MEMORIAL DESCRITIVO 1 1 – ESTUDOS
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MEMORIAL DESCRITIVO 1 1 – ESTUDOS
MEMORIAL DESCRITIVO 1 – ESTUDOS PRELIMINARES A obra pleiteada tem como objetivo atender as necessidades da população do Município de Cruzeiro do Sul, uma vez que o município não conta com escola profissionalizante SESI/SENAI. 2 – MEMORIAL DESCRITIVO Construção de uma escola no Município de Cruzeiro do Sul, com uma área de 2.227,09 m². A construção será constituída de um pavimento com salas de aula, oficinas, banheiros masculino e feminino adaptados para portadores de necessidades especiais, circulação, administração, copa cozinha, hall de entrada, estacionamento e guarita. Descrição da Obra: Área construída total 2.227,09 m² Custo da obra sem BDI: R$ 2.213.838,26 BDI adotado: 25,77% Custo da obra com BDI: R$2.982.403,68 Custo por m²: R$ 1.339,15 3 – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Construção de uma Escola no Município de Cruzeiro do Sul Sumário 1. 2. 3. Finalidade ............................................................................................. Disposições Gerais .............................................................................. 2.1. Objeto ............................................................................................ 2.2. Descrição sucinta da obra........................................................... 2.3. Regime de execução..................................................................... 2.4. Prazo ............................................................................................. 2.5. Abreviaturas .................................................................................. 2.6. Documentos complementares....................................................... 2.7. Materiais ........................................................................................ 2.8.Mão-de-obra e administração da obra ........................................... 2.9. Responsabilidade técnica e garantia ............................................ 2.10. Projetos ....................................................................................... 2.11. Divergências ................................................................................ 2.12. Canteiro de obras ........................................................................ Especificações dos Serviços ................................................................ 3.1. Serviços iniciais ............................................................................. 3.2. Fundações ..................................................................................... 3.3. Estrutura ........................................................................................ 3.4. Paredes e painéis .......................................................................... 3.5. Revestimentos ............................................................................... 3.6. Pisos .............................................................................................. 3.7. Pinturas ......................................................................................... 3.8. Cobertura ...................................................................................... 3.9. Esquadrias, ferragens e vidros ...................................................... 3.10. Instalações elétricas .................................................................... 3.11. Instalações hidro-sanitárias ......................................................... 3.12. Impermeabilizações .................................................................... 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 5 5 5 5 5 6 6 10 11 12 13 13 14 15 18 19 1 MEMORIAL DESCRITIVO 4. 5. 6. 3.13. Ajardinamento ............................................................................. 3.14. Pavimentação .............................................................................. Especificação do material .................................................................... 4.1. Materiais – obras civis ................................................................... 4.2 Materiais – Instalações elétricas .................................................... Entrega da obra .................................................................................... Prescrições diversas ............................................................................ 19 19 20 20 20 21 21 1. Finalidade As presentes especificações técnicas visam estabelecer as condições gerais para o obra de Construção de uma escola no Município de Cruzeiro do Sul. 2. Disposições gerais As empresas LICITANTES deverão fazer o reconhecimento no local da obra antes da apresentação das propostas, a fim de tomar conhecimento da situação atual do terreno, da extensão dos serviços a serem executados, das dificuldades que poderão surgir no decorrer da obra, bem como cientificarem-se de todos os detalhes construtivos necessários a sua perfeita execução. Os aspectos que as LICITANTES julgarem duvidosos, dando margem a dupla interpretação, ou omissos nestas especificações, deverão ser apresentados à FISCALIZAÇÃO e elucidados antes da LICITAÇÂO da obra. Após a fase, qualquer dúvida poderá ser interpretada apenas pela FISCALIZAÇÂO, não cabendo qualquer recurso ou reclamação, mesmo que isso venha a acarretar acréscimo de serviços não previstos no orçamento apresentado por ocasião da LICITAÇÂO. 2.1. Objeto O Objeto destas especificações é a Construção de uma escola no município de Cruzeiro do Sul. 2.2. Descrição Sucinta da Obra A obra consistirá na construção de um pavimento, com área total de 2.227,09m², com as seguintes características principais: fundações profundas; estrutura de concreto armado; paredes de alvenaria de tijolo cerâmico furado; revestimento cerâmico nos banheiros e cozinha, revestimento de argamassa nos demais ambientes; piso cerâmico e pisos de alta resistência no restante das dependências; pintura acrílica nas paredes internas e externas; esquadrias em alumínio ( janelas), esquadrias revestidas de laminados (portas internas); forro em PVC branco; cobertura metálica com telhas termo-acustica. 2.3. Regime de Execução Empreitada por preço global 2.4. Prazo O prazo para execução da obra será de 240(duzentos e quarenta dias corridos), contados a partir da data de emissão da Ordem de Serviço e/ou assinatura do contrato. 2.5. Abreviaturas No texto destas especificações técnicas serão usadas, além de outras consagradas pelo uso, as seguintes abreviaturas: FISCALIZAÇÃO: Engenheiro 2 MEMORIAL DESCRITIVO CONTRATADA: Firma com a qual for contratada a execução da obra ABNT: Associação Brasileira de normas Técnicas CREA: Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. 2.6. Documentos Complementares Serão documentos complementares a estas especificações técnicas, independentemente de transcrição: • Todas as normas da ABNT relativas ao objeto destas especificações técnicas; • Instruções técnicas e catálogos de fabricantes, quando aprovados pela FISCALIZAÇÃO; • As normas do município de Cruzeiro do Sul e das concessionárias de serviços públicos e • As normas do CREA/AC 2.7. Materiais Todos os materiais necessários serão fornecidos pela CONTRATADA. Deverão ser de primeira qualidade e obedecer às normas técnicas específicas. As marcas citadas nestas especificações constituem apenas referência, admitindo-se outras previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO. 2.7.1. Condições de similaridade Os materiais especificados poderão ser substituídos, mediante consulta prévia à FISCALIZAÇÃO, por outros similares, desde que possuam as seguintes condições de similaridade em relação ao substituído: qualidade reconhecida ou testada, equivalência técnica (tipo, função, resistência, estética e apresentação) e mesma ordem de grandeza de preço. 2.8. Mão-de-obra e administração da obra A CONTRATADA deverá empregar somente mão-de-obra qualificada na execução dos diversos serviços. Cabem à CONTRATADA as despesas relativas às leis sociais, seguros, vigilância, transporte, alojamento e alimentação do pessoal, durante todo o período da obra. A CONTRATADA se obriga a fornecer a relação de pessoal e respectiva guia de recolhimento das obrigações com INSS. Ao final da obra, deverá fornecer a seguinte documentação relativa à obra: • Certidão Negativa de Débitos com o INSS; • Certidão de Regularidade de Situação perante o FGTS; • Certidão de Quitação do ISS referente ao contrato e; • Retirada de Habite-se da construção. 2.9. Responsabilidade Técnica e Garantia A CONTRATADA deverá apresentar, antes do início dos trabalhos, as ART referentes à execução da obra e aos projetos, incluindo os fornecidos pela CONTRATANTE. A guia da ART deverá ser mantida no local dos serviços. Com relação ao disposto no Art. 618 do Código Civil Brasileiro, entende-se que o prazo de 05 (cinco) anos, nele referido, é de garantia e não de prescrição. O prazo prescricional para intentar ação civil é de 10 anos, conforme Art. 205 do Código Civil Brasileiro. 3 MEMORIAL DESCRITIVO 2.10. Projetos O projeto de arquitetura e aposição dos pontos de instalações elétricas, lógicas e telefônicas serão fornecidos pela CONTRATANTE. 2.11. Divergências Em caso de divergência, salvo quando houver acordo entre as partes, será adotada a seguinte prevalência: • as normas da ABNT prevalecem sobre as estas especificações técnicas e estas, sobre os projetos e caderno de encargos; • as cotas dos desenhos prevalecem sobre as dimensões, medidas em escala e • os desenhos de datas mais recentes prevalecem sobre os mais antigos. 2.12. Canteiro de obras e limpeza A CONTRATADA deverá elaborar, antes do início das obras e mediante ajuste com a FISCALIZAÇÃO, o projeto do canteiro de obras, dentro dos padrões exigidos pelas concessionárias de serviços públicos e Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho (NR 18). A construção do canteiro está condicionada à aprovação de seu projeto pela FISCALIZAÇÃO. 2.12.1. Placa da obra A CONTRATADA deverá fornecer e instalar a placa padrão SESI/SENAI, cujo padrão será fornecido pela CONTRATANTE. A placa deverá ser instalada em posição de destaque no canteiro de obras, devendo a sua localização ser, previamente, aprovada pela FISCALIZAÇÃO. 2.12.2. Ligações provisórias Serão de responsabilidade da CONTRATADA todas as despesas e providências relativas às ligações provisórias hidráulicas, sanitárias e de energia elétrica necessárias para o canteiro de obras. As despesas com a utilização de água e energia, durante o tempo que durar a obra, também correrão por conta da CONTRATADA. 3. Especificações dos serviços Todos os serviços necessários para a execução da obra descrita nos itens 2.1 e 2.2 deverão ser executados conforme o prescritos pelo SESI/SENAI, nos projetos fornecidos, nas normas vigentes sobre cada assunto e nas orientações dos fabricantes dos matérias. 3.1. Serviços iniciais 3.1.1. Limpeza do terreno O local onde será erguida a edificação deverá ser limpo e o material resultante da limpeza, removido para o local autorizado pela Prefeitura Municipal de Cruzeiro do Sul. 3.1.2. Nivelamento do terreno O local onde será levantada a nova edificação deverá ser nivelado e deixado na cota definitiva tal como definido pelo projeto. O nivelamento deverá ser submetido à apreciação e aprovação da FISCALIZAÇÃO. 4 MEMORIAL DESCRITIVO 3.1.3. Locação A obra será locada após a limpeza do terreno, observando-se rigorosamente as indicações do projeto. 3.2. Fundações As fundações serão executadas de acordo com o projeto de responsabilidade da CONTRATADA, após sua aprovação pela FISCALIZAÇÃO. O número mínimo de furos de sondagem deverá obedecer ao preconizado na norma NBR-8036. O laudo de sondagem e as amostras do terreno obtidas deverão ser entregues à FISCALIZAÇÃO. 3.3. Estrutura A estrutura a ser construída será concreto armado, devendo ser executada em estrita observância às disposições do projeto estrutural, em fase de execução e a ser remetido posteriormente, e das normas técnicas em vigor (ABNT – NBR 6118 (NB-1), NBR 6120 (NB-5) e demais normas correlatas). 3.3.1. Concreto Será empregada a dosagem experimental em laboratório especializado, em obediência às prescrições da NB-1/78, inclusive o controle de resistência à compressão. A dosagem empírica será permitida para as obras de pequeno vulto, a critério da FISCALIZAÇÃO e obedecidas as seguintes recomendações: O consumo mínimo de cimento por metro cúbico de concreto estrutural será de 380 quilos. A quantidade d’água será a mínima compatível com a trabalhabilidade necessária, verificando-se sempre a umidade dos agregados. A percentagem de agregado miúdo no volume total do agregado, antes da mistura, será fixada de maneira a obter-se um concreto com consistência adequada ao seu emprego, e deverá situar-se entre 30% ( trinta por cento ) e 50 % (cinqüenta por cento). No baldrame, o lastro deverá ser de concreto magro fck120kg/cm2, para receber a alvenaria de uma vez. Para o caso de dosagem empírica, mediante prévio consentimento da FISCALIZAÇÃO, poderão ser adotados os seguintes traços volumétricos para cimento, areia e brita/seixo rolado: • • • Concreto magro 1:4:8 Concreto simples 1:3:5 Concreto estrutural 1:2:3 Salvo autorização específica da FISCALIZAÇÃO, todo o amassamento será mecânico e deverão ter o tempo necessário para permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos. Os tempos mínimos de amassamento, em segundos, dependerão do volume a tratar, crescendo para concreto mais seco. Como referência base obtida na prática para traço de um saco de cimento (50 Kg), o tempo mínimo de mistura deverá ser de 90 (noventa) segundos, contados da entrada do último elemento na betoneira de eixo vertical. 5 MEMORIAL DESCRITIVO O amassamento manual do concreto somente será empregado em pequenos volumes ou em obras de pouca importância, sob critério e orientação da FISCALIZAÇÃO, obedecida a NB-1/78. 3.3.1.1. Concretagem O transporte desde o local de amassamento para o de lançamento deverá ser realizado em tempo inferior à uma hora, de tal modo que não acarrete desagregação ou segregação de seus elementos ou perda sensível de qualquer um deles. Lançamento A FISCALIZAÇÃO será informada em tempo hábil sobre o início de lançamento de concreto por parte do empreiteiro. Além disto, deverão ser obedecidas as seguintes recomendações: A - Não serão permitidos o lançamento e emprego de concreto remisturado nem depositá-lo em um único ponto para depois espalhá-lo ou reconduzi-lo a distâncias superiores a 2,0 m (dois metros). B - Antes do lançamento do concreto, deverão ser colocadas, nos locais em que a estrutura for atravessada por tubulações, peças de madeira ou de outro material facilmente removível, de modo a evitar o mais possível rasgos posteriores. C - A altura máxima permitida para o lançamento do concreto será de 2,0 m (dois metros). Para os casos de peças com mais de 2,0 m (dois metros), far-se-á uso de janelas laterais, funis, ou trombas. A critério da FISCALIZAÇÃO poderão ser empregadas calhas revestidas com lâmina metálica e inclinação de 15° (quinze graus) a 30° (trinta graus), com comprimento máximo de 5,00 m (cinco metros). Adensamento A fim de atingir a máxima densidade possível e evitar a criação de vazios e bolhas de ar na massa do concreto, este deverá ser adensado por vibração durante e logo após o seu lançamento. Serão empregados vibradores de imersão com acionamento elétrico ou pneumático e com dimensões e velocidades adequadas em função da peça a ser concretada. Deverão ser obedecidas as seguintes recomendações para o uso de vibradores de imersão: O concreto será vibrado em camadas de 30 a 40 cm de espessura ou ¾ de comprimento da agulha do vibrador. A penetração e retirada da agulha devem ser feitas lentamente, em posição sensivelmente vertical. Deverá ser evitado o contato da agulha do vibrador com as fôrmas e com a armadura da peça. Evitar a vibração excessiva que cause a segregação do concreto, acusando o aparecimento de uma quantidade excessiva de água na superfície. A fim de facilitar o adensamento do concreto das bases de pilares, deverá inicialmente ser lançada uma quantidade de argamassa, sem brita, formando um colchão com altura da ordem de 5 cm. 6 MEMORIAL DESCRITIVO Proteção e Cura Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o concreto deverá ser protegido contra agentes prejudiciais, tais como: mudanças bruscas de temperatura, secagem, chuva forte, agente químico, bem como choques e vibrações de intensidades prejudiciais. Após a concretagem, a estrutura será protegida contra a secagem prematura, mantendo-a umedecida durante pelo menos 7 (sete) dias. 3.3.2. Armadura Caberá à CONTRATADA o fornecimento, corte, dobramento e colocação de todas as armaduras de aço, inclusive arames e fixadores necessários ao cumprimento do projeto estrutural e seus detalhes. Serão empregadas barras de aço indicadas no projeto estrutural, obedecidas às prescrições da EB-3 da ABNT. As normas de execução serão regidas pela NB-1/78. Não poderão ser empregados nas obras aços de qualidades diferentes das especializações no projeto estrutural, sem a prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO. A CONTRATADA deverá evitar que as barras de aço e as armaduras previamente confeccionadas fiquem em contato direto com o solo. 3.3.2.1. Corte e Dobramento As operações de corte e dobramento das barras deverão ser feitas com vistas ao cumprimento dos desenhos e detalhes constantes do projeto estrutural. O dobramento das barras, inclusive para a confecção dos ganchos será executado de acordo com as indicações do projeto, obedecidas às prescrições da Norma quanto aos raios mínimos a serem adotados. O corte das barras será feito com o auxílio de serras e tesouras, não sendo permitido uso de maçaricos nem mesmo para facilitar o dobramento por meio de aquecimento. 3.3.2.2. Colocação da Armadura Antes de serem introduzidas nas fôrmas, as barras de aço e armaduras já confeccionadas, deverão ser convenientemente limpas, não se admitindo oxidações que diminuam as respectivas seções, presença de graxas, tintas ou qualquer substância que possa prejudicar a aderência com o concreto. A limpeza será feita por processos mecânicos e jatos d’água, sendo vedado o emprego de material com base em solventes. As armaduras deverão ser montadas no interior das fôrmas, rigorosamente de acordo com as posições indicadas nos detalhes do projeto estrutural e de modo a se manterem firmes durante a concretagem, conservando as distâncias entre as barras e as faces internas das fôrmas através do uso de calços de argamassa de cimento e areia, suporte de aço, ganchos ou arames. 7 MEMORIAL DESCRITIVO As barras serão amarradas com arame recozido nº 18, para a constituição das armaduras projetadas. As emendas de barras da armadura deverão ser feitas de acordo com o previsto no projeto. Quando não previstas no projeto estrutural, só poderão ser localizadas e executadas conforme o item 6.3.5 da NB-1/78. As emendas com solda deverão ser evitadas e quando executadas obedecerão rigorosamente às prescrições do item 10.4.1 da NB-1/78. 3.3.2.3. Cobrimento da Armadura Qualquer barra da armadura, inclusive de distribuição, de montagem e estribos, deve ter cobrimento de concreto pelo menos igual ao seu diâmetro. Serão obedecidos os cobrimentos indicados no projeto estrutural. 3.3.3. Formas e escoramentos Serão obedecidas as prescrições da NB-1/78, devendo a FISCALIZAÇÃO, aprovar e liberar as fôrmas, em tempo hábil, para as respectivas fases de concretagem. O projeto das fôrmas e de escoramento é de responsabilidade da empreiteira, em obediência às prescrições da NB-11. 3.3.3.1. Características Gerais As fôrmas deverão se adaptar exatamente às dimensões das peças da estrutura projetada e construída de modo a não se deformarem sob a ação das cargas, empuxo e dos efeitos de adensamento no concreto fresco. A construção das fôrmas e do escoramento deve ser feita de modo a haver facilidade da retirada dos diversos elementos constituintes. Não serão admitidos pontaletes de madeira com diâmetro, ou menor lado da seção retangular, inferior a 5,0 cm para madeiras duras e 7,0 cm para madeiras moles. Os escoramentos com mais de 3,0 m (três metros) de altura serão obrigatoriamente contraventados e cada pontalete só poderá ter uma emenda não situada no seu terço médio. As cargas sobre as escoras ou pontaletes deverão ser distribuídas sobre o solo por meio de suportes de madeira ou de concreto adequados, de modo a evitar recalques quando do lançamento e adensamento do concreto nas fôrmas. 3.3.3.2 Qualidade das Formas As fôrmas quando definitivamente concluídas e prontas para receberem o concreto, deverão apresentar condições satisfatórias quanto a estanqueidade, atracações, esquadros, prumos e apoios, devendo ser aprovadas pela FISCALIZAÇÃO. As fôrmas absorventes, como tábuas, deverão ser molhadas até a saturação, fazendo-se furos para o escoamento da água em excesso. As chapas de compensado com filme plástico serão umedecidas, visto que este revestimento não permite absorção. 8 MEMORIAL DESCRITIVO 3.3.3.3. Retirada das Formas e do Escoramento A retirada das fôrmas e do escoramento só poderá ser feita quando o concreto estiver suficientemente endurecido para resistir às ações que sobre ele atuarem. Serão obedecidas as prescrições do Artigo 14.2 da NB-1/78. Para facilitar a desmoldagem, as fôrmas poderão ser tratadas com produtos antiaderentes adequados, antes da colocação das armaduras. 3.3.3.4. Tolerância A fim de assegurar que as disposições geométricas correspondam ao projeto, o executor se obriga a proceder a uma análise prévia com vistas a compatibilização entre o projeto estrutural e arquitetônico, além de obedecer às tolerâncias previstas no item 11 da NB-1/78. 3.4. Paredes e painéis 3.4.1. Alvenaria de tijolos cerâmicos As alvenarias serão de tijolos de 8 furos de dimensões 10x20x20cm. Os tijolos a serem empregados serão do tipo apropriado, sendo que devem ser aprovados pela fiscalização. O assentamento dos tijolos será feito em argamassa de cimento e areia no traço As fiadas deverão apresentar perfeita regularidade quanto ao alinhamento, nivelamento e prumo, as juntas não deverão ultrapassar a espessura de 2,50cm. Os painéis de alvenaria serão obrigatoriamente, encunhados (apertados) na parte superior junto à estrutura de concreto, com tijolo maciço, assentado a 45 graus em relação ao plano vertical, devendo esse serviço ser executado logo após a retração e cura da argamassa. Devem ser colocadas vergas nas partes superiores dos vão abertos, observando o trespasse mínimo de 30cm de cada lado ou outro necessário às condições locais. Para a fixação da esquadria serão colocados tacos de madeira de lei dentro das alvenarias em posição e numero adequado. A CONTRATADA deverá observar a correta locação das paredes, bem como as aberturas de vãos, saliências, reentrâncias e passagem de canalizações (que não poderão ficar aparentes). 3.4.2. Divisórias Será executado divisória de acordo com o projeto arquitetônico. 3.5. Revestimentos 3.5.1. Chapisco 9 MEMORIAL DESCRITIVO Todas as alvenarias deverão receber chapisco de aderência de revestimento com argamassa no traço 1:4 (cimento e areia), devendo as superfícies ser limpas a vassoura e abundantemente molhadas com o emprego de esguicho de mangueira antes da aplicação do chapisco. 3.5.2. Emboço Todas as paredes deverão receber emboço sendo obedecidas as seguintes recomendações: • Somente serão iniciados após completa pega das alvenarias e chapiscos, após 24 horas no mínimo. • Os emboços dos diversos panos de parede somente serão iniciados após o embotamento de todas as canalizações que por eles passarem. • Antes de sua aplicação serão abundantemente molhados • O emboçamento devera ser fortemente comprimido contra as superfícies e terá paramento áspero para facilitar a aderência. • O emboço terá espessura igual ou inferior a 20mm, de tal maneira que com a aplicação de 5mm de reboco, o revestimento da argamassa não ultrapasse 25mm. • O traço do emboço será de 1:4 (cimento e areia fina peneirada). • Haverá referencias exatas de prumo e esquadro. 3.5.3. Emboço/reboco Todas as paredes deverão receber emboço/reboco, sendo obedecidas as seguintes recomendações: • • • • • • • Limpar e remover poeiras do emboço/reboco, antes da aplicação do reboco. A espessura do reboco não devera ultrapassar de 25mm. O emboço/reboco não deverá ser executado sem que estejam colocados os peitoris e marcos das esquadrias. Todos os painéis de paredes deverão ser revestidos com argamassa no traço 1:3 (cimento e areia lavada fina, peneirada). Antes de sua aplicação, as superfícies deverão ser abundantemente molhadas. Haverá obediência ao prumo, esquadro, desempena mento das superfícies, e perfeito alinhamento entre o prumo dos cantos e arestas. É exigível a utilização de réguas desempenadeiras em bom estado (preferencialmente de alumínio). 3.5.4. Azulejo Nas paredes dos banheiros, copa e cozinha, haverá revestimento com azulejos de 1ª qualidade, até o forro e terão dimensões nominais 20x30 (cm), serão da marca ELIANE ou similar com o mesmo padrão de qualidade. 3.5.4.1. Os revestimentos de azulejos serão executados com cuidado todo especial, por ladrilheiros peritos em serviços esmerados e duráveis. 3.5.4.2. Azulejos cuidadosamente escolhidos no canteiro de obras, quanto à qualidade, calibragem e desempenho sendo descartadas todas as peças que demonstrarem defeitos de superfície, discrepância de bitola ou empeno, e tonalidades diferentes. 3.5.4.3. Serão assentados em superfícies perfeitamente esquadrejadas aprumadas e desempenadas. 10 MEMORIAL DESCRITIVO 3.5.4.4. Serão assentados, a partir do topo (arremates na base), com juntas na espessura de 3 a 4 mm. Distribuir o cimento-cola com desempenadeira de aço, numa camada de 5 a 6 mm formando, com o lado dentado, cordões que possibilitarão a espessura final entre as pecas e o emboço de 1 a 2 mm, após suave batida, uma a uma das pecas; pecas soltas ou com imprecisão de assentamento serão obrigatoriamente substituídas pela contratada sem ônus adicionais à contratante. 3.5.4.5. O rejuntamento somente poderá ser iniciado após 72 (setenta e duas horas) do assentamento. 3.5.4.6. Cortes e furos somente serão aceitos se executados com equipamentos apropriados, não se admitindo o processo manual, que, fatalmente, gera acabamentos inadequados. 3.5.4.7. A fachada recebera revestimento de pastilha 10x10cm, indicado no projeto. 3.6. Pisos 3.6.1 Pisos Cerâmicos e de Alta Resistência 3.6.1.1. Os lastros de pavimentação serão de concreto simples, na espessura de 6cm e executados de modo a recobrir o piso. 3.6.1.2. Para execução do concreto dos lastros será observada a NB - 1 no que se aplicar ao caso. A dosagem terá teor mínimo de 250 Kg de cimento por m³ de concreto e o agregado máximo será brita 2. 3.6.1.3. Regularização de base para revestimento Será lançada uma regularização de base para piso cerâmico e revestimento de alta resistência. Esta camada abrangerá toda a área e terá espessura mínima de 3 cm. Serão adotadas as declividades necessárias ao escoamento de água de lavagem para as áreas maiores, a fim de facilitar a execução do revestimento final. 3.6.1.4. Os pisos a serem executados nos banheiros serão, pisos cerâmicos 40x40cm PEI – V e esmaltado. 3.6.1.5. Os revestimentos de ladrilhos serão executados com cuidado todo especial, por ladrilheiros peritos em serviços esmerados e duráveis. 3.6.1.6. Lajotas cuidadosamente escolhidas no canteiro de obras, quanto à qualidade, calibragem e desempenho sendo descartadas todas as peças que demonstrarem defeitos de superfície, discrepância de bitola ou empeno. 3.6.1.7. Serão assentadas em superfícies perfeitamente esquadrejadas aprumadas e desempenadas. 3.6.1.8. O rejuntamento somente poderá ser iniciado após 72 (setenta e duas horas) do assentamento. 3.6.1.9. Cortes e furos somente serão aceitos se executados com equipamentos apropriados, não se admitindo o processo manual, que, fatalmente, gera acabamentos inadequados. 11 MEMORIAL DESCRITIVO 3.6.1.10. As pavimentações só poderão ser executadas após o assentamento das canalizações que devem passar sob elas. 3.7. Pinturas 3.7.1. Paredes e tetos As paredes internas e externas em alvenaria, serão pintadas com tinta PVA e acrílica respectivamente, da marca Suvinil ou similar, ou como for definido posteriormente pela fiscalização. Se não estiver definido em projeto o tipo de tinta e cor a ser utilizado na obra, caberá ao empreiteiro consultar a FISCALIZAÇÃO da obra antes da realização de qualquer pintura. 3.7.2. Esquadrias Deverá ser feito o lixamento de esquadrias, paredes. As esquadrias de madeira serão pintadas com esmalte sintético fosco. 3.8. Cobertura Toda estrutura de cobertura deverá ser metálica., conforme projeto de estrutura de cobertura, Será utilizada telhas metálicas termo-acustica trapezoidal. Cuidado especial deve ser tomado quando a obedecer à inclinação requerida em projeto. 3.9. Esquadrias, ferragens e vidros 3.9.1. Esquadrias de alumínio As portas deverão obedecer às dimensões e detalhes contidos no projeto arquitetônico. A largura dos batentes devera ser igual à espessura da parede acabada. As folhas das portas serão na espessura mínima de 3,5cm. Deverá ser colocado alisar (vistas) em todos os batentes para perfeito acabamento, executados em madeira de primeira, perfeitamente lixados e encerados. 3.9.2. Ferragens As ferragens serão de ferro fundido, de boa qualidade, com acabamento oxidado de marca LA FONTE, BRASIL ou similar com mesmo padrão de qualidade. As ferragens obedecerão ao disposto nas normas da ABNT atinentes ao assunto. Para o assentamento serão empregados parafusos de boa qualidade, acabamento e dimensões correspondentes ao das peças que fixarem, devendo aquelas satisfazer a NB - 45. As fechaduras deverão ser acionadas por maçanetas de um lado e de outro. 12 MEMORIAL DESCRITIVO Os trincos dos sanitários serão do tipo reversível, acionado por maçaneta com uma chave de emergência; maçaneta tipo “copo” que aciona o trinco, de marca BRASIL ou similar, com o mesmo padrão de qualidade. 3.9.3. Vidros 3.9.3.1. Características Físicas Todos os vidros serão de fabricação nacional, perfeitamente desempenado, sem manchas, nem bolhas, em obediência à EB-92. A espessura dos vidros será condizente com suas áreas ou dimensão predominante, adotando-se o critério adiante discriminado em função do semiperímetro: Espessura Mínima janelas 4mm Serão empregados vidros lisos transparentes ou do tipo fantasia, obedecendo às prescrições da NB-226 da ABNT. 3.9.3.2. Assentamento Todos os vidros serão assentados com o emprego de massa própria de vidraceiro. A massa de assentamento deverá ser contínua, envolvendo as duas faces do painel em todo o perímetro, sendo o excesso removido com espátula. Os vidros com um lado livre serão esmerilhados, a fim de eliminar as arestas vivas, tornando-as bisotadas. 3.10. Instalações Elétricas As presentes Especificações se somam ao que regem a ABNT e as Normas da ELETROACRE. Até o momento da edificação dos condutores, todas as extremidades de eletrodutos, deverão ser tampadas com papel a fim de evitar entrada de água, argamassa ou concreto. Em todos os lances de tubulações deverá ser introduzido arame de ferro galvanizado nº. 14 BWG, que permanecerão dentro da tubulação até o lançamento dos condutores. Todas as emendas de fios serão convenientemente isoladas e só acontecerão em caixas de passagem. Os cabos de bitola superior ao de 10 mm deverão ser emendados por meio de conectores apropriados. 3.10.1. Quadro de Distribuição de energia Os quadros de distribuição deverão ter dispositivo para selagem da ELETROACRE, interligados entre si, sempre em cabo de cobre singelo, para 1000 V, com cores diferentes em cada fase, neutro e terra. São eles: Cor vermelha Cor branca Cor preta Cor azul Cor verde Fase A Fase B Fase C Neutro Terra 13 MEMORIAL DESCRITIVO Os barramentos só serão pintados nas suas extremidades, seguindo a cor de identificação igual à cor do fio ou cabo, que por último identificarão as fases, o neutro e o terra. Cada quadro de distribuição será confeccionado em chapa de aço galvanizado, dobrado, pintado com duas demãos de tinta anti-ferruginosa e uma de acabamento na cor cinza, com furação nas partes laterais, superior e inferior para saída de circuitos, porta frontal com fechadura, montado e interligado. Caberá ao construtor instalar sobre a tampa externa do quadro uma placa devidamente protegida, contendo a identificação de cada circuito e respectivo diafragma unifilar. 3.10.2. Disjuntores Deverão ser fornecidos e instalados, para proteção geral dos quadros de distribuição de energia e quadros terminais, disjuntores termomagnéticos DIN, com capacidade e número de pólos conforme a planilha de cargas e diagramas unifilares contidos no projeto. Os disjuntores serão parciais, conforme IEC 947-2 e NBR IEC 60947-2. Todos os disjuntores serão identificados por meio de etiquetas que indiquem o circuito protegido. 3.10.3. Circuitos elétricos Toda a instalação interna de eletrodutos será embutida em parede e teto. Os eletrodutos usados para os circuitos elétricos em nenhuma hipótese poderão abrigar outros circuitos, como: de telefone, de rádio, de som, de antena, etc. As mudanças de direção dos eletrodutos deverão ser feitas por curvas pré-fabricadas ou curvas feitas nos próprios eletrodutos, obedecendo ao raio mínimo dos condutores. As emendas de fios e cabos somente poderão ser feitas em caixa de passagem, devendo os fios ou cabos serem adequadamente soldados e as emendas isoladas. As caixas de passagem de embutir no tamanho 4”x 2” poderão ser plásticas. Os fios somente deverão ser instalados após o assentamento total dos eletrodutos, incluindo limpeza dos mesmos. 3.10.4. Interruptores Os pontos de interruptor de luz foram caracterizados de forma a facilitar sua especificação. O ponto de interruptor será sempre composto de: 1 interruptor de 250 V - 10 A com espelho e seção fosforescente, de fabricação conhecida no mercado. 1 caixa de embutir de plástico, de fabricação conhecida no mercado. Eletroduto flexível para embutir, de bitola mínima de 13 mm, de fabricação conhecida no mercado. 14 MEMORIAL DESCRITIVO Fio de cobre com isolamento em PVC para 750, uso embutido em eletroduto, anti-chama, de tipo conhecido no mercado. E mais todos os materiais acessórios necessários a seu assentamento, montagem e interligação. Dispomos, a seguir, os tipos de pontos de interruptores a serem usados com suas respectivas particularidades. - Interruptor de 1 Seção Será composto das partes acima especificadas, com os seguintes acréscimos de dados: O interruptor será de apenas 1 seção A caixa de embutir terá dimensões de 4”x 2” A altura das caixas dos interruptores ficarão a 1,10m do piso acabado, e quando estiverem próximas às portas, serão localizadas a 0,10m das respectivas esquadrias, sempre dos lados das fechaduras. 3.10.5. Caixas A altura das caixas de tomadas na parede será de 0,30 do piso acabado, com referência a borda inferior da caixa. Exceto as que localizam-se em cozinha, lanchonete e sobre bancadas dos wc’s. 3.10.6. Iluminação As luminárias e lâmpadas deverão ser instaladas no final da construção total da edificação, devendo ser testadas, estar em perfeito estado de funcionamento e sem danos. O ponto de iluminação de emergência será distribuído e instalado de acordo com o projeto de prevenção e combate a incêndio. O sistema de iluminação de emergência adotado, será do tipo bateria de níquel-cádmio recarregável, com limitador de descarga, tempo de carga de 24 horas, com índice de proteção de 223, classe de isolação II, lâmpada fluorescente de 6W, comercial 61533 da Pial ou similar. 3.10.5.1. Iluminação Interna As luminárias serão, de acordo com projeto especifico e planilha orçamentária. A queda de tensão máxima permitida nos circuitos de iluminação será de 4%. Os circuitos de iluminação serão independentes dos circuitos de tomadas. Os fios a serem usados na distribuição serão de bitola mínima de 2,50 mm² (mesmo para o neutro ou retorno), de cobre recozido, com isolamento de composto termoplástico de cloreto polivinílico, para 750 V, não propagador de chama em: Cor Vermelha para fase A Cor branca para fase B Cor preta para fase C Cor azul para o neutro Cor verde para terra Cor amarela para retorno 15 MEMORIAL DESCRITIVO 3.10.7. Pontos de Tomadas Monofásicas Cada tipo de ponto de tomada adotado na edificação será a seguir especificado, devendo as condições de distribuição dos circuitos ser embasadas na ABNT, e às quais acrescentamos: Cada circuito terá no máximo 10 pontos de tomadas de 100W ou 5 pontos de tomadas de 600W ou 1 ponto de tomada para 1000W em diante. Os circuitos de tomadas serão separados dos circuitos de iluminação, mesmo em instalações com ramal de entrada monofásico, salvo em casos especiais, só para tomadas de 100W. Os circuitos de tomadas monofásicas ou trifásicas serão em fio até a bitola de 4 mm² e os de bitola iguais ou acima de 6 mm² serão em cabo, todos isolados para 750 V. As bitolas mínimas são especificadas em cada tipo de tomada, em planta, devendo a cor do fio ou do cabo obedecer ao que foi determinado nas especificações adicionais no item “Iluminação Interna”. 3.10.8. Aterramento Deverão ser utilizadas, no solo, hastes verticais de cobre tipo coperweld, 5/8” x 3m, na construção da malha de aterramento, em local indicado no projeto, interligadas por cordoalha de cobre nu de 50mm², formando vértices de triângulos eqüiláteros com 6 m de cada lado. 3.10.9. Verificação final das instalações elétricas Deverá ser realizada a verificação final das instalações elétricas conforme prevê a NBR 5410. Após a conclusão dos testes, deverá ser emitido um certificado de garantia constatando a realização dos testes. 3.11. Instalações hidro-sanitárias 3.11.1. Instalações hidráulicas Os serviços a executar compreendem desde a construção e instalação das tubulações de água e esgoto, até a montagem das peças e aparelhos de utilização. Integram também os testes e ensaios a efetuar as instalações sob as vistas do técnico responsável pela fiscalização dos serviços. As instalações hidráulicas serão executadas em obediência às prescrições da norma NB-92 da ABNT, e ainda às seguintes recomendações: As tubulações correrão embutidas nas paredes, em rastros abertos nas alvenarias, devidamente chumbadas com argamassa de cimento e areia, no traço 1:5. Quando aparentes, ficarão afixadas por abraçadeiras ou ganchos, a cada 1,20 m, no máximo. O corte dos tubos será feito em seção reta para posterior abertura de roscas com tarrachas apropriadas. 3.11.2. Instalações sanitárias 16 MEMORIAL DESCRITIVO Nas instalações sanitárias serão empregadas canalizações de PVC rígido soldável, de boa qualidade e conexões de ferro galvanizado, também de 1 ª qualidade encontradas no mercado, apresentando no final dos ensaios perfeitas condições de estanqueidade. Os materiais obedecerão às prescrições da EB-892/77. Os materiais de esgoto obedecerão às prescrições das normas PEB-608 e EB-5 da ABNT. As canalizações de esgoto poderão ser executadas com os seguintes materiais: Tubos de PVC rígido e conexões tipo esgoto, de boa qualidade, de marcas conhecidas no mercado, destinados às áreas internas das edificações. Caixas sifonadas, ralos grelhas e tampões em PVC. Caixas de inspeção de alvenaria e concreto, cimentadas interiormente com argamassa de cimento e areia, no traço 1:3, para as tubulações em áreas externas. 3.11.3. Instalações hidráulicas de combate a incêndio A instalação será executada rigorosamente de acordo com o projeto aprovado pela FISCALIZAÇÃO, pela Prefeitura Municipal de Cruzeiro do Sul e pelo Corpo de Bombeiros. A prevenção e combate a incêndio obedecerão às normas e regulamentos referente ao assunto. 3.11.4. Louças, matérias e acessórios As louças serão brancas de boa qualidade, obedecida a EB-44, de marca conhecida no mercado, com metais cromados, de acordo com o seguinte: a . Vaso Sanitário Sifonado de louça branca, assento duplo de plástico, e barras metálicas para apoio de deficientes, papeleira de sobrepor com tampa em latão cromado. b . Lavatório de louça, torneira para lavatório, linha cromado liso, de ½”, Válvula e sifão copo metálico, engate cromado, torneira de pressão cromada uso geral, porta toalha de louça branca, , bancada de granito, saboneteira de parede. 3.12. Impermeabilizações, isolações e tratamentos Todas as áreas molhadas (banheiros) serão impermeabilizadas utilizando-se emulsão asfáltica com elastômeros (VEDACIT) ou Igoflex preto da SIKA).O produto deverá subir no rodapé até a altura de 40Cm acima da regularização. A aplicação deverá obedecer ao número de demãos mínimo recomendado pelo fabricante. 3.13. Ajardinamento Na área ao redor da escola, deverá ser executado o plantio de grama. As áreas a serem ajardinadas terão seu solo completamente revolvido, misturado com solo orgânico e, em seguida, niveladas. 3.14. Pavimentação O piso ao redor do prédio será cimentado, e executado em tijolo maciço, com níveis definidos pelo projeto ou fiscalização. 4. Especificação do material 17 MEMORIAL DESCRITIVO Os matérias que serão utilizados para execução da obra descrita nos itens 2.1 e 2.2 deverão obedecer a orientação do calculo estrutural. 4.1. Materiais – obras civis Local de aplicação Fundações e estrutura Fundações e estrutura Banheiros Copa Demais ambientes Ambientes com revestimento cerâmicos Cobertura Vão externos Portas Esquadrias Paredes internas Tetos Esquadrias de madeira Banheiros, copa/cozinha Banheiros Banheiros Banheiros Banheiros Banheiros Cozinha Cozinha Contrapiso Viga baldrame Descrição do material Concreto magro fck 250 pa Aço CA-25/CA-50/CA-60, diâmentros diversos Azulejo branco 20x30 cm Azulejo branco 20x30 cm Rodapé com 10 cm de altura Argamassa pré fabricada para rejuntamento Telha termo-acustica Portas em madeira regional Portas em madeira regional Alumínio Tinta látex – 2 demaos Forro em PVC Verniz Caixa sifonada PVC rígido 100 x 100 mm Bacia sifonada de louça branca com caixa acoplada Lavatório de louça branca com bancada de granito Assento sanitário Torneira de pressão cromada Barra de apoio para deficientes Cuba inox Válvula metálica para pia Impermeabilizante estrutural Tinta Asfáltica Referência - Fabricante - - - - 4.2. Materiais – instalações elétricas Local de aplicação Aterramento Distribuição Geral Distribuição Tomada Descrição do material Haste de aterramento de 3m de comprimento Caixa para medidor trifásico Fita isolante Eletroduto PVC Rosa inclinável com conexões de 20, 25 32 e 40 mm Universal 10A 250V Referência - Fabricante Paraklin - - - Pireli Tigre - 18 MEMORIAL DESCRITIVO Quadro Proteção Distribuição Quadro de distribuição de luz embutido com 12 divisões para disjuntores DIN Disjuntor DIN monopolar em quadro de distribuição de 20A e 30A Eletroduto PVC Roscavel inclinável com conexões de 20, 25 32 e 40 mm - - Siemens - Tigre 5. Entrega da obra Será executada a retirada da obra de todo entulho. Todas as dependências da obra deverão ser entregues limpas de quaisquer sujeiras, entulhos, sobra de materiais etc.. 6. Prescrições diversas Só serão aceitos materiais similares aos propostos nas especificações, apenas e tão somente, no caso destes estarem devidamente acompanhados de certificados dos fabricantes, atestando suas características e em conformidade com as normas técnicas e ainda assim, submetidos a aprovação pela FISCALIZAÇÃO. Nos preços propostos, deverão estar incluídos todos os materiais, mão-de-obra especializada ou não, equipamentos, ferramentas, mobilizações e desmobilizações, barracão da obra, transportes, impostos, tributos e taxas de qualquer natureza, atendimento às normas de segurança e higiene do trabalho, eventuais subsídios de alimentação e transporte, enfim, todos os custos incidentes para a plena e cabal execução dos serviços de acordo com as Especificações. As unidades de medida serão aquelas expressamente indicadas na planilha orçamentária. Todos os preços propostos estão em conformidade com os custos praticados no mercado regional, estando os mesmos dentro dos patamares praticados no mercado da construção civil. O construtor deverá providenciar ligações definitivas de água, energia, esgoto e telefone. O construtor antes da comunicação do término da obra deverá efetuar vistoria final do prédio, acompanhado da fiscalização. Serão visitadas todas as partes que constituem o acabamento final da obra, bem como as instalações, fazendo as provas de isolamento e queda de tensão nos circuitos, conforme determina a NB-3, existência de possíveis vazamentos e a colocação dos aparelhos em si. A FISCALIZAÇÃO somente receberá a obra após a conclusão total dos serviços e a emissão dos certificados de vistorias dos Serviço Público (esgoto, energia elétrica, telefonia e prevenção e combate à incêndio), passados pelos órgãos e concessionárias competentes, a vistoria final por representantes, com laudo sem reclamações e também com toda a documentação da obra em ordem. O Construtor será responsável e responderá por 5 anos pela execução e qualidade dos materiais empregados, nos termos do Art. 1245 do Código Civil Brasileiro que diz: “Nos contratos de empreitada de edifícios e outras construções consideráveis o empreiteiro de 19 MEMORIAL DESCRITIVO materiais e execução responderá por 5 anos pela solidez e segurança do trabalho assim em razão dos materiais como do solo, exceto, quando a este, se não o achando firme, prevenir em tempo o dono da obra”. O Construtor deverá entregar o “Habite-se”, “CND”, formalmente à fiscalização no prazo mínimo indispensável à liberação destes documentos pelos órgãos competentes. Rio Branco 15 de Fevereiro de 2010 20