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Jornal informativo da rede Glassdrive Tecnologia Glassdrive Director : Licinio Nunes História Nº 5 Set. 2007 Roteiro Ficha técnica : Director : Licinio Nunes Chefe de redacção : Gil Nunes Coordenador : Vasco Azevedo Redactores: Bruno Galiano, Carlos Coutinho, Lia Costa Fernandes, Ruben Aires, Sandra Sá, Vânia Guedes Impressão e acabamentos : Ponto Impresso Unipessoal, Lda Tiragem: 5.000 exemplares Periodicidade: Bimensal Propriedade de : Saint-Gobain Autover Portugal, S.A. Rua 25 de Abril, 430 4410-014 Serzedo Vila Nova de Gaia Proibida a reprodução em todo ou em parte. Isenta de registo na ERC Lei Imprensa de 2/99 de 13 Janeiro Artº 9º, Nº 2. 2 Editorial Jornal informativo da rede Glassdrive Nº 5 Set. 2007 O Segurado S egurado somos todos e cada um de nós. Há porem dois tipos de segurados, que depois podem ser subdivididos, catalogados, e classificados em função de diversos factores e conjunturas. Segurado Consciente - é aquele que independentemente das suas obrigações legais e sociais, entende que deverá segurar o risco, quer seja no automóvel, na habitação, na colheita ou noutra qualquer cobertura, por forma a acautelar-se no infortúnio e sobretudo a salvaguardar os seus bens e os de terceiros quando a estes involuntariamente provoque dano. Segurado Compulsivo - é aquele que é compulsivamente obrigado e ter seguro, não porque o deseje , mas porque a lei a isso o obriga. Estão neste caso muitos dos segurados automóveis, que dada a impossibilidade de utilizar a viatura se não possuir um seguro, aceitam faze-lo mas, apenas por obrigação. É uma aceitação táctica, obrigatória, para a qual na há outra solução ou remédio. Obviamente que dentro destas duas categorias de segurados, como em tudo na vida , há aqueles, que entendem o papel de uma seguradora, e os outros, que ao contrario, querem que a seguradora entenda o seu papel. Aqueles que entendem o papel de uma seguradora, percebem que esta é uma empresa, com fins lucrativos , obviamente, e que apesar de segurar o risco ou dano, o faz com toda a lisura e transparência, mas não pode obviamente esquecer-se de que tem de honrar os seus compromissos perante o segurado, mas não pode pagar tudo o que lhe reclamam. Se não seria uma misericórdia!... Contudo do outro lado , estão aqueles, que embora tenham seguro o risco, pelo capital mínimo, e porque a isso são obrigados, se arrogam no direito , de tudo exigir, porque pagam , e portanto, as seguradoras terão de lhes fazer todas Ética A Ética estuda a natureza do que é considerado moralmente correcto ou por outras palavras é o julgamento do carácter moral de uma pessoa tendo como objectivo a moral e o estudo dos juízos referentes á conduta humana. Ser ético é portanto fazer algo que nos beneficie, mas que não prejudique o " vizinho". Temos todos os mesmo objectivos de trabalho, muito trabalho para obter os benefícios, mas não podemos prejudicar os colegas, pois o barco que nós leva a todos pode afundar. Somos uma equipa com regras, e este jogo tem limites e os limites de cada um são também os meus. Por isso não podemos fazer aos outros o que não gostaríamos que nos fizessem a nós. Por esta e outras razões teremos que ser Éticos. Contudo este conceito de fazer bem, fazer correcto, atendendo sempre aos interesses próprios e aos do próximo, . as vontades, caso contrario, reclamam, injuriam, e acusam a seguradora de tudo. Se porventura, conseguem ludibriar a seguradora, já o mérito e lisura não é daquela, mas a forma e a habilidade são do segurado, porque “a ele ninguém o engana!...” Esta segunda casta!? de segurados, é aquela, que não dá prestigio á seguradora, não lhe dá lucro, e é ainda aquela que mais trabalho e canseiras lhe dá. Porque está sempre insatisfeita, porque foi “burlada”, porque aquelas “só dão o chouriço, a quem lhes der um porco”, e ainda porque, não queriam assumir, mas tiveram de assumir, porque “ comigo não brincam”!... Obviamente que num país civilizado, o numero destes segurados compulsivos, é diminuto e mesmo assim até estes percebem quer o papel social de uma seguradora, quer mesmo a contribuição que cada segurado deve e tem de dar , para que o sistema funcione. Para que se entenda melhor, uma seguradora, funciona como a Segurança Social, deveria supostamente funcionar. Ganhar com aqueles que não tem incidentes, para acudir aos que tem. Mantendo a sua estrutura e gerando riqueza, para que na desgraça ou infortúnio colectivo, ainda possa assegurar a continuidade da vida e da sociedade, da sua restante carteira. O papel social de uma seguradora não é fácil, já que vive com o segurado, que pode muitas vezes sobreviver á custa da seguradora. Equilíbrio instável? Pensamos que não, já que felizmente a maioria dos portugueses são segurados conscientes, cidadãos de pleno direito, e gente que percebe que uma sociedade é interactiva e provida de uma sistema de vasos comunicantes que em função do bem estar local, pode gerar o bem estar geral. E uma Seguradora , não pode ser nunca vista como alguém que vive á nossa custa, mas como uma entidade, calculando o risco o assume e o paga, em caso de acidente. E quando todos pensarmos desta forma, iremos concerteza evitar ludibriar , denegrir e não defraudar a Seguradora, porque no final, estaremos a causar danos a nós próprios. Se não fossem as fraudes e manobras nos seguros, por parte dos segurados, e até dos prestadores, as seguradoras não teriam por certo de aumentar o valor dos prémios. E assim , por causa do Xico esperto, paga o Zé!... Licinio Nunes é muito discutível e as ténues linhas da fronteira, que separa a ética da moral, a ética da honestidade ou que as baralha e confunde está longe de estar definida. O conceito de ética esta ligado ao senso comum. Alguém que pauta a sua vida pela transparência, honestidade e pelos princípios da defesa do bem comum sem atropelar os direitos, liberdades e garantias dos demais, no pleno respeito pela lei é em principio uma pessoa eticamente correcta. Contudo a lei, a moral e a honestidade são de leituras diferentes exactamente nas suas fronteiras. Pode uma lei ser iníqua, e ao cumpri-la poderemos estar a não ser éticos ou correctos. Portanto a ética tem a ver sobretudo, com a nobreza de espírito, a tranquilidade da consciência, que por saber exactamente os contornos e limites da ética, percebe quando a atropela e a viola. E isso não se aprende nos livros. Luis Rosado Concelho de Ética Glassdrive Abrantes Glassdrive Ponte de Sôr 3 Tecnologia Nº 5 Set. 2007 Jornal informativo da rede Glassdrive Vidro Aquecido A proxima-se o Inverno e em algumas zonas do país vamos ter o ritual clássico do Inverno. Caí uma forte camada de geada e tem de se esperar uma eternidade para que o aquecimento comece a derreter o gelo do párabrisas, já para não referir o incómodo de o tentar retirar com os dedos. Esta situação faz-nos perder tempo e causa-nos desconforto e para evitar estas situações a Saint-Gobain Sekurit desenvolveu o Vidro Aquecido, que actua num curto espaço de tempo de modo a derreter o gelo ou fazer desaparecer a humidade presente no pára- brisas. O porquê desta capacidade reside no próprio interior do vidro, ou seja no PVP. Com a possibilidade de escolha entre fios invisíveis presentes no PVB ou através de um revestimento metálico invisível, ambos os métodos são eficientes para remover o gelo ou a humidade, mesmo em condições de temperatura extremamente negativas. Assim o condutor pode ter uma boa visibilidade sem ter necessidade de retirar o gelo com a mão ou com recurso a improvisos , muitas vezes caros e desnecessários, com a consequente poupança de tempo. Se o vidro do seu veiculo tiver este símbolo, está equipado com um vidro aquecido. Tecnologia Existe mais do que um tipo de vidro aquecido. Inicialmente a tecnologia aplicada consistia em fios metálicos invisíveis que aqueciam a superfície do vidro para deste modo retirar o gelo e humidade presente no vidro. Actualmente a tecnologia consiste num revestimento metálico invisível que além de derreter o gelo e retirar a humidade, absorve a energia solar, de modo que mantém a temperatura fresca do interior do veículo, quando o mesmo está exposto a temperaturas elevadas. Veículos equipados com Vidros Aquecidos Vários fabricantes automóveis já utilizam este tipo de vidro nos carros que fabricam, sendo neste momento equipamento de série em carros como o Ford Focus (C-Max) , Jaguar X-Type, Mini, Volvo S80, VW Phaeton , que utilizam vidros aquecidos produzidos pela Saint- Gobain Sekurit, entre outros. Mesmo em temperaturas exteriores de -10º C , os vidros aquecidos conseguem remover o gelo e a humidade presente em poucos instantes. Benefícios do Vidro Aquecido · Rápida Remoção da Geada – Os vidros aquecidos conseguem remover o gelo e a humidade presente no pára-brisas em poucos minutos, mesmo com temperatura exteriores de -10º C, sem que o condutor tenha necessidade de retirar o gelo ou então que espere uma eternidade para que o aquecimento do carro tenha capacidade para descongelar o pára-brisas. · Segurança - Por mais insignificante que seja a presença de gelo ou humidade reduz a visibilidade. Como o Vidro Aquecido é rápido a retirar a humidade e o gelo acumulado, conseguindo o condutor, ter uma boa visibilidade a partir do momento que começa a conduzir, aumenta deste modo a segurança e conforto da condução em todas as condições. · Protecção 360° - esta funcionalidade não está apenas disponível para os pára-brisas. Também existe para os restantes vidros do automóvel, de modo que o condutor pode sempre usufruir de uma clara visibilidade , mesmo em condições de humidade extremas. Dados Técnicos · Os fios metálicos invisíveis usam uma fonte de energia de 12-volt · Os finos filamentos de tungsténio são invisíveis á vista humana. · Os fios metálicos podem se aplicados numa forma trapezoidal para garantir um aquecimento homogéneo da área superficial do párabrisas Vasco Azevedo 4 Tecnologia Jornal informativo da rede Glassdrive Nº 5 Set. 2007 Reciclagem R eciclagem. Uma palavra tanta vezes utilizada e repetida nesta nossa sociedade de comunicação, e que tem uma origem recente. Para provar a sua juventude, ao contrário das maior parte dos nossos vocábulos que tem origem grega ou latina, a palavra reciclagem tem origem no final de 1980 nos média, quando foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam a esgotar-se rapidamente, e que havia falta de espaço para a disposição de lixo e de outros dejectos na natureza. A expressão resulta do inglês recycle (re = repetir, e cycle = ciclo). A reciclagem consiste no reaproveitamento de materiais já utilizados e cuja função prática já terminou, como matériaprima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. Sendo a reciclagem dos produtos utilizados pela nossa sociedade de consumo, um factor primordial para assegurar a qualidade do nosso ambiente na actualidade, com a respectiva visão para as sociedades vindouras, a rede Glassdrive presta á maior atenção aos resíduos produzidos pela sua actividade, nomeadamente a reciclagem do vidro automóvel resultante dos serviços prestados na nossa rede. Símbolo da Reciclagem Tanto o vidro laminado com o temperado são possíveis de reciclar na sua totalidade, e é essa política da rede Glassdrive. O vidro que é substituído na nossa rede, é recolhido em contentores e enviado para unidades industriais na especializadas na reciclagem de vidro automóvel, que dadas as suas características é obviamente diferente do vidro normal, em chapa utilizado nas nossos casas. O processo de reciclagem do vidro automóvel consiste na trituração inicial para obter um granulado com dimensões especificas, sendo depois separado em função da sua composição química e da sua cor. O vidro em pó resultante da trituração tem como destino a industria de Cerâmica, para a confecção de ladrilhos, que atingem uma densidade e resistência notáveis sendo ainda igualmente utilizado como material para pavimentos paisagísticos. Uma outra industria destinatária deste pó triturado é a industria vidreira, nomeadamente fabricantes de copos e garrafas, onde é utilizado como matéria prima. Do pára-brisas também é possível reciclar o PVB, película plástica que é aplicada entre as duas lâminas de vidro, e que leva cerca de 500 anos para ser eliminado pela natureza. O PVB retirado do vidro automóvel ganha nova vida através da industria dos Plásticos, nomeadamente sobre a forma de tapetes, capas de fios eléctricos, mangueiras, e até já no tapete betuminoso das nossas estradas entre outras. Vasco Azevedo Vidro em pó Roteiro Jornal informativo da rede Glassdrive 5 Nº 5 Set. 2007 Algarve V isitar o Algarve de Barlavento a Sotavento, sem tocar numa praia e assim conhecer um outro Algarve, tão diferente daquele que conhecemos dos folhetos de férias, é uma viagem interessante que nos permite desfrutar da beleza agreste do Algarve Interior. Nesta zona do país onde existem 5 centros Glassdrive (Tavira, Faro, Almancil, Alcantarilha e Lagos) iniciamos a viagem em Alcoutim, um dos pontos onde o Algarve se encontra com o Guadiana e Espanha. De apreciar neste concelho, a Igreja Matriz e a Ermida da Nossa Senhora da Oliveira, situada no monte de Clarines, onde, segundo a tradição, Nossa Senhora apareceu sobre uma oliveira. De acordo com essa mesma lenda, as pessoas que se deslocavam ao local, introduziam a cabeça na concavidade da referida oliveira, curavam as enxaquecas e todos os males dos quais padeciam. Pena é que seja lenda!... Continuando pela Estrada Nacional 124 passamos por Martinlongo, zona com presença humana, desde a ocupação romana, e que nos Séc. XVI e XVIII teve uma grande expansão, chegando mesmo a ultrapassar em dimensão a vila de Alcoutim. Este facto deveu-se a grande expansão dos almocreves, que se dedicavam ao comercio e transporte de pessoas e bens. Seguindo a viagem, chegamos á localidade de Cachopo, onde logo á entrada se situa a Fonte Férrea, local de uma beleza notável, com águas férreas onde se deve fazer uma pausa. Continuando pela E.N 124, sempre a apreciar a beleza da serrania algarvia , chegamos a Barranco do Velho, uma pequena aldeia localizada às portas da Serra do Caldeirão, zona de grande tradição corticeira, onde a cor dominante da paisagem é o verde dos sobreiros e das azinheiras. Após Barranco do Velho, e prosseguindo a rota, encontramos a zona protegida da Rocha da Pena, situado nas freguesias de Salir e Benafim, já no concelho de Loulé. O local possui um relevo agreste, com uma cornija calcária, em que por acção da água na rocha calcária, ficou recortado de fendas e grutas, algumas das quais de grandes dimensões. A mais conhecida destas grutas, situa-se no topo da Rocha da Pena, que é conhecida como Algar dos Mouros, pois foi aí que estes se refugiaram aquando da reconquista de Salir. Seguindo o caminho pela Serra Algarvia, chegamos a São Bartolomeu de Messines, terra natal de João de Deus , autor da cartilha maternal por onde muitos portugueses aprenderam a ler. Aproveitamos para almoçar um saboroso prato de batatas à algarvia, seguido de um famoso folhado de Messines. Seguimos em direcção a Silves e não podemos deixar de admirar a paisagem com os pomares e hortas durante todo o caminho, aqui e ali cortados por pequenas povoações com casas caiadas de janelas e portas debruadas a azul. Percorrer este caminho , é a oportunidade de apreciar o colorido dos laranjais, o rosado das romãs, o verde pálido das amendoeiras, as formas dramáticas das figueiras rentes ao chão e as grandes copas das alfarrobeiras. Chegamos assim a Silves que já foi capital do Algarve, tendo perdido esse estatuto, em parte devido ao assoreamento do Rio Arade. Em Silves, obrigatória a visita ao Castelo, o maior do Algarve e uma referência como monumento militar da época islâmica em Portugal, sendo as torres e muralhas um magnifico miradouro sobre a paisagem circundante. Após Silves, toma-se a direcção de Monchique para visitar as famosas Termas desta serra algarvia, recentemente fustigada pelos fogos florestais. Em Monchique, aconselhamos um passeio para apreciar esta vila serrana, onde o casario branco parece descer em degraus pelas encosta da serra, dando a ilusão de um presépio envolto em verdes e frescura. Após este momento de descontrair a alma , devemos continuar viagem até ao litoral. Neste caminho sempre verdejante entre a Serra de Monchique e a Serra de Espinhaço de Cão, abandonamos a serrania algarvia e chegamos a Aljezur, a tempo de ver o pôr do sol numa das praias deste concelho. Para terminar, nada melhor que um jantar em que se pode apreciar o peixe fresco, que o mar tão próximo fornece, e para digestivo é obrigatório degustar a aguardente de medronho acompanhada pelo bolo de mel, para travar um pouco o teor alcoólico. Vasco Azevedo Praia de Aljezur Chaminé Algarvia 6 História Nº 5 Set. 2007 Jornal informativo da rede Glassdrive O Carocha T udo começou em 1934 quando Hitler encomendou ao engenheiro austríaco Ferdinand Porsche o desenvolvimento de um pequeno automóvel “para o povo”, daí o nome Volk(Povo) e Wagen(Carro) Em 1933,Hitler tinha abordado Porsche, que conhecia desde 1924,sobre a realização de um carro popular e pediu-lhe a apresentação de projectos. Porsche, entre outros apresentou um projecto com base numa plataforma com suspensão dianteira com barras de torção, com um motor de 4 cilindros arrefecido a ar. Foi este o projecto que Hitler aprovou em 1934 e que foi formalmente contratado coma Reichverband der Automobilindustrie (RDA) associação industrial. O carro que Hitler tinha encomendado tinha que ter como características ,um motor traseiro de 986 cc, com 26 cavalos, e uma velocidade máxima de 100 Km/hora, não pesar mais de 650 Kg, ser refrigerado a ar, consumir 7 litros aos cem quilómetros. Em 1937 e 1938 foram fabricados à mão, pela Mercedes –Benze, por ordem expressa de Hitler, duas séries de protótipos, conhecidos pelo nome de VW38. Uma primeira série de 30 e posteriormente uma nova série de 60, que realizam ensaios de avaliação em grande escala. A primeira fábrica foi lançada por Hitler em 26 de Maio de 1938, sendo aí apresentados os protótipos definitivos, de pré –produção, um dos quais, descapotável e outro com um amplo tecto de abrir. O New York Times descrevia-o ironicamente dando-lhe o nome de «Beetle» - Carocha. A sua apresentação ao grande público deu-se no Salão Automóvel de Berlim de 1939, com o nome de Kdf Waggen o Carro Força pela Alegria! Ao mesmo tempo que se construía a fábrica criava-se uma cidade que teve o nome provisório de Stad des Kdf-Wagens. O preço estabelecido foi de 990 Reich Marks ,mais 200 marcos para o pagamento dos seguros, num total de quase1.200 marcos ,divididos em pagamentos semanais de 5 marcos .O contrato previa a possibilidade de rescisão, mas empresa seria indemnizada com20% do capital pago ,não se obrigando a um prazo de entrega, mesmo que o carro já tivesse pago. Em finais de 1938 havia 150.000 contratos realizados , que chegaram, em Novembro de 1940, aos 300.000, mas nenhum “Volkswagen” foi entregue a particulares. Entre Maio de 1938 e Setembro de 1939 foram fabricados ,à mão 215 exemplares, sendo que o primeiro destinado á venda saiu da fábrica em 15 de Agosto de 1939. Estes exemplares foram todos entregues a dignitários nazis. A produção em série só começou em Julho de 1941 ,sendo produzidos ao todo 41 modelos, devido a que a produção se centrava na produção de modelos militares. Em 1949 era uma empresa de sucesso. Empregava quase 10.000 pessoas, produziria até ao fim do ano 46.154 veículos, dos quais 23% seriam exportados para 9 países. O Volkswagen era o carro mais vendido na Alemanha ,tendo 50%do mercado. Em 4 de Março de 1950 foi produzido o Volkswagen nº100.000. Até ao final da década , precisamente em 1959, serão produzidos três milhões de carochas. Em 1959 estava tudo preparado para o aumento de produção. E m 1971,exactamente no dia 27 de Agosto, o número de veículos exportados para os Estados Unidos chegou aos 5 milhões. No ano seguinte em 17 de Fevereiro de 1972 o número de carochas produzidos a nível mundial chegou aos 15.007.034 tornando-se o carro mais vendido de sempre, ultrapassando assim o Ford T produzido de 1908 a 1927. A Volkswagen , privatizada parcialmente em Agosto de 1960 torna-se nos anos seguintes o mais importante construtor europeu de automóveis, começando a criar um grupo que é actualmente um dos maiores do mundo em termos de carros vendidos. Em 1974 o carocha deixou de ser fabricado na fábrica central de Wolfsburg, mas continuou a ser produzido na Bélgica , na fábrica de Emden. Foi substituído pelo Golf apresentado à imprensa em Maio de 1974. Em 1978 o carocha deixou de ser produzido na Europa, mantendo-se somente em produção na fábrica do México, tendo o último Carocha original sido vendido nos EUA em 1979.A 30 de Julho de 2003 é fabricado o ultimo Carocha no México. Mas a Volkswagen que tinha tentado afastarse da imagem do carro com preocupações ecológicas, não conseguiu fazer esquecer o Carocha, e em 5 de Janeiro de 1994 apresentou o «Concept 1» na feira automóvel de Detroit. O veículo desenvolvido pelo centro de design da empresa de Simi Valley, na Califórnia, lembrava o primeiro Volkswagen devido às suas formas arredondadas. O protótipo foi muito bem aceite, e rigorosamente quatro anos depois o «New Beetle» (o novo Carocha foi lançado oficialmente nos EUA) recebendo nesse mesmo ano a medalha de ouro da Sociedade de Desenhadores Industriais da América. C.C. Fotos Carocha 7 Destaque Nº 5 Set. 2007 Jornal informativo da rede Glassdrive Em destaque... - Glassdrive Odivelas - Glassdrive Lisboa Centro N o concelho de Odivelas, situa-se um dos centros Glassdrive com maior visibilidade sendo já uma referência na paisagem urbana da zona. Com um centro aberto no centro da Cidade de Lisboa há mais de uma ano, foi esta a oportunidade ideal para entrevistar o Sr. Luís Santos (Sócio – Gerente da Smile) para fazer um balanço desde a entrada da Smile para a rede Glassdrive e perspectivar o futuro. Apresentamos de seguida a entrevista que o Sr. Luís Santos concedeu ao Jornal Glassdrive: VA - Qual a razão de terem aderido ao projecto Glassdrive? LS - A nossa entrada no projecto Glassdrive está intimamente relacionada com a proximidade do armazém da SaintGobain Autover das nossas instalações. O projecto foi-nos apresentada por Licinio Nunes, e apesar da nossa pouca experiência no ramo automóvel, decidimos aceitar o desafio de implementar um novo e grande centro de montagem de vidros em viaturas, e que se tornasse uma referência na região. VA – Neste momento tem algum objectivo a curto prazo? LS - Para nós não existe curto prazo. Tudo tem de ser imediato e neste momento estamos a criar condições de atendimento e conforto para os nossos clientes enquanto aguardam a conclusão do serviço. Para nós o cliente é tudo, e por isso temos de lhe dar tudo. Mais conforto, melhor atendimento, mais simpatia . Toda a nossa atenção. Quem não perceber isto não faz a menor ideia do negocio. VA - Que expectativas têm para os vossos centros e para a rede Glassdrive em geral ? LS - Para os nossos centros, pretendemos um aumento visível dos serviços efectuados e da qualidade que nos distingue de toda a concorrência. Para a rede Glassdrive a continuação e intercambio do espírito de grupo que tem criado as sinergias, que tem feito da Glassdrive a maior e mais sólida rede de montagem , substituição e reparação de vidro automóvel em Portugal. VA - As vossas expectativas iniciais foram alcançadas? LS - Completamente. Neste momento temos uma equipa com bastante experiência e somos uma referência na região para a substituição e reparação de vidro automóvel. VA – Começaram com um centro em Odivelas, e depois abriram um centro na cidade de Lisboa. Quais eram os vossos objectivos com a abertura desse centro ? LS - Havia uma oportunidade de negócio, e estávamos conscientes do poder de “atracção” da cidade Lisboa. Ou seja, muitos dos residentes nesta zona, pelo facto de trabalharem em Lisboa, ou terem de tratar de assuntos na capital, acabavam por optar por recorrer aos diversos serviços na cidade de Lisboa ,mas verificamos que no coração da cidade não havia nada. Por isso nada mais lógico do que a abertura de um centro num local estratégico, e daí a nossa opção pela proximidade do “El Corte Inglês”, ali em S.Sebastião da Pedreira. Glassdrive Odivelas VA – O facto de terem dois centros cria-vos alguma dificuldade a nível de gestão ou logística? LS - Nenhuma. Temos a gestão dos processos bem definida, e no que se refere á gestão dos stocks também temos s situação bem controlada. VA – Existe alguma diferença entre o mercado de Lisboa/ Centro e Odivelas ? LS - De facto existem diferenças. No centro de Lisboa Centro surgem mais frequentemente os modelos de alta gama. Além disso, a percentagem de substituição de vidros laterais é muito mais elevada no centro de Lisboa do que no centro de Odivelas Glassdrive Lisboa Centro 8 Noticias Jornal informativo da rede Glassdrive Nº 5 Set. 2007 Centro Zaragoza F oi no Centro de Zaragoza, Centro de Excelência e referência a nível Europeu para a Investigação e Formação para reparação de veículos automóveis, que uma delegação da Glassdrive se deslocou para frequentar o Curso de Reparação e Substituição de Vidro Automóvel. De realçar que esta foi a primeira equipa portuguesa a frequentar este curso e por consequência, são estes os únicos profissionais certificados por esta prestigiada instituição para a reparação e montagem de vidro automóvel existentes em Portugal Trata-se de mais um esforço da rede Glassdrive para aumentar a qualificação profissional dos seus elementos e assim aumentar a mais-valia da Rede , com a aquisição de novos conhecimentos e nova tecnologia para a Substituição e Reparação de Vidro Automóvel. Nunca é demais realçar que recentemente, o Centro Zaragoza assinou parcerias com seguradoras portuguesas e com a SGS ICS para a certificação de oficinas automóveis em Portugal Ferrari P ara celebrar o seu 60º aniversário, a Ferrari convidou os seus principais patrocinadores, parceiros e fornecedores para o Circuito de Fiorano e Maranello, para os dias 21 a 25 de Junho deste ano. A Saint- Gobain Sekurit, fornecedor oficial da Ferrari, compareceu a este evento em que a atracção principal foi o novo Ferrari 612 Scaglietti, que foi construído especialmente para a comemoração do 60º aniversário. A Ferrari construiu somente 60 destes modelos, em que uma das características deste carro, é que está equipado com o fantástico novo tecto panorâmico electrocròmico fabricado pela Saint-Gobain Sekurit. O painel de vidro que forma o tecto panorâmico pode ser colocado em várias posições, de modo a fazer variar a quantidade de luz que entra no habitáculo, desde total claridade até á quase penumbra. Mais uma prova, de que... há mais no Vidro, do que se pensa Ferrari 612 Scaglietti Rentilusa A rede Glassdrive celebrou uma parceria para caso de Quebra Isolada de Vidros com a Rentilusa, gestora de frota do Grupo BPN e criadora do BPN. Sendo a Rentilusa responsável pela gestão de milhares de viaturas cedidas aos seus clientes em regime de sublocação, esta nova parceria só vem enriquecer as parcerias de prestigio que a rede Glassdrive, sendo este mais um parceiro de referência que deposita a sua confiança em nós!... 9 Glassdrive Nº 5 Set. 2007 Jornal informativo da rede Glassdrive Glassdrive Madeira Cancela N uma fase de crescimento a rede Glassdrive abriu mais um centro na Ilha da Madeira, na zona da Cancela, entre os hipermercados Pingo Doce e Modelo. Com uma excelente localização e com uma área de 270 m2, este centro vai responder ás crescentes necessidades dos Madeirenses para a substituição e reparação de vidro automóvel e está preparado para efectuar todo o tipo de serviços, com a garantia e experiência do Sr.Carlos Reynolds. A Glassdrive conta assim com 98 postos espalhados pelo continente e regiões autónomas dos Açores e Madeira, devendo ultrapassar a centena até final do corrente ano. Para alem da Glassdrive Madeira Cancela, os Madeirenses contam ainda com a Glassdrive Madeira Caniço, que conta já com um historial de mais de quatro anos ao serviço dos Segurados e clientes em geral. Glassdrive Madeira Cancela Glassdrive Madeira Caniço F ruto do crescimento que tem tido, e para melhorar as condições a oferecer um serviço de qualidade aos seus clientes, o centro Glassdrive Madeira Caniço mudou-se para novas instalações. Com o aumento da área disponível tanto para o armazenamento, como para a substituição e reparação de vidro automóvel , este investimento é uma aposta , para continuar o seu crescimento, e assim corresponder aos critérios de qualidade da rede Glassdrive. O empresário Emanuel Jardim, deslocalizou assim toda a sua actividade comercial para as novas instalações, onde com um maior stock, pode agora prestar um melhor serviço aos seus clientes. Glassdrive Radical Glassdrive Madeira Caniço O centro Glassdrive Vila Real iniciou uma parceria com a Bicicar para a equipa de BTT. A Bicicar é já uma referência nesta especialidade do ciclismo, que conta cada vez mais, com mais entusiastas e participantes por todo o país. Com participações em provas de Downhill e Downhill urbano, bem como em provas de "maratona" de BTT, a Bicicar conta com o atleta Duarte Guedes na especialidade de Downhill e com os atletas Ricardo Marcelino, António Monteiro, David Oliveira e Pedro Botelho na especialidade de BTT Maratona. A todos ele só nos resta desejar uma boa pedalada!... Duarte Guedes 10 Diversos Nº 5 Set. 2007 Jornal informativo da rede Glassdrive Contabilidade Sistema de Normalização Contabilística Está previsto para 1 de Janeiro de 2008, a entrada em vigor de forma efectiva do novo sistema de Normalização Contabilística. “Esse novo modelo, que a CNC apelidou de “Sistema de Normalização Contabilística” (SNC), visa substituir o POC e legislação complementar, prevendo-se que tal se possa tornar eficaz a partir de 1 de Janeiro de 2008. É, assim, de toda a conveniência que se proceda à divulgação do trabalho já realizado e sancionado em reunião do Conselho Geral da CNC ocorrida no dia 3 de Julho de 2007. Os documentos em causa deverão, porém, ser tidos como um primeiro projecto, ainda sujeito às alterações que decorram da sua futura apreciação pelo Governo. O objectivo essencial é o de fornecer, desde já, informação preliminar útil aos utilizadores do modelo.” Ver sítio na internet www.cnc.min-financas.pt Factura Electrónica Uma factura é um documento comercial cuja emissão é, em regra, obrigatória para todos os transmissores de bens ou prestadores de serviços, sendo um elemento essencial para o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), na medida em que confere aos adquirentes dos bens ou aos destinatários dos serviços um direito de crédito perante o Estado, que se consubstancia no exercício do direito à dedução do imposto nela incorporado A factura electrónica é o mesmo documento comercial, mas reduzido a um formato electrónico, isto é, "desmaterializado". A factura electrónica tem o mesmo valor que a factura em papel, desde que contenha as menções obrigatórias para qualquer factura, e satisfaça as condições exigidas na lei para garantir a autenticidade da sua origem e a integridade do seu conteúdo. Fonte: UMIC Para mais informações ver sítio internet: www.portaldaempresa.pt/CVE/pt/Geral/faqs/Factura_Electronica Decreto Lei 238/2006 – Ficheiro SAF – T A partir de Janeiro de 2008 os sujeitos passivos de IRC que exerçam a titulo principal uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e que organizem a sua contabilidade com recursos a meios informáticos ficam obrigados a produzir um ficheiro - SAF –T – Standard Audit File for tax Porposes – de acordo com uma estrutura standard sempre que fôr solicitado pelo serviço de inspecção do Ministério de Finanças. O ficheiro deve abranger a informação constante dos serviços de facturação e contabilidade. Sandra Sá Novidade E xibido pela primeira vez durante o Geneva Motor Show do ano passado, o Chevrolet Captiva já se encontra na fase de comercialização na Europa e como tal já se pode ser apreciado nos respectivos Stands. Este SUV foi especialmente concebido para o consumidor europeu, bem como para as estradas do Velho Continente e está disponível com opção de cinco ou sete lugares. Saint-Gobain Sekurit é o fornecedor dos vidros originais. Esta e outras noticias, podem ser encontradas em www.autover.pt Ruben Aires 11 Tecnologia Nº 5 Set. 2007 Jornal informativo da rede Glassdrive Visão Nocturna C ada vez mais a prevenção está presente na nossa condução automóvel de modo a prevenir e evitar acidentes. É conhecida a dificuldade em conduzir á noite, pois apesar dos desenvolvimentos no tipo de iluminação que os fabricantes de automóveis colocam ao nosso dispor, aumentando a distância e qualidade de visibilidade, há sempre pormenores que nos escapam, desde objectos que de repente surgem no nosso campo de visão, como que saídos da noite, já para não falar na questão dos peões que surgem de repente na escuridão da via publica, causando assim acidentes com fins trágicos. Esta dificuldade na condução é demonstrada por estudos estatísticos, em que se pode comprovar que mais de um quarto dos acidentes rodoviários graves ocorrem ao fim da tarde ou durante a noite. Paralelamente a isso, também é conhecido que cerca de um terço dos acidentes de que resultam vitimas mortais ocorrem precisamente durante esse período. Assim para responder a esta preocupante situação, a industria automóvel e em particular alguns fabricantes estão a desenvolver a tecnologia de Visão Nocturna para aplicação nos veículos que produzem, para assim aumentar a segurança, tanto dos automobilistas como dos peões que circulam na via publica. Dependendo dos requisitos do fabricante automóvel existem actualmente dois sistemas diferentes para implementar a Visão Nocturna nos veículos. O sistema designado como Activo de Infravermelhos, utiliza duas câmaras de infravermelhos que estão integrados nos faróis dos automóveis. A luz infravermelha que produzem é capturada por uma pequena câmara que está colocada perto do retrovisor que depois é reproduzida no monitor ou no painel de instrumento do automóvel em tempo real, em forma de vídeo processada electronicamente.O segundo sistema, também designado como passivo, utiliza um comprimento de onda entre os 6 e 12 microns, em que uma câmara de alta resolução de infravermelhos é instalada atrás da grelha do radiador. Essa câmara vai detectar o calor que irradia de todos os objectos que rodeiam o automóvel, sendo que essa imagem é mostrada ao condutor na sua forma negativa: Objectos que são frios – nomeadamente objectos inanimados como pedras, paredes, obstáculos – aparecem escuros, enquanto que os objectos móveis – seres humanos, animais, etc. – aparecem como objectos brilhantes. Tal como no sistema anterior as imagens são exibidas ora no painel de instrumentos ora num monitor. Com estes sistemas a visibilidade á noite aumenta para uma distância de 150 a 460 metros, sendo que a visibilidade com a tecnologia de faróis utilizada actualmente não ultrapassa os 90 metros. Como sempre acontece quando surge uma nova tecnologia, o custo de implantação da tecnologia é sempre um obstáculo a ultrapassar, mas com a massificação da utilização devido á concorrência entre os fabricantes automóveis para apresentarem mais- valias aos potenciais compradores, brevemente esta tecnologia será um equipamento de série em muitos automóveis Simbolo BMW U m dos maiores fabricantes de Automóveis e Motociclos do Mundo, com participação regular em competições motorizadas de renome (Lisboa – Dakar, Fórmula 1, 24 Horas Le Mans), inicia-se curiosamente na Industria Aeronáutica em 1916, com a fusão de dois fabricantes de Munique: a Rapp Motorenwerke e a Gustav Otto Flugmaschinfabrik que dois anos depois iria assumir a designação por que é conhecida hoje : BMW Bayerische Motoren Werke -- Fábrica de Motores Bávara – A empresa BMW na altura dedicava-se à produção de motores aeronáuticos, resultando daí o seu emblema azul e branco, de modo a relembrar o produto original, o avião. O logotipo lembra uma hélice em rotação vista de frente, em que as cores azul e branco que se alternam nos campo do círculo, são as cores do Estado da Baviera. Proibida de construir aeronaves em consequência da derrota da Alemanha na I Guerra Mundial – uma das consequências do Tratado de Versalhes, a empresa alemã, voltou-se para o mercado de automóveis e produziu o seu primeiro carro em 1932. Com a chegada de Hitler ao poder, a empresa voltou a produzir motores para aeronaves, tendo entrado para a história da aviação com o modelo 132, que equipava o lendário Junkers 52. Sistema de Visão Nocturna Após a derrota na II Guerra Mundial, e fruto da proibição de produção de material bélico na Alemanha imposta pelos Aliados, a BMW dedica-se exclusivamente á produção de automóveis e motociclos ABRANTES ÁGUEDA ALCANTARILHA ALFRAGIDE ALMADA ALMANCIL AMARANTE ANGRA DO HEROISMO AVEIRO BARCELOS BARREIRO BEJA BRAGA S.VICENTE BRAGA S. VICTOR BRAGANÇA CALDAS DA RAINHA CAMINHA CANTANHEDE CARTAXO CASCAIS CASTELO BRANCO CHAVES COIMBRA NORTE COIMBRA SUL COVILHÃ ELVAS ESPINHO ESTREMOZ ÉVORA FAIAL FAFE FAMALICÃO FARO FEIRA FELGUEIRAS FIGUEIRA DA FOZ FLORES GAIA STO OVÍDiO GONDOMAR GRIJÓ GUARDA GUIMARÃES LAGOS LAMEGO LEIRIA LISBOA CENTRO LISBOA ESTEFÂNIA LISBOA LUMIAR LISBOA ORIENTE LISBOA PRIOR VELHO MACEDO DE CAVALEIROS MADEIRA CANIÇO MADEIRA CANCELA MAIA MARCO DE CANAVESES MATOSINHOS MIRANDA DO DOURO MIRANDELA MONTIJO ODIVELAS OLIVEIRA DE AZEMEIS OLIVEIRA DO HOSPITAL OURÉM OVAR PAÇOS DE FERREIRA PENAFIEL PICO PINHAL NOVO POMBAL PONTE DE LIMA PONTE DE SOR PORTALEGRE PORTO 24 DE AGOSTO PORTO BOAVISTA S. MIGUEL SACAVÉM SANTARÉM SANTO TIRSO SETÚBAL SEVER DO VOUGA SINES SINTRA SRA.HORA STA.MARIA TAVIRA TOMAR TORRE DE MONCORVO TORRES NOVAS TORRES VEDRAS TRANCOSO VIANA DO CASTELO VILA DO CONDE VILA FRANCA DE XIRA VILA REAL VISEU