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« Extractos de diversas obras » par p CEB Chapitre 1 : Chapitre 1 Extractos de diversas obras Philippe CEBEILLAC Cartas aos habitantes da Lua Ou: « Delírios e reflexões sobre diferentes assuntos ao uso dos grandes e os pequenos » I. Cartas 1 à 9 1. A paz Que chamamos paz é apenas a fase de confrontação meramente verbal e gestuel entre diferentes corpos que sofrem e gastam as suas forças, inicialmente, o segundo é o golpe que faz mal e faz sangrar: é a guerra. Consequentemente a paz, hora à actual não existe não reina que a guerra de maneira larvée ou declarada. A verdadeira Paz seria a cessação do estado de luta, ou seja o abandono da utilização da força para existir, força, energias utilizadas para produzir novas forças e energias. O estado de competicão permanente é primário e bárbara, a elevação de um faz-se em detrimento os os outros. Desperdício phénoménal dado que se se acrescentam as diferentes é-se obteríamos uma quantidade financeira largamente superior à a que traz a vitória como tal. A> B> C> D> E> F> G =A VENCEDOR A+B+C+D+E+G= (...) A paz actual é "uma paz armada esta local, nacional e internacionalmente que não se pode chamar verdadeiramente: a paz. 2. Competicão soustractive ou aditiva. Toda a dinâmica social, industrial, existentielle, económica descansa sobre este princípio, ora à-priori tende a esgotar de maneira radical as fontes mesmas da potência e o poder de uma sociedade que gasta-se o uma os outros porque não tidos em conta independentemente um dos outro. O fenómeno réducteur é enorme porque se encara-se o uso e a distribuição da força diferentemente a operação de redução transformar-se-ia em operação de multiplicação ou de aumento. Ao contrário a noção de único e primeiro nivelise ao lugar de aumentar. Se encara-se uma sociedade que chegaria a desenvolver-se e independentemente liberal ele encontra-se-se que ocasionalmente poderia ser a estreia de qualquer modo ela seria de qualquer modo Page 1 « Extractos de diversas obras » par p CEB mais melhor. Ré-anoblir. Recrescer A destruição das formas de pensamentos e as outras civilizações resultado deste processo criou um fenómeno égarement, destruição querido de marcadores, como um mapa (equivalente mapa astral) que teria desaparecido, cada civilização uma estrela. Abóbada o globo esvazia-se. Este sistema não contente de criar um fenómeno de fricção entre os diferentes parceiros que visam eliminar-o para privilegiar um, anula a força dos adversários e gasta-o em combates inúteis. Sob pretexto de enriquecimento é a inversa que se produz um empobrecimento mascarado, a mais-valia neste caso lá não é o excesso de valor acrescentado mas da falta a ganhar cada um: "o entrevoo. Mais-valia negativa ou aspirante. Criação aparente de um fogo planetário à vários lares (técnica do Hydre) só uma saída controlada para manter em lugar a estrutura actual. "É tanto verdadeiro que se crer-se-ia-se "e hão. A vida que tem-se tornado teatro ou théâtralisation da vida, qualquer indivíduo que apercebe-se da comédia grotesque que se brinca à golpes de sofrimentos e de mortes assimilado à un/une rebelle. 3. Robô e sociedade Mais evolui-se nas nossas sociedades em sofisticação de organização e relatórios de poderes mais vê-se desenhar-se o aparecimento de estruturas e organizações de tipo robotique: estruturação de circuitos de comunicação ou produção, organizações em sectores e departamentos, hierarquias de ordem e de zona de influência, descentralização dos centros pilotos, evolução histórica que de um nível primário, na maior parte dos sectores, tem alguns séculos torna-se de mais a mais caricatural. Paralelamente à este fenómeno, sala e planetário há aparecimento dos corolários que implica tal desenvolvimento de tal lógica robotique: déshumanisation dos seres e os relatórios, de luta e influência da lógica e a máquina, de normalização e normalização dos lugares de vidas, os conceitos arquitecturais, os modos de alimentação, de vestuário, de cultura... O conjunto destas estruturas robotiques: estados, instituições, empresas, bancos, companhias de seguros,... desenvolvem-se de maneira autónoma e representam o aparecimento de espécie de gigantes-robô que têm missões bem específicas e comportamentos de desenvolvimentos idênticos: normalização, médicamentalisation e numeração os dos seres, os bens, os produtos, indiferença congelada no que diz respeito ao humano, o animal e o vegetal que produz uma atitude "metálica e bestiale, inumano. Robôs-empresa que uma vez que estão degrau não podem alterar o seu percurso se não está desabando-se e que em nenhuma maneira uma vez inscrito nos seus programas as suas directivas não podem alterar-o. Robôs que imprimem sobre a realidade os seus programas de tipo informático qualquer que seja a realidade como tais. Robôs que têm a mesma aparência vestida diferentemente mas que são rapidamente perceptíveis, mesmos a linguagem, a mesma atitude e que se entendem localmente e planétairement para crescer ou conquistar. Robôs que se oxidam, terminam à ruptura, fazem-se renovar, reparar circuitos, reestruturar peças ou partes, que se montam, completam-se, arranjam-se, fazem-se esvaziar ou limpar. Muito ligar um centro nervoso operacional (a Direcção-Geral o conselho de administração, o ministério, Page 2 « Extractos de diversas obras » par p CEB a presidência... , sai de bairro geral décisionnaire, agem simultaneamente nas suas mais menores partes com mais ou menos perda de informação, obedecendo às ordens e directivas, e transmitem tantas informações sentido oposto, com mais ou menos perda. O desenvolvimento destes robôs de um novo tipo tomou nascimento essencialmente desde o XVIIIème século ( a literatura do XIXème assinalou este fenómeno), o tema do autómato, a sociedade organizada de acordo com princípios rigorosos, científicos, organizacionais reencontram-se igualmente nas correntes humanistas, socialistas, comunistas que aristocráticas ou liberais, há lá um tronco comum todas as às correntes ideológicas (vr o Golem), que encontra hoje em dia a sua verdadeira realização. A análise comportamental da sociedade de acordo com este ponto de vista de cibernética e de robótica moderna seria rico de ensinos sobre a verdadeira natureza das organizações presentes e os relatórios que mantemos com elas como seres. E obrigar-nos -ia a interrogar-se sobre as capacidades dos robôs-empresa de aceitar todas as formas de imaginação ou de inovação que não corresponderiam às normas introduzidas nos seus sistemas, dado que por natureza são desprovidos de todas as formas de sensualités, sensibilidades, e capacidade de imaginação, de inovação e antecipação,... espécies de bourrins, limpas. O exército, protótipo do robô: blindado, protegido, inflexível, ao princípio único e constante, insensible, dentro imaginativo, apresentado, programado, dirigido, escravo, reparável... este, desde lustros. 4. Aposta em conservas e aparecimento do canto-canto Aposta em caixa dos valores fundamentais estar humano sob os seus aspectos archététypaux em detrimento da realidade pelo intermediário, nomeadamente da televisão ou qualquer forma de sérialisation do outro e o espectáculo: festa, noite que dança, debate, encontros etc.... Em detrimento deo que é vivido realmente estar na vida diária. Produção de canto-canto, o canto-canto um indivíduo que diz, faz e pensa, absolutamente a mesma coisa que o seu vizinho, o canto-canto vai consumir em série conservas de imagens, de gestos, de palavras, poncifs e imitar que é necessário fazer ao passar a ser cada vez menos natural, honesto e expansif. O canto-canto dados o nascimento é muito branco é a medida que crescer que toma as cores que a vida deposita sobre a sua plumagem... Ouvindo a rádio, os seus pais, os seus vizinhos, indo a escola, à fábrica, olhando a televisão, lendo revistas, o canto-canto toma cores, no fim da sua vida é de uma castanha triste ou mesmo acinzentada e muito anónima, ele conta-o por milhões ou mesmo mil milhões. É uma espécie muito tranquila mas muito que irrita. O humano, e não o canto-canto, produzia ou produto, porque permanece, a imagem que adorava ou adora. Hoje em dia, a imagem produzida o humano que se torna o canto-canto e que não adora mais grande coisa... 5. Desaparecimento da casa-empresa Desde o início do nosso século e essencialmente desde a primeira guerra mundial assistimos à uma queda vertigineuse da qualidade referencial da casa. Dados as primeiras formas de civilização, a autoridade, o poder representava-se, apresentava a sua Page 3 « Extractos de diversas obras » par p CEB autoridade e poder, pela grandeza do seu domicílio e o número dos seus empregados. Primeiro desenvolvido na aristocracia nobiliaire e dynastique este fenómeno tinha-se estendido ao conjunto das corporações e sectores económicos: explorações agrícolas de gordos agricultores, hotéis específicos gordos bourgeois, ricos comerciais, gordos de industriais, políticos ou de negócios influentes... todos tinham nombre de empregados cuja hierarquia e estruturação fazia uma verdadeira empresa dentro da casa, actividade que tinha os seus aspectos de valorização empregados se remetem pela aceitação nestas residências e de famílias, e que podiam encarar qualqueas formas de progressões sociais e económicas. Valorização pela aprendizagem de certa arte de alimento, tipo de vida, de cultura, de saber ser e fazer, casa-empresa que permitia por outro lado estabelecer diversas relações sociais entre camadas sociais totalmente diferentes e que permitiam conceber certa forma de democracia activa. Que sejam industriais, reis, príncipes, presidentes, banqueiros, juizes, advogados, agricultores, generais, deputados, amiraux, comerciantes... todos tinham empregados, máquinas de lavar roupa, boas, repasseuses, costureiras, fogões, intendants,... o que com efeito aproximava imensamente os indivíduos um dos outro. A grande solidão na qual entramos à cupé campo de ténis à este vasto fenómeno que devia certamente fazer viver várias centena de milhares, ou mesmo milhões de indivíduos e gerar um sistema de progressão social, como vê-o-se em certas novelas ou filmes. A guerra tueuse tem de suprimir muitas das entidades e populações em causa (a França: um milhão quatro cem mil mortes, mais os feridos e os inválidos... , a pobreza que seguiu a Grande Guerra a de obrigar a apertar as cordas da bolsa, dados o fim do XIXème século, a introdução do modernismo: - rede de distribuição à domicílio do gás, a água, a electricidade, aos caixotes de lixo as velas, as cavacas de madeiras para os fornos e fogões, os fogos de chaminés, as bacias para aquecer a água, as pessoas para fazer aquilo... aos caixotes de lixo! - a assimilação do progresso: ao robô, ao instrumento que faz ao lugar do ser humano. Ao instrumento limpo, que não pensa, não ouve às portas, não recebe confianças, não conhece segredos de família, não repete, e à que não se deve dar nenhuma conta, à desempenhar a um grande papel nesta evacuação e o desaparecimento da casa-empresa. Aos caixotes de lixo! - o aparecimento da máquina ferramenta: da máquina a lavar, passar à máquina agrícola... Aos caixotes de lixo! - o aparecimento da máquina à locomoção: o automóvel... Aos caixotes de lixo! - modificação relatórios sociais pela introdução da legislação do trabalho, a protecção social, syndicalisation rackettisante e ameaçando que appesanti consideravelmente as possibilidades de gerir livremente o custo do valor do trabalho horário, a ordem dos serviços, a gestão das promoções das pessoas de casas e as suas relações com os seus proprietários e proprietárias que fez de descansar também não sobre a qualidade serviços, origens e referências das pessoas em questão mas sobre critérios sociais normalizados e indexados gouvernementalement e syndicalement que falam. O que pôde apenas perturbar este pano social e profissional que podia ter existência apenas com base em relações confidenciais e específicas entre os diversos parceiros. Como em outros domínios logo que a liberdade real do trabalho e a negociação do seu valor desapareceu, fez de fujir: o trabalho e a contratação... Aos caixotes de lixo! Page 4 « Extractos de diversas obras » par p CEB Este desaparecimento que esvaziou castelos, hotéis específicos, grandes explorações agrícolas e casas de qualquer seu aspecto comunidade provocou a expulsão da empresa fora da casa. A Empresa: pessoas, bens, riquezas, materiais, relações, serviços, produções, enriquecimento, mais-valia, lucro, proprietário, proprietária, secretário, empregados, trabalhadores e trabalhadoras... ao caixote de lixo! A empresa que anteriormente habitava na cidade e a casa tem foge e habita-se na circunferência da cidade, como quitações, e guarda, por azar, no seu recinto apenas os seus aspectos limpos e organizados (instituições paperassières e bancários essencialmente). Esta expulsão da empresa não é certamente sem ser da modificação dos nossos relatórios humanos, sociais e na orientação das nossas sociedades para que tornaram-se. Paralelamente àaquilo esta expulsão da empresa da casa, da banda, o lar, qualquer que seja a sua amplitude e a autoridade havia também sanctifiée o fim da identificação da casa e da autoridade ou poder havia. O cartaz da grandeza e a importância passa mais pelo número de pessoas apenas ele tem ao seu serviço, a grandeza e riqueza da sua casa, a amplitude da sua empresa... consequentemente uma gorda parte deo que faz o poder também foi-lhe caçada e expulsa. O maison-entreprise-pouvoir tornou-se a casa ou abrigo muito simples, é uma evolução absolutamente notável desde a origem da humanidade. O chefe, a autoridade não se cerca mais de pessoas e riquezas e em facto mais relógio, o que consequentemente significa, e para podê-lo e para alentour apenas pessoas e riquezas têm lugar de ser na casa, o que é forte grave. Há lá uma forma de autoexame invisível e estranho por parte das elites que é reduzido ao comum do mortais. Cnossos: o palácio de Minos não existe mais, o mestre habita único com a sua família numa pequena alvenaria, em contrapartida de enormes palácios e residências protegem de pilhas empregados o tempo da sua obra, ou melhor: o rei Minos habita, com a sua família, numa pequena alvenaria e o palácio de Cnossos é habitado por qualquer muitos empregados o tempo da sua obra diurne, que é que tal civilização pode produzir no futuro... 6. Maman as pequenas embarcações Como embarcações sobre o mar da sociedade as empresas e instituições vagueiam evitando os problemas e encontrando as soluções adequados para retornar de trás e evitar as escolhos e ondulações que correriam o risco de fazer-o naufragar... Problema: as escolhos são vivas e engrossam a medida que evit-o-ar-se. "Enterprise: todos não são porte-avions, fleurons e gloires de grandes nações. Mas que diz que um problema é uma escolho... 7. Charognards e consagrado A destruição das noções de consagrado e asilo ligado ao respeito de certos edifícios: bancos, palácios, ministérios, presidências, embaixadas, igrejas, monumentos, consulados, catedrais, templos, ... produziu identicamente a depreciação dos indivíduos portadores destes valores ou de noções o que vai até a gerar um clima de guerra civil interna permanente invisível, larvée e emergindo por momentos... Page 5 « Extractos de diversas obras » par p CEB Sindicatos, políticas e quidams têm a mão aos terroristas e gangsters: tomado de reféns, ameaças, portos de armas qualquer tipo, golpes, rackets, escavações, apreensões, séquestrations de personalidades, em destruições de materiais, chantagens públicos e scénarisés, operações comandos... Temos lá nossos fora de obras mediáticas e jornalísticas o desenvolvimento e exposto de um processo de charognardisation dos relatórios estar entre si e no que diz respeito a que antes respeitavam. Mutisme que abrutissant, supostamente objectivo dos meios de comunicação social actuais faz apenas reforçar este amálgama fourbe e perigoso de seres que sem o saber, honestamente ou malhonnêtement, se lançam em operações criminosas e delituosas sem que sejam seguidas de acção e reparar judiciais públicas. Os gangsters e terroristas têm direito ao mesmo tratamento que ele syndicalisés, quidams, políticos e mulheres , há lá uma falta de equidade aberrante. 8. Psychiatrisation do Tempo O ser debate-se e enfrenta estes seres évanescents: Passado, Presente, Futuro, e angustia.... Tomados à armadilha do passado, a história identificados à mãe castratrice e repressivo, cuja Ordem e Lei são, embora injustos e repressivos, mais tranquilizando que a aventura da independência no tempo. Passado que no entanto reclama, pelas suas ruínas e restos, cheio de nostalgias gritantes e atractivas, o aparecimento de um novo futuro, um novo passado, um passado novo, de um novo presente! Até a segregar o prazer perverso da lamentação que poderia provocar o suave vício de destruir para lamentar: fiz aquilo! Quebrar o presente, rejeitar o passado, negar o futuro, processos de violação, autoviolação do tempo, estar do tempo, o o do outro, os os outro e a história, a sua história, o seu tempo... drama do défloration. Porque se ser-o está o tempo, há como e como, há-o neste tempo, como recorda-se, vive-o, pensa-o ele, encara-o deo, ele gosta você ele e recebe... Destruição dota, da herança da qual seríamos os depositários individual e colectivamente por inveja que antecipa sobre a geração próxima, destruição por vingança, por maldade, por mim me em foutisme: bouffé, os boufferais! Geração próxima identificada à mãe-criança da qual seríamos os géniteurs, o aborto a recusa, clássicos e primários assumir a passagem à fase adulta de uma sociedade adolescente de própria desde milénios. Homens, mulheres e crianças, líderes e pensadores que tornam-se mesma trinité inconsciente: pai-mãe-criança de própria, que, não o sabendo e que, mesmo sabendo-o, recusa, actualmente passar à fase superior da realização e a aceitação da sua consciência temporal e universal: existência do tempo, existentialité do tempo, chave do seu futuro assumido como major. Mãe-passado, pai-presente, futuro-criança... O passado, o resto, a ruína, o tempo morto tira o presente e o futuro. Este passado lá transformado venin, veneno mata o Tempo, o empoisonne. Page 6 « Extractos de diversas obras » par p CEB 9. Como faço-me o mim ponho-me o, mas ponho-o Princípio: qualquer poder confrontado com o desaparecimento dos seus fundamentos essenciais, não terá para única saída em ausência do reconhecimento de som ou os seus sucessores, e que mais está ausência de diálogo real, que a repetição teatral e théâtreuse esta diz poder. Qualquer poder que entra em fase de agonia gera o espectáculo da sua morte sob forma de ficção de vida. Esta rejeição da realidade é o reflexo empírico podê-la de todo que vai produzir uma ficção que por natureza será monstrueuse que mantem em sobrevivência artificial o mundo anterior incluindo a razão, loucura evidente, serve de refúgios aos partidários do regresso deo que não pode mais ser mas cujas aparências de existência fazem crer à sua vida e por conseguinte o seu poder, uma espécie de manutenção em estado de sobrevivência artificial. A maior parte dos regimes totalitários que envelhecem e terminando, ver franco, Pompidou, os papas, Mao..., excelente neste tipo de arte, quando não vão até momifier e ser-o e o Tempo. Decoração clássica de fim de reino, esperando na destruição do sucessor o regresso do anterior. Réinjectant assim nas suas veias o novo líquido, a nova seiva novo pervertie e pervertissante, princípio venin que enivrant, autoligado porque encontrando na realização, o fabrico voluntário da prisão, a razão bourreau e a sua existência. O costume à tortura reflectida pelas exacções da humanidade flagellation diário que a humanidade aceita pagar, pensando que assim lava-se dos seus crimes. Processo auto-alimentation perverso de degradação voluntariamente assumido do ser humano, incluindo mesmo a revolta e o desejo fazem partes de um processo de reversão dos seus valores, permitindo o restabelecimento enganoso e enganoso do poder. Culto da personalidade, devoção de um sistema que produz seus frayeurs e seus se consolar identificados uma uma imagem extremamente caracterizada. Infantilisation dos adultos pela criação de épouvantails ilusórios que correspondem à representações arquétipas que fazem eco à algo que tranquiliza dado que pertencendo ao domínio do conhecido, do fundo comum dos povos em causa: o chefe, o pai, a família, moustache, o olhar, o queixo, o gesto, a palavra, o par de lunetas... significando significando. Esta agonia permanente do poder, transmitida de séculos em séculos estende cada vez mais todo o aprestos dos seus artifícios de teatro, cujos métodos grotesques são revelados cada vez mais pela sua aposta em espectáculo emitidos por televisão, fotografados, imprimidos e radiofónicos, que faz que esta vontade de fim da aventura de um homem ou um regime antes mesmo de ter-o vivido conhece-se que tem e resultados das suas realizações fabricadas de antemão. Aposta em fim da vida e o poder pela mesma e vontade deste mesmo lá assimilado à potência. Regeneração permanente, tranquilizando e ilusória, segregando o seu próprio medo, terreur e temor... poder e povo confundido.[/p] Page 7 « Extractos de diversas obras » par p CEB Chapitre 2 : Chapitre 2 Poesias de horas Poesias de oito horas Ontem, andei sobre o rabo de um cão, o meu Deus que tenho vergonha! Sonharam três vezes você, e você, quantos vezes? Diga. Poria a minha face sobre os teus olhos manchados pelo sol, e o mar poderá sempre vir com as suas ressacas e seus écumes, não poderá nada contra nós. Que gosto da manhã me desperto perto devocê neste ninho onde as nossas crianças piaillent. Esta manhã está como todas as manhãs. Desperto como todas as manhãs por este raio de sol que golpeia exactamente o meio do meu rosto. Como todas as manhãs, perto devocê a minha companheira que alisa-me o corpo. Como todas as manhãs, cedo tomaria o meu voo. Como todas as manhãs, para procurar sobre esta terra o nosso alimento. E como todas as manhãs, deveria fazer atenção à estas crianças de humanos que lançam-me das pedras. À este humanos que tiram-me dos chumbos. Estes a gatos que querem comer-me. Como todas as manhãs, não sei qual hoje é feito mas como todas as manhãs sei de que ontem foi. Não retem as minhas asas, permanece lá para as crianças, cedo será a minha volta ter-o ao calor. Como todas as manhãs, companheira Um golpe de bocal, um golpe de asa. A Deus, talvez... Deo gosto, sabes... Gostarei de ser um gato preto para andar sobre as telhas vermelhas. Page 8 « Extractos de diversas obras » par p CEB Gostarei de ser uma pulga para ver, Exactamente uma vez o bordo do meu travesseiro por inferior. Exactamente uma vez a cimeira théière verde que tenho. Exactamente uma vez as rachas e florestas de cabelos e lã do pavimento. Exactamente corpo uma vez sentir o meu na penugem de uma pluma. Exactamente uma vez ser em comboio de girar sobre um disco. Exactamente uma vez beber numa gota de chuva. Exactamente uma vez descansar-me no A maiúsculo de um livro>. Exactamente me uma vez assoupir no e minúsculo de um jornal. Exactamente a chama uma vez ver acima mim do fósforo apagar-se no cinzeiro. Exactamente uma vez trincar nesta migalha de pão amarela. Exactamente uma vez andar na espuma verde. Exactamente uma vez ser tão pequeno, tão pequena que ninguém, ninguém não saberia que tornei-me uma pulga. Bing! Bing! Bing! Exactamente uma vez, gostaria de coletar as árvores como cogumelos, um por um, o rabo e mim por-o-ei, um por um, numa casa voltada. De uma cúpula basilique farei um fogão, da floresta faria, um fogo. Sentar-me-ia sobre uma colina que ligeiramente desmoronaria sob mim. Após ter comido recolherei a água à uma cascata nas minhas mãos. Seguidamente deitar-me -ia a cabeça na penugem de uma floresta fougères, os pés no frescor de um lago, os meus quadris fixados na parte côncava de um vale. Sopraria rindo sobre estas pequenas moscas de aço que lançam-me pequenos pétards ou os mais gordos que fazem explodindo num gordo cogumelo de fumo. Olharei divertido este bonito lueur branco e pequenos todos os animais que saem das casas e que caem se torcendo, gritando e que morrem muito recroquevillées que saltam ocasionalmente... exactamente uma boa vez para qualquer. O dia em que os homens tutoieront os gatos e as abelhas, os oceanos e as montanhas, as estrelas e o sol, então nós... Ontem fez o mesmo tempo que amanhã, chove. Quando por conseguinte aquilo termin-o-ar ele. Um diamante oco o seu sulco sobre um plástico preto, o diamante enterra-se... até onde. Três palavras geadas saíram dos meus lábios, felizmente o tempo estava à chuva Era um homem que ria e que no seu sorriso dizia a felicidade de ser amanhã a aurora que nasce e rougie o Page 9 « Extractos de diversas obras » par p CEB lago, os tempos, os tants. Ah! Que a aurora é de repente bonita a manhã quando canto sobre a minha boca que olha como um pássaro o tempo que se levanta. Haver pessoas que não sabem que todas as noites o sol banha-se na água que séant, um dia virá onde fi-lo-er-se ferver e a água desaparecerá. Ver Todas as noites o sol mergulhar-se goulûment na água salgado do mar, uma turbilhão écume vermelho e verde, a água ferve e mais nada de repente, a noite como se, como se o mar tivesse desaparecido se não fosse, se não é este barulho, este barulho de vagas, écumes que repercutire e retorna, lá, aqui, em nossos tympans. Pé fecha ao bordo do barranco. Pelo chas da janela passa o tempo. O gato brinca em bola às cortinas. As tesouras lançam as suas pernas no ar. Adormeceu-se devagar embalado pelo barulho dos seus passos. Ao bordo da lágrima. Ao bordo do alarme! Poria a minha face sobre os teus olhos manchados pelo sol, e o mar poderá sempre vir com as suas ressacas e seus écumes, não poderá nada contra nós. Que gosto da manhã me desperto perto devocê neste ninho onde as nossas crianças piaillent. O verão passa em cheio calor, cortado de trovoadas luminosas e de largas chuvas. Ao horizonte do tempo, passa o homem, quem chora o seu destino e espera os seus dias seguintes. Em seu besace vazio entrechoquent dos calhaus que deixa cair infatigavelmente, pensando ao dia Page 10 « Extractos de diversas obras » par p CEB onde outro encontrar-o-á e dirá: "Alguém... » Efémero, mim, milénio, à flor da pele. o grondement anuncia a cidade não é mais a aurora que dá permissão é o movimento nuvens de pássaros, ponteados, massas no céu, regresso e partida, os homens andam, a cabeça reduzida, dizem: é necessário saber o movimento de qualquer coisa controlando digo: o pássaro aparece, distante, o ramo... Pluma golpeada pela chuva quem voa e túmulo, cada vez mais pesadamente, e abate-se à baixos Descansando sobre a cama desfaz dois seres pensam ao abandono "que era bom " e o homem esvaziado e a mulher cheia contempla-se amarga jaloux os dois Page 11 « Extractos de diversas obras » par p CEB da falta do uma e o outro durante este tempo lá o lampadário tinte porque respiração o vento autan Ah! apenas morri para viver! grita o desesperado. Sonho de um jardim protegido de um jardim aberto e fechado luminosos e sombrios segredo e esperando Sonho de um jardim protegido e sem abrigo sonho, sonho ao meu regresso aquilo faz assim muito tempo já que parti para reencontrar-se. Diluídos, escavados défilent as paisagens Sibelius era bonito à escuta dos seus rios primavera, sem flores, responsável do aborrecimento mortal à nunca reconhecido pela audácia factícia de um factor esgotado. O grande órgão résonnait, os muros tremiam. A nunca sustentado, à extremidade de braços e de forças, esgotado, persistia a esperar ouvir. Perdida e perdendo, trazida à ele a esperança única mantinha a sua respiração ah Deus deve mim crer nvocê de modo que por último existas assim por conseguinte haveria estar à parte, um mim, assim parentes, assim parentes que a hesitação momentânea nunca que viaja procuraria a memória que entender-o-ia Entrelacs de cores e a forma isolada que abstraïfiant tornar-se-ia arte pura, diamante uma única faceta, à radiação múltipla. No bar quente respira a manhã, propósitos tidos accoudés, falam. Ah o infelizes que de barulho fazem que não conta apenas com os seus cotovelos para apoiar os seus Page 12 « Extractos de diversas obras » par p CEB propósitos cujo não permanece nem mégot, nem cinzenta. ah que calam-se pelo menos, lá serão úteis. se não à eles pelo menos aos outro. a cisão está presente e a união emerge apenas quando a aparência rende o lugar à presença. nunca não deveria render. quem diz a boa escolha se não a convicção que é-se e continua à ele que traz-se a ideia exactamente. o mais parentes possível aos outro à o mais parentes possível deele. Qual diferença, se não a da medida do percurso e o sentido. o ser é palavra, a palavra é o ser. o ser-anjo; respiro-o, desejo-o ao desvio deela. Penso ao penhasco esgotado pelas vagas, que abandona-se por último limon que abrange os seus progressos. Do leste ao oeste, o norte ao Sul, parte superior inferior, sempre o homem no seu olho circular pisca apenas para melhor ver o temor da sua presença solitária e terrível. Moineau que sautillant pensa apenas à migalha. As borboletas, pétalas volantes saltam de flores em flores o tempo de uma primavera e épousailles férteis. Tapete verde, ondulé pelo vento, a acariciar da extremidade lábios que é suave o gosto do trigo muro, germe de pão e de campos dourados. bombas, ouros e púrperos, lantejoulas ao olho lançadas em estrito nudité a escuta faz-se sensível Page 13 « Extractos de diversas obras » par p CEB Chapitre 3 : Chapitre 3 [p]Palavras de quadros Aman. O vento quente e luminoso sega o ar em círculos aproximados fonte de púrpero e ouro esgotado do seu líquido que reaparece Ah! o homem desesperado ao bordo do desejo bebe apenas a água das teus lágrimas. O seu sabor amargo recordando-o o teu nascimento e as teus mãos que escondem-no arranham a tua presença. Que não tem palavra desliza-o à esperança O horizonte é o meu promontório murmúrio o sol Entre Schéhérazade e Phébus cigognes e andorinhas gostados de amor tecem no ar mil e umas relações entre o oriente e o ocidente. Page 14 « Extractos de diversas obras » par p CEB Jogos de crianças bonhommes e descorteses um sol e a terra na evidência primária igualizam o nosso olhar ultrapassado Sol de azul- e terras em chamas a garra afastada deixa lugar ao rosto A o que ousa olhar, homenagem enquanto que na sua boca cospe o magma. Bolas onyx pretas vigiando o momento onde a mulher à cabeça preta e asa branca acaricia os seus lábios de balanços e peles de couros. A terra fracassée exala os seus calors. Cicatrices e jogos de crianças. suor de luz resida do homem Sombra procedente de uma sombra e fina a clareza traçada déflore o olhar extase de um país o outro da luz à sombra palavra de asa escrito mesmo ao ar relâmpago! Extase de um país o outro a sombra à luz Palavra de asa givre escrito mesmo ao ar suspendendo o relâmpago. Page 15 « Extractos de diversas obras » par p CEB Sintaxe Brouillamini tsigane dança, salta, salta, suspendida no ar Dois retângulos retornam-nos à nós, a noite e o dia vinculados pela coluna, nervosos e bloqueados. E se procurasse apenas uma série -plano à preta que arranja o seu território e organiz-o-ar como um vitral. Assim ceinte de clarezas atravessadas por um santo eixo. Energia Sol e curvas dilatação, o ar é vapores Calor e frescor Ecos no ar que há sobre terra? Qualquer é a terra, qual terra, brame o relâmpago Distante, muito parentes. Energia está lá! Como se o céu era de pedra Avançar-se, avançar-se sobre este pavimento luminoso Para esta mesa gorgée de clareza Avançar-se, avançar-se para este céu faz de terras, zebrados de relâmpagos, luminosos, incertos. Avançar-se, avançar-se A energia está na passagem. Árvores e palabres Península galáctica. Os dois pés exactamente ao bordo Page 16 « Extractos de diversas obras » par p CEB O medo? que não! As palmas selvagens giram suficientemente para afastar os importunos. E este céu tão suave, violento Outono de um momento. Pétillent! saltam! Limpos e novos as fendas luminosas! Armoiries de ouro no olho parados bem Às vezes a noite humana é um desafio à aurora... Árvores e palabres árvores de fogo curtos palabres. Chama de mar Arco de dinheiro em só um movimento cindindo a tela. Arco criando-se e naufragando é o vento que enfaixa-o e a espinha vive a entalhadura da extremidade do olho. Lábios pretos no fogo da lareira braises de noite avivant o movimento a vírgula a-temporal escande uma leitura instinctive chama de mar alma de noite. Veilleur de noite Palhaço do dia, apoiado num canto do quadro, de uma rua, espera, posto sobre o seu corpo de fogo, seu saxophone descansa que reflecte, tempo no céu gira o sol tal placa de cobre martelada. Page 17 « Extractos de diversas obras » par p CEB A bola de esfera tiradas à todos os disparos pôde apenas meter-se ligeiramente terna na tela tensa. Dançarino louco désarticulé pelos ritmos, do chapéu à bengala, todo voa em fendas luminosos. Samouraï infernal quebrando o quadro, espera o abandono do olhar do outro que permite-lhe ir gesticuler sobre a cena, na vida, mágico lúdico ao golpe de dados vertigineux. Borboletas incandescents Borboletas de dia, da noite da aurora e crépuscule Borboletas galácticas em ronda giram denteado, esmaltado Fou e o seu reflexo impedem-o ser reais vão saber porque. Eles moquent para eles não importa único o momento, à prova a penugem incerta que nappent as suas asas colorées. A falha imóvel que separa os perfis. os pequenos homens não ousam voar statufiés pelo vazio olham o ao lado, esquecendo a alegria incerta do pão audacioso que deleitará os seus olhos e colocar-o-ia no sonho real. Ouçam frou-frou das asas no ar, indica a medida. Homem da margem o farol deslumbra-os. O homem colocado ao bordo olha remoto ao céu aberto de sóis o farol que cintila chama os navios extraviados às vigias vidrosas. Deitando, desesperado funde um vento branco procedente de uma sombra abissal, o contrário é a lugar. Olha e espera ver a costa ser o lugar onde amarra. Fulminada pela energia transcendida do farol real, o que era, nuvem enganosa, estoira em mil pedaços. o sol estava couchant, e o vento eléctrico se toca-o acaricia. Os navios nocturnos fazem escala firmament. Os amantes da noite soupirent de concerto. Page 18 « Extractos de diversas obras » par p CEB Chapitre 4 : Chapitre 4 [p]Contos e notícias da vida diária Notícias da vida, de certos momentos, de fragmentos de vida, cenas e scénettes, parcelas de vida, de angústia, de sonho, de rir... falar, ler, dizer, ler e dizer à elevada e clara voz, único ou à vários, para ouvir os sons das palavras que dizem um som e têm um sentido, e esquecer o sentido e ouvir o som e fazer música de uma língua, a francesa! ... ou outros, e a lira, como um longo ode, poesia ou canto... Notícias imaginárias de coisas que não existem, de coisas que existem e de coisas que teriam podido existir, notícias ser que se gostam, que pensam, que vivem, que existiram, de que existem, que não existem, que não existirão, que existirão... Notícias a lerem picorant à vontade do humor e o desejo, ou novos ler muito do longo de só um traço como uma vaga que monta e terminada em ressacas sobre as paredes do nosso espírito e sentidos. Tison! Contabilidade pessoal. 20 anos a escreverem, 40 anos a aprenderem, 20 anos tomar as palavras, tomar os sentidos, 40 anos a lerem e pensar, reflectir, questionar e responder, 20 anos a amassarem, misturar, formar, carinhar, trabalhar, fazer a palavra, o verbo, a frase, a sintaxe, a gramática, o som, o sentido, a palavra e a voz, o pensamento, o fonema, a encontrar o verbo e fazer uma matéria viva... 20 anos para obter o que se aproxima mais que é-se, e ser em cheio acordo com que escreve-se, pensa, questiona e reflecte e responde, cria. 20 anos aprender brincar deste instrumento: a escrita que produz a palavra... e produzir uma matéria viva. 40 anos potência 20 1999 XXème século 36.000 anos de humanidade NUAGES de AZULNo balanço rougeoyante passa um guarda-chuva Rabos de serpentes e centaures As paredes lisas da caverna Fluem de metais derretidos - Então onde Page 19 « Extractos de diversas obras » par p CEB Riacho herbu? Bouillonnement de ferros e de cobres Vulcão quente Agitado de grondements e fendas de diamantes vai lá e seguidamente lá À vontade dos vaus - Assim é RAVISSEUR Um coelho, do tomilho, da farinha, os ovos... ah! Não é necessário que esqueço comprar fermento... Sai do automóvel, olha em redor deela, procurando sobre o estacionamento: um carro... Encontra um, tenta-o, uma roda bloqueia-se, deixa-o, tenta outro, range por intermitência, por último, celui-là rola perfeitamente, de facto: sorri, feliz de ter encontrado que procura... Deia os carros que não rolam bem... Portas automáticas, cortinas de vidros que se afastam à sua chegada, penetra sem esforço nem dificuldade no supermercado. Catedral moderna às arcas cúbicas, à luz igualizada, cores de propagandas e produtos que fazem efeito rosaces, clareza imposta, normalizada... Sermões Entregas da parte superior de um altifalante... Distante em cliquetis de toques, de mecanismos e de palavras mudas résonne Amen do nosso tempo: - Pago... pago... De uma mão guia e empurra o seu carro, do outro tem a sua lista e lança-lhe um golpe de olho por momentos... E avança sobre as suas pequenas rodas, caixa metálica vazia, grillagée. Preenchendo o seu serviço, o seu dever, ao cupão querer e poder da sua senhora ou o seu mestre momentâneo: ser preenchido... Page 20 « Extractos de diversas obras » par p CEB Corredores aos solos lisos, muros de víveres, carros que se cruzam e cruzam-se e as pessoas que se dirigem... Entre produtos amoncelés, um bambin sentados num carro olha a sua mãe entasser caixas de todas as dimensões, bolsos plásticos de todas as formas e cores, ele tripote qualquer aquilo, todos os brinquedos momentâneos à pele apetitosa. Não será necessário que esqueço comprar-lhe bombons, caramelos, gosta tanto, sábio a escola, agradável, prejuízo que faça tanto estupidezes, por último, é da sua idade... Porque não quer outro? A preocupação não é para ele... (soupir)... o fric! Sempre o fric! ... é no entanto gracioso um pequeno, aquilo faria a companhia à poupon... poupon/ela sorri infantário, iria procurar sorri-lo... Põe um pacote de cebolas no carro, seguidamente dirige-o para as montras de legumes frescas e ensacados e este desliza imperceptivelmente para o raio dos vestuários, de um golpe de pulso e com firmeza rectifica-o! Toma um pacote de cenouras... E seguidamente um coelho (pense-o ela) Dirige o seu carro para o raio das carnes condicionadas, desliza de novo para os vestuários, como atraído, aimanté, para-se, olha o carro seguidamente levanta os olhos e olha os casacos, as saias, chemisiers, lenços chamarrés... movimento do pulso, direcção carnes frias entassées manutentionnaires vêtus de branco. Será necessário efectivamente que altero-me este casaco, e o seu automóvel, lá passo-lhe e mim estou a lá fazer economias, se tivesse um trabalho a tempo inteiro, efectivamente disse-se que tomar-me -iam cedo. Sorri nervosamente, cedo aquilo vai fazer dois anos! Possibilidade de ter tido um posto não fixa a de ter outra criança... continuar os estudos. Palpe e tritura e escavação neste de pilhas carnes plastifiées, procurando o coelho desejado com o seu peso, o seu preço, o seu fim do prazo de venda e consumo... o coelho que espera-o num canto do caixão frigorífico, que espera-o e esconde-se... tem o mal a encontrá-lo seguidamente sob os seus dedos ele emerge, nos seus olhos convem-lhe, sai e vai juntar-se de um final salto aos seus camaradas vegetais e nomeadamente as cenouras, qual azar... A farinha, do fermento, não esquecer... Carro acentuado, vestuários, dirige-se, dirigido por uma força desconhecida... retem-no exactamente ao momento onde entra em contacto, pela sua estrutura de aço que brilha, com um pesado casaco faz de uma lã espessa e quente... não pode impedir-se contemplá-lo alguns segundos, tocá-lo, seguidamente, ela aperta a barra vermelha que mantem o carro às suas ordens e volta-o autoritariamente para a lugar onde sobrepõem-se: farinhas, sêmolas, purés e féculents diversos... Coruja este casaco se pudesse pagar-me o! Deixa choir na caixa grillagée o pacote de farinha procurado. Page 21 « Extractos de diversas obras » par p CEB Ovos, economizando talvez poderia, assim sobre o mês próximo guardo... imobilizou-se no meio de uma aleia, qualquer pensottante, das pessoas duplicam-o, grognant após este acórdão que obstrui a circulação, dos ovos, ah sim! Ovos... Ovos e produtos lácteos, o carro derrapa, retem-no, tira cada vez mais extremamente, lhe escapa-se, surpreendendo-o e vai encalhar-se contra um saco de couro às cores fulvos, sai-o deesta lugar sem estar a poder impedir-se olhar o preço, a forma, as costuras, a solidez. Sem estar a poder impedir-se tomar um momento possessão deste objecto pelos seus sentidos. Vai aos ovos, toma uma caixa, a instalação e toma manteiga, sem estar a olhar nem o preço, nem as datas, lê a sua lista e pensa ao saco, o casaco tempo o seu carro dirige-se para uma ilha brilhante e dourada de metais trabalhados. Jóias, cascatas de cores, colares, anéis enfiados um dedo impessoal de plástico em espera de uma personalização cara. Tire o carro! Tire num sentido! Atrai-o para o casaco! Quem atrai-o! Mantem-no! Apertando a barra de uma mão firme! Em o outro a sua lista froissée nervosamente! ... Vai bater contra os sacos, repercutire sobre as saias, pendura-se um lenço, pendurada à ele, prossegue-o e tira-o para um bracelete e olha o seu preço e põe-no ao seu braço, tem exactamente o tempo de tirar-o que o carro retoma a sua corrida, repercutirindo de objectos tentateurs, de desejo inassouvis em insustentáveis chamadas! ... - Consumo! Consumo! ... Résonne o dobre amplificado electronicamente. paga! ... pago! ... riem os discípulos modernos deste culto renovado o seu évanescence. Arcas cúbicas. E os homens e as mulheres! Dardos e amêndoas engourdies, golpeiam os seus peitos que levam carteiras dos seus punhos, golpeiam três golpes e assinam e pagam, em espécies humanos, froissantes e estaladiços! ... Suando e tropeçando chega a orientar para as caixas de saída o seu carro. As pessoas olham-o um momento, o tempo que paga... Empurra o seu carro com esforço, põe as suas mercadorias ensacadas em bolsos de plástico opaco na mala do seu automóvel seguidamente, de um golpe de pulso envia o pedaço de metal que rola juntar-se aos seus irmãos sobre as aleia do estacionamento, cruzando outros o seu idêntica, tirando outros dévots, empurrados por outros entusiastas que praticam. Começa e vai-se, sem estar a poder impedir-se seguir olhos em seu rétroviseur, o seu carro que desliza sobre a inclinação suave de alcatrão, para a entrada automática onde, por bribes, entende-se psalmodier um locutor invisível. Chega nela, esgotada, appesantie, esvaziando os seus pacotes um. Sonhando... sonhando... o o ao casaco, o o saco, os braceletes, as jóias, os anéis,... Sonhando a estes objectos que deleitam ravisseurs, à esta catedral barranco onde faz lei o rapine autorizada, onde a permissão é uma soma feita de nada acumulados precedidos de uma unidade. Page 22 « Extractos de diversas obras » par p CEB Ao longo dos raios de detergentes diversos, uma jovem rapariga chevelure revestido, vêtue de um longo casaco azul-horizonte e godillots morenos, em presa à uma crise verdunisation intensa, entasse no seu carro blindado das doses Javel. Velha uma senhora digna, em talhador preto, levando colar e espeto de ouro, passa calçada de dinheiro e de crocodilo. Um bolso de madeleines, amarelos e dourados, desventrado sobre o raio das pastelarias industriais espalha generosamente os seus frutos sobre a bandeja de metal pinta... e a velha senhora, de um gesto indigno, grampo goulûment uma Madeleine que enforna na sua boca dentifiée recentemente de um metal amarelo e precioso. O empobrecimento estende-se aos todos os meios! Miam! miam! Chambourcy, Rivoire et Carret! Frutos tropicais! Nunca bastante! Nunca bastante! Lá as andorinhas zigzaguent. Metade - círculos e quarto de círculos... M' NÃO TERÃO Após o meio-dia anunciava-se quente, um momento decisivo, estrada direita, fios eléctricos que brincam à modificação brusca-carneiro de postes em postes, gordos pilões de aço e os fios cantam e gazouillent, como pássaros primaveris! Não é a ser negado no entanto nós estão verão, para assim pouco... sujas estações estas estações salgas de estações salsichões! ... Modificação brusca carneiro! Modificação brusca carneiro! Patatras! LÁ' tem um que caiu! Explosão! Sobre um tipo! Um tipo, o pobre que passava por lá! Como aquilo por azar e que se recebeu o fio sobre a boca porque errou o seu carneiro! Pano! Ziiiiiiiiiigggggg! O sumo! Bloco cinzento, arrastado preto sobre o solo: um fio. Rasto claro sobre o solo: um homem. Dois rastos na campanha! Os tempos alteram! Vê-o. - Ah Be merde então! ... Para o seu camião, desce e olha o corpo frouxo posto à terra que absorve a luz de verão do espaço Page 23 « Extractos de diversas obras » par p CEB circundante. - Único é o que ele chegou à ui lá! Tomou o sumo! ... Be então aquilo e que é que vou fazer mim... merd' então... O infeliz gira em todos os sentidos em redor da vítima, como uma vespa em redor de um potenciômetro de compota que hesita a pôr-se, tendo medo de colar-se. Bate sobre as faces do ferido; não se passa nada, olha em redor deele, esticando a orelha para perceber o barulho de um motor, uma voz, algo que vive e que poderia vir ajudar-o... nada, não um barulho, exactamente o silêncio ruidoso e inumano de uma estrada de campanha povoada bestioles desconhecidos. Sobre o pilão eléctrico brilha affichette argentée que indica os primeiros socorros a dar no caso de acidente de electrocução. Não o vê ainda, tem a costas à ela, vigia os barulhos, os movimentos, nada... volta-se e olha o corpo, levanta os olhos e soupire de desordem...: "Mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm! ... . Cartaz argentée, lueur, aproxima-se atraído, borboleta de noite em cheio dia e lê, devorando à cheios olhos as declarações do cartaz. Põe-se à obra, liberta a boca do ferido, balança-lhe a cabeça de trás, tira-lhe o queixo adiante, belisca-lhe o nariz e sopra... ele aumenta-se e olha em redor deele. Não entende nada, retoma o seu salvamento, balança a cabeça, tira o queixo, sopra na boca, para-se, suando, cuspindo, olha-o, ele dactilografa sobre as faces, fala-lhe: - Ele! Ho! Ele! ... Nada, ouve: nada... Único sob os fios que cantam, persevera nas suas intenções e recupera-o exactamente antes que quebram-se... Lê: "Prosseguir os ciclos insufflations de doze para quinze vezes todos os minutos... um por segundo... " Reduz-se e sopra... respiração... respiração... dinheiro... ffle... Uma hora. Duas horas. Três horas. Quatro horas. Cinco horas... um automóvel passa e olha estes dois homens vautrés um sobre o outro que embouchent um o outro. Seis horas, um automóvel passa e retarda para ver que faz este homem que faz a sua oração musulmatique sobre muitos panos. Page 24 « Extractos de diversas obras » par p CEB Sete horas, um automóvel passa e para-se para ver que faz este homem sobre este pobre tipo à terra, o dépècerait-te ele? Médicos, bombeiros, gendarmes chamados. Constatações, conclusões, fecha-o-se, ele! Camionneur porque matou-o querendo salvá-lo. O médico é formal ele era vivo /le ferido/antes que chega (camionneur) e quebra-lhe a nuca balançando-lhe a cabeça de trás. Põe-no-se em prisão, há dez anos, sai barbudo, amaigri, soprando e pestant contra o mundo inteiro. Rola, arrastados sobre o solo, vê-o... e dito: - Ah! Esta vez não me terá! ... Acelera e foge este corpo posto à terra por um fio chu. Vê-o-se que se foge! Persegue-o-se! Recupera-o-se! Põe-no-se em prisão! Condenado para não assistência à pessoa em perigo! Dez anos, ainda! Sai da prisão barbudo, amaigri, soprando, pestant contra o mundo. Rola e vai-se, distante, distante, muito distante... Chega num deserto, onde não tem mais fios eléctricos que gazouillant e cantando. Instala-se e vive de leite de cabra e de tâmaras cor mogno. Um bonito dia, vê, distante, um soldado que se avança e desmorona à vinte metros deele e do poço que guarda e deixa-o morrer à alguns passos deele, pensando: lá não me retomarão! Então soldados chegam, amigos do outro e interrogam-lhe explicações: - Porque não o salvaste!?... porque?!!!... Responde e explica-se, não há nada, então tomam-no, penduram-o um ramo de árvore com uma corda em redor do pescoço e vão-se que deixa-o morrer pendurados,... ele meurt não! Permanece lá que equilibra-se à extremidade do fio... O vento levanta-se e o fio põe-se à gazouiller e cantar! Ele, sifflote entre os seus lábios... O vento calma-se... Um homem passa e põe-se à joelhos, solicitando na frente deeste milagre, outro chega e aproveita deste égarement para cortar-lhe a garganta! E o dépecer! Levanta os olhos e vê o homem que se equilibra, pêndulo louco, entre as paredes feitas de um tronco de palma e cactus espinhoso e o ladrão foge-se, gritante contra esta visão! ... O homem permanece lá, na frente deeste corpo que sangra, líquido vermelho sobre areia ocre. O cadáver pourri, o esqueleto seca-se, ele vai - e - vem de um bordo ao outro do ar, para eixo: um fio... Ocasionalmente diz: Page 25 « Extractos de diversas obras » par p CEB - Ah Be merde então! ... Ou: não me terão ... ah aquilo não então! ... Há ainda, de resto... e aqui de tão de resto... Suite à paraître... Page 26