PROJETO Campo de Marte pode dar lugar a um - Sinduscon-SP
Transcrição
PROJETO Campo de Marte pode dar lugar a um - Sinduscon-SP
visite: www.sindusconsp.com.br INOVAR E CONSTRUIR Programas visam a evolução do setor Nº 42 PROJETO Campo de Marte pode dar lugar a um novo parque em SP Ano 5 janeiro / fevereiro 2006 ENTREVISTA Hugo Marques Rosa revela os caminhos da internacionalização Presidente João Claudio Robusti Vice-presidentes Sergio Tiaki Watanabe (Financeiro) Cedric Poli Veneziani Eduardo May Zaidan Ely Flávio Wertheim Francisco Antunes de Vasconcellos Neto Iskandar Aude João Batista de Azevedo João de Souza Coelho Filho José Antonio Marsiglio Schuvarz José Carlos Molina José Romeu Ferraz Neto Luiz Antonio Messias Maristela Alves Lima Honda Diretores regionais Delfino Paiva Teixeira de Freitas Edson Antonio Coghi Hilton Hugo da Silva Fabbri José Batista Ferreira Luiz Bonifácio Urel Márcio Escatêna Ralph Ribeiro Junior Ricardo Yamauti Rosana Zilda Carnevalli Herrera Representantes - Fiesp Titulares: Eduardo Capobianco Sergio Porto Suplentes: Artur Quaresma Filho Iskandar Aude Assessoria de Imprensa Rafael Marko - (11) 3334-5662 Nathalia Barboza - (11) 3334-5647 DIRETOR: Nabil Cury EDITOR RESPONSÁVEL: Jayme Brener REDAÇÃO: Ernesto Zanon e Rodrigo Barneschi (Ex-Libris Comunicação Integrada), com colaboração das Regionais: Alexandre Branco (Sorocaba), Bete Gáspari (Presidente Prudente), Cristiane Bononi (Santo André), Giselda Braz (Santos), José Carlos Ducatti (São José dos Campos) Mônica Monteiro (Campinas), Ricardo Carvalho (Ribeirão Preto), Sabrina Magalhães (Bauru) SUPLEMENTO QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO: EDITORA RESPONSÁVEL: Elenita Fogaça Nathalia Barboza (revisão) [email protected] COMUNICAÇÃO: Marcelo da Costa Freitas/Chefe de Arte; Sanders Caparroz Giuliani/Editoração Eliane Gomes da Silva, Givanildo A. T. Silva/ Web; Silene Marchi/Secretária PUBLICIDADE: (11) 3334-5673/5674 [email protected] [email protected] [email protected] ENDEREÇO: Rua Dona Veridiana, 55 CEP 01238-010 São Paulo-SP editorial Esperanças de um novo pacote No momento do fechamento desta edição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acabava de anunciar um pacote de estímulo à construção. Se de um lado as medidas ficaram aquém do esperado, de outro certamente poderão ajudar a reduzir o déficit habitacional, se bem administradas. Caso haja o repasse aos preços da redução do IPI dos materiais na cadeia produtiva, o custo da construção formal de uma habitação poderá ser reduzido em cerca de 1,2%. Esperamos que a mesma redução do IPI não se preste para a população de baixa renda autoconstruir informalmente novas unidades ou melhorar as já existentes, sem gerar novos empregos e perenizando a favelização. Por isso, o pacote precisa ser complementado com medidas como o direcionamento de pelo menos 75% dos recursos destinados à habitação para a construção de novas unidades pelo setor formal e produtivo. Também há a expectativa de que a maior parte do R$ 1 bilhão do FNHIS seja aplicado na erradicação das favelas construídas sobre palafitas, levando seus moradores para novos conjuntos habitacionais. Espera-se que o governo continue estudando a adoção de novas medidas, como a redução da carga tributária das empresas da construção e o crédito consignado imobiliário. E que direcione o máximo de recursos para o setor formal de construção de habitações de interesse social. Quanto à destinação de R$ 8,7 bilhões de recursos da Poupança ao financiamento imobiliário, a esperança é de que esse volume recorde sirva para os bancos baixarem mais os juros e aumentarem os prazos dos financiamentos, beneficiando segmentos de renda cada vez menor. João Claudio Robusti Presidente do SindusCon-SP [email protected] Centro de Atenção ao Associado fone (11) 3224-0566, tecle 8 FOTOLITO E IMPRESSÃO: Editora Referência Tiragem desta edição: 9 mil exemplares As opiniões dos colaboradores não refletem necessariamente as posições do SindusCon-SP [email protected] www.sindusconsp.com.br REVISTA NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO 3 sumário 6 CAPA Construção civil mostra que pode aumentar arrecadação do INSS para ser incluída no Supersimples 12 PROJETO Prefeitura de São Paulo pode transformar o Campo de Marte em um novo centro de lazer NOSSAS 6 ÚLTIMAS EDIÇÕES edição 41 dezembro de 2005 edição 40 novembro de 2005 14 ENTREVISTA Hugo Marques da Rosa, presidente da Método Engenharia, mostra como internacionalizou a empresa edição 39 outubro de 2005 26 edição 38 setembro de 2005 CAPA Programas visam inovação do setor para a produtividade 31 32 QUALIDADE Em ritmo de muito trabalho, CTQ encerrou 2005 e prepara pauta para 2006 edição 37 agosto de 2005 NOTAS Confira as notícias que movimentam o mercado edição 36 julho de 2005 CAPA 6 REVISTA NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO A o mostrar que pode aumentar a arrecadação do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) entre 15% e 17,1% para o setor, a construção civil ficou muito próxima de ser incluída no Supersimples, o regime tributário previsto no substitutivo ao projeto da Lei Geral de Pequena e Microempresa, que deverá ser votado nos primeiros meses de 2006 pelo Congresso Nacional. A Comissão Especial que examinou a proposta aceitou a inclusão do setor, já que estudo reali- zado pela GVconsult demonstra que o INSS só tem a ganhar com a medida. “Em reunião realizada com o ministro da Fazenda, Antonio Palloci, no final de dezembro, o governo demonstrou, diferentemente do que vinha ocorrendo em outras ocasiões, que aceita incluir a construção no Supersimples, desde que a medida não afete o equilíbrio entre receita e despesa para os cofres públicos”, explica João Claudio Robusti, presidente do SindusCon-SP. Ele lembra que o estudo da GVconsult indica que “a >> REVISTA NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO 7 tendência é de aumento na arrecadação, diante da possibilidade de trazer para a formalidade parte significativa da mão-de-obra que hoje está no mercado informal e pela qual o INSS irá responder num futuro não muito distante”. Segundo o IBGE, 59% das empresas do setor eram informais em 2003. As companhias devidamente formalizadas, mesmo respondendo por apenas 39% do faturamento naquele ano, assumiram 63% da arrecadação do setor. “Trata-se de uma gran- 8 REVISTA NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO de injustiça fiscal”, diz Robusti. Com base nos últimos dados disponíveis do IBGE, a GVconsult considerou dois cenários: O primeiro prevê a inclusão no Supersimples apenas das empresas formais da construção, com até 29 empregados. A arrecadação do INSS no setor cresceria 15%. Apesar de cada uma das empresas recolher menos, uma parcela maior do total dos tributos arrecadados irá para o INSS, na repartição final. A tendência é de aumento na arrecadação, já que trará para formalidade a mão-de-obra que hoje está no mercado informal No segundo caso, o cenário é ainda mais positivo, com uma arrecadação 17,1% maior. Isso ocorreria caso todas as 170 mil informais do setor aderissem ao regime. “Esta é uma hipótese que deve ser levada em consideração, uma vez que a contribuição média mensal de cada uma delas será de apenas R$ 102,24”, aponta o presidente do SindusCon-SP. A maior parte das empresas do setor é de micro e de pequeno porte. “A diminuição da carga tributária e dos encargos será um estímulo para que saíam da informalidade”, completa. Fantasmas Ainda baseado no estudo realizado pela GVconsult, Robusti mostra que outro temor do INSS – de que, no Simples, os trabalhadores da construção civil contribuiriam com pouco e depois se aposentariam, agravando o Em 2005, entrou em tramitação no Condéficit do órgresso o Anteprojeto de Lei Geral das Micro gão – também e Pequenas Empresas. A partir de uma séé infundado. rie de mudanças administrativas e na legis“Na verdade, lação fiscal e trabalhista, o anteprojeto dá um a pequena ditratamento diferenciado às micro e pequeferença será nas empresas do país. A simplificação de procedimentos e, particularmente, a redução coberta e ulda carga tributária dessas empresas seriam trapassada poderosos indutores da formalização. O ancom os novos teprojeto se diferencia da legislação do Simrecursos que ples já existente, por ser mais amplo. Ele ingressarão abrange tributos das três esferas de poder e por conta do um número maior de setores econômicos – estímulo à fora construção civil, inclusive. O Anteprojeto malidade. foi votado na Comissão Especial que trata Hoje, além de do assunto em 13 de dezembro de 2005 e 1,4 milhão de seguiu para a Câmara como o Projeto de Lei trabalhadores com registro em carteira, a construção civil ocupa civil empregou 5,94 mimais de 3,1 milhões de in- lhões de pessoas, sendo que 28,3% delas eram emformais”, diz. Os dados da Pesquisa pregados sem carteira assiNacional por Amostra de nada (1,7 milhão) – trabaDomicílios (PNAD), reali- lhadores que não contribuzada pelo IBGE, mostram íam de forma alguma para que, em 2003, a construção a previdência –, e 43,5% tra- Entenda o Supersimples Complementar (PLC) Nº 123, de 2004, para votação no início deste ano. De acordo com o PLC, já consideradas as complementações de votos da Comissão Especial, as micro e pequenas empresas da construção civil que realizam obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, seriam enquadradas na categoria de prestadoras de serviços. A tributação do Simples Nacional, que seria única e a alíquota de contribuição, varia conforme a faixa de receita bruta das empresas, até o máximo de R$ 2,4 milhões de receita bruta anual, apurada nos últimos 12 meses anteriores ao recolhimento. balhavam por conta própria (2,6 milhões) – uma parcela da força de trabalho com reduzida contribuição previdenciária. Segundo a mesma pesquisa, do total de ocupados na construção civil, >> REVISTA NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO 9 apenas 29%, ou 1,7 milhão de pessoas (entre empregados e empregadores) contribuíam para a Previdência Social. Cerca de 4,2 milhões de trabalhadores ou quase 71% da mão-de- obra ocupada no setor, não tinha participação no sistema previdenciário. Embora nunca tenha contribuído, esse contingente terá direito a uma aposenta- Além de 1,4 milhão de trabalhadores com registro em carteira, a construção civil também ocupa mais de 3,1 milhões de informais doria mínima de um salário, a partir dos 65 anos. “A redução dessa disparidade entre o setor formal e o informal, e o aumento da cobertura previdenciária das pessoas ocupadas na construção civil passa, sem dúvida, pelo combate à sonegação, pela redução da carga tributária e diminuição da burocracia, por estímulos à formalização das empresas”, diz Robusti. 10 REVISTA NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO REVISTA NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO 11 PROJETO Campo de Marte pode virar centro de lazer Rodrigo Barneschi Prefeitura de São Paulo apóia transformação de área verde na Zona Norte em espaço aberto à população 12 REVISTA NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO São 2,1 milhões de metros quadrados encravados em uma região nobre da maior metrópole do país. Embora próximo ao centro e à conturbada marginal do Tietê, o Campo de Marte conserva certo ar de tranqüilidade, bastante familiar aos 2,1 milhões de habitantes da zona norte. Não por acaso, o espaço, atualmente um aeroporto para pequenas aeronaves, pode se tornar o mais novo parque público da capital paulista. A idéia de transformar o Campo de Marte em uma grande área de lazer não é nova, mas ganhou força recentemente, com a disposição do prefeito de São Paulo, José Serra, em reaver a área, sob responsabilidade do Ministério da Defesa desde a Revolução Constitucionalista de 1932. Em encontros com o vice-presidente da República e atual ministro da Defesa, José Alencar, e com o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Serra cobrou a devolução do espaço ao município. A Prefeitura já entregou ao Ministério da Defesa, ao Com a n d o d a A e ro n á u t i c a e à Infraero, que administra o ae- roporto, um esboço de projeto para, além de recuperar o controle do local, utilizar 500.000 m² – quase metade do Parque do Ibirapuera – para a construção de um novo parque de convivência social na região. Ainda não existe uma definição sobre o uso do terreno, mas é certo que ele será aberto ao público. Regina Monteiro, diretora de Meio Ambiente e paisagem urbana da Emurb (Empresa Municipal de Urbanização), aponta uma perspectiva: “É uma área ociosa, com 60% de vegetação. Poderia servir para drenagem das chuvas, mas a construção de um parque temático de aviação também está nos planos”, diz. A hipótese de acabar com o aeroporto está descartada, pois a Prefeitura o considera fundamental para o turismo de negócios. Com o objetivo de aproveitar todo o potencial do Campo de Marte, um projeto antigo poderia ser aproveitado. O projeto Respira São Paulo, de 1979, é fruto da tese de graduação da arquiteta Vera Cecília Leme e prevê um novo uso para o local. A maquete foi apresentada no ano passado na 6ª Bienal de Arquitetura de São Paulo. A arquiteta defende que sua tese possa servir como ponto de partida para as pretensões da Prefeitura de São Paulo. O Respira São Paulo tem como foco a transformação do Campo de Marte, a 8 km do marco zero da metrópole, em um centro cultural e de convivência. Tomando por base a carência da Zona Norte em ambientes de recreação, o projeto propõe um parque multiuso, com espaços para cultura, esportes e lazer. Vera Cecília Leme, que atualmente vive na Itália, entende Vera Cecília Leme: cultura à população que 100.000 m² são o bastante para construir espaços destinados à recreação infantil e exercícios, restaurante, bar e café, livraria, laboratório de marcenaria, anfiteatro, biblioteca pública, piscinas e quadras esportivas, além de um lago. Pelo projeto, todas as instalações estariam devidamente adequadas para oferecer cultura à população por meio da produção e exposição de artes plásticas, teatro, cinema, dança e música. “Para a minha tese de graduação, procurei um tema ligado à realidade, um projeto que pudesse melhorar a qualidade de vida da população. Como o Campo de Marte tem um amplo terreno não-aproveitado, concluí que era o espaço ideal para a construção de um parque”, explica a arquiteta. Depois de 27 anos, ela defende que o projeto, “não perdeu a relevância”. A l i g a ç ã o e n t re S a m b ó dromo, Parque do Anhembi e Palácio das Convenções seria realizada por meio de uma passarela com 6 m de largura e 300 m de comprimento. Seriam construídos três estacionamentos, pontos de ônibus e postos de informação. O primeiro aeroporto de SP Inaugurado em 1920, o Campo de Marte foi a primeira infra-estrutura aeroportuária da capital paulista, ainda na época em que pouca coisa havia entre o rio Tietê e o Parque Estadual da Cantareira, a então maior floresta urbana nativa do mundo. Situado entre o Sambódromo,oAnhembieoPaláciodas Convenções, na Zona Norte, tem ainda importância destacada, totalizando a cada mês cerca de oito mil pousos e decolagens de aviões de pequeno porte – Congonhas, o principal do país, é três vezesmaismovimentado. Com operação restrita aos segmentos de aviação executiva, de táxi aéreo e escolas de pilotagem, o espaço abriga ainda o Aeroclube de São Paulo, o Serviço Aerotático das Polícias Civil e Militar e órgãos ligados ao Ministério da Defesa. Além disso, concentra a maior frota de helicópteros do Brasil, com seis mil pousos e decolagens mensais. Já na inauguração, foram construídos um hangar da antiga Força Pública e uma pista para pouso e decolagem. A pista atual tem dimensões de 1.600 m x 45 m e existem 25 vagas para o estacionamento de aeronaves. O terminal de passageiros pode receber até 45 mil pessoas por ano. O aeroporto foi administrado pelo município até a Revolução Constitucionalista de 1932, quando passou à intervenção do Governo Federal. Ocupada pelo Exército durante o embate em que foram derrotados os insurgentes paulistas, a área é alvo de disputas judiciais desde então. REVISTA NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO 13 ENTREVISTA Um lá pé for A Método Engenharia, uma das três maiores empresas do país voltadas apenas ao setor privado, é uma das primeiras construtoras brasileiras a dar passos rumo à internacionalização. Com 32 anos de mercado, atua no Uruguai, Argentina e Chile, por meio de uma joint venture. Nesta entrevista, o presidente da empresa, Hugo Marques da Rosa, fala da estratégia de levar a companhia a apostar no mercado internacional, que hoje já representa cerca de 20% do faturamento. 14 REVISTA NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO ra Ernesto Zanon Notícias da Construção – De que forma a Método foi para o exterior? Hugo Marques da Rosa - O primeiro empreendimento fora do Brasil ocorreu onze anos atrás, em Punta Del Leste, no Uruguai, quando criamos a Método del Uruguay Ingeniería S.A. Lá a empresa participou de uma grande obra do setor hoteleiro, que gerou vários outras menores na mesma cidade. Em Montevidéu, participamos, em um primeiro momento, da incorporação do Torres Del Puerto, junto a uma empresa local. Mais recen- temente, tomamos parte da restauração do Hipódromo Nacional de Maroñas, onde nosso cliente era uma concessionária, que nos contratou também para obras de várias casas de apostas interligadas em toda a região de Montevidéu. Fomos responsáveis pela construção do Hotel Calcino Manara em Finta Del Este. Ainda no Uruguai, outra obra importante foi a restauração da sede do Jornal El Dia, um v erdadeiro patrimônio histórico daquele país. Nossos negócios >> REVISTA NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO 15 prosperaram tanto que a Método, em 2002 e 2003, foi a empresa com maior volume de obras. Hoje estamos trabalhando com três projetos residenciais: um na capital uruguaia e dois em Punta Del Este. E nos outros países? A partir desta experiência, começamos a prospectar em outros mercados. Em 2005, formalizamos a constituição de uma empresa na Argentina, a Método Ingeniería . Fomos responsáveis pela ampliação do Hotel Mendonza e participamos da construção do Iguazu, na mesma província argentina, em projetos que envolveram investimentos de US$ 28 milhões. Estamos participando de mais dois projetos em fase de maturação e que devem se viabilizar a partir de 2006. Que outros países estão em vista? Temos uma terceira experiência no Chile, onde preferimos nos unir numa joint venture com a Inversiones San Jorge, uma tradicional empresa local. Constituímos a ISJ Método. O primeiro empreendimento é de nosso próprio sócio. O que levou a Método a buscar estes mercados? A economia brasileira anda de lado nos últimos 23 anos. Não enxergamos um novo ciclo no curto prazo. As expectativas criadas neste período foram frustrantes. Passamos então a buscar outros mercados, como parte da estratégia da empresa, para reduzir as flutuações internas, nas quais o nível de atividade econômica se aquece, começa a crescer, mas sofre em seguida de períodos de estagnação, com reduções superiores às imaginadas. A construção civil é o setor que 16 REVISTA NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO mais rápido responde aos estímulos da economia. É uma sanfona que cresce e encolhe o tempo todo. Fomos em busca de um crescimento mais sustentável. Por que a América do Sul? Olhamos para o mundo em busca de oportunidades, mas visualizamos nestes países mais próximos boas chances de avançar. Acreditamos demais na recuperação, por exemplo, da economia argentina, onde houve um grande desmantelamento de todo o setor de engenharia. O Chile é a economia mais sólida da região. Apesar de ser um país pequeno, oferece ótimas oportunidades. E o Uruguai serviu para nossa aprendizagem. Iniciamos nossas operações lá e obtivemos bons resultados. Com o que conseguimos ali, ficou mais fácil ir para a Argentina, um país, que – por tradição – tem muitas relações comerciais com o Uruguai, tanto no fornecimento de mão-de-obra especializada como de matérias primas. Quanto as operações no exterior representam para o faturamento da Método? Nosso objetivo é que representem 30% do negócio, mas acredito que chegaremos neste patamar somente em 2007. Em 2006, devemos ainda ficar na casa dos 20%. Como este avanço de empresas brasileiras em países vizinhos pode ajudar a economia local? Tudo depende de conseguirmos financiamentos junto ao BNDES. Se conseguirmos viabilizar, vamos levar, além de materiais e equipamentos, mão-de-obra especializada para fora. Estamos participando de dois projetos na Argentina, que estão em fase de definição da equação financeira. Se fecharmos um pacote como imaginamos, vamos levar arquitetos, projetistas e fornecedores, como fabricantes de ar condicionado e de elevadores. Estes setores ainda não se voltaram para o exterior, mas temos qualidade para isso. É uma questão de tempo para a indústria brasileira da construção civil se firmar lá fora. Em que outros países a Método acredita que há potencial para se investir? Já fizemos prospecções nos Emirados Árabes, verificando a possibilidade de algumas ações mais pontuais. Sabemos que também há oportunidades na Venezuela e Panamá, além do Paraguai. Por conta de uma obra no aeroporto de Confins, em Minas Gerais, onde estamos construindo os hangares da Gol, fomos convidados a participar de um projeto para uma empresa aérea no Caribe. Lá o desafio é grande: estamos concorrendo com empresas dos Estados Unidos e Europa. Quer dizer que as empresas brasileiras têm condições de concorrer em condições de igualdade com as européias? Em 1990, quando tomamos a decisão estratégica de sair do país em busca de novas oportunidades, estudamos os mercados de Portugal e do México. Lamento muito não ter ido para Portugal naquela ocasião. Tenho certeza que, se tivéssemos ido, seríamos muito bem-sucedidos. Foi um período em que estava começando um novo ciclo naquele país, em que não havia grande concorrência. Hoje é quase impossível entrar lá. Existem outros países fora do Se conseguirmos financiamentos junto ao BNDES, vamos levar materiais, equipamentos e mão-de-obra para fora continente em que vale a pena apostar? Sim, principalmente os países produtores de petróleo da África, onde tudo está por ser construído. Há também as antigas repúblicas soviéticas como o Cazaquistão. Só que, nestes países, as empresas brasileiras terão que passar por uma grande adaptação cultural. Mas até nesse aspecto as construtoras daqui podem se ajustar mais facilmente que as americanas. No Brasil, há excelente potencial técnico e o empresário daqui é bastante flexível. REVISTA NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO 17 INFORME PUBLICITÁRIO EM OBRAS Ação social nas praias A construtora Cyrela Brazil Realty decidiu ir atrás de seus clientes onde boa parte deles está nesses meses de verão: nas praias. A empresa lançou o projeto Verão Alto Padrão Cyrela, com ações nas melhores praias do litoral Norte de São Paulo, como Maresias, SãoSebastião,Santiago,Baleia,ToqueToque, Juquehy e Barra do Una. O projeto alia o marketing à ajuda aos pais para que localizem crianças perdidas na areia. Ao chegar às praias, os pais recebem um material de apoio – um kit formado pela revista infantil Cyrelinha, um folheto com dicas de verão e um saco de lixo – no qual consta uma pulseira de plástico para ser preenchida com os dados das crianças. O mesmo kit está sendo entregue também nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos, em São Paulo. Luxo e sofisticação na Vila Olímpia O Residencial Urbano, um luxuoso duplex de 124 apartamentos, localizado entre a Rua Dr. Eduardo de Souza Aranha e a Avenida Santo Amaro, na Vila Olímpia, em São Paulo, é mais um 20 REVISTA NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO projeto que está sendo executado pela Matec Engenharia. Serão 11.140 m² de área construída, numa torre de 26 andares com três elevadores. O empreendimento conterá 124 apartamentos de 43 m² para um dormitório e de 87 m² para dois quartos, com a possibilidade de junção de dois apartamentos. O edifício fica em uma área total de terreno de 1.565 m². Como atrativos, piscina, ofurô, sauna e sala de ginástica. O prédio contará com três subsolos, hall social com pé-direito duplo e lounge gourmet com cozinha, copa, adega e sala home-theater. As obras devem estar concluídas até 30 de janeiro de 2007. Alto padrão em Pedizes A Setin Empreendimentos Imobiliários lança o Marrion Luxury Edition, um empreendimentodealtopadrãoemPerdizes.São apartamentoscomquatrosuítesnumaárea privativa de 294m², além de uma cobertura duplex. Como atrativo, a incorporadora aponta uma vista privilegiada da cidade de São Paulo. Na área comum, fitness com pé direito duplo e vista para a piscina; piscinas recreativas para adultos e crianças, piscina aquecida com pergolado, sauna seca com área para descanso, ducha, playground,solarium,salãodefestascom lounge e vaga para visitantes. Tudo em um terreno de 2.196m². Nova sede da Casa Hope A Helbor Empreendimentos Imobiliários e a Hélio Borenstein S/A entraram na campanha pela construção da nova sede da Casa Hope, em um terreno de 3,7mil m², no Planalto Paulista, em São Paulo. As empresas, além de patrocinarem as obras de duas salas, destinam à entidade um porcentual de cada apartamento ou sala comercial vendida. Numa ação integrada de responsabilidade social, estimulam parceiros, fornecedores e clientes a ajudar a instituição, que cuida de crianças carentes portadoras de câncer. Quem quiser colaborar com a Casa Hope pode conhecer mais sobre o projeto da nova sede pela internet (www.hope.org.br). O interessado pode se tornar um sócio-contribuinte, fazendo doações mensais a partir de R$ 20 por mês, doando bens, alimentos e materiais de papelaria ou atuando como voluntário da instituição. Mais informações pelo telefone (11) 5083-1039. REVISTA NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO 21 REGIONAIS S ÃO J OSÉ DOS C AMPOS Shoppings alavancam negócios no Vale do Paraíba AexpansãodosshoppingscentersnoVale doParaíbavemajudandoosnegóciosdaconstrução civil na região. Em dezembro, a prefeitura de Taubaté firmou parceria com o Taubaté Shopping para a doação de uma área de 33 mil m² destinadas à ampliação do empreendimento comercial. O espaço vai proporcionar uma nova fase de expansão na região, uma vez que demanda investimentos de R$ 55 milhões e a geração de mais de 1.800 novos postos de trabalho. O shopping passará dos atuais 24 mil m² para 35 mil m² de área construída. Além de uma nova fachada, duas lojas-âncora e um hipermercado vão se instalar no empreendimento. No piso superior, haverá uma academia e um estúdio de TV. O gerente geral do shopping, Adriano Capobianco, diz que a proposta de ampliação foi muito bem recebida pela Prefeitura da cidade desde o primeiro momento. A expansão do shopping se reflete na geração de outros negócios na região. Em Taubaté, estão previstos investimentos de R$ 20 milhões na construção de um centro empresarial e de três torres habitacionais. OutrosR$10milhõesserãoempregadosemduas torres residenciais. A construção do Teatro Municipal da Cidade deve contar com investimentos de mais R$ 5 milhões. Outra cidade da região beneficiada recentemente com um novo shopping center foi Guaratinguetá, que ganhou em novembro o Buriti Shopping Guará, com investimento de R$ 25 milhões. O fenômeno não é um privilégio do Vale do Paraíba. A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) informa que foram investidos R$ 1,1 bilhão em novos shoppings em 2005, em todo o país, o que representa um crescimento de 10% em relação a 2004. Foraminaugurados18centroscomerciais.Em 2006 estão previstos mais 14. A Alshop informaaindaquecercade40%dos577shoppings filiados à entidade estão em expansão. Esse número envolve cerca de 740 mil postos diretos de trabalho. A indústria de shopping centers passa por um processo de grande interiorização.Em1983,somente15%dosempreendimentos estavam fora das capitais. Hoje, este percentual é de 49%. S ANTO A NDRÉ Município cobra taxa de licença ambiental Santo André é a primeira cidade do Estado a centralizar cobrança da emissão de licenciamento ambiental. A taxa estava suspensa desde janeiro do ano passado, quando a análise técnica passou a ser feita pelo Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental), órgão vinculado à prefeitura da cidade. A diretora da Regional ABCD do SindusCon-SP, Rosana Carnevalli, avalia que a emissão de licenciamento vai gerar morosidade na aprovação de projetos, uma vez que a autorização para construir um empreendimento pode demorar até um ano. “O licenciamento ambiental é muito importante para o crescimento sustentável do município, mas não pode se transformar em mais um empecilho para a construção civil”. A tabela de preços para emissão da licença, necessária à obtenção de alvará de funcionamento, tem como base o número de horas despendidas na análise e leva em con- 22 REVISTA NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO sideração duas variáveis: o tempo que o profissional leva para fazer a avaliação e o custo pelo tempo de utilização do veículo da Prefeitura. Dentro dessas regras – que são as mesmas seguidas pelo Governo do Estado, que faz o licenciamento ambiental nas demais cidades – o valor mínimo para análise é de R$ 53,74 (R$ 37,64 por uma hora técnica; R$ 16,10 por uma hora de uso do veículo). Esse custo sobe proporcionalmente de acordo com a complexidade da obra. A cobrança passará a valer ainda neste ano, mas depende da publicação de portaria que detalha as novas regras. O texto está sob análise final da prefeitura de Santo André. Santo André foi a primeira cidade do Estado a centralizar a emissão do licenciamento ambiental para empreendimentos, cujo impacto não extrapolam as fronteiras do município. “Com isso passamos a ter um controle maior sobre as atividades desenvolvidas no município”, afirma o superintendente do Semasa, Sebastião Ney Vaz Junior. Empreendimentos que precisam de licenciamento • Construção em áreas de proteção e recuperação de mananciais; • Corte de árvores; • Depósito de material de construção; • Casas noturnas; •Empreendimentosqueexijammovimento de terra acima de 3.000 m², associados ou não a edificações; • Conjuntos habitacionais com mais de 200 habitações ou área de terreno igual ou maior a 10.000 m²; • Comércio atacadista de produtos farmacêuticos; • Complexos hoteleiros; • Hotéis, motéis e áreas de camping; • Hipermercados; • Shopping centers; • Parques temáticos; • Atividades de atendimento à saúde; • Depósito de gás liquefeito de petróleo; • Sistemas de captação de água; • Triagem de resíduos. REGIONAIS S ANTOS Investimento em rodovia anima Baixada e Litoral Depois da inauguração da segunda pista da RodoviadosImigrantes,hátrês anos, os empresários da construção civil daBaixadaSantista vivem nova expectativa de avanço nos negócios. A Ecovias, concessionária que administra o Sistema Imigrantes, anuncia que em abril terá início a construção da terceira faixa de rolamento da rodovia Pe. Manoel da Nóbrega, nas duas pistas no trecho entre São Vicente e Praia Grande. Logo após a abertura da nova pista da Imigrantes,muitagentepassouapesquisarpreços de imóveis na região, mas as vendas não se concretizaram.“Aspessoasperceberamquenão seriapossívelpassarhorasintermináveisemum congestionamento na estrada para chegar à capital e houve o recuo’’, explica João Batista Azevedo,vice-presidentedoSindusCon-SP. Ele serefereaogargaloqueaindaexistenaManoel daNóbrega,principalligaçãodosmunicípiosdo litoral Sul à Imigrantes. “Por este motivo, o anúncio da obra na Manoel da Nóbrega traz otimismo. A estrada é muito importante e deve alavancar a economia em toda a região’’, diz Azevedo. “Hoje, o paulistano chega à Baixada em 40 minutos, em média. Falta apenas facilitar sua locomoção na região”, diz o vice-presidente. Azevedo afirma que os turistas que passaram o reveillon no litoral Sul, por exemplo, levaram entre cinco e seis horas só para deixar Praia Grande e entrar na Imigrantes. ‘‘Esse funil precisa ser eliminado’’. OdiretordaRegionalSul,RicardoYamauti, avalia que as obras vão estimular o turismo, que é uma das principais alavancas da economia da região. “Os empresários vinham reivindicando essa providência já há algum tempo’’, diz. Ele entende que a obra beneficiará não só Praia Grande e São Vicente, mas também as outras cidades da região. ‘‘Ninguém quer comprar uma casa de praia em um local cuja estrada tenha congestionamentos intermináveis. A facilidade de acesso pesa muito na hora da escolha do imóvel’’, completa. Yamauti, porém, alerta que, apesar da euforia provocada pelo anúncio de obras na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, ainda há o gargalo no trecho de São Vicente da Rodovia dosImigrantes,quedependedaconstruçãode viadutos. “Para solucionar o problema seria importante investir em um viaduto na Cidade Náutica e outro na Estrada de Ferro”, diz. Ele acrescenta que também seria preciso construir duas marginais sobre os canais nesse trecho, além de passagens para pedestres, como as existentes na Via Expressa Sul. R IBEIRÃO P RETO Falta de esgoto barra investimentos na cidade A falta de tratamento de esgotos na Zona Sul de Ribeirão Preto está causando uma série de problemas para as empresas da construção civil da cidade, já que a região é considerada uma das mais importantes para a execução de novos empreendimentos do Estado. Buscar alternativas é uma das prioridades de atuação da Regional Norte do SindusCon-SP neste início de 2006. Os bairros da Zona Sul estão praticamente sem tratamento de esgoto. A estação mais próxima, localizada no distrito de Bonfim Paulista, não consegue dar conta do atendimento. ”Estamos paralisados e prejudicados, assim como toda a população, mas o setor não está parado. Vamos procurar a Prefeitura para buscar um entendimento. Queremos ajudar na solução, mas a burocracia tem sido um empecilho”, afirma José Batista Ferreira, diretor da Regional Norte. “Esperamos em breve alcançar um bom entendimento, que será fundamental para toda a cidade”, conclui. REVISTA NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO 23 CAPA Inovar e construir A exemplo de outros países, setor busca soluções para avançar a produtividade e a qualidade exemplo vem lá da África do Sul. Desde 1969, esse país possui um sistema de primeiro mundo para avaliar e aprovar as inovações tecnológicas para a construção civil. Trata-se do Agrément South Africa, a única entidade a operar regularmente em países em desenvolvimento. Esse sistema foi implantado pelo governo, na África do Sul, em função da necessidade de aprovação de novas tecnologias que surgiam no mercado e precisavam de um organismo que as aprovassem para fazer parte da cadeia produtiva da construção civil. Em janeiro deste ano, o especialista no tema Theuns P. Knoetze, que é químico e gerente do Programa CSIR Built Enviroment, esteve na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo explicando aos alunos de Engenharia Civil porque o sistema foi adotado na África do Sul e sua eficácia ao longo dos anos, na palestra “Aprovação técnica – mecanismo para a introdução de novas tecnologias”. De acordo com Knoetze, desde que foi aplicada no país, mais de 400 novos produtos foram O 26 REVISTA NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO introduzidos no mercado da África do Sul e cerca de 70 tecnologias possuem certificados válidos. Dos produtos analisados e aprovados pelo organismo, valem destacar: • sistemas prediais e construtivos, incluindo sistemas hidrossanitários, forros e painéis; • produtos betuminosos para rodovias; • juntas para tabuleiro de ponte; • aditivos para rodovia. Para que os novos produtos passem a ter validação para serem aplicados na construção civil, o Agrément avalia a performance da utilização, seguindo as diretrizes de: • • • • • estrutura; energia e térmica; acústica; estanqueidade; durabilidade etc. “Foi um grande avanço naquele país pela necessidade da aprovação de novas tecnologias que aumentaram a produtividade no setor”, explica o professor da Poli/USP que promoveu a palestra, Vanderley Moacyr John. Os usos de blocos de concreto, metal, plástico e lâmpadas foram destacados pelo palestrante como exemplos de sucesso. No território brasileiro No Brasil, a necessidade de ter um organismo que avalie e aprove a entrada de novas tecnologias para os setor da construção civil é discutida desde 1998. Foi nessa época que se pensou em criar o Sinat (Sistema Nacional de Avaliações Técnicas), por iniciativa da PBQP-H, programa do Ministério das Cidades. “O Sinat tem como foco específico a avaliação de produtos inovadores que ainda não possuem normas técnicas”, explica a coordenadora-geral do PBQP-H, Maria Salette de Carvalho Weber. Maria Salette conta que o Sinat, desde então, vem sendo estudado e elaborado de forma paulatina para que o sistema atenda às necessidades de todo o território brasileiro, lembrando que as inovações tecnológicas têm de ser avaliadas e aprovadas por laboratórios técnicos regionalizados, fora do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas). “Hoje, o IPT desenvolve o regimento do sistema, classificando o que deve ser avaliado, seus critérios e atribuições, mas isso não significa que quando implantado caberá somente ao instituto a responsabilidade de aprovação”, explica. Aos construtores interessados em aplicar novas tecnologias construtivas em suas obras caberá verificar que tais produtos têm o selo com a aprovação do sistema. “Mas quem tem de ir atrás da avaliação técnica são os fabricantes ou fornecedores”, comenta. O professor Vanderley John alerta aos construtores para que não confundam o Sinat com a Norma de Desempenho – em processo de finalização – e também com o Sinat não substitui normas técnicas daABNT código de obras. “Trata-se de um sistema que os completa e não os substitui, muito menos que se sobressai às normas da ABNT”, adverte. Carlos Alberto Borges, coordenador da Norma de Desempenho, compartilha com a opinião do professor e ressalta: “o Sinat e a Norma de Desempenho são instrumentos de interesse para o País que se complementam”, diz. Maria Salette confessa que em função de outras prioridades o Sinat não avançou. “Mas agora, diante do pacote do governo, tenho de acelerar sua implementação”, diz, referindo-se às medidas de estímulo ao setor, anunciadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 7 de fevereiro. Princípios gerais a serem observados O princípio fundamental a ser intransigentemente respeitado é a credibilidade do sistema. O Sinat deve zelar pela transparência em todas as ações desenvolvidas. A transparência do sistema depende sobretudo da representatividade de toda a cadeia produtiva nas instâncias de decisão do Sinat. A representatividade nas instâncias deliberativas do Sinat deve respeitar, obrigatoriamente, os princípios da imparcialidade e da autoridade. As decisões tomadas nas instâncias deliberativas do Sinat devem ser objeto de um amplo escrutínio baseado em múltiplos pontos de vista que resultem na expressão da diversidade da cadeia produtiva da construção civil nacional. Deve ser observado o princípio da provisoriedade dos documentos de aprovação técnica emitidos no âmbito do sistema. O Sinat precisa observar também o princípio da precariedade dos documentos de aprovação técnica emitidos no âmbito do sistema. >> REVISTA NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO 27 >> Relatório parcial do estudo para definir diretrizes e ações para a implementação do Sinat O que é o Sinat e qual o seu escopo? O Sinat é uma iniciativa de mobilização da comunidade técnica nacional para dar suporte à operacionalização de um conjunto de procedimentos reconhecido por toda a cadeia produtiva para a avaliação de novos produtos utilizados na construção. A meta que mobiliza a comunidade técnica é o estímulo à inovação tecnológica, aumentando o leque de alternativas tecnológicas disponíveis para a produção habitacional e a competitividade do setor produtivo. Os objetivos principais do Sinat são reduzir os riscos na tomada de decisão por agentes intervenientes em processos de construção que utilizam novas tecnologias e reduzir os riscos dos usuários das edificações construídas utilizando novas tecnologias. O escopo do Sinat pode ser sintetizado na harmonização de procedimentos para a avaliação de novos produtos para a construção, quando não existem normas técnicas específicas aplicáveis ao produto. O Sinat não deve avaliar produtos que possuem normas técnicas que descrevam suficientemente suas especificações e seus procedimentos de aplicação, para os quais a verificação de conformidade com a normalização vigente é a estratégia recomendada. O escopo do Sinat não pode ser confundido com a certificação de produtos ou com a concessão de marcas de conformidade. Os resultados da avaliação de novos produtos pelo Sinat expressam apenas uma opinião tecnicamente fundamentada da aptidão de um produto atender aos requisitos determinados por um uso definido e em condições definidas. A certificação de produtos e a concessão de marcas de conformidade implicam a existência e o cumprimento das pres- 28 REVISTA NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO crições de documentação técnica consolidada, além da implementação e do monitoramento de sistemas de garantia da qualidade nos processos de fabricação dos produtos. O processo de avaliação de novos produtos no âmbito do Sinat também não pode ser confundido com o desenvolvimento tecnológico dos produtos. Objetivo dosistema éestimulara inovação tecnológica Diretrizes específicas a serem observadas A definição destas diretrizes tem por base a experiência internacional, principalmente de sistemas de avaliação técnica tradicionais e de sucesso como o Avis Technique, da França, o ABSAC, da Austrália, o EOTA, da Comunidade Européia, e a Referência Técnica, do IPT. A avaliação de novos produtos de construção deve se basear na utilização da abordagem de desempenho: • descrição dos requisitos técnicos; • definição das condições de uso; • demonstração objetiva do atendimento aos requisitos técnicos. O processo de avaliação de um novo produto no âmbito do Sinat deve ser precedido da elaboração de um Documento de Referência para Avaliação. O proponente é responsável pela demonstração do atendimento aos requisitos de desempenho. Deve ser definido um padrão de estrutura e for- ma de um Documento de Aprovação Técnica emitido e publicado pelo Sinat: • descrição técnica rigorosa do produto; • identificação das condições de uso, dos testes realizados com o produto e dos resultados obtidos. O Sinat deve divulgar apenas resultados de produtos de construção aprovados, na forma de um Documento de Aprovação Técnica. Produtos não aprovados no processo de avaliação devem ter seus resultados descritos em relatório técnico de acesso restrito que justifique as razões da não aprovação. O sistema deve possuir procedimentos que permitam o retorno de informações em relação ao comportamento em uso de um produto aprovado. Estrutura proposta A estrutura operacional para o Sinat deve ser ágil e desburocratizada, porém sem a supressão de qualquer mecanismo de garantia da confiabilidade do sistema.É proposta uma estrutura simples para o Sinat, baseada em três níveis institucionais: o Comitê Coordenador, o(s) Comitê(s) Técnico(s) e as Organizações Técnicas Avaliadoras. O Comitê Coordenador, por exemplo, constitui-se na instância superior do Sinat, e deve possuir as seguintes atribuições: • elaboração e aprovação do Regimento Interno do Sistema; • definição de políticas e estratégias do sistema e articulação dos setores da cadeia produtiva para atingir os seus objetivos; • definição de regras para a constituição de um Comitê Técnico no âmbito do sistema; • aprovação da constituição e acompanhamento das atividades de um Comitê Técnico proposto e operacionalizado por um setor da cadeia produtiva da construção; • definição das regras para o credenciamento e o descredenciamento de uma Organização Técnica Avaliadora no âmbito do sistema; • credenciamento e descredenciamento de uma Organização Técnica Avaliadora; • julgamento de recursos a deliberações de instâncias inferiores do sistema; • operacionalização de um procedimento de atendimento ao público para receber e encaminhar reclamações de usuários de produtos aprovados no âmbito do sistema; • monitoramento da eficiência do sistema. RESPONSABILIDADE SOCIAL Valorização do trabalhador Ações do SindusCon-SP para a qualidade de vida nos canteiros setor de Relações Capital-Trabalho do SindusCon-SP desenvolve rotineiramente ações que objetivam a melhoria da qualidade de vida nos canteiros de obra, buscando a integração, a conscientização e a homogeneização de informações para as empresas do setor da construção civil. Essa atuação alia a responsabilidade social de empregados e empregadores não só à utilização de tecnologias avançadas mas também à valorização do potencial de cada indivíduo na ampliação de sua qualidade de vida, à saúde e à segurança do trabalhador e à preservação do meio ambiente. Com esta filosofia e objetivos, o SindusCon-SP vem desenvolvendo há décadas uma multiplicidade de ações cujo resultado vai ao encontro do esforço desenvolvido pelas construtoras no sentido da superação de suas dificuldades, pois elas trabalham com grande número de operários, próprios ou terceirizados, que ficam espalhados simultaneamente em mais de um canteiro de obra. Esta experiência contribuiu para a criação de novas ações do SindusCon- O 30 REVISTA NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO SP, tais como palestras educativas, grupos de trabalho e a formação de um comitê de estudo sobre normas de segurança e saúde do trabalho, entre outras. Em todas elas, o principal objetivo é contribuir para a diminuição dos acidentes do trabalho. Sempre preocupado com esta questão, o SindusConSP tem acompanhado as sucessivas quedas dos índices de acidentes de trabalho (em 1995, a construção civil era o setor de maior quantidade de óbitos por acidentes com trabalhadores). As ações do SindusCon-SP em busca da excelência em Segurança e Saúde do Trabalho, em conjunto com órgãos governamentais e as entidades representativas dos trabalhadores, têm movido esse índice para baixo. Nos últimos três anos, observou-se a queda dos índices em 25,53% no Estado de São Paulo. Diante deste resultado, o sindicato lançou, em 4 de agosto de 2005, o Programa SindusCon-SP de Segurança, buscando cada vez mais a melhoria da qualidade de vida nos canteiros de obra de suas associadas no âmbito estadual. Este Programa tem o objetivo de implementar melhorias contínuas dentro das possibilidades das empresas e de suas efetivas necessidades técnicas, visando sempre à proteção e à saúde no seu ambiente de trabalho. O fator “Prevenção” passa, então, a ser encarado como fator fundamental de aumento de qualidade e produtividade do setor. A iniciativa é pioneira na história do prevencionismo no setor da indústria da construção. O programa do SindusCon-SP, em parceria com o Senai-SP, disponibiliza 11 técnicos de Segurança do Trabalho alocados na capital e nas 9 regionais do sindicato com o objetivo de orientar todas as associadas na aplicação dos procedimentos incluídos na NR 18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil) e demais normas técnicas. Iniciativado sindicatoé pioneirana construção A primeira experiência nesse sentido aconteceu no final de 2003, quando o SindusCon-SP, através do Setor de Relações Capital-Trabalho e em parceria com o Senai, desenvolveu com sucesso um projeto-piloto na Regional do sindicato em Bauru. No primeiro mês de vigência do programa em nível estadual, foram contatadas 114 empresas associadas ao SindusCon-SP, o que resultou em 167 canteiros de obra visitados em todo o Estado. Além disso, mais 6 canteiros de obra receberam a visita do profissional de Segurança do Trabalho na cidade de Bauru, onde o projeto já se encontra em sua quarta etapa. Hoje, este Programa está em pleno desenvolvimento, tendo a participação ativa de todos os parceiros, e com os empresários e trabalhadores fortemente sensibilizados e motivados. QUALIDADE Trabalho incessante CTQ dará continuidade a debates em prol da qualidade do setor Comitê de Tecnologia e Qualidade (CTQ), do SindusCon-SP, com seus oito grupos de trabalhos, se empenhou nos encontros que promoveram inúmeros debates em prol da qualidade. Só no grupo que compõe os trabalhos ligados à normalização, foram inúmeras discussões sobre a Norma de Desempenho, em fase final da elaboração, além de normas específicas como: NBR 15200 Projeto de Estruturas de Concreto em Situação de Incêndio; NBR 9077 Saídas de Emergências em Edificações; NBR 12655 Preparo, Controle e Recebimento de Concreto; NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão etc. O Temas polêmicos que envolvem vários atores da construção civil também mereceram destaques, tais como o fato de o Instituto Falcão Bauer ter procurado o comitê para comentar sobre os problemas que vêm ocorrendo na EPU – expansão por umidade em cerâmica; os problemas com as tubulações de cobre, bem como os impedimentos em torno do uso de tirantes. O CTQ também concentrou esforços em sustentabilidade e em questões tributárias e legais, como o IPI para o setor e a Penhora On-Line. Alguns eventos realizados em 2005 contaram com a participação do CTQ, entre eles, o Café da Manhã com o Presidente do SindusCon-SP e membros do Comasp; o TIC 2005 – II Seminário de Tecnologia da Informação e Comunicação na Construção Civil; o 77º Enic; o Seminário Habitação: Desempenho e Inovação Tecnológica; o 7º Seminário de Tecnologia de Estruturas – Projetos e Produção com Foco na Racionalização e Qualidade; o 1º Fórum de Desenvolvimento Sustentável na Construção e o 11º Prêmio Pini, no qual o comitê foi homenageado como a “iniciativa Setorial de Destaque 2005”. Segundo o coordenador do comitê, o engenheiro Maurício Bianchi, em 2006, o CTQ continuará promovendo encontros para debates e discussões de temas pertinentes à qualidade no setor. NOTAS Crescimento 1 Novo presidente Um incremento significativo no segmento de pré-fabricados e a incorporação da Sical, a maior indústria de concreto celular autoclavado da América do Sul, resultaram em um crescimento de 18% no faturamento da Precon Industrial em 2005 na comparação com o ano anterior. A empresa, que possui mais de 10 mil pontos-de-venda no país, faturou no ano R$ 113 milhões e espera, para 2006, dobrar esse número, em decorrência da execução de novos projetos e como conseqüência de uma reformulação interna em sua área comercial. O engenheiro Günter Leitner, 40 anos, é o novo presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall. Nascido na Áustria, onde graduou-se em engenharia civil, Leitner iniciou sua carreira profissional atuando como engenheiro de obras e posteriormente como responsável técnico por várias construções em seu país. Em 1997, foi contratado pela Doka, uma das líderes mundiais no mercado de fôrmas e escoramentos, sendo em seguida transferido para o Brasil como diretor geral da subsidiária brasileira da empresa. Em 2002, assumiu o cargo de diretor geral da Knauf do Brasil, empresa de origem alemã que fabrica chapas, perfis de aço galvanizado e massas para tratamento de juntas e fixação para drywall. Paralelamente, passou a atuar também na diretoria da Associação Drywall. Crescimento 2 Líder nacional no segmento de registros para irrigação e destaque nos mercados de saneamento e construção civil, a Víqua comemorou crescimento de 38% no faturamento do primeiro semestre de 2005 em relação a igual período do ano anterior. Em novembro, o recorde de vendas foi mais uma vez superado – 40% acima do mesmo período do ano passado. O número contribuiu para o crescimento de 31% previsto para este ano. Conformidade De acordo com o último relatório do Programa Setorial da Qualidade - Tintas Imobiliárias, as marcas Polycril Massa Acrílica Universo e a Universo Massa Corrida PVA, da Universo Tintas, atendem às normas de qualidade do programa e obedecem aos requisitos mínimos de desempenho de massas niveladoras para edificações não-industriais. Nova sede Em 2006, a Fixtil, empresa especializada na fabricação de produtos para fixação, passa a atender em sua nova sede, localizada na zona sul de São Paulo. O diretor comercial, Luis Carlos Lopez, explica que a empresa ampliou suas instalações e está 100% automatizada, gerando grande integração entre setores e funcionários, proporcionando total controle de todos os serviços. Projeto na web O Ativ Web, software desenvolvido pela Viapol, faz todo projeto de impermeabilização da construção. Basta colocar os dados e aguardar o resultado. O serviço está disponível no site www.viapol.com.br sem custos. 32 REVISTA NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Premiação A princesa real Anne Elizabeth, da Inglaterra, concedeu à JCB o Queen's Award, condecoração que destaca a performance das melhores empresas no ano de 2005. O prêmio foi entregue à JCB graças a seu desempenho na exportação da retroescavadeira 214e no mundo todo. No Brasil, somente no primeiro semestre, as exportações da JCB para países da América Latina aumentaram 67% em relação a 2004. Patrocínio A Universo Tintas patrocina o Centro de Eventos e Negócios de São Paulo. A fabricante de tintas desenvolveu 18 novas cores da tinta acrílica Polycril especialmente para pintar os ambientes do Centro, que também recebem a Textura Acrílica Universo e a massa corrida da marca. Parceiros A Alcantara Machado Feiras de Negócios, organizadora da Feicon – Feira Internacional da Indústria da Construção, maior evento da América Latina, e a Reed Exhibitions, organizadora do Batimat – Salão Internacional da Construção, maior evento do mundo no setor da construção, firmaram em novembro uma “joint venture” para a realização da Feicon Batimat. O próximo evento será realizado de 4 a 8 de abril de 2006, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. SIMPÓSIO Estruturas de concreto Escola Politécnica organiza simpósio com mais de 400 profissionais erca de 400 profissionais de entidades empresariais, pesquisadores internacionais e acadêmicos participarão do VI Simpósio Epusp sobre Estruturas de Concreto, que ocorrerá entre os dias 8 e 11 de abril, na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP). Organizado pelos departamentos de Engenharia de Estruturas e Fundações (PEF) e de Engenharia de Construção Civil (PCC), da Poli, o evento tem como objetivo delinear um quadro de perspectivas e necessidades neste início de século, para subsidiar com eficácia a ação dos diversos agentes públicos e privados relacionados direta ou indiretamente ao desenvolvimento das estruturas de concreto. C Segundo o coordenador do simpósio, Túlio Nogueira Bittencourt, estão previstas dez palestras de especialistas do Brasil, da Europa, dos Estados Unidos, do Canadá e do Japão. “O simpósio é um importante fórum de exposições e debates de tecnologias de ponta aplicáveis ao projeto, à execução, à recuperação e à manutenção de estruturas de concreto”, explica. “Haverá ainda áreas especialmente reservadas a estandes de exposição de produtos, equipamentos e serviços oferecidos pelas entidades patrocinadoras do evento, além de sessões comerciais para divulgação dos mesmos.” O evento terá ainda sessões técnicas. Além disso, serão organizados espaços para exposição de pôsteres e estandes. “O objetivo é congregar e integrar os interessados em estruturas de concreto, tanto na perspectiva da arquitetura quanto na da estrutura, do material e do método construtivo”, explica Bittencourt. “O evento é essencialmente técnico, que busca informar os participantes sobre a evolução do concreto no Brasil e no mundo.” Devido ao sucesso da experiência na edição anterior do simpósio, todo o processo de envio desde o comprovantes de inscrição até o de resumos e de trabalhos é feito pela página do evento na internet. Os membros da comissão científica também poderão enviar as recomendações e avaliações dos trabalhos desta forma. Outras informações: www.pef.usp.br/VISimp/. VITRINE Conforto acústico ○ ○ ○ Cordão flexível Especialmente desenvolvidas para aplicações acústicas em forros, as Chapas Acústicas Delta Knauf são ideais para utilização em áreas de grande freqüência de público, como restaurantes, escolas, lojas, halls de hospitais e outros locais de muita afluência. Dado o seu extraordinário nível de conforto acústico, são também adequadas a bibliotecas, salas de reunião e ambientes que exijam maior nitidez dos sons. Mais informações: 0800 7049922 ou no site www.knauf.com.br. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ A SIL Fios e Cabos Elétricos acaba de lançar o Cordão Flexível Paralelo Marrom, antes fabricado apenas na cor branca. O produto, nas duas cores, é indicado para rabichos ou para extensões em geral e é produzido de acordo com a norma NBR 13249. Mais informações: (11) 6488-2000 – SAC 0800 55 0008 ou no site www.sil.com.br. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Le Pietre ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Em janeiro, a Biancogrês, fabricante de pisos cerâmicos, apresentou a coleção Le Pietre, com seis linhas, compostas por 14 produtos, marcadas pelas cores mais neutras, toque rústico e textura acetinada. O design é assinado pelas empresas espanholas Esmalglass e Torrecid e pela italiana Smalticeram, especializadas em desenvolver os design das cerâmicas e produzir as matériasprimas que compõem o esmalte das mesmas. Mais informações: (27) 3348-9000 e no site www.biancogres.com.br. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Tecnologia italiana Sempre em busca de inovações, a Zeloart apresenta sua linha de esquadrias com perfis de bitola 90mm. Trata-se da mais sofisticada inovação em conceito de esquadrias, desenvolvida com tecnologia italiana, com tipologias que possibilitam as mais arrojadas combinações em ambientes modernos e sóbrios, com padrão elevado. Mais informações: (11) 55628666 ou pelo site www.zeloart.com.br. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Alta resistência A Holcim lança o Silimax, seu mais novo cimento especial, o único a chegar ao mercado brasileiro produzido a partir de um clínquer com propriedades de alta resistência a sulfatos (tipo ARS). O produto se destaca por apresentar baixo calor de hidratação e baixo potencial de retração, além de possuir altas resistências inicias. Mais informações podem ser obtidas no site www.holcim.com.br. 34 REVISTA NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Documentos relacionados
Qualidade em alta - Sinduscon-SP
Eduardo Carlos Rodrigues Nogueira, Eduardo May Zaidan, Francisco Antunes de Vasconcellos Neto, Haruo Ishikawa, Jorge Batlouni, Luiz Antônio Messias, Luiz Claudio Minnitti Amoroso, Maristela Alves L...
Leia mais