Educação Física Bacharelado

Transcrição

Educação Física Bacharelado
PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO DE
EDUCAÇÃO FÍSICA
(BACHARELADO)
GABINETE DE PROJETOS
ARARANGUÁ
20/02/2015
O presente documento estabelece os Fundamentos, as Diretrizes e Orientações necessárias para o
desenvolvimento das atividades do Curso de Educação Física (Bacharelado). Ressalta-se que o
mesmo fora elaborado em conjunto pelo Gabinete de Projetos, NDE do Curso, Colegiado e Direção
de Ensino.
1
FICHA CATALOGRÁFICA
BIBLIOTECA MARIA LUMMERTZ/FVA
Faculdade do Vale do Araranguá
Projeto Político Pedagógico do Curso de
Educação Física (Bacharelado)
Faculdade do Vale do Araranguá – Araranguá,
2015.
2
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Ação para entrega de sementes do Projeto Horta Familiar (2014). Fonte: CAES, 2015. ___________ 51
Tabela 2 Confecção dos Brinquedos pelos acadêmicos do Curso de Educação Física (2014). Fonte: CAES, 2015.
___________________________________________________________________________________ 52
Tabela 3 Demonstrativo de Ações do Projeto Atitude Sustentável (2015). Fonte: CAES, 2015. ___________ 53
Tabela 4 Componentes Curriculares da Formação Ampliada. ______________________________________ 65
Tabela 5 Componentes Curriculares da Formação Específica ______________________________________ 65
Tabela 6 Matriz Curricular distribuída pelos Eixos Temáticos. _____________________________________ 66
Tabela 7 Componentes Curriculares do Curso de Educação Física (Bacharelado), 2015. _________________ 67
Tabela 8 Matriz Curricular do Curso de Educação Física (Bacharelado), 2015._________________________ 73
Tabela 9 Carga Horária do Curso de Educação Física ((Bacharelado), 2015. __________________________ 73
Tabela 10 Componentes Curriculares Optativos, 2015. ___________________________________________ 73
Tabela 11 Cursos de Extensão a serem desenvolvidos pelo Curso na vigência do PDI (2015-2019). Fonte:
Direção de Ensino, 2015._______________________________________________________________ 84
Tabela 12 Docentes do Curso de Educação Física (Bacharelado), 2015. _____________________________ 155
Tabela 13 Infraestrutura Ambientes Pedagógicos FVA, 2015. _____________________________________ 163
Tabela 14 Infraestrutura Ambientes Administrativos FVA, 2015. __________________________________ 166
Tabela 15 Laboratórios Específicos FVA, 2015.________________________________________________ 167
Tabela 16 Materiais na Área Aquática, 2015. __________________________________________________ 170
Tabela 17 Materiais no Ginásio Poliesportivo, 2015. ____________________________________________ 170
Tabela 18 Materiais Esportivos do Curso, 2015. ________________________________________________ 172
Tabela 19 Relação de Clubes, colégios e Academias Conveniadas, 2015. ____________________________ 174
Tabela 20 Taxa de Conclusão de Graduação da FVA. Fonte: PDI, 2015._____________________________ 180
Tabela 21 Notas CPC e ENADE dos Cursos de Graduação da FVA. Fonte: PDI, 2015. _________________ 181
Tabela 22 Ficha de Registro de Orientação. Fonte: Direção de Ensino, 2015. _________________________ 198
Tabela 23 Critérios para Correção dos Projetos de Pesquisa. Fonte: Direção de Ensino, 2015. ____________ 200
Tabela 24 Critérios para Correção/pelo Orientador. Fonte: Direção de Ensino, 2015. ___________________ 201
Tabela 25 Critérios para Correção pelo Parecerista. Fonte: Direção de Ensino, 2015. ___________________ 202
Tabela 26 Critérios para Correção do Trabalho de Conclusão de Curso. Fonte: Direção de Ensino, 2015. ___ 203
Tabela 27 Formulário para Emissão de Parecer. Fonte: Direção de Ensino, 2015. ______________________ 204
Tabela 28 Formulário para Avaliação da Apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso. Fonte: Direção de
Ensino, 2015. _______________________________________________________________________ 205
Tabela 29 Instrumento d Avaliação do TCC II. Fonte: Direção de Ensino, 2015. ______________________ 207
Tabela 30 Calendário de Estágio Supervisionado. Fonte: Direção de Ensino, 2015. ____________________ 220
Tabela 31 Acordo de Cooperação de Estágio. Fonte: Direção de Ensino, 2015. _______________________ 222
Tabela 32 Plano de Atividades do Estágio. Fonte: Direção de Ensino, 2015. __________________________ 224
Tabela 33 Carta de Apresentação do Estagiário. Fonte: Direção de Ensino, 2015. ______________________ 225
Tabela 34 Termo de Aceite. Fonte: Direção de Ensino, 2015. _____________________________________ 225
Tabela 35 Início do Estágio e/ou Equivalência. Fonte: Direção de Ensino, 2015. ______________________ 226
Tabela 36 Termo de Compromisso. Fonte: Direção de Ensino. ____________________________________ 233
Tabela 37 Relatório de Atividades Desenvolvidas no Campo de Estágio. Fonte: Direção de Ensino, 2015. __ 234
Tabela 38 Instrumento de Frequência do Estagiário. Fonte: Direção de Ensino, 2015. __________________ 234
Tabela 39 Ficha de Avaliação quanto ao Desempenho do Estagiário. Fonte: Direção de Ensino, 2015. _____ 236
Tabela 40 Ficha de Avaliação da Empresa quanto ao Curso. Fonte: Direção de Ensino, 2015. ____________ 238
Tabela 41 Carta de Conclusão de Estágio. Fonte: Direção de Ensino, 2015. __________________________ 238
Tabela 42 Termo de Autorização para Consulta e/ou Publicação Eletrônica. Fonte: Direção de Ensino, 2015. 239
Tabela 43 Tabela de Atividades Complementares. Fonte: Direção de Ensino, 2015. ____________________ 251
Tabela 44 Ficha de Controle das Atividades Complementares. Fonte: Direção de Ensino, 2015. __________ 251
3
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Região da Amesc _________________________________________________________________ 12
Figura 2 Mesorregião Sul Catarinense formada pelas Microrregiões de Araranguá, Tubarão e Criciúma. ____ 13
Figura 3 Microrregião de Osório (RS). ________________________________________________________ 13
Figura 4 Pilares Estratégicos, 2015 - 2019. _____________________________________________________ 17
Figura 5 Ação Recreativa realizada no Município de Araranguá. Fonte: CAES, 2015. ___________________ 30
Figura 6 Ação Recreativa – Rua do Lazer. Fonte: CAES, 2015._____________________________________ 30
Figura 7 Ação Recreativa – Rua do Lazer. Fonte: CAES, 2015._____________________________________ 31
Figura 8 Ação Recreativa – Rua do Lazer. Fonte: CAES, 2015._____________________________________ 31
Figura 9 Corrida Rústica realizada no Município de Araranguá (2014). Fonte: CAES, 2015. ______________ 32
Figura 10 Corrida Rústica realizada no Município de Araranguá (2014). Fonte: CAES, 2015. _____________ 32
Figura 11 Corrida Rústica realizada no Município de Araranguá (2015). Fonte: CAES, 2015. _____________ 33
Figura 12 Projeto SESC Móvel no Município de Araranguá (2014). Fonte: CAES, 2015. ________________ 33
Figura 13 Projeto SESC Móvel no Município de Araranguá (2014). Fonte: CAES, 2015. ________________ 34
Figura 14 Dia do Pedal – SESC 2105. Fonte: CAES, 2015. ________________________________________ 34
Figura 15 Dia do Desafio (2014). Fonte: CAES, 2015.____________________________________________ 35
Figura 16 Dia do Desafio (2014). Fonte: CAES, 2015.____________________________________________ 36
Figura 17 Dia do Desafio (2014). Fonte: CAES, 2015.____________________________________________ 36
Figura 18 Dia do Desafio (2014). Fonte: CAES, 2015.____________________________________________ 37
Figura 19 Dia do Desafio (2014). Fonte: CAES, 2015.____________________________________________ 37
Figura 20 Recepção aos Acadêmicos da FVA (2014). Fonte: CAES, 2015. ____________________________ 38
Figura 21 Entrega dos alimentos arrecadados na AMAR - Associação de Mulheres de Araranguá (2014/1).
Fonte: CAES, 2015.___________________________________________________________________ 38
Figura 22 Entrega dos alimentos arrecadados na AMAR - Associação de Mulheres de Araranguá (2014/2).
Fonte: CAES, 2015.___________________________________________________________________ 39
Figura 23 Confraternização Julina (2014/2). Fonte: CAES, 2015. ___________________________________ 40
Figura 24 Arrecadação de roupas para doação (2014). Fonte: CAES. 2015. ___________________________ 40
Figura 25 Blitz Educacional no Município de Passo de Torres (2014). Fonte: CAES, 2015. _______________ 41
Figura 26 Blitz Educacional no Município de Balneário Gaivota (2013). Fonte: CAES, 2015. _____________ 42
Figura 27 Blitz Educacional no Município de Balneário Gaivota (2013). Fonte: CAES, 2015. _____________ 42
Figura 28 Blitz Educacional no Município de Araranguá (2013). Fonte: CAES, 2015. ___________________ 43
Figura 29 Blitz Educacional realizada no Município de Arroio do Silva (2014). Fonte: CAES, 2015. _______ 43
Figura 30 Prestação de Serviços na Área da Saúde (2014). Fonte: CAES, 2015. ________________________ 44
Figura 31 Acadêmicos do Terceiro Semestre na disciplina de LIBRAS (2015). Fonte: CAES, 2015. ________ 45
Figura 32 Cursos promovidos pela IES sobre Paradesporto (2013). Fonte: CAES, 2015. _________________ 45
Figura 33 Projeto Diversidade Cultural (2013). Fonte: CAES, 2015. _________________________________ 48
Figura 34 Projeto Diversidade Cultural (2013). Fonte: CAES, 2015. _________________________________ 49
Figura 35 Projeto Diversidade Cultural (2013). Fonte: CAES, 2015. _________________________________ 49
Figura 36 Abertura dos Jogos Intercursos (2014). Fonte: CAES, 2015. _______________________________ 50
Figura 37 Projeto Estação Verão FVA realizado nos Municípios de Arroio do Silva e Balneário Gaivota (2014).
Fonte: CAES, 2015.___________________________________________________________________ 55
Figura 38 Projeto Estação Verão FVA realizado nos Municípios de Arroio do Silva e Balneário Gaivota (2014).
Fonte: CAES, 2015.___________________________________________________________________ 55
Figura 39 Ação Lixo no Lixo (2014). Fonte: CAES, 2015. ________________________________________ 56
Figura 40 Ação Cãominhada (2014). Fonte: CAES, 2015. _________________________________________ 56
Figura 41 Organograma Institucional FVA, 2015. ______________________________________________ 162
Figura 42 Estrutura Física da IES - Ambientes Pedagógicos, 2015. _________________________________ 174
Figura 43 Estrutura Física da IES - Espaços para realização de atividades práticas, 2015. _______________ 175
Figura 44 Estrutura Física da IES - Laboratórios de Ensino, 2015. _________________________________ 176
Figura 45 Estrutura Física da IES - Ambientes Administrativos, 2015. ______________________________ 177
4
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 Titulação Docente _______________________________________________________________ 156
Gráfico 2 Regime de Trabalho do Corpo Docente ______________________________________________ 156
5
SUMÁRIO
1.
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................................... 9
1.1 DADOS INSTITUCIONAIS .................................................................................................................... 9
1.2 HISTÓRICO INSTITUCIONAL ............................................................................................................ 10
1.3 INSERÇÃO REGIONAL........................................................................................................................ 11
1.4 MISSÃO INSTITUCIONAL .................................................................................................................. 14
1.5 VISÃO INSTITUCIONAL ..................................................................................................................... 14
1.6 VALORES INSTITUCIONAIS .............................................................................................................. 15
1.7 FILOSOFIA INSTITUCIONAL ............................................................................................................. 15
1.8 FUNDAMENTOS .................................................................................................................................. 15
1.8.1
Sustentabilidade ............................................................................................................................ 15
1.8.2
Inovação ........................................................................................................................................ 15
1.8.3
Empreendedorismo ........................................................................................................................ 16
1.8.4
Interdisciplinaridade ..................................................................................................................... 16
1.8.5
Sociedade....................................................................................................................................... 16
1.8.6
Empregabilidade ........................................................................................................................... 16
1.8.7
Tema Transversal: Responsabilidade Social Organizacional ....................................................... 16
2.
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ......................................................................................... 17
3.
O CURSO ................................................................................................................................................... 18
4.
JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................................... 19
4.1
4.2
5.
HISTÓRICO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA (BACHARELADO) ........................................... 21
PARÂMETROS PARA A PRÁTICA EDUCACIONAL........................................................................ 22
CONCEPÇÕES E PRINCÍPIOS NORTEADORES .............................................................................. 22
5.1
5.2
5.3
MISSÃO DO CURSO ............................................................................................................................. 22
PRINCÍPIOS ........................................................................................................................................... 22
VISÃO .................................................................................................................................................... 23
6.
BASE LEGAL ............................................................................................................................................ 23
7.
OBJETIVOS .............................................................................................................................................. 24
7.1
7.2
OBJETIVO GERAL ............................................................................................................................... 24
OBJETIVOS ESPECÍFICOS .................................................................................................................. 24
8.
IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS PRESCRITAS NO PDI, NO ÂMBITO
DO CURSO .......................................................................................................................................................... 25
8.1 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO .......................................................................... 27
8.1.1
Responsabilidade Social do Curso ................................................................................................ 28
8.1.2
Programa Araranguá + Ativa ....................................................................................................... 29
8.1.3
Projeto Corrida Rústica ................................................................................................................ 31
8.1.4
Projeto SESC MÓVEL e Projeto Dia do Pedal SESC ................................................................... 33
8.1.5
Projeto “Dia do Desafio” ............................................................................................................. 34
8.1.6
Projeto FVA ATIVA: Trote Solidário ............................................................................................ 37
8.1.7
Projeto “Gincana Julina – Inverno Solidário” ............................................................................. 39
8.1.8
Programa Voluntariado UNIEDU................................................................................................. 40
8.1.9
Blitz Educacional........................................................................................................................... 41
8.2 POLITICAS DE INCLUSÃO SOCIAL .................................................................................................. 44
8.2.1
Inclusão de Pessoas com Deficiência ............................................................................................ 46
8.2.2
Políticas de Atendimento ao Autista .............................................................................................. 46
8.3 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAS E PARA O ENSINO DE
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA. .............................................. 47
8.4 POLÍTICAS SOCIOAMBIENTAIS E DE SUSTENTABILIDADE ...................................................... 50
8.4.1
Blitz Educacional – Hortas Sustentáveis ....................................................................................... 51
8.4.2
Brinquedoteca................................................................................................................................ 51
6
8.4.3
Projeto Atitude Sustentável............................................................................................................ 52
8.4.4
Projeto Estação Verão................................................................................................................... 54
8.5 POLITICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS ................................................................. 56
8.6 POLÍTICAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO ...................................................................................... 57
8.7 POLÍTICAS DE COMUNICAÇÃO ....................................................................................................... 57
9.
PERFIL DO INGRESSANTE E DO EGRESSO .................................................................................... 58
9.1
9.2
9.3
10.
PERFIL DO INGRESSANTE ................................................................................................................. 58
PERFIL DO EGRESSO .......................................................................................................................... 59
ÂMBITO PROFISSIONAL DO BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA ............................................ 60
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES................................................................................................ 61
11.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR - MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE EDUCAÇÃO
FÍSICA (BACHARELADO) .............................................................................................................................. 62
11.1
11.2
11.3
11.4
11.5
11.6
12.
IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .............................................................. 64
MATRIZ CURRICULAR (EIXOS TEMÁTICOS)............................................................................ 65
ELENCO DOS COMPONENTES CURRICULARES – GRADE CURRICULAR ........................... 66
CARGA HORÁRIA DO CURSO ...................................................................................................... 67
QUADRO DOS COMPONENTES CURRICULARES ..................................................................... 68
QUADRO DE COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS................................................. 73
NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO CURSO ............................................................................. 74
12.1
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ............................................................................. 74
12.1.1
Concepção ................................................................................................................................ 74
12.1.2
Campos de Estágio ................................................................................................................... 74
12.1.3
Carga Horária Prevista ............................................................................................................ 74
12.2
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................................................................... 75
12.3
ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................................................. 75
13.
POLÍTICAS PARA O CURSO DE GRADUAÇÃO .......................................................................... 76
13.1
POLÍTICAS DE ENSINO .................................................................................................................. 76
13.1.1
Concepção Pedagógica ............................................................................................................ 78
13.1.2
Inovações consideradas significativas frente a flexibilidade dos componentes curriculares ... 79
13.1.3
Princípios metodológicos.......................................................................................................... 79
13.1.4
Interdisciplinaridade ................................................................................................................ 80
13.1.5
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) ................................................................... 81
13.2
POLÍTICAS DE EXTENSÃO ............................................................................................................ 82
13.3
POLITICAS DE PÓS-GRADUAÇÃO ............................................................................................... 84
14.
ATENDIMENTO AO DISCENTE ...................................................................................................... 84
14.1
NIVELAMENTO ............................................................................................................................... 84
14.2
APOIO PSICOPEDAGÓGICO .......................................................................................................... 86
14.3
CAES – COORDENAÇÃO DE APOIO AO ESTUDANTE .............................................................. 87
14.4
PROGRAMA DE APOIO FINANCEIRO ......................................................................................... 89
14.5
PROJETO ENADE ............................................................................................................................ 90
14.5.1
Objetivo Geral .......................................................................................................................... 90
14.5.2
Objetivos Específicos ................................................................................................................ 90
14.5.3
Ações Programadas .................................................................................................................. 91
14.5.4
Avaliação .................................................................................................................................. 91
14.6
DIRETÓRIO ACADÊMICO – DA .................................................................................................... 92
14.7
GRUPO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DESPORTO ADAPTADO – GEED .... 92
15.
EMENTÁRIO DOS COMPONENTES CURRICULARES ............................................................. 93
16.
RECURSOS HUMANOS ................................................................................................................... 143
16.1
COORDENAÇÃO DO CURSO ....................................................................................................... 143
16.2
DOCENTES ..................................................................................................................................... 144
16.2.1
Condições de Trabalho ........................................................................................................... 144
16.2.2
Regime de Trabalho ................................................................................................................ 146
16.2.3
Plano de Carreira ................................................................................................................... 148
7
16.2.4
Políticas de Qualificação do Corpo Docente ......................................................................... 148
16.2.5
Pressupostos Teóricos ............................................................................................................ 149
16.3
DOCENTES DO CURSO ................................................................................................................ 151
16.4
GRÁFICO DOCENTES ................................................................................................................... 155
16.5
COLEGIADO DO CURSO .............................................................................................................. 156
16.6
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE ........................................................................... 158
16.7
MODELO DE GESTÃO .................................................................................................................. 159
16.7.1
Organograma Acadêmico-Administrativo .............................................................................. 162
17.
INFRAESTRUTURA ......................................................................................................................... 162
17.1
SALA DE AULA ............................................................................................................................. 162
17.2
SECRETARIA ACADÊMICA ........................................................................................................ 163
17.3
BIBLIOTECA .................................................................................................................................. 165
17.3.1
Plano de atualização do acervo .............................................................................................. 165
17.4
LABORATÓRIO DIDÁTICO DE INFORMÁTICA ....................................................................... 165
17.4.1
Acesso Wifi.............................................................................................................................. 166
17.4.2
Sistema de Gestão ................................................................................................................... 166
17.5
AMBIENTES ADMINISTRATIVOS.............................................................................................. 166
17.6
INSTALAÇÕES E LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS ................................................................... 166
17.6.1
Laboratório de Microbiologia ................................................................................................ 167
17.6.2
Laboratório de Anatomia........................................................................................................ 168
17.6.3
Laboratório de Microscopia ................................................................................................... 168
17.6.4
Laboratório de Enfermagem ................................................................................................... 168
17.6.5
Laboratório de Química I e II................................................................................................. 169
17.7
COMPLEXO ESPORTIVO ............................................................................................................. 169
17.8
PISCINA .......................................................................................................................................... 169
17.9
GINÁSIO POLIESPORTIVO .......................................................................................................... 170
17.10 MATERIAIS DIDÁTICOS ESPORTIVOS ..................................................................................... 170
17.11 SEGURANÇA PESSOAL E PATRIMONIAL ................................................................................ 172
17.12 RELAÇÃO DAS EMPRESAS CONVENIADAS ........................................................................... 172
17.13 IMAGENS DA INFRAESTRUTURA DA FACULDADE DO VALE DO ARARANGUÁ ........... 174
18.
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO E DA
APRENDIZAGEM ............................................................................................................................................ 177
18.1
SISTEMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................................................... 177
18.2
INDICADORES DE QUALIDADE DO CURSO ............................................................................ 178
18.3
INDICADORES DE QUALIDADE NA FACULDADE DO VALE DO ARARANGUÁ............... 179
18.3.1
Taxa de Conclusão da Graduação.......................................................................................... 180
18.3.2
ENADE E CPC ....................................................................................................................... 180
IGC ............................................................................................................................................................ 181
18.4
AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ....................................................... 181
18.4.1
Revisão de Notas..................................................................................................................... 182
18.4.2
Avaliação de Segunda Chamada ............................................................................................ 182
19.
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
BACHARELADO/2012 (VIGENTE ATÉ O ANO DE 2015) ........................................................................ 183
20.
ANEXOS .............................................................................................................................................. 188
20.1
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ........................................... 188
20.1.1
Anexos do Regulamento .......................................................................................................... 197
20.2
REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ...................................... 207
20.3
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................... 244
20.3.1
Regulamento das Atividades Complementares ....................................................................... 244
20.3.2
Tabela de Atividades Complementares ................................................................................... 248
20.3.3
Ficha de Controle de Atividades Complementares ................................................................. 251
8
1. APRESENTAÇÃO
O Projeto Pedagógico a seguir apresenta os Parâmetros Norteadores para o Curso de
Bacharelado em Educação Física da Faculdade do Vale do Araranguá - FVA. Construído pelo
NDE do Curso supracitado e, contando com a ajuda do Colegiado do Curso e Gabinete de
Projetos desta Faculdade, o projeto visa nortear às ações Institucionais desenvolvidas nos
âmbitos pedagógico e administrativo para a formação de futuros profissionais de Educação
Física e toma por base todas as Resoluções, Portarias e Orientações Específicas pelos Órgãos
Responsáveis pela área.
O documento contextualiza o meio no qual a FVA está inserida, compreendendo o
momento sócio-histórico e contribuindo para a constituição de intervenções políticas e
socioeconômicas da região do Vale do Araranguá/SC, além disso, leva em consideração os
compromissos acadêmico/profissionais com a comunidade.
Portanto, um Projeto Pedagógico que se quer plural, dinâmico, considerando inclusive,
possíveis tensões, porque expressa em sua estrutura variados interesses, deve considerar o
desenvolvimento científico e, ao mesmo tempo, voltar-se à discussão de questões relacionadas
à região do Vale de Araranguá. Sobretudo, requer a valorização das manifestações culturais
da região e propor soluções para determinados problemas de sua população, contribuindo,
assim, para a construção da cidadania, particularmente, nas questões afetas à cultura corporal
do movimento.
Nesse sentido, um dos compromissos da FVA é garantir um Ensino de qualidade, não
somente em termos científicos, mas no sentido de propiciar uma formação política e cultural
de seus acadêmicos. Ao mesmo tempo, a formação político-cultural voltada à cidadania tornase extremamente difícil considerando os valores propagados pelos meios de comunicação de
massa que, priorizam o comportamento individual e desvalorizam o patrimônio cultural da
humanidade no campo das artes e da ciência.
Um Curso de Graduação de qualidade deve considerar a dinâmica do campo
profissional, evitando ser subserviente aos apelos e modismos propagados pelo mercado e,
amplamente, divulgados e explorados pela mídia. No caso da Educação Física, esse processo
parece ser ainda mais contundente, em função da grande repercussão do fenômeno esportivo
mundial e da moda relacionada ao corpo e a atividade física.
Propõem-se um Curso de Graduação em Educação Física que ofereça uma relação
mais crítica com as áreas de intervenção profissional. Ao invés de apenas atender aos apelos
do mercado no sentido de formar profissionais com determinadas técnicas, pretende-se
oferecer ao estudante, sólida formação que permita a ele dialogar com esse mercado e
problematizá-lo no campo de atuação, nele intervindo e, ao mesmo tempo, abrindo novas
possibilidades profissionais.
A FVA ao instalar um Curso de Bacharelado em Educação Física, o faz pautado na
nova concepção de Bacharelado, com terminalidade e integralidade própria, com a
preocupação de definir suas especificidades com vistas à formação do profissional Bacharel
que poderá atuar em diferentes campos de intervenção da Educação Física.
1.1 DADOS INSTITUCIONAIS
9
Mantenedora: FVA - Faculdade do Vale do Araranguá LTDA – ME
CNPJ: 07.244.722/0001-30
Nome Fantasia: Futurão
Portaria de Credenciamento: n° 661, de 25 de maio de 2011.
Avenida Getúlio Vargas, 415, Centro – Araranguá/SC.
Fone: (48) 35270130/35221056
E-mail: [email protected]
Mantida: Faculdades Futurão
CNPJ: 07.244.722/0001-30
Avenida Getúlio Vargas, 415, Centro – Araranguá/SC.
Fone: (48) 35270130/35221056
E-mail: [email protected]
1.2 HISTÓRICO INSTITUCIONAL
Sem exploração, ganância, onde o homem não seja mais lixo do capital. Sem mentiras
públicas e oficializadas, onde os indivíduos possam “ser” e “viver”. Sociedade onde o ser
humano dê sustentabilidade à vida. A partir deste conceito emergem a Missão, a Visão e os
Valores da Instituição de Ensino Superior Faculdades Futurão, cujo fundamento origina-se
em sua capacidade de gerar e difundir o saber.
A proposta de criação da Faculdades Futurão emerge do sonho da educadora Sra.
Nívea Simonete Lummertz Jones Oliveira, proprietária e diretora do Grupo Educacional
Futurão que agrupa Colégio (1991), Escola Técnica (2004) e Faculdades Futurão (2009).
A experiência e atitude empreendedora da educadora, juntamente com o compromisso
e competência destinados ao papel de educar, fizeram com que novos projetos pudessem ser
incorporados na identidade institucional. A primeira Escola Técnica de Araranguá fora
implementada pelo conhecimento das necessidades regionais, fato este que já demonstrara o
esforço pessoal, a luta e coragem de formar cidadãos qualificados para o mercado de trabalho.
Pensar a formação do profissional cidadão exigiu, pois, um repensar sobre as práticas
das Instituições de Ensino, sobre as ações do Ensinar, sobre um real existente e percebido e
um ideal como anseio e, esta constatação fora como um fio condutor para a construção de
mais um marco conceitual, a idealização da Faculdades Futurão, com inerências de um agir
existencial, antropológico, e socialmente vivificante: transformador.
A estruturação do projeto de implantação da Instituição de Ensino Superior embasa-se
mediante a necessidade que se tem em atender um fazer pedagógico atento ao cenário da
contemporaneidade, que traz como resultado a compreensão do Ensino como referencial de
vida. Um projeto ainda em construção, mas que possui seu princípio no ano de 2008, período
este de elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional, como também, da solicitação e
trâmites legais para o credenciamento da Instituição de Ensino.
No ano de 2009, fez-se necessária a estruturação física do espaço onde seria instalada
a Faculdades Futurão. As estruturas potenciais foram edificadas sobre um antigo clube da
cidade de Araranguá (Tênis Clube), ganhando novas dimensões e reformas materiais, mas
10
sem esquecimento de contemplar o quanto as vivências de lazer e aprendizado foram
significativas para a comunidade. Partindo dessa premissa, denomina-se o espaço
reestruturado de Univida – Unidade do bem estar e da qualidade de vida. Logo, as
experiências antigas foram vinculadas a continuidade, o que despertou na comunidade um
interesse por novas oportunidades de conhecimento, lazer e desenvolvimento pessoal.
O projeto de implantação da Faculdades Futurão teve sua aprovação no dia
25/05/2011, credenciando a Instituição de Ensino a ser a primeira Faculdade genuinamente
Araranguaense, com princípios e finalidades traçadas com características locais e regionais.
Legalizava-se, assim, seus atos didáticos pedagógicos, cujo processo requereu planejamento
de Cursos que pudessem atender a necessidade e demanda da região.
Os primeiros Cursos de Graduação ofertados pela Faculdades Futurão foram o Curso
de Bacharelado em Educação Física e o Curso de Licenciatura em Educação Física. O
planejamento dos mesmos esteve atrelado à demanda no mercado de trabalho por
profissionais de Educação Física, como também, o seguimento que se dava às atividades
propostas no espaço físico utilizado para as instalações da Faculdades Futurão.
No ano de 2011, a Faculdades Futurão possuiu turmas em todos os Cursos,
abrangendo estudantes de toda a região da Amesc e municípios contíguos. Neste contexto de
ações inovadoras, confirma-se o compromisso social da Instituição, que pauta sua proposta
pedagógica e administrativa na produção de conhecimento de excelência a um maior número
de indivíduos possíveis.
Ensino, Pesquisa e Extensão assumem a concepção de Instituição Educacional que se
quer, socializando o conhecimento produzido em vista ao benefício social. Convênios e
parcerias são firmados, elencando 35 Cursos de Extensão elaborados no ano de 2012.
No ano de 2013, mediante pesquisas de mercado e capacidade inovadora, a então
Faculdades Futurão passa a ser chamada Faculdade do Vale do Araranguá/ FVA. A nova
denominação vem ao encontro dos objetivos propostos pela atual Instituição, firmando seus
laços regionais e seu compromisso social. O nome Faculdade do Vale do Araranguá passa a
ser utilizado a partir do segundo semestre do ano de 2013, sendo, bem aceito pelos
colaboradores da Instituição, envolvidos com o processo educacional.
Evidencia-se, assim, uma nova etapa para a IES, em que Cursos de Graduação e
Especialização são planejados, objetivando a qualificação de profissionais que atendam cada
vez mais o mercado de trabalho e contribuam para o desenvolvimento local e regional.
1.3 INSERÇÃO REGIONAL
A Faculdade do Vale do Araranguá – FVA localiza-se na cidade de Araranguá, situada
no Extremo Sul Catarinense. Com uma população estimada de 64.405 habitantes (fonte:
IBGE / ano 2012), Araranguá pertence ao conjunto de Municípios que constituem a região da
AMESC (Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense), juntamente com mais 14
Municípios vizinhos, destacados no mapa abaixo:
11
Figura 1 Região da Amesc
Fonte: Disponível em:<www.amesc.com.br>. Acesso em: 20 de Julho de 2013.
A região geográfica de abrangência da atuação da FVA é aquela em que se incluem os
municípios de Sombrio, Santa Rosa do Sul, São João do Sul, Passo de Torres, Morro grande,
Turvo, Timbé do Sul, Praia Grande, Meleiro, Maracajá, Jacinto Machado, Ermo, Balneário
Arroio do Silva, Balneário Gaivota e Araranguá, formando a microrregião de Araranguá, com
uma população total de 190.312 habitantes.
A população de Araranguá possui taxa média de crescimento de 1,21% ao ano, cuja
estrutura etária é concebida por 49,16% de homens e 50,84% de mulheres, representados por
31,5% de jovens, 58,1% adultos e 10,3% idosos, com uma expectativa de vida de 74,4 anos.
Ressalta-se que a PEA (População Economicamente Ativa) de Araranguá é 56,7% de seus
habitantes, o que demonstra que a cidade é próspera para o trabalho, culminando em seu alto
índice de crescimento nos últimos dez anos (fonte: IBGE / ano 2010).
Os municípios se interligam por uma rede extensa de rodovias, sendo que Araranguá
está entre duas capitais importantes – Florianópolis (SC) que dista 200 km e Porto alegre (RS)
250 km. Está localizada às margens da BR-101 (Translitorânea), importante rodovia que cruza
o estado e o país, considerada um meio de interligação com o MERCOSUL.
Oportunamente, destacam-se outras microrregiões que permeiam a Região da
AMESC, como AMREC (Criciúma), AMUREL (Tubarão) e do estado vizinho, Rio Grande
do Sul, a Microrregião de Osório, que abrigam uma população estimada em um milhão de
habitantes, em um raio de 180 Km, interligados pela Rodovia Federal BR-101 em duplicação,
conforme imagens 2 e 3 abaixo.
12
Figura 2 Mesorregião Sul Catarinense formada pelas Microrregiões de Araranguá, Tubarão e Criciúma.
Fonte: Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3o_do_Sul_Catarinense
Figura 3 Microrregião de Osório (RS).
Fonte Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Microrregi%C3%A3o_de_Os%C3%B3rio
No que se refere à história, a base cultural da região fora constituída inicialmente por
imigrantes e descendentes das etnias açoriana, italiana, alemã e, em menor proporção, a afronegra. A cultura predominante foi a de base açoriana, sendo preservados aspectos de outras
etnias, o que propiciou uma significativa diversidade que forma o patrimônio cultural de
Araranguá. Conhecida como Cidade das Avenidas, pelo seu traçado urbanístico de amplas
ruas e avenidas estabelecido no século XIX, Araranguá possui 16 % de sua população
residente no meio rural, dedicando-se ao cultivo do arroz, mandioca, feijão, fumo e milho. A
agricultura, o comércio, o turismo e as indústrias metalúrgicas, cerâmicas, moveleiras e de
confecções, juntamente com os setores de serviços, formam a base de sua economia.
É no setor primário que Araranguá encontra a sua maior expressividade, notadamente
na rizicultura, ocupando a primeira posição de produção dentre as microrregiões do Estado.
Tratando-se de Educação, o município possui ampla rede de Ensino Público Estadual,
13
Municipal e Particular. Possui o Ensino Técnico (Escola Técnica Futurão) e Instituições
Federais, como o IFSC e a UFSC.
A cidade de Araranguá possui vários Clubes Sociais (os tradicionais clubes de
serviços), Associações e Sindicatos de produtores, do Comércio e dos Trabalhadores. No que
concerne ao Esporte, a Prefeitura Municipal através da Subsecretaria de esportes, mantém
escolinhas e projetos sociais de futebol, futsal, atletismo, tênis de mesa, handebol,
basquetebol, voleibol, entre outras modalidades esportivas com vistas à iniciação esportiva. A
Subsecretaria fomenta um projeto de Futebol denominado Araranguá Esporte Clube para
crianças e adolescentes da região. Os atletas que se destacam participam do núcleo de
rendimento, visando participarem da equipe adulta que representa o Município na região. A
Instituição manteve uma equipe de Futsal a Instituição mantém uma equipe de Futsal que
disputa campeonatos regionais, formado por estudantes do Ensino Técnico e da Faculdade, e
outros atletas da comunidade. Além desse incentivo, a Faculdade do Vale do Araranguá possui
uma política voltada ao esporte, agregando em seus projetos alunos de baixa renda para
inserirem-se nas categorias de base de futsal, voleibol e basquetebol.
No campo das artes cênicas, tem-se em Araranguá um cinema e um espaço teatral
(Teatro Célia Belizária). No que tange aos veículos de comunicação, existem três emissoras
de rádio AM e FM, uma emissora de TV a cabo, uma rádio comunitária e seis jornais.
Na área da saúde, agrega o maior hospital público do extremo sul do Estado de Santa
Catarina: o Hospital Regional de Araranguá. Há ainda duas Unidades de Pronto Atendimento,
situadas no Centro da Cidade (Bom Pastor) e outra, no Bairro Divinéia.
A segurança pública conta com dois distritos policiais e a Delegacia da Mulher e do
Menor, possuindo ainda o Batalhão da Polícia Militar e uma Guarnição do Corpo de
Bombeiros.
Antes visitado por tropeiros e viajantes, o município agora recebe muitos turistas,
brasileiros e estrangeiros, que vêm contemplar sua beleza natural. Entre elas estão o Morro
dos Conventos, suas furnas e dunas, além dos balneários e do rio que tem o mesmo nome da
cidade.
Nesse contexto, a FVA considera-se com Instituição genuinamente Araranguaense, por
entender que as demais IES implantaram-se na cidade oriundas de outros municípios e
estados. Por essa razão, assume junto a comunidade o compromisso de alavancar a região.
Destaca-se também, que é a única Instituição de Ensino Superior privado, que atualmente
prioriza Cursos de Educação para a Saúde.
A instalação da Faculdades Futurão em Araranguá, hoje denominada Faculdade do
Vale do Araranguá, constituiu-se como um agente estratégico na articulação do
desenvolvimento do Extremo Sul Catarinense.
1.4 MISSÃO INSTITUCIONAL
Formar sujeitos comprometidos com a excelência profissional, pautados na ética, na
sustentabilidade e na ação propositiva, contribuindo para sua inserção no contexto social
como agente de transformação.
1.5 VISÃO INSTITUCIONAL
14
Ser reconhecida regionalmente até 2019 como Instituição de Educação com excelência
e inovação no Ensino, voltado para o desenvolvimento integral do ser humano e no
aprimoramento de habilidades e competências necessárias às constantes renovações sociais e
econômicas da sociedade.
1.6 VALORES INSTITUCIONAIS
•
•
•
•
•
Inovação;
Respeito à diversidade intelectual, artística, religiosa, institucional e política;
Responsabilidade social;
Solidariedade humana;
Desenvolvimento ambiental, econômico e social sustentável.
1.7 FILOSOFIA INSTITUCIONAL
Contribuir para a formação de profissionais capazes de agirem de forma autônoma e
consciente frente às mudanças e transformações do mercado de trabalho, aliado ao
compromisso de inseri-los em ações pautadas na ética, na criatividade, no trabalho
participativo, visando o desenvolvimento regional. Assume-se assim, a responsabilidade de
qualificar sujeitos que incorporem novos hábitos, comportamentos e percepções que deem
sustentabilidade a vida e respeito à adversidade.
1.8 FUNDAMENTOS
São fundamentos para a realização da Missão da Faculdade do Vale do Araranguá,
além de seus valores, os pilares que sustentam as Diretrizes Pedagógicas e os Projetos
Pedagógicos de Cursos, a seguir definidos:
1.8.1 Sustentabilidade
Os currículos, programas e projetos priorizam a ideia do sustento econômico como
vetor da equidade social e equilíbrio ambiental, práticas de negócios e processos operacionais,
objetivando o alcance e manutenção da qualidade de vida e planetária.
1.8.2 Inovação
A Faculdade do Vale do Araranguá tem como inovação a exploração com sucesso de
novas ideias. Por isso, instiga por meio de seus currículos, programas e projetos a autonomia
intelectual e pessoal do sujeito, diferenciando suas práticas e alicerçando teoricamente seus
interesses. Para que os acadêmicos priorizem a prática da inovação, dar-se-á meios de os
mesmos conhecerem sobre o tema, com propósito de tomarem consciência da importância de
inovar no cenário competitivo vigente.
15
1.8.3 Empreendedorismo
A Instituição busca promover a criação da cultura, o desenvolvimento das habilidades
e das atitudes necessárias à formação da competência empreendedora, capacitando seus
acadêmicos a transformar ideias em ações e conduzir suas carreiras.
1.8.4 Interdisciplinaridade
A consubstanciação dos fundamentos institucionais que dão forma às ações
pedagógicas desenvolvidas na Faculdade do Vale do Araranguá é realizada num ambiente que
promove a existência de diálogo e cooperação coordenados entre as disciplinas e
conhecimentos, visando a realização de sua missão. Em seu planejamento para o quinquênio,
a IES prevê ações integradas entre Ensino, Pesquisa e Extensão, a partir da formulação do
trabalho docente, célula primária do desenvolvimento da missão institucional, que deverá
caracterizar, sempre que possível, tais funções em ações práticas, alinhando-as com os eixos
integradores definidos neste PDI.
1.8.5 Sociedade
Uma sociedade é um grupo de indivíduos que formam um sistema semiaberto, no qual
a maior parte das interações é feita com outros indivíduos pertencentes ao mesmo grupo. A
sociedade se inicia e se esgota no indivíduo como um conjunto de partes que interagem e se
constituem, ou seja, o indivíduo é integrante da sociedade, se constitui na sociedade e se
reproduz em um processo dinâmico de reinvenções. Faz-se necessário sujeitos que ajam com
ética, que interagem com o meio de forma sustentável. Indivíduos que inovem suas ações,
assegurando ao grupo solidariedade, humanização e respeito a diversidade cultural.
1.8.6 Empregabilidade
Os currículos, programas e projetos buscam a adequação às demandas da sociedade e
a promoção da autonomia profissional dos acadêmicos.
1.8.7 Tema Transversal: Responsabilidade Social Organizacional
A responsabilidade social na Faculdade do Vale do Araranguá é um tema que deve
estar presente nas atividades e ações empreendidas pelos colaboradores docentes e técnicosadministrativos. Nesse sentido, a IES procura sempre conscientizar, orientar e estimular
práticas socialmente responsáveis, tais como: a disseminação de conhecimentos sobre a
responsabilidade ética e social, a criação de código de ética e conduta do servidor docente e
técnico administrativo, e o incentivo de ações indutoras de valores à sociedade.
16
Figura 4 Pilares Estratégicos, 2015 - 2019.
Fonte: PDI, 2015.
2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA (BACHARELADO)
PERFIL DE FORMAÇÃO: BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA
MODALIDADE: PRESENCIAL
VAGAS OFERECIDAS: 100 VAGAS ANUAIS (50 VAGAS SEMESTRAIS)
TURNO: NOTURNO (2a a 6a Noturno e Sábados)
IDENTIFICAÇÃO E PERFIL DO COORDENADOR DO CURSO:
Nome: Prof. Esp. Joni Luiz Trichês dos Santos - CREF 011626 G/SC
Graduação: Bacharelado em Educação Física – Universidade do Extremo Sul Catarinense
Especialização: Futsal e Futebol: As Ciências do Esporte e a Metodologia do Treinamento –
Universidade Gama Filho
Tempo de exercício na IES: Agosto/2012 – atual
Tempo de Coordenação de Curso: Janeiro/2014 - atual
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA POR COMPONENTES CURRICULARES:
Carga Horária Teórica: 1886 h/a
Carga Horária Prática: 1606 h/a
Estágio Curricular Supervisionado: 345 h - 414 h/a
Atividades Complementares: 290 h – 348 h/a
17
Carga Horária Total do Curso: 3200 h – 3840 h/a
TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO:
Tempo Mínimo: 4 anos (8 semestres)
Tempo Máximo: 8 anos (16 semestres)
REGIME DE MATRÍCULA: SEMESTRAL
PORTARIA DE AUTORIZAÇÃO: Portaria nº 36, de 1º de Junho de 2011, publicada no
DOU em 2 de Junho de 2011.
PORTARIA DE RECONHECIMENTO: Portaria nº 933, de 1º de Dezembro de 2015,
publicada no DOU em 2 de Dezembro de 2015.
PORTARIA DE MUDANÇA DE ENDEREÇO: Portaria n°. 640, de 29 de novembro de
2013.
FORMA DE INGRESSO: O sistema de Ingresso da IES é composto por Programas de
ingresso que selecionam candidatos e permitem que os mesmos possam, além do ingresso nos
Cursos de Graduação, concorrerem a Bolsas de Estudo Institucionais e Acadêmicas, que
facilitem a continuidade e a permanência dos ingressos nos Cursos. O ingresso de acadêmicos
ao Curso dar-se-á mediante o Programa de Ingresso SEI (Institucional). O Programa
contempla três formas de ingresso, todas divulgadas por meio de Editais e Regulamentos
próprios. Entre as formas de acesso ao Curso temos o Faça Parte, programa que contempla
uma prova escrita e redação. Outro Programa de acesso é por meio de análise e seleção do
Histórico Escolar, em que o candidato faz sua inscrição e são estabelecidos critérios de
classificação do candidato. Também faz parte dos Programas de Ingresso o Edital ENEM, em
que são ofertadas vagas para candidatos que fizeram o ENEM e, mediante Regulamento
específico, são contemplados os primeiros seis colocados no Programa. Todas as formas de
acesso do acadêmico permitem ao mesmo ser contemplado com Bolsas de Estudos, com um
percentual específico, chegando até a 30% de desconto nas mensalidades. Outra forma de
ingresso se dá através do PROUNI, com vagas disponibilizadas de acordo com o edital
específico.
3. O CURSO
Desde o estabelecimento das novas Diretrizes Curriculares para o Curso de Graduação
(Licenciatura e Bacharelado) em Educação Física – Resolução nº 01 e 02/CNE/2002 e
Resolução nº 02, de 27 de agosto de 2004, os profissionais de Educação Física passam a ter
áreas distintas para suas práticas profissionais.
O Curso de Graduação (Bacharelado) habilita os profissionais a desenvolverem as
suas atividades nas mais diversas áreas do esporte, exercícios e atividades físicas, mas não no
Ensino de Educação Física Curricular. Diferentemente do Curso de Licenciatura que é voltado
para a formação de professores da Educação Básica (Ensino Infantil, Fundamental e Médio),
desenvolvendo as suas atividades específicas para o Ensino da Educação Física Curricular.
No entanto, a partir da Resolução nº 218/CNS/1997, a qual reconhece o profissional de
Educação Física como um profissional da área da saúde de Nível Superior, não se pode deixar
18
de relacionar Saúde e Educação na confecção de objetos de conhecimento envolvidos e
relevantes em ambas às abordagens.
Dessa forma, a preocupação e a responsabilidade na valorização de conhecimentos
relativos à construção de qualidade de vida, ao cuidado do corpo, a consecução de amplitudes
gestuais, à valorização dos vínculos afetivos, autoestima e a negociação de atitudes e todas as
implicações relativas à saúde da coletividade, são compartilhadas e constituem um campo de
interação na atuação do profissional na comunidade. Não obstante, destaca-se que um dos
desafios do Curso está em estabelecer o campo de interface da atuação do Bacharel em
Educação Física com os diversos profissionais da área da saúde, e, ao mesmo tempo,
resguardar o núcleo de saberes e de atuação de cada profissão, tendo por objetivo oferecer
atenção integral e resolutiva à saúde da população.
O Curso aponta para a perspectiva de um profissional que contribua para o processo de
transformação social. Para tanto, este deverá estar comprometido com as amplas questões
relacionadas à saúde e a Educação brasileira, como as políticas públicas, a legislação e o
atendimento à população, assim como, de forma específica, com a promoção de um estilo de
vida ativo e saudável para, por meio das atividades físicas, esportivas e recreativas, contribuir
para a qualidade de vida e para o desenvolvimento da sociedade. Para tanto, este profissional
deverá, também, possuir características como: autonomia; empreendedorismo; pró-atividade;
criatividade; liderança; espírito de grupo; perseverança; consciência crítica; competência
técnica; atitude ética e; responsabilidade e solidariedade social, na busca permanente do bem
comum, da qualidade, do empreendedorismo criativo, corporativamente responsável e
socialmente inclusivo, quesitos que traduzem uma intervenção profissional com excelência.
Cabe ressaltar que o Profissional de Educação Física formado da FVA deverá
compreender a autoavaliação como parte integrante do seu processo de formação,
possibilitando o diagnóstico de lacunas e a aferição dos resultados alcançados.
4. JUSTIFICATIVA
A demanda em torno de políticas públicas na área da saúde e a necessidade de se
efetivar a qualidade dos programas que visam à prevenção e promoção da melhoria de vida da
população brasileira têm direcionado o sistema educacional para um processo de implantação
de Cursos de Formação Profissional, em seus diversos níveis, que atendam, para além de suas
obrigatoriedades e especificidades, as necessidades emergentes de uma sociedade em
constante desenvolvimento.
Diante da transformação da sociedade brasileira, coloca-se a necessidade de
pensarmos a Educação como um processo onde as divergências e as dificuldades sejam
tomadas como oportunidades e desafios que possam motivar profissionais a direcionarem
suas práticas, com vistas à melhoria da qualidade de vida para todos. Da mesma forma,
espera-se um sistema educativo preparado para dar conta, mesmo que em parte, da demanda
educacional de qualidade.
Na região da AMESC conforme relatórios do ano de 2014 do Conselho Regional de
Educação Física, estão registrados mais de 40 estabelecimentos privados voltados para a
19
prática de atividades e exercícios físicos, além de inúmeras associações e projetos públicos
que fornecem este tipo de atividades a população regional.
É nesse contexto que a Instituição projeta o Curso de Educação Física (Bacharelado),
preocupada em formar profissionais comprometidos com a cidadania e participantes dos
processos de transformação tecnológica, científica, social e cultural da sociedade, como
também, qualificados para atenderem as demandas de um mercado de trabalho regional
dinâmico e exigente.
Este envolvimento e a demasiada preocupação com uma formação de excelência para
os Bacharéis em Educação Física egressos desta Instituição de Ensino, para atuarem na região
do extremo sul catarinense, justifica-se pelo fato de ser o primeiro Curso da área a ser
implantado na região da Amesc e, pesquisas apontam o crescimento contínuo dos cuidados
com o corpo e com a saúde da população, advindos da prática de atividades físicas.
Pautada em seu compromisso social e atenta ao mercado de trabalho onde está
instalada, a Faculdade do Vale do Araranguá propõe ao público um Curso de formação
acadêmica noturno, preocupada com uma formação de excelência ao Egresso de Educação
Física, o qual desenvolva competências e habilidades necessárias para a prática e atuação
profissional em clubes, unidades de saúde, academias, centros comunitários, Instituições
públicas e/ou privadas.
Nas Políticas constantes no PPC do Curso, recomendadas pelos órgãos competentes de
e para a área, estão contidas propostas que buscam assegurar uma formação generalista,
humanista e crítica, qualificadora da intervenção acadêmico-profissional, fundamentada no
rigor científico, na reflexão filosófica e na condução ética.
O PPC do Curso de Educação Física (Bacharelado) da FVA é o instrumento de
trabalho contextualizado que norteia as ações para a realização dos ideais e a filosofia do
Curso. O documento foi pensado e elaborado levando em consideração às discussões sobre a
formação do profissional em nível nacional, como também, de maneira particular, as
necessidade de uma região que desponta no cenário estadual e nacional, em diversos
segmentos, e que se quer plural, consolidada e desenvolvida.
Para além da preocupação com a formação profissional do Bacharel em Educação
Física, o Projeto Pedagógico do Curso revela ainda a preocupação em despertar em seu
egresso o compromisso social com a comunidade em geral e com a formação continuada,
utilizada como ferramenta de aprimoramento e atualização constante.
No que se refere aos diferenciais de formação do Egresso da FVA, os quais devem
estar em consonância com as diretrizes e normativas para os Cursos de Bacharelado em
Educação Física, há o compromisso de acompanhamento contínuo das atividades acadêmicas
e profissionais do acadêmico, desde a primeira fase até o momento da formação, que
possibilitam orientação e inserção no campo profissional por indivíduos qualificados e que
possuam relação com a área de sua intervenção. O que se pretende é que, além da excelência
acadêmica, os egressos sejam profissionais seguros, éticos, comprometidos e engajados com a
sua área de formação.
Levando-se em consideração que o profissional de Educação Física é reconhecido
como um profissional da área da saúde (Resolução n° 218 de 6 de março de 1997) o Curso foi
elaborado a partir de um processo reflexivo em cada etapa de sua produção, desde a missão,
visão, objetivos, princípios, valores até a organização curricular do Curso, que além de
20
atender aos preceitos da Legislação vigente, possibilita valorizar fundamentalmente a
formação profissional, sob a perspectiva da trilogia, Ensino, Pesquisa e Extensão.
Neste contexto, portanto, emerge o Curso de Educação Física (Bacharelado) da
Faculdade do Vale do Araranguá, pautado em paradigmas que demonstram uma área de
conhecimento capaz de contribuir, de forma significativa, tanto para a formação e
desenvolvimento do cidadão quanto para a melhoria das suas condições de saúde e,
consequente, melhoria da qualidade de vida da sociedade.
4.1 HISTÓRICO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA (BACHARELADO)
O Curso de Bacharelado em Educação Física da Faculdade do Vale do Araranguá
iniciou suas atividades pedagógicas no ano de 2010, ano do credenciamento desta Instituição
de Ensino Superior.
No mesmo ano, abriu-se Processo Seletivo para ingresso no Curso, disponibilizando –
se 50 vagas para formação de uma turma para o período noturno. Enquanto isso, os trâmites
burocráticos/administrativos de legalização do Curso, prosseguiram conforme normativas
estabelecidas pelo MEC, permitindo a IES possibilidades de melhorias e adaptações
pedagógicas no Projeto Pedagógico do Curso, como também, na infraestrutura necessária para
o desenvolvimento das atividades do Curso.
Em 2011, o Curso de Bacharelado em Educação Física recebe sua devida Autorização,
por meio da Portaria n° 36 de 1° de Junho de 2011, publicada no DOU 02/06/2011, ofertando
100 (cem) vagas anuais nos turnos diurno e noturno.
Durante os anos seguintes, novos Editais e turmas foram abertos semestralmente, o
que demonstra o interesse da população da região da AMESC por essa área de formação.
Em 2013, o Curso de Bacharelado em Educação Física, vivencia momentos
significativos para o andamento e avaliação de suas atividades. Nova organização Curricular
fora proposta pelo Colegiado do Curso e Núcleo Docente Estruturante; o Reconhecimento do
Curso segue seu processo administrativo, sendo esperado para o ano de 2014/2015; a primeira
turma de Bacharelado em Educação Física formou-se em 12/2013, efetivando o compromisso
da IES com a qualidade do Ensino e colocação do Egresso no mercado de trabalho.
Atualmente o Curso, conta com 1 (um) coordenador, que atua diretamente com
questões pedagógicas, técnicas e administrativas, atendendo as necessidades de todos os
envolvidos com as atividades do Curso. Possui um Corpo Docente qualificado para atuação
profissional, formado por Especialistas, Mestres e Doutores.
Vinculado ao Curso, a equipe de Futsal adulto teve seu período de atividades entre os
anos de 2010 e 2013, participando de diversas competições na região, permitindo o ingresso
de atletas carentes no Ensino Superior. Além disso, criou-se o Grupo de Estudos (GEED) que
objetiva principalmente, debater e fortalecer as discussões acerca do tema Paradesporto.
No ano de 2014, novas políticas administrativas foram incorporadas ao Curso, sendo
também, realizada a segunda colação de grau dos bacharéis em Educação Física da IES.
Salienta-se que a Extensão Acadêmica é compromisso do perfil de formação do
Egresso, proposta por meio de políticas institucionais, e que permitem aos acadêmicos,
contato direto com a comunidade e com o mercado de trabalho.
21
4.2 PARÂMETROS PARA A PRÁTICA EDUCACIONAL
A Faculdade do Vale do Araranguá mantêm os parâmetros norteadores para sua
prática educacional levando em consideração todos os preceitos legais e normativos
estabelecidos pelas Diretrizes Curriculares do Ministério da Educação e Cultura (MEC)
considerando as possibilidades institucionais de implantação de projetos de Cursos Superiores
inovadores, nas formas de construir e consolidar conhecimentos.
Consideram-se como parâmetros para a Prática Educacional do Curso de Educação
Física (Bacharelado):
• Inovações metodológicas que superem a fragmentação original do conhecimento,
assim como a reprodução do conhecimento, por meio da perspectiva da interdisciplinaridade;
• Integração entre Ensino, Pesquisa e Extensão;
• Cursos de aprimoramento norteados por perfis profissionais de excelência, que
desenvolvam as habilidades naturais do graduando e os preparem para agirem como
colaboradores diferenciados na sociedade e mercado;
• Atualização sistemática de currículo e de práticas pedagógicas;
• Estágios e Trabalhos de Conclusão de Curso que articulem teoria e prática;
• Emprego de sistemas permanentes de avaliação de cursos e disciplinas;
• Criação, manutenção e atualização permanente de laboratórios de ensino;
• Biblioteca atualizada, salas de aula confortáveis e áreas de convivência e troca de
experiências;
• Formação básica e geral dos acadêmicos por meio de disciplinas das ciências
sociais e humanas articuladas com disciplinas das áreas específicas;
• Integração dos acadêmicos com atividades que conduzam a discussão crítica de
temas relevantes para sua formação profissional, tais como: Grupos de Estudo, Pesquisa,
Jogos Intercursos, Semana Acadêmica, Seminários e demais atividades acadêmicas.
5. CONCEPÇÕES E PRINCÍPIOS NORTEADORES
5.1 MISSÃO DO CURSO
Promover formação profissional de excelência de bacharéis em Educação Física,
desenvolvendo competências e habilidades necessárias para uma intervenção inovadora,
crítica, reflexiva, criativa, autônoma, ética e sustentável em seus diversos campos de atuação,
fundamentados no rigor científico e na reflexão filosófica, visando a transformação social.
5.2 PRINCÍPIOS
Para garantir uma formação inicial de qualidade e de acordo com os interesses
regionais, o curso de Bacharelado em Educação Física tem como princípios:
22
• Assegurar uma formação generalista, humanista e crítica, qualificadora da
intervenção acadêmico-profissional, fundamentada no rigor científico, na reflexão filosófica e
na conduta ética;
• Compreensão da formação inicial em Educação Física como parte de um processo
maior, de formação humana, instigando ao acadêmico uma formação ampla a partir dos
conhecimentos mobilizados na formação especifica;
• Articulação entre as diferentes disciplinas e áreas de conhecimentos afins,
propondo uma ação educativa interdisciplinar;
• Implementação de processos decisórios participativos e cooperativos através de
uma prática dialógica, tornando toda a comunidade acadêmica protagonista na construção do
projeto pedagógico do curso e demais ações;
• Articulação entre teoria e prática (nos âmbitos do ensino, pesquisa e extensão),
tendo a intervenção profissional como ponto de partida e chegada dos processos educativos,
estimulando assim o conhecimento, a experimentação e a transformação pautado em um
aprendizado significativo e condizente com a realidade regional;
• Fomentar um postura empreendedora, inovadora e consciente da realidade do
mercado de trabalho para oportunizar sua inserção e/ou manutenção no mesmo.
5.3 VISÃO
Ser reconhecido como Curso de Ensino Superior com excelência na formação de
bacharéis em Educação Física capazes de contribuir para a construção de uma sociedade
sustentável.
6. BASE LEGAL
As bases teóricas para a elaboração do Curso de Educação Física (Bacharelado) são
estabelecidas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais que definem os princípios, os
fundamentos, as condições e os procedimentos da Formação do Bacharel em Educação Física,
estabelecidos pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação. O
Curso atende ao disposto na Resolução CNE nº 7/2004, a qual institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Educação Física em nível Superior
de Graduação Plena; a Resolução CNE nº 7/2007, apresentando alterações com relação a
Resolução anterior; a Resolução CNE nº 4/2009, que dispõe sobre a carga horária mínima e
procedimentos relativos à integralização e duração dos Cursos de Graduação, bacharelados,
na modalidade presencial; e a Resolução nº 218/1997, a qual reconhece o profissional de
Educação Física como um profissional da área da saúde de Nível Superior.
No que se refere ao Projeto Pedagógico do Curso salienta-se que a proposta busca
assegurar uma formação generalista, humanista e crítica, qualificadora da intervenção
acadêmico-profissional, fundamentada no rigor cientifico, na reflexão filosófica e na
condução ética.
23
7. OBJETIVOS
7.1 OBJETIVO GERAL
Formar Bacharéis em Educação Física críticos-reflexivos, competentes e criativos para
intervir de forma inovadora, autônoma, ética e sustentável em seus diversos campos de
atuação, fundamentados no rigor científico e na reflexão filosófica, visando a transformação
social.
7.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Promover uma formação em Educação Física inovadora e com qualidade, pautada
na ciência e na reflexão filosófica.
• Desenvolver um ensino crítico, reflexivo e criativo.
• Estimular a realização de experimentos e/ou projetos de pesquisa socializando o
conhecimento produzido.
• Acompanhar as transformações acadêmico-científicas da Educação Física e de
áreas afins mediante a análise crítica da literatura especializada com o propósito de contínua
atualização e produção acadêmico-profissional.
• Capacitar os profissionais para intervir, acadêmica e profissionalmente, utilizando
como meio a cultura corporal do movimento, visando à formação, a ampliação e o
enriquecimento cultural da sociedade.
• Oferecer subsídios para o planejamento, a organização, execução e avaliação de
projetos de atividades físicas, recreativas e esportivas, tendo em vista a adoção de um estilo de
vida ativo e saudável por parte da comunidade.
• Garantir a aquisição de conhecimentos (procedimentais, conceituais e atitudinais)
que permitam atuação na orientação, planejamento, execução e avaliação das diversas
manifestações da cultura corporal do movimento.
• Valorizar as dimensões sociais, éticas e humanistas, desenvolvendo no acadêmico,
atitude e valores orientados para a cidadania;
• Possibilitar uma formação acadêmica com atenção à educação em saúde, por meio
do desenvolvimento de ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde tanto
em nível individual quanto coletivo, de forma integrada e contínua em uma perspectiva
multidisciplinar.
• Garantir o aprendizado do acadêmico das competências de pesquisar, conhecer,
compreender, analisar e avaliar a realidade social para nela intervir acadêmica e
profissionalmente atendendo assim as especificidades regionais de saúde, esporte e lazer
mediante intervenções planejadas estrategicamente em níveis de prevenção e promoção da
saúde e lazer;
24
• Diagnosticar os interesses, as expectativas e as necessidades das pessoas (crianças,
jovens, adultos, idosos, pessoas portadoras de deficiência, de grupos e comunidades especiais)
de modo a planejar, prescrever, ensinar, orientar, assessorar, supervisionar, controlar e avaliar
projetos e programas de atividades físicas, recreativas e esportivas nas perspectivas da
prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e
reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer e de outros campos que
oportunizem ou venham a oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e esportivas.
• Incentivar o senso de liderança, clareza e objetividade de comunicação verbal e não
verbal, na práxis profissional.
• Estimular a utilização de recursos técnicos científicos para a atuação profissional
nos diversos campos da cultura corporal do movimento, na gestão do esporte e de
empreendimentos ligados à atividade física.
• Desenvolver no acadêmico a capacidade avaliativa habitual, seja, diagnóstica, nos
resultados da sua prática ou na auto avaliação, visando o direcionamento ou redirecionamento
do seu planejamento.
• Possibilitar a formação de profissionais capazes de intervir como agentes de
transformação social na saúde coletiva, por intermédio da cultura corporal do movimento.
8. IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS PRESCRITAS NO PDI,
NO ÂMBITO DO CURSO
A Gestão Acadêmica supõe uma administração que garanta condições operacionais, os
recursos e meios necessários para a implantação do Curso de Graduação em Educação Física
(Bacharelado). Estas diretrizes políticas e estratégicas de operação são objetos de
planejamento do PDI, organizadas em torno de programas e projetos específicos. Os
princípios de Gestão centram-se em proporcionar Sistema de Ensino e de Aprendizagem
voltados para excelentes níveis de qualidade, a fim de se dar resposta aos múltiplos desafios
da sociedade, numa perspectiva de enriquecimento contínuo de saberes e do exercício da
cidadania.
Ensino, Pesquisa e Extensão asseguram o compromisso social que a Instituição possui
com relação à sociedade. As práticas pedagógicas focam a resolução de problemas regionais.
A gestão democrática e colegiada, a probidade na gestão dos recursos, a valorização
de seus colaboradores e parceiros, são premissas éticas postuladas pela Faculdade do Vale do
Araranguá, como recursos essenciais às políticas Institucionais.
Os documentos institucionais são considerados articulados, respeitando a natureza
própria de cada um. Deste modo, o PDI e o PPC além de suas legislações específicas e do
Ensino Superior, encontram-se integrados, de acordo com a realidade socioeconômica e
cultural da Instituição e de seu entorno. As decisões no âmbito educacional são amparadas
pelo exercício da Avaliação Institucional, explicitando os problemas e os méritos das ações
realizadas.
O desenvolvimento e a operacionalidade dos projetos acadêmicos ocorrem
condicionalmente ao assegurar-se os recursos humanos, materiais e financeiros, por entender25
se que não há gestão acadêmica que se dissocie da realidade econômica e financeira da
Instituição, estabelecendo a todos os colaboradores planejamento e coordenação de políticas
que visem a parceria entre empresas, convênios, integração regional e comunitária, além do
estímulo de oferta de Cursos de Extensão, Pós-Graduação (lato sensu) e Graduação.
O corpo docente deverá estar assessorado pelos instrumentos de aprendizagem e
desempenho das funções acadêmicas, garantindo a socialização da produção acadêmica dos
discentes por meio de eventos e provisão de meios para externar conhecimentos produzidos.
Os docentes serão estimulados a desenvolverem metodologias pedagógicas que instiguem a
produção científica e desenvolvam condições à inspiração discente.
As relações de integração entre os Cursos, no âmbito discente, estarão estimuladas nas
dimensões de Ensino e Extensão, assim como as relações do corpo discente com a Instituição
serão educacional e pedagogicamente conduzidas pelas Coordenações de Cursos em suas
funções de Gestão, perante supervisão das Diretorias de Ensino e Geral.
A dinâmica da Gestão do Curso é articulada e coordenada pelas Coordenadorias e
Colegiados, com atribuições definidas nos Art. 43 e 44 do Regimento Geral da Instituição. O
colegiado tem suas competências e normativas assentadas nos Art. 45 a 48.
O Coordenador do Curso é indicado pelo Diretor Geral e Diretor de Ensino, assim
como o Colegiado é órgão deliberativo e consultivo em matéria de Ensino, composto pela
Coordenação do Curso e representantes de professores, secretários e discentes. O Currículo e
Programas dos Cursos de Graduação estão definidos de acordo com a identidade de cada
Curso.
O Currículo do Curso de Educação Física, busca a adequação às demandas da
sociedade e a promoção da autonomia profissional dos acadêmicos. Foi valorizado um
Currículo altamente específico e especializado. Traduz-se em políticas norteadas que
possibilitem a formação profissional competente e do cidadão para atuar em sua área, e nos
processos de transformação social e criar alternativas com potencial para enfrentar as
problemáticas que emergem do mundo contemporâneo.
A partir dessa consideração, o Curso embasa sua Estrutura Curricular observando os
seguintes parâmetros:
• Concepção da estrutura curricular, fundamentada em metodologia de ensino que
articule o Ensino, a Pesquisa e a Extensão;
• Estímulo ao desenvolvimento de conteúdos integradores e essenciais por meio de
processos interdisciplinares;
• Desenvolvimento do espírito crítico, analítico e empreendedor, preparando-se os
acadêmicos para a resolução dos problemas enfrentados na atuação profissional, sempre
resultantes da evolução científica e tecnológica;
• Incorporação da Pesquisa como elemento fundamental das atividades de Ensino e
Extensão;
• Orientação das atividades curriculares para a solução de problemas científicos e do
contexto local;
• Considerar a Graduação como etapa de construção das bases para o
desenvolvimento do processo de educação continuada.
26
Ainda nesta perspectiva, impõe-se no plano operacional que a estrutura curricular a
ser desenhada implique em:
• Incentivar o trabalho em grupo e a formação de equipes interdisciplinares;
• Incentivar a aquisição e assimilação de conhecimentos de forma interdisciplinar;
• Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e
coletiva, assim como a monitoria, os estágios e a participação em atividades de extensão;
• Estimular práticas de estudo que promovam a autonomia intelectual;
• Promover a discussão de questões relacionadas à ética profissional, social e política
em todos os conteúdos programados.
Reafirma-se que a natureza do Ensino Superior é a de produzir conhecimento e,
naturalmente, fazer com que esse conhecimento chegue à sociedade por meio das articulações
institucionais. Para tanto, Currículo e gestão democrática deverão estar pautados com visão
inovadora, reflexiva, crítica de sua responsabilidade social.
8.1 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO
Ser uma entidade socialmente responsável significa assumir um “compromisso
contínuo de atuar de forma ética e contribuir para o desenvolvimento econômico e, ao mesmo
tempo, melhorar a qualidade de vida dos seus colaboradores, bem como da comunidade local
e da sociedade com um todo”, de acordo com a definição do Conselho Empresarial Mundial
para o Desenvolvimento Sustentável (World Business Council on Sustainable Development).
No papel de instituição difusora e produtora do conhecimento, a Faculdade do Vale do
Araranguá tem por compromisso levar às diversas comunidades, dentro e fora da academia, os
benefícios advindos da aquisição e da aplicação dos saberes acadêmicos. A política
institucional de Responsabilidade Social procura estimular o vínculo profícuo entre a
sociedade em geral e o profissional em formação. É uma oportunidade de o discente aplicar
teorias e aprender, também e, sobretudo, a desenvolver uma postura ética e responsável frente
a seu papel social.
Falar de responsabilidade social significa, também, falar no compromisso permanente
que a instituição tem de cumprir sua missão, isto é, a garantia de boa qualidade de ensino para
os cidadãos que adquirem os serviços educacionais oferecidos, seja no âmbito da formação
Técnica, Graduação ou da Pós-Graduação. Significa, também, fazer referência a princípios e
valores direcionados ao desenvolvimento humano que devem sustentar, iluminar e nortear
qualquer empreendimento educacional que podem ser agrupados, segundo Jiménez de La
Jara, 2006, em três grandes dimensões:
a) Dimensão universitária: excelência acadêmica; compromisso com a verdade;
terdependência e transdisciplinaridade;
b) Dimensão pessoal: dignidade das pessoas; integridade e honestidade; liberdade;
c) Dimensão social: bem comum e equidade social; desenvolvimento sustentável;
aceitação e apreço à diversidade; sociabilidade e solidariedade; cidadania, democracia e
participação.
O grande desafio da Instituição é transformar esses princípios e valores em políticas
que sustentem toda a sua estrutura gerencial e orientem o Plano de Desenvolvimento
Institucional e os Projetos Pedagógicos dos Cursos, na direção do enfrentamento dos novos
27
desafios econômicos, sociais e políticos que a realidade pós-contemporânea vem
apresentando. Nesse sentido, a FVA procura sempre conscientizar, orientar e estimular
práticas socialmente responsáveis, tais como:
• A disseminação de conhecimentos sobre a responsabilidade ética e social;
• A criação de código de ética e conduta do colaborador técnico-administrativo e
docente; e,
• Incentivo de ações indutoras de valores à sociedade.
Assim, a política de responsabilidade social pode ser traduzida nos seguintes
compromissos institucionais:
• Atendimento às expectativas atuais e potenciais, de sustentabilidade e
desenvolvimento da sociedade, por meio de ações pedagógicas que garantam a formação de
profissionais qualificados, técnica e eticamente comprometidos com resultados sociais;
• Socialização do conhecimento produzido pela Faculdade, dentro de princípios
éticos, legais e metodológicos adequados, estimulando ações extensivas de desenvolvimento
social, a curto e médio prazo, nas diversas áreas de conhecimento;
• Promoção de ações administrativo-acadêmicas por integrantes do corpo social da
instituição, baseadas em normas e procedimentos que garantam sua efetividade, atendendo
demandas imediatas externas, em conformidade com o espírito das disposições legais da
sociedade brasileira;
• Intensificação do processo de formação da autocrítica e da transparência na gestão
institucional perante a sociedade;
• Avaliação contínua e desenvolvimento das ações e espaços, que garantam a
valorização da convivência acadêmica e do respeito à diversidade.
À medida que a instituição evoluir na prática desses compromissos, estará
contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa, econômica, social, ética e
ambientalmente responsável.
8.1.1 Responsabilidade Social do Curso
A responsabilidade social significa o grau de obrigações que uma organização assume
por meio de ações que protejam e melhorem o bem-estar da sociedade, na medida em que
procura atingir seus próprios interesses. Desta forma, a IES inseriu-se no contexto adequando
suas atividades e leis de forma a regulamentar as práticas de ensino e pesquisa, integrando
essas atividades e os diversos problemas e exigências da sociedade, na busca de conhecimento
científico e soluções inovadoras no âmbito dos “problemas” e “divergências” sociais.
Com vistas à colaboração da melhoria do bem-estar da comunidade regional, o Curso
elabora, executa e/ou participa de projetos de intervenção acadêmica, que visam levar os
conhecimentos adquiridos no campo acadêmico à sociedade em geral, de sua região, para que
através destes, possa ser desenvolvida através de soluções viáveis e inovadoras, a
responsabilidade social almejada nos objetivos institucionais.
Sendo assim, o professor do Curso deve preocupar-se em fornecer não apenas teorias
aos alunos, mas também contribuições com práticas sociais, não apenas com um olhar para o
bem da comunidade, mas também para oferecer ao mercado e ao mundo, um profissional
28
melhor preparado para solucionar os problemas sociais emergentes de sua comunidade ou
região.
Com vistas a formação integral do ser humano, o Curso aponta nos ementários das
disciplinas obrigatórias de Legislação Ética na Educação Física, Seminário em Educação
Física, Fundamentos Socioantropológicos da Educação Física, Gestão e Administração em
Educação Física e Planejamento e Organização de Eventos Desportivos, os conteúdos de
formação ética e moral do professor de educação física, aspectos referentes a Sociedade,
Educação e Cultura, e elaboração de eventos desportivos e responsabilidade social, visando
elucidar entre outras questões, a contribuição e a responsabilidade acerca do individuo perante
a sociedade na qual esta inserido.
O Curso também incentiva os professores e acadêmicos, a elaborarem projetos em
conformidade com as respectivas disciplinas, que visem oferecer atividades sem fins
lucrativos à comunidade externa, em consonância com a filantropia, onde os participantes
devem doar alimentos, artigos e/ou roupas como forma de “inscrição” nos projetos. Entre as
ações propostas estão:
• Orientação em academias ao ar livre gratuitamente;
• Atividades recreativas em festas e/ou eventos comunitários;
• Realização de testes IMC para trabalhadores do meio rural;
• Orientações sobre o curso e divulgação;
• Elaboração de programas de atividades físicas voltadas a comunidade em geral;
• Entre outras.
Partindo destes pressupostos, serão elencados abaixo os projetos com interesses
voltados à Responsabilidade Social Regional, que contam com a participação dos acadêmicos
do respectivo Curso.
8.1.2 Programa Araranguá + Ativa
O Programa é um convênio celebrado entre a Prefeitura Municipal de Araranguá e a
Associação de Desenvolvimento Educacional CRIAR, tendo como prestadora de serviços a
FVA, por meio de seu departamento de Pesquisa e Extensão.
O Programa concede Bolsas de Estudo para estudantes da FVA com percentuais de
desconto nas mensalidades, em troca os estagiários prestam serviços em atividades e projetos
para a comunidade local, sob o acompanhamento de um professor Supervisor e um
Coordenador Geral.
Os estagiários adentram ao Programa através de um processo seletivo realizado pela
Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação, divididos em duas partes: a
documental e a entrevista.
Abaixo, segue alguns Projetos desenvolvidos pelo Programa.
Projeto “FALA ARARANGUÁ”: visa aproximar o governo municipal da
comunidade, buscando soluções e desenvolvendo ações que beneficiem toda a população do
município. O projeto baseia – se na montagem de toda a estrutura administrativa no Governo
Municipal, onde estão divididas nas secretarias de Administração, Finanças, Planejamento,
29
Saúde, Obras, Educação e as Subsecretarias de Assistência Social, Turismo, Cultura e
Esportes, sendo esta última, em parceria com a FVA, através do programa ARARANGUÁ +
ATIVA. Os estagiários durante o evento foram distribuídos em todas as estruturas de lazer
oferecidas a comunidade, visando monitorar e orientar as atividades de recreação e lazer no
local.
Figura 5 Ação Recreativa realizada no Município de Araranguá. Fonte: CAES, 2015.
Figura 6 Ação Recreativa – Rua do Lazer. Fonte: CAES, 2015.
30
Figura 7 Ação Recreativa – Rua do Lazer. Fonte: CAES, 2015.
Figura 8 Ação Recreativa – Rua do Lazer. Fonte: CAES, 2015.
8.1.3 Projeto Corrida Rústica
A Corrida Rústica é realizada anualmente em comemoração ao aniversário do
Município de Araranguá. O evento homenageia o Sr. Deoclécio Pereira Machado, que foi um
dos primeiros professores de Educação Física em Araranguá. Os acadêmicos ficaram
disponíveis para auxiliaram diretamente na execução do evento, sendo divididos nas seguintes
funções:
• CCO – Inscrição e cadastro dos atletas;
31
•
•
•
•
•
•
Stand para hidratação e alimentação dos atletas;
Delimitação do percurso;
Fechamento das ruas paralelas ao percurso;
Logística, organização e distribuição dos materiais;
Identificação dos atletas por naipe e modalidade na linha de chegada;
Cerimonial de premiação.
Figura 9 Corrida Rústica realizada no Município de Araranguá (2014). Fonte: CAES, 2015.
Figura 10 Corrida Rústica realizada no Município de Araranguá (2014). Fonte: CAES, 2015.
32
Figura 11 Corrida Rústica realizada no Município de Araranguá (2015). Fonte: CAES, 2015.
8.1.4 Projeto SESC MÓVEL e Projeto Dia do Pedal SESC
Os acadêmicos auxiliam os professores nas atividades disponibilizadas à comunidade
como, cama-elástica, piscina de bolinhas, jogos cognitivos, jogos motores, jogos gigantes,
entre outras práticas esportivas. Os acadêmicos acompanham as atividades durante os dias em
que o Projeto fica instalado na Praça Hercílio Luz, no centro de Araranguá.
Figura 12 Projeto SESC Móvel no Município de Araranguá (2014). Fonte: CAES, 2015.
33
Figura 13 Projeto SESC Móvel no Município de Araranguá (2014). Fonte: CAES, 2015.
Figura 14 Dia do Pedal – SESC 2105. Fonte: CAES, 2015.
8.1.5 Projeto “Dia do Desafio”
O evento acontece sempre na última quarta-feira do mês de maio, sob a motivação do
slogan da campanha: “Você se mexe e o mundo mexe junto”. O Dia do Desafio acontece
simultaneamente em cidades tão diversas quanto Cidade do México, com mais de 8 milhões
34
de habitantes, ou Nezahualcóyoti - também do México – com 1 milhão, quanto em pequenos
locais como Borá, no interior de São Paulo, que tem apenas 805 moradores, ou Granjeiro, no
Ceará, com 4 mil habitantes. O Dia do Desafio é uma competição internacional certificada
pela UNESCO, que tem por objetivo principal a promoção de atividades físicas com vistas à
qualidade de vida, saúde e bem – estar da população. O desafio proposto é que, nesse dia, as
pessoas interrompam suas atividades rotineiras e pratiquem, por pelo menos 15 minutos
consecutivos, qualquer tipo de atividade física.
O evento acontece em parceria com a Prefeitura Municipal de Araranguá, e conta com
o apoio da Coordenação do Curso para a realização das atividades em empresas, escolas,
clubes, comércio, entre outros locais.
Figura 15 Dia do Desafio (2014). Fonte: CAES, 2015.
35
Figura 16 Dia do Desafio (2014). Fonte: CAES, 2015.
Figura 17 Dia do Desafio (2014). Fonte: CAES, 2015.
36
Figura 18 Dia do Desafio (2014). Fonte: CAES, 2015.
Figura 19 Dia do Desafio (2014). Fonte: CAES, 2015.
8.1.6 Projeto FVA ATIVA: Trote Solidário
O projeto FVA Ativa é um espaço inserido no Calendário Acadêmico de recepção e
integração dos estudantes calouros e veteranos dos Cursos de Graduação da Faculdade do
Vale do Araranguá no início de cada semestre letivo. Inspirado no discurso do Trote Solidário
é uma iniciativa da Coordenação de Apoio ao Estudante- CAEs e Diretório Acadêmico da
Faculdade do Vale do Araranguá com a participação de toda a comunidade acadêmica. O
projeto visa recepcionar e integrar calouros e veteranos da FVA valorizando e incentivando a
criatividade, a espontaneidade e a solidariedade a fim de promover uma cultura de recepção e
37
integração à vida acadêmica que reforce os valores institucionais de respeito à diversidade e
responsabilidade social. Uma das atividades que os calouros devem realizar é a doação de
alimentos não perecíveis a uma Instituição beneficente da região, escolhida pelos próprios
calouros.
Figura 20 Recepção aos Acadêmicos da FVA (2014). Fonte: CAES, 2015.
Figura 21 Entrega dos alimentos arrecadados na AMAR - Associação de Mulheres de Araranguá (2014/1).
Fonte: CAES, 2015.
38
Figura 22 Entrega dos alimentos arrecadados na AMAR - Associação de Mulheres de Araranguá (2014/2).
Fonte: CAES, 2015.
8.1.7 Projeto “Gincana Julina – Inverno Solidário”
O projeto Gincana Julina FVA faz parte do planejamento anual da Coordenação de
Apoio ao Estudante - CAEs e Diretório Acadêmico da Faculdade do Vale do Araranguá e visa
um espaço de integração entre os estudantes dos Cursos de Graduação e dos Cursos Técnicos,
professores, corpo administrativo e toda a comunidade acadêmica. Seu caráter cultural, social
e solidário, inspira-se na Missão e valores da IES. O evento realizado todo ano letivo promove
o envolvimento da comunidade acadêmica em atividades diversificadas de recreação a partir
de uma festividade popular de nossa região, a Festa Junina, a fim de oportunizar um espaço de
descontração, trabalho em equipe e valorização da solidariedade. Dentre as atividades
recreativas de caráter festivo Julino, duas das atividades desenvolvidas como TAREFAS da
Gincana, fazem parte do planejamento da IES enquanto responsabilidade social: coleta de
roupas de inverno e coleta de alimentos para doação em entidades filantrópicas do município
de Araranguá e região.
39
Figura 23 Confraternização Julina (2014/2). Fonte: CAES, 2015.
Figura 24 Arrecadação de roupas para doação (2014). Fonte: CAES. 2015.
8.1.8 Programa Voluntariado UNIEDU
40
Os acadêmicos dos Cursos de Educação Física, bolsistas pelo Programa de Bolsas
UNIEDU – Programa de Bolsas Universitárias de Santa Catarina participam do Programa
Voluntariado promovido pela Coordenação de Apoio ao Estudante, sendo que o estudante
beneficiado com bolsa UNIEDU deve realizar atividades socioeducativas em projetos da
comunidade externa (Projetos escolares, ONGs, Entidades Filantrópicas) e/ou projetos de
Extensão da IES previamente orientadas e supervisionadas pela Coordenação do Programa, a
Coordenação de Apoio ao Estudante, para o cumprimento de carga horária específica de
acordo com os benefícios recebidos, bolsas de estudo, extensão ou pesquisa.
8.1.9 Blitz Educacional
Os acadêmicos participam de Eventos Culturais e Sociais realizados pelos municípios
da região. A FVA busca estar presente em todos os municípios de sua abrangência,
mostrando-se parceiro das cidades no desenvolvimento regional. A participação do
Grupo representa o desejo da instituição em tornar a região ainda melhor no que se refere ao
crescimento educacional, cultural e econômico, além de proporcionar aos munícipes uma
melhor qualidade de vida.
Figura 25 Blitz Educacional no Município de Passo de Torres (2014). Fonte: CAES, 2015.
41
Figura 26 Blitz Educacional no Município de Balneário Gaivota (2013). Fonte: CAES, 2015.
Figura 27 Blitz Educacional no Município de Balneário Gaivota (2013). Fonte: CAES, 2015.
42
Figura 28 Blitz Educacional no Município de Araranguá (2013). Fonte: CAES, 2015.
Figura 29 Blitz Educacional realizada no Município de Arroio do Silva (2014). Fonte: CAES, 2015.
43
Figura 30 Prestação de Serviços na Área da Saúde (2014). Fonte: CAES, 2015.
8.2 POLITICAS DE INCLUSÃO SOCIAL
As políticas de assistência estudantil, correntemente apresentam um caráter que
avança no sentido de atendimento à Legislação Federal, que institui o Programa Nacional de
Assistência Estudantil (PNAES). Assim, o acesso e a permanência do acadêmico representam
fator imprescindível à conclusão do Curso Superior. Desta forma, o apoio estudantil na
Faculdade do Vale do Araranguá está direcionada às atividades destinadas ao fortalecimento
do desempenho acadêmico, da permanência estudantil, das atividades de cultura, de lazer e de
esporte, principalmente para aqueles discentes com vulnerabilidade social, com o amparo de
Políticas Públicas Municipais, Estaduais e a IES.
Baseando suas ações na inclusão social, conceituada como todo o aparato que tenha
vistas à limitação do processo de exclusão bem como a maximização da participação
acadêmica dentro do processo educativo e científico, o Curso procura afastar-se assim, de
toda espécie de barreira para o desenvolvimento do conhecimento, pois entende que a
participação, é a essência de toda proposta de inclusão.
O Curso procura participar de todas as políticas com vistas à inclusão social
estabelecidas pela a IES. A adesão do Curso ao FIES, PROUNI e ao UNIEDU são exemplos
de incentivos financeiros repassados aos acadêmicos devidamente inscritos e selecionados nos
respectivos processos seletivos. Com base nas políticas voltadas ao ingresso e permanência
de pessoas advindas de unidades escolares públicas municipais e/ou estaduais, são elencadas e
distribuídas semestralmente bolsas de estudos institucionais. O Curso também mantém uma
44
parceria com o Governo Municipal, através do programa Araranguá + Ativa, onde concede
bolsas de estudos a indivíduos em vulnerabilidade social, e em contrapartida, os beneficiados
executam atividades em prol da comunidade. Pretendem-se ainda, adotar reservas de vagas a
negros e indígenas, conforme políticas estabelecidas pela IES.
No aspecto pedagógico, o Curso apresenta em sua Matriz Curricular as disciplinas
obrigatórias de LIBRAS e Teoria e Metodologia do Paradesporto, proporcionando ao
acadêmico uma melhor compreensão desta área, com vistas entre outras questões, a ampliação
de suas possibilidades de atuação no mercado de trabalho.
Figura 31 Acadêmicos do Terceiro Semestre na disciplina de LIBRAS (2015). Fonte: CAES, 2015.
Figura 32 Cursos promovidos pela IES sobre Paradesporto (2013). Fonte: CAES, 2015.
45
8.2.1 Inclusão de Pessoas com Deficiência
De acordo com o modelo social, pessoas com deficiência são aquelas que têm
impedimento de natureza física, sensorial e intelectual, que em interação com as barreiras
atitudinais e ambientais poderão ter obstruída sua participação em condições de igualdade
com as demais pessoas. Assim, a deficiência não se constitui como doença ou invalidez e as
políticas sociais, destinadas a este grupo populacional, não se restringem às ações de caráter
clínico e assistencial.
O enfoque social predominante neste conceito de “cura” assemelha-se ao enfoque da
inclusão da pessoa com deficiência, que de diversas formas vem assinalando ser este um
problema da sociedade e que seus paradoxos e resistências devem que ser encontrados no
sistema social, portanto, o Curso propõe aos discentes e docentes, que fiquem atentos às
barreiras sociais que não estão diretamente ligadas à deficiência, mas a preconceitos,
estereótipos e discriminações, refletidas diretamente na inclusão e no desempenho da pessoa
com deficiente durante o ciclo acadêmico.
Abaixo estão elencadas ações estabelecidas para a redução das principais barreiras
enfrentadas pelos acadêmicos com deficiência: a comunicação, as estruturas físicas, as
atitudes, a disponibilidade e uso de equipamentos e recursos pedagógicos:
• Cursos e palestras voltadas à aprendizagem por parte dos docentes e discentes da
Língua Brasileira de Sinais;
• Conscientização sobre a importância de ações como: a ampliação das fontes em
textos disponibilizados aos acadêmicos com deficiência visual; otimização da utilização do
quadro; a importância da movimentação adequada do professor/acadêmico em sala de aula
para que o mesmo, não perca o contato visual com o universitário surdo que faz leitura labial;
utilização de filmes com legenda ou dublagem;
• Aquisição de programas de computadores que facilitem o acesso a textos escritos e
falados;
• Utilização de microfones em sala de aula, para melhor compreensão das falas por
parte dos surdos;
• Disponibilização de materiais em braile e de notebooks a pessoas com alto grau de
deficiência visual;
• Contratação de assistentes para auxilio no deslocamento interno de pessoas com
deficiência visual em seus primeiros dias de aulas na IES;
• Conscientização sobre as diferentes deficiências e as atitudes a serem tomadas
defronte as situações decorrentes.
• Propor atividades adaptadas que visem a integração e a participação das pessoas
sem deficiência em um “mundo” até então desconhecido para muitos, pois somente assim,
entenderão as dificuldades e angustias que permeiam a vida acadêmica das pessoas com
deficiência;
8.2.2 Políticas de Atendimento ao Autista
46
O Curso, preocupado em fomentar a Inclusão Social e Profissional, estabelece
políticas específicas de desenvolvimento de ações por parte dos docentes e discentes que
visem à melhoria do aprendizado, a convivência social e a permanência dos autistas no Ensino
Superior. Destaca-se entre elas:
• Palestras e orientações sobre os aspectos inerentes aos autistas;
• Orientação aos professores sobre a importância da simplificação de conceitos
demasiadamente abstratos, para melhor compreensão dos autistas, quanto da utilização no
processo pedagógico, preferencialmente, de imagens para melhor entendimento dos conteúdos
desenvolvidos;
• Incentivo a prática de ações cooperativas realizadas em grupo, visando o aumento
da aceitação por parte da sociedade acadêmica;
• A busca pelo conhecimento prévio de sua rotina diária, seu comportamento e suas
preferências, buscando minimizar o impacto da inclusão de uma nova rotina em seus hábitos
diários;
• Acompanhamento psicopedagógico com o autista e seus familiares;
• Proporcionar o ambiente mais previsível possível, minimizando o impacto de
mudanças repentinas (professores, metodologias, turmas, prazos, etc);
• Formação de grupos (núcleo ou comissão) de professores, funcionários, pais e
comunidade para encontros, visando a discussões e apresentações de estudos e ações para o
atendimento e melhoria do bem-estar dos autistas.
8.3 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAS E PARA O
ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA.
No que tange às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e ao PDI, o
Curso Bacharelado em Educação Física se propõe a promover discussões e ações voltadas à
apropriação de elementos pedagógicos que estimulem a consciência política e histórica da
diversidade. Nesse sentido, a Educação Física se constrói de forma crítica contribuindo com o
resgate à cultura corporal do movimento da população e à promoção de um trabalho
interdisciplinar na IES. Ainda, no ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana,
mediante a implementação da Lei nº 10.639/03, a temática da pluralidade cultural afro passou
a ser valorizada, enriquecendo os conteúdos que possam ser desenvolvidos nos Cursos de
Bacharelado.
Nesse sentido, as vivências podem propiciar a preservação, o respeito e a valorização
da nossa cultura, diminuindo posturas racistas, a caminho da igualdade racial. Dentre as ações
propostas pelo Curso, destacam-se:
• Inclusão da disciplina optativa de Capoeira, com vistas ao estudo da cultura
afrodescendente;
• Inclusão de conteúdos relacionados à Educação para as Relações Étnico-raciais e
para o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, nas disciplinas
obrigatórias de Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação Física, Fundamentos
47
Socioantropológicos da Educação Física, Teoria e Metodologia da Dança e das atividades
rítmicas e Seminário em Educação Física conforme expresso no §1° do art. 1°, da Resolução
CNE /CP n. 01/2004;
• Desenvolver atividades acadêmicas, encontros, jornadas e seminários de promoção
das relações étnico-raciais positivas para seus estudantes voltados ao Curso de Bacharelado e
formação Docente;
• Fomentar em estratégias pedagógicas Discentes e Docentes as habilidades e
atitudes que os permitam contribuir para a educação das relações étnico-raciais;
• Inclusão, em documentos normativos e de planejamento do Curso e projetos por ele
desenvolvidos, de objetivos explícitos e práticas institucionais visando ao combate do
racismo, das discriminações, bem como criação de ações educativas de apoio em caso de
‘vitimização’ e ao reconhecimento, valorização do respeito mútuo;
• Ingresso garantido no Curso por meio do Prouni - Programa Universidade para
Todos e percentual de Cotas estabelecido pelo Programa.
O Curso fomenta o desenvolvimento de ações e projetos que instigam discussões,
reflexões e ações no que diz respeito à diversidade étnico-racial e cultural da sociedade,
considerando tradições, valores e costumes regionais.
Figura 33 Projeto Diversidade Cultural (2013). Fonte: CAES, 2015.
48
Figura 34 Projeto Diversidade Cultural (2013). Fonte: CAES, 2015.
Figura 35 Projeto Diversidade Cultural (2013). Fonte: CAES, 2015.
49
Figura 36 Abertura dos Jogos Intercursos (2014). Fonte: CAES, 2015.
8.4 POLÍTICAS SOCIOAMBIENTAIS E DE SUSTENTABILIDADE
As políticas de sustentabilidade da FVA definem responsabilidades e recomendações
adotadas nas atividades inerentes à Gestão Socioambiental na IES e à Gestão Administrativa.
O compromisso de crescimento sustentável traz a perspectiva de alcançar a efetividade em
ações que traduzam benefícios à comunidade acadêmica, à sociedade e ao meio ambiente.
Entende-se que atuar com responsabilidade por políticas sustentáveis é, antes de tudo, agir
com responsabilidade social e, por meio da educação zelar para que todos os recursos
disponíveis sejam utilizados de maneira consciente e sustentável.
O compromisso da FVA com o crescimento sustentável da instituição e da
comunidade na qual está inserida se estende às políticas adotadas pelo Curso de Educação
Física. Entende-se que o desenvolvimento econômico em bases sustentáveis, o apoio a
iniciativas de preservação ambiental e a investimentos de caráter social, fazem parte do
compromisso da Educação Superior assim como em todos os níveis de Educação no Brasil. O
compromisso com as gerações presentes e futuras se manifesta na promoção do
desenvolvimento sustentável dentro e fora da IES de forma pró-ativa em muitos dos projetos
institucionais. Nesta perspectiva, a contribuição de ações voltadas à Política Socioambiental
contribui para o crescimento integrado das dimensões econômica, social, ambiental e
regional.
Com o objetivo de constituir-se num elemento estruturante que demarca um campo
político de valores e práticas, mobilizando atores sociais comprometidos com a prática
político-pedagógica transformadora e emancipatória, capaz de promover a ética e a cidadania
ambiental, insere-se nos ementários das disciplina obrigatórias de Teoria e Metodologia dos
Esportes Radicais e de Aventura e Seminário em Educação Física, conteúdos voltados para a
conscientização ecológica e legislação ambiental.
Tendo em vistas as políticas sustentáveis desenvolvidas na IES, o Curso participa de
projetos de caráter efetivo no cotidiano acadêmico da instituição. Seguem abaixo, uma visão
prévia de alguns destes projetos.
50
8.4.1 Blitz Educacional – Hortas Sustentáveis
Ação socioambiental, que tem por objetivo principal estimular o desenvolvimento
sustentável da região. O projeto conta com o apoio da Coordenação dos Cursos de Educação
Física, entendendo a importância da promoção e difusão de atitudes saudáveis e conscientes
no cotidiano da comunidade interna e externa. O projeto visa distribuir sementes de hortaliças
sem agrotóxicos e outros produtos que afetem o meio ambiente, estimulando o cultivo e
consumo de alimentos saudáveis, aliados a prática de atividades físicas orientadas. Entre os
benefícios deste programa, destaca-se o conhecimento do processo do ciclo produtivo; o
ensino do cultivo de frutas e verduras; o acesso e oportunidade de qualidade de vida com a
ingestão de alimentos saudáveis e nutritivos; a criação de uma área verde produtiva pela qual
todos se sintam responsáveis e a conscientização da importância e necessidade do cultivo
adequado e sustentável dos alimentos.
Tabela 1 Ação para entrega de sementes do Projeto Horta Familiar (2014). Fonte: CAES, 2015.
8.4.2 Brinquedoteca
Projeto desenvolvido na disciplina optativa de Jogos, Brinquedos e Brincadeiras, com
o intuito de incentivar a prática de atitudes sustentáveis. A construção da Brinquedoteca com
sucata e materiais recicláveis pode ser encarada também como um espaço de Educação
Ambiental. A utilização de materiais alternativos como os resíduos sólidos: o papel, o
plástico, as latas, dentre outros, apresentam-se como materiais alternativos utilizados por meio
da reciclagem, uma das formas mais concretas de preservar o meio ambiente. Além da
51
vivência dos acadêmicos na construção destes brinquedos como prática pedagógica, a prática
ambiental abrange novos olhares sobre o consumo diário, a produção crescente de resíduos.
Discussão essencial na formação de Docentes preocupados com o desenvolvimento ambiental
do espaço educacional em que atuam.
A Brinquedoteca em sua constituição final é encaminhada como novo desafio, sua
função social. Os brinquedos desenvolvidos são encaminhados para doação em Entidades
Filantrópicas da comunidade local. Este espaço não oferecerá apenas a oportunidade de
brincar e jogar, mas também abordará a Educação Ambiental. Por meio dos jogos e
brinquedos, os sujeitos que os utilizarem realizarão discussões referente ao descarte dos
resíduos sólidos nas suas diversas formas sejam elas adequadas ou inadequadas, temas
pertinentes a atualidade que tratem de questões ambientais e consequentemente, produzirão
novas possibilidades.
Tabela 2 Confecção dos Brinquedos pelos acadêmicos do Curso de Educação Física (2014). Fonte: CAES,
2015.
8.4.3 Projeto Atitude Sustentável
O compromisso de crescimento sustentável traz a perspectiva de alcançar a
efetividade em ações que traduzam benefícios à sociedade e ao meio ambiente. Esta visão
deve fazer parte das ações estratégicas de cada seguimento da IES a fim de favorecer o
convívio consciente entre os usuários dos serviços da mesma. Entende-se que atuar prezando
conceitos de sustentabilidade e zelando pela responsabilidade ambiental é intrínseco à própria
52
responsabilidade social, antes de tudo, agir de maneira ética e transparente. E, através da
educação contribuir para o desenvolvimento sustentável na IES, zelando para que todos os
recursos sejam utilizados de maneira consciente e sustentável.
A partir desses pressupostos, a Coordenação de Apoio ao Estudante desenvolve o
projeto Atitude Sustentável no qual a comunidade acadêmica, incluindo Discentes e Docentes
do Curso de Educação Física participam de modo direto dentro e fora da sala de aula.
Ações desenvolvidas:
• Conscientização sobre o consumo de água nos banheiros, cozinha e cantina;
• Conscientização sobre o consumo de energia;
• Conscientização sobre descarte de pilhas;
• Conscientização sobre descarte rascunho;
• Conscientização sobre descarte de tampinhas de pet para uso pedagógico.
• Projeto de Seminário de Sustentabilidade e Responsabilidade Socioambiental com
profissionais da área.
A Coordenação do Curso apoia o desenvolvimento das ações citadas acima, e a partir
de palestras, seminários e formações continuadas, enfatiza a necessidade de práticas
sustentáveis voltadas ao bem estar socioambiental.
Tabela 3 Demonstrativo de Ações do Projeto Atitude Sustentável (2015). Fonte: CAES, 2015.
53
8.4.4 Projeto Estação Verão
A Faculdade do Vale do Araranguá em parceria com os municípios de Balneário
Gaivota e Araranguá desenvolveu o Projeto Estação Verão FVA. O projeto visa beneficiar os
veranistas com atividades de lazer, cultura, saúde, recreação e esportes promovidas pelos
acadêmicos dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado de Educação Física Faculdade do Vale
do Araranguá. As atividades são gratuitas e abertas a toda comunidade.
O objetivo do projeto é promover saúde e qualidade de vida e propiciar momentos de
entretenimento aos turistas e moradores. Entre os eventos que serão realizados na Estação
Verão FVA, está o inédito Festival de Esculturas na Areia. Com auxílio dos acadêmicos e
professores, um profissional irá estimular e orientar os participantes a realizar esculturas na
areia na orla marítima. O objetivo é incentivar o gosto pela arte e chamar a atenção sobre a
necessidade de manter a beira mar sempre limpa e bem cuidada. A ação terá ainda uma
Escola de Chimarrão e jogos cooperativos onde será oferecida uma infinidade de diferentes
práticas esportivas como badminton, slackline, frescobol, handebit, entre outros. O evento
passaporte para a saúde também está contemplado na programação do Estação verão FVA.
Em parceria com as secretarias municipais de saúde, o evento pretende realizar ações e testes
de saúde.
Com a proposta de despertar na população a consciência para problemas comuns,
eventos e ações pretendem sensibilizar e chamar a atenção dos veranistas para questões de
relevância como a preservação ambiental e o controle das zoonoses. O evento Cãominhada
será realizado em parceria com associações de proteção aos animais de cada município. A
FVA pretende difundir a cultura da posse responsável e sensibilizar para a importância do
controle de zoonoses em cada município. Também serão entregues saquinhos de lixo para
utilização nos automóveis.
54
Figura 37 Projeto Estação Verão FVA realizado nos Municípios de Arroio do Silva e Balneário
Gaivota (2014). Fonte: CAES, 2015.
Figura 38 Projeto Estação Verão FVA realizado nos Municípios de Arroio do Silva e Balneário Gaivota
(2014). Fonte: CAES, 2015.
55
Figura 39 Ação Lixo no Lixo (2014). Fonte: CAES, 2015.
Figura 40 Ação Cãominhada (2014). Fonte: CAES, 2015.
8.5 POLITICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
56
Conforme disposto no PDI institucional, a IES busca atender as Diretrizes Nacionais
para a educação em Direitos Humanos a partir da adoção sistemática de concepções e práticas
fundadas nos Direitos Humanos a partir da adoção sistemática de concepções e práticas
educativas fundadas nos Direitos Humanos e em seus processos de promoção, proteção,
defesa e aplicação na vida cotidiana e cidadã de sujeitos de direitos e de responsabilidades
individuais e coletivas.
Para atender o exposto, uma das ações efetivas do Curso, é oferecer em sua matriz
curricular a Disciplina Obrigatória de Legislação e ética na Educação Física, Seminário em
Educação Física e Saúde Pública e Qualidade de Vida, que entre outros aspectos, procuram
debater questões referentes a Direitos Humanos, Ética e Moral, visando ampliar as discussões
e saberes acerca do tema, assumindo também, o compromisso da IES com a formação integral
do individuo.
O Curso preocupa-se ainda com questões referentes a inclusão social, a atenção a
pessoas com deficiência, sustentabilidade, educação para relações étnico-raciais, entre outras
situações explicitas neste documento, em conformidade com as políticas estabelecidas pela
IES neste âmbito.
8.6 POLÍTICAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO
A internacionalização é o processo de viabilização da interação entres culturas por
meio do ensino, da investigação científica e da troca de serviços entre instituições. Representa
a maneira de ultrapassagem de fronteiras culturais indispensáveis ao cumprimento da missão
de cada IES.
Assim, o Curso pretende adotar todas as ações elaboradas pela IES, que visem a
integração de diferentes atividades tais como a mobilidade acadêmica, colaboração em
pesquisas, projetos internacionais e adequação dos conteúdos curriculares e extracurriculares,
incentivando a comunidade acadêmica a internacionalização.
8.7 POLÍTICAS DE COMUNICAÇÃO
A Política de Comunicação da FVA compreende as áreas de Publicidade, Imprensa e
Setor Comercial. Tem-se como características prioritárias dessa política a promoção e o apoio
aos docentes, discentes e gestores, como também, a expansão das ações e serviços
institucionais para a comunidade externa.
Em relação à Política de Comunicação, os objetivos traçados pela IES, são os
seguintes:
• Implementar e atualizar a rede interna de comunicação e informação da instituição;
• Promover a comunicação e informação entre os diversos setores da instituição
sejam eles acadêmicos e/ou administrativos;
• Desenvolver ações que levem à compreensão dos mercados em que a IES atua;
• Administrar os projetos, compreendidos no planejamento institucional e atividades
que elevem a percepção de imagem e qualidade para a comunidade acadêmica e
administrativa;
57
• Gerenciar e operacionalizar as atividades relativas ao processamento de dados da
instituição;
• Desenvolver ações de divulgação, comunicação e informação com a comunidade
externa.
Um dos objetivos institucionais previstos neste Plano é aperfeiçoar o processo de
comunicação interna e externa e a divulgação de resultados das avaliações em geral. A
excelência na comunicação, tanto interna quanto externa vai interferir de forma singular no
processo ensino-aprendizagem. É por meio dele que se dá o processo de retroalimentação para
conhecer as fortalezas e fragilidades institucionais e, a partir disso, manter ou inovar as ações.
Os mecanismos de comunicação utilizados são apresentados no quadro a seguir:
MEIOS
Site institucional
Painel de Avisos
Correspondência eletrônica
Correspondência via Correios
Avaliação Institucional
Reuniões com representantes da comunidade
Acompanhamento aos egressos, particularmente por
meio eletrônico
Meios de comunicação de massa (jornais, revistas,
televisão, rádio)
Banners, folders, outdoors
Ouvidoria
Redes Sociais
Eventos
Patrocínios
Sistema Online Acadêmico
PÚBLICO ALVO
(I/E)
(I)
(I/E)
(I/E)
(I)
(E)
(E)
(I/E)
(I/E)
(I/E)
(I/E)
(I/E)
(I/E)
(I)
Obs.: (I) – Interno – (E) – Externo – (I/E) – Interno e Externo.
Para uma comunicação eficaz a Faculdade escolhe o mecanismo a ser utilizado
considerando a informação que pretende e necessita transmitir e o público ao qual se dirige,
seja ele interno ou externo. A Instituição também incentiva a comunidade, tanto acadêmica
quanto local, para que enviem suas sugestões sobre novos mecanismos e estratégias de
comunicação.
9. PERFIL DO INGRESSANTE E DO EGRESSO
9.1 PERFIL DO INGRESSANTE
58
• Cidadão com disposição para aprender, atitude crítica e reflexiva.
• Raciocínio lógico.
• Criatividade.
• Consciência de cidadania como sujeito histórico social.
• Comportamento ético.
• Ciência das responsabilidades sociais.
• Base sólida de conhecimentos gerais em nível de Ensino Médio.
• Capacidades de atuações de comunicação por uso da linguagem, expressão e
comunicação com clareza e coerência.
9.2 PERFIL DO EGRESSO
Os Bacharéis em Educação Física devem ser formados para atuar de forma autônoma,
ética, sustentável, crítica e reflexiva, competente e criativa em seus diversos campos de
atuação, fundamentados no rigor científico e na reflexão filosófica, visando a transformação
social.
Faz parte dessa formação profissional a experiência investigativa, bem como, de
reflexão acerca de aspectos políticos e culturais da ação profissional. Para o desenvolvimento
deste perfil profissional, o Curso oferecerá possibilidades de apropriação de conhecimentos
por meio do Ensino, Pesquisa e Extensão, permitindo ao Bacharel articular os saberes que
definem sua identidade profissional a partir de uma atitude crítico-reflexiva.
O Curso de Bacharelado em Educação Física da FVA proporcionará ao Egresso de seu
Curso as competências e as habilidades que atendam o perfil proposto pela Resolução CNE n°
7/2004. O documento orienta que o Curso deverá assegurar uma formação generalista,
humanista, crítica e reflexiva, qualificadora da intervenção acadêmico-profissional,
fundamentada no rigor científico, na reflexão filosófica e na conduta ética. Segundo a
resolução, são competências e habilidades:
• Dominar os conhecimentos conceituais, procedimentais e atitudinais específicos da
Educação Física e aqueles advindos das ciências afins, orientados por valores sociais, morais,
éticos e estéticos próprios de uma sociedade plural e democrática;
• Pesquisar, conhecer, compreender, analisar, avaliar a realidade social para nela
intervir acadêmica e profissionalmente, por meio das manifestações e expressões do
movimento humano, tematizadas, com foco nas diferentes formas e modalidades do exercício
físico, da ginástica, do jogo, do esporte, da luta/arte marcial, da dança, visando a formação, a
ampliação e enriquecimento cultural da sociedade para aumentar as possibilidades de adoção
de um estilo de vida fisicamente ativo e saudável;
• Intervir acadêmica e profissionalmente de forma deliberada, adequada e eticamente
balizada nos campos da prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, da formação
cultural, da educação e reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer, da gestão
de empreendimentos relacionados às atividades físicas, recreativas e esportivas, além de
outros campos que oportunizem ou venham a oportunizar a prática de atividades físicas,
recreativas e esportivas;
59
• Participar, assessorar, coordenar, liderar e gerenciar equipes multiprofissionais de
discussão, de definição e de operacionalização de políticas públicas e institucionais nos
campos da saúde, do lazer, do esporte, da educação, da segurança, do urbanismo, do
ambiente, da cultura, do trabalho, dentre outros;
• Diagnosticar os interesses, as expectativas e as necessidades das pessoas (crianças,
jovens, adultos, idosos, pessoas portadoras de deficiência, de grupos e comunidades especiais)
de modo a planejar, prescrever, ensinar, orientar, assessorar, supervisionar, controlar e avaliar
projetos e programas de atividades físicas, recreativas e esportivas nas perspectivas da
prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e
reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer e de outros campos que
oportunizem ou venham a oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e esportivas;
• Conhecer, dominar, produzir, selecionar, e avaliar os efeitos da aplicação de
diferentes técnicas, instrumentos, equipamentos, procedimentos e metodologias para a
produção e a intervenção acadêmico-profissional em Educação Física nos campos da
prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e
reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer, da gestão de empreendimentos
relacionados às atividades físicas, recreativas e esportivas, além de outros campos que
oportunizem ou venham a oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e esportivas;
• Acompanhar as transformações acadêmico-científicas da Educação Física e de
áreas afins mediante a análise crítica da literatura especializada com o propósito de contínua
atualização e produção acadêmico-profissional;
• Utilizar recursos da tecnologia da informação e da comunicação de forma a ampliar
e diversificar as formas de interagir com as fontes de produção e de difusão de conhecimentos
específicos da Educação Física e de áreas afins, com o propósito de contínua atualização e
produção acadêmico-profissional.
9.3 ÂMBITO PROFISSIONAL DO BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA
A Educação Física é uma área de conhecimento e de intervenção acadêmicoprofissional que tem como objeto de estudo e de aplicação o movimento humano, com foco
nas diferentes formas e modalidades do exercício físico, da ginástica, do jogo, do esporte, da
luta/arte marcial, da dança, nas perspectivas da prevenção de problemas de agravo da saúde,
promoção, proteção e reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e da
reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer, da gestão de empreendimentos
relacionados às atividades físicas, recreativas e esportivas, além de outros campos que
oportunizem ou venham a oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e esportivas.
De acordo com o Parecer CNE/CES 0058/2004, regulamentado pela Resolução
CNE/CES nº 7, de 31 de março de 2004, os profissionais Bacharéis em Educação Física estão
habilitados para atuarem no âmbito não escolar, podendo desenvolver atividades em
academias (Musculação e ginásticas), Clubes Sociais e Hotéis (recreacionistas e orientadores
físicos), Clubes Esportivos (técnicos e preparadores físicos), Personal Trainner, Professor
(a) de escolinha esportiva, Indústrias e empresas (ginástica e atividades de lazer esportivo),
Condomínios, Hospitais, Clínicas e Unidades básicas de saúde.
60
10. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
A aquisição das Competências e das Habilidades requeridas na formação do Bacharel
em Educação Física deverá ocorrer a partir de experiências na área, em que toda a
sistematização teórica deve ser articulada com as situações de intervenção acadêmicoprofissional e, que estas, sejam balizadas por posicionamentos reflexivos que tenham
consistência e coerência conceitual.
Espera-se assim, que o profissional formado pelo Curso de Educação Física
(Bacharelado) da FVA tenha a compreensão crítica da realidade, da área de conhecimento da
Educação Física abrangendo as dimensões político-social, ético-moral, técnico-profissional e
científica, considerando a mediação com seres humanos historicamente situados. O
profissional deverá possuir uma formação básica sólida com adequada fundamentação
teórico-prática, que inclua conhecimentos da diversidade das disciplinas de Educação Física.
Para tal, exige-se, pois, o domínio de Competências e Habilidades, tais como as que
se seguem:
• Dominar os conhecimentos conceituais, procedimentais e atitudinais específicos da
Educação Física e os das ciências afins;
• Pesquisar, analisar e avaliar a realidade social criticamente;
• Intervir acadêmica e profissionalmente de forma deliberada, adequada e eticamente
balizada nos campos da prevenção de problemas de agravo da saúde; promoção, proteção e
reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e da reeducação motora, do
rendimento físico-esportivo, do lazer, da gestão de empreendimentos relacionados às
atividades físicas, recreativas e esportivas, além de outros campos que oportunizem ou
venham a oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e esportivas.
• Diagnosticar os diferentes interesses, expectativas e necessidades da sociedade,
relativos ao campo das práticas corporais e neles intervir de forma a oportunizar a prática de
atividades físicas, recreativas e esportivas;
• Participar, assessorar, liderar e gerenciar equipes multidisciplinares de discussão, de
definição e de operacionalização de políticas públicas e nos campos da saúde, do lazer, do
esporte, da educação, da segurança, do urbanismo, do ambiente, da cultura, do trabalho,
dentre outros.
• Conhecer, dominar, produzir, selecionar e avaliar os efeitos da aplicação de
diferentes técnicas, instrumentos, equipamentos, procedimentos e metodologias para
intervenção em atividades e exercícios físicos, nos campos da prevenção, promoção, proteção
e reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e reeducação motora, do
rendimento físico-esportivo, do lazer, da gestão de empreendimentos relacionados às
atividades físicas, recreativas e esportivas, além de outros campos que oportunizem ou
venham a oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e esportivas.
61
• Utilizar recursos da tecnologia da informação e da comunicação de forma a ampliar
e diversificar as fontes de produção e de difusão de conhecimentos específicos e das áreas
afins, com o propósito de contínua atualização e produção acadêmico-profissional;
• Acompanhar as transformações acadêmico-científicas da Educação Física e de
áreas afins, mediante a análise crítica da literatura especializada, com o propósito de contínua
atualização e produção acadêmico – profissional.
• Refletir e atuar criticamente em grupos de discussão, para proposição de projetos de
Ensino, Pesquisa e Extensão voltados às diversas áreas que compõe o campo de atuação do
Bacharel em Educação.
• Compreender e dominar o processo de intervenção profissional, como também, as
questões e situações/problemas envolvidas no seu trabalho, identificando-as e resolvendo-as,
a partir de experiências de interação teórico-prática.
• Considerar as características, os interesses e as necessidades do praticante de
atividade física no planejamento, na aplicação e na avaliação de sua intervenção profissional.
• Sistematizar e socializar reflexões sobre a sua prática profissional;
• Demonstrar capacidade de lidar autonomamente com a literatura pertinente e
atualizada e com os diversos tipos de produção do conhecimento afins;
• Transmitir informações da Educação Física, dimensionando seus conceitos e
valores;
• Contextualizar a importância da cultura corporal de movimento relacionada às
questões da educação, qualidade de vida, saúde e esporte;
• Interagir no campo profissional para o atendimento individual e em grupo;
• Ter iniciativa, criatividade, determinação, vontade política e administrativa,
vontade de aprender, abertura às mudanças e consciência da qualidade e das implicações
éticas do seu exercício profissional;
• Promover evento que estimulem e valorizem a prática de exercícios/atividades
físicas próprias de seu campo de intervenção, objetivando a saúde da população.
• Trabalhar em equipe multiprofissional.
11.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR - MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE
EDUCAÇÃO FÍSICA (BACHARELADO)
A Matriz Curricular do Curso fora estrutura de acordo com as Diretrizes para o Curso
de Graduação em Educação Física (Bacharelado), Resolução CNE nº 7/2004, que orienta a
seguinte organização:
1) Formação Ampliada
A formação ampliada deve compreender o estudo da relação do ser humano, em todos
os ciclos vitais, com a sociedade, a natureza, a cultura e o trabalho. Deverá possibilitar uma
formação cultural abrangente para a competência acadêmico-profissional de um trabalho com
62
seres humanos em contextos histórico-sociais específicos, promovendo um contínuo diálogo
entre as áreas de conhecimento científico afins e a especificidade da Educação Física.
A formação ampliada abrange as seguintes Dimensões:
• Relação Ser Humano-Sociedade: compreende as bases das ciências humanas e
sociais, que problematizam questões relativas à inserção do homem no seu contexto global,
desvelando as determinações socioculturais que a definem. Devido à amplitude que tais
campos de conhecimento vêm construindo historicamente, faz-se necessária aplicação
específica de tais saberes para a área de formação específica. São disciplinas que compõe essa
dimensão: Fundamentos Históricos e Filosóficos da Educação Física, Fundamentos
Sócioantropológicos da Educação Física, Legislação e Ética na Educação Física e Psicologia
Aplicada à Educação Física e ao Esporte.
• Biológica do Corpo Humano: considerando o homem e o movimento humano o
objeto de estudo primordial e a Educação como base fundamental dos processos pedagógicos,
este eixo visa aprofundar as temáticas de estudo da vida humana, compreendendo o corpo em
sua totalidade, não só em aspectos anatômicos, fisiológicos e/ou morfológicos, mas também
sua intencionalidade. Assim como nas Ciências Humanas e Sociais, também nas ciências
Biológicas devem ser aplicadas as especificidades desta área de conhecimento, selecionando
suas explicações e implicações para o corpo humano em movimento e suas alterações físicas,
químicas e biológicas. São contempladas neste Currículo a Anatomia Humana, Biologia
Celular e Molecular, Fisiologia Humana, Fundamentos de Bioquímica, Cinesiologia e
Biomecânica Aplicada à Educação Física, Crescimento e Desenvolvimento Humano,
Fisiologia e Bioquímica Aplicada à Educação Física e Nutrição e Metabolismo.
• Produção do Conhecimento Científico e Tecnológico: o desenvolvimento
científico-tecnológico faz parte da formação profissional do Graduando em Educação Física.
A velocidade de veiculação das informações, o aprimoramento das técnicas de pesquisa e a
expansão dos conhecimentos têm exigido que cada vez mais a formação esteja voltada para a
compreensão destas inovações como meio de apropriação, domínio e acompanhamento do
desenvolvimento científico-tecnológico. São disciplinas que contemplam essa Dimensão:
Metodologia do Trabalho de Investigação, Leitura e Produção Textual, Estatística em
Educação Física, Seminário em Educação Física, Trabalho de Conclusão de Curso I, Trabalho
de Conclusão de Curso II e LIBRAS.
2) Formação Específica
A Formação Específica, que abrange os conhecimentos identificadores da Educação
Física, deve compreender e integrar as dimensões culturais, didático-pedagógicas e técnicoinstrumentais das manifestações e expressões do movimento humano, com o propósito de
qualificar e habilitar a intervenção acadêmico-profissional em face das competências e das
habilidades específicas do Graduado em Educação Física.
A formação específica abrange as seguintes Dimensões:
• Culturais do Movimento Humano: estão concentradas neste conjunto de saberes
as tradições e inovações da cultura corporal de movimento problematizados pela Educação
Física. São as diferentes manifestações corporais historicamente construídas que vêm
delimitando o campo de atuação, os conhecimentos e intervenções da Educação Física na
sociedade. Dentre estas manifestações, são destacadas pela Educação Física brasileira as
diversas formas de jogos, esportes, ginásticas, danças e lutas que podem ser tematizadas,
63
problematizadas e estudadas pela área. Neste sentido, são abordadas as especificidades
teóricas e práticas que envolvem estas manifestações. No Currículo do Curso privilegiam-se,
assim, as disciplinas de Teoria e Metodologia dos Esportes Radicais e Aventura, Teoria e
Metodologia da Dança e das Atividades Rítmicas, Teoria e Metodologia dos Esportes de Luta
e Artes Marciais, Teoria e Metodologia do Lazer, Teoria e Metodologia do Atletismo, Teoria
e Metodologia do Futebol, Teoria e Metodologia do Handebol, Teoria e Metodologia do
Voleibol, Teoria e Metodologia do Basquetebol, Teoria e Metodologia da Natação, Teoria e
Metodologia das Atividades de Academia, Teoria e Metodologia das Atividades Aquáticas,
Teoria e Metodologia do Paradesporto, Teoria e Metodologia dos Esportes de Raquete,Teoria
e Metodologia dos Esportes Alternativos e Aprendizagem Motora.
• Técnico-Instrumental: nesta área do conhecimento, estão organizadas as bases
teóricas e metodológicas aplicadas ao desempenho humano em identificação com as
diferentes manifestações da cultura corporal do movimento. Neste sentido, a Educação Física
abrange um grande domínio científico-técnico-funcional aplicado à formação do profissional
de Educação Física: Planejamento e Organização de Eventos Desportivos, Saúde Pública e
Qualidade de Vida, Medidas e Avaliação em Educação Física e Atendimento de Urgência,
Teoria e Metodologia do Treinamento Esportivo e Prescrição e Orientação de Exercícios
Físicos.
• Didático-pedagógico: enquanto área de conhecimento destinada ao Ensino e
Aprendizagem de práticas corporais, é fundamental, para o profissional de Educação Física, a
compreensão dos processos didático-pedagógicos para a organização do seu ofício de ensinar
pessoas a aprender, treinar, pensar, desenvolver, melhorar, criar, aprimorar práticas da cultura
corporal de movimento. Os conhecimentos didático-pedagógicos centram as especificidades
da docência que, independentemente do campo de atuação do profissional de Educação
Física, fornecem subsídios teóricos para que sua atuação possa ser coerente, adequada,
consciente e reflexiva. Neste sentido, busca-se os conhecimentos metodológicos e práticos do
exercício profissional, por meio das disciplinas de Estágio Supervisionado I, II, III e IV.
11.1 IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Dimensão do Conhecimento
Relação Ser Humano-Sociedade
FORMAÇÃO
AMPLIADA
Biológica do Corpo Humano
Produção do Conhecimento
Disciplinas
Fundamentos Históricos e Filosóficos da
Educação Física, Fundamentos
Socioantropológicos da Educação Física,
Legislação e Ética na Educação Física e
Psicologia Aplicada à Educação Física e
ao Esporte.
Anatomia Humana, Biologia Celular e
Molecular, Fisiologia Humana,
Fundamentos de Bioquímica,
Cinesiologia e Biomecânica Aplicada à
Educação Física, Crescimento e
Desenvolvimento Humano, Fisiologia e
Bioquímica Aplicada à Educação Física
e Nutrição e Metabolismo.
Metodologia do Trabalho de
64
Científico e Tecnológico
Investigação, Leitura e Produção
Textual, Estatística em Educação Física,
Seminário em Educação Física,
Trabalho de Conclusão de Curso I,
Trabalho de Conclusão de Curso II e
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.
Tabela 4 Componentes Curriculares da Formação Ampliada.
Dimensão do Conhecimento
Disciplinas
Teoria e Metodologia dos Esportes
Radicais e de Aventura, Teoria e
Metodologia da Dança e das Atividades
Rítmicas, Teoria e Metodologia dos
Esportes de Luta e Artes Marciais,
Teoria e Metodologia do Lazer, Teoria e
Metodologia do Atletismo, Teoria e
Metodologia do Futebol, Teoria e
Metodologia do Handebol, Teoria e
Metodologia do Voleibol, Teoria e
Culturais do Movimento Humano
Metodologia do Basquetebol, Teoria e
Metodologia da Natação, Teoria e
Metodologia das Atividades de
Academia, Teoria e Metodologia das
Atividades Aquáticas, Teoria e
FORMAÇÃO
Metodologia do Paradesporto, Teoria e
ESPECÍFICA
Metodologia dos Esportes de
Raquete,Teoria e Metodologia dos
Esportes Alternativos e Aprendizagem
Motora.
Planejamento e Organização de Eventos
Desportivos, Saúde Pública e Qualidade
de Vida, Medidas e Avaliação em
Técnico-Instrumental
Educação Física e Atendimento de
Urgência, Teoria e Metodologia do
Treinamento Esportivo e Prescrição e
Orientação de Exercícios Físicos.
Didático-Pedagógica
Estágio Supervisionado I, II, III e IV.
Tabela 5 Componentes Curriculares da Formação Específica
11.2 MATRIZ CURRICULAR (EIXOS TEMÁTICOS)
Formação
Ampliada
Dimensão
Relação Ser
HumanoSociedade
288 h/a
1ª Fase
Formação
Ampliada
Dimensão
Biológica do
Corpo Humano
594 h/a
2ª Fase
3ª Fase
Formação
Ampliada
Dimensão Produção
do Conhecimento
Científico e
Tecnológico
468 h/a
4ª Fase
Formação
Específica
Dimensão
Culturais do
Movimento
Humano
1170 h/a
5ª Fase
Formação
Específica
Dimensão
TécnicoInstrumental
414 h/a
6ª Fase
7ª Fase
Formação
Específica
Dimensão
DidáticoPedagógica
414 h/a
8ª Fase
65
Anatomia
Humana
Teoria e
Metodolog
ia do
Atletismo
Biologia
Celular e
Molecular
Metodolog
ia do
Trabalho
de
Investigaç
ão
Fundamen
tos
Históricos
e
Filosóficos
da
Educação
Física
_____
Legislação
e Ética na
Educação
Física
Fundamentos de
Bioquímica
Aprendizag
em Motora
Teoria e
Metodologia
da Natação
Nutrição e
Metabolismo
Fisiologia
Humana
Psicologia
Aplicada à
Educação Física
e ao Esporte
Cinesiologi
ae
Biomecânic
a Aplicada
à Educação
Física
Teoria e
Metodologia
das
Atividades
de Academia
Teoria e
Metodologia
das
Atividades
Aquáticas
Teoria e
Metodologia do
Voleibol
Atendiment
o de
Urgência
Teoria e
Metodologia
dos Esportes
Radicais e
Aventura
Teoria e
Metodologia
dos Esportes
de Luta e
Artes
Marciais
Planejament
oe
Organização
de Eventos
Desportivos
LIBRAS Língua
Brasileira de
Sinais
Crescimento de
Desenvolviment
o Humano
Medidas e
Avaliação
em
Educação
Física
Teoria e
Metodologia
da Dança e
das
Atividades
Rítmicas
Seminário
em
Educação
Física
Optativa I
Optativa II
Estatística em
Educação Física
Teoria e
Metodologi
a do
Basquetebo
l
Prescrição e
Orientação
de
Exercícios
Físicos
Trabalho de
Conclusão
de Curso I
(TCCI)
Trabalho de
Conclusão
de Curso II
(TCC II)
Estágio
Supervisiona
do II
(Modalidade
s Esportivas)
Estágio
Supervisiona
do III
(Prescrição e
Orientação
de
Exercícios
Físicos
Individuais)
Estágio
Supervision
ado IV
(Prescrição
e Orientação
de
Exercícios
Físicos
Coletivos)
Leitura e
Produção
Textual
Teoria e
Metodolog
ia de
Futebol
Teoria e
Metodolog
ia do
Handebol
Teoria e
Metodolog
ia do
Lazer
Fundamentos
Socioantropológi
cos da Educação
Física
Fisiologia e
Bioquímica
Aplicada à
Educação
Física
Teoria e
Metodologia
do
Treinamento
Esportivo
Estágio
Supervisiona
do I (Lazer)
Teoria e
Metodologia
do
Paradesporto
Saúde
Pública e
Qualidade de
Vida
Teoria e
Metodologia
dos Esportes
Alternativos
Teoria e
Metodologia
dos Esportes
de Raquete
Tabela 6 Matriz Curricular distribuída pelos Eixos Temáticos.
11.3 ELENCO DOS COMPONENTES CURRICULARES – GRADE CURRICULAR
1ª Fase
2ª Fase
3ª Fase
4ª Fase
5ª Fase
6ª Fase
7ª Fase
8ª Fase
Anatomia
Humana
Legislação
e Ética na
Educação
Física
Fundamentos de
Bioquímica
Aprendizag
em Motora
Teoria e
Metodologia
da Natação
Nutrição e
Metabolismo
Teoria e
Metodologia
do
Paradesporto
Teoria e
Metodologia
dos Esportes
Alternativos
Fisiologia
Humana
Psicologia
Aplicada à
Educação Física
e ao Esporte
Cinesiologi
ae
Biomecânic
a Aplicada
à Educação
Teoria e
Metodologia
das
Atividades
de Academia
Teoria e
Metodologia
das
Atividades
Aquáticas
Teoria e
Metodolog
ia do
Atletismo
Saúde
Pública e
Qualidade
de Vida
Teoria e
Metodologia
dos Esportes
de Raquete
66
Física
Biologia
Celular e
Molecular
Leitura e
Produção
Textual
Metodolog
ia do
Trabalho
de
Investigaçã
o
Fundament
os
Históricos
e
Filosóficos
da
Educação
Física
Teoria e
Metodolo
gia de
Futebol
Teoria e
Metodolo
gia do
Handebol
Teoria e
Metodologia do
Voleibol
Atendiment
o de
Urgência
Teoria e
Metodologia
dos Esportes
Radicais e
Aventura
Crescimento de
Desenvolviment
o Humano
Medidas e
Avaliação
em
Educação
Física
Teoria e
Metodologia
da Dança e
das
Atividades
Rítmicas
Estatística em
Educação Física
Teoria e
Metodologi
a do
Basquetebol
Teoria e
Metodologia
do
Treinamento
Esportivo
Teoria e
Metodologia
dos Esportes
de Luta e
Artes
Marciais
Planejament
oe
Organização
de Eventos
Desportivos
LIBRAS Língua
Brasileira de
Sinais
Seminário
em
Educação
Física
Optativa I
Optativa II
Prescrição e
Orientação
de
Exercícios
Físicos
Trabalho de
Conclusão
de Curso I
(TCCI)
Trabalho de
Conclusão
de Curso II
(TCC II)
Estágio
Supervisiona
do IV
(Prescrição e
Orientação
de
Exercícios
Físicos
Coletivos)
_____
Teoria e
Metodolo
gia do
Lazer
Fundamentos
Socioantropológi
cos da Educação
Física
Fisiologia e
Bioquímica
Aplicada à
Educação
Física
Estágio
Supervisiona
do I (Lazer)
Estágio
Supervisiona
do II
(Modalidade
s Esportivas)
Estágio
Supervisiona
do III
(Prescrição e
Orientação
de
Exercícios
Físicos
Individuais)
378 h/a
432 h/a
432 h/a
432 h/a
450 h/a
414 h/a
468 h/a
486 h/a
Tabela 7 Componentes Curriculares do Curso de Educação Física (Bacharelado), 2015.
11.4 CARGA HORÁRIA DO CURSO
A carga horária dos Cursos de Graduação da FVA, segue a Resolução n° 004/2012,
onde afirma:
At. 2º - A carga horária de cada Disciplina e dos Currículos dos Cursos de Graduação
da FVA devem ser integralizados, em seus currículos mínimos estabelecidos pelas Diretrizes
Curriculares Nacionais ou de Parecer equivalente, considerando-se horas de 60 (sessenta)
minutos.
Art. 3º - A duração da hora/aula na FVA é de 50 (cinquenta) minutos.
Art. 4º - O valor do crédito de cada disciplina dos Currículos dos Cursos de Graduação
da FVA é de 15 (quinze) horas, equivalente a 18 (dezoito) horas/aula.
67
Art. 5º - Para o cumprimento do artigo anterior, o semestre letivo será composto de, no
mínimo, 20 (vinte) semanas e 100 (cem) dias letivos.
Parágrafo Único – No período letivo de 100 (cem) dias letivos deverão estar incluídas
todas as avaliações com os conceitos finais do acadêmico.
Art. 6º - Os projetos de Cursos de Graduação deverão obedecer à seguinte relação:
1) para componente curricular de 1 crédito, registra-se 18 horas/aula;
2) para componente curricular de 2 créditos, registra-se 36 horas/aula;
3) para componente curricular de 3 créditos, registra-se 54 horas/aula;
4) para componente curricular de 4 créditos, registra-se 72 horas/aula;
5) para componente curricular de 5 créditos, registra-se 90 horas/aula;
6) para componente curricular de 6 créditos, registra-se 108 horas/aula;
7) para componente curricular de 8 créditos, registra-se 144 horas/aula;
8) para componente curricular de 16 créditos, registra-se 288 horas/aula e assim,
sucessivamente.
11.5 QUADRO DOS COMPONENTES CURRICULARES
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO
FVA – FACULDADE DO VALE DO ARARANGUÁ
GRADE: 2015/1
Código
Nome da
Disciplina
EDFB1
Anatomia
Humana
Teoria e
Metodologia do
Atletismo
Biologia Celular e
Molecular
Fundamentos
Históricos e
Filosóficos da
Educação Física
Metodologia do
Trabalho de
Investigação
Total
EDFB2
EDFB3
EDFB4
EDFB5
1ª FASE
Créditos
Carga Horária
(h/a 50 min)
Teórica Prática
Carga
Horária
Total da
Disciplina
4
36
36
72 h/a
5
54
36
90 h/a
4
54
18
72 h/a
4
72
4
36
36
72 h/a
21 C
252
126
378 h/a
Prérequisitos
72 h/a
68
Código
Nome da
Disciplina
EDFB6
Legislação e
Ética na
Educação Física
Fisiologia
Humana
Leitura e
Produção Textual
Teoria e
Metodologia do
Handebol
Teoria e
Metodologia do
Lazer
Teoria e
Metodologia do
Futebol
Total
EDFB7
EDFB8
EDFB9
EDFB10
EDFB11
2ª FASE
Créditos
Carga Horária
(h/a 50 min)
Teórica Prática
Código
Nome da Disciplina
EDFB13
Fundamentos de
Bioquímica
Psicologia Aplicada
à Educação Física e
ao Esporte
Teoria e Metodologia
do Voleibol
Crescimento e
Desenvolvimento
Humano
Estatística em
Educação Física
Fundamentos
EDFB14
EDFB15
EDFB16
EDFB17
EDFB18
Carga
Horária
Total da
Disciplina
4
72
72 h/a
4
72
72 h/a
4
54
18
72 h/a
4
36
36
72 h/a
4
36
36
72 h/a
4
36
36
72 h/a
24 C
306
126
432 h/a
3ª FASE
Carga Horária
Créditos
(h/a 50 min)
Teórica Prática
Carga
Horária
Total da
Disciplina
4
72
72 h/a
4
72
72 h/a
4
36
36
72 h/a
4
54
18
72 h/a
4
54
18
72 h/a
4
72
Prérequisitos
Prérequisitos
72 h/a
69
Socioantropológicos
da Educação Física
Total
Código
Nome da
Disciplina
EDFB20
Aprendizagem
Motora
Cinesiologia e
Biomecânica
Aplicada à
Educação Física
Atendimento de
Urgência
Medidas e
Avaliação em
Educação Física
Teoria e
Metodologia do
Basquetebol
Fisiologia e
Bioquímica
Aplicada à
Educação Física
Total
EDFB21
EDFB22
EDFB23
EDFB24
EDFB25
Código
Nome da
Disciplina
EDFB26
Teoria e
Metodologia da
Natação
Teoria e
Metodologia das
Atividades de
Academia
Teoria e
EDFB27
EDFB28
24 C
360
72
4ª FASE
Créditos
Carga Horária
(h/a 50 min)
Teórica Prática
432 h/a
Carga
Horária
Total da
Disciplina
4
54
18
72 h/a
5
54
36
90 h/a
3
18
36
54 h/a
4
36
36
72 h/a
4
36
36
72 h/a
4
36
36
72 h/a
24 C
234
198
432 h/a
5ª FASE
Créditos
Carga Horária
(h/a 50 min)
Teórica Prática
Carga
Horária
Total da
Disciplina
4
36
36
72 h/a
5
54
36
90 h/a
4
36
36
72 h/a
Prérequisitos
Fundamentos
de
Bioquímica
Prérequisitos
70
EDFB29
EDFB30
EDFB31
Metodologia dos
Esportes Radicais
e Aventura
Teoria e
Metodologia da
Dança e das
Atividades
Rítmicas
Teoria e
Metodologia do
Treinamento
Esportivo
Estágio
Supervisionado I
(Lazer)
Total
Código
Nome da
Disciplina
EDFB32
Nutrição e
Metabolismo
Teoria e
Metodologia das
Atividades
Aquáticas
Teoria e
Metodologia dos
Esportes de Luta
e Artes Marciais
Seminário em
Educação Física
Prescrição e
Orientação de
Exercícios
Físicos
Estágio
Supervisionado
II (Modalidades
Esportivas)
Total
EDFB33
EDFB34
EDFB35
EDFB36
EDFB37
4
36
36
72 h/a
4
36
36
72 h/a
4
8
64
72 h/a
25 C
206
244
450 h/a
6ª FASE
Créditos
Carga Horária
(h/a 50 min)
Teórica Prática
Carga
Horária
Total da
Disciplina
4
54
18
72 h/a
3
18
36
54 h/a
4
36
36
72 h/a
2
18
18
36 h/a
4
36
36
72 h/a
6
8
100
108 h/a
23 C
170
244
414 h/a
Teoria e
Metodologia
do Lazer
Pré-requisitos
Estágio
Supervisionado
I (Lazer)
71
Código
Nome da
Disciplina
EDFB39
Teoria e
Metodologia do
Paradesporto
Saúde Pública e
Qualidade de
Vida
Planejamento e
Organização de
Eventos
Desportivos
Optativa I
Trabalho de
Conclusão de
Curso I (TCC I)
Estágio
Supervisionado
III (Prescrição e
Orientação de
Exercícios
Físicos
Individuais)
Total
EDFB40
EDFB41
EDFB42
EDFB43
EDFB44
Código
Nome da
Disciplina
EDFB45
Teoria e
Metodologia dos
Esportes
Alternativos
Teoria e
Metodologia dos
Esportes de
Raquete
Língua Brasileira
EDFB46
EDFB47
7ª FASE
Créditos
Carga Horária
(h/a 50 min)
Teórica Prática
Carga
Horária
Total da
Disciplina
4
36
36
72 h/a
4
36
36
72 h/a
4
36
36
72 h/a
4
36
36
72 h/a
4
36
36
72 h/a
6
8
100
108 h/a
26 C
188
280
468 h/a
8ª FASE
Créditos
Carga Horária
(h/a 50 min)
Teórica Prática
Carga
Horária
Total da
Disciplina
4
36
36
72 h/a
4
54
18
72 h/a
4
36
36
72 h/a
Pré-requisitos
Estágio
Supervisionado
II
(Modalidades
Esportivas)
Pré-requisitos
72
EDFB48
EDFB49
EDFB50
de Sinais - Libras
Optativa II
Trabalho de
Conclusão de
Curso II (TCC
II)
Estágio
Supervisionado
IV (Prescrição e
Orientação de
Exercícios
Físicos
Coletivos)
Total
4
36
36
72 h/a
4
18
54
72 h/a
7
8
118
126 h/a
27 C
188
298
486 h/a
Trabalho de
Conclusão de
Curso I (TCC
I)
Estágio
Supervisionado
III (Prescrição
e Orientação
de Exercícios
Físicos
Individuais)
Tabela 8 Matriz Curricular do Curso de Educação Física (Bacharelado), 2015.
Total de Créditos: 194 = 3492 h/a
1886 h/a
1606 h/a
414 h/a
348 h/a
3840 h/a
Carga Horária Teórica
Carga Horária Prática
Estágio Curricular Supervisionado
Atividades Complementares
Horas Totais do Curso
345 h
290 h
3200 h
Tabela 9 Carga Horária do Curso de Educação Física ((Bacharelado), 2015.
11.6 QUADRO DE COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS
Código
Nome da disciplina
Créditos
Teoria e Metodologia do
Ensino da Capoeira.
Jogos,
Brincadeiras
e
Brinquedos.
Gestão e Administração em
Educação Física.
Informática, Educação Física e
Esportes.
Teoria e Metodologia do Surfe.
Total
20
Carga Horária
Teórica Prática
Pré-Requisitos
4
36
36
72
4
18
54
72
4
36
36
72
4
36
36
72
4
36
36
72
162
198
360
1350
Tabela 10 Componentes Curriculares Optativos, 2015.
73
12. NORMAS DE FUNCIONAMENTO DO CURSO
12.1 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O Estágio Curricular Supervisionado no Curso Superior de Educação Física
(Bacharelado), é regido em conformidade com a Legislação abaixo: Lei nº 11.788
25/09/2008, que dispõe sobre o Estágio dos Estudantes; Resolução CNE n° 02 de 18/2007 e
Resolução CNE n° 7/2004.
12.1.1 Concepção
O Estágio Curricular Supervisionado é uma atividade curricular desempenhada pelo
acadêmico, e tem relação direta com a sua formação acadêmica e se constitui em instrumento
de integração, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico, cultural,
científico e de relacionamento humano, propiciando a complementação do Ensino e
aprendizagem aos acadêmicos regularmente matriculados com frequência normal às aulas.
12.1.2 Campos de Estágio
O Estágio Curricular Obrigatório do Curso de Bacharelado em Educação Física deve
contemplar as áreas da saúde, da atividade física, do esporte e do lazer e ser desenvolvido em
espaços próprios onde se realizem programas públicos e/ou privados de prevenção, promoção
e recuperação da saúde, programas públicos e privados de atividades físicas, esportivas e de
lazer, assim como em clínicas, academias, clubes, escolas de esporte, entre outros onde se
desenvolvam atividades próprias da intervenção do bacharel em Educação Física.
12.1.3 Carga Horária Prevista
O Estágio Curricular Supervisionado em Educação Física tem 345 horas ou 414 h/a e
está dividido em quatro etapas:
• Estágio Supervisionado I (Lazer) – ministrado no 5º semestre, com carga total de
72 h/a, sendo 8 horas/aula em sala de aula presencial e 64 horas/aula na Entidade que será
desenvolvido o Estágio (em campo), com as devidas orientações da Coordenação e
Supervisão Docente. Faz-se necessário para matrícula no referido Estágio, que o (a)
acadêmico (a) tenha cursado a disciplina de Teoria e Metodologia do Lazer.
• Estágio Supervisionado II (Modalidades Esportivas) – ministrado no 6º semestre,
com carga horária total de 108 horas/aula, sendo que 8 horas/aula serão presenciais e 100
horas/aula desenvolvidas na Entidade conveniada, com devidas orientações da Coordenação e
Supervisão Docente. Faz-se necessário para matrícula no referido Estágio, que o (a)
acadêmico (a) tenha cursado a disciplina de Estágio Supervisionado I.
74
• Estágio Supervisionado III (Prescrição e Orientação de Exercícios Físicos
Individuais) – ministrado no 7º semestre, com carga total de 108 horas/aula, sendo 8
horas/aula presenciais e 100 horas/aula na Entidade conveniada, com as devidas orientações
da Coordenação e Supervisão Docente. Faz-se necessário para matrícula no referido Estágio,
que o (a) acadêmico (a) tenha cursado a disciplina de Estágio Supervisionado II.
• Estágio Supervisionado IV (Prescrição e Orientação de Exercícios Físicos
Coletivos) – ministrado no 8º semestre, com carga total de 126 horas/aula, sendo 8 horas/aula
presenciais e 118 horas/aula na Entidade conveniada, com as devidas orientações da
Coordenação e Supervisão Docente. Faz-se necessário para matrícula no referido Estágio, que
o (a) acadêmico (a) tenha cursado a disciplina de Estágio Supervisionado III.
12.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é oferecido como disciplina curricular com
carga horária de 144 h/a (120h), nos últimos dois semestres do Curso. Este trabalho tem por
objetivo demonstrar as habilidades e competências acadêmicas desenvolvidas ao longo da
trajetória acadêmica. Significa a síntese da incorporação e produção de conhecimentos
internalizados e vividos na articulação teoria-prática.
O Estágio Curricular Supervisionado, bem como o Trabalho de Conclusão de Curso,
são consagrados como requisito indispensável para a habilitação e qualificação do profissional
serão realizados pelo acadêmico, no decorrer do curso, sob a supervisão de um (a) professor
(a) orientador (a) designado, tendo seu Regulamento definido pelo Colegiado do Curso, com
base na legislação vigente e no documento norteador “Manual de Estágio Curricular
Supervisionado” e “Manual do Trabalho de Conclusão de Curso” anexo ao Projeto
Pedagógico do Curso, os quais estão em consonância com o Projeto Político Pedagógico
Institucional.
12.3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
A Carga total das Atividades Complementares definidas por 290h (348 h/a) no Projeto
Pedagógico do Curso, atende a Legislação vigente e em conformidade com o PDI
Institucional, funcionando como estratégia de flexibilização do Currículo. As Atividades
Complementares buscam despertar no acadêmico o sentimento de autonomia,
responsabilidade e participação em sua própria formação, sem deixá-lo desamparado quanto à
realização da busca por tais Atividades, mantendo a indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa
e Extensão, que poderão ocorrer dentro e fora dos muros da Faculdade.
• Atividades de Ensino: Palestras, Seminários, Cursos, Oficinas, Semanas
acadêmicas, Projetos, etc;
• Atividades de Pesquisa: Trabalhos de Iniciação Científica, horas concedidas a
Elaboração e Publicação de Comunicação Oral e Escrita em jornais, meios eletrônicos, TV e
rádio, entre outras;
• Atividades de Extensão: Cursos promovidos pela FVA ou em outras Instituições,
Feiras, Congressos, Simpósios, Expedições Científicas, Atividades Culturais, Estágios
Extracurriculares nas Empresas;
75
O Curso de Graduação em Educação Física (Bacharelado), deverá oportunizar essas
Atividades Complementares criando mecanismos de aproveitamento de conhecimentos,
adquiridos pelo acadêmico, por meio de estudos e práticas independentes presenciais, a saber:
monitorias e estágios; programas de iniciação científica; programas de extensão; estudos
complementares e cursos realizados em outras áreas afins, oportunizando ao estudante
vivenciar situações reais pertinentes ao exercício profissional, evidenciando a relação entre os
postulados teóricos e o contexto do trabalho. O cumprimento das horas e das atividades estão
em consonância com o Projeto Político Pedagógico Institucional da FVA.
No quadro das Atividades Complementares, anexo ao PPC do Curso, apresentam-se
sugestões de oportunidades ao acadêmico de inteirar-se com mais profundidade em assuntos
pertinentes à sociedade, atingindo as mais diversas comunidades em suas particularidades
mais necessárias.
13.
POLÍTICAS PARA O CURSO DE GRADUAÇÃO
13.1 POLÍTICAS DE ENSINO
A política de Ensino enfatiza a preparação do ser humano para entender e intervir
adequadamente na sociedade em que vive, buscando formar cidadãos com uma visão inter e
multidisciplinar de sua área de atuação, com pensamento global em suas ações e elevados
padrões éticos.
Visando a um padrão de excelência acadêmica, o Ensino proporciona a construção de
competências, habilidades e atitudes, por meio da utilização de práticas pedagógicas
diversificadas, fundamentais na formação mais qualificada. Tais práticas deverão ser
constituídas por aulas teóricas utilizando tecnologias educacionais inovadoras, práticas
laboratoriais e de campo, elaboração de trabalho de conclusão de curso, atividades de
monitoria e estágio, participação em projetos de pesquisa, de iniciação científica e em
atividades de extensão, bem como em congressos, eventos, oficinas e colóquios, entre outros.
A FVA tem estruturado suas metodologias pelo paradigma da modernidade,
trabalhando o conhecimento muito mais como produto do que como processo. Há, nessa
estruturação, a percepção de que a teoria vem sempre antes da prática e que esta deva ser
compreendida como aplicação exclusiva daquela. É valorizado um currículo altamente
específico e especializado. No entanto, as sociedades atuais estão a exigir, cada vez mais, a
participação de cidadãos não somente qualificados para o trabalho, mas principalmente aptos
a refletir e produzir novos conhecimentos acerca de sua prática profissional e, com capacidade
de empreender novos projetos.
Quando se toma como referência a concepção de que a Graduação consiste
fundamentalmente em um nível mais elevado de ensino, estar-se-á, de algum modo,
enfatizando as competências e habilidades transferidas para o acadêmico. Nesta perspectiva, o
caráter tecnicista e orientado para as necessidades do mundo do trabalho. Por outro lado,
quando se tem a Graduação como Educação Superior, tem-se como referência à utilização dos
meios que permitem assegurar a formação e o desenvolvimento do ser humano. Por meio
76
desta concepção busca-se encorajar o autodidatismo e estimular e facilitar a autonomia do
espírito. Não se trata de privilegiar o mero saber, mas antes de tudo um modo de pensar aberto
e livre.
Por compreender que o conhecimento não é neutro, bem como suas formas de
produção e disseminação, a FVA concebe a atividade de ensino num sentido amplo, que
transcende a necessária formação técnica e de competências. Seu objetivo é contribuir para a
formação de um cidadão imbuído de valores éticos que, com competência técnica, possa atuar
no seu contexto social de forma comprometida com a construção de uma sociedade mais
justa, solidária e integrada ao meio ambiente.
Para caminhar em direção a uma dinâmica curricular integradora, recomenda-se que a
arquitetura curricular deva ser flexível o suficiente para orientar a prática pedagógica pelo
princípio da interdisciplinaridade. Esta deverá ocorrer tanto entre as disciplinas quanto com as
outras atividades que configurarão a formação e que até agora foram consideradas
complementares ao Ensino, tais como: Estágio, Monitoria, Iniciação Científica e Extensão.
Tais atividades deverão ser repensadas de modo que sejam reconstruídos seus limites, a fim
de se integrarem plenamente ao processo formativo.
As novas estruturas curriculares deverão propiciar, desde o início do Curso, o
comprometimento ético com a solução de problemas sociais. Para tanto, deve-se dar suporte
contínuo às práticas sociais como elemento integrante do processo formativo. Este
compromisso social do acadêmico deve ser o ponto de partida e chegada para a formação.
Nesta perspectiva, todos os esforços serão envidados a fim de que a recepção do
acadêmico seja marcada pelo compromisso social. O princípio básico da formação
profissional competente deve levar em consideração o contexto no qual o profissional deverá
atuar, reconhecendo-se, deste modo, que ela não é universal, embora não possa prescindir do
ensino e da experiência daqueles conhecimentos reconhecidos como integrantes do avanço
científico da área em questão.
Nesse processo, o Estágio deve assumir um lugar de destaque, por meio da interação
com o campo de trabalho. As atividades de Estágio devem ser capazes de propiciar ao
acadêmico a oportunidade de aplicar seus conhecimentos, de forma supervisionada, em
situações de prática profissional específica, o que significa dizer que o Estágio deverá
proporcionar ao acadêmico a realimentação do processo aprendizagem-ensino e sua
vinculação ao mundo do trabalho. Para assegurar a eficácia do processo, a Faculdade deverá
acompanhá-lo sistematicamente, em todos os níveis, assegurando-lhe realmente sua função
pedagógica, ao invés de considerá-lo simplesmente como uma exigência legal para a
formação, dentro de certas áreas.
A Monitoria deverá compreender atividades que articulem o Ensino, Pesquisa e a
Extensão de forma indissociável. Isto quer dizer que ela inicia o acadêmico nas atividades de
planejamento, organização e realização das situações didáticas, como forma inclusive de
estimular a intervenção profissional. A concepção de seu planejamento deve ser repensada, de
modo que se venha a superar a fragmentação hoje existente entre Ensino, Pesquisa e
Extensão.
Ao assumir seu comprometimento social, a FVA também assume a responsabilidade
de contribuir para a permanência dos que nela ingressam. Assim, os projetos de Apoio Social
77
ao Estudante devem ser orientados academicamente para a formação correspondente, de
modo que se consolide no acadêmico o respeito por si mesmo e pelos outros.
O trabalho interdisciplinar e coletivo permitirá o desenvolvimento de uma capacidade
de análise e produção de conhecimentos com base numa visão multidimensional e, portanto,
mais abrangente sobre o objeto de estudo. Ele corresponde a uma nova consciência da
realidade, a um novo modo de pensar, que resulta num ato de troca, de reciprocidade e
integração entre áreas diferentes de conhecimento, visando tanto a produção de novos
conhecimentos, como a resolução de problemas, de modo global e abrangente.
Para atingir estes objetivos, recomenda-se facilitar a aquisição de conhecimentos
teórico-práticos, competências e habilidades para a comunicação, análise crítica e criativa,
reflexão independente e trabalho em equipe em contextos multiculturais. Estimular a
criatividade, envolvendo a combinação entre o saber tradicional, ou local e o conhecimento
aplicado da ciência avançada e da tecnologia.
Sugere-se também, o desenvolvimento de novas aproximações para a avaliação
educacional. Estas colocarão à prova não somente a memória, mas também as faculdades de
compreensão, a crítica e a criatividade, incluindo-se a habilidade para o trabalho teóricoprático.
13.1.1 Concepção Pedagógica
É intuito da FVA superar os modelos pedagógicos e curriculares existentes. Faz-se
necessário, para além de uma diferenciação de conteúdos, uma série de inovações
metodológicas que otimizem a realização de atividades por parte tanto de acadêmicos
quanto de professores e que possibilitem a efetiva interdisciplinaridade.
Com este objetivo, a FVA desenvolve, no âmbito dos seus Cursos, as seguintes
alternativas didático-pedagógicas que caracterizam o modelo de ensino implantado, além das
já tradicionalmente conhecidas e executadas:
a) Desenvolvimento de Trabalhos em Parceria com órgãos Públicos, além de outras
Instituições cuja atuação venha a complementar a formação do acadêmico;
b) Utilização de Simulações como recursos didáticos: são estratégias que procuram
simular algum aspecto da realidade, colocando o acadêmico bem próximo às situações de
vida, possibilitando um retorno imediato acerca das consequências, atitudes e decisões. No
Ensino Superior as simulações têm como objetivo principal o desenvolvimento de atitudes
dos acadêmicos e secundariamente os seguintes objetivos: estimular a reflexão acerca de
determinado problema; promover um clima de descontração entre os acadêmicos; favorecer o
autoconhecimento; desenvolver empatia; analisar situações de conflito; desenvolver atitudes
específicas; desenvolver habilidades específicas;
c) Incentivo ao Estudo Independente, com uma metodologia centrada no estudante.
Este tipo de ensino apresenta as seguintes características: respeito ao ritmo de aprendizagem
de cada acadêmico; individualização da avaliação; propiciar formas alternativas de instrução e
conteúdo; delegação ao estudante de maior responsabilidade por sua aprendizagem; propiciar
maior autonomia intelectual; facilitação da aquisição de maior confiança por parte do
estudante em seus recursos e o alcance de certas metas, que não seriam atingidas em outras
situações;
78
d) Estímulo ao uso de Metodologias de Ensino baseadas na Interação: são muitos os
métodos baseados na interação, entre eles: a discussão; o debate; a mesa redonda; o
seminário; o simpósio; o painel; o diálogo, a entrevista; e o estudo de casos;
e) Implementação em algumas áreas, da metodologia do aprendizado baseado em
problemas, com o estudo centrado em casos reais;
f) Estabelecimento de um Programa de Integração entre professores e acadêmicos com
a realidade da profissão e necessidades do mercado, bem como com os avanços tecnológicocientíficos e as tendências futuras para a área.
Paralelamente, a Direção de Ensino tem estimulado a adoção de ações educacionais
para dinamizar a aplicação de aulas práticas, visitas técnicas, fortalecimento da Iniciação
Científica e da Extensão nos diversos Cursos da FVA. Novos recursos tecnológicos e de
multimídia serão incorporados permanentemente ao processo ensino-aprendizagem.
13.1.2 Inovações consideradas significativas frente a flexibilidade dos componentes
curriculares
O princípio da flexibilização, o qual contempla maior e melhor movimentação interna
do acadêmico por meio da organização e ampliação de atividades, é adotado pela FVA a
partir das seguintes ações:
a) Disciplinas optativas;
b) Atividades complementares, de caráter técnico, científico-culturais, envolvendo
atividades de Ensino, Iniciação Científica e Extensão;
c) Maior fluidez e dinamização no percurso acadêmico, pela minimização dos prérequisitos;
d) Atividades de intercâmbio e mobilidade acadêmica (permite ao acadêmico cursar
disciplinas em outros Cursos).
13.1.3 Princípios metodológicos
A Metodologia do Curso de Bacharelado em Educação Física consiste na proposta de
reflexão e investigação (estudos teórico-práticos), considerando o pluralismo de
conhecimentos e as variáveis do processo de ensino-aprendizagem.
A interdisciplinaridade, marco referencial da organização metodológica e curricular
busca estabelecer um diálogo constante das unidades programáticas de um mesmo ou de
diferentes campos do saber cujas práticas possibilitam a diminuição da fragmentação dos
conhecimentos e saberes, em prol de um conhecimento relacional e aplicado.
Essa preocupação desenvolve-se na operacionalização das metodologias que
demonstram as políticas institucionais para o ensino. Articulam-se no processo teoria-prática,
cuja proposta e execução estão contidas nos planos de ensino, incluindo as referências
bibliográficas dos diferentes componentes curriculares, a dinâmica das aulas e o sistema de
avaliação. Também, as atividades de Iniciação Científica, o Estágio e o Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC), indicam maneiras diversificadas e integradas para a formação
profissional e acadêmica dos estudantes.
Os Planos de Ensino desenvolvidos pelos docentes retratam as finalidades pedagógicas
79
contidas no Projeto Pedagógico do Curso e são elaboradas por meio de um processo de
planejamento que exige organização, sistematização, previsão e decisão. Neles, os docentes
deverão descrever todas as atividades executadas em sala de aula, bem como, os Projetos a
serem desenvolvidos em suas disciplinas, para que os mesmos sejam analisados e aprovados
pela Coordenação do Curso.
Do ponto de vista educacional, a Metodologia de Ensino consiste em um ato políticopedagógico que revela medidas centradas na formação do cidadão bem como sua
profissionalização, exprimindo a reflexão coletiva do corpo docente, a participação dos
acadêmicos e a integração deles às necessidades sociais e comunitárias. Ela indica a
construção do conhecimento científico e prático, onde o refletir e o agir docente ocorre na
execução dos objetivos, no desenvolvimento das competências e habilidades dos conteúdos e
dos procedimentos metodológicos, assim como nas atividades didáticas e, como também, na
avaliação dos acadêmicos e do professor, num processo de constante atualização e
capacitação.
Salienta-se que, durante o semestre letivo os docentes do Curso reúnem-se para
discutir, analisar e trocar experiências sobre as atividades propostas pelas disciplinas
lecionadas.
Não é somente o uso de recursos tecnológicos que demonstram a inovação das práticas
metodológicas presentes no Curso, mas a atualização das referências teóricas, a adequação
das informações às diretrizes contidas na Legislação Nacional para a Educação, os
procedimentos de construção do conhecimento e observação, realizados como atividades de
diferentes componentes curriculares.
Sempre que necessário os acadêmicos terão apoio bibliográfico, na sala de aula, nos
laboratórios de Informática ou na Biblioteca da Instituição, como forma de incentivo a
pesquisa aplicada e de troca de experiências cognitivas, visando à construção/reconstrução
dos conhecimentos de forma contextualizada.
Os Componentes Curriculares previstos na Matriz Curricular, aliados às atividades
complementares, podem ser destacados como instrumentos para que o acadêmico desenvolva
a sua capacidade de gerenciar a sua vida acadêmica, incluindo na sua formação conteúdos e
conhecimentos que trarão contribuição para o foco profissional por ele almejado.
Dessa forma, o acadêmico preparado com todas essas metodologias de ensino estará
capacitado para exercitar atividades referentes ao Curso pautados em princípios éticos e na
compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo sua atuação
para a transformação da realidade em benefício da sociedade.
13.1.4 Interdisciplinaridade
A proposta da interdisciplinaridade no Curso é estabelecer ligações de
complementaridade, convergência, interconexões entre os conhecimentos. Segundo estudos, a
interdisciplinaridade caracteriza-se como uma articulação de ações disciplinares que buscam
um interesse comum. Dessa forma, a mesma só é eficaz se for uma maneira eficiência de se
atingir metas educacionais previamente estabelecidas e compartilhadas pelos docentes da IES.
Essa temática é compreendida como uma forma de trabalhar em sala de aula, no qual
se propõe um tema com abordagens em diferentes disciplinas. É compreender as partes de
80
ligações entre as diferentes áreas de conhecimento unindo-se para transpor algo inovador,
resgatar possibilidades e ultrapassar o pensar fragmentado.
Todo conhecimento mantém um diálogo aberto com outro conhecimento. É o eixo
integrador com as disciplinas do currículo, para que os acadêmicos aprendam a olhar o
mesmo objeto sob perspectivas diferentes. Com esta intenção, reforça-se a ideia da integração
dos professores de um mesmo semestre às reuniões, para discutirem aspectos didáticopedagógicos que incluem, dentre outros aspectos, a integração entre as disciplinas e a sinergia
derivada desta integração.
Abaixo, são listadas ações desenvolvidas no Curso de Bacharelado em Educação
Física, que visam à interdisciplinaridade:
• Semana Acadêmica de Educação Física;
• Jogos Intercursos;
• Projeto Dia do Desafio;
• Projetos disciplinares;
• Reuniões de Planejamento entre os docentes;
• Participação do Diretório Acadêmico no Planejamento do Curso;
• FVA Ativa: Galera Solidária;
• Participação em eventos culturais e sociais.
13.1.5 Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na FVA exercem um papel cada
vez mais importante na forma de nos comunicarmos, aprendermos e vivermos. Isso está
inteiramente relacionado à formação acadêmica e profissional. Sabe-se que as TICs são
apenas uma parte de um contínuo desenvolvimento de tecnologias, a começar pelo giz,
canetões e livros que apóiam inicialmente a aprendizagem. Estas ferramentas ao longo das
décadas se atualizaram e ganharam espaço nas salas de aula e como datas-shows, sons,
vídeos, softwares educacionais e outras ferramentas tecnológicas de apropriação prática.
Contudo, como qualquer ferramenta pedagógica, devem ser usadas e adaptadas para servir a
fins educacionais. O desafio é utilizar essas tecnologias de forma inteligente para atender aos
interesses dos docentes, discentes e da própria comunicação interna e externa da IES.
As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) contribuem direta e
indiretamente no Curso de Graduação. A própria evolução do Sistema de controle acadêmico,
cada vez mais prático, que é usado de forma efetiva, contribui nas relações pedagógicas entre
docentes e discentes. Assim como a apropriação de e-mails de turmas que possibilitam o
contato direto estes e as coordenações de apoio, as redes sociais como divulgadoras de
trabalhos realizados e projetos supervisionados, o uso de novas mídias na apresentação de
trabalhos de forma inovadora.
O desenvolvimento do Curso, o planejamento estratégico, o plano de aula e os
processos de investigação e análise de resultados, todos utilizam as TICs em seus processos
de apropriação de conhecimento. E são ferramentas da maioria dos docentes em suas aulas
ministradas.
São metas:
81
• Possibilitar espaços nas grades curriculares para discussões sobre o uso das TICs na
formação acadêmica e profissional.
• Incentivo ao uso e desenvolvimento de recursos e softwares educacionais
plurilíngues, que sejam disponíveis para uso e reuso como resultado de licenças abertas
(recursos educacionais abertos – REA; software livre e aberto;
• Fomento ao uso de TICs para educação inclusiva, que inclua pessoas com
deficiências e proporcione a igualdade de gênero;
• Coleta de dados estatísticos e desenvolvimento de indicadores sobre o uso de TIC
no Curso de Graduação, na IES, na Educação Básica, etc;
• Provisão de apoio à políticas da IES que garantam a ampliação do potencial das
TICs em seu sistema educacional.
13.2 POLÍTICAS DE EXTENSÃO
Sob o enfoque da Extensão, o Curso de Bacharelado em Educação Física, procura
desenvolver atividades que promovam a sensibilização da sociedade com vistas à promoção
da saúde. Entendida como uma das funções básicas de uma IES, a Extensão é a forma de
comunicação com a comunidade, contribuindo assim para o seu desenvolvimento e,
buscando, pela ação integrada, conhecimentos e experiências para subsidiar a qualificação e a
avaliação do Ensino e da Pesquisa.
O Curso promove atividades de Extensão visando melhorias para as práticas
educacionais e para os ambientes sociais em que ocorre. Os acadêmicos participam de eventos
promovidos pelas IES que, objetivam maior conhecimento sobre a área de atuação do
profissional a ser formado. Entre eles, cita-se a organização de eventos esportivos e
recreativos, cursos de curta duração, arbitragem de jogos, projetos interdisciplinares, viagens
de estudo, seminários e semanas acadêmicas, cujo foco está no aprimoramento dos
conhecimentos necessários a prática profissional, como também, na oportunidade de integrar
a comunidade em discussões cientificas do Ensino Superior.
Abaixo, são elencados os Cursos de Extensão na área de Educação Física a serem
desenvolvidos pela IES, durante os próximos cinco anos:
Curso
Inglês
Instrumental
Curso de
Coordenação
Motora
Curso de
Recreação
Curso de
Turno(s)
de
Funciona
mento
Previsão de
Solicitação
Duração
(Tempo de
Realização
do Curso)
Carga
Horária
Modalidades
Nº de
Vagas
Anuais
60h
Presencial
50
Noturno
2015
Semanal
10h
Presencial
50
Diurno e
Noturno
2015
Um dia
30h
Presencial
50
Noturno
2015
Semanal
60h
Presencial
50
Semanal
2015
Semanal
82
Informática
Básica
Estrutura e
Linguagem
40h
de Textos
Curso de
Arbitragem
(Futsal,
12h(por
Futebol,
modalida
Voleibol,
de)
Handebol,
= 72h
Basquetebol
e Natação).
Planejamento
e
16h
Organização
de Eventos
Vivências
práticas em
16h
Ginástica
Laboral
Personal
15h
Training
Atenção
Básica à
Saúde:
Inserção do
Profissional
de Educação
16h
Física em
Equipes de
Trabalho
Multidiscipli
nar
Iniciação
Desportiva
Preparação
Física para
atletas de
lutas
Fisiologia do
Exercício:
16h
Presencial
50
Semanal
50 (por
modali
dade)
Diurno e
Noturno
(por
modalidad
e)
50
Diurno e
Noturno
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
Presencial
2015
Semanal
2015
2 Dias
(Finais de
Semana)
2016
2 Dias
(Finais de
Semana)
50
Diurno e
Noturno
2016
2 Dias
(Finais de
Semana)
50
Noturno
2017
Semanal
50
Diurno e
Noturno
2017
2 Dias
(Finais de
Semana)
50
Diurno e
Noturno
2018
2 Dias
(Finais de
Semana)
2018
2 Dias
(Finais de
Semana)
2018
2 Dias
(Finais de
16h
Presencial
50
Diurno e
Noturno
16h
Presencial
50
Diruno e
Noturno
83
Aplicações
na academia,
escolas e no
alto
rendimento.
Semana)
Tabela 11 Cursos de Extensão a serem desenvolvidos pelo Curso na vigência do PDI (2015-2019). Fonte:
Direção de Ensino, 2015.
13.3 POLITICAS DE PÓS-GRADUAÇÃO
A FVA comprometida com o seu processo de planejamento institucional desenvolve
ações e propõe metas para o Programa de Pós-graduação da IES. Nesta perspectiva, entendese que o diploma de Ensino Superior vem deixando de ser um único diferencial no currículo
profissional. Hoje, quem atua no mercado de trabalho busca em Cursos de Pós-Graduação
uma oportunidade de aprimoramento intelectual e ascensão profissional. Também é sabido
que o desenvolvimento da região do Vale do Araranguá nos últimos anos demonstra um leque
de oportunidades de trabalho cada vez mais especializado, o que favorece a procura por
Programas de Ensino em determinadas áreas.
Com base nestas informações a FVA juntamente com a Coordenação de Cursos,
organizou Cursos de Especialização Lato Sensu voltados para formados em áreas correlatas
ao Curso de Bacharelado em Educação Física. A preocupação com qualidade se faz presente
essencialmente no corpo docente, bem como na estrutura física da IES.
Cursos a serem desenvolvidos:
• Metodologia do treinamento dos esportes individuais e coletivos: da iniciação ao
alto rendimento;
• Treinamento funcional;
• Gestão e Marketing em negócios do esporte, da saúde e do lazer.
Os cursos mediante sua proposta política pedagógica têm como objetivo propiciar aos
pós-graduados uma sólida formação científica, preparando-os para as atividades de pesquisa,
na capacitação do corpo docente e na qualificação de cursos.
14. ATENDIMENTO AO DISCENTE
14.1 NIVELAMENTO
O programa de nivelamento constitui uma iniciativa Institucional para a avaliação
progressiva e contextualizada da relação ensino/aprendizagem, destinada a todos os
acadêmicos da Graduação e será aplicada pelos docentes das áreas afins, dentro de sua carga
de contratação para as atividades letivas. Inclui-se neste programa, reforço pedagógico,
práticas laboratoriais, desenvolvimento de projetos de pesquisa, atividades de extensão
comunitária, sempre com objetivo de integrar os acadêmicos à realidade profissional e
pedagógica.
84
Promovido pela Coordenação de Apoio ao Estudante – Caes, o Programa oportuniza a
recuperação da aprendizagem ou o adiantamento dos estudos em disciplinas específicas a fim
de minimizar as dificuldades encontradas e potencializar as habilidades do acadêmico no
Curso de Graduação.
O Curso de Bacharelado em Educação Física, oferta os seguintes Cursos de
Nivelamento para os acadêmicos:
Curso de Matemática Básica (10h)
• Revisar os principais tópicos de Matemática (básica) necessários para o bom
desenvolvimento do acadêmico nas disciplinas que envolvem habilidade, em algum nível, de
cálculo matemático.
• Sanar possíveis déficits de aprendizagem que os acadêmicos possam ter sobre
conteúdos de Matemática do Ensino Fundamental e Médio no intuito de fornecer subsídios
para interpretar problemas matemáticos.
• Provocar habilidades de resolver problemas utilizando raciocínio lógico e abstrato
em situações práticas cotidianas a fim de auxiliar na formação do cidadão contemporâneo,
crítico e atuante na sociedade.
Curso de Anatomia Humana (10h)
• Revisar os principais tópicos de Anatomia Humana (básica) necessários para o bom
desenvolvimento do acadêmico nas disciplinas que envolvem habilidade, em algum nível.
• Sanar possíveis déficits de aprendizagem que os acadêmicos possam ter sobre
conteúdos de Anatomia Humana no intuito de fornecer subsídios para interpretação de
questões fisiológicas;
Curso de Leitura e Produção Textual (10h)
• Provocar habilidades de leitura, interpretação e escrita a fim de proporcionar um
aumento qualitativo no conhecimento do acadêmico em relação aos princípios básicos da
Língua Portuguesa.
• Debater a Língua Portuguesa, língua materna, como veículo de interação entre os
diferentes níveis da comunicação no intuito de problematizar seu papel interdisciplinar em
todos os segmentos do Ensino e das intermediações sociais.
• Revisar conceitos e assuntos principais da Gramática da Língua Portuguesa com o
propósito de aplicá-los na norma culta e raciocínio lógico, ocasiões formais da produção
acadêmica.
Curso de Informática Básica (10h)
• Instigar o domínio dos conhecimentos básicos sobre informática com o propósito
de usar e reconhecer o computador como uma ferramenta que aperfeiçoa a produção
acadêmica e as relações profissionais.
• Demonstrar a necessidade da alfabetização digital para o desenvolvimento
profissional e inserção do profissional no mercado de trabalho.
85
• Proporcionar ao acadêmico espaço para conhecer os tipos de computadores
existentes, as suas funcionalidades e a linguagem usada por eles a fim de identificar tipos de
aplicativos, de sistemas operacionais e de programas usados.
Curso de Química Geral (10h)
• Reforçar os alicerces da química básica, com ênfase nos conteúdos ministrados na
disciplina de Química Geral com o propósito de aumentar qualitativamente o conhecimento
do acadêmico em relação aos seus princípios básicos.
Curso de Oratória (10h)
• Propiciar o fortalecimento da habilidade de comunicação verbal e não verbal no
intuito de contribuir no desenvolvimento de apresentações de seminários e outros trabalhos
acadêmicos.
• Provocar o acadêmico a falar em público através da utilização de técnicas de
desinibição, dicção e oratória a fim de estimular um melhor desempenho em processos
comunicativos pessoais e profissionais.
• Valorizar a comunicação oral e corporal estimulando a criatividade com o propósito
de superar o medo de falar em público, fortalecendo a autoestima.
Curso de Produção de Trabalhos Acadêmicos (10h)
• Fortalecer a aprendizagem de aspectos importantes da produção acadêmica a fim de
estimular a prática cotidiana destas habilidades.
• Provocar o interesse pelo domínio dos fundamentos da metodologia científica,
como normas da ABNT, das apresentações orais, Power Point e outros recursos, bem como
dos princípios fundamentais na redação de textos, preparo de artigos, resenhas e outros textos
acadêmicos para que sejam aplicados de forma eficaz.
O Programa de Nivelamento é avaliado de forma processual pela Direção de Ensino.
Os discentes também avaliam cada Curso por meio de fichas avaliativas de satisfação quanto
à organização do curso e à dinâmica de trabalho desenvolvida pelo professor. Ao final de cada
oferta, a Secretaria Acadêmica e a Coordenação do Programa disponibilizam a Certificação de
participação, cujas horas poderão ser contabilizadas como Atividades Complementares.
14.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO
O Psicopedagogo Institucional, vinculado às Coordenações de Cursos, priorizará sua
atuação na intervenção, dando assistência aos professores e aos acadêmicos da IES para
melhoria das condições do processo ensino-aprendizagem, bem como para prevenção dos
problemas de aprendizagem, avaliando os acadêmicos com intuito de favorecer o
desenvolvimento da potencialização humana no processo de aquisição do saber.
Especificamente, o Psicopedagogo Institucional, no Ensino Superior poderá priorizar a
sua atuação:
86
• Na intervenção, visando a solução dos problemas de aprendizagem, tendo como
enfoque o Aprendiz e a Instituição de Ensino;
• Na realização do diagnóstico e intervenção psicopedagógica, utilizando métodos,
instrumentos e técnicas próprias da psicopedagogia;
• No desenvolvimento de pesquisas e estudos científicos, relacionados ao processo de
aprendizagem e seus problemas;
• Oferecer Assessoria Psicopedagógica aos trabalhos realizados no espaço da
Instituição;
• Orientar, coordenar e supervisionar as questões de ensino aprendizagem
decorrentes da estrutura curricular;
• Acompanhar e interferir na relação professor-aluno nos aspectos subjetivos;
• Reorientar nas questões vocacionais;
• Assessorar e orientar no cumprimento do Projeto Pedagógico;
• Acompanhar a implementação e implantação de nova proposta metodológica de
ensino;
• Promover encontros socializadores entre corpo docente, discente, coordenadores,
corpo administrativo e de apoio, e dirigentes;
• Acompanhar os acadêmicos com dificuldades de aprendizagem;
• Cooperar na correção de funções cognitivas deficientes;
• Ajudar na aquisição de conceitos básicos;
• Proporcionar momentos de reflexão sobre a ação educativa.
O Setor da Psicopedagogia atuará em conjunto com o acompanhamento pedagógico ao
Currículo e buscará a formulação de um diagnóstico psicológico precoce, com objetivos
centrados para identificar as dificuldades emocionais dos acadêmicos, situações de conflitos,
distúrbios emocionais, realizando ações para a prevenção do estresse e identificando fatores
que o potencializam na profissão.
14.3 CAES – COORDENAÇÃO DE APOIO AO ESTUDANTE
O CAES – Coordenação de Apoio ao Estudante é órgão vinculado a Direção de
Ensino que tem por função acompanhar os acadêmicos ao longo da Graduação, assistindo-os
em suas dúvidas e ansiedades, favorecendo assim, o desenvolvimento pessoal, social e
cultural essenciais à formação e qualificação profissional.
As políticas do CAES foram desenvolvidas na busca pela democratização da
permanência do discente, sua integração e participação na IES, tendo em vista o apoio ao
aprendizado e a otimização do ensino desenvolvido pela FVA no cumprimento de sua missão
e da visão dela decorrente.
O apoio desenvolvido pelo CAES possibilita auxílio na identificação das dificuldades
encontradas pelo discente no decorrer de seus estudos, sejam elas atuais ou advindas de sua
formação anterior, e a busca de soluções que permitam um melhor aproveitamento no
processo de aprendizagem.
São áreas de atuação do CAES:
87
• Programa de Acompanhamento Institucional: Apoio Pedagógico às Coordenações
de Cursos e Direção de Ensino;
• Projetos de Integração/Comunidade Acadêmica;
• Programa de Acompanhamento Acadêmico: Processos Seletivos de Ingresso;
Programa de Nivelamento, Projeto Enade e Projetos Interdisciplinares;
• Programas de Bolsas e Assistência Estudantil: UNIEDU, PROUNI e FIES;
• Participação no Programa de Avaliação Institucional.
São fundamentos que norteiam as práticas da Coordenação de Apoio ao Estudante:
Integração: A ação do CAES deve estar embasada nos documentos básicos
institucionais, tais como: PDI, PPCs e, com as recomendações emanadas da Comissão Própria
de Avaliação (CPA).
Flexibilidade: A abordagem do CAES deve ser dinâmica, com intuito de adequar-se
aos diferentes tipos de acadêmicos que compõem o corpo discente da IES em seus diferentes
Cursos, com seus diferentes perfis e exigências.
Acessibilidade: As ações devem ser estendidas a todos os acadêmicos da IES, na
medida de suas necessidades e, na busca por atender as exigências da Instituição.
Abaixo, elencam-se atribuições da Coordenação de Apoio ao Estudante:
I.
Realizar o acompanhamento das ações previstas no Plano de Desenvolvimento
Institucional, no Planejamento Estratégico definidos pela Instituição no que diz respeito ao
corpo discente e egresso;
II. Contribuir para a preparação dos acadêmicos concluintes dos Cursos de
Graduação para a inserção dos mesmos no mercado de trabalho;
III. Apoiar os egressos em suas relações de qualificação profissional, por meio de
Programas de Formação Continuada e da Política de Ensino de Pós-Graduação praticada pela
IES;
IV. Zelar pela qualidade de ensino, por seu contínuo aperfeiçoamento e pela
constante melhoria do aprendizado ofertado pela Faculdade;
V. Analisar semestralmente os resultados da Avaliação do Processo Acadêmico
realizadas pela CPA, detectando necessidades a serem corrigidas e potencialidades a serem
reforçadas;
VI. Analisar semestralmente os dados estatísticos referentes ao rendimento escolar
dos acadêmicos, nos diferentes componentes das estruturas curriculares de todos os Cursos;
VII. Verificar semestralmente os dados referentes à movimentação acadêmica dos
Cursos, tais como: transferências, cancelamentos e trancamentos;
VIII. Elaborar o Plano de Ações Semestral da CAES, com base no diagnóstico
resultante das análises referidas anteriormente e nos Programas Institucionais de Apoio ao
Discente e, submetê-lo à aprovação da Direção de Ensino;
IX. Realizar o levantamento de alternativas de solução, articular a elaboração de
políticas e propostas visando a eliminação das fragilidades e as possibilidades de apoio da
CAES em vista a análise dos resultados da Avaliação do Processo Acadêmico;
X. Desenvolver as ações previstas no Planejamento semestral do CAES;
88
XI. Realizar a articulação e contribuir com as Coordenações dos Cursos de
Graduação da FVA no acompanhamento e desenvolvimento dos estágios curriculares
obrigatórios e não obrigatórios, buscando ampliar cada vez mais o espaço de aprendizado
discente pela via da atuação profissional;
XII. Manter articulação com a Comissão Própria de Avaliação (CPA), responsável
pela avaliação institucional interna da Faculdade do Vale do Araranguá, com a finalidade de
integrar ações;
XIII. Gerir e acompanhar todos os processos de Bolsas de Ensino, Pesquisa e
Extensão da FVA, seja de âmbito institucional, municipal, estadual ou federal;
XIV. Gerir e acompanhar todos os processos de Financiamento Estudantil, seja no
âmbito institucional, municipal, estadual ou federal;
XV. Elaborar relatórios semestrais de ações desenvolvidas pela CAES;
XVI. Gerir e acompanhar todas as comissões referentes a Bolsas e Financiamentos do
Ensino.
14.4 PROGRAMA DE APOIO FINANCEIRO
A FVA proporciona variadas formas de auxílio para possibilitar o ingresso e
permanência do acadêmico no Ensino Superior:
• PROUNI – Programa Universidade para Todos: É uma política pública que
favorece a inclusão social e tem como finalidade a concessão de bolsas de estudos (integrais e
parciais) nas instituições de ensino privadas para estudantes de baixa renda, variando com a
disponibilidade de vagas no curso e concorrência a bolsa de estudos. Suas inscrições ocorrem
2 (duas) vezes ao ano.
• FIES - Fundo de Financiamento Estudantil: O Fies é um programa do Ministério
da Educação, destinado a financiar a graduação no Ensino Superior de estudantes
matriculados em instituições privadas. Podem recorrer ao financiamento os estudantes
matriculados em cursos superiores que tenham avaliação positiva nos processos conduzidos
pelo Ministério da Educação. Para solicitar o financiamento, os acadêmicos deverão fazer
suas inscrições no SisFIES e validar suas informações na Comissão Permanente de
Supervisão e Acompanhamento (CPSA) e por fim comparecer a um agente financeiro do
FIES (Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil).
• Programa UNIEDU - Art. 170: As Bolsas do Art. 170 estão em acordo com a Lei
Complementar nº 281, de 20 de janeiro de 2005 da Constituição do Estado de Santa Catarina
e tem por objetivo financiar bolsas parciais e integrais aos acadêmicos que estejam
regularmente matriculados no Ensino Superior, com renda per capita familiar igual ou menor
que três salários mínimos e que se disponha a prestar no mínimo 20 (vinte) horas semestrais
de “serviço voluntário”. Para concorrer aos benefícios, os acadêmicos devem passar por
processo de seleção semestral ou anual.
• Programa UNIEDU - Art. 171: A Bolsa do Art. 171 está regulamentada pela Lei
Complementar nº 407, de 25 de janeiro de 2008 da Constituição do Estado de Santa Catarina
e tem por objetivo financiar bolsas parciais e integrais, de Pesquisa e Estudo, aos acadêmicos
egressos da escola pública que estejam regularmente matriculados no Ensino Superior e que
89
sejam residentes do estado. Para concorrer aos benefícios, os acadêmicos devem passar por
processo de seleção anual.
14.5 PROJETO ENADE
O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) integra o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e afere o desempenho de estudantes
com relação aos conteúdos previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), quanto a
Formação Geral, Habilidades e Competências necessárias à formação e ao exercício
profissional. Trata-se de um exame confiável, testado e utilizado há mais de 7 (sete) anos,
desenvolvido por especialistas em educação e formação profissional. O Enade é um
componente curricular obrigatório e a Instituição de Ensino Superior (IES) fica impedida de
emitir a certidão de colação de grau e/ou diploma do estudante que estiver inscrito e não
comparecer à prova.
A Faculdade do Vale do Araranguá – FVA considera a avaliação como prática
contínua que deve estar incorporada a vida acadêmica. Com o objetivo de desenvolver as
competências e habilidades do acadêmico, propõe-se manter um contínuo apoio ao Discente e
Docente, promovendo a melhoria constante de todo o planejamento do processo de ensino
aprendizagem. Com esse intuito, a FVA desenvolveu junto às Coordenações dos Cursos de
Graduação em Educação Física, à Comissão Própria de Avaliação e à Coordenação de Apoio
ao Estudante, o Projeto “ENADE - VALORIZE SEU DIPLOMA”.
O Projeto ENADE tem por objetivo preparar e estimular os acadêmicos para prestarem
a avaliação, por meio de atividades metodológicas baseadas nas questões do ENADE de anos
anteriores e, também, nas legislações pertinentes. O Programa também beneficia a preparação
do acadêmico para os concursos públicos e inserção no mercado de trabalho. Ressalta-se
ainda, o intuito de atingir grau de excelência no ENADE, alcançando índices positivos na
avaliação da FVA.
14.5.1 Objetivo Geral
Promover a sensibilização no meio acadêmico de que o exame ENADE é um
importante instrumento a favor do acadêmico e da qualidade do seu Curso a fim de
conscientizá-lo de que sua participação contribuirá para um ótimo conceito da IES que, por
sua vez procurará investir muito mais na qualidade da educação no Ensino Superior.
14.5.2 Objetivos Específicos
• Proporcionar um Projeto de conscientização quanto aos processos ENADE juntos
aos coordenadores e professores e de sensibilização junto aos alunos.
• Desenvolver atividades que visem aprimorar o processo de avaliação de
desempenho dos alunos a fim de obter bons resultados no exame ENADE.
• Realizar uma amostra do aprendizado das habilidades e competências necessárias
para o aprofundamento da formação profissional dos estudantes bem como o nível de
atualização dos alunos com relação à realidade brasileira e mundial.
90
• Avaliar o desempenho do acadêmico em relação aos conteúdos previstos nas grades
curriculares de seus respectivos cursos de graduação.
• Sensibilizar a Comunidade Acadêmica para a responsabilidade de todos os
envolvidos no Projeto a fim de usufruir as vantagens de um bom desempenho no ENADE:
melhoria da imagem do Curso, reconhecimento de alunos diferenciados, melhor visibilidade e
acolhimento no Mercado de Trabalho.
14.5.3 Ações Programadas
• Divulgação do Projeto ENADE com a campanha VALORIZE SEU DIPLOMA.
Faça ENADE com consciência!
• Formação de equipe de Professores participantes do Projeto cujo papel será também
fomentar nos discentes a sensibilização e motivação quanto ao calendário de atividades
programadas.
• Realização de palestras aos acadêmicos ingressantes e concluintes com vistas a
informá-los sobre o Projeto ENADE e seu Plano de Ação.
• Desenvolvimento de reuniões de discussão e trabalho, aulões e simulados com
questões de provas anteriores.
• Desenvolvimento de adesivo para camiseta com a expressão Eu curto ENADE para
ser distribuído aos acadêmicos ‘concluintes’ que realização as provas.
• Divulgação de uma mensagem de apoio e incentivo no dia da prova aos acadêmicos
que a realizarão, e deverá ser divulgada também nas redes sociais.
• Organizar instrumentos de avaliação do Projeto ENADE 2014 após a aplicação das
provas finais.
14.5.4 Avaliação
A Faculdade do Vale do Araranguá se propõe através do Projeto ENADE VALORIZE
SEU DIPLOMA estimular a cultura de avaliação na Instituição de modo a fomentar
responsabilidade de toda a Comunidade Acadêmica na qualidade de seu ensino ofertado.
Segundo as pesquisas realizadas no âmbito das Instituições de Ensino Superior e do
próprio SINAES, destacam-se abaixo os benefícios de um Projeto ENADE de excelência.
Ao obtermos um bom conceito no ENADE estaremos todos:
• Informando à sociedade a qualidade dos nossos Cursos, da nossa Faculdade e de
nossos Professores;
• Informando à sociedade a preparação dos egressos para o exercício profissional;
• Informando para o mercado de trabalho e para a sociedade o valor dos nossos
diplomas;
• Indicando para as empresas e escolas (empregadoras) qual o conjunto de
habilidades e competências o nosso Curso foi capaz de desenvolver;
• Informando aos colegas de outros Cursos a qualidade do nosso Curso em relação a
outros disponíveis na cidade e no estado.
91
Ao obter um desempenho inferior no ENADE, estaremos todos comprometendo
nossos colegas, professores e nossa Instituição, mas principalmente, o acesso ao Mercado de
Trabalho.
14.6 DIRETÓRIO ACADÊMICO – DA
Entidade de representação estudantil dos Cursos de Graduação da FVA. É um canal de
reivindicações e sugestões dos acadêmicos sobre condições de Ensino e infraestrutura,
docentes, mudanças curriculares, entre outros. Por intermédio do DA, podem-se tirar dúvidas
sobre situações da vida acadêmica; fazer solicitações para participação de
congressos/conferências e encaminhar propostas em defesa estudantil. O DA também tem por
objetivo implantar políticas acadêmicas que busquem integrar os acadêmicos dos Cursos, com
intuito de promover o bem estar e o lazer no ambiente educacional. Ressalta – se que a
Diretoria do DA é composta dos Cursos de Educação Física (Bacharelado e Licenciatura).
No ano de 2015 evidenciamos a proposta de atuação do Diretório Acadêmico como
Conselho Estudantil, com a representação de estudantes da FVA, os Cursos Técnicos e
demais Cursos de Graduação a serem implantados.
14.7 GRUPO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DESPORTO ADAPTADO –
GEED
O Grupo de Estudos em Educação Inclusiva e Desporto Adaptado - GEED é um grupo
de docentes e acadêmicos/as, institucionalmente vinculados aos Cursos de Licenciatura e
Bacharelado em Educação Física da FVA, composto por:
I – Docentes ativos/as vinculados/as aos Cursos de Graduação em Educação Física da
Faculdade do Vale do Araranguá, como orientadores acadêmicos;
II – Acadêmicos/as regulares nos Cursos de Graduação em Educação Física da Faculdade do
Vale do Araranguá, como orientandos/as;
III – Acadêmicos/as regulares oriundos de Cursos de Graduação da Faculdade do Vale do
Araranguá com projetos de Iniciação Científica orientados por docentes do grupo, como
orientandos/as;
IV - Técnicos, Auxiliares de Pesquisa, Bolsistas ou não, como participantes dos projetos do
grupo.
V – Coordenador/a dos Cursos de Educação Física, como Coordenador/a do Grupo.
O Grupo será organizado em torno da realização de projetos temáticos individuais e
coletivos e suas atividades serão desenvolvidas numa dinâmica de interdependência e
complementariedade, visto à necessidade de qualidade na produção acadêmica na área de
Educação Física, dividindo-se nas seguintes linhas temáticas:
I – Educação Inclusiva;
Ementa: Processos históricos na caminhada da educação; aspectos predominantes nos
processos de ensino e aprendizagem; a educação inclusiva e o ensino de Educação Física;
reorientações curriculares para o ensino na Educação Física Adaptada.
II – Paradesporto: Da iniciação ao Rendimento;
92
Ementa: Identificação dos princípios metodológicos nas práticas de iniciação esportiva e
rendimento paradesportivo; Contextualização do paradesporto no âmbito competitivo;
Processos metodológicos para inserção de pessoas com deficiência na prática da iniciação ao
paradesporto, até o caráter competitivo; Desenvolvimento e análise de programas de
treinamento paradesportivo, em diferentes âmbitos de aprendizagem.
III – Atividade Física Adaptada e Saúde.
Ementa: Investiga os aspectos amplos relacionados à saúde humana, levando em
consideração a prática da atividade física e do esporte em relação à saúde e o bem estar.
Estudo da relação entre natureza e cultura na formação do antropos humano, observando-se os
aspectos de sexo e gênero de grupos minoritários em termos: fenotípicos, sociais, culturais,
sexuais, de gênero, de deficiências e de patologias.
Poder-se-ão extinguir linhas temáticas existentes, assim como criar novas linhas,
mediante aprovação do Colegiado dos Cursos de Educação Física. As linhas temáticas
orientarão suas ações com o intuito de incentivar, realizar e divulgar os estudos e as pesquisas
acadêmicas que façam referência à proposta geral do Grupo de Estudos – GEED.
O GEED tem por objetivos:
I - Debater e fortalecer as discussões acerca do tema Paradesporto;
II - Auxiliar na articulação da relação Ensino, e Extensão e Pesquisa Acadêmica dentro da
estrutura curricular dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura em Educação Física;
III- Incentivar a publicação de resultados de Pesquisa em eventos diversos e da área de
Educação Física;
IV - Contribuir para a qualidade da produção acadêmica dos Cursos de Graduação em
Educação Física.
15.
EMENTÁRIO DOS COMPONENTES CURRICULARES
1° SEMESTRE
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72 h/a
Anatomia Humana
Modalidade: Disciplina
Função: Básica
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: Introdução ao estudo da Anatomia Humana; osteologia; artrologia; miologia;
sistema circulatório; sistema respiratório; sistema digestivo; sistema urinário; sistema
genital masculino; sistema genital feminino; sistema tegumentar; sistema neural;
sistema sensorial.
93
Bibliografia Básica:
DANGELO, J.G. & FATTINI, C.A. Anatomia Básica dos sistemas orgânicos: com a
descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos. São Paulo: Atheneu, 2009.
DANGELO, J.G. & FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3º ed. São
Paulo: Atheneu, 2007.
NASCIMENTO, Fernandes Gomes. Anatomia e biomecânica aplicadas no esporte.
Barueri, SP: Manole, 2011. 384 p. il..
Bibliografia Complementar:
HALL, Susan. Biomecânica básica. 4. Edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
HANSEN, John T.; Koeppen, Bruce M. Netter, Atlas de Fisiologia Humana. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2010/09/28. 223p. il.
MARTINI, Frederic H. Atlas do Corpo Humano. Porto Alegre, RS: Artmed, 2009. 160p.
MARTINI, Frederic H; TIMMANS, Michael J; TALLITSCH, Roberto B. Anatomia
humana. Porto Alegre: Artmed, 2009.
RASCH, Philip J. Cinesiologia e anatomia aplicada. Rio de Janeiro: Guanaba Koogan,
2008. 204 p. il.
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
90 h/a
Teoria e Metodologia do Atletismo
Modalidade: Disciplina
Função: Profissional
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: Conhecimento do histórico e dos fundamentos, das diversas provas de pista e
de campo. Desenvolvimento de atividades de natureza prática visando à apresentação
dos métodos e da didática para ensino das corridas, saltos, arremessos e lançamentos.
Mini-atletismo. Noções básicas de arbitragem. Participação em organização em eventos
desportivos. A modalidade esportiva dentro das demais práticas culturais e sociais.
Processos de ensino-aprendizagem a diferentes espaços de intervenção e diferentes
faixas etárias. Possibilidades de adaptação de espaços, regras e materiais nas diferentes
realidades de atuação.
94
Bibliografia Básica:
FERNANDES, José Luis. Atletismo: corridas. 3. ed., rev. São Paulo, SP: Ed. EPU, 2003.
FERNANDES, José Luis. Atletismo: lançamentos e arremesso. 2. ed., rev. São Paulo, SP:
Ed. EPU, 2003.
FERNANDES, José Luis. Atletismo: os saltos. 2. ed. rev. São Paulo, SP: Ed. EPU, 2003.
Bibliografia Complementar:
COICEIRO, Geovana Alves. 1000 exercícios e jogos para o atletismo. 2. ed. Rio de Janeiro:
Sprint, 2011.
LOHMANN, Liliana Adiers. Atletismo: Manual técnico para atletas iniciantes. Rio de
Janeiro: Sprint, 2011. 126p.
MATTHIESEN, Sara Quenzer. CORRIDAS: Atletismo 1. São Paulo: Odysseus, 2007.
MATTHIESEN, Sara Quenzer (org.).Atletismo se aprende na escola. 2.ed.rev. São Paulo:
Fontoura, 2009. 144p.
MATTHIESEN, Sara Quenzer. Atletismo: Teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2012.
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72 h/a
Biologia Celular e Molecular
Modalidade: Disciplina
Função: Básica
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não Possui
Módulo de alunos:
Ementa: Níveis de organização da estrutura biológica. Noções básicas de microscopia de
luz e eletrônica. Teoria Celular. Organização geral das células procarióticas e
eucarióticas. Organização estrutural e funcional das células eucarióticas. Biogênese.
Armazenamento da informação celular e genética. Estrutura, função e propriedades dos
glicídios, lipídeos e dos ácidos nucleicos. Genoma humano. Tecnologia do DNA
recombinante e biotecnologia.
95
Bibliografia Básica:
ALBERTS, B. et al. Fundamentos da Biologia Celular. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
JUNQUEIRA, Luiz
Koogan, 2005.
Carlos. Biologia
celular
e
molecular. São
Paulo: Guanabara
WILLARD, H.F. Thompson & Thompson: Genética médica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
Bibliografia Complementar:
DE ROBERTIS, E. D. P & DE ROBERTIS. E. M. F. Bases da Biologia Celular Molecular.
4º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
FERREIRA, T. A. V. Biologia Celular e Molecular. 1ª ed. São Paulo: Átomo Editora, 2008.
NORMANN, Carlos Augusto B. M. Práticas de Biologia Celular. Porto Alegre, RS: Sulina,
2008.
POLIZETI, M. L.T. Manual Prático De Biologia Celular. 2ª Ed. São Paulo: Holos, 2008.
WOLPERT, Lewins. Princípios de Biologia do desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed,
2008.
Nome e código do componente curricular: Centro:
Carga horária:
72 h/a
Fundamentos Históricos e Filosóficos da
Educação Física
Modalidade: Disciplina
Função: Profissional
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: Pensamento filosófico e paradigmas da filosofia como um saber livre e sua
dimensão crítica. Conhecimento das principais correntes da teoria do conhecimento e
dos pressupostos teórico-filosóficos subjacentes às teorias da Educação Física. Origem e
evolução dos conceitos da Educação Física. Princípios histórico-culturais dos
afrodescendentes e indígenas relacionados a evolução dos fenômenos históricos e
filosóficos da Educação Física. Acontecimentos que marcaram a história da Educação
Física. História dos jogos olímpicos. A história da Educação Física no Brasil. As
especificações do conhecimento filosófico.
96
Bibliografia Básica:
BARBOSA, Claudio Luis de Alvarenga. Educação física e filosofia. Petrópolis: Vozes,
2005. 143p.
FILHO, Lino C. Educação Física no Brasil: A História que não se conta. São Paulo, SP:
Papirus Editora, 2013. 175p.
OLIVEIRA, Vitor Marinho. O que é educação física. São Paulo: Brasiliense, 2008. 111p.
Bibliografia Complementar:
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: Introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Loyola,
2009. 223p.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna,
2013.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Temas de filosofia. 1ed. São Paulo: Moderna, 2005.
CUNHA, José Auri. Filosofia na educação infantil: Fundamentos, métodos e propostas.
Campinas: Alínea, 2005. 128p.
MIGUEZ, Paulo. Dimensões e desafios políticos para a diversidade cultural. São Paulo
SP: EDUFBA, 2014.
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72 h/a
Metodologia do Trabalho de Investigação
Modalidade: Disciplina
Função: Básica
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: Conceitos básicos em Metodologia. Ciência e tipos de conhecimentos. Métodos
de estudo. Métodos e técnicas de elaboração e apresentação de trabalhos científicos
(projetos, relatórios, ensaios e artigos), de acordo com as normas da ABNT. Relatório de
pesquisa: estrutura, estilo de redação, referências bibliográficas, tabulação, análise e
interpretação de dados. Fontes de pesquisa.
97
Bibliografia Básica:
BASTOS, Cleverson; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: Introdução à
Metodologia Científica. 8. Ed. Petrópolis, RS: Vozes, 2013.
LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Mª. Fundamentos da Metodologia Cientifica. 4ª ed.
São Paulo, SP: Atlas, 2006.
MATTAR, N. João Augusto. Metodologia Cientifica: na era da Informática. São Paulo SP:
Editora Saraiva, 2008.
Bibliografia Complementar:
DYNIEWCZ, Ana Maria. Metodologia da Pesquisa em Saúde para iniciantes. São Paulo:
Ed. Difusão, 2009.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 7. ed. São
Paulo: Atlas, 2011.
MATTOS, M.G; ROSSETO JUNIOR, A.J; BLECHER, S. Metodologia da Pesquisa em
Educação Física. São Paulo: Phorte, 2008.
SANTOS, Clóvis Roberto dos. Trabalho de conclusão de Curso (TCC): guia de elaboração
passo a passo. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo:
Cortez, 2007. 304 p., 2012.
2° SEMESTRE
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72 h/a
Legislação e Ética na Educação Física
Modalidade: Disciplina
Função: Básica
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: Ética e Moral. Valores. Ética e Trabalho. Ética e Cidadania. Ética e
Responsabilidade Social. Formação ética do profissional de Educação Física. Deveres,
direitos e responsabilidade social. Legislação e Regulamentação da Educação Física.
Ética e moral social por meio dos Esportes. Mercado de Trabalho e Legislação
Trabalhista. Análise das relações políticas em Educação Física e Desporto.
98
Bibliografia Básica:
BARBOSA, Claudio Luis de Alvarenga. Ética na Educação Física. Petrópolis, RJ: Vozes,
2013.
CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Documentos Fundamentais. CONFEF,
2000. 96p.
RIOS, Terezinha Azerido. Ética e competência. São Paulo: Cortez, 1999.
Bibliografia Complementar:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Temas de Filosofia. 1ed. São Paulo: Moderna, 1992.
ARRUDA, Maria Cecilia Coutinho de. Fundamentos de ética empresarial e econômica.
4ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MELO, Verônica Vaz de. Direitos Humanos: A Proteção do direito à diversidade cultura.
São Paulo SP: Forum, 2010.
SANTA CATARINA, Conselho Estadual de esporte. Código de Justiça Desportiva de SC.
4ed. Florianópolis: Conselho Estadual de Esporte, 2010.
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72 h/a
Fisiologia Humana
Modalidade: Disciplina
Função: Básica
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Anatomia Humana
Módulo de alunos:
Ementa: Introdução à fisiologia humana e fisiologia celular. Sistemas nervoso,
sensorial, neuromuscular, linfático, renal, cardiovascular, circulatório, respiratório,
digestivo, endócrino e reprodutor.
99
Bibliografia Básica:
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
FOX, Stuart Ira. Fisiologia humana. Barueri, SP: Manole, 2007.
HANSEN, John T.; Koeppen, Bruce M. Netter, Atlas de Fisiologia Humana. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2010/09/28. 223p. il.
Bibliografia Complementar:
ALBERTS, B. et al. Fundamentos da Biologia Celular. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
DANGELO, J.G. & FATTINI, C.A. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos: com a
descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos. São Paulo: Atheneu, 2009.
DANGELO, J.G. & FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3º ed. São
Paulo: Atheneu, 2007.
WIDMAIER, Eric P; RAFF, Hershel; STRONG, Kevin T. Vander, Sherman e Luciano
Fisiologia humana: Os mecanismos das funções corporais. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006. 795p.
WILMORE, Jack H; Costill, David L; Kenney, W. Larry. Fisiologia do esporte e do
exercício. Barueri, SP: Manole, 2010. 594 p. il
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72 h/a
Leitura e Produção Textual
Modalidade: Disciplina
Função: Básica
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: Produção de Textos: Noções de Leitura. Linguagem e Comunicação.
Modalidades Linguísticas. Tipologia Textual. O Texto Dissertativo. Noções de Redação
Técnica. Tópicos Gramaticais. Revisão de enunciados a partir de aspectos como: coesão,
coerência, clareza, concisão, consistência e progressão temática.
100
Bibliografia Básica:
COSTA, Deborah. SALCES, Claudia Dourado de. Leitura e Produção de Textos na
Universidade. Campinas SP: Alienea, 2013. 300p.
ELIAS, Vanda Maria; KOCH, Ingedore. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São
Paulo, SP: Contexto, 2012. 220p.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: Leitura e redação.
17. ed. São Paulo: Ática, 2007. 432 p. il.
Bibliografia Complementar:
ANTUNES, Irandi. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola, 2005.
AQUINO, Italo de Souza. Como falar em encontros científicos: do seminário em sala de
aula a congressos internacionais. 5. Ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
BOFF, Odete Maria Benetti; KOCHE, Vanilda Salton. MARINELLO, Adiane Fogali.
Leitura e Produção Textual: Gêneros textuais e expor. São paulo: Vozes, 2014.
BOFF, Odete Maria Benetti; KOCHE, Vanilda Salton. MARINELLO, Adiane Fogali. Estudo
e Produções de textos: Gêneros textuais do relatar, narrar e descrever. São Paulo: Vozes,
2012.
BUENO, Francisco da Silveira. Mini Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: SP.
DCL, 2010. 830p.
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72 h/a
Teoria e Metodologia do Handebol
Modalidade: Disciplina
Função: Profissional
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: Conhecimento histórico dos fundamentos e das regras básicas do handebol,
visando o domínio de suas características fundamentais. A metodologia e didática dos
fundamentos, aspectos táticos e físicos do handebol. Noções básicas de regras do
handebol. Arbitragem. Aspectos básicos do Handebol de Areia. Participação e/ou
organização prática de eventos desportivos e na análise destas na Cultura Desportiva.
Noções básicas de aplicabilidade para pessoas com deficiência.
101
Bibliografia Básica:
ALMEIDA, Alexandre Gomes de. Handebol: conceitos e aplicações. Barueri, SP: Manole,
2012.
EHRET, A. et al. Manual de Handebol: Treinamento de base para crianças e adolescentes;
Organizado pela Confederação Alemã de Handebol (CAHb); Tradução e revisão científica:
Pablo Juan Greco, São Paulo: Phorte, 2008.
GRECO, P.J.; ROMERO, J.J.F. Manual de Handebol: Da iniciação ao alto nível. Phorte,
2012.
Bibliografia Complementar:
BOMPA, Tudor O. Treinando atletas de desporto coletivo. São Paulo: Phorte, 2005
DECHECHI, C.J.; ALMEIDA, A.G. Handebol: Aplicações e Conceitos. Manole, 2012.
GORLA, J.I.; ARAÚJO, P.F.; CALEGARI, D.R. Handebol em Cadeira de Rodas: Regras e
Treinamento. Phorte, 2010.
KANIJNIK, J.D. Handebol. Odysseus, 2010.
SIMÕES, A.C. Handebol Defensivo. Phorte, 2008.
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72 h/a
Teoria e Metodologia do Lazer
Modalidade: Disciplina
Função: Básica
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: O Lazer, a educação e o trabalho na sociedade contemporânea. Interpretação
dos conceitos de Lazer e Recreação na sociedade e nas instituições educacionais. As
diferentes linguagens e manifestações do lazer. Planejamento, programação, execução e
avaliação do lazer e recreação. Gincanas e eventos. Recreação em espaços alternativos,
hotéis, spa’s e cruzeiros. Recreação e lazer adaptados a populações especiais. O lazer
como fator de promoção de saúde e qualidade de vida.
102
Bibliografia Básica:
JÚNIOR, Edmundo de Drummond Alves; MELLO, Victor Andrade. Introdução ao Lazer.
Barueri, SP: Manole, 2012. 2ed.
SCHWARTZ, Gisele Maria (Coord.). Atividades recreativas. Rio de Janeiro, RJ: Ed.
Guanabara Koogan, 2004.
VOLPATO, Gildo. Jogo, brincadeira e brinquedo: Usos e significados no contexto escolar
e familiar. Florianópolis: Cidade Futura, 2002. 207 p.
Bibliografia Complementar:
UVINHA, Ricardo Ricci. Juventude, Lazer e Esportes Radicais. Barueri – SP: Manole,
2001.
RODRIGUES, Cícero. Brincando com sucatas. Rio de Janeiro, RJ: Ed. Sprint, 2007.
SILVA, Elizabth. Nascimento. Atividades recreativas na 1ª infância: 2 e 3 anos. Rio de
Janeiro; Sprint, 2002.
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72h/a
Teoria e Metodologia do Futebol
Modalidade: Disciplina
Função: Profissional
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: Características básicas dos esportes coletivos. Conhecimento histórico e das
regras básicas do futsal e do futebol. Aspectos básicos do Futebol Society e Futebol de
Areia. A metodologia e didática dos fundamentos, aspectos táticos e físicos do futebol e
do futsal. Métodos de treinamento para diferentes níveis de ensino-aprendizagem.
Participação na organização e/ou observação prática de eventos desportivos e na análise
destas na Cultura Desportiva. Processos de ensino-aprendizagem em diferentes espaços
de intervenção.
103
Bibliografia Básica:
COSTA, Claiton Frazzon. Futsal: vamos brincar? Santa Catarina: Ed. Visual Books, 2005.
FREITAS, A.; VIEIRA, S. O que é Futsal. Casa da Palavra, 2009.
MELO, Rogério Silva. Futebol 1000 exercícios. Rio de Janeiro. Editora Sprint, 2013.
Bibliografia Complementar:
BORELLI, Alaércio; TRIENTINI, Luiz Antonio. Iniciação ao futebol: Como posicionar sua
equipe em campo do individual ao coletivo. São Paulo: Porto de ideias, 2008.
FERREIRA, Ricardo Lucena. Futsal e a iniciação. Rio de Janeiro; Sprint, 2008.
JÚNIOR, José Roulien de Andrade. Futsal: Aquisição e Especialização. Curitiba PR: Juruá,
2012.
MUTTI, Daniel. Futsal: da iniciação ao alto nível. São Paulo: Phorte, 2003.
SIMON, Luis Augusto. Os donos do mundo: pela primeira vez, a história de todos os
campeões mundiais contada com detalhes. 2012
3° SEMESTRE
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72 h/a
Fundamentos de Bioquímica
Modalidade: Disciplina
Função: Básica
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Fisiologia Humana
Módulo de alunos:
Ementa: Estrutura, função e nomenclatura das principais macromoléculas. Reações
enzimáticas e fenômenos bioquímicos. Vias metabólicas nas diferentes organelas
celulares. Regulação e interação das principais rotas anabólicas e catabólicas do
metabolismo.
104
Bibliografia Básica:
HARVEY, Richard A; FERRIER, Denise R. Bioquímica Ilustrada. Porto Alegre:
ARTMED, 2012.
MAUGHAN, Ran; GLEESON, Michael. Bases bioquímicas do desempenho nos esportes.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
NELSON, Davida L; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto
Alegre: ARTMED, 2014.
Bibliografia Complementar:
CAMPRI-NARDY, Mariane. Práticas de laboratórios em Bioquímica e Biofísica: uma
visão integradora. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2009.
FERREIRA, Carlos Parada. Bioquímica Básica. 9 ed. São Paulo, SP: MNP, 2010.
MARZZACO, Anita; TORRES, Bayard B. Bioquímica Básica. Rio de Janeiro, RJ:
Guanabara Koogan, 2011. 386p.
MCARDLE, Wlillian D. Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho humano.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
WILMORE, Jack H; COSTILL, David L; KENNEY, W. Larry. Fisiologia do esporte e do
exercício. Barueri, SP: Manole, 2013.
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72 h/a
Psicologia aplicada a Educação Física e ao
Esporte
Modalidade: Disciplina
Função: Básica
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: A Psicologia da Educação Física, do Esporte e do Exercício como ciência.
Compreensão dos fatores psicológicos relacionados à Educação Física, ao esporte e ao
desenvolvimento do indivíduo praticante de atividades físicas e de rendimento. Variáveis
psicológicas para aprendizagem e performance motora: motivação e estágios de
mudança do comportamento. Personalidade.
105
Bibliografia Básica:
MACHADO, Afonso Antônio. Psicologia do Esporte – da Educação Física Escolar ao
Esporte de Alto Nível. São Paulo: Guanabara Koogan, 2006.
MAGILL, Richard A. Aprendizagem motora: Conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard
Blücher, 2011.
WEINBERG, Robert S.; GOUL, Daniel. Fundamentos da psicologia do esporte e do
exercício. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Bibliografia Complementar:
BACELLER, Anita. Psicologia humanista na prática: Reflexões sobre a abordagem
concentrada na pessoa. Tubarão, SC: Unisul, 2009. 233 p. il.
BEE, Helen L. A criança em desenvolvimento. 12ed. Porto Alegre, RS: ARTMED, 2011.
BERNARDES, Lúcia Helena Garcia. Subjetividade: Um objeto para uma psicologia
comprometida com o social. São Paulo: Casa do psicólogo, 2007. 177 p.
BIAGGIO, Angela M. Brasil. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
280 p.
BOLSANELLO, Aurélio. Análise do Comportamento Humano: conselhos para idosos,
saúde, educação, psicologia. 4ed. Belo Horizonte - MG: FAPI, 2006.
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72 h/a
Teoria e Metodologia do Voleibol
Modalidade: Disciplina
Função: Profissional
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: Histórico, iniciação, desenvolvimento e aperfeiçoamento dos fundamentos do
voleibol. Metodologia de ensino do voleibol. Aspectos técnicos e táticos. Noções de
adaptações para pessoas com deficiência. Vôlei de Praia. Regulamentação e arbitragem.
Processo de ensino-aprendizagem em diferentes faixas etárias.
106
Bibliografia Básica:
BOJIKIAN, João Crisóstomo Marconde; BOJIKIAN, Luciana Perez. Ensinando Voleibol.
São Paulo: Phorte, 2008.
BORSARI, Jose Roberto. Voleibol: Aprendizagem e Treinamento. 4ªed. São Paulo: EPU,
2010. 176p.
SHONDELL, Don; REYNALD, Cecile. Bíblia do treinador de voleibol. Porto Alegre:
Artmed, 2005.
Bibliografia Complementar:
BOMPA, Tudor O. Periodização no Treinamento Esportivo. Barueri-SP: Manole, 2001.
257p.
BOMPA, Tudor O. Treinando atletas de desporto coletivo. São Paulo: Phorte, 2005
GOMES, Antonio Carlos. Treinamento Desportivo: Estruturação e Periodização. Porto
Alegre: Artmed, 2009. 276p.
MONTEIRO, Fabrício. Educação Física Escolar e Jogos Cooperativos: uma relação
possível. São Paulo: Ed. Phorte, 2012.
MULLER, Antonio José. Voleibol: Desenvolvimento de Jogadores. Florianópolis, SC: 1ed.
Visual Books, 2009.
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72 h/a
Crescimento e Desenvolvimento Humano
Modalidade: Disciplina
Função: Profissional
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: Conceitos do desenvolvimento. Aspecto do desenvolvimento neuropsicomotor,
afetivo, social e cognitivo. Fases do desenvolvimento: Infância, adolescência, vida adulta
e velhice. Psicomotricidade.
107
Bibliografia Básica:
GALLAHUE, David L.; GOODWAY, Jackie D.; OZMUN, John C. Compreendendo o
Desenvolvimento Motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. EUA: Mc Graw Hill, 2013.
488p.
PAYNE, V. Gregory; ISACS, Larry D. Desenvolvimento Motor humano: Uma abordagem
vitalícia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 470 p. il.
SCHMIDT, Richard A.; WRISBUG, Craig A. Aprendizagem e performance motora: Uma
abordagem da aprendizagem baseado na situação. Porto Alegre: Artmed, 2010. 415 p.
Bibliografia Complementar:
MAGILL, Richard A. Aprendizagem motora: Conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard
Blücher, 2002.
MARTINI, Frederic H; TIMMANS, Michael J; TALLITSCH, Roberto B. Anatomia
Humana. Porto Alegre: Artmed, 2009.
MATTOS, Mauro Gomes de. NEIRA, Marcos Garcia. Educação Física Infantil:
construindo o movimento na escola. São Paulo: Phorte, 2008.
ROSA NETO, Francisco. Manual de Avaliação Motora. Porto Alegre: Artmed, 2002. 136p.
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72h/a
Estatística em Educação Física
Modalidade: Disciplina
Função: Básica
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: A aplicabilidade da Estatística no processo de investigação em Educação Física.
Conceitos básicos de Estatística Descritiva: distribuição de frequências, gráficos,
medidas de tendência central e variabilidade, ou dispersão. População e amostragem.
Testes estatísticos de comparação de médias, relacionamento entre variáveis
quantitativas (correlação) e qualitativas (associação). Cuidados éticos na utilização de
dados estatísticos.
108
Bibliografia Básica:
CASTANHEIRA, Nelson Pereira. Estatística aplicada a todos os níveis. Curitiba, PR:
IBEPEX, 2005. 303 p.
CRESPO, Antônio. Arnot. Estatística fácil. São Paulo: Saraiva, 2014.
DOWNING, Douglas; CLARK, Jeff. Estatística aplicada. São Paulo: Saraiva, 2006.
Bibliografia Complementar:
FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. São
Paulo: Atlas, 2012. 286 p.
MARTINS, Gilberto de Andrade; DONAIRE, Denis. Princípios de estatística. São Paulo:
Atlas, 2013.
MARCONI, Marina de Andrade. Técnica de Pesquisa: Planejamento e execução de
pesquisas, amostragens, elaboração, análise e interpretação de dados. São Paulo: Atlas, 2010.
PAGANO, Marcello; GAUVREAU, Kimberlee. Princípio de bioestatística. São Paulo:
Cengage Learning, 2004. 506p.
RIBEIRO JÚNIOR, José Ivo. Análises estatísticas no Excel: guia prático. Viçosa, MG: Edit.
Da UFV, 2013.
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72 h/a
Fundamentos Socioantropológicos da
Educação Física
Modalidade: Disciplina
Função: Básica
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: Bases sociológicas e antropológicas da Educação Física. O contexto histórico do
surgimento da Sociologia e da Antropologia: o objeto e o método de investigação.
Sociologia e Antropologia como ciências. Sociedade; Educação, Cultura e diversidade.
Relações de Poder. Sociologia do esporte e o fenômeno esportivo. Educação e suas
relações étnico-raciais.
109
Bibliografia Básica:
HAAL, Stuart. A Identidade Cultural na Pós-Modernidade. São Paulo: Editora Lamparina,
2014.
MIGUEZ, Paulo. Dimensões e desafios políticos para a diversidade cultural. São Paulo
SP: EDUFBA, 2014.
MURAD, Mauricio. Sociologia e Educação Física. São Paulo: FGV, 2009. 203p
Bibliografia Complementar:
GANDIN, Luís Armando. Sociologia da Educação: Análise internacional. São Paulo: Penso,
2005.
ROCHA, Rosa Margarida de Carvalho. Educação das relações étnico-raciais: pensando
referências para a organização da prática pedagógica. São Paulo SP: Mazza Edições, 2011.
RODRIGUES, Rosiane. Nós do Brasil: Estudos das relações Étnico-raciais. São Paulo SP:
Moderna, 2013.
MELO, Verônica Vaz de. Direitos Humanos: A Proteção do direito à diversidade cultura.
São Paulo SP: Forum, 2010.
4° SEMESTRE
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72 h/a
Aprendizagem Motora
Modalidade: Disciplina
Função: Básica
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: Introdução a aprendizagem e performance motora, bem como, modelos de
aprendizagem e performance motora. Processos de ensino-aprendizagem de habilidades
motoras. Mecanismos internos que regulam o movimento, bem como os fatores
ambientais que afetam o mesmo. Problematização da prática das habilidades motoras
nas diferentes fases da vida.
110
Bibliografia Básica:
MAGILL, Richard A. Aprendizagem motora: Conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard
Blücher, 2011.
PAYNE, V. Gregory; ISACS, Larry D. Desenvolvimento motor humano: Uma abordagem
vitalícia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 470 p. il.
SCHMIDT, Richard A.; WRISBUG, Craig A. Aprendizagem e Performance Motora: Uma
abordagem da aprendizagem baseado na situação. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Bibliografia Complementar:
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia Básica dos Sistemas
Orgânicos: com a descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos. São Paulo:
Atheneu, 2009. 493p.
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana sistêmica e
segmentada. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2007.
HALL, Susan. Biomecânica básica. 4. Edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
HANSEN, John T.; KOEPPEN, Bruce M. Netter. Atlas de fisiologia humana. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2010.
ROSA NETO, Francisco. Manual de Avaliação Motora. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga Horária:
90 h/a
Cinesiologia e Biomêcanica Aplicada a Educação
Física
Modalidade: Disciplina
Função: Básica
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: Introdução à biomecânica. Terminologia básica dos movimentos. Princípios
fundamentais da mecânica aplicada ao movimento humano e ao gesto desportivo.
Trigonometria básica. Conceitos básicos de cinemática e cinética linear e angular.
Grandeza física força e suas características. Leis de Newton. Momento de Inércia.
Torque e sistemas de alavancas. Equilíbrio e estruturas influenciáveis. Centro de
Gravidade. Introdução à análise biomecânica das atividades físicas e esportivas.
hIntrodução à Cinesiologia. Terminologia e Conceitos fundamentais. Revisão anatômica
das estruturas ósseas, articulares e musculares. Estudo cinesiológico dos sistemas ósseo,
articular e muscular. Sistemas de Alavancas. Planos e eixos anatômicos. Mecânica do
equilíbrio e da postura (estática e dinâmica). Centro de Gravidade e Centro de Massa.
111
Bibliografia Básica:
ACKLAND, T. R.; ELLIOTT, B. C.; BLOOMFIELD, J. Anatomia e Biomecânica
aplicadas ao esporte. 2 ed. São Paulo: Manole, 2011. 400p.
HAMILL, Joseph; KNUTZEN, Kathleen M. Bases biomecânica do movimento humano.
Barueri, SP: Manole, 2012.
RASCH, Philip J. Cinesiologia e anatomia aplicada. Rio de Janeiro: Guanaba Koogan,
2008.
Bibliografia Complementar:
FLOYD, R.T. Manual de cinesiologia estrutural. Barueri, SP: Manole, 2011.
HALL, Susan. Biomecânica básica. 4. Edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
HANSEN, John T.; KOEPPEN, Bruce M. Netter. Atlas de fisiologia humana. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2010.
NORDIN, Margareta; FRANKEL, Vitor H. Biomecânica
muscoesquelético. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
básica
do
sistema
POWERS, Scott K; HOWLEY, Edward T. Fisiologia do exercício: Teoria e aplicação ao
condicionamento e ao desempenho. Barueri, SP: Manole, 2009. 646 p. il.
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
54h/a
Atendimento de Urgência
Modalidade: Disciplina
Função: Complementar
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: Introdução aos primeiros socorros. Avaliação da gravidade da vítima e ações
imediatas do socorrista em emergências/urgência em casos de afogamento, intoxicação
por gazes, obstrução das vias aéreas e choque elétrico. Atendimentos primários em casos
de fraturas, luxações, distensões, torções, parada cardíaca e respiratória, suspeitas de
alterações da glicemia e pressão arterial. Cuidados nas hemorragias e queimaduras.
112
Bibliografia Básica:
GONÇALVES, Keyla Maria. Primeiros Socorros em casa e na escola. 1ed. Editora Yendis,
2009.
LUONGO, Jussara. Tratado de primeiros socorros. São Paulo: Rideel, 2012.
VARELA, Draúzio. Primeiros Socorros: Um guia prático. Claro enigma, 2011.
Bibliografia Complementar:
BRUNO, Paulo. Primeiros Socorros. Rio de Janeiro, RJ: SENAC/DN, 2001.
FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de. Ensinando a cuidar em Saúde Pública. São
Paulo: Yendis, 2005. 523p.
FLEGEL, Melinda J. Primeiros Socorros no esporte. 5ed. São Paulo: Manole, 2015.
ROSALES, Santiago. Prevenção e primeiros socorros II. São Paulo: Grupo Cultural, 2007.
244p.
ROSALES, Santiago. Prevenção e primeiros socorros I. São Paulo: Grupo Cultural, 2007.
246p.
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72 h/a
Medidas e Avaliação em Educação Física
Modalidade: Disciplina
Função: Profissional
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: Conceitos e princípios dos testes, medidas e avaliação em Educação Física. Os
processos de avaliação morfológica e funcional aplicadas à Educação Física. Técnicas de
aplicação, coleta e avaliação de interpretação de dados dos testes cineantropométricos;
neuromotores; metabólicos; cognitivos e habilidades esportivas. Construção e uso de
baterias de testes.
113
Bibliografia Básica:
BACURAU, Reury Frank; CHARRO, Mario A. Manual de avaliação física. São Paulo:
Phorte, 2010.
LOPES, André Luiz. Antropometria aplicada à saúde e ao desempenho esportivo. Rio de
Janeiro. Edit. Rubio, 2014.
PETROSKI, Edio Luiz. Antropometria: técnicas e padronizações. 3. ed. rev. e ampl
Blumenau, SC: Nova Letra, 2007. 182 p.
Bibliografia Complementar:
DANGELO, J.G. & FATTINI, C.A. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos: com a
descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos. São Paulo: Atheneu, 2009.
DANGELO, J.G. & FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3º ed. São
Paulo: Atheneu, 2007.
JÚNIOR, Abdallah Achour. Flexibilidade e alongamento: Saúde e bem-estar. Barueri – SP:
Manole, 2009.
ROSA NETO, Francisco. Manual de Avaliação Motora. Porto Alegre: Artmed, 2002.
WIDMAIER, Eric P; RAFF, Hershel; STRONG, Kevin T. Vander, Sherman e Luciano
fisiologia humana: Os mecanismos das funções corporais. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006. 795p.
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72 h/a
Teoria e Metodologia do Basquetebol
Modalidade: Disciplina
Função: Básica
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: Histórico da modalidade. Iniciação, desenvolvimento e aperfeiçoamento dos
fundamentos do Basquetebol. Metodologia de ensino do Basquetebol. Aspectos técnicos e
táticos. Noções básicas de Basquete adaptado. Regulamentação e arbitragem. Processo
de ensino-aprendizagem em diferentes faixas etárias.
114
Bibliografia Básica:
ALMEIDA, Marcelo. Ensinando basquete. São Paulo: Ícone, 1999.
ALMEIDA, Marcos Bezerra. Basquetebol: 1000 exercícios. Rio de Janeiro: Sprint, 2009.
331 p.
FERREIRA, Aluísio Elias Xavier (Lula); Rose Jr., Dante de. Basquetebol: Técnicas e táticas,
uma abordagem didática - pedagógica. São Paulo: E. P. U. 2010.
Bibliografia Complementar:
BOMPA, Tudor O. Periodização no treinamento esportivo. Barueri, SP: Manole, 2001. 257
p.
FOX, Stuart Ira. Fisiologia humana. Barueri, SP: Manole, 2007.
GOMES, Antonio Carlos. Treinamento desportivo: Estruturação e periodização. Porto
Alegre: Artmed, 2009. 276 p.
POWERS, Scott K; HOWLEY, Edward T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao
condicionamento e ao desempenho. Barueri, SP: Manole, 2009.
REVERDITO, Riller Silva; Scaglia, Alcides José. Pedagogia do esporte: Jogos coletivos de
invasão. São Paulo: Phorte, 2009. 262 p.
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72 h/a
Fisiologia e Bioquímica Aplicada a
Educação Física
Modalidade: Disciplina
Função: Básica
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Fisiologia Humana
Módulo de alunos:
Ementa: Introdução à Fisiologia e Bioquímica do Exercício. Conceitos Básicos em
fisiologia do exercício. Metabolismo energético. Termorregulação. Respostas fisiológicas
e bioquímicas agudas e crônicas causadas pelo exercício físico sobre os sistemas:
Neuromuscular; cardiovascular; respiratório; endócrino. Recursos ergogênicos e
exercício físico. Atividade enzimática e exercício. Relação dos exercícios físicos com
estresse oxidativo e radicais livres.
115
Bibliografia Básica:
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
POWERS, Scott K; Howley, Edward T. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao
condicionamento e ao desempenho. Barueri, SP: Manole, 2009.
ROWLAND, Thomas W. Fisiologia do exercício na criança. Barueri, SP: Manole, 2008
Bibliografia Complementar:
GUYTON, Arthur C. Tratado de Fisiologia médica. Rio de janeiro: Elsevier, 2006.
MAUGHAN, Ran; GLEESON, Michael. Bases bioquímicas do desempenho nos esportes.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
MCARDLE, Wlillian D. Fisiologia do exercício: Nutrição, energia e desempenho humano.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
WIDMAIER, Eric P; RAFF, Hershel; STRONG, Kevin T. Fisiologia Humana: Os
mecanismos das funções corporais. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 795p.
.
WILMORE, Jack H; COSTILL, David L; KENNEY, W. Larry. Fisiologia do esporte e do
exercício. Barueri, SP: Manole, 2013.
5° SEMESTRE
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72 h/a
Teoria e Metodologia da Natação
Modalidade: Disciplina
Função: Básica
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: Conhecimento histórico e evolução da natação. Adaptação ao meio líquido
(respiração, flutuação, propulsão e mergulho elementar). Elementos básicos e aspectos
metodológicos do ensino da natação. Ensino – aprendizagem em diferentes faixas
etárias.
Nados crawl, costa, peito, borboleta e medley (individual e equipe)
fundamentação: Técnica, saídas e viradas, regras e arbitragem.
116
Bibliografia Básica:
LIMA, W.U. Ensinando Natação. 4 ed. São Paulo: Phorte, 2009.
MACHADO, D.C. Metodologia da Natação. São Paulo: EPU, 2004.
MACHADO, D.C. Natação: Iniciação e Treinamento. São Paulo: E.P.U. 2006.
Bibliografia Complementar:
CORRADINI, Isabel Muniz. De braçada em braçada: uma história da natação nos jogos
abertos de Santa Catarina de 1960 a 2004. Florianópolis, SC: Insular, 2006.
MAGILL, Richard A. Aprendizagem motora: Conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard
Blücher, 2002.
SESI. Natação, Saltos ornamentais, polo aquático e nado sincronizado. São Paulo:
SESI/SP, 2012
SCHMIDT, Richard A.; Wrisbug Craig A. Aprendizagem e Performance Motora: Uma
abordagem da aprendizagem baseado na situação. Porto Alegre: Artmed, 2011.
SILVA, Caio Graco Simoni. Natação: os quatro nados, saídas, viradas e chegadas. Várzea
paulista, SP: Fontoura, 2011.
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
90 h/a
Teoria e Metodologia de Atividades de
Academia
Modalidade: Disciplina
Função: Profissional
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: não possui
Módulo de alunos:
Ementa: História e evolução das atividades físicas de academia. Conhecimento
fundamental teórico-metodológico de atividades e/ou exercícios físicos em academias
(anamnese, planejamento e estruturação de programas de exercícios – ginástica e
treinamento resistido). Alongamento e flexibilidade – definições e aplicações práticas.
Princípios básicos da Orientação Personalizada. (Jump; Step; Aeroboxe; Aerodance;
Spinning e Ginástica Localizada). Treinamento Funcional.
117
Bibliografia Básica:
DELAVIER, F. Guia dos movimentos de musculação. São Paulo: Manole, 2002.
GUISELINI, M. Exercícios Aeróbicos: Teoria e prática no treinamento personalizado e em
grupo. São Paulo: Phorte Editora, 2007. 376 p.
POLITO, Marcos Doederlein. Prescrição de exercícios para saúde e qualidade de vida.
São Paulo: Phorte, 2010. 158 p.
Bibliografia Complementar:
ACHOUR Jr, A. Flexibilidade e alongamento: Saúde e bem estar. 2ª edição. São Paulo:
Manole, 2009.
BOMPA, Tudor O. Periodização no treinamento esportivo. Barueri, SP: Manole, 2001. 257
p.
DELIA. Guia Completo de Treinamento Funcional. 1ªed. PHORTE editora, 2013. 568p.
GOMES, Antonio Carlos. Treinamento desportivo: Estruturação e periodização. Porto
Alegre: Artmed, 2009. 276 p.
NAHAS, Markus V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: Conceitos e sugestões
para um estilo de vida ativo. Londrina, PR. Midiograf, 2013. 318p.
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72 h/a
Teoria e Metodologia dos Esportes
Radicais e de Aventura
Modalidade: Disciplina
Função: Básica
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: Abordagem teórico-prático de esportes de aventura envolvendo surf,
sandboard, skate, longboard, corrida de aventura, moutain - bike, escalada e
acampamento.
Participação e organização de evento de aventura. Slackline.
Metodologias para atuação do profissional da Educação Física no contexto.
Necessidades geográficas (locais de pratica), equipamentos e segurança na prática das
modalidades. Conscientização ecológica, legislação ambiental e sustentabilidade.
118
Bibliografia Básica:
BERNARDES, Luciano Andrade. Atividades e Esportes de Aventura para profissionais
de educação física. São Paulo: Phorte, 2013.
PEREIRA, D.; ARMBRUST, I. Pedagogia da Aventura. Ed Fontoura, 2010.
UVINHA, Ricardo Ricci. Juventude, lazer e esportes radicais. Barueri, SP: Ed. Manole,
2001.
Bibliografia Complementar:
CAMARGO PEREIRA, Adriana; EHRHARDT CARBONARI, Maria Elisa; SILVA, Gibson
Zucca da. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. São Paulo – SP:
Saraiva, 2011.
JÚNIOR, Edmundo de Drummond Alves; MELLO, Victor Andrade. Introdução ao Lazer.
Barueri, SP: Manole, 2012. 2ed.
MIRANDA, Simão de. 101 atividades recreativas para grupos: Em viagens de turismo. São
Paulo: Papires, 2012.
NISKIER, Arnaldo. Sustentabilidade e educação. São Paulo – SP: SESI, 2012.
SILVA, Elizabeth Nascimento. Atividades recreativas na 1ª infância: 2 e 3 anos. Rio de
Janeiro: Sprint, 2002.
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72 h/a
Teoria e Metodologia da Dança e das
Atividades Rítmicas
Modalidade: Disciplina
Função: Profissional
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: Estudo básico dos ritmos (sons, melodias, harmonia, figuras e compassos
musicais) e suas aplicabilidades no movimento corporal. Histórico e evolução da Dança.
Estilos e tendências da Dança no Brasil e no Mundo. Danças populares brasileiras de
origem africana e indígena. Elementos básicos da dança: ritmo, espaço, fluência e
dinâmica. Noções de teoria musical, jogos rítmicos, brinquedos cantados e dança
folclórica. Improvisação. Expressão corporal. Noções de análise musical e coreografia.
119
Bibliografia Básica:
ARTAXO, Inês; MONTEIRO, Gizele de Assis. Ritmo e movimento: Teoria e Prática. São
Paulo: Phorte, 2013.
EHRENBERG, Mônica Caldas. Dança e Educação Fisica. São Paulo: Fontoura, 2014.
GIL, José. Movimento total: o corpo e a dança. São Paulo: Iluminuras, 2009.
Bibliografia Complementar:
FERREIRA, Vanja. Dança escolar: Um novo ritmo para a educação física. Rio de Janeiro:
Sprint, 2009.
MIGUEZ, Paulo. Dimensões e desafios políticos para a diversidade cultural. São Paulo
SP: EDUFBA, 2014.
RODRIGUES, Rosiane. Nós do Brasil: Estudos das relações Étnico-raciais. São Paulo SP:
Moderna, 2013.
SÁ, Ivo Ribeiro de; KATHYA, Maria Ayres de. Oficinas de dança e expressão corporal:
Para o ensino fundamental. São Paulo: Cortez, 2009.
VERDIERI, Érica. Dança na Escola: uma abordagem pedagógica. São Paulo: Phorte, 2009.
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72 h/a
Teoria e Metodologia do Treinamento
Desportivo
Modalidade: Disciplina
Função: Básica
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: Conceituação da teoria do treinamento esportivo: princípios básicos,
componentes, planejamento e controle. Fatores influenciadores da performance
esportiva. Meios e Métodos do Treinamento. Periodização do treinamento.
Caracterização das diferentes capacidades físicas em esportes individuais e coletivos. .
Plano de desenvolvimento a curto, médio e longo prazo. Tecnologias de registro, análise
e controle da carga e fatores que interferem na performance do indivíduo em diferentes
modalidades esportivas.
120
Bibliografia Básica:
BOMPA, Tudor O. Periodização no treinamento esportivo, A. Barueri, SP: Manole,
2001. 257 p.
BOMPA, Tudor O. Treinando atletas de desporto coletivo. São Paulo: Phorte, 2005.
GOMES, Antonio Carlos. Treinamento desportivo: estruturação e periodização. Porto
Alegre: Artmed, 2009. 276 p.
Bibliografia Complementar:
GUISELINI, Mauro. Exercícios aeróbicos: Treinamento personalizado e em grupos. São
Paulo: Phorte, 2007.
MARTINI, Frederic H; TIMMANS, Michael J; TALLITSCH, Robert B. Anatomia humana.
Porto Alegre: Artmed, 2009. 869p.
MCARDLE, Wlillian D. Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho humano.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
HALL, Susan J. Biomecânica básica. Barueri, SP: Manole, 2009.
RASCH, Philip J. Cinesiologia e anatomia aplicada. Rio de Janeiro: Guanaba Koogan,
2012. 204 p. il.
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72 h/a
Estágio Supervisionado I (Lazer)
Modalidade: Disciplina
Função: Profissional
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Recreação e Lazer
Módulo de alunos:
Ementa: Análise, planejamento, execução e avaliação de propostas de atividades de
lazer em Hotéis, Spa`s. Cruzeiros. Projetos Sociais. Empresas especializadas em Lazer.
Associações. Gincanas. Eventos. Colônia de Férias.
Levantamento e análise das
características da Entidade-Campo: instituições públicas e privadas. Objetivos.
Relatório. Atividades de Observação e Prática. Intervenção Supervisionada e/ou
Orientada por um profissional capacitado.
121
Bibliografia Básica:
JÚNIOR, Edmundo de Drummond Alves; MELLO, Victor Andrade. Introdução ao Lazer.
Barueri, SP: Manole, 2012. 2ed.
SCHWARTZ, Gisele Maria (Coord.). Atividades recreativas. Rio de Janeiro, RJ: Ed.
Guanabara Koogan, 2004.
VOLPATO, Gildo. Jogo, brincadeira: Usos e significados no contexto escolar e familiar.
Florianópolis: Cidade Futura, 2002. 207 p.
Bibliografia Complementar:
UVINHA, Ricardo Ricci. Juventude, Lazer e Esportes Radicais. Barueri – SP: Manole,
2001.
RODRIGUES, Cícero. Brincando com sucatas. Rio de Janeiro, RJ: Ed. Sprint, 2007.
SILVA, Elizabth. Nascimento. Atividades recreativas na 1ª infância: 2 e 3 anos. Rio de
Janeiro; Sprint, 2002.
6° SEMESTRE
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72 h/a
Nutrição e Metabolismo
Modalidade: Disciplina
Função: Básica
Natureza: Optativa
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: Conceituação e importância da nutrição. Macronutrientes: Carboidratos,
Proteínas e Lipídeos. Nutrição nas diferentes fases do desenvolvimento humano.
Micronutrientes: vitaminas e minerais. Nutrição na atividade física. Suplementos
alimentares e ergogênicos nutricionais. Cuidado nutricional na saúde e na doença.
Distúrbios alimentares. Equilíbrio Hídrico.
122
Bibliografia Básica:
MCARDLE, Wlillian D. Fisiologia do exercício: Nutrição, energia e desempenho humano.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
LONGO, Sueli. Manual de Nutrição para o Exercício Físico. São Paulo: Atheneu, 2014.
TEIXEIRA, Pedro. SARDINHA, Luis Bettencourt. BARATA, J.L Themudo. Nutrição,
exercício e saúde. Lisboa: Lidel, 2008. 417p.
Bibliografia Complementar:
FRANCO, Guilherme. Tabela de composição Química dos alimentos. 9ed. Rio de Janeiro:
Atheneu, 2007.
MAHAN, L. Kathleen; ESCOLT-STUMP, Sylvia; RAYMOND, Janice L. KRAUSE:
Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
MCARDLE, Willian D; KATCH, Frank I. Nutrição para o esporte e o exercício. São Paulo:
Guanabara Koogan, 2012.
NAHAS, Markus V. Atividade Física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões
para um estilo de vida ativo. Londrina PR: Midiograf, 2013.
PHILIPPI, Sonia Tucunduva. Tabela de composição de alimentos: suporte para decisão
nutricional. 4ed. Barueri, SP: Manole, 2013.
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
54 h/a
Teoria e Metodologia das Atividades
Aquáticas
Modalidade: Disciplina
Função: Básica
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: Conhecimento histórico e evolução das Atividades Aquáticas. Adaptação às
modalidades aquáticas. Hidroginástica. Atividades de recreação. Atividades para
populações especiais. Elementos básicos e aspectos metodológicos do ensino das
atividades aquáticas. Desportos aquáticos, suas regras, técnicas, habilidades,
aplicabilidade e metodologia de ensino. Aspectos básicos de salvamento aquático.
123
Bibliografia Básica:
LIMA, W.U. Ensinando Natação. 4 ed. São Paulo: Phorte, 2009.
LUCHESI, Gilmara Alves. Hidroginástica: Aprendendo a ensinar. São Paulo: Ed. Ícone,
2012.
SESI. Natação, Saltos ornamentais, polo aquático e nado sincronizado. São Paulo:
SESI/SP, 2012
Bibliografia Complementar:
JÚNIOR, Edmundo de Drummond Alves; MELLO, Victor Andrade. Introdução ao Lazer.
Barueri, SP: Manole, 2012. 2ed.
MACHADO, D.C. Metodologia da Natação. São Paulo: EPU, 2004.
MACHADO, D.C. Natação Iniciação e Treinamento. São Paulo: E.P.U. 2006.
MELO, Rogério. Esportes e jogos Alternativos. São Paulo: Sprint. 2011. 223p.
Nome e código do componente curricular:
Centro:
Carga horária:
72 h/a
Teoria e Metodologia dos Esportes de
Luta e Artes Marciais
Modalidade: Disciplina
Função: Profissional
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito: Não possui
Módulo de alunos:
Ementa: História e Processo de construção das diversas modalidades de Lutas e Artes
Marciais, seus fundamentos, aplicação prática e interpretação das regras oficiais básicas
(Karatê, Judô, Jiu-jitsu, Aikido, Taekwondo, Boxe, Capoeira, Kung fu, Muay Thai e
Artes Marciais Mistas MMA). Procedimentos Pedagógicos para o Ensino e de
Treinamento no aperfeiçoamento das Lutas e Artes Marciais. Visão Oriental e Ocidental
das Artes Marciais. A institucionalização das Artes Marciais. As lutas como processo de
desenvolvimento humano psicossocial e corporal. As lutas e artes marciais como práticas
de exercícios físicos regulares.
124
Bibliografia Básica
NAHAS, Markus V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: Conceitos e sugestões
para um estilo de vida ativo. Londrina, PR. Midiograf, 2013. 318p.
KANAZAWA, H. Guia prático do karatê. São Paulo: Editora Escala
ROZA, Francisco. Judô Infantil: Uma Brincadeira Séria. Phorte, 2010.
Bibliografia Complementar:
BOMPA, Tudor O. Periodização no treinamento esportivo. Barueri, SP: Manole, 2001.
257p.
CAMPOS, Luiz Antônio Silva. Metodologia das lutas na educação física escolar. São
Paulo: Fontoura, 2014. 192p.
NIEMAN, David C. Exercício e Saúde: Teste e Prescrição de Exercícios. 6 ed. São Paulo:
Manole, 2012.
SANTOS, Sérgio L.C. Jogos de Oposição: Ensino das Lutas na Escola. Ed. Phorte, 2012.
Nome e código do componente curricular: Centro:
Carga horária:
36 h/a
Seminário em Educação Física
Modalidade: Disciplina
Função: Complementar
Natureza: Obrigatória
Pré-requisito:
Módulo de alunos:
Ementa: Oralidade, postura e uso de recursos digitais e audiovisuais em apresentações
de seminário. Desenvolvimento de pesquisa em Educação Física correlacionada a temas
transversais: História e cultura afrobrasileira e indígena; Educação ambiental;
Sustentabilidade; Responsabilidade Social; Educação em Direitos Humanos; Inclusão;
Diversidade; Entre outros. Confecção e apresentação de Banner.
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