Projeto Pedagógico do Curso - Licenciatura em Geografia
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Projeto Pedagógico do Curso - Licenciatura em Geografia
1 Ministério da Educação Instituto Federal de Educação Tecnológica de São Paulo CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA SÃO PAULO Agosto/ 2011 1 2 PRESIDENTE DA REPÚBLICA Luiz Inácio Lula da Silva MINISTRO DA EDUCAÇÃO Fernando Haddad SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Eliezer Pacheco REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO Arnaldo Augusto Ciquielo Borges PRÓ-REITOR DE ENSINO Lourdes de Fátima Bezerra Carril PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO Yoshikazu Suzumura Filho PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Gersoney Tonini Pinto PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA João Sinohara da Silva Sousa PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO Garabed Kenchian DIRETOR DO CAMPUS Carlos Alberto Vieira 2 3 ÍNDICE 1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO: ...................................................................5 1.1 MISSÃO ........................................................................................................6 1.2 HISTÓRICOINSTITUCIONAL.......................................................................5 1.2.1 - A Escola de Aprendizes e Artífices da São Paulo................................ 8 1.2.2 - O Liceu Industrial de São Paulo ......................................................... 9 1.2.3 - A Escola Industrial de São Paulo e a Escola Técnica de São Paulo...10 1.2.4 - A Escola Técnica Federal de São Paulo.............................................12 1.2.5 - O Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo................13 1.2.6 - O Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo.14 2 JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO..................................................17 2.1- O Ensino de Geografia na atualidade ...............................................................34 2.2- A guisa de conclusões ......................................................................................34 3 OBJETIVO .........................................................................................................40 3.1 Objetivo Geral .............................................................................................40 3.2 Objetivo Específico .....................................................................................41 4 REQUISITO DE ACESSO..................................................................................41 5 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ..........................................................41 6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ........................................................................43 6.1 6.2 216 Matriz curricular...........................................................................................43 Ementas...................................................................................................... 7 ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS ...................................................................216 8 CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .......................................222 9 MODELOS DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS ...............................................224 3 4 10 ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS (Licenciaturas) ..........226 11 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE....................................................................................................226 12 CORPO DOCENTE .................................................................................................................................229 13 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ...............................................................230 13.1 Infra estrutura física .......... ................................................................................................................................. 230 13.2 Laboratório de Informática ................................................................................................................................. 231 13.3 Biblioteca ................................................................................................................................. 232 14 - BIBLIOGRAFIA.................................................................................................233 Anexos ............................................................................................................235. 4 5 1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO: NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo SIGLA: IFSP CNPJ: 10882594/0001-65 NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (SETEC) ENDEREÇO: Rua Pedro Vicente, 625 – Canindé - São Paulo/Capital CEP: 01109-010 TELEFONES: (11) 2763-7563 (Reitoria) FACSÍMILE: (11) 2763-7650 PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://www.ifsp.edu.br ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected] DADOS SIAFI: UG: 153026 GESTÃO: 15220 NORMA DE CRIAÇÃO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008 NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ADOTADA NO PERÍODO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008 FUNÇÃO DE GOVERNO PREDOMINANTE: Educação 5 6 1.1 MISSÃO Consolidar uma práxis educativa que contribua para a inserção social, à formação integradora e à produção do conhecimento. 1.2 HISTÓRICO INSTITUCIONAL Historicamente, a educação brasileira passa a ser referência para o desenvolvimento de projetos econômico-sociais, principalmente, a partir do avanço da industrialização pós-1930. Nesse contexto, a escola como o lugar da aquisição do conhecimento passa a ser esperança de uma vida melhor, sobretudo, no avanço da urbanização que se processa no país. Apesar de uma oferta reduzida de vagas escolares, nem sempre a inserção do aluno significou a continuidade, marcando a evasão como elemento destacado das dificuldades de sobrevivência dentro da dinâmica educacional brasileira, além de uma precária qualificação profissional. Na década de 1960, a internacionalização do capital multinacional nos grandes centros urbanos do Centro Sul acabou por fomentar a ampliação de vagas para a escola fundamental. O projeto tinha como princípio básico fornecer algumas habilidades necessárias para a expansão do setor produtivo, agora identificado com a produção de bens de consumo duráveis. Na medida que a popularização da escola pública se fortaleceu, as questões referentes à interrupção do processo de escolaridade também se evidenciaram, mesmo porque havia um contexto de estrutura econômica que, de um lado, apontava para a rapidez do processo produtivo e, por outro, não assegurava melhorias das condições de vida e nem mesmo indicava mecanismos de permanência do estudante, numa perspectiva formativa. A Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional – LDB 5692/71, de certa maneira, tentou obscurecer esse processo, transformando a escola de nível fundamental num primeiro grau de oito anos, além da criação do segundo grau como definidor do caminho à profissionalização. No que se referia a esse último grau de 6 7 ensino, a oferta de vagas não era suficiente para a expansão da escolaridade da classe média que almejava um mecanismo de acesso à universidade. Nesse sentido, as vagas não contemplavam toda a demanda social e o que de fato ocorria era uma exclusão das camadas populares. Em termos educacionais, o período caracterizou-se pela privatização do ensino, institucionalização do ensino “pseudoprofissionalizante” e demasiado tecnicismo pedagógico. Deve-se levar em conta que o modelo educacional brasileiro historicamente não valorizou a profissionalização visto que as carreiras de ensino superior é que eram reconhecidas socialmente no âmbito profissional. Este fato foi reforçado por uma industrialização dependente e tardia que não desenvolvia segmentos de tecnologia avançada e, conseqüentemente, por um contingente de força de trabalho que não requeria senão princípios básicos de leitura e aritmética destinados, apenas, aos setores instalados nos centros urbano-industriais, prioritariamente no centro-sul. A partir da década de 1970, entretanto, a ampliação da oferta de vagas em cursos profissionalizantes apontava um novo estágio da industrialização brasileira ao mesmo tempo que privilegiava a educação privada em nível de terceiro grau. Mais uma vez, portanto, se colocava o segundo grau numa condição intermediária sem terminalidade profissional e destinado às camadas mais favorecidas da população. É importante destacar que a pressão social por vagas nas escolas, na década de 1980, explicitava essa política. O aprofundamento da inserção do Brasil na economia mundial trouxe o acirramento da busca de oportunidades por parte da classe trabalhadora que via perderem-se os ganhos anteriores, do ponto de vista da obtenção de um posto de trabalho regular e da escola como formativa para as novas demandas do mercado. Esse processo se refletiu no desemprego em massa constatado na década de 1990, quando se constitui o grande contingente de trabalhadores na informalidade, a flexibilização da economia e a consolidação do neoliberalismo. Acompanharam esse movimento: a migração intraurbana, a formação de novas periferias e a precarização da estrutura educacional no país. As Escolas Técnicas Federais surgiram num contexto histórico que a industrialização sequer havia se consolidado no país. Entretanto, indicou uma tradição que formava o artífice para as atividades prioritárias no setor secundário. 7 8 Durante toda a evolução da economia brasileira e sua vinculação com as transformações postas pela Divisão Internacional do Trabalho, essa escola teve participação marcante e distinguia seus alunos dos demais candidatos, tanto no mercado de trabalho, quanto na universidade. Contudo, foi a partir de 1953 que se iniciou um processo de reconhecimento do ensino profissionalizante como formação adequada para a universidade. Esse aspecto foi reiterado em 1959 com a criação das escolas técnicas e consolidado com a LDB 4024/61. Nessa perspectiva, até a LDB 9394/96, o ensino técnico equivalente ao ensino médio foi reconhecido como acesso ao ensino superior. Essa situação se rompe com o Decreto 2208/98 que é refutado a partir de 2005 quando se assume novamente o ensino médio técnico integrado. Nesse percurso histórico, pode-se perceber que o IFSP nas suas várias caracterizações (Escolas de Artífices, Escola Técnica, CEFET e Escolas Agrotécnicas) assegurou a oferta de trabalhadores qualificados para o mercado, bem como se transformou numa escola integrada no nível técnico, valorizando o ensino superior e, ao mesmo tempo, oferecendo oportunidades para aqueles que, injustamente, não conseguiram acompanhar a escolaridade regular. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP foi instituído pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, mas, para abordarmos a sua criação, devemos observar como o IF foi construído historicamente, partindo da Escola de Aprendizes e Artífices de São Paulo, o Liceu Industrial de São Paulo, a Escola Industrial de São Paulo e Escola Técnica de São Paulo, a Escola Técnica Federal de São Paulo e o Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo. 1.2.1 - A ESCOLA DE APRENDIZES E ARTÍFICES DE SÃO PAULO A criação dos atuais Institutos Federais se deu pelo Decreto nº 7.566, de 23 de setembro de 1909, com a denominação de Escola de Aprendizes e Artífices, então localizadas nas capitais dos estados existentes, destinando-as a propiciar o ensino primário profissional gratuito (FONSECA, 1986). Este decreto representou o marco inicial das atividades do governo federal no campo do ensino dos ofícios e determinava que a responsabilidade pela fiscalização e manutenção das escolas seria de responsabilidade do Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio. 8 9 Na Capital do Estado de São Paulo, o início do funcionamento da escola ocorreu no dia 24 de fevereiro de 19101, instalada precariamente num barracão improvisado na Avenida Tiradentes, sendo transferida, alguns meses depois, para as instalações no bairro de Santa Cecília, à Rua General Júlio Marcondes Salgado, 234, lá permanecendo até o final de 19752. Os primeiros cursos oferecidos foram de tornearia, mecânica e eletricidade, além das oficinas de carpintaria e artes decorativas (FONSECA, 1986). O contexto industrial da Cidade de São Paulo, provavelmente aliado à competição com o Liceu de Artes e Ofícios, também, na Capital do Estado, levou a adaptação de suas oficinas para o atendimento de exigências fabris não comuns na grande maioria das escolas dos outros Estados. Assim, a escola de São Paulo, foi das poucas que ofereceram desde seu início de funcionamento os cursos de tornearia, eletricidade e mecânica e não ofertaram os ofícios de sapateiro e alfaiate comuns nas demais. Nova mudança ocorreu com a aprovação do Decreto nº 24.558, de 03 de julho de 1934, que expediu outro regulamento para o ensino industrial, transformando a inspetoria em superintendência. 1.2.2 - O LICEU INDUSTRIAL DE SÃO PAULO3: O ensino no Brasil passou por uma nova estruturação administrativa e funcional no ano de 1937, disciplinada pela Lei nº 378, de 13 de janeiro, que regulamentou o recém-denominado Ministério da Educação e Saúde. Na área educacional, foi criado o Departamento Nacional da Educação que, por sua vez, foi estruturado em oito divisões de ensino: primário, industrial, comercial, doméstico, secundário, superior, extraescolar e educação física (Lei nº 378, 1937). 1 A data de 24 de fevereiro é a constante na obra de FONSECA (1986). 2 A respeito da localização da escola, foram encontrados indícios nos prontuário funcionais de dois de seus exdiretores, de que teria, também, ocupado instalações da atual Avenida Brigadeiro Luis Antonio, na cidade de São Paulo. 3 Apesar da Lei nº 378 determinar que as Escolas de Aprendizes Artífices seriam transformadas em Liceus, na documentação encontrada no CEFET-SP o nome encontrado foi o de Liceu Industrial, conforme verificamos no Anexo II. 9 10 A nova denominação, de Liceu Industrial de São Paulo, perdurou até o ano de 1942, quando o Presidente Getúlio Vargas, já em sua terceira gestão no governo federal (10 de novembro de 1937 a 29 de outubro de 1945), baixou o Decreto-Lei nº 4.073, de 30 de janeiro, definindo a Lei Orgânica do Ensino Industrial que preparou novas mudanças para o ensino profissional. 1.2.3 - A ESCOLA INDUSTRIAL DE SÃO PAULO E A ESCOLA TÉCNICA DE SÃO PAULO Em 30 de janeiro de 1942, foi baixado o Decreto-Lei nº 4.073, introduzindo a Lei Orgânica do Ensino Industrial e implicando a decisão governamental de realizar profundas alterações na organização do ensino técnico. Foi a partir dessa reforma que o ensino técnico industrial passou a ser organizado como um sistema, passando a fazer parte dos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MATIAS, 2004). Esta norma legal foi, juntamente com as Leis Orgânicas do Ensino Comercial (1943) e Ensino Agrícola (1946), a responsável pela organização da educação de caráter profissional no país. Neste quadro, também conhecido como Reforma Capanema, o Decreto-Lei 4.073, traria “unidade de organização em todo território nacional”. Até então, “a União se limitara, apenas a regulamentar as escolas federais”, enquanto as demais, “estaduais, municipais ou particulares regiam-se pelas próprias normas ou, conforme os casos obedeciam a uma regulamentação de caráter regional” (FONSECA, 1986). No momento que o Decreto-Lei nº 4.073, de 1942 passava a considerar a classificação das escolas em técnicas, industriais, artesanais ou de aprendizagem, estava criada uma nova situação indutora de adaptações das instituições de ensino profissional e, por conta desta necessidade de adaptação, foram se seguindo outras determinações definidas por disposições transitórias para a execução do disposto na Lei Orgânica. A primeira disposição foi enunciada pelo Decreto-Lei nº 8.673, de 03 de fevereiro de 1942, que regulamentava o Quadro dos Cursos do Ensino Industrial, esclarecendo aspectos diversos dos cursos industriais, dos cursos de mestria e, também, dos cursos técnicos. A segunda, pelo Decreto 4.119, de 21 de fevereiro de 1942, determinava que os estabelecimentos federais de ensino industrial passariam à categoria de escolas técnicas ou de escolas industriais e definia, ainda, prazo até 10 11 31 de dezembro daquele ano para a adaptação aos preceitos fixados pela Lei Orgânica. Pouco depois, era a vez do Decreto-Lei nº 4.127, assinado em 25 de fevereiro de 1942, que estabelecia as bases de organização da rede federal de estabelecimentos de ensino industrial, instituindo as escolas técnicas e as industriais (FONSECA, 1986). Foi por conta desse último Decreto, de número 4.127, que se deu a criação da Escola Técnica de São Paulo, visando a oferta de cursos técnicos e os cursos pedagógicos, sendo eles das esferas industriais e de mestria, desde que compatíveis com as suas instalações disponíveis, embora ainda não autorizada a funcionar. Instituía, também, que o início do funcionamento da Escola Técnica de São Paulo estaria condicionada à construção de novas e próprias instalações, mantendo-a na situação de Escola Industrial de São Paulo enquanto não se concretizassem tais condições. Ainda quanto ao aspecto de funcionamento dos cursos considerados técnicos, é preciso mencionar que, pelo Decreto nº 20.593, de 14 de Fevereiro de 1946, a escola paulista recebeu autorização para implantar o Curso de Construção de Máquinas e Motores. Outro Decreto de nº 21.609, de 12 de agosto 1946, autorizou o funcionamento de outro curso técnico, o de Pontes e Estradas. Retornando à questão das diversas denominações do IFSP, apuramos em material documental a existência de menção ao nome de Escola Industrial de São Paulo em raros documentos. Nessa pesquisa, observa-se que a Escola Industrial de São Paulo foi a única transformada em Escola Técnica. As referências aos processos de transformação da Escola Industrial à Escola Técnica apontam que a primeira teria funcionado na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, fato desconhecido pelos pesquisadores da história do IFSP (PINTO, 2008). Também na condição de Escola Técnica de São Paulo, desta feita no governo do Presidente Juscelino Kubitschek (31 de janeiro de 1956 a 31 de janeiro de 1961), foi baixado outro marco legal importante da Instituição. Trata-se da Lei nº 3.552, de 16 de fevereiro de 1959, que determinou sua transformação em entidade autárquica4. A mesma legislação, embora de maneira tópica, concedeu maior 4 Segundo Meirelles (1994, p. 62 – 63), apud Barros Neto (2004), “Entidades autárquicas são pessoas jurídicas de Direito Público, de natureza meramente administrativa, criadas por lei específica, para a realização de atividades, obras ou serviços descentralizados da entidade estatal que as criou.” 11 12 abertura para a participação dos servidores na condução das políticas administrativa e pedagógica da escola. Importância adicional para o modelo de gestão proposto pela Lei 3.552 foi definida pelo Decreto nº 52.826, de 14 de novembro de 1963, do presidente João Goulart (24 de janeiro de 1963 a 31 de marco de 1964), que autorizou a existência de entidades representativas discentes nas escolas federais, sendo o presidente da entidade, eleito por escrutínio secreto e facultada sua participação nos Conselhos Escolares, embora sem direito a voto. Quanto à localização da escola, dados dão conta de que a ocupação de espaços, durante a existência da escola com as denominações de Escola de Aprendizes Artífices, Liceu Industrial de São Paulo, Escola Industrial de São Paulo e Escola Técnica de São Paulo, ocorreram exclusivamente na Avenida Tiradentes, no início das atividades, e na Rua General Júlio Marcondes Salgado, posteriormente. 1.2.4 - A ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DE SÃO PAULO A denominação de Escola Técnica Federal surgiu logo no segundo ano do governo militar, por ato do Presidente Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco (15 de abril de 1964 a 15 de março de 1967), incluindo pela primeira vez a expressão federal em seu nome e, desta maneira, tornando clara sua vinculação direta à União. Essa alteração foi disciplinada pela aprovação da Lei nº. 4.759, de 20 de agosto de 1965, que abrangeu todas as escolas técnicas e instituições de nível superior do sistema federal. No ano de 1971, foi celebrado o Acordo Internacional entre a União e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD, cuja proposta era a criação de Centros de Engenharia de Operação, um deles junto à escola paulista. Embora não autorizado o funcionamento do referido Centro, a Escola Técnica Federal de São Paulo – ETFSP acabou recebendo máquinas e outros equipamentos por conta do acordo. Ainda, com base no mesmo documento, o destaque e o reconhecimento da ETFSP iniciou-se com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº. 5.692/71, possibilitando a formação de técnicos com os cursos integrados, (médio e técnico), cuja carga horária, para os quatro anos, era em média de 4.500 horas/aula. 12 13 Foi na condição de ETFSP que ocorreu, no dia 23 de setembro de 1976, a mudança para as novas instalações no Bairro do Canindé, na Rua Pedro Vicente, 625. Essa sede ocupava uma área de 60 mil m², dos quais 15 mil m² construídos e 25 mil m² projetados para outras construções. À medida que a escola ganhava novas condições, outras ocupações surgiram no mundo do trabalho e outros cursos foram criados. Dessa forma, foram implementados os cursos técnicos de Eletrotécnica (1965), de Eletrônica e Telecomunicações (1977) e de Processamento de Dados (1978) que se somaram aos de Edificações e Mecânica, já oferecidos. No ano de 1986, pela primeira vez, após 23 anos de intervenção militar, professores, servidores administrativos e alunos participaram diretamente da escolha do diretor, mediante a realização de eleições. Com a finalização do processo eleitoral, os três candidatos mais votados, de um total de seis que concorreram, compuseram a lista tríplice encaminhada ao Ministério da Educação para a definição daquele que seria nomeado. Foi na primeira gestão eleita (Prof. Antonio Soares Cervila) que houve o início da expansão das unidades descentralizadas - UNEDs da escola, com a criação, em 1987, da primeira do país, no município de Cubatão. A segunda UNED do Estado de São Paulo principiou seu funcionamento no ano de 1996, na cidade de Sertãozinho, com a oferta de cursos preparatórios e, posteriormente, ainda no mesmo ano, as primeiras turmas do Curso Técnico de Mecânica, desenvolvido de forma integrada ao ensino médio. 1.2.5 - O CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO No primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, o financiamento da ampliação e reforma de prédios escolares, aquisição de equipamentos, e capacitação de servidores, no caso das instituições federais, passou a ser realizado com recursos do Programa de Expansão da Educação Profissional - PROEP (MATIAS, 2004). Por força de um decreto sem número, de 18 de janeiro de 1999, baixado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso (segundo mandato de 01 de janeiro de 1999 a 01 de janeiro de 2003), se oficializou a mudança de denominação para CEFET- SP. 13 14 Igualmente, a obtenção do status de CEFET propiciou a entrada da Escola no oferecimento de cursos de graduação, em especial, na Unidade de São Paulo, onde, no período compreendido entre 2000 a 2008, foi ofertada a formação de tecnólogos na área da Indústria e de Serviços, Licenciaturas e Engenharias. Desta maneira, as peculiaridades da pequena escola criada há quase um século e cuja memória estrutura sua cultura organizacional, majoritariamente, desenhada pelos servidores da Unidade São Paulo, foi sendo, nessa década, alterada por força da criação de novas unidades, acarretando a abertura de novas oportunidades na atuação educacional e discussão quanto aos objetivos de sua função social. A obrigatoriedade do foco na busca da perfeita sintonia entre os valores e possibilidades da Instituição foi impulsionada para atender às demandas da sociedade em cada localidade onde se inaugurava uma Unidade de Ensino, levando à necessidade de flexibilização da gestão escolar e construção de novos mecanismos de atuação. 1.2.6 - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO O Brasil vem experimentando, nos últimos anos, um crescimento consistente de sua economia, o que demanda da sociedade uma população com níveis crescentes de escolaridade, educação básica de qualidade e profissionalização. A sociedade começa a reconhecer o valor da educação profissional, sendo patente a sua vinculação ao desenvolvimento econômico. Um dos propulsores do avanço econômico é a indústria que, para continuar crescendo, necessita de pessoal altamente qualificado: engenheiros, tecnólogos e, principalmente, técnicos de nível médio. O setor primário tem se modernizado, demandando profissionais para manter a produtividade. Essa tendência se observa também no setor de serviços, com o aprimoramento da informática e das tecnologias de comunicação, bem como a expansão do segmento ligado ao turismo. Se de um lado temos uma crescente demanda por professores e profissionais qualificados, por outro temos uma população que foi historicamente esquecida no que diz respeito ao direito à educação de qualidade e que não teve oportunidade de formação para o trabalho. 14 15 Considerando-se, portanto, essa grande necessidade pela formação profissional de qualidade por parte dos alunos oriundos do ensino médio, especialmente nas classes populares, aliada à proporcional baixa oferta de cursos superiores públicos no Estado de São Paulo, o IFSP desempenha um relevante papel na formação de técnicos, tecnólogos, engenheiros, professores, especialistas, mestres e doutores, além da correção de escolaridade regular por meio do PROEJA e PROEJA FIC. A oferta de cursos está sempre em sintonia com os arranjos produtivos, culturais e educacionais, de âmbito local e regional. O dimensionamento dos cursos privilegia, assim, a oferta daqueles técnicos e de graduações nas áreas de licenciaturas, engenharias e tecnologias. Além da oferta de cursos técnicos e superiores, o IFSP atua na formação inicial e continuada de trabalhadores, bem como na pós-graduação e pesquisa tecnológica. Avança no enriquecimento da cultura, do empreendedorismo e cooperativismo, e no desenvolvimento socioeconômico da região de influência de cada campus, da pesquisa aplicada destinada à elevação do potencial das atividades produtivas locais e da democratização do conhecimento à comunidade em todas as suas representações. A Educação Científica e Tecnológica ministrada pelo IFSP é entendida como um conjunto de ações que buscam articular os princípios e aplicações científicas dos conhecimentos tecnológicos à ciência, à técnica, à cultura e às atividades produtivas. Este tipo de formação é imprescindível para o desenvolvimento social da nação, sem perder de vista os interesses das comunidades locais e suas inserções no mundo cada vez mais definido pelos conhecimentos tecnológicos, integrando o saber e o fazer por meio de uma reflexão crítica das atividades da sociedade atual, em que novos valores reestruturam o ser humano. Assim, a educação exercida no IFSP não está restrita a uma formação meramente profissional, mas contribui para a iniciação na ciência, nas tecnologias, nas artes e na promoção de instrumentos que levem à reflexão sobre o mundo. Atualmente, o IFSP conta com 17 campi e 3 campi avançados, sendo que o primeiro campus é o de São Paulo, cujo histórico já foi relatado neste panorama. Relação dos campi do IFSP 15 16 Campus Autorização de Inicio das Funcionamento Atividades São Paulo Decreto nº. 7.566, de 23/09/1909 Cubatão Portaria Ministerial 24/02/1910 nº. 158, de 01/04/1987 nº. 403, de 01/1996 12/03/1987 Sertãozinho Portaria Ministerial 30/04/1996 Guarulhos Portaria Ministerial nº. 2.113, de 13/02/2006 06/06/2006 São João da Boa Portaria Ministerial nº. 1.715, de Vista 20/12/2006 Caraguatatuba Portaria Ministerial nº. 1.714, de 02/01/2007 12/02/2007 20/12/2006 Bragança Paulista Portaria Ministerial nº. 1.712, de 30/07/2007 20/12/2006 Salto Portaria Ministerial nº. 1.713, de 02/08/2007 20/12/2006 São Carlos Portaria Ministerial nº. 1.008, de 01/08/2008 29/10/2007 São Roque Portaria Ministerial nº. 710, de 11/08/2008 nº. 116, de 02/2009 nº. 116, de 2º semestre de 09/06/2008 Campos do Jordão Portaria Ministerial 29/01/2010 Birigui Portaria Ministerial 29/01/2010 Piracicaba Portaria Ministerial 2010 nº. 104, de 29/01/2010 Itapetininga Portaria Ministerial 2010 nº. 127, de 29/01/2010 Catanduva Portaria Ministerial nº. 120, de Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010 29/01/2010 Araraquara 2º semestre de 2º semestre de 2010 2º semestre de 2010 16 17 Suzano Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 Barretos Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 Boituva (campus Resolução n º. 28, de 23/12/2009 avançado) Capivari (campus Resolução n º. 30, de 23/12/2009 avançado) 2010 2º semestre de 2º semestre de Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 Hortolândia Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 Registro 2º semestre de 2010 Avaré (sem Portaria Ministerial nº. 1.170, de atividade) 21/09/2010 Votuporanga Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 Presidente Epitácio Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 atividade) 2º semestre de 2010 (campus Resolução n º. 29, de 23/12/2009 Campinas 2010 2010 avançado) Matão 2º semestre de (sem Portaria Ministerial nº. 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011 1º semestre de 2011 1º semestre de 2012 1º semestre de 2011 1º semestre de 2011 1º semestre de 2011 2. JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO Vem que a natureza é um livro aberto” (Goethe) As rápidas transformações porque passou o mundo desde a segunda metade do século XX, com as mudanças tecnológicas impondo novos ritmos, nos trazem a necessidade de repensar os mecanismos de ajustes às novas demandas. Conforme Santos (2000:18), na medida em que “a rapidez, a profundidade e a imprevisibilidade de algumas transformações recentes conferem ao tempo presente uma característica nova, a realidade parece ter tomado definitivamente a dianteira 17 18 sobre a teoria”, vivemos um momento de indefinição entre o real e o que imaginamos dele. Em tal processo, a educação toma um aspecto essencial, o que implica não só ajustes, mas formas de criticidade ao movimento hegemônico do processo denominado Globalização. Isso nos leva a pensar os Institutos Federais no contexto das mudanças da denominação de Escola Técnica para Centro Federal de Educação Tecnológica, posteriormente para Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia e a importância de apreender o significado das mesmas. As mudanças no padrão produtivo, que caracterizam a economia desde fins do século XX, trouxeram novos cenários para a escola. Paralelamente a esses fatos, houve a instalação de um debate sobre as novas funções da escola que culminou com a reforma do ensino técnico-integrado, sendo dividido em ensino médio e ensino técnico. De acordo com suas atribuições regimentais, as Escolas Técnicas Federais, autarquias instituídas nos termos das Leis n.º 3.552, de 16.02.1959, alterada pelo Decreto-Lei n.º 796, de 27.08.69 e 8.670, de 30.06.1993, transformadas em Centros Federais de Educação Tecnológica nos termos da Lei n.º 8.948, de 08.12.1994, atendendo às exigências legais da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n.º 9.394/96, no Decreto n.º 2.208/97 e da Portaria n.º 646/97, têm por finalidade formar e qualificar profissionais nos vários níveis e modalidade de ensino para os diversos setores da economia, realizar pesquisa e desenvolvimento de novos processos, produtos e serviços em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade, oferecendo mecanismos para a educação continuada. A questão de pensar novas ofertas de cursos que vieram a compor a instituição já com um novo contexto econômico urbano, não mais centralizado na atividade industrial, mas plenamente assentado sobre as atividades de serviços, incluindo o setor terciário superior, está presente na instituição. A cidade de São Paulo se transformou em cidade terciária e de prestação de serviços, caracterizando a mudança inclusive no padrão de empregabilidade. É nesse novo contexto que se apresenta na lei expressa acima a possibilidade dos IFs atuarem como formadores de professores, mantendo, no entanto, um perfil institucional de escola técnica e caminhando para a universidade tecnológica. O desafio que aqui apresentamos de criar um curso de Licenciatura em Geografia é plenamente pertinente no cenário de pensar a formação de profissionais 18 19 para o ensino que desenvolvam a habilidade de compreender e refletir os sentidos que as novas tecnologias carregam para as nações no período atual. Preparar professores de geografia que instruam seus alunos para essa nova realidade encontra-se dentro da proposta que aqui trazemos, no sentido de descortinar os caminhos que, nesse momento, as sociedades modernas trilham frente à 3a Revolução Industrial. Ora, o que significa o conceito de técnica? Ele diz respeito “à utilização de instrumentos e métodos específicos para obtenção de resultados precisos” e associados a ela, temos uma atitude técnica relacionada a um campo de atuação específica a noção de tecnologia e mais abrangente. Atitude tecnológica é, portanto, “aquela de quem perante o mesmo problema procura encará-la de diversos pontos de vista, elaborando um entendimento mais profundo do mesmo, imaginando soluções alternativas e obtendo conclusões relevantes para o aperfeiçoamento dos processos e produtos técnicos” (SILVA, 1998). A origem grega da palavra técnica techné pode ser lida como sinônimo de arte. Ela é também explicada como “a parte material ou conjunto de processos de uma arte; prática”1. Segundo Santos, desde os primórdios, o ser humano cria técnicas, que, são, na verdade, resultado das dificuldades que a natureza lhe impôs e, para sobreviverem a essas restrições naturais, foram desenvolvendo instrumentos de mediação entre ambos. O meio natural foi sendo domesticado e a sua humanização é a vitória do saber humano que se constitui socialmente promovendo a reprodução da vida. O aprender fazer, o saber fazer, o pensar e a linguagem como transmissão dos conhecimentos são produtos da ascensão humana sobre o natural. O meio natural passa a meio técnico pela construção de instrumentos, artefatos e utensílios, fruto da associação do conhecimento e técnica. O aprimoramento da técnica tem se dado hoje pela tecnologia instigada pelo avanço científico. O período atual, denominado pelo autor, de técnico-científico-informacional seria o apogeu da ciência e tecnologia em curso. É nesse contexto que a educação ganha destaque pela necessidade contínua de intervenção sobre a realidade. Realidade essa que é expressa pela aceleração do tempo e do espaço. A revolução técnico-científica não apresenta fórmulas prontas, ela traz no seu interior essas transformações perante as quais é inútil “a simples análise da aparência”2, não 1 Dicionário Aurélio Buarque de Holanda 19 20 sendo mais possível observar o planeta, apenas, conforme Soja (1989): “a partir de sua primeira natureza, ou seja: seu contexto ingenuamente dado, pois uma segunda natureza se apresenta e esta não abandonou os aspectos visíveis do objeto, mas incorporou o resultado da ação e relação social”. A tecnologia, no entanto, instrumentalizada a favor da racionalidade econômica, tende a destituir o caráter da necessidade original de libertação dos ditames da natureza. Por esse motivo, cabe uma educação que venha ao encontro de restituir as potencialidades humanas e a heterogeneidade dos fenômenos que caracterizam cada sociedade. Educação, portanto, para as particularidades de cada local. Entendemos, por isso, que, na contemporaneidade, a educação tecnológica não se reduz à formação do profissional, mas objetiva iniciar o educando à ciência, à técnica e à valorização do trabalho, colocando em prática, instrumentos específicos de reflexão e compreensão do mundo tecnológico, proporcionando e estimulando a ação e intervenção sobre a realidade técnico-científica. A esfera da educação não pode também fugir à necessária integração do conhecimento, importante para a compreensão mais próxima dos fenômenos em sua totalidade e nova no sentido da destituição do caráter de especialização do conhecimento e da prática produtiva anterior. Como pensar essa educação na sociedade brasileira? A compreensão dos ajustes que a contemporaneidade impõe deve ser também feita como ajustes espaciais (HARVEY, 2004). A interpretação do papel das transformações geográficas dos “ajustes espaciais” e dos desenvolvimentos geográficos desiguais, na “longa história da acumulação capitalista” é fator importante para se pensar a formação de professores numa nação periférica como o Brasil: Se é necessário pensar em reformas curriculares, levando em conta as mudanças estruturais que alteram a produção e a própria organização da sociedade que identificamos como fator econômico, não é menos importante conhecer e analisar as condições em que se 3 desenvolve o sistema educacional do País. 2 Parâmetros Curriculares do Ensino Médio - PCN –Ensino Médio – Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Brasília, 1999. (p. 59) 3 PCNS 20 21 Segundo relatório dos PCNs, o índice de escolarização, na faixa entre 15 a 17 anos, não ultrapassa 25%: As matrículas se concentram nas redes públicas estaduais e no período noturno. Os estudos desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), quando da avaliação dos concluintes do Ensino Médio em nove Estado, revelam que 54% dos alunos são originários de famílias com renda mensal de até seis salários mínimos e, na Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, mais de 50% destes têm renda familiar de até três salários mínimos. 4 Os dados são apresentados pelos PCNs com o intuito de destacar a expansão do Ensino Médio no Brasil, tendo como ponto de partida a década de 80. Nesse sentido, este projeto tem como objetivo construir um curso de Licenciatura para Formação de Professores de Geografia no IFSP no contexto da demanda exposta. Os índices nos apontam a necessidade de formar profissionais, portanto, para atender uma demanda em expansão. O IFSP (ainda com o nome de CEFET-SP) por meio dos decretos 3276 de 06/12/1999 (com nova redação pelo decreto 3554 de 07/08/2000) e 3462 de 17/05/2000 decide implementar o que permitem as disposições desses decretos, quais sejam, a criação de cursos de formação de professores para as disciplinas científicas de formação básica. No segundo semestre de 2001, o IFSP iniciou a primeira turma de Licenciatura em Física dentro das disposições daqueles decretos, contribuindo para o desenvolvimento do papel do IFSP como formador de professores para a educação básica. A demanda do mercado suscitou o aparecimento de novas turmas no 1o e 2o semestres de 2002, evidenciando o sucesso da abertura desse curso. O projeto que aqui apresentamos foi motivado pela demanda do mercado em relação a profissionais ligados a licenciatura em geografia. O passo dado inicialmente em relação à licenciatura em Física nos impulsionou ampliar a contribuição que esta instituição federal pode desempenhar no cenário da educação técnico-científica nacional. A infra-estrutura que o IFSP está constituindo permite 4 Idem 21 22 promover um processo de implantação de novos cursos de formação de professores. Agora com um processo de licenciatura de geografia. Ressaltamos que o IFSP, atualmente, conta com corpo docente qualificado para cingir a criação de um curso de licenciatura em geografia. Tanto na área de ciências humanas e suas tecnologias como em outras existem profissionais habilitados acadêmica e tecnicamente capazes de atender às necessidades do curso. Atualmente, onze IFs oferecem em torno de 29 cursos de licenciaturas, sendo que os IFs de Campos, do Pará e do Rio Grande do Norte já oferecem cursos de formação de professores de geografia. A Resolução CNE/CP N.º. 2 de 19 de fevereiro de 2002 determina que a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, em curso de licenciatura, será efetivada mediante a integralização de, no mínimo, 2800 horas (duas mil e oitocentas) obedecidos os 200 (duzentos) dias letivos/ano dispostos na LDB e será integralizada em 4 anos letivos. Embora ainda exista o curso normal para formação de professores em nível médio, por exigência legal (Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB - Lei 9394 de 20/12/1996): “até o fim da Década da Educação (2007) somente serão admitidos professores habilitados em nível superior ou formados por treinamento em serviço”. Com isso, a oferta de cursos normais vem diminuindo ano a ano e daí a possibilidade de oferecer licenciaturas. Atentaremos para as Diretrizes Curriculares Nacionais para formação de professores. A Resolução CNE/CEB N.º. 2 de 19/04/1999 institui Diretrizes Curriculares Nacionais para formação de docentes da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental, em nível médio, na modalidade Normal. A Resolução CNE/CP N.º. 1 de 18/02/2002 institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores da educação básica, em nível superior, curso de licenciatura e de graduação plena. No caso do nível superior, existem ainda as Diretrizes Curriculares Nacionais específicas de cada curso5. A Resolução CNE/CES 14, de 13/03/2002 estabelece as diretrizes curriculares para os cursos de geografia. 5ver: cne.gov.br, site do Conselho Nacional de Educação 22 23 O Parecer 28/2001 dá nova redação ao Parecer 21/2001 sobre a duração e carga horária dos cursos de formação de professores da formação básica em nível superior de cursos de licenciatura e de graduação plena. O Parecer 1363/2001 retifica o Parecer 492/2001 que trata da aprovação das diretrizes curriculares nacionais dos cursos da área de humanas. O Parecer CNE/CP 9/2001, aprovado em 08/05/2001, ao interpretar e normatizar a exigência formativa desses profissionais, estabelece um novo paradigma para essa formação: O padrão de qualidade se dirige para uma formação holística que atinge todas as atividades teóricas e práticas articulando-as em torno de eixos que redefinem e alteram o processo formativo das legislações passadas. A relação teoria e prática deve perpassar todas essas atividades às quais devem estar articuladas entre si tendo como objetivo fundamental formar o docente em nível superior. A análise e interpretação da legislação para a consecução do projeto de licenciatura em Geografia estão explicitadas ao longo do mesmo. Procuraremos atender a todas as exigências legais necessárias para a construção do Curso, ao mesmo tempo em que buscamos inovar na perspectiva interdisciplinar que será proposta. Isso significa incorporar as determinações legais com discussões críticas que possam estabelecer contornos de autonomia e criatividade docente. A título de exemplo, vale destacar a importância dada às questões étinicoraciais cujo tratamento curricular está amparado pelas leis 10639/03 e 11.645/08 que, entre outras, determina a inclusão da temática “história e cultura afro-brasileira” no currículo escolar. Essa discussão pode ser reconhecida de maneira implícita nas disciplinas: História do Pensamento Geográfico, Formação Territorial Brasileira e Territorialidades, Formação da Sociedade Brasileira e Geopolítica I e II e explicitamente nas disciplinas: Geografia de São Paulo I e II e História de São Paulo I e II além da Prática Pedagógica IV e do estágio supervisionado que encaminha projetos que valorizam tais questões. Vale destacar, também, que essa temática tem uma dimensão conceitual que ultrapassa a adesão de conteúdos e que deve ser considerada no âmbito das discussões que priorizam a análise da realidade brasileira e mundial. 23 24 Imbuídos de todos esses princípios, apresentamos a justificativa, a grade curricular, as ementas dos cursos, necessidade da força de trabalho, requisitos de acesso, critérios e sistematização para avaliação de aproveitamento dos alunos e implementação e acompanhamento dos estágios. Além do projeto de atividades científicas na busca de uma proposta coerente que possa se consolidar no compromisso da formação de um professor alinhado à perspectiva da autonomia da criatividade e da crítica. A formação de professores é um tema nuclear no Brasil, acompanhando a questão histórica do construir uma sociedade democrática, uma vez que se parte do princípio de que a educação seria um ponto-chave para diminuir as distâncias entre as camadas sociais e elevar o indivíduo à categoria universal do cidadão preconizada pelas revoluções liberais. Muito mais esse temário constitui relevância se discutida a concepção de educação no âmbito do ensino público o qual tem uma historicidade específica no país: a primeira constituição republicana ainda não atribuiu a responsabilidade da educação pública em massa ao Estado. Na verdade, a questão da educação permeia todos os períodos históricos e os processos políticos que marcam a história da formação da sociedade brasileira. A problemática se instaura no âmbito mesmo da construção de diferentes e desiguais camadas sociais, delimitadas pelo acesso ou não à cidadania. A nação brasileira guarda e acumula as características diversas de atraso e modernidade ao longo de seu desenvolvimento. Absorvendo ideais liberais, de um lado, mas de outro, resguardando os interesses dos grupos dominantes, sistematiza-se aquela divisão: Embora seja lugar-comum em nossa historiografia, as razões desse quadro foram pouco estudadas em seus efeitos. Como é sabido, éramos um país agrário e independente, dividido em latifúndios, cuja produção dependia do trabalho escravo por um lado, e por outro do mercado externo. Mais ou menos diretamente, vêm daí as singularidades que expusemos. Era inevitável, por exemplo, a presença entre nós do raciocínio burguês – a prioridade do lucro, com seus corolários sociais – uma vez que dominava no comércio internacional, para onde nossa economia era voltada. A prática permanente das transações escolava, neste sentido, quando menos uma pequena multidão. Além do que, havíamos feito a Independência há pouco, em nome de idéias francesas, inglesas e americanas, variadamente liberais, que faziam parte de nossa identidade nacional. Por outro lado, com igual fatalidade, esse 24 25 conjunto ideológico iria chocar-se contra a escravidão e seus defensores, e o que é mais, viver com eles (SCHWARZ, 2000). Ainda segundo o historiador J. Honório Rodrigues, a Independência foi um movimento contra-revolucionário, que altera a superestrutura político-jurídica do novo país, mas não a infra-estrutura econômico-social. Isso significou que, combinados o pragmatismo das Luzes e do Liberalismo Filantrópico, resultou um movimento de assistência e educação das massas. Cerca de ¾ da população era composta de escravos e, o restante, grande parte, era de brancos livres e pobres. A proposta de educação pública não era extensiva a todos. Formaram-se grupos de indivíduos, classes de alunos, que, a cargo de um decurião (aluno mais adiantado) aprenderiam as primeiras letras. Os procedimentos metodológicos: oralização, escrita em caixa de areia, silabários impressos em quadros e murais, não deixam margem de dúvida sobre a economia de despesas com professores e materiais de ensino. Valorizava-se, no entanto, a formação das elites, com a criação das Academias de Direito de Olinda e de São Paulo, em 1827. O ensino secundário será entregue às províncias (sob o controle do poder central). Cria-se o Colégio Dom Pedro II (1837), na Corte, mas impede-se que os liceus e ginásios secundários, desse acesso direto às Academias, obrigando os alunos a fazerem exames de ingresso aos cursos superiores. O resultado foi o gradual abandono pelas províncias de seus liceus e ginásios, desobrigando-se do ensino secundário. Esse nível de ensino acabou sendo oferecido pelos particulares na forma de cursos avulsos das disciplinas preparatórias aos exames de ingresso. A campanha republicana trouxe a temática sobre a Educação de forma intensiva. Na contramão das proposições de ausência do Estado na educação, Rui Barbosa enxerga a ação ampliada do Estado como o motor a constituir o cidadão ativo. Outros, como Liberato Barroso, confiaram na iniciativa privada, no ensino gratuito, obrigatório, leigo e livre, não estatal. Da iniciativa privada, os liberais da segunda geração esperavam a introdução das inovações pedagógicas associadas na Europa e nas Américas à educação escolar atualizada. Os republicanos e a Educação aparecem no Manifesto Republicano de 1870 e expressam a preocupação com a educação pelo voto e pela escola, centrando o tema do voto dos alfabetizados. Assim, a proposta da escola era pensada como parte de uma totalidade, de um projeto político que se anteciparia às reivindicações de outros setores da sociedade. Preocupavam-se com a extensão da escola 25 26 elementar, reivindicando a alfabetização das massas, mas não significando a real formação da escola pública de massas. Os republicanos incentivaram as escolas americanas de confissão protestante, em São Paulo, nas décadas de 1870 e 1880, pelo suporte do capital privado, ensino prático e científico, com cursos regulares oferecidos para as camadas mais favorecidas e cursos avulsos de difusão, noturnos para trabalhadores. O sistema provincial, aprovado em 1887, baseou-se na criação do curso primário, com estudos seriados, regulares e simultâneos, divididos em 3 níveis e uso da metodologia intuitiva, baseada na observação; na criação de um imposto para financiar o ensino público, criação de Conselhos (Provinciais e Municipais) para a direção do ensino cujos membros seriam eleitos e profissionalização do professorado, com a exigência do diploma de normalista. Contudo, somente na Constituição de 1934, ao contrário das anteriores (1824 e 1891) ficou clara a incumbência da União de: “fixar o Plano Nacional de Educação, compreensivo do ensino de todos os graus e ramos, comuns e especializados, e coordenar e fiscalizar a sua execução em todo o território do país”. Assentou que o ensino primário deveria ser obrigatório e totalmente gratuito. Além disso, instituiu a tendência à gratuidade para o ensino secundário e superior. Tornou obrigatório o concurso público para o provimento de cargos no magistério; determinou como incumbência do Estado, a fiscalização e a regulamentação das instituições de ensino público e particular; determinou dotações orçamentárias para o ensino nas zonas rurais e, finalmente, fixou que a União deveria reservar no mínimo 10% do orçamento anual para a educação e o Estado, 20% (GHIRARDELLI JR., 1990). Dos anos 20 aos 60, vale a pena ressaltar, a presença de Anísio Teixeira, o principal articulador da Escola Nova, que deixou profundas marcas em nossa educação, principalmente, a partir da década de 30. Toda a sua obra se baseia na idéia de que a democracia depende do acesso de todos ao ensino. Segundo a educadora, Clarice Nunes, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) e pesquisadora da obra do educador: Anísio Teixeira implementou uma educação pública democrática para a população brasileira, nas reformas de ensino que liderou e nos órgãos que dirigiu [...] O trabalho dele rendeu frutos importantes, como a Universidade de Brasília (UnB). Mas o mais 26 27 impressionante é que idéias lançadas por Anísio há mais de setenta anos ainda hoje se mostram úteis para nossa educação. Algumas delas estão sendo implantadas só agora.[...]6. Seguindo essa linha de raciocínio, vamos discutir algumas das atuais reformas educacionais relacionadas à formação de professores, contempladas no âmbito dos debates acadêmicos e das entidades científicas e profissionais, que implicam um aprofundamento da reflexão acerca da natureza e objetivos dos cursos de formação desse profissional. Além disso, preconizar a importância da formação do professor de geografia no cenário contemporâneo, que historicamente percorreu diversos caminhos até a constituição do arcabouço teórico-metodológico que lhe dá suporte. Até o século XIX, os profissionais que atuavam na docência eram, muitas vezes, provenientes de outros ramos profissionais: Aqui tocamos com o dedo na chaga de nossa educação secundária. Dadas insignificantes exceções, que as há, felizmente, é professor secundário, no Brasil, o médico sem clínica, o bacharel sem causas, o engenheiro que falhou, o farmacêutico que não logrou êxito na profissão, o professor primário, com poucas letras e muita audácia [...] Recrutamento, quase sempre, por seleção negativa, como se depreende. [...] Qualquer dos nossos ginásios ou liceus, dos oficiais aos privados abriga tipos da mais disparatada formação. Carecendo de preparação profissional todas as disciplinas se ensinam de um só modo: a exposição que os alunos anotam e decoram (LOURENÇO Filho apud BITTENCOURT, 1990, p.72 In ROCHA:2000). Tal característica era também factível para o ensino de geografia: Realmente Geografia era ‘feudo’ do bacharel em Direito ou do cidadão curioso que gostava de ‘pedras’ [...] e que pensava em formar museus de curiosidade da Terra, inclusive porque gostava de olhar os astros [...] Assim, na primeira série do ginásio estudava-se cosmografia: o que é planeta, o sistema solar etc. [...] O conjunto do corpo docente desse período não era bem formado, 6Nova Escola On-Line. Edição Agosto de 1998: http://www.ensino.net/novaescola/ 114_ago98/html/historiaeducacao.htm - 26k – 27 28 mas havia excelentes professores autodidatas. Apenas eles constituíam as exceções. Mas as coisas não devem funcionar à base de exceções, mas sim de regras. (PETRONE:1993: 13). Essa realidade começou a se modificar quando se criaram os primeiros cursos de formação de professores de geografia no Brasil. Podemos afirmar que no Brasil o estabelecimento de um sistema de formação do professor secundário remonta à década de 1930, marcada por uma forte expansão da escolaridade em todos os níveis. Quando da criação das primeiras universidades no país, nesse período, as faculdades de filosofia foram concebidas como núcleo integrador das universidades recém criadas e destinadas à investigação científica pura. Não se previa aí, entretanto, cursos específicos para a formação de professores. A falta de uma instituição voltada precisamente à formação de professores e de profissionais da geografia se agregava à crescente necessidade de formação de professores para a escola secundária. As dificuldades encontradas no âmbito das próprias universidades para que as faculdades de filosofia realizassem a sua “missão”, levaram a faculdade de filosofia a se constituir em locus institucional privilegiado da formação de professores para a escola secundária, dentro e fora da universidade. O modelo básico de formação de professores para a escola secundária no País se caracterizou, historicamente, por uma organização curricular que previa dois conjuntos de estudos congregando, de um lado, as disciplinas técnico-científicas e de outro, as matérias didáticas e psico-pedagógicas. Entretanto, esse modelo acabou por adquirir características distintas em função do caráter, natureza e organização institucional onde foi desenvolvido. Nas universidades, sobretudo, públicas, via de regra, o bacharelado se configurou como opção privilegiada que permitia, como apêndice o diploma de licenciatura. Nas instituições isoladas, configuradas como faculdades de filosofia predominantemente associadas à iniciativa privada, as licenciaturas se constituíram como cursos individualizados que posteriormente se segmentaram com o advento das curtas licenciaturas. Cacete (2003) aponta o fato de que, desde a década de 1960, o desenvolvimento do ensino superior no Brasil se caracterizou pelo estabelecimento de um setor público organizado basicamente sob a forma de universidade e um setor privado que se expandiu inicialmente como instituições isoladas. A autora verificou que grande parte das instituições privadas surgidas nesse período era composta por 28 29 faculdades de filosofia que ofereciam cursos de licenciatura. Essa expansão se acentuou com a criação das licenciaturas curtas polivalentes a partir da aprovação da Lei da Reforma do ensino de 1º e 2º graus 5.692/71. Atualmente, no Estado de São Paulo, enquanto a educação básica é oferecida principalmente pelo setor público, a formação de professores é realizada majoritariamente pelo setor privado de ensino superior. Somente 5,5% das vagas no ensino superior são oferecidas pelo setor público estadual e federal, 3.9% pelas instituições municipais e 90% pelo setor privado (leigo e confessional), das 499 instituições de ensino superior 459 são privadas (MEC/INEP, 2002). Cerca de 95% do professores da rede pública estadual são formados em cursos de licenciatura nas instituições privadas. É fato reconhecido a baixa qualidade desses cursos, tendo em vista que na maioria dessas instituições a organização curricular seguiu, durante anos, o modelo das “pequenas” licenciaturas. Por outro lado, na universidade pública, o bacharelado e licenciatura têm, historicamente, se constituído como cursos separados com pouca ou nenhuma relação entre si, colocando a licenciatura numa situação de inferioridade, ou seja, o curso técnico-científico merecendo maior importância enquanto a licenciatura se caracteriza como um curso complementar e secundário. Nos anos 80, a estratégia de sobrevivência institucional utilizada pelas instituições privadas foi a de diversificação da oferta de cursos associada a um processo de fusão/incorporação de instituições isoladas e transformação de muitas dessas instituições em universidades e centros universitários. A razão deste fato está no caráter liberal que marca a tendência geral na dinâmica de extinção e abertura de cursos de graduação bem como à autonomia atribuída às universidades, tanto públicas quanto privadas, pela Constituição Federal de 1988 e pela LDBEN 9.394/96, permitindo maior flexibilidade na criação e/ou extinção de cursos (CACETE, 2003). Nos anos 80 e 90, ocorre um processo de retração da oferta de educação superior com uma tendência de oferta seletiva de cursos e saberes específicos, comandado pelo mercado e para o mercado. A questão da oferta e da demanda por educação superior não é unívoca, mas fruto de uma dinâmica social e territorial (SANTOS & SILVEIRA, 2000). Nesse sentido, há uma relação entre oferta e procura, ou seja, a criação de uma oferta acaba por gerar uma pressão para aumentar a demanda. Na medida em que não existe oferta, ou existe uma oferta restrita de 29 30 cursos de licenciatura, não gera uma demanda fazendo com que possíveis candidatos a esses cursos sejam desviados para outras carreiras. Esse é um ponto importante para se refletir a necessidade de criação de um curso de Licenciatura de Formação de Professores de Geografia no CEFET/SP. No Estado de São Paulo, a formação de professores, e, particularmente, a formação do professor de Geografia, esteve “reservada” ao setor privado que tem mostrado que num cenário marcado pela concorrência acirrada no mercado educacional. Contudo, os cursos de licenciatura, considerados menos nobres, estão sendo “descartados” em favor de uma oferta seletiva de cursos voltados para carreiras de maior prestígio/demanda e retorno financeiro. Nas recém criadas universidades privadas, segundo pesquisa do Núcleo de Estudos sobre o Ensino Superior da USP, a substituição dos cursos de licenciatura por outros mais voltados ao mercado, como é o caso do curso de Turismo, que substituiu cursos de Geografia em algumas faculdades, marca a política educacional. Segundo dados do INEP, atualmente são formados 84 mil professores/ano, nesse sentido, é preciso formar 230 mil professores/ano em função do crescimento do ensino fundamental e médio. O setor privado esta restringindo a oferta e o setor público tem, historicamente, uma oferta restrita sem perspectivas de aumento substancial. Quem vai formar esses professores? Observe-se a tabela abaixo que apresenta dados sobre a demanda de professores licenciados segundo cada área de formação: Demanda estimada de funções docentes e número de licenciados por disciplina – Brasil Disciplina Língua Portuguesa Matemática Biologia Física Química Língua Estrangeira Educação Física Demanda Estimada para 2002 E. Médio E. Fundamental Número de Licenciados Total 1990-2001 47.027 95.152 142.179 52.829 2002-2010 5ª a 8ª série 221.981 35.270 23.514 23.514 23.514 11.757 71.364 95.152 (Ciências) 47.576 106.634 55.231 55.231 55.231 59.333 55..334 53.294 7.216 13.559 38.410 162.741 126.488 14.247 25.397 219.617 11.757 47.576 59.333 76.666 84.916 30 31 Educação Artística História Geografia 11.757 23.788 35.545 31.464 2.400 23.514 23.514 47.576 47.576 71.089 71.089 74.666 53.509 102.602 89.121 Fonte: MEC/Inep Nota: (1) Dados Estimados. Os dados da tabela apontam para a demanda de professores de geografia superior ao número de licenciados, envolvendo as necessidades do Ensino Médio e Fundamental. Há algum tempo, as secretarias estaduais e municipais de educação revelam deficiência crônica de docentes qualificados para lecionar geografia. No município de São Paulo, temos sete cursos de Licenciatura em Geografia, sendo que apenas um é público. Portanto, os números referentes às vagas para licenciatura no município de São Paulo apresentam um quadro dramático na medida em que as instituições oferecem um número limitado de vagas para uma área que se amplia a cada dia. Essa realidade transparece na contratação de professores formados em outras áreas, principalmente, oriundos da área de Ciências Sociais, para ministrar Geografia nas escolas públicas e particulares, no ensino fundamental e médio, o que demonstra um número de professores, formados nessa disciplina, aquém das necessidades do mercado. O processo de descentralização industrial que ocorre na Cidade de São Paulo também provocou migração de postos de trabalho da indústria para o setor de serviços, acarretando a procura pelo setor da educação como alternativa de trabalho. A carência de professores no ensino público e particular brasileiro tem sido uma das preocupações fundamentais nos discursos políticos e educacionais nos últimos anos. Existem diversas pesquisas realizadas que nos fornece um interessante painel acerca da insuficiência de docentes necessários para suprir as necessidades educacionais de uma nação em processo de desenvolvimento, como o Brasil. Dessa forma, o Instituto de Estatísticas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO)-UIS, no estudo Teachers and Educational Quality: Monitoring Global Needs for 2015, afirma que o número de professores suficiente para a garantia da universalização da educação fundamental no Brasil “estará reduzido, até 2015, em 146 mil profissionais”. Para tanto, o Brasil 31 32 necessitaria formar um número em torno de 396 mil novos professores na próxima década. O Ministério da Educação, por intermédio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep/MEC), realizou um estudo a pedido da Secretaria de Ensino Médio e Tecnológico do Ministério, no qual afirmou sobre a necessidade de 711 mil docentes; sendo que seriam necessários 235 mil professores no ensino médio e 476 mil nas turmas de 5ª a 8ª série. Como nos últimos anos foram formados 457 mil alunos nos cursos de licenciatura, o déficit seria de 254 mil alunos7. Em outro estudo realizado pelo Ministério da Educação, o órgão assinala uma carência de docentes em algumas áreas, como na de física no ensino público, com um déficit de cerca de 23,5 mil professores. A pesquisa aborda, ainda, que existe pouco interesse em algumas disciplinas, além de um reduzido incentivo para as pessoas prestarem vestibular nestas áreas, sendo que a carência ocorre em algumas regiões específicas dos estados brasileiros. O estudo conclui que o aprendizado científico de algumas disciplinas está sendo afetado seriamente por esta carência de profissionais nestas áreas e cita alguns projetos de incentivo em escolas públicas para que os alunos prestem o vestibular em determinadas áreas do conhecimento. Paralelamente, outros estudos indicam a baixa qualidade da educação ofertada pelo Estado, tendo em vista a má formação do profissional da educação. Para o professor Ildeu de Castro Moreira da UFRJ, outra dificuldade está na péssima qualidade dos cursos de licenciatura no Brasil, sendo responsáveis as próprias universidades, que não investem neste segmento educacional. No que se refere aos profissionais da área de Geografia, é notória a falta dos mesmos, também abordada em estudos do INEP que, por exemplo, registram a carência de 17.500 professores necessários para atender a atual demanda. Isso pode ser comprovado pela procura incessante das escolas particulares em professores desta área, sendo que em muitas vezes são professores de História ou de outras áreas, obrigados a ministrarem aulas nesta disciplina. Deve-se olhar com atenção, também, para os últimos concursos públicos para docentes do quadro efetivo da Prefeitura de São Paulo, e do Estado de São Paulo. A disciplina Geografia esteve presente em todos os concursos públicos. Interessante 7Pesquisa realizada no site www.inep.gov.br, no dia 19/06/2006. 32 33 que no último grande concurso realizado pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo em 2004, para o cargo de Professor de Educação Básica - PEB II, praticamente todas as disciplinas constavam em seu edital. Embora o concurso tenha sido prorrogado por mais dois anos, o número de professores de Geografia chamados, que foram aprovados no concurso, foram insuficientes para atender a demanda necessária. Professores de disciplinas como Português e Matemática ainda aguardam ser chamados. Entretanto, o Estado já autorizou oficialmente para este ano a realização de um novo concurso para suprir a carência de professores nas áreas de educação física (não presente no último concurso), Filosofia e Geografia! Ao mesmo tempo, o país ainda registra altos índices de evasão e repetência, a despeito das inúmeras reformas de cunho neoliberal, proporcionadas por governos passados, que privilegiaram mecanismos de “promoção automática”, sem debates pedagógicos com os agentes sociais envolvidos, mas apenas visando a economia de recursos na área, e a diminuição da população escolar, contribuindo de maneira decisiva para a péssima qualidade de ensino e na falta de incentivos na permanência do jovem em idade escolar no sistema. Somado isso ao problema dos professores leigos que predominam em muitas regiões do país, o quadro educacional brasileiro, apesar dos inúmeros avanços nos últimos anos, ainda apresenta-se de forma desoladora. Doravante, torna-se indubitável que existe uma necessidade premente na formação do profissional docente e no incremento de políticas que promovam a eficiência na formação de professores, se partimos do pressuposto de que a educação é prioridade em uma sociedade dita democrática, republicana e liberal. Existe, portanto, uma pressão social sobre as licenciaturas, que têm como objetivo a formação de profissionais que atendam a demanda existente na educação básica. Ao mesmo tempo, estes profissionais devem contribuir com a formação científica e cultural do educando, proporcionando-lhes novas experiências e aquisições, problematizando a realidade social. O atual estado caótico da escola, sem o discernimento das questões que permeiam as teorias educacionais contribuiu para a produção de estudantes portadores de uma dificuldade na leitura e compreensão do mundo ao qual eles estão inseridos. Além de que caracterizados pelo consumismo desenfreado e o apego às informações rápidas e fugidias que os 33 34 meios de comunicação de massa, como a televisão, o cinema ou a Internet, assumiram nos últimos anos, fragmentando a compreensão do real. Por último, cabe aqui uma menção ao estudo de Natália de Lima Bueno acerca da tecnologia e da Educação Tecnológica para a formação do educador8. Analisando o processo de formação do educador, ao longo das legislações brasileiras, a autora defende que a tecnologia assume um papel vital na formação do educador, sendo fundamental “educarmos educadores e não apenas formarmos professores, para as questões tecnológicas”. 9 Dessa forma, pensamos que os IFs podem dar o seu contributo, constituindo-se em espaço privilegiados no preparo desses futuros educadores. Essa atuação vai ao encontro do que dispõe a LDB sobre a necessidade de que os cursos de formação de professores fossem ministrados em institutos de ensino superior, com a intenção de superar a dicotomia bacharelado - licenciatura. 2.1 O ensino de Geografia na atualidade A tarefa do professor talvez consista em educar um jovem ou um adulto para não se deixar enganar; para não se deixar enganar não apenas pela televisão, rádio, jornais, cinema, como também pelos aparatos ditos educativos ou culturais que podem inculcar de forma eficaz mentiras disfarçadas com o manto da realidade. O que para nós professores está em pauta é como o trabalho pedagógico com a Geografia contribui para tornar nossos estudantes menos ingênuos diante daquilo que chamamos de realidade. (Nídia Pontuschka) As relações humanas, suas representações, a materialidade das ações e das formas de organização também são espacialidades. O espaço é a soma e a síntese em movimento do encontrar-se na paisagem por meio da espacialidade (SANTOS, 1988). É movimento porque o tempo também é uma categoria referente à espacialização, situação em que a superfície terrestre ou a natureza torna-se humana, tempo como materialização de um instante da sociedade com a paisagem. 8 BUENO, Natalia de Lima. O desafio da formação do educador para o ensino fundamental no contexto da educação tecnológica. Curitiba: Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, 1 9 Idem, p. 200. 34 35 O ensino da Geografia na escola exige especial atenção aos seus pressupostos e à sua dimensão pedagógica para contribuir na construção de uma identidade da educação geográfica. Passados mais de vinte e cinco anos de um intenso e profundo movimento de renovação da geografia brasileira (décadas de 1970 e 1980), marcados, sobretudo, pela introdução do materialismo histórico e da dialética como pilares teóricometodológicos, chegamos ao início do século XXI com a aceitação de várias vertentes que até então estavam à margem das discussões em torno da ciência Geográfica. Tais discussões pautam-se freqüentemente em abordagens de cunho fenomenológico, hermenêutico, existencialista, e também numa perspectiva da Geografia Cultural e da Geografia Socioambiental. Cabe ressaltar que a Geografia Cultural e a Geografia Socioambiental possibilitam diferentes formas interpretativas para a Geografia. Entretanto, hoje, fica patente a importância de analisar a realidade através da educação geográfica brasileira, aspecto também enfatizado pela Comunidade Geográfica Internacional. A Declaração Internacional sobre Educação Geográfica, firmada pela Comissão de Educação Geográfica da UGI, em 1992, em Washington, e ratificada em 2000, na reunião realizada em Seul, na Coréia do Sul, afirma que: [...] A Geografia como campo de estudos é essencial para a compreensão de nosso lugar no mundo e de como as pessoas interagem com as demais em seus entornos; a investigação e educação geográficas promovem e ampliam a compreensão cultural, a interação, a igualdade e a justiça em escala local, regional e global; todos os estudantes têm direito à oportunidade de desenvolver seus valores sociais, culturais e ambientais através da educação geográfica que promoverá seu desenvolvimento como pessoas geograficamente informadas; [...] os geógrafos profissionais e educadores geográficos [devem] promover a educação geográfica global para fazer frente aos futuros desafios do desenvolvimento e o entorno natural. 10 Nessa perspectiva, ressalta-se o significado da educação geográfica na formação de um indivíduo crítico para o exercício da vida cidadã. A Geografia como 10Ver: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/diretrizes/dir_ef_geografia.pdf 35 36 ciência, possibilita, com seu arcabouço teórico e metodológico, compreender o espaço construído pelos seres humanos, situados num tempo e espaço. Oferece ainda, subsídios para a observação, descrição e análise da dimensão espacial da vida humana, visível pela paisagem, e encaminha a “ver por detrás” da mesma, considerando a dimensão histórica da materialização dos processos sociais que a formaram. Portanto, a concepção que se pretende hoje da ciência geográfica, considerando o que foi exposto, é fornecer subsídios que permitam ao aluno compreender a realidade que o cerca em sua dimensão espacial, tanto física quanto humana. No contexto de suas transformações, velocidade e complexidade, posto ser esta a contribuição específica da Geografia em qualquer instância, seja relacionada à pesquisa, ao ensino e à própria vida. A educação geográfica pode ser vista em princípio pelo simples fato de que todos nós ocupamos um determinado lugar-espaço. Neste espaço cada um tem seus limites e as características que são suas marcas específicas. Movimentar-se nele, passa a ser o desafio para o aluno e, para tanto, ele precisa conhecer, identificar os objetos e as relações entre os mesmos. É importante, também, a representação de tudo isso. A leitura do espaço passa a ser condição para que o aluno consiga fazer a leitura do mundo, desenvolvendo habilidades de observação, descrição, análise, interpretação e da representação dos lugares e das paisagens. A contribuição da Geografia é exatamente oferecer ao aluno a possibilidade de ler e escrever o mundo da vida. A educação geográfica, desde os anos iniciais, introduz sua linguagem e conceitos específicos. Para Castrogiovanni (2003, p.15) "A construção da noção de espaço requer longa preparação e está associada à liberação progressiva e gradual do egocentrismo". A construção da noção de espaço pelas crianças vai do espaço da ação/espaço vivido, passando pela construção do espaço representativo, e chegando às relações espaciais topológicas, isto é, as relações de ordem, vizinhança, separação, sucessão, envolvimento e continuidade; projetivas que são direita e esquerda, frente e atrás, em cima e embaixo e ao lado, e euclidianas, que têm como base a noção de distância. Por sua vez, os processos de representação social e espacial são reflexos sintomáticos de um poder sobre a natureza, e não podem ser entendidos fora de uma sociedade dividida em camadas sociais; assim, categorias-chave da Geografia, como o território, são importantes instrumentos para desenvolver a compreensão do mundo contemporâneo. 36 37 Não compreendendo território apenas como um mero substrato fixo ou uma parte qualquer da superfície terrestre em que o Estado-Nação exerce seu poder e estabelece seus limites, mas território como conceito acima da noção estática, biológica, apontada pela Geografia Política e pela Geopolítica (RAFFESTIN, 1993), o estudo do mesmo parte da compreensão do território sob um prisma mais subjetivo, simbólico, de um espaço no qual o homem estabelece um vínculo afetivo, constrói sua história e concretiza suas relações e fatos sociais. Seguindo este mesmo pensamento, a desterrritorialização significa o rompimento dessas condições, conforme mostra Haesbaert (1997:181): "... pode ser tanto simbólico, com a destruição de símbolos, marcos históricos, identidades, quanto concreto, material - político e/ou econômico, pela destruição de antigos laços/fronteiras econômico-políticas de integração". A reterritorialização, segundo Hasbaert, é a forma encontrada pelo grupo de excluídos para reconstruírem sua história, estabelecendo novamente as relações sociais, econômicas, políticas e efetivas no espaço que ele (re) conquistou. Nesse sentido, categorias como espaço, tempo, território e territorialidade abarcam dinâmicas que a Geografia incorpora para a compreensão da realidade do mundo atual. Tais categorias englobam o conhecimento a partir de contribuições de diversas áreas da ciência, estabelecendo o diálogo entre ciências e entre geografias, no sentido de permitir o entendimento mais próximo do real. A grade curricular que aqui propomos tem como intuito o desenvolvimento da interdisciplinaridade entre campos do conhecimento, buscando abarcar as diversas faces da realidade, tendo como ponto de partida, no entanto, a espacialidade humana na Terra. Segundo Pontuschka (2000): Continuamos a afirmar que um professor de Geografia, por melhor que seja a sua formação do ponto de vista do conhecimento da ciência geográfica e da disciplina escolar e dos caminhos teóricometodológicos que hoje existem, se trabalhar disciplinarmente, de forma isolada, não conseguirá promover mudanças substantivas na maneira com que o seu aluno percebe o mundo e na maneira como nele se movimenta. O docente pode dominar o conhecimento geográfico a ser ensinado; ele pode realizar a leitura do espaço geográfico ou dos espaços geográficos que deseja analisar; pode saber como realizar a 37 38 transposição da essência da estrutura da disciplina, de suas noções e conceitos estruturantes; pode selecionar métodos de aprendizagem adequados, mas se permanecer restrito à preocupação com sua disciplina, sem interação com os companheiros nessa “viagem pedagógica”, poderá estar distante dos objetivos por ele almejados. Vemos nessa premissa a possibilidade de dinamizar o pensamento, no sentido de reunir os fragmentos que caracterizam as sociedades atuais, hiperurbanizadas, saturadas de informações, segregadas e explodidas em frações que só o pensamento bem preparado pode abarcar. Segundo a geógrafa e professora de Geografia da Unicamp Arlete Moysés Rodrigues “o compromisso social da Universidade deveria ser o da qualidade, a procura do saber inédito e novo” [...]” o de compreender o mundo” “[...] desenvolver a capacidade de pensar”. (1) 2.2 À guisa de conclusões Este projeto busca esse compromisso com a excelência como premissa para o curso de formação de professores de Geografia que se pretende implantar no IFSP. Por isso, não pode ficar atrelado exclusivamente aos interesses do mercado. É evidente que a criação de um Curso de Geografia, como outros cursos de licenciatura, se vincula ao mercado visto que atende uma demanda existente, mas o mercado como diz Cristóvam Buarque (1992) “não é eficiente na definição de prioridades inovadoras, mas na concorrência ou na competição”. (2) A sua preocupação maior com certeza não é com a compreensão crítica do mundo e com ações necessárias para uma maior justiça social. Orientando-se prioritariamente pela acumulação de capital, o mercado tem pleno interesse na competência técnica apoiada em novas tecnologias que possam favorecer o seu lucro e a sua competitividade. Por isso, se tem algum interesse em relação ao geógrafo, este é pelo bacharel. O bacharel em Geografia, geralmente, formado em Universidade Públicas, domina a tecnologia pretendida pelo mercado e tem condições de competir até com profissionais de outros campos de saber. Mas, mesmo assim, notamos que há uma tendência de o mercado influenciar na formação 38 39 deste profissional tentando romper com uma tradição. O seu interesse está na fragmentação do saber geográfico através de especializações como de geógrafo ambiental, geógrafo planejador, geógrafo climatólogo, geógrafo urbano, etc. Ou seja, há uma tendência de abandonar a tradição de uma formação abrangente, totalizante, pela especialização requerida pela conjuntura econômica atual marcada pela globalização e reestruturação produtiva. Não há, porém, o mesmo interesse em relação à licenciatura que tem como campo de atuação o ensino. Por isso, não se preocupa com a deficiência na formação de professores de Geografia e nem com o número insuficiente desses profissionais. Este não atendimento à demanda obriga muitas escolas a contar com outros profissionais de ensino, como professores de sociologia e história, para ministrar aulas de geografia. O ensino não é considerado como investimento para o mercado. Por conta de toda esta realidade, concluímos que não podemos deixar os cursos de formação de professores de geografia sujeitos aos humores do mercado. Se, hoje, se reconhece a importância do espaço, objeto de estudo da geografia, para a compreensão do mundo, é necessário que esta importância seja reconhecida na prática. Precisamos mudar urgentemente a situação vigente na qual as universidades e faculdades particulares se destacam na formação de professores de geografia. E sabemos: elas se orientam pelos interesses do mercado: formação rápida, com os menores custos possíveis já que tradicionalmente o Estado não vem exigindo a qualidade necessária. Se é necessária uma maior fiscalização do Estado sobre elas, se é necessária maior exigência na qualificação do profissional do ensino de geografia nas instituições privadas, é somente com um maior número de cursos e faculdades estatais e públicos que podemos avançar na qualidade dos cursos de licenciatura em geografia dentro da política de considerar o ensino como investimento. É fundamental a presença do Estado nesta formação, pois entendemos que o Estado não deve agir exclusivamente de acordo com os interesses do mercado, geralmente, imediatistas, mas se pautar por ações de médio e longo prazo e que se caracterizam pela subordinação do interesse particular ao interesse público. Somente através de ações do Estado podemos resgatar o ensino como investimento. 39 40 Os CEFETs, instituições estatais e públicas, vinham cumprindo razoavelmente a tarefa de possibilitar uma formação de qualidade nos vários cursos existentes nestas escolas. Porém, temos poucos cursos de formação de professores nestas instituições. O IFSP pretende abarcar essa demanda ao ofertar um Curso de Licenciatura de Geografia que se inicia nesta instituição a partir de 2007, com o objetivo de se somar esforços com o intuito de dar mais qualidade aos cursos de formação de professores e de manter a tradição de assegurar uma visão mais ampla e totalizante deste campo de saber. NOTAS (1) “Algumas Reflexões: Graduação em Geografia”, pág. 102 Arlete Moysés Rodrigues, in Reforma no Mundo da Educação – parâmetros curriculares e Geografia, organizadores: Ana Fani Alessandri Carlos e Ariovaldo Umbelino de Oliveira, Ed. Contexto, 1999 (2) Ibidem, pág. 102 3. OBJETIVO 3.1 Objetivo Geral O Curso de Geografia se estrutura a partir de uma concepção que prioriza o patrimônio cultural, o desenvolvimento técnico-científico, a história e os princípios humanistas como referências para uma compreensão integrada de mundo. Nesse sentido, procura compor e recompor fragmentos e totalidade num plano que permita ao aluno exercer, de forma crítica, criativa e participativa, sua função, enquanto profissional. Busca, portanto, formar um professor que esteja plenamente habilitado a participar da difícil tarefa de consolidar a cidadania no país. O magistério é uma das poucas profissões onde o exercício da docência pode se dar concomitante à formação profissional inicial. Essa ocorrência permite uma maior aproximação com a realidade do ensino básico, aproximação essa que fornece pistas e facilita a consecução de um projeto em nível de 3º grau mais próximo das necessidades do professor/futuro professor. Nesse sentido, pode-se reconhecer a importância de uma formação específica e exclusiva para o professor de Geografia, partindo da premissa de que existe uma identidade própria, uma individualidade nos requisitos fundamentais para o exercício da docência na área das ciências sociais. Assim, procura-se estabelecer um currículo que leve em conta 40 41 as determinações da legislação vigente num plano que possa compor com a filosofia acima explicitada, considerando, principalmente, a “Proposta de Diretrizes para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica” e seus fundamentos mais significativos. Dessa forma, é possível garantir os conteúdos específicos, articulados a uma proposta curricular que prestigia os temas mais significativos da Ciência Geográfica numa perspectiva que valoriza a realidade, voltada para o exercício da docência na Educação Básica, tendo a pesquisa como princípio político norteador desse processo. Portanto, o objetivo principal desse Curso é o de formar professores que, no exercício da docência, contribuam de maneira crítica, criativa e participativa para a construção de uma sociedade democrática que valorize o exercício pleno da cidadania com equidade, solidariedade e justiça social. 3.2 Objetivo Específico O curso deve propiciar uma análise socio-espacial que contemple a integração entre teoria e prática, com o intuito de articular o conhecimento científico, conhecimento pedagógico e experiência refletida, como requisito indispensável à atuação do professor nos vários níveis de ensino. Portanto, o que se pretende assegurar é uma proposta de curso que estimule a reflexão e o debate estabelecidos no plano coletivo, tendo a pesquisa como princípio político educativo fundamental para a consecução desses objetivos. 4. REQUISITO DE ACESSO Os estudantes deverão passar por uma avaliação de vestibular constando testes de múltipla escolha referentes ao conhecimento das áreas de História, Geografia, Matemática, Física, Biologia, Química, Português, Inglês e uma dissertação. O curso será público e gratuito e oferecido aos jovens estudantes que concluíram o médio. A licenciatura deverá ser oferecida no período matutino e noturno, considerando-se a possibilidade de aulas aos sábados. 5. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO Os requisitos fundamentais para a formação do professor determinam o caráter específico da sua profissionalização a partir de um contexto que deve 41 42 considerar a articulação entre conhecimento científico, conhecimento pedagógico e experiência, indicando um permanente processo de aprimoramento e revisão dos pressupostos fundamentais à sua prática docente. Trata-se de uma dimensão do conhecimento e da pedagogia que perpassa a concepção de mundo do professor: suas crenças e seu papel político, enquanto elemento difusor de uma nova maneira de entender e pensar o mundo. Isso significa que, no âmbito da formação inicial, o futuro professor deve ter assegurado um processo contínuo de reflexão e discussão, em que os conteúdos específicos sejam referências que forneçam bases para, num plano educativo, essas serem (re)elaboradas juntamente com seus alunos. Portanto, essa “visão de educação” indica que a formação inicial deva ser muito mais do que a mera incorporação de conteúdos específicos. Requer sim, que o conhecimento seja tratado num patamar que possibilite ao futuro professor emancipação para fazer do conteúdo, apenas, um instrumento para a leitura da realidade. Dessa forma, não se espera do professor a valorização de técnicas identificadas com a “didática”. É importante que o papel do conhecimento, objeto fundamental do trabalho docente, seja concebido como parte da reflexão e conseqüente articulação de conceitos. Para tal, é necessário que o professor consiga romper com a prática da transmissão do conhecimento mecânico, um simples transporte daquilo que foi sistematizado fora do seu contexto e do contexto do aluno. O professor deve adquirir autonomia, capacidade possível a partir de uma formação inicial que valoriza a pesquisa como recurso indispensável à produção do conhecimento em todos os níveis, um exercício que apresenta ao professor os requisitos fundamentais ao trabalho docente. Nesse sentido, o Curso de Licenciatura de Geografia Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - IFSP pretende formar um professor capaz de reconhecer a realidade na qual que está inserido, suas contradições e opinar, refletir e questionar sobre esse contexto social numa perspectiva de (re)elaboração, criação e crítica contribuindo, dessa forma, para a formação do cidadão consciente. Nesse sentido, deverá saber lidar com uma abordagem específica, própria da Ciência Geográfica e, ao mesmo tempo, vincular com os demais campos do conhecimento, visando uma análise integrada e contextualizada à realidade escolar. 42 43 6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR Levando em conta que as Diretrizes de Formação de Professores do Ensino Básico requerem quatro dimensões de formação, vale destacar que os ConteúdosAcadêmico-Científicos são referências para as propostas contidas nas “Práticas como Componentes Curriculares”, conforme pode ser verificado no quadro demonstrativo e nas ementas de curso, que seguem, em algumas disciplinas, essas práticas são desenvolvidas com destaque, pois são momentos de exercício da prática docente atrelado aos conteúdos Acadêmicos Científicos os quais estão disposto abaixo: História e Teoria do Pensamento Geográfico, Formação Territorial Brasileira e Territorialidade, Cartografia e Astronomia, Produção do Espaço e Impactos Geomorfológicos, Organização do Espaço Industrial, Cartografia Temática, Geologia e Uso das Fontes Minerais e Energéticas, Mundialização da Economia e as Formações Sócio-Econômicas – Espaciais, Paisagens Brasileiras e Mundiais I, Geografia de São Paulo I, Dinâmica Sócio–Espacial da População, Biogeografia I, Paisagens Brasileiras e Mundiais II, Geografia do São Paulo II, Dinâmica Sócio Espacial de População II, Biogeografia II, Geopolítica I e II e Campo e Cidade numa Perspectiva Histórica I e II. Vinculadas a essas disciplinas e práticas são desenvolvidas atividades de campo que buscam articular projetos e conteúdos contemplados nas Atividades Acadêmicos Científico Culturais e estruturar uma dinâmica pedagógica que consolida a formação docente. Nesse sentido, no Curso de Licenciatura em Geografia, as práticas como Componente Curriculares permeiam o curso de formação de professores de Geografia ao longo dos 4 (quatro anos). O Projeto Pedagógico do curso de Licenciatura de Geografia atende, assim, à Resolução CNE/CP2, de 19 de fevereiro de 2002, que resolve sobre a carga horária e parecer CNE/CP28/2001 e parecer CNE/CP9/2001 de 2002. 6.1 Matriz Curricular INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO (Criação: Decreto nº. 7566/1909; Lei nº. 3.552/1959; Lei nº. 8.948/1994; Decreto nº. 2.406/97; Decreto de 18 de janeiro de 1999 e Lei nº. 11.892 de 29/12/2008) Campus: São Paulo / Portaria de Criação do Campus: Decreto nº. 7.566 de 23/09/1909 ESTRUTURA CURRICULAR: LICENCIATURA EM GEOGRAFIA Base Legal: Resolução CNE/CP nº. 2 de 19/02/2002 e Resolução CNE/CP nº. 14 de 13/03/2002 / Resolução de autorização do curso no IFSP: Resolução nº. 129/06 Código do Curso: 12003 Habilitação Profissional: Licenciado em Geografia Início: Maio de 2010 Carga Horária do Curso: 3321,75 Número Semanas: 19 43 44 História e Teoria do Pensamento Geográfico HPTG1 4 2 6 - - - - - - - 6 Total Hora s 85,50 Teorias da História e Ensino THEG1 5 1 5 - - - - - - - 5 71,25 História e Epistemologia da Educação HEEG1 5 1 5 - - - - - - - 5 71,25 TCOG1 SC1G1 ESNG1 3 3 3 1 1 1 3 3 3 - - - - - - - 3 3 3 42,75 42,75 42,75 PT1G1 3 2 3 - - - - - - - 3 42,75 FTTG2 4 2 - 6 - - - - - - 6 85,50 Formação da Sociedade Brasileira FSBG2 5 1 - 5 - - - - - - 5 71,25 Educação no Brasil - Leitura Sócio-Política LSPG2 5 1 - 5 - - - - - - 5 71,25 TCHG2 3 1 - 3 - - - - - - 3 42,75 SC2G2 3 1 - 3 - - - - - - 3 42,75 ESNG2 3 1 - 3 - - - - - - 3 42,75 PT2G2 3 3 2 - 3 - - - - - - 3 42,75 CATG3 FMTG4 4 4 2 2 2 2 - - 6 6 - - - - - 6 6 85,50 85,50 Geografia e Recursos Didáticos I Organização do Espaço Industrial GRTG3 OETG3 1 4 2 2 1 2 - - 3 6 - - - - - 3 6 42,75 85,50 Psicologia e Educação I História da Cultura Educação e Gestão Ambiental PE1G3 HCTG3 EGAG3 2 3 3 1 1 1 - - 2 3 3 - - - - - 2 3 3 28,5 42,75 42,75 CTTG4 EITG3 ECPG4 4 4 1 2 2 2 2 2 1 - - - 6 6 3 - - - - 6 6 3 85,5 85,5 42,75 MEPG4 4 2 2 - - - 6 - - - - 6 85,5 HEBG4 AREG4 PE2G4 3 3 2 1 1 1 - - - 3 3 2 - - - - 3 3 2 42,75 42,75 28,5 Paisagens Brasileiras e Mundiais I Geografia de São Paulo I Dinâmica Sócio Espacial da População Contemporânea I História de São Paulo I Biogeografia I Pratica Pedagógica I PBPG5 GSTG5 2 2 2 2 1 1 - - - - 3 3 - - - 3 3 42,75 42,75 DETG5 2 2 1 - - - - 3 - - - 3 42,75 HS1G5 BGTG5 PPTG5 2 2 2 2 1 1 1 - - - - 2 3 2 - - - 2 3 2 28,5 42,75 28,5 Noções de Estatística Metodologia do Trabalho Científico I NETG5 ME1G5 2 3 1 2 - - - - 2 3 - - - 2 3 28,5 42,75 Paisagens Brasileiras e Mundiais II Geografia de São Paulo II PBTG6 GSTG6 2 2 1 1 1 1 - - - - - 3 3 - - 3 3 42,75 42,75 DEPG6 2 1 1 - - - - - 3 - - 3 42,75 1 - - - - - 2 - - 2 28,5 1 1 - - - - - 3 2 - - 3 2 42,75 28,5 2 1 - - - - - 3 2 - - 3 2 42,75 28,5 1º semestre Componente Curricular Teoria do Conhecimento Soociologia I Fundamentos do Estudo da Sociedade e Natureza I Códigos Teoria Produção e Leitura de Texto I 2º semestre Formação.Territorial Brasileira e Territorialidades Teoria das Ciências Humanas Sociologia II Fundamentos do Estudo da Sociedade e Natureza II Produção e Leitura de Texto II Cartografia Temática Producão do Espaço e Impactos Geomorfológicos Espaço, Cultura e Vivência Corporal Mundialização da Economia e as Formações Sócio Economicas Espaciais História Econômica do Brasil Antropologia e Relações Etno-raciais Psicologia e Educação II 5º semestre 4º semestre 3º semestre Cartografia e Astronomia Geologia e Uso das Fontes Minerais e Energéticas 6º semestre Dinâmica Sócio Espacial da População Contemporânea II História de São Paulo II 2 1o. 2o. SEMESTRES - Aulas/semana 3o. 4o. 5o. 6o. 7o. 8o. Total Aulas HS2G6 2 BGPG6 PPTG6 2 2 Metodologia do Trabalho Científico II Estatística Aplicada à Geografia ME2G6 EAGG6 3 2 GPPG7 2 1 1 - - - - - - 3 - 3 42,75 CCPG7 2 1 1 - - - - - - 3 - 3 42,75 PT1G7 2 1 - - - - - - 2 - 2 28,5 HCTG7 3 1 - - - - - - 3 - 3 42,75 Prática Pedagógica III PPTG7 2 1 - - - - - - 2 - 2 28,5 Metodologia do Trabalho Científico III ME3G7 3 2 - - - - - - 3 - 3 42,75 GPTG8 2 1 1 - - - - - - - 3 3 42,75 CCTG8 PT2G8 RITG8 PPTG8 ME4G8 LIBG8 2 2 3 2 3 3 1 1 1 1 1 2 1 - - - - - - - 3 2 3 2 3 3 3 2 3 2 3 3 42,75 28,5 42,75 28,5 42,75 42,75 28 28 29 29 21 21 16 19 191 Geopolítica I 7º semestre 2 No. Profs. Biogeografia II Prática Pedagógica II Campo e Cidade numa Perspectiva Histórica I Planejamento Territorial I História Contemporânea Geopolítica II Campo e Cidade numa Perspectiva Histórica II Planejamento Territorial II Relações Internacionais Prática Pedagógica IV Metodologia do Trabalho Científico IV Introdução à Libras 8º semestre PCC TOTAL ACUMULADO DE AULAS TOTAL ACUMULADO DE HORAS 1 2721,75 399,00 399,00 413,25 413,25 299,25 299,25 228,00 270,75 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 400 ATIVIDADES ACADÊMICO-CIÊNTIFICO CULTURAIS 200 TOTAL GERAL OBS: 3321,75 AULAS COM DURAÇÃO DE 45 MINUTOS PCC: PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 44 45 6.2 PLANOS DE ENSINO 6.2.1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura Curso: Modalidade de: Licenciatura em Geografia História e Teoria do Pensamento Componente Código HPTG1 Curricular: disciplina: Geográfico Ano /Semestre: Total de horas: Conteúdos Curriculares : x 11/01 Num. aulas semanais: 85,5 Prática de Ensino: 06 Total de aulas: x Professor(es) responsável(eis): Estudos: Área: 114 CSC Número professores: 02 Orientação Laboratório: X X de Estágio: Profa. Ms. Maria Patrícia Cândido Hetti Prof. Esp. Luis Fernando de Freitas Camargo 2 – EMENTA / BASES Proporcionar uma investigação da história do pensamento geográfico que contemple não somente a produção acadêmica a partir da instituição da Geografia, mas também do conhecimento espacial produzido desde a Antigüidade Clássica, a partir da idéia de “horizonte geográfico”. Privilegiar uma interpretação da história do pensamento geográfico que identifique as principais escolas e correntes que influenciaram a Geografia, bem como os pressupostos teórico-metodológicos condutores de tal análise. Identificar o pensamento geográfico predominante na prática escolar da disciplina e relacionar esta com a formação do professor e seu compromisso social de produtor de conhecimento. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL O curso pretende levar a discussão sobre o papel da Geografia na busca do entendimento da produção e organização do espaço feita pela sociedade, a partir da compreensão dos processos naturais / sociais que justificam a realidade em sua dimensão espacial. Nesse sentido, o curso evidenciará, não só uma reflexão sobre as bases filosóficas da Geografia, mas também, procurará enfocar os conteúdos mais significativos do temário geográfico, num processo articulado que privilegiará a relação entre teoria e prática. Concluindo, pretende-se evidenciar uma discussão sobre a formação do professor e o ensino da Geografia, valorizando todas essas análises formuladas durante todo o semestre letivo. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS 45 46 Apresentar o conhecimento elaborado a partir da idéia de horizonte geográfico desde a Antigüidade clássica. Analisar a compartimentação dos saberes a partir da instituição dos campos disciplinares. Reconhecer e identificar as principais escolas e correntes teóricometodológicas da Geografia, particularmente da francesa e alemã. Enfocar a influência das escolas e correntes teórico-metodológicas do pensamento geográfico na Geografia brasileira. Enfatizar os períodos da educação básica no Brasil e analisar o desenvolvimento da Geografia em cada uma dessas etapas. Possibilitar a análise sobre os referenciais teórico-metodológicos que marcam o pensamento geográfico e a sua respectiva influência no ensino e nas práticas didático-pedagógicas da disciplina Geografia. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I - O objeto da Geografia II – Origens do conhecimento geográfico III – A compartimentação dos saberes e a institucionalização dos campos disciplinares IV – O positivismo lógico V – A Geografia como ciência VI – A Geografia alemã: Humboldt e Ritter VII – A escola britânica de Geografia VIII – Nacionalismo e Estado-nação alemão: A Geografia de Ratzel IX – Gênero de vida: La Blache e a sistematização da escola francesa de Geografia X – Neokantismo e Positivismo Lógico: Hettner e Hartshorne XI – Nova Geografia ou Geografia Teorética XI – Geografia Ativa como precursora da Geografia Crítica XII – Marxismo e Geografia XIII – Fenomenologia e Geografia 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO 46 47 Aulas expositivas, análise e interpretação de textos, debates e discussão de material áudio-visual, pesquisa de campo e produção de trabalho de iniciação científica. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Lousa e giz; vídeos e outros recursos audiovisuais; retropojetor; datashow; caderneta de campo, etc. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Fichamentos individuais valendo de 0 a 10. Avaliação individual valendo de 0 a 10. Avaliação em grupo: por escrito e apresentação do seminário, valendo de 0 a 10. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Sempre que necessário, recuperação de conteúdo e de nota 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Prova contendo o conteúdo da disciplina 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: ANDRADE, M. C. de. Uma Geografia para o século XXI. Campinas: Papirus, 1994. MONBEIG, P. Ensaios de Geografia humana brasileira. São Paulo: Martins, 1940. QUAINI, M. A construção da Geografia Humana. São Paulo: Paz e Terra, 1992. 8.2 - Complementar: 47 48 CAPEL, H. Filosofia y Ciencia en la Geografía Contemporánea. Barcelona: Barcanoa Temas Universitários. MOARES, A. C. A gênese da Geografia Moderna. São Paulo: Hucitec, 1989. RATZEL, F. Geografia do Homem (Antropogeografia) In: MORAES, A. (org.) Ratzel. São Paulo: Ática, 1990. RECLUS, E. A Natureza da Geografia. In: ANDRADE, M.C. (org.) Elisée Reclus. São Paulo: Ática, 1985. SANTOS, M. Por Uma Geografia Nova. São Paulo: Edusp, 2002. data Professor (a) Coordenador (a) Área / Curso Assinatura Data Assinatura 6.2.2 CAMPUS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E E TECNOLOGIA – SÃO PAULO São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Curso Superior de Licenciatura em : Geografia Componente Curricular: Ano /Semestre: Total de horas: Conteúdos Curriculares : Modalidade de: Teorias da História e Ensino 11/01 71,25 Num. aulas semanais: 05 Total de aulas: Prática de Ensino: Professor(es) responsável(eis): Estudos: Licenciatura Código disciplina: THEG1 CSC AÁrea: 95 Número professores: 01 Laboratório: Orientação de Estágio: Prof. Ms. Fausto Henrique Gomes Nogueira 2 – EMENTA / BASES Refletir sobre as teorias da História nas suas implicações metodológicas e ideológicas sobre a prática dos historiadores. Ao mesmo tempo, discutir os relacionamentos da ciência histórica com o conhecimento escolar, com vistas à reflexão sobre as finalidades educacionais das ciências sociais na escola. Apreender a contribuição das várias Escolas Históricas e os seus referenciais teóricos, em relação às noções de objeto de estudo, cientificidade, documento histórico, História e memória, Tempo e Espaço. 3 – OBJETIVOS 48 49 3.1 – OBJETIVO GERAL Situar o aluno no contexto teórico da ciência histórica, abordando as principais correntes teórico-metodológicas presentes nos séculos XIX e XX. Analisar a disciplina História através das suas contribuições relevantes para a problemática do ensino na sala de aula, instrumentalizando o futuro professor através dos princípios epistemológicos que norteiam o processo de ensino-aprendizagem das ciências humanas. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS Interpretar fontes documentais de natureza diversa, reconhecendo o papel das diferentes linguagens, dos diferentes agentes sociais e dos diferentes contextos envolvidos em sua producão, possibilitando o trato dessas fontes no ensino das ciências humanas. Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos históricos, a partir das categorias e procedimentos próprios do discurso historiográfico. Interpretar comparativamente os acontecimentos históricos, destacando as regularidades e semelhanças, mas destacando as diferenças. Analisar os diferentes paradigmas historiográficos com o intuito de apreender as diferentes formas de construção da história e de percepção do real. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Vertentes teóricas do conhecimento histórico 1.1. “Paradigmas rivais” na historiografia 1.2. História: passado, memória e identidade 1.3. Teorias da História nos séculos XIX e XX 1.4. Consciência Histórica 1.5. Tempo e Temporalidades 2. A História como disciplina escolar 2.1. O “nascimento da História” 2.2. Saber histórico escolar ou transposição didática? 2.3. Propostas Curriculares 2.4. Ciências Humanas no currículo escolar 2.5. Linguagens no ensino de História: iconografia e cinema 49 50 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas dialógicas; Apresentação de slides; Seminários; Discussão de textos e filmes. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Textos historiográficos e didáticos; Slides; Filmes e documentários. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Participação nas atividades previstas; Leitura e fichamento dos textos básicos; Resenhas de filmes; Elaboração de relatórios; Prova escrita. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Atividades escritas orais ou individuais. 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Prova dissertativa individual 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: BITTENCOURT, C.M.F. Pátria, civilização e trabalho: o ensino de história nas escolas paulistas, 1917/1939. São Paulo: Loyola, 1990. BITTENCOURT, C.M.F. O Ensino de História e a Criação do Fato. São Paulo, Contexto, 2009, Edição Revista e Atualizada, 142 pp. HOBSBAWM, E.; RANGER, T. (Orgs.). A Invenção das Tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001. 8.2 – Complementar: 50 51 NOGUEIRA, F. H. G. Entre teorias e prescrições. O ensino de história nos periódicos educacionais paulistas na primeira república. São Paulo: FFLCH-USP, 2002, dissertação de mestrado. FERRO, M. A manipulação da história no ensino e nos meios de comunicação de massa. São Paulo: Ibrasa, 1981.. FURET, F. O Nascimento da História. In: A oficina da história. Lisboa: Gradiva, s/d. SCHAFF, A. História e Verdade. Tradução de: Duarte, M. P. São Paulo: Martins Fontes, 1995. VEYNE, P. Como se escreve a história. Brasília: UNB, 1992. Data Professor (a) Coordenador (a) Área / Curso assinatura Data assinatura 6.2.3 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura Curso: Modalidade de: Licenciatura em Geografia História e Epistemologia da Componente Código disciplina: HEEG1 Curricular: Educação Ano /Semestre: Total de horas: Conteúdos Curriculares : 11/01 Num. aulas semanais: 71,25 Prática de Ensino: Professor(es) responsável(eis): 05 Total de aulas: Estudos: Área: CSC Número professores: 95 Laboratório: 01 Orientação de Estágio: Profa. Ms. Maria Patrícia Cândido Hetti 2 – EMENTA / BASES 51 52 A disciplina História e Epistemologia da Educação procura abordar historicamente os fundamentos epistemológicos da Educação e teorias pedagógicas relevantes desenvolvidas em diferentes momentos da história da Modernidade. A importância do estudo das idéias dos principais pensadores do conhecimento e do ensino é dada pela sua contribuição à compreensão de características da educação na atualidade, sua crise e a relação intrínseca que mantém com os processos culturais, sociais, políticos e econômicos no atual contexto histórico da crise do capitalismo e da modernidade. 3 – OBJETIVOS 3.1 OBJETIVOS GERAIS Contribuir para a compreensão do desenvolvimento de processos, teorias, propostas e práticas educacionais, como um dos aspectos da história da cultura e da sociedade modernas. Nesse sentido, devem ser ressaltadas as relações históricas entre a educação e o desenvolvimento da economia capitalista, o surgimento do estado burguês, as transformações no mundo do trabalho, as ideologias modernas, os conflitos sociais, etc. Assim, deve ser dada uma ênfase à análise das contradições do desenvolvimento da modernidade e do capitalismo e da importância da educação nesse processo mais geral, complexo, desigual e contraditório. A convivência entre o dualismo escolar e o ideário republicano da escola universal é um ponto que deve ser explorado. A correspondência entre o processo histórico geral e as contradições no âmbito da escola, compreendida como instituição e espaço de múltiplas dimensões: produção do conhecimento, produção ou reprodução de valores e idéias, formação de força de trabalho para o mercado, de cidadãos conscientes da necessidade de um mundo mais justo, de possibilidades de ascensão ou transformação social, bem como o seu compromisso histórico com o desenvolvimento da ciência moderna entre outras questões, devem orientar as reflexões e os estudos a serem realizados no curso. Entre as idéias filosóficas e teorias pedagógicas, devem ser destacados seus pressupostos teóricos e suas contradições internas, na medida em que são expressões e construções históricas da prática e do pensamento sobre essa prática. Dentro desse vasto universo de questões, o curso pretende contribuir para a compreensão das características do atual momento histórico do capitalismo e da modernidade e de algumas teorias a respeito da educação e da escola nesse processo de intensas transformações que convivem e se contradizem no mesmo tempo e espaço. Questões clássicas devem ser retomadas, à luz de algumas das principais tendências atualmente em curso, especialmente na sociedade brasileira. O que é educar e qual é o papel da escola numa sociedade capitalista e periférica que vem acumulando tantas desigualdades sociais? Para isso é necessário realizarmos análises históricas e contemporâneas da educação no Brasil, com o objetivo geral de aumentar a consciência do seu legado histórico, para que os alunos possam se situar, buscando conhecer seus limites e, ao mesmo tempo, avançando na construção de uma noção de cidadania que efetive o seguinte desígnio: “temos direito a ser iguais quando a diferença nos inferioriza, temos direito a ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza.” (Teodoro, Antonio. Globalização e Educação, ed Cortez, 2003). 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS 52 53 Relacionar os temas e estudos de educação que serão desenvolvidos nesta disciplina aos conteúdos abordados em outras disciplinas da área de humanidades como filosofia, sociologia e história. Fornecer aos alunos elementos de análise para a sua compreensão dos estudos e ensino de geografia e história na escola brasileira atual. Desenvolver uma compreensão geral do paradigma da Ciência Moderna, a partir do qual, ele possa perceber o desenvolvimento das questões de geografia, e a divisão interna dessa área do conhecimento. Discutir a possibilidade, através de uma literatura já consagrada, de construção de outro paradigma do conhecimento que leve à superação da compartimentalização das disciplinas escolares. Despertar o interesse maior dos alunos pelos temas da atualidade que explicam o processo de transformação da sociedade capitalista em curso: mercado de trabalho, a questão da identidade do professor, políticas educacionais, etc. Discutir a relação da escola com o processo de produção de conhecimento, colocando em questão a prática escolar de reprodução do conhecimento elaborado através da pesquisa científica. Debater uma proposta, atualmente em voga, de que o professor deve ser um militante da justiça social, compreendendo e respeitando as diferenças raciais, étnicas, sociais, de diferentes acessos ao saber sistematizado de seus alunos. E, ao mesmo tempo, ser um pesquisador em sala de aula, rompendo com a tradição de a escola, o professor e os alunos serem reprodutores de conhecimento produzido num outro lugar. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - A relação entre cultura e educação: conceito antropológico de cultura, cultura e socialização, diversos tipos de cultura: cultura erudita, cultura popular, cultura de massa. - A relação entre trabalho e educação: a alienação na sociedade industrial, ideologia do trabalho e educação, a divisão do trabalho baseada no princípio da especialização e a educação diferenciada entre as classes sociais. - O paradigma da ciência moderna, sua divisão em áreas do conhecimento e a separação entre as disciplinas escolares. - Epistemologia: a teoria do conhecimento e suas repercussões no campo educacional. - A formação do Estado Moderno e a importância da educação nacional. - O desenvolvimento da noção de cidadania e o caráter includente e excludente da educação na formação de cidadãos. - As ambigüidades da educação na modernidade: Comenius, Montaigne e outros. - As contradições do ideário liberal republicano burguês: entre a escola universal, igualitária, laica, pública, progressista, gratuita e obrigatória e a afirmação das diferenças individuais como fundamento das desigualdades sociais: John Locke, Adam Smith, Rousseau. - A sociedade científica e do trabalho e algumas concepções importantes de educação: Émile Durkheim e John Dewey. - Considerações gerais sobre a educação no Brasil no período anterior ao advento da República. - A noção de modernidade brasileira; industrialização, escolarização e o desenvolvimento da Escola Nova no Brasil. 53 54 - A noção de cidadania desenvolvida ao longo do processo histórico de constituição do capitalismo brasileiro. - Os Intelectuais da educação no Brasil: Anísio Teixeira, Fernando de Azevedo, Paulo Freire, Darcy Ribeiro, entre outros. - As idéias socialistas acerca da educação e da escola: Gramsci e MaKarenko. - As crenças na educação como possibilidade de desenvolvimento econômico: A teoria do Capital Humano. - As ilusões em relação à escola democrática e suas possibilidades de promover a igualdade de oportunidades na sociedade e no mercado. - A crítica à concepção de escola democrática: Pierre Bourdieu e a noção de violência simbólica. - As propostas neoliberais para a educação na América Latina, o tecnicismo e suas críticas. - A crise da escola atual e os desafios para o século XXI: a formação do professor, a escola de massa, a relação com o Estado, etc. - As críticas ao processo de globalização em curso e as diretrizes para a educação. - A sociedade do conhecimento: seus defensores e seus críticos. - Novas e antigas questões e propostas: a pedagogia histórico-crítica de Demerval Saviani e outros. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas e dialogadas Debates Seminários Resumos de textos 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Filmes Datashow 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Resumo de textos Seminários Prova escrita 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Resumo de textos Fichamentos 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Resumos Fichamentos Prova escrita 54 55 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: FREIRE, P.Pedagogia da Autonomia: saberes necessários á prática pedagógica. São Paulo: Paz e Terra,2003. MANACORDA. M. A. História da Educação: da Antiguidade aos nossos dias . São Paulo: Cortez,1989. SAVIANI, D. História e história da educação: o debate teórico- metodológico atual. Campinas: Autores Associados,2000. 8.2 - Complementar: FREIRE, P.Pedagogia da Autonomia: saberes necessários á prática pedagógica. São Paulo: Paz e Terra,2003. MANACORDA. M. A. História da Educação: da Antiguidade aos nossos dias . São Paulo: Cortez,1989. SAVIANI, D. História e história da educação: o debate teórico- metodológico atual. Campinas: Autores Associados,2000. data Professor (a) Coordenador (a) Área / Curso assinatura data assinatura 6.2.4 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura Curso: em Geografia Componente Curricular: Ano /Semestre: Total de horas: Conteúdos Curriculares : Modalidade de: Num. aulas semanais: 42,75 Prática de Ensino: Professor(es) responsável(eis): 03 Total de aulas: Estudos: São Paulo Licenciatura Código disciplina: Teoria do Conhecimento 11/01 CAMPUS Área: TCOG1 CSC Número professores: 57 Laboratório: 01 Orientação de Estágio: Prof. Esp. Laerte Moreira dos Santos 55 56 2 – EMENTA / BASES Proporcionar a reflexão filosófica sobre a problemática do conhecimento através das principais correntes filosóficas. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Esta disciplina visa apresentar histórico-criticamente as principais concepções do conhecimento ao longo da história do pensamento ocidental, enfatizando o quadro da filosofia moderna para discutir o tema da emergência da Geografia como ciência. Com isso, tenta-se mostrar a teoria do conhecimento e sua aplicação, bem como fazer um estudo dos fundamentos epistemológicos tanto das ciências naturais quanto humanas. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS Ler textos filosóficos de modo significativo; Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros; Observação da realidade; Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos discursivos nas diversas áreas e em outras produções culturais; Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem específica, quanto em outros planos: o pessoal-biográfico; o entorno sociopolítico, histórico e cultural; o horizonte da sociedade científicotecnológica. Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo; Debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e mudando de posição face a argumentos mais consistentes; Capacidade de problematização. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 56 57 A problemática do conhecimento: o conhecimento e os primeiros filósofos; A Filosofia Moderna e Contemporânea e a Teoria do Conhecimento: o programa do racionalismo clássico e os problemas centrais; O conhecimento como conhecimento certo e como o resultado de aplicações de critérios e regras para decidir o verdadeiro e o falso; Racionalismo: a teoria do conhecimento de Descartes; Empirismo: a teoria do conhecimento de Locke; Criticismo kantiano: Kant e a tentativa de salvar o programa clássico fundado na idéia do conhecimento como conhecimento certo (a estratégia do juízo sintético a priori); Positivismo: as bases epistemológicas fornecidas por Augusto Comte; Materialismo marxista: A visão de Marx sobre o conhecimento; O século XX e a crise da razão: Nietzsche e a Escola de Frankfurt. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas sobre questões centrais da matéria. Seminários sobre as principais correntes filosóficas. Análise de trechos de textos filosóficos. Partilha das interpretações dos textos filosóficos (estímulo à novas experiências, entendimento em conjunto com a sala, auto-avaliação). Debates sobre os temas estudados, seguidas de discussões com base em textos filosóficos clássicos. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Retro-projetor, data-show, vídeos. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Apresentação de seminários, participação em debates, elaboração de fichamentos, realização de prova e/ou trabalho acadêmico. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA 57 58 Caso haja necessidade, indicação de leituras complementares, realização de fichamentos e discussões sobre os temas centrais. 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Realização de prova ou dissertação. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1994. HESSEN, J. Teoria do conhecimento. Coimbra: Armênio Amado, 1968. KONDER, L. O que é dialética. São Paulo: Brasiliense, 1981. Complementar: CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia: Brasiliense, 1994. KANT, Immanuel. Crítica da razão pura: Abril Cultural, 1980. LOCKE, John. Ensaio sobre o entendimento humano: Abril Cultural, 1973. MACHADO, Roberto. Nietzsche e a verdade: Rocco, 1984. MARX, Karl. A ideologia alemã: Hucitec, 1984. data Professor (a) Coordenador (a) Área / Curso Assinatura Data assinatura 6.2.5 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso: Curso Superior de Licenciatura em Geografia Componente Curricular: Modalidade de: Sociologia I Ano/Semestre: 11/01 Total de horas: 42.75 Num. aulas semanais: Licenciatura Código disciplina: 03 Total de aulas: Área: 57 SC1G1 CSC Número professores: 01 58 59 Conteúdos Curriculares : Prática de Ensino: Professor (es) responsável (eis): Estudos: Laboratório: Orientação de Estágio: Prof. Esp. Marcelo Augusto Monteiro de Carvalho 2 – EMENTA / BASES O curso visa o aprofundamento das teorias sociológicas clássicas de Émile Durkheim e a Formalização Sociológica; Max Weber e a Teoria compreensiva, Karl Max e a crítica a sociedade capitalista. A sociologia deve ser apresentada por meio das teorias sociológicas que explicam o processo de transformação social e o comprometimento político que a ciência Sociologia deve ter com a sociedade nacional: Estado-Nação e suas identidades nas sociedades modernas; o individuo como ator social; vivência emancipação, identidade; a democracia e sua contraposição as formas autoritárias e totalitárias: a sociologia no século Xxi e as sociedades globais. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Analisar os aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais da sociedade moderna e contemporânea de modo transdisciplinar, no âmbito da pesquisa e do ensino. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS Refletir sobre o contexto histórico da implantação do modo de produção capitalista, que condicionou o aparecimento das Ciências Sociais modernas.Sua evolução, perspectivas teorias e metodologias. 4 - CONTEÚDOS PROGRAMÁTICO Sociologia nascimento e teorias. As teorias clássicas: - Augusto Comte e Émile Durheim e o nascimento da sociologia. - Max Weber, as características da ação social. - A racionalização da educação; - Karl Marx e Friedrich Engels e o matemático histórico. Educação e a luta de classes Sociologia, estado e Educação. 59 60 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas e participativas. Interpretação e analise de texto e filmes. Atividades em grupo. Contextualização dos conteúdos. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Seminários Debates Filmes 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Atividades em sala de aula Avaliação no final do semestre. 7.1- RECUPERAÇÃO PARALELA Sempre que necessário, recuperação de conteúdo e de nota. 7.2- RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Exame 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: DURKHEIM, É. As Regras do Método Sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1999. MARX, K.; ENGELS, F. A Ideologia Alemã. São Paulo: Hucitec, 1996. MARX, K. Manuscritos Econômico-Filosóficos. São Paulo: Martin Claret, 2006. 8.2 - Complementar: DURKHEIM, O Suicídio. São Paulo: Martins Fontes, 2000. IANNI, O. (org.) Marx. São Paulo: Ática, 1979. MARX, K. O Capital . São Paulo: Difel, v. I e II, 1987. WEBER, M. Economia e Sociedade. Tradução, com revisão técnica de Gabriel Cohn. Brasília: Ed.Universidade de Brasília, v. 1, 1994. WEBER, M. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1996. data Professor (a) Assinatura Coordenador (a) Área / Curso Data assinatura 60 61 6.2.6 CAMPUS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Curso Superior de Licenciatura : em Geografia Componente Curricular: Ano /Semestre 11/01 : Total de 42,75 horas: Conteúdos Curriculares : x Modalidade de: Licenciatura Fundamentos do Estudo da Sociedade e Natureza I Num. aulas semanais: 03 Total de aulas: Prática de Ensino: x Professor(es) responsável(eis): Estudos: Área: Código disciplina: ESNG1 CSC Número professores: 57 X São Paulo Laboratório: 02 Orientação de Estágio: Prof. Dr. Marcio Fernando Gomes Prof. Ms Ricardo Vicente Ferreira 2 – EMENTA / BASES Apresentar a oposição e a unidade entre as categorias sociedade e natureza. Idéia de sociedade e natureza construída pelo homem por meio de uma relação espaço e tempo. Identificar a idéia que homem tinha de natureza e sociedade desde o momento que o homem vive na mobilidade em pequenos grupos de pessoas, passando pelo momento que ele vive na imobilidade, ou seja, agrupa-se em número maior de pessoas, formando aldeias, proto-cidades, cidadelas e cidades, construindo a idéia de sociedade. A disciplina percorre a predominância de uma idéia de natureza mágica no momento que o homem vive na mobilidade em pequenos grupos de pessoas e a predominância de uma idéia de natureza racional no momento que o homem vive na imobilidade em número maior de pessoas. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Estudar os fundamentos da oposição e da unidade entre sociedade e natureza na história. Identificar a formação do agrupamento humano desde o momento que predomina a mobilidade do homem num pequeno grupo de pessoas até o momento que predomina a imobilidade do homem num grupo maior de pessoas. Estimular a reflexão das questões que envolvem idéia de uma natureza mágica e uma natureza racional. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS 61 62 Proporcionar para o aluno uma reflexão acerca das diferentes interpretações elaboradas na reconstituição de um passado distante que nos deixou poucos referenciais de analises, permitindo com isto uma diversidade de interpretações mais subjetivas que objetivas. Nessa perspectiva a interdisciplinaridade torna-se de fundamental importância para construção dessa reflexão critica e plural sobre a idéia da sociedade e natureza por meio da relação espaço e tempo. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I – Oposição e unidade entre as categorias sociedade e natureza II – A idéia de sociedade e natureza por meio da relação espaço e tempo III – Mobilidade do homem do paleolítico e imobilidade do homem do mesolítico e neolítico IV – A idéia de uma natureza mágica e uma natureza racional V – A formação dos aldeamentos, proto-cidades, cidadelas, cidades VI – A sociedade grega e os pensadores gregos: Sócrates, Platão e Aristóteles VII – A afirmação de uma natureza racional com os atomistas: Demócrito, Epicuro e Lucrécio VIII – A sociedade romana e os pensadores romanos: Ptolomeu e Plínio IX – A sociedade medieval e o retorno a pensamento mágico e a afirmação da Igreja Católica com Santo Agostinho e São Tomas de Aquino. X – A contribuição árabe para a preservação do pensamento clássico e o renascimento italiano. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas, análise e interpretação de textos, debates e discussão de material áudio-visual. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Lousa e Giz; Vídeos; Retropojetor; Datashow; etc. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Fichamentos individuais valendo de 0 a 10. Avaliação individual valendo de 0 a 10. Avaliação em grupo: por escrito e apresentação do seminário, valendo de 0 a 10. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Sempre que necessário, recuperação de conteúdo e de nota 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Prova contendo o conteúdo da disciplina 62 63 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: CLASTRES, P. A Sociedade contra o Estado. Pesquisas de Antropologia Política. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. QUAINI, M. Marxismo e Geografia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. LENOBLE, Robert. História da idéia de natureza. Lisboa: Edições 70, 1990. 8.2 - Complementar: HARVEY, D. A justiça social e a cidade. III parte: Sobre a natureza do urbanismo. São Paulo: Hucitec, 1980. LA BLACHE, V. de Perspectivas da Geografia. In: CHRISTOFOLETTI, A. As características próprias da geografia. São Paulo: Difel, 1982. MONTEIRO, C. A. de F. Geossistemas: a história de uma procura. São Paulo: Contexto, 2000. RIBEIRO, Wagner C. A Ordem Ambiental Internacional. São Paulo: Contexto, 2001. THOMAS, K. O homem e o mundo natural. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. Data Professor (a) Coordenador (a) Área / Curso assinatura Data assinatura 6.2.7 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura Curso: em Geografia Componente Curricular: Ano /Semestre: Total de horas: Conteúdos Curriculares : Modalidade de: Num. aulas semanais: 42,75 Prática de Ensino: Professor(es) responsável(eis): 03 Total de aulas: Estudos: Área: São Paulo Licenciatura Código disciplina: Produção e Leitura de Texto I 11/01 CAMPUS PT1G1 CSC Número professores: 57 Laboratório: 02 Orientação de Estágio: Profa. Dra. Janaina Valéria Pinto Camilo Profa. Ms. Maria Patrícia Cândido Hetti 2 – EMENTA / BASES 63 64 O curso objetiva a leitura proficiente e autônoma de textos de modalidades discursivas variadas e de tipologias diversas, priorizando a instrumentalização dos alunos com técnicas de análise do discurso com apreensão das nuanças internas de textos científicos. Além disso, visa-se a coesão da escrita e argumentação de textos, a percepção de noções de variantes lingüísticas, o estudo das diversas classes gramaticais, problematizando os critérios adotados pela gramática tradicional 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL 1. Propiciar ao aluno conhecimentos dos recursos da Língua Portuguesa e habilidades em seus usos para que ele seja capaz de compreender criticamente, bem como produzir de modo preciso, porém expressivo, textos escritos e orais dentro da área profissional escolhida; 2. Desenvolver e aperfeiçoar a redação por meio de leituras de textos científicos (especialmente aquelas voltadas aos campos da geografia, da sociologia, da filosofia, da história, da comunicação, das artes e de outras ciências) e de retextualizações (coesão e coerência textuais com apoio de gramáticas e de livros voltados às técnicas de redação); 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS 1. Estudar as variantes lingüísticas (socioculturais, históricas e geográficas), de modo que o aluno compreenda a diversidade cultural e lingüística brasileira e saiba como utilizá-las em contextos específicos, gerando comunicação eficaz; 2. Refletir acerca da produção do texto como instrumento detentor de saberes lingüísticos e ideológicos e de como o geógrafo nela se insere. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 64 65 1. Conceito de comunicação. As formas de comunicação no mundo atual. Diferença entre escrever e redigir. Conceito de texto. As qualidades do texto. Três questões a se fazer antes de redigir um texto. Características dos textos oral e escrito. 2. Estudo do microtexto: Conceito de parágrafo. A importância do parágrafo para a compreensão e a interpretação das idéias de um texto. O tópico frasal (o assunto central). Tipos de parágrafo com exemplos tirados de textos científicos variados. 3. A coesão e a coerência textuais por meio de exemplos de textos literários e científicos. 4. Exercícios de retextualização de parágrafos. Reconstruindo períodos frasais. Revisão das conjunções coordenativas e subordinativas. 5. Conceitos de signo lingüístico, signo ideológico, língua, linguagem, texto, discurso, cultura e memória associados às outras disciplinas do currículo. 6. Estudo do macrotexto: Técnicas do esquema, do resumo, do fichamento, da resenha crítica e da sinopse a serem utilizadas a partir das leituras do itens anteriores. 7. Sociolingüística: as variantes lingüísticas. O “certo” e o “errado” no uso da língua portuguesa. O preconceito lingüístico. A adequação da linguagem ao contexto. 8. Leitura, comentários e interpretação de textos com abordagem interdisciplinar. Questionários e respostas dissertativas. 9. O papel social do geógrafo como agente da comunicação. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Leitura de textos para debates em sala de aula, comentários, interpretação e levantamento de problemas. Redações em aula com correções textuais-interativas e atividades de redação extra-classe com correção indicativa dos erros e observações para a melhoria da produção textual. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Audio-visuais, textos da bibliografia básica e complementar, artigo de jornais/revistas/ filmes / musicas/livros para-didáticos /Atlas e mapas. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO 65 66 Exercícios redacionais durante o curso: retextualizações, resumos, resenhas, sinopses e dissertações acerca de temas selecionados. Cada exercício pedido valerá de 0,5 a 1,0 ponto. Serão pedidos trabalhos extra-classe valendo nota de 0 a 10. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Revisão do conteúdo conforme o bimestre seguindo o critério proposto neste plano. 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO A atividade avaliativa segue a proposta do critério de avaliação proposto 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. ECO, U. Seis passeios pelos bosques da ficção. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. LUFT, C. P. Moderna gramática brasileira. Porto Alegre: Globo, 1979. 8.2 - Complementar: FIORINI, J. L. e SAVIOLLI, F.P. Para entender o texto: Leitura e Redação, São Paulo: Ática. GARCIA, O. M. Comunicação e Prosa Moderna . Rio de Janeiro:Fundação GV, 15° edição. PARENTE, André. O virtual e o hipertextual. Rio de Janeiro: Pazulin, 1999. PINKER, S. O instinto da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2002. SERAFINI, M.T. Como escrever textos. Rio de Janeiro: Globo, 1988. data Professor (a) assinatura Coordenador (a) Área / Curso Data Assinatura 66 67 6.2.8 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. CAMPUS SÃO PAULO 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura Curso: Modalidade de: Licenciatura em Geografia Formação Territorial Brasileira e Código Componente Curricular: FTTG2 disciplina: Territorialidades Ano /Semestre: Total de horas: Conteúdos Curriculares : Num. aulas semanais: 11/02 85,50 x Prática de Ensino: 06 Total de aulas: X Professor(es) responsável(eis): Estudos: Área: 114 Laboratório: CSC Número professores: 02 Orientação de Estágio: Prof. Ms. Marco Antonio Teixeira da Silva Prof. Ms. Carlos Francisco Geraldino 2 – EMENTA / BASES Ao analisarmos as temáticas territoriais nos deparamos com as transformações próprias da modernidade, assim como acontece no campo da ciência geográfica. Uma trajetória que perpassa desde o mundo antigo ao dias atuais, mas que no campo da geografia tem suas premissas elementares estabelecidas ainda no século XIX, sobretudo nos escritos de Friedrich Ratzel. No entanto, a contemporaneidade do conceito traz novos embates, contradições e elementos constitutivos, debatidos por geógrafos como Milton Santos, Manoel Correia de Andrade, Rogério Haesbaert, entre outros. Por outro lado, é importante trabalhar a experiência da construção territorial, tanto prática como ideológica, do Brasil, processo que se constitui mesmo antes da chegada do europeu, mas a partir deste momento torna-se problemático, contraditório, ou seja, ganha conteúdos diferenciados a partir de sua apropriação nos termos do colonialismo vigente, e se reestrutura na medida em que mergulhamos na modernidade. Nesse movimento, o território brasileiro se constitui como um todo, ao mesmo tempo em que se fragmenta em múltiplas territorialidades, numa relação contraditória que pressupõe um embate entre os termos gerais da mundialização, o Estado e os grupos sociais que se situam neste processo. 3 – OBJETIVOS GERAIS 67 68 Os objetivos contemplam a necessidade do debate sobre o conceito de território desde a afirmação da ciência geográfica até o momento histórico atual; a compreensão do processo social em suas dimensões culturais, simbólicas, econômicas, nos termos de sua realização espacial que envolvem continuidades e descontinuidades na definição das territorialidades; as contradições deste processo e o embate a respeito da desterritorialização; o reconhecimento dos elementos cotidianos no espaço vivido que realizam as territorialidades próprias e de diversos grupos sociais; o desenvolvimento de um arcabouço teórico capaz de debater as questões territoriais ao longo da história; o desenvolvimento de bases educacionais para o trabalho em sala de aula com a temática territorial. 3.1 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS Apreender o desenvolvimento histórico do conceito de território; Compreender na contemporaneidade as formações territoriais diante dos novos meios técnico-científicos e da mundialização Compreender o processo histórico da formação territorial brasileira; Compreender as complexidades das múltiplas territorialidades no processo histórico brasileiro; Reconhecer no próprio cotidiano a presença do território e das territorialidades Possibilitar o desenvolvimento de atividades e propostas pedagógicas para a prática em sala de aula. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O conceito de Território, das premissas de Ratzel à contemporaneidade; A construção ideológica e prática do território brasileiro; A fragmentação do território: as territorialidades; O conceito de território no ensino de geografia. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO 68 69 Leituras e debates em sala de aula dos textos propostos; Análise de outros materiais propostos: vídeos, imagens, cartas; Roda de conversa a respeito do território e territorialidades presentes no cotidiano; Proposta de atividade para ser aplicada nos diversos anos dos ensinos fundamental e médio; Trabalho de campo; 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Livros didáticos, textos, livros acadêmicos, power point, quadro negro, filmes. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Cinco atividades em sala de aula com valor de 2 pontos cada: 3 propostas de produção de texto; levantamento no cotidiano a respeito de territórios e territorialidades; uma proposta didática para ser aplicada em sala de aula; relatório de trabalho de campo. Bibliografia Básica: CARRIL, L. F. B. Terras de Negros no vale do Ribeira: Territorialidade e Resistência. Dissertação (Mestrado em História Social). FFLCH/USP, São Paulo, 1995. MORAES, A. C. R. Território e História no Brasil. São Paulo: Annablume/Hucitec, 2002. SANTOS, M. O Brasil: Território e sociedade no início do século XXI. São Paulo: Record, 2001. Bibliografia Complementar: ANDRADE, M. C. de A questão do Território no Brasil Hucitec São Paulo 2001 ALMEIDA, A. W. B. de. Os quilombos e as novas etnias. In: E. C. O’Dwyer. Quilombos: identidade étnica e territorialidade. São Paulo: ABA/FGV, 2002. 69 70 ANJOS, R. S. A. Territórios das comunidades remanescentes de quilombos no Brasil. Primeira Configuração Espacial. Brasília: Mapas Editora & Consultoria, 2000. COELHO, E. M. B. Territórios em confronto. A dinâmica da disputa pela terra entre índios e brancos no Maranhão. São Paulo: Hucitec, 2002. FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil Cia. Editora Nacional São Paulo 1979 FELIX, S. A. Geografia do Crime. Interdisciplinaridade e relevâncias. Marília: UNESP, 2002. SOUZA, M. A. A. de. Território brasileiro. Usos e Abusos. Campinas: Ediçõe Territorial, 2003. Professores: Coordenador (a) Área / Curso data Assinatura data assinatura 6.2.9 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura em Curso: Geografia Modalidade de: Componente Curricular: Formação da Sociedade Brasileira Ano /Semestre: Total de horas: Num. aulas semanais: Conteúdos Curriculares: 11/02 71.25 Prática de Ensino: Professor(es) responsável(eis): 05 Total de aulas: Estudos: Área: 95 CAMPUS São Paulo Licenciatura Código disciplina: FSBG2 CSC Número professores: Laboratório: 02 Orientação de Estágio: Profa. Ms. Maria Patrícia Cândido Hetti Profa. Ms. Sonia Regina Martins 2 – EMENTA / BASES 70 71 A disciplina tem por objetivo compreender as principais correntes teóricas que se debruçaram acerca do processo de construção da realidade social brasileira. Desse modo, busca abordar as diferentes perspectivas historiográficas, sociológicas e antropológicas que, ao longo dos séculos XIX e XX contribuíram na construção da chamada “identidade nacional”. Os modelos teóricos propostos, representativos de sua época, são confrontados visando analisar criticamente o modelo de nacionalidade. Abre-se, assim, a perspectiva de se contemplar as continuidades e rupturas históricas, necessários para o entendimento da diversidade que se apresenta na sociedade brasileira. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Analisar as principais questões que se relacionam à formação da sociedade brasileira contemporânea, discutindo as interpretações clássicas de historiadores, antropólogos e sociólogos, que buscaram compreender a especificidade de nossa formação social e o significado da chamada “identidade nacional”, desde o período colonial até o século XX. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS Interpretar fontes documentais de natureza diversa, reconhecendo o papel das diferentes linguagens, dos diferentes agentes sociais e dos diferentes contextos envolvidos em sua producão, possibilitando o trato dessas fontes no ensino das ciências humanas. Produzir textos analíticos e interpretativos sobre a realidade histórica brasileira, a partir das categorias e procedimentos próprios do discurso historiográfico. Interpretar comparativamente os acontecimentos históricos brasileiros, inspirados pelas teorias fornecidas pelos chamados clássicos da historiografia brasileira. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Formação do Brasil Contemporâneo de Caio Prado Júnior 2. Raízes do Brasil de Sérgio Buarque de Hollanda 3. Casa Grande e Senzala de Gilberto Freire 4. Os Donos do Poder de Raymundo Faoro 5. O Povo Brasileiro de Darcy Ribeiro 6. A Formação das Almas de José Murillo de Carvalho 7. “As figuras do sagrado: entre o público e o privado” de Maria Lucia Montes 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO 71 72 Aulas dialógicas; Apresentação de slides e análise de iconografia; Discussão de textos e filmes; Seminários; Visitas técnicas a museus. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Textos historiográficos e didáticos; Slides; Filmes e documentários. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Leitura obrigatória dos textos semanais e participação nas discussões; Resenhas de filmes; Seminários individuais; 2 avaliações escritas sobre os textos das aulas; Exame Final. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Atividades escritas orais e individuais. 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Prova dissertativa individual 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: FREYRE, G. Casa Grande & Senzala. São Paulo: Cia das Letras, 1995. HOLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1976. PRADO Jr., C. Formação do Brasil contemporâneo. Colônia. São Paulo: Brasiliense, 1945. 8.2 - Complementar: CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. São Paulo, Companhia Editora Nacional, DEBRET, Jean Baptiste. 1834 – 1839. Viagem pitoresca e histórica ao Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1980. FREYRE, Gilberto. Ordem e Progresso. Rio de Janeiro: José Olympio, 1962. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Monções. São Paulo: Brasiliense, 1985. MARTINS, José de Souza. A Sociabilidade do Homem Simples. São Paulo: Ed. Hucitec, 2000. , , , , Professor (a) Coordenador (a) Área / Curso 72 73 data Assinatura Data assinatura 6.2.10 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura de Curso: Modalidade de: Licenciatura Geografia Educação no Brasil: Código Componente Curricular: disciplina: Leitura SócioLSPG2 Política Ano /Semestre: 11/02 Total de horas: 71.25 Conteúdos Curriculares: Num. aulas seman ais: Prática de Ensino: Professor(es) responsável(eis): 05 Área: CSC Total de aulas: 95 Número professores: 01 Estudos: Laboratório: Orientação de Estágio: Profa. Ms. Maria Patrícia Candido Hetti 2 – EMENTA / BASES Análise da educação brasileira em diferentes momentos históricos. O direito à educação e o dever de educar nas Constituições. Política educacional, organização e gestão do sistema escolar brasileiro. Análise crítica da educação básica na perspectiva da legislação educacional. Abordagem dos fundamentos filosófico-educacionais presentes na práxis educacional brasileira. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Apresentar para o estudante a relação entre o contexto social – a sociedade brasileira- e a organização escolar nacional, assim como, os principais fundamentos educacionais presentes neste fenômeno social que é a educação. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS O curso tem como objetivo apresentar ao estudante a Educação Brasileira em diferentes momentos, valorizando a organização do ensino no Brasil; a política educacional no contexto das políticas publicas; a organização e gestão do sistema escolar brasileiro; a análise crítica da educação básica na perspectiva da legislação educacional levando em conta uma abordagem que priorize os fundamentos filosófico-educacionais presentes na práxis educacional brasileira. 73 74 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 8. Evolução da Educação no Brasil; 9. O “neoliberalismo” e as políticas educacionais; 10. As Reformas educacionais e a expansão do ensino; 11. Os movimentos de educação popular; 12. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; 13. Plano Nacional de Educação; 14. Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio e Geografia); 15. A Educação Profissional e Educação de Jovens e Adultos; 16. Ensino Superior. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Leitura e interpretação de textos. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Aulas expositivas, Slides de Datashow.e análise de textos. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Serão utilizados 4 instrumentos de avaliação: prova dissertativa e trabalho final e seminário. 1. Haverá duas avaliações dissertativas, sem consulta, com valor até 10,0 (dez) pontos. 2. O trabalho final, com valor até 10,0 (dez) pontos. 3. Seminário com valor até 10,0 (dez) pontos. 4. O trabalho será uma análise comparativa entre os textos de Paulo Freire e Demerval Saviani. (FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1997./SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. SP: Cortez, 1984.) 5. As notas serão somadas e divididas por 04 ( quatro) 6. O arrendondamento de notas será realizado, somente, após a média final e calculado da seguinte maneira: caso as casas decimais estejam no valor entre 0 e 0,25 ou entre 0,5 a 0,74 estas serão arredondadas, respectivamente, para 0,00 e 0,50. 7. No caso de ausência em uma das avaliações, o aluno deverá seguir procedimento das normas acadêmicas. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Atividades orais e escritas. F 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO 74 75 Prova dissertativa com valor de até 10 pontos. O instrumento final de avaliação será somado à média anterior e o total será dividido por 2(dois). 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: CAMBI, F. História da Pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999. CUNHA, L. A. Política Educacional no Brasil. São Paulo: Cortez, 1995. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia.São Paulo. 8.2 - Complementar: CUNHA, Luis Antonio. Educação Brasileira: projeto em disputa. São Paulo: Cortez, 1995. GENTILI, Pablo. (Org.). Pedagogia da exclusão. Crítica ao neoliberalismo em educação. Petrópolis: Vozes: 1995. GHIRALDELLI JR, P. História da educação. São Paulo: Cortez, 1994. ROMANELLI, O. História da Educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1987. SAVIANI, D. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1984. Data Professor (a) Coordenador (a) Área / Curso Assinatura data assinatura 6.2.11 CAMPUS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura em Curso: Geografia Componente Curricular: Ano /Semestre: 11/02 Total de horas: 42,75 Conteúdos Curriculares: Prática de Ensino: Modalidade de: 03 Total de aulas: Estudos: Licenciatura Código disciplina: Teoria das Ciências Humanas Num. aulas semanais: São Paulo Área: 57 Laboratório: TCHG2 CSC Número professores: Orientação de Estágio: 75 01 76 Professor(es) responsável(eis): Prof. Ms. Laerte Moreira dos Santos 2 – EMENTA / BASES Proporcionar a reflexão filosófica sobre as diferenças entre as ciências humanas e as ciências naturais no que tange ao método e à explicação: I – O conhecimento científico e o conhecimento do senso comum; II – Ciência e método; III – A explicação científica: causalidade, teorias e leis; IV – A explicação nas ciências humanas: positivismo, estruturalismo, fenomenologia e marxismo. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Permitir ao aluno uma maior compreensão do que é a Ciência, bem como entender a importância das ciências naturais e humanas no que diz respeito à criação de formas de se entender a realidade e os seus modos de intervenção para a resolução problemas. Visa-se, desse modo, apresentar as diferenças entre as ciências humanas e as ciências naturais quanto ao método e explicações. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS a- Compreender o que é a Ciência e seu discurso; b- Refletir sobre as diferenças existentes entre as ciências humanas e as ciências naturais no que tange ao método e à explicação; c- Apreender as diferentes metodologias das Ciências Humanas; d- Localizar frente a uma teoria, qual a base metodológica; e- Promover a capacidade de leitura de textos das Ciências Sociais e de raciocínio crítico; f- Estimular a capacidade de interrelacionar conhecimentos apreendidos nas diferentes disciplinas. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Diferença entre senso comum X conhecimento científico; Necessidade de ordem; O que é teoria e ciência; O que é método científico (abordagem do ponto de vista histórico e procedimental); Estrutura científica: busca de causas e formulação de teorias e leis; O método nas ciências naturais; A questão do progresso científico; A problemática do método nas ciências humanas, em especial na Geografia: historicismo, positivismo, estruturalismo, fenomenologia e marxismo. 76 77 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas, trabalhos dirigidos, análises e interpretações de textos, debates e discussões de material áudio-visual. Sugestões de temas, livros, artigos, filmes, etc. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Textos, retro-projetor, projeção de slides, exibição de filmes. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Fichamentos a serem indicados pelo professor, seminários, trabalho escrito e/ou prova individual e sem consulta para obter um parecer sobre o aproveitamento do conteúdo integral da disciplina. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Caso haja necessidade, indicação de leituras complementares, realização de fichamentos e discussões sobre os temas centrais. 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Realização de prova ou dissertação. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: BONOMI, A. Fenomenologia e Estruturalismo. São Paulo: Perspectiva, 1974. CARVALHO, M. C. M. de. Construindo o saber. Campinas: Papirus, 1994. CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1994. 8.2 - Complementar: 77 78 LOWY, M. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen. Marxismo e Positivismo na Sociologia do Conhecimento. São Paulo: Busca Vida, 1987. KNELER, George F. A ciência como atividade humana: Edusp, 1980 KOCHE, José Carlos. Fundamentos de Metodologia Científica: Vozes, 1997 LOWY, Michel. Ideologias e Ciência Social. Elementos para uma análise marxista: Cortez, 1985 POPPER, Karl R.. Ciência: conjecturas e refutações. As origens do conhecimento e da ignorância: Universidade de Brasília, s/d. data Professor (a) Coordenador (a) Área / Curso assinatura data assinatura 6.2.12 CAMPUS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO Curso Curso Superior de Licenciatura : em Geografia Componente Curricular: Ano /Semestre 11/02 : Total de 42,75 horas: Conteúdos Curriculares : Modalidade de: Sociologia II Num. aulas semanais: 03 Professor responsável: Estudos: Licenciatura Código disciplina: Total de aulas: Prática de Ensino: São Paulo Área: SC2G2 CSC Número professores: 57 Laboratório: 01 Orientação de Estágio: Prof. Ms. Ana Paula de O. Corti 2 – EMENTA / BASES Diante das aceleradas mudanças sociais em curso e suas implicações nas ciências sociais hoje, o objetivo deste curso é analisar as contribuições de alguns autores clássicos e contemporâneos sobre a modernidade, pós-modernidade e as “velhas” e novas utopias. Portanto, visa analisar os aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais das sociedades modernas e contemporâneas de modo transdisciplinar, no âmbito da pesquisa e do ensino. 3 – OBJETIVOS 78 79 3.1 – OBJETIVO GERAL Refletir sobre as concepções de modernidade nos autores clássicos da sociologia, as concepções de pós-modernidade e o debate contemporâneo em torno das transformações que o mundo globalizado e a sociedade da tecnologia e da informação tem acarretado para as esferas do trabalho, da cultura, da identidade e da subjetividade. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS - Possibilitar aos alunos a compreensão da noção de modernidade nos autores clássicos da Sociologia; - Contribuir para a reflexão dos significados da pós-modernidade, sua crítica ao paradigma moderno e as principais rupturas que anuncia; - Refletir sobre os impactos da pós-modernidade na conformação de uma nova subjetividade; - Refletir sobre as mudanças no mundo do trabalho, da cultura e da política geradas pelas transformações do mundo contemporâneo; -Analisar os paradigmas clássicos em suas possibilidades e limites de análise e compreensão da sociedade atual - Analisar temas e questões que permeiam o cotidiano à luz das teorias da modernidade e da pós-modernidade 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO -O que é modernidade? - O debate da modernidade nos clássicos da sociologia: Durkheim, Weber e Marx - A pós-modernidade - Transformações na cultura - Transformações no trabalho - Transformações na política - A identidade na pós-modernidade - Impactos subjetivos da pós-modernidade: sexo, amor, afeto - Impactos subjetivos da pós-modernidade: a ética pessoal do trabalho - Impactos subjetivos da pós-modernidade: relações familiares e intergeracionais 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO -Seminários temáticos em pequenos grupos -Interpretação e debate de textos da bibliografia do curso -Elaboração de fichamentos de textos da bibliografia básica -Aulas expositivas e dialogadas, que busquem trazer as experiências e noções prévias dos alunos -Realização de avaliação 6 – RECURSOS DIDÁTICOS 79 80 - Computador, datashow e software “PowerPoint”. - Recursos audiovisuais como filmes, documentários e programas de TV. - Lousa - Cópias de textos 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO ABCD- Seminários temáticos em pequenos grupos: 0 a 7 pontos Avaliação escrita I: 0 a 10 pontos Avaliação escrita II: 0 a 10 pontos Elaboração de fichamentos: 0 a 3 pontos Média= A + C + B + D -------------3 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Avaliações (dissertações) individuais solicitadas durante o andamento do semestre, caso seja necessária. 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Avaliação escrita 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: BAUMAN, Z. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. HARVEY, D. A condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1992. NEGRI, A.; HARDT, M. Império. Rio de Janeiro: Record, 2005. 8.2 - Complementar: BAUMAN, Z. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001. GIDDENS, Anthony. A transformação na intimidade. Sexualidade ,amor, erotismo nas sociedades modernas. São Paulo: Ed. Unesp, 1993. ROUANET, S. P. Mal-estar na modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. SANTOS, B.S. A crítica da razão indolente – contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, 2000. SANTOS, B.S.( Org.). A Globalização e as Ciências Sociais. São Paulo: Cortez, 2002. data Professor (a) Assinatura Coordenador (a) Área / Curso data assinatura 80 81 6.2.13 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curs Curso Superior de Modalidade de: o: Licenciatura em Geografia Fundamentos do Estudo da Componente Curricular: Sociedade e Natureza II Ano /Semestre: Total de horas: Conteúdos Curriculare s: 11/02 Num. aulas semanais: 42,75 Prática de Ensino: Professor(es) responsável(eis): 03 Total de aulas: Estudos: Área: CAMPUS São Paulo Licenciatura Código disciplina: ESNG2 CSC Número professores: 57 Laboratóri o: 02 Orientação de Estágio: Prof. Dr. Marcio Fernando Gomes Prof. Ms. Carlos Francisco Geraldino 2 – EMENTA / BASES Evolução histórica das relações homem x natureza. A complexidade da sociedade e realidade atual. Impactos ambientais: conseqüências da ocupação e uso da Terra. Processos e interpretações contemporâneas sobre o meio ambiente. A racionalização do uso do patrimônio histórico-ecológico no contexto do desenvolvimento econômico social. A problemática do meio ambiente e suas repercussões no campo das teorias do desenvolvimento e do planejamento. Conceitos do desenvolvimento sustável. Promover uma visão globalizante e integradora entre natureza e sociedade. A incorporação dos constrangimentos ecológicos à lógica capitalista. Sustentabilidade sócio-ambiental. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Analisar os fundamentos da oposição e da unidade entre sociedade e natureza ao longo do processo histórico de apropriação da natureza pela sociedade. Analisar as questões que envolvem a relação sociedade e natureza no período entre a primeira e a segunda revolução industrial. Analisar as questões que envolvem a relação sociedade e natureza no contexto da mudança do regime de acumulação do capital de fordista para flexível. Analisar a contribuição teórico-metodológica de alguns autores clássicos da Geografia nos estudos e pesquisas científicas que privilegia a compreensão da realidade por meio da relação entre sociedade e natureza. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS 81 82 Orientar os alunos na leitura dos textos selecionados procurando levá-los a compreender a relação sociedade e natureza de uma maneira interdisciplinar, mas considerar a relevância dos aspectos territoriais dessa relação. A qual é fundamental na história do pensamento geográfico. Desenvolver junto aos alunos a perspectiva de uma reprodução do conhecimento teórico em propostas didático-pedagógicas sobre esta temática. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I – A relação entre sociedade e natureza no transcurso do processo histórico. II – A relação entre sociedade e natureza no período da revolução técnico-científica. III – A relação entre sociedade e natureza no período da revolução técnico-científicainformacional. IV – A contribuição teórico-metodológica de alguns autores clássicos da Geografia nas questões que envolvem a relação entre sociedade e natureza. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas, trabalhos dirigidos, análises e interpretações de textos, debates e discussões de material áudio-visual. Sugestões de temas, livros, artigos, filmes, etc. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Lousa e Giz; Vídeos; Retropojetor; Datashow; etc. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Fichamentos individuais valendo de 0 a 10. Avaliação individual valendo de 0 a 10. Avaliação em grupo: por escrito e apresentação do seminário, valendo de 0 a 10. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Sempre que necessário, recuperação de conteúdo e de nota 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Prova contendo o conteúdo da disciplina 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: ACOT, P. História da ecologia. Rio de Janeiro: Campus, 1990. CASTELLS, M. O poder da identidade. Cap. 3: "O verdejar’ do ser: o movimento ambientalista". São Paulo: Paz e Terra, 1999. SMITH, N. Desenvolvimento desigual. Natureza, capital e a produção de espaço. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1984. 8.2 - Complementar: 82 83 HAESBAERT, Rogério O Mito da Desterritorialização. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. LEIS, H. R. A modernidade insustentável: as críticas do ambientalismo à sociedade contemporânea. Petrópolis/ Florianópolis: Vozes/ UFSC, 1999. LENOBLE, Robert. História da Idéia de Natureza. Trad. Teresa Louro Perez "Histoire de Lídée de Nature". Lisboa: Ed.70, 1969. LEFF, E. Ecologia, capital e cultura: racionalidade ambiental, democracia participativa e desenvolvimento sustentável. Blumenau: Edifurb, 2000. RIBEIRO, Wagner C. A Ordem Ambiental Internacional. São Paulo: Contexto, 2001. SANTOS, Milton A Natureza do Espaço – técnica e tempo razão e emoção. 2º Ed. São Paulo: HUCITEC, 1997. data Professor (a) Coordenador (a) Área / Curso assinatura data assinatura 6.2.14 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Curso Superior de Licenciatura em : Geografia Componente Produção e Leitura Curricular: Ano/ Num. aulas Semestre: 11/02 semanais: Total de horas: Conteúdos Curriculares: 42,75 x Prática de Ensino: Professor (ES) responsável (eis): de São Paulo Modalidade Licenciatura de: Código Texto II PT2G2 disciplina: 03 Total de aulas: Estudos: CAMPUS Área: 57 CSC Número professores: 01 Orientação Laboratório: x de Estágio: Prof. Ms. Maria Patrícia Cândido Hetti Prof. Esp. Marcelo A. M. de Carvalho 2 – EMENTA / BASES A disciplina visa apresentar ao aluno de Geografia diferentes linguagens usadas na comunicação e na cultura ocidental. Com isso, o mesmo poderá desenvolver nível avançado de competência na leitura de diversos textos para melhor dominar a interpretação desses textos e suas diferentes linguagens. Poderá assim, articular esses conhecimentos de modo interdisciplinar envolvendo a Geografia e outras esferas do saber, assim como melhor compreender o papel da linguagem na condução da atividade docente e suas conseqüências no ensino e na avaliação do processo de ensino aprendizagem. 83 84 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Apresentar e discutir questões pertinentes à vida acadêmica e profissional do aluno em relação à leitura crítica e à interpretação de textos verbais e não verbais do cotidiano (textos publicitários orais e escritos; textos jornalísticos informativos e textos argumentativos) e de esfera acadêmica (resumo, textos argumentativos e seminário). Discutir questões de contexto histórico, intertextualidade, coesão, coerência e ideologia presentes em qualquer texto verbal ou não verbal. Refletir sobre a importância dessas discussões para a vida em sala de aula para os futuros licenciados. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS Desenvolver capacidade de leitura crítica de diferentes textos; trabalhar a análise e a produção de gêneros acadêmicos escritos e orais (texto argumentativo, resumo, e seminários); Discutir e apresentar conceito de texto e de leitura; trabalhar com a questão ideológica da linguagem; discutir questões relativas à linguagem e à sala de aula através da leitura de livros que serão apresentados, discutidos e criticados pelos alunos. 4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A leitura como processo social e cultural: diferentes leituras de um mesmo texto; 1.1 conceito de texto; 1.2 texto e ideologia/construção de realidade – o texto publicitário e o texto jornalístico. 2. O texto argumentativo 2.1 Artigo de opinião: tema; tese; argumentos e contra-argumentos 2.2 texto argumentativo e coesão 2.3 texto argumentativo e coerência; 2.4 texto argumentativo: desenvolvimento e conclusão 3. Resumo 3.1 Processo de sumarização 3.2 Relações entre ideias mais relevantes do texto e uso dos conectivos 4. Seminário 4.1 Apresentação de seminários baseados em livros e ou pesquisas 1. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas; atividades em grupos; apresentação de seminários; palestras; discussão e análise de textos com a sala. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS 84 85 Lousa, giz, vídeos, revistas, jornais. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO O aluno será avaliado pela apresentação das atividades feitas em sala de aula e/ou em casa, pela elaboração de textos e pela apresentação de seminários . 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA O aluno que não elaborar os textos solicitados de forma satisfatória terá a oportunidade de reescrevê-los. Além disso, será dada uma avaliação para recuperação final caso o mesmo não tenha obtido a média final necessária. 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Prova: Interpretação e / ou elaboração de texto 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: ECO, U. Seis passeios pelos bosques da ficção. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. LÉVY, P. As tecnologias da inteligência. São Paulo: Editora 34, 1990. PINKER, S. O instinto da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 8.2 - Complementar: BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1989. MARINHO, Marildes (Org.) Ler e navegar: espaços e percursos da leitura. Campinas: Mercado de Letras, 2001. PARENTE, André. O virtual e o hipertextual. Rio de Janeiro: Pazulin, 1999. SERAFINI, M.T. Como escrever textos. Rio de Janeiro: Globo, 1988. SAVIOLI, F.P e FIORIN, J.L. Lições de texto: Leitura e redação. São Paulo: Ática, 1999 Data Professor (a) Assinatura Coordenador (a) Área / Curso Data Assinatura 85 86 6.2.15 CAMPUS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura Curso: em Geografia Componente Curricular: Ano /Semestre: Total de horas: Conteúdos Curriculares: X Modalidade de: Licenciatura Código CATG3 disciplina: Cartografia e Astronomia 11/01 Num. aulas semanais: 85,5 Prática de Ensino: 06 Área: CSC Total de aulas: 114 X Professor(es) responsável(eis): Estudos: São Paulo Número 02 professores: Orientação Laboratório: X X de Estágio: Prof. Ms. Ricardo Vicente Ferreira Prof. Marcelo P. Allen 2 – EMENTA / BASES Fundamentações teóricas do binômio geografia/cartografia, da representação dos fenômenos e fatos da realidade física e humana da Terra. Projeções, escalas, símbolos e convenções, curvas de nível e cartas topográficas. Tecnologia cartográfica (sensoriamento remoto e Sistemas de informação Geográfica). Fundamentos de geodésia, posição astronômica e geográfica da Terra. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Trazer aos alunos de Geografia conhecimentos e reflexões críticas sobre as principais convenções e aspectos técnicos que envolvem a cartografia, conhecendo sua história e seus diferentes usos. Capacitar o licenciando em Geografia a conduzir seu futuro trabalho docente nos tópicos de cartografia e astronomia, com autonomia e reflexão crítica. Proporcionar conhecimentos básicos, teóricos e práticos, que possibilitem identificar e localizar componentes que façam parte das diversas formas de representações cartográficas. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS Oferecer condições para que o Aluno de Geografia desenvolva habilidades interpretativas e conhecimentos próprios da cartografia e astronomia aplicada a geografia, pensando a utilização da cartografia como recurso de grande potencial no ensino escolar, prestando-se a variadas finalidades na transmissão de informações e visualizações do espaço geográfico, desenvolvendo competências não apenas técnicas, mas também críticas e construtivas, entendendo, ao final, a cartografia como método e instrumento de saber. Fornecer ao licenciando em Geografia as noções astronômicas que fundamentam o estabelecimento de coordenadas geográficas e localização na superfície terrestre. Permitir compreender como os movimentos da Terra e da Lua determinam a contagem do tempo. Utilizar esses conhecimentos para construir uma compreensão 86 87 básica sobre como os fatores astronômicos interferem no ambiente terrestre, tanto espacialmente (distribuição de zonas climáticas) quanto temporalmente (estações do ano). 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ASTRONOMIA 1. Orientação; 2. Obliqüidade da eclíptica; 3. Estações do ano; 4. Tamanho, distâncias e movimentos entre Terra, Sol e Lua; 5. Fases da Lua e eclipses; 6. Calendários; 7. Tipos de dia e de ano. CARTOGRAFIA 8. Evolução histórica da cartografia; 9. Sistema local de coordenadas; 10. Sistema equatorial de coordenadas; 11. Sistema geográfico de coordenadas; 12. Escalas; 13. Projeções cartográficas; 14. Elementos de topografia; 15. Tópicos em Sensoriamento remoto; 16. Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas; trabalhos práticos; leituras e discussões de textos; provas (sem consulta); trabalho de campo e relatórios. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Lousa/quadro; retroprojetor; projetor de multimídia; power point; cartas em geral; computadores; softwares de geoprocessamento. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Trabalhos desenvolvidos em aula; 2 Provas Nota final = (T + P1 +P2)/3; Onde: T = média dos trabalhos 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Será proposta atividade, trabalho de pesquisa ou avaliação formal ao discente que justificar a necessidade de recuperação de conteúdos ou nota. 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Prova escrita individual; a nota modificada será a média entre a nota final e a nota do instrumento final de avaliação, com máximo de 6,0 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: 87 88 ALMEIDA, R. D. de. Do desenho ao mapa. Iniciação cartográfica na escola. (Caminhos da Geografia). São Paulo: Contexto, 2003. JOLY, F. A cartografia. Campinas: Papirus, 1997. RAISZ, E. Cartografia Geral. Rio de Janeiro: Científica, 1969. 8.2 - Complementar: ALMEIDA, R. D. Cartografia escolar. São Paulo: Contexto, 2007 FARIA, R. P. Fundamentos de astronomia, São Paulo, Papirus LIBAULT, A. Geocartográfica. São Paulo: Edusp, 1975. MENDONÇA, F. Mapas de Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2008 OLIVEIRA, C. de. Curso de Cartografia Moderna. Rio de Janeiro: IBGE, 1988. Professor (a) data Coordenador (a) Área / Curso assinatura data assinatura 6.2.16 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura em Curso: Modalidade de: Licenciatura Geografia Geologia e Uso das Fontes Minerais e Componente Código FMTG4 Curricular: disciplina: Energéticas Ano /Semestre: 11/01 Total de horas: 85,50 Conteúdos Curriculares: x Prática de Ensino: Num. aulas semanais: x Professor(es) responsável(eis): 06 Total de aulas: Estudos: Área: 114 CSC Número professores: Laboratório: X Orientação de Estágio: Prof. Ms. Jonas Justino dos Santos 2 – EMENTA / BASES 88 01 89 -Analisar os eventos mais importantes ao longo das eras geológicas, a dinâmica física, a exploração de recursos minerais e os impactos ambientais provocados por estas atividades. -Entender como acontece a distribuição e a exploração dos recursos minerais e energéticos no Brasil, principais impactos, situação e geopolítica dos recursos minerais. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL -Compreender as formas e os processos geológicos atuantes na dinâmica interna e externa do planeta, sua evolução relacionado com os diferentes tipos de rochas e solos, fornecendo assim, subsídios fundamentais ao planejamento do meio físico e o entendimento dos processos de formação dos recursos minerais a sua utilização na sociedade. -Assimilação de técnicas e métodos específicos da disciplina (observação de campo, análise cartográfica, foto-interpretação, etc. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS -Compreender as formas e os processos geológicos atuantes na dinâmica interna e externa do planeta, sua evolução relacionado com os diferentes tipos de rochas e solos, fornecendo assim, subsídios fundamentais ao planejamento do meio físico e o entendimento dos processos de formação dos recursos minerais a sua utilização na sociedade. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 89 90 Dinâmica Interna 1-Composição Interna da Terra 2-Rocha e estrutura geológica 3-Teoria da Deriva Continental 4-Teoria da Tectônica Global 5-Terremotos 6-Vulcanismo 7-Orogênese (Formação das Montanhas) Dinâmica Externa 10-Intemperismo 11-Recursos Hídricos: Águas Superficiais e Subterrâneas - Ação Geológica do Homem e Impactos 12-Processos eólicos e ação dos ventos 13- Ação Geológica do Gelo Seminários 1-Carvão-Conceito, processo, hulheização (turfa, linhito, hulha, antracito e grafite), distribuição das jazidas de carvão no mundo e sua exploração, o carvão no Brasil, formas de exploração, impacto ambiental, social, econômico de sua exploração. 2-Petróleo e Gás Natural- Conceito, fases de formação, migração e depósito, perspectiva, e distribuição das jazidas de petróleo e gás natural no mundo, impacto ambiental, social, econômico, geologia petrolífera no Brasil e geopolítica do petróleo. 3-Energia Geotérmica--Conceito, fases de formação, utilização, benefícios, distribuição no planeta e impactos decorrentes de seu uso. 4-Recursos Minerais no Brasil-Conceito, fases de formação, utilização, benefícios, distribuição no Brasil e impactos decorrentes de sua exploração. 5-Urânio e Energia Nuclear-Conceito, utilização, funcionamento, exemplos de uso em outros países, vantagens e problemas, O Brasil e a energia nuclear. 6-Hidroelétricas-Conceito, utilização, política de energética brasileira, impacto Ambiental, social, econômico, O Brasil e as hidroelétricas. 7-Energia Eólica- Conceito, utilização, funcionamento, exemplos de uso em outros países, vantagens e problemas, O Brasil e a energia eólica. 8- Trabalho de campo 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO - Aulas expositivas, debates, exposição de filmes relativos a temáticas do programa de ensino, seminários e trabalho de campo. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS - exposição de filmes relativos a temáticas do programa de ensino, seminários e trabalho de campo. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO 90 91 Objetivos 1-Relatório: Palestra Museu de Geociências da USP (2 ptos) 2-Relatório: Palestra Trabalho de campo (2 ptos) 3-Prova 1: (08 ptos) 4-Prova 2: (08 ptos) Média Final:Prova 1 (08)+ Prova 2 (08) + trabalho de campo (02)+Relatório da visita Museu de Geociências (02)/2 Subjetivos 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Fichamentos discussões sobre temas centrais -Participação enas discussões. 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Prova com todo conteúdo dado durante o ano (Nota =>6.0) 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: ROSS, J. L. S. (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995. TEIXEIRA, W. e FOURCHID, T. R. Decifrando a Terra, São Paulo: Nacional,2009; 2° edição. GUERRA, A. T. e CUNHA,S.B. Geomorfologia do Brasil, Rio de Janeiro: Bertrand. 8.2 - Complementar: Ab’Sáber, A. N. 1970. Províncias geológicas e domínios morfoclimáticos no Brasil. Geomorfologia, SãoPaulo, 20.26p. BROWN, James H; LOMOLINO, Mark V. Biogeografia. 2² ed. [Tradução: Iulo Feliciano Afonso]. São Paulo: FUNPEC. CHOAY, F. O urbanismo. 3ª ed.. São Paulo: Perspectiva, 1992. CONTI, J.B. Clima e o Meio Ambiente,(Coleção Meio-Ambiente). São Paulo: Atual;1998 GUERRA, Antonio Teixeira. Coletânea de Textos Geográficos. Rio de Janeiro: Bertrand, 2004. Data Professor (a) assinatura Coordenador (a) Área / Curso Data assinatura 91 92 6.2.17 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura de Curso: Modalidade de: Licenciatura Geografia Geografia e Componente Curricular: Código disciplina: Recursos Didáticos GRTG3 I Ano /Semestre: 11/01 Total de horas: 42,75 Conteúdos Curriculares: x Num. aulas semanais: Prática de Ensino: x Professor(es) responsável(eis): 03 Total de aulas: Estudos: Área: 57 CSC Número professores: 02 X Profa. Dra. Lourdes de Fátima B. Carril Profa. Ms. Luiz Alves Brigido Maia Laboratório: Orientação de Estágio: 2 – EMENTA / BASES Estudo das escolas do pensamento pedagógico no contexto do ensino-aprendizagem da geografia. Metodologias do ensino-aprendizagem de Geografia a partir de experiências pedagógicas e curriculares. Elaboração de técnicas e métodos de organização de materiais colhidos em estudo de campo, articulando as atividades de laboratório. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Estudar os recursos didático-metodológicos do ensino-aprendizagem de Geografia voltados para o Ensino Básico. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS 1. Análise do processo de ensino-aprendizagem de Geografia no Ensino Básico 2.Métodos de ensino da Geografia e Recursos Didáticos 3.Estudo e Análise das propostas curriculares do ensino de Geografia 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 92 93 1. O papel da Geografia na leitura do mundo 2. O processo de ensino-aprendizagem da Geografia no Ensino Básico 3. Pesquisa e Trabalho de Campo em Geografia 4. A construção do currículo em Geografia 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Leitura e interpretação de textos. Seminários. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Aulas expositivas. Slides de Datashow. Textos 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO 01 Avaliação individual 01 Avaliação em grupo Avaliação contínua de apresentação de textos. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Leituras complementares e fichamentos 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Exame 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: CUNHA, M. I. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1994. DEMO, P. Pesquisa - princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 1990. DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Global, 1998. 8.2 - Complementar: 93 94 ARCHELA, R. S.; GOMES, M. F. V. B. Geografia para o ensino médio: manual de aulas práticas. Londrina: Ed. UEL, 1999. DEMO, P. Desafios modernos da educação. Petrópolis: Vozes, 1993. DIAS, G. F. Atividades interdisciplinares de educação ambiental. São Paulo: Global, 1996. CAVALCANTI, L. S. Geografia, escola e construção de conhecimento. Campinas: Papirus, 1998. NOAL, F. O; REIGOTA, M., BARCELOS, V.H.L. (Orgs.). Tendências da educação ambiental brasileira. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 1998. data Professor (a) Coordenador (a) Área / Curso assinatura Data assinatura 6.2.18 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura em Curso: Modalidade de: Licenciatura Geografia Organização do Espaço Industrial – Código Componente Curricular: OETG3 disciplina: Teoria e Prática Ano /Semestre: 11/01 Total de horas: 85,5 Conteúdos Curriculares: x Num. aulas semanais: Prática de Ensino: x Professor(es) responsável(eis): 06 Total de aulas: Estudos: Área: 114 CSC Número professores: 02 x X Prof. Dr. Marcio Fernando Gomes Laboratório: Orientação de Estágio: 2 – EMENTA / BASES Interpretar a gênese e o processo industrial numa perspectiva da história e geografia mundial, particularmente do Brasil. A interdisciplinaridade será um dos aspectos relevantes do encaminhamento que revela a industrialização. A disciplina privilegiará uma interpretação oriunda do encaminhamento teóricometodológico oriundo do materialismo histórico e dialético. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL 94 95 Analisar a gênese e o processo de industrialização considerando a relação espaço e tempo numa perspectiva mundial e brasileira. Interpretar esse processo de industrialização considerando a relação entre campo e cidade, particularmente entre agropecuária e indústria. Buscar uma interpretação desse processo de industrialização considerando as três revoluções industriais. Considerar os principais agentes desse processo, destacando os industriais, o Estado, o financeiro e o proletariado. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS Proporcionar para o aluno uma reflexão acerca das diferentes interpretações elaboradas na reconstituição da gênese e o processo industrial, permitindo com isto uma analise a partir de uma diversidade de interpretações. Nessa perspectiva a interdisciplinaridade torna-se de fundamental importância para construção dessa reflexão critica e plural sobre a gênese e o processo industrial. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I – Formação do Estado Inglês e Revolução Gloriosa II – Acumulação Primitiva do Capital III – I Revolução Industrial: o caso da Inglaterra e das colônias econômicas IV – Independência dos Estados Unidos V – Revolução Francesa VI – Brasil: independência política de Portugal e a dependência econômica da Inglaterra VII – Gênese da Indústria no Brasil: renda do trabalho e renda da terra VIII – Ideais da Revolução Francesa IX – Unificação Alemã e Formação do Estado-Nação X – II Revolução Industrial: o caso da Alemanha, EUA e Japão XI – Estado e Industrialização: o imperialismo XII – Gênese do Capital Financeiro XIII – Processo de Industrialização no Brasil XIV – A Emergência do Brasil como Potência Regional XV – Acumulação Flexível: o caso do Japão, Coréia do Sul e Brasil XVI – Emergentes no Início do Século XXI: Brasil, Rússia, Índia e China 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas, análise e interpretação de textos, debates e discussão de material áudio-visual e trabalho de campo. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Lousa e Giz; Vídeos; Retropojetor; Datashow; etc. 95 96 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Fichamentos individuais valendo de 0 a 10. Avaliação individual valendo de 0 a 10. Avaliação em grupo: por escrito e apresentação do seminário, valendo de 0 a 10. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Sempre que necessário, recuperação de conteúdo e de nota 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Prova contendo o conteúdo da disciplina 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: BECKER, Bertha K. e EGLER, Cláudio A. G. Brasil – uma nova potência regional na economia mundo. 2 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994, p. 67-153. HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções 1789-1848, Tradução de Maria Tereza Lopes Teixeira e Marcos Penchel. 16 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. MARX, Karl. O Capital – Crítica da Economia Política – Livro Primeiro – O Processo de Produção do Capital. Volume II, 2 ed. Tradução de Reginaldo Sant’ Anna, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971, p. 828-882. 8.2 - Complementar: CANO, Wilson. Raízes da Concentração Industrial em São Paulo. T.A.São Paulo: Queiroz Editor, 1981. DEAN, W. Industrialização de São Paulo, 1880-1945. São Paulo: Difel, 1971. FLEURY, Afonso & FLEURY, Maria T. L. Aprendizagem e Inovação Organizacional – As Experiências de Japão, Coréia e Brasil. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1997. HOBSBAWM, Eric J. A Era dos Impérios 1875-1914, Tradução de Sieni Maria Campos e Yolanda Steidel de Toledol. 7 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. MARTINS, José de S. O Cativeiro da Terra 6 ed. São Paulo: Editora HUCITEC, 1996, p. 59-115 SANTOS, M. O Brasil: Território e sociedade no início do século XXI. São Paulo: Record, 2001. data Professor (a) Assinatura Coordenador (a) Área / Curso data assinatura 96 97 6.2.19 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso: Licenciatura em Geografia Modalidade de: Licenciatura Componente Código Psicologia e Educação I PE1G3 Curricular: disciplina: Ano Num. aulas 11/01 02 Área: CSC /Semestre: semanais: Total de Número 28,50 Total de aulas: 38 02 horas: professores: Conteúdos Curriculares: Prática de Ensino: Professor(es) responsável(eis): Estudos: Laboratório: Orientação de Estágio: Profª Ms. Maria Patrícia Cândido Hetti Prof. Esp. Laerte Moreira dos Santos 2 – EMENTA / BASES Estudo das principais contribuições da Psicologia para a Educação: Skinner (comportamentalismo), Freud (Psicanálise), Piaget (construtivismo). 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Discutir sobre a natureza dos processos psicológicos abordados por vários teóricos da área da psicologia. Examinar questões cruciais como aprendizagem e desenvolvimento, formação de conceitos cotidianos e científicos e a formação da consciência. Analisar cada programa de pesquisa dos autores para análise da prática educacional. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS O aluno deverá ser capaz de conhecer diferentes e contrastantes abordagens teóricas sobre o processo de aprendizagem e de diferenciá-las; perceber as relações da Psicologia da Aprendizagem com áreas de conhecimentos afins e reconhecer as aplicações da Psicologia da Aprendizagem à vida cotidiana e ao processo de ensino escolar. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Conceituação de aprendizagem 1.1.Teorias da aprendizagem: da associação à construção; 1.2.Teoria behaviorista: a aprendizagem por associação; 1.3.Teoria cognitivista: a aprendizagem por reestruturação mental. 2. Piaget 97 98 2.1.Formação dos Conhecimentos; 2.2. As Condições Orgânicas Prévias; 2.3.O tempo e desenvolvimento intelectual da criança; 2.4. Inconsciente afetivo e inconsciente cognitivo; 2.5 Estágios do desenvolvimento da criança; 2.6.A práxis na criança; 2.7.Percepção, aprendizagem e empirismo; 2.8.A linguagem e as operações intelectuais. 3. Vygotsky 3.1.Mediação simbólica; 3.2.Pensamento e linguagem; 3.4.Desenvolvimento e aprendizado. 4. Wallon 4.1. A construção do conhecimento e da pessoa na obra de Wallon; 4.2. Afetividade e inteligência na obra de Wallon; 4.3. Bases orgânicas e interações sociais no desenvolvimento humano na obra de Wallon. 5.Delineando diferenças e estabelecendo conexões entre Piaget, Wallon e Vygotsky quanto aos aspectos estudados ao longo do curso. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Análise e discussão dos textos da bibliografia básica. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Análise estruturalista de textos. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Os alunos deverão apresentar fichamento dos textos na data estipulada que consta no plano de aula. Os fichamentos poderão ser entregues após a data, no entanto não terão pontuação. Cada fichamento terá validade de até 1,0 ( um) ponto, totalizando quinze pontos. Haverá uma avaliação dissertativa, sem consulta, com valor de até 10,0 (dez) pontos. Um seminário com valor de 5,0 (cinco) pontos. As notas serão somadas e divididas por 03(três). O arrendondamento de notas será calculado da seguinte maneira: de 0 a 0,25 ou 0,5 a 0,75 será arredondado para menos. O arredondamento de notas será realizado, somente, após a média final. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Não há recuperação paralela para este curso. 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO 98 99 Prova Dissertativa, sem consulta. Com sorteio do tema/autor no dia e horário da avaliação. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: ALENCAR, E. S. Novas Contribuições da Psicologia aos Processos de Ensino e Aprendizagem. São Paulo : Cortez, 1992. COLL, C. e outros. (Org.). Desenvolvimento Psicológico e Educação. v.1 a 3. Porto Alegre : Artes Médicas, 1994. DELVAL, J. Crescer e Pensar: a construção do conhecimento na escola. Porto Alegre : Artes Médicas, 1998. 8.2 - Complementar: ALVES, Maria Leila e outros. (Org.). Construtivismo em Revista. São Paulo: F.D.E., 1994. COLL, C. (Org.). Psicología Genética y educación: recompilación de textos sobre las aplicaciones pedagógicas de la teoria de Jean Piaget. Barcelona : Oikos-tau, 1991. FIGUEIREDO, L.C. M.; DE SANTI, P.L. Psicologia : uma (nova) introdução. São Paulo: Educ, 1997. KUPFER, M. C. Freud e a Educação: o mestre do impossível. São Paulo: Scipione, 1989. LARROCA, P. Psicologia na Formação Docente. Campinas : Alínea, 1999. data Professor (a) assinatura Coordenador (a) Área / Curso data assinatura 99 100 6.2.20 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura em Curso: Geografia Componente Curricular: Ano /Semestre: 11/01 Total de horas: 42,75 Conteúdos Curriculares: Modalidade de: Num. aulas semanais: Prática de Ensino: Professor(es) responsável(eis): 03 Total de aulas: Estudos: Área: 57 SÃO PAULO Licenciatura Código da disciplina: História da Cultura CAMPUS HCTG3 CSC Número professores: Laboratório: 01 Orientação de Estágio: Profa. Ms. Herminia Belmira de Almeida Santos 2 – EMENTA / BASES Analisar a Cultura como uma configuração ordenada da estrutura histórica da humanidade, enfatizando dois aspectos, a saber:: 1º) o estudo da História da Cultura brasileira (e sua relação com a construção de uma identidade nacional); 2º-) o entendimento de uma Cultura Popular no Brasil. Para tanto serão trabalhados os temas: Conceito de Cultura, Cultura e diversidade, Cultura e Relações de poder, as teorias raciais do século XIX no Brasil, o papel do ISEB, as relações entre o Estado, Cultura Popular e identidade nacional no Brasil. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Analisar a Cultura a partir dos contatos e embates entre os diversos grupos humanos através dos tempos e que resultaram nas relações sociais vivenciadas na atualidade. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS Entender os processos formadores da memória coletiva; Estudar as teorias científicas que buscaram explicar tais processos; Compreender as relações Estado X Cultura e as razões para a construção de uma identidade nacional brasileira. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1-) Conceito de Cultura – O que é Cultura? 2-) História da Cultura brasileira; 3-) O que é Cultura Popular? 4-) Sociedades Indígenas: diversidade e semelhança; 5-) Elementos de Cultura Afro-brasileira; 6-) As teorias raciais do século XIX: Nina Rodrigues, Silvio Romero e Euclides da Cunha. 7-) O ISEB e a relação Cultura x alienação; 8-) Cultura brasileira e seu papel para a construção de uma identidade nacional; 9-) Cultura e Arte, uma inter-relação. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO 100 101 Abordagem dos temas tratados a partir de uma articulação entre a Cultura e as condições sócio-históricas objetivas que lhe dão suporte. Para tanto a utilização do método expositivo, método reprodutivo e finalmente o método de solução de problemas determinados ( onde são criadas situações para que se trabalhe o uso dos conhecimentos aprendidos). Aulas expositivas, trabalhos dirigidos, análise e interpretação de textos e filmes, debates e discussões acerca de material áudio-visual, além da sugestão de temas, livros, filmes, músicas ou artigos. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Exposição oral dos conteúdos; exposição escrita; uso de material áudio-visual e de informática; aula de campo. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO 7.1.- avaliação em grupo (trios) – seminários; 7.2.- avaliação individual – prova escrita. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Fichamentos e trabalhos escritos 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Exame 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: AZEVEDO, F. A Cultura Brasileira. Brasília: Unb, 1960. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2001. LÈVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 1994. 8.2 - Complementar: BURKE, Peter. Uma história social do conhecimento: de Gutenberg a Diderot. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003. COUTINHO, Carlos Nelson. Gramsci: um estudo sobre seu pensamento político. 2. ed. ampl.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. DARNTON. O grande massacre de gatos. Rio de Janeiro: Graal, 1996. ELIAS, Norbert. O processo Civilizatório. Rio de Janeiro: Zahar, 2004. v.1 e 2 SANTOS, Mílton. Ser intelectual na era da globalização. In: Anais do IX Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino. Águas de Lindóia- SP, 1998. Professor (a) Coordenador (a) Área / Curso 101 102 data assinatura data assinatura 6.2.21 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso: Curso de Licenciatura em Geografia Componente Curricular: Ano /Semestre: 11 / 01 Total de horas: 42,75 Conteúdos Curriculares: Modalidade de: Educação e Gestão Ambiental Num. aulas semanais: Prática de Ensino: Professor(es) responsável(eis): 03 Total de aulas: Estudos: Área: CAMPUS São Paulo Licenciatura Código disciplina: EGAG3 CSC Número professores: 57 Laboratório: 01 Orientação de Estágio: Prof. Ms. Jonas Justino dos Santos 2 – EMENTA / BASES Esta disciplina pretende delinear um percurso entre as discussões sobre o modelo de desenvolvimento da sociedade contemporânea e os paradigmas vigentes, realizando uma reflexão sobre a sustentabilidade das diferentes propostas apresentadas em torno dos campos de disputa das proposições que fundamentam a Educação Ambiental. Também tem o intuito de discutir as crenças, idéias e valores que são instrumentalizados em políticas ambientais e como as relações entre Estado, sociedade e natureza informam modelos alternativos de gestão ambiental e territorial que influenciam as políticas ambientais no Brasil. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL - Analisar e compreender as atribuições teóricas de alguns autores contemporâneas sobre os temas da modernidade e pós-modernidade. Considerando as aceleradas mudanças ambientais que causam impactos sérios na sociedade. - Compreender os processos de educação e gestão ambiental nacional, internacional sobre o meio ambiente e sobre sua influência na sociedade. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS 102 103 - Analisar as aceleradas mudanças da sociedade e suas necessidades de alterações do meio, dando destaque, à discussão ética ecológica, tanto na esfera nacional, latinoamericana e internacional. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Sociedade e Meio Ambiente Seminários Trabalho de campo Discussão e elaboração do relatório de campo 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO - Aulas expositivas, debates, exposição de filmes relativos a temáticas do programa de ensino, uso de CD Rom,seminários e trabalho de campo 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Filmes, aulas expositivas, trabalho de campo 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Objetivos - 1 º Avaliação: Prova-1 (individual) valendo nota de 1 a 10 - 2º Avaliação: apresentação dos seminários (grupo) valendo nota de 1 a 10 - 3ºAvaliação: fichamento (grupo de 02) valendo de 1 a 5 - 4° Avaliação: Relatório de campo valendo de 1 a 5 Média final: P1+S+F+R/3 (P1-Prova 1, S- Seminário, F-fichamento, R-Relatório de campo) Subjetivos -Participação nas discussões e no trabalho de campo. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA 103 104 Fichamentos e trabalhos escritos 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Prova com o conteúdo de toda matéria 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: HARVEY, D. A condição do pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1992. LEFF, E. Epistemologia ambiental. São Paulo: Cortez , 2001. LEFF, E. Saber Ambiental, Petrópolis: Vozes, 2001. 8.2 - Complementar: BECKER, Berta K. Geografia e Meio Ambiente no Brasil: Editora Hucitec, p.371-395. RIBEIRO, Wagner Costa. A ordem ambiental internacional. São Paulo: Contexto, RIBEIRO, Wagner Costa. O Brasil na ordem ambiental internacional. In: Ribeiro Wagner Costa (Organizador). Patrimônio ambiental brasileiro, São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo e Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2003, v.1, p.601-619. NEVES, Estela: TOSTES, André, Meio Ambiente. A lei em suas mãos. Rio de Janeiro: Editora Vozes. 1998. A implantação da Educação Ambiental no Brasil, Brasília: MEC-Unesco-DF.1998. SOSA, Bicolás, Ética ecológica. Madrid: Libertarias/Prodhufi, 1999.pp.79-129. Professor (a): Jonas dataJustino dos Santos assinatura Coordenador (a) Área / Curso data assinatura 6.2.22 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura em Curso: Geografia Componente Curricular: Cartografia Temática Ano /Semestre: 11/02 Num. aulas semanais: CAMPUS São Paulo Modalidade de: Licenciatura Código disciplina: CTTG4 06 Área: CSC 104 105 Total de horas: Conteúdos Curriculares: X 85,50 Prática de Ensino: Total de aulas: 114 X Estudos: Professor(es) responsável(eis): X Número professores: 01 Laboratório: X Orientação de Estágio: Prof. Dr. Ricardo Vicente Ferreira 2 – EMENTA / BASES Bases conceituais da Cartografia Temática. A representação gráfica aplicada à cartografia. Métodos de representação da cartografia temática. Diagramação de mapas temáticos. Os mapas temáticos no ensino-aprendizagem de geografia. Utilização de tecnologias da informação para a obtenção/tratamento de dados e elaboração de mapas temáticos. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Inserir conceitos e métodos de representação cartográfica e conduzir os alunos na elaboração de mapas e cartas temáticas, tendo como ponto de partida o raciocínio lógico e a visão crítica. Aplicar na prática os conteúdos teóricos, investindo num aprendizado orientado tanto para as atividades docentes no ensino fundamental e médio quanto para o desenvolvimento de projetos e pesquisas em geografia. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS Desenvolver o raciocínio cartográfico a partir de leitura e interpretação de mapas. Utilizar métodos e técnicas de elaboração/construção de mapas, utilizando primeiramente materiais de desenho e recursos analógicos e posteriormente recursos computacionais. Traduzir dados em informação para a representação em mapas. Aprender a utilizar métodos cartográficos, mapas e croquis no desenvolvimento de planos de aula para os ensinos fundamental e médio. Desenvolver o raciocínio cartográfico no âmbito da técnica, lógica e crítica e assim compreender a cartografia como um saber fundamental na Geografia. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Bases conceituais da Cartografia Temática 1.1 Diferenciação entre Cartografia Sistemática e Cartografia Temática; 1.2 Evolução da comunicação cartográfica e bases tecnológicas; 1.3 Análise crítica sobre o uso de produtos cartográficos no ensino básico. 2. O processo de comunicação cartográfica 2.1 Cognição e cartografia; 2.2 A representação gráfica; 2.3 A linguagem do mapa. 3. Semiologia gráfica 3.1 A tradução gráfica; 3.2 Variáveis visuais; 3.3 Propriedades perceptivas; 3.4 A transcrição gráfica e as relações de ordem, proporcionalidade e diversidade; 3.5 O uso das cores e dos padrões de textura nos mapas. 4. Base de dados cartográficos 4.1 Dados, informações e o mapa-base; 105 106 4.2 Tratamento de dados para a construção cartográfica; 4.3 Base estatística para representações temáticas; 4.4 Consulta à banco de dados em sistemas de informação geográfica e construção cartográfica. 5. Representações da Cartografia Temática 5.1 Representações quantitativas: métodos das figuras geométricas e dos pontos de contagem; 5.2 Representações quantitativas: o método coroplético o método isarítimico e o método anamorfose; 5.3 Diagramação de mapas e as convenções cartográfica. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas; trabalhos práticos; trabalho de campo, provas (sem consulta). 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Lousa/quadro; projetor de multimídia; cartas em geral; material de desenho (lapiseira; jogo de lápis de cor – 24 cores; régua de 30cm; esquadros; transferidor; compasso), computadores; sistemas de informação geográfica; internet. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO - Trabalhos desenvolvidos ao longo do curso (lista de exercícios; análise e elaboração de cartas temáticas) - 2 Provas (sendo uma prática e uma teórica) - Nota final = (média dos trabalhos + P1 + P2)/3 Observações: (1) o arredondamento de notas só ocorrerá após o cálculo da nota final, seguindo os seguintes critérios: de 0,1 a 0,25 = 0,0; de 0,26 a 0,74= 0,5; de 0,75 a 0,99= 1,0. (2) Sobre As avaliações de 2ª chamada, estas deverão ser solicitadas mediante requerimento na Secretaria de Cursos Superiores que encaminhará ao Coordenador do Curso de Geografia para que ele, juntamente com o docente que ministra a disciplina, decida sobre o deferimento ou indeferimento do pedido. No caso da solicitação ser deferida, será definida a data para a realização da avaliação. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Terá direito a exame os alunos que obtiverem nota final maior ou igual a 4,0 e inferior a 6,0, com freqüência mínima de 75%. O exame consistirá em uma prova escrita individual sobre todo o conteúdo do semestre. A nota para a aprovação na disciplina dependerá do resultado do cálculo da média entre a nota final e a nota do exame. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: DUARTE, P. A. Fundamentos de cartografia. Florianópolis: UFSC, 2006, 3.ed. 208p JOLY, F. A cartografia. Campinas: Papirus, 1997. 106 107 MARTINELLI, M. Mapas da geografia e cartografia temática. São Paulo: contexto, 2003. LIBAULT, André. Geocartografia. São Paulo, Nacional/EDUSP, 1975.MARTINELLI, M. Cartografia temática: caderno de mapas. São Paulo: edusp, 2003. 8.2 - Complementar: ALMEIDA, R. D. de. Do desenho ao mapa. Iniciação cartográfica na escola. (Caminhos da Geografia). São Paulo: Contexto, 2003. LACOSTE, Y. A geografia, isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. Campinas: Papirus,1988. 263 p. LOCH, Ruth E. Nogueira. Cartografia: representação, comunicação e visualização de dados espaciais. Florianópolis: Editora da UFSC, 2006. RAISZ, Erwin. Cartografia geral. Rio de Janeiro: Ed. Científica. 1969. SLOCUM, T. A. et al. Cartography and Geographic Visualization. New Jersey: Prentice Hall, 2003. Data Professor (a) Coordenador (a) Área / Curso assinatura data assinatura 6.2.23 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura em Curso: Modalidade de: Licenciatura Geografia Produção do Espaço e Impactos Código Componente Curricular: EITG3 disciplina: Geomorfológicos Ano /Semestre: 11/02 Total de horas: 85,5 Conteúdos Curriculares: X Prática de Ensino: Num. aulas semanais: X Professor(es) responsável(eis): 06 Total de aulas: Estudos: Área: 114 CSC Número professores: Laboratório: X Orientação de Estágio: Prof. Ms. Jonas Justino dos Santos 2 – EMENTA / BASES 107 01 108 Entender e analisar o processo de produção do espaço urbano e rural e identificar as conseqüências geradas pelo uso e ocupação do solo dando uma maior ênfase aos impactos geomorfológicos. Compreender estes impactos através do estudo das formas de relevo sua gênese, evolução e suas inter-relações como: Rocha, solo, clima e relevo, bem como, a atuação dos processos endógenos e exógenos no modelado do relevo. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Entender a evolução dos relevos relacionados com diferentes tipos de rochas e solos, fornecendo assim aos alunos, subsídios fundamentais ao planejamento do meio físico. Analisar a relação da geomorfologia com o processo e a dinâmica de ocupação, distribuição e aproveitamento do espaço geográfico pelas sociedades humanas. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS Demonstrar a importância de conhecer os fundamentos geomorfológicos para minimizar os impactos que a humanidade vem causando ao meio ambiente, tais como desgaste e erosão dos solos através de práticas agrícolas indevidas; o desmatamento; urbanização; desvios dos cursos de água; ocupação de vales, vertentes de morros e encostas; construções destinadas ao lazer e ao turismo. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Processo de produção do espaço urbano e rural Identificar as conseqüências geradas pelo uso e ocupação do solo Impactos geomorfológicos. Impactos através do estudo das formas de relevo Gênese, evolução e suas inter-relações como: rocha, solo, clima e relevo Atuação dos processos endógenos e exógenos no modelado do relevo. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO 108 109 Trabalhar o desenvolvimento teórico-prático, com aulas expositivas e participativas, leituras e debates de textos fundamentais sobre os diferentes conteúdos, trabalhos práticos os individuais e/ou grupos (seminários) para desenvolver a capacidade critica de observação, analise e interesse pela pesquisa 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Trabalho de Campo/ Artigos /Filmes /Mapas. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO - 1º Avaliação: será realizado um fichamento (individual) dos textos ( 05) referente à unidade 1, cada fichamento vale 1 ponto. - 2º Avaliação: serão apresentados seminários (dupla) na datas estabelecidas referente à unidade 4, valendo nota de 1 a 10 -3º Avaliação: Relatório do trabalho de campo, valendo nota de 1 a 5 (Obs. Em caso da não realização do trabalho de campo, este será substituído por uma prova valendo 5. Média final= N1+N2+N3/2 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Revisão do conteúdo ministrado 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Exame para os alunos que não conseguirem média final 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo: Edgard Blucher,1980. ROSS, J. L. S. Geomorfologia: Ambiente Planejamento. São Paulo: Contexto, 1990. FLORENZANO, T.G. Geomorfologia – Conceitos e Tecnologias Atuais. São Paulo: Oficina de textos, 2008. 8.2 – Bibliografia Complementar: 109 110 ROSS, J. L. S. (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995. BLOOM, A. - Superfície da Terra. São Paulo, Edgard Blucher, 1970. GUERRA, A.T. e CUNHA, S.B. Geomorfologia do Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand PENTEADO, M.M. - Fundamentos de Geomorfologia. 2a edição. Rio de Janeiro: IBGE, 1979. VENTURI, L. – Praticando Geografia –Técinicas de Campo e Laboratório. São Paulo:2004 Data Professor (a) Coordenador (a) Área / Curso Assinatura data assinatura 6.2.24 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura em Curso: Modalidade de: Licenciatura Geografia Espaço, cultura e vivencia Código Componente Curricular: ECPG4 disciplina: corporal Ano /Semestre: 11/02 Total de horas: 42,75 Conteúdos Curriculares: X Num. aulas semanais: Total de aulas: Prática de Ensino: x Professor(es) responsável(eis): 03 Área: CSC 57 Estudos: Número professores: Laboratório: 01 Orientação de Estágio: Prof. da CCL 2 – EMENTA / BASES Desenvolvimento dos conhecimentos teórico-práticos que proporcionem a compreensão da Educação Física como veículo indispensável de vivências corporais promotoras da saúde geral do indivíduo dentro e fora do seu ambiente de trabalho. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL 110 111 Esta disciplina visa abordar aspectos da relação do ser humano no contexto social e ambiental,com ênfase na área da saúde.Esta abordagem direciona-se aos educandos com a proposta de discutir estratégias para a melhoria da qualidade de vida e sua aplicação em seu cotidiano.Desta forma, os estudos e vivências práticas são direcionadas para discorrer acerca da compreensão dos conceitos do exercício físico , atividade física , esportes , saúde , lazer e meio ambiente. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS Oferecer vivências corporais que auxiliem a compreensão da espacialidade corporal e suas implica – ções com as relações sociais ,e principalmente , com as relações professor-aluno. Vivenciar práticas corporais que auxiliam na desativação dos bloqueios e limitações com vistas à expansão interior e na profissão. 4 – Conteúdo programático: Oportunizar a construção paulatina de um bom condicionamento físisco , respeitando os limites de to-Atividades aeróbicas com acontrole de intensidade,freqüência,duração,com lerância,visando aprimorar a manter boa qualidade da saúde geral. controle da FC. -Exercícios resistidos:ginástica localizada e musculação:treinamento individualizado e montagem de programa individual. -Alongamento postural corretivo -Exercícios respiratórios e de relaxamento. -Atividades físicas individuais,em duplas,em pequenos e grandes grupos,visando o aprimoramento das valências físicas:flexibilidade,coordenação psicomotora,agilidade e equilíbrio. -Apresentação de filmes e vídeos direcionados ao aprimoramento da arte do autoconhecimen to,e ao aprimoramento das qualidades individuais,visando a melhoria da qualidade de vida nos âmbitos social e profissional. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Informações gerais sobre atividades físicas e exercícios físicos , saúde e envelhecimento:aulas expositivas:recomendações,benefícios e prejuízos. Prática das diversas atividades físicas:orientações corretas – mitos e verdades e suas implicações nas relações sociais,enfatizando a relação professor-aluno. 111 112 6 – RECURSOS DIDÁTICOS . As aulas serão desenvolvidas na área de EFI onde estão todos os recursos necessários para o desenvolvimento do programa: sala de ginástica e todos os aparelhos específicos , aparelhos de DVD e televisão , pista e quadras poliesportivas. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Avaliação dos conteúdos apresentados. Participação,freqüência e pontualidade às aulas. Auto-avaliação mediante dispositivos vivenciados nas aulas teórico-práticas. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Ocorrerá no processo de avaliação do próprio curso. 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Avaliação de conteúdos a partir de revisão sugerida na última semana do semestre. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: 6.2.25 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura em Curso: Modalidade de: Licenciatura Geografia Mundialização da Economia e as Código Componente Curricular: Formações Sócio-EconômicaMEPG4 disciplina: Espaciais Ano /Semestre: 11/02 Total de horas: 85,5h Conteúdos Curriculares: X Prática de Ensino: Num. aulas semanais: X Professor(es) responsável(eis): 06 Total de aulas: Estudos: X Área: 114 CSC Número professores: Laboratório: X Orientação de Estágio: Prof. Dr. Marcio Fernando Gomes 2 – EMENTA / BASES 112 02 113 Entender o processo de mundialização do capital em curso e as implicações de ordem econômica, política e cultural que resultam na reorganização dos espaços geográficos, bem como em redefinições territoriais. Estudar os reordenamentos espaciais decorrentes da inserção dos países e suas formações sociais econômicas na economia-mundo. Compreender que o processo de mundialização do capital contraditoriamente gera fragmentações e tem contribuído para fazer surgir e manter regiões consideradas periféricas e por isto mesmo “excluídas” dos principais acordos e vantagens decorrentes da nova organização econômica e política mundial. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Compreender a mundialização da economia procurando ressaltar a territorialidade da produção e do financeiro. Isto implica numa analise interdisciplinar, com destaque da analise da construção territorial do capital. Portanto, procura analisar a mudança no regime de acumulação do capital de rígido para flexível levando em consideração tanto o ritmo de circulação quanto a magnitude territorial do capital. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS Orientar os alunos para que façam uma leitura e compreendam o tema mundialização da economia de uma maneira interdisciplinar, relevando os aspectos da territorialidade da produção e do financeiro. Desenvolver junto aos alunos a perspectiva de uma reprodução do conhecimento teórico em propostas didático-pedagógicas sobre esta temática. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I – Liberalismo e Neoliberalismo II – Fordismo, Fordismo-Keynesiano e Toyotismo III - Estado e desenvolvimentismo IV – Mudança no padrão de acumulação do capital de rígido para flexível V – Mundialização do Capital VI – Reestruturação Produtiva VII – Territorialidade da Produção e do Financeiro 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas, leitura, análise e interpretação de textos, debates e discussão de material áudio-visual. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Lousa e Giz; Vídeos; Retropojetor; Datashow; etc. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO 113 114 Fichamentos individuais valendo de 0 a 10. Avaliação individual valendo de 0 a 10. Avaliação em grupo: por escrito e apresentação do seminário, valendo de 0 a 10. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Sempre que necessário, recuperação de conteúdo e de nota 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Prova contendo o conteúdo da disciplina 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: BENKO, G. Economia, espaço e globalização na aurora do século XXI. São Paulo: Hucitec, 1996. HARVEY, D. A condição pós-moderna. São Paulo: Edições Loyola, 1992. SANTOS, M. et alli (Orgs.). Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. São Paulo: Record, 2000. 8.2 - Complementar: BECKER, Bertha K. e EGLER, Cláudio A. G. Brasil – uma nova potência regional na economia mundo. 2 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994. FLEURY, Afonso & FLEURY, Maria T. L. Aprendizagem e Inovação Organizacional – As Experiências de Japão, Coréia e Brasil. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1997. HARVEY, D. Espaços de esperança. São Paulo: Edições Loyola, 2004. HOBSBAWM, Eric J. A Era dos Impérios 1875-1914, Tradução de Sieni Maria Campos e Yolanda Steidel de Toledol. 7 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. HOBSBAWM, Eric J. A. Era dos Extremos: O Breve século XX 1914-1991, Tradução de Marcos Santarrita e Maria Célia Paoli. 2 ed. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2008. data Professor (a) assinatura Coordenador (a) Área / Curso data assinatura 114 115 6.2.26 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura em Curso: Geografia Componente Curricular: Ano /Semestre: 11/02 Total de horas: 42,75 Conteúdos Curriculares: Modalidade de: Num. aulas semanais: Prática de Ensino: Professor(es) responsável(eis): 03 Total de aulas: Estudos: Área: 57 São Paulo Licenciatura Código disciplina: História Econômica do Brasil CAMPUS HEBG4 CSC Número professores: Laboratório: 01 Orientação de Estágio: Prof. Esp. Marcelo Augusto Monteiro de Carvalho 2 – EMENTA / BASES Estudo de temas e problemas desenvolvidos no campo da História Econômica, proporcionando o aprimoramento teórico-histórico. Objetiva-se instrumentos para entender a gestação das novas relações econômicas inserindo-as na evolução econômica do Brasil, valendo-se de conceitos da Teoria da Economia Política e da produção historiográfica. Segundo, promover a leitura crítica dos autores, de modo a que o aluno compreenda o debate historiográfico em que cada autor se insere, a metodologia adotada por ele e o seu referencial teórico. A disciplina História Econômica compõe, juntamente com a disciplina História Contemporânea, a linha básica para a compreensão do estudo da história econômica brasileira. Elas são organizadas de forma complementar para o entendimento da evolução econômica capitalista e a inserção do Brasil no contexto internacional. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Examinar as evolução histórica das forças produtivas e relações econômicas do Brasil no seu processo de inserção na economia-mundo capitalista, desde o período colonial até a sua atual condição de potência econômica regional. Além de reconstituir esta evolução histórico-econômica do país, a disciplina analisará o papel das instituições e as atitudes dos grupos sociais envolvidos assim como o desenvolvimento tecnológico – ou não – da economia brasileira e os efeitos distributivos do crescimento econômico sobre a população em geral. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS 115 116 - A bibliografia do curso versará diferentes correntes interpretativas e contribuições sobre o assunto, procurando avançar o debate com os alunos sobre a história econômica brasileira. - Compreender o significado e a importância da História Econômica do Brasil e a sua relação com a formação do nosso território. - As atividades econômicas rurais e urbanas, os grupos de interesse e os reflexos da sua atuação política no espaço brasileiro. - Analisar as crises do capitalismo no Brasil e no mundo, as políticas econômicas adotadas e os seus resultados. - As controvérsias da historiografia econômica sobre períodos marcantes do país: Fim do Tráfico Negreiro (1850); A Abolição da Escravidão (1888) e o Advento da República (1889); A República Velha e a Revolução de 1930; O Estado Novo (1937-1945); A I.S.I. dos anos 50; O Golpe de 1964 e a Ditadura Militar; A crise econômica dos anos 1980. - Perceber a importância dos movimentos sócio-políticos do pós-guerra (séc. XX) e as suas controvérsias: empresários e trabalhadores, populismo e desenvolvimentismo . 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - O que é História Econômica do Brasil. - A Colônia e o crescimento econômico; agricultura e mercado de trabalho. - A economia cafeeira e origens da industrialização. - O início da industrialização. - Infra-estrutura e crédito; trabalho, salários e padrão-de-vida; - A Crise de 1929 e a Grande Depressão: políticas econômicas e resultados; - A economia durante a Segunda Guerra Mundial. - O pós-guerra e o desenvolvimentismo (1945-1963). - O processo inflacionário e as tentativas de interpretação: planos de estabilização. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO - Leituras orientadas de textos e grupos de estudo. - Exposição oral com a participação dos alunos. - Seminários temáticos em pequenos grupos. - Interpretação e debate de textos da bibliografia do curso. - Produção de dissertações ao final de cada unidade temática do curso. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS - Aulas expositivas com utilização do programa de computador “PowerPoint”. - Utilização de recursos audiovisuais para análise e debate de trechos de filmes ou documentários. - Levantamento de artigos e reportagens da mídia impressa e/ou eletrônica sobre temas de interesse do curso. - Participação, quando possível, em debates, palestras, exposições e outros eventos relacionados com os temas abordados pelo curso de História Econômica . 116 117 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO A- Prova escrita individual: 10 pontos B- Participação nos debates e intervenções em sala: 1 ponto C- Trabalhos diversos (seminários, etc.): 9 pontos A+B+C= .../ 2 = MÉDIA 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Trabalhos escritos individuais solicitados durante o andamento do semestre, visando à recuperação de conteúdos não assimilados, bem como à execução do exame final. 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Prova dissertativa abordando os temas principais abordados em todo o curso de História Econômica do Brasil. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: DOBB, M. A evolução do capitalismo. São Paulo: Abril, 1983. FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Cia Editora Nacional,1959. Cap.I a VI, VIII a XII. HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. PRADO JR., C. P. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1981. 8.2 - Complementar: PRADO JR., C. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1981. RICARDO, David. Princípios de Economia política e tributação. São Paulo: Abril Cultural, 1982. SODRÉ, N. W. Introdução à Revolução Brasileira. São Paulo: Ed. Liv. Ciências Humanas, 1978. SWEEZY, P. M. Do feudalismo ao capitalismo. Lisboa: Dom Quixote, 1971. Paulo: HUCITEC, 1995. Professor (a) Coordenador (a) Área / Curso assinatura data Assinatura SMITH,Data Adam. A riqueza das Nações. São Paulo: Abril cultural, 1983. 117 118 6.2.27 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso de Superior de Licenciatura Curso: Geografia Componente Curricular: Ano /Semestre: 11/02 Total de horas: 42,75 Conteúdos Curriculares: Modalidade de: Prática de Ensino: Professor(es) responsável(eis): 03 Total de aulas: Estudos: Área: 57 São Paulo Licenciatura Código AREG4 disciplina: Antropologia e Relações Etno-raciais Num. aulas semanais: CAMPUS CSC Número professores: Laboratório: 01 Orientação de Estágio: Prof. Daniel Soares da Silva 2 – EMENTA / BASES O curso objetiva abordar vários aspectos introdutórios da Antropologia. A Antropologia e as demais ciências sociais. As noções de natureza e cultura. As concepções de Sociedade e Cultura. A Antropologia e seu caráter científico e seus campos de estudo. A Antropologia como ferramenta para o estudo da diversidade e do relativismo cultural. O problema do etnocentrismo. O trabalho etnográfico como metodologia. O método evolucionista e a crítica ao evolucionismo. A Antropologia política. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Possibilitar aos alunos uma formação básica e introdutória em Antropologia, estabelecendo perspectivas para o aprofundamento de instrumentos conceituais, teóricos e metodológicos pertinentes à reflexão antropológica. Objetiva-se, com isso, uma discussão sobre a questão do multiculturalismo e da identidade das sociedades contemporâneas, principalmente no que tange a manifestação destas questões no âmbito da educação. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS A - Compreender o que é a Antropologia e quais são seus principais pensadores e pesquisadores; B - Analisar a sociedade e a educação básica brasileira a partir de uma abordagem antropológica da realidade; C - Compreender o processo de construção do objeto de estudo da Antropologia. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 118 119 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. O que é Antropologia; O lugar da Antropologia nas Ciências Sociais; Breve história do pensamento antropológico; A Antropologia como ciência e seus campos de investigação; As principais tendências do pensamento antropológico contemporâneo; Diversidade e relativismo cultural; Etnocentrismo; 8. Raça, etnia e identidade étnica. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas, seminários, leituras orientadas. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Retro-projetor, data-show, vídeos, filmes, imagens. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Fichamentos a serem indicados pelo professor, seminários, trabalho escrito e/ou prova individual e sem consulta para obter um parecer sobre o aproveitamento do conteúdo integral da disciplina. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Caso haja necessidade, indicação de leituras complementares, realização de fichamentos e discussões sobre os temas centrais. 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Realização de prova ou dissertação. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: CLASTRES, P. A sociedade contra o Estado. Rio de Janeiro: Francisco Alves, Cap. II, III, XI, 1978. DAMATTA, R . Carnavais, malandros e heróis – para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia estrutural. Ed. Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro.1975. 8.2 - Complementar: 119 120 BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 2004. LAPLANTINE, F. Aprender Antropologia. Ed. Brasiliense. S.P. 1988 MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. São Paulo : Edusp. MELO, L. G. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. 7 ed. Petrópolis: Vozes, 2000. RIBEIRO, Gustavo Lins. Cultura e Política no mundo contemporâneo. Brasília: Ed. UnB, 20 data Professor (a) Coordenador (a) Área / Curso assinatura data assinatura 6.2.28 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura em Curso: Geografia Componente Curricular: Ano /Semestre: 11/02 Total de horas: 28,50 Conteúdos Curriculares: Modalidade de: Num. aulas semanais: Prática de Ensino: Professor(es) responsável(eis): 02 Total de aulas: Estudos: Área: 38 São Paulo Licenciatura Código disciplina: Psicologia e Educação II CAMPUS PE2G4 CSC Número professores: Laboratório: 01 Orientação de Estágio: Prof. Ms. Laerte Moreira dos Santos 2 – EMENTA / BASES Estudo das principais contribuições da Psicologia para a Educação: Skinner (comportamentalismo), Freud (Psicanálise), Piaget (construtivismo). 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Discutir sobre a natureza dos processos psicológicos abordados por Freud e Lacan. Examinar conceitos básicos da psicanálise e refletir sobre como estes conceitos relacionam-se com uma nova perspectiva de pensar cultura, a sociedade e a Educação. Torna-se necessário, analisar as teorias de Freud e Lacan para, assim, relaciona-las com as idéias de Educação. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS 120 121 A construção do Eu diz respeito a duas áreas tradicionais da Psicologia, a saber, o desenvolvimento e a aprendizagem. Trata-se, portanto, de trazer ao aluno conhecimentos sobre um tema clássico, auxiliando-o a equacionar a contribuição das duas dimensões. O objetivo é promover a compreensão da complexidade envolvida na construção do Eu, para a qual é necessário o estudo dos seguintes aspectos: cognitivos, morais e culturais. Em primeiro lugar, precisar, por meio da abordagem psicanalítica, os processos de construção do Eu .Em segundo lugar, abordar a construção do Eu enquanto identidade, esta entendida como valor, dando destaque aos valores morais e às normas decorrentes . Em terceiro lugar, abordar a construção do Eu cultural, destacando-se que este processo estabelece-se em um sistema de práticas, crenças e valores que o constituem e que, ao mesmo tempo lhe conferem significado como indivíduo inserido em um dado contexto. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1: A Construção do Eu e suas relações com o conhecimento. Discutir as abordagens da psicologia e da psicanálise. 2: A Construção do Eu e suas relações com a moral. - Definição de moral e ética; - Eu entendido como sistema de representações de si; - Representações de si e valor; 3: A Construção do Eu e sua constituição pela cultura. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Análise e discussão de textos. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Aulas expositivas, Slides de Data show e análise de textos. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Serão utilizados 3 instrumentos de avaliação: prova dissertativa e trabalho final. Haverá duas avaliações dissertativas, sem consulta, com valor até 10,0 (dez) pontos. O trabalho final, com valor até 10,0 (dez) pontos As notas serão somadas e divididas por 03 ( três) O arrendondamento de notas será realizado, somente, após a média final e calculado da seguinte maneira: caso as casas decimais estejam no valor entre 0 e 0,25 ou entre 0,5 a 0,74 estas serão arredondadas, respectivamente, para 0,00 e 0,50. No caso de ausência em uma das avaliações, o aluno deverá seguir procedimento das normas acadêmicas. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Prova dissertativa com valor de até 10 pontos. O instrumento final de avaliação será somado à média anterior e o total será dividido por 2(dois). 8 – BIBLIOGRAFIA 121 122 8.1 - Básica: ALENCAR, E. S. Novas Contribuições da Psicologia aos Processos de Ensino e Aprendizagem. São Paulo : Cortez, 1992. COLL, C. e outros. (Org.). Desenvolvimento Psicológico e Educação. v.1 a 3. Porto Alegre : Artes Médicas, 1994. DELVAL, J. Crescer e Pensar: a construção do conhecimento na escola. Porto Alegre : Artes Médicas, 1998. SAFATLE, Vladimir. Lacan. São Paulo: Publifiolha, 2007. 8.2 - Complementar: DELEUZE, Gillles e GUATTARI, Félix. O Anti-Édipo: Capitalismo e Esquizofrenia 1, Trad. Joana Moraes Varela e Manuel Maria Carrilho. Lisboa: Assírio & Alvim, 1972. DOR, Joel. Introdução à Leitura de Lacan: O inconsciente estruturado como linguagem. Porto Alegre: Artmed Editora Ltda, 1985. NASIO, J. –D. et al. Introdução às obras de Freud, Ferenzi, Groddeck, Klein, Winnicott, Dolto, Lacan, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995. NASIO, J. –D. et al.Lições Sobre os 7 Conceitos Cruciais da Psicanálise , Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995. SAUSSURE, Ferdinand. Curso de Lingüística Geral. São Paulo: Cultrix , 2008, data Professor (a) assinatura Coordenador (a) Área / Curso data assinatura 6.2.29 CAMPUS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Curso Superior de Licenciatura Modalidade de: : em Geografia Componente Paisagens Brasileiras e Mundiais I Curricular: Ano Num. aulas Área: 11/02 semanais: 03 /Semestre: Total de Total de aulas: 03 42,75 horas: Conteúdos Prática de x Ensino: x Estudos: x Laboratório: Curriculare São Paulo Licenciatura Código disciplina: PBPG5 CSC x Número 02 professores: Orientação de Estágio: 122 123 Professor(es) responsável(eis): Prof. Ms. Jonas Justino dos Santos Prof. Dr. Paulo Roberto A. Bonfim 2 – EMENTA / BASES Esta disciplina pretende discutir o conceito de paisagem na geografia desde as abordagens organicistas, positivistas do século XIX, até as abordagens funcionalistas e culturais, mostrando como esse conceito evoluiu através das diversas abordagens geográficas e qual idéia sobre a paisagem permeia nos dias atuais. Demonstrando, assim, que as modernas concepções de paisagem têm incorporado novas abordagens, que tentam conciliar interesses sociais e ecológicos numa visão do desenvolvimento sustentável, modificando assim antigas visões utilitárias e descritivas do conceito de paisagem. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL - Compreender a fundamentação teórica do estudo da paisagem como categoria temporal, sócio-espacial e ambiental e refletir sobre a pertinência da paisagem como investigação geográfica; -Refletir sobre os processos de degradação ambiental nas dinâmicas das paisagens brasileiras e mundiais; - Estudar e compreender os aspectos geográficos e suas relações com a natureza e a cultura na construção da paisagem. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS - Analisar a paisagem e entender que ela é reveladora da realidade através observação dos processos físicos, biológicos e humanos que nela estão impressos, constituindo-se um método para a compreensão das condições naturais e sociais vigentes num determinado local; 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 - Fundamentos teóricos do conceito de paisagem e sua evolução. 2 - Geografia e Paisagem. 3 - Paisagem Cultural -As diferentes formas de manifestações culturais na paisagem. 4 - Paisagem, Turismo e Populações Tradicionais. 5 - Análise Ambiental e alterações antrópicas da paisagem. 6 - Paisagem e Ordenamento Ambiental. 123 124 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO - Aulas expositivas, debates, exposição de filmes relativos a temáticas do programa de ensino,seminários e trabalho de campo 6 – RECURSOS DIDÁTICOS - Exposição de filmes relativos a temáticas do programa de ensino, uso de CD Rom,seminários e trabalho de campo 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Objetivos - 1 º Avaliação: Prova-2 (individual) valendo nota de 1 a 10 - 2º Avaliação: apresentação dos seminários (grupo) valendo nota de 1 a 10 - 3° Avaliação: Relatório de campo valendo de 1 a 10 Média final: P1+S+R1/3 (P1-Prova, S- Seminário , R-Relatório de campo) Subjetivos -Participação nas discussões e no trabalho de campo. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA 124 125 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Prova com todo o conteúdo desenvolvido durante o semestre (Nota=>6) 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: BAUMAN, Z. O Mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998. GUATTARI, F. As Três Ecologias. Campinas: Papirus, 1991. ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988. 8.2 - Complementar: BERTRAND, G. Paisagem e geografia física global: esboço metodológico. In: CRUZ, O.(trad.) Caderno de ciências da Terra, 13. São Paulo: IGEOG-USP, 1971. CHRISTOFOLETTI, A. Geografia Física. Boletim de Geografia. Rio Claro: Teorética, v. 11, n. 21 e 22, 1981, p 5-18. MORIN, E. O método: o conhecimento do conhecimento. São Paulo: Biblioteca Universitária, 1986. MONTEIRO, C. A. de F. Geossistemas. A história de uma procura. São Paulo: Contexto, 2000. MYANAKI, J. A. A paisagem no ensino de geografia: Uma estratégia didática a partir da arte. Dissertação de mestrado (Geografia Física). São Paulo: FFLCH/SP, USP, 2003. Professor (a): data assinatura Coordenador (a) Área / Curso: data assinatura 125 126 6.2.30 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura de Curso: Geografia Componente Curricular: Ano /Semestre: 11/01 Total de horas: 42,75 Conteúdos Curriculares: x Modalidade de: Prática de Ensino: x Professor(es) responsável(eis): 03 Total de aulas: São Paulo Licenciatura Código disciplina: Geografia de São Paulo I Num. aulas semanais: CAMPUS Área: 57 GSTG5 CSC Número professores: 02 x Profa. Dra. Lourdes de Fátima Bezerra Carril Prof. Carlos César R. Munhoz Estudos: Laboratório: Orientação de Estágio: 2 – EMENTA / BASES Estudar a configuração geográfica do espaço paulista. Analisar São Paulo no contexto da economia colonial. A cafeicultura e a produção do espaço paulista. A gênese da industrialização. A diversificação da agricultura e a intensificação do capital no campo. A produção do espaço urbano. A metrópole paulistana: entender o processo de metropolização e fragmentação. Os novos centros de desenvolvimento regional. A posição de São Paulo no contexto nacional e internacional. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Estudar o processo de urbanização e metropolização de São Paulo. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS 1. Estudar os fatores que configuraram o espaço geográfico de São Paulo. 2. Compreender a produção do espaço sócio-econômico paulista a partir da cafeicultura e a centralidade industrial. 3. Estudar a produção do espaço urbano. 4. Analisar a posição de São Paulo no contexto nacional e internacional. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 126 127 A posição de São Paulo no contexto da economia colonial. A gênese da industrialização em São Paulo. A intensificação do capital no campo. A produção do espaço urbano de São Paulo: de cidade à metrópole. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Leitura e interpretação de textos. Trabalho de campo. Seminários. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Aulas expositivas. Slides de Datashow. Textos. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Avaliações individuais. Avaliação em grupo. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Exame Final. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: FRANCO, M. S. C. Homens livres na ordem escravocrata. São Paulo: UNESP, 1997. MARCÍLIO, M. L. A cidade de São Paulo. São Paulo: EDUSP, 1973. PRADO Jr., C. P. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1961. 8.2 - Complementar: 127 128 CADERNOS de História de São Paulo: São Paulo na Virada do Século: Espaços Públicos e Privados, 1994-1995. Vários Autores. São Paulo: Museu Paulista. CARLOS, A.F.A.;OLIVEIRA, A.U. de. (org.) Geografias de São Paulo: A metrópole do século XXI. São Paulo: Contexto, 2004. DAMIANIA, A. “A metrópole e a indústria: reflexões sobre uma urbanização crítica”. In: Revista Terra Livre. São Paulo: AGB, n.15, 2000, p. 21-27. MOMBEIG, P. Pioneiros e fazendeiros de São Paulo. São Paulo: Hucitec/Polis, 1998. VILLAÇA, F. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel/ FAPESP/ Lincoln Institute of Land Policy, 2005. data Professor (a) Coordenador (a) Área / Curso assinatura Data Assinatura 6.2.31 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura de Curso: Geografia Dinâmica Sócio Espacial da Componente Curricular: População Contemporânea I Ano /Semestre: 11/01 Total de horas: 42,75 Conteúdos Curriculares: x Prática de Ensino: Num. aulas semanais: x Professor(es) responsável(eis): 03 Total de aulas: Modalidade de: 57 São Paulo Licenciatura Código disciplina: Área: CAMPUS DETG5 CSC Número professores: 02 Orientação de x Estágio: Prof. Dra. Lourdes de Fátima Bezerra Carril Prof. Ms. Roberison W. Dias Estudos: Laboratório: 2 – EMENTA / BASES Estudo das concepções teóricas que enfocam a dinâmica populacional mundial e brasileira. Análise da população e a produção do espaço geográfico. Compreensão dos fatores históricos, econômicos, políticos e culturais que influenciam a dinâmica populacional e sua espacialidade. 3 – OBJETIVOS 128 129 3.1 – OBJETIVO GERAL Estudar a dinâmica sócio-espacial populacional contemporânea a partir da Geografia e suas aproximações com a demografia. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS 1. Analisar as concepções sobre dinâmica da população numa perspectiva crítica, aproximando e discutindo Geografia e Demografia. 2. Buscar a concepção de Geografia da População como instrumento de leitura do mundo em suas diversas escalas. 3. Compreender a dinâmica populacional contemporânea como parte de um processo, resultado da articulação de diversos fenômenos. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Análise das interpretações teóricas sobre a dinâmica da população. 2. Estudo dos elementos da dinâmica populacional: os problemas da população, movimentos migratórios, êxodo rural e urbanização, envelhecimento da população, natalidade e mortalidade; limites do crescimento. 3. Interpretação dos fatores históricos, econômicos, políticos e culturais que influenciam a dinâmica populacional e sua espacialidade. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Leitura e interpretação de textos. Seminários. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Aulas expositivas. Slides de Datashow. Textos. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO 01 Avaliação individual 01 Avaliação em grupo 129 130 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Exame. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica CASTRO, I. E. de. et alli (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. CERTEAU, M. de. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 1996. DAMIANI, A. População e Geografia. São Paulo: Contexto, 1991. 8.2 - Complementar: BERQUÓ, E. S. Fatores estáticos e dinâmicos – mortalidade e fecundidade. In: SANTOS, J. L. CORRÊA, R.L. A geografia cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. GUATARI, F.; ROLINK, S. Micropolítica: cartografias do desejo. Petrópolis: Vozes, 1996. HALL, S. Da diáspora. Identidades e mediações culturais. Belo Horizonte/ Brasília: Editora UFMG/Representação da UNESCO no Brasil, 2003. MAGNANI, J.G.C. Quando o campo é a cidade: fazendo antropologia na metrópole. In: data Professor (a) Coordenador (a) Área / Curso assinatura data assinatura 6.2.32 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura em Curso: Geografia Componente Curricular: Ano /Semestre: 11/01 Modalidade de: História de São Paulo I Num. aulas 02 CAMPUS São Paulo Licenciatura Código disciplina: Área: CSC HS1G5 130 131 Total de horas: Conteúdos Curriculares: 28,5 semanais: Prática de Ensino: Professor(es) responsável(eis): Total de aulas: Estudos: 38 Número professores: Laboratório: 01 Orientação de Estágio: Prof. Ms. Fausto Henrique G. Nogueira 2 – EMENTA / BASES Tomando-se como base a situação contemporânea da cidade e do Estado de São Paulo, respectivamente uma das maiores e mais importantes metrópoles do mundo e a unidade da federação de maior projeção econômica e populacional do Brasil, estudar os elementos históricos que concorreram para explicar tal desenvolvimento. Para tanto, serão estudados os principais eventos que marcaram os períodos colonial e monárquico brasileiros, relacionando-os às conjunturas política, econômica, social e cultural que pontuaram esses períodos no Brasil e no cenário internacional. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Esclarecer as razões históricas que contribuíram para a formação da sociedade paulista (especialmente a paulistana), em seus variados aspectos entre os séculos XVI e XIX. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS - Compreender os variados aspectos que contribuíram para a fundação e a colonização de São Paulo; - Conhecer os grupos sociais pré-existentes à colonização. - Entender os resultados obtidos pelo entrelaçamento social efetuado entre os colonizadores europeus e os nativos; - Conduzir os alunos a uma reelaboração dos temas tratados para a futura transmissão desses conhecimentos para educandos de variadas faixas etárias e realidades sociais. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 131 132 Conjuntura que cerca o nascimento da cidade de São Paulo: economia mercantilista, Contra-Reforma, projeto colonizador português. Sociedades pré-existentes à colonização européia. A colonização européia: aspectos relevantes. Economia, Cultura, Sociedade, Política durante o período colonial. Economia, Cultura, Sociedade, Política durante o período monárquico. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas e dialógicas, incentivo à pesquisa bibliográfica e virtual. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Utilização de quadro de giz, de laboratórios de informática, salas de audiovisual além da exigência de fichamentos, pesquisa bibliográfica, leitura e análise dos textos propostos. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Como instrumentos de avaliação a apresentação de seminários, prova escrita e trabalhos de campo. Quanto aos critérios de avaliação, serão observados: a clareza, a objetividade, a criticidade no trato dos temas estudados pelos alunos, além da assiduidade, pontualidade na entrega das tarefas solicitadas e participação nas aulas (intervenções). 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Não haverá recuperação paralela. 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO O exame final será realizado pelos alunos que não atingiram a média 6,0 e que conseguiram atingir nota igual ou superior a 4,0. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: 132 133 CASTELLS, M. A sociedade em São rede. Paulo: Paz Terra, 2000. DEAN, W. Industrialização de São Paulo, 1880- 1945. São Paulo: Difel, 1971. SCHWARCZ, L. K. M. Retrato em branco e negro. São Paulo: Cia. das Letras, 1987. 8.2 - Complementar: AMARAL, Antonio Barreto do. Dicionário de história de São Paulo. São Paulo: Governo do Estado, 1980. (Coleção paulística, 19) FRAGOLI JÚNIOR, Heitor. Centralidade em São Paulo: trajetórias, conflitos e negociações na São metrópole. Paulo: Cortez/EDUSP, 2000. 254 p. MORSE, Richard M. Formação histórica de São Paulo (de comunidade à metrópole). São Paulo: Difel, 1970. OPPIDO, Gal. São Paulo, 2000. São Paulo: São Paulo Imagem Data, 1999. 240 p.( fotografia ). SEGAWA, Hugo. Prelúdio da metrópole: arquitetura e urbanismo em São Paulo na passagem do séc. XIX ao São XX. Paulo: Ateliê Editorial, 2000. . data Professor (a) Coordenador (a) Área / Curso assinatura data Assinatura 6.2.33 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso: Curso Superior de Licenciatura em Geografia Componente Curricular: Biogeografia I Ano /Semestre: 11/01 X Prática de Ensino: Professor(es) responsável(eis): 03 Área: CSC Número 02 professores: Total de aulas: 57 X BGTG5 Código disciplina: Num. aulas semanais: Total de horas: 42,75 Conteúdos Curriculares : Modalidade de: Licenciatura Estudos: X Laboratório: X Orientação de Estágio: Prof. Ms. Ricardo Vicente Ferreira Prof. Ms. Marco Antonio Melo 2 – EMENTA / BASES 133 134 Estudo das correntes teóricas sobre a distribuição geográfica da fauna e flora nas diversos ambientes do globo, com ênfase na América do Sul e, principalmente no Brasil. Compreensão das propostas de análise espacial para estudo desses fenômenos. Biogeografia insular e aplicações. Padrões e determinantes da diversidade de espécies; Princípios biogeográficos. Biogeografia e Ecologia. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Ressaltar o caráter interdisciplinar da Biogeografia , promovendo um encontro entre as abordagens biológicas e geográficas. Analisar, discutir e interpretar teorias, métodos e técnicas biogeográficas, suas principais implicações, bem como eventuais limitações e problemas. Compreender a distribuição dos seres vivos no tempo e no espaço: a relação forma x tempo x espaço. Aplicar os conceitos teóricos através de trabalhos práticos de campo. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS Compreender a Biogeografia como um ramo da Geografia Física voltado para o estudo das paisagens. Oferecer condições para que o Aluno de Geografia desenvolva habilidades interpretativas e conhecimentos da biogeografia voltados à aplicação deste conhecimento no ensino fundamental e médio. Fornecer ao licenciando em Geografia as noções conceituais e teóricas que explicam a distribuição dos seres vivos na superfície do planeta e como se dá a interação destes com a ecosfera. Permitir compreender o funcionamento da paisagem e a atuação conjunta dos elementos que a compõe. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1.1Introdução e História da Biogeografia 1.1.1 Origem dos problemas biogeográficos 1.1.2 A biogeografia pré-darwinista 1.1.3 Wallace, Darwin e a Biogeografia moderna 1.1.4 Biogeografia Histórica, Ecológica e Cultural 1.2As transformações na Terra 1.2.1 A escala geológica do tempo 1.2.2 A teoria da Deriva Continental 1.2.3 Glaciação e dinâmica biogeográfica do Pleistoceno 1.2.4 A Origem da Vida 1.3Fatores determinantes dos diversos padrões de vida na Terra 1.3.1 Clima 1.3.2 Ventos e chuvas 1.3.3 Solos 1.3.4 Ambientes aquáticos 134 135 1.4Distribuição das Espécies 1.5Distribuição das Comunidades 1.5.1 Comunidades e ecossistemas 1.5.2 Biomas Terrestres 1.6Padrões e Processos Históricos 1.6.1 Especiação e extinção 1.6.2 Dispersão 1.6.3 Endemismo 1.7Panbiogeografia e Biogeografia Vicariante 1.8Teorias Biogeográficas 1.8.1 Teoria dos refúgios morfoclimáticos 1.8.2 Teoria da Biogeografia de ilhas 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas dialogadas Interpretação de textos Pesquisa de Campo Estudo de casos Discussões Seminários 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Uso de recursos áudio visuais: retroprojetor, vídeo e DVD, data-show e power point Quadro de giz 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO 50% Avaliações Teóricas (Duas avaliações: abril e junho) 15% Seminário 20% Atividades Práticas 15% Resenha 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Será proposta atividade, trabalho de pesquisa ou avaliação formal ao discente que justificar a necessidade de recuperação de conteúdos ou nota. 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Prova escrita individual; a nota modificada será a média entre a nota final e a nota do instrumento final de avaliação, com máximo de 6,0 135 136 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: CONTI, J. B. Clima e meio Ambiente. (Coleção Meio Ambiente). São Paulo: Atual, 1998. WALTER, H. Vegetação e zonas climáticas: tratado de ecologia global, tradução de Anna Terzi Giosa e Hildegard T. Buckup. São Paulo: Ed. Pedagógica Universidade, 1986. VENTURI,L. Praticando Geografia – Técnicas de Campo e Laboratório, São Paulo,2004. 8.2 - Complementar: AYOADE, J. O. Introdução à climatologia para os trópicos. Rio de Janeiro: Ed. Bertrand Brasil, 1992. DOUROJEANNI, M.,PADUA,M.T.J. Biodiversidade. A hora decisiva.Curitibra:EditoraUFPR,2001 FURLAN, S A. Unidade de Conservação Insular: considerações sobre a dinâmica insular, planos de manejo e turismo ambiental. In LEMOS, A. I.G. (org.). Turismo: impactos socioambientais, São Paulo: Hucitec, 1996, p. 114-136. GUERRA, A.T. Geomorfologia e Meio Ambiente.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil:2000. TRICART, J. Ecodinâmica. Rio de Janeiro: Supren/ IBGE, 1977. [com numerosas referências às formações superficiais e às variações climática quaternárias da Amazônia. Professor (a) data assinatura Coordenador (a) Área / Curso Data assinatura 136 137 6.2.34 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura em Curso: Geografia Componente Curricular: Ano /Semestre: 11/01 Total de horas: 28,50 Conteúdos Curriculares: X Modalidade de: Num. aulas semanais: Prática de Ensino: 02 Total de aulas: x Estudos: Professor(es) responsável(eis): x Área: 38 São Paulo Licenciatura Código disciplina: Prática Pedagógica I CAMPUS PPTG5 CSC Número professores: Laboratório: x Orientação de Estágio: 0 1 X Prof. Ms. Andréa Monteiro Uglar 2 – EMENTA / BASES A escola enquanto espaço de relações para a (re)produção da realidade econômicosocial. A função social e política do professor levando em conta a Geografia como elemento importante de análise dos processos que consolidam a prática educativa. A Geografia e o ensino: saber geográfico e sua relação com o saber geográfico escolar. Objetivos de ensino e dos conteúdos da Geografia. Organização e formas de aprendizagem em Geografia. Concepções e pluralidade cultural nas abordagens da Geografia Cultural. Avaliação e auto-avaliação na prática pedagógica do professor de Geografia. Análise das unidades de estágio – escolas, levando em conta os pressupostos contidos no Projeto de Estágio apresentado como anexo do Projeto Político Pedagógico do Curso. Esse componente curricular tem como principal objetivo definir as propostas que deverão nortear o estágio supervisionado. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Possibilitar a reflexão sobre a função social da escola e os elementos de manutenção ou reprodução da ordem vigente considerando uma análise histórica que evidencie a Geografia como um componente que pode explicitar os conflitos e contradições que se materializam na escola e que são expressões do que ocorre no cotidiano da 137 138 sociedade. Nesse sentido, pode se destacar uma relação de práxis na medida em que coloca a prática como possibilidade de reflexão e sem finalidade de consecução de projetos seguros ou controlados. Trata-se de um exercício que facilita a análise crítica ao mesmo tempo em que ilumina uma pedagogia concreta expressa na possibilidade do estágio supervisionado. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS * identificar os vínculos necessários entre as teorias que norteiam a análise pedagógica no campo da Geografia e a realidade da escola, levando em conta seus limites e possibilidades; * conhecer a realidade complexa das redes de ensino (pública e privada); * entender e participar das relações e tensões presentes na unidade educacional de ensino básico; * analisar os anseios dos diversos segmentos envolvidos no processo educacional; * compreender o papel social, político, cultural e educacional que a escola tem desempenhado na sociedade; * reconhecer o papel do professor na elaboração dos projetos veiculados na comunidade escolar. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 138 139 Quanto às aulas teóricas as discussões devem caminhar levando em conta: Políticas educacionais e a busca do controle a partir da organização de currículos centralizados; A escola como espaço de materialização de conflitos; A função social do professor e sua inserção no processo educacional: formação, condições de trabalho e remuneração; O projeto político pedagógico e as possibilidades concretas de vinculação entre escola e sociedade; A reflexão sobre a transmissão ou produção do conhecimento: pressupostos necessários para a atividade docente; A pesquisa como princípio político educativo; A realidade espacial e o ensino da Geografia; Geografia, vida e trabalho; A organização do trabalho docente: metodologias de ensino; A avaliação como instrumento de controle ou elemento de reflexão do processo educacional. Do ponto de vista da realização do estágio, os conteúdos propostos se relacionam a: Caracterização da escola Caracterização da comunidade escolar Análise do Projeto Pedagógico da Escola Análise do Regimento da Escola Análise do plano curricular Observação e Análise de projetos oficiais da Escola Observação e avaliação preliminar de aulas do Ensino Fundamental Elaboração de Atividade Temática para a aplicação na Escola selecionada / aula trabalho Aplicação da Atividade 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO 139 140 Aulas expositivas, análise e interpretação de textos, debates e discussão de material áudio-visual, pesquisa de campo. Do ponto de vista da realização do estágio, o quadro abaixo procura explicitar os conteúdos propostos e as dinâmicas pretendidas: Atividades sugeridas para o estágio supervisionado: Caracterização da escola Caracterização da comunidade escolar Análise do Projeto Pedagógico da Escola Análise do Regimento da Escola Análise do plano curricular Observação e Análise de projetos oficiais da Escola (observação e da análise crítica das condições ficas da escola) (pesquisa através da aplicação de questionários) (leitura e crítica do Projeto da Escola) (leitura e crítica do Regimento da Escola) (análise dos programas das disciplinas / séries) (reconhecimento dos projetos encaminhados pelas Escolas e discussão da relevância dos mesmos para os objetivos da Educação Básica) Observação e avaliação preliminar de aulas do Ensino Fundamental (observação do cotidiano das aulas) Elaboração de Atividade Temática para a aplicação na Escola selecionada / aula trabalho (organização de atividade que esteja de acordo com os pressupostos encaminhados para o estágio) 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Lousa e giz; vídeos e outros recursos audiovisuais; retropojetor; datashow; caderneta de campo, etc. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Fichamentos individuais valendo de 0 a 10. Avaliação individual valendo de 0 a 10. Avaliação em grupo: por escrito e apresentação do seminário valendo de 0 a 10. Relatórios de estágio valendo de 0 a 10 Formulação e preenchimento das fichas de estagio valendo de 0 a 10 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Sempre que necessário, recuperação de conteúdo e de nota 140 141 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Análise do conjunto, considerando os conteúdos da disciplina e os procedimentos constantes no Projeto de Estágio. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: BRASIL.MEC. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais- 1º. e 2º. Ciclos. Brasília: MEC, 1996. CHAUI, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1999. FREINET, C. Pedagogia do bom-senso. Coleção Psicologia e Pedagogia. Tradução de Baptista, J. São Paulo: Martins Fontes, 1973. 8.2 - Complementar: ALMEIDA, R.D. de.; PASSINY, E.Y. O espaço geográfico – ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1989. FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1992. FORACCHI, M.; PEREIRA, L. Educação e Sociedade. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1964. REGO, N.; SUERTEGARAY, D.; HEIDRICH, A. (Orgs.). Geografia e educação, geração de ambiências. Porto Alegre: UFRGS, 2000. SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura da Cidade de São Paulo (SME). Tema Gerador e a Construção do Programa – uma nova relação entre currículo e realidade. São Paulo: SME, 1991. VESENTINI, J. W. Para uma Geografia Crítica na Escola. São Paulo: Contexto, 2000. data Professor (a) Assinatura Coordenador (a) Área / Curso data assinatura 141 142 6.2.35 CAMPUS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura em Curso: Modalidade de: Licenciatura Geografia Componente Curricular: Noções de Estatística Código disciplina: NETG5 Ano /Semestre: 11/01 Total de horas: 28,50 Conteúdos Curriculares: X Num. Aulas semanais: Prática de Ensino: 02 Total de aulas: Área: Professor(es) responsável(eis): Número professores : 38 Estudos: CSC Laboratório: 01 Orientação de Estágio: Prof. da CCT 2 – EMENTA / BASES Noções de probalidade e estatística descritiva. Variáveis aleatórias. Amostragem. Análise de regressão e correlação. Análise de variança. Estatística não paramétrica. População e amostras. Levantamento e apuração de dados. Dados registrados e não registrados: censo e estimativa de população. Descrição de dados amostrais: tabelas, gráficos, medidas de posição e de validade. Noções elementares de probabilidade. Análise de uma distribuição de freqüência de natureza qualitativa: coeficientes e índices mais usados. Elementos de demografia. Noções de Intervalo de Confiança. Testes de Hipóteses. Tabelas de Contingência e Associação entre variáveis qualitativas 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Desenvolver o raciocínio lógico e a habilidade de resolução de problemas em ciências e tecnologia, usando as ferramentas estatísticas aplica à situações com dados geográficos. Complementação do ferramental matemático necessário as áreas técnicas; Desenvolver capacidade de raciocínio; Ampliação da capacidade de resolução de problemas Criar ou intensificar os estudos de: Variáveis estatísticas, gráficos e tabelas; Medidas de Estatística – posição central e dispersão; Inferência Estatística; 142 143 Correlação e Regressão linear. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS O aluno deverá ser capaz de: - Identificar dados estatísticos, Construir tabelas e gráficos estatísticos; - Calcular medidas de média, moda, mediana, variância, desvio padrão; - Aplicar testes de hipóteses; - Aplicar as técnicas de regressão linear e correlação a dados estatísticos. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Noções introdutórias à estatística: variáveis, população, amostra; Cálculo de porcentagens; Tabulação de dados – freqüências absoluta e relativa; Dados organizados por intervalos; Gráficos estatísticos: colunas, barras, histograma, pontos e setores circulares; Medidas de posição central: média, moda, mediana; Medidas de dispersão: variância, desvio padrão, coeficiente de variação; Intervalo de confiança; Testes de Hipóteses; Correlação e regressão linear. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas; Atividades em grupos; Resolução de listas de exercícios 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Listas de Exercícios elaboradas pela professora; Quadro negro, giz e apagador 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO 143 144 Três avaliações semestrais: 1ª) P1: Avaliação individual, sem consulta, valor: 3,0 pts; 2ª) P2: Avaliação em dupla, sem consulta, valor: 3,0 pts; 3ª) P3: Avaliação regimental, individual e sem consulta, valor: 4,0 pts; - Substitutiva para o aluno que faltar em qualquer uma das três avaliações: individual, sem consulta, valor 10 pts, peso 3 ou 4 (dependendo da avaliação substituída); - Média semestral: M = P1 + P2 + P3; - Se M ≥ 6 → aprovação; Se M < 4 → reprovação; Se 4 ≤ M < 6 → Exame. - Exame (E): individual, sem consulta, valor 10 pts. - Se E ≥ 6 → aprovação; Se E < 6 → reprovação. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA O curso de Licenciatura não prevê recuperação paralela 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Avaliação para os alunos com freqüência e que não atingirem a média mínima para aprovação 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: ANDREAZZA, P. E.; OLIVEIRA, H. Pestatis for Windows 1.0. Pelotas: Educat/Ucpel, 1997. MAGALHÃES, M. N.; LIMA, A.C.P. Noções de Probabilidade e Estatística. São Paulo: USP, Instituto de Matemática e Estatística, 2002. SPIEGEL, M.R. Estatística. Rio de Janeiro: McGraw-Hill do Brasil Ltda, 1969. 8.2 - Complementar: WILTON O.; MORETTIN, P. A. Estatística básica. São Paulo: Editora Saraiva, 2002. SILVEIRA Jr., P. et alli. Estatística geral.. Pelotas: UFPEL, 1º fascículo, 1979. TRIOLA, M. F. Introdução à Estatística. Tradução de Alfredo Alves de Farias. Rio de Janeiro: LTC, 1999. WILD, C.J.; SEBER, G.A.F. Encontros com o acaso: um primeiro curso de análise de dados e inferência. Tradução de Cristiana Filizola Carneiro Pessoa e revisão técnica de Djalma Galvão Carneiro Pessoa. Rio de Janeiro: LTC, 2004. data Professor (a) assinatura Coordenador (a) Área / Curso Data assinatura 144 145 6.2.36 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura em Curso: Geografia Componente Curricular: Ano /Semestre: 11/01 Total de horas: 42,75 Conteúdos Curriculares: X Prática de Ensino: Modalidade de: X Professor(es) responsável(eis): 03 Total de aulas: Estudos: Área: 57 São Paulo Licenciatura Código disciplina: Metodologia do Trabalho Científico I Num. aulas semanais: CAMPUS ME1G5 CSC Número professores: 02 X Prof. Ms. Andréa Monteiro Uglar Prof. Dr. Paulo Roberto A. Bonfim Laboratório: Orientação de Estágio: 2 – EMENTA / BASES Apresentar os principais tipos de pesquisa quanto ao delineamento, ou seja: descritiva (levantamento e correlacional), inferenciais (quase – experimentais e experimentais); normas para elaboração de projetos de pesquisa, interface com estatística para a análise dos dados de pesquisa utilizando recursos da informática. Vale destacar que esses pressupostos são referências para a consolidação das monografias de final de curso que reconhecem o conhecimento científico como requisito à prática do professor. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Apresentar aos estudantes subsídios teóricos e práticos iniciais para a elaboração de diversos trabalhos que lhes são solicitados durante toda a sua formação acadêmica, inclusive no que tange a elaboração do trabalho de conclusão de curso. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS 145 146 Apreender as estruturas básicas de um trabalho acadêmico; Reconhecer os diversos tipos de trabalhos acadêmicos; Reconhecer graficamente um trabalho acadêmico básico; Reconher graficamente as seções de trabalho acadêmico; Aprender a ciitar corretamente trechos e idéias de obras consultadas; Aprender a referenciar corretamente obras consultadas; Desenvolver as capacidades de trabalho intelectual, de organização e de análise; Promover o domínio das ferramentas gerais do trabalho científico; Desenvolvimento da capacidade de análise crítica nos trabalhos acadêmicos. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Reconhecer as modalidades de trabalhos científicos: resumo, resenha, ensaio teórico, relatórios, artigos, TCC...; Reconhecer as diretrizes para leitura, análise e interpretação de textos; Reconhecer a documentação como método de estudo pessoal; Reconhecer a estrutura lógica do texto e processos lógicos de estudo; Desenvolvimento da capacidade de análise crítica nos trabalhos acadêmicos; Pesquisa bibliográfica e procedimentos característicos dos trabalhos acadêmicos; Aplicação de recursos da informática nos trabalhos acadêmico; Elaboração e apresentação de seminários; Diferentes modalidades e metodologias de pesquisa científica; Reconhecer as etapas de elaboração do projeto de pesquisa; Desenvolvimento do processo de investigação. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO A disciplina constará de aulas expositivas com a utilização de recursos audiovisuais. Leitura e discussão de textos referentes ao conteúdo apresentado em aula. Acompanhamento dos trabalhos acadêmicos desenvolvidos pelos alunos nas outras disciplinas e na construção do trabalho de conclusão de Curso. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Textos, datashow, projeção de slides, computadores. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO 146 147 A avaliação dar-se-á ao longo de todo o semestre mediante o envolvimento do aluno com a disciplina: no que diz respeito ao interesse, constituição e no resultado final dos trabalhos solicitados. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Caso haja necessidade, indicação de leituras complementares e um acompanhamento mais individualizado dos trabalhos efetuados pelo aluno. 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Reelaboração dos trabalhos que apresentaram problemas em sua construção. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: BOAVENTURA, E. Como ordenar as idéias. São Paulo: Ática, 1995. OLIVEIRA, P. de S. Metodologia das Ciências Humanas. São Paulo: Hucitec, 1998. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2002. 8.2 - Complementar: ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 2002. EZPELETA, J.; ROCKWEL, E. Pesquisa Participante. São Paulo: Cortez, 1986. LEFEBVRE, H. Lógica Formal Lógica Dialética. 6 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995. CARVALHO, M.C. Construindo o Saber: técnica de metodologia científica. 2ªed. Campinas, SP: Papirus,1989. FEITOSA, V.C. Redação de textos científicos. 2ªed. Campinas, SP: Papirus, 1995. data Professor (a) assinatura Coordenador (a) Área / Curso Data assinatura 147 148 6.2.37 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso: Curso Superior de Licenciatura em Geografia Componente Curricular: Ano /Semestre: 11/02 Total de horas: 42,75 Modalidade de: Paisagens Brasileiras e Mundiais II Num. aulas semanais: Conteúdos Prática de Curricular Ensino: es: Professor(es) responsável(eis): 03 Total de aulas: Estudos : Área: 57 Laboratório: Licenciatura Código disciplina: CSC PBTG6 Número professores: 01 Orientação de Estágio: Prof. Ms. Jonas Justino dos Santos Prof. Ms. Roberison W. Dias 2 – EMENTA / BASES - Entender os processos de formação e modificação das paisagens brasileiras e mundiais; - Analisar a paisagem e entender que ela é reveladora da realidade através observação dos processos físicos, biológicos e humanos que nela estão impressos; -Refletir sobre os processos de ocupação e degradação ambiental nas dinâmicas das paisagens brasileiras e mundiais, bem como, na relação dos grupos humanos com as paisagens e suas representações para as populações tradicionais, urbanas e rurais; 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL - -Refletir sobre os processos de ocupação e degradação ambiental nas dinâmicas das paisagens brasileiras e mundiais, bem como, na relação dos grupos humanos com as paisagens e suas representações para as populações tradicionais, urbanas e rurais; 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS - Analisar a paisagem e entender que ela é reveladora da realidade através observação dos processos físicos, biológicos e humanos que nela estão impressos; 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 148 149 1-Paisagens Brasileiras: O espaço brasileiro e sua diversidade regional; 2-Domínios Morfoclimáticos Brasileiros; 3-Paisagens Mundiais: formação, populações tradicionais e impactos ambientais 4-Paisagem Cultural -As diferentes formas de manifestações culturais nas paisagens brasileiras e mundiais; 5-Impactos Socioambientais nas principais Domínios Paisagísticos brasileiros e mundiais; 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO - Aulas expositivas, debates, exposição de filmes relativos a temáticas do programa de ensino,seminários e trabalho de campo 6 – RECURSOS DIDÁTICOS - Exposição de filmes relativos a temáticas do programa de ensino, uso de CD Rom,seminários e trabalho de campo 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Objetivos - 1 º Avaliação: Prova-1 (individual) valendo nota de 1 a 10 - 2º Avaliação: trabalho+seminárioapresentação dos seminários (grupo) valendo nota de 1 a 10 - 3° Avaliação: Relatório de campo valendo de 1 a 10 Média final: P1+S/2 (P1-Prova, S- Seminário ) OBS: -Esta ementa pode sofrer modificações no transcorrer do semestre, podendo outros textos e livros ser indicados; - a procura pelas obras indicadas é de responsabilidade do aluno, não sendo o professor obrigado a disponibilizar material bibliográfico e nem slides das aulas ministradas; -avaliações da segunda chamada deverão ser solicitadas mediante requerimento a Secretaria de Cursos Superiores e encaminhadas ao coordenador podendo ser deferida ou indeferida pelo professor responsável pela disciplina; -arredondamento de nota, estas só serão feitas na composição da média final, e não durante o processo de avaliação, critérios para arredondamento: de 0,1 a 0,25=0,0, de 0,26 a 0,74=0.5, de 0,75 a 0,99=1,0 149 150 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Não há 150 151 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Exame final, terá direito á avaliação os alunos que obtiverem nota final maior ou igual a 4.0 e inferior a 6.0, com freqüência mínima de 75%, A nota final será resultante da média entre as notas obtidas nas atividades avaliativas durante o semestre, juntamente com o instrumento final de avaliação.(média final+exame/2) 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo: Edgard Blucher,1980. GUATTARI, F. As Três Ecologias. Campinas: Papirus, 1991. ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988. 8.2 - Complementar: BERTRAND, G. Paisagem e geografia física global: esboço metodológico. In: CRUZ, O.(trad.) Caderno de ciências da Terra, 13. São Paulo: IGEOG-USP, 1971. CHRISTOFOLETTI, A. Geografia Física. Boletim de Geografia. Rio Claro: Teorética, v. 11, n. 21 e 22, 1981, p 5-18. GUERRA, A.T. e CUNHA, S.B. Geomorfologia do Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand MONTEIRO, C. A. de F. Geossistemas. A história de uma procura. São Paulo: Contexto, 2000. MYANAKI, J. A. A paisagem no ensino de geografia: Uma estratégia didática a partir da arte. Dissertação de mestrado (Geografia Física). São Paulo: FFLCH/SP, USP, 2003. Jonas Justino dos Santos Professor (a) data assinatura Coordenador (a) Área / Curso data assinatura 151 152 6.2.38 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura em Curso: Modalidade de: Licenciatura Geografia Componente Curricular: Geografia de São Paulo II Código disciplina: GSTG6 Ano /Semestre: 11/02 Num. aulas semanais: Área: CSC 03 Total de horas: Conteúdos Curriculares: x 42,75 Prática de Ensino: Professor(es) responsável(eis): Total de aulas: 57 Número professores: 02 Orientação de Laboratório: X x Estágio: Profa. Dra. Lourdes de Fátima Bezerra Carril Prof. Ms. Marco Antonio T. da Silva Estudos: 2 – EMENTA / BASES Analisar o crescimento da cidade de São Paulo focando a questão da multidão e identidade, o processo de segregação sócio-espacial e os territórios da cidade; abordar identidades político-culturais e espaciais decorrentes do crescimento horizontal da cidade de São Paulo através do estudo do bairro. Discutir a metodologia de estudo do bairro e sua relação com a metrópole. Compreender o padrão de crescimento urbano da terceira maior cidade do mundo: as relações centro-periferia com a vida cotidiana de seus moradores. Compreender as várias questões ligadas aos desequilíbrios sócioambientais, tais como o crescimento da violência, clima urbano, manifestações culturais e movimentos sociais urbanos. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Estudar o processo de metropolização da cidade de São Paulo, suas conseqüências na organização social, política e territorial e os impactos na qualidade de vida da população. Entender a cidade e sua paisagem como acúmulo de tempos desiguais, esta (re)produzida com a dinâmica do capital e moldada pela diferentes formas de apropriação dos grupos sociais que convivem neste espaço. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS 152 153 - Estudar o processo de metropolização da cidade de São Paulo e as diferenças espaciais a partir da fixação e desenvolvimento do capitalismo em sua fase monopolista. - Compreender o padrão de crescimento urbano da terceira maior cidade do mundo: as relações centro-periferia com a vida cotidiana de seus moradores - Discutir e diferenciar os bairros como categoria geográfica de análise e a intervenção da sociedade na sua configuração. - Relacionar a identificação do indivíduo com o espaço na formulação da concepção de lugar e seu sentido de pertencimento a cidade. - Entender as questões ligadas aos desequilíbrios sócio-ambientais e a busca de soluções por meio de organização social e política nos bairros. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Que cidade é esta? A paisagem urbana e as marcas da (re)produção do capital. - O processo de urbanização e metropolização. - A ocupação do espaço urbano: diferentes atores sociais e no (des)ordenamento e as políticas territoriais - Do subúrbio a periferia: a vida cotidiana de seus moradores. - Os desequilíbrios sócio-ambientais: violência, clima urbano, manifestações culturais e movimentos sociais urbanos. - Os movimentos populares e a busca pela cidadania: o bairro como espaço de identificação social 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Leitura e interpretação de textos. Trabalho de campo. Seminários. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS 153 154 Livros didáticos, textos, livros acadêmicos, filmes, quadro negro Power point. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Prova, seminários, produção de texto 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Resenha ou produção de texto referente a um dos temas tratados em sala. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: BERMAN, M. Tudo que é Sólido desmancha no Ar. São Paulo: Cia. Das Letras, 1994. CAMPOS, A. Do quilombo à favela. A produção do “Espaço criminalizado no Rio de Janeiro”. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. CARVALHO, J. M. de. Bestializados ou Bilontras? In: Os bestializados. O Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 2001, p. 140-160. 8.2 - Complementar: COLANGES, F. de. A cidade antiga. Lisboa: Livraria Clássica, 1941. LEFEBVRE, H. O direito à cidade. São Paulo: Centauro, 2001. VALADARES, L. do. P. A invenção da favela. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2005. ANDRADE, M. de. Paulicéia Desvairada. São Paulo: Landmark, 2003. SOUSA, R. L. Punk: cultura e protesto. São Paulo: Edições Pulsar, 2002. data Professor (a) assinatura Coordenador (a) Área / Curso data assinatura 6.2.39 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura em Curso: Geografia Modalidade de: CAMPUS São Paulo Licenciatura 154 155 Componente Curricular: Ano /Semestre: 11/02 Total de horas: 42.75 Conteúdos Curriculares: Dinâmica Sócio-Espacial da População Contemporânea II Num. aulas semanais: Prática de Ensino: Professor(es) responsável(eis): 03 Total de aulas: Estudos: Ár ea: 57 Código disciplina: DEPG6 CSC Número professores: Laboratório: 01 Orientação de Estágio: Profa. Dra. Lourdes de Fátima Bezerra Carril Prof. Ms. Carlos Francisco Geraldi 2 – EMENTA / BASES Estudo da demografia mundial e brasileira. Fluxos migratórios, crescimento populacional mundial e brasileiro, fecundidade, crescimento vegetativo. Análise de dados espaciais dos fenômenos demográficos contemporâneos. Aspectos culturais, sócio-econômicos e políticos que influenciam essa dinâmica em regiões do globo terrestres. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Este curso procurará analisar as mudanças de perfil demográfico e de comportamento nas sociedades industrializadas no processo histórico de revisão de valores, hábitos e costumes, bem como de mobilidade sócio-espacial. Pensar a partir das propostas de cunho cultural que emergiram das sociedades modernas que então se fragmentam no decorrer do avanço do capitalismo enquanto uma ordem social a aprofundar as divisões sociais do trabalho, no contexto da urbanização e da indústria cultural, impondo a refletir como essa perspectiva se instaura no pensamento teórico. Não se pode ignorar, assim, a contracultura como forma de contestação radical, mesmo que absorvida pelo Sistema, ou como expressão da alienação de parcelas cada vez maiores das populações dos vários países ou como a crítica mais radical que já se havia produzido à cultura ocidental como um todo. Além disso, analisar o caráter das diversas e subseqüentes construções práticas da cultura, as quais vêm recebendo a denominação tribos urbanas. Estas são questões centrais a serem colocadas na pauta de uma discussão prolongada até porque as manifestações de cunho cultural prosseguem num processo contínuo de resistências/acomodações, tendo como contexto os fluxos migratórios mundiais que vêm marcando a contemporaneidade, 155 156 produzindo multiculturalismos ou xenofobia. As transformações da identidade num contexto de globalização requerem explicações teóricas tendo em vista o fato de que a tradição perde velozmente seu domínio e a vida passa a ser reconstituída em termos do jogo dialético entre o local e o global, atualizando, acirrando ou criando novos conflitos. A questão é que essa revolução que ocorreu/ocorrem nas ruas e fora dos muros das universidades, ou seja, para além do pensamento acadêmico, mas foi penetrando nesse meio e provocando toda uma reordenação teórica no sentido de abarcar tal dinâmica social. É sobre o que se pretende aqui discorrer, no sentido de investigar as formas homogêneas e as particularidades das metamorfoses da cultura, tendo como foco os contextos dos lugares, das regiões e dos países. Procurar discutir essas questões na perspectiva do desenvolvimento de práticas didático-pedagógicas no espaço escolar que acaba por se transformar no lócus da expressão dessas várias faces das sociedades contemporâneas. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS 1. Analisar as mudanças de perfil demográfico e de comportamento nas sociedades contemporâneas. 2. Discorrer, no sentido de investigar as formas homogêneas e as particularidades das metamorfoses da cultura, tendo como foco os contextos dos lugares, das regiões e dos países 3. Pensar os valores, hábitos e costumes, bem como a mobilidade sócio-espacial atual, a partir dos fluxos migratórios mundiais que vêm marcando a contemporaneidade, produzindo multiculturalismos ou xenofobia. 4. Pensar a partir das propostas de cunho cultural que emergiram das sociedades modernas que então se fragmentam no decorrer do avanço do capitalismo enquanto uma ordem social a aprofundar as divisões sociais do trabalho, no contexto da urbanização e da indústria cultural, impondo a refletir como essa perspectiva se instaura no pensamento teórico. 5. Discutir essas questões na perspectiva do desenvolvimento de práticas didáticopedagógicas no espaço escolar que acaba por se transformar no lócus da expressão dessas várias faces das sociedades contemporâneas. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 156 157 Modernidade, Pós-Modernidade e Cultura Cultura, Identidade e Território Identidades e Territórios Geografia e Cultura 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas Expositivas, discussão de textos, seminários e filmes 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Textos Datashow Filmes Jornais Periódicos 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Avaliação Individual (Prova) Seminários em grupo 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Exame 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: 157 158 BOURDIEU, P. (coord.). A miséria do mundo. Petrópolis: Vozes, 1997. CARONE, I.; BENTO, M. A. S. (orgs.). Psicologia social do racismo. Estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2002. HALL, S. Identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: D.P.A, 2001. 8.2 - Complementar: AQUINO, E.; BARBOSA, R.; HEILBORN, M.L. (coord.). “Gênero, Sexualidade e Saúde Reprodutiva: a constituição de um novo campo na Saúde Coletiva.” Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro: Fiocruz, 2004. CARDOSO, A. F. Migrações internacionais. Os blocos regionais e a mobilidade mundial de mão-de-obra. São Paulo em Perspectiva. São Paulo: SPP, v.16, n.2 , Abr./Jun., 2002. GUIMARÃES, R. B. Saúde pública e política urbana: memória e imaginário social. Tese (Doutorado em Geografia Humana). São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 2000. PATARRA, N. L. Movimentos migratórios no Brasil: Tempos e Espaços. Escola Nacional de data Professor (a) assinatura Coordenador (a) Área / Curso data assinatura 6.2.40 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura em Curso: Geografia Modalidade de: CAMPUS São Paulo Licenciatura 158 159 Componente Curricular: Ano 11/02 /Semestre: Total de horas: 28,5 Conteúdos Curriculares: x História de São Paulo II Num. aulas semanais: Prática de Ensino: Professor(es) responsável(eis): 02 Total de aulas: Estudos: X Ár ea: 38 Código disciplina: HS2G6 CSC Número professores: Laboratório: 01 Orientação de Estágio: Profa. Dra. Janaína Valéria P. Camilo 2 – EMENTA / BASES A partir do período republicano brasileiro São Paulo se projeta como grande pólo de desenvolvimento econômico, cultural e político. Por isso, faz-se necessário tratar dos eventos históricos que conduziram o estado e a cidade de São Paulo a alcançar tal posição no cenário nacional e mundial. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL - Entender as mudanças provocadas no Brasil e no mundo pela industrialização e pelas conseqüentes conjunturas provocadas por esse processo, situando nesse contexto a cidade e o estado de São Paulo. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS - Compreender as principais mudanças provocadas pelas necessidades do mercado mundial e seus reflexos no Brasil, especialmente em São Paulo (séc. XIX e XX). - Entender as novas relações sociais, estabelecidas a partir da 2ª Revolução Industrial: imigração, processo urbanizador, trabalho e conhecimento. - Refletir sobre os principais eventos históricos da República Velha, Era Vargas, Populismo e ditadura militar e seus impactos sobre a cidade de São Paulo. - Explicar o processo que conduziu à metropolização de São Paulo. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 159 160 - A 2ª Revolução Industrial e seu impacto sobre a sociedade brasileira no século XIX. - Trabalho e sociedade em São Paulo no início do período republicano. - Principais eventos históricos durante a república do Café com Leite em São Paulo. - A Revolução de 30 e seu impacto sobre as sociedade e política paulista (a Revolução Costitucionalista). - O mundo pós 2ª Guerra Mundial e sua influência sobre o Brasil e São Paulo. - O período ditatorial em São Paulo; a redemocratização do Brasil. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas e dialógicas, ressaltando a importância da pesquisa bibliográfica e virtual. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Nas aulas serão utilizados: quadros de giz, laboratórios de informática, salas de audiovisual e a exigência de fichamentos, pesquisa bibliográfica, leitura e análise dos textos e filmografia propostos. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Os instrumentos de avaliação serão: a apresentação de seminários, realização de uma prova escrita e de trabalhos de campo. Quanto aos critérios, serão observadas: a clareza, objetividade e criticidade no trato dos temas por parte dos alunos além da assiduidade, pontualidade na entrega de tarefas e participação nas aulas (intervenções). 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Não haverá recuperação paralela. 160 161 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO O exame final será o instrumento final de avaliação. Constará de uma prova escrita, aplicada aos alunos que não atingiram a média 6,0, mas que conseguiram média igual ou superior a 4,0. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz Terra, 2000. DEAN, W. Industrialização de São Paulo, 1880- 1945. São Paulo: Difel,1971. Memória da cidade de São Paulo: depoimentos de moradores e visitantes: 1553-1958. Registros, 4. São Paulo: Departamento do Patrimônio Histórico, 1981. SCHWARCZ, L. K. M. Retrato em branco e negro. São Paulo: Cia. das Letras, 1987. 8.2 - Complementar: FRAGOLI Jr., H. Centralidade em São Paulo: trajetórias, conflitos e negociações na metrópole. São Paulo: Cortez/EDUSP, 2000. PORTO, A. R. História urbanística da cidade de São Paulo: 1554 a 1988. São Paulo: Carthago & Forte, 1992. ROLNIK, R. São Paulo início da industrialização: espaço e a política. In: KOWARICK, L. (org). As lutas sociais e a cidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. SEGAWA, H. Prelúdio da metrópole: arquitetura e urbanismo em São Paulo na passagem do séc. XIX ao XX. São Paulo: Ateliê Editorial, 2000. SEGAWA, H. Alguns aspectos da arquitetura e do urbanismo de São Paulo na passagem do século. São Paulo: T.G.I./FAUUSP, 1979. data Professor (a) assinatura Coordenador (a) Área / Curso data assinatura 161 162 6.2.41 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso: Curso Superior de Licenciatura em Geografia Modalidade de: Licenciatura Componente Biogeografia II Curricular: Ano /Semestre: 11/02 Num. aulas semanais: Total de horas: 42,75 Conteúdos Curriculares : X Prática de Ensino: Professor(es) responsável(eis): Código disciplina: BGPG6 03 Área: CSC Total de aulas: 57 X Estudos: X Laboratório: Número 02 professores: X Orientação de Estágio: Prof. Ms. Ricardo Vicente Ferreira Prof. Ms. Marco Antonio Melo 2 – EMENTA / BASES Estudo dos fatores geográficos, biológicos, climáticos e pedológicos que determinam a distribuição da fauna e flora brasileira. Análise dos problemas ambientais a que estes biomas estão sujeitos. Conservação e legislação ambiental brasileira. Metodologias de pesquisa em biogeografia. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Possibilitar uma compreensão da distribuição dos seres vivos no tempo e no espaço. Discutir o caráter interdisciplinar da Biogeografia e das áreas do saber que discutem as questões ambientais, promovendo um encontro entre as abordagens geográficas e ecológicas. Oportunizar aos alunos vivenciarem, por meio de trabalhos práticos e de campo, as relações entre a Biogeografia, a conservação e o planejamento ambiental. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS Oportunizar aos alunos vivenciarem, por meio de trabalhos práticos e de campo, as relações entre a Biogeografia, a conservação e o planejamento ambiental Refletir sobre as principais teorias e conceitos ecológicos e biogeográficos brasileiros. Observar a distribuição dos domínios vegetacionais e sua importância no contexto atual. Discutir a necessidade de preservação e conservaçãodos ambientes naturais e 162 163 culturais e a realidade das Unidades de Conservação. Reconhecer a improtância da ação antrópica sobre os ambientes naturais. Possibilitar a análise, discussão e interpretação das teorias, métodos e técnicas de interpretação biológicas e geográficas. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1 – OS PRINCIPAIS BIOMAS DO BRASIL 1.1. Distribuição espacial e características 1.2 Problemas ambientais. 2 – FITOGEOGRAFIA BRASILEIRA 2.1. Aspectos gerais: definição e descrição estrutural da vegetação 2.2.Caracterização das principais formações vegetais brasileiras. 2.3. Interferência antrópica na cobertura vegetal 3 – ZOOGEOGRAFIA BRASILEIRA 3.1. Espécies e habitat 3.2. Interferência antrópica sobre a fauna 4 – CONSERVAÇÃO 4.1. Definição, objetivos, histórico sobre a criação das unidades. 4.2. Tipos de Unidades 4.3. Problemas ambientais 4.4. Noções sobre legislação ambiental brasileira. 5 – METODOLOGIAS DE PESQUISA EM BIOGEOGRAFIA 5.1. Metodologias simples para pesquisar elementos abióticos 5.2. Uso do sensoriamento remoto nos estudos biogeográficos 5.3. Georreferenciamento dos elementos bióticos e abióticos 6 - MAPEAMENTO DE BIÓTOPOS 5.1. Metodologias para o mapeamento de biótopos 5.2. Mapeamento de biótopos urbanos 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas dialogadas Leitura e Interpretação de textos Pesquisa de Campo Estudo de casos Desenvolvimento de projetos Seminários 6 – RECURSOS DIDÁTICOS 2. Uso de recursos áudio visuais: retroprojetor, vídeo e DVD, data-show e power point 3. Sala de informática e softwares de mapeamento 4. Quadro de giz 163 164 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO 5. 50% Avaliações Teóricas (Duas avaliações: setembro e novembro) 6. 20% Seminário 7. 30% Atividades práticas 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Não se aplica. 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Prova escrita individual; a nota modificada será a média entre a nota final e a nota do instrumento final de avaliação, com máximo de 6,0 pontos. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: DOUROJEANNI, M.,PADUA,M.T.J. Biodiversidade. A hora decisiva.Curitiba:Editora UFPR:2001 VENTURI, L. – Praticando geografia: Técnicas de Campo e Laboratório. GUERRA, A. T. - Geomorfologia e o Meio Ambiente .Rio de janeio: Bertrand ;2000. 8.2 - Complementar: AB’SABER, Aziz. Os domínios da natureza no Brasil. Potencialidades paisagísticas. São. Paulo: Ateliê, 2003. BRASIL. BERTRAND, G. Paisagem e geografia física global. R. RÁE GA, Curitiba, n. 8, p. 141152, 2004. Editora UFPR. DREW, D. Processos interativos homem-meio ambiente. Rio de Janeiro: Ed. Bertrand do Brasil, 1989. FURLAN, S.A. Geoecologia: O clima, os solos e a biota. In: Geografia do Brasil (didática 3) São Paulo: Edusp, 1996, p.67-198. TROPPMAIR, H. Metodologias simples para pesquisar o meio ambiente. SANTOS, R.F dos. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficna de textos, 2004. Professor (a) Data assinatura Coordenador (a) Área / Curso data Assinatura 164 165 6.2.42 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura em Curso: Geografia Conteúdos Curriculares: x 11/02 Num. aulas semanais: 28,5 Prática de Ensino: Código disciplina: 02 Total de aulas: x Professor(es) responsável(eis): Estudos: São Paulo Licenciatura Prática Pedagógica II Componente Curricular: Ano /Semestre: Total de horas: Modalidade de: CAMPUS x Área: 38 PPTG6 CSC Número professores: Laboratório: x Orientação de Estágio: 01 x Profa. Ms. Andréa Monteiro Uglar 2 – EMENTA / BASES Metodologias de ensino de geografia presentes na história da educação brasileira. A necessidade da aplicação de novas metodologias da Geografia no ensino e na pesquisa. Sugestões de métodos e técnicas aplicadas ao ensino da Geografia. Levantamento e reflexão da literatura didática paradidáticas em Geografia. Geografia e questão ambiental. Espaço geográfico e suas múltiplas paisagens. A leitura da paisagem: instrumental teórico e metodológico. Estudo do meio e os trabalhos interdisciplinares. Levantamento do campo de estágio. Procedimentos didáticos, planejamento das atividades e preparo do material necessário às aulas. Regência de classe, participação nas atividades extra-classe desenvolvidas pela escola alvo do estágio. Avaliação e relatório das atividades. Esse componente curricular tem principal objetivo encaminhar as discussões teóricas / orientações sobre os projetos que norteam o estágio supervisionado, incluindo o início da observação e regência. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Possibilitar ao aluno, futuro professor, a possibilidade de reconhecer os conteúdos específicos como referência de um contexto científico-cultural integrado, tendo a realidade como fundamento para a análise e produção do saber. Nesse sentido, a disciplina pretende relacionar fragmento e totalidade na busca da superação de uma visão estanque e compartimentada do conhecimento, a partir da adesão de propostas que privilegie a Geografia no âmbito da incorporação dos demais componentes curriculares presentes na educação básica. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS 165 166 valorizar uma análise integrada da realidade; discutir os principais elementos da inter/transdisciplinaridade; salientar a pesquisa como princípio político educativo utilizando o repertório da Geografia como referência; analisar criticamente a denominada “pedagogia de projetos”; discutir a metodologia relacionada ao “estudo do meio” e seu viés interdisciplinar; apresentar as principais correntes pedagógicas presentes na história da educação no Brasil; destacar a história da Geografia enquanto disciplina escolar, dando destaque à Geografia Brasileira; estruturar propostas de atividades voltadas ao cotidiano das aulas do ensino fundamental, como elemento concreto de crítica à denominada pedagogia tradicional 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. 2. 3. 4. 5. 6. Realidade: fragmento e totalidade; Elementos fundamentais da inter/transdisciplinaridade; A pesquisa como recurso de análise; A pedagogia de projetos e os riscos de uma análise superficial; A análise da paisagem como possibilidade de síntese no âmbito da Geografia; As principais correntes da Pedagogia no Brasil; Pedagogia liberal: - tradicional - renovado progressista (Escola Nova) - renovado não diretiva - tecnicista Pedagogia progressista: - libertadora - libertária - crítico cocial (pedagogia histórico-crítica) 7. Teoria Crítica e Educação; 8. Elementos da Geografia francesa e sua inserção na escola formal; 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO 166 167 Aulas expositivas, análise e interpretação de textos, debates e discussão de material áudio-visual, pesquisa de campo. Do ponto de vista da realização do estágio, o quadro abaixo procura explicitar os conteúdos propostos e as dinâmicas pretendidas: Atividades sugeridas para o estágio supervisionado: Análise do Projeto Pedagógico da Escola Observação interdisciplinar Relatório Observação do componente curricular - Geografia Relatório Elaboração de propostas de intervenção junto à Unidade de Estágio Viabilização de projetos Avaliação crítica do resultado obtido na aplicação dos projetos Relatório final Buscar os pressupostos que sugerem a interdisciplinaridade Análise de uma série/classe visando dimensionar o contexto interdisciplinar presente no cotidiano do ensino Relato das práticas pedagógicas à luz da análise interdisciplinar Verificar as metodologias presentes, valorizando o contexto didático que suporta o trabalho desenvolvido pelos professores da disciplina Relato crítico do cotidiano das aulas, levando em conta as metodologias observadas Desenvolvimento de projetos vinculados às disciplinas da formação inicial, procurando mecanismos concretos de transposição didáticopedagógica Aplicação dos projetos (dinâmicas) idealizados Elaboração de relatório contendo as etapas executadas e as respostas obtidas Relatório síntese de todas atividades desenvolvidas durante o período de estágio no semestre letivo 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Lousa e giz; vídeos e outros recursos audiovisuais; retropojetor; datashow; caderneta de campo, etc 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Fichamentos individuais valendo de 0 a 10. Avaliação individual valendo de 0 a 10. Avaliação em grupo: por escrito e apresentação do seminário valendo de 0 a 10. Relatórios de estágio valendo de 0 a 10 Formulação e preenchimento das fichas de estagio valendo de 0 a 10 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Sempre que necessário, recuperação de conteúdo e de nota 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO 167 168 Análise do conjunto, considerando os conteúdos da disciplina e os procedimentos que apresentam interface com o Estágio Supervisionado. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: FLORENZANO, T. G. Imagens de satélite para estudos ambientais. São Paulo: Oficina de Textos, 2002. FREINET, C. Pedagogia do bom censo. Tradução de: Batista, J. São Paulo: Martins Fontes, 1985. FREIRE, P. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981. 8.2 - Complementar: FREIRE, P. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: História e Geografia. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. BRUNNER, J. O processo da educação. São Paulo: Nacional, 1968. CAVALCANTI, L. de. S. Geografia, Escola e a Construção de Conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998. GEORGE, P. Os métodos da Geografia. Rio de Janeiro: Difel, 1972. data Professor (a) assinatura Coordenador (a) Área / Curso data assinatura 6.2.43 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura em Curso: Modalidade de: Licenciatura Geografia Componente Curricular: Metodologia do Trabalho Científico II Código ME2G6 168 169 Ano /Semestre: 11/02 Total de horas: 42,75 Conteúdos Curriculares: X Num. aulas semanais: Prática de Ensino: X Professor(es) responsável(eis): disciplina: 03 Total de aulas: Estudos: Área: 57 CSC Número professores: 02 X Prof. Ms. Andréa Monteiro Uglar Prof. Dr. Paulo Roberto A. Bonfim Laboratório: Orientação de Estágio: 2 – EMENTA / BASES Apresentar os principais tipos de pesquisa quanto ao delineamento, ou seja, descritiva (levantamento e correlacional), inferenciais (quase – experimentais e experimentais); normas para elaboração de projetos de pesquisa, interface com estatística para a análise dos dados de pesquisa utilizando recursos de informática. Vale destacar que esses pressupostos são referências para a consolidação das monografias de final de curso que reconhecem o conhecimento científico como requisito à prática do professor. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Apresentar aos estudantes subsídios teóricos e práticos para a elaboração de diversos trabalhos que lhes são solicitados durante toda a sua formação acadêmica, inclusive no que tange a elaboração do trabalho de conclusão de curso. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS Apreender as estruturas básicas de um trabalho acadêmico; Elaborar e reconhecer os diversos tipos de trabalhos acadêmicos; Configurar graficamente um trabalho acadêmico básico; Configurar graficamente as seções de trabalho acadêmico; Citar corretamente trechos e idéias de obras consultadas; Referenciar corretamente obras consultadas; Desenvolver as capacidades de trabalho intelectual, de organização e de análise; Promover o domínio das ferramentas gerais do trabalho científico; Desenvolvimento da capacidade de análise crítica nos trabalhos acadêmicos. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Modalidades de trabalhos científicos: resumo, resenha, ensaio teórico, relatórios, artigos, TCC...; Diretrizes para leitura, análise e interpretação de textos; Documentação como método de estudo pessoal; Estrutura lógica do texto; Processos lógicos de estudo; Desenvolvimento da capacidade de análise crítica nos trabalhos acadêmicos; Pesquisa bibliográfica e procedimentos característicos dos trabalhos acadêmicos; Aplicação de recursos da informática nos trabalhos acadêmico; Elaboração e apresentação de seminários; 169 170 Diferentes modalidades e metodologias de pesquisa científica; Elaboração do projeto de pesquisa (em todas as etapas); Desenvolvimento do processo de investigação; Apresentação dos resultados da pesquisa. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO A disciplina constará de aulas expositivas com a utilização de recursos audiovisuais. Leitura e discussão de textos referentes ao conteúdo apresentado em aula. Acompanhamento dos trabalhos acadêmicos desenvolvidos pelos alunos nas outras disciplinas e na construção do trabalho de conclusão de Curso. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Textos, retro-projetor, projeção de slides. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO A avaliação dar-se-á ao longo de todo o semestre mediante o envolvimento do aluno com a disciplina: no que diz respeito ao interesse, constituição e no resultado final dos trabalhos solicitados. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Caso haja necessidade, indicação de leituras complementares e um acompanhamento mais individualizado dos trabalhos efetuados pelo aluno. 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Reelaboração dos trabalhos que apresentaram problemas em sua construção. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: BOAVENTURA, E. Como ordenar as idéias. São Paulo: Ática, 1995. OLIVEIRA, P. de S. Metodologia das Ciências Humanas. São Paulo: Hucitec, 1998. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2002. 8.2 - Complementar: 170 171 ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 2002. EZPELETA, J.; ROCKWEL, E. Pesquisa Participante. São Paulo: Cortez, 1986. LEFEBVRE, H. Lógica Formal Lógica Dialética. 6 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995. CARVALHO, M.C. Construindo o Saber: técnica de metodologia científica. 2ªed. Campinas, SP: Papirus,1989. FEITOSA, V.C. Redação de textos científicos. 2ªed. Campinas, SP: Papirus, 1995. Professor (a) data Coordenador (a) Área / Curso Assinatura Data assinatura 6.2.44 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura em Curso: Geografia Componente Curricular: Ano /Semestre: 11/02 Total de horas: 28,5 Conteúdos Curriculares: X Prática de Ensino: Modalidade de: X Professor(es) responsável(eis): 02 Total de aulas: Código disciplina: Área: 38 Estudos: São Paulo Licenciatura Estatística Aplicada à Geografia Num. aulas semanais: CAMPUS EAGG6 CSC Número professores: Laboratório: X 01 Orientação de Estágio: Prof. da CCT 2 – EMENTA / BASES Desenvolver os conteúdos estatísticos de forma articulada com sua aplicação, selecionando aplicações mais utilizadas na área de Geografia, bem como cotidiano. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Desenvolver o pensamento estatístico para habilitar os alunos a resolver problemas em ciência e tecnologia com uso das ferramentas estatísticas aplicadas a situações com dados geográficos. Favorecer a capacidade de tomar decisões validas e proveitosas, com base em dados em todos os âmbitos da vida dos cidadãos. 171 no 172 Desenvolver o pensamento estatístico para habilitar os alunos a resolver problemas em ciência e tecnologia com uso das ferramentas estatísticas aplicadas a situações com dados geográficos. Favorecer a capacidade de tomar decisões validas e proveitosas, com base em dados em todos os âmbitos da vida dos cidadãos. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS Análise exploratória de dados com representações gráficas, medidas de posição e dispersão. Revisão dos principais conceitos de probabilidade. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução à Inferência Distribuição de probabilidade Experimento de Bernoulli Distribuição Binomial Distribuição Normal de probabilidade Atividades de aplicação na área com o uso de calculadoras e do software Geogebra. Estimação 4.1.Estimativas do desvio padrão da Distribuição Amostral (erro padrão da média) 4.2. Intervalo de confiança. 4.3. Erro de estimação. 4.4. Estimação de médias quando o desvio padrão é desconhecido. 4.5. A Distribuição t-Student 5. Determinação do número de elementos da amostra representativa. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Resoluções de situações problema do cotidiano, voltadas ao desenvolvimento da capacidade de analisar informações quantitativas e qualitativas veiculadas na mídia em geral e de aplicações práticas na área de atuação do profissional de geografia. Apresentaremos os conteúdos em uma diversidade de contextos e aplicações para melhor apreensão dos conceitos e desenvolvimento da capacidade de extrapolar para situações novas. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Textos, retro-projetor, projeção de slides. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO 172 173 Dois trabalhos em grupo e com consulta no valor de 1 (um) ponto cada. Uma prova individual e sem consulta no valor de 8 (oito) pontos. Uma prova substitutiva no valor de 10 pontos para quem perdeu qualquer uma das avaliações. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Caso haja necessidade, indicação de leituras complementares e um acompanhamento mais individualizado dos trabalhos efetuados pelo aluno. 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Reelaboração dos trabalhos que apresentaram problemas em sua construção. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: MOORE, DAVID S. a Estatística Básica e sua aplicação. Tradução de Cristina Filizola Carneiro Pessoa. LTC editora. Rio de Janeiro. 2005. Novaes, Diva Valério e Coutinho, Cileda. Estatística para Educação Profissional. Editora Atlas. São Paulo. 2009. Levin, Jack e Fox A. James. Estatística aplicada a ciências humanas. Person Prentice Hall. São Paulo. 2004. 8.2 - Complementar: Bennet, Deborah J. Aleatoriedade. São Paulo. Martins Fontes. 2003. Bruce, C. Novas Aventuras Científicas de Sherlock Holmes. Casos de lógica, matemática e probabilidade. Jorge Zahar Editor. R. Janeiro. 2003. Data Professor (a) Assinatura Coordenador (a) Área / Curso Data assinatura 6.2.45 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso: Curso Superior de Licenciatura em Geografia Modalidade de: Licenciatura 173 174 Componente Curricular: Ano /Semestre: 11/01 Total de horas: 42,75 Código disciplina: Geopolítica I Conteúdos Prática de x Ensino: Curriculares: Professor(es) responsável(eis): Num. aulas semanais: 03 Total de aulas: x Estudos : Área: 57 Laborat ório: GPPG7 CSC Número profess ores: Orientação de Estágio: 01 Prof. Dr. Paulo Roberto de Albuquerque Bomfim 2 – EMENTA / BASES Geografia política e geopolítica. Situar a Geografia Política e a Geopolítica na Geografia e apresentar os contornos teóricos e empíricos do seu objeto de estudos. Formação do pensamento geopolítico. A natureza geográfica do Estado. Expor e problematizar as teorias sobre o Estado Moderno e suas relações com as políticas territoriais internas e externas. As Fronteiras nacionais e mundiais. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Após estabelecer os elementos históricos formadores do Estado-Nação, sobretudo como Estado dotado de um aparato jurídico e territorial, pretende-se apresentar a discussão entre política e geografia tanto como debate circunscrito ao meio acadêmico quanto inerente a qualquer organização política, o que, na virada para o século XX, gerou, além das reflexões no âmbito da geografia acadêmica, práticas realizadas nos meios militares e diplomáticos, daí resultando, após a 2ª Guerra Mundial, certo ostracismo na geografia política no seio da geografia, algo que, com o advento da geografia crítica, redimensiona-se, fazendo pensar novas organizações políticas para além do Estado (novas escalas: supranacionais ou locais), repondo, por fim, a geopolítica no debate atual, ainda mais num mundo em que os focos de tensão se mostram tão ou mais fortes que há cinqüenta ou cem anos. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS Apresentar o temário clássico da geografia política, suas origens e sua apropriação pela geografia institucional no contexto do colonialismo e do imperialismo, visando, para além do conhecimento histórico do problema, à reflexão e à pertinência da geopolítica na atualidade, discutindo as principais mudanças teórico-metodológicas da política como objeto de estudo da geografia científica. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 174 175 A geografia política clássica O discurso geopolítico A geografia política no período entreguerras Desdobramentos da geopolítica no continente americano Afirmação da geografia política como disciplina científica Temas e problemas da geografia política contemporânea. Tendências e perspectivas atuais 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas elaboradas a partir de um plano que favorece a participação dos estudantes na resolução de problemas. Apresentação de trabalho oral a partir de um texto-base. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Apresentações em power point; projeção de filmes didaticamente úteis para a disciplina; distribuição de textos; orientação para consulta da bibliografia disponível no IFSP, disponibilizada pelo professor, e a cargo de pesquisa do aluno. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO A avaliação compreenderá como instrumentos: S = Seminários. T = Trabalhos e participação em classe. A média far-se-á de forma ponderada, com pesos iguais, não excluindo notas adicionais, de acordo com o interesse despertado pelo aluno em sala, bem como, nos seminários, valorização daqueles alunos que mostrarem maior empenho e desvalorização daqueles participantes dos seminários que não demonstrarem interesse e envolvimento com a temática. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Prova escrita, em caráter de exame substitutivo e/ou resenha de um dos livros da bibliografia obrigatória. 175 176 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: COSTA, W. M. O Estado e as políticas territoriais no Brasil. São Paulo: Contexto/EDUSP, 1988. MARTIN, A. Fronteiras e Nações. São Paulo: Contexto, 1994. WEFORT, F. C. (org.) Os clássicos da Política. São Paulo: Ática, v. I e II, 2003. 8.2 - Complementar: GRAMSCI, A. Maquiavel, a política e o Estado moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1976. HELLER, H. Teoria do Estado. São Paulo: Mestre Jou, 1968. RAFFESTIN, C. Por uma Geografia do Poder. São Paulo: Ática, 1993. RAMONET, I. Geopolítica do caos. Petrópolis: Vozes, 1998. WEIGERT, H. W. Geopolítica, generais e geógrafos. México: Fondo de Cultura Econômica, 1943. Professor (a) Data Coordenador (a) Área / Curso Assinatura data assinatura 6.2.46 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura Curso: Modalidade: Licenciatura em Geografia Componente Campo e Cidade numa Código CCPG7 Curricular: Perspectiva Histórica I disciplina: Num. aulas Ano /Semestre: 11/01 03 Área: CSC semanais: Número Total de horas: 47,75 Total de aulas: 57 01 professores: 176 177 Prática de Orientação Estudos: Laboratório: x x x Ensino: de Estágio: Professor(es) responsável(eis): Prof. Esp. Marcelo Augusto Monteiro de Carvalho 2 – EMENTA / BASES Compreender os aspectos teórico-históricos norteadores dos conceitos de cidade e Conteúdos Curriculares: campo, discutindo as contribuições teóricas, clássicas e contemporâneas para o entendimento da natureza da construção dessas noções. A produção cultural do espaço e sua interferência na formação de determinadas práticas sociais, constitutivas de culturas e representações na sociedade. Esta análise deve embasar a necessária articulação entre o rural e o urbano no âmbito das noções básicas presentes no ensino fundamental, sobretudo, nas séries iniciais. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Analisar a natureza das relações de produção e de trabalho no seio das atividades cmponesas do ponto de vista histórico assim como a questão da renda em articulação com a acumulação capitalista e seus efeitos tanto no meio rural como no urbano. 3.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS / COMPETÊNCIAS Compreender as diferenciações das estruturas camponesas face aos sistemas sócio-econômicos. Enfatizar as transformações no meio rural desde o surgimento do capitalismo Compreender a evolução dos complexos econômicos regionais e a sua relação com o mercado de terras e as relações de trabalho e exploração. Entender a questão agrária e a ocupação do solo urbano como problema sócio-político e como uma construção histórica. Discutir o processo histórico de urbanização do campo Perceber as características principais nas relações entre a Sociedade e o Estado e a sua influência sobre os movimentos sociais e organizações populares rurais e urbanas 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 177 178 A Geografia e a História Agrária A história da agricultura sob os diferentes modos de produção As transformações históricas nas relações de produção e de trabalho no campo e na cidade A Renda da Terra, o Crédito e o Mercado de Terras Os conflitos sociais e a questão política na ocupação do campo e do solo urbano 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas com discussões e debates sobre temas desenvolvidos em aula; Interpretação e análise de textos e material áudio-visual. Atividades em pequenos grupos e seminários 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Laboratório de informática; Sala com multimídia; filmes e documentários; textos selecionados previamente. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Seminários, participação nos debates em sala de aula e provas dissertativas. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Atividades em sala de aula e possibilidade de prova dissertativa extra. 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Avaliação dissertativa compreendendo todo o conteúdo ministrado e debatido em sala 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: 178 179 BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1989. CANDIDO, A. Os parceiros do Rio Bonito. Estudo sobre o caipira paulista e a transformação dos seus meios de vida. São Paulo: Duas Cidades, 1982. MUNFORD, L. A cidade na história. São Paulo: Martins Fontes, 1982. 8.2 - Complementar: ARGAN, G. C. História da Arte Como História da Cidade. São Paulo: Martins Fontes, 2005. LINHARES, M. Y. L.; SILVA, F. C. T da. História da agricultura brasileira. Combates e controvérsias. São Paulo: Brasiliense, 1981. BENJAMIN, W. "Pequena história da fotografia". In: KOTHE, F. R. (org.). Walter Benjamin - Sociologia. São Paulo: Ática, 1985. JAMESON, F. Pós-modernismo: A lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Editora Ática, 1996. KUMAR, K. Da sociedade pós-industrial à pós-moderna. Novas teorias sobre o mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar , 1997. data Professor Assinatura Coordenador (a) Área / Curso data assinatura 6.2.47 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Curso Superior de Licenciatura Modalidade de: Licenciatura : em Geografia Componente Código Planejamento Territorial I PT1G7 Curricular: disciplina: Ano Num. aulas 11/01 02 Área: CSC /Semestre: semanais: Número Total de Total de aulas: 38 profess 01 28,5 horas: ores: Conteúdos Prática de Orientação Estudos: x Laboratório: x de Estágio: Curriculares: x Ensino: Professor(es) responsável(eis): Prof. Ms. Marcos Antonio de Melo 2 – EMENTA / BASES 179 180 Introdução ao planejamento territorial. Planejamento territorial e políticas públicas, programas, planos, objetivos, teorias, métodos e instrumentos de planejamento urbano. O Plano Diretor Municipal: conceitos, métodos de elaboração, implantação e controle. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL O estudo das diferentes acepções do território é fundamental para a formação do geógrafo, pois o espaço, o território, a região e a paisagem são os conceitos-chave da ciência geográfica e foram adquirindo concepções variadas no decorrer da história do pensamento geográfico, sendo trabalhados de diferentes maneiras pelos principais autores que contribuíram para um enriquecimento maior dos principais conceitos da Geografia. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceito de território em geografia Origens do planejamento O planejamento no mundo: experiências. Planejamento no Brasil – a ótica governamental. Ordenamento territorial; Planejamento urbano e planejamento ambiental 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas elaboradas a partir de um plano que favorece a participação dos estudantes na resolução de problemas. Apresentação de trabalho oral a partir de um texto-base. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Apresentações em power point; projeção de filmes didaticamente úteis para a disciplina; distribuição de textos; orientação para consulta da bibliografia disponível no IFSP, disponibilizada pelo professor, e a cargo de pesquisa do aluno. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO 180 181 A avaliação compreenderá como instrumentos: S = Seminários. T = Trabalhos e participação em classe. A média far-se-á de forma ponderada, com pesos iguais, não excluindo notas adicionais, de acordo com o interesse despertado pelo aluno em sala, bem como, nos seminários, valorização daqueles alunos que mostrarem maior empenho e desvalorização daqueles participantes dos seminários que não demonstrarem interesse e envolvimento com a temática. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Não há 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Prova escrita, em caráter de exame substitutivo e/ou resenha de um dos livros da bibliografia obrigatória. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: ANDRADE, M. C. de. Espaço, Polarização e Desenvolvimento. São Paulo: Brasiliense, 1970. CORAGGIO, J. L. Possibilidades de um planejamento territorial para a transição na América Latina. Espaço e Debates. São Paulo: NERU, n.20, 1987, p. 63-94. KLEIN, J. L. Do Materialismo Histórico as Desigualdades Regionais - O Caso da Região de Quebec In: Seleção de Textos nº 08. São Paulo: AGB, 1981. 8.2 - Complementar: BIRKHOLZ, L. B. - Evolução do Conceito de Planejamento Territorial. In BRUNA, G. C. (org.). Questões de Organização do Espaço Regional. São Paulo: EDUSP/Nobel, 1983, p.5– 24. BIRKHOLZ, L. B. et alli. A Evolução do Planejamento Regional no Estado de São Paulo. In: Boletim Técnico n. 8. São Paulo: FAUUSP, 1992. LEMOS, M. B. O problema da regionalização dificuldades teóricas e uma metodologia alternativa. In: LAVINAS, L. e Outros (orgs.). Reestruturação do Espaço Urbano e Regional no Brasil. São Paulo: HUCITEC, 1993, p. 59-86. OLIVEIRA, A. U. de. O Modo Capitalista de Pensar e Suas "Soluções Desenvolvimentistas" para os Desequilibrios no Brasil. Reflexões Iniciais. In: Revista do Departamento de Geografia n. 3. São Paulo: FFLCH-USP, 1984. OLIVEIRA, F. de. Elegia para uma Re(li)gião. São Paulo: Paz e Terra, 1977. Professor (a) data assinatura Coordenador (a) Área / Curso Data assinatura 181 182 6.2.48 CAMPUS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura em Curso: Geografia Componente Curricular: Ano /Semestre: 11/01 Total de horas: 42,75 Conteúdos Curriculares: Modalidade de: Prática de Ensino: Professor(es) responsável(eis): 03 Total de aulas: Estudos: Área : 57 Licenciatura Código disciplina: História Contemporânea Num. aulas semanais: São Paulo HCTG7 CSC 01 Número professores: Laboratório: Orientação de Estágio: Prof. Ms. Fausto Henrique Gomes Nogueira 2 – EMENTA / BASES Introdução ao estudo da História Contemporânea. Discussão dos processos que nortearam a construção da realidade contemporânea. A Evolução política no século XIX. A Europa na época da Revolução Francesa. O período napoleônico. A Revolução Industrial: a evolução do capitalismo e da sociedade do trabalho. As organizações trabalhistas. As doutrinas sociais e políticas do século XIX. As revoluções do século XIX. As unificações. O imperialismo. Análise dos processos sociais, econômicos, políticos e culturais que caracterizaram o século XX Periodização de 1914 aos dias atuais. A I Guerra Mundial. O período entre guerras e a crise do capitalismo. A Revolução Russa, Os totalitarismos. A II Guerra Mundial. O Mundo da Guerra-Fria e os conflitos políticos e militares. A Nova ordem mundial. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL A disciplina propõe analisar os processos históricos essenciais para a construção da modernidade, enfatizando os aspectos culturais e ideológicos. Dessa forma, abordará os temas clássicos do período, como o iluminismo, a Revolução Industrial, a Revolução Francesa e as novas doutrinas sociais e políticas que surgiram no século XIX. 182 183 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS - Interpretar fontes documentais de natureza diversa, reconhecendo o papel das diferentes linguagens, dos diferentes agentes sociais e dos diferentes contextos envolvidos em sua producão, possibilitando o trato dessas fontes no ensino das ciências humanas. - Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos históricos, a partir das categorias e procedimentos próprios do discurso historiográfico. - Interpretar comparativamente os acontecimentos históricos, destacando as regularidades e semelhanças, como também as diferenças. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - O Iluminismo. - A Revolução Francesa. - A Revolução Industrial. - A reação romântica. - Os nacionalismos. - Socialismos e anarquismo. - As revoluções do século XIX. - A II Revolução Industrial. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO O curso se organizará através da discussão de temas, com aulas teórico-expositivas, com a utilização de slides, seminários, discussão de textos e projeção de filmes e documentários. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Textos historiográficos e didáticos; Slides; Filmes e documentários. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas e nas atividades discentes como seminários, resenhas de textos e de filmes e prova escrita final. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Leituras dirigidas e relatórios de leitura. 183 184 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Prova dissertativa individual, para aqueles que possuírem freqüência mínima de 75% e média entre 4,0 e 5,5. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: BENJAMIN, W. Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo: Brasiliense, 1985. GAY, P. A Cultura de Weimar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. HOBSBAWM, E. A Era dos Extremos. 1914-1991. São Paulo: Cia das Letras, 1995. 8.2 - Complementar: ADORNO, T e HORKHEIMER, M. Conceito de iluminismo. São Paulo: Nova Cultural, 1989, col. Os Pensadores. FERRO, M. História das colonizações. São Paulo: Cia das letras, 1996. GRESPAN, J. Revolução francesa e iluminismo. São Paulo: Contexto, 2008. HOBSBAWM, E. J. Nações e nacionalismo desde 1780. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1998. _______________. Ecos da Marselhesa. São Paulo: Cia das letras, 1996. MARX, Karl. O 18 brumário de Louis Bonaparte. Lisboa:Edições Avante, 1984. SALIBA, E. T. As utopias românticas. São Paulo: Estação Liberdade, 2003. THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987, 3 vs. data Professor (a) assinatura Coordenador (a) Área / Curso Data assinatura 184 185 6.2.49 CAMPUS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso: Componente Curricular: Ano /Semestre: Total de horas: Conteúdos Curriculares: Curso Superior de Licenciatura em Geografia Modalidade de: Licenciatura Código disciplina: Prática Pedagógica III 11/01 Num. aulas semanais: 28,5 Prática de x Ensino: Professor(es) responsável(eis): Estudos: x 02 Área: Total de aulas: 38 Laboratório: x PPTG7 CSC Número profess ores: Orientação de Estágio: 01 Prof. Ms. Andréa Monteiro Uglar Prof. Esp. Luis Fernando de Freitas Camargo 2 – EMENTA / BASES As políticas públicas educacionais. Verificação da legislação educacional e suas implicações sócio-educacionais na sala de aula. Estudo e análise das diversas propostas curriculares oficiais existentes – CENP, PCNs. Levantamento do campo de estágio. Procedimentos didáticos, planejamento das atividades e preparo do material necessário às aulas. Regência de classe, participação nas atividades extraclasse desenvolvidas pela escola alvo do estágio. Avaliação e relatório das atividades de regência de classe. Esse componente curricular tem como principal objetivo dar continuidade aos projetos que norteiam o estágio supervisionado, incluindo o início da aplicação de um projeto político-pedagógico. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL A disciplina tem como objetivo central a análise da formação do professor de Geografia para o Ensino Médio no que diz respeito ao caráter ideológico do discurso oficial na perspectiva das demandas da acumulação flexível, dos documentos de sustentação e da inserção da Geografia nesse contexto. Desse modo, buscar-se-á o exame crítico dos fundamentos da reforma desse nível de ensino no interior das mudanças ocorridas no ensino básico nos anos 90. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS 185 186 Conhecer a estrutura e o trabalho neste nível de ensino na Região Metropolitana de São Paulo: seus problemas e as perspectivas concretas de atuação; Reconhecer, analisar e criticar o trabalho do professor como difusor de um conhecimento reiterativo (mantenedor) ou emancipatório (transformador); Tomar contato e observar o encaminhamento / desenvolvimento de projetos disciplinares e interdisciplinares; Discutir e propor formas de atuação dos professores de Geografia em termos de outras metodologias; Compreender a relevância dos projetos no exercício da prática profissional do professor. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O ensino médio e a qualificação profissional como justificativa do desemprego e precarização; O avanço tecnológico e a pseudo-qualificação; a educação permanente e os determinantes da era da economia flexibilizada; o papel da educação tradicional básica na formação para o mundo do trabalho; O trabalho, o trabalhador e o resgate do tempo perdido: possibilidades de educação na EJA e as contradições de uma proposta de subversão do estabelecido; concepções ingênuas e concepções críticas da educação; a questão particular da formação de adultos; a especificidade da formação de professores; O conhecimento geográfico e sua relação com o saber estruturado em sala de aula do ensino básico nos três anos deste nível; As metodologias do ensino da Geografia. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas, análise e interpretação de textos, debates e discussão de material áudio-visual, pesquisa de campo. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Textos, retro-projetor, datashow. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO 186 187 A. A avaliação constará de três (03) instrumentos: 1.Fichamentos a serem indicados pelo professor durante o semestre (valor: 0,0 até 10,0); 2.Prova individual e sem consulta (valor: 0,0 a 10,00); 3.Apresentação de seminários em grupo com entrega de trabalho escrito (valor: 0,0 a 10,0); 4. Relatórios de estágio valendo (valor: 0,0 a 10,0). *A nota final do estudante será a média dos quatro instrumentos de avaliação. ** Em caso de necessidade de atividade substitutiva, o estudante deverá encaminhar justificativa na secretaria de cursos superiores, nos casos previstos em lei. Outras situações deverão ser apressentadas ao docente que encaminhará ao Coordenador para que sejam submetidas ao colegiado do Curso de Licenciatura em Geografia para deferimento ou indeferimento do pedido. * No que diz respeito aos arredondamentos de notas, esses só serão feitos na composição da média PARALELA final, e não durante o processo de avaliação. Critérios para 7.1– RECUPERAÇÃO arredondamentos: de 0,1 a 0,25 = 0,0; de 0,26 a 0,74= 0,5; de 0,75 a 0,99= 1,0. Caso haja necessidade, indicação de leituras complementares e um acompanhamento mais individualizado dos trabalhos efetuados pelo aluno. 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO O instrumento final de avaliação dar-se-á na última semana letiva na forma de prova dissertativa, sem consulta, sobre todo o conteúdo ministrado ao longo do semestre. A nota final será resultante da média entre as notas obtidas nas atividades avaliativas (descritas em “Critérios de avaliação”, item 7), juntamente com a nota do instrumento final de avaliação. Estará aprovado o aluno cuja nota final for maior ou igual a 6,0 e que satisfizer o requisito de frequência de 75%. Os alunos que obtiverem nota final maior ou igual a 4,0 e inferior a 6,0, com freqüência mínima de 75%, poderão realizar exame final; estará retido o aluno que obtiver nota menor do que 4,0 ou nota no processo final de avaliação menor do que 6,0 e/ou frequência inferior a 75%. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Média e Tecnológica – Parâmetros Nacionais: Ensino Médio: Ciências Humanas e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEMTEC, 1999. 187 188 BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais- 1.º e 2.º Ciclos. Secretaria do Ensino Fundamental. Brasília: MEC, 1996. FREITAG, B. Escola, Estado e Sociedade. São Paulo: Editora Moraes, 1980. PENTEADO, H. D. Metodologia do Ensino de História e Geografia. São Paulo: Cortez, 1991. SILVA JR., C. A. A escola pública como local de trabalho. São Paulo: Cortez, 1993. 1996. 8.2 - Complementar: BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília, Ministério da Educação, 1999. BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Ciências humanas e suas tecnologias. Brasília, Ministério da Educação, 2008. CASTRO, M. H. G. de. Sistemas nacionais de avaliação e de informações educacionais. In: São Paulo em perspectiva. São Paulo: Fundação SEADE, Mar., 2000. CUNHA, L. A. Educação, Estado e Democracia no Brasil. São Paulo: Cortez, 1995. CDORF, M. L. S. H. História da educação brasileira: Leituras. São Paulo: Pioneira, 2003. HILSDORF, M. L. S. História da educação brasileira: Leituras. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei n.º 9394/96. Rio de Janeiro: DPSA Editora, 1998. : Cadernos de pesquisa. São Paulo: FCC, Dez., 2004. Data Professor (a) assinatura Coordenador (a) Área / Curso data assinatura 188 189 6.2.50 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curs Curso Superior de Licenciatura Modalidade Licenciatura o em Geografia Componente Código Metodologia do Trabalho Científico III ME3G7 Curricular: disciplina: Num. aulas Ano /Semestre: 11/01 03 Área: CSC semanais: Número Total de horas: 42.75 Total de aulas: 57 01 professores: Prática Conteúdos Orientação X de x Estudos: Laboratório: Curriculares: de Estágio: Ensino: Professor(es) responsável(eis): Prof. Ms. Janaina Valéria P. Camilo 2 – EMENTA / BASES Ciência, teoria e método. Conhecimento científico. A teoria na investigação científica. Principais métodos de conhecimento. Principais tradições de pesquisa em Geografia. Instrumentos e técnicas de pesquisa utilizados em Geografia. Orientação à pesquisa; coleta, análise de dados; catalogação e revisão bibliográfica para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Vale destacar que esses pressupostos são referências para a consolidação das monografias de final de curso que reconhecem o conhecimento científico como requisito à prática do professor. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Orientar o planejamento e a execução de um trabalho final do Curso de Graduação, em função da opção do aluno por um tema, respeitando a pluralidade de formatos de trabalhos. Consolidar o processo formativo do aluno pela construção do conhecimento científico em sua área. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS 189 190 Desenvolver o processo de investigação (fontes, documentos, atividade de pesquisa, análise dos dados e construção do raciocínio demonstrativo); Discutir o objeto de estudo e a área de estudo e sua pertinência a ciência geográfica Estruturar um trabalho acadêmico seguindo as normas de formatação vigente Configurar graficamente um trabalho acadêmico básico e suas seções; Citar e referenciar corretamente trechos e idéias de obras consultadas; Desenvolver as capacidades de trabalho intelectual, de organização e de análise; Relatar os resultados da pesquisa; Promover o domínio das ferramentas gerais do trabalho científico; Articular teoria e prática mediante uma metodologia; Identificar o conhecimento promovido pela ciência como produto humano, cultural e histórico; 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Desenvolvimento da capacidade de análise crítica nos trabalhos acadêmicos. 190 191 Teoria e prática científica: 1 – O método como caminho do conhecimento científico; 2 – Os fundamentos teórico-metodológicos da ciência; 3 – A formação das ciências humanas e os novos paradigmas epistemológicos; 4 – Modalidades e metodologias de pesquisa científica; - Pesquisa quantitativa, pesquisa qualitativa; - Pesquisa etnográfica; - Pesquisa participante; - Pesquisa-ação; - Estudo de caso; - Análise de conteúdo; - Pesquisa bibliográfica, documental, experimental, de campo; - Pesquisa exploratória, pesquisa explicativa; 5 – Técnicas de pesquisa. O conhecimento científico e sua produção; Conceito de Ciência; Método científico; A questão do progresso científico: Kuhn: o paradigma em ciência; Popper e o critério da refutabilidade. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO A disciplina constará de aulas expositivas com a utilização de recursos audiovisuais. Leitura e discussão de textos referentes ao conteúdo apresentado em aula. Acompanhamento e discussão em sala dos procedimentos adotados para a elaboração do trabalho de conclusão de curso. Orientação docente sobre o tema escolhido. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Textos, retro-projetor, datashow. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO A avaliação dar-se-á ao longo de todo o semestre mediante o envolvimento do aluno com a disciplina: no que diz respeito ao interesse, constituição e no resultado final dos trabalhos solicitados. 191 192 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Caso haja necessidade, indicação de leituras complementares e um acompanhamento mais individualizado dos trabalhos efetuados pelo aluno. 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Reelaboração dos trabalhos que apresentaram problemas em sua construção. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: KUHN, T. S. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1982. POPPER, K. R. A Lógica da Pesquisa Científica. São Paulo: Cultrix, 1985. LEFEBVRE, H. Lógica formal, lógica dialética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979. 8.2 - Complementar: DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1981. GEORGE, P. Os Métodos da Geografia. São Paulo: Difel. 1986. JAPIASSU, H. O Mito da Neutralidade Científica. Rio de Janeiro: Imago, 1975. LITHOLDO, A. Metodologia científica e Presidente geografia. Prudente: UNESP/IPEAPP, 1980. PINTO, A. V. Ciência e existência. Problemas filosóficos da pesquisa científica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. Data Professor (a) assinatura Coordenador (a) Área / Curso data Assinatura 6.2.51 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso: Componente Curricular: Ano Curso Superior de Licenciatura em Geografia Modalidade de: Licenciatura Geopolítica II 11/02 Num. aulas 03 Código disciplina: Área: CSC GPTG8 192 193 /Semestre: Total de horas: semanais: 42,75 Conteúdos Prática de x Ensino: Curriculares: Professor (es) responsável (eis): Total de aulas: x Estudos : X Laboratório: 57 x Número profess ores: Orientação de Estágio: 01 Prof. Dr. Paulo Roberto de Albuquerque Bomfim 2 – EMENTA / BASES O campo da geopolítica: Território e poder. Estados territoriais modernos e geografia política institucionalizada. Marcos teóricos na esteira do imperialismo dos séculos XIX e XX: “escolas geográficas nacionais” e teóricos da política internacional. A geopolítica nos meios “extra-acadêmicos” nacionais. Geografia política e geografia crítica: novas escalas de poder e os focos de tensão após o fim da guerra fria e o 11 de setembro. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Após estabelecer os elementos históricos formadores do Estado-Nação, sobretudo como Estado dotado de um aparato jurídico e territorial, pretendem-se apresentar a discussão entre política e geografia tanto como debate circunscrito ao meio acadêmico quanto inerente a qualquer organização política, o que, na virada para o século XX, gerou, além das reflexões no âmbito da geografia acadêmica, práticas realizadas nos meios militares e diplomáticos, daí resultando, após a 2ª Guerra Mundial, certo ostracismo na geografia política no seio da geografia, algo que, com o advento da geografia crítica, redimensiona-se, fazendo pensar novas organizações políticas para além do Estado (novas escalas: supra-nacionais ou locais), repondo, por fim, a geopolítica no debate atual, ainda mais num mundo em que os focos de tensão se mostram tão ou mais fortes que há cinqüenta ou cem anos. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Território e Poder. A problemática geopolítica – geografia política, geografia do poder, geoestratégia? O campo da geopolítica na geografia: Mackinder e Ratzel. Realismo e idealismo nas relações internacionais: os “clássicos”. Uma escola brasileira de geopolítica? O “redescobrimento” da geografia política no âmbito da geografia crítica. Geopolítica, geografia crítica: métodos, teorias e temáticas. Geopolítica e “politicólogos”. Geopolítica em sala de aula – quais temas? Problemáticas contemporâneas no quadro da “nova ordem mundial”. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas elaboradas a partir de um plano que favorece a participação dos estudantes na resolução de problemas. Apresentação de trabalho oral a partir de um texto-base. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS 193 194 Apresentações em power point; projeção de filmes didaticamente úteis para a disciplina; distribuição de textos; orientação para consulta da bibliografia disponível no IFSP, disponibilizada pelo professor, e a cargo de pesquisa do aluno. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO A avaliação compreenderá como instrumentos: S = Seminários. T = Trabalhos e participação em classe. A média far-se-á de forma ponderada, com pesos iguais, não excluindo notas adicionais, de acordo com o interesse despertado pelo aluno em sala, bem como, nos seminários, valorização daqueles alunos que mostrarem maior empenho e desvalorização daqueles participantes dos seminários que não demonstrarem interesse e envolvimento com a temática. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Prova escrita, em caráter de exame substitutivo e/ou resenha de um dos livros da bibliografia obrigatória. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: ANDRADE, M. C. de. Imperialismo e fragmentação do espaço. São Paulo: Contexto, 1997. HAESBAERT, R. Blocos internacionais de poder. São Paulo: Contexto, 1994. HOBSBAWN, E. A era dos extremos. O breve século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras, 1998. 8.2 - Complementar: BECKER, B. Geopolítica da Amazônia. (Dossiê Amazônia Brasileira). In: Revista Estudos Avançados. São Paulo: IEA-USP, v. 19, n. 53, 2005. COUTO E SILVA, G. do. Geopolítica do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1967. MELLO, L. I. A. Quem tem medo da Geopolítica? São Paulo: Edusp/Hucitec, 1999. POLANYI, K. A Grande transformação. Rio de Janeiro: Campus, 1980. VESENTINI, J. W. Imperialismo e geopolítica global. Campinas: Papirus, 1987. data Professor (a): assinatura Coordenador (a) Área / Curso data assinatura ] 194 195 6.2.52 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura Modalidade de: Licenciatura em Geografia Campo e Cidade numa Perspectiva Componente Código CCTG8 Curricular: disciplina: Histórica II Curso: Ano /Semestre: 11/02 Total de horas: 42,75 Conteúdos Curriculares: Prática de Ensino: Professor(es) responsável(eis): Num. aulas semanais: 03 Total de aulas: Estudos: Laborató rio: Áre a: 57 CSC Número professores: 02 Orientação de Estágio: Profª Dra. Lourdes de Fátima Bezerra Carril Prof. Dr. Márcio Alves 2 – EMENTA / BASES Utilizar os aspectos teórico-históricos no conceito de cidade e campo no processo capitalista contemporâneo. Compreender as características econômicas, sociais, políticas e culturais da modernidade, tendo como referência a cidade e o campo. Entender o relacionamento entre a cidade e o campo no processo histórico em curso. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL . - Compreender os termos da separação e a contradição cidade-campo como parte das divisões historicamente produzidas pela sociedade. - Apreender o processo de urbanização no contexto das sociedades capitalistas. – Entender a relação campo cidade na perspectiva da passagem do rural urbano e a partir da oposição tecido urbano e centralidade, no capitalismo atual. - Compreender as especificidades do desenvolvimento urbano brasileiro - Estudar os movimentos sociais no campo brasileiro - Entender a renda da terra como barreira à apropriação da terra e ao solo urbano. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS 195 196 - Apreender o processo de urbanização no contexto das sociedades capitalistas. – Entender a relação campo cidade na perspectiva da passagem do rural urbano e a partir da oposição tecido urbano e centralidade, no capitalismo atual. - Compreender as especificidades do desenvolvimento urbano brasileiro - Estudar os movimentos sociais no campo brasileiro - Entender a renda da terra como barreira à apropriação da terra e ao solo urbano. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A passagem do rural ao urbano e a metamorfose da cidade à metrópole 2. A cidade e o campo na sociedade capitalista 4. Os movimentos sociais no campo brasileiro e a renda da Terra 5. O campo no século XXI 6. À cidade pós moderna – A cidade global 7. A crise e o direito à cidade 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas Audiovisuais Seminários 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Leitura e análise de textos Textos, retro-projetor, datashow 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Seminários e Avaliação individual 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Fichamentos e trabalhos escritos 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Prova escrita, em caráter de exame substitutivo. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: 196 197 BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1989. CANDIDO, A. Os parceiros do Rio Bonito. Estudo sobre o caipira paulista e a transformação dos seus meios de vida. São Paulo: Duas Cidades, 1982. MUNFORD, L. A cidade na história. São Paulo: Martins Fontes, 1982. 8.2 - Complementar: BOURDIEU, P. O poder simbólico. RJ: Bertrand Brasil, 1989. CÂNDIDO, A. Os parceiros do Rio Bonito. Estudo sobre o caipira paulista e a transformação dos seus meios de vida. SP: Duas Cidades, 1982. LINHARES, M. Y. L.; SILVA, F. C. T. da. História da agricultura brasileira. Combates e controvérsias. SP: Brasiliense, 1981. Professor (a) data Coordenador (a) Área / Curso Assinatura data assinatura 6.2.53 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Curso Superior de Licenciatura Modalidade de: Licenciatura : em Geografia Componente Código Planejamento Territorial II PT2G8 Curricular: disciplina: Ano Num. aulas 11/02 02 Área: CSC /Semestre: semanais: Número Total de Total de aulas: 38 profess 01 28,5 horas: ores: Conteúdos Prática de Estudos Laboratóri Orientação X X de Estágio: Curriculares: X Ensino: : o: Professor(es) responsável(eis): Prof. Dr. Paulo Roberto de Albuquerque Bomfim 2 – EMENTA / BASES A necessidade de “planejar”. A experiência brasileira (tecnocracia e desenvolvimentismo econômico). Um novo olhar sobre a planificação: o ordenamento do território e as questões ambientais e de escala geográfica. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Entender as políticas públicas no Brasil e no mundo, visualizando o planejamento territorial como parte dessas iniciativas de intervencionismo estatal, com destaque para a análise crítica dos principais planos econômicos nacionais com ênfase para suas repercussões e proposições territoriais. Compreender o papel da geografia a partir de um novo foco de ordenamento territorial, buscando superar os antigos modelos, levando a planificação para as esferas sociais e culturais; não somente políticas e econômicas. 197 198 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Origens do planejamento: intervencionismo estatal versus laissez-faire O planejamento no mundo: experiências. Planejamento no Brasil – a ótica governamental. Planos e política econômica. O ordenamento do território. Planejamento urbano e planejamento ambiental 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas elaboradas a partir de um plano que favorece a participação dos estudantes na resolução de problemas. Apresentação de trabalho oral a partir de um texto-base. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Apresentações em power point; projeção de filmes didaticamente úteis para a disciplina; distribuição de textos; orientação para consulta da bibliografia disponível no IFSP, disponibilizada pelo professor, e a cargo de pesquisa do aluno. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO A avaliação compreenderá como instrumentos: S = Seminários. T = Trabalhos e participação em classe. A média far-se-á de forma ponderada, com pesos iguais, não excluindo notas adicionais, de acordo com o interesse despertado pelo aluno em sala, bem como, nos seminários, valorização daqueles alunos que mostrarem maior empenho e desvalorização daqueles participantes dos seminários que não demonstrarem interesse e envolvimento com a temática. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Prova escrita, em caráter de exame substitutivo e/ou resenha de um dos livros da bibliografia obrigatória. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: 198 199 ARAUJO, T. B. de. A experiência de planejamento regional no Brasil. IN: LAVINAS, L. e outros (org.). Restruturação do Espaço Urbano e Regional no Brasil. São Paulo: HUCITEC, 1993, p. 87-96. BECKER, B. Novos rumos da política regional: por um desenvolvimento sustentável da fronteira amazônica. In: BECKER, B. K.; NFIRANDA, M. A geografia política do desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997, p. 421-44. GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. da. (orgs.). Impactos Ambientais Urbanos no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. 8.2 - Complementar: 199 200 BRASIL. I Plano Nacional de Desenvolvimento (I PND) – 1972/74. Brasília, 1971a, 77 p. BRASIL. II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND) – 1975/79. Brasília, 1974, 149 p. BRASIL. III Plano Nacional de Desenvolvimento (III PND) – 1980-1985. Brasília, 1981, 77 p. BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. Decreto-Lei nº 288, de 28.02.1967. <http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/8584.html> [23 de agosto de 2006]. BRASIL. Ministério do Interior. I Plano de Desenvolvimento da Amazônia – subsídios ao Plano Regional de Desenvolvimento (1972-1974). Belém: SUDAM, 1971b, 247 p. BRASIL. Ministério do Interior. II Plano Nacional de Desenvolvimento – programa de ação do Governo para a Região Centro-Oeste. Brasília: SUDECO, 1975a, 117 p. BRASIL. Ministério do Interior. Diretrizes e estratégias para ocupação do cerrado – POLOCENTRO. Brasília: SUDECO, 1975b, 71 p. BRASIL. Ministério do Interior. II Plano Nacional de Desenvolvimento – programa de ação do Governo na área do desenvolvimento urbano. Brasília: MINTER, Secretaria Geral, 1975c, 92 p. BRASIL. Ministério do Interior. II Plano Nacional de Desenvolvimento – programa de ação do Governo para o Território de Roraima. Brasília: MINTER, Secretaria Geral, 1975d, 102 p. BRASIL. Ministério do Interior. II Plano Nacional de Desenvolvimento – programa de ação do governo para o Vale do São Francisco. Brasília: CODEVASF, 1975e, 184 p. BRASIL. Ministério do Interior. II Plano Nacional de Desenvolvimento – programa de ação do governo para a Região Sudeste. Brasília: MINTER, Secretaria Geral, 1975f, 189 p. BRASIL. Ministério do Interior. II Plano de Desenvolvimento da Amazônia – detalhamento do II Plano Nacional de Desenvolvimento (1975-79). Belém: SUDAM, 1976a, 335 p. BRASIL. Ministério do Interior. Polamazônia (Programa de Pólos Agropecuários e Agrominerais da Amazônia). Brasília: Ministério do Interior; Secretária Geral, Secretaria de Planejamento e Operações, 1976b, 41 p. BRASIL. Ministério do Interior. II Plano Nacional de Desenvolvimento – programa de irrigação do Nordeste semi-árido (1976-1979). Fortaleza: DNOCS (Departamento Nacional de Obras contra as Secas), 1976c, 70 p. BRASIL. Ministério do Interior. II Plano Nacional de Desenvolvimento – programa de ação do governo para o Nordeste. 2ª ed. Recife: SUDENE, 1978, 173 p. BRASIL. Ministério do Planejamento (Orçamento e Gestão). Marcos do Planejamento Público no Brasil – 1947-2000, p.12-13. <http://www.planejamento.gov.br/arquivos_down/spi/publicacoes/evolucao_1.pdf> [15 de agosto de 2003]. BRASIL. Ministério do Planejamento (Orçamento e Gestão). Ministério do Planejamento – Histórico. <http://www.planejamento.gov.br/conheca_mp/conteudo/historico.htm> [24 de janeiro de 2005]. BRASIL. Presidência da República. Decreto-Lei 1º 969, de 21 de dezembro de 1938. 200 Dispõe sobre os recenseamentos gerais do Brasil. <http://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/Decreto-Lei/1937-1946/Del0969.htm> [11 de 201 Professor (a) data Coordenador (a) Área / Curso Assinatura data assinatura 2.6.54 CAMPUS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Superior de Licenciatura Curso: Modalidade de: Licenciatura de Geografia Componente Relações Código RITG8 Curricular: Internacionais disciplina: Ano Num. aulas 11/02 03 Área: CSC /Semestre: semanais: Total de Número 42,75 Total de aulas: 57 01 horas: professores: Conteúdos Curriculares : Prática de Ensino: Estudos: Professor(es) responsável(eis): Orientação de Estágio: Laboratório: Prof. Ms. Fausto Henrique Gomes Nogueira 2 – EMENTA / BASES Introdução às relações internacionais. Teoria das relações internacionais. Evolução, do ponto de vista histórico, das escolas de pensamento desde as correntes teóricas clássicas. Padrões hegemônicos das relações internacionais contemporâneas. Discussão de novos enfoques e a estruturação do sistema internacional. O papel do Brasil nas relações internacionais. Globalização, regionalização e interdependência como temas fundamentais dos Estados Nacionais contemporâneos. Temas fundamentais da história das relações internacionais. A Liga das Nações e a política internacional no entre-guerras. As grandes conferências do final da Segunda Guerra Mundial. O papel dos órgãos internacionais como a ONU. A ordem internacional no pós-Guerra Fria. A “globalização” e as relações internacionais. Os novos conflitos e configurações. A nova agenda internacional. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL 201 202 A disciplina tem por objetivo empreender uma análise temática das principais transformações ocorridas nos séculos XX e XXI, nos campos político, econômico e cultural, com ênfase nas relações internacionais contemporâneas. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS Interpretar fontes documentais de natureza diversa, reconhecendo o papel das diferentes linguagens, dos diferentes agentes sociais e dos diferentes contextos envolvidos em sua producão, possibilitando o trato dessas fontes no ensino das ciências humanas. Produzir textos analíticos e interpretativos sobre a realidade histórica brasileira, a partir das categorias e procedimentos próprios do discurso historiográfico. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. A crise da Belle Époque: disputas imperialistas e I Grande Guerra. 2. O entre guerras e a ascensão dos fascismos. 3. A II Guerra Mundial e a política internacional: os tratados políticos e econômicos. 4. As experiências socialistas: URSS, leste europeu, China e Cuba. 5. A Guerra Fria: relações internacionais e conflitos ideológicos. 6. O fim do “socialismo real”. 7. Ideologia e cultura no século XX. 8. Globalização e neoliberalismo. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas dialógicas. Apresentação de slides. Análise de textos e filmes. Seminários em grupo. Leitura obrigatória de 1 livro. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Aulas expositivas, Slides de Datashow e análise de textos. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Participação nas discussões. Resenhas de textos e filmes. Seminários em grupo. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Leitura obrigatória de 1 livro e apresentação de trabalho escrito (peso: 50%). 202 203 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Avaliação dissertativa final para médias entre 4,0 e 5,5. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo: Martin Claret, 1998. MICHELENA, J. A. A crise do sistema mundial. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1977. NYE JR., J. O paradoxo do poder americano: porque a única superpotência do mundo não pode prosseguir isolada. São Paulo: Editora UNESP, 2002. SANTOS, M. et alli (orgs.). Para uma outra globalização. São Paulo: Huntec/ANPUR. 1993. 8.2 - Complementar: KENNEDY, P. Preparando para o século XXI. Rio de Janeiro: Campus, 1993. KURZ, R. O colapso da modernização. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.. CHOMSKY, N. Novas e velhas ordens mundiais. São Paulo: Scritta, 1996. HOBBES, T. O Leviatã. Brasília: UnB/Imprensa Oficial, 2000. WALLERSTEIN, I. Após o liberalismo: em busca da reconstrução do mundo. Petrópolis: Editora Vozes, 2002. data Professor (a) Assinatura Coordenador (a) Área / Curso data Assinatura 203 204 6.2.55 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso Curso Superior de Licenciatura Modalidade de: Licenciatura : em Geografia Componente Código Prática Pedagógica IV PPTG8 Curricular: disciplina: Ano Num. aulas 11/02 02 Área: CSC /Semestre: semanais: Número Total de Total de aulas: 38 profess 01 28,5 horas: ores: Conteúdos Prática de Estudos Laboratóri Orientação X Ensino: X X de Estágio: Curriculares: : o: Professor(es) responsável(eis): Prof. Ms. Andréa Monteiro Uglar Prof. Esp. Luis Fernando de Freitas Camargo 2 – EMENTA / BASES A prática pedagógica deve ser considerada como referência teórica para a consecução do estágio supervisionado. Nesse sentido, é importante considerar as várias propostas que definem a educação básica e que são definidoras de políticas e ações afirmativas que compõem um cenário de justiça social. Assim, é importante ressaltar, na teoria e na prática, projetos que destacam: Movimentos sociais e educação popular; Democracia participativa e poder popular; Educação de jovens e adultos como política educacional de correção de desigualdades; Organizações não governamentais e a omissão do Estado; Inclusão de estudantes com necessidades educacionais especiais, preconceitos, dificuldades e movimentos histórico-sociais; Educação étnico racial e suas implicações na recriação das raízes culturais brasileiras; As diversidades como instrumento legítimo de liberdade; Levantamento do campo de estágio; Procedimentos didáticos, planejamento das atividades e preparo do material necessário às aulas; 204 205 Regência de classe, participação nas atividades extra-classe desenvolvidas pela escola alvo do estágio; Avaliação e relatório das atividades. Esse componente curricular tem como pressuposto valorizar projetos que nortearam o estágio supervisionado, incluindo referenciais para observação, regência e constituição de um projeto político-pedagógico. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Permitir uma análise integrada da política educacional brasileira valorizando questões que circundam o cotidiano da educação básica e que são definidoras de contornos sociais que asseguram princípios de igualdade e, portanto, da singularidade cidadã. Nesse sentido, o estágio supervisionado pode facilitar a análise desse cotidiano à luz de um referencial teóricometodológico que ressalte a modalidades e projetos especiais de educação e todos os seus meandros. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS Identificar os vínculos necessários entre as teorias que norteiam a análise pedagógica no campo da diversidade e a realidade da escola, levando em conta limites, preconceitos e possibilidades de superação; Compreender o papel social, político, cultural e educacional que a escola tem desempenhado na sociedade: seus conflitos e contradições; Conhecer a realidade complexa das redes de ensino procurando estabelecer relações entre as políticas educacionais vigentes e a democracia participativa; Entender as tensões e reconhecer os movimentos sociais presentes nas unidades educacionais de ensino básico; Valorizar a análise de um projeto educacional que se comprometa com a educação de jovens e adultos; Reconhecer o papel do professor na elaboração dos projetos veiculados na comunidade escolar com vistas a desmanchar preconceitos e se comprometer com políticas e ações afirmativas. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 205 206 A função social do professor e sua inserção no processo de ruptura com os liames de uma sociedade desigual; A escola como espaço de materialização de conflitos; A especificidade da Educação de Jovens e Adultos; Políticas educacionais e a falta de compromisso com a diversidade e igualdade racial Leis: 10639 e 11645; Política educacional brasileira e educação especial; Educação da pessoa portadora de necessidades especiais no movimento histórico-social; Políticas sociais e políticas compensatórias; Movimentos sociais e educação popular; Democracia participativa e poder popular; Organizações não-governamentais e Estado. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Aulas expositivas, análise e interpretação de textos, debates e discussão de material áudio-visual, pesquisa de campo. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Textos, retro-projetor, datashow. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO 206 207 A. A avaliação constará de três (03) instrumentos: 1.Fichamentos a serem indicados pelo professor durante o semestre (valor: 0,0 até 10,0); 2.Prova individual e sem consulta (valor: 0,0 a 10,00); 3.Apresentação de seminários em grupo com entrega de trabalho escrito (valor: 0,0 a 10,0). *A nota final do estudante será a média dos três instrumentos de avaliação. ** Em caso de necessidade de atividade substitutiva, o estudante deverá encaminhar justificativa na secretaria de cursos superiores, nos casos previstos em lei. Outras situações deverão ser apressentadas ao docente que encaminhará ao Coordenador para que sejam submetidas ao colegiado do Curso de Licenciatura em Geografia para deferimento ou indeferimento do pedido. * No que diz respeito aos arredondamentos de notas, esses só serão feitos na composição da média final, e não durante o processo de avaliação. Critérios para arredondamentos: de 0,1 a 0,25 = 0,0; de 0,26 a 0,74= 0,5; de 0,75 a 0,99= 1,0. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Caso haja necessidade, indicação de leituras complementares e um acompanhamento mais individualizado dos trabalhos efetuados pelo aluno. 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO O instrumento final de avaliação dar-se-á na última semana letiva na forma de prova dissertativa, sem consulta, sobre todo o conteúdo ministrado ao longo do semestre. A nota final será resultante da média entre as notas obtidas nas atividades avaliativas (descritas em “Critérios de avaliação”, item 7), juntamente com a nota do instrumento final de avaliação. Estará aprovado o aluno cuja nota final for maior ou igual a 6,0 e que satisfizer o requisito de frequência de 75%. Os alunos que obtiverem nota final maior ou igual a 4,0 e inferior a 6,0, com freqüência mínima de 75%, poderão realizar exame final; estará retido o aluno que obtiver nota menor do que 4,0 ou nota no processo final de avaliação menor do que 6,0 e/ou frequência inferior a 75%. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: 207 208 AZENHA, M. da. G. Construtivismo, de Piaget a Emília Ferreiro. São Paulo: Ática, 1995. FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1992. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, l982. 8.2 - Complementar: BRASIL. Ministério da Educação. Direitos à Educação. Necessidades Educacionais Especiais: Subsídios para atuação do Ministério Público Brasileiro. Orientações e Marcos Legais. Secretaria de Educação Especial. Brasília/DF, 2001. BRASIL. Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão. Considerações sobre os direitos das Pessoas com Deficiência. São Paulo, dezembro de 2002. BRASIL. Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão. O acesso de Alunos com Deficiência às escolas e classes comuns da Rede Regular. Brasília, setembro de 2004. BRASIL, Decreto 3.956/ de 08 /10/2001 promulga a Convenção Interamericana para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência. Organização dos Estados Americanos: Assembléia Geral: Guatemala, 28 de maio de 1999. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Atividades e recursos pedagógicos para deficientes da audição. Centro Nacional de Educação Especial. Rio de Janeiro: MEC/FENAME, 1983. MEC/SEESP Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva Portaria Ministerial nº 555 de 5 de junho de 2007, prorrogada pela Portaria nº 948, de 09 de outubro de 2007. SEPPIR / Subsecretaria de Políticas e Ações Afirmativas. Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnicos-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana. Brasília: 2009. Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência; 2007. AGNE, J.; QUADROS, R. M. de. Alfabetização: o contexto da pessoa surda. In: Revista de Ensino Especial. Brasília: MEC/UNESCO. BÓGUS, L. et al. Desigualdade e a questão social. São Paulo: Educ, 1997. BOTELHO, P. Segredos e Silêncios na Educação dos Surdos. Belo Horizonte: Editora Autentica, 1998, p.7-12. CARVALHO, R. E. A nova LDB e a educação especial. Rio de Janeiro: WVA, 1997. 208 209 data Professor (a) assinatura Coordenador (a) Área / Curso data assinatura 6.2.56 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO. CAMPUS São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curs Curso Superior de Licenciatura em Modalidade de Licenciatura Geografia o Componente Código Metodologia do Trabalho Científico IV ME4G8 Curricular: disciplina: Ano Num. aulas 11/02 03 Área: CSC /Semestre: semanais: Total de Número 42.75 Total de aulas: 57 01 horas: professores: Conteúdos Prática de Orientação Estudos: Laboratório: x x x Curriculares: Ensino: de Estágio: Professor(es) responsável(eis): Profa. Ms. Andréa Monteiro Uglar 2 – EMENTA / BASES Orientação à elaboração, conclusão e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL Apresentar aos estudantes subsídios teóricos e práticos para a elaboração do trabalho final de curso. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS 209 210 Utilizar as estruturas básicas de um trabalho acadêmico; Identificar e aplicar a metodologia adequada ao desenvolvimento do tema do trabalho acadêmico; Configurar graficamente um projeto de trabalho acadêmico; Citar e referenciar corretamente trechos e idéias de obras consultadas; Utilizar instrumentos que possibilitem a estruturação e organização do trabalho para a análise da pesquisa; Dominar as ferramentas gerais que contribuam para a formulação do trabalho final de curso. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Escolha do método de pesquisa: quantitativa, qualitativa, etnográfica, participante, ação, estudo de caso, análise de conteúdo, bibliográfica, documental, experimental, exploratória, explicativa e de campo; Encaminhamentos e orientações para o desenvolvimento da pesquisa; Elaboração dos capítulos e redação; Orientação para a redação do trabalho final. Apresentação do trabalho de final de curso. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO Leitura das obras indicadas; acompanhamento e orientação a partir da produção material dos estudantes. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Textos, retro-projetor, datashow. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO 210 211 A. Avaliação: 1. Será contabilizado como instrumento de avaliação a entrega parcial (valor de zero a três) dos capítulos da monografia. * A nota final será atribuída com base na soma das entregas parciais dos capítulos e da entrega final da monografia (valor de zero a sete), prevista para o mês de novembro. B. Observações Gerais: 1. Como a disciplina refere-se à apresentação do Trabalho final de curso, não haverá exame final e nem prova de 2ª chamada, uma vez que o trabalho é o resultado de um processo de aprendizagem e desenvolvimento acadêmico no decorrer do semestre. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Caso haja necessidade, indicação de leituras complementares e um acompanhamento mais individualizado dos trabalhos efetuados pelo aluno. 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Verificar item 7. 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: JAPIASSU, H. O Mito da Neutralidade Científica. Rio de Janeiro: Imago, 1975. KHUN, T. S. A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectiva, 1982. POPPER, K. R. A Lógica da Pesquisa Científica. São Paulo: Cultrix, 1985. 8.2 - Complementar: 211 212 CHRISTOFOLETTI, A. Análise de sistemas em geografia. São Paulo: Hucitec/Edusp, 1979. GEORGE, P. Os Métodos da Geografia. São Paulo: Difel, 1986. GOMES, H. Reflexões sobre teoria e crítica em geografia. Goiânia: Cegraf/UFG, 1991. LEFEBVRE, H. Lógica formal, lógica dialética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979. PINTO, A. V. Ciência e existência; problemas filosóficos da pesquisa científica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. SANTOS, M. Espaço e Método. São Paulo: HUCITEC, 1985. * Serão sugeridos outros trabalhos desenvolvidos pelos Professor (a) textos de acordo com os Coordenador (a) Área / Curso estudantes. data assinatura Data Assinatura 6.2.57 CAMPUS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO São Paulo 1 – IDENTIFICAÇÃO: Curso: Curso Superior de Licenciatura em Geografia Componente Curricular: Ano /Semestre: 11/02 Total de horas: 42,75 Modalidade de: Licenciatura Código disciplina: Introdução à Libras Conteúdos Prática de x Ensino: Curriculares: Professor (es) responsável (eis): Num. aulas semanais: 03 Total de aulas: Estudos : Laboratóri o: Área: 57 LIBG8 CSC Número profess ores: Orientação de Estágio: 01 Profa. Lucineide Machado Pinheiro 2 – EMENTA / BASES 212 213 Introduzir o aluno ouvinte à Língua de Sinais Brasileira (LIBRAS) e a modalidade diferenciada para a comunicação (gestual-visual). Criar oportunidade para a prática de LIBRAS e ampliar o conhecimento dos aspectos da cultura do mundo surdo. Aprendizado contextualizado com a área da Física, baseado nas competências e habilidades dos alunos/futuros profissionais. Novas tendências pedagógicas e sua ação social tendo como base uma sociedade inclusiva. Vincular a unidade didática às práticas pedagógicas norteadoras do estágio supervisionado, no contexto das práticas educativas. 3 – OBJETIVOS 3.1 – OBJETIVO GERAL - Domínio básico da Língua de Sinais Brasileira; incluir no processo de escolarização os alunos com Deficiência Auditiva/Surdez. 3.2 – OBJETIVO ESPECÍFICO / COMPETÊNCIAS - Desenvolver: observação, investigação, pesquisa, síntese e reflexão no que se refere à inclusão de pessoas surdas, buscando práticas que propiciem a acessibilidade, permanência e qualidade de atendimento no contexto escolar. Reconhecer o seu papel de educador, que busca a inclusão de todos, articulando os conhecimentos e as características de personalidade, que caracterizam a competência no contexto social. 4 –CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 213 214 - Aspectos históricos da surdez e da modalidade gestual-visual de fala na antiguidade e na modernidade. - As correntes filosóficas: Oralismo, Comunicação Total, Bimodalismo e Bilinguismo. - A Libras como língua; restrições lingüísticas da modalidade de língua gestualvisual. - A educação dos Surdos no Brasil, legislação e o intérprete de Libras. - Distinção entre língua e linguagem - Aspectos gramaticais da Libras. - Lei no. 10.098, lei no. 10.436 e Decreto no. 5.626 - Aspectos emocionais do diagnóstico da surdez e os recursos tecnológicos que auxiliam a vida do surdo -Sinais específicos da área de Física, de alfabeto, números, clichês sociais, identificação pessoal, tempo, cumprimentos, verbos, calendário, natureza, cores, profissões, meios de transporte, vestuário, lugares, animais, família, meios de comunicação, antônimos, cidades e estados brasileiros, atitudes e sentimentos. - Classificadores. 5 – METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO - Aulas apostiladas práticas e teóricas. Conversação, vocabulário e música. - Aulas expositivas dialogadas, com espaço para apresentação e discussão dos trabalhos desenvolvidos pelos estudantes através de estudos de texto, estudos de casos e situações-problemas para debates, bem como leituras de obras e questionamentos sobre temas significativos. 6 – RECURSOS DIDÁTICOS Recursos técnico-pedagógicos: utilização de lousa, livros didáticos, projetor multimídia, vídeo, pesquisa de campo e/ou bibliográfica e dinâmicas. 7 – CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO 214 215 Será processual e formativa, referindo-se ao desempenho dos alunos em estudos prévios e participação nos trabalhos de classe. Alunos realizarão visitas, leituras, fichamentos de filmes, questionamentos orais, avaliação teórica e prática. 7.1– RECUPERAÇÃO PARALELA Trabalho 7.2– RECUPERAÇÃO FINAL / INSTRUMENTO FINAL DE AVALIAÇÃO Trabalho 8 – BIBLIOGRAFIA 8.1 - Básica: BRASIL. MEC/CENESP. Princípios básicos da educação especial. Brasília: MEC/CENESP, 1974. CAPOVILLA, F. C. & RAPHAEL, W. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira. (vol. 12). SP: EDUSP, 2001. PIMENTA, N.; QUADROS, R. M. de. Curso de Libras 1: iniciantes. RJ: LSB Vídeo, 2007. 8.2 - Complementar: BOTELHO, P. Segredos e silêncio na educação dos surdos. BH: Autêntica, 1998. PERLIN, G. T. T. História dos Surdos. Caderno Pedagógico. Pedagogia para Surdos. Florianópolis: UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina/CEAD, 2002). QUADROS, R. M. de & KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira: Estudos Lingüísticos. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. SACKS, O. Vendo vozes – Uma viagem ao mundo dos surdos. SP: Companhia das Letras, 1989. SKLIAR, C. (org.) A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998. Professor (a) data assinatura Coordenador (a) Área / Curso Data assinatura 215 216 7. ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS O Estágio Supervisionado, segundo a proposta do Curso está diretamente relacionado ao conjunto de disciplinas e atividades que compõem o Projeto Pedagógico. Nesse sentido, as novas Diretrizes para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica, fornecem os subsídios para que, num plano articulado, se possa vincular Prática (como componente curricular) e Estágio. Esse contexto possibilita a melhor estruturação das disciplinas de natureza científico–cultural, ressignificadas pelos preceitos que devem nortear a prática docente do futuro professor. Por outro lado, é possível elencar um conjunto de outras disciplinas que, por sua especificidade, se apresentam como integradoras entre os conteúdos científicos-culturais e a prática de ensino. Tais disciplinas permitem o trânsito entre o saber sistematizado e o papel do conhecimento enquanto instrumento de leitura e interpretação do mundo. Na grade curricular algumas se destacam: Produção e leitura de texto I e II; Geografia e recursos didáticos (teoria e prática); Psicologia da educação I e II; Educação e gestão ambiental; Metodologia do trabalho científico I, II, III. Os conteúdos específicos e os seus desdobramentos pedagógicos deverão ter uma dimensão de aplicabilidade, possíveis de serem aferidos/aplicados nos vários procedimentos constantes do Projeto de Estágio. Assim, a Prática como componente curricular e o Estágio se apresentam a partir de um conjunto de mais de 400 horas cada, organizadas segundo critérios que se explicitam no Projeto Político Pedagógico do Curso. O Estágio Supervisionado está diretamente vinculado às disciplinas: Prática Pedagógica I, II, III e IV e indiretamente ao conjunto que sistematiza a prática como componente curricular. Tem por objetivo colocar o licenciando em situação real do 216 217 que ocorre no Ensino Básico, explicitando o contexto onde se constrói/produz a aprendizagem. Deve permitir também que o estagiário vivencie/desvende as estruturas de conhecimento e de poder que permeiam a Escola, reforçando a análise das condições concretas de aquisição e sistematização o saber. Nesse sentido, busca condições para que os alunos avaliem e incorporem uma postura crítica e criativa, levando em conta: conhecer a realidade complexa das redes de ensino (pública e privada); entender e participar das relações e tensões presentes na unidade educacional de ensino básico; analisar os anseios dos diversos segmentos envolvidos no processo educacional; compreender o papel social, político, cultural e educacional que a escola tem desempenhado na sociedade; reconhecer o papel do professor na elaboração dos projetos veiculados na comunidade escolar. Assim, a realização do estágio supervisionado deverá permitir ao aluno vivenciar o cotidiano que permeia as ações didático-pedagógicas nas escolas e levar a incorporação de um repertório que contribua para uma discussão mais abrangente e significativa no plano de sua formação. Dessa forma, teoria e prática emergem de uma praxis que vai produzindo uma identidade para as concepções didático pedagógicas e materializando procedimentos possíveis de serem incorporados no cotidiano escolar da educação básica tendo a Geografia como elemento aglutinador dessa reflexão. A PROPOSTA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO: O aluno desenvolve suas atividades de estágio contando com um Projeto de Estágio que incorpora a observação/regência/participação a partir da possibilidade de vivenciar e interagir com uma Escola/sala de aula e buscar nexos que possam estruturar seu pensamento e sua prática. Assim, enquanto elemento atuante de uma 217 218 experiência de ensino, o licenciando pode se tornar capaz de compreender o processo da aprendizagem em todos os seus aspectos e, dessa forma, analisar o seu papel enquanto veiculador de um conhecimento que expressa uma maneira de compreender o mundo, compartilhando com o grupo que compõe a Escola seus conflitos e contradições numa perspectiva crítica que expressa autonomia frente ao conhecimento e a tarefa de ensinar. A elaboração desse Projeto de Estágio pressupõe, num primeiro momento, o inventário das situações que conformam a realidade escolar, a partir de um processo coletivo de discussão, remetendo para a construção de documentos diagnósticos que devem subsidiar a consecução de uma proposta de atuação do estagiário na denominada Unidade de Estágio, o que permite sistematizar a teoria explicitada no Curso Superior de Licenciatura em Geografia e os preceitos significativos da prática educativa. É nesse contexto que se organiza a filosofia, as concepções e a estrutura desse Projeto. Trata-se, portanto, de uma tarefa coletiva que dialeticamente se altera na medida em que novas questões vão se explicitando. De posse desse Projeto, o Estágio Supervisionado assume uma dimensão mais estruturada na formação do futuro professor de Geografia, visto que as atividades nele contidas têm caráter experiencial e compõem a disciplina: Prática Pedagógica. Essa conduta possibilita ao aluno do Curso discutir, opinar e rever todos os aspectos voltados ao conhecimento e à aprendizagem, assim como intervir e estruturar o contexto onde se insere a prática educativa e sua dimensão social. Assim, a observação/regência/participação torna-se, nesse momento, mais efetiva e diretamente vinculada ao projeto político pedagógico da Unidade na qual o aluno é estagiário. Dessa maneira, este aluno não se restringe mais, apenas, em observar as aulas de Geografia, mas, sobretudo, encontrar os vínculos de cada disciplina com a proposta da escola, através de seus “projetos” e sua articulação com a comunidade a que está inserida. Nas aulas de Prática Pedagógica (teoria e prática) e no período destinado à orientação de estágio busca-se depurar as análises feitas na Escola, tendo como meta a elaboração de relatórios preliminares à construção de um projeto de ensino que é o documento produzido pelo aluno, como síntese da sua compreensão sobre 218 219 o processo da aprendizagem numa relação entre a teoria, a prática e o compromisso político. Dessa forma, a pesquisa apresenta-se como princípio pedagógico que norteia a elaboração desses projetos de ensino que evidenciam, entre outros, o conteúdo, a interdisciplinaridade, a metodologia e a avaliação como mecanismos de compreensão da realidade. Fechando esse circuito, a análise e discussão desses projetos de ensino são referências para uma discussão mais ampla relacionada as políticas educacionais e pelos currículos oficiais: Parâmetros Curriculares Nacionais , Propostas Curriculares do Governo do Estado de São Paulo entre outras. Assim, o conjunto de atividades relacionadas ao Estágio Supervisionado é discutido pelos alunos, a partir de uma proposta esboçada e encaminhada no que está se denominando de projeto de ensino. Para a realização desse projeto de ensino é necessário: conhecer a estrutura e o trabalho em uma escola (da Região Metropolitana de São Paulo): seus problemas e perspectivas concretas de atuação; reconhecer o trabalho do professor enquanto difusor de um conhecimento reiterativo (mantenedor) ou emancipatório (transformador); refletir sobre a produção do conhecimento em geral e o ensino de Geografia, em particular; tomar contato e observar o encaminhamento / desenvolvimento de projetos educacionais disciplinares e interdisciplinares; discutir e propor formas de atuação dos professores de Geografia em nível de outras metodologias; compreender a relevância de projetos no exercício da prática profissional do professor; instigar a reflexão no âmbito da interdisciplinaridade enquanto requisito fundamental na realização de projetos educacionais. 219 220 Esses objetivos deverão relacionar conteúdos, assinalados no programa da disciplina Práticas Pedagógicas que no âmbito da teoria indica reflexões que articulam propostas concretas relacionadas a: o conhecimento geográfico e sua relação com o saber estruturado em sala de aula do ensino básico; metodologias do ensino da Geografia; políticas públicas e sua inserção na organização da realidade escolar; movimentos sociais e educação popular. Tais objetivos e os conteúdos dependem, para a sua realização, de alguns procedimentos que se tornam referências para a estruturação do trabalho. Dentre os necessários é possível destacar: noções de metodologia do trabalho científico como referencial para o desenvolvimento da pesquisa como princípio político educativo; fundamentação teórico-metodológica a partir da análise da literatura afeta à projetos políticos pedagógicos e pedagogia de projetos; discussão sobre metodologia de ensino e sua importância no cotidiano do trabalho docente; análise da Unidade de estágio através: 1. leitura e discussão do Projeto Político Pedagógico da Escola 2. leitura e discussão do Regimento da Escola 3. entrevistas com a comunidade (alunos, pais e moradores) 4. entrevistas com o pessoal diretamente envolvido com a Escola (funcionários, professores, direção entre outros); análise dos programas do Ensino Básico e em particular dos programas de Geografia; entrevista com professores envolvidos com os Projetos da Escola – Unidade de Estágio: entrevista encaminhada a partir da elaboração coletiva de questionários; elaboração de atividades que estejam em consonância com a metodologia utilizada pelos Projetos da Escola – Unidade de Estágio; observação de aulas de Geografia nas Escolas; 220 221 relatório de regência; análise crítica e avaliação das propostas de trabalho. Atividades sugeridas para o estágio supervisionado: ATIVIDADES Caracterização da escola Caracterização da comunidade escolar Análise do Projeto Pedagógico da Escola Análise do Regimento da Escola Análise do plano curricular Observação e Análise de projetos oficiais da Escola Observação e avaliação preliminar de aulas do Ensino Fundamental Elaboração de Atividade Temática para a aplicação na Escola selecionada / aula trabalho Aplicação da Atividade (observação e da análise crítica das condições ficas da escola) (pesquisa através da aplicação de questionários) (leitura e crítica do Projeto da Escola) (leitura e crítica do Regimento da Escola) (análise dos programas das disciplinas / séries) (reconhecimento dos projetos encaminhados pelas Escolas e discussão da relevância dos mesmos para os objetivos da Educação Básica) (observação do cotidiano das aulas) (organização de atividade que esteja de acordo com os pressupostos encaminhados para o estágio) (regência) Procedendo dessa maneira, pode-se dispor do estágio num patamar mais amplo e diretamente relacionado ao Curso como um todo, ou seja: não é uma atividade complementar nem acessória, mas suporte para uma proposta que entende o professor como definidor de um trabalho de construção social. Tal construtor deve ser autônomo para encaminhar o conhecimento numa perspectiva crítica e inovadora e é esse o principal objetivo do Curso em questão. Sua realização depende de uma estrutura que considera o regulamento de estágio curricular do Curso Superior de Licenciatura em Geografia do IFSP, aprovado pela portaria nº 1.503/GAB, de 31 de outubro de 2008. 221 222 CONSIDERAÇÕES FINAIS: As discussões mais recentes sobre a formação do professor dão conta de salientar o caráter específico da sua profissionalização a partir de um contexto que deve considerar a articulação entre conhecimento científico, conhecimento pedagógico e experiência, indicando um permanente processo de aprimoramento e revisão dos pressupostos fundamentais à sua prática docente. Trata-se de uma dimensão do conhecimento e da pedagogia que perpassa, obrigatoriamente, pela concepção de mundo do professor: suas crenças e seu papel político, enquanto elemento difusor de uma nova maneira de entender e pensar o mundo. Nessa perspectiva o estágio se apresenta como o momento destinado ao reconhecimento, análise e crítica das diferentes dimensões da atuação profissional dos envolvidos com a realidade escolar, buscando a construção de um processo que se conclua pela docência compartilhada sob a supervisão do IFSP. Para tanto, é necessário a consecução de um Projeto de Estágio que assegure o relacionamento entre a escola de formação (IFSP) e a escola de educação básica, com vistas a uma troca mútua onde a formação inicial seja, ao mesmo tempo, ambiente de reflexão do licenciando e estímulo para o projeto de capacitação de professores estáveis ou regulares da unidade escolar. Abaixo apresentamos os documentos necessários para a elaboração do estágio supervisionado, ressaltando que para a execução deste é necessário credenciamento do aluno junto à Coordenadoria de Integração Escola Empresa – CIE.. 8. CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A Proposta dos novos cursos de licenciatura a seguir tem como base experiência pioneira da Licenciatura de Física implantada no CEFETSP, com base nas “diretrizes” aponta para uma forma especial de avaliação dos alunos. Com o objetivo de operacionalizar algumas das questões relacionadas a avaliação de desempenho dos alunos e na tentativa de amenizar alguns dos impactos negativos ao andamento do curso relacionado ao aproveitamento por 222 223 vezes insatisfatório dos alunos ou à inadequação dos instrumentos de avaliação, propomos algumas medidas: a- diversificação dos instrumentos de avaliação; b- promoção de trabalho em equipe e de pesquisa; c- atividades de campo e de laboratório; d- estudo de meio; e- avaliação processual e continuada; f- adoção da escala de notas de 0,0 a 10,0, com intervalos de 0,5 pontos; g- nota mínima final de 6,0 pontos; h- haverá a adoção de provas substitutivas, exame final e dependência para os alunos que não atingirem 6,0 pontos, em até duas disciplinas, sem prejuízo do semestre, conforme as normas acadêmicas. No curso, as aulas serão distribuídas entre teóricas e práticas com seminários, preparação e construção de materiais didáticos em laboratórios, atividades de campo e estudo do meio. . 223 224 9. MODELOS DE CERTIFICADOS E DIPLOMAS 224 225 225 226 10. ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS (Licenciaturas) Articular ensino e pesquisa na formação do professor de Geografia é ponto de referência para o desenvolvimento do Curso. Nesse sentido, as atividades encaminhadas, as pesquisas de campo, as Semanas Culturais, a participação em seminários e congressos, apresentam-se para o curso de Licenciatura em Geografia do IFSP, como expressão de uma proposta que traz um pressuposto definitivo, uma concepção de conhecimento e de educação, marcado pela busca da autonomia do aluno /futuro professor na Educação Básica. Trata-se de uma prática que rompe com os limites da sala de aula e volta o Curso para a comunidade ao qual ele está inserido, devendo completar 200 horas ao longo do curso, conforme determinação legal. Dentre as mais importantes, se destacam: Atividades de Campo: Procurando confrontar na prática os conteúdos ministrados em sala de aula, o Curso prevê atividades regulares de campo, realizadas fora do horário escolar. Essas atividades, geralmente encaminhadas nos finais de semana, apresentam um cronograma pré-estabelecido. Projeto de Ensino: Os projetos são organizados e ministrados por docentes e pesquisadores numa proposta interdisciplinar que valoriza a dupla docência. Até 2009 foram desenvolvidos os seguintes projetos: Cinema e Educação, Arte no mundo Clássico: Grécia. Para Compreender a Geografia do Ensino Básico, Física e Astronomia, Introdução ao Sensoriamento Remoto e Teorias Quantitativas em Geografia. Atividades de laboratório de Geografia Física e Cartografia: As disciplinas da área de Geografia Física (Geologia, Geomorfologia, Climatologia e Biogeografia) e as disciplinas vinculadas à Cartografia utilizam os espaços do Laboratório para desenvolver seus trabalhos práticos e atividades relacionadas às pesquisas de campo, que envolvem coletas de amostras e mapeamentos, desenvolvidos ao longo do Curso. Além dessas atividades, o laboratório também é utilizado pelos alunos, durante a disciplina: Prática de Ensino em Geografia para a elaboração de materiais didáticos a serem encaminhados no Projeto Pedagógico por ela desenvolvida. O mesmo ocorre com as atividades de Orientação à Pesquisa em Geografia. 226 227 Semanas Culturais de Geografia: Atividade já considerada fundamental, essas “Semanas” buscam, dentro de uma concepção interdisciplinar, levantar questões relacionadas à realidade brasileira e mundial e suas expressões geográficas, valorizando não só as discussões mais recentes produzidas nas Universidades e Centros de Pesquisa, mas também veiculando a produção interna dos professores e alunos. Atividades promovidas pela Instituição voltadas ao aprimoramento das discussões cotidianas do curso: A dinâmica interna do Curso indica a necessidade de aprimorar as discussões através de palestras e debates com especialistas ou visitas organizadas à Exposições ou Centros de Pesquisa. Apoio às atividades desenvolvidas pelos alunos: Muitas vezes, o trabalho desenvolvido no Curso de Geografia desencadeia uma série de atividades no âmbito da realidade profissional dos alunos que se vinculam aos princípios estabelecidos no transcorrer do seu curso de formação. Visitas técnicas de apoio às atividades cotidianas do curso: Não raro, o cotidiano do trabalho exige que extrapolemos as fronteiras da sala de aula e participemos de atividades que são encaminhadas por várias Entidades e setores que promovem atividades de cunho científico e cultural. Participação em Encontros, Simpósios, Congressos e Debates: A proposta desenvolvida pelo Curso de Geografia indica a necessidade da revisão constante da prática docente; esse compromisso requer dos professores a participação permanente nas discussões próprias da Educação e da Geografia. Assim, temos participado não só como ouvintes mas também como organizadores, palestristas e debatedores dos “Encontros” e “Debates” promovidos por Entidades Científicas de cunho nacional e internacional. Cursos Extra-Curriculares: O trabalho desenvolvido pelo Curso de Geografia indica a necessidade de promover cursos extra-curriculares com o intuito de ampliar 227 228 a discussão sobre temas relevantes à formação do professor e o ensino de Geografia. Atividades voltadas para a Comunidade: O Curso de Geografia deve encaminhar e participar, conjuntamente com outros Cursos de atividades que ressaltam questões emergentes sobre a realidade brasileira e mundial, atividades importantes para o aprimoramento da vida acadêmica da Instituição. Vínculos com Entidades, Instituições e Grupos Organizados: participação comissão de ensino nacional da Associação dos Geógrafos Brasileiros - AGB, participação nos debates sobre Educação encaminhadas pela APEOESP, SINPRO / São Paulo entre outras, participação nos debates encaminhados pelo Movimento dos “Sem Terra” – MST. Todas essas atividades são referências para a formação de professores e consolidam as denominadas Atividades Acadêmico-Científico-Culturais. Essas, devem ser registradas a partir de uma rotina explicitada no anexo 4 deste Projeto. 11. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE O Núcleo Docente Estruturante - NDE, responsável pela formulação do Projeto Pedagógico do Curso, sua implementação e desenvolvimento é representado pelos seguintes docentes: Prof.º Ms. Fausto Henrique Nogueira. Prof.º MS. Jonas Justino dos Santos. Prof.º Esp. Laerte Moreira dos Santos. Prof.ª Dra. Lourdes F. B. Carril. Prof. Esp. Luis Fernando de Freitas Camargo. Profª Ms. Maria Patrícia Candido Hetti. Prof.º Dr. Márcio Fernando Gomes. Prof.ª Esp. Vânia do Amparo 228 229 Vale destacar que os materiais pesquisados: fundamentos teórico- metodológicos de apoio, os dispositivos legais, bem como a análise da demanda e vinculação com a comunidade escolar contam com um empenho significativo desses profissionais que concretizaram o presente projeto como produto de um processo intenso que envolve a efetivação de um Colegiado que encaminha democraticamente todo o processo de implementação (anexo 1). Dessa forma, os professores têm consolidado avaliações sistemáticas com vista a aprimorar o Projeto e as dimensões mais significativas presentes no dia a dia do Curso (anexo 2). Assim, a relação entre Ciência e Pedagogia se materializa numa proposta que busca integrar a técnica e educação, o que justifica uma Instituição de Ensino Tecnológico como o IFSP apresentar um curso de Licenciatura como este. Por outro lado, o compromisso social da Área de Sociedade e Cultura se articula com as necessidades da Escola Pública do Ensino Básico que apresenta nos seus quadros mais de 90% formados em instituições privadas. à história recente da Instituição e representa uma antecipação às atuais determinações de ampliação de ofertas de cursos de licenciatura no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia. 12. CORPO DOCENTE TIT = TITULAÇÃO RT = REGIME DE TRABALHO TIT = TITULAÇÃO RT = REGIME DE TRABALHO TS = TEMPO DE SERVIÇO NO IFSP DM = DISCIPLINA MINISTRADA NO CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA NOME DO PROFESSOR TIT Márcio Fernando Gomes D RDE Carlos Alberto Correia G 40 RT Lia Correa Da Costa Sousa M Lourdes De Fatima B Carril D RDE 40 Marta Batista O. Antezana D RDE Marlene Das Neves Guariente M Cleber Santos Vieira E 40 40 Laerte Moreira Dos Santos E RDE Fausto Henrique G. Nogueira M Valério Arcary D Jonas Justino Dos Santos M 40 Maria Patricia Candido Hetti M 40 Sílvio Reininger E RDE Carla Cristina F. Souto D RDE Célia Viderman Oliveira D RDE Luís Fernando F Camargo M RDE Vania Ferreira Do Amparo E Antonio Carlos F.B.Pinheiro D 40 Delacir Aparecida R. Poloni D RDE Paulo Roberto A. Bonfim D 40 40 RDE 40 T DM1 = S 2007 2/10/2 ESNG1 006 3/5/20 HEEG1 06 6/8/20 HPTG1 10 23/1/1 HPTG1 998 5/2/19 PT1G1 99 7/3/20 PT1G1 03 3/4/20 SC1G1 06 1/3/19 TCOG1 78 2/8/20 THEG1 04 15/12/19 89 12/3/2 008 5/2/19 99 18/4/1 986 30/8/2 010 1/1/20 07 6/3/20 09 28/12/19 95 13/3/1 984 22/12/'19 95 11/12/20 08 DM2 = 2007 ESNG2 DM1 = 2008 ESNG1/O ETG3 FTTG2 SC2G2 DM2 = DM1 = 2009 DM2 = 2009 DM1 = 2010 2008 ESNG2/ME ESNG1/OETG3 ESNG2/MEPG4 OETG3 PG4 AREG4 DETG5 THEG1 FSBG2 FTTG2 LSPG2 PT2G2 DM1 = 2011 MEPG4 OETG3 DEPG6 TCOG1 TCHG2 LSPG2 DM2 = 2010 FSBG2/LS THEG1 PG2 ESNG2 TCOG1/DETG5 TCHG2/DEPG6 TCOG1/PE1G3 FSBG2/LSPG2 THEG1/CTG7 FSBG2/RITG8 THEG1/HS1G5/HCT G7 FMTG4/PBTG6 FMTG4 LSPG2/PE2G4 HEEG1/PE1G3 EGAG3/E FMTG4 EGAG3/ETTG3 FMTG4/PETG6 EITG3 TTG3 /PEPG5 PT1G1/HC PT2G2/PE2 PE1G3 PE2G4 HEEG1/PE1G3 TG3 G4 PT2G2 HEEG1/PE 1G3 HPTG1 PPPG5 LS´G2/PPTG6 PPTG5/PPTG7 FTTG2 HPTG1 SC1G1 CATG3 CTTG4 GRTG3 FTTG2 FTTG2/GPTG8/PT2G DETG5/PEPG5/ME1 8 G5/GPPG7 229 230 Marinalda Garcia M Valéria Nogueira De A.Trodoi D 40 Herminia Belmira Almeida M RDE RDE Ricardo Vicente Ferreira M Márcia D Angelo D 40 Andréa M. Uglar M 40 Varníbia Ap.A. Marchi M 40 Sonia Regina Martins G 40 Marcelo Porto Allen G 40 Luiz Alves Brigido Maia M 40 RDE Audrey Marques Silva Paiva M Marcelo De Almeida Buriti D RDE 40 Virginia Cardia Cardoso D RDE André Luiz Rezende Ferreira E 40 Marcelo Augusto M.Carvalho G 40 Patricia Andrea Paladino D 40 Marco Antonio T. Da Silva M 40 Amir El Hakim De Paula M 40 Analice Costacurta Brandi D 40 Daniel Soares Da Silva G 40 Maria Do Socorro Buriti D 20 Janaina Valeria P. Camilo D 40 Marco Antonio Melo M 40 Lucineide Machado Pinheiro E 40 Sávio Antonio Pereira M 40 Carlos Cesar Raf. Munhoz G 40 Carlos Francisco Geraldi M 40 Marco Antonio T. Da Silva M 40 Ana Paula De Oliveira Corti M 40 Roberson W.Dias M 40 Paulo Bueno Guerra E 40 20/3/2 002 1/2/19 95 12/4/2 004 2/2/20 09 15/12/19 89 28/7/2 008 22/8/2 008 26/7/2 011 4/4/20 05 24/2/2 003 8/7/20 09 7/8/20 08 13/1/2 009 4/2/20 09 28/5/2 009 28/6/2 011 18/4/2 011 26/2/2 010 11/2/2 010 2/2/20 09 3/9/20 03 2/3/20 10 8/3/20 10 16/8/2 010 28/3/2 011 22/3/2 010 5/5/20 11 18/4/2 011 3/9/20 10 25/4/2 011 22/12/19 95 SC2G2 ECPG4 HEBG4 ECPG4 HCTG3 ECPG4 HS1G5/HS2G6 HCTG3/HS1G5 ESNG1/CATG3 CTTG4/FMTG4 CATG3/BGTG5 /BGTG5 /BGPG6 HEEG1 CTTG4 CTTG4/ESNG1 ESNG1/CATG3 HPTG1/TCOG1 TCHG2/AREG4 HPTG1/ME1G5/ME3 AREG4/ME2G6/PPT PPTG5/PPTG7 /ME2G6 G7 G6/ME4G8 PT1G1 FT2G2 PT1G1 SC1G1/THEG1 HEEG1/FT2G2 CATG3 CATG3 CATG3 CATG3 GRTG3/GSTG5 BGTG1 BGPG6 ME1G5 NETG5 CTPG2 SC2G2/HEBG4 SC1G1/CCPG7 EAGG6 PT2G2/SC2G2/HEBG SC1G1/HS1G5/CCP 4 G7 EITG3 GRTG3/PEPG5/GPP G7/PT1G7 NETG5 EAGG6/NETG5 AREG4/HPTG1 HEEG1/EITG3 ECPG4 HEBG4/HS2G6/ME3 HEEG1/PT1G1 G7 BGPG6/BGTG5 PT1G7 LIBG8 PT1G1 HPTG1/PEPG5 GRTG3/GSTG5 HPTG1/PPTG5 EGAG3 HPTG1/EGAG3 HCTG3 DETG5 NETG5 13. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 13.1 Infra-estrutura física Quantidade Atual Quantidade prevista até ano 2012 Área (M²) Auditório 04 04 - Biblioteca 01 01 - 07 07 - Laboratórios 10 10 Salas de aula 05 05 - 01 01 - Instal. Administrativas Salas de Coordenação 230 231 Salas de Docentes Outros 01 02 - - - 13.2 Laboratório de Informática Específico: Equipamento Computadores Especificação Quantidade CPU Sintax Cerberus e Monitores Samsung 08 - - Impressoras Mínimo 1600 lumens, bivolt, resolução mínima Projetores de xga 1024x768. Fornecido por: drc 01 informática ltda / proc inc: 23059.000874/2007 Retroprojetores Televisores Retroprojetor de transparencia dobravel e desmontavel dimensão:250x250 fornecido por: rm audiovisual proc inc: 0 Entrada áudio e vídeo 1 frontal e 2 traseira, cor prata. dimensão: 760x580x530mm fornecido por: direta distribuidora ltda proc inc: 01 01 23059.001005/2006 Mapas Papel 30 Na escala 1:50.000, com curvas de nível da Carta Topográfica grande São Paulo. Fornecido por: Blessing 20 papelaria, comércio e serviços Estrutura Branca;tela Tela de Projeção em aço,cor com funcionamento de acabamento: acionamento rolo.Altura retrátil 223cm e x Largura255cm x Espessura2mm. Fornecido 01 por: Audaxe Comércio e serviços LTDA Proc Inc: 23059.000691/2007 Mini Gravador Mini gravador para entrevistas com microfone de alta sensibilidade embutido e 264 horas de gravação com reprodução em mp3 e wma, cabo usb, fone de ouvido, carregador de 04 231 232 pilhas, cd Altimetro digital, portatil com termometro, bussola, relogio, calendario e sistema grafico de previsão do tempo, medida de altitude de 400 a 9000m, resolução na altitude: 1 metro; temperatura de -40 a 70 ºc; resolução na Barômetro temperatura: 0.1ºc; medida da pressão atmosferica de 400mb a 1070 mb (ppa ou mmhg), relogio 12 ou 24 horas com alarme, calendario com mes/dia/ano, bussula digital, simbolos indicativos da previsão do tempo De topografia, com agulha de ndfeb, resistente a desmagnetização, precisão no Bússola azimute mais ou menos 1/2º com 1º gradações. De bolso, 2,2x de aumento, ajuste interpupilar Estereomicroscópio 55-75mm, fabricado em poliestireno de alto impacto (psai). Digital. display de lcd – cristal líquido, data hold, 0 a 30 m/s. Condições operacionais: Anemômetro 10ºc a 50ºc (32ºf a 122ºf), 80 ur não condensante. Termometro digita, display de lcd, cristal Luxímetro líquido, escala: 0 a 50.000 / lux/fc em 4 faixas. precisão: 5,0. / Resolução 1 lux/fc a 100lux. Digital, com termopar, display lcd, fonte alimentação bateria, altura 108 mm, Termohigrômetro comprimento 58 mm, espessura 15mm, peso 100 g. Feições de navegação: waypoints, arquivos de trilhas automáticas, com salvamento na memoria de ate 10 trilhas, com ate 20 rotas GPS reversiveis, cronometro da viagem e distancia percorrida, definição de datums, sistema lat/lon (wgs), utm/ups, saida para conexão com computador e cabo conector. 03 05 10 01 02 03 12 13.3 Biblioteca : Acervo por área do conhecimento Periódicos Revistas Jornais Livros da bibliografia básica Obras de referência Livros da bibliografia complementar Vídeos Área do conhecimento Geografia, Sociologia, História, Filosofia, Educação Dicionário de Geologia Geografia, Sociologia, História, Geografia, Sociologia, História, Filosofia, Educação Filosofia, Educação Quantidade 174 01 250 10 232 233 DVD Geografia, Sociologia, História, Filosofia, Educação 50 CD Rom's - - Assinaturas eletrônicas - - Outros - - 14. BIBLIOGRAFIA BUENO, N. de L. O desafio da formação do educador para o ensino fundamental no contexto da educação tecnológica. Curitiba: Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, 1 CACETE, N. A formação do professor para a escola secundária e sua localização institucional: da faculdade de filosofia ao instituto superior de educação. A referência da formação do professor de Geografia. Tese (Doutorado em Geografia). FFFLCHUSP, São Paulo 2003. GHIRALDELLI Jr., P. História da Educação. São Paulo: Cortez Editora, 1990. HAESBAERT, R. Des-territorialização e identidade: a rede “gaúcha” no Nordeste. Niterói: Eduff, 1997. MINISTÉRIO da Educação e do Desporto. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Cadastro das Instituições de Educação Superior. Disponível em: http://inep.gov.br/. Acesso em 28 jul.2002. BUENO, N. de L. O desafio da formação do educador para o ensino fundamental no contexto da educação tecnológica. Curitiba: Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, 1, s/data. PONTUSCHKA, N. N. Geografia, representações sociais e escola pública. Terra Livre, n. 15. São Paulo. Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB), 2000. RAFFESTIN, C. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993. ROCHA, G. O. R. da. Uma breve história da formação do(a) professor(a) de Geografia no Brasil. Terra Livre, n. 15. São Paulo. Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB), 2000. RODRIGUES, A. M. “Algumas Reflexões: Graduação em Geografia”. In: CARLOS, A. F. A. & OLIVEIRA, A. U. O. (orgs.) Reforma no Mundo da Educação – parâmetros curriculares e Geografia. São Paulo: Ed. Contexto, 1999. 233 234 RODRIGUES, J.L. Um retrospecto: subsídios para a história pragmática do ensino público em São Paulo. São Paulo: Instituto Ana Rosa, 1930. SANTOS, M. Por uma Geografia Nova: da crítica à Geografia a uma Geografia Crítica. São Paulo: Hucitec, 2002. SANTOS, M. & SILVEIRA, M. L. O ensino superior público e particular e o território brasileiro. Brasília: ABMES, 2000. SANTOS, M. Técnica Espaço Tempo – Globalização e meio-técnico-científico informacional. São Paulo: Hucitec, 1994. SCHWARZ, R. Ao vencedor as batatas: forma literária e processo social nos inícios do romance brasileiro. São Paulo: Duas Cidades/Editora 34, 2000. 234 235 ANEXOS Anexo 1 INSTRUÇÃO NORMATIVA N.° 02/PRE, DE 26 DE MARÇO DE 2010 Dispõe sobre o colegiado do curso CAPÍTULO I DAS COMPETENCIAS E ATRIBUIÇÕES DO COLEGIADO DO CURSO Art. 1 Compete ao Colegiado de Curso: I. Conduzir e aprovar em primeira instância os trabalhos de reestruturação do Projeto de Curso, inclusive, a grade curricular, o perfil do egresso, o projeto de estágio supervisionado, estrutura de pré-requisitos para apreciação e aprovação de instâncias superiores do IFSP. II. Emitir parecer quando solicitado, sobre: aproveitamento de estudos, de competências acadêmicas e profissionais; aceleração de estudos, transferências e adaptações, mediante requerimento dos interessados e apresentação dos documentos comprobatórios. III. Estabelecer, semestralmente, ou anualmente, os critérios de seleção para preenchimento de vagas remanescentes ociosas a partir do segundo semestre/ano. IV. Elaborar e aprovar regulamento de Atividades Complementares. V. Estabelecer critérios e procedimentos de acompanhamento e avaliação do Curso. VI. Organizar o processo de reconhecimento e renovação de reconhecimento do curso. 235 236 VII. Quando do reconhecimento, as sugestões da comissão para reorganizar o curso deverão ser encaminhadas à Pró-Reitoria de Ensino. VIII. Analisar e dar parecer de solicitações referentes à inovação de atividades executadas pelos alunos não previstas no Regulamento de Atividades Complementares. IX. Avaliar as propostas de projetos e convênios encaminhados pela coordenação do curso. X. Apontar as necessidades da alocação de recursos materiais, humanos, bem como capacitação destinada ao aprimoramento do curso. XI. Avaliar a solicitação de dispensa de alunos-monitores, mediante proposta do seu Coordenador a ser submetida no órgão responsável. XII. Deliberar em primeira instância sobre os pedidos de prorrogação de prazo para conclusão de Curso. CAPÍTULO II DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO Art. 2 O Colegiado de Curso é um órgão consultivo e deliberativo de cada curso superior do IFSP. Art. 3 O Colegiado de Curso é parte das políticas pedagógicas da Pró-Reitoria de Ensino e deve constar no Projeto Pedagógico de Curso. Art. 4 O Colegiado do Curso é composto dos seguintes membros: I. Pelo Coordenador de Curso (ou na falta deste, o Gerente Acadêmico), que será o presidente do Colegiado. II. Pelo menos 30% dos docentes que ministram aulas no curso. III. 20% de discentes, garantindo pelo menos um. IV. 10% de técnicos em assuntos educacionais ou pedagogos, garantindo pelo menos um; V. Parágrafo único: Os incisos I e II devem totalizar 70% do Colegiado, respeitando o artigo n.°56 da LDB. Art. 5° A escolha dos representantes se dará da seguinte forma: I. Os representantes docentes e seus suplentes serão eleitos pelos seus pares. 236 237 II. Os representantes discentes e seus suplentes serão alunos regularmente matriculados no curso e eleitos pelos seus pares. III. Os representantes técnicos em assuntos educacionais ou pedagogos e seus suplentes poderão ser eleitos pelos seus pares. IV. Os representantes discentes, docentes e técnicos em assuntos educacionais ou pedagogos, efetivos terão cada qual, um suplente, eleito pelo seus pares no mesmo por processo e na ocasião da escolha dos titulares. Art. 6 O Diretor geral do campus publicará em portaria especifica os membros que compõem o Colegiado de cada curso. Art. 7 A participação de não-membros no Colegiado de Curso em reuniões poderá ocorrer, sem direito a voto desde que haja aprovação do Colegiado. DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE Art. 8 O Colegiado de Curso é presidido pelo Coordenador de Curso, eleito de acordo com a portaria de eleição de coordenadores. Art. 9 São atribuições do Presidente, além de outras expressas nesse regulamento, ou que decorram da natureza de suas funções: I. Convocar e presidir as sessões. II Designar o relator e secretaria da sessão. III. Cumprir e fazer cumprir esse Regulamento. IV. Submeter à apreciação e à aprovação do Colegiado a ata da sessão anterior. V. Anunciar a pauta e o número de membros presentes e o término dos trabalhos. VI. Conceder a palavra aos membros do Colegiado e delimitar o tempo de seu uso. VII. Decidir as questões de ordem. VIII. Submeter à discussão e, definidos os critérios, à votação das matérias em pauta e anunciar o resultado da votação. IX. Convocar sessões extraordinárias. X. Dar posse aos membros do Colegiado. XI. Comunicar as justificativas de ausências apresentadas pelos membros do Colegiado. XII. Direito ao voto de qualidade, em caso de empate. 237 238 Parágrafo único: Mediante aprovação do Plenário, por iniciativa própria ou a requerimento de qualquer membro, poderá inverter a ordem dos trabalhos, ou atribuir urgência a determinados assuntos dentre os constantes da pauta. DOS MANDATOS Art. 10 Os representantes docentes, técnico em assuntos educacionais ou pedagogo e seus respectivos suplentes terão mandato de dois anos. Art. 11 Os representantes discentes e seus suplentes terão mandato de um ano. Art. 12 A cessação do vínculo empregatício, bem como afastamentos das atividades docentes e/ou técnico-administrativas, independentemente do motivo acarreta a perda do mandato. DO PROCESSO ELEITORAL Art. 13 O processo eleitoral deverá ser conduzido pelo Colegiado do Curso, a partir de comissão indicada pelo mesmo. §1° Nenhum candidato poderá participar da comissão. §2° A primeira eleição será conduzida pelo coordenador do Curso. Na ausência deste, o Colegiado deverá votar num membro para conduzir o processo eleitoral. §3° O voto deverá ser secreto para todos os representantes. Art. 14 O edital do processo eleitoral deverá ser publicado com antecedência mínima de dez dias úteis nos murais e no endereço eletrônico oficial desta Instituição. CAPÍTULO III DO FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO Art.15 O Colegiado de Curso funciona em sessão plenária, com a maioria absoluta (50% mais um) de seus membros em primeira chamada e (pelo menos quinze minutos após horário da primeira convocação) com qualquer numero em segunda chamada, reunindo-se ordinariamente duas vezes por semestre e, extraordinariamente, a qualquer tempo, quando convocado por seu Presidente, por sua própria iniciativa ou a requerimento de, no mínimo, um terço de seus membros. Art16 Quando um membro não participa de duas sessões, e seu suplente também não, deverá ser realizado outra eleição para esta vaga. 238 239 Art.17 A ata de cada sessão do Colegiado de Curso será lavrada e submetida à aprovação na sessão seguinte. Depois de votada e aprovada, é assinada pelo Presidente, pelo relator e pelos presentes. Parágrafo único: As atas do Colegiado, após sua aprovação, são arquivadas na Coordenação do Curso, com livre acesso aos membros do Colegiado e aos demais interessados mediante solicitação por escrito para a Presidência. Art.18 Das decisões do Colegiado de Curso não caberá recurso sem apresentação de novos fatos. DAS REUNIÕES Art. 19 As reuniões ordinárias deverão ocorrer no inicio e no final do semestre devendo ser convocadas com no mínimo sete dias de antecedência. Art. 20 As reuniões extraordinárias devem ser convocadas formalmente, no mínimo, 48 horas antes de sua realização, devendo constar na convocação a pauta a ser tratada. Parágrafo único: É prioritário, a qualquer atividade acadêmica, o comparecimento dos membros às reuniões do Colegiado do Curso. Art. 21 Na ausência do Presidente do Colegiado de Curso, a reunião será presidida por um membro indicado pela maioria dos membros presentes. CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 22 Os casos omissos neste documento serão apreciados e julgados por todos os professores do Curso em sessão presidida pelo Coordenador. Art. 23 O Conselho de Ensino poderá propor modificações neste documento. Art. 24 O presente Regulamento entrará em vigor na data de sua publicação. 239 240 Anexo 2 AVALIAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA Esclarecimento: o resultado da avaliação do curso de licenciatura em geografia, feita no final de 2009, segue-se abaixo, tabulando-se os dados para cada questão, de acordo com as respostas dadas, justificativas – quando houve – e porcentagens. 1. Instituição. 1.1 Relação IFSP/aluno Boa Regular Ruim Justificativas: TOTAL (100%) 2. Organização didático-pedagógica. 2.1 Reconhecimento de articulação entre as disciplinas. Plenamente Parcialmente Não há Justificativas: TOTAL (100%) 2.2 Dinâmica dos professores em sala de aula – número de respostas computadas; citando ocasionalmente a disciplina. Plenamente adequada Adequada Inadequada Justificativas: 2.3 Relevância dos conteúdos – número de respostas computadas; citando ocasionalmente a disciplina. Importante Satisfatória Irrelevante Justificativas: 2.4 Envolvimento pessoal frente à dinâmica das aulas. Bom Médio Ruim Justificativas: TOTAL (100%) 240 241 3. Participação discente. 3.1 Escolha de participação discente/repasse de informações. Boa Regular Ruim TOTAL (100%) Justificativas: 4. Coordenação do curso – informação. 4.1 Atuação da Coordenação. Boa Regular Ruim Justificativas/sugestões: TOTAL (100%) 5. Atendimento ao discente. 5.1 “Como você avalia”. A. Apoio acadêmico/atividades de nivelamento. Bom Regular Ruim Sugestões: B. Apoio pedagógico. Bom Regular Ruim TOTAL (100%) Ruim TOTAL (100%) Sugestões: C. Apoio administrativo. Bom Regular Sugestões: TOTAL (100%) 241 242 D. Apoio psicológico. Bom Regular Ruim Sugestões 5.2 Atuação do Centro Acadêmico Estrabão. Bom Regular Ruim Sugestões: “ TOTAL (100%) TOTAL (100%) 6. Atividades extra-curriculares. 6.1 Divulgação, preparação, apoio às atividades científico-culturais. Boas Razoáveis Ruins TOTAL (100%) Sugestões: 6.2 Divulgação, preparação e apoio às atividades de campo. Boa Regular Ruim TOTAL (100%) Sugestões: 6.3 Divulgação, preparação e apoio às atividades de pesquisa científica. Boa Regular Ruim TOTAL (100%) Sugestões: 7. Supervisão de estagio e praticas pedagógicas. (questão destinada somente a alunos do 6º semestre). 7.1 Envolvimento enquanto aluno na atividade de estágio. Bom Razoável Ruim TOTAL / / / / Justificativa: 7.2 Encaminhamento teórico e atendimento às atividades de estágio. Bom Razoável Ruim TOTAL / / / / 242 243 Justificativa: 8. Instalações físicas. (conceitos de 0,0 a 10,0; resultado divulgado: média aritmética) 8.1 Sala de aula 8.2 Acervo da biblioteca 8.3 Serviço de reprografia 8.4 Acesso aos laboratórios da Instituição 8.5 Acesso aos laboratórios e sala-ambiente de Geografia 8.6 Secretaria/circulação de informações 8.7 Cantina 8.8 Espaços de uso comum 9. Criticas/Perspectivas. 9.1 Principais críticas em relação ao Curso. Respostas: 9.2 Propostas de melhoria do Curso. Respostas: 243 244 ANEXO 3 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO - IFSP CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA: PROJETO DE ESTÁGIO Propostas de estruturação São Paulo 244 245 PRINCÍPIOS NORTEADORES DO CURSO DE GEOGRAFIA: A tarefa de formar professores requer uma prática educativa que valorize a autonomia, a criatividade e a crítica como princípios fundamentais ao exercício da docência. Para tanto, no âmbito da formação inicial, o futuro professor deve ter assegurado um processo contínuo de reflexão e discussão que considere os conteúdos específicos, apenas, ferramentas que possibilitam, no exercício do magistério, estabelecer vínculos entre o particular e o geral, entre o singular e a totalidade visando a produção do conhecimento do aluno no nível de sua história de vida e de suas relações concretas. Portanto, a formação inicial deve fornecer as bases profissionais para que, num plano educativo, os conteúdos sejam (re)elaborados tendo como referência a realidade com a qual o professor vai trabalhar. Considerando que a Geografia é a ciência que possibilita a compreensão da realidade presente, no seu plano espacial, cabe a ela o papel de explicitar as relações sociais que determinam a apropriação / transformação da natureza e a conseqüente estruturação do espaço, visando uma leitura crítica do mundo. Na Educação Básica ela pode contribuir para a efetiva construção da cidadania, fornecendo pistas para o entendimento dos mecanismos intrincados que determinam a vida em sociedade e a interação desta com o meio ambiente. Nesse sentido, o curso de licenciatura em Geografia do IFSP deve ser muito mais do que a mera explicitação de conteúdos específicos idealizados fora do contexto de formação do professor e procedimentos “didáticos” aceitáveis à transmissão do saber. Requer que o conhecimento seja tratado num patamar que possibilite ao futuro professor emancipação, para fazer do conteúdo, apenas, instrumento para a leitura da realidade. Procedendo dessa forma, o conhecimento geográfico pode assumir importância fundamental na formação do indivíduo, por ser capaz de construir e sistematizar o pensamento, desvendando os sistemas naturais / sociais que consolidam a história da humanidade. 245 246 Esses são os princípios que norteiam a prática pedagógica do Curso de Geografia do IFSP conforme os pressupostos estabelecidos no seu Projeto Político Pedagógico. Nesse sentido, a dinâmica do Curso se consolida a partir de um processo permanente de discussão que permite acumular experiências inovadoras num plano que rompe com uma prática reiterativa, ao mesmo tempo em que marca vínculos estreitos com a comunidade educacional a qual a Instituição está inserida. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE DIRETRIZES PARA A FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA, EM CURSOS DE NÍVEL SUPERIOR: É no contexto da “concepção de educador” acima destacada que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96 encaminha suas propostas, acenando para uma nova estrutura e conjuntura na formação de professores. A referida Lei, na busca de organizar a educação básica em todos os seus níveis, destina alguns Artigos específicos que apontam para um outro processo de formação de docentes, além de ressaltar em todo o documento, um panorama educacional que rompe com o modelo trilhado num perfil de professor que entende sua tarefa como a mera transmissão inquestionável dos conteúdos historicamente sistematizados pela humanidade. Nessa perspectiva, a aplicabilidade da Lei dependeu de uma série de proposituras que deveriam fornecer os fundamentos para a sua concreta efetivação. Para tanto, no plano Institucional, o Ministério da Educação (MEC) constituiu várias comissões visando regulamentar a nova LDBEN. No nível da profissionalização de docentes, a definição das “Diretrizes para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica, em Cursos de Nível Superior” ficou a critério de um Grupo de Trabalho designado pelo MEC e de uma “Comissão Bicameral” composta por educadores designados pelo Conselho Nacional de Educação. Tais “Diretrizes” foram instituídas pela Resolução CNE/CP Nº 1 de 18 de fevereiro de 2002. Essa Resolução apresenta um texto objetivo que evidencia uma proposta de formação de professores onde a identidade dos cursos reconhece a necessidade da vinculação entre teoria e prática, na busca de um projeto pedagógico que expresse a 246 247 autonomia do professor frente ao conhecimento e ao processo educativo. Coloca as competências necessárias à atuação profissional como definidora da proposta pedagógica e da organização institucional de um curso de licenciatura. Estimula a criação de Institutos Superiores de Educação ou outras estruturas de competências similares. Portanto, institui um conjunto de procedimentos que articula o processo de formação inicial do professor com as exigências estabelecidas para o ensino básico, num plano que assegura propriedade e significância para o profissional docente. De toda maneira, essas novas “Diretrizes” conduziu a formação para um conjunto que considera no mínimo: 1800 horas de formação cientifica - cultural específica 200 horas de atividades científicas e culturais 400 horas de prática como componente curricular 400 horas de estágio supervisionado A organização dessa estrutura deverá estar articulada com o Projeto Pedagógico do Curso e levará em conta os processos que definem a formação do professor segundo os critérios estabelecidos pelas Diretrizes. Nesse sentido, o estágio é entendido como uma atividade que não está desvinculada de todo Projeto Pedagógico; pelo contrário, só tem significância se for parte inerente e indissociável do conjunto. Ressaltar sobre o processo de consolidação das Diretrizes de Formação de Professores do Ensino Básico é importante visto que estas se colocam em plena consonância com o Projeto Político Pedagógico do Curso Superior de Licenciatura em Geografia do IFSP conforme estrutura abaixo explicitada. SEMESTR ES PCC ECS / NG CC ACC 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 28,5 0 370,5 0 28,5 0 370,5 0 114 0 299,2 5 114 0 299,2 5 57 100 242,2 5 57 100 242,2 5 28,50 100 199,5 0 71,25 100 199,5 0 N G HORA S 498,75 400 2.223 20 0 200 247 248 SUBTOTAL 399 399 413,2 5 413,2 5 399,2 5 399,2 5 328 370,7 5 TOTAL 20 0 3.321, 75 ACC = ATIVIDADES ACADÊMICO CULTURAL CIENTÍFICAS CC = CONTEÚDOS CURRICULARES ECS = ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NG = NÃO EXPRESSO NA GRADE PCC = PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR NA INSTITUIÇÃO FORMADORA Mais do que a estruturação formal, o presente Curso busca se adequar às concepções de formação de professores contidas nas Diretrizes o que impõe a necessidade desse professor saber articular teoria e prática na direção de se estabelecer a aproximação entre o conhecimento universalmente produzido e a realidade do educando do ensino básico. É nesse contexto de formação que se constrói uma proposta de estágio supervisionado. 248 249 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Diretoria Geral do Campus São Paulo Coordenadoria de Integração Escola-Empresa/CIE-E Rua Pedro Vicente, 625 – Canindé Cep:01109-010 – São Paulo / S.P. São Paulo, 2009 de de ESTABELECIMENTO DE ENSINO: DIREÇÃO: Assunto: Apresentação de Estagiário APRESENTAMOS o(a) aluno(a) __________________________________________, Prontuário nº ___________, do ___ período, do Curso Superior de Licenciatura em Geografia do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo/IFSP, campus São Paulo e solicitamos a colaboração de Vossa Senhoria no sentido de recebê-lo(a) a fim de viabilizar o Projeto de Estágio Supervisionado. Levando em conta que já houve um contato verbal quanto a possibilidade do referido estágio, solicitamos a gentileza de nos encaminhar a Ficha de Credenciamento anexa, devidamente preenchida, a fim de que possamos realizar os assentamentos cabíveis junto a Orientação de Estágio do Curso Superior de Licenciatura em Geografia deste IFSP. Certos de contar com sua valiosa colaboração, aproveitamos a oportunidade para manifestar nossos agradecimentos e nos colocamos à disposição para maiores esclarecimentos. Cordialmente, PROFESSOR ORIENTADOR Nome: Assinatura e carimbo: 249 250 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Diretoria Geral do Campus São Paulo Gerência Acadêmica de Formação Básica e Licenciatura Coordenadoria do Curso de Licenciatura em Geografia CREDENCIAMENTO DE ESTÁGIO O (a) aluno (a) abaixo designado está credenciado pelo Instituto Federal de Educação , Ciência e Tecnologia de São Paulo, a solicitar nessa Unidade de Ensino a devida autorização para o período de estágio, declarando submeter-se a todas as determinações legais. São Paulo,............de .......................de 2009 ________________________________________ Prof. Luis Fernando de Freitas Camargo Professor Orientador de Estágio IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO Nome: Endereço: CEP: Fone: Assinatura do aluno: Nome: Prontuário nº Bairro: Cel: Cidade: e.mail: Estado: UNIDADE DE ENSINO Endereço: CEP: Bairro: Fone: Cel: Nome do Representante da Direção: Cidade: e.mail: Estado: AUTORIZO o estágio do(a) aluno(a) supracitado. São Paulo, ............de ........................de 2009 ____________________________________________ Assinatura e carimbo da Direção 250 251 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Diretoria Geral do Campus São Paulo Coordenadoria de Integração Escola-Empresa – CIE-E PLANO DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO NA UNIDADE DE ESTÁGIO ( ) OBSERVAÇÃO ( ) REGÊNCIA Aluno: Prontuário nº Curso: Tempo de Duração: Estabelecimento de Ensino Conveniado: Telefone para contato: CARGA HORÁRIA DATA SÍNTESE DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA UNIDADE DE ESTÁGIO Total de Carga Horária desta folha: Assinatura do aluno: DIRETOR DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO Nome: Assinatura e carimbo da Direção: Data: / / 251 252 PROFESSOR ORIENTADOR Nome: Assinatura: Data: / / Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Diretoria Geral do Campus São Paulo Coordenadoria de Integração Escola-Empresa – CIE-E PLANO DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO NO IFSP Aluno: Curso: Semestre Letivo: DATA Prontuário nº Período: ENCAMINHAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CARGA HORÁRIA SÍNTESE DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 252 253 Total de Carga Horária desta folha: Assinatura do aluno: PROFESSOR ORIENTADOR Nome: Assinatura e carimbo: Data: / / CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA ESTÁGIO ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DE UM DIAGNÓSTICO DA ESCOLA As questões abaixo foram definidas a partir da discussão (feita em sala) sobre um diagnóstico para a constatação da realidade escolar feito pelos alunos-estagiários e servem para compor um roteiro que deverá ser considerado na análise que o estagiário deverá fazer, num primeiro momento, na Unidade de Estágio – UE. Essa análise deverá ser sistematizada a partir de relatórios que serão encaminhados no transcorrer do semestre, na disciplina, Prática Pedagógica I. Levando em conta que é possível identificar quatro dimensões no plano da estruturação e desempenho da escola, abaixo relacionamos alguns itens que deverão compor a análise do aluno-estagiário. ADMINISTRAÇÃO: Quanto à administração escolar se concluiu que é necessário observar e considerar sobre: Planejamento escolar (considerando a estrutura de pessoal que comanda as atividades cotidianas da escola) Regimento escolar (levando em conta, apenas, as regras de funcionamento da UE) Organização (ação e políticas educacionais presentes no dia a dia da UE) No que se refere à base física, levar em conta: infra-estrutura condições da sala de aula recursos didáticos instalados recursos didáticos à disposição como material circulante laboratórios biblioteca quadras 253 254 refeitório condições de conservação do prédio tipos de atividades extracurriculares desenvolvidas na escola outros que se achar conveniente de ser considerado No âmbito da organização administrativa pedagógica é importante levar em conta: relação da instituição com a comunidade funcionamento do conselho da escola Será necessário também considerar a estrutura de funcionamento da UE, observando: distribuição da merenda terceirização de serviços segurança da escola relação da administração com a comunidade PROFESSORES: No que se refere a relação do professor com a UE e, principalmente, com o trabalho que este executa, é importante considerar: Que tipo de instituição o professor cursou para obter sua graduação, ou melhor, sua formação se deu em instituição pública ou privada e em que condições? (levantamento feito por amostragem – no mínimo 10 professores, entrevista com questões abertas) Quais são as propostas políticas para a qualificação profissional e formação continuada do professor identificadas pela estrutura central e amparadas pela UE. (levando em conta o artigo 67 da LDB o qual determina que os sistemas de ensino deverão promover a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive aperfeiçoamento profissional continuado) Os professores de um modo geral (e particularmente o de Geografia) da escola em questão é licenciado, tem formação específica? (Levantar essa informação a partir da organização de um quadro demonstrativo) Que tipo de vínculo empregatício tem o professor na instituição em que atua? Qual o regime de trabalho deste professor? Qual a carga horária desse professor na escola na qual atua? O professor atua com dedicação exclusiva nessa escola ou trabalha em outros estabelecimentos? (Todas essa informações deverão ser sistematizadas a partir da organização de um quadro demonstrativo) Existe um plano de cargos e salários na UE? O salário é um estimulante para o desempenho da função que o professor desempenha? O salário supre as suas necessidades básicas? (levantamento feito por amostragem – no mínimo 10 professores, entrevista com questões abertas) Os professores participam da elaboração da proposta política pedagógica do estabelecimento de ensino, caso afirmativo, qual seu grau de participação? 254 255 Qual a quantidade de alunos por sala de aula nessa escola? (levantar essa informação a partir da organização de um quadro demonstrativo) O professor já teve algum problema de saúde ensejado pelo exercício de sua função? (Levantar essa informação a partir da organização de um quadro demonstrativo) Qual o método político pedagógico de abordagem da disciplina? (levantamento feito por amostragem – no mínimo 5 professores, entrevista com questões abertas) Qual é a percepção que o professor tem do corpo discente (de seus alunos) e dos demais alunos da escola? (levantamento feito por amostragem – no mínimo 5 professores, entrevista com questões abertas) Como o professor aborda questões polêmicas como racismo, sexualidade, religião, tráfico de drogas, violência e outros delitos? (levantamento feito por amostragem – no mínimo 5 professores, entrevista com questões abertas) Como o professor avalia o conhecimento do aluno? Acha importante a avaliação do aluno? Por que? (levantamento feito por amostragem – no mínimo 5 professores, entrevista com questões abertas) O professor recomendaria a carreira de docente aos seus alunos? Por quê da resposta? (levantamento feito por amostragem – no mínimo 5 professores, entrevista com questões abertas) ALUNOS: No âmbito dos alunos é importante detectar: Qual a visão do aluno a respeito da escola? Como é a relação professor-aluno? - verificando como se dá essa relação no plano extra-escola (levantamento feito por amostragem – no mínimo 5 alunos, entrevista com questões abertas) Quais as condições socioeconômicas do aluno? (levantamento feito por amostragem – talvez com uma sala de cada período, entrevista com questões fechadas) Verificar com o aluno qual o motivo de se estar na escola. (levantamento feito por amostragem – talvez com uma sala de cada período, entrevista com questões fechadas) O que aconteceu com os alunos egressos da escola? Entraram em alguma faculdade? Concluíram os estudos do ensino básico? (buscar essas informações no plano da própria Instituição) O aluno entende que existe um grupo administrativo responsável também, pelo funcionamento da escola? O aluno entende que professor e administração têm distinção entre si? (levantamento feito por amostragem – talvez com uma sala de cada período, entrevista com questões fechadas) Qual a permissividade do uso de áreas, que não as salas de aula, da escola para os alunos e qual o uso que estes realizam? (levantamento feito por 255 256 amostragem – talvez com uma sala de cada período, entrevista com questões fechadas) O aluno é próximo à escola - pertence a comunidade? (levantamento feito por amostragem – talvez com uma sala de cada período, entrevista com questões fechadas) COMUNIDADE: No que se refere à comunidade é importante que o estagiário reconheça as seguintes questões: Localização da escola/comunidade (Cidade, Estado, Bairro, endereço, mapeamento); Levantamentos de dados: sócio-econômicos da região (bairro residencial, industrial, comercial) - verificar na subprefeitura/diretoria de ensino dados oficiais da escola: quantidade de alunos, quantidade de alunos PNE; Levantamentos na escola: quantidade de alunos, professores, atividades dentro da escola (campeonatos, jogos, projetos); Levantamento das áreas disponíveis no entorno da UE, tais como: parques, centros educacionais, áreas verdes, projetos com Ongs; Observar se há uma interação entre os alunos ou se ficam restritos as “turmas” das quais participam fora dos muros da escola; A APM: para que serve, como se constitui, como se elege, onde é gasto o dinheiro: há participação efetiva?; Verificar a RONDA ESCOLAR (quantidade de viaturas, ocorrências, tipos de delitos) – Levantamento feito a partir de conversa informal junto aos representantes diretos desse serviço; Verificar se a comunidade está inserida na escola ou não. (levantamento feito a partir da aplicação de questionários aplicados junto a cinco pais, através de questões abertas) Anexo 4 Área de Sociedade e Cultura Curso de Licenciatura em Geografia Regulamento para Atividades Acadêmico-Científico-Culturais O projeto do curso de Licenciatura em Geografia do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo - IFSP, campus São Paulo, requer, para a sua integralização, a participação do aluno em atividades AcadêmicoCientífico-Culturais, perfazendo o total mínimo de 200 horas em seu currículo. 256 257 Essas atividades constituem ações de pesquisa, ensino e extensão a serem desenvolvidas ao longo dos 8 semestres do curso. O objetivo consiste em possibilitar ao educando o desenvolvimento do seu currículo a partir do aprofundamento interdisciplinar e temático com a participação em atividades complementares à sua formação. A construção de uma competência profissional deve passar por um processo formativo que crie condições para a interdisciplinaridade e a vivência em diversas ações científicas que complementem a formação do aluno. Dessa maneira, o profissional a ser formado deverá possuir uma formação teórica e cultural que possibilite o exercício da crítica e do entendimento da complexidade da realidade social no qual estamos inseridos. Desse modo, a vivência na sala de aula com as disciplinas obrigatórias, tornam-se fundamentais, mas insuficientes para a conformação desse profissional. Portanto, as atividades acadêmico-científico culturais visam o enriquecimento da formação acadêmica, somando outras experiências que não as institucionais, O ideal, portanto, é a diversificação das atividades dos alunos. É salutar que o aluno não concentre as suas atividades em apenas uma atividade como a participação de congressos. O curso de Licenciatura em Geografia indicará um docente para acompanhar e avaliar as atividades realizadas pelos discentes e a sua contabilização, as quais serão transmitidas à secretaria do IFSP para constar no prontuários dos alunos. Normas 1. O aluno deverá perfazer uma carga horária mínima de 200 horas. 2. A concessão de horas de atividades acadêmico científico culturais ocorrerá mediante a comprovação pelo aluno com a entrega de certificados. 3. O aluno deverá comprovar a sua participação mediante a apresentação do original e uma cópia para arquivo. O professor responsável poderá solicitar a apreciação do evento para algum professor da área, quando julgar necessário. 4. A participação em visitas monitoradas para o mesmo local será aceito apenas um atestado de participação. 5. Para registro e controle serão observados os limites de cada atividade de acordo com a tabela abaixo: 257 258 ATIVIDADE Carga horária máxima Apresentação de trabalho científico ou pôster em eventos 4h acadêmicos. Atividades de monitoria. 40 h Autor de trabalhos completos ou resumos publicados em 6h anais de Congresso. Estágios curriculares não obrigatórios. 40 h Iniciação científica certificada pela Pró-Reitoria de Pesquisa. 40 h Organização ou monitoria de eventos acadêmicos. 4 h por dia Participação como ouvinte em eventos acadêmicos como 3 h por dia seminários, congressos, simpósios, palestras, mini cursos, encontros, mesas redondas, oficinas, fóruns e workshops. Participação em eventos acadêmicos como mediador de 4h debates. Participação em mini-cursos (4-20 h) 4 h por dia Participação em palestras. 4h Participação em atividades do Curso de Licenciatura em 16 h Geografia, como trabalhos de campo e visitas programadas. Participação em grupos de estudo ou pesquisa desde que 20 h com freqüência registrada pelo docente. Participação comprovada em sessão de defesa de doutorado, 2h mestrado ou especialização. Publicação de artigos em periódicos científicos. 8h 258 259 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO CAMPUS SÃO PAULO CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA REQUERIMENTO DE RECONHECIMENTO DE HORAS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS Nome do aluno: __________________________________________________________ Prontuário: _______________________ Semestre:____________ Data: ____/____/______ ATIVIDADE TÍTULO DA ATIVIDADE DESCRIÇÃO Documento anexado:________________________________________________________ Assinatura do aluno:____________________________________________________ Recebido em: _____/_____/ ________. 259 260 Assinatura: ________________________________________Data: ____/____/______ Anexo 5 CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO III Profs: Andréa Monteiro Uglar Luiz Alves Brígido Maia Amir El Hakim de Paula INTRODUÇÃO: O Projeto Político Pedagógico do Curso Superior de Licenciatura em Geografia indica que a formação de professores requer uma dimensão de pesquisa, como princípio educativo, necessária para a ruptura da visão mecânica da transmissão do saber. Tal proposta procura vincular as atividades de iniciação à pesquisa à projetos formativos, com o intuito de assegurar uma seqüência de procedimentos que não se constitua, apenas, como execução de tarefas marcadas pela rotina e ausentes de significado analítico ou relacional. Assim, o que se pretende é que o aluno do Curso de Licenciatura em Geografia ao desenvolver atividades relacionadas às monografias de final de Curso, reconheça esse espaço como o lócus do desenvolvimento de propostas que buscam a reflexão do temário geográfico numa perspectiva que se articule com a prática docente do professor da educação básica. Nesse sentido, é possível pensar uma prática investigativa que considere, prioritariamente, os pressupostos da metodologia científica como recurso fundamental ao desenvolvimento de um trabalho que tenha finalidade pedagógica materializado no âmbito do exercício da docência e, portanto, no cotidiano da sala de aula da educação básica. Essa expectativa põe em evidência a produção de monografias visto que expressam um potencial explicitado no exercício da práxis que se constrói na possibilidade da reflexão e nos vários movimentos da realidade e não numa “prática reiterativa” que permite o controle e pontifica o que deve ser 260 261 trabalhado, valorizando uma didática mecânica e descompromissada com a dinâmica da sociedade. Levando em conta, portanto, a articulação necessária entre ensino e pesquisa, a presente proposta tem como fundamento aquilo que acima está apresentado, reforçando a idéia da ruptura de uma visão mecânica de pedagogia que separa quem produz de quem transmite o conhecimento. Nesse sentido, a idéia de professor pesquisador é referencia desta proposta de implementação da iniciação científica junto ao Curso de Licenciatura em Geografia. Objetivos: Os objetivos abaixo relacionados definem uma proposta que reforça a idéia da formação contínua de professores envolvidos com o processo educacional de formação profissional. Preparar os alunos – futuros professores - para o exercício da docência na educação básica; Despertar vocação científica e incentivar os estudantes de graduação, mediante sua participação em projetos de pesquisa, Introduzir o aluno universitário no domínio do método científico; Proporcionar ao estudante a aprendizagem de técnicas e métodos, bem como estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa; Despertar uma nova mentalidade em relação à pesquisa voltada ao exercício do magistério. Proposta de Trabalho: A necessidade de assegurar uma proposta de orientação que considere “incentivo em aula” e reconhecendo que não há, formalmente, no âmbito da Instituição um instrumento legal que assegure tal incentivo, os professores abaixo relacionados se constituem como representantes das várias linhas de pesquisa que politicamente se apresentam como “coorientadores” e que neste momento se dispõe 261 262 a compartilhar da orientação com os demais professores diretamente envolvidos com as disciplinas de metodologia científica. É importante destacar que os estudantes do 7º semestre já definiram (ou deveriam ter definido) suas temáticas e foram recomendados para a coorientação junto aos demais professores que se manifestarão através de aceite, encaminhado por escrito, a partir de uma primeira conversa com o possível orientando. Nesse sentido, as linhas de pesquisa abaixo mencionadas e seus respectivos professores foram definidas a partir dos projetos de pesquisa encaminhados desde o ano passado. Na verdade, essas linhas definem, concretamente, um percurso formativo que relaciona formação de professores e ensino de Geografia. Geografia e Educação Professores: Fausto Henrique Gomes Nogueira Luis Fernando de Freitas Camargo Andréa Monteiro Uglar Maria Patrícia Cândido Hetti Hermínia Belmira de Almeida Santos Representações, Tecnologias na Geografia e Ensino Professores: Ricardo Vicente Ferreira Marcos Antonio Melo Geografia Física e Meio Ambiente Professores: Jonas Justino dos Santos Ricardo Vicente Ferreira Marcos Antonio Melo Geografia Urbana e Processo de Metropolização Professores: Lourdes de Fátima B. Carril 262 263 Marcio Fernando Gomes Amir El Hakin de Paula Organização/Produção do espaço Professores: Marcio Fernando Gomes Luiz Alves Brígido Maia Marcelo Augusto Monteiro de Carvalho Laerte Moreira dos Santos História do Pensamento Geográfico Professores: Paulo Roberto Albuquerque Bomfim Amir El Hakin de Paula Geografia e Produção didática Professores: Paulo Roberto Albuquerque Bomfim Luis Fernando de Freitas Camargo Carlos César Rafaelli Munhoz Essas linhas / professores são importantes para balizar uma estrutura de trabalho, se bem que alguns desses professores, neste momento, não estão sendo solicitados para a orientação. Quanto aos estudantes do 5º semestre vale destacar que neste momento estes estão ocupados com a discussão introdutória da metodologia científica com vistas a construírem seus projetos a partir do 2º semestre. Assim, não há orientação formalizada e, portanto, não se justifica uma discussão mais especializada sobre essa questão. Considerações finais: A elaboração efetiva do conhecimento pressupõe a possibilidade do constante confronto entre a teoria mais geral que traduz um ponto de vista sobre 263 264 aspectos da realidade compreendidos conceitualmente, e a vida e o lugar de uma formação econômico-social que fornece outras pistas para o avanço da análise, com vistas a um nível de apreensão mais abrangente. Nessa perspectiva, o trabalho desenvolvido pelo professor de geografia requer uma reflexão sobre o “espaço produzido”, isso porque ele é a expressão visível das relações mantidas no âmbito da sociedade. Concretamente tais pressupostos devem ser considerados numa proposta de iniciação à pesquisa, possibilitando ao estudante a discussão sobre os processos naturais / sociais que justificam a realidade em sua dimensão espacial na direção de uma prática educativa que permita reconhecer a realidade como ponto de referência do trabalho pedagógico e, portanto, a pesquisa como princípio educativo. 264 265 Anexo 6 CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA INICIAÇÃO À PESQUISA EM GEOGRAFIA INTRODUÇÃO: O Projeto Político Pedagógico do Curso Superior de Licenciatura em Geografia indica que a formação de professores requer uma dimensão de pesquisa, como princípio educativo, necessária para a ruptura da visão mecânica da transmissão do saber. Esse pressuposto foi considerado para o estabelecimento do Projeto da Área de Sociedade e Cultura11, mesmo porque atende uma demanda que extrapola o próprio Curso de Geografia e envolve a discussão (inter)disciplinar que permeia a concepção de projetos de ensino e consolida uma nova maneira de encaminhar os componentes do Curso Médio Integrado. Dessa forma, a dimensão da pesquisa envolve todos os procedimentos cotidianos da Coordenadoria de Sociedade e Cultura - CSC, explicitamente aqueles relacionados à dupla docência no ensino médio integrado e ao Curso de Licenciatura em Geografia que apresenta, como referência de formação de professores, além da dupla docência, a produção de materiais didático-pedagógicos como produto de reflexões que procuram envolver dialeticamente teoria e prática. Levando em conta tais encaminhamentos, a Coordenação do Curso de Geografia, desde fevereiro de 2009, vem empreendendo esforços no sentido de assegurar uma proposta de iniciação científica que se vincule aos mecanismos expostos pela “pesquisa tecnológica” encaminhada formalmente pelo Instituição. Tal proposta procura vincular as atividades de monitoria à projetos formativos, com o intuito de assegurar uma seqüência de procedimentos que não se constitua como execução de tarefas marcadas pela rotina e ausentes de significado analítico ou relacional. Assim, o que se pretende é que o aluno do Curso de Geografia ao desenvolver atividades relacionadas com o Laboratório de Geografia, reconheça este como o lócus do desenvolvimento de propostas que buscam a reflexão do 11 Proposta anexada a esse documento que estabelece as diretrizes do Regime de Dedicação Exclusiva 265 266 temário geográfico numa perspectiva que se articule com a prática docente do professor da educação básica. Nesse sentido, é possível pensar numa iniciação científica que considere, prioritariamente, os pressupostos da metodologia científica como recurso fundamental ao desenvolvimento de um trabalho que tenha finalidade pedagógica materializado no âmbito do exercício da docência e, portanto, no cotidiano da sala de aula da educação básica. Essa expectativa põe em evidência a produção de materiais didático-pedagógicos visto que expressam um potencial explicitado no exercício da práxis que se constrói na possibilidade da reflexão e nos vários movimentos da realidade e não numa “prática reiterativa” que permite o controle e pontifica o que deve ser trabalhado, valorizando uma didática mecânica e descompromissada com a dinâmica da sociedade. INICIAÇÃO CIENTÍFICA VOLTADA PARA O CURSO DE GEOGRAFIA: Cabe à Geografia compreender a lógica da sociedade na apropriação da natureza. Essa afirmação sugere que as relações sociais determinam a maneira como a natureza deva ser utilizada, natureza essa que apresenta mecanismos próprios que interferem nas opções de intervenção da sociedade. Portanto, o papel preponderante da Geografia é o de fornecer elementos para uma análise espacial que reconheça a totalidade e, dialeticamente, as suas particularidades. Nesse contexto, o ambiente deve ser considerado no sentido de se evidenciar os impactos e derivações de uma apropriação inadequada, produto de relações econômicas e sociais historicamente determinadas. Assim, cabe ao aluno futuro professor - dispor de elementos e apresentar condições para articular a ampla gama de relações contidas no processo de transformação da natureza, o que caracteriza, na atualidade, os problemas ambientais globais e sua vinculação com uma geopolítica comprometida com o atual estágio de desenvolvimento econômico mundial. A elaboração efetiva do conhecimento pressupõe a possibilidade do constante confronto entre a teoria mais geral que traduz um ponto de vista sobre 266 267 aspectos da realidade compreendidos conceitualmente, e a vida e o lugar de uma formação econômico-social que fornece outras pistas para o avanço da análise, com vistas a um nível de apreensão mais abrangente. Nessa perspectiva, o trabalho geográfico requer uma reflexão sobre o “espaço produzido”, isso porque ele é a expressão visível das relações mantidas no âmbito da sociedade. Concretamente tais pressupostos devem ser considerados numa proposta de iniciação à pesquisa, possibilitando ao estudante a discussão sobre os processos naturais / sociais que justificam a realidade em sua dimensão espacial. Nesse sentido, a iniciação científica deve estimular, não só uma reflexão sobre as bases metodológicas da ciência, mas também, enfocar os conteúdos mais significativos do temário geográfico, num processo articulado que privilegia a relação entre o ambiente físico e apropriação humana. Dessa forma, pretende-se que os projetos abordem o caráter social da natureza ressaltando esta como recurso fundamental à sobrevivência humana. Como referencia concreta, deve valorizar as discussões sobre industrialização / urbanização e suas expressões sociais / populacionais que explicitam a questão ambiental / social e seus determinantes espaciais. Portanto, a iniciação à pesquisa deve evidenciar uma discussão sobre papel da Geografia como possibilidade de uma leitura crítica do espaço historicamente determinado; a natureza como objeto de consumo e meio de produção; a relação entre Geografia Física e Humana e suas especificidades na consolidação do pensamento geográfico; a questão ambiental e os processos de ocupação desordenada do espaço; o desenvolvimento do capitalismo e o crescimento das cidades; o estudo da população e suas bases de referência. Tais temáticas deverão fornecer subsídios para uma rotina que dialogue direta ou indiretamente com a educação básica, através da contraposição com os conteúdos tradicionalmente tratados nas séries do ensino fundamental e médio. Para tanto, é necessário reconhecer o produto da pesquisa em Geografia como síntese importante no exercício do trabalho docente. Tal síntese incorpora procedimentos que vão desde a revisão bibliográfica até a consolidação de materiais didático-pedagógicos, passando pelo trabalho de campo ou estudo do meio que 267 268 podem fornecer outros recursos pedagógicos relacionados à interdisciplinaridade e ao reconhecimento da unidade na análise espacial. Fundamentada num ambiente de “laboratório” - este entendido como espaço de relações experimentais voltado para a formação de professores – as pesquisas desenvolvidas encontram referenciais seguros na vinculação entre o peculiar da ciência geográfica e a especificidade da ação política pedagógica que, numa perspectiva emancipatória, ínsita a ruptura com a neutralidade do processo do conhecimento e reconhece uma concepção de mundo e de cidadania que se compromete com a justiça social e a transformação da realidade. BASES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA INICIAÇÃO À PESQUISA JUNTO AO CURSO DE GEOGRAFIA: Levando em conta a articulação necessária entre ensino e pesquisa, a presente proposta tem como fundamento aquilo que acima foi apresentado, reforçando a idéia da ruptura de uma visão mecânica de pedagogia que separa quem produz de quem transmite o conhecimento. Nesse sentido, a idéia de um futuro professor pesquisador é referencia desta proposta de implementação da iniciação científica junto ao Curso de Geografia, levando em conta alguns critérios, importantes de serem considerados: A iniciação científica tem um caráter formativo e se constitui enquanto um recurso que introduz o estudante no processo de produção do conhecimento, valorizando aspectos teórico-metodológicos e procedimentos de análise que, articulados, atende uma necessidade explicita e politicamente evidenciada. Nesse processo, o aporte financeiro disponibilizado através da bolsa de iniciação científica é um incentivo individual que se operacionaliza como estratégia de financiamento vinculado a projetos desenvolvidos pelos pesquisadores no contexto da graduação. Pode-se considerar, portanto, a bolsa de iniciação científica como um instrumento abrangente de fomento à formação de recursos humanos. Nesse sentido, não se pode querer que todo aluno em atividade de iniciação científica tenha bolsa. É 268 269 importante que se compreenda que a iniciação científica é uma atividade bem mais ampla que sua pura e simples realização mediante o pagamento de uma bolsa. Objetivos: Os objetivos abaixo relacionados definem uma proposta de mão dupla à medida que reconhece a dimensão da aprendizagem de quem orienta e de quem é orientado, reforçando a idéia da formação contínua de professores envolvidos com o processo educacional de formação profissional. Em relação aos orientadores: Estimular pesquisadores produtivos a engajarem estudantes de graduação no processo acadêmico, consolidando a capacidade de orientação à pesquisa do Curso de Geografia , da Área de Sociedade e Cultura e do IFSP; Estimular o aumento da produção científica voltada para a formação de professores e ensino da Geografia; Estimular o envolvimento de novos pesquisadores na atividade de formação; Em relação aos bolsistas: Preparar os alunos – futuros professores - para o exercício da docência na educação básica; Despertar vocação científica e incentivar os estudantes de graduação, mediante sua participação em projetos de pesquisa, Introduzir o aluno universitário no domínio do método científico; Proporcionar ao bolsista a aprendizagem de técnicas e métodos, bem como estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas de pesquisa; Despertar no bolsista uma nova mentalidade em relação à pesquisa voltada ao exercício do magistério. 269 270 A bolsa deverá ser concedida por um período pré-estabelecido, conforme normas estabelecidas pelo IFSP. Quanto às renovações, admite-se até duas, desde que o bolsista apresente bom desempenho no seu plano de trabalho e bom rendimento acadêmico. Quanto aos critérios para seleção da bolsa de iniciação científica do programa institucional de bolsas de iniciação científica, o IFSP dispõe de uma quota de bolsas que é disponibilizada / gerenciada pela Diretoria de Pós Graduação e Pesquisa Tendo em vista a necessidade de se estabelecer critérios para a seleção de candidatos às bolsas de iniciação científica, estas serão concedidas mediante as seguintes considerações: Estar regulamente matriculado no Curso Superior de Licenciatura em Geografia e apresentar bom rendimento acadêmico; Dedicar-se integralmente às atividades acadêmicas e de pesquisa; Ter cursado o primeiro semestre do curso de graduação; Não possuir qualquer vínculo empregatício; Demonstrar clareza quanto a relação entre conteúdo científico (Geografia) e necessidades do professor no exercício da docência. Quanto ao projeto de pesquisa necessário para a inscrição do candidato, este deve ter relevância científica e educacional, proporcionando ao bolsista a aprendizagem de técnicas e métodos científicos, bem como o estímulo ao desenvolvimento do pensamento científico associado a aprendizagem, o que requer a adesão de uma proposta que articule ciência, criatividade e crítica social. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA SOLICITAÇÃO DE BOLSA Plano de pesquisa, conforme modelo disponível no site do IFSP; Histórico Escolar do Aluno, completo, com nome das disciplinas por extenso, e do qual constem as eventuais reprovações e trancamento de matrícula do candidato. Não serão aceitos os históricos escolares que contenham, apenas, a nota final de aprovação dos cursos já realizados. Breve Curriculum Vitae 270 271 Anexo 7 PROJETO DE ATIVIDADES DO LABORATÓRIO DO CURSO DE LICENCIATURA DE GEOGRAFIA - IFSP Apresentação: A proposta de formar professores indica a necessidade de buscar nexos entre teoria e prática visto que esse pressuposto fortalece o compromisso político e valoriza a autonomia dos professores da Educação Básica. Tal autonomia se consolida a partir de um processo que instiga a pesquisa e contribui para a competência científico-cultural no plano da realidade. concretamente observada/analisada Entretanto, o contorno da formação, muitas vezes, se depara com dificuldades de obtenção de suportes técnicos que se colocam como veículos sonegados do processo educacional. Nesse sentido, o presente Projeto tem a pretensão de explicitar a dinâmica de estruturação do Curso de Licenciatura em Geografia do IFSP e apresentar um conjunto instrumental necessário à continuidade de nossos trabalhos. Pressupostos do Curso Levando em conta que esta proposta é parte integrante das determinações contidas no Projeto Pedagógico do Curso de Geografia, vale destacar os principais pressupostos que definem o cotidiano deste Curso O Curso de Licenciatura de Geografia do IFSP, contemplado no parecer CNE/CP 9/2001, aprovado em 08/05/2001 e implantado em 2007 no CEFET-SP, tem como objetivo formar professores de Geografia valorizando o desenvolvimento de trabalhos de ensino articulados à pesquisa, nos campos gerais e específicos da ciência geográfica, bem como no desenvolvimento e na abordagem interdisciplinar para o entendimento dos problemas relativos aos usos dos recursos naturais e implicações sócio-espaciais, em âmbito local, regional e global. Assim, o professor de Geografia pretendido deverá saber manipular no seu cotidiano de trabalho (ensino/pesquisa) conhecimentos de investigação científica adquiridos na formação acadêmica, a partir de princípios, métodos e técnicas que 271 272 vinculam teoria e prática num movimento que valoriza a realidade e sua dinâmica sócio espacial. Nesse contexto, o curso tem como objetivo priorizar a pesquisa como princípio político educativo atendendo as necessidades do futuro professor de Geografia baseando-se nas legislações vigentes e nas necessidades de adequação do curso às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior para o curso de graduação em licenciatura. Justificativa do Projeto: A estruturação do Curso de Licenciatura de Geografia do IFSP através da adesão de equipamentos e recursos necessários para atividades acadêmicopedagógicas é de fundamental importância na melhoria das condições de trabalho dos docentes responsáveis pelas disciplinas ministradas no curso, como também, na melhoria da qualidade de ensino lato sensu, refletido a partir da formação dos estudantes e, por conseqüência, no aprimoramento da docência do ensino básico. Esses espaços (laboratórios e salas ambiente), viabilizadores de práticas pedagógicas possuem significativa relevância nas atividades desenvolvidas no transcorrer do Curso. Dentre as atividades necessárias, o trabalho de campo é uma ferramenta de essencial importância para o professor de Geografia. Ele propicia a este profissional um melhor desenvolvimento de suas atividades, pois através dele (trabalho de campo) é possível perceber os fenômenos que se deseja analisar, numa perspectiva integrada. Além disso, para o graduando em Geografia, é fundamental o contato com as ferramentas técnicas de trabalho, já que através delas o aluno poderá visualizar/praticar as teorias tratadas em sala de aula. Segundo alguns teóricos, “a pesquisa de campo representa uma possibilidade concreta de contato direto entre pesquisador e a realidade estudada, o que permite a apreensão de aspectos dificilmente vislumbrados no trabalho de gabinete ou na sala de aula”. Dessa maneira, o objetivo da pesquisa de campo é apresentar um roteiro que contemple a multidisciplinaridade, visando integrar conteúdos das áreas: Educação, Geografia Física, Cartografia, Geografia Humana. Para a dinâmica desses trabalhos de campo é necessário materiais para serem utilizados como: cartas topográficas, 272 273 imagens de satélite, fotografia áreas, bússolas, GPSs, altímetros, câmeras fotográficas digitais, como também, equipar os laboratórios com outros materiais. Nesse sentido a prática de laboratório permite sistematizar as discussões veiculadas no âmbito da sala de aula, que fundamentam teoricamente a dimensão científica e educacional presente na formação do professor e o trabalho de campo que se expressa como referência prática dessa mesma dimensão científica e educacional. Objetivos deste Projeto: Levando em conta que a formação do professor requer um plano de discussão que ultrapasse a mera transmissão do saber universalmente produzido, esta proposta (Laboratório de Geografia) procura valorizar espaços que aglutinem atividades de pesquisa como instrumento norteador do trabalho docente. Identificada com a “pedagogia de projetos” esta proposta busca como recurso estruturar um trabalho de pesquisa que consolide, no âmbito do principio educativo a implementação didático-pedagógica de materiais / recursos vinculados à produção do saber e todas as suas manifestações peculiares. Para tanto, as atividades pretendidas e estruturadas junto as salas destinadas ao Curso (laboratórios) devem ultrapassar o plano formal da prática de ensino e se vincular diretamente com a formação de professor de Geografia, no plano da produção de saberes docentes, saberes estes que devem se relacionar com toda a Área de Sociedade e Cultura. Nessa perspectiva, o objetivo prioritário deste Projeto é o de desenvolver atividades didático-pedagógicas, tais como: leituras orientadas; apresentação de material audiovisual; estruturação de mapoteca e mosaico de imagens de satélite, organização de acervo permanente (museu de geologia e biblioteca), trabalho de campo interdisciplinar e palestras entre outros. Complementando as atividades, tal proposta se dispõe a instrumentalizar os laboratórios – Laboratório de Geologia e Geomorfologia, Laboratório de Geoprocessamento e Cartografia, Laboratório de Produção de Material Didático e Sala Ambiente da área de Sociedade e Cultura. visto que se constitui como o lócus importante das atividades acima relacionadas. Para tanto, faz-se necessário promover concretamente ações para fomentar esses espaços vinculado ao curso de Licenciatura em Geografia na perspectiva de ampliar 273 274 os recursos materiais junto ao próprio IFSP e outras instituições de apoio à pesquisa. Por outro lado, pretende-se acionar a relação ensino-pesquisa valorizando-a como preceito político educativo fundamental à formação do professor. Neste sentido, as atividades desenvolvidas extrapolam os limites do Curso de Geografia e se envolvem, também, com as atividades cotidianas do ensino médio e ensino médio-integrado. 274