Políticas das Comunicações e Regulação_Alberto Pimenta

Transcrição

Políticas das Comunicações e Regulação_Alberto Pimenta
Os Correios
nas Políticas das Comunicações e Regulação
Alberto Pimenta
AICEP, Seminário de Regulação 2014, Luanda, 30 junho
Índice
1
Enquadramento setor postal
2
Relações Estado - PSU
3
Os Correios no desenvolvimento da e-sociedade
4
Privatização. Fundamentos e caso CTT
5
Regulação. Novos desafios
2
Setor postal – Grandes números
Fonte: IPC Global Postal Industry Report 2013
3
Setor postal – Negócio que cresce…
Global industry revenue development, 2012
2011
Correio
Expresso e
Encomendas
Serviços
financeiros
postais
Logística
Receita (m€)
Fonte: IPC Global Postal Industry Report 2013
4
Retalho
Serviços de
Informação
Telco’s
2012
… de forma desigual
Sector postal europeu - 2011
2007
€ 94 mil milhões
Correio
56%
Expresso
e
Encomendas
44%
• O volume de negócios baixou na
Europa entre 2007-2011
2011
€ 91 mil milhões
Correio
48%
• Queda continuada do correio (efeitos
conjugados crise económica +
substituição tecnológica)
Expresso
e
Encomendas
52%
• Crescimento
das
encomendas,
alavancadas no e-commerce
Evolução sector correio europeu
(doméstico e inbound)
Mil milhões itens
Mil milhões itens
Sector Encomendas e Expresso EU-27
Nota: Croácia excluída por falta dados em 2007
Source: Based on WIK survey and WIK-Consult / ITA Consulting (2009), Evolution of the European Postal Market since 1997 and A.T. Kearney (2012).
Source: 2008: A.T. Kearney estimation; 2011: WIK estimation.
5
A eficiência operacional tem sido uma prioridade
Número total de lojas postais dos PSU
Lojas próprias / Lojas de parceiros no Contexto
Europeu
Lojas próprias
Lojas de parceiros
25,5%
em
2013
Fonte: WIK-Consult
Evolução 2005-2013 Lojas CTT
1 917
1 903
1 929
1 965
1 990
2 013
1 850
1 780
1 820
∆ 2007/2012
Lojas próprias
∆ 2010/2012
981
960
924
908
900
884
781
Lojas próprias
749
Ano: 2012
71,0%
73,8%
29,0%
26,2%
PT
MRC
-18,9%
-39,6%
-15,2%
-12,2%
623
MRC - Middle Range Countries: IE, PT, AT, DK, SE, BE, LU
2005
2006
2007
2008
Lojas próprias
2009
2010
2011
2012
2013
Lojas de parceiros
Fonte: CTT
6
Correios é também um negócio de comunicações…
Portugal - Market share em 2013 (% da Receita)
Serviço
telefónico móvel
28,9%
Serviços postais
11,6%
TV por
subscrição
17,8%
Internet móvel
5,0%
Serviço
telefónico fixo e
voIP 21,6%
Internet fixa
15,1%
… que tenderá, inevitavelmente, a perder peso, se consideramos apenas a sua
componente de comunicações físicas (as correspondências)
Fonte: “O sector das Comunicações 2013”, Anacom (junho 2014)
7
… mas diferente das telecomunicações
Telecomunicações
Correios
Mercado
Crescimento
Maduro / Redução
Operadores
1 ou poucos
Muitos
Intensidade K / L
Capital Intensiva
Trabalho intensiva
Concorrência “local loop”
Não existe
Intensa
Capacidade
Quase ilimitada
Limitada pelo factor humano
Impacto nas politicas de regulação
8
… e que interage com outros mercados
Interação do setor postal com outros mercados
-
- Televisão, Rádio, Imprensa
- Internet, MKT Directo
- ...
Depósitos
Créditos
Seguros
...
Mercado
Financeiro
Mercado
Publicitário
Direct
Mail
Vale/Cobrança
Certificados
Transferências
Sector Postal
Correio Normal
Correio Azul
Expresso
Encomendas
Expressso
Mercado de
Transporte/
Logística
Mercado das
Comunicações
-
Telefone
SMS
E-mail
…
-
9
Comércio electrónico
Transporte de mercadorias
Gestão de Stocks
...
Peso do setor postal na economia
Contribuição do setor postal para o PIB
(de 1980 a 2011, % do PIB)
• Apesar de continuar a
constituir um dos setores
mais relevantes em termos
de emprego, o contributo do
setor postal para o PIB tem
vindo a decrescer nos
últimos anos
Internacionalização da economia mundial vs.
economia postal *
• A curva de evolução do
tráfego postal (internacional)
a nível mundial tem vindo a
afastar-se negativamente da
curva de crescimento da
economia mundial
* - Tráfego total vs PIB global; de 1980 a 2011
Fonte: UPU Postal Statistics
10
Peso do setor postal na economia - Portugal
Emprego
• 53,1 % do Sector das Comunicações
• 0,35 % do País
Investimento
• 1,7 % do Sector das Comunicações
• 0,07 % da FBCF do País
Receitas
• 13 % do Sector das Comunicações
• 0,6 % do PIB do País
Fonte: ANACOM, 2013
11
A liberalização é um desafio central
Caso Europeu
Calendário da liberalização
2000
Aspectos chave do quadro regulatório
> 350g e 3,5xTBN
Âmbito do Serviço Universal
2003
Flexibilidade tarifária
> 100g e 3,0xTBN
Financiamento do Serviço Universal
2006
Regimes de acesso ao mercado
> 50g e 2,5xTBN
Acesso à rede do Prestador do SU (PSU)
2012
Liberalização Total
Prazo de designação do PSU
Importância do equilíbrio entre a garantia da prestação do Serviço Universal e a sua viabilidade,
pelo que ao PSU não deve coartada a sua capacidade de atuação em mercado concorrencial
12
1
Enquadramento setor postal
2
Relações Estado - PSU
3
Os Correios no desenvolvimento da e-sociedade
4
Privatização. Fundamentos e caso CTT
5
Regulação. Novos desafios
13
Marcos das Politicas de Comunicações no setor postal
Caso Portugal
1980-92
1992-12
2013
• Restruturação do setor das comunicações
1981 – 89: ICP (separação operação / regulação)
1992 – separação correios / telecomunicações; SA
• Liberalização do setor postal
1992 – Livro Verde dos Correios
2012 – Transposição da Diretiva (liberalização total)
• Privatização dos CTT
5 dezembro – OPV (70% capital)
14
Relações entre Estado e PSU
• Instrumento de Politica Económica
Acionista
• Remuneração (dividendos)
• Privatização / OPV
Concedente
• Quadro regulatório
• Obrigações SU
SU
• Estratégia e-GOV
– Agenda digital / e-Society
de Correio
com algum grau de
ambiguidade
Oportunidade
de
novas relações
dependente
do nível
win-win entre
deEstado
desenvolvimento
e Correios
do quadro de
regulação
– Serviços / redes
• Politicas de austeridade
Grande Cliente
Relações difíceis e
– Serviços Económicos de Interesse Geral
(SEIG)
15
Oportunidade de
novas relações winwin entre Estado e
os PSU
Papel dos PSU no e-GOV e e-society
Os PSU evidenciam vantagens ímpares:
Forte imagem de confiança
Redes físicas de proximidade
+
Plataformas de comunicações e processos
eletrónicos seguros
(ligação Governo – Cidadãos)
3rd Trusted Party
Inclusão digital
Inclusão serviços financeiros
16
1
Enquadramento setor postal
2
Relações Estado - PSU
3
Os Correios e a e-sociedade
4
Privatização. Fundamentos e caso CTT
5
Regulação. Novos desafios
17
e*society : o que é ?
Educação
e*learning
Meio
Ambiente
Economia
e*commerce
Green Agenda
Sociedade, Ur
banismo e
Mobilidade
Smart Cities
A e*society abrange as grandes
dimensões / questões da vivência
em sociedade, das quais se
destacam:
Saúde
e*health
Smart
Mobility
Apoio Social
e*aging
18
e*health - La Poste
A La Poste (França) forneceu, no
seguimento de concurso público, a
solução para o repositório seguro do
“RSE Francês” – o denominado DMP
(Dossier Médical Personal).
O consórcio ganhador foi o seguinte:
- empresa Docapost (+ a sua subsidiária
Extelia), do grupo La Poste
- empresa Atos (+ a sua subsidiária
Santeos)
Março de 2010
19
e*health - Swiss Post
Swiss Post está envolvida desde 2010, no
cantão de Genebra, num Projecto Piloto com
vista à interligação electrónica entre
médicos, hospitais e farmácias.
Esta iniciativa insere-se na estratégia Suiça de
ter um dossier electrónico do paciente, para
todos os residentes, até 2015.
Swiss Post foi identificado como main
contractor para aplicar as suas competência
em termos de PKI e de customização de
cartões electrónicos, serviços de gestão
documental/dados e disponibilização
serviços financeiros e de logística aos
intervenientes no processo
20
e*learning - CTT Portugal
A plataforma de Formação a
Distância dos CTT é o @formar
através da qual faz:
difusão dos cursos a distância,
gestão de inscrições,
constituição salas de aula virtuais,
acompanhamento da formação por
“e*tutores” especializados
avaliações de satisfação e de
conhecimentos.
Há a possibilidade dos formandos acederem a fóruns disponíveis na plataforma. Os conteúdos
difundidos na plataforma assentam, na sua grande maioria, em pacotes multimédia
desenvolvidos internamente pela equipa de Formação a Distância
21
e*learning - USPS
Os correios dos EUA seleccionaram (Junho 2013) a plataforma fornecida pela Tripos Software –
denominada Sustainability In Practice™ (SIP) – que é uma ferramenta de formação à distância que
visa motivar os empregados da organização para o esforço de sustentabilidade que os USPS
realizam a vários níveis. Esta ferramenta estará disponível a 15.000 empregados espalhados por
diversas funções e visa sensibilizá-los para aspectos como : redução de desperdícios, poupança de
energia, reciclagem, redução de consumo de combustíveis, água e consumíveis.
22
e*aging - Japan Post
Serviço de entrega domiciliária de pensões
Destina-se a pessoas idosas, acamadas ou com impedimentos de natureza vária (distância
e/ou dificuldade de locomoção) para se deslocarem a uma Estação de Correios (EC). Este
serviço pressupõe uma fase prévia de registo ou presencial na EC (se for possível para o
idoso) ou através de uma Assistente Social que certificam o pedido após o que entra
imediatamente em efeito.
23
e*aging - Post Denmark
Solução completa de logística de bem-estar [Velfærdsdistribution
(Welfare distribution)]
Os correios da Dinamarca prestam serviços / entrega de tecnologia de bem-estar” (e bem
assim apoio complementar) aos cidadãos idosos e/ou doentes por todo o País. Trata-se de um
serviço patrocinado pelo Governo que se destina a fornecer a estes cidadãos o acesso a
computadores (sobretudo Web e email) para utilização temporária.
24
Posicionamento CTT
Prestar serviços de conveniência e
proximidade
Cidadão
• Serviços do Governo / Serviços Económicos de
Interesse Geral (SEIG)
• Bilhetes de transporte
• Pagamentos de faturas (utilities)
Ser o canal de comunicação entre o
Governo e o Cidadão
• Pagamento de pensões e outras prestações
sociais
Governo
• Cobrança de impostos, multas, coimas, etc.
• Cobrança de portagens de auto-estradas
• Notificações judiciais e fiscais
• Renovação de licenças
• Colocação de titulos da divida publica
• …..
25
ViaCTT – caixa eletrónica postal
Um ecossistema digital
(totalmente grátis para os
receptores) que possibilita:
A recepção de correio electrónico (na CEP)
Pagamento de facturas (ex.: utilities)
Arquivo digital
Legislação que suporta a disponibilização
do serviço viaCTT
• RCM (Resolução do Conselho de Ministros) º 50/2006, 5 de
Maio – determina a criação de um serviço público que permite a
realização voluntária de comunicações electrónicas entre entidades
públicas, cidadãos e empresas através de uma caixa electrónica
postal nominal (CEP).
• DL (Decreto – Lei ) nº 112/2006, 9 de Junho – altera as bases de
concessão do Serviço Postal Universal e cria o serviço publico de
caixa postal electrónica (CEP).
• OE 2012 (Orçamento de Estado) – altera o nº 2 do artigo 19º da
LGT (Lei Geral Tributária) estabelecendo que todos os agentes
económicos devem ter um endereço fiscal electrónico, nos termos
estabelecidos pela RCM e pelo DL supra.
Outra legislação que suporta funcionalidades específicas:
• DL (Decreto – Lei) nº 197/2012, 1 de Outubro – altera legislação
anteriormente publicada sobre Factura Electrónica (eliminando
alguns aspectos previstos no DL n º 196/2007 sobre esta matéria)
• DL (Decreto - Lei) nº 67/98, 26 de Outubro – (Lei de Protecção de
Dados Pessoais) estabelece que o tratamento de dados pessoais
deve processar-se de forma transparente e no estrito respeito pela
reserva da vida privada, bem como pelos direitos, liberdades e
garantias fundamentais.
26
CTT na Rede de Espaços do Cidadão
Serviços e*gov nas Lojas CTT
No seguimento de um acordo estabelecido com o Governo
Português, os CTT iniciaram, em Março 2014, e em várias Lojas
CTT por todo o País, a disponibilização de conjunto de 70 serviços
de e*gov, como sejam:
Renovação da Carta da Condução;
Marcação de renovação da autorização de residência;
Registo de contrato de trabalhadores estrangeiros;
Registo de Propriedade Intelectual;
Certidões Notariais e/ou Judiciais;
Marcação de consulta médica num hospital e/ou num centro de
saúde;
Certidões Comerciais, Civis e Prediais;
Pedidos de reembolso de despesas de saúde
Nº de Lojas CTT abrangidas pela 1ª fase: 24
Legislação que suporta esta iniciativa :
• Decreto – Lei nº 74/2014, 13 de Maio – cria a Rede de Espaços do Cidadão, envolvendo Administração Pública Central e outras
entidades (autarquias, entidades do 3º sector e entidades que prestem serviços de interesse público como os CTT), visando a
disponibilização de serviços de e*gov.
• Decreto – Lei nº 73/2014, 13 de Maio
– actualiza legislação anterior relativa à desmaterialização de serviços de
e*gov, nomeadamente:
Estabelece o canal digital como primordial para a oferta de serviços públicos de e*gov;
Detalha a assistência a prestar, nos Espaços ao Cidadão, aos cidadãos info-excluídos;
Optimiza a rede actual de Lojas do Cidadão visando redução de custos;
Abre a gestão das Lojas do Cidadão a 3ªs partes, como sejam as Municipalidades
27
e-commerce
Entrega
Fulfillment &
Transporte
E*commerce é percepcionado pelos
operadores postais como o principal
factor de crescimento da sua
actividade nos próximos
anos, alavancada nas encomendas.
Apoio ao
Cliente
Cadeia
de valor do
e-commerce
Pagamentos
Devoluções
Os consumidores finais (os ebuyers), são quem ditam as regras
no e*commerce.
Web Shop
Marketing
28
e-commerce que posicionamento dos operadores postais?
Lojas de
e-merchants
WEB
SERVICES
Web Shops
MÓDULO
DE
PAGAMENTOS
Sistema
Bancário /
Financeiro
WEB
SERVICES
Numa configuração típica de solução modular e integrada de e*commerce os
Operadores Postais podem disponibilizar serviços a vários níveis:
GTW
“LOGÍSTICA
& Recolha/
Distribuição”
Operador
Logístico & de
Recolha /
Distribuição
29
e-commerce
Posicionamento dos CTT
Disponibilizar portefolio adequado de serviços e uma
rede de distribuição impar à escala ibérica
Recolha e
distribuição
Logística
• Rede PuDo
o Lojas CTT
o Parceria Worten
o Lojas Tourline
• Portefolio completo
de serviços de
distribuição
Pagamentos
• Serviço de cobranças
(cash e MB)
• Disponibilzação nas
lojas on-line de outros
meios de pagamento
(CC, MB, Paypal,
transferencia
bancária)
• Logistica integrada
• Logistica inversa
• Serviços de Valor
Acrescentado
IT e informações
• Integração IT (emarket places)
• Alojamento on-line
(PME)
• Track&Trace
• Alertas SMS
• Easy return solution /
IPC (em curso)
Reforçar liderança nacional e disponibilizar soluções internacionais
•
Potenciando a sua força de distribuição nos fluxos inbound
•
Afirmando-se como o melhor last mile provider na ibéria
30
Como operador ibérico, os CTT evidenciam forte potencial
de e*commerce cross-border
+
CTT é o maior Operador
Português de Logística
(Correio, Expresso e
Encomendas) e
disponibiliza uma oferta
completa e integrada que
abrange a Ibéria
13 Plataformas de logística em PT
23 Plataformas de logística em ESP
285 Centros de Distribuição Postal
623 Lojas (PT)
230 Delegações (ESP)
2400 Veículos
Este posicionamento
potencia os CTT para
também serem um forte
operador com
capacidade cross-border
para a África e a América
Latina
Participação
projeto e-cip do IPC
(dimensão pan-europeia)
11 Delegações Comerciais
9 Plataformas Logísticas
31
1
Enquadramento setor postal
2
Relações Estado - PSU
3
Os Correios no desenvolvimento da e-sociedade
4
Privatização. Fundamentos e caso CTT
5
Regulação. Novos desafios
32
Privatização - Fundamentos económicos
• Encaixe financeiro por
parte do Estado
• Emergência de uma
empresa de referencia
• Contribuição para uma maior
transferência de valor para
os consumidores, via maior
eficiência do mercado
• Acelereração de ganhos
de eficiência, crescimento
e rendibilidade acima da
média do setor
33
Privatização CTT (1)
Calendário
Estrutura da OPV
Junho
25 Julho
Seleção consultores
externos
Trabalhadores CTT
3,5%
DL da Privatização
Retalho
10,5%
10 Outubro
Parpública
Aprovação da OPV
30%
4 Novembro
18 Novembro
“Intention to Float”
Institucionais
Prospeto
56%
19 Novembro - 2 Dezembro
Management roadshow
Oferta institucional
Oferta retalho
3 Dezembro
5 Dezembro
Preço
Intervalo de preço
Aprovação do preço e
condições finais
[ €4,10 - €5,52 ]
5% desconto p/ trabalhadores CTT
Entrada em bolsa
34
Privatização CTT (2)
Evolução do preço ação CTT
vs PSI20
€0,40 / share
dividend paid
155
145
Estrutura acionista – 30 May, 2014
CTT
Shares
PSI 20
Parpública-Participações
Públicas (SGPS), S.A.
135
40%
125
115
105
12%
95
47,253,834
31.503%
Pioneer Asset Management, S.A.
3,128,282
2.086%
Standard Life Investments LTD
3,071,878
2.048%
BlackRock, Inc.
3,059,021
2.039%
Morgan Stanley
3,037,728
2.025%
JP Morgan Asset Management
(UK) Limited
3,023,319
2.016%
87,425,938
58.284%
Other shareholders
Source: Bloomberg
Source: CTT
• Valor acionista dos CTT à data da OPV (5-12-2013): €828mm
• Valor acionista dos CTT em 17-06-2014: €1,163mm (€60m dividendos pagos)
• Crescimento do valor da ação CTT desde a OPV: +40.4% (excluindo dividendos)
35
Voting
rights
Privatização CTT (3)
Key benchmark indicators
2014E Dividend yield
5,7
%
Austria
n Post
2014E EV/EBITDA
7.2
x
Austria
n Post
5,4
x
2014E P/E
Austria
n Post
bpost
6,3
%
bpost
CTT
5,6
%
CTT
6,9
x
CTT
DP
DHL
7,9
x
DP
DHL
3,1
%
DP
DHL
post
NL
Royal
Mail
0,0
%
post
NL
4,2
%
Average: 4.1%
5,2
x
6,7
x
Royal
Mail
Average: 6.6x
Sources: Bloomberg analyst consensus estimates as of 30 May, 2014
36
bpost
post
NL
Royal
Mail
15.8
x
12,6
x
15,9
x
16,2
x
8,3x
12,9
x
Average: 13.6x
Privatização e rentabilidade
2013 EBITDA margin (%)
22.6
bpost
17.3
CTT
12.9
12.4
Austrian Post
PostNL
10.0
Royal Mail
9.4
La Poste
Deutsche Post
Poste Italiane
Itella
Correos ***
An Post
Post Danmark
7.6
7.6
6.4
4.9
4.0
3.6
Média **
9.2%
Fonte: Relatórios Anuais 2013 dos operadores
Notas: ** A média exclui o valor dos CTT; *** Valor de 2012, o Relatório 2013 não está disponivel
37
Os operadores melhor
posicionados em termos
de rentabilidade
(Margem EBITDA) são
os que se encontram
cotados em Bolsa
1
Enquadramento setor postal
2
Relações Estado - PSU
3
Os Correios no desenvolvimento da e-sociedade
4
Privatização. Fundamentos e caso CTT
5
Regulação. Novos desafios
38
Regulação – novos desafios (1/4)
Inovação
•
Desenvolvimento inclusivo
Eficiência do mercado (incumbente e entrantes)
Bem estar dos consumidores (social welfare)
Acessibilidade ao SU
•
Obrigações do SU
Serviços (correio fisico + encomendas)
Redes de acesso ao SU
Preços / qualidade
39
• Comunicações eletrónicas
Emergência da concorrência
Novos desafios regulatórios
Liberalização dos mercados
Declínio do correio
Crescimento encomendas
(e-commerce
commerce)
Fundamentos da regulação
•
Regulação – novos desafios (2/4)
1
2
• Flexibilidade tarifária
(produtos em concorrência)
• Mercado do correio em declínio
• Aumento de preços (vide
Pouco atrativo a novas entradas
Aumento dos custos unitários
elasticidades procura-preço)
3
(PSU)
• Redução níveis do SU
Qualidade
Âmbito obrigações SU
• SEIG
4
• Financiamento custo SU
5
• Desenvovimento do ecommerce
• Crescimento das encomendas
(e-commerce)
Maior no segmento B2C
Maior nos fluxos cross-border
Comissão EU aponta para
desenvolvimento de rede de
distribuição de encomendas
cross-border mais efetiva e
eficiente
40
Novos desafios regulatórios
Efeito das comunicações eletrónicas
• Programas de Eficiência
Regulação – novos desafios (3/4)
Efeito do declínio de 10% do volume de
tráfego postal nos custos…
Variação nos
custos médios (%)
Volume inicial (per capita)
50
8,2
150
250
350
Variação nos
custos totais (%)
5,4
4,1
3,2
-2,6
-5,1
-6,3
Crescimento dos preços do Correio
Nacional Não Prioritário
-7,1
TCMA 2010-2013
20,0%
18,0%
16,0%
14,0%
12,0%
10,0%
8,0%
6,0%
4,0%
2,0%
0,0%
18,8%
9,4%
6,1%
Fonte: WIK-Consult
41
Média
6,7%
5,3%
4,4%
4,0%
3,3%
2,5%
Regulação – novos desafios (4/4)
3
• Redução níveis do SU
menos efeitos negativos
Qualidade
no social welfare
Âmbito obrigações SU
Definição mais flexível de SU, segundo 2 opções:
Definir SU como um conjunto de princípios gerais
(serviço ubíquo) *
Definir SU em termos de “trigger mechanisms”
Os Estados podem podem modificar os requisitos do SU com
base na alteração de determinadas condições (capitação
postal, % net costs nos custos do SU)
* Em linha com artº 3 da Diretiva do SU das Comunicações Eletrónicas
42
43
“Não são as espécies mais fortes nem
as mais inteligentes que sobrevivem,
mas sim aquelas que melhor respondem
às mudanças”.
(Charles Darwin)
44