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Transcrição
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<l 2l Hl ul !al <l 2l u{ Hl <l al <I 001 HI CAII{BRIDGE TAl/ERNER CHOIR al FI trl Rl <l OI Hl cDl '=l TcREJA os sAo RoeuE SEXTA-FEIRA, 26 DP JULHO DE i991, 2T.30 HORAS xfsrcl 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. PARA A lrirssA pE REeurEI{ De profundis Introit (Missa pro defunctis) Lachri.mans sitivlt anima mea (Missi-. pro defunctis) Offertorium Si pie Domjne Sanctus (Missa pro defunctis) Agnus Dei (Missa pro defunclis) Communion (Missa pro defunctis) Responsorium pro defunctis: Libera me Domine 10. Non mortui INTERVALO DE DA INGLATERRA .l.1. Videte miraculum 12. O nata Jux 13. Miserere mei Deus 14. Gaudearlus omnes TNJSTCE Pedro de Crlsto (c.155O-1618) Duarte Lobo (c,1565-1646) Pedro de Cristo Duarte Lobo anon. Duarte Lobo Duante Lobo Duarte Lobo Arnes Fernandez (fl, l-ate 16th century) Manuel Car.loso (1566-1650) 15 I{INUTOS TUDOR In honorem Beata Marie Virginis 16. Ave Maia 17. Ave Regrna calorum 'i R. Al ma re,Jemnl-nr is mater 19, Stabar mater 20. Magnificat a oito vozes Iis ( c .1 5O5-1 585 ) Thornas Tal i is Wi I1 iarn Byrd ( I5a2/3-1623) WiIIram Byrd Thomas TaL Pedro de Cristo Pedro de Cristo Aires Fernandez Ant6ni o Carrei. ra ( c.153O-c.1 Pedro de Cristo IIUSICA PARA O ITOSTEIRO DE ST?. CRUZ DE COIHBRA 21. O crux benedicta 22. O crux venerabilis 23. Sanctissimi quinque martires anon. Pedro de Cristo Pedro de Cristo 59O ) SOPRANOS Josie Dixon Helen Garrison Judith Henderson Bernadette Nelson Caroline Preson BeIMargaret Simper RacheL Sut ton Sall-y Terris ALTOS Simon Godsi I I Rupert Preston Bell Peter Smith TENORES Finlay Lockie Phi l i n Mr I 1c Tom Salmon BAIXOS James Durran Frank SaImon Gary Snapoer DIRECTOR OIIEN REES uusrcA PoRlltcuESA DA RENASCENqA O s6culo XlrI e o prj-ncipio do s6cul.o XVII testemunhal .rm o mais belo florescimento da mrisica em Portugal. Embora muita desta mrlsica se teeha perdido, ou esteja por descobrir, a maior parte da colecEio das fontes musicais deste periodo sobrevive na Biblioteca GeraL da Uni,versi.dade de Coimbra. A maioria destes manuscritos provem do Mosteiro de Santa Cruz Coimbra, uma das mais notdveis casas mon6stj.cas do pais e importantissimo centro cultural e musical. de um A nrr.rsica contida nos manuscrj.tos permaneceu em relatjva obscuridade, apesar do seu valor como o mars antigo e substancial report5rio da mrisica de origem portuguesa. Owen Rees, director do Cambridge Taverner Choir, passcu tr6s anos estudar os manuscritos existentes em Santa C:uz e a transcrever musica neles contida. a a No concerto desta noite, o Coro interprel:a - pela primeira vez er Portugal , em 4OO anos - algunas das melhores .i):.; : (l€st., ma,,r i f rc: colecqSo musicai, conJunt_Errnente com obras dc .rji: .1.-osj (,.ir\,: l,.te estudararn er Evora e trabalhar;lnr em Lisboa (Duar.te Lobc e i,!;:ruei Cardoso). A primeira parte do concerto toma a fornra de sendo uma a pr6pria estrutura da llissa pro defunctis vozes, de Duarte Lobo, editada ern Lisboa. I{issa de Requiern, uma pega a oito em 1621. Inj,cra-se por unl curto mas bastar:te expresstv(. mo!crji compositor oo Mcsteiro de Santa Crur. - D. peCr"r ,:; Cr-js;:. :lr A pe,;a Si pie Domine, d€ autor anonimc' fol aFa:-entenente escrita para a ocasiio em que D. Manuel I toi para colrnbra (152Q) a fim de superintender na '"ransl.ada;30 dos restos mortais de D. Afonso Henr:ques e D, Sanch. nos novos tumulos, Que, arnCa hoje se pode ver na lgre;a de Santa Cruz. Desde a sua fundaqio, em 1986, o Canb'iCge Taverner Choir concentrou-se eSpecialnente na m65ica de dors paises, durante o pericdo renascentjsta - Inglaterra e PortugaJ'. Assim, a segunda metade do concerto abre com urn grupo de pegas de dois dos maiores mestres ingl.eses do periodo Tudor, ambos organi.stas da CapeIa Real da Rainha Isabel I: Thomas TaIIis e Wiiliam Bvrd, As peqas inglesas aqui. ouvi.das, abrangem o periodo que vai de i55O (uma pega a seis vozes Responsory videte lliraculunr) at6 ao comeqo do s6cu1o XVII (Gaudeanus onnes, uma peqa composta para o Intr5ito da Festa de Todos os Santos ) . As restantes cbras do concerto estdo i,'lanuscri tos do Mostei ro de Santa C.uz. todas preservddas Ant5r.io Ca: reira era restre de capela na Capela ReaI em Lisboa, reinado de D. Sebastiic e D' Filipe i. no Aires Fe:^nandez pe.mar.ece uma figura desccnhecida, embora tenha, quase de certeza, trabalhado er Coinbra e' posslvelnente' na catedral. os poucos trabalhos que dele conhecemos - incluindo a obra cantada esta ncj.te Alma redemptoris mater - revelam te. sido um composrtor notavel. As obras de f. Pedr o de Cristo 3qui executadas, desde as nais As obras para or. to vozes' simples (Ave Regina Calorurn) /Hagnificat) de ritmos animadcs, irros:raJT a aproximaqSo do compositor is t6cnicas 6!o har69s6. C nctete Sanctissimi qulnque martires, que en.erra o concertc, hc,lenageia rrs Cinco Mdrti res Ce Mar:'ccos, f ra'ies f ranc is.-anos ,lue moa.eran aq-:an3o da tentaiiva ,je ccnversS.: io SuI tio de Ma:rocos ao aris:1anisnc. en 122C, Cs s€us restlcs mortais.egaessar:iia ao Mosteiao de Sani:a Cruz lorr.tran-se cbJeato de grande dev---5c, ser,lo hrrenageadcs no lia festa anuai mais importante Co Moslerro, para a qual D. Pedro Cristc !-omp6s a obra, Esta 6 a prrneira vragen do Carbridge Taverner Choir estrangeiro. SerA seguida de uma emissio, pela BBC, dedicada obras do Mosteiro de Santa Cruz. de Coimbra. An.rr n. SANTA CASA DA MISERICOF.DIA DE LISBOA e de