Untitled - Creative People

Transcrição

Untitled - Creative People
1
Curriculum poético de Paulo Monti
Paulo Monti nació en un día 15 de enero de 1955 en la ciudad de Itaqui-RS, reside em
Porto Alegre, RS. Poeta, escritor y Activista Cultural.
Participo de concursos: "Centro de Estudios Poéticos", Madrid - España. Desde 2004, es
Mensajero por la Paz, a través del programa “Manifesto 2000”, creado pela Unesco
(www.unesco.org) que nombro la década de 2001-2010 como la década internacional por
una cultura de paz y no violência contra los niños del mundo entero. Tambiém forma parte
del movimento mundial “Poetas Del Mundo”. Recientemente, obtuvo Mencion Honrosa en
el “Concurso Internacional de Poesia Livre "Sol Vermelho" - Prêmio Celito Medeiros
2004”, donde participa de la antologia impresa promovida por el concurso. Mencion
honrosa en el Concurso Poético do "Jornal Expresso das Letras", en diciembre 2005.
Obtuvo 3º lugar - Concurso Poético do "Jornal Expresso das Letras", em diciembre 2006.
Atualmente, participa, como colaborador activo, com poesias en português y español,
programa "Poesía y algo más", trasmitido por rádio Arinfo (http://www.arinfo.com.ar), el
cual producido y conducido por Maria Elena Sancho que se difunde solo por internet en la
Ciudad Autónoma de Buenos Aires, sábados, 20:00h às 21:00h.
Colabora, actualmente, con poesías recitadas junto al programa Arte Y Cultura TV
Española lo cual es transmitido via internet desde Valencia - Espanha
(http://arteycultura.serveftp.com/arteycultura/Arte.htm).
Apoyos como director de la Revista Literária Paralelo 30:
Primero encuentro 2008, en 4/05, en la ciudad autónoma de Buenos Aires - Argentina, "El
obelisco regala poesía", coordinado y concebido por Maria Elena Sancho.
Paulo Monti
Poesía en el aire
2
Primer Encuentro Internacional de Revistas Digitales Culturales en Madrid setiembro/2008 - administrado por Maria Ángeles Vázquez
-Sitio própio con poesías inéditas, intitulado "Poesias by P@ulo Monti" en:
http://geocities.yahoo.com.br/poeta_2002br/index.htm
-Editor y Director de la Revista Literária Paralelo 30 (revista virtual), en:
http://geocities.yahoo.com.br/paralelo_30/index.htm
-Miembro del Comite Proyecto .C.del Sur - La Habana - Cuba:
www.proyectoculturalsur.org
-Miembro Corresponsal da Academia Itaperunense de Letras, Itaperuna – Rio de Janeiro.
-Corresponsal Literário de la Delegación AVELLANEDA de la SADE Seccional SUR
BONAERENSE - Argentina.
-Miembro de la "Casa do Poeta Rio-Grandense", em Porto Alegre-RS.
-Miembro de la "Casa do Poeta Latino-Americano", em Porto Alegre-RS.
Paulo Monti
Poesía en el aire
3
Paulo Monti
Poema en el aire
Edición Bilingüe
Editorial xxxx
Buenos Aires
2009
Paulo Monti
Poesía en el aire
4
PRÓLOGO........................................................................................................................ 7
PROLOGO........................................................................................................................ 8
COMENTARIO.................................................................................................................. 9
ACASO.......................................................................................................................... 10
ACASO.......................................................................................................................... 11
REPENTE....................................................................................................................... 12
REPENTE(DE REPENTE) ................................................................................................. 13
DRAMA......................................................................................................................... 14
DRAMA......................................................................................................................... 15
INTERVALO ................................................................................................................... 16
INTERVALO ................................................................................................................... 17
AURORA ....................................................................................................................... 18
AURORA ....................................................................................................................... 19
VII ............................................................................................................................... 20
VII ............................................................................................................................... 21
VENTO.......................................................................................................................... 22
VIENTO......................................................................................................................... 23
VÔO ............................................................................................................................. 24
VUELO.......................................................................................................................... 25
COISAS ......................................................................................................................... 26
COSAS .......................................................................................................................... 27
RUÍDOS......................................................................................................................... 28
RUIDOS......................................................................................................................... 29
ALIENAÇÃO .................................................................................................................. 30
ALIENACIÓN ................................................................................................................. 31
POEMINHA .................................................................................................................... 32
POEMITO ...................................................................................................................... 33
AMOR ........................................................................................................................... 34
AMOR ........................................................................................................................... 35
POETA .......................................................................................................................... 36
POETA .......................................................................................................................... 37
MANIFESTO .................................................................................................................. 38
MANIFIESTO ................................................................................................................. 39
COTIDIANO ................................................................................................................... 40
COTIDIANO ................................................................................................................... 41
DO VERBO QUERER ....................................................................................................... 42
DEL VERBO QUERER ...................................................................................................... 43
FLASH .......................................................................................................................... 44
FLASH .......................................................................................................................... 45
DOMINGO CINZENTO..................................................................................................... 46
DOMINGO GRIS ............................................................................................................. 47
DA VIDA ....................................................................................................................... 48
DE LA VIDA................................................................................................................... 49
PORTO ALEGRE ............................................................................................................. 50
PUERTO ALEGRE ........................................................................................................... 51
POESIA II ...................................................................................................................... 52
POESÍA II ...................................................................................................................... 53
Paulo Monti
Poesía en el aire
5
TARDE DE QUINTA......................................................................................................... 54
TARDE DE JUEVES ......................................................................................................... 55
POEMA NO AR ............................................................................................................... 56
POEMA EN EL AIRE ........................................................................................................ 57
MULHER ....................................................................................................................... 58
MUJER .......................................................................................................................... 59
SÁBADOS E MUSAS ........................................................................................................ 60
SÁBADOS Y MUSAS........................................................................................................ 61
Paulo Monti
Poesía en el aire
6
Prólogo
Quando pela primeira vez tive em mãos o conteúdo do livro intitulado "Poema no ar" de
Paulo Monti, percebi que estava entrando no universo mais íntimo de sua existência, os
sentimentos. Seus textos não são de auto-promoção, nem de superficialidade. São poemas
que possuem uma atmosfera solitária e misteriosa misturada ao romantismo quase
passional de momentos intensamente vividos e que se fizeram tatuados na memória da sua
alma. Cada poema traz uma história que instiga a imaginação de quem os lê. São pedaços
de um quebra cabeça fascinante que, a cada verso, vão se revelando e se desnudando
através de seus impulsos emocionais e de seus sonhos que transcendem o habitual.
Ao absorver cada verso, fui inteiramente tomada pela certeza de que um dos melhores
poemas de Paulo Monti – não está no livro que hora tenho a alegria de prefaciar e que está
fadado ao sucesso. Encontra-se, sim, em seu coração. Coração que transborda amor,
delicadeza e poesia.
Venha, caro leitor, entrar no mundo poético de Paulo Monti e desfrutar de toda a sua
ousada inquietação existencial.
Jane Botti
Porto Alegre, Brasil, dezembro de 2008
Paulo Monti
Poesía en el aire
7
Prologo
Cuando por la primera vez tuve en mis manos el contenido del libro titulado “Poema en el
aire” de Paulo Monti, he percibido que entraba en el universo más íntimo de sú existencia,
los sentimientos. Sús textos no son de autopromoción ni de superficialidad. Son poemas
que tienen una atmosfera solitaria y misteriosa mezclada con el romanticismo casi pasional
de momentos intensamente vividos que se quedaron marcados en la memoria de sú alma.
Cada poema trae una historia la cual incita a la imaginación de quien los lee. Son pedazos
de um rompe cabezas fascinante que a cada verso se van reflejando y se desnudando a
través sús impulsos emocionales y de sús sueños que trascienden lo común.
Al absorber cada verso fuí enteramente invadida por la certidumbre de que uno de los
mejores poemas de Paulo Monti – no está en el libro que ahora tengo la alegría de prologar
y que está destinado al éxito. Se encuentra, sí, en sú corazón. Corazón que desborda amor,
sutileza y poesía.
Ven estimado lector a sumergirse en el mundo poético de Paulo Monti y disfrutá de toda sú
audaz inquietud existencial.
Jane Botti
Porto Alegre, Brasil, dezembro de 2008
Paulo Monti
Poesía en el aire
8
Comentario
Al entrar en el mundo de los sentimientos en Poesías de Paulo Monti nos encontramos en
un universo intimista dejando al descubierto sus sentimientos mas profundos a su tierra,
pais, todo eso que un poeta y gran ser humano trasmite en poesías eso que los poetas
tenemos la mascara donde escondemos la sensibilidad pero en este libro vemos lo más
íntimo de su corazón. Un libro que no podes dejar pasar por alto en tu vida para leer cada
día una poesía disfrutar regocijarse en cada frase, palabra, en el conjunto de su poesía.
Las palabras sobran al leerlo te darás cuenta por que?
A mi querido amigo Paulo Monti mis felicitaciones y gran éxito muy merecido por cierto.
María Elena Sancho
Paulo Monti
Poesía en el aire
9
Acaso
Prenúncio de chuva:
As nuvens pesam sobre a cidade - elas ou a outra? Um telefone brinda um recém-nascido.
Mas, e do tempo, o que dizer?
Um automóvel lança seu rugido:
Que é feito de nossos rugidos?
Nossos pés buscam raízes
Mas o melhor do tempo está no momento este, o da criação sabadinal:
O sábado com sabor de chuva!
E o resto, só o sonar de neurônio (perdido), refaz
A ânsia de nossos dias.
Paulo Monti
Poesía en el aire
10
Acaso
Prenuncio de lluvia:
las nubes se quedan sobre la ciudad - ellas o las otras? Un teléfono brinda a un recién-nacido.
Mas, y del tiempo, que decir?
Un automóvil suelta su rugido:
que eres de nuestros rugidos?
Nuestros pies buscan raíces
más el mejor tiempo se queda en el momento este, el de la creación sabadinal:
el sabado con sabor de lluvia!
Y el resto, solo el sonar de neurona (perdido), rehace
la ansiedad de nuestros dias.
Paulo Monti
Poesía en el aire
11
Repente
Num repente
A amplidão.
O céu invade
A sala
E os objetos
Flutuam
Num raio de sol.
Onde anda a visão?
(O céu não invade mais as salas)
Digam-me, por favor.
Quero a lua perdida de um Planalto distante
E cheiro de relva fresca na madrugada.
Quero o coração deixado no mar.
Quero regar o cérebro embotado
E libertar os primeiros relâmpagos noturnos.
Paulo Monti
Poesía en el aire
12
Repente(De repente)
En un repente
la amplitud.
El cielo invade
la sala
y los objetos
flotan en un rayo de sol.
Donde la visión?
(el cielo no invade más las salas)
Diganme, por favor.
Quiero la luna perdida de un lugar a lo lejos
y la fragancia de césped fresca en la madrugada.
Quiero el corazón abandonado en el mar.
Quiero regar el cerebro embotado
y liberar los primeros relámpagos nocturnos.
Paulo Monti
Poesía en el aire
13
Drama
Meio sem jeito
O poeta se ajoelha ao momento da criação:
já são versos sem sentimentos, ilhados pelo
cimento e abençoados pelo azul.
Mas, eis que uma chuva precipita o banho universal.
E o pobre poeta sente como é difícil a penosa faina
da disposição livre,
Mais difícil, talvez, a arquitetura interna do homem.
O cheiro de terra molhada penetra nos passos comedidos
Entre tantos vazios,
E, no peito, algumas poucas plenitudes.
O verso é outro, as luzes estão apagadas!
Paulo Monti
Poesía en el aire
14
Drama
Medio sin manera
el poeta se pone de rodillas al momento de la criación:
ya son versos sin sentimientos, aislados por el
cemento y bendito por el azul.
Mas, he que una lluvia precipita el baño universal.
Y el pobre poeta siente como es dificíl el penoso trabajo
de la disposición libre,
más dificíl, quizás, la arquitectura interna del hombre.
El olor de tierra mojada se impregna en los pasos comedidos
dentre tantos vacios,
y, nel pecho, algunas pocas plenitudes.
El verso es otro, las luces están apagadas!
Paulo Monti
Poesía en el aire
15
Intervalo
Os fantasmas passeiam na casa adormecida.
Enchem cálices vazios
Em noites repletas de sonhos novos e antigos.
A lua, navega solitária, satélite:
Vive a solidão do espaço!
E as casas abandonadas
Encontram razão quase perdida de vidas à-toa (os fantasmas são tão vagabundos...).
Mas, o mistério é noturno,
E a noite, despertada, anda, anda...
Paulo Monti
Poesía en el aire
16
Intervalo
Los fantasmas pasean en la casa dormida.
Llenan cáliz vacios
en noches repletas de sueños nuevos y antiguos.
La luna, navega sola, satélite:
vive la soledad del espacio!
Y las casas desamparadas
encuentran razón casi perdida de vidas sin rumo(los fantasmas son tan vagabundos...)
pero, el misterio es nocturno,
y la noche, despiertada, anda, anda...
Paulo Monti
Poesía en el aire
17
Aurora
Um sono profundo
Marcado no velho sapato corrompido pelo tempo
Aprisiona o ruflar das asas
Sonolentas da manhã.
O passeio noturno
Liberta antigas canções,
E, em coloridos poços sonoros
Vivem suaves, mas tristes
Criaturas: antigos humanóides.
Num grito isolado e quase sufocado
Algumas tímidas borboletas
Ameaçam o primeiro vôo:
O primeiro vôo...
E, nas contrações azuis da minha sombra,
Transformo-me em anjo sonoro
E musifico.
Faço-o até a última pena,
Até que a primeira estrela da manhã
Bruscamente poligonize-se em minha janela.
Paulo Monti
Poesía en el aire
18
Aurora
Un sueño profundo
marcado en el viejo zapato corrompido por el tiempo
aprisiona el ruflar de las alas
somnolientas de la mañana.
El paseo nocturno
liberta antiguas canciones
y en coloridos pozos sonoros
habitan dulces pero tristes criaturas:
antiguos humanoides.
En un grito aislado y casi sufocado
algunas timidas mariposas
amenazan el primero vuelo: el primero vuelo ...
Y en las contraciones azules de la mia sombra
transfigurome en un angel sonoro y musifico.
hagolo hasta la ultima pluma,
hasta que la primera estrella de la mañana
bruscamente venga a poligonarze en mi ventana.
Paulo Monti
Poesía en el aire
19
VII
Alguma sombra
Ainda pousa
Sobre a relva molhada.
Duas pálpebras
Silentes e estáticas
Vigiam em eterna primavera.
Na rasa superfície
Da água-gota
Suaves bailarinas incendeiam
Um colorido bailado.
No piano calado
Submerge a última sinfonia:
O luar recomeça a trincar
Os beijos dos fantasmas
No sótão cristalizados.
Paulo Monti
Poesía en el aire
20
VII
Alguna sombra
aún paira
sobre la césped mojada.
Dos párpados
silenciosos y extáticos
a vigilar en eterna primavera.
En la rasera superficie
de la agua-gota
dulces bailarínas abrasan
un colorido bailado.
En el piano callado
sumerge la ultima sinfonía:
el claro de luna recomienza a trincar
los besos de los fantasmas
en el desván cristalizados.
Paulo Monti
Poesía en el aire
21
Vento
O vento agitando-se entre as árvores
Tráz outras agitações dentro de mim...
E eu, sentado à esta mesa, que não a minha,
Mergulho ventaniamente nas palavras.
Palavras feitas de (no) vento do meu espaço
In (ex) terno,
O vento macio de beira-mar, amando água, corpos e sal!
O vento suave de lirismos (in) contidos no (pobre) peito do poema em gestação,
O vento refeito em nuvens brancas,
como um seio de mulher: rijo, inflexível e sedutor.
O vento ventando a vida
Varrendo saudades noutras direções
Vento vindo, voando, vago: vento...
Paulo Monti
Poesía en el aire
22
Viento
El viento agitandose entre el arboledo
traeme otras agitaciones en mi
y yo, sentado en esta mesa, que no la mia,
sumerjo vientanamente en las palabras.
Palabras echas del(nel) viento de mi espacio
in(ex)terno,
el viento dulce de orilla del mar, a amar agua, cuerpos y sal!
El viento dulce de lirismos (in)contidos nel (pobre) pecho del poema en gestación,
el viento rehecho en nubenes blancas,
tal y qual un seno de mujer: fuerte, inflexible y seductor.
El viento vientando la vida
llevando soledades a otras direcciones
viento venindo, volando, vago: viento ...
Paulo Monti
Poesía en el aire
23
Vôo
Pálpebras pesadas
E o amor assaltado numa esquina.
(Na via pública
um pássaro canta e seu canto
atrapalha as buzinas...).
No meio da noite
A chuva umedece
Meus gastos pneus.
Uma lua de mercúrio
Escurece meu último sorriso.
E, no meio da avenida,
Brota uma estrela sonora.
Paulo Monti
Poesía en el aire
24
Vuelo
Párpados pesados por el amor
robado en una esquina.
(En la calle un pájaro canta
y su canto enfurece las bocinas...).
En el medio de la noche
la lluvia humedece mis neumáticos rotos.
Una luna de mercurio
oscurece mi ultima sonrisa.
Y en el medio de la calle
nace una estrella melodiosa.
Paulo Monti
Poesía en el aire
25
Coisas
Ultimamente
Não tem chovido.
O sol tem estado
Muito brilhante.
Aqui neste lugar
Alguns poucos sussurros
distantes
Em busca de maior eco.
As semanas se apresentam iguais
E os dias não têm tido muita razão
De acontecer coisas...
Coisas que precisam acontecer,
Ou ainda, serem pensadas e precisadas.
Como um pingo d'água
Um quebrar de ondas
Um crepitar de antigos fogos
Um trincar de vidros (aqueles que nos embaçam as janelas da alma...)
Alguma coisa,
Qualquer coisa!
Paulo Monti
Poesía en el aire
26
Cosas
Ultimamente
no ha llovido.
El sol se quieda
brillante.
Acá en este lugar
algunos pocos susurros
distantes
en busca de eco.
Las semanas son siempre iguales
y los días no tienem tido ninguna razón
de acontecer cosas...
Cosas que necesitan acontecer,
o entonces, ser pensadas y necesitadas.
Un pingar de agua
un doblar de olas
un crepitar de antiguos fuegos
un trincar de vidrios(aquellos que nos enbazan las ventanas del alma...).
Alguna cosa,
cualquiera cosa!
Paulo Monti
Poesía en el aire
27
Ruídos
Na sala deserta
Uma flor está brotando.
No escuro solar
Um feto é gerado e
Nas entranhas do chão
Um terremoto morre.
Numa pauta suspensa
Um pássaro canta, ao l o n g e.
Numa avenida
Geme o asfalto e
Busca sua cicatriz antiga (a terra agoniza).
E no alto de um campanário
Um sino badala
Indiferente.
Badala, ba-da-la, b a d a l a ...
Paulo Monti
Poesía en el aire
28
Ruidos
En la sala desierta
una flor esta brotando.
En el oscuro solar
un feto es generado y
en las entrañas del suelo
un terremoto se muere.
En una pauta suspensa
un pájaro canta, a lo l e j o s.
En una calle
un asfalto a gemir y
a buscar su cicatriz antigua(la tierra agoniza).
Y en el alto de un campanario
una campana badaja
indiferente.
Badaja, ba-da-ja, b a d a j a ...
Paulo Monti
Poesía en el aire
29
Alienação
O som do mar
Busca meu ouvido.
Meu olhar
Mergulha no quarto escuro
E busca as profundezas:
A suprema claridade das profundezas!
Tudo se resume:
Certo
Errado
Idiotas & doidos
Brilhantes & esmeraldas:
Puro e maculado!
O som do ouvido
Procura meu mar
Mergulha no certo
E busca o errado:
O teto desaba em luzes coloridas!
Paulo Monti
Poesía en el aire
30
Alienación
El sonido del mar
busca mi oído.
Mi mirada
sumerge en el quarto oscuro
y busca la profundidad:
la suprema claridad de la profundidad!
Todo se resume:
cierto
error
idiotas & locos
brillantes y esmeraldas
puro y máculado!
El sonido del oído
busca mi mar
sumerge en el cierto
y busca el error:
el techo echar abajo en luzeros coloridos!
Paulo Monti
Poesía en el aire
31
Poeminha
Fazer versos numa mesa de bar
Chorar por uma mulher
Beber minha cerveja
Tomar meu porre...
Encher a folha branca do papel
Exaltar o meu amor
Sentir o mistério da noite
entregar-me a ela de corpo e alma...
Vagar entre meu presente e meu passado
Fazer versos.
Ah!... Lembrar meus amigos antigos
Perder-me num pranto doce de tantas recordações...
Tornar-me um amante
Prolongar o momento noturno
Tomar para mim a mulher amada.
Brincar no seio da noite
Enrolar-me no leito da rua
Afogar-me num beijo de amor.
Esquecer desilusões
Fazer do momento presente eternidade
Nos braços de uma mulher.
Ah! Minha poesia...
Filha do meu amor
Feito na rotina dos dias
No arrastar das horas
Da noite.
Fazer versos numa mesa de bar...
Paulo Monti
Poesía en el aire
32
Poemito
Escribir versos en una mesa de bar
llorar por una mujer
beber mi cerveza
emborracharme ...
Llenar la blanca oja de papel
exaltar el amor mio
sentir el misterio de la noche
entregarme a ella de cuerpo y alma
vacar entre mi pasado y mi presente
escribir versos.
Ah! Recuerdar mis amigos antiguos
perderse en un dulce planteo de tantas recordaciones ...
Volverse un amante
prolongar el momento nocturno
tomar a mi la mujer amada.
Juguetear en el lecho de la calle
ahogarme en un beso de amor.
Olvidar desilusiones
hacer del momento presente una eternidad
en los brazos de una mujer.
Ah! Poesia mía
hija de mi amor
hecho en la rotina de los días
en el arrastrar de las horas
de la noche.
Escribir versos en una mesa de bar ...
Paulo Monti
Poesía en el aire
33
Amor
O amor eleva-se no ar
Flutua em profundo olhar...
Beija perdidamente o espaço da tua boca,
Perde-se em teus cabelos,
Desliza em teu pescoço...
Descobre teu coração!
Eleva nosso momento
Desnuda-se o céu
Brilha em nosso olhar!
Acompanha as suaves formas de nossos corpos tão próximos
Trêmulos e felizes...
Amor solto na noite
No amanhecer, na aurora
Do nosso despertar!
Amor,
Perdido de amor
Por nós...
Paulo Monti
Poesía en el aire
34
Amor
El amor alzase en el aire
flota en profunda mirada ...
Besa perdidamente el espacio de tu boca,
perdese en tus cabellos,
desliza en tu cuello
descubre tu corazón!
Alza nuestro momento
desnudase el cielo
reluce en nuestra mirada!
Acompaña las dulces formas de nuestros cuerpos tan cerca
trémulos y felices ...
Amor suelto en la noche
en el amanecer, en la aurora
de nuestro despertar!
Amor,
perdido de amor
por nosotros ...
Paulo Monti
Poesía en el aire
35
Poeta
Poeta desencontrado
Palavras soltas ao vento
Recolhidas e soltas em ouvidos surdos!
Poeta esquartejado
Sonhos desfeitos na madrugada
Feitos e refeitos em uma musa!
Poeta suave
Dormido de nuvens, brisas e luares
Amado pela sua própria essência!
Poeta sofrido
Assim como tu, amigo
Abandonado, mal-amado, porém saudado
Numa réstia de sol!
Poeta amigo
De sua poesia, sua loucura
Espalhada nas ruas, nos risos
De mãos estendidas!
Poeta, poeta...
Por que não seres comum?
Por que poeta?
Para poetares simplesmente?!
Poeta...
Paulo Monti
Poesía en el aire
36
Poeta
Poeta desencuentrado
palabras sueltas al viento
recogidas y sueltas en sordos oídos!
Poeta descuartizado
sueños deshacidos en la madrugada
hechos e rehechos en una musa!
Poeta dulce
dormido de nubenes, brisas e claro de lunas
amado por su propia esencia!
Poeta sufrido
asi como tú, amigo
abandonado, sin amor, pero saludado
en un rayo de sol!
Poeta amigo
de su poesia, su locura
extendida en las calles, en las risas
de manos abiertas!
Poeta, poeta ...
Porqué no eres común?
Porqué poeta?
Para poetares simplemente?
Poeta ..
Paulo Monti
Poesía en el aire
37
Manifesto
E enquanto vamos tapando nossas bocas
Com feijão e arroz,
Vão subindo o pão e o leite.
E enquanto vamos tomando suor com cansaço,
Vão sucumbindo todas as éticas, as profissionais, principalmente.
E enquanto vamos subindo as escadas,
Vão descendo nossas carcaças altivas.
E enquanto os relógios esmagam nossas cabeças vazias,
Vão calando as canções sem o ranger de idéias.
E enquanto comemos o pó das filas cotidianas,
Vão apodrecendo bilhões de neurônios.
E enquanto lutamos nas camas amores verticais,
Vão acabando nossos sonhos marginais.
E enquanto escrevemos na noite como se fôramos
Vermes costurando na cova fresca,
Vão calando nossas vozes que gritam no silêncio de nossos olhos televisores.
Viva o pileque que tomamos nesse botequim de palavras!
- A seguir: um enforcamento em praça reservada.
Paulo Monti
Poesía en el aire
38
Manifiesto
Mientras que vamos tapando nuestras bocas
com poroto y arroz,
se va alzando los precios del pan y de la leche.
Mientras que vamos tomando sudor con cansancio,
van sucumbiendo todas las eticas, las profisionales, principalmente.
Mientras que vamos galgando las escaleras,
se van desciendo nuestras altivas caparazónes.
Mientras los relojes esmagan nuestras cabezas vacías,
se van silenciando las canciones sin el ranger de ideas.
Mientras comemos el polvo de las cosas cotidianas,
se van pudrindo billones de neurónios.
Mientras que peleamos en las camas amores verticales,
se van muriendo nuestros sueños marginales.
Mientas que escribimos en la noche tal cual
vermes a costurar en la cueva fresca,
se van calando nuestras vozes que gritan en el silenzio de nuestros ojos televisivos.
Viva la borrachera que tomamos en esta tasca de palabras!
- A seguir: una muerte en la horca en plaza reservada.
Paulo Monti
Poesía en el aire
39
Cotidiano
As horas desfilam
Entre promessas que se avolumam
E os sorrisos espontâneos
Dos amigos momentâneos
Sentem as conversas ligeiras
Dos olhares mudos
Dos toques delicados
E as sensações
Ficam no ar suspensas!
Cascatas descambam
Vozes sussurradas
Quase sopradas
Veladas seduções que se instalam:
E a vida se rende ao encanto
Das ninfas gregas que fogem em verdes prados
E tudo se deixa como vento e sol!
E os amantes
Não se amam:
São desamantes
são fruto vazio e cheio de ânsia
São fusão de encontros e separação
são o fim
São amantes nas manhãs
São solitários fins de tarde!
Paulo Monti
Poesía en el aire
40
Cotidiano
Las horas se suceden
en medio de promesas que se hinchan
las sonrisas espontáneas
de amígos momentáneos
perciben las charlas rápidas
mudas miradas
de los suaves toques
y las sensaciones
se quedan suspendidas en el aire!
Cascadas se despeñan
voces en susurro
casi sopladas
comedidas seduciones se alojan:
y la vida se rinden al encanto
de las ninfas griegas que escapan por verdes prados
todo queda como viento y sol!
Y los amantes
no se aman:
son desamantes
són frutos vacios y llenos de ansias
són fusión de encuentros y separación
són el fin
són amantes en las mañanas
són solitários al final de la tarde!
Paulo Monti
Poesía en el aire
41
Do verbo querer
Queria que meu poema falasse
Da infinita ternura que sinto.
Tão infinita que chega a ser triste.
Sinto em teus olhos que me amas
Sinto... e sinto dentro de mim
A falta do nexo desconexo
No momento em que te amo
Em que teu corpo se enrosca no meu...
Queria também teu olhar no meu
Sem frescuras nem quimeras
De falta de sonhos,
Sonhos que antevejo em nosso olhar
E como é lindo!
Sonhar é preciso
Como preciso é voar no ar de teu sorriso
Que me transforma em criança...
Que ri à-toa
Que brinca com teus cabelos
Que desperta o amante inesgotável
Que bebe teu amor, teu corpo...
Que te faz minha para sempre
No infinito momento de nosso olhar.
Paulo Monti
Poesía en el aire
42
Del verbo querer
Quería que mí poema hablara
de la inmensa ternura que siento.
Tán infinita que es triste.
Siento en tú mirada que me quieres
siento dentro de mí la falta de comprensión
en el momento este en que te amo
en que mi cuerpo se entrelaza al tuyo
quería tu mirada en la mía
sín los juegos tontos de la quimera de sueños que anteveo en nuestra mirada
y como és lindo!
Es necesario el sueño
así como es necesario volar en el aire de tú sonrisa que hace de mí un niño...
Que ríe por nada
que mima tús cabellos
que despierta el amante inagotable y absorve tú amor, tú cuerpo...
Que te hace mía para siempre
en el infinito momento de nuestra mirada.
Paulo Monti
Poesía en el aire
43
Flash
E o encontro
Se fez ausente.
Tudo se fez de repente:
O sol em nós
O mar em nós
O vento em nós.
E a saudade abraçou meu corpo - docemente.
Paulo Monti
Poesía en el aire
44
Flash
Y el encuentro
se hizo alejado.
Todo se pasó de golpe:
el sol en nosotros
la mar en nosotros
el viento en nosotros.
y la soledad abrazo mí cuerpo - dulcemente.
Paulo Monti
Poesía en el aire
45
Domingo Cinzento
Domingo cinzento.
Passeio pela bruma da manhã:
Nunca mais te vi!
Um barco azul
Passeia sua solidão:
O sol?
Tú o levaste!
Vou pela rua
Sem destino:
Minhas ânsias
Quem quer saber?
Rumo sem destino.
Hoje é um dia
Sentimental
Para mim:
Poder ser como o vento
E voar por sobre o mundo.
Domingo cinzento ...
Devolve-me o sol,
O destino de minha rua,
As brumas de minha pobre vida:
Devolve-me a primeira dança!
Domingo cinzento ...
Paulo Monti
Poesía en el aire
46
Domingo Gris
Domingo gris.
Paseo por la bruma de la mañana:
nunca más te vi!
Un barco azul
pasea su soledad:
el sol?
Lo llevaste tú!
Voy por la calle
sin rumbo:
mís ansias,
quién las quieren supir?
Hoy es un día tán
sentimental
para mí:
poder ser como el viento
y volar por sobre el mundo.
Domingo gris ...
devuelvame el sol
el destino de mí calle
las brumas de mí pobre vida:
devuelvame el primer baile!
Domingo gris ...
Paulo Monti
Poesía en el aire
47
Da vida
Esse amor
Perdido no tempo.
Esse corpo
Longe da alegria.
Esse sorriso apagado
Essa falta de vida!
Essa dor contida
Essa lágrima explodida
Essa ardência dentro do peito
Esses dias em vão!
Essas noites solitárias
Essas coisas fora do lugar!
Paulo Monti
Poesía en el aire
48
De la vida
Ese amor
perdido en el tiempo
ese cuerpo lejo de la alegría
esa sonrisa apagada
esa ausencia de vida!
Ese dolor contenido
esa lágrima perdida
sse arder dentro del pecho
esos días en vano!
Esas noches solitárias
esas cosas fuera de lugar!
Paulo Monti
Poesía en el aire
49
Porto Alegre
(Ao Menino Deus)
Porto no qual entrego meu andar diário.
Alegre, distraído,como chuva perdida de primavera!
Ruas do meu bairro onde me perco, menino,
Entre palmeiras sem beira de praia: a praia é das Belas de Deus!
Maresia é riosia.
Ventos gelados e cortantes do inverno
Em verdes esquinas como cataventos a me perpassar!
Porto onde naufrago meu olhar.
Por-de-sol na praça da minha rua,
Nas esquinas encantadas repletas de sabiás e bem-te-vis.
Suaves passos das musas incendiárias do pobre coração!
Porto das mudanças de endereços e estados de alma.
Porto sem amarras,
Águas tranqüilas de minha rua onde entrego meu andar diário.
Paulo Monti
Poesía en el aire
50
Puerto Alegre
(Ao Menino Deus)
Puerto en el cual entrego mí andar cotidiano.
Alegre, ajeno,
tal cual lluvia perdida de primavera!
Calles de mí barrio
donde me pierdo, niño
entre palmeras sín orilla del mar: la playa es de las bellas de Diós!
En mí puerto el mar es mí rio.
vientos helados y cortantes del invierno
en verdes esquinas tal cual veletas pasan a través de mí!
Puerto donde naufraga mí mirada.
Ocaso en la plaza de mí calle,
en las esquinas mágicas llenas de “sabiás” y “ben-te-veo”.
Dulces pasos de las musas que incéndian el pobre corazón!
Puerto de los cambios de dirección y estados de alma.
Puerto sin amarras,
águas tranquilas de mí calle donde entrego mí andar cotidiano.
Paulo Monti
Poesía en el aire
51
Poesia II
A poesia rasga minhas carnes.
Recompõe minha estrutura de homem,
Feito uma sinfonia inacabada.
A poesia toma-me de assalto
Nestes dias sem sentido!
Atravessa-me, sem piedade,
Músculos, visão e tato:
Reabre minhas feridas
Expõe-me as chagas
Faz-me sucumbir.
E segue doendo:
Poesia dói.
Paulo Monti
Poesía en el aire
52
Poesía II
La poesía rasga mis carnes
rehace mi estructura de hombre,
tal y cual una sinfonia incompleta.
La poesía me toma de asalto
en estos días sin sentido!
Me atraviesa, sin piedad,
músculos, visión y tacto:
reabre mís heridas
pone a la vista mís llagas
me hace sucumbir.
Y sigue doliendo:
la poesía duele.
Paulo Monti
Poesía en el aire
53
Tarde de quinta
Tarde de quinta.
Ressaca poética.
Onde as musas?
Olhares furtivos na galeria,
Consultas médicas,
Óculos escuros disfarçam os olhares que jamais ganharei.
Tarde de quinta.
Nossa!
O poeta tem fome.
Uma dor pré-carnavalesca
Perpassa-lhe o peito:
Cinzas anunciadas.
Tarde de quinta.
33ºC.
Galopam versos nas canções.
Mas, a tarde é vazia de inspiração.
Nisso,
Um tango
Soluça um fim de madrugada.
Paulo Monti
Poesía en el aire
54
Tarde de Jueves
Tarde de jueves.
Resaca poética.
Donde están las musas?
Miradas secretas en la galeria,
anteojos oscuros que esconden las miradas que nunca tendré.
Tarde de jueves.
Nuestra!
El poeta tiene hambre.
Un dolor precarnaval
atraviesa su pecho:
cenizas anunciadas.
Tarde de jueves.
33ºC.
Galopan versos en las canciones.
Pero la tarde es vacía de inspiración.
Inesperadamente,
un tango
solloza un fin de madrugada.
Paulo Monti
Poesía en el aire
55
Poema no ar
Escrevo um poema no ar!
Bêbado de amor, feito louco,
Cego, de tanto querer,
Usado, feito o último sorriso que não me deste.
Escrevo um poema no ar!
Esvaziado de palavras, de sentimento,
Equilibrista nesta falta de ti.
Escrevo poemas!
Sem sal, destemperados como tua inconstância,
Frios, pela falta do calor do teu abraço.
Escrevo.
Escrevo um poema nestes dias em que desencontro contigo.
Eis que, outros braços recebem teus abraços.
Escrevo um poema no ar, a saudar tua indiferença.
Releio os versos que não me escreveste
E te peço:
Devolve-me a alma roubada!
Paulo Monti
Poesía en el aire
56
Poema en el aire
Escribo un poema en el aire!
Enborrachado de amor hecho loco
ciego de tanto querer
usado hecho la ultima sonrisa que no me diste
escribo un poema en el aire!
Vacio de palabras, de sentimiento
equilibrista en esta falta de vos.
Escribo poemas!
Sin sal, destemporizados como tu inconstancia,
frios, por la falta del calor de tú abrazo.
Escribo.
Escribo un poema en estos días en que me desencuentro con vos.
Es que otros brazos reciben tús abrazos.
Escribo un poema en el aire para saludar tu indiferencia
releo los versos que no me escribiste
te pido:
devuelveme el alma robada!
Paulo Monti
Poesía en el aire
57
Mulher
Ah! Mulher:
Que me fascina,
Guerreira, Frágil,
Mãe, Filha!
Ah! Mulher:
Que me aquece com o olhar,
Amante, Amiga,
Carente, Protetora!
Ah! Mulher:
Que chora, Rí,
Suaviza meu cansaço (em suas coxas macias e perfumadas)!
Ah! Mulher:
Que me faz perder o prumo,
Mas, acerta meu rumo, num olhar!
Ah! Mulher:
Que nestes dias difíceis
Me deixa no limbo da paixão
Mas, teu cálido olhar,
Aquece meu coração
E me faz te render esta homenagem no teu dia!
Paulo Monti
Poesía en el aire
58
Mujer
Ah! Mujer:
que me fascina,
guerrera, frágil,
madre, hija!
Ah! Mujer:
que me excita al mirarme,
amante, amíga,
desprotegida y protectora!
Ah! Mujer:
que llora, que ríe,
ameniza mí cansancio!
Ah! Mujer:
que me hace perder el plomo
pero me devuelve el rumbo con una mirada!
Ah! Mujer:
que en estos días tán dificiles
me abandona en el limbo de la pasión
pero sú cálida mirada
calienta mí corazón
y me hace rendirle un homenaje en sú día!
Paulo Monti
Poesía en el aire
59
Sábados e musas
Há sábados vazios de tudo.
Outros, repletos de nuvens no azul.
Ainda, algumas solidões passeiam ao sol.
E, que dizer de uma morena a pintar-se?
Ah! A delícia da frívola vaidade feminina,
Perfeita moldura para um sábado vazio.
Um vento passeia uma saudade primaveril em pleno verão!
Assim, vai-se contando o tempo de sábado
Sem musas, essas eternas chatas de galocha,
Das quais, lamenta-se o não desencantar de poemas.
Elas não sobrevivem à paixão,
Não escrevem loucos poemas no ar,
Não sucumbem.
Quando muito, tornam suportável o lento passar das horas.
Ah! Sábados como o de hoje,
Vazios de tudo.
Paulo Monti
Poesía en el aire
60
Sábados y musas
Hay sábados vacios de todo.
Otros, llenos de nubes en el cielo.
Aún, algunas soledades pasean al sol.
Y que decir de una morocha a pintarse?
Ah! El encanto de la futilidad femenina,
un marco perfecto para un sábado vacio.
El viento pasea una nostalgia de primavera en pleno verano!
Asi se va pasando el tiempo de sábado
sín musas, esas eternas fastidiadas de las cuales se lamenta el hecho de no desencantar
poemas.
Ellas no sobre viven a la pasión
no escriben locos poemas en el aire
no sucumben.
Tornan soportable el lento pasar de las horas.
Ah! Sábados como el de hoy,
vacios de todo.
Paulo Monti
Poesía en el aire
61
Paulo Monti
Poesía en el aire
62
Paulo Monti
Poesía en el aire
63

Documentos relacionados