Memorial - Pagu

Transcrição

Memorial - Pagu
MEMORIAL
Maria Filomena Gregori
Concurso de Livre-Docência
Departamento de Antropologia
Instituto de Filosotla c Ciências Humanas
Universidade Estadual de Campinas
Abril de 2010
Índice
MEMORIAL .................................................................................................................... 1
PESQUISAS E TEMAS ............................................................................................... 5
ENSINO E ORIENTAÇÕES ...................................................................................... I6
ATIVIDADES DE CONSOLIDAÇÃO INSTITUCIONAL... ................................... 20
CURRICULUM VITAE ................................................................................................. 24
I. DADOS PESSOAIS ............................................................................................... 25
2. ÁREAS E SUB-ÁREAS DO CONHECIMENTO ................................................. 25
3. FORMAÇÃO ACADÊMICA ................................................................................ 25
4. ATIVIDADF PROFISSIONAl ............................................................................... 26
5. PRÊMIOS E DISTINÇÕES ................................................................................ 26
6. TRABALHOS PUBLICADOS .............................................................................. 27
7- ATIVIDADES DOCENTES .................................................................................. 30
8- ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS E CIENTÍFICAS ....................................... 31
9. BOLSAS ................................................................................................................. 32
lO. ATIVIDADES DE PESQUISA ............................................................................ 32
I I- INTERCÂMBIO E EXPERIÊNCIA DE PESQUISA NO EXTERIOR .............. 34
12. OUTRAS ATIVIDADES: ASSESSORIAS E CONSULTORIAS ....................... 34
13. ORGANIZAÇÃO DE CONGRESSOS, EVENTOS E COORDENAÇÃO DE
GRUPOS DE TRABALHO ....................................................................................... 35
14. PARTICIPAÇÃO EM SEMINÁRIOS E REUNIÕES CIENTÍFICAS ................ 36
15. ORIENTAÇÕES CONCLUÍDAS .............................................................. 40
16- ORIENTAÇÕES EM ANDAMENTO ................................................................. 43
17. PARTICIPAÇÃO EM BANCAS .......................................................................... 44
19. PARTICIPAÇAO EM ASSOCIAÇÃO CIENTÍFICA ......................................... 52
MEMORIAL
No início de um dos primeiros capítulos de Orlando, Virgínia Woolf escreve:
"Defronta agora o biógrafo com uma dificuldade que é melhor confessar do que
esconder. Até este ponto da narrativa da vida de Orlando, documentos privados e
históricos têm tomado possível o cumprimento do primeiro dever de um biógrafo, que é
caminhar, sem olhar para a direita nem para a esquerda, sobre os rastros indeléveis da
verdade; sem se deixar seduzir por flores; .-;em fazer caso da sombra; sempre para diante,
metodicamente, até cair em cheio na sepultura, c escreverjinis na lápide sobre as nossas
cabeças"
1
•
A autora narra, em seguida, um dos episódios misteriosos e indocumentados
que marcaram os 350 anos da vida desse personagem como o de acordar mulher,
durante uma estadia na Turquia. A ficção é primorosa e guarda, dizem os especialistas,
notas biOf,'l'áficas de Vita Sackcville-West, sua amiga próxima. Assim, é ficção e
também biografia de alguém, para não dizer exercício imaginativo da memória pessoal.
No' que se refere ao presente texto, Orlando ensina a tratar o tempo, articulando
os anos da história britânica, desde o século XVI até a era Vitoriana, à vida de um
indivíduo (que vive como homem e como mulher) em uma narrativa que também
incorpora temporal idade e inflexões variadas em gênero. O memorial é um documento
que também deveria ser metódico, pelo menos na sua condição de texto exigido c
avaliado em concurso. Mas, mais do que as comprovações e papéis que ceiiificam
burocraticamente as atividacks da vida profissional, ele traz uma memória c um balanço.
Sem qualquer pretensão literária, exponho aqui acontecimentos c situo relações.
Fiz a minha graduação em Ciências Sociais na UNICAMP entre 1979 e 1981.
Nesse período, marcado pelo declínio da ditadura militar e pela re-organização da
sociedade civil, além de intensa participação em eventos políticos pró-abertura política c
passeatas, eu me aproximei do Coletivo Feminista de Campinas. Militei nesse grupo
fonnado por estudantes c professoras jovens como Mariza Corrêa c Jeanne Maric
Gagncbin que apresentaram a nós, as alunas, a obra de Michel Foucault, de
antropólogas feministas como Michclle Rosaldo, Louise Lampherc, Shcrry Ortncr c
historiadoras como Shci!a Rowbothan c sua análise arguta da trajetória de algumas
inglesas que passaram da Nf'w Lcft para os grupos feministas, ainda no final dos anos 60.
Dentre as.cstudantcs participavam Heloísa Pontes, Ana Fonseca, Angcla Araújo, Maria
1
-O romance Orlando foi pl1blicad0 originalmente em !928 e csl<l tradtlç5o foi feita por Ccdlia
Meireles para a Editora Nova Fronteira em I972. O trecho selecionado está na página 37.
Conceição Costa, Iara Beleli c Li lia Guedes. Nós estávamos tàscinadas pela questão do
feminismo tanto em tennos teóricos como em tcnnos políticos c a animação também se
devia ao convívio entre mulheres interessantes e de diferentes gerações. Foi um
aprendizado político, afetivo e de tOnnação intelectual. Nós organizamos o que
cunhamos de Semanas da Mulher, constituídos por seminátios que articulavam ús
discussões mais teóricas c acadêmicas o diálogo e interface com os movimentos sociais,
c mais especificamente, com os movimentos de mulheres de Campinas. Ao final da
graduação, fiz um esboço de projeto cujo interesse era tentar decifrar as implicações do
relacionamento entre ns feministas - um contingente de mulheres de classe média,
esclarecidas, muitas vindas do exílio, com uma patiicipação políticn intensa na esquerda
- c as mulheres, oriundas das camadas populares, que participavam dos movimentos
sociais. A questão política me intrigava e essu curiosidade nasceu da experiência no
Coletivo Feminista. Ali, vúrias mulheres tiveram envolvimento com movimentos
estudantis c de esquerda da década de sessenta. Algumas foram presas, como Ana
Fonseca e a Lilia Guedes. Havia algo inovador na experiência politica que
desenvolvemos no convívio com essas mulheres que passaram antcrionnentc pelas
organizações de fonnato leninista e que, somadas às críticas provenientes de leituras
que fizemos, promoveram o ímpeto ou utopia de inventar novas formas de fazer políticn.
Eu queria saber se essas inovações eram passíveis de difusão para um contingente de
mulheres distantes do feminismo.
Ao sondar os programas de pós-graduação para mestrado, cu optei por uma
experiência interinstitucional, não permanecendo no mesmo local onde curset a
graduação. Fui aprovada pelo programa de Ciência Política da USP e Ruth Cardoso foi
a professora que se interessou pelo meu projeto. Por ser uma discussão que considerava
relevante, ela aceitou me orientar c fui sua orícntanda por treze anos. Ela foi minha
orientadora de mestrado c de doutorado. Foi ela quem me ensinou a 1-àzer pesquisa c a
ter um apreço especial pelo tratamento do material empírico, suspcitundo das
interpretações rápidas e das noções de senso comum. A generosidade intelectual sempre
será para mim, a sua maior lição.
No mestrado, escolhi o tema "violência contra a mulher" por duas razões: em
primeiro lugar, foi em torno dele que o movimento organizou uma entidade de
"prestação de
~crviços"
para mulheres que sofriam violência c que não tinham contato
com o movimento. Este fato permitiu que eu conhecesse, no detalhe, o universo de
militúncia feminista com mulheres distantes do movimento. Em segundo lugar, no início
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dos anos 80, ainda era limitado o conhecimento sobre a violência marcada por gênero.
Pouco se sabia, inclusive nos meios acadêmicos, sobre a vida das mulheres vítimas de
violência e, particulam1ente, sobre os casamentos ou uniões violentas.
De 1982 até o tina] de 1985 tiz a pesquisa de campo no
SOS~Mulher
de São
Paulo (entidade feminista criada em 1980 c extinta em meados de 1983 ), no Centro de
Orientação Jurídica à Mulher (organismo estatal ligado ao Conselho Estadual da
Condição Feminina do Estado de São Paulo e criado em 1983) c na primeira Delegacia
de Defesa das Mulheres (ligada à Secretaria de Segurança Pública c criada no final de
~
1984). Ao que se nota, expandi a pesquisa de campo para outras instituições
originariamente não feministas - para obter recursos de comparação, valiosos para a
anú\isc que fiz sobre a atuação feminisUl. Tamhém é preciso reconhecer que essa
ampliação da investigação se relaciona à in11uência que sofri das discussões sobre a
rcdelinição da relação entre Estado e Sociedade, a partir da atuação dos movimentos
sociais. Na USP, tive a oportunidade de participar dos Seminários de Pesquisa,
coordenados por Ruth Cardoso e Eunice Durham, e neles, além do exame e debate de
várias investigações c mpíricas, I emas de modo mui to p rovcitoso C \auss O ffe, Alain
Touraine e Tilman Evcrs. Encontrei nessa literatura c nesse ambiente, as chaves de
interpretação para o estudo de movimentos .sociais libertários (como o feminismo c o
movimento homossexual) e suas propostas de democracia direta, a informalidade e
espontaneidade decorrentes das novas tànnas de atuação política, bem como a
incorporação da subjetividade dos agentes em suas demandas e ações.
Estes foram anos de pesquisa e debate a partir de apresentações variadas nos
encontros da ABA e da ANPOCS, na Fundação Carlos Chagas c em programas de pósgraduação tOra de São Paulo, como UFMG e UFRJ/Museu Nacional. Esta experiência
foi muito rica e certamente contribuiu para a minha fonnação profissionaL
Em \985, último ano em que fiz pesquisa de campo, fui aprovada em seleção
interna do Departamento de Ciências Sociais da PUC/SP como professora assistente, em
caráter de substituição. Com isso, adquiri um pouco de experiência didática c
desenvolvi interlocução com antropólogos ele uma instituição acadêmica que, até então,
eu desconhecia. Nesse ano, também ajudei a organizar, em conjunto com Guita Grin
Debcrt, Helena Sampaio c sob a coordenação de Ruth Cardoso, os seminários de
discussão sobre movimentos sociais, identidade e juventude no Ccdnc (Centro de
Estudos c Documentação em Ação Comunitária).
Em 1986, ingressei no programa de formação de quadros do Ccbrap. A idéia
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deste programa era a de estimular a interdisciplinaridade acadêmica, reunindo
estudantes de diferentes fotmações disciplinares para que entrassem c'!n contato com
bibliografias teóricas de todas as úreas das ciências humanas. A iniciativa também
visava fornecer a opmiunidade dos alunos participarem do debate entre pesquisadores c
cientistas de várias áreas sobre os problemas contemporâneos enfrentudos pelas ciências
humanas ou pela realidade do país. Durante dois anos, trabalhei sistematicamente com
estudantes de economia, filosof-ia, história, sociologia e ciência política. Estudamos,
com rigor, Hegel, Kant, Wittgcnstein, Frcud, Webcr, Durkheim, Marx, Habennas etc.
Participávamos, também, dos seminários gerais
~promovidos
pela instituição- com
palestristas da casa c convidados, inclusive, de outros países. Neste período, tive a
oportunidade de discutir os livros recém-publicados da antropologia americana c
discutir com Michel Taussig, Paul Rabinow e George Marcus. Este programa foi da
maior importância na minha fonnação profissional, principalmente, no que se refere ao
aprendizado c ao convívio interdisciplinar. Como resultado dos dois anos de bolsa, eu
publiquei o meu primeiro artigo, "Cenas e Queixas" (Novos Er;tudos Cebrap, n.23. São
Paulo: Editora Brasileira de Ciências, março de 1989).
Defendi minha dissertação de mestrado em 1988, em banca fonnada pelos
professores Petcr fry, Maria llcrmínia Tavares de Almeida c minha orientadora Ruth
Con·ca Leite Cardoso. Como era comum em tempos de um sistema acadêmico ainda
niio inteiramente organizado por L:Jitérios dgidos ele produtividade, minha fonnação
inicial esteve articulada à militância, bem como a uma intensa atividade profissional.
Ingressei no doutorado do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da USP,
em 1991, depois ele dois anos lecionando do Departamento de Antropologia da Unicamp,
para o qual fui aprovada mediante seleção interna em 1989. Neste mesmo ano, fui
convidada a pcímanecer como assistente de pesquisa no Cebrap, instituição a que estive
vinculada até 1999. No ano 2000, fui convidada para ser pesquisadora associada do
Pagu - Núcleo de Estudos de Gênero da Unicamp, onde pennaneço vinculada c atuante
até hoje. De modo a expor, com maior detalhe, minha trajetória, minhas escolhas e a
produção delas decorrente vou dividir a exposição das atividades em três direções:
inicialmente, irei disconer sobre as pesquisas que realizei, tendo por objetivo assinalar
os temas e questões que enfrento, desde o início; em seguida, vou tratar das atividades
de ensino c de orientação; por último, apresento o meu envolvimento em iniciativas
variadas que implicam a consolidação institucional da Antropologia, das Ciências
Sociais e, nelas, o esforço que tenho feito de criar novas linhas de pesquisa.
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PESQUISAS E TEMAS
Desde o início de minha vida acadêmica, eu desenvolvi investigações
preocupadas em entender as dinâmicas que produzem e mantêm relações de violência,
seja no marco da vida amorosa e familiar, seja no ambiente da rua, entre a
vulnerabilidade e as instituições. Dinâmicas sociais que revelam a operação que articula
detenninadas diferenças - como idade, gênero, classe, cor/raça - em eixos de
desigualdade, ou seja, em posi.ções de poder desiguais. Na maturidade, escolhi deslocar
o foco da violência em direção ao prazer, mas ainda guardo particular interesse em
continuar a decifrar as engrenagens sociais que transfonnam marcas sociais de diferença
em assimetria de poder. Hoje mais do que outrora, em vez de situações em que há
dificuldade de evasão (o enlaçamento em uma relação de violência interpessoal ou ao
ciclo da "menoridade"), pesquiso atos e prerrogativas da vida cotidiana, envolvendo
consumo e erotismo- a relação das pessoas com seus corpos e com objetos- de modo a
apreender mudanças ou deslocamentos de normas sociais associadas ao gênero e à
sexualidade.
Minha primeira pesqmsa de fôlego, feita entre 1981 c 1985, resultou na
dissertação de mestrado, intitulada "Violência contra a mulher: a prútica do SOS-Mulhcr
(SP), queixas e cenas". Nela, eu procurei esboçar c analisar os problemas que me
pareceram cruciais na atuaçfío do grupo feminista SOS-Mulhcr em combate à violência
contra a mulher. O principal recurso empregado por essa entidade para apoiar as vítimas
foi, através de plantões de atendimento, conscientizar c oferecer orientação jurídica. O
trabalho de conscientização, empregado por boa parte dos grupos feministas (inclusive
estrangeiros), partia do pressuposto de que a emancipação seria conquistada através de
experiências de solidariedade entrem ulheres e do reconhecimento de q ue p artilharn
uma condição comum, marcada pela opressão. Tratava-.'le, pois, de urna prática que
requeria a criação de uma espécie diferente de relacionamento entre mulheres baseada
no exercício de franqueza, da confiança mútua, do reconhecimento da experiência
alheia e, por meio dela, o das próprias experiências de cada participante. Os b,TfUpos de
conscientização tinham uma conotação de "terapia radical", em que se pretendia
conectar uma sensação particular e pessoal a uma explicação global e coletiva, criando,
assim, as bases "afetivas" e "intelectivas" que o feminismo praticado pelo SOS-Mulher
(c por vertentes do movimento, naquele período) consideravam necessárias para a
fonnação de uma nova identidade.
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Nos plantões do SOS, o trabalho de conscientização tinha como tema a violCncia
c este é um aspecto importante. A fala das mulheres atendidas nos plantões
caracterizava-se por ser uma narrativa peculiar, uma fala-queixa. Essa é uma narração
dos acontecimentos ou sobre a situação da vida familiar e conjugal na qual a mulher vai
claborand? o personagem vítima- ela, seus filhos c a família- e o personagem culpado o marido ou companheiro. A fala-queixa tem como aspecto marcante transformar, ou
melhor, traduzir uma relação de parceria, a inda que desigual, em uma relação polar
entre vítima e algoz. As circunstâncias de que se reveste o cotidiano são descritas como
se a violência só se explicasse na medida em que existe um "outro" culpado que é
bêbado, .sem caráter, doente, mal socializado etc. Na investigação, eu notei que nessas
falas, elas se colocavam, defendendo uma posição moral irrcpreensível - tentavam
mostrar por inúmeros argumentos e exemplos, que são vitiuosas: boas mães, esposas
dedicadas ao lar, limpas e honestas.
Uma das idéias mais importantes desenvolvida na análise dos plantões foi a que
uma prática assentada numa espécie de enunciação livre da experiência vivida como
meio de despertar consciências pode esbarrar na queixa, tomando difíceis os diálogos
ou o próprio aconselhamento. Além disso, ficou claro que esse tipo de feminismo que
praticávamos não sabia lidar com o fato de que as mulheres que sofrem violência
conjugal vivem no interior de relações violentas, em que há um cnlaçamcnto e uma
parceria, não sendo suficiente a constatação consciente de que são oprimidas. Através da
investigação dos relatos c depoimentos das mulheres nos plantões, vi a relevância de
entender, ·mais profundamente, como os enlaçamentos vão se tramando e analisar a
violência contra a mulher quando se trata de relações duradouras e que implicam um
cotidiano. O problema que desenvolvi na última parte da tese foi o de pensar sobre a
rotinização da violência e como as agressões vão fazendo pmte do cotidiano e que papel
desempenham no relacionamento entre os parceiros. Analisei entrevistas de mulheres
que sofrem violência, as explicações que davam para o conflito familiar c as cenas de
briga que descreveram. Cheguei a uma conclusão de que não se pode tratar o problema
da violência conjugal, como vinha fazendo a bibliografia sobre o tema, usando recursos
de denúncia para construir uma dualidade entre vítima c algoz. E isso porque a agressão
pode ser vista como uma espécie de ato de comunicação, um diálogo perverso e
cnlaçantc que não c ui mina em acordo, entendimento ou negociação de de cisões. Os
parceiros se lançam, nessas relações, produzindo vitimização, culpabilização, ou ainda
para recompor imagens e condutas femininas e masculinas. Desta pesquisa c dissertação,
6
resultaram publicações: o meu pnme1ro livro Cenas e Queixas - um estudo sobre
mulheres, relações violentas c a prática fi!minista (Rio de Janeiro: Editora Paz c
Tcrra/Anpocs, 1993), publicado como prêmio de melhor dissertação de mestrado do V
Concurso de Teses Universitárias e Obras Cicnt(/lcas da Anp ocs, em \989; também
publiquei o artigo "As desventuras do teminismo" na revista Estudos Feministas (vol.l,
n.l/1 993 pp.143-150) que foi escolhido para integrar o número especial desta
publicação em inglês, em \999 {"The misfortunes of victimism" Estudos Feministas.
Número Especial, PP. 116-125).
Em 1989, ingressei na Unicamp como professora-assistente e, simultaneamente,
continuei no Ccbrap, como assistente de pesquisa do projeto de pesquisa, coordenado
por Ruth Correa Leite Cardoso, intitulado "Juventude e Modernidade: os jovens dos
anos 90". Essa pesquisa, inicialmente financiada pela FINEP, tinha como preocupação
entender - através da investigação de diferentes segmentos juvenis - o que os jovens
pensavam sobre a sociedade, sobre a família, sobre a política, sobre as relações de
gênero. A idéia que conduzia esse projeto era a de que não se pode falar de uma
juventude homogênea, pois, cada segmento se imp6e e se diferencia na relação que
estabelece com as gerações mais velhas e entre os pares. Ruth Cardoso acreditava que,
embora f()sse importante considerar as distinções que recortam a categoria juventude,
há uma espécie de "linguagem comum", articulando os diversos segmentos de uma
mesma geração. Essa "linguagem" é basicamente dada pelo consumo de bens culturais e
simbólicos.
Fizemos um exame do levantamento estatístico dos jovens da Grande São Paulo
c, a partir dele fomos escolhendo os campos estratégicos para investigação. Neste
processo, eu fornmlci o meu projeto de pesquisa ("Violência c viração: um estudo sobre
jovens de rua"), o primeiro de uma série sobre os meninos de rua que desenvolvi no
Ccbrap, cuja versão definitiva ficou pronta em 1990 c, comecei a receber financiamento
da NOVIB em meados de 1991. Os dados estatísticos sobre os jovens mostravam que
existia, desde os anos 70, urna tendência de crescente integração dos jovens de até 25
anos no mercado de trabalho c também uma maior escolaridade. Contudo, apesar dessa
tendência, a maioria da juventude vivia em situação de carência. Em 1980, a maioria
dos jovens da Grande São Paulo (51 °/o) vivia em famílias com rendimento per capita de
até um salário mínimo e com baixa escolaridade. Este tàto implicava a existência dos
meninos de rua c revelava a impmiância de pesquisas qualitativas que avaliassem os
significados de ser jovem em situações críticas. Além do interesse nos meninos de rua
7
em decorrência de sua situação ele vulnerabilidade, eles expressavam -pela labilídadc
que caracterizava suas vivências - um caso empírico interessante para adensar a
reflexão que fazíamos na área de Cultura e Política do Cebrap (coordenada por Ruth
Cardoso) sobre jovens no marco da literatura produzida pelo Cem er for Contemporary
Cullllral Studics da Universidade de Birmingham, por autores como Paul Wil\is e Dick
Hcbidge.
Os meninos de rua que investiguei estavam fora do circuito "normal" de
socialização (escola, família, igreja etc.) e, por serem menores, estavam excluídos da
fOrça de trabalho. Viviam nas ruas, em grupos, interagindo com policiais, assistentes
sociais, agentes da Pastoral do Menor, da Secretaria Estadual do Menor (criada pelo
Governo de Orestes Quércia), transeuntes, marreteiros, assaltantes, traficantes de drogas
etc. Pode-se dizer que eles viviam à margem da sociedade, mas convivendo
dinamicamente nela. lnVí...'Stiguci como opera uma sociabi!idndc (b violência que
combina estar fi.wa do circuito normal de socialização, ter carência de recursos materiais
e viver na "viração". Virar-se, no caso, significa o ato de conquistar algo que não
está sendo garantido pela família, pela escola, pela igreja, tampouco pc!o Estado.
Implicam anipulur r ccursos, tais como: tomar, p cdir ou t ruba!har (bicos, serviços de
curta duração). Significa também ocupar ce1ias posições que não são excludentes: ser
"trombadinha", ser "avião", ser "menor carentcu, ser adulto c ser criança. Percebi,
através da pesquisa, que a viração só se concretizava porque os meninos de run
circulavam pelas ruas entre diferentes instituições, e entre a rua c a casa de suas Ütmílias.
Notei que o estudo ficaria mais detalhado com uma pesquisa detalhada sobre as
instituições c atores sociais que compunham, naquele momento, o campo da "autoridade
pública" que lidava com aqueles meninos.
Formulei um novo projeto de pesquisa "Os meninos de rua e as instituições: um
estudo sobre atores e políticas sociais referentes à infYmcia c adolescência desassistidas"
que fC1i executado no Cehrap c com financiamento da NOV!B entre 1994 c 1996. A
pesquisa revelou uma signitlcativa flllta de consenso entre os diferentes atores
institucionais que se manifestava não apenas nas interpretações divergentes quanto ú
relevância e paradoxos do Estatuto da Criança e do Adolescente com relação aos
meninos de rua e aos menores infratores. Havia uma competição, nem sempre velada,
entre as várias fonnas com as quais se tentava aplicar esse Estatuto. A meu ver, no
entanto, esse discurso público sobre as dificuldades sociais, econômicas e institucionais
encobria uma briga de natureza particular: atrnvés das discordâncias relativa.'>
.:10
que se
julgava mats adequado no cquacionamcnto do problema do menor, as instituições
lutavam para preservar e/ou ampliar seus recursos de poder. Cheguei il conclusão de que
havia uma complexa trama institucional que, ao ser investigada em detalhe, revelou
ditlculdadcs c paradoxos para o equacionamento da questão do menor. Trama
institucional também responsável pela retro-alimentação entre viração c circulação,
trazendo obstáculos para que aqueles meninos conseguissem sair do circuito
estigmatizante da menoridade.
Do conjunto dessas investigações produzi a minha tese de doutorado, defendida
em 1997 no Doutorado em Antropologia Social da USP com o título "Meninos nas ruas:
a experiência da viração". A bancn tói presidida por Ruth Cardoso c contou com as
argüições de Eunice Durham, Sergio Miceli, Guita Grin Debert c Alba Zaluar. Além da
tese, publiquei dois livros, Viração. Experiências de meninos nas ruas (Companhia das
Letras, 2000) e, em co-autoria com Cátia Aída da Silva Meninos de Rua e instituições:
tramas, disputas r desmanche. (Uncscollnstituto Airton Senna/ Editora Contexto, 2000).
Publiquei também o artigo "O espaço da viração" na revista Meio Ambiente c Sociedade
(Senac, No. 1, 1995, pp.59-63) e "Os meninos de rua e a circulação" nos Cadernos
Adenauer, (Ano I!, n.O, 2001). Apresentei parte desses textos em Encontros da
Associação Nacional de Pós-Graduação em Ciências Sociais (ANPOCS) e fora do
Brasil: em 1995, apresentei o paper "Survival Strategies and Territoriality" no Grupo
"Youth anel violence" do Xll Youth 2000 - An lntcrnational Confàcnce em
Middlcsborough na lnglatl!rra; em 2000, cu J"ui convidnda para ministrar a palestra
"Origins. Rcalitics and Clwlkngçs of Stn.:ct nnd Working Childrcn" no Simpósio
Eco{ogv
~~f"
Porcrty - Strcct mui Working Chi/drcn i11 l.atin Amcrica promovido pelo
Ccnter fOr Latin American Studi'-'S da Stanfàrd University em Paio Alto na California;
em 2001, proferi a palestra "Circulation and Strect Childrcn: an cxample from São
Paulo, Brazil" no Ccnter For Latin Amcrican Studies/ Dcpartmcnt of Anthropology da
University ofCalifornia at Berkclcy.
Ainda no Ccbrap, coordenei um projeto intitulado "Programa de apoio às
tàmílias das crianças e adolescentes de rua" feito em parceria com o projeto Travessia c
com financiamento da Unesco nos anos de 1998 e 1999. Essa pesquisa teve por objetivo
levantar infonnações sobre as famílias de meninos de rua atendidos pelo Travessia c
desenvolver um instrumental de coleta de infonnações que pudesse ser empregado pelos
organismos de atendimento de modo a evitar o paralelismo de ações, tal como assinalei
em minha tese de doutorado. Dessa pesquisa, resultou a publicação do livro em coo9
autoria com Maria Ju\ia Azevedo, Tai Castilho, Ivana Boa! c Clóvis Tadeu Dias
Desenhos Familiares - Pesquisa sobre família de crianças c adolescentes em situação
de rua (Fundação BankBoston/ Unesco/ Editora Alegro, 2000).
Até 1999, cu estive envolvida em pesquisas relacionadas direta ou indiretamente
à violência interpessoal e em cenário urbano. A maioria delas foi executada como
pesquisadora do Cebrap c aproveitei todo o material coletado para us análises que
empreendi em minhas teses de mestrado c doutorado. Fazendo um balanço das
publicações, é possível perceber um conjunto articulado de preocupações: em primeiro
lugar, tanto o livro Cenas c Queixas, como o Virução apresentam tentativas em decifrar
aspectos relacionados ao que as teorias contemporâneas chamam de representações da
violência.: Desde Michel Taussig, passando por Veena Das, Beatrice Hanssen e Allcn
Feldman estudar violência estimula a pensar sobre as narrativas envolvidas em sua
manifestação. No caso, os t cstcmunhos, os v ercditos, as e xplieações e os modos de
qualificar os atos como violentos ou não passam a ser um objeto estratégico de
investigação. Essa também foi a minha abordagem tanto na análise sobre a violência
contra a mulher, como na dos meninos de rua. No primeiro caso, indiquei como as cenas
de briga desapareciam da nanativa feita pelas mulheres quando atendidas no SOS ou
nas delegacias, dando lugar ao que chamei de fala-queixa. No caso dos meninos de rua,
a viração é também composta por elementos narrativos, ou seja, pela capacidade de
narrar a situação em que vivem, sabendo dar ênfase a certos aspectos que, dependendo
do contexto institucional, conduzem à conquista de beneficios ou de recursos.
Em segundo lugar, as investigações foram feitas a partir de situações sociais
cujas dinâmicas eram caracterizadas p da rotinização da vulnerabilidade e do abuso,
reforçando o enlaçamento ou a diliculdade das pessoas em sair das relações de violência
ou de privação. Um dos aspectos que chamo atenção no meu primeiro livro é para a
natureza aprisionante das experiências que analisei, bem como, no caso dos meninos de
rua, mostro a diliculdade de romper o circuito viração/circulação c superar o
aprisionamento na "menoridade".
O terceiro ponto congruente entre essas temáticas é a preocupação que tive em
mostrar os aspectos paradoxais que emergem nas intervenções institucionais. No caso
do SOS-Mulher, por melhor qualificadas que fOssem as intenções militantes, a ausência
de direção nos atendimentos resultou no queixume das mulheres. No caso dos meninos
de rua, a situação ainda era mais grave, como mostro na análise que faço da trama
institucional. Os dois estudos revelam, pois, como os processos de combate à violência
lO
c à pobreza esbarram em ohstúculos que se relacionam à complexidade das articulações
entre intervenções e instituições.
Com a conclusão do doutorado c também dos projetos sob minha coordenação,
cu fui me distanciando do Cebrap c me aproximando do Pago, Núcleo de Estudos de
Gênero da Unicamp. Guita Grin Debert e eu fomos convidadas pela direção desse
Núcleo para formular, em conjunto com Adriana Piscitelli, um projeto de pesquisa sobre
violência c gênero. O retorno a esse tema me pareceu muito bem vindo, sobretudo, pela
boa impressão que tive ao examinar os estudos sobre gênero da década de 90 para um
comentário crítico encomendado por Sergio Miceli para o livro O que ler na Ciência
Social brasileira (1970-1995) (Editora Sumaré/Anpocs, 1999). Para elaborar o
comentário, cu notei o vigor significativo das discussões empreendidas e passei a
retomar os problemas teóricos que tinha deixado entre parêntesis quando fui estudar a
violência em uma dimensão mais urbana. Ajudei a formular o projeto "Gênero c
Cidadania: Tolerância e Distribuição de Justiça", com financiamento da Ford Fundation,
sob coordenação de Guita DebeJi e com a coordenação executiva minha c da Adriana
Piscitelli. Interessada nos problemas envolvidos na distribuição da justiça c na
consolidação dos direitos da cidadania, essa pesquisa teve duas fases: entre 2000 e 2002,
o
pr~jeto
focalizou as delegacias especiais de polícia (as Delegacias de Defesa da
Mulher, as Delegacias dos Idosos c as Delegacias de apuração de crimes de racismo) c,
além de etnografia detalhada e compamtiva, visou apreender possíveis paralelismos
institucionais entre organismos de segurança c os organismos nfto-govcrnamcntais
relacionados ao gênero, racismo e idosos. No que se refere à parte da investigação
relativa à violência c gênero, os resultados apontaram a importância no cenário
institucional dos JECR!Ms (Juizados Especiais Criminais), criados com a lei 9099 de
1995, na compreensão das mudanç.:ts ocorridas nos trabalhos desenvolvidos nas
delegacias de polícia e na dinâmica adotada na condução das ocorrências registradas. A
segunda fase do projeto, entre 2004-2006, focalizou esses Juizados Especiais e teve
como objetivo avaliar o impacto da infonnalização da justiça nos crimes que envolvem
minorias discriminadas. Através da pesquisa de campo e da organização de seminários
com o objetivo de promover o diálogo de seus agentes com os agentes das delegacias c
promotorias especiais, nosso interesse foi estudar formas de aprimoramento do sistema
de info1111ação, bem como avaliar o grau de credibilidade que os JECR!Ms tinham junto
ao público atendido. Essas investigações renderam variadas publicações. Foram
publicados três livros com a minha pa1iicipação: no primeiro, editado por Mariza Corr0a
li
Gênl!ro e Cidadania (Coleção Encontros Pagu/Unicamp, 2002) cu publiquei o capítulo
com Guita G. Debert ''As delegacias especiais de polícia e o projeto Gênero c
Cidadania"; o segundo livro, com edição feita por Adriana Piscitclli e Guita Grin Dcbert
c por mim, Gênero c dútribuição da justiça: As delegacias da mulher c a construção
das d{(erenças (Coleção Encontros Pagu/Unicamp, 2006); e o terceiro livro, que editei
em conjunto com Guita G. Dcbcii e Marccla Beraldo de Oliveira Gênero, Família c
Geraç6cs: Juizado Especial Crimi11al c Tribunal do Juri (Coleção Encontms
Pagu/Unicamp, 200R). Além da organização dessas coletâneas, eu publiquei o artigo
"Deslocamentos semânticos c hibridismos: sobre os usos da noçJo de violência contrn a
mulher" na Revista Brasileira de Ciências Criminais. (Vai. 48 Editora Revista dos
Tribunais, 2004). Publiquei também o atiigo "Feixes, paralelismo c entraves: as
Delegacias de Defesa da Mulher de São Paulo e as instituições" na Coleção Primeira
Versào (IFCH/Unicamp, n. 132, 2005) c, finalmente, com Guita G. Dcbert o artigo
"Violência e gênero: novas propostas, velhos dilemas" na Revista Brasileira de Ciências
Sociais (vol. 23, n° 66, 2008). Esse artigo foi escolhido para compor a versão em inglês
desta publicação e saiu como "Violencc and Gendcr: ncw proposals, old dilcmmas" no
Brazi!ian Revicw ofSocial Scícnces (versão eletrônica, n. 4, 2008).
Como se nota, a violência continua a ser tema que perpassa, com destaque, a
minha vida intelectual. Porém, desde 2000, essa problemática passou a ser
acompanhada pelo interesse em desvendar articulações entre as dinâmicas que marcam
a violência em tennos de gênero c fonnas c manifestações do erotismo. Parti de uma
hipótese de que há um aspecto dessa dinâmica da violência que está relacionado, no
caso da sociedade ocidental- desde a modernidade-, com o prazer. Aspecto que não se
manifesta apenas nas relações intcrpessoais. Quando eu estudei em outros contextos c
situações, cu observei que muito da gestualidade da violência em jovens apresentava um
elemento de fruição ou de um certo erotismo associado a masculinidades e
feminilidades que tem a ver com a forma como se lida com o cmvo, com a dor, c com o
prazer.
Nesse momento, a curiosidade era enorme, mas as idéias ainda pouco maduras, o
que me estimulou a formular um projeto para realizar um programa de
pós~doutorado
para o exterior para poder estudar e ter maior contato com as teorias feministas recentes
c também para a rcalizaç8o de uma pesquisa exploratória.
Formulei o projeto
"Violência de Gênero c Novas Fonnas de Erotismo" que foi financiado pela Fapcsp e
executado, entre março c dezembro de 2001, junto ao Center For Latin Amcrican
12
Studies (CLAS) da Univcrsity o f California at Berkeley. A escolha de Berkeley foi
estratégica, não só pelo acesso à literatura especializada no sistema que compõe uma
das melhores bibliotecas acadêmicas do mundo, mas pelo htto dessa universidade
abrigar, dentre o quadro regular de seus professores, o historiador Thomaz Laqueur c a
filúsof~l
Judith Butlcr. Além do acesso aos trabalhos recentes desses autores - que se
tomaram referência teórica fundamental para minhas reflexões -, cu também escolhi
Berkeley por estar ao lado de São Francisco, local de emergência e consolidação de
minorias sexuais c iniciativas inovadoras no ambiente de mercado erótico, desde 1970.
Fiz ali uma pesquisa exploratória que fOrneceu as hipóteses concretas para o
desenvolvimento posterior d<ts investigações que fonnam o material da tese de LivreDocência. Neste primeiro projeto, cu pretendi estabelecer as bases conceituais para
pe~quisas empíricas que dizem respeito a fenômenos que envolvem e/ou articulam a
problemática da violência interpessoal - levando-se em consideração, nesse caso,
variáveis como gênero, idade c raça/etnia - c questões concernentes ao desejo sexual e
erotismo. A sondagem exploratória fCita os Estados Unidos c as pesquisas que a ela se
seguiram no Brasil têm como foco
e atenção o universo que compreende a
materialidade simbólica de novas fo nas de escolha e consumo erótico.
Por
materialidade simbólica entendo a produ ão material de objetos c imagens, práticas de
consumo e fundamentalmente as interaçõ s entre pessoas.
Gostaria de enfàtizar que a pmiir de 2002 e como n..'Sultaclo da experiência de
pós-doutorado, eu tenho desenvolvido p ojetos de pesquisa, incluindo a dimensão de
gênero, violência e erotismo junto a o P gu. Eu já era pesquisadora associada desse
núcleo, mas, desde o período mencionad , minhas relações de trabalho c de pesquisa
f"Oram intensificadas: tive a op01iunidade de editar e organizar três coletâneas relativas
aos temns que comecei a tratar nesse perí do. A primeira foi o n. 14 do Cadernos Pagu
(2000) com o dossiê Corpor[/icmu!o o (, '11cro, organizndo por Adriana Pisciclli c por
mim; a segunda foi o n. 20 também do Cadcmo.\' Pagu (2003) c m que organizei o
dossiê Pra;;;cr c Perigo c, nele publiquei neu primeiro artigo de li)lcgo desde a estadia
em Bcrkeley "Relações de Violência e E otismo". A terceira colctànea foi editada em
conjunto com Adriana Piscitclli c Sergio Carram Sexualidade e Saberes: conw'nçocs c
fronteiras (Garamond Universitária, 2004 .
Al~m
dessas iniciativas, eu pmiícipei ativamente da elaboraçfio do Projeto
Temático Fapesp "Gênero e Corporalidades", coordenado por Mariza Corrêa e com os
seguintes colegas: Guita Debc1i, Margaret Lopes, Heloísa Pontes, Adriana Piscitelli c
13
Júlio Assis Simões. Este projeto esteve ativo de 2004 a 2009 c produziu uma
intcrlocm;ão atinada entre pesquisadores c nlunos. Diversas publicações são resultantes
desse temático e, em grande medida, a tese que acabo de elaborar.
Em 2005, o CNPq aprovou o projeto "Violência, gênero c novas formas de
erotismo" na modalidade produtividade que esteve em vigor até 200R. Esse projeto em
combinação com a minha parte do temático da Fapesp permitiu n realização da
etnografia dos scx shops de São Paulo. A pesquisa continuou com a aprovação em 2008
do segundo projeto na modalidade produtividade do CNPq, intitulado "As novas faces
do mercado erótico e os limites da sexualidade: violência, gênero e os erotismos
contemporâneos" em vigor até o início de 2011. O propósito principal desses projetos
tem sido aprofundar o conhecimento na área da Antropologia e Estudos de Gênero
através da investigação das novas faces do mercado erótico contemporâneo c seus
efeitos para a discussão sobre a violência interpcssoal marcada pelo gênero.
Para realizar tal intento, toda a investigação exigiu aprofundar a discussão sobre
mercado e1·ótico (produção, comercialização e consumo de bens eróticos), c identificar
as suas conexões com o mercado em geral. Outm dimensão realizada pela pesquisa foi a
de pensar as articulações das novas tàces do mercado erótico com o que chamei de
"limites da sexualidade", isto é, com a ampliação ou restrição de nonnatividades sexuais
na criação de âmbitos de maior tolerância c os novos limites que vão sendo impostos,
bem como investigar dentre essas experiências sexuais a articulação de elementos
relativos ao que é considerado abu!'>ivo c o que passa a ser qualificado como normal.
Além disso, considerei rclevnnte assinalar os dCitos do mercado erótico sobre os limit<..;;
que tendem a expandir ou constranger as escolhas c experiências sexuais, através do
lugar que diferenças de gênero, classe, idade c raça (que indicam distintas posições de
poder) e transgressão ocupam em segmentos desse mercado e como esse lugar incide na
produção de corpos e na relação entre corpos e pessoas. Além do mapeamento do
mercado erótico c da pesquisa em se,-r shops, eu entrevistei usuários de produtos eróticos
e investiguei um dos nichos desse mercado, o relativo às práticas sadomasoquistas,
estratégico para a pesquisa, pois, ele toca de perto os limites entre prazer, dor,
constrangimento c consentimento.
Nesses últimos anos e, em decorrência das pesquisas empreendidas, eu publiquei
artigos c capítulos de livro no Brasil c fora. Publiquei o artigo "Prazer c Perigo: notas
sobre feminismo, sex-shops e S/M" em um periódico nacional, IDE - Revista de
Psicunálisc e Cultura. (vol.ll, 2005) c em periódico espanhol Quadcrns !nstitut Cata/á
14
d;{ntmpo!ogia (Barcelona, vol.4, 2005). Publiquei o artigo" Limites daS exualidadc:
violência, gênero c erotismo" na Revista de Antropologia da USP (n. 56, 2008) c o
at1igo em inglês "Erotic Markct and Ncw
Con~igurations
of Gcndcr und Scxuality" no
Si te do lnstitutc o f Latin Amcrican Studies (!LAS) da Columbia Univcrsity (2009). Dois
outros trabalhos foram aceitos para publicação c estão no prelo: o capitulo "Limites da
sexualidade: violência c transgressão" na coleção coordenada por Antonio Carlos Souza
Lima Al1lropologia para o Advogado Ler, em volume sobre sexualidade e gênero
coordenado por Maria Luiza Heilhom e Sergio Carrara; c o artigo "Mercado erótico: o
politicamente correto e algumas transgressões" para publicação na Rel'ista Mana, Rio
de Janeiro: Museu Nacional!UFRJ.
Tive a oportunidade de discutir os resultados das pesquisas em sessões de
variadas reuniões da Associação Brasileira de Antropologia (ABA) e dos Encontros da
Associação Nacional de Pós-Graduação em Ciências Sociais (ANPOCS), bem como em
palestras e congressos fora do Brasil. Em Berkeley, no Centre for Latin American
Studics (CLAS); em Lisboa, na Universidade Aberta a convite da Professora Teresa
Joaquim; na Argentina, na Reunião de Antropologia do Mercosul (RAM) em Rosário e,
em Buenos Aires, na Universidade de San Martin, a convite de Monica Tarduci c
Cristiana Schettini; em Lima, no Peru, por ocasião VI !ntcrnational Co1?(crence.
Dis/Organiscd Plcasurr:s - Changing Bodic.s, Rights and Cultures;
e na Columbia
University, em New York a convite de Li liaM. Schwarcz c Claudio Lommitz.
Ao que se nota, meus interesses temáticos têm sofrido algumas alterações. A
preocupação em decifrar as marcas sociais da diferença e como atuam sobre os
processos de desigualdade ainda 6 hem presente, porém, com a mudança no modo de
circunscrever os problemas c a escolha das cxpc..1iências sociais pam inve.<;tigação. As
pesquisas atuais niio colocam tanto foco sobre a formação de categorias identitárias c
seus etCitos sobre a vida social. O atàstamcnto do meu olhar dru; instituições políticas
(organizações c movimentos) em direção às dinâmicas de mercado implicou rastrear as
práticas de consumo, trazendo um tico material para situar as pessoas nas sua<;
interações c nas relações com os objetos. Não que as categorias identitárias não atuem
sobre esse universo, mas para entender como elas se manifestam e as implicações que
geram é preciso dar flexibilidade às noções de identidade produzidas em ambiente
político ou científico. O interesse sobre as naJTativas, fuJas c discursos - que
caracterizava as pesquisas anteriores - foi somado à observação c atenção sobre as
experiências das pessoas com seus corpos, com corpos de outras pessoas c de objetos.
15
De c crto modo, !'iz um m ovimcnto c m que o !'oco no discursos c d cs\ocou para as
corporalidadcs. Finalmente, se as situuyões sociais investigadas anü:riormcntc l!ram
concernentes ao cnlaçamcnto ou
t~prisinnamcnto
em uma relação violenta ou de
"menoridade", as experiências que investigo atualmente remetem para cenários c
prática.s de cva.süo ou para as fugas libidinais (Pcrlongucr, 1987). Parti das questões do
abuso c da privação para experiências que lidam com normas sociais, provocando
deslocamentos, paródias e contestações. Não se trata de afim1ar que elas tenham o poder
de desannar os eixos que produzem desigualdade, mas também é preciso admitir que os
processos de mudança podem ocorrer em âmbitos muito mais ordinários c
imponderáveis da vida cotidiana.
ENSINO E ORIENTAÇÕES
Desde 1989, eu leciono na graduação das ciências sociais da UNICAMP e, a
partir da aquisição do título de doutora, atuo na pós-graduação, oferecendo disciplinas c
orientando alunos de mestrado e doutorado. A atividade docente é extremamente
frutífera na minha vida profissional e para minha atividade intelectual. Tem sido um
desafio propor cursos que lidem com a bibliografia teórica relativa ao meu tema de
pesquisa c discutir com os alunos suas idéias c projetos de estudos para o futuro.
Na graduação, além dos cursos obrigatórios de Introdução à Antropologia Social
c de História do Pcns:uncnto Antropológico, cu ofereço regularmente os cursos de
Antropologia Urbana (com a modalidade da disciplina "Cidades, espaços c territórios"),
Pesquisa· Antropológica c, também, as disciplinas de História Social da Família, Teorias
de Gênero c Teorias Sociais C'ontcmporúncns. Tenho procurado seguir um rodízio,
combinando cursos obrigatórios, cursos obrigatórios para a modalidade c cursos eletivos,
alternando diurno c noturno. Tal espectro garante uma visão ampla dos alunos da
graduação c a possibilidade de um contato mais estreito com o seu conjunto.
Além do ensino, considero importante envolver os alunos de graduação na
realização de investigações empíricas e no debate intelectual. Nesse sentido, nas
disciplinas que ministrei de Pesquisa Antropológica, fiz questão de organizar
expedições ao campo, indo com os alunos a diferentes locais de Campinas para a
experiência de observação participante. Estabeleci como estratégia, também, convidar c
estimular que os alunos de graduação participem dos seminários organizados não só
pelo Departamento de Antropologia, como os promovidos pcln úrca dt: Estudos de
Gênero do Doutorado em Ciências Sociais c do Pagu. Oriento alunos para projetos de
monografia de final de curso, bem como para iniciação científica junto ao Pibic/Cnpq.
!mpmiante salientar que muitos dos alunos que oriento atualmente no mestrado (duas
alunas) e no doutorado (três alunos), cu acompanho desde a graduação. A patiicipação
na graduação representa dimensão muito relevante dentre as minhas atividades
profissionais e, muito me honra, constar em minha biografia o reconhecimento por esse
esforço: em 1992, fui convidada para ser paraninfa da turma e, em 2005, fui a
professora homenageada dos fonnandos.
Logo após a detCsa de doutorado em 1997, iniciei as atividades junto à PósGraduação,
ofCrecendo
administrativas.
cursos,
orientando
alunos
e
cumprindo
atividades
As disciplinas que ministro são abertas para o Programa de Pós-
Graduação de Antropologia e para o Programa de Doutorado de Ciências Sociais, e
normalmente aproveito a oportunidade para combinar a atividade de fonnação de alunos
com a atualização de meus estudos. Assim, parte considerável da teoria que dá base às
investigações mais recentes sobre violência, gênero, corpo c erotismo f{)i contemplada
nos cursos que ofereci. Adensar a f armação nesses temas resultou na elaboração de
minha linha de pesquisa do Doutorado de Antropologia (intitulada "Gênero, Corpo e
Scxualidnde") c desenhei melhor a linha relacionada à miiculação entre violência,
gênero c erotismo na úrea de Estudos de Gênero do Doutorado em Ciências Sociais.
Além do em:ino propriamente dito, essa linha ajudou nu elaboração do projeto tcmútico
Fapcsp ('Gênero c Corpora!idadcs") em conjunto com Marizn Corrêa, Guita Dcbert,
Margaret Lopes, Heloísa Ponte..'>, Adriana Piscitclli e Júlio Assis Simões c que esteve em
vigor entre 2004 e 2009. Desde então, a pesquisa tem sido desenvolvida com o auxílio
direto (a concessão de bolsas de pós-doutorado c de aperfeiçoamento sobre minha
supervisão) ou indireto (a abertura de novos campos de pesquisa) para alunos
ingressantes no mestrado e no doutorado.
Além do curso oferecido para o mestrado e doutorado sobre "Teoria de Gênero"
c de ter acompanhado as tunnas do Seminá1io de Pesquisa no Programa de Pós
Graduação em Antropologia, tenho tido participação efetiva na área de Estudos de
Gênero do Doutorado em Ciências Sociais, da qual fui coordenadora no ano de 2000 c,
também, no biênio 2004-2006. Essa atividade se expressou nas discussões sistemátü.:as
que a área promove de modo a estimular e apoiar as teses c participei da rcfom1Ulaçãn
da área, por época das mudanças no Doutorado de Ciências Sociais relacionadas à
17
criação dos doutorados disciplinares no IFCH.
De 2006 ao início de 2009. cu coordenei o Programa de Doutorado em Ciências
Sociais e essa atividade pcnnitiu conhecer melhor e interferir na estrutura que
administra a Pós-Graduação do Instituto. Esse Programa 1·eúnc parte significativa de
docentes do Departamento de Antropologia e, a partir de um trabalho de re-estruturação
(no qual eStive envolvida com intensidade), ele complementa de modo academicamente
adequado o trabalho de ensino e pesquisa do PPGAS.
Desde 1998, eu participo de bancas de titulação de mestrado c doutorado, dentro
da UNICAMP e fora. Já participei de 75 bancas, sendo 46 de titulação (27 de mestrado
c 20 de doutorado) e 28 de qualificação. Mesmo implicando um esforço considerável, a
leitura atenta das teses e o debate circunstanciado na argüição de trabalhos propiciam
momentos valiosos da carreira docente.
Quanto à orientação, fOram concluídas se1s monografias de graduação, seis
alunos de mestrado defenderam suas dissertações c seis já são doutores. Conto
atualmente com quatro alunas de mestrado c duas no doutorado. Logo que me titulei, eu
fui procurada por alunos para orientar, mas em função de minha falta de experiência,
propus c o-orientar e a prender o o fiei o junto a colegas mais c xpcrientes. Guit a Gr in
Dcbert aceitou generosamente a tarefa c, ussim, co-orientamos Regina Facchini que,
dcfCndeu sua dissertação em 2002, j{l publicada em livro relevante para os estudos sobre
movimentos pró-diversidade sexual, Sopa de Letrinlws, Movimento Homossexual c
prodttçtlo de identidades colctiwts nos anos 1)0,
11111
estudo a partir de Silo Paulo (Rio de
Janeiro: Garamond Universitária, 2005). Além de Regina que, inclusive, já é doutora
desde 2008 com tese que orientei "Corpos lésbicos? GCnero, sexualidade, corpo c
identidade entre mulheres que se relacionam afetiva e sexualmente com mulheres", coorientei duas outras alunas: Glaucia de Oliveira Assis, doutora desde 2004 (a
orientadora titular foi Teresa Sallcs) e Simone Miziara Frangella, também titulada como
doutora no mesmo ano e sob orientação principal de Antonio Augusto Arantes.
Ainda que a maioria dos meus alunos tenha desenvolvido trabalhos a partir das
temáticas de gênero e sexualidade, orientei alguns estudantes interessados em diferentes
dimensões da violéncia urbana. Entre eles, chamo atenção para o mestrado .sobre drogas
de Marconi Tabosa ("Política de proibição às drogas: solução ou problema?", defendido
em 20 03), o mestrado de Guil hcm10 Ad eraldo sobre r epn.-sentw;ôes da violência na
televisão ("Das ruas à tela: a representação da violência na mídia eletrônica", 200R) e o
doutorado de Ana Paula Galdcano Cruz sobre a atuação de conselhos civis na
18
administração de con!litos c violência ("Para !'alar em nome da segurança - o que
pensam, querem e fazem os representantes dos Conselhos Comunitârios de Segurança",
2009). Oriento atualmente duas alunas de mestrado que trabalham com violência c
gênero: Fabiana Andrade que estuda as políticas públicas (govcmamcntais e civis) no
combate à violência de gênero c Larissa Nadai que pesquisa como o estupro é elaborado
como crime no processo judicial, com atenção aos depoimentos de agressores.
Duas de minhas alunas dedicaram-se a pesquisar gênero com populações de
baixa renda. Paula Camboim desenvolveu um trabalho interessante sobre gravidez
adolescente ("Maternidade e paternidade na adolescência em gmpos urbanos de baixa
renda em Santa Cruz do Sul, RS", defendida em 2002) e Alinne de Lima Bonctti
estudou, para o seu doutorado, o ativismo feminino de baixa renda no nordeste ("Não
basta ser mulher, tem que ter coragem - uma etnografia sobre gCnero, poder, ativismo
feminino popular e o campo político feminista de Recife, PE", defendida em 2007).
Parte dessa tese, uma das poucas no Brasil a compilar e analisar dados sobre ativismo
feminino popular, foi publicada na coletânea organizada por ela c Soraya Fleisher Entre
saias justas e jogos de cintura (Florianópolis: Editora Mulheres c Edunisc, 2007). Ainda
no que se refere a análise de processos políticos, minha orientanda de doutorado Silvia
Aguião estuda o movimento LGBT c a emergência de sujeitos de direitos diferenciados.
E no interesse em estudar em universos de baixa renda, minha aluna de mestrado Ana
Laura Lobato investiga as
trajetória~
sexuais e afetivas de jovens de Belo Horizonte.
Orientei c ainda oriento algumas dissertações de mestrado c teses de doutorado
em temas próximos às minlw.<; pesquisas atuais, o que tem permitido uma ampliação
considerável do levantamento empírico c também da análise etnográfica. Além de
Regina Facchini que já foi mencionada, orientei Camilo Albuquerque de Braz em sua
tese de doutorado recéin-defendida "À meia-luz: uma etnografia imprópria em clubes de
sexo masculinos" que já tem publicações, entre as quais, eu destaco o artigo "Macho
versus Macho - um olhar antropológico sobre práticas homocróticas entre homens em
São Paulo" (Cadernos Pagu n.28, Campinas, 2007). Sua dissertação de mestrado,
defendida em 2006, versou sobre
bo(~V
mod!flcation ("Tatuados, perfurados, queimados
c mutilados: etnografia de body mod(fication em contextos urbanos") que rendeu artigos
c, dentre eles, "Além da pele: reflexões sobre extreme body mod({lcalion em São Paulo"
( Urhanitas, v.2, São Paulo, 2005). Carolina Parreiras é minha aluna desde a graduação e
sua dissertação de mestrado,
"Sexualidade~
no pontocom: espaços e homossexualidades
a partir de uma comunidade on-linc", defendida em 2008, já rendeu o capítulo de livro
19
"Fora do armúrio ... dcntro da tela: notas sobre av:tturcs, (homo)scxutdidadcs c erotismo a
partir de um a c omunidadc virtual" (Maria E \vira O íaz Bcnitcz e C ar\ os F ígari ( Ed)
Prazeres Dissidentes. Rio de Janeiro: Gramond Universitária, 2009). Giovanna Lopes
Feijão desenvolve o mestrado sobre a difusão do erotismo politicamente cmTeto nas
revistas femininas e masculinas brasileiras.
Alcssandra El Far foi supervisionada por mim em programa de pós-doutorado
junto ao Pagu c desenvolveu seu projeto sobre a história da literatura pornográfica no
Brasil. Dentre as suas importantes publicações, está o artigo "Crítica social e idéias
médicas nos excessos do desejo: uma análise dos 'romances para homens' de finais do
século XIX e início do XX" (Cadernos Pagu, n.28, Campinas, 2007). Maria Elvira Díaz
Benitez recentemente recebeu uma bolsa de pós-doutorado da Fapesp a ser
supervisionada por mim no Pagu e irá desdobrar sua pesquisa sobre produção
cinematográfica de pomografia.
Além das atividades curriculares dos programas de pós-graduação, considero
importante estimular alunos de mestrado c doutorado a realizarem atividades de
monitoria (tive cinco alunos sob minha orientação no Programa de Estágio Docente) e a
maioria de meus alunos de pós-graduação faz parte do grupo de pesquisa que gira em
torno do projeto "Gênero e Corpora\idades" que foi concluído recentemente e no qual
eu era uma das pesquisadoras principais. Os alunos de graduação e pós são também
t.>stimulados por mim a apresentarem papers em Congressos Nncionais e Internacionais
(Anpocs, ABA, RAM), hem como acompanharem as discussões de Grupos de Trabalho
e Mesas Redondas que coordenei nas Reuniões destas Associações.
ATIVIDADES DE CONSOLIDAÇÃO INSTITUCIONAL
Além do ensino e pesquisa, me dediquei, desde o míc1o da carreira, a um
conjunto de outras atividades que ocupam parte considerável do meu tempo. O
conteúdo dessas atividades está clcneado no curriculum vitac; minha preocupação aqui
é, simplesmente, chamar a atenção para a importáncia delas na rotina acadêmica c para
sua central idade na institucionalização de núcleos e centros de pesquisa, nas disciplinas
c linhas de pesquisa que compõem as ciências sociais na UNICAMP, nas agências de
apoio à pesquisa e nas associações acadêmicas.
No Ccbrap, além da função de pesquisadora, eu coordenei a área de Cultura c
20
Política fundada por Ruth Cardoso, assim que defendi o doutorado. Eu já assumm
responsabilidades institucionais nessa úrca, sobretudo, após o afastamento dclü no início
de 1<.J95. Mas í(Ji nos anos de 1997 c 1998 que cu me tornei coordcnadom, bem como
diretora administrativa do Ccbrap, função que exerci, até o início de 1999. A experiência
fói f(mnadora: aprendi a negociar recursos para invcstigaçfio c a coordenar uma equipe
de pesquisadores, habilidades importantes na cattcira.
Na UNICAMP, antes mesmo de concluir o doutorado fui convidada para compor
o conselho do Departamento de Antropologia, chefiado por Guita Grin Dcbert, entre
1997 c 1999. Coordenei a área de Estudos de Gênero do Doutorado de Ciências Sociais
em duas ocasiões: no ano 2000 c, depois, de 2004 a 2007. No final de 2007, eu assumi a
coordenação do Programa de Doutorado de Ciências Sociais c pennancci nesse cargo
até fevereiro de 2009. Essa experiência foi muito rica não apenas para a intervenção
dentro do Instituto, mas pela chance que tive de entender com maior detalhe o sistema
acadêmico em pós-graduação no país, propiciado pela participação em Fóruns de
coordenadores. Portanto, hú mais de uma década, minhas atividades de ensino e
pesquisa estiveram acompanhadas do desempenho de funções administrativas diversas,
algumas ddas exigindo um investimento maior ou menor de tempo e trabalho.
No que diz respeito às agências de apoio a o desenvolvimento científico, sou
assessora da FAPESP desde 1997, quando conclui o doutorado. Recebo, periodicamente,
solicitações da CAPES e do CNPq para emitir pareceres sobre pedidos de apoio à
pesquisa e viagens de estudo no exterior. A pedido da CAPES, cu fiz a avaliação do
PPGAS da UFRGS, do PPGAS da UNB em 2003 e 2004 c do PPGAS da UFPR e da
UFRN em 2007. Fui também assessora da CAPES para o Qualis Periódicos em 2008 c
2009. Nesse .front, ainda participo do processo de escolha das melhores teses c
dissertações da ANPOCS há alguns anos, com pareceres circunstanciados e fiz parte do
comitê que deliberou sobre os prêmios em 2004. Também em 2004, fiz parte do júri do
concurso "Sexualidade e Ciências Sociais" promovido pela ANPOCS/CLAM/Ford. A
atuação nessas agências pennite uma atualização constante do conhecimento a respeito
dos desafios que o.-; cientistas sociais vêm enfi·crltando c dos procedimentos através dos
quais procuram respondê-los.
Tenho participado de conselhos fora do ámbito estrito da academia, a convite de
organismos e instituições que trabalham com assuntos cmTelativos aos temas de minha
especialidade. Fiz parte do Conselho Estadual da Condição Feminina do Estado de São
Paulo em 1986-87, do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher em 1995-97, da
21
Fundação Abrinq de 1996 a 2002, do
Pró~ Mulher,
Família c Cidadania de 2002 a 2008,
do Conselho Estadual da Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CONDEPE), como
representante a UNICAMP, do Comunitas (entidade ligada ao Centro Ruth Cardoso) c
do Instituto Fernando Henrique. Faço pat1c, tamhém, do conselho científico do CLAM
c, a título de representante da ANPOCS,jú fui do Conselho Científico do Pagu.
Tenho contribuído como parccerista de artigos em revistas da área nacionais
(RBC'S, Cadernos Pag11, J!ori:::.ontes Antropológicos, Revista de Antropologia da U.sp,
Novos Estudos Ccbrap, Tempo Social) e internacionais (sou parecerista da Revista dc
Sociologia do ISCTE/Lisboa e da Revista Etnogrâfica). Atualmente, faço parte do
comitê editorial executivo da RRCS, atividade que já realizei em outro biênio (20032004). A Revista Brasileira de Ciéncias Sociais é uma elas publicayõcs mais importantes
na área de Ciências Sociais, e, nas minhas duas experiêm:ias junto ao comitê editorial,
nos reunimos uma vez por mês para selecionar artigos,
enviâ~los
para pareceristas e
discutir diferentes aspectos envolvidos numa publicação científica cujos requisitos
básicos, baseados no mérito e no desempenho, devem ser seguidos à risca.
Entre as atividades que realizei para o fomento da produção científica e
consolidação institucional da úrea, fui diretora da regional sudeste da Associação
Brasileira de Antropologia (ABA) em 2007 e 2008. Para a reunião bianual da ABA de
2008, cu fui responsável pela elaboração do projeto de pedido de recursos, aprovado
pela FAPESP, que financiou todos os pmiicipantcs do evento provenientes do Estado de
São Paulo. Junto à ANPOCS, além do comitê editorial executivo da RBCS, tenho
coordenado Seminários Temáticos c Grupos de Trabalho com significativa regularidade,
desde 2002. Essa atividade tem permitido a atualização constante das informações
empíricas c em variadas abordagens tcúricas. Co-coordenei o GT de violência com
Sergio Adorno de 2002 c 2003 c, com Sergio Carrara e Julio Assis Simücs, o GT sobre
sexualidade, identidades c gênero, para o qual assumi atividades de coordenação em
diferentes períodos: em 2004,
co~coordenamos
o Seminário Temático; de 2005 a 2007,
o Grupo de Trabalho c voltei a assumir a co-coordenação deste Grupo, com Adriana
Vianna, em 2009. Desde a primeira proposta de reflexão sobre o tema no âmbito da
ANPOCS, em 2004, uma rede relevante de pesquisadores
consolidou~se
e se expandiu
em torno das quatro instituições que vêm promovendo tal iniciativa (USP; UNICAMP;
UERJ; UFRJ).Todo o cstOn;o dedicado a essas reuniões c seus grupos de trabalho visa
consolidar espaços de interlocução para um conjunto de preocupações emergentes com
o erotismo c suns convenções simbólicas, de modo a apreender suas variadas e
intrincadas implicações nas relações soc1ms e que remetem a reflexões sobre os
significados mutáveis de nonnalização c transgressão atribuídos às práticas eróticas e ü
diversidade sexual.
Em um balanço, que espero seja precoce, considero que o tipo de antropologia
que faço é a que não dispensa o diúlogo interdisciplinar. Eu não tenho dúvida de que
essa é a marca da boa antropologia, cspccialmcntc a realizada junto às sociedades
urbanas, mas t cmo que c la c stcja v ulnerávcl frente a um a t cndência, cada v cz mais
poderosa, de especializações excessivas. A trajetória aqui exposta resume a atuação de
uma antropóloga brasileira de minha geração: preocupada com temas relacionados às
dificuldades ou alternativas de transfom1ação social; na conquista precoce de espaços ele
trabalho e atuação profissional; e na fonna como alimenta a c uriosidadc intelectual,
assumindo uma multiplicidade de papéis profissionais.
23
CURRICULUM VITAE
24
I. DADOS PESSOAIS
Nome: Maria Filomena Gregori
Data de Nascimento: 21 de agosto de 1959
Local de Nascimento: São Paulo
Nacionalidade: Brasileira
Filiação: José Gregori c Mari·a Helena Gregori
Endereço: Rua Maranhão, 703- AP. 7A
Bairro: Higienópolis CEP: O1238-00 I
Telefone: 11- 36672623
RG.: 8.956.547
CPF: I 05.038.418-3
Estado civil: casada
2. AREAS E SUB-AREAS DO CONHECIMENTO
Teoria Antropológica, História da Antropologia e Antropologia Urbana.
Estudos de Gênero e Sexualidade.
Teorias Feministas.
Violência Urbana.
3. FORMAÇÃO ACADÊMICA
Pós-doutorado (200 I)
Pós-doutorado desenvolvido junto ao Ccntcr for
Universidade de Bcrkclcy, EUA (bolsa rapcsp).
Latin American
Studies da
Doutorado (1997):
Doutora em AntropologiaS ocial pelo Programa de Pós-Graduação da Faculdade d c
Filosofia, Letras c Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.
Título da tese: Meninos nas ruas: a experiência da viração.
Orientadora: Profa. Ora. Ruth Corrêa Leite Cardoso.
Banca Examinadora: Profa. Ora. Guita Grin Debet1; Profa. Ora. Alba Zaluar; Prof Dr.
Sérgio Miccli e Profa. Ora. Eunice Durham.
Data da defesa: 20 de novembro de 1997
Nota obtida: Aprovado com distinção e louvor.
Mcslrado (1988):
Mestre em Ciência Política pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da
Universidade Estadual de São Paulo.
Título da dissertação: Violência contra a mulher: a prática do SOS-Mulhcr (SP), cenas c
quctxas.
Orientadora: Profa. Ora. Ruth Corrêa Leite Cardoso.
25
Banca examinadora: Prof. Dr. Petcr Fry c Profa. Ora. Maria Hermínia Tavares de
Almeida.
Data da defesa: 08 de setembro de 1988
Conceito obtido: 1O com distinç5o c louvor.
Graduaçào ( JYHJ):
Bacharel em Ciências Sociuis pelo Instituto de Filosofia c Ciências Humanas da
Universidade Estadual de Campinas.
Período: agosto de 1978 a dezembro de 1981.
4. ATIVIDADE PROFISSIONAL
Professora Doutora (MSIII) do Departamento de Antropologia da Unicamp {ano de
ingresso: 1989). Concursada para a disciplina "Antropologia Urbana" em maio de 1993.
Banca examinadora: Prot: Dr. Antônio Augusto Arantes; Profa. Ora. Ruth Cardoso;
Profa. Ora. Suely Kofcs; Prot'a. Dra. Clúudia Fonseca c Proüt. Ora. Ana Maria Nicmcycr.
Nota obtida: I O(dez).
Coordenadora do Programa de Doutorado em Ciências Sociais da Unicamp, novembro
de 2006 a fevereiro de 2009.
Pcsquhmdora do Pagu, Núdco de b-;tudos de G0ncro da Unicamp (a partir de !Cvereiro
de 2000).
Diretora administrativa do Centro Brasileiro de Anúlisc c Planejamento (CEBRAP) no
período de 1908 a 1990.
Coordenadora da úrca de Cultura c Política do Centro Brasileiro de Análise e
Planejamento (C'l:BRAP), no pcrÍ(Hl(l de I 997 a \90X.
Pesquisadora e colaboradora do Cebrap. Período: de 1986 a 1999.
5. PRÊMIOS E DISTINÇÕES
Acadêmicos
Prêmio Anpocs "Melhor dissertação de mestrado do V Concurso ele Teses Universitúrias
e Obras Científicas", para o minha dissettação A prática do SOS-Mulhcr (SP), queixas e
cenas, concedido em 1989.
Prêmio "Alcjandro Cabassa" na categoria Problemas Sociais, para o meu livro Viração
- expcrh;ncia de meninos 11as ruas, concedido pela União Brasileira de Escritores, em
agosto de 2002.
2(J
Distinções
Paraninf~1 da tunna de fonnanJos em cJcncJas socJms do Instituto de Filosofia e
Ciências Humanas da Unicamp, na solenidade de formatura realizada em 8 de janeiro de
1993.
Professora homenageada da turma de formandos em cJcncm sociais do Instituto de
Filosofia e Ci0m:ias llumanils d.:1 Unicamp n.:1 solcnidndc de f{mnntum realizada em 20
de janeiro de 2006.
6. TRABALHOS PUBLICADOS
Livros
Viração - Experiências de meninos nas ruas. São Paulo: Companhia das Letras, 2000,
280 pp.
Meninos de Rua c fnstituições- tramas, disputas e desmanche (em conjunto com Cátia
Aida Silva), São Paulo: Contexto/Uncsco, 2000, 136 pp.
Desenhos Familiares- pesquisa sobre família de crianças e adolescentes em situação
de rua (organizado em conjunto com Maria Júlia Azevedo, Tai Castilho, lvana Boal e
Clóvis Tadeu Dias), São Paulo: Fundação Bank Boston/Unesco/Editora Alegro, 2000,
134pp.
Cenas c Queixas- um estudo sobre relações t•iolcntas. mulheres c feminismo. São Paulo:
PazcTcrra/Anpocs, 1993,215pp.
Or~:tniz:u;-ão
de colct:1nc:IS e dossiê
Gênero. Família e Gerações: Jui::.ado Especial Criminal c lh"buna! do Júri (organizado
em conjunto com Guita Grin Debert c Marcela Bcraldo dt: Oliveira), Campinas: Pagu,
2008, 212 pp.
Gênero c Distribuição de Justiça: As Delegacias da Mulher c a Construçtio das
Djfercnças (organizado em conjunto com Guita Grin Dcbert e Adriana Gracia Piscitelli),
Campinas: Pagu, 2006.
Sexualidades e Saberes: Convenções e Fronteiras (organizado em conjunto com
Adriana Gracia Piscitelli e Sérgio CaiTara), Rio de Janeiro: Garamond Universitária,
2004, 447pp.
Organização do dossiê "Erotismo, Prazer e Perigo". In: Cadernos Pagu. (20), Campinas:
Pagu/Unicamp, 2003, 244 pp.
Organização do dossiê "Corporificando Gênero" (em conjunto com Adriana Gracia
Piscitelli). In: Cadernos Pagu, ( 14), Campinas: Pagu/Unicamp, 2000, 306 pp.
27
Capítulos de livros
"Limites da sexualidade: violência c trunsgrcssilo". In: Hcilborn, Maria Luiza c Carrara,
Sérgio (orgs.), Antropologia para o (uh·ogado ler. Brasília/Biumenau: ABA/Nova Lctrn,
2010.
"Relações de violência e erotismo". In: Piscitclli, Adriana; Melo, Hildetc Pereira;
Sônia Wcidncr e Puga, V (orgs). Olhares Feministas. Brasília: ONU/MEC, 2009.
Malut~
"Intersecções entre cultura c política: alguns pensamentos de Ruth Cardoso" (escrito em
conjunto com Esthcr Hamburger), In: Monteiro, Paula e Moura, Flávio (orgs), Retrato
de Cirupo: os 40 anos do Ccbrap. São Paulo: Cosac & Naify, 2009.
"Apresentação" (escrita em conjunto com Guita Grin Dcbe1i c Marccla Bcraldo de
Oliveira), In: G~nero. Familia c Gcraçi5cs: Juizado E\pccia/ Criminal e lhbunal do
Júri, Campinas: Pagu, 2008.
"Apresentação" (escrita em conjunto com Guita Grin Debert e Adriana Gracia Piscitclli)
In: Gênero e Distribuição de Justiça: as delegacias da mulher e a construção das
d{fáenças, Campinas: Pagu, 2006.
"Delegacias de dct-Cstl da mulher de São Paulo c as instituições: paradoxos c
paralclismos. In: Gênero c Distribuição de Justiça: as delegacias da mulher e a
construçcio das d!fCrcnças, Campinas: Pagu, 2006.
"Depoimento". In: Grossi, M. P.; Minclla, L S.; Porto, R. (orgs). Depoimentos: trinta
anos de pesquisas feministas brasileiras sobre violência. Ilha de Santa Catarina: Editora
Mulheres, 2006.
"Prazer e perigo: notas sobre feminismo, sex-shops c SIM". ln: Gregori, M.F.; Piscitell!,
A e Canara, S (orgs). Sexualidades c saberes: Com·cnçõcs c Fronteiras. Rio de Janeiro:
Garamond Universitária, 2004.
"Apresentação" (escrita em conjunto com Adriana Gracia Piscitelli c Sérgio Carrara). In:
Sexualidades c saberes: C'onvençiJes c Fronteiras. Rio de Janeiro: Garamond
Universitária, 2004.
"Prefácio" In: Muskat, Malvina Ester (org). Mediação de Cm?flitos - pac(/icando e
prevenindo a viol~ncia. São Paulo: Summus Editorial, 2003.
"As Delegacias Especiais de Polícia e o Projeto Gênero c Cidadania" (escrito em
conjunto com Guita Grin Debert). In: Côrrca, Mariza (org). Gênero e Cidadania.
Campinas: Pagu, 2002.
"A circuluç:iio das crianças". In: Grcgori, M.F.; Azevedo, M. J.; Castilho, T.; Boa\, 1.;
Dias, C.T. (orgs). Desenho.<.,· Familiares - jJesquisa sobre .fúmília de crianças c
adolescentes em situaçilo de ma. São Paulo: l'undaçãu Bank Bostun/Uncsco, Editora
Alegro, 2000.
"Estudos de gênero no Brasil: comentários críticos". In: Mice\i, Sérgio (org). O que ler
na Ciência Social Brasileira (!970-1995). São Paulo: Sumaré/Anpocs, \999.
"As experiências de Salvador" In: Brás Araújo (org). Cn'm!ças e adolescentes no Brasil.
Brasília: Fundação Cargill, 1996.
Artigos em periódicos
"Violência e gênero: novas propostas, velhos dilemas" (escrito em conjunto com Guita
Grin Dcbcrt). In: Revista Brasileira de Ciências Sociais. vol. 23, 2008.
"Limites das exualidade: violência, gênero e erotismo". In: Revista de Antropologia
(USP). v.56, 200R.
"Ruth Cardoso (1930-2008)" (escrito em conjunto com Guita Gtin Dcbert c Simone
Coelho). In: Rel'isfa Brasileira de Ciéncias Sociais, vol. 23, 2008.
"Violence and gendcr: new proposals, old dilcmmas" (escrito em conjunto com Guita
Grin Dcbert). In: Revista Brasileira de Ciéncias Sociais (on-line), vol. 4, 2008.
"Prazer e perigo: notas sobre feminismo, sex-shops c S/M". In: ide, São Paulo,
vol.l,
2005.
"Pleasure and danger: notes on fcminism, scx-shops and S/M ". In: Quaderns fnstitllf
Cata/á dAntropologia. Barcelona, vol.4, 2005.
"Feixes, paralelismos e entraves: as Delegacias de Defesa da Mulher de São Paulo c as
instituições". In: Primeira Versão (!FC/-1-Unicamp), vol. 132, 2005.
"Deslocamentos semánticos e hibridismos: sobre os usos da noção de violência contra a
mulher". In: Rn·ista Brasi/(_)ira de Ciências Criminais, vol. 48, 2004.
"Relações de violência c erotismo". In: Cadernos ragu. Campinas, vol. 20, 2003.
"Os meninos de rua e a circulação". In: Cadernos Adenaucr. São Paulo, vai. li, 2001.
"Os sentidos políticos do direito à diferença". In: Novos Estudos Ccbrap. São Paulo, vol.
57, 2000.
"Apresentação" (escrita em conjunto com Adriana Gracia Pisicitelli). In: Cadernos
Pagu. Campinas, vol. 14, 2000
"The misfmtuncs ofvictimism". In: Revista Eswdos Feministas. Rio de Janeiro, vol.7,
1999.
"A transição da fecundidade c a violência contra a mulher". In: Fami(v 1-lca!th
lntcmatiunal. São Paulo, vol. I, \996.
"O espaço da viraçilo"'. In: E.,·tudo.'i Contemporâneos Scnac. São Paulo, vol. 1. 1995.
"As desventuras do vitimismo". In: RcFista Estudos Feministas. Rio de Janeiro, vol. I,
n.\, \993.
29
"Cenas c queixas: mulheres c relações violentas". ln: Novos Estudos Ccbrap. São Paulo,
vol. 23, 1989, p. 163-175.
Artigos c capítulos no prelo
"Mercado erótico: o politicamente correto e algumas transgressões". Será publicado na
revista Mana (Museu Nacional) em 201 O.
Prefácios c orelhas de livros
"Orelha" do livro de Beatriz Caiuby Labate A reinvençclo do uso da ayalwasca nos
centros urbanos, São Paulo: Mcrl:ado dns Letras/Fapesp, 2004.
l-ATIVIDADES DOCENTES
Ano de ingresso no Departamento de Antropologia da Unicamp: fevereiro de 1989.
Professora Doutora (MS Ill) do Departamento de Antropologia da UNICAMP;
concursada para a disciplina de Antropologia Urbana, em 15 de junho de !993.
Banca examinadora: Prof. Dr. Antônio Augusto Arantes; Profa. Dra. Ruth Cardoso;
Profa. Ora. Sucly KofCs; Profa. Ora. Cláudia Fonseca e Profa. Ora. Ana Maria Nicmeyer.
Nota obtida: I O (dez).
Cursos (graduação)
História do Pensamento Antropológico I; História do Pensamento Antropológico I!;
Introdução à Antropologia; Tópicos Especiais em Humanidades;
Pesquisa
Antropológica; Antropologia e Teoria Social Contemporânea; Antropologia c os Estudos
de Gênero; Cidades, Espaços e Territórios; Cidades, Territorialidades, Identidade Social;
Estudos de Família; Cultura e Processos Sociais; História da Antropologia;
Antropologia Política; Cultura c Política; Pesquisa e Métodos em Antropologia;
Antropologia Urbana; Antropologia e os Estudos de Gênero.
Cursos (pós-graduação)
Seminário Teórico Metodológico (Doutorado em Ciências Sociais); Estudos de Família
c Gênero; Seminário de Tese; Teoria em Ciências Sociais; Seminário de Pesquisa f e li;
História Social da Família; Família e Sociedade; Cultura e Política.; Teoria de Gênero 1.
Outras atividades
Auxiliar de ensino do Departamento de Antropologia da PUC-SP (Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo) Período: janeiro de 19R5 a dezembro de 1985.
Curso: Antropologia do Brasil
Pesquisadora do Centro Brasileiro de Análise c Planejamento (CEBRAP). Período: de
1986 a 1999.
]()
Cursos de extensão
11
Yio\0ncia contra a mulher c contra a criança 11 • Curso ministrado no Curso de Extensão
em Criminologia, realizado em São Paulo pelo Instituto Latino-Americano das Nações
Unidas para Prevenção do Delito c Tratamento do Delinqucnte.
Data: 1O de agosto a 23 de setembro de 1999.
"lntroducción I (Scxualidad y gl:ncro; Gayle Rubin), EtnograHa, Identidad Sexual y de
género". Curso ministrado na VI Confáencc ~ International Associationfot thc Study of
Scxuali(V, Culture and Society, realizada em Lima (Peru)
Data: 27 e 29 de junho de 2007.
8-AT/VIDADES ADMINISTRATIVAS E CIENTÍFICAS
Coordenadora do Programa de Doutorado em Ci0ncias Sociais de novembro de 2006 a
fevereiro de 2009.
Membro do Conselho do Doutorado em Ciências .sociais de maryo de 2000 a março de
2001; de março de 2004 a fevereiro de 2009.
Coordenadora da área de Gênero c Família do Doutorado em Ciências Sociais de março
de 2004 a março de 2006.
Coordenadora da área de Gênero c Família do Doutorado em Ciências Sociais de março
de 2000 a março de 200 I
Membro do Conselho Científico do Pagu, Núcleo de Estudos de Gênero da Unicamp de
1999 a 2007.
Membro das áreas de Estudos de Gênero e Cultura c Política do Programa de Doutorado
em Ciências Sociais (a partir de 1998).
Diretora administrativa do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) no
período de I 998 a 1999.
Membro do Conselho do Departamento de Antropologia do Instituto de Filosofia c
Ciências Humanas da Unicamp de março de ! 997 a fevereiro de 1999.
Coordenadora da Área de Cultura e Política do Centro Brasileiro de Análise c
Planejamento (CEBRAP) no período de 1997 a 1998.
31
9. BOLSAS
Bolsa de produtividade do Cnpq (nível 1).
Título do projeto: As novas jáces do mercado erótico c os limites d({ sexualidade.
violdncia. gênero c os erotismos contemporâneos.
Período: a pa1iir de março de 2008.
Bolsa de prodwividade do Cnpq (nild 2)
Título do projeto: Violência, Gênero c Novas Formas de Erotismo.
Período: março de 2005 a fevereiro de 2008.
Bolsa de pós-doutorado 110 exterior da Fapcsp
Título do projeto: Violência de gênero c as novasfàrmas de erotismo
Projeto desenvolvido junto ao Centcr for Latin Amcrican Studics da Universidade de
Berkcley, EUA.
Período: março a agosto de 200 I
Bolsa de mestrado da Fapcsp
Título do projeto: "O silêncio 0 cúmplice da violência": discussão c prática do SOSMulhcr c a fala <Üls visitadoras
Período: I 984 a 1986
Ro!sa de demanda social Cnpq
Título do projeto: "O silêncio é cúmplica da violência": discussão c prárica do SOSMulhcr c a fala das visitadoras
Período: 1981 a 1982.
10. ATIVIDADES DE PESQUJSA
Projeto individual (em andamento)
Título do projeto: As noms .fUces do mercado eroflco e os limites da sexualidade·
violência, gênero e os erotismos contemporâneos. Projeto financiado pelo Cnpq, na
categoria bolsa de produtividade em pesquisa, a partir de março de 2007.
Projetos individuais (concluídos)
Violência, Gênero c Novas Formas de Erotismo. Projeto na categoria bolsn de
produtividade em pesquisa. nível 2. Vigência: março de 2005 a fevereiro de 2007.
Financiamento: CNPq.
f;foléncia de gênero e as nol'as .formas de erotismo. Projeto desenvolvido junto ao
Ccntcr for Latin Amcrican Studics dn Universidade de Berkclcy, EUA. Vigência: março
a agosto de 200 I. Financiamento: Fapcsp.
Os meninos de rua c as ínstituíçtics: um estudo sobre os atores c políticas sociats
referentes
à inf(l11cia
c ado/csdncia desassistidas. Projeto desenvolvido no Ccbrap.
.
.
Vigência: de janeiro de 1995 a dczcmhro de \997. Financiamento: Novih
32
Violência e l'iraçZio: um estudo sohrcjo\'f!ns de rua. Projeto desenvolvido no Cebrap.
Vigência: de 1902 a \994. Financiamento: Novib.
O si/Cncio é cúmplice da violéncia: estudo sobre a prática do SOS-Mulher (SP) c as
nwlhcres visitadoras. Projeto desenvolvido no Cebrap. Vigência: janeiro de 1986 a
dezembro de 1987. Financiamento: Novib.
"()silêncio é cúmplice da \'io/ência ":discussão c prática do SOS-Mulhcr e a fala das
l'isitadoras. Projeto de pesquisa de mestrado. Vigência: 1984 a 1986. Financiamento:
Fapcsp.
Projetos coletivos (concluídos)
Pesquisadora principal. "Gênero. COJporalidades ". Projeto temático coordenado pela
profa. Dra. Mariza Corrêa. Equipe de pesquisa: Heloísa André Pontes, Guita Grin
Dehc1i, Adriana Piscitclli, Margarct L opcs, Júlio Simões c Maria Fi!omcna Gregori.
Vigência: julho de 2004 n_iulho de 2000. f<inancimncnto; Fapc.•-;p.
Coordenadora do projeto Géncro c produçclo da iltformação no âmbito do sistema de
justiça criminal brasileiro: lc.w)es crnporais. Vigência: 2003. Financiamento: SENASP
c Ministério da Justiça.
Coordenadora Executiva (com Adriana Piscitelli) do projeto Gênem c cidadania:
tolerância c distrihuiçüo da justiça, coordenado por Guita Grin Dcbcrt. Vigência: junho
de 2003 a dezembro de 2006. Financiamento: Fundação Ford.
Coordenadora do projeto Programa de Apoio às famílias de crianças e adolescentes de
rua da cidade de São Paulo. Projeto realizado no Cebrap. Vigência: janeiro de 1998 a
dezembro de 1999. Financiamento: Unesco.
Coordenadora do projeto Desigualdades de Gênero e Raça. Duas perspectivas: saúde e
trabalho. Projeto realizado no Cebrap. Vigência: janeiro de 1996 a dezembro de 1998.
Financiamento: Finep.
Pesquisadora do projeto Novas faces da cidadania: identidades po/iticas c estratégias
culturais. Projeto realizado no Ccbrap. Equipe de pesquisa: John Manuel Monteiro;
Omar Ribeiro Thomaz; Esther Hamburger; Fernanda Peixoto. Vigência: março de 1995
a março de 1997. Financiamento: Fundação Ford.
Assistente de Pesquisa do projeto Os jm·ens dos anos 90: caminhos c descaminhos em
busca do futuro, coordenado por Ruth Co1Têa Leite Cardoso. Projeto realizado no
Ccbrup. Vigência; 1989 a 1995. Financiamento: Finep.
JJ
11-1NTERCAMB10 E EXPERIÊNCIA DE PESQUISA NO EXTERIOR.
Visita ao Centro de Estudios Latinoamcricanos de la Escucla de Humanidades y la
Macstríu em Estudios de fUmília de la Escuc!a de Posgrado de la Univcrsidad Nacional
de San Martin. Período: maio de 2007.
Visita à U nivcrsidadc d c Lisboa, com fins acadêmicos. F inanciamcnto do Fundo de
Apoio ao Ensino c à Pesquisa (FAEP) da Unicamp. Período: Dezembro de 2002.
"Visiting scholar" junto ao Ccnter for Latin Amcrican Studics da Universidade de
Berkelcy, EUA. Apoio: Fapcsp, bolsa de pós-doutorado no exterior. Período: março a
agosto de 2001.
12. OUTRAS ATIVIDADES: ASSESSORIAS E CONSULTORIAS
Membro da C omissão Editorial da R cvista Brasileira de Ciências Sociais durante o
biênio 2009- 20 I O.
Membro do conselho editorial da Rcdc Universitária de Direitos Humanos, u partir de
2005.
Membro do conselho consultivo do Centro Latino-Americano de Sexualidade c Direitos
Humanos (CLAM), a partir de março de 2004.
Membro do Conselho Editorial da coleção S!'xua/idadc. Gênero c Sociedade publicada
pelo Centro Latino-Americano em Sexualidade c Direitos Humanos c pela Editora
Garamond Universitária, a partir de 2004.
Parecerista da Revista Horizontes Antropológicos, a partir de junho de 2004.
Membro do conselho consultivo do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa
Humana (CONDEPE), de junho de 2004 a 2008.
Parcccrista de projetos do Programa de Apoio a Projetos em Sexualidade e Saúde
Reprodutiva (PROSARE), de julho de 2004 até 2007.
Membro da C omissão Editorial da R cvista Brasileira de Cic~ncias Sociais durante o
biênio 2003 - 2004.
Membro do conselho consultivo do Pró Mulher Familia e Cidadania, de janeiro de 2003
até 2008.
Parecerista da Revista 7Cmpo Socwl, a partir de dezembro de 2003.
Assessora "ad-hoc" da Capes, a partir de outubro de 2003.
Assessora "ad-hoc" do CNPq, a pmiir de outubro de 2003.
Avaliadora pela CAPES dos Programas de Pós-brraduação "stricto scnsu", como
consutora na área de Antropologia nos anos de 2002, 2003 c 2005.
34
Parcccrista da Editora da Unicamp a partir de 2002.
Membro do conselho consultivo da rundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do
Adolescente, de 1996 a 2002.
Membro do conselho consultivo do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, de 1995
a 1998.
Consultora especial da UNESCO para assuntos relativos a meninos de rua e juventude,
de janeiro de 1999 a dezembro de 2000.
Parecerista do Programa Universidade Solidária, de janeiro de 1999 a dezembro de
1999.
Assessora "ad-hoc" da FAPESP, a partir de janeiro de 1999.
Parecerista da Fundação Carlos Chagas, a partir de janeiro de 1999.
Parecerista da Rn'istn !Jrasileira de Cic;ncias Sociais, a partir de 1999.
Parcccrista da revista Cadernos Pagu, publicação do Pagu (Núcleo de Estudos de
Gênero da UNI C AMP), a partir de \999.
Pareccrista da revista Revista da ANPUJ-1, a partir de \998.
Parcccrista da Revista de Antropologia. (revista do Departamento de Antropologia da
USP), a partir de 1995.
Parecerista da revista Cadernos de Campo, editada pelos alunos de Pós-Graduação em
Antropologia da Universidade de SUo Paulo, a partir de 1994.
ORGANIZAÇÃO
DE
CONGRESSOS,
COORDENAÇÃO DE GRUPOS DE TRABALHO
13.
EVENTOS
E
Coordenação (com Adriana Vianna) do Grupo de Trabalho 36: Sexualidade, Corpo c
Gênero, no 33" E'ncontro Anual da ANPOCS, realizado em Caxambu/MG, entre os dias
26 c 30 de outubro de 2009.
Coordenação do Simpósio Especial: Gênero no marco do tráfico de pessoas e migrantcs,
na 26" Reunião Brasileira de Antropologia, realizada em Porto Seguro/BA de I" a 4 de
junho de 2008.
Coordenação (com Sérgio Carmra c Júlio Assis Simões) do Grupo de Trabalho
Sexualidade, Corpo c Gênero, no 30" Encontm Anual da ANPOCS, realizado em
Caxambu/MG, entre os dias 24 e 28 de outubro de 2006.
ICoordcnaçao (com Sérgio Carrara c Júlio Assis Simões) do Grupo de Trabalho
Sexualidade, Corpo c Gênero, no 2Y" Encontro Anual da ANPOCS, realizado em
Caxambu/MG, entre os dias 25 c 29 ele outubro de 2005.
35
Coordenação (com Sérgio Carrara c Júlio Assis Simões) do Seminário Temático Corpo,
Sexualidade c Identidade, no XXVI/! Enconlro Anual da ANJ>OCS, realizado em
Cuxambu/MG, entre os dias 26 c 311 de outubro uc 2004.
Coordenação (com Sérgio Adorno) do Grupo Temático Violência, Sociedade e Culturu,
no XXVII E'ncontro Anual da ANPOCS, realizado em Caxambu/MG em outubro de
2003.
Organização do seminário (Coordenadora regional juntamente com Adriana Piscitelli)
Sexualidade e Saberes: convenções c fronteiras. Evento realizado pelo Pagu e CLAM
na Unicamp, em 2003.
Organização dos seminários (juntamente com John Monteiro, Omar Ribeiro Thomaz c
Fernanda Peixoto) Novas Faces da Cidadania, realizados entre 1995 c 1997 pelo Centro
Brasileiro de Análise e Planejamento {CEBRAP).
14. PARTICIPAÇÃO EM SEMINÁRIOS E REUNIÕES CIENTÍFICAS
Coordenadora da 2a sessão: Políticas sexuais, Direitos c Reconhecimento do GT 36 no
33" Encontro Anual da ANflOCS, realizado em Caxambu/MG, entre os dias 26 c 30 de
outubro de 2009.
Dcbatedora da 1" sessão: Sexualidade c Man.:adorcs Sociais da DitCrença do GT 36 no
33" !'.:ncontro Anual da AN!-'OCS, rcaliF.udo em Caxambu/MG, entre os dias 26 c 30 de
outubro de 2009.
"Erotic Market and Ncw Configurations of Gcndcr and Sexuality". Comunicação
apresentada na mesa-redonda "Gcndcr Studies" do seminário Rllfh Cardoso: a tribute,
realizado na Columbia Univcrsity (USA), nos dias 09 c I O de abril de 2009
"Edges of sexuality: violence, gcndcr and eroticism". Comunicação apresentada no !"
Amwal Hra;::f//Britain Meeting in the !-lumanities and Social Scicnces, realizado no Rio
de Janeiro em S de novembro de 2008.
Coordenadora da mesa-redonda "Tráfico de crianças c adolescentes no Brasil", no
seminário Gênero no tr4fico de pessoas, promovido pelo Pagu/Unicamp c OIT e
realizado na Unicamp no dia 07 de agosto de 2008.
"Limites da sexualidade: violência, gênero e erotismo". Comunicação apresentada na
mesa-redonda "Sexualidade", no 1" Simpósio Internacional Diálogos Brasil-Estados
Unidos: Estudos Antropológicos c Processos de Produção de D(fcrcnç·a. realizado na
Universidade de São Paulo entre os dias 30 de junho c 02 de julho de 2008.
"Mercado contemporâneo de bens eróticos: uma perspectiva comparativa".
Comunicação apresentada no GT: Gênero, transnacionalizaçilo c migrações da 2ó"
Reunião Brasileira de Antropologia, em Porto Seguro/BA de 1" a 4 de junho de 2008.
"Merendo contemporâneo de bens eróticos: apontamentos etnográficos c notas sobre
gênero c práticas sexuais". Comunicação apresentada no Seminário Internacional
36
"Debates contemporâneos sobre raça, sexualidade c gênero em pcrspectim comparuda
internacional, realizado no Dcpar1amento de Antropologia da Faculdade de Filosofia,
Letras c Ciências Humanas da USP, nos dias 5 c 6 de março de 2008.
"Mercado contcmporünco de bens eróticos: apontamentos etnogrülicos c notas sobre
gênero c práticas sexuais". Comunicação apresentada no Seminário Tcmáti(,;o
Sexualidade c Ciências Sociais: desafios teóricos, metodológicos c políticos, realizado
no J/ "l.!."!lcontro Anual da ANPOCS, em Caxambu/MG de 22 a 26 de outubro de 2007.
"Introducción I (Scxualidad y géncro; Gayle Rubin), EtnogratTa, Identidad Sexual y de
gênero". Curso ministrado na VI OH~f(•rcnce- fntcrnational Associationfot the Study f~l
Sexuality, Culture mui Society, realizada em Lima (Peru), entre os dias 27 c 29 de junho
de 2007.
"A pornografia e os clones da Castro Strcet". Comunicação apresentada na VI
Cm~f'crcncc- lnternational Associationfót thc Study ofSexuality, Culturc cmd Society,
realizada em Lima (Peru), entre os dias 27 e 29 de junho de 2007.
"Violência de gênero e novas formas de erotismo". Conferência no Centro de Estudios
Latinoamericanos de la Escuela de Humanidades y la Maestría em Estudios de família
de la Escucla de Posgrado de la Universidad Nacional de San Martin, realizada no dia
.10 de maio de 2007.
Debatedora do GT "Sexualidade, Corpo e Gênero", no 30" Hncontro Anual da ANPOCS,
realizado em Caxambu/MG, entre os dias 24 e 28 de outubro de 2006.
Coordenadora de sessão o GT "Sexualidade, Corpo e Gênero", no 30" Encontro Anual
da ANPOCS, realizado em Caxambu/MG, entre os dias 24 e 28 de outubro de 2006.
Coordenadora de mesa de comunicações, no J/ Encontro anual de pós-graduaçào do
IFCH, realizado na Unicamp, entre os dias 22 e 24 de agosto de 2006.
Debatedora do workshop Pós-25" RBA "Reflexões Avançadas em Gênero, Sexualidade e
Saúde Reprodutiva", realizado em Goiás/GO, de 15 a 17 de junho de 2006.
"Famílias e Etnieidade". Comunicação apresentada no GT Família c Curso da Vida, na
25" Reunião Rrasileira de Amropo/ogia, realizada em Goiânia/GO de 11 a 14 de junho
de 2006.
Coordenadora da Comunicação Coordenada "Masculinidadcs"na 25" Reunião
Brasileira de AntrotJOiogia, rculizada em Goifmia/GO de li a 14 de junho de 2006.
Expositora e dcbatcdora do encontro do projeto temático "Gênero, Corporalidadcs",
realizado em Parati/RJ, de 04 a 07 de março de 2006.
Debatcdora do Painel" Contexto Institucional c a O ivcrsidadc S cxual" durante o 111
Seminário do PROSARE: Fundamcntalismo c Direitos Reprodutivos, realizado no
Hotel Pestana (SP), nos dias 29 c 30 de novembro de 2005.
Coordenadora de sessão do GT Sexualidade, Corpo e Gênero, no 29" E11contro Anual da
ANPOCS, realizado em Caxambu/MG, de 25 a 29 de outubro de 2005.
37
Coordenadora da mesa de comunicações 19, no I Hncontro anual de pós-zraduaçiio do
/I·'L'/1, realizado na Unicamp, entre os dias 29 c 31 de agosto de 2005.
"A pornogra!iu c os clones da Castro S!rcct". Comunicação apresentada no Simpósio
Gênero y transnaciona/i;:ación, realizado no 1 Congresso de Antropologia LatinoAmericana, em Rosário (Argentina), entre os dias I O c 14 de julho de 2005.
"Sexua\idndc, Erotismo c Violência". Aula ministradn no Centro Latino-Americano em
Sexualidade c Direitos Humanos/IMS/UERJ, no Rio de Janeiro/RJ cJn 28 de J·unho de
2005.
Expositora na mesa-redonda "Aspectos Jurídicos, Violência e Cidadania da Mulher",
realizada no F'órum Permanente de Extensão Universitária: Feminismo. Racismo c
Cidadania, na Unicamp no dia 09 de março de 2005.
"Notas sobre feminismo, s ex-shops e S /M". Comunicação apresentada nos eminário
Raça, Sexualidade e Saúde: Perspectivas Regionais, realizado na Universidade
Cândido Mendes (RJ), de 3 a 5 de novembro de 2004.
"Erotismo c relações de violência". Expositora na mesa-redonda "'Gênero, Sexualidade
c Violência", no Seminário Internacional Fazendo Gênero 6, realizado na Universidade
Federal de Santa Catarina, de I Oa 13 de agosto de 2004.
Expositora na mesa-redonda "Conflitos Sociais, Discriminações e Proteção a Sujeitos
de Direitos Diferenciados", do Seminário Estado Brasileiro e Políticas da Diferença.
realizado em Brasília/DF, de li a 13 de maio de 2004.
"Notas sobre os usos da noção de violência de gênero". Comunicação apresentada no
GT Violência de Gênero e Violência !ntm-filmi/iar, realizado na V Reunião de
Antropologia do Mercosul, em Florianópolis, entre os dias 30 de novembro c 03 de
dezembro de 2003.
Coordcnndora da mesa-redonda "Prúticas eróticas c suas fronteiras: expressões
transgrcssivas?" no Scminúrio s·c.nw!idadcs c Saberes: Colll'Cnç·i)cs c Fronteira.'>·,
realizado no Instituto de Filosolia c Ci0ncias Humanas/Unicamp, em 27 de junho de
2003.
Expositora na mesa-redonda "Vio\êncin de gênero, homofobia c racismo: o que hú de
comum" no Seminário Sexualidade. Violência c Justiça. realizado pelo Centro LatinoAmericano em Sexualidade c Direitos Humanos e pelo Centro de Estudos de Segurança
c Cidadania, nos dias 09 c I O de julho de 2003.
Apresentação no Painel O sistema de justiça criminal no tratamento da violêiJcict contm
a mulher, no 9" Seminário Internacional do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais
(lBCCRIM), realizado no Maksoud Plaza Hotel, São Paulo, de 30 de setembro a 03 de
outubro de 2003.
Coordenadora de sessão no GT 25: Violência, Sociedade e Cultura, durante o XXVI
Encontro Anual da ANPOCS, realizado em C axambu/MG, c ntre os dias 22 c 26 de
outubro de 2002.
38
Coordenadora da 2·, sessão Violência de gênero e as instituições: a sociedade civil do
Seminário Gênero c Cidadania: 20 anos de Morte em Fámília, realizado na
Universidach.: Estadual dr.: Campinas, entre os dias 16 c 18 de outubro de 2002.
"Violência de Gênero c Novas Formus de Erotismo". Comunicação apresentada no
Fórum de Pesquisa Corpo, Doença c Sexualidade, durante a 23" Rcunitío Rrasi!cira de
Antropologia, realizada em Gramado/RS, entre os dias ! 6 c 19 de junho de 2002.
Debatedora da Sessão de Comunicações Coordenadas "Contlitualidade c Relações
lntcrpcssoais", durante a 23" Reunido Brasileira de Antropologia. realizada em
Gramado/RS, entre os dias 16 c 19 de junho de 2002.
"Strcct children und circulation: a case study in São Paulo, Brazil". Comunicação
apresentada no Ccnter for Latin Amcrican Studies, University of Califórnia~ Bcrkelcy,
em 29 de novembro de 2001
Coordenadora da 2a sessão do Seminário Gênero e cidadania: tolerância c distribuição
de justiça, realizado na Universidade Estadual de Campinas pelo Pagu, nos dias 5 e 6 de
dezembro de 2000.
Debatedora da 1n sessão do GT 21: Violência e Justiça, do XXIV Encontro Anual da
ANPOCS, realizado em Pctrópolis/RJ de 23 a 27 de outubro de 2000.
Expositora na mesa-redonda "Violência, Direitos Humanos e Segurança Pública",
realizada na Faculdade de Ciências c Letras da Unesp de Assis, no dia 20 de setembro
de 2000.
Expositora no painel "Origins, realitics, and challenges of street and working childrcn
do Simpósio Eco!ogy of Povert_v. Strecl and Working Chi!drcn in Latin America,
realizado no Center for Latin American Studics at Stanford University, no dia 18 de
ubril de 2000.
Debatcdora da exposição "Classe c Gênero nas Ciências Sociais Brasileiras", sob
encargo de B ilaS orj e Maria Luiza H cilborn, nos eminário As Ciências Sociais no
Brasil: Balanços c Perspectivas (1970- 1995), realizada em São Pcdro/SP, de 26 a 28
de ago~to de 1998.
"Meninos de rua: a experiência de viração". Conferência proferida no Seminário do
Departamento de Antropologia da USP, no dia I 9 de junho de 1998.
Coordenadora da 2il sessão: Caminhos da Institucionalização: cooperação internacional,
Estado e filantropia, no Seminário Noms Faces da Cidadania 11: religiões c espaço
público no Brasil, promovido pelo Ccbrap nos dias 26 c 27 de junho de 1996.
"O Método Epidemiológico: fundamentos c abordugens na investigação em saúde".
Paletra proferida no 5" Programa de Estudos em Saúde Reprodutiva c Sexualidade,
promovido pelo NEPO/Unicamp, no dia 1ó de maio de 1996.
39
Coordenadora da !n sessão: Entre a tutela e a emancipação: implicações pt
condição jurídica de índios, crianças c adolescentes, no Seminário Noms .
Cidadania: identidades politicas c estratégias culturais, promovido pelo Ceb1
os dias 6 e S de dezembro de 1995.
Coordenadora de sessão do GT Cultura c Política, no 19" Encontro Anual da A ,-"'--s,
realizado em Caxambu/MG de 17 a 21 de outubro de I 995.
"Survival Strategies and Territoriality: A Study on Street Children in São Paulo, Brazil'',
Comunicação apresentada na sessão Strcct Childrcn da Youth 2000 - An Jnternational
Confàcnce, realizada na Univcrsity ofTeesside (UK), entre os dias 19 c 23 de julho de
1995.
"A transição da fecundidade c a violência contra a mulher". Comunicação ora!
apresentada na Reunião do Comitê Consultivo do projeto Estudos da Mulher, realizado
em São Paulo em 09 de dezembro de 1994.
"A imprensa e os meninos de rua". Comunicação apresentada no GT Cultura e Política,
do 18" Encontro Anual da ANPOCS, realizado em Caxambu/MG de 23 a 27 de
novembro de 1994.
"A violência e os meninos de rua". Palestra proferida no Ciclo de Debates Cidadania c
Direitos I fumemos: o lugar das minorias, promovido pela Fundação pnra o
Desenvolvimento da Educação entre os dias 29 de novembro c 03 de dezembro de 1993.
Expositora da mesa-redonda "Adolescente c Cidadania", realizada na I Jornada Santista
de Adolescência, no dia 07 de maio de \993.
"O silêncio é cúmplice da violência: discurso c prática da SOS-Mulher c a Fala das
Visitadoras". Comunicação apresentada no GT Cultura c Política nos anos 70, na XV!
Reunião Brasileira de Antropologia, realizada em Campinas/SP, de 27 a 30 de março de
1988.
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"Notas para discussão: mulher e poder". Comunicação apresentada na XIII Reunião
Brasileira de Antropologia, realizada na Universidade de São Paulo (USP), de 5 a 7 de
abril de 1982.
15. ORIENTAÇÕES CONCLUÍDAS
Supervisão de pós-doutorado (I)
Alessandra El Far.
Projeto: Romances para homens: o olhar masculino sobre a sexualidade da mulher na
literatura pornográfica carioca de 1870 e 1920. Bolsa da Fapcsp. Vigência:
40
Doutorados concluídos (6)
Cami!o Albuquerque de Braz. À meia-luz: uma etnografia imprópria em clubes de sexo
masculinos. Doutorado em Ciências Sociais dctCndido no IFCH, Unicamp, em 26 de
abril de 201 O. Bolsa Capes.
Ana Paula Galdeano Cruz. Representações sociais da violência e da segurança na cidade
de São Paulo. Doutorado em Ciências Sociais defendido no IFCI-1, Unicamp, em 2009.
Bolsa fapesp.
Regina Facchini. Entre umas e outras: mulheres, (homo)sexualidades c diferenças na
cidade de São Paulo. Doutorado em Ciências sociais defendido no JFCl--1, Unicamp, em
2008. Bolsa Capes.
Alinne de Lima Bonetti. M ulhcrcs da política, política nas famílias: um a etnografia
sobre participação política, relações de gênero e família. Doutorado em Ciências Sociais
defendido no IFCH, Unicamp, em 2007. Bolsa CNPq.
Simone Miziara Frangella (co-orientação). Corpos urbanos errantes: uma etnografia de
corporalidade de moradores de rua de São Paulo. Doutorado em Ciências Sociais
defendido no IFCH, Unicamp, em 2004. Bolsa Fapesp.
Glúucia dç Assis (co-oricntaçiio). Rupturas c permanências: os novos fluxos d<J
população brasileira c as transfórmaçõcs nas relações de gênçro. Doutorado em Ciênci<Js
Sociais defendido no lFC'H, Unicamp, çn1 2004. Bolsa Cnpq.
Mestrados concluídos (6)
Caroli.na PmTeims. Sexualidades no pontocom: espaços e homossexualidades a partir de
uma comunidade on-line. Mestrado L'lll antropologia def-Cndido no IFCH, Unicamp, em
17 de dezembro de 2008. Bolsa Fapesp.
Guilhcnno André Aderaldo. Das Ruas à Tela: a representação da violência urbana na
mídia eletftmica. Mestrado em antropologia defendido no IFCl--1, Unicamp, em 2008.
Bolsa Capes.
Camilo Albuquerque de Braz. Além da Pele - um olhar antropológico sobre a body
modification em São P<Julo. Mestrado em antropologia defendido no IFCH, Unicamp,
em 2006. Bolsa Cnpq.
Marconi Tabosa de Andrade. Política de proibição às drogas: solução ou prob\cma?
Mestrado em antropologia defendido no IFCl--1, Unicamp, em 2003. Bolsa Capes.
Paula Camboim Silva de Almeida. Matemidade e Patemidade na adolescência em
Grupos Urbanos de Baixa Renda em Santa Cruz do Sul, RS. Mestrado em antropologia
defendido no IFCH, Unicamp, em 2002. Bolsa Capes.
Regina Faechini. Sopa de Letrinhas? Movimento homossexual e produção de
identidades coletivas nos anos 90: um estudo a partir da cidade de São Paulo. Mestrado
41
em antropologia defendido no IFCH, Unicamp, em 2002. Co-orientadora: Maria
Filomcna Grcgori. Orientadora: Guita Grin Dcbcrt. Bolsa CNPq.
Iniciações científicas c monografias concluídas (6)
André Rodrigues de Oliveira. Projeto: A tortura e seus signi!ieadns. Bolsa Pibic.
Período: maryo de 2005 a março de 2007.
lnúeio Andrade. Movimento social, cotidiano e violência: uma etnografia dos sem teto.
Monografia defendida em 2008.
Fabiana Andrade. As reprcscntaçõc::; dos profissionais dos 'Centros de Atendimento ll
Mulher Vítima de Violência' acerca da violência de gênero c suas implicações na
implementação das políticas públicas. Monobrratia defendida em 2007.
Carolina Pan·eiras. Se expresse, não se reprima- a complexa lógica dos ambientes GLS
a partir da cidade de São Paulo-- o espaço revisitado. Monografia defendida em 200ó.
André Rodrigues de Oliveira. Tortura c seus significados. Monografia defendida em
2005.
Marconi Tabosa de Andrade. Política de proibição às drogas: solução ou problema?
Monografia defendida em 1999.
Supervisão de bolsa de capacitação técnica (1)
Giovana Lopes Feijão. Bols<J de capacitação técnica concedida pela Fapcsp, vinculada
ao Projeto Temático Fapesp, Gênero, Corporalidade. Vigência: 2005 c 2006.
Supervisão de monitoria (1)
Saulo Veiga Oliveira. Monitor do curso "HZ 460- Pesquisa Antropológica" com bolsa
PAD (Programa de Apoio Didático) concedida pela Pró-Reitoria de Graduação da
Unicamp. Vigência: agosto a dezembro de 2002.
Supervisão de docência (5)
Carolina Parreira~ Silva. PED do curso "HZ-468 -·- Antropologia c Teoria Social
Contcmporúncn" (Programa de Estágio Docente). Vigência: agosto a dezembro de 2009.
Camilo Albuquerque de Braz. PED do curso "HZ- 161- Introdução à Antropologia"
(Programa de Estágio Docente). Vigência: março a julho de 2009.
Marko Monteiro. PED do curso "HZ-460 - Pesquisa Antropológica" (Programa de
Estágio Docente). Vigência: agosto a dezembro de 2004.
Andréa Mmiini. PED do curso ''HZ-869 - Estudos de Família" (Programa de Estágio
Docente). Vigência: agosto a dezembro de 2002.
42
Martha Célia Ramirez. PED do curso "HZ-Pesquisa Antropológica" (Programa de
Estágio Docente). Vigência: agosto a dezembro de 2000.
16- ORIENTAÇÕES EM ANDAMENTO
Doutorado em nndamcnto (2)
Carolina Parreiras. Projeto: "Entre o alternativo c o mainstrcam: uma etnografia dus
n..---prescntações pornográficas on-linc c off-line".
Doutorado em Ciências Sociais da Unicamp, área de "Gênero", a partir de março de
2009. Bolsa Fapcsp.
Sílvia Aguião. Projeto: "A construção do LGBT como sujeitos de direitos diferenciados
na esfera governamental brasileira.
Doutorado em Ciências Sociais da U nicamp, área "Estudos de Gênero", a p artir de
março de 2009. Bolsa Fapcsp.
Mestrado em andamento (5)
Larissa Nadai. Projeto: "Leituras atentas, discursos invtsívcis: como o estupro é
construído como crime sexual."
Mestrado em Antropologia, desde 1999. Bolsa Fapcsp.
Fabiana Andrade. Projeto: "As transformações da família nas políticas públicas de
enfrentamcnto da violência contra a m ulhcr no município de Campinas a partir c! as
noções de suas profissionais".
Mestrado em Antropologia, início em 2009. Bolsa Fapesp.
Giovana Lopes Feijão. Projeto: "Preparando o corpo e a mente para o sexo: as revistas
femininas c a disseminação do erotismo politicamente correto".
Mestrado em Antropologia, início em 2008. Bolsa Capes.
Ana Laura Lohato Pinheiro. Projeto: "Uma etnografia de tn1jctórias afetivas c sexuais
entre adolescentes c mulheres jovens, Belo Horizonte".
Mestrado em Antropologia, início em 2008. Bolsa Capes.
André Rodrigues de Oliveira. Pru_jcto: "L~:.''IXH;O pllhlico, violência c memória em Süo
Pnulo". Início em 200X.
Mestrado em Antropologia, início em 2008. Bolsa CNPq.
43
17. PARTICIPAÇÃO EM BANCAS
Bancas de concursos públicos
Banca de concurso para professor doutor do Departamento de Antropologia, área de
Antropologia Social, sub-área Marcadores Sociais da Diferença da Universidade de São
Paulo, USP. Banca integrada por Júlio Assis Simões, Sérgio Carrara, Li\ia Moritz
Schwarcz, Jocélio Teles dos Santos e Maria Filornena Gregori. Data 03 a 07 de julho de
2006. Candidatos aprovados: Laura Moutinho c Heloísa Buarquc de Almeida.
Bancas de seleção
Banca de Seleção da Área de Estudos de Gênero do Doutorado em Ciências Sociais.
2009. Instituto de Filosoth c Ciênci<.1s J-lunwnas- UNICAMP.
Concurso Brasilcrio CNPq - ANPOCS de Obras Cicntíticas c Teses Universitárias em
Ciências Sociais- Edição 2007. Associação Nacional de Pós-Graduação c Pesquisa em
Ciências Sociais.
Banca de Seleção do Mestrado em Antropologia Social. 2007. Instituto de Filosofia e
Ciências Humanas- UNICAMP.
Banca de Seleção da Área de Estudos de Gênero do Doutorado em Ciências Sociais.
2007. Instituto de Filosofia c Ciências Humanas- UNICAMP.
Concurso Brasilcrio CNPq- ANPOCS de Obms Cientíticas c Teses Univcrsitárius em
Ciências Sociais- Edição 2006. 2006. CNPq I ANPOCS.
Programa de Apoio a Projetos em Sexualidudc e Saúde Reprodutiva. 2006. Programa de
Apoio a Projetos em Sexualidade e Saúde Reprodutiva.
Banca de Seleção da Área de Estudos de Gênero do Doutorado em Ci6ncias Sociais.
2006. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas- UNICAMP.
Concurso Brasilerio CNPq - ANPOCS de Obras Cientílicas c Teses Universitáriascm
Ciências Sociais- Edição 2005. CNI'q I ANPOCS.
Parecerista do XI Curso Regionalizado de Metodologia de Pesquisa em Gênero,
Sexualidade e Saúde Reprodutiva .. 2005. Instituto de Medicina Social na Universidade
do Estado do Rio de Janeiro.
Programa de Apoio a Projetos clll Sexualidade c Saúde Reprodutiva. 2005. Programa de
Apoio a Projetos em Sexualidade c S<1Údc Reprodutiva.
Banca de Seleção da Área de Estudos de Gênero do Doutorado em Ciências Sociais.
2005. Instituto de Filosofia c Ciências Humanas- UNICAMP.
Concurso ANPOCS/CLAM/FORD de trabalhos em Sexualidade e Ciências Sociais.
2004.
44
Programa de Apoio a Projetos em Sexualidade c Saúde Reprodutiva. 2004. Programa de
Apoio a Projetos em Sexualidade e Saúde Reprodutiva.
Concurso Cnpq/Anpocs de Obras Científicas c Teses Univcrsitúrias. 2004. Associação
Nacional de Pós Graduação Em Ciências Sociais.
Banca de Seleção do Mestrado em Antropologia Social. 2003. Instituto de Filosofia c
Ciências Humanas- UNICAMP.
Banca de Seleção do Mestrado em Antropologia Social. 1999. Instituto de Filosofia e
Ciências Humanas- UNICAMP.
Bancas de doutorado.
Participação em banca de Isadora Lins França. "Consumindo lugares, consumindo nos
lugares: homossexualidade, wnsumo c subjetividades na cidade de São Paulo". 2010.
Tese (Doutorado em Ciências Sociais)- Universidade Estadual de Campinas.
Participação em banca de Anna Paula Vencato. "Existimos pelo prazer de ser mulher>
uma análise do Brazilian Crossdrcsscr Club". 2009. Tese (Doutorado no Programa de
Pós-graduação em sociologia e antropologia)- Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Participação em banca de Maria Elvira Diaz Benitez. Nas redes do sexo: bastidores e
cenários do pomô brasileiro. 2009. Tese (Doutorado em Curso de Doutorado em
Antropologia)- Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Participação em banca de Joice Melo Vieira. Transição para a vida adulta em São Paulo:
cenários c t cndêncius s úcio-dcmogrúlicas. 20 09. T esc ( Doutorado c m Doutorado em
Demografia)- Instituto de Filosofia e Ciências Humanas- UNICAMP.
Participação em banca de Juan Carlos Pcí'ía Múrqucz. Mitl1 Vaup0s: A Participação dos
índios na Construção do Urbano na Amazônia. 2008. Tese (Doutorado em Doutorado
em Ciências Sacias)- Instituto de Filosofia c Ciências Humanas- UNICAMP.
Participação em banca de Paula Renata Miraglia. Cosmologias da violência:entrc n
regra e a' exceção - uma etnogra!ia da desigualdade em São Paulo. 2008. Tese
(Doutorado em Doutorádo em Antropologia)- Faculdade de filosofia. Letras e Ciências
Humanas da USP.
Participação em banca de Silvana Aparecido Mariano. Feminismo, Estado e proteção
social: a cidadania de mulheres pobres. 2008. Tese (Doutorado em Doutorado em
Sociologia)- Instituto de Filosofia e Ciências Humanas- UNICAMP.
Participação em banca de Christian Pie1Te Kasper. "Habitar a rua". 2006. Tese
(Doutorado em Doutorado em Ciências Sacias) - Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas- UNICAMP.
Participação em banca de Erica Renata de Souza. "Necessidade de fi lhos: maternidade.
família c (homo)scxualidadc". 2005. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) Universidade Estadual de Campinas.
45
Participação em banca Jc Maria de] Carmen Castrillón Valdcrrutén. "Menores
ciudadanos o sujctos de dcrechos tutelados? Rellcxiones sobre las politicas y programas
para la inümcia e la adolcsccncia em Brasil y Colombia". 2005. Tese (Doutorado em
Centro de Pesquisa c Pós Graduação sobre as Américas)~ Universidade de Brasília.
Participação em banca de Tatiana Savoia Landini. "1-Iorror, honra e direitos. Violência
sexual contra crianças e adolescentes no século XX". 2005. Tese (Doutorado em
Sociologia)~ Universidade de Silo Paulo.
Participação em banca de Rose Satiko Gitirana Hikiji. "/\ mllstca t: o nsco: um<.1
etnografi:I dn pcrfOnwnc~..· tmtsicnlcntrc cri<lll(,.'<I.<; c joven.s de baixa renda em São Paulo".
2004. "tese (Doutorado em Ciêncitl Sncial (Antropologia Social))~ Universidade de São
Paulo.
Participação em banca de Alessandra de Andrade Rinaldi. "A sexualização do crime no
Brasil: um estudo sobre criminalidade feminina no contexto de relações amorosns".
2004 ~Universidade do Estado elo Rio de Janeiro.
Participação em banca de Carla Cristina Lima ele Almeida. "Fechando com chave de
ouro: o significado da paternidade e da maternidade na experiência das classes
populares no Rio de Janeiro". 2004. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) Universidade Estadual de Campinas.
Participação em banca de Rita Luiza Occhiuze dos Santos. "A participação da mulher
no Congresso Nacional Constituinte de 1987 a 1988". 2004. Tese (Doutorado em
Ciências Sociais)- Universidade Estadual de Campinas.
Participação em banca de Ana Bárbara Aparecida Pederiva. "Anos dourados ou
rebeldes: juventude, territórios, movimentos c canções nos nnos 60". 2004. Tese
(Doutorado em Ciências Sociais)- Pntifíeia Universidade Católica de São Paulo.
Partieipnção em banca de Martha Celia Ramírez Gálvez. "Novas tecnologias
reprodutivas conceptivas: fabricando a vida, fabricando o futuro". 2003. Tese
(Doutorado em Ciências Sociais)~ Universidade Estadual de Campinas.
Participação em banca de Antonio Sergio Spagnol. "Garotos perdidos. Um estudo sobre
os jovens dclinquentes na cidade de São Paulo". 2003. Tese (Doutorado em Sociologin)
-Universidade de São Paulo.
Participação em banca de Anna Pauln Uziel. "1-Iomoparentalidades''. 2002. Tese
(Doutorado em Ciências Sociais)~ Unin:rsictadc Estadual de Campinas.
Participação em banca de Jsa Maria E da Rosa Guará. "O Crime Não Compensa Mas
Não Admite Falhas ~ padrões morais de jovens autores de infração". 2000. Tese
(Doutorado em Ciêndas Sociais)~ Pontificia Universidade Católica de Silo Paulo.
Participação em banca de Maria Inês Mnssaro Alves. "O Adolescente c a Mídia: uma
relação prazerosa". 2000. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) - Universidade
Estadunl de Campinas.
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Bancas ·de mestrado.
Participação em banca de Alexandre Paulino Vcga. Estilo c marcadores sociais da
diferença em contexto urbano: uma análise da desconstrução de diferenças entre jovens
em São Paulo. 2009. Dissertação (Mestrado em Mestrado em Antropologia Social)
Faculdade de Filosofia, Letras c Ciências Humanas da USP.
Participação em banca de Arthur Oliveira Bueno. As paixões do homo occonomicus:
racionalidade e afeto na ação econômica cotidiana. 2009. Dissertação (Mestrado em
Mestrado em Sociologia)~ Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
Participação em banca de Carlos Fi!adclfo. A colctivização como processo de
constmção de um movimento de moradia: uma etnografia do Movimento Sem~ Teto do
Centro. 2009. Dissertação (Mestrado em Mestrado em Antropologia Social)- Faculdade
de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
Participação em banca de Luiz Carlos Sollbcrger Jeolás. Vendo o corpo, vendo a
imagem: a auto-representação fotogrática de mulheres e travestis profissionais do sexo
do Jardim ltatinga/Campinas. 2009. Dissertação (Mestrado em Mestrado em Multimcios)
-Instituto de A1ies da UNICAMP.
Participação em banca de Marina Rebeca de Oliveira. A fábula da metrópole: a cidade
do ponto de vista de crianças moradoras de condomínios fechados de luxo. 2009.
Dissertação (Mestrado em Mestrado em Sociologia) ~ Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas~ UNICAMP.
Participação em banca de Patrícia Curi Gimcno. Poética versão: a construção da
periferia no rap. 2009. Dissertação (Mestrado em Mestrado em Antropologia Social) ~
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas~ UNICAMP.
Participação em banca de Priscila Pereira Faria Vieira. A expcriünC'ia da procura de
trabalho: um estudo de caso. 2009. Dissertação (Mestrado em Mestrado em Sociologia)
~Faculdade de Filosofia, Letras c Ciências Humanas da USP.
Participação em banca de Mari::mc Venchi. A sedução interrompida ~ sexualidade c
poder ·em 'nmTativas árabe-muçulmanas sobre a circuncisão feminina. 2008. Dissertação
(Mestrado em Mestrado em Antropologia Social) - Instituto de Filosofia c C iências
Humanas- UNICAMP.
Participação em banca de Fernanda Alvez Sunega. Bem vindos a zero dezenove: uma
etnografia da rádio Bandeira FM e do programa de Rap inteirar paulista,
compreendendo o fluxo de infonnações territoriais a partir de uma rádio comunitária em
Campinas. 2008. Dissertação (Mestrado em Mestrado em Antropologia Social) Instituto de Filosofia c Ciências Humanas~ UNICAMP.
Participação em banca de Livi Ferreira Testoni de Faro. As disfunções sexuais femininas
no periódico Arquives of Sexual Bchavior. 2008 ~ Instituto de Medicina Social na
Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
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Participação em banca de Taniele Cristina Rui. Uso de drogas , marcadores sociais c
corporal idades: uma perspectiva comparada. 2007. Dissertação (Mestrado em Mestrado
em Antropologia Social)- Instituto de Filosofia e Ciências Humanas- UNICAMP.
Participação em banca de Lúcio Martins do Camargo Filho. O Nu c o Olhar:ima
iconologia do feminino na t(>tografia brasileira. 2006. Dissertação (Mestrado em
Mestrado em Multimcios)- Instituto de Artes da UNICAMP.
Participação c m banca de S hei la Vilela R ibeiro Faria. Violência contra a mulher na
relação conjugal: uma pesquisa na DARCCM - Uberlândia/MG.. 2006. Dissertação
(Mestrado em Mestrado em educação)- Faculdae de Educação- Unicamp.
Participação em banca de Marcella Beraldo de Oliveira. O impacto da infonnalização
da justiça nas representações da violência doméstica: uma análise dos Juizados
Especiais Criminais. 2006. Dissertação (Mestrado em Mestrado em Antropologia Social)
- Instituto de Filosofia e Ciências Humanas- UNICAMP.
Participação em banca de Isadora Lins França. Cercas e Pontes: O movimento
homossexual e o mercado dirigido a esse público na cidade de São Paulo. 2006.
Dissertação (Mestrado em Mc~trado em Antropologia Social) - Faculdudc de Filosofia,
Letra~ c Ci6ncias Humanas da USP.
Participação em banca de Grahal Benatti. "Da Trip à TPM: um estudo sobre a produção
de significados no merendo de revistas". 2005. Dissetiação (Mestrado em Antropologia
Social)- Universidade Estadual d!.: Campina~->.
Participação em banca de Cristina Machado Maher. "NEM TUDO É ESTAR FORA": o
movimento de mulheres negras c as articulações entre "saúde" e "raça". 2005.
Dissertação (Mestrado em Antropologia Social)- Universidade Estadual de Campinas.
Participação em banca de Liana de Paula. "A família e as medidas sócio-educativas: a
inserção da família na socioeducação dos adolescentes autores de ato infracional". 2004.
Dissertação (Mestrado em Sociologia)- Universidade de São Paulo.
Participação em banca de Daniela ferreira Araújo Silva. "Do outro lado do espelho:
anorexia e bulimia para além da imagem- uma etnografia virtual". 2004. Dissertação
(Mestrado em Antropologia Social)- Departamento de Antropologia.
Participação em banca de Paula Miraglia. "Rituais da Violência. A Febem como espaço
do medo em São Paulo". 2002. Dissertação (Mestrado em Ciência Social (Antropologia
Social))- Universidade de São Paulo.
Participação em banca de Maria Patrícia Corrêa Ferreira. "Das 'pequenas brigas entre
casais' aos 'dramas familiares': um estudo sobre a violência doméstica em processos
criminais de Belém nas décadas de 1960 c 1970". 2002. Dissertação (Mestrado em
Antropologia Social)- Universidade Estadual de Campinas.
Participação em banca de Beatriz Cayubi Labate. "A Rcinvenção do Uso da Ayahuasca
nos Centros Urbanos". 2000. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) Universidade Estadual de Campinas.
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Participação em banca de Martha Celia Ramircz-Gálvez. "Os impasses do corpo:
ausências c preeminências de homens e mulheres no caso do aborto voluntário". 1999.
Dissertação (Mestrado em Antropologia Social)- Universidade Estadual de Campinas.
Participação em banca de Daniel Schroetcr Simião. "Um conceito itinerante: os usos do
gênero no universo das organizações não-governamentais". 1999. Dissertação
(Mestrado em Antropologia Social)- Universidade Estadual de Cumpinas.
Pa1ticipação em banca de Antonio Rohcito Bonato Garcez. "Pobreza e violência. Uma
interrogação às evidências". 1998. Dissertação (Mestrado em Sociologia)
Universidade de São Paulo.
Participação em banca de André Pires. "Velhos em Revista - envelhecimento c velhice
nas páginas de Claudia e Playhoy/ anos 80-90". 1998. Dissertação (Mestrado em
Antropologia Social)- Universidade Estadual de Campinas.
Participação em banca de Maria Elisa Almeida Brandt. "Os conflitos entre empregadas e
empregadores domésticos pela mediação do sindicato e da Justiça do Trabalho.". 1998.
Dissertação (Mestrado em Antropologia Social)- Universidade Estadual de Campinas.
Bancas de qualificação (de doutorado)
Pmiicipação em banca de Alessandro José de Oliveira. 2009. Exame de qualificação
(Doutorado em Ciências Sociais). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Universidade Estadual de Campinas.
Participação em banca de Noêmia dos Santos Pereira Moura. 2007. Exame de
qualificação (Doutorado em Ciências Sociais). Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas- Universidade Estadual de Campinas.
Participação em banca de Silvana Aparecido Mariano. "Pobreza e Cidadania: o
atendimento às mulheres na assistência social 11 • 2006. Exame de qualificação
(Doutorando em Ciências Sociais) - Instituto de Filosofia c Ciências Humanas UNICAMP.
Participação em banca de Giselc Aparecida Dias Franco Arrunatcgui. "Olhares
entrecruzados: mulheres em situnção de rua na cidade de São Paulo". 2005. Exame de
qualilicayão (Doutorando em Psicologia Social) - Universidade de São Paulo Faculdade de Salldc Pública.
Participação em bnnca de Ana Cláudin Lemos Pacheco. 2005. Exame de qualiticação
(Doutorado em Ciências Socinis) - Instituto de Filosofia c Ciências Humanas Universidade Estadual de Campinas.
Participação em banca de Carla Cristina Limn de Almeidn. "Lugares de gênero,
posições do sujeito: estudo sobre contracepção em homens casudos". 2003. Exame de
qualificação (Doutorando em Ciências Sociais)- Universidade Estadual de Campinas.
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Pmiicipução em banca de Érica Renata de Souza. "Maternidade, Família c
Lesbianismo". 2003. Exame de qualiticação (Doutorando em Ciências Sociais)
Universidade Estadual de Campinas.
Participação em banca de Ana Bárbara Aparecida Pedcriva. "Juventude: movimentos,
território-'> e canções". 2003. Exame de qualificação (Doutorando em Ciências Sociais)Pontificia Universidade Católica de São Paulo.
Participação em banca de Silvana de Souza Nascimento. "Gênero c sociabilidade em
Goiás". 2003. Exame de qualificação (Doutorando em Antropologia Social) Universidade de São Puulo. (FALTA)
Participação em banca de Vanda Aparecida da Silva. "Menina cmTegando menmo:
sexualidade e família entre jovens de origem rural em município do Vale do
Jequitinhonha". 2002. Exame de qualificação (Doutorando em Ciências Sociais) Universidade Estadual de Campinas.
Participação em banca de Maria Gabriela Hita. "Vidas e Trajetórias: a reprodução do
cotidiano, do corpo c do espaço em grupos populares". 2000. Exame de qualificação
(Doutorado em Ciências Sociais)- Universidade Estadual de Campinns.
Participação em banca de Rosangcla Digiovani. 11 Aibuns de Família- normas jurídicas e
relações familiares". 2000. Exame de qualificação (Doutorado em Ciências Sociais) Universidade Estadual de Campinas.
Bancas de qualificação (mestrado)
Participação em banca de Maria Luiza Cobra de Castilho. Falta título. 2009. Exame de
qualificação (Mestrado do Programa de Estudos Pós-graduados em Psicologin Social)PUC-SP.
Participação em banca de Magda dos Santos Ribeiro. "O mundo das marcns: consumo
como espaço de representação de pessoas e coisas". 2009. Exame de qualificação
(Mestrado em Antropologia)- Universidade de Süo Paulo (USP).
Participação em banca de Luiz Carlos Sollbergcr Jeolás. "A auto-representação
fotográfica de travestis c prostitutas do ltatinga!Campinas". 2008. Exame de
qualificação (Mestrado em Artes)- Universidade Estadual de Campinas.
Participação em banca de P1isci\a Pereira Faria Vieira. "A experiência da procura de
trabalho. Estudo sobre uma situação de procura e sobre a construção da conduta social
do demandante de emprego". 2008. Exame de qualificação (Mestrado em Sociologia)Universidade de São Paulo (USP).
Participação em banca de Amanda Marques de Oliveira. "Nas delegacias: um estudo
sobre o olhar policial acerca da agressão contra o idoso". 2007. Exame de qualificação
(Mestrado em Antropologia)- Universidade Estadual de Campinas.
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Pmticipação em banca de Mariana Yenchi. ''A sedução inten·ompida- Poder e erotismo
no imaginário árabe-muçulmano da circuncisão feminina". 2007. Exame de qualificação
(Mestrado em Antropologia)- Universidade Estadual de Campinas.
Participação em banca de Fernanda Alves Suncga. "Bem-vindos a zero dezenove: uma
etnografia do interior paulista". 2007. Exame de qualificação (Mestrado em
Antropologia)- Universidade Estadual de Campinas.
Participação em banca de Alexandre Paulino veja. (falta título). 2007. Exame de
qualificação (Mestrado em Antropologia Social)- Universidade de São Paulo (USP).
Participação em banca de Patrícia Curi Gimeno. "Sujeito homem: periferia, violência c
masculinidade". 2007. Exame de qualificação (Mestrado em Antropologia) Universidade Estadual de Campinas.
Participação em banca de Carlos Filadclfo de Aquino. (falta titulo). 2007. Exame de
qualificação (Mestrado em Antropologia Social)- Universidade de São Paulo (USP).
Participação em banca de Sheila Vilela Ribeiro Faria. "Violência contra a mulher na
relação conjugal: uma pesquisa da DARCCM - Uberlândia/MG". 2006. Exame de
qualificação (Mestrado em Educação)-- Universidade Estadual de Campinas.
Participação em banca de Taniclc Cristina Rui. "Só se vive uma vez: umu perspectiva
comparativa de usos de drogas". 2006. Exame de qualificação (Mestrado em
Antropologia)- Universidade Estadual de Campinas.
Participação em banca de Lúcio Martins de Camargo Filho. "O nu e o olhar: uma
iconologia do feminino". 2006. Exame de qualificação (Mestrado em Multimcios) Universidade Estadual de Campinas.
Participação em banca de Mmta Moura Kanashiro. "SoiTia, você está sendo filmado. As
câmeras de monitoramento para segurança em São Paulo". 2005. Exame de qualificação
(Mestrado;em Sociologia)- Universidade Estadual de Campinas.
Participação em banca de lsadora Lins França. "Cercas e pontes: o movimento
homossexual e o mercado dirigido a esse público na cidade de São Paulo". 2005. Exame
de qualificação (Mestrado em Antropologia)- Universidade de São Paulo (USP).
Participação em banca de Marcella Beraldo de Oliveira. "O impacto da informalização
da justiça nas representações da violência doméstica: uma análise dos Juizados
Especiais Criminais". 2005. Exame de qualificação (Mestrando em Antropologia) Universidade Estadual de Campinas.
Participação em banca de Cristina Machado Maher. "Tudo é estar fora. Negociações de
raça e gênero nas políticas contemporâneas de saúde no Brasil". 2004. Exame de
qualificação (Mestrado em Antropologia)- Universidade Estadual de Campinas.
Participação em banca de Mariana Meloni Vieira Botti. "Espelho, espelho meu? Autoretratos fotográficos de artistas brasileiras na contemporaneidadc". 2004. Exame de
qualitlcação (Mestrado em Multimeios)- Universidade Estadual de Campinas.
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Pnrticipaçilo em banca de Danicln Fc1Tcira Araújo Silva. "Transtomos alimentares sob
uma perspectiva antropológica a partir de uma etnografia via internet". 2003. Exame de
qualificação (Mestrado em Antropologia)- Universidade Estadual de Campinas.
Bancas de monografias de graduação defendidas na Unicamp.
Participaçilo em banca de Taniele Cristina Rui. "Polícia de verdade'?:só na prática?.
2005. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Sociais)- Universidade
Estadual de Campinas.
Patiicipação em banca de Mariana Meloni Vieira Botti. "Fetichismo e Fotografia". 2000.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Sociais) - Universidade
Estadual de Campinas.
Outras bancas
Participação em banca de Ana Cláudia C. Teixeira. "Aproximações entre organizações
não-governamentais e Estado no contexto da década.". 2000. Monogmfin
(Aperfeiçoamento/Especialização) - Centro Brasileiro de Análise e Planejamento.
Participação em banca de Cássio Luiz de França. "A importância da participação
popular no processo de implementação de políticas de vcrticalização de favelas na
cidade
de
São
Paulo
na
década
de
90".
1999.
Monografia
(Aperfeiçoamento/Especialização)- Centro Brasileiro de Análise e Planejamento.
19. PARTICIPAÇAO EM ASSOCIAÇÃO CIENTÍFICA
Sót.:ia da Associaçfio Brasilt.:ira de Antropologia (ABA).
Sócia da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Ciências Sociais ·--,_
(ANPOCS).
Membro do Comitê Executivo da Revista Brasileira de Ciências Sociais.
Diretora Regional da ABA (Associação Brasileira de Antropologia), na gestão dl: Luis
Roberto Cardoso, biênio 2006-2008.
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