la literatura sobre la relación entre accidente cerebral vascular y

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la literatura sobre la relación entre accidente cerebral vascular y
LA LITERATURA SOBRE LA RELACIÓN ENTRE ACCIDENTE CEREBRAL VASCULAR Y
CAPACIDAD FUNCIONAL EN LOS ANCIANOS
LEVANTAMENTO
BIBLIOGRÁFICO
REFERENTE
ÀS
RELAÇÕES
ENTRE
AVC
E
CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS
Giuliana Maria Gonçalves Ávila; Hellen Kadja Mendes de Oliveira; Maria Emanuela Matos Leonardo;
Leonardo Araújo Moura; Beatriz Mendes Pereira; Francisco Wilson Nogueira Holanda Júnior; Joana
Raquel Dantas e Silva; Suzani Gabrielli de Lima e Sousa; Camomila Lira Ferreira; Eulália Maria
Chaves Maia
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Brasil.
[email protected]
Accidente Cerebral Vascular, Capacidad Funcional, Ancianos
RESUMEN:
El accidente cerebral vascular se presenta como una de las principales causas de muerte de
personas, especialmente los ancianos. Además, una de las principales consecuencias del accidente
cerebrovascular en esta población son las pérdidas en la capacidad funcional. Este estudio objetiva
revisar la literatura con respecto al conocimiento de la capacidad funcional en ancianos que sufren
accidentes cerebrovasculares. La revisión incluye publicaciones completas en los últimos 05 años,
nacional e internacional, en inglés y portugués, presente en la bases de datos Medline y Lilacs. Se
utilizaron los siguientes descriptores en Ciencias de la Salud, en portugués, Acidente Cerebral
Vascular, Idoso y Capacidade Funcional, y en inglés, Stroke, Aged y Functional Capacity. En la base
de datos Lilacs, con los descriptores en portugués, se encontraron 06 publicaciones en portugués.
Con los descriptores en inglés, 01 fue encontrado en inglés y 09 en portugués. En Medline, con los
descriptores en inglés, se encontraron 25 publicaciones en inglés y 05 en portugués. Con los
descriptores en portugués, no se encontró ninguno artículo. Se cree que hay una necesidad de más
investigaciones en Brasil que incluyen la evaluación de la capacidad funcional en ancianos afectados
por accidente cerebrovascular. Como indican los estudios, existe una relación significativa entre el
accidente cerebrovascular y la pérdida de capacidad funcional, con reducción de la calidad de vida
debido a factores tales como aumento de dependencia, empobrecimiento de las relaciones sociales,
disminución del bienestar subjetivo, depresión y ansiedad.
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RESUMO:
Nas últimas décadas, o Acidente Vascular Cerebral vem se configurando como uma das principais
causas de morte de pessoas no mundo, especialmente idosos. Além disso, uma das principais
consequências do AVC nessa população são os prejuízos na capacidade funcional. O presente estudo
objetiva uma revisão da literatura no que tange aos conhecimentos relativos à capacidade funcional
em idosos que sofreram AVC. O levantamento bibliográfico inclui publicações completas nos últimos
05 anos, nacionais e internacionais, em inglês e português, presentes nos bancos de dados Medline
e Lilacs. Para a pesquisa bibliográfica, foram utilizados os seguintes Descritores em Ciências da
Saúde, em português, acidente cerebral vascular, idoso e capacidade funcional; e em inglês, stroke,
aged e functional capacity. No banco de dados Lilacs, com os descritores em português, foram
encontradas 06 publicações no idioma português. Já com os descritores em inglês, foram
encontradas 01 em inglês e 09 em português. No Medline, com os descritores em inglês, foram
encontradas 25 publicações no idioma inglês e 05 em português. Com os descritores em português,
nenhuma foi encontrada. A partir do presente levantamento, acredita-se que há necessidade de um
maior número de pesquisas no Brasil envolvendo a avaliação da capacidade funcional na população
idosa acometida por AVC. Como os estudos indicam, há uma significativa relação entre o AVC e
perda da capacidade funcional, bem como redução da qualidade de vida em decorrência de fatores
como aumento da dependência, empobrecimento das relações sociais, diminuição do bem-estar
subjetivo, depressão e ansiedade.
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INTRODUÇÃO
Nas
últimas
décadas,
tem-se
observado
significativas
transformações
na
estrutura
demográfica mundial, o que aponta para o aumento da população idosa(1), principalmente no que diz
respeito aos países denominados desenvolvidos e aos em desenvolvimento, como o Brasil. Essas
transformações são decorrentes de mudanças no cenário socioeconômico e científico, que
começaram a vir à tona a partir da Revolução Médico-Sanitária na Europa, no século XIX. No Brasil,
essas mudanças ocorreram mais tarde, a partir da década de 70 com o “Movimento Sanitário”, a
partir da perspectiva de que a saúde é um direito do cidadão e um dever do estado(2).
Nos últimos anos, observa-se as consequências da consolidação desse movimento em sua
forma mais organizada, a “Reforma Sanitária”(3), associadas às modificações político-econômicosociais, que permitiram a generalização dos serviços de saúde e saneamento e o aumento da
escolarização(4). Isso, por sua vez, viabilizou a diminuição da taxa de mortalidade e fecundidade, o
aumento da esperança de vida ao nascer e o prolongamento da expectativa de vida(5).
Em decorrência disso, nos últimos anos, o Brasil vem apresentando um significativo aumento
do contingente de idosos – segundo a revisão realizada pelo IBGE em 2008, o grupo de idosos
duplicará no período de 2000 a 2020, ao passar de 13,9 para 28,3 milhões, elevando-se, em 2050,
para 64 milhões, superando em 2030 o número de crianças e adolescentes – e mudanças no perfil
epidemiológico populacional, com modificações importantes nos parâmetros de morbimortalidade(5).
As doenças infectocontagiosas que representavam metade das mortes no século XX são
responsáveis
atualmente
por
menos
de
10%
das
mortes.
Já
com
relação
às
doenças
cardiovasculares, ocorreu o oposto, em meados do século XX eram causa de 12% das mortes e,
atualmente, representam mais de 40%. Isso mostra que, em menos de 50 anos, os parâmetros de
mortalidade do Brasil se modificaram de um perfil de uma população jovem para um perfil
caracterizado por doenças complexas próprias de faixas etárias mais avançadas(6).
Diante dessa situação, verifica-se que, entre os fatores de risco da velhice, encontra-se o
Acidente Vascular Cerebral (AVC), uma doença cerebrovascular causada pela interrupção do
fornecimento de sangue ao cérebro. Ela pode resultar de qualquer bloqueio (AVC isquêmico) ou
ruptura de um vaso sanguíneo (AVC hemorrágico). Os principais fatores de risco são: hipertensão
arterial, fibrilação atrial (uma desordem rítmica do coração), colesterol sanguíneo elevado, fumo,
dieta não saudável, sedentarismo, diabetes e idade avançada(7).
Em 2006, o AVC situou-se no Brasil entre as seis principais causas de internação, tanto para
homens quanto para mulheres, no Sistema Único de Saúde (SUS)(5). É considerado ainda a segunda
causa de morte em pessoas acima dos 60 anos no mundo; anualmente 3 milhões de mulheres e 2,5
milhões de homens morrem por AVC e, além disso, 60% das pessoas que sofrem AVC morrem ou se
tornam dependentes(7).
Essa doença, quando não leva a morte, deixa sequelas que podem alterar parcial ou total a
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capacidade funcional do indivíduo, afetando, assim, sua qualidade de vida(8,9). A capacidade
funcional, por sua vez, diz respeito à habilidade que um indivíduo tem de realizar de forma
autônoma as atividades consideradas fundamentais a sua sobrevivência, bem como a manutenção
de suas relações sociais(10,11), sendo a incapacidade a não habilidade de realização dessas
atividades. A Organização Mundial da Saúde definiu incapacidade funcional como a dificuldade,
devido
a
uma
(12,13)
sociedade
deficiência,
para
realizar
atividades
típicas
e
pessoalmente
desejadas
na
. Essa incapacidade geralmente é mensurada através das limitações em realizar as
atividades básicas da vida diária (ABVDs) e atividades instrumentais da vida diária (AIVDs). As
primeiras descritas são como atividades de auto-cuidado essenciais à sobrevivência no dia-a-dia, e
as últimas como atividades necessárias para sustentar uma vida independente na comunidade(14,15).
A capacidade de realizar de maneira autônoma as atividades da vida diária é de grande
importância na vida dos idosos porque envolve questões emocionais, cognitivas, físicas e sociais(16).
Assim, a capacidade funcional se trata de um enfoque abrangente, que não se limita ao tratamento
de uma doença específica, mas que engloba todos os fatores que afetam a saúde dos idosos(17).
Nesse sentido, configura-se como uma forma adequada de avaliar a saúde dos idosos,
principalmente no que diz respeito às limitações provenientes do AVC, como forma de planejar as
ações necessárias à reabilitação do indivíduo acometido por esta condição de saúde.
Desse modo, em virtude do aumento da população idosa, da importância do AVC como fator
de risco do envelhecimento e da capacidade funcional como forma de avaliar a saúde do idoso que
sofreu AVC, o presente estudo objetiva revisar o que traz a literatura com relação à capacidade
funcional em idosos acometidos por essa doença.
MÉTODO
Para a produção deste estudo, foi realizada uma revisão bibliográfica dos últimos 05 anos de
publicações científicas, levando-se em consideração essencialmente os tópicos relacionados a
possíveis alterações na capacidade funcional de indivíduos idosos pós-AVC. Para isso, realizou-se um
levantamento bibliográfico nos bancos de dados Medline e Lilacs, através dosa quais foram incluídas
nos resultados apenas as publicações completas, divididas em nacionais (textos em português) e
internacionais (textos em inglês). Nesta pesquisa, foram utilizados os seguintes descritores em
Ciências da Saúde, em português, acidente cerebral vascular, idoso e capacidade funcional; e em
inglês, stroke, aged e functional capacity.
RESULTADOS
Após a realização do levantamento bibliográfico nos bancos de dados Medline e Lilacs, foram
encontrados 46 artigos, sendo 20 em português e 26 em inglês. Restringindo-se ao banco de dados
Lilacs, com os descritores em português, foram encontradas 06 publicações no idioma português. Já
com os descritores em inglês, foram encontradas 01 em inglês e 09 em português. Já se detendo ao
banco de dados Medline, com os descritores em inglês, foram encontradas 25 publicações em
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inglês e 05 em português. Todavia, com os descritores em português, nenhuma publicação foi
encontrada.
A partir das publicações encontradas, foi possível identificar que algumas das obras
cientificas seriam relevantes para a proposta do presente trabalho, já que 08 publicações, sendo 03
em inglês e 05 em português, das 46 encontradas, realmente apresentavam uma relação mais clara
com os objetivos deste estudo, identificando-se, portanto, que poucas publicações relacionavam
AVC e capacidade funcional como temas centrais. Apesar disso, nesses artigos, foi encontrada uma
significativa relação entre essas temáticas, tanto no que tange à realização das atividades
consideradas básicas, como as instrumentais da vida diária.
Em estudos realizados em 2007 por Pedrazzi, Rodrigues e Schiaveto
(16)
com 47 idosos em
Ribeirão Preto/SP, o AVC juntamente com a incontinência urinária foram relatados por 88,9% dos
idosos como as morbidades que mais interferiam no desenvolvimento de atividades cotidianas
básicas e instrumentais. Também foram encontrados dados que evidenciam que a limitação
funcional, semelhante a outros diagnósticos clínicos como o AVC, podem ser considerados
importantes fatores prognósticos para a mortalidade em idosos. Na pesquisa realizada por Maciel e
Guerra em 2008(17), o AVC foi o segundo preditor de morte (26,7%) dos idosos avaliados no
seguimento, e entre os sujeitos sem limitação funcional, a sobrevida foi de 30,5 meses, enquanto
para aqueles com limitação, a média foi de 17,4 meses.
Ainda foi possível encontrar na literatura disponível uma correlação entre idade e capacidade
funcional em idosos acometidos por AVC. De acordo com uma pesquisa de Cruz e Diogo em 2009(18),
com 44 idosos acometidos por AVC, obteve-se uma correlação negativa de moderada magnitude
entre a dimensão capacidade funcional e a idade, ou seja, os idosos mais velhos tendiam a uma
diminuição na capacidade funcional. Além dos temas supracitados foi possível identificar que alguns
dos artigos encontrados através deste levantamento desenvolviam argumentos a favor da
capacidade funcional como forma de avaliar o estado de saúde da população idosa(16-18).
DISCUSSÃO
Os artigos encontrados evidenciam uma maior necessidade de se considerar a capacidade
funcional como medida de saúde e bem-estar de qualquer indivíduo, em especial idosos, pois esta é
uma medida abrangente, podendo ainda nortear e adequar a assistência aos idosos de forma mais
eficiente do que apenas se considerar a mera presença da doença como único mensurador de
saúde(16,17). Neste sentido a capacidade funcional minimiza os efeitos de se medir saúde pelo
número de patologias que o indivíduo apresenta. Ela surge como um novo conceito de saúde, mais
adequado para instrumentalizar e operacionalizar a atenção à saúde do idoso(17), já que ela não
restringe a avaliação da saúde a esse âmbito.
De acordo com a pesquisa realizada por Maciel e Guerra(17), tanto a limitação funcional
quanto os demais diagnósticos clínicos, como o AVC, podem ser considerados os mais importantes
fatores prognósticos para a mortalidade em idosos. A partir dos resultados de sua pesquisa,
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pode-se inferir a importância de uma boa capacidade funcional para uma maior longevidade e
qualidade de vida.
Apesar de em alguns estudos o AVC e a capacidade funcional serem analisados como
variáveis independentes no que diz respeito às suas relações com a longevidade de idosos(17),
algumas pesquisas(16,18) trazem uma inter-relação entre eles, principalmente no que diz respeito às
limitações consequentes das sequelas do AVC que, na maioria das vezes, afetam a capacidade
funcional. Isso pode ser verificado em estudos que afirmam que certas doenças crônicas são
conhecidas por elevar o risco de declínio funcional, entre elas a artrite, o diabetes mellitus e o
AVC(18). Como apontam os estudos realizados por Pedrazzi, Rodrigues e Schiaveto(16), entre os
idosos acompanhados, o AVC foi uma das morbidades que mais interferiu na realização das
atividades básicas e instrumentais da vida diária. Esse mesmo estudo(16) ainda comparou seus
resultados com outro estudo realizado em sete cidades da América Latina e Caribe(9), os quais
apontaram o AVC como sendo a terceira causa de morte e uma das principais causas de
incapacidades nos países estudados, inclusive no Brasil, o que corrobora com a averiguação de que
as sequelas do AVC, muitas vezes, interferem na capacidade funcional dos indivíduos.
Ademais, estudos concluíram que o número de comorbidades pode ser considerado um fator
fortemente associado à incapacidade funcional e, consequentemente, à dependência(19). Dessa
forma, morbidades como o AVC associado a outras podem interferir muito mais na qualidade de vida
do indivíduo, prejudicando sua capacidade funcional.
Outra pesquisa(18) indica que a capacidade funcional foi um dos fatores mais negativamente
afetados em relação à qualidade de vida dos 44 pacientes com AVC avaliados em Campinas-SP.
Apesar de a capacidade funcional ter relação inversa com a idade, esta não se configura como um
fator definitivo para o declínio da funcionalidade(20), por uma série de fatores como a presença ou
não de reabilitação e de tratamentos, que podem ser aspectos importantes para a qualidade de vida
do
idoso,
na
medida
que
ofereçam
novos
meios
de
adaptação
para
seu
dia-a-dia,
independentemente da idade(21).
Outro aspecto a ser considerado é a importância da adaptação pós-AVC. O idoso pode se
adaptar às novas realidades e situações de modo que algumas limitações não influenciem tanto ou
possam ser superadas de modos diversos no seu dia-a-dia. A reabilitação tem sido uma das
principais formas de tratamento após episódio de AVC e tem proporcionado melhora aos indivíduos
acometidos, bem como recuperação total ou parcial das funções comprometidas por esta
patologia(18).
Além disso, a redução da capacidade funcional do idoso com AVC dependeu bastante das
sequelas deixadas por este acidente(8,18), assim como idade, presença do cuidador, AVC anterior,
hemiparesia, paresia, parestesia, deficiência visual e, principalmente, falta de acesso aos serviços de
saúde foram identificados como elementos relacionados à condição do idoso pós-AVC. A falta de
acesso aos serviços de saúde diminui bastante os escores relativos à saúde percebida pelos
pacientes e principalmente à capacidade funcional. Já quanto ao cuidador, percebe-se que muitas
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vezes este superestima ou subestima as reais necessidades do idoso, incluindo possibilidades de
maior dependência ou passividade do mesmo diante do cuidador, fazendo-se necessária uma
observação maior da situação e suas implicações para uma maior independência do paciente e
alternativas para a melhoria de sua própria percepção de saúde.
Verificou-se ainda grande aumento das possíveis sequelas durante um segundo AVC,
inclusive uma possibilidade média de 50% de morte depois deste segundo acometimento. O maior
acesso aos serviços de saúde e a abertura de possibilidades através da reabilitação que estimulem a
independência funcional do idoso podem diminuir essa probabilidade, vista a importância da
capacidade funcional como referência de boa condição de saúde, de qualidade de vida e de potencial
de sobrevida após um episódio de AVC(21).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir desse levantamento bibliográfico, constata-se que a literatura relacionada a tais
temáticas ainda é insuficiente, apesar de o AVC ser um dos principais problemas de saúde pública
no mundo atual, interferindo na qualidade de vida de muitas pessoas. Novas pesquisas e estudos
são necessários para objetivar e identificar corretamente os problemas da população atingida pelo
AVC e propor melhores formas de atendimento que permitam uma qualidade diferenciada na
assistência(22), promovendo uma reabilitação que objetive a melhoria da independência e novas
possibilidades adaptativas para a vida do idoso acometido pelo AVC.
A saúde do idoso, por sua vez, não pode ser dicotomizada em saudável e não saudável, pois
a presença de doenças crônicas não significa que ele não possa viver de forma independente e
autônoma. Apesar de parte dos indivíduos idosos apresentar diminuição de desempenho na
realização de atividades de vida diária, outra parcela mantém a autonomia e independência para
gerenciar sua própria vida(6).
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