Theory-U Tools: Sensing Journeys Ferramentas da Teoria do U
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Theory-U Tools: Sensing Journeys Ferramentas da Teoria do U
1 Theory-U Tools: Sensing Journeys Ferramentas da Teoria do U – Jornadas de Aprendizagem Within the New Path to InclUsion Network we used the Theory-U developed by Otto Scharmer and the presencing institute (www.presencing.com) as a framework to guide our learning and activities. Theory-U is an innovative model of social change. It stands for an understanding of social innovation that calls people to move outside their familiar assumptions and patterns of behaviour. On the website of the presencing institute they write: “Theory-U proposes that the quality of the results that we create in any kind of social system is a function of the quality of awareness that the participants in the system operate from.“ To this end Theory-U offers a range of social practices or technologies that should support change makers in the process of moving outside their taken for granted assumptions and redirecting their awareness. Sensing journeys are one of these powerful tools, which have been used extensively as part of organised change initiatives. In our project sensing journeys where an important element to explore the topic of community inclusion. No âmbito do projeto foi utilizada como guia orientador a Teoria do U desenvolvida por Otto Scharmer e Presencing Institute www.presencing.com In order to immerse ourselves in new learning experiences we organised three two-day journeys to good-practice sites of community Inclusion in Hamburg, Madrid and Wales (link to the reports of the sensing journeys) and conducted four half day mini sensing journeys as part of our third multiplication course module in Ostholstein in the North of Germany (Link to the multiplication course). During these sensing Journeys we took a series of observing, listening, inquiry and dialogue activities to explore how inclusive activities in the community are working. The following explanation of sensing journeys A Teoria do U é um modelo inovador de mudança social. Representa uma visão/ compreensão da inovação social que apela a que os intervenientes se desvinculem das assunções e comportamentos comuns. No sítio da internet do Presencing Institute pode ler-se: “A Teoria do U supõe que a qualidade dos resultados criados em qualquer sistema social seja uma função da qualidade da consciência dos indivíduos que neste operam.” Sendo assim, a Teoria do U oferece uma série de práticas, ferramentas e técnicas sociais que ajudam os agentes de mudança no processo de rutura com assunções adotadas e redireciona a sua consciência. As jornadas de aprendizagem são uma dessas ferramentas, e que têm vindo a ser usadas de forma exaustiva em iniciativas de mudança organizacional. No âmbito deste projeto, as jornadas demonstraram ser um elemento essencial para o aprofundamento do tópico da inclusão comunitária. No sentido de nos envolvermos em novas experiências, foram organizadas três jornadas com a duração de dois dias cada para a visita inloco de práticas bem-sucedidas de inclusão na comunidade, em Hamburgo, Madrid e no País de Gales (consultar os relatórios das jornadas de aprendizagem) e realizados quatro mini jornadas no decorrer do Terceiro Módulo do Curso de Multiplicação, em Ostholstein no norte da Alemanha (consultar Curso de Multiplicação). Durante estas jornadas utilizaram-se várias metodologias de exploração/ trabalho como seja a observação, escuta, questões e diálogos no sentido de conhecer mais aprofundadamente a forma como estas atividades se desenvolvem. A presente apresentação é parte integrante do 2 draws largely Theory U toolbox on the presencing website, which is licensed under a CreativeCommons (CC) License by the Presencing Institute Otto Scharmer (http://www.presencing.com/permissions). We have used this material to inform and prepare ourselves and the participants for the sensing journeys. At some stages of the text we have added our own examples and made explanations from our experience to inform others interested in applying sensing journeys in change initiatives in the field of Inclusion. conjunto de ferramentas próprias da Teoria do U, incluída na página da internet e devidamente licenciada por parte de Creative-Commons (CC), Presencing Institute – Otto Scharmer (http://www.presencing.com/permissions). Foi usado este material para a preparação dos participantes nas jornadas de aprendizagem. Em determinadas partes do texto foram acrescentados alguns exemplos, assim como breves explicações do ponto de vista da experiência tida por forma a clarificar todo o processo e incentivar à concretização desta ferramenta no âmbito da inclusão comunitária. Overview Enquadramento Sensing Journeys pull participants out of their daily routine and allow them to experience the organisation, challenge or system through the lens of different stakeholders. Sensing journeys bring participants to places, people and experiences that are most relevant for the respective question they are working on. These Learning Journeys allow participants to: Move into unfamiliar environments Immerse themselves in different contexts Step into relevant experiences As jornadas de aprendizagem colocam os participantes longe da sua rotina e permitem que os mesmos conheçam outras realidades do ponto de vista de terceiros. Os participantes podem deslocarse a diferentes locais, conhecer outras pessoas e experiências que se podem demonstrar bastante pertinentes relativamente à sua própria realidade. Estas jornadas permitem que os participantes: Conheçam novas realidades; Imerjam em diferentes contextos; Vivenciem experiências significativas. Purpose Objetivo The purpose is to allow participants to breakthrough patterns of seeing and listening by stepping into a different and relevant perspective and experience. Sensing Journeys can also help build relationships with key stakeholders, and gain a system perspective. O grande objetivo é permitir que os participantes descubram presenciando novas perspetivas e experiências. Também promovem relacionamentos com agentes chave e trazem novas perspetivas sobre o sistema envolvente. Principles Princípios A deep-dive sensing journey requires engaging in three types of listening: 1. Listening to others: to what the people you meet are offering to you. 3. Listening to yourself: to what you feel emerging from within. 5. Listening to the emerging whole: to what emerges from the collective and community settings that you have connected with. Go to the places of most potential. Meet your Uma verdadeira jornada de aprendizagem requere três tipos de escuta: 2. Escutar os outros: o que é que as pessoas que se encontram no papel de anfitriãs podem oferecer; 4. Escutar a si próprio: o que surge desta experiência; 6. Escutar o que emerge do todo: o que surge do coletivo e da comunidade que se acabou de conhecer. É essencial ir aos locais que apresentam mais 3 stakeholders in their context: in their workplace or where they live, not in a hotel or conference room. When you meet people in their own context you learn a lot by simply observing what is going on. Take whatever you observe as a starting point to improvise questions that allow you to learn more about the real-life context of your stakeholders. Observe, observe, observe: Suspend your voices of judgment (VOJ) and cynicism (VOC) and connect with your sense of appreciation and wonder. Without the capacity to suspend judgment and cynicism, all efforts to conduct an effective inquiry process will be in vain. Suspending your voices of judgment means shutting down the habit of judging and opening up a new space of exploration, inquiry, and wonder. For the context of our project John O`Brien wrote: The sensing journeys being organized by the New Paths to InclUsion Network are a vital resource for innovators. Making the best of these opportunities means adopting an attitude of openness. Such openness is different from the mechanistic expectation that we will bring home the solutions to our problems or that our task is to note other’s imperfections. If we suspend our own current stories and demands and look with fresh eyes and open hearts at the worlds of participation that others are struggling to create, our journeys will enrich our own new stories. Uses & Outcomes potencialidades. Conheça as pessoas chave em contexto próprio: no trabalho, onde vivem e não num hotel ou numa sala de reuniões. Quando esta reunião acontece em contextos privilegiados muito se pode aprender e surgir simplesmente observando o que se passa. Pegue em qualquer aspeto de interesse e coloque questões que permitam o aprofundamento do conhecimento sobre a situação. Observe, observe, observe: Suspenda a sua voz de julgamento e cinismo e relacione-se com o seu sentido de gratidão e admiração. Sem a capacidade de suspender o julgamento e o cinismo, todos os esforços podem conduzir a um processo fútil de aprendizagem. Suspender a voz de julgamento significa deixar de julgar e abrir um novo espaço de descoberta e admiração. No âmbito deste projeto John O’Brien escreveu: As jornadas de aprendizagem desenvolvidas pela Rede de Trabalho demonstraram ser um recurso vital para a inovação. Trazer o que há de melhor em cada uma destas significa adotar uma atitude de abertura. Esta abertura é completamente diferente das expectativas mecanicistas de criação de soluções internas para determinados problemas ou das considerações que se criam relativamente às imperfeições de terceiros. Se suspendermos a nossa vivência e olharmos para esta com uma perspetiva diferente e com o coração aberto, a nossa jornada será mais enriquecedora e potenciadora de novas histórias. Utilização e Resultados Increased awareness of the different aspects of a system and their relationships Enhanced awareness of the different perspectives of the stakeholders and participants in the system Connections between stakeholders and participants Ideas for prototypes Use with… Listening tools Aumentar a consciência sobre os diferentes aspetos inerentes a um sistema e à sua dinâmica interna; Aumentar a consciência sobre as diferentes perspetivas dos participantes e das partes interessadas Fomentar o estabelecimento de relações entre os participantes e outras partes interessadas Construir ideias para protótipos Usar….. ferramentas de escuta 4 Application Ideas for the field of Inclusion Aplicação de ideias – área da inclusão In the New Paths to InclUsion project the focus of our sensing journeys was to explore a variety of approaches how organisations try to co-create (in collaboration with families and other actors of civil society) meaningful opportunities for people with disabilities (or other marginalised groups) in their communities. No âmbito do projeto, o objetivo estabelecido para a realização de jornadas de aprendizagem foi explorar uma série de abordagens sobre como as organizações tentam co-criar (em colaboração com as famílias e outros atores da sociedade civil) oportunidades significativas para as pessoas com deficiência (ou outros grupos marginalizados) no seio da sua comunidade. No seu livro “Creating Blue Space “ Hans Meissner descreve as jornadas de aprendizagem como uma ferramenta de análise profunda de experiências e práticas organizacionais, na medida em que: Proporcionam uma perspetiva diferente de como o apoio individualizado pode ser negociado, desenhado e implementado; Criam espaços de discussão e reflexão sobre como uma organização pode adotar práticas inovadoras; Concedem considerações práticas sobre abordagens de desenvolvimento de apoio individualizado; Permitem a comparação entre organizações de como são desenhados e implementados os apoios individualizados Possibilitam a compreensão das orientações de gestão e liderança que promovem a inovação e o apoio individualizado. Facultam a aprendizagem de como as agências nacionais podem apoiar (ou não) abordagens individualizadas In his book “Creating Blue Space” Hans Meissner1 describes sensing journeys as a tool to dive deeply into experiences and organisational practices of individualised supports, as they… Provide perspective on how individualized supports can be negotiated, designed and implemented. Spark creative thinking on how an organization (yours) might approach an innovative practice, Get a sense of the practical considerations in approaching the development of individualized supports. Compare and contrast how various organizations design and implement individualized supports. Understand the management and leadership orientations that foster innovation and individualized supports. Learn how your funding agency supports (or doesn’t) individualized approaches. Set Up Preparação People & Place The group splits up into sub-teams of about 3-7 participants. The group composition matters because a mix of perspectives enhances the impact of the sensing journeys. Pessoas e local O grupo deve ser dividido em dois sub grupos constituídos por 3 a 7 elementos cada. A composição do grupo é essencial na medida em que as perspetivas existentes influem no impacto desejado pela jornada de aprendizagem. 1 You can find an alternative reflective exercise from Hans Meissner at the end of this document Pode encontrar um exercício reflexivo no final deste documento 5 In the New Paths to InclUsion project were travelling with small groups of seven people, which we sometimes split into sub teams of 1-4 people. It was very useful that we had people from all over Europe from different services and different levels of hierarchy. Two perspectives that have been very enriching for us were a mother of a young woman with physical disability, and a self-advocate with intellectual disabilities from Rumania, who had lived in an institution for most of her life. Define places of high potential for the sensing journeys. The whole group of participants should go to several places that can provide insights into: The different perspectives of the system’s key stakeholders The different aspects of that system The ‘voiceless’: people in the system, those who usually are not heard or seen. A good way to get a sense of the system is to take the perspective of users/people at the edges of a system: these can be people who use services or products more than others or in different ways. No desenrolar do projeto, por vezes os parceiros viajavam em grupo de sete pessoas que depois eram subdivididos em grupos de 4 elementos. Esta divisão demonstrou ser bastante útil na medida em que havia pessoas de toda a Europa, de diferentes serviços e com diferentes cargos. Importa realçar duas experiências que foram bastante enriquecedoras: a mãe de uma jovem com deficiência física e uma autorrepresentante romeno com deficiência intelectual que tinha vivido a maior parte da sua vida institucionalizada. Escolha locais com grandes potencialidades para a realização das jornadas de aprendizagem. O grupo deve visitar o local e conhecer: As diferentes perspetivas dos principais agentes interessados; Os diferentes aspetos do sistema envolvente; Os “sem voz”: pessoas no sistema, aqueles que normalmente não são ouvidos nem vistos. Uma boa forma de se conhecer e compreender o todo é ver as coisas da perspetiva dos clientes/ pessoas mais à margem do sistema: podem ser através daqueles que usam os serviços com mais frequência ou de forma diferenciada dos demais. On a systemic level this can mean people who A um nível mais sistémico pode significar que as might be seen as having special requirements for pessoas podem vistas como pessoas com inclusion and contribution. These might for necessidades especiais no que respeita à sua inclusão example be people with high support needs or e contribuição. Podem por exemplo ser pessoas com people in the autism spectrum who want to access necessidades complexas ou com autismo que querem work in the community. ter acesso ao mercado de emprego. Time Tempo The length of a sensing journey depends on the A duração de uma jornada de aprendizagem depende size of the geographic area being covered. It is do tamanho a área geográfica a explorar. É recommended to allocate at least 1 day to sensing recomendável despender pelo menos um dia se a journeys in a workshop context and several days or jornada for relativa a visitas organizacionais e de mais weeks (sometimes spread over a period of dias ou mesmo semanas (por vezes até pode resvalar months) in a larger project setting. para meses) se o âmbito da visita for mais abrangente. We organised four mini journeys within a No projeto foram organizadas quarto mini jornadas, workshop setting of half a day and a series of three de meio-dia para visitas organizacionais e três two-day sensing journeys to explore the jornadas de dois dias para conhecer experiências de possibilities of community inclusion. inclusão comunitária. Our experiences showed that it is good to take A experiência tida demonstrou que é bom despender time and spend at least half a day at one site. de tempo específico só para estas atividades. É Longer sensing journeys of 2 or 3 days would even desejável estar durante meios-dias num determinado 6 be better. Another ides would be a series of sensing journeys to different places addressing the same question. sítio, mas poder ficar 2 ou 3 dias também se pode revelar essencial. Uma boa ideia também pode ser visitar diferentes sítios, mas desde que as questões de base sejam idênticas. In our project only a few people attended all three No projeto, só um número reduzido de pessoas é que sensing journeys with others only attending one. participou na totalidade das três jornadas de For future applications of sensing journeys we aprendizagem enquanto outros só participaram would recommend having a consistent group on all numa. Para a realização de novas jornadas, sensing journeys and to purposefully involve aconselha-se a constituição de um grupo coeso e multiple perspectives, in our self-advocates and para que seja possível retirar diferentes ilações e family members. conhecer diferentes perspetivas. Materials Materiais If the hosts agree, it is advised to take pictures Se as entidades anfitriãs concordarem, podem tirarand/or videos during the journey. These can be se fotografias e realizar vídeos. Este material pode useful for whole group debriefing. Other materials ser bastante útil aquando da realização de avaliação may be collected as well, after seeking permission com todo o grupo. Outros materiais podem ser from the hosts. recolhidos, depois de permitidos pelos anfitriões. A pen and journal are required for taking notes Os participantes devem levar consigo uma caneta e during and after the journey. Every participant got um bloco de notas para poderem tirar a nice journal at the beginning of our sensing apontamentos. No âmbito do projeto, cada um journey and it proofed to be a very valuable tool recebeu no início da jornada um bloco e este material for capturing good ideas and debriefing with the demonstrou ser bastante útil para o registo de ideias journaling questions. e discussão posterior. Process Processo Step 1 Identify places of most potential: find places, individuals, organisations that provide you and the group with a new perspective. Primeiro passo Identificar os locais que demonstrem ter mais potencialidades: locais, pessoas, organizações que podem trazer novas perspetivas. We started by purposefully searching for projects in Europe that foster inclusion in the community. During the first project year we researched good community inclusion projects through a survey and personal recommendations of our network members. We could identify a couple of interesting projects and then selected the sites for our sensing journeys. Iniciámos pela pesquisa de projetos europeus que promovessem a inclusão na comunitária. Durante o primeiro ano de projeto pesquisámos práticas bemsucedidas sobre inclusão comunitária e obtemos adicionalmente recomendações específicas nesta área. Step 2 Prepare as a group by discussing: Segundo passo Preparar o grupo através da discussão dos seguintes tópicos: Qual o contexto da nossa experiência? Quais são os agentes chave com quem devemos What is the context that we will experience? Who are the key players that we will talk to? 7 What questions do we want to explore? What assumptions do I bring with me? What do I expect? Share your most eye-opening sensing experience to date Start by developing a short questionnaire (7-10 questions) that guides your inquiry process. Keep updating your questionnaire as your inquiry process unfolds. Prepare the host: Share the purpose and intent of the visit. Communicate that it would be most helpful for the group to gain some insight into their ”normal” daily operations, rather than a staged presentation. Try to avoid “show and tell” situations. falar? Que questões devem ser aprofundadas? Que assunções se tem? Quais as expetativas? Partilhar uma experiência tida Step 3 Small groups travel to the host’s location. Terceiro passo Pequenos grupos devem dirigir-se para a organização anfitriã. No local: confie na sua intuição e coloque questões surgidas da conversa. Colocar questões simples é um ponto fulcral de viragem ou de foco da atenção. While at the site: Trust your intuition and ask authentic questions raised by the conversation. Asking simple and authentic questions is an important leverage point in shifting or refocusing the attention to some of the deeper systemic forces at play. Use deep listening as a tool to hold the space of conversation. When your interviewee has finished responding to one of your questions, don’t jump in automatically with the next question. Attend to what is emerging from the now. Example questions for sensing journeys: What personal experience or journey brought you into your current role? What issues or challenges are you confronted with? Why do these challenges exist? What challenges exist in the larger system? What are the blockages? What are your most important sources of success and change? Comece por preparar um pequeno questionário (7-10 questões) que sirva de guião para a jornada. Atualize o questionário sempre que necessário e como consequência de ações anteriormente desenvolvidas. Prepare a organização anfitriã: Partilhe o propósito e a intenção da visita. Decida em conjunto quais as atividades mais indicadas para o grupo para que este conheça/ sinta o dia-a-dia inloco da organização. Evite situações estritas como sejam apresentações formais em contexto de sala. Use a escuta profunda como ferramenta de descoberta. Quando tiver a resposta desejada à sua questão primeiramente colocada controle a impulsividade de colocar de imediato mais uma questão. Conceda tempo para refletir sobre a resposta e o novo conhecimento que obteve. Aqui ficam algumas questões para as jornadas de reflexão: Que experiência pessoal/ organizacional foi mais relevante? Com que temas ou desafios se viu confrontado? Por que existem estes desafios? Quais os desafios existentes no sistema – nível mais macro? Quais os obstáculos existentes? Quais são os recursos mais importantes que dispõe para a mudança e sucesso? 8 What would a better system look like for you? What initiative, if implemented, would have the greatest impact for you? For the system as a whole? If you could change just a few elements of the system, what would you change? Who else do we need to talk to? Step 4 After the visit, reflect and debrief: To capture and leverage the findings of your inquiry process, conduct a disciplined debriefing process right after each visit. Don’t switch on cell phones until the debriefing is complete. Plan enough time for this phase, so that no one has to rush away at the end of the sensing journey. For a two day sensing journey, it is good to have one and a half to two hours for debriefing in the group. We used the following questions for a journaling exercise where everyone was first writing his answers in the journal and we then entered into the common reflection in the group. This was very helpful. Here are a few sample questions for the debriefing: What struck me most? What stood out? Como seria para si o sistema ideal? Se implementada, que iniciativa teria maior impacto? Para o sistema visto como um todo? Se pudesse alterar algo no sistema o que seria? Com quem devemos falar? Quarto passo Depois da visita, reflita e discuta: capturar e partilhar as descobertas realizadas – fazer este processo apos cada visita. Não ligar o telemóvel até este processo estar concluído. Planeie tempo suficiente para esta fase, para que nenhum participante se sinta pressionado a abandonar a discussão por qualquer motivo pessoal ou profissional. Para uma jornada de dois dias é importante despender de hora meia ou mesmo duas horas de discussão em grupo. No âmbito do projeto, foram usadas as seguintes questões. Primeiramente os participantes escreveram cada resposta no seu bloco de apontamentos e depois discutiram-nas com o restante grupo. Aqui ficam algumas questões para a discussão em grupo: O que é que mais me impressionou? O que é que se destacou? What was most surprising or unexpected? O que é que foi mais inesperado ou surpreendente? What touched me? What connected with me O que mais me sensibilizou? O que é me mais me personally? tocou a nível pessoal? If the social field (or the living system) of the Se o campo social ou o sistema que visitamos visited organisation or community were a living fosse um organismo vivo, seria parecido com o being, what would it look and feel like? If that quê? Se esse organismo pudesse falar o que nos being could talk: what would it say (to us)? If diria? Se se pudesse desenvolver - qual seria o that being could develop—what would it want próximo estadio de transformação? to morph into next? What is the generative source that allows this Qual a fonte de desenvolvimento deste sistema/ social field to develop and thrive? área? What limiting factors prevent this field/system Quais os obstáculos existentes que impedem este from developing further? sistema/área de se desenvolver ainda mais? Moving in and out of this field, what did you Ao conhecer este sistema/ área que mudanças 9 notice about yourself? What ideas does this experience spark for possible prototyping initiatives that you may want to take on? ocorreram em si? Que ideias retirou desta experiencia que possam ser transformadas em protótipos de mudança a desenvolver? Step 5 Close the feedback loop with your hosts: Send an email (or other follow-up note) expressing a key insight you took away from the meeting (one or two sentences), and your appreciation. If you took photos, you might also send them some. Quinto Passo Termine o processo enviando um email à organização anfitriã descrevendo a sua impressão sobre a visita realizada e expresse um agradecimento pela disponibilidade demonstrada. Se tiver na sua posse fotos da visita envie-as também. Step 6 Debrief as a whole group: After a one-day learning journey this debriefing would take place in next meeting with the whole group. In the case of a multi days learning journey you plan to meet between the individual days if logistics allow. Sexto Passo Reunião com todos os subgrupos: depois de realizadas todas jornadas de aprendizagem deve ser organizado um momento de discussão entre todos. Structure of the whole group debrief meeting: Get everyone on the same page by sharing concrete information about the journeys: Where did you go, who did you talk to, what did you do? Talk about your findings and generate new ideas. We also asked the participants of the sensing journey to write a report about the sensing journey with photos. This is a good way to document the sensing journey and share the findings. Estrutura de uma reunião Coloque todos ao mesmo nível de conhecimento dando informação sobre todas as jornadas de aprendizagem realizadas: locais de visitas, quais os intervenientes, quais as atividades Partilha de descobertas, conhecimento e discutam nova ideias/ conceitos Foi igualmente solicitado aos participantes que escrevessem um pequeno relatório sobre as jornadas e que colocassem fotas alusivas. Esta pareceu ser uma boa forma de documentação e partilha dos principais resultados. Resources Recursos https://www.presencing.com/tools/sensingjourney Scharmer, Otto (2009): Theory U: Learning from the Future as it emerges. Berrett- Koehler: San Francisco. Meissner, Hans (2014): Creating Blue Space. Fostering Innovative Support Practices for People with Developmental Disabilities. Inclusion Press: Toronto https://www.presencing.com/tools/sensing-journey Example of one Sensing Journeys in the Exemplos de Jornadas de Aprendizagem Scharmer, Otto (2009): Theory U: Learning from the Future as it emerges. Berrett- Koehler: San Francisco. Meissner, Hans (2014): Creating Blue Space. Fostering Innovative Support Practices for People with Developmental Disabilities. Inclusion Press: Toronto 10 New Paths to InclUsion project realizadas no decorrer do projeto Our first sensing journeys (link to the article New Path to InclUsion short sensing journey) brought us from the 12th-13th of November to Hamburg in Germany. We were a group of seven people from different countries in Europe working in the disability field, a mother of a young woman with disabilities and Beth Mount from the US, who has been involved in person centred and community work for many years. A nossa primeira jornada de aprendizagem (consultar o artigo sobre as jornadas de aprendizagem) foi realizada nos dias 12 e 13 de Novembro, em Hamburgo na Alemanha. Eramos um grupo de sete pessoas oriundas de diferentes países europeus, de diferentes organizações da área da deficiência. Contámos também com a participação de uma mãe de uma jovem com deficiência e de Beth Mount (oriunda dos EUA) que também se encontra envolvida já há muitos anos no processo do planeamento centrado na pessoa e no trabalho comunitário. We slept in the Stadthaus-Hotel, a lovely hotel where people with and without intellectual disabilities work now for over 20 years. We experienced a very friendly service and recognised how important it is to have friendly and accessible places in the community where guests are welcomed (http://www.stadthaushotel.de/en/ ). The first project “Auf Achse” (On the road) from Leben mit Behinderung Hamburg brought us to the 10th floor, where Detlef Scheele, the minister of work, social affairs, families and integration in Hamburg has his office. Once a week on Tuesdays his team is supported by three people with significant abilities and their job coaches to prepare the table for weekly minister meeting. We spend the morning to follow them in their morning routine and had the chance to talk to the supported worker as well as the job coaches and the office staff. They told us that the table and the room was never decorated so nicely before, many doors open that are usually closed as they come along, once a month self-baked cake is sold, but every week they have a coffee break together with employees. They were missed as they could not come once a couple of weeks ago. Spending time together in busy times is the currency the employees pay back what they receive. What is unusual about this small supported employment project is the target group. It supports people with very high support needs who are traditionally not been seen to be able to work even in a sheltered workshop and who stay in a day activity centre. This group is an example of what Otto Scharmer calls “extreme users” who use Dormimos no Hotel Stadthaus, hotel onde pessoas com e sem deficiência trabalham desde há 20 anos. O serviço prestado é bastante simpático e acolhedor e foi fácil reconhecer que ambientes e locais com estas características na comunidade se tornam fulcrais. (http://www.stadthaushotel.de/en/) O primeiro projeto que conhecemos apelidado de “Auf Achse” (Em viagem) realizado pela Leben mit Behinderung Hamburg levou-nos até ao escritório de Detlef Scheele - Ministro do Trabalho, Assuntos Sociais, Famílias e Integração. Uma vez por semana, às quintas-feiras, a sua equipa recebe apoio por parte de três pessoas qualificadas - coaches – por forma a preparar as reuniões ministeriais. Passámos uma manha a acompanhar a rotina estabelecida e tivemos oportunidade falar com os referidos coaches assim como o pessoal local. Partilharam connosco que as coisas estão diferentes, existe um ambiente mais profícuo e que há pequenos detalhes que fazem toda a diferença: as portas dos diferentes espaços estão sempre abertas, uma vez por mês há a venda de um bolo feito por elemento da equipa, todas as semanas vão beber café juntos. Despender de tempo uns com os outros melhora o ambiente e a produtividade coletiva. O que se revela como pouco comum neste projeto é o público-alvo. Apoia pessoas com necessidades especiais bastante acentuadas que tradicionalmente seriam vistas como não produtivas nem mesmo em contextos protegidos e que estariam confinados a ambientes estritamente ocupacionais. Este grupo é um exemplo daquilo a que Otto Scharmer apelida de 11 services more than others with special requirements. Within the project 70 persons from different day centres all over the city go to workplaces in 38 companies, e.g. in the zoo, a delivery service for the local flower shop. Starting small, once a week a couple of hours, no big deal but making a big difference in the quality of life of the people and the perceptions of their co-workers and the whole service system. The project redirected the view and the energy of the organisation towards opportunities in the community and they found more than they expected. It needs professionals who are allowed to be brave and able knock on doors to open them up. It changes and challenges our perceptions of what is possible for people with high support needs who were not be seen as capable to work. Work is possible and it is much more possible than we thought. The barrier to more hours in the community was interestingly not the lack of opportunities in the community but the limitation of staff time and organisational resources. This snapshot from the beginning of our two day sensing journey gives you an idea how impressive a sensing journey can be. If you are interested in the full report of our sensing journey read here (Link to the report of the sensing journey in Hamburg). “clientes extremos” que usam mais serviços que os restantes pares. No âmbito do projeto, 70 pessoas oriundas de diferentes organizações da cidade trabalham em 38 empresas, como por exemplo o jardim zoológico, serviços de entregas de uma florista. Começaram com poucas horas de trabalho por semana, mas tal revelou ter um papel importante na sua qualidade de vida e na perceção que os colegas de trabalho e a comunidade tinham sobre as pessoas com deficiência O projeto redirecionou a visão e a energia da organização para o âmbito das oportunidades na comunidade e encontram muito mais do que aquilo que esperavam. É necessário que haja profissionais dispostos a arriscar e inovar para que novas realidades emerjam. Muda e desafia as perceções do que é realmente possível para as pessoas com necessidades específicas e que não são vistas como produtivas. No entanto é possível integrá-las e muito para além das nossas assunções. A barreira existente para a realização de mais horas de trabalho cinge-se à limitação de recursos organizacionais e não às oportunidades existentes na comunidade. Este resumo concede uma ideia sobre como as jornadas de aprendizagem podem sere realmente reveladoras. Se quer saber mais sobre esta experiência clique aqui (relatório da Jornada de Aprendizagem em Hamburgo) Alternative Reflective Practice Exercise (Meissner 2014) Exercício – Reflexão de práticas alternativas (Meissner 2014) The worksheet below presents questions that you may consider when you conduct a site visit. A presente folha de registo encerra questões que pode considerar quando realiza visitas IMPRESSIONS OF THE HOST ORGANIZATION Organização Anfitriã How different or alike is the host organization from yours? Quais as semelhanças e diferenças entre esta organização e a nossa? What surprised you during your visit to the host organization? O que é que nos surpreendeu aquando da visita? What creative thoughts were sparked by your Que pensamentos ou ideias surgiram após a 12 visit to the host organization? visita realizada? How does the visit to the host organization impact upon your prototype concept? Does it change it, reinforce it? Que impactos surgiram da visita no que concerne às ideias que tínhamos? Reforça-as? Exige mudanças? CULTURE, VALUES, LEADERSHIP Cultura, Valores, Liderança What kind of culture and leadership does the host organization have? How did this help or hinder innovative practice? Que tipo de cultura e liderança existe na organização anfitriã? Como é tal ajuda ou constrange a criação e/ou realização de práticas inovadoras? What are the host organization’s views and values about individuals with disabilities? How did the host organization integrate individualized supports into the rest of the organization? INVOLVEMENT/ENGAGEMENT How are families and individuals with disabilities involved in the creation and implementation of innovative practices around individualized supports? How are direct care professionals involved in the design and implementation of individualized supports? How did the organization engage its key stakeholders as allies in the provision of individualized supports? KNOWLEDGE/ STRUCTURE Qual a perspetiva da organização anfitriã e quais os valores que detém relativamente às pessoas com deficiência? Como é que a organização integrou serviço de apoio individualizado? Envolvimento Como é que as famílias e os indivíduos com deficiência são envolvidos na criação e implementação de práticas inovadoras relativamente ao apoio individualizado? Como é que os profissionais de intervenção direta são envolvidos no desenho e desenvolvimento de serviços de apoio individualizado? Como é que a organização envolve as partes interessadas enquanto parceiros na prestação de um serviço de apoio individualizado? What do I/We need/want to know about innovation and individualized supports? Conhecimento/ Estrutura How did the host organization prepare itself for innovative practice? Do que preciso/ a organização precisa e o que queremos saber sobre serviços inovadores de apoio individualizado? What kind of organizational structure does the host organization have? How does it help or Como é que a organização se preparou para 13 hinder innovative practice? uma prática mais inovadora? What kind of challenges has the organization faced (and overcome) in the creation of individualized supports? Quais as estruturas existentes na organização? Em que medida estas estruturas ajudam ao desenvolvimento de práticas inovadoras? What strategies did the host organization use to build human resource capacity for the provision of individualized supports? Que desafios enfrentaram quando criaram um serviço de apoio individualizado? E que maisvalias encontraram? Que estratégias foram usadas para reforçar a capacidade dos recursos humanos para a concretização de serviços de apoio individualizado?