Danielle Winits, Júlio Rocha e elenco em “Quem ri

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Danielle Winits, Júlio Rocha e elenco em “Quem ri
Danielle Winits, Júlio Rocha e elenco em “Quem ri por último ri melhor”
Com direção de Cininha de Paula e versão brasileira de Artur Xexéo, a comédia cumpre sessão dupla,
dias 11 e 12 de outubro, no Teatro RioMar
Andy Warhol profetizou que ‘um dia, todos terão direito a 15 minutos de fama’. Em um mundo
repleto de BBBs e afins, este momento parece ter chegado, trazendo consigo uma nova questão:
como se manter no topo? É sobre esses tempos de vale-tudo para conquistar e seguir sob os
holofotes, onde a aparência se sobrepõe à essência, que se debruça “Quem ri por último ri melhor”,
texto do famoso escritor americano Douglas Carter Beane, indicado ao Tony em 2007. Um olhar ácido
sobre o tema, que conjuga com o pensamento de Nietzsche, “quando o reconhecimento de muitos por
um único afasta qualquer pudor, nasce assim a fama”. Apresentado pela Vivo, por meio do projeto
Vivo EnCena, e com assinatura de Artur Xexéo, a versão brasileira faz duas sessões, dias 11 e 12 de
outubro no Teatro RioMar, com direção de Cininha de Paula e elenco formado por Danielle Winits,
Júlio Rocha, Rainer Cadete e Sara Freitas.
Danielle Winits interpreta Dione, papel que deu o Tony de melhor atriz a Julie White. Famosa agente
de atores, ela procura manter em evidência seu pupilo, o astro de cinema Mateus (Júlio Rocha), mas
precisa ainda proteger a imagem do galã, escondendo sua sexualidade. O problema se agrava quando
Mateus conhece Alex (Rainer Cadete), um garoto de programa, e os dois se apaixonam. O próprio
Alex, contudo, não tem certeza das suas escolhas, pois tem uma namorada, Helena (Sara Freitas). Esta
relação faz Mateus repensar suas escolhas, e uma teia de mentiras, sombras e aparências fica prestes
a se romper.
O espetáculo traz uma série de dilemas morais e éticos, flagrando os personagens em um momento
no qual são obrigados a se confrontar e descobrir sua essência. “O que mais me atrai na história são
justamente essas amarras pessoais e sociais que criamos e que acabam por nos impedir de perseguir
aquilo que verdadeiramente desejamos”, explica Cininha. “É um tema muito contemporâneo, onde os
anseios atuais são colocados em xeque: de um lado da balança, o desejo por um grande amor, uma
grande paixão; do outro, a luta por um sonho, uma carreira, ou o desejo de enriquecer - em tempos
atuais parecem ser a mesma coisa -, que são vontades que parecem não poder se conjugar mais”,
complementa a diretora.
O texto desvenda os bastidores do show business e discorre sobre os meandros e artifícios na busca
pelo sucesso. A ação se passa no Rio de Janeiro. “A peça expõe comportamentos contemporâneos.
Critica esse universo da fama e do sucesso a qualquer preço. Fala de quanto o homem de hoje é capaz
de vender seus princípios por qualquer cachê. O autor conhece bem o mundo do show business
americano, que não é muito diferente lá ou cá”, afirma Xexéo.
A versão brasileira preserva o humor e a acidez original do autor. “Ele tem um humor que nunca é
óbvio. É crítico, é irônico, e o desafio é não perder essa crítica e essa ironia”, enfatiza Xexéo. Foi
também esse viés cômico do texto que instigou Cininha a dirigir a montagem: “O humor tem uma
linha mais direta de comunicação com o espectador. Por alguma razão, ele parece chegar mais fundo
aos corações, levar mais rapidamente à reflexão e de forma mais sucinta.”
O consagrado José Dias assina a cenografia do espetáculo, que tem ainda figurinos de Sônia Soares e
trilha sonora de Ricardo Leão, em uma realização da MF e Chaim Produções. Embora o texto seja
realista, Cininha de Paula acredita que há uma liberdade conceitual que transcende esta definição.
“Temos várias ‘quebras’ desse código: os personagens se sabem personagens, como os atores se
sabem atores; com exceção do quarto do hotel, os espaços da encenação podem
ser/assumir qualquer local, os personagens falam com outros personagens que não estão no mesmo
local. Há uma gama de códigos que fogem e quebram os ‘paradigmas’ do realismo”.
O que difere um artista que se vende para fazer sucesso de um garoto de programa que aluga o corpo
para sobreviver? “Mateus e Alex têm mais em comum do que enxergaria um olhar superficial. Talvez
só um deles possa despir a personalidade do outro”, pondera Xexéo. “Quem ri por último ri melhor”
é uma ampla radiografia de um mundo onde cada vez mais os valores estão invertidos e a ética
relativizada. A ilusão é a grande moeda de troca destes dias. Quem dá mais?
Integrante do projeto cultural Vivo EnCena, iniciativa da Vivo para as Artes Cênicas, a parceria
permite uma série de ações além da temporada no Rio de Janeiro, como circulação de espetáculo,
workshops e debates que promovem maior acessibilidade, reflexão e intercâmbio para todos. O
espetáculo é apresentado pela Vivo por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Ministério da
Cultura.
Sobre o Projeto Cultural Vivo EnCena - O Vivo EnCena é uma iniciativa da Vivo que estimula o
intercâmbio de projetos de artes cênicas com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do
país e da sociedade como um todo. O teatro é pensado além do espetáculo, sendo estabelecida uma
rede de ações de formação de plateia, inclusão cultural e desenvolvimento profissional,
compartilhando histórias inspiradoras, conceitos inovadores e ideias transformadoras no âmbito da
cultura. O Vivo EnCena é realizado há dez anos e está presente em 20 estados de todo o país, além de
realizar ações próprias e a curadoria do Teatro Vivo, situado na capital paulista.
Ficha Técnica:
Autor: Douglas Carter Beane
Versão brasileira: Artur Xexéo
Direção: Cininha de Paula
Elenco: Danielle Winits, Júlio Rocha, Rainer Cadete e Sara Freitas
Cenário: José Dias
Figurinos: Sonia Soares
Trilha sonora: Ricardo Leão
Assistente de direção: Gustavo Klein
Produtor executivo: Edgard Jordão
Produção geral: Sandro Chaim
Realização: MF e Chaim Produções
Patrocínio: VIVO
Produção local: Art Rec Produções
SERVIÇO
"Quem ri por último ri melhor"
Dia 11 de outubro, às 21h
Dia 12 de outubro, às 19h
Teatro RioMar: 4º piso do RioMar Shopping - Av. República do Líbano, 251, Pina
Informações: 3207-1144
Classificação: 14 anos
Duração: 90 minutos
Ingressos:
R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia)
Estará à venda na bilheteria do teatro, loja Jornal do Commercio do RioMar Shopping e site Ingresso
Rápido.
Descontos:
*50% para clientes Vivo Valoriza, válido para o cliente + acompanhante, no preço da inteira,
mediante apresentação de voucher emitido pelo site Vivo Valoriza.
*Meia-entrada para maiores de 60 anos, professores, estudantes e assinantes do Jornal do
Commercio. Sócios do Náutico têm 20% de desconto sobre o valor da inteira.
IMPRENSA
Paula Schver
Míddia Assessoria
(81) 8745-0201

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