Conceitos e Critérios

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Conceitos e Critérios
Conceitos e Critérios
Perfil do expositor da Casa Brasil
Contemporâneo: O que é contemporâneo?
O que pertence à própria época.
Contemporâneo no design não é nada mais complicado do que isso.
O contemporâneo pode ser identificado pela existência de algumas
características: utilidade prática, segurança, durabilidade, adequação
ergonômica e fisiológica, visualização da função, adoção de formas simples e
limpas, neutralidade, emprego racional dos meios disponíveis. Por exemplo, a
geladeira ou o carro que você encontra disponíveis nas lojas são
contemporâneos.
A Casa Brasil se propõe a apresentar o que tem de melhor no contemporâneo.
Design
Design é sinônimo de projeto, o que deixa a entender que aquilo que não é
projetado ou desenhado a partir de uma ideia própria, original, não entra na
categoria design. O design traz como vantagem o famoso valor agregado. Isso
significa que, se uma empresa faz o mesmo modelo que outras já estão
fazendo, ela vai brigar no mercado apenas por preço. Se o produto acrescenta
uma nova prestação de serviço, o uso de um novo material (caso do bambu),
inovações tecnológicas que melhorem seu desempenho ou novidades na
forma, ele vai conseguir um preço muito melhor no mercado.
São dezenas ou centenas as definições de design, e uma das mais atuais e
exigentes fala de design “from cradle to cradle”, de berço a berço, o que inclui
seu reciclo.
Orientações sobre a exposição dos produtos
Conforme a cláusula décima segunda, parágrafo primeiro, do contrato de
locação, “a diretoria de feira, através de órgão por ela criado ou não, se
reservará o direito de uma avaliação prévia referente aos produtos a serem
apresentados pelo expositor em seu estande, determinando a possibilidade ou
não da apresentação dos mesmos”.
Produtos que não compõem os segmentos da feira
Ao falar de estilos que não compõem os segmentos da feira, isso se aplica a
produtos, comunicação visual, ambientação dos estandes, materiais de
divulgação, enfim, todos os elementos que compuserem a imagem da empresa
na feira. O estilo requerido na Casa Brasil para qualquer elemento é o
contemporâneo.
A feira elegeu o estilo contemporâneo como diretriz. Não se trata de uma
feira para apresentar nos estandes o que está “em alta” no mercado como
decoração, mas, sim, de reforçar o estilo contemporâneo.
Os produtos que não compõem os segmentos da feira são:
1) Clássicos:
Faz parte da definição de design a inovação, propor o novo, o ainda não
projetado. Consideram-se clássicos do design os produtos criados por grandes
nomes do passado e que hoje são muito famosos. Razões? São produtos que,
por sua originalidade, marcaram novas etapas no habitat, na forma de sentar,
por exemplo. São produtos que hoje pertencem (grande parte) a instituições, a
herdeiros ou às empresas que sempre os produziram (caso de Alvar Aalto com
a Artek, Finlândia). Outro fator de sucesso desses móveis é a grande operação
de marketing desenvolvida pelas empresas que adquiriram o direito de
produção e que pagam royalties aos detentores dos direitos. Os copiadores
apenas tiram proveito desse prestígio. Pode-se alegar que não há, no Brasil,
uma legislação reguladora quanto ao direito de cópia de produtos com mais de
50 anos. É verdade. Ocorre que, em todo o mundo (mesmo em países que
também não proíbem a cópia), há um “acordo de cavalheiros” entre as
empresas que zelam pelo patrimônio material de nossa época, evitando que
esses produtos sejam deformados, mal produzidos ou apresentem baixa
qualidade. Nos pavilhões de maior prestígio do Salão do Móvel, Milão, por
exemplo, não entra nenhuma cópia.
2) Rústicos:
O estilo rústico pertence a um passado agrícola. São móveis feitos a partir de
desenhos publicados em catálogos; portanto, não são projetados, o que
significa que estão fora da categoria design. Antes da virada do século XIX,
todos os móveis eram produzidos a partir de catálogos. Dessa forma, não eram
assinados, seus autores eram anônimos. Havia o catálogo de móveis
franceses, de coloniais brasileiros, de rústicos, etc. A denominação design
surgiu no século XX, depois que arquitetos começaram a propor um mobiliário
contemporâneo (para a época) e passaram a assinar suas criações.
3) Cópias de Mestres:
A Casa Brasil entende por cópia o produto que é percebido igual ou muito
semelhante a outro que faça parte dos clássicos, desenvolvidos por grandes
mestres ou designers da atualidade reconhecidos publicamente.
A Curadoria é que terá o exclusivo direito de declarar que determinado produto
do expositor é cópia na acepção e significado do termo.
4) Falsificações:
As partes constantes acordam que fica proibida a exposição de cópias ilegais
(falsificações), as quais possam causar dano ao sucesso da feira, aos
expositores ou à reputação da organização desse evento. Nenhuma
mercadoria que infrinja os direitos de propriedade pode estar exposta. Algumas
delas: cópias, marcas, registros de design, modelos de utilidade e/ou patentes,
etc. Todo expositor fica avisado, por este manual, que a exposição de produtos
copiados pode incorrer em imediata ação judicial competente por parte do
expositor afetado. Porém, a Feira, bem como a parte organizadora, não terão
quaisquer responsabilidades administrativas, cíveis ou criminais por tal
situação jurídica, cabendo toda a iniciativa em promover as ações judiciais
cabíveis à espécie à parte interessada que sofrer cópia da sua propriedade
industrial.
Acabamentos e matérias-primas a serem evitados
Dado o posicionamento da Casa Brasil, que valoriza o móvel de alto padrão e o
design contemporâneo, sugere-se evitar alguns acabamentos e matériasprimas. De maneira geral, móveis construídos e acabados com tais materiais
não configuram móveis de alto padrão e contemporâneos.
Portanto, sugere-se evitar os seguintes acabamentos e matérias-primas:
1) Matéria-prima
Madeiras maciças sujeitas à aprovação da Curadoria.
Aglomerado, MDP ou MDF revestidos em FF.
Aglomerado, MDP ou MDF pintados pelo processo de impressão.
2) Acabamentos
Tinta UV pelo processo de impressão.
3) Acessórios
Puxadores de “plástico”.
Corrediças metálicas simples.
Dobradiças-caneco simples.
Adornos plásticos (colunas, porta-CDs, perfis, etc.).
4) Identificações
Marcas de identificação, como “100% MDF”.

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