A+ - Procuradoria Regional da República da 2ª Região
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MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA - 2ª REGIÃO SECRETARIA REGIONAL ASSESSORIA DE OBRAS E PROJETOS REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO RUA DO MERCADO, Nº 50 CENTRO - RIO DE JANEIRO – SEDE 3 CADERNO DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS ÍNDICE a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS PARTE I GENERALIDADES....................................................................................................................................8 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ...................................................................................................................................9 Objeto ...................................................................................................................................................................9 NOÇÕES BÁSICAS..................................................................................................................................................9 Convenções e Abreviaturas .................................................................................................................................9 NOÇÕES BÁSICAS..................................................................................................................................................9 Critério de Analogia ..............................................................................................................................................9 NOÇÕES BÁSICAS................................................................................................................................................10 Responsabilidade e Garantia .............................................................................................................................10 OBRA......................................................................................................................................................................11 Discrepâncias, Prioridades e Interpretações......................................................................................................11 DISPOSIÇÕES GERAIS.........................................................................................................................................11 PARTE II PROCEDIMENTOS................................................................................................................................13 IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO....................................................................................................................14 Demolições e Retiradas .....................................................................................................................................14 IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO....................................................................................................................14 Elementos Auxiliares ..........................................................................................................................................14 IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO....................................................................................................................14 Engenheiro Residente ........................................................................................................................................14 IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO....................................................................................................................15 Segurança e Medicina do Trabalho....................................................................................................................15 IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO....................................................................................................................17 Instalação Provisória de Água, Esgoto e Energia Elétrica .................................................................................17 IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO....................................................................................................................17 Sanitários e Vestiário de Operários....................................................................................................................17 LABORATÓRIO ......................................................................................................................................................17 Exames e Testes................................................................................................................................................17 ESTRUTURA..........................................................................................................................................................18 Concreto Armado - Condições Gerais ...............................................................................................................18 ESTRUTURA..........................................................................................................................................................20 Concreto Armado – Dosagem não Experimental...............................................................................................20 ESTRUTURA..........................................................................................................................................................21 Concreto Armado – Testes Destrutivos -Corpos de Prova ................................................................................21 ESTRUTURA..........................................................................................................................................................21 Concreto Armado - Testes Não-Destrutivos Consistência do Concreto ............................................................21 ALVENARIA E OUTRAS VEDAÇÕES ...................................................................................................................21 Tijolos Cerâmicos Furados Sem Função Estrutural - Vedação .........................................................................21 IMPERMEABILIZAÇÃO ..........................................................................................................................................23 REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 3 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS Condições Gerais ...............................................................................................................................................23 IMPERMEABILIZAÇÃO ..........................................................................................................................................25 Verificação e Ensaios .........................................................................................................................................25 IMPERMEABILIZAÇÃO ..........................................................................................................................................25 Manta Asfáltica - Procedimentos........................................................................................................................25 REVESTIMENTO ...................................................................................................................................................25 Argamassa - Condições Gerais .........................................................................................................................25 REVESTIMENTO ...................................................................................................................................................26 Argamassa - Chapisco .......................................................................................................................................26 REVESTIMENTO ...................................................................................................................................................26 Argamassa - Emboço.........................................................................................................................................26 PAVIMENTAÇÃO ...................................................................................................................................................27 Contrapiso ..........................................................................................................................................................27 INSTALAÇÃO ELÉTRICA ......................................................................................................................................28 Normas e Regulamentos....................................................................................................................................28 INSTALAÇÃO ELÉTRICA ......................................................................................................................................29 Condições Gerais e Proteção.............................................................................................................................29 SERRALHERIA.......................................................................................................................................................29 Condições Gerais ...............................................................................................................................................29 PINTURA ................................................................................................................................................................30 Condições Gerais ...............................................................................................................................................30 LIMPEZA E VERIFICAÇÃO FINAL.........................................................................................................................32 Condições e Normas ..........................................................................................................................................32 PARTE III MATERIAIS ...........................................................................................................................................34 ACETATO DE POLIVINILA (PVA)..........................................................................................................................35 AÇO ........................................................................................................................................................................35 Concreto Armado ...............................................................................................................................................35 ACRÍLICO ...............................................................................................................................................................37 Vedantes ............................................................................................................................................................37 ACRÍLICO ...............................................................................................................................................................37 Ligantes-Aditivos ................................................................................................................................................37 ADESIVOS..............................................................................................................................................................38 ADITIVOS ...............................................................................................................................................................39 Para concreto - Definição, Normas e Classificação...........................................................................................39 ADITIVOS ...............................................................................................................................................................40 Aceleradores (Tipo C e BE - DIN) ......................................................................................................................40 ADITIVOS ...............................................................................................................................................................40 Incorporadores de Ar (LP - DIN) ........................................................................................................................40 ADITIVOS ...............................................................................................................................................................41 REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 4 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS Plastificantes (Tipo A e BV - DIN) ......................................................................................................................41 ADITIVOS ...............................................................................................................................................................42 Retardadores (Tipo B) ........................................................................................................................................42 ADITIVOS ...............................................................................................................................................................42 Plastificantes (redutores de água) e Retardadores (Tipo D e VZ - DIN)............................................................42 AFASTADORES .....................................................................................................................................................43 Armadura............................................................................................................................................................43 AGENTE .................................................................................................................................................................44 Cura....................................................................................................................................................................44 AGENTE .................................................................................................................................................................44 Protetor de Formas ............................................................................................................................................44 AGLOMERANTES ..................................................................................................................................................45 Definição e Tipos................................................................................................................................................45 AGLOMERANTES ..................................................................................................................................................45 Cal ......................................................................................................................................................................45 AGLOMERANTES ..................................................................................................................................................46 Cimento Portland................................................................................................................................................46 AGLOMERANTES ..................................................................................................................................................52 Gesso .................................................................................................................................................................52 AGREGADOS.........................................................................................................................................................53 Areia e Brita........................................................................................................................................................53 AGREGADOS.........................................................................................................................................................54 Saibro .................................................................................................................................................................54 ÁGUA......................................................................................................................................................................54 ALUMÍNIO...............................................................................................................................................................55 Puro e Ligas .......................................................................................................................................................55 ALUMÍNIO...............................................................................................................................................................55 Perfís para Serralharia .......................................................................................................................................55 ALUMÍNIO...............................................................................................................................................................56 Cantoneiras ........................................................................................................................................................56 ARAME ...................................................................................................................................................................56 ARGAMASSA .........................................................................................................................................................57 Alta Resistência – Epóxi ou similar ....................................................................................................................57 ARGAMASSAS.......................................................................................................................................................58 Usuais.................................................................................................................................................................58 ARGAMASSAS.......................................................................................................................................................60 Pré-Fabricada/Alvenaria.....................................................................................................................................60 ARGAMASSAS.......................................................................................................................................................60 Pré-Fabricada/Emboço ......................................................................................................................................60 ARGAMASSAS.......................................................................................................................................................60 REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 5 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS Pré-Fabricada/Reboco para Pintura...................................................................................................................60 ARGAMASSAS.......................................................................................................................................................60 Pré-Fabricada/Assentamento de Azulejos e Ladrilhos ......................................................................................60 ARGAMASSAS.......................................................................................................................................................61 Pré-Fabricada/Rejuntamento .............................................................................................................................61 ARGAMASSAS.......................................................................................................................................................61 Pré-Fabricada/Reboco Acabado ........................................................................................................................61 ARGAMASSAS.......................................................................................................................................................62 Pré-Fabricada/Chapisco.....................................................................................................................................62 BRAÇADEIRAS ......................................................................................................................................................62 BUCHAS E CHUMBADORES ................................................................................................................................63 CONCRETO ...........................................................................................................................................................64 Estrutural ............................................................................................................................................................64 CONCRETO ...........................................................................................................................................................68 Simples...............................................................................................................................................................68 CORANTES E PIGMENTOS..................................................................................................................................68 CORTADORES E FURADORES ...........................................................................................................................69 Rodel Cortante e Cortante..................................................................................................................................69 FITAS VEDADORAS ..............................................................................................................................................70 Poliéster..............................................................................................................................................................70 INSTALAÇÃO ELÉTRICA ......................................................................................................................................73 Condutores Eletrodutos e Acessórios - Plásticos ..............................................................................................73 INSTALAÇÃO ELÉTRICA ......................................................................................................................................73 Caixas de Derivação ..........................................................................................................................................73 NSTALAÇÃO ELÉTRICA .......................................................................................................................................74 Condutores de Baixa Tensão .............................................................................................................................74 INSTALAÇÃO ELÉTRICA ......................................................................................................................................75 Condutores de Baixa Tensão – Materiais ..........................................................................................................75 INSTALAÇÃO ELÉTRICA ......................................................................................................................................76 Materiais Complementares ................................................................................................................................76 INSTALAÇÃO HIDRÁULICA ..................................................................................................................................77 Ralos ..................................................................................................................................................................77 INSTALAÇÃO HIDRÁULICA ..................................................................................................................................77 Vedantes e Similares..........................................................................................................................................77 JUNTAS ..................................................................................................................................................................77 Dilatação Poliestireno (Plástico).........................................................................................................................77 MADEIRA................................................................................................................................................................78 Fôrmas, Concreto Aparente ...............................................................................................................................78 MANTAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO ....................................................................................................................78 REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 6 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS PREGOS.................................................................................................................................................................79 TIJOLOS E BLOCOS .............................................................................................................................................79 Cerâmicos Simples ............................................................................................................................................79 TINTAS E VERNIZES.............................................................................................................................................84 Normas e Classificação......................................................................................................................................84 TINTAS E VERNIZES.............................................................................................................................................85 Óleo ....................................................................................................................................................................85 TINTAS E VERNIZES.............................................................................................................................................86 PVA ....................................................................................................................................................................86 VIDROS ..................................................................................................................................................................87 Definição e Tipos................................................................................................................................................87 VIDROS ..................................................................................................................................................................87 Recozido - Plano, Comum..................................................................................................................................87 VIDROS ..................................................................................................................................................................88 Planos Especiais, Aramados..............................................................................................................................88 REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 7 PARTE I GENERALIDADES a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS CONSIDERAÇÕES INICIAIS Objeto O presente caderno de especificações de materiais e serviços refere-se aos serviços de reforma e ampliação visando aumentar a segurança da edificação. Os serviços compreenderão demolições, retiradas, estrutura, fechamentos, revestimento, pavimentação, esquadrias, ferragens, instalações sanitárias, instalações elétricas, pintura e limpeza, a nesta Procuradoria Regional da República – 2 o Região, situada na Rua do Mercado, n 50. 2. ABREVIATURAS 2.1. AASHO - por American Association of State Highway Officials. 2.2. ABNT - por Associação Brasileira de Normas Técnicas. 2.3.ANSI - por American National Standard Institute. 2.4.ASTM - por American Society for Testing Materials. 2.5.AWG - por American Wire Gauge (idem, idem). NOÇÕES BÁSICAS Convenções e Abreviaturas 2.6.BTU - por British Thermal Unit. 1. CONVENÇÕES 2.7.BWG - por Birmingham Wire Gauge (fieiras de Birmingham para arames e chapas). 1.1. PROJETISTA - por autor do Projeto. Designa-se, na NBR-5671/90, pela expressão “Autor do Projeto” e define-se como “pessoa física”, legalmente habilitada, contratada para elaborar o projeto de um empreendimento ou parte do mesmo. 1.2. CONTRATADA - por firma com a qual for contratada a execução dos serviços. Designa-se na NBR-5671/90, pelo vocábulo “executante” e define-se como “pessoa física ou jurídica, técnica e juridicamente habilitada, escolhida pelo contratante para executar o empreendimento, de acordo com o projeto e em condições mutuamente estabelecidas, conforme Lei nº 5.194, de 24-12-66”. 1.3. CRONOGRAMA - por tradução literal ou gráfica da previsão de desenvolvimento dos serviços em razão do tempo. 1.4. FISCALIZAÇÃO - por engenheiro, arquiteto ou preposto credenciado pela CONTRATANTE. Designa-se, na NBR5671/90, pelo vocábulo “Fiscal” e define-se como “pessoa física” ou jurídica legalmente habilitada para verificar o cumprimento parcial ou total das disposições contratuais. 1.5. CONTRATANTE - por contratante das obras. Define-se, na NBR-5671/90, como “pessoa física ou jurídica de direito, com capacidade para determinar a execução de um empreendimento, correndo por sua conta todas as despesas inerentes”. 2.8.DIN - por Deutsche Institut Fur Normung. 2.9.INMETRO - por Instituto Nacional Metrologia, Normalização e Qualidade. de 2.10.INPM - Instituto Nacional de Pesos e Medidas. 2.11.INT - por Instituto Nacional de Tecnologia. 2.12.IPT - por Instituto de Tecnológicas de São Paulo Pesquisas 2.13.ISO por Organization. Standards International 2.14.NBR - por Norma Brasileira Registrada, Classes 1 a 4. 2.15.SAE - por Society of Automotive Engineers. NOÇÕES BÁSICAS Critério de Analogia 1. DISPOSIÇÕES GERAIS 1.1. Todos os materiais a empregar nas obras serão novos, comprovadamente de primeira qualidade e satisfarão rigorosamente às condições estipuladas nestas Especificações, salvo disposição expressa e diversa estabelecida em documento próprio. 1.2. A CONTRATADA só poderá usar qualquer material depois de submetê-lo ao exame e aprovação da FISCALIZAÇÃO, à qual REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 9 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS caberá impugnar, ou não, seu emprego, quando em desacordo com as Especificações. 1.3. Cada lote, ou partida de material, deverá além de outras averiguações, ser contrastado com a respectiva amostra, previamente aprovada. 1.4. As amostras de materiais aprovadas pela FISCALIZAÇÃO, depois de convenientemente autenticadas por esta e pela CONTRATADA, serão cuidadosamente conservadas no canteiro de obra até o fim dos trabalhos, de forma a facultar, a qualquer tempo, a verificação de sua perfeita correspondência aos materiais fornecidos ou já empregados. 1.5. Obriga-se a CONTRATADA a retirar do recinto das obras os materiais porventura impugnados pela FISCALIZAÇÃO, dentro de 48 horas, a contar do recebimento da Ordem de Serviço atinente ao assunto. 1.6. Será expressamente proibido manter no recinto das obras quaisquer materiais que não satisfaçam a estas Especificações. 2. CRITÉRIO DE ANALOGIA 2.1. Se as circunstâncias ou as condições locais tornarem aconselhável à substituição de alguns dos materiais especificados no Caderno de Especificação, nos desenhos do projeto ou na planilha orçamentária, essa substituição obedecerá ao disposto nos itens subseqüentes e só poderá ser efetuada mediante expressa autorização, por escrito, do CONTRATANTE, para cada caso particular. 2.2. A substituição referida no item precedente será regulada pelo critério de analogia, conforme a seguir definido. 2.3. Diz-se que dois materiais ou equipamentos apresentam analogia total ou equivalência se desempenham idêntica função construtiva e apresentam as mesmas características exigidas na Especificação. 2.4 Diz-se que dois materiais ou equipamentos apresentam analogia parcial ou semelhança se desempenham idêntica função construtiva, mas não apresentam as mesmas características exigidas na Especificação, planilha orçamentária ou nos desenhos. 2.5. Na eventualidade de uma equivalência, a substituição se processará sem haver compensação financeira para as partes, ou seja, CONTRATANTE e CONTRATADA. 2.6. Na eventualidade de uma semelhança, a substituição se processará com a correspondente compensação financeira para uma das partes, ou seja, CONTRATANTE e CONTRATADA. 2.7. O critério de analogia a que se refere o item 2.2., retro, será estabelecido, em cada caso, pelo PROJETISTA, sendo objeto de registro no “Diário de Obras”. 2.8. A consulta sobre analogia, envolvendo equivalência ou semelhança, será efetuada, em tempo oportuno, pela CONTRATADA, não admitindo a CONTRATANTE, em nenhuma hipótese, que tal consulta sirva para justificar o não-cumprimento dos Prazos estabelecidos na documentação contratual. 2.9. Na hipótese de verificar-se uma semelhança (vide item 2.6., retro), a compensação financeira será devidamente registrada com a aprovação da Fiscalização, sendo possível o abatimento dos valores previstos ou a substituição por serviços inerentes ao objeto contratado. 2.10.Nas Especificações, a identificação de materiais ou equipamentos por determinada marca implica, apenas, a caracterização de uma analogia, ficando a distinção entre equivalência e semelhança subordinada ao item 2.7., retro. NOÇÕES BÁSICAS Responsabilidade e Garantia 1. RESPONSABILIDADE 1.1. A CONTRATADA assumirá integral responsabilidade pela boa execução e eficiência dos serviços que efetuar, de acordo com o Caderno de Especificações e demais documentos técnicos fornecidos, bem como pelos danos decorrentes da realização de ditos trabalhos. 1.2 Fica estabelecido que a realização, pela CONTRATADA, de qualquer elemento ou seção de serviços implicará a tácita aceitação e ratificação, por parte dele, dos materiais, processos e dispositivos REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 10 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS adotados e preconizados no Caderno de Especificações para a seção de serviço ou elemento executado. 2. GARANTIA 2.1. Com relação ao disposto no Código Civil, entende-se que o prazo de cinco anos, nele referido, é de garantia e não de prescrição. OBRA Discrepâncias, Prioridades e Interpretações Para solucionar divergências entre documentos contratuais, fica estabelecido que: 1. Em caso de divergência entre as planilhas orçamentárias e o Caderno de Especificação, prevalecerá esse último. 2. Em caso de divergência entre o Caderno de Especificação e os desenhos do Projeto, prevalecerão esses últimos. 3. Em caso de divergência entre as cotas dos desenhos e suas dimensões, medidas em escala, prevalecerão sempre as primeiras. 4. Em caso de divergência entre desenhos de escalas diferentes, prevalecerão sempre os de maior escala, tomando, por exemplo, os detalhes em escala maior (1:25, por exemplo), prevalecerão sobre os desenhos de menor escala (1:100, por exemplo). 5. Em caso de divergência entre os desenhos de datas diferentes, prevalecerão sempre os mais recentes. 6. Em caso de dúvida quanto à interpretação dos desenhos do projeto, das especificações, e, finalmente do Edital, será consultada a CONTRATANTE. DISPOSIÇÕES GERAIS 1. SERVIÇOS Os serviços contratados serão executados, rigorosamente, de acordo com o Caderno de Especificações, os desenhos do projeto e com os documentos nele referidos. 2. MATERIAIS Todos os materiais, salvo o disposto em contrário, no Caderno de Especificações, serão fornecidos pela CONTRATADA. 3. MÃO-DE-OBRA Toda a mão-de-obra, salvo disposição em contrário no Caderno de Especificações, será fornecida pela CONTRATADA. 4. IMPUGNAÇÕES 4.1. Serão impugnados pela FISCALIZAÇÃO todos os trabalhos que não satisfaçam às condições contratuais. 4.2. Ficará a CONTRATADA obrigada a demolir e a refazer os trabalhos impugnados logo após o recebimento da ORDEM DE SERVIÇO correspondente, ficando por sua conta exclusivas as despesas decorrentes dessas providências. 5. VERIFICAÇÃO PRELIMINAR 5.1. Por sua implicação no desenvolvimento da obra - particularmente em se tratando de obra de reforma, a “Verificação Preliminar” será descrita neste Caderno de Especificações. 5.2. A CONTRATADA, ainda na condição de proponente, terá procedido à prévia visita ao local onde será realizado o serviço, com minucioso estudo, verificação e comparação de todos os desenhos do projeto, inclusive detalhes, das especificações e demais documentos técnicos fornecidos pela CONTRATANTE para a execução da obra. 5.3. Dos resultados dessa “Verificação Preliminar”, terá a CONTRATADA, ainda na condição de proponente, dada imediata comunicação escrita à CONTRATANTE, antes da apresentação da proposta, apontando discrepâncias sobre qualquer transgressão a normas técnicas, regulamentos ou posturas de leis em vigor, de forma a serem sanados os erros, omissões ou discrepâncias que possam trazer embaraços ao perfeito desenvolvimento da obra. 5.4 Face ao disposto nos itens precedentes, a REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 11 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS CONTRATANTE não aceitará, “a posteriori”, que a CONTRATADA venha a considerar como serviços extraordinários aqueles resultantes da interpretação dos desenhos dos projetos, inclusive detalhes, e do prescrito neste Caderno de Especificações. 6. DIÁRIO-DE-OBRAS A CONTRATADA deverá, obrigatoriamente, manter na obra o livro “Diário-de-obras”, onde deverão ser lançadas as ocorrências diárias, descrevendo condições climáticas, efetivo, considerações da fiscalização e da contratada. Caberá à CONTRATADA o seu preenchimento diário, com exceção dos campos sob a responsabilidade da Fiscalização. 7. HORÁRIO DE TRABALHO A CONTRATADA deverá realizar as atividades descritas na presente especificação no horário comercial nas dependências desta Procuradoria, desde que não interfiram direta ou indiretamente nas atividades desenvolvidas no âmbito desta instituição. Caso contrário caberá a adoção de horário alternativo concernente às atividades que estejam interferindo no perfeito desenvolvimento das atividades institucionais da CONTRATANTE sem qualquer ônus à Procuradoria Regional da República – 2ª Região. valor total concernente à conclusão da demolição/retirada, execução de 60% dos revestimentos, execução de 50% das instalações e execução de 40% da pintura; 3ª Etapa (quarenta e cinco dias): 22,50% do valor total concernente à conclusão das instalações, conclusão dos revestimentos, conclusão dos equipamentos e execução de toda a cobertura; 4ª Etapa (quarenta e cinco dias): 22,50% do valor total concernente à conclusão de todo o posteamento e iluminação, conclusão de toda a pavimentação, conclusão de toda a pintura e execução de toda a limpeza; Final: Retenção de 10,00% do valor total, na entrega final, com a emissão do termo de recebimento. 10. PROJETO ESTRUTURAL E AS-BUILT A CONTRATADA deverá elaborar, às suas expensas, o projeto estrutural dos acréscimos previstos, devidamente acompanhado da respectiva ART com a assinatura do engenheiro responsável em todos desenhos, sem o qual não será autorizado o início destes serviços. A CONTRATADA deverá providenciar a elaboração dos desenhos de AS-BUILT, obedecendo a distinção entre os projetos de arquitetura e instalações, incluindo toda e qualquer alteração promovida durante a execução das obras. Este produto deverá ser apresentado antes da entrega final dos serviços. 8. PRAZO MÁXIMO DE EXECUÇÃO O prazo máximo para a execução dos serviços previstos na presente especificação, será de 180 (cento e oitenta) dias corridos. 9. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO O cronograma físico-financeiro proposto pela CONTRATANTE encontra-se apresentado abaixo: 11. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA E DEMAIS EMOLUMENTOS A CONTRATADA deverá providenciar a Anotação de responsabilidade Técnica – ART concernente aos serviços previstos, incluindo o pagamento da taxa correspondente, assim como toda e qualquer providência concernente aos emolumentos decorrentes da execução dos serviços previstos. a 1 Etapa (quarenta e cinco dias): 22,50% do valor total concernente à 90% da demolição/ retirada, execução de toda a alvenaria, execução de toda a estrutura, execução de todo o gradeamento e execução de 50% dos equipamentos; 2ª Etapa (quarenta e cinco dias): 22,50% do REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 12 PARTE II PROCEDIMENTOS a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Demolições e Retiradas 1. NORMAS 1.1. As demolições são reguladas, sob o aspecto de segurança e medicina do trabalho, pela Norma Regulamentadora NR-18, item 18.5., aprovada pela Portaria 3.214, de 08/06/1978, do Ministério do Trabalho. 1.1. Os Encarregados de Alvenarias, Revestimentos, Instalações Elétrica, Hidráulica etc. possuirão, obrigatoriamente experiência mínima de cinco anos, adquirida no exercício de idênticas funções em obras de características semelhantes à contratada. 1.2. O dimensionamento da equipe de Encarregados Auxiliares ficará a cargo da CONTRATADA, de acordo com o plano de construção previamente estabelecido. 2. PRESCRIÇÕES COMPLEMENTARES 2.1. Demolições porventura necessárias serão efetuadas dentro da mais perfeita técnica, tomados os devidos cuidados de forma a se evitarem danos a terceiros. 2.2. A remoção e o transporte de todo o entulho e detritos provenientes das demolições serão executados pela CONTRATADA, de acordo com as exigências da municipalidade local. 2.3. Os materiais remanescentes das demolições e que possam ser reaproveitados serão transportados pela CONTRATADA, desde que não haja outras instruções a respeito, para depósitos indicados pela CONTRATANTE. A distância máxima de transporte desses materiais é de 20 km do local da obra. 2.4. O eventual aproveitamento de construções e instalações existentes para funcionamento à guisa de Instalações Provisórias do canteiro de obras ficará a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que respeitadas as especificações estabelecidas em cada caso e verificado que ditas construções e instalações não interferem com o plano de construção, principalmente com relação à locação. 2.5. A CONTRATADA deverá fornecer o pessoal necessário para a retirada provisória dos equipamentos existentes, a fim de viabilizar a execução dos serviços. No final dos trabalhos o equipamento deverá ser recolocado nos seus lugares de origem. IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Elementos Auxiliares 1. DISPOSIÇÕES GERAIS 2. SUBSTITUIÇÃO 2.1. A CONTRATANTE poderá exigir da CONTRATADA a substituição de qualquer profissional do canteiro de obras, desde que verificada a sua incompetência para a execução das tarefas, bem como hábitos de conduta nocivos à boa administração dos serviços previstos. 2.2. A substituição de qualquer elemento será processada, no máximo, até 48 horas após a comunicação, por escrito, da FISCALIZAÇÃO. IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Engenheiro Residente 1. DISPOSIÇÕES GERAIS 1.1. O canteiro de obras será dirigido por Engenheiro, na habilitação civil, ou arquiteto Residente, devidamente inscrito no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro sob a qual esteja jurisdicionada a obra, sendo admitidas outras modalidades desde que respeitadas as atribuições definidas na Lei nº 5.194, de 24.12.1966, cabendo à CONTRATANTE a realização de diligências junto ao CREA-RJ para ratificar a participação de profissionais de outras modalidades diante do acompanhamento técnico dos serviços previstos. 1.2. A condução do trabalho de construção será exercida de maneira efetiva, diariamente, pelo referido profissional. 1.3. Será devidamente comprovada pela CONTRATADA a experiência profissional do seu Engenheiro REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 14 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS Residente, adquirida na supervisão de obras de reforma e construção com características semelhantes, com complexidade igual o superior, avaliada pela área do projeto dos serviços previstos. 1.4. Todo contato entre a FISCALIZAÇÃO e a CONTRATADA será, de preferência, procedido através do Engenheiro Residente. 2. SUBSTITUIÇÃO A CONTRATANTE poderá exigir da CONTRATADA a substituição do Engenheiro Residente, desde que verifique falhas que comprometam a estabilidade e a qualidade dos serviços, inobservância dos respectivos projetos e das especificações constantes do Caderno de Especificações, bem como atrasos parciais do Cronograma Físico que impliquem prorrogação do prazo final da obra. Serão de uso obrigatório os seguintes equipamentos, obedecido o disposto na Norma Regulamentadora NR-6, “Equipamentos de Proteção Individual EPI” : 2.1.1. 1. NORMAS 1.1. Serão obedecidas todas as recomendações, com relação à Segurança e Medicina do Trabalho. Contidas nas Normas Regulamentadoras (NR) aprovadas pela Portaria do Ministério do Trabalho nº 3214, de 08.06.78. 1.2.1. NR-4: “Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho-SESMET”. 1.2.2. NR-6: “Equipamento Individual - EPI”. 1.2.3. NR-10: “Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade”. de DE da :2- Protetores Faciais: para trabalhos que ofereçam perigo de lesão por projeção de fragmentos e respingos de líquidos, bem como por radiações nocivas. :4- Óculos de Segurança Contra Radiações: para trabalhos que possam causar irritações nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos. 2.1.2. Construção, PROTEÇÃO Equipamentos para Mãos e Braços Proteção das Luvas e Mangas de Proteção: para trabalhos em que haja possibilidade do contato com substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas. Conforme o caso, as luvas serão de couro, de lona plastificada, de borracha ou de neopreno. Proteção 2. CARACTERIZAÇÃO 2.1. EQUIPAMENTO INDIVIDUAL - EPI Proteção :1- Capacetes de Segurança: para trabalhos em que haja o risco de lesões decorrentes de queda ou projeção de objetos, impactos contra estruturas e de outros acidentes que ponham em risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados junto a equipamentos ou circuitos elétricos será exigido o uso de capacete especial. 1.2. Dentre essas NR’s, cumpre destacar: NR-18: “Obras de Demolição e Reparos”. para :3- Óculos de Segurança Contra Impactos : para trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos. IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Segurança e Medicina do Trabalho 1.2.4. Equipamentos Cabeça 2.1.3. Equipamentos para Proteção dos Pés e Pernas. :1- Botas de Borracha ou de PVC : para trabalhos executados em locais molhados ou lamacentos, especialmente quando na presença de substâncias tóxicas. :2- Calçados de Couro : para trabalhos em locais em que apresentem riscos REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 15 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS será de inteira responsabilidade da CONTRATADA, sem ônus adicionais para a CONTRATANTE. de lesão do pé. 2.1.4 Equipamentos Tronco para Proteção de 2.2.2. Capa de chuva. 2.1.5. Equipamentos para Proteção contra Quedas com Diferença de Nível Cintos de Segurança: para trabalhos em que haja riscos de queda. 2.1.6. 2.1.7. Equipamentos para Proteção Auditiva Protetores auriculares, para trabalhos realizados em locais em que o nível do ruído seja superior ao estabelecido na NR-15, “Atividades e Operações Insalubres”. Equipamentos Respiratória para Proteção :1- Respiradores Contra Poeira: para trabalhos que impliquem produção de poeira. :2- Máscaras para Jato de Areia : para trabalhos de limpeza por abrasão, através de jato de areia. :3- Respiradores e Máscaras de Filtro Químico : para trabalhos que ofereçam riscos provenientes de ocorrência de poluentes atmosféricos em concentrações prejudiciais à saúde. 2.1.8. Equipamentos para Proteção do Tronco Avental de raspa: para trabalhos de soldagem e corte a quente e de dobragem e armação de ferros. 2.2. EQUIPAMENTO COLETIVA – EPC 2.2.1. DE PROTEÇÃO Plataforma de Proteção (Apara-Lixo ou Bandeja) :1- Poderá ser exigida, pela Municipalidade local, a instalação de bandejas protetoras “Para Lixo” com a finalidade de evitar que fragmentos, advindos da obra, acarretem ferimentos ou danos a terceiros. :2- A instalação das bandejas protetoras Transporte Vertical :1- O transporte vertical de materiais e de pessoas, objeto de subtítulo específico na NR-18, será executado com os equipamentos e as precauções ali preconizados. :2- É terminantemente proibido o transporte simultâneo de cargas e pessoas. 2.2.3. Condutor de Entulhos :1- Será, de preferência, constituído por sistema cujos componentes principais são : :1.1- Tubo coletor : integrado por módulos cônicos de polietileno de alta densidade. :1.2- Corrente de fixação. :1.3- Coletor superior. :1.4- Coletor intermediário. :1.5- Anel de apoio. :1.6- Suporte regulável. :1.7- Anel direcional. :1.8- Carretilha. :1.9- Extensor de suporte. :2- A forma cônica do módulo do tubo coletor é condição indispensável, visto permitir que ditos módulos, situados na parte inferior, possam ser recolhidos, evitando, desse modo, furtos e danos. 2.3. PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 2.3.1. Eficiente e ininterrupta vigilância será exercida pela CONTRATADA para prevenir riscos de incêndio ao canteiro de obras. Caberá à FISCALIZAÇÃO, sempre que julgar necessário, ordenar providências para modificar hábitos de trabalhadores e depósitos de materiais REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 16 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS que ofereçam riscos de incêndio às obras. IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Instalação Provisória de Água, Esgoto e Energia Elétrica 1. PRESCRIÇÕES 1.1 A Fiscalização indicará os pontos de interligação para as instalações provisórias de água, esgoto e energia elétrica. A contratada deverá utilizá-los conforme as prescrições das concessionárias destes serviços. 1.2 Caberá à contratada restabelecer as condições originais depois de concluídos os serviços e a manutenção destas instalações durante o período de uso. IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Sanitários e Vestiário de Operários 1. PRESCRIÇÕES 1.1 A Fiscalização indicará as áreas de utilização para os vestiários e sanitários. 1.2 Caberá à CONTRATADA restabelecer as condições originais depois de concluídos os serviços, assim como prover toda a manutenção destas instalações durante o período de uso. LABORATÓRIO Exames e Testes 1.1. REQUISITO 1.1.1. 2. REDE ELÉTRICA 2.1. Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados por camada termoplástica, devidamente dimensionados para atender as respectivas demandas dos pontos de utilização. 2.2. Os condutores aéreos serão fixados em postes de madeira com isoladores de porcelana. 2.3. As emendas de fios e cabos serão executadas com conectores apropriados e guarnecidos com fita isolante. Não serão admitidos fios decapados. 2.4. Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termomagnéticos. Cada máquina e equipamento receberão proteção individual, de acordo com a respectiva potência, por disjuntor termomagnético, fixado próximo ao local de operação do equipamento, devidamente abrigado em caixa de madeira com portinhola. 1.1.2. Por “equipamentos” entende-se esquadrias, - de madeira e metálicas -, ferragens, equipamentos sanitários e de cozinha, bombas de água e de esgoto, interruptores, reatores, equipamentos de ar-condicionado, geradores, transformadores e outros da espécie. 1.2. VERIFICAÇÃO 1.2.1. Compete à CONTRATADA apresentar à FISCALIZAÇÃO o “Certificado de Credenciamento”, atualizado, expedido pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), sem o que poderá essa última considerar inaceitáveis os resultados dos exames e dos testes realizados por iniciativa da CONTRATADA. 1.2.2. A apresentação do “Certificado” a que se reporta o item precedente será efetuada “a priori”, ou seja, antes da realização dos testes e dos exames ou, quando muito, concomitantemente com os resultados desses exames e testes. 3. VIGILÂNCIA Caberá à FISCALIZAÇÃO exercer enérgica vigilância das instalações provisórias de energia elétrica, a fim de evitar acidentes de trabalho e curtos-circuitos que venham prejudicar o andamento normal dos trabalhos. Para exames e testes de materiais e equipamentos, os laboratórios terão de estar credenciados pelo INMETRO, órgão subordinado ao Ministério da Indústria e Comércio e integrante do SINMETRO (Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 17 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS ESTRUTURA Concreto Armado - Condições Gerais Este item refere-se ás estruturas de concreto armado, compostas por sapatas, cintas, pilares vigas e lajes a serem adotadas na ampliação descrita nos projetos de arquitetura, cujo projeto será elaborado pela CONTRATADA. 1. PROJETO 1.1. O projeto estrutural e a respectiva memória de cálculo serão elaborados pela CONTRATADA à luz das normas estruturais da ABNT aplicáveis ao caso, isto é, a NBR 6118, NBR 6120, NBR 7190 e NBR 8800, em suas redações mais recentes. 1.2. Será observada rigorosa obediência a todas as particularidades do projeto arquitetônico. Para isto será feito estudo das especificações e plantas, exame de normas e códigos. 2. MATERIAIS 2.1. ARMADURAS 2.7.1. A CONTRATADA manterá permanentemente na obra, como mínimo indispensável para execução do concreto, uma betoneira e dois vibradores. 2.7.2. Caso seja usado concreto prémisturado, torna-se dispensável a exigência da betoneira, a critério da FISCALIZAÇÃO. 2.7.3. Poderão ser empregados vibradores de imersão, vibradores de fôrma ou réguas vibradoras, de acordo com a natureza dos serviços executados e desde que satisfaçam à condição de perfeito adensamento do concreto. 2.7.4. A capacidade mínima da betoneira será a correspondente a um traço com consumo mínimo de um saco de cimento. 2.7.5. Serão permitidos todos os tipos de betoneira, desde que produzam concretos uniformes e sem segregação dos materiais. 2.8. DOSAGEM Conforme Parte III - Materiais Conforme NBR 6118. 2.2. AGREGADOS Conforme NBR 7211 e NBR 6118. 2.3. ÁGUA Conforme Parte III - Materiais 2.4. CIMENTO Conforme NBR 6118. 2.5. FORMAS E ESCORAMENTOS As fôrmas e escoramentos obedecerão aos critérios da NBR 7190 e/ou NBR 8800. 2.5. ADITIVOS Conforme Parte III - Materiais 2.9. RESISTÊNCIA DE DOSAGEM A fixação da resistência de dosagem será estabelecida em função da resistência característica do concreto (fck) estabelecida no projeto, obedecendo-se à NBR 6118. 2.10.CONTROLE TECNOLÓGICO O controle tecnológico abrangerá as verificações da dosagem utilizada, da trabalhabilidade, das características dos constituintes e da resistência mecânica, tudo de conformidade com a NBR 6118. 2.11.CONTROLE CONCRETO DA RESISTÊNCIA DO Independentemente do tipo de dosagem adotado, o controle da resistência do concreto obedecerá rigorosamente ao disposto na NBR 6118. 2.7. EQUIPAMENTOS REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 18 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 3. EXECUÇÃO 3.1. A execução de qualquer parte da estrutura implica integral responsabilidade da CONTRATADA por sua resistência e estabilidade. 3.3.8. No caso de utilização de carrinhos ou padiolas (jiricas), buscar-se-ão condições de percurso suave, tais como rampas, aclives e declives, inclusive estrados. 3.3.9. Quando os aclives a vencer foram muito grandes - caso de um ou mais andares -, recorrer-se-á ao transporte vertical por meio de elevadores de obra (guinchos). 3.2. A execução dos elementos estruturais de projeto adaptado (vide item 1.3., retro) será atribuição da CONTRATADA e não acarretará ônus para a CONTRATANTE. 3.3. TRANSPORTE DO CONCRETO 3.3.1. 3.3.2. 3.3.3. 3.3.4. O transporte do concreto será efetuado de maneira que não haja segregação ou desagregação de seus componentes nem perda sensível de quaisquer deles por vazamento ou evaporação. Poderão ser utilizados, na obra, para transporte de concreto da betoneira ao ponto de descarga ou local da concretagem, carrinhos de mão com roda de pneu, jiricas, caçambas, pásmecânicas ou outros. Em hipótese nenhuma será permitido o uso de carrinhos com roda de ferro ou de borracha maciça. No bombeamento de concreto deverá existir um dispositivo especial na saída do tubo para evitar a segregação. O diâmetro interno do tubo será, no mínimo, três vezes o diâmetro máximo do agregado, quando utilizada brita, e 2,5 vezes o diâmetro no caso de seixo rolado. O transporte do concreto não excederá o tempo máximo permitido para seu lançamento, conforme item 3.4.5., adiante especificado. 3.3.5. Sempre que possível será escolhido sistema de transporte que permita o lançamento direto nas fôrmas. 3.3.6. Não sendo possível o lançamento direto, serão adotadas precauções para manuseio do concreto em depósitos intermediários. 3.3.7. O transporte a longas distâncias só será admitido em veículos especiais dotados de movimento capaz de manter uniforme o concreto misturado. 3.4. LANÇAMENTO Conforme NBR 6118. 3.5. ADENSAMENTO Conforme NBR 6118. 3.6. JUNTAS DE CONCRETAGEM Conforme NBR 6118. 3.7. CURA DO CONCRETO Conforme NBR 6118. 3.8. DESMOLDAGEM DE ESCORAMENTOS 3.8.1. FÔRMAS E A retirada das formas obedecerá ao disposto na NBR 6118, devendo-se atentar para os prazos recomendados: - Faces laterais: 03 (três) dias. - Faces inferiores: 14 (quatorze) dias. - Faces inferiores sem pontaletes: 21 (vinte e um) dias. 3. A retirada do escoramento de tetos será feita de maneira conveniente e progressiva, particularmente para peças em balanço, o que impedirá o aparecimento de fissuras em decorrência de cargas diferenciais. 4. 3.9. INSPEÇÃO DO CONCRETO 3.9.1. Após a retirada das fôrmas, o elemento concretado será exibido à FISCALIZAÇÃO para exame. 3.9.2. Somente após este controle, e a critério da FISCALIZAÇÃO, poderá a CONTRATADA proceder à reparação REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 19 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS de eventuais lesões (“ninhos de abelha”, vazios e demais imperfeições) e a remoção das rugosidades, estas no caso de concreto aparente, a fim de que as superfícies internas e externas venham a se apresentar perfeitamente lisas. 3.9.3. 3.9.4. Em caso da não aceitação por parte da FISCALIZAÇÃO, do elemento concretado, a CONTRATADA se obriga a demoli-lo imediatamente, procedendo a sua reconstrução, sem ônus para a CONTRATANTE, tantas vezes quantas sejam necessárias até aceitação final. As imperfeições citadas no item 3.9.2., retro, serão corrigidas da seguinte forma : :1- Desbaste com ponteira, da parte imperfeita do concreto deixando-se uma superfície áspera e limpa. :2- Preenchimento do vazio com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, usando adesivo estrutural à base de resina epóxi. No caso de incorreções grandes, substituir-se-á a argamassa por concreto no traço 1:2:2. :3- Quando houver umidade e/ou infiltração de água, o adesivo será substituído por impermeabilizante de pega rápida, devendo tal produto ser submetido à apreciação da CONTRATANTE, antes de sua utilização. 3.9.5. 3.9.6. A FISCALIZAÇÃO procederá, posteriormente, a um segundo exame para efeito de aceitação. Fica claro e estabelecido que os critérios de áspero, limpo, grande, úmido e infiltração, ficam a critério da FISCALIZAÇÃO. 4. TESTES 4.1. Os testes obedecerão ao disposto no item 2.11. 4.2. Os resultados de todos os testes exigidos serão fornecidos em duas vias, com parecer conclusivo, pela CONTRATADA à CONTRATANTE, que devolverá à mesma uma das vias autenticadas e, se for o caso, acompanhada de comentários que julgar oportuno tendo em vista o resultado dos testes. 4.3. A CONTRATANTE poderá exigir da CONTRATADA, caso julgue necessário e independentemente da apresentação dos testes exigidos no item 2.11., retro, a realização complementar de testes não destrutivos. 4.4. O pagamento dos testes mencionados no item anterior será efetuado de acordo com o disposto no “Edital de Licitação”. 4.5. A autenticação da CONTRATANTE não exime a responsabilidade da CONTRATADA definida no item 3.1., retro. 4.6. Caso o resultado dos testes mencionados no item 4.2., não seja aceitável, a CONTRATADA arcará com todo o ônus que advenha dos testes mencionados no item 4.3. ESTRUTURA Concreto Armado Experimental – Dosagem não 1. DEFINIÇÃO Entender-se-á por dosagem não experimental a que estabelecer traços, sem fundamento em critério lógico, que tenha em vista produzir concreto com uma determinada resistência e a atender a qualidade dos materiais em disponibilidade. 2. CONDIÇÕES GERAIS 2.1. A dosagem não experimental somente será permitida para obras de pequeno vulto, respeitadas as seguintes condições. 2.2. O consumo mínimo de cimento será de 300 kg/m3 de concreto. 2.3. A proporção de agregado miúdo no volume total do agregado será fixada, entre 30% e 50%, de maneira a obter-se um concreto de trabalhabilidade adequada a seu emprego. REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 20 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 2.4. A quantidade de água será a mínima compatível com a trabalhabilidade necessária. 2.5. É dispensável o controle de resistência. Refere-se às alvenarias de ampliação do muro, indicadas no projeto, destinadas à segurança da edificação. 1. NORMAS ESTRUTURA Concreto Armado – Testes Destrutivos Corpos de Prova 1. NORMAS O controle de resistência do concreto, através de testes destrutivos, obedecerá ao disposto na NBR 6118, “Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado”. A execução da alvenaria de tijolos furados obedecerá às normas da ABNT atinentes ao assunto, particularmente a NBR 8545, “Execução de Alvenaria Sem Função Estrutural de Tijolos e Blocos Cerâmicos” (procedimento). 2. TERMINOLOGIA Para efeito desta norma, entende-se por: 2. ACEITAÇÃO DA ESTRUTURA 2.1. A aceitação da estrutura ficará sujeita a duas hipóteses : 2.1.1. Aceitação automática. 2.1.2. Decisão a adotar quando não há aceitação automática. 2.2. Em ambos os casos citados no item precedente, prevalecerá o disposto na NBR 6118. ESTRUTURA Concreto Armado - Testes Não-Destrutivos Consistência do Concreto 1. NORMAS A consistência de concretos plásticos e coesivos será determinada pelo abatimento do tronco de cone, na forma estabelecida no NBR 7223, “Concreto Determinação da Consistência pelo Abatimento do Tronco de Cone”. 2. ABATIMENTO Na falta de indicação do autor do projeto estrutural, o abatimento do tronco de cone “slump” - estará compreendido entre 5 e 8 centímetros. ALVENARIA E OUTRAS VEDAÇÕES Tijolos Cerâmicos Furados Sem Função Estrutural - Vedação 2.1. CONTRAVERGA Componente estrutural localizado sob os vãos de alvenaria. Também designada por verga inferior. 2.2. ESCANTILHÃO Régua de madeira, com o comprimento do “pé-direito” do andar (distância do piso ao teto), graduada com distâncias iguais à altura nominal do componente cerâmico, mais 10 mm (junta entre fiadas). 2.3. JUNTAS DE AMARRAÇÃO Sistemas de assentamento dos componentes de alvenaria nos quais as juntas verticais são descontínuas. 2.4. JUNTAS DE PRUMO Sistema de assentamento dos componentes de alvenaria no qual as juntas verticais são contínuas. 2.5 LIGAÇÃO União entre alvenaria e componentes da estrutura (pilares, vigas etc.) obtida mediante o emprego de materiais de disposições construtivas particulares. 2.6. VERGA REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 21 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS Componente estrutural, localizado sobre os vãos da alvenaria. 3. DISPOSIÇÕES DIVERSAS 3.1. As alvenarias de tijolos furados cerâmicos obedecerão às dimensões e aos alinhamentos determinados no Projeto de Arquitetura. 3.2. As espessuras indicadas no Projeto de Arquitetura referem-se às paredes depois de revestidas. Admite-se, no máximo, uma variação de 2 cm em relação à espessura projetada. 3.3. Se as dimensões dos tijolos a empregar abrigarem a pequena alteração dessas espessuras, serão efetuadas as necessárias modificações nos desenhos, depois de consultada a FISCALIZAÇÃO. 3.4. Haverá o cuidado de não deixar panos soltos de alvenaria por longos períodos e nem executá-los muito alto de uma só vez. 4. 5.6. No caso de alvenaria de tijolos furados cerâmicos é vedada a colocação de componente cerâmico com furos no sentido da espessura das paredes. 5.7. Todas as saliências superiores a 40 mm serão construídas com componentes cerâmicos. 5.8. A execução da alvenaria será iniciada pelos cantos principais ou pelas ligações com quaisquer outros componentes e elementos da edificação. 5.9. Após o levantamento dos cantos será utilizada como guia uma linha entre eles, fiada por fiada, para que o prumo e a horizontalidade fiquem garantidos. 5.10.Para as obras com estrutura de concreto armado a alvenaria será interrompida abaixo das vigas e/ou lajes. Esse espaço será preenchido, após sete dias, de modo a garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura. 5.11.O preenchimento do espaço - aludido no item anterior - poderá ser executado por um dos seguintes processos construtivos: COMPONENTES CERÂMICOS 4.1. As paredes serão molduradas, de modo a utilizar-se o maior número possível de componentes cerâmicos inteiros. 5.11.1. Argamassa com expansor, com altura de 30 mm, aproximadamente. 4.2. Os componentes cerâmicos serão abundantemente molhados antes de sua colocação. 5.11.2. Cunhas de concreto pré-fabricadas, com altura de 80 mm, aproximadamente. 5. ASSENTAMENTO 5.1. O assentamento dos componentes cerâmicos será executado com juntas de amarração. 5.2. As fiadas serão perfeitamente de nível, alinhadas e prumadas. 5.3. Será utilizado o escantilhão como guia das juntas. A marcação dos traços no escantilhão será efetuada com serrote. 5.11.3. Tijolos maciços dispostos obliquamente, com altura de 150 milímetros. 6. COMPONENTES ESTRUTURAIS 6.1. Os panos de alvenarias não poderão ter comprimento superior a 5 metros. Quando tal acontecer, serão embutidos pilaretes, de concreto armado, para que essa exigência venha a ser atendida. 5.4. Para o alinhamento vertical da alvenaria prumada - será utilizado o prumo de pedreiro. 6.2. Os panos de alvenaria não poderão ter altura superior a 3 metros. Quando tal acontecer, serão embutidas cintas de amarração, de concreto armado, para que essa exigência venha a ser atendida. 5.5. As juntas de argamassa terão, no máximo, 10 mm. Serão alegradas ou rebaixadas, à ponta de colher, para que o emboço adira fortemente. 6.3. O dimensionamento dos pilaretes e das cintas de amarração será efetuado pela CONTRATADA e autenticada pela REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 22 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS FISCALIZAÇÃO, antes da execução desses componentes estruturais. 6.4. Para obras que não exijam estrutura de concreto armado, a alvenaria não deve servir de apoio direto para lajes. Nessa hipótese, será prevista uma cinta de amarração, em concreto armado, sob a laje e sobre todas as paredes que dela recebam carga. 6.5. Sobre o vão de portas e janelas serão moldadas ou colocadas vergas. 6.6. As vergas e contravergas excederão a largura do vão de, pelo menos, 30 cm em cada lado e terão altura, mínima, de 10 centímetros. 6.7. Quando os vãos forem relativamente próximos e na mesma altura, recomendase uma única verga sobre todos eles. 6.9.As vergas dos vãos maiores do que 2,40 m serão calculadas como viga. 7. LIGAÇÃO 7.1. Para a perfeita aderência das alvenarias às superfícies de concreto, essas últimas serão chapiscadas com Argamassa de traço volumétrico 1:3, cimento e areia grossa. 7.2. Essa recomendação é válida para todas as superfícies de concreto em contato com as alvenarias, inclusive o fundo de vigas. 7.3. No caso dos pilares, além do chapisco, a ligação será efetuada com o emprego de barras de aço, com diâmetro de 5 a 10 mm, distanciadas cerca de 60 cm e engastadas no pilar e na alvenaria. 8. INSPEÇÃO Estarão de acordo com o Projeto de Arquitetura 8.3. LOCAÇÃO 8.3.1. 8.3.2. Será verificada antes do início do levantamento da alvenaria e comprovada após a alvenaria erguida, obedecendo ao indicado nos desenhos do Projeto de Arquitetura. Nessa verificação, são empregados instrumentos com a precisão de trenas e esquadros de obra. 8.4. PLANEZA DE PAREDE 8.4.1. Será verificada, periodicamente, durante o levantamento da alvenaria e comprovada após a alvenaria erguida, não devendo apresentar distorção maior de que 5 milímetros. 8.4.2. A verificação será precedida com régua, de metal ou de madeira, posicionando-a em diversos pontos da parede. 8.5. PRUMO Será verificado, periodicamente, durante o levantamento da alvenaria e comprovado após a alvenaria erguida. 8.6. NÍVEL 8.6.1. Será verificado, periodicamente, durante o levantamento da alvenaria e comprovado após a alvenaria erguida. 8.6.2. Essa verificação será efetuada com mangueira plástica, transparente, que tenha diâmetro maior ou igual a 13 milímetros. 8.1. GENERALIDADES 8.1.1. Cabe à FISCALIZAÇÃO a inspeção e o recebimento das alvenarias. 8.1.2. Todas as alvenarias inspecionadas conforme indicados nesta norma. 8.2. ESPESSURAS 9. CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS Vide Parte III – Materiais. serão critérios IMPERMEABILIZAÇÃO Condições Gerais Refere-se aos serviços de reparo na cobertura da edificação. REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 23 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 1. NORMAS Os serviços terão primorosa execução, por pessoal especializado, que ofereça garantia dos trabalhos a realizar, os quais obedecerão, rigorosamente, às normas da ABNT, especialmente as seguintes: 1.1. NBR 12190 Impermeabilização. Seleção da 1.2. NBR 9575 - Elaboração de Projetos de Impermeabilização. 1.3. NBR 9574 impermeabilização. Execução de 2. DEFINIÇÃO Para os fins do presente Procedimento, ficará estabelecido que sob a designação usual de “Serviços de Impermeabilização” tem-se em mira realizar obra estanque, isto é, assegurar, mediante emprego de materiais impermeáveis e de outras disposições, a perfeita proteção da construção contra a penetração de água. Desse modo, a impermeabilidade dos materiais será, apenas, uma das condições fundamentais a ser satisfeita: a construção será estanque quando constituída por materiais impermeáveis e que assim permaneça, a despeito de pequenas fissuras ou restritas modificações estruturais da obra e contanto que tais deformações sejam normais, previsíveis e não resultantes de acidentes fortuitos ou grandes deformações. 3. DISPOSIÇÕES DIVERSAS 3.1. Durante a realização da impermeabilização, será estritamente vedada a passagem, no recinto dos trabalhos, de pessoas ou operários estranhos àqueles serviços. 3.2. Nas impermeabilizações com asfalto ou elastômeros, será terminantemente proibido o uso de tamancos ou sapatos de sola grossa. 3.3. Serão adotadas medidas especiais de segurança contra o perigo de intoxicação ou inflamação de gases, quando da execução de trabalhos de impermeabilização betuminosa ou de elastômeros, em ambientes confinados caixas d’água, subsolos, sanitários de pequenas dimensões, etc. -, devendo assegurar-se ventilação suficiente e prevenir-se a aproximação de chamas, brasa de cigarro etc. Nesse sentido, será o pessoal, em tais condições, obrigado ao uso de máscaras especiais, bem como ao emprego exclusivo de equipamento elétrico garantido contra centelhas, quer nas lâmpadas, quer nos fios. 3.4. As impermeabilizações do tipo colado ou análogas só poderão ser aplicadas a superfícies resistentes, unidas e secas, apresentando ângulos e cantos arredondados. 3.5. Quando as circunstâncias ou as condições locais se verificarem tais que tornem aconselhável o emprego de sistema diverso do previsto nas especificações, serão tais circunstâncias constatadas pela FISCALIZAÇÃO, sendo adotado o sistema mais adequado ao caso, mediante prévios entendimentos com a CONTRATANTE. 3.6. As impermeabilizações serão executadas por pessoal habilitado, cabendo à CONTRATADA fazer prova, perante a CONTRATANTE, desse fato, mediante atestado fornecido pelos fabricantes dos produtos especificados para cada tipo ou sistema. 3.7. Os tipos de impermeabilização a empregar serão objeto de especificação para cada caso. 3.8. O tipo adequado de impermeabilização será determinado segundo a solicitação imposta pela água. Essa solicitação poderá ocorrer de duas maneiras distintas, subdividindo as impermeabilizações em : 3.8.1. Impermeabilização contra água sob pressão; 3.8.2. Impermeabilização contra água de percolação; 4. TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO 4.1. Os tipos de impermeabilização contra água sob pressão compreendem: 2.5.1. Concreto impermeável 2.5.2. Argamassa impermeável 2.5.3. Membrana asfáltica REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 24 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 2.1.4. Membrana de polímeros 4.2. Os tipos de impermeabilização contra água de percolação compreendem: 4.2.1. Concreto impermeável 4.2.2. Argamassa impermeável 4.2.3. 4.2.4. Membrana asfáltica Membrana de polímeros 4.2.5. Manta asfáltica 4.2.6. Manta Polimérica IMPERMEABILIZAÇÃO Verificação e Ensaios 2. METODOLOGIA DE APLICAÇÃO 2.1 As superfícies a tratar serão convenientemente expurgadas de óleo, tinta etc. 2.2. As superfícies não poderão apresentar saliências e bordas que possam danificar a manta. 2.3 As superfícies, depois de regularizadas com caimentos adequados e cantos arredondados (meia-cana) devem ser imprimadas com duas demãos de PRIMER. 2.4 Durante a aplicação da manta esta deverá estender-se pelas paredes perimetrais, até cerca de 20 cm acima do nível do piso acabado. 3. TESTES E VERIFICAÇÃO 1. RECEBIMENTO DOS SERVIÇOS Além das verificações e ensaios dos materiais, da execução dos trabalhos, dos níveis e outros, a critério da FISCALIZAÇÃO, serão submetidos os serviços de impermeabilização, como condições prévias de recebimento, a provas de perfeita estanqueidade, na forma definida nos itens seguintes. 2. ENSAIOS DE PISOS CAPEADOS O ensaio de impermeabilização de varandas, pisos de poços e áreas internas destinadas a capeamento será procedido de modo a atingir ao prescrito no item precedente, depois da execução da camada de aderência, porém antes do lançamento da camada protetora e de pavimentação. IMPERMEABILIZAÇÃO Manta Asfáltica - Procedimentos Antes da proteção mecânica, fazer o teste de estanqueidade, enchendo o local impermeabilizado com água, mantendo o nível por no mínimo 72 (setenta e duas) horas. REVESTIMENTO Argamassa - Condições Gerais Encontram-se definidos neste item todos os revestimentos das superfícies de paredes e muros, novas ou a recuperar, necessárias ao atendimento do objeto deste projeto. 1. NÚMERO DE CAMADAS Os revestimentos de argamassa - salvo indicação em contrário no Caderno de Especificações, serão constituídos, por uma camada contínua e uniforme aplicada sobre a superfície a revestir, denominada emboço. 1. DEFINIÇÃO 1.1.O sistema consistirá na impermeabilização de superfície por aplicação de manta asfáltica nas superfícies internas e externas sujeitas à ação da água. 1.2 A impermeabilização deverá atender ao disposto na norma NBR9575/2003-Impermeabilização Seleção e projeto. 2. PREPARO DO SUBSTRATO 2.3. À guisa de pré-tratamento e com o objetivo de melhorar a aderência do emboço será aplicada, sobre a superfície a revestir uma camada irregular e descontínua de argamassa forte, o chapisco. 2.4. As superfícies de paredes e tetos serão REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 25 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS limpas a vassoura e abundantemente molhadas antes da aplicação do chapisco. 2.5. Considera-se insuficiente molhar a superfície projetando-se a água com o auxílio de vasilhames. A operação terá de ser executada, para atingir o seu objetivo, com o emprego de esguicho de mangueira. 3. CARACTERÍSTICAS DIVERSAS 3.1. Para garantir a estabilidade do paramento, a argamassa do emboço terá maior resistência que a de reboco. 3.2. Os revestimentos apresentarão paramentos perfeitamente desempenados e aprumados. passar. 1.3. Antes da aplicação do emboço, a superfície será abundantemente molhada. 2. PREPARO E DOSAGEM 2.1. As argamassas serão mecânica ou manualmente. preparadas 2.2. O amassamento mecânico deve ser contínuo e durar pelo menos 90 segundos, a contar do momento em que todos os componentes da argamassa, inclusive a água, tiverem sido lançados na betoneira ou misturados. 2.3. Quando a quantidade de argamassa a manipular for insuficiente para justificar a mescla mecânica, será permitido o amassamento manual. REVESTIMENTO Argamassa - Chapisco 2.4. O amassamento manual será de regra para as argamassas que contenham cal em pasta. 1. CHAPISCO COMUM 2.5. O amassamento manual será feito sob coberta e de acordo com as circunstâncias e recursos do canteiro da obra, em masseiras, tabuleiros ou superfícies planas impermeáveis e resistentes. 1.1. O chapisco comum - camada irregular e descontínua - será executado com argamassa pré-fabricada, conforme com traço volumétrico 1:3 (cimento e areia). 1.2. As superfícies destinadas a receber o chapisco serão limpas a vassoura e abundantemente molhadas antes de receber a aplicação desse tipo de revestimento. 1.3. Considera-se insuficiente molhar a superfície projetando-se a água com o auxílio de vasilhames. A operação terá de ser executada, para atingir o seu objetivo, com o emprego de esguicho de mangueira. REVESTIMENTO Argamassa - Emboço 1. PRELIMINARES 1.1. Os emboços só serão iniciados após completa pega de argamassa das alvenarias e chapiscos. 1.2. O emboço de cada pano de parede só será iniciado depois de embutidas todas as canalizações que por ele devam 2.6. Misturar-se-ão, primeiramente, a seco, os agregados (areia, saibro, quartzo, etc.), revolvendo-se os materiais a pá até que a mescla adquira coloração uniforme. Será então disposta a mistura em forma de coroa e adicionada, paulatinamente, a água necessária no centro da cratera assim formada. 2.7. Prosseguir-se-á o amassamento, com o devido cuidado para evitar perda de água ou segregação dos materiais, até conseguir-se massa homogênea de aspecto uniforme e consistência plástica adequada. 2.8. Serão preparadas quantidades de argamassa na medida das necessidades dos serviços a executar em cada etapa, de maneira a ser evitado o início de endurecimento antes de seu emprego. 2.9. As argamassas contendo cimento serão usadas dentro de uma hora, a contar do primeiro contato do cimento com a água. 2.10.Nas argamassas REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO de cal contendo Pág.: 26 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS pequena proporção de cimento, a adição do cimento será realizada no momento do emprego. 2.11.Será rejeitada e inutilizada toda a argamassa que apresentar vestígios de endurecimento, sendo expressamente vedado tornar a amassá-la. 2.12.A argamassa retirada ou caída das alvenarias e revestimentos em execução não poderá ser novamente empregada. 2.13.As dosagens especificadas adiante serão rigorosamente observadas, salvo quanto ao seguinte: 2.13.1. Nas argamassas contendo areia e saibro, poderá haver certa compensação das proporções relativas desses materiais, tendo-se em vista a variação do grau de aspereza do saibro e a necessidade de ser obtida determinada consistência. 2.13.2. De qualquer modo, não poderá ser alterada a proporção entre o conjunto dos agregados e o dos aglomerantes. 2.14. Jamais será admitida a mescla de cimento Portland e gesso, dada a incompatibilidade química desses materiais. 3. APLICAÇÃO 3.1. Os emboços serão fortemente comprimidos contra as superfícies e apresentarão paramento áspero ou entrecortado de sulcos para facilitar a aderência. Esse objetivo poderá ser alcançado com o emprego de uma tábua, com pregos, conduzida em linhas onduladas, no sentido horizontal, arranhando a superfície do emboço. 3.2. A espessura do emboço não deve ultrapassar 15 mm, de modo que, com a aplicação de 5 mm de reboco, o revestimento da argamassa não ultrapasse 20 milímetros. 3.3. O emboço de superfícies internas será executado com argamassa com traço volumétrico 1:3:3 (cimento, areia e saibro), com emprego de areia média, entendendo-se como tal a areia que passa na peneira de 2,4 mm e fica retida na de 0,6 mm, com diâmetro máximo de 2,4 milímetros. 3.4. Preferencialmente, todavia, os emboços serão executados com argamassa préfabricada. PAVIMENTAÇÃO Contrapiso Os serviços previstos neste item referem-se à recomposição do piso existente na rampa de acesso a edificação. 1. COMUNS 1.1. Os contrapiso, serão obrigatoriamente obtidos pelo simples sarrafeamento e desempeno, a fim de proporcionar perfeita base para a aplicação de piso vinílico, atendendo as recomendações do fabricante. Será adotada para este fim argamassa com traço volumétrico 1:3 (cimento e areia). 1.2. Quando for de todo impossível a execução dos cimentados e respectiva base numa só operação, será a superfície de base perfeitamente limpa e abundantemente lavada, no momento do lançamento do contrapiso, o qual será inteiramente constituído por uma camada argamassa volumétrico traço 1:3 (cimento e areia) 1.3. A superfície do contrapiso não será dividido em painéis. 1.4. Para pavimentos térreos, o tempo mínimo de secagem será de quatro semanas. Para os demais, será de duas semanas. 1.5. Os cimentados terão espessura de cerca de 20 mm, a qual não poderá ser, em nenhum ponto, inferior a 10 milímetros. :1.4.2- Proteger os operadores luvas, botas etc. com :1.4.3- As partes metálicas, os mármores e outros materiais suscetíveis de dano pela ação do ácido serão protegidos com vaselina. :1.5- A mistura da solução de ácido será constituída por uma parte de ácido e dez partes de água. A critério do bom senso do operador permite-se uma mistura de 1,5 parte de ácido para dez partes de água. REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 27 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS :2- Método :2.1- Molha-se bem o piso, empregandose água em abundância e, em seguida, retira-se o excesso com rodo de borracha. :2.2- Com o piso ainda úmido, aplica-se a solução de ácido friccionando-se a superfície com a desempenadeira acima descrita (vide item 4.2.2:1.3, retro). :2.3- A aplicação será efetuada em áreas limitadas e a solução de ácido só permanecerá sobre a superfície por alguns minutos. :2.4- Lava-se, em seguida, o piso com água limpa, operação que se repetirá até a remoção completa da solução de ácido. :2.5- Não será admitida a aplicação do ácido com o piso seco, nem será permitido que a solução venha a secar sobre a superfície, ocorrências que acarretariam danos as rejuntamento e à argamassa de assentamento, além de provocar manchas nos ladrilhos. :2.6- Na hipótese de haver dificuldades para a remoção do ácido, será usada uma solução de amônia para efeito de neutralização. :2.7- A solução de amônia será preparada em recipiente plástico, preferivelmente com tampa, na seguinte proporção : uma parte de amônia para quatro partes de água. :2.8- A aplicação da solução de amônia será feita com broxa, após decorridos alguns minutos do lançamento da solução de ácido e antes da lavagem final. :2.9- O aparecimento de fumaça branca, por ocasião da aplicação da solução de amônia, é decorrente da formação de cloreto de amônio. :2.10-Seguido o método descrito nos itens precedentes, o resultado será um piso limpo. Na hipótese de tal não ocorrer, a operação será repetida. INSTALAÇÃO ELÉTRICA Normas e Regulamentos As instalações elétricas previstas no presente projeto referem-se à instalação de postes de iluminação no terreno. 1. NORMAS Dentre as normas da ABNT atinentes ao assunto, haverá particular atenção para o disposto nas seguintes: 1.1. NBR 5354: Requisitos Gerais Para Material de Instalações Elétricas Prediais. 1.2. NBR 6689: Requisitos Gerais Para Condutos de Instalações Elétricas Prediais. 1.3. NBR 6150: Eletroduto de PVC Rígido. 1.4. NBR 6148: Condutores Elétricos Com Isolação Sólida Extrudada de Cloreto de Polivinila (PVC) Para Tensões Até 750 V, Sem Cobertura. 1.5. NBR 6235: Caixas de Derivação Para Uso em Instalações Elétricas Domésticas e Análogas. 1.6. NBR 6980: Cabos e Cordões Flexíveis Com Isolação Extrudada de Cloreto de Polivinila Para Tensões Até 750 V. 1.7. NBR 7288: Cabos de Potência Com Isolação Sólida Extrudada de Cloreto de Polivinila (PVC) Para Tensões de 1 a 20 KV. 1.8. NBR 8661: Cabos de Formato Plano Com Isolação Sólida Extrudada de Cloreto de Polivinila (PVC) Para Tensões Até 750 V. 1.9. NBR 5410: Instalações Elétricas de Baixa Tensão. 1.10. NBR 5431: Caixas de Derivação Para Uso em Instalações Elétricas Domésticas e Análogos – Dimensões. 1.11. NBR 6880: Condutores de Cobre Para Cabos Isolados – Características. 1.12. NBR 5444: Símbolos Gráficos Para Instalações Elétricas Prediais. REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 28 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 1.13. NBR 5461: Iluminação. 2. REGULAMENTOS E PRESCRIÇÕES 2.1. O material para instalações elétricas satisfará, além das normas referidas no item anterior, ao disposto no Regulamento para Instalações Elétricas de Baixa Tensão no Estado do Rio de Janeiro. 2.2. Além de atender às normas da ABNT e ao Regulamento aludido no item precedente, o material satisfará, ainda, às prescrições constantes das normas subseqüentes. 2.3. Só serão aceitos materiais que tiverem a classe e a procedência impressas. 2.4. As empresas contratadas entregarão ao PROPRIETÁRIO os seguintes documentos 2.4.1. Plantas e esquemas atualizados 2.4.2. Manuais de operação e manutenção de todos os equipamentos 2.4.3. Catálogos técnicos de todos os componentes empregados nas instalações 2.4.4. Certificados de garantia de todos os equipamentos INSTALAÇÃO ELÉTRICA Condições Gerais e Proteção 1.3. As partes do equipamento elétrico que, em operação normal, possam produzir faíscas, centelhas, chamas ou partículas de metal em fusão, deverão possuir uma separação incombustível protetora ou ser efetivamente separados de todo material facilmente combustível. 1.4. Só serão empregados materiais rigorosamente adequados para a finalidade em vista e que satisfaçam às normas da ABNT que lhes sejam aplicáveis. 1.5. Em lugares úmidos ou normalmente molhados, nos expostos às intempéries, onde o material possa sofrer a ação deletéria dos agentes corrosivos de qualquer natureza, nos locais em que, pela natureza da atmosfera ambiente, possam facilmente ocorrer incêndios ou explosões e onde possam os materiais ficar submetidos a temperaturas excessivas, serão usados métodos de instalação adequados e materiais destinados especialmente a essa finalidade. 2. PROTEÇÃO E VERIFICAÇÃO 1.1. Todas as extremidades livres dos tubos serão, durante a construção, convenientemente obturados, a fim de evitar a penetração de detritos e umidade. SERRALHERIA Condições Gerais 1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1. CONDIÇÕES GERAIS 1.1. Todas as instalações elétricas serão executadas com esmero e bom acabamento, os condutores, condutos e equipamentos cuidadosamente dispostos nas respectivas posições e firmemente ligados às estruturas de suporte e aos respectivos pertences, formando um conjunto mecânico e eletricamente satisfatório e de boa qualidade. 1.2. Todo equipamento será preso firmemente no local de sua instalação prevendo-se meios de fixação ou suspensão, condizentes com a natureza do suporte e com o peso e as dimensões do equipamento considerado. 1.1. Todos os trabalhos de serralheria comum, artística ou especial serão realizados com a maior perfeição, mediante emprego de mão-de-obra especializada, de primeira qualidade, e executados rigorosamente de acordo com os respectivos desenhos de detalhes, indicações dos demais desenhos do projeto e o adiante especificado. 1.2. Cabe à CONTRATADA elaborar, com base nas pranchas do projeto, os desenhos de detalhes de execução os quais serão, previamente, submetidos à autenticação da CONTRATANTE. 1.3. Quando, por acaso, não houver nos desenhos do projeto indicações suficientemente claras, relativamente à REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 29 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS localização dos punhos de janelas basculantes, deverá a CONTRATADA dirigir-se à CONTRATANTE, com a necessária antecedência, solicitando todos os esclarecimentos a respeito. 1.4. Levando em conta a particular vulnerabilidade das serralharias nas juntas entre os quadros ou marcos e a alvenaria ou concreto, serão ditas juntas cuidadosamente tomadas com calafetador, de composição que lhe assegure plasticidade permanente. 1.5. As partes móveis das serralherias serão dotadas de pingadeiras - tanto no sentido horizontal quanto no vertical - de forma a garantir perfeita estanqueidade, evitando, dessa forma, penetração de água de chuva. 2. MATERIAL 2.1. O material a empregar será novo, limpo, perfeitamente desempenado e sem nenhum defeito de fabricação. 2.2. Só poderão ser utilizado perfis de materiais idênticos aos indicados nos desenhos e às mostras apresentadas pela CONTRATADA e aprovados pelo CONTRATANTE. 3. COLOCAÇÃO 3.1. As serralharias só poderão ser assentadas depois de aprovadas pela CONTRATANTE as amostras apresentadas pela CONTRATADA. 3.2. Todas as unidades de serralharia, vez armadas, serão marcadas clareza, de modo a permitir a identificação e assentamento respectivos locais da construção. uma com fácil nos 3.3. Caberá à CONTRATADA assentar as serralharias nos vãos e locais adrede preparados, inclusive selar os respectivos chumbadores e marcos. 3.4. Caberá à CONTRATADA inteira responsabilidade pelo prumo e nível das serralharias e pelo seu funcionamento perfeito, depois de definitivamente fixadas. 3.5. As serralharias não serão jamais forçadas em rasgos porventura fora do esquadro ou de escassas dimensões. 3.6. Os chumbadores serão solidamente fixados à alvenaria ou ao concreto, com argamassa, a qual será firmemente socada nos respectivos furos. 3.7. Haverá especial cuidado para que as armações não sofram qualquer distorção, quando parafusadas aos chumbadores ou marcos. PINTURA Condições Gerais Encontra-se prevista a pintura de todos os muros, conforme indicado nos desenhos do projeto. 1. SUBSTRATO CONCRETO DE ARGAMASSA OU Serão obedecidas as recomendações que se seguem na aplicação de pintura em substrato de concreto ou argamassa. 1.1. Os substratos estarão suficientemente endurecidos, sem sinais de deterioração e preparados adequadamente, conforme instruções do fabricante da tinta, para evitar danos na pintura em decorrência de deficiências da superfície. 1.2. Será evitada a aplicação prematura de tinta em substratos com cura insuficiente, pois a umidade e alcalinidade elevadas acarretam danos à pintura. 1.3. Em superfícies muito porosas, é indispensável a aplicação de tinta de fundo para homogeneizar a porosidade do substrato. As tintas de acabamento, emulsionadas em água, podem ser utilizadas com tinta de fundo quando diluídas. 1.4. As tintas serão aplicadas sobre substrato isento de óleo, graxa, algas, bolor, eflorescência e materiais soltos. Os substratos contaminados serão limpos do seguinte modo: 1.4.1. A remoção de sujeiras pode ser efetuada por secagem e lavagem com água, bem como com a seguinte solução: 80 g de fosfato trissódico, 30 g de detergente, ¼ galão de hipoclorito de sódio (conhecido usualmente como “Cândida” ou “água de lavadeira”) e água até completar um galão; a seguir, REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 30 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 1.4.2. enxaguar com bastante água. Deve-se evitar molhar em excesso o substrato. fortes com transporte de partículas em suspenso no ar. A remoção de contaminantes gordurosos pode ser realizada aplicando-se, no local, solventes adequados, por exemplo, à base de hidrocarbonetos (“Varsol” ou qualquer outro removedor). 4.3. Pinturas, em ambientes internos, devem ser realizadas em condições climáticas que permitam manter abertas as portas e janelas. 1.4.3. A remoção de material eflorescente será efetuada por meio de escovação, da superfície seca, com escova de cerdas macias. 1.4.4. A remoção de algas, fungos e bolor será efetuada por meio de escovação, com escova de fios duros, e lavagem com a solução referida no item 1.4.1., retro. A seguir, enxaguar com água em abundância. 2. SUBSTRATO DE AÇO OU FERRO COMUM 2.1. Os perfis e as chapas empregadas na confecção dos perfilados serão submetidos a tratamento preliminar antioxidante. 2.2. O preparo da superfície será função do sistema de pintura e obedecerá ao disposto na Norma Sueca - Swedish Institution SIS 05590 - 1967. 3. CARACTERÍSTICAS DAS TINTAS 3.1. A tinta aplicada em ambientes externos ou exposto às intempéries deve possuir boa resistência à radiação solar incidente. 3.2. A tinta aplicada em ambientes de elevada umidade não deve permitir ou favorecer a formação de bolor e algas. 3.3. A tinta aplicada em substrato muito úmido, sem condições de secagem, deve formar uma película porosa e resistente à alcalinidade. 4.4. A tinta aplicada será bem espalhada sobre a superfície e a espessura da película, de cada demão, será a mínima possível, obtendo-se o cobrimento através de demãos sucessivas. 4.5. A película de cada demão será contínua, com espessura uniforme e livre de escorrimentos. 4.6. Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca, o que evitará enrugamentos e deslocamentos. 4.7. Igual cuidado haverá entre demãos de tinta e de massa. 5. RECOMENDAÇÕES COMPLEMENTARES 5.1. Serão adotadas precauções especiais no sentido de evitar salpicaduras de tinta em superfícies não destinadas a pinturas (tijolos aparentes, mármores, vidros, ferragens de esquadrias etc.), convindo prevenir a grande dificuldade de ulterior remoção de tinta adesiva a superfícies rugosas (vidros em relevo etc.). 5.2. A fim de proteger as superfícies acima referidas, serão tomadas precauções especiais, tais sejam: 5.2.1. Isolamento com tiras de cartolina, fita crepe, pano etc. 5.2.2. Separação com tapumes de madeira, chapas metálicas ou de fibra de madeira comprimida etc. 5.2.3. Enceramento provisório para proteção de superfícies destinadas a enceramento ulterior e definitivo. 4. SERVIÇOS DE PINTURA 4.1. Os serviços de pintura devem ser realizados em ambientes com temperatura variando entre 10ºC e 35º C. 4.2. Em ambientes externos, não aplicar pintura quando da ocorrência de chuvas, condensação de vapor de água na superfície de base e ocorrência de ventos papel, 5.2.4. Pintura com preservador plástico que acarrete a formação de película para posterior remoção. 5.3. Os salpicos que não puderem ser evitados serão removidos enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se removedor adequado sempre que necessário. REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 31 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 5.4. Antes da execução de qualquer pintura será submetida à aprovação da FISCALIZAÇÃO uma amostra, com as dimensões mínimas de 0,50 x 1,00 m, sob iluminação semelhante e em superfície idêntica à do local a que se destina. 5.5. A indicação exata dos locais a receber os diversos tipos de pintura e respectivas cores será, oportunamente, determinada em desenhos ou definida diretamente pela FISCALIZAÇÃO. 5.6. Salvo autorização expressa da FISCALIZAÇÃO, serão empregadas, exclusivamente, tintas já preparadas em fábrica, entregues na obra com sua embalagem original intacta. 5.7. Os tipos de pintura a empregar serão especificados para caso particular. 6. RENDIMENTO PRÁTICO 6.1. O rendimento prático de uma tinta é função do rendimento teórico. 6.2. O rendimento teórico, na espessura recomendada pelo fabricante da tinta, é obtido através da seguinte fórmula: T = 3.776 x Sm² / gal E X 100 Sendo: T - rendimento teórico S - porcentagem de sólidos por volume E - espessura, em mícron 6.4.3. Camurçada ..... 0,80 ....... 0,85 6.4.4. Apicoada ......... 0,60 ....... 0,75 6.5. O Fator de Condições de Aplicação apresenta os seguintes valores: 6.5.1. Aplicação a rolo, trincha ou pincel.. 0,90 6.5.2. Aplicação a pistola: :1- Interiores (sem circulação de ar): 0,80 :2- Exteriores (com circulação de ar): 0,70 6.6. Caso a porcentagem de sólidos por volume não seja fornecida pelo fabricante da tinta, ela poderá ser calculada através da seguinte fórmula: S=W x X V Sendo: S - porcentagem de sólidos por volume W- peso específico da tinta X - porcentagem de sólidos por peso V- peso específico dos voláteis 6.7. Os valores aproximados do peso específico dos voláteis são os seguintes: 6.7.1. Tintas a óleo, “primers” e esmaltes sintéticos .................................... 0,78 6.7.2. Esmaltes rápidos, epóxi, lacas NC e tintas vinílicas ............................. 0,83 6.7.3. Borracha clorada, silicone e poliuretano................................... 0,86 6.7.4. Tintas de emulsão (base de água)........................................... 1,00 6.3. O rendimento prático é decorrência do rendimento teórico, conforme segue: P = T X R X Cm²/gal Sendo: LIMPEZA E VERIFICAÇÃO FINAL Condições e Normas P - rendimento prático T - rendimento teórico R - Fator de Rugosidade da Superfície C- Fator de Condições da Aplicação 1. LIMPEZA 6.4. O Fator de Rugosidade da Superfície apresenta os seguintes valores: Superfícies Fundo Acabamento 6.4.1. Lisa .................. 0,95 ...... 0,98 6.4.2. Levemente camurçada ...... 0,90 ....... 0,95 Os serviços de limpeza geral satisfazer aos seguintes requisitos: deverão 1.1. Será removido todo o entulho da edificação, sendo cuidadosamente limpos e varridos os acessos. 1.2. O entulho deverá ser removido no horário REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 32 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS definido pela fiscalização, observando as rotinas de utilização dos elevadores e a ocupação temporária dos locais destinados ao acúmulo do entulho. 1.3. Todo o entulho deverá ser transportado pela CONTRATADA, incluindo qualquer royaltie ou demais despesas acessórias de transportes. 1.4. Haverá particular cuidado em removerem quaisquer detritos ou salpicos de argamassa endurecida nas superfícies das cantarias, das alvenarias de pedra, dos azulejos e de outros materiais. 1.5. Todas as manchas e salpicos de tinta serão cuidadosamente removidos, dandose especial atenção à perfeita execução dessa limpeza nos vidros e ferragens das esquadrias. 2. VERIFICAÇÃO FINAL 2.1. Será procedida cuidadosa verificação, por parte da FISCALIZAÇÃO, das perfeitas condições de funcionamento e segurança de todas as instalações elétricas envolvidas nos serviços executados. 2.2. Na verificação final será obedecida a seguinte norma: :1- NBR 5675: Recebimento de Serviços e Obras de Engenharia e Arquitetura. REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 - CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 33 PARTE III MATERIAIS a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS ACETATO DE POLIVINILA (PVA) de aço são classificados nas categorias CA25, CA-40, CA-50 e CA-60. A categoria CA60 aplica-se somente para fios. 1. EMULSÕES As emulsões de acetato de polivinila, para efeito desta Especificação, são dispersões aquosas estáveis, de polímeros ou copolímeros de monômero PVA, obtidas por processo de polimerização em emulsão. 3.2. PROCESSO DE FABRICAÇÃO De acordo com o processo de fabricação, as barras e fios de aço para concreto armado classificam-se em: 3.2.1. Barras de aço classe A, obtidas por laminação à quente sem posterior deformação a frio; 3.2.2. Barras de aço classe B, obtidos por deformação a frio. 2. SOLUÇÕES As soluções de acetato de polivinila, para efeito desta Especificação, são soluções orgânicas, de polímeros ou copolímeros de monômero PVA, obtidas por polimerização em solução. 4. DESIGNAÇÃO AÇO Concreto Armado 1. NORMAS As barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado obedecerão ao disposto na NBR 7480. 2. TERMINOLOGIA 2.1. BARRAS Para efeito desta norma, classificam-se como barras os produtos de bitola 5 ou superior, obtidos por laminação a quente ou por esse método associado a encruamento a frio. 2.2. BITOLA O número correspondente ao valor arredondado, em milímetros, do diâmetro da seção transversal nominal do fio ou da barra. 2.3. FIO 4.1. A designação da categoria (vide item 3.1., retro) será seguida da letra maiúscula correspondente à classe do aço. Por exemplo: CA-50-A, CA-40-B. 4.2. A designação da categoria pode, ainda, ser complementada com a indicação do coeficiente de conformação superficial, especialmente quando este for superior ao valor mínimo exigido para a categoria. Por exemplo: CA-50-B; Nb = 1,8. 4.3. Não é permitida qualquer designação comercial contendo caracteres que possam dar lugar a confusões sobre a categoria e a classe da barra ou do fio. 5. CARACTERÍSTICAS DE FIOS E BARRAS Vide Anexo 1 6. PROPRIEDADES MECÂNICAS As propriedades mecânicas exigíveis de barras e fios de aço - destinados a armaduras para concreto armado - encontram-se no Anexo 2. Para efeito desta norma, classificam-se como fios os produtos de bitola 12,5 ou inferior, obtidos por trefilação ou processo equivalente; por exemplo, estiramento. 3. CLASSIFICAÇÃO 3.1. RESISTÊNCIA AO ESCOAMENTO De acordo com o valor característico da resistência ao escoamento, as barras e fios REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 35 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS ANEXO 1 Características de fios e barras Bitola 0 Massa por unidade de comprimento e Valor nominal para cálculo sua tolerância (kg/m) Fios Barras min. min. exata max. max. cm² unidade de (cm) Perímetro (-10%) (-6%) (+6%) (+10% comprimen ) to 3,2 ----- 0,0586 0,0624 0,0661 --0,080 0,063 1,00 4 ----- 0,0929 0,0988 0,105 --0,125 0,100 1,25 5 5 0,141 0,147 0,157 0,166 0,172 0,200 0,160 1,60 6,3 6,3 0,223 0,233 0,248 0,263 0,273 0,315 0,250 2,00 8 8 0,354 0,370 0,393 0,417 0,433 0,50 0,40 2,5 10 10 --- 0,586 0,624 0,661 --0,80 0,63 3,15 12,5 12,5 --- 0,929 0,988 1,05 --1,25 1,00 4,00 --16 --1,47 1,57 1,66 --2,00 1,60 5,00 --20 --2,33 2,48 2,63 --3,15 2,50 6,30 --25 --2,70 3,93 4,17 --5,00 4,00 8,00 --32 --5,86 6,24 6,61 --8,00 6,3 10,0 --40 --9,29 9,88 10,5 --12,5 10,0 12,5 Nota : A massa exata correspondente ao produto do valor da área exata, definida pela série de Renard, por 7,85 km/dm³ Fonte : NBR-7480 ANEXO 2 Ensaios de tração (valores mínimos) Resistênci Limite de a caract. resistênci Categoria de a escoament o (A) (B) fyk fst (MPa) (MPa) CA-25 CA-40 CA-50 CA-60 250 400 500 600 1,20 fy 1,10 fY 1,10 fy (E) 1,50 fy Alongamento (C) em 10,0 (%) Para Para aço aço classe classe A B 18 --10 8 8 6 --5 Ensaios de dobramento a 180° Diâmetro de (D) pino (m) 0 < 20 0 >= 20 20 30 40 50 40 50 60 0 Aderência Coeficiente de conformação superficial min. para 0 >= 10 nb 1,0 1,2 1,5 1,5 Distintivo da categoria Cor amarela vermelha branca azul (A) Valor característico do limite superior de escoamento (LE ou Oe da NBR-6152 ou fy da NBR-6118). (B) O mesmo que resistência convencional à ruptura ou resistência convencional à tração. Conforme NBR-6152, o símbolo LR ou Or. (C)O é a bitola, definida no item 2.2. (D)As barras de bitola 0 >= 32 das categorias CA-40 e CA-50 devem ser dobradas sobre pinos de 8 > 0 (em mm). (E) fst mínimo de 660 Mpa. Nota: Para efeitos práticos de aplicação desta Norma, pode-se admitir 1 Mpa - 0,1 kgf/mm2 Fonte: NBR-7480 REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 36 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS ACRÍLICO Vedantes Com base no produto Chapix SBR (vide item 4., a seguir), as aplicações dos ligantes são as seguintes: 1. DEFINIÇÃO 3.1. CHAPISCO Para efeito desta Especificação, o vedante acrílico é o produto destinado a obturar trincas, fendas e rachaduras, nos tratamentos superficiais. 3.1.1. A argamassa para chapisco será constituída de uma parte de cimento Portland comum, três partes de areia média lavada, relação água/cimento menor que 0,45, aditivada com “Chapix SBR” na proporção de uma parte de “Chapix SBR” para cada parte de água de amassamento, em volume. 3.1.2. Consumo estimado: 0,2 kg/m 2. CARACTERÍSTICAS 2.1. Produto formulado a base de resina acrílica e agregado, em geral pó de mármore. 2.2. Tempo de cura e de secagem: variável para cada produto. 2 3.2. PONTE DE ADERÊNCIA ARGAMASSAS DE REPARO 3.2.1. 3. PRODUTOS Admite-se o emprego de produtos fabricados por: PARA A ponte de aderência será constituída por pasta de cimento aditivada com “Chapix SBR” na seguinte proporção, em volume: uma parte de “Chapix SBR”, uma parte de água e três partes de cimento Portland comum. 2 Consumo: 0,3 kg/m 3.1. Glasurit do Brasil Ltda., sob a marca “Selatrinca”, ref. 6380, de elasticidade permanente. Secagem: no mínimo, 24 horas. 3.2.2. 3.2. Telafix Indústria e Comércio Ltda., sob a marca “Tapatrinca”, com pó de mármore como agregado. Embalagem: bisnaga de 350 ml. 3.3.1. A argamassa de regularização para pisos será constituída por uma parte de cimento Portland comum, três partes de areia média lavada, relação água/cimento menor que 0,48, aditivada com uma parte de “Chapix XBR”para cada duas partes de água de amassamento, em volume. 3.3.2. Espessura máxima recomendável: 3 cm. 3.3.3. Consumo estimado: 0,5 kg/m centímetro de espessura. 3.3. ARGAMASSA DE REGULARIZAÇÃO PARA PISOS ACRÍLICO Ligantes-Aditivos 1. DEFINIÇÃO Para os fins desta Especificação, ligante ou aditivo acrílico é o produto que, adicionado à água de amassamento, aumenta a aderência das argamassas. por 4. PRODUTOS Consideram-se análogos os produtos fabricados por: 2. CARACTERÍSTICAS 2.1. Produto formulado a base de resina acrílica e de reticuladores que influenciam a catálise e a polimerização. 2.2. Resistência de aderência: 35 a 55 kgf/cm 2 4.1. Foseco Industrial e Comercial Ltda. - Divisão Fosroc, sob a marca “Chapix SBR” 4.2. Sika S.A., sob a marca “Sika-Fix” 2 3. APLICAÇÕES REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 37 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS ADESIVOS 3.1.1. 1. NORMAS 3.1.2. “Brancol A”, da Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A. (azulejos) “Iberê”, da Romirez & Cia. Ltda. (mármore) Dentre as normas da ABNT sobre o assunto, haverá particular atenção para as seguintes: 3.1.3. 1.1. NBR 8916: Adesivos a Base de Elastômeros - Determinação da Densidade 3.2. AZULEJO SOBRE AZULEJO “Rhodopás-508D”, da Rhodia S.A. 1.2. NBR 8877: Adesivos a Base de Elastômeros - Determinação do Teor de Sólidos 3.2.1. “Over Coll”, da Usina Fortaleza Indústria e Comércio de Massa Fina Ltda. 1.3. NBR 9223: Adesivos a Base de Elastômeros - Determinação do Tempo de Escoamento Através do Copo DIN. 3.3. CARPETES 3.3.1. “Artekarpet 301” (secagem rápida), Artekarpet 301-M” (secagem média) e “Artekarpet 307”, da Artecola Indústrias Químicas Ltda. 1.5. NBR 9277: Adesivos a Base de Elastômeros - Determinação da Viscosidade Brookfield. 3.3.2. “Ligaforte” e Rhodia S.A. 1.6. NBR 9278: Adesivos a Base de Elastômeros - Determinação do Tempo de Escoamento Através do Fluxômetro de Pressão.) 3.3.3. “Cola TF C”, da Tecno Fogo, aplicada por Amenco-Andréa Mondolfo Engenharia Construções Ltda. 1.4. NBR 9224: Adesivos a Base de Elastômeros - Determinação do Teor de Cinzas 1.7. NBR 9424: Adesivos de Fusão Determinação do Ponto de Amolecimento Anel e Bola. 1.8. NBR 9393: Adesivos de Determinação da Viscosidade. Fusão 3.4.1. 2.1. A seleção dos adesivos será procedida considerando-se a finalidade de sua aplicação. 2.2. O emprego dos adesivos obedecerá, rigorosamente, às recomendações do respectivo fabricante. 3.5.1. 3.1. AZULEJOS, CERÂMICAS E MÁRMORE “PVArte 103”, da Artecola Indústrias Químicas Ltda. 3.6. LAMINADOS PLÁSTICOS E CHAPAS DE FIBRA DE MADEIRA 3.6.1. “PVArte 103” e “PVArte 112,”, Artecola Indústrias Químicas Ltda 3.6.2. “Pattex Extra”, da Henkel S.A. Indústrias Químicas 3.6.3. “Cola de Contato da Cola Line”, da Formiline S.A. 3.6.4. “Cola de Contato Marca Fórmica”, da Formilam Indústria e Comércio Ltda. 3. PRODUTOS Admite-se o emprego dos produtos a seguir relacionados para a colagem de: “Brascoplast BX.99”, cola de contato, da Brascola Ltda. 3.5. FIBROCIMENTO X MADEIRA 1.10.NBR 9684: Adesivos a Base de Elastômeros - Determinação do Tempo em Aberto. 2. SELEÇÃO E EMPREGO da 3.4. ESPELHOS - 1.9. NBR 9683: Adesivos de Fusão e Selantes Determinação da Densidade Relativa. “Rhodopás-501-D”, da 3.7. MADEIRA X MADEIRA 3.7.1. “PVArte 103” e “PVArte 112,”, Artecola Indústrias Químicas Ltda 3.8. PLACAS DE BORRACHA SINTÉTICA REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO da Pág.: 38 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 3.8.1. “Brascoplast KE.173”, “Solvente 3.21” (limpeza) e “Co-Solvente B.21” (diluição), da Brascola Ltda. ADITIVOS Para concreto Classificação 3.8.2. “Cascola”, da Alba Química Indústria e Comércio Ltda. 1. DEFINIÇÃO 3.8.3. “Cascopox”, idem, idem, para locais sujeitos a molhaduras freqüentes 3.8.4. ”Plurigoma”, da Plurigoma - Pisos de Borracha e Plásticos Ltda. 3.9. PLACAS DE VINIL E DE VINIL-AMIANTO - Definição, Normas e Aditivos para concreto são substâncias de ação química, física ou fisíco-química que, adicionadas ao concreto, modificam certas características do produto, tais como a trabalhabilidade, o endurecimento ou a pega (DIN 1045) 2. NORMAS 3.9.1. “Cascola”, da Alba Química Indústria e Comércio Ltda., para locais sujeitos a molhaduras freqüentes 3.9.2. “Flexofix PF”, da Fademac S.A., para locais não sujeitos a molhaduras freqüentes 3.10.PLACAS DE ESPUMA DE POLIURETANO E DE POLIESTIRENO (EXPANDIDO E EXTRUDADO) 3.10.1. “PVArte 431”, da Artecola Indústrias Químicas Ltda. 3.10.2. “Brascoplast CE 5575N”, da Brascola Ltda. Dentre as normas da ABNT atinentes ao assunto, haverá particular atenção para as seguintes: 2.1. EB-1763/87: Aditivos Plastificantes (redutores de água) e Modificadores de Pega para Concretos de Cimento Portland. 2.2. EB-1842/87: Aditivos Superplastificantes para Concreto de Cimento Portland. 3. CLASSIFICACÃO 3.1. ABNT 3.1.1. A ABNT adota a seguinte classificação: 3.10.3. “Fixopor”, de base de resinas sintéticas, da Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A. :1 - Tipo A: Aditivos (redutores de água) 3.10.4. “Igol 2”, emulsão de asfalto, da Sika S.A. :2 - Tipo B: Aditivos Retardadores Plastificantes :3 - Tipo C: Aditivos Aceleradores 3.11.PLACAS DE CORTIÇA E FILME VINÍLICO :4 - Tipo D: Aditivos Plastificantes (redutores de água) - Retardadores 3.11.1. “Brascoplast BX.99”, cola de contato, da Brascola Ltda. 3.11.2. “Metylan Vinílico”, Indústrias Químicas da Henkel :5 - Tipo E: Aditivos Plastificantes (redutores de água) - Aceleradores S.A. 3.1.2. 3.12.TACOS E PARQUÊS 3.12.1. “PVArte 103” e “PVArte 111”, Artecola Indústrias Químicas Ltda. da 3.12.2. “Fixotac”e “Fixotac Branco”, da Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A. 3.12.3. “Rhodopás - 501D” e “Colataco”, da Rhodia S.A. A EB-1763/87 acompanha a Norma C494 da ASTM, com exceção dos aditivos superplastificantes - Tipo F - e Superplastificantes retardadores - Tipo G - (eng. Salvador E. Giammusso, “ÄCSP”, o n 1976, 23-12-85) 3.2. DIN A Norma DIN adota a seguinte classificação: REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 39 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 3.2.1. BV-DIN: Aditivos Plastificantes (redutores de água), equivalente ao Tipo A 3.2.2. BE-DIN: aditivos equivalente ao Tipo C 3.2.3. VZ-DIN: aditivos Plastificantes (redutores de água) - Retardadores, equivalente ao Tipo D 3.2.4. LP-DIN: Aditivos Incorporadores de Ar, sem equivalência Aceleradores, ADITIVOS Aceleradores (Tipo C e BE - DIN) 1. DEFINIÇÃO Aditivos que provocam a aceleração do enrijecimento e das resistências iniciais do concreto. Recomendados para concretos com teor de cimento superior a 300 kg/m3. 0,015% x 0,05 = 0,00075 = 0,075% 2.4. O teor de íon cloreto é apenas 0,64 do teor de cloreto de cálcio, o que, no caso do exemplo, significa 0,048% DE CI-. 3. EMPREGO DOS ACELERADORES Segundo o eng. Salvador E. Giammusso, o emprego dos aceleradores é recomendado: 3.1. Quando se necessita de tempo menor de pega e, sobretudo, resistência maior às primeiras idades 3.2. Na indústria de pré-moldados, onde é importante a abreviação do tempo de uso das fôrmas 3.3. Para dispensar a aceleração de cura por um processo térmico, como a cura a vapor, com sensíveis vantagens econômicas 4. PRODUTOS 2. CARACTERÍSTICAS Segundo o eng. Salvador E. Giammusso o 2054, de 22-06-87), as (“ACSP”, n características dos aditivos aceleradores são as seguintes: Consideram-se análogos os produtos fabricados por: 4.1. Montana S.A. Indústria e Comércio, sob a marca “Monta 3” (base cloreto) 2.1. Os aditivos aceleradores são, basicamente, constituídos por cloretos, especialmente o de cálcio, ou por formatos, nitratos e compostos alcalinos. 4.2. Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A., sob as marcas “Cemix Rápido Especial”(isento de cloretos) e “Vedacit Rápido CL” (base cloreto) 2.2. De acordo com o ACI, os teores-limites de cloreto em relação à massa de cimento no concreto são os seguintes: 4.3. Sika S.A., sob as marcas “Sika-Set-N” (uso não extensivo ao concreto protendido) e “Sika-Rapid”, acelerador isento de cloreto de cálcio 2.2.1. Concreto protendido: 0,06% 2.2.2. Concreto armado (exposição à umidade e cloretos): 0,10% 2.2.3. Idem, idem (sem cloretos): 0,015% 2.2.4. Outros casos (exclusive os casos de locais expostos à umidade, como cozinhas, sanitários, garagens etc): s/limite 2.3. Exemplo: um aditivo com 5% de cloreto de cálcio, do qual se usa 1,5% em relação à massa de cimento, o teor de cloreto em relação ao cimento: ADITIVOS Incorporadores de Ar (LP - DIN) 1. DEFINIÇÃO Aditivos com moléculas polares, semelhantes aos plastificantes, que as localizam na superfície ar-água, formando pequenas bolhas de ar que se repetem e, portanto, se mantém no meio do o líquido (eng. Salvador E. Giammusso, “ACSP”, n 1.976, 23-12-85) REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 40 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 2. CARACTERÍSTICAS 2.1. As bolhas de ar têm tamanho entre 0,05 mm e 1,0 mm e o espaçamento ideal entre 0,20 mm e 0,25 mm. 2.2. No concreto fresco, o ar incorporado desempenha função semelhante ao de agregado em partículas esféricas, muito pequenas, que melhoram a fluidez e a coesão da argamassa. 2.3. O ar incorporado reduz a exsudação e, conseqüentemente, a retração plástica. Esse efeito é mais sensível nos concretos com pequenos teores de material fino, como os concretos pobres (com baixo teor de cimento) 2.4. No concreto endurecido, as bolhas de ar incorporado fazem parte de um mecanismo de proteção contra os efeitos do congelamento e degelo. 2.5. A adição de ar incorporado provoca uma queda de resistência do concreto endurecido, mas possibilita uma redução de quantidade de água de amassamento, resultando um aumento de resistência às vezes maior do que a perda devida aos vazios. 2.6. Segundo o Federal Bureau of Reclamation, a incorporação de 1% reduz a resistência em 5,5% e permite uma redução de 3% de água de amassamento. 3. EMPREGO DOS ACELERADORES Segundo o eng. Salvador E. Giammusso, o emprego de incorporadores de ar é recomendado: 3.1. No caso do concreto exposto a o temperaturas abaixo de 0 C durante longo período de tempo, como, por exemplo, pavimentos de concreto em regiões frias e pisos, também de concreto, de câmaras frigoríficas. O teor que se recomenda, nesses casos, é de 9% em relação ao volume da argamassa, ou seja, de 4,5% a 5,5% em relação ao volume de concreto. 3.2. Nos casos em que é necessário melhorar a trabalhabilidade e a coesão de concreto fresco sem o aumento de material ultrafino (cimento e fração de agregado passante na peneira 0,30 mm). Solucionam-se, assim, os problemas com concretos pobres ou nos casos de teores médios de cimento 3 (aproximadamente 280 kg/m ) associados com areia dispondo de pouco material fino. 4. PRODUTOS Consideram-se análogos os produtos fabricados por: 4.1. Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A., sob a marca “Cemix Air” 4.2. Sika S.A., sob a marca “Sika-Aer” 4.3. Wolf Hacker & Cia. Ltda., sob a marca “Duroplast Inc-De Ar” ADITIVOS Plastificantes (Tipo A e BV - DIN) 1. DEFINIÇÃO Aditivos constituídos por moléculas polares que são absorvidas na superfície das partículas de cimento, ficando expostas as extremidades com cargas elétricas iguais, o que provoca a repulsão dessas partículas (eng. Salvador E. Giammusso, o “ACSP”, n 1976, 23-12-85). 2. CARACTERÍSTICAS 2.1. Os plastificantes são usados em proporções de 0,2% e 0,5% da massa de cimento. 2.2. A redução mínima da água estabelecida pela norma C 494 (ASTM), que vem sendo adotada pela Comissão de Estudo da Norma Brasileira, é de 5%, mas é normal encontrarem-se valores de até 10%. 3. EMPREGO DOS PLASTIFICANTES Segundo o eng. Salvador E. Giammusso, o “ACSP”, n 2054, de 22-06-87, os aditivos plastificantes podem ser empregados com três finalidades: 3.1. Reduzindo a água de amassamento e mantendo o teor de cimento, o uso de plastificantes possibilita a obtenção de maior resistência do concreto, pois a relação água/cimento é diminuída. 3.2. Mantendo-se constantes os teores de água e de cimento, o uso de plastificantes permite REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 41 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS maior trabalhabilidade do concreto, pois o efeito que eles acarretam é o mesmo que se obteria com um aumento do teor de água. 3.3. Reduzindo-se os teores de água e de cimento, mas conservando constante a relação água/cimento, o uso de plastificantes permite a obtenção de concreto com resistência idêntica ao original, porém de menor custo, pois o teor de cimento é diminuído. 4. PRODUTOS água;.assim, evita-se que o retardador reaja, com o aluminato tricálcico. 2.5. O tempo decorrido entre o momento em que o cimento entra em contato com a água (colocação da água na betoneira) e o momento da adição do retardador será, pelo menos, de dois a três minutos. 3. EMPREGO DOS PLASTIFICANTES Segundo o eng. Salvador E. Giammusso, o emprego dos retardadores é recomendado: Consideram-se análogos os produtos fabricados por: 3.1. Quando o concreto tem de ser transportado em distâncias longas ou através de locais com trânsito lento 4.1. Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A., sob a marca “Cemix “ 3.2. Nos casos de temperatura ambiente elevada 4.2. Sika S.A., sob as marcas “Plastiment BV-40” e “Sikament 120” 4.3. Wolf Hacker & Cia. Ltda., sob as marcas “Duroplast Líquido” e “Duroplast 400” ADITIVOS Retardadores (Tipo B) 1. DEFINIÇÃO Aditivos que atuam, quimicamente, retardando a dissolução da cal e, conseqüentemente, as reações de hidratação do cimento (eng. Salvador o E. Giammusso, “ACSP”, n 1976, 23-12-85). 2. CARACTERÍSTICAS 2.1. Os retardadores são usados em proporções de 0,2% a 0,5% da massa de cimento. 2.2. Em geral, os produtos básicos para a formação dos retardadores não provocam nenhum efeito secundário no concreto, mas dosagens excessivas podem provocar retardamento exagerado ou, até mesmo, inibição das reações de hidratação. Uma dosagem de 0,6% provoca essa inibição. 2.3. É imprescindível uma dosagem cuidadosa e, particularmente, uma mistura bem feita, para evitar falta em alguns pontos e excesso em outros. 2.4. Recomenda-se que a adição do retardador seja feita algum tempo depois que o cimento tenha entrado em contato com a 3.3. Para evitar juntas de concretagem, hipótese em que o retardamento deve ser tal que, ao chegar o concreto para a nova etapa, o concreto da etapa anterior ainda não tenha tido início de pega 4. PRODUTOS Consideram-se análogos os produtos fabricados por: 4.1. Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A., sob as marcas “Retard“ e “Retard RD” 4.2. Sika S.A., sob a marca “Plastiment RD” 4.3. Wolf Hacker & Cia. Ltda., sob a marca “Durocret Retardador” ADITIVOS Plastificantes (redutores de Retardadores (Tipo D e VZ - DIN) água) e 1. DEFINIÇÃO Aditivos a base de composto carboxilídrico que atuam como tensoativo, como dispersor, como controlador na formação do “gel” e como retardador de pega. 2. CARACTERÍSTICAS 2.1. Como tensoativo, a dissolução do aditivo em água resulta em uma solução de menor REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 42 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS tensão capilar, o que implica, em termos práticos, maior “poder de molhagem”. 2.2. Como dispersor, o aditivo impede a formação de “grumos”, o que possibilita uma hidratação regular. 2.3. Como controlador do “gel”, o aditivo reduz a espessura da película, o que possibilita acesso direto da água de amassamento ao núcleo do grão de cimento, garantindo hidratação integral. 2.4. Nas dosagens normais do aditivo, o retardamento do início de pega é da ordem de 50%. Desejando-se retardamento maior, serão empregadas dosagens maiores, previamente determinadas em razão das condições locais, tipo de cimento, temperatura ambiente etc. 3.7. Para evitar juntas de concretagem, hipótese em que o retardamento deve ser tal que, ao chegar o concreto para a nova etapa, o concreto da etapa anterior ainda não tenha tido início de pega. 4. PRODUTOS Consideram-se análogos os produtos fabricados por: 4.1. Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A., sob as marcas “Retard VZ“ e “Retard RD” 4.2. Sika S.A., sob as marcas “Plastiment VZ” e “Plastiment RD”. AFASTADORES Armadura 3. EMPREGO DOS PLASTIFICANTES Os aditivos plastificantes-retardadores empregados com as seguintes finalidades: são 3.1. Reduzindo a água de amassamento e mantendo o teor de cimento, o uso de plastificantes-retardadores possibilita a obtenção de maior resistência do concreto, pois a relação água/cimento é diminuída. 3.2. Mantendo-se constantes os teores de água e de cimento, o uso de plastificantesretardadores permite maior trabalhabilidade do concreto, pois o efeito que eles acarretam é o mesmo que se obteria com um aumento do teor de água. 3.3. Reduzindo os teores de água e de cimento, mas conservando constante a relação água/cimento o uso dos plastificantesretardadores permite a obtenção de concreto com resistência idêntica ao original, porém de menor custo, pois o teor de cimento é diminuído. 3.4. Reduzindo a segregação, melhorando a trabalhabilidade, a aderência e a densidade, o uso dos plastificantes- retardadores ajuda na obtenção de uma estrutura mais compacta e, conseqüentemente, estanque. 3.5. Para permitir o transporte do concreto por distâncias longas ou através de locais com trânsito lento. 3.6. Para preparo do concreto em temperaturas elevadas. 1. CARACTERÍSTICA 1.1. Os afastadores ou distanciadores, para posicionamento dos vergalhões das armaduras de concreto armado, serão do tipo “clips” plásticos. 1.2. Os “clips” plásticos deverão garantir um recobrimento mínimo de 25 mm. 2. PRODUTOS Admite-se o emprego de distanciadores da Homerplast Indústria e Comércio de Plásticos Ltda., fabricados nos seguintes tipos: 2.1. Características “A” e “F”: modelos circulares, com entradas radial e lateral, respectivamente. 2.2. Característica “B”: indicado para uso em lajes com a armadura de bitola reduzida. 2.3. Característica “B/P” e “B/PE”: “torres plásticas” para emprego em lajes projetadas com armaduras pesadas. 2.4. Características C: dispositivo vedante empregado em conjunto com conduto plástico, constituindo espaçador para fôrmas de pilares, vigas, placas e paredes de concreto armado. 2.5. Característica “D”: distanciador apropriado para malha soldada reforçada. REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 43 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 2.6. Característica “E” e “G”: recomendados para uso em concreto pré-moldado. último caso a superfície venha a receber pintura ou revestimento. 4.3. Sika S.A., sob a marca “Antisol”. AGENTE Cura 1. CARACTERÍSTICA Líquido branco, leitoso, peso específico entre 3 e satisfazendo as 1,00 e 1,01 g/cm especificações da ASTM no que se refere à eficiência e finalidade dos compostos de cura (curing compound). 4.4. Wolf Hacker & Cia. Ltda., sob a marca “Protesol”. AGENTE Protetor de Formas 1. CARACTERÍSTICA Composição oleosa, fina, para ser emulsionada em água no momento de seu emprego. 2. PROPRIEDADES 2.1. Formação de filme impermeável sobre o concreto fresco, protegendo-o contra os efeitos da desidratação. 2. PROPRIEDADES O agente protetor de fôrmas apresentará as seguintes propriedades: 2.2. Proporciona um processo de cura sem interrupção, evitando a formação de fissuras e favorecendo o desenvolvimento das resistências mecânicas. 2.1. Evitar a aderência entre a fôrma e o concreto. 2.3. Proteção pelo período de 20 a 30 dias, o que deverá ocorrer mesmo com o desaparecimento da pigmentação. 2.3. Propiciar a obtenção de aparentes de bom aspecto. 3. APLICAÇÃO 3.1. Será efetuada com o uso de pulverizador de baixa pressão, sendo indispensável homogeneizá-lo cuidadosamente antes de vertê-lo no aparelho. 3.2. O início da aplicação ocorrerá logo após a segregação da água (bleeding) na superfície da pavimentação, e o consumo do produto é 2 de 100 g/m - este último em condições particularmente severas. 3.3. Para obtenção de uma película contínua, desloca-se rapidamente o pulverizador em direções cruzadas, superpondo as camadas. 4. PRODUTOS 2.2. Facilitar a desmoldagem. superfícies 2.4. Não manchar o concreto. 2.5. Ser aplicável em fôrma de madeira, aparelhada ou não, ou metálica. 3. APLICAÇÃO 3.1. Diluir uma parte do produto em 10, 15 ou 20 partes de água, conforme recomendação do fabricante. 3.2. Agitar bem até obter um líquido de cor homogênea. 3.3. Aplicar a emulsão sobre a fôrma antes da colocação das armaduras e, no mínimo, quatro horas antes da concretagem. 3.4. Após a aplicação, conservar as fôrmas abrigadas da chuva. Admite-se o emprego de produtos fabricados por: 4.1. Montana S.A. Indústria e Comércio, sob a marca “Hidrosol”. 4.2. Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A., sob as marcas “Curing” e “Tri-Curing”, esse 4. PRODUTOS Admite-se o emprego de produtos fabricados por: 4.1. Foseco Industrial e Comercial Ltda., sob a marca “Reebol WB”. REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 44 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 4.2. Montana S.A. Indústria e Comércio, sob a marca “Desmoldante Montana”. 4.3. Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A., sob as marcas “Desmol” (base mineral) e “Desmol CD”, (base vegetal). 4.4. Quartzolit Argamassas e Rebocos Ltda., sob a marca “Desform”. 4.5. Sika S.A., sob a marca “Separol”. AGLOMERANTES Definição e Tipos Material calcinado, do qual o constituínte principal é o óxido de cálcio ou o óxido de cálcio em associação natural com o óxido de magnésio, capaz de extinção com água. 1.2. CARACTERÍSTICA A cal virgem - cal aérea não hidratada apresentará as seguintes características: 1.2.1. Perda ao fogo, % máxima: 12 1.2.2. Ca O + MgO, % em relação aos compostos não voláteis: 88 1.2.3. Resíduo de extinção, % máxima:15 1. DEFINIÇÃO Para os fins desta Especificação, entende-se por aglomerantes os elementos ativos na confecção de mesclas, pastas, argamassas e concretos. 1.3. NORMAS 1.3.1. Os métodos de ensaio, para verificação das características referidas no item 1.2., retro, são os estabelecidos na E-57 (Especificação de Cal Virgem para Construção) do IPT e nas normas da ABNT referentes à matéria. 1.3.2. Normas da ABNT atinentes ao assunto: :1 - NBR 6472: Cal - Determinação do Resíduo de Extinção 2. TIPOS 2.1. CAL 2.1.1. Virgem 2.1.2. Hidratada 2.2. CIMENTO 2.2.1. :1 :2 :3 :4 :5 :6 - Branco Comum De Alta Resistência Inicial Alto-Forro Pozolânico Moderada Resistência a Sulfatos e Moderado Calor de Hidratação :7 - Alta Resistência a Sulfatos 2.3. GESSO 2.3.1. 2.3.2. 2.3.3. :2 - NBR 6473: Cal Virgem e Cal Hidratada - Análise Química Portland Calcinado Para Estuque Para Revestimento AGLOMERANTES Cal 1. VIRGEM 1.1. DEFINIÇÃO :3 - NBR 10791: Determinação Extinção Cal Virgem do Tempo de 1.4. PRODUTOS Admite-se produtos: o emprego dos seguintes 1.4.1. Campical Indústria e Comércio de Cal Ltda. (Campinas - SP) 1.4.2. Cobrascal Indústria da Cal Ltda. (São Paulo - SP) 1.4.3. Ical-Indústria de Calcinação S.A. (Belo Horizonte - MG) 2. HIDRATADA (EXTINTA) 2.1. DEFINIÇÃO REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 45 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 2.1.1. Pó seco obtido pelo tratamento da cal virgem com água em quantidade suficiente para satisfazer a afinidade química, consideradas as condições em que se processa a hidratação. 2.1.2. Constituída, essencialmente, hidróxido de cálcio e hidróxido magnésio ou, ainda, de uma mistura hidróxido de cálcio, hidróxido magnésio e óxido de magnésio. 2.1.3. O hidróxido de cálcio ou a mistura de hidróxido de cálcio e hidróxido de magnésio são os principais constituintes da cal hidratada para argamassa “Tipo E” (especial). 2.1.4. de de de de AGLOMERANTES Cimento Portland 1. CONDICÃO PRELIMINAR Será de fabricação recente, só podendo ser aceito na obra com a embalagem e a rotulagem de fábrica intactas. 2. TIPOS DE NORMALIZAÇÃO 2.1. Os principais tipos de cimento são os seguintes: 2.1.1. A mistura de hidróxido de cálcio, hidróxido de magnésio e óxido de magnésio é a principal constituinte da cal hidratada para argamassa “Tipo C” (comum). :2 - O cimento Portland de alta resistência inicial. :3 - O cimento Portland de moderada resistência a sulfatos. :1 - NBR 7175: Cal Hidratada para Argamassa. :2 - NBR 6471: Cal Virgem e Cal Hidratada - Retirada e Preparação de Amostra. :4 - O cimento Portland resistência a sulfatos. 2.1.2. :4 - NBR 9205: Cal Hidratada para Argamassas - Determinação da Estabilidade. :5 - NBR 9206: Cal Hidratada para Argamassas - Determinação da Plasticidade. :6 - NBR 9207: Cal Hidratada para Argamassas - Determinação da Capacidade de Incorporação de Areia no Plastômero de Voss. :7 - NBR 9289: Cal Hidratada para Argamassas - Determinação da Finura. :8 - NBR 9290: Cal Hidratada para Argamassas - Determinação de Retenção da Água. 2.3. PRODUTOS Idem, idem item 1.4., retro. do :1 - O cimento Portland comum, nas modalidades CP-25, CP-32 e CP40. 2.2. NORMAS :3 - NBR 6473: Cal Virgem e Cal Hidratada - Análise Química. Os constituídos, principalmente, clínquer tipo Portland, tais como: de alta Os constituídos, principalmente, do clínquer tipo Portland e adições ativas, tais como: :1 - O cimento pozolânico :2 - O cimento de alto-forno 2.1.3. O cimento Portland branco, cujo clínquer praticamente não contém óxido de ferro. 2.1.4. O cimento aluminoso, produzido a partir da fusão de uma mistura de calcário e bauxita. 2.2. Normas da ABNT referentes ao assunto: 2.2.1. NBR 57328: Cimento Portland Comum () 2.2.2. NBR 5733: Cimento Portland de Alta Resistência Inicial. 2.2.3. NBR 5735: Cimento Portland de AltoForno. 2.2.4. NBR 5736: Cimento Portland Pozolânico. 2.2.5. NBR 5737: Cimento Portland de Moderada Resistência a Sulfatos (MRS) REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 46 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS e Cimento Portand de Alta Resistência a Sulfatos (ARS) 2.2.6. NBR 7215: Ensaio de Cimento Portland. 2.2.7. NBR 5740: Análise Química de Cimento Portland - Disposições Gerais. 2.2.8. NBR7224: Cimento Portland e Outros Materiais em Pó - Determinação da Área Específica. 2.2.9. NBR 5741: Cimento Portland - Extração e Preparação de Amostras. 2.2.10. NBR 5742: Análise Química de Cimento Portland - Processos de Arbitragem para Determinação de Dióxido de Silício, Óxido Férrico, Óxido de Alumínio, Óxido de Cálcio e Óxido de Magnésio. 2.2.22. NBR 9202: Cimento Portland e Outros Materiais em Pó - Determinação da Finura por Meio da Peneira 0,044 mm (número 325). 2.2.23. NBR 7226: Cimento. 3. CONSTITUINTES DOS CIMENTOS 3.1. Os cimentos do tipo Portland são constituídos de clínquer Portland, obtido o o pela calcinação, a 1.300 C - 1.500 C, de uma mistura de calcário e argilas e de uma certa quantidade de gipsita (comumente chamada de gesso) para controlar o tempo de pega. 3.2. Conforme a ABNT, os cimentos Portland comuns (CP-25 e CP-32) podem conter até 10% de escória. 2.2.11. NBR 5743: Cimento Portland Determinação de Perda ao Fogo. - 2.2.12. NBR 5744: Cimento Portland Determinação de Resíduo Insolúvel - 3.3. Os principais compostos do cimento (compostos potenciais de Bogue), calculados a partir dos constituíntes maiores da análise química, são os seguintes: 2.2.13. NBR 5745: Cimento Portland Determinação de Anidrido Sulfúrico. - 3.3.1. Gipsita. 3.3.2. Ferro Aluminato Tetracálcico. 3.3.3. Aluminato Tricálcico. 3.3.4. Silicato Tricálcico. 3.3.5. Silicato Dicálcico. 2.2.14. NBR 5746: Cimento Portland Determinação de Enxofre na Forma de Sulfeto. 2.2.15. NBR 5747: Cimento Portland Determinação de Óxido de Potássio por Fotometria de Chama. 2.2.16. NBR 5748: Cimento Portland Determinação de Óxido de Cálcio Livre 3.4. As fórmulas desses compostos, inclusive fórmulas condensadas, são as seguintes: 2.2.17. NBR 5762: Pozolanas - Determinação do Índice de Atividades Pozolânica com Cimento Portland - Pozolânico :- CaSo4 . 2H2O CSH2 :- 4CaO . AI2O3 . Fe2O3 C4AF 2.2.18. NBR 5753: Cimentos - Método de Determinação de Atividades Pozolânica com Cimento Portland - Pozolânico :- 3CaO . AI2O3 :- 3CaO . SiO2 C3S 2.2.19. NBR 7227: Cimento Portland Determinação de Óxido de Cálcio Livre pelo Etileno Glicol :- 2CaO . SiO2 C2S 2.2.20. NBR 8347: Cimento Portland Pozolânico - Análise Química 2.2.21. NBR 8809: Cimento Portland Determinação do Calor de Hidratação a Partir do Calor de Dissolução C3A 3.5. Além desses principais compostos, estão presentes no cimento os constituintes menores, tais como os álcalis (Na2O, K2O), que se encontram na forma de sulfatos, o óxido de magnésio (MgO), a cal livre (CaO) e outros. REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 47 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS :1.6- PARÁ (PA) : - Cimentos do Brasil S.A. - Cibrasa 4. CIMENTO PORTLAND 4.1. COMUNS 4.1.1. Definição Aglomerante hidráulico obtido pela moagem do clínquer Portland, cuja composição, dita potencial, calculada a partir do teor de óxidos do cimento, pela fórmula de Bogue, é a seguinte, de acordo com o IPT: ::- CSH2 de 3,66 a 4,08% C4 AF de 8,51 a 11,2% :- C3 A de 10,0 a 12,9% :- C3 S de 11,8 a 45,9% :1.8- PARANÁ (PR) : - Cia. de Cimento Portland Branco : - Cia. de Cimento Itambé : - Cimento Itaú do Paraná S.A. : - C2S de 26,6 a 46,2% 4.1.2. Resistência à Compressão As resistências à compressão, das três modalidades de cimento Portland comum, são as seguintes: CP-25 CP-32 CP-40 4.1.3. :- a 3 dias (Mpa): = 8 = 10 = 14 :- a 7 dias (Mpa):= 15 = 20 = 24 :- a 28 dias (Mpa):= 25 = 32 = 40 Rio :1.9- RIO DE JANEIRO (RJ) : - S.A. Indústrias Votorantim : - Cimento Irajá S.A. : - Cimento Mauá S.A. (Cantagalo, Matozinhos, Arcos e São Gonçalo) : - Soeicom S.A. Soc. de Empreendimentos Industriais, Comerciais e Mineração : - Cimento Tupi S.A. :1.10-RIO GRANDE DO SUL (RS) : - Cia. Cimento Portland Gaúcho :1.11-SERGIPE (SE) : - Cia. Cimento Portland de Sergipe S.A. : - Cimento Sergipe S.A. Produtos :1 - CP-32 Consideram-se análogos produtos fabricados por: :1.7- PERNAMBUCO (PE) : - Cia. de Cimento Portland Poty : - Itapessoca Agro-Industrial S.A. : - Itapetinga Agro-Industrial S.A. : - Ibacip-Indústria Barbalhense de Cimento Portland S.A. : - Itapicuru Agro-Industrial S.A. : - Cia. de Cimento Atol : - Cia. Paraíba de Cimento PortlandCimepar : - Cia. de Cimento São FranciscoCisafra os :1.1- BAHIA (BA) : - Cia. de Cimento Salvador : - Cimento Aratu S.A. :1.2- CEARÁ (CE) : - Cia. Cearense de Cimento Portland :1.3- DISTRITO FEDERAL (DF) : - Cimento Tocantins S.A. : - Ciplan - Cimento Planalto S.A. :1.4- GOIÁS (GO) : - Cimento Pirineus S.A. :1.5- MINAS GERAIS (MG) : - Cimento Cauê S.A. : - Cia. Materiais Sulfurosos-Matsulfur :1.12-SÃO PAULO (SP) : - S.A. Indústrias Votorantim : - Cia. Cimento Portland Itaú : - Cimento Itaú de Corumbá S.A. : - Cia. de Cimento Portland Maringá : - Cia. de Cimento Portland Ponte Alta : - Itabira Agro-Industrial S.A. : - Cia. de Cimento Portland Paraíso (Paraíso, Barroso, Alvorada e Goiás) : - Ciminas-Cimento Nacional de Minas S.A. : - Serrana S.A. de Mineração : - Camargo Corrêa Industrial S.A. : - Cia. Nacional de Cimento Portland Perus : - Cimento Santa Rita S.A. :2 - CP-40 REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 48 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS O PROPRIETÁRIO considera análogos os produtos fabricados por: ::- Ciminas-Cimento Nacional de Minas S.A. (SP) Cia. de Cimento Portland ParaísoAlvorada (SP) 4.4. DE ALTA RESISTÊNCIA A SULFATOS (ARS) 4.4.1. Definição Aglomerante hidráulico semelhante ao cimento Portland comum, porém com a composição potencial, segundo o IPT, de acordo com o seguinte quadro: 4.2. DE ALTA RESISTÊNCIA INICIAL (ARI) :- CSH2 5,98% 4.2.1. Definição :- C4 AF 16,50% Aglomerante hidráulico semelhante ao cimento Portland comum, porém com a composição potencial, segundo o IPT, de acordo com o seguinte quadro: :- C3 A 0,90% :- C3 S 46,80% :- C2S 26,10% 4.2.2. :- CSH2 7,68% :- C4 AF 7,05% :- C3 A 11,50% :- C3 S 64,50% :- C2S 3,78% :- a 7 dias (MPa) > = 10 :- a 28 dias (MPa) > = 20 5. CIMENTO PORTLAND COM ADIÇÕES ATIVAS 5.1. CIMENTO POZOLÂNICO (POZ) :- a 24 h 5.1.1. :- a 3 dias (MPa) > = 22 :- a 7 dias (MPa) > = 31 (MPa) > = 11 RESISTÊNCIA A :2 - Pozolanas são materiais naturais ou artificiais finamente divididos que, em contato com hidróxido de cálcio, na presença de umidade, formam compostos aglomerantes análogos aos do cimento Portland. Definição :3 - As pozolanas naturais mais importantes são as cinzas vulcânicas. Resistência à Compressão :4 - As principais pozolonas artificiais são as cinzas volantes - resultantes da combustão do carvão mineral em usinas termelétricas - ou argilas ou folhelhos argilosos ativados por o o calcinação entre 700 C e 900 C. As resistências à compressão, das duas modalidades de MRS, são as seguintes: MRS-25 MRS-32 :- a 3 dias (MPa) > = 8 > = 10 :- a 7 dias (MPa) > = 15 > = 20 :- a 28 dias (MPa) > = 25 > = 32 Definição :1 - Aglomerante hidráulico constituído de clínque Portland, gipsita (alguns por cento) e cerca de 10% a 40% de pozolana. Aglomerante hidráulico semelhante ao cimento comum, porém com teor baixo de C3A e teor elevado de C4AF, pois o C3A e o C4AF são interdependentes. 4.3.2. Resistência à Compressão Resistência à Compressão 4.3. DE MODERADA SULFATOS (MRS) 4.3.1. 4.4.2. 5.1.2. Características de Uso :1 - O desenvolvimento da resistência nas primeiras idades é menor que no cimento Portland comum, mas a REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 49 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS :- Cia. Paraíba de Cimento PortlandCimepar :2 - PARANÁ (PR) : - Cia. de Cimento Portland Rio Branco : - Cimento Itaú do Paraná S.A. : - Cia. de Cimento Itambé resistência final pode ser maior que a do cimento sem adições. :2 - Em conseqüência dessa reação mais lenta do cimento pozolânico, o seu calor de hidratação é menor, como também a temperatura máxima atingida. Além do mais, esse calor de hidratação é liberado com mais lentidão, tornando o cimento pozolânico indicado para a construção de estruturas maciças de concreto, tipo barragens, onde a resistência química e o baixo calor de hidratação são muito importantes. :3 - A resistência química do cimento pozolânico é devida à reação da pozolana com o hidróxido de cálcio liberado durante a hidratação do C3S e do C2S. O hidróxido de cálcio, facilmente solúvel no cimento pozolânico, encontra-se combinado na forma de silicato de cálcio, de difícil solubilização. :4 - Todas essas propriedades vantajosas do cimento pozolânico só existem se o material, misturado com o clínquer, apresentar atividade pozolânica, isto é, a capacidade de reagir com o hidróxido de cálcio na presença de umidade. Esse fato pode ser facilmente verificado, realizando-se o ensaio Fratini, já normalizado: NBR 5753/80. 5.1.3. Resistência à compressão As resistências à compressão, das duas modalidades do cimento pozolânico, são as seguintes: POZ-25 5.1.4. POZ-32 :- a 3 dias (MPa) > = 7 > = 10 :- a 7 dias (MPa) > = 15 > = 18 :- a 28 dias (MPa) > = 25 > = 32 : - a 90 dias (MPa) > = 32 > = 40 Produtos Consideram-se análogos os produtos POZ-32 fabricados por: :1 :::- PERNAMBUCO (PE) Cia. de Cimento Portland Poty Itapessoca Agro-Industrial S.A. Itapetinga Agro-Industrial S.A. :3 - RIO GRANDE DO SUL (RS) : - Cia. Cimento Portland Gaúcho : - Cimento de Mineração Bagé S.A. :4 - SANTA CATARINA (SC) : - Cia. Catarinense de Portland Cimento :5 - SÃO PAULO (SP) : - Camargo Corrêa Industrial S.A. 5.2. CIMENTO DE ALTO-FORNO (AF) 5.2.1. Definição :1 - Aglomerante hidráulico constituído de clínque Portland e escória granulada de alto-forno, entre 25% e 65%, com adição de gipsita para controlar a pega. :2 - As escórias granuladas de alto-forno são vidros constituídos dos mesmos óxidos presentes no cimento Portland, isto é, cal (CaO), sílica (SiO2) e alumina (Al2 O3 ), mas em proporções diferentes. 5.2.2. Características de Uso :1 - O cimento de alto-forno, em termos de resistência mecânica comportase de maneira análoga ao cimento pozolânico (vide item 5.1., retro), isto é, resistência um pouco menores nas primeiras idades e altas reistências finais. :2 - O calor de hidratação é menor que o do cimento Portland comum e inversamente proporcional ao teor de escória presente no cimento. :3 - A resistência química do cimento de alto-forno varia em razão do teor de escória; quanto menor esse teor, mais ele se assemelha ao cimento Portland comum. :4 - Para teores de escória acima de 50%, tem-se uma redução significativa do teor de hidróxido de REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 50 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS cálcio liberado durante a hidratação do cimento, tendo-se, portanto, um aumento de resistência química, principalmente a sulfatos da água do mar. :5 - O teor de escória de um cimento pode ser determinado por contagem em microscópio, método já normalizado: - NBR-5754/77. :6 - Quanto ao problema de corrosão de armaduras em concreto armado, a proteção é equivalente à do cimento Portland comum, desde que se obedeça ao prescrito nas normas técnicas sobre a espessura do recobrimento. 6.1.1. Aglomerante hidráulico obtido pela moagem do clínquer Portland resultante da calcinação de uma mistura previamente moída e convenientemente dosada - de calcita, caulim e areia branca. As matérias-primas serão objeto de rigorosa seleção, com vistas a obter um produto com elevado índice de brancura. 6.1.2. Apenas para efeito de referência, a composição potencial típica, conforme Adam M. Neville (“Propriedades do Concreto”), é a seguinte: :7 - Recomenda-se não utilizar o cimento de alto-forno como constituinte de pastas e caldas de injeção de bainhas de cabos de protensão, no caso do concreto protendido. 5.2.3. 5.2.4. Resistência à compressão 6.1.3. :- C4 AF :- C3 A 11,0% :- C3 S 51,0% ::- C2 S SO3 26,0% 2,6% :- Álcalis 0,25% 1,0% Segundo o autor citado, é grande a variedade dos teores de C3S e C2S. As resistências à compressão, das duas modalidades de cimento de alto-forno, são as seguintes: 6.2. APLICAÇÕES AF-25 6.2.1. Em concreto estrutural, substituindo o cimento Portland comum CP-25. 6.2.2. Pré-moldados. 6.2.3. Mármore artificial, conhecido por “marmorite”, “granilite” ou “terrazo comum”. 6.2.4. Fabricação de ladrilhos hidráulicos. 6.2.5. Assentamento e rejuntamento ladrilhos em mosaico (“pastilhas”). AF-32 :- a 3 dias (MPa) > = 8 > = 10 :- a 7 dias (MPa) > = 15> = 20 :- a 28 dias (MPa) > = 25> = 32 : - a 90 dias (MPa) > = 32 > = 40 Produtos Consideram-se análogos os produtos AF-32 fabricados por: :::::- Cimento Cauê S.A. (MG) Cimento Tupy S.A. (RJ) S.A. Indústrias Votorantim Departamento Rio Negro (RJ) Cimento Mauá S.A. (Matozinhos RJ) Cimento Santa Rita S.A. (SP) 6. CIMENTO PORTLAND BRANCO de 6.3. RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO Deverá atender aos valores exigidos pelas normas da ABNT para os cimentos Portland comuns CP-25, ou seja, no mínimo. :- a 3 dias (MPa) > = 8 :- a 7 dias (MPa) > = 15 :- a 28 dias (MPa) > = 25 6.1. DEFINIÇÃO 6.4. PRODUTOS REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 51 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS Admite-se o emprego de produto fabricado por Cimento Irajá S.A. (RJ), na modalidade CP-25, apresentado em duas embalagens: sacos de 50 kg e sacos plásticos de 1 kg (“Irajazinho”). de ensaio referidos nas normas da ASTM aplicáveis ao caso. 1.8. A quantidade teórica de água necessária à hidratação é de 19 a 25%. 1.9. Maiores quantidades de água de amassamento possibilitam o aumento do tempo de pega. AGLOMERANTES Gesso 1. GESSO CALCINADO 1.1. Será obtido pela calcinação da gipsita natural - sulfato de cálcio - com duas moléculas de água, em geral acompanhado de impurezas como SiO2 , Al 2 O3 , CaCO3 , MgO, num total que não ultrapasse 6%. 1.2. O cozimento industrial feito a baixa o temperatura (150 a 300 ) transforma o diidrato em hemiidrato: 1.10.Normalmente amassa-se o gesso com excesso de água para evitar uma pega muito rápida, devendo-se evitar quantidades superiores a 70%. 1.11.Pode-se variar o tempo de pega pela adição de aceleradores e retardadores: 1.11.1. Aceleradores: alúmen (silicato duplo de alumínio e potássio), sulfatos de alumínio e potássio. . 0,5H2O 1.11.2. Restardadores: sulfato de sódio, bórax, fosfato, caseína, açúcar e álcool. 1.3. Na sua fabricação destacam-se três fases, britagem da pedra, trituração e queima. 1.11.3. Como regra geral, a quantidade de retardadores não deverá ultrapassar 0,2%. CaSO4 . 2H2O + 1,5H2O Ca SO4 0 140 1.4. O semi-hidrato puro, gesso de Paris, apresenta pega tão rápida (entre dois e cinco minutos) que é virtualmente inútil como material de construção. 1.5. A presença de impurezas, que naturalmente ocorrem na gipsita original, diminui muito a velocidade de endurecimento. 1.6. As normas da ASTM C-26-33 especificam: 1.6.1. Tração: 1,4 Mpa 1.6.2. Compressão: 7,0 Mpa 1.6.3. Tempo de pega sem retardo: 10 a 40 minutos 1.6.4. Tempo de pega com retardo: 40 minutos a seis horas 1.6.5. Nenhum resíduo na peneira 14 (1,41 mm) 1.6.6. 45 a 75% passam na peneira 100 (0,15mm) 1.7. Em caso de verificação das características gerais do gesso, serão adotados métodos 1.12.O gesso corrói o aço, tanto mais facilmente quanto mais água contiver em seus poros. 1.13.As armaduras para peças de gesso serão galvanizadas. 1.14.O gesso não adere bem à madeira e aos agregados lisos. 1.15.Pela sua solubilidade, o uso do gesso será restrito a interiores, não podendo ter função estrutural. 1.16.Apresenta bom isolamento térmico e boa proteção contra fogo, facilidade de corte, perfuração e fixação por meio de parafusos e pregos com características especiais. 2. GESSO PARA ESTUQUE 2.1. O material para estuques, molduras e ornatos conterá, no mínimo, 70% de gesso calcinado. 2.2. O gesso para estuque terá pega entre 20 e 40 minutos depois de seu preparo. REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 52 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS passa na peneira de 4,8 mm e fica retida na peneira de 2,4 mm, com diâmetro máximo de 4,8 mm. 3. GESSO PARA REVESTIMENTO O gesso para revestimento não conterá menos de 60% de gesso calcinado. 2.2.2. AGREGADOS Areia e Brita Areia de granulometria média ou simplesmente areia média é a que passa na peneira de 2,4 mm e fica retida na peneira de 0,6 mm, com diâmetro máximo de 2,4 mm. 1. NORMAS As normas da ABNT atinentes ao assunto agregados - são as seguintes: 2.2.3. 1.1. NBR 7211: Agregados para Concreto. 1.2. NBR 7174: Pedra Britada, Pedrisco e Pó-dePedra para Base de Macadame Hidráulico. 1.3. NBR 7582: Pedra Britada Graduada e Solo para Base Tipo Macadame. 1.4. NBR 7214: Areia Normal para Ensaio de Cimento. 1.5. NBR 7217: Agregado - Determinação da Composição Granulométrica. 1.6. NBR 7220: Agregado - Determinação de Impurezas Orgânicas Húmicas em Agregado Miúdo. 1.7. NBR 7221: Agregado - Ensaio de Qualidade de Agregado Miúdo. 1.8. NBR 7225: Reconhecimento e Amostragem para Fins de Caracterização de Pedregulho e Areia. 1.9. NBR 7225: Materiais de Pedra e Agregados Naturais. Média Fina Areia de granulometria fina ou simplesmente areia fina é a que passa na peneira de 0,6 mm, com diâmetro máximo de 1,2 mm. 2.3. USOS 2.3.1. A areia para argamassa de chapisco será a de granulometria grossa. 2.3.2. A areia para argamassa de alvenaria e de emboço será a de granulometria média. 2.3.3. A areia para argamassa de reboco será a de granulometria fina. 3. BRITA 3.1. DEFINIÇÃO É o produto resultante da britagem artificial de cascalho, send que, substancialmente, todas as faces das partículas são oriundas do processo de britagem (“Construções de Concreto”), eng. Francisco Rodrigues Andriolo, Editora Pini Ltda.). 2. AREIA 2.1. CARACTERÍSTICA Será quartzosa, isenta de substâncias nocivas em proporções prejudiciais, tais como: torrões de argila, gravetos, mica, grânulos tenros e friáveis, impurezas orgânicas, cloreto de sódio, outros sais deliqüescentes etc. 2.2. GRANULOMETRIA 2.2.1. 3.2. CLASSIFICAÇÃO Comercialmente, as britas são classificadas em: 3.2.1. Brita 0: com diâmetro variando de 4,8 a 9,5 mm. 3.2.2. Brita 1: com diâmetro variando de 9,5 a 19 mm. 3.2.3. Brita 2: com diâmetro variando de 19 a 38 mm. 3.2.4. Brita 3: com diâmetro variando de 38 a 76 mm. Grossa Areia de granulometria grossa ou simplesmente areia grossa é a que REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 53 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 3.2.5. Pedra de mão: com diâmetro acima de 76 mm, devendo seu emprego ser restrito apenas a concretos ciclópicos, quando utilizada como agregado para concreto. AGREGADOS Saibro 2.3.2. Os resultados seguintes: obtidos foram os :1 - Saibro áspero: 1,33 a 1,51 :2 - Saibro macio: 1,18 a 1,21 2.4. OBSERVAÇÃO Em nehuma hipótese o saibro poderá ser utilizado como agregado para concreto. 1. DEFINIÇÃO Sob a designação de saibro entende-se, para efeito desta especificação, a rocha em decomposição que se apresenta, principalmente, com grãos de quartzo (areia), de feldspato (muito pouca quantidade) e de argila. 2. CARACTERÍSTICAS 2.1. TEOR DE ARGILA 2.1.1. O teor de argila varia de 7% a 18% para os saibros ásperos e de 31% a 32% para os saibros macios. 2.1.2. As porcentagens de argila referidas no item precedente foram determinadas simplesmente por decantação. 2.1.3. As argilas presentes em cada variedade são de tipos diversos, o que é denunciado pela coloração e os aspectos particulares de cada saibro. 2.2. DENSIDADE ABSOLUTA 2.2.1. 2.2.2. As densidades absolutas de cada saibro foram determinadas pelo “frasco de Chapman”, observando-se a técnica geral recomendada pelo IPT. Para todas as variedades, a densidade absoluta encontrada foi de 2,50. 2.3. DENSIDADE APARENTE 2.3.1. Como densidade aparente dos materiais granulados varia conforme o método empregado na medição, foram utilizados, com o objetivo de apresentar números mais chegados à realidade prática, caixotes semelhantes aos que são usados nas obras para as dosagens em volumes das argamassas. ÁGUA 1. NORMAS Dentre as normas da ABNT atinentes ao assunto, haverá particular atenção para o disposto nas seguintes: 1.1. NBR 5759: Água - Determinação de Cloreto - Método Argentométrico. 1.2. NBR 5761: Água - Determinação da Dureza - Método Complexo-métrico 1.3. NBR 5762: Água - Determinação da Alcalinidade - Método por Titulação Direta 1.4. NBR 6118: Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado 2. ARGAMASSAS E CONCRETOS 2.1. A água destinada ao amassamento de argamassas e concretos obedecerá ao disposto na NBR 6118 2.2. A água destinada ao amassamento do concreto será isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas. Presumem-se satisfatórias as águas potáveis e as que tenham pH entre 5,8 e 8,0 e respeitem os seguintes limites máximos: 2.2.1. Matéria orgânica (expressa em oxigênio, consumido) ............................ 3 mg/l 2.2.2. Resíduo sólido ................. 5.000 mg/l 2.2.3. Sulfatos (expressos em íons SO4) ............................................ 300 mg/l 2.2.4. Cloretos (expressos em íons CI-)500 mg/l REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 54 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 2.2.5. Açúcar .................................... 5 mg/l 3. ÁGUA DA REDE Pressume-se satisfatória a água potável fornecida pela rede de abastecimento público da cidade. 4. OBSERVAÇÃO Caso ocorra, durante a estação chuvosa, uma turbidez excessiva da água, será providenciada a decantação ou filtragem. ALUMÍNIO Puro e Ligas 1. NORMAS Dentre as normas da ABNT atinentes ao assunto, haverá particular atenção par o disposto nas seguintes: 1.1. NBR 6834: Alumínio e Suas Ligas 1.2. NBR 6835: Alumínio e Suas Ligas 1.3. NBR 8968: Tratamento de Superfícies do Alumínio e Suas Ligas 1.4. NBR 7000: Alumínio e Suas Ligas Propriedades Mecânicas de Produtos Extrudados 1.5. NBR 8117: Alumínio e Suas Ligas - Barras, Arames, Perfis e Tubos Extrudados 1.6. NBR 8118: Alumínio e Suas Ligas - Arames e Barras 1.7. NBR 9243: Alumínio e Suas Ligas Tratamento de Superfície - Determinação da Qualidade de Selagem de Anodização pelo Método de Perda de Massa 1.8. NBR 7823: Alumínio e Suas Ligas - Chapas - Propriedades Mecânicas 1.9. NBR 8116: Alumínio e Suas Ligas Tolerâncias Dimensionais de Produtos Extrudados 1.10.NBR 6599: Alumínio e Suas Ligas Processos e Produtos 2. ALUMÍNIO PURO Será do tipo H - Metalúrgico. 3. LIGAS DE ALUMÍNIO 3.1. As ligas de alumínio - considerados os requisitos de aspecto decorativo, inércia química ou resistência à corrosão e resistência mecânica - serão selecionadas entre os grupos discriminados nos itens seguintes. 3.2. GRUPO BINÁRIO Ligas do tipo Al-Mn, Al-Mg, Al-Si e Al-Mg2Si 3.3. GRUPOS TERNÁRIOS OU MAIS COMPLEXOS Ligas do tipo Al-Mg-Si, Al-Mn-Mg, Al-Mn-Si, Al-Cu-Si, Al-Mg-Mn, etc. 3.4. As ligas a empregar, em cada caso particular, serão perfeitamente caracterizadas pela indicação das proporções relativas a cada componente ou pela sua designação industrial patenteada, sempre, porém, acompanhada do indispensável sufixo designativo do tipo escolhido, conforme exemplos seguintes: “Hidumínio 66”, “Noral 322”, “Duralumínio B”, “Peraluman 30”, “3S”, etc. ALUMÍNIO Perfís para Serralharia 1. CARACTERÍSTICAS As serralharias de alumínio serão confeccionadas com perfís fabricados com liga de alumínio que apresente as seguintes características: 2.1. Limite de Resistência à Tração: 120 a 154 Mpa 2.2. Limite de Escoamento: 63 a 119 Mpa 2.3. Alongamento (50 mm): 18 a 10% 2.4. Dureza (Brinell - 500/10): 48 a 68 2. ACABAMENTOS O acabamento das superfícies dos perfís é caracterizado por linhas de matriz - riscos longitudinais. A maior ou menor profundidade REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 55 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS desses riscos é definida pela rugosidade média da superfície (RMS), medida em micropolegadas. o 3.1. Acabamento n 1: é o acabamento mais grosseiro, obtido em extrusão, normalmente para superfícies não-expostas. É o acabamento comum obtido na extrusão de ligas duras. Para ligas moles, o limite máximo de rugosidade média de 100 RMS, só possível para ligas moles. 2.2. Alcoa Alumínio S.A. 2.3. Belmetal Industria e Comércio Ltda. 2.4. Formetal S.A. Indústria e Comércio, nos o o tipos “Perfil n 1.315”, “Perfil n 1.420”, o o o “Perfil n 1.444”, “Perfil n 1.447”, “Perfil n o 1.449”, “Perfil n 1.525”. ARAME o 3.2. Acabamento n 2: é o acabamento que se obtém para superfícies expostas, com um limite máximo de rugosidade média de 100 RMS, só possível para ligas moles. 3.3. Anodização: a anodização é caracterizada pela letra A colocada após a RMS. 4. PRODUTOS Admite-se que as ligas, a seguir relacionadas, apresentam as características exigidas no item 2, retro. 1. DE AÇO GALVANIZADO 1.1. NORMAS Dentre as normas da ABNT atinentes ao assunto, haverá particular atenção para o disposto nas seguintes: 1.1.1. NBR 6331: Arame de Aço de Baixo Teor de Carbono, Zincado, para Uso Geral. 1.1.2. NBR 6003: Arames de Aço - Ensaios de Torção Simples. 1.1.3. NBR 6004: Arames de Aço - Ensaio de Dobramento Alternado. 1.1.4. NBR 6005: Arames de Aço - Ensaio de Enrolamento. 1.1.5. NBR 6207: Arame de Aço - Ensaio de Tração. 1.1.6. NBR 5589: Arame de Aço de Baixo Teor de Carbono - Diâmetro, Tolerâncias e Pesos. 1.1.7. NBR 6365: Símbolos para Acabamentos de Superfície de Arames de Aço. 4.1. Liga “6063”, da Alcoa Alumínio S.A. 4.2. Idem “50 S”, da Alcan Alumínio do Brasil S.A. 4.3. Idem “50 M”, da Companhia Brasileira de Alumínio 4.4. Idem “Extrudal”, da Alumínio Industrial S.A. 4.5. Idem “A-GS”, AFNOR 4.6. Idem “Al-Mg-Si 0,5”, DIN ALUMÍNIO Cantoneiras 1. CARACTERÍSTICAS As cantoneiras de alumínio serão fabricadas com ligas de alumínio que apresentem bom aspecto decorativo, inércia química, resistência à corrosão e resistência mecânica. 2. PRODUTOS 1.2. CARACTERÍSTICAS Será o fio de aço estirado, brando e galvanizado a zinco, de bitola adequada a cada caso. 1.3. PRODUTOS Admite-se o fabricados por: emprego de produtos Admite-se o emprego de produtos fabricados por: 1.3.1. Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira 2.1. Alcan Alumínio do Brasil S.A. 1.3.2. Companhia Siderúrgica da Guanabara (Cosigua) REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 56 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 1.1. CARACTERÍSTICA 1.3.3. Siderúrgica Açonorte S.E. (Recife - PE) 1.3.4. Siderúrgica Riograndense S.A. (Sapucaia do Sul - RS) 2. DE AÇO RECOZIDO 2.1. NORMAS Idem, idem item 1.1., retro. 1.2. PRODUTOS 2.2. CARACTERÍSTICA O arame para armaduras de concreto armado será fio de aço recozido, preto, de o o 1,65 mm (n 16 SWG) e de 1,24 m (n 18 SWG). 2.3. PRODUTOS Admite-se o emprego de produto fabricado por Montana S.A. Indústria e Comércio, sob a marca “Korosthal”. 2. COM AGREGADOS ROCHOSOS Idem, idem item 1.3., retro. 2.1. CARACTERÍSTICA 3. DE ALUMÍNIO 3.1. NORMAS 3.1.1. NBR 8117: Alumínio e Suas Ligas Barras, Arames, Perfís e Tubos Extrudados. 3.1.2. NBR 8118: Alumínio e Suas Ligas Arames e Barras. 3.1.3. NBR 8309: Alumínio e Suas Ligas Rebites, Barras e Arames para Recalque a Frio - Determinação da Resistência ao Cisalhamento. 3.2. PRODUTOS Admite-se o fabricados por: Trata-se de produto composto por agregados metálicos de alta dureza entre 47 e 52 na escala Rockwell dimensionados granulometricamente, de forma a permitir a obtenção de argamassas compactas, sem espaços vazios em sua estrutura, capazes de constituir pisos de alta resistência a esforços mecânicos - impacto e abrasão. No presente projeto refere-se ao revestimento de piso da área de trânsito no setor operacional. emprego de 3.2.1. Alcan Alumínio do Brasil S.A. 3.2.2. Alcoa Alumínio S.A. 2.2. PRODUTOS Consideram-se fabricados por: ROCHOSOS E análogos os produtos 2.2.1. Durox Materiais de Acabamento Ltda., sob a marca “Durox-Oxiduro”. 2.2.2. Fulget Industrial e Comercial Ltda., sob a marca “Fulget/Dhur”, em placas prémoldadas de 40 x 40, 33 x 33 e 25 x 25 cm, com 3 cm de espessura. 2.2.3. Grani-Mat Ltda., sob “Granidur”e “Oxicret”. 2.2.4. Incomex S.A. Engenharia, Indústria e Comércio, sob a marca “Pisodur”. 2.2.5. Durbeton Rio Pisos Industriais Ltda., sob a marca “Durbeton”. 2.2.6. Montana S.A. Indústria e Comércio, sob as marcas “Korodur WH”e “Korodur PL”. produtos ARGAMASSA Alta Resistência – Epóxi ou similar 1. COM AGREGADOS METÁLICOS Trata-se de produto composto por agregados rochosos de alta dureza, dimensionados granulometricamente, obedecendo à curva de Fuller, de forma a permitir a obtenção de argamassas compactas, sem espaços vazios em sua estrutura, capazes de constituir pisos de alta resistência a esforços mecânicos e de receber acabamento polido. REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO as marcas Pág.: 57 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 2.2.7. Otto Baumgart Indústria e Comércio S.A., sob a marca “Piso Industrial Otto”. água, tiverem sido lançados na betoneira ou misturados. 2.2.8. Revestimentos Grani-Torre Ltda., sob a marca “GT Dhur”. 2.2.9. Revex Industrial e Mineradora Ltda., sob a marca “Revedur-S”. 1.3. Quando a quantidade de argamassa a manipular for insuficiente para justificar a mescla mecânica, será permitido o amassamento manual. 2.2.10. Sika S.A., sob as marcas: :1 - “Sika - Piso AR-4”: superfície polida (desgaste médio p/abrasão: 4 3 2 cm /50 cm , norma DIN 52.108). :2 - “Sika - Piso SP-7”: superfície polida (desgaste médio p/abrasão: 7 3 2 cm /50 cm , norma DIN 52.108). 2.2.11. Unipiso Revestimentos Técnicos Ltda. 2.2.12. Wolf Hacker & Cia Ltda., sob a marca “Durocret”. 3. COM AGREGADOS NEOPRENO ROCHOSOS E 3.1. CARACTERÍSTICA Idem, idem item 2.1., retro, com adição de neopreno, na proporção de 20%, em peso, da quantidade de cimento. 3.2. PRODUTOS Admite-se o emprego de produto fabricado por Incomex S.A. Engenharia Indústria e Comércio, sob a marca “Pisodur Elástico”. ARGAMASSAS Usuais 1. PREPARO E DOSAGEM 1.1. As argamassas serão preparadas mecânica ou manualmente. 1.2. O amassamento mecânico deve ser contínuo e durar pelo menos 90 segundos, a contar do momento em que todos os componentes da argamassa, inclusive a 1.4. O amassamento manual será de regra para as argamassas que contenham cal em pasta. 1.5. O amassamento manual será feito sob coberta e de acordo com as circunstâncias e recursos do canteiro da obra, em masseiras, tabuleiros ou superfícies planas impermeáveis e resistentes. 1.6. Misturar-se-ão, primeiramente, a seco, os agregados (areia, saibro, quartzo, etc.), revolvendo-se os materiais a pá até que a mescla adquira coloração uniforme. Será então disposta a mistura em forma de coroa e adicionada, paulatinamente, a água necessária no centro da cratera assim formada. 1.7. Prosseguir-se-á o amassamento, com o devido cuidado para evitar perda de água ou segregação dos materiais, até conseguir-se massa homogênea de aspecto uniforme e consistência plástica adequada. 1.8. Serão preparadas quantidades de argamassa na medida das necessidades dos serviços a executar em cada etapa, de maneira a ser evitado o início de endurecimento antes de seu emprego. 1.9. As argamassas contendo cimento serão usadas dentro de uma hora, a contar do primeiro contato do cimento com a água. 1.10.Nas argamassas de cal contendo pequena proporção de cimento, a adição do cimento será realizada no momento do emprego. 1.11.Será rejeitada e inutilizada toda a argamassa que apresentar vestígios de endurecimento, sendo expressamente vedado tornar a amassá-la. 1.12.A argamassa retirada ou caída das alvenarias e revestimentos em execução não poderá ser novamente empregada. 1.13.As dosagens especificadas adiante serão rigorosamente observadas, salvo quanto ao seguinte: 1.13.1. Nas argamassas contendo areia e saibro, poderá haver certa compensação das proporções relativas desses REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 58 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS materiais, tendo-se em vista a variação do grau de aspereza do saibro e a necessidade de ser obtida determinada consistência. 1.13.2. De qualquer modo, não poderá ser alterada a proporção entre o conjunto dos agregados e o dos aglomerantes. 1.14.Jamais será admitida a mescla de cimento Portland e gesso, dada a incompatibilidade química desses materiais. 2.17.ARGAMASSA A.17 - Traço 1:2:9, idem, idem 2.18.ARGAMASSA A.18 - Traço 1:3, de cal em pasta e areia, com adição de 100 kg de 3 cimento para cada m de traço 2.19.ARGAMASSA A.19 - Traço 1:4, idem, idem 2.20.ARGAMASSA A.20 - Traço 1:0, 5:5, de cimento, cal em pó e areia 2.21.ARGAMASSA A.21 - Traço 1:1:2, idem, idem 2. TRAÇOS Serão adotados, conforme o fim a que se destinem, os seguintes tipos de argamassa definidos pelos seus traços volumétricos: 2.1. ARGAMASSA A.1 - Traço 1:1, de cimento e areia 2.2. ARGAMASSA A.2 - Traço 1: 2, idem, idem 2.3. ARGAMASSA A.3 - Traço 1:3, idem, idem 2.4. ARGAMASSA A.4 - Traço 1:4, idem, idem 2.5. ARGAMASSA A.5 - Traço 1:5, idem, idem 2.6. ARGAMASSA A.6 - Traço 1:6, idem, idem 2.7. ARGAMASSA A.7 - Traço 1:8, idem, idem 2.8. ARGAMASSA A.8 - Traço 1:6, de cimento e saibro áspero 2.9. ARGAMASSA A.9 - Traço 1:8, idem, idem 2.22.ARGAMASSA A.22 - Traço 1:1:4, idem, idem 2.23.ARGAMASSA A.23 - Traço 1:1:6, idem, idem 2.24.ARGAMASSA A.24 - Traço 1:2:6, idem, idem 2.25.ARGAMASSA A.25 - Traço 1:2:8, idem, idem 2.26.ARGAMASSA A.26 - Traço 1:2;9 , idem, idem 2.27.ARGAMASSA A.27 - Traço 1:3:5, de cimento, cal em pó e areia fina peneirada 2.28.ARGAMASSA A.28 - Traço 1:3, 5:4, idem, idem 2.29.ARGAMASSA A.29 - Traço 1:6:6, idem, idem 2.10.ARGAMASSA A.10 - Traço 1:2:3, de cimento e saibro macio 2.30.ARGAMASSA A.30 - Traço 1:4, de cal em pó e areia, com adição de 100 kg de 3 cimento para cada m de traço 2.11.ARGAMASSA A.11 - Traço 1:3:3, idem, idem 2.31.ARGAMASSA A.31 - Traço 1:0,5, de cal em pó e areia fina 2.12.ARGAMASSA A.12 - Traço 1:3:5, idem, idem 2.32.ARGAMASSA A.32 - Traço 1:1 , idem, idem 2.13.ARGAMASSA A.13- Traço 1:1:6, de cimento cal em pasta e areia fina peneirada 2.14.ARGAMASSA A.14 - Traço 1:2:3, idem, idem 2.15.ARGAMASSA A.15 - Traço 1:2:5, idem, idem 2.16.ARGAMASSA A.16 - Traço 1:2:7, de cimento cal em pasta e areia fina peneirada 2.33.ARGAMASSA A.33 - Traço 1:2:5, de cimento branco, cal em pó e areia 2.34.ARGAMASSA A.34 - Traço 1:0, 5:6, de cimento branco, cal em pasta e quartzo moído, de granulometria apropriada à rugosidade desejada, com adição de corante mineral e impermeabilizante 2.35.ARGAMASSA A.35 - Traço 1:1, de gesso calcinado em pó e areia REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 59 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 2.36.ARGAMASSA A.36 - Traço 1:2 a 1:4, de gesso calcinado e areia fina peneirada, variando a proporção de areia com o tipo de emboço adotado 2.2. Pancreto Indústria e Comércio Ltda., sob a marca “Ünimass”. 1. DEFINIÇÃO 1.1. Argamassa fabricada a base de cimento Portland, minerais pulverizados, cal hidratada, areia de quartzo termotratada e aditivos especiais. 1.2. As argamassas, para assentamento de blocos de concreto celular, têm a sua composição adaptada para a finalidade específica a que se destinam. 2. PRODUTOS Admite-se o emprego de produtos fabricados por: Quartzolit Ltda., sob as 2.1.1. “Multimassa Quartzolit”, para assentamentos de tijolos cerâmicos. 2.1.2. “Argamassa Assentabloco Quartzolit”, para assentamento de blocos de concreto em alvenaria autoportante. 2.1.3. “Argamassa Fixoblok Quartzolit”, para assentamento de blocos de concreto, em alvenaria de vedação e blocos de vidro. 2.1.4. “Argamassa Colabloco Celular”, para assentamento de blocos de concreto celular. 2.2. Cimento Mauá “Qualimassa”. Admite-se o emprego de produtos fabricados por: 2.1. “Argamassas Quartzolit Ltda., sob a marca “Multimassa Quartzolit”. ARGAMASSAS Pré-Fabricada/Alvenaria 2.1. Argamassas marcas: 2. PRODUTOS S.A., sob a marca ARGAMASSAS Pré-Fabricada/Emboço 1. DEFINIÇÃO Argamassa fabricada a base de cimento Portland minerais pulverizados, cal hidratada, areia de quartzo termotratada e aditivos especiais. ARGAMASSAS Pré-Fabricada/Reboco para Pintura 1. DEFINIÇÃO Argamassa pré-dosada, constituída, basicamente, de areia com tratamento térmico e rigoroso controle granulométrico, cimento Portland, cal hidratada e aditivos especiais que lhe conferem características de plasticidade e aderência. 2. PRODUTOS Admite-se o emprego de produtos fabricados por: 2.1. “Argamassas Quartzolit Ltda., sob a marca “Reboquit”, para as paredes internas. 2.2. Rio Argamassas Técnicas Ltda., sob a marca “Argabase Mix 3”, para paredes internas. ARGAMASSAS Pré-Fabricada/Assentamento Ladrilhos de Azulejos e 1. DEFINICÀO Argamassa dosada gravimetricamente e constituída de cimento Portland, areia selecionada e aditivos especiais. 2. PRODUTOS Admite-se o emprego de produtos fabricados por: 2.1. “Argamassas Quartzolit Ltda., sob a marca “Argamassa Cimentcola Quartzolit” , com as seguintes características: 2.1.1. Emprego: sobre emboço desempenado, blocos de concreto e contrapiso de argamassa de cimento e areia. 2.1.2. Cores: Branca ou cinza. REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 60 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 2.2. Arga-Rio Argamassas Técnicas Ltda. 2.2.1. “Argacola Fix 1”, com as seguintes características: :1 - Emprego: sobre emboço desempenado, blocos de concreto e de concreto celular, contrapiso de argamassa de cimento e areia, painéis de fibro-cimento, etc.. :2 - Cores: Branca ou cinza. 2.2.2. “Argacola Especial”, para fixação e rejuntamento, em cores e tonalidades diversas, com as demais características idênticas às da “Argacola Fix 1”. 1. TIPO TRAVERTINO 1.1. DEFINIÇÃO Argamassa composta, basicamente, de calcário dolomítico, areia industrializada e classificada granulometricamente, cimento Portland, cal hidratada, óxidos metálicos e aditivos especiais, todos em formulação que lhe confira acabamento semelhante ao mármore travertino. 1.2. PRODUTOS Admite-se o fabricados por: 1.2.1. emprego de produtos ARGAMASSAS Pré-Fabricada/Rejuntamento Argamassas Quartzolit Ltda., sob a marca “Travertino-Quartzolit”, com hidrofugante “Super-H”e as seguintes características: 1. DEFINICÃO :1 - Emprego: idem, idem item 1.2.2:1, adiante. Argamassa composta, basicamente, de calcário dolomítico - classificado granulometricamente e isento de matéria orgânica -, cimento Portland e/ou cimento Portland aluminoso, óxidos minerais e aditivos especiais. :2 - Cor: creme, tonalidades. 1.2.2. 2. PRODUTOS em diversas Arga-Rio Argamassas Técnicas Ltda., sob a marca “Argatraço Travertino”, com aditivo hidrorrepelente e as seguintes características: Admite-se o emprego de produtos fabricados por: :1 - Emprego: em paredes externas e internas, sobre o emboço sarrafeado, áspero. 2.1. Argamassas Quartzolit Ltda., sob a marca “Nata Quartzolit para Juntas” , com as seguintes características: :2 - Cores: branca e creme, esta última em três tonalidades. 2.1.1. Emprego e cor, conforme itens 2.2.1. e 2.2.2., adiante. 2.1.2. Com ou sem agente hidrofugante (SH). 2.2. Arga-Rio Argamassas Técnicas Ltda., sob a marca “Argajunta”, com as seguintes características: 2.2.1. Emprego: rejuntamento de azulejos e ladrilhos. 2.2.2. Cores: diversas. ARGAMASSAS Pré-Fabricada/Reboco Acabado 2. TIPO RASPADO 2.1. DEFINIÇÃO Idem, idem item 1.1., retro, com formulação que confira ao reboco possibilidade de acabamento raspado. 2.2. PRODUTOS Admite-se o fabricados por: 2.2.1. emprego de produtos Argamassas Quartzolit Ltda., sob a marca “Quartzolit”, com hidrofugante “Super-H” REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 61 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 2.2.2. Arga-Rio Argamassas Técnicas Ltda., sob a marca “Argatraço Raspado”, com aditivo hidrorrepelente e as seguintes características: Admite-se o emprego de produtos fabricados por: :1 - Emprego: em paredes externas e internas, sobre o emboço sarrafeado, áspero. 2.2. Usina Fortaleza Indústria e Comércio de Massa Fina Ltda., sob a marca “Chapisco Fort”. 2.1. Rejuntabrás Indústria e Comércio Ltda., sob a marca “Chapiscom”. :2 - Cores: diversas. BRAÇADEIRAS 3. TIPO CAMURÇADO 3.1. DEFINIÇÃO 1. METÁLICAS Idem, idem item 1.1., retro, sem a formação que lhe confira acabamento semelhante ao mármore travertino. 3.2. PRODUTOS Admite-se o fabricados por: emprego de 1.1. Todas as braçadeiras para fixação de canalização de cimento-amianto, ferro fundido ou aço, galvanizado ou não , serão de aço galvanizado ou metalizado, bem assim os respectivos parafusos, porcas e arruelas. produtos 3.2.1. Argamassas Quartzolit Ltda., sob as marcas “Rebotex” e “Elasticret”, com aditivos impermeabilizantes. 3.2.2. Arga-Rio Argamassas Técnicas Ltda., sob a marca “Argatraço Camurçado”, com aditivos impermeabilizantes e as seguintes características: :1 - Emprego: em paredes externas fachadas secundárias, áreas de ventilação, etc. - sobre emboço sarrafeado áspero. 1.2. Para o caso de tubulações de cobre, serão usadas braçadeiras de bronze, latão, cobre ou outro material preconizado pelo fabricante dos tubos, tomando-se todas as precauções no sentido de evitar a formação de par elétrico. 1.3. Consideram-se fabricados por: análogos produtos 1.3.1. Brasmetal Metalúrgica 1.3.2. Elpasa Metalúrgica S.A., sob a marca “Sobenial” 1.3.3. Walsywa Industrial Ltda., especializada em fitas metálicas ARGAMASSAS Pré-Fabricada/Chapisco 1.3.4. Pabat Produtos de Alta e Baixa Tensão S.A. 1. DEFINIÇÃO 1.3.5. Sisa - Sociedade Eletromecânica Ltda. :2 - Cores: branca, cinza e tons pastel. Para efeito desta norma, entende-se por “chapisco pré-fabricado” o chapisco preparado com argamassa à base de cimento Portland, com aditivos especiais e cargas minerais, de forma a garantir perfeita aderência entre concreto, alvenaria e revestimento, também de argamassa. 2. PRODUTOS Cia. os Brasileira de 2. DE NÁILON 2.1. Serão dos tipos seguintes: 2.1.1. Braçadeiras de uma só peça 2.1.2. Carretel de fita contínua 2.1.3. Tubo formado por espiral contínuo REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 62 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 2.2. O náilon receberá tratamento que lhe confira características de grande resistência à tração, e o que for empregado em braçadeiras para uso externo deverá suportar variações de temperatura de considerável amplitude. 2.3. As braçadeiras de náilon satisfarão ao disposto nas especificações militares americanas No. 321.190 B e nas especificações da Nato No. 5120-99-2036306. 2.4. Consideram-se fabricados por: 2.4.1. 2.4.2. análogos os produtos Hellermann do Brasil Indústria e Comércio Ltda., nos sistemas “braçadeiras Insoluk”, “Tylon”, “Kabelrap” e “Spiral-Tube”. Plásticos Fischer do Brasil Ltda 3. DE PVC OU POLIPROPILENO 3.1. Serão dos seguintes tipos : 3.1.1. Braçadeira de uma só peça 3.1.2. Rolo de fita contínua 3.2. Admite-se o emprego de braçadeiras de PVC ou polipropileno de fabricação da Hellermann do Brasil Indústria e Comércio Ltda, sistemas “P-Clip”, “Perfurstrip” e “Laços”. 4. DE POLIETILENO 4.1. Serão dos seguintes tipos: 4.1.1. Braçadeira de rebite 4.1.2. Braçadeira de fivela 4.2. Admite-se o emprego de braçadeiras de polietileno de fabricação da Hellermann do Brasil Indústria e Comércio Ltda., sistemas “Revit-Bra” e “Fiv-Bra”. 5. DE NÁILON E PVC 5.1. Serão do tipo berço, que é prefixado com braçadeira flexível de engate. 5.2. Admite-se o emprego de braçadeiras de “náilon” e PVC de fabricação da Hellermann do Brasil Indústria e Comércio Ltda., sistema “Berço-Fix”. BUCHAS E CHUMBADORES 1. DE AÇO Consideram-se análogos os produtos fabricados por : 1.1. Plásticos Fischer do Brasil Ltda., do tipo “SL” 1.2. Tecnart Importação e Comércio Ltda. 1.3. Walsywa Industrial Ltda. 2. DE NÁILON 2.1. O náilon empregado na fabricação das buchas será resistente a golpes e a corrosão, não será afetado por variações atmosféricas e suportará temperaturas entre mais de 100°C e menos de 40°C. 2.2. Consideram-se fabricados por: análogos os produtos 2.2.1. Duben-BAC Indústria e Comércio de Plásticos Ltda. 2.2.2. Fixal Equipamentos de Fixação Ltda. 2.2.3. Plásticos Fischer do Brasil Ltda. 3. CHUMBADOR QUÍMICO Admite-se o emprego de produtos fabricados Walsywa Industrial Ltda., conforme segue : por 3.1. “Walsywa WQA”, chumbador químico de ampola, para fixações de alta resistência em concreto. O “Walsywa WQA” é um composto de resina química, à base de acrilato de epóxi, acondicionado em ampolas de vidro 3.2. “Walsywa WQI”, chumbador químico em que a fixação é feita por adesão e não por atrito. Recomenda-se para aplicação em blocos vazados 4. BUCHA DE PRESSÃO - SEM PARAFUSO 4.1. Utilizada em extensões de fios, fabricada de polipropileno, e para fixação em tijolos e blocos de concreto. REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 63 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 4.2. Admite-se o emprego de produto fabricado por Duben-BAC Indústria e Comércio de Plásticos Ltda., sob a referência “Série A Bucha de Pressão”. CONCRETO Estrutural 4. RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO 1. COMPOSIÇÃO Os concretos estruturais serão constituídos de cimento portland, areia, brita e água, de qualidade rigorosamente de acordo com o estabelecido para esses materiais nas normas respectivas, bem como ao disposto na NBR 6118, “Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado”. 2. NORMAS Dentre as normas da ABNT atinentes ao assunto, haverá particular atenção para o disposto nas seguintes : 2.1. NBR 8953 Concreto - Classificação pela resistência à compressão e de Concreto para Fins Estruturais; 2.2. NBR 7223 Concreto - Determinação da Consistência pelo Abatimento do Tronco de Cone; 2.3. NBR 6118 Projeto e Execução Obras de Concreto Armado; de 2.4. NBR 7187 Projeto e Execução de Pontes de Concreto Armado e Protendido; 2.5. NBR 61208 Cargas para Cálculo de Estruturas de Edificações; 2.6. NBR 6122 Fundações; 3.2. A dosagem não experimental, efetuada no canteiro de obras, por processo rudimentar, somente será permitida para obras de pequeno vulto, respeitadas as condições estipuladas na NBR 6118. Projeto e 2.7. NBR 12655 Preparo, Recebimento de Concreto. Execução de Controle e 3. DOSAGEM EXPERIMENTAL OU RACIONAL 3.1. Na confecção do concreto para estruturas, a dosagem experimental obedecerá ao disposto na NBR-6118. 4.1. Os conceitos aqui emitidos foram extraídos do artigo “Estruturas de Concreto”, de Carlos Eduardo de Siqueira Tango e James Campanha Alvim, ambos do IPT, publicado na reviste “Téchne”, Ano 1 No. 2, jan./fev. 93, da Editora Pini Ltda. 4.2. As normas tratam de segurança estrutural, ligadas, portanto, à resistência à compressão. 4.3. A NBR 8953, classifica os concretos por grupos de resistência I ou II, respectivamente, até 50 Mpa de resistência característica à compressão ou a partir de 55 Mpa. Cada grupo é subdividido em classes, designadas pela letra “C” (de “Concreto”) e um número indicativo da resistência em Mpa. Exemplo: C40 é a classe de um concreto com resistência característica igual a 40 Mpa. As classes do grupo I vão de C10 a C50, de 5 em 5 Mpa; e as classes do grupo II são C55, C60, C70 e C80. 4.4. O Projeto de Estrutura ficará, obrigatoriamente, o valor da resistência característica adotada no dimensionamento estrutural - sob a designação de Fck. 4.5. Essa resistência característica significa, estatisticamente, o valor abaixo do qual se esperam, no máximo, 5% (cinco por cento) dos resultados obtidos em ensaios de concreto da obra. 4.6. Sendo Fck um valor característico mínimo, CONSTRUTOR e FISCALIZAÇÃO não devem confundí-lo com a resistência à compressão visada pelo engenheiro responsável pela dosagem do concreto. 4.7. A fórmula dada pela NBR 12655 que fornece a resistência à compressão de dosagem - Fcd - em função da resistência à compressão característica mínima - Fck - é : Fcd = Fck + 1,65Sd REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 64 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS Onde Sd é o desvio padrão esperado para o concreto a ser preparado na obra. 4.8. Quanto maior o valor de Sd - que exprime a variabilidade dos resultados de resistência à compressão a serem obtidos na obra maior será o Fcd , o que acarretará um maior consumo de cimento para a obtenção de um concreto, em média, mais resistente. 4.9.A FISCALIZAÇÃO e o CONSTRUTOR devem procurar obter menores valores de Sd , com o Fck próximo, resultando, em decorrência, menores consumos de cimento. 4.10.A NBR 12655 não admite Sd menor que 2,0 Mpa, por motivos de segurança. 4.11.Para visualização do que foi expresso nos itens 4.7 a 4.10, retro, vide figuras 1 e 2, do Anexo 1. 4.12.Na hipótese do emprego de concreto préfabricado, a opção será pelas usinas que apresentem os menores valores de Sd, o que acarreta um Fcd próximo ao Fck e, conseqüentemente, redução no consumo de cimento. 4.13.Caso o concreto seja produzido na própria obra, pode-se adotar o valor de Sd conforme as prescrições da NBR 12655, que se resumem na Tabela 1 - vide Anexo 1. 4.14.Ao comprar o concreto de uma usina, o CONSTRUTOR especificará o Fck, a dimensão máxima do agregado e a consistência expressa pelo abatimento do tronco de cone - vide item 5, adiante. 5.3. Para ter noção sobre os valores de consistência - que devem ser ajustados em função da densidade da armadura, da eficiência dos equipamentos e da equipe pode-se usar a Tabela 2 - vide Anexo 1. 5.4. Os valores da Tabela 2 referem-se a consistências tradicionais, para uso de vibrador. 5.5. Com o uso dos aditivos superfluidificantes, os concretos auto-adensáveis, de abatimento superior a 250 mm, permitem grande rapidez de execução. Nessa hipótese, o dimensionamento das formas será objeto de atenção especial, considerando que as pressões hidrostáticas do concreto serão mais expressivas. 6. AMASSAMENTO E CURA O amassamento e cura do concreto obedecerão ao disposto nos itens 12.3, 12.4 e 14.1, da NBR 6118, levando-se em conta o processo de amassamento - manual ou mecânico. 7. DOSAGEM NÃO EXPERIMENTAL OU EMPÍRICA 7.1. O PROPRIETÁRIO só admitirá a dosagem não experimental ou empírica, processada no canteiro por método rudimentar, para obras que julgar de pequeno vulto. 7.2. Nessa hipótese, todavia, serão satisfeitas as seguintes condições : 7.2.1. A quantidade mínima de cimento será de 300 kg/m³ de concreto; 7.2.2. A porcentagem de agregado miúdo no volume total do agregado será fixada de maneira a obter-se um concreto de trabalhabilidade adequada a seu emprego. Dita porcentagem estará situada entre 30 e 50%. 7.2.3. A quantidade de água será a mínima compatível com a trabalhabilidade necessária. 5. CONSISTÊNCIA 5.1. Será expressa pelo abatimento do tronco de cone - “slump” - conforme NBR 7223. A consistência exprime a coesão e a fluidez do concreto. 5.2. Deve-se especificar o menor abatimento possível, para obter-se economia de cimento, levando-se em consideração, todavia, que o valor desse abatimento não venha a dificultar a moldagem, requerendo excesso de energia de vibração, dando margem ao aparecimento de “ninhos” de concretagem. 8. CLASSIFICAÇÃO A NBR 8953 classifica os concretos por grupo de resistência I ou II. 9. MÉTODOS REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 65 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 9.1. No caso de utilizar-se dosagem não experimental ou empírica, a CONTRATANTE admite o emprego dos traços indicados pelo “Calculador Caldas Branco’, do engenheiro Abílio de Azevedo Caldas Branco, desde que satisfaçam as condições estabelecidas nos itens 3.2 e 7, retro. 9.2. Recomenda-se atenção especial, quando do emprego do “Calculador” citado no item precedente, para o fato de que o traço escolhido satisfará tanto a resistência à compressão característica - Fck estabelecida no Projeto de Estrutura, como também, à compressão de dosagem - Fcd no que concerne ao disposto no item 4.5, retro. REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 66 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS Condição A B C TABELA 1 - Valores de Sd a adotar Classes Medidas Correção Correção de do dos da do da Concreto Concreto agregado água inchamento Umidade s C10 em em em sim a massa massa massa ou c/medida C80 volume da umidade C10 em em em sim sim a massa volume volume c/medida C20 da umidade C10 em em em sim a massa volume volume pela C15 consistência do concreto Valor de Sd a adotar (MPa) 4,0 5,5 7,0 Exigido consumo mínimo de 350 kg de cimento/m³ de concreto TABELA 2 - Sugestões de abatimento a especificar para uso de vibrador Peça estrutural Abatimento* (mm) lajes de edifícios 30 a 90 Pilares de edifícios, brocas paredes 60 a 90 Vigas de edifícios, baldrames, sapatas 50 a 90 *OBS : Para abatimentos maiores, recomenda-se o uso de aditivo plastificante ou superplastificante, além de maior cuidado com as fôrmas e para não vibrar em excesso. Esses aditivos também podem ser empregados para os abatimentos sugeridos, permitindo redução na relação água/cimento com aumento da resistência, ou redução no consumo de cimento, mantendo-se a relação água/cimento e empobrecendo o traço. Fonte : Revista “Téchne”, ano 1, No. 2, jan/fev.93, artigo “Estruturas de Concreto”. REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 67 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS CONCRETO Simples 3.3.2. Diâmetro máximo de agregado graúdo : 60 mm 3.3.3. Fator água/cimento: 0,88 l/kg (areia com 3% de umidade) 3.2.4. Traço volumétrico: 1:3:5, idem, idem CS.1 1. COMPOSIÇÃO Os concretos simples terão composição análoga à especificada para o concreto estrutural (vide ECON.1). Esses concretos somente serão utilizados em obras e elementos sem qualquer responsabilidade estrutural. 3.4. CONCRETO CS.4 3.4.1. Teor mínimo de cimento : 200 kg/m³ de concreto 3.4.2. Diâmetro máximo de agregado graúdo : 60 mm 3.4.3. Fator água/cimento : 0,951l/kg (areia com 3% de umidade) 3.4.4. Traço volumétrico : 1:3:6, idem, idem CS.1 2. DOSAGEM O CONTRATANTE admitirá qualquer tipo de dosagem. 3. TIPOS Serão adotados os seguintes tipos de concreto simples : 3.1. CONCRETO CS.1 3.1.1. Teor mínimo de cimento : 300 kg/m³ de concreto 3.1.2. Diâmetro máximo de agregado graúdo : 60 mm 3.1.3. Fator água/cimento : 0,681/kg (areia com 3% de umidade) 3.1.4. Traço volumétrico : 1:2:4, de acordo com o “Calculador Caldas Branco” 3.2. CONCRETO CS.2 3.2.1. Teor mínimo de cimento : 250 kg/m³ de concreto 3.2.2. Diâmetro máximo de agregado graúdo : 60 mm 3.2.3. Fator água/cimento : 0,791/kg (areia com 3% de umidade) 3.2.4. Traço volumétrico : 1:2, 5:5, idem, idem CS.1 3.3. CONCRETO CS.3 3.3.1. 3.5. CONCRETO CS.5 3.5.1. Teor mínimo de cimento : 160 kg/m³ de concreto 3.5.2. Diâmetro máximo de agregado graúdo : 60 mm 3.5.3. Fator água/cimento : 1,20 l/kg (areia com 3% de umidade) 3.5.4. Traço volumétrico : 1:4:8, idem, idem CS.1 CORANTES E PIGMENTOS 1. TERMINOLOGIA 1.1. Para efeito desta Especificação, entende-se por pigmentos os produtos sólidos - em pó de cor própria e que permanecem em suspensão, sem diluir-se, na fase líquida da mistura. Admite-se, apenas, o emprego de pigmentos inorgânicos: óxido de ferro ou de cromo. 1.2. Para efeito desta Especificação, entende-se por corantes os produtos, líquidos, que têm por finalidade fixar a cor das pigmentações. Teor mínimo de cimento : 230 kg/m³ de concreto REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 68 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 2. PARA ARGAMASSAS 2.1. Os pigmentos para argamassas de cimentados, de chapiscos, de revestimentos e de rejuntamento terão coloração resistente à ação da luz solar e da chuva. 2.2. Consideram-se fabricados por : análogos os produtos 2.2.1. Globo S.A. Tintas e Pigmentos, sob a marca “Xadrez” (RJ) 2.2.2. Hoechst do Brasil Farmacêutica S.A. Química e 2.2.3. Syntechrom Indústria Nacional Pigmentos e Derivados S.A. (SP) de 3. PARA TINTAS DE BASE DE PVA 3.1. Os corantes para tintas de base de PVA terão coloração resistente à ação da luz solar e da chuva. 3.2. Consideram-se fabricados por : análogos os 5.2. A fucsina é uma substância cristalina, de fórmula C20H20N3CL e é preparada por oxidação da anilina e de seus homólogos. 5.3. Para a finalidade aqui apontada - testes de vazamento -, pode-se empregar o produto ácido ou básico. 6. PARA CONCRETOS E ARGAMASSAS 6.1. Os pigmentos para concretos e argamassas serão constituídos de óxidos metálicos fabricados dentro do mais criterioso controle técnico. 6.2. Apresentarão as seguintes propriedades: 6.2.1. Resistência constante à luz solar e às intempéries 6.2.2. Idem à alcalinidade do cimento e a ácidos fracos, sem efeito na cura do cimento e não reativos com outros ingredientes que integram a mistura 6.2.3. Minimizar a eflorescência em artefatos de cimento 6.2.4. Dispersar as partículas do pigmento, o que exige que elas sejam superfinas, para garantir uma grande rentabilidade na cor final produtos 3.2.1. Glasurit do Brasil Ltda., sob a marca “Suvinil Corantes” 3.2.2. Globo S.A. Tintas e Pigmentos, sob a marca “Corantes Líquidos Xadrez” 3.2.3. Sherwin Williams do Brasil Indústria e Comércio Ltda., sob a marca “Color Tone PVA” 4. PARA ANODIZAÇÃO Os corantes para anodização de perfis e ligas de alumínio serão de base de anilina - isto é, aminobenzeno ou fenilamina - da maior pureza, havendo preferência pelos de fabricação alemã. 5. PARA TESTES 5.1. Nos testes de vazamentos - em impermeabilizações, tubulações, etc. - será empregada uma solução de fucsina ou fucsina em água. O termo provém do antropônimo Fucks, tradução alemã de Renard, nome dos irmãos que fabricavam o produto. 6.3. Admite-se o emprego de produto fabricado por Globo S.A. Tintas e Pigmentos, sob a marca “Colorcret”. CORTADORES E FURADORES Rodel Cortante e Cortante 1. CARACTERIZAÇÃO 1.1. Para efeito desta Especificação, entende-se por cortadores os equipamentos destinados ao corte de materiais diversos, tais como ladrilhos, azulejos, mármores, granitos, etc. 1.2. Idem, idem por furadores os equipamentos destinados a abrir “janelas” - de forma retangular, quadrada, circular etc, - em material cerâmico, tais como ladrilhos e azulejos. 2. EQUIPAMENTOS REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 69 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS Admite-se o emprego fabricados por : de equipamentos 2.1. Fermatic Indústria e Comércio de Máquinas Ltda., cortadores com separador incorporado - modelo “2G-40” - destinados ao corte e à abertura de “janelas” em ladrilhos e azulejos 3.2. “Telafix Preventiva”, em rolos com : : - 50 x 40 m : - 150 x 40 m : - 250 x 40 m Anexo(s) : um 2.2. Makita do Brasil Ferramentas Elétricas Ltda 2.3. Roberto Bosch Ltda. FITAS VEDADORAS Poliéster 1. DEFINIÇÃO Para efeito desta Especificação, as fitas vedadoras de poliéster são produtos destinados ao tratamento de trincas, fendas e rachaduras (vide Anexo 1). 2. CARACTERÍSTICAS 2.1. Tela auto-adesiva, de material elástico e antimofo, 100% poliéster. 2.2. Fabricada em fio torcido, para assegurar a elasticidade em torno de 50%, com malha aberta, para permitir a aplicação de qualquer tipo de revestimento. 2.3. A tela apresentará resistência ao meio alcalino e suportará trações de até 318 deca newton (da N). 2.4. Bandame central sem adesivo. 3. PRODUTOS Admite-se o emprego de produtos fabricados por Telafix Indústria e Comércio Ltda., sob as marcas : 3.1. “Telafix Ponte Adesiva”, em rolos com : : - 100/20 x 10 m : - 100/20 x 40 m : - 150/50 x 10 m : - 150/50 x 40 m REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 70 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 1 - Tapar a fenda com Tapa Trinca e aguardar a secagem (cerca de 3 horas) “Tapatrinca”: vide EACR.26 2 Aplicar a bandagem central de Telafix Ponte Adesiva atentamente sobre a fenda, cuidando para que não seja colada e fique livre de qualquer tração. A bandagem central não é adesiva, para evitar ser solidária ao suporte. 3 - Afixação definitiva acontecerá após aplicação da massa, pintura texturada ou qualquer tipo de acabamento desejado. REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 71 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 72 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS INSTALAÇÃO ELÉTRICA Condutores Eletrodutos Plásticos e Acessórios casos, serão arrematados, menos, com bucha adequada. - Caberá o emprego de eletrodutos externos, complementando a rede existente, a partir das caixas de derivação. 2.1.2. Em todos os pontos de emenda ou derivação de condutores. 2.1.3. Em todos os pontos de instalação de luminárias, aparelhos e outros dispositivos, desde que haja condições construtivas que permita tal instalação. 1. NORMAS 1.1. Serão adotadas as normas da ABNT atinentes ao assunto. 2.2. As caixas terão características: as seguintes 2.2.1. 2.1. Os eletrodutos de PVC, para instalações embutidas serão corrugados, com diâmetros indicados nos desenhos do projeto. Octogonais, de fundo móvel, para pontos de luz no teto, concomitantemente, com distribuição elétrica. 2.2.2. 2.2. Os eletrodutos de PVC, para instalações aparentes deverão ser rígidos e fixados por braçadeiras adequadas ao diâmetro indicado no projeto. Quadradas, de 100 x 100 mm (4 “x 4”), quando o número de interruptores ou tomadas exceda a três, ou quando usadas para caixas de passagem. 2.2.3. Retangulares, de 50 x 100 mm (2 “x 4”), para o conjunto de interruptores ou tomadas igual ou inferior a três. 2.2.4. Especiais, em chapa nº 16, no mínimo, de aço zincado, com pintura antioxidante e isolante, com tampa lisa e aparafusada e nas dimensões indicadas no projeto. 2. CARACTERIZAÇÃO - ELETRODUTOS 3. PRODUTOS Admite-se o emprego de eletrodutos e acessórios plásticos fabricados por: 3.1. Tubos e Conexões Tigre S.A., eletrodutos corrugados e eletrodutos rígidos roscáveis - para uso geral INSTALAÇÃO ELÉTRICA Caixas de Derivação 1. NORMAS As caixas de derivação, no que diz respeito à sua instalação, obedecerão às normas da ABNT atinentes ao assunto. 2. pelo REQUISITOS GERAIS 2.1. Serão empregados caixas de derivação, além dos pontos indicados em projeto, nos seguintes lugares: 2.1.1. Em todos os pontos de entrada ou saída dos condutores na tubulação, exceto nos pontos de transição ou passagem de linhas abertas para linhas em condutos, os quais, nestes 2.3. Só poderão ser abertos os olhais destinados a receber ligações de eletrodutos. 2.4. As caixas embutidas nas paredes deverão facear o paramento de alvenaria - de modo a não resultar excessiva profundidade depois de concluído o revestimento - e serão niveladas e aprumadas. 2.5. As alturas das caixas em relação ao piso acabado serão as seguintes: 2.5.1. 2.5.2. Interruptores e botões de campainha (bordo superior de caixa): 1,30 m Tomadas baixas, quando não indicadas nos rodapés ou em locais úmidos (bordo inferior da caixa): 0,30 m 2.5.3. Tomadas em locais úmidos (bordo inferior da caixa): 1,30 m 6.4. Caixas de passagem (bordo inferior da REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 73 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS caixa): 0,30 m 2.6. As caixas de arandelas e de tomadas altas serão instaladas de acordo com as indicações do projeto ou, se este for omisso, em posição adequada, à critério da FISCALIZAÇÃO. 2.7. As caixas de interruptores, quando próximas de alisares, serão localizados a, no mínimo, 0,10 m desses alisares. 2.8. As diferentes caixas de uma mesma sala serão perfeitamente alinhadas e dispostas de forma a não apresentarem discrepâncias sensíveis no seu conjunto. 2.9.As caixas de pontos de luz dos tetos serão rigorosamente centradas ou alinhadas nas respectivas salas em conformidade com as cotas apresentadas em projeto. 2.10.As caixas serão colocadas em lugares facilmente atingíveis e serão providos de tampas adequadas. As caixas que contiverem interruptores, tomadas e congêneres serão fechadas pelos espelhos que completam a instalação desses dispositivos; as caixas de saída para alimentação de aparelhos poderão ser fechadas pelas placas destinadas à fixação desses aparelhos. 2.11.A distância entre caixas será determinada de modo a permitir, em qualquer tempo, fácil enfiação e desenfiação dos condutores. Nos trechos retilíneos, o espaçamento terá, no máximo, o comprimento de 15 metros; nos trechos dotados de curvas, este espaçamento será reduzido de três metros para cada curva de 90º. NSTALAÇÃO ELÉTRICA Condutores de Baixa Tensão Na instalação elétrica caberá o emprego de novos condutores, com emendas apenas nas caixas de derivação, obedecendo a codificação de cores definida adiante. 1.2. Nas deflexões, os condutores serão curvados segundo raios iguais ou maiores do que os mínimos admitidos para seu tipo. 1.3. As emendas e derivações dos condutores serão executadas de modo a assegurarem resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente por meio de um conector apropriado. 1.4. As emendas dos condutores serão sempre efetuadas em caixas de passagem com dimensões apropriadas. 1.5. O desencapamento dos condutores para emendas, será cuidadoso, só podendo ocorrer nas caixas. 1.6. O isolamento das emendas e derivações terá características, no mínimo, equivalentes às dos condutores respectivos. 1.7. As ligações dos condutores, aos bornes de aparelhos e dispositivos, serão efetuados de modo a assegurarem resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente, sendo que: 1.7.1. Os fios, de seção igual ou menor que 2 10 mm , poderão ser ligados diretamente aos bornes, sob pressão de parafuso. 1.7.2. Os condutores, de seção maior do que as acima especificadas, serão ligados por meio de terminais adequados. 1.8. Todos os condutores serão instalados de maneira que, quando completada a instalação, o sistema esteja livre de curtocircuito. 2. LIGAÇÃO À TERRA 2.1. A instalação dos condutores de terra obedecerá às seguintes disposições: 2.1.1. O condutor será tão curto e retilíneo quanto possível, não terá emendas e nem chaves ou quaisquer outros dispositivos que, ao longo do seu percurso, possam causar interrupção. 2.1.2. Será devidamente protegido por eletrodutos, rígidos ou flexíveis, nos trechos em que possa sofrer 1. CONDIÇÕES GERAIS 1.1. Os condutores serão instalados de forma que não estejam submetidos a esforços mecânicos incompatíveis com sua resistência, o que prevalece, também, para o seu isolamento e/ou revestimento. REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 74 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS danificações mecânicas. Esses eletrodutos serão conectados ao condutor. 2.2. Em equipamentos elétricos fixos e suas estruturas, as partes metálicas, expostas que, em condições normais, não estejam sob tensão, serão ligadas à terra quando: 2.2.1. O equipamento estiver dentro do alcance de uma pessoa sobre pavimento de terra, cimentado, ladrilhos ou materiais semelhantes. 2.2.2. O equipamento for alimentado por meio de instalação em condutos metálicos. 2.2.3. O equipamento estiver instalado em local úmido. 2.2.4. O equipamento estiver instalado em localização perigosa. 2.2.5. O equipamento estiver instalado sobre ou em contato com uma estrutura metálica. 2.2.6. O equipamento opere com um terminal a mais de 150 volts contra a terra. 2.3. Serão ligadas à terra as partes metálicas que, em condições normais, não estejam sob tensão, dos seguintes equipamentos : 2.3.1. 2.3.2. 2.3.3. 2.3.4. Caixas de equipamentos de controle ou proteção dos motores. Equipamentos elétricos de elevadores e guindastes. Equipamento elétrico de garagens, teatros e cinemas, exceto lâmpadas pendentes em circuitos com menos de 150 volts contra a terra. Estrutura de quadros de distribuição ou de medidores. 2.4. O condutor de ligação à terra será preso ao equipamento por meios mecânicos, tais como braçadeiras, orelhas, conectores, e outros da espécie, que assegurem, contato elétrico perfeito e permanente. É vedado o emprego de dispositivos que dependam do uso da solda de estanho. 2.5. Os condutores para ligação à terra, do equipamento fixo, podem ou não fazer parte do cabo alimentador desse equipamento. Serão instalados de forma a assegurar sua proteção mecânica e não terão qualquer dispositivo capaz de causar ou permitir sua interrupção. 3. APOIO DOS CONDUTORES 3.1. Nos trechos verticais das instalações em eletrodutos rígidos, os condutores serão convenientemente apoiados na extremidade superior da canalização. 3.2. O apoio dos condutores será procedido por suportes isolantes, com resistência mecânica adequada ao peso a sustentar e que não danifiquem seu isolamento ou suportes isolantes que fixem diretamente o material condutor (recomendável no caso de isolamentos com tendência a escorregar sobre o condutor), devendo o isolamento ser reconstituído no trecho em que for removido. 4. INSTALAÇÃO DOS CONDUTORES 4.1. A instalação dos condutores, sem prejuízo do estabelecido na NBR 5410, só poderá ser procedida depois de executados os seguintes serviços: 4.1.1. Limpeza e secagem interna da tubulação, pela passagem de buchas embebidas em verniz isolante ou parafina. 4.1.2. Pavimentações que levam argamassa (cimentados, ladrilhos, etc.). 4.1.4. Assentamento de portas, janelas e outras vedações que impeçam a penetração de chuva. 4.1.5. Revestimentos de argamassa ou que levam argamassa. 4.2. A fim de facilitar a enfiação serão usados como lubrificantes talco, diatomita ou pedra-sabão. INSTALAÇÃO ELÉTRICA Condutores de Baixa Tensão – Materiais 1. NORMAS 1.1. Serão adotadas as normas da ABNT atinentes ao assunto. REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 75 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 2. Elétrica. CARACTERIZAÇÃO 2 2.1. Os condutores na bitola de 1,5 mm , escala métrica serão de cobre eletrolítico de alta condutibilidade. 2.2. Isolamento termoplástico, de resistente a chama (antichama). 1.2. FITAS DE PVC 1.2.1. PVC, :1 - Tira de PVC coberta, em uma das superfícies, com substância adesiva. 2.3. Tensão de isolamento: 450/750 V. 2.4. Serão adotados condutores de fio singelo 2 para as bitolas 1,5 a 6 mm . Para as 2 bitolas 10 a 16 mm serão usados cabos, nos quais o condutor será constituído de fios de cobre trançado ou de dois ou três fios de cobre sólido. 2.5 Os condutores de isolamento termoplástico serão fornecidos em cores diversas, cujo emprego obedecerá à seguinte convenção: Cores Vermelho Azul Preto Branco Condutores Fase Terra Retorno Neutro 3. PRODUTOS Admite-se o emprego de condutores de baixa tensão fabricados por Pirelli S.A. Companhia Industrial Brasileira, sob as marcas “Fios/Pirastic Antiflam 450/750 V” e “Cabo Pirastic-Flex Antiflam 450/750 V”. INSTALAÇÃO ELÉTRICA Materiais Complementares 1. FITAS ISOLANTES 1.1. NORMAS Haverá particular atenção para as normas da ABNT atinentes ao assunto, especialmente para o disposto nas seguintes: 1.1.1. NBR 5037: Fitas Adesivas Sensíveis à Pressão Para Fins de Isolação Elétrica. 1.1.2. NBR 5057: Fitas Adesivas Sensíveis à Pressão Para Fins de Isolação Caracterização :2 - São características principais da fita isolante de PVC : espessura do filme e qualidade do adesivo. 1.2.2. Produtos Admite-se o emprego de produtos fabricados por: :1 - Alba Química Indústria e Comércio Ltda., de 19 mm de largura, para baixa tensão, sob as marcas “Adesite” - rolo com 20 m - e “Cascofio” - rolo com 5 m :2 - Pirelli S.A. Companhia Industrial Brasileira, de 19 mm de largura, para baixa tensão, “Antiflam”, sob a marca “P 40” em rolos com 5 e 20 m de comprimento :3 - 3M do Brasil Ltda. sob as marcas: :”3.1-·”Fita Elétrica No. 33, marca Scotch”, para uso geral - 6 kVA. :3.2- “Fita Elétrica No. 22, marca Scotch”, para uso na construção e na manutenção de instalações industriais pesadas e em companhias fornecedoras de energia elétrica - 13 kVA. :4 - Tubos e Conexões Tigre S.A., sob a marca “Fita Isolante Tigre”, com as seguintes características: :4.1- Cor : preta :4.2- Largura : 19 mm :4.3- Espessura do filme : 0,18 mm. :4.4- Adesivo : à base de borracha natural :4.5- Rigidez dielétrica : 7.000 (temperatura ambiente) REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO V Pág.: 76 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS :4.6- Comprimento : rolos com 5, 10 e 20 m 2.1.3. Fundição Tupy S.A., sob a marca “Vedante para Roscas Tupy” 2.1.4. Tintas Coral S.A., sob a marca “Fita Vedarosca Coral”, em carretel de 5 m e na largura de 1/2” INSTALAÇÃO HIDRÁULICA Ralos 2.2. SIMILARES 1. MATERIAL DE FABRICAÇÃO Os ralos e grelhas poderão ser de cerâmica, de cobre, de ferro fundido, de latão, de chumbo, de plástico ou de concreto. Admite-se o emprego fabricados por : 2.2.1. 1. DEFINIÇÃO 2.2.2. 2. PRODUTOS 2.1. VEDANTES os produtos Cia Industrial “DOX”, sob as marcas : :1 - “Pasta de Vedação DOX”, em bisnagas de 150 e 400 g e em latas de 500 g. Recomendada para vedação de juntas de circuitos de vapor, água, ar, gases e solventes à base de petróleo. Não recomendada para uso em presença de álcool :2 - “Fita Vedante de Teflon”, para vedação de juntas de circuito de valor, óleo, solventes, ar, gases, ácidos etc. Em carretéis de 5, 10, 25 e 50 m e nas larguras de 1/2”, 3/4” e 1” 2.1.2. Asfaltos Vitória Ltda., sob as marcas : :2 - “Estopa Amealhar Alcatroada”, consistindo de fibras longas de juta impregnadas com alcatrão de hulha. Para rejuntamento de manilhas e tubulações de esgoto, de água e de águas pluviais. Fornecida em tambores Para efeito desta Especificação, entende-se por vedantes e similares os produtos, em forma de fitas, fibras ou pastas, destinados a garantir a estanqueidade dos circuitos hidráulicos. 2.1.1. produtos :1 - “Asfalto para Junção de Manilhas”, para rejuntamento de manilhas de barro e tubos de concreto armado. Em tambores de 370 kg e latas de 35 kg INSTALAÇÃO HIDRÁULICA Vedantes e Similares Consideram-se análogos fabricados por : de Firlon S.A. Vedações Industriais, sob a marca “Fita Firlon”, de PTFE (vide EPLA.1), fabricada nas larguras de 12,70 mm (1/2”), 19,05 mm (3/4”) e 25,4 mm (1”) e nos comprimentos de 5m, 10m, 25m e 50 m Companhia Metalúrgica Barbará sob as marcas : :1 - “Massa Epóxi Barbará”, em dois componentes - A e B -, para execução de juntas rígidas. Em latas de 0,5 kg :2 - “Lubrificante Barbará”, composição pastosa neutra destinada a facilitar a operação de encaixe dos tubos. Em latas de 1 ou 3,5 kg JUNTAS Dilatação Poliestireno (Plástico) 1. CARACTERIZAÇÃO 1.1. As juntas serão confeccionadas em poliestireno “standard” ou alto impacto, este último para pisos de alta resistência. 1.2. O perfil das juntas será apropriado para garantir perfeita aderência com a pavimentação em que se integram. 1.3. Serão fabricadas em várias cores e dimensões. REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 77 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 2. PRODUTOS Admite-se o emprego de produtos fabricados por : 2.1. Grani-Torre Artefatos de Indústria e Comércio Ltda. Cimento, 2.2. Indústrias Madeirit S.A., sob a marca “Madeirit Combi”, nas medidas de 1.220 x 2.440 mm e nas espessuras de 6, 10, 12, 15, 18, 21 e 25 mm MANTAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO 2.2. IMP-Indústria de Material Plástico Ltda. 2.3. Montana S.A Indústria e Comércio, sob a marca “Koroplast” MADEIRA Fôrmas, Concreto Aparente 1. CARACTERÍSTICAS 1.1. As fôrmas para concreto aparente - de madeira compensada laminada - serão constituídas por uma chapa com revestimentos plástico “Tego-Film” em ambas as faces. 1.2. A chapa de madeira compensada terá cinco lâminas de madeira. A primeira e a quinta adjacentes ao revestimento plástico terão fibras no sentido longitudinal. São designadas por “capas” e confeccionadas com material de alta qualidade. 1. MANTAS DE POLIÉSTER 1.1. DEFINIÇÃO Para efeito desta Especificação, entendese por manta asfáltica à base de asfaltos modificados com polímeros e armados com estruturantes especiais, apresentando total impermeabilidade, além de elevado resistência à tração, à punção e ao rasgamento. 1.2. PRODUTOS Admite-se o emprego de produtos, nos seguintes tipos : 1.2.1. Otto Baumgart - Manta Asfáltica VEDACIT: Manta revestida, em uma das faces, por asfaltos modificados e, em ambas as faces, por fina camada de poliéster, com espessura de 4 mm em áreas externas e 3 mm em áreas internas. A aplicação é realizada com o emprego de maçarico, sendo empregado na colagem PRIMER MANTA VEDACIT, com sobreposição entre mantas de 10 cm, empregandose, no entanto, 20 cm nos rodapés. A proteção mecânica deve ser precedida da colocação de papel kraft. 1.2.2. VIAPOL – Manta asfáltica LAJE POLIÉSTER, espessura com 4mm , aplicada a maçarico, destinada à proteção de superfícies internas e externas em áreas molhadas. A manta VIAPOL LAJE POLIÉSTER é uma manta asfáltica impermeabilizante a base de asfalto modificado com polímeros, estruturada com um não tecido de filamentos contínuos de poliéster, resinado e termofixado. Ensaios e especificações segundo NBR 9952/98-TipoIII. Acabamento superficial: PP : 1.3. A segunda, terceira e quarta, constituíndo o “miolo”, têm fibras em sentidos alternados, sendo a segunda e a quarta no sentido transversal e a terceira, no sentido longitudinal. 1.4. O revestimento plástico “Tego-Film” será um filme impregnado com resina sintética e aplicado às superfícies das chapas por meio de prensagem e alta temperatura e grande pressão. 1.5. A colagem das lâminas de madeira será executada com resina fenólica, sintética e à prova d’água. 2. PRODUTOS Consideram-se fabricados por : análogos os produtos 2.1. Atlantic Veneer do Brasil S.A., sob a marca “Tegoflex”, nas medidas de 2,20 x 1,10 m e 3,00 x 1,10 m e nas espessuras de 6, 10, 12, 14, 17, 20 e 24 mm REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 78 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS Polietileno/Polietileno. Na aplicação deve ser empregado primer ECOPRIMER, composto por emulsão asfáltica isenta de solvente, com a função de incrementar a aderência da manta asfáltica ao substrato. 2. MANTAS DE FIBRA DE VIDRO 2.1. DEFINIÇÃO Para efeito desta Especificação, entendese por manta asfáltica de fibra de vidro a manta de fibra de vidro saturada de asfaltos modificados com polímeros. 2.2. PRODUTOS Admite-se o emprego de produtos fabricados por Viapol Impermeabilizantes Ltda. nos seguintes tipos: 3.2.1. VIAPOL LAJE GLASS é uma manta asfáltica com espessura de 3mm , aplicado a maçarico, a base de asfalto modificado com polímeros, estruturada com véu de fibra de vidro especial, imputrescível, não higroscópico e de elevada estabilidade dimensional. Ensaios e especificações segundo NBR 9952/98-Tipo II. Acabamento superficial: PP: Polietileno/Polietileno 3.2.2. “Viapol Glass 3” : com 3 mm de espessura, peso de 3,5 kg/m² e fornecimento em bobinas de 1 x 10 m PREGOS 1. NORMAS Dentre as normas da ABNT atinentes ao assunto, haverá particular atenção para o disposto nas seguintes : 1.1. NBR 6627 - Pregos Comuns e Arestas de Aço para Madeira 1.2. NBR 6374 - Pregos Comuns de Cabeça Cônica 2. DESIGNAÇÃO 2.1. A designação de pregos com cabeça será feita por dois Nos. a x b. 2.2. O primeiro deles - referente ao diâmetro é o número do prego na Fieira Paris. 2.3. O segundo número representa o comprimento medido em “linhas” - 2,3 mm -, unidade que corresponde a 1/12 da polegada antiga. 3. PRODUTOS Admite-se o emprego de produto da Companhia Siderúrgica da Guanabara (Cosigua), sob a marca “Pregos Gerdau”. No. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 FIEIRA PARIS Diâmetro (mm) 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,8 2,0 2,2 2,4 2,7 3,0 3,4 3,9 4,4 4,9 5,4 5,9 6,4 7,0 7,6 8,2 8,8 9,4 10,0 TIJOLOS E BLOCOS Cerâmicos Simples REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 79 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 1.4.2. 1. TIJOLOS MACIÇOS O tijolo maciço deve trazer a identificação do fabricante, o que será efetuado sem prejuízo para o uso do produto 1.1. DEFINIÇÃO Para efeito desta norma, entende-se por tijolo maciço o tijolo que possui todas as faces plenas de material, podendo apresentar rebaixos de fabricação em uma das faces de maior área. 1.4.3. 1.2.1. NBR 7170 - Tijolo Maciço Cerâmico para Alvenaria 1.2.2. NBR 6460 - Tijolo Maciço Cerâmico para Alvenaria - Verificação da Resistência à Compressão 1.2.3. NBR 8041 - Tijolo Maciço Alvenaria - Forma e Dimensões 1.4.4. 1.4.5. :1 - Comuns :2 - Especiais para 1.4.6. :2 - Idem B : 2,5 Mpa Dimensão especificada pelo fabricante para as arestas do tijolo :3 - Idem C : 4,0 MPa 1.4.7. Dimensão obtida de acordo com o processo “Determinação das Dimensões” definido na NBR 7170 1.3.3. 1.4.8. Fabricação O tijolo maciço cerâmico é fabricado com argila, conformado por extrusão ou prensagem, queimado a temperatura que permita ao produto final atender às condições determinadas nesta norma Características Visuais Os tijolos não apresentarão defeitos sistemáticos, tais como trincas, quebras, superfícies irregulares, deformações e desuniformidade de cor 1.4. CONDIÇÕES GERAIS 1.4.1. Tijolos Especiais Serão os fabricados em formatos e especificações acordados entre as partes. Nos quesitos não-definidos no acordo, prevalecerão as condições desta norma Área Bruta Área de qualquer uma das faces do tijolo Tijolos Comuns São de uso comum e podem ser classificados em A, B e C, conforme sua resistência à compressão : :1 - Categoria A : 1,5 Mpa Dimensão Nominal Dimensão real Classificação Os tijolos se classificam em : Para efeito desta norma entende-se por 1.3.2. Unidade/Compra A unidade de compra é o milheiro 1.3. TERMINOLOGIA 1.3.1. Fornecimento Os tijolos maciços serão fornecidos em lotes ou sublotes identificáveis, constituídos de unidades do mesmo tipo e qualidade, essencialmente fabricados nas mesmas condições 1.2 NORMAS Os tijolos maciços obedecerão às normas da ABNT atinentes ao assunto, particularmente às seguintes : Identificação 1.4.9. Características Geométricas :1 - Formas e Dimensões Nominais Os tijolos comuns possuirão a forma de um paralelepípedo retangular, sendo suas REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 80 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS dimensões nominais as seguintes, obedecida a ordem comprimento, largura e altura : 190 x 90 x 57 e 190 x 190 x 90 :2 - Tolerância de Fabricação As tolerâncias máximas de fabricação, para os tijolos comuns, serão de 3 mm para mais ou para menos, nas três dimensões 1.6. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 1.6.1. Os tijolos que forem rejeitados na inspeção serão retirados do lote e substituídos pelo fornecedor 1.6.2. A fim de reduzir a duração da inspeção geral, pode-se, a partir de acordo entre as partes, transformá-la em dupla amostragem. Nesse caso, se houver a reprovação do lote o fornecedor pode solicitar a inspeção geral, desde que providencie a reposição dos tijolos defeituosos 1.6.3. Na inspeção por medição direta, o lote será aceito se a dimensão real encontrada atender ao disposto nos itens 1.4.9. e 1.4.10., retro 1.6.4. Na inspeção por ensaio, o lote pode ser aceito na 1a. ou na 2a. amostragem, de acordo com o perscrito nas normas da ABNT Para que o lote seja aceito na 1a. amostragem é necessário que o número de unidades defeituosas seja inferior ou igual ao número de aceitação 1.4.10. Determinação das Dimensões :1 - Colocam-se 24 tijolos em fila, no sentido do comprimento e medese com auxílio de uma trena metálica (aproximação de 2 mm). Se, por alguma razão, for impraticável medir os 24 tijolos dispostos em uma fila, a amostra será dividida em duas filas de doze ou três filas de oito, que serão medidas separadamente. Somam-se os resultados obtidos em qualquer dos casos e dividese o resultado por 24 para obter a dimensão real do comprimento dos tijolos :2 - Idêntico processo utiliza-se para determinar a dimensão real da largura e da altura, sendo as filas organizadas no sentido de uma ou de outra dessas dimensões 1.6.5. 1.6.6. O lote será rejeitado na 1a. amostragem se o número de unidades defeituosas for superior ao número de rejeição 1.6.7. O lote passará para a 2a. amostragem se o número de unidades defeituosas for superior ao número de aceitação e inferior ao número de rejeição 1.6.8. Para que o lote seja aceito, na segunda amostragem, é necessário que a soma das unidades defeituosas, da 1a. e 2a. amostragens, seja inferior ou igual ao número de aceitação indicado nas normas da ABNT 1.5. INSPEÇÃO 1.5.1. Inspeção Geral As exigências quanto às “características visuais” (vide item 1.4.8., retro) serão objeto de verificação no lote inteiro 1.5.2. Inspeção por Medição Direta As exigências quanto às características geométricas (vide item 1.4.9., retro) serão verificadas em lotes não superiores a 10 mil tijolos 1.5.3. Inspeção por Ensaio A resistência à compressão dos tijolos (vide item 1.4.6., retro) será verificada por dupla amostragem. 2. BLOCOS CERÂMICOS 2.1. DEFINIÇÃO Para efeito desta norma, entende-se por bloco cerâmico o componente de alvenaria que possui furos prismáticos e/ou cilíndricos perpendiculares às faces que os contêm. 2.2. NORMAS REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 81 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS Os blocos cerâmicos para alvenaria obedecerão às normas da ABNT atinentes ao assunto, particularmente às seguintes : 2.2.1. NBR 7171 - Bloco Cerâmico para Alvenaria 2.2.2. NBR 6461- Bloco Cerâmico para Alvenaria - Verificação da Resistência à Compressão 2.2.3. NBR 8042 - Bloco Cerâmico para Alvenaria - Formas e Dimensões 2.3. TERMINOLOGIA e qualidade, essencialmente fabricados nas mesmas condições 2.4.4. A unidade de compra é o milheiro 2.4.5. :1 - De Vedação :2 - Portantes 2.4.6. 2.3.2. 2.3.3. Área Bruta Área de qualquer uma das faces do bloco 2.3.4. Área Líquida Área bruta de qualquer uma das faces do bloco diminuída da área dos vazios contidos nessa face 2.4. CONDIÇÕES GERAIS 2.4.1. Fabricação O bloco cerâmico é fabricado com argila, conformado por extrusão e queimado a temperatura que permita ao produto final atender às condições determinadas nesta norma 2.4.2. 2.4.3. Identificação O bloco cerâmico deve trazer a identificação do fabricante, o que será efetuado sem prejuízo para o uso do produto Fornecimento Os blocos cerâmicos serão fornecidos em lotes ou sublotes identificáveis, constituídos de blocos do mesmo tipo Blocos de Vedação São os blocos projetados para ser assentados com os furos na horizontal. Classificam-se em comuns e especiais Dimensão Nominal Dimensão especificada pelo fabricante para as arestas do bloco Dimensão real Dimensão obtida para as arestas do bloco atráves da média das dimensões de 24 blocos Classificação Os blocos classificam-se em : Para efeito desta norma entende-se por: 2.3.1. Unidade de Compra 2.4.7. Blocos de Vedação Comuns São os de uso corrente e serão classificados em A e B, conforme sua resistência à compressão (vide adiante) 2.4.8. Blocos de Vedação Especiais São os fabricados em formatos e especificações acordados entre as partes. Nos quesitos não definidos no acordo, prevalecerão as condições desta norma 2.4.9. Blocos Portantes São os blocos projetados para ser assentados com os furos na vertical. Classificam-se em comuns e especiais 2.4.10. Blocos Portantes Comuns São os de uso corrente e serão classificados em C, D e F, conforme sua resistência à compressão 2.4.11. Blocos Portantes Especiais São os fabricados em formatos e especificações acordados entre as partes. Nos quesitos não definidos no acordo, prevalecerão as condições desta norma 2.4.12. Características visuais Os blocos não apresentarão defeitos sistemáticos, tais como trincas, REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 82 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS metálico de (90 + 0,5) e uma régua metálica com precisão de 0,5 mm quebras, superfícies irregulares, deformações e desuniformidade de cor 2.4.13. Características Geométricas 2.4.16. Determinação da Planeza das Faces :1 - Forma Os blocos de vedação e portantes comuns possuirão a forma de um paralelepípedo retangular, entendendo-se por largura (L), altura (H) e comprimento (C) desse paralelepípedo o seguinte : :1.1- Largura (L) de blocos de vedação comum : a dimensão da menor aresta da face perpendicular aos furos :1.2- Altura (H) idem, idem : a dimensão da maior aresta da face perpendicular aos furos :1.3- Comprimento (C) idem, idem: a dimesão da aresta paralela ao eixo dos furos A planeza das faces destinadas ao revestimento será determinada através da flecha na região central de sua diagonal, empregando-se as réguas metálicas com precisão de 0,5 mm. 2.4.17. Determinação da Área Líquida Será procedida de acordo com o método de ensaio constante do NBR 8043 2.5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 2.5.1. As tolerâncias máximas de fabricação para os blocos serão as indicadas nas normas da ABNT 2.5.2. :1.4- Largura (L) de blocos portantes comuns : a dimensão da menor aresta da face perpendicular aos furos :1.5- Altura (H) idem, idem : a dimensão da aresta paralela ao eixo dos furos :1.6- Comprimento (C) idem, idem: a dimensão da maior aresta da face perpendicular aos furos 2.6. INSPEÇÃO 2.6.1. Toda a partida será dividida em lotes, conforme itens 2.6.4 e 2.6.5, adiante 2.6.2. A inspeção será procedida em local determinado pelas partes para a completa verificação dos pontos preestabelecidos 2.6.3. Inspeção Geral As exigências quanto características visuais verificadas no lote inteiro 2.4.14. Determinação das Dimensões A sistemática para a determinação das dimensões é a mesma definida no item 1.4.10., retro 2.4.15. Determinação do desvio em Relação ao Esquadro O desvio em relação ao esquadro será medido entre as faces destinadas ao assentamento e ao revestimento do bloco, empregando-se um esquadro Resistência à Compressão A resistência à compressão mínima dos blocos, na área bruta, atenderá ao estabelecido nas normas da ABNT :2 - Dimensões As dimensões comerciais e nominais dos blocos de vedação e portantes comuns são as indicadas na ABNT. Tolerância de Fabricação 2.6.4. às serão Inspeção por Medição Direta :1 - As exigências quanto às dimensões nominais (vide item 2.4.14., retro) serão verificadas em lotes não superiores a 10 mil blocos :2 - As exigências quanto ao desvio em relação ao esquadro e planeza dos blocos serão REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 83 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS dupla 2.7.8. O lote passará para a 2a. amostragem se o número de unidades defeituosas for superior ao número de aceitação e inferior ao número de rejeição. :1 - A resistência à compressão (vide item 2.5.2., retro) será verificada por dupla amostragem. 2.7.9. Para que o lote seja aceito na 2a. amostragem é necessário que a soma das unidades defeituosas,da 1a. e 2a. amostragens, seja inferior ao número de aceitação indicado nas tabelas da ABNT verificadas amostragem. 2.6.5. por Inspeção por Ensaio :2 - Cada bloco da amostra será ensaiado :3 - A resistência à compressão do bloco será determinada de acordo com o método de ensaio constante da NBR-6461/83 2.7. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 2.7.1. 2.7.2. 2.7.3. 2.7.4. 2.7.5. 2.7.6. 2.7.7. Os blocos que forem rejeitados na inspeção geral serão retirados do lote e substituídos pelo fornecedor Com o objetivo de reduzir a duração da inspeção geral, pode-se, a partir de acordo entre as partes, transformá-la em dupla amostragem. Nesse caso, se houver a reprovação do lote, o fornecedor pode solicitar nova inspeção geral, desde que tenha providenciado a reposição dos blocos defeituosos Na inspeção por medição direta quanto às dimensões nominais, o lote será aceito se a dimensão encontrada atender às condições das tabelas constantes das normas da ABNT Na inspeção por medição direta quanto ao desvio em relação ao esquadro e à planeza, o lote pode ser aceito na 1a. ou na 2a. amostragem Na inspeção por ensaios, o lote pode ser aceito na 1a. ou na 2a. amostragem Para que o lote seja aceito na 1a. amostragem - nas inspeções a que se reportem os dois itens precedentes - é necessário que o número de unidades defeituosas seja inferior ou igual ao número de aceitação O lote será rejeitado na 1a. amostragem se o número de unidades defeituosas for superior ao número de rejeição 3. PRODUTOS Admite-se o emprego de produtos fabricados e/ou comercializados por : 3.1. Tenaz S.A., sob a marca “Forja Tenaz” 3.2. Tijolos e Telhas Mavi Ltda., (RJ), ref. 15.508, para os tijolos maciços, e ref. 40.501, para os tijolos cerâmicos. TINTAS E VERNIZES Normas e Classificação 1. NORMAS Haverá particular atenção para o disposto nas seguintes normas da ABNT : 1.1. CB-124/84 - Tintas e Vernizes 1.2. NBR 9662 - Tinta de Acabamento Alquídica, de Secagem ao Ar. 1.4. NBR 10994 - Tinta de Acabamento Alquídica Silicone Semibrilhante Monocomponente. 1.5. NBR 10998 - Tinta de Acabamento Acrílica à Base de Solvente Orgânico 1.6. NBR 5839 - Coleta de Amostras de Tintas e Vernizes. 1.7. NBR 5840 - Exame Prévio e Preparação para Ensaio de Amostras de Tintas e Vernizes. 2. CLASSIFICAÇÃO DE TINTAS Para efeito destas Especificações, classificação de tintas será a seguinte : REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO a Pág.: 84 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 2.1. TINTAS COM VEÍCULO NÃO-AQUOSO E ÓLEO SECATIVO 2.3.2. Aquosas :1 - Tintas de Zinco - Silicato (Base Água) 2.1.1. Tintas a Óleo 2.1.2. Lacas :1 - Esmalte Tipo “Duco” 2.4. EXTRACLASSIFICACÃO :2 - Esmalte Sintético 2.4.1. Como o critério de classificação tomou por base o veículo permanente, as tintas incluídas nesta categoria extraclassificação - escapam a essa diretriz 2.4.2. Hidrófugas 2.1.3. Tintas Alquídicas 2.2. TINTAS COM TERMOPLÁSTICO 2.2.1. VEÍCULO :1 - Tintas Acrílicas :1 - De base de Cimento - vide EHID.3, “Hidrófugos - Superficiais, Cimento Branco” :2 - Tintas Betuminosas (vide EBET.2, “Betuminosos - Soluções ou Tintas”) :2 - De base de Silicone - vide EHID.2, “Hidrófugos - Superficiais, Silicone” Não-Aquosas :3 - Tintas de Borracha Clorada :4 - Tintas de “Hypalon” (vide EELA.3, “Elastômeros e CorrelatosHypalon”) :5 - Tintas de Neopreno (vide EELA.4, “Elastômeros e CorrelatosNeopreno”) :6 - Tintas Vinílicas :7 - Tintas Formol - Fenólicas 2.4.3. Ignífugas 2.4.4. Imunizantes 2.4.5. Resistentes ao Calor 2.4.6. Minerais :1 - De base de Cal (Caiação) :2 - Gesso e Cola ou Têmpera ou, ainda, Pintura a Cola :8 - Tintas ASTV 2.2.2. Aquosas :1 - Tintas de Látex :2 - Tintas de PVA 2.3. TINTAS COM VEÍCULO REATIVO 2.3.1. Não-Aquosas :1 - Tintas de Epóxi (vide E-EPO.1, “Epóxi”) :2 - Tintas de Epóxi - Alcatrão - EEPO.1, “Epóxi” 3. CLASSIFICAÇÃO DE VERNIZES 3.1. A classificação de vernizes é semelhante à de tintas, considerando que o critério adotado em sua elaboração foi o de tomar como base o veículo permanente. 3.2. Para efeito desta Especificação, a diferença entre tintas e vernizes reside apenas no fato de que os últimos não possuem em sua constituição elementos de cobertura, entendendo-se como tal pigmentos, corantes e cargas. TINTAS E VERNIZES Óleo :3 - Tintas de Poliuretano :4 - Tintas de Zinco - Epóxi (vide EEPO.1, “Epóxi” e E-ZIN.1, “Zinco”) 1. DEFINIÇÃO REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 85 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS Para efeito desta Especificação, tintas e vernizes a óleo são aqueles que secam por oxidação e em que o veículo permanente é constituído exclusivamente por produtos à base de óleo. 2. COMPONENTES Os componentes seguintes: fundamentais são os 2.1. Veículo permanente : óleo de linhaça cru, para interiores, e cozido, para exteriores. 2.2. Idem, volátil : aguarrás (essência de terebintina) atuando como solvente, associada a um secante, tais como sais de chumbo, de magnésio ou de cobalto. 2.3. Pigmentos e cargas, no caso de tintas. 3. PRODUTOS 3.1. TINTAS Consideram-se análogas as tintas à óleo fabricadas por : Admite-se o emprego de vernizes fabricados por Tintas Ypiranga S.A., sob as marcas “Verniz Carriage No. 99.030” e “Verniz Copal No. 99.060”. TINTAS E VERNIZES PVA 1. DEFINIÇÕES E CARACTERÍSTICAS 1.1. Para efeito desta Especificação, tintas de PVA são aquelas em que o veículo permanente é constituído por resina de acetato de polivinilo obtido pela ação do acetileno e ácido acético em presença de catalisadores. 1.2. Entende-se por emulsões copolímeras de PVA aquelas em que os plastificantes estão quimicamente ligados ao PVA e, por conseguinte, absolutamente fixados. 1.3. Entende-se por taxa de plastificação, a porcentagem do plastificante em relação ao peso da resina seca. Para tintas de uso em superfícies exteriores a taxa de plastificação deve situar-se entre 6% e 12%. Para tintas de uso em superfícies interiores a taxa de plastificação deve situar-se entre 12% e 25%. 3.1.1. Glasurit do Brasil Ltda., sob a marca “Suvinil Óleo Brilhante 2670” 3.1.2. Mobil Química Ltda., sob a marca “Tintas a Óleo Berry-Kote” 3.1.3. Polidura S.A. Tintas e Vernizes, sob a marca “Polidura Tinta a Óleo” 1.4. A relação entre elementos de cobertura (P) e ligante (L) deverá situar-se entre os seguintes limites : 3.1.4. Química Industrial União Ltda., sob a marca “Jumboil” (“Linhas 100 e 200”) 1.4.1. Tintas para exterior : entre 1,0 e 2,5 3.1.5. Renner Hermann S.A. e Tintas Renner S.A., sob as marcas “Tintas a Óleo Reko” e “Rekolit” 1.4.2. Tintas para interior : entre 3,0 e 4,5 3.1.6. Tintas Coral S.A. e Tinta Coral do Nordeste S.A., sob as marcas “Coral”, “Coralsol” e “Coraltine” 3.1.7. Tintas International S.A., sob a marca “Hélice” 3.1.8. Tintas Ypiranga S.A., sob as marcas “Condor” (linha 100) e “Marveline” (Linha 200) 3.2. VERNIZES 2. PRODUTOS Consideram-se fabricads por : análogos os produtos 2.1. Glasurit do Brasil Ltda., sob as marcas : 2.1.1. “Suvinil Látex Exterior-Interior”, com emprego de “Suvinil Liqui-Brilho” para conferir mais brilho à superfície 2.1.2. “Novinil Látex Interior-Exterior” e “Novinil Látex Interior”, ambos com menos teor de PVA do que o produto referido no item anterior REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 86 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 2.2. Renner Hermann S.A. e Tintas Renner S.A., sob a marca “Rekolar” e “Rekoplast” 2.3. Sherwin Williams do Brasil S.A., sob a marca “Excello Color-Tone PVA” filamentos, essa pequena solubilidade deve ser considerada 3.1.3. 2.4. Tintas Coral S.a. e Tintas Coral do Nordeste S.A., sob a marca “Coralar Plástico” A composição típica do vidro “A” é a seguinte : SiO2 - 72% Na2O - 14% 2.5. Tintas Ypiranga S.A., sob as marcas “Super Concretina” (Linha 1000) e “Decortint” (Linha 3700) CaO - 10% etc 3.2. VIDRO “C” VIDROS Definição e Tipos 3.2.1. Trata-se de produto desenvolvido para aplicação onde necessária se faz maior resistência ao ataque de ácidos 3.2.2. É empregado na fabricação de filtros químicos e na indústria dos plásticos reforçados, de véus de superfície (surfacing mat). 1. DEFINIÇÃO E CONSTITUIÇÃO 1.1. Para os fins desta Especificação, vidros são complexos químicos resultantes da combinação de dois silicatos - um alcalino (potássio de sódio) e outro terroso ou metálico (cálcio, bário, chumbo etc.) -, nas quais a sílica atua como elemento ácido e os óxidos agem como elementos básicos. 1.2. A configuração tridimensional da sílica bióxido de silício - é a base das propriedades típicas do vidro. Os ingredientes modificadores, adicionados à base de sílica, têm por finalidade controlar o processamento e conferir determinadas propriedades ao produto, dando origem aos vários tipos de vidro. 2. NORMAS 3.3. VIDRO “E” 3.3.1. VIDROS Recozido - Plano, Comum 1. LISOS, TRANSPARENTES 1.1. CONDIÇÕES GERAIS 1.1.1. Os vidros recozidos, planos, comuns, lisos e transparentes recebem, unicamente, “polimento ao fogo”, não sofrendo as suas superfícies, após o resfriamento, qualquer tratamento 1.1.2. Deverão satisfazer à EB-92/55 - “Vidro Plano Transparente Comum” Haverá particular atenção para o disposto na NBR 7210, “Vidro na Construção Civil”. 3. TIPOS Vidro têxtil padrão, possuindo excelentes propriedades físicas, mecânicas e elétricas 3.1. VIDRO “A” 3.1.1. É o vidro empregado em vidraças, garrafas etc 1.1.3. O peso dos vidros planos é de 2,5 kg/m²/mm de espessura 3.1.2. Os óxidos alcalinos (sódio e potássio) que são usados para baixar a temperatura de fusão do dióxido de silício tornam o vidro solúvel em água e atacável pela umidade. Nas aplicações usuais esse fato passa despercebido, o que não ocorre quando se trata de filamentos de pequeno diâmetro. A desproporção entre a massa e a superfície exposta ao ataque é tal que, no caso de 1.1.3. Serão admitidos - exclusivamente vidros da Qualidade ª 1.2. ESPESSURAS Terão as seguintes espessuras, com tolerância em mm, de menos 0,3 a mais 0,1 : 1.2.1. Simples : com 2 mm de espessura REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 87 a PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA – 2 REGIÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS E SERVIÇOS 1.2.2. :10 - “Pontilhado”, com 3, 4, 5, 8 e 10 mm :11 - “Silésia”, com 3 mm :12 - “Quadradinho”, com 3 a 4 mm Duplos : com 3 mm de espessura 1.3. PRODUTOS Admite-se o emprego de produtos da Cia. Vidraria Santa Marina, sob a marca “Vidro Liso” VIDROS Planos Especiais, Aramados 2. LISOS, TRANSPARENTES, COLORIDOS 1. DEFINIÇÃO 2.1. CONDIÇÕES GERAIS Vidros planos, lisos, transparentes, coloridos na massa e com superfícies perfeitamente polidas. 2.2. ESPESSURAS Para efeito desta Especificação, entende-se por vidros planos, especiais, aramados os vidros translúcidos, com inserção, durante a laminação, de fina tela de arame. 2. CARACTERÍSTICAS Espessuras nominais de 4, 5 e 6 mm. 2.3. PRODUTOS Admite-se o emprego de produto da Cia. Vidraria Santa Marina, sob a marca “Colorglass”, nas cores bronze e cinza. 2.1. Coeficiente global luminosa : 0,78 de transmissão 2.2. Coeficiente global de transmissão térmica : 4,9 kcal x m/m² x h x °C 2.3. Poder antichamas : 62 minutos 3. LISOS, DIÁFANOS 2.4. Índice de atenuação acústica : 28 a 31 db Os vidros planos, comuns, lisos, diáfanos, tais como os polidos e os opalinos, não apresentarão empenamento e terão espessura mínima de 1,6 mm. 4. IMPRESSOS 4.1. Serão vidros translúcidos, laminados por cilindros de impressão, terão espessura mínima de 3 mm e não poderão apresentar empenamento. A determinação do padrão será especificada para cada caso particular. 4.2. Admite-se o emprego fabricados por : 4.2.1. de produtos 3. PRODUTOS Admite-se o emprego de produto fabricado por Cia. Vidraria Santa Marina, sob a marca “Vidro Aramado”, nas seguintes dimensões de fabricação : Espessur a Nominal mm 7 7 7 Comprimento mm Largura mm 2.000 2.500 3.000 Peso Aproximad o p/chapa (kg) 1.500 43 1.500 54 1.500 65 Cia. Vidraria Santa Marina, nos tipos : :1 :2 :3 :4 :5 :6 :7 :8 :9 - “Ártico”, com 3 mm “Boreal”, com 3, 4 e 5 mm “Caleidoscópio”, com 3 mm “Canelado”, com 3 a 4 mm “Diamante”, com 3 mm “Granito”, com 3 mm “Martelado”, com 3 mm “Miniboreal”, com 3 mm “Moronês”, com 3 mm CARLA SIQUEIRA ASSESSORA DE OBRAS E PROJETOS MAT. 22109-1 MPF/PRR – 2ª REGIÃO REFORMA E AMPLIAÇÃO VISANDO AUMENTAR A SEGURANÇA DA EDIFICAÇÃO – RUA DO MERCADO 50 – CENTRO – RIO DE JANEIRO Pág.: 88