Desembocadura

Transcrição

Desembocadura
N. 07_JANEIRO A JUNHO_2010_PORTUGAL
O JORNAL DA JOTA_ PUBLICAÇÃO SEMESTRAL DA JUVENTUDE MARIANA VICENTINA
J2#07
“Desembocadura”
+
JM
V
PROPRIEDADE:
Juventude Mariana
Vicentina
REDACÇÃO:
Marisa Lestre Rodrigues
GRAFISMO:
Cláudio Gonçalves
COMPOSIÇÃO:
Álvaro Almeida
COLABORADORES:
Jovens, Padres e Irmãs
PREÇO UNITÁRIO:
1,5 €
… COMO ESTAVA PROMETIDO
‚O PROMETIDO É DEVIDO‛ E
AQUI ESTÁ A SÉTIMA EDIÇÃO DO
JORNAL
DA
JMV. ESTA
EDIÇÃO É
SOBRE O PRIMEIRO SEMESTRE DE
2010 DA JMV DE PORTUGAL.
ALGUNS DOS ARTIGOS FORAM
ENVIADOS PELOS JOVENS, MAS
OUTROS FORAM FRUTO DA PESQUISA PELOS SITES, BLOGUES E
EDITORIAL
AFINS QUE ESTÃO ONLINE.
A
RI-
QUEZA É TÃO GRANDE, QUE NÃO
PODÍAMOS DEIXAR DE PARTILHAR.
ASSIM,
FOMOS
INDICANDO
OS
LINKS QUE OS NOSSOS GRUPOS
JMV TÊM NA INTERNET.
DA MESMA FORMA QUE
ESTES
JOVENS VALORIZAM AS SUAS ACTI-
2_J2#07
ÍNDICE
EDITORIAL
2 LINHAS À J
ASSESSOR NACIONAL
3
VER
UM EXEMPLO DE CAMINHADA
5
A JMV NO MUNDO
6
A JMV EM PORTUGAL
6
JULGAR
O MUNDO DOS JOVENS...
8
SER JOVEM VICENTINO
10
DIZ QUE É UMA ESPÉCIE...
11
CAMINHADA CATECUMENAL
12
AGIR
REGIÃO NORTE
16
REGIÃO CENTRO
21
REGIÃO SUL
27
REGIÃO MADEIRA
33
JMV NACIONAL
35
PASTORAL JUVENIL
36
FAMVIN
40
Preview
Música
42
Jogos
43
***********************************
VIDADES E MOMENTOS ESPECIAIS,
OUTROS JOVENS VIRÃO A APRENDER, A MOTIVAR-SE E A TIRAR IDEIAS
PARA A CONTINUAÇÃO DA SUA CAMI-
JMV. E, POR FALAR EM CAMINHADA, NADA MAIS PRÓPRIO QUE
NHADA
SE
TRATAR
Jogo dos Ramos
Jogo das Escadas
Um jovem completou recen-
Os nossos caminhos estão
cheios dos dons de Deus. Ele
guia os nossos passos para
que tenhamos êxito na supera-
2
O
TEMA
DA
‚DESEMBOCADURA‛. SABEM O QUE
É? VAMOS TENTAR DESMISTIFICAR,
ENTÃO!
ACOMPANHEM-NOS...
temente o seu processo catecumenal dentro da JMV e está um
pouco confuso: Aonde ir? O que
fazer? Como discernir para eleger o caminho que precisa seguir?
Um dos jovens adultos ajudao e oferece-lhe orientação e
acompanhamento.
Formar-se-ão cinco grupos e
cada grupo representará um
ramo da Família Vicentina (AIC,
SSVP, MISEVI, FC, CM, AMM).
Cada grupo pensará sobre o
ramo que está a representar.
Definirá um conjunto de argumentos para cativar a atenção
do jovem para aquele ramo.
Quais são os desafios, ou obstáculos? Quais são os pontos positivos?
Material: Pequenas imagens
dos distintos ramos da FV
Ganham este jogo os ramos
da FamVin que cativarem mais
jovens.
PREVIEW
FICHA TÉCNICA
O JORNAL DA JOTA
ção das dificuldades, para podermos viver plenamente as
nossas escolhas vocacionais.
Subamos a escadaria e vejamos quais são os obstáculos
que nos impedem de alcançar
o objectivo final, a desembocadura na JMV?
Os principais actores são:
- Jovens que ainda pertencem à JMV e que viveram uma
caminhada na Associação;
- Jovens de outros movimentos, abertos ao carisma vicentino e outros carismas que enriquecem a Igreja.
- Jovens que estudam, seguem uma carreira enquanto
meditam na oração e participam na vida paroquial...
Sempre que houver um obstáculo, descem um degrau.
Sempre que encontrarem uma
solução para progredir, sobem
um degrau.
Material: Escadaria
Ganham este jogo os jovens
que chegarem ao cimo das
escadas.
43_J2#07
sentarme a ver pasar,
Simplemente tengo ganas de
sentarme a ver pasar
Es que a veces soy mirada, y
otras veces, otras veces
quiero ser mar
Es que a veces soy mirada, y
2 LINHAS À J
PREVIEW
Simplemente tengo ganas de
otras veces, otras veces
Artista: Coti
Álbum: Gatos Y Palomas
Ano: 2007
Titulo: Quiero Ser Mar
Vídeo: http://
www.musictory.es/musica/
Coti/Quiero+Ser+Mar
quiero ser mar...
El tiempo corre en el río, y la
memoria es el mar.
Yo ando en busca del mío y no
lo quiero,
no lo quiero encontrar
Simplemente tengo ganas de
Letra:
El tiempo corre como el río, y la
memoria es el mar.
Yo ando en busca del mío y no
lo quiero,
no lo quiero encontrar
En la desembocadura no paran de venir sin cesar,
En la desembocadura no paran de venir sin cesar.
El agua se hace salada y como
cambia, como cambia
la profundida
42_J2#07
sentarme a ver pasar,
Simplemente tengo ganas de
sentarme a ver pasar
Es que a veces soy mirada, y
otras veces, otras veces
quiero ser mar...
Es que a veces soy mirada, y
otras veces, otras veces
quiero ser mar...
Quiero ser mar...
Quiero ser mar...
Quiero ser mar...
3_J2#07
Fernando, chamado por vontade de Deus a ser padremissionário de Cristo Jesus na
Congregação da Missão, à Juventude Mariana Vicentina,
chamados a ser santos, com
todos os que em qualquer lugar invocam o nome de Nosso
Senhor Jesus Cristo, Senhor
deles e nosso: a graça e a paz
vos sejam dadas da parte de
Deus, nosso Pai, e do Senhor
Jesus Cristo.
Eu recebi do Director Geral,
P. Gregório Gay, com data de
25 de Março de 2010, a nomeação como Director (Assessor)
Nacional da Juventude Mariana Vicentina para um período
de três anos.
Quero dizer-vos, por isso, que
recebo com alegria a confiança
em mim depositada por todos
vós jovens que constituis esta
agraciada Associação e confirmada pelo seu Director Geral e
Superior Geral da Congregação da Missão. Sim, é com
alegria – alegria que brota daquela Fonte que não seca nunca, Jesus Cristo Ressuscitado, –
e o sentido da responsabilidade que aceito este serviço.
O termo Assessor vem do
latim assidere (ad sedere), sentar-se em companhia de alguém, ao lado de alguém. Neste sentido como Assessor, procurarei ser um companheiro,
4_J2#07
um amigo que ‚senta-se ao lado‛ de cada um de vós, com a
intenção de vos ajudar a discernir a vontade de Deus e do carisma específico da Associação,
na fidelidade à mensagem de
Maria transmitida a Catarina
Labouré e que se concretiza no
amor e no serviço aos mais pobres.
Em Vicente de Paulo descobrimos que a assessoria vicentina deve estar direccionada à
evangelização. O Ev@ngelho é a
razão da nossa alegria e da nossa esperança; é de Jesus Cristo
morto e ressuscitado que todos
somos chamados a ser testemunhas, comunicando-O. Sim
comunicar, porque a Evangelização é comunicação, partilha
da vida de Deus que experimentamos em nós.
A missão do Assessor na JMV
é animar, acompanhar, educar,
dirigir e promover a unidade.
Entrego-me nas mãos de Maria – a serva do Senhor – e peçovos que rezeis por mim, para
que esta missão que agora me
foi confiada, seja fielmente cumprida para o bem da Associação
Juventude Marina Vicentina, da
Igreja e de Deus.
Fig. 1 – Animação da Eucaristia (Sr. Padre Nóbrega,
JMV Gaula e Vozes Vivas).
grupo coral ‚Vozes Vivas‛.
AGIR
2 LINHAS À J
Saudação
tro elementos, nomeadamente,
Refira-se que, no decorrer da
com a Sofia Faria, com a Jenni-
celebração em questão, se pro-
fer da Mata, com a Diana da
cedeu à cerimónia de entrada
Mata e com a Ana Cláudia Bap-
de novos elementos para o
tista, perfazendo-se, desta feita,
grupo JMV local, sendo que se
um total de nove elementos
passou a contar com mais qua-
(activos).
Grupo de Jovens de
Achada de Gaula
Ó Maria concebida sem pecado. Rogai por nós que recorremos a vós.
Manuel Fernando Lopes Soares, cm
Fig. 2 – Entrada dos novos elementos para a JMV local
(Sr. Padre Manuel Ornelas).
FAMVIN
41_J2#07
40_J2#07
Comemorações dos
350 anos da morte
de S. Vicente de Paulo
No dia dezassete de Janeiro,
reuniram-se pelas catorze horas distintos ramos da Família
Vicentina no Salão Paroquial
da Achada de Gaula, com o
intuito de se discutir/debater,
no âmbito das comemorações
dos
trezentos
e
cinquenta
anos do ‚Dies Natalis‛ de São
Vicente e Santa Luísa de Marillac, a vida e obra do primeiro,
sob a orientação do padre Manuel Nóbrega. Estiveram presentes os seguintes ramos (da
Família Vicentina): os Colaboradores da Missão Vicentina; a
Juventude Mariana Vicentina
(centro local de Gaula); a
Companhia das Filhas da Caridade e os Padres Vicentinos.
Terminada a reunião acima
citada, seguiu-se a eucaristia
na Igreja da Nossa Senhora
da Graça, a qual foi, presidida
pelo Sr. Padre Manuel Nóbrega e pelo Sr. Padre Manuel
Ornelas e, animada pelo grupo
JMV local, em parceria com o
FAMVIN
Um exemplo de caminhada
Olá, o meu nome é Ján. Sou
da Eslováquia, um país da Europa Central. Neste momento,
sou Seminarista Vicentino. Antes de entrar na Congregação
da Missão, era membro da
JMV no meu país.
Como vivi este tempo, e como avalio a minha experiência
na JMV? Conto agora como
ocorreu o meu primeiro contacto com a JMV. O facto deuse por meio de uma Filha da
Caridade. Na época, eu tinha
15 anos. Entrei oficialmente na
JMV com 17 anos. O período
entre os 15 e 17 anos foi para
mim um tempo de formação.
Depois, já como membro da
JMV, passei a fazer parte do
Conselho Nacional da JMV da
Eslováquia. Finalizei esse serviço e entrei na CM. Poderia dizer que estes são alguns momentos chaves de minha vida.
Mas, como vejo a minha rica
experiência na JMV? É necessário dizer que tudo o que recebi na JMV foi transformando
a minha vida paulatinamente...
Fui vendo a vida com outra
óptica. Vi o exemplo de muitíssimas irmãs que servem os
jovens, os transeuntes, as irmãs idosas. Conheci muitos
jovens que hoje considero como parte da minha família.
São jovens com muita força
espiritual, alegria de viver, que
me deram forças para continuar nos momentos difíceis de
minha própria existência.
A descoberta mais importante para mim, durante este tempo, foi saber que o Deus que
está nos céus não está tão longe de mim assim. E que este
Deus me ama.
VER
AGIR
Ao Papa os jovens presentes em Fátima endereçaram
uma carta onde afirmam esperar ‚com imensa alegria a
visita‛ apostólica e ‚rezar por
Sua Santidade‛.
‚Quando receber em suas
mãos esta carta, nós estaremos espalhados um pouco
por todo o lado onde passar o
Santo Padre Bento XVI e, em
espírito, Vos daremos um forte
abraço‛, escrevem os jovens.
Esta missiva vai ser entregue
a Bento XVI, no próximo dia 13
em Fátima. Será D. Ilídio Leandro e D. António Carrilho, Presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família, que
o DNPJ integra, a entregar ao
Papa a carta escrita pelos jovens. O Pe. Pablo Lima traduz
um sinal de comunhão
‚ecclesial‛.
Em Fátima foram ainda soltos balões a lembrar o dia da
mãe mas também a visita
apostólica de Bento XVI.
O Director do DNPJ afirma
que ‚o Papa esteve presente
em toda a actividade‛, lembrando o forte aplauso que a
sala Paulo VI acolheu quando
a visita apostólica foi mencionada.
Ecclesia
Por que entrei na Congregação da Missão, se temos muitas ordens de vida religiosa?
Em algumas actividades da
JMV, nas quais participava, conheci Padres Vicentinos e devo
dizer que o exemplo de vida
dos mesmos me encantou.
Sempre foram para mim uns
verdadeiros pais, atentos aos
meus problemas e acolhendome sempre com um sorriso.
Para mim é uma graça que os
padres acompanhem os jovens
da JMV e que, como Seminarista Vicentino, eu também possa
colaborar com eles. É isto que
me permite seguir em frente,
sentindo-me membro da JMV.
Hoje posso dizer que sou
agraciado por Deus por me ter
permitido conhecer e pertencer
à JMV, pois recebi muitas graças de Nosso Senhor Jesus
Cristo e estou feliz de poder
servi-Lo dentro da Família Vicentina.
Ján Jakubovič
5_J2#07
2010
CONTINENTE Nº DE PAÍSES
ESTATUTOS
Nº DE
APROVADOS
MEMBROS
África
20
14
8.011
América
22
19
11.988
Ásia
09
05
67.659
Europa
14
07
12.918
Oceânia
01
00
150
TOTAL
66
45
100.326
A JMV em Portugal
Família, que o DNPJ integra.
Frisou o bispo que se vive um
momento de ‚apelo à mudança‛ especialmente dirigido à
‚juventude cristã‛. ‚Precisamos
de gritar que há vida, apesar e
para lá da crise e que essa vida
nasce do amor, a grande fonte
da solidariedade, da justiça social, da partilha de sonhos, de
ainda que Bento XVI, que estará em Portugal dentro de uma
semana, deverá sentir o entusiasmo dos jovens. ‚Fazei-o sentir ao Papa, que aí vem para
estar connosco e para nos confirmar na fé e apontar a esperança‛.
Também a Pastoral Juvenil
espera ‚consequências na so-
projectos, de comunhão, de
vida‛.
Afirmou ainda o bispo de Viseu que a «Directa com Maria»
precisa ter ‚consequências‛. Os
jovens precisam por isso de
‚actuar na renovação da vida e
na transformação das estruturas‛, apelou o Bispo, indicando
ciedade, nas estruturas e na
vida da Igreja que tanto precisa
da irreverência, alegria e ousadia dos jovens‛.
O Pe. Pablo Lima afirma mesmo que o ‚Fátima jovem foi
motivo de alento e empurrão
de qualidade na vida dos jovens‛.
AGIR
VER
Estatísticas Internacionais
A título de informação…
Portugal viu, pela primeira
vez, os seus estatutos nacionais aprovados a 7 de Julho de
1990.
Depois de várias adequações
e rectificações, os estatutos
foram alterados e novamente
aprovados a 25 de Janeiro de
2007. Esta última é a actual versão que rege a JMV de Portugal.
6_J2#07
PASTORAL JUVENIL
39_J2#07
2680 jovens não deixaram o
Santuário de Fátima. Na noite
de 1 para 2 de Maio, uma
«Directa com Maria» tomou
conta deste santuário mariano
num momento de ‚grande
sinergia‛ entre os jovens, a
pastoral juvenil e o Santuário
de Fátima.
Uma noite cheia de actividades mostrou que uma directa ‚não serve apenas para
se estar acordado‛, explica o
Director do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil DNPJ, o Pe. Pablo Lima, mas
para ‚uma linha directa‛ com
o objectivo de ‚aprofundar a
fé, a relação com Jesus e conhecer melhor Maria‛.
A organização superou as
expectativas. No número –
estiveram presentes 18 das 20
dioceses portuguesas e oito
movimentos juvenis – e na
afluência às propostas que
‚apesar do cansaço durante a
noite não conheceram quebra‛.
A «Directa com Maria», como este ano se chamou a actividade nacional que congre38_J2#07
ga os jovens, Fátima Jovem, foi
uma aposta ganha na visão do
Pe. Pablo Lima. As iniciativas
podem não se repetir, mas as
‚boas intuições são de manter‛.
‚A proposta tinha qualidade e
foi bem cuidada, quer pelos
movimentos como pelos secretariados diocesanos. O resultado evidenciou o bem-estar sentido entre os jovens‛.
Um concerto de abertura dava o mote para uma noite que
contou sempre com música.
Houve também um espaço
«lounge», de alimentação durante toda a noite, e uma vigília
de oração. No final da noite, a
Basílica de Nossa Senhora do
Rosário de Fátima foi pequena
para acolher os jovens que
atentamente escutaram a homilia de D. Ilídio Leandro.
Na eucaristia que encerrou a
noite dos jovens, pelas seis horas da manhã, o bispo de Viseu
apelou ao espírito inquieto da
juventude, salientando a sua
sensibilidade para a esperança
e concretização de sonhos.
‚É hora de acordar do sono da
preguiça e indiferença, de acreditar na força da esperança, de
iniciar a fase da mudança e de
concretizar realidades diferentes‛, apelou o vogal da Comissão Episcopal do Laicado e da
PASTORAL JUVENIL
mais elementos são dos 14 aos
22 anos.
O Processo Catecumenal da
JMV é iniciado desde que se
concretiza a entrada oficial dos
jovens. Muitos são os que fazem
formação no seio dos seus grupos e vão crescendo na fé, na
caridade e no sentido de ser
grupo. No entanto, podemos
verificar, comparando as estatísticas nacionais de ano para ano,
VER
AGIR
Fátima Jovem 2010
Um sucesso
que a maioria fica-se pela Primeira Etapa ou mesmo pela
Etapa Prévia.
O movimento da Juventude
Mariana Vicentina foi criado para orientar os jovens espiritual-
Pela análise dos gráficos, po-
mente e servir em caridade. Mas
o que acontece a partir dos 20
anos de idade? Os jovens já
concluíram a sua formação, percorrendo o caminho e atingindo
objectivos definidos? Para onde
demos concluir que as dioceses
onde há mais Centros Locais
são: Funchal, Porto e Lisboa.
Em 2010, inscreveram oficialmente na JMV de Portugal 456
jovens, com idades desde os 14
anos até aos adultos com mais
vão? O que fazem?
Não é propriamente nesta rubrica do ‚Ver‛ que se tenta dar
respostas. Talvez a ‚desembocadura‛ possa vir a ser um dos
objectivos na vida dos jovens.
Como é referido num progra-
de 30.
O número de jovens em Portugal tem vindo a diminuir, mas as
faixas etárias que compreendem
ma de rádio ‚vale a pena pensar
nisto‛!
Conselho Nacional
7_J2#07
visto por um jovem
Qualquer pessoa que ligue a
televisão nos noticiários, sabe
que o país não vai bem, mas
sabe-o também porque todos
nós somos afectados directamente, seja com a subida dos
preços dos bens alimentares,
seja dos combustíveis, entre
muitos outros. No entanto, em
relação à educação dos jovens,
isso não é tão evidente, e apesar de haver várias pessoas a
alertar para o mau caminho
que estamos a seguir, o governo parece ver as coisas diferentes, e promove programas
que dão a todos os jovens o
acesso a computadores com
internet a preços mais acessíveis.
Ora, isto visto assim de ânimo leve até pode parecer uma
boa medida, e com certeza que
muita gente achará que sim.
No entanto, qual é o verdadeiro
objectivo de dar um computador a um aluno com 6 ou 7
anos, por exemplo? É para que
eles aprendam a trabalhar com
ele logo de novos? Com certe-
8_J2#07
za que muitos pensarão assim.
Mas na verdade, os jovens não
precisam de aprender a trabalhar com o computador logo de
novos, porque o computador é
uma ferramenta aceitavelmente
simples de trabalhar e que pode
ser aprendida muito rapidamente por qualquer jovem. Portanto,
na verdade ele é usado para
cidade Invicta.
oração. O convívio, tanto com
Após o jantar eram realizadas
os jovens como com a ‚família
as orações no Dragão Caixa.
de acolhimento‛, foi bastante
Estas orações eram propícias à
agradável e enriquecedor.
reflexão profunda, em parte
Recomendo a todos a partici-
devido aos cânticos de Taizé
pação num futuro encontro Tai-
que criavam um espírito dife-
zé devido às experiências úni-
rente nos jovens, o que fazia
cas vividas.
AGIR
JULGAR
O mundo dos jovens
com que o clima vivido fosse
jogar, estar na internet em geral,
ou no MSN em específico. Então, enquanto que os jovens deveriam era aprender a escrever,
ler ou fazer contas, aprendem a
jogar ou a pesquisar na internet.
Com certeza que não acontece
assim com todos, mas penso
que se pode falar assim na generalidade.
Por
vezes
confrontados
também
com
somos
situações
lamentáveis como as recentemente noticiadas de alunos e
professores que se suicidam
devido ao desrespeito de outros
alunos, mas
também
outras
mais antigas de alunos que maltratam os professores. Ora neste
caso os culpados são facilmente identificáveis, são ou colegas
desses alunos que não sabem o
que é o respeito pelos outros,
especial. No final destas orações regressávamos às famílias de acolhimento onde havia
uma nova partilha de conhecimentos.
O encontro marcou-me na
medida em que nunca tinha
participado numa actividade do
género o que me permitiu uma
Tiago Valente
nova capacidade de reflexão e
(JMV Cucujães)
PASTORAL JUVENIL
37_J2#07
felicitar iniciativas como esta e
recomendar a participação de
mais animadores do universo
JMV, pois são encontros formativos extremamente interessantes, que nos permitem
a nós, os chamados ‚mais
velhos‛, continuar a amadurecer na Fé e contribuir para
que, todos juntos, cresçamos
como grupo de jovens, pois
um grupo sem bons líderes,
cedo desmorona.
Gostaríamos também, desde já, de deixar uma palavra
de apreço e profundo agradecimento às irmãs, Filhas da
Caridade, que nos ‚mimaram‛
bastante durante a nossa estadia. A hospitalidade foi maravilhosa e a comida (e fica
assim
registada
gastronómica
a
do
fracção
fim-de-
semana) estava divinal, nós
que o digamos, que aquando
da saída já trazíamos mais um
quilinho ou dois…!
A minha experiência
em Taizé
Entre os dias 13 e 16 de
Fevereiro de 2010 realizou-se
na cidade do Porto, o Encontro Taizé, com o tema ‚As fontes da alegria‛, juntando cerca de 6 000 jovens.
Os dias foram divididos em
vários momentos, tanto de
reflexão como de divertimento. Nas paróquias das nossas
‚famílias de acolhimento‛, realizávamos orações da parte
da manhã e, seguidamente,
inseríamo-nos em grupos de
reflexão e partilha onde vários
temas eram discutidos. Nestas orações, o facto de estarmos em comunidades permitia o contacto com várias
pessoas e de múltiplas nacionalidades. Foram realizados
vários workshops, que se estendiam ao longo da cidade,
com vários temas, que visavam introduzir novas metodologias e experiências aos jo-
Catarina Silva
Ricardo Magalhães
(jmvportugal.org)
36_J2#07
vens. Foi-nos proporcionado
também tempo de lazer durante o dia, o que nos permitiu um outro contacto com a
PASTORAL JUVENIL
são os outros que ficam a ver e
quenos, então virem as coisas
a rir-se da situação sem infor-
contra eles, façam-nos senti-
mar quem é devido, e são tam-
rem-se ridículos, pois a con-
bém as escolas que tendo co-
versa já não funciona.
nhecimento das situações ignoram os casos porque é mais
simples de serem resolvidos
assim.
Muitas vezes se diz, ‚antes
JULGAR
AGIR
mos aqui a oportunidade de
os professores batiam nos
alunos,
e
eles
aprendiam,
agora fazem o que querem e
Por isso caros jovens, é certo
lhes apetece‛, e é bem verda-
que somos os homens de ama-
de. Agora aparecem certos
nhã, mas se assim continu-
senhores a dizer que não se
amos,
haverá
pode bater nas crianças, que
amanhã para viver, e isto por
podem ficar traumatizadas e
culpa de todos nós.
tudo mais, então que nos di-
nem
sequer
Atenção de que isto não são
situações hipotéticas, são casos reais, de jovens que vivem
à margem, aproveitam-se da
timidez dos mais indefesos e
nas aulas não sabem o que é o
respeito pelo professor e pelos
colegas que querem aprender.
É certo que mais tarde irão
aperceber-se disso, mas infelizmente depois será tarde demais.
A todos os jovens que realmente se preocupam com os
outros, façam todos os possí-
gam, quantos conhecem que
tenham ficado traumatizados
por os professores lhes terem
dado umas reguadas antigamente? Pois, esse raciocínio
não é feito. Estamos reféns do
sistema que nos gere, no entanto não podemos baixar os
braços,
porque
podemos
sempre fazer mais alguma
coisa.
A todos os jovens que querem construir um mundo melhor, acreditem que isso é realmente possível.
veis para evitar que certas situações aconteçam, e quando há
sempre aqueles mais espertos
Álvaro Almeida
que fazem troça dos mais pe9_J2#07
Ser Jovem Mariano Vicentino
é sonhar com todas as forças
da alma, com toda a capacidade de construir um mundo novo e, quando estivermos perante a dor mais amarga e a decepção mais cruel, é chegado
que só assim podemos possuir
no coração a humildade de
quem está disposto a dar sempre mais, renascendo em cada
manhã por um novo amor, o
amor pelo próximo. Porque nós
fomos feitos para amar!
Sonhar é viver e sentir, e são
os sonhos que nos alimentam e
nos dão força para seguir em
Escola de Animadores
Neste circuito, não poderia ser
Nos passados dias 30 e 31
mador de multidões e, em es-
de Janeiro, realizou-se em Fátima o Encontro de Formação
JMV, este ano, especificamente, no intuito de reactivar a
‚Escola de Animadores‛.
Foram dias inteiramente dedicados à nobre arte de ANIMAR. Foram momentos que,
reunidos, nos despertaram para uma melhor compreensão
das necessidades dos nossos
animandos, sedimentaram a
verdadeira essência e importância do nosso papel de animadores e realçaram os desafios que rompem de tal actuação.
Registada fica a energia e
dedicação do Sr. Padre Jorge
Castela, que não olhou a meios
para transmitir toda a sua experiência como animador e cate-
o momento de recorrer ao sonho. Devemos sonhar com sinceridade e dar realidade à nossa fantasia. E acredita que tudo
é possível e que o amor vence
tudo!
Sonhamos sem limites por10_J2#07
frente e realizar os nossos objectivos. E são essenciais porque a vida não existe se não a
sentirmos dentro de nós.
Élio S.
Jardim da Serra – Madeira
quista, conduzindo-nos apaixonadamente
através
do
seu
mundo de animador, ao mesmo tempo que nos envolvia em
constantes dinâmicas, através
das quais contactámos uns
com os outros e com o animador que existe dentro de nós.
JMV NACIONAL
esquecido aquele que foi o Ani-
AGIR
JULGAR
Ser Jovem Vicentino
pecial, dos jovens, aquele que
devolveu a esperança perdida
de muitos e proporcionou a
descoberta da Fé a tantos outros: o Santo Papa João Paulo
II. Também no seguimento deste testemunho sacerdotal e de
‚pescador de homens‛, contámos com a amável presença
do Sr. Bispo D. Augusto César,
já no contexto do Ano Sacerdotal.
Acima de tudo, foi um encontro que nos proporcionou reavivar em nós o significado da
palavra ‚Animação‛, esse ‚dar a
alma‛ numa conduta de Fé
Cristã, facultando-nos aprendizagens capitais e encaminhando-nos no aperfeiçoamento do
nosso papel de orientadores de
jovens na Fé, numa altura crucial das suas vidas cristãs e
numa época em que o mundo
parece atravessar uma extensa
crise de valores, que teima em
desviar a juventude mais vulnerável.
Tendo sido o nosso primeiro
encontro de animadores, te35_J2#07
O grupo de jovens em Cam-
panário já está formado há
mais ou menos sete anos e,
pelas informações e experiências que muitos dos meus
amigos, que se encontram
neste grupo, me contam, de
uma coisa tenho a certeza: foi
a melhor coisa que me acon-
nós sabemos, tanto na escola,
como em casa junto da nossa
família e até mesmo nos nossos trabalhos acontecem coisas boas e coisas más. Isso faz
parte da vida! Temos de lutar e
seguir em frente para melhorar
os nossos defeitos e até mesmo aprender mais sobre nós e
sermos felizes.
O nosso grupo
não se baseia só
na
paróquia,
mas
também
naquelas
famí-
lias que não têm
possibilidades
financeiras e até
mesmo aquelas
que têm um familiar acamado
ou doente que
teceu na vida, porque fez-me
crescer não só a mim, mas a
todos os elementos que fazem parte deste movimento.
Todos
os
anos
entram
membros novos, mas poucos
são os que permanecem porque, como afirmam, ‚É uma
chatice‛ ou ‚É uma perda de
tempo‛. Na minha opinião não
concordo nada! Como todos
34_J2#07
não possa sair de casa. Isto
tudo para dizer que apesar da
falta de tempo, vamos tentando
manter em pé o pouco que em
sete anos muitos construíram.
Vale a pena entrar e experimentarmos, porque não temos
nada a perder e sim a ganhar.
Jacinta Fernandes
(jmvcampanario.webnode.com.
br/products/jmv)
REGIÃO MADEIRA
Diz que é uma espécie de...
as palavras terão sido ocas e
Quando nos compromete-
apenas fazer-se ouvir, pouco se
mos com alguma coisa devemos
demonstrar
interesse,
nem que seja para que os outros pensem que fazemos aquilo com gosto e que não estamos lá apenas por estar. E,
quando pertencemos a um
grupo, o nosso nível de interesse tem por obrigação de ser
mais elevado, uma vez que se
estamos ali é porque queremos. Num grupo é suposto
que haja uma consciência que
partilha dos mesmos valores,
regras e objectivos.
E quando as coisas não são
assim será que pudemos dizer
que estamos perante um grupo?
Eu digo que não! Para existir
um grupo é necessário que
em vão. Escutem e não queiram
importando que, nessa sua ânsia de se fazer ouvir, a sua voz
JULGAR
AGIR
O meu testemunho
acaba por dissolver na multidão
dos ruídos que poluem o nosso
universo quotidiano. Tornandose indiferentes ao próprio coração que acabam por não escutar e, por isso, também não conseguir conhecer nem seguir.
É necessário repensar as atitudes e aquilo que realmente
queremos. Não basta só querer
para que as coisas aconteçam.
É necessário um esforço por
parte de todos. Porque quando
há um grupo, há um todo que
deve/deveria funcionar em harmonia. Não digo harmonia perfeita, porque é impossível, mas
numa harmonia que permita a
própria existência do grupo.
haja uma relação de continuidade prolongada num espaço
de tempo e que todos os seus
elementos assumam com responsabilidade a escolha que
fizeram. E não se limitem a tentar convencer os outros, mas
sim vocês mesmos, caso contrário, a vida será uma ofensa e
Élio S.
Jardim da Serra – Madeira
11_J2#07
dinâmico e continuo que come-
& “Desembocadura”
ça na família, e continua na es-
Tal como a catequese, tam-
vida" (caderno ‚Processo e De-
bém a formação na Juventude
Mariana Vicentina assenta num
processo
catecumenal
bem
estruturado. A formação que a
JMV oferece é "um processo
Uma região cheia de
actividades
cola, na paróquia e dura toda a
sembocaduras na JMV‛). Esta
organização visa um crescimento espiritual que deve ser
orientado por animadores e
assessores locais, segundo os
A JMV da Região da Madeira é composta por seis Centros Locais activos: Achada de
Retiro Regional (9 a 11 Abril);
Caminhada pela Serra d’Água
(1 Maio); Encontro sobre S.
AGIR
JULGAR
Caminhada Catecumenal
Vicente de Paulo e Formação
de Serviços (2 Maio); Retiro
Vocacional (14 a 16 Maio).
Gaula; Campanário; Corticeiras; Funchal; Garachico; Quinta Grande.
O seu lema é ‚Vai pelas al-
deias, vai pelas cidades, vai
p’ra tua terra e faz comunidade‛. É com este espírito de
comunidade e missão que a
planificação das actividades
anuais é realizada. Durante o
primeiro semestre de 2010,
foram efectuadas as seguintes
actividades:
Formação
Vicentina (24 Janeiro); Retiro
Vocacional (29 a 31 Janeiro);
12_J2#07
REGIÃO MADEIRA
Marisa Lestre Rodrigues
(jmv.madeira.blogspot.com)
33_J2#07
nosso grupo. A JMV de Paialvo
objectivos de cada etapa que se
chegarem à idade adulta, de-
agradece ao Pedro Freitas, Pe-
percorre.
vem procurar outras formas de
Celebrámos em Carrazede,
dro Lopes, Miquelina Sidrónio,
Este é o esquema vigente do
crescimento espiritual. A JMV
Telma Lucas, Ricardo Ferreira e
processo catecumenal da JMV.
não termina, propriamente: os
José Maria por construírem es-
As propostas de revisão e ade-
membros da Associação são
te grupo.
quação estão a ser tomadas em
chamados a dar vida à Igreja e
conta e um novo processo po-
ao
derá ser publicado daqui a al-
"espaços", segundo a sua vo-
gum tempo.
cação, onde podem participar
no dia 23 de Janeiro, a oficialização de novos elementos,
a passagem de etapa e o envio. Este último foi vivido no
nosso grupo pela primeira
vez, é um momento de gran-
numa comunidade cristã de
tação de caminhada JMV leva
adultos, talvez a partir de uma
algum tempo, já que as gera-
nova situação existencial ou de
ções de jovens estão em cons-
novas
tante mudança e as característi-
(emprego, voluntariado, matri-
João Ferreira
cas específicas são diversas. É
mónio, consagração, etc.).
(jmvpaialvo2.no.sapo.pt
(jmvpaialvo.com.sapo.pt)
(jmvpaialvo.do.sapo.pt)
aqui mesmo que está o desafio
A última etapa em JMV cha-
para os animadores e assesso-
ma-se ‚Envio‛ e está reservada
res: com base neste esquema,
para cada jovem aprofundar e
reinventar as estratégias para
compreender melhor a sua
encaminhar os jovens para o
missão de vida ou vocação.
ponto central: CRISTO!
Mesmo continuando a ser uma
que celebra-se a passagem
para a última etapa em JMV.
Sendo assim, estes jovens
estão preparados para viver
uma caminhada mais madura, mais autónoma juntamente com a sua família, mas
nunca deixando de apoiar o
32_J2#07
mundo... Devem buscar
A criação de uma nova orien-
de emoção para todos por-
REGIÃO SUL
JULGAR
AGIR
Envio em Paialvo
circunstâncias
Segundo os Estatutos de cada
formação em grupo, esta é a
país, o processo de formação
fase em que cada jovem deve
em Juventude Mariana Vicenti-
procurar as respostas às suas
na tem um princípio e um fim,
próprias dúvidas. Quando es-
que corresponde a uma idade
tas respostas forem alcança-
determinada, mas normalmente
das, o jovem adulto está prepa-
é entre os 15 e os 25 anos. Os
rado para a ‚Desembocadura‛.
Estatutos Internacionais e os
Esta palavra não existe em
nossos Nacionais nunca menci-
Português de Portugal, mas o
onam a idade exacta em que
dicionário de Português do
termina esta caminhada catecu-
Brasil já a adoptou talvez do
menal. Apenas indicam que, ao
espanhol. Assim sendo, o seu
13_J2#07
um lugar estreito para um mais
largo; desembocadura de um
rio ou de uma rua‛ (Dicionário
Online de Português). Daí a
inagem da capa desta edição
do J2: um rio que desagua no
mar. No nosso português seria
o mesmo que ‚foz‛.
O jovem adulto é uma pessoa que:
a) Tem experiência de Jesus Cristo...
b) Toma Maria como modelo...
c) Celebra a sua fé na comunidade...
Visita de Caridade
à casa do Sr. Silvino
Num dos dias dos nossos
encontros em Cernache do
Bonjardim, fomos visitar duas
famílias, no só para levar bens
necessários como também le-
d) Responde à chamada da
Na hora de ir embora, bem
que queríamos ir pois tínhamos
a Vigília para preparar mas o
Senhor conversava tanto e tanto.... Nós compreendemos...
São pessoas que necessitam
muito mais que a satisfação
das necessidades... precisam
de uma companhia, de palavra,
AGIR
JULGAR
significado é ‚a passagem de
Igreja que é a mesma Missão
de Jesus Cristo, evangelizador
dos pobres...
Os critérios para a definição
da ‚Desembocadura‛ são:
a) Uma forma estável de
viver a fé cristã e o carisma
vicentino...
b) Um compromisso de vida na Igreja...
c) Uma resposta a uma
chamada...
As opções de vocação para
No caderno mencionado an-
os jovens adultos são imen-
teriormente, é apresentado o
sas. Só Deus as conhece to-
perfil que deve ter um jovem
das. Entre as opções propos-
vicentino ao finalizar o proces-
tas, uma pessoa jovem pode
so catecumenal, os critérios
optar:
para a ‚Desembocadura‛, as
a) Por um compromisso
opções que podem ser toma-
estável na JMV em qualidade
das. Resumidamente, recorde-
de animador ou assessor dos
mos estes aspectos…
Jovens;
14_J2#07
var palavra aos nossos irmãos
mais necessitados.
Fomos recebidos como se
estivéssemos em casa. Lá, falámos, ouvimos, fizemos algumas actividades que tínhamos
preparado e nunca pensámos
que seria tão fácil invadir a casa de alguém e sermos acolhidos daquela forma. Para nós foi
um alívio.
REGIÃO SUL
de alguém que os escute... Foi
muito divertido porque o Senhor contava piadas e punhanos à vontade...
Ficámos contentes por este
momento e principalmente por
eles.
Maria João Ribeiro
(jmvcernachedobonjardim.bl
ogspot.com)
31_J2#07
poucos elementos e estarmos a debater os mesmos
temas, resolvemos em Janeiro de 2000 juntarmo-nos e
criar um único grupo, o qual
por unanimidade de todos
decidimos por deixar ficar o
mesmo nome ‚Sombras de
b) Por Associações Leigas
Adultas Vicentinas: AIC, Sociedade de São Vicente, AMM,
MISEVI;
ciações civis inspiradas na
Doutrina Social da Igreja.
Com este artigo, pretendeuse apenas desmistificar e sim-
c) Pelo sacerdócio ou pela
plificar as ideias sobre a cami-
vida consagrada: Congregação
nhada na JMV e o após, conti-
da Missão, Filhas da Caridade
nuando sempre na missão
ou outras comunidades.
que Deus confiou a cada um
d) Pela missão ad-gentes a
partir de outros organismos
eclesiais;
e) Por outros organismos
JULGAR
AGIR
fica reduzido a 6 elementos,
que se mantêm unidos para
não acabar com a JMV.
Em 1998 o grupo do 10º ano
de catequese acaba a sua caminhada e realiza o sacramento da Confirmação e começa a
reunir-se debatendo temas
de nós.
E tu, Jovem Adulto, já escolheste o teu caminho?
eclesiais ou extra-eclesiais:
- o da Pastoral na Igreja local
(apoio à pastoral juvenil, catequese, obras sociais, saúde,
etc.);
- numa ONG ou outras Asso-
30_J2#07
propostos pela JMV. Po r tan to, no ano lectivo 1998/1999 a
JMV em Marinhais tem 2 grupos: ‚os lutadores da JMV‛ e os
‚sobreviventes da catequese‛,
nomes que adoptámos por
Cristo‛.
A visita do Conselho Nacional nesse mesmo ano pelos
vários centros locais, veio
trazer um desafio ao nosso
centro local, a fim de nos dar
brincadeira dadas as circunstâncias em que nos encontrávamos.
Visto ambos os grupos ter
(jmarinhais.no.sapo.pt)
(jmvmarinhais.blogspot.com)
Marisa Lestre Rodrigues
forças para continuar o movimento.
REGIÃO SUL
15_J2#07
Celebração Mariana
O nosso 8º aniversário
Nos dias 27 e 28 de Feverei-
Já reparaste que estamos em
Maio!!! Maio diz Maria ... Maria,
História da JMV
em Marinhais
Entrar para a JMV foi
Não se sabem datas muito
bem definidas do início da JMV
em Marinhais.
Consta-se pela primeira acta
que dispomos, que por volta
do ano 1978 surgiu um grupo
de jovens relacionado com o
movimento em Salvaterra de
Magos, o qual veio a fundir-se
mais tarde com grupo de Marinhais formando um só, crê-se
que foi por volta do ano 1986.
Na altura o padre responsá-
ro, o Município de Felgueiras,
através do Pelouro da Juventude, realizou um encontro
denominado
‚Juventude
nA
mente‛, no qual participou a
JMV da Região Norte. Este
tinha o propósito de promover
um espaço de reflexão e debate nos campos de desporto
e lazer, cultura e artes, ambiente, novas tecnologias, formação e emprego e voluntariado.
Este encontro realizou-se na
perspectiva de se criar uma
rede de trabalho com vista à
construção e oficialização do
Conselho Municipal da Juventude e alguns serviços e apoios dedicados, exclusivamente,
às associações e aos jovens.
diz-nos muito: "FAZEI O QUE
ELE VOS DISSER..."
Temos a certeza que não têm
faltado iniciativas e propostas
que, como Centro Local, tendes
feito para a celebração comunitária do louvor a Maria através
da oração do rosário. Como certamente vos recordais, o Conselho Regional tinha programado
uma Celebração Mariana para o
dia 29 em Pombeiro, integrado
na Missão Popular que vai decorrer naquela paróquia entre os
dias 15 e 30 de Maio. Seria uma
(jmvnorte.blogspot.com)
16_J2#07
po de jovens de Alcainça teve
até agora. Além dos amigos
que fazemos, passamos muito tempo a reflectir sobre a
nossa fé. No passado dia 12
de Janeiro, decorreu o nosso
8º aniversário desde a nossa
entrada para a JMV. Assim
sendo, para celebrarmos, fomos todos jantar fora no dia
16 de Janeiro. Foi um jantar
muito animado e só foi possível ‚Porque nós Acreditamos‛.
oportunidade única de podermos "respirar" do Espírito missionário que envolve uma paróquia quando em Missão. No entanto, este programa sofreu uma
alteração porque a Imagem Peregrina de Nª Sr.ª de Fátima vai
andar nas paróquias de Felgueiras e a celebração que seria no
dia 29 teve de ser antecipada
para o dia 25 de Maio, às 21 h.
te
Marisa Lestre Rodrigues
uma das melhores que o gru-
(jmvnorte.blogspot.com)
REGIÃO NORTE
vel pela nossa paróquia seria o
nosso querido e tão conhecido
Padre Leitão que ainda hoje
permanece ao serviço desta
nossa associação.
O grupo adoptou o nome de
‚Sombras de Cristo‛
Em 1991 realiza o Encontro
Regional Sul em Marinhais.
Pela ficha de inscrições de
que dispomos do ano de 1992
o grupo contava com 45 associados o que o fazia dele um
Um abraço em Maria e VicenConselho Regional
AGIR
AGIR
Juventude nA mente
Grupo de Jovens de Alcainça
(gjalcainca.blogspot.com)
REGIÃO SUL
dos maiores a nível do Pais.
Alguns membros vão saindo,
os apoios das entidades superiores também não eram muitos, e a dada altura, o grupo
29_J2#07
como vários momentos cómicos, sendo um dos melhores
quando
uma
das
‚popstars‛ se atira para cima
do marrão derrubando-lhe a
mesa, o que provocou gargalhadas gerais. Só mesmo
assistindo ao vivo…
Relativamente à comida, a
ementa era constituída por
entradas:
rissóis,
queijo,
azeitonas; sopa de legumes;
prato de peixe – bacalhau
de cebolada com legumes e
batatas; prato de carne –
carne assada com batatas e
arroz; sobremesas diversas:
gelatinas, arroz doce, mousse, etc. e café. As bebidas e
toda a comida era à descri-
mente se disponibilizam para
nos ajudar.
Dado que tivemos bons lucros decidimos doar uma parte
a uma causa tão necessária
neste momento que é o Haiti.
Devido à catástrofe que recentemente aconteceu está a passar muitas dificuldades e nós
não conseguimos ficar indiferentes, decidimos por isso doar
uma quantia.
Queremos deixar aqui expresso o nosso agradecimento
a toda a comunidade da Achada pela sua ajuda e pela sua
presença, assim como pelo
enorme carinho que sempre
demonstra em todas a as actividades que o Grupo de Jovens
realiza.
ção.
Estes jantares têm sempre
uma grande adesão por
parte da comunidade, fazendo sempre muito sucesso, tanto graças à animação
que todos tanto gostam, pelo menos assim o dizem,
como graças à boa qualidade da comida, preparada e
cozinhada pelas pessoas da
Comunidade
28_J2#07
que
pronta-
Seara de Cristo
(www.searadecristo.blogspot.com)
REGIÃO SUL
Como um encontro regional JMV é visto por outros
Depois da visita das três voluntárias (Isa, Margarida e Vanessa) à nossa Casa de S. José, foi a nossa vez de visitar a
realidade por elas vivida. Assim,
no dia 21 de Março, Domingo,
partimos na carrinha da Casa,
com o Ir. Germano de mão no
volante, em direcção a Lousada onde estava a decorrer um
encontro entre os grupos JMV
da Região Norte. Apesar de termos chegado um pouquinho
atrasados fomos muito bem
recebidos e logo inseridos nas
várias comunidades em que
estivemos organizados durante
o resto do dia. Após a nossa
chegada fomos divididos para
dar início ao primeiro tema onde
nos
conhece mos melhor e partilhamos
as experiênc ia s
pessoais ;
seguiu-se
a Eucaristia e o almoço partilhado.
Durante a
REGIÃO NORTE
tarde visitamos, por comunidades, uma família onde exploramos o segundo tema e realizámos uma oração com a família
que nos acolheu. Quando regressamos à casa do encontro,
o nosso grupo fez uma apresentação sobre S. João de
Deus, a Ordem Hospitaleira e o
nosso Voluntariado. Infelizmente não podemos ficar para a
celebração final, mas penso
que ainda assim o dia foi bem
aproveitado tendo sido especialmente proveitoso no contacto
com novas realidades, no conhecimento de novas pessoas
e no fortalecimento das relações intra-Voluntariado.
AGIR
AGIR
quer à actualidade, assim
Celina
(Voluntária da Casa de Saúde
São José - Barcelos)
17_J2#07
Sousa, tudo o que angariamos.
Em Lagares, passámos da
ta, tivemos a oportunidade de
teoria para a prática de um
projecto já há muito pensado.
Depois de um acordo entre
membros do grupo, pensámos ser esta a altura ideal
para o fazer, visto ser o intervalo entre Natal e Páscoa…
Nos dias 6 e 7 de Fevereiro,
fizemos a recolha de todo o
tipo de bens materiais, (ex.:
roupa, material escolar, bens
alimentares, brinquedos, etc.)
com a finalidade de todos
eles serem doados à Casa do
Gaiato, oficialmente com o
nome de Obra da Rua, que
como todos nós sabemos foi
fundada pelo Pe. Américo.
Ver o empenho de toda a
nossa comunidade paroquial,
foi óptimo. Mais uma vez sentimos não estar sós. Recebemos muitos mais bens do
que os esperados.
Depois de embalados e devidamente separados, todos
os bens, tivemos de aguardar
até ao passado dia 13 de
Março para entregarmos na
Casa do Gaiato de Paços de
18_J2#07
Durante toda a nossa curta visi-
Vigília Mariana Sul
No dia 9 de Janeiro realizou-
perceber que as suas carên-
se no restaurante do largo da
cias vão para além de bens
igreja da Achada, o anual Jan-
matérias, o que a meu (nosso)
tar de Reis. Este já tem vindo a
ver, não é nada bom!
ser realizado há alguns anos e
Não são só de roupas que
todos aqueles (estes) rapazes
necessitam. Nem só de alimentos. Nem só de brinquedos.
Nem só de tudo o resto que
todos temos a capacidade de
doar: matérias.
Tudo o que realmente aqueles (estes, os nossos) rapazes
precisam é de apenas alguma
atenção, afecto, carinho. Mais
contacto com o mundo exterior. Mais alegria. Mais amor.
Mais vida.
Percebemos tudo isto, com o
nosso pequeno e especial guia:
o António. Um dos mais novos
da casa. Um dos mais tímidos.
Um dos que nunca nos largou.
Tivemos
ainda oportunidade
para assistir a uma partida de
futebol entre os rapazes.
Seria bom dizer que, Nós,
JMV Lagares, saímos da Casa
contentes e com a sensação
do dever cumprido. Mas não
REGIÃO NORTE
Jantar de Reis
AGIR
AGIR
Doação de Bens
este ano não foi excepção. A
A 22 de Maio realizou-se
uma celebração mariana na
Igreja Matriz de Alferrarede.
Esta celebração contou com
a presença de jovens de alguns centros locais da Juventude Mariana Vicentina
da região sul do nosso país.
Nesta celebração fomos
convidados a ‚Sentir Maria‛
através dos nossos cinco
sentidos e a experimentar a
oração de uma forma diferente.
Foi uma oportunidade única de reencontrar jovens e
de partilhar uma tarde de
convívio e oração, na qual
tivemos também oportunidade para realizar visitas domiciliárias a idosos da nossa
freguesia, para mostrar aos
jovens JMV de outras localidades o trabalho que fazemos em Alferrarede.
organização é a cargo do Grupo de Jovens da Achada, tendo
sempre a ajuda da comunidade, tanto na cozinha como em
outras tarefas que sejam necessárias
realizar,
contando
sempre com muita animação e
muita comida.
Todos os anos existe um tema, sendo a decoração do espaço de acordo com este. Neste ano o tema foram as regiões
de Portugal, sendo atribuída
uma a cada mesa. Mas o ponto central da animação é o teatro que se realiza após a refeição. A representação deste
ano era sobre um dia de aulas,
com uns alunos muito particulares.
Havia
o
marrão,
as
‚popstars‛, o betinho, a mariarapaz, o saloio, o ‚dread‛ e claro a professora. A peça conti-
Ana Lúcia Delgado
(jmvubicaritas.wordpress.com)
REGIÃO SUL
nha várias piadas alusivas quer
a personagens da localidade,
27_J2#07
var a Boa Nova, introduzida na
missão 2010, aos locais mais
recônditos da freguesia. Recebeu-se os maiores elogios e
incentivos por parte da população!
Com tanta alegria nas ruas
da paróquia, a JMV foi convidada a transmitir esta mensagem do anúncio do Menino
Jesus em São João da Madeira, representando o secretariado vicarial da juventude de
Cucujães no dia 17 de Janeiro
de 2010. Este anúncio foi alegremente cantado juntamente
com representantes de todos
os grupos da paróquia.
Mas o canto das Janeiras
não se ficou por aqui. No dia
23 de Janeiro, na Avenidas
dos Aliados, no Porto, decor-
cantou e encantou pelas ruas
do Porto.
No tempo actual, o individualismo e o consumismo são acções em voga, principalmente
presentes nos jovens. Desta
forma, gestos como a amizade,
a disponibilidade, o convívio e
a alegria de levar as Boas Festas aos outros, partilhados entre os jovens do nosso grupo,
são aspectos que devem ser
sempre valorizados e apoiados,
de modo a fomentar e proporcionar cada vez mais actividades que dêem a estes jovens,
saímos. Todos nós deixamos a Entro a desfalecer. Mas isso
orgulho e vontade de continuar
Casa com a certeza de que ain- dura pouco tempo. Deus tira-
a pertencer à família vicentina.
da
Para o ano, que haja menos
Todos nós saímos da Casa, ra. Os problemas de todos, e o
frio e mais portas abertas pron-
com a Esperança de um dia meu também, ficam num ins-
tas a receberem jovens com
Dar a todos aqueles, a todos tante resolvidos.
vontade de espalharem o nas-
estes, a todos os nossos rapa-
cimento do menino Jesus.
zes aquilo que realmente ne- duvidas?!‛ (Pe. Américo)
fazer. me o tino e dá-me a Sua loucu-
- Homem de pouca fé, porque
Carinho.
inteligência das coisas terre-
encontros paroquiais, vicariais
nas. Nesta inteligência vejo os
e de região pastoral. Vários
problemas de cada um: as ida-
jovens JMV, juntamente com
des inquietas, as tendências; e
outros jovens de outros gru-
26_J2#07
Atenção.
a
‚Às vezes vem-me o tino; a
participação de grupos dos
mente por jovens que desfilou,
muito
Amor.
Porto Missão 2010‛, com a
único grupo composto unica-
falta
cessitam:
reu o ‚Canto das Janeiras -
pos da paróquia, formaram o
AGIR
AGIR
rem no espírito natalício e le-
também o meu problema.
Virgínia Pais
O que então se passa na mi-
(jmvcucujaes.com.sapo.pt)
nha alma é coisa inenarrável.
REGIÃO CENTRO
REGIÃO NORTE
Ida Morais
19_J2#07
vembro, onde esperamos que
lá continua-mo nós. Chegou a
também, pois jovens é coisa
hora do almoço, e estavam todos esfomeados, coitados alguns já não comiam há quinze
dias e depois de alguns quilómetros a pé era natural que a
fome começasse a apertar.
E pensam vocês ‚não esque-
Quanto à parte da tarde não
cer, porquê?‛ Então, vou co-
há muito a contar visitámos
meçar por vos contar, esta lin-
mais alguns locais emblemáti-
da e magnifica história.
cos, o dólmen deixado pelos
Era uma manhã meia nubla-
nossos antepassados, os moi-
da [17 Abril], e todos nós temí-
nhos a água, o lindo rio que
amos que o pior pudesse
atravessa a nossa freguesia e
acontecer, mas tanto o tempo
respondemos a mais algumas
como todos os participantes
perguntas, entretanto chegou
portaram-se bem. Mas já che-
ao fim o nosso peddypaper,
ga de falar de tempo? Não
fizemos um lanche e as respec-
acham?
tivas entregas dos prémios, já
Continuando…
Saímos
da
igreja de Refontoura, todos em
agora o grande vencedor foi o
grupo 1.
grande algazarra, pois estáva-
Obrigado a todos os outros
mos todos animados com o
que participaram e para o ano
início da actividade, lá fomos
talvez haja uma segunda edi-
nós estrada fora respondendo
ção visto esta ter corrido bem,
às questões, trocando brinca-
foi assim a história. Gostaram?
deiras… todos os momentos
Espero bem que sim nós gostá-
foram marcantes mas a ida ao
mos de vos ter por cá.
monte de S. Simão, foi o mais
marcante, não só por ser o
ponto mais alto mas também
porque aconteceu um peque20_J2#07
Cantar as Janeiras
outros mais o possam fazer
que felizmente não falta em
Carapito.
A Eucaristia, que tendo sido
animada pela JMV, mostrou-se
um bocado diferente do que é
habitual em Carapito, mas a
todos agradou e deixou esperanças de ver crescer em Carapito um grupo cada ver maior e mais interventivo.
Por volta das 16 horas todos
regressaram às suas terras, e
levaram consigo um fim-desemana bem passado, onde
puderam fazer diversas actividades, partilhar experiências,
fazer novos amigos, e renovar
a vontade em continuar.
Este foi um encontro que
De 26 de Dezembro 2009 a 3
AGIR
AGIR
Um dia para nunca mais no acidente, mas nada de graesquecer ve. Socorreram-se as vítimas e
de Janeiro 2010, o grupo Juventude Mariana Vicentina de
Cucujães, organizou, mais uma
vez, o canto das Janeiras, percorrendo um vasto trajecto da
vila e proporcionando aos habitantes locais, um momento de
felicidade e de partilha da Boa
Nova do nascimento de Jesus
menino.
A adesão dos vários elementos foi notável, não se importando de saírem de junto das
suas lareiras e do quentinho
dos seus cobertores, para entrarem em divertidas noites do
canto das janeiras. O objectivo
era cativar as pessoas a entra-
como qualquer um dos outros
requer
preparação,
planea-
mento e trabalho. No entanto,
tudo correu bem e com certeza deixará boas memórias em
todos os que participaram.
Margarida Teixeira
(www.kyrius.pt.vu)
(kyrius.wordpress.com)
REGIÃO NORTE
Álvaro Almeida
REGIÃO CENTRO
25_J2#07
uma dança interpretada pelo
do grupo de Carapito. Para ter-
grupo de Carapito, que en-
minar o Encontro, no fim de
cheu os olhos aos demais. O
almoço todos se dirigiram à
grupo de Cucujães represen-
Igreja Paroquial de Carapito,
tou também uma pequena
para a Eucaristia Dominical,
peça de teatro sobre S. Vicen-
juntamente com o povo de Ca-
te de Paulo, e os grupos de
rapito. Esta contou com a pre-
Orgens e Fornos de Algodres
sença do Sr. Padre Silvério e do
interpretaram uma música de
Sr. Padre Bruno, o qual acom-
forma original. Todas as comu-
panhou os jovens ao longo de
nidades puderam ainda apre-
todo o Encontro.
sentar os trabalhos realizados
durante a parte da tarde.
A habitual alegria e dinâmica
dos grupos JMV rapidamente
No final do arraial houve ain-
contagiou todos, e tornou a ce-
da uma ceia, onde puderam
lebração diferente. Durante a
saborear o caldo verde de Ca-
celebração houve ainda lugar
rapito, e também os biscoitos
para a oficialização de alguns
ou as filhós.
dos membros do grupo de Ca-
Por fim, procedeu-se à entre-
rapito como elementos da JMV,
ga de prémios relativos às di-
a Augusta Filomena, a Helena
versas actividades realizadas
Almeida, a Joana Catarina, a
durante o dia. Era já cerca de
Diana Pires, a Vera Bento e a
01h30m
finalmente
Alexandra Santos. Aqui recebe-
todos recolheram ao dormitó-
ram o lenço verde, correspon-
rio improvisado no Clube.
dente à cor da região centro,
quando
No dia seguinte, por volta
bem como o cartão identificati-
das 09 horas da manhã novo
vo e estatutos da associação.
dia começou, com a continua-
Participaram ainda no Encontro
ção da discussão do tema lo-
a Leonor Batista e o Luís Ten-
go
a
seguir
ao
pequeno-
almoço.
Este durou até à hora de al24_J2#07
reiro, que por se terem juntado
ao grupo recentemente farão a
sua entrada na JMV em NoREGIÃO CENTRO
Retiro Quaresmal Centro a religião, a ajuda ao próximo,
ou até o entendimento de nós
Tempo de Quaresma, tempo
de reflexão. E foi isso mesmo
que um grupo de jovens da
região centro fez, em Fornos de
Algodres, no dia 13 de Março.
Por volta das 9 horas da manhã, todos se dirigiram à igreja
paroquial, ponto de encontro,
onde depois seguiriam para a
casa pastoral, ali ao lado. O
número de jovens não era muito grande, e na sua maioria
eram ainda todos bastante novos, mas o importante é estar
presente, e acima de tudo assegurar
a
continuidade
da
JMV.
O dia contava com uma série
de reflexões em torno da pergunta de um jovem a Jesus:
‚Mestre, que devo fazer de bom
para alcançar a vida eterna?‛.
Com a orientação do padre
Bruno, ali se discutiu esta e outras questões, que nos fazem
sempre tão bem a todos nós.
É certo que nos dias de hoje
mesmos. E de quem é a culpa?
Com certeza que da sociedade
moderna, que nos põe à disposição computadores, telemóveis, consolas de jogos e todo
um sem fim de entretenimento
que nos faz não ter tempo para
pensar naquilo que realmente
importa. Tudo isto foi discutido,
e os jovens JMV mostraram
estar cientes destes problemas.
No entanto, como quaisquer
outros jovens, não é difícil afastarmo-nos
ou
simplesmente
‘deixar as coisas andar’.
Na parte da tarde, voltou-se à
reflexão, sendo esta seguida
por uma celebração penitencial, momento muito importante
para a vida de qualquer cristão,
especialmente em tempo de
Quaresma.
Por fim, todos se deslocaram
à capela da vila, para aí assistir
à celebração vespertina, juntamente com a população local.
temos vindo a assistir a um
Foi com certeza um bom dia
contínuo desinteresse por par-
de reflexão para todos, e ainda
te dos jovens, em relação às
questões que têm que ver com
REGIÃO CENTRO
AGIR
moço, mais uma vez a cargo
AGIR
de lúdica. Este iniciou com
que não tendo sido muitos, os
que estiveram viveram o dia de
21_J2#07
que querem ajudar a cons-
Encontro Sub-16 Centro
truir um mundo melhor, um
mundo com regras, com sonhos e com projectos.
Como disse o poeta,
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a
confiança;
Todo o mundo é composto
de mudança,
Tomando sempre novas
qualidades.
Que cada um de nós seja
fonte de mudança, e ajude
também os nossos próximos
a mudar, pois só com jovens
empreendedores e distintos
poderemos dar ao mundo a
mudança desejada.
Espero que todos tenham
partilhado da mesma satisfação que eu, e que o retiro
quaresmal tenha sido uma
importante reflexão na preparação para a festa da Páscoa.
Como poderá ser do conhecimento de alguns, há já alguns anos que existiu um grupo JMV em Carapito, mas que
infelizmente
esmoreceu
e
acabou por desaparecer.
discussão do tema para o En-
taram à discussão do tema,
contro, encontrando-se já os
onde prepararam uma breve
jovens divididos por pequenos
apresentação onde puderam
grupos, chamados de comuni-
mostrar o seu conhecimento e
dades. Este prolongou-se até à
relação com a JMV.
hora de almoço, onde após a
oração da mesa, todos come-
Chegada a hora do jantar,
jovens renovaram o interesse
em voltar a ter a JMV em Carapito, e recrutando novos jovens, reavivaram o grupo.
Realizou-se em Carapito o
Encontro Regional Centro Sub
-16, nos dias 12 e 13 de Junho,
onde estiveram presentes cerca de 50 jovens provenientes
de Cucujães, Orgens (Viseu),
Fornos de Algodres e Carapito.
Este encontro, que se realiza uma vez por ano, é dirigido
aos mais novos, pois são estes que poderão dar continuidade ao movimento.
O Encontro teve lugar nas
e
Recreativo
de
Carapito
(C.C.R.C.), onde começou por
volta das 09 horas da manhã.
Como é hábito no movimen-
22_J2#07
Após o lanche, os jovens vol-
No entanto, alguns desses
instalações do Clube Cultural
Álvaro Almeida
ção da manhã, seguindo-se a
AGIR
AGIR
forma diferente, e mostraram
to, o dia começa com a oraREGIÃO CENTRO
ram o almoço partilhado.
Na parte da tarde realizou-se
um peddypaper pela aldeia de
Carapito, tendo os jovens oportunidade de visitar os principais
locais, bem como interagir e
conhecer melhor as pessoas
de Carapito. Apesar de cansativo, pois prolongou-se por cerca
de 15 h, foi estimulante e a todos agradou.
REGIÃO CENTRO
dispuseram-se as mesas pelo
salão, e todos comeram e beberam fartamente a comida
providenciada pelo grupo de
Carapito, que contou com a
ajuda de algumas das mãe dos
jovens na confecção do jantar
e todo o trabalho inerente.
De seguida, teve lugar o arraial, onde cada grupo apresentou uma pequena activida23_J2#07

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