PPP - COLÉGIO ESTADUAL DE VILA AJAMBI
Transcrição
PPP - COLÉGIO ESTADUAL DE VILA AJAMBI
1. METODOLOGIA Para elaboração dessa proposta, a escola através da: direção, equipe pedagógica, professores, alunos, funcionários e comunidade se reuniram várias vezes para discutir o que seria preciso para montar uma Proposta que viesse atender às necessidades da Escola, Comunidade, Alunos, Professores e Funcionários. Essa proposta esta baseada na nova LDBEN, que visa a inserção do homem na sociedade, no mundo do trabalho na família, trabalhar o ser humano como um todo colocando limites, respeito, valores e costumes. Nossa proposta visa fazer um retrospecto do que foi realizado , do que deu certo, e o que precisa ser mudado, delineando metas, e estabelecendo parâmetros. Vamos valorizar o saber de cada individuo, procurando respeitar o tempo de aprendizagem, com práticas pedagógicas que garantam justiça, igualdade, aprendizagem, obedecendo a direitos e deveres. Essa proposta é flexível, podendo ser modificada de acordo com as necessidades, procuramos colocar ações responsáveis , compartilhadas com todos, respeitando o bem comum, a ética e a cidadania. Vivemos num momento de inadaptação social que afeta adultos e crianças e especialmente a sua comunicação recíproca. A inadaptação característica da sociedade de consumo, na época pós-industrial reflete-se na finalidade social da escola. A expansão da democratização do ensino, entre nós, não sendo sinônimo de democratização sociocultural, vem adicionar mais problemas. A escola alimenta a 1 sociedade de consumo e a produção de técnicos especializados e, como conseqüência, a competição é o seu sistema básico de sobrevivência e avaliação. A escola perdeu a sua função sócio cultural para o lugar de fabricação de competências que tendem a "avolumar" o problema. Essa vertigem de sucesso, alimentada por poéticos, pais e professores, impõe-se à criança, o adolescente e à educação. O êxito escolar prevalece como condição necessária para manter o bem de todos. A busca do sucesso escolar é uma condição do sistema social atual, é ele que reforça expectativas e que justifica projetos e esperanças familiares. A escola não pode continuar a ser seletiva. A sua função é garantir um apoio inestimável a todas as crianças, ou seja, a todos os futuros cidadãos. A falha escolar é uma condição de "estresse emocional". Afeta a criança, afeta a família, e afeta a escola. Mais, o insucesso escolar é sinônimo de insucesso social. Sem as aquisições escolares, o indivíduo fica impedido de participar eficientemente no progresso da sociedade. Um povo analfabeto não constrói nada coletivamente, só o egocentrismo e o narcisismo o move em sentido alienado. Um povo culto e alfabetizado é sempre livre e disponível, e só neste sentido se podem justificar todos os investimentos econômicos possíveis. A delinqüência não pode continuar a ser porta de saída do insucesso escolar. As explicações domiciliares ou as clínicas de luxo só chegam aos mais favorecidos. O insucesso escolar não deve ser o comportamento de sobrevivência ou de refúgio de inúmeros estudantes que, sendo inteligentes, encontram-se profundamente desmotivadas pelo que a escola oferece e proporciona. 2 A aprendizagem é, por natureza, uma situação que desestabiliza emocionalmente as crianças. Se o professor não tiver em conta esse aspecto, é evidente que as situações escolares são vividas numa tensão tal que jamais proporcionarão as relações interiorizadas (respectivas, integrativas e expressivas) características do processo da aprendizagem humana. Não se percebe por parte dos órgãos governamentais qualquer preocupação séria com essa realidade, o que tem uma lógica, já que nosso modelo econômico é de dependência com relação ao do primeiro mundo: não precisamos de cérebros pensantes, envolvidos com questões nacionais e sim quadros servis à lógica do capital internacional. Na verdade, ganha terreno a tese de que o que interessa, de fato, à escola não é apropriação cultural, mas a domestificação dos futuros trabalhadores. A inserção do homem no mundo e na história passa também, pelo resgate da história pessoal e familiar de cada um. Valorizando a descoberta e não a repetição do velho, fazendo a reflexão teórica a partir da prática. Na busca da multiplicidade dos conceitos e não do dogmatismo também possibilita o enfrentamento e a resolução dos conflitos para não escamoteá-los. Enfim, conceber a escola como ponte entre os conhecimentos individuais e os novos conhecimentos. Através de um trabalho pedagógico no qual a preocupação constante seja a cidadania voltada para uma atuação consciente no convívio social. Para isso, antes de tudo, o educador deve estar consciente da sua própria necessidade, desejos e expectativas; suas intervenções, devoluções e encaminhamentos. 3 Suas intervenções, devoluções e encaminhamentos tem por objetivo, provocar, manter ou amenizar a ansiedade, a agonia, o mal estar da construção. Aprender a pensar, construir conhecimento é também o aprendizado de construir opções. Pois aqui vale abandonar o antigo referencial a antiga hipótese, quebrar estereótipos, contentamento cristalizados e perder a segurança do que antes parecia estabelecido, inquestionável, na busca da construção do novo, do que ainda não se conhece. Concepção educacional (socio-interacionista) possibilita a apropriação do que já se sabe e a construção do que ainda não se conhece. Este é um espaço instrumentalizador da reflexão da construção do conhecimento. Espaço que alicerça o processo da disciplina intelectual para o estudo teoria prática que alicerça o processo do rigor científico. Construir conhecimento não á algo fácil. É necessário um rigor para fazer, viver o ato apaixonado de ensinar e educar nossos desejos e sonhos de vida. Segundo Madalena Freire, o educador, nesta concepção, é um maestro. Um maestro que rege uma orquestra, da coordenação sintonizada com cada diferente instrumento. Rege a música de todos. O maestro sabe e conhece o conteúdo das partituras de cada instrumento. Partitura: hipótese do educando; conteúdo: conteúdo da matéria o que cada um pode oferecer. A sinfonia de cada um com o outro. A sinfonia de cada um com o maestro. A sintonia do maestro com cada um e com todos. É o que possibilita a execução da peça pedagógica. Esta é a sua arte. 4 2. OBJETIVO: A presente proposta visa fazer um retrospecto do que foi realizado, o que deu certo e o que precisa a ser melhorado, delinear metas com tempo pré-estabelecido e estabelecer parâmetros. Nossa Proposta visa uma educação global levando o educando a fazer uma reflexão do passado, do presente e elaborar metas para o futuro, trabalhando com metodologias adequadas para facilitar a aprendizagem num ambiente participativo e colaborativo. Vamos abordar assuntos do cotidiano que desencadeiam discussões e pesquisas, debates e reflexões, além de sugerir atividades inovadoras, que extrapolam o espaço da sala de aula, integrando alunos, professores, família e comunidade proporcionando uma aprendizagem dinâmica, prazerosa e integrada à realidade. Vivemos numa sociedade neoliberal que exige cada vez mais pessoas dinâmicas, com espírito de liderança, capazes de lidar com situações diversificadas, podendo superá-las com mecanismos que estão embutidos em seu caráter. Caráter esse, formado a partir de enfoques dados à sua formação cultural e social e em boa parte trabalhados durante a sua convivência com a família e permanência na escola. Nossa proposta é trabalhar o ser humano como um todo, colocando limites, respeito pela individualidade de cada um, ensinando e exigindo esse mesmo respeito uns para com os outros. A comunidade onde a escola está inserida é carente, o único acesso à cultura são os meios de comunicação de massa, televisão, rádio, nossa propostas visa levar 5 informações à comunidade sobre assuntos variados integrando-a com a escola e com o saber. Vamos valorizar o saber de cada um procurando trazer pessoas da comunidade ligadas aos alunos para resgatar costumes, convívio e bom relacionamento, visto que vivemos numa sociedade capitalista onde tudo é descartável, não existe mais diálogo, ninguém tem tempo, ou por muita influencia da mídia, o qual gera um consumismo desencadeado, levando as pessoas ao individualismo e portanto a competição. Com as experiências dessas pessoas pretendemos valorizar sua identidade como cidadãos capazes responsáveis por suas ações, solidárias com suas famílias, e comunidade e ser autônomo consigo mesmo. Nossa prática pedagógica induzirá aos educandos, comunidade, professores, funcionários a buscarem: justiça, igualdade, uma sociedade mais humana obedecendo aos padrões de direitos e deveres. 6 3. IDENTIFICAÇÃO: A Colégio Estadual de Vila Ajambi, Ensino Fundamental e Médio, está localizada na Rua Professor Alfredo Valente, Nº 428, Vila Ajambi, no município de Almirante Tamandaré, na região Metropolitana de Curitiba, área Norte Fone: (41) 3657-0809 ou 3698-2361, e-mail [email protected] ou [email protected] ,. Mantida pelo Governo do Estado do Paraná e administrada pela Secretaria Estadual de Educação. Em 1990 no dia 10 de dezembro recebemos reconhecimento de curso n.º 797/90 de 26 de março de 1990. 7 4. ASPECTOS HiSTÓRICOS: A Escola Estadual de Vila Ajambi, foi iniciada em 1983, com a construção de duas salas de aula, a partir de um abaixo assinado de moradores. Em 1984 no dia 24 de setembro recebemos a autorização de funcionamento n.º 7.489/84 para 1ª a 4ª série, tendo as professoras Geni Genésia Prado, Elvira Oyama, Ana Lucia Pereira, Jefferson da Silva, Gizela Guimarães Pereira e Lucimeri Costa dado todo o impulso para construir o dinamismo que hoje é o Ajambi. Pouco a Pouco, as duas salas já não comportavam tanta criança. Em certo tempo foi preciso 4 períodos de aula para dar conta. Ao mesmo tempo uma comissão de educação Comunidade/escola se esforçavam para encontrar uma solução. Foram muitas reuniões de comissão dos pais, idas e vindas a Fundepar, Secretaria de Educação, pesquisas, abaixo-assinados e a solução não tardou a chegar. Até construir a nova sala o jeito era achar um lugar onde pudéssemos continuar as aulas. Com um documento de cedência, ocupamos as instalações da Capela Anjo da Guarda, onde foi improvisado tudo: salas de aula. Carteiras, etc. Os construtores foram os desempregados da comunidade contratados pela Prefeitura que coordenaram o mutirão. Durante a construção quem tinha um tempo disponível vinha dar uma mão. Construindo assim seis novas salas d aula, biblioteca, sala dos professores, cozinha e banheiros. Em 1988 foi iniciado com o ciclo básico, foi trabalhado também durante muito tempo com o Mobral e Educação Educar, na educação de adultos 8 Em 1991 houve a municipalização das escolas. Sendo que a nossa continuou funcionando de Pré a 8ª séries. Sendo que Pré a 4º com administração municipal passando a chamar-se Escola Municipal Jardim Gramado e 5ª a 8ª série Escola Estadual de Vila Ajambi. Em 1992 forma construídas duas salas de madeira. Sendo que o ginásio só funcionava até então somente no período noturno. Em 1993 com a criação do CAIC – CENTRO DE ATENDIMENTO INTEGRAL À CRIANÇA, pudemos abrir matrícula para 5ª a 8ª séries no período diurno, funcionando então em três turnos. Em 30/12/97 foi celebrado entre a Fundepar e a Associação de Pais e Mestres o Convênio n.º 2225/97, que permitiu a liberação de recursos para a construção de duas salas emergenciais que totalizaram 117,00m². Em 16/10/97 foi celebrado o Convênio n.º 1837/97, entre a Fundepar e a Associação de Pais e Mestres, o qual possibilitou a construção da quadra de esportes com uma área de 348,00m². A Resolução n.º 1481/2000 autorizou o funcionamento do Curso Supletivo de Ensino Fundamental Fase II na Escola Estadual de Vila Ajambi. A referida Resolução foi publicada na página 19 do Diário Oficial de 18/05/2000. Em 2006 a Resolução no. 4224 de 26/09/2006 – DOE 25/10/2006, autorizou o funcionamento do Ensino Médio no estabelecimento de ensino, o que beneficiou em muito a comunidade que ansiava por esta modalidade de ensino. 9 5. ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA: 5.1.Das normas gerais: 1 Os horários de aulas serão os seguintes: MANHà (5ª a 8ª Série) – das 7:30 às 11:50 horas, sendo assim distribuídas: 1ª aula – das 7:30 às 8:20 horas 2ª aula – das 8:20 às 9:10 horas 3ª aula – das 9:10 às 10:15 horas RECREIO - das 10:00 às 10:15 horas 4ª aula – das 10:15 às 11:05 horas 5ª aula – das 11:05 às 11:50 horas TARDE ( 5ª a 8ª Série) – das 13:00 às 17:20 horas, sendo assim distribuídas: 1ª aula – das 13:00 às 13:50 horas 2ª aula – das 13:50 às 14:40 horas 3ª aula – das 14:40 às 15:30 horas RECREIO - das 15:30 às 15:45 horas 4ª aula – das 15:45 às 16:30 horas 5ª aula – das 16:30 às 17:20 horas 10 NOITE ( 5ª série do Ensino Fundamental a 3º. ano do Ensino Médio) – das 19:00 às 22:30 horas, sendo assim distribuídas: 1ª aula – das 19:00 às 19:50 horas 2ª aula – das 19:50 às 20:40 horas RECREIO - das 20:40 às 20:50 horas 3ª aula – das 20:50 às 21:40 horas 4ª aula – das 21:40 às 22:30 horas 7.Haverá tolerância de 10 minutos para atraso de alunos. 8.O aluno que chegar à escola com atraso será encaminhado ao Serviço de Orientação Educacional para comunicação aos pais ou responsáveis. 9.O aluno não poderá entrar na sala de aula após o professor. 10.A entrada e saída dos alunos serão feitas pelo portão principal. 11.O recreio terá duração de 15 (quinze) minutos no período diurno e 10 (dez) minutos no período noturno, sendo nos seguintes horários: MANHÃ: DAS 10:00 ÀS 10:15 HORAS TARDE: DAS 15:30 ÀS 15:45 HORAS NOITE: DAS 20:40 ÀS 20:50 HORAS 11 12.A merenda será servida na cantina. 13.A saída antecipada do aluno da Escola somente será permitida com a presença do pai, mãe ou responsável, ou com a solicitação assinada pelo pai ou responsável. OBS: O aluno deverá solicitar ao serviço de Orientação,Supervisão ou a Direção a sua saída antecipada e assinar o livro ou ficha de dispensa de aluno ao sair da Escola. 14.O aluno que faltar a aula por motivo de doença deverá apresentar atestado médico ao supervisor (a) ou orientador (a), o (a) qual dará ciência ao professor, e depois será encaminhado para a Secretaria para arquiva-lo na pasta do aluno. 15.O aluno que não comparecer no dia da avaliação deverá estar preparado para realiza-la em 2ª chamada de acordo com a data especificada pelo professor.As avaliações serão realizadas durante os últimos 15 (quinze) dias do bimestre. OBS: Para realização da 2ª chamada, o aluno deverá dirigir-se a Secretaria da Escola, fazer um requerimento, anexar o atestado, ou justificativa. O aluno somente poderá realizar a avaliação, em segunda chamada, se a Equipe Pedagógica deferir seu requerimento. Se o motivo não for justificativo a Equipe 12 poderá indeferir tal pedido. O requerimento deverá ser encaminhado até 48 (quarenta oito ) horas após o retorno às aulas. 16.Os alunos poderão realizar até 02 (duas) provas no mesmo dia. 17.Objetos alheios às atividades escolares não deverão ser trazidos para a Escola, pois esta não se responsabilizará em caso de extravio ou dano. OBS: Objetos de valor ou de caráter periculoso que eventualmente sejam trazidos ficarão guardados no Serviço de Orientação Educacional e somente serão devolvidos aos pais ou responsáveis, revistas ou bebidas de qualquer natureza não serão devolvidas. 18.Não serão emprestados diretamente ao aluno quaisquer objetos tais como TV e Vídeo e material de laboratório. 19.No ato da matricula o aluno deverá entregar duas fotos 3x4, e todos os documentos necessários, tais como, registro de nascimento, Histórico Escolar ou declaração. Todos os alunos deverão portar a caderneta de identificação escolar. 20.Danos causados ao patrimônio da escola pelo aluno serão reparados pelos mesmos ou pelos responsáveis. 13 21.Os alunos não poderão permanecer nas salas de aula nos horários de recreio e término de aula. a)Deixar as salas em ordem – o professor poderá dar cinco minutos para os alunos, na última aula, organizar as salas. 22.Na entrada da Escola o aluno deixará a carteirinha de estudante, a qual será devolvida no final da aula. 23.É vedado ao professor dispensar alunos antes do sinal. 24.Evitar acesso de vendedores, publicitários em sala de aula. 25.O aluno somente poderá ser dispensado das aulas de Educação Física mediante atestado médico ou em conformidade com a lei. 26.As aulas de Educação Física em dias de chuva serão realizadas em sala de aula no período diurno e noturno. 27.Cada turma de 5ªa 8ª série contará com um professor responsável para dar-lhe atendimento especial sendo denominado “PROFESSOR CONSELHEIRO”. 14 28.O serviço de Orientação Educacional e Supervisão de Ensino atenderão os pais ou responsáveis nos dias e horários abaixo indicados, e excepcionalmente quando for necessário alguma convocação. 5.2.Supervisão / Orientação: OBS: No horário de entrada e saída das aulas os serviços de Orientação Educacional e Supervisão de Ensino não poderão atender pais ou responsáveis uma vez que estarão atendendo o fluxo e refluxo de alunos e professores. 1 O professor não deve adiantar aula, pois serão estabelecidos horários especiais quando a situação assim o exigir. 2. Os pais ou responsáveis e estranhos do corpo docente deverão identificar-se na Secretaria da Escola e receber autorização. 3. A biblioteca ficará aberta durante o horário de funcionamento da Escola. 4. A escola contará com A. P. M. – Associação de Pais e Mestres como Instituição Auxiliar. 5. O aluno que não apresentar toda a documentação por lei até sessenta dias letivos após a matricula poderá ter a mesma indeferida. 15 6. A Escola não fornecerá qualquer tipo de medicamento aos alunos. 7. O professor ou funcionário que tiver necessidade de faltar terá o prazo de 30 (trinta) dias para repor a falta. 8. O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer, o Projeto Pedagógico da escola, critérios relativos à sua ação, organização , funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor traçadas pela Secretaria de Estado da Educação. 16 6. COM RELAÇÃO À ORGANIZAÇÃO DO ENSINO: 6.1.Analise da propostapedagógica da Escola Estadual de Vila Ajambi: Os princípios da moral e da ética, afeta a vida em sociedade buscando sempre a felicidade, buscando transmitir aos educandos os conceitos necessários a sua auto-suficiência de maneira contextualizada. O currículo foi dividido em 2 partes, a base nacional comum e mais uma parte diversificada sendo um total de 3840 h/aula para os 4 anos (Quinta a oitava séries respectivamente) divididos em 4 bimestres cada. A grade curricular é composta por 16 disciplinas, o ensino religioso faz parte da grade da 5ª série e filosofia da 7ª e 8ª séries. Em relação à metodologia de ensino, cada disciplina tem um formato que mais se adapte ao assunto dado de forma que os alunos tenham o melhor rendimento possível, entretanto sabe-se que os Pais estão cada vez menos presentes na educação de seus filhos e que esses estão cada vez mais expostos a programas que desvirtuam o comportamento e derrubam valores sociais, a PPP tem em seu texto formas de no mínimo amenizar tal fato, como plantar sementes da felicidade, ter humildade e persistência para aprender e saber repassar o que aprendeu. Na Escola Estadual de Vila Ajambi, o trabalho principal não é fazer os alunos se debruçarem em livros didáticos, mas sim se debruçarem sobre a realidade, tentando entende-la. 17 Para isso as disciplinas são trabalhadas de forma conjunta fazendo com que o aluno perceba as suas relações e inter-relações de modo que um conhecimento não fique perdido no tempo e no espaço. Quanto à avaliação, a qualitativa tem prevalência sobre a quantitativa num processo contínuo, Global visando interpretar conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos. A avaliação é realizada de tal forma a obter-se o rendimento escolar desejado, diminuindo o índice de reprovação e a evasão escolar. A avaliação é contínua, diagnostica, considerando o avanço progressivo de cada aluno,dentro de suas possibilidades pessoais, conferindo-lhe um resultado bimestral, sempre de forma contínua, cumulativa e vista como um tomada de decisões e não meramente classificatórias. Os formatos de avaliação são os mais diversos possíveis para que o professor tenha uma base melhor de avaliação. Para os alunos que não conseguiram um mínimo necessário para o entendimento do assunto dado, será feito no primeiro momento em que for diagnosticada a dificuldade, uma recuperação paralela, que deve ser feita sempre que o professor verificar a não apropriação de um determinado conteúdo. A recuperação tem como objetivo, proporcionar aos alunos que demonstramrendimento insuficiente, a oportunidade de melhoria de aproveitamento. Ainda assim o aluno não conseguindo o mínimo suficiente é repassado o assunto com outra estratégia no final do bimestre e será feita outra avaliação para saber se o aluno conseguiu recuperar-se. Continuando o aluno com o baixo rendimento, poderá este melhorar no bimestre seguinte, se no final do ano letivo a dificuldade continuar, 18 será feita uma revisão com os principais assuntos que serão pré-requisitos na série seguinte, se o aluno não conseguir demonstrar que está apto a ser promovido, o mesmo será avaliado pelo conselho escolar o qual dará o veredicto final após verificar se o aluno nas outras disciplinas tem um rendimento melhor e se a dificuldade do mesmo poderá ser sanada na série seguinte, só após esses passos é que o aluno será retido, sempre tendo em mente que é para o bem do aluno, já que o mesmo não iria ter condições de acompanhar a série seguinte. Para a promoção, ele será considerado promovido sempre que tiver comparecido a mais de 75% do total de aulas dadas e rendimento em cada disciplina superior a 60% ou se o conselho de classe entender que ele terá condições de recuperar-se na série seguinte. A Supervisão e Orientação trabalham de forma conjunta com professores para que seja alcançado o objetivo primeiro da escola, que é formar o aluno em todos os aspectos. É a equipe pedagógica que deverá identificar possíveis problemas nas relações pessoais na escola e sugerir mudanças de comportamento por parte dos alunos, professores, funcionários, pais ou responsáveis. Nas reuniões periódicas do conselho de classe é que serão trabalhados os professores e a qualquer momento os alunos. A Orientação fará dinâmicas de grupo, onde serão trabalhadas a auto estima dos alunos, primeiro no grupo e se não surtir o efeito desejado, individualmente. 19 Em problemas mais sérios será de responsabilidade da Orientação encaminhar o aluno a lugares especializados. A equipe pedagógica junto com professores, promoverão atividades pedagógicas integradas, contínua , progressivas e harmônicas, que concorram para o desenvolvimento integral do educando, oferecendo oportunidades para que o educando desenvolva o respeito para consigo mesmo, o outro, as autoridades constituídas, o Estado e a família e os diferentes grupos sociais e étnicos. O Ajambi parte do pressuposto de que a função da escola é dúplice sendo uma das funções transmitir às novas gerações o acervo cultural do grupo, a segunda é promover pelo estudo do meio e das técnicas a mudança social. Cada membro da comunidade escolar, além da responsabilidade pessoal e social, tem compromisso com as novas gerações. A escola dever ser o receptáculo da experiência social, ser o centro da comunidade e para ela deverão convergir todos os empreendimentos e dela partir do impulso de melhoria social. Para isto, deverão: a) Centralizar as comemorações cívicas da comunidade; b) Pesquisar e manter vivo o folclore regional; c) Abrir a biblioteca para uso da comunidade; d) Promover a vida social e recreativa do meio; e) Tomar iniciativa de campanhas para o bem da comunidade; f) Constituir-se um centro de atividade esportiva e recreativa da juventude. O projeto pedagógico da escola é dinâmico de forma que todo final de ano letivo é avaliado para corroborar ou não o seu texto e sua prática, analisando 20 seus pontos positivos e negativo, propondo alterações, tomando-se o cuidado para que uma mudança tenha tempo de surtir o efeito desejado, num processo que visa não parar no tempo, estando sempre se atualizando com a sociedade. Para elaboração dessa proposta, a Escola através da direção, equipe pedagógica, professores, alunos, funcionários e a comunidade através da APM se reuniram várias vezes para discutir , o que a comunidade local precisava como política pedagógica dando uma melhor visão de onde a escola está inserida, com isso o PPP foi feito de forma democrática e compartilhada. Por ser uma proposta ampla e dinâmica aonde a falhas que vão aparecendo são discutidas e corrigidas para o ano seguinte as sugestões de intervenção são restritas, cito algumas. 7.diminuir o número de disciplinas, para que seja mais fácil fazer a interdisciplinaridade e o aluno não perceba as disciplinas de forma isolada. 8.Deixar mais claro quando o aluno é retido, dando no ano seguinte um apoio maior a ele. 9.Incluir formas de reposição de aulas, para eventuais faltas do docente. Com relação à formação dos professores 40% , são graduados, alguns com duas graduações e 60%, pós – graduados, a escola não possui especialista em nenhuma área. 21 A Escola mantém um formato tradicional, com aula de 50 minutos, sinal sonoro, com uma sala por turma, sendo que o professor desloca-se até ela, e intervalo de 15 minutos para o lanche. 6.2. Com relação à interação dos envolvidos no processo ensino – aprendizagem: A relação entre professores, coordenador, supervisor e a direção, é de cooperação, onde todos em suas respectivas funções trabalham para o melhor rendimento escolar do aluno. Até mesmo nas reuniões pedagógicas existem trabalhos conjuntos para que a interdisciplinaridade seja um fato, onde professores compartilham suas experiências com a finalidade de melhorar sua prática pedagógica. Já a relação entre pais e professores é harmônica, já que a escola foi construída e melhorada pela comunidade. A relação entre professores e alunos, é bem diversificada, pois existem alunos que praticamente não tem família e nem valores familiares, que complicam essa relação por não conhecerem limites de uma boa convivência, isso torna o trabalho do professor um tanto estressante, porque muitas vezes é preciso fazer o papel de pai ou mãe. A falta de limites de alguns faz com que o rendimento geral seja sacrificado em prol de ensinar regras sociais. 22 6.3.Com relação ao perfil do aluno: Por ser uma região de periferia e em crescimento, existe uma grande diferença socioeconômica, que trás grandes problemas de relacionamento entre alunos, onde tem alunos com certo padrão econômico e outros em nível de miséria. Essa diferença faz com que os atritos seja inevitáveis, principalmente na 5ª e 6ª série e que devem ser minimizados pela escola. Muitos alunos têm graves problemas familiares inclusive com drogas, mãe ou pai ausente ou sem condições de cria-lo, moram com avos ou tios. A faixa etária para os alunos do ensino regular é de 13 anos e do EJA 25 anos, sendo que muitos alunos do EJA são pais de alunos do regular, já que o nível de escolarização de modo geral é baixo. A Escola foi construída em um terreno doado pela prefeitura sendo um terreno impróprio para uma escola, já que é pequeno e em declive, mas atende toda uma comunidade da melhor forma possível, mas não tem condições de trabalhar com alunos especiais por ter muitas escadas e corredores. 6.4.Com relação à metodologiaadotadapelo professor: O projeto político pedagógico foi elaborado pela direção e professores, isso faz com que a maioria do corpo docente tenha conhecimento do mesmo. No próprio corpo do projeto consta trabalhos diversificados que dão uma certa autonomia ao docente para trabalhar com dinâmicas, teatros, concurso de leitura, passeios 23 culturais, auto-estima em especial trabalhos contra a violência, que é um grave problema local, entre outros trabalhos, inclusive com materiais recicláveis. Sabendo da grande diversidade dos alunos e muitas vezes vivenciando seus dramas pessoais é necessário que a escola mantenha uma atenção maior aos alunos que podem estar com dificuldades inclusive alimentar e alertar a ação social para dar apoio não só ao aluno, mas tambémaos familiares. 24 7.PROFESSORES , FUNCIONARIOS, DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGÓGICA: 7.1.Professores Ensino Fundamentale Médio: NOME FORMAÇÃO Ângela Misga Letras Angelita de Lima Educação Artistica Antonio Ilson Kotoviski Filho História Aselma Terezinha Magalhães Matemática Beariz Scremin Lisboa Educação Artística Bruno Brunaldo Galvan Química Clodomir Chevonica Junior Educação Física Creuza Pereira dos Santos Geografia Dailde Silva Gonçalves Ciências Denis da Silva Pinto Física Dolores Manfron Letras Elisangela Nascimento Soares Buss Ciências João Batista Silva Dourado Geografia João Procópio Noerenber Biologia Jocenir de Barros Stepemowski Matemática Luiz Romero Piva História Makoto Oyama Matemática Márcia Elizangela Fiurini Ciências Márcia Martins da Rocha História Maria Aparecida de Andrade Letras Maria Luiza da Silveira História Mery Ellen de Siqueira Educação Física Mônica Messias da Silva Filosofia Natalino Fernandes Letras Pedro Luiz dos Santos Educação Física Sarlete Antunes Walter Letras Valdecir Ramos Letras Vanderlei de Souza Geografia Zenir José Fontoura Educação Artística 25 7.2. Funcionários: NOME FUNÇÃO Ana Roseli Mosko Rodrigues Aux. Serviços Gerais Andréa de Fátima Kalinoski Téc. Administrativa Cristiane Santos da Silva Téc. Administrativa Eliane Ribeiro da Silva Aux. Serviços Gerais Elizete da Silva Lacerda Aux. Serviços Gerais Florivaldo Nunes da Rosa Aux. Serviços Gerais Isaide Pereira Santos Sagioneti Téc. Administrativa Luis Fernando Ribeiro Téc. Administrativo Maria Aparecida Izabel da Silva Aux. Serviços Gerais Maria de Lourdes Holm Aux. Serviços Gerais Maria José Pereira Alves Aux. Serviços Gerais Neodete Xavier Téc. Administrativa Nidelce Gonçalves da Silva Téc. Administrativa Ricardo Mauricio de Freitas Andrade Téc. Administrativo Sandra dos Santos Dobkowski Secretária Vasni Martins Camargo Aux. Serviços Gerais 26 7.3.Direção e Equipe Pedagógica NOME FUNÇÃO Nelson Nascimento Diretor Maria Aparecida de Andrade Diretora-Auxiliar Gesiane Machado Pedagoga Jacqueline da Luz Schlichta de Gouveia Pedagoga Amarildo Antonio Natel Pedagoga Marilda Fernandes Subtil Pedagoga Patrícia Kobachuk Pedagoga 27 8. ESPAÇO FÍSICO DO ESTABELECIMENTO: Sala Dependência Salas de 01 Sala de Informática Salas de 02 a 09 Sala de Aula Sala 10 Biblioteca Sala 11 Secretaria Sala 12 Sala dos Professores Sala 13 Sala da Supervisão e Orientação Sala 14 Cozinha Sala 15 Depósito de Alimentos Sanitários Masculino Feminino 3 6 QuadraPoliesportiva 1 28 8.1.Com relação ao prédio escolar: A escola está localizada no bairro de Vila ajambi, a 6 Km do centro de Almirante Tamandaré e 8 Km do centro de Curitiba. 8.2.Espaço Físico / Equipamentos: • Área Total de aproximadamente 2100 m 2 • Área construída de aproximadamente 900 m 2 • Área de quadra de esportes 350 m 2 • Área de Pátio aproximadamente 200 m 2 • Corredores e espaços perdidos 200 m 2 • Nos três turnos há 1040 alunos matriculados • 8 salas de aula sendo 7 delas padrão • 1 biblioteca com razoável acervo • 01 Sala de Informática c/ 5 CPU e 20 Monitores 17” e 2 Impressoras SANSUNG – Laser. • 1 cantina da escola . • 01 Salas dos professores, supervisão, direção • 01 Secretaria c/ 1 CPU e 4 Monitores 17” e 1 Impressora SANSUNG – Laser. • 01 televisor a cores 20" LG • 01 televisor cineral 20" • 01 televisor a cores 21" – FUNDEF 29 • 01 TV a cores Panasonic • 01 Vídeo Cassete 4 cabeça cineral • 01 Vídeo Cassete 4 Cineral – N. 10 • 01 Vídeo Cassete 5 cabeças – FUNDEF • DVD RJ 1500 DVX - Omnicon • 01 Batedeira Semi- Ind. 12 Lts. FUNDEF • 01 Fotocopiadora Mita DC 1415 • 01 Fotocopiadora RICOH FT 3713 • 01 Fax Fone Panasonic • 01 Fone Fax Sharp UX-44 • 01 Fone Padrão Apollo • 01 Radio Toshiba – CD-R/RW • 01 Radio Aiwa CD-R • 01 Radio Philips CD-R • 01 Impressora Matricial Epson FX 1170 • 01 Impressora HP 3745 • 01 Fogão S/Ind. 4 B. C/ Forna C. Tec. • 01 Freezer 300 Litros – PLC • 01 Geladeira Res. 270 Lts. – FUNDEF • 01 Liquidificador Ind. 8 Lts. FUNDEF • 02 Ventilador de Parede – FUNDEF • 03 Estante Aço c/6 prateleiras • 01 Máq. Esc. Eletrônica Olivetti 30 • 01 Mimeografo Manual a Tinta Rec • 01 Microcomputqador Genuine Intel 486 ; c/ monitor Unisys colorido 15”. • 01 Armário Aço com 2 porta • 01 Armário Aço 16 portas • 02 Arquivo Aço 4 gavetas • 16 Cadeira Estofada Fixa C-1 • 02 Mesa Escrivaninha C/2 Gavetas • 01 Mesa Escrivaninha C/3 Gavetas • 10 Carteira do professor verde • 03 Mesa de leitura e biblioteca • 01 mesa de reunião mod. MR-FMI – 1 • 02 Armario Aço 2 portas • 01 Caldeirão Alum. Cap. 20 litros • 01 Colher de Servr alun. 30x5 cm • 02 Concha Alum. Cap. 200 a 250 ML • 02 Escumadeira Alum. Bojo C/ 8 cm • 02 Escumadeira Alum. Bojo c/ 12 cm • 01 Caçarola alum. Cap. 9,5 litros • 01 Panela pressão cap. 10 litros • 02 Jarra Plástica Cap. 1 litro • 01 Abridor de latas em aço inox • 01 Escorredor p / Massa Alum. 40 cm • 01 Chaleira Alum. Cap. 4 Litros 31 • 02 Tabua de Corte em Polietileno • 01 Pa p/ caldeirão em polietileno • 01 Bale Plástico cap. 20 Litros • 01 Cortador de legumes Gr. C/ tripé • Existe salas com um número de alunos maior que o previsto • Uma das salas está fora de padrão sendo muito pequena (3X6). • A área coberta é menor que a necessária (consta na Proposta Pedagógica a adequação). • O número de torneiras e vasos são insuficientes para o número de alunos. • O espaço do pátio é reduzido. • A sala da supervisão/orientação é de apenas 3m2. 32 9. QUADRO SÍNTESE DO ATO SITUACIONAL: O que temos Sociedade Escola Alunos Professores Funcionários O que queremos - Desigualdade Social; - Baixa renda; - Famílias numerosas e desestruturadas sem valores morais, violência , desemprego e Preconceito; - Igualdade democrática ; - Critica social; - Politizada; - Responsável; - Otimista. - Desestruturada; - Fragmentada; - Desigual; - Inadequada para a inclusão; - Superlotação. - Qualidade em infra-estrutura; Adequado apoio profissional (Psicólogos e Fonoaudiólogo, etc); - Material pedagógico. - Sem valores; - Indisciplinados; - Desmotivados; - Sem limites; - Com problemas emocionais. Com motivação familiar; Com perspectiva de vida; Participativos com as soluções dos problemas sociais, portanto um pouco mais responsáveis; - Desvalorizados; - Submissos; - Desunidos; - Mal – remunerados; - Assistência médica Hospitalar precária Valorização salarial e profissional; Mais cursos complementares; Assistência médica hospitalar; - Falta cursos de aperfeiçoamento na área; - Número insuficiente de profissionais para determinadas funções administrativas e de serviços gerais; - Mal – remunerados; - Falta de Assistência médica hospitalar; Valorização salarial e profissional; Mais cursos de capacitação; Regras trabalhistas claras; Igualdade trabalhista, perante a classe dos professores; Assistência médica hospitalar; Concurso Público para regularizar a situação trabalhista dos 33 - Funções não condizentes; - Terceirização da força de trabalho dos funcionários administrativos e de serviços gerais. - Desvalorizados, submissos e desunidos; - Falta de respeito aos direitos sindicais; funcionários, como integrante do estado; parte 10. DESCRIÇÃO DA REALIDADE: Na atual conjuntura política e econômica Nacional, a educação vem sofrendo desgaste de valorização ao longo de sua história nas últimas décadas. Programas Sociais do governo, por um lado beneficiam, por outro, acabam com a auto- estima de quem as recebe e faz com que as crianças ache normal receber ajuda governamental e não tenha vontade de dedicar-se para melhorar sua condição social, destruindo assim a perspectiva de futuro dos alunos que se sentem desestimulados a estudar. A sociedade vendo suas perspectivas de vida sendo defasadas, vê na escola a solução para o dilema, passando a refletir um ambiente desgastado, assistencialista e não de aprendizagem, não dando conta do seu real objetivo, que é transmitir conhecimento e troca de experiências, tendo que fazer o papel da família, psicólogo, medico, etc, sobrecarregando-se. 34 O nosso município de Almirante Tamandaré é considerado cidade dormitório, decorrente de sua localização na Região Metropolitana de Curitiba. A maioria dos moradores vive em dificuldades financeiras, devido ao desemprego, ou , ao baixo rendimento familiar (subemprego), com famílias desestruturadas, que refletem na conduta de nossos alunos (indisciplina, desinteresse, falta de objetivo e ambição). A Escola Estadual de Vila Ajambi, está inserida numa comunidade carente de infra-estrutura, o espaço físico escolar é reduzido para a demanda existente, principalmente no que diz respeito a prática da inclusão, não havendo biblioteca, refeitório, laboratório, quadra poli-esportiva, sala de professores, supervisão e pátio. Apesar dos últimos anos a qualidade do professor tinha aumentado, não existe uma autonomia para que a escola possa organizar suas práticas de acordo com a sua realidade. ( reuniões com professores, pais e alunos, debates sobre a prática pedagógica), pois este tempo, considerando 'desperdiçado' é necessário, se efetivamente nos preocupamos com a qualidade do ensino que efetivamos. Sentimos que o tempo disponível para troca de experiência ou informações, tem sido irrelevantes quanto ao necessário. Não há incentivo quanto à formação continuada, devido aos baixos salários, sendo necessário aplica-los nas necessidades básicas (moradia, roupas, alimentos etc). 35 11. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO: A comunidade em sua maioria tem um lugar fixo para morar, sendo uma pequena porcentagemitinerante. A clientela da escola é composta em grande maioria de pessoas pobres, com subempregos, as mães trabalham de diaristas e domésticas, os pais são pedreiros, motoristas de ônibus, cobradores entre outras profissões, é comum o desemprego entre eles. Os adolescentes ficam sozinhos e cuidam dos irmãos menores, dividindo entre eles os afazeres domésticos. É comum entre eles haver remanejamento de horário, hora o aluno estuda à tarde, hora manhã, hora noite. As moradias são pequenas para várias pessoas, não existe saneamento básico no bairro, muitos moram em favelas onde as condições são péssimas. Algumas moradias são confortáveis, onde há um, ou dois filhos, sendo que os pais têm uma melhor condição de vida. A maioria dos adolescentes, estão acostumados com cenas de violência no bairro, sendo que muitos já perderam vizinhos, amigos e parentes assassinados. Os moradores muitos são jovens, desempregados, e por ficarem a maior parte do tempo ocioso, acabam por se envolverem em crimes, drogas, etc. Percebemos também que os pais de nossos alunos, as grandes maiorias não estão conscientes de suas responsabilidades, alguns não sabem o que fazer com os filhos, deram tanta liberdade que se transformou em libertinagem. 36 Outras famílias, a educação fica por conta da mulher, deixando um vácuo quanto à presença do pai. Entre os familiares é comum o pai ter o vício do álcool. Aspectos negativos - Os adolescentes ficam sozinhos em casa, não recebem acompanhamento, os pais não têm tempo para o diálogo, não sabem como trabalhar as questões da mudanças físicas e psicológicas, muitos perdem o controle sobre seus filhos, chegam a dizer que não sabem o que fazer com os mesmos e jogam toda a responsabilidade sobre a escola. Podemos perceber através de entrevista com os pais que os mesmos deram muita liberdade ou tentaram suprir as suas ausências com "coisas materiais", fazendo sacrifícios enormes para dar algo que os recompense. Quando os pais são chamados para conversar, percebemos que eles estão sem direção, não sabem o que fazer para resolver, quando tomam conhecimento do problema, jogam toda a responsabilidade na escola. Tendo como um único meio de acesso a "cultura de massa" ou seja, os meios de comunicações TV, rádios e outros mais baratos, a comunidade fica destituída de alguns valores essenciais ao seu pleno desenvolvimento como cidadão consciente. Sendo uma comunidade carente, os alunos vêem a escola como uma válvula de escape para seus problemas familiares. Nossa clientela vem de famílias desestruturadas, são filhos de mães solteiras, outros moram sós com o pai, outros já enfrentaram vários "casamentos" de seus pais. Problemas com padrasto ou madrasta, ou simplesmente moram com algum parente, que mostram a eles que estão ali de favor. 37 Quanto à cultura, nossa clientela vem de famílias com pouca ou nenhuma instrução, semi-analfabetos, primários, educação de adultos, poucos com primeiro e segundo grau. Sendo uma clientela de periferia e com baixa renda não tem acesso do lazer, cultura, teatro, leitura, jornais. Como em qualquer sociedade de periferia, devida às famílias desestruturadas, onde cada qual buscam sua sobrevivência da mais variadas formas, aqui, os valores morais tambémestão corrompidos pela "cultura de massa". O aspecto positivo de nossa comunidade é a confiança que os pais depositam no Estabelecimento de Ensino, onde a grande maioria dos alunos não faltam às aulas. A visão que os pais tem da instituição de ensino, reflete o modelo arcaico , onde o estudo e a escola, são uma plataforma de ascensão social. Embora saiba que as dificuldades em ter acesso a uma Educação constituída de uma melhor qualidade, observa-se que os pais de nossos alunos se preocupam com sua educação e prima que eles possam ter um futuro diferente do seu, porque não tiveram oportunidades de estudar e não querem para seus filhos, as mesmas dificuldades que eles tiveram e ainda têm suas vidas. Lutam para sair do ostracismo que a sociedade os colocam, na retomada de "Valores" perdidos. Buscam na Escola um meio para que seus filhos tenham chance de lutar por uma vida com mais oportunidades. Embora, a Escola Estadual de Vila Ajambi esteja localizada em uma comunidade de periferia, ela tem como prioridade levar a seu Educando uma educação 38 com qualidade, respeitando seus educandos, com um ser em permanente aprendizado, não podendo negar a ele todas as oportunidades que lhes é de direito e de fato. A escola tem o dever de priorizar seus educandos, buscando qualificá-los para a "vida". Compete a nós Educadores dar ao aprendiz estímulo para que ele busque cada vez mais se aprimorar sua Educação, preparando-o com proficiência. Quanto à religião, a comunidade professa por diferentes filosofias religiosas, a comunidade é muito eclética, há católicos e protestantes pertencentes a várias Igrejas. Como Presbiteriana, Quadrangular, Adventista do Sétimo Dia, Assembléia de Deus, Deus e Amor etc. Cada qual profetizando sua fé, buscando respostas para seus problemas, ou, congratulando suas bênçãos com Deus. 39 "A EDUCAÇÃO É DIREITO DE TODOS, É NOSSO DEVER DÁ-LOS COM DIGNIDADE E AMOR" 12. O QUE FUNCIONA BEM: • Crescente interação dos pais na escola. • Professores habilitados na área em que atuam, havendo comprometimento, cooperação, participação e respeito entre seus (integrantes) pares. • Desenvolvimento de vários projetos, incentivando a criatividade, a reflexão, a participação e o civismo. • Realização de atividades (festas, etc) para arrecadação de verbas com intuito de promover reformas e aquisição de materiais diversos para o desempenho das atividades propostas pela escola e conforto de seus integrantes. • Preocupação de todos os membros da instituição com o bom desempenho de seus alunos. • O comprometimento e participação da equipe administrativa e de serviços gerais em todas as atividades realizadas na escola 40 13. O QUE PRECISA FAZER: • Ter consciência da flexibilidade. • Estar aberto a mudanças. • Trabalhar a interdisciplinaridade • Aumentar o número de integrantes da equipe pedagógica. • Construção de nova escola, com espaço físico condizente com a demanda atual, para desenvolver atividades diferenciadas que despertem no aluno seu espírito de coletividade e cooperação para pleno exercício da cidadania. 41 14. A CONSTRUÇÃO COLETIVA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - P.P.P: A Escola Estadual de Vila Ajambi, pretende formar cidadãos críticos, participativos, responsáveis, conscientes de seus direitos e deveres, com perspectivas, imbuídos de saberes para que possam construir uma sociedade mais justa e igualitária. Saberes estes ligados à realidade do educando interagindo com a sociedade de modo a ser um cidadão atuante para transformá-la de forma democrática e de valores constituídos, tendo a escola como instrumento desta modificação, evidenciando uma educação que instrumentalize o aluno a ser crítico e atuante, respeitando realidade e diversidade cultural, através de conhecimentos sua que os prepare para encarar e superar obstáculos ciente do poder que o conhecimento lhe traz. Isto tudo porém, só se tornará realidade através de novas formas de trabalha criativo e inovador que atenda as suas reais necessidades, evidenciando uma avaliação contínua que favoreça o aprendizado do educando. Para que nossos alunos possam incorporar conhecimentos e comportamentos que levem a uma transformação para uma sociedade mais justa e humana, torna-se necessário à efetivação da proposta educacional de maneira que possa atingir os objetivos do projeto através de uma seqüência gradativa proporcionando a assimilação do “saber” explorando novas possibilidades e estabelecendo metas, com definições de ações e com a participação de todos para a atuação do ser dentro da sociedade. 42 15. DIRETRIZES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL: Conscientizar professores e alunos para lutarem contra as desigualdades, reconhecer as diferenças sociais e culturais e usá-las para que seja um bem que virá contribuir e enriquecer o dia-a-dia da sala de aula. Fazer da escola um espaço acolhedor, democrático levando o conhecimento do singular a pluralidade, e também partilhando e compartilhando os deveres. Tornar o conhecimento algo significativo para o dia-a-dia do aluno que o ajude a solucionar os pequenos e grandes problemas Procurar resgatar os valores morais , sociais e o respeito que são a essência de toda instituição escolar. Oportunizar o conhecimento, cultura e cidadania diferentemente dos métodos, que não podem ser polarizados, respeitando o individualismo do educando. Respeito às normas e disciplina; Conhecer seus direitos , deveres e valores; Fazer valer o seu regimento. 43 16. REGIMENTO ESCOLAR: TITULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO I DA LOCALIZAÇÃO E PROPRIEDADE Art 1º - A Escola Estadual de Vila Ajambi está localizada na Rua Professor Alfredo Valente, 50, no município de Almirante Tamandaré, sob a jurisdição do Núcleo Regional de Educação da Área Metropolitana Norte. Art. 2º - A Escola Estadual de Vila Ajambi é mantida pelo Governo do Estado do Paraná e administrada pela Secretaria Estadual de Educação. CAPÍTULO II DAS FINALIDADES Art. 3º - A Escola Estadual de Vila Ajambi tem por finalidade atendendo os dispostos nas Constituições Federal e Estadual e na Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar o ensino Fundamental e Supletivo de 5ª a 8ª séries, observadas a legislação e as normas aplicadas. 44 Art. 4º - Este estabelecimento de ensino oferece aos seus alunos, serviços educacionais com base nos seguintes princípios, emanados das Constituições Federal e Estadual e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada qualquer forma de discriminação e segregação; II - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - Gratuidade do ensino com isenção de taxas e contribuições de qualquer natureza; IV - Valorização dos profissionais de ensino; V - Gestão democrática e colegiada da escola; VI - Garantia de uma educação básica e unitária. CAPÍTULO III DOS OBJETIVOS E MODALIDADES Art. 5º - A Escola Estadual de Vila Ajambi, ensino Fundamental e Supletivo de 5ª e 8ª séries, tem os seguintes objetivos: I - Instrumentalizar o aluno com conteúdos significativos, relacionando-os a sua prática social, procurando prepara-lo para atuar na sociedade; 45 II - Assegurar ao aluno o processo de transmissão e assimilação dos conhecimentos sistematizados e o desenvolvimento das capacidades cognitivas e intelectuais e consonância às condições sociais e culturais da clientela, atendendo suas necessidades; III - Assegurar ao aluno a formação de alunos e convicções frente à escola e à prática social para que possa tornar-se agente de mudanças; IV - Organizar internamente a escola de modo que os processos de gestão e administração sejam comprometidos com o ensino democrático e de qualidade. TÍTULO II DA GESTÃO ESCOLAR Art. 6º - A Gestão Escolar é o processo que rege o funcionamento da escola, compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas, envolvendo a participação de toda a comunidade escolar. PARÁGRAFO ÚNICO - A comunidade escolar é o conjunto constituído pelos profissionais da educação, alunos, pais ou responsáveis e funcionários que protagonizam a ação educativa da escola. 46 Art. 7º - A Gestão Escolar, como decorrência do princípio constitucional de democracia e colegialidade, terá como órgão máximo de direção o Conselho Escolar. CAPÍTULO I DA COMPOSIÇÃO Art. 8º - A estrutura organizacional do estabelecimento tem a seguinte composição; I - Conselho Escolar II - Equipe de Direção Direção Direção - auxiliar III - Equipe Pedagógica Supervisão de Ensino Orientação Educacional Corpo Docente Conselho de Classe IV - Equipe Administrativa Secretaria Serviços Gerais Biblioteca 47 Órgãos complementares Associação de Pais CAPÍTULO II DO CONSELHO ESCOLAR Art. 9º - O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer, o Projeto Político Pedagógico da escola, critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor traçadas pela Secretaria de Estado da Educação. Art. 10 - O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores da Escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento. SEÇÃO I DA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO Art. 11 - O Conselho Escolar será constituído pelas seguintes categorias: a. Diretor; 48 b. Representantes da Supervisão de Ensino ou da Orientação Educacional; c. Representantes da Equipe administrativa; d. Representantes dos professores atuantes em sala de aula, por grau e modalidade de ensino; e. Representantes dos alunos, convocados pelo Grêmio Estudantil por grau e modalidade de ensino. f. Representantes dos pais ou responsáveis por alunos regularmente matriculados, por grau e modalidade de ensino: § 1º. Poderão participar do órgão colegiado de direção, representantes dos segmentos sociais organizados comprometidos com a escola pública, assegurandose que sua representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do colegiado. § 2º. No caso do estabelecimento de ensino não poder contar com a representação de uma ou mais categorias, o Conselho Escolar prescindirá desta. Art. 12 - Os membros do Conselho Escolar, bem como seus suplentes, serão escolhidos por seus pares, nos termos das categorias contidas no artigo anterior. § 1º. A categoria contida no § 1º do artigo anterior terá reunião própria com o fim de escolher seus representantes. 49 Art. 13 - A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo diretor do estabelecimento de ensino, na qualidade de membro nato. Art. 14 - O mandato dos integrantes do Conselho Escolar será de dois anos, não coincidente com o do Diretor. Art. 15 - Os representantes das categorias que foram escolhidos por seus pares, terão seus nomes relacionados e encaminhados pelo Diretor do estabelecimento de ensino enviado ao Núcleo Regional de Educação para homologação dos nomes dos membros do Conselho Escolar, repetindo-se o procedimento sempre que houver alteração. Art. 16 - Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de remuneração, nem de representantes das categorias contidas nas alíneas e, f e g não terão qualquer vínculo empregatício com o Estado. Art. 17 - No caso de um dos conselheiros infringir as normas estabelecidas neste regimento, o Secretário de Estado da Educação, no uso de suas atribuições, após apuração e comprovação das irregularidades, poderá destituí-lo. 50 SEÇÃO II DAS ATRIBUIÇÕES Art. 18 - São atribuições do Conselho Escolar: I - analisar e aprovar o Plano Anual do estabelecimento de ensino: II - acompanhar e avaliar o desempenho do estabelecimento face às diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual; III - analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação, e aprovar se for o caso; IV - apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem punidos por infringirem as normas no estabelecimento de ensino; V - apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações - consultas da comunidade escolar sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao cumprimento do Regimento Escolar; VI - apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de Contas de Recursos Financeiros; VII- apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas neste regimento, encaminhando-o ao órgão competente; VIII- supervisionar, juntamente com o Diretor, a exploração da Cantina Comercial, conforme a Lei Vigente; 51 IX - aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao Núcleo Regional de Ensino para homologação; X - deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinentes ao âmbito de ação do estabelecimento. SEÇÃO III DO FUNCIONAMENTO Art. 19 - O funcionamento do Conselho Escolar, segue as normas estabelecidas em regulamento próprio, neste regimento. I - reuniões ordinárias bimestrais, convocadas pelo presidente com 72 horas de antecedência, com pauta claramente definida no ato da convocação. II - reuniões extraordinárias sempre que necessário por convocação do presidente ou a pedido de 2/3 ( dois terços ) de seus membros em requerimento dirigido ao presidente especificando o motivo da convocação com o mínimo de 48 ( quarenta e oito ) horas de antecedência. Art. 20 - As reuniões realizar-se-ão em primeira convocação com l/3 ( um terço) de seus membros e em segunda convocação, 30 (trinta) minutos após com qualquer quorum. Art. 21 - As reuniões serão lavradas em livro próprio por Secretário ad hoc. 52 CAPÍTULO III DA EQUIPE DE DIREÇÃO Art. 22 - A Equipe de Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais do estabelecimento de ensino, definidos no Projeto político Pedagógico. PARÁGRAFO ÚNICO - a Equipe de Direção mencionada no capítulo deste artigo é composta por Diretor e Diretor Auxiliar, designados por ato próprio. Art. 23 - COMPETE AO DIRETOR: I - submeter o Plano Anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar; II - convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto, somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembléia; III - elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar; IV - elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar às diretrizes específicas da administração do estabelecimento, em consonância com as normas e orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da Educação; V - elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, as propostas de modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar; VI - submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar; 53 VII - instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e propor alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica, administrativa e situações emergenciais; VIII - propor a Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola, extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas e a composição das classes; IX - propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de gestão administrativa; X - coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação; XI - aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela Secretaria de Estado da Educação; XII - analisar o Regulamento da Biblioteca Escolar, e encaminhar ao Conselho Escolar para aprovação; XIII - manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e os órgãos da administração estadual de ensino; XIV - supervisionar a exploração da Cantina Comercial, onde tiverem autorização de funcionamento, respeitada a lei vigente; 54 XV - cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho Escolar e aos órgãos da administração: reuniões, encontros, grupos de estudo e outros eventos; XVI - exercer as reais atribuições decorrentes deste Regimento e no que concerne à especificidade de sua função. Art. 24 - Compete ao Diretor Auxiliar: I - assessorar o diretor em todas as suas atribuições; II - exercer as demais atribuições decorrentes deste regimento e no que concerne a especificidade de sua função. CAPÍTULO IV DA EQUIPE PEDAGÓGICA Art. 25 - A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação e implementação, no estabelecimento de ensino, das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação. Art. 26 - A Equipe Pedagógica, mencionada no artigo anterior é composta por Supervisor de Ensino, Orientador Educacional, Corpo Docente e responsável pela biblioteca Escolar. 55 SEÇÃO I DA SUPERVISÃO DE ENSINO E DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL Art. 27 - Compete à Supervisão de Ensino e à Orientação Educacional: I - subsidiar a Direção com critérios para a definição do Calendário Escolar, organização das classes, do horário semanal e distribuição de aulas; II - elaborar com o corpo docente, o currículo pleno do estabelecimento de ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação; III - assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos projetos pedagógicos desenvolvidos no estabelecimento de ensino; IV - elaborar o Regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com o seu responsável; V - orientar o funcionamento da Biblioteca Escolar, para garantia do seu espaço pedagógico; VI - acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua melhoria; VII - subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações relativas aos serviços de ensino prestados pelo estabelecimento e o rendimento do trabalho escolar; VIII - promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para o aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de ensino; 56 IX - elaborar com o Corpo Docente os planos de recuperação a serem proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados; X - analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em casos de recebimento de transferências, de acordo com a legislação vigente; XI - propor à Direção a implementação de projetos de enriquecimento curricular a serem desenvolvidos pelo estabelecimento e coordená-los, se aprovados; XII - coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados pelo estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela Secretaria de Estado da Educação; XIII - instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual do estabelecimento de ensino, a partir do rendimento escolar, do acompanhamento de apreços, de consultas junto à comunidade; XIV - participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões, encontros, grupos de estudo e outros eventos; XV - exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no que concerne à especificidade de cada função. 57 SEÇÃO II DO CORPO DOCENTE I - elaborar com a Supervisão de Ensino e a Orientação Educacional, o Currículo Pleno do estabelecimento de ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação; II - escolher juntamente com a Supervisão de Ensino e orientação Educacionais livros e materiais didáticos comprometidos com a política educacional da Secretaria de Estado da Educação; III - desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do conhecimento pelo aluno; IV - proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica do conhecimento filosófico - científico pelo aluno; V - promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional; VI - assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de cor, raça, sexo, religião e classe social; VII - estabelecer processos de ensino - aprendizagem resguardando sempre o respeito humano ao aluno; VIII - manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus colegas, com alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade; 58 IX - participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados aos alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados; X - proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola com vistas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem. SEÇÃO III DO CONSELHO DE CLASSE Art. 28 - O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensinoaprendizagem na relação professor-aluno e procedimentos adequados a cada caso. PARÁGRAFO ÚNICO - Haverá tantos Conselhos de Classes quantas forem às turmas do estabelecimento de ensino. Art. 29 - O Conselho de classe tem por finalidade: g. estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do professor, na direção do processo ensinoaprendizagem proposto pelo plano curricular; h. acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos; 59 i. analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico; j. utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si. Art. 30 - O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelo Supervisor de Ensino, pelo Orientador Educacional, pela Secretária e por todos os professores que atuam numa mesma classe. Art. 31- A presidência do Conselho de Classe está á cargo do Diretor que, em sua falta ou impedimento, será substituído pelo Supervisor de Ensino ou Orientador Educacional. Art. 32 - O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim o exigir. PARÁGRAFO ÚNICO - A convocação para as reuniões será feita através de edital, com antecedência de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os convocados, ficando os faltosos passíveis de desconto no vencimento. 60 Art. 33 - São atribuições do Conselho de Classe: I - emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensinoaprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica; II - analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar; III - propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os alunos na classe; IV - estabelecer planos viáveis de recuperação de alunos, em consonância com o plano curricular do estabelecimento de ensino; V - colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário; VI - decidir sobre a aprovação ou reprovação de alunos que após a apuração dos resultados finais atinja o mínimo solicitado pelo estabelecimento levandose em consideração o desenvolvimento do aluno, até então. Art. 34 - Das reuniões do Conselho de Classe deve ser lavrada ata por secretário ad hoc, em livro próprio de registro, divulgação ou comunicação aos interessados. 61 SEÇÃO IV DA BIBLIOTECA Art. 35 - A biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará à disposição de toda Comunidade Escolar. Art. 36 - A biblioteca estará a cargo de profissional qualificado, de acordo com a legislação em vigor. Art. 37 - A biblioteca deverá ter regulamento próprio, onde estarão explicados sua organização, funcionamento e atribuições do responsável. PARÁGRAFO ÚNICO - O regulamento da biblioteca será elaborado pelo seu responsável, sob orientação da equipe Pedagógica, com aprovação da Direção e do Conselho Escolar. CAPÍTULO V DA EQUIPE ADMINISTRATIVA Art. 38 - A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos os setores do estabelecimento de ensino, proporcionando condições para que os mesmos cumpramsuas reais funções. 62 PARÁGRAFO ÚNICO - A Equipe Administrativa, mencionada no capítulo deste artigo, é composta por Secretaria e Serviços Gerais. SEÇÃO I DA SECRETARIA Art. 39 - A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração escolar e correspondência do estabelecimento. Art. 40 - Os serviços da Secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção, ficando a ela subordinados. Art. 41 - O cargo do Secretário é exercido por um profissional devidamente qualificado para o exercício dessa função, indicado pelo Diretor do Estabelecimento, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação, em ato específico. Art. 42 - Compete ao Secretário: I - cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos; II - distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus auxiliares; III - redigir a correspondência que lhe for confiada; 63 IV - organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de serviços, circulares, resoluções e demais documentos; V - rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor; VI - elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades competentes; VII - apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser assinados; VIII - organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação; a) da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno; b) da autenticidade dos documentos escolares. IX - coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso; X - zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à Secretaria. XI - comunicar à Direção toda irregularidade que venha a ocorrer na Secretaria. Art. 43 - A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o expediente da Secretaria conte com a presença de um responsável, independente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento do estabelecimento. 64 SEÇÃO II DOS SERVIÇOS GERAIS Art. 44 - Os Serviços Gerais tem a seu encargo o serviço de manutenção, preservação, segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado. Art. 45 - Compõem os Serviços Gerais: servente, merendeira, vigia, inspetor de alunos e outros previstos em ato específico da Secretaria de Estado da Educação. Art. 46 - Compete ao Servente: I - efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares, providenciando o material e produtos necessários; II - efetuar tarefas correlatas à sua função. Art. 47 - Compete à Merendeira. I - preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativa e qualitativamente; II - informar ao Diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposição do estoque; III - conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho, procedendo à limpeza e arrumação; 65 IV - efetuar tarefas correlatas à sua função. Art. 48 - Compete ao vigia. I - efetuar rondas periódicas de inspeção, com vistas a zelar pela segurança do estabelecimento de ensino; II - impedir a entrada, no prédio ou áreas adjacentes, de pessoas estranhas e sem autorização, fora do horário de trabalho, como medida de segurança; III - comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade ocorrida durante seu plantão, para que sejam tomadas as devidas providências; IV - zelar pelo prédio e suas instalações, procedendo aos reparos que se fizerem necessários e levando ao conhecimento de seu superior, qualquer fato que dependa de serviços especializados para reparo e manutenção. V - efetuar tarefas correlatas à sua função. Art. 49 - Compete ao Inspetor de Alunos. I - zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e evitar acidentes, no estabelecimento de ensino; II - percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando nos alunos para detectar irregularidades, necessidades de orientação e auxílio; III - encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que apresentem problemas, para receberem a devida orientação ou atendimento; 66 IV - auxiliar a Direção do estabelecimento de ensino no controle de horários, acionando o sinal, para determinar o início e o término das aulas; V - observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo nas imediações dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades; VI - efetuar tarefas correlatas à sua função. Art. 50 - Compete ao inspetor de Alunos: I - zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando aos alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e evitar acidentes, no estabelecimento de ensino; II - percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando nos alunos para detectar irregularidades, necessidades de orientação e auxilio; III - encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que apresentarem problemas, para receberem a devida orientação ou atendimento; IV - auxiliar a Direção do estabelecimento de ensino no controle de horários, acionando o sinal, para determinar o início e o término das aulas; V - observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo nas imediações dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades; VI - efetuar tarefas correlatas à sua função. 67 17. REGULAMENTO GERAL DO ALUNO "O cumprimento da cidadania é um processo que se dá durantetoda a nossa vida. Percorrendo este caminho conheceremos nossos direitos essenciais e nossas obrigações enquanto pessoas, perante a sociedade e na relação que construirmos com o próximo. Sendo assim caberá aos alunos, os seguintes critérios." I - Respeito: O respeito é um valor humano fundamental para o bom relacionamento professor aluno, aluno - aluno, aluno - funcionário...; sempre que ocorrer uma situação de falta de respeito ( palavrões, brincadeira de mau gosto, expor as pessoas ao ridículo, etc) e não houver a solução adequada, deve-se procurar a orientação ou direção da escola. II - Atrasos: O aluno tem tolerância de 10 minutos de atraso no máximo 03 vezes durante o bimestre, entrando imediatamente para sala de aula sem atrapalhar a mesma. Após o 3 (terceiro) , atraso, o aluno receberá uma advertência por escrito, e os pais serão chamados. III - Brigas: 68 Não serão toleradas brigas ou atos de violência dentro e nas imediações da Escola. Os alunos que se envolverem em tais incidentes estarão sujeitos a sanções cabíveis, tais como: suspensão de 1 a 3 dias ou outras medidas. IV - Intervalos de Aulas: Os alunos deverão permanecer em sala de aula, durante o intervalo entre as aulas. V - Recreios: Os alunos não poderão durante o recreio e na saída, permanecer em sala de aula, nos corredores, nas escadarias e nos banheiros no bloco das salas de aula. VI - Responsabilidades dos Pais: A Escola, não se responsabilizara pelos alunos sem atividade, após o encerramento do respectivo turno: Matutino, Vespertino e Noturno, após a última aula vaga. VII - Bebidas alcoólicas e outras drogas: É terminantemente proibido o uso de bebidas alcoólicas e outras drogas na Escola, ou em atividades extra classe. VIII - Namoro: Não é permitido qualquer demonstração ostensiva nas dependências da escola. 69 IX - Uso da Autorização: Não é permitido sair da sala de aula sem a autorização do professor. X - Dano ao Patrimônio: Danos causados ao patrimônio, deverão ser ressarcidos independente das sanções disciplinares cabíveis. XI - Uniforme: É obrigatório o uso do uniforme aos alunos do turno da manhã, e da tarde. Caso haja algum incidente, tal como: o uniforme não estar seco, ou outro fato. Favor os pais comunicar através da CarteIrinha. XII - Materiais: Fica proibido os alunos utilizarem quaisquer materiais que não condigam com a seriedade das atividades escolares, tais como: Wolkman, Celulares, Chaveiros ou Canetas com lazer, Corretivos, etc. XIII - Atividades Extra-classe: A participação de alunos em atividades extra-classe, será vinculada a análise do seu comportamento. 70 XIV - Perdidos e Achados: Esses materiais encontrados poderão ser entregues na sala da vice - direção. Para facilitar este serviço, marque todo o seu material, inclusive uniforme com seu nome e sua turma. XV - Saída Antecipada: Só será permitida com autorização ou presença dos pais. XVI - Faltas: O aluno que faltar deverá trazer atestado médico e requerer a 2ª chamada feita pelos pais em caso de avaliação no dia da falta. XVII - Entrada sem Carteirinha: Não será permitida a entrada do aluno sem a Carteirinha, em caso de perda, os pais deverão comunicar a escola por escrito e providenciar outra em 48 horas. XVIII - O aluno que tiver seus pais chamados à escola, por motivo de brigas, mau comportamento, notas, etc; não entrará para sala de aula enquanto seus responsáveis não comparecerem. 71 18. AVALIAÇÃO UMA NOVA ABORDAGEM PEDAGÓGICA: "A avaliação da aprendizagem é a parte final do processo de ensino, iniciado com o planejamento de curso. Deve ela merecer por parte do professor, toda a atenção possível; é através dela que se chega à conclusão sobre a utilidade ou não dos esforços despendidos, pelo professor e aluno, nos trabalhos escolares. É através dela que se fica sabendo-se a escola está ou não cumprindo a sua missão e, principalmente, se está enriquecendo a vida do educando. Outro aspectos importante da verificação da aprendizagem é a possibilidade objetiva que oferece de reorientação e recuperação dos alunos que foram se atrasando nos estudos. " NÉRICI ( 1968, P. 399 ) A avaliação na Escola Estadual de Vila Ajambi é realizada de tal forma obterse o rendimento escolar desejado, diminuindo o índice de reprovação e a evasão escolar. A avaliação é contínua, diagnóstica, considerando o avanço progressivo de cada aluno, dentro de suas possibilidades pessoais, conferindo-lhe um resultado bimestral. Nosso sistema de avaliação é permanente acompanhado passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Através dos resultados obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos os mesmos são comparados com os objetivos propostos, a fim de constatar progresso, dificuldades e reorientar o trabalho para as correções necessárias. 72 Os dados coletados no universo disciplinar são graficamente analisados e interpretados seguido um padrão de desempenho, traduzidos em conceitos, mediante as porcentagens obtidas. Chegamos a estes resultados após os alunos terem sidos submetidos a uma série de avaliações tais como: testes orais e escrito, relatórios, pesquisas, trabalhos em grupos e individuais, dramatizações, apresentações, debates sempre em harmonia com o trabalho realizados em sala de aula onde professor e alunos refletem sobre a realidade. Esta avaliação é feita de forma contínua, cumulativa e vista como uma tomada de decisões e não meramente classificatória. 73 19. RECUPERAÇÃO PARALELA: Para realizar a recuperação paralela, será necessário em primeiro plano, uma avaliação da apreensão de conhecimentos dos alunos. A avaliação torna-se instrumento fundamental, na medida em que ela seja exercida segundo o seu significado constituído o mecanismo ação - reflexão - ação é importante para que a avaliação cumpra o seu papel ontológico. O julgamento qualitativo da ação deve estar em função do aprimoramento dessa mesma ação. Visto que em nossa escola, a avaliação não é meramente um meio quantitativo, busca-se a retomada do estudo não apropriado pelos alunos, buscando através de método diferentes do anterior para que o educando possa aprender os conteúdos anteriormente não compreendidos. Para que se atinja os objetivos propostos educador e educando passam a trabalhar com novas propostas, como atividades em equipes, pesquisas, resoluções de atividades em sala, atividades de casas, para solucionar o problema da aprendizagem. A Recuperação Paralela deve ser feita sempre que o professor verificar a não apropriação de um determinado conteúdo. A recuperação tem como objetivo, proporcionar aos demonstraram rendimento insuficiente, a oportunidade de alunos que melhoria de aproveitamento. E para isso ela será: 74 Preventiva Imediata: É feita no decorrer do bimestre, onde os conteúdos não atingidos, são recuperados imediatamente o professor refaz a apresentação dos conteúdos defasados, elaborando novas estratégias; provocando debates, incentivando leituras, produções de textos para que o aprendizado se faça de forma natural e integral. Após a recuperação paralela o aluno que não obtiver a média (seis) poderá participar de recuperação feita no final do bimestre. Os resultados obtidos serão registrados nos livros de chamada dos professores e posteriormente nos boletins que serão entregues aos responsáveis pelos alunos em reunião previamente agendadas, dando oportunidades aos pais e aos educandos de se informarem sobre seus resultados e também dialogar sobre possíveis problemas e apontar soluções para os mesmos. 75 20. AVALIAÇÃO DA ESCOLA: O trabalho desenvolvido pela escola será avaliados através de reuniões periódicas, onde professores, equipe pedagógica e direção discutirão atividades realizadas com os alunos e seu real aproveitamento, pontos positivos e pontos negativos. Após detectados as deficiências, estas sofrerão uma nova abordagem para que se efetive o seu total aproveitamento. 76 21. DA ORGANIZAÇÃO E REGIME DIDÁTICOS: 21.1.Da Verificação do RendimentoEscolar 21.1.1.DaAvaliação da Aprendizagem Como parte constitutiva do processo ensino-aprendizagem, a Avaliação é "um processo contínuo e sistemático de obter informações, de diagnosticar processos, capacidades e habilidades", de identificar dificuldades de aprendizagem com vistas à tomada de decisões a respeito da comunidade do processo pedagógico. A Escola Estadual de Vila Ajambi pretende, com esta concepção, superar as formas de avaliação arbitrarias, autoritárias que têm por objetivo a classificação dos alunos em talentosos ou incapazes. De caráter diagnóstico, a Avaliação verifica, não só o aproveitamento do aluno mas, sobretudo, a eficácia da prática pedagógica desenvolvida pelo professor. A Avaliação deve ser dinâmica, contínua e cooperativa, acompanhando toda a prática pedagógica e exige a participação de todos os envolvidos no processo educacional. Para alcançar os objetivos, a Avaliação deve ser contínua, permanente e cumulativa e incidirá sobre o desempenho do aluno em todas as experiências de aprendizagem, fazendo preponderar os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, 77 a atividade crítica, a capacidade de síntese, a elaboração pessoal sobre a memorização. Na Avaliação, o professor deve considerar o caminho percorrido pelo aluno, o seu processo de apropriação de conhecimentos, as mudanças comportamentais, evitando a comparação com outros alunos. Como parte de um projeto político-pedagógico, devem ser considerados como fundamentais os conteúdos mínimos fixados para cada disciplina. Além dos conteúdos do saber sistematizado, a Escola como um todo trabalha, hábitos e atitudes de valorização do trabalho, a responsabilidade, assiduidade, a pontualidade, o comprometimento, a honestidade, a criticidade, a criatividade, a iniciativa, a organização e a ordem, a cordialidade, o respeito, a justiça e a moralidade, as habilidades de boa comunicação oral e expressão escrita, raciocínio lógico e rapidez de raciocínio, as convicções de solidariedade e igualdade entre todos os seres humanos. Devem ser utilizadas como técnicas e instrumentos de Avaliação: I - observação contínua e permanente do desempenho do aluno nas diversas atividades escolares desenvolvidas; II - utilização de testes complementares, trabalhos individuais e em grupo, pesquisas, debates, entrevistas, auto - avaliação, elaboração de textos, relatórios e provas. As Avaliações Bimestrais devem ser expressas em notas de 0,0 a 10,0 ( zero a dez ), devendo ser considerados os resultados obtidos, num processo contínuo que expresse a totalidade do aproveitamento. 78 A nota do bimestre deve ser resultante da somatória dos valores atribuídos em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na seqüência e ordenação dos conteúdos. Não deve ser permitido submeter o aluno a uma única oportunidade de aferição. 21.2. Da recuperaçãode estudos de formaparalelaimediata Ao contatar que o caminho percorrido com alguns alunos não resultou em apropriação do conhecimento, o professor não deve aceitar que fiquem à margem do grupo, no domínio daquele conteúdo, devendo considerar: I - a metodologia adotada; II - a profundidade do tratamento do conteúdo trabalhado; III - a origem das tentativas apresentadas pelo aluno no percurso da construção do seu conhecimento; IV - feito o diagnóstico em parceria com o aluno, de retomar os conteúdos que ele não conseguiu apreender /compreender (Reavaliação). A Recuperação de Estudos de Forma Paralela Imediata deve ser ofertada concomitantemente às atividades letivas, sendo integrada ao processo de ensino, estando incluída nas oitocentas (800) horas letivas. 79 Entende-se por Recuperação Paralela de Forma Imediata aquela desenvolvida durante a série ou período letivo. Para os alunos que não assimilaram os conteúdos propostos, esta Escola deve proporcionar reavaliação dos conteúdos durante as aulas caracterizando, mais uma vez, a recuperação Paralela de Forma Imediata. Para que todo o trabalho de ensino-aprendizagem seja desenvolvido com maior sucesso, o aluno deve ter o acompanhamento da Equipe Técnico-Pedagógica. 21.3.Da Promoção: Deve ser considerado aprovado o aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento ) do total da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 ( seis ), resultante da média aritmética dos bimestres, nas respectivas disciplinas, como está disposto a seguir: 1º B +2º B +3º B +4º B =6,0 4 Deve ser considerado reprovado o aluno que apresentar freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária da série ou período letivo, com qualquer média anual. 80 O aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% ( setenta e cinco por cento ) e média anual inferior a 6,0 ( cinco ), ao longo da série ou período letivo, deve ter seu caso submetido à análise do Conselho de Classe que deve definir pela sua aprovação ou não. 22. DA MATRÍCULA, TRANSFERÊNCIA, ADAPTAÇÃO, APROVEITAMENTO DE ESTUDOS, REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS FEITOS NO EXTERIOR, REGULARIZAÇÃO DE VIDA ESCOLAR E ESTÁGIO SUPERVISIONADO 22.1.Da Matrícula: DOS PRINCÍPIOS GERAIS A Matrícula é o ato formal que vincula o educando a um Estabelecimento de Ensino autorizado, conferindo-lhe a condição de aluno. A Matrícula será requerida pelo interessado ou por seus pais ou responsáveis, quando menor de 18 anos, e deferido pelo Diretor deste Estabelecimento, em conformidade com a legislação vigente. 81 Em caso de impedimento do interessado ou de seus pais ou responsáveis, a Matrícula poderá ser requerida por procurador. O requerimento de Matrícula deverá ser acompanhado de cópia autêntica dos documentos exigidos. O pretendente à Matrícula deverá apresentar os seguintes documentos: I - requerimento de Matrícula assinado pelo interessado ou por seus responsáveis, quando for menor de 18 ( dezoito ) anos; II - Histórico Escolar original; III - documentos de identificação: certidão de nascimento ou casamento (fotocópia autêntica); carteira de identidade, quando maior de 16 (dezesseis) anos ( fotocópia autêntica ); 2 ( duas ) fotos 3x4; comprovante de residência ( fotocópia ); certificado de reservista, se for o caso( fotocópia autêntica ). A Matrícula será deferida pela Direção deste estabelecimento no prazo máximo de sessenta ( 60 ) dias, mediante a apresentação dos documentos previstos na legislação vigente. Na falta de qualquer um desses documentos, a Matrícula não poderá ser deferida, ficando sem efeito a freqüência e a avaliação do período. 82 Deferida a Matrícula, os documentos passarão a integrar, obrigatoriamente, a pasta individual do aluno. O período de Matrícula será estabelecido no Calendário Escolar deste Estabelecimento de Ensino. Enquanto não tiverem transcorrido vinte e cinco por cento ( 25% ) das horas previstas, este Estabelecimento de Ensino poderá receber Matrícula, desde que haja vaga. Fica assegurada ao aluno não vinculado ao Estabelecimento de Ensino, a possibilidade de ingressar na escola a qualquer tempo, desde que se submeta a processo de classificação, previsto no Regimento Escolar, sendo que o controle de freqüência se fará a partir da data efetiva da matrícula. A efetivação de Matrícula implica, necessariamente, o direito e o dever por parte dos alunos e pais ou responsáveis, de conhecer os dispositivos regimentais deste Estabelecimento de Ensino, bem como o compromisso de cumpri-los integralmente. Os alunos portadores de necessidades especiais serão preferencialmente matriculados na rede regular de ensino, respeitado o seu direito a atendimento adequado, tambémem instituições especializadas. 83 A Matrícula neste estabelecimento de Ensino será: I - quanto à natureza: a) inicial; b) renovada; c) para prosseguimento de estudos interrompidos em outro estabelecimento de Ensino; d) por transferência; II - quanto ao regime escolar: e) por série ou período; III - quanto à periodização: f) anual; g) semestral; IV - quanto à forma de promoção para série subseqüente: h) sem Dependência; i) com Dependência; 84 22.2.Da Matrícula Inicial Este Estabelecimento de Ensino ofertará Matrícula Inicial: I - para 5ª série do Ensino Fundamental; II - por exame Classificatório; III- para o 3º Período do Supletivo do Ensino Fundamental. Para a Matrícula Inicial na 5ª série do Ensino Fundamental o candidato deverá ter idade mínima de 11 (onze) anos completos ou a completar até o final do ano letivo. Para ingresso no Curso de Educação de Jovens e Adultos, o candidato deverá ter idade mínima de 14 (quatorze) anos completos. 22.3.Da matrículainicial no ensino fundamentalpor exameclassificatório A Matrícula Inicial na 5ª série do Ensino Fundamental por Exame Classificatório deve ser permitida a aluno, que por motivo específico, tenha realizado estudos fora do processo regular e não possa comprovar sua realização de modo cabal, ou seja egresso de programa especial realizado pela SEED ou sob sua supervisão. 85 PARÁGRAFO ÚNICO - A Matrícula Inicial a que se refere o caput deste artigo deve ser feita após Exame Classificatório destinado a avaliar o aproveitamento dos estudos realizados. Os motivos específicos que permitem a Matrícula Inicial por Exame Classificatório são: I - deficiência, moléstia ou doença prolongada, comprovadas por laudo médico, que impeça a freqüência às aulas no Ensino Regular; II - impossibilidade de apresentação de documentação escolar devido a sinistro ou furto ocorrido no Estabelecimento de Ensino freqüentado, atentado por autoridade competente. Aos alunos egressos do programa de Educação Especial deve ser permitida Matrícula inicial na 6ª, 7ª e 8ª série do Ensino Fundamental, condicionada às idades mínimas completas ou a completar no decorrer do ano civil em curso, da seguinte forma: a) para Matrícula na 5ª série: onze anos; b) para Matrícula na 6ª série: doze anos; c) para Matrícula na 7ª série: treze anos; d) para Matrícula na 8ª série: quatorze anos. A avaliação do aproveitamento dos estudos realizados fora do processo regular de ensino, com vistas a ingresso ou reingresso no sistema formal, é de 86 competência da SEED, a quem cabe o deferimento do pedido e a coordenação do Exame Classificatório, pelos seus órgãos descentralizados. PARÁGRAFO ÚNICO - Quando o aluno for egresso de programa de educação Especial, o deferimento do pedido e a coordenação do Exame Classificatório cabe à Direção deste estabelecimento de Ensino que recebe a Matrícula Inicial. O pretendente, ou seja responsável, em se tratando de menor de idade, deve firmar requerimento dirigido à Direção deste Estabelecimento, solicitando Exame Classificatório com vistas à Matrícula Inicial, indicando a série pretendida e instruindo o processo com os seguintes documentos: I - em se tratando de alunos que não tenham comprovação da vida escolar pregressa: a) prova de idade; b) prova de, conforme o caso, deficiência, moléstia, doença ou falta de documentos de vida escolar por sinistro ou furto ocorrido com o estabelecimento; II - em se tratando de aluno egresso de programa de Educação Especial: a) prova de idade; 87 b) declaração subscrita pelo docente responsável pelo programa de Educação Especial freqüentado, assegurando sua condição para ingresso no Ensino regular; c) documentação relativa à escolaridade anterior, se for o caso. O requerimento de Exame Classificatório deve ser encaminhado pela Direção, ao órgão da SEED responsável pelas medidas a serem adotadas, após o deferimento. Analisada a documentação e comprovando-se a situação prevista na legislação vigente, a SEED deve deferir o pedido e deve designar Banca Examinadora para avaliação do aproveitamento dos estudos realizados pelo requerente. A Banca Examinadora a que se refere o parágrafo único do artigo anterior deve ser composta por 03 ( três ) professores habilitados na forma da lei, designados por ato próprio do órgão competente da SEED. Cabe à Banca Examinadora a elaboração dos instrumentos de avaliação adequados envolvendo os conteúdos das séries anteriores à pretendida, bem como sua aplicação e correção. Sempre que a Banca Examinadora considerar o aproveitamento do requerente insuficiente para a série pretendida, ou suficiente para série superior à 88 desejada, deve proceder a nova avaliação com a finalidade de indicar a série que melhor se adapte às condições de aprendizagem do aluno. O julgamento final da Banca Examinadora, inscrito em ata circunstanciada, lavrada e assinada pelos seus componentes, deve ser expresso pelo termo "APTO" e pela indicação da série na qual o requerente pode matricular-se. A aprovação em Exame Classificatório deve suprir, para todos os efeitos escolares, a inexistência de documentos de vida escolar pregressa, devendo a circunstância ser inscrita nos assentamentos do aluno. Os documentos referentes ao Exame Classificatório devem ficar arquivados neste estabelecimento onde foi deferida a Matrícula Inicial. Cópia da ata do Exame Classificatório deve ser remetida ao órgão próprio da SEED. O processo do Exame Classificatório deve ser concluído de modo a permitir a Matrícula do requerente em tempo hábil. Em se tratando de aluno egresso de Programa de Educação especial, o ingresso ou reingresso no Sistema Regular pode ocorrer em qualquer época do ano, computando-se a freqüência já obtida ao longo do ano letivo em curso, e conferindo- 89 se, para efeito de aproveitamento, as notas ou menções obtidas no Exame Classificatório. O Exame Classificatório deve ter validade de um ano, a contar da ata final, habilitando o candidato a matricular-se, exclusivamente, na Escola para a qual o requerimento foi endereçado. 22.4.Da Matricula Renovada: Entende-se por Matrícula Renovada aquela pela qual o aluno confirma sua permanência neste Estabelecimento de Ensino, na condição de promovido ou reprovado, após ter cursado o período imediatamente anterior ou quando retornar a este Estabelecimento após um interregno de um ou mais períodos letivos, para prosseguir os estudos. A Renovação de Matrícula far-se-á mediante manifestação expressa do interessado, na época prevista no Calendário Escolar e respeitadas as normas regimentais deste Estabelecimento. Devem ser necessariamente anexados aos requerimentos de Renovação de Matrícula documentos que: I - atualizem as informações já registradas sobre o aluno e que não sejam do conhecimento da Escola; II - garantamao aluno tratamento especial, se for o caso. 90 A Direção deste Estabelecimento somente deve confirmar a Renovação da Matrícula após ter procedido à verificação da documentação escolar do aluno. 22.5. Da Matrículapara Prosseguimentode Estudos Interrompidos em Outro Estabelecimentode Ensino: A Matrícula para Prosseguimento de Estudos é facultada ao interessado que, por não haver renovado em tempo hábil ou por ter desistido dos estudos no decorrer do ano letivo, não mais mantém vínculo no Estabelecimento no qual estava matriculado, mas pretende prosseguir seus estudos neste Estabelecimento. O pretendente à Matrícula citada no artigo anterior deve apresentar neste Estabelecimento os seguintes documentos: I - requerimento de Matrícula assinado pelo interessado ou seu responsável, quando for menor de dezoito anos; II - documentos de identificação explicitado no requerimento; III - Histórico Escolar. 91 22.6.Da Matrícula por Transferência: Matrícula por transferência é aquela pela qual o aluno, ao se desvincular de um estabelecimento de ensino, vincula-se ato contínuo, a outro congênere, para prosseguimento dos estudos em curso. A transferência feita para estabelecimento não automaticamente invalidada, permanecendo o autorizado estará vínculo do aluno com o estabelecimento de origem. Os registros referentes ao aproveitamento e a assiduidade do aluno, até a época da transferência, são atribuições exclusivas do estabelecimento de origem, devendo ser transpostos para a documentação escolar do aluno no estabelecimento de destino, sem modificações. Em caso de dúvida quanto à interpretação dos documentos, o estabelecimento de destino deverá solicitar ao de origem, antes de efetivar a matrícula, os elementos indispensáveis ao seu julgamento. Respeitadas as disposições legais que regem a matéria e os limites estabelecidos pelo regimento, nenhum estabelecimento poderá recusar-se a conceder transferência a qualquer de seus alunos para outro estabelecimento de ensino. 92 O aluno, ao se transferir, em qualquer época deverá receber do estabelecimento de origem o histórico escolar contendo: I - identificação completa do estabelecimento de ensino; II - identificação completa do aluno; III- informação sobre: a) todas as séries ou períodos, etapas, ciclos ou fases cursadas no estabelecimento ou em outros freqüentados anteriormente; b) aproveitamento relativo ao ano, série, período letivo, ciclo ou fase; c) declaração de aprovação ou reprovação. IV - síntese do sistema de avaliação do rendimento escolar adotado pelo estabelecimento; V - assinatura do diretor e do secretário do estabelecimento, e também os nomes por extenso, à máquina, por carimbo, ou em letra de forma, bem como o número e o ano dos respectivos atos de designação ou indicação ressaltados os casos de escolas rurais. No caso de transferência em curso, o aluno deverá receber, além do histórico escolar, sua ficha individual de transferência, com a síntese do respectivo sistema de avaliação. Art. 92 - O estabelecimento de origem tem o prazo de trinta (30) dias, a partir da data de recebimento do requerimento, para fornecer a transferência. 93 Em caso de impossibilidade de cumprimento do prazo acima, o estabelecimento deverá fornecer declaração, na qual consta a série para qual o aluno está apto a se matricular, anexando cópia de grade curricular e compromisso de expedição de documento definitivo com prazo prorrogado por mais trinta (30) dias. A direção do estabelecimento de ensino é responsável pela observância dos prazos estipulados, sob pena de representação junto à SEED, e quando for o caso, de outras comunicações legais; Transferência é a passagem do vínculo do aluno do Estabelecimento de Ensino e que se encontrava regularmente matriculado para outro. Entende-se também como transferência a passagem de uma modalidade de ensino para outra ou de um curso para outro, no mesmo tipo de ensino, dentro de um mesmo Estabelecimento de Ensino. A Transferência de alunos de Ensino Fundamental, inclusive de oriundos de país estrangeiro, de um para outro Estabelecimento de Ensino, dar-se-á, nos termos da legislação, respeitada a integralização do currículo em vigor nesta Escola. A Transferência de alunos somente deve ser concretizada de um para outro Estabelecimento integrante do Sistema, se o Ensino, modalidade ou habilitação profissional estiver devidamente autorizado pela autoridade competente. 94 A Transferência feita para Estabelecimento não autorizado estará automaticamente invalidada, permanecendo o vínculo do aluno com o Estabelecimento de Origem. A Transferência far-se-á pelo Núcleo Comum fixado em âmbito nacional e, quando for o caso, pelos mínimos estabelecimentos para as habilitações profissionais. A divergência do currículo em relação às disciplinas complementares da parte diversificada e nas disciplinas de Educação Artística, educação Física e Ensino Religioso (se houver), não deve ser impedimento para a aceitação da Matrícula por Transferência. A circulação de estudos entre o Ensino Regular e o Supletivo é normal e permitida, nos limites da legislação em vigor. Para efeito de Transferência, são válidos os estudos realizados em outra Unidade da Federação, desde que obedecida a respectiva legislação. Os registros referentes ao aproveitamento e assiduidade do aluno, na época da transferência são atribuições exclusivas do estabelecimento de origem, devendo ser transpostos para a documentação escolar do aluno, sem modificação. 95 Não deve ser recebido, como aprovado, o aluno que tenha sido reprovado, segundo os critérios regimentais do Estabelecimento de origem em qualquer disciplina. Considera-se o aluno promovido, se neste Estabelecimento inexistir, na série que deve repetir ou naquelas anteriormente cursadas, a disciplina em que tenha sido reprovado no Estabelecimento de origem, desde que seja possível a adaptação ao novo currículo. No caso de recolhimento de arquivos escolares pelo órgão local ou regional de ensino, a este caberá expedir a documentação de transferência, até que haja o credenciamento de um estabelecimento de ensino para tal. Não será admitida a figura do aluno ouvinte. 22.7.Do Recebimentode Transferência: Este Estabelecimento de ensino somente deve aceitar transferência se: I - houver vaga; II - for possível adaptar o aluno ao currículo atual proposto, segundo as disposições legais; III- a documentação exigida estiver completa. 96 Deve ser aceita a transferência de um Estabelecimento de Ensino situado em outra localidade, independentemente de vaga, quando se tratar: a) de aluno na faixa de obrigatoriedade escolar, quando não houver na localidade estabelecimento em que haja vaga; b) de servidor público federal ou estadual, ou membro das Forças Armadas, inclusive seus dependentes, quando requerida em função de remoção ou transferência de ofício que acarrete mudança de residência para este Município. Serão aceitas Transferências de alunos provenientes do regime semestral para o anual e vice-versa, desde que observadas as normas vigentes e as exigências legais de freqüência, carga horária, número de dias letivos e idade. Quando a Transferência ocorrer em regime semestral para o anual e tendo o aluno sido aprovado num semestre completo: I - deve ser matriculado no semestre seguinte na série a que tiver direito, quando houver coincidência de calendário nos dois estabelecimentos; II - deve aguardar o início do ano letivo seguinte, quando não houver coincidência de calendário nos dois estabelecimentos. Quando Transferência ocorrer do regime anual para o semestral, o aluno será mantido no semestre a que tenha direito, à vista da documentação apresentada. 97 22.8.Da Concessão de Transferência: A Transferência deve ser concedida mediante requerimento do aluno, ou se for menor de dezoito anos, mediante requerimento assinado por seu responsável. Para a concessão de Transferência, não deve ser exigida declaração de existência de vaga em outro Estabelecimento. Este Estabelecimento de Ensino, deve fornecer a Transferência mediante a apresentação do Histórico Escolar do aluno, até o prazo máximo de trinta (30) dias, a partir do recebimento do requerimento. Excepcionalmente, não sendo possível a apresentação imediata dos documentos formais e definitivos para a transferência ao interessado, ser-lhe-á fornecida uma declaração provisória, na qual constem os seguintes dados; a) identificação do estabelecimento; b) identificação do aluno; c) série em curso; d) série concluída com aprovação ou reprovação; e) compromisso de expedição da documentação completa no prazo máximo de trinta (30) dias; 98 A Direção da Escola Estadual de Vila Ajambi é responsável pela observância dos prazos estipulados, sob pena de representação junto à SEED, e quando for o caso, de outras comunicações legais. No caso de recolhimento de arquivos escolares pelo órgão local ou regional de ensino, a este cabe expedir a documentação de Transferência, observadas as normas vigentes. Este Estabelecimento não deve conceder Transferência a aluno que com ele não tenha mais vínculo. Não deve ser negado, entretanto, a expedição de Histórico Escolar, sempre que requerido. 22.9.Da Documentaçãopara Transferência: Para Matrícula de um aluno transferido deve ser necessária a apresentação de requerimento, de guia de Transferência e de documento de identidade, acompanhados, ainda: I - quando a Matrícula ocorre durante o ano letivo: a) do Histórico Escolar das séries ou períodos cursados, exceto para a 1ª série do Ensino Fundamental; b) da ficha individual correspondente à série ou ao período em curso naquele semestre ou ano letivo; 99 II - quando a Matrícula ocorrer no final do ano letivo: do Histórico escolar das séries ou períodos concluídos. O aluno, ao se transferir, deve receber do Estabelecimento de origem o Histórico escolar, contendo: I - identificação do Estabelecimento de Ensino; II - identificação completa do aluno; III- informação sobre; c) todas as séries cursadas no Estabelecimento ou em outros freqüentados anteriormente; d) o aproveitamento relativo ao ano ou período letivo em cada componente curricular; e) declaração explícita de aprovação, Dependência ou reprovação; IV- síntese do sistema de avaliação do rendimento escolar adotado pelo Estabelecimento; V - assinatura do Diretor e do Secretário do Estabelecimento, sotopostos os nomes por extenso, à máquina, por carimbo, ou em letra de forma, bem como o número e o ano dos respectivos Atos de Designação. A Matrícula do aluno transferido só se concretiza com a apresentação da documentação exigida. 100 Excepcionalmente, deve ser aceita a Matrícula em caráter condicional, pelo prazo máximo de trinta (30) dias, no curso do ano letivo, mediante a declaração provisória de transferência. Esgotado o prazo a que se refere o parágrafo anterior, a Matrícula condicional fica automaticamente cancelada. O prazo de que trata o Parágrafo 1º não se aplica a transferência de aluno oriundo de Estabelecimento do exterior. 22.10.Do Aproveitamentode Estudos e Adaptações: As Transferências de alunos matriculados em Estabelecimentos de Ensino, nacionais ou estrangeiros, para qualquer série dos Cursos do Sistema Estadual de Ensino, far-se-ão mediante Aproveitamento de Estudos e/ou Adaptações, na forma da legislação. Aproveitamento de Estudos é a validação conferida por este Estabelecimento aos Estudos realizados com êxito pelo aluno, mediante o cotejo dos dois currículos. Adaptação é o conjunto de atividades didático - pedagógicas desenvolvidas, sem prejuízo das atividades normais da série em que o aluno se matricular, para que possa seguir, com proveito, o novo currículo. 101 A Adaptação de Estudos deve ser exigida sempre que o novo currículo a ser desenvolvido pelo aluno neste Estabelecimento de Ensino, for diferente do cursado, no Estabelecimento de origem. Quando a Transferência ocorrer durante o período letivo, deve haver, sempre que necessário, Adaptação de Conteúdos Programáticos e de carga horária de disciplinas não concluídas ou não cursadas no Estabelecimento de origem, a fim de atender às exigências do novo currículo. Em nenhum processo de Adaptação deve ser dispensada ou substituída qualquer disciplina, de acordo com a legislação vigente. A Adaptação dar-se-á no máximo em cinco disciplinas. Cada disciplina deve ser contada apenas uma vez, mesmo que passível de adaptação em mais de uma série. Se o número de Adaptações necessárias for superior a cinco, o aluno permanece na série anterior, sendo dispensado das disciplinas em que já tenha obtido aprovação nessa série. As Adaptações devem ser concluídas no mesmo ano letivo para o qual for aceita a Transferência, antes do resultado final da avaliação do rendimento escolar. 102 Não estão isentos de Adaptação os alunos beneficiados legalmente com Transferências em qualquer época e independentemente da existência de vaga. 22.11.Do Aproveitamentode Estudos: O Aproveitamento de Estudos concluídos na série ou período com aprovação numa disciplina será concedido, mesmo que haja diferenças de programa e de carga horária. Não podem ser aproveitados estudos de Disciplinas em que o aluno houver sido reprovado, na série ou período, quer por freqüência insuficiente, quer por falta de aproveitamento mínimo, tanto neste como em outro Estabelecimento. O Aproveitamento de Estudos de uma Disciplina para outra equivalente, porém com nome diverso, somente pode ser realizado mediante o cotejo dos conteúdos programáticos de uma e outra. O aluno transferido é obrigado a cursar todas as Disciplinas do currículo pleno deste Estabelecimento, excetuadas aquelas em que, com ou sem exigência de Adaptação, obteve aproveitamento. Havendo Aproveitamento de Estudos, deve ser transcrito no Histórico Escolar a carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, nas séries ou períodos concluídos 103 com aproveitamento no Estabelecimento de origem, para fins de cálculo da carga horária total do curso. No caso de Transferência no decorrer do período letivo, deve ser aproveitada a freqüência do Estabelecimento de origem e os resultados das avaliações realizadas. 22.12.Da Adaptação: A Adaptação far-se-á, conforme o caso, mediante: I - suplementação de estudos; II - complementação de estudos. Deve ser necessário a elaboração de Planos de Adaptação, onde devem ser preservados a seqüência do currículo e o sistema de pré-requisitos, não devendo ser realizada a Adaptação em disciplinas que se constituem pré-requisitos de outras em séries subseqüentes. Ocorre Adaptação mediante Suplementação quando o estudo de qualquer disciplina do currículo desta Escola não tiver sido feito em qualquer série ou período da Escola de origem e não vier a ser ministrado, para o aluno, em pelo menos uma série ou período nesta escola, realizando-se de forma extraordinária, sem freqüência às aulas. 104 No processo de Adaptação por Suplementação de Estudos sem freqüência de aulas, o aluno cumpre determinadas atividades tendo como base um plano elaborado especificamente para ele, compreendendo: leituras, resolução de exercícios, estudos de módulos ou outras atividades. As atividades devem ser acompanhadas pelo professor da disciplina, que fará a avaliação do aproveitamento, obrigatoriamente, através de instrumentos diversificados, de acordo com a legislação, sob a orientação da Supervisão de Ensino. As atividades, quanto a extensão, devem ser proporcionais à carga horária da disciplina da série não cursada. Ocorre Adaptação por Complementação de Estudos quando a carga horária dos estudos aproveitados do Estabelecimento de Ensino de origem somados à carga horária deste Estabelecimento de Ensino, for insuficiente para cumprimento do mínimo exigido por lei para conclusão de curso. Não devem ser complementados estudos de disciplinas em que o aluno estiver reprovado. A Complementação obedece a um plano individual de estudos, conforme a peculiaridade de cada caso. A carga horária da Complementação deve ser consignada no histórico escolar do aluno. A Complementação de Estudos pode ser feita nos períodos letivos ou entre eles. 105 Para efetivação do processo de Adaptação são necessários os seguintes procedimentos: I - comparação dos conteúdos curriculares, de cargas horárias e, quando, a meio do ano, de conteúdos programáticos; II - especificação das Adaptações a que estará sujeito o aluno recebido por transferência; III - elaboração de plano próprio, flexível e adequado a cada caso, pela Supervisão de Ensino, ouvidos os professores das respectivas disciplinas; IV - elaboração da ata referente aos resultados da Adaptação realizada. O processo de Adaptação garante a seqüência dos conteúdos programáticos e assegura o mínimo de conteúdos curriculares e de carga horária estabelecidos para o Ensino Fundamental. A realização da Adaptação com êxito, confere ao aluno o direito de disciplina concluída, para todos os efeitos legais, devendo seu registro constar obrigatoriamente do Histórico Escolar do aluno e do Relatório Final encaminhado à SEED. 106 22.13.Revalidação e Equivalênciade Estudos Feitos no Exterior: A Equivalência e a Revalidação de série completa ou não; de ano ou semestre letivo; de diploma ou certificado correspondente ao término de curso equivalente aos de Ensino Fundamental, quando efetuado em Estabelecimento de Ensino estrangeiro, obedecerão às normas legais vigentes. A Revalidação de certificados e diplomas ou reconhecimento de estudos completos realizados em Estabelecimento situado no exterior, será feita no Estabelecimento de Ensino credenciado pelo CEE. A Equivalência de Estudos incompletos de Ensino Fundamental E Médio feitas em Estabelecimentos de Ensino de país estrangeiro, deve ser realizada por Estabelecimento de Ensino autorizado ou reconhecido. O NRE designará comissão de professores para proceder a Equivalência, cabendo-lhe acompanhar e supervisionar o processo. As Comissões de Professores a que se refere o parágrafo do artigo anterior deverão observar atentamente: I - as normas de transferência e de aproveitamento de estudos constantes na legislação vigente; II - as precauções indispensáveis ao exame da documentação do processo, cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo cônsul brasileiro da jurisdição do local onde foram realizados os estudos ou, na impossibilidade disso, pelo Cônsul do país de origem no Brasil; III - existência de acordos e convênios internacionais; 107 IV - na falta de qualquer disciplina, obrigatoriamente, será organizado processo apropriado às adaptações exigidas para integralização do currículo até a data de conclusão do curso, observada a legislação; V - todos os documentos escolares originais, à exceção de Língua Espanhola, deverão conter tradução para o Português por tradutor juramentado. Cabe ao CEE decidir sobre a Equivalência de Estudos ou de curso que não tenha similar no Sistema de Ensino no Brasil. A este Estabelecimento de ensino, tendo realizada a Equivalência ou Revalidação de Estudos, compete a emissão da respectiva documentação resultante dos mesmos. Efetuada a Revalidação ou declarada a Equivalência, o ato pertinente será registrado no órgão competente e os resultados a integrar a documentação do aluno. O aluno que tenha iniciado seus estudos no Brasil, transferindo-se para o exterior, em seu retorno, deverá ajustar-se ao Sistema Brasileiro quanto à integralização do currículo e duração do Ensino Fundamental. 22.14.Da Regularizaçãode Vida Escolar: Deve ser montado processo de Regularização de Vida Escolar, que procederá à verificação necessária, no caso de denúncia ou suspeita de irregularidade na vida escolar do aluno matriculado neste Estabelecimento de Ensino. 108 Uma vez assegurado o direito de ampla defesa aos implicados e confirmada a irregularidade, serão impostas aos responsáveis as sanções cabíveis. Cabe ao CEE, salvo nos casos expressamente delegados à SEED, determinar a forma de Regularização de Vida Escolar. Comprovado o dolo por parte do aluno ou seu responsável, devem ser declaradas nulas, para todos os efeitos, as séries cursadas a partir da irregularidade, sem prejuízo de outras conseqüências legais. Provada culpa ou dolo por parte da Direção deste Estabelecimento, devem ser impostas aos responsáveis, de acordo com a natureza da infração, as sanções previstas na legislação. O ato de Regularização e os resultados finais do processo devem constar no Histórico Escolar e no Relatório Final deste Estabelecimento. A expedição do certificado assinado pelo Diretor e Secretário deste Estabelecimento será revestido das garantias oficiais. A Regularização de Vida Escolar será feita em Estabelecimento reconhecido que oferte o mesmo curso ou habilitação, indicado pelo NRE. 22.15.Da Regularizaçãodo Ensino Fundamental: O processo de Regularização de Vida Escolar é de responsabilidade do Diretor deste Estabelecimento, sob a supervisão do NRE. O Diretor, constatada a irregularidade, dará imediatamente ciência ao NRE. 109 O NRE instaurará o processo pedagógico e administrativo, desde a comunicação do fato até a sua conclusão. Ao NRE cabe a emissão do Ato de Regularização. Na transferência com irregularidade, cabe à Direção que detiver a Matrícula do aluno, o processo de Regularização de Vida Escolar, assim como, ao seu final, conferir ao ato decorrente as características de autenticidade previstas na legislação pertinentes. Os alunos que comprovarem a conclusão da 5ª série do Ensino Fundamental e tenham cursado de 1ª a 4ª série pela Lei 4024/61, devem ter seus estudos convalidados desde que comprovem, mediante a apresentação de documento, sua passagem por um Estabelecimento de Ensino. No Ensino Fundamental, da 1ª a 8ª séries, a Regularização de Vida Escolar deve ser desenvolvida mediante um programa Especial de Regularização de vida Escolar. O programa Especial de Regularização de Vida Escolar, aplicado em cada caso, constitui-se de um conjunto de atividades adequadas à situação de irregularidade. Nas séries de 5ª a 8ª, o Programa de Regularização de Vida Escolar deve ser estabelecido por uma comissão integrada por Professores e pela Equipe TécnicoPedagógica deste Estabelecimento. Programa Especial de Regularização de Vida Escolar deve ser precedido de avaliação diagnostica para indicar a real situação de aprendizagem do aluno. O Programa Especial de Regularização de Vida Escolar não coincidirá com o horário de aula do aluno. 110 A avaliação final de Programa Especial de Regularização de Vida Escolar deve possibilitar a superação das dificuldades constadas na avaliação diagnostica. No caso de irregularidade detectada após o encerramento do Curso, o aluno deve ser convocado para Exames Especiais a serem feitos neste Estabelecimento de Ensino, sob a supervisão do NRE. No caso de não haver possibilidade de serem efetuadas os Exames Especiais neste Estabelecimento de ensino, deverá ser credenciado pelo NRE, o Estabelecimento de Ensino devidamente reconhecido. Em nenhuma hipótese a Regularização de Vida Escolar deve acarretar ônus financeiro para o aluno. No caso de insucesso nos Exames Especiais, o aluno poderá requerer nova oportunidade decorridos, no mínimo, 60 (sessenta) dias a partir da publicação dos resultados. É de competência exclusiva do CEE, a regularização de vida escolar no caso de: I - documentos escolares com suspeita de falsificação; II - aluno proveniente de estabelecimento não autorizado. É vedada a Regularização de Vida Escolar no caso de: I - documentos escolares com falsificação comprovada; II - aluno considerado ouvinte; III - situação que caracterize aceleração de estudos, quando esta não for prevista pela legislação; IV - aluno proveniente de Estabelecimento não autorizado. 111 O ato de regularização e os resultados finais do processo deverão constar do Histórico Escolar e do Relatório Final do Estabelecimento. Este Estabelecimento de Ensino, ao receber a Transferência do aluno, em qualquer época do ano, deverá respeitar a forma de avaliação feita pelo Estabelecimento de origem, com as notas e menções ou descrições das atividades escolares, não podendo, em nenhuma hipótese, retornar o aluno às séries anteriores. Nos casos de Transferência de alunos retidos na Escola de origem, em Educação Física, Educação Artística, Ensino Religioso e Programas de Saúde ou outros componentes curriculares que exijam para a promoção apenas a apuração de assiduidade, os mesmos podem ser matriculados na série subseqüente àquela cursada na Escola de origem. 112 23. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 5ªÀ 8ªSÉRIE: Comprovado em qualquer tempo o uso de meios fraudulentos para obtenção de benefícios legais, ou existência de infringência às determinações legais, todos os atos escolares praticados pelo favorecido serão nulos para qualquer fim de direito. Não será admitida a figura do aluno ouvinte. Os casos omissos serão resolvidos pelo CEE, bem como os recursos que, eventualmente, venham a ser interpostos. Os pedidos de recursos ao CEE deverão ser encaminhados por intermédio dos órgãos próprios da SEED, não podendo ser denegado o seu andamento. 113 24. NORMAS DE CONVIVÊNCIA: A Escola deve ser o centro da comunidade para ela deverão convergir todos os empreendimentos e dela partir o impulso de melhoria social, para que isso ocorra, torna-se necessário que a o diretor, professores, equipe pedagógica, administrativa e serviços gerais , conheçam , participem e respeitem o Projeto Político Pedagógico, pois todos fazem parte da escola que funciona com este trabalho, e para ser realizado a contento é que os objetivos, as finalidades e as expectativas em consonância com a função desempenhada por cada um, criará condições para que venham a colaborar na obra da educação. O diálogo devem ser constantes entre direção e todos os membros da escola, para que alunos e pais tenham confiança na escola e participem de sua ações em prol da preservação e o progresso da comunidade. 46. O Diretor: As atuais exigências do mundo hodierno, requer que o diretor de escola tenha preparação pedagógica adequada, com base em cursos especiais em que sejam tratados os problemas da escola. Um diretor tem de estar a par dos problemas de educação referentes a todos os níveis de ensino porque, representando uma escola, uma unidade educacional, ela, praticamente, se articula com todos as demais escolas, e sobre ela se refletem direta ou indiretamente, todos aqueles problemas. 114 Não se compreende um diretor que não tenha confiança na ação da escola, não aludimos à sua escola, em particular, pois esta, por circunstâncias várias poderia fracassar . Referimo-nos à ação da escola em sentido geral, como sinônimo de educação. Esta confiança deveria traduzir-se em fé na educação, pois é fundamental esta crença, por parte do diretor, a fim de dinamizar toda a escola e dar-lhe um cunho de autenticidade. O diretor deve ter uma liderança democrática. Esta forma de liderança, é a que conduz no sentido de satisfação das necessidades e aspirações dos liderados, tendo em vista o bem comum. É a que congrega esforços, distribui estímulos, harmoniza e dinamiza vontades para realizações coletivas. Assim, o diretor tem de ser um líder democrático, a fim de harmonizar alunos, professores, pais e comunidade, para que trabalhem juntos considerando os mesmos interesses e os mesmos objetivos. O diretor não deve procurar aparecer; deve fazer aparecer os seus dirigidos. A função do diretor não é mandar, propriamente, mas suscitar vontades, criar condições para que todos queiram colaborar na obra da educação. O diretor deve tornar-se amigo dos professores, conversar com eles o mais possível, para sentir os problemas que os afligem, tendo em vista auxiliá-los, na medida do possível, a resolver os mesmos. Deve conversar com os professores, também, para informar-se sobre o rendimento das turmas e sobre alunos que apresentam características especiais de comportamento. Evite o diretor a formação do clássico grupo de professores, tão conhecido em todas as escolas — o grupo que está sempre a favor do diretor — uma vez que este determina a formação de outro, o grupo que está sempre contra o diretor... O diretor deve evitar os “conselheiros”; deve, sim, fazer que todos participem na direção, 115 dando opiniões, sugerindo, criticando, buscando a melhoria da escola. Assim, se possível, que todos sejam conselheiros... As medidas gerais da vida da escola devem ser tomadas em conjunto, com todos os professores, de sorte que eles se sintam responsáveis pelas mesmas. Estabeleça o diretor o bom hábito de convocar reuniões pedagógicas, pelo menos uma por mês. Mas que sejam reuniões pedagógicas de verdade e tratem, realmente, de problemas de educação, da escola. Na primeira reunião pedagógica do ano deve ser encarecida a necessidade de os professores apresentarem os seus planejamentos iniciais de curso, como um apanhado geral do que o professor julga possível realizar durante o ano letivo. É necessário habituar o professor a apresentar o seu plano de curso. É interessante que sejam apresentados planejamentos semestrais, para facilitar, ao diretor, o acompanhamento das atividades dos professores. Prática bastante interessante e útil é fazer constar, em cada reunião, a exposição, por parte de um professor, dos objetivos de ensino da sua disciplina, bem como a participação da mesma na formação de seus alunos, segundo o nível da escola. Com esta prática, vão os professores tomando conhecimento da importância das outras disciplinas e da necessidade de entrosamento das ditas na tarefa comum de educar as criaturas que lhes são confiadas. Assim, aos poucos, todos os professores irão situando-se nas funções que têm de desempenhar, não exagerando ou subestimando a importância da sua disciplina, no conjunto de ação da sua escola. 116 Poder-se-ia sugerir, nestas reuniões, que se iniciassem planejamentos globais da escola e de disciplinas afins, tendendo, aos poucos, para uma interdependência de planejamento de todas as disciplinas. Planejamentos em conjunto, de disciplina afins, representariam, já, grande passo, no sentido de racional e exeqüível planejamento de ensino da escola. Todo diretor deveria perguntar, a si mesmo, se está mantendo contatos suficientes com seus alunos; se tem mantido isolado, em sua diretoria, ou se tem estado ausente da escola, tratando de assuntos outros que não sejam da própria escola. Impõe-se ao diretor forjar oportunidades para estar junto dos alunos, conversar com eles, em grupo ou separadamente, a fim de se inteirar dos problemas deles e da escola. O tratamento dispensado ao aluno deve ser de camaradagem e de respeito. Que bom se o aluno reconhecesse em seu diretor uma autoridade e um amigo, e o fosse procurar em horas de dificuldades! Deveria desaparecer aquela figura de diretor todo posudo, que recebe os alunos aos berros, e por isso mesmo todos fogem dele ou que, a toda hora, está pronto a dizer, a fazer alarde dos seus poderes, da sua força, da sua autoridade... A intimidação não orienta; desorienta! Que todo aluno tenha coragem e encontre oportunidade de falar, livremente, diante do seu diretor. Que traga este a marca da confiança, sem vaidades nem prepotências. Que traga o indício da justiça, para impor (agora, sim, impor) confiança a todos. O diretor, diante de um aluno, o menos comportado, o mais difícil de todos, deve olhá-lo como aquele que mais precisa de sua ajuda, e, ao invés de estar interessado 117 em punir, deve ficar preocupado em encontrar uma forma de recuperá-lo, de proporcionar-lhe oportunidade para que se realize como pessoa e como cidadão. O diretor deve estar sempre à disposição de seus alunos, no instante mesmo que precisem dele, sejam quais forem os outros afazeres. Não permita, nunca, que outros indiquem ou estabeleçam punições que devem ser por ele sancionadas. Que as punições, quando necessárias, sejam fruto de ponderação e de equilíbrio, fazendo sentir ao aluno que é justa a medida que está tomando. Esteja atento o diretor a possíveis manifestações de sadismo que possam eclodir sobre o aluno, por parte de professores, funcionários e mesmo colegas. Estas ocorrências são bem mais freqüentes do que se pode imaginar. Cabe ao diretor acompanhar o trabalho dos seus professores, assistindo, seguidamente, às suas aulas, inteirando-se de exigências para com os alunos, apreciando e incentivando iniciativas. É importante que o diretor aprecie e incentive as iniciativas dos professores, e procure ressaltar e elogiar o esforço e os resultados excepcionais. Boa prática é a de o diretor, todos os dias, manter uma conversa, nem que seja de poucos minutos, com os alunos, em forma de relato vivo sobre a vida diária da escola, o que nela se passa, avisos, convites, ocorrências, elogios etc. Estas conversas podem tender para o diálogo Mantenha o diretor a sua escola fora das lutas político-partidário. Ele próprio deve ser discretíssimo em suas manifestações e em suas atitudes desta natureza. Deveria, mesmo, fazer com que assuntos de política partidária não fossem discutidos ou tratados pelos professores. 118 Deve, sim, a escola formar, politicamente; mas sem se envolver nas disputas de partidos ou de candidatos. É obrigação do diretor conservar a escola fora das explorações políticas e não permitir que ela venha a ser veículo de propaganda para quem quer que seja, com finalidades eleitoreiras. É lastimável ver como certas escolas se atrelam a partidos políticos, perseguindo magras subvenções... Agora, assunto muito sério para o diretor! Que não queira transformar a escola em setor de exercício da sua vontade ou de seus caprichos, como autêntico ditador. É preciso não identificar vontade e interesses da pessoa do diretor com os do diretor. Em outras palavras, não identificar a pessoa do diretor com a escola. Os interesses da escola são sempre públicos. Assim sendo, na escola particular ou estatal, os interesses do diretor com relação a ela só podem ser em termos de interesse público. Erra o diretor que transforma a sua escola em propriedade particular, quanto ao exercício da sua vontade e dos seus interesses. Ao diretor, como administrador, compete procurar descentralizar, o mais possível, os serviços da escola. Ele não deve ser um monopolizador de todas as atividades. Não deve ser o insubstituível, no despacho e arrumação de papéis. Deve distribuir os trabalhos de administração e secretaria entre seus auxiliares e fazer rodízio de trabalho entre eles, de modo a desaparecer a figura do insubstituível, daquele que, quando falta, é mal para a escola, porque é o único que entende disto ou daquilo. 119 Descentralizando, o diretor disporá de mais tempo para pensar nos problemas da escola, bem como para entrar em contato com alunos, professores, funcionários, pais de alunos e entidades sociais. Descentralizando, poderá o diretor habituar a escola com a sua presença, fazendo que seja abolida a célebre referência, cochichada por todos os cantos, quando ele põe o nariz fora da diretoria: “Cuidado, o diretor vem aí”, isto entre os alunos, professores e demais pessoas que convivem na escola... O diretor tem obrigação de estar presente em toda a escola, deixando de ser a figura repressiva para tornar-se a figura assistencial por excelência. O diretor deve fazer o possível para eliminar, no aluno, o temor de ser mandado à diretoria. Sabemos muito bem o valor negativo que tem, em nossos dias, o fato de o aluno ir à diretoria... Pelo contrário, o ir à diretoria deveria ser meritório, uma vez que o aluno vai conversar e tratar assuntos com o seu diretor! Jamais o diretor deve punir sem estar realmente inteirado dos fatos. Assim mesmo, não punir, nunca, friamente. Que o diretor entre em contato com o aluno faltoso, que lhe fale como pai, como amigo, como autêntico diretor. E, diríamos mesmo, só punir quando o aluno estiver convencido de que precisa ser punido. Mas não esquecer: amparar na própria punição. Punir e desamparar é pior do que não punir. Pense o diretor no planejamento das atividades da escola, inclusive as provas mensais e parciais, a fim de que sejam distribuídas de forma racional e melhor se ajustem às condições dos alunos. Deve o diretor, continuamente, procurar melhorar as condições materiais da escola, tendo em vista torná-la cada vez mais cômoda, higiênica e funcional. Não devem ser 120 esquecidas as necessidades dos alunos quanto à água potável, às condições das instalações sanitárias, à limpeza dos pátios, à ventilação das salas de aula, à luminosidade e limpeza das mesmas. Todos os excessos quanto à limpeza, isto é, quanto à sujeita em demasia, pelas dependências da escola, por culpa dos alunos, devem recair sobre os próprios alunos, de modo que eles mesmos providenciem as devidas medidas de limpeza etc., isto sem discussões, nem brigas, tão-só fazendo-os responder pelos seus atos... É imperativo o diretor estimular e prestigiar as atividades extra-classe, pois estas representam caminho seguro para a escola ganhar dimensão na sua ação educadora. É dever do diretor estar a par do que se passa dentro e fora da escola. Deve estar a par de toda a vida escolar, não pelo espírito de bisbilhotice, mas para estar em condições de agir, conscientemente, nas ocorrências escolares de todas as horas. Deve estar a par do que se passa fora da escola, a fim de orientar a mesma no sentido de preservá-la de certos acontecimentos, de articulá-la com outros e de aproveitar-se de todos eles como casos concretos da vida social, para os quais a escola tem de preparar seus alunos. E, para finalizar, o diretor tem o dever de estar sempre disponível para os seus alunos, em todos os momentos em que eles precisarem dele. 121 47.A Escola e a Sociedade: Escola e sociedade têm sido dois termos divorciados, sendo que um teima em não tomar conhecimento do outro. Não se pode falar qual dos dois é fundamental, uma vez que se interdependem, não podendo subsistir um sem o outro. A sociedade moderna, com a sua complexa estrutura, não poderia sobreviver sem que a escola lhe fornecesse pessoal habilitado para sustentá-la. A escola, por sua vez, com suas finalidades e organização atuais, não teria razão de ser, se, não fosse para atender às necessidades sociais. Um aspecto ressalta, evidente: a educação não é obrigação exclusiva da escola. Não é só a escola que tem de se preocupar com a educação, mas todas as instituições, toda a sociedade! Não há exagero em frisar que a sociedade não teria continuidade se não fosse a educação. Não haveria substituição do elemento humano para dar continuidade e vitalizar as próprias instituições. Assim, a educação não é somente obrigação da escola, mas, também, de todas as instituições sociais, mesmo daquelas que se julgam mais afastadas das lides educacionais. É desta verdade que os responsáveis de todas as instituições deveriam convencerse, para não deixarem a escola sozinha, isolada, na imensa tarefa de educar gerações imaturas, porquanto é da sua ação que decorrem a preservação e o progresso da sociedade. 122 48. Os Pais e a Escola: 1 Ao entregar os filhos à escola, não devem os pais renunciar ao direito de continuar a orientar-lhes a educação, mesmo porque a real influência da escola é mínima com relação à da família. 2 Supor que a escola substitui os pais é atitude de “escape”, adotada por aqueles que não desejam assumir responsabilidades na educação dos filhos. Os pais devem reaprender a educar os filhos diante de novas exigências do mundo contemporâneo. 3 Os pais têm o direito e o dever de interferir, continuamente, no trabalho escolar da escola, pois a missão dos professores é educar os jovens dentro da filosofia da vida da família, sob pena de provocar-se nos jovens perigosa ambivalência nos padrões de conduta. 4 Demorando-se os jovens apenas 1/6 do dia, durante 2/3 do ano, nos estabelecimentos de ensino, não podem os pais esperar que os educadores tenham influência decisiva sobre alunos que passam a maior parte do tempo em contato com poderosas outras influências sociais. Certo ou errado, é ainda a família que determina os padrões de conduta dos jovens. 123 5 É dever dos pais colaborar para a melhoria das condições materiais das escolas, pois os modernos recursos de educação são caríssimos e serão seus filhos os beneficiados com o emprego de meios mais eficientes. Enquanto o poder público não destinar à educação da juventude a maior parcela do orçamento, cabe às famílias prover às necessidades da escola. 6 Os educadores têm direito de receber, com toda a lealdade, minuciosas informações da família sobre seus filhos, a fim de facilitar a tarefa de orientação de seus alunos. É na vivência familiar que o educador encontra explicação para os tipos de reação dos jovens. 7 O regulamento das escolas deve ser estabelecido mediante prévia consulta às famílias a que deseja servir a instituição. Numa sociedade de classe não se pode fugir à diversificação dos padrões de conduta. 8 Os pais têm direito de receber, continuamente, informações sobre os progressos intelectuais de seus filhos e sobre as atitudes de ajustamento ao trabalho escolar a fim de que não se gere uma dupla personalidade: escolar e familiar. 9 Devem os pais conhecer, previamente, o regulamento do estabelecimento onde matriculam seus filhos e dispor-se a atendê-lo, em todas as circunstâncias. Num 124 regime pluralista, cada escola tem objetivos bem definidos que devem ser proclamados. 10 Os pais devem exigir que as escolas propiciem as melhores oportunidades de educação, através dos recursos mais modernos, a fim de que seus filhos desenvolvam todas as suas aptidões. Os pais devem estar vigilantes sobre os padrões de ensino fornecidos pela escola. 11 Os pais devem fiscalizar, permanentemente, o ambiente que os colégios oferecem a seus filhos, tanto do ponto de vista material quanto do ponto de vista mora. A existência de escolas deformadoras só é possível por omissão dos pais. 12 Os pais devem evitar matricular seus filhos nas escolas em que é patente o fito comercial de lucro de seus dirigentes, para evitar grave perigo de desviar-lhes, moralmente, a educação. Os pais que preferem escolas onde se pode comprar a condescendência representamverdadeiro perigo social. 125 49. Os Pais e os Professores: 1 Desconhecerem os pais as pessoas que dirigem a educação de seus filhos nas escolas á atitude de irresponsabilidade perante seus deveres de velar pelas relações que seus filhos estabelecem fora do lar. Pais e mestres beneficiam-se com estas relações. 2 É dever dos pais contribuir para o bem-estar e a melhoria das condições de vida dos professores que dirigem a educação de seus filhos nas escolas, pois não se pode esperar atitudes saudáveis de pessoas em contínuas dificuldades econômicas. Os professores, em geral, são pessimamente remunerados apesar de educarem crianças milionárias. As crianças logo percebem estas diferenças, tratando os professores como serviçais de suas famílias. 3 A função de educar deve ser prestigiada, socialmente, para que adquira a escola, aos olhos da juventude, poderosa força orientadora. Os pais devem prestigiar os mestres de seus filhos. 4 Os pais que não estão, intelectualmente, preparados para dirigir a educação de seus filhos devem valer-se, continuamente, dos conselhos dos educadores. Os comerciantes e industriais... devem admitir que não são especialistas em pedagogia. 126 5 Os pais devem exigir que os professores de seus filhos sejam altamente credenciados, tanto do ponto de vista profissional quanto do ponto de vista moral. Mas não esquecer que a função de magistério é altamente desprestigiada pela sociedade. 6 Devem os pais contribuir para facilitar o aperfeiçoamento intelectual e técnico dos professores, com o que se beneficiarão seus filhos, nas escolas. Os pais deveriam manter um fundo de aperfeiçoamento do magistério. 7 A ação dos pais e dos professores, visando ao mesmo fim — a educação dos jovens, — deve ser planejada conjuntamente. Os pais devem aceitar a orientação dos especialistas. 8 Devem os pais estabelecer relações familiares com os professores de seus filhos, para que eles sintam que a família delegou-lhes, realmente, poderes para educá-los. Os pais devem vir às escolas e os professores devem freqüentar os lares. 9 Devem os pais evitar supor que o educador de seus filhos, nas escolas, é exclusivamente o Diretor do estabelecimento, uma vez que com os professores e os alunos estão em permanente contato. 10 Devem os pais velar para que seus filhos não fiquem em contato, nas escolas, com auxiliares sem nenhum preparo para a tarefa educativa, uma vez que se verifica 127 forte influência destes elementos sobre as atitudes dos jovens. Por vezes, pessoas assim têm profunda influência sobre os adolescentes. 11 Sem pretender dar sempre razão a uns ou a outros, devem os pais procurar explicar certas atitudes dos professores ou de seus filhos, por vezes incompreensíveis a uma das partes, a fim de que reine sempre mútua compreensão no trabalho educativo. Lembrar que os objetivos das duas partes é educar os jovens. 12 Devem os pais exigir que os professores mantenham seus filhos razoavelmente ocupados com tarefas extra-classe para compensar o tempo diminuto que os alunos permanecerem na escola. O tempo parcial da escola é insuficiente para conduzir os trabalhos escolares. 50. Os Pais e os Alunos: 1 Os adolescente têm direito a possuir no lar condições favoráveis ao estudo, tanto pelo prestígio que os familiares dêem às atividades escolares, quando pela criação de clima propício ao trabalho intelectual. Os jovens demonstram na escola o tipo de vida familiar que possuem. 2 Os jovens têm direito ao material indispensável ao trabalho escolar, bem como às fontes gerais de pesquisa e estudo como instrumento, dicionários, obras gerais e 128 publicações especializadas. Grande percentagem de jovens não dispõe deste material. 3 Os pais devem acompanhar os progressos escolares dos filhos não como fiscais, mas como estimuladores dos resultados alcançados, diariamente. Não devem fazer da escola uma rinha em que se discutam classificações. 4 O interesse que os pais demonstram pelos progressos escolares dos filhos é para eles motivo de justo orgulho e o melhor estímulo que se lhes pode dar. Os pais devem conversar com os filhos sobre as ocorrências escolares. 5 O contato permanente dos pais com a escola dá aos alunos a convicção de que há perfeita harmonia entre o lar e a escola em torno dos trabalhos escolares. Os pais que não têm tempo para isto não deviam ter filhos. 6 os pais devem acostumar-se a premiar os filhos com livros, obras de divulgação, enciclopédias, obras de consulta e de divertimento intelectual. Existe hoje vasta bibliografia suplementar das atividades didáticas comuns. 7 Devem os pais determinar, em casa, lugar reservado para os filhos estudarem e abster-se de fiscalizar, acintosamente, seus objetivos e livros de uso pessoal, respeitando a natural tendência do adolescente para subtrair à família seus projetos de vida, suas coleções e suas produções intelectuais. Violar o segredo e a intimidade é um ato de desrespeito à pessoa humana. 129 8 Devem os pais aceitar que os filhos adolescentes têm natural tendência para viver por si próprios, facilitando, gradualmente, este processo de “independização”. Os pais devem estimular as amizades entre os adolescentes. 9 Devem os pais criar condições para a incorporação dos filhos adolescentes ao círculo dos adultos, fazendo-os participar, gradativamente, nas decisões tomadas pela família. Não devem haver atividades de adultos proibidas aos jovens. 10 Devem os pais velar pela freqüência integral dos filhos à escola, evitando que, por motivos de ordem familiar, faltem às aulas ou sejam impontuais. As faltas desorganizam profundamente a vida escolar. 11 Os filhos têm direito a que os pais examinem, desapaixonadamente, seus problemas pessoais e os conflitos surgidos nas relações escolares. Os problemas não devem ter solução padronizada. 12 Devem os pais acompanhar os trabalhos escolares dos filhos e velar para que tenham eles, em perfeita ordem e em dia, as obrigações escolares, informando-se, minuciosamente, dos métodos de trabalho de cada professor. Mas não devem poupar os filhos das tarefas comuns a todos os jovens. 13 Sem que tenha caráter absolutamente rígido, devem os pais estabelecer um roteiro de horário para as tarefas escolares dos filhos no lar, de modo a criar nele hábitos 130 regulares de trabalho. Este horário não deve parecer um castigo, mas um direito elementar do membro da comunidade familiar. 51. Os Professores e os Alunos: 1 Ter prestígio entre os alunos: estes só imitam e obedecem a quem admiram. O prestígio deve referir-se à capacidade intelectual: não se transfere o prestígio de uma área para outra. O prestígio social ou político nada significa como estímulo aos alunos. 2 Entusiasmar os alunos pelo trabalho que está sendo realizado; eles carregarão até pedra se o professor souber entusiasmá-los. Daí a importância didática da capacidade de dramatização do professor. 3 Elogiar tudo que for elogiável. O elogio é uma prova de que o aluno está tendo bom êxito. Todos nós queremos ter bom êxito, isto é, auto-realização, autoafirmação. Em vez de destacar erros, o professor deve destacar acertos: o êxito dinamiza o psiquismo. 4 Considerar o êxito do aluno como a comprovação da capacidade do professor. Uma turma que fracassa teve um mau professor. Um menino mal- 131 educado teve uma família incompetente. A especialidade do professor é saber levar o aluno a aprender. 5 Reconhecer que uma classe é um arquipélago de grupos naturais. Não são um grupo de indivíduos independentes. Não impedir a atividade natural dos grupos, mas usá-la para o trabalho didático (equipes de estudo). 6 Não esquecer que é professor de todos. Estar sempre atento a todos os alunos: que diria você de um médico que deixasse uma parte da enfermaria sem assistência? Não mostrar preferências por determinados alunos. Fazer contato direto com todos. 7 Não aproveitar-se dos alunos para “projetar” sua própria personalidade. Importante na classe são os alunos. Só um professor anormal utiliza a classe para dar razão a narcisismo doentio. Fazer “discursos” na classe é uma das formas características mais usadas para esta projeção neurótica. O professor deve escolher para si um discreto recanto da classe de onde observa e incentiva. 8 Cuidar dos fracos: os fortes cuidarão de si próprios. Quem está doente é que precisa de médico... Identifique os que têm maiores dificuldades, para ajudá-los, como o médico atende primeiro aos doentes mais graves. 9 Usar os bons alunos para auxiliar os fracos: quem melhor ensina é quem acaba de aprender. Ensinando, os melhores ficarão cada vez melhores. 132 10 Fazer os alunos discutirem suas opiniões: o “magister dixit” é coisa superada. A crença deve vir da evidência e não da autoridade, salvo no campo religioso. Criar nos alunos o senso crítico. Na vida precisará muito disto. Muita vez, dê a impressão de que não sabe, solicitando ao aluno que o ajude, pesquisando. 25. GESTÃO DA INFRA-ESTRUTURA FÍSICA: O grande problema da Escola Estadual de Vila Ajambi é o reduzido espaço físico, o qual é incompatível com o elevado número de alunos. O problema se agrava nas épocas de chuva, pois não existe um pátio coberto para abrigar os alunos. A única solução para resolver este problema é colocar uma cobertura na quadra de esportes. Acreditamos que esta melhoria iria assegurar um ambiente mais propício para a aprendizagem e garantir a realização de eventos da Escola e da comunidade. No final do período letivo é realizado uma reunião com os pais de alunos, na qual a Direção e a APM prestam contas à comunidade e repassam os informes referentes ao ano letivo em curso e aquele que está por vir. Sempre aproveitamos a oportunidade para solicitar o auxílio dos pais e dos alunos para tentar reparar os danos ao patrimônio da Escola. 133 26. GESTÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS: O objetivo desta e certamente de qualquer outra instituição de ensino é dar ao aluno uma educação de qualidade, procurando melhorar as condições físicas e pedagógicas da Escola. No presente momento nossa meta é cobrir a quadra de esportes. Vamos procurar firmar uma parceria entre o Estado, Escola e Comunidade, para a concretização de nosso projeto. A Escola promoverá festas, bingos, bazares visando cumprir a cota que lhe for destinada. A Direção e a APM farão reuniões periódicas e estarão prestando contas à Comunidade dos recursos financeiros angariados pelos eventos promovidos. As verbas liberadas pelos órgãos públicos serão fiscalizadas pela análise das prestações enviadas ao Tribunal de Contas do Estado. 134 27. SUPERVISÃO / ORIENTAÇÃO: 27.1.RelacionamentoentreProfessores, Diretor,Supervisores, Orientador, Alunos Pais e Secretaria: Nossa escola é democrática existe um ambiente de cooperação entre todos os funcionários. Partimos do princípio de respeito mútuo, todas as ações a serem tomadas são decididas em reuniões com a participação de todos. O Diretor é uma pessoa democrática, responsável, cumpridor do seu dever, delega funções, propicia um ambiente adequado para que as funções se realizem da melhor forma possível, sempre contribuindo para que os objetivos e expectativas sejam totalmente atingidas. Possui um senso de liderança, não mede esforços para manter a harmonia ente professores, pais, alunos e funcionários. Sempre está disposto ao diálogo, incentivando e elogiando as iniciativas de todos. A Supervisão mantém um relacionamento harmonioso com professores, alunos, funcionários e pais, com democracia consegue com que cada cumpra com seus deveres, sem nunca deixar de respeitar seus diretos. É feito reuniões pedagógicas no mínimo uma por bimestre, onde são feitas troca de experiência entre os professores comparando rendimento de cada disciplina, analisando o que deu certo e o que precisa ser mudado. O papel da supervisão é manter todos os professores informados a respeito dos rendimentos, ajudá-los a tomar iniciativas de mudanças, proporcionar um ambiente de trabalho tranqüilo, produtivo, visando a melhora do aprendizado do aluno. 135 A Orientadora entrará em sala de aula para conhecer o aluno no grupo em que ele está inserido, com isso terá conhecimento das necessidades a serem trabalhadas em cada turma. Fará dinâmicas de grupo, onde serão detectados a auto-estima do aluno. Depois do levantamento de dados trabalhará em cima das reais necessidades de cada um, fazendo trabalhos em grupo ou atendendo o aluno individualmente. Através do diálogo com professores, levantará dados sobre o aluno e poderá fazer a medição entre professores, pais e alunos. Cabe a orientadora participar dos Conselhos de Classe, ajudar no processo de recuperação dos educandos. A orientadora fará encaminhamentos de alunos para lugares especializados quando necessário. A orientadora com a equipe técnica pedagógica e professores promoverá atividades pedagógicas integradas, contínuas, progressivas e harmônicas, que concorram para o desenvolvimento integral do educando; oferecendo oportunidades para que o educando desenvolva o respeito para consigo mesmo, o outro, as autoridades constituídas, o Estado e a família e os diferentes grupos sociais e étnicos. 27.2.A Escola e a Comunidade: 1. Do ponto de vista sociológico, a função da escola é dúplice: 2. Transmitir às novas gerações o acervo cultural do grupo. 3. Promover pelo estudo do meio e das técnicas a mudança social. 136 4. Num e noutro caso, não pode a escola dissociar-se do meio em que está inserido, sob pena de não cumprir sua missão. Sem este contato, não contaria: 5. Com as vivências que mantenhama tradição. 6. Com os elementos mesológicos sobre os quais tente a mudança. 7. A função histórica da escola é preparar o indivíduo para participar da construção social. 8. A escola atual perdeu seu sentido funcional, para não dizer pragmático. Raro o professor capaz de dizer aos alunos por que se lhes exige tal esforço. Não tem objetivo: tem um currículo. 9. A escola atual é esforço sem motivação: nada ali tem objetivo claro e capaz de entusiasmar ou ao menos interessar o aluno. Funciona mediante sistema de coação. O aluno, ao transpor seus umbrais, tem como que aberto um parêntese na vida que ficou lá fora. 27.3.A Comunidadedeverávir a escola: a) Cada membro da comunidade, além da responsabilidade pessoal e social, tem compromisso com as novas gerações. A escola deve ser o receptáculo da experiência social. b) Os líderes da comunidade deveriam estar, permanentemente, em contato com as escolas, transmitindo experiências e propondo reformulação dos programas. 137 c) A comunidade deveria funcionar como rádio-sonda em busca de experiências novas, para trazê-las para a escola. d) Todo aluno deveria estagiar durante algum tempo em alguma atividade produtiva existente no meio social onde a escola está inserida. Sabe-se que quanto mais cedo os jovens entrarem em contato com o trabalho, mais cedo ganham o senso de responsabilidade. e) A própria comunidade deverá ser o laboratório de escola, pois desta forma a teoria se confrontaria com a prática. 27.4.A Escola como centro da comunidade: A escola deve ser o centro da comunidade. Para ela deverão convergir todos os empreendimentos e dela partir o impulso de melhoria social. Para isto, deverão: a) centralizar as comemorações cívicas da comunidade. b) pesquisar e manter vivo o folclore regional. c) abrir a biblioteca para uso da comunidade. d) promover a vida social e recreativa do meio. e) tomar iniciativa de campanhas para o bem da comunidade. f) constituir-se em centro de atividade esportiva e recreativa da juventude. 138 27.5.A escola como instituição da comunidade: Muitas escola funcionam com verdadeiros quistos sociais, sem nenhuma ligação com o meio onde estão inseridas. É necessário que a comunidade se convença de que a escola lhe pertence e portanto são responsáveis pelo padrão de funcionamento da instituição. Para tanto é necessário: a) Criar um Conselho de Educação na localidade, responsável pela manutenção e aperfeiçoamento da escola. b) Fazer o Regimento da escola ser discutido e aprovado pela comunidade. c) Fazer funcionar a Associação de Pais e Mestres. d) Fazer os alunos participarem da conservação das várias repartições da escola através de equipes para cada setor. 27.6.Atividadeescolar em geral: 27.6.1.Atividadesque envolvema comunidade: λ Nenhum processo de ensino e aprendizagem consegue obter êxito se caminhar sozinho. λ Procuramos fazer a integração escola, pais, comunidade, filhos através de: λ Reunião no início do ano com os pais para informar sobre a filosofia da escola, como será desenvolvido o trabalho educacional, ressaltar a importância da participação dos mesmos no processo ensino e aprendizagem de seus filhos. 139 λ Palestras educativas com temas vão ao encontro às necessidades da comunidade, drogas, gravidez precoce, meio ambiente, relacionamento familiar, doenças sexualmente transmissíveis, trabalhos sobre prevenção de doenças, como: AIDS, câncer de mama, anti-tabagismo, utilização dos recursos naturais. λ Eventos nas datas comemorativas. λ Homenagens às mães, com a participação da comunidade, pais e alunos, professores. Com apresentações musicais, mensagens, peças teatrais, brincadeiras, sorteios. O papel da mãe como a primeira educadora de seus filhos. λ Clube das mães: onde são discutidos, problemas disciplinares, relacionamento pais e filhos. λ Homenagem aos pais. Trazer profissionais que falem sobre relacionamento pais e filhos, etapas do desenvolvimento dos adolescentes. Sorteios de brindes doados pelo comércio local. Brincadeiras, peças teatrais. 27.6.2.Atividades escolares: λ Festa do Folclore. λ Danças, comidas típicas, lendas, concursos de: piadas, trava-língua, provérbios. 140 λ Medicina popular, servir chás e explicar suas funções, medicinais. λ Brincadeiras populares λ Cantigas de roda. λ Gincana "atividades variadas". λ Homenagem aos estudantes λ Peças teatrais valorizando o estudo. λ Brincadeiras, jogos, gincana. λ Semana da Pátria λ Decoração de salas λ Peças teatrais mostrando a valorização da Pátria. λ Exposição de trabalhos mostrando o Brasil de ontem e o Brasil de hoje. λ Feira Cultural λ História do Município λ Cultura λ Economia (agricultura, indústria, comércio) λ Curiosidades (guines, objetos) λ Pontos turísticos do município. λ Trabalhos artesanais (venda dos mesmos) λ Exposição por disciplinas trabalhando a interdisciplinaridade. λ MATEMÁTICA: surgimento do sistema capitalista, as várias formas de representação do dinheiro no mundo até chegar ao nosso país nos dias de hoje. λ PORTUGUÊS: histórico do consumo, como se vestiam, como se vestem atualmente, como eram feita as vestimentas e como são feitas hoje. 141 λ GEOGRAFIA E HISTÓRIA: resgatar a valorização do trabalho, trabalho feminino, histórico, a discriminação, salário, trabalho feminino no Brasil e em outros países. λ CIÊNCIAS: tecnologia, Revolução Industrial, vantagens e desvantagens, Meio ambiente e tecnologia. λ ARTES: meios de comunicação dos povos antigos, surgimento da escrita, cartazes, maquetes sobre a influência da propaganda. λ INGLÊS: importância do Inglês como meio de trabalho, comunicação. Montar maquete de um computador mostrando as palavras em Inglês e sua funções. Teatro com tradução simultânea sobre profissões. 27.6.3.Projetos: λ Meio Ambiente é Vida λ Centro de coletas de lixos recicláveis. λ Viveiro de mudas de árvores frutíferas para serem distribuídas à comunidade. λ Caminhadas ecológicas de conscientização sobre o lixo e separação dos mesmos, informação sobre o tempo de decomposição, mostrar que restos de frutas, legumes, verduras podem ser transformados em adubos. λ Artes Manuais λ Trabalhos com jornais, cascas de frutas, madeira, palha de milho, pano, flores secas. λ Feira do Escritor λ O escritor é você "Noite de autógrafos". λ Poesias, acrósticos, poemas, contos crônicas. 142 λ Visita a Universidade do Meio ambiente. λ Visita a museu egípcio, teatro λ Palestras sobre: drogas, saúde, meio ambiente, educação sexual, cidadania - Ética, trabalho e consumo. Visita a asilos Visita a idosos da comunidade e verificar se precisam de ajuda. Trazer pessoas idosas ligadas aos alunos para falar sobre a comunidade, como era o meio de transporte, população, costumes, meios de comunicação, consumo. 143 27.7. Conselho de Classe / Pedagógico Para avaliar as causas que conduzem ao fracasso escolar levamos em consideração vários aspectos como: orgânicos, cognitivos, emocionais, sociais e pedagógicos. Aspectos Orgânicos Construção das estruturas cognoscitivas se processa num ritmo diferente entre os indivíduos normais e os portadores de algum tipo de deficiências sensoriais, sistema nervoso, educação diferenciada por parte da família. Aspectos Cognitivos Abrange as estruturas do conhecimento, memória, antecipação chamados de fatores intelectuais. Aspectos Emocionais Estão ligados ao desenvolvimento afetivo e sua relação com o conhecimento e a expressão deste através da produção escolar. Remete aos aspectos inconscientes envolvidos no ato de aprender. O não aprender pode por exemplo expressar uma dificuldade na relação da criança com a sua família. Daí vem a rejeição ao conhecimento a omissão e distorção na leitura, na escrita. 144 Aspectos Pedagógicos Estão ligados a metodologia do ensino, à avaliação, à dosagem de informações e à estrutura da turma. Se levarmos em conta os aspectos pedagógicos vamos desmistificar o fato de que o fracasso escolar seja sempre do aluno ou da família. Muitas vezes, a maneira da escola ensinar, seu modo de explicar e sua linguagem podem ser os verdadeiros responsáveis pelo fracasso. Após o Conhecimento das Causas que podem levar o aluno ao fracasso Escolar é feito um diagnóstico de aluno por aluno tomando as seguintes atitudes estimulantes para o aprender. λ Melhorar as condições de ensino para o crescimento constante do processo ensino aprendizagem, assim prevenir as dificuldades na produção escolar; λ Fornecer meios dentro da escola para que os alunos possam superar as dificuldades; λ Atenuar ou no mínimo contribuir para não agravar os problemas de aprendizagem nascidos ao longo da história do aluno e de sua vida familiar; λ Motivar os alunos para a aprendizagem através de conteúdos significativos e compreensíveis para eles; λ Prender a atenção e concentração dos alunos com conteúdos essenciais ao cotidiano vivencial. 145 27.8.Direitos do Aluno: 1 Além daqueles que lhes serão outorgados por toda a legislação aplicável constituirão tambémdireitos dos alunos: a)Tomar conhecimento no ato da matricula, das disposições do Regimento Interno do estabelecimento de ensino bem como do Regimento Escolar. b) Solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento de ensino, especialmente de supervisores, orientadores e professores. c) Utilizar os serviços e dependências escolares de acordo com as normas estabelecidas no Regimento Interno. d) Tomar conhecimento por meio de boletins ou outras formas de comunicação do seu rendimento escolar e de sua freqüência. e) Solicitar revisão de notas por intermédio dos pais ou responsáveis. f) Requerer transferência ou cancelamento de matriculas através dos pais ou responsáveis. g) Manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e comunidade. 2 Constituirão DEVERES DO ALUNO, além daqueles previstos na legislação e normas do ensino aplicáveis. a) Portar todo material didático individual exigido, observando a capa, ordem e limpeza. b) Atender as determinações dos diversos setores do estabelecimento de ensino, nos respectivos âmbito de competência. 146 c) Comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares. d) Participar de todas as atividades programadas pela Escola, sejam estas cívicas, sociais, culturais, didáticas ou esportivas. OBS: Uma vez por mês será programada uma atividade cívica. e) Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares. f) Cumprir as disposições constantes no Regimento Escolar e Regimento Interno no que lhe couber. g) Vir para a Escola, diariamente, com o uniforme adotado e padronizado. 3 É VEDADO AOS ALUNOS: a)Entrar e sair da sala de aula sem autorização do professor. b) Entrar na sala de aula após o professor. O aluno deverá aguardar em sala a troca de professores. c) Sair da escola em horário de aula sem autorização prévia da Direção, Orientação Educacional ou Supervisão de Ensino. d) Deixar de assistir aula estando no estabelecimento. e) Impedir a entrada de colegas ou incitá-los à ausência coletiva. f) Portar ou introduzir no estabelecimento escolar arma, objetos perigosos, substâncias químicas reagentes, materiais inflamáveis ou explosivos. 147 g) Ocupar-se durante a aula com atividades alheias às da disciplina. É proibido mascar chiclete, balas, doces ou outras guloseimas durante as aulas e fumar dentro do estabelecimento escolar. h) Usar de meios fraudulentos em provas e trabalhos escolares. i)Fazer-se acompanhar de elementos estranhos nas dependências internas da Escola. j) Ofender ou agredir colegas, pais ou responsáveis de colegas, professores e funcionários da escola. k) Promover nas imediações da Escola ou na frente dela, atividades que configurem arruaça. l) Causar problemas de qualquer natureza aos vizinhos da Escola. m) Gravar nas paredes, carteiras ou qualquer parte do prédio nomes, desenhos ou outros sinais. n) Divulgar por qualquer meio de publicidade assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome da escola, de professores ou funcionários sem autorização da Direção. o) Falsificar assinatura do pai, mãe ou responsável em documentos ou comunicados. p) Ingerir bebidas alcoólicas, fazer uso de qualquer alucinógeno nas dependências escolares. q) Promover jogos, excursões, coletas, listas de pedidos ou campanhas de qualquer natureza sem a prévia autorização da Direção. r) Participar de jogos de azar nas dependências da escola. 148 s) Retirar ou utilizar qualquer objetos ou material da Escola sem a devida autorização. t) Usar linguagem imprópria, praticar atos indecorosos ou portar materiais que atentema moral e aos bons costumes. 4 DAS SANÇÕES: Nenhum aluno será punido sem o devido processo legal, mas o não cumprimento das normas de conduta, isto é, ato indisciplinar ou até infracional, implicará em: a)Advertência verbal e individualmente, por quem de direito : diretor, orientador, supervisor, professor . b) Após advertência verbal, persistindo a indisciplina, quem de direito encaminhará o aluno juntamente com a Ficha de Encaminhamento ao SOE para providências e advertência por escrito. c) Havendo reincidência o SOE e a Direção, solicitará a presença dos pais ou responsáveis para o contato necessário, devendo os mesmos assinarem em termo de compromisso para tomar ciência e providências na correção do ato indisciplinar ou infracional. d) Se não houver melhora na conduta, o aluno será suspenso e o fato será comunicado ao Conselho Escolar, o qual decidirá sobre as providências a serem tomadas. OBS : A suspensão deve ocorrer somente em conjunto com a equipe pedagógica administrativa e conjuntamente com o professor envolvido. 149 5 DIREITOS E DEVERES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS: a) Ser respeitada na condição de pai, mãe ou responsável interessado no processo educacional desenvolvido na escola. b) Participar das discussões da implementação da proposta pedagógica da escola, de acordo com a legislação vigente por intermédio de seus representantes no Conselho Escolar. c) Sugerir aos diversos setores da escola medidas que viabilizem um melhor funcionamento das atividades escolares. d) Ter conhecimento efetivo das disposições contidas no Regimento Interno no ato da matricula. e) Ser informado sobre o Sistema de Avaliação da Escola. f) Ser informado no decorrer do ano letivo sobre a freqüência e rendimento escolar obtido pelo aluno sob sua responsabilidade. g) Requerer no prazo devido o pedido de revisão de notas do aluno sob sua responsabilidade, ou seja, 72 (setenta e duas) horas após a prova. h) Assegurar autonomia na definição de seu representante no Conselho Escolar. i) Participar de associação e/ ou agremiação afins. 6 AO PAI, A MÃE OU RESPONSÁVEL, ALÉM DE OUTRAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS COMPETE: a) Manter e promover relações cooperativas no ambiente escolar. 150 b) Propiciar condições para o comparecimento e permanência do aluno na Escola. c) Cumprir e fazer cumprir os horários e calendários escolares. d) Respeitar os horários estabelecidos pela escola para sua comunicação com todo o pessoal envolvido na aprendizagem de seu filho ou aluno sob sua responsabilidade. e) Requerer transferência ou cancelamento da matricula de seu filho ou aluno sob sua responsabilidade. f) Identificar-se na Secretaria da Escola para ser encaminhado, ao setor competente. g) Comparecer às convocações feitas pelo Serviço de Orientação Educacional, Supervisão de Ensino, Professores e Diretor. h) Orientar seu filho ou aluno sob sua responsabilidade quanto a hábitos de higiene pessoal e de cuidados na conservação tanto das instalações escolares como no uso do material escolar. i) Cumprir as disposições contidas no Regimento Escolar e no Regimento Interno no que lhe couber. 7 É VEDADO AO PAI, MÃE OU RESPONSÁVEL: a) Tomar decisões individuais que venham prejudicar o processo pedagógico. b) Entrar em sala de aula sem autorização da direção, interferindo ou perturbando o trabalho dos professores. a) Retirar e/ ou utilizar sem a devida permissão de órgão competente, qualquer material pertencente à escola. 151 b) Divulgar por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou indiretamente o nome da escola, de professores ou funcionários sem a prévia autorização da direção. c) Promover jogos, excursões, coletas, listas de pedido ou campanhas de qualquer natureza sem prévia autorização da direção. d) Aplicar penalidades ao seu filho ou aluno sob sua responsabilidade no interior da escola. e) Expor alunos, pais ou responsáveis de alunos, professores e funcionários da escola a situação vexatória. 8 Os pais ou responsáveis que deixarem de cumprir seus deveres ou transgredirem as proibições contidas no Regulamento Interno ficarão sujeitos às seguintes penalidades: a)Advertência verbal feita pelo Diretor b) Repreensão por escrito, feita pelo Diretor com ciência. c) Comunicação do fato ao Conselho Escolar para adoção de medidas cabíveis. d) Encaminhamento ao Conselho Tutelar para a adoção de medidas cabíveis. 9 DEVERES DO PROFESSOR: a) Assinar o ponto todos os dias. b) No caso de falta por motivo de doença, apresentar atestado médico à Direção da Escola – não assinar livro ponto. 152 a) O professor deverá estar sempre atento para o edital onde os avisos permanecerão por três dias úteis e posteriormente arquivados na Secretaria. b) Manter sempre em dia os livros de chamada. c) Procurar manter sempre em ordem a sala dos professores e os armários. d) Manter sempre consigo seu apagador, pois não haverá reposição. e) Se o aluno for excluído da sala de aula pelo professor, este deverá envia-lo ao SOE juntamente com a “guia de encaminhamento”. f) Se houver necessidade do professor faltar, procurar avisar com antecedência e deixar tarefas a serem repassadas. Essas tarefas deverão ser suficientes para cumprir toda a carga horária do dia. OBS : Caso seja feita uma falta emergencial procurar sempre comunicar – se com a Escola em tempo hábil para organização desta. i) Caberá ao professor levar ao conhecimento da Direção e Orientação o nome do aluno cujas faltas excederam 3 dias consecutivos ou várias alternadas, portanto faz-se necessário e chamada diária. ii) É tarefa do professor colaborar para que os alunos cumpram as normas. iii) Usar diariamente o guarda – pó branco. iv) Os professores devem chegar pontualmente às aulas. v) O professor ( a ) ao término de sua aula deverá deixar o quadro – de – giz em condições de trabalho para o próximo professor(a). 153 28. FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICOS: A sociedade "caminha" para um indivíduo cada vez mais independente, auto-suficiente, o que por sua vez traz mais competitividade e menos solidariedade, que então traz maior isolamento. Com isso a sociedade vem deteriorando, há uma degradação funcional e moral das famílias, com acentuados aumentos de crimes violentos, suicídios e abuso de drogas. Pais que enfrentam uma nova realidade na vida familiar, pressionados pela sociedade capitalista que exige cada vez mais, com ritmo acelerado da vida não tendo tempo disponível para acompanhar as emoções de seus filhos. Confiantes que a babá eletrônica está cuidando da educação das crianças e adolescentes, pais mal percebem que a maioria dos programas exibem diariamente cenas de assédio, abuso sexual, preconceitos variados, violência, individualismo etc. O nosso objetivo como educadores é implantar um projeto em que os educandos possam plantar a semente da felicidade em cada lugar, a cada momento com todas as pessoas. Ter humildade e persistência para aprender. Aprender para crescer e ensinar o que aprende sempre, pois o conhecimento que fica restrito apenas para si, morre com o tempo. Só aquele que é transmitido para o maior número de pessoas é que sobrevive e participa do processo de evolução do homem e da vida. Viver é buscar constantemente a concretização de um mundo melhor. Pois o verdadeiro educador não se satisfaz com o trabalho de segunda ordem, não se contenta em comunicarlhe conhecimento técnico, e sim, em incutir-lhes os princípios da verdade, 154 obediência, honra, integridade, pureza, princípios que deles farão uma força positiva para a estabilidade e o erguimento da sociedade. Buscaremos caminhos para construir um ensino comprometido com a realidade comunitária visando a qualidade educativa. Buscaremos junto a comunidade, clientela, corpo docente, um avanço para romper com o atual e criar perspectivas futuras. Com essa integração almejamos que o educando tenha uma visão crítica, ampla, integrada com a realidade, centrada na valorização do ser humano. Buscar a colaboração dos pais para preservar o patrimônio através de conscientização, mostrar que a escola pode funcionar bem, quando todos estão embuidos para alcançar um ideal. Para conseguimos alcançar um ideal temos por princípios a solidariedade humana, a valorização das experiências extra-escolar, respeitar as diferenças individuais, dar condições ao educando para que ele aprenda a aprender tendo finalidade o pleno desenvolvimento e a preparação para exercer cidadania e qualificação para o trabalho. No tratamento dos conteúdos procuramos trabalhar assuntos que estabelecem relações com o cotidiano do educando para que o mesmo possa utilizá-lo na prática. Visando uma Educação plena de nossa clientela, não obstante repassarmos informações desconexas que nada dizem a eles, sendo que na sua totalidade dizem "O que vamos fazer com isso" ou "Onde vamos usar". Deve-se orientar nosso Educando para a "Vida", mostrar a eles que todo saber é importante, e com ele, cada qual fará o melhor uso que estiver no seu alcance. 155 Erroneamente, há um velho discurso "Estudar para subir na vida". Na qual muitos nos dizem, que alguém da família não estudou e subiu na vida. Cabe-nos nesse momento salientar que noutros tempos era possível, hoje, com a tecnologia avançada o mercado busca sempre pessoas competentes e aptas ao trabalho, ou se está preparada, ou fica-se parado a espera de que algo aconteça. A Escola também fica a desejar quando tenta driblar a realidade de sua clientela, ao dizer, ou se estuda ou vai ser "doméstica ou pedreiro etc", sabendo que sua maioria a comunidade tem empregos humildes e que na maioria das vezes, nossos alunos sentem-se envergonhados em dizer a profissão de seus familiares, cabe a nós, fazer um trabalho de valorização pessoal, de auto-estima e valorização profissional. O que seria do mundo se todos se tornassem dentistas, médicos, advogados? Quem iria construir, dirigir e manter a iluminação pública funcionando, etc. Temos que mostrar ao nosso Educando que a magnitude não está no que faz, mas como se faz. 156 29 . FINS EDUCATIVOS DA ESCOLA: O sistema educacional brasileiro passa por uma evolução que não representa apenas uma exigência, é um fato concreto evidenciado pelo desenvolvimento de novas propostas pedagógicas que inovam cada vez mais. Este processo de inovação de romper com o tradicional de repensar a prática pedagógica, de procurar novos caminhos que levem a uma ação inovadora e eficaz, tem sido a preocupação constante de nossos educadores. A cada dia procuramos autores e projetos inovadores para que possamos abrir janelas para o mundo, criando condições para que o educando participe efetivamente da sociedade brasileira dando sua contribuição para melhorar cada vez mais a convivência em grupo. O êxito em qualquer coisa que empreendamos exige um objetivo definido. Aquele que desejar alcançar o verdadeiros êxito na vida deve, conservar firmemente em vista o alvo a ser alcançado. Procuramos levar nossos educandos a ter este alvo, mostrando-lhes o porque e para que devemos estudar, para que possam a cada dia irem modificando a maneira de ver o mundo tendo uma visão crítica, inovadora para serem capazes de se saírem de qualquer situação embaraçosa em que se encontrem. Mostrar que o mundo tem sido a nossa maior escola, que é vivendo fazendo, praticando, questionando é que se produz o verdadeiro conhecimento. O educador prudente, trata seus discípulos, com integridade e procura promover a confiança e fortalecer o sentimento de hora, ensina a criança o governo 157 de si mesma, formar um caráter íntegro e viver uma vida de utilidade para si e para os outros. Nós, como educadores mostramos a utilidade do ensino através de conteúdos que são úteis aos nossos educandos conteúdos cheios de significados, para que despertem o interesse, o compromisso e a responsabilidade com sua própria aprendizagem. Procuramos trabalhar com temas sociais urgentes e assuntos tratados diariamente nos jornais, rádios, televisões, apontando as necessidades de mudanças, criticando e participando das transformações. Sendo a escola uma instância de luta pela transformação da sociedade, estamos entendendo que a escola é um lugar onde também, se dão as contradições sociais que ocorrem na sociedade em que ela está inserida. Por isso ela participa dos processos sociais, contraditórios, de reprodução e transformação tendo habilidades para trabalhar o lado conservador e o inovador. O espaço escolar deve ser usado na ação de transformação da sociedade, e ela que dá perspectivas e abertura na preparação de novos caminhos da sociedade servindo de instrumento inovador na construção de um novo futuro. Para alcançar um padrão de qualidade, nós desenvolvemos atitudes favoráveis a aprendizagem, valorizando a troca de experiência, curiosidades, reconhecer as diferenças e tratá-las com sensibilidades para promover um aprendizado eficaz. Buscar junto a comunidade as contribuições para melhorar o processo de integração comunidade, família, escola, visando uma educação participativa, com cidadãos críticos capazes de modificar, melhorar a qualidade de ensino, um ensino voltado para o ser humano, preocupado com a preparação para a vida. 158 Na Escola Estadual de Vila Ajambi, nosso trabalho principal não é fazer os alunos se debruçarem sobre os livros didáticos, mas sim debruçarem-se sobre a realidade, tentando entendê-la. A colocação da prática social como perspectiva para o processo de conhecimento é importante para o professor ter consciência que seu papel primeiro não é cumprir um programa, não é dar determinado rol de conteúdos: antes de mais nada, seu papel é ajudar os alunos a entenderem a realidade em que se encontram, tendo como mediação para isto os conteúdos. Para ajudar o aluno a entender a realidade, a se posicionar, o professor lança mão da cultura acumulada pela humanidade; diante dos desafios da realidade, coloca o aluno em contato com este saber. O papel do professor, portanto, é ajudar a mediação aluno - conhecimento - realidade. Estaremos atentos, diante da preocupação de construir o conhecimento sem perder de vista a finalidade deste conhecimento. Segundo Petrovski, Psicologia Evolutiva a Construção do Conhecimento no sujeito acontece da seguinte forma: a) Condição necessária para conhecer: b) O sujeito precisa querer, sentir necessidade. c) O sujeito precisa ter estrutura de assimilação, precisa ter certos conhecimentos anteriores relacionados aos novos. d) O conhecimento novo se constrói a partir do anterior, prévio, antigo (seja para ampliar ou negar, superado). e) O conhecimento conceitual (em particular o científico e o filosófico) são construídos a partir da linguagem verbal. f) O conhecimento é estabelecido no sujeito por sua ação sobre o objeto. 159 g) Esta ação pode ser em termos motores perceptiva ou reflexiva. h) O conhecimento não se dá de uma vez (não é linear), mas por aproximações sucessivas (sínteses em níveis cada vez mais elevados). i) Para poder captar as relações de constituição do objeto, o sujeito precisa analisá-lo, o que significa dizer que deve "decompô-lo" em suas partes constituintes. No processo de análise, o sujeito precisa ir além da aparência. j) Diante de situações problematizadoras, o sujeito elabora hipóteses explicativas. Observando várias teorias sobre a educação, procuraremos adotar uma metodologia na perspectiva dialética baseado numa concepção de homem e de conhecimento onde se entende o homem como ser ativo e de relações. Assim, compreende-se que o conhecimento não é "transferido" ou "depositado" pelo outro (conforme a concepção tradicional), nem é inventado pelo sujeito, mas sim construído pelo sujeito na sua relação com os outros e com o mundo. Significa que o conteúdo trabalhado, refletido, reelaborado, pelo aluno, para se construir em conhecimento dele. 160 30. GRÊMIO ESTUDANTIL: Para que a escola seja estruturada de forma a proporcionar aos alunos uma educação de altíssima qualidade, se faz-se necessário a inserção deste alunos no cotidiano da escola, tomando parte das ações programadas de forma a conhecer os problemas e necessidade da mesma, objetivando realizações que proporcionem o crescimento conjunto de todos os seus membros sob todos os aspectos. Para que isto ocorra a contento a cada dias torna-se mais evidente a necessidade da presença do Grêmio Estudantil o qual acontecerá observando as seguintes normas. 46.O Grêmio tempor objetivos: a) Congregar o corpo discente do "CIEP 476 – Santa Cruz da Serra". b) Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos da escola. c) Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros; assim como contribuir na formação de sujeitos críticos da realidade e com capacidade de intervenção. d) Promover a cooperação entre administradores, professores, funcionários e alunos, no trabalho escolar, buscando seu aprimoramento. e) Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural, educacional, cívico, desportivo e social, com entidades congêneres, assim como a filiação à entidades gerias (municipal, estadual e UBES – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas). 161 f) Pugnar pela adequação do sentido às reais necessidades da juventude e do povo, bem como pelo Ensino Público e Gratuito. g) Pugnar pela democracia, pela independência e respeito as liberdade fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade, convicção política ou religiosa. 31. CONSELHO ESCOLAR: O conselho escolar é um órgão Colegiado composto por representantes da comunidade local e escolar, que tem como atribuições deliberar sobre questões político - pedagógicas, administrativas, financeiras, no âmbito da escola. Cave ao Conselho, também analisar ações para o cumprimentos das finalidades da escola. Ele representa a comunidade local e escolar atuando em conjunto e definindo caminhos para tomar as deliberações que são de sua responsabilidade, tendo funções deliberativas, consultivas, fiscais e mobilizadoras. O Conselho Escolar será constituído por um número ímpar de integrantes, tendo como membros o diretor, representantes da equipe pedagógica, administrativa, professores, serviços gerias, pais e alunos, sendo eleito através de voto por período vigente de 02 anos. São atribuições do Conselho Escolar: Elaborar o Regimento Interno do Conselho Escolar; Coordenar o processo de discussão, elaboração ou alteração do Regimento Escolar; 162 Convocar assembléias - gerais da comunidade escolar ou de seus segmentos; Garantir a participação das comunidade escolar e local na definição do projeto político - pedagógico da unidade escolar; Promover relações pedagógicas que favoreçam o respeito aos sabendo estudante e valoriza a cultura da comunidade local; Propor e coordenar alterações curriculares na unidade escolar, respeitada a legislação vigente, a partir da análise, entre outros aspectos, do aproveitamento significativo do tempo e dos espaços pedagógicos na escola Propor e coordenar discussões junto aos segmentos e votar as alterações metodológicas, didáticas e administrativas na escola, respeitada a legislação vigente; Participar da elaboração do calendário escolar, no que competir à unidade escolar, observada a legislação vigente; Acompanhar a evolução dos indicadores educacionais (abandono escolar, aprovação, aprendizagem, entre outros) propondo , quando se fizerem necessárias, intervenções pedagógicas e/ou medidas sócio-educativas visando à melhoria da qualidade social da educação escolar; Elaborar o plano de formação continuada dos conselheiros escolares, visando ampliar a qualificação de sua atuação; Aprovar o plano administrativo anual, elaborado pela direção da escola, sobre a programação e a aplicação de recursos financeiros, promovendo alterações, se for o caso; Fiscalizar a gestão administrativa, pedagógica e financeira da unidade escolar; 163 Promover relações de cooperação e intercâmbio com outros Conselhos Escolares. 31.1. MEMBROS DO CONSELHO ESCOLAR: Presidente: Nelson Nascimento Equipe Pedagógica: Gesiane Machdo Jacqueline da Luz Schlichta de Gouveia Professores: Makoto Oyama Creuza Pereira dos Santos Vanderlei de Souza Maria Aparecida de Andrade Eq. Administrativa: Sandra dos Santos Dobkowski Luís Fernando Ribeiro Serviços Gerais: Ana Roseli Mosko Maria José Pereira Alves Alunos: Florivaldo Nunes Eder Coelho de Araujo 164 Membros da APMF: Vasni Martins Camargo Vanderlei de Souza Pais: Andréa de Fátima Kalinoski Ana Roseli Mosko Comunidade: José Edson de Farias Modesto Stelzner 32. APMF: A APMF, ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestre e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político - partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituídos por prazo indeterminado. 46.Os objetivos da APMF são: Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistências ao educando, de aprimoramento do ensino e integração família - escola - comunidade, 165 enviando sugestões, em consonância com a Proposta Pedagógica, para apreciação do Conselho Escolar e equipe - pedagógica - administrativa; Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurandolhes melhores condições de eficiência escolar, em consonância com a Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino; Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade. Proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e do Conselho Escolar; Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo, dessa forma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública, gratuita e universal; Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e todas a comunidade, através de atividades sócio-educativas e culturais e desportivas, ouvido o Conselho Escolar; Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem repassados através de convênios, de acordo com as prioridade estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata; Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações, conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta ação. A Diretoria da Associação de pais, Mestres e Funcionários será composta de: 166 Presidente; Vice - Presidente; 1º Secretário; 2º Secretário; 1º Tesoureiro; 2º Tesoureiro; 1º Diretor Sociocultural e Esportivo; 2º Diretor Sociocultural e Esportivo. Os Cargos de Diretoria serão ocupados somente por integrantes efetivos, eleitos em Assembléia Geral convocada especificamente para este fim: Os cargos de Presidente, Vice-Presidente, 1º Tesoureiro e 2º Tesoureiro serão privativos de pais e/ou responsáveis legais de alunos matriculados com freqüência regular, vedados aos Servidores Públicos Estaduais. Os cargos de 1º e 2º Secretários e 1º e 2º Diretor Sociocultural e Esportivo serão privativos de professores e ou funcionários do Estabelecimento de Ensino, desde que respeitada a paridade. 167 32.2. Membros da APMF: Presidente: José Augusto da Silva Vice- Presidente: Regiane Cordeiro Primeiro Tesoureiro: José Cícero Rocha Segundo Tesoureiro: Leidemar Ruviaro de Oliveira Primeira Secretária: Andréa de Fátima Kalinoski Segunda Secretária: Sandra dos Santos Dobkowski 1º. Diretor Sócio Cultural e Esportivo: Vanderlei de Souza 2º. Diretor Sócio Cultural e Esportivo: Valéria da Silva Trindade Conselho Deliberativo e Fiscal: Dailde da Silva Gonçalves Makoto Oyama Neodete Xavier de Lima Vasni Martins de Camargo Maria de Lurdes Holm Valtermir Honório dos Santos Andréia Rosinalva dos Santos Adriana de França Vaz Assessoria Técnica: Nelson Nascimento Gesiane Machado 168 33. INCLUSÃO EDUCACIONAL: Tendo como ponto de partida a Lei 9394/96 (LDB-EM) que aponta em seu capítulo V que a educação dos portadores de necessidade especiais deve acontecer preferencialmente em rede regular de ensino. Para compreendermos a importância da Educação de Alunos Portadores de Necessidade Educativas Especiais, ou seja, a Educação Especial no ensino regular , foi necessário pesquisar sobre a realidade da Educação Inclusa, detectar os princípios dessa Educação, as dificuldades e os desafios que ocorrem nesse processo de inclusão. A Educação Inclusiva teve seu despertar em Salamanca, na Espanha, no ano de 1994, quando ocorreu a Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais. Essa Conferência surgiu com o intuito de garantir o aceso e a permanência à todas as crianças sem exceção, com qualidade e igualdade de direitos, visando o pleno desenvolvimento e o preparo para o exercício da cidadania. Percebemos que na prática, a realidade da inclusão tem apresentado enormes dificuldades, como: a falta de informações sobre o desenvolvimento educacional desses alunos incluídos, o despreparo do sistema escolar, a resistência da comunidade escolar diante de diversidade. Em síntese, a pesquisa mostrou que a inclusão é possível, porém, que ainda resta um grande percurso a ser vencido, principalmente no que concerne à capacitação profissional, além de uma gama incrível de vivências e relatos importantes para o sucesso da Escola Inclusiva. 169 O ensino regular poderá "caminhar" lada a lado com a Educação Inclusiva desde que haja um auxílio no desenvolvimento do aluno tanto em relação à escola quanto em relação ao professor, fornecendo os subsídio necessários à melhoria da aprendizagem em sala de aula, é necessário também que a escola conte com um suporte pedagógico aos professores, aos alunos incluídos e aos pais, mostrando os caminhos possíveis, respeitando as diferenças e limitações. 34. A FILOSOFIA E OS PRINCIPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS A educação de adultos torna-se mais que um direito: é a chave para o século XXI, é tanto conseqüência do exercício da cidadania como condição para uma plena participação na sociedade. Além do mais, é um poderoso argumento em favor do desenvolvimento ecológico sustentável, da democracia, da justiça, da igualdade entre os sexos, do desenvolvimento socioeconômico e científico, além de um requisito fundamental para construção de um mundo onde a violência cede lugar ao dialogo e a cultura de paz baseada na 170 justiça. (Declaração de Hamburgo sobre a EJA) A educação de jovens e adultos, visando a transformação necessária, com o objetivo de cumprir de maneira satisfatória sua função de preparar jovens e adultos para o exercício da cidadania e para o mundo do trabalho, necessita de mudanças significativas. Essas mudanças serão norteadas pelos valores apresentados na Conferencia Internacional de Hamburgo, na Lei 9394/96, no Parecer CEB 11/00, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos e na Deliberação 08/00 CEB. Sendo assim, e de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais para a concretização de uma prática administrativa e pedagógica verdadeiramente voltada para o cidadão, é necessário que o processo de ensino-aprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos seja coerente com: a os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, b os princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática, c os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade, e da diversidade de manifestações artísticas e culturais, E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais: I – A Estética da Sensibilidade, que deverá substituir a da repetição e padronização, estimulando a criatividade, o espírito incentivo, a curiosidade pelo 171 inusitado, e a afetividade, bem como facilitar a constituição de identidades capazes de suportar a inquietação, conviver com o incerto e o imprevisível, acolher e conviver com a diversidade, valorizar a qualidade, a delicadeza, a sutileza, as formas lúdicas e alegóricas de conhecer o mundo e fazer do lazer, da sexualidade e da imaginação um exercício de liberdade responsável. II – A política da igualdade, tendo como ponto de partida o reconhecimento dos direitos humanos e dos deveres e direitos da cidadania, visando a constituição de identidades que busquem e pratiquem a igualdade no acesso aos bens sociais e culturais, o respeito ao bem comum, o protagonismo e a responsabilidade no âmbito público e privado, o combate a todas as formas discriminatórias e o respeito aos princípios do estado de Direito na forma do sistema federativo e do regime democrático e republicano, III – A ética da identidade, buscando superar dicotomias entre o mundo da moral e o mundo da matéria, o público e o privado, para constituir identidades sensíveis e igualitárias no testemunho de valores de seu tempo, praticando um humanismo contemporâneo, pelo reconhecimento, respeito e responsabilidade e da reciprocidade como orientadoras de seus atos na vida profissional, social, civil e pessoal. Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante incluirá o desenvolvimento de competências básicas, conteúdos e formas de tratamento dos conteúdos que busquem chegar as finalidades da educação de jovens e adultos, a saber: I – Desenvolvimento da capacidade de aprender e continuar aprendendo, da autonomia intelectual e do pensamento crítico, 172 II – Constituição de significados socialmente construídos e reconhecidos como verdadeiro sobre o mundo físico e natural, sobre a realidade social e política, III – Domínio de competências e habilidades necessários ao exercício da cidadania e do trabalho, IV – Desenvolvimento da capacidade de relacionar a teoria a pratica e o desenvolvimento da flexibilidade para novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores, V – Uso das várias linguagens como instrumentos de comunicação e como processos de constituição de conhecimento e de exercício da cidadania. (Parâmetro Curriculares Nacionais) Fundamentado no principio pedagógico da interdisciplinaridade, tem-se presente que a mesma pressupõe que todo conhecimento mantém um dialogo permanente com outros conhecimentos e que o aluno deverá ter desenvolvida sua capacidade de perceber essa relação entre os vários conhecimentos, entendendo as disciplinas como partes das áreas de conhecimento que carregam sempre um certo grau de arbitrariedade e não esgotam isolamento a realidade dos fatos físicos e sociais, sendo necessário buscar uma compreensão mais ampla da realidade. E, na observância da contextualidade a escola terá presente que: I – Na situação de ensino e aprendizagem, o conhecimento é transposto da situação em que foi criado, inventado ou produzido, e por causa desta transposição didática deve ser relacionado com a pratica ou a experiência do aluno a fim de adquirir significado, 173 II – A relação entre teoria e prática requer a concretização dos conteúdos curriculares em situações mais próximas e familiares do aluno, nas quais se incluem as do trabalho e do exercício da cidadania, III – A aplicação de conhecimento constituídos na escola às situações da vida cotidiana e da experiência espontânea permite seu entendimento, crítica e revisão. (Parâmetros Curriculares Nacionais) Diante do mundo globalizado, que apresenta múltiplos desafios para o homem, a educação surge como uma utopia necessária indispensável a humanidade na construção da paz, da liberdade e da justiça social. Deve ser encarada, conforme o Relatório da Comissão Internacional sobre a Educação para o século XXI, da UNESCO, “entre outros caminhos e para além deles, como uma via que conduz a um desenvolvimento mais harmonioso, mais autentico, de modo a fazer recuar a pobreza, a exclusão social, as incompreensões, as opressões e as guerras.” A nova concepção deve fazer com que todos possam descobrir, reanimar e fortalecer seu potencial criativo. Isto supõe que se ultrapasse a visão puramente instrumental da educação, considerada como a via obrigatória para obter certos resultados (saber – fazer, aquisição de capacidades diversas, fins de ordem econômica) e se passe a considerá-la em toda sua plenitude: como realização da pessoa que, na sua totalidade, aprende a ser. Nessa perspectiva, a educação deve organizar-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais: aprender a conhecer adquirindo instrumentos de compreensão, aprender a fazer para agir sobre o meio envolvente, aprender a 174 viver juntos, para participar e cooperar com os outros em todas a atividades humanas, aprendera ser para melhor desenvolver a sua personalidade. (Jaques Delors) Desta forma,a educação de jovens e adultos deve ser pensada como um modelo pedagógico próprio, com o objetivo de criar situações de ensinoaprendizagem adequadas as necessidades educacionais de jovens e adultos, englobando as três funções: a reparadora, a equalizadora e a permanente, citadas no Parecer 11/00 da CEB/CNE. Segundo o Parecer, a função reparadora significa a entrada no circuito dos direitos civis pela restauração de um direito negado: o direito a uma escola de qualidade e o reconhecimento de igualdade de todo e qualquer ser humano. A função equalizadora dará cobertura a trabalhadores e a tantos outros segmentos da sociedade possibilitando-lhes a reentrada no sistema educacional. Finalmente, a educação de jovens e adultos deve ser vista como uma promessa de qualificação de vida para todos, propiciando a atualização de conhecimentos por toda a vida. Isto é a função permanente da educação de jovens e adultos. 175 35. ENSINO INTEGRADO A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: A formação integrada prepara o ser humano para “pensar”, dirigir e executar, ela supera a redução da preparação para o trabalho no seu aspecto operacional e simplificada. Busca garantir uma formação completa para a leitura do mundo e atuação como cidadão. Atualmente a educação tecnológica está voltada para o mundo do trabalho com a geração de riquezas, onde os menos favorecidos ficam excluídos tendo que se dedicar à atividades precárias, ao subemprego e ao desemprego perdendo sua própria identidade. Há que se dar ao aluno horizontes e captação do mundo além das rotinas escolares, dos limites do estabelecido e do normalizado, para que ele se aproprie da teoria e da prática que tornam o trabalho uma atividade criadora, fundamental ao ser humano. Não se faz boa educação e nenhum país oferece aos seus cidadãos bons serviços sociais sem uma opção clara pela garantia dos investimentos que permitam a oferta pública e gratuita dos mesmos. Nosso país se ressente do cumprimento das leis, entre as quais os investimentos mínimos para a educação, pela União e pelos estados, previstos na Constituição Federal. Ressente-se da distribuição de recursos para o Ensino Médio publico e gratuito, para a educação de jovens e adultos, incluindo a Educação Profissional. Estes são pressupostos que supõem a valorização e a integração das diversas instâncias responsáveis pela educação no país como um todo e nos estados. Supõem investimentos intelectuais, morais e financeiros, morais e 176 financeiros , supõem a administração inteligente de todo o processo e o envolvimento de alunos e professores em um horizonte comum. Deslindar a realidade do possível na formação integrada supõe o desafio da experimentação, da avaliação e da pesquisa de acompanhamento dos sucessos e dos limites de cada experiência. No Brasil, hoje, há um déficit de pesquisa para conhecer os estragos e as conquistas deflagradas com a imposição do Decreto n. 2.208/97. A sua revogação e a aprovação do Decreto n. 5.154/2004 trouxe a abertura e o estimulo à formação integrada, mas não trouxe a garantia de sua implementação. Seu horizonte está na sociedade, na adesão ou recusa de escolas, gestoras, professores e alunos (com suas famílias) de avançar para a ruptura com todas as formas duas que permeiam a sociedade brasileira. Ms está, também, em uma sinalização clara e efetiva do Ministério da Educação orientando e apoiando os projetos de formação integrada. Há a urgência das massas a demandar um novo ordenamento social. A educação é a instituição visível para todo tipo de transformação que se pretenda. Se ela, como é sobejamente conhecido, é incapaz de mudar a sociedade desigual em que vivemos, ela é uma porta relevante para compreensão dos fundamentos da desigualdade e para a geração de uma nova institucionalidade no país. 177 36. AGENDA 21: A Escola Estadual de Vila Ajambi, tem plena consciência de sua influência, nos momentos formais de formação a seus alunos, como também em toda a comunidade, por isso, a " Agenda 21" deve ser um processo iniciado dentro da âmbito de atuação direta e indireta da escola, uma vez que um dos seus objetivos é a identificação de problemas que afetam a qualidade de vida de seus Alunos, familiares e comunidade em geral, pois o ensino é fundamental para conferir consciência ambiental e ética, valores e atitudes, técnicas e comportamentos, com o objetivo de promover um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica, promovendo o desenvolvimento sustentável e aumentando a capacidade do povo para abordar questões de meio ambiente e desenvolvimento 178 37. EDUCAÇÃO INDÍGENA: O trabalho realizado com alunos provenientes de tribos indígenas deve estar orientado para a mais rigorosa preservação da tradição oral, dos caracteres sociais, culturais, econômicos e espirituais de cada étnica indígena, sendo imprescindível que a escola seja um fator de convergência entre a educação tradicional e a educação não tradicional, obedecendo a Constituição Federal no parágrafo 2º de seu artigo 21, onde lê-se que "O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas língua maternas e processo próprios de aprendizagem". Garantido assim o direito das sociedades indígenas, especifica, in, inter-cultural e bilíngüe". A escola deve sempre levar o aluno a valorizar e conservar sua própria cultura e manter o uso da sua língua materna nas três modalidades, oral, escrita e literária, enquanto a língua portuguesa está sendo aprendida e desenvolvida. Assim o aluno e o ambiente escolar serão enriquecidos cultural e lingüisticamente. O objetivo é que os alunos desenvolvam sua capacidade cognitiva, visando obter fluência oral e escrita nas duas línguas, em todas as áreas de aprendizagem, assim colocando a língua materna em pé de igualdade com língua oficial. 179 38. HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA: De acordo com o Lei Nº 10639/05 deverão ser incluídos conteúdos relacionados a História e Cultura Afro-brasileira no ensino das disciplinas de Artes, Português, Geografia e História, preferencialmente. De acordo com as Leis vigente, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-brasileira e africanas, que reconhece e implica justiça e iguais direitos sociais e civis, culturais e econômicas, bem como valorização da diversidade que distingue os negros dos outros grupos que compõem a população brasileira. Trata de fomentar uma política curricular, fundamentada em dimensões históricos, sociais e antropológicas oriundas da realidade brasileira, na busca ao combate do racismo e as discriminações que atingem particularmente os negros. Nesta perspectiva, propõe à divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valore que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial, descentes de africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos – para interagirem na construção de uma nação democrática, em que todos, igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada. É importante salientar que as políticas públicas e as propostas pedagógicas têm como meta o direito dos negros se reconhecem na cultura nacional, de expressarem visões de mundo próprias, manifestarem com autonomia, individual e coletiva seus pensamentos, e que essas políticas, têm como meta o direito dos negros, bem como todos os cidadãos brasileiros, cursarem cad um dos níveis de 180 ensino em escolar devidamente instalados e equipados, com professores qualificados para o ensino das diferentes áreas de conhecimentos, com formação para lidar com as tensas relações produzidas pelo racismo e discriminações, sensíveis e capazes de conduzir a reeducação das relações dos diferentes grupos étnicos – raciais. Cabe ao Estado promover e incentivar políticas de reparações, no que cumpre ao disposto na Constituição federal, Art. 205, que assinala o dever do estado de garantir indistintamente, por meio da Educação, iguais direitos para o pleno desenvolvimento de cada um, enquanto pessoa, cidadão ou profissional. Políticas de reparações voltadas para a educação dos negros deve oferecer garantia a essa população de ingresso e permanência e sucesso na educação escolar, de valorização do patrimônio histórico – cultural afro-brasileiro, de aquisição das competências, e dos conhecimentos tidos como indispensáveis para a continuidade nos estudos, de condições para alcançar todos os requisitos para a conclusão de cada etapa, ou níveis de ensino e para atuar como cidadãos responsáveis e participantes e desempenhar com qualificação uma profissão. Para que haja democratização e qualidade no ensino étnico – racial, requer mudanças nos discursos, raciocínios lógicos, gestos, posturas, modos de tratar as pessoas negras. Requer que se reconheça a sua história e cultura apresentadas, explicadas, buscando especificamente desconstruir o mito da democracia racial na sociedade brasileira; mitos este que defende a crença de que: "Se os negros não atingem os mesmo patamares que os não negros é por falta de competência ou de interesse deles mesmo." 181 Desconsidera que a desigualdades seculares que a estrutura social hierárquica cria com prejuízos para os negros . 38.1Situação do Problema: a) A adoção de políticas educacionais e de estratégias pedagógicas de valorização da diversidade, para superar as desigualdades étnicas – racial presente na educação brasileira em todos os níveis. b) Exige-se que se questionem relações étnica – raciais baseadas em preconceitos que desqualificam os negros e salientam estereótipos depreciativos, palavras e atitudes que, velada ou explicitamente violenta, expressam sentidos de superioridade em relação aos negros, próprios de uma sociedade hierárquica e desigual. c) É valorizar, divulgar e respeitar os processo histórico de resistência negra desencadeada pelos africanos escravizados no Brasil e por seus descendentes na contemporaneidade, desde as formas individuais até as coletivas. d) Exige a valorização e respeito as pessoa negras, à sua descendência africana, sua cultura e sua história. 46.Intervenções Pedagógicas: Inserir no âmago do projeto político pedagógico escolar o estudo da história e cultura afro-brasileiro e africano, requer medidas políticas públicas de reparação, não no contexto social e econômico, mas apoio pedagógico e material didático que 182 tenha qualidade, que proporcione ao professor fonte de pesquisa acessível e que garanta o acesso e a permanência do grupo na Escola. Não só a permanência dos afro - descendentes, mas de todos os excluídos, que vivem à margem da sociedade. Ex: moradores de favelas. Esta inclusão tem o objetivo de conhecer e aprofundar estudos relacionados à África e a Migração forçada que seus antepassados sofreram no período colonial da História brasileira ocasionando a escravidão. Bem como divulgar e valorizar a identidade negra, trabalhando diversidade racial. Essa tarefa compete a todo conjunto de professores e funcionários da escola deverão adotar medidas nesse sentido. Para isso cabe a equipe conhecer e aprofundar o tema. No entanto, antes de qualquer coisa é necessários identificarmos e lidarmos com os estigmas, preconceitos e desigualdade existentes na comunidade e na escola. Podem ser realizadas algumas das atividades abaixo: Leitura e interpretação de textos, poesias, músicas. Promover feiras, exposições; Realizar trabalhos de pesquisas com artistas, pesquisadores ... negros; Aprofundar sobre ritmos, arte africanas; Conhecer e estudar o continente africano; Debater o Apartheid; 183 Trabalhar os alunos no sentido de identificarem e não fazerem piadas preconceituosa; Identificar palavras e expressões preconceituosa em nosso dia - a - dia; Rever a postura em sala de aula e da escola com relação aos estudantes; Incluir, como prevê a lei o dia 20 de novembro no Calendário Escolar 184 39. EDUCAÇÃO AMBIENTAL: O trabalho educativo com o tema "Meio Ambiente", tem como função básica contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir a atuar na (sociedade) realidade sócio - ambiental de modo comprometido com a vida, com o bem estar de cada um e da sociedade, local e global. O principal desafio educacional em nossa Escola é contribuir para formação de valores e atitudes que estabelecem uma co - relação: homem, natureza de modo que os educandos perceba a importância de suas ações na construção de um ambiente favorável. Isso refletirá positivamente sobre a sua própria vida, afetando diretamente sua comunidade, seu país e seu Planeta. Portanto para desenvolver esta postura positiva e crítica em nosso educandos o tema Educação Ambiental será trabalhado nas diversas áreas de conhecimentos associados aos conteúdos específicos de cada disciplina, possibilitando o sujeito a: Entender a realidade, situar-se no mundo e dele participar de forma ativa. Construir conhecimentos e habilidade mínimas necessárias para que os indivíduos se sintam alfabetizados ambientalmente, facilitando um leitura crítica do mundo, bem como entender as necessidade das utilizações, preservações e cuidados com os recursos naturais, garantindo assim a sobrevivência das espécies. 185 40. ENSINO RELIGIOSO: 40.1. Fundamentação: A função básica da escola é a construção do conhecimento historicamente produzido e acumulado pela humanidade. A escola deve instrumentalizar o educando favorecendo-lhe sua função integral. O aluno como sujeito do processo contínuo de educação, sem direito de acesso a universalidade da educação, a corrupção de formação em seus diferentes aspectos: estáticos, éticos, cognitivo, afetivo, cultural, biológico, social e religioso, ou seja a completude e significância como pressupões a LDBEN 9394/96, art. 32 sobre os princípios para o Ensino Fundamental. Estudar as manifestações culturais e religiosas no nosso contexto social e no mundo, possibilita a compreensão do que é cultura, o que é fenômeno religioso, a importância e influência da Religião no cotidiano das pessoas, como-se estabelecem as relações na convivência dom diferentes grupos religiosos. A escola tem como função "ajudar o educando a ser libertar de estruturas opressoras que o impedem de progredir e avançar. Através da reflexão, educador e educando romperam com as prisões que prendem à segurança ilusória ofendido por objetos, situações e autoridade não legitimas. Os objetivos devem ser definidos com clareza observando as inovações do Ensino Religioso para que se atinjam os seu fins. "O Ensino Religioso, valorizando o pluralismo e a diversidade cultural presentes na sociedade brasileira, facilita a compreensão das formas que exprimem a 186 transcendência na superação da finitude humana e que determinam, subjacentemente , o processo histórico da humanidade. Por isso necessita: Proporcionar o conhecimento das elementos básicos que compõem o fenômeno religiosos, a partir das experiências religiosos percebidas no contexto do educando; Subsidiar o educando na formulação do questionamento existencial, em profundidade, para dar sus respostas devidamente informado; Analisar o papel das tradições religiosos na estruturação e manutenção das diferentes culturas e manifestações socioculturais. Facilitar a compreensão do significado das afirmações e verdades de fé das tradições religiosos; Refletir o sentido da atitude moral como conseqüência do fenômeno religioso e expressão da consciência e da resposta e comunitária do ser humano; Possibilitar esclarecimentos sobre o direito à diferença na construção da estruturas religiosas que têm na liberdade o seu valor inalienável. 187 41. EDUCAÇÃO NO CAMPO: Ao elaborar um projeto de trabalho, deve-se explicitar o quê para quê? E qual o campo de abrangência. A educação no campo, deve priorizar um conhecimento cientifico e tecnológico que proporcione ao aluno condições para que ele perceba sua inserção num contexto mais amplo. É relevante pensar o local de convívio e interação do aluno e a valorização do trabalho e da cultura desse educando. Considerar o espaço do campo como um espaço de vida, onde o educando atua, produz conhecimento, cultura, as suas necessidade humanas e sociais. Trabalhar para a superação do conceito e visão do rural como um lugar atrasado e que não há necessidade de uma educação especifica que valoriza seu conhecimento. Este universo é composto por diferentes etnias, cada qual com sua cultura e conhecimento específico. Trabalhar os conteúdos significativos inseridos nas diferentes disciplinas da Base Nacional Comum, instrumentando os alunos a compreender o mundo em que vivem e relacionar os sabores dos povos do campo, garantir assim que a realidade do campo, com todas sua diversidade seja organizada na escola. É necessário romper com o estigma que campo é sinônimo de atraso e de sub - cultura. È relevante a reflexão do espaço escolar amplo e romper com barreiras pré concebidas ao longo da história. 188 Levar em consideração que o tempo dos povos do campo difere do tempo, das sociedade urbanas. Que o tempo desse povo rígido pelo trabalho desenvolvidos menos área econômica produtivas. Ao se propor alternativas, deve-se respeitar a viabilidade de ser colocados em prática em cada realidade. Como que um aluno do campo vai sentir que a Escola é importante, se "ele" não é respeitado no seu tempo de estudo e trabalho. Cada conteúdo trabalhado deve resgatar e respeitar o saber de cada "sociedade". Como manter um aluno em sala, se o que transmitimos a eles, está longe de sua realidade. Mostrar que outras visões do mundo é mais importante, que a sua visão. "É como tentar tirar leite de pedra". 189 42. PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA: O ensino da Língua Portuguesa precisa estar comprometido, tanto na oralidade quanto na escrita, a prática deve estar relacionada a situações reais de comunicação. Proporcionar situações de leitura em que os alunos, de forma compartilhada, apontem e reflitam sobre os significados e sentidos do texto. Assim buscamos desenvolver em nossos educandos, as capacidades de: observação, reflexão, criação, descriminação de valores, julgamento, comunicação, convívio, cooperação, decisão e ação, valorizar as habilidades de ouvir, falar, ler, interpretar, escrever, criticar e apresentar soluções. Respeitar as diferenças regionais e culturais de cada aluno levando-o ao conhecimento da norma culta, sem discriminá-la . Promover progressivamente a interpretar diferentes tipos de textos e situações cotidianas, tornando-o um cidadão participativo e produtivo. Os tema sociais contemporâneos, são trabalhados de forma: oral, escrita, debates, cartazes, música, filme e peças teatrais representando concepções e valores sócio-culturais, como meio de intervenção social. Dentro dos temas sociais contemporâneos, procuramos desenvolver a compreensão do outro, fortalecendo a amizade, respeito, hábito saudáveis de vida. Aprender a viver e conviver com os problemas sociais da comunidade sem causar conflitos, respeitando os valores, buscar a paz e a socialização com o meio. 190 Incuti-lhe valores de respeito ao próximo, a si mesmo,ao meio ambiente com ações capazes de transformar a forma de pensar e agir no meio em que vive. A avaliação é feita por meio de instrumentos variados de forma que aponte caminhos, valorizando o conhecimento do aluno. 43.PRINCIPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA: A Humanidade em seu processo de transformação, foi produzindo os conceitos, leis e aplicações matemáticas que compõem a matemática como ciência universal, um bem cultural da humanidade. Sendo organizada por meio de signos, a matemática torna-se uma linguagem e instrumento importante para resolução e compreensão dos problemas dos problemas e necessidades sociais dentro de cada contexto. Esses conhecimentos são considerados como instrumentos de compreensão e intervenção para a transformação da sociedade: nas relações de trabalho, na política, na economia, nas relações sociais e culturais. Através do conhecimento matemático, o homem quantifica, mede e organiza informações. Assim sendo, é impossível não reconhecer o valor educativo desta ciência como indispensável para resolução e compreensão de diversas situações do cotidiano (e para além dele), desde uma simples compra de supermercado até o mais complexo projeto de desenvolvimento econômico. A educação matemática entendida desse modo terá como meta a incorporação do conhecimento matemático, objetivando que o aluno seja capaz de superar o senso comum. Assim a alfabetização matemática, como processo 191 educativo, tem como função desenvolver a consciência crítica, provocando alterações de concepções e atitudes, permitindo a interpretação do mundo e a compreensão das relações sociais. Há necessidade de que o professor se preocupe em discutir e trabalhar com seus alunos o valor cientifico da matemática, fazendo a relação entre a teoria (abstrata, plena de conceitos e definições e a prática (concreta, plena de atividades explicativas do cotidiano). Para isso, cabe ao professor buscar diferentes metodologias para embasar o seu alunos conceitos fundamentais e fazer pedagógico, desenvolvendo nos seus conhecimentos matemáticos que lhes proporcionem uma melhor compreensão da sua realidade e da realidade do outro. 44. PRINCIPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA DISCPLINA DE HISTÓRIA: A História é um conhecimento construído em constante construção, por isso a produção da história não resulta do desenvolvimento de um método que esgote o que há para saber sobre os objetos no passado, mas sim de sucessivas perguntas que as gerações fazem, tornando o saber passível de novas interpretações. A história é expressão de um conhecimento vital, cotidiano e inerente a todos, pelo qual as pessoas se orientam no tempo, desde a mais complexas, refletindo sobre si mesmas, seus grupos e outras sociedades. O conhecimento de História é feito através da síntese dos saberes científicos com os saberes cotidianos, oriundos da experiência pessoal, familiar, religiosa, da participação em entidades da sociedade civil. 192 A História destaca os compromissos e as atitudes de indivíduos , de grupos e de povos na construção e na re – construção das sociedades, propondo estudos das questões locais, regionais, nacionais e mundiais, das diferentes mudanças e permanências no modo de viver , de pensar, de fazer e das heranças legadas por gerações. 44.1.Metodologia: Na metodologia a preocupação geral é a integração do aluno com o meio em que ele vive. Para uso na sua aprendizagem ele precisa de várias relações diferentes através de suas experiências próprias e as novas e presentes que está vivendo para a sua transformação que será constante e sua integração perante a sociedade em que vive. O meio em que ele precisa para essa ampliação será a sala de aula e sua própria experiência, além é claro da escola e todos os seus integrantes, pois é dela que ele irá fazer a integração e percepção do mundo, transformando, no seu interior através do conhecimento recebido e de acordo com sua própria maturidade. As fontes e imagens utilizadas como recursos didáticos em sala de aula deverão estar inseridos de acordo com a realidade de cada aluno, preocupando-se com o espaço em que vive. Deverá ser importante: 193 λ Preocupar-se com o desenvolvimento intelectual baseado no respeito e no saber compartilhar as coisas, para a ampliação do conhecimento e aplicação na vida e no trabalho futuro. λ Organizar a construção do seu potencial e capacidade de participação na construção da sociedade em que ele vive. λ Elaborar atividades variadas para que haja a participação crítica através das oportunidades que virão a seguir, mostrando que ele é um agente transformador e integrante, que o seu papel na sociedade é importante, estimulando assim suas vontades, desejos e críticas no meio em que vive, valorizando e aumentando sua auto-estima. λ Ensinar procedimentos de pesquisa, consulta em fontes bibliográficas, organização das informações coletadas, como obter informações de documentos para ampliação e uso do conhecimento. λ Questionar os alunos sobre o que sabem, quais suas idéias, opiniões, dúvidas ou hipóteses sobre o tema em questão na sala, valorizando assim seus conhecimentos adquiridos antes e depois dos temas trabalhados. λ Desenvolver atividades com diferentes fontes de informação (livros, jornais, revistas, fotografias, etc.) e confrontar os dados para a ampliação de uma análise. Para isso é importante que o professor explique sua proposta de trabalho para os alunos e retome algumas vezes para que eles possam decidir novos 194 procedimentos no decorrer das atividades. As propostas feitas em sala de aula também deve respeitar a faixa etária do aluno, respeitando o limite de intelectualidade de cada um e tem que estar de acordo com a sua realidade, não esquecendo das disponibilidades de materiais que a escola pode oferecer, do professor e do próprio aluno. 45. PRINCIPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA DISCPLINA DE GEOGRAFIA: A Geografia procura garantir, como objeto de estudo, a análise da forma pela qual o homem se apropria , produz e organiza seu espaço. A concepção de espaço geográfico não pode existir dissociada da existência humana. O homem, a partir de suas necessidades, situado historicamente, ocupa o espaço da forma que lhe parece apropriada, organizando-se e tornando-a produtiva, essas apropriação do espaço pelo homem se concretiza através do trabalho. A Geografia necessária não pode ser vista como estudo de um espaço estática, de formas imutáveis, isento da ação do homem. Ao contrário, ela deve oferecer subsídios que instrumentalizem o individuo para fazer uma leitura da realidade, decodificar suas nuanças e situar-se, enquanto agente transformador de um espaço em movimento. O mundo contemporânea impõe desafios a seus habitantes, a velocidade em que circula a informação, o complexo jogo político entre as nações, a dinâmica que re - arranja as fronteiras entre os países, o crescimento das cidades e a qualidade da vida urbana, as transformações da vida no campo, as questões ambientais. A Geografia fornece instrumentos ao aluno para a leitura da diversidade 195 do mundo, contribui para a formação do cidadão crítico e ativo, e a formação como desenvolvimento de formas e estratégias de pensamento desse sujeito crítico. Segundo Rubem Alves, “ é evidente que nem as redes dos pescadores, nem as redes dos cientistas caem dos céus. Ela tem de ser construídas. O pescador faz suas redes com fios. O cientista faz suas redes com palavras, as teorias”. Podemos acrescentar a essa analogia o nosso papel de professores de Geografia, onde ensinamos os alunos, a olhar para e através dessas redes. Redes tecidas pela ciência, pela arte, mas também pelas mãos dos pescadores. Os alunos aprendem a tecer suas próprias redes e a lançá-las ao mar, enquanto desenvolvem a consciência de si mesmos e dos desafios que a natureza e a humanidade lhes outorgam. 45.1Metodologia: A concepção de aprendizagem e opção de ensino deverão estar voltadas à formação plena do educando. Fazer uma relação de conteúdos não garante a formação plena do aluno. Porque cada aluno é único, com suas experiências vividas, sendo assim, cada um interagirá de forma diferente. “A diversidade é inerente à natureza humana”. Sendo a sala de aula um universo complexo, muitos são os fatores que estão interagindo em seu interior, na afetividade entre os alunos, deles com a escola e com o professor, o nível de maturidade e individualidade de cada um dos alunos e com os conhecimentos prévios que cada um carrega, levar em consideração o 196 espaço físico, os materiais e recursos didáticos na sala de aula e saber utilizar os acontecimentos no cotidiano dos educandos. É importante: a Desenvolver um clima de aceitação e respeito mútuo, onde o erro seja um desafio para o aprimoramento do conhecimento e construção de personalidade e que todos se sintam seguros e confiantes para pedir ajuda. b Que a organização de aula estimule a ação individualizada do aluno para que possa desenvolver sua potencialidade criadora, e que esteja aberto a compartilhar com o outro suas experiências vividas na escola e fora dela. c Oferecer oportunidades, por meio de tarefas organizadas para a aula, em que vários possam ser os pontos de vista, permitindo ao aluno um posicionamento autônomo, fortalecendo sua auto-estima, atribuindo significados ao produto do seu trabalho intelectual. Para que haja aprendizagem, é importante estar atento a adequação da quantidade de informações selecionadas, sua programação e a disponibilidade de tempo. O professor deve assumir a atitude de sugerir caminhos para o educando no processo de aprendizagem dos conteúdos ministrados, mas deve-se ter clareza dos limites de sua intervenção para não anular a criatividade dos alunos, deve-se interagir, proporcionando desafios perante os conteúdos apresentados, sempre respeitando a individualidade do educando, respeitando-o em sua amplitude. “A mudança do milênio, tem que levar as pessoas para a oração”. “Deus não deixa uma obra incompleta”. 197 46. PRINCIPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS: O ensino de Ciências tem como desafio oportunizar a todos os alunos, por meio de conteúdos, noções e conceitos que propiciem uma leitura crítica de fatos, fenômenos relacionados a vida, a diversidade cultural, social e da produção cientifica. Com isso a disciplina de ciências favorecerá a compreensão da inter relações e transformações manifestadas no meio, bem como , instigará reflexos e a buscar soluções a respeito das tensões contemporâneas. A disciplina de ciências exprimem a sua especificidade, caracterizando assim as ações relacionadas aos conteúdos e estratégias próprias da área, que configuram o processo de ensino e de aprendizagem. Sendo a ciência fruto da construção humana tratando-se do avanço quando coloca o aprender e o ensinar como processo inacabável para que os seres humanos, processo no qual a ação de resolver problemas tem um papel fundamental. Isto implica ver o aluno como sujeito de sua aprendizagem , capaz de produzir idéias , pensamentos , cuja aparte de sua operacionalidade se dá a partir do contexto sócio-cultural. Apreender portanto, não é meramente repetir o que os outros, mas sim, referendar o que já foi feito, criar nos novos pensamentos avançar. Estas conceituações desafiam os profissionais da escola a trabalharem com os aspectos relativos ao desenvolvimento biológico do aluno, à dimensão social e cultural do conhecimento e sua capacidade de gerar autonomia, e assim facilitar as aprendizagens previstas para a escolaridade, dando ao educando condições para 198 que construa idéias contemporâneas, alicerçando-se no saber já acumulado pela humanidade. Temas sociais Contemporâneos: λ Saúde; λ Sexualidade; λ A Vida familiar e social; λ O Meio Ambiente; λ O Trabalho; λ A Ciência e a tecnologia; λ A Cultura; λ As Linguagens. 46.Metodologia: Trabalhamos os conteúdos do ensino de ciências levando em conta o progresso reativo que essa proposta representa. Especialmente a partir dos anos 80, o ensino de ciências naturais se aproxima das ciências humanas e sociais, reforçando a percepção da ciência como construção humana e não como “verdade natural”. Desde então, também o processo de construção do conhecimento científico pelo estudante passou a ser a tônica da discussão do aprendizado, especialmente a partir de pesquisas, realizadas desde a década anterior, que comprovaram que os estudantes possuíam idéias sobre os fenômenos naturais e tecnológicos. 199 A partir desta idéia de pesquisa, formulamos a ciência como metodologia de pesquisa científica. Essas idéias são independentes do ensino formal da escola, pois são construídos ativamente pelos estudantes em seu meio social. A história da ciência tem sido útil nessa proposta de ensino, pois o conhecimento das teorias do passado pode ajudar a compreender as concepções dos estudantes do presente, além de também construir conteúdo relevante do aprendizado. 46.2. Tópicos a serem associados na disciplina de ciências naturais de 5ª a 8ª séries: 46.2.2. Temas transversais • Terra e Universo; • Vida e Meio Ambiente; • Ser Humano e Saúde; • Tecnologia, sociedade, cidadania e ética; • Trabalho de Campo; • Experimentação; • Informática e Ciências. 200 47. PRINCIPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA DISCPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA A Educação Física, como disciplina introduz e integra o aluno na cultura corporal do movimento, formando o cidadão que vai produzi-la reproduzi-la e transformá-la, instrumentando-o para usufruir dos jogos, dos esportes, das danças, ginásticas em benefícios do exercício crítico da cidadania e da melhoria de qualidade de vida. A redescoberta do valor dos exercícios, a importância da prática da Educação Física, e de sua história e das atividades, por benefícios que podem trazer a saúde e ao mesmo tempo proporcionar um momento de descontração e integração dos alunos. O corpo como construção histórico – social, o corpo saudável e doente, a sexualidade, o corpo como sujeito e vítima da violência, o corpo diferente, gênero, etnias, classes sociais, religiões, etc. O conhecimento do corpo, o auto conhecimento corporal, relaxamento e descontração, a movimentação do corpo. A origem dos diferentes esportes e sua mudança na história. A construção coletiva de jogos e brincadeiras, por que brincamos, diferentes brinquedos e brincadeiras. As danças e o teatro como possibilidade de manifestações corporais. A Educação Física escolar, dará oportunidade a todos os alunos para que desenvolvam suas potencialidades, de forma democrática e não seletiva, visando seu aprimoramento como seres humanos. Estamos numa constante busca da alegria, diversão, brincadeiras, prazer, sociabilidade, comunicação, descontração, equilíbrio, recreação e saúde. 201 Com atividades variadas, com grupamentos independentes de idade, sexo, rendimento, estando assim livres de preocupações, podendo assim realizar interações sociais, comunicações, solidariedade, companheirismo, cooperação como abertura de vida, elevando a qualidade de vida. λ A Saúde; λ A Sexualidade; λ A Vida Familiar e Social; λ O Meio Ambiente; λ O Trabalho; λ A Ciência e a Tecnologia; λ A Cultura; λ As Linguagens. 47.1. Justificativa: Justifica-se pela importância da prática da educação física, de sua história, e das atividades, dos benefícios que podem trazer a saúde e ao mesmo tempo proporcionar um momento de descontração e integração dos alunos. Proporcionar aos alunos formação cultural e esportiva vivenciando atividades que proporcionem á partir de suas de suas próprias experiências, novas formas de movimento, desenvolver o indivíduo em seu todo, emocionalmente, fisicamente, corpo e mente. A educação Física visa o desenvolvimento geral do indivíduo, não fazendo movimentos repetitivos, ou formando atletas, mas fazendo com prazer. 202 O indivíduo será capaz de ter domínio e consciências corporal, e a partir daí contribuir para o desenvolvimento de suas possibilidades de aprendizagem, vivendo através das atividades propostas momentos que lhe dêem condições de criar novos caminhos a partir das experiências vivenciadas, assim podendo atingir níveis mais elevados em seu conhecimento. O estudo do corpo em movimento na Educação Física, objetivo atingir a consciências e domínio corporal, trabalhada através dos pressupostos do movimento expressos através da ginástica, dança, jogos, esportes. 47.2.Metodologiada Educação Física: O ensino da Educação Física tem por objetivo conduzir os alunos a desenvolver s capacidades de: a) desenvolver através de caminhadas ecológicas; o reconhecimento e construção da necessidade de locais adequados para promover atividades corporais de lazer como necessidade e direito de todo o cidadão para uma melhor qualidade de vida. b) oferecer ao indivíduo, em seu todo, emocionalmente, fisicamente, corpo e mente, através das atividades físicas, recreativas, desportivas, corporais, relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e melhoria da saúde coletiva da sua comunidade, adotando através disso hábitos saudáveis de higiene e alimentação; c) desenvolver e solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos, regulando, e dosando o esforço em um nível compatível com 203 as possibilidades, desenvolvimento considerando que das competências o aperfeiçoamento e corporais decorrem o de perseverança e regularidade e que devem ocorrer de modo saudável e equilibrado. d) desenvolver atividades corporais, usando o equilíbrio e construção com outros colegas para reconhecer e respeitar característica físicas, desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminação por característica físicas, social ou sexuais, adotando atitude de respeito mútuo, dignidade e solidariedade. 204 48. PRINCIPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA DISCPLINA DE ARTES: Segundo a versão preliminar das Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental do estado do Paraná, o “objetivo da Educação Artística no Ensino Fundamental é instrumentalizar o aluno com um conjunto de saberes em arte que o permitam utilizar o conhecimento estético na compreensão das diversas manifestações culturais”. Dessa forma o ensino em artes deverá oportunizar ao aluno a análise , a interpretação das diferentes manifestações culturais historicamente construídas pelo homem, revelando, assim , a infinidade de modos do mesmo ver e representar seus sentimentos acerta do meio que o cerca, sem julgamento de valores, favorecendo a democratização da produção cultural Assim , o valor educativo da Educação Artística da Educação Artística no Ensino Fundamental se destaca, na medida em que se reconhece este componente curricular como imprescindível na formação do individuo e para o exercício de sua cidadania. Em sua especificidade , o objeto de estudo de Educação Artística é o reconhecimento estético. 48.1. EncaminhamentosMetodológicos: A arte é uma criação humana com valores estéticos, que sintetizam as emoções, os sentimentos da cultura da humanidade apresentada nas mais variadas formas como: artes plásticas, músicas, cinema, teatro, dança, etc e pode ser vista ou 205 percebida pelo homem de três maneiras: visualizadas, ouvidas ou mistas (audiovisuais). A arte encarada de modo profundo, intricada à própria história do homem e intrínseca a este, pode servir como espelho da humanidade, ajudando a explicar e descrever sua história. Além de implicações políticas, religiosas e cientificas inerentes à arte, sua prática ainda pode ser associada à busca de equilíbrio e saúde emocional. Portanto é inesgotável o aprendizado da arte, há sempre novas coisas a descobrir, pois é através da educação artística que o aluno desenvolve sua sensibilidade, mostrando através dela, seus anseios, seu pensar e suas crenças. O professor da disciplina de Educação Artística, deve explorar ao máximo o potencial do aluo, valorizando e percebendo que o aluno através desta disciplina expõe toda sua essência, suas emoções e acima de tudo sua visão sobre o mundo que o rodeia. 48.2.Avaliação: O professor precisa considerar o histórico de cada aluno e sua relação com as atividades desenvolvidas na escola, observando a qualidade dos trabalhos em seus diversos registros (sonoros, textuais ou audiovisuais). Perante os resultados obtidos, ele pode planejar algumas formas criativas de avaliação uma roda de leitura de textos dos alunos ou a avaliação de pastas de trabalho, audição musical, produção de vídeos, dramatização ou trabalhos tendo por 206 fonte jornais e revistas e podem favorecer a compreensão dos conteúdos envolvidos na aprendizagem. Será interessante que os alunos também participem da avaliação de cada colega, inclusive manifestando seus pontos de vista, o que contribuíra para ampliar o processo de aprendizagem de cada um. 207 49. PRINCIPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA DISCPLINA LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – LÍNGUA INGLESA: Esse projeto visa informar e esclarecer aos alunos a respeito de temas atuais, polêmicos e do interesse de cada um, despertando-lhes a curiosidade e o interesse pela pesquisa e a leitura. • Diversidade cultural: Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro bem como os aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais. • Meio ambiente: Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente. • Auto-estima: Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, de interrelação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania. • Saúde: Conhecer a próprio corpo e dele saber cuidar, valorizando-o e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida, agindo com responsabilidade em relação à própria saúde e a saúde coletiva. • Linguagem: Utilizar diferentes linguagens – verbal, musical, matemática, gráfica, artes plástica e corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos 208 públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação. • Tecnologia: Saber utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos. • Dia-a-dia: Questionar a realidade formulando problemas e tratando de resolvêlos, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação. 49.1. Metodologia: A maioria de nossos alunos tem pouco contato ou nenhum acesso aos meios de comunicação e informações, tais como: noticiários, revistas, jornais, Internet, etc. em Língua Inglesa e carecem do hábito de leitura, pesquisa e de conhecimento ou curiosidade quanto aos fatos mundiais, modos de vida de outros povos e suas culturas, etc. Tais hábitos e conhecimentos são proveitosos ao desenvolvimento pessoal e profissional, pois auxiliam na compreensão de fatos, na capacidade de análise e busca de soluções criativas. Nesse confronto de interesses e opiniões é que deverão ser lembrados e discutidos os temas transversais. Lembrando sempre que as aulas de LI, são apenas 02 semanais de 50 min. Em cada turma. 209 50. PRINCIPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO: Nosso compromisso com a Educação busca assegurar o desenvolvimento global da personalidade do educando tratando com igual lisura dos aspectos instrucionais (conhecimento) técnico (habilidade) e axiológicos (valores). Na inter-relação desses aspectos, a própria natureza da Educação Religiosa (religar-se) favorece o desabrochar da consciência do ser humano, não só crítica mas também mística. Que o anseio pela justiça e fraternidade sociais sejam decorrentes da justiça e fraternidade cultivadas e expressas em gestos e palavras, no cotidiano de cada cidadão e que, dentro de uma ótica planetária, esta seja a condição única e urgente para nossa própria sobrevivência. Nesse contexto, o Ensino Religioso permeia a busca de valores essenciais na contribuição de uma sociedade em transformação e na busca constante da compreensão e assimilação desse momento histórico que a humanidade está vivenciando. A função básica da escola é a construção do conhecimento historicamente produzido e acumulado pela humanidade. A escola deve instrumentalizar o educando favorecendo-lhe o desenvolvimento integral, ou seja, contemplando todos os aspectos da pessoa: físico, mental, emocional, intuitivo, espiritual, racional e social. Assim, a escola deve possibilitar condições para aprendizagens múltiplas. "Conhecer significa captar e expressar as dimensões da 210 comunidade de forma cada vez mais ampla e integral. Assim entendendo a educação escolar como um processo de desenvolvimento global da consciência e da comunicação entre educador e educando, à escola compete integrar dentro de uma visão de totalidade, os vários níveis de conhecimento: o sensorial, o intuitivo, o afetivo, o racional e o religioso" (PCNs - Ensino Religioso, p. 29). A escola é um espaço privilegiado de construção de conhecimentos, expansão da criatividade, desenvolvimento da humanização, vivência de valores universais, promoção do diálogo inter-religioso, valorização da vida e educação para a paz. Sendo assim, não pode ignorar a importância da disciplina Ensino Religioso como "parte integrante da formação básica do cidadão". (LDB - art. 33). Através de uma metodologia que atenda todos os aspectos ou dimensões do educando, o Ensino Religioso tem em vista o compromisso com a transformação social e histórica diante da vida e do Transcendente. E dessa forma, contribui para estabelecer novas relações do ser humano com os outros, com a natureza e com o Transcendente. Através da observação, reflexão e informação sobre o fenômeno religioso presente no contexto social do educando e no mundo, o Ensino Religioso possibilita o diálogo e respeito na convivência com as diferenças. O Ensino Religioso com a disciplina requer um tratamento didático pedagógico adequado, de acordo com as exigências de todo o ensino escolar. 211 50.1.Justificativa: Cada disciplina possui seu próprio objeto de estudo. A Matemática tem como objeto de estudo a mensuração; a História estuda as conquistas e realizações humanas no decorrer dos tempos; a Geografia se ocupa com o espaço natural e espaço organizado pelo homem e assim por diante. O Ensino Religioso tem como objeto de estudo o fenômeno religioso, que compreende um conjunto de fatos, acontecimentos, manifestações e expressões tanto de ordem material como espiritual, e que envolvem o ser humano na sua busca e relação com o Transcendente. Essa busca e relação pode ter caráter individual e comunitário. O fenômeno acontece no universo de uma cultura, é influenciado por ela e, por sua vez, também influencia a cultura. Tal fenômeno é inerente ao ser humano e tem como pressuposto a Transcendência, a qual está na raiz de toda a produção cultural. 50.2.Eixos organizadores do conteúdo: Culturas e Tradições Religiosas Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Religioso, o eixo Culturas e Tradições Religiosas. "é o estudo do fenômeno religioso à luz da razão humana, analisando questões como: função e valores da Tradição Religiosa, relação entre a Tradição Religiosa e ética, teodicéia*, Tradição Religiosa natural e revelada, 212 existência e destino do ser humano. Esse estudo reúne o conjunto de conhecimento ligados ao fenômeno religioso, em um número reduzido de princípios que lhe servem de fundamento e lhe delimita o âmbito da compreensão. " (PCNs - Ensino Religioso, p. 33). O estudo das Culturas e Tradições Religiosas tem o intuito de analisar a raiz das manifestações religiosas, buscando compreender o modo de ser, pensar e agir das pessoas, pois, as determinações religiosas permeiam o inconsciente pessoal e coletivo. Estudar as manifestações culturais e religiosas no nosso contexto social e no mundo, possibilita a compreensão do que é cultura, o que é fenômeno religioso, a importância e influência da Religião no cotidiano das pessoas, como se estabelecem às relações na convivência com diferentes grupos religiosos. A escola tem como função "ajudar o educando a se libertar de estruturas opressoras que o impedem de progredir e avançar. Através da reflexão, educador e educando rompem com as prisões que prendem à segurança ilusória oferecida por objetos, situações e autoridades não legítimas. " (PCNs - Ensino Religioso, p. 27). A Religião é a forma concreta, visível e social de relacionamento pessoal e comunitário da pessoa com o Transcendente. A função primordial da Religião é educar o ser humano para a vida e conduzi-lo Deus, para que ele possas compreender o sentido da vida e vivê-la em plenitude. 213 As tradições Religiosas fazem parte das maiores realizações humanas. São sistemas organizados para preservar o conhecimento herdado ou adquiridos e passá-lo de uma geração a outra. As tradições Religiosas são o contexto e a mola propulsora das descobertas da mente sobre a natureza e o destino dos seres humanos. São fontes inspiradoras da arquitetura, da música, da dança, do teatro, da pintura, da poesia, entre outras. O ser humano é essencialmente religioso, tem necessidade do sagrado e busca de uma ou de outro maneira o sentido mais profundo de sua existência, sendo assim, as Tradições Religiosas nunca vão desaparecer. Conforme se constata ao longo dos séculos, há pessoas e grupos que morrem e matam por sua Religião. Por esse motivo, as Tradições Religiosas se envolvem em disputas sangrentas e intransigentes, em nome de Deus. Esse é o paradoxo das Tradições Religiosas, aquilo que deveria aproximar mais os povos e as pessoas muitas vezes é o que as afasta. A saída para essa incoerência é procurar reconhecer os aspectos destrutivos das Tradições Religiosas, reelaborar suas crenças e mitos de forma a defender e preservar toda forma de vida, e voltarse para uma nova consciência. 214 50.3.Metodologia: O tratamento didático realiza-se em nível de análise e conhecimento, considerando a pluralidade cultural e religiosa dos alunos, bem como, o direito de sua expressão religiosa. A abordagem didática se dá numa seqüência cognitiva, possibilitando a continuidade da aprendizagem e deve considerar: " a bagagem cultural religiosa dos educandos , seus conhecimentos anteriores". A complexidade dos assuntos religiosos, principalmente devido à pluralidade. A possibilidade de aprofundamento. " (PCNs - Ensino Religioso, p. 39). O tratamento didático prevê ainda a organização social das atividades, organização do espaço e do tempo, seleção e critérios de uso de materiais e recursos. 215 51. AVALIAÇÃO: Os profissionais da Educação do Colégio Estadual de Vila Ajambi consideraram a elaboração do Projeto Político Pedagógico extremamente significante, pois promoveu uma maior aproximação entre funcionários e professores, havendo reflexão do nosso papel enquanto transmissores do conhecimento para a transformação da nossa sociedade, onde nosso aluno possa atuar como cidadão consciente, crítico e responsável e não apenas como mero espectador. Os trabalhos realizados promoveram a interação e a integração de todos os segmentos do âmbito escolar, dando oportunidade aos participantes de expor sua visão sobre os assuntos abordados, propiciando a troca de experiência e ampliando o leque de conhecimentos. A troca de informações, a interação, o comprometimento, o dialogo foram de suma importância para a construção de nosso projeto, o qual será flexível, sofrendo alterações sempre que necessário. 216 52. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS: • Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares – Ministério da Educação, Secretária de Educação Básica, Brasília – DF; novembro de 2004. • MELIA, BARTOMEU . Educação Indígena e alfabetização. São Paulo: Loyola , 1979. • Conferência Ministrada no I Congresso Internacional de Educação Indígena. Dourados (MT), 23 - 27/03/1998. Uma versão anterior “ Ação Pedagógica e alteridade: Por uma pedagogia da diferença”, foi apresentada na Conferência Ameríndia de Educação. Cuiabá, 17- 21/11/1997. • Estatuto do Conselho Escolar- Secretária de Estado da Educação- Superintendência de Educação, coordenação de apoio à direção e equipe pedagógica . • Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nº 9394/96 – capítulo V – art. 58, 59 e 60. • LIMA FILHO, DOMINGOS LEITE, As recentes políticas publicas para a educação profissional: impactos e perspectivas. • CALDART, ROSELI S. Por uma educação do campo: Traços de uma identidade em construção; In: Educação do Campo: Identidade e Políticas públicas – caderno 4. Brasília: Articulação Nacional “ Por uma Educação do Campo” 2002- pg.26. • Grude, Grupo de defesa Ecológica, CREAM, Centro de Referências em Educação Ambiental. Agenda 21 Escolar. Recursos Hídricos e Cidadania. Jacarepaguá /RJ. Princípios da Agenda 21 Escolar. 217 • Reformulação Curricular nas Escolas Públicas do Paraná – Professora Dra Yvelise Freitas de Souza Arco - Verde – Superintendente da Educação de SEED> • Seminário de Ensino Religioso – 02 a 05 de agosto, fundamentação teórica – Secretária de Estado de Educação, Superintendência da Educação, Departamento de Ensino Fundamental. • WHITE, ELLEN G. Educação Editora: Casa Publicadora Brasileira ,1977. • DEMO, PEDRO. Desafios modernos da Educação. Editora Vozes, LTDA ,19932ª edição. • Parâmetros Curriculares Nacionais. Temas Transversais 5ª a 8ª séries. Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental Brasília ,1998. • Parâmetros Curriculares Nacionais Introdução- Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental. Edição Secretaria de Educação Fundamental. • VASCONCELLOS, CELSO DOS SANTOS. Construção de Conhecimento em sala de aula. Editora: São Paulo: Libertad 1995. Caderno Pedagógico de Libertad (2). • MOCHCOVITTH, LUNA GALANO. Gramsci e a Escola 3ª Edição. Editora Ática, 1992. • RIOS, TEREZINHA AZEVEDO. Ètica e Competência. Editora Cortez, 1993 218 219