escola em papel - Colégio Quinta do Lago

Transcrição

escola em papel - Colégio Quinta do Lago
1º Edição Fevereiro de 2011
Caderno Escolar
E
E S
S C
C O
O L
L A
A
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E M
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P A
A P
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E L
L
Composição e fotografia: Joana Duarte, Mariana Janeiro
C O L É G I O
Q U I N T A
D O
L A G O
1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel
EDITORIAL
D
ez,
nove...dois,
Engulo em seco. Será que Ela já
chegou? Procuro no corpo sinais: uma
um!
e membros, por temas com emoções
próprias.
verruga, um pêlo encravado, uma unha
torta...Aquela
Cujo
Nome
Não
Como sou vaidosa, passo os dedos
Se
Pronuncia (Baixinho: Crise) já deve ter
descido à Terra para ceifar os rendimentos
das famílias e, sôfrega, sugar os eurinhos
ainda quentinhos do Subsídio de Natal.
Tenho de sair daqui! Vou para Marte e é
de lá que vou escrever esta mensagem
que tão carinhosamente me soa como a
por cada letra, cada página (Engasgo-me!
Castigo divino? Mas em Marte também há
disso?) e não estou satisfeita: Ainda não
referi o Berçário. Sim, é preciso saber que
este saudável “Bebezão” nasceu numa
escolinha que Do Lago se denomina:
Águas à parte, restam-nos os pequenos
peixinhos, vivos e dinâmicos, que por aqui
Crónica de um Nascimento Anunciado.
se movem livremente, em actividades
Já cá estou (O J.S. queria vir
comigo, mas eu entalei-lhe os dedos na
múltiplas. São crianças lindas cuidadas
pela nossa gentil Primeira-Dama.
porta da nave). Sentada num banquinho a
E mais não digo. Desço à Terra e
comer tremoços, comprados ainda a 50
cêntimos na Rua dos Bacalhaus, deito a
casca para o chão (Posso fazer o que
quiser em Marte!)...Volto a apanhá-la, não
vá estar alguém importante a ler estas
palavras.
Pego
na
caneta
outra
vez.
Vamos ao parto: Ele é rapaz, chama-se
Uma
Escola
em
Papel,
título
aliás
gentilmente cedido pela nossa querida
aluna Mariana Janeiro. Nasceu hoje mas,
não querendo assustar os nossos leitores
com a imagem escrita de uma aberração,
tem vários pais e mães que ajudaram na
sua gestação.
Tem páginas e páginas de boa leitura, um
pedacinho da alma dos seus criadores (e
acreditem que são uns génios), dividido,
qual cabeça, tronco
convido quem queira a participar neste
projecto
agora
que
em
tão
ternamente
vossas
mãos,
entrego
esperando
aquecer as almas em período de cinzas
planetárias.
A Coordenadora,
Mónica Saraiva
1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel - AUTOBIOGRAFIA
AUTOBIOGRAFIA
“Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és…”
Ditado Popular
TERESA, A GRANDE
Teresa Diniz
Chamo-me Maria Teresa Assunção Diniz e, como quase toda a gente sabe, sou o
rosto alegre que recepciona todos quantos entram na nossa Secretaria.
Nasci numa tarde fria de Novembro, numa terra não longe daqui, Santarém. Com
um ano de idade regressei à freguesia Natal da minha mãe, S. Domingos de Rana…Foi aqui
que cresci e que relembro com saudade os tempos de adolescência, quando brincávamos na
rua ou dançávamos ao ritmo dos Beatles as novas danças que surgiam. Recordo as idas ao
cinema ou à praia com o habitual grupo de amigos ou os passeios até Lisboa nos Invernos e
Sábado à tarde…
Frequentei o liceu de s. João do Estoril até aos 17 anos e trabalhei em Lisboa até aos
24 anos, data em que fui convidada para ser secretária no antigo Externato Quinta Florida,
actual Colégio Quinta do Lago. Naquele tempo ainda era bastante nova e tinha pouca
diferença de idade em relação aos alunos. Fiz papel de mãe, confidente e amiga.
Combinávamos idas ao cinema e almoços. Por vezes, no refeitório, quando alguém não
gostava de sopa, eu permitia que deixassem um bocadinho, e ganhei a alcunha de “Nossa
Senhora da Recolha das Sopas”. Ai, meu Deus, se a Dr.ª Marília soubesse…
Desde sempre participei nas actividades escolares, nomeadamente empeças de
teatro. O teatro sempre foi um sonho adiado que por vezes reencontro nas peças em que
participo! Mas eu gosto é da comédia de fazer palhaçadas, pois acima de tudo sou feliz.
Uma parte desta felicidade encontro no meu trabalho, adoro o que faço e não trocava por
nada, pois nestes longos anos conheci muitas pessoas com as quais partilhei lágrimas,
sorrisos e boas gargalhadas.
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – OS MEUS AMORES
OS MEUS AMORES
Mahatma Gandhi terá dito um dia que “O Amor é a força mais subtil do mundo” e é em defesa d’Rle
que aqui nos erguemos, convidando alunos a doar o que de mais precioso foi concedido às almas mortais: a
capacidade de sentir (Amores? Desamores?). “Tomai e comei-o”, pois, queridos leitores, e, querendo, podeis
mandar para a nossa redacção o “vosso melhor abraço”.
Mãe
Sofia
És aquela que luta,
Este poema é para uma rapariga
Aquela que não desiste,
a minha melhor amiga.
Vais até ao fim e persistes.
Toda a gente tem um defeito:
ela é por vezes teimosa.
Nada iguala a força que tens,
És como o Sol num dia de chuva,
É muito divertida,
És a última pétala da rosa.
Vitória, empate ou derrota,
acaba sempre a falar no Benfica
Os teus olhos têm traços de força
E cor de esperança,
Tem dois cães que trata com carinho:
Tal como em criança.
um canzarrão chamado Rex
e um pequeno chamado Max.
Mãe, ensina-me,
que, pesar de já me ter mordido,
Ensina-me essa tua magia
diz que ele é mansinho!
Que enche de alegria
todos os que te rodeiam
É a minha melhor amiga,
Tem amor ao Benfica
Gosta dos amigos e da família.
Raquel Rodrigues, 9º Ano
João Mouta, 9ºAno
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – OS MEUS AMORES
ÉS AQUELA AMIGA
És aquela amiga...
Aquela que pergunta às tartarugas:
“Querem um dedo de carne?”
Que diz que “grelos é tipo comida”.
És aquela amiga...
Aquela pequena grande pessoa,
Aquela que está sempre lá para nos apoiar
Que nunca nos vai abandonar.
És aquela amiga...
Com quem podemos sempre contar.
Aquela que nos faz rir sem parar,
Que nunca nos vai desapontar.
És aquela amiga...
Aquela que sabe o quanto a vida é dura,
Aquela que luta contra tudo e todos.
Mas que ainda assim tira o desconfortável ao silêncio.
És aquela amiga...
Com quem adoro discutir,
Aquela com quem faço apostas loucas,
Que corrige todos os meus erros.
És aquela amiga...
Aquela amiga única.
Aquela que nunca se esquece de nós,
E que faz com que nunca nos esqueçamos dela.
És aquela amiga…
Imprescindível e inesquecível.
És aquela amiga…
Apenas como tu sabes ser.
Beatriz Gusmão. 9ºAno
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – OS MEUS AMORES
Amor
Não sei bem por onde começar,
Mas tenho de o fazer,
Se neste poema não me expressar,
Talvez nunca mais tenha coragem de isto escrever.
Cada olhar que te faço
Cada palavra que te digo
Fazem-me ficar alterada
De tanto querer estar contigo.
“Amo-te!” É o que te quero dizer.
Sei que vou apanhar uma enorme desilusão,
Mas tinha de um dia o fazer.
É tudo o que me vai no coração!
Joana Costa 8º Ano
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – OS MEUS AMORES
PAI
És o único, és o tal
O mais valioso, o mais precioso.
O que me entende, aquele que me percebe
O meu guardião, o meu protector.
Descascas a romã e dás-me na boca,
Dás me o colo e a tua mão,
Fazes tudo a pensar em nós,
Pois tens um grande coração.
A tua humildade, a tua simplicidade
Fazem de ti o grande homem que és.
Tenho todo o orgulho em ti
E naquilo que és.
És o meu herói, o que me ralha quando é preciso.
No momento dói, mas vai passando,
Porque esse também é o papel de pai,
O meu educador, o meu exemplo.
Não choras à minha frente,
Mas eu sei que sofres bem lá dentro.
Não tenhas problemas,
Porque os teus problemas são também os meus,
Pois nós somos uma família forte e unida.
Só espero uma coisa:
Que cada letra deste poema seja levada a sério,
Pois tudo é pouco para se descrever
O grande Homem que és!
Nádia Silva, 9ºAno
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – OS MEUS AMORES
12 de Novembro, 2010
Querida Luísa:
Conhecemo-nos quando ainda andávamos de fraldas. Eras a nossa pequena, mas
grande Marga. És uma companheira fiel e que nos piores momentos nos consegue fazer
sorrir. Temos lembranças guardadas na nossa memória. Os melhores momentos por que já
passámos e que ficarão sempre connosco. Fomos a Sines, onde percorremos a cidade toda
a pé, mas tínhamos-te a nosso lado para nos apoiar. Divertimo-nos à grande quando fomos
ao Monte Selvagem, onde vimos os animais de que tanto gostas e fizemos as maluqueiras
que te agradam. Até criámos o nosso próprio grupo: “As Manas Petisco”, com o nosso
manager, Sr. Biscoito (Diogo Graça). A convivência ao almoço, com as nossas risadas de
felicidade... Por vezes, chateamo-nos, por coisas insignificantes, mas a nossa amizade
supera-as sempre.
Esperamos que esta bela harmonia dure para toda a vida. Por favor, escreve-nos.
Diz-nos também como te sentes em relação à nossa amizade.
Beijinhos da Maria e Mariana.
Mariana Marques e Maria João Pires, 9ºAno
14 de Novembro, 2010
Jorge, meu pai:
Muitas vezes, eu acordo a pensar em ti. Olho-me ao espelho e vejo uma parte de ti.
Qualquer movimento meu faz parte de ti... No dia-a-dia eu faço tudo o que posso para te
agradar, para te ajudar... O meu mundo gira à tua volta, os meus gostos são como os teus, a
tua voz alegra-me o espírito e toca-me no coração. Muitas vezes eu penso que tu me
aborreces, por não me levares a ver o Benfica, mas de um momento para o outro tudo muda,
e voltamos a ser aquela família unida e feliz que sempre fomos. Gosto de pensar, de viver e de
sentir o futebol, enfim, sou como tu!
Não gosto quando me acusas de males que não cometi, pois tu não te lembras que o
Nuno não é nenhum santo... Gosto de sentir que me ajudas quando preciso, que me fazes as
vontades, quando sentes que assim deve ser e ainda dizes não, quando é mesmo inevitável.
Desta forma, dás-me uma boa educação. Nunca me esqueço das tuas promessas, por isso, é
que continuo a lutar, a esforçar-me por me parecer cada vez mais contigo. Espero que tu
nunca esqueças que eu te adoro e que quero o teu melhor.
Beijos da tua Sofia
Sofia Silva, 9ºAno
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – OS MEUS AMORES
22 de Novembro, 2010
Henrique:
Saíste da escola, mas estarás sempre nas nossas aulas. Um dia voltaremos a cantar
músicas românticas juntos, e faremos novamente símbolos no quadro. Voltaremos aos
velhos dias em que fazíamos gestos sedutores a algumas professoras. Voltaremos a fazer a
nossa banda de metal imaginária ou a cantar Paulo Gonzo.
A turma continua a mesma coisa. O nosso grupo, a Catarina e a Beatriz juntas, o
Mouta, o Hugo e a Sofia nunca sabemos onde andam, e a Luísa Maria e a Mariana
continuam inseparáveis. Vem visitar-nos um dia destes para pormos as cantorias em dia…
ou não
Nós amamos você,
Manuel e João
Manuel Penim, e João Franco, 9ºA
AMO-TE!
O amor não escolhe idades, sexos nem personalidades. O amor “ataca” qualquer um,
até aqueles que não se querem apaixonar. O amor comanda a maneira como nós sentimos,
como nós tocamos e como nós agimos.
Nestas férias estava em casa sem fazer nada, quando apareceste tu, uma esperança,
um amor, uma porta para a felicidade. Desde aí até agora que não penso noutra coisa, não
me imagino sem ti, e vivo para te fazer feliz. Amo-te.
Francisco Barreto, 9º Ano
AMO-TE, CINEMA
Comédia,
Acção,
Terror,
Drama,
Romance,
Thriler.
Actores,
actrizes,
realizadores,
produtores, críticos, cenas, figurantes, trailers, pipocas, actos. O cinema é uma maneira de
exprimir: sentimentos, problemas, soluções, intrigas, amores, arte, cultura, guerra, traições
e muitas vagas teorias ideológicas, é uma maneira de nós sonharmos e vivermos o nosso
sonho sentados numa cadeira. Sonhamos com que sempre quisemos fazer mas nunca o
pudemos fazer.
O cinema é uma forma de arte utilizada por muitos e odiada por poucos. É isto que nós
gostamos no cinema: é muito simples e por vezes muito complexo, tem enredos e
continuações, inícios e fins… A Arte no seu melhor.
Alexandre André, Gonçalo, Serrano 9º Ano
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – OS MEUS AMORES
“SOMOS AMIGAS HÁ CINQUENTA ANOS”
Não encontramos no dicionário o significado concreto da palavra Amor. Mas todos
podemos tecer inúmeros comentários acerca da mesma. Falando dos nossos amores ou até
da falta dele. A falta de amor não se cura nos hospitais.
Foi no Colégio Quinta do Lago, no ano de 1997, que eu conheci a Maria, a minha
melhor amiga desde então. Posso chamá-la a minha amiga de fraldas. Três anos mais
tarde, conhecemos o nosso novo membro, a Mariana, a quem chamamos “Nocas”.
Crescemos juntas e agora partilhamos recordações, memórias, fotografias e uma grande
amizade.
Quem diria que eram estas duas crianças que iam acompanhar a minha vida fazendo
parte dela até ao ponto de nos tornarmos inseparáveis? Quando penso nelas, associo-as aos
melhores tempos da minha vida: as primeiras palavras, o largar da chucha e das fraldas, a
entrada para o primeiro ciclo, as conversas de casa-de-banho, as “pijama-parties” e as idas
ao parque infantil. Sim, porque mesmo tendo catorze anos nós gostamos de andar de
baloiço. Sorrio. Sorrio ao ver aquelas fotografias do primeiro ciclo, em que já éramos uma
união, ou até antes, as fotografias em que tenho ao lado uma amiga com o dobro do meu
tamanho e com uma palmeirinha no cabelo, a Maria. Hoje espero, daqui a muitos anos,
poder dizer: “Somos amigas há cinquenta anos!”.
Luísa Margarida, 9ºAno
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – OS MEUS AMORES
MAL-ME-QUER, BEM-ME-QUER, MUITO, POUCO, NADA...
Todos ouvimos que temos de gostar de nós, gostar daquilo que realmente somos.
Concordo com isto mas…
Mas quando não o sentimos? Quando o assunto somos nós e nos vem uma lágrima
ao olho? Quando parece que ninguém nos compreende? Quando somos alvos de pessoas
preconceituosas? Quando quase que temos a mania da perseguição?
Sentir este turbilhão de sensações não é nada fácil. Normalmente guardo tudo para
mim, guardo para o meu interior, onde ninguém consegue descobrir o que realmente sinto.
Estou sempre pronta a ajudar quem se sente assim, normalmente sem demonstrar
que tenho muito em comum com essa pessoa.
A minha cara demonstra sorrisos, o meu coração sente vergonha e inseguranças.
Isto é o que sinto quando todos me discriminam, quando as pessoas de quem mais gosto
são cruéis. Crueldade é o que ultimamente tenho visto mais como resposta ao meu medo.
Dói-me, mas não consigo sentir rancor dessas pessoas, pois se eu própria acho que sou
assim, quem não achará?
A pessoa que vês quando olhas para mim não sou eu na totalidade, mas sim uma
máscara, que demonstra ser forte e que consegue não se ir abaixo com as opiniões dos
outros, mas não…essa não sou eu… E assim se vê a diferença entre “parecer” e “ser”.
Anónimo, 9ºAno
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – CRIAÇÕES
CRIAÇÕES
Um Manequim Vivo
Cecília era uma menina pobre e órfã que tinha um vestido azul todo roto e sujo e
que morava numa lata gigante.
Num dia ventoso, Cecília estava a passear e de repente o vestido rompeu-se, e ela
ficou sem roupa. Correu para a sua casa improvisada e durante a noite foi à procura de
qualquer coisa que desse para vestir. Encontrou no caixote do lixo um velho chapéu-dechuva cor de amêndoa que sempre tapava a menina. Vestiu-se e como gostou de se ver, foi
passear pela rua que àquela hora estava deserta.
De repente, ela e o seu “vestido” começaram a voar, a voar cada vez mais alto até
que entraram pela última janela de um prédio onde Cecília adormeceu.
Quando acordou já não se lembrava onde estava, mas, quando olhou para a sala,
lembrou-se das aventuras que tinha vivido e reparou que à sua volta estavam meninas sem
roupa como ela, só que não se mexiam. Lembrou-se então que eram manequins e teve uma
excelente ideia: tornar-se num manequim para poder ter um belo vestido. E assim foi, tirou
os sapatos e as meias e pô-los num cantinho e depois fez uma pose no meio das outras
manequins. Entretanto, entraram dois homens fortes que levaram todas as meninas manequins para a loja.
Quando chegaram à loja, uma senhora vestiu todos os manequins com vestidos
novos e à Cecília calhou o vestido mais bonito de todos. Era um vestido azul-turquesa, pelo
joelho, com muita roda e que tinha um cinto preto com a fivela azul. Tinha também um
lenço preto de algodão no pescoço, umas luvas pretas nas mãos e um grande laço azul na
cabeça.
À noite Cecília foi deitar-se numa cama que estava para ser vendida e de manhã
voltou à sua posição original.
No dia seguinte, de manhã, passou pela loja uma menina rica com um vestido igual
ao de Cecília só que era em cor-de-rosa e disse ao pai:
- Pai, eu quero aquela ali. - E apontou para Cecília.
- Mas, Mafalda, já tens um vestido igual, não precisas de outro. - Respondeu o pai.
-Mas eu não quero o vestido. – Disse a Mafalda. – Eu quero a boneca!
O pai foi ver se vendiam a boneca e, como disseram que sim, compraram.
Quando Mafalda estava sozinha no seu quarto com Cecília, pensou: “ Quem me dera
que esta boneca tivesse vida.” E abraçou Cecília. Cecília ficou comovida com o abraço e
abraçou-a também e então as duas meninas ficaram as melhores amigas e brincavam todos
os dias uma com a outra.
A menina nunca contou a ninguém aquele segredo e cuidou de Cecília como se fosse
sua irmã.
Sara Precatado, 7º ano
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – CRIAÇÕES
Anjinho da Guarda
De manhã acordo sempre cedo, com vontade de ir para a escola, brincar, aprender
palavras novas, de ir em busca da aventura e com vontade de mergulhar nas páginas
coloridas de um livro que me levam à imaginação.
De cara ensonada, levanto-me e vou para a casa de banho onde faço a minha
higiene diária, em seguida, visto a minha sedosa bata que utilizo todos os dias para ir para
a escola.
Enquanto ando sobre o passeio de pedras salteadas, tropeço e faço uma ferida que
me arde. Corro para o bebedor onde estão os passarinhos a cantarolar a canção de todas as
manhãs e encho a mão com a água fria e despejo no meu joelho. Dou os meus bons-dias às
flores que debruam sempre a estação da Primavera. Continuo o meu caminho até chegar à
escola. Caminho com o livro na mão e com a minha lousa. Passo por uma casa antiga. Ali
penso que me vai acontecer alguma coisa e afasto-me com receio.
Chegando à escola, encontro os meus amigos e as minhas amigas e corremos todos
juntos até a uma sala pequenina e com quatro janelas grandes. Essa sala pode ser
pequenina mas é aí que nós estudamos e que temos a nossa carteira que partilhamos com
mais um ou uma colega. Ouvimos o professor Mário a falar sobre o abecedário e sobre
outras coisas relacionadas com esse tema. Escrevemos na nossa lousa os exercícios que
estão no quadro grande e quando ouvimos o professor a dizer que acabámos a aula saímos
todos a correr para ir para a cantina, onde comemos uma sopa de legumes e um pedaço de
pão com manteiga. Satisfeitos com o almoço, vamos para o recreio onde jogamos à carica e
ao berlinde e, enquanto jogo, faço um pequeno arranhão e de novo corremos todos juntos
até à sala.
Enquanto estamos na aula, o Carlitos começa a falar com o Geraldo e por isso ambos
levam três reguadas na mão por mau comportamento.
Ao sair das aulas dirijo-me para o café da Amália onde a senhora Laurinda me dá de
lanchar. Depois passo pela loja da minha tia e ela oferece-me boleia para casa porque ela é
a única pessoa que tem carro na família. Chego a casa e vejo minha mãe a varrer o chão e
a dar de comer ao gato. Depois de fazer os meus deveres e de ajudar minha mãe nas
limpezas, corro para a cozinha onde está o meu pai sentado na cadeira a ler o jornal
enquanto minha mãe faz o jantar. Aproveito para ver um pouco das notícias do jornal e vejo
que no bebedor houve um acidente por volta das oito da manhã, mais ou menos perto da
hora em que eu passei lá e que fez um ferido grave. Não se sabe ao certo o que provocou
este acidente mas o que é certo é que o bebedor caiu e feriu alguém.
Jantei, arrumei a cozinha e ajudei minha mãe a levantar a mesa e por isso só me
faltava vestir o meu pijama e ir para a cama. Ajoelho-me e viro-me para a cruz do Nosso
Senhor e rezo a oração do Anjinho da Guarda. Deito-me e sonho comigo a brincar com os
anjinhos, pois, afinal de contas, foram eles que me ajudaram enquanto eu fiz a minha ferida
no joelho, que me disseram para eu acelerar porque iria haver um acidente no bebedor,
foram eles que ajudaram com o meu corte no dedo, não fosse mais grave, e foram eles que
me protegeram todo o dia e que estiveram sempre ao meu lado enquanto brincava,
estudava, comia e agora enquanto durmo.
Sara Alves, 7º ano
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – CRIAÇÕES
“NÃO RESISTO A ESTOIRAR O PLÁSTICO DAS BOLHAS DE AR“
No outro dia, estava a “explorar” o facebook e deparei-me com um grupo: “Não
resisto a estoirar o plástico das bolhas de ar”, e, atendendo ao número de fãs, não sou a
única com este terrível vício.
No meio de vários comentários, reparei num deles, de alguém ainda mais louco por
bolhas do que eu, que decidiu partilhar com a sociedade que já chegara a pôr as mãos dentro
do lixo público, só para poder saciar a “sede” de bolhas de ar!
E mesmo eu, quando recebo uma encomenda, coisa que não é habitual, a primeira
coisa que faço é “roubar” o plástico e levá-lo comigo, o que deixa a minha mãe um pouco
confusa.
Cheguei a pesquisar na internet o verdadeiro nome e descobri que afinal se chama
“plástico-bolha”. Descobri ainda que se vende um “plástico-bolha infinito”, ou seja, que,
depois de ser rebentado, volta ao estado inicial. Parece estranho, mas existe mesmo! Talvez
até pensem que é uma coisa idiota, ou para quem não tem mais nada que fazer, mas a
verdade é que já muita gente aderiu à inovação!
E, sinceramente, é bastante estranho haver tanto entusiasmo em relação a um
bocado de plástico com bolhas de ar, mas depois de estalar a primeira é difícil de parar…
Ana Sofia Ramos, 8ºAno
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – CRIAÇÕES ARTÍSTICAS
CRIAÇÕES ARTÍSTICAS
S i l ê n c i o(S) …
Educação Visual, alunos do 9º Ano
“O Silêncio pode ser confuso, mas é livre.”
Luísa Viegas
“O Silêncio é a procura dentro de nós próprios,
pode significar o que queremos procurar.”
Manuel Penim
Mariana Marques, Luísa Viegas, Maria João Pires
Mariana Janeiro, Joana Duarte
Carolina Serra, Ana Sofia Santos, Marta Duarte
Laura Rodrigues, Marta Vilela
Pedro Filipe
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1º Edição Fevereiro de 2011
As Cores -
Escola em Papel – CRIAÇÕES ARTÍSTICAS
Projecto do Atelier de pintura
Paula Matos
Foto de Mariana Janeiro
A utilização da cor está intimamente ligada aquilo que somos, exprimindo quase sempre as
nossas emoções.
A carga simbólica traduzida pelas diversas tonalidades
numa aguarela é importante porque comunica com o
observador, que procura com o seu olhar um sentido,
uma expressão de sentimentos.
Muitas vezes através do uso da cor, a Arte pode
desligar-se por completo do real, dando lugar ao
simbolismo. Foi esse o principal objectivo deste trabalho
do atelier, procurar emoções através do uso abusivo da
cor saturada.
Podemos dizer de existem cores frias, quentes, alegres,
suaves, tristes… cores que definimos e utilizamos de
acordo com o nosso estado de espírito.
Ao longo da História a cor vai adquirindo cargas
simbólicas diferentes, de acordo com a cultura e época
de cada povo. Hoje, a nossa sociedade vê, por exemplo
o vermelho como a cor do amor e da paixão, a cor
alegre das brincadeiras de criança; o amarelo como a
cor do poder, da energia, da Luz (do Sol), o azul como a
cor do equilíbrio, da melancolia, da saudade e do
profundo; o verde como a cor da Natureza, da
esperança e da sorte… Enfim, a cor faz parte de nós a
toda hora, faz parte de toda a nossa vida,
acompanhando-nos todos os dias.
Aguarelas de Mariana Dinis e Mónica Sequeira
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – ACTIVIDADES
Eu faço...tu fazes...ele faz...NÓS FAZEMOS...
ACTIVIDADES - I
“Uma República de Crianças”
Ana Lúcia Ribeiro
No ano em que se comemora o primeiro centenário da
República portuguesa, quisemos assinalar o acontecimento
com a participação dos alunos das turmas A e B do 6º ano em
iniciativas que aproximassem as crianças à realidade política
do país e promovessem um sentimento de cidadania e
participação na vida cívica.
Assim, no âmbito da disciplina de História e Geografia de Portugal, visitaram o Palácio de
Belém no mês de Outubro, no dia em que o Presidente convidou crianças de todo o país a
conhecer por dentro esse, que é um dos principais símbolos da República portuguesa.
Na disciplina de Área de Projecto, a turma do 6º A,
distribuída por grupos de trabalho, desenvolveu um
projecto a que chamámos “Uma República de Crianças”
em que o objectivo foi materializar sob a forma de uma
“Constituição”
o
imaginário
infantil
quanto
aos
mecanismos de funcionamento, recompensa e justiça
cívica de uma República democrática.
Aqui ficam alguns exemplos da legislação criada pelos nossos pequenos deputados, que,
arrisco afirmar, deveriam inspirar alguns dos nossos grandes legisladores.
República da Mosquelândia
Artigo 1º
Na República da Mosquelândia ninguém será excluído pelas suas ideias, crenças, raça ou riqueza.
Artigo 2º
Todos os cidadãos têm o direito de serem livres e de brincar para aproveitar a vida ao máximo.
Artigo 3º
Todos têm o direito a uma habitação, para se sentirem confortáveis e seguros.
15
1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – ACTIVIDADES
Artigo 4º
Todos têm o direito de receber um pouco de amor e de carinho.
Artigo 5º
Todos têm o direito a uma alimentação saudável e equilibrada (e de comer um docinho de vez em
quando) para terem um corpo saudável e bem desenvolvido.
República Waca Waca
Artigo 1º
Na República Waca Waca todos ouvirão e dançarão a música “Waka waka” uma vez por dia. Isso
deixará as pessoas mais felizes e predispostas a trabalhar.
Artigo 2º
Todas as crianças e jovens têm direito a frequentar a Wakaescola e a Wakauniversidade.
Artigo 3º
Todos terão o direito de ter uma Wakacasa e os Wakahospitais serão gratuitos.
Artigo 4º
Os crimes serão penalizados com trabalho comunitário como por exemplo apanhar lixo do chão.
Artigo 5º
Quem estiver sozinho e não tiver família tem direito a escolher um animal de estimação.
República Chocolatiana
Artigo 1º
Os transportes e o tratamento nos hospitais serão grátis. Para isso cada cidadão deverá contribuir com
um dia do seu trabalho, colocando os seus serviços ao dispor da comunidade.
Artigo 2º
Todos os cidadãos têm o direito e o dever de trabalhar.
Artigo 3º
Poluir será considerado crime.
Artigo 4º
Preconceito racial ou social será considerado crime.
Artigo 5º
Haverá distribuição de gelados de chocolate gratuitos às 12h e às 16h para todos aqueles que
cumprirem os princípios da República Chocolatiana.
República da Verdelândia
Artigo 1º
Todos os cidadãos da Verdelândia serão livres, desde que respeitem os direitos dos outros cidadãos.
Artigo 2º
Todos os cidadãos devem ajudar-se uns aos outros, para constituirmos uma República unida.
16
1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – ACTIVIDADES
Artigo 3º
Todos os cidadãos devem contribuir para que não haja poluição no nosso País.
Assim, determinamos que:
Toda a população deve utilizar automóveis amigos do ambiente.
Todos os livros escolares devem ser reutilizados.
Artigo 4º
Ninguém poderá abandonar os seus animais domésticos, pois é um sinal de crueldade.
República Tuga
Artigo 1º
Todos os cidadãos têm direito ao ensino básico e a material escolar, gratuito.
Artigo 2º
Todos têm direito a candidatarem-se à Presidência da República após terminarem o ensino básico.
Artigo 3º
Todos devem ser tratados de forma igual e honesta. Os impostos terão em conta os salários de cada
cidadão.
Artigo 4º
As crianças têm direito a desconto ao comprar brinquedos.
Artigo 5º
Todos os cidadãos têm direito a andar tranquilamente pela rua.
Visita a Vale do Côa
Ana de Brito
O vale do Côa é um local único no mundo.
Apresenta manifestações artísticas ao ar livre datáveis para diversos momentos da préhistória. O conhecimento desta descoberta chegou à Unesco, que lhe atribuiu a classificação
de Património Cultural da Humanidade. Este facto impediu a continuação da construção de
uma barragem. Em consequência do reconhecimento do interesse patrimonial deste achado
Paleolítico, foi decidido em 1995 criar na Região o Parque Arqueológico do Vale do Côa.
A turma do 7º Ano viajou até à freguesia de Castelo Rodrigo (Concelho Vila Nova de Foz
Côa, distrito da Guarda) para admirar o mais antigo registo de actividade humana de
gravação existente no mundo. Há mais de 20.000 anos, nas rochas xistosas do vale do Côa,
afluente do Rio Douro, o Homem gravou milhares de desenhos representando cavalos,
caprídeos, bovídeos (auroques) e num caso singular um peixe.
As técnicas de gravação usadas são a picotagem e a abrasão. Os traços são largos por
vezes acompanhados de uma grande quantidade de finos traços, que serviram de esboço ou
complementavam desenhos anteriores.
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – ACTIVIDADES
Existem também gravuras preenchidas com traços múltiplos. O significado destas gravuras
ainda hoje é discutido. Para alguns arqueólogos as mesmas serviram para marcar o
território, para outros as figuras eram um passatempo da época, outros há que acreditam
num ritual mágico (para se fazer boas caçadas). Na realidade há algo de mágico em Foz
Côa… a paisagem é deslumbrante e o silêncio do local faz-nos imaginar outros tempos…
A turma do 7º Ano deixa o convite:
“Viaje na máquina do tempo, ouça o suave murmurar do rio a correr em leito xistoso,
delicie-se com a explicação dos guias e descubra por si a riqueza da mais antiga forma de
arte do mundo…”
Elsa Freire, Cristina Gato
Elsa Freire, Cristina Gato
Pela primeira vez, o Colégio Quinta do Lago participa nas Olimpíadas Portuguesas de
Matemática.
Este concurso, organizado pela Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM), é dinamizado
em escolas por todo o país (Portugal Continental e Regiões Autónomas) e tem como
objectivo suscitar o gosto pela Matemática.
As provas são constituídas por problemas que apelam ao raciocínio, à criatividade e à
imaginação dos alunos, estando apresentadas na forma de questões de escolha múltipla e
questões de resposta aberta, consoante a categoria em que os estudantes se inserem.
Nesta primeira fase, os alunos agrupam-se em categorias: Pré-Olimpíadas (5º ano), Categoria Júnior (6º
e 7º anos) e Categoria A (8º e 9º anos). A Categoria das Pré-Olimpíadas apenas tem esta fase, enquanto
as restantes categorias terão uma segunda fase e uma fase final. Para a segunda fase apenas serão
apurados os alunos com melhores resultados a nível regional.
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – ACTIVIDADES
Esta iniciativa foi muito bem acolhida por parte dos nossos alunos, pois tivemos cerca de
cinquenta alunos dos 2º e 3º ciclos a participarem nas Olimpíadas.
Quanto às classificações, há a destacar os seguintes alunos, nas diversas categorias:
- Pré-Olimpíadas: O aluno Hugo Dias, do 5º ano B, obteve a classificação máxima (40
pontos).
- Categoria Júnior: Os alunos Nuno Ferreira, do 6º B, Francisco Proença, do 7º ano, Inês
Abreu, do 7º ano, Miguel Dias, do 7º ano e Sofia Pinto, do 7º ano, obtiveram a classificação
máxima (40 pontos).
- Categoria A: Os alunos Francisca Mourinha, do 8º ano, Francisco Moreira, do 8º ano,
Rodrigo Neno, do 8º ano, João Mouta, do 9º ano A, e Carolina Serra, do 9º ano B,
obtiveram a classificação de 30 pontos (em 40).
HalloWeen
Sofia Amaro
The children from the 5th grade had fun disguising some wooden spoons brought from home
as witches and spooky ghosts!
Classes of the 6th grade had a great time
carving the pumpkin and decorating the
school hall with their drawings.
Murder at the Manor!
Alexandre André, Francisco Barreto, João Franco, 9º Ano
On the 2nd November 2010, we went to Parque das Nações (IPJ) to see a theatre play called
“Murder at the Manor” performed by the Avalon theatre company. It was based upon a book
written by Agatha Christie, one of the most popular detective book writers all over the
world.
The play was about a man called Giorgios Smoothiakous, a Greek shipping millionaire that
had gathered names of famous people, put them on a list and threatened to tell these
people’s “dirty little secrets” to the rest of the high society.
Giorgius gave a party and he invited everyone whose name was written on this list and
blackmailed them, asking for a certain amount of money, or else he would reveal their
secrets. Later that night, he was murdered and an inspector called Cluelais started
investigating the crime. All of a sudden these famous people started being murdered too by
a mysterious person. After some hours of research, the inspector found out that the
murderer was lady Jemimah Gummi and Baron Apfel von Strudel, who disguised himself as
a woman.
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – ACTIVIDADES
Our favourite character was Giorgios Smoothiakous and the best part was when the
murderer killed almost everyone who was invited to the party (who were our schoolmates
that were playing different roles in this play) except for the three main guest characters.
The visit to the theatre was important because we learned new vocabulary and new ways of
expressing what we feel and think. And of course, we amused ourselves a lot.
L’immigration
Pedro Alfaiate
A emigração é um fenómeno do passado, do presente e do futuro. Tema trabalhado nas
aulas de francês:
En France il y a beaucoup d’immigrés alors le
gouvernement français veut durcir l’accès de leurs
familles.
Pour être vraiment français et pour faire venir la famille
en France, les immigrés doivent respecter les règles,
avoir un emploi et une habitation pour accommoder les
familiales.
Leurs enfants doivent fréquenter l’école et apprendre à parler et écrire le français. La
famille doit parler le français.
La loi doit être respectée par tous.
CAMPEONATO DO JOGO DO MATA
Teresa Carrasco
Realizou-se no passado mês de Outubro um Campeonato de Jogo do Mata. Inscreveram-se
dez equipas do 2º e 3º Ciclos e duas equipas do 4º ano do 1º Ciclo.
Passaram à fase final quatro equipas, tendo saído vencedora a equipa do 6º ano que, na
final, derrotou a equipa do 8º ano. Já no mês de Novembro, decorreu o Campeonato de
Voleibol tendo chegado à final as equipas do 9º B e do 8º Ano, com vitória da primeira.
1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – ACTIVIDADES
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – ACTIVIDADES
Visita de Estudo ao Posto do Correio, 1º Ciclo
Ana Lima
Patricia Domingos
No dia 28 de Outubro de 2010, as turmas dos 4
os
anos
deslocaram-se ao Posto dos Correios de São Domingos
de Rana, onde entregaram as cartas que produziram na
sala de aula. Para este trabalho, pesquisaram a morada
da sua residência e escreveram a primeira carta
endereçada à família. Este passeio suscitou grande
entusiasmo
entre
as
crianças
que
se
mostraram
eufóricas.
Saímos em grupo do Colégio e deslocámo-nos, a pé, até
ao destino, percorrendo ordeiramente as ruas que nos conduziram ao nosso destino.
Os alunos tomaram contacto directo com um Posto de Correios e tiveram oportunidade de
optar pelo correio normal, correio azul e correio verde.
Mais tarde puderam concluir que os que enviavam as suas cartas por correio
especial receberam a correspondência mais rapidamente, o que justificou o
preço mais elevado que pagaram.
Foi muito divertido!
E mais engraçado se tornou quando os pais tomaram a iniciativa de
responder aos seus filhos e começaram a “chover” cartas no Colégio.
Que bela ideia! Ficámos todos contentes!
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – ACTIVIDADES
Visita de estudo ao Mercado Abastecedor de Lisboa, 1º ciclo
António Gonçalves e Jorge Silva
Os alunos das turmas do 2º ano, do primeiro ciclo, realizaram uma visita de estudo ao
Mercado Abastecedor de Lisboa e redigiram o seu “relatório”...
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – ACTIVIDADES
Festa do S. Martinho
Educadoras e Professores do 1º ciclo
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Este ano, o S. Martinho foi comemorado com a vinda do
vendedor das castanhas ao Colégio. No âmbito do tema anual,
explorou-se a canção interpretada por Carlos do Carmo, “o
Vendedor de Castanhas”. As crianças compreenderam melhor esta
profissão. Também foram realizadas receitas de Bolo de Castanhas,
que tornaram o lanche mais apetitoso. A história de S. Martinho foi
ainda contada através de sombras chinesas.
_____________________________
Também o primeiro ciclo participou nesta actividade, pelo segundo
ano consecutivo, dando uma vez mais a conhecer a todos os alunos
esta figura típica portuguesa.
______________________
Pré-escolar - Actividades
Educadoras
O LAGO DOS CISNES
O Lago dos Cisnes é um ballet dramático em quatro actos,
do compositor russo Tchaikovsky. A propósito do estudo
desta obra, foram realizados trabalhos com as crianças do
pré-escolar,
que
permitiram
aprofundar
conhecimentos
sobre os cisnes e reflectir sobre algumas características
específicas dos mesmos, como por exemplo o facto de
flutuarem. A partir da verificação desse facto, foi feita uma
experiência
para
verificar
a
flutuabilidade
de
alguns
objectos. Foi, ainda, demonstrado, através da técnica de
Origami, como se pode fazer um cisne. Também foi visualizado um filme relativo ao tema e
ainda se assistiu a excertos do bailado.
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – ACTIVIDADES
AS QUATRO ESTAÇÕES DE VIVALDI
Após a audição da obra As Quatro Estações de Vivaldi, fez-se
uma pequena brincadeira no auditório do Colégio. Cada sala do
pré-escolar criou um fato representando uma estação do ano.
A partir das características das diferentes estações do ano,
realizou-se um jogo de adivinhas.
LANÇAMENTO DO TEMA ANUAL
Para lançar o tema anual, as educadoras e auxiliares fizeram
uma pequena dramatização denominada a “Festa da Música”.
As personagens, representando vários tipos de música, desde
o fado até à música clássica, passando pelo rock e pelo canto
lírico, foram recebidas pela Clave de Sol.
ÓPERA HANSEL AND GRETEL
PEÇA DE TEATRO O QUEBRA-NOZES E O REI DOS CAMUNDONGOS
No âmbito do plano anual “À volta das notas musicais”, o pré-escolar teve a oportunidade,
neste trimestre, de assistir a uma ópera e a uma peça de teatro. A ópera intitulava-se
Hansel e Gretel, baseada num conto de fadas, de tradição oral, que os irmãos Grimm
registaram, ganhando assim grande notoriedade.
A peça de teatro chamava-se Quebra-Nozes e o Rei dos Camundongos, baseado na história
do escritor, compositore pintor alemão Ernest Hoffman.
Com estas duas visitas de estudo, as crianças puderam compreender que a ópera é uma
história contada a cantar e que o teatro conta uma história a falar, utilizando também a
música.
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – ACTIVIDADES
ATELIER DE BALLET
Para consolidar os conhecimentos adquiridos ao longo do estudo dos vários bailados, e
aproveitando um facto de uma das mães ser professora de Ballet, foi realizado um atelier
sobre esta Arte. As crianças puderam aprender mais sobre os diferentes aspectos inerentes
a esta actividade: o guarda-roupa, as posições, a “escrita” coreográfica, a música e o
penteado.
A BELA ADORMECIDA
O conto A Bela Adormecida, adaptado para o ballet em 1890 por
Tchaikovsky,
foi
o
ponto
de
partida
para
uma
série
de
actividades. Primeiro, foi realizado uma peça de teatro no
auditório do colégio, em que tanto adultos como crianças
puderam
encarnar
diferentes
personagens
desta
história.
Relacionado com esta história, foi também explorado o subtema
da lã. Foram abordadas as várias fases de tratamento da lã até
ao produto final: tosquiar, lavar, cardar, fiar, tingir e fazer
meadas e novelos.
A VALSINHA, DE CHICO BUARQUE DE HOLANDA
A melhor forma de conhecer uma canção é ouvi-la ao vivo. Para
isso,
convidou-se
proporcionou
um
um
amigo:
momento
Luis
muito
Filipe
especial
Salvador,
às
que
crianças.
Interpretou a música composta e cantada por Vinícius de Moraes
e Chico Buarque de Holanda: A Valsinha.
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – ACTIVIDADES DE NATAL
ACTIVIDADES DE NATAL
Professores do pré-escolar
Professores do1º ciclo
Professora de EVT 2º ciclo
FESTA DE NATAL
As crianças do pré-escolar e da sala dos dois anos festejaram esta quadra tão especial, com
um dia dedicado ao espírito de Natal. Após uma pequena dramatização, os meninos ficaram
a saber “O que desapareceu neste Natal”. De seguida, um Pai Natal, muito bem-disposto,
distribuiu presentes e beijinhos a todos. As crianças estavam encantadas com tanta
animação!
Na creche a festa foi, igualmente, animada, com direito a Pai Natal, presentes e muitos
miminhos!
No dia 17 de Dezembro, os alunos das turmas do 4º ano apresentaram uma peça de teatro
alusiva à quadra natalícia intitulada “O Pai Natal Guloso”. Este projecto despertou grande
entusiasmo junto dos alunos que se mostraram muito encantados e participativos em todas
as etapas da sua realização.
Foi muito divertido e, no final, estavam todos de parabéns. FELIZ NATAL!
Construção de um presépio
À semelhança dos anos anteriores, os
alunos dos 5ºs e 6ºs anos desenvolveram o
projecto de construção de um presépio, com uma
filosofia ecológica, tendo utilizado materiais reciclados.
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – ENTREVISTA
No ano lectivo 20092009-2010, o Colégio desenvolveu um plano de abordagem à Educação Sexual que envolveu todos os ciclos
de ensino e várias disciplinas.
É nosso propósito alicerçar bases de diálogo que permitam esclarecer os nossos alunos, ajudandoajudando-os à tomada de decisões
responsáveis e que respeitem o seu desenvolvimento individual. O convite estendeestende-se aqui a todos os que quiserem participar em
iniciativas similares.
ENTREVISTA
“Tentei sobretudo esclarecê-los sobre a prevenção das doenças
sexualmente transmissíveis”
Ricardo Fernandes, 9º Ano
Dr.Antero Fernandes (A.F.), médico e Encarregado de Educação de um dos nossos
alunos, acedeu a apresentar uma pequena palestra sobre o tema da sexualidade,
dirigida às turmas actualmente a frequentar o 9º ano O repórter Ricardo Fernandes
(R.F.) obteve posteriormente a entrevista que agora se publica.
R.F.Qual é a área profissional em que trabalha e porque a escolheu?
A.F. Apesar de ter uma especialidade e duas sub-especialidades médicas, a saber:
medicina interna, cuidados intensivos e emergência médica, a minha área de actuação
actual, aquela em que trabalho, estudo, investigo e ensino, no dia-a-dia, é a área de
cuidados intensivos e emergência médica. A opção de escolha deveu -se ao facto de
desde muito cedo, após a licenciatura em medicina, me ter, digamos, "apaixonado”
por esta área da medicina", que, a meu ver, é das áreas mais fascinantes da medicina
dos nossos dias.
R.F. Como se sentiu a falar sobre este assunto para um público tão específico,
como os adolescentes?
A F Confesso que para um profissional médico com cerca de 25 anos e com
experiência docente, embora noutros níveis de ensino, não deixou de ser uma
agradável experiência, em duplo sentido. Primeiro porque, como educador e
encarregado de educação, considero o tema muito pertinente no processo educativo e
formativo das novas gerações. Aí, quer a escola, quer os pais e encarregados de
educação devem, a meu ver, desempenhar um papel activo, complementando-se nas
suas acções. Em segundo lugar, entendi que a linha de transmissão devesse ser a
mais simples e objectiva, em suma, linguagem prática e de fácil interpretação, mesmo
nos momentos em que os termos técnicos se impunham.
R.F. Acha que estas sessões têm um efeito real sobre a vida dos adolescentes?
A F. Não tenho a menor dúvida. É desejável que os adolescentes da actualidade
debatam, com abertura e numa vertente educativa, esta temática. Só assim
poderemos construir homens e mulheres de amanhã, verdadeiramente informados e
conscientes sobre a sexualidade.
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – ENTREVISTA
R.F. Sentiu-se mais médico ou mais pai?
A F. Digamos que 50% de cada parte. Médico, porque, independentemente da nossa
área de interesse e actuação, podemos e devemos intervir no processo educação para
a saúde, que se pretende o mais abrangente possível, transmitindo noções gerais
preventivas das doenças mais frequentes, em que a prevenção assume uma
importância transcendental, constituindo por vezes a pedra basilar da sua abordagem.
Pai, na medida em que em minha responsabilidade no processo educativo e formativo
do meu filho é total. A sexualidade deve constituir parte integrante deste processo,
numa perfeita harmonia entre o ambiente familiar, a escola e a comunidade.
R.F. É mais fácil falar como pai, sobre a sexualidade, ou como profissional de
saúde?
A F. Acho que as duas vertentes se complementam. Como disse, a articulação família,
escola, comunidade e, dentro desta, as autoridades de saúde, seria o ideal. O pai,
encarregado de educação, e, neste caso, o profissional de saúde, jogarão o seu papel.
R.F. O que achou da reacção dos alunos?
A F. Sinceramente, muito participativa. As questões colocadas foram pertinentes e
adequadas ao grupo etário. Acho que passou a mensagem.
R.F. Acha que a sua palestra vai ter um efeito sobre os alunos?
A F. A minha intenção foi, acima de tudo, educativa, tentando transmitir aos mais
novos aspectos genéricos sobre a sexualidade e seus princípios gerais. Tentei
sobretudo esclarecê-los sobre a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis no
mundo de hoje, realçando os perigos do sexo não seguro, na sociedade actual. Como
jovens, que a curto e a médio prazo iniciarão a sua vida sexual, pareceu-me
importante elucidá-los sobre estes perigos, mostrando-os inclusive algumas imagens
sobre as consequências de relações sexuais desprotegidas no mundo de hoje. Espero
ter dado uma modesta contribuição para que estes jovens, no futuro, no seu período
de vida sexual activa, se sintam responsáveis e conscientes daquilo que farão.
Ficam aqui os nossos agradecimentos pela entrevista concedida e o desejo da
continuação desta tão importante missão de ajuda e esclarecimento aos nossos jovens
adolescentes.
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – OPINIÃO
OPINIÃO – ÁREA DE PROJECTO
despede--se este ano das escolas portuguesas. Aqui,
Em últimos suspiros de vida, a disciplina de Área de Projecto despede
nestas páginas, ficam os pensamentos, as opiniões de quem as frequenta e compreende, mais do que a sua
utilidade, a sua função como espaço de aprendizagens diversas e de crescimento pessoal.
Afonso, João e Luís, 5º A
Estamos a gostar da área de projecto. Estamos a trabalhar o continente Americano.
Não conhecíamos alguns países, monumentos e alguns animais. Aprendemos a
trabalhar em grupo, e também a responsabilidade que temos de ter com os
colegas. Aprendemos a procurar informação nos livros e internet. Sabíamos
estruturar um trabalho mas aprendemos melhor.
Joana Mateus, Margarida Rijo, Margarida Abreu, 5ºAno
Desde da primeira aula, estamos a gostar das aulas de Área de Projecto (A.P).
Trabalhar em grupo é interessante porque procurar e explorar diversos temas, que
nos são propostos, são actividades que requerem grande esforço, dedicação, muito
trabalho e vontade de concretizar.
O trabalho que nos propuseram foi explorar o continente africano. Pareceu-nos
fácil, no início, mas também enfrentámos algumas dificuldades, mas agora está a
correr bem…
A nossa professora ensinou-nos vários conteúdos, relacionados com esta disciplina.
Carolina Pimentinha, Eduardo Morais, Rita Neves, 5ºAno
O nosso grupo adora ter Área de Projecto à quinta-feira. A disciplina é divertida,
requer empenho e esforço. Trabalhar em grupo nem sempre é fácil, mas tentamos
dar sempre o nosso melhor. Aprendemos muitas coisas, sobre a Ásia porque foi o
continente que nos calhou. Até agora o trabalho tem corrido bem e esperamos ter
uma boa nota no final do período, porque nos estamos a esforçar-nos muito.
Joaquim, António e Vasco, 5ºAno
O nosso grupo está a trabalhar vários itens sobre a Europa. Quando trabalhamos
em grupo é mais difícil de nos organizarmos, porque somos mais pessoas, e
quando um faz alguma coisa que não devia somos todos responsáveis.
Nós estamos a gostar bastante porque somos amigos e trabalhamos bem juntos e
também porque estamos a aprender coisas novas.
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – OPINIÃO
Inês, Sofia Calheiros, Teresa, 5ºAno
Estamos a fazer um trabalho em área de Projecto sobre a Oceânia. Já aprendemos
imensas coisas que nunca nos tinham passado pela cabeça que existissem. Por
exemplo, a Oceânia tem países em que as águas estão a mais de 50º C.
Os animais são tão fofos: os cangurus, os kiwis, o diabo da Tasmânia…
É tudo tão bonito de se ver. E quando se vê a Polinésia Francesa, dá mesmo
vontade se estar lá.
A professora também ajuda imenso. É fantástico.
Maria Pires, Mariana Marques, Sofia Silva, 9ºAno
Este trabalho que estamos a realizar na disciplina de Área de Projecto é bastante
importante para nós, pois ajuda-nos a decidir o caminho a seguir após o 9º Ano.
Para além de escolhermos a escola secundária e a universidade, podemos também
saber as saídas profissionais que a nossa carreira poderá vir a tomar e ainda o
mercado de trabalho disponível na nossa área.
Pudemos concluir que a área de Ciências e Tecnologias é a que tem a maior saída
profissional, tanto que pudemos escolher da Medicina à Publicidade e Marketing.
Soubemos as médias de entrada e as disciplinas que viremos a estudar.
Escolhemos universidades tanto dentro, como fora do país, e pudemos ver a
variedade em termos de países.
O percurso a ser percorrido vai ser diferente para as três: a Maria seguirá Medicina,
nos Estados Unidos da América, na Bastyr University, a Mariana e a Sofia seguirão
ambas Publicidade e Marketing, na Escola Superior de Comunicação Social, em
Benfica.
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – PÁGINA VERDE
PÁGINA VERDE
Vida
Choveu! E logo da terra humosa
Irrompe o campo das liláceas.
Foi bem fecunda, a estação pluviosa!
Que vigor no campo das liláceas!
Calquem. Recalquem, não o afogam.
Deixem. Não calquem. Que tudo invadam.
Não as extinguem. Porque as degradam?
Para que as calcam? Não as afogam.
Olhem o fogo que anda na serra.
É a queimada... Que lumaréu!
Camilo Pessanha
BANDEIRA VERDE
Paula Matos
Foi no dia 25 de Outubro que o Colégio realizou uma actividade
no âmbito do projecto Eco Escola.
Este projecto faz parte da nossa escola há quatro anos e
pretende desenvolver uma filosofia ecológica junto da
comunidade escolar, ajudar as escolas a serem mais limpas,
mais bem tratadas. Por cada ano em que o Colégio consegue
atingir este objectivo, é-lhe atribuído o galardão: a Bandeira Verde.
Para comemorar a atribuição da Bandeira 2010, os alunos organizaram uma pequena
actividade, acompanhados pelos seus respectivos professores e educadoras.
No decorrer deste dia alguns alunos mobilizaram-se no sentido de verificar os aspectos
positivos e negativos ligados a este projecto, formando desta forma as equipas das
Brigadas Verdes. Foi também feita a recolha de frutas, que cada aluno trouxe, para a
realização de um lanche diferente.
No fim das aulas da tarde, a escola reuniu-se no campo de jogos onde os alunos do 1º
ciclo cantaram um tema alusivo à Natureza e os alunos do 6º ano igualmente tocaram o
hino da nossa escola, acompanhados das flautas. As Brigadas Verdes e o coordenador
deste projecto encerraram a actividade com uma mensagem de sensibilização ao Projecto
Eco Escola do ano lectivo 2010/ 2011.
Ao lanche foi servida a salada de fruta e o sumo de
laranja preparados pelos alunos do 9º ano.
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – PÁGINA VERDE
Ricardo Oliveira
O Colégio Quinta do Lago, depois da campanha “Adopte uma Árvore”, que foi um sucesso,
com 100 árvores adoptadas pelos alunos e direcção do colégio, colaborou com a Cascais
Natura na sua plantação no Bosque do Pisão
(Parque Natural Sintra-Cascais).
O Bosque do Pisão encontra-se numa etapa de
progressão para uma comunidade mais estável,
constituída por carvalhos-cerquinho (Quercus
faginea) e zambujeiros (Olea europaea var.
sylvestris). A plantação de árvores, como
carvalhos (Quercus) e pinheiros (Pinus), procura
acelerar este processo de evolução para a etapa
clímax, formando-se uma floresta, o Bosque do
Pisão de Baixo.
A Plantação contou com a participação dos
Área de Intervenção do Colégio Quinta do Lago
alunos do 8º Ano – Turma II e alunos do 1º
ciclo. Foi efectuada a plantação de 50 carvalhos na área destinada ao colégio (cerca de 1
Hectare) nesta primeira intervenção. Os alunos efectuaram todas as fases da plantação
desde a cova até à colocação dos cones de protecção.
As fases de plantação são as seguintes:
1) Abertura da cova que vai conter a árvore a plantar;
2) Colocação da árvore na cova aberta previamente;
3) Colocação de um cone de protecção por cima da árvore. Este
cone protege a árvore nos primeiros meses de vida;
4) Arranjo do terreno à volta da árvore plantada.
1º Edição Fevereiro de 2011
Neste 2º período voltaremos a contribuir com a plantação
das restantes 50 árvores. Este projecto enquadra-se no
âmbito Eco-Escolas e contribui de modo significativo para
a regeneração de uma zona de beleza natural que importa
preservar. O nosso obrigado a todos os alunos (desde o
pré-escolar ao 3º ciclo) que Escola
contribuíram
estaVERDE
causa
em Papel –para
PÁGINA
e prometemos divulgar todos os desenvolvimentos.
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel – PÁGINA VERDE
INAUGURAÇÃO DA HORTA
Educadoras do Pré-escolar
Como já é habitual, todos anos existe um
espaço, no recreio do pré-escolar, reservado à
horta
biológica.
inaugurada
no
Este
final
ano,
de
a
horta
Outubro,
com
foi
a
plantação de vários tipos de couve, alface,
cebola, coentros e nabiças. O tempo chuvoso
foi propício ao crescimento dos legumes que, actualmente, já se encontram bem crescidos.
Para enriquecer a terra da horta, todos os dias as crianças recolhem os restos de fruta e
apanham periodicamente folhas que vão levar ao compostor.
Horta
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1º Edição Fevereiro de 2011
Escola em Papel
Índice
Editorial
1 Auto biografia
2 Os Meus Amores
10 Criações
13 Criações Artísticas
15 Actividades
26 Actividades de Natal
27 Entrevista
29
Opinião
31 Página Verde
Ficha Técnica
Caderno Escolar
Escola
em
Papel
Colégio Quinta do Lago 2010/2011
Coordenação: Mónica Saraiva
Colaboradores: Paula Matos e Ricardo Oliveira

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