Título “Cão Urbano” Storyline Um dia na vida de um cão urbano
Transcrição
Título “Cão Urbano” Storyline Um dia na vida de um cão urbano
Argumento: está no centro do planeamento de um filme. É uma narrativa que descreve a viagem do filme de uma cena para a seguinte, descrevendo o local, a iluminação, os adereços, ângulos e movimentos de câmara, e contem os diálogos se houver e instruções para quaisquer actores envolvidos. Sinopse é um breve resumo sobre o tema principal e assunto geral do filme. Uma cena é uma uni-dade de acção pas-sada num único local, num deter-mi-nado momento. Quando a acção se passa em vários locais, ou no mesmo local mas em momen-tos dis-tin-tos, esta-mos perante várias cenas. Sequência é um con-junto de cenas autó-no-mas mas uni-das por um fio con-du-tor. Título “Cão Urbano” Storyline Um dia na vida de um cão urbano, que afinal era apenas um esboço. Sinopse Um cão vê o seu sono interrompido por uma irritante mosca. Entregando-se a mais um dia na sua vida, levanta-se e prepara o pequeno-almoço, contudo a sua “amiga” mosca continua a irritá-lo, mas esta cai na sua tigela. O cão acha piada ao mal que aconteceu à mosca, mas já devia saber que não se deve rir dos males dos outros… Tudo muda quando nos apercebemos que era apenas um storyboard. Argumento Preto. Ouve-se uma mosca. Os olhos abrem, está tudo escuro, olham em várias direcções na tentativa de seguirem o barulho da mosca. Seguidamente olham incisivamente para o despertador, são 06h00, ainda é de noite. O cão acende o candeeiro (a mosca deixa de fazer barulho), que está por cima da sua cabeça. Vemos que ainda estava a dormir. Levanta-se e dirige-se para a mesa (que tem uma tigela, colher, pacote de leite e flocos) e faz o seu pequeno-almoço. Come uma colher de flocos e aparece outra vês o barulho da mosca, ele levanta os olhos do prato para tentar perceber onde é que ela está. A mosca aparece e começa a voar em círculos por cima do prato, acabando por cair lá dentro. O cão ri-se, pega na colher e come a mosca. Desata-se a rir mas a cadeira parte e ele cai, dá um soluço e a mosca sai de dentro dele. A mosca começa a fazer barulho e a voar à sua volta, ele faz uma cara de chateado. Zoom-out para folha do Storyboard. Esta folha é amarrotada e atirada para o lixo, a pessoa que a amarrotou, vai-se embora. No lixo, a folha mexe-se e o cão sai e começa a dançar, vê uns copos que têm tintas e mergulha neles, ficando sarapintado com manchas de cor. Apercebe-se que ao lado está um cavalete com uma tela inacabada. Dirige-se para lá e encaixa-se a tela, ficando imóvel. De repente volta a ouvir a mosca. Fim. Storyboard: quando um argumento é aceite, por vezes há a necessidade de transformar as palavras numa representação visual, que mostre o enquadramento e a composição no início de cada cena, e talvez as posições intermédias e final, se a filmagem for feita em movimento, e os zooms durante o take. O processo concentra a atenção na realidade da cena, obrigando a pensar nos numerosos detalhes que têm de ser decididos. Para as pequenas produções, o storyboard pode parecer desnecessário, contudo a visualização facilita a vida de toda a equipa. Nos filmes de grande orçamento e com efeitos especiais a necessidade do storyboard aumenta para se evitar erros de filmagem e não se exceder o orçamento. Não é preciso ser-se um grande artista para conceber o storyboard. Estes podem ser bastante simples, com personagens desenhadas sobre a forma de esboço, o local sob a forma de linhas, notas para as posições da câmara e setas que descrevem os movimentos. Outro método é utilizar softwares que forneçam uma biblioteca de objectos para se construir um cenário virtual. Definir a cena O principal é deixar claro os objectivos pretendidos: a razão específica para a cena e o propósito da mesma dentro da produção geral, logo, qualquer tema escolhido é importante, assim como o que se deixa fora do enquadramento. Definição dos planos: plano pormenor muito grande plano grande plano plano aproximado peito plano aproximado tronco plano americano plano geral Unidade Quando os elementos de um filme/fotografia se combinam para criar uma declaração visual, dizemos que há unidade. Equilíbrio O equilíbrio é produzido pela interacção dos elementos/componentes visuais logo, depende principalmente da importância que o fotógrafo/cineasta dá aos mesmos e ao que se pretende demonstrar (harmonia, conforto, estabilidade, etc.). Considera-se, então, que o mais importante para o equilíbrio é a composição dos elementos a nível de cor, volume, localização, conceptualização, etc. Ordem/complexidade Colocar o elemento no lugar certo através da utilização de várias técnicas: - Diagonal: Uma linha diagonal entre os elementos adiciona dinamismo. - Fundo limpo: Todos os objectos beneficiam ao serem vistos contra um fundo desobstruído. - Simetria: Os elementos que se encontram equilibrados e distribuídos por igual, estão associados à estabilidade, tranquilidade e calma. A simetria pode ser encontrada (e utilizada) em cenas naturais. - Deixar espaço para o movimento: Geralmente, quando alguém se está a mover numa determinada direcção, convém deixar um espaço num dos cantos da cena para atribuir continuidade à acção; da mesma maneira, devemos deixar "espaço para o olhar" quando o sujeito está a olhar para fora do enquadramento. Centro de interesse - Múltiplos pontos de interesse levam o espectador a saltar de um centro para outro, acabando por se abstrair de todos, logo, enfraquecem, dividem e confundem o significado. Isto já não acontece se, por exemplo, os diferentes centros de interesse estiverem em planos diferentes, (isto aplicado em planos com vários personagens). Centro de interesse errado. - Para cenários: Linhas conduzindo a um determinado ponto chamam a atenção do observador. Centro de interesse correcto. Formato Vertical Horizontal Fotografia: 4:3 Vídeo: 16:9 Enquadramento/Ângulos Escala e classificação dos planos: - Picado - Contra picado - e outros Picado Contra picado Regras (ouro, 1/3, 30º, 180º,...) - 30º: é uma regra básica que aconselha a não fazer dois planos consecutivos do mesmo objecto sem mudar a escala de enquadramento ou a posição da câmara para um ângulo superior a 30º. - 180º: Nesta regra devemos evitar os planos cruzados e, para uma dada sequência, deveremos traçar um eixo imaginário que atravesse a acção e colocar a câmara sempre no mesmo lado dessa linha. - Regra de ouro: é uma regra herdada da pintura, em que devemos colocar o motivo principal da imagem num ponto-chave num cruzamento de linhas verticais e horizontais, longe do centro do enquadramento, que é considerado. - Regra dos terços: a regra dos terços divide a cena em três partes, tanto horizontal como verticalmente. As linhas que determinam estes terços encontram-se em pontos esteticamente adequados para situar o centro de interesse e assim evitamos que este fique estático. Sendo assim, a composição é mais forte se o centro de interesse se situar num dos quatro pontos que se cruzam. Regra dos terços Regra dos 180º Movimento Congelamento do motivo Arrasto Fotografia: Travellings Vídeo: Panorâmicas