EXANTEMA SÚBITO (“6ª Doença” ou “Roseola infantum”)

Transcrição

EXANTEMA SÚBITO (“6ª Doença” ou “Roseola infantum”)
ARMANDO FERNANDES
PEDIATRA
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EXANTEMA SÚBITO
(“6ª Doença” ou “Roseola infantum”)
O exantema súbito é uma doença contagiosa causada por vírus – vírus herpes humano
tipos 6 (2/3 dos casos) e 7 (1/4 dos casos), e echovírus 16, entre outros .
As crianças são muito mais afectadas do que os adultos. É a doença exantemática mais
frequente no 1º ano de vida. O pico de incidência ocorre entre os 3 meses e os 2 anos de
idade.
Após um período de incubação de 5-15 dias, surge febre elevada (entre 38,9 a 40,6 º C) que
dura cerca de 3-4 dias (podendo variar de 1-7 dias) e que cede muito mal aos antipiréticos.
A criança está irritável, quase sempre sem outra sintomatologia associada. Por vezes, nas
crianças susceptíveis, pode ser acompanhada de convulsões febris.
Acompanhando a febre podem surgir: coriza, tosse, cefaleias (“dores de cabeça”),
orofaringe hiperemiada sem exsudado (“garganta vermelha sem pontos brancos”), vómitos,
diarreia e adenomegalias (“gânglios aumentados de volume”) cervicais.
Subitamente, desaparece a febre e surge um discreto exantema maculopapular, de cor
rósea, iniciando-se tronco e disseminando-se perifericamente, por vezes com prurido,
ficando a criança clinicamente bem. O exantema desaparece nos restantes 2-5 dias, sem
descamação ou pigmentação.
TRATAMENTO
Dar antipiréticos (paracetamol/ibuprofeno) e reforçar o aporte de líquidos durante o período
febril.
Banhos de arrefecimento (se necessário)
Não é necessário administrar antibióticos, sendo o tratamento apenas sintomático
COMPLICAÇÕES
São muito raras, mas como foi dito podem surgir convulsões febris, cujo agente mais
frequente é o vírus herpes humano tipos 6, que, segundo alguns estudos, causa 1/3 das
convulsões febris durante o primeiro ano de vida. Outras complicações descritas são:
hepatite, meningite asséptica, encefalite, miosite, etc.
É uma doença que causa grande preocupação nos primeiros dias de febre, geralmente
fazendo com que a criança percorra várias consultas com tratamentos muito diferentes (que
deverá ser evitado!).
Ultima actualização em 10/02/2013
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