Industriais defendem Reforma Tributária
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S NO ES ED PE IÇ CI ÃO AL 70 70 A S E M A N A Porto Alegre / 17 de agosto de 2007 / nº 33 / Ano XII / www.fiergs.org.br Industriais defendem Reforma Tributária Tigre defende um sistema tributário a favor do desenvolvimento setor privado. Conclamou os empresários a assumirem um papel ativo na interlocução de ações políticas para que o Brasil não perca a oportunidade de implementar essas alterações. “A redução das regras Balcão Ambiental é inaugurado Foi inaugurado na segunda-feira (dia 13) o Balcão Ambiental, uma parceria do Sistema FIERGS, Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) e da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). O Balcão, com sede na FIERGS, foi criado para ser um facilitador no encaminhamento dos pedidos de licenciamento ambiental do setor industrial. A cerimônia contou com a presença dos presidentes da FIERGS, Paulo Tigre, da CNI, Armando Monteiro Neto, do secretário estadual de Meio Ambiente, Carlos Otaviano Brenner de Moraes, da diretora presidente da Fepam , Ana Pellini, e do coordenador do Conselho de Meio Ambiente da FIERGS, Torvaldo Marzolla Filho (foto). Na próxima segunda-feira (dia 20), às 11h30min, no Palácio Piratini, a governadora Yeda Crusius assinará o termo de cooperação do Estado com a FIERGS para promoção do Balcão. tributárias, a desoneração das importações e dos investimentos, além da simplificação burocrática, devem estar na base da Reforma”, enfatizou. Para a FIERGS, o projeto de Reforma Tributária deve con- ter, obrigatoriamente, a extinção imediata da CPMF. Tigre explicou que se o Governo Federal fixar sua despesa no patamar de 2002, isto é de 15% do PIB, economizará R$ 49 bilhões por ano. “Este valor é maior do que a previsão dos recursos da CPMF para 2007 – de R$ 35 bilhões”, disse. A proposta da CNI é de redução da alíquota de 0,38% para 0,20% em 2008. A partir daí será definido um cronograma para a sua extinção. A governadora Yeda Crusius, presente à solenidade, aliou-se ao discurso pela Reforma. “Precisamos inovar na solidariedade entre a indústria e os governantes na busca do que seja melhor para a sociedade”, observou. Também estiveram na reunião-almoço os ex-presidentes da FIERGS Paulo Vellinho, Sérgio Shapcke, Luiz Carlos Mandelli, Dagoberto Lima Godoy e Renan Proença. Fotos:Dudu Leal Os presidentes da FIERGS, Paulo Tigre, e da CNI, Armando Monteiro Neto, defenderam na segunda-feira (dia 13), durante reunião-almoço comemorativa aos 70 anos da entidade gaúcha, que a Reforma Tributária precisa ser uma das prioridades na pauta do Congresso Nacional ainda este ano. Segundo os industriais, só com a sua aprovação o Brasil poderá ganhar competitividade no mercado externo. “Estamos em um momento de uma importante definição: ou teremos um sistema tributário a favor do desenvolvimento, ou ficaremos sustentando custos de produção interna muito acima dos nossos concorrentes internacionais. Os números positivos da economia atual não podem encobrir as questões setoriais nem as dificuldades das empresas de menor porte”, afirmou Tigre. Armando Monteiro propôs uma ampla participação do E S P E C I A L 70 70 A N O S Atuação voltada para o desenvolvimento Os últimos 70 anos da indústria foram marcados por profundas transformações, com impactos importantes sobre a economia do Rio Grande do Sul. Há sete décadas, a agricultura e a pecuária dominavam a pauta produtiva, sendo pequena a participação do setor fabril. Esse cenário hoje é completamente diferente. O Estado tem o segundo maior pólo industrial do Brasil e é o terceiro exportador nacional. Os setores de atuação foram ampliados e somam mais de 20 atividades, como metal-mecânico, moveleiro, químico, coureiro-calçadista e vestuário. O foco do setor fabril nos anos 30 e 40 era atender o mercado interno, principalmente São Paulo, e as atividades eram concentradas na área de alimentos, registrando 60% do faturamento do Conselhos formam a base Criada em 14 de aqosto de 1937, a FIERGS tem hoje 108 sindicatos industriais filiados. A base de sua atuação é estruturada em nove conselhos. São eles: relações do trabalho, comércio exterior, infra-estrutura, meio ambiente, cidadania, articulação parlamentar, pequena e microindústria, tributários, legais, inovação e tecnologia. Há também participação nos Institutos Gaúchos de Estudos Automotivos e de Estudos da Construção Civil, Conselho de Desenvolvimento RS Moda e Comitê da Indústria de Base Florestal e Moveleira. Desde 2005, a entidade protagoniza a consolidação da Nova Economia do RS, em atividades que vão desde as florestas industriais até a fabricação do chip gaúcho. Estado. As exportações, que representavam 5,11% do total do Brasil, estavam mais voltadas aos produtos de origem animal, como couro vacuns salgados, carne de vaca congelada, carnes em conserva e lã em bruto. Na época, as cerca de 8 mil indústrias gaúchas empregavam 55 mil trabalhadores, 1,75% da população, e participavam com 15,8% no PIB estadual. O século XXI chegou e trouxe o desenvolvimento gerado pela nova realidade industrial do Rio Grande do Sul. Atualmente, o setor fabril é responsável por 44% do PIB gaúcho, tem 41 mil fábricas e emprega 600 mil trabalhadores, 6,41% da população. Em 2006, as exportações do Estado somaram mais de US$ 12 bilhões, 9,16% do total do País. Entidades prestam homenagens Fotos:Dudu Leal A FIERGS segue recebendo homenagens pela passagem de seus 70 anos, comemorados na terça-feira (dia 14). Os presidentes da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Sperotto (1), da Câmara da Indústria e Comércio (CIC) de Garibaldi, Isauro Itú Sartori (2), e o vice-presidente de indústria da CIC de Caxias do Sul, Cláudio Roberto Mugnol (3), entregaram placas comemorativas à data ao presidente da FIERGS, Paulo Tigre. A Câmara de Vereadores de Porto Alegre lembrará o aniversário da entidade em sessão no dia 3 de setembro. 1 2 3 E D I T O R I A L Sete décadas de trabalho A reunião especial que marcou os 70 anos da FIERGS teve a presença dos titulares de todos os Poderes Constituídos do Rio Grande do Sul: Executivo, Legislativo, Judiciário e do Ministério Público.Essa é a marca da credibilidade desta entidade, formada ao longo do tempo e conquistando a posição de segunda maior e mais representativa Federação de Indústrias do País. Cada um dos presidentes, cada Sindicato, cada integrante do Conselho de Representantes, e as respectivas Diretorias deixaram contribuições que se somaram no caminho iniciado dia 14 de agosto de 1937. Pois esse mesmo caminho começou a ser desbravado sete anos antes, quando no cenário da Revolução de 30 era criado o Centro da Indústria Fabril, hoje o CIERGS. Nessas sete décadas de trabalho, o Sistema FIERGS e o Centro das Indústrias, no seu conjunto, lutaram pelo crescimento econômico como base do desenvolvimento do Estado e do País com responsabilidade social. Através da liderança, da representatividade e com foco no desenvolvimento, continuaremos enfrentando os desafios deste Século XXI. Para isto, todos os industriais estão convocados a participar dessa verdadeira cruzada em busca do futuro. Paulo Fernandes Tigre, presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul E S P E C I A L CNI concede Ordem do Mérito Industrial As contribuições econômicas e sociais do setor fabril do Rio Grande do Sul foram lembradas nesta semana durante as comemorações dos 70 anos da FIERGS. O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, registrou o esforço e dedicação de toda a diretoria da entidade gaúcha para a modernização e competitividade da economia. “Os atuais dirigentes e todos as anteriores consolidaram a FIERGS como uma instituição de fundamental importância para a vida do Estado e para a indústria nacional”, afirmou Monteiro. O presidente Paulo Tigre também destacou o envolvimento de diretores, vice-presidentes e conselheiros na “luta para colocar o País entre os mais desenvolvidos”. Integram as atuais diretorias da FIERGS e do CIERGS os seguintes industriais: Fotos:Dudu Leal Nelson D’Arrigo A N O S Diretoria recebe destaque pela trajetória de liderança As Ordens do Mérito Industrial da CNI, post mortem, foram entregues aos familiares dos industriais José Portella Nunes e Guido Mário D’Arrigo, durante a reunião-almoço de 70 anos da FIERGS, na segunda-feira (dia 13). José, representado na ocasião pelo filho Ricardo Portella, nasceu no Rio de Janeiro em 1924. Fundador da Construtora Sultepa, ele criou em 1980 o Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem em Geral do Rio Grande do Sul, juntamente com outros industriais, e presidiu a entidade até 1986. Nelson D´Arrigo recebeu a Ordem em nome do pai, Guido Mário, nascido em Garibaldi em 1928. Entre seu crescimento profissional e contribuição para a indústria nacional, Guido destacou-se como gerente geral da Indústria Eletrolux Ltda, hoje Intral – Indústria de Materiais Elétricos. Assim, levou avante a empresa com apoio e dedicação de seus pares. Ricardo Portella 70 70 DIRETORIA FIERGS GESTÃO 2005/2008 DIRETORIA CIERGS GESTÃO 2005/2008 Presidente Paulo Gilberto Fernandes Tigre Vice-presidentes Ademar De Gasperi Bolivar Baldisserotto Moura Enio Lucio Schein Gilberto Porcello Petry Humberto César Busnello José Antonio Fernandes Martins Diretores André Meyer da Silva Antônio Agostinho Salton Antônio Cristóvão Kipper Arildo Bennech Oliveira Aristides Inácio Vogt Ayrton Luiz Giovannini Carlos Evandro Alves da Silva Claudio Laureno Henn Dirceu Gilmar Pezzin Élio Jorge Coradini Frederico Martin Gunnar Dürr Geraldo Pinto Rodrigues da Fonseca Heitor Vanderlei Linden Hugo Luiz Santana da Rosa Hugo Luiz Doormann Hugo Scipião Ferreira Júnior Jandir Antonio Cantele João Claudio Pante José Cesa Neto Marcos Odorico Oderich Mário Luís Renner Mauro Dante Aymone Lopez Murilo Lima Trindade Nelson Brochmann Nilso Fortunato Guidolin Nilvo Valdir Fritsch Orlando Antônio Marin Paulo Roberto Schefer Pedro Alberto Tedesco Silber Raul Heller Ricardo Coelho Michelon Serafim Gabriel Quissini Thômaz Nunnenkamp Torquato Ribeiro Pontes Netto Torvaldo Antônio Marzolla Filho Walter Rudi Christmann Werner Arthur Müller Zenon Leite Neto Diretores-secretários Hugo Scipião Ferreira Júnior Nelson Brochmann Diretores-tesoureiros Murilo Lima Trindade Thômaz Nunnenkamp Frederico Martin Gunnar Dürr Conselho Fiscal Adolfo Erwin Gerhard Goldberg Antônio José de Mello Widholzer Joni Alberto Matte Irineu Boff Josoé de Almeida Rostirolla Lino Vilson Hermann Delegados representantes junto à CNI Paulo Gilberto Fernandes Tigre Francisco Renan Oronoz Proença Bolivar Baldisserotto Moura Ademar De Gasperi Presidente Paulo Gilberto Fernandes Tigre Vice-presidentes Astor Milton Schmitt Claudio Affonso Amoretti Bier Érico da Silva Ribeiro Heitor José Müller Oscar Alberto Raabe Vice-presidentes regionais Antônio Roso Bruno Artur Fockink César Rangel Codorniz Egon Édio Hoerlle Emerson Vontobel Flavio Haas João Paulo Reginatto Luiz Augusto Fuhrmann Schneider Pedro Antônio Garcia Leivas Leite Valdir Turra Carpenedo Diretores André Loiferman Alexandrino de Salles Ramos de Alencar André Vanoni de Godoy Carlos Alexandre Geyer Carlos Batista da Silva Carlos Bertuol Carlos Roberto Pires Pôrto Carlos Weinschenck de Faria Cezar Luiz Müller Cláudio Mattos Zambrano Eduardo Silva Logemann Fernando José Ruschel Justo Gilberto Ribeiro Gilberto Soares Machado Gilberto Zago Idir Paludo Israel Marins Tevah Ivanor Scotton João Vieira de Macedo Júnior Jorge Luis Vargas Cardoso Jorge Luiz Buneder José Alfredo Laborda Knorr José Luiz Bozzetto Luciano Mario Sperb Kirst Luiz Felipe Schiavon Luiz Moan Yabiku Júnior Manfredo Frederico Koehler Marco Aurélio Vieira Paradeda Oswaldo Sergio Ferreira Beck Ricardo Fontana Ricardo Lins Portella Nunes Ricardo Menna Barreto Felizzola Rogério Joaquim Tondo Diretores-secretários Gilberto Ribeiro André Vanoni de Godoy João Vieira de Macedo Júnior Diretores-tesoureiros Carlos Alexandre Geyer Marco Aurélio Vieira Paradeda Manfredo Frederico Koehler Conselho Fiscal Claudino João José Simon Renato Kunst Valdir Agostinho Bedin Hevio Jobim Filho José Guilherme Rizzo Fichtner Jairo Alberto Zandoná Audiência pública aborda Simples Gaúcho A FIERGS vem trabalhando para manutenção do Simples Gaúcho, legislação que concede benefícios fiscais a micros e pequenas empresas e que ainda não foi renovada pelo Governo do Estado. O coordenador do Conselho da Pequena e Média Indústria (Copemi) da entidade, Carlos Evandro Alves da Silva, participou na quarta-feira (dia 15) de audiência pública na Assembléia Legislativa, na qual o tema foi abordado com parlamentares, empresários, técnicos e representantes de entidades. Carlos Evandro considera que a reedição dos benefícios do Simples Gaúcho é a chance dos micros e pequenos empresários, que geram 50% dos empregos do Rio Grande do Sul, continuarem trabalhando. Caso isso não ocorra, a competitividade será prejudicada, já que Paraná, Bahia, Amazonas e Alagoas possuem Simples regionais. Com a entrada em vigor, em julho, do Simples Nacional (ou Supersimples), sistema unificado de pagamento de impostos e contribuições devidos à União, ao Estado e aos municípios, as unidades da Federação que já concediam isenções por meio de tabelas próprias terão de modificar a legislação. Assim, as empresas poderão se enquadrar no novo regime de arrecadação com os mesmos benefícios do ICMS. Até agora o Executivo gaúcho não se manifestou sobre o assunto. Um grupo de trabalho formado por deputados, empresários e representantes da Secretaria da Fazenda deverá ser formado para buscar um acordo com o Governo para a manutenção do Simples Gaúcho. Curso de design para todas as áreas Con gresso de Avicultura reúne ongresso empresários e pesquisadores com a União Brasileira de Avicultura (UBA) e FIERGS. No lançamento do evento, nesta quinta-feira (dia 16), o presidente da FIERGS, Paulo Tigre, destacou a importância do setor como gerador de emprego e renda. “No Brasil, a cadeia avícola gera 4,2 milhões de empregos diretos e indiretos”, disse. “É um dos setores que mais cresce no País, evitando o êxodo rural”, complementou o presidente da UBA, Zoé Silveira D’Avila (E). O Brasil é o principal exportador mundial de carne de de frango. Foto:Dudu Leal O presidente do XX Congresso Latinoamericano de Avicultura, Heitor Müller (D), disse que as projeções da União Brasileira de Avicultura (UBA) indicam que o Brasil exportará 3,17 milhões de toneladas de carne de frango neste ano, enquanto a produção será de 10 milhões de toneladas, um crescimento de 8,65% em relação a 2006. É neste cenário positivo que se realizará o Congresso, de 25 a 28 de setembro, na FIERGS. O evento é promovido pela Associação Latinoamericana de Avicultura (ALA) em parceria Zoé D’Avila (E) e Heitor Müller apresentaram as novidades do Congresso Um curso inovador na área do design industrial está sendo oferecido pela Faculdade de Tecnologia do Senai (Fatec). A proposta é preparar os profissionais das mais diversas áreas para desenvolver suas funções com foco na inovação. De acordo com o coordenador do curso, Manlio Gobbi, “para as empresas serem competitivas e conquistarem novos mercados é necessário que todos os setores dela tenham conhecimento do que o design pode fazer, por exemplo, na produção, no marketing, na engenharia, nos recursos humanos e na administração” explica. O curso “Pró-Design – Assistente de Desenvolvimento de Produtos Industriais”, inicia dia 11 de setembro. As 70 horas de aula serão voltadas para o potencial técnico do aluno, proporcionando conhecimento sobre materiais e processos, agregados à necessária visão de mercado e estratégias de marketing. Manlio Gobbi, que irá ministrar o curso, é economista de formação e vem dedicando sua vida profissional à promoção do design, especialmente na indústria. Empresário, consultor e designer, com dezenas de patentes concedidas e requeridas, foi também o idealizador do Programa Gaúcho de Design. Realizado na Fatec (Avenida Assis Brasil, 8450), o curso abordará temas como a evolução da tecnologia e do desenho industrial, materiais, organização e custos industriais, desenvolvimento de produtos e processos de fabricação, técnicas de representação visual, ergonomia do produto, administração, economia, gestão do design e propriedade intelectual. Informações: (51) 3347-8400. Exportações gaúchas crescem 26% no ano As exportações do Rio Grande do Sul cresceram 26% de janeiro a julho, passando de US$ 6,4 bilhões no mesmo período do ano passado para US$ 8,1 bilhões em 2007. Com o resultado, o Estado segue como o terceiro exportador do Brasil, atrás de São Paulo (US$ 28,4 bilhões, com ascensão de 14%) e Minas Gerais (US$ 10,2 bilhões, 21%) e na frente do Rio de Janeiro (US$ 7,1 bilhões, 19%). A média de crescimento do Brasil foi 17%. A indústria gaúcha vendeu 22% mais nos sete primeiros meses do ano comparado ao mesmo período do ano passado. Os números foram divulgados no domingo (dia 12) pelo presidente da FIERGS, Paulo Tigre. “Mesmo com obstáculos, como o câmbio desfavorável e a greve dos ficais da Receita Federal em julho, a performance da indústria do Estado está acima da média nacional”, destaca Tigre. No mês passado, as exportações gaúchas cresceram 22%. Setorialmente, alimentos e bebidas (principalmente carnes e óleo de soja) tiveram G E N D RANKING DAS EXPORTAÇÕES Jan./Abril 2007 US$ bilhões 1º 2º 3º 4º São Paulo (32%) 28,4 Minas Gerais (12%) 10,2 Rio Grande do Sul (9%) 8,1 Rio de Janeiro (8%) 7,1 Principais destinos das exportações gaúchas Estados Unidos ................ 14% Argentina ......................... 9% China .............................. 8% Rússia ............................. 6% segmento exportador, teve crescimento de 1,7%, mas diminuiu sua participação de 17% no ano passado para 13,5% este ano. Fumo e máquinas e equipamentos agrícolas aumentaram 21%, respectivamente com participação de 11% e 8%. Um segmento que teve grande crescimento foi refino de petróleo, cujas exportações tiveram uma ascensão de 197% e sua participação passou de 2% em 2006 para 4% este ano. Com relação à intensidade tecnológica, somente a alta tecnologia, especialmente material de informática, teve queda nas exportações no período (-11%). Os demais foram positivos: média-alta (produtos químicos e máquinas e equipamentos mecânicos), 24%; média-baixa (combustíveis), 39%; e baixa (alimentos), 18%. As importações do Rio Grande do Sul de janeiro a julho cresceram 14%, passando de US$ 4,4 bilhões para US$ 5 bilhões. O saldo da balança comercial do Estado teve um aumento de 52% e está em US$ 3,1 bilhões. A Rede Metrológica A Rede Metrológica promove, de 20 a 24 de agosto, a Semana da Qualidade das Medições, na FIERGS. Informações: (51) 3347-8745. Segurança no Trabalho O Conselho de Relações do Trabalho e Previdência Social da FIERGS promove, no dia 5 de setembro, o lançamento do Circuito Gestão em Saúde e Segurança no Trabalho na Região Planalto. Será na ACISA de Passo Fundo, a partir das 16h. Internacionalização O segundo módulo do curso Top Export, promovido pelo IEL-RS, em parceria com a Unisinos, começa dia 14 de setembro. O objetivo é preparar os empresários para elaboração do seu planejamento de internacionalização, com aulas dadas por professores de Comércio Exterior e vivência empresarial. Informações: (51) 3347-8960 e 3347-8684. FIERGS lança missão empresarial à Holanda Com o objetivo de contribuir para a melhoria contínua da infra-estrutura do Estado, garantindo altos níveis de competitividade para as empresas gaúchas, a FIERGS, junto com a Delegação Comercial Holandesa, prepara uma missão à Holanda, de 3 a 10 de novembro. O tema será infra-estrutura e logística, em especial em portos e hidrovias. O coordenador do Conselho de Relações Internacionais e Comércio Exterior da FIERGS, Cezar Müller, destacou nesta quarta-feira (dia 15), durante o lançamento da missão, que além da atração de investimentos em logística e infra-estrutura nos segmentos de portos e hidrovias, a missão buscará ampliar conhecimentos e tendências nestas áreas. O evento reuniu cerca de 50 pessoas entre empresários, representantes de entidades e do governo do Estado, além de parlamentares. A missão visitará Amsterdã, Roterdã e Haia, com destaque para os portos das duas primeiras cidades. Roterdã é hoje o terceiro porto do mundo em movimento de cargas (378 milhões de toneladas), perdendo apenas para Shangai e Singapura. A comitiva gaúcha também estará na Europort Maritime 2007, considerada uma das prin- cipais feiras do setor, além de percorrer as plataformas multimodais (Inland Shipping) e centros de distribuição. O delegado do Escritório Comercial do Governo dos Países Baixos, Philippe Shulman, destacou a disposição do governo holandês em apoiar iniciativas nestes setores. “Cerca de 32% do transporte de mercadorias, incluindo interna e externa, é feito por vias fluviais”, lembrou ele. Foto:Ronny Blas A crescimento de 33% de janeiro a julho. O segmento é o principal exportador da pauta do Estado, com 21% do total. Produtos químicos aumentaram 36% e sua participação passou de 11,5% em 2006 para 12,4% este ano. Calçados, que ainda é o segundo Cezar Müller destacou investimento holandês em logística e
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