Glocal - Rede de Educação para a Cidadania Global

Transcrição

Glocal - Rede de Educação para a Cidadania Global
Articulando a EDUCAÇÃO para a CIDADANIA GLOBAL e a Geografia (3º CEB)
Nome
Tipo
GLOCAL
Atividade
Temas ECG
Fatores de identidade e diferenciação das populações.
Diversidade enquanto riqueza e fator de desenvolvimento.
Objetivos
• Desenvolver a perceção do contexto global em que nos inserimos.
• Promover o conhecimento de situações, no mundo, em que os Direitos Humanos são ou não
são respeitados.
• Estimular a capacidade de pesquisa e utilização de fontes de informação diferenciadas.
Direitos Humanos.
Colaboração e cooperação.
Duração aproximada
90 minutos para a construção do jogo + 90
minutos para o jogo e debate sobre a atividade.
Recursos Necessários
Descrição
Trata-se de um jogo de tabuleiro de pergunta e resposta na área da cidadania global. Para o desenvolvimento desta atividade, será necessário produzir com os alunos/as os materiais do jogo,
cuja criação constitui, per si, parte importante da dinâmica:
Construção do jogo
1. Dividir a turma em 6 grupos que representem, cada um deles, os cinco continentes (América,
Europa, África, Ásia, Oceânia) e o planeta Terra.
2. Atribuir a cada um uma cor que será identificativa de cada continente e do planeta Terra.
Cartolinas de 6 cores diferentes e outros materiais para a construção das “ferramentas” do
jogo, que devem ser as seguintes: 1 tabuleiro,
6 rodelas (ou peões) de 6 cores diferentes; 36
triângulos marcadores de 6 cores diferentes e
os cartões com as questões e respostas.
1 dado.
Declaração Universal dos Direitos Humanos.
• Exemplo:
América – verde
Europa - amarelo
África - vermelho
Ásia - castanho
Oceânia - rosa
Terra - azul
3. Explicar aos alunos/as que serão responsáveis pela pesquisa e seleção das questões a colocar no jogo e informá-los de que estas devem estar ligadas a informações/situações que
expressem, pela negativa ou pela positiva, um direito constante da Declaração Universal dos
Direitos Humanos.
4. Para a sua identificação e seleção, os alunos/as podem fazer uma pesquisa, em função do
grupo a que pertencem, através de pequenas entrevistas, na internet ou procurar na biblioteca da escola.
5. Depois de recolhida a informação, os alunos deverão elaborar uma questão e propor três
respostas, uma delas será a correta.
6. A questão e as respetivas respostas deverão depois ser escritas num cartão (tamanho A5),
em cujo verso poderá ser colada uma imagem, previamente pesquisada e selecionada, que
ilustre o espaço/região do mundo associado à questão.
7. Deverão elaborar tantas questões quantas as necessárias para o desenrolar do jogo, por
exemplo, cerca de 20 por cada cor.
Projeto “Reinventar Fronteiras: percursos de proximidade entre atores educativos de Educação para a Cidadania Global”
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FONTE
adaptado do jogo Trivial Pursuit.
8. De seguida, propor aos alunos/as que construam os materiais do jogo. Para isso, e numa
perspetiva de interdisciplinaridade, poder-se-á recorrer às aulas da disciplina de Educação
Visual/Tecnológica, nas quais cada grupo poderá construir uma rodela e os seis triângulos
das cores atribuídas aos espaços.
9. Será também necessário um tabuleiro de jogo (semelhante ao do jogo Trivial Pursuit), que, no
caso de existir essa possibilidade, também poderá ser produzido pelos alunos.
O jogo
10. Cada jogador/grupo fica com uma rodela e recebe 6 triângulos marcadores, um para cada
uma das 6 cores identificativas dos outros grupos/espaços.
11. Os jogadores lançam o dado, um de cada vez, e começa o jogo aquele que obtiver o número
superior. Se dois ou mais jogadores/grupos empatam, voltam a lançar o dado.
12. O primeiro jogador/grupo lança o dado novamente e, partindo da casa central (que se encontra no centro do tabuleiro), avança a rodela em qualquer direção, tantas casas quantas as indicadas pelo número do dado, devendo de seguida responder a uma questão.
13. Tira-se, então, um cartão da caixa adequada e a pergunta feita pelo jogador/grupo adversário será aquela cuja cor corresponde à casa onde se encontra o jogador.
14. Os cartões que já serviram uma vez são colocados na parte posterior da caixa de onde foram retirados.
15. Se o jogador responde corretamente à questão, tem direito a um outro lance do dado e a
nova questão, e assim sucessivamente, até falhar a resposta, cedendo a vez a outro jogador/grupo.
16. Em cada jogada, o jogador pode mudar de direção, mas não pode voltar sobre os seus próprios passos no decurso de uma mesma jogada. O jogador deverá avançar a rodela tantas
casas quantas as indicadas pelo número do dado.
17. Quando um jogador/grupo responde corretamente a uma “pergunta de Escola”, isto é, a uma
questão que ocorra, estando o jogador/grupo localizado na casa de maior dimensão (com a
representação de um “triângulo”), este ganha um triângulo marcador da cor correspondente ao continente e coloca-o na sua rodela. Se a sua resposta não for a correta, deve sair da
“casa Escola” na jogada seguinte (e voltar mais tarde àquela casa, a fim de tornar a tentar
uma resposta exata).
18. O jogador/grupo que parar numa das 12 casas onde figuram representações gráficas de “dados”, tem direito a novo lance, sem ter de responder a pergunta alguma.
19. Quando um jogador/grupo parar na casa central antes de ter obtido os seis triângulos marcadores correspondentes aos espaços, esta casa torna-se um espaço livre e o jogador escolhe a cor da pergunta seguinte.
20. Depois de ter respondido corretamente a uma pergunta em cada uma das seis “casas Escola”, o jogador/grupo deverá regressar à casa central para tentar ganhar a partida, assim que
o dado lhe permitir.
21. Quando chegar à casa central, os adversários escolhem, por consenso ou voto, a cor do cartão final.
22. Se o jogador/grupo responder corretamente à pergunta, ganha o jogo, caso contrário, deverá sair da casa central na jogada seguinte, e nela voltar a entrar para uma outra tentativa.
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Depois do jogo
Juntar os alunos/as e convidá-los a refletir sobre a atividade desenvolvida:
• Foi fácil encontrar questões sobre as diferentes regiões do mundo? E articulá-las com os direitos humanos, tal como expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos?
• Tinham este conhecimento sobre estas diferentes regiões? E será importante conhecermos
e sabermos o que existe e o que se passa noutros lugares? Porquê?
• Tratando-se de um jogo onde procurámos abordar sobretudo a diversidade (cultural, patrimonial, ambiental, social, etc.), faz sentido também pensarmos na “terra” enquanto lugar comum onde todos vivemos e que a todos pertence, apesar da diversidade?
• Será que existem questões/problemas que são comuns a todo o planeta e seus habitantes?
Quais?
• Será que a minha ação e/ou decisão pode ter influência a nível ambiental, social e/ou económico noutro ponto do mundo? Como?
• O que poderei fazer para que a minha ação tenha um impacto positivo a nível global?
Para aprofundar
Proposta: O jogo poderá ficar disponível na biblioteca da escola e, posteriormente, ser enriquecido com cartões construídos por outros alunos.
Para aprofundar a temática da diversidade cultural, poderá ser consultado o seguinte link:
http://www.un.org/en/events/culturaldiversityday/index.shtml
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