VENTILAÇÃO MECÂNICA

Transcrição

VENTILAÇÃO MECÂNICA
PARACELSO
¾
Médico Suíç
oe
Suíço
alquimista.
¾
1530 – Utilizou fole de
lareira para insuflar
pulmões de pessoas
recentemente falecidas.
VENTILAÇÃO MECÂNICA
Prof. Carlos Cezar I. S. Ovalle
Doutorando Dep. Cirurgia UNICAMP
Mestre Dep. Cirurgia UNICAMP
Especialista Ft. Respirató
Respiratória UTI - UNICAMP
Professor UNIP - Campinas
VENTILAÇ
VENTILAÇÃO POR MÁ
MÁSCARA
FACIAL
¾
¾
¾
Cirurgiões
necessitavam manter
expansão pulmonar
durante cirurgia.
Máscaras fortemente
adaptadas.
Risco de
broncoaspiraç
broncoaspiração,
insuflaç
insuflação gá
gástrica e
Pneumotó
Pneumotórax.
1493 - 1541
PRESSÃO NEGATIVA POR
CÂMARA CIRÚ
CIRÚRGICA
Breslau - 1904
¾
Pressão negativa
durante toda cirurgia.
¾
Permite manutenç
manutenção da
expansão pulmonar.
¾
Ambiente fechado,
difí
difícil comunicaç
comunicação.
¾
Impossibilidade de
mudanç
mudança na posiç
posição
do paciente.
1
BOLSA ANESTÉSICA
¾
1934 - Possibilidade de controlar ventilaç
ventilação
durante todo procedimento cirú
cirúrgico.
¾
Possibilidade de ventilar em funç
função da anestesia.
COMO VENTILAR O
PACIENTE FORA DO
CENTRO CIRÚRGICO?
POLIOMIELITE
POLIOMIELITE
¾ Epidemias de Poliomielite.
¾ Necessidade de ventilaç
ventilação prolongada
¾ 1916 / 1952
¾ Aguardar melhora
¾ Doenç
Doença causada por ví
vírus
¾ Perfil
¾ Afeta
¾ Manté
Mantém
os neurônios do corno anterior da
coluna.
¾ Acometimento
deglutiç
deglutição
bulbar – respiraç
respiração e
Insuficiência Respirató
Respiratória
neuroló
neurológica
de pacientes diferente
ní
nível de consciência presente
¾ Impossibilidade
de manutenç
manutenção de
ventilaç
ventilação por má
máscara
¾ Lesões
de trato digestivo
2
PULMOTOR – 1907 Dräger
DESVANTAGENS
¾ Utilizava má
máscara facial
¾ Fase
expirató
expiratória negativa = - 20cm H2O
¾ Assincronia
¾ Intolerância
do paciente
¾ Impossibilidade do paciente contactuar
PULMÃO DE AÇO
PULMÃO DE AÇO
3
UNIDADE RESPIRATÓRIA
CARACTERÍSTICAS
¾
Utilizado universalmente
¾
Gerava pressão negativa e positiva
¾
Usava eletricidade
¾
Exigia a presenç
presença de um assistente 24h
¾
EUA usaram pulmão de aç
aço até
até final de 1960
Los Angeles 1950 – Epidemia Poliomielite
CARACTERÍSTICAS
COURAÇA
¾ Coincidência temporal com a epidemia de
poliomielite
¾ Utilizado
no Brasil em 1955, no Rio de
Janeiro
¾ Em
uso até
até 1980
4
EPIDEMIA DE COPENHAGUE
MORTALIDADE
Diferencia EUA da Europa
¾ Dinamarca
não possuí
possuía nú
número suficiente
de pulmões de aç
aço
¾ Optado pela realizaç
realização de traqueostomia
¾ Escolas de medicina fecharam
¾ Escalas de 8 horas para administraç
administração de
ventilaç
ventilação mecânica manual
¾ 200 estudantes se revezavam em turnos
(mais vantajoso economicamente)
¾ Estudo realizado por Engströ
Engström,
Sué
Suécia,
1950
¾ Pacientes que usaram couraç
couraça
¾ 85% óbito
¾ Retenç
Retenção de CO2 – Hipoventilaç
Hipoventilação
¾ Sistema com pressão positiva por
traqueostomia
¾ Queda da mortalidade para 27%
VENTILAÇ
VENTILAÇÃO POSITIVA POR
TRAQUEOSTOMIA
¾ Em 1956 descrito pressão positiva
BIRD MARK - 7
¾
Criado por FORREST
M. BIRD
¾
Muda prognó
prognóstico de
neonatos portadores
de Sí
Síndrome da
Angú
Angústia Respirató
Respiratória
¾
Criado em 1957
¾ Uso de ventilador tipo pistão
¾ Expiraç
Expiração
pela primeira vez passiva
¾ 1960 vacina Sabin
¾ Poliomielite
com acometimento bulbar
declina
¾ Necessidade de ventilar outros pacientes
5
BIRD MARK - 7
CARACTERÍSTICAS
¾ Ciclado à pressão
¾ Não utiliza energia elé
elétrica
¾ Portá
Portátil
¾ Utiliza
apenas rede de oxigênio
¾ Baixo custo
¾ Fácil manejo
¾ Ventilador mais vendido no mundo
AVANÇOS
UTILIZAÇÃO DA PEEP
¾ Monitorizaç
Monitorização respirató
respiratória
¾ Ventilaç
Ventilação
positiva intermitente
¾ Balonetes das cânulas de baixa pressão
¾ Perfil de pacientes muda:
•
•
•
•
•
TCE
Tétano
Trauma de tó
tórax
DPOC
Pós-operató
operatório cir. Tó
Tórax
¾ Ventilaç
Ventilação alveolar adequada
¾ Melhora
no recrutamento alveolar
¾ Melhora
da PaO2
¾ Repercussões
hemodinâmicas
• Diminuiç
Diminuição do dé
débito cardí
cardíaco
¾ Barotrauma
6
MUDANÇAS IMPORTANTES
¾ Umidificadores
aquecidos
MELHOR SINCRONIA
¾ Modalidade assistida
¾ Prevenç
Prevenção de ressecamento
¾ Esforç
Esforço
¾ Evitar oclusão da via aé
aérea
¾ Aumento do trabalho respirató
respiratório
¾ Balonetes
¾ Sensibilidade de difí
difícil disparo
¾ Menor
cilí
cilíndricos
pressão na via aé
aérea
¾ Menor índice de complicaç
complicações
VENTILADOR ELETRÔNICO
do paciente é considerado
¾ Conceito de Ventilaç
Ventilação Mandató
Mandatória
Intermitente
MICROPROCESSADOS
DÉCADA DE 80
¾
Ventilador 2ª
2ª geraç
geração
¾
Modalidade SIMV
¾
Bird - 8400 / Drä
Dräger - Evita
¾
Ajuste de PEEP
¾
3ª geraç
geração
¾
PRESSÃO CONTROLADA
¾
PRESSÃO DE SUPORTE
¾
Sensibilidade
¾
Suspiro
¾
Volumé
Volumétrico
¾
A/C, SIMV, CPAP
¾
Sem pressão suporte
z
Fluxo
z
Pressão
7
DÉCADA DE 90
VENTILAÇÃO
¾ Monitorizaç
Monitorização respirató
respiratória não invasiva
z
Mecânica ventilató
ventilatória
z
Capnometria
z
Complacência pulmonar
z
Resistência
¾ Monitorizaç
Monitorização grá
gráfica
MECÂNICA
incorporada à VM
VENTILAÇ
VENTILAÇÃO MECÂNICA
INDICAÇ
INDICAÇÃO
Insuficiência Respirató
Respiratória por problemas:
É um mé
método de suporte para o paciente
a Ventilató
Ventilatórios – doenç
doenças do sistema nervoso
durante uma enfermidade, não constituindo
central, TRM, depressão por anesté
anestésicos ou
nunca, uma terapia curativa.
relaxantes musculares
a de troca gasosa – SARA, DPOC, EAP,
atelectasias
8
INDICAÇ
INDICAÇÃO
PARÂMETROS PARA INDICAÇ
INDICAÇÃO DA VM
Profilá
Profilática – cirurgias, pó
pós operató
operatório imediato
Disfunç
Disfunção de outros órgãos e sistemas – choque,
hipertensão intracraniana
PARÂMETROS PARA INDICAÇ
INDICAÇÃO DA VM
PARÂMETROS
NORMAL
INDICAÇ
INDICAÇÃO DE VM
12 – 20
>35
OBJETIVOS - FISIOLÓ
FISIOLÓGICOS
Manter ou modificar a troca gasosa pulmonar
CLÍ
CLÍNICOS
Freqü
Freqüência respirató
respiratória
Aumentar o volume pulmonar
CAPACIDADE VENTILATÓ
VENTILATÓRIA
Volume corrente (ml/kg)
5–8
<5
Volume - minuto (L/min)
5–6
>10
PaCO2 (mmHg)
35 – 45
50 – 55
PaO2 (mmHg)
>75
<50
PaO2/FiO2
>300
<200
GASOMETRIA ARTERIAL
Reduzir o trabalho muscular respirató
respiratório
9
OBJETIVOS - CLÍ
CLÍNICOS
Reverter a hipoxemia
Reverter acidose respirató
respiratória aguda
Reduzir o desconforto respirató
respiratório
ASPECTOS CONSENSUAIS
Iniciar precocemente o suporte
- VMNI
- Observar evoluç
evolução e resposta
Reverter a fadiga dos mú
músculos respirató
respiratórios
Reduzir o consumo de O2 sistêmico e do miocá
miocárdio
Utilizar estraté
estratégias protetoras
- Evitar danos pulmonares
Reduzir pressão intracraniana
Estabilizar a parede torá
torácica
ASPECTOS CONSENSUAIS
Adequar modos para melhor sincronia
Descontinuar logo que possí
possível
- Desmame otimizado
- Pequena porcentagem precisa ser gradual
ADMISSÃO
10
ADMISSÃO NA UTI
UMIDIFICAÇÃO
PREPARATIVOS PRÉ
PRÉ ADMISSIONAIS:
•
Conferência e testagem do ventilador;
•
Checar a presenç
presença de AMBU com O2 e
Máscara no painel;
•
SIMV - V, FR= 12rpm, FiO2= 1.0;
•
Alarmes e limites do ventilador.
AMBU e MÁSCARA
ADMISSÃO NA UTI
•
•
•
•
•
•
AVALIAÇ
AVALIAÇÃO INICIAL
Histó
História breve e HD;
Conexão à VM;
Avaliaç
Avaliação da cânula orotraqueal (rima);
Ausculta pulmonar;
Dados hemodinâmicos;
Ajuste do respirador ao paciente.
11
COMO AJUSTAR A VM?
•
Sedaç
Sedação adequada / curarizaç
curarização
•
Programaç
Programação adequada dos parâmetros –
gasometria arterial
•
ALARMES
•
PRESSÃO MÁ
MÁXIMA
•
VOLUME MINUTO MÍ
MÍNIMO (FR x VC)
•
PRESSÃO MÍ
MÍNIMA
•
FREQUÊNCIA RESPIRATÓ
RESPIRATÓRIA
Constante reavaliaç
reavaliação multidisciplinar
MÁXIMA
* OBSERVAR SEMPRE MANÔMETRO
MANÔMETRO
VENTILADOR
-
Microprocessado
-
Monitorizaç
Monitorização grá
gráfica
-
Curvas de pressão, volume e fluxo
-
Sensibilidade a fluxo e pressão
-
Valores de complacência e resistência
12
SAVINA - Dräger
MÉTODOS
CONVENCIONAIS
DE VENTILAÇÃO
MECÂNICA
MONITORIZAÇÃO GRÁFICA
DISPARO ?
Início da fase inspiratória
CICLAGEM ?
Início da fase expiratória
13
CICLO RESPIRATÓ
RESPIRATÓRIO DURANTE A
VM COM PRESSÃO POSITIVA
FASES DO CICLO
RESPIRATÓRIO - FLUXO
1 - DISPARO – INÍ
INÍCIO DA FASE INSP.
2 - FASE INSPIRATÓ
INSPIRATÓRIA
3 - CICLAGEM – INÍ
INÍCIO DA FASE EXP.
INSP
EXP
4 - FASE EXPIRATÓ
EXPIRATÓRIA
1 - DISPARO
A - TEMPO
- f = 60 s / TInsp. + TExp.
JANELA DE TEMPO
B - PRESSÃO
- GRADUADA EM cmH20
DISPARO POR FLUXO E PRESSÃO
- ESCALA – 0.5 à –20 cmH20
- Ï VALOR ABSOLUTO --- Ð SENSIB.
Ï ESFORÇ
ESFORÇO INSP. Ï TRABALHO INSP.
C - FLUXO
- AJUSTE MAIS SENSÍ
SENSÍVEL DO
VENTILADOR
- GRADUADA EM litros / min
14
FASES – FLUXO, PRESSÃO E VOLUME
2 - CICLAGEM
A – TEMPO - VC não controlado diretamente, (Tinsp.,
pressão e impedância do sistema).
B - VOLUME - garantia de volume, não permite
controle direto das pressões.
C - PRESSÃO - valor de pressão prefixado,
independente do Ti e VC atingidos.
D - FLUXO - varia de acordo com o ventilador,
independente do VC obtido.
MODOS BÁSICOS
MODALIDADES
DE VENTILAÇÃO
-
VENTILAÇ
VENTILAÇÃO CONTROLADA (CMV)
-
VENTILAÇ
VENTILAÇÃO ASSISTOASSISTOCONTROLADA (A/CMV)
-
VENTILAÇ
VENTILAÇÃO MANDATÓ
MANDATÓRIA
SINCRONIZADA INTERMITENTE
(SIMV)
MECÂNICA
15
VENTILAÇÃO MECÂNICA
CONTROLADA (CMV)
MODALIDADES VENTILATÓ
VENTILATÓRIAS
DEF. O ventilador disponibiliza ciclos controlados
baseados na freqü
freqüência respirató
respiratória programada Î f ( tI
/ tE ), VC, Vol. minuto.
VANTAGENS - CONTROLE VM.
MODO CONTROLADO
DESVANTAGENS - Ï PRESSÃO INTRATORÁ
INTRATORÁCICA,
Ï RISCOS DE BAROTRAUMA,
ATROFIA MUSCULAR.
VENTILAÇ
VENTILAÇÃO MECÂNICA
ASSISTIDA
O VENTILADOR ASSISTE CADA RESPIRAÇ
RESPIRAÇÃO
DO PACIENTE
“TRIGGER”
TRIGGER” ( FLUXO / PRESSÃO )
Ð
VENTILAÇ
VENTILAÇÃO MECÂNICA
ASSISTO / CONTROLADA
CICLOS CONTROLADOS E ASSISTIDOS
DISPARO: TEMPO, FLUXO OU PRESSÃO
NECESSITA DO ESFORÇ
ESFORÇO DO PACIENTE
CAUTELA: AJUSTE FINO DA SENSIBILIDADE.
16
VENTILAÇ
VENTILAÇÃO MECÂNICA
ASSISTO / CONTROLADA
MODALIDADES VENTILATÓ
VENTILATÓRIAS
VANTAGENS
Paciente determina sua freqü
freqüência e Vmi;
VENTILAÇ
VENTILAÇÃO MECÂNICA:
- garante fr mí
mínima,
- Ð trabalho respirató
respiratório,
- Ð comprometimento hemodinâmico
MODO
ASSISTIDO / CONTROLADO
DESVANTAGEM - RISCO DE HIPERVENTILAÇ
HIPERVENTILAÇÃO
VENTILAÇ
VENTILAÇÃO MANDATÓ
MANDATÓRIA
INTERMITENTE SINCRONIZADA
(SIMV)
VENTILAÇ
VENTILAÇÃO MANDATÓ
MANDATÓRIA
INTERMITENTE (IMV)
-
1973 : CONCEITO DE IMV Î DESMAME.
-
CICLOS CONTROLADOS COM ESPONTÂNEOS.
-
DESVANTAGENS - FADIGA MUSC. E
ASSINCRONIA PAC. / VM.
-
CICLOS CONTROLADOS, ASSISTIDOS E
ESPONTÂNEOS
-
DISPARO: FLUXO / PRESSÃO OU TEMPO
-
VANTAGEM – DIMINUI ASSINCRONIA PAC. / VM.,
Ð TRABALHO RESPIRATÓ
RESPIRATÓRIO.
17
MODALIDADES VENTILATÓ
VENTILATÓRIAS
PRESSÃO DE SUPORTE
Modalidade que se aplica exclusivamente aos
ciclos espontâneos.
MODO SIMV
IMPORTANTE :
Não há
há controle do volume inspirado;
O fluxo insp. é livre e decrescente;
É um modo de ventilaç
ventilação ciclado a fluxo (25%)
PRESSÃO DE SUPORTE
VANTAGENS:
- melhor sincronia com o aparelho,
- menor pico de pressão insp.,
- diminuiç
diminuição do tempo insp.,
- desmame.
VENTILAÇ
VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA
PRESSÃO DE SUPORTE
DESVANTAGENS:
- risco de deteriorizaç
deteriorização das trocas
gasosas,
- não garantia de Vmi e f mí
mínima.
18
VOLUME CONTROLADO
- Se aplica aos modos bá
básicos: Controlado,
Assistido/Controlado e SIMV
- Controle do volume corrente atravé
através do
fluxo (parâmetro fixo)
- Desvantagem: picos pressó
pressóricos
VOLUME CONTROLADO
SEM PAUSA
VOLUME CONTROLADO
- Permite ajuste de pausa inspirató
inspiratória
- Ajuste de curva de fluxo quadrada
ou decrescente (fisioló
(fisiológica).
- Técnica mais conhecida
VOLUME CONTROLADO
COM PAUSA INSPIRATÓ
INSPIRATÓRIA
19
PRESSÃO CONTROLADA
- Se aplica aos
modos bá
básicos: Controlado,
Assistido/Controlado e SIMV
PRESSÃO CONTROLADA
VANTAGENS :
- Menor pico de pressão em vias aé
aéreas (fluxo
decrescente).
- Controle da pressão e tempo insp.,
insp.,
parâmetros resultantes: fluxo e volume
- Menor VC para manter uma mesma
PaCO2.
- Melhora PaO2.
MODO PRESSÃO CONTROLADA
CPAP – Pressão Positiva
Constante nas vias aé
aéreas
- Ciclos espontâneos
- Fluxo contí
contínuo ou de demanda
- Vantagens: melhora CRF e hipoxemia
(diminui shunt)
- Desvantagens: aumenta trabalho
respirató
respiratório
20
DISCUSSÃO
-
Cada modo tem sua vantagem e cada
serviç
serviço tem sua preferência
-
Importante direcionar o modo para cada
paciente
-
Usar sempre estraté
estratégias protetoras
-
Ventilar em Volume Controlado ou
Pressão Controlada?
INTUBAÇ
INTUBAÇÃO TRAQUEAL
Trauma: lesões labiais, dentá
dentárias, nasais,
amigdalianas
COMPLICAÇ
COMPLICAÇÕES DA
VENTILAÇ
VENTILAÇÃO MECÂNICA
Paralisia da corda vocal
Intubaç
Intubação seletiva
Extubaç
Extubação não programada
Estenose e malá
malácia traqueal
Rotura traqueal
Broncoaspiraç
Broncoaspiração
21
INFECCIOSAS
APARELHO DIGESTIVO
Sinusite
Traqueobronquite
Pneumonia
Distensão gastrintestinal
Lesão aguda da mucosa gá
gástrica
Hemorragia
CARDIOVASCULARES
Diminuiç
Diminuição do volume sistó
sistólico
Hipotensão arterial
Diminuiç
Diminuição da contratilidade por reduç
redução do fluxo
sanguí
sanguíneo coronariano (PEEP)
Arritmia cardí
cardíaca
CARDIOVASCULARES
Aumento da resistência e da pressão arterial
pulmonar (volume corrente e/ou PEEP elevadas)
Reduç
Redução da pré
pré-carga do ventrí
ventrículo esquerdo durante
a ventilaç
ventilação por pressão positiva
Isquemia cerebral (alcalose respirató
respiratória acentuada)
22
BAROTRAUMA E VOLUTRAUMA
NEUROLÓ
NEUROLÓGICOS
Pneumotó
Pneumotórax unilateral e bilateral
Pneumomediastino
Pneumoperitônio
Aumento da pressão intracraniana
Diminuiç
Diminuição do fluxo sanguí
sanguíneo cerebral
SARA
NEUROMUSCULARES
Polineuromiopatia
Atrofia muscular
DESMAME
Diminuiç
Diminuição da forç
força de contraç
contração diafragmá
diafragmática
Incoordenaç
Incoordenação muscular respirató
respiratória
23
CONDIÇ
CONDIÇÕES PARA CONSIDERAR O DESMAME
DEFINIÇ
DEFINIÇÃO
É o processo de transiç
transição da ventilaç
ventilação
mecânica para a ventilaç
ventilação espontânea
ÍNDICES PEDITIVOS DE SUCESSO
Parâmetros
Volume corrente
FR
Pi max
Tobin (FR/Vc
(FR/Vc))
P0,1
Parâmetros
Evento que motivou a VM
Presenç
Presença de drive respirató
respiratório
Avaliaç
Avaliação hemodinâmica
DVA ou sedativos
Equilí
Equilíbrio ácido bá
básico
Troca gasosa
Balanç
Balanço hí
hídrico
Eletró
Eletrólitos (Na, K, Ca, Mg)
Intervenç
Intervenção cirú
cirúrgica pró
próxima
Níveis requeridos
Reversibilidade ou controle
sim
DC adequado
Doses mí
mínimas
7,30 < pH < 7,60
PaO2> 60 c/ FiO2 ≤ 0,4 e peep ≤ 5
Correç
Correção da sobrecarga hí
hídrica
Valores normais
não
SINAIS DE INTOLERÂNCIA A DESCONEXÃO
DA VM
Níveis aceitá
aceitáveis
Parâmetros
Intolerância
> 5 ml/Kg
FR
> 35 ipm
≤ 35 ipm
SO2
< 90%
≤ - 30 cmH2O
FC
>140bpm
< 100
PAS
> 180 mmHg e/ou < 90 mmHg
Sinais e sintomas
Agitaç
Agitação, sudorese, alteraç
alteração
no ní
nível de consciência
>2e <6
24
TÉCNICAS UTILIZADAS NA RÁ
RÁPIDA
DESCONEXÃO DA VM
Extubaç
Extubação abrupta
Tubo T
Pressão de suporte
TÉCNICAS UTILIZADAS NA FALHA DO TESTE
INICIAL
Pressão de suporte
SIMV
CPAP
BIPAP
O QUE É VM OTIMIZADA?
¾ Adequaç
Adequação dos parâmetros do ventilador
VENTILAÇÃO MECÂNICA
OTIMIZADA
mecânico à necessidade especí
específica de cada
doente.
„
Cuidados especí
específicos e estraté
estratégias
ventilató
ventilatórias protetoras.
25
ASPECTOS GERAIS
¾ Maioria dos casos (80%) a lesão é moderada
VENTILAÇÃO OTIMIZADA
APLICADA - TCE
¾ Lesão inicial extensa – aumenta
mortalidade e seqü
seqüelas
¾ Importância do atendimento pré
pré-hospitalar
– evitar dano secundá
secundário
LESÃO CEREBRAL
SECUNDÁRIA
TCE GRAVE
¾ Os principais danos secundá
secundários acontecem
por:
z
Hipó
Hipóxia
z
Hipotensão
z
Hipertensão intracraniana
z
Hipercapnia / hipocapnia
26
ADMISSÃO
APÓS CIRURGIA NA UTI
TOMOGRAFIA
VENTILAÇ
VENTILAÇÃO MECÂNICA NO
POLITRAUMATIZADO COM TCE
Princí
Princípios bá
básicos:
¾
Ventilaç
Ventilação otimizada para o TCE – se houver
conflito de conduta prevalece o TCE
¾
AutoAuto-regulaç
regulação cerebral alterada
¾
PIC
¾
Otimizar valores de PaCO2
¾
Normoventilaç
Normoventilação x Hiperventilaç
Hiperventilação
27
VENTILAÇ
VENTILAÇÃO MECÂNICA NO
POLITRAUMATIZADO COM TCE
CATÉTER NO BULBO
JUGULAR
¾ Monitorizaç
Monitorização da taxa de extraç
extração cerebral
de Oxigênio (≠
(≠ entre SatO2 arterial e a
SatO2 venosa do bulbo jugular)
¾ Valor da PIC
¾ Capnografia
MONITORIZAÇÃO NO LEITO
REGULAÇÃO DO FLUXO
SANGÜÍNEO CEREBRAL
FSC =
PPC
RVC
PPC = PAM – PIC (PPC ≥ 70mmHg)
RVC → PAM, metabolismo (PaCO2 e PaO2)
FALCÃO, A.L.E. et al. In: CARVALHO, C.R.R. Ventilação Mecânica L, Atheneu,
São Paulo, 2000.
28
PRESSÃO PARCIAL DE GÁS
CARBÔNICO
Qual o efeito da PaCO2 sobre o FSC?
• O FSC é proporcional à PaCO2
↓ PaCO2
VASOCONSTRICÇ
VASOCONSTRICÇÃO
↓ FSC
REIVICH. Am. J. Physiol, 206:25-35, 1964.
TAXA DE EXTRAÇÃO
VENTILAÇÃO MECÂNICA
NO TCE - VMO
Hoje!!!
¾ PIC < 20 mmHg (normal)
PaCO2 ⇒ 35 - 45 mmHg
¾ PIC > 20 mmHg ⇒ VMO
PaCO2 ⇒ 30 - 35 mmHg
PaO2 = 100 mmHg
AVALIAÇ
AVALIAÇÃO PARA CONDUTA
¾ Valores normais entre:
¾ Manobras torá
torácicas ?
ECO2 = SO2 – SvbjO2 ⇒ 24 e 42%
¾ Acoplamento à VM
¾ ContraContra-indicaç
indicações (PIC ≥ 20mmHg)
¾ Avaliaç
Avaliação conjunta à PIC
¾ Avaliaç
Avaliação do metabolismo cerebral
¾ Repercussões Hemodinâmicas
¾ Cuidados com a PA e PIC
¾ Nenhuma manobra de Fisioterapia
respirató
respiratória interferiu na PPC no TCE
grave (Thiensen – 2001).
29
POSICIONAMENTO NO LEITO
CONCLUSÕES
¾ Cabeceira elevada em 30°
30° a 35°
35°;
¾ VENTILAÇ
VENTILAÇÃO OTIMIZADA
¾ Alinhamento corpó
corpóreo e alinhamento da
¾ ESTRATÉ
ESTRATÉGIAS PROTETORAS
cabeç
cabeça (não lateralizar a cabeç
cabeça!)
¾ Decú
Decúbito dorsal preferencialmente
¾ Decú
Decúbito lateral observandoobservando-se o
alinhamento corpó
corpóreo e a hemodinâmica.
¾ Posiç
Posição Prona ?
¾ CONSTANTE REAVALIAÇ
REAVALIAÇÃO
¾ EXAMES COMPLEMENTARES
¾ MONITORIZAÇ
MONITORIZAÇÃO ADEQUADA
¾ TRABALHO MULTIDISCIPLINAR!
DEFINIÇÃO
SARA – SÍNDROME DA
ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA
AGUDA
Lesão difusa do parênquima pulmonar, que
compromete a membrana alvé
alvéoloolo-capilar,
com alteraç
alteração da permeabilidade endotelial
– líquido para o interstí
interstício.
30
CAUSAS
CAUSAS
LESÕES DIRETAS:
DIRETAS: via epitelial - Primá
Primária
LESÕES INDIRETAS:
INDIRETAS: via epitelial - Secundá
Secundária
¾ Síndrome sé
séptica
¾ Aspiraç
Aspiração
¾ Infecç
Infecção pulmonar difusa
¾ Quase afogamento
¾ Inalaç
Inalação gases tó
tóxicos
¾ Contusão pulmonar
¾ Politrauma
¾ Politransfusão – fatores sanguí
sanguíneos
¾ Intoxicaç
Intoxicação por drogas
¾ Pancreatite
FASES
FASE PROLIFERATIVA:
PROLIFERATIVA:
iní
início do processo - 24 primeiras horas
Perí
Período crí
crítico que deve ser identificado
rapidamente!
COMO DIAGNOSTICAR ?
FASE REPARADORA:
REPARADORA: Fibrose pulmonar
Não há
há resposta frente à ventilaç
ventilação mecânica
otimizada.
31
DIAGNÓSTICO
RADIOGRAFIA DE TÓRAX
¾ Lesão de instalaç
instalação aguda
¾ Relaç
Relação PaO2 / FiO2 < 200
¾ Infiltrado pulmonar difuso bilateral ao RX
¾ Pressão capilar pulmonar < 18 mmHg
e / ou ecocardiograma sem sinais de
disfunç
disfunção de ventrí
ventrículo esquerdo.
¾ Hipoxemia refratá
refratária ao oxigênio
MECÂNICA RESPIRATÓRIA
¾ Áreas de intenso colabamento – gravidade
dependente
¾ Diminuiç
Diminuição da complacência pulmonar
MECÂNICA RESPIRATÓRIA
¾
Lei de La Place
¾
Tendência do ar
seguir para o alvé
alvéolo
mais expandido
¾
Quanto menor o raio,
maior a pressão de
fechamento
¾ Necessidade de altas pressões para gerar
baixos volumes
¾ Repercussão na Curva PV
32
TOMOGRAFIA
Embora os achados radioló
radiológicos
indiquem velamento homogêneo, a
SARA se caracteriza por apresentar
uma distribuiç
distribuição heterogênea dentro do
parênquima pulmonar!
Colapso em áreas dependentes
da gravidade
OBJETIVOS DO TRATAMENTO
Estratégias protetoras!
¾ Evitar distensão cí
cíclica alveolar
¾ Promover má
máximo recrutamento
¾ Maior estabilidade alveolar possí
possível
VENTILAÇÃO MECÂNICA
OTIMIZADA !
¾ Reduzir os picos de pressão
¾ Manter melhor troca gasosa, com o
menor FiO2 possí
possível
33
AJUSTES DO RESPIRADOR
ƒ Volume Corrente entre 4 a 7ml/kg
ƒ Pressão de platô menor que 35 cmH2O
ƒ Freqü
Freqüência má
máxima de 20 rpm
ƒ Volume minuto má
máximo = 7,5 L/min
ƒ PEEP no mí
mínimo em 10 cmH2O
ƒ Modo ventilató
ventilatório mais familiar –
ASPECTOS IMPORTANTES
¾ Manter ní
níveis de PaCO2 entre 40 e 80 mmHg
¾ pH acima de 7,20
¾ Uso do TGI – insuflaç
insuflação traqueal de gá
gás
- 2 a 6L a 2cm da Carina
¾ Difí
Difícil de adaptar ao respirador
preferência por pressão controlada
CÁLCULO DE PEEP IDEAL
DIFICULDADES
¾ Baseado na curva PV
¾ Gravidade do quadro pulmonar
¾ Situar a PEEP entre os pontos inferior e
¾ Dificuldade em se determinar o ponto de
superior da curva
¾ Método da melhor complacência
¾ PEEPs progressivos
melhor complacência
¾ Atualmente há
há tendência em realizar cá
cálculos
decrescentes
¾ Melhor saturaç
saturação de O2
34
MÉTODO
MÉTODO
¾ Paciente sedado e curarizado
¾ PEEPs progressivos
¾ VC = 5 ml Kg
¾ Cálculo da Complacência =
¾ FR = 10 rpm
¾ Melhor complacência
¾ Fluxo de 30 L /min
¾ Melhor oximetria
¾ Onda quadrada
¾ Observaç
Observação da Pressão arterial e FC
¾ Pausa inspirató
inspiratória de 1,0 s
¾ Limite = instabilidade hemodinâmica, queda
¾ FiO2 1,0
RECRUTAMENTO ALVEOLAR
¾ Importante para promover rere-expansão alveolar
perdida
¾ Crité
Critérios de SARA definidos
¾ Melhora observada pela saturaç
saturação e
relaç
relação PaO2 / FiO2
VC / Pplat – PEEP
da complacência ou manutenç
manutenção da curva
RECRUTAMENTO ALVEOLAR
¾ Inú
Inúmeros mé
métodos
¾ Manutenç
Manutenção de uma pressão de platô má
máxima
de 35 cm de H2O
¾ PEEPs de 30 cm de H2O, com pausa
inspirató
inspiratória de 2 segundos, durante 2 minutos.
¾ Começ
Começar de um PEEP de 10 cmH2O
¾ UtilizaUtiliza-se modo pressão controlada
¾ Garantir um PEEP maior ao terminar o
¾ Paciente
sedado e curarizado
recrutamento – evitar o desrecrutamento
35
POSIÇÃO PRONA
EFEITOS:
¾ Aumento da capacidade residual funcional
POSIÇÃO PRONA
¾ Utilizada quando recrutamento não melhora a
troca gasosa
¾ Alteraç
Alteração do movimento diafragmá
diafragmático
¾ Necessá
Necessário participaç
participação multidisciplinar
¾ Alteraç
Alteração de ventilaç
ventilação / perfusão
¾ Apoio correto e proteç
proteção antianti-escaras
¾ Maior expansão de áreas posteriores
pulmonares
¾ Melhora da oxigenaç
oxigenação
POSIÇÃO PRONA
CUIDADOS E COMPLICAÇÕES
¾ Perigo de extubaç
extubação
¾ Obstruç
Obstrução da cânula
¾ Escaras em tó
tórax, joelhos, pé
pés, sonda vesical
¾ Edema importante de face
¾ Posturas extremas de membros superiores
¾ Dificuldade de reanimaç
reanimação cardiopulmonar
36
QUANDO RETORNAR EM SUPINO?
CONCLUSÕES
¾ Rotinas individuais de cada serviç
serviço
DEPENDE DO PROTOCOLO DO SERVIÇ
SERVIÇO
QUANDO MELHORA IMPORTANTE
ENQUANTO SATURAÇ
SATURAÇÃO NÃO CAIR
PARA PREVENÇ
PREVENÇÃO DE ESCARAS
¾ Recrutamento é uma manobra que deve ser
discutida e realizada em conjunto à equipe
médica
¾ Evitar distensão cí
cíclica alveolar atravé
através de
PEEP otimizada
¾ Ação multidisciplinar sempre
DPOC - definiç
definição
Ventilação Mecânica na
DPOC descompensada
Grupo de entidades nosoló
nosológicas respirató
respiratórias que acarretam
obstruç
obstrução crônica ao fluxo aé
aéreo de cará
caráter fixo ou parcialmente
reversí
reversível, tendo como alteraç
alterações fisiopatoló
fisiopatológicas de base, graus
variá
variáveis de bronquite crônica e enfisema pulmonar.
37
DPOC - epidemiologia
DPOC - fisiopatologia
5,5 milhões de pessoas acometidas pelo DPOC no Brasil
Desenvolvimento ou agravamento da hiperinsuflaç
hiperinsuflação pulmonar
Causou 2,74 milhões de óbitos em 2000
Exacerbaç
Exacerbações de 2,4 a 3 episó
episódios/ano por paciente
dinâmica, com aprisionamento aé
aéreo, consiste na principal alteraç
alteração
fisiopatoló
fisiopatológica na exacerbaç
exacerbação da DPOC.
¾ das dos pacientes internados necessitam de ventilaç
ventilação mecânica
DPOC - fisiopatologia
Mecanismos envolvidos:
aumento da obstruç
obstrução ao fluxo aé
aéreo (causada por inflamaç
inflamação,
hipersecreç
hipersecreção brônquica e broncoespasmo).
broncoespasmo).
reduç
redução da retraç
retração elá
elástica pulmonar.
Todos esses fatores resultam em prolongamento da constante de tempo
tempo
expirató
expiratória, ao mesmo tempo em que se eleva a frequência respirató
respiratória
como resposta ao aumento da demanda ventilató
ventilatória,
ria, encurtandoencurtando-se o
Objetivos da VM - DPOC
Promoç
Promoção do repouso muscular respirató
respiratório
Sedaç
Sedação e analgesia nas primeiras 24 a 48h
Modo ventilató
ventilatório assistidoassistido-controlado
Minimizar a hiperinsuflaç
hiperinsuflação pulmonar
Relaç
Relação I:E inferior a 1:3 (recomendado 1:5 a 1:8)
Oxigenaç
Oxigenação: devedeve-se evitar hiperó
hiperóxia com PaO2>120mmHg
PEEP extrí
extrínseca e autoauto-PEEP:
PEEP: PEEPe 85% da PEEPi com
Pplatô<30cmH
Pplatô<30cmH20
tempo para expiraç
expiração.
38
[email protected]
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