30 ANOS RESTAURANTE Quem
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30 ANOS RESTAURANTE Quem
DIRETORIA CONSELHO FISCAL CONSELHO DELIBERATIVO CONSELHO NATO NÚCLEOS SETORIAIS E CÂMARA Eclésio da Silva - Presidente – Multilog Maria de Fátima Santos Silva – Vice-Presidente – Riopesca Jair Bondicz – Vice-Presidente de Relações Institucionais – CAMESC Maria Izabel Pinheiro Sandri – Vice-Presid. Assuntos Relac. À FACISC e Sindicatos – Credifoz Marisa da Silva Heusser – Vice-Presidente Assuntos de Marketing – Ótica Soberana Mauricio Angelo Cherobin – Vice-Presidente de Assuntos da Indústria – BRF Bonaldo de Oliveira – Vice-Presidente de Assuntos de Comércio Varejista – Bona Presentes Hamilton Luís Sedrez – Vice-Presid. de Assuntos da Prestação de Serviços – Itajaí Vistorias Jucélia Ferreira – Vice-Presidente Assuntos da Pesca – Femepe Captura de Pescados Marcus Gernot Robeck – Vice-Presidente Assuntos de Micro e Peq. Empresas – Asseconsult Samuel de Miranda Heusi – Vice-Presidente Assuntos do Turismo – TripService Eduardo de Almeida Heusi – Vice-Presid. Assuntos de Com. Exterior e Log. – Heusi Comissária de Despachos Marcelo de Almeida Heusi – Vice-Presid. Assuntos Comerciais – SINDASC – Vice-Presidente Assuntos de Segurança Otílio Emílio Lola Dalçoquio – Vice-Presidente Assuntos Órgãos e Cooperação – Dalquim Cleonir José da Rosa – Vice-Presidente Assuntos de Meio Ambiente e Resp. Social – Auditar Jeane de Amorim Busana Bianchi – Vice-Presidente Assuntos de Proj. e Novos Negócio - Ohmni Arquitetura Elidia Tripadalli – Vice-Presidente Assuntos Jurídicos – Advogada Luiz Carlos Gonçalves – Vice-Presidente Assuntos Tributários – SINDICONT Luiz Alves Mendes – Secretário Geral – Mendes & Sibara José Humberto Côrtes – 1º Secretário – Brasfrigo João Carlos dos Santos – Tesoureiro Geral – Ativa-Invest Assessoria Laerson Batista da Costa – 1º Tesoureiro – SENAC Mário Cesar dos Santos – Conselheiro – Univali Maércio Jacobsen – Conselheiro – UNIJUNIOR Vera Lúcia Lima Mendonça – Conselheira – W Mendonça Fabrício Gomes Philippi – Conselheiro – Rogério Philippi Manoel Coelho – Conselheiro – Irmãos Coelho Tânia Sueli Rizzi – Conselheira – Coletivo Itajaí Antônio Ayres dos Santos Junior – Conselheiro – Porto Itajaí Alceu Luiz Rauber – Conselheiro – Max Imobiliiária Antônio Carlos Konder Reis – Conselheiro – Advogado Augusto Emílio Dalçoquio – Conselheiro – Orsi Logística Dario Vitali – Conselheiro – Vitalmar Djalma Lúcio Rodrigues Vilela – Conselheiro – Multilog Logística Geferson Luiz dos Santos – Conselheiro – SENAI Guido Renato Miranda – Conselheiro – Bob’s João Paulo Tavares Bastos Gama – Conselheiro – Tavares Bastos Advocacia José Carlos Francelino – Conselheiro – Fundação Cultural e Educacional de Itajaí Marco Antônio Harms Dias – Conselheiro – CRA Marco Aurélio Seára Júnior – Conselheiro – Viação Praiana Maurício Cesar Pereira – Conselheiro – Intersindical Patronal Mercedes Regina Fornari Uberti – Conselheira – SESC Odemar Müller – Conselheiro – D. Müller Orlando Ferreira – Conselheiro – Femepe Participações Osman Freire Rebello – Conselheiro – Lumen Engenharia Reinaldo José Wanderhec – Conselheiro – Agência Mundial de Turismo Ricardo Izidoro Koch – Conselheiro Rosane W. Rothbarth – Conselheira – Itajaí Tabelionato de Notas Sérgio Ribeiro Werner – Conselheiro – Promenac Silvio Braz Gugelmim – Conselheiro – Tarumá Telmo Sandro Poli – Conselheiro – ADAC Valter Néis – Conselheiro – Dinâmica RH Frederico Olindio de Souza – Conselheiro Nato – Ex-Presidente Horácio de Figueiredo - Conselheiro Nato – Ex-Presidente Mario César Sandri - Conselheiro Nato – Ex-Presidente Noemi dos Santos Cruz - Conselheiro Nato – Ex-Presidente Odemari Miranda Ferrari - Conselheiro Nato – Ex-Presidente Alexandre Amaral – Coord. do Núcleo de Responsabilidade Socioambiental Girceu Ziliotto - Coord. do Núcleo Autoescolas João Olindo dos Santos Junior - Coord. do Núcleo de Tecnologia da Informação e Comunicação – Pensador Informática Lidiane Antunes - Coord. do Núcleo de Corretores e Imobiliária Manoel Antônio dos Santos - Coord. da Câmara de Comércio Exterior – Univali Mirian Terres dos Santos - Coord. do Núcleo da Mulher Empresária – Univali REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 | 3 EDITORIAL JÁ SÃO 27 E 87.... E Foto: Studio Susi Bellini stamos comemorando mais um evento do nosso já tradicional “Empresário do Ano”. Neste ano surge de uma forma um pouco diferente. Por que diferente? É simples de responder. Pela situação econômica e política porque passa o Brasil. Por isso toma características e contornos diferenciados. Pois não é fácil ser empresário neste país, uma vez que é o empresariado e a sociedade organizada, que paga toda a conta dos desmandos dos nossos governos em todas as esferas. Para se manter uma empresa operando num momento de extrema dificuldade, com um encolhimento considerável da nossa economia, não é tarefa fácil. Os empregos precisam ser mantidos mesmo que as negociações dos salários tenham que ser um pouco mais contidas, para com isso não processar demissões, que é o pior cenário. Diferente ainda pela inércia do governo em promover ações que possam alavancar a economia, pois o que se vê, todos os dias, e os noticiários não nos deixam esquecer, são corrupções em cima de corrupções, parecendo um poço sem fundo. Não se sabe quando e onde vai parar tudo isso, para que se possa olhar para o horizonte e ter a sensação de um sol que brilhará de forma diferente e o país volte a falar, os jornais voltem a publicar notícias de crescimento. Mas isso não pode empanar o brilho das nossas comemorações, tanto do Empresário do Ano quanto dos oitenta e sete anos da nossa Associação Empresarial de Itajaí. São oitenta e sete anos de lutas e conquistas, por todas as diretorias que passaram pelas gestões sempre competentes, sendo referência em toda Santa Catarina, jamais se furtando de “brigar” pelas demandas, tanto da cidade quanto da região, quando estas demandas são de interesses da coletividade regional. Ainda diferente, porque este é um ano eleitoral, ou seja, eleições para o Executivo e Legislativo Municipal, e os cenários são os mais diversos. Porém, as mais diversas não podem ser as decisões de nossa parte, ou seja, a posição firme das Entidades de Classe de Itajaí, quanto aos compromissos a serem assumidos pelos pretensos candidatos à majoritária da nossa cidade. A pauta das reivindicações será elaborada pelas Entidades e os compromissos deverão ser assumidos por aqueles que almejam assumir em primeiro de janeiro de 2017 o lugar de mandatário chefe de Itajaí. E este é mais um compromisso, dentre tantos da Associação nesses oitenta e sete anos de existência. Queremos parabenizar o nosso empresário do ano, Nelson José Heusi, e desejar ao mesmo que continue mantendo essa coragem e o desprendimento em estar investindo não só em Itajaí quanto no estado de Santa Catarina, promovendo e mantendo empregos, ajudando no crescimento econômico do Brasil. Eclésio da Silva Presidente 4 | REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 EDIÇÃO: Aline Wernke REG. MTB 4124/SC [email protected] SUPERVISÃO: Olga Zanella [email protected] É UMA PUBLICAÇÃO DA ACII Associação Empresarial de Itajaí Rua Hercílio Luz, 381 - sala 201 - 1º andar CEP: 88301-001 - (47) 3247 5500 PROJETO/DIAGRAMAÇÃO: Guilherme do Amaral Welter [email protected] www.pimbacreative.com Periodicidade: bimestral Distribuição: gratuita Fotos: Aline Wernke João Souza WWW.ACII.COM.BR [email protected] [email protected] TROFÉU EMPRESÁRIO DO ANO ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL COMPLETA 87 ANOS EM PROL DE ITAJAÍ C om o objetivo de promover a integração, o desenvolvimento empresarial e social, estimulando a livre iniciativa e o associativismo, foi fundada a Associação Empresarial de Itajaí (ACII). Criada num período conturbado da história brasileira, às vésperas da Revolução de 30, homens visionários buscaram um espaço para fomentar os debates e a busca de soluções para os problemas do município e região. A primeira diretoria da Associação Comercial e Industrial de Itajaí, como foi intitulada inicialmente a entidade, foi eleita em 28 de maio de 1929, durante uma reunião na prefeitura de Itajaí, sendo os integrantes: Bonifácio Schmitt (Presidente), Victor Kleine (Primeiro Secretário), Augusto Voight (Segundo Secretário), Manoel Vieira Garção (Tesoureiro) e no conselho deliberativo: Júlio Willerding, Arno Bauer e José Eugênio Muller. Empresária, o Jovem Empresário, o Gestor do Ano, o Destaque no Comércio, o Destaque na Indústria, o Destaque na Prestação de Serviços e o Destaque na Responsabilidade Social. Neste ano, duas novas categorias foram lançadas, o Destaque no Terceiro Setor e Destaque no Serviço Público. Também são homenageadas as empresas associadas que comemoram 25, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90 e 100 anos de fundação. O reconhecimento é conferido durante a solenidade que marca o aniversário da ACII. O evento está na 27ª edição e já serviu de inspiração para mais de 200 entidades de todo o país. Sendo escolhida como Case de Sucesso pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), em 2006. A cerimônia do Troféu Empresário do Ano reúne autoridades de renome nacional e estadual, associados, convidados e o evento já se consagrou como tradicional em Itajaí. No primeiro ano de atividade, a ACII se engajou na luta em favor do Porto de Itajaí, em seguida reivindicou a construção do cais e a estrutura necessária para que o terminal fosse organizado oficialmente. A primeira sede da Entidade situava-se na casa de Eduardo Dias de Miranda, na Rua Lauro Muller, onde anteriormente funcionou os correios até 1942. Entre os anos de 56 a 78, a ACII teve participação ativa na construção do novo prédio do Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, destacando-se por sua preocupação com a comunidade. A Associação pode ser também considerada como mola propulsora do crescimento econômico da cidade de Itajaí. Em sua política, em meados da década de 70, seu empenho maior esteve relacionado com a implantação de novas empresas para enriquecer o mercado itajaiense. Foi nessa década na gestão de Nivaldo Detóie (1968/1974) que foi comprada a sede própria da ACII, onde a Entidade atende até hoje, Rua Hercílio Luz, 381, Galeria Rio do Ouro. Diversas foram as ações e envolvimento da ACII durante sua trajetória. Um passo importante foi a criação do troféu “Empresário do Ano” em 1989 na administração de Horário Figueiredo. O primeiro homenageado foi Paulo Bauer e o último, o empresário Paulo Fonseca, da Open Trade. Desde então, todos os anos, a entidade elege por meio de votos dos associados o Empresário do Ano. E ainda, uma comissão interna da ACII, composta pelos diretores, define criteriosamente a Mulher REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 | 5 6 | REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 EMPRESAS ANIVERSARIANTES 25 ANOS BLENKE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL O ditado diz que por traz de um grande homem sempre há uma grande mulher. Mas considerando o papel da mulher na sociedade, podemos diz que o lugar de uma grande mulher é ao lado de um grande homem. A união destes seres tão diferentes é a receita de sucesso para muitos negócios. O caso da Blenke Manutenção Industrial, que completa 25 anos, é um deles. Aliás, por lá, há dupla comemoração em 2016, já que além da empresa, a união de Walter Marcos Blenke e Rute Schroeder Blenke, completa as Bodas de Prata. “As pessoas até se admiram que a dupla sociedade ainda está de pé”, comenta Walter. Ele conta que a Blenke nasceu após atuar 14 anos como empregado, onde inclusive ocupou cargo de gerência. O que motivou largar tudo e montar a empresa, foi a rotina maçante das grandes companhias. “Já naquela época eram reuniões demais e “mão na massa” de menos e gosto de estar na ativa”. A insatisfação enquanto profissional somada ao fechamento da empresa do pai, Henrique Guilherme Blenke, resultou na Blenke. “A empresa foi fechada nos anos 90 e me ocorreu que havia esse espaço ocioso, então resolvi abrir o meu negócio no mesmo galpão que antes abrigou o negócio do meu pai, que também era de usinagem”, relembra, ao citar que o mercado conquistado pelo pai se abriu para ele. Nestas mais de duas décadas, a Blenke buscou alternativas para se manter ativa, passando por muitas dificuldades e se reinventando constantemente. “Temos que olhar o que o mercado está precisando. O problema do empresário é que ele não tem um conselheiro, só Deus. Não nasci empresário, entendia da parte técnica e a minha esposa atuava na parte financeira. Mas começamos e continuamos juntos”. Neste momento, Walter diz que novamente será preciso se lançar a novos desafios, já que ao longo dos anos eles se especializaram na área naval, um setor que não vive a pujança de antes. “Vou para São Paulo e talvez para os Estados Unidos em busca de novas tecnologias. Mesmo com as dificuldades, não me arrependo, a minha empresa me deu a possibilidade em atuar com o que gosto, que é resolver problemas e enfrentar grandes desafios”. “O problema do empresário é que ele não tem um conselheiro, só Deus” 25 ANOS DISTRIBUIDORA PAULISTA Q uem nasceu antes da década de 90, não soube durante a sua infância o que era beber água engarrafada. Água mineral simplesmente não fazia parte do nosso cotidiano. Prova disso, é que quando a Distribuidora Paulista iniciou suas atividades em Itajaí comercializa um galão de 20 litros por dia, no máximo dois. Um número muito diferente dos 5.500 galões vendidos hoje, que representam cinco cargas de uma carreta. “Fui pioneiro na cidade, não havia este serviço quando chegamos em Itajaí”, relembra o proprietário, Vanderlei David de Souza. A ideia de abrir uma distribuidora de água partiu do irmão Marcelo, que havia trabalhado neste ramo em São Paulo (a família é toda de lá), e infelizmente não pode ver o negócio prosperar, pois faleceu de maneira prematura aos 24 anos. “Com esta fatalidade, tive um estímulo para colocar o projeto em prática. Na época trabalhava como representante de aparelhos de fisioterapia, mas valeu muito a pena arriscar”. Inicialmente, a distribuidora atuava com venda em varejo, ou seja, o disk água, e posteriormente surgiu a oportunidade de distribuir exclusivamente a marca Imperatriz. Uma parceria que já se perpetua por 18 anos. “Atuamos em uma praça de Brusque até Barra Velha. E como os nossos clientes passaram a ser o disk água e os mercados, surgiu o pedido deles de não atuarmos mais com as vendas direta”, explica. Além de distribuir, Vanderlei viu na sua dificuldade uma outra oportunidade, que fez crescer ainda mais o seu negócio. “Nós tínhamos muito problema em receber o produto, principalmente no verão, então propomos de fazer a logística. Foi onde comprei os caminhões e temos atualmente uma frota de 2 carretas e mais 15 caminhões e 35 colaboradores”, conta. Diferente dos outros setores, Vanderlei afirma que o seu negócio não tem passado por crise e segue crescendo. “Mesmo com toda reclamação do comércio, que sabemos ser verdadeira, tivemos 15% de aumento real nas vendas em março”. Diante deste cenário positivo, a empresa anseia por mais uma conquista: a mudança para a sede própria, às margens da BR-101, num prédio de 1.300 m², num investimento de R$3 milhões, que deve acontecer em 2017. “Olhando para trás não imaginava que trabalhando exclusivamente com água, ia chegar nesta posição, é muito gratificante”, finaliza. “Fui pioneiro na cidade, não havia este serviço quando chegamos em Itajaí” REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 | 7 EMPRESAS ANIVERSARIANTES I 25 ANOS DROGARIA OTALIPE magine a dificuldade que é viver em uma localidade que não dispõe dos serviços básicos, como mercado, farmácia, etc. Foi com o objetivo de oferecer acesso a medicamentos de maneira mais prática, que há 25 anos, José Carlos Pereira, abriu o Posto Medicamento, no bairro Itaipava, que anos mais tarde passou a se chamar Drogaria Otalipe, em razão da união dos nomes dos filhos mais velhos, Otávio e Felipe. “Eu já havia passado por algumas farmácias, entre elas a Farmácia Correa, Catarinense e gerenciei a Farmácia do Sesi. Um dia o senhor Ernani Alexandre Wippel me aconselhou a abrir a minha farmácia na Itaipava, pois o bairro era carente de tudo”, relembra. José não tinha capital para abrir o empreendimento, por isso o amigo Ernani não cobrou o aluguel durante um ano. Outro amigo farmacêutico emprestou o estoque de medicamentos inicial e com ajuda de um e de outro, nasceu a primeira farmácia do bairro. “Foi com a ajuda de todo mundo, balcão de padaria que ia fechar, ia lá e comprava a adaptava para a farmácia. As prateleiras fiz com madeira que ganhei. Era tudo bem rústico”. Mas a farmácia prosperou e hoje tem sua sede própria, em frente da casa de José, com planos de ampliação no próximo ano. Aliás, a proximidade faz com que ele, por diversas vezes já tenha sido acionado durante a madrugada para atender algum cliente. “Ter um estabelecimento como o meu tem suas particularidades, ser chamado em horários que estamos fechados é um deles. Mas também é muito bacana atender gerações de uma mesma família, você acaba construindo uma relação diferente com o seu cliente”. Mesmo possuindo uma colaboradora e contando com o auxílio da esposa, Patricia, é José quem gosta de estar no balcão. É ali, que das 8 às 20 horas, que ele se realiza como cidadão e não apenas, como empresário. “Sabemos que as pessoas que nos procuram estão em uma situação de dor, de tristeza, então temos consciência da responsabilidade que temos perante os nossos clientes. Procuramos praticar preços justos e ajudar da maneira que nos é possível”. “É preciso pensar grande para não morrer pequeno” 25 ANOS MERCADO VERDE VALE N unca se chegará a um denominador comum quando o assunto são as consequências de nossas escolhas. Se somos nós que as determinamos ou se o destino é que nos leva para um caminho e não para outro. E foi sabe-se lá por qual motivo que José Joventino Santos, teve como primeiro emprego em terras itajaienses o atendimento em uma padaria. Eram tempos difíceis na sua Palhoça e em 1983 Itajaí oferecia mais oportunidades. Da padaria no bairro Fazenda, resolveu empreender e o Mercado Verde Vale completa neste ano, 25 anos de existência em Cordeiros, surpreendendo pela grandiosidade e diversidade de produtos. Há quem venha do outro lado da cidade para comprar em seu estabelecimento. “O segredo está no preço. Principalmente em épocas de crise. Para manter o negócio vendemos alguns produtos a preço de custo”, conta José. Outro fato curioso, é que o Verde Vale possui um caixa único para Barcos e Restaurantes, clientela fiel do mercado. “Faz uns 15 anos que adotamos este sistema, pois estes clientes compram de uma maneira diferente, em quantidades maiores”, explica. Mas a panificação não ficou no passado, José também possui uma padaria que leva o nome Verde Vale e naturalmente, fica próximo ao mercado. Atualmente, são 53 colaboradores, somando alguns familiares, que vieram para Itajaí aos poucos, em razão da pujança do negócio. Mas claro, o estabelecimento começou pequeno, em um prédio simples, que nem de longe lembra os dias atuais. 8 | REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 Ele conta que os desafios neste um quarto de século foram muitos, principalmente após a enchente de 1998. “Devastou tudo, pensei que teria que fechar as portas, mas conseguimos nos reerguer. As outras vezes, a água chegava na porta e naquela foi mais de 1 metro dentro da loja”, relembra. Sobre como vê seu negócio nos próximos anos, ele diz que pensa em aposentadoria e para isso conta com a sucessão dos filhos. “Claro, se eles tomarem gosto. Mas se não for da vontade deles, vou respeitar. De uma forma ou outra, quero descansar, pois este tipo de negócio é muito cansativo. Claro, é gratificante também”. “Devastou tudo, pensei que teria que fechar as portas, mas conseguimos nos reerguer” EMPRESAS ANIVERSARIANTES 25 ANOS MOTORES TREVO “ Cada um de nós tem que fazer o seu melhor, pois o possível já não é mais suficiente”. Esta frase recebe clientes e colaboradores da Motores Trevo todos os dias. Está estampada em vermelho em lugar alto e visível para lembrar a todos qual é o compromisso da empresa, que completa 25 anos de fundação em 2016. “Sempre temos que sair na frente e isso só é possível quando fazemos o nosso melhor”, explica o sócio fundador, Ivo Ruckert. O nascimento da Motores Trevo ocorreu em 1991, pois Itajaí carecia de empresas deste setor. Havendo mercado, ele e o sócio, Udo Paupitz, apostaram na abertura de mais uma retífica, eles já comandavam a Retífica Trevo, em Rio do Sul. A empresa de Itajaí é exemplo, principalmente no que diz respeito a organização e limpeza. “Sou vice-presidente, há cerca de 10 anos, do Conselho Nacional de Retíficas de Motores (CONAREM) e uma das coisas que trabalhamos, é que retífica e oficina não são sinônimos de graxa. Se trabalhamos esse conceito lá, aqui temos que aplicar”, enfatiza. Em 2007, a Motores Trevo deu um importante salto e mudou-se para a sede própria. Um prédio onde Ivo pode implantar o modelo que julga ideal de negócio, buscado em inúmeras viagens ao redor do mundo e que representou um novo momento para a empresa. Hoje, a Motores Trevo recebe visitas internacionais para conhecer o seu modelo de gestão, que conta com canalização de água da chuva, caldeira para aquecer água e outros tantos detalhes que fazem muita diferença. “Estávamos numa situação em que era necessário inovar, caso contrário fecharíamos as portas. Ficamos com a primeira opção, afinal este é o negócio que sei fazer, que aprendi desde muito cedo”, relembra. Ivo destaca os desafios do seu negócio, que assim como tantos outros, também tem sido vítima da crise. Tendo inclusive, que reduzir o seu quadro de 40 para 32 colaboradores. Porém, engana-se quem pensa que há desmotivação por lá. Basta alguns minutos na recepção para observar que a Motores Trevo é diferente. “Tratamos nossos colaboradores como gente, todos dias dou bom dia a todos. Inclusive, almoço no refeitório. A motivação da equipe vai além de bons salários, é preciso fazer com que eles se sintam parte da empresa, que se sintam importantes”, finaliza, ao citar ainda, que seus dois gerentes, Nilo Vogel e Lauri Nazário, são acionistas da empresa. “Queriam levá-los embora, mas nós não deixamos. Afinal, empresas são feitas de pessoas e para pessoas”. “Empresas são feitas de pessoas e para pessoas” 25 ANOS PJ ENGENHARIA A fundação da PJ Engenharia em Itajaí, há 25 anos, está marcada pelo pioneirismo e a quebra de paradigmas na cidade. Enquanto muitos falavam que a utilização de estruturas metálicas em uma região litorânea era um absurdo, por causa da corrosão advinda da maresia, os engenheiros Marcos Antonio Polli e João Célio Mendonça Junior provaram que era possível. De lá para cá são mais de 700 projetos executados pela empresa que nasceu da vontade de ambos em empreender. “Como era um absurdo se vemos navios com mais de 50 anos navegando e eles são feitos de aço? O que ocorria é que os práticos e serralheiros não conheciam a maneira correta de fazer e muito menos de proteger o aço. Com isso, montamos a empresa e fomos pioneiros neste tipo de serviço”, conta Marcos. Mas a história da PJ não se resume à construção civil e sim, a uma trajetória cíclica de atividades dentro da engenharia mecânica, industrial e também na fabricação e industrialização no ramo metal mecânico. “Houve o período que focamos nossas atividades na construção de estruturas dos shoppings, depois veio o período da modernização dos postos de gasolina e neste momento trabalhamos com projetos completos, da estrutura à construção. Depois deixamos isso de lado, pois não era o nosso foco. Também atuamos fortemente na construção naval e nos últimos 10 anos trabalhamos muito firmes com a área de petróleo e gás, mas infelizmente essa cadeia se esgotou. Com isso, voltamos para onde começamos, que são projetos ligados à construção civil”, 10 | REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 explica Marcos, ao destacar que atualmente a empresa conta com 25 colaboradores, mas este número pode variar dependendo do projeto em execução. Sobre os 25 anos de atividades da empresa, Marcos enfatiza que sem dúvida, o segredo para se manter no mercado é estar se reinventando a todo momento. “Nós somos um prestador de serviço e fazemos segundo as encomendas dos clientes. Isso passa por todo tipo de necessidade, as quais precisamos estar preparados para atender”. “Nós somos um prestador de serviço e fazemos segundo as encomendas dos clientes” EMPRESAS ANIVERSARIANTES 25 ANOS SIDRASUL U ma empresa que se reinventou aos longos dos anos. Esta é a Sidrasul, que acaba de completar 25 anos. Ao longo deste período, a empresa diversificou atividades e vem atuando no mercado de bombeamento e perfuração, sendo especialista na distribuição de produtos para mineração, poços tubulares profundos, fundação, petróleo, saneamento, construção civil, obras subterrâneas, sondagem, indústrias, dragagem e agricultura; trabalhando com grandes marcas mundiais e atendendo todo o território nacional. Em sua carta de clientes estão nomes expressivos, como a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). Atualmente a empresa conta com a matriz em Itajaí, filial em Minas Gerais, unidade de serviço no Pará e representantes no Rio Grande do Sul e Bahia, somando 65 colaboradores. Além da comercialização de uma ampla linha de produtos, a empresa possui oficinas próprias em Itajaí e Nova Lima para fornecer aos seus clientes o serviço de Assistência Técnica Autorizada com uma equipe de profissionais capacitados em fábrica. A Sidrasul é comandada por três sócios, Álvaro Magalhães Junior, que atua como diretor comercial, Carlos Borelli, que também responde por uma diretoria comercial e atua em MG e Alexandre Oliveira de Carvalho, na diretoria financeira-administrativa. Quem iniciou a Sidrasul foi Junior, que trouxe de São Paulo a experiência no ramo, e posteriormente os outros sócios foram se somando à empresa. “Eu e o Carlos somos comerciais e o Alexandre veio para organizar o negócio, sem dúvida somos um trio que tem dado muito certo”, explica Junior. Durante toda a trajetória, a Sidrasul assumiu o compromisso com a excelência da qualidade de seus serviços. Esta política de gestão focada na melhoria contínua possibilitou a conquista de certificações internacionais, que comprovam os esforços da empresa em proporcionar os melhores resultados aos clientes. “Para nós, o grande diferencial da Sidrasul, é que desde a sua criação, a empresa vem se reinventando. Hoje estamos muito diferentes do que éramos quando começamos. Mudamos linhas de produtos, mercado, sempre avançando em outros produtos. Sempre com a preocupação com qualidade e atendendo o que o mercado precisa. Com certeza, vamos mudar muito mais nos próximos 25 anos”. “Hoje estamos muito diferentes do que éramos quando começamos” 30 ANOS CATARINENSE CONGELADOS M uitas vezes não conseguimos mensurar a importância dos pequenos acontecimentos em nossa vida. A trajetória do empresário Paulo Sabatke Filho, fundador da Catarinense Congelados, é marcada por esses acontecimentos simples que fizeram toda diferença. Aos 12 anos, se tornou vendedor de picolé para ter o dinheiro para comprar doces. Não imaginava ele, que as vendas e inclusive, os sorvetes, seriam tão fundamentais na construção da sua história. Ele conta que antes de fundar a Catarinense Congelados, que completa em 2016 30 anos, trabalhou com vendas em diversos segmentos, até que surgiu a oportunidade de atuar com o comércio de detergentes na Unilever. Veio o desejo de ter o negócio próprio e então, abriu uma lavanderia. Após um ano, o desejo de viver novos desafios fez com que aceitasse o convite para retornar a Unilever, agora para atuar com os sorvetes, ainda no Paraná. “Assumi lá a função de prospector de vendas da marca Gelato, que ocupava a segunda posição no mercado, sendo a Kibon a líder. Neste período me destaquei, cheguei a gerente e surgiu um grande desafio, que era reorganizar uma distribuidora de sorvetes em Santa Catarina. Em resumo, assim nasceu a empresa. Primeiro nos instalamos em Blumenau e logo viemos para Itajaí. Ficamos por 20 anos na Beira Rio e já faz 10 que estamos na sede própria, numa área construída de 900 m², com capacidade de estocar 12 carretas de produtos”, relembra Paulo. Nascida como distribuidor da Unilever, hoje a Catarinense trabalha com produtos da Nestlé e seguindo a tendência de mercado, também distribui açaí e sucos especiais. Essa troca ocorreu em razão da união das empresas para concorrer com a líder Kibon, que posteriormente acabou sendo comprada pela Unilever. “Na época, a Kibon era de uma terceira companhia e a Nestlé e a Unilever se uniram para poder concorrer. Depois a Unilever saiu do mercado por um tempo e fiquei com a Nestlé”, explica. Atuando num raio que vai de Joinville, Rio do Sul, até Palhoça, a empresa conta com 39 colaboradores e a localização em Itajaí é estratégica. Sendo a única do ramo a não estar na capital. Pensando no futuro, a Catarinense já possui uma base em Florianópolis. Aliás, o pensamento no futuro é uma permanente na empresa, que fez um trabalho profissional de sucessão familiar e, além de Paulo e Zelia Aparecida Grittem Farias, a Catarinense Congelados é comandada pelos diretores Joice Catarina Sabatke e Paulo Sabatke Filho. “Existem duas realidades no mercado, liderar por quantidade ou qualidade. Nós buscamos liderar por qualidade” REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 | 11 LINHA IVECO COM AS MELHORES CONDIÇÕES 10% 60 1,01% VEZES DE ENTRADA TODOS JUNTOS FAZEM UM TRÂNSITO MELHOR. NA CARBONI, VOCÊ ENCONTRA A ECONOMIA, O DESEMPENHO E A ASSISTÊNCIA TÉCNICA QUE O SEU NEGÓCIO PRECISA. JURO A.M CONJUGADA CDC+FINAME TJLP Esta é a oportunidade que você esperava. Aproveite as condições do Finame e garanta logo o seu Iveco. Fale com nossos consultores. www.iveco.com.br Financie seu Iveco pelo Banco CNH Industrial. CENTRO DE ATENÇÃO AO CLIENTE 0800 702 3443 WWW.CARBONIIVECO.COM.BR Videira-SC Chapecó-SC Concórdia-SC Rio do Sul-SC Lages-SC Indaial-SC Joinville-SC Palhoça-SC Itajaí-SC Passo Fundo-RS Rodovia SC-453, Km 55. Fone: 49 3533-8800 Rodovia BR-470, Km 68. Fone: 47 3317-4700 Avenida Leopoldo Sander. Fone: 49 2049-4400 Rodovia BR-101, Km 47. Fone: 47 3130-7050 Rodovia BR-153, Km 97. Fone: 49 3030-7300 Rodovia BR 101, KM 217 48 3279-4500 Rodovia BR-470, Km 146. Fone: 47 3520-4700 Rodovia BR 101 KM 117. 47 3342-0400 Rodovia BR 116, Km 246 Fone: 49 3289-7600 Rodovia BR 285, Km 300 Fone: 54 3315-7564 Fotos ilustrativas. Veículos vendidos sem implementos. Algumas versões, itens opcionais e cores estão sujeitos à disponibilidade de estoque, podendo variar seu prazo de entrega. Taxa de 1,01% a.m. na combinação TJLP mais CDC via Banco CNH Industrial. Composição do financiamento: Operação TJLP, na modalidade convencional com entrada de 10% e o saldo financiado em até 60 prestações mensais para micro, pequenas e médias empresas taxa mista, sendo 70% da operação em taxa de 0,93% a.m / 11,72% a.a indexado em moeda variável na TJLP e 20% da operação com taxa fixa de 1,29% a.m / 16,63% a.a. Na modalidade simplificada, as taxas permanecem as mesmas, no entanto a operação poderá ser financiada até 80% indexado em moeda variável na TJLP e 10% com a taxa fixa. Além das taxas informadas, ainda incidirá IOF sobre o valor financiado em taxa fixa. SAC: 0800 300 3000 - Ouvidoria: 0800 702 7041 - [email protected]. Será cobrada tarifa de cadastro no valor de R$ 12 | REVISTA ACIIválidas | MAIO/JUNHO 2016realizado até 30/06/2016. 1.300,00. Condições para faturamento EMPRESAS ANIVERSARIANTES 30 ANOS ORBENK ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS S er empreendedor é estar atento às necessidades do mercado e não hesitar em mudar de ramo de atividade. O nascimento da Orbenk Administração e Serviços é imerso neste universo de empreendedorismo e o gerente corporativo comercial, Ricardo Wasem Alves, conta que foi o olhar do fundador da empresa, Alcides Benkendorf, que fez nascer o negócio que completa 30 anos de atividades. “Na época ele já atuava com prestação de serviço de segurança privada e identificou a oportunidade no mercado de terceirizar mão de obra para as atividades de limpeza e conservação”. Para ele nestes anos foi primordial que a Orbenk estivesse atenta às inovações do ramo, que tem passado por significativas mudanças. “O serviço de limpeza profissional se modernizou ao longo dos anos. Foram desenvolvidas técnicas específicas, de acordo com o mercado que recebe os serviços. Atualmente existem procedimentos de limpeza específicos para hospitais, indústrias, área alfandegadas e outros. Tudo com o objetivo de gerar produtividade e qualidade na atividade de limpeza profissional”, explica. Atualmente a Orbenk está presente em Curitiba, Joinville, Florianópolis, Blumenau, Lages, Chapecó e Itajaí, contando com cerca de 7 mil colaboradores e atendendo aproximadamente 500 clientes, entre empresas públicas e privadas. “A unidade de negócios em Itajaí foi inaugurada em 2009, na época já atendíamos clientes importantes na região do Vale de Itajaí e o objetivo principal da unidade foi, e ainda é, ter uma gestão próxima dos clientes, gerar rapidez nas ações e descentralizar as tomadas de decisões”, explica o gerente corporativo. Ele frisa que as principais conquistas da empresa são as certificações ISO 9001 e 14001, e também os prêmios de reconhecimento LAMPA, ABRH, entre outros, que colocam a Orbenk num patamar seleto de empresas do segmento. “É importante destacar que nosso compromisso é garantir a satisfação dos clientes, através de soluções em terceirização de serviços de limpeza e mão de obra especializadas, buscando a melhoria contínua dos processos e o atendimento às normas ambientais vigentes, visando a prevenção da poluição e a destinação adequada dos resíduos”, finaliza. “Nosso compromisso é garantir a satisfação dos clientes, através de soluções em terceirização de serviços” 30 ANOS PANIFICADORA DANJEAN A limento presente diariamente na mesa das famílias, o pão é cercado de simbologia e importância, é combustível para o corpo, fonte de energia para enfrentarmos nossas batalhas diárias. A história da Panificadora Danjean começou com o patriarca da família, José Gercino Silva, que na década de 60 iniciou no ramo como padeiro. “Mais tarde, depois de casado com minha mãe, Nadir de Abreu Silva, eles trabalharam revendendo pães de outra panificadora durante 15 anos”, relembra Jean Silva. Mas chegou o momento de empreender e José adquiriu um imóvel no bairro Vila Operária, fundando a Panificadora Danjean, para revender seus próprios produtos. A origem do nome Danjean, vem da junção do nome dos filhos Daniela e Jean. Os filhos seguiram os caminhos do pai e atuam lado a lado dando continuidade na empresa. Hoje a Danjean vive momentos bem melhores de que quando começou, conta com 30 funcionários e uma média de 7.200 pães vendidos por dia (divididos entre pães individuais e pães de forma). Jean cita que dentre as principais conquistas destes 30 anos, está a abertura das duas filiais, no bairro Fazenda e São Judas. “Hoje a Panificadora Danjean do bairro Fazenda se destaca pela ampliação que recebeu em 2010 e pelos vários serviços oferecidos”. Um dos exemplos destacados por Jean, foi a ideia de ofertar também almoços, que veio da análise do que a região do bairro Fazenda estava necessitando. “Com a fundação da Panificadora Danjean no bairro Fazenda, me tornei o responsável pela administração da empresa. Com esse novo compromisso, comecei a analisar novas oportunidades de crescimento e percebi que o bairro Fazenda estava em fase intensa de desenvolvimento, com a implantação de diversas empresas na redondeza. Então para atender também esse público, investi na instalação do restaurante, sempre contando com a parceria e dedicação de minha madrasta Edilene Sagaz”, explica. Jean finaliza dizendo que para os próximos anos, a palavra de ordem será a busca permanente pela qualidade dos produtos, atendimento e serviços prestados. “Almejamos estar sempre atualizados em relação às novidades e tendências que o mercado alimentício exige, e assim seguimos conquistando a satisfação e a fidelidade de nossos clientes”. “Almejamos estar sempre atualizados em relação às novidades e que tendências que o mercado alimentício exige” REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 | 13 EMPRESAS ANIVERSARIANTES 30 ANOS PARAGUAI ALUMÍMIOS U ma lacuna no mercado itajaiense para a mão de obra qualificada em esquadrias de alumínio fez com o empreendedor, Vilmar Day, fundasse em 1986 a Paraguai Alumínios. O primeiro projeto desenvolvido pela empresa recém-formada foi para uma instituição de saúde da cidade e com uma estrutura tímida, aos fundos de casa e com uma sede de apenas 15 m², a empresa concluiu a obra e seguiu se consolidando no mercado neste segmento. “Com o tempo e aumento da demanda, foi necessário aumentar a estrutura. A empresa adquiriu terreno e construiu um galpão novo. Atualmente possuímos sede própria com aproximadamente 1mil m²”, conta Vilmar, que administra a empresa com o apoio dos filhos Rafael e Leonardo Day. Novamente aproveitando as oportunidades de mercado, há 16 anos, Vilmar viu um novo segmento para somar a sua empresa atual e nasceu a TemperDay Vidros Temperados, pois já havia grande demanda através de seus clientes das esquadrias. “Atualmente a empresa atua em ambos os setores, de esquadrias de alumínio e vidros temperados, e tem como missão vender produtos e serviços de qualidade com um atendimento de excelência e respeito a seus clientes”, ressalta, ao citar que entre os principais ramos de atendimento, estão hospitais, construtoras, portos, condomínios, órgãos públicos, além de pessoas físicas e jurídicas. Por fim, ele destaca que os desafios destes 30 anos foram muitos, mas o foco sempre foi em ofertar um serviço comprometido. “É um trabalho árduo vencer a concorrência contra os produtos de baixa qualidade e mão de obra de empresas informais. Porém, sempre mantendo a seriedade e pés no chão, a empresa prospecta continuar crescendo, e conquistar novos mercados nos próximos anos, oferecendo produtos diferenciados para novas áreas, e estabelecer novas parcerias com empresas do ramo da construção civil. Trabalhamos sempre com objetivo de conquistar a confiança e a fidelidade dos nossos clientes, sendo que vários de nossos clientes, que iniciaram conosco há 30 anos, até hoje continuam executando suas obras com a Paraguai Alumínios”, finaliza. “É um trabalho árduo vencer a concorrência contra os produtos de baixa qualidade e mão de obra de empresas informais” 30 ANOS PEDRO CANÍSIO DIAS TRANSPORTES A Pedro Canísio Transportes completa três décadas atuando com um importante ramo de negócios: a distribuição do gás de cozinha, aquele que nos damos conta do quanto é fundamental quando falta. A noção da responsabilidade do seu negócio, faz com que Pedro Canísio Dias esteja na linha de frente diariamente, garantindo a entrega com agilidade de pelo menos 300 botijões de gás por dia, uma quantidade que representa mensalmente 120 toneladas do combustível. “Temos que ser sérios, pois nosso tipo de negócio é considerado de utilidade pública e nossa inserção de mercado é de 99,9%, ou seja, estamos em praticamente todos os lugares”, explica. A proposta de trabalhar com a distribuição de gás começou por acaso e em um momento que Pedro estava em busca de “uma luz no fim do túnel. “Havia saído do emprego e montamos um mercado, tentamos por uns 5 anos, mas o negócio quebrou e estávamos numa situação muito complicada financeiramente. Foi quando perguntaram se aceitava trabalhar entregando gás. Nem sabia andar de moto, mas aceitei e todos os dias, no fim do dia, treinava como pilotar e fui me virando. Era a necessidade”. Com seis colaboradores e contando com o apoio da esposa, Osvaldina de Simas Dias, o maior desafio do ramo é competir com a distribuição clandestina, que representa 50% do mercado. Também a mão de obra, pois para atuar neste ramo é preciso gostar de pessoas e ser muito responsável. “O entregador de gás é uma das poucas pessoas que ainda entra na casa das pessoas, não pode ser qualquer um”. 14 | REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 Pedro é daquelas pessoas que dá para ver no olhar que ama o que faz. Outra ocupação que o enche de orgulho é Rotary Club Itajaí Norte, que será empossado como presidente em breve. Entre os planos para o futuro, está a construção de um serviço 24 horas, para atender Itajaí com um preço mais acessível. Aliás, ele diz que é no preço que busca retribuir a oportunidade que a vida lhe deu. “Vemos que alguns exploram e procuramos atuar com um preço justo. O gás é essencial, muitas vezes recebemos pessoas aqui com o dinheiro contado ou que às vezes nem possuem o valor completo. Procuramos ajudar disponibilizamos botijões que ainda há o combustível”. Outro plano de Pedro, é a implantação de um projeto social para recolher óleo de cozinha. “A ideia é conceder um desconto para quem acomodar o óleo em garrafas pet. Ainda falta definir muitos detalhes, mas o desejo é que saia do papel”, finaliza. “O gás é essencial, muitas vezes recebemos pessoas aqui com o dinheiro contado ou que às vezes nem possuem o valor completo” REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 | 15 EMPRESAS ANIVERSARIANTES 30 ANOS RESTAURANTE CHEIRO VERDE E CASA VELHA Q uem se alimenta na rua todos os dias, sabe o desafio que é encontrar um local que ofereça o sabor de comida caseira, com preço justo. Localizado no coração de Itajaí, o Restaurante Cheiro Verde é uma excelente opção. Completando 30 anos de atividades, o estabelecimento de propriedade de Elaércio João Legal, é caracterizado pela qualidade dos alimentos oferecidos. Os clientes que lotam o restaurante todos os dias, são a prova que ano após ano, o Cheiro Verde vem se tornando uma referência em alimentação do dia a dia. Mas quem deseja algo diferenciado, o empreendimento conta com a filial Casa Velha, um espaço consolidado como uma das melhores hamburguerias de Itajaí, que também oferece almoço especial diariamente. A história dos estabelecimentos começou antes de Elaércio ter envolvimento com alimentação. A família possuía uma mercearia e chegou um momento que foi preciso diversificar a fonte de renda, assumiram então a lanchonete São Jorge. Devido a venda da sede da lanchonete, Elaércio assumiu o Cheiro Verde, na época praticamente falido e com inclusive outro nome. Ele quis restabelecer o nome antigo, com objetivo de recuperar a clientela. A estratégia deu certo e servindo marmitas, buffet livre e pratos executivos, o Cheiro Verde está sempre lotado. A mesma cena é vista na filial Casa Velha, seja no almoço ou jantar. Questionado sobre o segredo do sucesso, ele fala de trabalho árduo e atenção aos detalhes. “Às vezes, não vale a pena optar pelo produto mais barato, se a diferença não for tão relevante. Talvez, essa economia no primeiro momento, nos custe a fidelização do cliente”, destaca, ao citar outro exemplo. “Nós oferecemos como cortesia suco de fruta todos os dias. Já recebemos inúmeros distribuidores de polpa, mas sabemos a importância de manter esse diferencial. Assim como usamos somente carne de primeira. Lá no Casa Velha preparamos o hambúrguer com os melhores ingredientes”. Atualmente, o Cheiro Verde e o Casa Velha contam com 30 colaboradores e sobre o futuro, Elaércio faz planos de manter a excelência. “Também há a situação econômica do país que nos deixa receosos de investir. Então, neste momento não vamos mexer em time que está ganhando”, conclui. “Os detalhes são fundamentais para ter equilíbrio neste ramo, mas que poucos acompanham e conhecem bem seu cliente” 30 ANOS SILVESTRE SOM “ Éramos tão ruins como atores, que nos colocaram para fazer a sonorização e a iluminação”, relembra em tom de brincadeira, o sócio da Silvestre Som, Alfonso Silvestre Pauli, ao falar sobre como iniciou a empresa que completa 30 anos. Administrada pelos irmãos Alfonso e Pedro Silvestre Pauli, o negócio começou de maneira improvisada na garagem da casa do pai, Silvestre Mathias Pauli. Na época, os irmãos estavam na fase da adolescência e atuavam em grupos de teatro no Centro de Itajaí. A necessidade fez com que eles desmontassem um rádio a válvula para transformar em amplificador. Depois começaram a produzir caixas de som para escolas e a montar as discotecas nas salas de aula durante as Festas Juninas, muito famosas na década de 80. “Era um hobby nesta época, nós trabalhávamos em escritórios de engenharia e arquitetura como desenhistas projetistas. Mas o negócio foi dando tão certo, que fomos mudando de ramo aos poucos”, conta Pedro. Já que havia espaço no mercado, os irmãos foram buscar conhecimento e tecnologia para profissionalizar a Silvestre Som e uma das cidades que para eles é referência é São Paulo. Todos os anos participam de importantes feiras do segmento para buscar novidades. Eles atuam com sonorização e iluminação de formaturas, casamentos, shows, eventos religiosos e corporativos, com destaque para este último nicho de atuação. Os clientes são de toda Santa Catarina e há também algumas demandas no Paraná. A equipe de colaboradores é de 4 profissionais, havendo momentos que contratam parceiros. 16 | REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 Os irmãos Silvestre falam que o principal desafio deste ramo de atividade é a mão de obra qualificada, que ou é ausente ou cara, em razão dos profissionais estarem mais concentrados nas grandes capitais. Outra dificuldade é a concorrência informal, que dificulta a competitividade de preços. “Muitas empresas trabalham só com freelancers, não tendo as questões trabalhistas dos funcionários e nem da empresa. Nós fazemos conforme a legislação e isso tudo gera custos”, explica Pedro. Mesmo assim, eles comemoram o sucesso e o respeito que conquistaram ao longo destas três décadas. Os planos para os anos seguintes focam em manter a qualidade do atendimento. Comprometimento este que garantiu a empresa cinco Selos Sociais e a participação em grandes eventos importantes para Itajaí, como a Volvo Ocean Race, que tanto lhes orgulha e está emoldurada na parede na sede da empresa. “O negócio foi dando tão certo, que fomos mudando de ramo aos poucos” EMPRESAS ANIVERSARIANTES 30 ANOS UNIGRAF S e os desafios de manter a sociedade de uma empresa podem ser comparados a um casamento, os sócios Alcides Westfal e Edson Tadeu Kock completam em 2016 as Bodas de Pérola, pois a Unigraf completa 30 anos. Conforme a tradição, as Bodas de Pérola é muita significativa, pois mostra que “o compromisso fez com que todos os problemas enfrentados se transformassem em “pérolas”, ou seja, ajudaram a fortalecer ainda mais a união”. De fato, eles sempre estiveram lado a lado vencendo os desafios de empreender em um ramo de atividade que vem passando por inúmeras transformações. “O sucesso dos 30 anos da Unigraf está totalmente atrelado ao fato de nós termos montado uma excelente sociedade. Muitos falam da dificuldade de se ter um sócio, mas felizmente só tivemos acertos”, destaca Edson. A parceria nasceu em razão de ambos já se conhecerem de longa data. Nasceram no mesmo bairro, o São Judas e se tornaram gráficos no mesmo curso técnico em Artes Gráficas, no Parque Dom Bosco. Formados, cada um foi trabalhar em uma gráfica diferente, mas em um determinado momento o desejo de empreender falou mais alto e os aproximou. “O nome Unigraf vem daí, da união de dois gráficos. O Edson iniciou uma gráfica na casa dele e como nos encontrávamos sempre no bairro e em uma conversa resolvemos nos unir”, relembra Alcides. Mesmo com os altos e baixos da empresa, que já chegou a contar com 32 funcionários e hoje atua com um quadro de 18, os sócios não se arrependem do caminho que trilharam. Eles dizem que para vencer, pois o ramo tem hoje a mídia digital como principal concorrente, buscaram diversificar serviços, operando também com a Comunicação Visual. “Além disso, procuramos o equilíbro em três palavras que consideramos importante para se manter no mercado. O “compromisso”, entregar na data prometida; a “qualidade”, entregar com o maior nível de perfeição possível e a “tecnologia”, que é a busca constante por melhoria na padronização de gestão e equipamentos”, afirma Alcides. E a fala tanto é verdadeira, que a primeira máquina utilizada pela dupla, totalmente manual, agora apenas faz parte da memória da empresa e cede lugar para máquinas arrojadas e modernas. “Agora em maio estaremos na Alemanha para buscar as novidades, pois reciclar e se modernizar é fundamental para quem deseja se manter ativo”, aconselha Alcides. “Acreditamos que todo trabalho desenvolvido deva buscar soluções para o cliente e depois trazer benefícios financeiros à empresa” 50 ANOS FEMEPE A Femepe Captura, Comércio e Indústria de Pescados Ltda tem sua trajetória marcada pelo pioneirismo em Santa Catarina. Fundada em 27 de abril de 1966, a empresa completou 50 anos e sempre foi caracterizada pela seriedade na condução dos negócios. Criada e ainda comandada por Orlando Ferreira (Nino), de 84 anos, natural de São Francisco do Sul (SC), o empresário iniciou no ramo desde muito cedo, na pesca artesanal. “Guri, com 7 anos já trabalhava puxando rede e fazendo cabo. Quando tinha 14 anos já comecei a pescar e a vender. Mais tarde vendia de bicicleta, e assim foi... Com muito trabalho comprei uma caminhonete, depois um caminhãozinho, e abri um comércio de secos e molhados na praia de Enseada e ainda uma salga de pescados”, relembra ao destacar as dificuldades da época, como a ausência de motores para as canoas. “Não tinha nada de motor era tudo no remo”. A decisão de fazer o primeiro barco foi ousada e aconteceu quando ainda morava em São Francisco, mas Nino arriscou e sua frota já chegou a 27 embarcações, sendo quatro atuneiros e dois frigoríficos para peixes diversos, alguns com capacidade para 200 toneladas, além dos demais barcos. Empreender sempre foi característica do fundador da Femepe, que foi a primeira do Estado a vender peixe fresco e também pioneira em apresentar no mercado brasileiro a lata abri fácil, (na época em que fabricava peixes enlatados), uma tecnologia importada dos Estados Unidos. Nos anos em que a empresa possuía sua sede em Navegantes e filial em Santos/SP, o número de funcionários chegou a mais de 1.800. Em 2010, Nino resolveu focar os negócios na pesca e na construção de barcos, vendendo parte da sua indústria para a Camil Alimentos S/A. Já em 2016, a Femepe passa novamente por uma reinvenção e inaugurará ainda neste ano em Itajaí, uma nova indústria de filetados e congelados, com previsão de gerar aproximadamente entre 300 a 350 novos postos de trabalho, além dos 256 atuais. Os planos de Nino não param por aí, para 2017 ele planeja a construção de uma câmara fria com capacidade para armazenar mais de 2 mil toneladas de pescados. O segredo para o sucesso do negócio, resume dizendo que seriedade é fundamental para que uma empresa se mantenha ativa e sólida por tanto tempo. E ainda, a perseverança, dedicação e foco nas tendências do mercado. “Quando tinha 14 anos já comecei a pescar e a vender. Mais tarde vendia de bicicleta, e assim foi” REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 | 17 18 | REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 EMPRESAS ANIVERSARIANTES 50 ANOS WARMOR RENOVADORA DE PNEUS M eio centenário. Sem dúvida, completar esta marca é uma conquista de poucas empresas. A Warmor Renovadora de Pneus completa 50 anos e segue como referência em Itajaí na renovação de pneus, que conforme informações custam 30% do valor total de um pneu novo. Segundo o diretor, Roberto de Oliveira, a empresa nasceu por estímulo do tio avô, Max Hoeltgebaum, que possuía uma renovadora de pneus, em Indaial. Vendo que Itajaí era um mercado em potencial, principalmente pelo advento do Porto e do crescimento do transporte de madeira, Max sugeriu a Warmor Antônio de Oliveira, uma sociedade. Com isso, a família mudou-se para o litoral e passou a atuar com a reforma de pneus. Roberto conta que o com o falecimento do tio Max, em 1977, a família Oliveira assumiu a reformadora de Itajaí. Neste período os filhos de Warmor cresciam e tomavam seus espaços no negócio da família. Hoje, Warmor, aos 79 anos ainda atua na empresa e diariamente está na sede acompanhando o dia a dia do seu negócio. Mas na linha de frente estão Roberto, Rui, Regina e Rubia. Além deles, três netos de Warmor, ou seja, a terceira geração dos Oliveira, também está na empresa aprendendo os pormenores do negócio que irão administrar no futuro. Com 22 colaboradores, a Warmor reforma uma média de 1 mil pneus por mês. Além do baixo custo em comparação aos pneus novos, Roberto enfatiza os ganhos ao meio ambiente da renovação de um pneu, que colabora para a redução da emissão de CO2 no ar e para a economia de petróleo. “Para fabricar um pneu novo comercial (de caminhão e ônibus) são 79 litros de petróleo e para reformar o gasto cai para 27 litros. Sem dúvida, esse cuidado com o meio ambiente é mais um estímulo para manter o negócio”, enfatiza Roberto, a destacar que entre 2005 a 2014 foram economizados no Brasil 5.200.000.000 litros de petróleo e deixaram de ser emitidos 14.063.000.000 m³ de CO₂. Já a Warmor, no ano passado economizou 720.000 litros de petróleo e deixou de emitir 1.947.169,7 m³ CO₂. Roberto ainda frisa que a Warmor possui Licença Ambiental (LAO) da FATMA Certidão de Regularidade do Ibama e registro no INMETRO. Além disso, a empresa tem licença para queimar madeira, um reconhecimento que veio por causa dos filtros de ar instalados na empresa, que emitem zero partículas no ar. “Sempre buscamos evoluir e estar atentos às necessidades do meio ambiente é também uma maneira de ter diferenciais no mercado. Reformar sempre foi e sempre será um grande negócio”. “Reformar sempre foi e sempre será um grande negócio” 60 ANOS CELESC DISTRIBUIÇÃO S/A A energia elétrica é, sem dúvida, um dos bens essenciais. Já não imaginamos a nossa vida diária sem a energia. Usamos nas nossas casas para iluminar, para nos aquecer, refrescar, para lavar a roupa e a louça, para assistir TV, para ouvir música, navegar na internet.... Além disso, a energia é uma das principais ferramentas da indústria. Tudo acontecia de maneira mais difícil antes dela. Por isso, o desenvolvimento da sociedade está diretamente ligado a energia elétrica. Em Santa Catarina não podia ser diferente e os 60 anos da Celesc marca um importante momento da história do nosso Estado. De acordo com o chefe da agência regional da Celesc em Itajaí, Iron Silva, a cidade passou a contar com uma agência regional em 1973 e desde estão, é responsável por atender 12 municípios, num total de 356.783 unidades consumidoras e 180 funcionários. Mas além de ofertar a energia, a Celesc desenvolve projetos de Responsabilidade Social e Respeito ao Meio Ambiente muito importantes para a comunidade. Tais como projeto Jovem Aprendiz, Tô Ligado, que capacita pessoas em situação de vulnerabilidade social para o ofício de eletricista e ainda, o projeto Celesc. “Com este último já beneficiamos aproximadamente 170 mil pessoas com reformas de creches, asilos, escolas, comunidades terapêuticas, limpezas de rios, praias e praças, isso em todo o Estado”, explica Iron. A tamanha abrangência e a necessidade do serviço prestado, faz com que a Celesc esteja frequentemente buscando alternativas para uma gestão cada vez mais eficiente. “Elaboramos o nosso Plano Diretor, o Celesc 2030, com metas físicas, financeiras e com 20 iniciativas estratégicas que almejam levar a empresa de forma sustentável até 2030”. O chefe da agência sintetiza os desafios da empresa, parafraseando a fala do presidente Cleverson Siewert, que mostra o alinhamento da Celesc para o presente e o futuro. “Somos concessão de serviço público e a nossa primeira tarefa é atender bem à sociedade. Todos os que tiverem problemas devem se comunicar com a Celesc, porque queremos ajudar e acertar. Trabalhamos com três premissas: que a Celesc seja financeiramente forte, transparente em suas ações e decisões, e seja adequada na prestação do seu serviço. Temos certeza de que, se atuarmos assim, estaremos dinamizando a economia e dando competitividade a nossos negócios e trabalhando bem para a sociedade”. “Somos concessão de serviço público e nossa primeira tarefa é atender bem a sociedade” REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 | 19 EMPRESAS ANIVERSARIANTES 60 ANOS HOSPITAL E MATERNIDADE MARIETA KONDER BORNHAUSEN L ocalizado no centro de Itajaí, o Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen (HMMKB) foi inaugurado em 28 de janeiro de 1956 e seu nome é uma homenagem à esposa do então Governador do Estado, Irineu Bornhausen. É atualmente um dos três maiores hospitais do Estado, sendo referência em alta e média complexidade para a Associação dos Municípios da Região da Foz do Rio Itajaí (AMFRI), num total de 700 mil pessoas. Com 374 leitos, nos últimos cinco anos o Marieta realizou mais de 1 milhão de atendimentos. Só no ano passado, foram quase 20 mil internações, 2 mil partos normais e 1,9 mil cesárias. Os números são expressivos. Mas conforme a diretora geral, Irmã Mércia Lemes, a grandiosidade do Marieta está em ter, talvez, a missão de salvar vidas. “Somos um hospital porta aberta, a demanda de atendimentos é alta e nosso maior desafio é a busca pela excelência nos atendimentos dos pacientes”. São 60 anos e em praticamente metade deste período o Marieta foi administrado pelo Instituto das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada. Segundo a irmã Mércia, que está na direção há 1 ano, os planos para os próximos anos são grandes. A Irmã destaca que, além de oferecer um melhor atendimento aos pacientes, o hospital está em busca da Acreditação, que é uma padronização da qualidade semelhante à certificação ISO 9000. “Somente 4% dos hospitais do Brasil têm esse reconhecimento”, explica. Outro plano importante é a ampliação, que acontecerá por meio de parceria com o Governo do Estado e terá o nome de Complexo Madre Teresa. Com a obra, serão 13 novas salas de cirurgia, 201 novos leitos, 10 novos leitos para UTI NEO, 20 leitos UTI adulto, pronto atendimento, centro de diagnóstico por imagem e oncologia. “Esta nova estrutura física nos dará a possibilidade de ampliar novos serviços e dobrará a nossa capacidade”. Irmã Mércia ainda destaca a implantação do projeto Tasy, um prontuário eletrônico que dará suporte aos mais 1 mil colaboradores dos hospitais, os quais 253 são médicos. “A informatização dos processos internos insere o Marieta num grupo de hospitais que visa buscar a eficiência operacional e a melhoria assistencial, através do auxílio da tecnologia da informatização”, finaliza. “São inúmeros projetos, que o bom Deus nos ajude nesta batalha árdua, que visa beneficiar a população catarinense, principalmente os itajaienses” 60 ANOS KOERICH O empreendedorismo é uma marca da família Koerich, cuja trajetória se deve as raízes plantadas pelo patriarca Eugênio Raulino Koerich, que foi um comerciante visionário. Os filhos seguiram os passos do pai no comércio e abriram empresas em diversos seguimentos, inicialmente em Florianópolis. Uma delas, foi a primeira loja de móveis e eletrodomésticos da Capital, as Lojas Koerich, que completa 60 anos de fundação em 2016. Eles também foram pioneiros em fundar uma concessionária da Volkswagen, o Consórcio Koerich e o Beiramar Shopping. “Diversificação. Esta é uma das nossas premissas, sempre estamos atentos ao mercado e aos movimentos destes”, afirma o presidente da Lojas Koerich, Antonio Koerich. Ao todo são 95 Lojas Koerich, presentes em 47 cidades. A empresa ainda atende via e-commerce as localidades que não contam com as lojas físicas. Em Itajaí, a Koerich está presente há 42 anos e neste período Antonio conta que tem sido um prazer atender a cidade. “Foi um processo natural de expansão, com nossa política de estar cada vez mais perto dos clientes, oferecer aquilo que eles precisam, realizar sonhos. É uma região que sempre foi muito promissora, portanto não poderíamos não estar presentes”. São seis décadas de empreendimento e os planos para o futuro, segundo Antonio, focam em manter o crescimento com base no binômio tradição e segurança. “Lançamos recentemente um grande projeto: nosso novo Centro de Distribuição, em São José, na Grande Florianópolis, com investimento superior a R$30 milhões. Se tivesse que resumir em uma frase porque sou e sempre serei otimista, é porque acredito no que fazemos, e porque fazemos com amor e 20 | REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 dedicação, transmitindo todos os dias os nossos valores à nossa marca”. Com tantos anos de experiência, Antonio vê a crise de maneira diferente e diz que os próximos anos devem ser de muito mais trabalho. Ele também fala que o consumidor está diferente e que por isso, os empresários precisam se adequar às necessidades do mercado. “Muito tem se falado em crise, mas aqui, não temos tempo para isso, pois se queremos continuar crescendo não podemos focar nas incertezas: temos que arregaçar as mangas e fazer acontecer. O sucesso é resultado direto do trabalho diário do empresário em conjunto com sua equipe, pois ninguém faz nada sozinho”, conclui. “O sucesso é resultado direto do trabalho diário do empresário em conjunto com sua equipe, pois ninguém faz nada sozinho” REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 | 21 EMPRESÁRIO DO ANO NELSON JOSÉ HEUSI: UM EMPRESÁRIO QUE TRAZ O COMÉRCIO EXTERIOR NO DNA A história do empresário, Nelson José Heusi, se mistura com a trajetória do Comércio Exterior no Brasil. Ele trabalhou na primeira trade instalada no país, no fim da década de 70. Já seu avô, Nelson Seára Heusi, foi nomeado em 1933 despachante aduaneiro pelo então Presidente da República, Getúlio Vargas, com uma certificação assinada de próprio punho, num período que se contava nos dedos os despachantes em Santa Catarina. Com a evolução dos negócios iniciados pelo avô, Nelson conta que em 1988 foi necessário criar a Comissária de Despachos Nelson Seára Heusi, que neste ano completa 83 anos de atividades, como referência nos serviços prestados e exercendo importante papel na economia. Ser presidente Atualmente Nelson comanda um grupo com 210 colaboradores e 140 clientes ativos, que importam ou exportam mensalmente, sendo que globalmente o número de empresas atendidas pelo Grupo Nelson Heusi soma 400. Ele fala que assumir a presidência foi uma sucessão natural, pois há muito tempo estava envolvido com a empresa. Entretanto, diz que não gosta deste título de “presidente” e sua maneira de gerir é caracterizada pela gestão próxima aos colaboradores. “Somos uma empresa essencialmente de serviços. Por isso, os colaboradores são pessoas tão importantes quanto os administradores, sem sombra de dúvida. A minha porta sempre está aberta, é importante sanar as dúvidas para vender um bom serviço”, afirma. Nelson mudou-se em 1973 para o Rio de Janeiro, com objetivo de buscar conhecimento para somar à empresa da família e ingressou na faculdade de Economia. “Sempre quis dar continuidade nos negócios do meu avô e do meu pai, Marcos Francisco Heusi, e naquela época não existia graduação em Comércio Exterior, então me mudei para estudar”, relembra. Porém, mesmo com a “facilidade” de iniciar em um negócio já estruturado, Nelson buscou seus méritos próprios e em 1975 foi aprovado na prova de admissão como despachante aduaneiro. O grupo Na década de 80, retornou à Itajaí para atuar na Nelson Heusi. No fim da mesma década, a empresa se transformou em um grupo e com isso nasceu a Nelson Heusi Armazéns Gerais, Comissária Nelson Heusi, Nelson Heusi Trade Management, Nelson Heusi Cargo e Nelson Heusi Logística Internacional, atuante nos segmentos de liberação aduaneira, outsourcing, transporte de cargas, armazenagem, transporte internacional e seguro de cargas. As cidades onde o Grupo possui escritórios são Curitiba e Paranaguá (PR); Recife e Suape (PE); Itaguaí e Rio de Janeiro (RJ); Uruguaiana (RS); Dionísio Cerqueira, Florianópolis, Imbituba, Itajaí, Itapoá, Joinville, Navegantes e São Francisco do Sul (SC). “São locais e serviços estratégicos para atender as demandas dos clientes”, observa. 22 | REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 Pensando no estímulo do conhecimento em Comércio Exterior, Nelson firmou parceria com a Universidade do Vale do Itajaí (Univali), assim que nasceu o curso na área, de que teria sempre 10 estagiários atuando na empresa. Muitos deles são efetivados após concluso o estágio e estão na “Acho que um grande mérito meu é saber delegar” empresa há muitos anos. Aliás, para reconhecer os anos de dedicação ao Grupo Nelson Heusi, quando se completa cinco anos de Casa, o colaborador ganha uma placa que integra um mural próximo à sala da presidência. Com mais cinco anos, um selo é acrescido à placa e assim sucessivamente. Vencendo desafios Ele conta que o Comércio Exterior traz muitos desafios cotidianos e por isso é preciso estar sempre atento às tendências mundiais e principalmente se reinventar. A receita para manter a empresa saudável e com crescimento de 33% ao ano, está na diversificação de serviços e clientes. “Temos um grande leque de clientes e com isso conseguimos manter a estabilidade. Se há uma crise em um determinado setor, essas empresas vão diminuir o volume de atividades, mas há outro certo ramo que vive um bom momento, então seguimos equilibrando. Um segmento pouco afetado é dos alimentos”, explica, ao orgulhar-se de não ter demitido nenhum colaborador em razão da crise econômica que afeta o país. Futuro O empresário afirma que desde 2002 vem “preparando terreno” para a aposentadoria, ainda sem data, é claro. De lá para cá, Nelson tem passado a gestão do Grupo para o filho, Marcos Rodi Heusi. Ele conta que a sucessão para a 4ª geração Heusi tem acontecido gradativamente e ainda mantém uma rotina focada em estar sempre na empresa. “O ritmo hoje é outro. Já fui o primeiro a chegar todos os dias, hoje é o Marcos. Acho que um grande mérito meu é saber delegar e ele foi preparado para assumir essa posição”. Já sobre o futuro do Grupo, Nelson afirma que o crescimento irá acontecer conforme as demandas dos clientes. “Vamos montar a estrutura para atender esse novo cliente. Vamos estar próximos ao porto ou aeroporto que ele for utilizar”. O empresário ainda detalha que sempre que uma nova filial é aberta, são contratados profissionais daquela região, como forma de valorizar o conhecimento sobre o meio que a nova filial está inserida. “É uma política nossa que representa sempre um grande ganho para o Grupo”. De empresário a DJ Mesmo com uma agenda atribulada, Nelson diz que estar sempre com a família e os amigos é sua prioridade. Ele busca sempre almoçar em família, exceto quando algum almoço de negócios se faz necessário. Com a família, o assunto “Grupo Nelson Heusi” é descartado. “Minha esposa Bolica e meus filhos, Marcos e Mariana, nunca ouviram falar dos meus problemas na empresa. Aliás, se você me perguntar hoje se temos problemas, vou dizer que não, que está tudo ótimo. Mesmo estando com a cabeça cheia. Aliás, o Marcos só foi descobrir os nossos desafios quando veio trabalhar comigo. Problemas da empresa eu divido com quem vai me ajudar a resolver”, destaca. Mas nem tudo na vida de Nelson é o Comércio Exterior, o empresário tem um hobby inusitado. Apaixonado por música, nas horas vagas é DJ. Ele conta que adquiriu o equipamento profissional em 2010, quando o DJ contratado para o casamento da filha já havia concluído o seu trabalho no evento. “Era 8h45 e ele precisava parar de tocar, disse então que o aparelho seria meu e que ele poderia ir para casa”. Desde então, este é o seu divertimento preferido, optando por estilos como o house e dance. Mas como é uma pessoa reservada, são poucos os que já viram no comando das pick-ups. Assim como também não é muito comum vê-lo em eventos públicos ou discursando. Com estilo intimista e amigável, o Empresário do Ano 2015 é um exemplo do gestor contemporâneo, que atua visando a perpetuação dos projetos e negócios, buscando não apenas o crescimento da sua empresa, mas sim de todos que a fazem acontecer. “Os colaboradores são pessoas tão importantes quantos os administradores” REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 | 23 MULHER EMPRESÁRIA UMA MULHER QUE APOSTA NAS MULHERES A dvogada de formação, com uma década de experiência em Direito da Família, a empresária, Maria Tereza de Ataíde Espíndola, de 45 anos, não imaginava que a sua realização profissional seria atuando como despachante. Em 1997, o pai, Paulo Espíndola, a aconselhou a prestar concurso para a função. Aprovada, ela ainda postergou o ingresso no mercado, mas aos poucos o destino a encaminhou para a atividade a qual hoje é referência. “No começo continuei atuando como advogada e foi meu pai que começou a estruturar o despachante. Mas em 2000, com o apoio do meu companheiro, George de Almeida Soares, resolvemos assumir o Despachante Espíndola”, explica, ao salientar que George é seu grande parceiro na empresa. “Cuido da parte operacional, ele é responsável pelo planejamento, acredito que se hoje estou onde estou, 90% é mérito dele”, enaltece. O Despachante Espíndola completou neste ano 16 anos de atividades e neste período o crescimento foi grandioso. Prova disso, são os números de colaboradores, que passaram de três no início, para 29 atualmente, com uma média de 3 mil atendimentos mensais advindos de todo Estado. Predominantemente feminino A equipe da empresa é predominantemente feminina e segundo Maria Tereza, a opção por ter mais mulheres se deu em razão da polivalência nata das mulheres. “Para atendimento prefiro mulher em 99% das vezes. Elas têm capacidade de fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo e têm mais facilidade de atender, são mais agradáveis e possuem mais jogo de cintura”. Aliás, Maria Tereza acredita que como mulher ela consegue comandar com mais facilidade a empresa. “A parte burocrática considero fácil se comparada com o atendimento das clientes e com a gestão de pessoas. Mas procuro ter um olhar mais humano e amigável e vejo que o resultado é bem positivo”, avalia, ao salientar que esse seu perfil é refletido na postura das suas colaboradoras durante o atendimento ao cliente. “Sempre digo que vendemos um serviço, por isso precisamos atender bem, com agilidade e presteza”. Um despachante diferente Maria Tereza se orgulha da sua trajetória como empresária e afirma que o Despachante Espíndola se tornou a referência ao oferecer serviços que visam fidelizar o cliente, como o contato telefônico para alerta sobre o vencimento da documentação do carro e inúmeras facilidades para os clientes. “Um dos maiores reconhecimentos que recebi ao longo destes anos, foi de nos dizerem que nem parecemos um serviço ligado ao Estado”. Mulher Empresária Para conciliar a vida de empresária e o dia a dia de mulher moderna, que cuida da aparência e sempre busca novos conhecimentos, ela diz que o segredo é a organização e também, o preparo de pessoas de confiança. Há 13 anos, ela conta com o apoio da gerente, Valéria Feminella, que é seu braço direito e responsável pela garantia de que ela possa se dedicar aos seus hobbys. “Amo viajar, tento fazer três viagens por ano, de 10 dias cada uma. Além disso, também consigo ir à academia todos os dias, pois posso chegar mais tarde no escritório. Ela (Valéria) hoje sabe até o que eu penso”, comenta. Por fim, Maria Tereza diz que a eleição como “Mulher Empresária” representa o reconhecimento do esforço árduo não só dela, mas de toda a sua equipe. “Foi uma grande surpresa. Estou muito feliz, pois senti o reconhecimento de que o Despachante Espindola é um case de sucesso. Crescemos muito, mas trabalhamos muito também”. “Procuro ter um olhar mais humano e amigável e vejo que o resultado é bem positivo” REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 | 25 JOVEM EMPRESÁRIA A NOVA CARA DO EMPRESARIADO D inâmica, organizada e movida pelo desejo de inovar, as características da Arquiteta e Urbanista, Thaisa Nascimento Corrêa, 33 anos, configuram um novo modelo de empresário. Reconhecida como Jovem Empresária, ela comanda a diretoria de Obras e Projetos da Construtora e Incorporadora Edificart, que neste ano completa uma década de atividades. Com especialização e mestrado em Tecnologia da Edificação, cursados em Barcelona, Thaisa retornou ao Brasil em 2007, período que a construtora deu um importante passo na sua trajetória, que foi a construção do primeiro edifício. De lá para cá, já foram lançados quatros empreendimentos e ainda em 2016, há previsão do quinto condomínio. Thaisa trouxe consigo desde muito cedo sinais de quem ia atuar com a Arquitetura. Conta que sempre teve a percepção aguçada para lugares, ambientes e principalmente, curiosidade pelo modo como as pessoas costumam morar. “Acredito que já tinha essa essência para a Arquitetura desde criança. Sempre tive mais facilidade em memorizar espaços, lugares e menos a fisionomia das pessoas. Mesmo sem saber o que era, já sabia que era Arquitetura que eu queria”, conta, ao detalhar que são os detalhes como esses que a movem na profissão. um exemplo, sonhei com esse empreendimento. Trabalho muito também durante a noite, que é quando consigo criar com mais calma”. Para se distrair e descansar, a jovem ainda tem diversos hobbys, como a pintura, meditação, atividade física, produção de terrários com suculentas e a coleção de peças antigas. Também gosta de viajar, período que além de descansar e conhecer novas culturas, ela aproveita para visitar feiras e ver quais são as novidades mundiais para o setor. Thaisa enaltece a importância do reconhecimento como Jovem Empresária, que para ela é mais um estímulo para continuar trabalhando. “Dá um gás, você não faz ideia, mas quando você participa, vê o quanto isso estimula. Dá vontade de fazer mais, de produzir mais, crescer. Trabalhamos com a cidade e com as pessoas, isso é muito bom”. Novo conceito de viver Thaisa reforça que os empreendimentos assinados pela Edificart trazem propósitos diferenciados e focam em oferecer um novo conceito de viver para os moradores. “Temos na essência, a especial atenção com quem vai morar naquele imóvel. Nossos projetos são bem complexos, contam com várias características muito importantes. Acredito que a Arquitetura seja mais do que aparece para as pessoas, que seja um organismo vivo. Ela envolve elementos que muitas vezes podem parecer inatingíveis, mas que podem fazer toda a diferença na vida das pessoas”, explica. Os planos para o futuro da Arquiteta se concentram em fazer com que a empresa continue crescendo de maneira sólida e que a construtora siga projetando empreendimentos diferenciados. “Queremos contribuir com a cidade, lançar projetos que de fato estejam envolvidos com o entorno que estão inseridos, que possibilitem a vivência comum entre seus moradores e a comunidade, sempre destacando a qualidade de vida e a inovação”, enfatiza. Por ser uma empresa familiar, Thaisa também fala em atuar para que as próximas gerações da família possam dar continuidade a Edificart. Rotina sem rotina Com uma rotina bastante atribulada, Thaisa diz que há duas profissionais em uma só. Uma é a Thaisa que acompanha obras, execução e prazos dos projetos. Outra, é a criativa, que acorda durante a madrugada para trabalhar, caso a inspiração venha em forma de sonho. “O Duetto Art Residence é 26 | REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 “Queremos contribuir com a cidade, lançar projetos que de fato estejam envolvidos com o entorno que estão inseridos” GESTORA DO ANO ELA ACREDITA NO ENVOLVIMENTO M ercedes Regina Fornari Uberti, 61 anos, é bacharel em Comunicação Social, pós-graduada em Gestão de Recursos Empresariais e especialista em Recursos Humanos. Curitibana de nascimento, viveu sua infância e juventude em Santa Catarina e após casada, residiu 18 anos no Rio Grande Sul, onde também gerenciou uma Unidade do Serviço Social do Comércio (Sesc). Desde 2002 está em Itajaí e neste período comanda o Sesc, uma experiência cercada de desafios. “Lidamos essencialmente com serviços e pessoas, tudo que é difícil de medir, apenas sentir”, resume. Nestes 14 anos, Mercedes diz que o Sesc Itajaí cresceu muito. Quando assumiu eram 18 servidores e atualmente são 104, com indicativos de chegar a 140 até o fim do ano. “Temos uma grande responsabilidade, pois atuamos em cinco áreas: Educação, Cultura, Lazer, Saúde e Assistência. Nosso foco principal é clientela comerciária, mas também abrimos para a comunidade”, explica, ao ressaltar que o objetivo do Sesc é oportunizar acesso a serviços onde há mais dificuldade em outros locais. Equipe envolvida Mercedes frisa que outra particularidade do Sesc, é o envolvimento e entusiasmo da sua equipe, que reflete diretamente na qualidade do serviço prestado. Ela diz que sabe que pode contar com seus colaboradores em todas as situações e ela, como gestora, também procura ter essa postura, seja com os servidores ou com a comunidade. “Procuro ser de fácil acesso, nas reuniões de pais sempre falo que se houver alguma situação e não for possível resolver com as coordenadoras, estou disponível para atender em qualquer horário. Lógico que nós temos nossos momentos de reuniões e compromissos, mas a minha dedicação é integral à clientela Sesc”. Ela enfatiza que define a sua função como articuladora de talentos. “O meu papel como gerente é de motivar, ajudar a buscar soluções, não dar e sim ajudar, pois é muito importante você formar gestores e ensinar os caminhos. É isso que eu faço no dia a dia”. Já sobre o que a motiva, ela é categórica: “Faço o que gosto, quando a gente faz o que gosta, não precisa trabalhar”. Complexo e desafiador Novo Sesc Diferente de uma empresa comum, para Mercedes o maior desafio de gerir o Sesc está na complexidade dos serviços oferecidos. “Um dos nossos diferenciais é que aprendemos a cada dia, nossos dias não são iguais nunca. Para se ter ideia, só no Sesc Escola são 480 alunos, na academia mais um público desse porte, fora os demais atendimentos e serviços”. Conforme a gerente, a meta anual de atendimento em Itajaí ultrapassa 1,5 milhão e a média de pessoas que circula pela unidade diariamente chega a 1.200. O reconhecimento como Gestora do Ano vem para Mercedes em um ano muito especial. O Sesc completa 70 anos da sua fundação e um dos presentes será concedido a Itajaí. Após uma década de planejamento, a cidade ganha em junho, sua nova sede do Sesc, um prédio moderno com sete andares, com 13 mil². Entre as novidades, está a implantação de uma piscina, teatro com 180 lugares, galeria de exposições, restaurante e lanchonete. Na nova sede, muitos serviços serão implantados e as demandas atuais ampliadas. “Neste momento me sinto ainda mais desafiada, pois tenho certeza que esse espaço será muito bem aceito pela comunidade. Com isso, aumenta ainda mais o meu compromisso para atender as expectativas das demandas”. Mercedes conclui dizendo que, além de estar feliz com o prêmio, acredita que o título de Gestora do Ano seja reflexo do seu envolvimento não só no Sesc, mas na Associação Empresarial de Itajaí (ACII), como membro do Conselho Deliberativo e também no Núcleo da Mulher Empresária (NuME). “Sempre busco participar. Acredito no envolvimento e que todos podemos contribuir. A vida em sociedade é como na casa da gente, se cada um não contribuir, as coisas não acontecem”. “A vida em sociedade é como na casa da gente, se cada um não contribuir, as coisas não acontecem” REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 | 27 O QUE É NOSSO PROCESSO DE AUTOMAÇÃO EM ROBÓTICA? Robotic Process Automation (RPA) Um recurso que permite a integração com qualquer aplicação de TI ou website e realizar um trabalho baseadoem regras complexas, normalmente, da mesma forma que um usuário Rua: Gil Stein Ferreira, 258, Centro, Itajaí Tel: (47) 2103-7450 28 |www.sutherlandglobal.com REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 DESTAQUE NO COMÉRCIO ITAJAÍ SHOPPING: UM EMPREENDIMENTO PARA A FAMÍLIA ITAJAIENSE N as últimas décadas Itajaí vem crescendo vertiginosamente e já conquistamos, inclusive, o posto de maior economia de Santa Catarina, segundo dados do IBGE divulgados em 2014. Uma cidade pujante necessitava de um centro de compras que atendesse a expectativa da comunidade com moda, entretenimento, lazer e gastronomia diversificada e diante destas demandas, nasceu há 16 anos o Itajaí Shopping. Inicialmente, o empreendimento foi lançado com cerca de 80 operações, entre lojas, cinema, academia e praça de alimentação. Porém, no mesmo ano que a economia da cidade alcançou tamanha grandeza, o Itajaí Shopping inovou e passou por uma imensa readequação. “Hoje nossa ABL (Área Bruta para Locação) é 80% maior. Possuímos uma área que nos coloca numa posição de um shopping de médio porte. Porém, considerando a quantidade populacional de Itajaí, somos um empreendimento grande. Estudos apontam que teríamos o tamanho ideal para uma cidade de 500 mil habitantes”, explica o superintendente do Itajaí Shopping, Michael Domingues. cada vez mais informado e criterioso, por isso nos preparamos para atender com qualidade”, enfatiza, ao observar que nos meses de junho e julho, haverá atrações especiais, como um Mini Kart, a primeira montanha russa indoor de SC e ainda, uma fábrica de pizzas, destinadas para a criançada nas férias. Domingues ainda destaca que o atendimento é o grande diferencial do Itajaí Shopping, pois o itajaiense se torna fiel quando é bem recebido. Com isso, as ações do empreendimento visam reforçar que o vencedor na categoria Destaque no Comércio do Troféu Empresário do Ano 2015 é mais que um shopping e sim, a extensão da casa do seu público. “Somos um empreendimento que atende Itajaí de maneira democrática, não tem classe social para estar no Itajaí Shopping. Acreditamos na cidade e esse prêmio é um sinal que estamos no caminho certo”. Foram investidos no novo Itajaí Shopping mais de R$ 80 milhões, gerando 1 mil empregos diretos e o mix de operações praticamente dobrou. Hoje o itajaiense pode encontrar marcas de renome nacional e internacional, como Arezzo, Renner, Riachuelo, Havaianas e muito mais. “Entendemos que a partir de 2014 a população precisava de mais ancoragem, um mix maior de moda, atendimento e lazer, o cinema já não era mais suficiente”, comenta, ao citar que mensalmente circulam pelo espaço 450 mil pessoas em média. Shopping diferente Muito mais que um centro de compras, o Itajaí Shopping oferece diferenciais que o coloca num patamar diferente. Entre os destaques, está o terraço panorâmico, que tanto a noite quanto de dia, oferece visão privilegiada do Porto, que é um dos cartões postais da cidade. Além disso, o empreendimento sedia o Posto de Emissão de Passaportes e Atendimento a Estrangeiros de Itajaí da Polícia Federal, um serviço que é fruto dos esforços conjuntos da Polícia Federal, Associação Empresarial de Itajaí (ACII) e do Itajaí Shopping. “Acreditamos na cidade e esse prêmio é um sinal que estamos no caminho certo” Para família O superintendente enfatiza que o objetivo do Itajaí Shopping é ser um empreendimento para a família, buscando oferecer novidades constantemente. “Desenvolvemos uma novidade todo dia, não só através do empreendimento, mas também dos lojistas. Nos próximos quatro meses teremos cinco novas operações. Também sabemos que o consumidor está REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 | 29 DESTAQUE NA INDÚSTRIA AMOR ALÉM DA TAÇA A paixão do cientista, Honório Prando, por vinhos foi além do consumo e do estudo detalhado da história da bebida milenar. Desde a infância no interior de Santa Catarina, ele viu seus pais produzindo vinho para consumo e uma tímida comercialização nas redondezas. Já adulto, Engenheiro Agrônomo e Doutor em Ciências Biológicas, buscou conhecimento ao redor do mundo e resolveu produzir a sua própria bebida. Inicialmente, apenas amigos tinham o privilégio de provar o vinho produzido por Honório, mas a partir de 2009 o que era um hobby ganhou um novo formato, nascendo a Vinícola Villa Prando, com sede no bairro Itaipava e com objetivo elaborar vinhos finos de alta qualidade, dentro da filosofia de valorizar o “terroir”, a tradição, a persistência e a arte. “Elaboramos vinhos diferentes dos industriais e dos coloniais. São vinhos artesanais com conceito de vinho de autor. Enquanto a grande indústria busca fazer um vinho padrão, nós fazemos um vinho diferente em cada lote”, explica, ao detalhar que mesmo sendo da mesma safra, o vinho pode ter um sabor diferente mudando apenas o dia da colheita das uvas. “Podemos dizer que o vinho Villa Prando oferece uma experiência única”. rótulos prestam ainda uma homenagem à Itajaí. Cada título é carregado de uma simbologia particular e na garrafa há um detalhamento do porquê daquele nome, fazendo um resgate da história da cidade. O vinicultor se diz surpreso com o título de Destaque na Indústria, principalmente pelo porte da sua empresa. Mas também, salienta que está feliz com o título, pois acredita que veio pelo carinho com que a Vinícola Prando tem pela sua terra natal e pelo esmero com que produz seu produto. Sobre o futuro da empresa, salienta a busca pela qualidade, não desejando expandir, no momento, a sua produção. Afinal, crescer na inovação, no aperfeiçoamento das características singulares dos seus vinhos. “O vinho artesanal é diferente, tem alma, é elaborado com muito amor e paixão. Isso faz a diferença”. Premiada mundialmente Pioneira em Itajaí, a Villa Prando já conquistou feitos que colocaram a cidade no mapa mundial do universo dos vinhos finos. O primeiro lote produzido pela vinícola, intitulado “Villa Prando” conquistou em 2013, medalha de ouro no Concurso Mundial de Bruxelas (o maior concurso internacional de vinhos do mundo). No ano seguinte foi a vez do espumante Brisa do Mar ser reconhecido com a medalha de prata num concurso internacional de vinhos e espumantes e ouro em concurso de importante reconhecimento. Já ano passado, os vinhos “Prático” e “Graciatto”, arremataram mais duas medalhas de ouro no Concurso Mundial de Bruxelas. E ainda, o vinho o “Porto” também é considerado “muito bom”, entre os rótulos nacionais. “Fazendo um levantamento, a Vinícola Prando é a única de Santa Catarina que em 2015 recebeu duas medalhas de ouro”, observa o vinicultor. Honório diz que tamanho reconhecimento é fruto da dedicação com o qual são produzidos os vinhos, que levam em média 4 anos para ficarem prontos, são armazenados em barris de carvalho americano e francês, importados para esta finalidade. As uvas são selecionadas, fornecidas sempre pelos mesmos produtores de São Joaquim, em Santa Catarina, e Guaporé no Rio Grande do Sul, pois Itajaí não oferece condições para o cultivo de uvas viníferas. Sendo que não são acrescentados à bebida açúcar, estabilizantes e corantes artificiais, apenas leveduras de ótima qualidade. Tudo acontece no tempo natural dos processos Homenagem à Itajaí Atualmente, a Vinícola produz 10 mil garrafas de vinho por ano, nas categorias Carbenet Sauvignon, Carbenet Sauvignon/Merlot, Carbenet Sauvignon/Tannat, Carménére e Chardonnay. Honório explica que seus 30 | REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 “O vinho artesanal é diferente, tem alma, é elaborado com muito amor e paixão. Isso faz a diferença” DESTAQUE NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS HEUSI COMISSÁRIA: SERVIR É UM DESAFIO DIÁRIO C om mais de uma década de fundação, a Heusi Comissária de Despacho e Agenciamento Ltda é uma empresa que já nasceu com larga experiência em Comércio Exterior. Isso se deve ao norral do fundador Gilson de Freitas Heusi, que iniciou a empresa após findar uma parceria de 38 anos, na Navde Agenciamentos, Despachos, Embarques e Seguros Ltda. Enquanto o proprietário da Navde, a empresa de Gilson foi uma das maiores movimentadoras de carga do porto de Itajaí, chegando a ocupar os quatro berços do antigo porto com os navios do armador Norueguês Ivaran Lines. “Por conta disso, a Heusi Comissária é uma empresa estruturada com base nos valores da família, da tradição, da experiência e da credibilidade”, enfatiza o diretor comercial, Marcelo de Almeida Heusi. Atuante nas áreas de desembaraço aduaneiro de exportação e importação, drawback, siscoserv, agenciamento de cargas, seguros de cargas e na prestação de assessoria e consultoria em comércio exterior, a Heusi Comissária é comandada pelos irmãos, Marcelo, Luciano e Eduardo, que respondem pelas diretoria comercial, exportação e importação. A mãe, Thereza de Almeida Heusi, também tem forte atuação nos negócios da família. Serviço integrado Com 90 colaboradores, a Heusi Comissária tem sua matriz em Itajaí e filiais em São Francisco, Dionísio Cerqueira e no Rio de Janeiro. A presença nesses locais se deu em razão da necessidade de atender nossos clientes, com a mesma qualidade e dedicação. “O fato relevante é que podemos prestar qualquer serviço em qualquer das nossas filiais, pois a empresa é totalmente interligada em termos de sistema e processos. Temos ainda, uma rede de parcerias operacionais em todo Brasil, com profissionais credenciados e aptos a prestar serviços especializados em todas fronteiras, portos e aeroportos”, ressalta Marcelo. Desafios e reconhecimento O diretor comercial ressalta que o foco em atender com qualidade, agilidade e disponibilidade para sanar todas as dúvidas dos clientes, fazem com que a empresa enfrente com tranquilidade os desafios do setor. “Nossa missão é oferecer o melhor serviço em Comércio Exterior sem medir esforços para garantir soluções aos clientes, no menor tempo possível, com a máxima qualidade. Seguindo essa proposta, que era defendida pelo meu pai, temos segurança para prosperar em nossos negócios, sempre ansiando por novos desafios e novas conquistas”, afirma. Marcelo concluiu falando da importância do reconhecimento como empresa Destaque na Prestação de Serviços, que configura que os esforços para oferecerem um serviço de qualidade estão de acordo com o mercado. “Receberemos esse prêmio, em primeiro lugar, com humildade, pois sabemos que a prestação de serviços é exigente e a cada dia precisa ser provada e exercida. Em segundo lugar, com a esperança de estarmos trilhando o caminho certo, pois se nossos clientes estão contentes com o nosso trabalho, nós os estamos auxiliando a crescer. Já em terceiro lugar, com a responsabilidade de fazer ainda mais e melhor”. “Nossa missão é oferecer o melhor serviço em Comércio Exterior sem medir esforços para garantir soluções aos clientes” REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 | 31 DESTAQUE NA RESPONSABILIDADE SOCIAL UM JEITO DIFERENTE DE CONSTRUIR A Responsabilidade Social é hoje, inegavelmente, uma estratégia de negócios e as empresas que colocam os seus preceitos na prática, já colhem frutos, como credibilidade, longevidade no mercado e maior lucratividade. No Grupo Brava Beach as posturas, comportamentos e ações que promovem o bem-estar dos seus públicos interno e externo, foram adotadas desde o princípio do joinveture que criou o grupo. Certificados De acordo com o diretor geral do Grupo Brava Beach, Maurício Busato Scoz, a empresa nasceu no fim de 2006, quando o terreno que abriga o empreendimento Brava Beach Internacional foi adquirido, um espaço com mais de 130 mil m², localizado estrategicamente na Praia Brava, em Itajaí. O grupo é formado por quatro empresas referências no setor: FG Empreendimentos, Ciaplan, Construtora e Incorporadora J.A. Russi e Riviera. O Brava Beach Internacional foi lançado em setembro de 2009, com um projeto que reúne todos os adjetivos de um resort exclusivo, ao integrar espaços residenciais com a sofisticação e facilidades de um hotel resort e um centro de compras. “A primeira fase do empreendimento está conclusa. Esta reúne dois espaços residenciais chamados de Reserva Corais e Reserva Aroeira, somando sete torres. Já a segunda temos expectativas de disponibilizarmos para o mercado durante o verão 2016/2017”, explica Scoz. Outro reconhecimento é o CarbonOK, que objetiva quantificar a emissão dos gases do efeito estufa liberados pelas atividades do Grupo. Por meio do plantio de árvores, há redução e neutralização de emissões de gases. Além do luxo O diretor geral frisa que a proposta do Grupo Brava Beach vai além de construir apartamentos de luxo. “Fomos além, procuramos desenvolver a parte sustentável dos empreendimentos e não foi diferente no Brava Beach. A preocupação com meio ambiente, o crescimento econômico da região e o desenvolvimento social foram parâmetros considerados desde o momento de concepção do empreendimento”. Toda a preocupação do Grupo em promover uma gestão voltada para a Responsabilidade Social fez com que as ações fossem reconhecidas. O Brava Beach é certificado há cinco anos com o Selo Social, como uma das empresas itajaienses que promovem ações sociais de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio estabelecidos pela Organizações das Nações Unidas - ONU/2000. Nos últimos dois anos a empresa conquistou 7 entre os 8 Selos Sociais contemplados no programa. Para Scoz, estes selos e também o título de Destaque na Responsabilidade Social 2015, no Troféu Empresário do Ano, coroam os esforços do Grupo para mostrar à sociedade um jeito diferente de se implantar projetos novos na Praia Brava. “Nunca buscamos através das ações sociais ganhar o reconhecimento do público ou ter um o retorno financeiro. Mas felizmente estes selos e o agora o prêmio da ACII são consequências que vem coroar o trabalho que plantamos lá atrás. Temos muito orgulho de participar da entidade que é tão expressiva e atuante em nossa cidade”, conclui. Programas Atualmente, as ações voltadas para a Responsabilidade Social consistem no desenvolvimento da Campanha do Agasalho, que está na 5ª edição, Programas de reciclagem de pilhas, o Papa Pilha e de remédios, o Cata Pílula e ainda, de papel e papelão, em parceria com a Cooperativa de Reciclagem do Vale do Itajaí (Reciclavale). A produção e distribuição gratuita do jornal Brava Eco News, com notícias voltadas para as questões ambientais e sociais da região da Praia Brava. Também o oferecimento de aulas de Ioga para a comunidade, sempre aos sábados e de forma gratuita. Também está em fase de desenvolvimento a Reserva Natural Praia Brava, uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), com aproximadamente 60 mil m² de Mata Atlântica. Neste espaço será contemplado um mirante, trilhas ecológicas e o primeiro Centro de Estudos Ambientais da Praia Brava, com apoio da Univali. Além da reserva, haverá também um Parque Linear Urbano totalmente arborizado, o qual contará com diversos atrativos para a comunidade. Tudo isso aberto ao público. “O Brava Beach está inserido na comunidade, não é um projeto isolado, essa é uma característica marcante do projeto desde a sua concepção”. “O Brava Beach está inserido na comunidade, não é um projeto isolado” REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 | 33 DESTAQUE NO SERVIÇO PÚBLICO MOVIDA PELA JUSTIÇA M uito mais que uma representante da lei, a juíza Sônia Maria Mazzetto Moroso Terres, 51 anos, atua veementemente para uma sociedade melhor e foi nome unânime para ser a primeira homenageada no Troféu Empresário do Ano – categoria Destaque no Serviço Público 2015. Magistrada há 23 anos, é titular da 1ª Vara Criminal e Diretora do Foro da Comarca de Itajaí. Durante toda a sua trajetória, também se dedicou a diversas causas sociais, como a alteração do Estatuto da Criança e do Adolescente, através da Lei Nacional da Adoção, Lei nº 12.010, de 2009 e o Instituto “Estrela de Isabel”, criado para auxiliar no atendimento às vítimas de violência doméstica e familiar. Além disso, é autora do projeto “Justiça – Direito de Todos”, que tem como objetivo a regulamentação do art. 245 da Constituição Federativa do Brasil de 1988, no sentido da previsão de regras que possibilitem o amparo da vítimas de crimes e de seus dependentes pelo Estado. Natural de Chapecó, conta que foi o desejo de atuar na área da Justiça que motivou sua escolha pelo curso de Direito e consequentemente pela Magistratura. “A injustiça é algo que me indigna desde pequena. A dor de uma injustiça é imensurável e causa sequelas, às vezes, irreversíveis”, explica. Ela conta que a decisão pela Magistratura ocorreu na faculdade, quando seu perfil questionador foi destacado e diante disso, buscou a função que pudesse desempenhar com maior independência. “Nesta função consigo realmente determinar algumas resoluções”, sintetiza. Enfatiza que o principal desafio do magistrado é não se deixar contaminar por paixões ou vaidades inerentes a qualquer ser humano. Ela inclusive cita que o doutorado, que está cursando com dupla titulação na Itália, está lhe auxiliando no aprimoramento dos seus conhecimentos. “Paixão política partidária é proibida ao magistrado e precisamos ter uma leitura científica dos fatos. Me preocupo muito com esse momento que o país está vivendo, pois, nossas instituições estão perdendo o valor”. Itajaí com outros olhos A vinda para Itajaí ocorreu em razão do curso de Direito e a identificação com a cidade foi instantânea. Ela costuma dizer que “renasceu” em Itajaí e que foi aqui que despertou para uma nova vida. Na cidade atua há 7 anos como juíza titular, tendo passado antes por diversas Comarcas. Dra. Sônia diz que comandar a Vara Criminal lhe possibilita ver Itajaí com outros olhos. Porém, não um olhar romântico e sim, de preocupação com 34 | REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 o futuro. Os índices de criminalidade a preocupam e a juíza destaca o perfil jovem dos infratores. “Os criminosos estão cada vez mais jovens, audaciosos, isso tudo tem uma conotação diferente. Tal fato demonstra a ausência de políticas públicas voltadas para os jovens e adolescentes. Também a ausência da família, que por sua vez também está desassistida”, comenta. Amor impera Mãe de três filhos (Rafaello - 15 anos, Flávio Louis – 11 anos e Bernardo Loy - 3 anos) juntamente com Lilian Regina Terres Moroso, sua companheira, com a qual está casada há 6 anos, dra. Sônia enfatiza que a sua postura séria nunca deu margem para nenhum questionamento, seja no âmbito profissional ou pessoal. “Demonstramos (Lilian e eu) para sociedade que o amor impera em qualquer relação humana, independente do sexo das pessoas. O que vale é o caráter, a hombridade, os compromissos éticos consigo mesmo, com a família e com a sociedade”. Questionada se passou por situação delicada, principalmente por estar à frente da Vara Criminal, conta que momentos de risco são frequentes e que procura ter atitudes para garantir sua maior segurança, mas em nenhum momento esmorece. Já sobre indicativos de corrupção, felizmente nunca foi submetida a nenhum fato. “A minha postura sempre demonstrou que o corruptor não terá nenhum sucesso, muito pelo contrário, dou voz de prisão à pessoa na hora”. Sobre o reconhecimento que a Associação Empresarial de Itajaí (ACII) está conferindo, diz sentir-se feliz e honrada, mas afirma que a magistratura não pode atuar visando tal homenagem. “Seria hipócrita dizer que não é bom o reconhecimento pelo trabalho, isso é importante. Mas faço o que tem que ser feito. Tenho obrigação e sou paga para isso. Aliás, quem me paga é o povo e tenho compromissos e responsabilidades, tanto pela prerrogativa de lei como pelo compromisso ético. Obedeço a Constituição Brasileira e as leis de meu País, pelo qual faço tudo para honrá-lo”. “A minha postura sempre demonstrou que o corruptor não terá nenhum sucesso, muito pelo contrário, dou voz de prisão à pessoa na hora” DESTAQUE NO TERCEIRO SETOR UNIDOS EM PROL DO MARIETA T odos nós, direta ou indiretamente já precisamos ou um dia vamos precisar do Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen (HMMKB). Uma casa de saúde com tamanha complexidade, precisa do auxílio e empenho de toda a comunidade para que o direito à saúde seja garantido a quem precisar. Foi com o objetivo de promover a participação ativa da sociedade civil organizada no hospital, representada principalmente pela classe empresarial, que nasceu há três anos a Associação Madre Teresa. “A ideia partiu da ACII (Associação Empresarial de Itajaí) juntamente com o departamento jurídico do hospital, nos moldes de outros hospitais. Chamamos pessoas que sabíamos que queriam ajudar de alguma forma. A proposta era ter uma associação que pudesse auxiliar o hospital Marieta”, relembra o presidente Marco Aurélio Seára Júnior. Ele diz que o nome veio por sugestão do Instituto das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada, o qual a fundadora é a religiosa Madre Teresa. Marco Aurélio enaltece que o reconhecimento como Destaque no Terceiro Setor, serve como mais um estímulo para que Associação Madre Teresa continue não medindo esforços em prol do Marieta. “O hospital Marieta exerce um papel fundamental para toda região e ele precisa do nosso apoio”, conclui. “O hospital Marieta exerce um papel fundamental para toda região e ele precisa do nosso apoio” Neste curto de período de existência, a entidade já conclama grandes feitos e Marco Aurélio divide as conquistas em duas partes: “No lado material, sem dúvida nenhuma, foi a doação dos ecógrafos pela Receita Federal, que em valores passam de R$1 milhão. No termo institucional, cito o fato das pessoas estarem unidas em busca de melhorias para o hospital, que é de todos nós”, frisa, ao comentar que a lista de conquistas felizmente é bem mais extensa. A entidade, inclusive, já possui título de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), fornecido pelo Ministério da Justiça do Brasil e que possibilita a celebração de convênios com o Governo Federal para melhorias para o hospital. A diretoria da Associação é composta por nove membros, além disso há 24 conselheiros e seis fiscais, que atuam de maneira 100% voluntária. Além deles, a entidade conta com dois funcionários - uma secretária e um executivo - que prestam serviços integralmente à entidade. A Madre Teresa sobrevive de doações feitas pelos cerca de 180 associados, que variam conforme a possibilidade de cada um. “Com essa receita eventualmente se compra uma TV ou ar condicionado para o hospital. Mas o foco é manter a parte administrativa”, explica. Investidor social O próximo passo da Associação é lançar o projeto “Investidor Social”, que irá buscar doações de empresas da região para financiar a Acreditação (espécie de ISO) que o hospital está buscando implantar. “Nós vamos visitar e apresentar o projeto. É uma iniciativa que irá custar um grande valor, para isso queremos arrecadar R$50 mil mensais. Sabemos que o momento é difícil, mas acreditamos que vamos levantar umas 120 empresas que podem ajudar, pois a causa é nobre”. REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 | 35 36 | REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 REUNIÕES PLENÁRIAS SEGURANÇA, RECEPÇÃO AOS ASSOCIADOS, DOCUMENTO A PAULO BAUER E PALESTRA SOBRE ICMS IMPORTAÇÃO Estes foram os assuntos debatidos durante as reuniões plenárias da Associação Empresarial de Itajaí (ACII) A Associação Empresarial de Itajaí (ACII) promoveu, durante as reuniões plenárias, importantes discussões de interesse público. Em 02 de maio, a entidade sediou um encontro entre lideranças comunitárias e a Polícia Militar de Itajaí. Durante a reunião, o tenente-coronel Ronaldo de Oliveira, comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, fez um balanço desde que assumiu o comando, em fevereiro deste ano e ainda, representantes de associações de moradores, líderes comunitários e demais entidades tiveram a oportunidade de colocar as necessidades de cada bairro ao novo comando. Ainda foi definido que outras reuniões do gênero irão acontecer e representantes da Polícia Civil e do Poder Judiciário serão convidados a participar. O presidente da ACII, Eclésio da Silva, frisou que a entidade está de portas abertas para sediar os encontros e apoiar no que for necessário. Boas-vindas aos novos associados Em 16 de maio, a ACII promoveu reunião de boas-vindas aos novos associados da entidade. Ao todo, 68 novas empresas passaram a somar o quadro associativo, que soma atualmente cerca de 1 mil associados. O presidente da ACII, Eclésio da Silva, enalteceu a importância da presença de novas empresas na entidade. “Quanto mais empresas e negócios envolvidos, maior será a nossa representatividade”. As empresas foram recepcionadas pela diretoria da entidade e ao receberem seus certificados, tiveram alguns minutos para apresentarem seus negócios aos presentes. Também enalteceram a visibilidade e troca de conhecimentos que tal experiência proporciona. Novos associados: Acme Viagens e Turismo ACSI Comissária de Despachos Ltda Alimentare Auto Escola Cordeiros B & M Incorporações Barra do Rio Terminal Portuário Bassc Sistemas Bio Garden Restaurante Vegetariano Café Central Carlos Bordin Segurança do Trabalho Chefe’s Cozinha Caseira Churrascaria Boi na Brasa Clínica Odontológica Dra Vivian Ribeiro Nascimento Conexão Marítima Confeitaria Bandeirante EPP Construnova Construnova Locação de Máquinas e Equipamentos Diarinho Doce que te quero Doce E&S Intermediação cartorária Ervas & Cia Espaço Fashion Estética Hair Farmagnus Fintan Academy - Treinamentos & Consultoria em Excel Forte Logística G & B Parisotto Transportes Rodoviários Ltda Grupo Preze Hortifruti Direto do Campo Hortifruti Vitoria In Comunicação REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 | 37 REUNIÕES PLENÁRIAS Novos associados: Instituto Catarinense de Gestão e Administração JR-TI Soluções em tecnologia da informação Logística & Express Machado Serviços Contábeis Marcati Alimentos Marco Zero Choperia Gourmet Marina Itajaí Martins Assessoria e Consultoria Maxipas Itajaí MC Kilo Nestor Krenkel Novotel Itajaí NRK - Conjust Nusa Dua Ohm Arquitetura Ótica Carol Pedro & Neto Transportes Ponto a Ponto Panfletagem Posto Itaipava Quality Estética Automotiva Restaurante Di Casa Restaurante do Paulão Restaurante e Lanchonete Rota do Mar Sabrozo Delivery Sicredi Vale Litoral SOL G Supermercado kiMassa Supermercado Ronchi Supermercados de Angelina Sutherland Global Services Tecla Gestão Empresarial Topway Trop Comércio Exterior Univital Alimentação Natural Villa Garden Wanderlinde Advogados Web Ness - Agência Digital Zago Saúde Odontologia Palestra aborda o ICMS Importação e seu benefício fiscal em Santa Catarina Prorrogação da concessão do Porto de Itajaí A reunião de 23 de maio, realizada no Sandri Palace Hotel, recebeu o senador Paulo Bauer para prestação de contas da gestão 2011/2016. Presidida pela vice-presidente da ACII, Maria de Fátima Santos Silva, o encontro contou com a presença de diversas autoridades. Foi entregue ao senador um documento elencando uma prioridade de Itajaí. O pleito, assinado pelo presidente da ACII, Eclésio da Silva, que não pode estar presente no evento, destacou a importância da prorrogação da concessão do porto para a APM Terminals. O contrato encerra em 7 anos e a prorrogaçãoAnuncio se justifica pelos investimentos necessários no já Revista - Credifoz PJ-PA01e04.pdf 1 porto, 05/10/2015 sinalizados pela APM. 38 | REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 Em parceria com a Auditar Assessoria Empresarial, a Plenária de 06 de junho abordou o ICMS Importação e seu benefício fiscal em Sana Catarina. Com um público de 130 pessoas, entre os pontos destacados pelo coordenador Contábil/Fiscal da Auditar, Tarcisio Ricardo, estiveram os Tratamentos Tributários Diferenciados (TTD), fundamentados na Lei 10.297/96. Ele explicou casos de diferimento do ICMS da Importação, como acontece a dispensa da Garantia do ICMS diferido na importação. E ainda, o Crédito Presumido, que o Estado concede e que pode reduzir a carga de ICMS. Ricardo também apresentou um comparativo demonstrando as economias reais possíveis com o benefício fiscal. 12:27:50 NÚCLEOS E CÂMARA NuTIC PROMOVE PALESTRA SOBRE COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL O Núcleo de Tecnologia da Informação e Comunicação (NuTIC) promoveu em 27 de abril, a palestra Comunicação Interpessoal: aprenda a usar essas ferramentas para alavancar suas vendas, no auditório da associação. A palestra mostrou como a Comunicação Interpessoal pode contribuir no processo de vendas, melhorando os resultados. O evento era destinado para vendedores internos e externos, gestores comerciais e de equipes, forças de telemarketings e auxiliares comerciais. A campanha disponibilizou ecopontos para receber resíduos eletroeletrônicos descartados pelas pessoas e empresas de Itajaí. No total foram arrecadados mais de 2 toneladas de lixo eletrônico. A previsão para o próximo ano é de que a divulgação da campanha inicie mais cedo. Durante a ação ainda foram distribuídos 6 mil flyers para sensibilizar a população de que este tipo de lixo deve ter um destino adequado e não pode ser recolhido pelo serviço de coleta de lixo sólido comum, em conformidade com a LEI 12.305/2010. A iniciativa foi realizada em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e Cooperativa de Reciclagem do Vale do Itajaí (Reciclavale). Cerca de 30 pessoas estiveram presentes e entre as abordagens do Gestor Comercial, Carlos Brinhosa, estiveram dicas de como é possível identificar a personalidade dos clientes e assim, adaptar a abordagem para um melhor resultado no momento das vendas. Outdoors prestam homenagem ao Dia das Mães Campanha do NuTIC arrecada mais de 2 toneladas de lixo eletrônico O Núcleo de Tecnologia da Informação e Comunicação (NuTIC) da Associação Empresarial de Itajaí (ACII), participou da 21ª Semana do Meio Ambiente de Itajaí, promovendo a Semana de Coleta do Lixo Eletrônico, entre os dias 30 de maio a 04 de junho. O Núcleo da Mulher Empresária (NuME) homenageou as mães pela passagem do seu dia com dois outdoors. O material contou com fotos das integrantes do NuME e ficou exposto de 04 a 17 de maio, próximo ao Itajaí Shopping. Este é o segundo ano que as mães são homenageadas com esta iniciativa, que contou com o apoio da Univali, Espaço Fashion, Martins Consultoria Empresarial, Óticas Carol, LigueSite, Panificadora Lisboa, Heusser Joalheria e Ótica, CFC Souza, Ambiental Engenharia, Espaço Dog e Dia de Moda. REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 | 39 INSTITUTO CRESCER MUITO ALÉM DA SALA DE AULA Alunos do Insituto Crescer participam de ações voltadas para a comunidade N a adolescência o convívio social é muito valorizado e o desejo de pertencimento a um grupo vai delimitando espaços e preferências. Criam-se grupos de amigos, rap, funk, skate, pagode, teatro, dança, esportes... Nesses espaços os adolescentes buscam respostas para as suas inquietações, dúvidas, criam símbolos, vivenciam descobertas de si e do mundo, na constituição de uma identidade pessoal e coletiva. Tais agrupamentos constitutivos, muitas vezes, são ignorados e até combatidos pela escola. Cria-se, portanto, distanciamento, perdendo-se muitas vezes o diálogo com os adolescentes e jovens, que acabam não sendo preparados de forma consistente para a vida. No dia 13 de abril de 2016, os alunos do Projeto Crescer Conversando com Adolescentes apresentaram aos diretores e orientadores educacionais de várias escolas de Itajaí, a peça de teatro sobre combate à AIDS e doenças sexualmente transmissíveis. Sob orientação do educador da área de Artes do Instituto Crescer, todo o processo foi desenvolvido com a participação dos alunos, desde a escrita do roteiro, até a montagem da peça, do cenário e a sua interpretação. Esse tipo de construção traz mais comprometimento por parte dos adolescentes e jovens, que começam a enxergar a possibilidade de realizar, de contribuir, de influenciar seus pares na luta contra essas doenças que assolam a nossa cidade. No dia 14/05/16, os alunos dos diversos projetos do Instituto Crescer participaram do Pedágio da Rede Feminina de Combate ao Câncer. Ações como essas estarão cada vez mais na pauta de trabalho do Instituto Crescer, mas devem ser trabalhadas no âmbito de uma proposta educacional contextualizada e problematizadora das realidades dos participantes, de maneira a promover o desenvolvimento da autonomia, da reflexão crítica e criativa e, consequentemente, do protagonismo, da aprendizagem significativa, do empoderamento e do exercício da cidadania solidária. É essa a proposta do Instituto Crescer, que se traduz na formação continuada de educadores, a qual completou este mês a sua segunda fase. Espera-se com isso que o processo de qualificação oferecido se transforme em algo significativo, indo além do modelo da escola tradicional, e contribua com o processo de empoderamento dos nossos adolescentes e jovens. Sandra Mara de Andrade Secretária Executiva Instituto Crescer Fotos: Divulgação Preparar para a vida de modo consistente significa olhar para fora da escola e formar indivíduos que se realizem como pessoa, como cidadão e como profissional. Exige experiências concretas e diversificadas, transpostas da vida cotidiana para situações de aprendizagem. Construir conhecimentos, competências e habilidades significa trabalhar com conteúdos significativos para os adolescentes e jovens, temas que os incentivem a aprender num processo ativo, em que eles sejam os protagonistas. Eles precisam ser estimulados no presente para se tornarem agentes de transformação no futuro, com autonomia para identificar seus problemas e da sua sociedade, fazer proposições e executar soluções, intervindo conscientemente na realidade social da qual fazem parte, assumindo seu espaço na escola e fazendo da prática democrática a forma privilegiada para a resolução de conflitos. Ao atuar de forma propositiva em sua realidade, o aluno exerce o protagonismo juvenil, sendo sujeito na construção da sua cidadania, no presente e para o futuro. Ações como essas estarão cada vez mais na pauta de trabalho do Instituto Crescer, de maneira a promover o desenvolvimento do exercício da cidadania solidária 40 | REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 No dia 14/05/16, os alunos dos diversos projetos do Instituto Crescer participaram do Pedágio da Rede Feminina de Combate ao Câncer ARTIGO FORMAÇÃO DOS HONORÁRIOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CONTÁBEIS N Profª Suzete Antonieta Lizote Ederson Mario Marchiori Guilherme Pereira Josicleia Rosa da Silva Marina Cordeiro Victor Hillmann valores. Para Perez Jr., Oliveira e Costa (2005, p. 338), “a prestação de serviços, quase sempre envolve aspectos intangíveis, diferentemente da produção física de determinado produto material ou tangível”. Nota-se, que é relevante a geração das informações, assim como o seu uso eficaz e o fornecimento de subsídios durante todo o processo de gestão de negócios. Hansen e Mowen (2001, p. 31) evidenciam que “com a sua procura por melhores informações e produtividade, o setor de serviços aumentará a sua demanda por informações de gestão de custos”. Em um cenário em constante mutação econômica, uma das grandes dificuldades do empreendedor é a forma pela qual esse se manterá ativo no mercado. Tendo em vista que, essa atmosfera atinge também os serviços contábeis e devido à falta de abordagem do tema, é observado que a demanda do mercado o torna cada vez mais competitivo, ficando assim o tomador dos serviços a procura da melhor qualidade dos serviços contábeis pelo menor honorário. Os profissionais envolvidos tendem a quase nunca estabelecer certo padrão para a formação da precificação de seus serviços. Um dos questionamentos mais corriqueiros no dia a dia do profissional contábil, principalmente para os iniciantes na área, é qual o honorário a ser cobrado do cliente, levando em conta a absorção de seus custos e despesas, sua margem de lucro e a concorrência. o atual ambiente de mercado, caracterizado pela queda real nas margens de lucros obtidas e por concorrência acirrada, ganha relevância a atenção que deve ser dispensada a uma das estratégias mercadológicas essenciais: a precificação. Para Wernke (2005, p. 148) “a adequada determinação dos preços de venda cada vez mais é questão fundamental para sobrevivência e crescimento das empresas, independentemente do porte ou área de atuação”. Um dos principais desafios para os iniciantes da prestação de serviços contábeis é estabelecer uma prática de formulação e análise de preço que seja confiável (SEBRAE, 2013). Para Lima (2009, p.10), “o que deve ser evitado é uma precificação de maneira empírica, ou seja, “achômetro”, ou ainda ser influenciado por mitos populares, como por exemplo, que os consumidores compram com base apenas no preço de venda”. A formação de preços foi uma das primeiras ferramentas criadas pela teoria dos custos. Atualmente a realidade das entidades quanto a sua elaboração modificou-se, já que o mercado globalizado força as empresas a adaptar seus preços ao que é praticado pelos seus concorrentes. Assim, a gestão de custos possibilita aos administradores ter uma visão mais realista, e meios de melhor gerenciá-los, tornando possível concorrer em mercados altamente competitivos através da sua redução. Ressalta-se também que as empresas que priorizarem o tempo, a qualidade e a eficiência na produção de bens ou na execução de seus serviços, estarão agregando valor ao produto e, desta forma, alcançarão a vantagem competitiva para com seus concorrentes. O preço de venda pode ser compreendido como o valor monetário cobrado em moeda corrente para execução de determinado serviço ou aquisição de determinado produto. Sendo assim, é imprescindível uma política eficaz para a elaboração de seu preço, uma vez que esse é regrado através da competitividade do mercado, da absorção de seus custos, do retorno esperado sobre o investimento aplicado e dos demais gastos necessários para a formação desses. Silva, Jesus e Pinheiro (2013) mencionam que a formação de preços de venda deve levar em consideração todos os custos e despesas envolvidos em sua operação, sendo indispensável que as organizações atuem com preços competitivos e lucrativos. Diante disso, a formação do preço de venda do serviço contábil é colocada em questão. No caso de serviços, torna-se mais difícil fazer atribuição de Profa. Dra. Suzete Antonieta Lizote Foto: Arquivo Pessoal REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 | 41 ANIVERSARIANTES DE JUNHO 02/06 02/06 03/06 04/06 04/06 04/06 06/06 06/06 06/06 06/06 07/06 07/06 07/06 07/06 07/06 07/06 07/06 07/06 07/06 07/06 07/06 08/06 08/06 09/06 09/06 10/06 10/06 11/06 11/06 11/06 12/06 12/06 13/06 13/06 14/06 14/06 15/06 15/06 15/06 16/06 16/06 18/06 18/06 19/06 19/06 19/06 19/06 19/06 19/06 19/06 19/06 19/06 - NOEMIA CRISTINA BARNI - SERRANA COMERCIO IMPLENTOS AGRICOLAS JOSE CARLOS RONCHI - RONCHI E RONCHI LTDA OSMAR VENANCIO - SUPERMERCADO VENANCIO LTDA DOUGLAS CANDIDO - DUVEKOT CONS EM GESTAO EMPRESARIAL MILTON DIAS - DMJ EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIAS LTDA HERMINIO GUARDIANO SILVA- MAGNUS PROJETOS CONST. E REPRE COM. LTDA MAURICIO URIARTE FRANCISCO - GASPAR LAUS ANTONIO ORTEGA ENSINA - GRAFORTE GRAFICA E EDITORA LTDA LUIZ ALVES MENDES - MENDES SIBARA ENGENHARIA LTDA. OTILIO EMILIO DALCOQUIO - DALQUIM INDUSTRIA E COMERCIO LTDA GIUSEPPE SALVATORE DA SILVA F. FONSECA- PAGICON CONST. INVESTIMENTOS E PARTIC LT SONIA M GURRIDO ALMARAZ- MAFA DESPACHOS ADUANERIOS LTDA ADRIANA APRATO CARVALHO- CARDIO PREV SIST. INTEGR. DE MED. LTDA NESTOR KRENKEL - NESTOR KRENKEL MAGALI QUINTINO RIBEIRO - FARMACIA OTTO ANDERSON ERNERTO KRANHOLDT - ERIKA ALVES BEZERRA ME JEFFERSON NOEMIO KRANHOLDT - ERIKA ALVES BEZERRA ME ADILSON JOSE DA SILVA - TOK LIGHT SONORIZACAO E SERVICOS LTDA SERGIO MAIOKA- FARMACIA E DROGARIA NISSEI S.A. MAURICIO DE SOUTO GOULART - CONCRETIL CONSTRUCOES LTDA MAURICIO DE SOUTO GOULART - CONCRETIL CONSTRUCOES LTDA SILVANA H. DE ANDRADE - IVONE HELLMANN MARINA BARBOSA DE FREITAS QUEIROZ - TOC TERMINAIS DE OPERACAO DE CARGAS LTDA ANNA CAROLINA CRISTOFOLINI MARTINS - JOAO JOSE MARTINS ADVOGADOS ASSOCIADOS ALEXSANDRO MOSCON LUIZ - GALBE II PERFUMARIA E COSM. LTDA MARCOS GOMES DE ANDRADE - SEGURANCA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA FRANCISCO CORDEIRO - MARCELOS SERVICOS DE APOIO PORTUARIO MARIA APARECIDA DA S PHILIPPI - ROGERIO PHILIPPI & CIA LTDA MARCOS ANTÔNIO POLLI - PJ ENGENHARIA LTDA JOSÉ SALVELINO DALÇOQUIO - FERRARI LOGISTICA LTDA ANTONIO DOS SANTOS - ELITREINAMENTO E EVENTOS LTDA ME ELISABETE PAULETTI RAUBER- MAX IMOVEIS LTDA MARIANA ERDMANN ORTIZ - CASA NA ARVORE ALIMENTOS LTDA ME ADRIANA BERNARDES DA ROSA - SILVESTRE SOM LTDA CLAUDIA BERLIN AVILA - TRANSPORTES ELSON C AVILA LTDA ROSIMAR MARIA DA SILVA BARBI - ORGANIZACAO CONTABIL BARBI LTDA ANDRE LUIZ ANDREA - ANDRE REPRESENTACOES LTDA DAISY JACINTO GASPERIN - ENGELEC MATERIAIS ELETRICOS LTDA LINDOMAR GOULART - JOSIANE DE SOUZA GOULART ME PAULINA DE FATIMA DE QUEVEDO - MENDES PLACAS LTDA JORGE MAC D. GONÇALVES - CGA SERVICOS DE APIO ADMINISTRATIVO LTDA SAMUEL DE MIRANDA HEUSI - TRIPSERVICE VIAGENS E TURISMO LTDA RODOLFO ROHR- DALQUIM INDUSTRIA E COMERCIO LTDA JOAO TOMAZ PEREIRA - CONJEL CONTABILIDADE E CONTROLADORIA SILVIA L COSTA KLEIS - KLEIS & CIA LTDA RENE DUARTE E SILVA JUNIOR - PORTONAVE S/A - TERMINAIS PORTUARIOS VIVIANE CALLIARI - PRAIACAMBORIU REDEL SERV. DE INTERNET LT SIMONE GIOVANA VIANNA HEUSI THIEME - HEITOR JOSE HEUSI THIEME E CIA LTDA JOAO TOMÁS PEREIRA - DMJ EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIAS LTDA ELEDENIR FERREIRA PEIXER - ORGANIZACAO CONTABIL AIKAWI LTDA ROBERTO CRISOSTOMO DE SOUZA - TRANSKAT TRANPORTES E REPAROS NAVAIS LTD LUIZ PROTASIO DOS SANTOS - TAZINHO AUTO PECAS LTDA 42 | REVISTA ACII | MAIO/JUNHO 2016 20/06 20/06 20/06 20/06 20/06 20/06 20/06 21/06 21/06 21/06 21/06 21/06 21/06 21/06 22/06 22/06 23/06 23/06 23/06 23/06 23/06 24/06 25/06 25/06 25/06 26/06 26/06 26/06 27/06 27/06 27/06 27/06 28/06 28/06 28/06 28/06 28/06 29/06 29/06 29/06 29/06 29/06 30/06 30/06 30/06 - CESAR CECCON - JUCELEIA SCHMOELLER DOS SANTOS ME SIMONE PENILLO DE SOUSA SANTOS - SIMONE PENILLO DE SOUSA SANTOS ROGER VINICIUS LUECKE - SALES VIEIRA & ASSOCIADOS - ADVOCACIA TR ROSANE MARTINS - MARTINS ASSESSORIA CONSULTORIA E PERICIA ELIANI CANI MARTINS - OCIL ORGANIZACAO CONTABIL ITAJAI LTDA MARIA M. 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