Arigó: vida, mediunidade e martírio
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Arigó: vida, mediunidade e martírio
Jornal de Espiritismo Arigó: vida, mediunidade e martírio Arigó: vida, mediunidade e martírio Livro do emérito professor José Herculano Pires que esteve desaparecido dos escaparates das livrarias há mais de duas décadas, surge novamente, pela editora Paideia com o apoio da Fundação Maria Virgínia e J. Herculano Pires. Arigó, desconhecido do movimento espírita actual, é o pseudónimo de José Pedro de Freitas (1921-1971), que nasceu e viveu em Cangonhas, perto da capital de Minas Gerais, Belo Horizonte, no Brasil. É considerado um dos médiuns de efeitos físicos mais notáveis que a humanidade conheceu até hoje. Herculano Pires, começa por afirmar: «É preciso deixar bem claro para o leitor, seja ele espírita, católico, protestante, livrepensador, materialista ou de qualquer posição ideológica, que o caso Arigó não é religioso. Tem, naturalmente, o seu aspecto religioso, mas o seu ponto central, o seu interesse fundamental é o desafio que lança aos meios científicos.» Arigó era designado pelo «Cirurgião da faca enferrujada», cuja técnica operatória no dizer do Professor não seguia as normas cirúrgicas habituais, mas era realizada com estranha segurança e admirável perícia. «A anestesia do paciente é completa. [...] A assepsia também se realiza de maneira invisível, mas com precisão rigorosa. O facto espírita impõe-se maciçamente, com evidência esmagadora.» O Espírito que se servia das suas extraordinárias faculdades mediúnicas, dizia-se médico alemão, desencarnado na I Grande Guerra e chamava-se Adolf Fritz. Arigó foi observado por diversos membros da classe médica e científica, que «deixaram testemunhos impressionantes de uma realidade que a ignorância e a má-fé procuraram sonegar ao público» e que Herculano Pires regista no livro. O cientista norte-americano (médico e parapsicólogo), Andrija Puharich, sujeitou-se a ser operado a um lipoma no braço quando foi observar o médium a Congonhas (a cirurgia demorou escassos 30 segundos e deixou apenas uma leve cicatriz), tendo afirmado que a ciência parapsicológica nos Estados Unidos e na Europa é insuficiente para explicar o caso. Esta obra vem enriquecer sobremaneira a literatura parapsicológica (fenómenos teta) e espírita na sua vertente da comunicabilidade dos Espíritos (mediunidade) através de efeitos físicos, provando à saciedade a imortalidade da alma e a existência do Mundo Espiritual ou dos Espíritos. Por Carlos Alberto Ferreira http://www.adeportugal.org/jornal Produzido em Joomla! Criado em: 29 September, 2016, 15:49
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