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« Extractos de diversas obras » par p CEB
Chapitre 1 : Chapitre 1
Extractos de diversas obras
Philippe CEBEILLAC
Cartas aos habitantes da Lua
Ou:
« Delírios e reflexões sobre diferentes assuntos ao uso dos grandes e os pequenos »
I. Cartas 1 à 9
1. A paz
Que chamamos paz é apenas a fase de confrontação meramente verbal e gestuel entre diferentes corpos
que sofrem e gastam as suas forças, inicialmente, o segundo é o golpe que faz mal e faz sangrar: é a
guerra. Consequentemente a paz, hora à actual não existe não reina que a guerra de maneira larvée ou
declarada.
A verdadeira Paz seria a cessação do estado de luta, ou seja o abandono da utilização da força para
existir, força, energias utilizadas para produzir novas forças e energias. O estado de competicão
permanente é primário e bárbara, a elevação de um faz-se em detrimento os os outros. Desperdício
phénoménal dado que se se acrescentam as diferentes é-se obteríamos uma quantidade financeira
largamente superior à a que traz a vitória como tal.
A> B> C> D> E> F> G =A VENCEDOR
A+B+C+D+E+G= (...)
A paz actual é "uma paz armada esta local, nacional e internacionalmente que não se pode chamar
verdadeiramente: a paz.
2. Competicão soustractive ou aditiva.
Toda a dinâmica social, industrial, existentielle, económica descansa sobre este princípio, ora à-priori
tende a esgotar de maneira radical as fontes mesmas da potência e o poder de uma sociedade que
gasta-se o uma os outros porque não tidos em conta independentemente um dos outro.
O fenómeno réducteur é enorme porque se encara-se o uso e a distribuição da força diferentemente a
operação de redução transformar-se-ia em operação de multiplicação ou de aumento.
Ao contrário a noção de único e primeiro nivelise ao lugar de aumentar.
Se encara-se uma sociedade que chegaria a desenvolver-se e independentemente liberal ele
encontra-se-se que ocasionalmente poderia ser a estreia de qualquer modo ela seria de qualquer modo
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mais melhor.
Ré-anoblir. Recrescer
A destruição das formas de pensamentos e as outras civilizações resultado deste processo criou um
fenómeno égarement, destruição querido de marcadores, como um mapa (equivalente mapa astral) que
teria desaparecido, cada civilização uma estrela. Abóbada o globo esvazia-se.
Este sistema não contente de criar um fenómeno de fricção entre os diferentes parceiros que visam
eliminar-o para privilegiar um, anula a força dos adversários e gasta-o em combates inúteis. Sob
pretexto de enriquecimento é a inversa que se produz um empobrecimento mascarado, a mais-valia
neste caso lá não é o excesso de valor acrescentado mas da falta a ganhar cada um: "o entrevoo.
Mais-valia negativa ou aspirante.
Criação aparente de um fogo planetário à vários lares (técnica do Hydre) só uma saída controlada para
manter em lugar a estrutura actual.
"É tanto verdadeiro que se crer-se-ia-se "e hão. A vida que tem-se tornado teatro ou théâtralisation da
vida, qualquer indivíduo que apercebe-se da comédia grotesque que se brinca à golpes de sofrimentos e
de mortes assimilado à un/une rebelle.
3. Robô e sociedade
Mais evolui-se nas nossas sociedades em sofisticação de organização e relatórios de poderes mais vê-se
desenhar-se o aparecimento de estruturas e organizações de tipo robotique: estruturação de circuitos de
comunicação ou produção, organizações em sectores e departamentos, hierarquias de ordem e de zona
de influência, descentralização dos centros pilotos, evolução histórica que de um nível primário, na
maior parte dos sectores, tem alguns séculos torna-se de mais a mais caricatural.
Paralelamente à este fenómeno, sala e planetário há aparecimento dos corolários que implica tal
desenvolvimento de tal lógica robotique: déshumanisation dos seres e os relatórios, de luta e influência
da lógica e a máquina, de normalização e normalização dos lugares de vidas, os conceitos arquitecturais,
os modos de alimentação, de vestuário, de cultura...
O conjunto destas estruturas robotiques: estados, instituições, empresas, bancos, companhias de
seguros,... desenvolvem-se de maneira autónoma e representam o aparecimento de espécie de
gigantes-robô que têm missões bem específicas e comportamentos de desenvolvimentos idênticos:
normalização, médicamentalisation e numeração os dos seres, os bens, os produtos, indiferença
congelada no que diz respeito ao humano, o animal e o vegetal que produz uma atitude "metálica e
bestiale, inumano. Robôs-empresa que uma vez que estão degrau não podem alterar o seu percurso se
não está desabando-se e que em nenhuma maneira uma vez inscrito nos seus programas as suas
directivas não podem alterar-o. Robôs que imprimem sobre a realidade os seus programas de tipo
informático qualquer que seja a realidade como tais.
Robôs que têm a mesma aparência vestida diferentemente mas que são rapidamente perceptíveis,
mesmos a linguagem, a mesma atitude e que se entendem localmente e planétairement para crescer ou
conquistar. Robôs que se oxidam, terminam à ruptura, fazem-se renovar, reparar circuitos,
reestruturar peças ou partes, que se montam, completam-se, arranjam-se, fazem-se esvaziar ou limpar.
Muito ligar um centro nervoso operacional (a Direcção-Geral o conselho de administração, o ministério,
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a presidência... , sai de bairro geral décisionnaire, agem simultaneamente nas suas mais menores partes
com mais ou menos perda de informação, obedecendo às ordens e directivas, e transmitem tantas
informações sentido oposto, com mais ou menos perda.
O desenvolvimento destes robôs de um novo tipo tomou nascimento essencialmente desde o XVIIIème
século ( a literatura do XIXème assinalou este fenómeno), o tema do autómato, a sociedade organizada
de acordo com princípios rigorosos, científicos, organizacionais reencontram-se igualmente nas
correntes humanistas, socialistas, comunistas que aristocráticas ou liberais, há lá um tronco comum
todas as às correntes ideológicas (vr o Golem), que encontra hoje em dia a sua verdadeira realização.
A análise comportamental da sociedade de acordo com este ponto de vista de cibernética e de robótica
moderna seria rico de ensinos sobre a verdadeira natureza das organizações presentes e os relatórios
que mantemos com elas como seres. E obrigar-nos -ia a interrogar-se sobre as capacidades dos
robôs-empresa de aceitar todas as formas de imaginação ou de inovação que não corresponderiam às
normas introduzidas nos seus sistemas, dado que por natureza são desprovidos de todas as formas de
sensualités, sensibilidades, e capacidade de imaginação, de inovação e antecipação,... espécies de
bourrins, limpas.
O exército, protótipo do robô: blindado, protegido, inflexível, ao princípio único e constante, insensible,
dentro imaginativo, apresentado, programado, dirigido, escravo, reparável... este, desde lustros.
4. Aposta em conservas e aparecimento do canto-canto
Aposta em caixa dos valores fundamentais estar humano sob os seus aspectos archététypaux em
detrimento da realidade pelo intermediário, nomeadamente da televisão ou qualquer forma de
sérialisation do outro e o espectáculo: festa, noite que dança, debate, encontros etc.... Em detrimento deo
que é vivido realmente estar na vida diária. Produção de canto-canto, o canto-canto um indivíduo que
diz, faz e pensa, absolutamente a mesma coisa que o seu vizinho, o canto-canto vai consumir em série
conservas de imagens, de gestos, de palavras, poncifs e imitar que é necessário fazer ao passar a ser
cada vez menos natural, honesto e expansif.
O canto-canto dados o nascimento é muito branco é a medida que crescer que toma as cores que a vida
deposita sobre a sua plumagem... Ouvindo a rádio, os seus pais, os seus vizinhos, indo a escola, à fábrica,
olhando a televisão, lendo revistas, o canto-canto toma cores, no fim da sua vida é de uma castanha
triste ou mesmo acinzentada e muito anónima, ele conta-o por milhões ou mesmo mil milhões. É uma
espécie muito tranquila mas muito que irrita.
O humano, e não o canto-canto, produzia ou produto, porque permanece, a imagem que adorava ou
adora.
Hoje em dia, a imagem produzida o humano que se torna o canto-canto e que não adora mais grande
coisa...
5. Desaparecimento da casa-empresa
Desde o início do nosso século e essencialmente desde a primeira guerra mundial assistimos à uma
queda vertigineuse da qualidade referencial da casa.
Dados as primeiras formas de civilização, a autoridade, o poder representava-se, apresentava a sua
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autoridade e poder, pela grandeza do seu domicílio e o número dos seus empregados. Primeiro
desenvolvido na aristocracia nobiliaire e dynastique este fenómeno tinha-se estendido ao conjunto das
corporações e sectores económicos: explorações agrícolas de gordos agricultores, hotéis específicos
gordos bourgeois, ricos comerciais, gordos de industriais, políticos ou de negócios influentes... todos
tinham nombre de empregados cuja hierarquia e estruturação fazia uma verdadeira empresa dentro da
casa, actividade que tinha os seus aspectos de valorização empregados se remetem pela aceitação nestas
residências e de famílias, e que podiam encarar qualqueas formas de progressões sociais e económicas.
Valorização pela aprendizagem de certa arte de alimento, tipo de vida, de cultura, de saber ser e fazer,
casa-empresa que permitia por outro lado estabelecer diversas relações sociais entre camadas sociais
totalmente diferentes e que permitiam conceber certa forma de democracia activa. Que sejam
industriais, reis, príncipes, presidentes, banqueiros, juizes, advogados, agricultores, generais,
deputados, amiraux, comerciantes... todos tinham empregados, máquinas de lavar roupa, boas,
repasseuses, costureiras, fogões, intendants,... o que com efeito aproximava imensamente os indivíduos
um dos outro.
A grande solidão na qual entramos à cupé campo de ténis à este vasto fenómeno que devia certamente
fazer viver várias centena de milhares, ou mesmo milhões de indivíduos e gerar um sistema de
progressão social, como vê-o-se em certas novelas ou filmes.
A guerra tueuse tem de suprimir muitas das entidades e populações em causa (a França: um milhão
quatro cem mil mortes, mais os feridos e os inválidos... , a pobreza que seguiu a Grande Guerra a de
obrigar a apertar as cordas da bolsa, dados o fim do XIXème século, a introdução do modernismo:
- rede de distribuição à domicílio do gás, a água, a electricidade, aos caixotes de lixo as velas, as cavacas
de madeiras para os fornos e fogões, os fogos de chaminés, as bacias para aquecer a água, as pessoas
para fazer aquilo... aos caixotes de lixo!
- a assimilação do progresso: ao robô, ao instrumento que faz ao lugar do ser humano. Ao instrumento
limpo, que não pensa, não ouve às portas, não recebe confianças, não conhece segredos de família, não
repete, e à que não se deve dar nenhuma conta, à desempenhar a um grande papel nesta evacuação e o
desaparecimento da casa-empresa. Aos caixotes de lixo!
- o aparecimento da máquina ferramenta: da máquina a lavar, passar à máquina agrícola... Aos
caixotes de lixo!
- o aparecimento da máquina à locomoção: o automóvel... Aos caixotes de lixo!
- modificação relatórios sociais pela introdução da legislação do trabalho, a protecção social,
syndicalisation rackettisante e ameaçando que appesanti consideravelmente as possibilidades de gerir
livremente o custo do valor do trabalho horário, a ordem dos serviços, a gestão das promoções das
pessoas de casas e as suas relações com os seus proprietários e proprietárias que fez de descansar
também não sobre a qualidade serviços, origens e referências das pessoas em questão mas sobre
critérios sociais normalizados e indexados gouvernementalement e syndicalement que falam. O que
pôde apenas perturbar este pano social e profissional que podia ter existência apenas com base em
relações confidenciais e específicas entre os diversos parceiros.
Como em outros domínios logo que a liberdade real do trabalho e a negociação do seu valor
desapareceu, fez de fujir: o trabalho e a contratação... Aos caixotes de lixo!
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Este desaparecimento que esvaziou castelos, hotéis específicos, grandes explorações agrícolas e casas de
qualquer seu aspecto comunidade provocou a expulsão da empresa fora da casa.
A Empresa: pessoas, bens, riquezas, materiais, relações, serviços, produções, enriquecimento,
mais-valia, lucro, proprietário, proprietária, secretário, empregados, trabalhadores e trabalhadoras...
ao caixote de lixo!
A empresa que anteriormente habitava na cidade e a casa tem foge e habita-se na circunferência da
cidade, como quitações, e guarda, por azar, no seu recinto apenas os seus aspectos limpos e organizados
(instituições paperassières e bancários essencialmente). Esta expulsão da empresa não é certamente sem
ser da modificação dos nossos relatórios humanos, sociais e na orientação das nossas sociedades para
que tornaram-se.
Paralelamente àaquilo esta expulsão da empresa da casa, da banda, o lar, qualquer que seja a sua
amplitude e a autoridade havia também sanctifiée o fim da identificação da casa e da autoridade ou
poder havia. O cartaz da grandeza e a importância passa mais pelo número de pessoas apenas ele tem
ao seu serviço, a grandeza e riqueza da sua casa, a amplitude da sua empresa... consequentemente uma
gorda parte deo que faz o poder também foi-lhe caçada e expulsa.
O maison-entreprise-pouvoir tornou-se a casa ou abrigo muito simples, é uma evolução absolutamente
notável desde a origem da humanidade. O chefe, a autoridade não se cerca mais de pessoas e riquezas e
em facto mais relógio, o que consequentemente significa, e para podê-lo e para alentour apenas pessoas
e riquezas têm lugar de ser na casa, o que é forte grave. Há lá uma forma de autoexame invisível e
estranho por parte das elites que é reduzido ao comum do mortais.
Cnossos: o palácio de Minos não existe mais, o mestre habita único com a sua família numa pequena
alvenaria, em contrapartida de enormes palácios e residências protegem de pilhas empregados o tempo
da sua obra, ou melhor: o rei Minos habita, com a sua família, numa pequena alvenaria e o palácio de
Cnossos é habitado por qualquer muitos empregados o tempo da sua obra diurne, que é que tal
civilização pode produzir no futuro...
6. Maman as pequenas embarcações
Como embarcações sobre o mar da sociedade as empresas e instituições vagueiam evitando os problemas e
encontrando as soluções adequados para retornar de trás e evitar as escolhos e ondulações que correriam o
risco de fazer-o naufragar...
Problema: as escolhos são vivas e engrossam a medida que evit-o-ar-se.
"Enterprise: todos não são porte-avions, fleurons e gloires de grandes nações.
Mas que diz que um problema é uma escolho...
7. Charognards e consagrado
A destruição das noções de consagrado e asilo ligado ao respeito de certos edifícios: bancos, palácios,
ministérios, presidências, embaixadas, igrejas, monumentos, consulados, catedrais, templos, ... produziu
identicamente a depreciação dos indivíduos portadores destes valores ou de noções o que vai até a gerar
um clima de guerra civil interna permanente invisível, larvée e emergindo por momentos...
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Sindicatos, políticas e quidams têm a mão aos terroristas e gangsters: tomado de reféns, ameaças, portos
de armas qualquer tipo, golpes, rackets, escavações, apreensões, séquestrations de personalidades, em
destruições de materiais, chantagens públicos e scénarisés, operações comandos...
Temos lá nossos fora de obras mediáticas e jornalísticas o desenvolvimento e exposto de um processo de
charognardisation dos relatórios estar entre si e no que diz respeito a que antes respeitavam.
Mutisme que abrutissant, supostamente objectivo dos meios de comunicação social actuais faz apenas
reforçar este amálgama fourbe e perigoso de seres que sem o saber, honestamente ou malhonnêtement,
se lançam em operações criminosas e delituosas sem que sejam seguidas de acção e reparar judiciais
públicas.
Os gangsters e terroristas têm direito ao mesmo tratamento que ele syndicalisés, quidams, políticos e
mulheres , há lá uma falta de equidade aberrante.
8. Psychiatrisation do Tempo
O ser debate-se e enfrenta estes seres évanescents: Passado, Presente, Futuro, e angustia....
Tomados à armadilha do passado, a história identificados à mãe castratrice e repressivo, cuja Ordem e
Lei são, embora injustos e repressivos, mais tranquilizando que a aventura da independência no tempo.
Passado que no entanto reclama, pelas suas ruínas e restos, cheio de nostalgias gritantes e atractivas, o
aparecimento de um novo futuro, um novo passado, um passado novo, de um novo presente! Até a
segregar o prazer perverso da lamentação que poderia provocar o suave vício de destruir para
lamentar: fiz aquilo!
Quebrar o presente, rejeitar o passado, negar o futuro, processos de violação, autoviolação do tempo,
estar do tempo, o o do outro, os os outro e a história, a sua história, o seu tempo... drama do défloration.
Porque se ser-o está o tempo, há como e como, há-o neste tempo, como recorda-se, vive-o, pensa-o ele,
encara-o deo, ele gosta você ele e recebe...
Destruição dota, da herança da qual seríamos os depositários individual e colectivamente por inveja que
antecipa sobre a geração próxima, destruição por vingança, por maldade, por mim me em foutisme:
bouffé, os boufferais!
Geração próxima identificada à mãe-criança da qual seríamos os géniteurs, o aborto a recusa, clássicos
e primários assumir a passagem à fase adulta de uma sociedade adolescente de própria desde milénios.
Homens, mulheres e crianças, líderes e pensadores que tornam-se mesma trinité inconsciente:
pai-mãe-criança de própria, que, não o sabendo e que, mesmo sabendo-o, recusa, actualmente passar à
fase superior da realização e a aceitação da sua consciência temporal e universal: existência do tempo,
existentialité do tempo, chave do seu futuro assumido como major.
Mãe-passado, pai-presente, futuro-criança...
O passado, o resto, a ruína, o tempo morto tira o presente e o futuro. Este passado lá transformado
venin, veneno mata o Tempo, o empoisonne.
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9. Como faço-me o mim ponho-me o, mas ponho-o
Princípio: qualquer poder confrontado com o desaparecimento dos seus fundamentos essenciais, não
terá para única saída em ausência do reconhecimento de som ou os seus sucessores, e que mais está
ausência de diálogo real, que a repetição teatral e théâtreuse esta diz poder.
Qualquer poder que entra em fase de agonia gera o espectáculo da sua morte sob forma de ficção de
vida.
Esta rejeição da realidade é o reflexo empírico podê-la de todo que vai produzir uma ficção que por
natureza será monstrueuse que mantem em sobrevivência artificial o mundo anterior incluindo a razão,
loucura evidente, serve de refúgios aos partidários do regresso deo que não pode mais ser mas cujas
aparências de existência fazem crer à sua vida e por conseguinte o seu poder, uma espécie de
manutenção em estado de sobrevivência artificial. A maior parte dos regimes totalitários que
envelhecem e terminando, ver franco, Pompidou, os papas, Mao..., excelente neste tipo de arte, quando
não vão até momifier e ser-o e o Tempo.
Decoração clássica de fim de reino, esperando na destruição do sucessor o regresso do anterior.
Réinjectant assim nas suas veias o novo líquido, a nova seiva novo pervertie e pervertissante, princípio
venin que enivrant, autoligado porque encontrando na realização, o fabrico voluntário da prisão, a
razão bourreau e a sua existência.
O costume à tortura reflectida pelas exacções da humanidade flagellation diário que a humanidade
aceita pagar, pensando que assim lava-se dos seus crimes.
Processo auto-alimentation perverso de degradação voluntariamente assumido do ser humano,
incluindo mesmo a revolta e o desejo fazem partes de um processo de reversão dos seus valores,
permitindo o restabelecimento enganoso e enganoso do poder.
Culto da personalidade, devoção de um sistema que produz seus frayeurs e seus se consolar
identificados uma uma imagem extremamente caracterizada.
Infantilisation dos adultos pela criação de épouvantails ilusórios que correspondem à representações
arquétipas que fazem eco à algo que tranquiliza dado que pertencendo ao domínio do conhecido, do
fundo comum dos povos em causa: o chefe, o pai, a família, moustache, o olhar, o queixo, o gesto, a
palavra, o par de lunetas... significando significando.
Esta agonia permanente do poder, transmitida de séculos em séculos estende cada vez mais todo o
aprestos dos seus artifícios de teatro, cujos métodos grotesques são revelados cada vez mais pela sua
aposta em espectáculo emitidos por televisão, fotografados, imprimidos e radiofónicos, que faz que esta
vontade de fim da aventura de um homem ou um regime antes mesmo de ter-o vivido conhece-se que
tem e resultados das suas realizações fabricadas de antemão. Aposta em fim da vida e o poder pela
mesma e vontade deste mesmo lá assimilado à potência.
Regeneração permanente, tranquilizando e ilusória, segregando o seu próprio medo, terreur e temor...
poder e povo confundido.[/p]
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Chapitre 2 : Chapitre 2
Poesias de horas
Poesias de oito horas
Ontem, andei sobre o rabo de um cão, o meu Deus que tenho vergonha!
Sonharam três vezes você, e você, quantos vezes? Diga.
Poria a minha face sobre os teus olhos manchados pelo sol, e o mar poderá sempre vir com as suas ressacas e
seus écumes, não poderá nada contra nós.
Que gosto da manhã me desperto perto devocê neste ninho onde as nossas crianças piaillent.
Esta manhã está como todas as manhãs.
Desperto como todas as manhãs por este raio de sol que golpeia exactamente o meio do meu rosto.
Como todas as manhãs, perto devocê a minha companheira que alisa-me o corpo.
Como todas as manhãs, cedo tomaria o meu voo.
Como todas as manhãs, para procurar sobre esta terra o nosso alimento.
E como todas as manhãs, deveria fazer atenção à estas crianças de humanos que lançam-me das pedras.
À este humanos que tiram-me dos chumbos.
Estes a gatos que querem comer-me.
Como todas as manhãs, não sei qual hoje é feito mas como todas as manhãs sei de que ontem foi.
Não retem as minhas asas, permanece lá para as crianças, cedo será a minha volta ter-o ao calor.
Como todas as manhãs, companheira
Um golpe de bocal, um golpe de asa.
A Deus, talvez...
Deo gosto, sabes...
Gostarei de ser um gato preto para andar sobre as telhas vermelhas.
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Gostarei de ser uma pulga para ver,
Exactamente uma vez o bordo do meu travesseiro por inferior.
Exactamente uma vez a cimeira théière verde que tenho.
Exactamente uma vez as rachas e florestas de cabelos e lã do pavimento.
Exactamente corpo uma vez sentir o meu na penugem de uma pluma.
Exactamente uma vez ser em comboio de girar sobre um disco.
Exactamente uma vez beber numa gota de chuva.
Exactamente uma vez descansar-me no A maiúsculo de um livro>.
Exactamente me uma vez assoupir no e minúsculo de um jornal.
Exactamente a chama uma vez ver acima mim do fósforo apagar-se no cinzeiro.
Exactamente uma vez trincar nesta migalha de pão amarela.
Exactamente uma vez andar na espuma verde.
Exactamente uma vez ser tão pequeno, tão pequena que ninguém, ninguém não saberia que tornei-me uma
pulga.
Bing! Bing! Bing!
Exactamente uma vez, gostaria de coletar as árvores como cogumelos, um por um, o rabo e mim por-o-ei, um
por um, numa casa voltada. De uma cúpula basilique farei um fogão, da floresta faria, um fogo. Sentar-me-ia
sobre uma colina que ligeiramente desmoronaria sob mim. Após ter comido recolherei a água à uma cascata
nas minhas mãos. Seguidamente deitar-me -ia a cabeça na penugem de uma floresta fougères, os pés no
frescor de um lago, os meus quadris fixados na parte côncava de um vale. Sopraria rindo sobre estas pequenas
moscas de aço que lançam-me pequenos pétards ou os mais gordos que fazem explodindo num gordo
cogumelo de fumo. Olharei divertido este bonito lueur branco e pequenos todos os animais que saem das casas
e que caem se torcendo, gritando e que morrem muito recroquevillées que saltam ocasionalmente...
exactamente uma boa vez para qualquer.
O dia em que os homens tutoieront os gatos e as abelhas, os oceanos e as montanhas, as estrelas e o sol, então
nós...
Ontem fez o mesmo tempo que amanhã, chove. Quando por conseguinte aquilo termin-o-ar ele.
Um diamante oco o seu sulco sobre um plástico preto, o diamante enterra-se... até onde.
Três palavras geadas saíram dos meus lábios, felizmente o tempo estava à chuva
Era um homem que ria e que no seu sorriso dizia a felicidade de ser amanhã a aurora que nasce e rougie o
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lago, os tempos, os tants.
Ah! Que a aurora é de repente bonita a manhã quando canto sobre a minha boca que olha como um pássaro o
tempo que se levanta.
Haver pessoas que não sabem que todas as noites o sol banha-se na água que séant, um dia virá onde
fi-lo-er-se ferver e a água desaparecerá.
Ver
Todas as noites o sol mergulhar-se goulûment na água salgado do mar, uma turbilhão écume vermelho e
verde, a água ferve e mais nada de repente, a noite como se, como se o mar tivesse desaparecido se não fosse,
se não é este barulho, este barulho de vagas, écumes que repercutire e retorna, lá, aqui, em nossos tympans.
Pé fecha ao bordo do barranco.
Pelo chas da janela passa o tempo.
O gato brinca em bola às cortinas. As tesouras lançam as suas pernas no ar.
Adormeceu-se devagar embalado pelo barulho dos seus passos.
Ao bordo da lágrima.
Ao bordo do alarme! Poria a minha face sobre os teus olhos manchados pelo sol, e o mar poderá sempre vir
com as suas ressacas e seus écumes, não poderá nada contra nós.
Que gosto da manhã me desperto perto devocê neste ninho onde as nossas crianças piaillent.
O verão passa em cheio calor, cortado de trovoadas luminosas e de largas chuvas.
Ao horizonte do tempo,
passa o homem,
quem chora o seu destino
e espera os seus dias seguintes.
Em seu besace vazio
entrechoquent dos calhaus
que deixa cair
infatigavelmente,
pensando ao dia
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onde outro encontrar-o-á
e dirá: "Alguém... »
Efémero, mim, milénio, à flor da pele.
o grondement anuncia a cidade
não é mais a aurora que dá permissão
é o movimento
nuvens de pássaros,
ponteados,
massas no céu,
regresso e partida,
os homens andam, a cabeça reduzida,
dizem: é necessário saber o movimento de qualquer coisa controlando
digo: o pássaro aparece,
distante,
o ramo...
Pluma golpeada pela chuva
quem voa e túmulo,
cada vez mais pesadamente,
e abate-se à baixos
Descansando sobre a cama desfaz
dois seres pensam ao abandono
"que era bom "
e o homem esvaziado
e a mulher cheia contempla-se amarga
jaloux os dois
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da falta do uma e o outro
durante este tempo lá
o lampadário tinte porque respiração o vento autan
Ah! apenas morri para viver! grita o desesperado.
Sonho de um jardim protegido
de um jardim aberto e fechado
luminosos e sombrios
segredo e esperando
Sonho de um jardim protegido
e sem abrigo
sonho, sonho ao meu regresso
aquilo faz assim muito tempo já
que parti para reencontrar-se.
Diluídos, escavados
défilent as paisagens
Sibelius era bonito à escuta dos seus rios
primavera, sem flores, responsável do aborrecimento mortal à nunca reconhecido pela audácia factícia de um
factor esgotado. O grande órgão résonnait, os muros tremiam. A nunca sustentado, à extremidade de braços e
de forças, esgotado, persistia a esperar ouvir.
Perdida e perdendo, trazida à ele a esperança única mantinha a sua respiração
ah Deus deve mim crer nvocê de modo que por último existas
assim por conseguinte haveria estar à parte, um mim, assim parentes, assim parentes que a hesitação
momentânea nunca que viaja procuraria a memória que entender-o-ia
Entrelacs de cores e a forma isolada que abstraïfiant tornar-se-ia arte pura, diamante uma única faceta, à
radiação múltipla.
No bar quente respira a manhã, propósitos tidos accoudés, falam.
Ah o infelizes que de barulho fazem que não conta apenas com os seus cotovelos para apoiar os seus
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propósitos cujo não permanece nem mégot, nem cinzenta.
ah que calam-se pelo menos, lá serão úteis.
se não à eles pelo menos aos outro.
a cisão está presente e a união emerge apenas quando a aparência rende o lugar à presença.
nunca não deveria render.
quem diz a boa escolha se não a convicção que é-se e continua à ele que traz-se a ideia exactamente.
o mais parentes possível aos outro à o mais parentes possível deele. Qual diferença, se não a da medida do
percurso e o sentido.
o ser é palavra, a palavra é o ser.
o ser-anjo; respiro-o, desejo-o ao desvio deela. Penso ao penhasco esgotado pelas vagas, que abandona-se por
último limon que abrange os seus progressos.
Do leste ao oeste, o norte ao Sul, parte superior inferior, sempre o homem no seu olho circular pisca apenas
para melhor ver o temor da sua presença solitária e terrível.
Moineau que sautillant pensa apenas à migalha.
As borboletas, pétalas volantes saltam de flores em flores o tempo de uma primavera e épousailles férteis.
Tapete verde, ondulé pelo vento, a acariciar da extremidade lábios que é suave o gosto do trigo muro, germe
de pão e de campos dourados.
bombas, ouros e púrperos,
lantejoulas ao olho lançadas
em estrito nudité a escuta faz-se sensível
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Chapitre 3 : Chapitre 3
[p]Palavras de quadros
Aman.
O vento quente e luminoso
sega o ar em círculos aproximados
fonte de púrpero e ouro
esgotado do seu líquido que reaparece
Ah! o homem desesperado ao bordo do desejo
bebe apenas a água das teus lágrimas.
O seu sabor amargo
recordando-o o teu nascimento
e as teus mãos que escondem-no
arranham a tua presença.
Que não tem palavra
desliza-o à esperança
O horizonte é o meu promontório
murmúrio o sol
Entre Schéhérazade e Phébus
cigognes e andorinhas
gostados de amor
tecem no ar
mil e umas relações
entre o oriente e o ocidente.
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Jogos de crianças bonhommes e descorteses
um sol e a terra
na evidência primária igualizam
o nosso olhar ultrapassado
Sol de azul- e terras em chamas
a garra afastada deixa lugar ao rosto
A o que ousa olhar, homenagem
enquanto que na sua boca cospe o magma.
Bolas onyx pretas vigiando o momento onde a mulher à cabeça preta e asa branca acaricia os seus lábios de
balanços e peles de couros. A terra fracassée exala os seus calors. Cicatrices e jogos de crianças.
suor de luz
resida do homem
Sombra procedente de uma sombra
e fina a clareza traçada
déflore o olhar
extase de um país o outro
da luz à sombra
palavra de asa
escrito mesmo ao ar
relâmpago!
Extase de um país o outro
a sombra à luz
Palavra de asa givre
escrito mesmo ao ar
suspendendo o relâmpago.
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Sintaxe
Brouillamini tsigane
dança, salta, salta, suspendida no ar
Dois retângulos retornam-nos à nós, a noite e o dia vinculados pela coluna, nervosos e bloqueados.
E se procurasse apenas uma série -plano à preta que arranja o seu território e organiz-o-ar como um vitral.
Assim ceinte de clarezas atravessadas por um santo eixo.
Energia
Sol e curvas
dilatação, o ar é vapores
Calor e frescor
Ecos no ar que há sobre terra?
Qualquer é a terra, qual terra,
brame o relâmpago
Distante, muito parentes.
Energia está lá!
Como se o céu era de pedra
Avançar-se, avançar-se sobre este pavimento luminoso
Para esta mesa gorgée de clareza
Avançar-se, avançar-se para este céu faz de terras, zebrados de relâmpagos,
luminosos, incertos.
Avançar-se, avançar-se
A energia está na passagem.
Árvores e palabres
Península galáctica.
Os dois pés exactamente ao bordo
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O medo? que não!
As palmas selvagens giram suficientemente para afastar os importunos.
E este céu tão suave, violento
Outono de um momento.
Pétillent! saltam!
Limpos e novos as fendas luminosas!
Armoiries de ouro no olho parados bem
Às vezes a noite humana é um desafio à aurora...
Árvores e palabres
árvores de fogo
curtos palabres.
Chama de mar
Arco de dinheiro em só um movimento cindindo a tela.
Arco criando-se e naufragando
é o vento que enfaixa-o
e a espinha vive a entalhadura da extremidade do olho.
Lábios pretos no fogo da lareira
braises de noite avivant o movimento
a vírgula a-temporal
escande uma leitura instinctive
chama de mar
alma de noite.
Veilleur de noite
Palhaço do dia, apoiado num canto do quadro, de uma rua, espera, posto sobre o seu corpo de fogo, seu
saxophone descansa que reflecte, tempo no céu gira o sol tal placa de cobre martelada.
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A bola de esfera tiradas à todos os disparos pôde apenas meter-se ligeiramente terna na tela tensa.
Dançarino louco désarticulé pelos ritmos, do chapéu à bengala, todo voa em fendas luminosos.
Samouraï infernal quebrando o quadro, espera o abandono do olhar do outro que permite-lhe ir gesticuler
sobre a cena, na vida, mágico lúdico ao golpe de dados vertigineux.
Borboletas incandescents
Borboletas de dia, da noite da aurora e crépuscule
Borboletas galácticas
em ronda giram
denteado, esmaltado
Fou e o seu reflexo impedem-o ser reais
vão saber porque. Eles moquent para eles não importa único o momento, à prova a penugem incerta que
nappent as suas asas colorées.
A falha imóvel que separa os perfis. os pequenos homens não ousam voar
statufiés pelo vazio olham o ao lado, esquecendo a alegria incerta do pão audacioso que deleitará os seus olhos
e colocar-o-ia no sonho real.
Ouçam frou-frou das asas no ar, indica a medida.
Homem da margem o farol deslumbra-os.
O homem colocado ao bordo olha remoto ao céu aberto de sóis o farol que cintila chama os navios extraviados
às vigias vidrosas.
Deitando, desesperado funde um vento branco procedente de uma sombra abissal, o contrário é a lugar.
Olha e espera ver a costa ser o lugar onde amarra.
Fulminada pela energia transcendida do farol real, o que era, nuvem enganosa, estoira em mil pedaços.
o sol estava couchant, e o vento eléctrico se toca-o acaricia.
Os navios nocturnos fazem escala firmament.
Os amantes da noite soupirent de concerto.
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Chapitre 4 : Chapitre 4
[p]Contos e notícias da vida diária
Notícias da vida, de certos momentos, de fragmentos de vida, cenas e scénettes, parcelas de vida, de angústia,
de sonho, de rir... falar, ler, dizer, ler e dizer à elevada e clara voz, único ou à vários, para ouvir os sons das
palavras que dizem um som e têm um sentido, e esquecer o sentido e ouvir o som e fazer música de uma
língua, a francesa! ... ou outros, e a lira, como um longo ode, poesia ou canto...
Notícias imaginárias de coisas que não existem, de coisas que existem e de coisas que teriam podido existir,
notícias ser que se gostam, que pensam, que vivem, que existiram, de que existem, que não existem, que não
existirão, que existirão...
Notícias a lerem picorant à vontade do humor e o desejo, ou novos ler muito do longo de só um traço como
uma vaga que monta e terminada em ressacas sobre as paredes do nosso espírito e sentidos.
Tison!
Contabilidade pessoal.
20 anos a escreverem, 40 anos a aprenderem, 20 anos tomar as palavras, tomar os sentidos, 40 anos a lerem e
pensar, reflectir, questionar e responder, 20 anos a amassarem, misturar, formar, carinhar, trabalhar, fazer a
palavra, o verbo, a frase, a sintaxe, a gramática, o som, o sentido, a palavra e a voz, o pensamento, o fonema, a
encontrar o verbo e fazer uma matéria viva...
20 anos para obter o que se aproxima mais que é-se, e ser em cheio acordo com que escreve-se, pensa,
questiona e reflecte e responde, cria. 20 anos aprender brincar deste instrumento: a escrita que produz a
palavra... e produzir uma matéria viva.
40 anos potência 20
1999 XXème século 36.000 anos de humanidade
NUAGES de AZULNo balanço rougeoyante passa um guarda-chuva
Rabos de serpentes e centaures
As paredes lisas da caverna
Fluem de metais derretidos
- Então onde
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Riacho herbu?
Bouillonnement de ferros e de cobres
Vulcão quente
Agitado de grondements e fendas de diamantes
vai lá e seguidamente lá
À vontade dos vaus
- Assim é
RAVISSEUR
Um coelho, do tomilho, da farinha, os ovos... ah! Não é necessário que esqueço comprar fermento...
Sai do automóvel, olha em redor deela, procurando sobre o estacionamento: um carro...
Encontra um, tenta-o, uma roda bloqueia-se, deixa-o, tenta outro, range por intermitência, por último,
celui-là rola perfeitamente, de facto: sorri, feliz de ter encontrado que procura... Deia os carros que não
rolam bem...
Portas automáticas, cortinas de vidros que se afastam à sua chegada, penetra sem esforço nem
dificuldade no supermercado.
Catedral moderna às arcas cúbicas, à luz igualizada, cores de propagandas e produtos que fazem efeito
rosaces, clareza imposta, normalizada... Sermões
Entregas da parte superior de um altifalante... Distante em cliquetis de toques, de mecanismos e de
palavras mudas résonne Amen do nosso tempo:
- Pago... pago...
De uma mão guia e empurra o seu carro, do outro tem a sua lista e lança-lhe um golpe de olho por
momentos...
E avança sobre as suas pequenas rodas, caixa metálica vazia, grillagée. Preenchendo o seu serviço, o
seu dever, ao cupão querer e poder da sua senhora ou o seu mestre momentâneo: ser preenchido...
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Corredores aos solos lisos, muros de víveres, carros que se cruzam e cruzam-se e as pessoas que se
dirigem...
Entre produtos amoncelés, um bambin sentados num carro olha a sua mãe entasser caixas de todas as
dimensões, bolsos plásticos de todas as formas e cores, ele tripote qualquer aquilo, todos os brinquedos
momentâneos à pele apetitosa.
Não será necessário que esqueço comprar-lhe bombons, caramelos, gosta tanto, sábio a escola,
agradável, prejuízo que faça tanto estupidezes, por último, é da sua idade... Porque não quer outro? A
preocupação não é para ele... (soupir)... o fric! Sempre o fric! ... é no entanto gracioso um pequeno,
aquilo faria a companhia à poupon... poupon/ela sorri infantário, iria procurar sorri-lo...
Põe um pacote de cebolas no carro, seguidamente dirige-o para as montras de legumes frescas e
ensacados e este desliza imperceptivelmente para o raio dos vestuários, de um golpe de pulso e com
firmeza rectifica-o! Toma um pacote de cenouras...
E seguidamente um coelho (pense-o ela)
Dirige o seu carro para o raio das carnes condicionadas, desliza de novo para os vestuários, como
atraído, aimanté, para-se, olha o carro seguidamente levanta os olhos e olha os casacos, as saias,
chemisiers, lenços chamarrés... movimento do pulso, direcção carnes frias entassées manutentionnaires
vêtus de branco.
Será necessário efectivamente que altero-me este casaco, e o seu automóvel, lá passo-lhe e mim estou a
lá fazer economias, se tivesse um trabalho a tempo inteiro, efectivamente disse-se que tomar-me -iam
cedo. Sorri nervosamente, cedo aquilo vai fazer dois anos! Possibilidade de ter tido um posto não fixa a
de ter outra criança... continuar os estudos.
Palpe e tritura e escavação neste de pilhas carnes plastifiées, procurando o coelho desejado com o seu
peso, o seu preço, o seu fim do prazo de venda e consumo... o coelho que espera-o num canto do caixão
frigorífico, que espera-o e esconde-se... tem o mal a encontrá-lo seguidamente sob os seus dedos ele
emerge, nos seus olhos convem-lhe, sai e vai juntar-se de um final salto aos seus camaradas vegetais e
nomeadamente as cenouras, qual azar...
A farinha, do fermento, não esquecer...
Carro acentuado, vestuários, dirige-se, dirigido por uma força desconhecida... retem-no exactamente ao
momento onde entra em contacto, pela sua estrutura de aço que brilha, com um pesado casaco faz de
uma lã espessa e quente... não pode impedir-se contemplá-lo alguns segundos, tocá-lo, seguidamente, ela
aperta a barra vermelha que mantem o carro às suas ordens e volta-o autoritariamente para a lugar
onde sobrepõem-se: farinhas, sêmolas, purés e féculents diversos...
Coruja este casaco se pudesse pagar-me o!
Deixa choir na caixa grillagée o pacote de farinha procurado.
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Ovos, economizando talvez poderia, assim sobre o mês próximo guardo... imobilizou-se no meio de uma
aleia, qualquer pensottante, das pessoas duplicam-o, grognant após este acórdão que obstrui a
circulação, dos ovos, ah sim! Ovos...
Ovos e produtos lácteos, o carro derrapa, retem-no, tira cada vez mais extremamente, lhe escapa-se,
surpreendendo-o e vai encalhar-se contra um saco de couro às cores fulvos, sai-o deesta lugar sem estar
a poder impedir-se olhar o preço, a forma, as costuras, a solidez. Sem estar a poder impedir-se tomar
um momento possessão deste objecto pelos seus sentidos. Vai aos ovos, toma uma caixa, a instalação e
toma manteiga, sem estar a olhar nem o preço, nem as datas, lê a sua lista e pensa ao saco, o casaco
tempo o seu carro dirige-se para uma ilha brilhante e dourada de metais trabalhados.
Jóias, cascatas de cores, colares, anéis enfiados um dedo impessoal de plástico em espera de uma
personalização cara. Tire o carro! Tire num sentido! Atrai-o para o casaco! Quem atrai-o! Mantem-no!
Apertando a barra de uma mão firme! Em o outro a sua lista froissée nervosamente! ...
Vai bater contra os sacos, repercutire sobre as saias, pendura-se um lenço, pendurada à ele,
prossegue-o e tira-o para um bracelete e olha o seu preço e põe-no ao seu braço, tem exactamente o
tempo de tirar-o que o carro retoma a sua corrida, repercutirindo de objectos tentateurs, de desejo
inassouvis em insustentáveis chamadas! ...
- Consumo! Consumo! ... Résonne o dobre amplificado electronicamente.
paga! ... pago! ... riem os discípulos modernos deste culto renovado o seu évanescence.
Arcas cúbicas.
E os homens e as mulheres! Dardos e amêndoas engourdies, golpeiam os seus peitos que levam carteiras
dos seus punhos, golpeiam três golpes e assinam e pagam, em espécies humanos, froissantes e
estaladiços! ...
Suando e tropeçando chega a orientar para as caixas de saída o seu carro. As pessoas olham-o um
momento, o tempo que paga... Empurra o seu carro com esforço, põe as suas mercadorias ensacadas em
bolsos de plástico opaco na mala do seu automóvel seguidamente, de um golpe de pulso envia o pedaço
de metal que rola juntar-se aos seus irmãos sobre as aleia do estacionamento, cruzando outros o seu
idêntica, tirando outros dévots, empurrados por outros entusiastas que praticam.
Começa e vai-se, sem estar a poder impedir-se seguir olhos em seu rétroviseur, o seu carro que desliza
sobre a inclinação suave de alcatrão, para a entrada automática onde, por bribes, entende-se
psalmodier um locutor invisível.
Chega nela, esgotada, appesantie, esvaziando os seus pacotes um. Sonhando... sonhando... o o ao casaco,
o o saco, os braceletes, as jóias, os anéis,...
Sonhando a estes objectos que deleitam ravisseurs, à esta catedral barranco onde faz lei o rapine
autorizada, onde a permissão é uma soma feita de nada acumulados precedidos de uma unidade.
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« Extractos de diversas obras » par p CEB
Ao longo dos raios de detergentes diversos, uma jovem rapariga chevelure revestido, vêtue de um longo
casaco azul-horizonte e godillots morenos, em presa à uma crise verdunisation intensa, entasse no seu
carro blindado das doses Javel.
Velha uma senhora digna, em talhador preto, levando colar e espeto de ouro, passa calçada de dinheiro
e de crocodilo.
Um bolso de madeleines, amarelos e dourados, desventrado sobre o raio das pastelarias industriais
espalha generosamente os seus frutos sobre a bandeja de metal pinta... e a velha senhora, de um gesto
indigno, grampo goulûment uma Madeleine que enforna na sua boca dentifiée recentemente de um
metal amarelo e precioso.
O empobrecimento estende-se aos todos os meios!
Miam! miam!
Chambourcy, Rivoire et Carret!
Frutos tropicais! Nunca bastante!
Nunca bastante!
Lá as andorinhas zigzaguent.
Metade - círculos e quarto de círculos...
M' NÃO TERÃO
Após o meio-dia anunciava-se quente, um momento decisivo, estrada direita, fios eléctricos que brincam à
modificação brusca-carneiro de postes em postes, gordos pilões de aço e os fios cantam e gazouillent, como
pássaros primaveris! Não é a ser negado no entanto nós estão verão, para assim pouco... sujas estações estas
estações salgas de estações salsichões! ...
Modificação brusca carneiro! Modificação brusca carneiro! Patatras! LÁ' tem um que caiu! Explosão! Sobre
um tipo! Um tipo, o pobre que passava por lá! Como aquilo por azar e que se recebeu o fio sobre a boca
porque errou o seu carneiro! Pano! Ziiiiiiiiiigggggg! O sumo!
Bloco cinzento, arrastado preto sobre o solo: um fio. Rasto claro sobre o solo: um homem. Dois rastos na
campanha! Os tempos alteram!
Vê-o.
- Ah Be merde então! ...
Para o seu camião, desce e olha o corpo frouxo posto à terra que absorve a luz de verão do espaço
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circundante.
- Único é o que ele chegou à ui lá! Tomou o sumo! ... Be então aquilo e que é que vou fazer mim... merd'
então...
O infeliz gira em todos os sentidos em redor da vítima, como uma vespa em redor de um potenciômetro de
compota que hesita a pôr-se, tendo medo de colar-se.
Bate sobre as faces do ferido; não se passa nada, olha em redor deele, esticando a orelha para perceber o
barulho de um motor, uma voz, algo que vive e que poderia vir ajudar-o... nada, não um barulho, exactamente
o silêncio ruidoso e inumano de uma estrada de campanha povoada bestioles desconhecidos.
Sobre o pilão eléctrico brilha affichette argentée que indica os primeiros socorros a dar no caso de acidente de
electrocução. Não o vê ainda, tem a costas à ela, vigia os barulhos, os movimentos, nada... volta-se e olha o
corpo, levanta os olhos e soupire de desordem...:
"Mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm! ... .
Cartaz argentée, lueur, aproxima-se atraído, borboleta de noite em cheio dia e lê, devorando à cheios olhos as
declarações do cartaz.
Põe-se à obra, liberta a boca do ferido, balança-lhe a cabeça de trás, tira-lhe o queixo adiante, belisca-lhe o
nariz e sopra... ele aumenta-se e olha em redor deele. Não entende nada, retoma o seu salvamento, balança a
cabeça, tira o queixo, sopra na boca, para-se, suando, cuspindo, olha-o, ele dactilografa sobre as faces,
fala-lhe:
- Ele! Ho! Ele! ...
Nada, ouve: nada...
Único sob os fios que cantam, persevera nas suas intenções e recupera-o exactamente antes que quebram-se...
Lê: "Prosseguir os ciclos insufflations de doze para quinze vezes todos os minutos... um por segundo... "
Reduz-se e sopra... respiração... respiração... dinheiro... ffle...
Uma hora.
Duas horas.
Três horas.
Quatro horas.
Cinco horas... um automóvel passa e olha estes dois homens vautrés um sobre o outro que embouchent um o
outro.
Seis horas, um automóvel passa e retarda para ver que faz este homem que faz a sua oração musulmatique
sobre muitos panos.
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« Extractos de diversas obras » par p CEB
Sete horas, um automóvel passa e para-se para ver que faz este homem sobre este pobre tipo à terra, o
dépècerait-te ele?
Médicos, bombeiros, gendarmes chamados. Constatações, conclusões, fecha-o-se, ele! Camionneur porque
matou-o querendo salvá-lo.
O médico é formal ele era vivo /le ferido/antes que chega (camionneur) e quebra-lhe a nuca balançando-lhe a
cabeça de trás.
Põe-no-se em prisão, há dez anos, sai barbudo, amaigri, soprando e pestant contra o mundo inteiro.
Rola, arrastados sobre o solo, vê-o... e dito:
- Ah! Esta vez não me terá! ...
Acelera e foge este corpo posto à terra por um fio chu. Vê-o-se que se foge! Persegue-o-se! Recupera-o-se!
Põe-no-se em prisão! Condenado para não assistência à pessoa em perigo! Dez anos, ainda!
Sai da prisão barbudo, amaigri, soprando, pestant contra o mundo.
Rola e vai-se, distante, distante, muito distante... Chega num deserto, onde não tem mais fios eléctricos que
gazouillant e cantando.
Instala-se e vive de leite de cabra e de tâmaras cor mogno.
Um bonito dia, vê, distante, um soldado que se avança e desmorona à vinte metros deele e do poço que
guarda e deixa-o morrer à alguns passos deele, pensando: lá não me retomarão!
Então soldados chegam, amigos do outro e interrogam-lhe explicações:
- Porque não o salvaste!?... porque?!!!...
Responde e explica-se, não há nada, então tomam-no, penduram-o um ramo de árvore com uma corda em
redor do pescoço e vão-se que deixa-o morrer pendurados,... ele meurt não! Permanece lá que equilibra-se à
extremidade do fio...
O vento levanta-se e o fio põe-se à gazouiller e cantar! Ele, sifflote entre os seus lábios...
O vento calma-se...
Um homem passa e põe-se à joelhos, solicitando na frente deeste milagre, outro chega e aproveita deste
égarement para cortar-lhe a garganta! E o dépecer! Levanta os olhos e vê o homem que se equilibra, pêndulo
louco, entre as paredes feitas de um tronco de palma e cactus espinhoso e o ladrão foge-se, gritante contra esta
visão! ...
O homem permanece lá, na frente deeste corpo que sangra, líquido vermelho sobre areia ocre. O cadáver
pourri, o esqueleto seca-se, ele vai - e - vem de um bordo ao outro do ar, para eixo: um fio...
Ocasionalmente diz:
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- Ah Be merde então! ...
Ou:
não me terão ... ah aquilo não então! ...
Há ainda, de resto... e aqui de tão de resto...
Suite à paraître...
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