Semente de Aveia Preta

Transcrição

Semente de Aveia Preta
Semente de Aveia Preta (avena strigosa)
Descrição
Família
Gramíneas
Cultivar
Comum
Ciclo vegetativo
Anual
Forma de crescimento
Erecta
Adaptação
Tipo de solo
Corrigidos/Adubados
Resistência
Seca
Baixa
Frio
Alta
Umidade
Alta
Cigarrinha
Alta
Pastoreio
Direto e corte para cocho
Fenação
Sim
Ensilagem
Sim
Banco de proteínas
Não
Consorciação
Trevos, Centeio e Azevém
Adubação Verde
Cobertura morta para
plantio direto
Semente Gramínea
Indicação
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: Gramínea cespitosa, com colmos cilíndricos,
eretos e glabra ou pouco pilosa, e raiz fasciculada ou em cabeleira. Inflorescência em
panícula com glumas aristadas, e o grão é uma cariopse indeiscente encoberto pelo
lema e páleas.
CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS: Apesar de ser conhecida como planta de clima
frio, trabalhos de melhoramento têm criado cultivares adaptados a regiões mais quentes,
como o Centro-Oeste do Brasil com suprimento adequado de água. Temperaturas
baixas na fase inicial de desenvolvimento favorecem o perfilhamento. Vegeta bem em
solo com pH de 5,0 a 7,0. A aveia não é muito exigente em relação a solos; entretanto,
responde bem à adubação nitrogenada, fosfatada e potássica. Não tolera solos
encharcados ou água estagnada. A aveia pode ser utilizada com a finalidade de
cobertura do solo (viva ou morta), forragem ou produção de grãos. Os três principais
tipos cultivados são a preta (Avena strigosa), a branca (Avena sativa) e a amarela
(Avena byzantina). A aveia-preta, além de sua precocidade, rusticidade e resistência às
principais enfermidades, produz uma elevada quantidade de massa verde. A sua
produção de grãos é menor do que nas demais, servindo para sementes e/ou preparo
de concentrados para animais. Quando manejada sob cortes, apresenta excelente
produção de forragem no primeiro corte, baixando a produção nos seguintes. As aveias
branca e amarela comportam-se inversamente, com bom rendimento no segundo e
terceiro cortes. A aveia-preta é mais rústica, possui maior capacidade de perfilhamento,
panícula mais aberta e semente menor, quando comparada à branca e à amarela. É
bastante resistente à incidência de ferrugem e ao ataque de pulgões. Além disso, é mais
resistente à seca e menos exigente em fertilidade sendo, portanto, mais indicada do que
as outras duas para adubação verde. A aveia-preta pode ser cultivada solteira ou
consorciada com azevém, ervilhaca, centeio, trevo, tremoço, etc. Além de melhoradora
de solos, é empregada como regeneradora da sanidade diminuindo a população de
patógenos, além de aumentar os rendimentos das culturas de verão. Por isso, é
recomendada para rotação dentro do sistema de produção. É altamente eficiente na
reciclagem de nutrientes. A época do plantio desta gramínea de inverno é a partir de
março, podendo estender-se até maio em regiões mais quentes e em regiões mais frias
pode ser semeada até junho. “A semeadura poderá ser realizada a lanço ou em linhas.
Quando em linhas, recomenda-se utilizar um espaçamento de 20 cm, empregando-se
em torno de 60 a 70 kg de sementes/ha. Quando for a lanço, será necessário 30 a 50%
a mais de sementes. A profundidade é de 3 a 4 cm. O peso de 1.000 sementes é de 14
a 15 g” (Derpsch, 1.985). Quando o objetivo é a cobertura do solo ou a adubação verde,
o manejo da fitomassa deve ser realizado na fase do grão leitoso. Isso ocorre entre 120
a 140 dias após a semeadura. Nessa fase normalmente não há grãos viáveis e ocorre o
menor índice de rebrota após o manejo. Conforme o caso, a aveia pode ser incorporada
(aração), cortada sobre o solo (rolo-faca) ou dessecada com herbicida com manejo
posterior (aração, rolo-faca, roçadeira). Na produção de sementes é recomendável um
espaçamento de 30 a 50 cm entre linhas, utilizando-se em torno de 40 a 50 kg de
sementes/ha. Geralmente a colheita é efetuada mecanicamente, obtendo-se 500 a
1.000 kg/ha (aveia-preta) e 1.500 a 2.500 kg/ha (aveia-branca). O ciclo da cultura
normalmente varia de 140 a 180 dias.
VANTAGENS:
·
Forrageira para os animais;
·
Melhoria das características físicas e biológicas do solo;
·
Diminuição da população de nematóides (gênero Meloidogyne);
·
Efeito supressor e/ou alelopático a diversas invasoras;
·
Efeito residual favorável aos rendimentos da soja e do feijão.
·
A principal limitação relacionada com a adubação verde está na época de manejo
que se não for seguida rigorosamente, poderá ocorrer
Plantio
Semeadura
kg p/ha
Equipamentos Utilizados
60 Kgs
Plantadeira, semeadeira e
rolo compactador,
espaçamento de 20 a 40cm
80 Kgs
Esparramador de calcário,
rolo compactador / grade
80 Kgs
Manual,com rolo, com
grade
Em linha
À lanço
À lanço
Aéreo
****
Covas
70 Kgs
Manejo
Produção
****
Matraca / enxada
Solo (P.H.)
Corrigir acidez
Época
Abril/Junho
Adubação
Conforme análise de solo
Profundidade
2cm (irrigado)
Preparo
Convencionado, bem
destorrado e nivelado
Tempo de formação
75 dias
Primeiro pastoreio
70cm, mas com 20cm
retirar animal
Altura do corte
10cm
Incorporação
Não
Massa verde p/ ha
30/35 toneladas
Proteína bruta na M.S.
13/15%
Palatabilidade
Ótima
Digestibilidade
Ótima
Semente de Aveia branca (avena sativa)
Semente Gramínea
Descrição
Família
Gramíneas
Cultivar
UPF, UFRGS, OR, COTRIJUI
Ciclo vegetativo
Anual
Forma de crescimento
Cespitoso
Adaptação
Tipo de solo
Média fertilidade
Resistência
Seca
Baixa
Frio
Alta
Umidade
Baixa
Cigarrinha
-0-
Pastoreio
Direto e corte para cocho
Fenação
Sim
Ensilagem
Não
Banco de proteínas
Não
Consorciação
Trevos, Cornichão
Adubação Verde
Não
ORIGEM: Planta anual de origem européia, cespitosa, com altura de 70 - 150 cm,
glabra. Inicialmente introduzida no Rio Grande do Sul e posteriormente difundida
aos demais estados da região Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Indicação
Aveia Branca é uma planta anual da família Gramineae, podendo ser cultivada
no inverno. A cultura de aveia pode objetivar a produção de grãos, alimento
muito rico em calorias e proteínas utilizado na dieta humana e animal, ou a
produção de forragem para os animais durante os meses de inverno. Em São Paulo
a cultura é recomendável em condição de sequeiro na faixa do trigo: Região Sul e
Vale do Paranapanema. Nas demais regiões onde a deficiência hídrica no inverno
é bastante acentuada, ela necessita de irrigação.
SOLO: Vegeta em uma grande variedade de solos, mas prefere os argilosos e
limosos, onde não haja acúmulo de água, Solos arenosos sem teores de Potássio
adequados, são limitantes ao seu cultivo, visto que é menos resistente às doenças
como a ferrugem se comparada a Aveia Preta.
Plantio
Semeadura
Kg. p/ha
Em linha
CLIMA: Apresenta o mesmo comportamento da Aveia Preta. Suporta muito bem as
baixas temperaturas, necessitando destas para haver um bom perfilhamento e
desenvolvimento da parte aérea. Deve-se procurar evitar terrenos baixos, pois não
tolera umidade em excesso. A semeadura vai de março até fins de junho dando
preferência a semeadura no cedo quando a cultura destina-se a produção de
pastos.
COMPOSIÇÃO: Produz de 4,8 a 6,0 toneladas de matéria seca/ha. Apresenta
características muito semelhantes a Aveia Preta.
À lanço
À lanço
Equipamentos Utilizados
80
Plantadeira, semeadeira e rolo
compactador, espaçamento de
20 a 40cm
100
Esparramador de calcário, rolo
compactador / grade
100
Manual,com rolo, com grade
Aéreo
*
Covas
50
****
Matraca / enxada
Solo (P.H.)
Corrigir acidez
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS:
Época
Março à Junho
Opção de cultura para o inverno;
Produção de grãos e forragem;
Grãos ricos em calorias e proteínas;
Época de plantio:Março a junho;
Densidade.: 80 a 100 Kg/Há;
Preparo do solo : convencional ou preferentemente cultivo mínimo aliado a práticas
de conservação do solo.
Adubação
Nitrogênio
Profundidade
2 cm
Preparo
Convencional ou Direto
Tempo de formação
60 dias
Primeiro pastoreio
Após 50 dias
Altura do corte
20cm
Incorporação
Não
Acamamento
Resistente
Massa verde p/ ha
30 toneladas
Proteína bruta na M.S.
12%
Palatabilidade
Ótima
Digestibilidade
Ótima
Manejo
Produção
Semente de Azevem (loluim multiflorum)
Semente Gramínea
Descrição
Família
Gramíneas
Cultivar
Comum RS
Ciclo vegetativo
Anual
Forma de crescimento Cespitoso
Adaptação
Tipo de solo
Corrigidos / adubados
Resistência
Seca
Baixa
Frio
Alta
Umidade
Baixa
Cigarrinha
---
Pastoreio
Pastoreio Direto e corte para
cocho
Fenação
Sim
SOLO: Desenvolve-se rapidamente bem em qualquer tipo de solo, mas prefere os
argilosos, férteis e úmidos, para proporcionar grandes rendimentos. É mais exigente em
fertilidade e umidade do que a aveia, resistindo bem a umidade excessiva e acidez. Para
o plantio, deve-se preparar muito bem o solo, pois suas sementes são muito pequenas e
não vencem os torrões que por ventura permaneçam no solo.
Ensilagem
Sim
Banco de proteínas
Não
Consorciação
Trevos e Cornichão
CLIMA: O Azevém é adaptado a temperaturas baixas, não resistindo ao calor,
desenvolvendo-se desta forma somente durante o inverno e a primavera. Exige regiões
que apresentam bom índice de precipitação pluviométrica.
Adubação verde
Cobertura morta p/ plantio direto
ORIGEM: Originário do Mediterrâneo, Sul da Europa e Norte de África. Trata-se de uma
gramínea anual, cespitosa, que possui folhas finas e tenras, cujo o porte chega a atingir
1,2m de altura. É rústica, agressiva e perfilha em abundância, com excelente
ressemeadura natural.
COMPOSIÇÃO: Tanto seu pasto como seu feno são muito apreciados pelos animais,
possuindo bom valor nutritivo. No caso da fenação, os cortes devem ser efetuados antes
da floração, sendo o primeiro aproximadamente aos 90 dias após a semeadura, e o
segundo 40 - 50 dias após primeiro. As demais brotações são utilizadas com pastejo
direto. Possui ótima palatabilidade e digestibilidade. Pode apresentar rendimento entre
25-30 t/ha de massa verde.
UTILIZAÇÃO E RENDIMENTOS: A utilização poderá ser feita em pastoreio direto,
colocar os animais quando as plantas atingirem de 15 a 20 cm de altura, retirando-os
assim que esteja o pastoreio regularmente comido, permitindo desta forma o suficiente
período de descanso, compensando com adubação nitrogênada para apurar o rebrote
das plantas. O avenal será melhor utilizado, quando haja divisões suficientes que
permitam o pastoreio por parte e em rotação. De acordo com a intensidade de utilização,
o período de pastoreio varia de 3 a 5 meses. Poderá ser feito de 2 a 4 cortes,
dependendo da fertilidade do solo e adubação. A produção de massa verde por Ha e
variável; 15 a 25 Ton por Ha são produções compensadoras. A melhor época para
fenação é quando os grãos já tenham passado do estado leitoso, porém, não se
encontrem ainda endurecidos. O feno produzido neste período é excelente e fácil de
produzir. O rendimento em feno varia muito, está diretamente relacionado com as
condições de fertilidade do solo e adubações empregadas.
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS:
Época de plantio: Março a junho
Densidade: 35 a 40 Kg/Ha
Consorciação: Azevém, Ervilhaca, Trevos e Cornichões
Plantio.: à lanço ou em linha (20 Cm)
Consorciação: Trevo Branco, Vesiculoso, Cornichão, aveia Branca e Preta.
Bom valor nutritivo;
Pasto e feno muitos apreciados pelos animais;
Grande capacidade de ressemeadura natural.
As
Indicação
Plantio
Semeadura
Kg p/ha
Equipamentos Utilizados
Em linha
20 kgs
Semeadeira
À lanço
25 Kgs
Esparramador de calcário, rolo
compactador / grade
À lanço
25 Kgs
Manual c/ rolo ou grade
Aéreo
50 Kgs
***
Covas
20 Kgs
Matraca / enxada
MANEJO
Solo (P.H.)
Corrigir acidez
Época
Março / Junho
Adubação
Nitrogênio
Profundidade
1 cm
Preparo
Convencional, bem destorrado e
Plantio Direto
Tempo de formação
60 dias
Primeiro pastoreio
60 cm, c/ 20 cm (retirar animal)
Altura do corte
20 cm
Incorporação
Não
PRODUÇÃO Massa verde p/ ha
25 / 30 toneladas
Proteína bruta na M.S. 12 a 15%
Palatabilidade
ótima
Digestibilidade
ótima
Semente de Centeio (secale cereale)
Semente Gramínea
Descrição
Família
Gramíneas
Cultivar
BR-1
Ciclo vegetativo
Anual
Forma de crescimento Semi-ereto
Adaptação
Tipo de solo
Média
Resistência
Seca
Média
Frio
Alta
Umidade
Baixa
Cigarrinha
***
Pastoreio
Pastoreio Direto
Fenação
Sim
Ensilagem
Não
Banco de proteínas
Não
Consorciação
Cornichão e Trevos
Adubação verde
Não
Indicação
ORIGEM: É uma gramínea anual, cerealífera, de aspecto semelhante ao da aveia, que
chega a atingir 1,10m de altura. Há quem diga ser originário da Ásia Central. Muito
rústico, mais precoce em relação as demais forrageiras de inverno, desenvolvendo-se
bem em solo arenosos e secos, em susbstituição a aveia e azevém.
SOLO: Apesar de se desenvolver satisfatoriamente bem em solos fracos, apresenta boa
resposta às adubações químicas e orgânicas. A adubação química deve ser feita de
acordo com a análise de solo mas sabe-se entretanto, que adubações maciças de
nitrogêneo provocam acamento das plantas.
CLIMA: Muito resistente as adversidades climáticas, principalmente ao inverno
rigoroso(mais que a aveia), porém se ocorrer geadas por ocasião da polinização, notase grande morte dos pólens na produçã de grãos.
COMPOSIÇÃO: O primeiro corte é feito 50/60 dias após a semeadura, o segundo 40/45
dias após o primeiro e o terceiro é substituido por pastejo. Rende média 30/35t/ha de
forragem verde em 3 cortes. Como recupera-se bem após o pastejo, muitos pecuaristas
utilizam apenas desta forma desde a primeira vez. Recomenda-se o pastejo rotacionado
com 6 U.A./ha 2 horas/dia durante 15 dias, logo após a ordenha com períodos de
descanso de 45 dias mais ou menos. Iniciar pastejo com 20/25 cm de altura, evitando
dias chuvosos, pois as plantas se desprendem facilmente do solo.
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS:
Época de plantio: Março a junho;
Densidade: 40 a 50 Kg/Há;
Profundidade: Máximo 2cm;
Consorciação: Azevém e Aveia Preta;
Muito rústico;
Desenvolve-se bem em solos arenosos e secos;
Resistente à adversidades climáticas;
Grãos e forragem;
Fornece forragem tenra, palatável e nutritiva.
Plantio
Semeadura
kg p/ha
Em linha
40 Kgs
Semeadeira
À lanço
60 Kgs
Esparramador de calcário, rolo
compactador / grade
À lanço
60 Kgs
Manual c/ rolo ou grade
Aéreo
***
Covas
50 Kgs
MANEJO
Equipamentos Utilizados
***
Matraca / enxada
Solo (P.H.)
Corrigir acidez
Época
Março / Junho
Adubação
Nitrogênio
Profundidade
2 cm
Preparo
Convencional, bem destorrado e
Plantio Direto
Tempo de formação
45 dias
Primeiro pastoreio
45 dias
Altura do corte
30 cm
Incorporação
Não
PRODUÇÃO Massa verde p/ ha
25 / 30 toneladas
Proteína bruta na M.S. 12 %
Palatabilidade
Ótima
Digestibilidade
Ótima
Semente de Cevada
-Opção de cereal de inverno;
-Produção de grãos;
-Rotação de culturas;
A Cevada é um cereal de inverno, da família
Gramineae, utilizado na indústria cervejeira,
fabricação de rações, indústria de farinhas, na
de doces e confeitos, panificação e para fins
terapêuticos.
Apresenta desenvolvimento satisfatório e m
condições de adequada insolação e
temperatura amena durante o ciclo. Excesso
ou déficit hídrico, bem como temperatura
muito baixa, não são tolerados. Com relação à
umidade, cevada é menos exigente do que
trigo.
Esta gramínea comporta-se melhor em solos
de textura mais pesada, não tolerando excesso
de umidade.
Época de semeadura: fim de março-abril.
Espaçamento: 17-20 cm entre linhas.
Densidade de semeadura: 40-50
sementes/metro linear.
Sementes necessárias: 100-150 kg/ha.
Semente Gramínea
Semente de Festuca (festuca aruncinecia)
Descrição
Família
Gramíneas
Cultivar
K31
Ciclo vegetativo
Perene
Forma de crescimento Cespitoso
ORIGEM: É uma gramínea perene de longa duração, cespitosa, com
profundo sistema radicular. Bastante resistente ao frio, seu
crescimento ocorre no outono, inverno e primavera, entretanto em
dormência em verões secos.
SOLO: Cresce bem em solos leves e arenosos, substituindo o Azevém
nos compactos e úmidos e mesmo mal drenados. Responde bem a
adubação nitrogenada e fosfatada quando realizadas de acordo com
as exigências da cultura e deficiências do solo. É uma de suas
características importantes, a de tolerar não apenas solos ligeiramente
alcalinos, mas de aceitar bem os ácidos com pH baixo, embora
produza melhor em solos perto da neutralidade.
Adaptação
Tipo de solo
Corrigidos / adubados
Resistência
Seca
Baixa
Frio
Alta
Umidade
Alta
Cigarrinha
---
Pastoreio
Pastoreio Direto e corte para
cocho
Fenação
Sim
Ensilagem
Sim
Banco de proteínas
Não
Consorciação
Trevos e Cornichão
Adubação verde
Cobertura morta p/ plantio direto
as
Indicação
CLIMA: O plantio da Festuca deve ser feito preferencialmente nos
meses de março, abril e maio. Nas regiões frias, o mais antecipado
possível, para que as primeiras geadas encontrem a pastagem com
bom desenvolvimento. A Festuca é muito indicada para aquelas áreas
frias, sujeitas a repetidas geadas, onde o azevém atrasa sua
produção.
COMPOSIÇÃO: Sua semeadura pode ser feita em linhas, com 8/10
kg/ha. Apesar de vigorosa após estabelecida, o seu crescimento inical
é lento, devendo-se preparar bem o terreno evitando áreas inçadas.
Após estabelecida resiste muito bem ao pisoteio, graças ao seu bom
sistema radicular. Geralmente não se recomenda o pastejo no ano do
seu estabelecimento, reservando-se a pastagem para feno ou
sementes. A partir do segundo ano o pastejo poderá ser iniciado
durante o outono e conduzido até fins da primavera.
Plantio
Semeadura
Kg p/ha
Equipamentos Utilizados
Em linha
20 kgs
Semeadeira
À lanço
30 Kgs
Esparramador de calcário, rolo
compactador / grade
À lanço
30 Kgs
Manual c/ rolo ou grade
Aéreo
50 Kgs
***
Covas
25 Kgs
Matraca / enxada
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS:
Época de plantio: Março a Maio
Densidade: 10 a 15 Kg/Ha.
Consorciação: Cornichão, Trevo Branco e Vermelho.
MANEJO
Solo (P.H.)
Corrigir acidez
Época
Março / Setembro
Adubação
Conforme análise do solo
Profundidade
1 cm
Preparo
Convencionado, bem destorrado
e Plantio Direto
Tempo de formação
75 dias
Primeiro pastoreio
70 cm, c/ 20 cm (retirar animal)
Altura do corte
10 cm
Incorporação
Não
PRODUÇÃO Massa verde p/ ha
30 / 35 toneladas
Proteína bruta na M.S. 13 a 15%
Palatabilidade
ótima
Digestibilidade
ótima
Semente de Ervilhaca (vica sativa)
Semente Leguminosa
ORIGEM: Leguminosa originária da Europa, sendo planta herbácea, anual,
trepadora e dotada de gavinhas foliares. Ótima forrageira e, consorciada com
cereias, proporciona excelente pastagem. Presta-se muito bem para feno,
capineira e adubação verde.
SOLO: Umidade demasiada e pH são fatores limitantes no cultivo da
Ervilhaca. Adapta-se bem a solos arenosos ou argilosos uma vez bem
providos de fósforo e cálcio; a produção é mais compensadora em solos ricos
em matérias orgânicas e com pH superior a 5,0. Adubações fosfatadas e
correções com calcário são aconselháveis. O solo deve ser convenientemente
preparado para receber a semente. Lavras, gradagens e destorroamento, de
acordo com as necessidades deverão ser aplicados. É desejável, em solos
com manejo conservacionista, passar do sistema convencional ao sistema de
cultivo mínimo e/ou plantio direto.
CLIMA: Leguminosa de clima temperado, resistindo bem ao frio. Não suporta
excesso de umidade e, portanto, deve-se evitar terrenos baixos. A época mais
indicada para a semeadura vai de março a maio.
COMPOSIÇÃO: Leguminosa de clima temperado, resistindo bem ao frio. Não
suporta excesso de umidade e, portanto, deve-se evitar terrenos baixos. A
época mais indicada para a semeadura vai de março a maio.
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS:
Época de plantio: Março a Maio
Densidade: 40 a 60 Kg/Ha (Singular) 35 a 40 Kg/Ha (Consórcio)
Preparo do solo: Lavra + Gradagem (+ destorroamento se necessário) cultivo
mínimo.
Consorciação: Aveia Preta, Centeio e Cevada
Leguminosa forrageira, que permite vários pastejos, e adubo verde;
Permite consorcio com gramíneas;
Produz forragem de elevado teor proteico e de boa palatabilidade;
Tem ciclo mais curto que a ervilhaca peluda, florescendo aos 100-130 dias;
Recomendada para o cultivo em rotação de culturas.
Descrição
Família
Leguminosas
Cultivar
Comum RS
Ciclo vegetativo
Anual
Forma de crescimento
Ereto Trepador
Adaptação
Tipo de solo
Média Fertilidade
Resistência
Seca
Baixa
Frio
Alta
Umidade
Baixa
Cigarrinha
-0-
Pastoreio
Direto
Fenação
Não
Ensilagem
Sim
Banco de proteínas
Sim
Consorciação
Aveias, Centeio
Adubação verde
Sim
Indicação
Plantio
Kg p/ha
Equipamentos
Utilizados
40
Plantadeira, 50 cm
espaçamento linhas
À lanço
60
Esparramador de
calcário + rolo
compactador / grade
À lanço
60
Manual
Aéreo
****
****
Covas
50
Matraca
Solo (P.H.)
Corrigir acidez
(calagem)
Época
Março à Junho
Adubação
Fosfatada no plantio
Profundidade
2,0 a 3,0 cm
Preparo
Convencional ou
Direto
Tempo de formação
90 dias
Primeiro pastoreio
45 dias
Altura do corte
30 cm
Incorporação
Sim
Semeadura
Em linha
Manejo
Acamamento
Produção
Não Resistente
Massa verde p/ ha
35 toneladas
Proteína bruta na M.S.
14 a 16%
Palatabilidade
Ótima
Digestibilidade
Ótima
Semente de Nabo Forrageiro - AL 1000 (raphanus sativus)
Semente Leguminosa
Espécie Cultivar Família
Nome Comum
Nabo
forrageiro
Cultivar
CATI-AL 1000
Nome Científico
Raphanus
sativus
Família
Crucífera
Características
da Espécie
Massa Verde
(t/ha)
25-50
Massa Seca (t/ha) 2-5
- Planta muito utilizada para adubação verde no inverno, rotação de
culturas e alimentação animal;
Suas raízes promovem importantes efeitos físicos no solo, permitindo
um preparo biológico e descompactando o solo;
-Permite consorcio com a aveia, centeio e ervilhaca, tanto para
adubação verde como para forragem;
É recomendado como pré-cultura de algodão, feijão, milho e soja, em
adequados sistemas de rotação de culturas;
-Apresenta período longo de floração, sendo muito útil na criação de
abelhas, com produção de mel de boa qualidade.
O Nabo Forrageiro Comum, é uma planta da família das crucíferas que
apresenta elevada capacidade de reciclagem de nutrientes,
principalmente nitrogênio e fósforo, o que o torna uma importante
espécie para fazer parte de esquemas de rotação de culturas.
Desenvolve-se em solos de fertilidade média, podendo promover uma
cobertura de 70 % do solo já aos 60 dias do plantio.
Além do seu emprego como adubação verde, o nabo forrageiro pode
ser usado na alimentação de bovinos de leite e de corte, em pastejo
direto ou cortado e distribuído em cochos.
Quando a finalidade do plantio for a adubação verde, recomenda-se a
semeadura de 15 – 20 kg/ha de sementes; para a obtenção de sementes
deve-se semear 5 – 10 kg/ha
N (kg/ha)
-
Altura (m)
0,5-1,5
Hábito de
Crescimento
Herbáceo
determinado
Ciclo até o
florescimento
(dias)
60-90
Peso de 1.000
sementes (g)
10,6
Semeadura
Profundidade
(cm)
2a3
Em Linha
Espaçamento
(m)
Em Linha
Sementes/metro
24
linear
0,25
A lanço
(grão)
Densidade
(kg/ha)
05 a 10
A lanço
Sementes / m²
118
Densidade
(kg/ha)
15 a 20
Época
Ideal
Abr/Mai
Época
Possível
Mar/Jun
A lanço
(Adubação
Verde)
Semente de Trevo Branco (trifolium repens)
Semente Leguminosa
Descrição
Família
Cultivar
GY
Ciclo vegetativo
Perene
Forma de crescimento
Estolonífero
Tipo de solo
Média Fertilidade
Adaptação
Resistência
ORIGEM: Este cultivar foi desenvolvido através de seleções realizadas a partir de trevos
europeus na região do Vale do Rio Yi, no Uruguai. Depois de vários anos de seleção
comprovou-se que o melhor cultivar de trevo branco para o plantio nos paises do Cone
Sul seria o Zapican(Yi). A planta é bienal e emite estolões que enraizam nos nós, dando
origem a novas plantas, garantindo a perenidade da pastagem.
Indicação
SOLO: Pode ser cultivado em vários tipos de solos, sendo muito utilizado em restevas
de arroz drenadas. Para um bom rendimento, exige solos com teores de Alumínio
trocáveis baixos e com pH acima de 5,5. Também é exigente em Fósforo e para sua
implantação é fundamental realizar inoculação. São obtidos excelentes resultados com
esta espécie para o melhoramento de campo nativo, renovando a pastagem.
CLIMA: Leguminosa de clima temperado e subtropical, sendo a mais difundidada em
todo o mundo. Não aprecia altas temperaturas e é razoavelmente tolerante a geada.
COMPOSIÇÃO: Leguminosa amplamenteadaptada a pastagens, sendo muito apreciada
por esta característica, fornecendo ótima alimentação para o gado leiteiro,
principalmente quando associado a gramíneas temperadas. Em pastoreio direto é o
mais recomendado por ser o mais produtivo, apresentando os maiores índices de
fixação de Nitrogêneo. Devido ao seu hábito prostrado, resiste muito bem as altas
lotações e pastoreios baixos. Recomenda-se associações com gramíneas com manejo
consuzido, para a obtenção do equilíbrio entre gramínea/leguminosa, pois
principalmente em climas frios, tende a dominar a pastagem se for mal manejado.
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS:
Época de semeadura: Março a Junho.
Densidade: 2 - 4 kg/ha
Profundidade : 1 cm.
Consorciação : Azevém, Festuca, Trevo Vermelho e Cornichão.
Prefere solos ricos em matéria orgânica e úmido;
É muito palatável e nutritivo, igualando-se a Alfafa, é ótimo para pastoreio direto;
Muito utilizado em consórcios com gramíneas, preferencialmente as gramas;
Com mais de 20% de proteína bruta, chega a produzir até 6 t de MS/ha/ano em 3 a 4
cortes.
Leguminosas
Seca
Baixa
Frio
Alta
Umidade
Média
Cigarrinha
-0-
Pastoreio
Direto
Fenação
Sim
Ensilagem
Não
Banco de proteínas
Não
Consorciação
Azevém
Adubação verde
Não
Plantio
Semeadura
Kg p/ha
Equipamentos
Utilizados
Em linha
2/4
Plantadeira,
semeadeira
À lanço
4/6
Esparramador de
calcário + rolo
compactador / grade
4/6
Manual (passar grade
leve)
À lanço
Aéreo
****
****
Covas
4/6
Matraca / enxada
Manejo
Solo (P.H.)
Corrigir acidez
Época
Março à Junho
Adubação
Fosfatado
Profundidade
0,5 a 1,0 cm
Preparo
Convencional ou
Direto
Tempo de formação
90 dias
Primeiro pastoreio
60 / 70 dias
Altura do corte
30 cm do solo
Incorporação
Sim
Acamamento
Produção
Resistente
Massa verde p/ ha
35 toneladas
Proteína bruta na M.S.
16 a 18%
Palatabilidade
Ótima
Digestibilidade
Ótima
Semente de Trevo Vermelho (trifolim)
Descrição
Família
Leguminosas
Semente Leguminosa
Cultivar
Kenland
Ciclo vegetativo
Anual
Forma de crescimento
Ereto
Tipo de solo
Média Fertilidade
Adaptação
Resistência
Indicação
ORIGEM: Leguminosa anual temperada de origem européia e asiática.
Sua grande importância se deve a alta produtividade e grande valor
nutritivo semelhante ao da alfafa, sendo dos mais cultivados em paises
de clima temperado.
SOLO: Deve ser cultivado em solos bem drenados. Para uma boa
produtividade exige solos com pH na faixa de 6,0 a 7,0 com baixos
teores de alumínio trocável. Na implantação da pastagem deve-se
corrigir o solo principalmente em fósforo utilizando-se Hiperfosfato
mais cálcario dolomítico.
CLIMA: Os dados obtidos até o momento em pesquisa comprovam
sua alta capacidade de adaptação ao nosso clima, inclusive
persistindo em zonas mais quentes consideradas marginais para o
cultivo do trevo. Apresenta uma precocidade e produção de forragem
superior aos outros cultivares plantados no estado.
Seca
Baixa
Frio
Alta
Umidade
Baixa
Cigarrinha
-0-
Pastoreio
Direto
Fenação
Sim
Ensilagem
Não
Banco de proteínas
Não
Consorciação
Azevém
Adubação verde
Não
Plantio
Semeadura
Kg p/ha
Equipamentos
Utilizados
Em linha
4/6
Plantadeira,
semeadeira
À lanço
8 / 10
Esparramador de
calcário + rolo
compactador / grade
8 / 10
Manual (passar grade
leve)
À lanço
Aéreo
****
****
Covas
8 / 10
Matraca / enxada
COMPOSIÇÃO: Produz de 8 - 10 toneladas de matéria seca/ha,
podendo chegar com irrigação de 15 - 23 toneladas de matéria
seca/ha. Pelo seu porte ereto e grande volume de massa é utilizado
para ceifa, possibilitando excelentes produções de feno ou silagem,
permitindo substituir com vantagens econômicas os concentrados.
Pelo rápido crescimento, em 90 dias pode-se iniciar o cultivo em
pastejo desde que as plantas atinjam uma altura mínima de 30cm,
mantendo-se uma reserva de 10cm.
Manejo
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS:
Época de plantio: Março a Maio.
Densidade: 8 a 10 Kg/Ha
Profundidade: Máximo de 0,5 a 1,0 CM
Consorciação: Azevém, centeio, Aveia Preta e Festuca.
Solo (P.H.)
Corrigir acidez
Época
Março à Junho
Adubação
Fosfatado
Profundidade
0,5 a 1,0 cm
Preparo
Convencional ou
Direto
Tempo de formação
90 dias
Primeiro pastoreio
60 / 70 dias
Altura do corte
30 cm do solo
Incorporação
Não
Acamamento
Produção
Resistente
Massa verde p/ ha
35 toneladas
Proteína bruta na M.S.
16 a 18%
Palatabilidade
Ótima
Digestibilidade
Ótima
Semente de Trevo Visiculoso (trifolium vesiculosum)
Semente Leguminosa
Descrição
ORIGEM: Leguminosa bienal de clima temperado, com hábito
de crescimento cespitoso. Com importante ressemeadura
natural, assegura a perenidade da pastagem. Planta glabra,
com hastes eretas freqüentemente roxas, folíolos elípitcos com
bordos serrilhados, podendo apresentar uma grande mancha
branca em forma de V. Originada da Itália.
SOLO: A produção e o estabelecimento estão muito
relacionados a fertilidade e umidade do solo. Não tolera solos
mal drenados e é muito sensível a baixos níveis de Potássio e
principalmente Fósforo. A acidez do solo é muito importante
para a nodulação devido a sensibilidade das estirpes da
bactéria do gênero Rhizobium, preferindo solos neutros.
Recomenda-se inoculação com rhizobium específico.
CLIMA: Planta típica de área temperada, não apreciando altas
temperaturas. É razoavelmente tolerante a geada e vegeta
razoavelmente bem a sombra. Deve-se tomar cuidado quanto a
umidade do terreno, dando preferência à áreas bem drenadas.
COMPOSIÇÃO: Apresenta um excelente potencial produtivo,
podendo apresentar de 3,5 a 8 toneldas de matéria seca/ha. Os
animais em pastejo nesta espécie apresentam bons
desempenhos devido a boa digestibilidade até o início da
floração. O conteúdo de tanino é alto o suficiente para reduzir a
incidência de timpanismo dos animais em pastejo, mas não
chega a ser prejudicial à digestibilidade da forragem.
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS:
Época de semeadura: Março a Junho.
Densidade: 6 - kg/ha
Profundidade: Máxima de 2 cm.
Consorciação: Azevém, Centeio e Aveia Preta.
Família
Leguminosas
Cultivar
YUCHI
Ciclo vegetativo
Anual
Forma de crescimento
Ereto
Adaptação
Tipo de solo
Média Fertilidade
Resistência
Seca
Baixa
Frio
Alta
Umidade
Baixa
Cigarrinha
-0-
Pastoreio
Direto
Fenação
Sim
Ensilagem
Não
Banco de proteínas
Sim
Consorciação
Azevém
Adubação verde
Sim
Indicação
Plantio
Semeadura
Kg p/ha
Equipamentos
Utilizados
Em linha
4/6
Plantadeira,
semeadeira
À lanço
8 / 10
Esparramador de
calcário + rolo
compactador / grade
À lanço
8 / 10
Manual (passar grade
leve)
Aéreo
****
Covas
Manejo
Produção
8 / 10
****
Matraca / enxada
Solo (P.H.)
Corrigir acidez
Época
Março à Junho
Adubação
Fosfatado
Profundidade
0,5 a 1,0 cm
Preparo
Convencional ou
Direto
Tempo de formação
90 dias
Primeiro pastoreio
60 / 70 dias
Altura do corte
30 cm do solo
Incorporação
Sim
Acamamento
Resistente
Massa verde p/ ha
35 toneladas
Proteína bruta na M.S.
16 a 18%
Palatabilidade
Ótima
Digestibilidade
Ótima
Semente de Alfafa Crioula (medicago sativa)
Semente Leguminosa
Descrição
ORIGEM: Planta forrageira da família das leguminosas, de ciclo de crescimento perene, com origem
do seu cultivo no sudeste asiático, o que lhe confere características básicas de planta de clima
temperado. Pela qualidade de forragem proporcionada é considerada a Rainha das Forrageiras.
No Brasil teve sua introdução no século passado com a imigração européia direcionada para o sul,
mais especificamente no estado do Rio Grande do Sul, sofrendo ao longo dos anos processos de
adaptação às condições climáticas e edáficas do sul do Brasil, que com o passar do tempo adotou-se
a nomenclatura de "Crioula". A Crioula é hoje a variedade mais produtiva e mais adaptada às
condições do sul e sudeste brasileiro, sendo assim a única variedade a ser recomendada para as
nossas condições de cultivo.
SOLOS: O fator solo é de fundamental importância no que diz respeito ao estabelecimento,
produtividade e longevidade da cultura. A Alfafa, devido ao seu sistema radicular pivotante, prefere
solos profundos, bem drenados, se adaptando melhor em solos areno-argilosos, não sendo a textura
fator limitante, mas a estrutura que deve ser adequadam evitando-se solos compactados. A Alfafa
não tolera solos encharcados ou sujeitos a inundações. Nos aspectos químicos é exigente em PH,
preferindo solos próximos a neutralidade com PH entre 6,0 e 7,5. Definitivamente não suporta PH
baixos. Elevados teores de alumínio e manganês trocáveis bem como baixos teores de fósforo,
potássio, cálcio, magnésio, enxofre e micronutrientes, principalmente boro, zinco, cobalto e
molibdênio são extremamente limitantes ao desenvolvimento e produtividade da Alfafa. Teor
adequado de matéria orgânica também é fundamental para a cultura.
CLIMA: A variedade Crioula está adaptada aos diversos tipos de climas e microclimas do sul e
sudeste brasileiro. A sua produtividade altera-se em função da variação de temperatura, fotoperíodo
e regimes pluviométricos. Obtém maior produtividade nas estações de primavera e outono, época em
que o clima é mais ameno, sem o rigor do e verão e/ou inverno. Prefere regiões onde as chuvas
sejam bem distribuídas com mais de 900 mm anuais de precipitação pluviométricas, sem ocorrência
de períodos com excesso ou falta de água. Nas regiões onde os períodos de secas são prolongadas,
pode produzir satisfatoriamente desde que usada irrigação adequada.
Família
Leguminosas
Cultivar
Crioula
Ciclo vegetativo
Perene
Forma de crescimento
Herbácea
Adaptação
Tipo de solo
Fértil com matéria
orgânica alta
Resistência
Seca
Baixa
Frio
Alta
Umidade
Baixa
Cigarrinha
Alta
Pastoreio
Direto e corte no
cocho
Fenação
Feno excelente
Ensilagem
Sim
Banco de proteínas
Ao lado das
gramíneas
Consorciação
Azevém
Adubação verde
Pode ser cultivada
Pontos vc/Kg p/ha
Equipamentos
Utilizados
Indicação
Plantio
Semeadura
Em linha
2.000 vc
25 Kg
Plantadeira, 30 cm
espaçamento linhas
À lanço
2.400 vc
30 Kg
Esparramador de
calcário + rolo
compactador
320 vc (4Kg)
Em consórcio com
gramíneas
À lanço
Aéreo
Covas
COMPOSIÇÃO: A Alfafa Crioula, no que se refere a sua constituição química é uma forrageira rica
em proteínas, sais minerais, vitaminas, teor de energia bruta, cálcio, fósforo, potássio, betacaroteno e
outros elementos importantes. Apresenta forragem tenra, suculenta e muito palatável, sendo
extremamente bem aceita pelos animais tanto recém cortada, enfenada ou em forma de silagem présecada.
CARACTERÍSTICAS: A Crioula destaca-se por não apresentar durante o seu desenvolvimento,
queda de folhas, proporcionando a vantagem de possibilitar maiores índices fotossintéticos, o que
resulta em maior acúmulo de reservas nas raízes e coroa das plantas e favorece o rebrote intenso e
vigoroso, ocasionando rápida recuperação após o corte. O crescimento do caule é ereto, o que
facilita os cortes e permite boa produtividade ao longo do ano. O fato de reter as folhas, mesmo após
o corte, permite a produção de feno de excelente qualidade.
PRODUÇÃO: Em condições experimentais em termos de potencialidade, a Alfafa Crioula, com
fertilizações e irrigação adequadas, em solos arenosos e areno-argilosos, pode atingir no 2º ano
produção de até 23 ton massa seca/ha, em 06 cortes anuais.
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS:
Época de semeadura: Outono e/ou primavera
Densidade: 15 - 20 kg/ha (linha ou lanço)
Espaçamento: 21 - 30 cm(linha)
Inoculação: Indispensável, utilizar rhizobium específico
Profundidade: máximo 2 cm.
Manejo
Produção
****
****
****
****
Solo (P.H.)
Corrigir acidez
Época
Estação chuvosa
Adubação
Completa + adubo
orgânico (esterco
curral)
Profundidade
0,5 a 1,0 cm
Preparo
Convencionado, bem
destorroado e nivelado
Tempo de formação
110 dias
Primeiro pastoreio
110 dias
Altura do corte
15 cm do solo
Incorporação
No início do
florescimento
Massa verde p/ ha
Até 100 ton, 10 cortes
/ ano (irrigada).
Proteína bruta na M.S.
22 a 24%
Palatabilidade
Ótima
Digestibilidade
Ótima
Semente de Cornichão San Gabreil (lotus corniculatus)
Semente Leguminosa
Descrição
ORIGEM: O Cornichão é originário da Europa Meridional e Cenral. Foi
introduzido no RS, em 1922, por Cristiano Knoller, na cidade de
Viamão. Por suas características vegetais, o cornichão torna-se
próprio para pastagem permanente. É muito usado nos EUA para
fenação e protetor de solos no combate a erosão.
SOLOS: É uma das poucas leguminosas que não é exigente com
relação a solos. Da-se bem em solos arenosos, nos argilosos, nos
pobres, médios e, contrariamente as demais leguminosas, tolera em
ph inferior a 6,0 até 4,8. Responde muito bem as adubações
fosfatadas; em solos ácidos, o hiperfostato dá melhores resultados
comparado ao superfosfato porque este tende a formar sais insolúveis
devido a sua rápida solubilidade, já com o hiperfosfato isto ocorre isto
ocorre em menor escala.
Família
Leguminosas
Cultivar
São Gabriel
Ciclo vegetativo
Perene
Forma de
crescimento
Ereto
Adaptação
Tipo de solo
Média Fertilidade
Resistência
Seca
Baixa
Frio
Alta
Indicação
Umidade
Baixa
Cigarrinha
-0-
Pastoreio
Direto
Fenação
Sim
Ensilagem
Não
Banco de
proteínas
Não
Consorciação
Azevém
Adubação verde
Não
Plantio
CLIMA: É bastante resistente ao frio, preferindo climas de temperado
frio a temperado médio, resistindo bem as geadas e a seca. Não
tolera sobreamento. Recomenda-se semeadura no início do outono
por ser menor a ocorrência de plantas invasoras nesta estação, visto
que o Cornichão apresenta um desenvolvimento relativamente lento
após a semeadura.
Semeadura
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS:
Época de semeadura: Março a Junho.
Densidade: 08 - 10 kg/ha
Plantio: Lanço ou linhas (25 a 30 cm)
Inoculação: Indispensável, utilizar rhizobium específico
Consorciação: Azevém, Festuca, Trevo Branco e Vermelho.
Equipamentos
Utilizados
Em linha
4/6
Plantadeira,
semeadeira
À lanço
6/8
Esparramador de
calcário + rolo
compactador / grade
6/8
Manual (passar grade
leve)
****
****
8 / 10
Matraca / enxada
À lanço
COMPOSIÇÃO: Devido ao seu hábito erecto, é bastante usado para
fenação, requerendo entretanto, alturas de cortes adequadas, visando
não prejudicar a rebrota(7-10 cm do solo). Sua Produção de matéria
verde é de 15 - 19 t/ha, correspondendo a 4 - 6 t/ha de feno. A
composição do feno é: 17,25% de proteína, 13,35% de lignina, 0,88
de cálcio, 0,242% de fósforo, 1,79% de potássio, com a forrageira
cortada até o florescimento. Assim sendo o feno de cornichão pode
substituir o de alfafa principalmente em solos pobres.
Kg vc p/ha
Aéreo
Covas
Manejo
Solo (P.H.)
Corrigir acidez
Época
Março à Junho
Adubação
Fosfatado
Profundidade
0,5 a 1,0 cm
Preparo
Convencionado ou
Direto
Tempo de
formação
90 dias
Primeiro
pastoreio
60 / 70 dias
Altura do corte
30 cm do solo
Incorporação
Acamamento
Produção
Não
Resistente
Massa verde p/
ha
35 toneladas
Proteína bruta
na M.S.
16 a 18%
Palatabilidade
Ótima
Digestibilidade
Ótima
Semente de Cornichão El Rincon (lotus spp)
Semente Leguminosa
Descrição
ORIGEM: É uma espécie forrageira anual selecionada no Uruguai. Esta é uma planta
diferente das outras existentes no Uruguai o que permite salientar uma série de
qualidades, levando em consideração o baixo custo de implantação da pastagem e sua
eficiência.
SOLOS: Trata-se de uma semente rústica que tolera condições não muito adequadas
de manejo; semeia-se diretamente em cobertura, método mais fácil e economico, sem
deteriorar a pastagem já existente ou o campo nativo; grande resistência ao pisoteio e
a manejos extensivos; de grande palatabilidade e de alto valor nutricional; espécie
bastante adaptada a diversos tipos de solos, sendo tolerante a baixos níveis de fósforo
e respondendo de forma excelente a adubação complementar; ótimo efeito sobre as
demais culturas em consórcio com o El Rincon que se beneficia pelo alto nível de
fixação de Nitrogêneo no solo que ele proporciona. Estes fatores fazem do Cornichão
“Él Rincon” a forrageiras ideal, para os melhoramentos extensivos em nossas
pastagens, resultados excelentes foram alcançados depois de sua introdução, exemplo
disso são os níveis de produção de carne que se consegue no Uruguai em condições
habituais de manejo.
CLIMA: O El Rincon é uma espécie anual de ciclo longo, a época de semeadura ideal é
entre Março e Maio, semeia-se em cobertura, plantio direto, preferencialmente em linha
sobre o campo nativo ou na pastagem já estabelecida e devidamente pastoriado. A
densidade ideal de semeadura é entre 6 a 8 kg/ha, devidamente peletizadas com
inoculante específico. Sua resposta ao fósforo é vantajosa, recomenda-se a aplicação
em doses iniciais entre 200 e 300 kg/ha, com reaplicação a cada dois anos.
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS: Para se conseguir a perenização da espécie El
Rincon, recomenda-se tirar o gado do pastoreio direto, deixando sementar.
Família
Leguminosas
Cultivar
El Rincon
Ciclo vegetativo
Perene
Forma de crescimento
Ereto
Adaptação
Tipo de solo
Média Fertilidade
Resistência
Seca
Baixa
Frio
Alta
Indicação
Umidade
Baixa
Cigarrinha
-0-
Pastoreio
Direto
Fenação
Sim
Ensilagem
Não
Banco de proteínas
Não
Consorciação
Azevém
Adubação verde
Não
Plantio
Semeadura
Kg vc p/ha
Equipamentos
Utilizados
Em linha
4
Plantadeira, semeadeira
À lanço
6
Esparramador de
calcário + rolo
compactador / grade
6
Manual (passar grade
leve)
À lanço
Aéreo
****
****
Covas
8
Matraca / enxada
Solo (P.H.)
Corrigir acidez
Época
Março à Junho
Adubação
Fosfatado
Manejo
Profundidade
0,5 a 1,0 cm
Preparo
Convencionado ou
Direto
Tempo de formação
90 dias
Primeiro pastoreio
60 / 70 dias
Altura do corte
30 cm do solo
Incorporação
Acamamento
Produção
Não
Resistente
Massa verde p/ ha
35 toneladas
Proteína bruta na M.S.
16 a 18%
Palatabilidade
Ótima
Digestibilidade
Ótima
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