escola em papel - Colégio Quinta do Lago
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escola em papel - Colégio Quinta do Lago
1º Edição Fevereiro de 2011 Caderno Escolar E E S S C C O O L L A A E E M M P P A A P P E E L L Composição e fotografia: Joana Duarte, Mariana Janeiro C O L É G I O Q U I N T A D O L A G O 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel EDITORIAL D ez, nove...dois, Engulo em seco. Será que Ela já chegou? Procuro no corpo sinais: uma um! e membros, por temas com emoções próprias. verruga, um pêlo encravado, uma unha torta...Aquela Cujo Nome Não Como sou vaidosa, passo os dedos Se Pronuncia (Baixinho: Crise) já deve ter descido à Terra para ceifar os rendimentos das famílias e, sôfrega, sugar os eurinhos ainda quentinhos do Subsídio de Natal. Tenho de sair daqui! Vou para Marte e é de lá que vou escrever esta mensagem que tão carinhosamente me soa como a por cada letra, cada página (Engasgo-me! Castigo divino? Mas em Marte também há disso?) e não estou satisfeita: Ainda não referi o Berçário. Sim, é preciso saber que este saudável “Bebezão” nasceu numa escolinha que Do Lago se denomina: Águas à parte, restam-nos os pequenos peixinhos, vivos e dinâmicos, que por aqui Crónica de um Nascimento Anunciado. se movem livremente, em actividades Já cá estou (O J.S. queria vir comigo, mas eu entalei-lhe os dedos na múltiplas. São crianças lindas cuidadas pela nossa gentil Primeira-Dama. porta da nave). Sentada num banquinho a E mais não digo. Desço à Terra e comer tremoços, comprados ainda a 50 cêntimos na Rua dos Bacalhaus, deito a casca para o chão (Posso fazer o que quiser em Marte!)...Volto a apanhá-la, não vá estar alguém importante a ler estas palavras. Pego na caneta outra vez. Vamos ao parto: Ele é rapaz, chama-se Uma Escola em Papel, título aliás gentilmente cedido pela nossa querida aluna Mariana Janeiro. Nasceu hoje mas, não querendo assustar os nossos leitores com a imagem escrita de uma aberração, tem vários pais e mães que ajudaram na sua gestação. Tem páginas e páginas de boa leitura, um pedacinho da alma dos seus criadores (e acreditem que são uns génios), dividido, qual cabeça, tronco convido quem queira a participar neste projecto agora que em tão ternamente vossas mãos, entrego esperando aquecer as almas em período de cinzas planetárias. A Coordenadora, Mónica Saraiva 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel - AUTOBIOGRAFIA AUTOBIOGRAFIA “Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és…” Ditado Popular TERESA, A GRANDE Teresa Diniz Chamo-me Maria Teresa Assunção Diniz e, como quase toda a gente sabe, sou o rosto alegre que recepciona todos quantos entram na nossa Secretaria. Nasci numa tarde fria de Novembro, numa terra não longe daqui, Santarém. Com um ano de idade regressei à freguesia Natal da minha mãe, S. Domingos de Rana…Foi aqui que cresci e que relembro com saudade os tempos de adolescência, quando brincávamos na rua ou dançávamos ao ritmo dos Beatles as novas danças que surgiam. Recordo as idas ao cinema ou à praia com o habitual grupo de amigos ou os passeios até Lisboa nos Invernos e Sábado à tarde… Frequentei o liceu de s. João do Estoril até aos 17 anos e trabalhei em Lisboa até aos 24 anos, data em que fui convidada para ser secretária no antigo Externato Quinta Florida, actual Colégio Quinta do Lago. Naquele tempo ainda era bastante nova e tinha pouca diferença de idade em relação aos alunos. Fiz papel de mãe, confidente e amiga. Combinávamos idas ao cinema e almoços. Por vezes, no refeitório, quando alguém não gostava de sopa, eu permitia que deixassem um bocadinho, e ganhei a alcunha de “Nossa Senhora da Recolha das Sopas”. Ai, meu Deus, se a Dr.ª Marília soubesse… Desde sempre participei nas actividades escolares, nomeadamente empeças de teatro. O teatro sempre foi um sonho adiado que por vezes reencontro nas peças em que participo! Mas eu gosto é da comédia de fazer palhaçadas, pois acima de tudo sou feliz. Uma parte desta felicidade encontro no meu trabalho, adoro o que faço e não trocava por nada, pois nestes longos anos conheci muitas pessoas com as quais partilhei lágrimas, sorrisos e boas gargalhadas. 1 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – OS MEUS AMORES OS MEUS AMORES Mahatma Gandhi terá dito um dia que “O Amor é a força mais subtil do mundo” e é em defesa d’Rle que aqui nos erguemos, convidando alunos a doar o que de mais precioso foi concedido às almas mortais: a capacidade de sentir (Amores? Desamores?). “Tomai e comei-o”, pois, queridos leitores, e, querendo, podeis mandar para a nossa redacção o “vosso melhor abraço”. Mãe Sofia És aquela que luta, Este poema é para uma rapariga Aquela que não desiste, a minha melhor amiga. Vais até ao fim e persistes. Toda a gente tem um defeito: ela é por vezes teimosa. Nada iguala a força que tens, És como o Sol num dia de chuva, É muito divertida, És a última pétala da rosa. Vitória, empate ou derrota, acaba sempre a falar no Benfica Os teus olhos têm traços de força E cor de esperança, Tem dois cães que trata com carinho: Tal como em criança. um canzarrão chamado Rex e um pequeno chamado Max. Mãe, ensina-me, que, pesar de já me ter mordido, Ensina-me essa tua magia diz que ele é mansinho! Que enche de alegria todos os que te rodeiam É a minha melhor amiga, Tem amor ao Benfica Gosta dos amigos e da família. Raquel Rodrigues, 9º Ano João Mouta, 9ºAno 2 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – OS MEUS AMORES ÉS AQUELA AMIGA És aquela amiga... Aquela que pergunta às tartarugas: “Querem um dedo de carne?” Que diz que “grelos é tipo comida”. És aquela amiga... Aquela pequena grande pessoa, Aquela que está sempre lá para nos apoiar Que nunca nos vai abandonar. És aquela amiga... Com quem podemos sempre contar. Aquela que nos faz rir sem parar, Que nunca nos vai desapontar. És aquela amiga... Aquela que sabe o quanto a vida é dura, Aquela que luta contra tudo e todos. Mas que ainda assim tira o desconfortável ao silêncio. És aquela amiga... Com quem adoro discutir, Aquela com quem faço apostas loucas, Que corrige todos os meus erros. És aquela amiga... Aquela amiga única. Aquela que nunca se esquece de nós, E que faz com que nunca nos esqueçamos dela. És aquela amiga… Imprescindível e inesquecível. És aquela amiga… Apenas como tu sabes ser. Beatriz Gusmão. 9ºAno 3 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – OS MEUS AMORES Amor Não sei bem por onde começar, Mas tenho de o fazer, Se neste poema não me expressar, Talvez nunca mais tenha coragem de isto escrever. Cada olhar que te faço Cada palavra que te digo Fazem-me ficar alterada De tanto querer estar contigo. “Amo-te!” É o que te quero dizer. Sei que vou apanhar uma enorme desilusão, Mas tinha de um dia o fazer. É tudo o que me vai no coração! Joana Costa 8º Ano 4 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – OS MEUS AMORES PAI És o único, és o tal O mais valioso, o mais precioso. O que me entende, aquele que me percebe O meu guardião, o meu protector. Descascas a romã e dás-me na boca, Dás me o colo e a tua mão, Fazes tudo a pensar em nós, Pois tens um grande coração. A tua humildade, a tua simplicidade Fazem de ti o grande homem que és. Tenho todo o orgulho em ti E naquilo que és. És o meu herói, o que me ralha quando é preciso. No momento dói, mas vai passando, Porque esse também é o papel de pai, O meu educador, o meu exemplo. Não choras à minha frente, Mas eu sei que sofres bem lá dentro. Não tenhas problemas, Porque os teus problemas são também os meus, Pois nós somos uma família forte e unida. Só espero uma coisa: Que cada letra deste poema seja levada a sério, Pois tudo é pouco para se descrever O grande Homem que és! Nádia Silva, 9ºAno 5 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – OS MEUS AMORES 12 de Novembro, 2010 Querida Luísa: Conhecemo-nos quando ainda andávamos de fraldas. Eras a nossa pequena, mas grande Marga. És uma companheira fiel e que nos piores momentos nos consegue fazer sorrir. Temos lembranças guardadas na nossa memória. Os melhores momentos por que já passámos e que ficarão sempre connosco. Fomos a Sines, onde percorremos a cidade toda a pé, mas tínhamos-te a nosso lado para nos apoiar. Divertimo-nos à grande quando fomos ao Monte Selvagem, onde vimos os animais de que tanto gostas e fizemos as maluqueiras que te agradam. Até criámos o nosso próprio grupo: “As Manas Petisco”, com o nosso manager, Sr. Biscoito (Diogo Graça). A convivência ao almoço, com as nossas risadas de felicidade... Por vezes, chateamo-nos, por coisas insignificantes, mas a nossa amizade supera-as sempre. Esperamos que esta bela harmonia dure para toda a vida. Por favor, escreve-nos. Diz-nos também como te sentes em relação à nossa amizade. Beijinhos da Maria e Mariana. Mariana Marques e Maria João Pires, 9ºAno 14 de Novembro, 2010 Jorge, meu pai: Muitas vezes, eu acordo a pensar em ti. Olho-me ao espelho e vejo uma parte de ti. Qualquer movimento meu faz parte de ti... No dia-a-dia eu faço tudo o que posso para te agradar, para te ajudar... O meu mundo gira à tua volta, os meus gostos são como os teus, a tua voz alegra-me o espírito e toca-me no coração. Muitas vezes eu penso que tu me aborreces, por não me levares a ver o Benfica, mas de um momento para o outro tudo muda, e voltamos a ser aquela família unida e feliz que sempre fomos. Gosto de pensar, de viver e de sentir o futebol, enfim, sou como tu! Não gosto quando me acusas de males que não cometi, pois tu não te lembras que o Nuno não é nenhum santo... Gosto de sentir que me ajudas quando preciso, que me fazes as vontades, quando sentes que assim deve ser e ainda dizes não, quando é mesmo inevitável. Desta forma, dás-me uma boa educação. Nunca me esqueço das tuas promessas, por isso, é que continuo a lutar, a esforçar-me por me parecer cada vez mais contigo. Espero que tu nunca esqueças que eu te adoro e que quero o teu melhor. Beijos da tua Sofia Sofia Silva, 9ºAno 6 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – OS MEUS AMORES 22 de Novembro, 2010 Henrique: Saíste da escola, mas estarás sempre nas nossas aulas. Um dia voltaremos a cantar músicas românticas juntos, e faremos novamente símbolos no quadro. Voltaremos aos velhos dias em que fazíamos gestos sedutores a algumas professoras. Voltaremos a fazer a nossa banda de metal imaginária ou a cantar Paulo Gonzo. A turma continua a mesma coisa. O nosso grupo, a Catarina e a Beatriz juntas, o Mouta, o Hugo e a Sofia nunca sabemos onde andam, e a Luísa Maria e a Mariana continuam inseparáveis. Vem visitar-nos um dia destes para pormos as cantorias em dia… ou não Nós amamos você, Manuel e João Manuel Penim, e João Franco, 9ºA AMO-TE! O amor não escolhe idades, sexos nem personalidades. O amor “ataca” qualquer um, até aqueles que não se querem apaixonar. O amor comanda a maneira como nós sentimos, como nós tocamos e como nós agimos. Nestas férias estava em casa sem fazer nada, quando apareceste tu, uma esperança, um amor, uma porta para a felicidade. Desde aí até agora que não penso noutra coisa, não me imagino sem ti, e vivo para te fazer feliz. Amo-te. Francisco Barreto, 9º Ano AMO-TE, CINEMA Comédia, Acção, Terror, Drama, Romance, Thriler. Actores, actrizes, realizadores, produtores, críticos, cenas, figurantes, trailers, pipocas, actos. O cinema é uma maneira de exprimir: sentimentos, problemas, soluções, intrigas, amores, arte, cultura, guerra, traições e muitas vagas teorias ideológicas, é uma maneira de nós sonharmos e vivermos o nosso sonho sentados numa cadeira. Sonhamos com que sempre quisemos fazer mas nunca o pudemos fazer. O cinema é uma forma de arte utilizada por muitos e odiada por poucos. É isto que nós gostamos no cinema: é muito simples e por vezes muito complexo, tem enredos e continuações, inícios e fins… A Arte no seu melhor. Alexandre André, Gonçalo, Serrano 9º Ano 7 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – OS MEUS AMORES “SOMOS AMIGAS HÁ CINQUENTA ANOS” Não encontramos no dicionário o significado concreto da palavra Amor. Mas todos podemos tecer inúmeros comentários acerca da mesma. Falando dos nossos amores ou até da falta dele. A falta de amor não se cura nos hospitais. Foi no Colégio Quinta do Lago, no ano de 1997, que eu conheci a Maria, a minha melhor amiga desde então. Posso chamá-la a minha amiga de fraldas. Três anos mais tarde, conhecemos o nosso novo membro, a Mariana, a quem chamamos “Nocas”. Crescemos juntas e agora partilhamos recordações, memórias, fotografias e uma grande amizade. Quem diria que eram estas duas crianças que iam acompanhar a minha vida fazendo parte dela até ao ponto de nos tornarmos inseparáveis? Quando penso nelas, associo-as aos melhores tempos da minha vida: as primeiras palavras, o largar da chucha e das fraldas, a entrada para o primeiro ciclo, as conversas de casa-de-banho, as “pijama-parties” e as idas ao parque infantil. Sim, porque mesmo tendo catorze anos nós gostamos de andar de baloiço. Sorrio. Sorrio ao ver aquelas fotografias do primeiro ciclo, em que já éramos uma união, ou até antes, as fotografias em que tenho ao lado uma amiga com o dobro do meu tamanho e com uma palmeirinha no cabelo, a Maria. Hoje espero, daqui a muitos anos, poder dizer: “Somos amigas há cinquenta anos!”. Luísa Margarida, 9ºAno 8 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – OS MEUS AMORES MAL-ME-QUER, BEM-ME-QUER, MUITO, POUCO, NADA... Todos ouvimos que temos de gostar de nós, gostar daquilo que realmente somos. Concordo com isto mas… Mas quando não o sentimos? Quando o assunto somos nós e nos vem uma lágrima ao olho? Quando parece que ninguém nos compreende? Quando somos alvos de pessoas preconceituosas? Quando quase que temos a mania da perseguição? Sentir este turbilhão de sensações não é nada fácil. Normalmente guardo tudo para mim, guardo para o meu interior, onde ninguém consegue descobrir o que realmente sinto. Estou sempre pronta a ajudar quem se sente assim, normalmente sem demonstrar que tenho muito em comum com essa pessoa. A minha cara demonstra sorrisos, o meu coração sente vergonha e inseguranças. Isto é o que sinto quando todos me discriminam, quando as pessoas de quem mais gosto são cruéis. Crueldade é o que ultimamente tenho visto mais como resposta ao meu medo. Dói-me, mas não consigo sentir rancor dessas pessoas, pois se eu própria acho que sou assim, quem não achará? A pessoa que vês quando olhas para mim não sou eu na totalidade, mas sim uma máscara, que demonstra ser forte e que consegue não se ir abaixo com as opiniões dos outros, mas não…essa não sou eu… E assim se vê a diferença entre “parecer” e “ser”. Anónimo, 9ºAno 9 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – CRIAÇÕES CRIAÇÕES Um Manequim Vivo Cecília era uma menina pobre e órfã que tinha um vestido azul todo roto e sujo e que morava numa lata gigante. Num dia ventoso, Cecília estava a passear e de repente o vestido rompeu-se, e ela ficou sem roupa. Correu para a sua casa improvisada e durante a noite foi à procura de qualquer coisa que desse para vestir. Encontrou no caixote do lixo um velho chapéu-dechuva cor de amêndoa que sempre tapava a menina. Vestiu-se e como gostou de se ver, foi passear pela rua que àquela hora estava deserta. De repente, ela e o seu “vestido” começaram a voar, a voar cada vez mais alto até que entraram pela última janela de um prédio onde Cecília adormeceu. Quando acordou já não se lembrava onde estava, mas, quando olhou para a sala, lembrou-se das aventuras que tinha vivido e reparou que à sua volta estavam meninas sem roupa como ela, só que não se mexiam. Lembrou-se então que eram manequins e teve uma excelente ideia: tornar-se num manequim para poder ter um belo vestido. E assim foi, tirou os sapatos e as meias e pô-los num cantinho e depois fez uma pose no meio das outras manequins. Entretanto, entraram dois homens fortes que levaram todas as meninas manequins para a loja. Quando chegaram à loja, uma senhora vestiu todos os manequins com vestidos novos e à Cecília calhou o vestido mais bonito de todos. Era um vestido azul-turquesa, pelo joelho, com muita roda e que tinha um cinto preto com a fivela azul. Tinha também um lenço preto de algodão no pescoço, umas luvas pretas nas mãos e um grande laço azul na cabeça. À noite Cecília foi deitar-se numa cama que estava para ser vendida e de manhã voltou à sua posição original. No dia seguinte, de manhã, passou pela loja uma menina rica com um vestido igual ao de Cecília só que era em cor-de-rosa e disse ao pai: - Pai, eu quero aquela ali. - E apontou para Cecília. - Mas, Mafalda, já tens um vestido igual, não precisas de outro. - Respondeu o pai. -Mas eu não quero o vestido. – Disse a Mafalda. – Eu quero a boneca! O pai foi ver se vendiam a boneca e, como disseram que sim, compraram. Quando Mafalda estava sozinha no seu quarto com Cecília, pensou: “ Quem me dera que esta boneca tivesse vida.” E abraçou Cecília. Cecília ficou comovida com o abraço e abraçou-a também e então as duas meninas ficaram as melhores amigas e brincavam todos os dias uma com a outra. A menina nunca contou a ninguém aquele segredo e cuidou de Cecília como se fosse sua irmã. Sara Precatado, 7º ano 10 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – CRIAÇÕES Anjinho da Guarda De manhã acordo sempre cedo, com vontade de ir para a escola, brincar, aprender palavras novas, de ir em busca da aventura e com vontade de mergulhar nas páginas coloridas de um livro que me levam à imaginação. De cara ensonada, levanto-me e vou para a casa de banho onde faço a minha higiene diária, em seguida, visto a minha sedosa bata que utilizo todos os dias para ir para a escola. Enquanto ando sobre o passeio de pedras salteadas, tropeço e faço uma ferida que me arde. Corro para o bebedor onde estão os passarinhos a cantarolar a canção de todas as manhãs e encho a mão com a água fria e despejo no meu joelho. Dou os meus bons-dias às flores que debruam sempre a estação da Primavera. Continuo o meu caminho até chegar à escola. Caminho com o livro na mão e com a minha lousa. Passo por uma casa antiga. Ali penso que me vai acontecer alguma coisa e afasto-me com receio. Chegando à escola, encontro os meus amigos e as minhas amigas e corremos todos juntos até a uma sala pequenina e com quatro janelas grandes. Essa sala pode ser pequenina mas é aí que nós estudamos e que temos a nossa carteira que partilhamos com mais um ou uma colega. Ouvimos o professor Mário a falar sobre o abecedário e sobre outras coisas relacionadas com esse tema. Escrevemos na nossa lousa os exercícios que estão no quadro grande e quando ouvimos o professor a dizer que acabámos a aula saímos todos a correr para ir para a cantina, onde comemos uma sopa de legumes e um pedaço de pão com manteiga. Satisfeitos com o almoço, vamos para o recreio onde jogamos à carica e ao berlinde e, enquanto jogo, faço um pequeno arranhão e de novo corremos todos juntos até à sala. Enquanto estamos na aula, o Carlitos começa a falar com o Geraldo e por isso ambos levam três reguadas na mão por mau comportamento. Ao sair das aulas dirijo-me para o café da Amália onde a senhora Laurinda me dá de lanchar. Depois passo pela loja da minha tia e ela oferece-me boleia para casa porque ela é a única pessoa que tem carro na família. Chego a casa e vejo minha mãe a varrer o chão e a dar de comer ao gato. Depois de fazer os meus deveres e de ajudar minha mãe nas limpezas, corro para a cozinha onde está o meu pai sentado na cadeira a ler o jornal enquanto minha mãe faz o jantar. Aproveito para ver um pouco das notícias do jornal e vejo que no bebedor houve um acidente por volta das oito da manhã, mais ou menos perto da hora em que eu passei lá e que fez um ferido grave. Não se sabe ao certo o que provocou este acidente mas o que é certo é que o bebedor caiu e feriu alguém. Jantei, arrumei a cozinha e ajudei minha mãe a levantar a mesa e por isso só me faltava vestir o meu pijama e ir para a cama. Ajoelho-me e viro-me para a cruz do Nosso Senhor e rezo a oração do Anjinho da Guarda. Deito-me e sonho comigo a brincar com os anjinhos, pois, afinal de contas, foram eles que me ajudaram enquanto eu fiz a minha ferida no joelho, que me disseram para eu acelerar porque iria haver um acidente no bebedor, foram eles que ajudaram com o meu corte no dedo, não fosse mais grave, e foram eles que me protegeram todo o dia e que estiveram sempre ao meu lado enquanto brincava, estudava, comia e agora enquanto durmo. Sara Alves, 7º ano 11 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – CRIAÇÕES “NÃO RESISTO A ESTOIRAR O PLÁSTICO DAS BOLHAS DE AR“ No outro dia, estava a “explorar” o facebook e deparei-me com um grupo: “Não resisto a estoirar o plástico das bolhas de ar”, e, atendendo ao número de fãs, não sou a única com este terrível vício. No meio de vários comentários, reparei num deles, de alguém ainda mais louco por bolhas do que eu, que decidiu partilhar com a sociedade que já chegara a pôr as mãos dentro do lixo público, só para poder saciar a “sede” de bolhas de ar! E mesmo eu, quando recebo uma encomenda, coisa que não é habitual, a primeira coisa que faço é “roubar” o plástico e levá-lo comigo, o que deixa a minha mãe um pouco confusa. Cheguei a pesquisar na internet o verdadeiro nome e descobri que afinal se chama “plástico-bolha”. Descobri ainda que se vende um “plástico-bolha infinito”, ou seja, que, depois de ser rebentado, volta ao estado inicial. Parece estranho, mas existe mesmo! Talvez até pensem que é uma coisa idiota, ou para quem não tem mais nada que fazer, mas a verdade é que já muita gente aderiu à inovação! E, sinceramente, é bastante estranho haver tanto entusiasmo em relação a um bocado de plástico com bolhas de ar, mas depois de estalar a primeira é difícil de parar… Ana Sofia Ramos, 8ºAno 12 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – CRIAÇÕES ARTÍSTICAS CRIAÇÕES ARTÍSTICAS S i l ê n c i o(S) … Educação Visual, alunos do 9º Ano “O Silêncio pode ser confuso, mas é livre.” Luísa Viegas “O Silêncio é a procura dentro de nós próprios, pode significar o que queremos procurar.” Manuel Penim Mariana Marques, Luísa Viegas, Maria João Pires Mariana Janeiro, Joana Duarte Carolina Serra, Ana Sofia Santos, Marta Duarte Laura Rodrigues, Marta Vilela Pedro Filipe 13 1º Edição Fevereiro de 2011 As Cores - Escola em Papel – CRIAÇÕES ARTÍSTICAS Projecto do Atelier de pintura Paula Matos Foto de Mariana Janeiro A utilização da cor está intimamente ligada aquilo que somos, exprimindo quase sempre as nossas emoções. A carga simbólica traduzida pelas diversas tonalidades numa aguarela é importante porque comunica com o observador, que procura com o seu olhar um sentido, uma expressão de sentimentos. Muitas vezes através do uso da cor, a Arte pode desligar-se por completo do real, dando lugar ao simbolismo. Foi esse o principal objectivo deste trabalho do atelier, procurar emoções através do uso abusivo da cor saturada. Podemos dizer de existem cores frias, quentes, alegres, suaves, tristes… cores que definimos e utilizamos de acordo com o nosso estado de espírito. Ao longo da História a cor vai adquirindo cargas simbólicas diferentes, de acordo com a cultura e época de cada povo. Hoje, a nossa sociedade vê, por exemplo o vermelho como a cor do amor e da paixão, a cor alegre das brincadeiras de criança; o amarelo como a cor do poder, da energia, da Luz (do Sol), o azul como a cor do equilíbrio, da melancolia, da saudade e do profundo; o verde como a cor da Natureza, da esperança e da sorte… Enfim, a cor faz parte de nós a toda hora, faz parte de toda a nossa vida, acompanhando-nos todos os dias. Aguarelas de Mariana Dinis e Mónica Sequeira 14 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – ACTIVIDADES Eu faço...tu fazes...ele faz...NÓS FAZEMOS... ACTIVIDADES - I “Uma República de Crianças” Ana Lúcia Ribeiro No ano em que se comemora o primeiro centenário da República portuguesa, quisemos assinalar o acontecimento com a participação dos alunos das turmas A e B do 6º ano em iniciativas que aproximassem as crianças à realidade política do país e promovessem um sentimento de cidadania e participação na vida cívica. Assim, no âmbito da disciplina de História e Geografia de Portugal, visitaram o Palácio de Belém no mês de Outubro, no dia em que o Presidente convidou crianças de todo o país a conhecer por dentro esse, que é um dos principais símbolos da República portuguesa. Na disciplina de Área de Projecto, a turma do 6º A, distribuída por grupos de trabalho, desenvolveu um projecto a que chamámos “Uma República de Crianças” em que o objectivo foi materializar sob a forma de uma “Constituição” o imaginário infantil quanto aos mecanismos de funcionamento, recompensa e justiça cívica de uma República democrática. Aqui ficam alguns exemplos da legislação criada pelos nossos pequenos deputados, que, arrisco afirmar, deveriam inspirar alguns dos nossos grandes legisladores. República da Mosquelândia Artigo 1º Na República da Mosquelândia ninguém será excluído pelas suas ideias, crenças, raça ou riqueza. Artigo 2º Todos os cidadãos têm o direito de serem livres e de brincar para aproveitar a vida ao máximo. Artigo 3º Todos têm o direito a uma habitação, para se sentirem confortáveis e seguros. 15 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – ACTIVIDADES Artigo 4º Todos têm o direito de receber um pouco de amor e de carinho. Artigo 5º Todos têm o direito a uma alimentação saudável e equilibrada (e de comer um docinho de vez em quando) para terem um corpo saudável e bem desenvolvido. República Waca Waca Artigo 1º Na República Waca Waca todos ouvirão e dançarão a música “Waka waka” uma vez por dia. Isso deixará as pessoas mais felizes e predispostas a trabalhar. Artigo 2º Todas as crianças e jovens têm direito a frequentar a Wakaescola e a Wakauniversidade. Artigo 3º Todos terão o direito de ter uma Wakacasa e os Wakahospitais serão gratuitos. Artigo 4º Os crimes serão penalizados com trabalho comunitário como por exemplo apanhar lixo do chão. Artigo 5º Quem estiver sozinho e não tiver família tem direito a escolher um animal de estimação. República Chocolatiana Artigo 1º Os transportes e o tratamento nos hospitais serão grátis. Para isso cada cidadão deverá contribuir com um dia do seu trabalho, colocando os seus serviços ao dispor da comunidade. Artigo 2º Todos os cidadãos têm o direito e o dever de trabalhar. Artigo 3º Poluir será considerado crime. Artigo 4º Preconceito racial ou social será considerado crime. Artigo 5º Haverá distribuição de gelados de chocolate gratuitos às 12h e às 16h para todos aqueles que cumprirem os princípios da República Chocolatiana. República da Verdelândia Artigo 1º Todos os cidadãos da Verdelândia serão livres, desde que respeitem os direitos dos outros cidadãos. Artigo 2º Todos os cidadãos devem ajudar-se uns aos outros, para constituirmos uma República unida. 16 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – ACTIVIDADES Artigo 3º Todos os cidadãos devem contribuir para que não haja poluição no nosso País. Assim, determinamos que: Toda a população deve utilizar automóveis amigos do ambiente. Todos os livros escolares devem ser reutilizados. Artigo 4º Ninguém poderá abandonar os seus animais domésticos, pois é um sinal de crueldade. República Tuga Artigo 1º Todos os cidadãos têm direito ao ensino básico e a material escolar, gratuito. Artigo 2º Todos têm direito a candidatarem-se à Presidência da República após terminarem o ensino básico. Artigo 3º Todos devem ser tratados de forma igual e honesta. Os impostos terão em conta os salários de cada cidadão. Artigo 4º As crianças têm direito a desconto ao comprar brinquedos. Artigo 5º Todos os cidadãos têm direito a andar tranquilamente pela rua. Visita a Vale do Côa Ana de Brito O vale do Côa é um local único no mundo. Apresenta manifestações artísticas ao ar livre datáveis para diversos momentos da préhistória. O conhecimento desta descoberta chegou à Unesco, que lhe atribuiu a classificação de Património Cultural da Humanidade. Este facto impediu a continuação da construção de uma barragem. Em consequência do reconhecimento do interesse patrimonial deste achado Paleolítico, foi decidido em 1995 criar na Região o Parque Arqueológico do Vale do Côa. A turma do 7º Ano viajou até à freguesia de Castelo Rodrigo (Concelho Vila Nova de Foz Côa, distrito da Guarda) para admirar o mais antigo registo de actividade humana de gravação existente no mundo. Há mais de 20.000 anos, nas rochas xistosas do vale do Côa, afluente do Rio Douro, o Homem gravou milhares de desenhos representando cavalos, caprídeos, bovídeos (auroques) e num caso singular um peixe. As técnicas de gravação usadas são a picotagem e a abrasão. Os traços são largos por vezes acompanhados de uma grande quantidade de finos traços, que serviram de esboço ou complementavam desenhos anteriores. 17 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – ACTIVIDADES Existem também gravuras preenchidas com traços múltiplos. O significado destas gravuras ainda hoje é discutido. Para alguns arqueólogos as mesmas serviram para marcar o território, para outros as figuras eram um passatempo da época, outros há que acreditam num ritual mágico (para se fazer boas caçadas). Na realidade há algo de mágico em Foz Côa… a paisagem é deslumbrante e o silêncio do local faz-nos imaginar outros tempos… A turma do 7º Ano deixa o convite: “Viaje na máquina do tempo, ouça o suave murmurar do rio a correr em leito xistoso, delicie-se com a explicação dos guias e descubra por si a riqueza da mais antiga forma de arte do mundo…” Elsa Freire, Cristina Gato Elsa Freire, Cristina Gato Pela primeira vez, o Colégio Quinta do Lago participa nas Olimpíadas Portuguesas de Matemática. Este concurso, organizado pela Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM), é dinamizado em escolas por todo o país (Portugal Continental e Regiões Autónomas) e tem como objectivo suscitar o gosto pela Matemática. As provas são constituídas por problemas que apelam ao raciocínio, à criatividade e à imaginação dos alunos, estando apresentadas na forma de questões de escolha múltipla e questões de resposta aberta, consoante a categoria em que os estudantes se inserem. Nesta primeira fase, os alunos agrupam-se em categorias: Pré-Olimpíadas (5º ano), Categoria Júnior (6º e 7º anos) e Categoria A (8º e 9º anos). A Categoria das Pré-Olimpíadas apenas tem esta fase, enquanto as restantes categorias terão uma segunda fase e uma fase final. Para a segunda fase apenas serão apurados os alunos com melhores resultados a nível regional. 18 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – ACTIVIDADES Esta iniciativa foi muito bem acolhida por parte dos nossos alunos, pois tivemos cerca de cinquenta alunos dos 2º e 3º ciclos a participarem nas Olimpíadas. Quanto às classificações, há a destacar os seguintes alunos, nas diversas categorias: - Pré-Olimpíadas: O aluno Hugo Dias, do 5º ano B, obteve a classificação máxima (40 pontos). - Categoria Júnior: Os alunos Nuno Ferreira, do 6º B, Francisco Proença, do 7º ano, Inês Abreu, do 7º ano, Miguel Dias, do 7º ano e Sofia Pinto, do 7º ano, obtiveram a classificação máxima (40 pontos). - Categoria A: Os alunos Francisca Mourinha, do 8º ano, Francisco Moreira, do 8º ano, Rodrigo Neno, do 8º ano, João Mouta, do 9º ano A, e Carolina Serra, do 9º ano B, obtiveram a classificação de 30 pontos (em 40). HalloWeen Sofia Amaro The children from the 5th grade had fun disguising some wooden spoons brought from home as witches and spooky ghosts! Classes of the 6th grade had a great time carving the pumpkin and decorating the school hall with their drawings. Murder at the Manor! Alexandre André, Francisco Barreto, João Franco, 9º Ano On the 2nd November 2010, we went to Parque das Nações (IPJ) to see a theatre play called “Murder at the Manor” performed by the Avalon theatre company. It was based upon a book written by Agatha Christie, one of the most popular detective book writers all over the world. The play was about a man called Giorgios Smoothiakous, a Greek shipping millionaire that had gathered names of famous people, put them on a list and threatened to tell these people’s “dirty little secrets” to the rest of the high society. Giorgius gave a party and he invited everyone whose name was written on this list and blackmailed them, asking for a certain amount of money, or else he would reveal their secrets. Later that night, he was murdered and an inspector called Cluelais started investigating the crime. All of a sudden these famous people started being murdered too by a mysterious person. After some hours of research, the inspector found out that the murderer was lady Jemimah Gummi and Baron Apfel von Strudel, who disguised himself as a woman. 19 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – ACTIVIDADES Our favourite character was Giorgios Smoothiakous and the best part was when the murderer killed almost everyone who was invited to the party (who were our schoolmates that were playing different roles in this play) except for the three main guest characters. The visit to the theatre was important because we learned new vocabulary and new ways of expressing what we feel and think. And of course, we amused ourselves a lot. L’immigration Pedro Alfaiate A emigração é um fenómeno do passado, do presente e do futuro. Tema trabalhado nas aulas de francês: En France il y a beaucoup d’immigrés alors le gouvernement français veut durcir l’accès de leurs familles. Pour être vraiment français et pour faire venir la famille en France, les immigrés doivent respecter les règles, avoir un emploi et une habitation pour accommoder les familiales. Leurs enfants doivent fréquenter l’école et apprendre à parler et écrire le français. La famille doit parler le français. La loi doit être respectée par tous. CAMPEONATO DO JOGO DO MATA Teresa Carrasco Realizou-se no passado mês de Outubro um Campeonato de Jogo do Mata. Inscreveram-se dez equipas do 2º e 3º Ciclos e duas equipas do 4º ano do 1º Ciclo. Passaram à fase final quatro equipas, tendo saído vencedora a equipa do 6º ano que, na final, derrotou a equipa do 8º ano. Já no mês de Novembro, decorreu o Campeonato de Voleibol tendo chegado à final as equipas do 9º B e do 8º Ano, com vitória da primeira. 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – ACTIVIDADES 20 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – ACTIVIDADES Visita de Estudo ao Posto do Correio, 1º Ciclo Ana Lima Patricia Domingos No dia 28 de Outubro de 2010, as turmas dos 4 os anos deslocaram-se ao Posto dos Correios de São Domingos de Rana, onde entregaram as cartas que produziram na sala de aula. Para este trabalho, pesquisaram a morada da sua residência e escreveram a primeira carta endereçada à família. Este passeio suscitou grande entusiasmo entre as crianças que se mostraram eufóricas. Saímos em grupo do Colégio e deslocámo-nos, a pé, até ao destino, percorrendo ordeiramente as ruas que nos conduziram ao nosso destino. Os alunos tomaram contacto directo com um Posto de Correios e tiveram oportunidade de optar pelo correio normal, correio azul e correio verde. Mais tarde puderam concluir que os que enviavam as suas cartas por correio especial receberam a correspondência mais rapidamente, o que justificou o preço mais elevado que pagaram. Foi muito divertido! E mais engraçado se tornou quando os pais tomaram a iniciativa de responder aos seus filhos e começaram a “chover” cartas no Colégio. Que bela ideia! Ficámos todos contentes! 21 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – ACTIVIDADES Visita de estudo ao Mercado Abastecedor de Lisboa, 1º ciclo António Gonçalves e Jorge Silva Os alunos das turmas do 2º ano, do primeiro ciclo, realizaram uma visita de estudo ao Mercado Abastecedor de Lisboa e redigiram o seu “relatório”... 22 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – ACTIVIDADES Festa do S. Martinho Educadoras e Professores do 1º ciclo 22 Este ano, o S. Martinho foi comemorado com a vinda do vendedor das castanhas ao Colégio. No âmbito do tema anual, explorou-se a canção interpretada por Carlos do Carmo, “o Vendedor de Castanhas”. As crianças compreenderam melhor esta profissão. Também foram realizadas receitas de Bolo de Castanhas, que tornaram o lanche mais apetitoso. A história de S. Martinho foi ainda contada através de sombras chinesas. _____________________________ Também o primeiro ciclo participou nesta actividade, pelo segundo ano consecutivo, dando uma vez mais a conhecer a todos os alunos esta figura típica portuguesa. ______________________ Pré-escolar - Actividades Educadoras O LAGO DOS CISNES O Lago dos Cisnes é um ballet dramático em quatro actos, do compositor russo Tchaikovsky. A propósito do estudo desta obra, foram realizados trabalhos com as crianças do pré-escolar, que permitiram aprofundar conhecimentos sobre os cisnes e reflectir sobre algumas características específicas dos mesmos, como por exemplo o facto de flutuarem. A partir da verificação desse facto, foi feita uma experiência para verificar a flutuabilidade de alguns objectos. Foi, ainda, demonstrado, através da técnica de Origami, como se pode fazer um cisne. Também foi visualizado um filme relativo ao tema e ainda se assistiu a excertos do bailado. 23 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – ACTIVIDADES AS QUATRO ESTAÇÕES DE VIVALDI Após a audição da obra As Quatro Estações de Vivaldi, fez-se uma pequena brincadeira no auditório do Colégio. Cada sala do pré-escolar criou um fato representando uma estação do ano. A partir das características das diferentes estações do ano, realizou-se um jogo de adivinhas. LANÇAMENTO DO TEMA ANUAL Para lançar o tema anual, as educadoras e auxiliares fizeram uma pequena dramatização denominada a “Festa da Música”. As personagens, representando vários tipos de música, desde o fado até à música clássica, passando pelo rock e pelo canto lírico, foram recebidas pela Clave de Sol. ÓPERA HANSEL AND GRETEL PEÇA DE TEATRO O QUEBRA-NOZES E O REI DOS CAMUNDONGOS No âmbito do plano anual “À volta das notas musicais”, o pré-escolar teve a oportunidade, neste trimestre, de assistir a uma ópera e a uma peça de teatro. A ópera intitulava-se Hansel e Gretel, baseada num conto de fadas, de tradição oral, que os irmãos Grimm registaram, ganhando assim grande notoriedade. A peça de teatro chamava-se Quebra-Nozes e o Rei dos Camundongos, baseado na história do escritor, compositore pintor alemão Ernest Hoffman. Com estas duas visitas de estudo, as crianças puderam compreender que a ópera é uma história contada a cantar e que o teatro conta uma história a falar, utilizando também a música. 24 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – ACTIVIDADES ATELIER DE BALLET Para consolidar os conhecimentos adquiridos ao longo do estudo dos vários bailados, e aproveitando um facto de uma das mães ser professora de Ballet, foi realizado um atelier sobre esta Arte. As crianças puderam aprender mais sobre os diferentes aspectos inerentes a esta actividade: o guarda-roupa, as posições, a “escrita” coreográfica, a música e o penteado. A BELA ADORMECIDA O conto A Bela Adormecida, adaptado para o ballet em 1890 por Tchaikovsky, foi o ponto de partida para uma série de actividades. Primeiro, foi realizado uma peça de teatro no auditório do colégio, em que tanto adultos como crianças puderam encarnar diferentes personagens desta história. Relacionado com esta história, foi também explorado o subtema da lã. Foram abordadas as várias fases de tratamento da lã até ao produto final: tosquiar, lavar, cardar, fiar, tingir e fazer meadas e novelos. A VALSINHA, DE CHICO BUARQUE DE HOLANDA A melhor forma de conhecer uma canção é ouvi-la ao vivo. Para isso, convidou-se proporcionou um um amigo: momento Luis muito Filipe especial Salvador, às que crianças. Interpretou a música composta e cantada por Vinícius de Moraes e Chico Buarque de Holanda: A Valsinha. 25 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – ACTIVIDADES DE NATAL ACTIVIDADES DE NATAL Professores do pré-escolar Professores do1º ciclo Professora de EVT 2º ciclo FESTA DE NATAL As crianças do pré-escolar e da sala dos dois anos festejaram esta quadra tão especial, com um dia dedicado ao espírito de Natal. Após uma pequena dramatização, os meninos ficaram a saber “O que desapareceu neste Natal”. De seguida, um Pai Natal, muito bem-disposto, distribuiu presentes e beijinhos a todos. As crianças estavam encantadas com tanta animação! Na creche a festa foi, igualmente, animada, com direito a Pai Natal, presentes e muitos miminhos! No dia 17 de Dezembro, os alunos das turmas do 4º ano apresentaram uma peça de teatro alusiva à quadra natalícia intitulada “O Pai Natal Guloso”. Este projecto despertou grande entusiasmo junto dos alunos que se mostraram muito encantados e participativos em todas as etapas da sua realização. Foi muito divertido e, no final, estavam todos de parabéns. FELIZ NATAL! Construção de um presépio À semelhança dos anos anteriores, os alunos dos 5ºs e 6ºs anos desenvolveram o projecto de construção de um presépio, com uma filosofia ecológica, tendo utilizado materiais reciclados. 26 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – ENTREVISTA No ano lectivo 20092009-2010, o Colégio desenvolveu um plano de abordagem à Educação Sexual que envolveu todos os ciclos de ensino e várias disciplinas. É nosso propósito alicerçar bases de diálogo que permitam esclarecer os nossos alunos, ajudandoajudando-os à tomada de decisões responsáveis e que respeitem o seu desenvolvimento individual. O convite estendeestende-se aqui a todos os que quiserem participar em iniciativas similares. ENTREVISTA “Tentei sobretudo esclarecê-los sobre a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis” Ricardo Fernandes, 9º Ano Dr.Antero Fernandes (A.F.), médico e Encarregado de Educação de um dos nossos alunos, acedeu a apresentar uma pequena palestra sobre o tema da sexualidade, dirigida às turmas actualmente a frequentar o 9º ano O repórter Ricardo Fernandes (R.F.) obteve posteriormente a entrevista que agora se publica. R.F.Qual é a área profissional em que trabalha e porque a escolheu? A.F. Apesar de ter uma especialidade e duas sub-especialidades médicas, a saber: medicina interna, cuidados intensivos e emergência médica, a minha área de actuação actual, aquela em que trabalho, estudo, investigo e ensino, no dia-a-dia, é a área de cuidados intensivos e emergência médica. A opção de escolha deveu -se ao facto de desde muito cedo, após a licenciatura em medicina, me ter, digamos, "apaixonado” por esta área da medicina", que, a meu ver, é das áreas mais fascinantes da medicina dos nossos dias. R.F. Como se sentiu a falar sobre este assunto para um público tão específico, como os adolescentes? A F Confesso que para um profissional médico com cerca de 25 anos e com experiência docente, embora noutros níveis de ensino, não deixou de ser uma agradável experiência, em duplo sentido. Primeiro porque, como educador e encarregado de educação, considero o tema muito pertinente no processo educativo e formativo das novas gerações. Aí, quer a escola, quer os pais e encarregados de educação devem, a meu ver, desempenhar um papel activo, complementando-se nas suas acções. Em segundo lugar, entendi que a linha de transmissão devesse ser a mais simples e objectiva, em suma, linguagem prática e de fácil interpretação, mesmo nos momentos em que os termos técnicos se impunham. R.F. Acha que estas sessões têm um efeito real sobre a vida dos adolescentes? A F. Não tenho a menor dúvida. É desejável que os adolescentes da actualidade debatam, com abertura e numa vertente educativa, esta temática. Só assim poderemos construir homens e mulheres de amanhã, verdadeiramente informados e conscientes sobre a sexualidade. 27 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – ENTREVISTA R.F. Sentiu-se mais médico ou mais pai? A F. Digamos que 50% de cada parte. Médico, porque, independentemente da nossa área de interesse e actuação, podemos e devemos intervir no processo educação para a saúde, que se pretende o mais abrangente possível, transmitindo noções gerais preventivas das doenças mais frequentes, em que a prevenção assume uma importância transcendental, constituindo por vezes a pedra basilar da sua abordagem. Pai, na medida em que em minha responsabilidade no processo educativo e formativo do meu filho é total. A sexualidade deve constituir parte integrante deste processo, numa perfeita harmonia entre o ambiente familiar, a escola e a comunidade. R.F. É mais fácil falar como pai, sobre a sexualidade, ou como profissional de saúde? A F. Acho que as duas vertentes se complementam. Como disse, a articulação família, escola, comunidade e, dentro desta, as autoridades de saúde, seria o ideal. O pai, encarregado de educação, e, neste caso, o profissional de saúde, jogarão o seu papel. R.F. O que achou da reacção dos alunos? A F. Sinceramente, muito participativa. As questões colocadas foram pertinentes e adequadas ao grupo etário. Acho que passou a mensagem. R.F. Acha que a sua palestra vai ter um efeito sobre os alunos? A F. A minha intenção foi, acima de tudo, educativa, tentando transmitir aos mais novos aspectos genéricos sobre a sexualidade e seus princípios gerais. Tentei sobretudo esclarecê-los sobre a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis no mundo de hoje, realçando os perigos do sexo não seguro, na sociedade actual. Como jovens, que a curto e a médio prazo iniciarão a sua vida sexual, pareceu-me importante elucidá-los sobre estes perigos, mostrando-os inclusive algumas imagens sobre as consequências de relações sexuais desprotegidas no mundo de hoje. Espero ter dado uma modesta contribuição para que estes jovens, no futuro, no seu período de vida sexual activa, se sintam responsáveis e conscientes daquilo que farão. Ficam aqui os nossos agradecimentos pela entrevista concedida e o desejo da continuação desta tão importante missão de ajuda e esclarecimento aos nossos jovens adolescentes. 28 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – OPINIÃO OPINIÃO – ÁREA DE PROJECTO despede--se este ano das escolas portuguesas. Aqui, Em últimos suspiros de vida, a disciplina de Área de Projecto despede nestas páginas, ficam os pensamentos, as opiniões de quem as frequenta e compreende, mais do que a sua utilidade, a sua função como espaço de aprendizagens diversas e de crescimento pessoal. Afonso, João e Luís, 5º A Estamos a gostar da área de projecto. Estamos a trabalhar o continente Americano. Não conhecíamos alguns países, monumentos e alguns animais. Aprendemos a trabalhar em grupo, e também a responsabilidade que temos de ter com os colegas. Aprendemos a procurar informação nos livros e internet. Sabíamos estruturar um trabalho mas aprendemos melhor. Joana Mateus, Margarida Rijo, Margarida Abreu, 5ºAno Desde da primeira aula, estamos a gostar das aulas de Área de Projecto (A.P). Trabalhar em grupo é interessante porque procurar e explorar diversos temas, que nos são propostos, são actividades que requerem grande esforço, dedicação, muito trabalho e vontade de concretizar. O trabalho que nos propuseram foi explorar o continente africano. Pareceu-nos fácil, no início, mas também enfrentámos algumas dificuldades, mas agora está a correr bem… A nossa professora ensinou-nos vários conteúdos, relacionados com esta disciplina. Carolina Pimentinha, Eduardo Morais, Rita Neves, 5ºAno O nosso grupo adora ter Área de Projecto à quinta-feira. A disciplina é divertida, requer empenho e esforço. Trabalhar em grupo nem sempre é fácil, mas tentamos dar sempre o nosso melhor. Aprendemos muitas coisas, sobre a Ásia porque foi o continente que nos calhou. Até agora o trabalho tem corrido bem e esperamos ter uma boa nota no final do período, porque nos estamos a esforçar-nos muito. Joaquim, António e Vasco, 5ºAno O nosso grupo está a trabalhar vários itens sobre a Europa. Quando trabalhamos em grupo é mais difícil de nos organizarmos, porque somos mais pessoas, e quando um faz alguma coisa que não devia somos todos responsáveis. Nós estamos a gostar bastante porque somos amigos e trabalhamos bem juntos e também porque estamos a aprender coisas novas. 29 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – OPINIÃO Inês, Sofia Calheiros, Teresa, 5ºAno Estamos a fazer um trabalho em área de Projecto sobre a Oceânia. Já aprendemos imensas coisas que nunca nos tinham passado pela cabeça que existissem. Por exemplo, a Oceânia tem países em que as águas estão a mais de 50º C. Os animais são tão fofos: os cangurus, os kiwis, o diabo da Tasmânia… É tudo tão bonito de se ver. E quando se vê a Polinésia Francesa, dá mesmo vontade se estar lá. A professora também ajuda imenso. É fantástico. Maria Pires, Mariana Marques, Sofia Silva, 9ºAno Este trabalho que estamos a realizar na disciplina de Área de Projecto é bastante importante para nós, pois ajuda-nos a decidir o caminho a seguir após o 9º Ano. Para além de escolhermos a escola secundária e a universidade, podemos também saber as saídas profissionais que a nossa carreira poderá vir a tomar e ainda o mercado de trabalho disponível na nossa área. Pudemos concluir que a área de Ciências e Tecnologias é a que tem a maior saída profissional, tanto que pudemos escolher da Medicina à Publicidade e Marketing. Soubemos as médias de entrada e as disciplinas que viremos a estudar. Escolhemos universidades tanto dentro, como fora do país, e pudemos ver a variedade em termos de países. O percurso a ser percorrido vai ser diferente para as três: a Maria seguirá Medicina, nos Estados Unidos da América, na Bastyr University, a Mariana e a Sofia seguirão ambas Publicidade e Marketing, na Escola Superior de Comunicação Social, em Benfica. 30 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – PÁGINA VERDE PÁGINA VERDE Vida Choveu! E logo da terra humosa Irrompe o campo das liláceas. Foi bem fecunda, a estação pluviosa! Que vigor no campo das liláceas! Calquem. Recalquem, não o afogam. Deixem. Não calquem. Que tudo invadam. Não as extinguem. Porque as degradam? Para que as calcam? Não as afogam. Olhem o fogo que anda na serra. É a queimada... Que lumaréu! Camilo Pessanha BANDEIRA VERDE Paula Matos Foi no dia 25 de Outubro que o Colégio realizou uma actividade no âmbito do projecto Eco Escola. Este projecto faz parte da nossa escola há quatro anos e pretende desenvolver uma filosofia ecológica junto da comunidade escolar, ajudar as escolas a serem mais limpas, mais bem tratadas. Por cada ano em que o Colégio consegue atingir este objectivo, é-lhe atribuído o galardão: a Bandeira Verde. Para comemorar a atribuição da Bandeira 2010, os alunos organizaram uma pequena actividade, acompanhados pelos seus respectivos professores e educadoras. No decorrer deste dia alguns alunos mobilizaram-se no sentido de verificar os aspectos positivos e negativos ligados a este projecto, formando desta forma as equipas das Brigadas Verdes. Foi também feita a recolha de frutas, que cada aluno trouxe, para a realização de um lanche diferente. No fim das aulas da tarde, a escola reuniu-se no campo de jogos onde os alunos do 1º ciclo cantaram um tema alusivo à Natureza e os alunos do 6º ano igualmente tocaram o hino da nossa escola, acompanhados das flautas. As Brigadas Verdes e o coordenador deste projecto encerraram a actividade com uma mensagem de sensibilização ao Projecto Eco Escola do ano lectivo 2010/ 2011. Ao lanche foi servida a salada de fruta e o sumo de laranja preparados pelos alunos do 9º ano. 31 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – PÁGINA VERDE Ricardo Oliveira O Colégio Quinta do Lago, depois da campanha “Adopte uma Árvore”, que foi um sucesso, com 100 árvores adoptadas pelos alunos e direcção do colégio, colaborou com a Cascais Natura na sua plantação no Bosque do Pisão (Parque Natural Sintra-Cascais). O Bosque do Pisão encontra-se numa etapa de progressão para uma comunidade mais estável, constituída por carvalhos-cerquinho (Quercus faginea) e zambujeiros (Olea europaea var. sylvestris). A plantação de árvores, como carvalhos (Quercus) e pinheiros (Pinus), procura acelerar este processo de evolução para a etapa clímax, formando-se uma floresta, o Bosque do Pisão de Baixo. A Plantação contou com a participação dos Área de Intervenção do Colégio Quinta do Lago alunos do 8º Ano – Turma II e alunos do 1º ciclo. Foi efectuada a plantação de 50 carvalhos na área destinada ao colégio (cerca de 1 Hectare) nesta primeira intervenção. Os alunos efectuaram todas as fases da plantação desde a cova até à colocação dos cones de protecção. As fases de plantação são as seguintes: 1) Abertura da cova que vai conter a árvore a plantar; 2) Colocação da árvore na cova aberta previamente; 3) Colocação de um cone de protecção por cima da árvore. Este cone protege a árvore nos primeiros meses de vida; 4) Arranjo do terreno à volta da árvore plantada. 1º Edição Fevereiro de 2011 Neste 2º período voltaremos a contribuir com a plantação das restantes 50 árvores. Este projecto enquadra-se no âmbito Eco-Escolas e contribui de modo significativo para a regeneração de uma zona de beleza natural que importa preservar. O nosso obrigado a todos os alunos (desde o pré-escolar ao 3º ciclo) que Escola contribuíram estaVERDE causa em Papel –para PÁGINA e prometemos divulgar todos os desenvolvimentos. 32 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel – PÁGINA VERDE INAUGURAÇÃO DA HORTA Educadoras do Pré-escolar Como já é habitual, todos anos existe um espaço, no recreio do pré-escolar, reservado à horta biológica. inaugurada no Este final ano, de a horta Outubro, com foi a plantação de vários tipos de couve, alface, cebola, coentros e nabiças. O tempo chuvoso foi propício ao crescimento dos legumes que, actualmente, já se encontram bem crescidos. Para enriquecer a terra da horta, todos os dias as crianças recolhem os restos de fruta e apanham periodicamente folhas que vão levar ao compostor. Horta 33 1º Edição Fevereiro de 2011 Escola em Papel Índice Editorial 1 Auto biografia 2 Os Meus Amores 10 Criações 13 Criações Artísticas 15 Actividades 26 Actividades de Natal 27 Entrevista 29 Opinião 31 Página Verde Ficha Técnica Caderno Escolar Escola em Papel Colégio Quinta do Lago 2010/2011 Coordenação: Mónica Saraiva Colaboradores: Paula Matos e Ricardo Oliveira