reavivar a fé - Arquidiocese de Braga

Transcrição

reavivar a fé - Arquidiocese de Braga
DIA ARQUIDIOCESANO DO CATEQUISTA
8 de setembro de 2012 – Sameiro, Braga
REAVIVAR A FÉ
Conteúdo
1.
Oração ....................................................................................... 3
1.1. ORAÇÃO DA MANHÃ ................................................................ 5
1.2.
2.
Programa e localização ............................................................. 37
2.1. PROGRAMA............................................................................. 39
2.2.
3.
4.
5.
6.
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA ..................................................... 24
LOCALIZAÇÃO.......................................................................... 40
Ateliês ...................................................................................... 43
3.1. A FÉ QUE ATUA PELO AMOR .................................................. 45
3.2.
CATEQUESE E PLANIFICAÇÃO PASTORAL ............................... 46
3.3.
GRAÇA SACRAMENTAL ........................................................... 49
3.4.
EUCARISTIA E FÉ ..................................................................... 50
3.5.
MISSA PASSO A PASSO ........................................................... 52
3.6.
SINAIS VOCACIONAIS EMERGENTES ....................................... 58
Oficinas de Oração .................................................................... 61
4.1. PASSO A REZAR ....................................................................... 63
4.2.
REZAR COM CÂNTICOS DE TAIZÉ ............................................ 64
4.3.
REZAR DIANTE DE JESUS EUCARISTIA ..................................... 71
4.4.
REZAR O MEU DIA ................................................................... 78
4.5.
REZAR O TERÇO ...................................................................... 83
Capela da Reconciliação ............................................................ 91
Planos e Programa para 2012/13............................................. 103
1.1. PLANO PARA A PASTORAL CATEQUÉTICA - 2012/13 ............ 105
1.2.
PROGRAMA 2012/13 ............................................................ 106
1.3.
PLANO DE FORMAÇÃO 2012/13 ........................................... 112
1
2
1. Oração
3
4
1.1. ORAÇÃO DA MANHÃ
CÂNTICOS DE CONGREGAÇÃO
GRITA COMIGO
Amigo, te canto a ti,
o primeiro inconformista
que, rompendo com a moda, criaste a anti-moda.
Ao mesmo tempo choro por ti,
porque a sociedade te cativou,
e calou teu grito de protesto e de luta.
E a tua moda apareceu
nas galerias e desfiles,
Valoriza-se o teu vestir
e se vende a grande preço.
Grita comigo que é possível
avançar contra a corrente.
Grita comigo que é possível,
se te tiram as palavras
será tua vida a que grita fortemente.
Amigo, que fazer
se o consumo e o conforto
têm mais publicidade que a liberdade?!
Manipulam e confundem
a tua criatividade,
e te envolvem na respeitável sociedade.
Assassinando o amor
em aventuras passageiras,
procurando a evasão
entre a vida que se escapa
5
(A)BRAÇOS
Braços no ar para gritar
Braços a abrir para acolher
Braços em cruz para dizer
Aqui, aqui está Jesus
Dou-te o braço direito
Para abraçar o irmão
Para lhe dar o que tenho
Para ser a Tua mão
Dou-te o braço esquerdo
Para puxar o arado
Para lançar as redes
Do Teu apostolado
Dou-te a perna direita
Para andar o caminho
Que Tu andaste, Senhor.
Nunca estarei sozinho
Dou-te a perna esquerda
Para correr apressado
Falando de Ti, de Deus
Aqui e em todo o lado
Dou-te a minha boca
Para Te anunciar
Para gritar ao mundo:
É tão bonito amar.
Dou-te o meu coração
Tudo o que sinto e sou
Leva-me onde quiseres
Leva-me, contigo vou.
6
AMBIENTAÇÃO
A vida nem sempre nos permite o sossego necessário para as nossas
reflexões. Na nossa relação com Cristo precisamos, sempre, de nos
sentirmos em intimidade com Ele. Neste sentido, e porque hoje todos
quantos aqui estamos somos porta-vozes da Sua mensagem, vamos fazer
acontecer e existir essa calma e esse silêncio necessários às nossas íntimas
preocupações, orações e pedidos, que temos para o nosso Deus.
Libertemos os nossos pensamentos, tentemos esvaziar a nossa mente de
tudo quanto o mundo exterior nos obriga, deixemos que a presença de
Cristo em nós se torne ocasião de comunhão, paz e profundo amor.
Preparemos então o nosso espírito para este encontro, começando com o
louvor do nosso Deus, o Deus de amor.
Cântico: Deus de Amor
Amor tão grande, profundo e sublime
Este é o amor do meu Criador.
Não há nada no mundo, que possa igualar-se
Ao terno amor do meu Bom Jesus.
Deus de Amor (Deus de Amor)
Oh Deus de Amor (Oh Deus de Amor)
Tu és o único (Tu és o único)
O Deus de Amor (O Deus de Amor)
Não há outro Deus (Não não há)
Fora de Ti (Fora de Ti)
Fora de Ti (Para mim)
Para mim, (Para mim)
Não há Amor.
7
Só Ele nos Ama, nos compreende e nos guarda
De todos os males que existem aqui.
Por isso O Adoro, com toda a minha alma
Porque me deu o Senhor doce calma.
RITO INICIAL
Presidente: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Assembleia: Ámen
Presidente: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e da
comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
Assembleia: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
ATO PENITENCIAL
Presidente: Por vezes a fé cristã é barrada por diversos obstáculos que
tendem a construir muros, bloqueando o caminho para a fonte, Jesus, o
Cristo vivo e presente na Igreja. Urge a necessidade de derrubar as
barreiras e de redescobrir a fé através da luz do Evangelho. Por isso Te
pedimos:

Pelas vezes em que nos resignamos com o que é fácil, pelas vezes
em que nos quisemos colocar como agente principal, aumentando
o nosso exibicionismo, e não como ponte para o Pai e pelos
momentos em que a angústia tomou conta do nosso ser e nos
toldou os movimentos e a liberdade de sermos Teus…. Te pedimos
perdão, cantando:
Senhor, tem piedade de nós, somos o teu povo pecador…
8

Pelas vezes em que não fomos capazes de ser sair do nosso
comodismo para auxiliarmos o próximo, pelas vezes em que a
inveja nos controlou e não permitiu que nos entregássemos por
completo aos Teus desígnios…
Cristo, tem piedade de nós, somos o teu povo pecador…

Pelas vezes em que o nosso egocentrismo nos cegou e nos vimos
apenas a nós e não fomos transparentes perante a tua imagem,
acabando por permitir a indiferença nos nossos corações e
também pelos momentos em que a culpa das nossas atitudes nos
condiciona o entendimento e a capacidade do teu perdão…
Senhor, tem piedade de nós, somos o teu povo pecador…
ORAÇÃO DA COLETA
Senhor Nosso Deus,
que mostrais aos errantes a luz da Vossa verdade,
para podermos voltar ao bom caminho,
concedei a quantos se declaram cristãos
que, rejeitando tudo o que é indigno deste nome,
sigam fielmente as exigências da sua fé.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho
que é Deus Convosco na unidade do Espírito Santo.
9
LITURGIA DA PALAVRA
Leitura I
Is 58, 1-12
Leitura do Livro do Isaías
Eis o que diz o Senhor Deus:
«Clama em altos brados sem cessar,
ergue a tua voz como trombeta.
Faz ver ao meu povo as suas faltas
e à casa de Jacob os seus pecados.
Todos os dias Me procuram
e desejam conhecer os meus caminhos,
como se fosse um povo que pratica a justiça,
sem nunca ter abandonado a lei do seu Deus.
Pedem-Me sentenças justas,
querem que Deus esteja perto de si e exclamam:
‘De que nos serve jejuar, se não Vos importais com isso?
De que nos serve fazer penitência, se não prestais atenção?’
Porque nos dias de jejum correis para os vossos negócios
e oprimis todos os vossos servos.
Jejuais, sim, mas no meio de contendas e discussões
e dando punhadas sem piedade.
Não são jejuns como os que fazeis agora
que farão ouvir no alto a vossa voz.
Será este o jejum que Me agrada
no dia em que o homem se mortifica?
Curvar a cabeça como um junco,
deitar-se sobre saco e cinza:
é a isto que chamais jejum e dia agradável ao Senhor?
O jejum que Me agrada não será antes este:
quebrar as cadeias injustas,
desatar os laços da servidão,
10
pôr em liberdade os oprimidos,
destruir todos os jugos?
Não será repartir o teu pão com o faminto,
dar pousada aos pobres sem abrigo,
levar roupa aos que não têm que vestir
e não voltar as costas ao teu semelhante?
Então a tua luz despontará como a aurora
e as tuas feridas não tardarão a sarar.
Preceder-te-á a tua justiça
e seguir-te-á a glória do Senhor.
Então, se chamares, o Senhor responderá;
se O invocares, dir-te-á: ‘Estou aqui’.
Se tirares do meio de ti toda a opressão,
os gestos de ameaça e as palavras ofensivas,
se deres do teu pão ao faminto
e matares a fome ao indigente,
brilhará na escuridão a tua luz
e a tua noite será como o meio-dia.
O Senhor será sempre o teu guia
e saciará a tua alma nos lugares desertos.
Dará vigor aos teus ossos
e tu serás como o jardim bem regado,
como nascente cujas águas nunca faltam.
Reconstruirás as ruínas antigas
e levantarás os alicerces seculares;
e serás chamado ‘reparador de brechas’,
‘restaurador de casas em ruínas’».
Assim falou a boca do Senhor.
Palavra do Senhor
11
Cântico: Senhor, sois o meu Deus
Senhor, sois o meu Deus,
desde a aurora vos busco.
Em minh’ alma suspiro por Vós,
minh’ alma tem sede de Vós,
como terra sem água.
Eu quero contemplar
vosso amor, vossa glória;
visitar vosso templo e cantar:
minh’ alma tem sede de Vós
como terra sem...
Água.
Vossa graça vale mais do que a vida. Água...
A vida inteira não chega para vos bendizer,
a vida inteira não chega... p’ra amar.
Assim vos bendirei
por toda a minha vida
e em louvor abrirei minhas mãos;
minh’ alma tem sede de Vós
como terra sem água.
Senhor, quando ao deitar
por um momento vos sinto,
passo a noite a pensar em vós.
Minh’alma tem sede de Vós
como a terra sem...
12
Evangelho
Lc 10, 25-37
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo,
levantou-se um doutor da lei
e perguntou a Jesus para O experimentar:
«Mestre,
que hei-de fazer para receber como herança a vida eterna?».
Jesus disse-lhe:
«Que está escrito na Lei? Como lês tu?».
Ele respondeu:
«Amarás o Senhor teu Deus
com todo o teu coração e com toda a tua alma,
com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento;
e ao próximo como a ti mesmo».
Disse-lhe Jesus:
«Respondeste bem. Faz isso e viverás».
Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus:
«E quem é o meu próximo?».
Jesus, tomando a palavra, disse:
«Um homem descia de Jerusalém para Jericó
e caiu nas mãos dos salteadores.
Roubaram-lhe tudo o que levava, espancaram-no
e foram-se embora, deixando-o meio-morto.
Por coincidência, descia pelo mesmo caminho um sacerdote;
viu-o e passou adiante.
Do mesmo modo, um levita que vinha por aquele lugar,
viu-o e passou também adiante.
Mas um samaritano, que ia de viagem,
passou junto dele e, ao vê-lo, encheu-se de compaixão.
Aproximou-se, ligou-lhe as feridas deitando azeite e vinho,
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colocou-o sobre a sua própria montada,
levou-o para uma estalagem e cuidou dele.
No dia seguinte, tirou duas moedas,
deu-as ao estalajadeiro e disse:
‘Trata bem dele; e o que gastares a mais
eu to pagarei quando voltar’.
Qual destes três te parece ter sido o próximo
daquele homem que caiu nas mãos dos salteadores?».
O doutor da lei respondeu:
«O que teve compaixão dele».
Disse-lhe Jesus:
Então vai e faz o mesmo».
Palavra da salvação.
Cântico: Na longa estrada de Jericó
Na longa estrada de Jericó
um homem sofre e eu vou passar.
Vou apressado, vou em missão,
mas bate forte meu coração.
Se eu penso em mim, tu ficas só.
Se eu penso em ti, seremos nós.
E a tua dor vai acabar
e eu mais seguro vou caminhar.
Seremos dois a enfrentar
a longa estrada de Jericó.
Não temerei, não temerás
os salteadores que espreitam lá.
14
E na cidade de Jericó
vamos cear amor e pão.
E quem nos vir há-de pensar:
vale sempre a pena estender a mão.
HOMILIA
Bênção da água
Senhor nosso Deus:
Pelo vosso poder invisível,
realizais maravilhas nos vossos sacramentos.
Ao longo dos tempos preparastes a água
para manifestar a graça do Batismo.
Logo no princípio do mundo,
o vosso Espírito pairava sobre as águas,
prefigurando o seu poder de santificar.
Nas águas do dilúvio
destes-nos uma imagem do Batismo,
sacramento da vida nova,
porque as águas significam ao mesmo tempo
o fim do pecado e o princípio da santidade.
Aos filhos de Abraão
fizestes atravessar a pé enxuto o Mar Vermelho,
para que esse povo, liberto da escravidão,
fosse a imagem do povo santo dos batizados.
15
O vosso Filho Jesus Cristo,
ao ser batizado por João Baptista nas águas do Jordão,
recebeu a unção do Espírito Santo;
suspenso na cruz,
do seu lado aberto fez brotar sangue e água
e, depois de ressuscitado, ordenou aos seus discípulos:
«Ide e ensinai todos os povos
e baptizai-os em nome do Pai e do Filho
e do Espírito Santo.»
Olhai agora, Senhor, para a vossa Igreja
e dignai-Vos abrir para ela a fonte do Batismo.
Receba esta água, pelo Espírito Santo,
a graça do vosso Filho Unigénito,
para que o homem, criado à vossa imagem,
no sacramento do Batismo
seja purificado das velhas impurezas
e ressuscite homem novo pela água
e pelo Espírito Santo.
Desça sobre esta água, Senhor,
por vosso Filho,
a virtude do Espírito Santo,
para que todos,
sepultados com Cristo na sua morte pelo Batismo,
com Ele ressuscitem para a vida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Amén.
16
Cântico: Água viva
Manifesta a Tua Santidade em mim
Toma-me de entre a minha dispersão
Recolhe-me de onde me perdi
Enche-me de novo o coração!
Tu és a água viva
Tu és a água pura
Inunda-me, inunda-me
E tudo se transformará em Mim.
Minha terra se abrirá à Tua chuva
As minhas pedras não farão mal a ninguém.
Meus montes serão caminho para todos
Meu pasto abundante cura será
Para todo o que coma de mim
Eu serei a terra que emana leite e mel.
Dar-Me-ás umas entranhas novas
As minhas pedras não farão mal a ninguém
só acariciarão...
Infunde o Teu espirito em mim Senhor
Faz com que se apaixone por mim.
Que queira fazer morada em mim
E assim tenha sabor a Ti.
Então habitarei na terra que é minha
e eu serei o Teu povo
e Tu serás meu Deus.
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RENUNCIAÇÃO E PROFISSÃO DE FÉ
Presidente: Caríssimos catequistas,
Recordemos o momento em que pelo sacramento do Batismo, recebemos
do amor de Deus uma vida nova, pela água e pelo Espírito Santo.
Procuremos educar-nos e educar de tal modo na fé, que esta vida divina
seja defendida do pecado que nos cerca e cresça de dia para dia. Se,
guiados pela fé, estamos preparados para assumir esta missão,
recordemos o nosso Batismo, renunciando agora, de novo, ao pecado e
professando a nossa fé em Jesus Cristo, que é a fé da Igreja, na qual somos
batizados.
Dizei-me, pois: Renunciais ao pecado,
para viverdes na liberdade dos filhos de Deus?
Sim, renuncio.
Renunciais às seduções do mal,
para que o pecado não vos escravize?
Sim, renuncio.
Credes em Deus, Pai todo-poderoso,
criador do céu e da terra?
Sim, creio.
Credes em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor,
que nasceu da Virgem Maria,
padeceu e foi sepultado,
ressuscitou dos mortos
e está sentado à direita do Pai?
Sim, creio.
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Credes no Espírito Santo, na santa Igreja católica,
na comunhão dos santos, na remissão dos pecados,
na ressurreição da carne e na vida eterna?
Sim, creio.
Esta é a nossa fé.
Esta é a fé da Igreja, que nos gloriamos de professar,
em Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Ámen.
ORAÇÃO UNIVERSAL
Presidente: Irmãos: Neste novo dia que possamos redescobrir que por
meio de Jesus Cristo se encontra o caminho para poder chegar
definitivamente à salvação, oremos:
Recebe, Senhor, com fé, a nossa oração.
Pelo Papa Bento XVI, pelo nosso Arcebispo Jorge e bispos a ele unidos,
pelos presbíteros e diáconos para que sejam sempre fiéis à sua vocação,
oremos.
Pelos que trabalham em cada comunidade paroquial, para que sejam
construtores de verdadeira união fraterna, oremos.
Pelas famílias, para que sejam uma verdadeira igreja doméstica, onde
habite a paz, o amor e a concórdia, oremos.
Pelas crianças, adolescente e jovens, para que encontrem em Jesus Cristo
a verdadeira bússola que orienta os seus caminhos, oremos.
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Por aqueles que ainda não conhecem Jesus, Salvador do mundo, para que
um dia livremente encontrem a Luz do Evangelho, oremos.
Pelos catequistas, chamados continuamente a reavivar a fé, possam dar
testemunho comprometido, vivo e coerente da Palavra, oremos.
Pelos membros desta assembleia, para que possam responder livremente
à interpelação de Deus e se deixem transformar pela sua graça, oremos.
Presidente: Atendei, Senhor, as súplicas que os vossos servos Vos dirige.
Vós que Sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.
Acender a vela
Pelo batismo fomos iluminados tornamo-nos e participantes da nova Luz,
Jesus Cristo. O círio Pascal, símbolo de Cristo Ressuscitado, representa a
comunhão dos filhos da luz. Unidos a Ele, somos convidados a abandonar a
escuridão que reina dentro de nós e a deixar irradiar a Luz que nos renova
interiormente.
Para recordar este dom e empenho do nosso batismo, iremos acender
uma vela no círio Pascal. Passá-la-emos de mão em mão. Cada um, ao
entregá-la, dirá: “Recebe a luz de Cristo”.
Cântico: Se algum dia
Se algum dia, te sentires mais só
E vês que os teus caminhos
Não condizem com a meta
Que traçaste, que traçaste
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Pára um pouco e vê que não estás só
Pára um pouco e vê que não estás só
Porque existe um amigo
Que vive em ti
Porque existe um amigo
Que irradia a luz que há em ti!
Luz, a tua luz, a tua luz, a tua luz!
Luz, a tua luz, a tua luz, a tua luz!
Se algum dia…
Luz, a tua luz, a tua luz, a tua luz!
Luz, a tua luz, a tua luz, que é Jesus!
Luz, a tua luz, a tua luz, a tua luz!
Luz, a tua luz, a tua luz, que é Jesus!
Luz, a tua luz, a tua luz, a tua luz!
Se algum dia! Se algum dia!
Se algum dia!
Pai Nosso
(breve silêncio)
Oração final
Deus eterno e Omnipotente, que pelo Batismo nos fizestes renascer para
uma vida nova, concedei que os vossos filhos, regenerados para a
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esperança da imortalidade, alcancem com a Vossa ajuda a plenitude da
glória. Por Nosso Senhor.
Intercessão a Maria
Concede-nos, Maria,
Mãe de Cristo e da Igreja
Um pouco de Luz para a nossa noite.
Um pouco de paz para a nossa luta.
Um pouco de fé para a nossa dúvida.
Um pouco de amor para o nosso ódio.
Um pouco de água para a nossa sede.
Um pouco de doação para o nosso egoísmo.
Um pouco de calor para a nossa frieza.
Um pouco de ideal para a nossa fraca vontade.
Um pouco de alegria para a nossa tristeza.
Um pouco de auxílio para a nossa necessidade.
Cântico: Salve Rainha
Salve Rainha, Mãe de misericórdia,
Vida, doçura, esperança nossa, Salve
Salve Rainha!
A Ti recorremos filhos degredados de Eva,
A Ti suspiramos, chorando neste vale de lágrimas.
Advogada nossa, volve a nós Teu olhar
Mostra depois deste exílio o fruto do teu ventre, Jesus.
Salve Rainha, Mãe de misericórdia,
Ó clemente, ó pia, ó doce Virgem Maria.
Salve Rainha.
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Salve Rainha, Mãe de misericórdia,
Vida, doçura, esperança nossa, Salve
Salve Rainha!
Salve Rainha,
Salve, Salve!
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1.2. CELEBRAÇÃO DA PALAVRA
RITOS INICIAIS
Evangelizar é comunicar a alegria da Fé e criar condições para que esta
seja saboreada e celebrada em comunidade. Deus fala connosco e através
de nós quando lemos, ouvimos e proclamamos a sua mensagem. É a
presença do Deus da vida, na existência, na Fé de todos nós. É com toda a
alegria que nos vem da Fé que professamos que mais uma vez reunimos os
catequistas da nossa arquidiocese.
Cântico de entrada: Na tua casa eu canto a ti, Maria
Na tua casa eu canto a ti, Maria,
Toma nas tuas mãos toda a minha vida,
Acompanha o meu caminho para Deus
pela estrada que seguiste, tu, Maria.
Tu que viveste sempre na verdade,
Tu, exemplo de autêntica liberdade
do teu amor, o Amor, aprenderei
e ao mundo inteiro o levarei.
Fica junto a mim, oh mãe de Deus,
dá-me sempre da tua coragem.
Só o Amor, então, me guiará
e a tua luz a todos chegará.
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BÊNÇÃO INICIAL
Presidente: Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo
Assembleia: Ámen
SAUDAÇÃO INICIAL
Presidente: Que o amor de Deus Pai, manifestado em seu Filho Jesus, que
nos anunciou a sua Boa Nova, com a força do Espírito Santo, esteja
connosco!
Assembleia: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo
RITO PENITENCIAL
Presidente: Quando procuramos discernir os acontecimentos da nossa
vida à luz da Fé percebemos que nós somos o maior desafio de Deus! A
sua vontade é um projeto de comunhão de vida connosco, Ele não desiste
de nós. Não nos volta as costas, nem nos deixa sozinhos em face dos
nossos pecados. Por isso peçamos perdão pelos nossos erros cantando:
Cântico
Perdoa, Senhor, o nosso dia,
a ausência de gestos corajosos,
a fraqueza de atos consentidos,
a vida dos momentos mal amados.
Perdoa o espaço que Te não demos,
perdoa porque não nos libertámos,
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perdoa as correntes que pusemos
em Ti, Senhor, porque não ousámos.
Contudo, faz-nos sentir,
perdoar é esquecer a antiga guerra.
E partindo, recomeçar de novo,
como o sol, que sempre beija a terra.
Presidente : Deus é Amor, por isso perdão incondicional. Na alegria de nos
sentirmos perdoados cantemos com alegria o Hino do glória.
Glória, glória a Deus nas alturas,
Glória, glória a Deus e paz na terra aos Homens por Ele amados
Glória, glória a Deus!
Senhor Deus, Rei dos Céus,
Deus Pai, todo poderoso
Nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos,
Nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos,
Nós Vos damos graças por Vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigénito,
Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus, nosso Pai.
Vós que tirais o pecado do mundo,
Tende piedade de nós.
Vós que tirais o pecado do mundo,
Acolhei a nossa súplica,
Vós que estais à direita do Pai,
Tende piedade de nós.
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Só vós sois o Santo,
Só Vós o Senhor,
Só vós o Altíssimo, Jesus Cristo,
Com o Espírito Santo na glória de Deus nosso Pai,
Ámen.
Oração da Coleta
Senhor nosso Deus, que nos enviastes o Salvador
e nos fizestes vossos filhos adotivos,
atendei com paternal bondade as nossas súplicas
e concedei que, pela nossa fé em Cristo,
alcancemos a verdadeira liberdade e a herança eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LITURGIA DA PALAVRA
Introdução às leituras
Nos dias que correm em que a crise aumenta a cada minuto o fosso entre
ricos e pobres, torna-se cada vez mais urgente encarar o desafio que nos é
proposto pela liturgia de hoje: mudar os critérios de vida e de seleção das
pessoas. Para Deus não há privilegiado. A igualdade e a fraternidade têm
de ser uma realidade entre os cristãos; não podemos ter medo e nem nos
deixarmos abater pelas dificuldades. Não basta professar a nossa fé, mas é
necessário mostrá-la através de ações, devemos a todo o custo tentar
evitar o desprezo pelo irmão, o descaso pela situação do Outro e o
fechamento nos nossos próprios problemas.
27
LITURGIA DA PALAVRA
Primeira leitura
Is 35,4-7a
Leitura do Livro de Isaías
Dizei aos corações perturbados:
«Tende coragem, não temais.
Aí está o vosso Deus;
vem para fazer justiça e dar a recompensa;
Ele próprio vem salvar-nos».
Então se abrirão os olhos dos cegos
e se desimpedirão os ouvidos dos surdos.
Então o coxo saltará como um veado
e a língua do mudo cantará de alegria.
As águas brotarão no deserto
e as torrentes na aridez da planície;
a terra seca transformar-se-á em lago
e a terra árida em nascentes de água.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL
Minha alma canta,
Canta a grandeza do Senhor.
E meu espírito rejubila de alegria em Deus,
Meu Salvador.
Porque olhou com bondade
A pequenez da sua serva.
De hoje em diante todos os povos
Me chamarão feliz,
28
Me chamarão feliz,
Me chamarão feliz!
Derrubou do trono os poderosos
E exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
E despediu os ricos com as mãos vazias.
Minha alma canta a grandeza do Senhor
E meu espírito rejubila de alegria em Deus,
Meu Salvador.
Segunda leitura
Tg 2, 1-5
Leitura da Epístola de São Tiago
Irmãos:
A fé em Nosso Senhor Jesus Cristo
não deve admitir aceção de pessoas.
Pode acontecer que na vossa assembleia
entre um homem bem vestido e com anéis de ouro
e entre também um pobre e mal vestido;
talvez olheis para o homem bem vestido e lhe digais:
«Tu, senta-te aqui em bom lugar»,
e ao pobre: «Tu, fica aí de pé»,
ou então: «Senta-te aí, abaixo do estrado dos meus pés».
Não estareis a estabelecer distinções entre vós
e a tornar-vos juízes com maus critérios?
Escutai, meus caríssimos irmãos:
Não escolheu Deus os pobres deste mundo
para serem ricos na fé
e herdeiros do reino que Ele prometeu àqueles que O amam?
Palavra do Senhor.
29
Aclamação ao Evangelho
Aleluia!
Cantai ao Senhor um cântico novo,
Cantai ao Senhor, povos da terra.
Evangelho
Mc 7, 31-37
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo,
Jesus deixou de novo a região de Tiro
e, passando por Sidónia, veio para o mar da Galileia,
atravessando o território da Decápole.
Trouxeram-Lhe então um surdo que mal podia falar
e suplicaram-Lhe que impusesse as mãos sobre ele.
Jesus, afastando-Se com ele da multidão,
meteu-lhe os dedos nos ouvidos
e com saliva tocou-lhe a língua.
Depois, erguendo os olhos ao Céu,
suspirou e disse-lhe:
«Efatá», que quer dizer «Abre-te».
Imediatamente se abriram os ouvidos do homem,
soltou-se-lhe a prisão da língua
e começou a falar corretamente.
Jesus recomendou que não contassem nada a ninguém.
Mas, quanto mais lho recomendava,
tanto mais intensamente eles o apregoavam.
Cheios de assombro, diziam:
30
«Tudo o que faz é admirável:
faz que os surdos oiçam e que os mudos falem».
Palavra da salvação.
Homilia
Profissão de fé
Presidente: Conscientes da necessidade de caminharmos juntos na missão
que é catequizar, queremos professar a nossa fé, a fé da Igreja da qual
fazemos parte:
Presidente: Credes em Deus, Pai Todo-Poderoso, criador do Céu e da
Terra?
Assembleia: Eu creio sim, eu creio sim, e vivo alegre a minha fé!
Presidente: Credes em Jesus Cristo, seu Único Filho, nosso Senhor que
nasceu da Virgem Maria morreu, foi sepultado, ressuscitou de entre os
mortos e está sentado à direita do Pai?
Assembleia: Eu creio sim, eu creio sim, e vivo alegre a minha fé!
Presidente: Credes no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na
comunhão dos santos, no perdão dos pecados, na ressurreição da carne e
na vida eterna?
Assembleia: Eu creio sim, eu creio sim, e vivo alegre a minha fé!
31
Presidente: Esta é a nossa fé. Esta é a Fé da Igreja que nos gloriamos de
professar, em Jesus Cristo Nosso Senhor.
Assembleia : Amén
Oração Universal
Presidente: Irmãos e irmãs:
No tempo em que Jesus viveu na terra, levavam-Lhe todos os doentes para
que os curasse.
Agora que Ele está junto do Pai, peçamos-Lhe com toda a confiança:
R. Concedei-nos, Senhor, a vossa graça.
1. Pelo Papa Bento XVI e pelos seus colaboradores, pelos bispos e
servidores das dioceses, pelos párocos e pelos fiéis que os ajudam,
oremos, irmãos.
2. Pelos que defendem a paz entre as nações, pelos que se levantam
contra as injustiças e pelos que dão pão a quem tem fome,
oremos, irmãos.
3. Pelos cegos, pelos surdos e pelos mudos, pelos pobres dos países mais
pobres e por todos os que estão ao seu serviço,
oremos, irmãos.
4. Por todos nós aqui reunidos em assembleia, pelos que não puderam vir
por estarem doentes
e pelos que entre nós estão mais tristes,
oremos, irmãos.
32
5. Pelos nossos pais, irmãos e familiares defuntos, pelos que no mundo
inteiro são vítimas da violência e pelos que morrem por causa da sua fé,
oremos, irmãos.
Presidente : Senhor Jesus Cristo, que dais coragem aos desanimados e
soltais a língua dos mudos, escutai as nossas orações e dignai-Vos atendêlas, segundo o vosso coração.
Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.
Assembleia : Amén
Presidente: Jesus ao ensinar aos seus discípulos o Pai Nosso, não quis
ensinar-lhes apenas uma fórmula que pudesse ser repetida de cor, mas
uma forma nova de falar com o Pai. Oremos cantando
Pai Nosso …
Presidente: Por Nosso senhor Jesus Cristo, Vosso Filho que é Deus
convosco, na unidade do Espírito Santo.
33
Oração do catequista
(todos)
Senhor Jesus,
Em Ti exulto de alegria,
Porque só Tu fazes grandes e admiráveis coisas!
Tu és o Senhor da vida,
O penhor de toda a esperança,
O amor infinito traduzido na doce certeza
De que “a língua do mudo cantará de alegria” (Is 35, 6)!
Senhor, eis-me aqui,
Comprometido e imensamente feliz,
Porque Tu me confiaste a bela missão de Te anunciar
E me chamaste a ser catequista na Tua Igreja!
Abre os meus ouvidos e a minha boca…
Sou tantas vezes refém da surdez do pecado
E outras tantas emudecido pelo comodismo!
Faz-me ouvir e, sobretudo, ouvir-Te,
Para que eu escute, ame e cumpra a Tua Palavra…
Faz-me falar, falar de Ti a todos os homens,
Anunciando-Te com um entusiasmo sempre novo!
Ilumina-me e renova-me, Senhor,
Neste início de um novo ano pastoral e catequético,
Para que através do meu testemunho fiel
Outros possam reavivar o dom da fé
E afirmar com uma alegria sem ocaso:
“Eu sei em quem pus a minha confiança” (2Tm 1, 12)!
Ámen!
Saudação Final
34
Cântico final: Como o veado anseia
Como o veado anseia plas águas vivas
Como este bando de aves em desejos de azul.
Como este rio, campos fora ondulado,
Por Te ver, espera ardente o meu olhar.
Como a semente anseia gotas de chuva,
Como esta flor aguarda por um raio de luz.
Como este vento que se enlaça em meu redor
Por Te ver, canto ardente em Dó Maior.
Por isso eu vou por esses campos fora
Porque eu Te quero e anseio por Ti.
Por isso eu vou navegar esses rios
Quero e anseio por Ti, Senhor.
Como o veado anseia plas águas vivas
Como este bando de aves em desejos de azul.
Como este vento que se enlaça em meu redor
Por Te ver, canto ardente em Dó Maior.
35
36
2. Programa e localização
37
38
2.1. PROGRAMA
09:00h
Acolhimento
II
09:30h
Oração da manhã
A partir das 11:00h
Em simultâneo:
 Conferência “Quando a
família é fecunda na fé” pela
Dra. Cristina Sá Carvalho e P.e
Vasco Gonçalves



Ateliês I
Oficinas de Oração II
Sacramento da reconciliação
13:00h
Almoço
Ateliês
11:00 – 11:50
12:00 – 12:50
14:30 – 15:20
 A fé que atua pelo amor
 Catequese e
planificação pastoral
 Coordenar para
acompanhar
 Eucaristia e fé
 Graça Sacramental
 Missa passo-a-passo
 Sinais Vocacionais
emergentes
11:00 – 12:30
14:15 – 15:45
 Uma experiência
concreta de catequese
intergeracional
II
14:15h
Em simultâneo:
 Concerto oração
 Ateliês I
 Oficinas de Oração II
Oficinas de Oração
Contínuo
 Passo a rezar
 Rezar com cânticos de
Taizé
 Rezar diante de Jesus
Eucaristia
 Rezar o meu dia
 Rezar o terço
16:00h
Celebração da Palavra,
Presidida pelo Senhor Arcebispo
Primaz,
Dom Jorge Ortiga
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2.2. LOCALIZAÇÃO
Ateliês
1 - Eucaristia e fé
2 – Uma experiência concreta de catequese intergeracional
3 – A fé que atua pelo amor
4 – Missa passo-a-passo
5 – Catequese e planificação pastoral
6 – Sinais Vocacionais emergentes
7 – Coordenar para acompanhar
8 – Graça Sacramental
Oficina de Oração:
9 – Passo a rezar
10 – Rezar com cânticos de Taizé
11 – Rezar o meu dia
12 – Rezar o Terço
Capela – Rezar diante de Jesus Eucaristia
A – Arciprestados
A – Informações
B – Serviço de Formação
C – Edições Salesianas
No interior da cripta
- Conferências
- Capela da Reconciliação
- Capela do Santíssimo
- Concerto-oração
40
41
42
3. Ateliês
43
44
3.1. A FÉ QUE ATUA PELO AMOR
45
3.2. CATEQUESE E PLANIFICAÇÃO PASTORAL
Caro(a) catequista, venho-te apresentar uma síntese do que se vai passar
neste atelier e para isso convido-te a fazer uma viagem no tempo, sim?
Voltemos então à nossa infância ou à infância dos nossos filhos. Recordaste da estória da Cinderela? Aquela menina que andava sempre muito
atarefada e que queria ir ao baile? Claro que sim! Então centra-te na cena
onde decorre a preparação do vestido a levar ao baile:
“- Sabem uma coisa? A Cinderela não vai ao baile! – O quê? – Vocês vão
ver: trabalho, trabalho, trabalho, … Ela não vai conseguir arranjar o
vestido! E momento maior desalento alguém diz – Hei! Nós fazemos!”
Deves estar a pensar que ligação, pode ter uma estória infantil, com a tua
missão de catequista? Confia, tenta descobrir e encontrarás a solução.
Na nossa vida como nas estórias nada acontece por acaso, por vezes não
entendemos, mas depois, mais tarde tudo faz sentido. É assim também na
catequese. Quem não faz planos para o futuro? Quem não prepara um
belo banquete para receber quem mais ama? E porque fazemos isso?
Na sua exortação apostólica Catechesi Tradendae, João Paulo II afirma que
a catequese é uma formação orgânica e sistemática que necessita de ser
estruturada e coerente. O nosso itinerário catequético está organizado
para que as verdades da fé e a inserção na vida cristã seja feita de um
modo progressivo, tendo em conta as caraterísticas dos destinatários.
Portanto, torna-se imprescindível que os catequistas desenvolvam
competências na área da programação e da planificação para que o
itinerário catequético seja aplicado de forma organizado e coerente,
inserido na vida da comunidade e, leve a uma maior vivência do ano
litúrgico.
Daqui decorre a necessidade de pensar, de organizar e de atualizar a
catequese criando, entre todos os membros da comunidade, uma
autêntica comunhão eclesial, pois todos partilham da missão
evangelizadora da Igreja. O próprio Directório Geral da Catequese aponta
para a importância de uma efetiva coordenação da catequese da
comunidade cristã, uma vez que esta visa “a unidade da fé, a qual sustenta
todas as acções da Igreja” (DGC 272). Com efeito, a organização da
catequese na paróquia não é uma dimensão meramente superficial que
46
pertença só ao pároco e ao catequista. Pelo contrário, é importante a
formação de uma equipa coordenadora que assuma a sua missão
articuladora e animadora da catequese, promovendo a união de esforços e
fomentando, entre os seus membros, a participação, a cooperação, a corresponsabilidade, de forma a tornar eficaz todo o processo catequético. É
tarefa desta equipa organizar o ano catequético e ajudar os diferentes
catequistas a superar as suas dificuldades, mesmo no âmbito da
organização por anos.
47
Trabalho de grupos
Planear é simplificar! A planificação é essencial para a comunhão eclesial e
para a unidade da fé. Antes de se iniciar a planificação é importante ter
como ponto de partida a realidade da nossa comunidade, para assim,
podermos propor objetivos amplos que nos coloquem numa atitude de
permanente esforço para alcançar metas claras e bem definidas.
A equipa coordenadora planifica o ano catequético de forma global e
ajuda os diferentes catequistas responsáveis de cada ano e os seus
colaboradores a planificar o seu ano catequético tendo em atenção:
 a planificação geral da catequese;
 os objetivos a serem atingidos no final do ano catequético e em cada
um dos blocos, procurando que as sessões de catequese decorram ao
ritmo do ano litúrgico.
Tendo em conta o pequeno texto apresentado, partilhe com o seu grupo
as respostas às seguintes questões:
1. Na sua paróquia é elaborado um plano anual de catequese? Se
respondeu sim, quem é responsável por essa planificação?
2. Quais são as etapas fundamentais para elaborar um plano anual
de catequese?
48
3.3. GRAÇA SACRAMENTAL
Conscientes da generosa colaboração que os leigos estão desenvolvendo
no âmbito da vida eclesial das comunidades cristãs, propomos um
momento de reflexão e formação no domínio específico dos “sacramentos
da nova Lei (que) foram instituídos por Cristo e são em número de sete, a
saber: o Batismo, a Confirmação, a Eucaristia, a Penitência, a Unção dos
Enfermos, a Ordem e o Matrimónio. Os sete sacramentos tocam todas as
etapas e momentos importantes da vida do cristão: outorgam nascimento
e crescimento, cura e missão à vida de fé dos cristãos”. (CCE: 1210)
Através duma atividade interativa – Palavra de Deus e imagens,
pretendemos que cada um:
Compreenda que o sacramento é um encontro com Jesus Cristo
Ressuscitado e o encontro de Jesus Cristo com a Igreja;
Descubra a graça que, como cristão, recebe por meio dos sacramentos e
que o pode ajudar a colaborar na salvação dos outros e no crescimento da
Igreja – Corpo de Cristo.
49
3.4. EUCARISTIA E FÉ
A Eucaristia é «…fonte e centro de toda a vida cristã… » (LG 11): ela é,
verdadeiramente, o “coração da Igreja”.
A catequese é a forma específica do ministério da Palavra que faz
amadurecer a conversão inicial, até fazer dela uma confissão de fé viva,
explícita e operante: «A catequese tem a sua origem na confissão de fé e
leva à confissão de fé» (DGC 82)
As tarefas fundamentais da catequese: ajudar a conhecer, a celebrar, a
viver e a contemplar o mistério de Cristo iniciando e educando para a vida
comunitária e para a missão.
50
Da Igreja
«O Deus que criou o mundo e tudo quanto nele se encontra, Ele, que é o
Senhor do Céu e da Terra, não habita em santuários construídos pela mão
do homem…» At 17, 24ª
Do Silencio
«…o que é uma igreja? Para começar, é um edifício com paredes, abóbada,
colunas e espaço. Mas isso forma apenas uma parte do que o termo
"igreja" significa realmente: corpo. Quando nós dizemos que a santa missa
decorre numa "igreja" no termo igreja incluímos a comunidade. E dizemos
a comunidade e não apenas a assistência. Não basta que as pessoas
entrem na igreja e se sentem ou ajoelhem nos bancos para que haja
comunidade; teremos apenas um espaço ocupado por pessoas mais ou
menos piedosas. A comunidade nasce quando as pessoas ficam
interiormente presentes, quando elas entram em contacto umas com as
outras, quando se juntam num espaço espiritual, diria mesmo: quando as
pessoas empreendem abrir-se e formar esse espaço. Então, a comunidade
forma - com o edifício exterior que o representa – a "Igreja" onde a ação
sagrada pode ocorrer. Tudo isso não se pode fazer sem o silêncio. É a
partir do silêncio que se constrói um verdadeiro santuário. Tudo depende
então da capacidade dos crentes de formar uma comunidade, de fazer
crescer a sua Igreja no sítio onde se encontram, qualquer que seja o
estado de abandono ou de miséria dos lugares exteriores. (..)Se alguém
me perguntasse onde começa a vida litúrgica, eu responderia: com a
aprendizagem do silêncio.
Sem ele, tudo fica pouco sério e vão» Romano GUARDINI, La Messe
51
3.5. MISSA PASSO A PASSO
“Quanto mais vivo for o amor pela Eucaristia no coração do povo cristão,
tanto mais clara lhe será a incumbência da missão: levar Cristo; não
meramente uma ideia ou uma ética n'Ele inspirada, mas o dom da sua
própria Pessoa. Quem não comunica a verdade do Amor ao irmão, ainda
não deu bastante. A Eucaristia enquanto sacramento da nossa salvação
chama-nos assim, inevitavelmente, à unicidade de Cristo e da salvação por
Ele realizada a preço do Seu sangue. Por isso, do mistério eucarístico
acreditado e celebrado nasce a exigência de educar constantemente a
todos para o trabalho missionário, cujo centro é o anúncio de Jesus, único
Salvador” (nº 86 da Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentum
Caritatis do Papa Bento XVI).
A Eucaristia é, por excelência, o Sacramento do amor, onde Cristo Se
manifesta, Se torna presente e Se revela para sempre Se entregar
inteiramente por nós!
A passagem bíblica referente aos Discípulos de Emaús (Anexo 1) é não só o
paradigma da catequese, mas também um texto que nos remete para as
diferentes partes da Eucaristia (Anexo 2). Desde o acolhimento feito por
Jesus aos dois homens que caminham, à explicação das Escrituras, até à
fracção do pão, encontramos um forte paralelismo entre este texto e as
partes que compõem a Santa Missa.
Assim, este workshop, ao mesmo tempo que ajuda cada catequista a
recordar as diferentes partes da Eucaristia, procura também redescobri-las
52
à luz deste texto bíblico que sempre nos recorda como Jesus fazia
catequese e como também hoje cada catequista a deve fazer.
Além disso, é ainda importante perceber, descobrir ou redescobrir que é
na Eucaristia que cada um reconhece Jesus Cristo – foi no partir do pão
que os discípulos de Emaús o reconheceram vivo e ressuscitado – ou seja,
é na celebração do Sacramento da Eucaristia que reavivamos a nossa fé e
crescemos no amor d’Aquele em quem colocamos toda a nossa confiança,
tal como nos sugere a temática proposta pela nossa Arquidiocese de Braga
para este novo Ano Pastoral 2012/2013.
Logo, é a partir desse reconhecimento e desse amor que nasce dentro de
cada um a interpelação de anunciar Jesus Cristo a todos os homens,
nomeadamente através da vocação de catequista. Assim, da mesma forma
que os discípulos de Emaús sentiram que o Seu coração ardia ao escutar
Jesus e depois de O reconhecerem voltaram imediatamente a Jerusalém
para contar a todos que Ele estava vivo, também cada cristão, e
nomeadamente cada catequista, deve, pela Eucaristia, crescer no desejo
ardente de “levar Cristo” a todos os homens, como refere o acima descrito
nº 86 da Exortação Apostólica pós-sinodal Sacramentum Caritatis do Papa
Bento XVI.
53
Anexo 1:
Do Evangelho segundo São Lucas
Dois dos discípulos de Jesus
iam a caminho duma povoação chamada Emaús,
que ficava a sessenta estádios de Jerusalém.
Conversavam entre si sobre tudo o que tinha sucedido.
Enquanto falavam e discutiam,
Jesus aproximou-Se deles e pôs-Se com eles a caminho.
Mas os seus olhos estavam impedidos de O reconhecerem.
Ele perguntou-lhes:
«Que palavras são essas que trocais entre vós pelo caminho?»
Pararam entristecidos.
E um deles, chamado Cléofas, respondeu:
«Tu és o único habitante de Jerusalém
a ignorar o que lá se passou nestes dias».
E Ele perguntou: «Que foi?»
Responderam-Lhe:
«O que se refere a Jesus de Nazaré,
profeta poderoso em obras e palavras
diante de Deus e de todo o povo;
e como os príncipes dos sacerdotes e os nossos chefes
O entregaram para ser condenado à morte e crucificado.
Nós esperávamos que fosse Ele quem havia de libertar Israel.
Mas, afinal, é já o terceiro dia depois que isto aconteceu.
54
É verdade que algumas mulheres do nosso grupo
nos sobressaltaram:
foram de madrugada ao sepulcro,
não encontraram o corpo de Jesus
e vieram dizer que lhes tinham aparecido uns Anjos
a anunciar que Ele estava vivo.
Mas a Ele não O viram».
Então Jesus disse-lhes:
«Homens sem inteligência e lentos de espírito
para acreditar em tudo o que os profetas anunciaram!
Não tinha o Messias de sofrer tudo isso
para entrar na sua glória?»
Depois, começando por Moisés
e passando por todos os Profetas,
explicou-lhes em todas as Escrituras o que Lhe dizia respeito.
Ao chegarem perto da povoação para onde iam,
Jesus fez menção de seguir para diante.
Mas eles convenceram-n’O a ficar, dizendo:
«Ficai connosco, porque o dia está a terminar
e vem caindo a noite».
Jesus entrou e ficou com eles.
E quando Se pôs à mesa, tomou o pão, recitou a bênção,
partiu-o e entregou-lho.
Nesse momento abriram-se-lhes os olhos e reconheceram-n’O.
Mas Ele desapareceu da sua presença.
55
Disseram então um para o outro:
«Não ardia cá dentro o nosso coração,
quando Ele nos falava pelo caminho
e nos explicava as Escrituras?»
Partiram imediatamente de regresso a Jerusalém
e encontraram reunidos os Onze e os que estavam com eles, que diziam:
«Na verdade, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão».
E eles contaram o que tinha acontecido no caminho
e como O tinham reconhecido ao partir o pão.
Anexo 2:
Partes da Eucaristia
- Ritos iniciais:
Procissão de entrada
Saudação inicial
Acto penitencial
Glória
Oração colecta
- Liturgia da Palavra:
Primeira Leitura
Salmo
Segunda Leitura
Aclamação ao Evangelho
56
Evangelho
Homilia
Credo
Oração dos fiéis
-Liturgia Eucarística:
Ofertório
Oração Eucarística
- Ritos da Comunhão:
Pai Nosso
Abraço da Paz
Fracção do Pão
Cordeiro de Deus
Comunhão
Oração pós-comunhão
- Ritos finais:
Bênção final
57
3.6. SINAIS VOCACIONAIS EMERGENTES
Ressoam ainda, com toda a ênfase, aos nossos ouvidos as palavras que o
Papa Bento XVI nos dirigiu este ano, por ocasião do 49º Dia Mundial de
Oração pelas Vocações: «… amados presbíteros, diáconos, consagrados e
consagradas, catequistas, agentes pastorais e todos vós que estais
empenhados no campo da educação das novas gerações, exorto-vos, com
viva solicitude, a uma escuta atenta de quantos, no âmbito das
comunidades paroquiais, associações e movimentos, sentem manifestar-se
os sinais duma vocação para o sacerdócio ou para uma especial
consagração». Esta exortação tem, pois, de ecoar bem fundo dentro de
nós e implicar-nos num processo de escuta, auditiva e afectiva, daquelas e
daqueles que, efectivamente, acompanhamos no seu crescimento humano
e cristão. A partir dessa escuta atenta, que também implica os mediadores,
podemos, intuir quais são os sinais concretos que a uns e a outros podem
ajudar na clarificação das motivações vocacionais e proporcionem um
caminho de discernimento que conduza ao acolhimento e opção
vocacional. Esses sinais, sejam eles designados da forma que for, assentam
essencialmente nos desejos, nos valores, atitudes e comportamentos das
pessoas a quem Deus chama, tanto para o sacerdócio como para a vida de
especial consagração. Elencamos a seguir alguns que parecem mais
emergentes, os quais, por sua vez, nos podem levar a acrescentar outros.
1. Sinais de uma vocação para o sacerdócio:






Gosto pela vida e responsabilidade nos estudos ou trabalho;
Desejo de um "algo mais" para a vida (jovem rico!);
Determinação nas convicções e firmeza nas decisões;
Gosto pela oração e participação na missa e a profundidade que
por vezes revelam;
Dons pessoais e determinadas leituras ou filmes;
Verbalização de determinados desejos e vontades;
58





Desejo de integração na vida da comunidade paroquial, nos
diferentes ministérios:
acólito, leitor, catequista, animador do grupo coral, …;
Desejo de identificação com determinado sacerdote que se torna
referência (ser como);
Interesse pela vida dos Seminários;
…
2. Sinais de uma vocação para a vida de especial consagração:












Preocupação com os outros = alteridade: pobres, doentes,
injustiçados …;
Forma de estar, viver e trabalhar em grupo e os valores que
proclama: gratuidade, desprendimento, entrega,…;
Dons pessoais e o cultivo de ideais elevados ;
Abertura às questões fundamentais da existência: ;
Inquietações, perguntas, medos sobre os quais são capazes de
dialogar com quem têm confidencialidade;
Sensibilidade e disponibilidade para as questões da atualidade do
mundo e da Igreja;
Acolhimento das provocações que chegam através dos diferentes
agentes pastorais;
Compromissos apostólicos nos diferentes ministérios e a
dedicação pessoal à construção do Reino no seguimento de Jesus;
Necessidade da oração e a participação na celebração dos
sacramentos;
Desejo de identificação com determinada pessoa consagrada, que
se torna referência pelo testemunho de vida, e a simpatia pelo
carisma que ela vive;
Estranheza e/ou interesse pela vida das Comunidades de pessoas
de especial consagração;
Desejo de aventura a capacidade para aceitar desafios;
59


Gosto pelas biografias dos santos;
…
Estes e outros sinais podem ser identificados tanto por familiares como
por catequistas num primeiro momento. Depois de se darem conta disso
no contexto familiar e/ou catequético e na relação pessoal, poderão pedir
ajuda e acompanhamento a algum presbítero ou pessoa que vive já a
especial consagração, pois estes saberão como colaborar com Deus para
que o gérmen vocacional colocado no coração daquelas e daqueles em
quem se manifestou, cresça, desabroche, floresça e produza fruto, os
frutos que o próprio Deus espera.
60
4. Oficinas de Oração
(tenda do encontro)
61
62
4.1. PASSO A REZAR
O projeto www.passo-a-rezar.net é uma
iniciativa do Secretariado Nacional do
Apostolado da Oração, uma obra da
Companhia de Jesus (jesuítas) que se dedica à
promoção da oração pessoal. No estilo de
oração que propõe, bebe a sua inspiração nos
Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loiola,
o fundador da Companhia de Jesus. A
espiritualidade inaciana, como lhe chamamos,
alimenta o objetivo a que nos propomos:
facilitar, seguindo a intuição de Inácio, a
relação imediata do Criador com a criatura e da
criatura com o Criador [EE, 15].
Com o www.passo-a-rezar.net pretendemos
adaptar a proposta da oração pessoal às
circunstâncias da vida de todos os dias e à
exigência de mobilidade que a caracteriza. A
caminho do trabalho ou da faculdade, nos
transportes públicos ou no trânsito, rezar não é
uma “utopia” nem um “desejo irrealizável”: o
www.passo-a-rezar.net
oferece-te
a
possibilidade de fazeres de cada lugar um lugar
de encontro com Deus, um ”espaço sagrado”.
Para tornar realidade este projeto, contamos
com o generoso apoio de várias instituições, da
Rádio Renascença a várias editoras e artistas
(que nos cederam os direitos de uso das
músicas), e também com a empenhada
colaboração de tantos voluntários, das “vozes”
do www.passo-a-rezar.net aos escritores dos
pontos de oração que ouvirás cada dia.
(retirado do site http://www.passo-a-rezar.net)
63
4.2. REZAR COM CÂNTICOS DE TAIZÉ
Os cânticos meditativos
A oração através de cânticos é uma das expressões mais essenciais da
busca de Deus. Cânticos breves, repetidos várias vezes, sublinham o
caráter meditativo. Em poucas palavras, eles exprimem uma realidade
fundamental, rapidamente captada pela inteligência. Repetida até ao
infinito, esta realidade é pouco a pouco interiorizada pela pessoa na sua
totalidade. Os cânticos meditativos abrem-nos assim à escuta de Deus.
Numa oração comunitária, eles permitem a todos participar e permanecer
juntos na espera de Deus, sem que o tempo seja demasiado
cronometrado. Para abrir as portas da confiança em Deus, nada pode
substituir a beleza das vozes humanas unidas pelo canto. Esta beleza pode
fazer entrever «a alegria do céu sobre a terra», como o exprimem os
cristãos do Oriente. E começa a desenvolver-se uma vida interior.
Estes cânticos também sustêm a oração pessoal. Eles constroem pouco a
pouco uma unidade da
pessoa em Deus e
podem tornar-se
subjacentes no
trabalho, nas
conversas, no
descanso, ligando
oração e vida
quotidiana. Mesmo
inconscientemente,
eles prolongam em nós
uma oração, no
silêncio do nosso
coração.
(retirado do site: http://www.taize.fr/pt)
64
Oração
Cântico | Laudate Omnes Gentes (5x) ~
Laudate omnes gentes, laudate Dominum.
Laudate omnes gentes, laudate Dominum.
Cântico | Confitemini Domino (5x)
Confitemini Domino, quoniam bonus.
Confitemini Domino, alleluia.
Cântico Salmo | Nossa Alma Louva o Senhor (5x)
65
Minh’alma louva o Senhor,
Exulta em Deus meu salvador.
Cântico Facultativo | Aleluia (Todos em pé)
Leitura | Romanos 8,31-39
São Paulo escreve: Que mais havemos de dizer? Se Deus está por nós,
quem pode estar contra nós? Ele, que nem sequer poupou o seu próprio
Filho, mas o entregou por todos nós, como não havia de nos oferecer tudo
juntamente com ele? Quem irá acusar os eleitos de Deus? Deus é quem
nos justifica! Quem irá condená-los? Jesus Cristo, aquele que morreu,
mais, que ressuscitou, que está à direita de Deus é quem intercede por
nós. Quem poderá separar-nos do amor de Cristo? A tribulação, a
angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espada? De acordo
com o que está escrito: Por causa de ti, estamos expostos à morte o dia
inteiro, fomos tratados como ovelhas destinadas ao matadouro. Mas em
tudo isso saímos mais do que vencedores, graças àquele que nos amou.
Estou convencido de que nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os
principados, nem o presente nem o futuro, nem a altura, nem o abismo,
66
nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus que
está em Cristo Jesus, Senhor nosso.
Cântico | De Noche
De noche iremos, de noche que para encontrar la fuente,
Sólo la sed nos alumbra,
Sólo la sed nos alumbra.
Silêncio
Cântico | De Noche
Oração Universal | Pai Nosso
Cântico | Kyrie 20 (facultativo, intercalado com as intercessões)
67
Oração de intercessão ou de louvor
Cristo, tu preenches a nossa vida com a tua compaixão para que te
procuremos sempre.
Cristo, tu conheces a nossa espera: conduz-nos pelo caminho eterno.
Cristo, pedimos-te por aqueles que começam a conhecer-te.
Cristo, pedimos-te por aqueles que não podem acreditar: tu ofereces
sempre o teu amor.
Cristo, pedimos-te por aqueles que tendo começado o novo ano de
trabalho, arriscam novos horizontes.
Cântico | Cantarei ao Senhor
Cantarei ao Senhor, enquanto viver.
Louvarei o meu Deus, enquanto existir.
Nele encontro a minha alegria.
Nele encontro a minha alegria.
68
Cântico | El Senyor
O Senhor é a minha força, ao Senhor o meu canto. Ele é nosso Salvador.
Nele eu confio e nada temo. Nele eu confio e nada temo.
69
Oração de conclusão
Espírito Santo, nas provações és a nossa força; nas contrariedades inspirasnos à perseverança. Dá-nos um coração que saiba discernir o bem e o mal,
um coração que não julgue, mas que compreenda os outros.
70
4.3. REZAR DIANTE DE JESUS EUCARISTIA
INTRODUÇÃO
Nós estamos face a face com Jesus presente na sagrada hóstia e em cada
um de nós, que nos quer falar como quem fala a um amigo.
Adorar Jesus Cristo na hóstia consagrada é contemplar o seu gesto de
amor e responder positivamente aos desafios que, hoje, Ele continua a
fazer a cada um de nós, apelando ao perdão, ao amor, à paz.
Unamo-nos a Maria, e por sua intercessão peçamos a Deus um coração
novo, sedento da alegria Pascal.
Coloquemo-nos em verdadeira atitude de escuta.
[Silêncio]
DIÁLOGO COM JESUS EUCARISTIA
Não faz falta, meu filho, que saibas falar muito e bem para que goste do
que Me dizes. Basta-Me que me ames.
Fala-Me com simplicidade, como farias com o teu melhor amigo; ou com a
tua mãe, ou com o teu irmão.
Queres pedir por alguém? Diz-Me o seu nome.
Que queres para essa pessoa neste momento? Pede muito, muito. Não
duvides se deves ou não pedir. Agrada-Me que tenhas um coração
generoso, que te esqueças de ti próprio para pedir pelas necessidades dos
outros.
Fala-Me dos pobres a quem queres consolar, dos doentes que vês
padecer, dos que sabes que não Me amam e tu desejas que voltem ao
bom caminho.
Fala-Me dos teus amigos, um por um. Que queres para eles?
71
Faz-Me uma petição para cada um deles. Diz-Me uma palavra de amigo,
uma palavra íntima e fervorosa. Recorda-Me que Eu prometi escutar todos
os pedidos que saiam do coração e não é verdade que te saem do coração
todas essas coisas que pedes pelas pessoas de quem gostas? Lembra-te de
que sou o dono dos corações e que docilmente os levo, sem que deixem
de ser livres, aonde eu quiser.
E para ti ? Não necessitas de nenhuma graça?
Faz agora uma lista de todas as coisas que queres melhorar em ti.
Diz-Me sinceramente se sentes orgulho, ou amor à sensualidade e ao que
é cómodo e fácil Diz-me se és egoísta, se só pensas em ti, se te preocupas
pouco coMigo ou com os outros.
Não tenhas vergonha.
Pobre alma! Não te dás conta de que tenho à minha volta, no Céu, muitos
santos que tiveram os mesmos defeitos que tu?
Mas eles foram humildes, pediram-me ajuda, lutaram e venceram. Não
hesites em pedir-Me tudo aquilo de que necessitas. Mesmo que sejam
bens do corpo ou coisas materiais: saúde, memória, êxito nos teus
trabalhos, negócios ou estudos.
Não vês que tudo isso e muito mais posso dar-te? Pede-Me e dar-to-ei,
desde que não se oponha aos planos que tenho para ti.
Neste momento de que necessitas? O que é que posso fazer por ti? Se
soubesses a vontade que tenho de te ajudar...!
O teu trabalho, os teus estudos, servem-te para estar cada dia mais perto
de Mim?
Porque não Mo ofereces e assim, poder-te-ei dar toda a Minha graça?
Em que andas metido agora? O que te preocupa? Em que pensas? ContaMo com detalhe: que posso Eu fazer por essas coisas?
Diz-me: o que é que mais desejas? Tens os meios para consegui-lo? PedeMe para que te possa ajudar.
E para Mim? Não queres amar-Me mais? Tens desejos da minha glória?
Porque não te decides a ser santo? Não te dás conta de que necessito de
ti? Não poderias fazer algo por essas pessoas a quem tanto queres e que
estão um pouco afastadas de Mim?
72
Estás triste ou aborrecido com alguma coisa?
Conta-Me devagar, com detalhe. Quem te magoou? Tens o coração
magoado com alguma coisa? Pois aproxima-te do Meu coração, que tem
um bálsamo eficaz para aliviar as feridas do teu.
Conta-Me tudo e verás como, no fim, o teu coração se parecerá ao Meu e
Me dirás que tudo perdoas, que tudo esqueces, tudo em troca da Minha
consoladora bênção.
Tens alguma tristeza profunda?
Abandona-te nas mãos da Minha amorosa providência. Estou aqui,
contigo, ao teu lado, ouvindo-te.
Sentes que alguma pessoa a quem tu amas corresponde mal ou que se
afasta de ti sem que haja algum motivo? Pede-Me por ela e, se te convém,
farei que volte para ti.
E não tens nenhuma alegria a comunicar-Me? Por que não me contas, já
que sou teu amigo? Conta-Me o que desde a última vez que estiveste
comigo te consolou ou o que fez sorrir o teu coração.
Quem sabe se não tiveste alguma boa notícia ou alguma vitória nas tuas
lutas!
Sabes que foi obra Minha? Por que não Mo agradeces?
Diz-Me, com simplicidade, como um bom filho para o seu pai: obrigado,
meu Pai, obrigado!
Agrada-Me que correspondas. Sê agradecido. Sabes quantas coisas boas te
dei sem sequer teres dado conta?
Vamos terminar.
Agora, volta às tuas ocupações habituais. Não te esqueças da gratificante
conversa que tivemos aqui os dois.
Espero-te amanhã. Volta com um coração mais apaixonado porque no
Meu encontrarás cada dia novos consolos, novo amor.
[Silêncio]
73
PALAVRA
Do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João (Jo 15, 1-5)
«Eu sou a videira verdadeira e o meu Pai é o agricultor. Ele corta todo o
ramo que não dá fruto em mim e poda o que dá fruto, para que dê mais
fruto ainda. Vós já estais purificados pela palavra que vos tenho
anunciado.
Permanecei em mim, que Eu permaneço em vós. Tal como o ramo não
pode dar fruto por si mesmo, mas só permanecendo na videira, assim
também acontecerá convosco, se não permanecerdes em mim. Eu sou a
videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele, esse dá muito
fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer.
[Silêncio]
Comentário
Deus Pai é apresentado, neste texto, como o agricultor de uma vinha. O
agricultor conhece, por natureza, as suas propriedades e sabe o que é
melhor para elas. Sendo Deus o agricultor, Jesus é o pequeno “tesouro” da
videira, no qual devemos permanecer. Também nós somos retratados
neste cenário. Nós somos os ramos e, para darmos fruto, é necessário
permanecermos onde corre a vida, ou seja, permanecer em Jesus. Caso
contrário, afastando-nos da seiva da vida acabaremos por secar,
afastando-nos do amor de Cristo.
[Silêncio]
ORAÇÃO DO PAI-NOSSO
– Pai-Nosso, santificado seja o vosso nome...
74
– Para que o vosso nome seja louvado, ó Pai do Céu, pelos vossos filhos
espalhados pelo mundo inteiro, nós te dizemos:
– Pai-Nosso, venha a nós o vosso Reino...
– Para que os corações de todos os homens e mulheres vivam a liberdade,
o amor, a paz, a partilha e o perdão, nós te dizemos:
– Pai-Nosso, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu...
– Para que seja feita sempre a vossa vontade e não a nossa e que todos os
homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade, nós te
dizemos:
– Pai-Nosso, o Pão-nosso de cada dia nos dai hoje...
– Dai-nos o pão, fruto da terra e do trabalho do homem; dai-nos também o
Pão que nos faz viver eternamente; ensinai-nos a partilhar a nossa vida e o
nosso alimento.
– Pai-Nosso, perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a
quem nos tem ofendido...
– Perdoai-nos e fazei de nós pessoas amáveis que constroem a amizade e a
paz.
– Pai-Nosso, não nos deixeis cair em tentação!
– Dai-nos a esperança e a confiança porque somos frágeis e precisamos de
quem nos guie e oriente para o bem.
– Pai-Nosso, livrai-nos do mal!
– Dai-nos a doçura do coração e a alegria da fraternidade que supera todo
o mal.
– Pai-Nosso, amen!
[Silêncio]
SALMO 138
- Senhor, Tu examinaste-me e conheces-me,
sabes quando me sento e quando me levanto; à distância conheces os
meus pensamentos.
- Vês-me quando caminho e quando descanso;
estás atento a todos os meus passos.
75
- Ainda a palavra me não chegou à boca, já Tu, Senhor, a conheces
perfeitamente.
- Tu me envolves por todo o lado
e sobre mim colocas a tua mão.
- É uma sabedoria profunda, que não posso compreender;
tão sublime, que a não posso atingir!
- Onde é que eu poderia ocultar-me do teu espírito?
Para onde poderia fugir da tua presença?
- Se subir aos céus, Tu lá estás; se descer ao mundo dos mortos, ali te
encontras.
- Se voar nas asas da aurora ou for morar nos confins do mar
mesmo aí a tua mão há-de guiar-me
e a tua direita me sustentará.
- Se disser: «Talvez as trevas me possam esconder,
ou a luz se transforme em noite à minha volta»,
nem as trevas me ocultariam de ti
e a noite seria, para ti, brilhante como o dia.
- A luz e as trevas seriam a mesma coisa!
- Tu modelaste as entranhas do meu ser
e formaste-me no seio de minha mãe.
- Dou-te graças por tão espantosas maravilhas;
admiráveis são as tuas obras.
- Quando os meus ossos estavam a ser formados,
e eu, em segredo, me desenvolvia,
tecido nas profundezas da terra,
nada disso te era oculto.
- Os teus olhos viram-me em embrião.
- Tudo isso estava escrito no teu livro.
- Todos os meus dias estavam modelados,
ainda antes que um só deles existisse.
- Como são insondáveis, ó Deus, os teus pensamentos!
Como é incalculável o seu número!
- Se os quisesse contar, seriam mais do que a areia;
e, se pudesse chegar ao fim, estaria ainda contigo.
- Ó Deus, faz com que os ímpios desapareçam;
afasta de mim os homens sanguinários.
- Aqueles que maldosamente se revoltam,
76
em vão se levantam contra ti.
- Não hei-de eu, Senhor, odiar os que te odeiam?
Não hei-de aborrecer os que se voltam contra ti?
- Odeio-os com toda a minha alma.
Considero-os como meus inimigos.
- Examina-me, Senhor, e vê o meu coração;
põe-me à prova para saber os meus pensamentos.
- Vê se é errado o meu caminho
e guia-me pelo caminho eterno.
- Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo como era no princípio, agora e
sempre. Ámen.
77
4.4. REZAR O MEU DIA
O exercício diário deste modo de orar tem como fruto tornar mais alertas
os sentidos espirituais para a presença e os apelos do Senhor nas
diferentes situações da vida diária: resulta ainda em tornar-nos mais
afinados e sintonizados com tudo aquilo que é sinal e presença do Espírito
através das coisas, das outras pessoas e acontecimentos históricos; ajudanos a perceber, por outro lado, as diferentes moções e movimentos deste
mesmo Espírito no nosso coração.
Trata-se, antes de mais, do reconhecimento da santidade de Deus e,
sobretudo, de seu amor por mim. Por isto, antes de mais, louvo e dou
graças.
Esta santidade e este amor, no entanto, interpelam e chamam-me.
Aproximam-se de mim e fazem-me uma proposta de aliança e de amor.
Como tenho – ou não tenho – respondido a esta proposta que
incessantemente me sai ao encontro no quotidiano da vida é o objecto do
exame propriamente dito, que será seguido, então, do arrependimento
humilde daquilo que em mim não foi resposta ao amor e disposição
esperançosa para corrigir-me do que percebo como limite e fechamento
da minha parte.
Um coração que discerne
O verdadeiro objectivo do exame de consciência é ajudar-me a tomar
conhecimento da dimensão da fé da minha vida, colocando o meu
verdadeiro “eu” diante de Deus. Ele está, constantemente a atrair-me para
si, por um caminho único e íntimo.
78
O exame é um exercício orante diário de discernimento, ajudando-me a
responder ao convite amoroso de Deus, não exactamente durante o
tempo do exame, mas, ao longo de todo o meu dia. Ajuda-me a encontrar
Deus em todas as coisas. Assim, não se refere, primariamente, às boas e
más acções mas ao que ocorre em nós antes da acção: os nossos mais
profundos e íntimos sentimentos; como estamos a experimentar o apelo
do Pai; como a nossa natureza de pescador nos afasta do Pai, com subtis
disposições dentro de nós.
Então, este é um exercício de consciência. Consciência de meu actual
relacionamento com um Pai amoroso, cujos convites para nos chegarmos
mais a Ele se apresentam sob novas formas a cada momento.
Não me é possível fazer este tipo de exame sem confrontar a minha
própria identidade em Cristo diante do Pai.
O exame em cinco etapas
1. AGRADECIMENTO
Se o exame é relacionado na minha visão com a prece, entenderei,
prontamente, como é bom iniciá-lo com a acção de graças. Na minha
oração-vida tenho meios de perceber o quanto sou pobre. Nada possuo,
nem mesmo me possuo. Eu venho diante de Deus como alguém que foi
presenteado por ele. Dele, possuo tudo. O aprofundamento de minha fé
começa, e, com maior autenticidade, eu tomo consciência da minha total
pobreza, e mais me torno marcado pela grande bondade de Deus para
comigo. Este sentido de gratidão deve tornar-se uma permanente atitude
em mim, parte integrante de minha própria consciência. Assim, dedico o
tempo de exame a trazer a gratidão para o meu plano consciente, e, assim,
posso aprender a possuir uma habitual consciência de quem é Deus e
como Ele é Bondade. Gradualmente, experimentarei o que significa crer
que tudo é dom, e esta consciência sozinha pode mudar a minha vida.
Assim faço esta parte do exame, agradecendo a Deus especificamente
pelos seus dons nas horas do dia que já decorreram. Expressando a minha
gratidão, ajudar-me-ei a descobrir dons de Deus que ele quer me dar no
futuro, e assim, me tornarei mais espontaneamente grato quando eles me
forem dados.
 O que aconteceu hoje; pelo que eu devo agradecer?
79



Considerei os seus dons?
Toda minha vida está a tornar-se um “Muito Obrigado!” a Deus?
O que encontrei mais dificuldade em agradecer?
2. PEDIR A LUZ DO ESPÍRITO
Não há dúvida que tenho cometido muitos erros na minha vida. Para
compreender que ver claramente em assuntos espirituais não é tão fácil
quanto usar a minha razão e senso comum. Desde que, apenas Deus me
conhece completamente e sabe quem pretendo ser quando me tornar
capaz de ser tudo quanto sou capaz de ser, é claro que somente Ele me
pode dar o que necessito perceber na minha vida. Então, é importante que
eu peça ao seu Espírito que me dê uma crescente inteligência do mistério
que eu sou.




Eu também preciso de me questionar: estou a ser mais e mais
conduzido pelo Espírito?
Estou aberto a todos os canais pelos quais ele me fala?
Permiti que ele me guiasse nos acontecimentos desta manhã,
deste dia?
Experimentarei os seus dons: uma nova paz, amor, bondade,
gentileza, paciência, fidelidade, autocontrolo?
3. EXAME
Esta é a parte do exame que nos é mais familiar. Consiste em nos
examinarmos. Mas sobre o que nos autoexaminaremos? No passado,
muitos de nós revivíamos nossas ações nesta parte do dia e
contabilizávamos as nossas derrotas e vitórias. Isto é justamente o que não
devemos fazer!
O nosso real interesse aqui é a fé e o que está a acontecer para nós e em
nós, desde o último exame. Assim, as perguntas que me faço devem ser
como estas:
 Senti-me chamado pelo Senhor, em algum momento neste
período, através de um amigo, um acontecimento, um bom livro, a
natureza...?
80








Para que me chamou Ele?
O que aprendi hoje sobre Ele e sobre os Seus caminhos nas
ocasiões ordinárias? E nos momentos perdidos?
De que modo fui sinal da presença e do amor de Deus para os
meus amigos, para pessoas com quem trabalho ou que encontrei?
Senti-me levado a estar isolado, desencorajado, necessitado?
Como me tornei mais consciente da obra de Deus na Igreja, no
meu país, nos outros países do mundo?
Como tudo isto me tocou?
Tive a certeza de estar mais consciente de ser amado, da minha
pecaminosidade, do meu desejo de reciprocidade, da minha
dependência?
De que área do meu ser Jesus ainda não é o Senhor?
Secundariamente consideramos as nossas ações, pelo aspeto de como
respondem ao chamamento. Muito frequentemente, nós consideramos as
nossas ações mais como nossas do que como movidas e motivadas pelo
Espírito. É provável que o Senhor esteja a chamar-me à conversão em
algum aspeto da minha vida. Aí, eu deveria responder em vez de procurar
ocupar-me com um ponto que eu mesmo escolhi para trabalhar. Somente
Deus pode revelar-me o meu estado pecador e Ele somente o faz no amor.
4. CONTRIÇÃO E ARREPENDIMENTO
Uma crescente consciência do meu pecado (minha falta de resposta ao
amor) pode levar-me:
 Ao arrependimento e, então, à admiração de estar a ser
constantemente levado à renovação;
 A um sentido profundo de alegria e gratidão, porque tenho
garantida a vitória através de Jesus;
 Uma crescente desconfiança de mim próprio e firme confiança em
Deus;
 Uma humilde consciência da minha fraqueza;
 Uma robusta fé de que estou a ser, progressivamente, convertido
de pecador em filho de Deus.
81
Neste período posso expressar meu arrependimento por ações específicas
que tenham sido respostas inadequadas ao seu amor e à sua obra no meu
coração.
5. ESPERANÇOSA RESOLUÇÃO PARA O FUTURO
O que faço nesta parte do exame decorre, naturalmente, de tudo o que o
precedeu. Entretanto, eu serei diferente cada dia. Se eu for o mesmo
todos os dias, isto seria um sinal seguro de que não integrei os outros
quatro elementos do exame.
Como olharei para o futuro? Estou desalentado, temeroso,
desencorajado? Se assim é, porquê?
Devo ser honesto e não reprimir os meus verdadeiros sentimentos.
Deveria haver um grande desejo de enfrentar o futuro com renovada visão
e sensibilidade, então pedirei:
 A graça de reconhecer os caminhos pelos quais Deus me chama
em cada situação do futuro;
 E de responder ao seu chamamento com mais fé, coragem,
humildade; em especial como experiência do seu chamamento
para uma contrita conversão em determinado ponto do meu
coração.
Quanto mais eu confio no Senhor e deixo que Ele conduza a minha vida,
tanto mais experimentarei a verdadeira esperança Nele, não só apesar
de, mas, através da minha fragilidade, pena e pobreza. E esta
experiência traz alegria! Deixo o passado para trás e, com todo o meu
ser, continuo a correr em direção à meta (cf Fl 3, 14).
82
4.5. REZAR O TERÇO
Glória
Avé Maria (10)
Pai Nosso
Avé Maria (3)
Em honra da pureza de Nossa Senhora
Salvé Rainha
Consagração a Nossa Senhora
Rosário
O Rosário é o exercício de piedade popular mais recomendado pelos
Papas. Surgiu nos meados do século XII, como substituto do Ofício Divino
para os monges iletrados (correspondendo as 150 Avé Marias aos 150
Salmos do Saltério) e a sua divulgação deveu-se muito aos Dominicanos.
O Rosário divide-se em quatro «terços» e cada terço, contém cinco
dezenas de Avé-Marias. Cada dezena começa com o Pai Nosso e termina
com o Glória. Em cada dezena os fiéis são convidados a meditar num
mistério da vida de Jesus, ao qual, se associa sua Mãe, Maria Santíssima.
83
Mistérios do Rosário
Mistérios Gozosos (Segunda e Sábado)
1.
2.
3.
4.
5.
A anunciação do Anjo à Virgem Maria.
A visita de Maria a Santa Isabel.
O nascimento de Jesus em Belém.
A apresentação de Jesus no Templo.
A perda e encontro de Jesus no Templo.
Mistérios da Luz (Quinta)
1.
2.
3.
4.
5.
O batismo de Jesus no Jordão.
A autorrevelação de Jesus nas bodas de Caná.
O anúncio do Reino e o convite à conversão.
A transfiguração de Jesus no Tabor.
A instituição da Eucaristia.
Mistérios Dolorosos (Terça e Sexta)
1.
2.
3.
4.
5.
Agonia de Jesus no Horto das Oliveiras.
Flagelação de Jesus, preso à coluna.
Coroação de espinhos.
Jesus carrega a cruz a caminho do Calvário.
Jesus é crucificado e morre na cruz.
Mistérios Gloriosos (Quarta e Domingo)
1.
2.
3.
4.
5.
A ressurreição de Jesus.
A ascensão de Jesus ao céu.
A descida do Espírito Santo.
A assunção da Santíssima Virgem ao céu.
A coroação de Nossa Senhora, como Rainha do céu e da terra.
84
Orações
Pai Nosso
Pai Nosso que estais nos Céus,
santificado seja o vosso Nome,
venha a nós o vosso Reino,
seja feita a vossa vontade
assim na terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje,
perdoai-nos as nossas ofensas
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido,
e não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do Mal.
Avé Maria
Avé Maria, cheia de graça,
o Senhor é convosco,
bendita sois vós entre as mulheres
e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, Mãe de Deus,
rogai por nós pecadores,
agora e na hora da nossa morte. Ámen
Glória ao Pai
Glória ao Pai e ao Filho
e ao Espírito Santo.
Como era, no princípio,
agora e sempre.
Ámen.
85
Salvé Rainha
Salvé, Rainha,
mãe de misericórdia,
vida, doçura, esperança nossa, salve!
A Vós bradamos,
os degredados filhos de Eva.
A Vós suspiramos, gemendo e chorando
neste vale de lágrimas.
Eia, pois, advogada nossa,
esses Vossos olhos misericordiosos
a nós volvei.
E, depois deste desterro,
nos mostrai Jesus, bendito fruto
do Vosso ventre.
Ó clemente, ó piedosa,
ó doce Virgem Maria.
Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,
para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Consagração a Nossa Senhora
Ó Senhora minha, ó minha Mãe,
Eu me ofereço todo(a) a Vós e,
Em prova da minha devoção para conVosco,
Vos consagro, neste dia e para sempre,
Os meus, os meus ouvidos, a minha boca,
O meu coração e inteiramente todo o meu ser;
E porque assim sou Vosso(a), ó incomparável Mãe,
Guardai-me e defendei-me como coisa e propriedade Vossa.
Lembrai-Vos que Vos pertenço, terna Mãe, Senhora Nossa.
Ah!, guardai-me e defendei-me como coisa própria Vossa.
86
Rezar o Terço…
MISTÉRIOS GOZOSOS
(segundas e sábados)
V. Deus, vinde em nosso auxílio.
R. Senhor, socorrei-nos e salvai-nos.
Glória ao Pai… Aleluia
Primeiro Mistério | A ANUNCIAÇÃO DO ANJO A NOSSA SENHORA
Maria disse então: Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo
a tua palavra.(Lc 1,38)
Parece que nada pode resistir a Deus que chama. Porém, não é assim.
Deus detém-se com respeito diante da liberdade dos seus filhos que criou
livres. O Seu chamamento assume a força e a delicadeza de um convite.
Vós sois livres, então decidi-vos. (Paulo VI)
- Rezemos para que nas comunidades cristãs se crie o ambiente favorável à
escuta do chamamento do Senhor.
Segundo Mistério | A VISITAÇÃO DE NOSSA SENHORA A SUA PRIMA
SANTA ISABEL
Por aqueles dias, pôs-se Maria a caminho e dirigiu-Se à pressa para as
montanhas, a uma cidade de Judá. (Lc 1,39)
Os cristãos devem ser ensinados a não viverem só para si mesmos, mas
segundo as exigências da nova lei da caridade. Uma comunidade que não
viva generosamente segundo o Evangelho, só pode ser uma comunidade
pobre de vocações. Mas na comunidade em que o sacrifício quotidiano
mantém viva a fé e um alto grau de amor a Deus, as vocações sacerdotais
continuam a ser numerosas. (Paulo VI)
87
- Rezemos para que nas comunidades cristãs o espírito de serviço ao
próximo desperte no coração dos jovens a vontade de se consagrarem a
Deus.
Terceiro Mistério | O NASCIMENTO DE JESUS NO PRESÉPIO DE BELÉM
E quando ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e
teve o seu filho primogénito que envolveu em panos e recostou numa
manjedoura por não haver lugar para eles na estalagem. (Lc 1,6- 7)
A Igreja envia voluntários, envia homens livres que não são certamente
pagos em proporção com o que o seu trabalho comporta de esforço, de
risco e de mérito; ela envia homens de uma qualidade especial: pobres e
generosos. (Paulo VI)
- Rezemos para que, por parte das comunidades cristãs, a vivência do
desapego dos bens deste mundo seja estímulo para que os jovens se
decidam a optar por uma vida de desprendimento e generosidade.
Quarto Mistério | A APRESENTAÇÃO DO MENINO JESUS NO TEMPLO E A
PURIFICAÇÃO DE NOSSA SENHORA
Quando se cumpriu o tempo da sua purificação, segundo a lei de Moisés,
levaram o Menino a Jerusalém para O apresentarem ao Senhor. (Lc 2,22)
A graça de uma vocação semeada por Deus numa alma, no fundo, não é
mais do que uma dádiva abundante da caridade divina.
Acontece frequentemente, nos nossos dias, não atingir a Graça a sua
finalidade. Para que ela a atinja é necessário criar as condições favoráveis.
(Paulo VI)
- Rezemos para que os Pais, pela palavra e pelo exemplo, sejam para os
filhos os primeiros arautos da fé e favoreçam a vocação própria de cada
um, especialmente a vocação sagrada. (LG 11)
88
Quinto Mistério | O ENCONTRO DO MENINO JESUS NO TEMPLO, ENTRE
OS DOUTORES
Jesus respondeu-lhes: Porque Me procuráveis? Não sabíeis que devia estar
em casa de Meu Pai? (Lc 2,49).
É necessário dar aos jovens a possibilidade de ouvir a voz de Deus que os
chama e de Lhe responder. Aqui a responsabilidade das famílias é imensa,
porque é em grande parte do ambiente que reina na família que depende
a possibilidade de um frutuoso diálogo interior com Deus. Infelizmente,
nalgumas famílias não há clima de fé, não há clima de amor. (Paulo VI)
- Rezemos para que nas famílias cristãs se crie um clima de fé e amor
favorável ao desabrochar da vocação sagrada.
89
90
5. Capela da Reconciliação
91
92
SACRAMENTO DA PENITÊNCIA
«Eis a mensagem que ouvimos de Jesus e vos
anunciamos: Deus é luz e nele não há nenhuma espécie
de trevas. Se dizemos que temos comunhão com Ele,
mas caminhamos nas trevas, mentimos e não
praticamos a verdade. Pelo contrário, se caminhamos
na luz, como Ele, que está na luz, então temos
comunhão uns com os outros e o sangue do seu Filho
Jesus purifica-nos de todo o pecado.
Se dizemos que não temos pecado, enganamo-nos a nós
mesmos e a verdade não está em nós. Se confessamos
os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar
os pecados e nos purificar de toda a iniquidade. Se
dizemos que não somos pecadores, fazemo-lo
mentiroso, e a sua palavra não está em nós.» (1 Jo 1, 510)
93
A CADA CONFISSÃO PERTENCEM:
 O exame de consciência;
 O arrependimento;
 O propósito;
 A confissão;
 A penitência.
 O EXAME DE CONSCIÊNCIA
Sem o exame de consciência (não só para a confissão, mas diário) não há
progresso na vida cristã. Como posso ser melhor se não atendo ao que fiz
de mal no dia-a-dia?
Não é só ver os pecados que fiz. Deve ser antes uma oração: rezar a minha
vida, o meu dia-a-dia, diante de Deus. É ver-me à luz de Deus com o meu
lado bom (dons, trabalhos, esforço, o bem que fiz e as graças que recebi
de Deus) e o meu lado negativo (gestos maus, quedas, faltas de amor,
omissões, isto é, o que não fiz e devia ter feito).
PROPOSTA I
I. Face a Deus
"Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com
toda a tua alma e com todas as tuas forças". (Dt 6,5)
Que importância tem Deus na minha vida? Procuro-O?
Esforço-me por crescer na fé e ultrapassar as minhas dúvidas?
94
Rezo a Deus? Regularmente? Diariamente? Procuro evitar as
distrações durante a oração, ou faço o possível por não "estar
lá"?
Esforço-me por conhecer sempre cada vez melhor a Jesus
Cristo?
Tenho aproveitado o sacramento da confissão para crescer no
amor de Deus, tornando-me melhor? Sempre que caio em
pecado mortal ou noutro pecado (cortando assim a minha
relação com Deus), procuro logo que possível confessar-me e
voltar para Deus?
Confesso-me com frequência?
Aos Domingos e Festas vou à missa? Participo na missa inteira
ou já aponto para chegar atrasado ou sair a meio?
Procuro estar com atenção e participar na celebração, ou
estou distraído?
Comungo habitualmente?
Como é o meu ser cristão? Escondo-me e tenho vergonha, ou
procuro preparar-me para ajudar os outros na fé e na vida
cristã?
II. Face ao próximo
"É este o meu mandamento, que vos ameis uns aos outros,
como Eu vos amei". (Jo 13,34)
Face aos outros, a minha atitude é em geral de amor ou de
desprezo?
Estou zangado ou de relações cortadas com alguém?
Procuro ser simpático e servir os outros, ou estou sempre a
mandar neles?
Evito conflitos, ou estou sempre a tecer intrigas e a criticar os
outros pelas costas?
Sou egoísta, ou procuro amar o próximo?
Sou mentiroso, ou invejoso?
Dou alguma atenção especial àquele que precisa (doentes,
velhinhos, pobres)?
95
Como são as minhas relações com os meus colegas,
superiores, família (especialmente pais e filhos)?Estraguei de
propósito alguma coisa dos outros? Roubei alguma coisa?
Respeitei o corpo humano? Fiz mal a alguém batendo ou
ferindo? Respeito o meu sexo? Evito alimentar pensamentos
e desejos impuros? Quando cometo alguma falta aceito a
minha responsabilidade, ou desculpo-me atirando para os
outros as culpas daquilo que fiz?
III. Face a mim mesmo
"Sede perfeitos, como é perfeito o vosso Pai do Céu". (Mt 5,48)
Sou egoísta, orgulhoso, caprichoso e avarento, ou esforço-me
por me dedicar aos outros, sendo simples, simpático e
generoso? Sou cuidadoso com o meu vocabulário, evitando
escandalizar e ofender os que estão comigo, ou digo
palavrões e insulto os outros?
Respeito o meu corpo? Olho-o castamente, ou vejo-o como
um mero instrumento de prazer sensual?
Como emprego o meu tempo? Esforço-me por o não
desperdiçar? Como estudo ou trabalho? Com preguiça, ou
com consciência de que aquilo que faço é importante também
na minha relação com Deus?
Como com moderação, ou sou guloso e ganancioso? Dedicome às coisas importantes da vida, ou sou vaidoso e fútil?
IV. Face ao Mundo
"E Deus vendo toda a sua obra [a criação]
considerou-a muito boa". (Gn 1,31)
Sou sensível à beleza da criação e esforço-me por encontrar a
Deus através dela? Aprecio as coisas à minha volta ou
consumo-as apenas...? A minha passagem por um lugar
bonito caracteriza-se por não o estragar (lixo, barulho,
atitudes que perturbem)?
96
Respeito a natureza como a casa que Deus me dá, ou,
responsavelmente, poluo o lugar onde vivo? Procuro manterme informado e preferir os produtos "amigos do ambiente"
ou tanto me faz, desde que não tenha chatices?
Vivo a minha vida numa ganância de enriquecimento (no
estudo ou no trabalho) ou preocupo-me por me situar numa
lógica de realização pessoal, de partilha dos bens e de serviço
aos outros? Crio em mim uma atenção pelos menos
favorecidos, pela justa distribuição da riqueza? Que faço para
conhecer a doutrina social da Igreja?
**********
PROPOSTA II (à luz do Evangelho de Mateus 5, 3-10)
BEM-AVENTURADOS OS POBRES EM ESPÍRITO,
PORQUE DELES É O REINO DOS CÉUS!
Ando preocupado com riquezas? Uso os meios justos para
possuir o que tenho? Sou justo no meu trabalho ou no meu
emprego? Tenho sido fiel aos meus compromissos e
contratos? Dou mais importância ao dinheiro, ao prazer, à
beleza, ao desporto, aos artistas, aos animais de estimação do
que a Deus? Leio e medito a Palavra de Deus com frequência?
Honro o meu Batismo? Digo blasfémias contra as coisas
santas e falo delas sem respeito? Falto ao respeito para com o
nome de Jesus, da Santíssima Virgem Maria e dos Santos?
BEM-AVENTURADOS OS QUE CHORAM,
PORQUE SERÃO CONSOLADOS!
97
Suporto com paciência as minhas aflições? Preocupo-me com
os irmãos que sofrem? Tenho ódio aos outros? Alguma vez
deixei de defender a inocência dos outros?
BEM-AVENTURADOS OS HUMILDES,
PORQUE POSSUIRÃO A TERRA!
Sou violento com alguém? Ando em discórdia com alguém?
Faço a oração da manhã e a oração da noite? Convido os
meus familiares a rezar comigo? Visito, com frequência, Jesus
presente no sacrário da minha igreja? Ofereço a Deus os meus
trabalhos, alegrias e dores? A recitação do terço do Rosário
faz parte da minha oração a Deus, por Maria?
BEM-AVENTURADOS OS QUE TÊM FOME E SEDE DE JUSTIÇA,
PORQUE SERÃO SACIADOS!
Tenho sede de Deus? Esforço-me por ser santo? Sou justo nas
minhas responsabilidades? Sou supersticioso? Recorro à
adivinhação, à magia e à feitiçaria? Santifico o Domingo, dia
da ressurreição de Jesus? Comungo o Corpo de Cristo com
frequência? Faltei alguma vez à Eucaristia Dominical sem ser
por doença ou por outro motivo sério? Impeço alguém de
guardar o dia do Senhor? Celebro o sacramento da Penitência
com frequência? Faço penitência nos dias propostos pela
Igreja? Que tenho feito para aumentar a minha formação
cristã?
BEM-AVENTURADOS OS MISERICORDIOSOS,
PORQUE ALCANÇARÃO MISERICÓRDIA!
Tenho vontade de perdoar aos irmãos? Amo o próximo como
Jesus nos amou? Mostro-me agradecido para com os meus
pais? Cumpro o meu papel na vida da comunidade política,
pagando os impostos e exercendo o direito de voto?
98
Considero como meu próximo todo o ser humano? Atentei
contra a vida dos outros, contra a sua integridade física, fama,
honra ou bens?
BEM-AVENTURADOS OS PUROS DE CORAÇÃO,
PORQUE VERÃO A DEUS!
Sou escravo da concupiscência e dos desejos dos sentidos?
Destruí o bom nome e a reputação de alguém? Tive maus
pensamentos? Sou puro no meu olhar? Com a minha falta de
decência tenho levado os outros a pecar? Guardei o meu
corpo na pureza e na castidade? Disse palavras feias? Tenho
feito leituras, assistido a espetáculos e participado em
divertimentos feios? Observei a lei moral no uso do
matrimónio? Digo sempre a verdade?
BEM-AVENTURADOS OS QUE PROMOVEM A PAZ,
PORQUE SERÃO CHAMADOS FILHOS DE DEUS!
Procuro a paz na minha família, na minha escola, no meu
trabalho, entre os meus amigos e na sociedade? Cobicei
alguma coisa? Tenho inveja de alguém? Sou vingativo? Roubei
alguma coisa? Restituí o que roubei? Estraguei
voluntariamente alguma coisa a alguém? Restituí bens
emprestados ou objetos perdidos? Desprezo os pobres, os
fracos e os idosos? Estimo os animais e trato-os com
delicadeza?
BEM-AVENTURADOS OS QUE SOFREM PERSEGUIÇÃO POR
AMOR DA JUSTIÇA,
PORQUE DELES É O REINO DOS CÉUS!
Pratico a injustiça? Cometo discriminações, opressões e
perseguições contra alguém? Já alguma vez tive medo ou
vergonha de me apresentar como cristão? Dou bom exemplo?
Desanimo com facilidade? Recorro a Deus nas tentações?
99
 O ARREPENDIMENTO
Depois de cada pecado reconhecido, ressuscitemos!
Pecados, nem um instante os deixemos no coração.
Santo Cura d’Ares
Do exame da culpa pessoal surge o desejo de se melhorar; a isto se chama
arrependimento. A ele chegamos quando reparamos na contradição entre
o amor de Deus e o nosso pecado. Então, enchemo-nos de dor pelo nosso
pecado, propomo-nos a mudar a nossa vida e depositamos toda a nossa
esperança na ajuda de Deus.
 O PROPÓSITO
O propósito de no futuro não mais cometer este pecado
 A CONFISSÃO
A confissão ao sacerdote constitui uma parte essencial do sacramento da
Penitência: «Os penitentes devem, na confissão, enumerar todos os
pecados mortais de que têm consciência, após se terem seriamente
examinado, mesmo que tais pecados sejam secretíssimos e tenham sido
cometidos apenas contra os dois últimos preceitos do Decálogo (47);
porque, por vezes, estes pecados ferem mais gravemente a alma e são
mais perigosos que os cometidos à vista de todos» (48):
100
«Quando os fiéis se esforçam por confessar todos os pecados de que se
lembram, não se pode duvidar de que os apresentam todos ao perdão da
misericórdia divina. Os que procedem de modo diverso, e
conscientemente ocultam alguns, esses não apresentam à bondade divina
nada que ela possa perdoar por intermédio do sacerdote. Porque, "se o
doente tem vergonha de descobrir a sua ferida ao médico, a medicina não
pode curar o que ignora"» (49). (CCE 1456)
 A PENITÊNCIA
A penitência é a reparação de uma injustiça cometida. Ela não deve
acontecer apenas na cabeça, mas tem de se exteriorizar em atos de amor
e em compromisso a favor dos outros. Também se faz penitência rezando,
jejuando e promovendo os pobres espiritual e materialmente.
A penitência liberta-nos e encoraja-nos a recomeçar.
OS EFEITOS DESTE SACRAMENTO
«Toda a eficácia da Penitência consiste em nos restituir à graça de Deus e
em unir-nos a Ele numa amizade perfeita». O fim e o efeito deste
sacramento são, pois, a reconciliação com Deus. Naqueles que recebem o
sacramento da Penitência com coração contrito e disposição religiosa,
seguem-se-lhe «a paz e a tranquilidade da consciência, acompanhadas
duma grande consolação espiritual». Com efeito, o sacramento da
reconciliação com Deus leva a uma verdadeira «ressurreição espiritual», à
restituição da dignidade e dos bens próprios da vida dos filhos de Deus, o
mais precioso dos quais é a amizade do mesmo Deus. (CCE 1468)
101
AS FÓRMULAS

CONFISSÃO
Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos,
que pequei muitas vezes
por pensamentos e palavras, atos e omissões,
por minha culpa, minha tão grande culpa.
E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos,
que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor.

ATO DE CONTRIÇÃO
Meu Deus
Porque sois tão bom
Tenho muita pena de vos ter ofendido
Ajudai-me a não tornar a pecar.

ABSOLVIÇÃO
Deus, Pai de misericórdia, que,
pela Morte e Ressurreição de Seu Filho,
reconciliou o mundo Consigo e
enviou o Espírito Santo para remissão dos pecados,
te conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz.
E eu te absolvo dos teus pecados,
em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
102
6. Planos e Programa para 2012/13
103
104
1.1. PLANO PARA A PASTORAL CATEQUÉTICA - 2012/13
«Eu sei
em quem pus
a minha confiança»
(2Tm 1, 12 )
OBJETIVO GERAL
2012/2017
REAVIVAR, purificar, confirmar e confessar A FÉ
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Tomar consciência da
dimensão comunitária
e dialogal da fé
Potenciar o grupo de
catequistas
Potenciar laços com a
família e grupos da
comunidade.
LINHAS DE AÇÃO
2012/2013



Refletir sobre a Constituição Dogmática Lumen Gentium
Conhecer o documento Fidei Depositum (CCE)
Potenciar a Eucaristia como ponto de encontro.


Realizar a reunião mensal do grupo de catequistas
Realizar retiros espirituais e encontros de
reflexão/recoleção.

Conhecer e divulgar projetos de catequese
intergeracional
Apoiar a implementação do projeto de catequese
intergeracional (SNEC)

105
1.2. PROGRAMA 2012/13
Setembro 2012
1 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese da Póvoa de Lanhoso
8 – Dia Arquidiocesano do Catequista
10 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Fafe
14 - Encontro de catequistas coordenadores e equipa arciprestal da
catequese de Esposende
15 - Reunião de coordenadores paroquiais da Catequese do Arciprestado
de Barcelos
15 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese e coordenadores
paroquiais da Póvoa de Lanhoso
22 - Reunião de coordenadores paroquiais da catequese do Arciprestato
de Vila do Conde / Póvoa de Varzim
29 – Dia Arciprestal do catequista em Esposende
Outubro 2012
1- Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Fafe
6 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Vieira do Minho
9- Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Celorico de Basto
12 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Cabeceiras de
Basto
16- Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Amares
16- Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Terras de Bouro
20 – Reunião do Conselho Arquidiocesano para a Pastoral Catequética
22 - Encontro com Catequistas Coordenadores Paroquiais por zonas –
Arciprestado de Vila Nova de Famalicão
Novembro 2012
3 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Vieira do Minho
5- Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Fafe
9 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Cabeceiras de
Basto
106
9 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese da Póvoa de Lanhoso
13- Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Celorico de
Basto
15 - Encontro de catequistas coordenadores e equipa arciprestal da
catequese de Esposende
16 a 18 – Retiro para catequistas organizado pelo Arciprestado de Celorico
de Basto
17 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese e coordenadores
paroquiais da Póvoa de Lanhoso
17 – Encontro de reflexão do Clero e catequistas coordenadores do
Arciprestado da Póvoa de Lanhoso
20 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Amares
20 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Terras de Bouro
23 a 25 - Retiro para catequistas organizado pela Equipa Arciprestal da
Catequese de Esposende
24- Vigília de oração (Cristo Rei) com catequistas no Arciprestado Vieira do
Minho
Dezembro 2012
1 – Dia de formação para coordenadores de âmbito Diocesano
1 - Encontro de oração de catequistas do Arciprestado de Barcelos, por
zonas inter-paroquiais
13 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Fafe
8 - Vigília de oração com catequistas no Arciprestado Fafe
11 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Celorico de
Basto
14 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Cabeceiras de
Basto
16 - Encontro de pais catequistas do arciprestado de Vieira do Minho,
sobre “Catequese e família”.
17 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Amares
17 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Terras de Bouro
Janeiro 2013
3 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese da Póvoa de Lanhoso
107
5 - Dia Arquidiocesano do coordenador paroquial
7 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Fafe
8 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Celorico de Basto
11 - Encontro de catequistas coordenadores e equipa arciprestal da
catequese de Esposende
12 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Vieira do Minho
12 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese e coordenadores
paroquiais da Póvoa de Lanhoso
15 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Amares
15 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Terras de Bouro
26 – Dia Arciprestal do Catequista em Cabeceiras de Basto
26 – Encontro Arciprestal de Catequista de Vila Nova de Famalicão
26 - Encontros descentralizados de formação permanente de catequistas
em Aver-o-mar - Arciprestado de Vila do Conde / Póvoa de Varzim
s/d - Reunião de coordenadores paroquiais da catequese do Arciprestado
de Vila do Conde / Póvoa de Varzim
Fevereiro 2013
2 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Vieira do Minho
4 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Fafe
8 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Cabeceiras de
Basto
8 a 10 – Retiro para catequistas organizado pela Equipa Arciprestal da
Catequese de Vila Nova de Famalicão
9 – Reunião do Conselho Arquidiocesano para a Pastoral Catequética
9 - Encontros descentralizados de formação permanente de catequistas
em Rates - Arciprestado de Vila do Conde / Póvoa de Varzim
9 – Encontro de recoleção para catequistas do Arciprestado da Póvoa de
Lanhoso
14 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Celorico de
Basto
15 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese da Póvoa de Lanhoso
16 – Dia de recoleção para catequistas do Arciprestado de Celorico de
Basto
16 – Dia de recoleção para catequistas do Arciprestado de Esposende
16 – Dia Arciprestal do Catequista em Barcelos
108
19 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Amares
19 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Terras de Bouro
22 a 24 – Retiro para catequistas organizado pela Equipa Arciprestal da
Catequese de Cabeceiras de Basto
23 - Encontro de oração de catequistas do Arciprestado de Barcelos, por
zonas inter-paroquiais
23 - Encontros descentralizados de formação permanente de catequistas
nas Caxinas - Arciprestado de Vila do Conde / Póvoa de Varzim
Março 2013
2 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Vieira do Minho
4 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Fafe
8 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Cabeceiras de
Basto
8 - Encontro de catequistas coordenadores e equipa arciprestal da
catequese de Esposende
12 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Celorico de
Basto
15 a 17 – Retiro para catequistas organizado pelo Arciprestado de Vieira
do Minho
15 a 17 – Retiro para catequistas organizado pelo Arciprestado de Vila do
Conde/Póvoa de Varzim
19 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Amares
19 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Terras de Bouro
22 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese da Póvoa de Lanhoso
Abril 2013
6 – Encontro de reflexão / recoleção para catequistas do Arciprestado de
Barcelos
6 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese e coordenadores
paroquiais da Póvoa de Lanhoso
8 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Fafe
9 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Celorico de Basto
12 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Cabeceiras de
Basto
109
13 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Vieira do Minho
16 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Amares
16 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Terras de Bouro
19 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese da Póvoa de Lanhoso
20 – Dia Arciprestal do Catequista em Celorico de Basto
25 – Dia Arciprestal do Catequista em Amares
27 – Encontro Arciprestal de Catequistas da Póvoa de Lanhoso
s/d - Reunião de coordenadores paroquiais da catequese do Arciprestato
de Vila do Conde / Póvoa de Varzim
Maio 2013
1 – Encontro das Equipas Arciprestais da Catequese
4 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Vieira do Minho
6 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Fafe
10 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Cabeceiras de
Basto
10 - Encontro de catequistas coordenadores e equipa arciprestal da
catequese de Esposende
14 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Celorico de
Basto
17 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese da Póvoa de Lanhoso
18 – Dia Arciprestal do Catequista em Vieira do Minho
19 - Peregrinação Arciprestal da Póvoa de Lanhoso
21 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Amares
21 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Terras de Bouro
Junho 2013
1 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Vieira do Minho
3 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Fafe
8 – Reunião do Conselho Arquidiocesano para a Pastoral Catequética
8 - Reunião de coordenadores paroquias da Catequese do Arciprestado de
Barcelos
11 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Celorico de
Basto
110
14 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Cabeceiras de
Basto
14 – Encontro de Avaliação com coordenadores paroquiais do arciprestado
de Vila Nova de Famalicão
18 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Amares
18 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Terras de Bouro
21 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese da Póvoa de Lanhoso
22 – Dia Arciprestal do Catequista em Terras de Bouro
29 – Reunião da Equipa Arciprestal da Catequese e coordenadores
paroquiais da Póvoa de Lanhoso
Julho 2013
6 - Dia do Catequista no Arciprestado de Vila do Conde / Póvoa de Varzim
12 - Encontro de catequistas coordenadores paroquiais de Cabeceiras de
Basto
111
1.3. PLANO DE FORMAÇÃO 2012/13
 Curso Acreditar
Destinatários: Para todos os adultos, membros das comunidades
paroquiais.
Local: A realizar nas zonas inter-paroquiais, em articulação com o
Serviço de Formação e de acordo com as solicitações.
Horário: duas vezes por semana das 21h às 23h
 Inscrições a partir de Setembro.
 Curso Iniciação
Destina-se para jovens e adultos, confirmados na fé, pretendam ser
catequistas ou animadores de grupo, a iniciar a 15 de janeiro às
segunda e quinta-feira das 21horas às 23 horas.
Local: A realizar em todos CAFCA onde haja pelo menos 12 inscritos.
 Inscrições até 7 de Dezembro.
112
 Curso Geral
Destina-se para adultos com o Curso de Iniciação e organiza-se em
quatro módulos:

Introdução à Pastoral com inicio em 26 de setembro até 12
de dezembro a realizar-se às quartas-feiras
 Inscrições até 21 de setembro.

Psicossociologia com inicio em 9 de janeiro a 20 de março a
realizar-se às quartas-feiras
 Inscrições até 7 de dezembro.

Pedagogia da Fé e Didáctica com inicio em 8 de abril até 24
de junho a realizar-se às segundas-feiras.
 Inscrições até 16 de março.
Local: A realizar em todos CAFCA onde haja pelo menos 12 inscritos.

Módulo de Espiritualidade
Realiza-se de 15 a 17 de Março, em Braga.
 Inscrições até 22 de Fevereiro.
113

Estágio de Catequistas
Inicia a 14 de Maio, nos 1º e 7º anos de catequese
 Inscrições até 20 de Abril

Curso de Coordenação Paroquial
Destina-se àqueles que, nas Comunidades, realizam ou vão realizar
funções de coordenação pastoral, na área da Educação da Fé.
Inicia na segunda semana de Janeiro de 2013
 Inscrições até 14 de Dezembro.
Local: A realizar em todos CAFCA onde haja pelo menos 12 inscritos.
As inscrições devem realizar-se nos Serviços Centrais da
Arquidiocese ou através do email [email protected],
observando-se os prazos.
114