Missão Condor avança a todo vapor

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Missão Condor avança a todo vapor
Missão Condor avança a todo vapor
(Quarta, 17 Janeiro 2007) - Contribuido por António Quino (Texto) e António Pedro (Fotos) - Última actualização (Terça, 09 Outubro 2007)
Especial Congo.A Missão Especial da Polícia Nacional angolana (PN) na República Democrática do Congo (RDC),
designada Condor, surge no âmbito dos acordos bilaterais firmados entre os governos dos dois países, o de Angola e o
da RDC, que prevêem a formação e reciclagem dos efectivos policiais da RDC por parte da Polícia Angolana.
As motivações para tal cooperação estão subjacentes no próprio contexto em que vivem ambos os países. Tendo em conta a
situação crítica que se vive ou se vivia na altura na RDC, o Governo angolano foi chamado a prestar o seu apoio no
capítulo da formação das forças policiais do Congo e na formação dos efectivos da Guarda Presidencial. Esta afirmação é do
coronel Joseph Bakemo, comandante do Centro de Instrução de Mbakana (CIM). Mas, dito isso, poder-se-ia interrogar
sobre o porquê da formação da Guarda Presidencial no processo de formação de efectivos policiais. A resposta é aqui
explicada pelo oficial da PN, 1.º superintendente Gerson Vieira Miguel. “Em Junho de 2004, depois da intentona
de mais um golpe de estado que estava para ser efectuado no mês de Abril, contra o presidente Joseph Kabila, o
Governo da RDC pediu ajuda ao nosso país e a Polícia Angolana veio à RDC cumprir uma missão superiormente orientada
por sua excelência o senhor Presidente da República, emanada ao Ministério do Interior e baixada ao Comando Geral
da Polícia Nacional, onde foi indicado para chefe da missão especial o comissário Alfredo Eduardo Mingas
“Panda”, comandante da Polícia de Intervenção Rápida da Polícia Angolana, e eu, Gerson Vieira Miguel
“Papo Seco”, como segundo chefe da missão especial da Polícia Angolana aqui na RDC”. E a
história da cooperação foi-se solidificando depois disso. Desembarcados entre os dias 18 e 23 de Junho de 2004,
começou-se então a criar condições para a formação, iniciando o processo com os efectivos da Guarda Presidencial, em que
a PN formou um batalhão – quinhentos homens – para o assegurar e a guarnição do Presidente da RDC.
Depois dessa primeira etapa, a Polícia Nacional do Congo (PNC) e a sua congénere angolana organizaram o Centro de
Instrução de Mbakana e formaram, em simultâneo, o 1.º batalhão da Polícia da RDC na especialidade de Anti-Distúrbio e
uma unidade de Anti-Terrorismo para o comando da Polícia de Intervenção Rápida (PIR). A referida formação iniciou-se no
dia 28 de Abril e terminou no dia 28 de Junho de 2005, com 330 efectivos para a unidade Anti-Motim e 175 para a
Unidade Especial Anti-Terrorismo. “Depois disso, iniciamos a segunda fase, onde formamos mais um batalhão
da PIR, na especialidade de Anti-Distúrbio, um curso que decorreu com bastante sucesso e conseguimos atingir a
formação dessa mesma unidade no dia 2 de Janeiro de 2006”, disse-nos o 1.º superintendente Gerson Miguel,
para acrescentar que, em simultâneo, formaram também um grupo complementar para a unidade Anti-Terrorismo, de 53
efectivos.
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