Tecnologias de Higienização Hospitalar

Transcrição

Tecnologias de Higienização Hospitalar
12/18/2014
Cenário
• A taxa de infecção hospitalar
hospitalar;;
• Alto índice de infecções hospitalares
hospitalares;;
• Alto custo no tratamento
tratamento;;
Ana Luiza
ASSESSORA TÉCNICA– SEALED–
SEALED– DIVERSEY
CARE
• Limpeza e desinfecção apropriada de superfícies é
chave para prevenir a Infecção Hospitalar
Hospitalar;;
Tecnologias de Higienização
Hospitalar
• Microorganismos multiresistentes e mutações.
mutações.
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Desafio
Como atingir?
Garantir a desinfecção e a limpeza, segurança,
sustentabilidade...
reduzir custos e garantir a eficiência e a
qualidade da higiene hospitalar.
4
AMIBIENTE
COMO FONTE
DE INFECÇÃO
Como atingir?
• Interface com a CCIH;
• Olhar o serviço de higiene como responsabilidades
técnicas;
•
•
•
•
Processos de higienização;
Produtos profissionais;
Recursos materiais adequados;
Capacitação da mão de obra.
5
Qual o papel do ambiente na ocorrências
de Infecção?
6
Ambiente Hospitalar
Assunto controverso passa por modificações....
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1
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Microorganismo & Ambiente Hospitalar
Mecanismos de transmiss
transmissão
ão de patógenos
nos serviços de saúde
Ambiente e superfícies
contaminadas
Transmissão direta
Paciente suscetível
Mãos dos profissionais
de saúde
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Grau de riscos das áreas e superfícies
CLASSIFICAÇÃO DAS
SUPERFÍCIES
&
DISSEMINAÇÃO DE
MICROORGANISMOS
Criticidade & Desinfecção
Fatores que aumentam o risco de
microorganismos hospitalares
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Sobrevivência de pacientes imunologicamente comprometidos;
comprometidos;
Seleção de genes de resistência microbiana;
microbiana;
Maior utilização de procedimentos invasivos;
invasivos;
Incorporação de tecnologia;
tecnologia;
Capacidade de sobrevivência em novos nichos ecológicos;
ecológicos;
Microrganismos com virulência Desconhecida;
Desconhecida;
Dificuldades técnicas para identificação microbiológica;
microbiológica;
Mudança do perfil dos hospitais;
hospitais;
Redução do número de leitos disponíveis;
disponíveis;
Tendência a alta precoce;
precoce;
Concentração de doentes graves e agudos;
agudos;
Reformas e construções frequentes.
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Classificação das Áreas
Considere o volume, tipo do trabalho e procedimentos
realizados em áreas hospitalares tendo em vista a
orientação de fluxo de pessoas, materiais, equipamentos
e freqüência de higiene
higiene..
Fluxo & Freqüência
• Área Crítica
• Área Semi
Semi-- Crítica
• Área não Crítica
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Classificação das Superfícies
Superfícies com alto grau de contato com as
mãos
Superfícies de contato mínimo com as mãos
Superfícies com Matéria Orgânica
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Ações em andamento
Desenvolvimento e
otimização de
Procedimentos
PROCESSOS DE
HIGIENIZAÇÃO
Validação da
eficiência da
limpeza
Segurança do paciente
Seleção de
Produtos &
Ferramentas
Implementação
por treinamento
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Soluções eficientes
O que esperamos dos desinfetantes
Tecnologias Atuais
Produtos
1930’s
• Limpeza e desinfecção em única etapa;
• Eficaz contra amplo espectro de microrganismos – MRSA, VRE,
Acinetobacter;;
Acinetobacter
• Garante performance e otimização de processos;
• Seguro ao meiomeio-ambiente;
• Seguro para superfícies - aço inoxidável, cromo, borracha e
acrílico;
• Diluição simples e opções prontopronto-uso;
• Baixo odor;
• NãoNão-corrosivo
corrosivo..
Alta
eficiência de
limpeza
Ampla
eficácia no
tempo de
contato
adequado
Segurança
para
superfícies e
para a
aplicação
1940’s
1950’s
1990’s
Quats
(+) grande eficácia e
segurança, safe (-)
atuação lenta
Sustentável
Mínimo impacto
ao meio
ambiente
Phenolics (+) boa
eficácia (-) perigo para
saúde
Iodine
(+) grande eficácia
(-) coloração
20
19
1970’s
2000’s
AHP Hydrogen
Peroxide
(+) age rápido e
seguro
(-) molécula pouca
conhecida
Peracetic Acid
(+) agi rápido
(-) perigo para saúde Nitrato
dePrata
(+) ação residual
(-) toxicidade questões ambientais
Alta Segurança
Glucoprotamina
Relação de segurança e eficácia
dos desinfetantes
Peróxido de
Hidrogênio
Acelerado (AHP)
Quaternário
Eficácia dos Desinfetantes
Baixa eficácia
Alta eficácia
Álcoois
Fenólicos
Cloro
Álcoois
Dióxido
de Cloro
Baixa Segurança
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LEGISLAÇÃO
PORTARIA Nº 15, DE 23 DE AGOSTO DE 1988
Regulamento para o registro de saneantes
LEGISLAÇÃO
LEGISLAÇÃO
-
RDC Nº 14, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2007.
RDC Nº 59, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2010 - Procedimentos e requisitos técnicos para a
notificação e o registro de produtos saneantes
LISTA DE SUBSTÂNCIAS ATIVAS NÃO PERMITIDAS
- Classificação
- Apresentação
- Comprovação de eficácia
Microorganismos solicitados para o registro de desinfetante hospitalar
para superfície fixa e artigo não crítico:
- Avaliação tecnológica
- Rotulagem
Na avaliação e gerenciamento do risco são considerados:
I - toxicidade das substâncias e suas concentrações no produto;
II - finalidade de uso dos produtos;
III - condições de uso;
IV - ocorrência de eventos adversos ou queixas técnicas anteriores;
V - população provavelmente exposta;
VI - frequência de exposição e a sua duração; e
VII - formas de apresentação.
Não serão permitidas nas composições de desinfetantes hospitalares para
superfícies fixas os seguintes princípios ativos:
• Formaldeído
• Paraformaldeído
• Glutaraldeído
• Glioxal
- Composição
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Staphylococcus aureus,
Salmonella choleraesuis e
Pseudomonas aeruginosa
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Risco 1: Só podem ser comercializados após a notificação realizada por meio do
peticionamento etetrônico e divulgado na página da ANVISA na internet.
Risco 2: somente podem ser comercializados após a concessão do registro publicado
em Diário Oficial da União.
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O Que é um Desinfetante de Nível
Intermediário?
PRINCÍPIOS ATIVOS
CLASSIFICAÇÃO
A resolução da ANVISA RDC N°
N°35, de 16 de Agosto de 2010,
dispõe sobre o Regulamento Técnico para produtos
com ação antimicrobiana utilizados em artigos críticos e
semicríticos.
De acordo com a resolução, um desinfetante de nível intermediário
é um produto que destrói bactérias vegetativas,
micobactérias,, a maioria dos vírus e fungos em um período de
micobactérias
tempo comprovado.
Segue abaixo a lista de microorganismos teste para comprovação
de produtos desinfetantes classificados como nível
intermediário:
MICROORGANISMOS TESTE
Álcool Etílico (60 a 90%)
Staphylococcus aureus
Bactericida, virucida, fungicida e tuberculocida. Não é esporicida.
Salmonella choleraesuis
Utilizado para artigos e superfícies por meio de fricção (repetir a operação 3 vezes)
Escherichia coli
Desinfetante de nível
intermediário
Pseudomonas aeruginosa
Vantagem: ação rápida, fácil uso, baixo custo, compatível com metais.
Trichophyton mentagrophytes
Desvantagem: inflamável, volátil, dilata e enrijece borracha e plástico, opacifica
acrílico, danifica lentes e materiais com verniz.
Candida albicans
Mycobacterium smegmatis
Mycobacterium bovis
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PRINCÍPIOS ATIVOS
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PRINCÍPIOS ATIVOS
PRINCÍPIOS ATIVOS
Compostos Clorados
Quaternário de amônia
Ácido Peracético
Bactericida, virucida, fungicida,
tuberculicida e esporocida, dependendo
da concentração de uso.
Bactericida, virucida parcial (somente contra vírus lipofílicos ou envelopados) e
fungicida.
Bactericida, fungicida, virucida e esporocida
Vantagem: baixo custo, ação rápida, baixa toxicidade
Vantagem: baixa toxicidade, pouco corrosivo
Desvantagem: instável (afetado pela luz solar temperatura >25ºC e pH ácido). Inativo em
presença de matéria orgânica; corrosivo para metais; odor desagradável, e
pode causar irritabilidade nos olhos e mucosas, difícil de ser validado
Desvantagem: podem causar irritação na pele. Podem danificar borrachas
sintéticas, cimento e alumínio. Pode ser inativado em presença de matéria
orgânica.
Desvantagens: é instável principalmente quando diluído, corrosivo para metais
(cobre, latão, bronze, ferro galvanizado) e sua atividade é reduzida pela modificação
do pH. Causa irritação para os olhos e para o trato respiratório.
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Treinamento dos processos
PRINCÍPIOS ATIVOS
Vantagens: É efetivo em presença de matéria orgânica, baixa toxicidade.
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Garantia dos processos
Treinamento
Peróxido de Hidrogênio
•
•
•
•
Bactericida, fungicida, virucida
Vantagens: É efetivo em presença de matéria orgânica, não é tóxico, não agride
materiais.
Procedimentos estabelecidos
Plano de Higiene
Treinamentos contínuos
Supervisão
Desvantagens: não atua frente ao Clostridium difficile
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Observação e Auditoria customizada
Validação
Vários padrões de auditoria a sua escolha:
Fluorescência (ao lado)
Inspeção pós-limpeza
Auditoria observacional (usada para treinamento
de equipes)
ATP
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Avaliação póspós-limpeza ( inspeção visual)
Considerado o menos útil
Não é considerada uma medida válida
Auditoria observacional (acompanhamento do funcionário durante a limpeza)
Pressão adicional sobre o funcionário, temporariamente melhorando a performance
enquanto é observado
Não é considerada uma medida válida, mas muito útil como ferramenta de
treinamento
Fluorescência
Requer acesso ao quarto antes e depois da limpeza. Requer mais tempo.
Excelente medida de processo (sobre a limpeza das superfícies)
Alta relação custocusto-benefício
ATP
Método eficiente para gerar dados quantificáveis, mas o mais caro
Requer grande número de dados para criar um padrão do local
Grandes chances de ter erros na amostra
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Alto valor de ATP não está relacionado a risco de Infecção
O Impacto das intervenções programáticas
• Muitos estudos publicados sobre sistemas de validação
• A porcentagem de superfícies de alto contato limpas
subiu de 39% para 81% depois das intervenções,
treinamentos e Feedback.
• Em estudo do Eckstein
Eckstein,, quando a equipe de limpeza
foi substituída pelos pesquisadores treinados:
– Presença de VRE no ambiente caiu de 71% para
23%
– Presença de C. difficile no ambiente caiu de 71%
to11
to11%
%
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CASE – TESTE DE DESINFETANTE OXIVIR
HOSPITAL PRIVADO - RIO DE JANEIRO
Comparativo Insumos Método Atual x Método Oxivir UPO 1 / UPO 2
8000
7000
6000
Medida em Ml
Economia de água: 60%
Economia de produto químico: 73%
5000
4000
3000
2000
Aumento médio da produtividade em: 30%
1000
0
40
41
Virkon
Cloro
Consumo Total de Produtos -Método Atual UPO 1
650
200
Consumo Total de Produtos -Método Oxivir UPO 2
0
0
Álcool
70%
Suma
D27
600
0
0
Divosan
Glance
Lustra
Móveis
0
8000
0
Total
Quím.
1950
Total
Água
8000
0
0
4000
100
100
4000
500
420
Água
Oxivir
Total Método Atual x Método Oxivir I Insumos Químicos x Água
Comparativo Insumos Método Atual x Método Oxivir 408 / 405
12000
OBRIGADA
20000
10000
18000
16000
14000
Medida em Ml
Medida em Ml
8000
6000
4000
12000
Ana Luiza
10000
8000
6000
2000
4000
2000
0
Virkon
Cloro
Consumo Total de Produtos -Método Atual Quarto 408
0
150
Álcool
70%
500
Suma
D27
150
Consumo Total de Produtos -Método Oxivir Quarto 405
0
0
0
0
Divosan
Glance
400
40
Lustra
Móveis
0
12000
0
Total
Quím.
1240
Total
Água
12000
Total Químicos
0
0
2000
730
730
2000
Total Água
43 0
Água
Oxivir
0
Consumo Total de Produtos -Método Atual
3190
20000
Consumo Total de Produtos -Método Oxivir
830
44
8000
45
5

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