Theory-U Tools: Sensing Journeys Ferramentas da Teoria do U

Transcrição

Theory-U Tools: Sensing Journeys Ferramentas da Teoria do U
1
Theory-U Tools: Sensing Journeys
Ferramentas da Teoria do U – Jornadas
de Aprendizagem
Within the New Path to InclUsion Network we
used the Theory-U developed by Otto Scharmer
and
the
presencing
institute
(www.presencing.com) as a framework to guide
our learning and activities.
Theory-U is an innovative model of social change.
It stands for an understanding of social innovation
that calls people to move outside their familiar
assumptions and patterns of behaviour. On the
website of the presencing institute they write:
“Theory-U proposes that the quality of the results
that we create in any kind of social system is a
function of the quality of awareness that the
participants in the system operate from.“
To this end Theory-U offers a range of social
practices or technologies that should support
change makers in the process of moving outside
their taken for granted assumptions and
redirecting their awareness.
Sensing journeys are one of these powerful tools,
which have been used extensively as part of
organised change initiatives. In our project sensing
journeys where an important element to explore
the topic of community inclusion.
No âmbito do projeto foi utilizada como guia
orientador a Teoria do U desenvolvida por Otto
Scharmer
e
Presencing
Institute
www.presencing.com
In order to immerse ourselves in new learning
experiences we organised three two-day journeys
to good-practice sites of community Inclusion in
Hamburg, Madrid and Wales (link to the reports of
the sensing journeys) and conducted four half day
mini sensing journeys as part of our third
multiplication course module in Ostholstein in the
North of Germany (Link to the multiplication
course).
During these sensing Journeys we took a series of
observing, listening, inquiry and dialogue activities
to explore how inclusive activities in the
community are working.
The following explanation of sensing journeys
A Teoria do U é um modelo inovador de mudança
social. Representa uma visão/ compreensão da
inovação social que apela a que os intervenientes se
desvinculem das assunções e comportamentos
comuns. No sítio da internet do Presencing Institute
pode ler-se: “A Teoria do U supõe que a qualidade
dos resultados criados em qualquer sistema social
seja uma função da qualidade da consciência dos
indivíduos que neste operam.”
Sendo assim, a Teoria do U oferece uma série de
práticas, ferramentas e técnicas sociais que ajudam
os agentes de mudança no processo de rutura com
assunções adotadas e redireciona a sua consciência.
As jornadas de aprendizagem são uma dessas
ferramentas, e que têm vindo a ser usadas de forma
exaustiva em iniciativas de mudança organizacional.
No âmbito deste projeto, as jornadas demonstraram
ser um elemento essencial para o aprofundamento
do tópico da inclusão comunitária.
No sentido de nos envolvermos em novas
experiências, foram organizadas três jornadas com a
duração de dois dias cada para a visita inloco de
práticas bem-sucedidas de inclusão na comunidade,
em Hamburgo, Madrid e no País de Gales (consultar
os relatórios das jornadas de aprendizagem) e
realizados quatro mini jornadas no decorrer do
Terceiro Módulo do Curso de Multiplicação, em
Ostholstein no norte da Alemanha (consultar Curso
de Multiplicação).
Durante estas jornadas utilizaram-se várias
metodologias de exploração/ trabalho como seja a
observação, escuta, questões e diálogos no sentido
de conhecer mais aprofundadamente a forma como
estas atividades se desenvolvem.
A presente apresentação é parte integrante do
2
draws largely Theory U toolbox on the presencing
website, which is licensed under a CreativeCommons (CC) License by the Presencing Institute
Otto
Scharmer
(http://www.presencing.com/permissions).
We have used this material to inform and prepare
ourselves and the participants for the sensing
journeys. At some stages of the text we have
added our own examples and made explanations
from our experience to inform others interested in
applying sensing journeys in change initiatives in
the field of Inclusion.
conjunto de ferramentas próprias da Teoria do U,
incluída na página da internet e devidamente
licenciada por parte de Creative-Commons (CC),
Presencing
Institute
–
Otto
Scharmer
(http://www.presencing.com/permissions).
Foi usado este material para a preparação dos
participantes nas jornadas de aprendizagem. Em
determinadas partes do texto foram acrescentados
alguns exemplos, assim como breves explicações do
ponto de vista da experiência tida por forma a
clarificar todo o processo e incentivar à concretização
desta ferramenta no âmbito da inclusão comunitária.
Overview
Enquadramento
Sensing Journeys pull participants out of their daily
routine and allow them to experience the
organisation, challenge or system through the lens
of different stakeholders. Sensing journeys bring
participants to places, people and experiences that
are most relevant for the respective question they
are working on.
These Learning Journeys allow participants to:
 Move into unfamiliar environments
 Immerse themselves in different contexts
 Step into relevant experiences
As jornadas de aprendizagem colocam os
participantes longe da sua rotina e permitem que os
mesmos conheçam outras realidades do ponto de
vista de terceiros. Os participantes podem deslocarse a diferentes locais, conhecer outras pessoas e
experiências que se podem demonstrar bastante
pertinentes relativamente à sua própria realidade.
Estas jornadas permitem que os participantes:
 Conheçam novas realidades;
 Imerjam em diferentes contextos;
 Vivenciem experiências significativas.
Purpose
Objetivo
The purpose is to allow participants to breakthrough patterns of seeing and listening by
stepping into a different and relevant perspective
and experience. Sensing Journeys can also help
build relationships with key stakeholders, and gain
a system perspective.
O grande objetivo é permitir que os participantes
descubram presenciando novas perspetivas e
experiências. Também promovem relacionamentos
com agentes chave e trazem novas perspetivas sobre
o sistema envolvente.
Principles
Princípios
A deep-dive sensing journey requires engaging in
three types of listening:
1. Listening to others: to what the people you
meet are offering to you.
3. Listening to yourself: to what you feel
emerging from within.
5. Listening to the emerging whole: to what
emerges from the collective and community
settings that you have connected with.
Go to the places of most potential. Meet your
Uma verdadeira jornada de aprendizagem requere
três tipos de escuta:
2. Escutar os outros: o que é que as pessoas que se
encontram no papel de anfitriãs podem oferecer;
4. Escutar a si próprio: o que surge desta
experiência;
6. Escutar o que emerge do todo: o que surge do
coletivo e da comunidade que se acabou de
conhecer.
É essencial ir aos locais que apresentam mais
3
stakeholders in their context: in their workplace or
where they live, not in a hotel or conference room.
When you meet people in their own context you
learn a lot by simply observing what is going on.
Take whatever you observe as a starting point to
improvise questions that allow you to learn more
about the real-life context of your stakeholders.
Observe, observe, observe: Suspend your voices of
judgment (VOJ) and cynicism (VOC) and connect
with your sense of appreciation and wonder.
Without the capacity to suspend judgment and
cynicism, all efforts to conduct an effective inquiry
process will be in vain. Suspending your voices of
judgment means shutting down the habit of
judging and opening up a new space of
exploration, inquiry, and wonder.
For the context of our project John O`Brien wrote:
The sensing journeys being organized by the New
Paths to InclUsion Network are a vital resource for
innovators. Making the best of these opportunities
means adopting an attitude of openness.
Such openness is different from the mechanistic
expectation that we will bring home the solutions
to our problems or that our task is to note other’s
imperfections. If we suspend our own current
stories and demands and look with fresh eyes and
open hearts at the worlds of participation that
others are struggling to create, our journeys will
enrich our own new stories.
Uses & Outcomes
potencialidades. Conheça as pessoas chave em
contexto próprio: no trabalho, onde vivem e não num
hotel ou numa sala de reuniões.
Quando esta reunião acontece em contextos
privilegiados muito se pode aprender e surgir
simplesmente observando o que se passa. Pegue em
qualquer aspeto de interesse e coloque questões que
permitam o aprofundamento do conhecimento sobre
a situação.
Observe, observe, observe: Suspenda a sua voz de
julgamento e cinismo e relacione-se com o seu
sentido de gratidão e admiração.
Sem a capacidade de suspender o julgamento e o
cinismo, todos os esforços podem conduzir a um
processo fútil de aprendizagem. Suspender a voz de
julgamento significa deixar de julgar e abrir um novo
espaço de descoberta e admiração.
No âmbito deste projeto John O’Brien escreveu: As
jornadas de aprendizagem desenvolvidas pela Rede
de Trabalho demonstraram ser um recurso vital para
a inovação. Trazer o que há de melhor em cada uma
destas significa adotar uma atitude de abertura.
Esta abertura é completamente diferente das
expectativas mecanicistas de criação de soluções
internas para determinados problemas ou das
considerações que se criam relativamente às
imperfeições de terceiros. Se suspendermos a nossa
vivência e olharmos para esta com uma perspetiva
diferente e com o coração aberto, a nossa jornada
será mais enriquecedora e potenciadora de novas
histórias.
Utilização e Resultados

Increased awareness of the different aspects of 
a system and their relationships

Enhanced awareness of the different
perspectives of the stakeholders and
participants in the system
Connections between stakeholders and
participants
Ideas for prototypes
Use with… Listening tools







Aumentar a consciência sobre os diferentes
aspetos inerentes a um sistema e à sua dinâmica
interna;
Aumentar a consciência sobre as diferentes
perspetivas dos participantes e das partes
interessadas
Fomentar o estabelecimento de relações entre os
participantes e outras partes interessadas
Construir ideias para protótipos
Usar….. ferramentas de escuta
4
Application Ideas for the field of Inclusion
Aplicação de ideias – área da inclusão
In the New Paths to InclUsion project the focus of
our sensing journeys was to explore a variety of
approaches how organisations try to co-create (in
collaboration with families and other actors of civil
society) meaningful opportunities for people with
disabilities (or other marginalised groups) in their
communities.
No âmbito do projeto, o objetivo estabelecido para a
realização de jornadas de aprendizagem foi explorar
uma série de abordagens sobre como as
organizações tentam co-criar (em colaboração com
as famílias e outros atores da sociedade civil)
oportunidades significativas para as pessoas com
deficiência (ou outros grupos marginalizados) no seio
da sua comunidade.
No seu livro “Creating Blue Space “ Hans Meissner
descreve as jornadas de aprendizagem como uma
ferramenta de análise profunda de experiências e
práticas organizacionais, na medida em que:
 Proporcionam uma perspetiva diferente de como
o apoio individualizado pode ser negociado,
desenhado e implementado;
 Criam espaços de discussão e reflexão sobre
como uma organização pode adotar práticas
inovadoras;
 Concedem considerações práticas sobre
abordagens de desenvolvimento de apoio
individualizado;
 Permitem a comparação entre organizações de
como são desenhados e implementados os
apoios individualizados
 Possibilitam a compreensão das orientações de
gestão e liderança que promovem a inovação e o
apoio individualizado.
 Facultam a aprendizagem de como as agências
nacionais podem apoiar (ou não) abordagens
individualizadas
In his book “Creating Blue Space” Hans Meissner1
describes sensing journeys as a tool to dive deeply
into experiences and organisational practices of
individualised supports, as they…
 Provide perspective on how individualized
supports can be negotiated, designed and
implemented.
 Spark creative thinking on how an organization
(yours) might approach an innovative practice,




Get a sense of the practical considerations in
approaching the development of individualized
supports.
Compare and contrast how various
organizations design and implement
individualized supports.
Understand the management and leadership
orientations that foster innovation and
individualized supports.
Learn how your funding agency supports (or
doesn’t) individualized approaches.
Set Up
Preparação
People & Place
The group splits up into sub-teams of about 3-7
participants. The group composition matters
because a mix of perspectives enhances the
impact of the sensing journeys.
Pessoas e local
O grupo deve ser dividido em dois sub grupos
constituídos por 3 a 7 elementos cada. A composição
do grupo é essencial na medida em que as
perspetivas existentes influem no impacto desejado
pela jornada de aprendizagem.
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You can find an alternative reflective exercise from Hans Meissner at the end of this document
Pode encontrar um exercício reflexivo no final deste documento
5
In the New Paths to InclUsion project were
travelling with small groups of seven people, which
we sometimes split into sub teams of 1-4 people. It
was very useful that we had people from all over
Europe from different services and different levels
of hierarchy.
Two perspectives that have been very enriching
for us were a mother of a young woman with
physical disability, and a self-advocate with
intellectual disabilities from Rumania, who had
lived in an institution for most of her life.
Define places of high potential for the sensing
journeys. The whole group of participants should
go to several places that can provide insights into:
 The different perspectives of the system’s key
stakeholders
 The different aspects of that system
 The ‘voiceless’: people in the system, those
who usually are not heard or seen.
A good way to get a sense of the system is to take
the perspective of users/people at the edges of a
system: these can be people who use services or
products more than others or in different ways.
No desenrolar do projeto, por vezes os parceiros
viajavam em grupo de sete pessoas que depois eram
subdivididos em grupos de 4 elementos. Esta divisão
demonstrou ser bastante útil na medida em que
havia pessoas de toda a Europa, de diferentes
serviços e com diferentes cargos.
Importa realçar duas experiências que foram
bastante enriquecedoras: a mãe de uma jovem com
deficiência física e uma autorrepresentante romeno
com deficiência intelectual que tinha vivido a maior
parte da sua vida institucionalizada.
Escolha locais com grandes potencialidades para a
realização das jornadas de aprendizagem. O grupo
deve visitar o local e conhecer:
 As diferentes perspetivas dos principais agentes
interessados;
 Os diferentes aspetos do sistema envolvente;
 Os “sem voz”: pessoas no sistema, aqueles que
normalmente não são ouvidos nem vistos.
Uma boa forma de se conhecer e compreender o
todo é ver as coisas da perspetiva dos clientes/
pessoas mais à margem do sistema: podem ser
através daqueles que usam os serviços com mais
frequência ou de forma diferenciada dos demais.
On a systemic level this can mean people who
A um nível mais sistémico pode significar que as
might be seen as having special requirements for
pessoas podem vistas como pessoas com
inclusion and contribution. These might for
necessidades especiais no que respeita à sua inclusão
example be people with high support needs or
e contribuição. Podem por exemplo ser pessoas com
people in the autism spectrum who want to access necessidades complexas ou com autismo que querem
work in the community.
ter acesso ao mercado de emprego.
Time
Tempo
The length of a sensing journey depends on the
A duração de uma jornada de aprendizagem depende
size of the geographic area being covered. It is
do tamanho a área geográfica a explorar. É
recommended to allocate at least 1 day to sensing recomendável despender pelo menos um dia se a
journeys in a workshop context and several days or jornada for relativa a visitas organizacionais e de mais
weeks (sometimes spread over a period of
dias ou mesmo semanas (por vezes até pode resvalar
months) in a larger project setting.
para meses) se o âmbito da visita for mais
abrangente.
We organised four mini journeys within a
No projeto foram organizadas quarto mini jornadas,
workshop setting of half a day and a series of three de meio-dia para visitas organizacionais e três
two-day sensing journeys to explore the
jornadas de dois dias para conhecer experiências de
possibilities of community inclusion.
inclusão comunitária.
Our experiences showed that it is good to take
A experiência tida demonstrou que é bom despender
time and spend at least half a day at one site.
de tempo específico só para estas atividades. É
Longer sensing journeys of 2 or 3 days would even desejável estar durante meios-dias num determinado
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be better. Another ides would be a series of
sensing journeys to different places addressing the
same question.
sítio, mas poder ficar 2 ou 3 dias também se pode
revelar essencial. Uma boa ideia também pode ser
visitar diferentes sítios, mas desde que as questões
de base sejam idênticas.
In our project only a few people attended all three No projeto, só um número reduzido de pessoas é que
sensing journeys with others only attending one.
participou na totalidade das três jornadas de
For future applications of sensing journeys we
aprendizagem enquanto outros só participaram
would recommend having a consistent group on all numa. Para a realização de novas jornadas,
sensing journeys and to purposefully involve
aconselha-se a constituição de um grupo coeso e
multiple perspectives, in our self-advocates and
para que seja possível retirar diferentes ilações e
family members.
conhecer diferentes perspetivas.
Materials
Materiais
If the hosts agree, it is advised to take pictures
Se as entidades anfitriãs concordarem, podem tirarand/or videos during the journey. These can be
se fotografias e realizar vídeos. Este material pode
useful for whole group debriefing. Other materials ser bastante útil aquando da realização de avaliação
may be collected as well, after seeking permission com todo o grupo. Outros materiais podem ser
from the hosts.
recolhidos, depois de permitidos pelos anfitriões.
A pen and journal are required for taking notes
Os participantes devem levar consigo uma caneta e
during and after the journey. Every participant got um bloco de notas para poderem tirar
a nice journal at the beginning of our sensing
apontamentos. No âmbito do projeto, cada um
journey and it proofed to be a very valuable tool
recebeu no início da jornada um bloco e este material
for capturing good ideas and debriefing with the
demonstrou ser bastante útil para o registo de ideias
journaling questions.
e discussão posterior.
Process
Processo
Step 1
Identify places of most potential: find places,
individuals, organisations that provide you and the
group with a new perspective.
Primeiro passo
Identificar os locais que demonstrem ter mais
potencialidades: locais, pessoas, organizações que
podem trazer novas perspetivas.
We started by purposefully searching for projects
in Europe that foster inclusion in the community.
During the first project year we researched good
community inclusion projects through a survey and
personal recommendations of our network
members. We could identify a couple of
interesting projects and then selected the sites for
our sensing journeys.
Iniciámos pela pesquisa de projetos europeus que
promovessem a inclusão na comunitária. Durante o
primeiro ano de projeto pesquisámos práticas bemsucedidas sobre inclusão comunitária e obtemos
adicionalmente recomendações específicas nesta
área.
Step 2
Prepare as a group by discussing:
Segundo passo
Preparar o grupo através da discussão dos seguintes
tópicos:
 Qual o contexto da nossa experiência?
 Quais são os agentes chave com quem devemos


What is the context that we will experience?
Who are the key players that we will talk to?
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What questions do we want to explore?
What assumptions do I bring with me? What
do I expect?
 Share your most eye-opening sensing
experience to date
Start by developing a short questionnaire (7-10
questions) that guides your inquiry process. Keep
updating your questionnaire as your inquiry
process unfolds.
Prepare the host: Share the purpose and intent of
the visit. Communicate that it would be most
helpful for the group to gain some insight into
their ”normal” daily operations, rather than a
staged presentation. Try to avoid “show and tell”
situations.


falar?
Que questões devem ser aprofundadas?
Que assunções se tem? Quais as expetativas?

Partilhar uma experiência tida
Step 3
Small groups travel to the host’s location.
Terceiro passo
Pequenos grupos devem dirigir-se para a organização
anfitriã.
No local: confie na sua intuição e coloque questões
surgidas da conversa. Colocar questões simples é um
ponto fulcral de viragem ou de foco da atenção.


While at the site: Trust your intuition and ask
authentic questions raised by the conversation.
Asking simple and authentic questions is an
important leverage point in shifting or refocusing
the attention to some of the deeper systemic
forces at play.
Use deep listening as a tool to hold the space of
conversation. When your interviewee has finished
responding to one of your questions, don’t jump in
automatically with the next question. Attend to
what is emerging from the now.
Example questions for sensing journeys:






What personal experience or journey brought
you into your current role?
What issues or challenges are you confronted
with?
Why do these challenges exist?
What challenges exist in the larger system?
What are the blockages?
What are your most important sources of
success and change?
Comece por preparar um pequeno questionário (7-10
questões) que sirva de guião para a jornada. Atualize
o questionário sempre que necessário e como
consequência de ações anteriormente desenvolvidas.
Prepare a organização anfitriã: Partilhe o propósito e
a intenção da visita. Decida em conjunto quais as
atividades mais indicadas para o grupo para que este
conheça/ sinta o dia-a-dia inloco da organização.
Evite situações estritas como sejam apresentações
formais em contexto de sala.
Use a escuta profunda como ferramenta de
descoberta. Quando tiver a resposta desejada à sua
questão primeiramente colocada controle a
impulsividade de colocar de imediato mais uma
questão. Conceda tempo para refletir sobre a
resposta e o novo conhecimento que obteve.
Aqui ficam algumas questões para as jornadas de
reflexão:
 Que experiência pessoal/ organizacional foi mais
relevante?
 Com que temas ou desafios se viu confrontado?




Por que existem estes desafios?
Quais os desafios existentes no sistema – nível
mais macro?
Quais os obstáculos existentes?
Quais são os recursos mais importantes que
dispõe para a mudança e sucesso?
8




What would a better system look like for you?
What initiative, if implemented, would have
the greatest impact for you? For the system as
a whole?
If you could change just a few elements of the
system, what would you change?
Who else do we need to talk to?
Step 4
After the visit, reflect and debrief: To capture and
leverage the findings of your inquiry process,
conduct a disciplined debriefing process right after
each visit. Don’t switch on cell phones until the
debriefing is complete.
Plan enough time for this phase, so that no one
has to rush away at the end of the sensing journey.
For a two day sensing journey, it is good to have
one and a half to two hours for debriefing in the
group. We used the following questions for a
journaling exercise where everyone was first
writing his answers in the journal and we then
entered into the common reflection in the group.
This was very helpful.
Here are a few sample questions for the
debriefing:
 What struck me most? What stood out?








Como seria para si o sistema ideal?
Se implementada, que iniciativa teria maior
impacto? Para o sistema visto como um todo?

Se pudesse alterar algo no sistema o que seria?
Com quem devemos falar?
Quarto passo
Depois da visita, reflita e discuta: capturar e partilhar
as descobertas realizadas – fazer este processo apos
cada visita. Não ligar o telemóvel até este processo
estar concluído.
Planeie tempo suficiente para esta fase, para que
nenhum participante se sinta pressionado a
abandonar a discussão por qualquer motivo pessoal
ou profissional. Para uma jornada de dois dias é
importante despender de hora meia ou mesmo duas
horas de discussão em grupo. No âmbito do projeto,
foram usadas as seguintes questões. Primeiramente
os participantes escreveram cada resposta no seu
bloco de apontamentos e depois discutiram-nas com
o restante grupo.
Aqui ficam algumas questões para a discussão em
grupo:
 O que é que mais me impressionou? O que é que
se destacou?
What was most surprising or unexpected?
 O que é que foi mais inesperado ou
surpreendente?
What touched me? What connected with me
 O que mais me sensibilizou? O que é me mais me
personally?
tocou a nível pessoal?
If the social field (or the living system) of the
 Se o campo social ou o sistema que visitamos
visited organisation or community were a living
fosse um organismo vivo, seria parecido com o
being, what would it look and feel like? If that
quê? Se esse organismo pudesse falar o que nos
being could talk: what would it say (to us)? If
diria? Se se pudesse desenvolver - qual seria o
that being could develop—what would it want
próximo estadio de transformação?
to morph into next?
What is the generative source that allows this
 Qual a fonte de desenvolvimento deste sistema/
social field to develop and thrive?
área?
What limiting factors prevent this field/system  Quais os obstáculos existentes que impedem este
from developing further?
sistema/área de se desenvolver ainda mais?
Moving in and out of this field, what did you
 Ao conhecer este sistema/ área que mudanças
9

notice about yourself?
What ideas does this experience spark for
possible prototyping initiatives that you may
want to take on?

ocorreram em si?
Que ideias retirou desta experiencia que possam
ser transformadas em protótipos de mudança a
desenvolver?
Step 5
Close the feedback loop with your hosts: Send an
email (or other follow-up note) expressing a key
insight you took away from the meeting (one or
two sentences), and your appreciation. If you took
photos, you might also send them some.
Quinto Passo
Termine o processo enviando um email à organização
anfitriã descrevendo a sua impressão sobre a visita
realizada e expresse um agradecimento pela
disponibilidade demonstrada. Se tiver na sua posse
fotos da visita envie-as também.
Step 6
Debrief as a whole group: After a one-day learning
journey this debriefing would take place in next
meeting with the whole group. In the case of a
multi days learning journey you plan to meet
between the individual days if logistics allow.
Sexto Passo
Reunião com todos os subgrupos: depois de
realizadas todas jornadas de aprendizagem deve ser
organizado um momento de discussão entre todos.
Structure of the whole group debrief meeting:
 Get everyone on the same page by sharing
concrete information about the journeys:
Where did you go, who did you talk to, what
did you do?
 Talk about your findings and generate new
ideas.
We also asked the participants of the sensing
journey to write a report about the sensing
journey with photos. This is a good way to
document the sensing journey and share the
findings.
Estrutura de uma reunião
 Coloque todos ao mesmo nível de conhecimento
dando informação sobre todas as jornadas de
aprendizagem realizadas: locais de visitas, quais
os intervenientes, quais as atividades
 Partilha de descobertas, conhecimento e
discutam nova ideias/ conceitos
Foi igualmente solicitado aos participantes que
escrevessem um pequeno relatório sobre as jornadas
e que colocassem fotas alusivas. Esta pareceu ser
uma boa forma de documentação e partilha dos
principais resultados.
Resources
Recursos
https://www.presencing.com/tools/sensingjourney
Scharmer, Otto (2009): Theory U: Learning from
the Future as it emerges. Berrett- Koehler: San
Francisco.
Meissner, Hans (2014): Creating Blue Space.
Fostering Innovative Support Practices for People
with Developmental Disabilities. Inclusion Press:
Toronto
https://www.presencing.com/tools/sensing-journey
Example of one Sensing Journeys in the
Exemplos de Jornadas de Aprendizagem
Scharmer, Otto (2009): Theory U: Learning from the
Future as it emerges. Berrett- Koehler: San Francisco.
Meissner, Hans (2014): Creating Blue Space.
Fostering Innovative Support Practices for People
with Developmental Disabilities. Inclusion Press:
Toronto
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New Paths to InclUsion project
realizadas no decorrer do projeto
Our first sensing journeys (link to the article New Path
to InclUsion short sensing journey) brought us from the
12th-13th of November to Hamburg in Germany. We
were a group of seven people from different countries
in Europe working in the disability field, a mother of a
young woman with disabilities and Beth Mount from
the US, who has been involved in person centred and
community work for many years.
A nossa primeira jornada de aprendizagem (consultar o
artigo sobre as jornadas de aprendizagem) foi realizada
nos dias 12 e 13 de Novembro, em Hamburgo na
Alemanha. Eramos um grupo de sete pessoas oriundas de
diferentes países europeus, de diferentes organizações da
área da deficiência. Contámos também com a participação
de uma mãe de uma jovem com deficiência e de Beth
Mount (oriunda dos EUA) que também se encontra
envolvida já há muitos anos no processo do planeamento
centrado na pessoa e no trabalho comunitário.
We slept in the Stadthaus-Hotel, a lovely hotel
where people with and without intellectual
disabilities work now for over 20 years. We
experienced a very friendly service and recognised
how important it is to have friendly and accessible
places in the community where guests are
welcomed (http://www.stadthaushotel.de/en/ ).
The first project “Auf Achse” (On the road) from
Leben mit Behinderung Hamburg brought us to the
10th floor, where Detlef Scheele, the minister of
work, social affairs, families and integration in
Hamburg has his office. Once a week on Tuesdays
his team is supported by three people with
significant abilities and their job coaches to
prepare the table for weekly minister meeting.
We spend the morning to follow them in their
morning routine and had the chance to talk to the
supported worker as well as the job coaches and
the office staff. They told us that the table and the
room was never decorated so nicely before, many
doors open that are usually closed as they come
along, once a month self-baked cake is sold, but
every week they have a coffee break together with
employees. They were missed as they could not
come once a couple of weeks ago. Spending time
together in busy times is the currency the
employees pay back what they receive.
What is unusual about this small supported
employment project is the target group. It
supports people with very high support needs who
are traditionally not been seen to be able to work
even in a sheltered workshop and who stay in a
day activity centre. This group is an example of
what Otto Scharmer calls “extreme users” who use
Dormimos no Hotel Stadthaus, hotel onde pessoas
com e sem deficiência trabalham desde há 20 anos. O
serviço prestado é bastante simpático e acolhedor e
foi fácil reconhecer que ambientes e locais com estas
características na comunidade se tornam fulcrais.
(http://www.stadthaushotel.de/en/)
O primeiro projeto que conhecemos apelidado de
“Auf Achse” (Em viagem) realizado pela Leben mit
Behinderung Hamburg levou-nos até ao escritório de
Detlef Scheele - Ministro do Trabalho, Assuntos
Sociais, Famílias e Integração. Uma vez por semana,
às quintas-feiras, a sua equipa recebe apoio por parte
de três pessoas qualificadas - coaches – por forma a
preparar as reuniões ministeriais.
Passámos uma manha a acompanhar a rotina
estabelecida e tivemos oportunidade falar com os
referidos coaches assim como o pessoal local.
Partilharam connosco que as coisas estão diferentes,
existe um ambiente mais profícuo e que há pequenos
detalhes que fazem toda a diferença: as portas dos
diferentes espaços estão sempre abertas, uma vez
por mês há a venda de um bolo feito por elemento
da equipa, todas as semanas vão beber café juntos.
Despender de tempo uns com os outros melhora o
ambiente e a produtividade coletiva.
O que se revela como pouco comum neste projeto é
o público-alvo. Apoia pessoas com necessidades
especiais bastante acentuadas que tradicionalmente
seriam vistas como não produtivas nem mesmo em
contextos protegidos e que estariam confinados a
ambientes estritamente ocupacionais. Este grupo é
um exemplo daquilo a que Otto Scharmer apelida de
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services more than others with special
requirements.
Within the project 70 persons from different day
centres all over the city go to workplaces in 38
companies, e.g. in the zoo, a delivery service for
the local flower shop. Starting small, once a week a
couple of hours, no big deal but making a big
difference in the quality of life of the people and
the perceptions of their co-workers and the whole
service system.
The project redirected the view and the energy of
the organisation towards opportunities in the
community and they found more than they
expected. It needs professionals who are allowed
to be brave and able knock on doors to open them
up.
It changes and challenges our perceptions of what
is possible for people with high support needs who
were not be seen as capable to work. Work is
possible and it is much more possible than we
thought. The barrier to more hours in the
community was interestingly not the lack of
opportunities in the community but the limitation
of staff time and organisational resources.
This snapshot from the beginning of our two day
sensing journey gives you an idea how impressive
a sensing journey can be. If you are interested in
the full report of our sensing journey read here
(Link to the report of the sensing journey in
Hamburg).
“clientes extremos” que usam mais serviços que os
restantes pares.
No âmbito do projeto, 70 pessoas oriundas de
diferentes organizações da cidade trabalham em 38
empresas, como por exemplo o jardim zoológico,
serviços de entregas de uma florista. Começaram
com poucas horas de trabalho por semana, mas tal
revelou ter um papel importante na sua qualidade de
vida e na perceção que os colegas de trabalho e a
comunidade tinham sobre as pessoas com deficiência
O projeto redirecionou a visão e a energia da
organização para o âmbito das oportunidades na
comunidade e encontram muito mais do que aquilo
que esperavam. É necessário que haja profissionais
dispostos a arriscar e inovar para que novas
realidades emerjam.
Muda e desafia as perceções do que é realmente
possível para as pessoas com necessidades
específicas e que não são vistas como produtivas. No
entanto é possível integrá-las e muito para além das
nossas assunções. A barreira existente para a
realização de mais horas de trabalho cinge-se à
limitação de recursos organizacionais e não às
oportunidades existentes na comunidade.
Este resumo concede uma ideia sobre como as
jornadas de aprendizagem podem sere realmente
reveladoras. Se quer saber mais sobre esta
experiência clique aqui (relatório da Jornada de
Aprendizagem em Hamburgo)
Alternative Reflective Practice Exercise
(Meissner 2014)
Exercício – Reflexão de práticas alternativas
(Meissner 2014)
The worksheet below presents questions that you
may consider when you conduct a site visit.
A presente folha de registo encerra questões que
pode considerar quando realiza visitas
IMPRESSIONS OF THE HOST ORGANIZATION
Organização Anfitriã
How different or alike is the host organization
from yours?
Quais as semelhanças e diferenças entre esta
organização e a nossa?
What surprised you during your visit to the
host organization?
O que é que nos surpreendeu aquando da
visita?
What creative thoughts were sparked by your
Que pensamentos ou ideias surgiram após a
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visit to the host organization?
visita realizada?
How does the visit to the host organization
impact upon your prototype concept? Does it
change it, reinforce it?
Que impactos surgiram da visita no que
concerne às ideias que tínhamos? Reforça-as?
Exige mudanças?
CULTURE, VALUES, LEADERSHIP
Cultura, Valores, Liderança
What kind of culture and leadership does the
host organization have? How did this help or
hinder innovative practice?
Que tipo de cultura e liderança existe na
organização anfitriã? Como é tal ajuda ou
constrange a criação e/ou realização de
práticas inovadoras?
What are the host organization’s views and
values about individuals with disabilities?
How did the host organization integrate
individualized supports into the rest of the
organization?
INVOLVEMENT/ENGAGEMENT
How are families and individuals with
disabilities involved in the creation and
implementation of innovative practices around
individualized supports?
How are direct care professionals involved in
the design and implementation of
individualized supports?
How did the organization engage its key
stakeholders as allies in the provision of
individualized supports?
KNOWLEDGE/ STRUCTURE
Qual a perspetiva da organização anfitriã e
quais os valores que detém relativamente às
pessoas com deficiência?
Como é que a organização integrou serviço de
apoio individualizado?
Envolvimento
Como é que as famílias e os indivíduos com
deficiência são envolvidos na criação e
implementação de práticas inovadoras
relativamente ao apoio individualizado?
Como é que os profissionais de intervenção
direta são envolvidos no desenho e
desenvolvimento de serviços de apoio
individualizado?
Como é que a organização envolve as partes
interessadas enquanto parceiros na prestação
de um serviço de apoio individualizado?
What do I/We need/want to know about
innovation and individualized supports?
Conhecimento/ Estrutura
How did the host organization prepare itself for
innovative practice?
Do que preciso/ a organização precisa e o que
queremos saber sobre serviços inovadores de
apoio individualizado?
What kind of organizational structure does the
host organization have? How does it help or
Como é que a organização se preparou para
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hinder innovative practice?
uma prática mais inovadora?
What kind of challenges has the organization
faced (and overcome) in the creation of
individualized supports?
Quais as estruturas existentes na organização?
Em que medida estas estruturas ajudam ao
desenvolvimento de práticas inovadoras?
What strategies did the host organization use
to build human resource capacity for the
provision of individualized supports?
Que desafios enfrentaram quando criaram um
serviço de apoio individualizado? E que maisvalias encontraram?
Que estratégias foram usadas para reforçar a
capacidade dos recursos humanos para a
concretização de serviços de apoio
individualizado?

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