1º CAPILARES LINFÁTICOS
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1º CAPILARES LINFÁTICOS
Drenagem Linfática Manual É uma massagem suave realizada com uma pressão adequada e com um movimento plástico das mãos, cuja direção concreta leva a vaziar as vias linfáticas. Está acompanhada por movimentos corporais que dirigem o impulso DRENAJE LINFATICO A Massagem Comum Mobiliza os tecidos Não tem uma direção específica Não tem a pressão adequada para drenar as vias linfáticas MASAJE COMUN DRENAR Significa levar, arrastar líquidos que se encontram depositados ou estancados em algum setor do corpo Anatomia e Fisiologia edo Sistema Linfático No tecido conjuntivo produz-se o equilíbrio que existe entre a filtração e a reabsorção nas terminações dos capilares arteriais e venosos. A Água Sais minerais Elementos nutritivos Vitaminas Oxigênio Abandona o capilar linfático arterial e nutre as células. Os restos do metabolismo são reabsorvidos pelo capilar venoso Graças às diferenças de pressões LEI DE STARLING Quando se altera o equilíbrio A filtração é maior que a reabsorção. Liquido retenido no espaço intersticial EDEMA El EDEMA ES É a expansão da pele e do espaço hipodérmico (não invade o músculo), como resultado de uma infiltração composta por: uma porção líquida: ÁGUA uma porção macromolecular: PROTEÍNAS Conforme a quantidade das proteínas de alto peso molecular (isso varia segundo a etiologia do edema) é o que faz com que o mesmo seja mais duro ou macio. EDEMA Por alteração do retorno circulatório: FLEBOEDEMA Por processos pós-operatórios de: Lipoaspiração- Cirurgia Plástica- Rinoplastias- LiftingDermolipectomias, Etc. Pós- traumatismos Por extração dos gânglios linfáticos: LINFEDEMA Por alterações endocrinológicas Gravidez A linfa é reabsorvida pelos: 1º CAPILARES LINFÁTICOS 2º Pré- Coletores 3º Vasos Linfáticos Aferentes 4º Gânglio Linfático/Linfonodo 5º Vasos Linfáticos Eferentes 6º Ducto Torácico – veia subclávia CAPILAR LINFATICO São os primeiros que absorvem a linfa da filtração e os restos metabólicos CAPILAR LINFATICO Forman uma grande rede capilar Possuem um sistema tubular fechado Não possuem mobilidade própria porque não estão valvulados. Não estão inervados. Os capilares linfáticos estão unidos ao tecido conjuntivo mediante filamentos de ancoragem que se movem junto ao tecido circundante. Reposo P.Tisular – P. Linf. Actividad P.Tisular – P. Linf. Ao produzir-se um estiramento, estes filamentos ficam tensos, puxam o endotélio, produzindo um aumento da abertura dos poros do capilar linfático chamado: ZÔNULA. Gera-se uma pressão negativa que produz a reabsorção. A abertura do ZÔNULA adapta-se ao tamanho do elemento a reabsorver O diâmetro do poro do capilar venosos é fixo e não pode reabsorver as proteínas de alto peso molecular. Em troca, o poro do capilar linfático adapta-se ao tamanho da substância que tem que ser reabsorvida. PRÉ-COLETORES Recebem a linfa dos capilares linfáticos. Têm válvulas e entre cada válvula encontra-se a unidade motora contrátil: LINFANGION LINFANGION O seguimento do Vaso compreendido entre duas valvas Tem células musculares com terminação nervosa própria que gera um automatismo. Ao entrar a linfa, a parede se distende e isso faz que se contraia. Impulsiona a linfa como se fosse um “minicoração” COLECTORES Recebem a linfa dos Pré-Colectores VASO LINFÁTICO AFERENTE: são aqueles que levam a linfa ao gânglio VASO LINFÁTICO EFERENTE: são os que saem do gânglio Possuem musculatura própria para as contrações e o LINFANGION Linfonodo Filtração da linfa Filtram as impurezas da linfa A linfa chega pelos ductos coletores aferentes, encontra-se em maior quantidade Do ganglio salem ductos colectores eferentes, encontra-se em menor quantidade LINFONODO Desempenan duas Funções importantes: Filtração Produção celular de defesa Existem 3 grandes grupos de linfonodos Linfonodos cervicais Linfonodos axilares Linfonodos inguinais DUCTO TORÁCICO Via principal de evacuação da linfa dos membros inferiores e abdômen Parte da cisterna do quilo,na altura da Lombar III, e tem a forma de uma bolha dilatada. Sobe, com forma sinuosa devido aos linfangions, até a zona subclavicular. DERIVACION ede la LINFA Toda a linfa desemboca na veia subclávia direita para unir-se a subclávia esquerda: No ângulo esquerdo recebe: O tronco subclávio direito Vena subclávia dereita o tronco subclávio esquerdo O tronco jugular direito O tronco broncomediastinal direito O tronco jugular esquerdo O tronco broncomediastinal esquerdo As duas grandes Áreas da Drenagem Linfática A linfa da parte do corpo que aparece em vermelho desemboca no ângulo venoso (términus) direito. A linfa do resto do corpo desemboca no términus esquerdo. O términus direito desemboca no términus esquerdo e este se une ao retorno venoso para ingressar ao coração. Toda a linfa desemboca na veia subclávia esquerda para unir-se ao retorno venoso e, assim, ingressa ao coração. área que chamamos TÉRMINUS. Unir-se ao retorno venoso e, assim, ingressa ao CORAÇÃO. DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL e A pressão exercida na pele é de 35mm/Hg Se exceder os 40mm/Hg, os capilares linfáticos colapsam. A direção da DLM sempre vai da área proximal à distal Pressiona-se ligeiramente a pele para produzir diferenças de pressões Está acompanhada por movimentos corporais que dirigem o impulso DRENAJE LINFATICO Estimular o aumento da atividade vasomotora linfática Reduzir o volume do edema. Diminuir a dor Estabelecimento do tecido conectivo endurecido. OBJETIVOS DLM DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL O Terapeuta: Trabalha sem cremes, azeites, gel, etc. Porque se as mãos se deslizarem, não se poderá realizar a manobra adequadamente. Tem de estar: Limpa Seca Sem infecções Sem micoses CONTRAINDICAÇÕES Antecedentes ou possibilidade de trombose venosa. Não manipular nas zonas de tumores, verrugas ou manchas na pele que estejam em evolução. Quando se apalpa os gânglios dilatados. Nos estados agudos do corpo: febre, infecções, asma, etc Hipotensão severa. Edema generalizado. Hipertensão. Insuficiência renal. MÉTODOS de DRENAGEM LINFÁTICA A Drenagem Linfática Manual foi criada em 1932 pelo Dr. Vodder. Seus principais discípulos foram: Földi Leduc DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL e MÉTODO DR. LEDUC 1º Processo de Evacuação : É necessário drenar os líquidos que estão recarregados nos capilares, longe da zona edematosa, para, depois, mandar o líquido que está acumulado no edema. 2º Processo de Reabsorção : Reabsorve o líquido no lugar em que está o edema. O MÉTODO DE DLM DO DR. LEDUC Está baseado em dois processos bem distintos: MANOBRA DE ABERTURA MANOBRA DE ABERTURA Apoiam-se a palma da mão e os dedos. O impulso é realizado pelo dedo indicador que pressiona ligeiramente a pele, puxando-a suavemente. Ele é acompanhado pelos demais dedos. A direção do indicador é proximal. TERMINUS AXILAR SUBCLAVICULAR ESTERNAL UMBILICAIS INGUINAIS Abre somente a área ganglionar mais próxima à área edematosa a ser tratada. MANOBRA DE REABSORÇÃO MANOBRA DE REABSORÇÃO A manobra fundamental do Dr. Leduc. Apoie primeiro a borda ulnar da mão. Os movimentos da mão são de rotação interna, em direção à borda radial, com movimento semicircular concêntrico de todos os dedos. Ao pressionar (35 a 40mmHg), a pele desloca-se. Há tração dos tecidos de uma forma suave, prolongada e rítmica. O cotovelo do terapeuta vai da adução à abdução junto com a pronação do antebraço MANOBRA DE EVACUAÇÃO MANOBRA DE EVACUAÇÃO Manobra que realiza a aspiração e empurra a linfa dos capilares e vasos linfáticos. Primeiro apoie a borda radial da mão. Movimento de rotação externa da mão para a borda ulnar, com movimento semicircular concêntrico de todos os dedos. O cotovelo do terapeuta vai da abdução à adução com a supinação do antebraço. ACOMPANHAMENTO DO DEDO POLEGAR ACOMPANHAMENTO ACOMPANHAMENTO DO DEDO POLEGAR Acompanha a rotação do eixo. O polegar e os demais dedos fazem um movimento associado. Evitar a compressão e o pinçamento. A circundução do punho faz que o espaço côncavo formado pela mão efetue pressões e depressões sucessivas. BRACELETE Realiza-se quando a superfície a ser tratada é ampla. Circunde o segmento a ser drenado. Realizam-se pressões intermitentes: a fase de pressão sucede à fase de relaxamento. RODA DE CARROÇA Transporta a linfa por deslizamento à passagem pela região poplítea. Realiza-se com ambas as palmas e os dedos das mãos. DRENAGEM DO PÉ Debe seguir o trajeto da safena O método do Dr. Leduc começa com a abertura no grupo ganglionar mais importante, relativamente próximo ao edema. Repete-se a manobra de dez a quinze vezes. DINÂMICA DE TRABALHO/ABERTURA A manobra de evacuação é realizada na área não edematosa. Divide-se o setor em três pontos e repete-se várias vezes. DINÂMICA DE TRABALHO/EVACUAÇÃO A manobra de reabsorção é feita na área edematosa para captar o líquido. Divide-se a área na quantidade necessária de pontos. Repete-se muitíssimas vezes até que se perceba a reabsorção. Fora da área edematosa, retorna-se com a manobra de evacuação para que se possa derramar o líquido reabsorvido. DINAMICA DE TRABAJO/REABSORÇÃO TRABAJO/REABSORÇÃO Finalize a DLM com o fechamento da área ganglionar, que se abriu ao começo, com a mesma manobra de abertura. Muito Obrigada!
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