Mini Simulado Vírus Cursinho
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Mini Simulado Vírus Cursinho 24 de junho de 2016 Mini Simulado Vírus Cursinho Deseja-se obter, a partir do geraniol (estrutura A), o aromatizante que tem o odor de rosas (estrutura B). Para isso, faz-se reagir o geraniol com A álcool metílico (metanol). B aldeído fórmico (metanal). C ácido fórmico (ácido metanoico). D formiato de metila (metanoato de metila). E dióxido de carbono. O álcool utilizado como combustível automotivo (etanol hidratado) deve apresentar uma taxa máxima de água em sua composição para não prejudicar o funcionamento do motor. Uma maneira simples e rápida de estimar a quantidade de etanol em misturas com água é medir a diversidade da mistura. O gráfico mostra a variação da densidade da mistura (água e etanol) com a fração percentual da massa de etanol (fe) dada pela expressão fe 100 me , (me ma ) EDIÇÃO VIROSE SEMANAL 1 01 Abelhas As abelhas são insetos sociais. Os indivíduos que vivem nas colmeias se dividem em três castas: rainha, operárias e zangões. A maioria das abelhas de uma colmeia é formada por fêmeas: 1 rainha e cerca de 5.000 a 100.000 operárias. Os machos − os zangões − são encontrados em um número máximo de 400 indivíduos. A rainha é quase duas vezes maior que as operárias e é a única fêmea fértil da colmeia, com um sistema reprodutivo bastante desenvolvido. Ela coloca cerca de 2.500 ovos por dia! Os ovos fertilizados produzem operárias e rainhas. Ovos não fertilizados se desenvolvem em zangões. O que determina se o ovo formará uma rainha ou uma operária é o alimento oferecido à larva originada do próprio ovo. As larvas que se alimentam exclusivamente de geleia real se desenvolvem em rainhas. As que se alimentam de geleia de operária, contendo menos açúcar do que a geleia real, mais mel e pólen, transformam-se em operárias. A rainha mantém a ordem social por meio da liberação de substâncias químicas, os feromônios, que informam os outros membros da colônia que ela está ativa e presente, além de inibir a produção de novas rainhas. (http://educacao.uol.com.br/ciencias/abelhas2.jhtm) Ao realizar uma de suas atividades, as operárias contribuem para a reprodução das angiospermas. Isso acontece quando, em busca de néctar, a operária fica com o corpo repleto de I. Ao visitar outras flores em busca de mais néctar, as abelhas levam esses II. O texto acima estará correto se I e II forem substituídos, respectivamente, por A gametófitos masculinos e gametófitos até o estigma. B gametófitos femininos e gametófitos até o estigma. C gametófitos masculinos e gametófitos até a antera. D gametófitos femininos e gametófitos até a antera. E grãos de pólen e esporos até o estigma. em que me e ma são as massas de etanol e de água na mistura, respectivamente, a uma temperatura de 20°C. Analise o gráfico abaixo relacionado com a produção de anticorpos nas primeiras fases da vida de uma criança. Suponha que, em uma inspeção de rotina realizada em determinado posto, tenha-se verificado que 50,0cm3 de álcool combustível tenham massa igual a 45,0g. Qual é a fração percentual de etanol nessa mistura? A 7% B 10% C 55% D 90% E 93% viruscursinho.com.br A análise do gráfico permite concluir que 1 VIROSE SEMANAL - 1 A o feto não produz anticorpos. B o recém-nascido não produz anticorpos. C na época do nascimento, a criança não está protegida, pois produz poucos anticorpos. D após o nascimento, a criança depende completamente dos anticorpos maternos, pois é incapaz de produzir anticorpos. E após o nascimento, a criança depende dos anticorpos maternos, embora esteja produzindo os seus. Os antigos navegantes usavam a bússola para orientação em alto mar, devido a sua propriedade de se alinhar de acordo com as linhas do campo geomagnético. Analisando a figura onde estão representadas estas linhas, podemos afirmar que A o polo sul do ponteiro da bússola aponta para o polo Norte geográfico, porque o Norte geográfico corresponde ao Sul magnético. B o polo norte do ponteiro da bússola aponta para o polo Norte geográfico, porque as linhas do campo geomagnético não são fechadas. C o polo sul do ponteiro da bússola aponta para o polo Sul geográfico, porque o Sul geográfico corresponde ao Sul magnético. D o polo norte do ponteiro da bússola aponta para o polo Sul geográfico, porque o Norte geográfico corresponde ao Norte magnético. E o polo sul do ponteiro da bússola aponta para o polo Sul geográfico, porque o Norte geográfico corresponde ao Sul magnético. Um objeto de 100cm de altura encontra-se distante 15cm de um espelho esférico. Sabendo que sua imagem é de direita possui altura de 20cm, determine o raio do espelho e o tipo de espelho. A Côncavo, 15 cm B Convexo, 15 cm C Convexo, 7,5 cm D Côncavo, 7,5 cm E Côncavo, 150 cm Doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado (DRSAI) podem estar associadas ao abastecimento deficiente de água, tratamento inadequado de esgoto sanitário, contaminação por resíduos sólidos ou condições precárias de moradia. O gráfico apresenta o número de casos de duas DRSAI de uma cidade: 2 O mês em que se tem a maior diferença entre o número de casos das doenças de tipo A e B é A janeiro. B abril. C julho. D setembro. E novembro. Lucas precisa estacionar o carro pelo período de 40 minutos, e sua irmã Clara também precisa estacionar o carro pelo período de 6 horas. O estacionamento Verde cobra R$ 5,00 por hora de permanência. O estacionamento Amarelo cobra R$ 6,00 por 4 horas de permanência e mais R$ 2,50 por hora ou fração de hora ultrapassada. O estacionamento Preto cobra R$ 7,00 por 3 horas de permanência e mais R$ 1,00 por hora ou fração de hora ultrapassada. Os estacionamentos mais econômicos para Lucas e Clara, respectivamente, são A Verde e Preto. B Verde e Amarelo. C Amarelo e Amarelo. D Preto e Preto. E Verde e Verde. A partir do solo, o pai observa seu filho numa roda gigante. Considere a altura A, em metros, do filho em relação ao solo, dada pela função A(t) 12,6 4 sen[( π 18) t 26 ], onde o tempo (t) é dado em segundos e a medida angular em radianos. Assim sendo, a altura máxima e mínima e o tempo gasto para uma volta completa, observados pelo pai, são, respectivamente: A 10,6 metros; 4,6 metros e 40 segundos. B 12,6 metros; 4,0 metros e 26 segundos. C 14,6 metros; 6,6 metros e 24 segundos. D 14,6 metros; 8,4 metros e 44 segundos. E 16,6 metros; 8,6 metros e 36 segundos. viruscursinho.com.br VIROSE SEMANAL 1 Uma pessoa usa um programa de computador que descreve o desenho da onda sonora correspondente a um som escolhido. A equação da onda é dada, num sistema de coordenadas cartesianas, por y a sen[b(x c)], em que os parâmetros a, b, c são positivos. O programa permite ao usuário provocar mudanças no som, ao fazer alterações nos valores desses parâmetros. A pessoa deseja tornar o som mais agudo e, para isso, deve diminuir o período da onda. O(s) único(s) parâmetro(s) que necessita(m) ser alterado(s) é(são) A a. B b. C c. D a e b. E b e c. Em uma de suas viagens para o exterior, Luís Alves e Guiomar observaram um monumento de arquitetura asiática. Guiomar, interessada em aplicar seus conhecimentos matemáticos, colocou um teodolito distante 1,20 m da obra e obteve um ângulo de 60°, conforme mostra a figura: Sabendo-se que a altura do teodolito corresponde a 130 cm, a altura do monumento, em metros, é aproximadamente A 6,86. B 6,10. C 5,24. D 3,34. E 1,30 No dia 11 de novembro de 2015, o site do Banco Central do Brasil indicava que a taxa de câmbio para a compra do dólar era de R$ 3,7409. Nesse dia, Carlos precisou comprar dólares e pagou a taxa de câmbio indicada pelo Banco Central. Se ele tinha, ao todo, R$ 1.500,00 para realizar essa compra e comprou a maior quantidade inteira de dólares que foi possível, então é verdade que do valor que ele tinha disponível lhe sobrou: A R$ 0,26. B R$ 3,48. C R$ 0,10. D R$ 2,45. E R$ 3,64. É preciso advertir, desde já, que esse sistema quadripartite (dividido em quatro partes) de organização da história universal é um fato francês. Em outros países, o passado está organizado de modo diferente, em função de pontos de referência distintos. viruscursinho.com.br CHESNEAUX, Jean. Devemos fazer tábula rasa do passado? Sobre a história e os historiadores. Trad. de Marcos A. da Silva. São Paulo: Ática, 1995, p. 93. O texto faz referência a um “sistema quadripartite”, ainda muito presente nos materiais didáticos de História do Ensino Básico no Brasil. Esse “sistema” divide a história em Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea. Sobre essa divisão, o autor observa que a A conceituação de história universal é sempre francesa. B divisão da história em períodos prejudica o seu estudo. C periodização da história em alguns países é equivocada. D sistematização da história não depende das referências do passado. E organização da história como campo de estudo é uma construção cultural. O abolicionista Joaquim Nabuco fez um resumo dos fatores que levaram à abolição da escravatura com as seguintes palavras: “Cinco ações ou concursos diferentes cooperaram para o resultado final: 1.º) o espírito daqueles que criavam a opinião pela ideia, pela palavra, pelo sentimento, e que a faziam valer por meio do Parlamento, dos meetings [reuniões públicas], da imprensa, do ensino superior, do púlpito, dos tribunais; 2.º) a ação coercitiva dos que se propunham a destruir materialmente o formidável aparelho da escravidão, arrebatando os escravos ao poder dos senhores; 3.º) a ação complementar dos próprios proprietários, que, à medida que o movimento se precipitava, iam libertando em massa as suas ‘fábricas’; 4.º) a ação política dos estadistas, representando as concessões do governo; 5.º) a ação da família imperial.” (Joaquim Nabuco. Minha formação. São Paulo: Martin Claret, 2005, p. 144 (com adaptações)). Nesse texto, Joaquim Nabuco afirma que a abolição da escravatura foi o resultado de uma luta A de idéias, associada a ações contra a organização escravista, com o auxílio de proprietários que libertavam seus escravos, de estadistas e da ação da família imperial. B de classes, associada a ações contra a organização escravista, que foi seguida pela ajuda de proprietários que substituíam os escravos por assalariados, o que provocou a adesão de estadistas e, posteriormente, ações republicanas. C partidária, associada a ações contra a organização escravista, com o auxílio de proprietários que mudavam seu foco de investimento e da ação da família imperial. D política, associada a ações contra a organização escravista, sabotada por proprietários que buscavam manter o escravismo, por estadistas e pela ação republicana contra a realeza. E religiosa, associada a ações contra a organização escravista, que fora apoiada por proprietários que haviam substituído os seus escravos por imigrantes, o que resultou na adesão de estadistas republicanos na luta contra a realeza. Baseando-se no trecho da música a seguir, analise o que se pede: SOBRADINHO O homem chega, já desfaz a natureza Tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar O São Francisco lá pra cima da Bahia Diz que dia menos dia vai subir bem devagar E passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que dizia que o Sertão ia alagar. SÁ E GUARABYRA. Disco Pirão de peixe com pimenta. Som Livre, 1977 (adaptado). 3 VIROSE SEMANAL - 1 O trecho da música faz referência a uma importante obra na região do rio São Francisco. Uma consequência socioespacial dessa construção foi A B C D E a migração forçada da população ribeirinha. o rebaixamento do nível do lençol freático local. a preservação da memória histórica da região. a ampliação das áreas de clima árido. a redução das áreas de agricultura irrigada. A Revolução Industrial, iniciada na segunda metade do século XVIII, na Inglaterra, provocou uma série de transformações socioeconômicas no continente europeu, tais como transferência do centro econômico das áreas rurais para os centros urbanos e a consolidação do capitalismo como sistema dominante. Entretanto, à medida que o capitalismo foi se consolidando, a ideia de Revolução Industrial começou a ser associada a um conceito universal e ganhou vários sinônimos, dentre os quais: A a industrialização, que significava a alteração nos processos de produção, a concretização da economia de mercado e a ascensão da burguesia. B a mecanização, que mostrava a crescente expansão do artesanato, da agricultura e da fisiocracia como modelos de crescimento. C a modernização, que indicava a manutenção da economia mercantilista, a centralização do Estado e o crescimento das camadas médias. D a republicanização, que orientava os novos processos de organização da política e a intervenção no mercado de trabalho. E a tecnificação, que definia o processo industrial como dependente das modificações na agricultura, sendo controlado politicamente pela nobreza urbana. então dera crédito, e começar tudo novamente a fim de estabelecer um saber firme e inabalável. DESCARTES, R. Meditações concernentes à Primeira Filosofia. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (adaptado). TEXTO II É de caráter radical do que se procura que exige a radicalização do próprio processo de busca. Se todo o espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que aparecer a partir daí terá sido de alguma forma gerada pela própria dúvida, e não será seguramente nenhuma daquelas que foram anteriormente varridas por essa mesma dúvida. SILVA, F. L. Descartes: a metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna, 2001 (adaptado). A exposição e a análise do projeto cartesiano indicam que, para viabilizar a reconstrução radical do conhecimento, devese A retomar o método da tradição para edificar a ciência com legitimidade. B questionar de forma ampla e profunda as antigas ideias e concepções. C investigar os conteúdos da consciência dos homens menos esclarecidos. D buscar uma via para eliminar da memória saberes antigos e ultrapassados. E encontrar ideias e pensamentos evidentes que dispensam ser questionados. No início foram as cidades. O intelectual da Idade Média – no Ocidente – nasceu com elas. Foi com o desenvolvimento urbano ligado às funções comercial e industrial – digamos modestamente artesanal – que ele apareceu, como um desses homens de ofício que se instalavam nas cidades nas quais se impôs a divisão do trabalho. Um homem cujo ofício é escrever ou ensinar, e de preferência as duas coisas a um só tempo, um homem que, profissionalmente, tem uma atividade de professor e erudito, em resumo, um intelectual – esse homem só aparecerá com as cidades. LE GOFF, J. Os intelectuais na Idade Média. Rio de Janeiro: José Olympio, 2010 O surgimento da categoria mencionada no período em destaque no texto evidencia o(a) A apoio dado pela Igreja ao trabalho abstrato. B relação entre desenvolvimento urbano e divisão de trabalho. C importância organizacional das corporações de ofício. D progressiva expansão da educação escolar. E acúmulo de trabalho dos professores e eruditos. TEXTO I Há já de algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão mui duvidoso e incerto. Era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até 4 MAGRITTE, R. A reprodução proibida. Óleo sobre teia, 81,3 x 65 cm Museum Boijmans Van Buningen, Holanda,1937 O Surrealismo configurou-se como uma das vanguardas artísticas europeias do início do século XX. René Magritte, pintor belga, apresenta elementos dessa vanguarda em suas produções. Um traço do Surrealismo presente nessa pintura é o(a) A justaposição de elementos díspares, observada na imagem do homem no espelho. B crítica ao passadismo, exposta na dupla imagem do homem olhando sempre para frente. C construção de perspectiva, apresentada na sobreposição de planos visuais. D processo de automatismo, indicado na repetição da imagem do homem. E procedimento de colagem, identificado no reflexo do livro no espelho. viruscursinho.com.br VIROSE SEMANAL 1 TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Literatura Indígena Ainda não há consenso sobre o uso da expressão Literatura Indígena. Afinal, sob o conceito de “indígena” reconhecem-se, atualmente, segundo o censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 305 grupos étnicos, com culturas e histórias próprias, falando 274 línguas. Portanto, encontrar uma denominação de referência geral não é muito simples. Outras expressões, embora menos usadas, vêm se apresentando na tentativa de caracterizar esse campo de interesse, como Literatura Nativa, Literatura das Origens, Literatura Ameríndia e Literatura Indígena de Tradição Oral. Próxima a 1essas, mas já com significado e alcance próprio, ainda contamos com Literatura Indianista, para se referir à produção do Romantismo brasileiro do século XIX de 2temática indígena, como os versos de Primeiros Cantos (1846) e de Os Timbiras (1857), de Gonçalves Dias, e os romances O Guarani (1857) e Iracema (1865), de José de Alencar. Diante desse quadro, quando usamos, hoje, a expressão Literatura Indígena, uma questão, necessariamente, ainda se apresenta: quais objetos 3ela incorpora ou para quais aponta ou tem apontado? Em perspectiva ampla, diríamos que essa produção cultural 4assinala 5textos criativos em geral (orais ou escritos) produzidos pelos diversos grupos indígenas, 6editados ou não, incluindo 7aqueles que não se apresentam, em um primeiro momento, como 8constituídos a partir de um desejo 9especificamente estético-literário intencional, como as narrativas, os grafismos e os cantos em contextos próprios, ritualísticos e 10cerimoniais. Parte dessa produção ganha visibilidade com os registros realizados por antropólogos e pesquisadores em geral. Outra 11parte surge por meio de levantamentos realizados por professores atuantes em cursos de licenciatura indígena e dos próprios alunos desses cursos, oriundos de várias etnias. Estima-se que 1564 professores indígenas estavam em formação no ano de 2010, em cursos financiados pelo Programa de Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Interculturais Indígenas (PROLIND), do Ministério da Educação. Em perspectiva 12restrita, a expressão Literatura Indígena tem sido utilizada para designar 13aqueles textos editados e reconhecidos pelo chamado sistema literário (autores, público, 14críticos, mercado editorial, escolas, programas governamentais, legislação), como sendo de autoria indígena. Um marco importante se dá em 1980, ano de publicação do considerado 15primeiro livro de autoria indígena com tais características, intitulado Antes o Mundo não Existia, de Umúsin Panlõn & Tolamãn Kenhíri, pertencentes ao povo Desâna, do Alto Rio Negro/AM. A partir das licenciaturas indígenas, 16assistimos, na década de 1990, ao incremento dessa produção editorial. Carlos Augusto Novais. Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG / Faculdade de Educação / Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita-CEALE. Acessado em: http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/literatura-indigena, 14/03/2016. Sobre as funções da linguagem, é correto afirmar-se que A no texto predomina a função fática, por dar ênfase à literatura nacional, por reverenciar enfaticamente o movimento literário Indianista. B no texto predomina a função referencial, por expor fatos e dados e por colocar em evidência o referente, ou seja, a mensagem à qual se refere, que é a definição de literatura indígena. C no texto predomina a função poética, por relatar períodos literários nacionais, em especial, o Indianismo, que foi um viruscursinho.com.br movimento literário expressivo tanto na prosa quanto na poesia. D no texto predomina a função metalinguística, pois explica a literatura utilizando-se dela própria, sendo característico desta função utilizar o código para se referir a ele próprio. E no texto predomina a função conativa, por ser pungente a tentativa de persuadir o leitor a ler mais obras da literatura indígena nacional. Perder a tramontana A expressão ideal para falar de desorientados e outras palavras de perder a cabeça É perder o norte, desorientar-se. Ao pé da letra, “perder a tramontana” significa deixar de ver a estrela polar, em italiano stella tramontana, situada do outro lado dos montes, que guiava os marinheiros antigos em suas viagens desbravadoras. Deixar de ver a tramontana era sinônimo de desorientação. Sim, porque, para eles, valia mais o céu estrelado que a terra. O Sul era região desconhecida, imprevista; já ó Norte tinha como referência no firmamento um ponto luminoso conhecido como a estrela Polar, uma espécie de farol para os navegantes do Mediterrâneo, sobretudo os genoveses e os venezianos. Na linguagem deles, ela ficava trasmontes, para além dos montes, os Alpes. Perdê-la de vista era perder a tramontana, perder o Norte. No mundo de hoje, sujeito a tantas pressões, muita gente não resiste a elas e entra em parafuso. Além de perder as estribeiras, perde a tramontana... COTRIM, M. Língua Portuguesa, n. 15, jan. 2007. Nesse texto, o autor remonta às origens da expressão “perder a tramontana”. Ao tratar do significado dessa expressão, utilizando a função referencial da linguagem, o autor busca; A apresentar seus indícios subjetivos. B convencer o leitor a utilizá-la. C expor dados reais de seu emprego. D explorar sua dimensão estética. E criticar sua origem conceitual. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Leia o texto para responder a(s) questão(ões). A palavra falada é um fenômeno natural; a palavra escrita é um fenômeno cultural. O homem natural pode viver perfeitamente sem ler nem escrever. Não o pode o homem a que chamamos civilizado: por isso, como disse, a palavra escrita é um fenômeno cultural, não da natureza mas da civilização, da qual a cultura é a essência e o esteio. Pertencendo, pois, a mundos (mentais) essencialmente diferentes, os dois tipos de palavra obedecem forçosamente a leis ou regras essencialmente diferentes. A palavra falada é um caso, por assim dizer, democrático. Ao falar, temos que obedecer à lei do maior número, sob pena de ou não sermos compreendidos ou sermos inutilmente ridículos. Se a maioria pronuncia mal uma palavra, temos que a pronunciar mal. Se a maioria usa de uma construção gramatical errada, da mesma construção teremos que usar. Se a maioria caiu em usar estrangeirismos ou outras irregularidades verbais, assim temos que fazer. Os termos ou expressões que na linguagem escrita são justos, e até obrigatórios, tornam-se em estupidez e pedantaria, se deles fazemos uso no trato verbal. Tornam-se até em má-criação, pois o preceito fundamental da civilidade é que nos conformemos o mais possível com as maneiras, os hábitos, e a educação da pessoa com quem falamos, ainda que nisso 5 VIROSE SEMANAL - 1 faltemos às boas maneiras ou à etiqueta, que são a cultura exterior. heredad cultural valiosa, los mestizos y blancos del país, va desapareciendo o mistificándose… ¡Qué lástima! (Fernando Pessoa. A língua portuguesa, 1999. Adaptado.) O texto divulga um aspecto cultural dos índios bolivianos. O autor faz parte dessa cultura porque A lamenta, em uma narrativa em terceira pessoa, o desaparecimento gradual da cultura mestiça. B comenta de maneira impessoal o rápido desaparecimento das danças folclóricas ocorridas neste século. C fala, em terceira pessoa, da importância e da origem da dança no universo do povo boliviano. D utiliza a primeira pessoa do plural para falar da importância e da origem da dança no universo do índio boliviano. E faz uma narração objetiva do desenvolvimento da cultura boliviana em tempos de crise econômica. Em sua argumentação, o autor estabelece que A a palavra escrita se espelha na palavra falada. Dessa forma, a boa comunicação implica reconhecer que fala e escrita são de mesma natureza. B as diferenças entre fala e escrita são muitas. Dessa forma, a boa comunicação está relacionada ao valor cultural da linguagem. C o fenômeno cultural está contido no natural. Dessa forma, a boa comunicação diz respeito ao uso que cada pessoa faz, de acordo com as necessidades cotidianas. D os fenômenos naturais precedem os culturais. Dessa forma, a boa comunicação depende de ajustar aqueles às especificidades destes. E fala e escrita são domínios distintos. Dessa forma, a boa comunicação implica conhecer e empregar os recursos específicos de cada um deles. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: A(s) questões a seguir refere(m)-se à figura abaixo: TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Verbos A professora pergunta para a Mariazinha: – Mariazinha, me dê um exemplo de verbo. – Bicicreta! – respondeu a menina. – Não se diz “bicicreta”, e sim “bicicleta”. Além disso, bicicleta não é verbo. Pedro, me diga você um verbo. – Prástico! – disse o garoto. – É “plástico”, não “prástico”. E também não é verbo. Laura, é sua vez: me dê um exemplo correto de verbo – pediu a professora. – Hospedar! – respondeu Laura. – Muito bem! – disse a professora. Agora, forme uma frase com este verbo. – Os pedar da bicicreta é de prástico! ABAURRE, Maria Luiza e PONTARA, Marcela. Gramática – Texto: análise e construção de sentido. Volume único. São Paulo: Moderna, 2006, p. 76. No texto, o discurso da professora apresenta traços marcantes de sua identidade profissional. Linguisticamente, esses traços são representados pela (o) A delimitação promovida pelos sinais de travessão. B linguagem mais formal e pelas sequências injuntivas. C amplo emprego de verbos de elocução no texto. D presença de sinais de exclamação ao longo do texto. E completo apagamento das vozes dos alunos. Danzas populares Para nosotros, los indígenas bolivianos, la danza es una necesidad vital, a más de significarle una mística. “Bailamos cuando nos alegramos como cuando tenemos penas, por propia voluntad, o por mandato de nuestras autoridades”. Nuestra raza ha encontrado en el baile estimulo para continuar superviviendo y consuelo a nuestras innumerables tristezas, por ello en las soledades altiplánicas o en las oquedades, vallunas, no es raro que crucen al viajero, indígenas danzando sea por motivo de matrimonio, bautizo o entierro. Nuestras danzas folklóricas tienen raigambres profundas en la cultura colla; lamentablemente escasos son los antecedentes que puedan servir para historiarla. Lo poco genuino que queda de ella, con el transcurso del tiempo, las influencias foráneas y el poco caso que hicieron de esta 6 Considere as seguintes construções léxico-gramaticais da figura: I. O uso do -ing mostra que os tipos de inteligência são momentâneos. II. O uso dos pronomes you, we, your, yourself possibilita identificação dos leitores com a figura. III. Os pronomes what e why têm função interrogativa. Está(ao) correta(s) A apenas a I. B apenas a II. C apenas a III. D apenas a I e a II. E todas. viruscursinho.com.br