z nagem e manuseio de riais fotograficos1

Transcrição

z nagem e manuseio de riais fotograficos1
Cadernos Tecnicos do CCPF
Presidente da Republica
Luiz Imlcio Lula da Silva
Ministro da Cultura
Gilberto Gil
Reeditar os Cadernos Tecnicos de
para a atual
Conserva98o Fotografica
stao da Funarte, uma forma de dar
pro eguimento a um projeto que se
rn trou, desde a sua criavao, como
lim pr i a fonte de disseminavao de
or h ir 1 nto nesta area.
e,
Presidente da Funarte
Antonio Grassi
Diretor do Centro da Art
Francisco Chav
VI
Diretora do Centro d Prot r
Integrado /Edic;oc
Miriam Brum
IIIl I
Coordenadora do C nlro <If
Conservac;ao Pr
IV If
Fotogrcifica
Sandra Baruki
1I I
()
I
z nagem e manuseio de
riais fotograficos 1
Klaus B. Hendriks
Doutor em Quimica pela University of Alberta em Edmonton, Alberta, Canada. Trabalhou para 0 National
Archives of Canada por 18 anos antes de ingressar no Canadian Conservation Institute em 1993. Seus
interesses incluiram 0 gerenciamento de servi<;:os tecnicos para arquivos e bibliotecas, assim como a
preserva<;:ao de materiais. tanto em suporte de papel como em outros. Desenvolveu tecnicas
especializadas em duplica<;:ao de negativos e reprodu<;:ao de fotografias, estudos sobre 0 mecanismo de
deteriora<;:ao de imagem de prata e de metodos para restaura<;:ao de fotografias esmaecidas ou
descoloridas. Participou do American National Standards Institute em subcomites relacionados a testes e
guarda dos registros fotograticos contemporaneos. Proferiu conferencias sobre preserva<;:ao e restaura<;:ao
de materiais de arquivos, sendo tambem consultor da UNESCO e de varias bibliotecas e arquivos em
muitos paises. E autor do capitulo intitulado "The stability and preservation of recorded images" do
Imaging Processes and Materials. Neblette, 8.' edic;:ao (1989), e autor titular do livro-texto Fundamentals
of photograph conservation: a study guide (com B. Thurgood. J. Iraci, B. Lesser e G. Hill), publicado em
1992.
Tradu<;:ao de Rennee E. Levie
Edi<;:ao
Eridan Leao
Sandra Baruki
Revisao tecnica
Sandra Baruki
Clara Mosciaro
Jose Laurenio de M 10
Sergio Burgi
Revisao de textos
Ana Skinner
Tereza Cardoso
Antonio Grassi
Colabora<;:ao
Elizabeth Carvalho Mac do
Alexandra Z. Borge
Armazenagem e manusaio d
fotograficos
r
m t r,,"
Texto apresentado no VI Congr
de Arquivologia, realizado no RIO cll J In Ir
em 1986, sob 0 titulo de SIor89
nel " ndllll I
of photographic materials. Agrd II'
Sra. Genevieve Samson·Hendfik a
autoriza<;ao para traduzir e publlcar
artigo.
t loga\;ao na fonte
11 ~ 0 de Documenta\;ao e Informa\;ao
I
IlleD
de conserval;:ao fotogrMica, 4/
) do C ntro de Conserval;:ao e
IV
111 IIll
(l
lour' fica da Funarte]. 3. ed. rev. - Rio
,2004.
IIIl rt
10 P
Funarte
Centro de Conserva\;ao e Preserva~ao
Fotogratica
Rua Monte Alegre 255 Santa Teresa
22240-190 Rio de Janeiro RJ Brasil
Tel. (021) 2507.7436/2279.8452
email: [email protected]
lllllOlldo: Armazenagem e manuseio de materiais
fOloqr fll.o / Klaus B. Hendriks
ISBN 85 7507·056·8
1. FOlografia. 2. Conserval;:ao de fotografias. 3.
Preservacao de fotografias. I. Funarte. Centro de
Conservacao e Preservacao FotogrMica
COO 771.46
Os materiais fotograticos processados - na
forma de negativos e positivos hist6ricos em preto
e b,anco ou em cores, ou na forma de microfilmes
ou pelfculas cinematograticas - destacam-se de
todos os documentos em papel existentes em
bibliotecas e arquivos por terem em sua estrutura
duas camadas distintas: uma, de suporte; e outra,
portadora de imagem. 0 suporte pode ser de
papel, vidro ou filme plastico, no qual assenta a
segunda camada. Esta e uma camada adesiva
transparente (0 ligante) que contem em suspensao
no seu interior a substancia formadora da imagem,
substancia que em todos os registros fotograticos
em preto e branco examinados nesta publica9ao
consiste em minusculas partfculas de prata
metalica.
Nas fotografias do seculo XIX, esta segunda
camada, cuja espessura e da ordem de grandeza
de um centesimo de milfmetro (1/1 OOmm), era em
grande parte composta de col6dio - nos negativos
de vidro feitos pelo processo de col6dio umido - e
de albumen (clara de ovo) - nos positivos em
papel -, constituindo as resultantes c6pias em
papel albuminado 0 mais importante material
fotogratico do seculo passado. Nos ultimos cem
anos foi a gelatina que passou a ser utilizada
quase com exclusividade na composi9ao da
camada portadora de imagem.
A presen9a de duas camadas distintas
caracteriza os materiais fotograticos e em larga
medida determina suas propriedades. Isto pode
ser demonstrado numa experiencia modelar. Se
pusermos duas fotos, uma em papel de gelatina e
prata, e outra em papel albuminado, num local de
baixa umidade relativa (UR), veremos que ambas
sofrerao um enrolamento mais ou menos
compacto. Se elevarmos a UR (introduzindo no
local uma bandeja com determinada solu9ao salina
saturada), em pouco tempo as fotos estarao outra
vez lisas e planas. Por conterem uma camada de
protefna - uma, gelatina; a outra, albumina - que,
num ambiente seco, se contrai numa propor9ao
que nao e a mesma da base de papel, ambas as
fotos se enrolam. Numa situa9ao de alta UR as
duas camadas absorvem a umidade da atmosfera,
o que as descontrai e desenrola. Basta um rapido
olhar pelo microsc6pio no corte transversal de
uma foto para distinguir nitidamente a estrutura
multilaminar caracterfstica das fotografias.
Ha algumas exce90es no que toea a
inconfundfvel estrutura multilaminar das fotografias.
A Tabela 1 mostra os principais tipos de negativos,
isto e, os registros originais de camara que
representam fielmente a inten9ao do fot6grafo, ao
contra rio dos positivos, que podem ser real9ados
ou alterados. (Nos negativos, tanto a geometria da
cena original quanta os tons estao invertidos. Por
exemplo, um negativo do microfilme da pagina de
um livro impressa mostra letras brancas sobre
fundo preto.) A pr6pria fotografia mencionada em
primeiro lugar na Tabela 1, 0 daguerre6tipo, feita
por um dos mais antigos processos fotograticos,
nao tem uma estrutura multilaminar identificavel.
Tambem as mais antigas c6pias fotograticas em
papel, chamadas c6pias em papel salgado, nao
possuem elemento aglutinante definido. As
partfculas de prata, que formam a imagem,
permanecem em parte na superflcie do papel e sao
em parte incorporadas as fibras de papel. Os papeis
salgados constituem uma c1asse importante dos
positivos fotograticos inclufdos no grupo dos
papeis por revela9ao direta citados na Tabela 2.
Os negativos relacionados na Tabela 1 obedecem
a uma ordem cronol6gica aproximada. Seguramente,
Cadernos tecnicos de conserva<;:ao fotografica
I
Tabela 1
Principais grupos de negativos fotognHicos
em preto e branco
Daguerre6tipos
Negativos em papel
Negativos em papel encerado
Albumina-sobre-vidro
Chapas de vidro em col6dio umldo (lIlLllIlIHlo IIllllrollpos e ferr6tipos)
-_---.:...-------------
Materiais de gelatina e prata
( i ) Chapas secas (sobre vidro)
( ii ) Filmes (sobre suportes pi ti
2
Negativos contendo corantes cromoq
.flll 0
(1Ilold Xl'l ( A<Jfa Gevaert Vario-XL)
-------------Tabela 2
Principais grupos de positivo
obr
papel
Papeis por revela<;ao direta (P.O.P )
Papeis por revela<;ao quimic
Papeis resinados (R.C.)
Papeis preparados com metai
----~=~
Papeis preparados com pigm nt
Nota: Nao estao incluidos os POSltlVO
I I'"
estabiliza<;:ao. fotografias por proces
0
rtf III II ,
os que contem gelatina e prata so r Il" I III 111111
plastico sao os mais numeroso I blblioll.l.oI'
arquivos. Depois deles e prov v I qlll 0 IH 10I1IVIl,
em col6dio umido sobre vidro (pia <Is "lI 1111 101 ,)
de gelatina e prata sobre vidro (pl,J ilS l-iIH.oIS) ,( Idlll
os mais comuns.
Quando se tenta determinar
c
de armazenagem de matenal fotol I hco
processados e util examinar os f Ito do ltV! I Il
fatores ambientais sabre a perm n nel" d I
fotografias. Ha pouco descrevemos luna I pI III IH.ld
que mostra como a UR age sabre algullhl
propriedades fisicas das c6pias fotogr fil cIS, 11.1
a9ao nao escapou as primeiras observ 0
I .itol
por fot6grafos e coleeionadores acerc da
resistencia das fotografias as varias condl 0 S
ambientais. Em 1855 uma comissao nom ada pela
Royal Photographic Society (RPS) de Londr
Inglaterra, com a finalidade de estudar a quest-o do
esmaecimento das imagens fotograticas positlvas
sobre 0 papel, publicou suas conclusoes ap6s
investigar os efeitos de certos agentes quimicos e
fatores ambientais sobre a estabilidade das c6pias
fotograticas em papel. 2 Essa comissao apresentou
provas de que certas substancias quimicas
agressivas, em especial "a presen9a de hipossulfito
de s6dio" (produto quimico residual de
'" ,," '''''' <.Ido gallco; papeis por revela<;:ao direta,
'''' "III r lll"ln, como. por exemplo. fotografias de
1111 11'1 1
m pletn hrnnco e outras.
1'1 III
•• 1I111 III fl, I Hll 1.I1,lfll,ldo tiossulfato de
ol!IO) , lid II "fl I (llli frlliel d hldrogenio
,1I1111!O .Il HllloI" (lHl]( lIlf to de hidrogenio)
1'1ll!t" I11 I'll lV(l1 dl d('~ olora9ao e esmaecimento
dl I Ilpld', I III pll 10 • branco sobre papel. Em
tlllll "'l.lI, " I Ollli
-0 constata que "ha tra90s
111'1' I" (I I., ulfeto de hidrogenio) presentes 0
It IllpO lodo n 1 tmosfera" e lamenta que "as
I Ito JI III I n-o permane9am inalteradas sob a
01 d) .ontinua da umidade e da atmosfera de
I until
Par utro lado, os membros da comissao
ob rv ram e registraram que as fotos pod em ficar
'xp tas por algum tempo ao sulfeto de hidrogenio
0, sem sofrerem maiores altera90es. Assim,
rn nos de vinte anos depois da inven9ao da
fotografia, os dois principais agentes responsaveis
pela deteriora9ao das fotografias tinham side
corretamente identificados: os reagentes quimicos
capazes de atuar em conjunto com as particulas
negras de prata elementar de uma fotografia para
formar imagens amareladas ou desbotadas, e a
umidade na forma de umidade relativa, que catalisa
tais reac;;oes. Os negativos contemporaneos de
gelatina e prata bem processados e os positivos
sobre suporte de fibra sao essencialmente estaveis
ao calor e a luz. Ea combinac;;ao de reagentes
led mos tecnicos de conserva<;:ao fotograrica
ufmicos com temperatura ou com umidade
r lativa elevadas que apresenta a condi9ao mais
nociva.
Evidencia empfrica desses fatores encontra-se no
material impressa ao lange da hist6ria da fotografia.
Em 1892, J. S. Gladstone denunciou 0 que chamou
de fugacidade das c6pias em brometo de potassio,
feitas em papel comum de amplia9ao fotogratica. 3 0
desaparecimento das imagens nas c6pias em
brometo, observado pelo autor na India, foi atribuido
a "instiga9ao, pela umidade, de uma a9ao qufmica
no material do papel, que converte a prata num
composto que se difunde e desaparece no suporte".
Outro fot6grafo, N. C. Deck, abordou 0 efeito dos
climas tropicais, i.e., umidade relativa
persistentemente alta, sobre a permanencia das
c6pias fotograticas. 4 Tendo como ponto de
referencia as IIhas Salomao, i.e., "um c1ima com 0
calor e a umidade das ilhas do Pacifico Sui", ele ve
esses ambientes umidos como 6timo teste de
avalia9ao da permanencia de c6pias fotograticas. 0
"esmaecimento num amarelo doentio em apenas um
ano" das c6pias em brometo foi atribuido "ao enxofre
ou aos compostos de enxofre retidos na c6pia, que
na presen9a de calor umido reagem sobre a imagem
de prata".
Essas observa<;;oes empiricas feitas na atmosfera
umida de Londres ou de alguma parte da India, ou
mesmo nas ilhas dos Mares do Sui, tambem pod em
ser compiladas em laborat6rio, 0 que as torna entao
mais precisas e objetivas. Submeter materiais
fotograticos em condi90es controladas de laborat6rio
a temperaturas elevadas e alta umidade relativa e 0
que se chama de acelera9ao do envelhecimento.
Durante muitas decadas a industria de material
fotogratico utilizou essas condi90es para avaliar a
resistencia de seus produtos a ambientes
desfavoraveis. As primeiras publica90es a esse
respeito ja tem cerca de sessenta anos. 5 Hoje,
muitos detalhes das condi90es dos testes sao parte
das especifica90es normais publicadas, permitindo
assim que os usuarios fa9am suas pr6prias
experiencias. Sao exemplos disso varias
recomenda90es divulgadas pelo American National
Standards Institute (ANSI).6 Pelo menos uma grande
industria de material fotogratico manteve uma
esta9ao de pesquisa num pais tropical para estudar
o efeito de um ambiente de alta umidade relativa
sobre a durabilidade dos materiais fotograticos.
R. W. Henn e I. A. Olivares, da Eastman Kodak
Company, identificaram a ocorrencia de crescimento
de fungos em negativos fotograticos armazenados
em condi96es quentes e umidas (acima de 65%)
como um dos perigos predominantes. 7 Eles
recomendaram 0 usa de inv61ucros especificos para
arquivamento, e 0 tratamento desses inv61ucros com
fungicidas ou a intercala9ao de papel tratado
com fungicida quando se poe mais de um
negative num unico inv6lucro.
As observa90es precedentes se restringem a
materiais fotogratitos processados em branco e
preto. As atuais fo~grafias em cores, a maioria
produzidas pelo chamado processamento
cromogenico - isto e, os corantes nelas presentes
sao sintetizados na fotografia durante 0
processamento -, sao os primeiros agentes de cor
conhecidos a esmaecer gradativamente no escuro.
As expressoes esmaecimento no escuro e
estabilidade de armazenagem no escuro tem origem
na industria de material fotogratico e indicam que a
temperatura de armazenagem determina a taxa de
esmaecimento na ausencia de luz.
o fenomeno do esmaecimento no escuro das
fotografias coloridas precipitou 0 conceito de
armazenagem a baixa temperatura, originalmente
proposto para fotografias em cores ha cerca de vinte
anos. A armazenagem a baixa temperatura, que e 0
oposto do envelhecimento acelerado, mostrou-se
capaz de aumentar a estabilidade dos corantes nas
fotografias processadas em cores em varias ordens
de magnitude, sendo 0 exato grau adicional de
longevidade determinado pelo nivel da temperatura. a
Nessas condi90es a umidade relativa deve ser
rigorosamente controlada. Atualmente muitas
bibliotecas e arquivos possuem instala90es para
armazenagem a baixa temperatura, e as
temperaturas de armazenagem inferiores a DoC,
ponto de congelamento da agua, sao parte das
condi90es recomendadas para a guarda a tonga
prazo de registros fotograticos em cores.
A Tabela 3 resume os principais grupos de
fotografias em cores. Com exce9ao das fotografias
feitas por processos de impressao por pigmenta9ao,
todas contem corantes organicos cuja permanencia
aumenta muito quando mantidos no escuro a baixas
temperaturas.
Nos ultimos dois anos publicaram-se dois
importantes relat6rios que reunem os dados
disponfveis acerca dos diversos fatores que podem
afetar a permanencia de documentos bibliograticos e
acervos fotograticos. No primeiro, W. R. Wilson e C.
J. Wessel descrevem de forma concisa 0 efeito dos
fatores ambientais sobre a longevidade dos
materiais de arquivos e bibliotecas - registros em
papel inclusive. 9
A Tabela 4 mostra, de maneira geral, os efeitos da
temperatura, da umidade relativa, dos poluentes
gasosos e da luz sobre a permanencia de
documentos de arquivo.
A Tabela 5 faz recomenda90es especificas quanta
a esses fatores.
o segundo estudo, publicado pelo National Bureau
3
Cadernos tecnicos de conservat;:ao fotogratica
of Standards (NBS) dos Estados Unidos, em
arquivo com rela<;:ao a temperaturas e UR para as
novembro de 1983,10 introduz 0 conceito das
tres categorias de armazenamento.
Finalmente a Tabela
diferentes categorias de armazenagem,
I
fotogratica
TabeJa 6
Criterios de qualidade do ar recomendados para a armazenagem permanente * (1)
8 contem recomenda<;:6es
apresentadas na Tabela 6, que se caracterizam por
sobre as condi<;:6es de armazenagem com rela<;:ao a
determinados criterios.
poluentes gasosos e partfculas s61idas em
A Tabela 7 apresenta as recomenda<;:6es felt
I Cadernos tecnicos de conservat;:ao
u pensao.
pelos autores do estudo do NBS quanto as
mbora essas recomenda<;:6es sirvam para todos
condi<;:6es de armazenagem dos materials d
t1pOS de acervos de bibliotecas e arquivos, 0 nfvel
Existem tres categorias de armazenagem:
Categoria
Categoria
retirada e
Categoria
retirada e
1: areas de armazenagem a que 0 publico tem acesso irrestrito.
2: areas de armazenagem a que s6 pessoal autorizado tem acess~as onde sao frequentes a
reposi<;:ao de documentos.
3: areas de armazenagem de acesso rigorosamente restrito e onde e pouco frequente a
reposi<;:ao de documentos.
NBSIR 83 2795
Tabela 3
m cores
Materiais contemporaneos:
4
Tabela 7
Processo cromogenico
a) princfpio Kodachrome (1935): pro urf.orl'i (It (0111111 (XI rn s
b) princfpio Agfacolor (1936): precur r ,(II «()t 1111'1 " IIH,orpor-ldos e nao-difusores
c) princfpio Ektachrome (1940): pr ur Ott', til (Of IIllt' IIH orp r dos e protegidos
Criterios de qualidade do ar recomendados para a armazenagem permanente * (2)
Temperatura e umidade relativa:
-------------
Processos de transferencia de coranl ''1
a) filme para cinema Technicolor
b) processo de transferencia de COr,lI11 IS Kotl Ik
c) processo de corantes Fuji
Categorias das condic;:oes de armazenagem
1
2
3
sim
nao
nao
curta/longa
curta/longa
longa
18-24°C
(65-75°F)
10-13°C
(50°-55°F)
-29°C
(-20°F)
± 1"C
(± 2°A
± 0,5"C
(± 1"A
± 1"C
(± 2"A
4045%
35%
2%
Acesso publico
Dura<;:ao de armazenagem
Faixa de temperatura
Processo de rebaixamento de cor
Processos de difusao e transferenci ell (,01 1111
a) Polacolor; Polacolor 2 - Polaroid SX 10
5
Controle de temperatura
1111111 II III 1 III I 1111 III tI)
b) Kodak PR-1O
c) Fuji Instant Color Film
Umidade relativa
"NBSIR 83-2795
son, Goma Bicromatada
Processos de impressao por pigm
Tabela 8
Tabela 4
Indicac;:ao acerca das condic;:oes ambi nt.,i
I III
Contaminantes gasosos:
Irqlllv
A estabilidade de todos os materiais
wn 11111 qlllllHlo
A estabilidade de todos os materiais
um Ill" qlllllHlo
Criterios de qualidade do ar recomendados para a armazenagem permanente* (3)
I Illp. I 11111 I c11111111l11
.1 IlIllld,lCh
II 1"IIVd
Categoria de condic;:ao de armazenagem
dlll1lnui.
----------
Deve-se manter a temperatura e a umidad rt I"IIV" 1,10 1011',1111111 " CI\ldlll posslvel porque:
( i ) a varia<;:ao de temperatura e a umldmJ rlldllvd 1111111 III 1111 I t IX I d d grada<;:ao do papel;
( ii ) uma mudan<;:a de temperatura alt ra 1'll11bl III II \1111111,1(11 IPI"IIVH.
NO x
documentados.
1tJg/m3
<
1tJg/m3
<
1tJg/m3
<
5tJg/m3
<
5tJg/m3
<
1tJg/m3
25tJg/m3
<
25tJg/m3
< 4,5tJg/m3
<
4,5tJg/m3
0 dana e uma fun<;:ao inversa do
comprimento da onda da luz.
Tabela 5
<
Utilize sua melhor tecnologia de controle
< 75tJg/m3
Partlculas finas
OW. K. Wilson e C. J. Wessel (1984)
25tJ9/m3
< 4,5tJg/m3
HCI
Acido acetico
HCHO
3
<
<
tmosfericos. A a<;:ao do di6xido
A estabilidade dos materia is e afetada dv r .11111 lilt p. 10, pOIUllllte
, mas seus efeitos nao estao tao bem
de enxofre esta bem documentada. Outro polu III
A estabilidade dos materiais e afetada adv r illlll.Il' ' pOI.1 IlJI.
2
< 75tJg/m3
< 75tJg/m3
Total de partlculas suspensas
Vapores metalicos
Utilize sua melhor tecnologia de controle
Indicac;:oes acerca das condic;:oes ambientais em arquivos e bibliotecas*
'NBSIR 83-2795
Mantenha a temperatura no mais baixo nlvel pr tlcav I e a mais con stante posslvel.
Tabela 9
Mantenha a umidade relativa no mais baixo nfvel praticavel, e a mais constante posslvel. Exceto para a
a armazenagem
armazenagem de pergaminhos.
Pratica relativa
Mantenha a polui<;:ao do ar no mais baixo nivel praticavel.
Temperatura de armazenagem
Mantenha a umidade relativa abaixo de 70%, evitando assim
recomendada
15-25°C (59- 77° F)
Evite luz cujo comprimento de onda seja inferior a 460nm.
0
crescimento de fungos e microorganismos
OW. K. Wilson e C. J. Wessel (1984)
De preferencia
<
de chapas fotograticas processadas*
20° C (68° F)
Umidade relativa
20- 50%
<40%
"ANSI PH 1.45-1981
Cadernos tecnicos de conservac;:ao fotogrMica
I
Tabela 10
Pratica relativa it armazenagem de fotografias em preto e bran co sobre papel*
Umidade relativa
Temperatura de armazenagem
Aceitavel:
30-50%
Nunca> 60%
15-25° C (59-77° F)
Nunca > 30° C (86° F)
Varia~6es diarias superiores a 4°C (7'Fl devem ser evitadas
6
regularmente baixo de UR, 30 a 35%, e digno de
nota. Ha apenas alguns anos uma UR de cerca de
55% era um valor aceito. Nao resta mais, portanto,
a menor duvida quanto a importancia preponderante
da influencia da UR sobre a durabilidade dos
documentos de arquivo.
Ha tambem quatro recomenda<;:oes redigidas
especificamente com vistas ao armazenamento de
acervos fotograticos. Foram publicadas pelo
American National Standards Institute (ANSI).
A Tabela 9 resume as especifica<;:oes para
armazenagem de chapas fotograticas em vidro, ao
passe que a Tabela 10 mostra as recomenda<;:oes d
ANSI para a armazenagem de c6pias fotograticas
em papel."
A temperatura de armazenagem para ambos os
tipos pode variar de 15°C a 25°C, mas jamais deve
ultrapassar 30°C. Todavia, e preferivel uma
temperatura abaixo de 20°C. Flutua<;:oes diarias de
mais de 4°C devem ser evitadas. A umidade relativa
aceitavel fica entre 20% e 50%, mas de preferencia
abaixo de 40%. A teoria atual - em consonancia
com as recomenda<;:oes publicadas no estudo do
NBS - indica que uma UR de 30% a 35% e a
condi<;:ao mais favoravel, nao devendo nunca
exceder 60%. Deve-se evitar tambem uma UR
flutuante.
Existem recomenda<;:oes detalhadas (resumidas na
Tabela 11) para filmes fotograticos de seguran<;:a
processados, que incluem microfilmes, filmes de
cinema, chapas de filmes de raio X, filmes de
aerofotogrametria, bem como negativos fotograticos
hist6ricos. 12 Esta norma em particular, ANSI PH
1.43-1983, diferenda pela primeira vez a
armazenagem de curto prazo - ate dez anos - e a
armazenagem permanente em arquivo.
Com rela<;:ao a este ultimo objetivo, a baixa
temperatura e defendida com certa timidez, uma vez
que esta hoje bem demonstrado que as condi<;:oes
de armazenagem a baixa temperatura
indiscutivelmente fornecem prote<;:ao adicional. As
recomenda<;:oes quanto a niveis de UR sao bem
detalhadas, de acordo com 0 tipo de produto. Um
exame rigoroso revela que 0 nivel de UR varia
conforme se trate de sistemas de imagens de
gelatina e prata ou corante sobre base de ester
de celulose, de imagens de gelatina e prata ou
• ANSI PH 1.48-1982
cor nt sobre base de poliester, ou de imagens
formadas sem 0 concurso de prata, corante ou
9 I tina sobre qualquer dos suportes
m n ion dos. as algarismos da Tabela 11
t mb m confirmam nossa sugestao anterior no
n ido de que a UR de 30% (± 5%) constitui 0
nfv I m I benefico para todos os materiais.
a m t riais fotograticos, enquanto
rm
n do ,estao em contato estreito com 0
inv61u r ou nvelope em que estao guardados.
Um v l qu
xperiencia mostrou que certos
ompon nt de envelopes - como 0 adesivo
mpr 9 d n s juntas, ou a ma qualidade de
al un p p i
podem provocar 0
im nto de negativos ou positivos, os
inv61u ro d arquivamento devem ser
colhido com cuidado.
b 0 tftulo Requirements for photographic filing
n I ur for storing processed photographic films.
lat
nd
rS,13 0 American National Standards
Institut publicou um guia uti! para a escolha de
mat ri I dequado. De acordo com esse documento,
os m t riais utilizados na fabrica<;:ao de inv61ucros
par arquivamento devem estar isentos de acido e
per6xidos e ser quimicamente estaveis; os adesivos
usados nas juntas devem estar livres de enxofre,
ferro e cobre; e as tintas de impressao nao devem
migrar, espalhar-se ou transferir-se. as envelopes de
papel, em especial, precisam ter alto teor de alfacelulose (minimo de 87%); estar isentos de fibras
muito lignificadas (pasta mecanica); ter reserva
alcalina de 2%; conter um minima de substancias
quimicas de encolagem; e estar isentos de ceras e
plastificantes que possam transferir-se para 0
registro fotogratico durante a armazenagem. Essas
recomenda<;:oes sao acompanhadas de
procedimentos especfficos de testes que podem ser
usados para avaliar 0 material do envelope em
fun<;:ao das especifica<;:oes. Tudo isso faz desse
trabalho um documento uti I.
Um exemplo marcante dos efeitos prejudiciais d
certos recipientes empregados em armazenagem
sobre os registros fotograticos foi descoberto hfl
cerca de vinte anos e largamente discutido na
literatura tecnica. Trata-se de um tipo especial d
deteriora<;:ao da imagem em prata que foi observ rill
em microfilmes processados. Vel has caixas d
I Cadernos tecnicos de conservac;:ao fotogrMica
papelao contendo lignina exalam per6xidos,
compostos gasosos que podem ser considerados
como form as reativas de oxigenio e capazes de
agredir quimicamente as particulas de prata
presentes no microfilme processado. As manchas
de oxirredu<;:ao resultantes - pontos
microscopicamente pequenos e circulares, de cor
vermelho-Iaranja - deram margem a estudos
intensivos sobre a suscetibilidade da imagem em
prata dos registros fotograticos aos agentes. 14 Em
con sequencia desses estudos passou-se a
recomendar que os rolos de microfilme processado
sejam guard ados em estojos de metal ou em caixas
de polipropileno rigido (semelhantes as caixas em
que se compra 0 material virgem nao-processado)
fornecidas pelos fabricantes de material fotogratico.
Intimamente ligados ao problema das condi<;:oes
ideais de armazenagem de fotografias estao os
procedimentos recomendados no tratamento delas
ap6s uma inunda<;:ao ou um incendio seguido dos
esfor<;:os feitos para apagar 0 fogo. Pianos de
contingencia para lidar com desastres naturais sao
frequentemente elaborados nos arquivos e nas
bibliotecas mais importantes em beneflcio dos seus
respectivos acervos. Eles devem preyer tambem
medidas de prote<;:ao para as cole<;:oes de
fotografias.
Recentemente, Hendrix e Lesser publicaram os
resultados de um ample estudo sobre a recupera<;:ao
de registros fotograticos encharcados de agua. 15 as
autores descobriram que a solu<;:ao ideal no
tratamento de fotografias encharcadas de agua e
seca-Ias ao ar livre sem congelamento previo.
Entretanto, como a secagem ao ar livre de grandes
quantidades de fotografias encharcadas nem sempre
e possivel, a maioria dos materiais fotograticos compreendendo todas as fotografias
contemporaneas de gelatina e prata e de gelatina e
corante - pode ser congelada depois de encharcada.
a congelamento retarda consideravelmente qualquer
degrada<;:ao posterior e da tempo de prepara<;:ao do
pr6ximo passe na opera<;:ao de salvamento. Se a
situa<;:ao permite, as fotografias congeladas devem
ser descongeladas e secas ao ar livre. Uma terceira
op<;:ao e a secagem das fotografias ap6s
ongelamento por sublima<;:ao numa camara de
v,kuo, 0 que as deixa praticamente inc6lumes. No
ntanto, 0 congelamento seguido de
ct scongelamento e secagem a vacuo a 4°C, como e
It Ito com os livros, nao e recomendado em virtude
ell derencia ou do bloqueamento das camadas de
II I. tina.
Vale ressaltar a observa<;:ao de que os negativos
Ilf vldro feitos pelo processo de col6dio umido1111 III ive os positivos em col6dio, conhecidos como
HI1hr6lipos e ferr6tipos - sao os materiais mais
suscetfveis de estrago pel a agua. Uma vez que
tenham side imersos em agua, nao devem ser nem
congelados nem secos ap6s 0 congelamento por
sublima<;:ao. Outra exce<;:ao as recomenda<;:oes
dadas acima sao os daguerre6tipos e os
diapositivos em cores pCtfft-1'}roje<;:ao, feitos pelos
processos aditivos de cor em usa antes de 1935
(como Lumiere Autochrome Transparency Plates,
Agfacolor Plates etc.). Amostras dessas
fotografias nao foram incluidas nas experiencias.
Pelo que foi dito ate aqui torna-se claro que as
fotografias sao objetos delicados que necessitam
de aten<;:ao e cuidado se pretendemos guarda-Ias
por lange tempo. a manuseio correto de materiais
fotograticos processados e, na maioria das vezes,
uma questao de bom senso. Ja que negativos e
positivos correm 0 risco de serem fisicamente
danificados por impressoes digitais ou arranhoes,
os negativos sem protetores s6 devem ser
manuseados com luvas de nylon ou de algodao
sem fibras. Esta e a priltica geral nas grandes
cole<;:oes de fotografias. Para se alcan<;:ar 6timo
nivel de prote<;:ao e necessario que negativos e
positivos sejam colocados primeiro em protetores
de poliester sem revestimento ou de triacetato de
celulose (encontrados no comercio) e depois em
envelopes de papel, nos quais se anotam todos os
dados necessarios. Podem ser vistos sem que seja
precise retira-Ios do inv61ucro transparente.
a ideal e que as fotografias sejam manuseadas
em ambiente limpo e livre de poeira. Bebida e
comida nao devem ser toleradas nas proximidades.
As fotos nao devem ser largadas em qualquer lugar
e deixadas sem prote<;:ao. Negativos ou positivos de
grande formate nao devem ser enrolados nem
dobrados. Eprecise tomar cuidado para nao
danificar os cantos e as margens de uma c6pia
fotogratica enquanto e examinada. Para evitar que
isso aconte<;:a montam-se as c6pias antes de serem
manuseadas. 16 C6pias em papel nao devem ser
grampeadas nem presas com c1ipes a outros
documentos. Anota<;:oes a tinta tendem a esmaecer
quando as fotografias sao expostas e
invariavelmente se borram ou se tornam ilegiveis
quando acidentalmente se molham. Se for
necessario escrever alguma coisa no verso de
fotografias para identifica-Ias, use-se de preferencia
um lapis macio.
A estabilidade dos registros fotograticos e
determinada por tres fatores principais:
1. Propriedades intrinsecas do material do negativo
ou positive embutidas no produto pelo fabricante.
Alguns materiais sao intrinsecamente mais estaveis
do que outros. as exemplos compreendem 0 atual
filme de seguran<;:a de triacetato de celulose ou de
poliester, que contrasta com a base do filme de
7
Cadernos tecnicos de conserva<;:ao fotogratica
I
I Cadernos tecnicos de conserva<;:ao fotogratica
Tabela 11
Prfltica relativa
a armazenagem
Armazenagem de curto prazo
Temperatura de armazenagem
<
De preferencia
------------------
Se posslvel, nao
Umidade relativa
>
0
24 C (75 C)
0
0
Temperatur
Notas
<00010
21 C (70 F)
0
1
<
30%
2
armazenagem
>
De pref r
8
Umidade relativa
21 11 C (70 0 F) 6tima - varia de acordo
com 0 tipo de produto
Emuls 0
Tipo de suporte
pode fornecer protec;:ao adicional
Faixa recomendada
de umidade relativa
Micr film
gelatin
prtlt
gelatina
Em er
gelatin
prHla
a Sra.
Genevieve
Samson-Hendriks a autorizac;:ao para traduzir e publicar
este artigo.
32' C (90 0 F)
Armazenagem permanente
Armazenagem a baixa temperatura
Photographic Materials". Agradecemos
m xima
nao sup rlor
tria tato de celulose
poli ster
15-40%
Delamotte, Philip H. et al. "First report of the Committee
appointed to take into consideration the question of the fading
of positive photographic pictures upon paper". The Journal of
the Photographic Society n." 36 (21 nov. 1955), pp. 251-252.
3 Gladstone, J. S. "Fugacity of bromide prints". TneJkitish
Journal of Photograph", (29 jul. 1892), p. 484.
4 Deck, N. C. "The permanence of photographic prints as
tested by tropical climates". The British JoumaLQiP~
LXX, n.o 3.284 (1923), pp. 222-223.
Kieser, K. "Warmetest lichtempfindlicher Materialien [The
heat test on light - sensitive materials]". Die PhQtQgraP.his.che
Industrie (1926), pp. 303-304; Emmerman, C. "Die
30-40%
5
pr t
trl C tato de celulose
15-50%
prata
p II
t r
trl c tato de celulose
30-50%
BrutschrankprOfung lichtempfindlicher Materialien [The
incubator test on light - sensitive materialsl".Dle
15-30%
Eboto.graphischeJruiustrie (1926), pp. 384-386.
Cor
poli ster
25-30%
Diazo
trlacetato de celulose
Vesicular
poll ster
poliester
6 American National Standard Institute. SQe.cificatiQns for
Safety PhQtQgrap/)icfilm, ANSI PH1.25-1983, Nova York;
Idem, SpecificatiQns for Ph010graphic Filfl'li.QrBr..c1llilal
RecQrds Sil ve r:.G.e1a1in Type, on CellulQse Ester Base, ANSI
gelatina
Cor
15-30%
15-30%
PH 1.28-1 984, Nova York; Idem, SpecificatiQn for Ebo!o.gra.Qbic
• ANSI PH 1.43-1 983
nitrato de celulose existente no passado; e os
positivos em preto e branco e base de fibra, que sao
mais estaveis quando em exposi9aO do que os
positivos em cores.
2.0 processamento de materiais fotograticos.
(Ja fizemos breve alusao ao efeito nocivo de
certos produtos qufmicos residuais do
processamento. Os detalhes ultrapassam os
limites desta publica9aO). Isso impoe ao usuario
uma nova responsabilidade, que e propria dos
registros fotograticos e inexiste em rela9aO a
qualquer outro material presente nas bibliotecas.
Quer 0 processamento do filme ou da copia seja
feito na institui9aO, quer seja contratado com
uma firma de fora, e necessario estabelecer
controles regulares para garantir que 0
processamento atenda a pad roes bem
especificados (ver nota 6).
3. As subsequentes condi90es de armazenagem e
manuseio dos materiais fotograticos, tema desta
publica9aO. Elas tambem sao de responsabilidade
do possuidor.
Os tres fatores tem peso igual, e portanto
merecem igual considera9aO e aten9aO. Cabe aos
curadores e usuarios das cole90es fotograticas de
bibliotecas e arquivos prestar aten9aO a duas destas
e,
condl90es, isto
assegurar que 0
processamento dos materiais fotograticos e sua
armazenagem cumpram as especifica90es
estipuladas.
A proposito da fabrica9aO de filmes e papeis
fotograticos contemporaneos, verifica-se que os
materiais em cores sao intrinsecamente menos
estaveis do que os registros em preto e branco. De
certo modo, isso pode ser contrabalan9ado
reduzindo-se ao mfnimo a exposi9aO desses
materiais a luz e armazenando-os em baixa
temperatura. Por outro lado, os modernos suportes
de filmes em preto e bran co usados na fabrica9aO d
microfilme, filme de cinema, filme de
aerofotogrametria e negativos fotograticos sao
produzidos conforme especifica90es tao rfgidas e
tem sido testados de maneira tao minuciosa que
alcan9aram merecidamente 0 reconhecimento ofi 1.11
como materiais de registro permanente. 17 Alem
disso, continuam a ser os unicos documentos n-J()
fixados em papel a ter esse status em bibliotecll I
arquivos. Sao legfveis pelos seres humanos, e It!
permanencia num dado conjunto de condi90e
bem demonstrada.
Tal permanencia e nitidamente superior
qualquer outro material de registro nao con
Film fQr Archival Records, Silver-Gelatin Type. Qn PQliester
Base, PH 1.:1-1984, Nova York; Idem, MethQd for Evaluating
the Processln9-O-i81ack-and-white PhQtQgraphic Papers with
Respect to the Stability of !.he. Resultant Image. ANSI PH 1.321980, Nova York.
7
Hern, R. W. e Olivares, I. A. "Tropical storage of
processed negatives". PhQtographic Science and Engineering
4, n.o 4 (1960), pp. 229-233.
8
Tuite, R. J. "Image stability in color photography".
Jo.urnal
oLApphed PhQtQgraDhic£ngineering 5, n. 1I 4 (1979), pp. 200207; Bard, Charleton C. et al. "Predicting long-term dark
storage dye stability characteristics of color photographic
products from short-term tests". JQurnal Qf Applied
PhQtQgraphic Engineering 6, n. ° 2 (1980), pp. 42-45.
9
10
Wilson, William K. e Wessel, Carl J. "Guidelines for
environmental conditions in archives and libraries". Technical
Report, Review Qf Existing Literature, with Draft Standard from
National Archives of Records Service to the National Institute
for Conservation (1.° fev. 1984). Os apendices 3, 4,5 e 6 sao
os seguintes documentos: 3) Wessel, Carl J. "Environmental
factors affecting the permanence of library materials", Ib.e
Library Quarterly 40, n.o 1 (1970), pp. 39-84; 4) Wessel, Carl
J "Deterioration of library materials", EncyclQPedia Qf Library
clence 7, pp. 69-120, Nova York, Marcel Dekker, 1972; 5)
Wilson, William K. e Parker E. J. "An analysis of the aging of
p"per: pOSSible reations and their effects on mesurable
ploperties", Restaurator 3 (1979), pp. 37-61; 6) Feller, Robert
I "Con~r6Ie des effets deteriorants de la lumiere sur les objets
01 ITlusee (Control of the deteriorating effects of light upon
IIHI'.PlIm objects)", Museum.XVIl (1964), pp. 57-98.
Matheey, Roll
II (, ,
I
II
JI
Samuel. Air Quality C"t 'II I IIlI I
Arc.hival Records N 1118
1'1'
Bureau of Standard ,1 Ii i
0 presente texto foi apresentado no VI Congresso
Brasileiro de Arquivologia, realizado no Rio de Janeiro em
1986, sob 0 titulo de "Storage and Handling of
Para filmes com suporte
em poliester: nao
Para filmes em cores:
de preferencia 2 l1 C (35 I1 F)
papel ou pergaminho de usa corrente, ou em exame
para usa em bibliotecas e arquivos.
de filmes fotograticos de seguranc;:a processados*
11
American National
I lIul 1101 III III II
Storage of Processed Photo II ,plill I I I
1980, Nova York; Idem, P, I til
Wb.i~O.QLaPhic Paper I'IIl1t
Nova York.
12
American National Standard 111
IIlI l!(I[JICii[jg
,111111
"I
QLPrQcesseiLEbo!o.graphlC Film AN 11'111
York.
13
A
.
mencan National Standard III Iillil 1ft
fuQ1Qgraphic Filing EnclQsure for Stolllll 1'111
t'"'
El1Q1QgraPllic-Films Plates and Papr ,AN',II" I I
Nova York.
III lit I
I
I
14 Henn, R. W. e Wiest, D. G. "Micro Lllflll III II "'
processed microfilm: their nature and PII'VII1III1I1",
f'botQ9raQb.ic.Science and Engineerin 9 (1 b'l), flP " , 11
Mc Campy, C. S. Inspec1ioll-Qf Processed f I1UIl»1 I I
Record Films f~ishes. Nation I 1111 111111
Standards
Handbook 96 " Washington 196 'At ,M
( IIIIPV
.
«
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processed microfilm". JQurnal of Research of 111 N
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1111
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