Mobilização bem sucedida
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Mobilização bem sucedida
c início b Ano 15 | nº 86 | maio de 2011 Mobilização bem sucedida Mais de 80% dos 160 mil profissionais que atendem a planos de saúde no país participaram do movimento No dia 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, médicos de todo o Brasil paralisaram os atendimentos eletivos aos usuários de planos e seguros de saúde, sob a chancela da Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam). Apenas os atendimentos de urgência, emergência e os do Sistema Único de Saúde (SUS) e particulares foram mantidos. A paralisação teve como foco a valorização do trabalho médico e da assistência em saúde oferecida pelos planos de saúde. Segundo números das entidades coordenadoras do movimento, mais de 80% dos 160 mil profissionais que atendem a planos de saúde no país aderiram ao movimento e foram realizados 40 atos públicos nas grandes cidades e capitais, com excelente repercussão na mídia. Em Goiânia, a manifestação foi realizada na sede do Ipasgo, plano de saúde dos servidores do governo do Estado, que ainda opera com a tabela de 1992. A presidente da Associação Goiana de ORL, Maria Cristina Cento Fanti, que conclamou os colegas a participarem da manifestação na sede do Ipasgo, não economiza críticas ao atual cenário enfrentado por médicos e usuários dos planos de saúde. “É lamentável que a gente reviva continuamente as mesmas si- Maria Cristina Cento Fanti durante a paralisação na porta do Ipasgo no dia 7 de abril de 2011 tuações e que as vítimas sejam sempre os usuários e os médicos. É vergonhoso para todos e acredito que os administradores dos planos de saúde também fiquem envergonhados”, atira. As entidades médicas líderes dos movimento farão uma avaliação do andamento das negociações com os representantes dos planos de saúde, trabalho que deverá ser conduzido inclusive pelas entidades médicas em nível regional. Está prevista uma audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir o tema e os parlamentares responsáveis pela solicitação chegaram a falar sobre um pedido de abertura de CPI para apaurar supostas irregularidades na saúde suplementar. Com essa ferramenta simples e ao mesmo tempo eficiente mostramos nossa indignação e mostramos para todo o país a nossa luta por valorização do trabalho médico e da assistência oferecida pelos planos de saúde. No dia 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, quando paralisamos os atendimentos eletivos aos usuários de planos e seguros de saúde, e atendemos apenas as urgência, emergência, os do Sistema Único de Saúde (SUS) e particulares, ficou clara a força de nossa classe quando unida pelos mesmos objetivos e metas. Mais de 80% dos 160 mil profissionais que atendem a planos de saúde no Brasil participaram da mobilização e realizaram aproximadamente 40 atos públicos nas grandes cidades e capitais, incluindo Goiânia, com concentração em frente a sede do Ipasgo e expressiva adesão ao movimento. Com o apoio da mídia, mostramos à população, em geral, e aos usuários dos planos de saúde, em particular, que o nosso objetivo maior é prestar um atendimento de qualidade a esse segmento. Mas, para que isso aconteça, precisamos ser valorizados, não podemos aceitar interferência das operadoras na autonomia técnica do médico. Portanto, essa luta não é só dos médicos, é ainda dos usuários que pagam e merecem um tratamento digno e de qualidade. A luta continua! Reunião no Ministério da Saúde |2 PUBLICAÇÃO COM QUALIDADE: (62) 3224-3737 www.contatocomunicacao.com.br No dia 12 de maio, o presidente da AMG e subchefe do Departamento de Ginecologia e Obs tetrícia do Hospital das Clínicas da UFG, Rui Gilberto Ferreira, se reuniu com o Ministro da Saúde em Brasília, Alexandre Rocha Santos Padilha, para solicitar ajuda de cinco milhões do Ministério da Saúde para a construção do Instituto da Mulher da Faculdade de Medicina/ UFG. Estiveram presentes na reunião também, o deputado federal Jovair Arantes e o secretário estadual de Saúde Antônio Faleiros Filho. |3 Edição: Tatiana Cardoso Redação: Ana Maria Morais, Ana Paula Machado e Dário Álvares Comercial: Fernanda Marques Arte: Lethicia Serrano, Humberto Martins e Ramon Morais Prevenção e responsabilidade pública Eu, como cidadã, mãe e há 15 anos médica, não poderia me calar frente ao veto do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva à inclusão no calendário básico de vacinação PNI das vacinas Hepatite A e Varicela, utilizadas há anos nos calendários vacinais do governo de diversos países, com alto índice de qualidade na saúde pública. Recentemente foram incluídas as vacinas Pneumo 10 Valente e Meningite C. Porém, estas muitas vezes somente estão disponíveis nas capitais, sem falar que o plano nacional abrange somente crianças até a idade de dois anos, o que ainda deixa uma faixa etária exposta a infecções invasivas por tais bactérias. O veto à introdução da vacina contra varicela e hepatite A evidencia a falta de planejamento na estruturação de uma medicina preventiva eficaz em nosso País. É alarmante o aumento de casos de varicela com graves complicações, de casos de hepatite A fulminantes e o aumento da morbimortalidade dessas doenças no Brasil, além do impacto econômico dessas doenças, com internações e suas sequelas. Sou pediatra há 14 anos, intensivista pediátrica há 12, com vivência desde a minha graduação em hospitais de referência em doenças infectocontagiosas pediátricas de Minas Gerais (Centro Geral de Pediatria) e há cinco anos atuo na UTI Pediátrica do Hospital de Doenças Tropicais de Goiás. Não consigo imaginar como um Presidente da República, que se dizia ser dos menos favorecidos, prefere o gasto com esses pacientes na vigência da doença e com suas sequelas (que não são pequenas) à investir em gastos com a medicina preventiva. O impacto econômico aos cofres públicos é bem maior com a doença do que com a prevenção. Sem falar dos pais, em idade economicamente ativa, que acabam em afastamento do trabalho por causa de seus filhos doentes. Com sua decisão, o governo vetou para as nossas crianças a maneira mais rápida de atuar na redução de doenças infectocontagiosas e invasivas e, consequentemente, na Em sintonia com o movimento de humanização do ensino de medicina, estudantes da Faculdade de Medicina do ABC (SP) idealizaram o programa Sorrir é Viver. O projeto oferece aos estudantes oficinas de técnicas circenses e teatrais, promove rodas de leitura e oficinas para alunos que querem aprender a contar histórias para crianças internadas e criou um grupo de discussão de textos literários que envolvem questões de saúde e doença. “A medicina é inclusive uma ciência humana. Se não dermos atenção a essa dimensão do ensino, continuaremos formando médicos como quem educa engenheiros”, analisou Cláudio Cohen, professor associado do Departamento de Medicina Legal e Ética Medica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em recente entrevista à Revista Isto É. Diretor de Jornalismo: Iúri Rincon Godinho [email protected] SIBELY BRAGA S. MAIA | Pediatra membro da Sociedade Brasileira de Pediatria, médica intensivista pediátrica titulada pela AMIB, diarista e plantonista da UTIP do Hospital de Doenças Tropicais Manifesto contra o veto do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva à inclusão das vacinas de Hepatite a e Varicela no PNI jornal da associação médica de goiás planeta medicina c Medicina humanizada Distribuição gratuita e dirigida Periodicidade bimestral Endereço: Rua 27-A, nº 150, Setor Aeroporto Goiânia-GO - CEP: 74075310 Telefone: 62 3224.3737 2011 c Uma mobilização democrática, pacífica e bemsucedida mostrou a maturidade da classe médica EXPEDIENTE maio de ideias b b questão de princípios União e engajamento b c Rui Gilberto FerreirA I Presidente da AMG redução dos nossos índices de mortalidade infantil. Meu espanto e choro é ainda maior, pois, por esse veto integral, sei que ainda vou ter que assinar vários atestados de óbito. Graças ao meu trabalho e estudo, pude proporcionar às minhas filhas um calendário vacinal de primeiro mundo (que custa caro e somente é acessível em clínicas particulares). Mas, como uma pediatra brasileira, que atua diretamente com a saúde pública, não poderia me calar perante a absurda atitude do Presidente mais popular que o País já teve. A saúde do Brasil, e de quem trabalha diretamente com ela, está esquecida e o veto do ex-presidente foi mais um prego nesse caixão. Espero que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) não se calem perante esse absurdo, que é uma maneira direta de condenar as nossas crianças a uma infância com mais riscos. Finalizo com a seguinte pergunta: em prol da saúde de nossas crianças, seria possível, com a interveniência de nossa sociedade, implorar ao Ministério da Saúde e à presidente da República a revisão dessa decisão do governo passado? Fica aqui registrada minha indignação e o meu desalento. Sigo na esperança de continuar tentando salvar a vida de muitas crianças, que, certamente, passarão pelas minhas mãos com doenças que poderiam ter sido facilmente evitadas pelas vacinas vetadas. Dividida entre a possibilidade de sucesso profissional e a constituição familiar, a mulher moderna muitas vezes se sente pressionada e acaba se sobrecarregando para desempenhar as múltiplas funções de forma equilibrada. A dermatologista Ana Lúcia O. Maroclo de Sousa qualifica de malabarismo o que faz para cuidar dos filhos (foto) André (11 anos), Daniel (8 anos) e Isabela (6 anos). “Conciliar a medicina e a maternidade é uma tarefa difícil, principalmente com três filhos, numa época que a maioria dos casais tem no máximo dois”, avalia. E as atividades não param: “Tenho que dar total atenção aos pacientes, cumprir os horários, me atualizar cientificamente de forma constante, administrar minha casa, participar dos eventos sociais com meu marido (o mastologista Juarez Antônio de Sousa), fazer atividade física, acompanhar o desenvolvimento escolar dos meus filhos em todos os sentidos e ainda dedicar tempo ao lazer em conjunto com a família” enumera. Segundo ela, para encaixar tudo isso em apenas 24h de cada dia, foi preciso bastante esforço, além de algumas mudanças. “Antes do nascimento do meu primeiro filho, o atendimento em consultório se prolongava até sete ou oito b c A dermatologista Ana Lúcia O. Maroclo de Sousa conta o que faz para conciliar trabalho e os cuidados com os três filhos comemoração b off médico c A difícil conciliação entre carreira e maternidade ANA LÚCIA aproveita cada minuto na companhia de seus filhos e faz questão de viajar com frequência horas da noite, hoje isso mudou, dificilmente ultrapasso o limite das cinco horas da tarde”, conta. A dermatologista diz que faz questão inclusive de almoçar com os filhos todos os dias e participar de tudo o que acontece na vida deles e não há dúvidas de qual papel é prioritário em sua vida. “Se um deles está com algum problema, não penso duas vezes antes de deixar a profissão um pouquinho de lado e priorizar a atenção a eles”, declara. “Aproveito cada minuto na companhia deles e viajamos juntos com frequência, porque sei que quando crescem eles nos deixam um pouquinho de lado”, brinca. Sociedade Goiana de Mastologia promove caminhada em homenagem ao Dia da Mulher Objetivo foi alertar as mulheres sobre a importância da prevenção do câncer de mama A SBM-Goiás promoveu, no dia 13 de março, uma caminhada em homenagem ao Dia Internacional da Mulher e valorização da saúde feminina. "Tínhamos o intuito de alertar as mulheres para prevenção do câncer de mama, esclarecendo as dúvidas e estimulando-as a fazerem o autoexame, mamografia e consultas periódicas", afirmou o ginecologista e mastologista Juarez Antônio de Sousa, presidente da sociedade. Em conjunto a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás - UFG, Hospital Materno Infantil e profissionais da área, foi organizada uma caminhada em volta do Lago das Rosas. "Fizemos um alongamento e uma breve palestra preventiva. Logo depois, seguimos para o trajeto estabelecido e finalizamos com um lanche saudável", explicou o mastologista. Todos os participantes ganharam camisetas e medalhas. A estudante de medicina Natália Machado Barbosa, que estava no local representando a Liga da Mama da UFG, falou da importância da conscientização da mulher para diminuir os riscos do câncer de mama. "É fundamental que a mulher conheça as formas de prevenção, fazendo rotineiramente o autoexame e indo ao ginecologista". Ainda estava presente a avó da estudante, Léia Barbosa. "Esse momento de confraternização e homenagem ao Dia da Mulher mostra o companheirismo da sociedade de mastologia. Este trabalho vale bastante a pena", afirma a dona de casa. Aproximadamente 100 pessoas participaram da caminhada NATÁLIA MACHADO BARBOSA, estudante de medicina, com sua avó LÉIA BARBOSA Ginecologistas na caminhada FLÁVIA VIDAL, presidente da Liga da Mama e JUAREZ ANTÔNIO DE SOUSA, presidente da SBM-GO JUAREZ ANTÔNIO DE SOUSA, com MÔNICA LEONEL SOUZA CUNHA, presidente da Associação das Amigas da Mama b Introdução A tomografia por emissão de pósitrons aliada à Tomografia Computadorizada (PET-CT) revelou-se nos últimos anos uma arma propedêutica fundamental na abordagem do paciente oncológico, principalmente em casos de linfomas, tanto no diagnóstico inicial de base, na avaliação da extensão da doença (estadiamento) e avaliação da resposta ao ciclo de QT. Estudos internacionais apontam a extrema pertinência do exame ainda na avaliação precoce do tratamento em 10 à 15 dias após infusão da QT, indicando os pacientes que são bons respondedores àquele “cocktail” ou os não respondedores, caso em que uma 2ª linha de tratamento de resgate é preconizado. O radiofármaco mais popular e amplamente utilizado mundialmente é sem dúvida o 18FDG, um análogo da glicose que é absorvido pelas células através dos receptores GLUTS (principalmente GLUT-1 e GLUT-3), entretanto não entra no ciclo de Krebs, ou seja, não é efetivamente fosforilada para geração de ATPs. Relato do caso LRA, 39 anos, caucasiano, 139kg, 1,79m, encaminhado para nosso serviço em 08/10/2010 por suspeita de atividade linfopro- liferativa, devido anátomo-patológico sugestivo de linfoma não hodgkin difuso à grandes células B, realizado imunohistoquímica com expressão de receptores de membrana CD20+, Bcl2+, CD30+, Ki67 à 90%, confirmando linfoma de alto grau. Foi realizado PET-CT de base pré tratamento para o diagnóstico e estadiamento inicial e planejamento da quimioterapia (QT). cardiologia Importância da Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET-CT) [18FDG] no diagnóstico inicial, estadiamento e avaliação da resposta terapêutica em paciente portador de Linfoma não Hodgkin difuso à grandes células B c b relato de caso c Fernando Antônio Salum | Matheus Botelho Moura (TMN) Maria Márcia Queiroz | Waldir Castro Quinta PET-CT de Base Pré-tratamento (08/10/2010) SBC-GO mobiliza goianos contra a hipertensão arterial Fig. 01 - Linfadenopatias hipermetabólicas volumosas cervicais bilateralmente Discussão A equipe de oncologistas enviou o paciente à clínica para realização do PET-Scan de base em 08/10/2010, considerado exame padrão ouro para estadiamento oncológico, notadamente em casos de linfomas. O paciente chegou em jejum de quatro horas, foi dosada sua glicemia = 78mg/dl, em seguida foi administrado 370MBq (10mCi) de Fluordeóxiglicose (18FDG) endovenoso em cateter previamente instalado pelo tecnólogo. As imagens foram adquiridas uma hora após a injeção do radiofármaco, em aparelho PET-CT (16 canais), marca GEMINI. O laudo foi elaborado por três médicos, sendo observado acentuado hipermetabolismo, com SUV máximo = 19,8. Cadeias linfáti- Fig. 02 - Ao nível torácico, magma ganglionar hipermetabólico em mediastino, em paratraqueal esquerdo, além de axilar superficial à esquerda Fig. 03 - Enorme conglomerado linfonodal abdominal mesentérico e comprimindo estruturas nobres adjacentes, tais como rins, fígado e baço PET-CT de avaliação de QT (15/04/2011): cas supra e infra-diafragmáticas encontravam-se acometidas pela doença, tanto em submandibular, cervical, axilares, mediastinais, conglomerado para-aórtico, mesentéricos, inguinais, estádio III. O baço apresentou-se isometabólico, assim como a medula óssea (ver fig. 01). PET-CT compatível com acentuada atividade linfoproliferativa. O paciente foi tratado com 4 ciclos de QT (R-CHOP) até 31/03/2011 (último ciclo), retornando para controle cinco meses, em 15/04/2011, após o PET-CT diagnóstico, que evidenciou desaparecimento completo das lesões ganglionares hipermetabólicas, ainda sem evidências de massas residuais mesmo na TC, revelando espetacular resposta terapêutica, o que contribui com melhora da sobrevida do paciente. Fig. 01 Pós-QT Fig. 02 Pós-QT Referências bibliográficas 1) Atlas de PET-CT. Salum, F.A.; Bénard, F.; Turcotte, E. – Ed. PUC-GO, 1ª Ed., Brasil/Canadá, 2009. 2) Diagnostic Imaging: Nuclear Medicine. Morton & Clark – Ed. Amirsys, 1ª edição, Canadá, 2008. 3) Clinical PET and PET/CT. Jadvar, H.; Parker, J.A. – Ed. Springer, 1ª edição, USA, 2005. 4) Handbook of Nuclear Medicine. Datz, F.L. – Ed. Mosby, 2ª edição, USA, 1993. 5) Dicionário de Sinais&Síndromes. Salum, F.A. – Ed. AB, 3ª edição, Brasil, 2005. Fig. 03 Pós-QT Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão é lembrado com campanha preventiva No dia 26 de abril, Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, a Sociedade Brasileira de Cardiologia - Regional Goiás, em conjunto com a Liga de Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG), realizou uma tarde educativa para orientação sobre hipertensão, no parque Vaca Brava. A campanha “Quem tem coração combate a hipertensão - Eu sou 12 por 8” possui como objetivo sensibilizar a população sobre a necessidade de se medir a pressão arterial periodicamente, além de orientar sobre a prática de exercícios físicos e alimentação saudável”, explica Renata Miranda de Almeida, presidente da Liga de Cardiologia da UFG. A busca ativa pelo paciente aproxima população e atendimento de maneira casual, levando informação e aumentando a prevenção contra a hipertensão. Jurema Sofia, freelancer em turismo, elogiou a iniciativa da sociedade. “São eventos como esses que fazem com que todos tenham a oportunidade de buscar esclarecimentos sobre a doença e medir a pressão gratuitamente, facilitando o diagnóstico”, analisa.