Mercado de Lubrificantes na AL Mundo

Mercado de Lubrificantes
Acabados na América Latina
Simpósio de Lubrificantes e Aditivos AEA-IBP
28 e 29/10/2008
Mercado de Lubrificantes na AL
Mundo: 41,000,000 m³/ano
América Latina: 3.500.000 m³/ano
(representa 9% do share global)
33 países:
2 representam 60% da AL
7 representam 90% da AL
• Empresas globais ainda dominam
• Forte crescimento das regionais
• Dificuldades na obtenção de dados
Mercado de Lubrificantes na AL
Dificuldades na obtenção de dados
• Sindicatos vs. “outros”
• Mercado informal (marcas “tubaínas” ou “patito”, etc.)
• Double counting (básicos para terceiros)
• Classificações erradas de produtos
• Atraso na entrega dos números
• Óleos de processo e óleos marítimos
• Orientações de matrizes para não divulgação de resultados
• Oscilações em período de crise
Mercado de Lubrificantes na AL
Ásia-Pacífico*
13.700 mil m3/ano
(33% do mercado mundial)
4,0%
América Latina*
3.500 mil m3/ano
(9% do mercado mundial)
2,5%
EUA / Canadá*
12.000 mil m3/ano
(29% do mercado mundial)
0,5%
Oeste Europeu*
5.100 mil m3/ano
(12% do mercado mundial)
-1,0%
Brasil
1.270 mil m3 /ano
(3% do mercado mundial)
7,4% (2006-2007)
* Valores percentuais representam crescimento médio anual previsto para os próximos 8 anos. Fonte: Kline
Mercado de Lubrificantes na AL
Principais players na América Latina
Chevron
17.5%
Outros
27%
Shell
14.5%
PDVSA 2.6%
BP/CASTROL 4.4%
Ipiranga 5%
RepsolYPF
6%
Petrobras
9%
ExxonMobil
14%
Mercado Total: 3.500.000 m³/ano
Mercado de Lubrificantes na AL
1º grupo: > 500.000 m³/ano
México
870.000 m³/ano
Plantas de Óleos Básicos: 1
Brazil
1.270.000 m³/ano
Plantas de Óleos Básicos: 3
Mercado de Lubrificantes na AL
2º grupo : > 200.000 m³/ano
Venezuela
240.000 m³/ano
Plantas de Óleos Básicos: 3
Argentina
310.000 m³/ano
Plantas de Óleos Básicos: 2
Mercado de Lubrificantes na AL
3º grupo : > 100.000 m³/ano
Colômbia
175.000 m³/ano
Plantas de Óleos Básicos: 1
Peru
105.000 m³/ano
Plantas de Óleos Básicos: 0
Chile
178.000 m³/ano
Plantas de Óleos Básicos: 0
Mercado de Lubrificantes na AL
4º grupo : total de ~ 350.000 m³/ano
26 países
(10% da demanda)
Principais Plantas:
• Cuba
• Equador
• Bolívia
• Uruguai
• El Salvador
• Panamá
• Trinidad-Tobago
• etc.
Produção de Óleos Básicos:
Bolívia (1)
Aquisições no Mercado de Distribuição
Colômbia
- Shell (Petrobras)
Brasil
- Atlantic (Ipiranga)
- WAL (Repsol)
- Agip (Petrobras)
- Ipiranga(Petrobras/Ultra**)
- ExxonMobil (Cosan)
- Texaco (Ultra)
Equador
- Shell (Primax*)
- Texaco (Terpel)
- Repsol (Primax*)
Peru
- Texaco (Pecsa)
- Shell (Primax*)
- ExxonMobil (Repsol)
Paraguai
- Shell (Petrobras)
- Texaco (Lubripar)
Chile
- Texaco (Repsol-YPF)
- Repsol-YPF (Terpel)
- BP/Castrol (Total)
- Esso (Petrobras)
Uruguai
- Shell (Petrobras)
- Texaco (Ancap)
Argentina
- Eg3 (Repsol)
- YPF (Repsol)
- SOL (Ancap)
- Eg3 (Petrobras)
* Primax = ENAP (Chile) + Romero Group (Peru)
** Estações de serviço Ipiranga compradas pelo Grupo Ultra nas regiões S/SE. Outras regiões pela Petrobras
Global
- FL (Petronas)
Destaques
Brasil e México: gigantes da AL
Brasil:
• 8 empresas reportam ao Sindicom (80% do mercado)
• Mais de 10.000 produtos registrados na ANP
• Mais de 150 empresas registradas
• Importação de óleos básicos: 27%
México:
• 8 empresas representam 86% do mercado
• 200 marcas diferentes
• Forte influência da importação dos EUA
• Importação de lubrificantes acabados: 22%
• Importação de óleos básicos: 55%
Destaques: Argentina
Retenções:
• Decreto 394/2007
• Aumento mínimo de 45% no preço dos produtos exportados
• Focado em combustíveis, afetou lubrificantes
• Grande impacto para empresas de perfil exportador
Destaques: Argentina
Retenções acirraram a rivalidade no mercado nacional:
• Repsol-YPF exporta 40% de sua produção
- Venda da distribuição no Chile
• Shell utiliza sua planta como centro abastecedor para Cone Sul
- Venda dos negócios no Paraguai e Uruguai
+
+
=
Retenções, crise no campo e crise financeira mundial (“perfect storm”):
• Setor agro importante no país
• Expectativa de recuo no mercado de lubrificantes
Mercado de Lubrificantes na AL
Domínio das empresas de petróleo
BRA
MEX
ARG
VEN
COL
AL
72% 34% 78% 63% 60% ~70%
Forte presença de marcas
independentes
Mercado de Lubrificantes na AL
Principais mercados B2B
• Agro-business
• Mineração
• Indústria de petróleo
• Geração de energia (termelétricas)
• Frotas de caminhões e ônibus
• As “Especialidades”, em geral, são importadas
- Óleos sintéticos industriais
- Óleos biodegradáveis
• Empresas locais estão se especializando:
- Melhora de seu portfolio frente às globais
- Aumento da oferta de serviços
- Relacionamento com OEMs
Mercado de Lubrificantes na AL
Canais de venda segmento B2C
Oficinas (mecânicas e especializadas em óleo)
• Atendimento baseado na confiança
• Bons preços
Concessionárias
• Peso da recomendações das montadoras
• Carros novos = preocupação com garantia
Postos de Serviço
• Poucas opções de produtos
Supermercados
• “Do-it-yourself” não é usual na AL (mão-de-obra barata)
Mercado de Lubrificantes na AL
Super Trocas
‘Super Troca’ (Brasil) ou ‘Lubricentros’
Mercado de Lubrificantes na AL
Multimarcas
Mercado de Lubrificantes na AL
De todos os tipos…
Mercado de Lubrificantes na AL
… e tamanhos!
Mercado de Lubrificantes na AL
Trocas em postos de serviço
• Atuam como pequenos distribuidores em áreas remotas
• Mono ou multi-marcas
• Complementação de nível: 90% nos Postos
• Ainda muito forte no Brasil e Venezuela, mas em queda
40%
31%
13%
Ref: Estudo GIPA (2007)
6%
Mercado de Lubrificantes na AL
Trocas em postos de serviço
• Postos apostam nos serviços, oferecendo check-list gratuito
Mercado de Lubrificantes na AL
Perfil de Produtos
Mercado de Lubrificantes na AL
Perfil de Lubrificantes na América Latina
Graxas 3-5%
Outros 3-5%
Óleos Industriais
25-30%
• Mundo: 55% de Óleos Automotivos
Óleos Automotivos
65-70%
Fonte: Kline
Mercado de Lubrificantes na AL
Níveis mínimos de qualidade
(alguns exemplos)
PCMO
HDDEO
BRA
API SF, mono
API CF, mono
MEX
API SF, mono
API CD, mono
PAR
API SE, mono
API CC, mono
BOL
API SF, mono
API SJ, multi
API CD, mono
API CF-4, multi
Mercado de Lubrificantes na AL
Consumidor
Especificações:
• As especificações de óleo são “grego” para o consumidor
• Classificação API ainda é referência
• Trabalho de marketing para recomendadores
• Material de ponto de venda (tabelas de escolha)
• Recomendação do OEM: risco da garantia
Óleos monograu:
• Ainda muito comum para motores gasolina e diesel
• Grau SAE 40 típico
Mercado de Lubrificantes na AL
Marcas “Patito”
Mercado de Lubrificantes na AL
Comentários finais
• Mercado na AL crescente
• Saída das majors: fortalecimento das locais
• Boas oportunidades para especialidades:
- Requerimentos da indústria (OEMs)
- Regulamentações ambientais e sanitárias
• Aumento da demanda por GII (forçada)
• Projetos de GII / GIII atrasados
- AL tornando-se forte importador de básicos minerais
• Dependência de importações para sintéticos
Mercado de Lubrificantes na AL
Obrigado
Kleber Lins
Tel.: (55-21) 3212-4774
[email protected]