COLÉGIO ESTADUAL ALBERICO MARQUES DA SILVA – EFMP

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COLÉGIO ESTADUAL ALBERICO MARQUES DA SILVA – EFMP
COLEGIO ESTADUAL ALBERICO MARQUES DA SILVA – EFMP
SANTA ISABEL DO IVAI – PARANÁ
Rua Arthur Bernardes, 570 – fone/fax (44) 3453-1414
CEP
87910-000 – e-mail: [email protected]
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
DIRETOR: ANTONIO ESPEDITO BORGES
AGOSTO DE 2010
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ÍNDICE
1 – Apresentação....................................................................................................4
2 – Introdução....................................................................................................…..5
2.2 – Histórico da Unidade Escolar......................................................................6
3 – Objetivos........................................................................................................... 9
4 – Marco Situacional............................................................................................10
5 – Marco Conceitual..............................................................................…............12
6 – Marco Operacional..........................................................................................15
7 – Avaliação Institucional do Projeto Político-Pedagógico...................................17
8 – Referências .........................................................................................,..........18
9 – Proposta Pedagógica ......................................................................,,.,,,....,,,,19
9.6 – Referências........................................................................................... 28
10 – Proposta Pedagógica Curricular por Disciplinas...........................................29
10.1 – Arte.......................................................................................................30
10.2 – Biologia.................................................................................. …….......46
10.3 – Ciências............................................................................................... 54
10.4 – Educação Física...................................................................................61
10.5 – Ensino Religioso.................................................................................. 73
10.6 – Filosofia............................................................................................... 79
10.7 – Física................................................................................................... 84
10.8 – Geografia.............................................................................................. 88
10.9 – História.............................................................................................. 104
10.10- Língua Estrangeira Modernam-Inglês................................................119
10.11- Língua Portuguesa.............................................................................137
10.12 – Matemática.....................................................................................158
10.13 – Química..........................................................................................170
10.14 – Sociologia.......................................................................................178
11 – Proposta Pedagógica Curricular da Educação Profissional........................194
11.1 – Curso Técnico em Administração Subsequente..............................195
11.2 – Curso Técnico em Recursos Humanos Subsequente.....................237
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12 – Programas e Projetos Desenvolvidos pela Escola......................................285
12.1 – CELEM – Espanhol..........................................................................286
12.2 – Projeto Segundo Tempo...................................................................305
12.3 – Programa Viva a Escola...................................................................310
a) – Atividade Brincando com a Matemática.......................................311
b) – Atividade Escrevendo na Escola.................................................315
c) – Atividade Música na Escola..........................................................319
12.4 – Sala de Apoio à Aprendizagem.........................................................324
12.5 – Sala de Recursos …..........................................................................325
12.6 – CAEDV..............................................................................................327
12.7 – Proposta de Ação da Equipe Multidisciplinar....................................328
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1 – APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico é uma proposta de trabalho coletivo que busca a
reorganização da escola para que a sua função social seja cumprida. É uma atividade viva e
dinâmica que reúne a comunidade escolar na construção coletiva do processo administrativo e
pedagógico da escola. A necessidade de sua construção é vista como uma forma de assumir a
educação como processo de humanização do indivíduo, buscando uma formação sólida
envolvendo todas as necessidades e capacidades do ser humano.
A construção do Projeto Político Pedagógico exige o desvelamento da realidade da escola,
apontando seus principais problemas e necessidades bem como a delimitação de ações para a
superação dos problemas e necessidades detectados.
Nesta perspectiva, para a elaboração deste projeto foi realizado um trabalho coletivo com
a comunidade escolar para o conhecimento da verdadeira realidade da escola, partindo da
coleta e análise de dados, realização de estudos, reuniões, levantamento de prioridades e
delineamento de ações para a passagem ou transformação da realidade apresentada para a
realidade desejada.
Neste sentido, o presente projeto traduz as necessidades, as prioridades e as ações
propostas pela comunidade escolar do Colégio Estadual Alberico Marques da Silva – EFMP,
fortalecido pelos princípios norteadores da educação, os quais são o direito à igualdade,
qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do magistério.
Todo trabalho realizado em prol da construção e efetivação deste projeto estará
coadunando a teoria e a pratica, envolvendo o saber científico e o conhecimento já formado
por todos da comunidade escolar.
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2 - INTRODUÇÃO
2.1 - IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
Denominação:Colégio Estadual Alberico Marques da Silva – EFMP – Código: 00282
Município: Santa Isabel do Ivaí – Código: 2390
Endereço: Rua Arthur Bernardes, 570 - CEP: 87910-000
Fone/fax: 44 - 3453 – 1414
Email: [email protected]
NRE: Loanda - Código: 20
Mantenedora: SEED/PR
Dependência Administrativa: Estadual – Código 02
Autorização de Funcionamento: Decreto no 5.827/78 de 21/11/1978
Resolução nº 3411/81 de 30/12/81
Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução no 3.378/83 de 03/10/1983
Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar: Parecer nº118/07 de
19/12/2007 – Ato Administrativo nº 152/07 de 19/12/2007
Distância do Colégio até o NRE: 9 Km
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2.2 - HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR
O Colégio Estadual Alberico Marques da Silva recebeu esta denominação em
homenagem ao senhor Alberico Marques da Silva, um dos proprietários da empresa
colonizadora denominada "Companhia de Santa Isabel do Ivaí ou Companhia Tarquinio
Marques Ferreira", sendo ele também um dos idealizadores da fundação da nossa cidade,
prestando valiosa colaboração à formação cultural desse município.
O Estabelecimento de Ensino foi inaugurado em 03 de março de 1955, com a
denominação de Grupo Escolar Alberico Marques da Silva, ofertando o ensino primário, hoje
Ensino Fundamental.
A partir de 1959 passou a ofertar o ensino profissionalizante com a denominação de
Escola Normal Colegial Dr. Erasto Gaertner - Normal Colegial e Normal Secundário. Em
1967 foi criado outro curso profissionalizante, o Ensino Comercial, com a denominação de
Colégio Comercial Estadual Padre Bernardo Rech.
Posteriormente estas escolas foram unificadas através de Resolução no 3.411/81 de 30
de dezembro de 1981, formando o Colégio Estadual Alberico Marques da Silva - Ensino de 1º
e 2º graus.
Em 1998, considerando-se a Lei 9394/96, foi feita a adequação de nomenclatura,
através da Resolução no 3.120/98, passando a denominar-se Colégio Estadual Alberico
Marque das Silva - Ensino Fundamental e Médio.
Em 1999, o ensino de 1ª a 4ª séries foi municipalizado através da Resolução nº 72/99 e
o estabelecimento passou a denominar-se Colégio Estadual Alberico Marques da Silva Ensino Médio. Neste mesmo ano, a Resolução nº 3.190/99 de 16 de agosto de 1999, autorizou
o funcionamento do Curso Técnico em Gestão e o estabelecimento passou a denominar-se
Colégio Estadual Alberico Marques da Silva - Ensino Médio e Profissional.
Com a implantação do Ensino Fundamental em 2004 – séries finais, o Colégio passou
a denominar-se Colégio Estadual Alberico Marques da Silva Ensino Fundamental, Médio e
Profissional.
Em 2005 o curso profissionalizante passou a denominar-se Curso Técnico em
Administração – Subsequente.
O tempo escolar do Ensino Fundamental organiza-se por série, o do Ensino Médio está
organizado por série e blocos de disciplinas semestrais e o da Educação Profissional por
semestre. O colégio conta com 543 alunos e funciona nos períodos matutino – 05 turmas de
Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries ( 141 alunos) e 04 turmas de Ensino Médio (102 alunos),
vespertino – 01 turma de Ensino Fundamental – 5ª série ( 32 alunos) e 03 turmas de Ensino
Médio ( 56 alunos) e noturno – 03 turmas de Ensino Médio ( 80 alunos) e 03 turmas de
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Educação Profissional Técnico em Administração ( 72 alunos) e 02 turmas de Técnico em
Recursos Humanos ( 60 alunos). Oferta também 01 turma de apoio à aprendizagem no período
da manhã, e no período da tarde oferta 01 sala para atendimento de alunos com necessidades
educacionais especiais – DM e 01 sala funcionando o Centro de Atendimento Especializado
ao Deficiente Visual – CAEDV e 01 turma de apoio à aprendizagem. Oferta ainda os
programas Viva a Escola (03 atividades), Segundo Tempo, Celem-Espanhol.
O Colégio consta com uma estrutura física composta por:
01 sala para direção
01 sala para equipe pedagógica
01 sala para secretaria
01 sala para professores (planejamento e hora/atividade)
01 sala para biblioteca
10 salas de aula
02 sala para laboratório de informática
01 sala para laboratório de Ciências Físicas e Biológicas
01 sala de vídeo
04 banheiros
01 cozinha
01 quadra de esportes coberta
01 sala para depósito de merenda
02 sala para depósito de materiais diversos
01 pátio coberto
01 estacionamento
01 sala onde funciona a Documentação Escolar
O Colégio está localizado em um município pequeno com aproximadamente 9.000
habitantes, sendo que a maioria é proveniente da zona urbana. É uma região agropecuária,
com área de pastagem para a criação de gado de leite e corte, bem como áreas para a
agricultura e fruticultura. Na agricultura destaca-se o plantio de mandioca e arroz irrigado. Na
área de frutas destaca-se o plantio de abacaxi.
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Na zona urbana há o predomínio de pequenas casas comerciais e algumas
microindústrias de alimentos, estofados, confecções e móveis, que não geram muitas
possibilidades de empregos e salários. Há também duas fábricas de torneiras que têm gerado
emprego para alguns habitantes.
Os habitantes da zona urbana contam também com empregos volantes na zona rural os
quais são denominados de "bóias-frias".
É uma comunidade pequena com poucas fontes de trabalho, cultura e lazer, onde
poucos tem acesso a jornais e revistas, sendo a televisão e o rádio, os principais instrumentos
de diversão e informação. O acesso à Internet, na maioria das vezes ocorre através das Lan
House.
Neste contexto, muitos dos alunos do Colégio Estadual Alberico Marques da Silva EFMP são provenientes de um baixo nível econômico e cultural e famílias com pouca
escolaridade, sem condições de atender adequadamente seus filhos, principalmente nas
atividades escolares.
Cabe então, à escola a grande tarefa de reverter este quadro e preparar cidadãos para
participar na vida social e política, exercendo seus direitos e deveres e prepará-los para o
exercício efetivo da cidadania, ampliando horizontes, apropriando-os das ferramentas capazes
de lhes dar condições para construção e efetivação de projetos de vida dignos, autênticos e em
conformidade com os padrões sociais vigentes.
Para tanto, o Colégio conta com uma equipe pedagógica e administrativa assim
constituída:
01 diretor
01 diretor auxiliar
01 secretário
03 professores pedagogos
02 coordenadores de curso (Cursos Técnico em Administração
Recursos Humanos subsequentes)
e
Técnico em
30 professores com licenciatura plena e especialização
04 funcionários administrativos
06 funcionários para serviços gerais
O Colégio conta também com as instâncias colegiadas do Conselho Escolar, APMF e
Conselho de Classe.
Os profissionais do Colégio se empenham no desenvolvimento de suas funções e no
cumprimento da função social da escola que, de acordo com Saviani (Sobre a Natureza e
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Especificidade da Educação – p. 25) é a socialização do saber sistematizado, buscando
atualização permanente participando de cursos, seminários e outros eventos, bem como
desenvolvendo projetos diversificados.
3 – OBJETIVOS
3.1 – OBJETIVO GERAL
•
Propiciar o estabelecimento de novos paradigmas de gestão democrática e práticas
pedagógicas que levem o Colégio Estadual Alberico Marques da Silva a transgredir as
dificuldades encontradas, delineando intenções e ações para o trabalho pedagógico,
tendo como meta primordial a qualidade do processo ensino-aprendizagem a fim de
que a função social da escola seja cumprida.
3.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
•
Mobilizar todos da comunidade escolar na re-organização do trabalho pedagógico da
escola, a fim de garantir o acesso e a permanência do aluno em sala de aula, assim
como tornar o ambiente escolar um espaço prazeroso, onde o ensino-aprendizagem
possa ser processado com qualidade, bem como de forma interessante e motivadora,
favorecendo o sucesso do aluno na escola e no meio social.
•
Dinamizar o processo de formação continuada na escola, utilizando-se das semanas
pedagógicas dos grupos de estudos, hora-atividade e reuniões, a fim de orientar,
coordenar, acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido na escola.
•
Desenvolver a gestão democrática na escola, a fim de garantir a participação de todos
os segmentos escolares no processo de tomada de decisões, bem como no
desenvolvimento das ações propostas.
•
Integrar a família em atividades culturais, esportivas e educativas desenvolvidas na
escola, a fim de incentivar a participação da mesma na vida escolar do educando.
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4 - MARCO SITUACIONAL
O mundo contemporâneo vivencia um processo de grandes e rápidas transformações
econômicas, sociais e tecnológicas, que causam impactos à humanidade e geram novas
concepções de tempo e espaço, bem como novas formas de pensar, sentir e agir. Este novo
mundo é resultado da revolução tecnológica ocorrida nos últimos tempos, ocasionando a
globalização ou mundialização da economia e do poder, a alteração e aceleração das formas
de comunicação, modificando as relações sociais e os processos de produção e serviço,
causando o desemprego, gerando a centralidade do conhecimento, a necessidade de elevação
da qualificação para o trabalho e a centralização do capital.
Tal revolução, por um lado, também é responsável pelos avanços na área da saúde, na
conquista espacial, na produção de energia e de artefatos tecnológicos para o cotidiano, em
especial o computador que provoca alterações em diferentes campos da atividade humana. Por
outro lado, esta mesma revolução tecnológica pode ser utilizada para a destruição da vida e do
planeta, produzindo artefatos para a guerra e até mesmo seres humanos “robotizados” por
meio da clonagem, ignorando-se os princípios da ética, da solidariedade, dos direitos humanos
e do bem comum.
Neste cenário mundial, a sociedade é capitalista, desigual, competitiva , excludente e
pautada nos princípios do neoliberalismo, os quais se expressam na liberdade econômica, na
eficiência e na qualidade dos serviços e produtos, na formação das elites intelectuais e na
seleção dos melhores, baseada em critérios de aptidões e capacidades. Esta sociedade é
marcada pela técnica, pela informação e pelo conhecimento, recebendo denominações de
sociedade do conhecimento, sociedade global, sociedade em rede, sociedade técnicoinformacional. Tal sociedade também é marcada pela ambição, pelo Ter, seduzindo,
desafiando e angustiando o homem, levando-o à competitividade, ao pensamento isolado e
fragmentado, impedindo-o de ver o todo, levando-o a uma visão mecanicista do mundo, onde
a ciência é separada da ética e a razão é separada da emoção.
O nosso país, nosso Estado e nosso município, também estão inseridos neste contexto
mundial e social e são afetados pelos impactos positivos e também negativos da revolução
tecnológica.
Do mesmo modo, a educação e a escola também estão inseridas neste cenário e ao
mesmo tempo são afetadas por ele, o que requer um novo paradigma educacional. Porém, este
novo paradigma tem sido absorvido de forma muito lenta, prevalecendo os modelos
tradicionais, os índices elevados de analfabetismo e a incidência de evasão e repetência na
educação básica, assim como os baixos índices nas avaliações nacionais.
Em pleno século XXI, a educação ainda está enraizada num ensino tradicional com as
disciplinas fragmentadas e ao tentarmos realizar o nosso trabalho, sentimos dificuldades para a
realização do mesmo em função de vários fatores que interferem no nosso desempenho e
principalmente do aluno que se encontra sem perspectiva de vida e desmotivado, o que gera
problemas de indisciplina, assiduidade, evasão, aproveitamento escolar e principalmente
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desrespeito aos professores, colegas e funcionários, os quais não são reconhecidos como
agentes educacionais, ou seja, não vistos como educadores no espaço escolar.
Convivemos com o processo de inclusão educacional que exige um trabalho
pedagógico peculiar às necessidades diferenciadas de cada educando em sala de aula, porém o
número de alunos em sala permanece elevado dificultando o trabalho pedagógico do professor
e a aprendizagem dos alunos. Aliado a essa problemática está o processo de formação inicial
e continuada do professor que ainda não oferece fundamentação teórico-metodológica para o
trabalho com os alunos oriundos desse processo.
A família, não em sua maioria, encontra-se muito alheia às suas responsabilidades com
a educação formal bem como a cultural e ética do educando, deixando a cargo da escola a
difícil tarefa da formação educacional de seus filhos, não participando nem mesmo das
reuniões e atividades desenvolvidas no ambiente escolar.
A escola por sua vez, está desprovida de recursos eficazes para resolver estas situações
que desfavorecem o processo ensino-aprendizagem. Existe a necessidade de mais reuniões
pedagógicas, bem como de maior envolvimento de profissionais da escola na participação em
atividades, projetos e eventos realizados. Também há falta de recursos humanos, financeiros e
materiais, com uma gestão escolar que esbarra no excesso de burocracia e na falta de
autonomia financeira, o que consequentemente dificulta o trabalho pedagógico.
A relação professor-aluno muitas vezes, se torna desgastante em virtude das condições
de trabalho enfrentadas por ambos e também em função da rapidez com que as informações
chegam aos alunos através dos diversos meios de comunicação, estes não as assimilam e sim
as banalizam, não dando importância ao que é trabalhado em sala de aula, havendo a
necessidade de um redirecionamento na prática pedagógica que possibilite a sistematização
destas informações, transformando-as em conhecimento científico.
Também as metodologias aplicadas e os instrumentos avaliativos ainda não são
suficientes para a resolução imediata de problemas. Existem falhas no processo de avaliação,
recuperação e conselhos de classe realizados na escola, que muitas vezes é tomada como
medida de resultados, havendo a necessidade de um estudo aprofundado sobre o real
significado do mesmo.
Em decorrência dos problemas acima citados, sentimos a necessidade de mudanças na
escola, principalmente nos aspectos pedagógicos, as quais proporcionariam também mudanças
na sociedade, onde o mundo capitalista em que prevalece o “Ter”, se transforme no mundo do
“Ser”. O ser humano valorizado em todos os aspectos – cultural, social, econômico, político,
afetivo, espiritual - que se sinta pleno, vivendo dentro da sociedade como um cidadão do
mundo e não como um ser isolado e mecanizado.
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5 – MARCO CONCEITUAL
As transformações econômicas, políticas, sociais e culturais do mundo contemporâneo,
ocasionadas pela revolução tecnológica, exigem que a sociedade e a educação sejam
repensadas. Tais transformações têm afetado os valores humanos e vêm destruindo os
princípios de preservação da vida, como a solidariedade, a paz e a justiça. Estamos diante de
um novo paradigma de civilização que demanda novas concepções de homem, mundo,
sociedade, conhecimento e educação, incluindo-se aí a escola, sua função social e sua prática
pedagógica.
Esta nova realidade atual nos concebe um mundo globalizado, integrado como um
todo e em constante processo de mudança e transformação, que geram impactos à
humanidade. É um mundo marcado pelo capital, pela concorrência, pelo poder, pela técnica,
pela informação imediata e pelo conhecimento. É neste mundo que vive o homem, um ser
histórico, que produz conhecimento na sua relação com a natureza e com o trabalho e que
também necessita ser concebido como um ser indivisível, devendo ser resgatado em sua
totalidade, considerando-se não somente a razão, o intelecto, mas também os valores, o
sentimento e a emoção.
As relações do homem com a natureza, através do trabalho geram uma sociedade
desigual, onde uns são os donos dos meios de produção, do capital e dos resultados do
trabalho e outros, são simplesmente os donos da força de trabalho e muitas vezes são
excluídos desta atividade, sendo substituídos pelas ferramentas tecnológicas, vivenciando-se
um processo de desemprego e marginalização social. Porém, esta sociedade precisa ser
transformada mediante um projeto social e de educação que vise a construção de uma
sociedade mais justa e igualitária, que busque uma melhor qualidade de vida para todos.
A educação deve ser objeto de realização da cidadania, de superação das desigualdades
e da exclusão social, oferecendo uma escola pública de qualidade e de igualdade no acesso, na
permanência e no produto dela obtido. Deve ser promotora de mudanças, gerando
conhecimentos, preparando para a sociedade produtiva e tecnológica, trabalhando com
valores, formando cidadãos éticos, capazes de entender o mundo e nele agir de forma
responsável e transformadora, com a finalidade do bem comum.
Para tanto, existe a necessidade de uma política sócio- educacional, da qual a escola
faz parte, que seja incentivadora e que oportunize ao ser humano o seu próprio
desenvolvimento como um todo, onde prevaleça o diálogo, a cooperação mútua, o respeito, a
harmonia, o interesse e a motivação. Também o homem precisa ser conquistado para
compreender a sua função na sociedade e buscar constantemente o conhecimento para
acompanhar a evolução, refletir, interagir, questionar, reivindicar, transformar, suprir suas
necessidades, usufruir das novas tecnologias e de todos os benefícios que o conhecimento
científico possa proporcionar para a melhoria da qualidade de vida e do espaço em que habita.
É neste processo que o homem se constrói e ao mesmo tempo constrói conhecimentos,
transformando-se em sujeito de sua própria história.
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Neste contexto, o processo educativo deve superar a fragmentação e a reprodução do
conhecimento, passando para a reconstrução do conhecimento, priorizando a consciência do
indivíduo enquanto ser ativo, reflexivo, questionador, criativo e transformador. Utilizando os
fatores sócio, econômico, político e cultural, a escola deve ser um espaço social e educativo,
que ofereça condições para o ser humano poder observar, analisar, compreender, e agir
criticamente no mundo em que vive. Assim a escola possui uma função de grande importância
que é a socialização do saber elaborado e construído ao longo da história da humanidade, onde
o professor tem uma função primordial, que é a mediação/transmissão/assimilação do
conhecimento científico, valorizando e aprimorando o conhecimento a priori.
Neste sentido, o currículo deve ser organizado de modo a atender as necessidades do
ser humano, selecionando conteúdos significativos para o educando, objetivando realizar o
desenvolvimento do homem através da interação com o meio social em que vive.
No espaço escolar, assim como em outros espaços, o conhecimento não deve ser
tomado como pronto e acabado, mas em constante movimento e transformação. Também não
deve ser analisado de forma fragmentada, mas tomado como um todo integrado e relacionado
aos fenômenos naturais, científicos e sociais.
Assim, no processo de ensino e aprendizagem a ação pedagógica deve ser apoiada nos
princípios da Pedagogia Progressista em sua tendência Histórico-crítica, buscando-se adotar
metodologias pautadas na reconstrução do conhecimento e na articulação entre os conteúdos
das diversas disciplinas, que levem em consideração o contexto social do educando a partir de
uma abordagem problematizadora, contextualizada e investigativa que permita a associação da
teoria com a prática, a interpretação da realidade, a interação sujeito-objeto de conhecimento e
entre os educandos, a construção de novos significados, de novos valores e de novas
possibilidades de ação.
Neste processo, a prática pedagógica deve ser alicerçada em um trabalho de
investigação, pesquisa e sistematização orientada, onde o aluno se torne sujeito e produtor de
seu próprio conhecimento e o professor mediador desse processo.
Neste contexto, a relação professor-aluno deve ser horizontal e dialógica, sendo o
aluno sujeito de sua própria aprendizagem agindo na construção do conhecimento através da
interação sujeito-objeto do conhecimento, mediante atividades diversificadas e motivadoras.
Também a avaliação deve ser um processo contínuo e formativo, partindo da
observação dos conhecimentos prévios dos alunos e da análise dos avanços significativos,
bem como das dificuldades encontradas através da realização de atividades específicas de
avaliação e auto-avaliação ( do aluno e do professor). É a partir daí que se possibilita a análise
do progresso obtido, bem como a necessidade de retomada dos objetivos que não foram
atingidos. Os resultados da avaliação devem ser expressos na forma de notas, em cada uma
das disciplinas, em períodos bimestrais, exigindo-se uma média anual mínima de 6,0 (sessenta
por cento de aproveitamento) em cada uma das disciplinas e mínimo de 75% de frequência do
total da carga horária prevista para a série.
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Este projeto de educação deve ser pautado na gestão democrática, a partir da
participação coletiva de toda a comunidade escolar nas decisões da escola, onde o diretor
deverá exercer o papel de líder na organização e desenvolvimento do trabalho escolar,
articulando a tomada de decisões em conjunto, fazendo com que todos se sintam responsáveis
pelas ações e pelos resultados delas obtidos. Tal projeto também deve ser pautado na
valorização do magistério, oferecendo-se um plano de carreira digno, no âmbito da gestão
estadual, e um plano de capacitação e formação em serviço que dê conta das novas demandas
de aperfeiçoamento profissional continuado, demandas estas que se referem ao continuar
aprendendo durante o exercício da profissão, desenvolver-se profissionalmente e melhorar a
qualidade do trabalho realizado no processo educativo.
A gestão democrática e o projeto de educação aqui proposto também não pode deixar
de lado o respeito à dignidade da pessoa humana estabelecidos na Constituição Federal e seus
desdobramentos no âmbito da legislação nacional e estadual, em especial as leis 10.639/03 e
11.645/08, a Resolução 3399/2010-GS/SEED e a Deliberação nº 04/2006-CEE/PR, que
dispõem sobre a obrigatoriedade do estudo da História e Cultura Afro- brasileira, africana e
indígena, assim como o Parecer nº 04/09 do Ministério Público do Paraná e a Instrução
Conjunta 02/10 – SEED/SUED/DAE que dispõem sobre a inclusão do nome social do aluno
e/ou da aluna travesti ou transexual nos documentos escolares internos da instituição de
ensino.
No estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, o conteúdo programático do
currículo, incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da
população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da
África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e
indígena brasileira, o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas
contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
De acordo com a Deliberação nº 04/2006-CEE/PR a Educação das Relações ÉtnicoRaciais tem por objetivo a divulgação e produção de conhecimentos, assim como de atitudes,
posturas e valores que preparem os cidadãos para uma vida de fraternidade e partilha entre
todos, sem as barreiras estabelecidas por séculos de preconceitos, estereótipos e
discriminações que fecundaram o terreno para a dominação de um grupo racial sobre outro, de
um povo sobre outro.
Essa Deliberação estabelece que o calendário escolar inclua o dia 20 de novembro
como Dia Nacional da Consciência Negra, como um momento de culminância das atividades
desenvolvidas ao longo do ano letivo, as quais devem ser orientadas por uma equipe
multidisciplinar composta em cada unidade escolar.
Neste sentido, cabe a escola a formação da equipe multidisciplinar, coordenada pela
equipe pedagógica, a qual deve se constituir em uma instância de organização do trabalho
escolar, com a finalidade de planejar, orientar e auxiliar o desenvolvimento de ações relativas
à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileria,
Africana e Indígena na escola, na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena
mire-se positivamente, pela valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição
para o país e para a humanidade (Resolução 3399/2010-GS/SEED).
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Também a escola deverá respeitar o direito e oportunizar ao aluno e/ou a aluna travesti
ou transexual, maior de 18 anos, que manifestar sua vontade por escrito, a inclusão de seu
nome social nos documentos escolares internos, considerando que o nome social é o nome
pelo qual travestis e transexuais femininos ou masculinos se reconhecem e preferem ser
chamados. Considerando que o nome civil, constituído por prenome e sobrenome é um dos
principais direitos de personalidade ou direitos personalíssimos, e estes, segundo o Código
Civil, são intransmissíveis e irrenunciáveis (Instrução Conjunta 02/10 – SEED/SUED/DAE), a
escola incluíra o nome social nos documentos internos como Livro de Registro de Classe,
Edital de Nome e Boletim. Nos documentos oficiais, como Histórico Escolar, Certificado,
Diploma, Ficha Individual, Relatório Final e Edital de Classificação para ingresso nos cursos
técnicos profissionais, o registro se fará pelo nome civil do aluno.
6 – MARCO OPERACIONAL
A partir dos princípios da gestão democrática que prioriza a participação coletiva, sob
articulação da direção, a comunidade escolar propõe as seguintes ações:
•
Re-elaborar a proposta pedagógica, com base nos princípios da Pedagogia Progressista
em sua tendência Histórico-crítica, propondo-se conteúdos e metodologias
significativas, considerando-se que a mesma é um instrumento de organização do
trabalho pedagógico da escola que deve estar em constante avaliação e re-elaboração;
•
Elaboração e implementação de planos de trabalho docente flexíveis e adaptados às
necessidades educacionais dos educandos, detalhando as ações em sala de aula,
constando atividades práticas, materiais concretos, utilização de diversos recursos
tecnológicos – uso das tecnologias da informação e comunicação – a fim de melhorar a
qualidade do ensino;
•
Realização de feiras e gincanas culturais e esportivas, excursões e palestras educativas,
campeonatos esportivos, teatros, danças e festivais, participação efetiva nos programas
e projetos Fera Com Ciência, JOCOPS, Viva a Escola, Segundo Tempo, CELEM,
Sala de Apoio à Aprendizagem, Sala de Recursos e CAEDV ofertados pela SEED, que
servirão como pretexto não só para o desenvolvimento da auto-estima e da motivação,
como também para o trabalho com o conhecimento científico em sala de aula;
•
Criação de espaço para exposição de atividades realizadas em sala, bem como de
iniciativa dos alunos, valorizando e divulgando os trabalhos desenvolvidos pelos
educandos;
•
Inserção no currículo, de acordo com a especificidade de cada disciplina, das temáticas
dos desafios educacionais contemporâneos – Educação Ambiental, Prevenção ao Uso
Indevido de Drogas, Relações Étnico-Racais, Sexualidade, Violência na Escola,
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Educação Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos, de acordo com a legislação vigente,
objetivando a formação para a cidadania e a melhoria da qualidade de vida;
•
Elaboração e implementação de contrato pedagógico entre professores e alunos,
estabelecendo as regras de convivência e desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem, bem como as sanções para as infrações cometidas, para a melhoria das
relações humanas no contexto escolar e no meio social;
•
Implementação do Programa Mobilização para a Inclusão Escolar e a Valorização da
Vida, criado pela Secretaria de Estado da Educação em parceria com o Ministério
Público, cujo principal objetivo é a garantia de que nenhuma criança fique fora da
escola. O principal instrumento de operacionalização desta proposta deverá ser a FICA
– Ficha de Comunicação do Aluno Ausente a qual será preenchida pelo professor e em
seguida mobilizará pedagogos, direção, Conselho Tutelar e Ministério Público;
•
Reuniões pedagógicas para estudos abordando o verdadeiro sentido da avaliação, da
recuperação e do conselho de classe;
•
Conscientização de pais ou responsáveis e alunos sobre os objetivos do processo de
avaliação, a partir de palestras, reuniões bimestrais e comunicado aos responsáveis;
•
Otimização de todas as atividades realizadas no processo ensino e aprendizagem,
levando em consideração todo o trabalho realizado pelo aluno a fim de melhorar o
aproveitamento escolar, com ênfase ao domínio de conteúdos, à capacidade de análise,
síntese, crítica e elaboração pessoal;
•
Efetivação do processo de recuperação concomitante ao processo de ensino, com a
retomada dos conteúdos, utilizando-se de novos procedimentos de ensino, a partir do
diagnóstico oferecido pelos diversos instrumentos de avaliação aplicados em sala de
aula, não se limitando somente as provas pontuais nos finais de bimestres;
•
Incentivo da participação da família na vida escolar de seus filhos proporcionando
atividades de envolvimento dos pais ou responsáveis em: palestras educativas e
informativas, feiras e gincanas culturais, campeonatos esportivos, teatros, desafios,
danças, festivais, bem como nos projetos e festas promovidas pelo Colégio;
•
Efetivação dos grupos de estudos e utilização da hora-atividade para atividades de
planejamento, estudos, atendimento de pais ou responsáveis, assim como para a
correção de atividades discentes, para o desenvolvimento de ações necessárias
ao enfrentamento de problemáticas específicas diagnosticadas no interior do
estabelecimento, sob a coordenação dos professores pedagogos do Colégio;
•
Implementação da Equipe Multidisciplinar enquanto instância de organização do
trabalho escolar, com a finalidade de planejar, orientar e auxiliar o desenvolvimento de
ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileria, Africana e Indígena na escola, na perspectiva de contribuir
para que o aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela valorização da história
de seu povo, da cultura, da contribuição para o país e para a humanidade;
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•
Inclusão, nos documentos escolares internos, do nome social do aluno e/ou da aluna
travesti ou transexual, maior de 18 anos, que manifestar sua vontade por escrito,
considerando que o nome social é o nome pelo qual travestis e transexuais femininos
ou masculinos se reconhecem e preferem ser chamados.
•
Mobilização de recursos materiais e financeiros, através da APMF, para a melhoria da
qualidade do ensino;
•
Articulação de ações entre os segmentos organizados da sociedade e os setores do
Colégio, por meio do Conselho escolar, buscando a melhoria do trabalho escolar;
•
Participação efetiva do Conselho Escolar, analisando e propondo alternativas de
solução às questões de natureza pedagógica, administrativa e financeira do Colégio.
Para sanar as necessidades relacionadas a falta de materiais pedagógicos, recursos
humanos e financeiros, que não forem resolvidos no âmbito da APMF e Conselho Escolar,
serão feitas solicitações formais junto à SEED e/ou Fundepar.
Nesta perspectiva, a escola trabalha rumo a humanização da sociedade, oportunizando
a formação de um cidadão com competência para desenvolver projetos de vida sólidos e
significativos e ao mesmo tempo saiba conviver harmonicamente com o meio social e o meio
natural em que vive.
7– AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICOPEDAGÓGICO
A avaliação é um ato que deve ser efetuado constantemente, pois avaliar não pode ser
confundido com a mensuração do rendimento escolar, na avaliação interagem diferentes
variáveis e fatores, não diretamente ligados à escola, que devem ser considerados, desta forma
o presente projeto será avaliado continuamente através de questionamentos e reuniões
bimestrais com a direção, pedagogos, professores, funcionários, pais, alunos, Conselho
Escolar e APMF para verificar até que ponto os objetivos foram atingidos, quais as
dificuldades encontradas e quais ações necessitam ser redefinidas.
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8 - REFERÊNCIAS
BEHRENS, Marilda Aparecida. O paradigma Emergente e a Prática Pedagógica.
Rio de Janeiro: Vozes, 2005.
BRASIL. Lei 9394 – LDB – Lei das Diretrizes e Bases da Educação, de 20 de
dezembro de 1996.
______. Lei nº 10.639/03.
______. Lei nº 11.645/08.
______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: Introdução aos Parâmetros Curriculares
Nacionais – Concepção de Ensino e de Aprendizagem. Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 71-72.
______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais para
o Ensino Médio.
______. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino
Fundamental
______. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino
Médio.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1992.
LIBÂNEO, José Carlos et all. Educação Escolar: Políticas, Estrutura e Organização.
São Paulo: Cortez, 2003.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. Tendências Pedagógicas na Prática
Escolar. – São Paulo: Cortez, 1990. p. 53-74.
MELLO, Guiomar Namo de. Educação Escolar Brasileira: O que Trouxemos do Século
XX? Porto Alegre: Artemed, 2004.
MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino das Abordagens do Processo. São
Paulo: EPU, 1986, p. 7-17; 85-102.
SAVIANI, Dermeval. Sobre a Natureza e Especificidade da Educação. Pedagogia
Histórico-Crítica: primeiras aproximações, 4a edição. São Paulo: Editora Autores Associados,
1994, p. 21-35.
PARANÁ, Superintendência da Educação. INSTRUÇÃO N.º 02/2004 – SUED
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______, Secretaria de Estado da Educação. História e Cultura Afro-brasileira e
Africana: educando para as relações étnico-raciais. Curitiba: SEED-PR, 2006.
______. Secretaria de Estado da Educação. Resolução nº 3.399/2010-GS/SEED.
______. Secretaria de Estado da Educação. Instrução Conjunta nº 02/10SEED/SUED/DAE.
______. Conselho Estadual de Educação. Deliberação nº 04/2006.
______. Ministério Público. Parecer nº 04/09.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações. 4ª
edição. Campinas, SP: Autores Associados, 1994
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Perspectiva para a Reflexão em Torno do Projeto
Político Pedagógico. Escola: Espaço do Projeto Político-Pedagógico – Campinas, São Paulo:
Papirus, 1998, p. 9-31
9 – PROPOSTA PEDAGÓGICA
A proposta pedagógica organiza o trabalho pedagógico da instituição escolar se
constituindo em um instrumento orientador e coordenador da ação educativa escolar.
Está fundamentada legalmente na Lei de Diretrizes e Base da Educação nacional no
9394/96, conforme segue:
Artigo 12 – Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu
sistema de ensino, terão a incumbência de:
I – Elaborar e executar sua proposta pedagógica.
Artigo 13 – os docentes incumbir-se-ão de:
I – Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
Artigo 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do
ensino público na educação básica, de acordo com suas peculiaridades e conforme os
seguintes princípios:
I – Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da
escola.
Neste contexto, a proposta pedagógica é resultado de um planejamento participativo,
explicitando os fundamentos teóricos metodológicos, os objetivos, o tipo de organização e os
modos de implementação e avaliação da escola.
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Assim, a presente proposta, elaborada pelos profissionais da educação do Colégio
Estadual Alberico Marques da Silva – EFMP, apresenta a reorganização do trabalho
pedagógico e se constitui como eixo balizador da ação educativa deste Colégio.
9.1
– FUNDAMENTOS LEGAIS
A educação escolar do Colégio Estadual Alberico Marques da Silva – EFMP é
composta pela Educação Básica – Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio e
pela Educação Profissional, cursos Técnico em Administração Subseqüente e Técnico em
Recursos Humanos Subsequente, além dos programas Sala de Apoio à Aprendizagem, Sala de
Recursos, CAEDEV, Viva a Escola, CELEM e Segundo Tempo, fundamentados na
Constituição da República Federativa do Brasil, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional no 9394/96 e no Estatuto da Criança e do Adolescente, conforme segue:
a) Constituição da República Federativa do Brasil, no seu Capítulo III:
Artigo 205 – A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento
da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Artigo 206 – O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o
saber;
III – Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas e coexistência de instituições
públicas e privadas de ensino;
IV – Gestão democrática do ensino na forma da Lei;
V – Garantia do padrão de qualidade;
VI – Valorização da experiência extra-escolar;
VII - Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
b) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9394/96:
Artigo 22 – A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurarlhe a formação comum e indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios
para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
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Artigo 23 – A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos
semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base
na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre
que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.
Artigo 39 – A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao
trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a
vida produtiva.
Artigo 40 – A educação profissional será desenvolvida em articulação com o ensino
regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou
no ambiente de trabalho.
c) Estatuto da Criança e do Adolescente:
Artigo 53 - A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o
trabalho, assegurando-lhes:
I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – Direito de ser respeitado por seus educadores;
III – Direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares
superiores;
IV – Direito de organização e participação em atividades estudantis.
A partir deste contexto, detalhamos a seguir, os objetivos, a metodologia, a avaliação,
a organização e a proposta curricular para o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries (6º ao 9º
ano), para o Ensino Médio, para a Educação Profissional e para os programas ofertados por
esse Colégio.
9.2
– OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 5ª A 8ª SÉRIES (6º
AO 9º ANO), DO ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
De acordo com o artigo 32 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no
9394/96, o Ensino Fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
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III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
De acordo com o artigo 35 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº
9394/96, o Ensino Médio tem como finalidades:
I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de
ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e
o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
De Acordo com o artigo 39 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº
9394/96 a Educação Profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à
ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida
produtiva.
O Decreto Federal n.º 2.208/97, ao regulamentar os artigos 39 a 42 (Capítulo III do Título
V) e o § 2.º do artigo 36 da Lei Federal n.º 9.394/96, estabelece que a Educação Profissional deve
ter o objetivo de formar profissionais, qualificar, reprofissionalizar, especializar, aperfeiçoar e
atualizar os trabalhadores em seus conhecimentos tecnológicos visando sua inserção e melhor
desempenho no exercício do trabalho.
9.3 - METODOLOGIA DE ENSINO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, através da Resolução
CEB no 2/98, estabelecem que as escolas deverão ter como eixos norteadores de suas ações
pedagógicas:
a) os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do
respeito ao bem comum;
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b) os princípios dos Direitos e Deveres da Cidadania, do exercício da criticidade e do
respeito à ordem democrática;
c) os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de
manifestações artísticas e culturais.
Estabelecem também, que as escolas deverão reconhecer que as aprendizagens são
constituídas pela interação dos processos de conhecimento com os de linguagem e os afetivos,
em consequência das relações entre as distintas identidades dos vários participantes do
contexto escolarizado. Estabelecem ainda, que as diversas experiências de vida dos alunos,
professores e demais participantes do ambiente escolar, expressas através de múltiplas formas
de diálogo, devem contribuir para a constituição de identidades afirmativas, persistentes e
capazes de protagonizar ações autônomas e solidárias em relação a conhecimentos e valores
indispensáveis à vida cidadã.
Para o Ensino Médio, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9394/96,
artigo 36, inciso II, estabelece que nesse nível deverão ser adotadas metodologias de ensino e
avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes. O Parecer 15/98 – Câmara de Educação
Básica e a Resolução no 3/98-CEB, que instituem as Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio estabelecem que as situações de ensino-aprendizagem deverão ser coerentes
com os princípios estéticos, políticos e éticos da LDBEN abrangendo:
I – a Estética da Sensibilidade, estimulando a criatividade, o espírito inventivo, a
curiosidade e a afetividade;
II – a Política da Igualdade, a partir do reconhecimento dos direitos humanos e dos
deveres e direitos da cidadania;
III – a Ética da Identidade, constituindo identidades sensíveis e igualitárias.
Indicam a adoção de metodologias de ensino diversificadas que estimulem a
reconstrução do conhecimento e mobilizem o raciocínio, a experimentação e a solução de
problemas. Indicam ainda a adoção dos princípios pedagógicos da Identidade, da Diversidade
e Autonomia, da Interdisciplinaridade e da Contextualização.
Propõem que nos princípios da Interdisciplinaridade e da Contextualização é
necessário observar que o ensino deve ir além da descrição procurando constituir nos alunos a
capacidade de analisar, explicar, prever e intervir, a partir de situações de ensino e
aprendizagem próximos da experiência do aluno, estabelecendo-se a relação entre a teoria e a
prática.
Na Educação Profissional, assim como no Ensino Médio, as Diretrizes Curriculares
propõem que o trabalho com o processo e ensino e aprendizagem deve considerar os
princípios do respeito aos valores estéticos, políticos e éticos. De acordo com as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional, “afirmar os valores
estéticos que devem inspirar a organização pedagógica e curricular da educação
profissional é afirmar aqueles valores que aqui devem impregnar com maior força todas
as situações práticas e ambientes de aprendizagem”. Ainda de acordo com essas DCNs
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a Educação Profissional deve considerar os princípios específicos das competências
para a laborabilidade, flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização, identidade
dos perfis profissionais, atualização permanente dos cursos e currículos e autonomia da
escola.
Assim, no processo de ensino e aprendizagem do Ensino Fundamental, do Ensino
Médio e da Educação Profissional a ação pedagógica será apoiada nos princípios da
Pedagogia Progressista em sua tendência Histórico-crítica, buscando-se adotar metodologias
pautadas na construção do conhecimento e na articulação entre os conteúdos das diversas
disciplinas, que levem em consideração o contexto social do educando a partir de uma
abordagem problematizadora, contextualizada e investigativa que permita a associação da
teoria com a prática, a interpretação da realidade, a interação sujeito-objeto de conhecimento e
entre os educandos, a construção de novos significados, de novos valores e de novas
possibilidades de ação.
9.4
- AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Segundo Luckesi, a avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do
processo de ensino e aprendizagem que auxilia a tomada de decisões sobre o trabalho
realizado.
Nesse contexto, a avaliação deverá ser um processo contínuo e formativo,
considerando-se a observação dos conhecimentos prévios dos alunos, a análise dos avanços
significativos, bem como das dificuldades encontradas.
Para tanto, a avaliação deverá levar em conta os seguintes aspectos:
• o desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem;
• a utilização de técnicas e instrumentos diversificados;
• a preponderação dos aspectos qualitativos, sobre os quantitativos;
• procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados pelos
conteúdos de ensino;
• a relevância ao domínio de conteúdos, à atividade crítica, à capacidade de síntese e
elaboração pessoal e à criatividade;
• a auto-avaliação do professor e do aluno.
No Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional esses aspectos deverão
orientar o processo de tomada de decisões quanto aos resultados da aprendizagem, balizando
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os avanços, bem como a necessidade de aperfeiçoamento das situações de aprendizagem, de
reformulação do currículo ou do planejamento, não se restringindo à classificação dos
educandos em aptos ou inaptos ao sucesso na vida escolar.
9.5
-
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries está organizado em séries anuais e por
disciplinas da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada.
A Base Nacional Comum está composta pela seguintes disciplinas:
Arte
Ciências
Educação Física
Ensino Religioso
Geografia
História
Língua Portuguesa
Matemática
A Parte Diversificada está composta pela disciplina de Língua Estrangeira Moderna Inglês.
A carga horária do Ensino Fundamental é de 800 horas anuais, distribuídas em 200
dias letivos de efetivo trabalho escolar, exigindo-se para aprovação do educando, frequência
mínima de 75% da carga horária prevista para a série e média anual mínima de 6,0 por
disciplina.
O Ensino Médio está organizado em séries anuais compostas por dois blocos de
disciplinas semestrais, concentrando-se a carga horária da disciplina em um semestre. Os
Blocos de Disciplinas Semestrais são ofertados de forma concomitante nos dois semestres.
Cada Bloco de Disciplinas Semestrais deve ser cumprido em, no mínimo, 100 dias letivos e
400 horas semestrais, exigindo-se para aprovação do educando frequência mínima de 75% da
carga horária prevista para o bloco de disciplinas do semestre e média final mínima de 6,0 por
disciplina.
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Nesse modo de organização, a conclusão da série ocorrerá quando o aluno cumprir os
dois blocos de disciplinas semestrais, perfazendo a carga horária total de 800 horas,
distribuídas em 200 dias letivos de efetivo trabalho escolar.
Os Blocos de Disciplinas Semestrais obedecem à seguinte composição:
BLOCO 1
BLOCO 2
Biologia
Arte
Educação Física
Física
Filosofia
Geografia
História
Matemática
LEM – Inglês
Sociologia
Língua Portuguesa
Química
Na Educação Profissional a organização curricular é semestral, subseqüente ao Ensino
Médio, presencial e destina-se aos alunos egressos do Ensino Médio. O Curso Técnico em
Recursos Humanos tem a duração de 2 semestres e o Curso Técnico em Administração tem a
duração de 3 semestres.
O Curso Técnico em Recursos Humanos tem a carga horária de 833 horas e sua matriz
contempla as seguintes disciplinas:
Direito e Legislação Social e do Trabalho
Formação e Desenvolvimento de Pessoal
Fundamentos do Trabalho
Fundamentos Sociológicos das Organizações
Fundamentos Teóricos da Administração
Informática
Introdução à Economia
Matemática Financeira e Estatística
Planejamento e Análise de Funções
Processo de Comunicação e Informação em Recursos Humanos
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Psicologia Social e do Trabalho
Rotinas Trabalhistas
Tecnologia da Informação
O Curso Técnico em Administração tem a carga horária de 1.260 horas e sua matriz
contempla as seguintes disciplinas:
Administração de Produção de Materiais
Administração Financeira e Orçamentária
Comportamento Organizacional
Contabilidade
Elaboração e Análise de Projetos
Estatística Aplicada
Fundamentos do Trabalho
Gestão de Pessoas
Informática
Introdução à Economia
Marketing
Matemática Financeira
Noções de Direito e Legislação do Trabalho
Organização, Sistemas e Métodos
Prática Discursiva e Linguagem
Teoria Geral da Administração.
Ao término de cada curso, o aluno receberá o diploma de Técnico em Recursos
Humanos e Técnico em Administração.
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9.6 – REFERÊNCIAS
BEHRENS, Marilda Aparecida. O paradigma Emergente e a Prática Pedagógica.
Rio de Janeiro: Vozes, 2005.
BRASIL. Lei 9394 – LDB – Lei das Diretrizes e Bases da Educação, de 20 de
dezembro de 1996.
______. Lei Federal n°8069 de 13 de julho de 1990.
adolescente.
Estatuto da criança e do
______. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,
DF, Senado,
______, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: Introdução aos Parâmetros Curriculares
Nacionais – Concepção de Ensino e de Aprendizagem. Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 71-72.
______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais para
o Ensino Médio.
______. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino
Fundamental
______. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino
Médio.
______. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Profissional.
______. Decreto Federal n.º 2.208/97.
LIBÂNEO, José Carlos et all. Educação Escolar: Políticas, Estrutura e Organização.
São Paulo: Cortez, 2003.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1992.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. Tendências Pedagógicas na Prática
Escolar. – São Paulo: Cortez, 1990. p. 53-74.
PARANÁ, Superintendência da Educação e Secretaria de Estado da Educação. Instrução
Conjunta n.º 021 /2008 – SUED/SEED.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações. 4ª
edição. Campinas, SP: Autores Associados, 1994.
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10 - PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL E DO ENSINO
MÉDIO
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10.1 - ARTE
Apresentação da Disciplina
A arte se faz presente desde os primórdios da humanidade, se transformando assim em
uma atividade fundamental para a espécie humana. O homem depois de imitar tudo o que
observava na natureza, passou a criá-los e humanizá-los. Com seu crescimento intelectual, o
trabalho de criação exigia os meios de expressão, para tornar sua história como um ser
cultural.
No Brasil, durante o período colonial, os jesuítas faziam uso pedagógico da Arte em
seu ensinamentos de artes e ofícios, por meio da retórica, literatura, música, teatro, dança,
pintura, escultura e artes manuais. Além da arte ibérica da Idade Média e renascentista,
valorizavam também a arte local.
No início do século XIX, com a Reforma Pombalina, foram instituídos os colégiosseminários que incluíram em seus currículos estudos do desenho associado à matemática e da
harmonia na música como forma de priorizar a razão na educação e na arte, conforme o
ideário iluminista da época.
Em 1808, a Família Real Portuguesa veio para o Brasil e implementou ações de cunho
material e cultural no Brasil. Entre essas ações esta a vinda de um grupo de artistas – a Missão
Francesa – encarregados de fundar a Academia de Belas Artes, onde os alunos poderiam
aprender as artes e ofícios artísticos.
Em 1890, logo após a Proclamação da República Brasileira, houve a Reforma
Educacional de Benjamin Constant, ocorrendo a secundarização do ensino da Arte, passandose a abordar apenas as técnicas e artes manuais.
No início da década de 20, ocorreu a Semana de Arte Moderna, a qual se transformou
em um marco para a arte brasileira, mediante a participação de diversos artistas, os quais
direcionaram seus trabalhos para a pesquisa e produção de obras a partir das raízes nacionais,
entendendo que a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana, cada
qual com suas especificidades, constituíram a matriz da cultura popular brasileira. A partir daí,
o ensino de Arte passou a ter enfoque na expressividade, espontaneismo e criatividade.
A partir da década de 60, as produções e movimentos artísticos se intensificaram nas
artes plásticas, na música, no teatro e no cinema, com forte caráter ideológico, propondo uma
nova realidade social. Com o endurecimento do Regime Militar, esses movimentos foram
sendo suprimidos. Mesmo assim, numa aparente contradição, o ensino de Arte, com a
disciplina denominada Educação Artística, tornou-se obrigatório no Brasil.
Na década de 90, baseado nos princípios da pedagogia Histórico-Crítica, o ensino de
Arte propõe a formação do aluno pela humanização dos sentidos, pelo saber estético e pelo
trabalho artístico.
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A arte é um processo de humanização e o ser humano como criador, se transforma e
transforma a natureza através do trabalho, produzindo novas maneiras de ver e sentir e que são
diferentes em cada momento histórico e em cada cultura.
A escola constitui-se em um local privilegiado para uma educação que dialogue entre
o particular e o universal. A disciplina de arte deve manter este diálogo, estabelecendo
relações de nossas experiências, nossa cultura e vivência com a imagem, com os sons, os
gestos, os movimentos e nessa perspectiva, educar os nossos alunos esteticamente, ensinandoos a ver, a ouvir, criticamente, a interpretar a realidade, a fim de ampliar as suas,possibilidades
de fruição e expressão artística.
O conhecimento artístico tem como características centrais a criação e o trabalho
criador. A arte é criação, qualidade distintiva fundamental da dimensão artística, pois criar “é
fazer algo inédito, novo e singular, que expressa o sujeito criador e simultaneamente,
transcende-o, pois o objeto criado é portador de conteúdo social e histórico e como objeto
concreto é uma nova realidade social” (PEIXOTO, 2003, p. 39).
Esta característica da arte ser criação é um elemento fundamental para a educação, pois
a escola é, a um só tempo, o espaço do conhecimento historicamente produzido pelo homem e
espaço de construção de novos conhecimentos, no qual é imprescindível o processo de
criação. Assim, o desenvolvimento da capacidade criativa dos alunos, inerente à dimensão
artística, tem uma direta relação com a produção do conhecimento nas diversas disciplinas.
A disciplina de Arte deve propiciar ao aluno acesso ao conhecimento sistematizado em
arte. Por isso, propõe-se uma organização curricular a partir dos conteúdos estruturantes que
constituem uma identidade para a disciplina de Arte e possibilitam uma prática pedagógica
que articula as quatro áreas de Arte : música, dança, teatro e artes visuais. Os conteúdos
estruturantes da disciplina são:
• elementos formais;
• composição;
• movimentos e períodos.
Os conteúdos estruturantes, apesar de terem as suas especificidades, são interdependentes
e de mútua determinação. Nas aulas, o trabalho com esses conteúdos deve ser feito de modo
simultâneo, pois os elementos formais, organizados por meio da técnica, do estilo e do
conhecimento em arte, constituirão a composição que se materializa como obra de arte nos
diferentes movimentos e períodos.
Desta forma, a dimensão artística pode contribuir significativamente para humanização
dos sentidos, ou seja, para a superação da condição de alienação e repressão à qual os sentidos
humanos foram submetidos. A Arte concentra, em sua especificidade, conhecimentos de
diversos campos, possibilitando um diálogo entre as disciplinas escolares e ações que
favoreçam uma unidade no trabalho pedagógico. Por isso, essa dimensão do conhecimento
deve ser entendida para além da disciplina de Arte, bem como as dimensões filosófica e
científica não se referem exclusivamente à disciplina de Filosofia e às disciplinas científicas.
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Essas dimensões do conhecimento constituem parte fundamental dos conteúdos nas
disciplinas do currículo da Educação Básica.
A proposta do ensino de arte tem como função oportunizar ao aluno à apropriação do
CONHECIMENTO ESTÉTICO, contextualizando-o, dando um significado à arte dentro de
um processo criador que transforma o real, produzindo novas maneiras de ver e sentir o
mundo.
Neste sentido, uma característica marcante no ensino de Arte, é a utilização do conceito
de estética, tendo como princípios norteadores a Estética da Sensibilidade, a Política da
Igualdade e a Ética da Identidade, mediante uma abordagem interacionista, crítica e reflexiva.
Reflexões essas que contemplem a Arte como área de conhecimento e não meramente como
meio para o destaque de dons inatos.
Assim, a partir do seu objeto de estudo - conhecimentos estético, artístico e
contextualizado - a Arte amplia o repertório cultural do aluno, aproximando-o do universo
cultural da humanidade nas suas diversas representações.
Nesta perspectiva, a arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa
também a se preocupar com o desenvolvimento do sujeito frente uma sociedade construída
historicamente e em constante transformação. Conhecer a teoria estética não é retirá-la da
história e transformá-la numa definição absolutizada, mas sim, compreendê-la dentro do seu
contexto histórico como uma referência que gera conhecimento e articula saberes de ordem
cognitiva, sensível e sócio-histórica, numa dada época, para pensar a Arte e o seu ensino.
Durante muito tempo, a arte foi considerada uma atividade de entretenimento, uma
pausa necessária em meio às demais disciplinas. Hoje, no entanto, ela tem o status de um
valioso recurso para reflexão, conhecimento, compreensão e exercício da cidadania,
posicionamento crítico e valorização da pluralidade cultural, com conteúdos próprios ligados à
cultura artística não apenas as atividades. A arte agora compartilha com outras disciplinas, a
responsabilidade de contribuir para a formação do aluno objetivando:

Permitir a democratização do acesso ao universo artístico erudito e popular,
oferecendo, para isso, o instrumental mínimo necessário quanto a terminologia,
informação histórica e noções de técnica;

Estimular reflexões que contemplem a arte como área de conhecimento e não
meramente como meio sendo utilizada equivocadamente em alguns momentos como
prática de entretenimento e terapia;

Favorecer ao aluno oportunidades de estar em contato com o processo de
humanização, produzindo novas maneiras de ver e sentir, que são diferentes em cada
momento histórico e cada cultura;

Possibilitar aos alunos acesso às obras artísticas de música, teatro, dança e artes
visuais, para que ele possa familiarizar-se com as diversas formas de produção da arte;

Estimular a função artística, a produção e a reflexão sobre os conceitos da Arte.
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Conteúdos para o Ensino Fundamental
5ª série/6ºano
Área : Música
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Altura
duração
timbre
intensidade
densidade
Ritmo
melodia
escalas e improvisação
Movimentos e Períodos
Greco – Romana
Oriental
Ocidental
Africana
Área : Artes Visuais
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Ponto
linha
textura
forma
superfície
volume
cor
luz
Bidimensional
figurativa
geométrica, simetria
técnicas: pintura e escultura
Movimentos e Períodos
Greco – Romana
Oriental
Ocidental
Africana
Área: Teatro
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Personagens : expressões corporais,
vocais, gestuais e facial
Ação
Espaço
Enredo, roteiro, espaço cênico, adereços
Técnicas: jogos teatrais, improvisação, máscaras
gênero: comédia e circo
Movimentos e Período
Greco-Romana
Teatro Oriental
Teatro Medieval
Renascimento
Área : Dança
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Movimento corporal
Tempo
Composição
Eixo, ponto de apoio, movimentos
rápido, lendo
formação, deslocamento
Espaço
Movimentos e Período
Pré- história
greco- romana
renascimento
técnica : improvisação
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dança clássica
gênero : circular
6ª série/7º ano
Área : Música
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Altura
Ritmo
duração
melodia
timbre
Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico
Movimentos e Períodos
Música popular e étnica (ocidental e
oriental )
intensidade
Técnicas: vocal, instrumental e mista improvisação.
densidade
Área : Artes Visuais
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
Ponto
Proporção
Arte indígena
linha
figura e fundo
arte popular
textura
abstrata
Brasileira e Paranaense
forma
perspectiva
Renascimento
superfície
técnica : pintura, escultura, modela- Barroco
gem, gravura
volume
cor
gênero: paisagem , retrato, natureza
morta
luz
Área: Teatro
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Personagens : expressões corporais, Representação
vocais, gestuais e facial
Técnicas : jogos teatrais, mímicas,
Ação
improvisação e formas animadas
Movimentos e Período
Teatro Popular
Brasileiro e Paranaense
Teatro Africano
Espaço
Gêneros : caracterização
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Área : Dança
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimento corporal
Ponto de apoio, rotação, coreografia, salto e queda
Tempo
rápido, lendo e moderado
Espaço
formação, direção
Movimentos e Período
Dança popular
Brasileira
Paranaense
Africana
gênero : folclórica, popular e étnica
Indígena
7ª série/8ºano
Área : Música
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
Altura
Ritmo
Indústria cultural
duração
Melodia
Eletrônica
timbre
Harmonia
Minimista
intensidade
Técnicas: vocal, instrumental e mis- Rap, rock, tecno
ta improvisação.
densidade
Área : Artes Visuais
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
Ponto
Semelhanças
Indústria cultural
linha
contrastes
arte no séc. XX
textura
ritmo visual
arte contemporânea
forma
estilização
superfície
deformação
volume
técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista
cor
luz
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Área: Teatro
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Personagens : expressões corporais, vocais, gestuais e facial
Representação no cinema e mídias
Movimentos e Período
Indústria cultural
maquiagem
Ação
Espaço
realismo
sonoplastia
roteiro
expressionismo
técnicas: jogos teatrais, sombra, adapta- cinema novo
ção cênica
Área : Dança
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Movimento corporal
Composição
Movimentos e Período
Gira, coreografia, salto e queda
Hip Hop
aceleração e desaceleração
musicais
Direções, improvisação, coreografia, sonoplastia,
expressionismo
Tempo
Espaço
indústria cultural
gênero : industria cultural e espetáculo
dança moderna
8ª série/9º ano
Área : Música
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
Altura
Ritmo
Indústria cultural
duração
Melodia
musica engajada
timbre
Harmonia
música popular brasileira
intensidade
Técnicas: vocal, instrumental e mis- musica contemporânea
ta
densidade
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gêneros : popular, folclórico e étnico
Área : Artes Visuais
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
Ponto
Bidimensional
Realismo
linha
tridimensional
vanguardas
textura
figura-fundo
Muralismo e arte Latino -Americana
forma
ritmo visual
hip-hop
superfície
técnicas: pintura, grafite, performance
volume
cor
gêneros: paisagem urbana, cenas do
cotidiano
luz
Área: Teatro
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Personagens : expressões corporais, Figurino
vocais, gestuais e facial
iluminação
Ação
sonoplastia
Espaço
cenografia
dramaturgia
Movimentos e Período
Teatro Medieval
Teatro engajado
teatro do oprimido
teatro do absurdo
técnicas: jogos teatrais, monólogo
Área : Dança
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Composição
Movimentos e Período
Ponto de apoio, peso, queda, saltos, Vanguardas
giros, rolamentos, extensão
dança moderna
Deslocamento, coreografia
gênero : performance e moderna
dança contemporânea
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Conteúdos para o Ensino Médio
1ª série
Área : Música
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
Altura
Ritmo, melodia, harmonia
Indústria cultural
duração
gêneros: erudito, clássico, popular,
étnico e folclórico
musica engajada
timbre
música popular brasileira
intensidade
música paranaense
densidade
música africana
Área : Artes Visuais
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Ponto
linha
textura
forma
superfície
volume
cor
Composição
Bidimensional
tridimensional
figura e fundo
ritmo visual
abstrato
simetria
estilização
Movimentos e Períodos
Arte ocidental
Arte Paranaense
Arte popular brasileira
indústria cultural
técnicas: pintura, desenho modelagem, fotografia, história em quadri- arte popular
nhos
arte- latino americana
gêneros: paisagem urbana, cenas do
cotidiano
arte africana
luz
Área: Teatro
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Personagens : expressões corporais, Técnicas: jogos teatrais, mímicas,
vocais, gestuais e facial
roteiro e encenação
Movimentos e Período
Teatro greco-romano
teatro brasileiro
Ação
Gêneros: tragédia, comédia
teatro paranaense
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Espaço
representação nas mídias
teatro popular
cenografia, sonoplastia, figurino e
iluminação
indústria cultural
teatro de vanguarda
Área : Dança
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimento corporal
Movimentos e Período
Fluxo, Ponto de apoio, peso, queda, Pré- histórica
saltos, giros, rolamentos, extensão
greco- romana
lento , rápido e moderado
medieval
Deslocamento, coreografia
dança popular brasileira e paranaengênero : espetáculo, indústria cultu- se
ral, folclórica
dança africana e indígena
Tempo
Espaço
hip – hop
2º Série
Área : Música
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
Altura
Ritmo, melodia, harmonia e escalas Indústria cultural
duração
gêneros: clássico, popular, étnico e
Pop
timbre
música popular brasileira
técnica: vocal, instrumental , impro- música africana
visação
música paranaense
intensidade
musica engajada
densidade
Área : Artes Visuais
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Ponto
linha
Composição
Bidimensional
tridimensional
figura e fundo
Movimentos e Períodos
Arte oriental
arte africana e indígena
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textura
forma
superfície
volume
cor
ritmo visual
abstrato
simetria
estilização
Arte Paranaense
Arte brasileira
técnicas: pintura, desenho modela- indústria cultural
gem, fotografia, história em quadrinhos
arte popular
gêneros: paisagem urbana, cenas do
cotidiano
luz
Área: Teatro
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Personagens : expressões corporais, Técnicas: jogos teatrais, mímicas,
vocais, gestuais e facial
roteiro e encenação
Movimentos e Período
Teatro medieval
teatro brasileiro
Ação
Gêneros: tragédia, comédia
Espaço
representação nas mídias
teatro engajado
teatro popular
cenografia, sonoplastia, figurino e
iluminação
indústria cultural
teatro do oprimido
teatro de vanguarda
Área : Dança
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Movimento corporal
Tempo
Espaço
Composição
Movimentos e Período
Fluxo, Ponto de apoio, peso, queda, Renascimento
saltos, giros, rolamentos, extensão
dança clássica brasileira
lento , rápido e moderado
indústria cultural
Deslocamento, coreografia, direção
gênero : espetáculo, indústria cultu- dança moderna
ral, populares e salão
dança africana
hip – hop
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3º Série
Área : Música
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Períodos
Altura
Ritmo, melodia, harmonia e escalas Indústria cultural
duração
gêneros: clássico, popular, étnico e
Pop
timbre
musica engajada
música popular brasileira
técnica: vocal, instrumental , informática e eletrônica
intensidade
densidade
Ocidental e Oriental
africana
Latino- americana
Área : Artes Visuais
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Ponto
linha
textura
forma
Composição
Bidimensional e tridimensional
figura e fundo
figurativo
perspectiva
ritmo visual
abstrato
simetria
deformação
superfície
volume
cor
Movimentos e Períodos
Arte ocidental e oriental
arte africana
Arte popular brasileira
indústria cultural
arte latino – americana
técnicas: pintura, desenho instalação, fotografia, arquitetura
arte contemporânea
gêneros: paisagem urbana, cenas do
cotidiano
luz
Área: Teatro
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Composição
Movimentos e Período
Personagens : expressões corporais, Técnicas: jogos teatrais, mímicas,
Teatro greco – romano e medieval
vocais, gestuais e facial
roteiro , encenação e leitura dramática
teatro brasileiro
Ação
Gêneros: épico, dramaturgia, repre- teatro engajado
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Espaço
sentação nas mídias, caracterização
cenografia, sonoplastia, figurino,
iluminação e direção
teatro de vanguarda
indústria cultural
teatro latino - americano
teatro realista
Área : Dança
Conteúdos Estruturantes
Elementos Formais
Movimento corporal
Composição
Movimentos e Período
Movimentos articulares
Pré- histórica
Fluxo, Ponto de apoio, peso, queda,
saltos, giros, rolamentos, extensão
greco-romana
Tempo
dança popular brasileira
lento , rápido e moderado
indústria cultural
Aceleração de desaceleração, níveis
Espaço
dança paranaense
Coreografia, direção
dança indígena
gênero : espetáculo, indústria cultural, populares e salão
vanguardas
danças contemporâneas
Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena:
Os conteúdos estão listados nos quadros acima.
Metodologia
As diferentes formas de pensar a Arte e o seu ensino são constituídas nas relações
socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico em que se desenvolveram. Nesse
sentido, as diversas teorias sobre a arte estabelecem referências sobre sua função social, tais
como: da arte poder servir à ética, à política, à religião, à ideologia; ser utilitária ou mágica;
transformar- se em mercadoria ou simplesmente proporcionar prazer.
No Ensino Fundamental, o enfoque cultural deverá balizar as discussões em Arte, pois
é na associação entre a Arte e a Cultura que podem se dar as reflexões sobre a diversidade
cultural e as produções/manifestações culturais que dela decorrem. Deve- se ainda, propiciar
aos alunos leituras sobre os signos existentes na cultura de massa para se discutir de que
formas a indústria cultural interfere e censura as produções/manifestações culturais com as
quais os sujeitos identificam- se.
A cultura será abordada como resultante do trabalho que abrange as práticas sociais
historicamente constituídas pelos sujeitos em constante transformação.
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Também o ensino de Arte será abordado tendo como princípio a compreensão da arte
como linguagem, no sentido mais amplo do termo, como sendo o estudo da geração, da
organização e da interpretação de signos verbais e não verbais.
Dessa forma, a apropriação dos conhecimentos específicos se dará a partir da realidade
cultural do aluno, onde na interação com as produções/manifestações artísticas abordadas pelo
professor, ele irá ampliar sua visão de mundo e compreender as construções simbólicas de
outros sujeitos, pertencentes às mais diversas realidades culturais.
Assim, o tratamento dos conteúdos deverá considerar:
-
As várias manifestações artísticas presentes na comunidade e na região, as várias
dimensões de cultura, entendendo toda manifestação artística como produção cultural;
-
As peculiaridades culturais de cada aluno/escola como ponto de partida para a ampliação
dos saberes em Arte;
-
As situações de aprendizagem que permitam ao aluno a compreensão dos processos de
criação e execução nas linguagens artísticas;
-
A experimentação como meio fundamental para a ressignificação da Arte, levando em
conta que essa prática favorece o desenvolvimento e o reconhecimento da percepção por
meio dos sentidos.
Assim o trabalho em sala de aula deve- se pautar pela relação que o ser humano tem
com a arte, essa relação é de produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou de sentir e
perceber as obras artísticas. Nas escolas o objeto de trabalho é o CONHECIMENTO. Desta
forma, devemos contemplar, na metodologia do ensino de Arte, três momentos da organização
pedagógica: Teorizar, Sentir e Perceber, Trabalho Artístico.
De acordo com as DCEs de Arte (2208), teorizar fundamenta e possibilita ao aluno que
perceba e aproprie a obra artística e desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos
artísticos.
Sentir e Perceber são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte,
envolvendo a apropriação e apreciação dos objetos da natureza e da cultura em uma dimensão
estética, onde o trabalho do professor é o de possibilitar o acesso e mediar a percepção e
apropriação do conhecimento sobre arte, para que o aluno possa interpretar as obras e a
realidade, transcendendo as aparências, apreendendo, através da arte, parte da totalidade da
realidade humano social.
Trabalho Artístico é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõem
uma obra de arte.
O trabalho em sala de aula poderá iniciar por qualquer um desses elementos, ou pelos
três simultaneamente, sendo que ao final das atividades, espera-se que o aluno tenha
vivenciado cada um deles.
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Avaliação
A concepção de avaliação para a disciplina de Arte proposta nas Diretrizes
Curriculares é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para
planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da
prática pedagógica. A avaliação processual deve incluir formas de avaliação da aprendizagem,
do ensino (desenvolvimento das aulas), bem como a autoavaliação dos alunos.
A avaliação em Arte deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre
os conhecimentos em arte e sua realidade, evidenciadas tanto no processo, quanto na produção
individual e coletiva desenvolvida a partir desses saberes (LDBEN, art. 24 e Deliberação
07/99, Cap. I, art. 8º - CEE).
a avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento
de medição da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente
significativas para o aluno. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre
os alunos, discute dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção, de modo
que leva em conta a sistematização dos conhecimentos para a compreensão mais efetiva da
realidade.
Também, para se tratar da avaliação em Arte, é necessário referir-se ao conhecimento
específico das linguagens artísticas, tanto em seus aspectos experimentais (práticos) quanto
conceituais (teóricos), pois a avaliação consistente e fundamentada, permite ao aluno
posicionar-se em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos.
Numa avaliação significativa, é preciso também que o professor tenha conhecimento
da linguagem artística em questão, bem como da relação entre o criador e o que foi criado. Ela
exige fundamentação para que abra portas e aponte caminhos para o redimensionamento das
práticas pedagógicas, pois o professor participa do processo e compartilha a produção do
aluno. O conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os colegas e, ao
mesmo tempo, constitui- se como referência para o professor propor abordagens
diferenciadas.
Assim, a avaliação deverá ser processual, onde, sem estabelecer parâmetros
comparativos entre os alunos, estará discutindo dificuldades e progressos de cada um a partir
da sua produção, considerando o desenvolvimento do pensamento estético, levando em conta
a sistematização dos conhecimentos para a leitura da realidade
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários
instrumentos de verificação tais como:
• trabalhos artísticos individuais e em grupo;
• pesquisas bibliográfica e de campo;
• debates em forma de seminários e simpósios;
• provas teóricas e práticas;
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• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, audio- visual e outros.
Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o
planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando às
seguintes expectativas de aprendizagem:
• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com a
sociedade contemporânea;
• A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade
singular e social;
• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas
culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos caminhos
percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem, acompanhando os avanços e
dificuldades percebidas em suas criações/produções. O professor observará como o aluno
soluciona as problematizações apresentadas e como se relaciona com o colega nas discussões
e consensos de grupo. O aluno como sujeito desse processo também irá elaborar seus registros
de forma sistematizada. As propostas podem ser socializadas em sala, possibilitando
oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir a sua produção e a dos colegas, sem
perder de vista a dimensão sensível contida no processo de aprendizagem dos conteúdos das
linguagens artísticas.
Referências
AZEVEDO, F. A cultura brasileira. 5. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1971.
BENJAMIN, T. W. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1. São
Paulo: Brasiliense, 1985.
BERTHOLD, M. História mundial do teatro. 2. ed. Campinas: Perspectiva, 2004.
BOAL, A. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1998.
BOAL, A. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2005.
BOSI, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
BOURCIER, P. História da dança no ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
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87910-000 – e-mail: [email protected]
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 5692/71: lei de diretrizes e bases da educação
nacional, LDB. Brasília, 1971.
BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 9394/96: lei de diretrizes e bases da educação
nacional, LDB. Brasília, 1996.
BRUGGER, W. Dicionário de filosofia. São Paulo: Parma, 1987.
CHARLOT, B. Da relação com o saber. Porto Alegre: Artmed, 2000.
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003.
ECO, U. Obra Aberta. São Paulo: Perspectiva, 1976.
ELIAS, N. O processo civilizador. Uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Zahar,
1990.
FERREIRA, A. B. de H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2.ed. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1986.
FISCHER, E. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
10.2 – BIOLOGIA
Apresentação da Disciplina
O objeto de estudo da biologia é o fenômeno VIDA em toda sua complexidade de
relações, ou seja, na organização dos seres vivos; no funcionamento dos mecanismos
biológicos; do estudo da biodiversidade no âmbito dos processos biológicos de variabilidade
genética, hereditariedade e relações ecológicas e na análise da manipulação genética.
A Biologia deve permitir a compreensão da natureza viva e dos limites dos diferentes
sistemas explicativos, a contraposição entre os mesmos e a compreensão de que a ciência não
tem respostas definitivas para tudo, sendo uma das suas características a possibilidade de ser
questionada e de se transformar. Também deve subsidiar o julgamento de questões polêmicas
que dizem respeito ao desenvolvimento de tecnologias que implicam intervenção no ambiente
e na vida, exigindo a reflexão sobre as relações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade.
Deste modo, a Biologia tem por objetivos:
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•
Proporcionar o entendimento do fenômeno VIDA em toda sua complexidade de
relações, ou seja, na organização dos seres vivos.
•
Subsidiar e favorecer o julgamento de questões polêmicas que dizem respeito ao
desenvolvimento de tecnologias que implicam intervenção no ambiente e na vida.
•
Possibilitar o acesso a cultura científica, socialmente valorizada a formação do sujeito
crítico, reflexivo e atuante no meio que vive.
Para tanto, os conhecimentos biológicos devem ser abordados de forma crítica e
problematizadora, enfocando a observação, levantamento de hipóteses, experimentação,
discussão reflexão e sistematização, possibilitando a compreensão e transformação da prática
social, valorizando a construção histórica desse conhecimento, articulado à cultura científica
socialmente valorizada em favor a compreensão do fenômeno da vida.
Neste contexto a Biologia tem a importante função de contribuir para a formação de
sujeitos críticos, reflexivos e atuantes no meio em que vive.
Conteúdos
1ª série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Organização dos seres vivos
Classificação dos seres vivos:
critérios taxonômicos e filogenéticos
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
- Histórico da biologia
- O método científico
Mecanismos biológicos
- Níveis de organização dos seres vivos
- Características dos seres vivos
− Formas de vida
Biodiversidade
Manipulação genética
Sistemas biológicos:
anatomia, morfologia e
fisiologia
- Diferenciação celular
- O microscópio e suas partes
- Idéia sobre o surgimento da vida na
Terra: fixismo, abiogênese, biogênese,
panspermia
- Os experimentos de Redi,Spalanzani
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e Pastéur
- A Terra primitiva (atmosfera,
atividade vulcânica,formação de mares) e a
síntese biogênica
- A teoria de Oparin e Haldane
Mecanismos de
desenvolvimento
embrionário
− A origem da vida
− Ecologia
− Relações ecológicas
− Relações
alimentares
básicas:
cadeias e teias alimentares
− Níveis
tróficos:
produtores,
consumidores de diversas ordens
(decompositores)
− Teia como cadeia de rede
Mecanismos celulares
e bioquímicos
− Hábitos
alimentares,
como
decorrentes de características que
permitem a nutrição a partir de
determinados
alimentos
(herbívoros, carnívoros e onívoros)
− Interação entre a porção biótica a
abiótica do sistema
− Ciclo da matéria
− Fluxo de energia, pirâmide de
energia, uma representação do
trânsito de energia
Teorias evolutivas
− Os ecossistemas
− Movimentos populacionais (taxa de
mortalidade e migrações)
− Sucessão ecológica: comunidade
pioneira,
comunidade
clímax,
equilíbrio dinâmico
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− Interação nas comunidades
Transmissão das
características
hereditárias
− Impacto das plantas transgênicas no
sistema de produção de alimentos
− Epidemias e endemias
Dinâmica dos
ecossistemas: relações
entre os seres vivos e
interdependência com o
ambiente
Organismos
geneticamente
modificados
− Ecossistemas brasileiros: fauna,
flora,condições
climáticas,que
configurem alguns ecossistemas
brasileiros
− Biomas aquáticos
− Ocupação humana transformação
de recursos naturais, tecnológicos
agressivos, relação com fatores
políticos-econômicos
− Quebra do equilíbrio ambiental
2ª série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Organização dos seres vivos
Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos
Mecanismos biológicos
Biodiversidade
Manipulação genética
Sistemas biológicos:
anatomia, morfologia e
fisiologia
Mecanismos de
desenvolvimento
embrionário
Mecanismos celulares e
bioquímicos
49
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
-
Biodiversidade e classificação
-
A biodiversidade na história
geológica
-
Classificação biológica
-
A evolução e os cinco reinos
-
Funcionamento dos sistemas
que constituem os diferentes
grupos de seres vivos em cada
reino
-
Evidências da evolução
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Teorias evolutivas
-
Eras geológicas
-
Impacto
das
plantas
transgênicas no sistema de
produção de alimentos
-
Drogas – Efeitos e perigos
-
Reconhecimento dos primeiros
socorros
-
Bactérias e problemas
esgoto e do lixo
-
Protozoários
–
Doenças
provocadas por protozoários
-
Fungi – Importantes na biosfera
Transmissão das
características hereditárias
Dinâmica dos
ecossistemas: relações entre
os seres vivos e
interdependência com o
ambiente
Organismos
geneticamente modificados
do
3º série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Organização dos seres vivos
Classificação dos seres vivos:
critérios taxonômicos e filogenéticos
Mecanismos biológicos
Biodiversidade
Sistemas biológicos:
anatomia, morfologia e
fisiologia
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
-
A unidade dos organismos e seu
desenvolvimento
-
Conceito sistematizado da célula
-
Origem e evolução de uma célula
procarionte, eucarionte, autotrófica
e heterotrófica
-
Diferenciação celular
-
O microscópio e suas partes
−
Aspectos físicos – químicos da
célula
−
Anatomia e fisiologia humana:
Manipulação genética
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função de nutrição, digestão,
respiração, circulação e excreção.
Mecanismos de
desenvolvimento
embrionário
Mecanismos celulares
e bioquímicos
Teorias evolutivas
Transmissão das
características
hereditárias
Dinâmica dos
ecossistemas: relações
entre os seres vivos e
interdependência com o
ambiente
Organismos
geneticamente
modificados
−
Membrana celular
−
Organelas citoplasmáticas e suas
funções
−
Estrutura e função do núcleo
celular
−
-O núcleo e o controle
atividades celulares
−
Divisão celular
−
Gametogênese e embriogênese
−
Estrutura e composição do material
genético: DNA, genes
−
Conceitos básicos da genética
−
Heredogramas
−
Herança mendiana ( 1º e 2º leis de
Mendel )e derivações
−
Polialelia, herança quantitativa,
codominância e herança ligada ao
sexo
−
Grupos sangüíneos
−
Clonagem
−
Projeto genoma
−
Saúde humana
−
Fertilização em vítrio, célula –
tronco, eutanásia, transgênicos
das
Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e
Indígena: análise da constituição genética da população brasileira.
Lei 9.795/99 – Educação Ambiental – Os conteúdos estão apontados nos quadros
acima.
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Metodologia
Os conhecimentos biológicos devem ser entendidos como fruto da produção
histórica e considerados como indispensáveis para compreensão e transformação da prática
social.
O desenvolvimento dos conteúdos estruturantes deve ocorrer de forma integrada e
envolver as estratégias da prática social, problematização, instrumentalização, catarse e
retorno à prática social transformada.
Para tanto, devem ser propostas atividades que partam do princípio da provocação e
mobilização dos alunos na busca de conhecimentos necessários para a resolução de
problemas, utilizando-se recursos didáticos que permitam uma leitura crítica da realidade, tais
como a aula dialogada, o levantamento e comprovação de hipóteses, a experimentação, a
demonstração, as analogias, o uso de diferentes imagens (vídeos, transparências, fotos), os
jogos didáticos, o estudo do meio, a leitura e a escrita. Tais recursos devem ser utilizados no
sentido de possibilitar a participação dos alunos, favorecendo a expressão de seus
pensamentos, suas percepções, significações e interpretações a propiciem a produção/criação
de novos significados.
Nos Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados a Educação Ambiental e
Sexualidade. Os conteúdos estruturantes Biodiversidade e Mecanismos Biológicos apresentam
propostas que privilegiam o estudo desses temas. A Educação Ambiental será trabalhada nos
conteúdos de Ecologia, através de leituras informativas, pesquisas sobre poluição e
apresentação de trabalhos pesquisados, resolução de exercícios propostos, apresentação de CD
com o tema O Futuro dos Alimentos. Nos conteúdos sobre reprodução serão trabalhados a
temática Sexualidade abordando-se os métodos contraceptivos e as doenças sexualmente
transmissíveis, pesquisas, questionamentos, elaboração e apresentação de cartazes.
A abordagem sobre a história e cultura afro-brasileira, africana e indígena (leis nº
10.639/03 4 11.645/08) será desenvolvida por meio de análises que envolvam a constituição
genética da população brasileira.
O trabalho envolvendo a Educação Ambiental, Lei nº 9.795/99 será uma prática
educativa integrada, contínua e permanente no desenvolvimento dos conteúdos específicos.
Assim, os recursos metodológicos poderão possibilitar o desenvolvimento da
consciência crítica e reflexiva da realidade, permitindo aos indivíduos situarem-se no mundo e
dele participar de modo consciente.
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Avaliação
A avaliação do processo de ensino e aprendizagem em Biologia será concebida como
um instrumento de aprendizagem que forneça um feedback adequado para promover o avanço
dos alunos, que possibilite a observação de que tipo de auxílio é necessário para o aluno
continuar avançando para alcanças os resultados desejados.
Assim, o aparecimento de erros e dúvidas dos alunos deve se constituir em
importantes elementos para avaliar o processo de mediação desencadeado pelo professor entre
o conhecimento e o aluno. A ação docente também estará sujeita a avaliação e exigirá
observação e investigação visando a melhoria da qualidade do ensino.
Nesse sentido, avaliar implica um processo cuja finalidade é obter informações
necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os
processos de ensino e aprendizagem, pressupondo uma tomada de decisão, em que o aluno
também tome conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organize-se para as
mudanças necessárias.
Dessa forma, a avaliação é tomada como um instrumento analítico do processo de
ensino e aprendizagem que se configura em um conjunto de ações pedagógicas pensadas e
realizadas ao longo do ano letivo, de modo que professores e alunos tornam-se observadores
dos avanços e dificuldades a fim de superarem os obstáculos existentes.
Referências
AMABIS, Marta. Fundamentos da Biologia Moderna. São Paulo: Moderna.
CARVALHO, Wanderley. Biologia em Foco. São Paulo: FTD, 2002.
CIPULHO, Roberto, HÊLVIO, Nicolau Moisés e MATTOS, Neide Simões de
Biologia.
FONSECA, Albino. Biologia. São Paulo: IBEP.
GOWDAK. Demétrio ,MATTOS, Neide S. de. .Biologia. São Paulo: FTD, 1993.
LAURENCE J. Biologia. Editora Nova Geração.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Estaduais de
Biologia, 2009.
ROSSO Sérgio. LOPES, Sônia. Biologia. São Paulo: Editora Saraiva, 2005.
SOARES, José Luiz. Biologia Básica. São Paulo: Scipione, 1998.
SESAR e CÉSAR. Biologia. Editora Saraiva.
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10.3
–
CIÊNCIAS
Apresentação da Disciplina
O objeto de estudo de Ciências é o conhecimento científico resultante da investigação
da Natureza, ou seja, o conjunto de elementos integrados que constitui o Universo em toda
sua complexidade: tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida, sendo o
homem parte integrante e agente transformador do mundo em que vive.
O Ensino de Ciências Naturais deve servir de base para a formação da consciência
crítica do cidadão, revertendo seus conhecimentos em ações voltadas à melhoria da vida da
sua comunidade. Nesta perspectiva faz-se necessário à compreensão dos fenômenos da
natureza e suas interferências, num contexto histórico e social, mediante as constantes e
aceleradas mudanças pelas quais passa o mundo e a humanidade.
Assim, o trabalho com as Ciências Naturais tem por objetivos:
- Favorecer a compreensão dos fenômenos físicos, químicos e biológicos que ocorrem na
natureza em todo o seu dinamismo, onde o homem e demais seres vivos são agentes de
transformação.
- Possibilitar o diagnóstico e a análise de problemas reais das Ciências Naturais, bem como
buscar soluções e ações para saná-las.
- Propiciar a compreensão de que a saúde, sua prevenção e manutenção são um bem
individual e coletivo.
- Fornecer subsídios para a compreensão crítica e histórica do mundo natural, do mundo
construído e da prática social.
Para tanto, os conteúdos devem ser abordados de forma consciente, crítica e histórica,
considerando-se as relações entre ciência, tecnologia e sociedade, valorizando-se a dúvida, a
contradição, a diversidade, a divergência e o questionamento, permitindo aos alunos o
estabelecimento de relações entre o mundo natural, o mundo construído e seu cotidiano,
orientando a tomada de consciência e a transformação social.
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CONTEÚDOS
5ª SÉRIE/6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ASTRONOMIA
MATÉRIA
SISTEMAS BIOLÓGICOS
ENERGIA
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Universo
Sistema Solar
Movimentos terrestres e
celestes
Astros
- Galáxias
- Formação do Universo
- Teorias sobre a origem do
Universo
- Geocentrismo
- Heliocentrismo
- Formação do Sistema Solar
- Astros do Sistema Solar
- Rotação
- Translação
- Estações do ano
- Eclipse do Sol e da Lua
- Constelações
- Dias e noites
- Estrelas
- Planetas
- Satélites naturais
- Meteoros
- Meteoritos
- Cometas
Formas de energia
Conversão de energia
Transmissão de energia
- Energia solar
- Energia eólica
- Energia hidrelétrica
-Ciclo da matéria
- Fontes de energia
- Fontes de energia renovável
POSSÍVEIS RELAÇÕES CONCEITUAIS, INTERDISCIPLINARES E DE CONTEXTO
- Instrumentos astronômicos
- Pesquisas atuais
- História da Astronomia
- Vulcões
- Tsunamis
- A formação dos fósseis
- Poluição do solo
- Poluição da água
- Poluição do ar
- Desertificação
- Queimadas
- Desmatamentos
- Manejo do solo para a agricultura
- Compostagem
- Mata ciliar
- Código Florestal Brasileiro
- Contaminação do solo
- Preservação dos aquíferos
- Contaminação da água
- Chuva ácida
- Tratamento da água
Constituição da matéria - Atmosfera terrestre primitiva
- Lixo tóxico
- Camadas atmosféricas
- A ação do vento – Vila Velha
- Crosta terrestre
- Aquecimento global – Efeito
- Manto terrestre
estufa
- Núcleo terrestre
- Destruição da camada de ozô- Solos
nio
- Rochas
- Materiais biodegradáveis
- Minerais
- Lixo e o ambiente
- Água
- Coleta seletiva de lixo
- Mata Atlântica
(Entre outros)
Níveis de organização
- Características gerais dos secelular
res vivos
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e não renovável
- Irradiação
- Convecção
BIODIVERSIDADE
Organização dos seres
vivos
Interações ecológicas
Origem da vida
- Diversidade das espécies
- Extinção das espécies
- Comunidade
- População
- Interações ecológicas
- Relações interespecíficas
- Relações intraespecíficas
- Cadeia alimentar
- Seres autótrofos e heterótrofos
- Conceito de biodiversidade
6ª SÉRIE/7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Astros
- A importância do Sol para
os seres vivos
- A influência do sol sobre a
vida dos seres vivos
POSSÍVEIS RELAÇÕES
CONCEITUAIS, INTERDISCIPLINARES E DE CONTEXTO
- Ação humana nos ecossistemas
- Desenvolvimento industrial
- Crescimento da população
humana
Constituição da matéria - Atmosfera primitiva
- Impactos ambientais
MATÉRIA
- Surgimento da vida
- Desmatamento
- Constituição do planeta
- Espécies exóticas
Terra primitivo, antes do sur- Exploração da caça e da pesgimento da vida
ca
Célula
- Constituição da célula
- Tráfico de animais e vegeMorfologia e fisiologia - Diferenças entre os tipos
tais
SISTEMAS BIOLÓ- dos seres vivos
celulares
- Proteção, preservação e conGICOS
- Teoria celular
servação dos ecossistemas
- Respiração celular
- Tecnologia na produção ve- Fotossíntese
getal
- Características gerais dos
- História da ciência
seres vivos
- Bactérias e degradação de
- Órgãos e sistemas animais e petróleo
vegetais
- História da vacina
- Dengue e saúde pública no
Formas de energia
- O fenômeno da fotossíntese
Brasil
Transmissão de energia e os processos de conversão
- Vigilância epidemiológica
ENERGIA
de energia na célula
- Doença de Chagas e condi- Relações entre os órgãos e
ASTRONOMIA
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sistemas animais e vegetais a
partir dos mecanismos celulares
- Energia luminosa
- Relação entre energia luminosa solar e sua importância
para os seres vivos
- Luz, cores, radiação ultravioleta e infravermelha
- Calor, energia térmica e
suas relações com sistemas
endotérmicos e ectotérmicos
BIODIVERSIDADE
Origem da vida
Organização dos seres
vivos
Sistemática
ções de moradia
- Biotecnologia dos fungos
- Automedicação: o caso dos
antibióticos
- História da penicilina
- Polinização provocada pelo
homem
- Hidroponia
- Interferência do ser humano
na produção de frutos de comercialização
- A Amazônia e as frutas exóticas
- Biodiversidade
- Saneamento básico
- Ecossistemas
- Aranha-marrom no Paraná
- Classificação dos seres vi- Literatura brasileira e os cavos
sos de doenças – Jeca Tatu
- Interações e sucessões eco- Instituto Oswaldo Cruz, Bulógicas
tantan, Pasteur e outros
- Cadeia alimentar
- Projeto Tamar
- Seres autótrofos e heterótro- Animais em extinção
fos
- Animais peçonhentos: escor- Teoria sobre a origem da
pião
vida
- Microscópio óptico
- Geração espontânea e bio- Vírus contra pragas
gênese
(Entre outros)
- Extinção das espécies
7ª SÉRIE/8º ANO
CONTEÚDOS ESTRU- CONTEÚDOS BÁSI- CONTEÚDOS ESPETURANTES
COS
CÍFICOS
POSSÍVEIS RELAÇÕES CONCEITUAIS, INTERDISCIPLINARES E DE CONTEXTO
Origem e evolução do - Origem e evolução do - Evolução cultural do ser humano
Universo
Universo
- Comportamento da espécie humana
- Raças e preconceitos raciais
Constituição da maté- - Compostos orgânicos
- Fome e desnutrição
MATÉRIA
ria
e as relações com a
- Questões de higiene
constituição dos orga- Ação de medicamentos no organismos vivos
nismo
- Estrutura química da
- Tecnologia e testes diagnósticos
célula
- Saneamento básico
- Obesidade, anorexia e bulimia
Célula
- Mecanismos celulares - Melhoramento genético e transgeMorfologia e fisiologia e sua estrutura
nia
dos seres vivos
- Estrutura e funciona- - Alimentos transgênicos
SISTEMAS BIOLÓGI- Mecanismos de heran- mento dos tecidos
- Colesterol e problemas com o coCOS
ça genética
- Sistemas: digestório, ração
cardiovascular, respiraASTRONOMIA
57
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tório, excretor ,urinário
e reprodutor
- Cromossomos. Gene,
DNA, RNA, mitose,
meiose
Formas de energia
ENERGIA
BIODIVERSIDADE
- Compostos orgânicos
e relações destes com a
constituição dos organismos
- Exames sanguíneos, transfusões e
doações sanguíneas
- Soros e vacinas
- Hemodiálise
- Consequências das drogas no organismo
- Métodos contraceptivos
- Reprodução humana assistida
- Projeto Genoma Humano
- Mitos e outras explicações sobre a
origem da vida
- Terapia gênica
- Doenças que acometem o organismo humano e a prevenção das mesmas
(Entre outros)
Evolução dos seres vi- - Teorias evolutivas
vos
8ª SÉRIE/9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSI- CONTEÚDOS ESPECÍCOS
FICOS
ASTRONOMIA
Astros
Gravitação universal
MATÉRIA
SISTEMAS BIOLÓGICOS
- Fenômenos terrestres relacionados à gravidade,
como as marés
- Leis de Kepler para órbitas dos planetas
- Lei de Newton e a gravitação universal
POSSÍVEIS RELAÇÕES CONCEITUAIS, INTERDISCIPLINARES E DE CONTEXTO
- Instrumentos de medida
- Dessalinização
- Ligas metálicas
- Lixo
- Biodisel
- Corantes e tingimento de tecidos
- Pilhas, baterias e questões ambientais
- Estações de tratamento de esgoto
Constituição da maté- - Conceito de matéria e
- Biogás
ria
sua constituição, com base
- Adubos e fertilizantes químicos
Propriedades da maté- nos modelos atômicos
- Coleta seletiva e reciclagem
ria
- Conceito de átomos,
- Efeito estufa
íons, elementos químicos,
- Usinas geradoras de energia
substâncias, ligações quí- Fontes de energia renováveis e
micas e reações químicas
não renováveis
- Leis de conservação da
- Instrumentos e escalas termomémassa
tricas
- Propriedades da matéria
- Ilhas de calor
- Máquina fotogŕafica
Morfologia e fisiolo- - A composição química - Lentes
gia dos seres vivos
nos seres vivos.
- Poluição sonora
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Formas de energia
Conservação de energia
Transmissão de energia
ENERGIA
Interações ecológicas
BIODIVERSIDADE
- Fontes de energia
- Formas de energia
- Transformação de energia
- Sistemas de transmissão
de energia (- Irradiação,
convecção e condução)
- Fontes de energia renováveis e não renováveis
- Ciclos da matéria
- Movimento
- Deslocamento
- Velocidade
- Aceleração
- Trabalho
- Potência
- Máquinas simples
- Sistemas mecânicos
- Mudanças de estados físicos da matéria
- Equilíbrio de Força
- Forno micro-ondas
- Lâmpadas
- Consumo de energia elétrica
- Máquinas – alavancas, plano inclinado, polia e engrenagens
(Entre outros)
- Interações ecológicas
- Sucessões ecológicas
- Ciclos biogeoquímicos
- Relações interespecíficas
- Relações intraespecíficas
Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: Raças e preconceitos raciais, panorama da saúde dos africanos e indígenas, medicina natural dos indígenas.
Lei nº 9.795/99 – Educação Ambiental: os conteúdos estão relacionados nos quadros
acima.
Metodologia
O encaminhamento metodológico dos conteúdos deve acontecer numa abordagem
articulada seguindo uma perspectiva crítica e histórica onde os envolvidos no processo de
ensino e de aprendizagem compartilhem a concepção de ciência como construção humana,
considerando a articulação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos,
estabelecendo relações entre os diversos conteúdos específicos.
Os conteúdos estruturantes apresentados levam em consideração o momento histórico,
social, político e econômico que estamos vivendo, valorizando e aproveitando em cada
momento do novo aprendizado as observações, experiências, conclusões e generalizações,
servindo de alicerce para a efetivação do ensino e da aprendizagem, os quais, além de atender
as realidades regionais garantam a identidade da disciplina.
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De acordo com as DCEs de Ciências (2008), no ensino de Ciências devem ser
considerados os seguintes aspectos: a história da ciência, a divulgação científica e a atividade
experimental.
A história da ciência propicia melhor integração dos conceitos científicos escolares
como conteúdo específico e como fonte de estudo que permite ao professor compreender
melhor os conceitos científicos, enriquecendo suas estratégias de ensino. O uso de
documentos, textos imagens e registro da história da ciência como recurso pedagógico
propicia melhoria na abordagem do conteúdo específico.
A divulgação científica tem o papel de suprir a defasagem entre o conhecimento
científico e o conhecimento científico escolar, permitindo a veiculação em linguagem
acessível do conhecimento que é produzido pela ciência e dos métodos empregados nessa
produção. Entre os materiais de divulgação científica, podem ser utilizados jornais, revistas,
documentários, visitas a museus científicos e centros de ciências, considerando-se que esse
tipo de material requer adequação didática, já que não foi produzido para ser utilizado em sala
de aula. Ao utilizar um documentários, o professor deve articular o conteúdo do filme com o
conteúdo específico abordado e os processos cognitivos a serem desenvolvidos pelos
estudantes, por meio de análise, reflexões e problematizações.
As atividades experimentais contribuem para a superação de obstáculos na
aprendizagem de conceitos científicos, por propiciar interpretações, discussões e confrontos
de idéias entre os estudantes, como também por sua natureza investigativa. A atividade
experimental envolve a observação, demonstração ou manipulação, utilizando-se de recursos
como vidrarias, reagentes, instrumentos e equipamentos ou materiais alternativos. Essa
atividade deve ser planejada adequadamente pelo professor, levando-se em conta que o
mesmo deve dominar os conceitos apresentados na atividade, saber manipular os
equipamentos e reagentes, além de considerar que sua intervenção será essencial para a
superação da observação como simples ação empírica e de descoberta.
Além disso, os encaminhamentos metodológicos devem partir de uma relação direta
com a experiência do aluno, relacionando a prática vivida com os conteúdos propostos,
através de: pesquisas, trabalhos individuais e grupais, atividades complementares, uso do
livro didático e paradidáticos, utilização de recursos tecnológicos (computador, som, retroprojetor, vídeo, DVD), análise de materiais concretos, construção de murais, apresentação de
teatros e trabalhos desenvolvidos em grupo, visitas e excursões a parques e universidades,
oportunizando ao educando o aprimoramento e a aquisição de novos conhecimentos,
buscando o desenvolvimento de uma consciência crítica e reflexiva da realidade, que permita
aos indivíduos se situarem no mundo e dele participar.
Avaliação
A avaliação é o ato crítico que oferece subsídios para análise de como o conhecimento
está sendo construído.
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A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem fornecendo ao
professor elementos para que reorganize o seu plano de trabalho docente e suas práticas
pedagógicas. Também deve permitir ao aluno que tome consciência de seu processo de
aprendizagem podendo assim ser utilizados diversos instrumentos avaliativos: resolução de
atividades individuais e grupais, debates e apresentações, prova escrita, pesquisas, produções
de textos e cartazes.
Desse modo, a avaliação deve ser um processo contínuo, diagnóstico, sistemático,
funcional, orientador e integral, possibilitando analisar se houve a aquisição de conhecimentos
científicos e a ampliação de seu referencial de análise crítica da realidade, por meio de uma
abordagem articulada relacionando os aspectos sociais, políticos, econômicos e históricos
envolvidos no processo de aprendizagem.
Referências
CENPEC. Ensinar e Aprender: Reflexão e Ação. V.3, 1998.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de Ciências para o
Ensino Fundamental, 2009.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola pública do
estado do Paraná. 3. ed. Curitiba: SEED, 1997.
VALLE, C. Coleção Ciências. Positivo, 2005.
10.4
- EDUCAÇÃO FÍSICA
Apresentação da Disciplina
O objeto de estudo da Educação Física é a cultural corporal e a partir dos conteúdos
esporte, ginástica, jogos, lutas e dança, sendo sua abordagem de fundamental importância na
escola ao oportunizar uma educação concreta, um conhecimento significativo e formação para
autonomia e democracia principalmente quando abordada vinculada ao contexto do educando,
sua cultura e sua sociedade.
A Educação Física permite o entendimento do corpo em muito de sua complexidade,
ou seja, permite uma abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica
e política das práticas corporais. Neste sentido, a Educação Física deve ser voltada para o
desenvolvimento da consciência crítica, superando a dimensão meramente motriz por uma
dimensão histórica, cultural, social, rompendo com a ideia de que o corpo se restringe somente
ao biológico, ao mensurável. Também deve transcender o senso comum e as formas
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arraigadas e equivocadas sobre o entendimento das diversas práticas e manifestações
corporais, priorizando a construção do conhecimento sistematizado a partir da reelaboração de
ideias e práticas que possibilitem a compreensão do aluno sobre os conhecimentos produzidos
pela humanidade e suas implicações para a vida.
Nessa perspectiva, a Educação Física tem por objetivos:
•
Propiciar uma leitura do fenômeno esportivo, com vistas à compreensão de sua
complexidade social, histórica e política.
•
Possibilitar práticas de movimentos corporais, visando descobrir e reconhecer as
possibilidades e limites do próprio corpo, permitindo a interação, o conhecimento, a
partilha de experiências que viabilizem a reflexão e inserção crítica do mundo.
•
Possibilitar através da dança o entendimento dos valores culturais, sociais e pessoais
situados historicamente, permitindo a transmissão de sentimentos e emoção da
afetividade vivida nas esferas da religiosidade, do trabalho e dos costumes.
•
Favorecer a caracterização dos jogos em suas diversas possibilidades e manifestações.
•
Desenvolver a consciência crítica para o entendimento do respeito ao diferente, como
também a si próprio, valorizando o trabalho em grupo para se posicionarem
criticamente frente ao mundo.
Assim, o objetivo último das práticas corporais da Educação Física deve ser a
modificação das relações sociais. Para tanto, a abordagem dos conteúdos da disciplina deve
levar em consideração:
- A ampliação do campo de intervenção da Educação Física, para além das abordagens
centradas na motricidade;
- O desenvolvimento dos conteúdos elencados no currículo de maneira que sejam
relevantes e estejam de acordo com a capacidade cognoscitiva do aluno;
- As práticas corporais tendo como princípio básico o desenvolvimento do sujeito
omnilateral;
- A Superação do caráter da Educação Física como mera atividade, de “prática pela
prática”;
- A integração no processo pedagógico como elementos fundamentais para o processo
de formação humana do aluno;
- Propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido.
Neste contexto, a Educação Física propiciará a potencialização das formas de
expressão do corpo.
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Conteúdos para o Ensino Fundamental
5ª série/6º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Esporte
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Coletivos
-
Individuais
-
Jogos e Brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
-
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
-
Dança
Danças folclóricas
Danças de rua
Danças criativas
Ginástica
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
Lutas
Lutas de aproximação
Origem e histórias dos jogos,
brinquedos e brincadeiras
Oficina de construção de
brinquedos
Brinquedos e brincadeiras
tradicionais, brinquedos cantados,
rodas e cirandas
Jogos e brincadeiras com e sem
materiais
Movimentos básicos dos jogos de
tabuleiro
-
Origem e histórias das danças
Diferentes tipos de danças
Mímica, imitação e representação
Expressão corporal e o ritmo
-
Origem da ginástica e sua
mudança no tempo
Diferentes tipos de ginástica
Práticas ginásticas
-
Capoeira
Origem dos diferentes esportes e
sua mudança na história
O
sentido
da
competição
esportiva
Possibilidades dos esportes como
atividade corporal
Práticas esportivas: esportes com
e sem materiais e equipamentos
Origem e história das lutas
- Vivência de jogos de oposição
- Apresentação e experimentação
da música e sua relação com a luta
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6 º Série/7º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Esporte
CONTEÚDOS BÁSICOS
Coletivos
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
-
Individuais
Jogos e Brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
-
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro
Jogos cooperativos
-
Dança
Danças folclóricas
-
Danças de rua
Danças criativas
Danças circulares
-
Ginástica
Ginástica rítmica
-
Ginástica circense
Ginástica geral
-
Lutas
Lutas de aproximação
O
sentido
da
competição
esportiva
Possibilidades dos esportes como
atividade corporal
Práticas esportivas: esportes com
e sem materiais e equipamentos
Tempos e espaços nos jogos,
brincadeiras e brinquedos
A construção coletiva de jogos,
brincadeiras e brinquedos
Brinquedos e brincadeiras
tradicionais, brinquedos cantados,
rodas e cirandas
Diferenças entre brincadeira, jogo
e esporte
Jogos e brincadeiras e suas
diferenças regionais
Tempos e espaços na dança
Diferentes tipos de danças
Desenvolvimento de formas
corporais rítmico-expressivas
Mímica, imitação e representação
Criação e adaptação de
coreografias
Construção de instrumentos
musicais
Aspectos históricos e culturais da
ginástica rítmica e geral
Posturas e elementos ginásticos
Conhecimentos acerca da cultura
circense
Práticas ginásticas
- Origem das lutas de aproximação e da capoeira e suas mudanças no decorrer da história
- Vivência de jogos adaptados e
movimentos característicos da luta:
ginga, esquiva, golpes, rolamentos e
quedas.
Capoeira
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7º Série/8º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Esporte
CONTEÚDOS BÁSICOS
Coletivos
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
-
Radicais
-
Jogos e Brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
-
Jogos de tabuleiro
-
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
-
Dança
Danças criativas
Danças circulares
-
Ginástica
Ginástica rítmica
65
Tempos e espaços no
esporte
O esporte como fenômeno de
massa
Princípios básicos dos esportes,
táticas e regras
O
sentido
da
competição
esportiva
Possibilidades dos esportes como
atividade corporal: lazer, esporte
de rendimento, condicionamento
físico, benefícios e malefícios do
mesmo à saúde
Interferência da mídia sobre o
esporte
A
ética
nas
competições
esportivas
Práticas esportivas: esportes com
e sem materiais e equipamentos
Tempo e espaços nos jogos,
brinquedos e brincadeiras
Diferentes manifestações e tipos
de jogos
Organização de festivais
Elaboração de estratégias de
jogos
Jogos e brincadeiras com e sem
materiais
Tempo e espaço na dança
Elementos e técnicas de dança
Vivência e elaboração de esquetes
(pequenas sequências cômicas)
A dança como possibilidades de
manifestação corporal
Diferentes tipos de danças
Expressão corporal com e sem
materiais
Tempo e espaço na ginástica
Vivência prática das posturas e
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Lutas
Ginástica circense
-
Ginástica geral
-
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
elementos ginásticos
Origem da ginástica com enfoque
nas diferentes modalidades
Cultura da rua, cultura do circo:
malabares, acrobacia
- Vivência de jogos de oposição com movimentos direcionados à projeção e imobilização
- Organização de roda de capoeira
8º Série/9º ano
CONTEÚDOS ESTRUTU- CONTEÚDOS BÁSICOS
RANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Esporte
-
Coletivos
Radicais
-
Jogos e Brincadeiras
Jogos de tabuleiro
-
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
-
Dança
Danças criativas
66
Princípios básicos dos esportes,
táticas e regras
Os diferentes esportes no
contexto social e econômico
Possibilidades dos esportes como
atividade corporal
Elementos constitutivos dos
esportes:
arremessos,
deslocamentos, passes, fintas
Práticas esportivas: esportes com
e sem materiais e equipamentos
Organização
de
festivais
esportivos
Elaboração de tabelas e súmulas
de competições esportivas
Organização e criação de
gincanas e RPG (Role-Playing
Game, Jogo de interpretação de
personagem)
Diferentes manifestações e tipos
de jogos
Diferenciação dos jogos
cooperativos e competitivos
Jogos e brincadeiras com e sem
materiais
Tempo e espaço na dança
A dança como possibilidades de
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Danças circulares
Ginástica
Ginástica rítmica
-
Ginástica circense
-
Lutas com instrumento mediador
Lutas
manifestação corporal
Diferentes tipos de danças
Danças tradicionais e danças
folclóricas
Elementos e técnicas
constituintes da dança
Organização de festivais de dança
Origem da ginástica: trajetória até
o surgimento da Educação Física
Construção de coreografias
modismo relacionado a ginástica
Vivência das técnicas específicas
das ginásticas desportivas
Interferência de recursos
ergogênicos (doping)
Cultura da rua, cultura do circo:
malabares, acrobacia
- Origem e aspectos históricos das lutas
- Características das diferentes
formas de lutas
- Organização de roda de
capoeira
Capoeira
CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO
1ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTU- CONTEÚDOS BÁSICOS
RANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Esporte
-
Coletivos
-
Tempo e espaço no esporte
Esporte de rendimento x
qualidade de vida
Diferentes esportes no contexto
social e econômico
Regras oficiais e sistemas táticos
Organização de campeonatos,
torneios, elaboração de súmulas e
montagem de tabelas de acordo
com os sistemas diferenciados de
disputa (eliminatória simples,
dupla, entre outros)
-
Apropriação dos jogos pela
Individuais
Radicais
Jogos e Brincadeiras
Jogos de tabuleiro
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Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Dança
Ginástica
Lutas
-
Danças folclóricas
-
Danças de salão
-
Danças de rua
-
Ginástica artística/olímpica
Ginástica de academia
-
Ginástica geral
-
Lutas com aproximação
indústria cultural
Jogos dramatizados
Brincadeiras e jogos competitivos
Jogos de mesa e tabuleiro
A dança como expressão corporal
e a diversidade de culturas
Danças Regionais (origem, ritmo,
coreografia)
Interpretação e criação
coreográfica
Função social da ginástica
Diferentes tipos de ginástica
Ginástica laboral (a relação do
corpo com trabalho)
Vivência dos fundamentos da
ginásticas
- Histórico, filosofia, características das diferentes artes marciais
Lutas que mantém à
distância
Lutas com instrumento
mediador
Capoeira
- Técnicas, táticas e estratégias
2ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTU- CONTEÚDOS BÁSICOS
RANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Esporte
-
Coletivos
Individuais
Radicais
-
Jogos e Brincadeiras
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
68
-
Tempo e espaço no esporte
Organização de campeonatos,
torneios, elaboração de súmulas e
montagem de tabelas de acordo com
os sistemas diferenciados de disputa
(eliminatória simples, dupla, entre
outros)
Análise de jogos esportivos e
confecção de scalt
Conhecimento popular x
conhecimento científico sobre o
fenômeno esporte
Adaptação de jogos
Jogos de mesa
Brincadeiras e jogos competitivos
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Dança
Ginástica
Danças folclóricas
-
Danças de salão
-
Danças de rua
-
Ginástica artística/olímpica
A diversidade da dança e seus
diferentes ritmos
Danças nacionais (origem, ritmo,
coreografia
Interpretação e criação coreográfica
Organização de festival de dança
-
Relação da ginástica com: tecido
muscular, resistência muscular,
diferença entre resistência e força,
tipos de força, fontes energéticas,
frequência cardíaca, fonte
metobólica, gasto energético,
composição corporal, desvios
posturais, LER, DORT
Vivência dos fundamentos da
ginásticas
Cultura de rua
Ginástica laboral (relação do corpo
com o trabalho)
Ginástica de academia
Ginástica geral
Lutas
Lutas com aproximação
Lutas que mantém à
distância
Lutas com instrumento
mediador
Capoeira
- Apropriação da luta pela indústria
cultural
- Diferenças entre lutas e artes
marciais
- Técnicas, táticas e estratégias
3ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTU- CONTEÚDOS BÁSICOS
RANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Esporte
-
Coletivos
Individuais
-
Radicais
69
Tempo e espaço no esporte
Organização de campeonatos,
torneios, elaboração de súmulas e
montagem de tabelas de acordo
com os sistemas diferenciados de
disputa (eliminatória simples,
dupla, entre outros)
O esporte nos seus diferentes
aspectos: lazer, função social,
relação com a mídia, relação com
a ciência, doping, recursos
ergogênicos e esporte alto
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-
Jogos e Brincadeiras
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Dança
Danças folclóricas
-
jogos cognitivos
Jogos de mesa
Brincadeiras e jogos competitivos
-
A dança como possibilidade de
dramatização e expressão
corporal
Danças africanas e afrobrasileiras (origem, ritmo,
coreografia
Interpretação e criação
coreográfica
Organização de festival de dança
Danças de salão
-
Danças de rua
Ginástica
Ginástica artística/olímpica
Ginástica de academia
-
Ginástica geral
Lutas
Lutas com aproximação
Lutas que mantém à
distância
Lutas com instrumento
mediador
Capoeira
rendimento, nutrição, saúde e
prática esportiva
apropriação do esporte pela
indústria cultural
Apropriação da ginástica pela
indústria cultural;
Diferentes métodos de avaliação
e estilos de testes físicos,
sistematização e planejamento de
treinos
Organização de festival de
ginástica
- Histórico da capoeira
- diferença de classificação e
estilos da capoeira enquanto
jogo/luta/dança, musicalização e
ritmo, ginga, confecção de
instrumentos, movimentação, roda
Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena:
capoeira, seus significados e sentidos no contexto histórico-social, jogos brinquedos e brincadeiras
africanos e indígenas, as danças africanas e indígenas e seus significados na guerra, caça e festas.
Metodologia
De acordo com a DCE (2009) o professor de Educação Física tem a
responsabilidade de organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas
corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas.
No processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode transformar
70
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as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se
esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões.
Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física na
Educação Básica, é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o aluno traz como
referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira leitura da realidade. Esse
momento caracteriza-se como preparação e mobilização do aluno para a construção do
conhecimento escolar.
Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o
professor propõe um desafio remetendo-o ao cotidiano, criando um ambiente de dúvidas
sobre os conhecimentos prévios. Por exemplo, levantar a seguinte questão sobre o jogo: todo
jogo é necessariamente competitivo? Será que existe alguma maneira de jogar sem que exista
um vencedor no final?
Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado, para
que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo, desenvolvendo, assim, as
atividades relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal. Ainda neste
momento, o professor realiza as intervenções pedagógicas necessárias, para que o jogo não se
encaminhe desvinculado dos objetivos estabelecidos.
Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos alunos
que criem outras variações de jogo, vivenciando-as. Neste momento, é possível também a
efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar o processo de ensino/aprendizagem,
transformando-se intelectual e qualitativamente em relação à prática realizada.
Por meio das práticas corporais, seja do esporte, da dança, da ginástica, dos jogos, das
brincadeiras e brinquedos, das lutas deve-se ir além da dimensão motriz levando em conta as
experiências e manifestações produzidas pelo corpo.
Cabe destacar a importância, assim como a necessidade de trabalhar dentro
dessa disciplina a Prevenção ao Uso Indevido de Drogas e a Violência na Escola. Nesta
direção, pode-se abordar o uso de substâncias ilícitas, por atletas e não atletas, numa
sociedade pautada na competição exacerbada, o uso de substâncias entorpecentes e os
seus efeitos sobre a saúde, demonstrando o que motiva a produção e a disseminação
dessas substâncias, gerando assim violência e o tráfico de drogas.
Avaliação
A avaliação deve estar colocada a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de
modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não como um elemento externo a este
processo. Deve priorizar a qualidade e o processo de ensino e aprendizagem, sendo contínua,
identificando, dessa forma, os progressos do aluno durante o ano letivo.
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A partir da desta avaliação diagnóstica, tanto professor quanto os alunos poderão
revisitar o processo desenvolvido até então para identificar lacunas no processo de ensino e
aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que visem a superação
das dificuldades constatadas.
Será um processo contínuo, permanente e cumulativo, onde o professor estará
organizando e reorganizando o seu trabalho tendo no horizonte as diversas manifestações
corporais, evidenciadas nas formas da ginástica, do esporte, dos jogos, da dança e das lutas,
levando os alunos a refletirem e a se posicionarem criticamente com o intuito de construir uma
suposta relação com o mundo.
Nesse processo é muito importante o estabelecimento de critérios de avaliação
considerando-se o comprometimento e envolvimento dos alunos no trabalho pedagógico
(DCE 2009):
•
Comprometimento e envolvimento – se os alunos entregam as atividades propostas
pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação
de jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa, situações
problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do
grupo e propondo soluções para as divergências; se o aluno se mostra envolvido nas
atividades, seja através de participação nas atividades práticas ou realizando
relatórios.
Referências
BRASIL, Ministério da Educação e do Departamento e Secretaria de Educação
Fundamental, Parâmetros Curriculares Nacionais , Educação Física, Brasília MEC, SEF,
1998.
FREIRE, João Batista, Educação de Corpo Inteiro, teoria e prática de Educação Física, São
Paulo, editora Scipione, 1992.
HILDEBRANT, Deiner, Concepções Abertas no ensino da Educação Física, Rio de Janeiro,
Ao livro Técnico, 1986.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação da Educação. Diretrizes Curriculares de
Educação Física para o ensino Fundamental, 2009.
______, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola Pública. Curitiba,
1990.
TAFAREL, Celi Nelza Zulke, criatividade nas aulas de Educação Física, Rio de Janeiro, Ao
livro técnico, 1985.
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10.5 - ENSINO RELIGIOSO
Apresentação da Disciplina
O objeto de estudo do Ensino Religioso é o sagrado como foco do Fenômeno
Religioso, por contemplar algo que está presente em todas as manifestações religiosas. É o
estudo das diferentes manifestações do sagrado no coletivo.
Assim, o Ensino Religioso possibilita a reflexão sobre a realidade contida na
pluralidade das diferentes manifestações do sagrado, numa perspectiva de compreensão sobre
sua religiosidade e a do outro na diversidade universal do conhecimento humano e de suas
formas de ver o sagrado, tendo por objetivos:
•
Oferecer subsídios para que os estudantes entendam como os grupos sociais se
constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.
•
Propiciar aos educandos a oportunidade de identificação, de entendimento, de
conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas,
presentes na sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura em que
se insere.
•
Possibilitar a compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do
sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados.
•
Fornecer instrumentos de leitura da realidade e criar condições para melhorar a
convivência entre as pessoas pelo conhecimento, construindo assim base para o
diálogo.
O Ensino Religioso, ao resgatar o sagrado, busca explicitar a experiência que perpassa
as diferentes culturas expressas tanto nas religiões mais sedimentadas, como em outras
manifestações mais recentes, permitindo que os educandos possam refletir e entender como os
grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado.
Com isso, a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às
diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, bem como
possibilitar o acesso às diferentes fontes da cultura sobre o fenômeno religioso.
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Conteúdos
5ª série/6º ano
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
PAISAGEM
RELIGIOSA
UNIVERSO
SIMBÓLICO
RELIGIOSO
TEXTO
SAGRADO
CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS
I - ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos
organizados institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos,
destacando-se as suas principais características de organização, estrutura
e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes
formas de compreensão e de relações com o sagrado.
- Fundadores e/ ou Líderes Religiosos.
- Estruturas Hierárquicas.
Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais:
Budismo (Sidarta Gautama),
Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo
(Lao Tsé),
II - LUGARES SAGRADOS
Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de
peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas
de expressão do sagrado nestes locais.
- Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.
- Lugares construídos: Templos, Cidades sagradas, etc.
Iii – SÍMBOLOS RELIGIOSOS
Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:
- Nos Ritos
- Nos Mitos
- No cotidiano
Exemplos: Arquitetura Religiosa, Mantras, Paramentos,
Objetos, Etc.
IV - TEXTOS SAGRADOS ORAIS OU ESCRITOS
Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas
diferentes culturas religiosas.
- Literatura oral e escrita (Cantos, narrativas, poemas, orações,
pinturas rupestres, tatuagens, etc.)
Exemplos: Vedas – Hinduismo, Escrituras Bahá´ís – Fé Bahá’I,
Tradições Orais Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão –
Islamismo, Velho e Novo Testamento, textos sagrados das culturas
africana e indígena, etc.
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6ª série/7ºano
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
PAISAGEM
RELIGIOSA
UNIVERSO
SIMBÓLICO
RELIGIOSO
TEXTO SAGRADO
CONTEÚDOS BÁSICOS
I – TEMPORALIDADE SAGRADA
O tempo de revelação do Sagrado expresso nos ritos, nas festas, nas
orações como:
• o evento de criação das diversas tradições religiosas
• os calendários e seus tempos sagrados: nascimento do líder religioso,
passagem de ano, datas de rituais, festas, dias da semana, calendários
religiosos (Natal – cristão, Kumba Mela (hinduísmo), Losar (passagem
do ano tibetano) e outros.
II - FESTAS RELIGIOSAS
São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com
objetivos diversos:
Confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas
importantes.
- Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.
Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramadã (Islâmica), Kuarup
(indígena), Festa de Iemanjá (Afro-brasileira), Pessach (Judaísmo), Etc.
III - RITOS
São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas
por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de
um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à
preservação da identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e
também podem remeter a possibilidades futuras a partir de transformações
presentes.
- Ritos de passagem
- Mortuários
- Propiciatórios
- Outros
Exemplos: Dança (Xire) – Candomblé, Kiki ( kaingang – ritual fúnebre),
Via sacra, Festejo indígena de colheita, Etc.
IV - VIDA E MORTE
As respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas
tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.
- O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas
- Reencarnação
- Ressurreição – ação de voltar à vida
- Além Morte
- Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se
tornam
presentes
- Outras interpretações.
Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e
Indígena: Textos Sagrados das tradições orais das culturas africanas e indígena; festas religiosas do
Kuarup (indígena) e Festa de Iemanjá (afro-brasileira); ritos: Daca (Xire), candomblé, Kiki (Kaingang,
ritual fúnebre), festejo indígena de colheita.
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Metodologia
Para que o Ensino Religioso contribua para a formação dos alunos é preciso partir dos
conteúdos estruturantes: Paisagem Religiosa, Textos Sagrados e Universo Simbólico
Religioso para depois apresentar os conteúdos específicos e a intenção de abordar as
manifestações religiosas ou expressões do sagrado desconhecidas ou pouco conhecidas pelos
alunos.
Dessa forma, todo conteúdo a ser tratado nas aulas de Ensino Religioso contribuirá
para a superação: do preconceito à ausência ou à presença de qualquer crença religiosa; de
toda forma de proselitismo, bem como da discriminação de qualquer expressão do sagrado.
A DCE 2009, propõe um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada,
isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para, em
seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado.
Inicialmente o professor anuncia aos alunos o conteúdo que será trabalhado e dialoga
com eles para verificar o que conhecem sobre o assunto e que uso fazem desse conhecimento
em sua prática social cotidiana. Sugere-se que o professor faça um levantamento de questões
ou problemas envolvendo essa temática para que os alunos identifiquem o quanto já
conhecem a respeito do conteúdo, ainda que de forma caótica. Evidencia-se, assim, que
qualquer assunto a ser desenvolvido em aula está, de alguma forma, presente na prática social
dos alunos.
Num segundo momento didático propõe-se a problematização do conteúdo.
Essa etapa pressupõe a elaboração de questões que articulem o conteúdo em estudo
à vida do educando. É o momento da mobilização do aluno para a construção do
conhecimento.
A abordagem teórica do conteúdo, por sua vez, pressupõe sua contextualização, pois o
conhecimento só faz sentido quando associado ao contexto histórico, político e social. Ou
seja, estabelecem-se relações entre o que ocorre na sociedade, o objeto
de estudo da
disciplina, nesse caso, o Sagrado, e os conteúdos estruturantes. A interdisciplinariedade é
fundamental para efetivar a contextualização do conteúdo,
pois articulam-se os
conhecimentos de diferentes disciplinas curriculares e, ao mesmo tempo, assegura-se a
especificidade dos campos de estudo do Ensino Religioso.
Para efetivar esse processo de ensino-aprendizagem com êxito faz-se necessário
abordar cada expressão do Sagrado do ponto de vista laico, não religioso.
Assim, o professor estabelecerá uma relação pedagógica frente ao universo das
manifestações religiosas, tomando-o como construção histórico-social e patrimônio cultural
da humanidade.
É preciso respeitar o direito à liberdade de consciência e a opção religiosa do educando,
razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos valorizarão aspectos reconhecidos como
pertinentes ao universo do Sagrado e da diversidade sociocultural
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Avaliação
A disciplina do Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação, pois não
terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, uma vez que a matrícula é
facultativa na disciplina. Mas a avaliação não deixa de ser um dos elementos integrantes do
processo educativo na disciplina de Ensino Religioso e, cabe ao professor elaborar práticas
avaliativas que ajudam acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e
pela classe, baseando-se nos conteúdos tratados e os seus objetivos.
Para isso, o professor terá que montar instrumentos que o auxiliem a registrar o quanto
o aluno e a turma se apropriaram ou têm se apropriado dos conteúdos tratados nas aulas de
Ensino Religioso.
Nessa perspectiva, a apropriação do conteúdo que fora antes trabalhado pode ser
observado pelo professor em diferentes situações de ensino e aprendizagem, onde o professor
terá elementos para planejar as necessárias intervenções no processo de ensino e
aprendizagem, retomando as lacunas identificadas no processo de apropriação dos conteúdos
pelos alunos, bem como terá elementos para dimensionar os níveis de aprofundamento a
serem adotados em relação aos conteúdos que irá desenvolver posteriormente.
Do mesmo modo devem ser estabelecidos critérios para o processo avaliativo, entre os
quais pode ser analisado se:
•
o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm
opções religiosas diferentes da sua?
•
o aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?
•
o aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de
identidade de cada grupo social?
•
o aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes
manifestações do Sagrado?
Diante da sistematização dos resultados da avaliação, o professor terá
elementos para planejar as necessárias intervenções no processo pedagógico, bem como para
retomar as lacunas identificadas na aprendizagem dos alunos. Terá também elementos
indicativos dos níveis de aprofundamento a serem adotados em conteúdos que desenvolverá a
posteriori e da possível necessidade de reorganização do trabalho com o objeto de estudo e os
conteúdos estruturantes.
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Referências
COSTELLA, Domenico. O Fundamento Epistemológico do Ensino Religioso.In:
JUQUEIRA, Sérgio; WAGNER, Raul (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba:
Champagnat, 2004.
CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário etimológico nova fronteira da língua portuguesa,
2 ed. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 1997.
DURKHEIM, Émile. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo: ed. Paulinas,
1989.
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins
Fontes, 1992.
______.Tratado de história das religiões. 2a edição, São Paulo: Martins Fontes, 1998.
GIL FILHO, Sylvio F. Espaço de representação e territorialidade do sagrado: notas para
uma teoria do fato religioso. Ra’ e Ga O Espaço Geográfico em Análise: Curitiba, v. 3 n. 3, p
91-120, 1999.
______.& GIL A. H, C. F. identidade religiosa e territorialidade do sagrado:notas para uma
teoria do fato religioso.in ROSENDAHL, z. &
CORREA, R. L.( org.) Religião, Identidade e Território- Rio de Janeiro:EDUERJ,2001.
______.Por uma Geografia do Sagrado in MENDONÇA, F. &. KOEZEL, S. (org.)
Elementos de Epistemologia da Geografia Contemporâneo, Curitiba: Editora UFPR, 2002.
HEIDEGGER, Martin. Conferências e Escritos Filosóficos. Coleção os Pensadores, São
Paulo, Nova Cultural, 1989.
HINNELS, John R.Dicionário da religiões. São Paulo: Cultrix, 1989.
HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da língua portuguesa.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
HUSSERL, Edmund. Investigações lógicas: sexta investigação – elementos de uma
elucidação fenomenológica do conhecimento. Coleção os Pensadores, São Paulo, Nova
Cultural, 1988.
JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo. ( Orgs.) Conhecimento local e conhecimento
universal: pesquisa, didática e ação docente. Curitiba, Champagnat, 2004.
MACEDO, Carmem Cinira, Imagem do eterno: religiões no Brasil. São Paulo: editora
Moderna Ltda., 1989.
MENDONÇA, Francisco. Kozel, Salete (orgs.). Elementos de espistemologia da geografia
contemporânea. Curitiba: Editora UFPR, 2002.
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CEP
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OLIVEIRA, Maria Antonieta Albuquerque de. Componente Curricular. In: Ensino
Religioso no Brasil. JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo; WAGNER, Raul. Curitiba:
Champagnat, 2004. p. 119.
OTTO, R. O Sagrado, Lisboa: Edições 70, 1992.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso
para o Ensino Fundamental, 2009.
PEDRO, Aquilino de. Dicionário de termos religiosos e afins. Aparecida, SP: Santuário,
1993.
10.6
–
FILOSOFIA
Apresentação da Disciplina
A presença da filosofia no currículo do Ensino Médio justifica-se pelo seu valor
historicamente consagrado de formação. Cumpre, entretanto, esclarecer qual a formação a que
se refere quando pensada como uma disciplina educativa, ou seja, qual a sua contribuição
específica para a efetivação dos objetivos gerais da educação de nível médio. Considera-se
sem dificuldade, que a Filosofia é requisito indispensável para a elaboração de referências que
permitam a articulação entre os conhecimentos, a cultura, as linguagens e as experiências dos
alunos. No cenário mundial e brasileiro onde se questionam os sentidos dos valores éticos,
políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a ocupar e uma contribuição
relevante enquanto investigação de problemas que tem recorrência histórica e criação de
conceitos que são consignificados também historicamente, que gera em seus processos
discussões promissoras e criativas que podem desencadear ações transformadoras, individuais
e coletivas nos sujeitos do fazer filosófico. É por essa razão que os conhecimentos, os
processos filosóficos permanecem válidos e atuais e que o trabalho com estes processos na
disciplina de filosofia adquire relevância no contexto do Ensino Médio.
Entretanto, face à multiplicidade de orientações em Filosofia não se pode tratá-la
simplesmente como um corpo de saber já à disposição para ser transmitido. A diversificação
de teorias e discursos, a dispersão da atividade filosófica atual, exige que se fale em filosofias
e não em Filosofia. Se em Filosofia é difícil estabelecerem-se conteúdos e mesmo métodos
gerais, deve- se, contudo, garantir as condições mínimas da especificidade do trabalho
filosófico. Isto requer do professor a determinação da orientação filosófica que seja estratégia
para levar os alunos a apropriarem-se dos conteúdos curriculares, os conteúdos metodológicos
por meio dos conteúdos estruturantes e seus conteúdos específicos. Dada a amplitude da
Filosofia com seus conteúdos, sua história, seus filósofos e a, ainda limitada oferta de aulas na
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matriz curricular, fazem-se necessários muitos recortes (conteúdos estruturantes), sem que, se
cogite esgotar seus conteúdos. Vale lembrar que os conteúdos estruturantes (MITO E
FILOSOFIA, TEORIA DO CONHECIMENTO, ÉTICA, FILOSOFIA POLÍTICA,
ESTÉTICA E FILOSOFIA DA CIÊNCIA) estão presentes em todos os períodos da história
da Filosofia (no antigo, no medieval, no moderno e no contemporâneo)
A proposta de Filosofia na sua dimensão pedagógica, propõe que a filosofia na escola
pode significar o espaço de experiência filosófica, espaço de criação e provocação do
pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da investigação e da criação
de conceitos. Assim o aluno ao receber e trabalhar os textos filosóficos passa pensar e
argumentar criticamente e nesse processo cria e recria para si os conceitos filosóficos.
Trata-se em levá-los a experimentar essa atividade reflexiva de compartilhamento
nesse processo de construção de conceitos e valores, experiências pessoais, que precisa ser
alimentada, sustentada, provocada,instigada, direcionada e avaliada, fazendo-os pensar os
problemas com significados históricos e sociais, estudados e analisados com textos filosóficos
para que possam pensar os problemas, pesquisar, fazer relações e criar conceitos, tendo o
cuidado de proporcionar uma precisão dos enunciados e com o encadeamento e clareza das
idéias e buscar o conhecimento, tendo uma ação consciente e reflexiva com domínio tomando
o cuidado e atenção para os novos desafios da reflexão ética na vida moderna, quando
enfrentamos algumas contradições entre a construção de sociedades livres e democráticas e o
crescimento das religiões e do sistema político.
Nosso trabalho de Filosofia no Ensino Médio é perceber, compreender a apreensão da
realidade pela sensibilidade, levando se em conta que o conhecimento não é apenas resultado
da atividade intelectual, mas também da imaginação, da intuição e da fruição, que contribuem
para a constituição de sujeitos críticos e criativos. O trabalho com os conteúdos estruturantes
da Filosofia e seus conteúdos específicos se dará através da: sensibilização, a
problematização, a investigação e a criação de conceitos e terá por objetivos:
•
Oportunizar a possibilidade de compreensão da complexidade do mundo
contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações.
•
Possibilitar o desenvolvimento de procedimentos próprios do pensamento crítico:
apreensão e construção de conceitos, argumentação e problematização.
•
Favorecer a apropriação de conhecimentos e modos específicos da Filosofia para o
desenvolvimento de um estilo próprio de pensamento.
•
Propiciar um espaço de experiência filosófica, de criação e provocação do pensamento
original, de busca, de compreensão, de imaginação, de investigação e de criação de
conceitos.
•
Proporcionar momentos para a busca de resolução de problemas, onde haja
preocupação com uma análise da atualidade para que o aluno possa elaborar conceitos
e construir discursos filosóficos.
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CONTEÚDOS
1ª série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Mito e Filosofia
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Saber mítico;
Saber filosófico;
Relação mito e filosofia;
Atualidade do mito;
O que é filosofia?
•
•
•
Possibilidade do conhecimento;
Teoria do Conhecimento
As formas de
conhecimento;
O problema da verdade;
A questão do método;
Conhecimento e lógica.
Filosofia: concepção
Exigências da reflexão
filosófica
Tipos
de
conhecimento: senso
comum, ciência e
filosofia
pensamento
na
antiguidade
• pensamento medieval
• pensamento moderno
O
pensamento
contemporâneo
Lógica Formal
Lógica dialética
•
•
•
•
2ª série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Ética e moral;
Ética
Pluralidade ética;
Ética e violência;
Razão, desejo e vontade;
Liberdade: autonomia do
sujeito e as necessidades das
normas
Relações entre comunidade e poder;
Filosofia Política
Liberdade e igualdade
política;
Política e ideologia;
Esfera pública e privada;
Cidadania formal e/ou
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
•
•
•
•
•
•
•
•
Os valores
A ética
A política
O agir pessoal e a
prática social: ética e
política
Filosofia e cidadania
no contexto do mundo
contemporâneo
O homem na ordem
política da sociedade:
poder e dominação
Ética e política
Mídia: comunicação
de massa
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participativa
•
•
•
•
o
indivíduo
e
sociedade;
as várias faces da
ideologia;
cidadania e política;
trabalho e realização.
3ª érie
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
•
Filosofia da Ciência
Concepções de ciência;
A questão do método
científico;
Contribuições e limites da
ciência;
Ciência e ideologia;
Ciência e ética;
•
Estética
Natureza da arte;
Filosofia e arte;
Categorias estética-feio,
belo,
sublime,
trágico,
cômico, grotesco, gosto etc;
Estética e sociedade.
•
•
•
O homem, a natureza e o
trabalho: a ordem econômica
da sociedade
Atividade simbolizadora do
homem:
produção
e
organização da cultura
A liberdade, a afetividade, a
arte, a violência e os meios
de comunicação na prática
social contemporânea.
Tecnologia e sociedade;
Admirável complexidade da
arte
Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena:
mitologia indígena e africana.
Metodologia
A Filosofia no Ensino Médio resulta da conjunção de um repertório de conhecimentos,
que funcionam como um sistema de referências para discussões, julgamentos, justificações e
valorizações de procedimentos básicos de análise, leitura, e produção de textos. Tomando
posse desses conhecimentos, isto é, desenvolvendo um sistema discursivo, o aluno pode
passar da variedade dos fatos, acontecimentos, opiniões e ideias para o estado reflexivo do
pensamento, para atitude de discernimento que produz configurações de pensamento. Nesse
processo, é importante que ele compreenda como funcionam tais argumentos, como eles
supõem através de uma ordem constituída, evitando assim que as aulas sejam preenchidas por
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discursos vazios, reflexões sem fundamentações vagas ou então que se tornem lugares apenas
para discussões e críticas indeterminadas.
O pensamento reflexivo é fruto de uma aprendizagem significativa, que supõe o
domínio e a posse dos procedimentos reflexivos e não apenas de conteúdos desconexos. A
critica surge da capacidade dos alunos em formular questões e objeções de maneira
organizada e o quanto possível rigorosa conceitualmente.
Neste contexto, o trabalho com os conteúdos se dará a partir dos seguintes momentos:
• Mobilização para o conhecimento: exibição de um filme ou uma imagem, leitura de um
texto jornalístico ou literário, audição de uma música, etc., com o objetivo de instigar e
motivar possíveis relações entre o cotidiano o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a
ser desenvolvido;
• Problematização: levantamento de questões e identificação de problemas;
• Investigação e criação de conceitos: análise e investigação do problema recorrendo à
história da Filosofia e aos clássicos, defrontando-se com diferentes maneiras de enfrentar o
problema e com as possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam a discussão, devendo
também, haver a preocupação com a análise da atualidade, com uma abordagem
contemporânea que remeta o estudante à sua própria realidade.
Ao final deste processo, o aluno terá condições de ser construtor de idéias com caráter
inusitado e criativo e as socializará para discussão, criando a possibilidade de argumentar
filosoficamente por meio de raciocínios lógicos num pensar coerente e crítico. Assim, é
imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeado por atividades investigativas
individuais e coletivas que organize e oriente o debate filosófico, dando-lhe um caráter
dinâmico e participativo.
Avaliação
A avaliação será concebida como um processo diagnóstico, isto é, ela não tem
finalidade em si mesma, mas sim tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da
ação no processo ensino-aprendizagem que estão construindo.
O processo deverá ser contínuo e participativo. Incluirá atividades individuais,
coletivas e auto avaliação do professor e aluno, possibilitando a análise do domínio de
conhecimentos bem como a tomada de decisões em favor da melhoria do processo
pedagógico.
Assim, a avaliação será realizada no sentido de observar e analisar o desenvolvimento
de capacidades para ler, analisar, conceituar, problematizar e argumentar sobre algum assunto
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ou problema de maneira crítica e reflexiva, ultrapassando o senso comum, caminhando para a
consciência filosófica.
Referências
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando –
Introdução á Filosofia. São Paulo: Moderna, 1996.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia.
São Paulo: Moderna, 1995.
CHAUI, Marilena. Filosofia. São Paulo: Ática, 2002.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretriz Curricular de Filosofia do
Ensino Médio, 2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Filosofia/vários autores. Curitiba:
SEED/PR, 2006.
10.7
– FÍSICA
Apresentação da Disciplina
A Física tem como objeto de estudo o Universo, em toda sua complexidade. Deve
contribuir para a formação de sujeitos críticos e participativos, através de conteúdos que dêem
conta do entendimento desse objeto, ou seja, a compreensão do universo, a sua evolução, suas
transformações e as interações que nele se apresentam.
O ensino de Física deve considerar a ciência como uma produção cultural, um objeto
humano construído e produzido nas e pelas relações sociais devendo: partir do conhecimento
prévio trazido pelos estudantes; utilizar a experimentação para fazer a ligação entre a teoria e a
prática; levar em conta a interdisciplinaridade; localizar os conteúdos a serem trabalhados
num contexto social, cultural e histórico, situando-os no tempo e no espaço.
Assim, a Física deve estar voltada para os fenômenos físicos, enfatizando-os
qualitativamente e sem perda de sua consistência teórica, possibilitando a compreensão da
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evolução dos sistemas físicos, as aplicações possíveis obtidas a partir destas, suas influências
na sociedade, tendo por objetivos:
•
Favorecer o desenvolvimento da capacidade de compreensão do Universo, sua
evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam.
•
Possibilitar a formação de um sujeito crítico que busque a reflexão no mundo das
ciências, bem como o entendimento e a transformação da prática social.
Neste contexto, o ensino de Física, a partir dos conteúdos estruturantes do Movimento,
da Termodinâmica e do Eletromagnetismo, possibilita a formação de um sujeito crítico que
busca a reflexão no mundo da ciência, bem como o entendimento e a transformação da prática
social.
Conteúdos
1ª série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
 Cinemática Escalar ( Definições
MOVIMENTO
Energia e o Princípio da Conservação
da Energia
Gravitação






e
conceitos
,
trajetória,
velocidade,
aceleração
e
fórmula de Torricelli)
Cinemática Vetorial ( Adição de
vetores, Vetor diferença, Força
e Movimento, Força resultante)
Leis de Newton ( 1º, 2º e 3º )
Energia: cinética, mecânica,
potencial,
elástica
e
gravitacional,
transformação/variação
da
energia, potência
Leis de Kepler, massa gravitacional e
inercial, teoria da relatividade geral
Trabalho
Hidrostática
2ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTU- CONTEÚDOS BÁSICOS
RANTE
TERMODINÂMICA
Leis da Termodinâmica:
- Lei zero da Termodinâmica
- 1ª lei da Termodinâmica
- 2ª lei da Termodinâmica
85
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS





Cinética dos gases
Pressão do fluído
Temperatura
Calor
Leis da Termodinâmica
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 Capacidade calorífica e calor
específico
 Processos físicos reversíveis e
irreversíveis
 Entropia
3ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE
ELETROMAGNETISMO
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Carga, corrente elétrica,
campo e ondas
eletromagnéticas
Força eletromagnética
Equações de Maxwelll:
Lei de Gauss para
eletrostática/Lei de
Coulomb, Lei de Ampére,
Lei da Gauss Magnética,
Lei de Faraday
A natureza da luz e suas
propriedades
 Teoria eletromagnética
 Carga elétrica, campo elétrico,
potencial
elétrico,
corrente
elétrica
 Propriedades
elétricas
e
magnéticas dos materiais
 Leis de Maxwell
 Força magnética
 Circuito elétrico
 Potência elétrica
 Transformação/variação
da
energia elétrica
 Luz:fontes, princípios, reflexão,
espelhos, refração, fenômenos
luminosos
 Ondas
 Acústica
Metodologia
É importante que o processo de ensino-aprendizagem, em Física, parta do
conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções alternativas ou
espontâneas sobre os quais a ciência tem um conceito cientifico socialmente construído e
sistematizado.
O conceito científico necessita de metodologias específicas para ser trabalhado no
processo pedagógico. Assim, partindo do conhecimento prévio dos alunos, o professor tem um
papel imprescindível como uma espécie de mediador/informante científico. Para ir além do
limite da informação e atingir a fronteira da formação é preciso uma mediação que não é
aleatória, mas pelo conhecimento físico, num processo organizado e sistematizado pelo
professor. Objetivo é que professor e estudantes, em conjunto, compartilhem significados na
busca da aprendizagem que acontece quando as novas informações interagem com o
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conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam, diferenciam, integram,
modificam e enriquecem o conhecimento já existente, podendo inclusive substitui-lo.
A partir do conhecimento físico, o estudante deve ser capaz de perceber e aprender em
outras circunstâncias onde se fizerem presentes situações semelhantes às trabalhadas pelo
professor em aula, apropriando-se da nova informação, transformando-a em conhecimento.
Neste processo, o professor pode utilizar os seguintes recursos didáticos: modelos
matemáticos, considerando o conhecimento do aluno; experimentação, propiciando uma
melhor compreensão dos fenômenos físicos, privilegiando o confronto entre as concepções
prévias dos estudantes e a concepção científica, bem como as interações entre os estudantes e
entre eles e o professor; leituras científicas, tomando-se alguns cuidados com relação à
linguagem, ao tipo de texto, ao conteúdo, ao aluno a que se destina, aos objetivos que se
pretende atingir e as atividades que se pretende trabalhar.
Avaliação
A avaliação deve levar em conta o progresso do estudante quanto aos aspectos
históricos, conceituais e culturais, a evolução das ideias em Física e a não neutralidade da
ciência. . Ainda, se o objetivo é garantir o objeto de estudo da Física, então ao avaliar deve-se
também considerar a apropriação desses objetos pelos estudantes.
Dessa forma, a avaliação deve ter um caráter diversificado, levando em consideração
todos os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a capacidade de análise de um texto,
seja ele literário ou científico, emitindo uma opinião que leve em conta o conteúdo físico; a
capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer outro evento que
envolva a Física, como por exemplo, uma visita a um Parque de Ciência, dentre outros.
A avaliação deve ser utilizada no sentido de auxiliar no processo ensino-aprendizagem.
Ou seja, avaliar só tem sentido quando utilizada como instrumento para intervir no processo
de aprendizagem dos estudantes, visando o seu crescimento.
Referências
ANJOS , Ivan Gonçalves, Sistema de Ensino IBEP , apostila Física, Novo Ensino Médio,
volume único.
BONJORNO & Clinton, Física Fundamental, volume único, editora FTD.
BONJORNO, Regina, José Roberto e Valter Ramos, Clinton Macico, Física Completa,
volume único, Ensino Médio, editora FTD.
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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Física para o
Ensino Médio, 2009.
SILVA, Dijalma Nunes, Física, Ensino Médio, volume único, editora Ática.
TALAVERA, Álvaro, Física Mecânica IV, coleção Nova Geração, Editora Nova Geração.
10.8
-
GEOGRAFIA
Apresentação da Disciplina
No estudo da Geografia, buscando contemplar o entendimento do espaço geográfico,
como construção humana, onde sociedade e natureza se articulam e se explicam pelo trabalho
social, é necessário entender as relações entre os homens, pois dependendo da maneira como
eles se organizam para a produção e distribuição de bens materiais, os mesmos alteram os
espaços conforme seus interesses em diferentes momentos históricos.
Estabelecer relações com a natureza fez parte das estratégias de sobrevivência dos
grupos humanos desde suas primeiras formas de organização. No início, quando viviam da
caça e da coleta, foi fundamental observar a dinâmica das estações do ano e conhecer o ciclo
reprodutivo da natureza. Para os povos navegadores e pescadores a necessidade estava em
conhecer a direção e dinâmica dos ventos.
Na Antiguidade Oriental era necessária a análise dos regimes fluviais dos rios. Nesse
período houve a aumento da atividade comercial através da navegação marítima, levando à
expansão do mundo conhecido e à maior produção do conhecimento geográfico.
No imperialismo da Antiguidade Clássica foram necessários estudos descritivos das
áreas conquistadas e informações sobre a localização, o acesso e as características das cidades
e regiões conquistadas.
Na medida em que foi ocorrendo o desenvolvimento científico, populacional,
industrial e econômico, o ser humano foi se relacionando mais intensamente com a natureza,
usufruindo de seus bens de maneira desordenada, diminuindo o espaço natural e expandindo o
espaço geográfico enquanto construção humana.
Portanto, o espaço geográfico é histórico, isto é, vai adquirindo determinadas formas
que materializam a organização social, econômica, política e cultural ao longo do tempo.
Nessa abordagem, a natureza não é vista isoladamente como um conjunto, que
funciona apenas segundo leis naturais, mais incorporada a dinâmica da sociedade,
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compreendendo o processo de apropriação do meio natural pelo homem através do trabalho,
que é um ato social. Assim tem como foco a sociedade produzindo e reproduzindo o espaço
para nele se estabelecer e se perpetuar. Conhecer a lógica dessa dinâmica nos leva a
compreensão da sociedade em que vivemos.
Nesse contexto, “o objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico, entendido
como espaço produzido e apropriado pela sociedade” (DCE Geografia, 2008, apud
LEFEBVRE, 1974), “composto pela inter-relação entre sistemas de objetos – naturais,
culturais e técnicos – e sistemas de ações – relações sociais, culturais, políticas e econômicas”
(DCE Geografia, 2008, apud SANTOS, 1996). Tal objeto é entendido como interdependente
do sujeito que o constrói. Trata-se de uma abordagem que não nega o sujeito do conhecimento
nem supervaloriza o objeto, mas antes, estabelece uma relação entre eles, entendendo-os como
dois pólos no processo do conhecimento. Assim, o sujeito torna-se presente no discurso
geográfico (DCE Geografia, 2008, apud SILVA, 1995).
Nesse sentido, a geografia deve prestar-se a desenvolver no aluno a capacidade de
observar, interpretar, analisar e pensar criticamente a realidade para melhor compreendê-la e
identificar as possibilidades de transformação no sentido de superar suas contradições. Deve
instrumentalizar o aluno para fazer a leitura do espaço geográfico e compreendê-lo utilizando
a linguagem cartográfica e outras linguagens e conceitos sistematizados por essa área do
conhecimento de modo a poder lidar com problemas cotidianos e perceber a espacialidade da
sociedade, com vistas a sua transformação. Deve também possibilitar a compreensão das
relações entre diferentes espaços geográficos local, regional, nacional e internacional de modo
a perceber o lugar em que vive inserido nos espaços brasileiros e mundiais, permitindo a
apropriação de noções, conceitos e relações entre o espaço próprio e os mais amplos.
CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
5ª Série/6º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
-As eras geológicas;
-As rochas eu minerais;
-Os movimentos da
terra no universo e suas
influências ( rotação e
translação).
-Rios bacias e
hidrografias.
-Olhar geograficamente
( cartografia );
-Os diferentes lugares
Dinâmica da natureza e sua
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
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do nosso dia a dia.
- Circulação e poluição
atmosférica;
-O ambiente urbano e
rural;
-O relevo e o clima;
A formação, localização
-O relevo e a formação
exploração e utilizados dos
humana;
recursos naturais.
- sistema de energia;
- O aproveitamento e a
escassez dos recursos
A distribuição espacial das naturais;
-Sociedade alterando o
atividades produtivas e a
equilíbrio natural do
(re)organização do espaço
planeta;
geográfico.
-O ambiente rural e
urbano;
- Meios de comunicação
e desenvolvimento e
As relações entre campo e recursos energéticos;
-O trabalho e a
a cidade na sociedade
capitalistas.
transformação do espaço;
− Trabalho, técnica e
a intensa
A evolução demográfica, a
transformação do
distribuição espacial da
espaço geográfico;
população e os indicadores
estatísticos.
-O ambiente rural e
alteração pelo emprego de
tecnologias de exploração e
produção.
Dimensão Econômica do
Espaço Geográfico
Dimensão Política do
Espaço geográfico.
Dimensão cultural e
Demográfica do espaço
Geográfica.
urbano;
_ Trabalho, técnica e a
A mobilidade populacional
intensa transformação do
e as manifestações
espaço geográfico;
socioespaciais da diversidade
-O trabalho e as
Dimensão sociambiental do cultural.
transformações do espaço;
Espaço Geográfico.
− Meios de
comunicação e
As diversas regionalizações
desenvolvimento.
do espaço geográfico.
-Mundo diversidade:
países capitalistas;
-regionalização pelo
nível de desenvolvimento;
-Países desenvolvidos e
subdesenvolvidos;
países emergentes.
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6ª série/7º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão Econômica do
Espaço Geográfico
Dimensão Política do
Espaço geográfico.
Dimensão cultural e
Demográfica do espaço
Geográfica.
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A formação, mobilidade da fronteiras e a reconfiguração do território
brasileiro.
- O território brasilleiro:
Extensão e localização no
mundo;
-A formação territorial
do Brasil;
A dinâmica da natureza e
- O Brasil possui
sua alteração pelo emprego de
lugares com paisagens
tecnologias de exploração e
diferentes;
produção.
-Os setores da
economia;
-Sistemas de produção
3-As diversas
industrial;
regionalizações do espaço
-Agroindústria;
brasileiro.
-Transformação e
permanência nas
paisagens brasileiras;
As manifestações
socioespaciais da diversidade
- Conhecendo as
cultural.
diversas regiões;
-Divisão regional do
Brasil;
-Brasil, país de grandes
A evolução demográfica da
desigualdades
sociais;
população, sua distribuição
-A pluralidade cultural
espacial e indicadores
do povo brasileiro;
estatísticos.
-A pirâmide etária
Dimensão sociambiental do
-Movimentos migratórios e brasileira vem mudando;
Espaço Geográfico.
suas motivações.
-A pirâmide etária
brasileira vem mudando;
-Movimentos sociais;
-O espaço rural e a
-Como a população
modernização da agricultura. brasileira cresceu;
-meios de transporte e
integração do território;
-A formação, o crescimento
91
- A pirâmide etária
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brasileira vem mudando;
-Movimentos sociais;
-Como a população
brasileira cresceu;
-A distribuição espacial das
-meios de transporte e
atividades produtivas, a
integração do território;
(re)organização do espaço
geográfico.
- As diferentes
das cidades, a dinâmica dos
espaços urbanos e a
urbanização.
-A circulação de mão-deobra, das mercadorias e das
informações.
características dos
espaços rural e urbano no
Brasil;
-Rural urbano: espaço
que se completam;
-A modernização da
agropecuária e o aumento
da produtividade no
campo brasileiro;
-Concentração de terras
e questão fundiária no
Brasil;
- Brasil: de países
agrários a país urbanoindustrial;
- Movimentos sociais;
-Como a população
brasileira cresceu;
- A modernização da
agropecuária e o aumento
da produtividade no
campo brasileiro;
-Política ambiental;
-meios de transporte e
integração do território;
-Movimentos sociais;
92
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7ª Série/8º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão Econômica do
Espaço Geográfico
Dimensão Política do
Espaço geográfico.
Dimensão cultural e
Demográfica do espaço
Geográfica.
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
-As diversas regionalizações do espaço geográfico.
- Economia e
desigualdade social
-Globalização
-Formação dos estados
nacionais
-Desigualdade dos países:
norte x sul
-A formação, mobilidade
das fronteiras e a
-Neoliberalismo
reconfiguração dos
-Bioterapia
territórios do continente
-Órgãos internacionais
americano.
-Formação dos estados
3-A nova ordem mundial,
nacionais
os territórios
-O mundo
supranacionais e o papel do
subdesenvolvido é bastante
estado.
desigual.
-A qualidade de vida dos
países desenvolvido e
subdesenvolvido;
-O drama da fome nos
países subdesenvolvido;
- A supremacia
econômica e tecnológica do
mundo desenvolvido;
O comércio em suas
-As multinacionais
implicações socioespaciais.
conquistam o mundo;
-A supremacia econômica
e tecnológica do mundo
desenvolvido;
-As multinacionais
conquistam o mundo;
A circulaçao da mão-deDimensão sociambiental do obra, do capital, das
Espaço Geográfico.
mercadorias e das
informações.
93
-Técnicas e culturas;
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A distribuição espacial
das atividades produtivas, a
(re)organização do espaço
geográfico.
-Os seres humanos nas
paisagens terrestre;
- Técnicas e culturas;
-A dinâmica natural na
-As relações entre campo formação das paisagens;
e cidade nas sociedades
-A transformação das
capitalistas.
paisagens naturais;
O espaço rural e a
modernização da
agricultura.
-Técnicas e culturas;
-A dinâmica natural na
formação das paisagens;
-A evolução demográfica
-A transformação das
da população, sua
paisagens naturais;
distribuição espacial e os
indicadores estatístico.
-Os movimentos
- Ocupação de áreas
migratórios e suas
irregulares
motivações.
-Fatores e tipos de
-As manifestações
migração e emigração e
socioespaciais da
suas influências no Espaço
diversidade cultural.
Geográfico;
-Estrutura etária;
-Estudo dos Gêneros
-Formação, localização, (masculinos, feminino,
exploração e utilização dos entre outros).
recursos naturais.
-Urbanização e
favelização ;
-Classificação, fenômenos
atmosféricos e mudanças
climáticas
-Ocupação de áreas
irregulares
-Desigualdades social e
problemas ambientais
94
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8ª série/ 9º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão Econômica do
Espaço Geográfico
Dimensão Política do
Espaço geográfico.
Dimensão cultural e
Demográfica do espaço
Geográfica.
Dimensão sociambiental
do Espaço Geográfico.
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
-As diversas regionalizações do espaço geográfico.
-A formação dos
grandes blocos
econômicos;
-A formação dos blocos
econômicos não eliminou
as práticas protecionistas;
A nova ordem mundial,
os territórios
-Acordos e blocos
supranacionais e o papel econômicos;
do estado.
-Formações e conflitos
étnicos religiosos e
raciais;
A revolução tecnico-As grandes
científico-informacional e conferências temáticas da
os novos arranjos no
ONU;
espaço da produção.
O comércio mundial e
as implicações
socioespaciais.
A formação, mobilidade
das fronteiras e a
reconfiguração dos
territórios.
- O espaço geográfico
conectado por redes e
fluxos;
-Os fluxos de
informações;
-Os fluxos de capitais;
-Os fluxos de pessoas;
-os fluxos de refugiados
do mundo;
- A Globalização;
O mundo interligado;
-Território e fronteiras
no mundo atual;
A evolução demográfica
-Território, povos e
da população, sua
culturas;
distribuição e espaciais e
os indicadores estatísticos. - Economia e
As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural.
95
desigualdade social;
Formações e conflitos
étnicos religiosos e
raciais;
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-Os movimentos
migratórios mundiais e
suas motivações.
-A distribuição das
atividades produtivas, a
transformação da
paisagem e a
reorganização do espaço
geográfico.
-O espaço em rede:
Produção, transporte e
cominicações na atual
configuração territorial.
-Guerra fria;
-órgão internacionais;
-Narcotráfico;
-Terrorismo;
- O espaço geográfico
conectado por redes e
fluxos;
-Os fluxos de
informações;
-Os fluxos de capitais;
-Os fluxos de pessoas;
-os fluxos de refugiados
do mundo;
-Recursos energéticos;
-Sistema de energia;
-Globalização, natureza
e questões ambientais;
-Problemas ambientais:
De quem é a culpa?
-Meio ambiente,
sociedade e culturas;
Circulação e poluição
atmosférica
-Efeito estufa
(aquecimentos global)
-A expansão das
multinacionais e a
globalização da economia;
-A globalização e os
avanços tecnológicos no
cotidiano das pessoas;
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CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO
1ª série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão Econômica do
Espaço Geográfico
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
-A formação e transformação das
paisagens.
-Produção espacial e
poluição – da água, do solo,
do ar, visual, sonora e social
Uso da água no meio
urbano;
-A dinâmica da natureza e
sua alteração pelo emprego de
tecnologia de exploração e
produção.
Dimensão Política do
Espaço geográfico.
-A distribuição espacial das
-Relações econômicas;
atividades produtivas e a
-Relações políticas;
reorganização do espaço
geográfico.
-A formação, localização,
-Políticas públicas e
exploração e utilização dos
saneamento básico nas
recursos naturais.
cidades;
-A revolução técnicocientífico-informacional e os
novos arranjos no espaço da
produção.
Dimensão cultural e
Demográfica do espaço
Geográfica.
-Conflitos rurais
-O espaço rural e a
modernização da agricultura.
-O espaço em rede:
produção, transformação e
comunicação na atual
configuração territorial
-A circulação de mão-deDimensão sociambiental do obra, do capital, das
Espaço Geográfico.
mercadorias e das
informações.
-Agroindústrias
Processo de
industrialização;
-Desigualdades sócioeconômicas e espaço urbano;
-Agroindústrias;
-Processo de
industrialização;
-Territórios urbanos
(narcotráfico, prostituição,
sem teto, disputa por espaços
econômicos/comerciais);
-Os micro-territórios
urbanos;
-Formação, mobilidade das
-Movimentos sociais;
fronteiras e a reconfiguração
dos territórios.
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-As relações entre o campo
-Os diferentes grupos
e a cidade na sociedade
sócios culturais e suas marcas
capitalista.
na paisagem e no espaço;
-A formação, o crescimento -As relações étnicos-raciais
das cidades, a dinâmica dos
no ambiente urbano;
espaço urbano e a
urbanização recente.
_ A população da Terra:
fatores do crescimento e
-A evolução demográfico, a teorias demográficas;
distribuição espacial da
população e os indicadores
estatísticos.
_ A população da Terra e
suas diversidades;
-Os movimentos e suas
motivações.
_Em busca do
-As manifestações
desenvolvimento sustentável;
socioespaciais da diversidade
cultural.
_Cidades: a urbanização da
humanidade;
-O comércio e as
implicações socioespaciais.
_ A infra-estrutura
energética no mundo;
-As diversas
regionalizações do espaço
geográfico.
_ Conflitos étnicosnacionalistas e separatismo.
-As implicações
socioespaciais do processo de
mundialização.
-A nova ordem mundial, os
territórios supranacionais e o
papel do Estado.
2ª série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão Econômica do
Espaço Geográfico
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1-A formação e transformação das
paisagens.
-Dinâmica climática e
paisagens vegetais no mundo
e no Brasil;
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2-A dinâmica da natureza e
sua alteração pelo emprego de
tecnologia de exploração e
produção.
3-A distribuição espacial
das atividades produtivas e a
reorganização do espaço
geográfico.
4-A formação, localização,
exploração e utilização dos
Dimensão Política do
recursos naturais.
Espaço geográfico.
5-A revolução técnicocientífico-informacional e os
novos arranjos no espaço da
produção.
6-O espaço rural e a
modernização da agricultura.
7-O espaço em rede:
produção, transformação e
Dimensão cultural e
comunicação na atual
Demográfica do espaço
configuração territorial
Geográfica.
8-A circulação de mão-deobra, do capital, das
mercadorias e das
informações.
9-Formação, mobilidade
das fronteiras e a
reconfiguração dos territórios.
Dimensão sociambiental do
10-As relações entre o
Espaço Geográfico.
campo e a cidade na
sociedade capitalista.
11-A formação, o
crescimento das cidades, a
dinâmica dos espaços urbanos
e a urbanização recente.
12-A evolução
demográfica, a distribuição
espacial da população e os
indicadores estatísticos.
13-Os movimentos e suas
motivações.
14-As manifestações
socioespaciais da diversidade
cultural.
-Ocupação de áreas de
risco, encostas e mananciais;
-Indústria e transformação
no espaço geográfico;
-Poluição dos rios pelos
dejetos urbanos;
-Industrialização;
-As cidades globais;
-Modos de produção;
-Capitalismo e a construção
do espaço geográfico;
-A economia mundial e a
globalização;
-Redefinições de fronteiras;
-O espaço agrário no
mundo desenvolvido ou
subdesenvolvido;
-Crescimento urbano
desordenado;
-Movimentos migratórios e
ocupação urbana.
-Migrações e suas
conseqüências;
-Etnia e modernidade no
mundo e no Brasil;
-O comércio mundial;
99
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15-O comércio e as
-Valorização do solo
implicações socioespaciais.
urbano: Centro –periferia;
16-As diversas
regionalizações do espaço
geográfico.
-Indústria e globalização;
17-As implicações
-Indústria no Brasil;
socioespaciais do processo de
mundialização.
18-A nova ordem mundial,
-Conflitos étnicosos territórios supranacionais e nacionais e separatismo;
o papel do Estado.
3ª série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão Econômica do
Espaço Geográfico
Dimensão Política do
Espaço geográfico.
CONTEÚDOS BÁSICOS
A formação e transformação das
paisagens.
-Urbanização;
-Formação de blocos
A dinâmica da natureza e regionais;
sua alteração pelo emprego de
tecnologia de exploração e
produção.
-Revolução técnicocientífica;
A distribuição espacial das
-Espaço rural/tecnologia;
atividades produtivas e a
reorganização do espaço
-Extrativismo;
geográfico.
-A cultura e a produção
A formação, localização,
exploração e utilização dos
recursos naturais.
A revolução técnicocientífico-informacional e os
novos arranjos no espaço da
produção.
Dimensão cultural e
Demográfica do espaço
Geográfica.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O espaço rural e a
modernização da agricultura.
O espaço em rede:
produção, transformação e
comunicação na atual
configuração territorial
100
espacial;
-Biotecnologia e mudanças
ambientais;
-A cultura e a produção
espacial;
-Movimentos sociais
urbanos;
-A geografia e as guerras
mundiais;
-A geopolítica na guerra
fria;
-Formação de blocos
regionais;
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A circulação de mão-deobra, do capital, das
mercadorias e das
Dimensão sociambiental do infirmações.
Espaço Geográfico.
-Demarcações de territórios
indígenas, Estado, Nação e
Território;
Formação, mobilidade das
fronteiras e a reconfiguração
dos territórios.
-Os conflitos territoriais
urbanos;
-A hierarquia das cidades;
As relações entre o campo
e a cidade na sociedade
capitalista.
-A urbanização mundial;
-A urbanização do Brasil;
A formação, o crescimento
-Povos e movimento;
das cidades, a dinâmica dos
-As novas migrações
espaço urbano e a
internacionais;
urbanização recente.
-Movimentos sociais
A evolução demográfico, a urbanos;
distribuição espacial da
população e os indicadores
-Relações étnico raciais;
estatísticos.
-A geopolítica no mundo
Os movimentos e suas
atual;
motivações.
-Blocos econômicos;
As manifestações
-União européia;
socioespaciais da diversidade
-A comunidade dos espaços
cultural.
independentes;
O comércio e as
implicações socioespaciais.
As diversas regionalizações
do espaço geográfico.
As implicações
socioespaciais do processo de
mundialização.
A nova ordem mundial, os
territórios supranacionais e o
papel do Estado.
101
-Os novos países
industrializados: substituição
de importações;
-Capitalismo X Socialismo;
-O mundo pós guerras;
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Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena:
composição étnica e miscigenação da população brasileira; questão político-econômica da distribuição
espacial da população afro-descendente e indígena no Brasil e no mundo; contribuições das etnias indígena
e africana na construção cultural da nação brasileira; motivações das migrações dos povos africanos e
indígenas no tempo e no espaço; trabalho e distribuição de renda entre as populações indígenas e africanas
no Brasil; configuração socioespacial do continente africano desde o período escravista até os dias atuais.
Lei 9.795/99 – Educação Ambiental: os conteúdos estão apontados nos quadros acima.
Metodologia
O conhecimento geográfico não deverá ser tomado como pronto e acabado, mas como
um processo em constante transformação/construção. Deverá ser trabalhado de acordo com o
contexto social do educando, mediante uma abordagem problematizadora, contextualizada e
investigativa que permita a interpretação da realidade, a construção de significados e novas
possibilidades de ação. Os conteúdos devem ser abordados de forma crítica e
dinâmica,interligando teoria, prática e realidade, utilizando a cartografia como ferramenta
essencial, possibilitando assim visualizar do local ao global e vice-versa, compreendendo o
espaço geográfico em diferentes níveis de escala de análise (local, regional, nacional e global
ou o oposto) relacionando-os com a realidade mundial quando possível.
As atividade que envolvem o trabalho com mapas podem ser realizadas através das
representações dos alunos, reproduzindo a sala de aula, a escola, a casa, o caminho até a
escola, utilizando símbolos, cores, formas, figuras,familiarizando o aluno com o mundo da
representação e da linguagem cartográfica
A aula de campo também se constitui em um importante recurso didático,
possibilitando uma análise direta da área/realidade estudada, favorecendo o contato do aluno
com a concretude do real. Para tanto, deve ser planejada e contextualizada antes, durante e
depois, buscando sempre fortalecer a relação entre a teoria e prática na relação professo/aluno
e garantindo uma melhor compreensão do tema abordado.
Os recursos audio visuais também podem ser utilizados na problematização, na
representação, na análise e interpretação dos assuntos estudados.
Os conteúdos ainda poderão serão abordados a partir da análise de textos científicos e
informativos, dados estatísticos e trabalhos de pesquisa, possibilitando a exploração do
raciocínio, favorecendo o questionamento, o levantamento de hipóteses, a investigação, a
reflexão e a sistematização.
Ao enfocar o tema história e cultura Afro brasileira, Africana e Indígena a abordagem
pode se dar nas diferentes séries, através de mapas, maquetes, textos, imagens, fotos entre
outros, que tragam conhecimentos sobre o movimento do povo africano no tempo e no espaço,
questões relativas ao trabalho e renda, a colonização da África pelos europeus, estudo de
como o continente africano se configurou espacialmente, discussões de práticas de segregação
racial, entre outros.
102
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Avaliação
A avaliação deverá ser um processo contínuo e diagnóstico, partindo da observação
dos conhecimentos prévios dos alunos, da análise conjunta (professor e alunos) dos avanços
significativos, das dificuldades encontradas, bem como a necessidade de retomada dos
objetivos que não foram atingidos.
Neste contexto, o professor deve usar instrumentos de avaliação que contemplem
várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de
textos, leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas, pesquisas
bibliográficas, relatórios de aulas de campo, apresentação de seminários, construção e análise
de maquetes, entre outros. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada
conteúdo e objetivo de ensino.
Em Geografia, os principais critérios a serem observados na avaliação são a formação
dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio espaciais. O professor
deve observar, então, se os alunos compreendem e utilizam os conceitos geográficos e as
relações espaço-tempo e sociedade natureza para a compreensão do espaço nas diversas
escalas geográficas.
Referências
ADAS, Melhem. Panorama Geográfico do Brasil. Editora Moderna.
BOLIGIAN, Levon et. Al. Geografia – Espaço e Vivência . Editora Atual.
BRANCO, Anselmo Lazaro et. Al. Geografia – O Homem – Espaço. Editora Saraiva.
MOREIRA & SENI. Geografia para o Ensino Médio. Volume Único. Geografia Geral e do
Brasil. Editora – Scipione.
PARANÁ, Secretaria de estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino
Fundamental de Geografia, 2009.
RIGOLIN, Tercio et al. Geografia Volume Único. Série Novo Ensino Médio. Editora Ática.
VISENTINI, William J. Sociedade e Espaço – Geral e do Brasil. Editora Ática.
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10.9
- HISTÓRIA
Apresentação da disciplina
A História estuda o homem em suas relações através dos tempos, nos diferentes
espaços em que ocupa para viver. Investiga as permanências e as transformações no modo de
vida do ser humano, buscando compreendê-las.
Procura entender as transformações que ocorrem nas sociedades no intuito de
compreender por que, quando e como elas agem na vida da humanidade, mostrando que essas
transformações não ocorrem de forma igual e nem em todos os lugares, onde algumas
melhoram a vida de uma sociedade por inteiro e, outras, de apenas uma pequena parcela de
uma sociedade, gerando as diferenças e as desigualdades sociais.
Assim, a História tem como objeto de estudos (DCE História, 2009) os processos
históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos
que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciências dessas ações. Tais ações e
relações são condicionadas e limitadas, muitas vezes, pelo próprio homem e por fatores
geográficos, físicos e biológicos existentes em um determinado tempo e espaço e acontecem
no âmbito político, econômico, social e cultural.
Neste contexto, a História é um processo contínuo, dinâmico e em constante
transformação, fruto da ação/produção coletiva dos seres humanos em sociedade, não devendo
ser abordada como verdade absoluta, pronta e acabada, mas de forma dinâmica,
problematizadora, questionadora e investigativa, sobre o passado na sua relação com o
presente superando-se a visão unilateral dos fatos, valorizando-se os diferentes sujeitos e
contextos históricos.
Nesta perspectiva e abordada de forma articulada em suas relações de trabalho, de
poder e culturais, envolvendo as categorias de espaço e tempo, a história torna-se uma
disciplina de fundamental importância para a formação da consciência histórica do educando,
tendo por objetivos:
•
Desenvolver a consciência histórica do educando a fim de possibilitar a compreensão
da realidade contemporânea e as implicações do passado em sua constituição.
•
Favorecer a compreensão do processo histórico relativo às permanências e às
transformações temporais dos modelos culturais, bem como a compreensão da vida
social em toda sua complexidade.
•
Ampliar as possibilidades de explicação e compreensão do fato histórico.
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•
Possibilitar a elaboração de conceitos que permitam ao educando pensar
historicamente, visando superar a visão unilateral dos fatos, bem como a ideia de
história como verdade absoluta.
CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE/ 6ºANO
Os Diferentes Sujeitos, Suas Culturas, Suas Histórias
C
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS BÁSICOS
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•
A experiência humana no tempo: •
•
•
•
•
a memória local e a memória
•
da humanidade;
•
o tempo (as temporalidades e •
as periodizações);
Produção do conhecimento histórico
O historiador e a produção do conhecimento
histórico;
Tempo, temporalidades e periodizações;
Fontes, documentos históricos;
Patrimônio material e imaterial;
Fatos históricos;
as diversas temporalidades nas sociedades
indígenas, agrárias e industriais;
Arqueologia no Brasil
o processo histórico (as
•
Lagoa Santa: Luzia (MG)
relações humanas no tempo)
• Serra da Capivara (PI)
• Sambaquis (PR)
105
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Os sujeitos e suas relações com o •
PO outro no tempo:
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•
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• as gerações e as etnias.
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•
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•
AIS
•
•
as e suas Os povos indígenculturas na história do
Paraná: xetás, Kaigangs, xoklengs e tupi-guaranis;
colonizadores portuguesas e suas culturas na
América e no território paranaense;
os povos africanos e suas culturas no Brasil e no
Paraná;
o surgimento da humanidade na África e a
diversidade cultural na sua expansão: as teorias
sobre seu aparecimento;
as sociedades comunitárias;
as sociedades matriarcais;
as sociedades patriarcais;
As primeiras civilizações na América
 Olmecas, Mochicas, Tiwanacus, Maias, Incas e
Astecas
 Ameríndios da América do norte
• As primeiras civilizações na África
Europa e Ásia
 Egito, Núbia, Gana e Mali
 Hebreus, gregos e romanos
As culturas locais e a cultura
comum:
• os mitos, lendas, a cultura
popular, festas e
religiosidades;
• a constituição do pensamento
científico;
• as formas de representações
humanas;
• a oralidade e a escrita;
• as formas de se narrar a
história.
•
•
•
•
•
as manifestações populares no Paraná: a congada, o
fandango, cantos, lendas, rituais e as festividades
religiosas;
pinturas rupestres e sambaquis no Paraná;
a produção artística e científica paranaense;
pensamento científico: a antiguidade grega e
Europa moderna;
as relações entre a cultura oral e a cultura escrita: a
narrativa histórica.
6ª SÉRIE/ 7ºANO
A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbano e a Formação da Propriedade em
Diferentes Tempos e Espaços
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
106
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
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As relações de propriedade:
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• a propriedade coletiva;
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• a propriedade pública;
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• a propriedade privada;
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• a terra.
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A constituição histórica do mundo do
DE campo e da mundo da cidade:
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• vilas, colonato, burgos, as
DE
glebas, engenhos, cidades,
R–
missões jesuíticas.
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•
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•
•
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•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
As relações entre o campo e a
cidade
• engenhos, mineração,
tropeirismo, feiras,
industrialização
•
•
•
•
•
107
A propriedade coletiva entre os povos
indígenas, quilombolas, ribeirinhas, de
ilhéus e faxinais no Paraná;
a família e o espaço privado: a sociedade
patriarcal brasileira;
as bandeiras e as invasões estrangeiras no
Brasil;
a constituição do latifúndio na América
portuguesa e no Brasil ;
as reservas naturais e indígenas no Brasil;
a reforma agrária no Brasil;
a propriedade da terra nos assentamentos;
a propriedade coletiva nas sociedades précolombianas.
As primeiras cidades brasileiras: formação
das vilas e das Câmaras municipais;
o engenho colonial;
a conquista do sertão;
as missões jesuíticas;
a Belle Époque tropical;
modernização das cidades;
cidades africanas e pré-colombianas;
as cidades na antiguidade oriental;
as cidades nas sociedades antigas clássicas;
a ruralização do Império Romano e a
transição para o feudalismo europeu;
a constituição dos feudos (Europa
Ocidental, Japão e sociedade da África) e
glebas servis (Europa Ocidental)
as transformações no feudalismo europeu;
o crescimento comercial e urbano na
Europa;
a expansão comercial e marítima europeia.
As cidades mineradoras;
as cidades e o tropeirismo no Paraná;
os engenhos da erva mate no litoral e no
Primeiro Planalto;
relações campo-cidade no Oriente;
as feiras medievais;
o comércio com o Oriente;
a industrialização na Europa;
a reforma agrária na América Latina no
século XX.
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•
Conflitos, resistências e produção
cultural campo/cidade:
• conflitos e resistências à colonização
e a escravização;
• movimentos pela terra;
• sincretismo religioso;
• manifestações culturais.
•
•
•
•
•
•
•
•
A chegada dos europeus (portugueses e
espanhóis) na América:
 (des) encontros entre culturas;
 resistência e dominação;
 escravização;
 catequização;
 organização político-administrativa;
 manifestações culturais;
 organização social e econômica;
os mitos, rituais, lendas dos povos indígenas
paranaenses;
A relação entre os senhores e escravos;
o sincretismo religioso (formas de resistência
afro-brasileira);
as cidades e as doenças
o MST e outros movimentos pela terra
Quilombos (BR e PR)
o Renascimento Cultural;
as Reformas Religiosas.
7ª SÉRIE/ 8º ANO
O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência
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CONTEÚDOS
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BÁSICOS
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História das relações da
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Humanidade
com o trabalho
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
•
•
•
•
•
•
•
o trabalho nas sociedades indígenas;
sociedade patriarcal e escravocrata;
mocambos/quilombos as resistências na colônia;
remanescentes de quilombos;
a história do trabalho nas primeiras sociedades
humanas;
o trabalho e a vida cotidiana nas colônias
espanholas: a mita;
o trabalho assalariado.
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O trabalho e a vida em
TE RE sociedade
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DE
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O trabalho e as
LT
contradições da modernidade
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Os trabalhadores e as
conquistas de direitos
A desvalorização do trabalho no Brasil Colônia e
Império;
•
a busca pela cidadania no Brasil Império;
• os saberes nas sociedades indígenas: mitos e lendas
que perpetuam as tradições;
• Corpos dóceis;
• o significado do trabalho na Antiguidade Oriental e
Clássica;
• as três ordens do imaginário feudal;
• As corporações de ofício;
• o entretenimento na corte e nas feiras
• o nascimento das fábricas e a vida cultural ao redor.
• A desvalorização do trabalho;
• o latifúndio no Paraná e no Brasil;
• a sociedade oligárquico-latifundiária;
• a vida cotidiana das classes trabalhadoras no campo
e as contradições da modernidade;
• a produção e a organização social capitalista;
• a ética e a moral capitalista
• O movimento sufragista feminino;
• a discriminação racial e linguística;
• as congadas como resistência cultural;
• a consciência negra e o combate ao racismo
• Movimentos sociais e emancipacionistas;
• os homens, as mulheres e os homossexuais no Brasil
e no Paraná;
• o movimento sufragista feminino;
• os cercamentos na Inglaterra e as Revoluções
Inglesas;
• a ideologia Iluminista e a contestação do Antigo
Regime
• a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
e a Revolução Francesa;
• a constituição dos primeiros sindicatos de
trabalhadores;
• Revolução Industrial e relações de
trabalho (XIX e XX):
 Ludismo
 Cartismo
 Socialismos
 Anarquismo
 Sindicalismo
 Taylorismo, Fordismo, Toyotismo
• a resistência ao trabalho escravo e a abolição da
escravidão.
•
109
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A construção da
nação
• O processo de
emancipação das
colônias
americanas;
• os regimes
monárquicos;
• a política
imperialista.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Revoltas nativistas e emancipacionista no Brasil
colônia;
A chegada da família real ao Brasil e as
transformações políticas, econômicas e culturais;
o processo de independência e emancipação política
do Brasil;
a monarquia brasileria;
o surgimento da monarquia
antiguidade no Crescente Fértil;
nas
sociedades
da
a monarquia e a nobreza na Europa;
a formação dos reinos africanos;
contexto e crise do Império no Brasil;
o processo de independência dos EUA, das colônias
espanholas e do Haiti;
o período napoleônico;
a política imperialista na Ásia e na África;
o imperialismo estadunidense
8ªSÉRIE/ 9º
Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das Instituições Sociais
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CONTEÚDOS BÁSICOS
A constituição das instituições
sociais
• as instituições políticas;
• as
instituições
econômicas;
• as instituições religiosas;
• as instituições culturais;
• as instituições civis.
•
•
•
•
•
110
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A formação do cacicado nas sociedades indígenas do
Brasil;
A Igreja Católica e as reduções jesuíticas na América
portuguesa;
as irmandades católicas e as religiões afro-brasileiras na
América portuguesa;
a formação dos sindicatos no Brasil;
o surgimento dos bancos, prisões, bibliotecas, museus,
escolas e universidades no Brasil.
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A formação do Estado
• a
república
(aristocracia, ditadura e
democracia);
• os poderes do Estado.
•
•

a instituição da república no Brasil;
os poderes do Estado Brasileiro: executivo, legislativo e
judiciário;
os primeiros anos da república: ideias positivistas,
oligarquia, coronelismo e clientelismo;
as ditaduras e a democracia no Brasil;
as constituições do Brasil republicano;
as empresas públicas brasileiras;
a constituição do Mercosul;
a formação dos estados totalitários;
a constituição da República no ocidente;
a formação dos Estados nacionais nos séculos XIX a XXI:
as ditaduras e as democracias;
a constituição dos Estados socialistas e dos Estados do
Bem-estar social;
a formação dos blocos econômicos;
Emancipação política do Paraná (1853)
O Regime Militar no Paraná e no Brasil
Repressão e censura, uso ideológico dos meios de
comunicação
Construção do Paraná Moderno
•
as revoltas republicanas na América portuguesa;
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•

Sujeitos,
guerras
e
revoluções:
• os movimentos sociais:
políticos, culturais e
religiosos;
• as revoltas e revoluções
sociais
(políticas,
econômicas, culturais e
religiosas);
• guerras locais e guerras
mundiais.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
111
as revoltas sociais no Brasil imperial e republicano;
as guerras cisplatina e a guerra do Paraguai;
os movimentos republicanos no Brasil imperial
o movimento anarquista, comunista e tenentista no Brasil;
o Brasil nas guerras mundiais;
os movimentos pela redemocratização do Brasil (carestia,
feministas, etno-raciais e estudantis);
as revoltas democráticas nas pólis gregas;
as revoltas plebeias, escravas e camponesas na república
romana;
Guerra Fria e os Regimes Militares na América Latina
as heresias medievais;
as guerras feudais na Europa Ocidental e as cruzadas;
as revoltas religiosas na Europa moderna;
as revoluções modernas;
os movimentos nacionalistas;
as guerras mundiais;
as revoluções socialistas no século XX;
as guerras de independência das nações africanas e
asiáticas;
os movimentos camponeses latino-americanos e asiáticos;
A Semana de 22 e o repensar da Nacionalidade;
Movimentos de contestação no Brasil;
Movimentos de contestação no mundo;
Paraná no contexto da Redemocratização.
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CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO
1ª série
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
Trabalho
Escravo, Servil,
Assalariado e o
Trabalho Livre
Relações
Trabalho
* O conceito de trabalho – livre e explorado.
* O mundo do trabalho em diferentes
sociedades no tempo: trabalho explorado escravo
e servil (teocráticas, Greco-romanas, medievais e
africanas).
* Transição do trabalho escravo, servil e
artesanal para o trabalho assalariado.
* O trabalho livre: as sociedades do consumo
produtivo: as primeiras sociedades humanas, as
sociedades nômades e seminômades, as etnias
indígenas e africanas.
Urbanização e
de industrialização
Relação de Poder
Relações
Culturais
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
* As cidades na História: cidades neolíticas, da
antiguidade Greco-romana, da Europa medieval,
pré-colombiana, africana e asiática.
O Estado e as
relações de
poder
Os sujeitos, as
revoltas e as
guerras
Cultura e
Religiosidade
* Os estados teocráticos
* Os estados na Antiguidade Clássica
* O estado e a igreja medievais
* Guerras e Revoltas na Antiguidade Clássica:
Grécia e Roma
*Relações de dominação e resistência na
sociedade medieval: camponeses, artesãos,
mulheres, hereges e doentes.
* A formação das religiosidades dos povos
africanos, americanos, asiáticos e europeus
neolíticos: xamanismo, totens, animismo
* Os mitos e a arte Greco-romanos e a
formação das grandes religiões: hinduísmo,
budismo, confucionismo, judaísmo, cristianismo,
islamismo
* As etnias indígenas e africanas e suas
manifestações artísticas, culturais e religiosas.
112
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2ª Série
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
* A formação dos Estados Nacionais.
O Estado e
* As metrópoles europeias, as relações de poder
as relações de sobre as colônias e a expansão do capitalismo.
poder
* O Estado e as doutrinas sociais (anarquismo,
socialismo, positivismo).
Relações
Trabalho
Relação
Poder
de
* Relações de dominação e resistência nas
sociedades grega e romana na Antiguidade:
mulheres, crianças, estrangeiros e escravos.
* Relações da resistência na sociedade ocidental
moderna.
Os sujeitos,
*As Revoltas indígenas, africanas na América
as revoltas e as portuguesa.
de guerras
Movimentos
* Os quilombos e comunidades quilombolas no
sociais políticos território brasileiro.
e culturais e as
* As revoltas sociais na América portuguesa.
guerras
e
* A América portuguesa e as Revoltas pela
revoluções.
independência.
Relações
Culturais
* Teocentrismo versus antropocentrismo na
Cultura
e Europa renascentista
religiosidade
*Reforma
e
Contra
reforma
e
desdobramentos culturais.
3ª Série
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
113
seus
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*Urbanização e Industrialização no Brasil, nas
sociedades ocidentais africanas e orientais.
Urbanização e
* Urbanização e industrialização do Paraná no
industrialização. contexto da expansão do capitalismo.
*A arquitetura das cidades brasileiras em
diferentes épocas e espaços.
Relações
Trabalho
Relação
Poder
Relações
Culturais
O Estado e as
de relações
de
poder.
*O Paraná no contexto da sua emancipação.
* O nacionalismo nos Estados ocidentais.
*O populismo e as ditaduras na América Latina.
* Os sistemas capitalista e socialista.
*Estados na América Latina e o neoliberalismo.
* Movimentos sociais no mundo do trabalho
nos séculos XVIII e XIX: o surgimento do
sindicalismo
Movimentos
*As revoltas federalistas no Brasil imperial e
de sociais, políticos republicano.
e culturais e as
* As guerras mundiais no século XX e a Guerra
guerras
e Fria.
revoluções
*As revoluções socialistas na Ásia, África e
América Latina.
*Os movimentos de resistência no contexto das
ditaduras da América Latina.
* Os Estados africanos e as guerras étnicas.
*A luta pela terra e a organização de
movimentos pela conquista do direito a terra na
América Latina.
*A mulher e suas conquistas de direitos nas
sociedades contemporâneas.
Cultura
religiosidade
* O modernismo brasileiro.
* Cultura e ideologia no governo Vargas.
e
*As manifestações populares: congadas,
cavalhadas, fandango, folia de reis, boi de mamão,
romaria de São Gonçalo.
Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena:
os conteúdos estão apontados nos quadros acima.
Metodologia
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A DCE de História (2009) propõe que nos anos finais do Ensino Fundamental sejam
priorizados os conteúdos temáticos das histórias locais e do Brasil estabelecendo-se relações e
comparações com as histórias mundiais. Já no Ensino Médio propõe-se uma abordagem por
temas históricos para a discussão e busca de solução para um problema previamente proposto.
Nesse sentido, o conhecimento histórico não deverá ser tomado como pronto e
acabado, mas como um processo em constante transformação. Deverá ser trabalhado de
acordo com o contexto social do educando, mediante uma abordagem problematizadora,
contextualizada e investigativa que permita a interpretação da realidade, a construção de
significados e novas possibilidades de ação.
Desse modo, professor e alunos devem analisar constantemente como é o processo de
produção da narrativa histórica pelo historiador, a qual gera diferentes interpretações sobre um
mesmo acontecimento, havendo a necessidade de se trabalhar com diferentes fontes históricas
no processo pedagógico, não se limitando apenas ao livro didático, ampliando-se as
possibilidades de investigação, pesquisa e entendimento das diferentes visões históricas.
Assim, o professor deverá planejar e orientar um trabalho de investigação, pesquisa,
reflexão e sistematização, envolvendo o uso do livro didático, da biblioteca, da internet, de
vídeos, revistas, charges, jornais, documentos variados e de vários autores, possibilitando uma
compreensão mais elaborada do conhecimento histórico.
De acordo com a DCE (2009) para o compreender como se dá a construção do
conhecimento histórico, o professor deve organizar seu trabalho pedagógico por meio:
• do trabalho com vestígios e fontes históricas diversos;
• da fundamentação na historiografia;
• da problematização do conteúdo;
• essa organização deve ser estruturada por narrativas históricas produzidas pelos
sujeitos.
No Ensino Médio os conteúdos estruturantes da disciplina de História necessitam ser
abordados através de temas, na compreensão de que não é possível representar o passado em
toda sua complexidade.
Primeiramente deve-se focalizar o acontecimento, processo ou sujeito que se quer
representar do ponto de vista da historiografia. Em segundo lugar, delimitar o tema histórico
em um período bem definido demarcando referências temporais fixas e estabelecer uma
separação entre seu início e seu final. Por fim, os professores e alunos definem um espaço ou
território de observação do conteúdo tematizado. Além dessas três dimensões, faz-se
necessário instituir um sentido a seleção temática realizada, o qual é dado pela
problematização.
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Depois de selecionar o tema, o professor se utilizará de três formas para construir uma
narrativa histórica, sendo elas:
•
Narração: é uma forma de discurso na qual o professor e o aluno ordenam os fatos
históricos que se sucederam em um período de tempo. Esta reconstrução representa o
processo histórico relativo às mudanças e transformações por meio de acontecimentos
que levem a um contexto inicial a um final.
•
Descrição: é uma forma de representar um contexto histórico. Ela é utilizada para
representar as permanências que ocorrem entre diferentes contextos históricos. Esta
descrição permite também a utilização de4 narrações como exemplos ou provas de
descrição do contexto histórico abordado.
•
Argumentação, Explicação e Problematização: a problematização fundamenta a
explicação e a argumentação histórica. Diante disso, a narrativa histórica é a
construção de uma resposta para a problemática focalizada. A explicação é a busca das
causas e origens de determinadas ações e relações humanas e a argumentação é a
resposta dada a problemática, a qual é construída através da narração e da descrição.
Dentro dessa concepção, o uso de documentos em sala de aula proporciona a produção
de conhecimento histórico quando usado como fonte na qual se buscam respostas para as
problematizações anteriormente formuladas. Assim os documentos permitem a criação de
conceitos sobre o passado e o questionamento dos conceitos já construídos. Devem ser
utilizados documentos diversificados, tais como: imagens, objetos materiais, oralidade,
fotografias, pinturas, gravuras, museus, filmes, músicas, diversos documentos escritos (livros,
jornais, histórias em quadrinhos, revistas, etc.).
Estes documentos podem ser utilizados de diferentes maneiras em sala de aula, como
na elaboração de biografias, confecção de dossiê, representação de danças folclóricas,
exposição de objetos sobre o passado que esteja no alcance do aluno, com a descrição de cada
objeto exposto e o contexto em que os mesmos foram produzidos e estabelecer relações entre
as fontes.
Avaliação
A avaliação deverá ser formal, processual, continuada e diagnóstica, tendo como
finalidade principal dar uma resposta ao professor e ao aluno sobre o desenvolvimento desse
processo, permitindo refletir sobre o método de trabalho utilizado pelo professor,
possibilitando o redimensionamento deste, caso seja necessário.
De acordo com a DCE (2009), durante o processo avaliativo devem ser observados os
elementos históricos relacionados a cronologia, testemunhos, conteúdos estruturantes,
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linguagens e conceitos históricos, métodos históricos, semelhanças e diferenças, continuidade
e mudança, identificação, analisando se os alunos:
•
Têm experiências no estabelecimento de limites históricos, como antes de Cristo e
depois de Cristo, geração, década e século. São capazes de estabelecer sequência de
datas e períodos, determinar
sequência de objetos e imagens e relacionar
acontecimentos com uma cronologia.
•
São capazes de compreender tipos de testemunho que o historiador utiliza.
Distinguem fontes primárias de secundárias. São conscientes da necessidade de serem
críticos na análise de documento. Têm consciência de como os historiadores
empregam os testemunhos para chegarem a uma explicação do passado.
•
Analisam as diferentes conjunturas históricas a partir das relações de trabalho, de
poder e culturais.
•
Compreendem o significado de determinadas palavras num contexto
Apropriam-se de conteúdos e conceitos históricos.
•
histórico.
Empregam conceitos históricos para analisarem diferentes contextos.
•
Compreendem que o conhecimento histórico é produzido com base no método da
problematização de distintas fontes documentais e textos historiográficos a partir dos
quais o pesquisador produz a narrativa histórica. Compreendem que a produção do
conhecimento
histórico pode validar, refutar ou complementar a produção
historiográfica já existente.
•
Estabelecem “comparações” simples entre passado e presente, com referência a uma
diversidade de períodos, culturas e contextos sócio-históricos.
•
Entendem que a História é tanto um estudo da continuidade como da mudança e da
simultaneidade. Compreendem que um acontecimento histórico pode responder a uma
multiplicidade de causas.
•
São capazes de se identificar como sujeitos que viveram no passado e cujas opiniões,
atitudes, culturas e perspectivas temporais são diferentes das suas. Explicitam o
respeito à diversidade étnico-racial, religiosa, social e econômica, a partir do
conhecimento dos processos históricos. Compreendem a História como experiência
social de sujeitos que constroem e participam do processo histórico.
Também podem ser propostas atividades associativas como:
•
Atividades que possibilitem a apreensão das ideias históricas dos estudantes em
relação ao tema abordado;
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•
Atividades que permitam desenvolver a capacidade de síntese e redação de
uma narrativa histórica;
•
Atividades que permitam ao aluno expressar o desenvolvimento de ideias e
conceitos históricos;
•
Atividades que revelem se o educando se apropriou da capacidade de leitura
de
documentos com linguagens contemporâneas, como: cinema, fotografia,
histórias em
quadrinhos, músicas e televisão, relativos ao conhecimento histórico.
A avaliação do ensino de História deve considerar três aspectos importantes: a
investigação e a apropriação de conceitos históricos pelos estudantes, a compreensão das
relações da vida humana (conteúdos estruturantes); o aprendizado dos conteúdos
básicos/temas históricos e específicos. Para tanto, o professor deve se utilizar de diferentes
instrumentos como: leitura, interpretação e análise de narrativas historiográficas, mapas e
documentos históricos; produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas,
sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários, avaliações formais, entre
outras.
Deseja-se que, ao final do trabalho na disciplina de História, os alunos tenham
condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de poder
neles existentes, bem como intervirem no mundo histórico em que vivem, de modo a se
fazerem sujeitos da própria História (DEC 2009).
Referências
BRASIL. Câmara de Educação Básica. Parecer n. 04/98, de 29 de janeiro de 1998.
Diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental. Relatora Conselheira: Regina
Alcântara de Assis. Diário Oficial da União, 15 de abril de 1998. Sec. 1, p.31.
______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e
quarto ciclos do ensino fundamental: história. Brasília: MEC/SEF, 1998.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a escola pública do
Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1992.
______. Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Fundamental, 2009.
PENTEADO, Heloisa Dupas. Metodologia do Ensino de História e Geografia. São Paulo:
Cortez, 1991.
RODRIGUE, Joelza Ester. História em Documento: imagem e texto. São Paulo: FTD,
2002.
118
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10.10
- LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
Apresentação da Disciplina
O Objetivo da Educação Básica é a formação de um sujeito crítico, capaz de interagir
criticamente com o mundo a sua volta. Assim, o ensino de língua estrangeira ofertado nas
escolas públicas deve contribuir para esse fim.
Nesta perspectiva, o ensino da língua estrangeira deve realmente adotar uma
alternativa teórica de concepção de linguagem que atenda a mesma como algo mais que um
conjunto de normas e formas, mas que uma manifestação psíquica e individual.
A linguagem precisa ser entendida como uma produção construída nas interações
sociais, marcadamente dialogista, um espaço de construções discursivas inseparáveis das
comunidades interpretativas que as constroem e que são por elas construídas.
Sendo assim, o ensino da língua estrangeira deve ultrapassar as questões teóricas e
instrumentais e se concentrar na educação, pois para que o aluno reflita e transforme a
realidade que se lhe apresenta, é preciso que entenda essa realidade, seus processos sociais,
políticos, econômicos, tecnológicos e culturais e, inclusive perceba que esta realidade não é
estática e nem definitiva, mas é inacabada, está em constante movimento de transformação.
O trabalho com a língua estrangeira na escola não deve ser entendido apenas como um
instrumento para que o aluno tenha acesso às novas informações, mas como uma nova
possibilidade de ver e entender o mundo e de construir significados.
Para tanto, faz-se necessário mapear o objeto de estudo dessa disciplina, a partir do
quadro teórico conceitual de referência, apresentando vários aspectos imbricados no processo
discursivo, a saber: língua e cultura, ideologia e sujeito, discurso e identidade, com vistas a
justificar epistemologicamente os objetivos de ensino de uma língua estrangeira, os quais são:
•
Oportunizar o desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido pelas línguas
estrangeiras na sociedade brasileira e no panorama internacional, favorecendo ligações
entre comunidade local e planetária.
•
Possibilitar a análise de questões da nova ordem global, e suas implicações na
sociedade.
•
Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as possibilidades
de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e novas maneiras de construir
sentidos do e no mundo.
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•
Proporcionar a todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem a inclusão
social no sentido de fazer uso da língua que estão aprendendo em situações
significativas.
•
Possibilitar aos alunos a utilização de uma língua estrangeira em situações de
comunicação (produção e compreensão de textos verbais e não verbais) e também
inseri-los na sociedade como participantes ativos, não limitados às suas comunidades
locais, mas capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.
CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
O trabalho com a Língua Estrangeira Moderna – Inglês tem por objeto de estudo a língua
que enfocará as práticas de leitura, escrita e oralidade, tendo o texto como referencial.
5ª série/6º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esferas Sociais de
Circulação
Gêneros Discursivos e seus
Elementos Composicionais
Gêneros
Cotidiana
Bilhetes,
cartão,
convites,
músicas, provérbios, receitas.
Literária/artística
Autobiografia,
história
em
quadrinhos, letras de músicas,
poemas.
Escolar
Cartazes
Imprensa
Caricatura, charge, notícia.
Publicitária
Cartazes,
músicas.
e-mail,
slogan,
Midiática
Desenho
animado,
entrevista, torpedos.
120
e-mail,
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Leitura
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,
travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
Escrita
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,
travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
Oralidade
•
•
•
•
•
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição
121
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•
Pronúncia.
6ª série/7º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esferas Sociais de
Circulação
Cotidiana
Gêneros Discursivos e seus
Elementos Composicionais
Gêneros
Bilhetes,
cartão,
músicas,
provérbios,
cardápio, carta.
convites,
receitas,
Literária/artística
Autobiografia,
história
em
quadrinhos, letras de músicas,
poemas, biografias.
Escolar
Cartazes
Imprensa
Caricatura, charge, notícia.
Publicitária
Midiática
Cartazes,
músicas.
e-mail,
Desenho
animado,
entrevista, torpedos.
slogan,
e-mail,
Leitura
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,
travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
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Escrita
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,
travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
Oralidade
•
•
•
•
•
•
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição
Pronúncia.
7ª série/8º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esferas Sociais de
Circulação
Cotidiana
123
Gêneros
Bilhetes,
cartão,
músicas,
provérbios,
convites,
receitas,
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cardápio, carta, causos
Gêneros Discursivos e seus
Elementos Composicionais
Literária/artística
Autobiografia,
história
em
quadrinhos, letras de músicas,
poemas,
biografias,
contos,
literatura de cordel.
Escolar
Cartazes, mapas.
Imprensa
Caricatura,
charge,
entrevista, mapas.
notícia,
Publicitária
Cartazes,
e-mail,
músicas, anúncio.
slogan,
Midiática
Desenho
animado,
entrevista, torpedos.
e-mail,
Leitura
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,
travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
Escrita
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
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•
•
•
•
•
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística;
Acentuação gráfica;
Ortografia.
Oralidade
•
•
•
•
•
•
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição
Pronúncia.
8ª série/9º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esferas Sociais de
Circulação
Cotidiana
Gêneros
Bilhetes,
cartão,
convites,
músicas,
provérbios,
receitas,
cardápio, carta, causos, carta
pessoal, diário.
Literária/artística
Gêneros Discursivos e seus
Elementos Composicionais
Autobiografia,
história
em
quadrinhos, letras de músicas,
poemas,
biografias,
contos,
literatura de cordel, contos de fada,
fábulas, narrativas curtas e longas.
Escolar
Imprensa
125
Cartazes, mapas, resumo.
Caricatura,
charge,
notícia,
entrevista, mapas, anúncio de
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emprego, classificados.
Publicitária
Cartazes,
e-mail,
slogan,
músicas, anúncio, comercial para
TV, placas.
Midiática
Desenho
animado,
entrevista, torpedos, blog.
e-mail,
Produção e consumo
Resumo.
Leitura
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,
travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
Escrita
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,
travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
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Oralidade
•
•
•
•
•
•
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição
Pronúncia.
CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO
1ª série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esferas Sociais de
Circulação
Gêneros Discursivos e seus
Elementos Composicionais
Gêneros
Cotidiana
Carta pessoal, cartão postal,
convites, diário, músicas, receitas,
cardápios.
Literária/artística
Autobiografia, biografias, letras
de músicas, poemas,
contos,
narrativas curtas e longas, poemas.
Científica
Escolar
127
Pesquisas, resumo.
Cartazes,
mapas,
pesquisas, resumo.
resumo,
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Imprensa
Anúncio de emprego, caricatura,
charge, notícia, entrevista, mapas,
classificados, tiras, horóscopo.
Publicitária
Anúncio,
cartazes,
e-mail,
slogan, músicas, anúncio, comercial
para TV, placa.
Midiática
Blog, chat, e-mail, entrevista,
torpedos.
Produção e consumo
Resumo, placa, resenha.
Leitura
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Marcadores do discurso;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,
travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
Escrita
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Vozes sociais presentes no texto;
• Vozes verbais;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
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•
•
•
•
•
•
•
•
•
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística;
Acentuação gráfica;
Ortografia.
Oralidade
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Vozes sociais presentes no texto;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;
Adequação da fala ao contexto;
Pronúncia.
2ª série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esferas Sociais de
Circulação
Gêneros
Cotidiana
Carta pessoal, cartão postal,
convites, diário, músicas, receitas,
cardápios.
Literária/artística
Autobiografia, biografias, letras
de músicas, poemas,
contos,
narrativas curtas e longas, poemas.
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Gêneros Discursivos e seus
Elementos Composicionais
Científica
Pesquisas, resumo.
Escolar
Cartazes,
mapas,
resumo,
pesquisas, resumo, exposição oral.
Imprensa
Anúncio de emprego, caricatura,
charge, notícia, entrevista, mapas,
classificados, tiras, classificados,
sinopses de filmes, horóscopo.
Publicitária
Anúncio,
cartazes,
e-mail,
slogan, músicas, anúncio, comercial
para TV, placa, caricatura, folder,
publicidade comercial.
Midiática
Blog, chat, e-mail, entrevista,
torpedos, fotoblog, home Page,
telejornal, telenovelas, vídeo clip.
Produção e consumo
Resumo, placa, resenha, bulas.
Leitura
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Marcadores do discurso;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
• Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,
travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
Escrita
• Tema do texto;
• Interlocutor;
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•
•
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Intertextualidade;
Condições de produção;
Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
Vozes sociais presentes no texto;
Vozes verbais;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Léxico;
Coesão e coerência;
Funções das classes gramaticais no texto;
Elementos semânticos;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística;
Acentuação gráfica;
Ortografia.
Oralidade
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Vozes sociais presentes no texto;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;
Adequação da fala ao contexto;
Pronúncia.
3ª série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
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Esferas Sociais de
Circulação
Gêneros
Cotidiana
Curriculum Vitae, comunicado,
carta pessoal, exposição oral relatos
de experiências vividas, cartão
postal, convites, diário, músicas,
receitas, cardápios.
Literária/artística
Autobiografia, biografias, letras
de músicas, poemas,
contos,
narrativas curtas e longas, poemas.
Gêneros Discursivos e seus
Elementos Composicionais
Científica
Pesquisas, resumo, artigos.
Escolar
Cartazes,
mapas,
resumo,
pesquisas, resumo, exposição oral.
Imprensa
Anúncio de emprego, caricatura,
charge, notícia, entrevista, mapas,
classificados, tiras, classificados,
sinopses de filmes, resenha crítica,
infográfico, horóscopo.
Publicitária
Anúncio,
cartazes,
e-mail,
slogan, músicas, anúncio, comercial
para TV, placa, caricatura, folder,
publicidade comercial.
Política
Abaixo-assinado,
emprego, panfleto.
Midiática
Blog, chat, e-mail, entrevista,
torpedos, fotoblog, home Page,
telejornal, telenovelas, vídeo clip.
Produção e consumo
Leitura
• Identificação do tema;
• Intertextualidade;
• Intencionalidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Marcadores do discurso;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
• Discurso direto e indireto;
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carta
Resumo, placa, resenha, bulas.
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Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,
travessão, negrito);
Variedade linguística;
Acentuação gráfica;
Ortografia.
Escrita
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade do texto;
• Intertextualidade;
• Condições de produção;
• Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
• Vozes sociais presentes no texto;
• Vozes verbais;
• Discurso direto e indireto;
• Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
• Léxico;
• Coesão e coerência;
• Funções das classes gramaticais no texto;
• Elementos semânticos;
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• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas,
travessão, negrito);
• Variedade linguística;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia.
Oralidade
•
•
•
•
•
•
•
•
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Vozes sociais presentes no texto;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;
Adequação da fala ao contexto;
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•
Pronúncia.
Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: a
abordagem se fará nas atividade de leitura, escrita e oralidade nos diferentes gêneros textuais.
Metodologia
No ensino da Língua Estrangeira Moderna a metodologia irá priorizar as três práticas
discursivas: oralidade, escrita e leitura. Para isso, o trabalho pedagógico será pautado em
diversos textos com abordagens diferentes, para que possam serem lidos, analisados e
compreendidos na sua totalidade. Isto não representa privilegiar a prática da leitura em
detrimento às demais no trabalho em sala de aula, visto que a interação com as práticas devem
acontecer simultaneamente integrando o discurso.
A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como Prática Social serão trabalhadas
questões linguísticas, sócio pragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso
da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira
Moderna será o texto, verbal e não verbal, como unidade de linguagem em uso.
Nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, serão abordados os vários gêneros
textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua
composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a
intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a
gramática em si. Sendo assim, o ensino deixará de priorizar a gramática para trabalhar com o
texto, sem, no entanto, abandoná-la. Nesse trabalho, será necessário provocar uma reflexão
maior sobre o uso de cada texto, considerando o contexto de uso e os seus interlocutores.
Além disso, é necessário que sejam identificadas as diferenças estruturais e funcionais, a
autoria, o público a que se destina, e que se aproveite o conhecimento já adquirido na língua
materna.
O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a busca por sua
solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma prática analítica e
crítica, ampliem seus conhecimentos linguísticos culturais e percebam as implicações sociais,
históricas e ideológicas presentes num discurso no qual se revele o respeito às diferenças
culturais, crenças e valores, educação ambiental, prevenção ao uso de drogas, relações étnicoraciais, sexualidade, violência na escola, educação fiscal, cidadania e direitos humanos.
O professor criará estratégias para que os alunos percebam a heterogeneidade da
língua. Nesse caso, pode-se dizer que um texto apresenta várias possibilidades de leitura, que
não traz em si um sentido preestabelecido pelo seu autor. Traz, sim, uma demarcação para os
sentidos possíveis, restringida pelas suas condições de produção e, por isso, constrói-se a cada
leitura: quem faz a leitura do texto é o sujeito; portanto, o texto não determina a sua
interpretação.
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Nas atividades de leitura discursiva, as experiências dos alunos e seus conhecimentos
de mundo serão valorizados através do uso da inferência, a qual irá possibilitar a construção
de novos conhecimentos. Nesse processo, o professor irá desempenhar um importante papel
na forma de encaminhamento dos trabalhos em sala de aula, na problematização e na
construção de sentidos significativos. Para tanto, o trabalho com a leitura deverá ir além da
leitura superficial, linear, isto porque a não linearidade permitirá o estabelecimento de
relações do texto com o conhecimento prévio dos alunos, o reconhecimento de suas opções
linguísticas, a intertextualidade e a reflexão.
O trabalho com a produção de texto será concebido como um processo dialógico
ininterrupto, na qual se escreve para alguém de quem se constrói uma representação.
As atividades de análise linguística estarão subordinadas ao conhecimento discursivo,
ou seja, as reflexões linguísticas serão decorrentes das necessidades específicas dos alunos,
para que os mesmos possam se expressar e construir sentidos aos textos.
O trabalho com a oralidade levará em conta que a oralidade é mais do que o uso
funcional da língua, é aprender expressar ideias em Língua Estrangeira mesmo que com
limitações, a partir do contato dos alunos com textos orais pertencentes aos diferentes
discursos.
O trabalho pedagógico será abordado a partir de textos verbal e/ou não verbal levandose em conta:
a) O gênero: exploração do gênero e suas diferentes aplicabilidades;
b) O aspecto cultural/interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no texto,
o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras leituras
poderão ser feitas a partir do texto apresentado;
c) A variedade linguística: formal ou informal;
d) A análise linguística;
e) As atividades de pesquisa, discussão e produção de texto.
O ensino da Língua Estrangeira Moderna estará articulado às demais disciplinas do
currículo para relacionar os vários conhecimentos a fim de fazer o aluno perceber que alguns
conteúdos de disciplinas distintas estão relacionados com a língua estudada.
Avaliação
A função da avaliação é alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica e não apenas
constatar certo nível do aluno. A mesma não deve ser entendida somente como testes ou
provas, pois estes constituem meios de se avaliar apenas um aspecto da aprendizagem, estando
inserido em um amplo processo, o processo de ensino e aprendizagem.
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A avaliação deverá ser contínua, formativa e diagnóstica partindo da observação dos
conhecimentos prévios dos alunos, bem como das dificuldades encontradas. Neste processo, o
professor deverá organizar o ambiente pedagógico, observar a participação dos alunos e
considerar que o engajamento discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal, a partir
da escolha de textos consistentes e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os
alunos na turma; na interação com o material didático; nas conversas em Língua Materna e
Língua Estrangeira; no próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo ao
promover o desenvolvimento de ideias.
Também irão colaborar como ganhos inegáveis ao trabalho docente, a participação dos
alunos no decorrer da aprendizagem e da avaliação, a negociação sobre o que seria mais
representativo no caminho percorrido e a consciência sobre as etapas vencidas, assim como as
discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas produções.
Na avaliação de uma determinada produção em Língua Estrangeira, o erro será
considerado como efeito da própria prática, ou seja, como resultado do processo de aquisição
de uma nova língua. Será considerado que nesse processo, o que difere do simples aprender, é
o fato de que adquirir uma língua é uma aquisição irreversível. Sendo assim, o erro será visto
como fundamental para a produção de conhecimento pelo ser humano, como um passo para
que a aprendizagem se efetive e não como um entrave no processo que não é linear, não
acontece da mesma forma e ao mesmo tempo para diferentes pessoas. Refletir a respeito da
produção do aluno o encaminhará à superação, ao enriquecimento do saber e, nesse sentido, a
ação avaliativa cumprirá a sua função.
A avaliação, enquanto relação dialógica conceberá o conhecimento como apropriação
do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação-reflexão-ação, que se passa
na sala de aula através da interação professor/aluno carregado de significados e de
compreensão. Assim, tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o percurso
desenvolvido até então, tanto para identificar dificuldades, como para planejar e propor outros
encaminhamentos que busquem superá-las.
Referências
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública.
Curitiba, 1992.
______. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental, 2008.
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10.11
-
LÍNGUA PORTUGUESA
Apresentação da Disciplina
A escola, em especial nas aulas da língua materna, deve desempenhar o importante
papel de aprimoramento da competência linguística de seus alunos, como meio de garantir a
inserção crítica e ativa dos mesmos no meio social, notadamente dos alunos das classes menos
favorecidas que, com o processo de democratização, tiveram a garantia do direito ao acesso a
escola pública.
A inserção dos integrantes das classes menos favorecidas na escola gerou certo
conflito entre a linguagem ensinada na escola - a das classes privilegiadas que até então já
tinham acesso ao estudo e aos bens culturais/intelectuais construídos pela humanidade ao
longo da história – e a linguagem das camadas populares. Mesmo com mudanças na
abordagem do ensino da língua materna, as quais ocorreram de acordo com os diversos
contextos sociais e políticos, esse conflito ainda persiste, gerando uma dívida da escola para
com o povo brasileiro: ensinar a ler e escrever com a proficiência necessária e de direito
àqueles que nasceram o universo da Língua Portuguesa falada no Brasil e necessitam dela
como um instrumento legítimo de luta e posicionamento, para que de posse desse instrumento,
possam assumir uma postura de cidadãos ativos na sociedade brasileira (DCE Língua
Portuguesa, 2008).
No Brasil, o ensino de Língua Portuguesa foi iniciado com a educação dos jesuítas, a
qual era instrumento tanto de formação da elite colonial, quanto se propunha a alfabetização e
catequização dos indígenas. Nesse período não havia uma educação institucionalizada e as
práticas pedagógicas se restringiam à alfabetização, visando à manutenção dos discursos
hegemônicos da metrópole e da Igreja.
Nessa época, o português “era a língua da burocracia” (DCE Língua Portuguesa, 2008,
apud ILARI, 2007), pois a língua utilizada pela população era o tupi. Com a interação entre
colonizadores e colonizados ocorreu a constituição da Língua Geral (tupi-guarani). Em 1758
um decreto do Marques de Pombal tornou a Língua Portuguesa idioma oficial do Brasil. Essa
hegemonia da Língua Portuguesa “foi conseguida, historicamente a ferro e fogo: com decretos
e proibições, expulsões e prisões, perseguições e massacres” (DCE Língua Portuguesa, 2008,
apud BAGNO, 2003). Nesse contexto, a Reforma Educacional Pombalina de 1759 tornou
obrigatório o ensino da Língua Portuguesa no Brasil.
Com a Reforma Pombalina, o ensino não se limitava mais às escolas de ler e contar, ou
escolas elementares, dirigidas à população indígena. Surgiram cursos de Letras, de Filosofia e
de Teologia. Com a expulsão dos jesuítas, surgiram as aulas régias, ministradas por
profissionais de várias áreas, que atendiam a uma parcela reduzida da elite colonial que se
preparava para estudos posteriores na Europa.
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Com a vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil em 1808, foram criadas as
primeiras instituições de ensino superior no Brasil, as quais privilegiaram as camadas
superiores da sociedade e as classes populares que precisavam do ensino primário para
aprender a ler e escrever a língua portuguesa, continuaram negligenciadas.
A disciplina de Língua Portuguesa passou a integrar os currículos escolares brasileiros
somente nas últimas décadas do século XIX. Até então, o currículo privilegiava as disciplinas
clássicas, em especial o latim, ficando o Português com um espaço sem relevância. Nessa
época, o ensino de Língua Portuguesa era fragmentado em Gramática, Retórica e Poética.
A partir da Proclamação da República Brasileira em 1889, com o crescimento da
industrialização e das escolas públicas, o curso de Retórica, que privilegiava as classes
dirigentes, foi expulso dos currículos. Porém, o ensino de Língua Portuguesa no Brasil
manteve seu caráter elitista até meados do século XX, quando se iniciou um processo de
expansão do ensino primário público com ampliação das vagas e eliminação dos chamados
exames de admissão. Esse processo exigiu mudanças nas propostas pedagógicas de Língua
Portuguesa, as quais deveriam levar em conta as necessidades trazidas pelos alunos para o
espaço escolar, dentre elas a presença de registros linguísticos e padrões culturais diferentes
dos até então admitidos na escola.
Nesse período em que se consolidava a ditadura militar brasileira, uma concepção
tecnicista de educação gerou um ensino baseado em exercícios de repetição e memorização,
que em Língua Portuguesa pautava-se na concepção de linguagem como meio de
comunicação onde o objeto é a língua vista como um código, com viés pragmático e utilitário
em detrimento do aprimoramento das capacidades linguísticas do falante. Esse viés
pragmático e utilitário afastava da norma culta da língua portuguesa, o aluno vindo das classes
menos favorecidas.
Com a lei 5692/71, a disciplina de Português no primeiro grau passou a denominar-se
Comunicação e Expressão, nas quatro primeiras séries e Comunicação em Língua Portuguesa,
nas quatro últimas séries.
Na década de 70, várias teorias sobre a linguagem passaram a ser debatidas, o que
resultou em questionamentos sobre a autoridade e a eficácia das aulas de gramática no ensino.
Essas teorias trouxeram inovações no trabalho sistemático com a produção de texto,
compreendida como veículo de transmissão de mensagens e a leitura entendida como um ato
mecânico. O ensino de Língua Portuguesa passou a ser fundamentado em exercícios
estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades de leitura.
O fim do regime militar e a consolidação da abertura política resultaram em pesquisas
que fortaleceram a pedagogia histórico-crítica, a qual concebe a educação como mediadora da
prática social. Em Língua Portuguesa, essa pedagogia, que é adotada atualmente nas propostas
pedagógicas de nossas escolas, se revelou nos estudos linguísticos centrados no texto/contexto
e na interação social das práticas discursivas, defendidos pelos teóricos do Círculo de Bakthin.
A partir daí, a dimensão tradicional de ensino da língua cedeu espaço a novos paradigmas,
envolvendo questões de uso, contextuais, valorizando o texto como unidade fundamental de
análise. Com base nesses estudos, objeto de estudo de Língua Portuguesa e Literatura para a
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educação básica passa a ser a Língua/Linguagem e o conteúdo estruturante o discurso,
concebido como prática social, desdobrado em três práticas: leitura, escrita e oralidade.
Nesse contexto, atualmente o ensino de Língua Portuguesa está ancorado em uma
concepção interacionista de linguagem sócio histórica, por compreender que a língua é
organizada pelas atividades dialógicas dos falantes/ouvintes e escritores/leitores de maneira
dinâmica, de acordo com as intenções ideológicas de cada comunidade sócio cultural
construída historicamente pela humanidade. A prática social do estudo da língua está pautada
no gênero, uma vez que o mesmo privilegia o contato real do estudante com a diversidade de
textos produzidos que circulam na sociedade. A Literatura torna-se relevante por ser uma
leitura fruição do texto literário como meio de desenvolver o gosto e o hábito pela leitura,
tornando-o um leitor crítico e autônomo.
O contexto escola/sala, nessa concepção, é vista como lugar onde os participantes da
interação dialógica, professor e aluno, se constituem e são constituídos. O texto verbal - oral
ou escrito – e também outras linguagens possibilitam entender o texto como material verbal
carregado de intenções e de visões de mundo, gerando mudanças as quais o professor assume
postura inter locutiva, mediadora no processo ensino-aprendizagem com o seu aluno.
A língua/linguagem na dimensão dialógica, se constitui em instrumento que propicia e
promove atividades que possibilitem ao aluno tornar-se um falante cada vez mais ativo e
competente, capaz de compreender os discursos dos outros e de organizar os seus de forma
clara, coesa e coerente.
As práticas de leitura, escrita e oralidade não estão dissociadas uma da outra, mas
juntas formam um todo organizado no processo ensino-aprendizagem da Língua. Assumindose a concepção de língua como discurso que se efetiva nas diferentes práticas sociais, os
objetivos a seguir devem fundamentar todo o processo de ensino:
•
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada
contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do
cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;
•
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de
práticas, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os
gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura;
•
Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de
texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização;
•
Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e
a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a constituição de
um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da
oralidade, da leitura e da escrita.
139
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•
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de
práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado,
os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura;
•
Possibilitar a reflexão sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o
gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua
organização;
•
Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e
a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a constituição de
um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da
oralidade, da leitura e da escrita.
Diante do exposto, as práticas da leitura, escrita e oralidade com a língua são
concebidas como fenômeno de uma interlocução viva, que transcendem todas as áreas do agir
humano, potencializando, na escola, a perspectiva interdisciplinar.
CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
O Conteúdo Estruturante da Língua Portuguesa é o discurso, concebido como prática
social, desdobrado em três práticas: da leitura, da escrita e da oralidade de acordo com os
gêneros e as tipologias discursivas.
5ª Série/6º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esferas Sociais de
Circulação
1- Textos literários
Gêneros Discursivos e seus
Elementos Composicionais
2- Textos
jornalísticos
3- Textos de
informação científica
140
Gêneros
- conto, fábula, lenda,
narrativa de aventura, obra
teatral, poema.
- notícia, reportagem,
entrevista.
- definição, biografia.
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4- Textos
instrucionais
5- Textos
epistolares
6- Textos
humorísticos
7- Textos
publicitários
-receita, manual, contrato
pedagógico.
- carta, bilhete, cartão-postal,
solicitação.
- história em quadrinhos.
-folheto, cartaz, anúncio.
Leitura
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade;
• Argumento do texto;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Léxico;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
Escrita
• Contexto de produção;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Argumentatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Divisão do texto em parágrafos;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processos de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
Oralidade
•
•
•
•
Tema do texto;
Finalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
141
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•
•
•
•
•
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
6ª Série/7º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esferas Sociais de
Circulação
1- Textos literários
Gêneros Discursivos e seus
Elementos Composicionais
2- Textos
jornalísticos
3- Textos de
informação científica
4- Textos
instrucionais
5- Textos
epistolares
6- Textos
humorísticos
7- Textos
publicitários
Leitura
• Tema do texto;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Argumento do texto;
• Contexto de produção;
• Intertextualidade;
• Informações explícitas e implícitas;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Repetição proposital de palavras;
142
Gêneros
- conto, fábula, lenda,
narrativa de aventura, obra
teatral, poema, crônica.
- notícia, reportagem,
entrevista, crônica esportiva.
- definição, biografia.
-receita, manual, contrato
pedagógico, bula de remédio.
- carta, bilhete, solicitação.
- história em quadrinhos,
charge, tira cartum.
- cartaz, anúncio.
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•
•
•
Léxico;
Ambiguidade;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
Escrita
• Contexto de produção;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Argumentatividade;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
• Processos de formação de palavras;
• Acentuação gráfica;
• Ortografia;
• Concordância verbal/nominal.
Oralidade
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gesto, etc;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;
Semântica.
7ª Série/8º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
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Esferas Sociais de
Circulação
1- Textos literários
Gêneros Discursivos e seus
Elementos Composicionais
2- Textos
jornalísticos
3- Textos de
informação científica
4- Textos
instrucionais
5- Textos
epistolares
6- Textos
humorísticos
7- Textos
publicitários
Gêneros
- conto, poema, crônica,
paráfrase.
- reportagem, editorial, carta
ao leitor, resenha de filme,
entrevista.
- pesquisa.
-regulamento, guia turístico,
rótulo de embalagem, folder.
- carta, solicitação.
- charge, cartum.
- cartaz, folheto.
Leitura
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Argumento do texto;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, sentido figurado, expressões
que denotam ironia e humor no texto.
Escrita
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Contexto da produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
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•
•
•
•
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Concordância verbal/nominal;
Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação
do texto;
Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, significado das palavras,
sentido figurado, expressões que denotam ironia e humor no texto.
Oralidade
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Conteúdo temático;
Finalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
8ª Série/9º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esferas Sociais de
Circulação
1- Textos literários
Gêneros Discursivos e seus
Elementos Composicionais
2- Textos
jornalísticos
3- Textos de
informação científica
145
Gêneros
- conto, poema, crônica,
paráfrase, paródia.
- reportagem, editorial, artigo
de opinião, resenha de livro,
entrevista, texto de opinião.
- pesquisa, biografia.
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4- Textos
instrucionais
5- Textos
epistolares
6- Textos
humorísticos
7- Textos
publicitários
-regulamento, rótulo de
embalagem, folder.
- carta, solicitação.
- charge, cartum.
- cartaz, folheto, texto de
opinião, aviso.
Leitura
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Intencionalidade do texto;
Argumentos do texto;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Discurso ideológico presentes no texto;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Partículas conectivas do texto;
Progressão referencial no texto;
Semântica: operadores argumentativos, polissemia, expressões que denotam ironia e
humor no texto.
Escrita
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Intencionalidade do texto;
• Informatividade;
• Contexto da produção;
• Intertextualidade;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Partículas conectivas do texto;
• Progressão referencial no texto;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
• Sintaxe de concordância;
146
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•
•
•
•
Sintaxe de regência;
Processo de formação de palavras;
Vícios de linguagem;
Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, polissemia.
Oralidade
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Conteúdo temático;
Finalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;
Semântica;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO
1ª série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esferas Sociais de
Circulação
Cotidiana
Literária / Artística
Gêneros Discursivos e seus
Elementos Composicionais
Escolar
147
Gêneros
Bilhetes, carta pessoal, exposição oral,
músicas, relatos de experiências vividas
Biografia, contos, crônicas, fábulas,
história em quadrinhos, letras de músicas, narrativas, paródias, pinturas, poemas , romances, textos dramáticos,
Texto teatral.
Cartazes, debate, discussão argumentativa, exposição oral, pesquisa, relato
pessoal, resumo, resenha, seminário,
texto argumentativo, texto de opinião,
verbetes de enciclopédia, relatório de
experiências científicas
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Imprensa
Política
Artigo de opinião, carta do leitor, cartum, charge, classificados, crônica jornalística, entrevista, fotos, infográfico,
manchete, notícia, reportagens, tiras
Anúncio, cartazes, e-mail, folder, fotos,
slogan, músicas, paródia, placas, publicidade comercial /institucional /oficial
Debate
Jurídica
Declaração de direitos, estatutos
Produção e consumo
Placas, rótulos e embalagens
Midiática
Blog, chat, desenho animado, email,entrevista, filmes, home page, telejornal, telenovelas, torpedos, video
clip
Publicitário
Leitura
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Argumentos do texto;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Discurso ideológico presentes no texto;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Contexto de produção da obra literária;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Progressão referencial;
Partículas conectivas do texto;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Semântica: operadores argumentativos, mobilizadores, figuras de linguagem.
Escrita
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade;
• Informatividade;
• Contexto da produção;
• Intertextualidade;
• Referência textual;
148
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•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Vozes sociais presentes no texto;
Ideologia presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Progressão referencial;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de linguagem;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc;
Vícios de linguagem;
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência.
Oralidade
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Conteúdo temático;
Finalidade;
Intencionalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
2ª Série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Esferas Sociais de
Circulação
Literária / Artística
149
Gêneros
Biografia, contos, crônicas, história em
quadrinhos, memórias, letras de músi-
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Escolar
Gêneros Discursivos e seus
Elementos Composicionais
Imprensa
Publicitário
Política
Jurídica
Produção e consumo
Midiática
cas, narrativas, paródias, pinturas, poemas , romances, textos dramáticos.
Cartazes, debate, discussão argumentativa, exposição oral, pesquisa, relatos,
resumo, resenha, seminário, texto argumentativo, texto de opinião, verbetes de
enciclopédia.
Anúncio de emprego, artigo de opinião,
carta ao leitor, cartum, charge, classificados, crônica jornalística, entrevista,
fotos, infográfico, manchete, notícia,
reportagens, sinopses, tiras, editorial
Anúncio, cartazes, e-mail, folder, fotos,
slogan, músicas, paródia, placas, publicidade comercial /institucional /oficial
Debate, assembleia, carta de reclamação, carta de solicitação
Declaração de direitos, estatutos, requerimento
Placas, rótulos e embalagens
Blog, chat, desenho animado, email,entrevista, filmes, home page, telejornal, telenovelas, torpedos, video
clip
Leitura
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Argumentos do texto;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Discurso ideológico presentes no texto;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Contexto de produção da obra literária;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Progressão referencial;
Partículas conectivas do texto;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Semântica: operadores argumentativos, mobilizadores, figuras de linguagem.
Escrita
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
150
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Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Informatividade;
Contexto da produção;
Intertextualidade;
Referência textual;
Vozes sociais presentes no texto;
Ideologia presente no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Progressão referencial;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de linguagem;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc;
Vícios de linguagem;
Sintaxe de concordância;
Sintaxe de regência.
Oralidade
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Conteúdo temático;
Finalidade;
Intencionalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
3ª Série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
151
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CONTEÚDOS BÁSICOS
Esferas Sociais de
Circulação
Cotidiana
Literária / Artística
Escolar
Gêneros Discursivos e seus
Elementos Composicionais
Imprensa
Publicitário
Política
Jurídica
Produção e consumo
Midiática
Gêneros
Exposição oral, músicas, relatos de experiências vividas
Biografia, contos, crônicas, fábulas,
haicai, história em quadrinhos, memórias, letras de músicas, narrativas, pinturas, poemas , romances, textos dramáticos.
Cartazes, debate, discussão argumentativa, exposição oral, pesquisa, relatos,
resumo, resenha, seminário, texto argumentativo, texto de opinião
Artigo de opinião, carta ao leitor, carta
do leitor, cartum, charge, classificados,
entrevista, fotos, infográfico, notícia,
reportagens, sinopses, tiras
Anúncio, cartazes, e-mail, folder, fotos,
slogan, músicas, placas, publicidade
comercial /institucional /oficial, texto
político
Debate, assembleia, carta de reclamação, carta de solicitação
Declaração de direitos, estatutos, requerimento
Placas, rótulos e embalagens
Blog, chat, desenho animado, email,entrevista, filmes, home page, telejornal, telenovelas, torpedos, video
clip
Leitura
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade;
Argumentos do texto;
Contexto de produção;
Intertextualidade;
Discurso ideológico presentes no texto;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Contexto de produção da obra literária;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
Progressão referencial;
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•
•
•
Partículas conectivas do texto;
Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Semântica: operadores argumentativos, mobilizadores, figuras de linguagem.
Escrita
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade;
• Informatividade;
• Contexto da produção;
• Intertextualidade;
• Referência textual;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Ideologia presente no texto;
• Elementos composicionais do gênero;
• Progressão referencial;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, figuras de linguagem;
• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc;
• Vícios de linguagem;
• Sintaxe de concordância;
• Sintaxe de regência.
Oralidade
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Conteúdo temático;
Finalidade;
Intencionalidade;
Argumentos;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
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Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena: a
abordagem se fará nas atividade de leitura, escrita e oralidade nos diferentes gêneros textuais.
Metodologia
Em língua portuguesa e literatura, o trabalho com a leitura, oralidade e escrita será
realizado em função do texto, de forma a propiciar um entrelaçamento com outros ramos do
saber, bem como com as necessidades regionais. A disciplina busca garantir o aprimoramento
do domínio discursivo no âmbito da oralidade, leitura e escrita, de modo a permitir que
compreendam e interfiram nas relações de poder com seus próprios pontos de vista, levando à
emancipação e à autonomia de pensamento e práticas de linguagem no convívio social. O
aluno deve ser valorizado enquanto sujeito ativo da linguagem, participante e transformador
da sociedade, dentro dessa realidade, deve-se levar em conta as variantes linguísticas,
adotando um posicionamento positivo diante das diversidades.
As práticas pedagógicas serão realizadas com a diversidade textual presente na
sociedade em que ocorrerá a interação professor-aluno. As atividades serão desenvolvidas de
forma que professor e aluno terão vez e voz no processo de ensino-aprendizagem.
Na prática da oralidade o professor deverá tomar como ponto de partida os
conhecimentos linguísticos dos alunos, promovendo situações que os incentivem a falar para
aprimorar o seu discurso e do outro, tornando-o um falante cada vez mais ativo e competente,
de modo que ele passe a adequar a sua fala em situações não formais para formais. Nesse
trabalho o professor poderá fazer uso de: debates, discussões, seminários, transmissão de
informações, troca de opiniões, defesa do ponto de vista, contação de histórias, declamação de
poemas, representação teatral, relatos de experiências, entrevistas e a análise da linguagem em
uso em todas as oportunidades de realização do discurso oral, utilizando a liberdade de
expressão.
A prática de leitura será desenvolvida apresentando textos diversificados que circulam
no meio social dos alunos para que possam refletir e interagir com os textos, desenvolver a
subjetividade, a criatividade e autonomia, bem como nas aulas de Literatura promovendo
condições de reconhecer as subjetividades presentes na tríade obra/autor/leitor, por meio de
uma interação que está presente no ato de ler. Compreenderá o contato do aluno com uma
ampla variedade de textos, extraídos de uma igualmente ampla variedade de práticas sociais,
que facilitará o desenvolvimento de uma atitude crítica de leitura e consequente atitude
responsiva diante dos textos. Para isso, serão utilizadas notícias, crônicas, piadas, poemas,
charges, romances, contos e outros gêneros textuais que permitam identificar a presença de
um sujeito histórico, de uma intenção.
O trabalho com a literatura deverá ser realizado numa perspectiva que permita ao aluno
estabelecer relações dos textos literários com o contexto histórico presente. A leitura do texto
literário possibilitará ao aluno descobrir a especificidades desse tipo de texto, relacionando-as
com a sua própria atuação no mundo.
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A prática da escrita estará inserida no trabalho com os gêneros textuais na qual o aluno
irá ler, compreender, interpretar, refletir, argumentar, debater, posicionar-se com a finalidade
de adquirir conhecimento para que possa por fim produzir o seu próprio texto com clareza,
objetividade, coerência, coesão, uso adequado da norma padrão de linguagem e observância
aos elementos temáticos, estruturais e estilísticos dos gêneros discursivos.
A produção textual levará em conta a relação pragmática entre o uso e o aprendizado
da língua, percebendo o texto como elo de interação social, e os gêneros como construções
coletivas. O trabalho com a escrita não será tomado como algo acabado, e sim um processo
onde deve se permitir ao aluno refletir sobre seu texto e reelaborá-lo, como uma atividade
fundamentada na adequação do texto às exigências circunstanciais de sua produção.
O trabalho com a análise linguística terá como suporte o texto, para que o educando
através da fala, leitura e da escrita exercite a linguagem de forma consistente e flexível,
adaptando-se a diferentes situações de uso. Através do texto, ele irá compreender as estruturas
linguísticas, incorporando-as às suas práticas de fala quanto de escrita, irá refletir nas próprias
produções com um trabalho de revisão, reescrita, reestruturação ou refacção do texto, visando
uma produção final que esteja de acordo com a estrutura e norma padrão de linguagem.
Os desafios educacionais contemporâneos Educação Ambiental, Prevenção ao Uso
Indevido de Drogas, Relações Étnico-raciais, Sexualidade, Violência na Escola, Educação
Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos, serão abordados durante o estudo dos diversos gêneros
discursivos.
Dessa forma, a língua portuguesa atuará de forma a possibilitar ao aluno a expressão
de suas ideias com segurança e fluência, dentro dos diferentes contextos da prática social,
adequando a linguagem às circunstâncias, aproveitando todos os recursos expressivos da
língua.
Avaliação
A avaliação no processo ensino-aprendizagem dará ênfase ao aprender, pois considera
que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e
diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando assim que a intervenção pedagógica
aconteça a todo o tempo. Informa aos sujeitos do processo (professor e aluno) os avanços ou
não, ajuda -os a refletir. O professor, mediador do processo ensino-aprendizagem, elaborará
estratégias pedagógicas que favoreçam a aprendizagem significativa para que todos os
educandos se apropriem do conhecimento e das atividades verbais discursivas: a fala, a leitura
e a escrita.
Nesse contexto, a avaliação dará destaque à avaliação formativa, vista como mais
adequada ao dia-a-dia da sala de aula; porém, não se excluirá a avaliação somativa, pois tanto
uma como a outra servem para diferentes finalidades. Por isso, em lugar de apenas avaliar por
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meio de provas, o professor poderá utilizar a observação diária e instrumentos variados,
selecionados de acordo com cada conteúdo e/ou objetivo.
Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada considerando-se a participação do aluno
nos diálogos, relatos, debates, apresentações, discussões, clareza que ele mostra ao expor suas
ideias, fluência da sua fala, o seu desembaraço. A argumentação que ele apresenta ao defender
seus pontos de vista e, de modo especial, a sua capacidade de adequar o discurso/texto aos
diferentes interlocutores e situações. Ao aluno também deve se posicionar como avaliador de
textos orais com os quais convive como: noticiário, programas televisivos, etc, e de suas
próprias falas.
Quanto à leitura, o professor poderá propor aos alunos questões abertas, discussões,
debates e outras atividades que lhe permitirão avaliar as estratégias que eles empregaram no
decorrer da leitura, a compreensão e interpretação do texto lido e o seu posicionamento diante
do tema, bem como valorizar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.
Em relação à escrita, será necessário ver os textos dos alunos como uma fase do
processo de produção, nunca como um produto final. Além disso, o aluno precisará estar em
contextos reais de interação comunicativa, uma vez que é no texto que a Língua se manifesta
em todos os seus aspectos discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais, os elementos
linguísticos utilizados nas produções textuais escritas dos alunos precisarão ser avaliadas em
uma prática reflexiva e contextualizada que possibilite a eles a compreensão desses elementos
no interior do texto.
É utilizando a língua oral e escrita em práticas sociais, sendo avaliados continuamente
em termos desse uso, efetuando operações com a linguagem e refletindo sobre as diferentes
possibilidades de uso da língua que os alunos, gradativamente, chegarão à almejada
proficiência das práticas de leitura, fala e escrita, em práticas de letramento.
A avaliação em língua portuguesa deverá ser pensada e realizada dentro de uma
vinculação intrínseca do modo como concebemos a linguagem, sendo esta um processo
dialógico e discursivo, e como os objetivos e a metodologia foram definidos, de forma
diagnóstica, contínua e cumulativa. Servirá de reflexão sobre o processo de ensino e seus
resultados, subsidiando o professor para eventuais ajustes no encaminhamento pedagógico de
certo tema ou prática.
A oralidade será avaliada em função da adequação do discurso ou texto aos diferentes
interlocutores e situações. Em seminários, debates, troca de ideias, entrevistas, relato de
histórias e outras situações reais do uso da oralidade, serão avaliadas as diferentes formas de
uso da língua, onde o aluno também será visto na capacidade de se posicionar como avaliador
de textos orais com os quais convive.
A avaliação da leitura deverá considerar as estratégias que os alunos utilizaram durante
a atividade de leitura, a compreensão dos textos lidos, as comparações com situações, as
reflexões e as mudanças de posicionamento diante do assunto em questão. Considerando,
entretanto, as experiências e vivências e as diferenças de leitura de mundo de cada aluno.
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O ato de escrever deverá ser visto como uma atividade sócio-interacional e, portanto,
implica no fato de que escrevemos para alguém ler. O texto escrito será avaliado nos seus
aspectos textuais e gramaticais, sua adequação ao gênero, planejamento, organização,
sequência de ideias, clareza, o diálogo com outros textos e os recursos expressivos. Será
avaliador também a capacidade de o aluno posicionar-se diante de seu próprio texto, ser
crítico de sua própria produção.
REFERÊNCIAS
BAKHTIN, Mihail. Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de: Michel e Yara
Vieira. 6. ed. São Paulo: Hucitec,1992.
CASTRO, Gilberto de: FARACO, Carlos Alberto. Por uma teoria linguística que
fundamenta o ensino de língua materna (ou de como apenas um pouquinho de gramática nem
sempre é bom) in: UFPR, Educar em revista, vol 15, 1999.
FIORIN, José Luiz. O romance e a representação da heterogeneidade constitutiva. In
FARACO, Carlos Alberto (org) Diálogos com Bakhtin.Curitiba: UFPR, 2001.
FARACO, Carlos Alberto. Português, Língua e Cultura. Ensino Médio. Curitiba: Base
Editora, 2005.
FREIRE, Paulo. A pedagogia do oprimido. Rio de janeiro: Paz e terra, 2004.
GERALDI, C.; FIORENTINE,D.; PEREIRA,E. (orgs). Cartografia do trabalho docente.
Campinas, SP: Mercado das letras, 1996.
______Concepções de linguagem e ensino de Português. In:. João W. (org.). O texto na sala
de aula. 2. ed. São Paulo: Ática, 1997.
GERALDI. Portos de passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.
KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7. ed. Campinas, SP:
Pontes, 2000.
PARANÁ, Secretaria de estado da Educação. Currículo Básico para a escola pública do
estado do Paraná. Curitiba, 1997.
______. Diretrizes Curriculares Estaduais, 2009.
PÉCORA, Alcir. Problemas de redação. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
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POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. 4. ed. Campinas, SP: Mercado das
Letras, 1996.
SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2002.
12 - MATEMÁTICA
Apresentação da Disciplina
De acordo com as DCEs de Matemática (2008) as discussões entre estudiosos
matemáticos do início do século XX procuravam trazer para a educação escolar um ensino da
Matemática diferente daquele proveniente das engenharias que prescrevia métodos puramente
sintéticos, pautados no rigor das demonstrações. Surgiram, então, proposições para um ensino
baseado nas explorações indutivas e intuitivas, o que configurou o campo de estudo da
Educação Matemática (DCE Matemática, apud Schubring, 2003).
O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção estando centrado na
prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento
matemático ( DCE Matemática, apud FIORENTINI & LORENZATO, 2001), e envolve o
estudo de processos que investigam como o estudante compreende e se apropria da própria
Matemática “concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos
etc.” (DCE Matemática, apud MIGUEL & MIORIM, 2004, p. 70). Investiga, também, como o
aluno, por intermédio do conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza
diversa, visando a sua formação integral como cidadão. Aborda o conhecimento matemático
sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são apresentados, discutidos, construídos e
reconstruídos, influenciando na formação do pensamento do aluno.
Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos estudantes
análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias. Aprende-se
Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas, para que, a
partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o
desenvolvimento da sociedade.
O professor dessa disciplina tem a função de sistematizar os conteúdos matemáticos
que emergem das aplicações, superando uma perspectiva utilitarista, sem perder o caráter
científico da disciplina e de seu conteúdo. Ir além do senso comum pressupõe conhecer a
teoria científica, cujo papel é oferecer condições para apropriação dos aspectos que vão além
daqueles observados pela aparência da realidade ( DCE Matemática, apud Ramos, 2004).
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Nesse processo, é necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua
para que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação
de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas
do conhecimento.
É impossível não reconhecer o valor educativo desta ciência como indispensável para
resolução e compreensão de diversas situações do quotidiano tendo por objetivos:
•
Construir uma imagem da Matemática como algo agradável e prazeroso,
desmistificando o mito da genialidade, ou seja, desenvolvendo no educando a
capacidade de fazer matemática, construindo conceitos e procedimentos, formulando e
resolvendo problemas por si mesmo;
•
Possibilitar a integração e compreensão da sociedade em que vive e compreendendo-a,
podendo atuar melhor nela;
•
Favorecer o desenvolvimento do pensamento lógico a fim de relacionar ideias,
descobrir regularidades e padrões, estimular curiosidade, o espírito de investigação e a
criatividade na solução de problemas;
•
Propiciar a observação sistemática dos aspectos quantitativos e qualitativos da
realidade, estabelecendo inter-relação entre eles, utilizando o conhecimento
matemático (aritmético, geométrico, métrico, etc);
•
Favorecer a utilização de conceitos e procedimentos matemáticos na resolução de
situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de
raciocínio e processos, como intuição, dedução, analogia e estimativa;
•
Possibilitar o conhecimento, interpretação e a utilização correta da linguagem
matemática, associando-a com a linguagem usual;
•
Integrar os conteúdos estruturantes da Matemática (números, medidas, geometria e
tratamento da informação) entre si e com outras áreas do conhecimento;
Dessa forma, a matemática é uma importante ferramenta da sociedade moderna, pois
desempenha papel decisivo, permite resolver problemas da vida cotidiana, tem muitas
aplicações no mundo do trabalho e funciona como instrumento essencial para a construção de
conhecimentos em outras áreas curriculares. Do mesmo modo, interfere fortemente na
formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento e na agilização do
raciocínio dedutivo do aluno. Assim, contribui para a formação do futuro cidadão, que se
engajará no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas.
CONTEÚDOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIE/
CONTEÚDO
CONTEÚDOS BÁSI-
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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
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ANO
ESTR COS
UTURANTE
• Sistemas de numeração;
NÚMEROS E ÁLGEBRA
• Conheça os diferentes sistemas de numeração;
• Números Naturais;
• Identifique o conjunto dos naturais, comparando e
reconhecendo seus elementos;
• Múltiplos e divisores;
• Realize operações com números naturais;
• Potenciação e
• Expresse matematicamente, oral ou por escrito, situações-problema que envolvam (as)operações com números naturais;
radiciação;
• Números fracionários;
•Estabeleça relação de igualdade e transformação entre: fração e número decimal; fração e número misto;
• Números decimais.
• Reconheça o MMC e MDC entre dois ou mais números naturais;
• Reconheça as potências como multiplicação de
mesmo fator e a radiciação como sua operação inversa;
• Relacione as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões numéricos e geométricos.
5ª SÉRIE/
6º
ANO
• Medidas de
• Identifique o metro como unidade-padrão de medida
de comprimento;
comprimento;
• Medidas de massa;
• Medidas de área;
GRANDEZAS E
MEDIDAS
• Reconheça e compreenda os diversos sistemas de
medidas;
• Opere com múltiplos e submúltiplos do
quilograma;
• Medidas de volume;
• Medidas de tempo;
• Medidas de ângulos;
• Sistema monetário.
• Calcule o perímetro usando unidades de medida padronizadas;
• Compreenda e utilize o metro cúbico como padrão
de medida de volume;
• Realize transformações de unidades de medida de
tempo envolvendo seus múltiplos e submúltiplos;
• Reconheça e classifique ângulos (retos, agudos e obtusos);
• Relacione a evolução do Sistema Monetário Brasileiro com os demais sistemas mundiais;
• Calcule a área de uma superfície usando unidades de
medida de superfície padronizada;
• Geometria Plana;
160
• Reconheça e represente ponto, reta, plano, semi- reta
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e segmento de reta;
• Geometria Espacial.
• Conceitue e classifique polígonos;
GEOMETRIAS
• Identifique corpos redondos;
• Identifique e relacione os elementos
geométricos que envolvem o cálculo de área e perímetro de diferentes figuras planas;
• Diferencie círculo e circunferência,
Identificando seus elementos;
• Reconheça os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus elementos.
• Dados, tabelas e gráficos;
TRATAMEN
TO DA INFORMA- • Porcentagem.
ÇÃO
• Interprete e identifique os diferentes tipos de gráficos
e compilação de dados, sendo capaz de fazer a leitura
desses recursos nas diversas formas em que se apresentam;
• Resolva situações-problema que envolvam
porcentagem e relacione-as com os números na forma decimal e fracionária.
• Números Inteiros;
• Números Racionais;
Equação do 1o
grau;
• Razão e proporção;
• Regra de três simples.
• Reconheça números inteiros em diferentes contextos;
• Realize operações com números inteiros;
• Reconheça números racionais em diferentes contextos;
• Realize operações com números racionais;
• Compreenda o princípio de equivalência da igualdade
e desigualdade;
NÚMEROS E ÁLGEBRA
• Compreenda o conceito de incógnita;
• Utilize e interprete a linguagem algébrica para expressar valores numéricos através de incógnitas;
• Compreenda a razão como uma comparação entre
duas grandezas numa ordem determinada e a proporção
como uma igualdade entre duas razões;
6ª SÉRIE/
7º
ANO
• Reconheça sucessões de grandezas direta e inversamente proporcionais;
• Resolva situações-problema aplicando regra de três
simples.
• Medidas de temperatu- • Compreenda as medidas de temperatura em diferenra;
tes contextos;
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GRANDEZAS E
MEDIDAS
• Medidas de ângulos.
• Compreenda o conceito de ângulo;
• Classifique ângulos e faça uso do transferidor e esquadros para medi-los;
GEOMETRIAS
• Geometria Plana;
• Geometria Espacial;
• Geometrias não euclidianas.
• Classifique e construa, a partir de figuras planas, sólidos geométricos;
• Pesquisa Estatística;
• Analise e interprete informações de pesquisas estatísticas;
TRATAMEN TO
• Média Aritmética;
DA INFORMAÇÃO
• Moda e mediana;
• Compreenda noções topológicas através do conceito
de interior, exterior, fronteira, vizinhança, conexidade,
curvas e conjuntos abertos e fechados.
• Leia, interprete, construa e analise gráficos;
• Calcule a média aritmética e a moda de dados estatísticos;
• Juros simples.
• Resolva problemas envolvendo cálculo de juros simples.
NÚMEROS E ÁLGEBRA
• Números Racionais e
Irracionais;
• Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de números racionais;
• Sistemas de Equações
do
1o grau;
• Reconheça números irracionais em diferentes contextos;
• Realize operações com números irracionais;
• Potências;
• Compreenda, identifique e reconheça o número π
• Monômios e Polinômi- (pi) como um número irracional especial;
os;
• Compreenda o objetivo da notação científica e sua
• Produtos Notáveis.
aplicação;
• Opere com sistema de equações do 1o grau;
• Identifique monômios e polinômios e efetue suas
operações;
• Utilize as regras de Produtos Notáveis para
resolver problemas que envolvam expressões algébricas.
7ª SÉRIE/
8º
ANO
• Medidas de comprimento;
GRANDEZAS E
MEDIDAS
• Calcule o comprimento da circunferência;
• Calcule o comprimento e área de polígonos e círculo;
• Medidas de área;
• Medidas de volume;
162
• Identifique ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por transversal.
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• Medidas de ângulos
• Realize cálculo de área e volume de poliedros.
• Geometria Plana;
• Reconheça triângulos semelhantes;
• Geometria Espacial;
• Identifique e some os ângulos internos de um triângulo e de polígonos regulares;
• Geometria Analítica;
GEOMETRIAS
• Desenvolva a noção de paralelismo, trace e reconheça
retas paralelas num plano;
• Geometrias nãoeuclidianas.
• Compreenda o Sistema de Coordenadas
Cartesianas, marque pontos, identifique os pares ordenados (abscissa e ordenada) e analise seus elementos
sob diversos contextos;
• Conheça os fractais através da visualização e manipulação de materiais e discuta suas propriedades.
TRATAMEN TO
• Gráfico e informação;
DA INFORMAÇÃO • População e amostra.
• Interprete e represente dados em diferentes gráficos;
• Utilize o conceito de amostra para levantamento de
dados.
• Números Reais;
• Opere com expoentes fracionários;
• Propriedades dos radicais;
• Identifique a potência de expoente racionário como
um radical e aplique as propriedades para a sua simplificação;
• Equação do 2o grau;
8ª SÉRIE/
9º
ANO
• Extraia uma raiz usando fatoração;
NÚMEROS E ÁLGEBRA
• Teorema de Ptágoras;
• Equações Irracionais;
• Identifique uma equação do 2º grau na forma completa e incompleta, reconhecendo seus elementos;
• Equações Biquadradas; • Determine as raízes de uma equação do 2º grau utilizando diferentes processos;
• Regra de Três Composta.
• Interprete problemas em linguagem gráfica e algébrica;
• Identifique e resolva equações irracionais;
• Resolva equações biquadradas através das equações
do 2ograu;
• Utilize a regra de três composta em situações-problema.
GRANDEZAS E
MEDIDAS
• Relações Métricas no
Triângulo Retângulo;
• Conheça e aplique as relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo;
• Trigonometria no
• Utilize o Teorema de Pitágoras na determinação das
medidas dos lados de um triângulo retângulo;
Triângulo Retângulo.
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• Noção intuitiva de
Função
Afim.
FUNÇÕES
• Noção intuitiva de
Função
Quadrática.
• Expresse a dependência de uma variável em relação à
outra;
• Reconheça uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua declividade em relação ao sinal da
função;
• Relacione gráficos com tabelas que descrevem uma
função;
• Reconheça a função quadrática e sua
representação gráfica e associe a concavidade da
parábola em relação ao sinal da função;
• Analise graficamente as funções afins;
• Analise graficamente as funções quadráticas.
• Geometria Plana;
• Verifique se dois polígonos são semelhantes, estabelecendo relações entre eles;
• Geometria Espacial;
• Geometria Analítica;
• Compreenda e utilize o conceito de semelhança de
triângulos para resolver situações-problemas;
GEOMETRIAS
• Geometrias não-
• Conheça e aplique os critérios de semelhança dos
triângulos;
euclidianas.
• Aplique o Teorema de Tales em situações- problemas;
• Desenvolva noções básicas de geometria projetiva.
• Realize Cálculo da superfície e volume de poliedros.
• Noções de Análise
• Desenvolva o raciocínio combinatório por meio de situações-problema que envolvam contagens, aplicando
o princípio multiplicativo;
Combinatória;
TRATAMEN TO
DA INFORMAÇÃO • Noções de Probabilida- • Descreva o espaço amostral em um experimento alede;
atório;
• Estatística;
• Calcule as chances de ocorrência de um
determinado evento;
• Juros Compostos.
• Resolva situações-problema que envolvam cálculos
de juros compostos.
CONTEÚDOS PARA O ENSINO MÉDIO
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SÉRIE/
ANO
CONTEÚDO CONTEÚDOS BÁSICOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
ES
TRUTURANTE
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
1ª SÉRIE
FUNÇÕES
• Números Reais;
• Amplie os conhecimentos sobre conjuntos
• Equações e Inequações numéricos e aplique em diferentes contextos;
Exponenciais, Logaritmas
e Modulares.
• Identifique e resolva equações, sistemas de
equações e inequações, inclusive as exponenciais, logarítmicas e modulares.
• Função Afim;
• Função Quadrática;
• Função Polinomial;
• Função Exponencial;
• Função Logarítma;
• Função Modular;
• Progressão Aritmética;
• Progressão Geomátrica.
• Identifique diferentes funções e realize cálculos envolvendo-as;
• Aplique os conhecimentos sobre funções para
ver situações-problema;
resol-
• Realize análise gráfica de diferentes funções;
• Reconheça, nas sequências numéricas,
particularidades que remetam ao conceito das progressões aritméticas e geométricas;
• Generalize cálculos para a determinação de
termos de uma sequência numérica.
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
2ª SÉRIE
GRANDEZAS E
MEDIDAS
• Sistemas Lineares;
• Conceitue e interprete matrizes e suas
• Matrizes e Determinanr- operações;
tes;
• Conheça e domine o conceito e as soluções
de problemas que se realizam por meio de
determinante;
• Medidas de Área;
• Medidas de Volume;
• Medidas de Grandezas
Vetoriais;
• Medidas de Informática;
• Medidas de Energia;
• Trigonometria.
• Perceba que as unidades de medidas são
utilizadas para a determinação de diferentes
grandezas e compreenda a relações matemáticas existentes nas suas unidades;
• Aplique a lei dos senos e a lei dos cossenos
de um triângulo para determinar elementos
desconhecidos.
• Função Trigonométrica. • Identifique diferentes funções e realize cálculos envolvendo-as;
FUNÇÕES
• Aplique os conhecimentos sobre funções para resolver
situações-problema;
GEOMETRIAS
• Geometria Plana;
• Amplie e aprofunde os conhecimentos de
geometria Plana e Espacial;
• Geometria Espacial.
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• Análise Combinatória;
TRATAMENTO
DA INFORMAÇÃO
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
• Recolha, interprete e analise dados através de cálculos,
permitindo-lhe uma leitura crítica dos mesmos;
• Binômio de Newton;
• Realize cálculos utilizando Binômio de Newton;
• Estudo das Probabilidades
.
• Compreenda a ideia de probabilidade;
• Números Complexos;
• Polinômios.
• Compreenda os números complexos e suas
operações;
• Identifique e realize operações com polinômios;
• Geometria Analítica;
•Determine posições e medidas de elementos
métricos através da Geometria Analítica;
geo-
• Geometrias não-euclidianas.
• Perceba a necessidade das geometrias não-euclidianas
para a compreensão de conceitos
geométricos, quando analisados em planos diferentes do plano de Euclides;
3ª SÉRIE
GEOMETRIAS
• Compreenda a necessidade das geometrias não-euclidianas para o avanço das teorias científicas;
• Articule ideias geométricas em planos de
curvatura nula, positiva e negativa;
• Conheça os conceitos básicos da Geometria
Elíptica, Hiperbólica e Fractal (Geometria da superfície esférica).
• Estatística;
TRATAMENTO
DA INFORMAÇÃO
• Realize estimativas, conjecturas a respeito de
informações estatísticas;
dados e
• Matemática Financeira.
• Compreenda a Matemática Financeira aplicada ao diversos ramos da atividade humana;
• Perceba, através da leitura, a construção e
interpretação de gráficos, a transição da álgebra
para a representação gráfica e vice-versa.
Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena:
jogos e brincadeiras praticadas entre as comunidades africanas e indígenas; simetria, geometria e cálculos
nos desenhos e símbolos presentes na arte africana e indígena; sistema de numeração indígena e africano;
dados estatísticos da população indígena e africana.
Metodologia
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As necessidades cotidianas fazem com que os alunos desenvolvam capacidades de
natureza prática para lidar com a atividade matemática, o que lhes permite reconhecer
problemas, buscar e selecionar informações, tomar decisões permitindo melhor resultado na
aprendizagem.
Os conhecimentos e experiências provenientes das vivências dos alunos deverão ser
resgatados, aprofundados e sistematizados, ampliando-os e generalizando-os, sendo que os
conhecimentos adquiridos no ensino fundamental devem ser aprofundados no Ensino Médio.
A articulação entre os conhecimentos presentes em cada conteúdo é realizada na
medida em que os conteúdos podem ser tratados em diferentes momentos e quando as
situações de aprendizagem possibilitarem, podendo ser retomadas e aprofundadas.
As DCEs de Matemática (2008), propõe-se articular os Conteúdos Estruturantes com
os conteúdos específicos em relações de interdependências que enriqueçam o processo
pedagógico de forma a abandonar abordagens fragmentadas, como se os conteúdos de ensino
existissem em patamares distintos e sem vínculos, afinal, “[...] o significado curricular de cada
disciplina não pode resultar de apreciação isolada de seus conteúdos, mas sim do modo como
se articulam” (DCE Matemática, apud MACHADO, 1993, p. 28).
Ainda de acordo com as DCEs, no Ensino Fundamental, por exemplo, ao trabalhar os
conteúdos de geometria plana, vinculado ao Conteúdo Estruturante Geometrias, o professor
pode buscar em Números e Álgebra, mais precisamente no conteúdo específico equações,
elementos para abordá-los.
De outra forma, para explorar os conceitos de escalas, do conteúdo específico
proporcionalidade, pode-se articulá-lo a outro conteúdo específico, geometria plana e
introduzir a ideia de razão e proporção ao realizar atividades de ampliação e redução de
figuras geométricas.
Para o conteúdo específico estatística, os conceitos da álgebra também são básicos e
possibilitam explorar os números decimais e fracionários presentes nas informações das
pesquisas estatísticas.
No Ensino Médio, no estudo dos conteúdos função afim e progressão aritmética,
ambos vinculados ao Conteúdo Estruturante Funções, o professor pode buscar na matemática
financeira, mais precisamente nos conceitos de juros simples, elementos para abordá-los. Os
conteúdos função exponencial e progressão geométrica podem ser trabalhados articulados aos
juros compostos.
Neste contexto, o desenvolvimento do processo pedagógico pode ser auxiliado pelas
seguintes propostas metodológicas:
 Mídias Tecnológicas
Dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo de ensino e da
aprendizagem. Pode ser utilizada a televisão, as calculadoras, os aplicativos de internet, o
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software e outros, favorecendo as experimentações matemáticas, potencializando formas de
resolução de problemas.
•
História da Matemática
Transformar a História da Matemática em recurso didático contribui com o
aprimoramento e a valorização do aprendizado dessa disciplina. Pois, estudos recentes
indicam que a utilização da História em sala de aula contribui para facilitar a aprendizagem da
Matemática, uma vez que a História pode esclarecer sobre as origens e aplicações da
Matemática e revelar o conhecimento matemático como resultado de um processo evolutivo.
A Matemática está entrelaçada com a história e o desenvolvimento das civilizações.
Resgatar os fatos e processos históricos, torna a História da Matemática uma fonte motivadora
para o processo de ensino-aprendizagem, além de constituir um recurso riquíssimo para o
trabalho interdisciplinar em virtude dos aspectos culturais implícitos nesses fatos e processos.
•
Etnomatemática
Essa proposta de trabalho tem como objetivo primordial valorizar a matemática dos
diferentes grupos culturais. Propõe-se uma maior valorização dos conceitos matemáticos
informais construídos pelos alunos através de suas experiências, fora do contexto da escola.
Para tanto, requer do professor no sentido de reconhecer e identificar as construções
conceituais desenvolvidas pelos alunos, enfocando uma questão maior, como o ambiente de
indivíduo e as relações de produção e trabalho, assim como vincular também manifestações
como arte e religião, principalmente na história e cultura indígena, afro brasileira e africana.
-
Modelagem Matemática
Problematizam situações do cotidiano e propõe a valorização do aluno no contexto
social, procurando, levantar problemas que sugerem questionamentos sobre situações de vida.
É um ambiente de aprendizagem no qual os alunos são convidados a indagar e/ou investigar,
por meio da Matemática, situações de outras áreas da realidade. O ponto de partida são
situações motivadoras da realidade. O ensino desenvolve-se por meio de modelos
matemáticos que se aplicam a essa situação.
Através da modelagem matemática o aluno se torna mais consciente da utilidade da
matemática para resolver e analisar problemas do dia a dia. Esse é um momento de utilização
de conceitos já aprendidos. È uma fase de fundamental importância para que os conceitos
trabalhados tenham um maior significado para os alunos, inclusive com o poder de torná-los
mais críticos na análise e compreensão de fenômenos diários.
•
Resolução de Problemas e Investigação Matemática
Essa proposta visa a construção de conceitos matemáticos pelo aluno através de
situações que estimulam a curiosidade matemática. Através de suas experiências com
problemas de naturezas diferentes o aluno interpreta o fenômeno matemático e procura
explicá-lo dentro de sua concepção da matemática envolvida.
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Nesse processo o aluno envolve-se com o “fazer” matemática no sentido de criar
hipóteses e conjecturas e investigá-los a partir da situação problema proposta.
Além desses recursos, é possível encontrarmos inúmeros objetos, instrumentos,
equipamentos que podem servir também de elemento motivador do processo de ensinoaprendizagem da Matemática. Entre eles, citamos: aulas práticas, jogos matemáticos,
laboratórios de matemática, materiais didáticos manipulativos,etc. Podemos ainda enriquecer
as aulas com pesquisas e projetos.
Avaliação
A avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre como está
se realizando o processo de ensino-aprendizagem como um todo.
Para tanto, deve ser tomada como um diagnóstico contínuo e dinâmico tornando-se um
instrumento fundamental para repensar e reformular os métodos, os procedimentos e as
estratégias de ensino, para que realmente o aluno aprenda. Neste processo, deve-se identificar
sinais e indícios da apropriação dos conteúdos pelos alunos, observando se os objetivos estão
se desenvolvendo a contento ou se é necessário reorganizar a atividade pedagógica. Também é
o momento para os alunos reconhecerem suas conquistas, dificuldades e possibilidades para
que possam reorganizar suas atitudes diante do processo de aprendizagem.
Assim, a avaliação deverá ocorrer durante o processo, isto é, a todo o momento o
educador deverá avaliar o aluno, utilizando dinâmicas, observações, debates, pesquisas,
trabalhos individuais e coletivos, bem como a auto avaliação.
Em matemática, o professor precisa considerar nos registros escritos e nas
manifestações orais de seus alunos, os erros e acertos de raciocínio e de cálculo como ponto
de vista do processo de aprendizagem, analisando-se e levantando-se hipóteses sobre o porquê
o aluno teria cometido tais erros ou acertos, que raciocínio teria utilizado, que conceitos
devem ser retomados, ou seja, observando em que medida o aluno atribuiu significado ao que
aprendeu e consegue materializá-lo em situações que exigem raciocínio matemático,
possibilitando assim a aprendizagem.
REFERÊNCIAS
ANDRINI, A; VASCONCELLOS, M. J. Praticando Matemática. 1. ed. São Paulo: Editora
do Brasil, 2002.
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BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS - Ensino Médio. Brasília, 1999
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Fundamental. PARÂMETROS
CURRICULARES NACIONAIS DE MATEMÁTICA - Ensino Fundamental 3º e 4º ciclos.
Brasília, 1997
CAVALCANTE, L. G.; et al. Mais Matemática. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
D’ AMBROSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e Debates. Rio Claro, n. 2, ano
II, p. 15 –19, mar.1989.
DANTE, L. R. Tudo é matemática. 1. ed. São Paulo: Ática, 2002.
ISOLANI, C. M. M.; et al. Matemática (Ensino Fundamental). 2. ed. Curitiba: Módulo,
2002.
JAKUBO Lellis e Centurion. Matemática Na Medida Certa Volume I, II, III e IV. São
Paulo: Scipione, 1999.
MARCONDES, Sérgio Gentil . Matemática. Volume único. São Paulo: Ática, 2003.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática, 2009.
SPINELLI, W; SOUZA, M. H. Matemática. 1. ed. São Paulo: Ática, 2001.
10.13 - QUÍMICA
Apresentação da Disciplina
A química tem como objeto o estudo da matéria e suas transformações. É uma
ciência em pleno desenvolvimento e é nessa hora que os conhecimentos químicos revelam
sua grande importância no preparo para o exercício consciente da cidadania, pois vivemos em
uma sociedade tecnológica que exige atitudes para um modelo de desenvolvimento,
garantindo a existência das gerações futuras.
O estudo da química vai além da informação, deve levar o jovem a entender as
implicações sociais da química e da tecnologia em sua vida, desenvolver valores e atitudes
para uma ação social responsável, objetivando:
•
•
Ampliar as possibilidades de desenvolvimento da capacidade de analisar,
relacionar, comparar, classificar, ordenar, sintetizar e generalizar.
Possibilitar o reconhecimento dos aspectos químicos relevantes a interação do ser
humano individual e coletivo com o meio ambiente, procurando despertar no aluno o
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interesse pelo conhecimento científico, por meio de relações com o ambiente através
da observação e reflexão.
Favorecer a compreensão das propriedades da matéria e suas transformações de ordem
científico natural e artificial
Assim, seu estudo é de grande importância fornecendo conhecimentos relevantes que
possam servir de ferramenta cultural para o jovem participar ativamente na sociedade
moderna, desenvolvendo habilidades de raciocínio lógico , relacionando experiências
escolares com problemas reais, desenvolvendo novos conceitos científicos de aspectos
relativos a natureza da ciência.
Conteúdos
1ª Série
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Matéria
•
•
•
Matéria e sua Natureza
•
•
•
Biogeoquímica
Constituição da
matéria
Estados de agregação
Natureza elétrica da
matéria
Modelos atômicos
(Rutherford,
Thomson, Dalton,
Bohr...)
Estudo dos metais
Tabela Periódica
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
•
Estrutura da Matéria
 Conceitos
de
matéria, energia;
 Fases de agregação
da
matéria
e
fenômenos físicos e
químicos;
 Propriedades
da
matéria;
 Substâncias
e
misturas;
 Sistemas
homogêneos
e
heterogêneos;
 Processos mecânicos
e
físicos
de
separação
de
misturas.
•
Estrutura Atômica (Básica)
 Histórico;
 Modelos
atômicos
Dalton;
 Modelo
atômico
Ligação Química
•
•
•
•
Tabelas periódicas
Propriedades dos
materiais
Tipos de ligações
químicas
Interações
intermoleculares e as
propriedades das
substâncias
moleculares
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•
•
•
•
•
Rutherhord;
 Conceitos
isotópo,
isóbaro e isotono;
 Distribuição
eletrônica – diagrama
de Linus Pauling;
 Tabela periódica;
 Classificação
dos
elementos na tabela
periódica;
 Propriedades
periódicas
dos
elementos;
 Propriedades
periódicas
das
substâncias;
 Conceitos de nível,
subnível,
orbital,
spin.
Ligações de
Hidrogênio
Ligação metálica
(elétrons semi-livres)
Ligações sigma e pi
Ligações polares e
apolares
Alotropia
Reações químicas
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Reações de Oxiredução
Reações exotérmicas
e endotérmicas
Diagramas das
reações exotérmicas e
endotérmicas
Variação de entalpia
Calorias
Equações
termoquímicas
Princípio da
termodinâmica
Lei de Hess
Entropia e energia
livre
Calorimetria
Tabela Periódica
•
Ligações Químicas
 Ligações
iônicas
(metais, ametais e
hidrogênio);
 Ligações metálicas,
ligas metálicas e
semi metálicas;
 Ligações covalentes
comuns
e
envolvendo ametais;
 Ligações covalentes
coordenadas
e
fórmulas estruturais.
•
Funções Químicas
 Grupos
funcionais
inorgânicas;
 Definição,
nomenclatura
e
característica
dos
ácidos, bases, sais,
óxidos e peróxidos.
•
Reações Químicas
 Classificação
das
reações químicas;
Radioatividade
•
•
•
•
•
•
•
•
Modelos atômicos
((Ratherford)
Elementos químicos
(radioativos)
Tabela Periódicas
Reações químicas
Velocidade das
reações
Emissões radioativas
Leis da radioatividade
Cinética das reações
químicas
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•
Fenômenos
radioativos (fusão e
fissão nuclear)
 Balanceamento
equações.
•
das
Radioatividade
 Conceitos
de
isótopos;
 Leis
da
radioatividade;
 Radioatividade
natural – emissão de
partículas
e
radiações;
 Períodos de meia
vida;
 Fissão nuclear.
2ª Série
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Matéria e sua Natureza
Solução
Soluções
•
Biogeoquímica
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Substância: simples e
composta
Misturas
Método de separação
Solubilidade
Concentração
Forças intermoleculares
Temperatura e pressão
Densidade
Dispersão e suspensão
Tabela Periódica
•
Matéria e sua Natureza
 Classificação da
matéria
{Substância pura
{Substância simples
{Substância composta
 Mistura
{Homogênea
{Heterogênea
 Massa Molecular
 Massa atômica,
Velocidade das reações
mol,
volume,
mola
• Reações químicas
 Cálculo
• Lei das reações químicas
espequiometrico
• Representação das
(mol, massa e
reações químicas
volume)
• Condições fundamentais
para ocorrência das
• Relação entre mol e
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•
Química Sintética
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
reações químicas
(natureza dos reagentes,
contato entre reagentes,
teoria de colisão)
Fatores que interferem na
velocidade das reações
(superfície de contado,
temperatura, catalisador,
concentração dos
reagentes, , inibidores)
Lei da velocidade das
reações químicas
Tabela Periódica
Reações exotérmicas e
endotérmicas
Diagramas das reações
exotérmicas e
endotérmicas
Variação de entalpia
Calorias
Equações termoquímicas
Princípio da
termodinâmica
Lei de Hess
Entropia e energia livre
Calorimetria
Tabela Periódica
Equilíbrio Químico
•
•
•
•
•
Reações químicas
reversíveis
Concentração
Relações matemáticas e o
equilíbrio químico
(constante de equilíbrio)
Deslocamento de
equilíbrio (princípio de
Le
Chatelier):concentração,
pressão, temperatura e
efeito dos catalizadores
Equilíbrio químico em
174
massa, mol e volume,
massa e volume
•









Estudo das Soluções
Coeficiente
de
solubilidade
Soluções
insaturada,
saturada e supersaturada
Concentração de soluções
Quantidade de matéria de
soluto por litro de
solução
Quantidade de matéria e
molalidade
Equivalente químico
Concentração normal
Mistura de soluções
Titulação
Termoquímica






Transformações químicas
Reação exotérmica
Reação endotérmica
Entalpia
Entalpia combustão
Entalpia formação e
energia ligação
 Variação de entalpia
 Fatores que influenciam a
entalpia de uma reação
Cinética





Velocidade
das
reações
Fatores
que
influenciam
na
velocidade
Ocorrência de reações
químicas
Teoria da colisão
Energia de ativação
Equilíbrio Químico
 Constante
equilíbrio
de
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meio aquoso (pH,
constante de ionização,
Ks)
•



Tabela periódica


Calculo
das
constantes
de
equilíbrio
Grau de equilíbrio
Constante
de
ionização
Deslocamento de
equilíbrio iônico
Produto iônico na
água: Ph, Poh,
soluções ácidas e
básica
3ª Série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
Gases
Química Sintética
•
•
•
•
•
•
Estados físicos da matéria
Tabela periódica
Propriedade dos gases
(densidade/difusão e efusão,
pressão x temperatura,
pressão x volume e
temperatura x volume)
Modelo de partículas para
os materiais gasosos
Misturas gasosas
Diferenças entre gás e vapor
Leis dos gases
•
•
•
Funções Orgânicas
Funções Inorgânicas
Tabela periódica
•
Funções químicas
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Química do Carbono
• Princípios fundamentais
• Classificação de cadeia
• Nomenclatura de cadeia
normal
• Nomenclatura de cadeia
ramificada
• Classificação dos átomos
de carbono
• Funções
 Hidrocarbonetos
 Classificação dos
hidrocarbonetos
 Nomenclatura
•
•
175
Funções oxigenadas
 Estrutura
nomenclatura,
propriedades
utilização
Funções Nitrogenadas
 Estrutura
nomenclatura
 Propriedades
utilização
e
e
e
e
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•
Compostos
orgânicos
naturais
 Petróleo
(origem,
extração,
refinação,
aplicação)
 Hulha (carvão mineral,
carvão vegetal)
 Glicídios
 Lipídio
e
sua
classificação
 Aminoácidos, enzimas,
vitaminas
•
•
Polímeros
Isomeria
geométrica
plana
Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena:
quantidade de melanina na pele dos afrodescendentes e indígenas.
Metodologia
No processo de ensino-aprendizagem de química, é imprescindível que sejam
contempladas conjuntamente diferentes ações didáticas, pedagógicas e culturais, desde as
mais especificas e aparentemente simples, como a disposição física da sala de aula,
proporcionando atividades experimentais, demonstrações e estudos do meio, onde sua escolha
irá depender dos objetivos específicos do problema em estudo e dos recursos materiais
disponíveis para sua execução.
As atividades devem possibilitar o exercício da observação, da formulação de
indagações e hipóteses, procedimentos adequados da escolha do espaço físico e das condições
de trabalho, não se esquecendo da importância dos conhecimentos prévios dos alunos, onde
se incluem as concepções alternativas ou espontâneas que adquirem no seu dia-a-dia, fazendo
parte do processo de ensino e aprendizagem, os quais irão possibilitar a formação/construção
dos conhecimentos químicos.
Os experimentos devem proporcionar uma reflexão sobre a teoria e pratica, permitindo
que o professor perceba as duvidas de seus alunos. Essa reflexão possibilita a interpretação
dos fenômenos químicos e troca de informações.
Nos desafios educacionais contemporâneos serão observados:
•
Educação Ambiental
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e
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•
Prevenção Indevido de Drogas.
O meio ambiente esta intimamente ligado a química, uma vez que o planeta vem
sendo atingido por vários problemas. Grande parte da humanidade sabe da potencialização do
efeito estufa e consequentemente aumento das temperaturas isso decorre da atividade humana
através da crescente urbanização da população, aumento de consumidores e aumento na
demanda da produção gerando instalações de indústrias. Isso se estende a importância da
preservação da água; no entanto cabe a disciplina química dar os fundamentos teóricos para
que se aproprie dos conhecimentos científicos sobre a preservação ambiental para que
desenvolva atitudes e comprometimento com a vida no planeta.
Os temas estão relacionados aos conteúdos estruturantes: Matéria e sua Natureza,
Biogeoquímica, Química Sintética, oportunizando o trabalho com conteúdos lixo, efeito estufa
, química ambiental, poluição, drogas , química da produção etc. Esses conteúdos serão
trabalhados através de pesquisa, seminários, apresentação de filmes (vídeo), documentários e
palestras.
Avaliação
A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob as
condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre por meio de interações
recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual, portanto
sujeito a alterações no seu desenvolvimento.
Em química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos. ,
que se dão a partir de uma ação pedagógica que considera os conhecimentos anteriores dos
alunos, permitindo aos mesmos o entendimento e a interação com a dinâmica dos fenômenos
naturais por meio de conceitos químicos.
Por isso, em lugar de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar
instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos como
leitura e interpretação de textos, produção de textos, leituras e interpretação de tabela
periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aula em laboratório, apresentação de
seminários, entre outros.
Neste processo, o aluno deverá posicionar-se criticamente nos debates conceituais,
articulando o conhecimento químico as questões sociais, econômicas e políticas.
Também, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros para
os alunos, como direito que têm de acompanhar todo processo.
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Referências
FONSECA, M. R. M: Química Integral, ensino médio .vol. único. São Paulo: FTD, 2004.
MARTIMER, E.F; MACHADO, A. H: Química para o ensino médio, série parâmetro. vol.
único. São Paulo: Scipione, 2003.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Química para o
Ensino Médio. 2009.
SANTOS, W.L.P; SOUZA,G. :Química e Sociedade: Projeto de ensino de química e
sociedade (PEQUIS) .Coleção nova geração. Ensino médio, modulo 1,2,3. São Paulo: Nova
Geração, 2004
10.14– SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Sociologia, desde a sua constituição como conhecimento sistematizado, tem
contribuído para a ampliação do conhecimento dos homens sobre a sua própria condição de
vida e fundamentalmente para a análise das sociedades, ao compor, consolidar e alargar um
saber especializado pautado em teorias e pesquisas que esclarecem muitos dos problemas da
vida social.
Seu objeto são as relações que se estabelecem no interior dos grupos na sociedade,
como se estruturam e atingem as relações entre o indivíduo e a coletividade.
A Sociologia, como saber “científico” afirmou-se no contexto do desenvolvimento e
consolidação do capitalismo, sendo assim, traz a especificidade de simultaneamente “fazer
parte” e “procurar explicar” a sociedade capitalista como forma de organização social.
Contudo, não existe uma única forma de explicação sociológica da realidade e as explicações
dependem de posicionamentos (políticos, econômicos, culturais e sociais) diferenciados, o que
confirma o princípio de que não existe neutralidade científica, ao menos nas análises do
social.
Como disciplina escolar, a Sociologia crítica deve contrastar tradições diversas de
pensamento, avaliando-lhes os limites e potencialidades de explicação para os dias de hoje.
Ao mesmo tempo, o ensino da disciplina deve recusar qualquer espécie de síntese teórica ou
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reducionismo sociológico, ou seja, deve tratar pedagogicamente a contextualização histórica e
política das teorias, seguindo o rigor metodológico que a ciência requer.
Diante da realidade contemporânea não há mais espaço para discussões pretensamente
neutras da Sociologia do século XIX. A Sociologia no presente tem o papel histórico que vai
muito além da leitura e explicações teóricas da sociedade. Não cabem mais as explicações e
compreensões das normas sociais e institucionais, para melhor adequação social, ou mesmo
para a mera crítica social, mas sim a desconstrução e a desnaturalização do social no sentido
de sua transformação.
Os grandes problemas que vivemos hoje, provenientes da globalização, do acirramento
das forças do capitalismo mundial e do desenvolvimento industrial desenfreado, entre outras
causas, exigem indivíduos capazes de romper com a lógica neoliberal da destruição social e
planetária. É tarefa inadiável da escola e da Sociologia a formação de novos valores, de uma
nova ética e de novas práticas sociais que apontem para a possibilidade de construção de
novas relações sociais.
Fruto de um dissenso constante, o pensamento sociológico tem sido construído no
embate entre as variadas formas de se apreender/compreender o real. Tal característica,
entretanto, não deve ser compreendida como uma fragilidade, ela apenas torna visível a forma
como a Sociologia tem produzido e reproduzido seu conhecimento, em um processo que
localiza problemas, mas também aponta condições para superá-los. Portanto, o pensamento
sociológico na escola deve ser consolidado a partir da articulação de experiências e
conhecimentos apreendidos como fragmentados, parciais e ideologizados, a experiências e
conhecimentos apreendidos como totalidades complexas, procurando dar um tratamento
teórico aos problemas postos pela prática social capitalista, como as desigualdades sociais e
econômicas, a exclusão imposta pelas mudanças no mundo do trabalho, as conflituosas
relações sociedade-natureza, a negação da diversidade cultural, de gênero étnico-racial. Tratase, em síntese, de reconstruir dialeticamente o conhecimento que o aluno do Ensino Médio já
dispõe – uma vez que está imerso numa prática social – num outro nível de compreensão: da
consciência das determinações históricas nas quais ele existe, mais do que isso, da capacidade
de intervenção e transformação dessa prática social. É o desvendamento, através da apreensão
e compreensão crítica do saber sistematizado, da trama das relações sociais de classe, gênero e
etnia, na qual os sujeitos da sociedade capitalista neoliberal estão inseridos.
Por isso, seu objetivo no Ensino Médio é propiciar aos alunos as bases para a
compreensão de como as sociedades se organizam, estruturam-se, legitimam-se e se mantêm,
habilitando-os para uma atuação crítica e transformadora, pois, de acordo com as DCE,
quando se investe tempo e recursos na formação humanística de um jovem, ele será um agente
mais consciente do seu papel social, não apenas com vistas à remuneração e status que possa
auferir e, com certeza, conquistará a condição de cidadão muito antes de se tornar adulto. E
para a cidadania é importante que ele se sinta um entre iguais e não apenas um entre outros
com os quais não se identifica.
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CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas: Modernidade (Renascimento;
Reforma Religiosa; Iluminismo; Revolução Francesa e Revolução Industrial).
Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento
social
Desenvolvimento das Ciências.
Senso Comum e Conhecimento Científico.
Teorias sociológicas Clássicas: Augusto Comte, Émile Durkheim, Max Weber, Friedrich
Engels e Karl Marx.
Desenvolvimento da Sociologia no Brasil e Produção Sociológica Brasileira: Gilberto
Freyre, Oliveira Viana, Sérgio Buarque de Holanda, Florestan Fernandes, Antonio Candido,
Octavio Ianni, Francisco Weffort, José de Souza Martins, Fernando Henrique Cardoso, dentre
outros.
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
O
Processo
de
Socialização e as Instituições
Sociais
CONTEÚDOS
BÁSICOS
Processos de Socialização
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
Socialização primária,
secundária, contato, relação,
interação, grupos sociais.
Instituições
Sociais:
Conceito de Instituições
Familiares,
Escolares
e Sociais
Religiosas
Instituições Familiares:
Diversidade familiar
Perspectivas teóricas sobre
a família
Violência e abuso na vida
familiar
Novos arranjos familiares
Papéis de gênero e família
Instituições Escolares
Educação em Durkheim,
Marx, Weber, Bourdieu,
Gramsci, etc...
Educação e
industrialização
Educação e novas
tecnologias
Privatização da educação
Teorias sobre a educação
escolar e a desigualdade
Instituições Religiosas:
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Definição de Religião
Diversidade Religiosa
Teorias sobre Religião
(Marx, Durkheim e Weber)
Gênero e Religião
Novos movimentos
religiosos
Fundamentalismo religioso
Milenarismo
Instituições de Reinserção
Instituições de Reinserção:
prisões,
manicômios,
educandários, asilos, etc
2ª SÉRIE
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
BÁSICOS
Cultura
e
Indústria
Desenvolvimento
Cultural
antropológico
do
conceito de cultura e sua
contribuição na análise
das diferentes sociedades
Diversidade Cultural
Identidade
Indústria Cultural
Indústria cultural no
Brasil
Cultura de massa,
cultura erudita e cultura
popular
181
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
Desenvolvimento
antropológico do conceito de
cultura e sua contribuição na
análise das diferentes sociedades:
Evolucionista,
Funcionalista, Culturalista,
Estruturalista,interpretativista
Antropologia Brasileira,
Relativismo, Etnocentrismo,
Escola de Frankfurt
Diversidade Cultural
Identidade
Indústria Cultural
Indústria cultural no Brasil
Cultura de massa, cultura
erudita e cultura popular
Meios de comunicação de
massa
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Trabalho, Produção
Classes Sociais
e
Meios de comunicação
de massa
Sociedade de consumo
Questões de Gênero,
Étnicas e de outras
minorias.
Cultura afro brasileira
e africana
Culturas indígenas
Sociedade de consumo
Questões de Gênero, Étnicas e
de outras minorias.
Cultura afro brasileira e
africana
Culturas indígenas
Conceito de trabalho e
o trabalho nas diferentes
sociedades
Desigualdades sociais
Organização do
trabalho nas sociedades
capitalistas e suas
contradições
Conceito de trabalho e o
trabalho nas diferentes
sociedades;
Modos de produção
Desigualdades sociais:
estamentos, castas e classes
sociais
Organização do trabalho nas
sociedades capitalistas e suas
contradições;
Reforma Trabalhista e
Organização Internacional do
Trabalho
Globalização e Neoliberalismo
Relações de trabalho
Desemprego, Subemprego
Conjuntural e Desemprego
Estrutural
Subemprego e informalidade
Terceirização
Voluntariado e
Cooperativismo
Empreendedorismo
Agronegócio
Empregabilidade e
produtividade
Capital humano
Economia Solidária
Flexibilização
Reforma Agrária
Reforma Sindical
Toyotismo e Fordismo
Estatização e Privatização
Parcerias público-privadas
Relações de Mercado
Trabalho no Brasil
Globalização e
Neoliberalismo
Relações de trabalho
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3ª SÉRIE
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
Poder, Política e Ideologia
Direitos, Cidadania
Movimentos Sociais
e
CONTEÚDOS
BÁSICOS
Formação e
desenvolvimento do Estado
Moderno
Democracia,
Autoritarismo e
Totalitarismo
Estado no Brasil
Conceitos de Poder
Conceito de Ideologia
Conceito de dominação e
legitimidade
Conceito de alienação
As expressões da violência
nas sociedades
contemporâneas
CONTEÚDOS
ESPECÍFICOS
Processo de modernidade e
formação do Capitalismo
Conceito de Estado
Formas de Estados:
absolutista, liberal, bem estar
social e socialista
Conceitos de Poder;
Relações de Poder Público
e Privado;
Conceito de Política;
Partidos Políticos
Conceito de Ideologia
Conceito de dominação e
legitimidade; Conceito de
alienação
As expressões da violência
nas sociedades
contemporâneas:
Violência legítima,
violência urbana, violência
contra “minorias”, violência
simbólica, criminalidade e
narcotráfico
Direitos: civis, políticos e
sociais
Conceito moderno de
Direito
Direitos Humanos
Conceito de cidadania
Movimentos Sociais
Direitos: civis, políticos e
sociais
Direitos Humanos
Movimentos Sociais no
Brasil
Conceito de cidadania
Movimentos Sociais
A questão ambiental e os
movimentos ambientalistas
Movimentos Sociais no
Brasil: urbanos, estudantis,
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A questão das ONGs
sindicais e rurais
Movimento Sociais
Conservadores
A questão ambiental e os
movimentos ambientalistas
A questão das ONGs
Leis 10.639/03 e 11.645/08 – História e Cultura Afro brasileira, Africana e Indígena:
os conteúdos estão apontados nos quadros acima.
Metodologia
Para o ensino da Sociologia no Ensino Médio, os conteúdos serão tratados
de forma articulada, fundamentados e sustentados em teorias originárias de
diferentes tradições sociológicas, cada uma delas com seu potencial explicativo – a
ciência, dessa forma, pode ser mobilizada para a conservação ou para a
transformação da sociedade, para a melhoria ou para a degradação humana.
Neste sentido, a Sociologia Crítica como disciplina escolar, desdobramento da
ciência de referência, deverá acolher essa particularidade (das diferentes
tradições “explicativas”) e ao mesmo tempo recusar qualquer espécie de “síntese”
teórica, assim como, encaminhamentos pedagógicos de “ocasião” carentes de
método e rigor.
A abordagem dada aos conteúdos bem como a avaliação do processo de ensinoaprendizagem estarão relacionadas à Sociologia crítica, caracterizada por posições teóricas e
práticas que permitam compreender as problemáticas sociais concretas e contextualizadas em
suas contradições e conflitos, possibilitando uma ação transformadora do real.
Entendendo aqui o conhecimento sociológico crítico como autoconsciência científica
da sociedade, ou seja, da Sociologia assumir o caráter de uma consciência técnica e de
explicação das condições de existência e do curso dos eventos histórico-sociais. Sob essa
ótica, as questões sociológicas situam-se num dado contexto histórico e, ao mesmo tempo,
situam o contexto dos acontecimentos propiciados pelas relações sociais. A análise crítica
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deve contemplar as interpretações sistematizadas acerca de determinada realidade sob a
diversidade de suas perspectivas.
Para o exercício pedagógico da Sociologia será mantido no horizonte de análise tanto o
contexto histórico do seu aparecimento e a contribuição dos clássicos tradicionais, quanto
teorias sociológicas mais recentes. Os elementos básicos das teorias de Durkheim, Weber e
Marx serão desenvolvidos levando-se em consideração o recorte temporal no qual se erige a
Sociologia, o que requer a retomada do histórico da disciplina em cada teoria trabalhada.
Trata-se de propiciar ao aluno do Ensino Médio os conhecimentos sociológicos, de
maneira que alcance um nível de compreensão mais elaborado em relação às determinações
históricas nas quais se situa e, também, fornecendo-lhe elementos para pensar possíveis
mudanças sociais. Pelo tratamento crítico dos conteúdos da Sociologia clássica e da
contemporânea, professores e alunos deverão ser pesquisadores, no sentido de que estarão
buscando fontes seguras para esclarecer questões acerca de desigualdades sociais, políticas e
culturais, podendo alterar qualitativamente sua prática social.
Seu ensino deverá contemplar a dinâmica dos fenômenos sociais, explicando-a para
além do senso comum, de modo que favoreça uma leitura da sociedade à luz da ciência,
permitindo que a dimensão analítica do conhecimento sociológico estabeleça um diálogo
contínuo com as transformações socioeconômicas, culturais e políticas contemporâneas. A
ilustração dos fenômenos será tratada com material e exemplos próximos à realidade do aluno
para favorecer a percepção de sua realidade e estimulá-lo conhecer outras experiências.
Portanto, os conteúdos serão desenvolvidos inicialmente, a título de introdução, com
uma breve contextualização da construção histórica da Sociologia e das teorias sociológicas
fundamentais, enfocando a modernidade como recorte histórico necessário para essa
compreensão. A relação entre o contexto histórico dos autores clássicos, a construção de suas
teorias e o conteúdo específico trabalhado serão retomados a todo o momento, numa
perspectiva crítica, para mostrar que o conhecimento sociológico não é estático,
possibilitando, assim, a compreensão de fenômenos que fazem parte da prática social do
educando. O conhecimento sociológico deverá ir muito além da definição, classificação,
descrição e estabelecimento de correlações dos fenômenos da realidade social. É tarefa
primordial do conhecimento sociológico explicitar e explicar problemáticas sociais concretas
e contextualizadas, desconstruindo pré-noções e pré-conceitos que quase sempre dificultam o
desenvolvimento da autonomia intelectual e de ações políticas direcionadas à transformação
social. Esse exercício será também utilizado para debater acerca dos limites e possibilidades
das teorias sociológicas clássicas frente a temas atuais.
Ao invés de receber respostas prontas, o professor de Sociologia deverá ensinar o
aluno a fazer perguntas e a buscar respostas no seu entorno, na realidade social que verte no
bairro, na própria escola, na família, nos programas de televisão, nos noticiários, nos livros de
História, etc..,, como também, deverá despertar nele o sentimento de estar integrado à
realidade que lhe cerca, desenvolvendo certa sensibilidade para com os problemas brasileiros
de forma analítica e cogitando possíveis soluções para problemas diagnosticados.
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O aluno será considerado em sua especificidade etária, e em sua diversidade
cultural, ou seja, além de importantes aspectos como a linguagem, interesses pessoais e
profissionais, e necessidades materiais se terão em vista as peculiaridades da região em
que a escola está inserida e a origem social do aluno, para que os conteúdos
trabalhados e a metodologia utilizada possam responder a necessidades desse grupo
social. Portanto, as metodologias utilizadas deverão colocá-lo como sujeito de seu
aprendizado, não importa que o encaminhamento seja a leitura, o debate, a pesquisa de
campo, ou a análise de filmes, mas importa que o aluno seja constantemente campo,
ou a análise de filmes, mas importa que o aluno seja constantemente provocado a
relacionar a teoria com o vivido, a rever conhecimentos e a reconstruir coletivamente
novos saberes.
No ensino de Sociologia serão utilizados múltiplos instrumentos metodológicos, os
quais estarão adequados aos objetivos pretendidos e que deverão despertar nos alunos
processos de identificação de problemas sociais que estão de forma jornalística presentes nos
meios de comunicação.
Como encaminhamentos metodológicos básicos para o ensino são propostos:
•
Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições
quando possível;
•
Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;
•
Leituras de textos: clássico-teóricos, teórico-contemporâneos,
temáticos, didáticos, literários, jornalísticos;
•
Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras
e pesquisa: pesquisa de campo e pesquisa bibliográfica;
•
Análises críticas: de filmes, documentários, músicas, propagandas de
TV; análise crítica de imagens (fotografias, charges, tiras,
publicidade), entre outros.
Esses encaminhamentos metodológicos no ensino de Sociologia deverão ser
trabalhados com rigor metodológico para a construção do pensamento científico e o
desenvolvimento do espírito crítico.
É importante salientar aqui, a importância da utilização do Livro Didático
Público como suporte teórico e metodológico às aulas de Sociologia, constituindose num ponto de partida para alunos e professores, mas assim como qualquer
material didático não esgota ou supre as necessidades do ensino dessa disciplina.
AVALIAÇÃO
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A avaliação no ensino de Sociologia se dará numa concepção formativa e continuada,
onde os objetivos da disciplina deverão estar afinados com os critérios de avaliação propostos
pelo professor em sala de aula.
Concebendo a avaliação como mecanismo de transformação social e articulando-a aos
objetivos da disciplina, pretende-se a efetivação de uma prática avaliativa que vise
“desnaturalizar” conceitos tomados historicamente como irrefutáveis e propicie o
melhoramento do senso crítico e a conquista de uma maior participação na sociedade.
Pelo diálogo suscitado em sala de aula, com base em leitura teórica e ilustrada, a
avaliação da disciplina constitui-se em um processo contínuo de crescimento da percepção da
realidade à volta do aluno o que faz do professor, um pesquisador.
De maneira diagnóstica, a avaliação formativa acontecerá identificando aprendizagens
que foram satisfatoriamente efetuadas, e também as que apresentaram dificuldades, para que o
trabalho docente possa ser reorientado.
Nesses termos, a avaliação formativa servirá como instrumento docente para a
reformulação da prática através das informações colhidas. A avaliação também se pretende
continuada, processual, por estar presente em todos os momentos da prática pedagógica e
possibilitar a constante intervenção para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.
O caráter diagnóstico da avaliação, ou seja, a avaliação percebida como instrumento
dialético da identificação de novos rumos, não significa menos rigor na prática de avaliar.
Transposto para o ensino da Sociologia, esse rigor almejado na avaliação formativa, conforme
Luckesi (2005) significa considerar como critérios básicos:
a) a apreensão dos conceitos básicos da ciência, articulados com a prática social;
b) a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente;
c) a clareza e a coerência na exposição das ideias sociológicas;
d) a mudança na forma de olhar e compreender os problemas sociais.
Os instrumentos de avaliação em Sociologia, atentando para a construção da
autonomia do educando, acompanharão as próprias práticas de ensino e aprendizagem da
disciplina e poderão ser registros de reflexões críticas em debates, que acompanham os textos
ou filmes; participação nas pesquisas de campo; produção de textos que demonstrem
capacidade de articulação entre teoria e prática, dentre outras possibilidades. Várias serão as
formas e se terá como perspectiva ao selecioná-las, a clareza dos objetivos que se pretende
atingir, no sentido da apreensão, compreensão, reflexão dos conteúdos pelo aluno e,
sobretudo, expressão oral ou escrita da sua percepção de mundo. Assim, a avaliação em
Sociologia deverá servir como instrumento diagnóstico da situação, tendo em vista a definição
de encaminhamentos adequados para uma efetiva aprendizagem.
Estudar, aprender e ensinar Sociologia exige posicionamentos teórico metodológicos
claros e concisos e também um posicionar-se frente à realidade apresentada pelo
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conhecimento produzido. Não é esta uma questão de aplicação direta, pragmática ou de
ordenamento social, mas um “fazer avançar” idéias em relação aos fenômenos sóciohistóricos. São as explicações, as interpretações sobre o real que fornecem os instrumentos
para o mundo ser transformado, recriado em novas bases.
A recuperação de estudos acontecerá a partir de uma lógica simples: os conteúdos
selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir
em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é justamente
isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos
metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação
da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdo.
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Afrontamento, 1998.
TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2000.
TOURAINE, Alain. Crítica da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1994
192
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VELHO, O.; PALMEIRA, M.; BERTELLI, A. (Orgs.). Estrutura de classes e
estratificação social. 5.ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1974.
VIEIRA, Liszt. Cidadania e globalização. Rio de Janeiro: Record, 1997.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira,
1967.
_______. Sobre a teoria das Ciências Sociais. Lisboa: Editorial Presença, 1974.
_______. Economia y sociedad. Bogotá: Fondo de Cultura econômica, 2 volumes,
1977.
193
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11 – PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL
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11.1– CURSO TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO SUBSEQUENTE
JUSTIFICATIVA
A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Administração visa o
aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho,
cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo
formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma
formação profissional como constituinte da integralidade do processo educativo.
Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo
que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro
lado, as ciências humanas e sociais permitirão que o técnico em formação se
compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela interação
consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.
O Curso Técnico em Administração vem ao encontro da necessidade da
formação do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade
com crescente exigência de qualificação.
A organização dos conhecimentos, no Curso Técnico em Administração,
enfatiza o resgate da formação humana onde o aluno, como sujeito histórico, produz
sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores
de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa.
OBJETIVOS
a. Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos
e conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em
que vivem;
b. Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação
geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade
nos estudos como a inserção no mundo do trabalho.
c. Articular conhecimentos científicos e tecnológicos das áreas naturais e sociais
estabelecendo uma abordagem integrada das experiências educativas.
d. Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área com a
finalidade de consolidar o “saber fazer”.
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e. Destacar em todo o processo educativo a importância da preservação dos
recursos e do equilíbrio ambiental.
f. Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de
capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de
administração.
g. Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e
promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na
sociedade na qual está inserido.
DADOS GERAIS DO CURSO
Habilitação Profissional: Técnico Administração.
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios.
Forma: Subseqüente
Carga Horária total do Curso: 1.260 horas/aula – 1050 horas
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no(s) período(s): (manhã, tarde
e/ou noite)
Regime de Matrícula: Semestral
Número de vagas:.........por turma. (Conforme m² - mínimo 30 ou 40)
Período de integralização do curso: INTERIOR - Mínimo de 18 meses e
máximo de cinco anos
Requisitos de Acesso: Ter concluído o Ensino Médio
Modalidade de Oferta: Presencial
PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DE CURSO
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Domina conteúdos e processos relevantes do conhecimento científico,
tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes linguagens, o que lhe confere
autonomia intelectual e moral para acompanhar as mudanças, de forma a intervir
no mundo do trabalho, orientado por valores éticos que dão suporte a convivência
democrática. Tem competência profissional para apoiar ações de planejamento,
organização, direção, controle e tomada de decisão, em todas as áreas
organizacionais, tanto públicas como privadas realizando tarefas de protocolo,
confecção e expedição de documentos, controle de estoque utilizando-se das
ferramentas de informática.
.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES
RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO:
a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:
ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E MATERIAIS
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
Gestão de Estoques. Compras. Indicadores Gerenciais. Recursos
Patrimoniais. Estudo da logística e ênfase a todos os processos presentes nos
setores produtivos.
CONTEÚDO.
•
Gestão de estoques;
•
Codificação e classificação dos materiais;
•
Função;
•
Política de estoques;
•
Previsão (o que, quanto, quando, de quem);
•
Custos (de armazenagem, de compras);
197
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•
Níveis de estoques (máximo, mínimo, segurança, ponto de pedido, rotatividade:
giro e cobertura);
•
Curva ABC;
•
Sistemas de controle;
•
Indicadores Gerenciais:
•
Nível de Atendimento,
•
Acurácia,
•
Giro,
•
Cobertura de estoque,
•
Função,
•
Sistema (solicitação, cotação, pedido/contrato),
•
Desenvolvimento de novos fornecedores (uso da Internet),
•
Follow up,
•
Prazos (de entrega, pagamento),
•
Negociação.
•
Recursos Patrimoniais.
•
Introdução à Logística.
•
Armazenamento.
•
Movimentação.
•
Distribuição Física.
•
Almoxarifado (o edifício: especificações para a guarda de materiais comuns,
inflamáveis, alimentos, pesados, etc).
•
Lay-out.
•
Equipamentos de armazenagem.
•
Uso de EPI (responsabilidade legal do administrador).
•
Embalagens.
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•
Localização Inventário (geral e rotativo),
•
Movimentação,
•
Recebimento,
•
Controle de Qualidade (quarentena),
•
Armazenagem (modelos e técnicas),
•
Fornecimento/Distribuição,
•
Nível de Atendimento,
•
Equipamento.
•
Patrimônio da Empresa.
•
Sistemas de Produção:
•
Estruturas e Roteiros,
•
Fluxo de Produção.
BIBLIOGRAFIA
MARTINS, Petrônio Garcia e LAUGENI, Fernando P. Administração da
Produção, São Paulo: Saraiva, 1998.
MAYER, R. R. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.
SLACK, Nigel; et al. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.
VIANA, João José. Administração de Materiais: um enfoque prático. São
Paulo: Atlas, 2000.
ARNOULD, J. R. Tony. Administração de Materiais: uma introdução. São
Paulo: Atlas, 1999.
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1995.
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
199
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Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA:
Mercado financeiro e mercado de capitais. Moedas, taxas e mercado de
câmbio entre países. Fontes de financiamento de curto e longo prazo. Ciclo
econômico financeiro. Introdução ao orçamento. Princípios do orçamento.
Componentes
do
orçamento.
Demonstrações
financeiras
projetadas.
Acompanhamento e análise orçamentária. Preparação de relatórios financeiros
orçamentários. Orçamento de capital. Tomada de decisão de investimento.
CONTEÚDO.
 Mercado financeiro e mercado de capitais:
 Sistema financeiro nacional,
 Mercados financeiros,
 Bolsa de valores,
 Políticas econômicas.
 Moedas, taxas e mercado de câmbio entre países.
 Fontes de financiamento de curto e de longo prazo:
 Estrutura de capital,
 Fontes de curto prazo,
 Fontes de longo prazo,
 Custo de capital.
 Ciclo econômico financeiro:
 A Atividade financeira,
 Os ciclos.
 Orçamento:
 Introdução ao orçamento,
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 Princípios,
 Componentes,
 Elaboração Demonstrações financeiras projetadas,
 Acompanhamento e análise orçamentária.
 Orçamento de capital e Decisões de investimentos.
 Alavancagem Financeira, Capacidade de Endividamento da Empresa:
 Planejamento,
 Orçamento de Vendas,
 Orçamento de Produção,
 Orçamento de Mão de Obra,
 Orçamento de Custos,
 Receita/ despesa.
BIBLIOGRAFIA
CASAROTTO FILHO, Nelson; KIPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de
Investimentos. São Paulo: 2000.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São
Paulo: Atlas, 2000.
WELSCHE, G. A. Orçamento Empresarial: planejamento e controle do
lucro. São Paulo: USP, 1996.
AGUSTINI, Carlos Alberto Di. Capital de Giro. São Paulo: Atlas, 1999.
ÂNGELO, C.F. de. e SILVEIRA, J.A.G. da. Finanças no varejo: gestão
operacional. São Paulo: Atlas, 1997.
BRAGA, R. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. São
Paulo: Atlas, 1998.
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
201
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Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Abordagem Comportamental da Administração: Teoria Comportamental e
Teoria do Desenvolvimento Organizacional. Abordagem Contingencial. Teoria Z.
Administração Participativa. Administração da Qualidade: Fundamentos e
princípios da Qualidade Total. Estrutura organizacional: comunicação, relações
intergrupais, liderança
CONTEÚDOS
•
Teoria comportamental:
•
fundamentos e princípios.
•
Teorias do Desenvolvimento Organizacional:
•
Origens e Princípios básicos.
•
Motivação humana, Estilos de Administração, Processo de decisão e Mudança
Organizacional.
•
Comportamento Organizacional.
•
Cultura Organizacional.
•
Apreciação crítica.
•
Teoria da Contingência:
•
Origens e Princípios básicos,
•
Ambiente e tecnologia,
•
Desenho Organizacional,
•
Modelo Contingencial de Motivação.
•
Apreciação Crítica.
•
Teoria Z:
•
Origens e Princípios básicos.
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•
Administração Participativa, Administração da Qualidade:
•
Fundamentos e princípios,
•
Globalização,
•
Reengenharia,
•
Benchmarketing,
•
Downsizing
•
Perspectivas de compreensão da Estrutura Organizacional:
•
Organização Formal E Informal,
•
Características Organizacionais,
•
Tipos de Organização.
•
Dinâmica comunicativa:
•
Estruturas Comunicativas,
•
Bloqueios e Conflitos
•
Aspectos Formais e Informais.
•
Dinâmica das relações intergrupais:
•
Grupos e Equipes,
•
Medidas de Atitudes.
•
Liderança:
•
Abordagem de Traço e de Tipo,
•
Abordagem Comportamental,
•
Teorias de Liderança.
•
Motivação e atitudes:
•
Teorias de Motivação,
•
Satisfação e Desempenho.
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•
Clima Organizacional
BIBLIOGRAFIA.
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração:
teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
SPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
BERGAMINI, C.W. Psicologia Aplicada à Administração de Empresas:
psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 1996.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria
e prática. São Paulo: Atlas, 2000.
ROBBINS, S. Comportamento Organizacional. São Paulo: Editora Pearson
Educatio, 2002.
CONTABILIDADE.
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
Técnicas contábeis e análise das demonstrações contábeis.
CONTEÚDOS
•
Noções básicas de contabilidade:
•
Funções,
•
Princípios e normas,
•
Campos de atuação;
•
Métodos das partidas dobradas;
•
Mecanismos de escrituração contábil:
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•
Plano de contas,
•
Funções das contas e lançamentos;
•
Métodos de avaliação de estoque (PEPS, UEPS e Custo Médio);
•
Noções das demonstrações contábeis (DRE e BP).
•
Noções de folha de pagamento
•
Noções de Custos;
•
Capital de giro;
•
Fluxo de Caixa;
•
Análise das demonstrações contábeis e financeiras (Vertical e Horizontal);
•
Índices Econômicos e Financeiros.
•
Uso de recursos informatizados
BIBLIOGRAFIA
FRANCO, Hilário. Contabilidade Gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 1989.
IUDÍCIBUS, Sérgio, Contabilidade Gerencial, São Paulo: Atlas, 1998
RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade básica. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
SÁ, Antônio Lopes, Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo:
Atlas, 2000.
ELABORAÇÃO E ANALISE DE PROJETOS
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA:
Projeto desenvolvido nas modalidades de plano de negócio, estudo de caso, perfil de
consumidor entre outros.
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CONTEÚDO:
•
Roteiro de Projeto;
•
Coleta de dados;
•
Redação do projeto;
•
Técnicas de Apresentação.
BIBLIOGRAFIA.
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em
Administração. São Paulo: Atlas, 2000.
______. Projeto de pesquisa: Propostas metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
MALHOTRA. N. Pesquisa de Mkt. Porto Alegre: Bookman, 2001.
RODRIGUES, Tui Martinho. PESQUISA ACADÊMICA: Como Facilitar o
Processo de Preparação de suas Etapas. São Paulo: Atlas, 2007.
ESTATÍSTICA APLICADA
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA:
Bases conceituais de Estatística; Coleta, Organização, Análise e interpretação de
dados. Instrumentos estatísticos. Apresentação de resultados.
CONTEÚDOS:
•
Conceitos de estatística;
•
Coleta,
•
Organização,
206
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•
Análise e interpretação e validação de dados de fontes primárias e
secundárias.
•
Fontes de dados:
•
População,
•
Amostra,
•
tipos de variáveis,
•
Freqüência absoluta,
•
Freqüência relativa;
•
Analise de gráficos estatísticos;
•
Representação gráfica;
•
Medidas descritivas:
•
Tendência central: moda, mediana, media aritmética;
•
Medidas de dispersão:
•
Amplitude total,
•
Interquatrílica,
•
Desvio médio,
•
Coefeciente de variação,
•
Medidas de assimetria,
•
Medidas de curtose;
•
Probabilidade e estatística;
•
Experimento aleatório, espaço amostral, evento;
•
Função ou distribuição de probabilidade;
•
Probabilidade frequencista e lei dos grandes números;
•
Curva de distribuição e distribuição normal;
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•
Utilização de recursos da informática para organização e apresentação de
informações.
BIBLIOGRAFIA
CRESPO, A A. Estatística Fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
DANTE, L. R. Matemática Contexto e Aplicações. Ensino médio. Volume
único. São Paulo: Editora Ática. 2000.
DOWNING, D. Estatística Aplicada. Douglas Downing, Jeffey Clark; Tradução
de Alfredo Alves de Farias. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
MARTINS, G de. Estatística Geral e Aplicada. 2.ed.. São Paulo: Atlas, 2002.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 40 h/a
Teoria: 40 h/a
EMENTA:
O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho
como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no
mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do
trabalhador.
CONTEÚDOS:
- O ser social; mundo do trabalho; sociedade
- Dimensões do trabalho humano;
- Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
- O trabalho como mercadoria: processo de alienação;
- Emprego, desemprego e subemprego;
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- O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
- O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do
trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador;
- Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRÁFIA
SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o póscontratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências
sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999.
CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997.
FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.
GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era
globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000.
GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa
integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de
final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1978.
JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001.
LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem.
Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978.
HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São
Paulo: Editora da UNESP, 1995.
MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à
democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996.
NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São
Paulo: Xamã, 2000.
NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e
conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997.
209
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GESTÃO DE PESSOAS
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
Evolução das modalidades de gestão de pessoas nas organizações. Processos e
atividades de gestão de pessoas nas organizações..
CONTEÚDOS
•
•
Evolução da Administração de Pessoas:
Evolução histórica da Administração de R.H. no Brasil;
•
A Administração de R.H. e os seus Processos;
•
As principais tendências da gestão de pessoas na organização:
•
•
•
Função do gestor de recursos humanos.
As Organizações e a Administração de Pessoas:
Interação organização/indivíduo;
•
Planejamento Estratégico da Gestão de Pessoas;
•
Desenvolvendo objetivos, políticas, planejamento e desenvolvimento.
•
Recrutamento e Seleção:
•
•
Métodos de recrutamento;
Técnicas de seleção:
•
Entrevistas,
•
Dinâmicas,
•
Provas de conhecimento,
•
Testes de personalidade.
•
Desenvolvimento e Treinamento:
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•
Diagnóstico;
•
Processo;
•
Avaliação.
•
Política de salários:
•
Remuneração.
•
Avaliação de desempenho:
•
Auto-avaliação,
•
Avaliação 360º.
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, A. de L. Administração de Recursos Humanos: um enfoque
profissional. São Paulo: Atlas, 1996.
RIBEIRO, A de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Editora Saraiva:2006
DESSLER, G. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Prentice Hall,
2003.
PONTELO, Juliana. Cruz, Lucineide. Gestão de Pessoas. Manual de Rotinas
Trabalhistas. Brasilia: Senac. 2006.
INFORMÁTICA
Carga horária total: 120 h/a
Teoria: 120 h/a
EMENTA
Aspectos teóricos e práticos para o uso de informação na gestão empresarial.
Aplicação de ferramentas informatizadas. Operação de Computadores e de
Sistemas Operacionais.
CONTEÚDO
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•
Arquitetura geral de computadores.
•
Periféricos:
•
Mouse (convencional / ótico),
•
Monitores (convencional / LCD)
•
Teclados (ABNT)
•
Impressoras (Matricial / Jato de Tinta / Laser)
•
Scanner / Câmeras.
•
Funções do sistema operacional:
•
Serviços do sistema operacional,
•
Configurações (Painel de Controle),
•
Gerenciamento de arquivos.
•
Operação e configuração de programas de computadores;
•
Processadores de Texto (formatação básica, organogramas, desenho, figuras,
mala direta, etiquetas)
•
Planilha eletrônica (Formatação, fórmulas, funções, gráficos)
BIBLIOGRÁFIA
CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A.; Introdução à Informática. São Paulo:
Pearson/Prentice Hall, 2004.
MARILYN M.; ROBERTA B. & PFAFFENBERGER, B., Nosso Futuro e o
Computador. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.
NORTON, PETER, Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books, 1997.
MINK, CARLOS, Microsoft Office 2000. São Paulo: Makron Books Ltda, 1999.
WHITE, R., Como Funciona o Computador, 8.ed. São Paulo: QUARK, 1998.
CATAPULT, Inc. Microsoft Windows 98 passo a passo. São Paulo: Makron
Books, 1999.
CATAPULT, Inc. Microsoft Excel 2000 passo a passo. São Paulo: Makron Books,
2000.
212
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
Conhecimentos gerais sobre os diversos aspectos que envolvem a economia
atual. Abordagem histórica da economia; definições e abordagens conceituais.
Variável micro e macroeconômicas. O Brasil no mercado globalizado: contas
nacionais, o papel do setor público, emprego e renda, política monetária, câmbio e
balança de pagamentos, transferências, estabilização e crescimento. A dinâmica da
dependência econômica e tecnológica. Déficits ambientais.
CONTEÚDO
•
Introdução ao Estudo da Economia
•
Problemas básicos de um sistema econômico
•
Necessidades do ser humano – Lei da Escassez
•
Definição de economia
•
Relação da economia com as demais ciências
•
Dez princípios da economia
•
Evolução do pensamento econômico
•
A economia na antiguidade
•
Mercantilismo
•
Liberalismo Econômico
•
A Escola Fisiocrata
•
A Escola Clássica
•
Pensamento Liberal e reações
•
A Teoria Marginalista
213
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•
•
O Keinesyanismo
Demanda
•
Principais variáveis determinantes da demanda;
•
Deslocamento da curva e ao longo da curva de demanda.
•
Oferta
•
Principais variáveis determinantes da oferta
•
Deslocamento da curva e ao longo da curva de oferta
•
Elasticidade
•
Elasticidade-preço
•
Elasticidade renda e receita total
•
Economia Brasileira.
•
Desenvolvimento e dependência.
•
As contas nacionais e papel do setor público.
•
PIB e distribuição da riqueza.
•
O papel do mercado interno e da matriz de exportações.
•
O Brasil no mercado globalizado.
•
Crescimento e déficit ambiental.
BIBLIOGRAFIA
LANZANA, Antônio Evaristo Teixeira. Economia Brasileira: fundamentos e
atualidades. São Paulo: Atlas, 2001.
VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval & outros. Economia Brasileira
Contemporânea: para cursos de economia e administração. São Paulo: Atlas,
1999.
ARAÚJO, C.R.V. História do Pensamento Econômico: uma abordagem
introdutória. São Paulo: Atlas, 1996.
214
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GIAMBIAGI, Fabio; ALËM, Cláudia Ana. Finanças Públicas: Teoria e Prática
no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
LACERDA, Antônio Corrêa de. O impacto da globalização na economia
brasileira. São Paulo: Editora Contexto, 1998.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000.
VASCONCELOS, Marco Antonio 5.ed. & GARCIA, Manuel E. Fundamentos de
economia. São Paulo: Saraiva, 1998.
MARKETING
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
Conceitos e fundamentos do Marketing. O conhecimento do mercado. O
Marketing na integração das estratégias empresariais. Comportamento do
consumidor, ambiente concorrencial, ferramentas fundamentais do Marketing.
CONTEÚDOS
•
Conceito de Marketing
•
O que é marketing
•
História do marketing
•
Os 4 P`s(produto, preço, promoção, praça)
•
Ferramentas do Marketing
•
Merchandising
•
Marketing Direto
•
E-commerce
•
Pós vendas
•
Análise de comportamento de mercado
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•
Definição de Consumidor
•
Segmentação de Mercado
•
Processo de Decisão de Compra
•
Definição de necessidades, desejos, satisfação
•
Produtos, Marcas e embalagens
•
Definição de Produto
•
Ciclo de vida dos Produtos
•
Conceito de marcas
•
Conceito de embalagens
•
Vendas
•
Análise de Concorrência
•
Atendimento
•
Comunicação (saber usar uma linguagem com o consumidor)
•
Sistema Integrado de Marketing
•
Pesquisa de Mercado
•
Tabulação de Dados
•
Aplicação da Pesquisa
BIBLIOGRAFIA
Philip Kotler Administração de Marketing, São Paulo: Atlas, 2005.
COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 2000.
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico. São Paulo: Atlas, 2001.
BENNETT, P. D. O Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas, 1995.
GRACIOSO, Francisco. Marketing: o sucesso em 5 movimentos. São Paulo:
Atlas, 1998.
216
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87910-000 – e-mail: [email protected]
GRUENWALD, G. Como Desenvolver e Lançar um Produto Novo no
Mercado. São Paulo: Makron Books, 1994.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: Conceito, exercícios, casos. 4. Ed..
São Paulo: Atlas, 1997.
MATEMÁTICA FINANCEIRA.
Carga horária total: 80 h/a
Teoria: 80 h/a
EMENTA:
Revisão de álgebra e aritmética; Regimes de capitalização: conceitos de juro,
capital e taxa de juros; capitalização a juros simples e a juros compostos; Taxas:
equivalência; taxa efetiva e nominal; taxa de desconto. Uso de recursos da
informática.
CONTEÚDOS:
•
Razões e proporções;
•
Números proporcionais;
•
Regra de sociedade;
•
Grandezas proporcionais;
•
Regra de três simples;
•
Regra de três composta;
•
Porcentagem;
•
Operações Comerciais;
•
Capitalização simples:
•
Juros simples,
•
Descontos simples,
•
Montante simples,
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•
Taxas equivalentes;
•
Capitalização composta:
•
Juro composto,
•
Desconto composto;
•
Cálculos de taxas;
•
Amortização;
•
Depreciação.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, C. R. V. Matemática Financeira. São Paulo: Atlas. 2000.
ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. 8. ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
CRESPO, A. A. Matemática Comercial e Financeira. 13.ed. São Paulo: Saraiva,
2002.
MENDONÇA, L. G. Matemática Financeira. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2004.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação, Diretrizes Curriculares da Rede
Pública de Educação Básica: Matemática. Curitiba: SEED-PR, 2006.
VIEIRA SOBRINHO, J. D. Matemática Financeira. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
NOÇÕES DE DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA
O estado moderno e a noção de direito: fundamentos e doutrina do direito.
Ordenamento Jurídico Legislação: Constituição Federal, legislação trabalhista e
previdenciária. Direito Civil, Administrativo, Tributário e Direito Difuso.
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CONTEÚDO
•
•
•
Estado moderno e a noção de direito:
Fundamentos e doutrina do direito.
Legislação:
•
Constituição Federal,
•
Legislação trabalhista
•
Previdenciária.
•
Hierarquia das Leis:
•
Norma fundamental,
•
Norma secundária
•
Norma de validade derivada;
•
Hierarquia das fontes formais.
•
Fontes estatais do direito; Processo Legislativo e Espécies Normativas.
•
Noções Básicas de Direito do Trabalho.
•
Princípios gerais do direito do trabalho.
•
Trabalho da mulher, menor e portador de necessidades especiais.
•
Organização Internacional do Trabalho
internacionais sobre direito do trabalhador.
(OIT):
Principais
•
Conteúdo legal do contrato de trabalho;
•
Elementos da responsabilidade civil e criminal do empregador.
•
Competências.
•
Direito Civil:
•
Pessoas,
•
Capacidade,
•
Bens,
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convenções
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•
Espécies de Contrato,
•
Responsabilidade contratual.
•
Direito Comercial:
•
Legislação,
•
Direito de Empresa – Lei n. 10.406 de 22/01/2002.
•
Direito Administrativo:
•
Administração direta e indireta,
•
Lei de Responsabilidade Fiscal, 4.3. A Lei 4320,
•
Orçamento e licitação.
•
Direito Tributário: C.T.N.,
•
Responsabilidade civil e penal,
•
Sujeitos da relação tributária,
•
Tributos, Lei 123 (Super Simples).
•
Direito Difuso:
•
Direito do Consumidor,
•
Direto Ambiental,
•
Direito da criança e adolescente,
•
Direito do Idoso.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Constituição da Republica Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2007.
_______ Código Civil Brasileiro – CCB: lei 10.406/02. São Paulo: Saraiva, 2007.
_______ Consolidação das Leis do Trabalho – CLT: lei 5452/43. São Paulo: Saraiva,
2007.
_______ Código de Defesa do Consumidor – CDC. São Paulo: Saraiva, 2007.
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_______ Código Tributário Nacional – CTN. São Paulo: Saraiva, 2007.
_______ Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. São Paulo: Saraiva, 2007.
_______ Estatuto do Idoso. São Paulo: Saraiva, 2007.
_______ Legislação Previdenciária. São Paulo: Saraiva, 2007.
_______ Legislação Ambiental. São Paulo: Saraiva, 2007
PALAIA, Nelson. Noções essenciais de direito. 3.ed.: São Paulo: Saraiva. 2005.
NUNES, Luiz Antonio Rizzato. Manual de introdução ao estudo do direito.
4.ed.: São Paulo: Saraiva, 2002.
BRASIL. Código Civil Brasileiro. 19º ed. São Paulo: Saraiva 2004.
BRASIL. Vade Mecum. São Paulo: Saraiva, 2006.
COTRIM, Euclides L. Direito básico. Curitiba: LBR, 2004.
MONTEIRO, Washington de B. Direito civil. São Paulo: Saraiva, 2003.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao direito do trabalho. São Paulo,
LTR, 2004.
REQUIÃO, Rubens. Curso de direito comercial. São Paulo: Saraiva, 2003.
GIAMBIAGI, Fabio. ALEM, Claudia Ana. Finanças públicas: teoria e prática
no Brasil. Rio Janeiro: Campus, 1999.
MORAES, Alexandre. Direito administrativo. São Paulo: Atlas, 2006.
________ Direito constitucional. São Paulo: Atlas, 2006.
DOWER, Nelson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13.
ed.: São Paulo: Saraiva, 2007.
ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS.
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA
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Organização empresarial e de seus componentes estruturais. Distribuição,
processamento e métodos de trabalho e implantação de projetos de mudança
organizacional.
CONTEÚDOS
•
Sistemas Administrativos;
•
Sistemas de informações gerenciais;
•
Departamentalização;
•
Arranjo físico;
•
Técnica de representação gráfica;
•
Manuais administrativos;
•
Desenvolvimento Organizacional;
•
Empreendedorismo.
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, L. C. de. Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, 2001.
OLIVEIRA, D de P. R . O & M. São Paulo: Atlas, 1994.
FILHO, J. C. O & M Integrado à Informática. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
Cury, A.. ORGANIZAÇÃO & MÉTODOS: Uma Visão Holística. São Paulo:
Atlas, 2005.
PRÁTICA DISCURSIVA E LINGUAGEM
Carga horária total: 60 h/a
Teoria: 60 h/a
EMENTA:
Metodologia de produção e apresentação de trabalhos, instrumentos de
coletas de dados.
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CONTEÚDOS:
•
Conceitos de metodologia científica;
•
Tipos de conhecimento –
•
Popular,
•
Científico,
•
Filosófico
•
Teológico;
•
Tipos de pesquisa –
•
Documental
•
De campo
•
Experimental
•
Bibliográfica;
•
Leitura e interpretação de texto;
•
Resumos, Resenhas e Relatórios;
•
Coleta de dados –
•
Questionário,
•
Entrevista
•
Formulário;
•
Normas da ABNT;
•
Etapas de um Projeto de Pesquisa.
BIBLIOGRAFIA
BASTOS, C. et al. Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Vozes, 1993.
_______. Projeto de Pesquisa: Propostas Metodológicas. Petrópolis: Vozes, 1991.
CANONICE, B C.F. Manual Para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. Maringá:
Unicorpore, 2006.
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TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Carga horária total: 100 h/a
Teoria: 100 h/a
EMENTA.
Conceitos básicos de administração e organização. Tipos de organizações
Desenvolvimento histórico: diferentes abordagens e seus pressupostos. Mudança
nas organizações empresariais e a integração da empresa com o mercado.
CONTEÚDOS
• Conceitos básicos de administração e organização:
•
Organização e Administração,
•
Definição e visão geral do papel da administração;
•
Abordagem sobre a Administração e suas perspectivas;
•
Antecedentes históricos da Administração;
•
Abordagem científica / clássica da administração:
• A Administração Científica de Taylor; Gilberth,Gantt e Emerson;
• A abordagem Anatômica de Fayol;
• O Fordismo e outras técnicas.
•
Abordagem humanística da administração;
• Teoria das Relações Humanas da Administração;
• Mary P Follett ;
• A experiência de Hawthorne (Elton Mayo);
•
Decorrências da teoria das Relações Humanas:
•
Influência da motivação humana;
•
Liderança;
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•
Comunicações;
•
Dinâmica de grupo;
•
Níveis da administração:
•
Processo administrativo,
•
Funções da administração,
•
Perfil do administrador.
•
•
Administração contemporânea:
Mundialização e a emergência do Terceiro Setor
BIBLIOGRAFIA
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed.
São Paulo: Makron Books, 1999.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração. 3. 3d. São
Paulo: Atlas, 2002.
KWASNICKA, Eunice Lacava. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo:
Atlas ,1997.
MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 4. ed. São
Paulo: Atlas, 1995.
MONTANA, Patrick J. Administração. 2. ed. São Paulo: Saraiva,1998.
SILVA, Reinaldo Oliveira. Teorias da Administração. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2001.
PREDEBON, José. Criatividade, abrindo o lado inovador da mente. 2.ed São
Paulo: Atlas, 1998.
WOOD JÚNIOR, Thomaz. Gurus, Curandeiros e Modismos Gerenciais. 2
ed.São Paulo: Atlas,1999.
b. Plano de Estágio –
Este curso não prevê estágio supervisionado.
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c. Descrição das práticas profissionais previstas:
Para o enriquecimento curricular, motivação, socialização, troca de experiências e desenvolvimento da autonomia, são realizadas visitas técnicas nas empresas
da região, depoimentos entrevistas com empresários, visitas a mostra de profissões,
participação em palestras na área de gestão, mini-cursos e cursos oferecidos por
parcerias.
d. Matriz Curricular:
MATRIZ CURRICULAR/INTERIOR
ESTABELECIMENTO:
MUNICÍPIO:
CURSO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
FORMA: SUBSEQUENTE
IMPLANTAÇÃO GRADATIVA
PARTIR DO ANO
TURNO:
C H: 1260 h/a
MÓDULO: 20
ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL
DISCIPLINAS
1
•
2
Administração Financeira e
Orçamentária
3
Comportamento
Organizacional
2°
Horas
100
83
60
50
3
60
50
2
100
83
3
60
50
60
50
3°
3
3
Elaboração e Análise de
Projetos
6 Estatística Aplicada
Hora/Aula
3
4 Contabilidade
5
1050 horas
SEMESTRE
1°
Administração
de
2
Produção de Materiais
3
226
A
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7 Fundamentos do Trabalho
2
8 Gestão de Pessoas
9 Informática
3
3
10 Introdução à Economia
3
2
33
100
83
120
100
2
100
83
3
60
50
80
67
100
83
2
3
11 Marketing
12 Matemática Financeira
40
2
13
Noções de Direito e Legislação
do Trabalho
14
Organização, Sistemas e
Métodos
3
60
50
15
Prática Discursiva e
Linguagem
3
60
50
2
16 Teoria Geral da Administração
Total
21
3
2
3
100
83
21
21
1260
1050
SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO
DE CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS
ANTERIORES
a. Sistema de Avaliação:
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes
situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos, com relevância à
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atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num
processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0
(seis vírgula zero).
Recuperação de Estudos:
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
b. Critérios
anteriores
de
aproveitamento
de
conhecimentos
e
experiências
Somente no Subseqüente
Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR
O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência,
conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com o
perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação
profissional, adquiridas:
no Ensino Médio;
em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em
outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;
em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por
meios informais;
em processos formais de certificação;
no exterior.
Solicitação e avaliação do aproveitamento de estudos (deverá estar
aprovado no Regimento Escolar):
o aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos,
considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos
realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou conhecimentos
adquiridos;
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uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a
análise da documentação apresentada pelo aluno;
mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que
deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora
marcada e professores escalados para aplicação e correção.
Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata
constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma legal
e pedagógica.
Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:
A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os
critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.
ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO
A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o
estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico
em Administração, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com
temas específicos com profissionais das Instituições conveniadas.
Anexar os termos de convênio firmados com empresas e outras instituições
vinculadas ao curso.
PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO
O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio
pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de
metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da
comunidade, conselho escolar, APMF.
Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.
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INDICAÇÃO DO COORDENADOR DE CURSO:
PROFESSOR
FORMAÇÃO
Isabel Cristina de
ADMINISTRAÇÃO/
Almeida Esmanhoto
MATEMÁTICA
VINCULO
R.G.
QPM LF 01
4477791-6 PR
INDICAÇÃO DO COORDENADOR DE ESTÁGIO – (quando for o caso): O
curso não oferta estágio.
RELAÇÃO DE DOCENTES
PROFESSOR
Isabel
Cristina
Esmanhoto
de
RG
Almeida 4477791-6
André Francisco dos Santos
Ademir Antônio Saravalli
5824499-6
3234706-1
VINCULO
GRADUAÇÃO
QPM LF 01
Administração/
Matemática
QPM LF 01
Ciências Contábeis
QPM LF 01
Administração
Ciências Contábeis
Jair Sebastião Ramalho
4919229-0
230
QPM LF 01
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Ediane Cristina Lopes de souza
7067851-9
QPM LF 01
Administração/
Matemática
REPR
Eduardo Toledo Martins
6526328-9
Administração
Igor Sanches Caniatti Biudes
7085246-2
REPR
Direito
Renato Costa Nunes
7367701-8
REPR
Sistemas de
Informação
CERTIFICADOS E DIPLOMAS
a. Certificação: Não haverá certificados no Curso Técnico em Administração,
considerando que não há itinerários alternativos para qualificação;
b. Diploma: O aluno ao concluir com sucesso, o Curso Técnico em Administração
conforme organização curricular aprovada, receberá o Diploma de Técnico em
Administração.
RECURSOS MATERIAIS
Biblioteca
Acervo Bibliográfico
ACERVO
N° VOLUMES
231
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Rua Arthur Bernardes, 570 – fone/fax (44) 3453-1414
CEP
87910-000 – e-mail: [email protected]
03
ALMEIDA, Márica. Afinal o que é produção? São Paulo, Senac.
ALVES, Sérgio. Revigorando a cultura da empresa: uma abordagem Cultural da mudança nas organizações, na era da globalização. São01
Paulo: Makron Books, 1997.
ANSOFF, Igor H. Estratégia empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 01
1977.
ARGYRIS, Chris. Enfrentando defesas empresariais. Rio de Janei- 01
ro: Campus, 1992.
ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços. São Paulo: Atlas,01
2000.
ASSAF NETO, A. Matemática financeira e suas aplicações. São 01
Paulo:
Atlas, 1998.
ASSAF NETO, A. Mercado financeiro. São Paulo: Atlas, 1999
01
BALEEIRO, A. Direito tributário brasileiro. Rio de Janeiro: Foren- 01
se, 1999.
01
BARBOZA, Osmar. Como Adquirir um Poderoso Vocabulário. Ediouro.
01
BARSA INTERNACIONAL PUBLISHERS, INC, Temas Essenciais
para a Vida, Barsa Consultoria Editorial Ltda. 2000.
BASSI, Eduardo. Globalização de negócios. São Paulo: Cultura Edi- 01
tores
Associados, 1997.
BATEMAN, Thomas S.SNELL, Scott A Administração: Construindo01
Vantagem
Competitiva. São Paulo: Atlas, 1998.
BERNARDI, L.A Política e formação de preços: uma abordagem 01
Competitiva, Sistêmica e Integrada. Atlas: São Paulo, 1998.
BRIGHAM, E.F e HOUSTON, J. F. Fundamentos da moderna ad- 01
ministração financeira. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
BULGARELLI, Waldirio. Tratado de direito empresarial. 4ªed. São 01
Paulo: Atlas, 2000
CADUETTE, J.B.; ALTMAN, E. I.; NARAYANAN, P. Gestão do risco 01
de crédito. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999.
CAMPOS, Vicente F. Controle da Qualidade total: no estilo japo- 01
nês. 8ª ed. Belo Horizonte: Atlas.,1999.
CASTRO, A. B. Procedimento administrativo tributário. São Pau- 01
lo: Atlas, 1996.
CHANG, Yu S. et al. Qualidade na prática: um manual da Lide- 01
rança para gerências orientadas para resultados. Rio de Janeiro: Campus, 1994.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos. Ed. Compacta. São
01
Paulo: Atlas, 1995.
01
COELHO, ClaúdioUlisses F. Administração Financeira. São Paulo,
232
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Senac.
COGAN, S. Custos e preços, formação e análise. Pioneira: São Pau-01
lo, 1999.
COMO FAZER APRESENTAÇÕES. Série Sucesso Profissional. Ed. Pu-01
blifolha.
DEGEN, Ronald J. O empreendedor: Fundamentos da iniciativa 01
empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1989.
DIAS, Marco A.P. Administração de materiais: uma abordagem lo-01
gística. São Paulo, 1993.
DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. São Paulo: Atlas, 01
1995.
DRUCKER, Peter. De líder para líder. São Paulo: Futura, 1989
01
EMATER. Cooperativismo & Associação. Curitiba.
01
01
FIALHO JR, Mozart. Front Page 2000. São Paulo, Senac.
04
FIGUEIRA, Sebastião de Paula. Estatística Básica. São Paulo, Senac.
FLETCHER, Leon. Como Falar como um Profissional. Record
01
GITMAN, L.J. Princípios de administração financeira. São Paulo: 01
Harbra, 1997.
GONÇALVES, Reinaldo (et al.) A nova economia internacional:
01
uma perspectiva brasileira. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
GURGEL, Floriano C. Administração dos fluxos de materiais e de 01
produtos. São Paulo, Atlas, 1996.
HALL, Richard H. Organizações, estrutura e processos. Rio de Ja- 01
neiro,
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HALLORAN, James. Por que os empreendedores falham: como 01
evitar armadilhas fatais que podem levar seu negócio a um fracasso total.
São Paulo: Makron Books, 1994.
HAMPTON,David R. Administração: processos administrativos. 01
São Paulo: McGraw-Hill, 1990.
JORGE, Fauzi T.; MOREIRA, José O Economia: Notas introdutóri- 01
as. São Paulo: Atlas, 1989.
KANAANE, Roberto. Comportamento humano nas organizações: 01
O homem rumo ao século XXI. São Paulo:
Atlas, 1995.
01
KATZ, Daniel e KAHN, Robert L. Psicologia
social das
organizações. 2.ed. São Paulo: Atlas; Brasília, INL, 1973.
01
KINLAW, Dennis C. Empresa competitiva e ecológica: desempenho
sustentado na era ambiental. São Paulo: Makron Books, 1997.
01
LEAL, Maria Leonor de Macedo Soares.
Matemática na
Computação. São Paulo, Senac.
233
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LOPES, J.C. e ROSSETTI, J.P. Economia monetária. São Paulo
Atlas, 1995
01
01
MAYER, Raymond R. Administração da Produção. São Paulo: Atlas,
1992.
MEGGINSON, Leon; MOSLEY, Donald; PIETRI JR., Paul. Adminis- 01
tração: conceitos e aplicações. 4ª ed., São Paulo: HARBRA, 1998.
01
MICK, S. Estatística para a administração. São Paulo: Atlas,
2000.
MILITÃO, Albigenor e Rose. Gerenciar no limite: lições corpora- 01
tivas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000.
01
MONTENEGRO, Eraldo F. Gestão estratégica: a arte de vencer
desafios. São Paulo: Makron Books, 1998.
01
MOREIRA, Daniel A. Administração da Produção e Operações.
São Paulo: Pioneira, 1998.
NADLER, David A.; HACKMAN, J.Richard e LAWLER, Edward Com- 01
portamento organizacional. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
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NAZARETH, Helenalda. Curso básico de estatística.9ª ed., São
Paulo: Ática, 1997.
04
NOMAN, Oswaldo. Access 7.0 . São Paulo, Senac.
01
NUNES, Lúcia Bucar. Sociedades Cooperativas: como funcionam
essas empresas facilitadoras de negócios, cooperativa de crédito
mútuo e rural, cooperativa de produção agropecuária. Brasília:
SEBRAE, 1993.
OLIVEIRA, Djalma P.R. Planejamento estratégico: Conceitos, Me- 01
todologia e práticas. 12ª ed., São Paulo: Atlas, 1998
01
PAGÉS, Max; TAVARES, Maria Cecília Pereira trad. e FAVATTI, Sonia
Simas. O poder nas organizações. São Paulo: Atlas, 1993.
01
PAIVA, Angela R. O público e o privado e a cidadania possível: a
construção do espaço publico brasileiro. São Paulo, Senac
01
PALADINI, Edson P. Gestão da qualidade: teoria e prática. São
Paulo: Atlas, 2000.
01
PASSOS, Elce F. dos. Contabilidade Básica 1 – vol 01. São Paulo,
Senac.
01
PASSOS, Elce F. dos. Contabilidade Básica 2 – vol 02. São Paulo,
234
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Senac
PONTES, Benedito. Administração de cargos e salários. São Paulo: 01
Atlas,
1989.
01
PRADO, D. Planejamento e controle de projetos. Belo Horizonte:
EDG, 1998.
PUCCINI, A L. Matemática financeira, objetiva e aplicada. São 01
Paulo:
Saraiva, 1999.
01
RICHERS, Raimar, O que é Marketing. São Paulo: Editora
Brasiliense,1981.
01
ROBBINS, Anthony. Poder Sem Limites. São Paulo; Best Seller.
1987.
01
ROCHA, Leny A . Gerencia Administrativa. São Paulo, Senac.
05
ROSENTHAE, Iana. Excell 7.0 . São Paulo, Senac.
01
RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: Guia para a eficiência
nos estudos. São Paulo: Atlas, 1982
SANTI FILHO, A. e OLINQUEVITCH, J.L. Análise de balanços para01
controle gerencial São Paulo: Atlas, 1993
01
SANTOS, J. O. Análise de crédito: empresas e pessoas físicas. São
Paulo: Atlas, 2000.
01
SANTOS, Luiz A. A. Planejamento e gestão estratégica nas
empresas. 5ª ed., São Paulo: Atlas, 1992.
01
SANTOS, Oswaldo de Barros. Psicologia aplicada à orientação e
Seleção
de pessoal. São Paulo: Pioneira, 1985.
01
SCHEIN, Edgar H. Psicologia Organizacional. Rio de Janeiro:
Prentice- Hall do Brasil, 1982.
01
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico.
17ª ed., São Paulo: Cortez, 1991
01
SILVA, A. T. Iniciação à economia. São Paulo: Atlas, 2000.
SLACK, Nigel. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1996. 01
SLACK, Nigel. Vantagem competitiva em manufatura: Atingindo 01
competitividade nas operações industriais. São Paulo: Atlas, 1993.
STONER, James; FREEMAN, R.Edward. Administração. 5ªed., Rio de01
Janeiro: Prentice Hall, 1998.
235
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01
ULRICH, D. Liderança orientada para resultados: como os
líderes constróem empresas e aumentam a lucratividade. Rio de
Janeiro: Campus, 2000.
01
VALERIANO, D. L. Gerenciamento estratégico e Administração
de projetos. São Paulo: Makron Books, 2000.
VARGAS, R. V. Gerência de projetos. Rio de Janeiro: Brasport,
01
1999.
VERVUH, E. MBA compacto: gestão de projetos. Rio de Janeiro: 01
Campus, 2000.
01
VIEIRA, Anderson, Luiz. Matemática Comercial – vol. 1. São Paulo,
Senac.
01
VIEIRA, Anderson, Luiz. Matemática Comercial – vol. 1. São Paulo,
Senac.
01
VIEIRA, Anderson, Luiz. Matemática Comercial – vol. 1. São Paulo,
Senac.
WERTHER, William B. e DAVIS, Keith. Administração de pessoal e 01
recursos humanos. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983.
01
WOILER, Sansão; MATHIAS,
Washington F.
Projetos:
planejamento, elaboração e análise. São Paulo: Atlas, 1983.
WRIGHT, Peter; KROLL, Mark; PARNELL, John. Administração es- 01
tratégica: conceitos. São Paulo: Atlas, 2000.
01
ZACCARELLI, Sérgio B. Administração estratégica da produção.
São Paulo: Atlas, 1990.
A bibliografia encontra-se em processo de atualização/aquisição.
b. Laboratório:
Laboratório de Informática - 02
Laboratório de Informática:
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
QUANTIDAD
E
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Microcomputadores P4
01
Microcomputadores Linux Educacional
15
Impressoras Laser
04
Servidor Paraná Digital
01
Impressoras jato de tinta
01
Estabilizadores de energia - modelo Ts 1000
14
Mesas para microcomputador
Mesas para impressora
Cadeiras estofadas
HAB – modelo Allied Telesyn com rede de par trançado
Escrivaninha com cadeira para professor
15
01
30
02
02
PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA (DOCENTES)
Num mundo caracterizado por mudanças cada vez mais rápidas, um dos
grandes desafios é o da permanente atualização dos docentes, que se dá através da
capacitação permanente em valores humanos, cursos promovidos pela Secretaria de
Estado da Educação, reuniões por área de conhecimento, troca de experiências
pedagógicas e eventos diversos referentes ao Curso Técnico em Administração.
11.2 - PLANO DE CURSO TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS
SUBSEQUENTE
JUSTIFICATIVA
A reestruturação Curricular do Curso Técnico em Recursos Humanos visa o
aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule trabalho,
cultura, ciência e tecnologia como princípios que sintetizem todo o processo
formativo. O plano ora apresentado teve como eixo orientador a perspectiva de uma
formação profissional como constituinte da integralidade do processo educativo.
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Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se garantindo
que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. Por outro
lado introduziram-se disciplinas que ampliam as perspectivas do “fazer técnico”
para que ele se compreenda como sujeito histórico que produz sua existência pela
interação consciente com a realidade construindo valores, conhecimentos e cultura.
A proposta de formação de técnicos para a área de gestão de recursos
humanos justifica-se pela crescente complexidade que a envolve. Sendo ela, hoje, o
ativo mais importante de qualquer organização, exige a formação de profissionais
competentes e habilitados com as principais metodologias, técnicas e instrumentos
de gestão. Além de corresponder com postura adequada aos novos desafios trazidos
pela sociedade da informação onde a mudança é uma constante e incide de
diferentes formas no processo de inclusão, desenvolvimento e adequação dos
recursos humanos nas organizações.
A Escola Pública é a mais importante porta de entrada para uma parcela da
população jovem que concluiu o ensino médio e que não escolheu ou logrou continuar seus estudos a nível superior. Para os que pretendem ou necessitam ingressar no
mundo do trabalho com uma capacitação que lhe amplie as possibilidades tem no
curso técnico subsequente a oportunidade de fazê-lo em tempo reduzido. Para esta
população, pelo menos provisoriamente, o curso médio subsequente qualifica o ponto de chegada do processo formativo, ampliando-lhe as possibilidades. No entanto,
esta formação não pode, sob nenhuma justificativa, reduzir a qualidade da formação. Estes jovens incorporados ao mercado do trabalho com sua formação fundada
no conhecimento científico e tecnológico, domínio da dinâmica cultural dos diferentes setores da sociedade, compromisso ético e perspectiva cidadã poderão garantir
para si e para sua comunidade uma melhor participação nos benefícios produzidos
historicamente pela humanidade.
OBJETIVOS
a. Organizar experiências pedagógicas que levem à formação de sujeitos críticos e
conscientes, capazes de intervir de maneira responsável na sociedade em que
vivem;
b. Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a formação geral
e a de caráter profissional de forma a permitir a inserção no mundo do trabalho.
c. Articular conhecimentos científicos e tecnológicos estabelecendo uma abordagem
integrada das experiências educativas.
d. Oferecer um conjunto de experiências teóricas e práticas na área de recursos
humanos com a finalidade de consolidar o “saber fazer”.
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e. Propiciar conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento
de capacidade de análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área
de recursos humanos.
f. Formar profissionais críticos, reflexivos, éticos, capazes de participar e
promover transformação no seu campo de trabalho, na sua comunidade e na
sociedade na qual está inserido.
g. Formar Técnicos em Recursos Humanos capazes de atuar em instituições
públicas e privadas atendendo as especificidades dessas organizações na área
de administração de pessoal.
DADOS GERAIS DO CURSO
Habilitação Profissional: Técnico em Recursos Humanos
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
Modalidade de Oferta: Subsequente
Carga Horária Total: 1000h/a – 833 h
Regime de Funcionamento: de 2ª a 6ª feira, período noturno
Regime de Matrícula: Semestral
Número de Vagas: mínimo de 30 e máximo de 40
Período de Integralização do Curso: mínimo 12 meses para concluir o curso e
o máximo de 5 (cinco) anos.
Requisitos de Acesso: Alunos Egressos do Ensino Médio ou equivalente
Modalidade de Oferta: Presencial
PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO
O Técnico em Recursos Humanos domina conteúdos e processos relevantes
do conhecimento científico, tecnológico, social e cultural utilizando suas diferentes
linguagens, o que lhe confere autonomia intelectual e moral para acompanhar as
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mudanças, de forma a intervir no mundo do trabalho. Executa rotinas de
departamento pessoal (pesquisa, integração, treinamento, folha de pagamento,
tributos e benefícios). Descreve e classifica postos de trabalho, aplicação de
questionários e processamento de informações acerca dos trabalhadores. Presta
serviços de comunicação, liderança, motivação, formação de equipes e
desenvolvimento pessoal. Atua em processos de orientação sobre a importância da
segurança no trabalho e da saúde ocupacional.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR CONTENDO AS INFORMAÇÕES
RELATIVAS À ESTRUTURA DO CURSO:
a. Descrição de cada disciplina contendo ementa:
DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL E DO TRABALHO
Carga horária total: 100 h/a - 83h
EMENTA: Relações de trabalhistas - Direito dos trabalhadores e dos
empregadores sobre a ótica da CF; OIT; CLT e Legislações Específicas.
CONTEÚDOS:
•
História da Legislação do Trabalho e sua Razão de Ser;
•
Legislação Trabalhista;
•
Sindicatos - Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho;
•
Processos Trabalhistas: Características das Demandas Judiciais, partes e
substitutos;
•
Legislação Previdenciária;
•
Reflexos Legais, Assédio Moral e Sexual (OIT);
•
Restrições Legais às Políticas de RH: a Regulação do Mercado de Trabalho.
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•
BIBLIOGRAFIA
BITTAR, Carlos Alberto. A Lei de Software e seu Regulamento. Rio de Janeiro,
Forense, 1988.
CHAVES, Antônio. Repressão Penal às Violações do Direito do Autor. IN:
Revista da Faculdade de Direito da USP, São Paulo, v. LXXVII, 1982.
COSTA JUNIOR, Paulo José e GREGORI, Georgio. Comentários ao Código
Penal. São Paulo: Saraiva, 1987.
GOMES, Orlando. A Proteção Jurídica do Software. Rio de janeiro: Forense,
1985.
LEITE, Manoel Carlos de Costa. Manual das Contravenções Penais. São Paulo:
Saraiva, 1962.
NASCIMENTO, Tupixabá M. C. do. Comentários ao Código do Consumidor.
Rio de Janeiro: Aide, 1991.
NOBRE, José Freitas. Comentários à Lei de Imprensa. São Paulo: Saraiva,
1989.
OLIVEIRA, Elias de. Crimes contra a Economia Popular e o Juro
Tradicional.
Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1952.
PEDRAZZI, Cesare e COSTA JUNIOR, Paulo José da. Tratado de Direito Penal
Econômico: Direito Penal das Sociedades Anônimas. São Paulo: Ed. Revista
dos Tribunais, 1973.
____________. Contravenções Penais. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 1978.
_____________. Crime de Sonegação Fiscal. São Paulo: Ed. Revista dos
Tribunais, 1973.
_____________. Crimes Falimentares. IN: Legislação Penal Especial. São Paulo:
Ed. Revista dos Tribunais, 1972.
____________. Legislação Penal Especial. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais,
1972.
PIMENTEL, Manoel Pedro. Direito Penal Econômico. São Paulo: Ed. Revista
dos Tribunais, 1973.
2. FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL
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Carga horária total: 80 h/a -67h
EMENTA: Estratégias de capacitação e desenvolvimento de pessoas.
Gerenciamento de necessidades de capacitação e desenvolvimento. Elaboração,
execução e avaliação de programas de capacitação e desenvolvimento. Avaliação de
desempenho.
CONTEÚDOS
•
Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal.
•
Aspectos gerais; importância da capacitação, legislação e políticas
pertinentes;
•
Evolução do treinamento empresarial;
•
Atribuições e organização de um órgão de treinamento;
•
Legislação relativa ao treinamento;
•
Políticas de capacitação de recursos humanos;
•
Papel da capacitação na empresa e na sociedade;
•
Educação e treinamento;
•
Planejamento e desenvolvimento de programas de treinamento;
•
Levantamento de necessidades de treinamento;
•
Elaboração de programas de treinamento;
•
Desenvolvimento de planos de treinamento;
•
Programas de cursos: cronogramas
•
Registro e controle de cursos
•
Técnicas e recursos utilizados;
•
Tecnologia moderna e a capacitação;
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•
Recursos complementares a capacitação;
•
Treinamento Técnico e Administrativo;
•
Treinamento de Estagiário
•
Treinamento Introdutório
•
Formação Profissional
•
Treinamento e desenvolvimento gerencial
•
Formação e aperfeiçoamento de instrutores
•
Sistema de avaliação do treinamento
•
Conceito de Avaliação do Desempenho;
•
Avaliação do Desempenho versus Avaliação e Gestão de Competências.
•
Avaliação do desempenho como processo
•
Objetivos da Avaliação do Desempenho;
•
Intervenientes e Responsáveis pela Avaliação;
•
Principais etapas de um Processo de Avaliação do Desempenho;
•
Da Avaliação de Competências à Gestão das Competências: Definição de
Competência. Atitudes, Personalidade e Competência. Competência e Desempenho.
Identificação e Avaliação das Competências. Identificação das Competências.
Fatores determinantes do Desempenho Humano. Avaliação das Competências
Individuais;
•
Métodos de Avaliação do Desempenho: Métodos Tradicionais, Métodos
Modernos e Métodos Mistos. Consequências da Avaliação do Desempenho.
Consequências para as Pessoas Avaliadas. Consequências para os Avaliadores.
Consequências para a Organização;
•
A Cultura Organizacional, a Gestão e a Avaliação das Competências;
•
Concepção e Elaboração de um Plano de Avaliação: Definição das principais
etapas. Instrumentos de Diagnóstico. Definição dos Métodos (vantagens e limites de
cada método);
•
Análise e Avaliação do Plano
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•
Avaliando e Descobrindo a Produtividade do Trabalhador;
•
Incentivos: Remuneração Fixa ou Variável;
•
Incentivos: Remuneração Relativa e Torneios;
•
Benefícios, Aposentadoria Complementar e Participação Acionária;
•
Incentivos baseados em Senioridade;
•
Competição pelos Talentos: Políticas em Relação a Ofertas Externas;
•
Trabalho em Grupo (team production);
•
Tarefas, Autoridade e Delegação (empowerment);
•
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Fernando Neves. Avaliação de Desempenho para Gestores. Lisboa:
Ed McGrawHill, 1996.
BRILMAN, Jean. As Melhores
Desempenho. Lisboa: Silabo, 2000.
Práticas
de
Gestão
no
Centro
do
DRUCKER, Peter. Fator Humano e Desempenho. São Paulo: Ed. Pioneira, 1991.
LEURY & FISCHER. Processo e Relações do Trabalho no Brasil. São Paulo:
Editora Atlas, 1998.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 30ª Ed.,
São Paulo: Editora LTr, 2004.
WERTHER, Jr., WB & Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos
Humanos. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983.
ZANLUCA, Júlio César. Gestão de Recursos Humanos. Obra eletrônica
disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/obras/gestaorh.htm>
3. FUNDAMENTOS DO TRABALHO
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA: O trabalho Humano nas perspectivas ontológica e histórica: o trabalho
realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho
como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no
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mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador.
CONTEÚDOS
- Dimensões do trabalho humano;
- Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho;
- Trabalho como mercadoria: processo de alienação;
- Emprego, desemprego e subemprego;
- Processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho;
- Impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho;
- Qualificação do trabalho e do trabalhador;
Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho.
BIBLIOGRAFIA
AGUIAR, Maria Aparecida Ferreira de. Psicologia aplicada à administração: teoria
crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 1992.
ARANHA: M.L. A. História da educação. São Paulo:Moderna,1996.
DURKHEIM. E. Educação e Sociologia. 6 ed. Trad. Lourenço Filho. São Paulo: Melhoramentos, 1965.
FERNANDES, Florestam. Fundamentos da explicação sociológica – 3 ed. Rio de Janeiro.
MAXIMIANO, Antônio C. A. Teoria Geral da Administração: Da Revolução Urbana
à Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2002.
NUNES, Benedito. Introdução à Filosofia da Arte. 3. ed. Série: Fundamentos. N.38.
São Paulo: Ática, 1991.
SEPECTOR, Paulo E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.
4. FUNDAMENTOS SOCIOLOGICOS DAS ORGANIZAÇÕES
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA: Sociedades complexas, diferenciadas, desiguais, multirraciais e
pluriétnicas que se formaram a partir da modernidade. Classe social e identidade;
diversidade cultural e o multiculturalismo; movimentos sociais, grupos minoritários
e ampliação de direitos civis, sociais e políticos. Políticas de inclusão e de exclusão
(social, de raça, de gênero, etc). Efeitos da globalização para a cidadania, a
identidade cultural e as políticas públicas. Dinâmica das Organizações. Práticas
Sociais nas Organizações.
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CONTEÚDOS
•
Conceitos de Sociedade Complexa, Diversificada, Desigual, Multirracial e
Pluriétnica;
•
Descontinuidades da Modernidade e Tensões Sociais, Políticas e Culturais
Contemporâneas;
•
Liberdade e Igualdade na Formação da Esfera Pública. Indivíduo, Sociedade
e Ação Coletiva;
•
Importância da Cultura e a Questão das Identidades;
•
Tradição, Valores e Ordem Moral;
•
Diversidade Cultural e Multiculturalismo;
•
Globalização e Cultura: Conectividade, Mediação e Comunicação;
•
Cidadania, Expansão dos Direitos (civis, sociais e políticos), Movimentos
Sociais, ONGs e Grupos Minoritários;
•
Política da Diferença e as Relações de Raça, Gênero, Etnia, Preferência
Sexual, etc;
•
Legislação e Políticas de Inclusão e de Exclusão (preconceitos, segregações,
e discriminações);
•
Legitimidade dos movimentos sociais.
•
Conceito de organização
•
Tipos de organizações
•
Dinâmica das organizações,
•
Organização: pessoas, estratégia, estrutura e processo de trabalho
•
Instituições e organizações
•
Concepções de sociedade
•
Sociedade; a Produção e Distribuição de Bens em Sociedade, a Conotação
Moral e a Ética;
•
Dominação, Poder e Racionalidade Burocrática
•
Novos formatos organizacionais;
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•
Competitividade e sobrevivência no contexto atual
•
Liderança
•
Comunicação no trabalho.
•
Indivíduos e Organizações
•
Relações de Poder
•
Hábitos
•
Relações interpessoais
•
Dimensão intrapessoal no ambiente organizacional.
•
Capital Social e Cultural.
•
Cultura, Identidade e Estilo de Vida.
•
Dinâmicas das Organizações: continuidade e ruptura.
BIBLIOGRAFIA
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 2a ed. Brasília: EdUnb, 1992.
CARDOSO, Fernando H. e IANNI, Octávio. Homem e Sociedade. São Paulo: Cia.
Ed. Nacional, 1961.
CHÂTELET, F. História da Filosofia: Idéias, Doutrinas. 8 vols. Rio de Janeiro:
Zahar, 1973.
COHN, Gabriel. Sociologia – para Ler os Clássicos. Rio de Janeiro: Livros
técnicos e científicos Ed., 1977.
DILTHEY, Wilhelm. Sistema da Ética. São Paulo: Ícone, l994.
FICHTER, J. H. Sociologia. São Paulo: Ed. Herder, 1969.
GIDDENS, Anthony. As Conseqüências da Modernidade. São Paulo: Editora da
UNESP, 1991. Sociologia. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
HARRINSON, L. E. e HUNTINGTON, S. P. A Cultura Importa. Rio de Janeiro:
Record, 2002.
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KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. 2. ed. São
Paulo: Abril Cultural, l980.
LAZARSFELD, P. A Sociologia. São Paulo: Liv. Bertrand, 1970.
LÉVI-STRAUSS, C., Raça e Ciência. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1970.
MANNHEIM, Karl. Ideologia e Utopia. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1968.
OLIVEIRA, Manfredo A. de. Correntes
Contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2000.
Fundamentais
da
Ética
PLATÃO. Diálogos. Brasília: Ed.Unb, 1995.
QUEIROZ, Renato, S. Não Vi e Não Gostei: o Fenômeno do Preconceito. São
Paulo: Ed. Moderna, 1995.
REX. J. Problemas Fundamentais da Teoria Sociológica. Rio de Janeiro:
Zahar Ed., 1973.
ROUANET, Sérgio Paulo. Mal-estar na Modernidade. São Paulo: Companhia das
letras. 1993.
SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.
SCHWARCZ, Lilian M. e QUEIROZ, R. S. (Orgs.). Raça e Diversidade. São
Paulo: Edusp/Estação Ciência, 1996.
5. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA: Fundamentos da administração. Principais abordagens teóricas.
Planejamento, organização, gestão, controle e avaliação. Administração de Recursos
Humanos. Conceitos básicos de Logística. Principais conceitos e técnicas utilizados
pelo Marketing.
CONTEÚDOS
•
Os fundamentos da administração
•
Contextualização
•
Abordagens
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•
Visão sistêmica das organizações
•
Conceitos
•
As organizações e seu ambiente
•
Os subsistemas de uma organização
•
Administração como um processo
•
Planejamento
•
Organização
•
Direção
•
Controle
•
Contexto histórico da Administração de RH;
•
História da formação profissional no Brasil;
•
Administração de RH nas organizações; objetivos, políticas e estratégias;
vínculo empregatício;
•
Conceitos básicos de Logística;
•
Custo Logístico;
•
Conceito e evolução do Marketing.
•
Mercado – Conceito Restrito e Alargado;
•
Dimensão, Estrutura e Ciclo de Vida de um Mercado;
•
Fatores de Evolução dos Mercados;
•
Efeitos do Meio Envolvente.
•
Teorias e Modelos Explicativos do Comportamento dos Consumidores;
•
As Variáveis Psicológicas e Sociológicas que influenciam o Consumo.
•
Os Meios de Comunicação de Marketing;
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BIBLIOGRAFIA
ALDERSON, Wroe e HALBERT, Michael. Homens, Motivos e Mercados. São
Paulo: Editora Atlas, 1971.
BLISS, P. Administração de Marketing e o Comportamento no Meio
Ambiente. São Paulo: Editora Atlas, 1971.
BOYD Jr., Harper, 1981 - Marketing: Gerência e Ação Executiva - Coletânea –
Editora McGraw-Hill do Brasil, 506 páginas.
COBRA, Marcos H. N. Marketing Básico: uma Perspectiva Brasileira. São
Paulo: Atlas, 1985.
HOLLOWAY,
Robert
e
HANCOCK,
Robert.
Marketing
para
Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1973.
o
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Planejamento,
Implementação e Controle. 4ª Ed., São Paulo: Atlas, 1994.
KOTLER, P. e ARMSTRONG, G. Princípios de Marketing. Rio de Janeiro:
Prentice Hall do Brasil (Koogan), 1993.
McCARTHY, E. Jerome. Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 1982.
PORTER, Michael. Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise de
Indústrias e da Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986.
PORTER, Michael. Vantagem Competitiva: Criando e Sustentando um
Desempenho Superior. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
RIES, A. e TROUT, J. Posicionamento. 5ª Ed., São Paulo: Editora Pioneira, 1995.
SCHEWE, C. D. e SMITH, R. M. Marketing: Conceitos, Casos e Aplicações.
São Paulo: McGraw-Hill do Brasil (Makron Books), 1982.
4. INFORMÁTICA
Carga horária total: 60 h/a - 50h
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EMENTA: Uso avançado de Planilhas Eletrônicas; Elaboração de Palestras,
Seminários e Videoconferências utilizando Hipermídias; Noções de Redes Locais e
Remotas de Computadores; Internet, Acesso Remoto (WAP, Wireless, etc.),
Pesquisa Avançada, Downloads, Web Spaces e Ontologias de Web; Acesso a
Informações On Line (CMA, Broadcast); Conceitos Básicos, Ferramentas de Apoio e
Gerenciamento de Banco de Dados (SIG, GPS, etc); Sistemas Informatizados de
Inteligência Empresarial e Rastreabilidade (ERP, MRP, Benchnarking, etc.).
CONTEÚDOS
•
Evolução dos computadores;
•
Estrutura dos Computadores;
•
Breve Descrição do seu Funcionamento;
•
Periféricos;
•
Representação da Informação em Computador;
•
Sistemas de Numeração;
•
Utilização dos Computadores;
•
Conceitos de Hardware e de Software;
•
Software de base;
•
Sistemas Operacionais;
•
Aplicativos.
•
Sistemas Operacionais;
•
Os Elementos Básicos de um GUI (Graphic User Interface);
•
A Interfaces de sistemas;
•
Janelas – Componentes Principais e sua Manipulação;
•
O Sistema de Armazenamento de Informação;
•
O ‘Painel de Controle’;
•
Os Acessórios de sistemas.
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•
Processador de texto;
•
Edição do Texto;
•
Formatação do Texto;
•
Definição dos Parâmetros de Impressão e Impressão de Documentos;
•
Construção e Manipulação de Tabelas;
•
Geração de Índices e Índices Alfabéticos;
•
Correção de Erros Ortográficos;
•
Ferramentas de Desenho;
•
Escrita de Equações Matemáticas;
•
Construção de Gráficos;
•
Introdução aos Efeitos Artísticos de Progamas.
•
Apresentações;
•
Navegação na Janela; Manipular Ficheiros e Criação de Apresentações;
•
Formatação;
•
Inserção de Objetos Exteriores;
•
Ferramentas de Animação;
•
Temporização de Apresentações;
•
Evolução da Internet;
•
Tipos de Conexão;
•
Serviços Disponíveis;
•
E-mail: Correio Eletrônico;
•
Grupos de Discussão;
•
Transferência de Ficheiros (ftp);
•
Utilização Remota de Computadores (telnet);
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•
Pesquisa e Acesso à Informação;
•
Protocolos www (world wide web);
•
Aplicações de Navegação na Internet (browsers);
•
Introdução ao HTML;
•
Estrutura das Páginas;
•
Utilização de programas de texto para Construção de Páginas;
•
Criação de planilhas: Folha de Cálculo e Entrada de Informação;
•
Valores Numéricos, Fórmulas e Texto;
•
Apagar, Copiar e Mover Informação;
•
Formatação, Apresentação e Impressão de Folhas de Cálculo;
•
Gravação e Leitura de Folhas de Cálculo;
•
Configuração e Personalização;
•
Utilização de Folhas de Cálculo Conjuntas
•
Definição e Utilização de Fórmulas;
•
Utilização das Funções;
•
Criação de Gráficos;
•
Criação e Manipulação de Listas;
•
Formatação Condicional;
•
Macros.
BIBLIOGRAFIA
BATTISTI, Julio. Windows XP – Home & Professional. Rio de Janeiro: Axcel,
2006.
253
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87910-000 – e-mail: [email protected]
BRAGA, William. Informática Elementar - Windows XP, Word 2003. São
Paulo: Alta Books, 2004.
CAPRON, H. L. e JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. São Paulo:
Prentice Hall Brasil, 2004.
COOPER, Brian. Como Pesquisar na Internet. São Paulo: Publifolha, 2002.
HADDAD, Renato e HADDAD, Paulo. Crie Planilhas Inteligentes com Office
Excel. São Paulo: Erica, 2003.
JELEN, Bill e SYRSTAD, Tracy. Macros e VBA Microsoft Excel. Rio de Janeiro:
Campus, 2004.
LACHAND-ROBERT, T. Informática do Cotidiano. Lisboa: Gradina, 1993.
LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
MCFEDRIES, Paul. Fórmulas e Funções com Microsoft Excel. Porto Alegre:
Ciência Moderna, 2005.
SANTOS, Aldemar de Araújo. Informática na Empresa. São Paulo: Atlas, 2007.
STANEK, William R. Microsoft Windows XP Professional. São Paulo: Bookman
Companhia Ed., 2005.
7. INTRODUÇÃO A ECONOMIA
Carga horária total: 60 h/a - 50h
EMENTA: Introdução à economia e ao pensamento econômico. Conceitos
básicos. Noções de Microeconomia: teoria elementar do funcionamento do
mercado. Estruturas de mercado. Macroeconomia básica: medidas de atividade
econômica, teoria da determinação da renda e do produto nacional. Conceitos e
instrumentos da ciência para analisar o comportamento de indivíduos e
atividades empresariais e sua relação com o ambiente econômico. Economia
Brasileira, impacto da globalização, o papel do Estado, desigualdades sociais e
ou de renda.
CONTEÚDOS
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•
Evolução do pensamento econômico
•
Pensamento econômico na História.
•
Problemas econômicos:
•
Conceitos fundamentais da Economia
•
Valor
•
Introdução às Teorias Econômicas
•
Teoria Monetária: conceito, evolução, tipo, funções, ofertas e demanda de
moeda.
•
Quantidade de moeda e nível de preços.
•
Moeda e valor.
•
Teoria Bancária e Financeira, conceito, evolução e instituições do sistema
bancário.
•
Atuação dos bancos comerciais e do banco Central.
•
Intermediários Financeiros não Bancários.
•
O crédito e a evolução da economia.
•
Teorias da inflação, teoria monetária, teoria estruturalista e teoria da
inflação em economias oligopólicas.
•
Moeda e Bancos no Brasil:
•
A moeda no Brasil.
•
O sistema Bancário Brasileiro.
•
O sistema Financeiro no Brasil. A inflação brasileira.
•
Noções de comércio internacional
•
Os determinantes do comércio internacional
•
Funções do setor público
•
O papel do Estado.
•
Impostos em geral;
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•
Papel dos tributos na sociedade;
•
Inflação – o fenômeno, causas e efeitos - índices econômicos.
•
Economia Fechada
•
Mensuração da atividade econômica
•
Sistema econômico.
•
Crises econômicas:
•
BIBLIOGRAFIA
ARAÚJO, Carlos Roberto Vieira (1995). História do Pensamento Econômico Uma Abordagem Introdutória. São Paulo: Ed. Atlas.
BUCHHOLZ, Tood. Novas Idéias de Economistas Mortos. São Paulo: Editora
Record, 2000.
BIANCHI, Ana Maria. Muitos Métodos é o Método. Revista de Economia
Política, Vol 12, no. 2, Abril-Junho de 1992.
______________. Metodologia da Economia. IPE-USP, 1998.
BRUE, S. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Thomson Pioneira.
2004.
CARNEIRO, Ricardo (org.) (1997). Os Clássicos da Economia. São Paulo: Ed.
Ática. COLEÇÃO OS ECONOMISTAS. Abril Cultural, 1982 – 84.
DOBB, Maurice. A Evolução do Capitalismo. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores,
1981.
FEIJÓ, Ricardo. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Editora Atlas.
2001.
GALA, Paulo; REGO, José Márcio. A História do Pensamento Econômico
como Teoria e Retórica. São Paulo: Editora 34, 2003.
GALBRAITH, J.K. O Novo Estado Industrial. São Paulo: Abril Cultural (Os
Economistas), 1982.
______________. O Pensamento Econômico em Perspectiva - Uma História
Crítica. São Paulo: EDUSP e Pioneira, 1987.
256
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HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: ZAHAR
Editores, 1969.
KALECKI, Michal. Crescimento e Ciclo das Economias Capitalistas. Rio de
Janeiro: ZAHAR Editores, 1980.
KEYNES, John Maynard. Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. São
Paulo: Editora Atlas, 1973.
MARX, Karl. O Capital. São Paulo: Abril Cultural, 1997.
8. MATEMÁTICA FINANCEIRA E ESTATÍSTICA
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA: Noções de Matemática financeira. Derivadas e Integrais usos práticos.
Capitalização Simples. Capitalização Composta. Equivalência de Capitais.
Operações de Desconto. Séries de Pagamentos. Sistemas de Amortização. Análise de
Investimentos. Produtos do Mercado Financeiro. Levantamento, Leitura,
Interpretação, Análise e Aplicação de Dados Estatísticos.
CONTEÚDOS
•
Conceitos de Matemática Financeira;
•
Risco e Análise Financeira;
•
Informação Contabilística;
•
Preparação de Balanços e de Demonstrações de Resultado para Análise;
•
Gráficos;
•
Modelos Econômicos;
•
Representados por Funções Noções de Limite;
•
Derivada;
•
Regras de Derivação;
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•
Derivação da Função Composta;
•
Derivadas Sucessivas;
•
Noções de Integração Indefinida;
•
Técnicas de Integração: Integração Definida;
•
Modelos de Otimização com Aplicação de Limites;
•
Capitalização simples (juros, montante, valor presente)
•
Capitalização composta (juros, montante, valor presente)
•
Equivalência de alternativas de recebimentos e pagamentos
•
Operações com taxas de juros (taxa equivalente, taxas nominal e efetiva,
taxa over)
•
Descontos (comercial e racional)
•
Efeitos da inflação
•
Reciprocidades (saldo médio, operações "casadas")
•
Séries de pagamentos (postecipadas, antecipadas e diferidas)
•
Sistemas de amortização de empréstimos (francês, americano, amortização
constante e amortização mista)
•
Análise de investimentos (taxa interna de retorno, valor presente líquido,
payback)
•
Produtos do mercado financeiro
•
Derivadas e Integrais.
Introdução a Estatísitica
•
Objeto da Estatística;
•
Natureza do Método;
•
Conceitos Estatísticos;
•
Conceitos Matemáticos importantes para o Estudo da Estatística;
•
Arredondamento de Dados;
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•
Análise Combinatória: Permutação Simples, Arranjo e Combinação;
•
Conceito de Probabilidade;
•
Teoria Elementar da Probabilidade;
•
Fases do Método Estatístico;
•
Tabelas e Gráficos: Construções e Análises;
•
Gráfico de Linha, de Colunas e de Setores;
•
Distribuição de Freqüências: para dados não agrupados em classes e para
dados agrupados em classes;
•
Elementos para agrupamento de dados em classes: Freqüência Absoluta,
Relativa , Acumulada, Amplitude Total, Amplitude da Classe;
•
Representação Gráfica de uma Distribuição de Freqüência;
•
Histograma;
•
Polígono de Freqüência;
•
Ogiva;
•
Medidas de Tendência Central;
•
Média Aritmética e Média Ponderada;
•
Mediana;
•
Moda;
•
Medidas de Dispersão;
•
Desvio Absoluto Médio;
•
Variância;
•
Desvio Padrão.
BIBLIOGRAFIA
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ANDERSON, David R.; SWEENWY, Dennis J.; WILLIANS, Thomas A. Estatística
Aplicada à Administração e Economia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2005.
ARVA, J & LARDNER, R. Mathematical Analysis for Business and
Economics. London: Prentice Hall, 1985.
BUSSAB, Wilton de O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica, 5ª Ed., São
Paulo: Editora Saraiva, 2004.
CHIANG, A. C. Matemática para Economistas. São Paulo: Editora da USP,
1982.
FREUND, John E.; SIMON, Gary A. Estatística Aplicada – Economia
Administração e Contabilidade. 9ª Ed., Porto Alegre: Bookman, 2000.
LEITHOLD, L. Matemática Aplicada à Gestão e Administração. São Paulo:
Harbra, 1988.
MILLONE, Giuseppe. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2004.
SILVA, Sebastião M. Matemática para os Cursos
Administração, Ciências Contábeis. São Paulo: Atlas, 1997.
de
Economia,
STEVENSON, William J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo:
Editora Harbra Ltda, 2004.
TAN, S. T. Matemática Aplicada à Administração e Economia. São Paulo:
Pioneira, 2001.
TRIOLA, Mário F. Introdução à Estatística. 7ª Ed., Rio de Janeiro: LTC Editora,
1999.
VERAS, Lilia L. Matemática Aplicada à Gestão e Economia: Síntese da
Teoria. São Paulo: Atlas, 1991.
WEBER, Jean E. Matemática para Economia e Administração. São Paulo:
Harbra, 1986.
9. PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE FUNÇÕES
Carga horária total: 60 h/a - 50h
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EMENTA: Princípios, objetivos, métodos, função da Análise de Funções. O
planejamento na gestão dos Recursos Humanos: os objetivos e as estratégias de
curto médio e longo prazo, integração, reintegração, adaptação, etc.
CONTEÚDOS
•
Políticas e práticas da Gestão de Pessoas nas empresas;
•
Planejamento na Gestão de RH, Objetivos, Políticas e Estratégias;
•
A Gestão Estratégica de RH;
•
A Gestão de Pessoas por Competências;
•
Etapas de Um Processo de Análise e Descrição de Funções
•
Métodos de Recolha de Dados
•
Observação Direta
•
Questionários
•
Entrevistas
A importância da Descrição de Funções na Gestão de Recursos Humanos
A descrição de Funções e a avaliação, formação e gestão.
A importância da clarificação de papéis
Descrição de Funções
Princípios da Análise e Qualificação de Funções
Objetivos, Estrutura e Métodos de Análise e Descrição de Funções.
As diferentes tipologias de descrição de Funções
Mapas e Funções,
Conhecimento dos elementos-chave de uma descrição de funções
A entrevista de análise de Função
Comportamentos a adotar e a evitar durante a entrevista
Técnicas para a redação dos dossiers de análise
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Processos Subsequentes Relacionados com a Análise e Descrição de Funções
Qualificação de Funções
Definição
Objetivo
Motivos
Métodos
Vantagens e Desvantagens
BIBLIOGRAFIA
CATELLI, Armando. Controladoria. São Paulo: Atlas, 2001.
CHIAVENATO, I. C. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora
Atlas, 2004.
DUTRA, J. S. Estudo sobre o Processo de Recrutamento e Seleção. São
Paulo: Editora Atlas, 2006.
FLEURY, J. M.; FISCHER, João Paulo. Processo e Relações do Trabalho no
Brasil. São Paulo: Editora Atlas, 2005.
GUERREIRO, Reinaldo. A Meta da Empresa: seu Alcance sem Mistérios. São
Paulo: Atlas, 1999.
GUERREIRO, Reinaldo. Modelo Conceitual de Sistema de Informação de
Gestão Econômica: uma Contribuição à Teoria da Comunicação da
Contabilidade. São Paulo: Tese de Doutoramento, FEA-USP. 1989.
________________. A Teoria das Restrições e o Sistema de Gestão Econômica:
uma Proposta de Integração Conceitual. São Paulo: Tese de Livre Docência,
FEA-USP. 1995.
OLIVEIRA, Antonio Benedito Silva. Aplicação dos Conceitos de Gestão
Econômica aos Eventos Econômicos de um Banco Comercial. São Paulo:
Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1994.
PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria: Gestão Eficaz utilizando Padrões.
São Paulo: Saraiva, 2002.
________________. Avaliação de Desempenho: um Enfoque de Gestão
Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEA-USP, 1992.
262
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PEREIRA, Carlos Alberto. Estudo de um Modelo Conceitual de Avaliação de
Desempenhos para Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado,
FEA-USP, 1993.
VASCONCELOS. Marco Tullio de Castro. O Processo de Gestão de Finanças
sob a Ótica da Gestão Econômica. São Paulo: Dissertação de Mestrado, FEAUSP, 1994.
WERTHER, Jr., W. B.; Davis, K. Administração de Pessoal e Recursos
Humanos. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1983.
10. PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO EM RECURSOS HUMANOS
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA: Processo de comunicação; Diferentes tipos de linguagem; Codificação e
decodificação de informações em diferentes meios; Linguagem Verbal dos meios de
Comunicação; Análise crítica da linguagem dos meios de comunicação. Linguagem
escrita e falada. Norma Culta. Teoria da Informação.
CONTEÚDOS
•
Processo de comunicação: emissor, receptor e mensagem;
•
Tipos de comunicação: escrita, verbal e não verbal;
•
Normas e padrões da linguagem escrita e oral (ortografia, sintaxe, concordância);
•
Linguagem: científica, técnicas, informal, matemática, artística, jornalística, informacional (informática);
•
Leitura, análise, compreensão e interpretação de diferentes tipos de texto:
domínio das representações estatísticas, matemáticas, gráficas e textuais;
•
Levantamento bibliográfico;
•
Produção de textos: relatórios, anotações, descrição de procedimentos, fichamento, resumo;
•
Educação versus informação;
•
Papel da Linguagem Verbal na Comunicação;
•
Níveis de Abstração: Sistema, Norma e Fala;
•
A Linguagem
Identidades;
•
Verbal
nos
Meios
de
Comunicação:
Construção
As Normas Lingüísticas: Variedades Geográficas e Socioculturais;
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•
A "Norma Culta" e o Conceito de Erro na Língua Portuguesa. Critérios para
a Conceituação de "Erro" Lingüístico. O "Purismo". Adequação e Inadequação;
•
A Representação Escrita das Estruturas Faladas;
BIBLIOGRAFIA
ABDALA Jr., Benjamin (org.) Margens da Cultura. Mestiçagem & Outras
Misturas. São Paulo: Boitempo, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. Normas para a
Referência Bibliográfica.
BACCEGA, Maria Aparecida. Conhecimento, Informação e Tecnologia.
Comunicação & Educação n.11. São Paulo, CCA-ECA-USP; Moderna, jan/abr de
1998.
BLIKSTEIN, Izidoro. Kaspar Hauser ou a Fabricação da Realidade. São
Paulo: Cultrix, 1990.
COSTA, Maria Teresa P. da. O Programa Gil Gomes: a Justiça em Ondas
Médias. Campinas, EdUnicamp, 1992.
MAINGUENEAU, Dominique. Análise de Textos de Comunicação. São Paulo:
Cortez, 2001.
MOTTER, Maria Lourdes. Ficção e História. Imprensa e Construção da
Realidade. São Paulo: Arte&Ciência-Villipress, 2001.
NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE DOCUMETNOS CIENTÍFICOS. Teses,
Dissertações, Monografia e Trabalhos Acadêmicos. Curitiba: Universidade
Federal do Paraná. Sistema de Bibliotecas, 2002.
ORLANDI, Eni P. Terra à vista. Discurso do Confronto: Velho e Novo Mundo.
São Paulo: Cortez, 1990.
PAULIUKONIS, M. A. L.et alii.
Jornal Televisivo: Estratégias
Argumentativas na Construção da Credibilidade. In CARNEIRO, Agostinho
Dias. O discurso da mídia. Rio, Oficina do Autor, 1996.
PRETI, Dino. Sociolingüística: os Níveis de Fala (um Estudo
Sociolingüístico do Diálogo na Literatura Brasileira). 8º ed. São Paulo:
Edusp, 1997.
SCHAFF, A. Linguagem e Conhecimento. Coimbra: Almedina, 1974.
264
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SILVERSTONE, Roger. Por que Estudar a Mídia? São Paulo: Loyola, 2002.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Lingüística Geral. São Paulo: Cultrix,
1973.
WOLFF, Francis. Dizer o Mundo. São Paulo: Discurso editorial, 1999.
MINAYO, M.C.S. (org); et al.; Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade.
Petrópolis , Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000.
MULLER, M.S.; CORNELSEN, J.M.; Normas e Padrões para Teses, Dissertações e Monografias. – 5 ed. Atual. – Londrina: Eduel, 2003.
ALBINO, J.P. A Sociedade do Conhecimento e as Comunidades Virtuais. In:
JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação – Gestão da Informação (Pedagogia Cidadã). São Paulo: Unesp/ Pró-reitoria de graduação, 2005.
BACCEGA, Maria Aparecida. (org.) Gestão de Processos Comunicacionais. São
Paulo: Atlas, 2002.
BELLUZZO, R.C.B. Gestão da Informação, do Conhecimento e da Documentação. In: JESUS, A. C. (org). Cadernos de Formação BIBLIOGRÁFICAS
– Gestão da Informação (Pedagogia Cidadã). São Paulo: Unesp/ Pró-reitoria de
graduação: 2005.
BERLO, D. K. O Processo da Comunicação. Tradução: Jorge Arnaldo Fontes.
9.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. 6 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
DA MATTA, Roberto. A Casa e a Rua. 4. ed. Guanabara Koogan (cidade e ano não
identificados). Mimeo.
FILHO, J. T. Gerenciando conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: Senac, 2003.
11. PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO
Carga horária total: 80 h/a - 67h
EMENTA:Objeto e correntes da Psicologia. Campos de estudo da Psicologia.
Psicologia social e institucional. Comportamento humano nas organizações formais
e informais: motivação, relações interpessoais, dinâmica dos grupos e da liderança.
Formação da identidade e da auto-estima. Consciência ecológica e comportamento
ambiental das empresas.
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CONTEÚDOS
•
Objeto de estudo da Psicologia.
•
Correntes de pensamento em Psicologia: comportamentalismo, psicanálise e
humanismo.
•
Campos da Psicologia.
•
Organizações humanas: organizações formais e informais; características
das organizações e seu impacto sobre o comportamento humano.
•
Abordagem Sistêmica e as Relações Interpessoais;
•
Processos Interpessoais nos Relacionamentos;
•
Desenvolvimento de Habilidades Interpessoais;
•
Papel do Contexto Social e Cultural na Formação Subjetiva do Indivíduo;
•
Psicologia das Relações Interpessoais aplicada à Relação de Ajuda;
•
As Questões da Subjetividade no Mundo Moderno;
•
Alteridade e Personalidade: O Olhar sobre o Outro.
•
Motivação humana: modelos explicativos, necessidades, desejos e estímulos.
•
Relações interpessoais.
•
A Forma apropriada para Expressão de Pedidos, Conselhos, Instruções e
Ordens (formas de cortesia);
•
Comportamento e Bem-estar;
•
Hábitos e Qualidade de Vida;
•
Fatores Sensoriais e Hormonais que influenciam o Comportamento.
•
Dinâmica
comportamento.
dos
diferentes
grupos:
importância
na
modelagem
do
•
Importância da liderança na modelagem e funcionamento dos grupos:
autonomia, heteronomia, competição, cooperação, tensão, estresse, organizações e
saúde mental.
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BIBLIOGRAFIA
COSTA LIMA, L. O Controle do Imaginário. Razão e Imaginação no
Ocidente. São Paulo: Brasiliense. 1984.
ELLEMBERGER, H. El Descobrimento Del Inconsciente. Madrid: Gredos.
1976.
FIGUEIREDO, L.C. Matrizes do Pensamento Psicológico. Petrópolis: Vozes.
Figueiredo, L.C., 1991.
______________. Psicologia: Uma Introdução. São Paulo: Educ, 1991.
______________. Sob o Signo da Multiplicidade. Cadernos de Subjetividade,
vol.1., 1993.
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes. 1977
FREUD, Sigmund. Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente. Rio de
Janeiro: Imago, 2004.
______________ . O Mal Estar na Civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1997.
HEIDBREDER, E. Psicologias do Século XX. São Paulo: Mestre Jou, 1969.
HERRSNSTEIN, R. J.; BORING, E. G. Textos Básicos da História da
Psicologia. São Paulo: Herder-USP.1971.
HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
MONTAIGNE, M. Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1987.
PAVLOV, Ivan Petrovich. Textos Escolhidos. São Paulo: Abril Cultural, 2006.
(Coleção Os Pensadores).
POLITZER, G. Psicologia Concreta. Buenos Aires: Jorge Álvarez. 1965.
SCHULTZ, D. História da Psicologia Contemporânea. São Paulo: Cultrix,
2005.
12. ROTINAS TRABALHISTAS
Carga horária total: 80 h/a - 67h
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EMENTA: Rotinas de admissão e demissão. Dados para elaboração da folha de
pagamento. Incidência de impostos sobre o salário. Acidentes de Trabalho.
Condições Ambientais e as condições de trabalho. Como gerenciar eficazmente, no
meio ambiente laboral, a saúde e a segurança ocupacional. Modalidades de
contratos.
CONTEÚDOS
•
Recrutamento e Seleção de Pessoal:
•
A Atuação do Gestor de RH no Processo de Admissão;
•
Fases do Recrutamento e Seleção;
•
Definição do Perfil do Cargo a Ser Preenchido;
•
Iniciando o Recrutamento;
•
Opções de Recrutamento;
•
Recrutamento Interno;
•
Recrutamento Externo;
•
Seleção dos Currículos;
•
Entrevista de Seleção;
•
Seleção de Candidatos;
•
O Convite;
•
A Ética na Contratação.
•
Rotatividade de mão de obra;
•
Desligamento de Pessoal;
•
Preparação de Procedimentos;
•
A Atuação do Gestor de RH no Processo de Demissão;
•
Procedimentos Burocráticos e Legais na Demissão;
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•
Comunicação de Aviso Prévio;
•
Demissão por Justa Causa;
•
Homologação da Rescisão;
•
Outros Procedimentos;
•
Procedimentos para evitar Reclamatórias Trabalhistas;
•
Rotatividade de Pessoal (Turn-Over);
•
Absenteísmo;
•
Procedimentos Trabalhistas;
•
Férias Individuais;
•
13º Salário;
•
Atestado Médico;
•
Conceitos de terceirização e saúde ocupacional.
•
Acordo de Compensação de Horas;
•
Aviso Prévio;
•
Estágio Profissional;
•
Férias Coletivas;
•
Guarda de Documentos – Prazos;
•
Licença Maternidade;
•
Salários – Prazo de Pagamento;
•
CIPA.
•
•
•
O conceito de Problema;
Identificação e Delimitação das Condições de Contorno de um Problema;
Exemplares de Problemas;
•
Coletividade e Competitividade;
•
Conceito de Sistema;
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•
Abordagem Sistêmica;
•
Otimização de Sistemas;
•
Grafos, Diagramas e Mapas conceituais;
•
Definição de Fluxo e Fluxograma;
•
Heurísticas e Meta-heurísticas;
•
Unidades Gerenciais Básicas;
•
Procedimentos Operacionais;
•
Planejamento Estratégico (curto, médio e longo prazo);
•
Resolução de Problemas;
•
Reuniões Relâmpagos, Circuitos de Controle;
•
Gestão da Rotina;
•
MASP, Brainstorning, Multi-votação;
•
Conceito de Negociação.
•
Contratação: terceirização, contrato por tarefa, pró-labore,
•
Participação no lucro e na produção.
•
Contrato coletivo de trabalho;
•
Relações com as entidades representativas de classe: sindicatos, conselhos
profissionais.
BIBLIOGRAFIA
CARDOSO, Adelino Alves. Recrutamento e Seleção. 2ª Ed., S/L., Editora Lidel,
2005.
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo:
Ed. Makron books, 1976.
270
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CEP
87910-000 – e-mail: [email protected]
_______________. Gestão de Pessoas: o Novo Papel dos Recursos Humanos
nas Organizações. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1991.
_______________. Recursos Humanos. Edição compacta. São Paulo: Editora Atlas,
2003.
_______________. Recursos Humanos na Empresa.Vol.3, São Paulo: Ed Atlas,
1991.
_______________. Os Novos Paradigmas. São Paulo: Ed. Atlas, 1996.
13. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Carga horária total: 60 h/a - 50h
EMENTA: A tecnologia da informação e seu uso nas organizações. As principais
questões técnicas e gerenciais sobre a tecnologia da informação para o
desenvolvimento e implantação de sistema de informações em recursos humanos.
CONTEÚDOS
Informação: diferença entre dado, informação e conhecimento aplicado a aspectos
empresariais,
Características fundamentais da informação.
Processo de Gestão (Gerenciamento) da Informação: definição, aplicações nas
empresas e estilos.
Importância da gestão do conhecimento no negócio da organização;
Tipos de conhecimento: tácito e explicito;
Processo de conversão do conhecimento;
Necessidade individual do investimento no aprendizado continuado
Compartilhamento de conhecimento.
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Sistemas de Informação Gerencial: conceitos e aplicações,
Banco de Dados de RH.
Representação de dados e de conhecimento.
Aplicações.
Conceitos básicos de sistemas de informação.
Classificações de sistemas de informação.
Sistemas de informações gerenciais e de apoio à decisão.
Sistema de Informações de RH.
Sistema de Monitoração de RH.
Sistemas de informação interna,
Sistemas de informação externa,
Internet como fonte de informação.
Sistema de informação integrada.
Tecnologia da Informação como ferramenta de compartilhamento do conhecimento.
BIBLIOGRAFIA
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 252 p.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997. 140 p.
COLEÇÃO PRIMEIROS PASSOS. Inteligência Artificial- Informática. 2ª visão:
Brasiliense. 82p.
LOJKIN, Jean. A Revolução Informacional. 3ª ed. Cortez: São Paulo. 2003. 150p
TAKAHASHI, Tadao. Sociedade da Informação no Brasil-Livro Verde.
Brasília: Ministério da Ciência e das Tecnologias - Governo Federal, 2000. 153 p.
TURBAN, Efraim, RAINER, Kelly e POTTER, Richard. Administração de
Tecnologia da Informação –teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
598 p.
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b. Plano de Estágio com Ato de Aprovação do NRE
Este curso não prevê estágio supervisionado.
c. Descrição das práticas profissionais previstas:
Para o enriquecimento curricular, motivação, socialização, troca de experiências
e desenvolvimento da autonomia, são realizadas visitas técnicas nas empresas da
região, depoimentos, entrevistas com empresários, visitas à amostras de profissões,
participação em palestras na área de recursos humanos, minicursos e cursos
oferecidos em parcerias com instituições da região.
d. Matriz Curricular:
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL ALBERICO MARQUES DA
SILVA - EFMP
MUNICÍPIO: Santa Isabel do Ivaí
•
CURSO: Técnico em Recursos Humanos
FORMA: Subsequente
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010
TURNO: noturno
CARGA HORÁRIA: 1000 h/a – 833 h
MÓDULO: 20
ORGANIZAÇÃO: Semestral
Semestres
1º
Disciplinas
T
273
2º
P
T
P
H/A
Horas
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1
Direito e Legislação Social e do
Trabalho
2
3
100
83
2
Formação e Desenvolvimento de
Pessoal
2
2
80
67
2
2
80
67
3 Fundamentos do Trabalho
4
Fundamentos Sociológicos das
Organizações
2
2
80
67
5
Fundamentos Teóricos da
Administração
2
3
100
83
60
50
60
50
6 Informática
1
7 Introdução a Economia
3
2
8 Matemática Financeira e Estatística 2
2
80
67
9 Planejamento e Análise de Funções
3
60
50
Processo de Comunicação e
10
Informação em Recursos Humanos
2
2
80
67
11Psicologia Social e do Trabalho
2
2
80
67
80
67
60
50
1000
833
12Rotinas Trabalhistas
2
13Tecnologia da Informação
2
3
25
Total
25
SISTEMA DE AVALIAÇÃO E CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE
CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES
a. Sistema de Avaliação:
A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,
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com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos
alunos, bem como diagnosticar seus resultados , e o seu desempenho , em diferentes
situações de aprendizagem.
Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinariedade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à
atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num
processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa.
A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0
(seis vírgula zero).
Recuperação de Estudos:
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à
recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo.
b. Critérios
anteriores
de
aproveitamento
de
conhecimentos
e
experiências
Somente no Subsequente
Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR
O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência,
conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com o
perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação
profissional, adquiridas:
no Ensino Médio;
em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em
outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos;
em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por
meios informais;
em processos formais de certificação;
no exterior.
Solicitação e avaliação do aproveitamento de estudos (deverá estar
aprovado no Regimento Escolar):
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o aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos,
considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos
realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou conhecimentos
adquiridos;
uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a
análise da documentação apresentada pelo aluno;
mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que
deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora
marcada e professores escalados para aplicação e correção.
Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata
constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma legal
e pedagógica.
Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR:
A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os
critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar.
ARTICULAÇÃO COM O SETOR PRODUTIVO
A articulação com o setor produtivo estabelecerá uma relação entre o
estabelecimento de ensino e instituições que tenham relação com o Curso Técnico
em Recursos Humanos, nas formas de entrevistas, visitas, palestras, reuniões com
temas específicos com profissionais das Instituições conveniadas.
Anexar os termos de convênio firmados com empresas e outras instituições
vinculadas ao curso.
PLANO DE AVALIAÇÃO DO CURSO
O Curso será avaliado com instrumentos específicos, construídos pelo apoio
pedagógico do estabelecimento de ensino para serem respondidos (amostragem de
metade mais um) por alunos, professores, pais de alunos, representante(s) da
comunidade, conselho escolar, APMF.
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Os resultados tabulados serão divulgados, com alternativas para solução.
INDICAÇÃO DO COORDENADOR DE CURSO:
PROFESSOR
FORMAÇÃO
Isabel Cristina de ADMINISTRAÇÃO/
Almeida Esmanhoto
MATEMÁTICA
VINCULO
R.G.
QPM LF 01
4477791-6 PR
INDICAÇÃO DO COORDENADOR DE ESTÁGIO:
O curso não oferta estágio.
RELAÇÃO DE DOCENTES
PROFESSOR
Isabel Cristina
Esmanhoto
de
RG
Almeida 4477791-6
André Francisco dos Santos
5824499-6
VINCULO
GRADUAÇÃO
QPM LF 01
Administração/
Matemática
QPM LF 01
Ciências Contábeis
Ademir Antônio Saravalli
3234706-1
QPM LF 01
Administração
Jair Sebastião Ramalho
4919229-0
QPM LF 01
Ciências Contábeis
Ediane Cristina Lopes de souza
7067851-9
QPM LF 01
Administração/
Matemática
Eduardo Toledo Martins
6526328-9
REPR
Administração
Richard Louiz Flauzino
5026352-5
REPR
Sistemas de
Informação
Eugenio Cristovão Cancean
1949784-4
QPM LF 01 Ciências Econômicas
Terezinha de Jesus Bauer Uber
4150437-4
QPM LF 03
Letras
do 3189267-8
QPM LF 03
Pedagogia
Aparecida
Roseléia
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Nascimento
CERTIFICADOS E DIPLOMAS
a. Certificação: Não haverá certificados no Curso Técnico em Recursos Humanos,
considerando que não há itinerários alternativos para qualificação;
b. Diploma: O aluno ao concluir com sucesso, o Curso Técnico em Recursos
Humanos conforme organização curricular aprovada, receberá o Diploma de Técnico
em Recursos Humanos.
RECURSOS MATERIAIS
a. Biblioteca
ACERVO
N° VOLUMES
03
ALMEIDA, Márica. Afinal o que é produção? São Paulo, Senac.
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WOILER, Sansão; MATHIAS,
Washington F.
Projetos:
planejamento, elaboração e análise. São Paulo: Atlas, 1983.
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tratégica: conceitos. São Paulo: Atlas, 2000.
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ZACCARELLI, Sérgio B. Administração estratégica da produção.
São Paulo: Atlas, 1990.
b. Laboratório:
Laboratório de Informática - 02
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
QUANTIDADE
Microcomputadores P4
01
Microcomputadores Linux Educacional
15
Impressoras Laser
04
•
01
Servidor Paraná Digital
Impressoras jato de tinta
01
Estabilizadores de energia - modelo Ts 1000
14
Mesas para microcomputador
Mesas para impressora
Cadeiras estofadas
HAB – modelo Allied Telesyn com rede de par trançado
Escrivaninha com cadeira para professor
15
01
30
02
02
PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA (DOCENTES)
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Num mundo caracterizado por mudanças cada vez mais rápidas, um dos
grandes desafios é o da permanente atualização dos docentes, que se dá através da
capacitação permanente em valores humanos, cursos promovidos pela Secretaria de
Estado da Educação, reuniões por área de conhecimento, troca de experiências
pedagógicas e eventos diversos referentes ao Curso Técnico em Recursos Humanos.
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12 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DOS PROGRAMAS OFERTADOS
12.1– CENTRO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL
PROPOSTA PEDAGÓGICA
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A proposta pedagógica organiza o trabalho pedagógico se constituindo em um
instrumento orientador e coordenador da ação educativa.
A presente proposta organiza o trabalho pedagógico do Curso Básico de
Língua Estrangeira Moderna – Espanhol, pelo CELEM – Centro de Línguas
Estrangeiras Modernas do Colégio Estadual Alberico Marques da Silva – EFMP a
ser implantado a partir do ano letivo de 2009.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O Curso Básico de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol está organizado
em dois anos, com carga horária de 320 horas, distribuídas em 160 horas anuais e 4
horas semanais. Às 4 horas semanais estão distribuídas em dois dias por semana
não consecutivos, exigindo-se para aprovação do educando, frequência mínima de
75% da carga horária prevista para a série e média anual mínima de 6.0. Serão
atribuídas médias bimestrais e a média anual será obtida a partir da combinação
das médias bimestrais utilizando-se a seguinte fórmula:
MA = 1º bimestre + 2º bimestre+ 3º bimestre + 4º bimestre
As vagas por turmas serão destinadas a 60% para o segmento de alunos dos
anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional, 10%
para funcionários efetivos pela SEED e 30% para a comunidade mediante a
comprovação dos anos iniciais do ensino fundamental, podendo, de acordo com o
percentual, serem remanejadas na possibilidade de não serem preenchidas por
aqueles a quem se destina.
As turmas de Curso Básico serão formadas por um mínimo de 20 alunos e
máximo de 30 alunos.
O calendário seguirá o calendário aprovado para o Estabelecimento de
Ensino em cada ano letivo, seguindo 4 horas semanais por 40 semanas.
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTANGEIRA MODERNA
ESPANHOL
O ensino da Língua Estrangeira Moderna – LEM no Brasil tem passado por
modificações contínuas ao longo da história brasileira em função de fatores
políticos, sociais e econômicos. Neste processo ora a LEM se torna obrigatória, ora é
suprimida do currículo, ora é substituída por outra língua de acordo com o declínio
ou prestígio sócio, econômico, político e cultural da língua ofertada. Neste contexto,
já foram integradas ao currículo o latim, o grego, o inglês, o francês, o alemão, o
italiano, o espanhol entre outras línguas.
No processo de ensino e aprendizagem destas línguas o que
prevaleceu/prevalece foi a abordagem pedagógica tradicional voltada para a
gramática e a tradução, concebendo-se a língua como um conjunto de regras,
privilegiando-se o conhecimento gramatical. Somente a partir de 1931, com a
Reforma Francisco Campos foi estabelecido um método oficial de ensino de LEM: o
Método Direto focando a língua ensinada como instrumento de comunicação.
Com a reforma Capanema em 1942, o prestígio das línguas estrangeiras foi
mantido, com a recomendação de que o ensino não deveria ter apenas fins
instrumentais, mas também educativos, devendo contribuir tanto para a formação
do aprendiz, quando para o acesso ao conhecimento e à reflexão sobre as civilizações
estrangeiras. Neste contexto, a Língua Espanhola foi valorizada porque
representava um modelo de patriotismo e respeito daquele povo às suas tradições e
à história nacional (DCE/LEM, 2008). Porém, a língua Inglesa manteve maior
espaço no currículo em função da dependência econômica do Brasil em relação aos
estados Unidos.
Com a LDB 4024/61, o ensino profissionalizante foi instituído e a língua
estrangeira deixou de ser obrigatória e, mesmo assim, a língua inglesa foi
valorizada por causa das demandas para o mercado de trabalho.
A partir dos anos 50 a ciência linguística se desenvolveu e o interesse pela
aprendizagem das línguas aumentou, surgindo mudanças na abordagem pedagógica
na abordagem do ensino das línguas, permitindo-se o uso da língua materna no
ensino das línguas estrangeiras. Neste processo, destacam-se os métodos
Audiovisuais e Áudio-oral, baseados na visão estruturalista, onde a língua passou a
ser vista como um conjunto de hábitos a serem automatizados e não mais como um
conjunto de regras a serem memorizadas (DCE/LEM, 2008, p. 43).
Surgiram também os estudos com base nos princípios da Psicologia Cognitiva
dando origem a teoria inatista de aquisição da linguagem concebendo a língua como
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parte do sujeito, que nasce com um sistema linguístico internalizado (DCE/LEM,
2008, P. 44).
Na década de 70 surgiram no Brasil os estudos baseados nas concepções de
Piaget e Vygotsky. Na concepção piagetiana a aquisição da língua é entendida como
resultado da interação entre o organismo e o ambiente; na vygotskiana, o
desenvolvimento da língua ocorre em duas instâncias, primeiramente externa ao
indivíduo e depois interna (DCE/LEM, 2008, p. 45).
Mesmo com todos os avanços científicos e pedagógicos no estudo da língua,
com a LDB 5692/71, o governo militar e nacionalista brasileiro desobrigou a
inclusão da língua estrangeira nos currículos de 1º e 2º graus, voltando a ser
obrigatório no 2º grau em 1976, com o parecer 581/76.
A partir da década de 70, a insatisfação gerada pela reforma do ensino fez
surgir no Paraná movimentos de professores contra tal reforma e em prol da
pluralidade de oferta de Língua Estrangeira nas escolas públicas, fazendo surgir o
CELEM – Centro de Línguas estrangeiras Modernas, criado oficialmente pela
secretaria de Estado da Educação em 1986 como de forma de valorizar o pluralismo
e a diversidade étnica da população paranaense.
Neste contexto histórico, passou a ser discutida no Brasil a Abordagem
Comunicativa, onde a língua é concebida como instrumento de comunicação ou
integração social, concentrada nos aspectos semânticos e não mais na condição
linguística (DCE/LEM, 2008, p. 47).
A abordagem comunicativa pauta-se no cognitivismo para desenvolver a
competência comunicativa, onde a língua é concebida como instrumento de
comunicação ou integração social, concentrada nos aspectos semânticos e não mais
na condição de mediador do processo pedagógico. Do aluno é esperado que
desempenhe o papel de sujeito de sua aprendizagem. De acordo com essa concepção,
as atividades pedagógicas devem priorizar a comunicação, por meio de jogos,
dramatizações, etc. O erro integra o processo de ensino e aprendizagem, entendido
como estágio provisório de interlíngua, por meio do qual os alunos podem testar as
possibilidades de uso da língua (DCE/LEM, 2008, p. 47).
No Brasil também teve contribuição a análise do discurso da Escola Francesa
proporcionando uma nova orientação de ensino/aprendizagem com ênfase no texto e
não na gramática.
A partir de 1990, a abordagem comunicativa passou a ser criticada no Brasil
pelos intelectuais adeptos da pedagogia crítica, inspirados nas idéias de Paulo
Freire, os quais passaram “a se referir a história, poder, ideologia, política, classe
social, consciência crítica emancipação, nas discussões acerca da linguagem”
(DCE/LEM, 2008, p. 48, Apud Cox e ASSIS-PETERSON, 2001, p. 14-15). Esses
intelectuais também questionaram as intenções subjacentes ao ensino comunicativo
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de proporcionar o uso de língua estrangeira,
conversacionais, para se inserir na outra cultura.
por
meio
de
estratégias
Ocorreu então a identificação do predomínio da oferta da Língua Inglesa nos
estabelecimentos de ensino (DEC/LEM, 2008, p. 48).
A LDB 9394 aprovada em 1996 e atualmente em vigor determina a oferta
obrigatória de pelo menos uma LEM nos anos finais do Ensino Fundamental, com
escolha do idioma pela comunidade. Determina também a inclusão de uma LEM
escolhida pela comunidade como disciplina obrigatória no Ensino Médio e a oferta
de uma segunda língua de caráter optativo pelo aluno.
No contexto da LDB 9394/96 o MEC publicou os Parâmetros Curriculares
para o Ensino fundamental e Médio, os quais são pautados na concepção de língua
como prática social fundamentada na abordagem comunicativa. No Ensino
Fundamental foi recomendada a ênfase pedagógica na prática de leitura e no
Ensino Médio na comunicação oral e escrita. Em contraposição a estes
documentos/recomendações, linguístas aplicados têm buscado novas referências
teóricos que atendam às demandas da sociedade brasileira e contribuam para uma
consciência crítica da aprendizagem.
Muitos desses trabalhos analisam a função da língua Estrangeira com vistas
a um ensino que contribua para reduzir desigualdades sociais e desvelar as relações
de poder que as apóiam (DCE/LEM, 2008, p. 48-49).
Para destacar o Brasil no Mercosul, em 2005, foi criada a lei 11.161, que
tornou obrigatória a oferta da língua espanhola nos estabelecimentos de Ensino
médio. Com isso também se buscou atender interesses político-econômicos para
melhorar as relações comerciais com países de Língua Espanhola. A oferta dessa
disciplina é obrigatória para a escola e de matrícula facultativa para o aluno
(DCE/LEM, 2008, p. 49).
Neste contextos, a opção deste Colégio pela LEM – Espanhol vem de encontro
com as necessidades não só legais como também econômicas, sociais, culturais e
educacionais da população paranaense, assim como da necessidade de superação da
hegemonia de uma língua e a valorização do plurilingüístico, adotando-se a língua
como opção democrática de uma comunidade.
O trabalho com esta LEM – Espanhol será pautado no referencial teórico da
pedagogia crítica a qual valoriza a escola como espaço social democrático,
responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento
de compreensão das relações sociais e para a transformação da realidade
(DCE/LEM, 2008, p. 52).
Assim é necessário que os professores reconheçam a importância da relação
entre a língua e pedagogia crítica no atual contexto global educativo, pedagógico e
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discursivo, na medida em que as questões de uso da língua, do diálogo, da
comunicação, da cultura, do poder, e as questões da política e da pedagogia não se
separam (DCE/LEM, 2008, p. 53).
Neste contexto, a abordagem da LEM como meio para atingir fins
comunicativos deve ser superada, adotando uma proposta em que a aula se
constitua num espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade
lingüística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba
possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive
(DCE/LEM, 2008, p. 53).
Tal proposta será baseada na corrente sociológica e nas teorias do Currículo
de Bakhtin, que concebem a língua como discurso e não como estrutura ou código a
ser decifrado. Isso implica num trabalho de construção de significados. Neste
processo a língua, objeto de estudo da LEM se apresenta como espaço de
construções discursivas, indissociável dos contextos em que ela adquire sua
materialidade, inseparável das comunidades interpretativas que a constroem e são
construídas por ela (DCE/LEM, 2008, p. 54).
Objetiva-se então:
Oportunizar o desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido pelas
línguas estrangeiras na sociedade brasileira e no panorama internacional,
favorecendo ligações entre comunidade local e planetária.
Possibilitar a análise de questões da nova ordem global, e suas implicações na
sociedade.
Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as
possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e novas
maneiras de construir sentidos no mundo.
Proporcionar a todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem a inclusão
social no sentido de fazer uso da língua que estão aprendendo em situações
significativas.
Possibilitar aos alunos a utilização de uma língua estrangeira em situações de
comunicação (produto e compreensão de textos verbais e não-verbais) e também
inseri-los na sociedade como participantes ativos, não limitados a comunidades
locais, mas capazes de se relacionar com outras comunidades e outros
conhecimentos.
CONTEÚDOS
290
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SANTA ISABEL DO IVAI – PARANÁ
Rua Arthur Bernardes, 570 – fone/fax (44) 3453-1414
CEP
87910-000 – e-mail: [email protected]
Na disciplina de Língua Estrangeira Moderna, o Conteúdo Estruturante é o
Discurso como prática social e é a partir dele que advêm os conteúdos básicos: os
gêneros discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas, assim como os
conteúdos básicos que pertencem às práticas da oralidade, leitura e escrita.
No quadro, a coluna de conteúdos básicos é formada pelos gêneros discursivos
e pelos conteúdos pertencentes às práticas da leitura, oralidade, escrita e da análise
lingüística. Tais conteúdos devem ser abordados a partir de um gênero, conforme as
esferas sociais de circulação: cotidiana, científica, escolar, imprensa, política,
literária/artística, produção e consumo, publicitária, midiática e jurídica.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL – CELEM – 1º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
Esferas sociais de circulação:
Cotidiana:
- Advinhas
- Álbum de família
- Anedotas
- Bilhetes
- Cantiga de roda
- Cartão postal
- convites
- Exposição oral
- Música
- Piadas
- Provérbios
- receitas
- trava-línguas
Literária/artística:
- Contos de fada
- Fábulas
- Histórias em quadrinhos
- letras de músicas
- Narrativas de aventura
ABORDAGEM
TEÓRICO/METODOLÓ
GICA
LEITURA
AVALIAÇÃO
LEITURA
É
importante
que
oEspera-se que o aluno:
professor:
Realize
leitura
Propicie práticas de leituracompreensiva do texto;
de textos de diferentesLocalize
informações
gêneros,
ampliandoexplícitas;
também o léxico;
Amplie seu léxico;
Considere
osPerceba o ambiente no que
conhecimentos prévios doscircula o gênero;
alunos;
Identifique a ideia principal
Formule questionamentosdo texto;
que
possibilitemIdentifique o tema;
inferências sobre o texto; Deduza os sentidos das
Encaminhe
discussõespalavras e/ou expressões a
sobre tema e intenções;
partir do contexto.
Contextualize a produção:
suporte/fonte,
ESCRITA
interlocutores, finalidade,
época;
Espera-se que o aluno:
Utilize
textos
verbaisExpresse suas ideias com
diversos que dialoguemclareza;
com não-verbais, como:Elabore textos atendendo:
gráficos, fotos, imagens,- às situações de produção
291
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- Narrativas de humor
- Pinturas
- Poemas
Científica:
- Debate
- Pesquisa
- Relato histórico
- Verbetes
Escolar:
- Cartazes
-Diálogo/discussão
argumentativa
- Relato histórico
- Exposição oral
- Seminários
- Texto argumentativo
Imprensa:
- Agenda cultural
- Cartum
- Charge
- Entrevista (oral e escrita)
- Notícia
- Reportagens
- Sinopses de filmes
- tiras
Publicitária:
- Cartazes
- Músicas
- Publicidade comercial
Produção e consumo:
- regras de jogo
- rótulos/embalagens
Midiática:
- Desenho animado
- filmes
- Reality show
- vídeo clip
mapas e outros;
propostas
(gênero,
Oportunize a socializaçãointerlocutor, finalidade...);
das ideias dos alunos sobre- à continuidade temática;
o texto.
Diferencie o contexto de uso
da linguagem formal;
ESCRITA
Use recursos textos como:
coesão
e
coerência,
É
importante
que
oinformatividade, etc.;
professor:
Utilize
adequadamente
Planeje a produção textualrecursos linguístico como:
a partir: da delimitação dopontuação, uso e função do
tema, do interlocutor, doartigo,
pronome,
gênero, da finalidade;
substantivo, etc.
Estimule a ampliação deElabore textos atendendo:
leituras sobre o tema e o- às situações de produção
gênero propostos;
propostas
(gênero,
Acompanhe e encaminhe ainterlocutor, finalidade...);
reescrita textual: revisão- à continuidade temática;
dos argumentos das ideias,Diferencie o contexto de uso
dos elementos que compõede linguagem formal e
o gênero;
informal;
Analise se a produçãoUse recursos textuais como:
textual está coerente ecoesão
e
coerência,
coesa, se há continuidadeinformatividade, etc.;
temática, se atende àUtilize
adequadamente
finalidade, se a linguagemrecursos linguísticos como:
está adequada ao contexto; pontuação, uso e função do
Conduza a uma reflexãoartigo,
pronome,
dos elementos discursivos,substantivo, etc.
textuais, estruturais e
normativos.
ORALIDADE
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
É
importante
que
oUtilize o discurso de acordo
professor:
com a situação de produção
Organize apresentações de(formal/informal);
textos produzidos pelosApresente suas ideias com
alunos;
clareza;
Proponha reflexões sobreCompreenda os argumentos
os argumentos utilizadosno discurso do outro;
nas exposições orais dosOrganize a sequência de sua
alunos;
fala;
Oriente sobre o contextoRespeite os turnos de fala;
social de uso do gêneroAnalise os argumentos
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LEITURA
oral selecionado;
apresentados pelos colegas
Prepare apresentações quede classe em suas
explorem
as
marcasapresentações e/ou no
linguísticas
típicas
dagêneros orais trabalhados;
oralidade em uso formal eParticipe ativamente dos
informal;
diálogos, relatos, discurso
Selecione discursos daquando necessário em
oralidade, como: cenas delíngua moderna.
desenhos, etc.
do
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Informações explícitas;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais
gênero;
Repetição
proposital
de
palavras;
Léxico;
Marcas linguística: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do
gênero;
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas,
travessão, negrito), figuras de
linguagem;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;
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Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos
extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos, etc.;
Adequação do discurso ao
gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas,
coesão,coerência, gírias,
repetição semântica.
LÍNGUA ESTTANGEIRA MODERNA – ESPANHOL – CELEM – 2º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICOAVALIAÇÃO
METODOLÓGICA
GÊNEROS
LEITURA
EITURA
DISCURSIVOS
É
importante
que
oEspera-se que o aluno:
Esferas sociais de circulação: professor:
Realize leitura compreensiva
Cotidiana:
Propicie práticas de leiturado texto;
- Carta pessoal
de textos de diferentesLocalize
informações
- Cartão
gêneros;
explícitas e implícitas no
- Curriculum vitae
Considere os conhecimentostexto;
- Exposição oral
prévios dos alunos;
Posicione-se
- Música
Formule
questionamentosargumentativamente;
- Piadas
que possibilitem inferênciasAmplie seu horizonte de
- receitas
sobre o texto;
expectativas;
- relatos de experiênciasEncaminhe discussões eAmplie seu léxico;
vividas
reflexões sobre o tema,Perceba o ambiente no qual
intenções, intertextualidade,circula o gênero;
Literária/artística
aceitabilidade,
Identifique a idéia principal
- Contos
informatividade,
do texto;
- Fábulas contemporâneas aceitabilidade,
Analise as intenções do
- Histórias em quadrinhos Situacionalidade;
autor;
- Letras de músicas
Contextualize a produção:Identifique o tema;
- Narrativas de humor
suporte/fonte, interlocutores,Reconheça
palavras e/ou
- Narrativas de ficçãofinalidade, época;
expressões
que
denotem
científica
Utilize
textos
verbaisironia e humor no texto;
- Romances
diversos que dialoguem comCompreenda as diferenças
não-verbais, como: gráficos,decorridas do uso de palavras
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Científica:
- Debate
- Conferência
- Pesquisas
- Relato histórico
-Verbetes
Escolar:
- Cartazes
-diálogo/Discussão
Argumentativa
- Relato histórico
-Exposição oral
- Seminários
- Texto argumentativo
-Texto de opinião
e) Imprensa
Agenda cultural
Carta ao leitor
Charge
Entrevista (oral e escrita)
Notícia
Horóscopo
Reportagens
Sinopses de filmes
Tiras
f) Publicitária:
E-mail
Músicas
Publicidade comercial
Outdoor
Texto político
(g) Produção e Consumo:
- Regras de jogo
Midiática:
Blog
Chat
E-mail
Filmes
Reality show
Vídeo clip
Política:
Carta de emprego
fotos, imagens, mapas ee/ou expressões no sentido
outros;
conotativo e denotativo;
Relacione o tema com oIdentifique e reflita sobre as
contexto atual;
vozes sociais presentes no
Oportunize a socializaçãotexto.
das ideias dos alunos sobre o
texto;
Instigue a identificação e
ESCRITA
reflexão
das
diferenças
decorridas
do
uso
deEspera-se que o aluno:
palavras e/ou expressões noExpresse suas ideias com
sentido
conotativo
eclareza;
denotativo, bem como deElabore textos atendendo:
expressões que denotamÀs situações de produção
ironia e humor.
propostas
(gênero,
interlocutor, finalidade...);
ESCRITA
À continuidade temática;
Diferencie o contexto de uso
É
importante
que
ode linguagem formal e
professor:
informal;
Planeje a produção textual aUtilize de recursos textuais
partir da delimitação docomo: coesão e coerência,
tema e o gênero proposto;
informatividade, etc.;
Acompanhe a produção doUtilize
adequadamente
texto;
recursos linguístico como
Acompanhe e encaminhe apontuação, uso e função do
reescrita textual: revisão dosartigo, pronome, substantivo,
argumentos das ideias, dosadjetivo, advérbio, etc.;
elementos que compõe oEmpregue
palavras
e/ou
gênero (por exemplo: se forexpressões
no
sentido
uma narrativa de aventura,conotativo e denotativo, bem
observar se há o narrador,como de expressões que
quem são os personagens,indicam ironia e humor, em
tempo, espaço, se o textoconformidade com o gênero
remete a uma aventura,proposto.
etc.);
Analise se a produção
ORALIDADE
textual está coerente e
coesa, se há continuidadeEspera-se que o aluno:
temática, se atende àUtilize o discurso de acordo
finalidade, se a linguagemcom a situação de produção
está adequada ao contexto; (formal e informal);
Estimule o uso de palavrasApresente ideias com clareza;
e/ou expressões no sentidoExplore a oralidade, em
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Carta de reclamação
Carta de solicitação
Debate
conotativo e denotativo, bemadequação
ao
gênero
como de expressões quepropostos;
denotam ironia e humor;
Compreenda os argumentos
Conduza a uma reflexão dosno discurso do outro;
J) Jurídica:
elementos
discursivos,Exponha seus argumentos;
Declaração de Direitos
textuais,
estruturais
eOrganize a sequência da fala;
normativas.
Respeite os turnos de fala;
LEITURA
Analise
os
argumentos
ORALIDADE
apresentados pelos colegas
Conteúdo temático;
em suas apresentações e/ou
Interlocutor;
É
importante
que
onos
gêneros
orais
Finalidade do texto;
professor:
trabalhados;
Informatividade;
Organize apresentações deParticipe
ativamente
de
Situacionalidade;
textos
produzidos
pelosdiálogos, relatos, discussões,
Intertextualidade;
alunos
levando
emetc., mesmo que em língua
Vozes sociais presentes noconsideração
a:materna;
texto;
aceitabilidade,
Utilize
conscientemente
Elementos composicionais doinformatividade,
expressões faciais corporais e
gênero;
Situacionalidade
egestuais, pausas e entonação
Marcas linguísticas: coesão,finalidade do texto;
nas exposições orais, entre
coerência, função das classesOriente sobre o contextooutros
elementos
gramaticais
no
texto,social de uso do gênero oralextralinguísticos;
pontuação, recursos gráficosselecionado;
Analise recursos da oralidade
como
aspas,
travessão,Prepare apresentações queem cenas de desenhos,
negrito,
figuras
deexplorem
as
marcasprogramas
infanto-juvenis,
linguagem.
linguísticas
típicas
daentrevistas,
reportagens,
Semântica:
oralidade em seu uso formalentre outros.
e informal;
Operadores argumentativos; Estimule
contação
de
Ambiguidade;
história
de
diferentes
Sentido
conotativo
egêneros utilizando-se dos
denotativo das palavras norecursos
extralinguísticos,
texto;
como: entonação, expressão
Expressões que denotamfacial, corporal e gestual,
ironia e humor no texto.
pausas e outros;
Léxico.
Selecione discursos de outros
para análise dos recursos da
ESCRITA
oralidade, como: cenas de
desenhos,
programas
Conteúdo temático;
infanto-juvenis, entrevistas,
Interlocutor;
reportagens, entre outros.
Finalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
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Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no
texto;
Elementos composicionais do
gênero;
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão,
negrito);
Concordância
verbal
e
nominal;
Semântica
- -operadores
argumentativos;
- ambiguidade;
- significado das palavras;
- figuras de linguagem
sentido
conotativo
e
denotativo;
- expressões que denotam
ironia e humor no texto.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel
do
locutor
e
interlocutor;
Elementos extralinguísticos:
entonação, expressão facial,
corporal e gestual, pausas;
Adequação do discurso ao
gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação
da
fala
ao
contexto (uso de conectivos,
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gírias, repetições, etc.);
Diferenças e semelhanças
entre o discurso oral e o
escrito.
METODOOLOGIA
A metodologia para o trabalho com a LEM – ESPANHOL será pautada na
proposta metodológica para a LEM apresentada nas Diretrizes Curriculares
Estaduais 2008.
A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social será
trabalhadas questões linguística, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem
como na prática do uso da língua: leitura, oralidade e escrita.
A prática pedagógica em a LEM – Espanhol será fundamentada na
diversidade de gêneros textuais buscando a ampliação dos diversos usos da
linguagem assim como a ativação de procedimentos interpretativos alternativos no
processo de construção de significados pelo (DCE-LEM). Assim, o ponto de partida
da aula de língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-verbal, como
unidade de linguagem em uso.
Nas aulas, o professor irá abordar os vários gêneros textuais, em atividades
diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a
distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade,
os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si.
Para tanto, será proporcionado ao aluno o acesso a textos de várias esferas
sociais: publicitária, jornalística literária, informativa, etc. A estrutura de uma bula
de remédio, por exemplo, difere da estrutura de um poema. Além disso, será
necessário a identificação das diferentes as estruturais e funcionais, a autoria, o
público a que se destina, e que se aproveite o conhecimento já adquirido de
experiência com a língua materna. O objetivo será interagir com a infinita
variedade discursiva presente nas diversas práticas sociais.
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As discussões poderão acontecer em língua materna, pois nem todos os
alunos dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se realize em Língua
Estrangeira. Elas servirão como subsídio para a produção textual em Língua
Estrangeira.
O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematizarão e a busca por
sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma
prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos linguístico culturais e
percebam as implicações sociais estocar e ideológicas presentes num discurso no
qual, se revele o respeito às diferenças culturais, crenças e valores.
Nesse contexto, o professor deverá criar estratégias para que os alunos
percebam a heterogeneidade da língua a partir do entendimento de que um texto
apresenta várias possibilidades de leitura, não trazendo em si um sentido préestabelecido por seu autor, mas uma demarcação para os sentidos possíveis que se
constrói a cada leitura.
De acordo com a DCE-LEM (2008) “na abordagem da leitura discursiva, a
inferência é um processo cognitivo relevante porque possibilita construir novos
conhecimentos, a partir daqueles existentes na memória do leitor, os quais são
ativados e relacionados às informações materializadas no texto. Com isso as
experiências dos alunos e o conhecimento de mundo serão valorizados”.
O trabalho com a leitura irá ocorrer de forma não-linear permitindo o
estabelecimento das relações do texto com o conhecimento já adquirido, o
reconhecimento das suas opções linguísticas, a intertextualidade e a reflexão
possibilitando a reconstrução da argumentação.
Nesse processo, o aluno será levado a caracterizar o gênero de estudo e a
reconhecê-lo na sociedade tendo como base uma necessidade de produção escrita ou
oral, assim como conhecer e discutir as propriedades discursivas, temáticas,
estilísticas e composicionais do gênero selecionado.
O trabalho com a produção de textos será concebido como um processo
dialógico ininterrupto, no qual se escreve sempre para alguém de quem se constrói
uma representação.
As atividades de análise linguística estarão subordinadas ao conhecimento
discursivo com reflexão, decorrentes das necessidades específicas dos alunos, a fim
de que se expressem ou construam sentidos aos textos. Neste trabalho deverá ser
levado em consideração que a análise linguística não é apenas uma nova maneira
de arrumar e ordenar as palavras e a novas pronúncias não são somente as
distintas maneiras de articular sons, mas representam um universo sócio-histórico
e ideologicamente marcado.
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As estratégias pedagógicas para o trabalho com a oralidade terão a finalidade
de expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, levando-os
a expressar ideias em Língua Estrangeira mesmo que com limitações, sendo
importante que o aluno se familiarize com os sons específicos da língua que está
aprendendo.
A finalidade e o gênero discursivo serão explicitados ao aluno no memento de
orientá-lo para uma produção, assim como a necessidade de adequação ao gênero,
planejamento, articulação das partes, seleção da variedade linguística adequada –
formal ou informal.
As atividades serão abordadas a partir de textos e envolverão
simultaneamente práticas e conhecimentos, de modo a proporcionar ao aluno
condições para assumir uma atitude crítica e transformadora com relação aos
discursos apresentados.
Para cada texto escolhido verbal e/ou não-verbal, o professor irá trabalhar,
levando em conta os itens abaixo:
a) GÊNERO: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada
atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero;
b) ASPECTO CULTURAL/INTERDISCURSO: Influência de outras culturas
percebidas no texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais
outras leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado;
(c) VARIEDADE LINGUÍSTICA: formal e informal;
(d) ANÁLISE LINGUÍSTICA LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO: a concepção de
língua como ação interlocutivas situada, sujeita às interferências dos falantes; o
texto como unidade privilegiada; a preferência por questões abertas e atividades de
pesquisa, que exigem comparação e reflexão sobre adequação e efeitos de sentidos;
e) ATIVIDADES:
Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado e entendida como
uma forma de saber mais sobre o assunto, isso significa que poderá ser realizada
não só nos livros ou na internet. Uma conversa com pessoas mais experientes, uma
entrevista, e assim por diante, também serão consideradas pesquisas.
Discussão: Conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as
pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa
atividade poderá ser feita em Língua Materna.
Produção de texto: O aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira, com a
ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor.
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Para o trabalho em sala de aula, o professor irá utilizar os recursos do livro
didático público, livros didáticos, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD.
Computadores e internet do laboratório de informática Paraná digital. TV
multimídia, entre outros.
AVALIAÇÃO
A função avaliação é alimentar e orientar a ação pedagógica e não apenas
constatar certo nível do aluno. Deverá ficar claro que a mesma não deve ser
entendida somente como testes ou provas, pois estes constituem meios de se avaliar
um aspecto apenas do processo aprendizagem.
A avaliação será contínua, formativa e diagnóstica partindo da observação
dos conhecimentos prévios dos alunos, bem como das dificuldades encontradas.
A dimensão afetiva deve ser relevante dependendo das características
individuais dos alunos. O envolvimento dos sujeitos alunos na construção do
significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações,
sendo que a mesma deverá servir para que o professor repense sua metodologia e
planeje suas aulas de acordo com as necessidades dos alunos. Caberá ao professor
observar a participação ativa dos alunos, considerando que o engajamento
discursivo na sala de aula se realiza por meio de integração verbal, a partir dos
textos, de diferentes formas: entre os alunos e o professor, entre alunos na turma,
na integração dos alunos com material didático, nas conversas em Língua materna
e na língua Estrangeira estudada, e no próprio uso da língua, que funciona como
recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento dos pensamentos e de idéias.
Deve-se buscar em Língua Estrangeira moderna, a superação da concepção
de avaliação como mero instrumento de mediação da apreensão de conteúdos. As
produções dos alunos deverão subsidiar discussões realizadas tanto pelo educador
como pelos educandos acerca das dificuldades e avanços conquistados.
Na avaliação de determinada produção em Língua Estrangeira, o erro deverá
ser considerado como efeito da própria prática, ou seja, como resultado do processo
de aquisição de uma nova língua. Considera-se que, nesse processo, o que difere do
simples aprender, é o fato de que adquirir uma língua é uma aquisição irreversível.
Sendo assim, o erro deve ser visto como fundamental para a produção de
conhecimento pelo ser humano, como um passo para que a aprendizagem se efetive
e não como um entrave no processo que não é linear, não acontece da mesma forma
e ao mesmo tempo para diferentes pessoas. Refletir a respeito da produção do aluno
o encaminhará à superação, ao enriquecimento do saber e, nesse sentido, a ação
avaliativa reflexiva cumprirá a sua função.
301
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A avaliação, enquanto relação dialógica concebe o conhecimento como
apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de açãoreflexão-ação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno
carregado de significados e de compreensão. Assim, tanto o professor quanto os
alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então, e dificuldades,
planejar e propor outros encaminhamentos que busquem superá-las.
A avaliação levará em consideração os seguintes critérios:
LEITURA
Espera-se que o aluno:
Realize leitura compreensiva do texto;
Localize informações explicativas;
Amplie seu horizonte de expectativas;
Amplie seu léxico;
Perceba o ambiente no que circula o gênero;
Identifique a idéia principal do texto;
Identifique o tema;
Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;
- Analise as intenções do autor;
- Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;
- Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto.
ESCRITA
Espera-se que o aluno:
Expresse as ideias com clareza;
Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo:
- Às Situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
- À continuidade temática;
302
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- diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
- Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc.;
- Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do
artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.;
- Utilize recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade;
- Empregue palavras ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de
expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto.
ORALIDADE
Espera-se que o aluno:
Utilize do discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
Apresente suas idéias com clareza, coerência, mesmo que na língua materna;
Utilize adequadamente entoação, pausas, gestos, etc.
Respeite os turnos de fala;
Compreenda os argumentos no discurso do outro;
Organize os argumentos apresentados pelos
apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;
colegas
de
classe
em
suas
Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua
materna;
Explore a oralidade em adequação ao gênero proposto;
Exponha seus argumentos;
Utilize conscientemente exposições faciais corporais e gestuais, pausa e enotação
nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;
Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis,
entrevistas, reportagens, entre outros.
Serão utilizados como instrumentos de avaliação trabalhos individuais e em grupo,
provas escritas atividades de audição, atividades orais, seminários, entre outros.
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O resultado da avaliação será expresso em notas bimestrais e a média anual
será obtida a partir da combinação das médias bimestrais utilizando-se a seguinte
fórmula:
MA = 1º bimestre + 2º bimestre + 3º bimestre + 4º bimestre
4
Para aprovação, o aluno deverá obter uma média anual mínima de 6,0, com
uma frequência mínima de 75% da carga horário prevista para a série.
BIBLIOGRAFIA
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola
Pública. Curitiba, 1992.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares de Língua
Estrangeira Moderna. Versão Preliminar, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Quadro de conteúdos Básicos para
Língua Estrangeira Moderna. Versão Preliminar, 2008.
12.2– SEGUNDO TEMPO
Planejamento Pedagógico- Segundo Tempo
1. Fundamentação Teórica:
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O Segundo Tempo é um programa do Ministério do Esporte, destinado a
democratizar o acesso a atividades esportivas e complementares no contra-turno
escolar, tem como finalidade o desenvolvimento de valores sociais, a melhoria das
capacidades físicas e habilidades motoras, a melhoria da qualidade de vida (autoestima, convívio, integração social e sáude), a dimininuição da exposição aos riscos
sociais, e a conscientização da prática esportiva, assegurando o exercício da
cidadania. O núcleo oferecerá ao educando no contra-turno escolar o acesso ao
esporte educacional de qualidade, como forma de inclusão social, ocupando o tempo
ocioso desses educandos em situação de risco social estimulando crianças e
adolescentes a manter uma interação efetiva que contribua para o seu
desenvolvimento integral; de forma a favorecer a consciência de seu próprio corpo,
explorar seus limites, aumentar as sua potencialidades, desenvlover seu espírito de
solidariedade, de cooperação mútua e de respeito pelo coletivo.
2. Etapas do Planejamento:
2.1 Diagnóstico:
Santa Isabel do Ivaí é uma município situado no Noroeste do Paraná. Com
aproximadamente 9.000 habitantes, com a maioria da população residindo na zona
urbana e tem carências em alguns aspectos como saneamento básico, desemprego e
subemprego, o que caracteriza um nível sócio econômico insuficiente para as
expectativas da população para uma vida de melhor qualidade.
A cidade oferece alguns espaços para a realização de atividades esportivas e
culturais. Tais atividades acontecem em escolas que possuem quadras de esporte,
no ginásio municipal, no campo de futebol e também através de algumas
associações privadas que proporcionam acesso para a população mais carente.
O município tem como base na economia traços marcantes na agropecuária e
agricultura como: plantação de arroz, abacaxi, de laranja, de mandioca ( fecularia ),
criação de bovinos, de avicultura, de bicho-da-seda e produção de leite.
Os alunos do núcleo que participam das atividades do Programa Segundo
Tempo são 40% do sexo feminino e 60% do sexo masculino, todos matriculados na
escola.
Para o processo de divulgação e inscrições foi realizado um trabalho em sala de aula
para expor aos alunos os objetivos do Programa Segundo Tempo e quais as
atividades esportivas o Programa oferece. Os alunos preencheram uma ficha
contendo dados pessoais e as opções de escolha para as atividades propostas que
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eles iriam praticar. Com relação ao histórico de saúde não foi realizado nenhuma
triagem ou exames médicos.
Como parceiros, podemos citar o Conselho Tutelar, Cras ( Centro de Referencia a
Assistencia Social ) e a Prefeitura Municipal que colaboram para a realização de
algumas atividades desenvolvidas no Programa.
As crianças atendidas no Núcleo tem idade entre 7 e 17 anos e buscam nas
atividades esportivas uma forma de lazer e também para ocupar o tempo ocioso.
Isso vem beneficiar a criança e o adolescente, que sua maioria são de baixa renda
familiar e tranquilizar os pais que podem ficar despreocupados, pois seus filhos
estão sendo atendidos por responsáveis qualificados e realizando atividades
saudáveis, Desenvolvendo habilidades físico-motoras, sócio-afetivas com outros
integrantes do núcleo entre outras habilidades. Sendo assim, parte desses alunos,
estão se adaptando aos jogos e regras das atividades desenvolvidas e outra parte já
possui um conhecimento com relação às práticas esportivas. A escolha das
modalidades sugerida foi feita pelos próprios alunos, através de sondagem e
observação, e pela influência da cultura esportiva local.
2.2 - Objetivos:
Objetivo Geral:
-Proporcionar as crianças o acesso a prática esportiva e de lazer, com caráter
formativo educacional, assim como oportunizar a formação de valores morais,
conscientização sobre direitos e deveres, assim como irão descobrir e aprimorar suas
capacidades psicomotoras e a melhora do condicionamento físico e democratizar o
acesso ao esporte educacional de qualidade, como forma de inclusão social ocupando
o tempo ocioso das crianças.
Objetivos Específicos:
-Integrar os alunos nos jogos esportivos, partir da convivência com as praticas
esportivas e conhecimento das regras dos esportes, com a finalidade de promover a
socialização e o desenvolvimento do espírito, esportivo, mediante a analise do
ambiente do aluno na atividades praticas, na relação de convivência e respeito a
regras contratadas.
-Adquirir os fundamentos básicos das modalidades esportivas desenvolvidas, com a
finalidades de fundamentar teoricamente a pratica realizada e promover a melhoria
do desempenho escolar, monitorando o aproveitamento escolar dos alunos.
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-desenvolver a pratica esportiva a partir dos seus fundamentos básicos e as regras
institucionalizada visando a melhoria do desenvolvimento motor através da
observação e analise da evolução do aluno nas atividades realizadas.
- Promover o desenvolvimento físico, pessoal e social dos participante, mediante o
atendimento de 200 alunos monitorando a freqüência bimestral dos mesmos.
- Combater a invasão e o baixo rendimentos escolar visando a melhoria do
desempenho escolar em 60% através do monitoramento da freqüência e a media
bimestral dos alunos.
-Disponibilizando ambiente esportivo com função educativa e participativo,
ocupando o espaço ociosos das criança e o adolescente e ao mesmo tempo
estimulando a formação de cidadão comprometido como o projeto, a escola e com a
sociedade, mediante a observação continua do compromisso dos alunos com as
atividades escolares, sócias e com Programa Segundo Tempo
2.3 Conteúdos:
Para se desenvolver as modalidades esportivas no Programa Segundo Tempo foi
selecionado o Handebol, futebol de campo e o Xadrez.
A escolha destas atividades foi por motivos de interesses dos alunos beneficiados
pelo Programa Segundo Tempo.
O Handebol, o futebol de campo, Xadrez e o futsal são atividades que proporciona
interesse nos alunos, fazendo com que eles não se desliguem do projeto estando
sempre em atividades para desenvolverem muitas habilidades e conhecendo tudo
sobre estes esportes.
2.4 Estratégias Metodológicas:
Os conteúdos serão desenvolvidos a partir da pratica, buscando a produção do
conhecimento, o dialogo e a reflexão sobre a pratica observada e vivenciada,
partindo da pratica social, da problematização, passando para instrumentalização a
pratica social:
- Oportunizar os alunos e uma visão critica do mundo e da sociedade, respeitando as
diferenças, o limite do outro e a superação de dificuldades.
-A pratica dos esportes serão apresentadas e trabalhadas com os mesmos conteúdos
em todas as idades, mudando o grau de complexidade e amplitude dos
conhecimentos, podendo o aluno adaptar regras e construir variações dos mesmo
para adequalá-las ao momento do grupo, para que todos sejam incluídos.
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-Serão desenvolvidas atividades teóricas e praticas através de:
 Exposição dialogo sobre a historia da modalidade abordadas;
 -Aquisição das regras, adaptadas;
 Demonstração pratica da modalidade;
 Trabalho em grupo a fim de promover a integração sócias;
 Atividades para desenvolver
social;
habilidades física e motora cognitiva, afetiva e
 Palestra;
 Montagem e apresentação de atividades de jogos e brincadeiras antigas ( resgate
dos jogos antigos ), pesquisa com pais, familiares e comunidade;
 Através da da exposição, explicação e demonstração da cultura corporal do
movimento pel0 coordenador e monitores;
 Vídeos com apresentação de treinamento dos esportes e filmes sugestivos;
2.5 - Recursos Materiais e Físicos:
INFRA ESTRUTURA(S) DISPONIVEL (EIS)
- Ginásio de esportes municipal coberto;
- Campo de futebol municipal;
- Quadra de esportes coberta do Colégio Alberico Marques da Silva;
- Sala de Vídeos;
-Aparelho de som;
-Sala de informática;
-Sala de aula
RECURSOS MATERIAIS
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•
Bolas;
•
Redes;
•
Colchonetes;
•
Xadrez;
•
Relógio de xadrez;
•
Apitos;
•
Mesa de ping pong;
•
Coletes;
•
Cones...
2.6 Processos Avaliativos:
Irá a priorizar a qualidade e o processo de ensino aprendizagem, a qual será
continua e permanente, identificando assim o processo do aluno durante o ano
letivo através da realização das atividades praticas e a através da observação do
rendimento individual do mesmo.
Observando se o aluno demonstra satisfação na realização das manifestações
corporais, dentro de sua limitações e capacidade de execução, seu comportamento
frente às atividades e reflexão e posicionamento critico de construir uma suposta
relação com o mundo.
Haverá também o procedimento de auto-avaliação individual e no coletivo.
2.7 Referências:
- MINISTÉRIO DO ESPORTE SECRETARIA NACIONAL DE ESPORTE
EDUCACIONAL.
Material didático para o processo de capacitação do Programa Segundo Tempo.
2010
Manual de Instruções do Projeto Segundo Tempo – 2007 . Brasilía -Distrito
Federal.
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-Fundamentos Pedagógicos do Programa Segundo Tempo. Da Reflexão a Pratica.
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do
Paraná- Secretaria de Estado da Educação – SEED – 2006 – Educação
Física.
BRASIL, Ministério da Educação Departamento da Educação Secretaria da
Educação Fundamental, Parâmetros Curriculares Nacionais, Educação Física,
Brasília, MEC.
Freire. João Batista, Educação de Corpo Inteiro Teoria E Pratica de Educação
Física, São Paulo Editora Scipione,1992.
12.3 - PROGRAMA VIVA A ESCOLA
O Programa Viva a Escola é uma iniciativa da Secretaria de Estado de
Educação do Paraná que visa a expansão de Atividades Pedagógicas como
Complementação Curricular, realizadas na escola, a fim de atender as
especificidades da formação do aluno no contexto de sua realidade.
As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm os seguintes
objetivos:
a) dar condições para que os profissionais da educação, os alunos da Rede Pública
Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades pedagógicas
no contraturno, no estabelecimento de ensino ao qual estão vinculados;
b) viabilizar o acesso, a permanência e a participação dos alunos da Rede Pública
Estadual em
atividades pedagógicas de seu interesse, oferecidas pelo
estabelecimento de ensino onde estão vinculados;
c) possibilitar maior integração na comunidade escolar ao realizar Atividades
Pedagógicas de Complementação Curricular, de modo a promover a interação entre
alunos, professores e comunidade.
As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular serão organizadas
a partir de quatro núcleos de conhecimento: Expressivo-Corporal, CientíficoCultural, Apoio à Aprendizagem e Integração Comunidade e Escola.
A Atividade Pedagógica de Complementação Curricular deverá:
a) fundamentar-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-raciais, para o ensino da História e Cultura Afro-brasileira e
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Africana, nas Diretrizes Operacionais para Educação Básica nas Escolas do
Campo, na Resolução CNE/CEB n.° 003/1999, 11645/2008 que fixa Diretrizes
Nacionais para o funcionamento das Escolas Indígenas;
b) fundamentar-se nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica do Estado
do Paraná;
c) partir das necessidades pedagógicas e sociais dos alunos, da escola e da
comunidade descritas no Projeto Político-Pedagógico;
d) desenvolver-se no turno contrário em que os alunos estão matriculados;
e) em casos especiais, ser desenvolvida em outro local público disponível na
comunidade onde a escola está inserida;
f) ser proposta pelo coletivo da escola: direção, equipe pedagógica e professores da
área de formação pertinente à atividade.
g) ser primeiramente submetida à avaliação do Conselho Escolar, registrada em
Ata, e, se aprovada, inscrita pela direção da escola no Sistema Viva a Escola, no
Portal Dia-a-dia Educação, no prazo estabelecido pela Diretoria de Políticas e
Programas Educacionais - DPPE.
h) ser registrada no Livro Registro de Classe conforme instrução anual da
mantenedora e constar, no Histórico Escolar do aluno particiante, a carga horária
cumprida no programa.
ATIVIDADES DO PROGRAMA VIVA A ESCOLA DESENVOLVIDAS NO
COLÉGIO
a) Atividade Brincando com a Matemática
Justificativa
Ensinar matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o
pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. No
cotidiano das aulas dessa área do conhecimento percebe-se a dificuldade de alunos
no desenvolvimento do raciocínio lógico, na realização de cálculos assim como na
interpretação e resolução de situações problemas.
Diante das dificuldades devemos procurar alternativas para aumentar
a motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização, a
concentração, estimulando a socialização e aumentando as interações do indivíduo
com outras pessoas. Um dos caminhos é o uso de jogos no ensino da matemática,
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propiciando aos alunos o gosto em aprender essa disciplina, mudando a rotina da
classe e despertando o interesse do aluno envolvido.
A aprendizagem da matemática através de jogos, como dominó, quebracabeça, xadrez, dama, memória e outros permitem ao aluno um aprendizado
interessante e divertido. Quando os indivíduos aprendem brincando, demonstram
prazer e alegria em aprender. Eles têm oportunidade de lidar com suas energias em
busca da satisfação e de seus desejos. Dessa forma é desejável buscar conciliar a
alegria da brincadeira com a aprendizagem escolar.
Em um jogo, o aluno desempenha papel ativo na construção de seu
conhecimento, desenvolvendo o raciocínio, autonomia, habilidades matemáticas, a
concentração, a
curiosidade, a consciência de grupo, o companheirismo, a
autoconfiança e auto-estima, além da interação com seus colegas. Esse processo de
aprendizagem requer do aluno entendimento de regras e dos conteúdos envolvidos;
esforço para pensar e refletir; respeito às limitações dos colegas e principalmente
administração da vitória ou da derrota.
Assim, cabe ao professor trabalhar antecipadamente com a turma o
respeito mútuo, o sentimento de ganha e perda, e de forma igualitária, estimular a
criação de novas regras e formas de jogar; promover questionamentos e debates,
além de propiciar a criação e a confecção de novos jogos pelos alunos, sempre
interligados aos conteúdos matemáticos.
Conteúdos
Números e Álgebra: -Números naturais
– Operações com números naturais;
-Potenciação;
-Números inteiros;
Grandezas e medidas: -Medida de ângulos;
-Sistema monetário;
Geometria:
- Geometria Plana
- ponto, reta,plano, segmento de reta;
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- perímetro;
- área.
Objetivos
- Contribuir na melhoria do ensino-aprendizagem dos alunos participantes.
- Propiciar aos alunos à exploração e construção de alguns jogos para que sejam
utilizados como instrumento de ensino da matemática.
- Permitir a observação,o despertar da curiosidade e cooperação.
- Rever e construir regras e regulamentos.
- Mostrar que o jogo é um desafio, onde o aluno terá que trabalhar em grupo
aprendendo ganhar e perder, criticar e avaliar e com isso apresentar melhor
desempenho e atitudes positivas frente à sua aprendizagem.
Encaminhamentos Metodológicos
Será feita uma explanação sobre a importância dos jogos para aprendizagem
da matemática, assim como a demonstração de jogos a serem utilizados.
Os jogos propõem desafios para os alunos despertando seu interesse e
promovendo um efetivo desenvolvimento do raciocínio, autonomia além da
interação com seus colegas.
Serão confeccionados alguns jogos como, triminó e tetraminó,(envolvendo as
quatro operações), onde serão construídos tabuleiros envolvendo vários cálculos de
uma mesma operação, recortando os polígonos para serem montados como se monta
um quebra-cabeça formando triângulos e quadriláteros. E também o tangram (onde
o aluno estuda área,ângulo, perímetro e até mesmo frações), quanto aos jogos
prontos: quebra-cabeça , jogo da memória, dominó, dama, trilha , bingo, torre de
Hanói , banco imobiliário, dardo, jogo da velha 3D, pega varetas, xadrez, escolhido
o jogo, cada aluno deve ler as regras e interpretá-las, aí entra o professor para
solucionar as possíveis dúvidas. É necessário que os alunos tenham tempo para
pensar, deve ficar claro que ganhar não é a coisa mais importante e sim participar e
compreender. Terminando o jogo será dada abertura par que os alunos façam novas
regras. Dessa maneira a regra do jogo pode ser acrescida de outras opções que
tornam mais interessantes. A cada jogo será relacionado o conteúdo: dama(medida
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de área, produto cartesiano), trilha ( segmento de reta, círculo) bingo(durante o
sorteio, o professor anunciará os números de forma diferenciada, falando sobre
dezenas, unidades, antecessores e sucessores, ou exigindo algum tipo de operação
para a descoberta do número sorteado), torre de Hanói (potência), banco imobiliário
(sistema monetário),dardo(operações com números inteiros), jogo da velha 3D
(geometria), pega varetas ( multiplicação, possibilidades), xadrez (o tabuleiro como
plano, o valor das peças, o movimento das peças com os ângulos, diagramas). Dessa
maneira serão realizados os seguintes procedimentos:
- Divulgação da proposta, cadastro e seleção dos alunos.
- Instrumentalização dos alunos para o trabalho com jogos on-line no laboratório de
informática Paraná digital: dicas de busca dos jogos na internet, dicas de como jogar
on-line.
- Fundamentação teórica sobre os jogos matemáticos (origem, objetivos e
procedimentos para os jogos): essa atividade será realizada para cada jogo proposto.
- Atividades práticas com jogos on-line: cada aluno busca na internet o jogo indicado
pela professora e realiza as atividades do jogo com orientação da professora.
-Confecção de jogos triminó, tetramino e tangram a partir da construção de
tabuleiro envolvendo vários cálculos de uma mesma operação, recortando os
polígonos para serem montados como um quebra-cabeça.
- Atividades práticas com jogos confeccionados bem como os jogos adquiridos pelo
programa: para esta atividade os alunos serão organizados de forma individual ou
em grupos de no máximo quatro alunos, promovendo rodízio para que os alunos
participem de todos os jogos.
-Realização de campeonatos entre os alunos do programa com utilização dos jogos
trabalhados.
Infraestrutura
INFRA ESTRUTURA
- Sala de aula;
- Laboratório de informática.
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RECURSOS MATERIAIS
Quebra cabeça, jogo da memória, dominó, sudoku, treminó, tetraminó, jogo
da trilha, jogo da velha 3D, dama, jogo de dardo, tangram, bingo, dados, varetas,
xadrez, torre de Hanói, E.V.A., cartolina, régua, transferidor, compasso, tesoura,
sulfite, jogos eletrônicos, TV pendrive, computadores conectados a internet, etc.
Resultados esperados
Que os participantes percebam os benefícios encontrados durante a execução
dos jogos, tendo maior aprendizagem em relação aos conteúdos estudados em sala,
bem como contribuindo para o aumento da criatividade e criticidade no ensino da
matemática e no desenvolvimento de um cidadão autônomo determinado que saiba
trabalhar em grupo.
Critérios de Participação
Alunos de 5ª/8ª séries Ensino Fundamental do período matutino com
dificuldade na aprendizagem da matemática, e necessidades socioeducativas
relacionadas a socialização. Podendo este despertar a curiosidade e maior interesse
pela disciplina, mudando a rotina da classe e estimulando a socialização e interesse
do aluno envolvido.
A atividade será desenvolvida no turno da tarde, com 20 alunos.
b) Atividade Escrevendo na Escola
Justificativa
Diante da realidade de sala de aula, onde o aluno se depara com o momento
em que tem que
escrever um texto, porque o professor está trabalhando
determinado assunto e isso pede que ele relacione-o à realidade, que ele faça
argumentos, que dê opiniões, que explique, que conclua, que faça anotações, ou
seja, produza diferentes gêneros textuais no decorrer de sua vida escolar, onde o
mesmo se depara com momentos de bastantes dúvidas e negatividade, quanto ao
que poderá ser escrito, como começar, o que escrever, como vai ter idéias, como
fazer problematizações, como dar um final coerente e criativo, que seja inédito
diante dos outros que já produziu. Dentro do programa ele terá assim maior
contato com a leitura, o que irá proporcionar um conhecimento voltado para a sua
necessidade em relação a ideias inovadoras, podendo expor o que compreendeu
oralmente, desenvolvendo todo o seu potencial diante de um público (sala de aula), e
produzir sem temor, porque estará ciente do seu conhecimento sobre o que irá
escrever, tendo um objetivo, que é a realização de conquistar o mundo da escrita,
voltado à sua capacidade desenvolvida e conquistada por ele, propiciando à
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necessidade de tornar natural e até prazeroso o fato de escrever, de criar, de
inventar, de conhecer, de entender.
De acordo com os objetivos deste trabalho, que é o esclarecimento e
conhecimento dos gêneros textuais presentes na escola, na sociedade, no cotidiano,
por meio de metodologias diversificadas, deve-se desenvolver a capacidade para
compreender e produzir mensagens coerentes. Na sociedade atual, tanto a
oralidade quanto a escrita são imprescindíveis. A língua, seja na sua modalidade
falada ou escrita, reflete, em boa medida, a organização da sociedade. Isso porque
ela própria mantém relações com as representações e as formas sociais.
Conteúdos
Estruturantes/básicos/específicos
O discurso como prática social
Atividades de produção de textos: narração, descrição, argumentação, injunção e
exposição, envolvendo diferentes gêneros das esferas sociais de circulação:
cotidiana, literária/artística, escolar, imprensa, publicitária, política, jurídica,
produção e consumo, midiática.
Escrita correlacionada à leitura e a oralidade:
• Conteúdo temático;
• Interlocutor;
• Finalidade do texto;
• Intencionalidade;
• Informatividade;
• Situacionalidade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Vozes sociais presentes no texto;
• Ideologia presente no texto;
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• Elementos composicionais do gênero;
• Progressão referencial;
• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
Semântica:
- operadores
argumentativos;
- modalizadores;
- figuras de linguagem;
• Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
conectores, pontuação,
recursos gráficos
como aspas, travessão,
negrito, etc.;
• Vícios de linguagem;
• Sintaxe de
concordância;
• Sintaxe de regência
Objetivos
-Reconhecer a importância de se desenvolver a leitura e a escrita, considerando o
exercício de escrita, levando em conta a relação entre o uso e o aprendizado da
língua.
-Saber a necessidade de planejar o que será produzido, escrever a primeira versão
sobre a proposta apresentada e, então, revisar, reestruturar e reescrever o texto.
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-Vivenciar a prática de planejar, escrever, revisar e reescrever seus textos, tendo
claro que não são momentos de constrangimento.
-Ampliar o domínio de uso das linguagens verbais e não-verbais pelo contato direto
com textos de variados gêneros, orais ou escritos.
-Propiciar o desenvolvimento de uma atitude crítica que leva o aluno a perceber o
sujeito presente nos textos.
-Ler diferentes textos produzidos em diferentes práticas sociais, percebendo em
cada um a presença de um sujeito, de um interesse.
-Construir significados de um texto, como leitor responsável.
-Expressar ideias com segurança e fluência.
Encaminhamentos Metodológicos
As práticas pedagógicas serão realizadas com a diversidade textual presente
na sociedade em que ocorrerá a interação professor-aluno. As atividades serão
desenvolvidas de forma que professor e aluno terão vez e voz no processo de ensinoaprendizagem. Na prática da oralidade compete ao professor tomar como ponto de
partida os conhecimentos linguísticos dos alunos, promovendo situações que os
incentivem a falar para aprimorar o seu discurso e do outro, tornado-o um falante
cada vez mais ativo e competente, de modo que ele passe a adequar a sua fala em
situações não formais para formais.
A prática de leitura será desenvolvida apresentando textos diversificados que
circulam no meio social aos alunos para que possam refletir e interagir com os
textos, desenvolver a subjetividade, a criatividade e a autonomia.
A prática de escrita está inserida no trabalho com o texto no qual o aluno irá
ler, compreender, interpretar, refletir, argumentar, debater, posicionar-se com uma
finalidade de adquirir conhecimento para que possa por fim produzir o seu próprio
texto com clareza, objetividade, coerência, coesão, obediência à temática, uso
adequado da norma padrão de linguagem e observância à estrutura textual.
Infraestrutura
-Sala de aula para o desenvolvimento das aulas, a qual terá os trabalhos/produções
dos alunos expostos em mural;
-Laboratório de informática, obedecendo horários marcados;
-Biblioteca da escola.
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Resultados Esperados
Espera-se que este estudo contribua para identificar aspectos úteis não só a
um trabalho com textos orais e escritos, mas também para esclarecer a
potencialidade existente em cada participante, que ele compreenda a língua como
um fenômeno sociocultural que se determina na relação interativa e que contribua
de maneira decisiva para a criação de novos mundos e para nos tornar
definitivamente seres com auto estima alcançada, plena em tudo o que se realiza,
procurando fazer com que cada aluno participante esteja sempre voltado a
aprendizagem de produção de textos, onde os mesmos terão conhecimentos sobre o
que buscaram, o que será trabalhado como atividade extra quaisquer assuntos
relacionados aos gêneros textuais.
Critérios de Participação
Poderão participar alunos do Ensino Médio diurno, que após o trabalho de
divulgação da atividade, demonstrarem interesse na proposta. Será realizado um
processo de inscrição e classificação em ordem crescente, priorizando-se alunos com
dificuldades de aprendizagem e/ou em vulnerabilidade social. Os 20 primeiros
serão matriculados na atividade, ficando os demais na lista de espera de abertura
de vaga em virtude de transferência ou desistência.
c) Atividade Música na Escola
Justificativa
A música é uma linguagem universal, tendo participado da história da
humanidade desde as primeiras civilizações.
É arte com imenso potencial educativo, já que, a par de manifestações
estéticas, ela se vincula a conhecimentos científicos ligados à física e à matemática,
além de exigir habilidade motora e destreza manual.
Com a observação do cotidiano escolar , dos gostos e aptidões musicais,
surgiu da necessidade de oferecer as nossas crianças e jovens uma atividade
extracurricular, que faz parte do dia a dia dos nossos alunos, independente de sua
classe socio-econômica.
As atividades musicais realizadas na escola não visam a formação de
músicos, e sim, através da vivência e compreensão da linguagem musical, propiciar
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a abertura de canais sensoriais, facilitando a expressão de emoções, ampliando a
cultura geral e contribuindo para a formação integral do ser.
Contudo, cada um dos aspectos ou elementos da música corresponde a um
aspecto humano específico, ao qual mobiliza com exclusividade ou mais
intensamente: o ritmo musical induz ao movimento corporal, a melodia estimula a
afetividade; a ordem ou a estrutura musical (na harmonia ou na forma musical)
contribui ativamente para a afirmação ou para a restauração da ordem mental no
homem. Sendo assim, o desenvolvimento dessa atividade é de fundamental
importância para a formação intelectual e socioeducacional de nossos alunos.
Conteúdos
Área/Conteúdo Estruturante
- Música/Elementos formais, Composição, Movimentos e Períodos
Conteúdos básicos e específicos:
- Altura, duração, timbre, intensidade e densidade
- Ritmo, melodias, escalas, gêneros e técnicas vocais
- Percepção Musical
- Som - Propriedades do som
- Pentagrama
- Notação musical
- Figuras musicais
- Compassos
- Acordes e cifras
- Iniciação a flauta doce (respiração, posição dos dedos)
− História da música, indústria cultural, música eletrônica, rap rock e tecno História da flauta
−
Objetivos
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−
Desenvolver o hábito de ouvir os sons com mais atenção, de modo que se
possa identificar os seus elementos formadores,
as
variações
e
as
maneiras como esses sons são distribuídos e organizados em uma composição
musical;
− Desenvolver a coordenação motora, leitura dinâmica, criatividade, senso
estético, concentração, desinibição, afetividade, auto-afirmação, equilíbrio,
confiança, fluência, flexibilidade e originabilidade;
− Possibilitar a compreensão da linguagem musical e propiciar a abertura de
canais sensoriais, facilitando a expressão de emoções, ampliando a cultura
geral e contribuindo para a formação integral do ser.
Encaminhamentos Metodológicos
O desenvolvimento da atividade se fará através de aulas de instrumentos
musicais e teoria. Os três elementos fundamentais da música, melodia, harmonia e
ritmo, serão desenvolvidos cantando, ouvindo e tocando instrumentos até
construídos pelos próprios alunos. O conteúdo teórico e a prática caminharão juntos,
paralelamente a técnica específica para cada instrumento e também nas aulas de
canto.
Durante as aulas, trabalharemos temas como: respeito, convivência em grupo
e postura. As letras das músicas são selecionadas através do interesse dos grupos
de alunos, e com enfoque nos desafios educacionais contemporâneos incluídos no
currículo escolar:violência na escola, sexualidade, meio - ambiente , uso indevido de
drogas e a cultura afro-brasileira. Serão incluídas a história da música,
compositores e intérpretes e tipos de instrumentos musicais.
Através do repertório nacional e estrangeiro adotado, o aluno descobrirá suas
preferências de forma crítica e objetiva, não se deixando levar pelo que lhe impõe a
mídia, reconhecendo o talento natural do povo brasileiro, valorizando suas raízes e
tradições.
As aulas de Canto Coral desenvolverão as qualidades imprescindíveis ao
exercício da cidadania, pondo em prática o objetivo maior da educação, a integração
do indivíduo na sociedade. . Além das noções básicas de música, dos cantos cívicos
nacionais e dos sons de instrumentos de orquestra, os alunos aprenderão cantos,
ritmos, danças e sons de instrumentos regionais e folclóricos para, assim, conhecer
a diversidade cultural do Brasil.
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A aprendizagem musical deve fazer sentido para o aluno. O ensino deve- se
partir do contexto musical e da região na qual a escola está situada, não a partir de
estruturas isoladas. Assim, busca-se compreender o motivo da criação e do consumo
das diferentes expressões musicais.
Atividades de Ensino
- Prática de Conjunto Vocal – conhecimento do repertório coral com finalidades
educativas e artísticas; conhecer a anatomia e fisiologia do aparelho respiratório e
fonador e também se familiarizar com a teoria e prática da interpretação vocal;
- Prática de Conjunto Instrumental – interpretação de obras musicais de períodos,
estilos, pesquisa e prática e repertório;
- Técnicas de execução instrumental ou vocal e prática de execução de repertório
solo e em conjunto;
- Teoria e Percepção Musical – fundamentos da teoria e da prática musical;
- Harmonia – técnicas de harmonização de melodia
- História da Música – história da música ocidental, desde a Idade Média até hoje,
envolvendo os principais aspectos estéticos e estilísticos da música. Abrange
também a história da música no Brasil e história do jazz;
- Laboratório de Tecnologia Musical – tornar acessível ao aluno o que a informática,
associada á tecnologia MIDI oferece no campo da música;
- Atividades Artísticas – Apresentações com
instrumentais e alunos de instrumentos da Escola
a
participação
dos
grupos
Os jovens serão os protagonistas no ato de educar, ocupando sempre um
papel central, participando integralmente do processo e não se limitando à
subordinação.
O educador deverá abrir espaço, facilitar e estimular o aprendizado,
ocupando uma posição estratégica de suporte e apoio.
Infraestrutura
- Biblioteca;
- Laboratório de Informática (com computadores conectados a internet);
- Sala de aula;
Recursos materiais:
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- flautas;
-teclado;
-microfone;
-caixa de som;
-Tv multimídia e pendrive;
-partituras musicais;
-Pastas para partituras;
-cadernos de música;
-cds e dvds;
- aparelho de som;
- sulfite.
Resultados Esperados
A música na escola preencherá algumas necessidades dos jovens de nossa
região : o desenvolvimento da motivação e socialização; o preenchimento do tempo
ocioso .
As aulas de música e as apresentações do grupo durante o desenvolvimento
dos trabalhos, irão propiciar a formação de um público culto, capaz de apreciar a
execução musical com maior profundidade, pois, adquiriu uma grande dose de
conhecimentos musicais ao aprender os diversos instrumentos, alcançando assim
um grande enriquecimento cognitivo, também para desenvolver: a coordenação
motora, leitura dinâmica, criatividade, senso estético, concentração, desinibição,
afetividade, auto-afirmação, equilíbrio, confiança, fluência, flexibilidade e
originabilidade.
Poderá oportunizar ainda para os jovens alunos, o acesso a uma profissão,
representando para os mesmos uma possibilidade de ascensão social e de melhoria
de nível de vida, proporcionar-lhes uma melhor integração do indivíduo na família,
escola e sociedade.
Critérios de Participação
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Alunos matriculados e frequentando regularmente na Rede Pública Estadual
do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e comprovar periodicamente a sua
frequência.
A atividade “Música na Escola ”, ocorrerá no período da tarde e contará com a
participação de 20 alunos sendo que os critérios de seleção levarão em conta :
-Aptidões musicais ;
-Interesse pelo aprendizado da música;
-Alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem;
-Alunos que apresentam problemas de convivência escolar.
12.4 – SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
O Programa Sala de Apoio à Aprendizagem visa atender às defasagens
de aprendizagem apresentadas pelas crianças que frequentam a 5ª série/6º ano do
Ensino Fundamental. O programa prevê o atendimento aos alunos, no contraturno,
nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as
dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem
como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares.
Nessa sala, os encaminhamentos metodológicos devem fazer com que os
alunos que ingressam nas 5ª séries com dificuldades de aprendizagem possam – por
meio de atividades diferenciadas e significativas oferecidas no contraturno –
superar essas dificuldades e acompanhar seus colegas do turno regular, diminuindo
assim a repetência e melhorando a qualidade da educação ofertada pela rede
pública.
Para a inclusão dos alunos nessa sala – máximo de 15 alunos – é feita uma
avaliação diagnóstica de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos das 5ªs séries
e em seguida o professor regente indica em ficha específica a situação de cada aluno
em relação ao domínio dos conteúdos básicos (se domina, se domina parcialmente
ou se não domina). A partir das dificuldades detectadas, seja em Língua Portuguesa
ou em Matemática, os professores da Sala de Apoio à Aprendizagem apontam os
encaminhamentos necessários para sanar as dificuldades, assim como os resultados
alcançados ao término do trabalho pedagógico em cada conteúdo. Semestralmente é
feito um relatório apontando as aulas previstas, as aulas frequentadas e a situação
de cada aluno
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12.5– SALA DE RECURSOS
Sala de Recursos é um serviço de Apoio Especializado, de natureza
pedagógica que complementa o atendimento educacional realizado em classes
comuns do Ensino Fundamental.
O público dessa sala é composto por alunos regularmente matriculados que
frequentam o Ensino Fundamental nas séries finais e apresentam dificuldades
acentuadas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, decorrentes de
Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos.
Para o ingresso nessa sala, o aluno deve ser submetido avaliação no contexto
escolar realizada pelos professores da classe comum, professor especializado,
pedagogo da escola, com assessoramento de uma equipe multiprofissional externa
– (Universidades, Faculdades, Escolas
Especiais, Secretarias Municipais da
Saúde, através do estabelecimento de parcerias, entre outros) e equipe do NRE,
devidamente orientada pela SEED/DEEIN.
O processo de avaliação para a identificação de alunos com indicativos de
Deficiência Mental/Intelectual, deverá enfocar aspectos pedagógicos relativos à
aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção de textos, cálculos,
sistema de numeração, medidas,
entre outros e das áreas do desenvolvimento considerando as habilidades
adaptativas, práticas sociais e conceituais, acrescida do parecer psicológico.
O processo de avaliação no contexto escolar, para a identificação de alunos com
indicativos de Transtornos Funcionais Específicos ( Distúrbios de Aprendizagem –
dislexia, disortografia, isgrafia e discalculia), deverá enfocar aspectos pedagógicos
relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção, cálculos,
sistema de numeração, medidas, entre outras, acrescida de parecer psicológico e
complementada com parecer fonoaudiológico e/ou de
especialista em
psicopedagogia e/ou de outros que se fizerem necessários.
O processo de avaliação no contexto escolar, para a identificação de alunos com
indicativos de
Transtornos Funcionais Específicos (transtorno de atenção e
hiperatividade), deverá enfocar aspectos pedagógicos relativos à aquisição da língua
oral e escrita, interpretação, produção, cálculos, sistema de numeração, medidas,
entre outras, acrescido de parecer psiquiátrico e/ou neurológico e complementada
com parecer psicológico.
Os resultados pertinentes à avaliação realizada no contexto escolar, deverão ser
registrados em relatório, com indicação dos procedimentos de intervenção para o
plano de trabalho individualizado e/ou coletivo, bem como dos demais
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encaminhamentos que se fizerem necessários, devidamente datado e assinado por
todos os profissionais que participaram do processo.
O trabalho pedagógico especializado, na Sala de Recursos, deve constituir um
conjunto de procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos
cognitivo, motor, sócio-afetivo emocional, necessários para apropriação e produção
de conhecimentos.
O professor da Sala de Recursos deve elaborar o planejamento pedagógico
individual, com metodologia e estratégias diferenciadas, organizando-o de forma a
atender as intervenções pedagógicas sugeridas na avaliação de ingresso e/ou
relatório semestral.
O planejamento pedagógico deve ser organizado e, sempre que necessário
reorganizado, de acordo com:
a) os interesses, necessidades e dificuldades específicas de cada aluno;
b) as áreas de desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio-afetivo emocional);
c) os conteúdos pedagógicos defasados das séries iniciais, principalmente
Língua Portuguesa
e Matemática.
de
A complementação do trabalho pedagógico desenvolvido pelo professor, na Sala
Recursos, dar-se-á através de:
a) orientação aos professores da classe comum, juntamente com a equipe
pedagógica, nas adaptações curriculares, avaliação e metodologias que serão
utilizadas no ensino regular,
em atendimento aos alunos com Deficiência
Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos;
b) apoio individual ao aluno com Deficiência Mental/Intelectual e/ou
Transtornos Funcionais
Específicos, na sala de aula comum, com ênfase à
complementação do trabalho do professor das disciplinas;
c) participação na avaliação no contexto escolar dos alunos com indicativos de
Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos.
O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos não deve ser confundido com
reforço escolar ou repetição de conteúdos programáticos da classe comum.
O professor deve registrar sistematicamente, todos os avanços e dificuldades do
aluno, conforme planejamento pedagógico individual.
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O aluno frequentará a Sala de Recursos o tempo necessário para superar as
dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe comum.
O horário de atendimento na Sala de Recursos deverá ser em período contrário
ao que o aluno está matriculado e frequentando a classe comum.
O aluno da Sala de Recursos deverá ser trabalhado de forma individualizada ou
em grupos e o tempo de trabalho coletivo não deverá exceder o tempo do trabalho
individual.
Na Sala de Recursos, o número máximo é de 20 (vinte) alunos com
atendimento por cronograma.
O cronograma para o atendimento do aluno deverá ser elaborado pelo professor
da Sala de Recursos juntamente com o pedagogo da escola e, quando se fizer
necessário, com os professores da classe comum.
Os avanços e necessidades do aluno devem ser registrados no Relatório de
Acompanhamento Pedagógico elaborado semestralmente, pelo professor da Sala de
Recursos juntamente com a equipe pedagógica, com o apoio dos professores da
classe comum.
Nesse relatório devem ser registrados qualitativamente, os avanços e
necessidades acadêmicas, aspectos relativos à promoção, bem como a necessidade
de continuidade do apoio ao aluno em Sala de Recursos.
O desligamento do aluno da Sala de Recursos deverá ser formalizado por meio
de Relatório Pedagógico elaborado pelo professor da Sala de Recursos, juntamente
com a equipe pedagógica e, sempre que necessário, com o apoio dos professores da
classe comum, cujo relatório deverá ser arquivado na Pasta Individual do aluno.
12.6– CAEDV – CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO NA ÁREA
DE DEFICIÊNCIA VISUAL
O CAEDV - Centro de Atendimento Especializado na Área de Deficiência Visual
destina-se ao atendimento às pessoas portadoras de deficiência visual - cegueira ou
visão subnormal - com o objetivo de garantir o acesso e a permanência dos
deficientes visuais, independente da faixa etária no sistema educacional.
O atendimento educacional ofertado nesse centro é de caráter individualizado, em
contra turno, através de cronograma, em sessões de no mínimo 40 minutos de
duração, podendo este tempo variar de acordo com o grau de comprometimento
visual e a necessidade do aluno.
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Após avaliação oftalmológica e pedagógica, são oferecidos os atendimentos
necessários, conforme a necessidade do aluno, entre os quais estão: estimulação
precoce, apoio à escolaridade, sistema braille, sorobã, atividades de vida autônoma
e sociais (AVAS), orientação e mobilidade, reeducação visual, ensino itinerante.
12.7 – PROPOSTA DE AÇÃO DA EQUIPE MILTIDISCIPLINAR
COLÉGIO ESTADUAL ALBERICO MARQUES DA SILVA – EFMP
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NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE LOANDA
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR – Período: final de 2010, 2011 e 2012
Aparecida Roseléia do Nascimento/Pedagoga
Sintia Roberta Guandalim/Agente Educacional
Julia Francisca Ramos/Instâncias Colegiadas
Tatiana Sanches Caniatti Biudes/Área de Humanas
Isabel Cristina Almeida Esmanhto/Área de Exatas
Sueli de Souza Ladeia Cadamuro/Área de Biológicas
PROPOSTA DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO DA EDUCAÇÃO DAS
RELAÇÕES ETNICO-RACIAIS E ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA
AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA NA ESCOLA
1 - Justificativa
As leis 10.639/03 e 11.645/08 determinam que nos estabelecimentos de ensino
fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo
da história e cultura afro-brasileira e indígena, estabelecendo que o conteúdo
programático do currículo, incluirá diversos aspectos da história e da cultura que
caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos
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étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e
dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira, o negro e o
índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas
áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
A Deliberação nº 04/2006-CEE/PR aponta que a Educação das Relações ÉtnicoRaciais tem por objetivo a divulgação e produção de conhecimentos, assim como de
atitudes, posturas e valores que preparem os cidadãos para uma vida de
fraternidade e partilha entre todos, sem as barreiras estabelecidas por séculos de
preconceitos, estereótipos e discriminações que fecundaram o terreno para a
dominação de um grupo racial sobre outro, de um povo sobre outro.
Essa Deliberação estabelece que o calendário escolar inclua o dia 20 de novembro
como Dia Nacional da Consciência Negra, como um momento de culminância das
atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo, as quais devem ser orientadas por
uma equipe multidisciplinar composta em cada unidade escolar.
A equipe multidisciplinar, coordenada pela equipe pedagógica, se constitui em uma
instância de organização do trabalho escolar, com a finalidade de planejar, orientar
e auxiliar o desenvolvimento de ações relativas à Educação das Relações ÉtnicoRaciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasielria, Africana e Indígena na
escola, na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena mire-se
positivamente, pela valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição
para o país e para a humanidade (Resolução 3399/2010-GS/SEED).
2 – Ações
•
Participar do processo de formação continuada desenvolvida pela Secretaria de
Estado da Educação;
•
Estudar a legislação e orientações relacionadas às leis e materiais orientadores
da Educação das Relações Étnico-Raciais e do Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira, Africana e Indígena;
•
Orientar e acompanhar a implementação da Educação das Relações ÉtnicoRaciais e do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena
na escola;
•
Realizar eventos de formação dos profissionais na escola;
•
Divulgar para professores, funcionários, alunos e comunidade o material
disponível na escola, assim como sites para consulta, pesquisa, leitura, estudo e
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produção relacionados à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;
•
Organizar, orientar, divulgar e incentivar a participação da comunidade escolar
em eventos realizados na escola;
•
Divulgar e incentivar a participação da comunidade escolar em eventos em
outras escolas, assim como em eventos ofertados pela Secretaria de Estado da
Educação e/ou outras instituições;
•
Organizar campanhas de enfrentamento da discriminação étnico-racial na
escola;
•
Realizar momentos de culminância das atividades desenvolvidas na escola como
exposições/apresentações de trabalhos, seminários, mostras e gincanas
culturais, etc.;
•
Realizar intercâmbios de experiências, compartilhando estudos e atividades
entre escolas;
•
Elaborar e divulgar relatórios das ações desenvolvidas na escola.
3 – Desenvolvimento das ações propostas
O desenvolvimento das ações propostas será encaminhado da seguinte forma:
Encontros quinzenais da equipe multidisciplinar para a realização da
formação continuada, estudos e planejamento dos trabalhos junto à
comunidade escolar e elaboração de relatórios;
Realização de reuniões e encontros com professores, funcionários para
análise da legislação, orientação e acompanhamento do processo de
implementação da Educação das Relações Étnico-Raciais e do Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena na escola, assim
como para troca de experiências e organização de momentos de
culminância (semana cultural e/ou semana da consciência negra em
novembro) das atividades realizadas;
Utilização de murais para divulgação de eventos, sites e dicas relacionadas
ao trabalho com a Educação das Relações Étnico-Raciais e com o Ensino
de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena;
Organização de um espaço específico na biblioteca com o material relacionado
à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.
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4 – AVALIAÇÃO
O processo de avaliação ocorrerá durante os encontros e reuniões, quando
será analisado o desenvolvimento das ações e seus resultados, assim como a
necessidade de retomadas e/ou implementação de novas ações.
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