Demonstrações Financeiras em Padrões Internacionais

Transcrição

Demonstrações Financeiras em Padrões Internacionais
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
Desempenho no 1o trimestre de 2009
As Demonstrações Financeiras Consolidadas da Gerdau S.A. são apresentadas em conformidade com
o padrão contábil internacional estabelecido pelo International Accounting Standards Board – IASB
(conhecido como International Financial Reporting Standards – IFRS) e consubstanciado na
Instrução CVM nº 457, de 13 de julho de 2007.
Segmentação dos negócios
As informações apresentadas neste relatório obedecem a seguinte segmentação dos negócios da
Gerdau, conforme estabelecido na sua governança corporativa:
 Brasil – inclui as operações de Aços Longos e Açominas;
 América do Norte – inclui todas as operações na América do Norte, exceto as do México e as de
aços especiais (Macsteel);
 América Latina – inclui todas as operações na América Latina, com exceção do Brasil;
 Aços Especiais – inclui as operações de aços especiais no Brasil, na Europa e nos EUA.
Produção
 Em termos consolidados, a menor produção do 1º trimestre de 2009 em relação ao 4º trimestre
de 2008 fez parte da adequação da Companhia à retração da demanda verificada nos mercados
mundiais.
 Nos segmentos de negócios, observa-se uma recuperação nas operações da América Latina e
América do Norte, mercados que atingiram o menor nível de produção no 4º trimestre do ano
passado. As operações do Brasil e o segmento de Aços Especiais, que ainda apresentaram maiores
níveis de produção no trimestre anterior, passaram a sentir a redução da demanda com mais
intensidade no 1º trimestre de 2009, diminuindo, assim, seus níveis de produção.
 No Brasil, particularmente, a redução da produção de aço bruto no 1º trimestre de 2009 em
relação ao 4º trimestre de 2008 deve-se, principalmente, à antecipação da parada do alto-forno de
três milhões de toneladas na Gerdau Açominas. A parada, inicialmente com retorno programado
para o final de março foi estendida, considerando as condições atuais do mercado internacional. O
outro alto-forno da Gerdau Açominas, com 1,5 milhão de toneladas de capacidade, segue em
operação. As operações na América do Norte, em compensação, apresentaram uma recuperação
no mesmo período. Já a operação de Aços Especiais apresentou redução de produção em todos os
países em que atua. Na América Latina, onde o mercado vinha de um esforço para diminuir os
estoques desde o final do 3º trimestre de 2008, as condições atuais de demanda permitiram um
aumento de produção em relação ao 4º trimestre de 2008.
Produção
(1.000 toneladas)
1º Trim.
de 2009
4º Trim.
de 2008
Variação
1T09/4T08
1º Trim.
de 2008
Variação
1T09/1T08
Aço Bruto (placas, blocos e tarugos)
Brasil
879
1.497
-41,3%
1.893
-53,6%
1.044
937
11,4%
2.202
-52,6%
América Latina
316
224
41,1%
445
-29,0%
Aços Especiais
300
606
-50,5%
579
-48,2%
2.539
3.264
-22,2%
5.119
-50,4%
América do Norte
Total
Laminados
Brasil
678
920
-26,3%
1.185
-42,8%
1.094
881
24,2%
2.089
-47,6%
América Latina
349
312
11,9%
548
-36,3%
Aços Especiais
327
559
-41,5%
555
-41,1%
2.448
2.672
-8,4%
4.377
-44,1%
América do Norte
Total
Obs.: as informações acima não contemplam dados das empresas com controle compartilhado e joint ventures .
Produção de Aço Bruto (placas, blocos e tarugos)
Produção de Produtos Laminados
(1.000 toneladas)
(1.000 toneladas)
5.636
5.580
15%
15%
9%
9%
5.119
11%
9%
4.771
40%
39%
16%
16%
13%
12%
11%
48%
46%
45%
13%
3.264
43%
4.620
4.377
2.539
19%
7%
2.672
12%
12%
29%
41%
37%
1T08
Brasil
36%
2T08
América do Norte
37%
3T08
46%
35%
4T08
América Latina
1T09
Aços especiais
27%
26%
28%
1T08
2T08
3T08
Brasil
América do Norte
2.448
21%
12%
13%
14%
33%
45%
34%
28%
4T08
1T09
América Latina
Aços especiais
 Em laminados, a produção consolidada alcançou 2,4 milhões de toneladas no 1º trimestre deste
ano, comparado com os 2,7 milhões de toneladas produzidos no 4º trimestre de 2008. Assim
como em aço bruto, também em laminados, a Companhia buscou adequação da produção às
novas condições de demanda.
 Nos segmentos de negócios, destaca-se a forte recuperação da produção de laminados na América
do Norte ao longo do 1º trimestre de 2009 em comparação com o trimestre imediatamente
anterior. Essa recuperação também pode ser verificada nas operações da América Latina.
Vendas
 As vendas consolidadas do 1º trimestre de 2009 atingiram 3,1 milhões de toneladas, apresentando
redução em relação ao 4º trimestre de 2008. É importante salientar que, no último trimestre de
2008, as vendas de outubro, em particular, apresentaram ainda um desempenho bastante
favorável, mantendo-se nos níveis dos primeiros 9 meses de 2008 e, portanto, não influenciado
pela crise mundial. Outro fator a ser considerado, e neste caso bastante positivo, é o crescimento
de 20,7% observado na evolução das vendas do mês de dezembro de 2008 para o mês de março
de 2009, o que evidencia sinais de recuperação.
Vendas Consolidadas ¹
1º Trim.
4º Trim.
Variação
1º Trim.
Variação
(1.000 toneladas)
de 2009
de 2008
1T09/4T08
de 2008
1T09/1T08
1.096
1.256
-12,7%
1.621
-32,4%
Mercado Interno
721
985
-26,8%
1.175
-38,6%
Exportações
375
271
38,4%
446
-15,9%
1.080
1.221
-11,5%
2.210
-51,1%
487
444
9,7%
617
-21,1%
Brasil
América do Norte
América Latina
Aços Especiais
Total
398
585
-32,0%
540
-26,3%
3.061
3.506
-12,7%
4.988
-38,6%
1 - Excluídas as vendas para empresas controladas
Obs.: as informações acima não contemplam dados das empresas com controle compartilhado e joint ventures .
 No segmento Brasil, o menor consumo de produtos siderúrgicos verificado no 1º trimestre deste
ano em conseqüência da redução da produção industrial, bem como da atividade de construção
civil, fez com que as vendas ao mercado doméstico apresentassem uma redução quando
comparadas com o 4º trimestre de 2008. As melhores condições para embarques ao exterior
compensaram parcialmente a redução das vendas domésticas. Por outro lado, a evolução mensal
de vendas no mercado doméstico apresentou um crescimento de 12,2%, comparando-se o mês de
março de 2009 com dezembro de 2008.
 As exportações do segmento Brasil totalizaram 374,7mil toneladas no 1º trimestre de 2009, um
aumento de 38,4% em relação ao 4º trimestre de 2008, gerando receitas de R$ 397,4 milhões.
Vendas Consolidadas 1
 Na América do Norte, apesar da redução da
demanda verificada no 1º trimestre de 2009,
as vendas do mês de março apresentaram um
crescimento de 10,1% em relação às vendas
do mês de dezembro de 2008.
(1.000 toneladas)
4.988
 Na América Latina, as vendas do 1º trimestre
de 2009 apresentaram aumento em relação ao
4º
trimestre
de
2008,
resultante
da
recuperação do mercado.
11%
12%
14%
11%
5.100
15%
11%
3.506
42%
37%
17%
13%
10%
10%
24%
23%
27%
8%
28%
12%
24%
1T08
2T08
3T08
4T08
1T09
44%
9%
 O segmento de Aços Especiais também foi
afetado pela crise mundial no 1º trimestre de
2009, apresentando uma redução de vendas
mais forte em relação ao 4º trimestre de 2008.
Especificamente
no
Brasil,
houve
um
descompasso entre as vendas de automóveis e
a produção de autopeças devido a estoques
elevados na cadeia. Ainda assim, as vendas do
mês de março de 2009 apresentaram um
crescimento de 9,6% sobre as do mês de
dezembro de 2008.
5.524
3.061
13%
16%
35%
35%
Brasil - Mercado interno
Brasil - Exportações
América do Norte
América Latina
Aços especiais
1
Excluídas as vendas para empresas controladas
Resultados
Receita Líquida
 No 1º trimestre de 2009, a receita líquida de vendas consolidada atingiu R$ 7,0 bilhões,
apresentando uma redução em relação ao 4º trimestre de 2008, devido à queda dos preços no
mercado internacional e aos menores volumes vendidos no período.
 As operações no Brasil (mercado interno mais exportações) e na América do Norte contribuíram,
cada uma, com aproximadamente 34% para a receita líquida consolidada do trimestre. As
empresas na América Latina foram responsáveis por 13% e a operação de negócios Aços Especiais
contribuiu com 19% da receita líquida do período.
Receita líquida
1º Trim.
4º Trim.
Variação
1º Trim.
Variação
(R$ milhões)
de 2009
de 2008
1T09/4T08
de 2008
1T09/1T08
Brasil
2.366
3.289
-28,1%
2.906
-18,6%
América do Norte
-31,7%
2.398
3.195
-24,9%
3.509
América Latina
912
963
-5,3%
950
-4,0%
Aços Especiais
1.292
1.973
-34,5%
1.579
-18,2%
6.968
9.420
-26,0%
8.944
-22,1%
Total
Obs.: as informações acima não contemplam dados das empresas com controle compartilhado e joint ventures .
Custo das vendas
 A Companhia, buscando alinhar-se ao novo patamar de demanda, efetuou reduções de custos
totais de produção no valor de R$ 1,8 bilhão no 1º trimestre de 2009 em relação ao 4º trimestre
de 2008. Com isso, conseguimos manter os custos fixos num patamar histórico de,
aproximadamente, 25% dos custos totais de produção. Porém, o reflexo dessa redução nos custos
de vendas ainda não pode ser observado na sua totalidade, em virtude da realização de estoques
formados em períodos anteriores.
 O custo das vendas, comparado com a receita líquida, teve sua proporção aumentada de 82,1%,
no 4º trimestre de 2008, para 88,7%, no 1º trimestre de 2009, resultando em uma queda da
margem bruta no período, ocasionada, principalmente, pela queda na receita líquida em função da
redução dos preços no mercado internacional e menores volumes de vendas.
 As operações do segmento Brasil apresentaram preços com ligeira queda, o que mesmo assim
proporcionou uma margem bruta de 31,7% no 1º trimestre de 2009. Na América do Norte, os
ajustes efetuados na estrutura de custos contribuíram para um ganho de margem no 1º trimestre
de 2009, apesar do volume ter sido inferior ao do 4º trimestre de 2008. Os demais segmentos
(América Latina e Aços Especiais) apresentaram redução da margem bruta no período,
principalmente pela redução de preços.
Despesas com vendas, gerais e administrativas
Da mesma forma que nos custos, também foram feitos ajustes nas despesas com vendas, gerais e
administrativas visando adaptar a estrutura da Companhia ao cenário atual, apresentando uma
redução de 14,8% no 1º trimestre de 2009 em relação ao 4º trimestre de 2008. No entanto, essas
despesas registraram um aumento em relação à receita líquida, passando de 8,1% no 4º trimestre
de 2008 para 9,3% no 1º trimestre de 2009.
EBITDA
EBITDA
1º Trim.
4º Trim.
Variação
1º Trim.
Variação
(R$ milhões)
de 2009
de 2008
1T09/4T08
de 2008
1T09/1T08
653
1.326
-50,8%
821
-20,5%
88
-56
-
683
-87,1%
-
Brasil
América do Norte
América Latina
-139
-41
239,0%
156
Aços Especiais
-3
223
-
325
-
599
1.452
-58,7%
1.985
-69,8%
Total
Obs.: o EBITDA não é uma medida utilizada nas práticas contábeis e também não representa o fluxo de caixa para os períodos
apresentados, não devendo ser considerado como uma alternativa ao fluxo de caixa na qualidade de indicador de liquidez. O
EBITDA não é padronizado, não podendo, portanto, ser comparado ao EBITDA de outras companhias.
Composição do EBITDA
1º Trim.
4º Trim.
Variação
1º Trim.
Variação
(R$ milhões)
de 2009
de 2008
1T09/4T08
de 2008
1T09/1T08
-96,8%
Lucro líquido


35
311
-88,7%
1.090
Provisão para IR e CS
-88
-442
-80,1%
308
-
Resultado financeiro líquido
178
952
-81,3%
164
8,5%
Depreciação e amortizações
474
631
-24,9%
423
12,1%
EBITDA
599
1.452
-58,7%
1.985
-69,8%
O EBITDA
impostos,
considerado
operacional,
trimestre de
(lucro líquido antes de juros,
depreciação
e
amortizações),
também como a geração de caixa
alcançou R$ 599,0 milhões no 1º
2009, com margem de 8,6%.
O Brasil, com uma margem Ebitda ainda
robusta, foi o principal responsável pela
geração de caixa operacional no período. As
operações da América do Norte mostraram um
início de recuperação de margem Ebitda em
relação ao 4º trimestre de 2008. As margens
da América Latina foram afetadas pela forte
redução dos preços de aço e de Aços Especiais
principalmente pelas menores vendas.
Margem EBITDA
(%)
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
-5
-10
-15
-20
28,2%
22,2%
20,6%
19,4%
27,6%
16,4%
8,6%
3,7%
1T08
2T08
3T08
4T08
-0,2%
1T09
-15,3%
Brasil
América Latina
Aços especiais
América do Norte
Consolidado
Equivalência Patrimonial
 O resultado da equivalência patrimonial sobre os investimentos em empresas não-consolidadas foi
negativo em R$ 65,0 milhões no 1º trimestre deste ano e negativo em R$ 114,8 milhões no 4º
trimestre de 2008.
Resultado Financeiro
 No 1º trimestre deste ano, o resultado financeiro (receitas financeiras menos despesas financeiras)
foi negativo em R$ 177,9 milhões enquanto que no 4º trimestre de 2008 houve um resultado
financeiro também negativo de R$ 951,8 milhões. Esse melhor resultado financeiro é conseqüência
do menor efeito cambial do trimestre (valorização do real frente ao dólar norte-americano) sobre
os financiamentos em moeda estrangeira contratada pelas empresas no Brasil. No 4º trimestre de
2008 o real apresentou uma desvalorização de 22,1% em relação ao dólar, enquanto que no 1º
trimestre de 2009 ocorreu uma valorização de 0,9%.
Lucro Líquido
 Como conseqüência da queda no desempenho operacional, o lucro líquido consolidado foi de R$
35,0 milhões no 1º trimestre de 2009, com margem líquida de 0,5%.
Lucro líquido
1º Trim.
4º Trim.
Variação
1º Trim.
Variação
(R$ milhões)
de 2009
de 2008
1T09/4T08
de 2008
1T09/1T08
Brasil
472
667
-29,2%
523
-9,8%
América do Norte
-78
-216
-63,9%
310
-
América Latina
-232
-143
62,2%
95
-
Aços Especiais
-127
3
-
162
-
35
311
-88,7%
1.090
-96,8%
Total
Capital de Giro
 O capital de giro, representado por contas a receber de clientes, estoques e fornecedores, somou
R$ 9,5 bilhões em março de 2009, uma redução de R$ 1,7 bilhão em relação a dezembro de 2008.
Investimentos
 O plano de investimentos em ativo imobilizado para os próximos cinco anos é de US$ 3,6 bilhões,
passíveis de redução, considerando os custos dos investimentos no cenário econômico futuro. Para
2009, a previsão de desembolso de caixa para esses investimentos é de US$ 550,0 milhões.
 No 1º trimestre de 2009, os desembolsos de caixa para investimentos em ativo imobilizado
somaram US$ 242,0 milhões, ainda reflexo dos investimentos realizados em 2008. Desse total,
57,9% foram aplicados no segmento de negócios Brasil e os demais 42,1% nos outros segmentos
de negócios.
Passivo Financeiro
 A dívida bruta (empréstimos e financiamentos, mais debêntures) totalizava R$ 22,1 bilhões em 31
março de 2009, dos quais 15,6% era de curto prazo (R$ 3,4 bilhões) e 84,4% de longo prazo (R$
18,7 bilhões). Cabe salientar que no 1º trimestre deste ano, houve uma redução da dívida bruta
em R$ 1,1 bilhão. A dívida bruta em 31 de março representava 2,6 vezes o EBITDA dos últimos 12
meses.
 Em 31 de março, a dívida bruta era composta por 15,2% em reais, 35,0% em moeda estrangeira
contratada pelas empresas no Brasil e 49,8% em diferentes moedas contratadas pelas subsidiárias
no exterior.
 As disponibilidades de caixa, somadas às aplicações financeiras, totalizavam R$ 5,8 bilhões em
março, dos quais 53,5% eram detidas pelas empresas Gerdau no exterior, principalmente em
dólares norte-americanos.
 A dívida líquida (empréstimos e financiamentos, mais debêntures, menos caixa, equivalentes de
caixa e aplicações financeiras), em 31 de março deste ano, totalizava R$ 16,3 bilhões,
representando 1,9 vezes o EBITDA gerado nos últimos doze meses.
Endividamento
(R$ milhões)
31.03.2009
31.12.2008
976
892
Moeda estrangeira (Brasil)
1.071
1.103
Empresas no exterior
1.403
1.938
3.450
3.933
Moeda nacional (Brasil)
2.393
2.625
Moeda estrangeira (Brasil)
6.686
6.886
Empresas no exterior
9.620
9.790
18.699
19.301
22.149
23.234
Curto prazo
Moeda nacional (Brasil)
Total
Longo prazo
Total
Dívida bruta
Disponibilidades e aplicações financeiras
Dívida líquida
5.830
5.491
16.319
17.743
 Conforme já comunicado ao mercado, a Gerdau não realiza operações alavancadas em qualquer
tipo de derivativo. A prática de derivativos está limitada ao gerenciamento da exposição cambial
dos fluxos de caixa de nossas operações, bem como swaps de taxas de juros.
 O cronograma de pagamento da dívida de longo prazo, incluindo as debêntures, era o seguinte em
31 de março:
Ano
R$ milhões
2010 (abril a dezembro)
1.918
2011
4.242
2012
4.177
2013
2.096
2014 e após
6.266
Total
18.699
 Os principais indicadores do endividamento das empresas Gerdau, no final de março, eram os
seguintes:
Indicadores
31.03.2009
31.12.2008
47,5%
48,1%
Dívida bruta / EBITDA ²
2,6x
2,3x
Dívida líquida / EBITDA ²
1,9x
1,8x
Dívida bruta / Capitalização total ¹
1 - Capitalização total = Patrimònio líquido + Dívida bruta
2 - Acumulado dos últimos 12 meses
Resultados das empresas não-consolidadas
 No 1º trimestre de 2009, as empresas nas quais a Gerdau tem controle compartilhado ou joint
ventures, ou são empresas associadas, não foram consolidadas, e seus resultados foram avaliados
por equivalência patrimonial.
 Tais empresas, considerando-se as respectivas participações acionárias, comercializaram 192 mil
toneladas de produtos siderúrgicos no trimestre, o que resultou em uma receita líquida de vendas
de R$ 330,5 milhões. A equivalência patrimonial dessas participações acionárias foi negativa em
R$ 65,0 milhões no 1º trimestre de 2009, influenciada principalmente pelos resultados das
empresas Gallatin Steel Company, nos EUA, e Multisteel Business Holdings Corp., na República
Dominicana.
A ADMINISTRAÇÃO
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
EM 31 DE MARÇO DE 2009 E DE 2008
Elaboradas em conformidade com o padrão contábil internacional estabelecido pelo International
Accounting Standards Board – IASB (conhecidos como International Financial Reporting Standards –
IFRS) através da norma IAS 34 e consubstanciado na instrução CVM nº 457, de 13 de julho de 2007.
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE REVISÃO ESPECIAL
Aos Acionistas e Administradores da
Gerdau S.A.
Rio de Janeiro – RJ
1. Efetuamos uma revisão especial das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas da Gerdau
S.A. (“Companhia”) e Controladas, referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2009, elaboradas sob
responsabilidade da Administração da Companhia, compreendendo o balanço patrimonial consolidado
condensado levantado em 31 de março de 2009, as demonstrações consolidadas condensadas dos resultados, dos
resultados abrangentes, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa correspondentes aos trimestres
findos em 31 de março de 2009 e de 2008, as respectivas notas explicativas e o relatório da Administração.
2. Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo IBRACON – Instituto dos
Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade – CFC, e consistiu,
principalmente, em: (a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil,
financeira e operacional da Companhia quanto aos principais critérios adotados na elaboração das Demonstrações
Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas; e (b) revisão das informações e dos eventos subsequentes que
tenham, ou possam vir a ter, efeitos relevantes sobre a situação financeira e as operações da Companhia e de suas
Controladas.
3. Com base em nossa revisão especial, não temos conhecimento de nenhuma modificação relevante que deva ser
feita nas Demonstrações Financeiras Consolidadas Condensadas referidas no parágrafo 1 para que estas estejam
de acordo com o International Accounting Standard (IAS) no 34 “Relatórios Financeiros Intermediários”, emitido
pelo International Accounting Standards Board – IASB.
4. As práticas contábeis adotadas no Brasil diferem, em certos aspectos significativos, das práticas contábeis de
acordo com o padrão contábil internacional emitido pelo International Accounting Standards Board – IASB. As
informações relacionadas à natureza e o efeito dessas diferenças estão apresentadas na Nota Explicativa 20 às
Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas.
5. Anteriormente, examinamos o balanço patrimonial consolidado levantado em 31 de dezembro de 2008 preparado
de acordo com o padrão contábil internacional emitido pelo International Accounting Standards Board – IASB,
apresentado para fins de comparação, sobre o qual emitimos parecer de auditoria, sem ressalvas, datado de 17 de
fevereiro de 2009.
Porto Alegre, 6 de maio de 2009.
DELOITTE TOUCHE TOHMATSU
Auditores Independentes
CRC nº. 2SP 011.609/O-8/F/RJ
Roberto Wagner Promenzio
Contador
CRC nº. 1SP 088.438/O-9/S/RJ
GERDAU S.A. e empresas controladas
BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS CONDENSADOS
(Valores expressos em milhares de reais)
Nota
ATIVO CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa
Aplicações financeiras
Títulos para negociação
Títulos disponíveis para venda
Contas a receber de clientes
Estoques
Créditos tributários
Pagamentos antecipados
Ganhos não realizados com derivativos
Outras contas a receber
ATIVO NÃO-CIRCULANTE
Aplicações financeiras
Créditos tributários
Imposto de renda/contribuição social diferidos
Ganhos não realizados com derivativos
Pagamentos antecipados
Depósitos judiciais
Outras contas a receber
Gastos antecipados com plano de pensão
Investimentos avaliados por equivalência patrimonial
Outros investimentos
Ágios
Intangível
Imobilizado
TOTAL DO ATIVO
4
4
5
11
4
6
11
8
7
31/03/2009*
31/12/2008
2.250.517
2.026.609
2.634.646
868.104
3.433.839
8.227.759
797.008
110.471
261
280.547
18.603.152
2.759.486
627.151
3.683.933
10.398.263
857.923
89.262
10.035
322.878
20.775.540
76.839
590.734
1.675.412
43.374
83.263
269.052
370.189
281.252
1.649.894
29.285
11.165.324
1.650.308
19.616.103
37.501.029
77.563
521.441
1.766.355
68.145
129.368
258.620
323.415
271.447
1.775.073
21.768
11.294.102
1.712.930
20.054.747
38.274.974
56.104.181
59.050.514
As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas
* Revisados pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
GERDAU S.A. e empresas controladas
BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS CONDENSADOS
(Valores expressos em milhares de reais)
Nota
31/03/2009*
31/12/2008
2.166.045
3.281.807
167.575
460.462
359.479
11.560
54.595
447.151
6.948.674
2.855.419
3.788.085
145.034
517.272
551.941
7.820
69.435
540.431
8.475.437
18.029.456
670.459
2.985.979
235.915
474.890
1.191.592
684.200
370.279
24.642.770
18.595.002
705.715
3.060.268
314.267
467.076
1.275.985
698.321
414.865
25.531.499
14.184.805
(122.053)
(983.944)
144.062
5.142.488
1.587.185
19.952.543
14.184.805
(122.820)
(1.028.355)
144.062
5.110.818
1.877.992
20.166.502
4.560.194
4.877.076
TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
24.512.737
25.043.578
TOTAL DO PASSIVO E DO PATR IMÔNIO LÍQUIDO
56.104.181
59.050.514
PASSIVO CIRCULANTE
Fornecedores
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Impostos e contribuições sociais a recolher
Salários a pagar
Dividendos a pagar
Perdas não realizadas com derivativos
Outras contas a pagar
PASSIVO NÃO-CIRCULANTE
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Imposto de renda/contribuição social diferidos
Perdas não realizadas com derivativos
Provisão para passivos tributários, cíveis e trabalhistas
Beneficios a empregados
Obrigações por compra de ações
Outras contas a pagar
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital social
Ações em tesouraria
Outras reservas
Reserva legal
Lucros acumulados
Ajustes cumulativos de conversão para moeda estrangeira
ATRIBUÍDO A PARTICIPAÇÃO DOS ACIONISTAS CONT ROLADORES
PARTICIPAÇÕES DOS ACIONISTAS NÃO-CONTROLADORES
9
10
11
9
10
6
11
12
11-f
14
As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas
* Revisados pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
GERDAU S.A. e empresas controladas
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS CONDENSADOS
(Valores expressos em milhares de reais)
Nota
6.967.785
8.944.510
18
(6.177.738)
(6.812.177)
790.047
2.132.333
18
18
18
18
(154.965)
(492.201)
82.091
(35.421)
(151.483)
(505.866)
51.053
(24.810)
RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS
Custo das vendas
LUCRO BRUTO
Despesas com vendas
Despesas gerais e administrativas
Outras receitas operacionais
Outras despesas operacionais
LUCRO OPERACIONAL
Resultado da equivalência patrimonial
LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOS IMPOSTOS
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Variação cambial, líquida
(Perdas) Ganhos com derivativos, líquido
19
19
19
19
(PREJUÍZO) LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS
Provisão para imposto de renda e contribuição social
Corrente
Diferido
Períodos de 3 meses findos em
31/03/2009*
31/03/2008*
6
6
LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO
ATRIBUÍDO A:
Participação dos acionistas controladores
Participação dos acionistas não-controladores
189.551
1.501.227
(64.963)
60.833
124.588
1.562.060
99.372
(393.034)
148.850
(33.048)
119.719
(353.544)
43.622
25.906
(53.272)
1.397.763
55.694
32.577
(333.872)
26.226
34.999
1.090.117
88.432
(53.433)
34.999
874.382
215.735
1.090.117
Lucro básico por ação - ordinária e preferencial
15
0,06
0,66
Lucro diluído por ação - ordinária e preferencial
15
0,06
0,66
As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas
* Revisados pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
GERDAU S.A. e empresas controladas
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS ABRANGENTES CONSOLIDADOS COND ENSA DOS
(Valores expressos em milhares de reais)
Períodos de 3 meses findos em
31/03/2009*
31/03/2008*
34.999
1.090.117
Lucro líquido apurado na demonstração consolidada dos resultados
Perdas líquidas não realizadas com plano de pensão, líquidas de impostos
(21.931)
de R$ 11.514
Ajustes cumulativos de conversão para moeda estrangeira
(458.044)
27.895
Ganhos não realizados em hedge de investimento líquido
32.700
Ganhos (Perdas) não realizados em instrumentos financeiros derivativos,
líquidos de impostos de R$ (28.860) (R$ 10.547 em 31/03/2008)
46.570
(16.496)
Ganhos não realizados em aplicações disponíveis para venda, líquidos de impostos
11.248
5.748
de R$ (5.540) (R$ (3.010) em 31/03/2008)
Resultado abrangente para o período, líquido de impostos
Total do resultado abrangente atribuído a:
Participação dos acionistas controladores
Participação dos acionistas não-controladores
(354.458)
1.107.264
(159.812)
(194.646)
981.156
126.108
(354.458)
1.107.264
As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas
* Revisados pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
GERDAU S.A. e empresas controladas
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADAS CONDENSADAS
(Valores expressos em milhares de reais)
Participação
Atribuído à participação dos acionistas controladores
Saldo em 01/0 1/2008
Total dos resultado s abrangentes reconhecidos no período
Despesa com plano de op ções de ações reconhecida no período
Opçõ es de ações exercidas durante o perío do
Divid endos/juros sobre o capital próprio
Ajuste d e Destinação proposta à Assembléia Geral
Efeitos de acionistas não-con trolado res sobre alocação do valor justo
Efeitos de acionistas não-con trolado res sobre entidades consolidadas
Opçõ es por compra de ações
Ações em tesou raria
Saldo em 31/0 3/2008*
Capital
social
7.810.453
7.810.453
Saldo em 01/0 1/2009
14.184.805
Total dos resultado s abrangentes reconhecidos no período
Despesa com plano de op ções de ações reconhecida no período
Opçõ es de ações exercidas durante o perío do
Divid endos/juros sobre o capital próprio
Efeitos de acionistas não-con trolado res sobre alocação do valor justo
Efeito de acionistas não-controladores sobre entidades conso lidadas
Opçõ es por compra de ações
Saldo em 31/0 3/2009*
14.184.805
Ações em
tesouraria
(106.667)
29.918
(49.702)
(126.451)
Reserva
leg al
278.713
(5.188)
273.525
(122.820)
767
(122.053)
144.062
144.062
Outras
reservas
13.723
(3.563)
1.695
(7.732)
4.123
Ajustes cumulativos
de conversão para
moeda estrangeira
(1.049.333)
110.337
(938.996)
(1.028.355)
42.563
2.086
(238)
(983.944)
1.877.992
(290.807)
1.587.185
As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas
* Revisados pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
Lucros
acumulados
5.765.616
874.382
(250.336)
5.188
(63.064)
6.331.786
5.110.818
88.432
(56.816)
54
5.142.488
Total da participação
dos controladores
dos acionistas
não-controladores
Total do
Patrimônio Líquido
12.712.505
981.156
1.695
22.186
(250.336)
(63.064)
(49.702)
13.354.440
3.929.573
126.108
(114.176)
7.496
(55.453)
(150.939)
3.742.609
16.642.078
1.107.264
1.695
22.186
(364.512)
7.496
(118.517)
(150.939)
(49.702)
17.097.049
20.166.502
(159.812)
2.086
529
(56.816)
54
19.952.543
4.877.076
(194.646)
(7.122)
(7)
(116.746)
1.639
4.560.194
25.043.578
(354.458)
2.086
529
(63.938)
(7)
(116.692)
1.639
24.512.737
GERDAU S.A. e empresas controladas
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS CONDENSADOS
(Valores expressos em milhares de reais)
Nota
Fluxo de caixa da atividade operacional
Lucro líquido do período
Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao fluxo de caixa das
atividades operacionais:
Deprec iação e amortização
Equivalência patrimonial
Variação ca mbial
Perdas (Ganhos) com derivativos, líquido
Benefícios pós-emprego e remuneração baseada em ações
Imposto de renda e contribuição social
Ganho na alienação de imobilizado e investimento
Provisão para perda em aplicações financeiras disponíveis para venda
Provisão de créditos de liquidação duvidosa
Provisão (Reversão) para passivos tributários, cíveis e trabalhistas
Distribuição de joint ventures
Receita de juros de aplicações financeiras
Despesa de juros sobre dívidas financeiras
(Reversão) Provisão para obsolescência e ajuste ao va lor de mercado
Períodos de 3 meses findos em
31/03/2009*
31/03/2008*
34.999
1.090.117
474.386
64.963
(148.850)
33.048
26.517
(88.271)
(10.891)
13.900
8.644
(76.615)
315.604
(56.175)
591.259
422.542
(60.833)
(43.622)
(25.906)
(1.921)
307.646
(5.399)
39.647
3.467
(58.947)
18.197
(85.419)
233.377
3.549
1.836.495
Variação de ativos e passivos:
Redução (Aumento) de contas a receber
Redução (Aumento) de estoques
(Redução) Aumento de contas a pagar
Redução de outros ativos
Redução de outros pa ssivos
Aplicações financeiras de títulos para negociação e disponíveis para venda
Resgate de aplicações financeiras de títulos para negociação e disponíveis para venda
Caixa gerado pelas atividades operacionais
163.030
2.090.762
(610.340)
29.477
(345.043)
(52.539)
20.324
1.886.930
(423.272)
(254.750)
135.600
190.822
(535.601)
(1.363.558)
2.437.386
2.023.122
Pagamento de juros de empréstimos e financiamentos
Pagamento de imposto de renda e contribuição social
Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais
(306.831)
(47.604)
1.532.495
(272.504)
(130.514)
1.620.104
(485.281)
2.499
(482.782)
(470.275)
(369.861)
33.745
(806.391)
(106.879)
320.761
(1.012.889)
17.406
(781.601)
(319.047)
368.353
(834.585)
(7.110)
(792.389)
(44.204)
31.958
Fluxo de caixa das atividades de investimento
Adições de imobilizado e intangível
Pagamentos na aquisição de empresas
Juros recebidos sobre aplicações financeiras
Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento
Fluxo de caixa das atividades de financiamentos
Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos
Financiamentos obtidos
Pagamentos de financiamentos
Financiamentos com empresas ligadas, líquido
Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamentos
Efeito de variação cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa
Aumento do caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa no início do período
Caixa e equivalentes de caixa no final do período
18
19
6
19
19
3.5
223.908
2.026.609
2.250.517
As notas explicativas da Administração são parte integrante das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas
* Revisados pelo auditor independente na extensão descrita no rela tório de 06 de maio de 2009
53.282
2.026.096
2.079.378
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
NOTA 1 -INFORMAÇÕES GERAIS
Gerdau S.A. é uma sociedade anônima de capital aberto, com sede no Rio de Janeiro, capital, empresa holding integrante
do Grupo Gerdau, dedicado, principalmente, à produção e à comercialização de produtos siderúrgicos em geral, através de
usinas localizadas no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Guatemala, México, Peru, República Dominicana, Uruguai,
Venezuela, Estados Unidos, Canadá, Espanha e Índia. O Grupo Gerdau iniciou sua trajetória de expansão há mais de um
século, sendo um dos principais players no processo de consolidação do setor siderúrgico global. Produz aços longos
comuns e especiais e aços planos, principalmente por meio do processo de produção em fornos elétricos, a partir de sucata
e ferro-gusa adquiridos, em sua maior parte, na região de atuação de cada usina (conceito de mini-mill), bem como
produzindo aço a partir de minério de ferro (em altos-fornos e via redução direta). Seus produtos atendem os setores de
construção civil, indústria, automotivo e agropecuário.
As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas da Gerdau S.A. e empresas controladas (em conjunto,
a “Companhia”) foram aprovadas pelo Comitê de Divulgação em 06/05/2009.
NOTA 2 -RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
2.1 – Base de apresentação
As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas da Companhia foram preparadas para o período de
três meses findo em 31/03/2009 e estão de acordo com International Accounting Standards (IAS) No 34, que trata dos
relatórios contábeis interinos condensados. Estas Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas devem
ser lidas em conjunto com as Demonstrações Financeiras Consolidadas da Gerdau S.A. e empresas controladas, de 31 de
dezembro de 2008, as quais foram preparadas de acordo com International Financial Reporting Standards (IFRS).
A preparação das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas de acordo com o IAS 34 requer o uso
de certas estimativas contábeis por parte da Administração da Companhia. As Demonstrações Financeiras Interinas
Consolidadas Condensadas foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor, exceto pela valorização de
certos ativos não-circulantes e instrumentos financeiros.
As mesmas políticas contábeis e métodos de cálculo foram seguidos nestas Demonstrações Financeiras Interinas
Consolidadas Condensadas, tais como foram aplicadas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas de 31 de dezembro de
2008, exceto pelo impacto da adoção de normas e interpretações de normas descritas abaixo.
2.2 – Novos IFRS e interpretações do IFRIC (Comitê de interpretação de informação financeira do IASB)
Alguns novos procedimentos contábeis do IASB e interpretações do IFRIC foram publicados e/ou revisados e têm a sua
adoção opcional ou obrigatória para o período iniciado em 01/01/2009. Segue abaixo a avaliação da Companhia dos impactos
destes novos procedimentos e interpretações:
Normas e interpretações de normas vigentes e/ou adotadas antecipadamente
IFRS 8 – Segmentos operacionais (Operating segments)
Em novembro de 2006, o IASB emitiu o IFRS 8, que especifica formas de divulgação de informações sobre seus
segmentos operacionais nas informações financeiras anuais, e altera o IAS 34 “Informações Financeiras Interinas”,
requerendo que uma entidade reporte informações financeiras selecionadas sobre seus segmentos de operação em
informações financeiras interinas. Este pronunciamento define segmento operacional como componentes de uma entidade
sobre a qual informações financeiras segregadas são disponibilizadas e avaliadas pelo responsável pelo gerenciamento do
negócio em suas decisões de como alocar recursos e avaliar sua performance. Este pronunciamento também define
requerimentos para divulgações relacionadas a produtos e serviços, áreas geográficas, e principais clientes e é efetivo para
exercícios anuais iniciados em/ou após 01/01/2009. A adoção desta norma resultou em um maior detalhamento das
divulgações dos dados citados acima.
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
IAS 23 – Custos de empréstimo (Borrowing costs)
Em março de 2007, o IASB emitiu uma versão revisada do IAS 23, o qual trata da inclusão no ativo dos custos de
empréstimos que são atribuíveis a aquisição, construção ou produção de um ativo. A entidade deve aplicar esta norma para
exercícios anuais que se iniciem em/ou após 01/01/2009. A adoção desta norma não impactou significativamente as
Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia.
IFRIC 13– Programas de fidelização de clientes (Customer loyalty programmes)
Em junho de 2007, o IFRIC emitiu a Interpretação 13, a qual trata de programas de fidelidade utilizados por entidades para
providenciar aos clientes incentivos para a compra de produtos e serviços. A entidade deve aplicar esta Interpretação para
exercícios anuais iniciando em/ou após 01/07/2008. A adoção destas normas não impactou significativamente as
Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia.
IAS 1 – Apresentação das Demonstrações Financeiras (Presentation of Financial Statements)
Em setembro de 2007, o IASB alterou novamente o IAS 1, sendo esta alteração efetiva para exercícios anuais iniciados
em/ou após 01/01/2009. A revisão desta norma trata principalmente da forma de divulgação dos dividendos e da
apresentação da demonstração do resultado abrangente, além de abordar outros aspectos relacionados às Demonstrações
Financeiras. A adoção desta norma não impactou significativamente as Demonstrações Financeiras Consolidadas da
Companhia.
IFRS 2 – Pagamento baseado em ações (Share-based Payment)
Em janeiro de 2008, o IASB emitiu alterações do IFRS 2 que tratam das definições de aquisições de direitos e prescrevem
o tratamento para um prêmio que é cancelado, sendo que as alterações são efetivas para exercícios anuais iniciados em/ou
após 01/01/2009. A adoção desta norma não impactou significativamente as Demonstrações Financeiras Consolidadas da
Companhia.
Melhoria anual das IFRS de maio de 2008
Em maio de 2008, o IASB emitiu uma revisão das normas IFRS 7, IAS 1, IAS 8, IAS 10, IAS 16, IAS 18, IAS 19, IAS 20,
IAS 23, IAS 27, IAS 28, IAS 29, IAS 34, IAS 36, IAS 38, IAS 40 e IAS 41. As alterações são efetivas a partir de
01/01/2009. A adoção destas normas não impactou significativamente as Demonstrações Financeiras Consolidadas da
Companhia.
IFRIC 15 – Acordos para a construção de Bens Imóveis (Agreements for the Construction of Real State)
Em julho de 2008, o IFRIC emitiu a Interpretação 15, a qual trata das práticas contábeis para o reconhecimento de receitas
de vendas de unidades imobiliárias por construtoras antes da conclusão do imóvel. A entidade deve aplicar esta
Interpretação para exercícios anuais iniciando em/ou após 01/01/2009. A adoção desta norma não impactou
significativamente as Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia.
IFRS 7 (Financial instruments: Disclosures)
Em março de 2009, o IASB emitiu alterações na norma IFRS 7, a qual trata de novas divulgações sobre mensuração do
valor justo e riscos de liquidez. A entidade deve aplicar esta alteração para períodos iniciados em/ou após 01/01/2009. A
adoção desta norma resultou em um maior detalhamento dos dados citados acima, conforme nota 11.h.
Normas e interpretações de normas ainda não vigentes
IFRIC 18 – Transferência de Ativos de Clientes (Transfers of Assets from Customers)
Em janeiro de 2009, o IFRIC emitiu a Interpretação 18, a qual trata da transferência de ativos de clientes para a empresa. A
entidade deve aplicar esta Interpretação prospectivamente para ativos de clientes recebidos de clientes em/ou após
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
01/07/2009, sendo permitida a adoção antecipada. A adoção desta Interpretação não impactará as Demonstrações
Financeiras Consolidadas da Companhia.
IAS 39 e IFRIC 9 (Embedded Derivatives)
Em março de 2009, o IASB emitiu alterações na norma IAS 39 e interpretação IFRIC 9, as quais tratam de aspectos
relacionados ao reconhecimento de derivativos. A entidade deve aplicar esta alteração para exercícios anuais findos em/ou
após 30/06/2009. A Companhia está avaliando os efeitos oriundos da aplicação das alterações desta norma e interpretação
de norma.
Melhoria anual das IFRS de abril de 2009
Em abril de 2009, o IASB emitiu uma revisão das normas IFRS 2, IFRS 5, IFRS 8, IAS 1, IAS 7, IAS 17, IAS 18, IAS 36,
IAS 38, IAS 39, IFRIC 9 e IFRIC 16. As alterações das normas IFRS 2 e IAS 38 e interpretações IFRIC 9 e IFRIC 16 são
efetivas para períodos anuais iniciando em/ou após 01/07/2009. As demais alterações de normas são efetivas para períodos
anuais iniciando em/ou após 01/01/2010. A Companhia está avaliando os efeitos oriundos da aplicação das alterações
destas normas e interpretações de normas.
NOTA 3 -DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS CONSOLIDADAS CONDENSADAS
As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas Condensadas incluem a Gerdau S.A. e suas subsidiárias
majoritariamente detidas.
3.1 - Empresas controladas
A Companhia não apresentou alterações de participações em empresas controladas no período findo em 31/03/2009.
3.2 - Empresas com controle compartilhado e joint ventures
A Companhia não apresentou alterações de participações em empresas com controle compartilhado e joint ventures no
período findo em 31/03/2009.
3.3 - Empresas associadas
A Companhia não apresentou alterações de participações em empresas associadas no período findo em 31/03/2009.
3.4 - Aquisições de empresas (controladas e empresas com controle compartilhado)
a) Maco Metalúrgica Ltda.
Em 6 de janeiro de 2009, a Companhia, através de sua subsidiária Gerdau Aços Longos S.A., assinou o contrato para
adquirir 100% da Maco Metalúrgica Ltda., no montante de R$ 4,2 milhões. A Maco Metalúrgica Ltda desenvolve, dentre
outras, as atividades de produzir e comercializar fios trefilados de aço e malhas de aço eletro soldadas. A aquisição
depende de várias condições precedentes, as quais ainda não foram atendidas em 31/03/2009 e como resultado, nenhum
valor foi desembolsado até esta data.
3.5 - Preço total de compra considerado referente às aquisições no período
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
Empresas / participações adquiridas
Diaco S.A.
Corsa Controladora, S.A de C.V.
Estructurales Corsa S.A.P.I. de C.V.
Total considerado como pago
Menos: Caixa e equivalentes de empresas adquiridas
31/03/2009
-
31/03/2008
188.693
186.284
23.566
398.543
(28.682)
369.861
3.6 – Alocação do valor justo em entidades controladas ou com controle compartilhado
a) Corsa Controladora, S.A. de C.V.
Em fevereiro de 2009, a Companhia concluiu a avaliação do valor justo dos ativos e passivos da Corsa Controladora, S.A.
de C.V. alocando parte do ágio no valor de R$ 0,7 milhão para a conta de investimento.
Este investimento está registrado pelo método da equivalência patrimonial, portanto, a alocação do valor justo dos ativos e
passivos da empresa adquirida não é consolidada e tem efeito somente através de uma reclassificação do ágio
originalmente reconhecido. Adicionalmente, o valor oriundo da amortização da alocação do valor justo efetuado estará
sendo reconhecido no resultado da Companhia na conta de “Resultado da equivalência patrimonial”.
Com a aquisição, a Companhia registrou um montante de ágio devido aos seguintes fatores:



a parceria fortalece a presença do Grupo Gerdau no terceiro maior mercado consumidor de aço das Américas e
permite a continuidade da nossa trajetória de consolidadores do setor siderúrgico mundial,
a rápida consolidação que vem ocorrendo na indústria global de aço tem resultado em um aumento significativo
nos preços das aquisições,
a Companhia acredita que estará apta a integrar com sucesso as operações da Corsa Controladora, S.A. de C.V. e
com isso realizará sinergias associadas com a aquisição.
b) Gerdau MacSteel Inc.
Em março de 2009, a Companhia concluiu a avaliação do valor justo dos ativos e passivos da Gerdau MacSteel Inc.,
alocando no trimestre parte do ágio no valor de R$ 1,7 milhão.
A tabela a seguir apresenta o cálculo do valor justo dos ativos e passivos da compra da Gerdau MacSteel Inc., na data da
aquisição:
Ativos (passivos) líquidos adquiridos
Ativos circulantes
Imobilizado
Intangíveis
Ativos não-circulantes
Ágio
Passivos circulantes
Passivos não-circulantes
Valor dos livros
Ajustes da aquisição
Valor justo na aquisição
750.404
397.986
33.042
50.400
11.072
(588.272)
(95.272)
559.360
132.543
455.291
315.249
(1.047)
1.582.835
(313.105)
(297.064)
1.874.702
882.947
853.277
348.291
49.353
1.593.907
(901.377)
(392.336)
2.434.062
Preço total de compra considerado
2.434.062
Com a aquisição, a Companhia registrou um montante de ágio devido aos seguintes fatores:


a rápida consolidação que vem ocorrendo na indústria global de aço tem resultado em um aumento significativo
nos preços das aquisições,
o Grupo Gerdau fortalece sua posição como um fornecedor global de aços especiais (SBQ),
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009


a aquisição da MacSteel irá abrir novas oportunidades de crescimento em aços longos especiais nos Estados
Unidos da América, um dos maiores e mais tradicionais mercados de indústria automobilística do mundo. A
MacSteel produz SBQ e cerca de 80% da sua produção é para a indústria automotiva,
a Companhia acredita que estará apta a integrar com sucesso as operações da MacSteel e com isso realizará
sinergias associadas com a aquisição.
c) Kalyani Gerdau Steel Ltd. (SJK Steel Plant Limited)
Em março de 2009, a Companhia concluiu a avaliação do valor justo dos ativos e passivos da Kalyani Gerdau Steel Ltd. e
reconheceu um ágio no valor de R$ 35,0 milhões.
Este investimento está registrado pelo método da equivalência patrimonial, portanto, a alocação do valor justo dos ativos e
passivos da empresa adquirida não é consolidada e tem efeito somente através de uma reclassificação do ágio
originalmente reconhecido.
NOTA 4 – APLICAÇÕES FINANCEIRAS
Títulos para negociação
Aplicações financeiras em títulos para negociação incluem Certificados de Depósitos Bancários - CDB e investimentos em
títulos e valores mobiliários, os quais são registrados pelo seu valor justo. A receita gerada por estes investimentos é
registrada como receita financeira. Em 31/03/2009 a Companhia mantinha R$ 2.634.646 (R$ 2.759.486 em 31/12/2008)
em títulos para negociação.
Títulos disponíveis para venda
Em 31/03/2009 a Companhia mantinha R$ 868.104 (R$ 627.151 em 31/12/2008) em títulos disponíveis para venda no
ativo circulante e R$ 76.839 no ativo não-circulante (R$ 77.563 em 31/12/2008), líquidos de provisão para perdas.
Gerdau Ameristeel
A subsidiária Gerdau Ameristeel investe o excesso de caixa em aplicações de curto prazo categorizadas como disponíveis
para venda, as quais são registradas a valor de mercado. Em 31/03/2009 haviam R$ 763.195 aplicados nesses títulos.
Em anos anteriores, a subsidiária Gerdau Ameristeel investiu excesso de caixa em obrigações de dívida com taxa de juros
variáveis e classificados como grau de investimento, conhecidos como Auction Rate Securities, os quais são caracterizados
como títulos disponíveis para venda. Em 31/03/2009, a Gerdau Ameristeel mantinha R$ 76,8 milhões em investimentos
desta natureza. Durante os últimos meses, estes títulos não puderam ser vendidos, pois as ordens de vendas superaram as
ordens de compras. Como resultado deste evento, a Gerdau Ameristeel não tem condições de liquidar estas aplicações até
que um futuro leilão tenha sucesso, o emissor decida resgatar os títulos ou os títulos atinjam seu prazo de resgate em 2025.
Embora a Gerdau Ameristeel tenha a intenção de liquidar estes investimentos quando o mercado retorne a ter liquidez, a
Gerdau Ameristeel reclassificou estes investimentos do ativo circulante para o ativo não-circulante. Devido à falta de
transações similares no mercado para a mensuração do valor deste investimento, a Gerdau Ameristeel utiliza métodos de
avaliação que incluem fluxos de caixa projetados e transações similares. Em 31/03/2009, como resultado desta análise e de
outros fatores de redução da recuperabilidade de ativos, a Gerdau Ameristeel não registrou nenhuma perda na conta de
“Despesa financeira” comparativamente ao mesmo período em 2008 onde havia registrado US$ 22,7 milhões (R$ 39,7
milhões em 31/03/2008). Estes títulos continuarão sendo analisados a cada trimestre a fim de que novas possíveis
deteriorações sejam registradas e também para garantir uma correta classificação no balanço patrimonial.
Outros títulos disponíveis para venda
Em 31/03/2009, outros títulos disponíveis para venda totalizavam R$ 104.909, os quais estão registrados pelo valor justo e
correspondem substancialmente a títulos e valores mobiliários detidos pela Gerdau MacSteel (Money Market Funds), no
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CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
valor de R$ 101.895. Estes investimentos são avaliados por cotações de mercado e a intenção da Companhia não é manter
estes títulos como investimentos permanentes.
NOTA 5 - ESTOQUES
Produtos prontos
Produtos em elaboração
Matérias-primas
Materiais de almoxarifado
Adiantamento a fornecedores
Importações em andamento
(-) Provisão p/ obsolescência e ajuste ao valor de mercado
31/03/2009
2.542.449
1.859.227
1.978.210
1.698.027
246.009
198.237
(294.400)
8.227.759
31/12/2008
3.196.529
2.456.781
2.629.945
1.715.362
206.323
547.754
(354.431)
10.398.263
A movimentação da provisão para obsolescência e ajuste ao valor de mercado está demonstrada abaixo:
Saldo em 31/12/2007
Reversão de provisão
Constituição de provisão
Variação cambial
Saldo em 31/12/2008
Reversão de provisão
Constituição de provisão
Variação cambial
Saldo em 31/03/2009
(40.867)
33.393
(289.850)
(57.107)
(354.431)
136.211
(80.036)
3.856
(294.400)
Os estoques estão segurados para incêndio e extravasamento. Sua cobertura é determinada em função dos valores e grau de
risco envolvidos.
Durante os períodos findos em 31/03/2009 e 31/03/2008 foram reconhecidos os montantes de R$ 6.177.738 e R$
6.812.177, respectivamente, como custo das vendas e de fretes. Em 31/03/2009 o custo das vendas inclui os valores de R$
136.211 (R$ 4.994 em 31/03/2008) referente a estoques baixados permanentemente e R$ 80.036 (R$ 8.543 em
31/03/2008) referente à constituição de provisão para obsolescência e ajuste a valor de mercado.
NOTA 6 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
As controladas da Companhia no Brasil usufruíram R$ 6.895 em 31/03/2009 (R$ 8.169 em 31/03/2008) de incentivos
fiscais de dedução do imposto de renda relativo à inovação tecnológica, fundos dos direitos da criança e do adolescente,
PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador e operações de caráter cultural e artístico. As unidades da controlada
Gerdau Aços Longos S.A., instaladas na região nordeste do Brasil, são beneficiárias, até 2013, de incentivos fiscais de
redução de 75% do imposto de renda, calculados sobre o lucro da exploração daqueles estabelecimentos, sendo que estes
representaram R$ 8.476 em 31/03/2009 (R$ 11.988 em 31/03/2008). Os respectivos incentivos fiscais foram registrados,
retificando, diretamente, as contas de imposto de renda na demonstração do resultado.
Em 31/03/2009, a Companhia possui um total de prejuízos fiscais decorrente das suas operações no Brasil de R$ 518.893
de imposto de renda (R$ 253.828 em 31/12/2008) e R$ 577.069 de base negativa de contribuição social (R$ 315.378 em
31/12/2008), representando um ativo fiscal diferido de R$ 181.659 (R$ 91.841 em 31/12/2008). A Companhia acredita que
os valores serão realizados baseados na combinação de lucros tributáveis futuros. Além destes ativos fiscais diferidos, a
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
companhia não contabilizou uma porção de ativo fiscal de R$ 51.947 (R$ 50.762 em 31/12/2008), devido à falta de
oportunidade de uso dos prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social em subsidiárias. Não obstante, estes
prejuízos fiscais e a base negativa de contribuição social não têm uma data final para expirar.
Reconciliação dos ajustes do imposto de renda (IR) e da contribuição social (CS) no resultado:
Resultado antes do imposto de renda e da contribuição
social, após as participações estatutárias
Alíquotas nominais
Resultado do imposto de renda e contribuição social às
alíquotas nominais
Ajustes dos impostos referente:
- diferença de alíquotas em empresas do exterior
- equivalência patrimonial
- juros sobre o capital próprio
- incentivos fiscais
- ágio dedutível fiscalmente contabilizado nos livros
- diferimento de variação cambial
- diferenças permanentes (líquidas)
Imposto de renda e contribuição social no resultado
Corrente
Diferido
IR
CS
31/03/2009
Total
IR
CS
31/03/2008
Total
(53.272)
25%
(53.272)
9%
(53.272)
34%
1.397.763
25%
1.397.763
9%
1.397.763
34%
13.318
4.794
18.112
(349.441)
(125.799)
(475.240)
14.402
(16.241)
15.370
52.890
42.578
(10.352)
111.965
(53.285)
(5.846)
19.041
15.328
(3.726)
(23.694)
(38.883)
(22.087)
15.370
71.931
57.906
(14.078)
88.271
(98.947)
15.208
23.604
20.156
52.901
(11.545)
54.442
(293.622)
63.437
5.475
6.681
19.044
(4.156)
21.294
(14.024)
(35.510)
20.683
30.285
20.156
71.945
(15.701)
75.736
(307.646)
55.694
32.577
(333.872)
26.226
NOTA 7 - IMOBILIZADO
a) Síntese da movimentação do ativo imobilizado – durante o período de três meses findo em 31/03/2009, as aquisições
totalizaram R$ 479.265 (R$ 475.005 em 31/03/2008), e, as baixas totalizaram R$ 14.201 (R$ 31.717 em 31/03/2008).
b) Capitalização de juros e encargos financeiros - durante o período de três meses findo em 31/03/2009, foram
apropriados encargos financeiros no montante de R$ 25.489 (R$ 26.845 em 31/03/2008).
c) Valores oferecidos em garantia - foram oferecidos bens do ativo imobilizado em garantia de empréstimos e
financiamentos no montante de R$ 605.524 em 31/03/2009 (R$ 693.154 em 31/12/2008).
NOTA 8 – ÁGIOS
A movimentação dos ágios da Companhia e suas controladas segue abaixo:
Saldo inicial
(+) Atualização cambial
(+) Adições
(-) Baixas
Saldo final
31/03/2009
11.294.102
(138.932)
10.154
11.165.324
31/12/2008
6.043.396
2.529.320
2.775.351
(53.965)
11.294.102
Avaliação da recuperação do ágio
A recuperabilidade dos ágios é avaliada trimestralmente pela análise e identificação de fatos ou circunstâncias que possam
acarretar a necessidade de se antecipar o teste realizado anualmente. Caso algum fato ou circunstância indique o
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
comprometimento da recuperabilidade dos ágios, o teste é antecipado. Não foi identificada qualquer perda por impairment
para os ágios da Companhia no período.
Anualmente a Companhia avalia a recuperabilidade do ágio sobre investimentos, utilizando para tanto práticas
consideradas de mercado, principalmente múltiplos de EBITDA (Lucro antes dos juros, impostos, depreciação e
amortização) e fluxo de caixa descontado de suas unidades que possuem ágio alocado.
NOTA 9- EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
As obrigações por empréstimos e financiamentos são representadas como segue:
Encargos
Financiamentos de curto prazo denominados em reais
Capital de giro
Financiamentos de curto prazo denominados em moeda estrangeira
Capital de giro (US$)
Capital de giro (€)
Capital de giro (Clp$)
Capital de giro (Cop$)
Capital de giro (PA$)
Capital de giro (Mxn$)
Financiamento de imobilizado e outros (US$)
anuais
6,55%
(*)
31/03/2009
114.926
31/12/2008
50.643
5,99%
2,70%
3,33%
14,19%
14,83%
4,82%
3,27%
1.069.559
367.069
36.023
270.300
7.595
7.738
8.380
1.881.590
1.400.217
3.281.807
942.366
444.409
103.690
304.264
77.132
7.308
1.929.812
1.858.273
3.788.085
3,15%
3,67%
11,35%
147.180
2.045.825
437.894
84.289
1.866.491
663.984
5,97%
2,70%
4,82%
14,19%
1,68%
5,58%
4,46%
6,40%
337.478
844.140
68.793
216.105
2.323.252
612.718
10.842.428
1.553.860
19.429.673
(1.400.217)
18.029.456
21.311.263
568.491
1.117.699
210.258
2.341.672
701.324
10.565.918
2.333.149
20.453.275
(1.858.273)
18.595.002
22.383.087
Mais: parcela circulante dos financiamentos de longo prazo
Financiamentos de curto prazo mais parcela circulante
Financiamentos de longo prazo denominados em reais
Capital de giro
Financiamento de imobilizado
Financiamento de investimento
Financiamentos de longo prazo denominados em moeda estrangeira
Capital de giro (US$)
Capital de giro (€)
Capital de giro (Mxn$)
Capital de giro (Cop$)
Obrigações ao portador (Notas perpétuas e Senior Notes ) (US$)
Adiantamentos de exportações (US$)
Financiamento de investimento (US$)
Financiamento de imobilizado e outros (US$)
Menos: parcela circulante
Financiamentos de longo prazo menos parcela circulante
Total financiamentos
(*)
Taxa média ponderada em 31/03/2009.
Os empréstimos e financiamentos denominados em reais são indexados pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo - taxa de
juros definida trimestralmente pelo Governo Federal, utilizada para correção de empréstimos de longo prazo concedidos
pelo BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), ou pelo IGP-M (Índice Geral de Preços –
Mercado: índice de inflação brasileiro, apurado pela Fundação Getúlio Vargas).
Quadro resumo dos empréstimos e financiamentos por moeda de origem:
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CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
Real (R$)
Dólar Norte-Americano (US$)
Euro (€)
Peso Colombiano (Cop$)
Peso Argentino (PA$)
Peso Chileno (Clp$)
Peso Mexicano (Mxn$)
31/03/2009
2.745.825
16.747.675
1.211.209
486.405
7.595
36.023
76.531
21.311.263
31/12/2008
2.665.407
17.460.228
1.562.108
514.522
77.132
103.690
22.383.087
O cronograma de pagamento da parcela de longo prazo dos empréstimos e financiamentos é o seguinte:
2010
2011
2012
2013
Após 2013
31/03/2009
1.440.028
3.624.912
3.874.072
1.542.883
7.547.561
18.029.456
31/12/2008
2.312.351
4.134.453
4.240.816
1.758.753
6.148.629
18.595.002
a) Covenants
Como forma de monitoramento da situação financeira da Companhia pelos bancos envolvidos em contratos financeiros, a
utilização de covenants financeiros vem sendo praticada, conforme abaixo:
I) Consolidated Interest Coverage Ratio (nível de cobertura do serviço da dívida) – mede a capacidade de pagamento do
serviço da dívida em relação ao EBITDA (lucro líquido antes de juros, impostos, depreciação e amortização). O índice
contratual indica que o EBITDA dos últimos 12 meses deve representar, no mínimo, 3 vezes o serviço da dívida do mesmo
período. Em 31/03/2009 este covenant situa-se ao redor de 6,6;
II) Consolidated Leverage Ratio (nível de cobertura da dívida) – mede a capacidade de cobertura da dívida em relação ao
EBITDA (lucro líquido antes de juros, impostos, depreciação e amortização). O índice contratual indica que o nível de
cobertura da dívida não pode ultrapassar 4 vezes o EBITDA dos últimos 12 meses. Em 31/03/2009 este covenant situa-se
ao redor de 2,6 vezes o EBITDA dos últimos 12 meses;
III) Required Minimum Net Worth (Patrimônio Líquido mínimo requerido) – mede o Patrimônio Líquido mínimo
requerido em contratos financeiros. O índice contratual indica que o Patrimônio Líquido deve ser superior a R$ 3.759.200;
e
IV) Current Ratio (índice de liquidez corrente) – mede a capacidade em atender as obrigações de curto prazo. O índice
contratual indica que a liquidez corrente deve ser superior a 0,8. Em 31/03/2009 o índice de liquidez corrente é de 4.
Todos os covenants descritos acima são calculados com base nas Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS da
Gerdau S.A., exceto o item IV, que se refere à Metalúrgica Gerdau S.A., e vêm sendo atendidos. A penalidade prevista em
contrato em caso do não cumprimento destes é a possibilidade de declaração de default pelos bancos e o vencimento
antecipado dos contratos.
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
NOTA 10- DEBÊNTURES
Emissão
3ª - A e B
7ª
8ª
9ª
11ª - A e B
Aços Villares S.A.
Total Consolidado
Assembléia
Geral
27/05/1982
14/07/1982
11/11/1982
10/06/1983
29/06/1990
01/09/2005
Quantidade em 31/03/2009
Emitida
Em carteira
144.000
92.554
68.400
58.435
179.964
42.353
125.640
97.540
150.000
121.035
28.500
-
Vencimento
01/06/2011
01/07/2012
02/05/2013
01/09/2014
01/06/2020
Encargos anuais
CDI
CDI
CDI
CDI
CDI
01/09/2010
104,5% CDI
Parcela de curto prazo
Parcela de longo prazo
31/03/2009
140.409
34.559
311.803
17.212
95.226
599.209
238.825
838.034
31/12/2008
141.406
35.729
298.186
13.800
87.222
576.343
274.406
850.749
167.575
670.459
145.034
705.715
NOTA 11- INSTRUMENTOS FINANCEIROS
a) Considerações gerais - a Gerdau S.A. e suas controladas mantêm operações com instrumentos financeiros, cujos riscos
são administrados através de estratégias de posições financeiras e sistemas de controles de limites de exposição aos
mesmos. Todas as operações estão integralmente reconhecidas na contabilidade e restritas ao caixa e equivalentes de caixa,
aplicações financeiras, contas a receber de clientes, saldos e transações com partes relacionadas, empréstimos e
financiamentos, debêntures e instrumentos financeiros derivativos cujas operações têm por objetivo a proteção contra
variações cambiais nas captações realizadas em moeda estrangeira e contra variações de taxas de juros, sem fins
especulativos. Desta forma, são considerados como instrumentos de hedge, de acordo com a metodologia de contabilidade
de hedge (hedge accounting), e estão contabilizados pelos seus valores de mercado.
b) Valor de mercado - o valor de mercado dos instrumentos financeiros anteriormente citados, está demonstrado a seguir::
Caixa e equivalentes de caixa
Aplicações financeiras
Contas a receber de clientes
Financiamentos importação
Financiamentos pré-pagamento
Financiamentos de notas bancárias (Senior Notes )
Bônus perpétuos e encargos
Ten Years Bonds
Financiamentos outros
Debêntures
Partes relacionadas (ativo)
Partes relacionadas (passivo)
Ganhos não realizados com derivativos
Perdas não realizadas com derivativos
Outras contas a receber
Outras contas a pagar
Plano de incentivo de longo prazo
Opções por compra de ações
Valor
contábil
2.250.517
3.579.589
3.433.839
2.156.711
245.791
931.392
1.391.860
3.584.701
13.000.808
838.034
59.021
9.432
43.635
290.510
591.715
807.998
684.200
31/03/2009
Valor de
mercado
2.250.517
3.579.589
3.433.839
2.156.711
245.791
957.187
1.105.894
3.094.045
13.000.808
838.034
59.021
9.432
43.635
290.510
591.715
807.998
51.649
684.200
Valor
contábil
2.026.609
3.464.200
3.683.933
2.328.138
345.840
939.472
1.404.965
3.554.918
13.809.754
850.749
59.092
660
78.180
383.702
587.201
954.636
698.321
31/12/2008
Valor de
mercado
2.026.609
3.464.200
3.683.933
2.328.138
345.840
928.691
1.182.195
3.155.583
13.809.754
850.749
59.092
660
78.180
383.702
587.201
954.636
37.785
698.321
A Companhia e suas controladas acreditam que os demais instrumentos financeiros, que estão reconhecidos nas
Demonstrações Financeiras Consolidadas pelo seu valor contábil, são substancialmente similares aos que seriam obtidos se
fossem negociados no mercado. No entanto, por não possuírem um mercado ativo, poderiam ocorrer variações caso a
Companhia e suas controladas resolvessem liquidá-los antecipadamente.
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
c) Fatores de risco que podem afetar os negócios da Companhia e de suas controladas:
Risco de taxas de juros: esse risco é oriundo da possibilidade de a Companhia vir a sofrer perdas (ou ganhos) por conta
de flutuações nas taxas de juros que são aplicadas aos seus passivos ou ativos (aplicações) no mercado. Para minimizar
possíveis impactos advindos dessas oscilações, a Companhia adota a política de diversificação, alternando a contratação de
suas dívidas ou contratando hedges, de taxas variáveis (como a Libor e o CDI) para fixas, com repactuações periódicas de
seus contratos, visando adequá-los ao mercado.
Risco de taxas de câmbio: esse risco está atrelado à possibilidade de alteração nas taxas de câmbio, afetando a despesa
financeira (ou receita) e o saldo passivo (ou ativo) de contratos que tenham como indexador uma moeda estrangeira. A
Companhia avalia sua exposição cambial subtraindo seus passivos de seus ativos em dólar, ficando assim com sua
exposição cambial líquida, que é o que realmente irá ser afetado por um movimento da moeda estrangeira. Portanto, além
das contas a receber originado por exportações e dos investimentos no exterior que se constituem, em termos econômicos,
em hedge natural, a Companhia avalia a contratação de operações de hedge, mais usualmente operações de swaps, caso a
Companhia tenha mais passivos em dólar do que ativos.
Risco de preço das commodities: esse risco está relacionado à possibilidade de oscilação no preço dos produtos que as
controladas da Companhia vendem ou no preço das matérias-primas e demais insumos utilizados no processo de produção.
Em função de operar num mercado de commodities, as controladas da Companhia poderão ter sua receita de vendas e seu
custo dos produtos vendidos afetados por alterações nos preços internacionais de seus produtos ou materiais. Para
minimizar esse risco, as controladas da Companhia monitoram permanentemente as oscilações de preços nos mercados
nacional e internacional.
Risco de crédito: esse risco advém da possibilidade de as controladas da Companhia não receberem valores decorrentes de
operações de vendas ou de créditos detidos junto a instituições financeiras gerados por operações de investimento
financeiro. Para atenuar esse risco, as controladas da Companhia adotam como prática a análise detalhada da situação
patrimonial e financeira de seus clientes, estabelecimento de um limite de crédito e acompanhamento permanente do seu
saldo devedor. Com relação às aplicações financeiras, a Companhia somente realiza aplicações em instituições com baixo
risco de crédito avaliado por agências de rating. Além disso, cada instituição possui um limite máximo de saldo de
aplicação, determinado pelo Comitê de Crédito.
Risco de gerenciamento de capital: advém da escolha da Companhia em adotar uma estrutura de financiamentos para
suas operações. A Companhia administra sua estrutura de capital, a qual consiste em uma relação entre as dívidas
financeiras e o capital próprio (Patrimônio Líquido, lucros acumulados e reservas de lucros), baseada em políticas internas
e benchmarks. Nos últimos 5 anos, a metodologia BSC (Balance Scorecard) foi utilizada para a elaboração de mapas
estratégicos com objetivos e indicadores dos principais processos. Os indicadores chave (KPI – Key Perfomance
Indicators) relacionados ao objetivo “Gestão da Estrutura de Capital” são: WACC (Custo Médio Ponderado do Capital),
Dívida Total/EBITDA, Índice de Cobertura de Juros e Relação Dívida/Patrimônio Líquido. A Dívida Total é formada pelos
Empréstimos e financiamentos (nota 9) e pelas Debêntures (nota 10). A Companhia pode alterar sua estrutura de capital,
conforme condições econômico-financeiras, visando otimizar sua alavancagem financeira e sua gestão de dívida. Ao
mesmo tempo, a Companhia procura melhorar seu ROCE (Retorno sobre Capital Empregado) através da implementação de
uma gestão de capital de giro e de um programa eficiente de investimentos em imobilizado.
Risco de liquidez: a política de gestão do endividamento e recursos de caixa da Companhia prevê a utilização de linhas
compromissadas e de disponibilidade efetiva de linhas de crédito, com ou sem lastro em recebíveis de exportação, para
gerenciar níveis adequados de liquidez de curto, médio e longo prazo. Os cronogramas de pagamento das parcelas de longo
prazo dos empréstimos e financiamentos e debêntures são apresentados nas notas 9 e 10, respectivamente.
Análise de sensibilidade das variações na moeda estrangeira (Foreign currency sensitivity analysis): a Companhia
possui exposição de variações em moeda estrangeira, principalmente nos empréstimos e financiamentos. A análise de
sensibilidade efetuada pela Companhia considera os efeitos de um aumento ou de uma redução de 5% entre o Real e as
moedas estrangeiras sobre estes empréstimos e financiamentos em aberto na data das Demonstrações Financeiras
Consolidadas. O impacto calculado considerando esta variação na taxa de câmbio monta, em 31/03/2009, a R$ 258.052
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
(R$ 325.140 em 31/12/2008). A Companhia acredita que a desvalorização do dólar frente ao real até o fim do ano de 2009
será de aproximadamente 5%.
Os valores líquidos de contas a receber e contas a pagar em moedas estrangeiras não apresentam riscos relevantes de
impactos em virtude da oscilação na taxa de câmbio.
Análise de sensibilidade das variações na taxa de juros (Interest rate sensitivity analysis): a Companhia possui
exposição a riscos de taxas de juros em seus empréstimos e financiamentos e debêntures. A análise de sensibilidade de
variações nas taxas de juros considera os efeitos de um aumento ou de uma redução de 0,10% sobre estes empréstimos e
financiamentos e debêntures em aberto na data das Demonstrações Financeiras Consolidadas. O impacto calculado
considerando esta variação na taxa de juros monta, em 31/03/2009, R$ 100.926 (R$ 87.564 em 31/12/2008). A Companhia
acredita que as taxas de juros de empréstimos e financiamentos e debêntures podem sofrer aumentos na tomada de novas
dívidas durante o ano de 2009. A principal razão para estes possíveis aumentos é a crise do sistema bancário internacional
que continua a afetar a liquidez disponível nos mercados.
Análise de sensibilidade das variações no preço de venda das mercadorias e no preço das matérias-primas e demais
insumos utilizados no processo de produção: a Companhia possui exposição de variações no preço das mercadorias. Esta
exposição está relacionada à oscilação do preço de venda dos produtos da Companhia e ao preço das matérias-primas e
demais insumos utilizados no processo de produção, principalmente por operar em um mercado de commodities. A análise
de sensibilidade efetuada pela Companhia considera os efeitos de um aumento ou uma redução de 1% sobre ambos os
preços. O impacto calculado considerando esta variação no preço das mercadorias vendidas e das matérias-primas e demais
insumos monta, em 31/03/2009, R$ 25.514 (R$ 39.591 em 31/03/2008). A Companhia e suas subsidiárias não possuem
hedge de commodities.
d) Instrumentos financeiros por categoria
Síntese dos instrumentos financeiros por categoria:
31/03/2009
Ativos
Aplicações financeiras
Instrumentos financeiros derivativos
Contas a receber e
outros ativos recebíveis
Caixa e equivalentes de caixa
Total
Passivos
Financiamentos
Instrumentos financeiros derivativos
Total
Empréstimos e
recebíveis
4.084.575
2.250.517
6.335.092
Passivos a valor de
mercado com
ganhos e perdas
reconhecidos no
resultado
399.125
399.125
Ativos a valor de
mercado com
ganhos e perdas
reconhecidos no
resultado
2.711.485
43.635
2.755.120
Passivos a valor de
mercado com
ganhos e perdas
reconhecidos no
patrimônio líquido
(108.615)
(108.615)
Disponíveis para
venda
868.104
868.104
Outros passivos
financeiros
23.662.487
23.662.487
Total
3.579.589
43.635
4.084.575
2.250.517
9.958.316
Total
23.662.487
290.510
23.952.997
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
31/12/2008
Ativos
Aplicações financeiras
Instrumentos financeiros derivativos
Contas a receber e
outros ativos recebíveis
Caixa e equivalentes de caixa
Total
Passivos
Financiamentos
Instrumentos financeiros derivativos
Total
Empréstimos e
recebíveis
4.330.226
2.026.609
6.356.835
Passivos a valor de
mercado com
ganhos e perdas
reconhecidos no
resultado
538.887
538.887
Ativos a valor de
mercado com
ganhos e perdas
reconhecidos no
resultado
2.837.049
78.180
2.915.229
Passivos a valor de
mercado com
ganhos e perdas
reconhecidos no
patrimônio líquido
(155.185)
(155.185)
Disponíveis para
venda
627.151
627.151
Outros passivos
financeiros
24.895.272
24.895.272
Total
3.464.200
78.180
4.330.226
2.026.609
9.899.215
Total
24.895.272
383.702
25.278.974
Com exceção de instrumentos classificados como hedge de fluxo de caixa (cash flow hedge), cuja efetividade possa ser
mensurada e que tem sua perda e/ou ganhos não realizados classificados diretamente no Patrimônio Líquido, todos os
instrumentos financeiros derivativos são swaps de taxas de juros e NDF’s (Non Deliverable Forward). Estes instrumentos
foram registrados a valor justo, sendo as perdas e/ou ganhos realizados e não realizados apresentados na conta “Perdas com
derivativos, líquido” na demonstração consolidada de resultados.
e) Operações com instrumentos financeiros derivativos
Objetivos e estratégias de gerenciamento de riscos: A Companhia acredita que o gerenciamento de riscos é importante
na condução de sua estratégia de crescimento com rentabilidade. A Companhia está exposta a riscos de mercado,
principalmente no que diz respeito a variações nas taxas de câmbio e volatilidade das taxas de juros. O objetivo de
gerenciamento de risco é eliminar possíveis variações não esperadas nos resultados das empresas do grupo, advindas
dessas variações.
O objetivo das operações de derivativos está sempre relacionado à eliminação dos riscos de mercado, identificados em
nossas políticas e diretrizes e, também, com o gerenciamento da volatilidade dos fluxos financeiros. A medição da
eficiência e avaliação dos resultados ocorre no final dos contratos quando o derivativo é encerrado. O monitoramento do
impacto destas transações é realizado mensalmente pelo Comitê de Gerenciamento de Caixa e Dívida onde a marcação a
mercado destas transações é discutido e validado. Todos os ganhos ou perdas decorrentes de instrumentos financeiros
derivativos estão reconhecidos pelo seu valor justo nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia.
Por política interna, não são mantidas captações em moedas nas quais não exista uma correspondente geração de caixa.
Política de uso de derivativos: conforme política interna, o resultado financeiro da Companhia deve ser oriundo da
geração de caixa do seu negócio e não de ganhos no mercado financeiro. Portanto, considera que a utilização de
derivativos deve ser apenas para proteger eventuais exposições que ela possa ter decorrentes dos riscos nos quais ela está
exposta, sem fins especulativos. A contratação de um derivativo deve ter como contraparte um ativo ou um passivo
descoberto, nunca alavancando a posição.
O critério adotado para definição do valor de referência dos instrumentos financeiros derivativos está atrelado ao valor da
dívida e/ou dos ativos.
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
Política de apuração do valor justo: O critério de determinação do valor justo dos instrumentos financeiros derivativos é
baseado na utilização das curvas de mercado de cada derivativo, trazidas a valor presente, na data de apuração. Os métodos
e premissas levam em conta a interpolação de curvas, como no caso da Libor, e de acordo com cada mercado onde a
empresa está exposta. Os swaps, tanto a ponta ativa quanto a ponta passiva são estimadas de forma independente e trazidas
a valor presente, onde a diferença do resultado entre as pontas gera o valor de mercado do swap.
Os valores são apurados com base em modelos e cotações disponíveis no mercado, que levam em conta condições de
mercado presentes ou futuras, sendo valores brutos, anteriores à incidência de impostos.
Em função da variação das taxas de mercado, esses valores poderão sofrer alterações até o vencimento ou liquidação
antecipada das transações.
As operações de derivativos incluem: swaps de taxas de juros fixas para flutuantes (ou vice e versa) , tanto em Libor como
em CDI ; swaps de taxas de juros de Libor japonesa para taxas de juros em dólar; swap de taxa de câmbio; troca de
exposição cambial (swap) de ienes japoneses para dólar; e também NDF’s (Non Deliverable Forwards).
Contratos futuros de dólar - NDF’s (Non Deliverable Forwards): a controlada Aços Villares S.A. possui NDF’s (Non
Deliverable Forwards), qualificados como hedge de fluxo de caixa (cash flow hedge), com valor nominal de US$ 169,3
milhões, o equivalente a R$ 391.963 em 31/03/2009, pelo qual assume a média da PTAX do mês anterior ao de
vencimento e o banco assume uma cotação fixa do dólar norte-americano para a data do vencimento. A controlada assume
a posição vendida. O montante está distribuído em tranches para cobrir receitas oriundas de exportações de cilindros, sendo
que a última vencerá em 01/01/2011. O valor justo deste contrato, que representa o montante de liquidação se o contrato
fosse finalizado em 31/03/2009, é uma perda líquida de R$ 91.461, sendo R$ 54.046 no passivo circulante e R$ 37.415 no
passivo não-circulante. A respectiva contrapartida foi registrada em conta específica do Patrimônio Líquido no montante de
R$ 32.512 (líquido de impostos). A contraparte desta operação é com os bancos ABN Amro Bank, Banco Itaú S.A., UBS
Pactual e Unibanco S.A..
A controlada Diaco S.A. contratou NDF’s (Non Deliverable Forwards) no valor de US$ 2,1 milhões (R$ 4.862 em
31/03/2009), com vencimento em 06/04/2009 com o objetivo de proteger-se da variação cambial do dólar americano para a
moeda local, relativamente à compra de sucata e outros insumos utilizados no processo siderúrgico. A controlada assume a
posição comprada. O valor justo deste contrato, que representa o montante de liquidação se o contrato fosse finalizado em
31/03/2009, é um ganho líquido de R$ 261. A contraparte desta operação é com os bancos Santander, Banco Colômbia,
Banco Davivienda e Banco Bogotá. A contrapartida foi registrada no resultado do período na conta “Perdas com
derivativos, líquido”.
A controlada Siderurgica del Perú S.A.A. - Siderperú contratou dois NDF’s (Non Deliverable Forwards), que somados
montam em US$ 31,79 milhões (R$ 73.609 em 31/03/2009), com vencimento entre 22/04/2009 e 20/05/2009. Esta
operação foi feita em função da exposição cambial existente a partir de um financiamento em dólares com o Banco
Continental. A controlada assume a posição vendida. O valor justo deste contrato, que representa o montante de liquidação
se o contrato fosse finalizado em 31/03/2009, é um ganho de R$ 113 e uma perda de R$ 133, gerando uma perda líquida de
R$ 20. A contraparte desta operação é com o Banco Bilbao Vizcaya – BBVA. A contrapartida foi registrada no resultado
do período na conta “Perdas com derivativos, líquido”.
A controlada Gerdau Aza S.A. liquidou um NDF’s (Non Deliverable Forwards) no valor de US$ 3,1 milhões, que tinha
como vencimento a data de 30/01/2009. Este NDF foi contratado com o objetivo de proteger-se da variação cambial do
dólar americano para a moeda local, relativamente à compra de produtos acabados utilizados no processo siderúrgico.
Contratos de Swap
Swap de taxas de juros
A controlada Aços Villares S.A. possui swaps no valor de US$ 55,5 milhões (R$ 128.494 em 31/03/2009), nos quais os
encargos financeiros pactuados em contratos de pré-pagamento de exportação, equivalentes à taxa Libor acrescida de um
percentual de juros, são trocados por taxas de juros pré-fixadas. O valor justo deste contrato, que representa o montante de
liquidação se os contratos fossem finalizados em 31/03/2009, é uma perda líquida de R$ 549. A contraparte desta operação
é com o banco Unibanco e ABN Amro Bank.
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
A controlada Gerdau Açominas S.A. contratou swaps de taxas de juros nos quais ela recebe uma taxa de juros variável
baseada na Libor e paga uma taxa de juros fixa em dólares norte-americanos. Estes contratos têm um valor nominal de US$
199,9 milhões (R$ 462.806 em 31/03/2009), e data de vencimento entre 15/06/2010 e 30/11/2011. Esses swaps foram
contratados para eliminar o risco de variação das taxas de juros (Libor), já que a Companhia tomou dívidas em dólar em
taxas flutuantes, no mesmo valor que o swap. O valor justo destes contratos, que representa o montante de liquidação se os
contratos fossem finalizados em 31/03/2009, é uma perda líquida de R$ 21.942. A contraparte desta operação é com o
banco JP Morgan e Citibank.
A controlada GTL Equity Investments Corp., contratou um swap de cupom cambial versus Libor, junto ao banco JP
Morgan, com vencimentos entre 21/09/2009 e 21/12/2011. Os valores nominais destes contratos somados eram de US$
300 milhões (R$ 694.560 em 31/03/2009). Essa operação foi feita, visando aproveitar a diferença entre a taxa de juros
interna (cupom cambial) e a taxa de juros externa (Libor), já que esse risco (risco-Brasil) é inerente ao seu negócio. Além
disso, a Companhia possui ativos em dólar que justificam esta operação. O valor justo destes contratos, que representa o
montante de liquidação se os contratos fossem finalizados em 31/03/2009, é uma perda de R$ 34.839 e um ganho de R$
25.000, gerando uma perda líquida de R$ 9.839.
A Companhia, também através da controlada GTL Equity Investments Corp., contratou um swap de taxa de juros, junto ao
Banco Calyon, com vencimento em 15/08/2012. O valor nominal deste contrato é de US$ 7,5 milhões, equivalentes a R$
17.364 em 31/03/2009. Essa operação foi feita, visando minimizar o risco de variação das taxas de juros (Libor), já que a
Companhia tomou dívida em dólar em taxas flutuantes. O valor justo destes contratos, que representa o montante de
liquidação se os contratos fossem finalizados em 31/03/2009, é uma perda líquida de R$ 884.
A controlada Siderúrgica del Perú S.A.A. - Siderperú contratou swap de taxas de juros nos quais ela recebe uma taxa de
juros variável baseada na Libor e paga uma taxa de juros fixa em dólares norte-americanos. Este contrato tem um valor
nominal de US$ 75 milhões, o equivalente a R$ 173.640 em 31/03/2009 e data de vencimento em 30/04/2014. Esse swap
foi contratado para minimizar o risco de variação das taxas de juros (Libor), já que a Companhia tomou dívida em dólar em
taxas flutuantes, num valor superior ao do swap. O valor justo deste contrato, que representa o montante de liquidação se o
contrato fosse finalizado em 31/03/2009, é uma perda líquida de R$ 13.073. A contraparte desta operação é com o Banco
Bilbao Vizcaya – BBVA.
A controlada Gerdau Ameristeel Corp. contratou swaps de taxas de juros, qualificados como hedge de fluxo de caixa (cash
flow hedge), visando reduzir sua exposição à variação da Libor do Term Loan Facility. Em função do Term Loan Facility
ter sido contratado em taxas de Libor flutuantes, a Companhia optou por trocar por taxas fixas, melhorando a
previsibilidade do fluxo de caixa, além de eliminar o risco de flutuação da Libor. Os contratos têm um valor nominal de
US$ 1 bilhão, o equivalente a R$ 2.315.200 em 31/03/2009. As taxas de juros fixadas para estes swaps estão entre
3,3005% e 3,7070% e têm vencimentos entre março de 2012 e setembro de 2013. Se adicionado ao spread sobre a Libor
relativo à tranche B do Term Loan Facility, a taxa de juros nestes swaps estariam entre 4,5505% e 4,9570%. O valor de
mercado (valor justo) destes swaps, que representam o montante de liquidação se o contrato fosse encerrado em
31/03/2009, é uma perda líquida de R$ 97.915, que gera um efeito líquido de tributos de R$ 60.543 em conta específica do
Patrimônio Líquido. A contraparte desta operação é com os bancos ABN Amro Bank, HSBC e JP Morgan.
A controlada Gerdau MacSteel contratou swaps de taxas de juros, trocando seu passivo de Libor flutuante para Libor fixa,
visando reduzir sua exposição à variação da Libor do Term Loan Facility. Em função do Term Loan Facility ter sido
contratado em taxas de Libor flutuantes, a Companhia optou por trocar por taxas fixas, melhorando a previsibilidade do
fluxo de caixa, além de eliminar o risco de flutuação da Libor. Os contratos têm um valor nominal de US$ 400 milhões (R$
926.080 em 31/03/2009), e a Libor fixada para estes swaps estão entre 3,50% e 3,73% e têm vencimentos entre maio de
2010 e maio de 2011. O valor de mercado (valor justo) destes swaps, que representam o montante de liquidação se o
contrato fosse encerrado em 31/03/2009, é uma perda líquida de R$ 29.714, que gera um efeito líquido de tributos de R$
15.560 em conta específica do Patrimônio Líquido. A contraparte desta operação é com os bancos Santander, Calyon e
Banco de Tokyo.
Em 16/12/2008, a controlada Corporación Sidenor liquidou antecipadamente swaps de taxas de juros nos quais ela recebia
uma taxa de juros variável baseada na Euribor e pagava uma taxa de juros fixos em euro. Estes contratos tinham valor
nominal de € 27 milhões e data de vencimento em 23/03/2010. O valor pago de liquidação deste swap foi de € 690 mil, o
equivalente a R$ 2.234 na data de liquidação.
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
Cross Currency Swap
A controlada Gerdau Açominas S.A. também contratou um reverse swap na qual ela recebe uma taxa de juros fixa em
dólares norte-americanos e paga uma taxa de juros variável baseada na Libor japonesa em ienes japoneses, com um valor
nominal de US$ 191,1 milhões (R$ 442.435 em 31/03/2009). A data de vencimento deste swap é 31/03/2015. O valor justo
deste contrato, que representa o montante de liquidação se o contrato fosse terminado em 31/03/2009, é um ganho líquido
de R$ 1.562. A contraparte desta operação é com o Banco Citibank.
A controlada Gerdau Açominas S.A. também contratou um swap na qual recebe uma taxa de juros variável baseada na
Libor japonesa em ienes japoneses e paga uma taxa de juros fixa em dólares norte-americanos, com um valor nominal de
US$ 233,6 milhões (R$ 540.831 em 31/03/2009). Esse swap foi contratado em função da Companhia possuir uma dívida
em iene, e como pela sua política não é permitido contratar dívidas em moedas onde a Companhia não gere receita, foi
necessária a contratação deste swap. A data de vencimento deste swap é 24/03/2016. O valor justo deste contrato, que
representa o montante de liquidação se o contrato fosse finalizado em 31/03/2009, é um ganho líquido de R$ 16.699. A
contraparte desta operação é com o Banco Citibank.
Margens de Garantia
Em 31/03/2009, nenhum dos contratos acima exigia valor de margem a ser dado como garantia.
Os instrumentos derivativos podem ser resumidos e categorizados da seguinte forma:
Valor reconhecido
Posição
Contratos de Proteção Patrimonial
Contratos futuros (Forward )
Aços Villares S.A.
Diaco S.A
Siderúrgica del Perú S.A.A. - Siderperú
Gerdau Aza S.A.
Contratos swap
Swap de taxas de juros
Aços Villares S.A.
Gerdau Açominas S.A.
Siderúrgica del Perú S.A.A. - Siderperú
Gerdau Ameristeel Corp.
Gerdau MacSteel Holdings Inc.
GTL Equity Investments Corp.
GTL Equity Investments Corp.
Cross currency swap
Gerdau Açominas S.A.
Gerdau Açominas S.A.
31/03/2009
US$ 169,3 milhões
US$ 2,1 milhões
US$ 31,8 milhões
-
ponta ativa
ponta passiva
ponta ativa
ponta passiva
ponta ativa
ponta passiva
ponta ativa
ponta passiva
ponta ativa
ponta passiva
ponta ativa
ponta passiva
ponta ativa
ponta passiva
Libor 6M + 1,94%
6,95%
Libor 6M + (0,20% - 2,15%)
5,64% - 7,05%
Libor 6M + 0,90%
5,50%
Libor 6M + 1,37%
3,48%
Libor 6M
3,59%
Libor 6M
3,48%
4,51% a.a.
3,51% a.a.
ponta ativa
ponta passiva
ponta ativa
ponta passiva
variação cambial JPY
JPY 118,18
variação cambial JPY
JPY 118,18
Valor de referência
31/12/2008
US$ 188,8 milhões
US$ 15,4 milhões
US$ 6,29 milhões
US$ 3,1 milhões
US$ 55,5 milhões
US$ 59 milhões
US$ 199,9 milhões
US$ 208,5 milhões
US$ 75 milhões
US$ 75 milhões
US$ 1 bilhão
US$ 1 bilhão
US$ 400 milhões
US$ 400 milhões
US$ 7,5 milhões
US$ 300 milhões
US$ 300 milhões
No resultado - Períodos de
três meses findos em
31/03/2009
31/03/2008
(11.894)
3.873
(27)
(8.048)
-
No Patrimônio Líquido
31/03/2009
31/12/2008
(32.512)
(32.512)
(44.390)
(44.390)
Valor justo
Valor a receber
31/03/2009
31/12/2008
261
113
374
2.720
110
7.205
10.035
Valor a pagar
31/03/2009
31/12/2008
(91.461)
(133)
(91.594)
(109.466)
(7.406)
(116.872)
(787)
(2.524)
-
-
-
-
(549)
(4.010)
254
(10.497)
-
-
-
-
(21.942)
(22.906)
(8.182)
7.433
-
-
-
-
(13.073)
(13.134)
-
-
(60.543)
(87.467)
-
-
(97.915)
(147.243)
(40.009)
-
-
(15.560)
(23.328)
-
-
(29.714)
-
-
-
-
-
(884)
35.496
-
-
-
25.000
-
(34.839)
(39.528)
25.897
(5.588)
(76.103)
25.000
-
(198.916)
(266.830)
(884)
(110.795)
-
US$ 191,1 milhões
US$ 224,5 milhões
(2.591)
2.698
-
-
1.562
4.417
-
-
US$ 233,6 milhões
US$ 250,3 milhões
(48.306)
28.796
-
-
16.699
63.728
-
-
(50.897)
(33.048)
31.494
25.906
18.261
43.635
68.145
78.180
(108.615)
(155.185)
(290.510)
(383.702)
Os efeitos do valor justo foram assim classificados no Balanço Patrimonial:
31/03/2009
Ganhos não realizados com derivativos
Ativo circulante
Ativo não-circulante
Perdas não realizadas com derivativos
Passivo circulante
Passivo não-circulante
Efeito líquido
f) Obrigações por compra de ações
31/12/2008
261
43.374
43.635
10.035
68.145
78.180
(54.595)
(235.915)
(290.510)
(246.875)
(69.435)
(314.267)
(383.702)
(305.522)
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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
Em 10/01/2006, a Companhia concluiu a aquisição de 40% da Corporación Sidenor S.A. (“Sidenor”), uma produtora de
aços espanhola com operações na Espanha e no Brasil. O Grupo Santander, conglomerado financeiro espanhol, comprou
40% da Sidenor. O preço de aquisição de 100% da Sidenor consiste de uma parcela fixa de € 443.820 mil mais uma
parcela variável contingente, a ser paga apenas pela Companhia. O preço fixo pago pela Companhia em 10/01/2006 por
sua participação de 40% na Sidenor foi de € 165.828 mil (R$ 432.577). O Grupo Santander possui uma opção de vender a
sua participação na Sidenor para a Companhia após 5 anos da compra, a um preço fixo com juros calculados utilizando
uma taxa fixa de juros, tendo a Sidenor o direito de preferência de adquirir estas ações, podendo ainda, a qualquer
momento durante o prazo de vigência da opção de venda, requerer que o Grupo Santander exerça esta opção de forma
antecipada. Ademais, a Companhia consentiu em garantir ao Grupo Santander um montante acordado (igual ao preço fixo
da opção de venda mencionada acima mais juros incorridos utilizando a mesma taxa fixa de juros), a qualquer momento,
por 6 anos após o exercício da opção, caso o Grupo Santander não tenha vendido as ações até essa data. Neste caso, se
requerido pelo Grupo Santander o pagamento da garantia, a Companhia passa a ter o direito de adquirir as ações da
Sidenor ou indicar um terceiro para a aquisição e o valor recebido pela venda das ações e dividendos pagos pela Sidenor ao
Grupo Santander deverão ser reembolsados à Companhia. A obrigação potencial da Companhia de comprar do Grupo
Santander a participação de 40% na Sidenor foi registrada como um passivo não-circulante na conta “Obrigações por
compra de ações”. Como resultado do reconhecimento desta obrigação potencial, a Companhia reconhece desde a data de
aquisição 80% da Sidenor como seu investimento. Em 31/03/2009, esta obrigação potencial totaliza R$ 542.739 (R$
553.296 em 31/12/2008).
A Gerdau Ameristeel possui a opção de compra dos 16% de participação remanescente da PCS, a qual pode ser exercida
após 5 anos da data da aquisição. Adicionalmente, os acionistas não-controladores também tem a opção de vender os 16%
de participação remanescente da PCS para a Gerdau Ameristeel, pelo preço estabelecido e também após 5 anos da data da
transação. O preço estabelecido foi definido como sendo a média de EBITDAs dos 5 últimos exercícios encerrados antes do
exercício da opção, multiplicados por 5. Se a Gerdau Ameristeel não executar a opção de compra, então os acionistas nãocontroladores possuem o direito de executar a opção de venda de sua participação remanescente para a Gerdau Ameristeel.
Sendo dada a execução da opção de compra/venda, a outra parte tem a obrigação de vender/comprar a participação
remanescente. Conforme estabelecido pela norma IAS 32 (Apresentação dos instrumentos financeiros), a Companhia
efetuou a reclassificação do valor de exercício da put option (opção de venda) da conta “Participações dos acionistas nãocontroladores” para o passivo não-circulante, na conta “Obrigações por compra de ações”. Ao término do prazo
estabelecido na opção de venda e compra e não ocorrendo o exercício desta por nenhuma das partes envolvidas, a
reclassificação será revertida e o montante da participação detida pelos não-controladores da PCS, na data das
Demonstrações Financeiras, passará a ser novamente reconhecida na conta “Participações dos acionistas nãocontroladores”. Em 31/03/2009 o valor reconhecido como obrigação potencial monta R$ 141.461 (R$ 145.025 em
31/12/2008).
g) Hedge de investimento líquido (Net investment hedge)
Baseado na Interpretação 16 do IFRIC, emitida em julho de 2008, e consubstanciado na norma IAS 39, a Companhia em
30/09/2008 optou por designar como hedge de parte dos investimentos líquidos em controladas no exterior as operações de
Ten Years Bonds no valor de US$ 1,5 bilhão, as quais foram efetuadas com o propósito de prover parte dos recursos para a
aquisição da Chaparral Steel Company e Gerdau MacSteel Inc.. Com base na norma e na interpretação citada acima, a
Companhia demonstrou a alta efetividade do hedge a partir da contratação de dívida para aquisição dessas empresas no
exterior, cujos efeitos foram mensurados e reconhecidos diretamente em conta de Patrimônio Líquido a partir de
01/10/2008.
O objetivo do hedge é proteger, durante a existência da dívida, o valor de parte do investimento da Companhia nas
subsidiárias acima citadas contra oscilações positivas e negativas na taxa de câmbio. Este objetivo é consistente com a
estratégia de gerenciamento de riscos da Companhia.
A Companhia efetuou o teste de efetividade retrospectiva e prospectiva em 31/03/2009, em conformidade com a norma
IAS 39, e demonstrou a alta efetividade do hedge de investimento líquido. Como resultado desta operação, a Companhia
reconheceu em conta específica do Patrimônio Líquido até 31/03/2009, uma perda não realizada no montante de R$
601.350 (R$ 634.050 em 31/12/2008).
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
h) Mensuração do valor justo:
O IFRS 7 define o valor justo como o preço de troca que seria recebido por um ativo ou pago por transferir um passivo
(preço de saída) no principal ou o mais vantajoso mercado para o ativo ou passivo numa transação normal entre
participantes do mercado na data de mensuração. O IFRS 7 também estabelece uma hierarquia de três níveis para o valor
justo, a qual prioriza as informações quando da mensuração do valor justo pela empresa, para maximizar o uso de
informações observáveis e minimizar o uso de informações não-observáveis. O IFRS descreve os três níveis de
informações que devem ser utilizadas mensuração ao valor justo:
Nível 1 – Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos.
Nível 2 – Outras informações disponíveis, exceto aquelas do Nível 1, onde os preços cotados (não ajustados) são para
ativos e passivos similares, em mercados não ativos, ou outras informações que estão disponíveis ou que podem ser
corroboradas pelas informações observadas no mercado para substancialmente a integralidade dos termos dos ativos e
passivos.
Nível 3 – Informações indisponíveis em função de pequena ou nenhuma atividade de mercado e que são significantes
para definição do valor justo dos ativos e passivos.
Em 31/03/2009, a Companhia mantinha certos ativos cuja mensuração ao valor justo é requerida em bases recorrentes.
Estes ativos incluem investimentos em títulos privados e instrumentos derivativos.
Os ativos e passivos financeiros da Companhia, mensurados a valor justo em bases recorrentes e sujeitos a divulgação
conforme os requerimentos do IFRS 7 em 31/03/2009, são os seguintes:
31/03/2009
Ativo circulante
Aplicações financeiras
Títulos para negociação
Disponíveis para venda
Derivativos
2.634.646
868.104
261
Ativo não-circulante
Aplicações financeiras
Disponíveis para venda
Derivativos
76.839
43.374
Passivo circulante
Derivativos
Passivo não-circ ulante
Derivativos
Obrigações por compra de ações
Sidenor
PCS
Mensuração ao valor justo
Preços cotados em
Preços cotados em
mercados não
mercados ativos
ativos para ativos
para ativos
similares
idênticos (Nível 1)
(Nível 2)
1.904.964
868.104
-
729.682
261
-
-
43.374
76.839
-
54.595
-
54.595
-
235.915
-
235.915
-
542.739
141.461
-
A Companhia optou pela não apresentação do período comparativo, conforme previsto no IFRS 7.
NOTA 12- COMPROMISSOS E PROVISÕES
Informação
significativa
indisponível
(Nível 3)
-
542.739
141.461
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
A Companhia e suas controladas são parte em ações judiciais e administrativas de natureza tributária, trabalhista e cível. A
Administração acredita, baseada na opinião de seus consultores legais, que a provisão para estas ações judiciais e
administrativas é suficiente para cobrir perdas prováveis e razoavelmente estimáveis decorrentes de decisões desfavoráveis,
bem como que as decisões definitivas não terão efeitos significativos na posição econômico-financeira da Companhia e
suas controladas em 31/03/2009.
Os saldos das provisões são os seguintes:
31/03/2009
a) Provisões Tributárias
ICMS - Imposto s/Circulação de Mercadorias e Serviços
CSLL - Contribuição Social s/ Lucro Líquido
IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica
INSS - Instituto Nacional do Seguro Social
ECE - Encargo de Capacidade Emergencial
RTE - Recomposição T arifária Extraordinária
II - Imposto de Importação/IPI - Imposto s/Produtos Industrializados (drawback)
Outras provisões tributárias
b) Provisões Trabalhistas
c) Provisões Cíveis
34.022
45.516
8.099
44.714
33.996
21.839
121.957
23.128
333.271
127.219
14.400
474.890
31/12/2008
33.300
42.445
16.832
43.842
33.996
21.802
122.175
14.927
329.319
124.479
13.278
467.076
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(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
NOTA 13 - SALDOS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
a) Composição dos saldos de mútuos
31/03/2009
M útuos ativos
Empresas com controle compartilhado
Joint ventures América do N orte
Empresas associadas
Armacero Ind. Com. Ltda.
O utros
Fundação G erdau
O utros
M útuos passivos
C ontroladores
M etalúrgica G erdau S.A.
Empresas associadas
Armacero Ind. Com. Ltda.
O utros
Fundação G erdau
O utros
Empréstimos e adiantamentos a diretores
Receitas (despesas) financeiras líquidas
31/12/2008
-
2.724
5.074
5.030
46.785
7.162
59.021
51.261
77
59.092
(642)
-
(695)
(636)
(952)
(7.143)
(9.432)
49.589
(24)
(660)
58.432
323
304
Períodos de 3 meses findos em
31/03/2009
31/03/2008
3.127
498
b) Avais concedidos
A Companhia é avalista das controladas Gerdau Açominas S.A e Gerdau Aços Longos S.A. em contratos de
financiamentos, nos montantes R$ 1.862.691 e R$ 58.350, respectivamente, em 31/03/2009.
A Companhia é garantidora da controlada Empresa Siderúrgica del Perú S.A.A. - Siderperú em empréstimo sindicalizado,
no montante de até US$ 150 milhões (R$ 347.280 em 31/03/2009). A Companhia também é garantidora da mesma
controlada em contrato de abertura de linha de crédito de US$ 70 milhões (R$ 162.064 em 31/03/2009).
A Companhia é avalista da controlada em conjunto Dona Francisca Energética S.A., em contratos de financiamento, no
valor total de R$ 61.005 em 31/03/2009, pela quota parte correspondente de 51,82% em garantia solidária.
As controladas Gerdau Açominas S.A., Gerdau Comercial de Aços S.A. e Gerdau Aços Especiais S.A. são avalistas das
operações de vendor da coligada Banco Gerdau S.A., no montante de R$ 1.080, R$ 6 e R$ 4.644, respectivamente, em
31/03/2009.
A Companhia e as controladas Gerdau Açominas S.A., Gerdau Aços Longos S.A., Gerdau Aços Especiais S.A. e Gerdau
Comercial de Aços S.A são garantidoras da operação de Senior Liquidity Facility da controlada GTL Trade Finance Inc.,
no valor de US$ 400 milhões (R$ 926.080 em 31/03/2009).
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
A Companhia e as controladas Gerdau Aços Longos S.A., Gerdau Aços Especiais S.A., Gerdau Açominas S.A., Gerdau
Comercial de Aços S.A., Gerdau Açominas Overseas Ltd. e Gerdau Ameristeel Corporation prestam aval solidário para a
subsidiária GNA Partners em contrato de financiamento no valor de US$ 2,6 bilhões (R$ 6.019.520 em 31/03/2009).
A Companhia e as controladas Gerdau Aços Longos S.A., Gerdau Aços Especiais S.A., Gerdau Açominas S.A. e Gerdau
Comercial de Aços S.A. prestam aval solidário a GTL Trade Finance Inc. referente à emissão de bônus com vencimento
em 10 anos (Ten Years Bonds) no montante de até US$ 1,5 bilhão (R$ 3.472.800 em 31/03/2009).
A Companhia e as controladas Gerdau Aços Longos S.A., Gerdau Aços Especiais S.A., Gerdau Açominas S.A. e Gerdau
Comercial de Aços S.A. prestam aval solidário a Gerdau MacSteel Inc. referente ao financiamento denominado “Term and
Revolving Credit Agreement”, no montante de US$ 484 milhões (R$ 1.120.557 em 31/03/2009).
A Companhia presta garantia referente a obrigações a serem assumidas pela empresa Diaco S.A., em financiamento junto
ao banco BBVA Colômbia, no valor de COP$ 61,5 bilhões (R$ 81.032 em 31/03/2009).
A Companhia presta garantia referente a financiamentos e abertura de carta de crédito para aquisição de equipamentos pela
empresa Estructurales Corsa, S.A.P.I. de C.V. no valor de US$ 90 milhões (R$ 208.719 em 31/03/2009).
A Companhia presta garantia para sua subsidiária Gerdau Aços Especiais S.A., em contrato de compra e venda de energia
elétrica no valor total de US$ 518 milhões (R$ 1.199.280, em 31/03/2009). Além disso, a Companhia firmou garantia
complementar referente a este contrato, em até US$ 300 milhões (R$ 694.560 em 31/03/2009).
A Companhia presta garantia para sua controlada Gerdau Açominas S.A. com o Banco Interamericano de
Desenvolvimento, no valor total de US$ 200 milhões (R$ 463.040 em 31/03/2009).
A Companhia presta garantia referente às obrigações que vierem a ser assumidas pela empresa Gerdau MacSteel Inc., em
operação de hedge com o objetivo de proteger esta companhia da exposição às oscilações de taxas de juros no mercado
internacional geradas pelo Term and Revolving Credit Agreement, no valor de US$ 500 milhões (R$ 1.157.600 em
31/03/2009).
NOTA 14- PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Capital social
O Conselho de Administração poderá, independentemente de reforma estatutária, deliberar a emissão de novas ações
(capital autorizado), inclusive mediante a capitalização de lucros e reservas até o limite autorizado de 1.500.000.000 ações
ordinárias e 3.000.000.000 ações preferenciais, todas sem valor nominal. No caso de aumento de capital por subscrição de
novas ações, o direito de preferência deverá ser exercido no prazo decadencial de 30 dias, exceto quando se tratar de oferta
pública, quando o prazo decadencial não será inferior a 10 dias.
Em 31/03/2009 e 31/12/2008, estão subscritas e integralizadas 496.586.494 ações ordinárias e 934.793.732 ações
preferenciais, totalizando o capital social realizado em R$ 14.200.000. A composição acionária está assim representada:
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
As ações preferenciais não têm direito a voto e não podem ser resgatadas e participam em igualdade de condições em
relação às ações ordinárias, na distribuição de lucros.
b) Ações em tesouraria
A movimentação das ações em tesouraria está assim representada:
Do total das ações preferenciais em tesouraria, 317.423 ações são relativas ao programa de recompra de ações autorizado
em 17/11/2003, 2.194.315 ações correspondem ao programa de recompra de ações, autorizado em 30/05/2005, 4.704.461
ações correspondem ao programa de recompra de ações, autorizado em 25/05/2006 e 2.000.000 ações correspondem ao
programa de recompra de ações, autorizado em 08/01/2008. O custo médio de aquisição dessas ações é de R$ 13,18, sendo
o menor valor adquirido R$ 6,78 e o maior valor adquirido R$ 25,80. Estas ações serão mantidas em tesouraria para
posterior cancelamento ou utilizadas para atender ao “Programa de Incentivo de Longo Prazo” da Companhia. Durante o
primeiro trimestre de 2009, foram utilizadas 58.202 ações para atendimento dos exercícios de opções de ações, com perdas
de R$ 238 registrados em reserva de investimento e capital de giro.
NOTA 15 - LUCRO POR AÇÃO (EPS)
Conforme requerido pelo IAS no 33, Earnings per Share, as tabelas a seguir reconciliam o lucro líquido aos montantes
usados para calcular o lucro por ação básico e diluído.
Básico
Período de três meses findos em 31/03/2009
Ordinárias
Preferenciais
Total
(Em milhares, exceto ações e dados por ação)
Numerador básico
Lucro líquido alocado disponível para acionistas
ordinários e preferenciais
30.810
57.622
494.888.956
0,06
88.432
Período de três meses findos em 31/03/2008
Ordinárias
Preferenciais
Total
(Em milhares, exceto ações e dados por ação)
305.691
568.691
925.554.718
463.214.016
861.738.878
0,06
0,66
0,66
Denominador básico
Média ponderada de ações após considerado o efeito
retroativo das bonificações discutidas acima e deduzindo
a média das ações em tesouraria.
Lucro por ação (em R$) – Básico
874.382
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
Diluído
Período de três
meses findos em
31/03/2009
Período de três
meses findos em
31/03/2008
57.622
568.691
23
57.645
859
569.550
30.810
305.691
(23)
(859)
30.787
304.832
494.888.956
463.214.016
925.554.718
861.738.878
1.083.192
926.637.910
3.733.089
865.471.967
0,06
0,66
Numerador diluído
Lucro líquido do período disponível para as ações ordinárias e preferenciais
Lucro líquido do período disponível para as ações preferenciais
Mais:
Ajuste ao lucro líquido do período disponível para as ações preferenciais considerando o
potencial incremento nas ações preferenciais, como resultado do plano de opções de ações da
Gerdau.
Lucro líquido do período disponível para as ações ordinárias
Menos:
Ajuste ao lucro líquido do período disponível para as ações preferenciais considerando o
potencial incremento nas ações preferenciais, como resultado do plano de opções de ações da
Gerdau.
Denominador diluído
Média ponderada das ações
Ações ordinárias
Ações preferenciais
Média ponderada das ações preferenciais
Potencial incremento nas ações preferenciais em função do plano de
opções de ações
Total
Lucro por ação (em R$) – Diluído (ações ordinárias e preferenciais)
NOTA 16 - PLANOS DE INCENTIVOS DE LONGO PRAZO
I) Gerdau S.A.
A Assembléia Geral Extraordinária da Gerdau S.A. de 30/04/2003 decidiu, com base em plano previamente aprovado e
dentro do limite do capital autorizado, outorgar opção de compra de ações preferenciais aos administradores, empregados
ou pessoas naturais que prestem serviços à Companhia ou às sociedades sob seu controle, aprovando a criação do referido
plano, que consubstancia nova forma de remuneração de executivos estratégicos da Companhia, instituindo o “Programa
de Incentivo de Longo Prazo”. As opções devem ser exercidas em um prazo máximo de cinco anos após a carência.
a) Resumo da movimentação do plano:
Ano da
outorga
2003
2004
2005
2005
2006
2007
2008
2009
Preço de
exercício - R$
2,66
6,78
10,58
10,58
12,86
17,50
26,19
14,91
Prazo de
carência
5 anos
5 anos
3 anos
5 anos
5 anos
5 anos
5 anos
5 anos
Preço médio de
mercado acumulado
14,51
14,51
14,51
14,51
14,51
14,51
14,51
14,51
Saldo incial em
31/12/2008
62.106
1.349.859
470.263
1.155.565
1.839.817
1.455.728
1.180.300
7.513.638
Outorgadas
2.285.238
2.285.238
Canceladas
(4.246)
(7.770)
(8.007)
(20.023)
Quantidade de ações (*)
Saldo final em
Exercidas
31/03/2009
(30.567)
(1.450)
(13.246)
(12.939)
(58.202)
62.106
1.319.292
468.813
1.142.319
1.822.632
1.447.958
1.172.293
2.285.238
9.720.651
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
Ano da
outorga
Preço de
exercício - R$
2003
2004
2005
2005
2006
2007
2008
(*)
2,66
6,78
10,58
10,58
12,86
17,50
26,19
Prazo de
carência
Preço médio de
mercado acumulado
5 anos
5 anos
3 anos
5 anos
5 anos
5 anos
5 anos
Saldo final em
31/12/2007
26,49
26,49
26,49
26,49
26,49
26,49
26,49
2.356.866
1.414.594
837.612
1.215.248
1.894.160
1.531.098
9.249.578
Outorgadas
1.202.974
1.202.974
Canceladas
Exercidas
(47)
(39.694)
(11.596)
(41.732)
(33.723)
(66.782)
(19.621)
(213.195)
(2.294.713)
(25.041)
(355.753)
(17.951)
(20.620)
(8.588)
(3.053)
(2.725.719)
Saldo final em
31/12/2008
62.106
1.349.859
470.263
1.155.565
1.839.817
1.455.728
1.180.300
7.513.638
Após consideração retroativa do efeito da bonificação conforme descrito na nota de Patrimônio Líquido.
Conforme comentado na nota explicativa n° 14, a Companhia possui, em 31/03/2009, um total de 9.216.199 ações
preferenciais em tesouraria. Essas ações poderão ser utilizadas para atendimento deste plano. As opções exercidas antes do
prazo final de carência foram decorrentes de aposentadoria e/ou morte.
b) Posição do plano em 31/03/2009:
2003
62.106
2,66
0,83
4,70
Total de opções de compra de ações outorgadas
Preço de exercício - R$ (ajustado por bonificações)
Valor justo das opções na data da outorga - R$ por opção (*)
Prazo médio de exercício da opção na data da outorga (anos)
2004
1.319.292
6,78
1,92
5,00
2005
1.611.132
10,58
1,11
5,00
2006
1.822.632
12,86
4,33
5,00
2007
1.447.958
17,50
7,64
4,90
2008
1.172.293
26,19
10,55
4,89
Outorga
2009
2.285.238
14,91
6,98
4,87
Média
14,37
5,31
4,94
(*) Calculado considerando o modelo Black-Scholes.
c) Premissas econômicas utilizadas para reconhecimento dos custos com remuneração de empregados:
A Companhia reconhece o custo com remuneração dos empregados com base no valor justo das opções outorgadas,
considerando o valor justo das mesmas na data da outorga. A Companhia utiliza o modelo de Black-Scholes para
precificação do valor justo das opções. Para determinar este valor justo, a Companhia utilizou as seguintes premissas
econômicas:
Dividend yield
Volatilidade do preço da ação
Taxa de retorno livre de risco
Período esperado até o vencimento
Outorga 2009
4,13%
57,81%
12,32%
4,9 anos
Outorga 2008
2,81%
37,77%
14,04%
4,9 anos
Outorga 2007
4,32%
38,72%
12,40%
4,9 anos
Outorga 2006
9,99%
41,51%
12,80%
4,9 anos
Outorga 2005
7,90%
39,00%
8,38%
4,7 anos
Outorga 2004
7,03%
43,31%
8,38%
4,9 anos
A Companhia efetua a liquidação deste plano de benefício entregando ações de sua própria emissão, que são mantidas em
tesouraria até o efetivo exercício das opções por parte dos empregados.
II) Gerdau Ameristeel Corporation – (“Gerdau Ameristeel”)
A Gerdau Ameristeel Corporation e suas subsidiárias possuem planos de incentivos de longo prazo, que foram criados
para premiar os colaboradores com bônus baseados no atingimento de metas relacionadas ao retorno do capital investido.
Os bônus serão outorgados ao final do ano em dinheiro, direitos de apreciação de ações (SAR´s) e/ou em opções. O
pagamento da porção do bônus em dinheiro será feita em forma de ações (phantom stock). O número de ações será
determinado pela divisão do valor do bônus em dinheiro, pelo valor de mercado da ação ordinária na data da outorga, com
base no preço médio de negociação das ações ordinárias na Bolsa de Valores de Nova Iorque. Phantom Stock e SAR´s são
exercíveis a razão de 25% em cada um dos primeiros quatro aniversários da data de outorga. As Phantom Stock serão
pagas em dinheiro, quando exercidas. O número de opções outorgadas aos participantes é determinado dividindo a parcela
não paga em dinheiro do bônus pelo valor de mercado da ação ordinária na data da outorga. O valor das opções é
determinado pelo Comitê de Recursos Humanos da Alta Administração, e é baseado no modelo Black-Scholes ou outro
método. As opções poderão ser exercidas a razão de 25% ao ano, durante 4 anos a partir da data da outorga e prescrevem
após 10 anos. O número máximo de opções que serão outorgadas com base neste plano é de 6.000.000. Um prêmio de,
aproximadamente, US$ 10,6 milhões (R$ 24.541 em 31/03/2009) foi outorgado para os colaboradores em 2008 e foi
emitido 40% em SAR’s, 30% em opções e 30% em phantom stock. Em 05/03/2009, foram emitidas 2.002.116 opções sob
este plano. Um prêmio de, aproximadamente, US$ 8,3 milhões (R$ 19.397 em 31/12/2008) foi outorgado para os
colaboradores em 2007. Em 28/02/2008, foram emitidas 379.564 opções sob este plano. Estes prêmios vêm sendo
provisionados de acordo com o prazo de pagamento estabelecido pelo plano.
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
O Plano de direito de apreciação de ações (SAR’s) de 2006 foi criado afim de atrair, reter e motivar a participação de
colaboradores da Companhia através do SAR’s. Phantom Stock e SAR´s são exercíveis a razão de 25% em cada um dos
primeiros quatro aniversários da data de outorga. Sob este plano, um valor justo de mercado de aproximadamente US$ 0,3
milhões (R$ 701 em 31/12/2008), foram distribuídos a certos participantes em 2008. Nos três meses encerrados em
31/03/2009, não houve concessão sob este plano.
A seguir apresentamos um resumo dos planos da Gerdau Ameristeel:
Número de ações
Disponíveis no início do ano
Opções outorgadas
Opções exercidas
Opções canceladas
Opções expiradas
Disponíveis no final do ano
Ações exercíveis
1.307.036
2.002.116
(45.908)
(2.674)
3.260.570
31/03/2009
Preço médio de
exercício
US$
R$
9,13
21,14
3,48
8,06
2,04
4,72
15,86
36,72
5,76
13,34
752.418
Número de ações
1.287.669
385.556
(324.847)
(29.342)
(12.000)
1.307.036
31/12/2008
Preço médio de
exercício
US$
R$
5,92
13,84
15,86
37,06
3,67
8,58
11,57
27,04
21,89
51,16
21,89
51,16
583.464
A tabela a seguir resume as informações sobre as opções de compra de ações da Gerdau Ameristeel disponíveis em
31/03/2009:
Preço de exercício
US$ 1,38 a US$ 2,96 (R$ 3,19 a R$ 6,85)
US$ 9,50 a US$ 10,90 (R$ 21,99 a R$ 25,23)
US$ 15,86 (R$ 36,71)
Quantidade
disponível
Prazo médio de
carência
2.401.120
486.061
373.389
3.260.570
8,6
7,7
8,9
Preço médio de
exercício
US$
R$
3,22
7,45
10,53
24,38
15,86
36,72
Número exercível
em 31/03/2009
399.004
260.067
93.347
752.418
A subsidiária Gerdau Ameristeel utiliza o método Black-Scholes de precificação do valor justo das opções e direitos de
apreciação de ações, reconhecendo o custo com remuneração de ações à medida que os serviços são prestados. A
subsidiária utilizou as seguintes premissas econômicas para reconhecimento do valor justo destes instrumentos:
Dividend yield
Volatilidade do preço da ação
Taxa de retorno livre de risco
Período esperado até o vencimento
2009
3,10%
62,95%
1,99%
6,25 anos
2008
3,08%
49,10%
3,01%
6,25 anos
Durante os períodos findos em 31/03/2009 e 31/03/2008 os custos relativos aos planos de incentivos de longo prazo, para
as opções outorgadas, foram US$ 0,3 (R$ 695) e US$ 0,2 (R$ 463), respectivamente. Em 31/03/2009, o custo com planos
de incentivos de longo prazo, ainda não reconhecidos, relativos a outorgas ainda no prazo de carência, era de,
aproximadamente, US$ 3,9 milhões (R$ 9.029 em 31/03/2009) e o período médio de reconhecimento destes custos era de 3
anos.
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
NOTA 17 - INFORMAÇÕES POR SEGMENTO
O Comitê Executivo Gerdau, que é composto pela maioria dos executivos seniores da Companhia, é responsável pelo
gerenciamento do negócio.
A Companhia adotou o IFRS 8 (Segmentos operacionais), a partir de 01/01/2009. Os segmentos demonstrados abaixo em
atendimento ao requerido pelo IFRS 8 são os mesmos anteriormente apresentados, os quais estavam em conformidade com
o IAS 14 (Apresentação de informações por segmentos), e correspondem às unidades de negócio através das quais o
Comitê Executivo Gerdau gerencia suas operações, e são os seguintes: Aços Longos Brasil, Aços Especiais (inclui
operações no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa), Gerdau Açominas (correspondente às operações da usina localizada
em Ouro Branco, Minas Gerais), América Latina (excluindo as operações no Brasil) e América do Norte (excluindo a
operação de Aços Especiais). Para fins de comparação, as informações de 31 de março de 2008 foram modificadas com
respeito a informação originalmente apresentada, de maneira a considerar o mesmo critério estabelecido pelo IFRS 8.
Segmentos de Negócio
Receita líquida de vendas
Custo das vendas
Lucro bruto
Despesas com vendas
Despesas gerais e administrativas
Outras receitas (despesas) operacionais
Lucro operacional
Resultado da equivalência patrimonial
Lucro antes do resultado financeiro e dos impostos
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Variação cambial, líquida
Ganhos e (perdas) com derivativos, líquido
Lucro antes dos impostos
Provisão para imposto de renda e contribuição social
Lucro líquido do período
Informações suplementares:
Receita líquida de vendas entre segmentos
Depreciação/amortização
Investimentos em associadas e joint-ventures
Ativos totais
Passivos totais
(1)
Não inclui as operações do Brasil.
(2)
Não inclui México e operações de aços especiais (MacSteel)
31/03/2009
1.885.364
(1.226.983)
658.381
(73.202)
(177.235)
(1.136)
406.808
406.808
33.701
(66.020)
18.675
393.164
(118.044)
275.120
126.265
66.387
5.070.360
2.505.941
Longos Brasil
31/03/2008
2.248.491
(1.524.978)
723.513
(81.813)
(165.057)
16.059
492.702
492.702
46.971
(68.720)
14.922
485.875
(138.392)
347.483
200.447
80.255
6.578.730
2.414.632
Açominas Ouro Branco
31/03/2009
31/03/2008
602.079
1.060.678
(608.736)
(807.477)
(6.657)
253.201
(19.314)
(24.290)
(42.136)
(62.794)
3.877
1.864
(64.230)
167.981
(64.230)
167.981
1.307
8.337
(36.201)
(43.573)
101.402
(23.962)
(50.643)
20.998
(48.365)
129.781
17.495
(45.375)
(30.870)
84.406
31/03/2009
1.291.784
(1.306.434)
(14.650)
(24.340)
(88.439)
7.415
(120.014)
(5.054)
(125.068)
17.878
(80.315)
6.161
(12.681)
(194.025)
67.116
(126.909)
400.786
99.417
8.505.338
4.602.173
20.766
122.249
100.368
11.012.652
5.941.751
726.199
107.262
6.802.277
3.458.320
Aços Especiais
31/03/2008
1.579.287
(1.232.508)
346.779
(15.092)
(73.292)
4.678
263.073
2.520
265.593
29.712
(42.661)
(24.160)
2
228.486
(66.108)
162.378
36.011
59.744
6.455.026
4.538.663
(1)
31/03/2009
911.749
(958.156)
(46.407)
(24.743)
(48.290)
161
(119.279)
(37.256)
(156.535)
2.999
(52.701)
(23.753)
(4.337)
(234.327)
2.346
(231.981)
8.091
17.421
1.102.133
5.929.221
2.265.986
América Latina
31/03/2008
949.569
(768.153)
181.416
(22.084)
(57.160)
(2.774)
99.398
30.221
129.619
4.895
(17.963)
11.639
(5.584)
122.606
(27.675)
94.931
28.425
26.563
480.316
4.485.858
1.394.423
(2)
31/03/2009
2.398.042
(2.297.670)
100.372
(13.364)
(128.994)
(5.292)
(47.278)
(23.668)
(70.946)
5.443
(97.054)
6.299
(156.258)
78.088
(78.170)
159.340
352.133
19.758.903
10.604.232
América do Norte
31/03/2008
3.509.244
(2.865.243)
644.001
(7.904)
(115.158)
2.869
523.808
28.697
552.505
11.696
(124.248)
6.701
10.412
457.066
(147.336)
309.730
21.183
130.042
296.147
15.114.907
8.608.830
Eliminações e Ajustes
31/03/2009
31/03/2008
(121.233)
(402.759)
220.241
386.182
99.008
(16.577)
(2)
(300)
(7.107)
(32.405)
41.645
3.547
133.544
(45.735)
1.015
(605)
134.559
(46.340)
38.044
18.108
(60.743)
(56.379)
40.066
58.482
34.613
78
186.539
(26.051)
41.270
117.240
227.809
91.189
31/03/2009
6.967.785
(6.177.738)
790.047
(154.965)
(492.201)
46.670
189.551
(64.963)
124.588
99.372
(393.034)
148.850
(33.048)
(53.272)
88.271
34.999
Consolidado
31/03/2008
8.944.510
(6.812.177)
2.132.333
(151.483)
(505.866)
26.243
1.501.227
60.833
1.562.060
119.719
(353.544)
43.622
25.906
1.397.763
(307.646)
1.090.117
2.151
9.572
95.260
5.827.707
5.671.361
558.059
474.386
1.649.894
56.104.181
31.591.444
1.162.967
422.542
870.312
42.001.380
24.904.331
150.702
18.676
93.849
2.564.582
4.489.463
Os principais produtos por segmento de negócio são:
Longos Brasil: vergalhões, barras, fio-máquina, perfis e trefilados.
Gerdau Açominas Ouro Branco: tarugos, blocos, placas, fio-máquina e perfis estruturais.
Aços Especiais: aços inoxidáveis, barras quadradas, redondas e chatas, fio-máquina.
Am. Latina: vergalhões, barras e trefilados.
Am. do Norte: vergalhões, barras, fio-máquina, perfis estruturais pesados e leves.
A coluna de eliminações e ajustes inclui as eliminações de vendas entre segmentos aplicáveis a Companhia no contexto das
Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas.
A informação geográfica da Companhia com as receitas classificadas de acordo com a região geográfica de onde os
produtos foram embarcados, é a seguinte:
Receita líquida de vendas
Ativos totais
(1)
Não inclui as operações do Brasil.
(2)
Não inclui as operações do México.
31/03/2009
2.843.433
21.932.547
Brasil
31/03/2008
3.679.469
19.111.929
31/03/2009
911.749
5.929.221
América Latina (1)
31/03/2008
949.569
4.485.858
América do Norte (2)
31/03/2009
31/03/2008
2.729.667
3.509.244
24.313.727
15.114.907
31/03/2009
482.936
3.928.686
Europa
31/03/2008
806.228
3.288.686
31/03/2009
6.967.785
56.104.181
Consolidado
31/03/2008
8.944.510
42.001.380
A abertura da receita por produtos não é apresentada em virtude de tal informação não ser mantida pela Companhia em
uma base consolidada, a qual tem esta informação apenas em volumes.
NOTA 18 - DESPESAS POR NATUREZA
A Companhia optou por apresentar a Demonstração do Resultado Consolidado por função. Conforme requerido pelo IFRS,
apresenta, a seguir, o detalhamento da Demonstração do Resultado Consolidado por natureza:
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
Depreciação e amortização
Despesas com pessoal
Matéria-prima e materiais de uso e consumo
Fretes
Outras despesas
Classificados como:
Custo dos produtos vendidos
Despesas com vendas
Despesas gerais e administrativas
Outras receitas operacionais
Outras despesas operacionais
Períodos de 3 meses findos em
31/03/2009
31/03/2008
(474.386)
(422.542)
(1.033.197)
(940.674)
(4.408.194)
(4.927.931)
(250.572)
(442.498)
(611.885)
(709.638)
(6.778.234)
(7.443.283)
(6.177.738)
(154.965)
(492.201)
82.091
(35.421)
(6.778.234)
(6.812.177)
(151.483)
(505.866)
51.053
(24.810)
(7.443.283)
NOTA 19 – RESULTADO FINANCEIRO
Os montantes registrados como “Receitas Financeiras” incluem: rendimento de aplicações financeiras no montante de R$
76.615 (R$ 85.419 em 31/03/2008) e juros recebidos e outras receitas financeiras no montante de R$ 22.757 (R$ 34.300
em 31/03/2008).
Os montantes registrados como “Despesas Financeiras” incluem: Juros sobre a dívida no montante de R$ 315.604 (R$
233.377 em 31/03/2008) e variações monetárias e outras despesas financeiras no montante de R$ 77.430 (R$ 120.167 em
31/03/2008).
Os montantes registrados como “Variação cambial, líquida” incluem principalmente variação cambial de clientes de
exportação, fornecedores de importação e dívidas contraídas em moedas estrangeiras. A variação cambial, líquida totaliza
uma receita de R$ 148.850 em 31/03/2009 (receita de R$ 43.622 em 31/03/2008).
Os ganhos e perdas com derivativos, líquido incluem as receitas e despesas oriundas da flutuação no valor dos derivativos.
Em 31/03/2009, os ganhos e perdas com derivativos, líquido totalizam uma despesa de R$ 33.048 (receita de R$ 25.906 em
31/03/2008).
NOTA 20 - INFORMAÇÃO SUPLEMENTAR - RECONCILIAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E LUCRO
LÍQUIDO DA CONTROLADORA GERDAU S.A. (NÃO REQUERIDA PELO IFRS)
Em atendimento à Instrução CVM no 457/07, de 13/07/2007, apresentamos a reconciliação do patrimônio líquido e do
lucro líquido da controladora Gerdau S.A., apurados de acordo com a legislação societária e práticas contábeis adotadas no
Brasil (BRGAAP), e patrimônio líquido e lucro líquido consolidado apurado segundo as Normas Internacionais de
Contabilidade – IFRS:
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS
CONSOLIDADAS CONDENSADAS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 06 de maio de 2009
Patrimônio Líquido da controladora em BRGAAP (Incluindo Lei Nº 11.638/07)
Ajustes em IFRS
Ajuste de juros capitalizados s/ imobilizado, líquido
Ajuste de benefícios a empregados, líquido
Ajuste de efeitos de amortização de ágios e alocação do valor justo
Ajuste de opção de compra e/ou venda de ações, líquido
Ajuste de dividendos não deliberados
Outros ajustes, líquido
Patrimônio Líquido da controladora em IFRS
Participações dos acionistas não-controladores em IFRS
Patrimônio Líquido incluindo acionistas não-controladores em IFRS
Lucro Líquido da controladora em BRGAAP (Incluindo Lei Nº 11.638/07)
Ajustes em IFRS
Ajuste de juros capitalizados s/ imobilizado, líquido
Ajuste de benefícios a empregados, líquido
Ajustes de efeitos de amortização de alocação do valor justo
Ajuste de opção de compra e/ou venda de ações, líquido
Outros ajustes, líquido
Lucro Líquido da controladora em IFRS
Participações dos acionistas não-controladores em IFRS
Lucro Líquido incluindo acionistas não-controladores em IFRS
.
********************************
31/03/2009
17.986.355
31/12/2008
17.959.606
65.126
(19.814)
1.060.335
817.223
43.318
1.966.188
68.054
(29.892)
1.261.592
836.815
56.816
13.511
2.206.896
19.952.543
20.166.502
4.560.194
4.877.076
24.512.737
25.043.578
Períodos de 3 meses findos em
31/03/2009
31/03/2008
96.010
757.220
(2.923)
18.324
(13.035)
(17.172)
7.228
(7.578)
(2.877)
4.048
79.761
61.137
(24.907)
117.162
88.432
874.382
(53.433)
215.735
34.999
1.090.117
GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS
INFORMAÇÕES NÃO REQUERIDAS PELO IFRS
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO PARA OS PERÍODOS FINDOS EM
31 DE MARÇO DE 2009 E DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)
Não revisadas pelo auditor independente
Brasil
31/03/2009
%
31/03/2008
%
Exterior
31/03/2009
%
31/03/2008
%
Total
31/03/2009
%
31/03/2008
%
ENTRADAS
Receita de produtos, serviços e outros
(1)
3.132.318
4.570.627
4.131.532
5.298.727
7.263.850
9.869.354
(1.604.259)
(2.711.347)
(3.183.726)
(3.701.722)
(4.787.985)
(6.413.069)
(214.565)
(122.229)
(282.107)
(113.580)
(496.672)
(235.809)
SAÍDAS
Matérias-primas e bens de consumo
Serviços de terceiros
VALOR ADICIONADO BRUTO
(-) DEPRECIAÇÃO/AMORTIZAÇÃO
VALOR ADICIONADO LÍQUIDO
1.313.494
1.737.051
(217.469)
665.699
(237.814)
1.096.025
1.483.425
(256.917)
1.499.237
1.979.193
(184.728)
408.782
3.220.476
(474.386)
1.298.697
(422.542)
1.504.807
2.797.934
VALOR ADICIONADO DECORRENTE DE TRANSFERÊNCIAS
Equivalência patrimonial
Receitas financeiras
(2)
Receitas de aluguel
VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR
(40.892)
(2.285)
(24.071)
63.118
(64.963)
60.833
154.269
94.905
40.741
58.957
195.010
153.862
64
519
1.209.466
100%
396.554
175.849
1.099
1.592.376
100%
32,8%
480.399
30,1%
14,5%
221.870
13,9%
92.001
7,6%
75.053
4,7%
116.185
9,6%
168.683
12.519
1,0%
426.551
(321)
1.163
198
100%
1.420.451
100%
1.636.017
100%
3.012.827
100%
(42.887)
-9,1%
287.154
19,1%
353.667
21,6%
767.553
25,5%
(147.974)
-34,7%
201.883
14,2%
27.875
1,7%
423.753
14,1%
75.908
17,8%
60.837
4,3%
167.909
10,3%
135.890
4,5%
10,6%
102
0,0%
55
0,0%
116.287
7,1%
168.738
5,6%
14.793
0,9%
29.077
6,8%
24.379
1,7%
41.596
2,5%
39.172
1,3%
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Governos
Impostos e contribuições federais
Contribuições sociais federais sobre folha de pagamento
Impostos e contribuições estaduais
Impostos e contribuições municipais
Colaboradores
268.926
22,2%
363.992
22,9%
605.556
143,0%
473.006
33,3%
874.482
54,5%
836.998
27,8%
Salários
208.676
17,3%
245.281
15,4%
440.624
103,3%
349.872
24,6%
649.300
39,7%
595.153
19,8%
15.200
1,3%
43.994
2,8%
112.315
26,3%
64.882
4,6%
127.515
7,8%
108.876
3,6%
3.053
0,3%
4.911
0,3%
2.050
0,5%
3.253
0,2%
5.103
0,3%
8.164
0,3%
41.997
3,5%
69.806
4,4%
50.567
11,9%
54.999
3,9%
92.564
5,7%
124.805
4,1%
130.863
10,8%
125.365
7,9%
242.006
57,7%
192.794
14,7%
372.869
22,8%
318.159
10,5%
-
439.557
27,6%
12.896
-
68.502
4,8%
12.896
-
508.059
16,9%
34,2%
183.063
11,5%
(391.020)
-91,7%
398.995
28,1%
22.103
582.058
19,3%
Benefícios
Treinamento
Participação nos resultados
Financiadores
(2)
Acionistas
Reinvestimento de lucros
TOTAL
(1)
(2)
Inclui descontos concedidos e outras receitas operacionais
Inclui variações cambiais e monetárias.
413.123
1.209.466
1.592.376
426.551
1.420.451
1.636.017
1,4%
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