é fácil ser cristão?

Transcrição

é fácil ser cristão?
·ANO XIV
OUTU BRO DE 1972
R F.U A C'(.'AO:
Secn•LnrJad o ParO(l lli:tl 1>ir t'c tor,
N."
Sl'rra
LOHlGA
da
173 1
E st r<'l a
!
Eâiio r " 1-' ro pn e ltinu
P e. ANTóNIO DO NASCJMENTO BARR ":tROS
Compo s1çâo e 11n pressdo : Graiica ae Gouveia, Lc.r:
,Antigamente, circulavam em Pa ris, pelas a venidas mais ce nlrais e
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ÉFÁCIL SER CRISTÃO?
ú cristão. reco nhece a tua
dig11 .'icla·d e!
assim clamai;a
aos •cristãos do ;•eu tempo Santo Agostinh o. um dos mais V<'·
los escritores do sérnlo quarto
e homem <los •mais sâ/;ios e111
todos os tempos.
E q11a11ta razão lh e assistia
paro exortar cirn111 e11te cada
cristão a reconhecer a própria
dig11ida·de q11e rece./Je11 110 Baplismof Ser crisliío e l'slar bap1i;;mlo.
.\J.as cristão qt1e o seja a1>e11as •de Baptismo, não tem 111ais
q11e o 110111e e o carácter indrlérel q11e o 11w1•co11 como filho
de .Ve t1s. •Mas isso não basta.
Para 11111itos é fácil ser cris/ão. pois essa condiçcio religiosa
não lh es traz responsabilidades.
Bap/i;:;ara111-11os qt1m1do peq11e11os e assim se ficara m pela ·ci·d a fora beb endo leite como
111e11i11os. Adultos é q11e eles
não são. Pois o a•dult o tem res11011saúili'rlades e cumpre-as.
.-\dulto cristão é sentir a toda
a l1ora a respo11sabilidade d e
perl e11c<'J' à Igreja •de Deus. 011dc o prim eiro 111011da111e11/ o f-
m1wr a De11s sobre Iodas as
coisas e o seg1111do é amar o
próximo co1110 De11s nos amo u.
.\las eles não fa;;em isso, os católicos de nome.
São descrentes ou cive m na ·de;crcnça
prâli'ca como se pagãos fo ssem.
Ser -crislão é cwnprir todos os
111a11da menlos, tant o quanto a
humana fraq t1eza permite: é
ser fiel 1discíp11lo de Cristo pela
Fé e pelas duras. pela ldoulrina
e pela acção.
O q11e me a111a. oúserrn os
111eus 111a11 da 111e11/us diz o
Senh or De11s. E nem poderia
compreend'f!r-se que algwh11 se
dissesse •discípulo .de Cristo ;e
11iío f i;;esse o que Cr isto ordena.
U111 'dia aproxi111 ou-se de Jesus C risto u111 do11/or •da lei para o lent ar e perg1111tou-lh e:
.\1 est re. que dei: o fa;:;er para oloonçar a vida etem a? A resposta de Jesus foi esta: «Obseru1 os ma1tdm11enlos» . Ser crisião ce1•da·deiro e si11 cero é observar os 'l/l a11da111e11/os. é cumprir a lei de Cristo.
( ( .'ont . n a 1." p<Í{!in o )
à hora de maior movimento, homen s idosos que traziam presos
por urnas correias uns cartazes
que sobressaíam •aci ma das cabeças, chama ndo assim a atenção de
todos os transeuntes. Não sabe mos se ho je ainda sucede o m esmo.
And am opo r aí muitas rapa rigas
com cc1lções e min i-sa ias de tão
reduzidas dimensões e com uma
desenvo ltura tão ostensivame nte
provoca nte que po dem ser consideradas com razão como cartazes
a mbulantes do in ferno . Qua nd o
che gar a .hora das contas, o diabo
não deixará de •lhes paga r os bons
serviços que lhe prestam, pois trabalham por contei dele, e é natural
q ue faça m uma boa seme nte ira de
peca do e de co rrupçã o mora l.
Suscitam justos reparos, cc1usa m
escândalo, enqucmto induzem e
convidam para o mal as pessoas
que as vêem. Esta é a reacção de
todas as p essoas se nsatas e norma is. !Não ·s e julgue que são só
as •pessoas devotas, que o mun do
costuma designar pelo nome de
beatas, que assim pensam. Não
são só os velhos, os botas de elásti co, aqueles que recordrnn o tempo em que as raparigas só mostra vam a perna e os tornozelos. Qualquer pessoa que não tenha perdi do o senso moral fica mal im pressionado qua nd o se c ruza co m essas ~apa ng as que jó perderc1m a s
noções ma is elementares do pud or
e da decência.
- xSupomos não estar em erro nem
cair em rigorismo excessi vo, qu cmdo afirmamos que uma rap c1riga
sensata e de bo ns sentimentos se
desvaloriza e degrada na medida
em q ue se despe e se exibe em
nudez que só não é completo porque a moda ainda o não convidou a chegar a esse extremo .
Uma rapariga séria deve ter todo o empenh o em mostrcir a sua
diçmidade no seu porte, nas su a s
pa lavras, nas suas otitudes e a té
na maneira como se apresento em
público.
Se não queremos cometer c1 injustiça de considerar desonestos
todas essas pobres escra vas da
modo, não podemos deixa r de lo-
mentor a sua levianda de, ce gueiro
ou inconsciêncic1, tal vez 1mois ainda
a s tra nsigências .daqueles q ue lhes
deviam pôr cobro, já que uma
grande parte deis mul heres perante a moda não raciocinc1m, ju lgam
que tudo lhes fica bem e não quere m de forma a lguma parecer desac tua lizadas.
·Aque las que se exibem em p úbli co indecenteme nte vest idas 1pafr.or1/ . /UI
2."
pcÍgi na)
,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,
O TERÇO
Oefende os soldados
Ê um facto confirmado que
todo o sold ado no Ultramar qu r
reza o terço tem uma p ro tecção
especia l i<le Nw•sa Senhora. Até
ao p resente sal e-se que aind a
não morreu no Ultrama r um
soldado que rezasse o terço d ià ri amente.
São muitos os testemunh os
abonatórios ~les ta afo mação. DiYcrsas com pa nhi as que reza,·nm
o terço diá rio não ti,·era m um a
u111ca ba ixa. Na re,·ista «C ruzada» têm sido publ icad os mui tos e Yar iados testemunhos de
solda dos e dficia is que nos demonstram a p ro lccçâo c~pcc ialí s ­
sima de l'vfaria pa ra com os se us
filhos dern los do rosár io.
R azão tem pois tm1 fe rvoroso
Pá roco d uma popul osa fregues ia
d a Arquidi ocese de Braga para
di ze r aos ra pazes que pa rtem
pa ra o Ul tramar : «Tu só morres
lá, se quiseres. Se reza res o terço. não morres». Os w ldad os
têm ac reditado e é ce rto que
aind a não morreu nenhum .
E.\·identemcntc não quer isto
dizer que Deu' não tenh a pe rmitid o ou possa permitir qu e fa (f: ,,111. 1111
2.º
fH͵ i11u J
Saudação
Aos Emigrantes Loriguenses
pelo Padre Dr. A·ntónio
Ambrósio de Pi.na, S. ].
1.JORIGUBNSES!
É coin profunda e avassaladora emoção que eu, estando
na vila de Loriga, terta dos nossos antepassados, vos saúClo e desejo ipro:>J:>eridades, na vossa vida
prafissional e familiar!
Que [)eus vos abençoe nos
vossos empreen'dtmentos, e Nossa
Senhora da Guia, cuja capelinha vós constmístes e adornastes com preciosíssimos mármores, vos oriente nas tempestades
d•a existência e vos conceda a
bonança de .mn mar calmo, repleto icle triltn'fos e de êxrtos bem
merecidos!
Como Loriguense, filho de Loriguenses emigrantes, vinr à nossa terra e encontrei-a mais bela
·na sua paisagem serrana, mais
renovada nas suas fábricas, mais
caiada nos seus edifícios, mais
asseada nas suas ruas, mais rejuvenescida ·na sua mocidade estudiosa, mais prestigiada nos seus
padres e nos seus doutores, mais
satiSfeita nos seus operários, mais
religiosa na sua classe dirige1ite.
tDeparei com a capelinha de
Nossa Sen'hora da Gltia, mais
in~onente e rica, com a Residência :Paroquial definitiva e de
aspecto novo e citadino, com um
Pároco dinâmico, cotn Escolas
instaladas em edffícios novos,
cOlln as estradas alcaitroadas e
floridas, com úm ·Centro Paroquial •req>leto de crianças saudáveis, coou um Salão Paroquial de
cinema e de conferências, com
um cemitério em'branquecido de
mármores, com as oaipelas restauradas menos a de Santo 1António que será transferida dentro
de meses para um Bairro Novo.
Uma nova igreja se1·á construí:cla em .te11reno não longe da
actual, mais a1npla, mais moder-
na e mais imponente na sua arquitectura, a condizer com os
tempos e eom a impOTtância industrial da Vila de Loriga. Peço
a vossa colaboração e ajuda,
pois é preciso começar já a prever o futuro, elmbora as obras só
mais adiante se iniciem.
Já não há lutas nem rivalidades, 'llljlS sim união entre todos
os Loriguenses aqui residentes.
Fez-se a ·paz entre as fanúltas e
abriram-se novos 'horizontes de
trabalho, honradez e de respeito.
Há quinze anos que não vinha
a Loriga ·cuja .l embrança eu não
perdi na minha carreira de sacerdote e de escr-itor, de jesuíta
e de iprofessor, 'ele sociólogo e de
historiador, 'Com vasta dbra literária em livros, revistas e jornais
mesmo estrangeiros. Foi com
júbilo que vim fazer conferências
à nossa histórica vila de Loriga
e contaotar com adultos e cort1 a
juventude operária e estudantil.
Emigrantes Loriguenses do
BTasil, .de França e de Alemanha! !Não esqueçais a religião
católica 111a qual nasceram os
nossos antepassados e nela exalaram o último suspiro, nem a
terra natal que vos ama e não
vos esqueceu.
Não olvideis a ter.ra de Nossa
Senhora da Guia, nem o nosso
Portugal renovado e .heróico!
1Vin'de, quando quiserdes. Aqui
tereis um lar Ide bondade e de
compreensão, e justo trabalho
na .i nd\tstria!
Que Oeus vos conserve a vida!
Recebei a saudação deste vos5o
conterrâneo que reside na cidade
de •Braga e visitou Loriga de 20
a 27 de Setembro de 1972, dela
trazendo as melhores recordações. L'\vante por uma Loriga
mais valorizada, mais industrial,
mais ilustre, mais religiosa e mais
deslumbrante, nesta Se.rra da
&trela turística e maravilhos11!
CENTRO PAROQUIAL
Depois 'de um longo silêncio,
pois desde o mês de .Março que
nada dissemos, v imos dar notícias do nosso C entro de Assistência.
As obras já estão couduída s.
As irmãs ocupam o último andar do edrfício e os outros três
and ares estão em •pleno serv iço
pawquial : bebés, jardim tia infân·cia, salão do 'C urso 'ele donas
de casa, reuniões de ca tequese,
acção 'Ca tólica e cursos de cristandade, ca ntina. ·As obras que
todos vêem, admiram e já a parÓ'quia está ·recebendo o seu beneifkio a trnvés 'Cio 'bem que ali se
faz, necessitam de ser pagas.
La nçamos daqui um apelo a
todas as pessoas de boa vontatle
para nos atiudarem a amortizar
a 'clí.vi'cla. Desde o ~omeço da s
obras recebemos aipenas para as
mesmas 'Cvnforme já foi publicado no mês tle M arço: 6.402$.
Desde e.n tão recebemos mais
os seguintes donati,,os:
P.e JFerpa ndo [lrito ........ . 500$00
P.e H e1tu lano ele Brito
'F t' rn mules ................ . 1.000$00
D. M aria d e !Lurdes Santos
Brito
100$00
.·\11ónii111:1
•.• ••••. . •. •••• •. •••. 200$00
Carlos C<\ ,lves ~l e Moum ... 100$00
José Brilo Braga ( Luxe<m•burgo) ... . ........ ...... .. . . . 150$00
\l ario Lemos Conde (Luxemburgo) ................ .
150$00
José Auguslo Lopes Prata
D. ·~!aoria Helena dos Sanlos
100$00
100$00
Soma ......... ·2 .400$00
Transporte a<Jlerior .. ... .. .. 6.402$00
Soma tota•I ........ . 8.802$00
'PRQFJSISÃ.0 IDE IF.t
:Na pa.nle da manhã da fosta do 6.
e. ele Jesus, decor.reu icom o maior
brilho e oa·fluêucia de ;pessoas a «tProHssâo de IFé». IDepois da prepara·ç âo
prolougada durante o <1 110 care'quélico e a prepa-ração próxima intensiva
e o retiro nas vé5i1.>eras, as nossas
crianças da pro'fissão de fé, mos!Jrara'ln quanto :soube ra1n vjver o seu
compromisso. IAcO'lna,>anhadas de seus
pais, tJO:d rinhos, Jf.amiliares, ica'ta].uistas e muhidão, o cortejo ·d esloleoll-se
de iN .• s.• '<lo ICaumo pam a Igreja
ao som de cânticos e ma!1Cha toca.da
pe'ln nossa füarmónica.
ffoclo o corpo d a Igreja lfoi ocupado ipelas orianças, tpais e faimillares,
que aia !1ora da IComunhão quiseram
dar às c-riauças o testemunho da sua
fé.
if'arabéns a todos os que trnbailhara:m e colaiboraro111 <·om o nosso pároco, que não se 1p oupou a llrahalhos
para que toda " 1e01nunidade v>vesse
esta [eslivida:de.
•DO S.-\iG RA'D.0 :.>
OOfü\ÇÃO !DE JIESUIS
Ama.ro; Autónio -.\t :leJ1des ..4.scensão
Sucauem.-Ma ria do Carmo Brito
de Jesus.
~l todos (lesejamos rápidas 'lllellwras.
C fl.EGA•DA.S- Ultmmar: Depois
de servirem, como 1nilU.al'es reg.ressaram: u\11tó11io Mendes dos Sa11t.os,
...\11tó.11io J3ri/.o Ribeiro, A:11t611io Florêncio .Paios.
ll'IMffIDAS -Moçambique: Para
jw1to de se11 marido sai11 Ma.ria l sa/Jel ·A maro Brito Lucas.
.Alema11/ia. !Para 4/\aballwr A11iú11io
.·\/Jredo Bri/.o Moura .
Para Brasil: De.pois (le a/.g1<1is m eses de Jérias regressaram às s11as actiuidades A11t611io '1"1 ou.ra Simão, José
.\loura iFer.reira e sua espoS<1.
UllI'R:Wvf,.J,R: .Para c umprirem a
sua •nissão sairam Augusto Jooé :Almeida .PiJw. e Victor Manuel IA1e11des "Al.ves.
A todos desejamos m.11itas felicidades 110 ·regresso m1 ·11a 'jJarUda.
O ILausu.>ereue é sempre wua ocasião de lodos os foriguenses te'fJeiclirem, no aneio do anaior silêncio, no
amor Ide 1Jesus Sacramenl'ado paira
com todos os homens. 1Lorig<1 sonhe
cumprir. iDuraute as 24 !horas os loriguenses, 1passa.rmn g,Jerante o Senhor
pwra agra'<leicerem, •repa.-arem e pedirem. Que todos sejamos generosos
em prosseguirmos ueste testemunho
que demos recijprocamente.
~lESTo.\
Como era ele esperar, as ifestas cio
Sag rtido Coração <le ·Jes11<>, decorreu
co m. o maior e u.J.u ~·iasmo.
A'/lOslolado da Oração,
Feslti cio
~1ode111os
di-
<le tod a n 1parúquia.
Veio orie ntar a •pregação 11111 fi/110 de
Loriga, o sr. 1P.e ·/Jr. l·\11t ú11iu :.-\m -
;:;e.r
que foi
brósio (/e Pina. .A Mi.mi ío; celebrada. rµe/o uosso Re-0.º Ptiroco e acu/il ado iJOr dois sacerdot.es também
/ilho de Loriga: os Reuere11dus Srs.
P.e iHercula110 e P.e Cabral .. O Sa.11tissimo Sacramento foi ler.:ado 1U1
pracissão pelo sr. P.e Dr. Ambrósio.
A nossa filar111 ó11ica abrillwnfou a
fesfa.
Fl:Z.Eil~.-\·Yl
l-\ IPROFlSSÃ.'Ü UE F.t
doaquim elos Santos !Ferreira, José
Ga1da Moura, !Autónio Gonçalves
\foura, 'António l/\}ves de Brito, José
\ ·Ji\rio ífrindade dos Sa·atos, Autónio
José IR&mos IBri:to, !Jorge lfüata IApa.ricio, !José h\loanuel IP!ua IFemaudes,
.-\ntónio ·Alv.es IFeru:eira, [sac IBrilo
Lucas, :Paulo L>\l·ves IM'!lmtta, António
José !Brito M o ura, !Carlos J osé !Mendes Simão, •António !Manuel M. Conde, aorge IPililo !Nunes, 1Júlio Brito iP.
.·\ scençâo, José 1A,parício Conde, Uosé
:\•lber-to Marques IPereha, !Ma.ria Isabel Mendes 1Fe.rna11des, iM&Tia da
Conceição 'Dinis !Lucas, Maria :Amora 0'.\fartius !Pina, 1\laria IFi.fomena S.
.'l.parício, 'foresa .\laria M endes Pires, Maria <le 1Fá tima Gomes IBrito,
M"ria da Couceiçiio F. !Bdto, IFe.rnanda tdos Santos Fer.reira, l saibe'l
\f aria Melo Simão, Maria da Conceição !P. 'Almeida, l salbel M~ia Pina
Santos, ·Maria oda C01Yeeição IF. Lnges, l'.\foria de IFáltima L>\. F.erreira,
\faria do !Rosário S . !Coutinho, Marga rida Maria L'vl. !Brito, Ma.ria Fernanda l\. ·Ajpa.rkio, Maria •Eugénia B.
Costa; l:Vln!ria IOristina IA!breu IPrna.
DOEN.T.ES
Temos co11/i eci111 e11lo •prese11teme·11le que se encontram
doentes:
•Em Coi11rbra--,_>\11tó11io Nunes Moita ..
Úanu'ei de Jesus
E 111 Loriga
!Deixou de estar à frenle ela Com~uiclade das ·I rmãs da .União de S.
João " 1J.r. IMoa·r ía Gabriela.
l\Teio su'bstihú-la a Irmã IMada T eresiuha. !Desejamos-lhe ~oas ivinclas.
-IVai come'Çwr a Sern'!lna !Nacional
da IEducação da iFé e ~á está o.rganimdo o 1Pr0l'll""1na.
- Jleahrira1n as nossas escolas, coot
o 1mesmo uínnero tele Senhores Professores, •r !quem desejamos muitas
consolações nos seus tralbalhos.
- 'Reabriu o nosso «1Ciclo lfüepara'tório» este ano ~Oln ilnais alunos,
mas e iJJ<lla muitos alunos conlinurun
a estar emlpregados, em vez d e frequentarem, oaipesrur de ser dbr.ipa·t ório.
'AO SO!L IDIA G'RAQA---J!JnLrou na
Comunidade do «Povo de Deus», pelo 'B•1Ptismo que recebeu:
A11a Isabel Fo11seca Fema.11des, filha do sr. IJoa'quim IMooteiro Fernand es e de !Marra J.reneMendes da Fonseca. :Fruoaiin !padrinhos os srs. José
ele !Brito !Pina e IM'aria 1Emllfa !Mendes da !Fonseca.
NOVOl5 ilJAIR!ES
.Receberam o sacramento do M·atrimónio:
- '&n \Peaha de França, M ária
N1111es <Amaro .Pinto, filho '<los sr. José l'\ma.ro !finto !]unior e IMaoria !Emília, oeom'" menina Idália Mar.ques Si/.Pi11t.o, Olha dos srs. Gaebriel Hen.riqlle da Silva e frene Mwrquês dos
Santos Sillva, iForam ·t estemunhas os
S.rs. IF ernando Uosé IRi'beiro da Si4va
" L-\rmando 1Pereira dos Santos.
-iN'!l !Paróquia de iFátima, José
Carlos !Moreira d e Oarvafüo, com a
menina iMaria L'\mélia de .Brito \Monteiro, !filha elo sr. Herculano d e !Pina
Monteiro e de Laurinda 'ele IBri:Lo
\.louleiro.
:\.ntónio Barbosa, lcoon a m enina
Lnurimla IFE.trreiora 'Rosa, filha dos srs.
Casimiro [lemardo Hosa e de !Maria
José de iJesus ófer.reira. !Foram testemunhas: 1A)fredo IPere>ra dos Santos
e M:>ria do !Céu Qlladros de Brito
Santos.
º"
.YOAIRIAM IP.AH1A O 'C.t·U
'F aleceu santamente no Senhor em
Belé.111-ie.,.,.á, o . sr. IA.11tá11w daCos-
ta Lemos.
Saudação
Aos Emigrantes Loriguenses
pelo Padre Dr. 1A ntónio
Ambrósio de ·Pina, S. ].
0
l.JORIGUBNSES!
É com profunda e avassaladora emoção que eu, estando
na vila de Lor)ga, terra dos nossos antepassados, vos saúllo e desejo ipro:yperidades, na vossa vida
profissional e familiar!
Que !Deus vos abençoe nos
vossos empreen'cHmentos, e .Nossa
Senhora da Guia, Ctlja capelinha vós constmístes e adornastes com preciosíssimos mármores, vos oriente nas tempestades
da existência e vos conceda a
bonança de .mn mar calmo, repleto (le triunfos e de êxrtos bem
merecidos!
Como Loriguense, filho de Loriguenses emigrantes, vim à nossa terra e encontrei-a mais bela
'na sua paisagem serrana, mais
renovada nas suas fábricas, mais
caiada nos seus ooificios, mais
asseada nas suas ruas, mais rejuvenesci'da na sua mocida:de estudiosa, mais prestigiada nos seus
padres e nos seus doutores, mais
satisfeita nos seus operários, mais
religiosa na sua classe dirigelite.
1Deparei com a cape-tinha de
Nossa Sen'hora da Guia, mais
iu-i>onente e rioa, com a Residência Paroquial definitiva e de
aspecto novo e citadino, com um
Pároco dinâmico, com Escolas
insta!ladas em edifícios novos,
cohn as estradas alcatroadas e
floridas, com um ·Centro Paroquial re1pleto de crianças saudáveis, coou um Salão Paroquial de
cinema e de conferências, com
um cemitério enlbranquecido de
mármores, com as oaipelas restaurailas menos a de Santo 1António que será transferida dentro
de meses para um Bairro Novo.
Uma nova igreja será constmí'da em .te11reno não longe da
ac'tual, mais a1npla, mais mod.er-
na e mais imponente na sua arquitectura, a condizer com os
tempos e com a importância industrial da Vila 'ele Loriga. Peço
a vossa colaboração e ajuda,
pois é preciso começar já a prever o futuro, elmbora as obras só
mais adiante se .iniciem.
Já não há lutas nem rivalidades, 'lllllS sim união entre todos
os Loriguenses aqui residentes.
Fez-se a ·paz entre as famílias e
abri.mm-se novos •h orizontes de
tralbalho, honratlez e de respeito.
Há .quinze anos "que não vinha
a Loriga cuja Jembrança eu não
perdi na minha carreira de sacerdote e de escritor, de jesuíta
e de tprofessor, 'ele sociólogo e de
historiador, 'Com vasta obra lite·
rária ent livros, revistas e jornais
·mesmo estrangeiros. Foi com
júbilo que vim fazer conferências
à nossa históriica vila de Loriga
e contactar com adultos e cOiil a
juventude operária e estudantil.
Emigrantes Lori:guenses do
Brasil, .de França e de Alemanha! INão esqueçais a religião
católica na qual nasceram os
nossos antepassados e nela exalaram o último suspiro, nem a
terra natal que vos ama e não
vos esqueceu.
Não olvideis a ter.ra de Nossa
Senhora da Guia, nem o nosso
Portugal renovado e .heróico!
1Vinde, quando quiserdes. A"qui
tereis um lar Ide bondade e de
compreensão, e justo trabalho
na mdústria!
Que IDeus vos conserve a vida!
Recebei a saudação deste vos8o
conterrâneo que reside na cidade
de 'B raga e visitou Loriga de 20
a 27 de Setembro de 1972, dela
trazendo as melhores recordações. 1Avante ipor uma Loriga
mais valorizada, mais industrial,
mais ilustre, mais religiosa e mais
deslumbrante, nesta Serra da
Estrela turística e maravilhos11!
CENTRO PAROQUIAL
Deipois 'd e um longo silêncio,
pois des'de o mês de .:\1arço que
nada dissemos, vimos dar notícias do nosso Centro de Assistência.
As obras já estão concluídas.
As irmãs ocupam o último andar do edi'fício e os outro> três
andares estão em 1pleno serviço
parO'quia·I: ílJdbés, jardim \:la infância, salão do •c urso 'ele donas
de casa, reuniões <le cateque:.se,
acção ca tólica e cursos <le cristandade, can'tina. ·As obras que
todos vêem, admiram e já a iparáquia está ·recebendo o seu benelfkio através 'Cio 'bem que ali se
faz, necessitam de se r pagas.
Lançamos daqui um apelo a
todas as pessoas de boa vontade
para uos aijudarem a amortizar
a lclí.vkla. Desde o ·começo das
obras recebemos aipenas para as
mesmas 'conforme já foi publicado no mês tle Março: 6.402$.
Desde então recebe.mos mais
os seguintes donativos:
P.e [<e n1ando \13rito .... .... . 500$00
P.e Heroulano de Brito
'Fernandes
................ . 1.000$00
D. i~.f.a-ria de ILur<les Sautos
Brito
100$00
.-\116niu1a
.................... . 200$00
Carlos ê•\ ,lves ~l e Moum .. . 100$00
José Srilo Hrnga ( Luxeim1burgo} ................... .. . . 150$00
\lario Lemos Coocle ('L uxemburgo}
............... . .
150$00
José Augusto Lopes Prata
D. ·~ l aoria Helena elos Sanlos
100$00
100$00
Soma ......... '2 .400$00
Transporte a;1Lerior ..... .... 6.402$00
Soma tota•l . . . . . . . . . 8.802$00
•PROFIS6ÃO IDE
IF~
N.a pa.1te da rna11lui da fosta do S.
e. ele iJesus, cleco•reu com o maior
brilho e a.fh1êucia ele ~>essoas a ~Pro­
!·~são de !Fé». !Depois da prepara·ç ão
prolouga cla durante o '!l'llO !Catequético e a preparaçã'O próxima iutensi.va
e o retiro nas véSil,)eras, as nossas
oriauças <la pro'lissão ele fé, mosbrarain1 quanto soubera1n viver o seu
compromisso. /Acompanhadas de seus
t>ais, \>a'.<lrinhos, lf.a1niliares, catequistas e multidão, o cortejo desloicon-se
de IN .• S. • do 1Cal1111o p&r.a a Igreja
no som de tcânticos e marc ha tocada
pe'la nossa füarmónica.
ífodo o c orpo da Igreja foi octt>ado 1pelas oria nças, pais e familiares,
que na hora <la Comunhão quis<:jram
dar iàs cria•nças o testemunho da sua
fé.
•P arabéns a todos os que trabalharam e colaboraraom <'Olll o uosso l>ároco, que não se poupou a 1traij)a]hos
para que toda a tcomunidade v;vesse
esta festivicla:cle.
1
•DO S.·\iGfü<\'D.0 :.>
OOfü\ÇÃIÜ 'DE JtESUlS
Ama.ro; A11tó11io Me.11des .4.sce11sâo
Saca vem.- Maria do Caiv110 Brito
de Jesus.
~\ todos desejamos rápidas m el/wras.
C fJEGA!DAS- U/tmmar: De!JJois
tle servireni como ·mUUare..s reg.ressn-
ram: iA 11t611io Mendes dos Sa11J.os,
..\.11tó11io tBri/.o Ribeiro, A11l611io l!lurêncio .Paios.
™ ·R TIDAS -Moça111hiq11e: l' ar11
j.111110 .de se" marido sai" Ma.ria Isabel ·Amaro Brito Lucas.
.Ale1111111/ia. !Para ~rabal/iar A11Jú11io
:\/Jredo Bril.o Moura.
Para Brasil: Depois <le a/.g111U1 m eses de férias regressaran~ às suas acti·
i;iclacles A11tónio 'Moura Simão, José
.\1oura 1Fer.reira e sua esposa.
UúTR.tWvfL4R: l'ara c umprirem a
sua 011issão saíram Augusto José ~4l111eida l'i.11a e Victor Manuel 1Me11des .Alves.
A todos desejamos m.11itas felic idades 1io .regresso ou ·na ~Ja,tida.
'UAiUSIREllilENIE
O ILau~e.rene é sempre uma ocasião de ~odos os foriguenses te'fJectirem, 1no aneio do nuaior silêncio, no
amor Ide 1J esus SalCl'amenmdo pa.ra
com todos os homens. Loriga soube
c mnprir. iD uraute as 24 horas os loriguenses, passaram p erante o Senhor
para agratleicerem, 1repa!rarem e p.e di·
rern. Que todos sejamos generosos
em pro~eguirmos nestoe ~estemunho
que demos reci!Procamente.
~lE9"fo\
Como era ele esperar~ .fls f estas du
S11gNklo Coração 'Cle '] esu,y, decorreu
com o maior e11J.usiasmo.
Festa do
tl•postola<lo <la Oração, vodemos tlize.r que (oi >le toda a 1p11rúq11ia.
Veio orie111ar a 1µregaçõo um filho de
L.origa, o sr. 1P.e ·Dr. L·\11lú11iu !t\nt-
br6sio <le Pi11a.
A Missa fo' cele-
brada. 1µelo uosso Re·v." Ptíroco e acu-
/ilatlo iJOr dois sacerdotes também
filho de Loriga: os Revere11dus Srs.
P.e iHercula110 e P.e Cabral. O SaJ1tíssimo Sacra111e11lo foi /ewtlo 110
procissão pelo sr. P.e D.r. Ambr6sio.
A 11ossa fi/ar111ó11ica abrillia11to11 a
festa.
.f!ZIEll~..\·\l 1..\ IPROFISSÃ'Ü •D1E F~
~oaquim dos Sautos !Ferreira, José
Gai'Cia l\1onra, L.\'lltónio Gonçalves
~foura, 'Autóuio tA:lves de Srlto, José
\ ·Jáorio ífrindade dos Sa·11tos, António
José !Ramos tBr!to, 1orge !?.rata !Aparício, !José h\lanuel !Pina !Femandes,
..\.ntóoio ·Alv,es IFeNeira, [sac iBrito
Lucas, :Paulo L.Y·ves IManrtta, Antóoio
José !Brito IY[our.a, !Carlos José u\ll encles Simão, •António Manuel M . Conde, Uorge IPhvLo tNuues, !J úlio Brito iP.
..\.sceução, José 1A.parfoio 1Coude, Uosé
:\'1ber-to !Marques IP<:jreira, IMaúa Isabcl Mendes iF eruandes, tM&ria da
Conceiçã"O 'Dinis !Lucas, Maria Amora ·~fartius IPina, !Maria !Filomena S.
:\parício, 'feresa Maria Mendes •Pires, !~'la ria de 1Fátima G'O'mes 1Brit-0,
M&ria da !Conceição F. tlMto, !Fernanda Idos Santos .Ferreim, Jsa1beJ
\faria Melo Simão, l~faria da Conceição IP. 'Alm eida, lsalbel Ma.ria Pina
Santos, Maria <la Co11ceição IF. Lages, Maria de IFMima L.\. F.er.reira,
Ylaria elo !Rosário S . Coutinho, Margarida Maria l\1. IBrlto, :Ma.ria :Fernanda L.\.. ·AJparkio, {;\faria •Eugénia B.
Costa; Ma~-ia IOristin:a IAlbreu !Pina.
DOENT,ES
T emos co11hecime11to wese11teme.11te que se e11co11tr11111
doent es:
•Em iCoi11rbra-..4.11tó11io N1111es Moita ..
Em Loriga
Úanu'ei d e Jesus
!Deixou de estar à freute da Comunidade das ·1runãs da .União <le s.
João " fr. IM>a-ria Ga'briela.
IV eio stlb9titiú-la a Irmã !Maria T eresiuha. \Desejamos-lhe lboas ;vindas.
-!Vai começair a Semana INlllCional
da ~<lucação dn iFé e ~á está organizado o pr~1111ana.
- Seaib1•iramn as nossas e9Colas, con1
o mesmo •oúme.ro Ide Senhores Professores, a- lquent desejmnos 1nuü:as
consolações nos seus tra1baU1os.
- 'Re abriu o nosso «.Ciclo l?.repara'tório» este ano ic001 mais a'1nnos,
mas <ainda muitos alunos continuam
a estar emlpregados, em vez de frequentarem, oalpesrur de ser dbr.i(>at6rio.
'AO SOL IOIA G'RAQA--;Einlron na
Comunidade do «Povo de Deus», pelo 'Baptismo que recebeu:
Ana Isabel Fonseca FeniaJ1des, filha do sr. \Joa•quim !Monteiro Fernand es e d e 1Maria '1.reneMe ndes da Fonseca. :F'olraltn ipaclrinhos os &rs. José
ele iBrito !Pina e IM'aria 1Emllia !Meneies da !Fonseca.
NOVOlS
[JMl!Fl)
.Receberam o se:cr»meitto do w1atrim6nio:
- 'E m IPedha de França, Mário
Nunes ,Amaro Pinto, füho dos 5r. José L.\.maro IP;uto IJunior e IMaoria !Emília, com a menina l4áliaiMarq11es Silva. ·Pinto, Olha elos srs. Gahriel Henrique da Silva e frene iMa•r quês dos
Santos Silva. iForam testemunhas os
~rs. IFemanclo Uosé lfu"'beiro da S~a
" l.\.cmanclo 1Pereira cios Santos.
-Na iPffróquia d e íFátima, José
Carlos !Moreira <le iOa·rvalho, com a
me nina Maria L.\mélia de Brito \Monteiro, lfilha cio sr. He11Cnla110 ele !Pina
Monteko e de !La1Frincla 'ele IBrilo
\lonteiro.
:\.11.tónio Barbosa, leom a a.neniua
La uriu'da !Ferreira 'Rosa, füha dos srs.
C11simiro !Bernardo •Rosa e de !Maria
José ele iJesus Fer.reira. !Foram testemunhas: 1Alfredo !Pereira dos Santos
e Maria do ICéu Quadros <le Brito
Sa1~tos.
.YOAIRIAM IPABIA O 'C~·U
•F a leceu santame nte 010 Senhor em
Belém-il?al'á, o .. &r. IA.11tá11io da Cos-
ta Lemos.
Uma carta que faz pensar
1N
::?.:ERut l' i nan~ o
.,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,
Mais uma que, em f.rança, se
deixou levar pelo ·noivo. ·Agora
vai ser .mãe solteira.
A Igreja não tem poder para alterar o que o Seu l~un­
dador instituiu. Logo, a Igreja não pode alterar a essência
dos Sacramentos e do Sacrifício. Mas, dirá alguém, depoi·s
• do Concílio Vaticano II não mudou tudo? Snn, quanto à
roupagem externa, palavras, gestos, ritos, cerimónias...
Não, quanto a essência dos Sacramentos e da ·M·issa. Esta
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Um rpóroco desta reg1aa recebeu a carta que a seguir publicamos. 'Elo constitui um ~ estemunho
e'laquente sobre os perigos que
correm os jovrens e os j01Vens, que,
sem preparação nem omparo, se
lançam oa oventurn da emigração.
Uma ca~a que deve fazer pensar... os rpais e a gente nova.
::~~:::.::i~::::;I:::o Cristo a quis.
Vejamos agora os elementos essenciais do Baptismo:
a ablução com água e as palavras da forma. •Estes elementos :formn instituídos por Cristo, usados pelos .Apóstolos,
transmitidos por eles à Igreja que os ronserva relig.iosamente sem alteração. !Para desenvolver o seu significado
simbólico a ri greja cerca os elementos instituídos por Cristo
de ritos sugestivos que constituem o Ritual do Baptismo.
Foi o que agora sucedeu com a reforma do rhual dos Sacramentos...
CERFMóNFAS FJM1PIOLGAINrrFS
lj
O •rito actual do baptismo é empolgante e as orações
lindíssimas. Na verdade, são cheios de beleza: o interrogatório inicial sobre o nome a dar à cáança, o que os pais
e padrinhos pedem e querem para o seu filho e afilhado,
o sinal da cruz feito pelos mesmos e pelo sacerdote na
fronte da crianças, a·s leituras da palavra de Ueus sobre a
regeneração e filiação divina, a unção com o óleo dos :ah"·
cúmenos e do crisma, a tríiplice renúncia e profissão de fé,
a. re.cordação da vigília pascal pelas ladainhas e pro óssõ e~,
finalmente as cerimónias, junto do altar, com a oração d'.'
Pai !Nosso e as 'bênçãos dos pais e padrinhos.
NÃO •PODE IGNORAR-SE
(
~.
Sendo o baiptismo albsolutamente n ecessário para a salvação e tão rico de sign ilfiocado e d e tão graves consequên cias, os p ais e padrinhos, conscientes, não podem
ignorar a doutrina referente a o b aiptismo, nem tão pouco
alij ar as suas tremendas responsabilidades ao pedirem o
haptismo p ara os seus filhos e afilhados.
EXIGE-SE A rF É E A R.IFJNúNCiiA
.Aos primeiros convertidos pelos Apóstolos, vindos do
judaísmo e do paganismo, era-lhes exigido apenas que
confessassem a Jesus Cr·isto e renundassem ao pecado.
\ Eram admitidos imediatamente ao baptismo. A sua preparação era-lhes suprida pelos carismas do Espírito Santo.
Pouco tempo depois, reconheceu-se a necessidade de não
\ admitir adultos sem a necessária preparação: aprender as
) verdades da iFé e dar provas duma verdadeira conversão.
{ Foi esta a origem do Catecumenado.
J
O catecumenado era um período, mais ou menos longo,
/ durante o qual o canciidato em instruído nas verdades da
~ fé, nos prei:eitos da moral, no exercído da virtude e subme1 tidos a um certo número de provas.
\
I~
!
'
AtS CRIAINÇAS !NÃO iPODFJM
As crianças admitidas ao baptismo, antes do uso da
razão, recebem-no na fé dos pais e padrinhos, ou seja, da
Santa Jgreja.
Ora, se as crianças, ao chegarem ao uso da razão, não
forem educadas na fé, serão cristãs pelo baptismo e pagãs
na vida. !Esta situação não pode admitir-se na Igrdja. Daqui o gravíssimo compromisso que se exige d~s pais de# educarem os seus filhos na fé. Logo, se os pais, que sao os
primeiros educadores, não estão dispostos a cumprir esta
grave obrigação, é melhor não mandarem baptizar os filhos.
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~~....,~~-._...,~~.e_.....~WM~6-'f!!!"~~~te~~ras
.Rev.º Senhor:
H6 tempos o filho de F., dessa
freguesia, escff'teu de rFrança, solicitando-lhe uns documenlos necess6rios pora o seu casamento.
A noiva era a minha F., que também se encontra em frança.
!Aguardava a todo o momento
uma cana deles informando que .j6
tinham casado e que tudo linha
corrido bem, como é desejo de um
pai.
!Porém, para minha m6goa, a
carta que recebi da minha filha é
bem diferente da que eu esperava.
·Diz ela ·na dita carta, que o F.,
poucos 1dias antes do casamento
lhe disse que se tinha de ausentar
por 11ns dias para ir trabalhar pora
outro lado, mas que depois a informava onde estava.
Confiante e p~rque o ama, ela
aguardou uns dias, até que ele
lhe escreveu sim, mas informando-a que j6 se eBContrava em 1'orlugal e que não esperasse mais
por ele.
O estado da minha filha é bastante penoso, pois, sei-o agol'a,
est6 gr6vida.
tNa minha dor de pai, j6 ludo
me passou pela cabeça, desde o
procurar esse r.a paz e acabar com
ele, ou fechar por completo as
porias da .minha casa à .filha que
manchou o nome da família.
IPensando melhor, suponho que
não devo fazer nenh11ma destas
coisas, sendo obrigado a •pe.rdoar-lhe.
•Resta-me a esperança de que
esse rapaz, pensando naquilo que
fez, lenha consciência e c11mpra o
dever que tem a cumprir casando
com a minha filha .
Não tenho a lionra .de conhecer
pessoalmente V. ·Rev.ª, porém, ao
mesmo tempo que lhe peço desculpa por Hlar a maç6-lo, peço-lhe também em nome de ·Deus,
que se alguma coisa esliver no alcance de ri/. ·Rev.ª para que a 'nda
se possa salvar esse ado, o faça,
para que a criança que Deus mandar6 para o m1tndo ·P~ssa saber
quem é o pai.
Segundo diz a minha filha, ainda lhe cusla a acreditar que ele a
tenha abandonado depois de dar
provas de gostar tanto dela, supondo que o dem6.nio se apossou
dele, fazendo-o desviar do caminho certo.
'Eu não conheço o rapaz mas,
segundo informações, é filho de
boa famflia o que me leva a ter
ainda fé que t~do se pode ainda
remediar com a ajuda de !Deus, da
famllia e do sr. IPrior, a quem
peço humildemente que dispense a
este caso todo o interesse que puder.
IPedindo mais uma vez desculpa
pela maçada que lhe dou, solicito
ao •r. Prior que me informe,
quaRdo souber alguma coisa que
possa tranquilizar a alma d1tm pai
ferido como eu estou agora.
·Aic:eite os meus siBCeros agradecimentos.
>Respeitosamente,
(Ãs~inalura )
Para ler e meditar
·Maria, mestra de Oração. Repara como pede a seu Filho,
em .Can6. 1: como insiste, sem desanimar, com perseverança.
E como consegue.
•Aprende.
Soledade de Maria. 561 -01ora, sem amparo. Tu e eu
devemos acompanhor a senhora, e c·horar também, porque os
cravos que pregarom Jesus ao madeiro forcrm as n ossas mrsérias.
A ·Vil'gem Santa Mar ra, Mãe do tOivino ·Amor, hó-de aqu ielor o teu coração, quando ele te tfizer seritir que é 'ele <:orne, se
a Ela recorreres aheio de confiança.
O amo; à S8'1hora é prova de esplrito tbem formado a informar as obras e as pessoas.
1Desconfia da obra que não 'moslre este sinal.
A 1Vir9em dolorosa. Quando a contemplares, olha para o
seu coração. ~ uma , •Mãe com 2 filhos frente a frente: !Ele ...
e tu.
[facrivó)

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