Desembocadura
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Desembocadura
N. 07_JANEIRO A JUNHO_2010_PORTUGAL O JORNAL DA JOTA_ PUBLICAÇÃO SEMESTRAL DA JUVENTUDE MARIANA VICENTINA J2#07 “Desembocadura” + JM V PROPRIEDADE: Juventude Mariana Vicentina REDACÇÃO: Marisa Lestre Rodrigues GRAFISMO: Cláudio Gonçalves COMPOSIÇÃO: Álvaro Almeida COLABORADORES: Jovens, Padres e Irmãs PREÇO UNITÁRIO: 1,5 € … COMO ESTAVA PROMETIDO ‚O PROMETIDO É DEVIDO‛ E AQUI ESTÁ A SÉTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DA JMV. ESTA EDIÇÃO É SOBRE O PRIMEIRO SEMESTRE DE 2010 DA JMV DE PORTUGAL. ALGUNS DOS ARTIGOS FORAM ENVIADOS PELOS JOVENS, MAS OUTROS FORAM FRUTO DA PESQUISA PELOS SITES, BLOGUES E EDITORIAL AFINS QUE ESTÃO ONLINE. A RI- QUEZA É TÃO GRANDE, QUE NÃO PODÍAMOS DEIXAR DE PARTILHAR. ASSIM, FOMOS INDICANDO OS LINKS QUE OS NOSSOS GRUPOS JMV TÊM NA INTERNET. DA MESMA FORMA QUE ESTES JOVENS VALORIZAM AS SUAS ACTI- 2_J2#07 ÍNDICE EDITORIAL 2 LINHAS À J ASSESSOR NACIONAL 3 VER UM EXEMPLO DE CAMINHADA 5 A JMV NO MUNDO 6 A JMV EM PORTUGAL 6 JULGAR O MUNDO DOS JOVENS... 8 SER JOVEM VICENTINO 10 DIZ QUE É UMA ESPÉCIE... 11 CAMINHADA CATECUMENAL 12 AGIR REGIÃO NORTE 16 REGIÃO CENTRO 21 REGIÃO SUL 27 REGIÃO MADEIRA 33 JMV NACIONAL 35 PASTORAL JUVENIL 36 FAMVIN 40 Preview Música 42 Jogos 43 *********************************** VIDADES E MOMENTOS ESPECIAIS, OUTROS JOVENS VIRÃO A APRENDER, A MOTIVAR-SE E A TIRAR IDEIAS PARA A CONTINUAÇÃO DA SUA CAMI- JMV. E, POR FALAR EM CAMINHADA, NADA MAIS PRÓPRIO QUE NHADA SE TRATAR Jogo dos Ramos Jogo das Escadas Um jovem completou recen- Os nossos caminhos estão cheios dos dons de Deus. Ele guia os nossos passos para que tenhamos êxito na supera- 2 O TEMA DA ‚DESEMBOCADURA‛. SABEM O QUE É? VAMOS TENTAR DESMISTIFICAR, ENTÃO! ACOMPANHEM-NOS... temente o seu processo catecumenal dentro da JMV e está um pouco confuso: Aonde ir? O que fazer? Como discernir para eleger o caminho que precisa seguir? Um dos jovens adultos ajudao e oferece-lhe orientação e acompanhamento. Formar-se-ão cinco grupos e cada grupo representará um ramo da Família Vicentina (AIC, SSVP, MISEVI, FC, CM, AMM). Cada grupo pensará sobre o ramo que está a representar. Definirá um conjunto de argumentos para cativar a atenção do jovem para aquele ramo. Quais são os desafios, ou obstáculos? Quais são os pontos positivos? Material: Pequenas imagens dos distintos ramos da FV Ganham este jogo os ramos da FamVin que cativarem mais jovens. PREVIEW FICHA TÉCNICA O JORNAL DA JOTA ção das dificuldades, para podermos viver plenamente as nossas escolhas vocacionais. Subamos a escadaria e vejamos quais são os obstáculos que nos impedem de alcançar o objectivo final, a desembocadura na JMV? Os principais actores são: - Jovens que ainda pertencem à JMV e que viveram uma caminhada na Associação; - Jovens de outros movimentos, abertos ao carisma vicentino e outros carismas que enriquecem a Igreja. - Jovens que estudam, seguem uma carreira enquanto meditam na oração e participam na vida paroquial... Sempre que houver um obstáculo, descem um degrau. Sempre que encontrarem uma solução para progredir, sobem um degrau. Material: Escadaria Ganham este jogo os jovens que chegarem ao cimo das escadas. 43_J2#07 sentarme a ver pasar, Simplemente tengo ganas de sentarme a ver pasar Es que a veces soy mirada, y otras veces, otras veces quiero ser mar Es que a veces soy mirada, y 2 LINHAS À J PREVIEW Simplemente tengo ganas de otras veces, otras veces Artista: Coti Álbum: Gatos Y Palomas Ano: 2007 Titulo: Quiero Ser Mar Vídeo: http:// www.musictory.es/musica/ Coti/Quiero+Ser+Mar quiero ser mar... El tiempo corre en el río, y la memoria es el mar. Yo ando en busca del mío y no lo quiero, no lo quiero encontrar Simplemente tengo ganas de Letra: El tiempo corre como el río, y la memoria es el mar. Yo ando en busca del mío y no lo quiero, no lo quiero encontrar En la desembocadura no paran de venir sin cesar, En la desembocadura no paran de venir sin cesar. El agua se hace salada y como cambia, como cambia la profundida 42_J2#07 sentarme a ver pasar, Simplemente tengo ganas de sentarme a ver pasar Es que a veces soy mirada, y otras veces, otras veces quiero ser mar... Es que a veces soy mirada, y otras veces, otras veces quiero ser mar... Quiero ser mar... Quiero ser mar... Quiero ser mar... 3_J2#07 Fernando, chamado por vontade de Deus a ser padremissionário de Cristo Jesus na Congregação da Missão, à Juventude Mariana Vicentina, chamados a ser santos, com todos os que em qualquer lugar invocam o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: a graça e a paz vos sejam dadas da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Eu recebi do Director Geral, P. Gregório Gay, com data de 25 de Março de 2010, a nomeação como Director (Assessor) Nacional da Juventude Mariana Vicentina para um período de três anos. Quero dizer-vos, por isso, que recebo com alegria a confiança em mim depositada por todos vós jovens que constituis esta agraciada Associação e confirmada pelo seu Director Geral e Superior Geral da Congregação da Missão. Sim, é com alegria – alegria que brota daquela Fonte que não seca nunca, Jesus Cristo Ressuscitado, – e o sentido da responsabilidade que aceito este serviço. O termo Assessor vem do latim assidere (ad sedere), sentar-se em companhia de alguém, ao lado de alguém. Neste sentido como Assessor, procurarei ser um companheiro, 4_J2#07 um amigo que ‚senta-se ao lado‛ de cada um de vós, com a intenção de vos ajudar a discernir a vontade de Deus e do carisma específico da Associação, na fidelidade à mensagem de Maria transmitida a Catarina Labouré e que se concretiza no amor e no serviço aos mais pobres. Em Vicente de Paulo descobrimos que a assessoria vicentina deve estar direccionada à evangelização. O Ev@ngelho é a razão da nossa alegria e da nossa esperança; é de Jesus Cristo morto e ressuscitado que todos somos chamados a ser testemunhas, comunicando-O. Sim comunicar, porque a Evangelização é comunicação, partilha da vida de Deus que experimentamos em nós. A missão do Assessor na JMV é animar, acompanhar, educar, dirigir e promover a unidade. Entrego-me nas mãos de Maria – a serva do Senhor – e peçovos que rezeis por mim, para que esta missão que agora me foi confiada, seja fielmente cumprida para o bem da Associação Juventude Marina Vicentina, da Igreja e de Deus. Fig. 1 – Animação da Eucaristia (Sr. Padre Nóbrega, JMV Gaula e Vozes Vivas). grupo coral ‚Vozes Vivas‛. AGIR 2 LINHAS À J Saudação tro elementos, nomeadamente, Refira-se que, no decorrer da com a Sofia Faria, com a Jenni- celebração em questão, se pro- fer da Mata, com a Diana da cedeu à cerimónia de entrada Mata e com a Ana Cláudia Bap- de novos elementos para o tista, perfazendo-se, desta feita, grupo JMV local, sendo que se um total de nove elementos passou a contar com mais qua- (activos). Grupo de Jovens de Achada de Gaula Ó Maria concebida sem pecado. Rogai por nós que recorremos a vós. Manuel Fernando Lopes Soares, cm Fig. 2 – Entrada dos novos elementos para a JMV local (Sr. Padre Manuel Ornelas). FAMVIN 41_J2#07 40_J2#07 Comemorações dos 350 anos da morte de S. Vicente de Paulo No dia dezassete de Janeiro, reuniram-se pelas catorze horas distintos ramos da Família Vicentina no Salão Paroquial da Achada de Gaula, com o intuito de se discutir/debater, no âmbito das comemorações dos trezentos e cinquenta anos do ‚Dies Natalis‛ de São Vicente e Santa Luísa de Marillac, a vida e obra do primeiro, sob a orientação do padre Manuel Nóbrega. Estiveram presentes os seguintes ramos (da Família Vicentina): os Colaboradores da Missão Vicentina; a Juventude Mariana Vicentina (centro local de Gaula); a Companhia das Filhas da Caridade e os Padres Vicentinos. Terminada a reunião acima citada, seguiu-se a eucaristia na Igreja da Nossa Senhora da Graça, a qual foi, presidida pelo Sr. Padre Manuel Nóbrega e pelo Sr. Padre Manuel Ornelas e, animada pelo grupo JMV local, em parceria com o FAMVIN Um exemplo de caminhada Olá, o meu nome é Ján. Sou da Eslováquia, um país da Europa Central. Neste momento, sou Seminarista Vicentino. Antes de entrar na Congregação da Missão, era membro da JMV no meu país. Como vivi este tempo, e como avalio a minha experiência na JMV? Conto agora como ocorreu o meu primeiro contacto com a JMV. O facto deuse por meio de uma Filha da Caridade. Na época, eu tinha 15 anos. Entrei oficialmente na JMV com 17 anos. O período entre os 15 e 17 anos foi para mim um tempo de formação. Depois, já como membro da JMV, passei a fazer parte do Conselho Nacional da JMV da Eslováquia. Finalizei esse serviço e entrei na CM. Poderia dizer que estes são alguns momentos chaves de minha vida. Mas, como vejo a minha rica experiência na JMV? É necessário dizer que tudo o que recebi na JMV foi transformando a minha vida paulatinamente... Fui vendo a vida com outra óptica. Vi o exemplo de muitíssimas irmãs que servem os jovens, os transeuntes, as irmãs idosas. Conheci muitos jovens que hoje considero como parte da minha família. São jovens com muita força espiritual, alegria de viver, que me deram forças para continuar nos momentos difíceis de minha própria existência. A descoberta mais importante para mim, durante este tempo, foi saber que o Deus que está nos céus não está tão longe de mim assim. E que este Deus me ama. VER AGIR Ao Papa os jovens presentes em Fátima endereçaram uma carta onde afirmam esperar ‚com imensa alegria a visita‛ apostólica e ‚rezar por Sua Santidade‛. ‚Quando receber em suas mãos esta carta, nós estaremos espalhados um pouco por todo o lado onde passar o Santo Padre Bento XVI e, em espírito, Vos daremos um forte abraço‛, escrevem os jovens. Esta missiva vai ser entregue a Bento XVI, no próximo dia 13 em Fátima. Será D. Ilídio Leandro e D. António Carrilho, Presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família, que o DNPJ integra, a entregar ao Papa a carta escrita pelos jovens. O Pe. Pablo Lima traduz um sinal de comunhão ‚ecclesial‛. Em Fátima foram ainda soltos balões a lembrar o dia da mãe mas também a visita apostólica de Bento XVI. O Director do DNPJ afirma que ‚o Papa esteve presente em toda a actividade‛, lembrando o forte aplauso que a sala Paulo VI acolheu quando a visita apostólica foi mencionada. Ecclesia Por que entrei na Congregação da Missão, se temos muitas ordens de vida religiosa? Em algumas actividades da JMV, nas quais participava, conheci Padres Vicentinos e devo dizer que o exemplo de vida dos mesmos me encantou. Sempre foram para mim uns verdadeiros pais, atentos aos meus problemas e acolhendome sempre com um sorriso. Para mim é uma graça que os padres acompanhem os jovens da JMV e que, como Seminarista Vicentino, eu também possa colaborar com eles. É isto que me permite seguir em frente, sentindo-me membro da JMV. Hoje posso dizer que sou agraciado por Deus por me ter permitido conhecer e pertencer à JMV, pois recebi muitas graças de Nosso Senhor Jesus Cristo e estou feliz de poder servi-Lo dentro da Família Vicentina. Ján Jakubovič 5_J2#07 2010 CONTINENTE Nº DE PAÍSES ESTATUTOS Nº DE APROVADOS MEMBROS África 20 14 8.011 América 22 19 11.988 Ásia 09 05 67.659 Europa 14 07 12.918 Oceânia 01 00 150 TOTAL 66 45 100.326 A JMV em Portugal Família, que o DNPJ integra. Frisou o bispo que se vive um momento de ‚apelo à mudança‛ especialmente dirigido à ‚juventude cristã‛. ‚Precisamos de gritar que há vida, apesar e para lá da crise e que essa vida nasce do amor, a grande fonte da solidariedade, da justiça social, da partilha de sonhos, de ainda que Bento XVI, que estará em Portugal dentro de uma semana, deverá sentir o entusiasmo dos jovens. ‚Fazei-o sentir ao Papa, que aí vem para estar connosco e para nos confirmar na fé e apontar a esperança‛. Também a Pastoral Juvenil espera ‚consequências na so- projectos, de comunhão, de vida‛. Afirmou ainda o bispo de Viseu que a «Directa com Maria» precisa ter ‚consequências‛. Os jovens precisam por isso de ‚actuar na renovação da vida e na transformação das estruturas‛, apelou o Bispo, indicando ciedade, nas estruturas e na vida da Igreja que tanto precisa da irreverência, alegria e ousadia dos jovens‛. O Pe. Pablo Lima afirma mesmo que o ‚Fátima jovem foi motivo de alento e empurrão de qualidade na vida dos jovens‛. AGIR VER Estatísticas Internacionais A título de informação… Portugal viu, pela primeira vez, os seus estatutos nacionais aprovados a 7 de Julho de 1990. Depois de várias adequações e rectificações, os estatutos foram alterados e novamente aprovados a 25 de Janeiro de 2007. Esta última é a actual versão que rege a JMV de Portugal. 6_J2#07 PASTORAL JUVENIL 39_J2#07 2680 jovens não deixaram o Santuário de Fátima. Na noite de 1 para 2 de Maio, uma «Directa com Maria» tomou conta deste santuário mariano num momento de ‚grande sinergia‛ entre os jovens, a pastoral juvenil e o Santuário de Fátima. Uma noite cheia de actividades mostrou que uma directa ‚não serve apenas para se estar acordado‛, explica o Director do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil DNPJ, o Pe. Pablo Lima, mas para ‚uma linha directa‛ com o objectivo de ‚aprofundar a fé, a relação com Jesus e conhecer melhor Maria‛. A organização superou as expectativas. No número – estiveram presentes 18 das 20 dioceses portuguesas e oito movimentos juvenis – e na afluência às propostas que ‚apesar do cansaço durante a noite não conheceram quebra‛. A «Directa com Maria», como este ano se chamou a actividade nacional que congre38_J2#07 ga os jovens, Fátima Jovem, foi uma aposta ganha na visão do Pe. Pablo Lima. As iniciativas podem não se repetir, mas as ‚boas intuições são de manter‛. ‚A proposta tinha qualidade e foi bem cuidada, quer pelos movimentos como pelos secretariados diocesanos. O resultado evidenciou o bem-estar sentido entre os jovens‛. Um concerto de abertura dava o mote para uma noite que contou sempre com música. Houve também um espaço «lounge», de alimentação durante toda a noite, e uma vigília de oração. No final da noite, a Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima foi pequena para acolher os jovens que atentamente escutaram a homilia de D. Ilídio Leandro. Na eucaristia que encerrou a noite dos jovens, pelas seis horas da manhã, o bispo de Viseu apelou ao espírito inquieto da juventude, salientando a sua sensibilidade para a esperança e concretização de sonhos. ‚É hora de acordar do sono da preguiça e indiferença, de acreditar na força da esperança, de iniciar a fase da mudança e de concretizar realidades diferentes‛, apelou o vogal da Comissão Episcopal do Laicado e da PASTORAL JUVENIL mais elementos são dos 14 aos 22 anos. O Processo Catecumenal da JMV é iniciado desde que se concretiza a entrada oficial dos jovens. Muitos são os que fazem formação no seio dos seus grupos e vão crescendo na fé, na caridade e no sentido de ser grupo. No entanto, podemos verificar, comparando as estatísticas nacionais de ano para ano, VER AGIR Fátima Jovem 2010 Um sucesso que a maioria fica-se pela Primeira Etapa ou mesmo pela Etapa Prévia. O movimento da Juventude Mariana Vicentina foi criado para orientar os jovens espiritual- Pela análise dos gráficos, po- mente e servir em caridade. Mas o que acontece a partir dos 20 anos de idade? Os jovens já concluíram a sua formação, percorrendo o caminho e atingindo objectivos definidos? Para onde demos concluir que as dioceses onde há mais Centros Locais são: Funchal, Porto e Lisboa. Em 2010, inscreveram oficialmente na JMV de Portugal 456 jovens, com idades desde os 14 anos até aos adultos com mais vão? O que fazem? Não é propriamente nesta rubrica do ‚Ver‛ que se tenta dar respostas. Talvez a ‚desembocadura‛ possa vir a ser um dos objectivos na vida dos jovens. Como é referido num progra- de 30. O número de jovens em Portugal tem vindo a diminuir, mas as faixas etárias que compreendem ma de rádio ‚vale a pena pensar nisto‛! Conselho Nacional 7_J2#07 visto por um jovem Qualquer pessoa que ligue a televisão nos noticiários, sabe que o país não vai bem, mas sabe-o também porque todos nós somos afectados directamente, seja com a subida dos preços dos bens alimentares, seja dos combustíveis, entre muitos outros. No entanto, em relação à educação dos jovens, isso não é tão evidente, e apesar de haver várias pessoas a alertar para o mau caminho que estamos a seguir, o governo parece ver as coisas diferentes, e promove programas que dão a todos os jovens o acesso a computadores com internet a preços mais acessíveis. Ora, isto visto assim de ânimo leve até pode parecer uma boa medida, e com certeza que muita gente achará que sim. No entanto, qual é o verdadeiro objectivo de dar um computador a um aluno com 6 ou 7 anos, por exemplo? É para que eles aprendam a trabalhar com ele logo de novos? Com certe- 8_J2#07 za que muitos pensarão assim. Mas na verdade, os jovens não precisam de aprender a trabalhar com o computador logo de novos, porque o computador é uma ferramenta aceitavelmente simples de trabalhar e que pode ser aprendida muito rapidamente por qualquer jovem. Portanto, na verdade ele é usado para cidade Invicta. oração. O convívio, tanto com Após o jantar eram realizadas os jovens como com a ‚família as orações no Dragão Caixa. de acolhimento‛, foi bastante Estas orações eram propícias à agradável e enriquecedor. reflexão profunda, em parte Recomendo a todos a partici- devido aos cânticos de Taizé pação num futuro encontro Tai- que criavam um espírito dife- zé devido às experiências úni- rente nos jovens, o que fazia cas vividas. AGIR JULGAR O mundo dos jovens com que o clima vivido fosse jogar, estar na internet em geral, ou no MSN em específico. Então, enquanto que os jovens deveriam era aprender a escrever, ler ou fazer contas, aprendem a jogar ou a pesquisar na internet. Com certeza que não acontece assim com todos, mas penso que se pode falar assim na generalidade. Por vezes confrontados também com somos situações lamentáveis como as recentemente noticiadas de alunos e professores que se suicidam devido ao desrespeito de outros alunos, mas também outras mais antigas de alunos que maltratam os professores. Ora neste caso os culpados são facilmente identificáveis, são ou colegas desses alunos que não sabem o que é o respeito pelos outros, especial. No final destas orações regressávamos às famílias de acolhimento onde havia uma nova partilha de conhecimentos. O encontro marcou-me na medida em que nunca tinha participado numa actividade do género o que me permitiu uma Tiago Valente nova capacidade de reflexão e (JMV Cucujães) PASTORAL JUVENIL 37_J2#07 felicitar iniciativas como esta e recomendar a participação de mais animadores do universo JMV, pois são encontros formativos extremamente interessantes, que nos permitem a nós, os chamados ‚mais velhos‛, continuar a amadurecer na Fé e contribuir para que, todos juntos, cresçamos como grupo de jovens, pois um grupo sem bons líderes, cedo desmorona. Gostaríamos também, desde já, de deixar uma palavra de apreço e profundo agradecimento às irmãs, Filhas da Caridade, que nos ‚mimaram‛ bastante durante a nossa estadia. A hospitalidade foi maravilhosa e a comida (e fica assim registada gastronómica a do fracção fim-de- semana) estava divinal, nós que o digamos, que aquando da saída já trazíamos mais um quilinho ou dois…! A minha experiência em Taizé Entre os dias 13 e 16 de Fevereiro de 2010 realizou-se na cidade do Porto, o Encontro Taizé, com o tema ‚As fontes da alegria‛, juntando cerca de 6 000 jovens. Os dias foram divididos em vários momentos, tanto de reflexão como de divertimento. Nas paróquias das nossas ‚famílias de acolhimento‛, realizávamos orações da parte da manhã e, seguidamente, inseríamo-nos em grupos de reflexão e partilha onde vários temas eram discutidos. Nestas orações, o facto de estarmos em comunidades permitia o contacto com várias pessoas e de múltiplas nacionalidades. Foram realizados vários workshops, que se estendiam ao longo da cidade, com vários temas, que visavam introduzir novas metodologias e experiências aos jo- Catarina Silva Ricardo Magalhães (jmvportugal.org) 36_J2#07 vens. Foi-nos proporcionado também tempo de lazer durante o dia, o que nos permitiu um outro contacto com a PASTORAL JUVENIL são os outros que ficam a ver e quenos, então virem as coisas a rir-se da situação sem infor- contra eles, façam-nos senti- mar quem é devido, e são tam- rem-se ridículos, pois a con- bém as escolas que tendo co- versa já não funciona. nhecimento das situações ignoram os casos porque é mais simples de serem resolvidos assim. Muitas vezes se diz, ‚antes JULGAR AGIR mos aqui a oportunidade de os professores batiam nos alunos, e eles aprendiam, agora fazem o que querem e Por isso caros jovens, é certo lhes apetece‛, e é bem verda- que somos os homens de ama- de. Agora aparecem certos nhã, mas se assim continu- senhores a dizer que não se amos, haverá pode bater nas crianças, que amanhã para viver, e isto por podem ficar traumatizadas e culpa de todos nós. tudo mais, então que nos di- nem sequer Atenção de que isto não são situações hipotéticas, são casos reais, de jovens que vivem à margem, aproveitam-se da timidez dos mais indefesos e nas aulas não sabem o que é o respeito pelo professor e pelos colegas que querem aprender. É certo que mais tarde irão aperceber-se disso, mas infelizmente depois será tarde demais. A todos os jovens que realmente se preocupam com os outros, façam todos os possí- gam, quantos conhecem que tenham ficado traumatizados por os professores lhes terem dado umas reguadas antigamente? Pois, esse raciocínio não é feito. Estamos reféns do sistema que nos gere, no entanto não podemos baixar os braços, porque podemos sempre fazer mais alguma coisa. A todos os jovens que querem construir um mundo melhor, acreditem que isso é realmente possível. veis para evitar que certas situações aconteçam, e quando há sempre aqueles mais espertos Álvaro Almeida que fazem troça dos mais pe9_J2#07 Ser Jovem Mariano Vicentino é sonhar com todas as forças da alma, com toda a capacidade de construir um mundo novo e, quando estivermos perante a dor mais amarga e a decepção mais cruel, é chegado que só assim podemos possuir no coração a humildade de quem está disposto a dar sempre mais, renascendo em cada manhã por um novo amor, o amor pelo próximo. Porque nós fomos feitos para amar! Sonhar é viver e sentir, e são os sonhos que nos alimentam e nos dão força para seguir em Escola de Animadores Neste circuito, não poderia ser Nos passados dias 30 e 31 mador de multidões e, em es- de Janeiro, realizou-se em Fátima o Encontro de Formação JMV, este ano, especificamente, no intuito de reactivar a ‚Escola de Animadores‛. Foram dias inteiramente dedicados à nobre arte de ANIMAR. Foram momentos que, reunidos, nos despertaram para uma melhor compreensão das necessidades dos nossos animandos, sedimentaram a verdadeira essência e importância do nosso papel de animadores e realçaram os desafios que rompem de tal actuação. Registada fica a energia e dedicação do Sr. Padre Jorge Castela, que não olhou a meios para transmitir toda a sua experiência como animador e cate- o momento de recorrer ao sonho. Devemos sonhar com sinceridade e dar realidade à nossa fantasia. E acredita que tudo é possível e que o amor vence tudo! Sonhamos sem limites por10_J2#07 frente e realizar os nossos objectivos. E são essenciais porque a vida não existe se não a sentirmos dentro de nós. Élio S. Jardim da Serra – Madeira quista, conduzindo-nos apaixonadamente através do seu mundo de animador, ao mesmo tempo que nos envolvia em constantes dinâmicas, através das quais contactámos uns com os outros e com o animador que existe dentro de nós. JMV NACIONAL esquecido aquele que foi o Ani- AGIR JULGAR Ser Jovem Vicentino pecial, dos jovens, aquele que devolveu a esperança perdida de muitos e proporcionou a descoberta da Fé a tantos outros: o Santo Papa João Paulo II. Também no seguimento deste testemunho sacerdotal e de ‚pescador de homens‛, contámos com a amável presença do Sr. Bispo D. Augusto César, já no contexto do Ano Sacerdotal. Acima de tudo, foi um encontro que nos proporcionou reavivar em nós o significado da palavra ‚Animação‛, esse ‚dar a alma‛ numa conduta de Fé Cristã, facultando-nos aprendizagens capitais e encaminhando-nos no aperfeiçoamento do nosso papel de orientadores de jovens na Fé, numa altura crucial das suas vidas cristãs e numa época em que o mundo parece atravessar uma extensa crise de valores, que teima em desviar a juventude mais vulnerável. Tendo sido o nosso primeiro encontro de animadores, te35_J2#07 O grupo de jovens em Cam- panário já está formado há mais ou menos sete anos e, pelas informações e experiências que muitos dos meus amigos, que se encontram neste grupo, me contam, de uma coisa tenho a certeza: foi a melhor coisa que me acon- nós sabemos, tanto na escola, como em casa junto da nossa família e até mesmo nos nossos trabalhos acontecem coisas boas e coisas más. Isso faz parte da vida! Temos de lutar e seguir em frente para melhorar os nossos defeitos e até mesmo aprender mais sobre nós e sermos felizes. O nosso grupo não se baseia só na paróquia, mas também naquelas famí- lias que não têm possibilidades financeiras e até mesmo aquelas que têm um familiar acamado ou doente que teceu na vida, porque fez-me crescer não só a mim, mas a todos os elementos que fazem parte deste movimento. Todos os anos entram membros novos, mas poucos são os que permanecem porque, como afirmam, ‚É uma chatice‛ ou ‚É uma perda de tempo‛. Na minha opinião não concordo nada! Como todos 34_J2#07 não possa sair de casa. Isto tudo para dizer que apesar da falta de tempo, vamos tentando manter em pé o pouco que em sete anos muitos construíram. Vale a pena entrar e experimentarmos, porque não temos nada a perder e sim a ganhar. Jacinta Fernandes (jmvcampanario.webnode.com. br/products/jmv) REGIÃO MADEIRA Diz que é uma espécie de... as palavras terão sido ocas e Quando nos compromete- apenas fazer-se ouvir, pouco se mos com alguma coisa devemos demonstrar interesse, nem que seja para que os outros pensem que fazemos aquilo com gosto e que não estamos lá apenas por estar. E, quando pertencemos a um grupo, o nosso nível de interesse tem por obrigação de ser mais elevado, uma vez que se estamos ali é porque queremos. Num grupo é suposto que haja uma consciência que partilha dos mesmos valores, regras e objectivos. E quando as coisas não são assim será que pudemos dizer que estamos perante um grupo? Eu digo que não! Para existir um grupo é necessário que em vão. Escutem e não queiram importando que, nessa sua ânsia de se fazer ouvir, a sua voz JULGAR AGIR O meu testemunho acaba por dissolver na multidão dos ruídos que poluem o nosso universo quotidiano. Tornandose indiferentes ao próprio coração que acabam por não escutar e, por isso, também não conseguir conhecer nem seguir. É necessário repensar as atitudes e aquilo que realmente queremos. Não basta só querer para que as coisas aconteçam. É necessário um esforço por parte de todos. Porque quando há um grupo, há um todo que deve/deveria funcionar em harmonia. Não digo harmonia perfeita, porque é impossível, mas numa harmonia que permita a própria existência do grupo. haja uma relação de continuidade prolongada num espaço de tempo e que todos os seus elementos assumam com responsabilidade a escolha que fizeram. E não se limitem a tentar convencer os outros, mas sim vocês mesmos, caso contrário, a vida será uma ofensa e Élio S. Jardim da Serra – Madeira 11_J2#07 dinâmico e continuo que come- & “Desembocadura” ça na família, e continua na es- Tal como a catequese, tam- vida" (caderno ‚Processo e De- bém a formação na Juventude Mariana Vicentina assenta num processo catecumenal bem estruturado. A formação que a JMV oferece é "um processo Uma região cheia de actividades cola, na paróquia e dura toda a sembocaduras na JMV‛). Esta organização visa um crescimento espiritual que deve ser orientado por animadores e assessores locais, segundo os A JMV da Região da Madeira é composta por seis Centros Locais activos: Achada de Retiro Regional (9 a 11 Abril); Caminhada pela Serra d’Água (1 Maio); Encontro sobre S. AGIR JULGAR Caminhada Catecumenal Vicente de Paulo e Formação de Serviços (2 Maio); Retiro Vocacional (14 a 16 Maio). Gaula; Campanário; Corticeiras; Funchal; Garachico; Quinta Grande. O seu lema é ‚Vai pelas al- deias, vai pelas cidades, vai p’ra tua terra e faz comunidade‛. É com este espírito de comunidade e missão que a planificação das actividades anuais é realizada. Durante o primeiro semestre de 2010, foram efectuadas as seguintes actividades: Formação Vicentina (24 Janeiro); Retiro Vocacional (29 a 31 Janeiro); 12_J2#07 REGIÃO MADEIRA Marisa Lestre Rodrigues (jmv.madeira.blogspot.com) 33_J2#07 nosso grupo. A JMV de Paialvo objectivos de cada etapa que se chegarem à idade adulta, de- agradece ao Pedro Freitas, Pe- percorre. vem procurar outras formas de Celebrámos em Carrazede, dro Lopes, Miquelina Sidrónio, Este é o esquema vigente do crescimento espiritual. A JMV Telma Lucas, Ricardo Ferreira e processo catecumenal da JMV. não termina, propriamente: os José Maria por construírem es- As propostas de revisão e ade- membros da Associação são te grupo. quação estão a ser tomadas em chamados a dar vida à Igreja e conta e um novo processo po- ao derá ser publicado daqui a al- "espaços", segundo a sua vo- gum tempo. cação, onde podem participar no dia 23 de Janeiro, a oficialização de novos elementos, a passagem de etapa e o envio. Este último foi vivido no nosso grupo pela primeira vez, é um momento de gran- numa comunidade cristã de tação de caminhada JMV leva adultos, talvez a partir de uma algum tempo, já que as gera- nova situação existencial ou de ções de jovens estão em cons- novas tante mudança e as característi- (emprego, voluntariado, matri- João Ferreira cas específicas são diversas. É mónio, consagração, etc.). (jmvpaialvo2.no.sapo.pt (jmvpaialvo.com.sapo.pt) (jmvpaialvo.do.sapo.pt) aqui mesmo que está o desafio A última etapa em JMV cha- para os animadores e assesso- ma-se ‚Envio‛ e está reservada res: com base neste esquema, para cada jovem aprofundar e reinventar as estratégias para compreender melhor a sua encaminhar os jovens para o missão de vida ou vocação. ponto central: CRISTO! Mesmo continuando a ser uma que celebra-se a passagem para a última etapa em JMV. Sendo assim, estes jovens estão preparados para viver uma caminhada mais madura, mais autónoma juntamente com a sua família, mas nunca deixando de apoiar o 32_J2#07 mundo... Devem buscar A criação de uma nova orien- de emoção para todos por- REGIÃO SUL JULGAR AGIR Envio em Paialvo circunstâncias Segundo os Estatutos de cada formação em grupo, esta é a país, o processo de formação fase em que cada jovem deve em Juventude Mariana Vicenti- procurar as respostas às suas na tem um princípio e um fim, próprias dúvidas. Quando es- que corresponde a uma idade tas respostas forem alcança- determinada, mas normalmente das, o jovem adulto está prepa- é entre os 15 e os 25 anos. Os rado para a ‚Desembocadura‛. Estatutos Internacionais e os Esta palavra não existe em nossos Nacionais nunca menci- Português de Portugal, mas o onam a idade exacta em que dicionário de Português do termina esta caminhada catecu- Brasil já a adoptou talvez do menal. Apenas indicam que, ao espanhol. Assim sendo, o seu 13_J2#07 um lugar estreito para um mais largo; desembocadura de um rio ou de uma rua‛ (Dicionário Online de Português). Daí a inagem da capa desta edição do J2: um rio que desagua no mar. No nosso português seria o mesmo que ‚foz‛. O jovem adulto é uma pessoa que: a) Tem experiência de Jesus Cristo... b) Toma Maria como modelo... c) Celebra a sua fé na comunidade... Visita de Caridade à casa do Sr. Silvino Num dos dias dos nossos encontros em Cernache do Bonjardim, fomos visitar duas famílias, no só para levar bens necessários como também le- d) Responde à chamada da Na hora de ir embora, bem que queríamos ir pois tínhamos a Vigília para preparar mas o Senhor conversava tanto e tanto.... Nós compreendemos... São pessoas que necessitam muito mais que a satisfação das necessidades... precisam de uma companhia, de palavra, AGIR JULGAR significado é ‚a passagem de Igreja que é a mesma Missão de Jesus Cristo, evangelizador dos pobres... Os critérios para a definição da ‚Desembocadura‛ são: a) Uma forma estável de viver a fé cristã e o carisma vicentino... b) Um compromisso de vida na Igreja... c) Uma resposta a uma chamada... As opções de vocação para No caderno mencionado an- os jovens adultos são imen- teriormente, é apresentado o sas. Só Deus as conhece to- perfil que deve ter um jovem das. Entre as opções propos- vicentino ao finalizar o proces- tas, uma pessoa jovem pode so catecumenal, os critérios optar: para a ‚Desembocadura‛, as a) Por um compromisso opções que podem ser toma- estável na JMV em qualidade das. Resumidamente, recorde- de animador ou assessor dos mos estes aspectos… Jovens; 14_J2#07 var palavra aos nossos irmãos mais necessitados. Fomos recebidos como se estivéssemos em casa. Lá, falámos, ouvimos, fizemos algumas actividades que tínhamos preparado e nunca pensámos que seria tão fácil invadir a casa de alguém e sermos acolhidos daquela forma. Para nós foi um alívio. REGIÃO SUL de alguém que os escute... Foi muito divertido porque o Senhor contava piadas e punhanos à vontade... Ficámos contentes por este momento e principalmente por eles. Maria João Ribeiro (jmvcernachedobonjardim.bl ogspot.com) 31_J2#07 poucos elementos e estarmos a debater os mesmos temas, resolvemos em Janeiro de 2000 juntarmo-nos e criar um único grupo, o qual por unanimidade de todos decidimos por deixar ficar o mesmo nome ‚Sombras de b) Por Associações Leigas Adultas Vicentinas: AIC, Sociedade de São Vicente, AMM, MISEVI; ciações civis inspiradas na Doutrina Social da Igreja. Com este artigo, pretendeuse apenas desmistificar e sim- c) Pelo sacerdócio ou pela plificar as ideias sobre a cami- vida consagrada: Congregação nhada na JMV e o após, conti- da Missão, Filhas da Caridade nuando sempre na missão ou outras comunidades. que Deus confiou a cada um d) Pela missão ad-gentes a partir de outros organismos eclesiais; e) Por outros organismos JULGAR AGIR fica reduzido a 6 elementos, que se mantêm unidos para não acabar com a JMV. Em 1998 o grupo do 10º ano de catequese acaba a sua caminhada e realiza o sacramento da Confirmação e começa a reunir-se debatendo temas de nós. E tu, Jovem Adulto, já escolheste o teu caminho? eclesiais ou extra-eclesiais: - o da Pastoral na Igreja local (apoio à pastoral juvenil, catequese, obras sociais, saúde, etc.); - numa ONG ou outras Asso- 30_J2#07 propostos pela JMV. Po r tan to, no ano lectivo 1998/1999 a JMV em Marinhais tem 2 grupos: ‚os lutadores da JMV‛ e os ‚sobreviventes da catequese‛, nomes que adoptámos por Cristo‛. A visita do Conselho Nacional nesse mesmo ano pelos vários centros locais, veio trazer um desafio ao nosso centro local, a fim de nos dar brincadeira dadas as circunstâncias em que nos encontrávamos. Visto ambos os grupos ter (jmarinhais.no.sapo.pt) (jmvmarinhais.blogspot.com) Marisa Lestre Rodrigues forças para continuar o movimento. REGIÃO SUL 15_J2#07 Celebração Mariana O nosso 8º aniversário Nos dias 27 e 28 de Feverei- Já reparaste que estamos em Maio!!! Maio diz Maria ... Maria, História da JMV em Marinhais Entrar para a JMV foi Não se sabem datas muito bem definidas do início da JMV em Marinhais. Consta-se pela primeira acta que dispomos, que por volta do ano 1978 surgiu um grupo de jovens relacionado com o movimento em Salvaterra de Magos, o qual veio a fundir-se mais tarde com grupo de Marinhais formando um só, crê-se que foi por volta do ano 1986. Na altura o padre responsá- ro, o Município de Felgueiras, através do Pelouro da Juventude, realizou um encontro denominado ‚Juventude nA mente‛, no qual participou a JMV da Região Norte. Este tinha o propósito de promover um espaço de reflexão e debate nos campos de desporto e lazer, cultura e artes, ambiente, novas tecnologias, formação e emprego e voluntariado. Este encontro realizou-se na perspectiva de se criar uma rede de trabalho com vista à construção e oficialização do Conselho Municipal da Juventude e alguns serviços e apoios dedicados, exclusivamente, às associações e aos jovens. diz-nos muito: "FAZEI O QUE ELE VOS DISSER..." Temos a certeza que não têm faltado iniciativas e propostas que, como Centro Local, tendes feito para a celebração comunitária do louvor a Maria através da oração do rosário. Como certamente vos recordais, o Conselho Regional tinha programado uma Celebração Mariana para o dia 29 em Pombeiro, integrado na Missão Popular que vai decorrer naquela paróquia entre os dias 15 e 30 de Maio. Seria uma (jmvnorte.blogspot.com) 16_J2#07 po de jovens de Alcainça teve até agora. Além dos amigos que fazemos, passamos muito tempo a reflectir sobre a nossa fé. No passado dia 12 de Janeiro, decorreu o nosso 8º aniversário desde a nossa entrada para a JMV. Assim sendo, para celebrarmos, fomos todos jantar fora no dia 16 de Janeiro. Foi um jantar muito animado e só foi possível ‚Porque nós Acreditamos‛. oportunidade única de podermos "respirar" do Espírito missionário que envolve uma paróquia quando em Missão. No entanto, este programa sofreu uma alteração porque a Imagem Peregrina de Nª Sr.ª de Fátima vai andar nas paróquias de Felgueiras e a celebração que seria no dia 29 teve de ser antecipada para o dia 25 de Maio, às 21 h. te Marisa Lestre Rodrigues uma das melhores que o gru- (jmvnorte.blogspot.com) REGIÃO NORTE vel pela nossa paróquia seria o nosso querido e tão conhecido Padre Leitão que ainda hoje permanece ao serviço desta nossa associação. O grupo adoptou o nome de ‚Sombras de Cristo‛ Em 1991 realiza o Encontro Regional Sul em Marinhais. Pela ficha de inscrições de que dispomos do ano de 1992 o grupo contava com 45 associados o que o fazia dele um Um abraço em Maria e VicenConselho Regional AGIR AGIR Juventude nA mente Grupo de Jovens de Alcainça (gjalcainca.blogspot.com) REGIÃO SUL dos maiores a nível do Pais. Alguns membros vão saindo, os apoios das entidades superiores também não eram muitos, e a dada altura, o grupo 29_J2#07 como vários momentos cómicos, sendo um dos melhores quando uma das ‚popstars‛ se atira para cima do marrão derrubando-lhe a mesa, o que provocou gargalhadas gerais. Só mesmo assistindo ao vivo… Relativamente à comida, a ementa era constituída por entradas: rissóis, queijo, azeitonas; sopa de legumes; prato de peixe – bacalhau de cebolada com legumes e batatas; prato de carne – carne assada com batatas e arroz; sobremesas diversas: gelatinas, arroz doce, mousse, etc. e café. As bebidas e toda a comida era à descri- mente se disponibilizam para nos ajudar. Dado que tivemos bons lucros decidimos doar uma parte a uma causa tão necessária neste momento que é o Haiti. Devido à catástrofe que recentemente aconteceu está a passar muitas dificuldades e nós não conseguimos ficar indiferentes, decidimos por isso doar uma quantia. Queremos deixar aqui expresso o nosso agradecimento a toda a comunidade da Achada pela sua ajuda e pela sua presença, assim como pelo enorme carinho que sempre demonstra em todas a as actividades que o Grupo de Jovens realiza. ção. Estes jantares têm sempre uma grande adesão por parte da comunidade, fazendo sempre muito sucesso, tanto graças à animação que todos tanto gostam, pelo menos assim o dizem, como graças à boa qualidade da comida, preparada e cozinhada pelas pessoas da Comunidade 28_J2#07 que pronta- Seara de Cristo (www.searadecristo.blogspot.com) REGIÃO SUL Como um encontro regional JMV é visto por outros Depois da visita das três voluntárias (Isa, Margarida e Vanessa) à nossa Casa de S. José, foi a nossa vez de visitar a realidade por elas vivida. Assim, no dia 21 de Março, Domingo, partimos na carrinha da Casa, com o Ir. Germano de mão no volante, em direcção a Lousada onde estava a decorrer um encontro entre os grupos JMV da Região Norte. Apesar de termos chegado um pouquinho atrasados fomos muito bem recebidos e logo inseridos nas várias comunidades em que estivemos organizados durante o resto do dia. Após a nossa chegada fomos divididos para dar início ao primeiro tema onde nos conhece mos melhor e partilhamos as experiênc ia s pessoais ; seguiu-se a Eucaristia e o almoço partilhado. Durante a REGIÃO NORTE tarde visitamos, por comunidades, uma família onde exploramos o segundo tema e realizámos uma oração com a família que nos acolheu. Quando regressamos à casa do encontro, o nosso grupo fez uma apresentação sobre S. João de Deus, a Ordem Hospitaleira e o nosso Voluntariado. Infelizmente não podemos ficar para a celebração final, mas penso que ainda assim o dia foi bem aproveitado tendo sido especialmente proveitoso no contacto com novas realidades, no conhecimento de novas pessoas e no fortalecimento das relações intra-Voluntariado. AGIR AGIR quer à actualidade, assim Celina (Voluntária da Casa de Saúde São José - Barcelos) 17_J2#07 Sousa, tudo o que angariamos. Em Lagares, passámos da ta, tivemos a oportunidade de teoria para a prática de um projecto já há muito pensado. Depois de um acordo entre membros do grupo, pensámos ser esta a altura ideal para o fazer, visto ser o intervalo entre Natal e Páscoa… Nos dias 6 e 7 de Fevereiro, fizemos a recolha de todo o tipo de bens materiais, (ex.: roupa, material escolar, bens alimentares, brinquedos, etc.) com a finalidade de todos eles serem doados à Casa do Gaiato, oficialmente com o nome de Obra da Rua, que como todos nós sabemos foi fundada pelo Pe. Américo. Ver o empenho de toda a nossa comunidade paroquial, foi óptimo. Mais uma vez sentimos não estar sós. Recebemos muitos mais bens do que os esperados. Depois de embalados e devidamente separados, todos os bens, tivemos de aguardar até ao passado dia 13 de Março para entregarmos na Casa do Gaiato de Paços de 18_J2#07 Durante toda a nossa curta visi- Vigília Mariana Sul No dia 9 de Janeiro realizou- perceber que as suas carên- se no restaurante do largo da cias vão para além de bens igreja da Achada, o anual Jan- matérias, o que a meu (nosso) tar de Reis. Este já tem vindo a ver, não é nada bom! ser realizado há alguns anos e Não são só de roupas que todos aqueles (estes) rapazes necessitam. Nem só de alimentos. Nem só de brinquedos. Nem só de tudo o resto que todos temos a capacidade de doar: matérias. Tudo o que realmente aqueles (estes, os nossos) rapazes precisam é de apenas alguma atenção, afecto, carinho. Mais contacto com o mundo exterior. Mais alegria. Mais amor. Mais vida. Percebemos tudo isto, com o nosso pequeno e especial guia: o António. Um dos mais novos da casa. Um dos mais tímidos. Um dos que nunca nos largou. Tivemos ainda oportunidade para assistir a uma partida de futebol entre os rapazes. Seria bom dizer que, Nós, JMV Lagares, saímos da Casa contentes e com a sensação do dever cumprido. Mas não REGIÃO NORTE Jantar de Reis AGIR AGIR Doação de Bens este ano não foi excepção. A A 22 de Maio realizou-se uma celebração mariana na Igreja Matriz de Alferrarede. Esta celebração contou com a presença de jovens de alguns centros locais da Juventude Mariana Vicentina da região sul do nosso país. Nesta celebração fomos convidados a ‚Sentir Maria‛ através dos nossos cinco sentidos e a experimentar a oração de uma forma diferente. Foi uma oportunidade única de reencontrar jovens e de partilhar uma tarde de convívio e oração, na qual tivemos também oportunidade para realizar visitas domiciliárias a idosos da nossa freguesia, para mostrar aos jovens JMV de outras localidades o trabalho que fazemos em Alferrarede. organização é a cargo do Grupo de Jovens da Achada, tendo sempre a ajuda da comunidade, tanto na cozinha como em outras tarefas que sejam necessárias realizar, contando sempre com muita animação e muita comida. Todos os anos existe um tema, sendo a decoração do espaço de acordo com este. Neste ano o tema foram as regiões de Portugal, sendo atribuída uma a cada mesa. Mas o ponto central da animação é o teatro que se realiza após a refeição. A representação deste ano era sobre um dia de aulas, com uns alunos muito particulares. Havia o marrão, as ‚popstars‛, o betinho, a mariarapaz, o saloio, o ‚dread‛ e claro a professora. A peça conti- Ana Lúcia Delgado (jmvubicaritas.wordpress.com) REGIÃO SUL nha várias piadas alusivas quer a personagens da localidade, 27_J2#07 var a Boa Nova, introduzida na missão 2010, aos locais mais recônditos da freguesia. Recebeu-se os maiores elogios e incentivos por parte da população! Com tanta alegria nas ruas da paróquia, a JMV foi convidada a transmitir esta mensagem do anúncio do Menino Jesus em São João da Madeira, representando o secretariado vicarial da juventude de Cucujães no dia 17 de Janeiro de 2010. Este anúncio foi alegremente cantado juntamente com representantes de todos os grupos da paróquia. Mas o canto das Janeiras não se ficou por aqui. No dia 23 de Janeiro, na Avenidas dos Aliados, no Porto, decor- cantou e encantou pelas ruas do Porto. No tempo actual, o individualismo e o consumismo são acções em voga, principalmente presentes nos jovens. Desta forma, gestos como a amizade, a disponibilidade, o convívio e a alegria de levar as Boas Festas aos outros, partilhados entre os jovens do nosso grupo, são aspectos que devem ser sempre valorizados e apoiados, de modo a fomentar e proporcionar cada vez mais actividades que dêem a estes jovens, saímos. Todos nós deixamos a Entro a desfalecer. Mas isso orgulho e vontade de continuar Casa com a certeza de que ain- dura pouco tempo. Deus tira- a pertencer à família vicentina. da Para o ano, que haja menos Todos nós saímos da Casa, ra. Os problemas de todos, e o frio e mais portas abertas pron- com a Esperança de um dia meu também, ficam num ins- tas a receberem jovens com Dar a todos aqueles, a todos tante resolvidos. vontade de espalharem o nas- estes, a todos os nossos rapa- cimento do menino Jesus. zes aquilo que realmente ne- duvidas?!‛ (Pe. Américo) fazer. me o tino e dá-me a Sua loucu- - Homem de pouca fé, porque Carinho. inteligência das coisas terre- encontros paroquiais, vicariais nas. Nesta inteligência vejo os e de região pastoral. Vários problemas de cada um: as ida- jovens JMV, juntamente com des inquietas, as tendências; e outros jovens de outros gru- 26_J2#07 Atenção. a ‚Às vezes vem-me o tino; a participação de grupos dos mente por jovens que desfilou, muito Amor. Porto Missão 2010‛, com a único grupo composto unica- falta cessitam: reu o ‚Canto das Janeiras - pos da paróquia, formaram o AGIR AGIR rem no espírito natalício e le- também o meu problema. Virgínia Pais O que então se passa na mi- (jmvcucujaes.com.sapo.pt) nha alma é coisa inenarrável. REGIÃO CENTRO REGIÃO NORTE Ida Morais 19_J2#07 vembro, onde esperamos que lá continua-mo nós. Chegou a também, pois jovens é coisa hora do almoço, e estavam todos esfomeados, coitados alguns já não comiam há quinze dias e depois de alguns quilómetros a pé era natural que a fome começasse a apertar. E pensam vocês ‚não esque- Quanto à parte da tarde não cer, porquê?‛ Então, vou co- há muito a contar visitámos meçar por vos contar, esta lin- mais alguns locais emblemáti- da e magnifica história. cos, o dólmen deixado pelos Era uma manhã meia nubla- nossos antepassados, os moi- da [17 Abril], e todos nós temí- nhos a água, o lindo rio que amos que o pior pudesse atravessa a nossa freguesia e acontecer, mas tanto o tempo respondemos a mais algumas como todos os participantes perguntas, entretanto chegou portaram-se bem. Mas já che- ao fim o nosso peddypaper, ga de falar de tempo? Não fizemos um lanche e as respec- acham? tivas entregas dos prémios, já Continuando… Saímos da igreja de Refontoura, todos em agora o grande vencedor foi o grupo 1. grande algazarra, pois estáva- Obrigado a todos os outros mos todos animados com o que participaram e para o ano início da actividade, lá fomos talvez haja uma segunda edi- nós estrada fora respondendo ção visto esta ter corrido bem, às questões, trocando brinca- foi assim a história. Gostaram? deiras… todos os momentos Espero bem que sim nós gostá- foram marcantes mas a ida ao mos de vos ter por cá. monte de S. Simão, foi o mais marcante, não só por ser o ponto mais alto mas também porque aconteceu um peque20_J2#07 Cantar as Janeiras outros mais o possam fazer que felizmente não falta em Carapito. A Eucaristia, que tendo sido animada pela JMV, mostrou-se um bocado diferente do que é habitual em Carapito, mas a todos agradou e deixou esperanças de ver crescer em Carapito um grupo cada ver maior e mais interventivo. Por volta das 16 horas todos regressaram às suas terras, e levaram consigo um fim-desemana bem passado, onde puderam fazer diversas actividades, partilhar experiências, fazer novos amigos, e renovar a vontade em continuar. Este foi um encontro que De 26 de Dezembro 2009 a 3 AGIR AGIR Um dia para nunca mais no acidente, mas nada de graesquecer ve. Socorreram-se as vítimas e de Janeiro 2010, o grupo Juventude Mariana Vicentina de Cucujães, organizou, mais uma vez, o canto das Janeiras, percorrendo um vasto trajecto da vila e proporcionando aos habitantes locais, um momento de felicidade e de partilha da Boa Nova do nascimento de Jesus menino. A adesão dos vários elementos foi notável, não se importando de saírem de junto das suas lareiras e do quentinho dos seus cobertores, para entrarem em divertidas noites do canto das janeiras. O objectivo era cativar as pessoas a entra- como qualquer um dos outros requer preparação, planea- mento e trabalho. No entanto, tudo correu bem e com certeza deixará boas memórias em todos os que participaram. Margarida Teixeira (www.kyrius.pt.vu) (kyrius.wordpress.com) REGIÃO NORTE Álvaro Almeida REGIÃO CENTRO 25_J2#07 uma dança interpretada pelo do grupo de Carapito. Para ter- grupo de Carapito, que en- minar o Encontro, no fim de cheu os olhos aos demais. O almoço todos se dirigiram à grupo de Cucujães represen- Igreja Paroquial de Carapito, tou também uma pequena para a Eucaristia Dominical, peça de teatro sobre S. Vicen- juntamente com o povo de Ca- te de Paulo, e os grupos de rapito. Esta contou com a pre- Orgens e Fornos de Algodres sença do Sr. Padre Silvério e do interpretaram uma música de Sr. Padre Bruno, o qual acom- forma original. Todas as comu- panhou os jovens ao longo de nidades puderam ainda apre- todo o Encontro. sentar os trabalhos realizados durante a parte da tarde. A habitual alegria e dinâmica dos grupos JMV rapidamente No final do arraial houve ain- contagiou todos, e tornou a ce- da uma ceia, onde puderam lebração diferente. Durante a saborear o caldo verde de Ca- celebração houve ainda lugar rapito, e também os biscoitos para a oficialização de alguns ou as filhós. dos membros do grupo de Ca- Por fim, procedeu-se à entre- rapito como elementos da JMV, ga de prémios relativos às di- a Augusta Filomena, a Helena versas actividades realizadas Almeida, a Joana Catarina, a durante o dia. Era já cerca de Diana Pires, a Vera Bento e a 01h30m finalmente Alexandra Santos. Aqui recebe- todos recolheram ao dormitó- ram o lenço verde, correspon- rio improvisado no Clube. dente à cor da região centro, quando No dia seguinte, por volta bem como o cartão identificati- das 09 horas da manhã novo vo e estatutos da associação. dia começou, com a continua- Participaram ainda no Encontro ção da discussão do tema lo- a Leonor Batista e o Luís Ten- go a seguir ao pequeno- almoço. Este durou até à hora de al24_J2#07 reiro, que por se terem juntado ao grupo recentemente farão a sua entrada na JMV em NoREGIÃO CENTRO Retiro Quaresmal Centro a religião, a ajuda ao próximo, ou até o entendimento de nós Tempo de Quaresma, tempo de reflexão. E foi isso mesmo que um grupo de jovens da região centro fez, em Fornos de Algodres, no dia 13 de Março. Por volta das 9 horas da manhã, todos se dirigiram à igreja paroquial, ponto de encontro, onde depois seguiriam para a casa pastoral, ali ao lado. O número de jovens não era muito grande, e na sua maioria eram ainda todos bastante novos, mas o importante é estar presente, e acima de tudo assegurar a continuidade da JMV. O dia contava com uma série de reflexões em torno da pergunta de um jovem a Jesus: ‚Mestre, que devo fazer de bom para alcançar a vida eterna?‛. Com a orientação do padre Bruno, ali se discutiu esta e outras questões, que nos fazem sempre tão bem a todos nós. É certo que nos dias de hoje mesmos. E de quem é a culpa? Com certeza que da sociedade moderna, que nos põe à disposição computadores, telemóveis, consolas de jogos e todo um sem fim de entretenimento que nos faz não ter tempo para pensar naquilo que realmente importa. Tudo isto foi discutido, e os jovens JMV mostraram estar cientes destes problemas. No entanto, como quaisquer outros jovens, não é difícil afastarmo-nos ou simplesmente ‘deixar as coisas andar’. Na parte da tarde, voltou-se à reflexão, sendo esta seguida por uma celebração penitencial, momento muito importante para a vida de qualquer cristão, especialmente em tempo de Quaresma. Por fim, todos se deslocaram à capela da vila, para aí assistir à celebração vespertina, juntamente com a população local. temos vindo a assistir a um Foi com certeza um bom dia contínuo desinteresse por par- de reflexão para todos, e ainda te dos jovens, em relação às questões que têm que ver com REGIÃO CENTRO AGIR moço, mais uma vez a cargo AGIR de lúdica. Este iniciou com que não tendo sido muitos, os que estiveram viveram o dia de 21_J2#07 que querem ajudar a cons- Encontro Sub-16 Centro truir um mundo melhor, um mundo com regras, com sonhos e com projectos. Como disse o poeta, Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, Muda-se o ser, muda-se a confiança; Todo o mundo é composto de mudança, Tomando sempre novas qualidades. Que cada um de nós seja fonte de mudança, e ajude também os nossos próximos a mudar, pois só com jovens empreendedores e distintos poderemos dar ao mundo a mudança desejada. Espero que todos tenham partilhado da mesma satisfação que eu, e que o retiro quaresmal tenha sido uma importante reflexão na preparação para a festa da Páscoa. Como poderá ser do conhecimento de alguns, há já alguns anos que existiu um grupo JMV em Carapito, mas que infelizmente esmoreceu e acabou por desaparecer. discussão do tema para o En- taram à discussão do tema, contro, encontrando-se já os onde prepararam uma breve jovens divididos por pequenos apresentação onde puderam grupos, chamados de comuni- mostrar o seu conhecimento e dades. Este prolongou-se até à relação com a JMV. hora de almoço, onde após a oração da mesa, todos come- Chegada a hora do jantar, jovens renovaram o interesse em voltar a ter a JMV em Carapito, e recrutando novos jovens, reavivaram o grupo. Realizou-se em Carapito o Encontro Regional Centro Sub -16, nos dias 12 e 13 de Junho, onde estiveram presentes cerca de 50 jovens provenientes de Cucujães, Orgens (Viseu), Fornos de Algodres e Carapito. Este encontro, que se realiza uma vez por ano, é dirigido aos mais novos, pois são estes que poderão dar continuidade ao movimento. O Encontro teve lugar nas e Recreativo de Carapito (C.C.R.C.), onde começou por volta das 09 horas da manhã. Como é hábito no movimen- 22_J2#07 Após o lanche, os jovens vol- No entanto, alguns desses instalações do Clube Cultural Álvaro Almeida ção da manhã, seguindo-se a AGIR AGIR forma diferente, e mostraram to, o dia começa com a oraREGIÃO CENTRO ram o almoço partilhado. Na parte da tarde realizou-se um peddypaper pela aldeia de Carapito, tendo os jovens oportunidade de visitar os principais locais, bem como interagir e conhecer melhor as pessoas de Carapito. Apesar de cansativo, pois prolongou-se por cerca de 15 h, foi estimulante e a todos agradou. REGIÃO CENTRO dispuseram-se as mesas pelo salão, e todos comeram e beberam fartamente a comida providenciada pelo grupo de Carapito, que contou com a ajuda de algumas das mãe dos jovens na confecção do jantar e todo o trabalho inerente. De seguida, teve lugar o arraial, onde cada grupo apresentou uma pequena activida23_J2#07