é fácil ser cristão?
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é fácil ser cristão?
·ANO XIV OUTU BRO DE 1972 R F.U A C'(.'AO: Secn•LnrJad o ParO(l lli:tl 1>ir t'c tor, N." Sl'rra LOHlGA da 173 1 E st r<'l a ! Eâiio r " 1-' ro pn e ltinu P e. ANTóNIO DO NASCJMENTO BARR ":tROS Compo s1çâo e 11n pressdo : Graiica ae Gouveia, Lc.r: ,Antigamente, circulavam em Pa ris, pelas a venidas mais ce nlrais e t i ~:, .. ' • •t1·1 • ., -• • * t . .~ t._ ÉFÁCIL SER CRISTÃO? ú cristão. reco nhece a tua dig11 .'icla·d e! assim clamai;a aos •cristãos do ;•eu tempo Santo Agostinh o. um dos mais V<'· los escritores do sérnlo quarto e homem <los •mais sâ/;ios e111 todos os tempos. E q11a11ta razão lh e assistia paro exortar cirn111 e11te cada cristão a reconhecer a própria dig11ida·de q11e rece./Je11 110 Baplismof Ser crisliío e l'slar bap1i;;mlo. .\J.as cristão qt1e o seja a1>e11as •de Baptismo, não tem 111ais q11e o 110111e e o carácter indrlérel q11e o 11w1•co11 como filho de .Ve t1s. •Mas isso não basta. Para 11111itos é fácil ser cris/ão. pois essa condiçcio religiosa não lh es traz responsabilidades. Bap/i;:;ara111-11os qt1m1do peq11e11os e assim se ficara m pela ·ci·d a fora beb endo leite como 111e11i11os. Adultos é q11e eles não são. Pois o a•dult o tem res11011saúili'rlades e cumpre-as. .-\dulto cristão é sentir a toda a l1ora a respo11sabilidade d e perl e11c<'J' à Igreja •de Deus. 011dc o prim eiro 111011da111e11/ o f- m1wr a De11s sobre Iodas as coisas e o seg1111do é amar o próximo co1110 De11s nos amo u. .\las eles não fa;;em isso, os católicos de nome. São descrentes ou cive m na ·de;crcnça prâli'ca como se pagãos fo ssem. Ser -crislão é cwnprir todos os 111a11da menlos, tant o quanto a humana fraq t1eza permite: é ser fiel 1discíp11lo de Cristo pela Fé e pelas duras. pela ldoulrina e pela acção. O q11e me a111a. oúserrn os 111eus 111a11 da 111e11/us diz o Senh or De11s. E nem poderia compreend'f!r-se que algwh11 se dissesse •discípulo .de Cristo ;e 11iío f i;;esse o que Cr isto ordena. U111 'dia aproxi111 ou-se de Jesus C risto u111 do11/or •da lei para o lent ar e perg1111tou-lh e: .\1 est re. que dei: o fa;:;er para oloonçar a vida etem a? A resposta de Jesus foi esta: «Obseru1 os ma1tdm11enlos» . Ser crisião ce1•da·deiro e si11 cero é observar os 'l/l a11da111e11/os. é cumprir a lei de Cristo. ( ( .'ont . n a 1." p<Í{!in o ) à hora de maior movimento, homen s idosos que traziam presos por urnas correias uns cartazes que sobressaíam •aci ma das cabeças, chama ndo assim a atenção de todos os transeuntes. Não sabe mos se ho je ainda sucede o m esmo. And am opo r aí muitas rapa rigas com cc1lções e min i-sa ias de tão reduzidas dimensões e com uma desenvo ltura tão ostensivame nte provoca nte que po dem ser consideradas com razão como cartazes a mbulantes do in ferno . Qua nd o che gar a .hora das contas, o diabo não deixará de •lhes paga r os bons serviços que lhe prestam, pois trabalham por contei dele, e é natural q ue faça m uma boa seme nte ira de peca do e de co rrupçã o mora l. Suscitam justos reparos, cc1usa m escândalo, enqucmto induzem e convidam para o mal as pessoas que as vêem. Esta é a reacção de todas as p essoas se nsatas e norma is. !Não ·s e julgue que são só as •pessoas devotas, que o mun do costuma designar pelo nome de beatas, que assim pensam. Não são só os velhos, os botas de elásti co, aqueles que recordrnn o tempo em que as raparigas só mostra vam a perna e os tornozelos. Qualquer pessoa que não tenha perdi do o senso moral fica mal im pressionado qua nd o se c ruza co m essas ~apa ng as que jó perderc1m a s noções ma is elementares do pud or e da decência. - xSupomos não estar em erro nem cair em rigorismo excessi vo, qu cmdo afirmamos que uma rap c1riga sensata e de bo ns sentimentos se desvaloriza e degrada na medida em q ue se despe e se exibe em nudez que só não é completo porque a moda ainda o não convidou a chegar a esse extremo . Uma rapariga séria deve ter todo o empenh o em mostrcir a sua diçmidade no seu porte, nas su a s pa lavras, nas suas otitudes e a té na maneira como se apresento em público. Se não queremos cometer c1 injustiça de considerar desonestos todas essas pobres escra vas da modo, não podemos deixa r de lo- mentor a sua levianda de, ce gueiro ou inconsciêncic1, tal vez 1mois ainda a s tra nsigências .daqueles q ue lhes deviam pôr cobro, já que uma grande parte deis mul heres perante a moda não raciocinc1m, ju lgam que tudo lhes fica bem e não quere m de forma a lguma parecer desac tua lizadas. ·Aque las que se exibem em p úbli co indecenteme nte vest idas 1pafr.or1/ . /UI 2." pcÍgi na) ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, O TERÇO Oefende os soldados Ê um facto confirmado que todo o sold ado no Ultramar qu r reza o terço tem uma p ro tecção especia l i<le Nw•sa Senhora. Até ao p resente sal e-se que aind a não morreu no Ultrama r um soldado que rezasse o terço d ià ri amente. São muitos os testemunh os abonatórios ~les ta afo mação. DiYcrsas com pa nhi as que reza,·nm o terço diá rio não ti,·era m um a u111ca ba ixa. Na re,·ista «C ruzada» têm sido publ icad os mui tos e Yar iados testemunhos de solda dos e dficia is que nos demonstram a p ro lccçâo c~pcc ialí s sima de l'vfaria pa ra com os se us filhos dern los do rosár io. R azão tem pois tm1 fe rvoroso Pá roco d uma popul osa fregues ia d a Arquidi ocese de Braga para di ze r aos ra pazes que pa rtem pa ra o Ul tramar : «Tu só morres lá, se quiseres. Se reza res o terço. não morres». Os w ldad os têm ac reditado e é ce rto que aind a não morreu nenhum . E.\·identemcntc não quer isto dizer que Deu' não tenh a pe rmitid o ou possa permitir qu e fa (f: ,,111. 1111 2.º fH͵ i11u J Saudação Aos Emigrantes Loriguenses pelo Padre Dr. A·ntónio Ambrósio de Pi.na, S. ]. 1.JORIGUBNSES! É coin profunda e avassaladora emoção que eu, estando na vila de Loriga, terta dos nossos antepassados, vos saúClo e desejo ipro:>J:>eridades, na vossa vida prafissional e familiar! Que [)eus vos abençoe nos vossos empreen'dtmentos, e Nossa Senhora da Guia, cuja capelinha vós constmístes e adornastes com preciosíssimos mármores, vos oriente nas tempestades d•a existência e vos conceda a bonança de .mn mar calmo, repleto icle triltn'fos e de êxrtos bem merecidos! Como Loriguense, filho de Loriguenses emigrantes, vinr à nossa terra e encontrei-a mais bela ·na sua paisagem serrana, mais renovada nas suas fábricas, mais caiada nos seus edifícios, mais asseada nas suas ruas, mais rejuvenescida ·na sua mocidade estudiosa, mais prestigiada nos seus padres e nos seus doutores, mais satiSfeita nos seus operários, mais religiosa na sua classe dirige1ite. tDeparei com a capelinha de Nossa Sen'hora da Gltia, mais in~onente e rica, com a Residência :Paroquial definitiva e de aspecto novo e citadino, com um Pároco dinâmico, cotn Escolas instaladas em edffícios novos, cOlln as estradas alcaitroadas e floridas, com úm ·Centro Paroquial •req>leto de crianças saudáveis, coou um Salão Paroquial de cinema e de conferências, com um cemitério em'branquecido de mármores, com as oaipelas restauradas menos a de Santo 1António que será transferida dentro de meses para um Bairro Novo. Uma nova igreja se1·á construí:cla em .te11reno não longe da actual, mais a1npla, mais moder- na e mais imponente na sua arquitectura, a condizer com os tempos e eom a impOTtância industrial da Vila de Loriga. Peço a vossa colaboração e ajuda, pois é preciso começar já a prever o futuro, elmbora as obras só mais adiante se iniciem. Já não há lutas nem rivalidades, 'llljlS sim união entre todos os Loriguenses aqui residentes. Fez-se a ·paz entre as fanúltas e abriram-se novos 'horizontes de trabalho, honradez e de respeito. Há quinze anos que não vinha a Loriga ·cuja .l embrança eu não perdi na minha carreira de sacerdote e de escr-itor, de jesuíta e de iprofessor, 'ele sociólogo e de historiador, 'Com vasta dbra literária em livros, revistas e jornais mesmo estrangeiros. Foi com júbilo que vim fazer conferências à nossa histórica vila de Loriga e contaotar com adultos e cort1 a juventude operária e estudantil. Emigrantes Loriguenses do BTasil, .de França e de Alemanha! !Não esqueçais a religião católica 111a qual nasceram os nossos antepassados e nela exalaram o último suspiro, nem a terra natal que vos ama e não vos esqueceu. Não olvideis a ter.ra de Nossa Senhora da Guia, nem o nosso Portugal renovado e .heróico! 1Vin'de, quando quiserdes. Aqui tereis um lar Ide bondade e de compreensão, e justo trabalho na .i nd\tstria! Que Oeus vos conserve a vida! Recebei a saudação deste vos5o conterrâneo que reside na cidade de •Braga e visitou Loriga de 20 a 27 de Setembro de 1972, dela trazendo as melhores recordações. L'\vante por uma Loriga mais valorizada, mais industrial, mais ilustre, mais religiosa e mais deslumbrante, nesta Se.rra da &trela turística e maravilhos11! CENTRO PAROQUIAL Depois 'de um longo silêncio, pois desde o mês de .Março que nada dissemos, v imos dar notícias do nosso C entro de Assistência. As obras já estão couduída s. As irmãs ocupam o último andar do edrfício e os outros três and ares estão em •pleno serv iço pawquial : bebés, jardim tia infân·cia, salão do 'C urso 'ele donas de casa, reuniões de ca tequese, acção 'Ca tólica e cursos de cristandade, ca ntina. ·As obras que todos vêem, admiram e já a parÓ'quia está ·recebendo o seu beneifkio a trnvés 'Cio 'bem que ali se faz, necessitam de ser pagas. La nçamos daqui um apelo a todas as pessoas de boa vontatle para nos atiudarem a amortizar a 'clí.vi'cla. Desde o ~omeço da s obras recebemos aipenas para as mesmas 'Cvnforme já foi publicado no mês tle M arço: 6.402$. Desde e.n tão recebemos mais os seguintes donati,,os: P.e JFerpa ndo [lrito ........ . 500$00 P.e H e1tu lano ele Brito 'F t' rn mules ................ . 1.000$00 D. M aria d e !Lurdes Santos Brito 100$00 .·\11ónii111:1 •.• ••••. . •. •••• •. •••. 200$00 Carlos C<\ ,lves ~l e Moum ... 100$00 José Brilo Braga ( Luxe<m•burgo) ... . ........ ...... .. . . . 150$00 \l ario Lemos Conde (Luxemburgo) ................ . 150$00 José Auguslo Lopes Prata D. ·~!aoria Helena dos Sanlos 100$00 100$00 Soma ......... ·2 .400$00 Transporte a<Jlerior .. ... .. .. 6.402$00 Soma tota•I ........ . 8.802$00 'PRQFJSISÃ.0 IDE IF.t :Na pa.nle da manhã da fosta do 6. e. ele Jesus, decor.reu icom o maior brilho e oa·fluêucia de ;pessoas a «tProHssâo de IFé». IDepois da prepara·ç âo prolougada durante o <1 110 care'quélico e a prepa-ração próxima intensiva e o retiro nas vé5i1.>eras, as nossas crianças da pro'fissão de fé, mos!Jrara'ln quanto :soube ra1n vjver o seu compromisso. IAcO'lna,>anhadas de seus pais, tJO:d rinhos, Jf.amiliares, ica'ta].uistas e muhidão, o cortejo ·d esloleoll-se de iN .• s.• '<lo ICaumo pam a Igreja ao som de cânticos e ma!1Cha toca.da pe'ln nossa füarmónica. ffoclo o corpo d a Igreja lfoi ocupado ipelas orianças, tpais e faimillares, que aia !1ora da IComunhão quiseram dar às c-riauças o testemunho da sua fé. if'arabéns a todos os que trnbailhara:m e colaiboraro111 <·om o nosso pároco, que não se 1p oupou a llrahalhos para que toda " 1e01nunidade v>vesse esta [eslivida:de. •DO S.-\iG RA'D.0 :.> OOfü\ÇÃO !DE JIESUIS Ama.ro; Autónio -.\t :leJ1des ..4.scensão Sucauem.-Ma ria do Carmo Brito de Jesus. ~l todos (lesejamos rápidas 'lllellwras. C fl.EGA•DA.S- Ultmmar: Depois de servirem, como 1nilU.al'es reg.ressaram: u\11tó11io Mendes dos Sa11t.os, ...\11tó.11io J3ri/.o Ribeiro, A:11t611io Florêncio .Paios. ll'IMffIDAS -Moçambique: Para jw1to de se11 marido sai11 Ma.ria l sa/Jel ·A maro Brito Lucas. .Alema11/ia. !Para 4/\aballwr A11iú11io .·\/Jredo Bri/.o Moura . Para Brasil: De.pois (le a/.g1<1is m eses de Jérias regressaram às s11as actiuidades A11t611io '1"1 ou.ra Simão, José .\loura iFer.reira e sua espoS<1. UllI'R:Wvf,.J,R: .Para c umprirem a sua •nissão sairam Augusto Jooé :Almeida .PiJw. e Victor Manuel IA1e11des "Al.ves. A todos desejamos m.11itas felicidades 110 ·regresso m1 ·11a 'jJarUda. O ILausu.>ereue é sempre wua ocasião de lodos os foriguenses te'fJeiclirem, no aneio do anaior silêncio, no amor Ide 1Jesus Sacramenl'ado paira com todos os homens. 1Lorig<1 sonhe cumprir. iDuraute as 24 !horas os loriguenses, 1passa.rmn g,Jerante o Senhor pwra agra'<leicerem, •repa.-arem e pedirem. Que todos sejamos generosos em prosseguirmos ueste testemunho que demos recijprocamente. ~lESTo.\ Como era ele esperar, as ifestas cio Sag rtido Coração <le ·Jes11<>, decorreu co m. o maior e u.J.u ~·iasmo. A'/lOslolado da Oração, Feslti cio ~1ode111os di- <le tod a n 1parúquia. Veio orie ntar a •pregação 11111 fi/110 de Loriga, o sr. 1P.e ·/Jr. l·\11t ú11iu :.-\m - ;:;e.r que foi brósio (/e Pina. .A Mi.mi ío; celebrada. rµe/o uosso Re-0.º Ptiroco e acu/il ado iJOr dois sacerdot.es também /ilho de Loriga: os Reuere11dus Srs. P.e iHercula110 e P.e Cabral .. O Sa.11tissimo Sacramento foi ler.:ado 1U1 pracissão pelo sr. P.e Dr. Ambrósio. A nossa filar111 ó11ica abrillwnfou a fesfa. Fl:Z.Eil~.-\·Yl l-\ IPROFlSSÃ.'Ü UE F.t doaquim elos Santos !Ferreira, José Ga1da Moura, !Autónio Gonçalves \foura, 'António l/\}ves de Brito, José \ ·Ji\rio ífrindade dos Sa·atos, Autónio José IR&mos IBri:to, !Jorge lfüata IApa.ricio, !José h\loanuel IP!ua IFemaudes, .-\ntónio ·Alv.es IFeru:eira, [sac IBrilo Lucas, :Paulo L>\l·ves IM'!lmtta, António José !Brito M o ura, !Carlos J osé !Mendes Simão, •António !Manuel M. Conde, aorge IPililo !Nunes, 1Júlio Brito iP. .·\ scençâo, José 1A,parício Conde, Uosé :\•lber-to Marques IPereha, !Ma.ria Isabel Mendes 1Fe.rna11des, iM&Tia da Conceição 'Dinis !Lucas, Maria :Amora 0'.\fartius !Pina, 1\laria IFi.fomena S. .'l.parício, 'foresa .\laria M endes Pires, Maria <le 1Fá tima Gomes IBrito, M"ria da Couceiçiio F. !Bdto, IFe.rnanda tdos Santos Fer.reira, l saibe'l \f aria Melo Simão, Maria da Conceição !P. 'Almeida, l salbel M~ia Pina Santos, ·Maria oda C01Yeeição IF. Lnges, l'.\foria de IFáltima L>\. F.erreira, \faria do !Rosário S . !Coutinho, Marga rida Maria L'vl. !Brito, Ma.ria Fernanda l\. ·Ajpa.rkio, Maria •Eugénia B. Costa; l:Vln!ria IOristina IA!breu IPrna. DOEN.T.ES Temos co11/i eci111 e11lo •prese11teme·11le que se encontram doentes: •Em Coi11rbra--,_>\11tó11io Nunes Moita .. Úanu'ei de Jesus E 111 Loriga !Deixou de estar à frenle ela Com~uiclade das ·I rmãs da .União de S. João " 1J.r. IMoa·r ía Gabriela. l\Teio su'bstihú-la a Irmã IMada T eresiuha. !Desejamos-lhe ~oas ivinclas. -IVai come'Çwr a Sern'!lna !Nacional da IEducação da iFé e ~á está o.rganimdo o 1Pr0l'll""1na. - Jleahrira1n as nossas escolas, coot o 1mesmo uínnero tele Senhores Professores, •r !quem desejamos muitas consolações nos seus tralbalhos. - 'Reabriu o nosso «1Ciclo lfüepara'tório» este ano ~Oln ilnais alunos, mas e iJJ<lla muitos alunos conlinurun a estar emlpregados, em vez d e frequentarem, oaipesrur de ser dbr.ipa·t ório. 'AO SO!L IDIA G'RAQA---J!JnLrou na Comunidade do «Povo de Deus», pelo 'B•1Ptismo que recebeu: A11a Isabel Fo11seca Fema.11des, filha do sr. IJoa'quim IMooteiro Fernand es e de !Marra J.reneMendes da Fonseca. :Fruoaiin !padrinhos os srs. José ele !Brito !Pina e IM'aria 1Emllfa !Mendes da !Fonseca. NOVOl5 ilJAIR!ES .Receberam o sacramento do M·atrimónio: - '&n \Peaha de França, M ária N1111es <Amaro .Pinto, filho '<los sr. José l'\ma.ro !finto !]unior e IMaoria !Emília, oeom'" menina Idália Mar.ques Si/.Pi11t.o, Olha dos srs. Gaebriel Hen.riqlle da Silva e frene Mwrquês dos Santos Sillva, iForam ·t estemunhas os S.rs. IF ernando Uosé IRi'beiro da Si4va " L-\rmando 1Pereira dos Santos. -iN'!l !Paróquia de iFátima, José Carlos !Moreira d e Oarvafüo, com a menina iMaria L'\mélia de .Brito \Monteiro, !filha elo sr. Herculano d e !Pina Monteiro e de Laurinda 'ele IBri:Lo \.louleiro. :\.ntónio Barbosa, lcoon a m enina Lnurimla IFE.trreiora 'Rosa, filha dos srs. Casimiro [lemardo Hosa e de !Maria José de iJesus ófer.reira. !Foram testemunhas: 1A)fredo IPere>ra dos Santos e M:>ria do !Céu Qlladros de Brito Santos. º" .YOAIRIAM IP.AH1A O 'C.t·U 'F aleceu santamente no Senhor em Belé.111-ie.,.,.á, o . sr. IA.11tá11w daCos- ta Lemos. Saudação Aos Emigrantes Loriguenses pelo Padre Dr. 1A ntónio Ambrósio de ·Pina, S. ]. 0 l.JORIGUBNSES! É com profunda e avassaladora emoção que eu, estando na vila de Lor)ga, terra dos nossos antepassados, vos saúllo e desejo ipro:yperidades, na vossa vida profissional e familiar! Que !Deus vos abençoe nos vossos empreen'cHmentos, e .Nossa Senhora da Guia, Ctlja capelinha vós constmístes e adornastes com preciosíssimos mármores, vos oriente nas tempestades da existência e vos conceda a bonança de .mn mar calmo, repleto (le triunfos e de êxrtos bem merecidos! Como Loriguense, filho de Loriguenses emigrantes, vim à nossa terra e encontrei-a mais bela 'na sua paisagem serrana, mais renovada nas suas fábricas, mais caiada nos seus ooificios, mais asseada nas suas ruas, mais rejuvenesci'da na sua mocida:de estudiosa, mais prestigiada nos seus padres e nos seus doutores, mais satisfeita nos seus operários, mais religiosa na sua classe dirigelite. 1Deparei com a cape-tinha de Nossa Sen'hora da Guia, mais iu-i>onente e rioa, com a Residência Paroquial definitiva e de aspecto novo e citadino, com um Pároco dinâmico, com Escolas insta!ladas em edifícios novos, cohn as estradas alcatroadas e floridas, com um ·Centro Paroquial re1pleto de crianças saudáveis, coou um Salão Paroquial de cinema e de conferências, com um cemitério enlbranquecido de mármores, com as oaipelas restaurailas menos a de Santo 1António que será transferida dentro de meses para um Bairro Novo. Uma nova igreja será constmí'da em .te11reno não longe da ac'tual, mais a1npla, mais mod.er- na e mais imponente na sua arquitectura, a condizer com os tempos e com a importância industrial da Vila 'ele Loriga. Peço a vossa colaboração e ajuda, pois é preciso começar já a prever o futuro, elmbora as obras só mais adiante se .iniciem. Já não há lutas nem rivalidades, 'lllllS sim união entre todos os Loriguenses aqui residentes. Fez-se a ·paz entre as famílias e abri.mm-se novos •h orizontes de tralbalho, honratlez e de respeito. Há .quinze anos "que não vinha a Loriga cuja Jembrança eu não perdi na minha carreira de sacerdote e de escritor, de jesuíta e de tprofessor, 'ele sociólogo e de historiador, 'Com vasta obra lite· rária ent livros, revistas e jornais ·mesmo estrangeiros. Foi com júbilo que vim fazer conferências à nossa históriica vila de Loriga e contactar com adultos e cOiil a juventude operária e estudantil. Emigrantes Lori:guenses do Brasil, .de França e de Alemanha! INão esqueçais a religião católica na qual nasceram os nossos antepassados e nela exalaram o último suspiro, nem a terra natal que vos ama e não vos esqueceu. Não olvideis a ter.ra de Nossa Senhora da Guia, nem o nosso Portugal renovado e .heróico! 1Vinde, quando quiserdes. A"qui tereis um lar Ide bondade e de compreensão, e justo trabalho na mdústria! Que IDeus vos conserve a vida! Recebei a saudação deste vos8o conterrâneo que reside na cidade de 'B raga e visitou Loriga de 20 a 27 de Setembro de 1972, dela trazendo as melhores recordações. 1Avante ipor uma Loriga mais valorizada, mais industrial, mais ilustre, mais religiosa e mais deslumbrante, nesta Serra da Estrela turística e maravilhos11! CENTRO PAROQUIAL Deipois 'd e um longo silêncio, pois des'de o mês de .:\1arço que nada dissemos, vimos dar notícias do nosso Centro de Assistência. As obras já estão concluídas. As irmãs ocupam o último andar do edi'fício e os outro> três andares estão em 1pleno serviço parO'quia·I: ílJdbés, jardim \:la infância, salão do •c urso 'ele donas de casa, reuniões <le cateque:.se, acção ca tólica e cursos <le cristandade, can'tina. ·As obras que todos vêem, admiram e já a iparáquia está ·recebendo o seu benelfkio através 'Cio 'bem que ali se faz, necessitam de se r pagas. Lançamos daqui um apelo a todas as pessoas de boa vontade para uos aijudarem a amortizar a lclí.vkla. Desde o ·começo das obras recebemos aipenas para as mesmas 'conforme já foi publicado no mês tle Março: 6.402$. Desde então recebe.mos mais os seguintes donativos: P.e [<e n1ando \13rito .... .... . 500$00 P.e Heroulano de Brito 'Fernandes ................ . 1.000$00 D. i~.f.a-ria de ILur<les Sautos Brito 100$00 .-\116niu1a .................... . 200$00 Carlos ê•\ ,lves ~l e Moum .. . 100$00 José Srilo Hrnga ( Luxeim1burgo} ................... .. . . 150$00 \lario Lemos Coocle ('L uxemburgo} ............... . . 150$00 José Augusto Lopes Prata D. ·~ l aoria Helena elos Sanlos 100$00 100$00 Soma ......... '2 .400$00 Transporte a;1Lerior ..... .... 6.402$00 Soma tota•l . . . . . . . . . 8.802$00 •PROFIS6ÃO IDE IF~ N.a pa.1te da rna11lui da fosta do S. e. ele iJesus, cleco•reu com o maior brilho e a.fh1êucia ele ~>essoas a ~Pro !·~são de !Fé». !Depois da prepara·ç ão prolouga cla durante o '!l'llO !Catequético e a preparaçã'O próxima iutensi.va e o retiro nas véSil,)eras, as nossas oriauças <la pro'lissão ele fé, mosbrarain1 quanto soubera1n viver o seu compromisso. /Acompanhadas de seus t>ais, \>a'.<lrinhos, lf.a1niliares, catequistas e multidão, o cortejo desloicon-se de IN .• S. • do 1Cal1111o p&r.a a Igreja no som de tcânticos e marc ha tocada pe'la nossa füarmónica. ífodo o c orpo da Igreja foi octt>ado 1pelas oria nças, pais e familiares, que na hora <la Comunhão quis<:jram dar iàs cria•nças o testemunho da sua fé. •P arabéns a todos os que trabalharam e colaboraraom <'Olll o uosso l>ároco, que não se poupou a 1traij)a]hos para que toda a tcomunidade v;vesse esta festivicla:cle. 1 •DO S.·\iGfü<\'D.0 :.> OOfü\ÇÃIÜ 'DE JtESUlS Ama.ro; A11tó11io Me.11des .4.sce11sâo Saca vem.- Maria do Caiv110 Brito de Jesus. ~\ todos desejamos rápidas m el/wras. C fJEGA!DAS- U/tmmar: De!JJois tle servireni como ·mUUare..s reg.ressn- ram: iA 11t611io Mendes dos Sa11J.os, ..\.11tó11io tBri/.o Ribeiro, A11l611io l!lurêncio .Paios. ™ ·R TIDAS -Moça111hiq11e: l' ar11 j.111110 .de se" marido sai" Ma.ria Isabel ·Amaro Brito Lucas. .Ale1111111/ia. !Para ~rabal/iar A11Jú11io :\/Jredo Bril.o Moura. Para Brasil: Depois <le a/.g111U1 m eses de férias regressaran~ às suas acti· i;iclacles A11tónio 'Moura Simão, José .\1oura 1Fer.reira e sua esposa. UúTR.tWvfL4R: l'ara c umprirem a sua 011issão saíram Augusto José ~4l111eida l'i.11a e Victor Manuel 1Me11des .Alves. A todos desejamos m.11itas felic idades 1io .regresso ou ·na ~Ja,tida. 'UAiUSIREllilENIE O ILau~e.rene é sempre uma ocasião de ~odos os foriguenses te'fJectirem, 1no aneio do nuaior silêncio, no amor Ide 1J esus SalCl'amenmdo pa.ra com todos os homens. Loriga soube c mnprir. iD uraute as 24 horas os loriguenses, passaram p erante o Senhor para agratleicerem, 1repa!rarem e p.e di· rern. Que todos sejamos generosos em pro~eguirmos nestoe ~estemunho que demos reci!Procamente. ~lE9"fo\ Como era ele esperar~ .fls f estas du S11gNklo Coração 'Cle '] esu,y, decorreu com o maior e11J.usiasmo. Festa do tl•postola<lo <la Oração, vodemos tlize.r que (oi >le toda a 1p11rúq11ia. Veio orie111ar a 1µregaçõo um filho de L.origa, o sr. 1P.e ·Dr. L·\11lú11iu !t\nt- br6sio <le Pi11a. A Missa fo' cele- brada. 1µelo uosso Re·v." Ptíroco e acu- /ilatlo iJOr dois sacerdotes também filho de Loriga: os Revere11dus Srs. P.e iHercula110 e P.e Cabral. O SaJ1tíssimo Sacra111e11lo foi /ewtlo 110 procissão pelo sr. P.e D.r. Ambr6sio. A 11ossa fi/ar111ó11ica abrillia11to11 a festa. .f!ZIEll~..\·\l 1..\ IPROFISSÃ'Ü •D1E F~ ~oaquim dos Sautos !Ferreira, José Gai'Cia l\1onra, L.\'lltónio Gonçalves ~foura, 'Autóuio tA:lves de Srlto, José \ ·Jáorio ífrindade dos Sa·11tos, António José !Ramos tBr!to, 1orge !?.rata !Aparício, !José h\lanuel !Pina !Femandes, ..\.ntóoio ·Alv,es IFeNeira, [sac iBrito Lucas, :Paulo L.Y·ves IManrtta, Antóoio José !Brito IY[our.a, !Carlos José u\ll encles Simão, •António Manuel M . Conde, Uorge IPhvLo tNuues, !J úlio Brito iP. ..\.sceução, José 1A.parfoio 1Coude, Uosé :\'1ber-to !Marques IP<:jreira, IMaúa Isabcl Mendes iF eruandes, tM&ria da Conceiçã"O 'Dinis !Lucas, Maria Amora ·~fartius IPina, !Maria !Filomena S. :\parício, 'feresa Maria Mendes •Pires, !~'la ria de 1Fátima G'O'mes 1Brit-0, M&ria da !Conceição F. tlMto, !Fernanda Idos Santos .Ferreim, Jsa1beJ \faria Melo Simão, l~faria da Conceição IP. 'Alm eida, lsalbel Ma.ria Pina Santos, Maria <la Co11ceição IF. Lages, Maria de IFMima L.\. F.er.reira, Ylaria elo !Rosário S . Coutinho, Margarida Maria l\1. IBrlto, :Ma.ria :Fernanda L.\.. ·AJparkio, {;\faria •Eugénia B. Costa; Ma~-ia IOristin:a IAlbreu !Pina. DOENT,ES T emos co11hecime11to wese11teme.11te que se e11co11tr11111 doent es: •Em iCoi11rbra-..4.11tó11io N1111es Moita .. Em Loriga Úanu'ei d e Jesus !Deixou de estar à freute da Comunidade das ·1runãs da .União <le s. João " fr. IM>a-ria Ga'briela. IV eio stlb9titiú-la a Irmã !Maria T eresiuha. \Desejamos-lhe lboas ;vindas. -!Vai começair a Semana INlllCional da ~<lucação dn iFé e ~á está organizado o pr~1111ana. - Seaib1•iramn as nossas e9Colas, con1 o mesmo •oúme.ro Ide Senhores Professores, a- lquent desejmnos 1nuü:as consolações nos seus tra1baU1os. - 'Re abriu o nosso «.Ciclo l?.repara'tório» este ano ic001 mais a'1nnos, mas <ainda muitos alunos continuam a estar emlpregados, em vez de frequentarem, oalpesrur de ser dbr.i(>at6rio. 'AO SOL IOIA G'RAQA--;Einlron na Comunidade do «Povo de Deus», pelo 'Baptismo que recebeu: Ana Isabel Fonseca FeniaJ1des, filha do sr. \Joa•quim !Monteiro Fernand es e d e 1Maria '1.reneMe ndes da Fonseca. :F'olraltn ipaclrinhos os &rs. José ele iBrito !Pina e IM'aria 1Emllia !Meneies da !Fonseca. NOVOlS [JMl!Fl) .Receberam o se:cr»meitto do w1atrim6nio: - 'E m IPedha de França, Mário Nunes ,Amaro Pinto, füho dos 5r. José L.\.maro IP;uto IJunior e IMaoria !Emília, com a menina l4áliaiMarq11es Silva. ·Pinto, Olha elos srs. Gahriel Henrique da Silva e frene iMa•r quês dos Santos Silva. iForam testemunhas os ~rs. IFemanclo Uosé lfu"'beiro da S~a " l.\.cmanclo 1Pereira cios Santos. -Na iPffróquia d e íFátima, José Carlos !Moreira <le iOa·rvalho, com a me nina Maria L.\mélia de Brito \Monteiro, lfilha cio sr. He11Cnla110 ele !Pina Monteko e de !La1Frincla 'ele IBrilo \lonteiro. :\.11.tónio Barbosa, leom a a.neniua La uriu'da !Ferreira 'Rosa, füha dos srs. C11simiro !Bernardo •Rosa e de !Maria José ele iJesus Fer.reira. !Foram testemunhas: 1Alfredo !Pereira dos Santos e Maria do ICéu Quadros <le Brito Sa1~tos. .YOAIRIAM IPABIA O 'C~·U •F a leceu santame nte 010 Senhor em Belém-il?al'á, o .. &r. IA.11tá11io da Cos- ta Lemos. Uma carta que faz pensar 1N ::?.:ERut l' i nan~ o .,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, Mais uma que, em f.rança, se deixou levar pelo ·noivo. ·Agora vai ser .mãe solteira. A Igreja não tem poder para alterar o que o Seu l~un dador instituiu. Logo, a Igreja não pode alterar a essência dos Sacramentos e do Sacrifício. Mas, dirá alguém, depoi·s • do Concílio Vaticano II não mudou tudo? Snn, quanto à roupagem externa, palavras, gestos, ritos, cerimónias... Não, quanto a essência dos Sacramentos e da ·M·issa. Esta l i l \ ll · 1 •'~ Um rpóroco desta reg1aa recebeu a carta que a seguir publicamos. 'Elo constitui um ~ estemunho e'laquente sobre os perigos que correm os jovrens e os j01Vens, que, sem preparação nem omparo, se lançam oa oventurn da emigração. Uma ca~a que deve fazer pensar... os rpais e a gente nova. ::~~:::.::i~::::;I:::o Cristo a quis. Vejamos agora os elementos essenciais do Baptismo: a ablução com água e as palavras da forma. •Estes elementos :formn instituídos por Cristo, usados pelos .Apóstolos, transmitidos por eles à Igreja que os ronserva relig.iosamente sem alteração. !Para desenvolver o seu significado simbólico a ri greja cerca os elementos instituídos por Cristo de ritos sugestivos que constituem o Ritual do Baptismo. Foi o que agora sucedeu com a reforma do rhual dos Sacramentos... CERFMóNFAS FJM1PIOLGAINrrFS lj O •rito actual do baptismo é empolgante e as orações lindíssimas. Na verdade, são cheios de beleza: o interrogatório inicial sobre o nome a dar à cáança, o que os pais e padrinhos pedem e querem para o seu filho e afilhado, o sinal da cruz feito pelos mesmos e pelo sacerdote na fronte da crianças, a·s leituras da palavra de Ueus sobre a regeneração e filiação divina, a unção com o óleo dos :ah"· cúmenos e do crisma, a tríiplice renúncia e profissão de fé, a. re.cordação da vigília pascal pelas ladainhas e pro óssõ e~, finalmente as cerimónias, junto do altar, com a oração d'.' Pai !Nosso e as 'bênçãos dos pais e padrinhos. NÃO •PODE IGNORAR-SE ( ~. Sendo o baiptismo albsolutamente n ecessário para a salvação e tão rico de sign ilfiocado e d e tão graves consequên cias, os p ais e padrinhos, conscientes, não podem ignorar a doutrina referente a o b aiptismo, nem tão pouco alij ar as suas tremendas responsabilidades ao pedirem o haptismo p ara os seus filhos e afilhados. EXIGE-SE A rF É E A R.IFJNúNCiiA .Aos primeiros convertidos pelos Apóstolos, vindos do judaísmo e do paganismo, era-lhes exigido apenas que confessassem a Jesus Cr·isto e renundassem ao pecado. \ Eram admitidos imediatamente ao baptismo. A sua preparação era-lhes suprida pelos carismas do Espírito Santo. Pouco tempo depois, reconheceu-se a necessidade de não \ admitir adultos sem a necessária preparação: aprender as ) verdades da iFé e dar provas duma verdadeira conversão. { Foi esta a origem do Catecumenado. J O catecumenado era um período, mais ou menos longo, / durante o qual o canciidato em instruído nas verdades da ~ fé, nos prei:eitos da moral, no exercído da virtude e subme1 tidos a um certo número de provas. \ I~ ! ' AtS CRIAINÇAS !NÃO iPODFJM As crianças admitidas ao baptismo, antes do uso da razão, recebem-no na fé dos pais e padrinhos, ou seja, da Santa Jgreja. Ora, se as crianças, ao chegarem ao uso da razão, não forem educadas na fé, serão cristãs pelo baptismo e pagãs na vida. !Esta situação não pode admitir-se na Igrdja. Daqui o gravíssimo compromisso que se exige d~s pais de# educarem os seus filhos na fé. Logo, se os pais, que sao os primeiros educadores, não estão dispostos a cumprir esta grave obrigação, é melhor não mandarem baptizar os filhos. ! \ \ 1 ) ~\ l \ 1 ~ • \ ~ 't r 1 1 t 11 { / ,,t ~ 1 ~ \ 1 1 ~~....,~~-._...,~~.e_.....~WM~6-'f!!!"~~~te~~ras .Rev.º Senhor: H6 tempos o filho de F., dessa freguesia, escff'teu de rFrança, solicitando-lhe uns documenlos necess6rios pora o seu casamento. A noiva era a minha F., que também se encontra em frança. !Aguardava a todo o momento uma cana deles informando que .j6 tinham casado e que tudo linha corrido bem, como é desejo de um pai. !Porém, para minha m6goa, a carta que recebi da minha filha é bem diferente da que eu esperava. ·Diz ela ·na dita carta, que o F., poucos 1dias antes do casamento lhe disse que se tinha de ausentar por 11ns dias para ir trabalhar pora outro lado, mas que depois a informava onde estava. Confiante e p~rque o ama, ela aguardou uns dias, até que ele lhe escreveu sim, mas informando-a que j6 se eBContrava em 1'orlugal e que não esperasse mais por ele. O estado da minha filha é bastante penoso, pois, sei-o agol'a, est6 gr6vida. tNa minha dor de pai, j6 ludo me passou pela cabeça, desde o procurar esse r.a paz e acabar com ele, ou fechar por completo as porias da .minha casa à .filha que manchou o nome da família. IPensando melhor, suponho que não devo fazer nenh11ma destas coisas, sendo obrigado a •pe.rdoar-lhe. •Resta-me a esperança de que esse rapaz, pensando naquilo que fez, lenha consciência e c11mpra o dever que tem a cumprir casando com a minha filha . Não tenho a lionra .de conhecer pessoalmente V. ·Rev.ª, porém, ao mesmo tempo que lhe peço desculpa por Hlar a maç6-lo, peço-lhe também em nome de ·Deus, que se alguma coisa esliver no alcance de ri/. ·Rev.ª para que a 'nda se possa salvar esse ado, o faça, para que a criança que Deus mandar6 para o m1tndo ·P~ssa saber quem é o pai. Segundo diz a minha filha, ainda lhe cusla a acreditar que ele a tenha abandonado depois de dar provas de gostar tanto dela, supondo que o dem6.nio se apossou dele, fazendo-o desviar do caminho certo. 'Eu não conheço o rapaz mas, segundo informações, é filho de boa famflia o que me leva a ter ainda fé que t~do se pode ainda remediar com a ajuda de !Deus, da famllia e do sr. IPrior, a quem peço humildemente que dispense a este caso todo o interesse que puder. IPedindo mais uma vez desculpa pela maçada que lhe dou, solicito ao •r. Prior que me informe, quaRdo souber alguma coisa que possa tranquilizar a alma d1tm pai ferido como eu estou agora. ·Aic:eite os meus siBCeros agradecimentos. >Respeitosamente, (Ãs~inalura ) Para ler e meditar ·Maria, mestra de Oração. Repara como pede a seu Filho, em .Can6. 1: como insiste, sem desanimar, com perseverança. E como consegue. •Aprende. Soledade de Maria. 561 -01ora, sem amparo. Tu e eu devemos acompanhor a senhora, e c·horar também, porque os cravos que pregarom Jesus ao madeiro forcrm as n ossas mrsérias. A ·Vil'gem Santa Mar ra, Mãe do tOivino ·Amor, hó-de aqu ielor o teu coração, quando ele te tfizer seritir que é 'ele <:orne, se a Ela recorreres aheio de confiança. O amo; à S8'1hora é prova de esplrito tbem formado a informar as obras e as pessoas. 1Desconfia da obra que não 'moslre este sinal. A 1Vir9em dolorosa. Quando a contemplares, olha para o seu coração. ~ uma , •Mãe com 2 filhos frente a frente: !Ele ... e tu. [facrivó)