PDF 13.5 MB - Turismo Fundos

Transcrição

PDF 13.5 MB - Turismo Fundos
TURISMO
FUNDOS
SGFII SA
RELATÓRIO E CONTAS 2015
ÍNDICE
RELATÓRIO DE GESTÃO
SUMÁRIO EXECUTIVO
NOTA INTRODUTÓRIA
ESTRUTURA ACIONISTA
ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA
ESTRUTURA ORGANIzACIONAL
ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO
A ECONOMIA INTERNACIONAL
A UNIÃO EUROPEIA
A ECONOMIA PORTUGUESA
O SETOR DO TURISMO
EVOLUÇÃO DO MERCADO DOS FUNDOS MOBILIÁRIOS
ATIVIDADE DATURISMO FUNDOS EM
2015
A SOCIEDADE
FIIFT
FIIFFII
FIEAE
EVOLUÇÃO FINANCEIRA
AS0CIEDADE
Os FUNDOS SOB GESTÃO (FIIFT, FIIFT II E FIEAE)
PROPOSTA DE APLIcAÇÃO DOS RESULTADOS
EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA SOCIEDADE
DECLARAÇÃO
FATOS RELEVANTES
AGRADECIMENTOS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL
CERTiFICAÇÃO DE CONTAS
SUMÁRIO EXECUTIVO
No quadro da sua missão de contribuição para as
políticas públicas e da sua intervenção ao nível da
gestão de fundos imobiliários, a TF Turismo Fundos
SGFII, SÃ (Turismo Fundos), deu sequência à
trajetória, iniciada em 2010, de acréscimo
acentuado dos resultados líquidos ao nível da
Sociedade
Gestora.
Concom itantemente,
registaram-se valorizações contínuas das unidades
de participação nos três fundos imobiliários sob
sua gestão (FIIFT, FIIFT II e FIEAE), com obtenção
sistemática, desde 2012, de rendibilidades bem
superiores às médias verificadas na indústria dos
fundos imobiliários em PortugaL
De facto, e não obstante a atividade da Sociedade
no sexénio 2010/2015 ter sido desenvolvida no
âmbito
de
uma
envolvente
nacional
maioritariamente caracterizada por uma crise
económica e financeira e, mais especificamente,
pela contração do mercado imobiliário, a Turismo
Fundos obteve resultados líquidos médios neste
periodo (€1.922.633), que mais do que
nonaplicaram a média dos resultados líquidos
obtidos nos quinze anos anteriores (€209.423).
Os resultados líquidos no ano de 2015 traduziramse, mais concretamente, na superação da barreira
dos 2 milhões de euros (€2.010.820), sucesso que
apenas se havia registado em 2012 e 2014. De
resto, a sociedade gestora, atinge no triénio
(2013/15), o melhor registo histórico desde a sua
constituição em 1995, ao alcançar um resultado
líquido médio no período em tomo dos 2 Milhões
de euros.
O resultado líquido obtido em 2015 (€2.010.820) é
particularrnente relevante uma vez que foi obtido
num contexto de diminuição de proveitos (-4,8%)
decorrente, essencialmente, da quebra de
comissões cobradas pela redução de capital do
FIEAE ocorrida a 31 de outubro de 2014. Contudo,
a diminuição de proveitos foi compensada por
uma significativa redução dos custos (-11,7%) que
atingiu em 2015 o seu valor mais baixo desde que
a sociedade assumiu a gestão de um terceiro
fundo imobiliário em 2009 (FIEAE).
A Turismo Fundos registou no ano de 2015 uma
saudável rentabilidade dos capitais proprios de
46,2%, tendo fechado o ano com um capital
próprio 5% acima do ano anterior, o que permLtiu
subir o seu nível de autonomia financeira para
97,81%, correspondendo ao melhor registo da sua
história.
Em termos operacionais o ano de 2015, à
semelhança dos seis anos anteriores, permitiu que
cada um dos fundos sob gestão (FIIFT, FIIFT II e
FIEAE) atingisse o valor da unidade de participação
mais elevado desde as respetivas constituições.
Correspondeu, Lgualmente, a um período de
consolidação, após a mudança iniciada em meados
de 2009, quando a Sociedade recebeu a
incumbência de gerir o novo Fundo Imobiliário
Especial de Apoto às Empresas (FIEAE). Recorde-se
que este Fundo ao contrário dos demais sob
gestão da Sociedade, abrange diversos setores de
atividade, e, por si só, contribuiu decisivamente,
apesar da redução de capital concretizada em
2014, para aumentar em quase duas vezes e meia
o valor dos fundos sob gestão da Sociedade entre
2008 (€ 107.844.713) e 2015 (€269.017.637).
A atividade no âmbito dos três fundos de
investimento imobiliário, perante reduzida liquidez
disponível
para
investimento,
centrou-se
essencialmente na gestão da carteira patrimonial
tendo
encontrado em
2015
um
ano
excecionalmente positivo para a colocação no
mercado de imóveis turísticos devolutos que
constavam nas respetivas carteiras. Assim, ao nível
do desinvestimento, procedeu-se à alienação do
~Hotel Alrnirant? por €6,25 milhões, realizando-se
com esta operação uma mais-valia histórica de
€1,21 milhões. Por sua vez, ao nível do
arrendamento de 2a e 3a geração, contrataram-se
novas sociedades inquilinas para o Hotel S. Vicente
em Braga (FIIFT), para o Hotel Ocean View em
Vilamoura (FIIFT II), para o Hotel Turismo de
Abrantes (FIIFT II), para o Hotel Rural Aquafalis
(FIEAE), para o Imóvel Miguel Bombarda (FIIFT II) e
para o Hotel das Caldas da Felgueira (FIIFT II). A
dinâmica de celebração de novos arrendamentos
com novas sociedades inquilinas de imóveis
devolutos em carteira estendeu-se também aos
ativos industriais do FIEAE, onde foi possível
recolocar quatro armazéns da carteira três sitos
em Alverca e um em Felgueiras no mercado.
Note se que na totalidade destes novos
arrendamentos o investimento necessário na
recuperação dos imóveis foi assumido pelo novo
inquilino.
-
A dinâmica comercial imprimida em 2015 obteve
reflexos evidentes nos resultados líquidos dos
fundos, tendo o FIIFT obtido o melhor resultado
(€1.653.468) desde a sua constituição em 1995, o
FIIFT II atingiu o segundo melhor resultado
(€2.670.448) desde a sua constituição em 2000 e,
finalmente, o FIEAE (€1.646.834) conseguiu mais do
que duplicar os resultados líquidos obtidos no ano
anterior (762.945€).
O balanço global que o Conselho de
Administração faz da atividade da Sociedade é
extremamente positivo e nessa medida, agradece
a todos os colaboradores da Sociedade pelo
meritório trabalho desenvolvido ao longo do ano
de 2015, decisivo para os resultados alcançados.
e subsequente arrendamento dos imóveis afetos
à atividade das empresas. Estas operações
permitem, por um lado, a separação entre a
propriedade dos ativos imobiliários e a sua gestão
e, por outro, a dotação das empresas de liquidez
financeira imediata.
NOTA INmODUTÕRIA
A SOCIEDADE
A TF Turismo Fundos
SGFII, S.A. (Turismo
Fundos) é uma sociedade comercial criada em 28
de setembro de 1995, em resultado da parceria
entre o, atual, Turismo de Portugal, l.P., a Caixa
Geral de Depósitos, S.A., e o, atual, Novo Banco,
S.A., que tem por objeto exclusivo a
administração, gestão e representação de fundos
de investimento imobiliário, fechados ou abertos.
-
MissÃo DA TURISMO FuNDos
A decisão sobre operações de aquisição e de
arrendamento de imóveis tem por base critérios
de rigor e rendibilidade, sendo o imóvel avaliado
na ótica do rendimento.
EsTRUTURA ACIONISTA
O capital social da Turismo Fundos é de € 375.000
(trezentos e setenta e cinco mil euros) e a sua
estrutura acionista é a seguinte:
A Turismo Fundos tem por missão contribuir para
as políticas públicas visando o fortalecimento da
competitividade do turismo nacional, atuando
sobre a componente imobiliária das empresas do
setor.
Esta intervenção materializa-se na gestão de
fundos de investimento imobiliários que visam:
Turismo de Portugal, ip
Caixa Geral de Depósitos, SÃ.
Novo Banco, S.A.
•
ORIENTAçÃo EsTRAT~GlcA
•
•
•
Contribuir para reforço da capacidade
financeira e empresarial das empresas,
nomeadamente do setor do turismo, e para o
incremento da sua competitividade;
Potenciar a melhoria e aumento da oferta
hoteleira nacional, estimulando e potenciando
a imagem de marca dos grupos hoteleiros
nacionais (FIIFT II);
Contribuir para a redução da excessiva
concentração geográfica e da sazonalidade da
atividade turística.
Apoiar empresas economicamente viáveis,
ainda que enfrentando eventuais dificuldades
financeiras (FIEAE)
Os FUNDOS DE INvEsTIMENTo IMoBluÁRlo
Os Fundos de Investimento Imobiliário
constituem importantes instrumentos financeiros
podendo ser vocacionados para apoiar,
especialmente, as pequenas e médias empresas,
através de operações que consistem na aquisição
tuRlSr.10 Ft,;DOS
39.900
125.500
50.000
375.000
25100
10.000
75.000
33.5%
13~3%
100%
Em março de 2011, a Assembleia Geral aprovou
um plano estratégico da Turismo Fundos para o
triénio 2011-2013, estabelecendo grandes linhas
de orientação estratégica para a empresa. Para o
triénio 2014-2016, não foram definidas novas
linhas orientadoras. Com efeito, ao longo de 2014
e 2015, esteve em avaliação e preparação a
alienação da posição do acionista maioritário
(Turismo de Portugal, I.P.) que acabou por não se
vir a concretizar. O prolongamento deste
processo condicionou o estabelecimento de um
novo quadro de orientação estratégica para a
empresa. Assim, não houve realinhamento
estratégico da Sociedade, mantendo-se as
grandes linhas de orientação estabelecidas para o
triénio anterior e que eram, sumariamente, as
seguintes:
1. Alinhamento da política de investimentos com
o Plano Estratégico Nacional do Turismo
(PENT);
.
2. Garantia da rendibilidade do património
imobiliário dos fundos geridos pela Sociedade
num nível condicente com a sua missão de
investimento público e com a evolução do
mercado;
3. A carteira de imóveis dos fundos deve ser
acompanhada regularmente, para garantia de
um nível de incumprimento no pagamento de
rendas consentâneo com a missão de
investimento público e os padrões de
evolução do mercado;
4. Otimização
da
estrutura
de custos
operacionais;
5. Garantia da melhor rentabilidade para a
liquidez da sociedade e dos fundos sob gestão;
6. Incremento contínuo da eficiência dos
processos de análise e decisão das operações
de investimento e arrendamento, de modo a
reduzir progressivamente o tempo de
resposta aos promotores;
7. Condução de uma política ativa de seleção de
projetos inovadores;
8. Promoção da rotação da carteira;
9. Elevação do posicionamento da carteira de
investimentos, quer através da aquisição de
novos imóveis qualificantes, quer por via do
incentivo aos inquilinos de imóveis que não
potenciem o alinhamento com as demais
Orientações Estratégicas a exercer a opção de
compra;
1O.Contribuição para a rendibilização dos ativos
através do acompanhamento regular e
sistemático das carteiras de imóveis dos
fundos.
ESTRUTURA ORGANIZAcI0NAI.
Assembleia Geral
Presidente
Dr. Francisco Marques da Cruz
Vieira da Cruz
Vice-Presidente Dr. Nuno Moreira de Almeida
Queiroz de Barros
Secretário
Dr. Salomão Jorge Barbosa
Ribeiro
Conselho de Administração
Presidente
Dr. João Fernando Cotrim de
Figueiredo
Administrador
Prof. Doutor Pedro Miguel dos
delegado
Vogal
Vogal
Vogal
Santos Moreira
Dr. Carlos Manuel Saies Abade
Dr. Alexandre Paulo Jesus
Neves Ferreira Santos
Dr. Marco Paulo Salvado Neves
Comissão de Vencimentos
Presidente
Dra. Elsa Cristina Pinto Barbosa
Gomes da Cruz Deus Vieira [ii
Vogal
Dr. Salomão Jorge Barbosa
Ribeiro
Vogal
Artur Miguel Marques da Rocha
Gouveia 12)
Órgão de Fiscalização (Conselho Fiscal)
Presidente
Dr. José Fernando dos Santos
Silva
Vogal
Dr. Júlio André
Vogal ROC efetivo
Ernest & Young-Audit &
Associados, SROC, S.A.,
representada pela Dra. Ana
Rosa
Ribeiro
Salcedas
Montes Pinto, ROC
Vogal ROC suplente Dr. João Carlos Miguel
Alves, ROC
[1) Eleita em 20 de março de 2015 para completara mandato
2013-2015. dada a vacatura do respetivo cargo
(21 Eleito em 20 de março de 2015 para completar o mandato
2013-2015, dada a vacatura do respetivo cargo.
O modelo de governo da sociedade assenta na
figura de um administrador executivo (o
Administrador-delegado), com competências de
gestão corrente delegadas pelo Conselho de
Administração, cargo que substituiu a anterior
Comissão Executiva, o que importou na redução
do número de membros do Conselho de
Administração para cinco.
As modificações no governo da Sociedade
proporcionaram
consistentes
ganhos
de
eficiência, com destaque para a redução dos
custos com pessoal da administração executiva da
Sociedade que têm baixado desde 2011.
O atual modelo de governo da sociedade
possibilita a participação dos membros do
Conselho de Administração nas decisões relativas
à atividade da empresa, tendo daí resultado uma
maior regularidade das reuniões deste órgão
social.
Genericamente, compete ao Conselho de
Administração, gerir a Sociedade na sua
globalidade, subordinando-se às deliberações dos
acionistas ou do Conselho Fiscal apenas nos casos
em que a lei ou o contrato de sociedade o
determinarem. O Conselho de Administração tem
exclusivos e plenos poderes de representação da
Sociedade.
O Conselho de Administração é ainda responsável
por acompanhar de uma forma contínua o
cumprimento de todas as disposições legais e
instruções ou diretivas emitidas pelas autoridades
supervisoras no âmbito da atividade da
sociedade. Nesse sentido, compete ao Conselho
de Administração a implementação e
manutenção de um sistema de controlo interno
adequado e eficaz, em conformidade com os
princípios e os objetivos definidos nas
disposições legais e regulamentares aplicáveis,
designadamente em matéria de prevenção do
branqueamento de capitais e financiamento do
terrorismo.
ORGANIGRAMA
Desde janeiro de 2014, a sociedade estrutura-se
com base no seguinte organigrama:
QUADRO DE PESSOAL
Em 31 de dezembro de 2015, o quadro de pessoal
da sociedade era composto por seis
colaboradores, com as seguintes categorias: uma
Assistente de Direção, um Adjunto da Direção
Administrativa e Financeira, uma Jurista, dois
Adjuntos da Direção de Análise e Investimento e
uma Diretora de Análise e Investimento.
Dado que em 6 de janeiro de 2014 um dos
adjuntos da Direção de Análise e Investimento
havia iniciado o gozo de uma licença sem
retribuição, por 24 meses, o número de
colaboradores efetivamente em funções em 2015
foi de cinco, O referido colaborador em 16 de
dezembro de 2015 cessou definitivamente
funções na sociedade, mediante denúncia do
respetivo contrato de trabalho com efeitos à data
do termo da licença sem retribuição de que
gozava (5 de janeiro de 2016).
Com relevância no tocante ao quadro de pessoal,
há ainda a referir que durante o ano de 2015 se
manteve a situação verificada desde 1 de
novembro de 2014, do Adjunto da Direção
Administrativa e Financeira exercer as funções
correspondentes à categoria de Diretor
Administrativo e Financeiro, ao abrigo de um
acordo de mobilidade funcional celebrado em 31
de outubro de 2014, por um período de 2 anos
(até 31 de outubro de 2016).
Assembleia Ger,l
Conselho de
Administra ão
Conselho
Fiscal
Compliance
Direção
•
Administrativa
•
erinanceira
Administrador
delegado
Secretariado
Assens oria
Jurídica
Direção de Anãlise
e Investimento
(1
ENQUADRAMENTO MACROEcoNóMIco
com um crescimento homólogo de 1,0%, contra
os 0,9% registados no trimestre anterior. No
ano de 2015 aconteceu uma subida de 1,9% no
Produto Interno Bruto (PIB), prevendo-se igual
taxa para o próximo ano.
A Economia Internacional
O crescimento da economia mundial mantevese em níveis relativamente robustos, apesar da
diminuição da confiança empresarial verificada
no segundo trimestre de 2015. De acordo com
as últimas estimativas da Comissão Europeia, a
economia mundial cresceu 3,5%, em 2015. O
ritmo de crescimento mantém-se, contudo,
desigual entre as várias regiões do mundo,
devido à transferência de rendimento das
economias produtoras para as consumidoras de
petróleo, às diferentes políticas monetárias e
alterações cambiais. O primeiro semestre do
ano terminou com os mercados envoltos em
várias incertezas, que têm minado a confiança
dos investidores. Para além das negociações
entre a Grécia e os credores, também a
deterioração das perspetivas para a China e a
provável subida das taxas de juro nos EstadosUnidos têm contribuído para o aumento da
volatilidade dos mercados. A correlação entre
as várias classes de ativos aumentou, com
quedas generalizadas no segundo trimestre.
P,taes Econdn*n M~ak par3 2015
FMI
(Osi 20131
X0E
(boe
20151
Bancade
PoflsjgM
mata
Maiid.,-.dm,,. uns de
oe
PreçGdopet,ôIetmlet330
Curibo’ aO mels .éa asi
Tan de câmbioa,~.
A União Europeia
As perspetivas para a economia da União
Europeia continuam a melhorar. Os índices de
confiança
confirmam
essa
tendência,
suportados pela recuperação do consumo
privado e outros fatores ‘extra’ como os baixos
preços do petróleo, depreciação do euro e
estímulos monetários por parte do Banco
Central Europeu (BCE). No primeiro trimestre
de 2015 a atividade na União Europeia
manteve, pois, a tendência de recuperação,
Outro importante desenvolvimento ocorrido no
trimestre foi a recuperação da taxa de inflação
para terreno positivo. No final de junho esta
situava-se nos 0,2%, bem acima do mínimo de
0,6% registados no início do ano. No final de
2015 a referida taxa caiu, fixando-se nos 0,0%.
Por sua vez, a taxa de desemprego um dos
principais desafios da Zona Euro caiu no final
de 2015 para 9,5%, numa trajetória
descendente desde meados do mesmo ano.
Apesar dos sinais positivos, persistem, porém,
algumas nuvens no horizonte, nomeadamente
as tensões geopolíticas com a Rússia e, mais
recentemente, a crise na Síria e o enorme fluxo
migratório de refugiados a utilizarem a Europa
como porto de abrigo. Sendo verdade que a
Europa está hoje melhor preparada para
enfrentar a turbulência, será importante
monitorizar os seus efeitos na confiança dos
agentes e na economia.
-
—
—
As medidas de flexibilização quantitativa
adotadas pelo Banco Central Europeu têm tido
um impacto significativo nos mercados, tendo
contribuído para a descida das taxas de juro e a
criação de expectativas quanto à melhoria das
condições de concessão de crédito. Dada a
neutralidade geral da orientação orçamental da
UE no seu conjunto
nem restritiva, nem
expansionista
a política orçamental apoia
igualmente o crescimento. A prossecução das
reformas estruturais e o Plano de Investimento
para a Europa deverão igualmente surtir efeito
ao longo do tempo.
-
—
A Economia Portuguesa
A economia portuguesa caracterizou-se em
2015 por uma recuperação muito moderada,
em particular tendo em conta a severidade da
contração observada nos últimos anos. A
prevalência de taxas de juro historicamente
baixas e a existência de saldos primários
positivos permitiram, o início do processo de
redução da dívida pública em percentagem do
PIB. Em março de 2015 a dívida direta do
estado representava 127% do PIB Nacional. Ao
longo dos próximos anos, projeta-se assim, a
necessidade de ajustamento adicional dos
balanços dos vários agentes económicos,
públicos e privados, na sequência da crise
financeira internacional e da crise das dívidas
soberanas na área do euro.
No 39 trimestre de 2015 o Produto Interno
Bruto (PIB) registou um aumento de 1,4% em
volume (nos dois trimestres anteriores tinha
variado 1,6% em cada um deles) relativamente
ao período homólogo.
PIB
—
Taxa de Variação Homo oga
1~ Trimestre
2015
2~ Trimestre
2015
39 Trimes re
2015
1,6
1,6
1,4
Fonte: Banco de Portugal
O contributo positivo da procura interna
diminuiu no 39 trimestre, refletindo a
desaceleração do Investimento e, em menor
grau, do consumo privado. A procura externa
líquida registou um contributo negativo para a
variação homóloga do PIB, porém de
magnitude inferior à observada no 2~ trimestre.
É ainda de salientar que esta estimativa rápida
tem implícito um ganho de termos de troca
superior ao verificado no trimestre anterior,
com o deflator das importações a registar uma
redução
significativa,
em
resultado
nomeadamente da diminuição dos preços dos
bens energéticos.
Entretanto, na atualização de junho, o Banco de
Portugal (BdP) manteve as projeções de
crescimento para a economia nacional. Assim,
após um crescimento de 0,9% em 2014, prevê
se uma aceleração para 1,7% em 2015, seguida
de crescimentos de 1,9% e 2,0% em 2016 e
2017,
respetivamente.
Estas
projeções
contemplam a manutenção do ajustamento
dos desequilíbrios da economia portuguesa. As
exportações deverão registar um crescimento
robusto, reforçando a tendência recente de
transferência de recursos produtivos para os
setores
económicos
mais
concorrência internacional.
expostos
à
Deste modo, segundo o BdP, manter-se-á a
capacidade de financiamento da economia e,
desta forma, a redução sustentada do
endividamento externo. A procura interna
privada, por sua vez, apresentará um ritmo de
crescimento compatível com a continuação da
desalavancagem dos agentes económicos
privados (família e empresas não financeiras).
A taxa de desemprego subiu para os 13,2% no
final de maio, mais 0,4 pontos percentuais do
que no mês anterior. No final de 2014, o
desemprego situava se nos 13,6%. Por sua vez,
a taxa de inflação homóloga fixou-se nos 1,0%,
também em maio, contra os 0,4% verificados
em abril último. A inflação manter-se-á em
níveis reduzidos, mas com tendência de
aumento gradual nos próximos anos, para
valores ainda assim inferiores aos projetados
para o conjunto da área do euro.
.
Para 2016 prevê-se que a economia
portuguesa, ainda de forma tímida e modesta,
possa recuperar ligeiramente por via da
procura interna e pelo dinamismo das
exportações. Relativamente ao PIB este irá
manter-se estável e próximo dos valores
alcançados em 2015. No que diz respeito ao
desemprego prevê-se uma ligeira queda
relativamente ao ano anterior, fixando o
governo o valor estimativo de 11,2%.
O SETOR DO TURISMO
De acordo com a Organização Mundial de
Turismo (OMT), o turismo internacional, em 2015,
registou um crescimento de 4,4%, tendo viajado
para o estrangeiro cerca de 1.184 milhões de
turistas, mais cerca de 46 milhões que no ano
anterior. Para 2016 a OMT prevê novamente um
crescimento de 4% nos turistas internacionais.
Em termos absolutos, a Europa liderou mais
uma vez o crescimento, com um acréscimo de
29
milhões de turistas internacionais
(totalizando 609 milhões de turistas, mais 5%
que em 2014). Os melhores resultados
registaram-se no Norte da Europa e na EuroPa) ~
1~,
Central e Oriental, ambas com um crescimento
de 6% e tendo esta última recuperado
relativamente ao ano anterior. Na Europa do
Sul e Mediterrâneo e Europa Ocidental
registaram se crescimentos inferiores aos do
ano anterior (respetivamente 5%, e 4%).
Contrariamente a 2014, a Europa foi, em 2015,
também em termos relativos a região que
registou o maior crescimento de entradas de
turistas
internacionais.
As
Américas
consolidaram o crescimento registado no ano
anterior (registando agora mais 5% de turistas
internacionais). As regiões de Ásia e Pacífico e
do Médio Oriente registaram ambas um
crescimento
dos turistas
internacionais
(embora inferior nesta última), sendo África a
única região que diminuiu o número de
entradas de turistas internacionais (-3%
globalmente), com o Norte de África a registar
o maio recuo ( 8%).
Comparando a variação do número de turistas
internacionais em Portugal relativamente a
2014, constata-se uma subida de 9,7%.
Aumento que embora inferior ao crescimento
registado em 2014 (que foi de 12,2%), é ainda
assim significativamente superior mais uma vez
à média verificada globalmente na Europa do
Sul e Mediterrâneo (onde se insere o nosso
país), que, conforme referido, de acordo com
os valores observados pela OMT, registou um
crescimento de 5%.
No tocante às dormidas, em Portugal, em 2015
registou-se também um crescimento de 6,7%
relativamente aos números registados em
2014. O crescimento do número de dormidas
foi alcançado por um aumento de 5,3% das
dormidas de turistas nacionais e de 7,3% das
dormidas de turistas internacionais. Estas
últimas representaram 70,3% do total das
dormidas registadas.
Relativamente às regiões turísticas e avaliado
respetivo desempenho pelo número de dormidas,
registou-se uma evolução positiva em todas as
regiões. As maiores subidas observaram-se nos
Açores (+19,6%) e no Norte (+13,6%). No entanto
todas as regiões registaram aumentos no numero
de dormidas: o Centro registou uma subida de
9,6%, a área metropolitana de Lisboa registou
uma subida de 6,7%, o Alentejo registou uma
subida de 11,8% e a Madeira de 5,8%. O aumento
menos expressivo verificou-se no Algarve (+2,7%).
Sobre estes números há a salientar que embora
todas as regiões tenham registado uma subida,
Lisboa e o Algarve não tiveram um desempenho
tão positivo como no ano anterior, em que
haviam registado um crescimento no número de
dormidas, respetivamente de 15% e de 11,2%.
As dormidas de cidadãos nacionais registaram
uma evolução positiva em todas as regiões
turísticas exceto no Algarve (-3,1%) e na Madeira
(-3,8%). A subida mais expressiva verificou-se nos
Açores (+35,4% de dormidas de turistas nacionais
que no ano anterior). A evolução das dormidas de
estrangeiros foi positiva em todas as regiões
turísticas, tendo as subidas mais expressivas
ocorrido no Norte (+16,8%) e no Alentejo
(+14,1%).
Globalmente, no total do país, as taxas de
ocupação (cama) atingiram o valor de 48,6%, o
que
representa também
um aumento
relativamente a 2014 em que o valor foi de
45,7%.
No que se refere aos proveitos dos
empreendimentos turísticos, registaram-se
cerca
2.479,9
milhões
de
euros,
correspondendo a um aumento de 13,1%
relativamente a 2014.
A EvowçÃo
DO MERCADO DOS
FUNDOS IMoBluARlos
EM PoRTuGAL
Em 2015, o mercado dos fundos de investimento
imobiliário voltou a decrescer, mas de forma
menos acentuada. Em termos de valor líquido
global (VLG) diminuiu 7%, fixando-se em
€10.596,8 milhões. Em 2015 assistiu-se, também,
a uma redução do número de fundos em
atividade de 247 para 242.
Os fundos fechados corresponde ao tipo de
fundos com maior volume sob gestão com €
4.852,6 milhões, seguidos pelos fundos abertos
com € 3.115,1 milhões e, por fim, os fundos
especiais com €2.629,1 milhões. O decréscimo
por tipo de fundo em 2015 e em termos
dezembro de 2015, eram responsáveis pela
gestão de 58,8% do volume líquido sob gestão
correspondendo a um total de € 6.228,3 milhões
(60,3% e € 6.887,7 milhões em 2014). Os dez
maiores fundos representam 30,1% do volume
sob gestão, totalizando € 3.193,3 milhões (29,4%
e €3.345,9 milhões, em 2014).
percentuais foi de 2,2%, 9,8% e 7,1% para os
fundos
abertos,
fechados
e
especiais,
respetivamente.
Os fundos atualmente existentes são geridos por
32 sociedades gestoras. As sete maiores
sociedades gestoras, ainda que tenham perdido
peso relativamente ao ano transato, em 31 de
Evoluçâo do VLG dos Fundos de Investimento Imobiliário em Portugal
14.000
12 000
10.000
1
8100
6100
4100
2100
O
1gg71998199g200o2IxI12w22003200420052aJ62~yJ72c082Wg20102O1120122013201420t5
total de fundos
fundos abertos
fundos fechados
fundos especiais
Fonte: CMVM
EvoIuç~o do número de Fundos de Investimento Imobiliário em Portugal
3~fl
250
H
200
150
100
50
ii i
o
‘
[I~~
1111111 III
1997199819992000200120022003200420052006200720082009201020112012201320142015
total &fundos
fundos abertos
fundos fechados
Fonte: CMVM
fundos especiais
.
£m dezembro de 2015, a Turismo Fundos detinha
uma quota de mercado de 1,2% dos fundos
imobiliários sujeitos a supervisão da CMVM,
correspondente a um VLG de aproximadamente
€122,3 milhões (uma vez que o FIEAE está
excluído) num total da indústria equivalente a
€10.596,8 milhões. O aumento do VI.G dos fundos
geridos pela Turismo Fundos em cerca de 3,7%
terá, certamente contribuído para o aumento da
sua quota em 0,2 p.p. e para a subida da Turismo
Fundos do l9~ para o 182 lugar (em 32) do
ranking global.
(,‘.iIF,ács a,’ e,,,ts~
de
mci cada
QUota
ranl<íng
1
2
3
17
18
19
soc eda de 9~tora
ntertundos
Fundge,
Norfin
Fundbox
TrTurlsmorundos
Popular Gesdo de Acti’os
va ar VLGI
1,359,90
1,227,80
964,31
12,8%
11,6%
9,1%
169.5488
122,3
932
1,6%
1,2%
09%
A rendibilidade dos fundos de investimento
imobiliário portugueses medida pelo índice
APFIPP/IPD de Fundos de Investimento
Imobiliário Portugueses em 2015 foi de -1,7%
para o total dos fundos. O gráfico infra mostra
que, em 2015, a rendibilidade dos fundos geridos
pela Turismo Fundos foi superior à dos fundos
imobiliários portugueses, medida peli índice
APFIPP/IPD. A análise do gráfico permite
confirmar que os fundos geridos pela Turismo
Fundos não acompanharam a tendência
generalizada de quebra e de rendibilidades
negativas dos últimos 4/5 anos, oferecendo,
rendibilidades sempre positivas e acima da média
do mercado.
Fonte: CMVM, 31 de dezembro de 2015
Evoluç5o da rendibilidade dos Fundos de Investimento Imobiliário em Portuga
índice APFIPP/IPDvs Fundosger’dos pela Turismo Fundos
6,0%
5,0%
4,0%
3,0%
2,0%
1,0%
0,0%
2007
2008
II.
II
-1,0%
-2,0%
-3,0%
-4,0%
FIIFr
Fonte: APFIPP/MSCI
ATiVIDADE DA TURISMO FUNDOS EM 2015
1.
A SOOEDADE
Em 2015 a atividade da Turismo Fundos centrouse, fundamentalmente, na gestão e administração
do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado
Turístico (FIIFT), do Fundo de Investimento
Imobiliário Fechado Turístico II (FIIFT II) e do
Fundo Imobiliário Especial de Apoio às Empresas
(FIEAE), traduzindo-se, essencialmente, no
acompanhamento da carteira dos mesmos e,
complementarmente, na aquisição e alienação de
imóveis, bem como na avaliação de novas
oportunidades de investimento e arrendamento.
Foi mantido o acompanhamento regular e
sistemático das carteiras de imóveis dos Fundos
Imobiliários
sob
gestão
promovendo,
nomeadamente, a realização de visitas sempre
que o risco de eventuais incumprimentos e/ou a
monitorização do respetivo estado físico o
aconselhava.
detinham, no seu
correspondendo a
€240.341.725.
86
valor
imóveis
total
de
Apresenta-se abaixo uma síntese da atividade de
cada um dos fundos sob gestão da Turismo
Fundos.
II. FIIFT
Durante o ano de 2015, a atividade do Fundo
centrou-se na rentabilização da carteira
imobiliária, tendo em atenção as condições dos
mercados financeiros, imobiliário e turístico. Em
2015 não foi alienado nem adquirido nenhum
imóvel. Em 2015 foi arrendado o imóvel “Hotel S.
Vicente”, que se encontrava devoluto desde
setembro de 2014.
Em 31 de dezembro de 2015, o património
imobiliário do Fundo de Investimento Imobiliário
Fechado Turístico, constituído por 14 imóveis,
ascendia, considerando o seu valor venal, a
€38.324.552, correspondendo a um aumento de
3% em relação ao ano transato.
Em 2015, fruto, por um lado, da recuperação da
atividade económica iniciada em 2014 e, por
outro, dos esforços desenvolvidos pela Turismo
Fundos, assistiu-se a uma diminuição de situações
de incumprimento do pontual pagamento das
rendas, de insolvência das empresas inquilinas e
de resolução de contratos de arrendamento.
Também como reflexo da conjuntura económicofinanceira e dos esforços desenvolvidos pela
Turismo Fundos na angariação de novos inquilinos
foram realizados alguns novos arrendamentos,
que permitiram a redução da taxa de
desocupação.
conjunto,
Um
Em 2015 a yield bruta média ponderada do
património imobiliário do Fundo foi de 2,33%,
mantendo-se a tendência de queda iniciada em
2009 (em linha com a queda da Euribor a 12
meses), embora timidamente invertida em 2012,
conforme evidenciado no gráfico a seguir
apresentado:
Eoduç,o do Pstwodoo I!006kd000
200$ 2005
00000000£
0.00%
000000000
‘.00%
50000000£
0.00%
~0CG000C
Esta conjuntura teve, naturalmente, um impacto
positivo nos resultados líquidos e no valor global
líquido dos fundos.
5.00%
OS 000 000£
4SÇ%
10.000 000
200%
~.000 520
0$
Ao nível do investimento, em 2015, os Fundos
Imobiliários sob gestão da Turismo Fundos não
adquiriram nenhum imóvel e alienaram apenas
um imóvel no montante total de desinvestimento
de € 5 milhões.
Em 31 de dezembro de 2015, os Fundos
Imobiliários geridos pela Turismo Fundos
L2O%
020
.00%
000000
0.00’.
200$
2002
2525
$004
$205
2514
2007
2000
200’
20$’
2020
2002
:002
2000
III. FllF~F II
O Fundo de Investimento Imobiliário Fechado
Turístico II centrou a sua atividade durante o
período em análise na rentabilização da carteira
2010
imobiliária, tendo em atenção as condições dos
mercados financeiros, imobiliário e turístico. Em
2015 não foi adquirido nenhum imóvel e foi
alienado o imóvel “Hotel Almirante”, sito em
Lisboa.
Esta operação
representou
um
desinvestimento de 5M€ e uma mais-valia de
cerca de 1,21M€.
atenção as condições dos mercados financeiros,
imobiliário e turístico. Em 2015 não foi alienado
nem adquirido nenhum imóvel. Em 2015 foram
celebrados 3 novos contratos de arrendamento
de imóveis que se encontravam devolutos: 3
frações do armazém localizado em Alverca, o
armazém sito em Felgueiras e o imóvel “Hotel
Rural Aquafalls”.
Em 2015 foram celebrados quatro novos
contratos de arrendamento, três dos quais de
imóveis que se encontravam devolutos: “Ocean
View”, “Hotel Turismo de Abrantes” e “Miguel
Bombarda” e do “Grande Hotel das Caldas da
Felgueira” que se encontrava numa situação de
incumpriniento reiterado.
Em 31 de dezembro de 2015 o património
imobiliário do Fundo Imobiliário de Apoio às
Empresas, constituído por 55 imóveis, ascendia,
Considerando O seu valor venal, a €131.454.747,
tendo-se praticamente mantido face ao ano
transato (€131.633.754).
Em 31 de dezembro de 2015 o património
imobiliário do Fundo de Investimento Imobiliário
Fechado Turístico II, constituído por 17 imóveis,
ascendia, considerando o seu valor venal, a
€70.562.427, observando uma diminuição de 6%
face ao ano transato.
Em 2015 a yietd bruta média ponderada do
património imobiliário do Fundo foi de 3,51%,
registando uma diminuição face ao valor de 2014
(3,86%), conforme evidenciado no gráfico a seguir
apresentado:
Evolução do Património Imobiliário
Em 2015 a yield bruta média ponderada do
património imobiliário do Fundo foi de 2,42%,
representando uma tímida inversão da tendência
de queda iniciada em 2009 (em linha com a queda
da Euribor a 12 meses), conforme evidenciado no
gráfico a seguir apresentado:
20092055
300000020
Evolução do Património Imob’Isáno
1001-2015
000000090
2~
2000
2000
2052
p0013)OnO
100090090
06009090
00200000
43000000
20000
2009
O
00.002 000 O
IS 0000000
1000
SaO
2005
000’
2000
0~
2007
•0~
2000
7~
3050 30)3
20)2
1003
2004
2015
SiM
IV. O FUNDO IM0BIUÁRI0 ESPECIAL
EMPRESAS (FIEAE)
DE
Apoio Às
A atividade do FIEAE em 2015 centrou-se na
rentabilização da carteira imobiliária, tendo em
2013
—~‘adbçvsa
0054
Este padrão de evolução confirma que os três
fundos sob gestão se encontram numa fase de
maturidade.
EvowçÃo FINANcEIRA
1. TURISMO FUNDOS
A Turismo Fundos deu sequência em 2015 à
trajetória iniciada em 2010 de apresentação de
excelentes resultados líquidos.
Fundos sob gest3o
FIIFT
FIlEI
No gráfico seguinte pode constatar-se que os
resultados líquidos atingidos em 2015, apesar de
ligeiramente inferiores aos do ano transato,
correspondem aos terceiros melhores do
histórico da sociedade gestora, bem como o
acréscimo substancial que os últimos seis anos
trouxeram em relação ao comportamento da
Turismo Fundos nos 15 anos precedentes.
FIEAE
Fundos próprios
O volume de fundos sob gestão da Sociedade
após a constituição do FIEAE em 2009 multiplicou
quase duas vezes e meia entre o ano precedente
(2008) e 2015, apesar da redução de capital do
FIEAE ocorrida a 31 de outubro de 2014 no valor
de 12.065.683,75€. Em 31 de dezembro de 2015
o volume total sob gestão fixou-se no montante
de €269 milhões, isto é, 2% acima do registado
em 2014, conforme se evidencia no gráfico
seguinte:
‘~“
2%l
109.414.449€
—
—
94W
“
807844.70
—
50000000€
‘‘
.‘—,.
—
,,
—
24DB
24D9
2010
RIfl
2011
561711
2012
ns&s
2013
2034
2 139,953
9%
Diminuição dos proveitos, em cerca de 5%,
explicada essencialmente pelo decréscimo da
rúbrica comissões de gestão cobradas,
resultante da redução do capital do FIEAE
ocorrida em outubro de 2014;
•
Diminuição registada nos custos, que
conheceram um decréscimo de cerca de 12%,
em consequência, essencialmente, da
diminuição dos gastos gerais administrativos
em cerca de 18% (explicada pelo reduzido
número de avaliações realizadas em 2015, em
contraste com a quantidade significativa de
avaliações executadas em 2014, decorrente
da redução de capital do FIEAE nesse ano) e
da rúbrica custos com pessoal em cerca de
5%;
•
Redução da taxa de IRC de 23% para 21.
I[~,ssl
153046687€
~
2.341 735
TURISMO FUNDOS
3G0~~€
—
2%
4%
3%
1%
•
_IIa•IIIIIIIII
250.000.000€.
263.046.887
38.847.948
79.091.466
145.107,473
No exercicio de 2015, o resultado líquido
praticamente se manteve, passando de
€2.017.826, em 2014 para € 2.010.820 em 2015.
Esta situação resulta do efeito conjunto da:
Evolaças dos rnaItade liquides
19952055
264 8d0h&Y’~3302~
261.326.549
1%
,
~S%’
269.017,637
40.501.415
81.761,914
146.754.307
2015
Resultado Liquido
2,010,820
2,017.826
‘0,3%
PFovtitoo
juros e reçsdis,estoo si mil ares
reosdimeostos de serviços ecoerossões
3.345.754
3.516.259
44.620
‘4,8%
‘17,7%
3.454.766
36.729
3.309.025
298.557
FIIFT
FIIFT II
587 120
FIEAE
2.423 348
osalros rendimentos e receitas operaciosaio
reposições e anulações de provisões
578.109
2.590.747
15.342
‘4,2%
4,4%
0.6%
‘6,5%
‘100,0%
1.511
‘100,0%
696.782
788.817
-11,7%
2.536
41.048
2.590
39.743
‘1,1%
3,3%
271.501
334.830
286.124
409.280
1.646
‘5,2%
‘18,2%
o/a
0,901
44.966
2,399
46.833
‘20,8%
638.152
709.396
10,1%
Custos
juros eeescae e os similares
encareos com serviços e comissões
custos com pessoal
gastos gerais admiesislsabvos
Outros encargos e gastos operacionais
outros i rTspostoo
amo,tiraçõrs do ezercicio
285.910
provisões do esercicio
Impostos
dfl
O produto bancário foi de € 3.300.269, o qual
deduzido dos custos com pessoal, gastos gerais
administrativos, amortizações do exercício,
imparidades e da dotação para impostos sobre os
lucros de € 638.152 determinou um resultado
líquido do exercício de € 2.010.820. Assim, em
relação a 2014, verificou-se uma diminuição do
produto bancário (-4,8%) e um inexpressivo
decréscimo do resultado do resultado liquido
0,35%).
comparação das suas evoluções face ao ano
precedente.
PRINCIPAIS INDICADORES
variação
2014
VLGF
u~
Proveitos
custos
Resultado Liquido
40.501.415 38.847.948
8,10
7,77
2.523.982
870.514
1.653.468
1.882.089
1.096.195
785.894
homóloga
4%
4%
34%
-21%
110%
TURISMO FWqDOS
Icurosl
2014
variação
homóloga
Ativo lIquido
4.450.089 4.255.107
5%
capitais próprios
4352555 4157779
5%
RcP
Autonomia financeira
Icapitais próprios/ativo
46,20%
48,53%
FIIFT II
(Etiros)
2015
-
VLGF
97,81%
97,71%
0%
O ativo líquido, no montante de € 4.450.089,
registou um aumento face ao ano de 2014, de
cerca de 5%. Por seu turno, os capitais próprios da
sociedade ascenderam a €4.352.555 o que
significou um acréscimo dos capitais próprios em
2015 de 5% face ao ano anterior. Este
crescimento resultou da variação positiva das
rúbricas resultados transitados e resultados
líquidos.
Nestas circunstâncias, a autonomia financeira da
sociedade gestora que já era muito elevada,
atingiu em 2015 os 97,81%, facto que estabelece
o valor mais alto obtido neste indicador desde a
sua constituição.
Uma vez que se assistiu ao decréscimo, ainda que
muito ligeiro, do resultado líquido e ao aumento
dos capitais próprios, a rentabilidade dos capitais
próprios observou um decréscimo face a 2014,
cifrando se em 46,20% em 2015 versus o valor de
48,53% ocorrido em 2014.
-
u~
Proveitos
custos
Resultado Liquido
—
variaçao
7014
81.761.914 79.091.466
77,34
74,81
4.510.708
1.840.260
2.670448
3428.070
1.997.725
1.430.344
homóloga
3%
3%
32%
-8%
87%
FIEAE
Euros)
variação
,
VLGF
UP
Proveitos
custos
Resultado Liquido
.
146.754.307 145.107.473
1.059,77
1.047,88
5.513.277
3.866.443
1.646.834
6.958.604
6.205.659
762.945
homóloga
1%
1%
-21%
-38%
116%
RE5P0N5ABIuDADE SoCIAL
A Turismo Fundos, consciente da importância do
desenvolvimento
de
uma
política
de
responsabilidade social, decidiu atribuir um
donativo à Raríssimas-Associação Nacional de
Deficiências Mentais e Raras no montante de
15.430€, correspondente a 1% do resultado
líquido acumulado a 30 de setembro de 2015.
II. Os FuNDos SOB GESTÃO {FIIFT, FIIFT II E FIEAE)
PROPOSTA DE APUCAÇÃO DOS RESULTADos
Os tres fundos sob gestão, à semelhança do que
vem sucedendo consecutivamente desde 2010,
registaram em 2015, resultados líquidos positivos
e concomitantes crescimentos dos seus valores
globais líquidos e dos valores das suas unidades
de participação.
Nos quadros abaixo resumem-se os principais
indicadores dos fundos sob gestão e a
Nos termos da alínea f) do n2 5 do artigo 66~ do
Código das Sociedades Comerciais e tendo
presente o disposto no n.1 do artigo 972 do
Regime Geral das Instituições de Crédito e
Sociedades Financeiras, o Conselho de
Administração propõe à Assembleia Geral que o
relevante de custos para a Turismo Fundos
por via do número de avaliações a realizar;
resultado líquido do exercício no valor de
€2.010.819,86 tenha a seguinte aplicação:
Reserva Legal
Distribuição aos Acionistas
€201.081,99
€ 1.809.737,87
EvoiuçÃo PREvisívEl DA SOcIEDADE
No tocante à evolução da Sociedade perspetiva-se
o aumento de capital no FIIFT, bem como a
possibilidade de prorrogação do FIEAE por um
prazo superior a um ano. Estes dois factos,
conjugados com os fundos gerados com a
alienação do final de 2015 do Hotel Almirante, no
FIIFT II, levam a concluir que a evolução previsível
da Sociedade passará pelo início de um novo ciclo
de investimento.
Ainda assim a Turismo Fundos continuará a
manter uma importante componente de
acompanhamento da carteira com especial
destaque para a concentração de esforços nos
arrendamentos de segunda geração e nas
alienações de imóveis devolutos que os fundos
sob gestão ainda mantenham em carteira.
O enfoque na comercialização de ativos
continuará assim a ganhar expressão numa
sociedade que, por via da sua atividade,
historicamente gerou competências na análise de
operações de investimento.
Importa ainda destacar os seguintes aspetos que
irão marcar a atividade da sociedade e dos fundos
geridos em 2016:
•
•
A redução do capital do FIEAE ocorrida em
outubro de 2014 que continuará a traduzir-se
na redução dos proveitos da Turismos Fundos
por via da redução da respetiva comissão de
gestão;
Em 24 de fevereiro de 2015 foi publicado o
novo regime jurídico dos Organismos de
Investimento Coletivo (RGOIC), que, entre
outros aspetos, veio introduzir alterações na
periodicidade das avaliações da carteira
imobiliária. Estas alterações impactarão
sobretudo em 2016, com um aumento
•
A nova composição do órgão de
Administração da TF Turismo Fundos SGFll,
S.A., decorrente das alterações do Regime
Geral das Instituições de Crédito e Sociedades
Financeiras (RGICSF), introduzidas pelo
Decreto-Lei n.~1S7/2014, de 24 de outubro,
por força das quais a gestão corrente da
sociedade terá de ser confiada a, pelo menos,
dois administradores executivos. Será dado
cumprimento a estas novas regras com a
eleição dos órgãos sociais para o triénio de
2016-2018, sendo certo que a existência de
dois administradores executivos (em lugar do
único atualmente existente) importará o
correspondente aumento dos custos com o
-
pessoal.
DECLARAÇÕES
A sociedade gestora não tem ações próprias e
durante o exercício em análise não adquiriu nem
alienou ações próprias.
A sociedade não tem sucursais.
Os objetivos e as políticas da sociedade em
matéria de gestão dos riscos financeiros
encontram-se devidamente explanados na Nota 3
às Demonstrações Financeiras.
Durante o exercício em análise não foram
concedidas autorizações para negócios entre a
sociedade e os administradores, abrangidos pelo
artigo 3972 do Código das Sociedades Comerciais.
FActos RELEVAfifES
O Conselho de Administração não tem
conhecimento de outras ocorrências de fatos
relevantes após o termo do exercício.
AGRADEcIMENToS
O Conselho de Administração agradece aqueIe~
que colaboraram com a empresa ao longo deste
ano de atividade, querendo destacar:
A
•
•
•
Os seus colaboradores diretos pelo excelente
desempenho obtido;
O Conselho Fiscal, pelo acompanhamento
atento da atividade da Sociedade;
Os Acionistas, pela forma como distinguiram e
apoiaram a Sociedade;
•
As Autoridades de Supervisão pelo apoio
prestado.
Lisboa, 19 de fevereiro de 2016
OConselh
João Fern$~’tdeFigueiredo
(Presidente)
ÁPedro Miguel dos Santos M • reira
(Administrador-delegado)
L’-l À3
tarlos Manuel de Saies Abade
(Vogal)
~ndre Paulo Jesus Neves Ferreira San os
(Vogal)
Marco Paulo
do Neves
(Voga
.
.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Contém:
Balanço
Demonstração do Rendimento Integral
Demonstração de Alterações no Capital Próprio
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Notas às Demonstrações Financeiras
TE TURiSMO FWWOS-SG~ SÀ
BMJNÇO EU 35 DE DE~M8RO DE 2015
leijosl
Nota
Ativo
Caixa e dispon~iHdades eco Baxos Ceimais
Dispoobikdades à vista sobre jisiojições de crédõe
Aplicações em iisaiçôes de crédit
Duns alvos langiveis
Duns ativos
12
13
14
15
16
Ativo 0mb
251
209.70
2.909.371
909.33
725,191
3Fdez-15
Imparidade e
26420
2456
31.dez.14
Ativo Líquido
254
206.7~
2.~3.37t
63913€
709.62~
—
Nota
Ativo Liquido
Passivo
25
Passivos por impostos coremos
156.94
Duns passivos
2.7%.~
678.56 Total de Passivo
714.~
C—
C~iUl
Duns reservas e res~dos atolados
Resulto do exeictio
3ldez-15
li
18
OTécnicoOllcialde
4i
n°33122
473&eS
2817~
4.450.081
4.255,10
11.431
8609€
2197
7&35
97 534
97.32
375.~
1.O66.7~
2.010.821
75.09
64.96
17.82
4352.5Sf
4.157.779
4.~.081
4.255.101
—
—
19
20
Total de Cap~I Prórto
TOTAL X ATIVO
3Fdez-14
TOTAl. DE PASSIVO + CAPITAL PRÓPRIO
O Conselho de Mmiri71j~ SGFII S.A.
•>Zc~k4
ÁA’~i1~e Nogueira
lodrTlniuxridor’delesadol
j..ÇL..4
J-IÁS
cidovMsedSalrsAbide
liv.
r. Paulo ~r&io5anie~
Marco Paulo
doplavs
lv\
7F TURISMO FUNDOS- SOAI, SÃ
DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL DO EXERCICIO FINDO EM 31 DE DESABRO DE 9615
Nota
JneIe~riefleiir4Wm
5
Jaosengossjnias
5
31-dez-is
31-dwI4
53
Magen Financeira
-259
3115
Ren*nets de w~~çm e corrwsstes
6
Erta’$s cmii seivços ecnssan
e
3 454.70
-4’ Odi
ResiSa4sdeaiiSfeçAOdeatcefleoe
Ostm,esJ~deeob
7
29
Prodoto Sflrio
3.46134
Cota co’n~ss~
6.150
-271.501
Gasgwaisa&rittan
li
-334t~
AflitandelIectei
16
-4496
-4603
Iii~ardAte de ~os afivcs tiwc&m flAta de reeemiios e rec41waçóm
1.511
Resultado ana de impostos
Z641.S7
2.727.~
~a
Coma
IS
436.152
5Sf
Ddwdes
Res~Itado
— impostos
101062
1017.62
2_GloSa
1057.62
2651
*96
Oo9i. Rmtøafliflde brço.t6 de waøos descoYiaades
RseaIl~o liquido
Resultado por acção
O Conselho de Adninistreçio
F~ie Nogueia
-
João Fer
SGFII SÃ
E gueiredo
Presi
ii
Pedro guel dos Santos Moreira
(Adini ni utrador-delegado
Cara Manuel Saies nade
Ate
ndre Paulo Jesui e-,es Ferreira Santos
(Vogal)
Marco Paul
Vos
vado Neves
TF TURISMO FUNDOS-SGFI4 SÃ.
DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
(euros)
Capital
Saldos em 31 de Dezembro de 2013
Disftbição 6 iasiila±i Irfldo de 2013:
- Ccq’stúção reseeva legal
De~ibLição de dvida~
Resii~doexerc~o
Saldos em 31 de Dezembro de 2014
Distibição da resuí~ IQido de 2014:
- Cnltiçào reserva le9al
Distibiiçãodeiividu~
Resuabitexercth
Saldos em 31 de Dezembro de2015
Outras rasavas e resultados
fraisi lados
Reserva legal e
Resultados
Outras reservas
transitados
375.~
883.9V
Resultado do
exercício
TolaS
679.031
1.970,054
3.913.W2
679.031
‘177304
2.017.826
2.017.826
-1.773.04
2.017.83
4.157.7?~
679.031
‘201.783
-1.816.04
2.010.83
2.01O.~
-1.816.04
2.010.83
4.352.55
19ZCC6
375C0
1.05S922
201.783
37503
1.287.705
TF TURISMO FUNDOS-SGFII, S.A.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 (euros)
Nota
2015
2014
ACTIVIDADES OPERACIONAIS
Recebimentos de Juros e Proveitos Equiparados
Recebimento Comissão de Gestão FIIFT
Recebimento Comissão de Gestão FIIFT II
Recebimento Comissão de Gestão FIEAE
Recebimento Avaliações FIEAE
Pagamentos a Credores
Pagamentos de IRS-Tdi
Pagamentos de IVAIIMIIMT
Pagamentos de Contribuições para a Segurança Social
Pagamentos de Remunerações
Pagamentos CGAIADSE
Pagamentolflecebimento do Imposto sobre o Rendimento
Pagamentos ConsultoreslAvaliadores FIEAE
Fluxos das actividades operacionais (1)
Recebimentos provenientes de:
Reembolso de Aplicações Financeiras
Pagamentos respeitantes a:
Subscrição de Aplicações Financeiras
Fluxos das actividades de investimento (2)
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Pagamentos respeitantes a:
Amortização de contratos de locação financeira e AOV
Dividendos
Fluxos das actividades de financiamento (3)
VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES (4)=(l )+(2)+(3)
CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PERÍODO
CAIXA E SEUS EQUIVALENTES NO FIM DO PERÍODO
39.369
297.265
586.168
2.439.922
—
2.9
2.9
.—.‘
O Técnico Oficial d,L116 n°33122
//icFkseNoOoeia
OConeelho de Mninlat
Joloferna d
(P,
Pedro M
5
-344.456
-305.921
-1.455
-53.011
-142.091
-21.264
448.690
-6.462
1.839.374
40.234
285.763
577.765
2.625.000
-517
-320.825
-295.834
-1.455
-53.664
-144.270
-21.547
-763.263
-116.777
1.810.609
5.950.000
5.550.000
-6.150.000
-200.000
-5.150.000
-200.000
-14.108
-1.574.509
-1.588.618
50.756
4fl14j
-16.013
-1.537233
-1.553.246
57.363
98.831
156.194
//tjØM
/11/1,41/
eF.g
Ca
rodo
dente)
uni dos Santos Moreira
{.LÇZZJ
J
Fundo.’ SGFII, SÃ.
sUanisnisales
(Vogo
de
-
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
o
EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
(Valores expressos em euros)
~~1
o
NOTA INTRODUTÕRIA
A TF Turismo Fundos - SGFII, S.A. (“Sociedade”), criada
em 28 de setembro de 1995 como resultado da parceria
entre o Turismo de Portugal, I.P., a Caixa Geral de
Depósitos, S.A., e o Novo Banco, S.A., tem por objeto
exclusivo a administração, gestão e representação de
fundos de investimento imobiliário, fechados ou abertos,
podendo, designadamente, adquirir e alienar quaisquer
valores e exercer os direitos direta ou indiretamente
relacionados com os bens dos fundos.
Em 31 de dezembro de 2015 a Sociedade geria os
seguintes Fundos imobiliários com um Valor Líquido
Global sob gestão de cerca de 269 milhões de euros
(2014: 263 milhões de euros):
•
Fundo de Investimento Imobiliário Fechado
Turístico (Fundo Turístico)
•
Fundo de Investimento Imobiliário Fechado
Turístico II (Fundo Turístico II)
•
Fundo Imobiliário Especial de Apoio às Empresas
(FIEAE)
A Sociedade tem sede na Rua Ivone Silva, 6 — 8~ Dt~, em
Lisboa, desenvolvendo a sua actividade apenas nestas
instalações.
As políticas contabilísticas e critérios valorimétricos assim
utilizados foram aplicados de forma consistente nos
exercícios de 2015 e 2014, pelo que a informação financeira
apresentada é comparável.
As NCA traduzem-se na aplicação às demonstrações
financeiras individuais das Normas Internacionais de Relato
Financeiro (IFRS) tal como adoptadas pela União Europeia,
no âmbito do disposto no Regulamento (CE) n91606/2002
do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho de
2002, transposto para a legislação nacional através do
Decreto-Lei n235/2005, de 17 de fevereiro e do Aviso
n.~1/20O5, do Banco de Portugal, com exceção de algumas
matérias especificamente reguladas pelo Banco de Portugal,
a saber, valorimetria e provisões da carteira de crédito e
garantias, valorimetria dos ativos tangíveis e contabilização
de responsabilidades com pensões e benefícios pós
emprego, sendo apenas aplicável à Sociedade as relativas à
valorimetria dos ativos tangiveis. De acordo com o referido
Aviso, os ativos tangíveis serão mantidos ao custo de
aquisição, salvo quando se verifiquem reavaliações
extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as
mais-valias daí resultantes serão incorporadas em sub
rúbrica apropriada da conta ‘Reservas legais de
reava liação”.
As IFRS incluem as normas contabilísticas emitidas pelo
International Accounting Standards Board (1MB) e as
interpretações emitidas pelo International Financial
DAS
NOTA 1 BASES
DE
APRESENTAÇÃO
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E COMPARABIUDADE
Reparting Interpretation Committee (IFRIC)
respectivos órgãos antecessores.
As Demonstrações Financeiras referidas a 31 de
de 2015 e relativas ao exercício de 2015 foram
pelo Conselho de Administração da Sociedade
fevereiro de 2016, devendo as mesmas ser
aprovação da Assembleia Geral, convocada para
realizar em 31 de março de 2016.
Durante o exercício de 2015, entraram em vigor várias
alterações às Normas Internacionais de Relato Financeiro
decorrentes do projecto de melhorias que o 1MB tem
prosseguido e em resultado do qual foram publicadas
alterações de dois tipos: as que traduziram alterações das
políticas contabilísticas com efeitos na apresentação,
reconhecimento ou mensuração e as que apenas
reflectiram alteraçôes de terminologia ou editoriais, estas
últimas com impacto mínimo para as entidades, ou mesmo
sem qualquer impacto, em termos contabilísticos. As
referidas alterações deram lugar a novos standards, a
alterações aos existentes e a interpretações. Das varias
alterações ocorridas, e entretanto adoptadas pela União
Europeia, para os exercícios iniciados em ou após 1 de
janeiro de 2016 foi analisado o respetivo impacto nas
demonstrações financeiras da Sociedade tendo se
concluído não terem as mesmas impactos relevantes, tendo
em consideração a especificidade da actividade.
dezembro
aprovadas
em 19 de
sujeitas à
o efeito, a
As Demonstrações Financeiras reportam-se à Sociedade
enquanto instituição individual e encontram-se expressas
em Euros (€), sendo os montantes indicados nas
Demonstrações Financeiras referidos à unidade daquela
moeda.
As Demonstrações Financeiras foram preparadas no
pressuposto da continuidade das operações, a partir dos
registos contabilísticos e respectivo suporte documental,
mantidos de acordo com os princípios consagrados nas
Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), e demais
disposiçôes emitidas pelo Banco de Portugal, de acordo
com a competência que lhe é conferida pelo Decreto-Lei n°
298/92, de 31 de dezembro.
e
pelos
Relativamente às alterações às IFRS e novas interpretações
a serem adoptadas para exercícios a iniciarem em ou após 1
de janeiro de 2015, assim como as que entraram em vigor
anteriormente, mas ainda não endossadas pela União
Europeia, é entendimento do Conselho de Administração
que as mesmas não têm impacto relevante ou sequer
aplicação nas demonstrações financeiras da Sociedade. Para
as normas já adotadas pela União Europeia, mas que ainda
não entraram em vigor no exercício de 2015, a Sociedade
não procedeu à sua adoção antecipada.
Equipamento
Edifícios
Mobiliário e material
Máquinas e ferramentas
Equipamento informático
Instalações interiores
Malehal de Ira orle
2.3.
NOTA 2 PRINCIPAIS POLh1CAS CONTABILÍSTICAS E
CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS
As principais políticas contabilísticas e critérios
valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações
financeiras são apresentados em seguida.
2.1
ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA
Nos termos da IFRS 5— “Ativos não correntes detidos para
venda e unidades operacionais descontinuadas”, os ativos
ou grupo de ativos não correntes são classificados como
detidos para venda sempre que seja expectável que o seu
valor de balanço venha a ser recuperado através de venda,
e não de uso continuado. Para que um ativo (ou grupo de
ativos) seja classificado nesta rúbrica deve ser assegurado o
cumprimento dos seguintes requisitos:
•
A probabilidade de ocorrência da venda é elevada;
•
O ativo está disponível para venda imediata no seu
estado atual;
•
Deverá existir a expectativa de que a venda se venha
a concretizar até um ano após a classificação do ativo
nesta rúbrica.
Os ativos não correntes detidos para venda referem-se aos
bens móveis de um imóvel que foram recebidos aquando
do processo de insolvência do seu proprietário, sendo
inicialmente registados pelo preço de aquisição, que é o seu
justo valor. Posteriormente são valorizados ao menor entre
a quantia escriturada e o justo valor, deduzido dos custos a
incorrer na venda. O justo valor destes ativos é
determinado com base em preços de mercado para este
tipo de bens.
As mais-valias potenciais em ativos não correntes detidos
para venda não são reconhecidas no balanço.
Anos de Vida Util
50
8
3-4
5-10
4
OUTROS AliVOS INTANGÍVEIS
Podem ser objeto de depreciação ou amortização os
elementos do ativo sujeitos a deperecimento,
considerando-se como tais os ativos intangíveis
contabilizados ao custo histórico que, com caráter
sistemático, sofrerem perdas de valor resultantes da sua
utilização ou do decurso do tempo.
Os custos incorridos são amortizados de forma linear ao
longo da vida útil esperada destes ativos a qual se situa
normalmente entre 3 a 6 anos, a partir da sua aquisição
ou do início de atividade, se for posterior, ou, ainda,
quando se trate de elementos especificamente
associados à obtenção de rendimentos, a partir da sua
utilização com esse fim
2.4.
LOCAÇÕES
As operações de locação são classificadas como locação
financeira ou locação operacional em função da sua
substância, cumprindo os critérios definidos na IAS 17 —
Locações. São classificadas como locações financeiras as
operações em que os riscos e benefícios inerentes a
propriedade de um ativo são transferidos para o locatário.
Todas as restantes operações de locação são classificadas
como locações operacionais.
Os ativos adquiridos em regime de locação financeira são
registados, por igual montante, no ativo imobilizado e no
passivo, processando-se as respetivas amortizações.
As rendas relativas a contratos de locação financeira são
desdobradas de acordo com o respetivo plano financeiro,
reduzindo-se o passivo pela parte correspondente à
amortização do capital, Os juros e encargos suportados são
registados como custos financeiros durante o prazo da
locação.
Os pagamentos efetuados pela Sociedade, devido a
contratos de locação operacional são registados em custos
nos períodos a que dizem respeito.
2.2. OUTROS ATIVOSTANGÍVEIS
2.5.
As imobilizações corpóreas são registadas pelo seu custo de
aquisição. As amortizações são calculadas por duodécimos
com base no metodo das quotas constantes. As taxas de
amortização utilizadas são as máximas fiscalmente aceites
como custo, as quais refletem a vida útil esperada dos bens:
BENEFÍCIOS AOS EMPREGADOS
Os empregados da Sociedade estão abrangidos pelo
Regime Geral de Segurança Social. A Sociedade não tem
qualquer responsabilidade por pensões, complementos de
reforma ou outros benefícios de longo prazo a atribuir aos
seus empregados.
As remunerações variáveis (prémios de desempenho) aos
colaboradores são decididas pelo Conselho de
Administração sob proposta do Administrador-delegado e
registadas diretamente na rúbrica de custos com o pessoal.
Em 2015, não houve atribuição de prémios de
desempenho.
Os rendimentos de comissões obtidos são reconhecidos em
resultados no período a que se referem os serviços
prestados, independentemente do momento do seu
pagamento ou recebimento.
2.6.
Os impostos sobre os lucros compreendem os impostos
correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre os
lucros são reconhecidos em resultados, exceto quando
estão relacionados com itens que são reconhecidos
diretamente nos capitais próprios, caso em que são
também registados por contrapartida dos capitais
próprios. Os impostos reconhecidos nos capitais
próprios, decorrentes da reavaliação de investimentos
disponíveis para venda, são reconhecidos em resultados
no momento em que forem reconhecidos os ganhos e
perdas que lhes deram origem.
RECONHECIMENTO DE RENDIMENTO DE COMISSÕES
Comissão de Gestão
Conforme previsto nos respectivos Regulamentos de
Gestão dos Fundos Turístico e Turístico II é calculada
mensalmente uma comissão de gestão sobre o valor do
património líquido de cada Fundo, apurado com referência
ao último dia de cada mês. Relativamente ao FIEAE a
comissão de gestão está prevista no Decreto-lei n9
104/2009, de 12 de maio, que constituiu o Fundo. A
comissão de gestão é destinada à cobertura de todas as
despesas de gestâo, com exceção das despesas incorridas
com a compra, venda e arrendamento de imóveis por conta
do Fundo que são suportadas diretamente por este.
As comissões de gestão aplicáveis a cada um dos Fundos
são as seguintes:
•
•
•
Fundo Turístico: (i) se o valor do património líquido do
Fundo for inferior a 9.975.958 euros, a comissão de
gestão será de 1,75% ao ano; (ii) se o valor do
património liquido se situar entre 9.975.958 euros e
19.951.916 euros, a comissão de gestão será de
1,25% ao ano; e (iii) quando o valor do património
líquido for superior a 19.951.916 euros a comissão de
gestão será de 0,75% ao ano.
Fundo Turístico II: (i) se o valor do património líquido
do Fundo for inferior a 75 milhões de euros, a
comissão de gestão será de 0,75% ao ano, (ii) se o
valor do património liquido se situar entre 75 milhôes
de euros e 150 milhões de euros, dividir-se-á este
valor em duas partes: uma, igual a 75 milhões de
euros à qual se aplicará a taxa de 0,75% ao ano; outra
igual ao excedente a que se aplicará uma taxa de
0,5% ao ano, (iii) quando o património liquido do
Fundo for superior a 150 milhões de euros, dividir-seá este valor em duas partes: uma, igual a 150 milhões
de euros à qual se aplicará a taxa de 0,625% ao ano;
outra igual ao excedente, a que se aplicará uma taxa
de 0,25% ao ano.
FIEAE: incide sobre o capital subscrito à taxa anual de
1,75%, cobrada em base trimestral, conforme
determinado pelo Despacho ne 15600/2009, de 28 de
junho de 2009 (publicado no Diário da República
n2131, 2~ série, de 9 de julho de 2009).
2.7.
IMPOSTO SOBRE LUCROS
Os impostos correntes são os que se esperam que sejam
pagos com base no resultado tributável apurado de
acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa
de imposto aprovada.
Os impostos diferidos sâo calculados sobre as diferenças
temporárias entre os valores contabilísticos dos ativos e
passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de
imposto aprovadas e que se espera virem a ser aplicadas
quando as diferenças temporárias se reverterem,
Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para
todas as diferenças temporárias tributáveis, das
diferenças resultantes do reconhecimento inicial de
ativos que não afetam quer o lucro contabilístico quer o
fiscal.
Os impostos diferidos ativos são reconhecidos apenas na
medida em que seja expetável que existam lucros
tributáveis no futuro capaz de absorver as diferenças
temporárias dedutíveis.
A sociedade encontra-se sujeita a tributação em sede de
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC)
e as correspondentes derramas (municipal e estadual).
Em 31 de dezembro de 2014 a taxa de imposto aprovada
era de 23%, sendo em 31 de dezembro de 2015 de 21%,
acrescida da derrama de 1,5% calculada sobre o lucro
tributável e da derrama Estadual. A taxa aplicável à
derrama Estadual é de 3% e incide sobre a parte do lucro
tributável, superior a € 1.500.000 até € 7.500.000,
sujeito e não isento de IRC, de 5% para valores
superiores a € 7.500.000 até € 35.000.000, e de 7% para
valores superiores a €35.000.000.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações
fiscais da Sociedade estão sujeitas a correção por parte
das autoridades fiscais durante um período de quatro
anos contado a partir do exercício a que respeitam.
Desta forma, os exercicios de 2012 a 2015 encontram-se
ainda pendentes de revisão pelas autoridades fisca s.
A Administração da Sociedade entende que as eventuais
correções
que
possam
vir
a
resultar
de
[1’
revisões/inspeções por parte das autoridades fiscais
àquelas declarações fiscais de impostos não deverão ter
um efeito significativo nas Demonstrações Financeiras
em 31 de dezembro de 2015.
2.8.
RECONHECIMENTO DEJLJROS
Os juros relativos às aplicações financeiras são reconhecidos
no período a que dizem respeito na rúbrica de juros e
proveitos similares, utilizando a taxa efetiva, por
contrapartida das respetivas rúbricas do ativo.
Q
2.9.
Para efeitos da preparação da demonstração dos fluxos de
caixa, são considerados na rúbrica de “Caixa e seus
equivalentes” os valores registados no balanço de
aplicações de muito curto prazo, disponíveis de imediato
sem perda de valor, com maturidade inferior a 3 meses a
contar da data de início da aplicação, onde se incluem os
valores em caixa e as disponibilidades em outras instituições
de crédito.
2.10. PRINCIPAIS
ASSOCIADAS
À
CONTABILÍSTICAS
ESTIMA11VAS
APUCAÇÃO
E
DAS
INCERTEZAS
POLÍTICAS
Na elaboração das demonstrações financeiras a Sociedade
apenas utilizou estimativas no apuramento dos impostos
sobre os lucros do exercício. Relativamente aos restantes
ativos e passivos o grau de incerteza é relativamente
reduzido e apenas aplicável à imparidade associada, dado
tratarem-se, na generalidade, de valores que não decorrem
de estimativas, nem têm associado ao seu apuramento a
utilização de pressupostos.
NOTA 3
GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO
A atividade da Sociedade, dada a sua natureza, encontra-se
exposta a uma variedade de riscos financeiros que
requerem a sua análise, avaliação, aceitação e gestão de um
certo nível de risco ou combinações de risco. Assumir o risco
é a essência da atividade financeira e o risco operacional é
uma consequência inevitável desta. O objetivo da
Sociedade consiste portanto em obter equilibrio apropriado
entre o risco que assume e o proveito da sua actividade,
minimizando potenciais efeitos adversos da sua
performance financeira.
A atividade desenvolvida pela Sociedade compreende
exclusivamente a gestão de ativos de Fundos de
Investimento Imobiliários.
3.1 Risco de Crédito
A Sociedade não se encontra significativamente exposta ao
risco de crédito, uma vez que a atividade de concessão de
crédito não lhe é permitida. O risco de crédito é aplicável
apenas às suas aplicações financeiras e mesmo neste caso é
pouco expressivo considerando as limitações existentes às
aplicações que podem ser realizadas por uma sociedade
gestora de fundos de investimento imobiliário, conforme
decorre do respetivo regime jurídico.
Na perspectiva da atividade dos fundos, e enquanto gestora
dos mesmos, o risco de crédito dos activos que compõem a
carteira dos mesmos é avaliado de acordo com a política de
investimento definida nos prospectos dos fundos.
3.2 Risco de Mercado
O risco de mercado pelas caraterísticas especificas da
actividade da Sociedade e pela composição do seu balanço,
não é um risco significativo. A Sociedade não assume riscos
de mercado relevantes, contudo o risco de mercado dos
ativos, que compõem a carteira dos fundos, está
essencialmente associado ao risco de flutuações da taxa de
juro, por via das atualizações das rendas e do risco da taxa
de ocupação dos imóveis que são fatores importantes no
desempenho da actividade dos fundos e que, em situações
de mercado adversas, provocam um aumento da exposição
dos fundos a riscos não controlados diretamente, o que tem
impacto na valorização dos ativos dos fundos e desta forma
um efeito indireto na Sociedade por via da comissão de
gestão cobrada aos Fundos.
3.2.1 Risca Cambial
A Sociedade detém exclusivamente ativos e passivos
denominados em euros, pelo que o seu risco cambial é
nulo.
3.2.2 Risco de Taxa de Jura
O risco de
corresponde
instrumento
taxas de juro
taxa de juro associado a fluxos de caixa
ao risco dos fluxos de caixa futuros de um
financeiro, variarem devido a alterações nas
de mercado.
Uma vez que os proveitos da Sociedade advêm do
desempenho dos fundos por si geridos, e tendo em
consideração que as alterações nas taxas de juro de
mercado têm um impacto na performance dos fundos, o
risco a que a Sociedade está exposta traduz-se num impacto
indireto por via da comissão de gestão que é cobrada.
3.3 Risco de Liquidez
A Sociedade assume deliberadamente uma posição
prudente e conservadora em matéria de gestão de liquidez,
procurando manter em níveis confortáveis os principais
indicadores.
No que diz respeito à análise ao risco de liquidez, para além
das obrigações de solvabilidade a que se encontra sujeito
por força da regulamentação prudencial do Banco de
Portugal, a Sociedade recorre ainda ao conceito de Gap de
liquidez, que lhe permite o planeamento das
responsabilidades de tesouraria, rentabilizando a utilização
dos fundos sem provocar oscilações significativas na sua
solvabilidade. Compondo o Balanço pelos prazos de
vencimento das operações ativas, obtern-se uma posição
desagregada (positiva) segundo os prazos residuais de
vencimento das operações.
NOTA 4 JUSTO
FINANCEIROS
VALOR
DE
ATIVOS
E
PASSIVOS
• Disponibilidades em outras instituições de crédito - são
constituídas por depósitos à ordem, e, dado que são
ativos de curto prazo, o justo valor é idêntico ao valor por
que se encontram registados;
• Aplicações em instituições de crédito - são constituídas
maioritariarnente por aplicações em depósitos a prazo, de
curto prazo sendo o justo valor idêntico ao valor por que
se encontram registados;
• Outros ativos e passivos financeiros - referem-se a
operações de curto prazo, pelo que o seu valor de balanço
é próximo do justo valor.
NOTAS
O justo valor, sempre que possivel, é estimado, utilizando
cotações em mercados ativos.
Nas rúbricas em que não é contabilisticamente registada
alteração do justo valor, tal fato é justificado pela
aproximação razoável ao justo valor da quantia escriturada,
tendo por comparação taxas aplicáveis a estes activos à
data de referência das demonstrações financeiras para os
mesmos prazos.
Tendo em conta a maturidade das operações e o tipo de
taxa de juro, a Sociedade considera não significativa a
diferença entre o justo valor e o valor por que se encontram
registadas, atendendo a que as taxas aplicáveis a estes
ativos e passivos são taxas de mercado:
Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais - são
constituídas por notas e moedas e depósitos à ordem, e,
atendendo ao curto prazo destes ativos, o justo valor é
idêntico ao valor por que se encontram registados;
Rendimentos de serviços e comissões
Comissão de Gestão
Encargos com serviços e comissões
Outras comissões pagas
TOTAL
MARGEM FINANCEIRA
O valor desta rúbrica é composto por:
Juros e rendimentos similares
Juros de aplicações em inst. de créd~o
36729
36729
44620
44620
Juros e encargos similares
0u~os juros e encargos similares
2536
2536
TOTAL
NOTA 6
_____
34193
2590
2 590
42 030
RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES
ercício da atividade de gestão e representação do
Fundo Turístico, do Fundo Turístico II e do FIEAE, a
Sociedade cobra mensalmente uma comissão de Gestão
para os dois primeiros e trimestralmente para o último,
correspondendo à maioria dos proveitos realizados.
O valor desta rúbrica é composto por:
3 309 025
3309025
3 454 766
41 048
41048
39 743
39743
3 267 977
3 415 023
3454766
NOTA 7
OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO
O valor desta rúbrica é composto por:
31/1212015
Outros proveitos operacionais
Outros ganhos e rendimentos operacionais
Outros custos operacionais
Impostos indirectos
Impostos directos
TOTAL
NOTA 8
31/12)2014
13 694
13 694
446
1455
1901
408
1991
2399
-1901
11 295
CUSTOS COM PESSOAL
O valor dos custos com pessoal é composto por:
3111212015
Remunerações
Orgãos de gestão e de fiscalização
Empregados
Encargos sociais obhgatódos
Outros encargos sociais obngatónos
Outros custos com pessoal
A rúbrica “Outros encargos sociais obrigatórios” inclui os
encargos incorridos com o seguro de acidentes de trabalho
e a medicina no trabalho. A rúbrica de “Outros custos com
pessoal” inclui os encargos com o seguro de saúde dos
empregados.
9
EFE11VO DE PESSOALAO SERVIÇO DASOCIEDADE
O efetivo de trabalhadores remunerados, distribuído por
grandes categorias profissionais ao serviço da Sociedade em
31 de dezembro de 2015 e de 2014 era o seguinte:
Conselho de Administração
Direcção
Específicos/Técnicos
Secretadado
31/12/2015
31/1212014
2
1
3
1
2
3
Durante o exercício de 2015 o número médio de
empregados ao serviço da sociedade foi de 7 (2014: 7).
31/12/2014
206 797
220 343
50340
156457
50943
3792
9969
49835
170508
52261
3904
9816
NOTA 10 POLÍ11CA
DE
REMUNERAÇÃO
REMUNERAÇÕES ATRIBUiDAS AOS óRGÃOS
ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO
E
DE
A Comissão de Vencimentos definiu a remuneração a
atribuir aos administradores da Sociedade, procurando
que a mesma reflita o desempenho de cada um dos
membros em cada ano do mandato e assente numa
política que premeie os administradores com funções
executivas pelo desempenho da Sociedade a longo
prazo, prosseguindo a satisfação dos interesses
societários e a criação de valor para os acionistas.
No âmbito das suas competências, a Comissão de
Vencimentos
estabeleceu
os
parâmetros
de
remuneração dos membros da administração com
funções executivas, atendendo, especialmente, à
complexidade, exigência e responsabilidade inerentes às
funções a desempenhar, à situação económica da
Sociedade e à consonância com as remunerações
praticadas no mercado para funções idênticas em
sociedades congéneres.
Os membros do Conselho de Administração não
executivos, designados pelo Turismo de Portugal, l.P.
não auferem qualquer remuneração.
Em face da entrada em vigor do novo Regime Jurídico do
Gestor Público, aprovado pela Lei n9 71/2007, de 27 de
março, designadamente do disposto no seu art.9 31~ e a
obrigação de redução remuneratória dos membros de
todos os õrgãos sociais a que se refere o art.2 19~ do
Orçamento do Estado para o ano de 2011 (Lei n2 554/2010, de 31 de dezembro), vigente ao abrigo do artigo
Z7~ da Lei do Orçamento de Estado de 2014 (Lei n2666/2012, 31 de dezembro) e, por outro lado, a obrigação
de redução em 15% os custos operacionais do exercício
imposta pelo Governo no contexto das medidas de
redução de gastos no sector empresarial do Estado, as
condições remuneratórias foram revistas pela Comissão
de vencimentos, para produzir efeitos a partir de Janeiro
de 2011, nomeadamente a redução em 10% da
remuneração de todos os membros dos órgâos sociais.
Nos termos estatutários, os acionistas da Sociedade
podem deliberar, em cada assembleia-geral ordinária de
aprovação das contas do exercício, a atribuição
casuística de prémios de gestão aos administradores, os
quais terão por referência os resultados obtidos,
podendo ser fixados percentualmente sobre os
resultados líquidos do exercício e só serão entregues
após a afetação dos montantes necessários à
constituição ou reforço das reservas legais ou
contratuais.
Seguindo uma política de contenção, desde 2005 que
não são atribuídos prémios de gestão aos
administradores.
As remunerações dos administradores e dos demais
membros do órgão de fiscalização foram revistas em 28
de agosto de 2013, reportadas à data de 21 de junho de
2013, em consequência da eleição dos novos órgãos
sociais para o triénio 2013/2015, e da deliberação de 28
de junho de 2013 do Conselho de Administração que
estabelece um único administrador com funções
executivas para a sociedade, modelo de governação
aprovado através da nomeação do Senhor Prof. Doutor
Pedro Miguel dos Santos Moreira para o exercício da
administração executiva da Sociedade, na qualidade de
administrador-delegado, na Assembleia Geral de 15 de
junho de 2010.
Não existe qualquer tipo de plano de atribuições de
ações ou de opções de aquisição de ações por parte dos
membros dos órgãos de administração e de fscalização
Da mesma forma, não houve qualquer remuneração
paga sob a forma de participação nos lucros, bem como
qualquer indemnização paga a ex-administradores,
executivos ou não executivos, relativamente à cessação
das suas funções, não existindo qualquer tipo de acordo
ou política definida quanto aos termos de eventuais
compensações a pagar a administradores da sociedade
nestes casos.
Pelas resoluções do Conselho de Ministros n.2 16/2012,
de 14 de fevereiro, e n2 36/2012, de 26 de março, foram
aprovadas as alterações ao Estatuto do Gestor Público,
com impacto no cálculo e fixação das remunerações
auferidas, no exercício dos cargos. Este diploma visa,
entre outros objetivos, a racionalização e ajustamento
das remunerações e regalias dos gestores do sector
empresarial do Estado às condições económicas do país.
Nessa medida, foi revista pela Comissão de
Vencimentos, com efeito a partir de junho de 2014, a
remuneração do administrador-delegado, nos termos
dos referidos diplomas.
Não existe também nenhum regime complementar de
pensões ou de reformas para os administradores da
sociedade.
Os administradores não auferem, a
remuneração, qualquer benefício não
relevante.
título de
pecuniário
Os membros não executivos do Conselho de
Administração designados pelo Turismo de Portugal, 1.
P., não são remunerados.
A remuneração do Revisor Oficial de Contas (ROC) é objeto
de acordo entre a Sociedade e a entidade designada para o
exercício das funções de revisão legal, para o triénio para o
qual a entidade é nomeada. O acordo a estabelecer com o
ROC tem em conta a remuneração devida pelo trabalho
previsível a efetuar com vista à Certificação Legal de Contas
e à emissão de pareceres a que os quadros regulamentares
obrigam, tendo em vista as atividades para as quais a
Sociedade se encontra registada e autorizada a
desenvolver, assim como pelo trabalho desenvolvido no
âmbito das funçôes de membro do Conselho Fiscal. No
âmbito destas funções podem ser acordados com o ROC
pagamentos adicionais e pontuais que se tornem
necessários em virtude da ocorrência não prevista de
trabalho extraordinário, quer em apoio ao Conselho de
Administração, quer em apoio ao Conselho Fiscal.
As remunerações atribuidas durante o exercício de 2015 e
de 2014 sâo as seguintes:
5
Rernn,raçõ€s 205
Fixa
CetiodeAtâiidração
Presidente (1?. ~)
Vogal eIs ‘alie palpde
Aõskiblradoxdelegado em nome próprio
Vogal Eseoui~,o (CGD. S.Aj
Vogal Eseoj*o (Novo Basco. SÃ)
ala’
Pie A&nnistraçao
Consalio ficai
Presidente
Vogal em nome próprio
otal
Pio mml
Assentleia Geral
Presidenle
Vte-Ppesideeile
otal Asse,tee cml
Rebisor Ottiol de Comas
Senriço de revisão legal de contas
Oslmsser.içosdegarantbdefiabilidade
Seftiços de m.isstoria mcml
Onos serviços qse não sejam audeode ou reiqsão
otal vIsor
t de ontas
NOTA 11
~
Pfletç~res
Ca1Mi03~seeção
~eo
C~,serØoe reparação
Trans~e1es
Fcimação de Pesso~
Seguros
A~eI~Ét~
~1dais, ~derdoso e r~atia&
Es~e~sJlas
C~eseA~esEfl
Ava8adereseróetrros
SeMØPreI
CGDCaogudeV~&deCA
CGDCa~deVogaJdeCF
~Iros semiços de tercetos
Ari~ivoeDeçoio
~l0503SIO5
61431
60.427
13.481
6,540
6.185
81.097
5.039
72.005
6 385
5.893
6 385
4.668
ii 053
12,278
280
242
522
260
4,059
7,011
O
O
11.070
2.460
6150
O
615
9.225
A rúbrica de Gastos Gerais Administrativos apresentou um
decréscimo de 409.280 € em 2014 para 334.830 €
justificando-se esta variação principalmente com a
O valor desta rúbrica é composto por:
11.9%
1.671
5.462
2~
5.439
7.479
9M4
23.845
9.648
R~muneraç5es 221
Var3v41
-
GASTOSGERAISADMINISTRATIVOS
Agte,
aew~W&
Malede~wnoceirente
PW~dade e pdcaçóes
Ma~ de H~e e Libpeza
Vaxa~l
11.226
2.756
1~
587
4.390
7.822
8.813
24.348
12.9%
diminuição dos gastos com Avenças e honorários,
nomeadamente despesas com Advogados e Avaliadores
externos.
De assinalar ainda o aumento da rúbrica “Outros custos”,
reflexo dos gastos com um donativo no valor de 15.430€.
NOTA 12 CAIXA E DISPONIBIUDADES EM
CENTRAIS
Esta rúbrica refere-se na íntegra ao saldo de caixa.
NOTA 13
4.973
2411
1257%
39212
5956
2.450
l%~
12.391
1.687
8.610
~393
1~7
13.481
6.395
212
2.103
113.687
892
6.540
6.395
9%
•
2(891
954
6.150
11239
BANCOS
DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES
DE CRÉDITO
Esta rúbrica, a 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro
de 2014, é analisada como se segue:
31/12)2015
Depósitos à ordem
NOTA 14
31/12/2014
206 700
155 944
APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO
Esta rúbrica no final do exercício de 2015 e 2014 é analisada
como se segue:
31/12/2015
Aplicações em instituições de crédito no pais
Depósitos a prazo
Juros
As aplicações sobre instituições de crédito dizem respeito a
NOTA 15
depósitos a prazo com vencimento n5o superior a 6 meses,
a taxas correntes de mercado.
2 900 000
3379
2 700 000
6 020
2 903 379
2 706 020
OUTROS ATI VOS TANGÍVEIS
Esta rúbrica no final do exercício de 2015 e 2014 é analisada
como se segue:
lm6veis
De serviço próprio
Ed~ídos
Terrenos
Equipamento
Mobiliário e material
Máquinas e lerramentas
Equipamento inlormático
Instalações interiores
Oulro equipamento
Depreciaçio acumulada
589661
95970
685631
589661
95970
685631
45494
2027
102 338
66381
1 467
217706
45494
871
100 141
64217
1 467
212189
903338
897821
264 202
219 236
Valor l[quido
O movimento desta rúbrica foi o seguinte:
Saldo liquido a 31-12-2013
Adições
Abates/vendas
Asnoitizações do per iodo
Transleréncias
Saldo liquido a 31-12-2014
Adições
Abates/vendas
641 231
83943
244
.
-
(11 793)
(35 040
.
49147
-
-
(li 793)
Transteréncias
Saldo líquido a 31-12-2015
623 162
-
46 833
-
629 438
5517
Amorlizações do período
725175
244
-
(33 173)
.
-
15974
678 585
5517
-
(44966)
-
639136
/15
NOTA 16
OUTROS ATIVOS
Esta rúbrica “Outros ativos” no final de 2015 e 2014
decompõe-se da seguinte forma:
Devedores e OutTas Aplicações
Outros devedores diversos
Outros rendimentos a receber
Comissão de Gestão
Avaliações - FIEAE
Outras despesas cem encargo diferido
Seguros
Medicina no lrabalho
Contratos de suporte inlormãtco
Pttlicações
o
IMPOSTOS
700998
4.138
52
14.268
3.812
52
13.699
725.191
(24.567)
738.876
(24.567)
714.309
estadual de 3% (2014: 3%) sobre a parte do lucro tributável
superior a € 1.500.000 até € 7.500.000 sujeito e não isento
de IRC, de acordo com o Orçamento de Estado para 2015. A
diferença entre as taxas nominal e efetiva não é significativa
face ao enquadramento da sociedade.
A carga fiscal corrente da Sociedade pode ser analisada
como se segue;
Carga fiscal impulada no exercicio
Correcções a exercicios anteriores
Carga fisca lota
Carga fiscal paga
Exercicios anteriores
Imposlo retido
Pagamentos por conta
Pagamentos adicionais por conta
Carga fiscal a pagar
Carga fiscal a receber
638 152
709 596
638 152
709 596
.
10 680
585 456
30 579
11 438
OUTROS PASSIVOS
-
10 058
645 738
31 824
21 976
A rubrica de “Gastos com pessoal” contém encargos com
remunerações a pagar aos empregados, nomeadamente,
férias e subsídio de férias.
A rubrica “Outros passivos” a 31 de dezembro de 2015 e 31
de dezembro de 2014 é analisada como se segue:
Credores e outros recursos
Sector público administrativo
Credores diversos
Outros credores
Encargos a pagar
Outros custos a pagar
Gastos com pessoal
Gastos gerais administrativos
686.668
700.624
Conforme referido na Nota 2.7 a Sociedade encontra-se
sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o
Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) e às
correspondentes derramas municipal e estadual. O cálculo
do imposto corrente do exercício de 2015 foi apurado com
base numa taxa nominal de imposto de 21% (2014: 23%),
de derrama de 1,5% sobre o lucro tributável e de derrama
NOTA 18
20.065
250
Total Activo Bruto
mpandade
Total Activo Líquido
NOTA 17
20.065
Na rúbrica de “Gastos gerais administrativos” estão
refletidos encargos com a taxa mensal de supervisão da
CMVM, energia, nbnetwork, taxa da CML com a
conservação de esgotos e IMI.
12293
10671
39954
29181
28250
5599
27510
86096
75353
7991
NOTA 19
CAPITAL
O capital, totalmente subscrito e realizado por 3 acionistas,
está representado por 75.000 acções de valor nominal de
cinco euros cada, distribuídos da seguinte forma:
Turismo de Portugal, ip
3112-2015
31-12-2014
Caixa Geral de Depósitos
31-12-2015
31-12-2014
Novo Banco
31-12-2015
31 12-2014
NOTA 20
OUTRAS
RESERVAS
E
RESULTADOS
TRANSITADOS
53,20
53,20
39900
39.900
199.500
33,47
33,47
25.100
25.100
125,500
125.500
1333
13,33
10.000
10.000
50.000
50.000
100,00
75.000
375.000
exige que a reserva legal seja anualmente creditada com
pelo menos 10% do lucro liquido anual, até à concorrência
do capital.
Reserva Legal
A reserva legal só pode ser utilizada para cobrir prejuízos
acumulados ou para aumentar o capital. A legislação
portuguesa aplicável ao setor bancário, nomeadamente o
art. 972 do Decreto-lei n2 298/92, de 31 de dezembro,
Os movimentos ocorridos nestas rúbricas foram os
seguintes:
Reserva
Legal e Resultados
Transitados
NOTA 21
Saido em 31-12-2013
Constituição de reservas
Saido em 31-12-2014
Constituição de reservas
1.567.948
197 005
1.567 948
197.005
764 953
1.764.953
201 783
201.783
Saido em 31-12-2015
1.966.736
1.966.736
ADMINISTRAÇÃO DE FUNDOS
Conforme referido na Nota introdutória, a Sociedade
administra em nome próprio, mas por conta de outrem, os
FUNDOS IMOBILIÁRIOS TURÍSTICO e TURÍSTICO II e o FIEAE.
Em 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014 os
principais dados financeiros relativos aos Fundos geridos
pela Socedade podem ser resumidos na tabela abaixo:
O Fundo Turistico iniciou a sua actividade em 21 de
novembro de 1995, o Fundo Turístico II em 24 de abril de
2000 e o FIEAE em 17 de julho de 2009.
(v’
Fundo Investimento Imobiliádo Fechado Turfstlco
Total do activo
Total do capital do Fundo
Valor das unidades de participação
Unidades de participação em circutação
Fundo Investimento Imobiliário Fechado Turistico li
Total do activo
Total do capital do Fundo
Valor dos unidades de participação
Unidades de participação em circulação
Fundo imobiliário Especial de Apoio às Empresas
Total do activo
Total do capital do Fundo
Valor das unidades de participação
Unidades de participação em circulação
NOTA 22
40.835.182
39.272.566
40.501.415
38.847,948
8.1883
~
~
7.7696
82.238.340
SI 761 914
77 3385
1.057.196
79.888,437
79.091.466
149.530,819
146.754.307
1.059,7739
138.477
147,948,985
145.107.473
1.047,8814
138.477
74.8125
1.057.196
PARTES RELACIONADAS
As entidades relacionadas com a Sociedade resumem-se
aos fundos sob a sua gestão, ou seja, o Fundo de
Investimento Imobiliário Fechado Turístico (FIIFT), o Fundo
de Investimento Imobiliário Fechado Turístico II (FIIFT II) e o
Fundo de Investimento Especial de Apoio às Empresas
(FIEAE), e os participantes no capital, o Turismo de Portugal,
l.P., a Caixa Geral de Depósitos, S.A. e o Novo Banco, S.A..
Em 31 de dezembro de 2015 o saldo a receber dos fundos
pela Sociedade era de 686.668 €, relativo ao acréscimo de
proveitos associado à comissão de Gestão do FIIFT e FIIFT lI,
referente a dezembro de 2015, e do FIEAE, referente ao
último trimestre de 2015
As transações com os fundos dizem respeito apenas à
comissão de gestão que ascende ao montante anual de
3.309.025€.
valores exoresIos em eiras
ComisiSes a receber
Comissâes doexerciclo
FlIFr
25 65
FIIFT 1
50 202
298
5S7 120
FirAs
610 817
2 423 348
A Sociedade tinha aplicações financeiras (DO e DP) junto da
CGD e do Novo Banco, cujos saldos e transações em 31 de
dezembro de 2015 resumem-se como segue:
vaiares expressos em curo,
Saldo 00/09
COO
NOvOBANCO
NOTA 23
À
602971
liras obtidas
1647
2499929
35082
EVENTOS APÓS A DATA DE BALANÇO
data de preparação das presentes demonstrações
financeiras pelo Conselho de Administração não se verifica
nenhum acontecimento subsequente a 31 de dezembro de
2015 que exigisse ajustamentos ou divulgações
suplementares às demonstrações financeiras.
Relatório e Parecer do Conselho Fiscal
Senhores Accionistas,
Em cumprimento do disposto na alínea g) do art.° 420 do Código das Sociedades Comerciais,
compete-nos emitir o relatório anual sobre a nossa acção fiscalizadora e dar parecer sobre o
Relatório de Gestão, as Demonstrações financeiras e a proposta de aplicação de resultados
apresentados pelo Conselho de Administração de TF Turismo Fundos, SGFII, S.A., referente ao
exercício findo em 31 de Dezembro de 2015.
Durante o exercício acompanhámos a actividade da sociedade tendo efectuado os seguintes
procedimentos:
-
Verificámos, com a extensão considerada necessária, os registos contabilísticos e
documentos que lhes servem de suporte;
-
Verificámos, quando julgámos conveniente, da forma que julgámos adequada e na
extensão considerada apropriada, a existência de bens ou valores pertencentes á
sociedade ou por ela recebidos em garantia, depósito ou outro titulo;
-
Verificámos a adequacidade dos documentos de prestação de contas;
Verificámos que as políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos adoptados
conduzem a uma adequada representação do património e dos resultados da sociedade;
-
Fiscalizámos a eficácia do sistema de gestão de riscos e de controlo interno;
-
Estivemos disponíveis para receber as comunicações de irregularidades provenientes dos
accionistas, colaboradores da sociedade e outros;
-
Confirmámos que o Relatório de Gestão, o Balanço, a Demonstração do Rendimento
Integral, a Demonstração de Alterações no Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de
Caixa e as Notas ás Demonstrações Financeiras, satisfazem os requisitos legais aplicáveis
e reflectem a posição dos registos contabilísticos no final do exercício;
-
Averiguámos da observância pelo cumprimento da lei e do contrato de sociedade;
-
Cumprimos as demais atribuições constantes da lei e do contrato de sociedade.
No decurso dos nossos actos de verificação e validação que efectuámos com vista ao
cumprimento das nossas obrigações de fiscalização, obtivemos do Conselho de Administração,
dos Serviços e do Revisor Oficial de Contas as provas e os esclarecimentos que consideramos
necessários.
No âmbito do seu trabalho de revisão legal de contas o revisor oficial de contas emitiu a
Certificação legal das Contas sem reservas e sem ênfases.
(li
Face ao exposto decidimos emitir o seguinte parecer:
Parecer do Conselho Fiscal
Senhores Accionistas:
Procedemos á acção de fiscalização da TF Turismo Fundos, SGFII, S.A. nos termos do artigo
4200 do Código das Sociedades Comerciais, em resultado da qual somos de parecer que:
(a) A proposta de aplicação de resultados constante do Relatório de Gestão do exercício de
2015 cumpre com os requisitos relativos á constituição da reserva legal e com os limites de
distribuição de lucros aos accionistas previstos no Código das Sociedades Comerciais;
(b) O Relatório de Gestão do exercício de 2015 satisfaz os requisitos previstos no Código nas
Sociedades Comerciais.
(c) O Balanço, a Demonstração do Rendimento Integral, a Demonstração de Alterações no
Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e as Notas ãs Demonstrações
Financeiras do exercício de 2015, satisfazem os requisitos legais e contabilísticos
aplicáveis.
Lisboa, 24 de fevereiro de 2016
O Conselho Fiscal
‘4
D “~osíFernando Silva Presidente
-
Dr. Júlio André Vogal
-
Ernst & Young Audit & Associados SROC, S.A.
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (n°178)
Representada por:
—
ÓE-5a caitc~aa~
Dra. Ana Rosa Ribeiro Salcedas Montes Pinto (ROC n° 1230)
Vogal
E.~ypp.
Ernst&Young
Tel: +351 217 912 000
Avenida da República, 90-6°
1600-206 Lisboa
Audit&Associados-SROC,5.A.
Portugal
www.ey.com
Fax: +351 217957586
Building a bctter
working world
Certificação Legal das Contas
Introdução
1.
Examinámos as demonstrações financeiras anexas da TF Turismo Fundos Sociedade Gestora
-
de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. (Sociedade), as quais compreendem o Balanço em
31 de Dezembro de 2015 (que evidencia um total de 4.450.089,15 Euros e um total de capital
próprio de 4.352.555,47 Euros, incluindo um resultado líquido de 2.010.819,86 Euros), a
Demonstração do Rendimento Integral, a Demonstração de Alterações no Capital Próprio e a
Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data e as correspondentes Notas.
Responsabilidades
2.
É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações
financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da
Sociedade, o resultado e o rendimento integral das suas operações, as alterações no seu capital
próprio e os seus fluxos de caixa, bem como a adoção de políticas e critérios contabilísticos
adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.
3.
A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente,
baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.
Âmbito
4.
O exame a que procedemos foi efetuado de acordo com as Normas Técnicas e Diretrizes de
Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo
seja planeado e executado com o objetivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as
demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o
referido exame incluiu:
-
a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações
constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em
juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;
sociedade Anónima - Capital Social 1.335.000 tLlrOa - lnacriç3a fl,e lia na ardam doo Raainores Oficiais decantas - Inscrição N.° 9011 na comissão do Mercado de Valores Mobiliários
Contribuinte N.° 505986 283 - C. R. comarcial da Lisboa sob a mesmo número
A member lirm sf Ernst & Y’ounq Global Limited
EY
2
BuiIdinq a better
workinq world
-
-
-
a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adotadas e a sua
divulgação, tendo em conta as circunstâncias;
a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e
a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações
financeiras.
5.
O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira
constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras.
6.
Entendemos que o exame efetuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa
opinião.
Opinião
7.
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas apresentam de forma verdadeira e
apropriada, em todos os aspetos materialmente relevantes, a posição financeira da TE Turismo
Fundos Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A., em 31 de Dezembro
de 2015, o resultado e o rendimento integral das suas operações, as alterações no seu capital
próprio e os seus fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com as
Normas de Contabilidade Ajustadas tal como definidas no Aviso n.° 1/2005 do Banco de
Portugal.
-
Relato sobre outros requisitos legais
8.
É também nossa opinião que a informação financeira constante do Relatório de Gestão é
concordante com as demonstrações financeiras do exercício.
Lisboa, 24 de fevereiro de 2016
Ernst & Young Audit & Associados SROC, S.A.
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas n° 178
Representada por:
-
Ana Rosa Ribeiro Salcedas Montes Pinto (ROC n° 1230)