jornal 53 com cor.indd - Paróquia da Ressurreição
Transcrição
jornal 53 com cor.indd - Paróquia da Ressurreição
Ressurreição Jornal da Paróquia da Ressurreição . www.paroquiadaressurreicao.com.br . nº 53 . Mar-Abr de 2010 Mensagem do pároco Estimados (as) paroquianos (as) Cristo, ontem e hoje/ Princípio e Fim/ Alfa e Omega (A e Z)/ A Ele o tempo/ E a eternidade/ A glória e o poder/ Pelos séculos sem fim. Amém. (liturgia de Sábado Santo) O tempo passa! O tempo permanece! Vivemos em um tempo em que não é somente o relógio que marca as horas, mas o celular e outras novas tecnologias. O relógio digital marca as mesmas horas que os seculares sinos das igrejas e dos grandes relógios em algarismos romanos, em torres, em praças e, entre nós, na Central do Brasil. Os tempos mudaram. Os relógios marcam o mesmo tempo. Mas os homens dizem que tudo passa mais rápido. Antes, somente os adultos comentavam “como está passando rápido”. Nos dias de hoje, em que crianças têm suas agendas, também elas dizem que está passando muito rápido. Por quê? Alguém sabe dar uma resposta objetiva, ou, como eu, apenas considerações?! O tempo de espera entre as notícias não existe mais, temos o real, o imediato e o agora. Os correios, os satélites muitas vezes são superados por um pequeno telefone que na hora do ocorrido, registra o fato e, de imediato, envia aos meios de comunicação. Tudo é registrado com precisão e fotos. Basta ter um celular para se tornar o jornalista, o fotógrafo. Nos dias de hoje, não temos mais a última notícia, mas sempre a penúltima... À minha volta, vejo pessoas com dois ou três celulares... nos meios de transporte, acompanhamos a conversa e, muitas vezes, ouvimos até mentiras...Um dia, indo para Realengo, em um ônibus, um dos passageiros assim falava “o fórum está lotado, não sei a que horas sairei dessa fila...”. Em outra ocasião, a pessoa que estava atrasada procurava se desculpar “estou em um engarrafamento, nada está andando”, só que o ônibus, no Aterro, corria a uns 80 km/h. Nosso Mestre dizia: “Vós estais no mundo, mas não pertenceis ao mundo” (Jo 15,19). Nós, como discípulos de Jesus, viveremos o tempo litúrgico? O tempo da Páscoa que vai até Pentecostes (23 de maio)? Ou sem perceber, viveremos na agenda que celebra sempre o que vem depois e nunca o evento em sua totalidade? Percebemos que, no dia seguinte da Páscoa, já se fala no Dia das Mães e, no dia seguinte, no Dia dos Namorados... Vamos tendo, assim, uma sucessão de eventos e com o perigo de não nos aprofundarmos em nenhum. Algumas pessoas já possuem mais psudo-amigos em comunidades virtuais do que pessoas reais. Preferem falar com desconhecidos do que com aqueles que os rodeiam. Há algumas semanas, o noticiário falava que um casal na Coreia estava em um computador de um café cuidando de um bebê virtual em um jogo, enquanto seu filho, em casa, morria sem assistência. Conheço um jovem que tem um jardim virtual e que, todos os dias, cuida dele. Mas, nas várias vezes em que fomos a Bacaxá, não o vi cuidando das plantas e, muito menos, admirando a beleza das flores. Que está acontecendo conosco? Vamos refletir no livro do Eclesiastes 3, 1-11: “Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus: tempo para nascer, e tempo para morrer; tempo para plantar, e tempo para arrancar o que foi plantado; tempo para matar, e tempo para sarar; tempo para demolir, e tempo para construir; tempo para chorar, e tempo para rir; (...) tempo para calar, e tempo para falar; tempo para amar, e tempo para odiar; tempo para a guerra, e tempo para a paz...” Pe. José Roberto Devellard, Pároco Ano Sacerdotal Heloísa Nascimento C onvocado pelo Papa Bento XVI, o Ano Sacerdotal – com o tema “fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote” – se encerrará em 19 de junho, dia da festa do Sagrado Coração de Jesus e Dia Mundial de Oração pela Santificação do Clero. Não só nesta data, mas quotidianamente, cabe-nos pedir a Deus pelos sacerdotes, além de agradecer por terem atendido ao chamado de Deus. O Evangelho nos faz refletir sobre o convite feito àqueles que foram os primeiros a responder prontamente ao chamado de Jesus, os irmãos Pedro e André: “...Vinde após mim e vos farei pescadores de homens” (Mt 4, 18-19) e “...na mesma hora eles abandonaram suas redes e o seguiram” (v 20). Pedro e André entenderam que aquele homem falava como somente Deus pode falar; estavam atentos para reconhecer o Messias, pois era o tempo indicado pelas Escrituras. Novamente, a cena se repete com João, Tiago, Mateus... O mesmo convite imperioso, suscitando a resposta generosa, a doação incondicional. A todos os sacerdotes, aos padres de nossa paróquia, a todos que souberam reconhecer e optar pela beleza da vida consagrada a Cristo, à Igreja, ao povo de Deus, apesar de todos os desafios, o nosso reconhecimento. Nesta edição Entrevista: seminarista Rodrigo Página 3 Perseverança do Tio Jorge Página 5 O que é ladainha? Página 5 Ressurreição 2 Arte Sacra (5): arte sacra no espaço sagrado que gerou muitos problemas, como Abadia de Crimée (que foi destruída), mosteiro em que o luxo ultrapassava todos os critérios litúrgicos. Tanto que São Bernardo m mais um programa Com Arte Sustentai a Louvação, que o fundou fez um discurso frisando que se aceitava nosso pároco menciona o livro “Arte Sacra no espaço usar o sentido do Apocalipse, mas sem abusos. sagrado hoje”, de Cláudio Pastro. Na contracapa, expressa O séc. XIX foi de Pietismo e Romantismo, vistos o autor: “o espaço sagrado é a Nova Jerusalém – cidade com certa negatividade, devido ao devocionismo em que desceu do céu – é o lugar do apocalipse hodierno A Nova Jerusalém detrimento do mistério pascal. Mas a piedade popular exda revelação. Na sua praça está o Cordeiro Pascal, luz do mundo e árvore da vida, de onde jorram os 4 rios, a fonte da vida.” Este é pressa nas ladainhas, terços e outros gestos, as capelas das fazendas exatamente o princípio básico da arquitetura e da liturgia cristãs. Dentre e as construídas no alto das montanhas, mantiveram viva a fé. A 1ª parte do séc. XX foi rica em experiências relativas ao espaço sagraas inúmeras igrejas feitas por Pastro, está a Basílica de Aparecida. E por que o Apocalipse? Porque ele mostra a Nova Jerusalém como do. Os movimentos Impressionista e Expressionista contribuíram para criar espaço de encontro. E quando se fala sobre espaço, a fundamentação é uma nova mentalidade em um mundo que passava por transformações. O historiador Roger Albert situa o pensamento da 2ª metade do séc. XX: o episódio em que Jesus manda seus apóstolos prepararem uma grande sala para a ceia: já havia uma preocupação com o preparo de um espaço “Somos a geração que reencontrou a Bíblia, (...) que redescobriu a liturgia, para a celebração. O Apocalipse descreve a Cidade Celeste com riqueza, que foi beber na patrística dos primeiros séculos do Cristianismo”. Hoje, a preocupação com o espaço de culto é grande. Até em locais simbolicamente, destacando suas ruas de rubis e a transparência de suas esmeraldas. Elementos ali descritos foram usados na construção de muitas mais modestos, como Bacaxá, encontram-se igrejas como a de Sta. Edwiges, com espaço bem delimitado, vitrais, jardins. Mas há comunidades que, igrejas - inclusive, pedras preciosas eram moídas para colorir vitrais. No período Românico (séc. XI até séc. XIII), o jardim era uma forma não dispondo do espaço sagrado, celebram missas campais. Nosso pároco de criar uma preparação para adentrar no templo. As igrejas tinham um lembra que ele próprio iniciou suas atividades religiosas no espaço de uma antiga fábrica de papelão. O espaço sagrado é importante, mas, como diz S. grande adro, com chafariz, simbolizando a água da vida, do Batismo. No período medieval houve um entendimento fundamentalista Paulo: “O templo de Deus sois vós”, ou seja, o homem é mais importante. Tereza Guimarães E Anunciando... Aulas de inglês Uma “espera feliz”... Antonio Campinho Maria Malta Temos apresentado nossos anunciantes, para que você conheça quem, aqui, oferece seus produtos/serviços. Nesta edição, conversamos com Maria Lucia Wurm, professora particular de inglês. • Por que ser professora? Sempre gostei muito de ensinar, a relação professor-aluno é muito interessante. Cada aula é um aprendizado. • Algum motivo especial para escolher o inglês? Sou professora de Linguística com foco em Inglês. A paixão pelo idioma vem de pequena. Além de gostar muito dos Beatles (risos), meus pais me incentivaram bastante a aprender. Adoro essa língua. • Como vê a importância do inglês no Brasil? Ele se tornou uma segunda língua em nosso país, há essa exigência. O contato que temos através de músicas, livros e filmes facilita bastante o aprendizado. Além disso, aprender um idioma abre os horizontes. • A senhora é católica? Sim, frequento a igreja e, há cinco anos, participo do Coral da Ressurreição, algo que adoro. • Por que anunciar no Jornal Ressurreição? O veículo é muito sério e o elevado nível do público leitor me passa bastante confiança. J oana Maria da Cruz nasceu em Minas Gerais, na pequena cidade de Espera Feliz. Quando veio para o Rio ficou algum tempo na Paróquia de São Benedito, em Pilares, mas, chegando a Copacabana, encantouse com a Paróquia da Ressurreição (com toda a razão) e aqui ficou, sempre interessada, ativa, observadora e muito prestativa em qualquer setor. Na Secretaria e na Liturgia (missa de 7h30 de domingo) sua figura doce cativa a todos. O tempo que nossa paróquia “esperou” para ter Joana entre seus colaboradores foi, realmente, uma “espera feliz”. Fica conosco Joana, por muitos e muitos anos! “Faze a tua parte, se queres que Deus faça a sua. ” (Santo Agostinho) Ressurreição 3 Entrevista Yasmine Saif Rodrigo: Deus no coração e samba no pé O flamenguista Rodrigo Luiz de Souza Azevedo, 34 anos, quis ser médico, trabalhou como supervisor da Telerj, namorou, mas não teve como fugir ao chamado de Deus. Aos 28 anos, entrou para o seminário. Com previsão de ordenação para 2012, está em nossa paróquia cumprindo o estágio pastoral obrigatório, necessário para formação de todo seminarista. Ele nos conta sobre sua vocação, suas atividades na paróquia e confessa: samba para relaxar. origem. Depois, fui para Padre Miguel, onde fiquei 2 anos. Segui para o Caxambi e, há um ano, estou aqui. • Como surgiu sua vocação? Minha tia frequentava a Paróquia São Mateus e disse que lá ia ter uma festa do grupo jovem. Fui e acabei entrando para o grupo. Tinha 17 anos e, até então, tinha feito só a 1ª Comunhão e não quis mais saber de religião. Mas comecei a me envolver com as coisas da igreja, a cantar, compor músicas, participei até de festivais de música em outras igrejas. Nesse tempo, cheguei a fazer vestibular para Medicina e a trabalhar na Telerj/Telemar, onde fiquei por 7 anos. Mas comecei a despertar para a vocação e, então, fui fazer o Grupo Vocacional de Adultos (GVA), no seminário, e minha coordenadora no trabalho ajudava, sempre dava um jeitinho de eu sair mais cedo para ir ao Grupo. • Está responsável por quais grupos na Ressurreição? Pelo grupo jovem Nova Onda e pela crisma de sábado. E ajudo na Capela da Anunciação (no Pavãozinho). Estamos tentando dar uma nova cara para os jovens da paróquia: há o projeto de um trabalho social voltado para asilos, orfanatos, hospitais... O jovem precisa conhecer não só a realidade pastoral mas sair, conhecer o Cristo em uma outra realidade, ver Jesus nos irmãos. •Você está há 1 ano na Ressurreição. O que de mais importante viu e aprendeu? A criatividade de Pe. José Roberto e seu zelo incansável. Ser criativo com a liturgia é algo que vou levar daqui. • Você disse que compunha músicas religiosas. De que tipo de música gosta? Sou eclético. Gosto das músicas religiosas, mas também de pagode, rock (tipo Skank), MPB, Flavio Venturini. E, às vezes, no seminário, para relaxar, ligo o rádio e “Foi um sinal começo a sambar no quarto! (risos). • Foi uma decisão fácil? Não, foi muito complicado, de Deus. No dia não queria ser padre, corri de todas as formas, até que seguinte, tomei • Que gosta de fazer nas (poucas) horas vagas? Gosto de eu disse ao padre de minha paróquia: “não consigo teatro e cinema. Também gosto de praia e de viajar. E um mais dizer não”. Ele falou, então, para eu entrar na minha decisão” lugar que me transmitiu muita paz foi o Jardim Botânico, capela do Santíssimo, em oração e pedir uma resposta. Fui e, ali, apesar de não gostar muito de plantas, gosto mais de cachorro! (risos) vi uma outra pessoa, de túnica branca, ajoelhada, e eu me via nessa pessoa. Foi um sinal de Deus. No dia seguinte, tomei minha • Uma mensagem: Uma frase de que gosto: “Sou o Caminho, a decisão, o que não foi fácil, até porque minha mãe não aceitava Verdade e a Vida”, isso representa a força que Cristo pode nos dar de jeito nenhum, pois queria ter muitos netos... apesar dos sofrimentos e tribulações. E como Sta. Teresa fala, só a graça já basta, se você estiver na graça, no amor de Deus, você • Por quantas paróquias passou como seminarista? No início, consegue ser um jovem cristão no mundo de hoje, dando testefiquei na São Mateus, em Oswaldo Cruz, minha paróquia de munho verdadeiro de sua Igreja. Retomada da Biblioteca A arte de ser feliz Após quase 1 ano com as atividades paradas, a Biblioteca da paróquia retoma suas atividades. São 1.000 livros de espiritualidade cristã. Veja a relação dos livros e seus resumos no site da paróquia ou na pasta da Biblioteca, na secretaria. Ao lado, conheça um dos livros à sua disposição. O autor é um referencial da espiritualidade cristã. O livro fala em viver superando o sofrimento, cujas raízes seriam muito mais interiores do que exteriores, e encontrando o caminho da alegria e paz seguindo Jesus; deixando o impossível para trás e libertando-se de obsessões e angústias. . Autor: Ignacio Larrañaga Ressurreição 4 Aconteceu... Palestra de Alessandro Molon Forte de Copacabana Em 22.02 houve reu n i ã o s o b re o Plano na paróquia. 90 pessoas participaram. Após a reunião, houve um lanche. No dia 01.03, o deputado proferiu palest r a, na paróquia, sobre a Campanha da Fraternidade, para um auditório lotado, explicando as principais diretrizes da campanha. Depois houve um animado debate. Em 21.03, na missa de 10h30, houve cerimônia simbólica da troca de comandos do Forte: sai o Coronel Edson de Oliveira e entra o Coronel Afonso Henrique Pedrosa. Ambos participaram da missa que teve, ainda, o Coral do Forte. Fraternidade Em 21.03, um grupo de senhoras da Ressurreição promoveu bazar na Paróquia S. Bartolomeu, de Pe. Ionaldo. Os R$ 850,00 arrecadados serão destinados às obras daquela paróquia. Alimentos para famílias pobres Em março, o Dispensário distribuiu 170 sacolas (ao todo, 2.295 kg) para famílias cadastradas. Quaresma e Páscoa na paróquia Dani Lima Via Sacra Jovem até o Arpoador Agenda • 21/04 - Confraternização paroquial em Bacaxá. Informações com Ângela, na secretaria. • 23/04 - Missa de São Jorge, às 18h. E Encontro dos coroinhas em Bacaxá. • 30/04 - Aniversário de Pe. Vadson. • 01/05 - Encontro de jovens em Bacaxá. Nesse dia a secretaria não funciona. • 08/05 - Casamento comunitário, às 19h30. • 09/05 - Aniversário de Pe. Gomes. • Mês de Maria - Terço e ladainha cantada: 2ª a 6ª, às 17h15; sábados e domingos, às 16h15. Bênção de Ramos no Forte e procissão Catequista e Ministra da Eucaristia, Vilma Bahiana é professora de inglês, francês e português e comemorou 50 anos de magistério. Parabéns! Veja mais fotos em www.paroquiadaressurreicao.com.br Procissão do Encontro Quinta Feira Santa, Pe. José Roberto lava os pés de 12 crianças • Missa de N. Sra. de Schoenstatt - Dia 18 de cada mês, às 18h (caso caia sáb. ou dom., será às 18h30). Informações sobre visita de casas ou interesse em ser legionária, falar com Vera (2522-4124). • O Grupo de Costura precisa de senhoras que saibam fazer ponto de cruz, crochê e tricô. Às quartas, de 14 às 17h (procure Edith). • Se você quer se libertar da angústia, da depressão e do medo e viver mais feliz, o grupo Neuróticos Anônimos (N/A) pode ser a solução. Quintas-feiras, às 15h. Informações: 8520-2767 (Rogéria). • Faça parte do simpático e prestativo grupo da Acolhida. Falar com Celeste (2245-8266). Claudia Correa Tereza Guimarães Via S a cra, todas as s ex t a sfeiras Suziane Melo 11º Plano de Pastoral de Conjunto Páscoa: distribuição de choco l at e s para 400 crianças Colabore com nosso jornal, prestigiando nossos anunciantes Ressurreição 5 Perseverança: porta aberta para os jovens Maria Christina M. de Castro fé ampara, que não estão sozinhos. Aliás, muitos frequentam nossa casa e alguns nos procuram doro viver. Amo a vida, minha família, mifora do grupo, quando em situações mais difíceis. nha loja e minha convivência na paróquia, Sempre os acolhemos”, conta Jorge. em especial com o grupo da Perseverança”. Assisti a uma reunião (18h, domingo, no É emocionante ouvir esta declaração de um subsolo) e percebi que, para estes jovens, Jorge homem que, em sua cadeira de rodas, fala com é um pai amado, um “tio” como alguns o chaTio Jorge, ao centro, no momento musical do grupo tranquilidade sobre como a fé o sustentou nas mam, um amigo mais velho, enfim, a figura sucessivas doenças, infecções e comas por que passou e nas tantas vezes que masculina ausente na casa de muitos. Jorge os escuta com atenção; se dirige foi desenganado. Aos 72 anos conta jovialmente como, nas horas mais difí- a eles com autoridade, mas com afeto. Priscila, Monica e Camila fazem ceis, recorria à N. Sra. do Líbano, padroeira de seu povo, pedindo que não a ponte entre as gerações e complementam as figuras familiares: são um se esquecesse daquele menino miúdo que, muitos anos antes, se ajoelhava pouco mães, irmãs. Em silêncio, 43 jovens ouviam o testemunho de dois e rezava para ela, na igreja católica maronita da R. Conde de Bonfim. rapazes de Belo Horizonte sobre conversão, drogas, sexo, problemas famiEle é Jorge Bedran e não há quem não o admire. Casado com a bela e liares. Depois, alguns novatos se apresentaram e falaram de seus sonhos e querida “Tia” Suzana e pai de três filhos, sabe como foram importantes o projetos. Usando a linguagem dos meninos, Pe. Vadson comentou costumes afeto e a presença da família para sua cura, volta ao trabalho e à Perseve- dos jovens, sob a visão da Igreja. Tudo sem censura ou hesitação, em clima rança, grupo que fundou há 14 anos, por delegação de Pe. José Roberto, e de total confiança, como entre amigos que se conhecem há muito. que chegou a ter mais de 100 pessoas, quando Jorge se uniu a Pe. Ionaldo Uma hora e quarenta: como passou rápido! Tudo acabou entre na supervisão. Hoje, o grupo vive novo momento de florescimento. abraços e risadas e com um lanche (um saco cheio de gostosuras), “A orientação é centrada na valorização da família. Criamos uma oferta da família Bedran que muitos levam para casa e dividem com relação de confiança com o grupo, composto por jovens de 13 a 18 anos, irmãos. Saio pensando na generosidade de porta e mente abertas momento fundamental na formação do homem. Nosso objetivo é apontar para o outro. Certamente, o melhor caminho para manter viva a um caminho espiritual, de busca à harmonia e à realização e mostrar que a perseverança no coração de cada um de nós. “A Você sabia... ? ? ? Em maio, celebramos N. Sra, a quem são dedicadas muitas ladainhas. Mas afinal, que é ladainha? Algumas palavras acabam perdendo seu significado original. Foi o que aconteceu com “ladainha”,sendo comum ouvirmos expressões como “lá vem novamente com a mesma ladainha”. A palavra vem do grego e significa súplica. É uma oração suplicante, formada por invocações simples e breves, rezada nas procissões penitenciais. Por exemplo, quando se repete a expressão:“Rogai por nós!” durante os terços e novenas. A repetição dá o tom de intensidade. É oração de quem está em situação de emergência e faz seu pedido com insistência, simplicidade e confiança. Apesar de não compreender o significado das muitas invocações, na repetição o povo sente a presença de Deus. A repetição do Kyrie Eleison (“tenha piedade, ó Senhor”), usada antigamente na Igreja da Ásia e de Roma, provavelmente foi a origem da ladainha. E, no séc. V, as devoções cristãs começaram a se tornar públicas, em especial, as procissões, nas quais se cantavam títulos do Cristo e invocações aos santos. As ladainhas também estão na Bíblia, como o louvor das criaturas no livro de Daniel (Dn 3,51-90), onde a criação se une em um coro de louvor bendizendo a Deus Criador. Com base em O Mílite, março/2010 Meio Ambiente na paróquia “O que fazemos é uma gota d’água no oceano. Mas o oceano seria menor se faltasse essa gota”. (Madre Teresa de Calcutá) Um dos pontos para os quais a Campanha da Fraternidade 2010 - que tem o tema Economia e Vida - chama atenção é a questão ambiental. Uma de suas diretrizes fala da necessidade de lutar por uma sociedade menos exclusivista e consumista, mais solidária e auto-sustentável. Não podemos esquecer da relação essencial entre cultura, sociedade e natureza e que esta precisa ser preservada. Mas como podemos colaborar? Em nossa comunidade paroquial podemos ajudar com atitudes simples. Por exemplo, tentando reduzir a quantidade de copos descartáveis consumidos, evitando usar sacolas plásticas, etc. Vamos refletir, nas nossas pastorais, quanto à preservação do meio ambiente! Cuidar do planeta também faz parte da nossa vivência dos ensinamentos de Cristo. Dani Fabrini, Bióloga Ressurreição 6 Paróquia da Ressurreição Capela da Anunciação R. Francisco Otaviano 99, Copacabana, Rio de Janeiro - CEP 22080-040 - Tel 2522-7698, Fax 2521-9951. [email protected] Comunidade do Morro do Pavão e Pavãozinho Rua Saint Roman, 46. Tel: 2267-0148 e 8561-2468 Horários Missas Semanais Segunda, às 18h (Missa da Luz, nas intenções de falecidos). Terça a sexta, às 7h30 e 18h. Sábado, às 7h30. Missas de Preceito Dominical Sábado • 17h (Pe. José Roberto) • 18h30 (missa Jovem-Pe. Álvaro) Domingo • 7h30 (Pe. França) • 9h (Pe. Vadson) • 10h30 (Pe. José Roberto) • 12h (Pe. José Gomes) • 17h (missa das crianças • 18h30 (Pe. Álvaro) com Pe. José Roberto) • 20h (Pe. Vadson) • 21h30 (Pe. Álvaro) Eventualmente pode haver alterações em relação aos celebrantes. Secretaria Segunda, das 16 às 19h. Terça a sábado, de 8 às 11h30 e de 16 às 19h. Domingo, de 8 às 12h e de 16 às 21h30. Confissões - antes das missas e no horário da secretaria. Dízimo - no horário da secretaria. Ofício divino - Terça a sábado, às 7h10, na capela. Terço Diariamente, às 17h30, na capela, e quarta às 16h no Parque Garota de Ipanema e na Colônia dos Pescadores (em caso de chuva forte, transferem-se para a paróquia). Serviços Alcoólicos Anônimos Terça, quinta e sexta, às 19h. Alfabetização - Terça a sexta, das 15 às 17h. Bazar No subsolo da paróquia. Informe-se sobre os dias e horários na secretaria. Biblioteca Nos plantões, através da Pasta na secretaria ou a combinar. Comedores Compulsivos Anônimos - Terça, às 9h. Dispensário Campanha do Quilo: nas missas do 1º domingo do mês. Distribuição de sacolas para famílias carentes: quarta, às 16h. Fundação para a Infância e Juventude (Fia) Treinamento de jovens, para emprego de terça a sexta, às 8h. Informática (para pessoas de poucos recursos) Diversos horários. Informações na secretaria. Jogadores Anônimos Terça e quinta, às 19h. E quintas-feiras, às 19h, Jog Anon, grupo de apoio a familiares de jogadores. Livraria - No salão da secretaria. Movimento e Dança - Sábado, às 11h, no subsolo. Narcóticos Anônimos (apoio a ex-drogados) Domingo, às 19h. Neuróticos Anônimos - Quinta, às 15h. Visitas, Comunhão, Unção dos Enfermos e Bênçãos de Casas - Fazer pedido na secretaria. Atividades Pastorais Acolhida (complementa os horários da secretaria) Missionárias: Irmãs Maria José, Rosa e Maria Rosa. De terça a sexta-feira, de 11h30 às 13h. Missas Adoração ao Santíssimo Sacramento Quinta-feira, véspera da primeira sexta do mês, às 17h, na Igreja. Apostolado da Oração Quinta-feira, véspera da primeira sexta do mês, às 15h. Missa do Coração de Jesus: primeira sexta do mês, às 18h. Batismo Inscrições: quinta-feira, de 9 às 11h e de 16 às 18h. Cerimônia: no segundo e quarto domingos do mês. De 7 a 15 anos: procurar a Catequese. De 15 a 21 anos: procurar Pastoral da Crisma. Mais de 21 anos: informe-se na secretaria. Casamento Documentação: quarta, de 18 às 20h e sexta, de 16 às 19h. Curso de noivos: domingo, de 9 às 16h (há 2 opções no primeiro semestre e 2 no segundo). Inscrições na secretaria. Catecismo - Em diversos horários a escolher. De 15 a 21 anos: procurar a Pastoral da Crisma. Catequese de Adultos Quarta-feira, às 20h ou sábado, às 10h (maiores de 21 anos). Coral - Ensaios às terças e quintas, às 19h30. Coroinhas - Reunião geral: 2º domingo do mês, às 15h. Costura Sábado, às 18h30; domingo, às 9h. Adoração ao Santíssimo Primeira segunda-feira do mês, às 20h. Batismo Preparação: sexta-feira que antecede o batismo, às 19h. Cerimônia: 3º domingo do mês, às 10h30. Bazar Há dois bazares: um no último domingo do mês, de 10 às 12h e de 16 às 18h, e outro aberto diariamente, de 9 às 17h. Catecismo Sábado, às 9h30, 10h45,16h e 17h. Domingo, às 17h (Crisma). Círculos Bíblicos - Informações na secretaria. Curso de Flauta - Sexta, às 14h (Prof. Pierre). Coral da Anunciação Informações com Cristiane após missas de 4ª e sábado. Farmácia Informações na secretaria. Grupo de Oração - Segunda, às 20h. Pastoral da Criança Último sábado do mês (pesagem de crianças) às 14h. Corte e Costura - Terça, às 15h. Salas de Costura - Quarta e quinta, de 14 às 17h. Perseverança Jovens - reuniões aos sábados, às 16h30. Adultos - reuniões aos domingos, às 19h30. Encontro de Mães - Domingo, 18h. Projeto dos Artesãos do Pavão-Pavãozinho Crisma Grupo da Alegria (para a terceira idade) Todas as segundas sextas-feiras do mês, às 15h. Grupo de Schoenstatt - Missa todo dia 18, às 18h. Grupos de Jovens A Nova Onda - sábado, às 20h. Perseverança I - domingo, às 18h. (até 12 anos) Perseverança II - domingo, às 18h. (13 a 15 anos) Grupos de Oração (Renovação Carismática) Terça, às 16h e quarta, às 19h30. Grupo de Oração Milagre Sábado, às 18h, na casa da catequista Suzana. Sábado, às 19h30 (13 a 16 anos). Domingo, às 10h (8 a 13 anos). Sexta, às 20h (aulas de costura). Projeto Uni-Com (em parceria com a PUC) Segunda: às 14h30, reforço escolar e às 19h, alfabetização. Quarta: de 18 às 19h30, inglês e alfabetização. Quinta: 19h30, inglês. Domingo: 11 às 12h30, inglês (para crianças). Secretaria Sábado, de 10 às 12h e 16 às 19h e domingo de 9 às 12h. Terço - Terça a sexta, às 18h. Programa A Nova Onda (feito por paroquianos): Sábados, às 11h, na rádio 91,1 FM. Legião de Maria Em dias e horários variados (informações na secretaria). Meditação Cristã - Quinta, às 18h45. Pastoral das Domésticas - Quarta, às 20h30. Fale conosco: [email protected] Reuniões no segundo sábado do mês, às 17h. Coordenação: Yasmine Saif Pastoral da Comunicação (PasCom) Casa de Retiro de Bacaxá Informações com Pe. Ionaldo (2493-7488) Orientador Responsável: Pe. José Roberto Devellard Tiragem: 2.500 exemplares Este jornal é distribuído gratuitamente.
Documentos relacionados
Mensagem do pároco Ler para crer
• O sr. serviu na Ressurreição nos anos 80. Que mudou na paróquia? Ela cresceu, muitas pessoas estão participando, toda essa parte comunitária, das pastorais etc. Ela é uma expressão de Copacabana;...
Leia maisjornal 88 b.indd - Paróquia da Ressurreição
Mas o contato de verdade com a língua foi no primeiro dia de aula, grupo, mas infelizmente não sei... e achei que nunca conseguiria aprender, pois não é igual a inglês ou francês, idiomas presentes...
Leia maisjornal 56.indd - Paróquia da Ressurreição
latim (missa Tridentina), e celebrada hoje em vernáculo (língua falada em cada país), para adequar-se aos novos tempos e possibilitar maior diálogo e participação nas celebrações litúrgicas, isto p...
Leia mais