PPP - COLÉGIO ESTADUAL DE VILA AJAMBI

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PPP - COLÉGIO ESTADUAL DE VILA AJAMBI
1. METODOLOGIA
Para elaboração dessa proposta, a escola através da: direção, equipe
pedagógica, professores, alunos, funcionários e comunidade se reuniram várias vezes
para discutir o que seria preciso para montar uma Proposta que viesse atender às
necessidades da Escola, Comunidade, Alunos, Professores e Funcionários.
Essa proposta esta baseada na nova LDBEN, que visa a inserção do homem
na sociedade, no mundo do trabalho na família, trabalhar o ser humano como um todo
colocando limites, respeito, valores e costumes.
Nossa proposta visa fazer um retrospecto do que foi realizado , do que deu
certo, e o que precisa ser mudado, delineando metas, e estabelecendo parâmetros.
Vamos valorizar o saber de cada individuo, procurando respeitar o tempo de
aprendizagem, com práticas pedagógicas que
garantam justiça, igualdade,
aprendizagem, obedecendo a direitos e deveres.
Essa proposta é flexível, podendo ser modificada de acordo com as
necessidades, procuramos colocar ações responsáveis , compartilhadas com todos,
respeitando o bem comum, a ética e a cidadania.
Vivemos num momento de inadaptação social que afeta adultos e crianças e
especialmente a sua comunicação recíproca. A inadaptação característica da sociedade
de consumo, na época pós-industrial reflete-se na finalidade social da escola.
A expansão da democratização do ensino, entre nós, não sendo sinônimo de
democratização sociocultural, vem adicionar mais problemas. A escola alimenta a
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sociedade de consumo e a produção de técnicos especializados e, como conseqüência,
a competição é o seu sistema básico de sobrevivência e avaliação. A escola perdeu a
sua função sócio cultural para o lugar de fabricação de competências que tendem a
"avolumar" o problema. Essa vertigem de sucesso, alimentada por poéticos, pais e
professores, impõe-se à criança, o adolescente e à educação.
O êxito escolar prevalece como condição necessária para manter o bem de
todos.
A busca do sucesso escolar é uma condição do sistema social atual, é ele que
reforça expectativas e que justifica projetos e esperanças familiares. A escola não pode
continuar a ser seletiva. A sua função é garantir um apoio inestimável a todas as
crianças, ou seja, a todos os futuros cidadãos.
A falha escolar é uma condição de "estresse emocional". Afeta a criança, afeta
a família, e afeta a escola. Mais, o insucesso escolar é sinônimo de insucesso social.
Sem as aquisições escolares, o indivíduo fica impedido de participar eficientemente no
progresso da sociedade. Um povo analfabeto não constrói nada coletivamente, só o
egocentrismo e o narcisismo o move em sentido alienado. Um povo culto e alfabetizado
é sempre livre e disponível, e só neste sentido se podem justificar todos os
investimentos econômicos possíveis.
A delinqüência não pode continuar a ser porta de saída do insucesso escolar.
As explicações domiciliares ou as clínicas de luxo só chegam aos mais favorecidos. O
insucesso escolar não deve ser o comportamento de sobrevivência ou de refúgio de
inúmeros
estudantes
que,
sendo
inteligentes,
encontram-se
profundamente
desmotivadas pelo que a escola oferece e proporciona.
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A
aprendizagem é,
por natureza, uma situação que
desestabiliza
emocionalmente as crianças. Se o professor não tiver em conta esse aspecto, é
evidente que as situações escolares são vividas numa tensão tal que jamais
proporcionarão as relações interiorizadas
(respectivas, integrativas e expressivas)
características do processo da aprendizagem humana.
Não se percebe por parte dos órgãos governamentais qualquer preocupação
séria com essa realidade, o que tem uma lógica, já que nosso modelo econômico é de
dependência com relação ao do primeiro mundo: não precisamos de cérebros
pensantes, envolvidos com questões nacionais e sim quadros servis à lógica do capital
internacional.
Na verdade, ganha terreno a tese de que o que interessa, de fato, à escola não
é apropriação cultural, mas a domestificação dos futuros trabalhadores.
A inserção do homem no mundo e na história passa também, pelo resgate da
história pessoal e familiar de cada um. Valorizando a descoberta e não a repetição do
velho, fazendo a reflexão teórica a partir da prática. Na busca da multiplicidade dos
conceitos e não do dogmatismo também possibilita o enfrentamento e a resolução dos
conflitos para não escamoteá-los.
Enfim, conceber a escola como ponte entre os conhecimentos individuais e os
novos conhecimentos. Através de um trabalho pedagógico no qual a preocupação
constante seja a cidadania voltada para uma atuação consciente no convívio social.
Para isso, antes de tudo, o educador deve estar consciente da sua própria
necessidade,
desejos
e
expectativas;
suas
intervenções,
devoluções
e
encaminhamentos.
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Suas intervenções, devoluções e encaminhamentos tem por objetivo, provocar,
manter ou amenizar a ansiedade, a agonia, o mal estar da construção.
Aprender a pensar, construir conhecimento é também o aprendizado de
construir opções.
Pois aqui vale abandonar o antigo referencial a antiga hipótese, quebrar
estereótipos, contentamento cristalizados e perder a segurança do que antes parecia
estabelecido, inquestionável, na busca da construção do novo, do que ainda não se
conhece.
Concepção educacional (socio-interacionista) possibilita a apropriação do que já
se sabe e a construção do que ainda não se conhece.
Este é um espaço instrumentalizador da reflexão da construção do
conhecimento. Espaço que alicerça o processo da disciplina intelectual para o estudo
teoria prática que alicerça o processo do rigor científico. Construir conhecimento não á
algo fácil. É necessário um rigor para fazer, viver o ato apaixonado de ensinar e educar
nossos desejos e sonhos de vida.
Segundo Madalena Freire, o educador, nesta concepção, é um maestro. Um
maestro que rege uma orquestra, da coordenação sintonizada com cada diferente
instrumento. Rege a música de todos. O maestro sabe e conhece o conteúdo das
partituras de cada instrumento. Partitura: hipótese do educando; conteúdo: conteúdo da
matéria o que cada um pode oferecer.
A sinfonia de cada um com o outro. A sinfonia de cada um com o maestro. A
sintonia do maestro com cada um e com todos. É o que possibilita a execução da peça
pedagógica. Esta é a sua arte.
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2. OBJETIVO:
A presente proposta visa fazer um retrospecto do que foi realizado, o que deu
certo e o que precisa a ser melhorado, delinear metas com tempo pré-estabelecido e
estabelecer parâmetros.
Nossa Proposta visa uma educação global levando o educando a fazer uma
reflexão do passado, do presente e elaborar metas para o futuro, trabalhando com
metodologias adequadas para facilitar a aprendizagem num ambiente participativo e
colaborativo.
Vamos abordar assuntos do cotidiano que desencadeiam discussões e
pesquisas, debates e reflexões, além de sugerir atividades inovadoras, que extrapolam
o espaço da sala de aula, integrando alunos, professores, família e comunidade
proporcionando uma aprendizagem dinâmica, prazerosa e integrada à realidade.
Vivemos numa sociedade neoliberal que exige cada vez mais pessoas
dinâmicas, com espírito de liderança, capazes de lidar com situações diversificadas,
podendo superá-las com mecanismos que estão embutidos em seu caráter. Caráter
esse, formado a partir de enfoques dados à sua formação cultural e social e em boa
parte trabalhados durante a sua convivência com a família e permanência na escola.
Nossa proposta é trabalhar o ser humano como um todo, colocando limites,
respeito pela individualidade de cada um, ensinando e exigindo esse mesmo respeito
uns para com os outros.
A comunidade onde a escola está inserida é carente, o único acesso à cultura
são os meios de comunicação de massa, televisão, rádio, nossa propostas visa levar
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informações à comunidade sobre assuntos variados integrando-a com a escola e com o
saber.
Vamos valorizar o saber de cada um procurando trazer pessoas da comunidade
ligadas aos alunos para resgatar costumes, convívio e bom relacionamento, visto que
vivemos numa sociedade capitalista onde tudo é descartável, não existe mais diálogo,
ninguém tem tempo, ou por muita influencia da mídia, o qual gera um consumismo
desencadeado, levando as pessoas ao individualismo e portanto a competição. Com as
experiências dessas pessoas pretendemos valorizar sua identidade como cidadãos
capazes responsáveis por suas ações, solidárias com suas famílias, e comunidade e
ser autônomo consigo mesmo.
Nossa prática pedagógica induzirá aos educandos, comunidade, professores,
funcionários a buscarem: justiça, igualdade, uma sociedade mais humana obedecendo
aos padrões de direitos e deveres.
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3. IDENTIFICAÇÃO:
A Colégio Estadual de Vila Ajambi, Ensino Fundamental e Médio, está localizada
na Rua Professor Alfredo Valente, Nº 428, Vila Ajambi, no município de Almirante
Tamandaré, na região Metropolitana de Curitiba, área Norte Fone: (41) 3657-0809 ou
3698-2361, e-mail [email protected] ou [email protected] ,.
Mantida pelo Governo do Estado do Paraná e administrada pela Secretaria Estadual de
Educação.
Em 1990 no dia 10 de dezembro recebemos reconhecimento de curso n.º
797/90 de 26 de março de 1990.
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4. ASPECTOS HiSTÓRICOS:
A Escola Estadual de Vila Ajambi, foi iniciada em 1983, com a construção de
duas salas de aula, a partir de um abaixo assinado de moradores.
Em 1984 no dia 24 de setembro recebemos a autorização de funcionamento n.º
7.489/84 para 1ª a 4ª série, tendo as professoras Geni Genésia Prado, Elvira Oyama,
Ana Lucia Pereira, Jefferson da Silva, Gizela Guimarães Pereira e Lucimeri Costa dado
todo o impulso para construir o dinamismo que hoje é o Ajambi.
Pouco a Pouco, as duas salas já não comportavam tanta criança. Em certo
tempo foi preciso 4 períodos de aula para dar conta. Ao mesmo tempo uma comissão
de educação Comunidade/escola se esforçavam para encontrar uma solução. Foram
muitas reuniões de comissão dos pais, idas e vindas a Fundepar, Secretaria de
Educação, pesquisas, abaixo-assinados e a solução não tardou a chegar.
Até construir a nova sala o jeito era achar um lugar onde pudéssemos continuar
as aulas. Com um documento de cedência, ocupamos as instalações da Capela Anjo
da Guarda, onde foi improvisado tudo: salas de aula. Carteiras, etc.
Os construtores foram os desempregados da comunidade contratados pela
Prefeitura que coordenaram o mutirão. Durante a construção quem tinha um tempo
disponível vinha dar uma mão. Construindo assim seis novas salas d aula, biblioteca,
sala dos professores, cozinha e banheiros.
Em 1988 foi iniciado com o ciclo básico, foi trabalhado também durante muito
tempo com o Mobral e Educação Educar, na educação de adultos
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Em 1991 houve a municipalização das escolas. Sendo que a nossa continuou
funcionando de Pré a 8ª séries. Sendo que Pré a 4º com administração municipal
passando a chamar-se Escola Municipal Jardim Gramado e 5ª a 8ª série Escola
Estadual de Vila Ajambi.
Em 1992 forma construídas duas salas de madeira. Sendo que o ginásio só
funcionava até então somente no período noturno.
Em 1993 com a criação do CAIC – CENTRO DE ATENDIMENTO INTEGRAL À
CRIANÇA, pudemos abrir matrícula para 5ª a 8ª séries no período diurno, funcionando
então em três turnos.
Em 30/12/97 foi celebrado entre a Fundepar e a Associação de Pais e Mestres o
Convênio n.º 2225/97, que permitiu a liberação de recursos para a construção de duas
salas emergenciais que totalizaram 117,00m².
Em 16/10/97 foi celebrado o Convênio n.º 1837/97, entre a Fundepar e a
Associação de Pais e Mestres, o qual possibilitou a construção da quadra de esportes
com uma área de 348,00m².
A Resolução n.º 1481/2000 autorizou o funcionamento do Curso Supletivo de
Ensino Fundamental Fase II na Escola Estadual de Vila Ajambi. A referida Resolução
foi publicada na página 19 do Diário Oficial de 18/05/2000.
Em 2006 a Resolução no. 4224 de 26/09/2006 – DOE 25/10/2006, autorizou o
funcionamento do Ensino Médio no estabelecimento de ensino, o que beneficiou em
muito a comunidade que ansiava por esta modalidade de ensino.
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5. ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA:
5.1.Das normas gerais:
1 Os horários de aulas serão os seguintes:
MANHÃ (5ª a 8ª Série) – das 7:30 às 11:50 horas, sendo assim distribuídas:
1ª aula – das 7:30 às 8:20 horas
2ª aula – das 8:20 às 9:10 horas
3ª aula – das 9:10 às 10:15 horas
RECREIO - das 10:00 às 10:15 horas
4ª aula – das 10:15 às 11:05 horas
5ª aula – das 11:05 às 11:50 horas
TARDE ( 5ª a 8ª Série) – das 13:00 às 17:20 horas, sendo assim distribuídas:
1ª aula – das 13:00 às 13:50 horas
2ª aula – das 13:50 às 14:40 horas
3ª aula – das 14:40 às 15:30 horas
RECREIO - das 15:30 às 15:45 horas
4ª aula – das 15:45 às 16:30 horas
5ª aula – das 16:30 às 17:20 horas
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NOITE ( 5ª série do Ensino Fundamental a 3º. ano do Ensino Médio) – das
19:00 às 22:30 horas, sendo assim distribuídas:
1ª aula – das 19:00 às 19:50 horas
2ª aula – das 19:50 às 20:40 horas
RECREIO - das 20:40 às 20:50 horas
3ª aula – das 20:50 às 21:40 horas
4ª aula – das 21:40 às 22:30 horas
7.Haverá tolerância de 10 minutos para atraso de alunos.
8.O aluno que chegar à escola com atraso será encaminhado ao Serviço de
Orientação Educacional para comunicação aos pais ou responsáveis.
9.O aluno não poderá entrar na sala de aula após o professor.
10.A entrada e saída dos alunos serão feitas pelo portão principal.
11.O recreio terá duração de 15 (quinze) minutos no período diurno e 10 (dez)
minutos no período noturno, sendo nos seguintes horários:
MANHÃ: DAS 10:00 ÀS 10:15 HORAS
TARDE: DAS 15:30 ÀS 15:45 HORAS
NOITE: DAS 20:40 ÀS 20:50 HORAS
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12.A merenda será servida na cantina.
13.A saída antecipada do aluno da Escola somente será permitida com a presença
do pai, mãe ou responsável, ou com a solicitação assinada pelo pai ou
responsável.
OBS: O aluno deverá solicitar ao serviço de Orientação,Supervisão ou a Direção
a sua saída antecipada e assinar o livro ou ficha de dispensa de aluno ao sair da
Escola.
14.O aluno que faltar a aula por motivo de doença deverá apresentar atestado
médico ao supervisor (a) ou orientador (a), o (a) qual dará ciência ao professor, e
depois será encaminhado para a Secretaria para arquiva-lo na pasta do aluno.
15.O aluno que não comparecer no dia da avaliação deverá estar preparado para
realiza-la em 2ª chamada de acordo com a data especificada pelo professor.As
avaliações serão realizadas durante os últimos 15 (quinze) dias do bimestre.
OBS: Para realização da 2ª chamada, o aluno deverá dirigir-se a Secretaria da
Escola, fazer um requerimento, anexar o atestado, ou justificativa. O aluno
somente poderá realizar a avaliação, em segunda chamada, se a Equipe
Pedagógica deferir seu requerimento. Se o motivo não for justificativo a Equipe
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poderá indeferir tal pedido. O requerimento deverá ser encaminhado até 48
(quarenta oito ) horas após o retorno às aulas.
16.Os alunos poderão realizar até 02 (duas) provas no mesmo dia.
17.Objetos alheios às atividades escolares não deverão ser trazidos para a Escola,
pois esta não se responsabilizará em caso de extravio ou dano.
OBS: Objetos de valor ou de caráter periculoso que eventualmente sejam
trazidos ficarão guardados no Serviço de Orientação Educacional e somente
serão devolvidos aos pais ou responsáveis, revistas ou bebidas de qualquer
natureza não serão devolvidas.
18.Não serão emprestados diretamente ao aluno quaisquer objetos tais como TV e
Vídeo e material de laboratório.
19.No ato da matricula o aluno deverá entregar duas fotos 3x4, e todos os
documentos necessários, tais como, registro de nascimento, Histórico Escolar ou
declaração. Todos os alunos deverão portar a caderneta
de identificação
escolar.
20.Danos causados ao patrimônio da escola pelo aluno serão reparados pelos
mesmos ou pelos responsáveis.
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21.Os alunos não poderão permanecer nas salas de aula nos horários de recreio e
término de aula.
a)Deixar as salas em ordem – o professor poderá dar cinco minutos para os
alunos, na última aula, organizar as salas.
22.Na entrada da Escola o aluno deixará a carteirinha de estudante, a qual será
devolvida no final da aula.
23.É vedado ao professor dispensar alunos antes do sinal.
24.Evitar acesso de vendedores, publicitários em sala de aula.
25.O aluno somente poderá ser dispensado das aulas de Educação Física mediante
atestado médico ou em conformidade com a lei.
26.As aulas de Educação Física em dias de chuva serão realizadas em sala de aula
no período diurno e noturno.
27.Cada turma de 5ªa 8ª série contará com um professor responsável para dar-lhe
atendimento especial sendo denominado “PROFESSOR CONSELHEIRO”.
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28.O serviço de Orientação Educacional e Supervisão de Ensino atenderão os pais
ou responsáveis nos dias e horários abaixo indicados, e excepcionalmente
quando for necessário alguma convocação.
5.2.Supervisão / Orientação:
OBS: No horário de entrada e saída das aulas os serviços de Orientação
Educacional e Supervisão de Ensino não poderão atender pais ou responsáveis
uma vez que estarão atendendo o fluxo e refluxo de alunos e professores.
1 O professor não deve adiantar aula, pois serão estabelecidos horários especiais
quando a situação assim o exigir.
2. Os pais ou responsáveis e estranhos do corpo docente deverão identificar-se na
Secretaria da Escola e receber autorização.
3. A biblioteca ficará aberta durante o horário de funcionamento da Escola.
4. A escola contará com A. P. M. – Associação de Pais e Mestres como Instituição
Auxiliar.
5. O aluno que não apresentar toda a documentação por lei até sessenta dias
letivos após a matricula poderá ter a mesma indeferida.
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6. A Escola não fornecerá qualquer tipo de medicamento aos alunos.
7. O professor ou funcionário que tiver necessidade de faltar terá o prazo de 30
(trinta) dias para repor a falta.
8. O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e
fiscal, com o objetivo de estabelecer, o Projeto Pedagógico da escola, critérios
relativos à sua ação, organização , funcionamento e relacionamento com a
comunidade, nos limites da legislação em vigor traçadas pela Secretaria de
Estado da Educação.
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6. COM RELAÇÃO À ORGANIZAÇÃO DO ENSINO:
6.1.Analise da propostapedagógica da Escola Estadual de Vila Ajambi:
Os princípios da moral e da ética, afeta a vida em sociedade buscando
sempre a felicidade, buscando transmitir aos educandos os conceitos necessários a
sua auto-suficiência de maneira contextualizada.
O currículo foi dividido em 2 partes, a base nacional comum e mais uma
parte diversificada sendo um total de 3840 h/aula para os 4 anos (Quinta a oitava
séries respectivamente) divididos em 4 bimestres cada. A grade curricular é
composta por 16 disciplinas, o ensino religioso faz parte da grade da 5ª série e
filosofia da 7ª e 8ª séries.
Em relação à metodologia de ensino, cada disciplina tem um formato que
mais se adapte ao assunto dado de forma que os alunos tenham o melhor
rendimento possível, entretanto sabe-se que os Pais estão cada vez menos
presentes na educação de seus filhos e que esses estão cada vez mais expostos a
programas que desvirtuam o comportamento e derrubam valores sociais, a PPP tem
em seu texto formas de no mínimo amenizar tal fato, como plantar sementes da
felicidade, ter humildade e persistência para aprender e saber repassar o que
aprendeu.
Na Escola Estadual de Vila Ajambi, o trabalho principal não é fazer os
alunos se debruçarem em livros didáticos, mas sim se debruçarem sobre a
realidade, tentando entende-la.
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Para isso as disciplinas são trabalhadas de forma conjunta fazendo com
que o aluno perceba as suas relações e inter-relações de modo que um
conhecimento não fique perdido no tempo e no espaço.
Quanto à avaliação, a qualitativa tem prevalência sobre a quantitativa num
processo contínuo, Global visando interpretar conhecimentos, habilidades e atitudes
dos alunos. A avaliação é realizada de tal forma a obter-se o rendimento escolar
desejado, diminuindo o índice de reprovação e a evasão escolar. A avaliação é
contínua, diagnostica, considerando o avanço progressivo de cada aluno,dentro de
suas possibilidades pessoais, conferindo-lhe um resultado bimestral, sempre de
forma contínua, cumulativa e vista como um tomada de decisões e não meramente
classificatórias.
Os formatos de avaliação são os mais diversos possíveis para que o
professor tenha uma base melhor de avaliação.
Para os alunos que não conseguiram um mínimo necessário para o
entendimento do assunto dado, será feito no primeiro momento em que for
diagnosticada a dificuldade, uma recuperação paralela, que deve ser feita sempre
que o professor verificar a não apropriação de um determinado conteúdo.
A recuperação tem como objetivo, proporcionar aos alunos que
demonstramrendimento insuficiente, a oportunidade de melhoria de aproveitamento.
Ainda assim o aluno não conseguindo o mínimo suficiente é repassado o assunto
com outra estratégia no final do bimestre e será feita outra avaliação para saber se o
aluno conseguiu recuperar-se. Continuando o aluno com o baixo rendimento, poderá
este melhorar no bimestre seguinte, se no final do ano letivo a dificuldade continuar,
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será feita uma revisão com os principais assuntos que serão pré-requisitos na série
seguinte, se o aluno não conseguir demonstrar que está apto a ser promovido, o
mesmo será avaliado pelo conselho escolar o qual dará o veredicto final após
verificar se o aluno nas outras disciplinas tem um rendimento melhor e se a
dificuldade do mesmo poderá ser sanada na série seguinte, só após esses passos é
que o aluno será retido, sempre tendo em mente que é para o bem do aluno, já que
o mesmo não iria ter condições de acompanhar a série seguinte. Para a promoção,
ele será considerado promovido sempre que tiver comparecido a mais de 75% do
total de aulas dadas e rendimento em cada disciplina superior a 60% ou se o
conselho de classe entender que ele terá condições de recuperar-se na série
seguinte.
A Supervisão e Orientação trabalham de forma conjunta com professores
para que seja alcançado o objetivo primeiro da escola, que é formar o aluno em
todos os aspectos.
É a equipe pedagógica que deverá identificar possíveis problemas nas
relações pessoais na escola e sugerir mudanças de comportamento por parte dos
alunos, professores, funcionários, pais ou responsáveis.
Nas reuniões periódicas do conselho de classe é que serão trabalhados
os professores e a qualquer momento os alunos.
A Orientação fará dinâmicas de grupo, onde serão trabalhadas a auto
estima dos alunos, primeiro no grupo e se não surtir o efeito desejado,
individualmente.
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Em problemas mais sérios será de responsabilidade da Orientação
encaminhar o aluno a lugares especializados.
A equipe pedagógica junto com professores, promoverão atividades
pedagógicas integradas, contínua , progressivas e harmônicas, que concorram para
o desenvolvimento integral do educando, oferecendo oportunidades para que o
educando desenvolva o respeito para consigo mesmo, o outro, as autoridades
constituídas, o Estado e a família e os diferentes grupos sociais e étnicos.
O Ajambi parte do pressuposto de que a função da escola é dúplice sendo
uma das funções transmitir às novas gerações o acervo cultural do grupo, a
segunda é promover pelo estudo do meio e das técnicas a mudança social. Cada
membro da comunidade escolar, além da responsabilidade pessoal e social, tem
compromisso com as novas gerações. A escola dever ser o receptáculo da
experiência social, ser o centro da comunidade e para ela deverão convergir todos
os empreendimentos e dela partir do impulso de melhoria social.
Para isto, deverão:
a) Centralizar as comemorações cívicas da comunidade;
b) Pesquisar e manter vivo o folclore regional;
c) Abrir a biblioteca para uso da comunidade;
d) Promover a vida social e recreativa do meio;
e) Tomar iniciativa de campanhas para o bem da comunidade;
f) Constituir-se um centro de atividade esportiva e recreativa da juventude.
O projeto pedagógico da escola é dinâmico de forma que todo final de
ano letivo é avaliado para corroborar ou não o seu texto e sua prática, analisando
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seus pontos positivos e negativo, propondo alterações, tomando-se o cuidado para
que uma mudança tenha tempo de surtir o efeito desejado, num processo que visa
não parar no tempo, estando sempre se atualizando com a sociedade.
Para elaboração dessa proposta, a Escola através da direção, equipe
pedagógica, professores, alunos, funcionários e a comunidade através da APM se
reuniram várias vezes para discutir , o que a comunidade local precisava como
política pedagógica dando uma melhor visão de onde a escola está inserida, com
isso o PPP foi feito de forma democrática e compartilhada.
Por ser uma proposta ampla e dinâmica aonde a falhas que vão
aparecendo são discutidas e corrigidas para o ano seguinte as sugestões de
intervenção são restritas, cito algumas.
7.diminuir o número de disciplinas, para que seja mais fácil fazer a
interdisciplinaridade e o aluno não perceba as disciplinas de forma
isolada.
8.Deixar mais claro quando o aluno é retido, dando no ano seguinte um
apoio maior a ele.
9.Incluir formas de reposição de aulas, para eventuais faltas do docente.
Com relação à formação dos professores 40% , são graduados, alguns
com duas graduações e 60%, pós – graduados, a escola não possui especialista
em nenhuma área.
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A Escola mantém um formato tradicional, com aula de 50 minutos, sinal
sonoro, com uma sala por turma, sendo que o professor desloca-se até ela, e
intervalo de 15 minutos para o lanche.
6.2. Com relação à interação dos envolvidos no processo ensino –
aprendizagem:
A relação entre professores, coordenador, supervisor e a direção, é de
cooperação, onde todos em suas respectivas funções trabalham para o melhor
rendimento escolar do aluno. Até mesmo nas reuniões pedagógicas existem trabalhos
conjuntos para que a interdisciplinaridade seja um fato, onde professores compartilham
suas experiências com a finalidade de melhorar sua prática pedagógica.
Já a relação entre pais e professores é harmônica, já que a escola foi
construída e melhorada pela comunidade. A relação entre professores e alunos, é bem
diversificada, pois existem alunos que praticamente não tem família e nem valores
familiares, que complicam essa relação por não conhecerem limites de uma boa
convivência, isso torna o trabalho do professor um tanto estressante, porque muitas
vezes é preciso fazer o papel de pai ou mãe. A falta de limites de alguns faz com que o
rendimento geral seja sacrificado em prol de ensinar regras sociais.
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6.3.Com relação ao perfil do aluno:
Por ser uma região de periferia e em crescimento, existe uma grande
diferença socioeconômica, que trás grandes problemas de relacionamento entre alunos,
onde tem alunos com certo padrão econômico e outros em nível de miséria.
Essa diferença faz com que os atritos seja inevitáveis, principalmente na
5ª e 6ª série e que devem ser minimizados pela escola. Muitos alunos têm graves
problemas familiares inclusive com drogas, mãe ou pai ausente ou sem condições de
cria-lo, moram com avos ou tios.
A faixa etária para os alunos do ensino regular é de 13 anos e do EJA 25
anos, sendo que muitos alunos do EJA são pais de alunos do regular, já que o nível de
escolarização de modo geral é baixo.
A Escola foi construída em um terreno doado pela prefeitura sendo um
terreno impróprio para uma escola, já que é pequeno e em declive, mas atende toda
uma comunidade da melhor forma possível, mas não tem condições de trabalhar com
alunos especiais por ter muitas escadas e corredores.
6.4.Com relação à metodologiaadotadapelo professor:
O projeto político pedagógico foi elaborado pela direção e professores,
isso faz com que a maioria do corpo docente tenha conhecimento do mesmo. No
próprio corpo do projeto consta trabalhos diversificados que dão uma certa autonomia
ao docente para trabalhar com dinâmicas, teatros, concurso de leitura, passeios
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culturais, auto-estima em especial trabalhos
contra a violência, que é um grave
problema local, entre outros trabalhos, inclusive com materiais recicláveis.
Sabendo da grande diversidade dos alunos e muitas vezes vivenciando
seus dramas pessoais é necessário que a escola mantenha uma atenção maior aos
alunos que podem estar com dificuldades inclusive alimentar e alertar a ação social
para dar apoio não só ao aluno, mas tambémaos familiares.
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7.PROFESSORES , FUNCIONARIOS, DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGÓGICA:
7.1.Professores Ensino Fundamentale Médio:
NOME
FORMAÇÃO
Ângela Misga
Letras
Angelita de Lima
Educação Artistica
Antonio Ilson Kotoviski Filho
História
Aselma Terezinha Magalhães
Matemática
Beariz Scremin Lisboa
Educação Artística
Bruno Brunaldo Galvan
Química
Clodomir Chevonica Junior
Educação Física
Creuza Pereira dos Santos
Geografia
Dailde Silva Gonçalves
Ciências
Denis da Silva Pinto
Física
Dolores Manfron
Letras
Elisangela Nascimento Soares Buss
Ciências
João Batista Silva Dourado
Geografia
João Procópio Noerenber
Biologia
Jocenir de Barros Stepemowski
Matemática
Luiz Romero Piva
História
Makoto Oyama
Matemática
Márcia Elizangela Fiurini
Ciências
Márcia Martins da Rocha
História
Maria Aparecida de Andrade
Letras
Maria Luiza da Silveira
História
Mery Ellen de Siqueira
Educação Física
Mônica Messias da Silva
Filosofia
Natalino Fernandes
Letras
Pedro Luiz dos Santos
Educação Física
Sarlete Antunes Walter
Letras
Valdecir Ramos
Letras
Vanderlei de Souza
Geografia
Zenir José Fontoura
Educação Artística
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7.2. Funcionários:
NOME
FUNÇÃO
Ana Roseli Mosko Rodrigues
Aux. Serviços Gerais
Andréa de Fátima Kalinoski
Téc. Administrativa
Cristiane Santos da Silva
Téc. Administrativa
Eliane Ribeiro da Silva
Aux. Serviços Gerais
Elizete da Silva Lacerda
Aux. Serviços Gerais
Florivaldo Nunes da Rosa
Aux. Serviços Gerais
Isaide Pereira Santos Sagioneti
Téc. Administrativa
Luis Fernando Ribeiro
Téc. Administrativo
Maria Aparecida Izabel da Silva
Aux. Serviços Gerais
Maria de Lourdes Holm
Aux. Serviços Gerais
Maria José Pereira Alves
Aux. Serviços Gerais
Neodete Xavier
Téc. Administrativa
Nidelce Gonçalves da Silva
Téc. Administrativa
Ricardo Mauricio de Freitas Andrade
Téc. Administrativo
Sandra dos Santos Dobkowski
Secretária
Vasni Martins Camargo
Aux. Serviços Gerais
26
7.3.Direção e Equipe Pedagógica
NOME
FUNÇÃO
Nelson Nascimento
Diretor
Maria Aparecida de Andrade
Diretora-Auxiliar
Gesiane Machado
Pedagoga
Jacqueline da Luz Schlichta de Gouveia
Pedagoga
Amarildo Antonio Natel
Pedagoga
Marilda Fernandes Subtil
Pedagoga
Patrícia Kobachuk
Pedagoga
27
8. ESPAÇO FÍSICO DO ESTABELECIMENTO:
Sala
Dependência
Salas de 01
Sala de Informática
Salas de 02 a 09
Sala de Aula
Sala 10
Biblioteca
Sala 11
Secretaria
Sala 12
Sala dos Professores
Sala 13
Sala da Supervisão e Orientação
Sala 14
Cozinha
Sala 15
Depósito de Alimentos
Sanitários
Masculino
Feminino
3
6
QuadraPoliesportiva
1
28
8.1.Com relação ao prédio escolar:
A escola está localizada no bairro de Vila ajambi, a 6 Km do centro de Almirante
Tamandaré e 8 Km do centro de Curitiba.
8.2.Espaço Físico / Equipamentos:
•
Área Total de aproximadamente 2100 m 2
•
Área construída de aproximadamente 900 m 2
•
Área de quadra de esportes 350 m 2
•
Área de Pátio aproximadamente 200 m 2
•
Corredores e espaços perdidos 200 m 2
•
Nos três turnos há 1040 alunos matriculados
•
8 salas de aula sendo 7 delas padrão
•
1 biblioteca com razoável acervo
•
01 Sala de Informática c/ 5 CPU e 20 Monitores 17” e 2 Impressoras SANSUNG
– Laser.
•
1 cantina da escola .
•
01 Salas dos professores, supervisão, direção
•
01 Secretaria c/ 1 CPU e 4 Monitores 17” e 1 Impressora SANSUNG – Laser.
•
01 televisor a cores 20" LG
•
01 televisor cineral 20"
•
01 televisor a cores 21" – FUNDEF
29
•
01 TV a cores Panasonic
•
01 Vídeo Cassete 4 cabeça cineral
•
01 Vídeo Cassete 4 Cineral – N. 10
•
01 Vídeo Cassete 5 cabeças – FUNDEF
•
DVD RJ 1500 DVX - Omnicon
•
01 Batedeira Semi- Ind. 12 Lts. FUNDEF
•
01 Fotocopiadora Mita DC 1415
•
01 Fotocopiadora RICOH FT 3713
•
01 Fax Fone Panasonic
•
01 Fone Fax Sharp UX-44
•
01 Fone Padrão Apollo
•
01 Radio Toshiba – CD-R/RW
•
01 Radio Aiwa CD-R
•
01 Radio Philips CD-R
•
01 Impressora Matricial Epson FX 1170
•
01 Impressora HP 3745
•
01 Fogão S/Ind. 4 B. C/ Forna C. Tec.
•
01 Freezer 300 Litros – PLC
•
01 Geladeira Res. 270 Lts. – FUNDEF
•
01 Liquidificador Ind. 8 Lts. FUNDEF
•
02 Ventilador de Parede – FUNDEF
•
03 Estante Aço c/6 prateleiras
•
01 Máq. Esc. Eletrônica Olivetti
30
•
01 Mimeografo Manual a Tinta Rec
•
01 Microcomputqador Genuine Intel 486 ; c/ monitor Unisys colorido 15”.
•
01 Armário Aço com 2 porta
•
01 Armário Aço 16 portas
•
02 Arquivo Aço 4 gavetas
•
16 Cadeira Estofada Fixa C-1
•
02 Mesa Escrivaninha C/2 Gavetas
•
01 Mesa Escrivaninha C/3 Gavetas
•
10 Carteira do professor verde
•
03 Mesa de leitura e biblioteca
•
01 mesa de reunião mod. MR-FMI – 1
•
02 Armario Aço 2 portas
•
01 Caldeirão Alum. Cap. 20 litros
•
01 Colher de Servr alun. 30x5 cm
•
02 Concha Alum. Cap. 200 a 250 ML
•
02 Escumadeira Alum. Bojo C/ 8 cm
•
02 Escumadeira Alum. Bojo c/ 12 cm
•
01 Caçarola alum. Cap. 9,5 litros
•
01 Panela pressão cap. 10 litros
•
02 Jarra Plástica Cap. 1 litro
•
01 Abridor de latas em aço inox
•
01 Escorredor p / Massa Alum. 40 cm
•
01 Chaleira Alum. Cap. 4 Litros
31
•
02 Tabua de Corte em Polietileno
•
01 Pa p/ caldeirão em polietileno
•
01 Bale Plástico cap. 20 Litros
•
01 Cortador de legumes Gr. C/ tripé
•
Existe salas com um número de alunos maior que o previsto
•
Uma das salas está fora de padrão sendo muito pequena (3X6).
•
A área coberta é menor que a necessária (consta na Proposta Pedagógica a
adequação).
•
O número de torneiras e vasos são insuficientes para o número de alunos.
•
O espaço do pátio é reduzido.
•
A sala da supervisão/orientação é de apenas 3m2.
32
9. QUADRO SÍNTESE DO ATO SITUACIONAL:
O que temos
Sociedade
Escola
Alunos
Professores
Funcionários
O que queremos
- Desigualdade Social;
- Baixa renda;
- Famílias numerosas e
desestruturadas
sem valores morais, violência ,
desemprego e Preconceito;
- Igualdade democrática ;
- Critica social;
- Politizada;
- Responsável;
- Otimista.
- Desestruturada;
- Fragmentada;
- Desigual;
- Inadequada para a inclusão;
- Superlotação.
- Qualidade em infra-estrutura;
Adequado apoio
profissional
(Psicólogos e Fonoaudiólogo, etc);
- Material pedagógico.
- Sem valores;
- Indisciplinados;
- Desmotivados;
- Sem limites;
- Com problemas emocionais.
Com motivação familiar;
Com perspectiva de vida;
Participativos com as soluções dos
problemas sociais, portanto um
pouco mais responsáveis;
- Desvalorizados;
- Submissos;
- Desunidos;
- Mal – remunerados;
- Assistência médica Hospitalar
precária
Valorização salarial e profissional;
Mais cursos complementares;
Assistência médica hospitalar;
- Falta cursos de aperfeiçoamento na
área;
- Número insuficiente de profissionais
para
determinadas
funções
administrativas e de serviços gerais;
- Mal – remunerados;
- Falta de Assistência médica
hospitalar;
Valorização salarial e profissional;
Mais cursos de capacitação;
Regras trabalhistas claras;
Igualdade trabalhista,
perante a
classe dos professores;
Assistência médica hospitalar;
Concurso Público para regularizar a
situação
trabalhista
dos
33
- Funções não condizentes;
- Terceirização da força de trabalho
dos funcionários administrativos e de
serviços gerais.
- Desvalorizados, submissos e
desunidos;
- Falta de respeito aos direitos
sindicais;
funcionários,
como
integrante do estado;
parte
10. DESCRIÇÃO DA REALIDADE:
Na atual conjuntura política e econômica Nacional, a educação vem sofrendo
desgaste de valorização ao longo de sua história nas últimas décadas.
Programas Sociais do governo, por um lado beneficiam, por outro, acabam com
a auto- estima de quem as recebe e faz com que as crianças ache normal receber
ajuda governamental e não tenha vontade de dedicar-se para melhorar sua condição
social, destruindo assim a perspectiva de futuro dos alunos que se sentem
desestimulados a estudar.
A sociedade vendo suas perspectivas de vida sendo defasadas, vê na escola a
solução para o dilema, passando a refletir um ambiente desgastado, assistencialista e
não de aprendizagem, não dando conta do seu real objetivo, que é transmitir
conhecimento e troca de experiências, tendo que fazer o papel da família, psicólogo,
medico, etc, sobrecarregando-se.
34
O nosso município de Almirante Tamandaré é considerado cidade dormitório,
decorrente de sua localização na Região Metropolitana de Curitiba.
A maioria dos moradores vive em dificuldades financeiras, devido ao
desemprego, ou , ao baixo rendimento familiar (subemprego), com famílias
desestruturadas, que refletem na conduta de nossos alunos (indisciplina, desinteresse,
falta de objetivo e ambição).
A Escola Estadual de Vila Ajambi, está inserida numa comunidade carente de
infra-estrutura, o espaço físico escolar é reduzido para a demanda existente,
principalmente no que diz respeito a prática da inclusão, não havendo biblioteca,
refeitório, laboratório, quadra poli-esportiva, sala de professores, supervisão e pátio.
Apesar dos últimos anos a qualidade do professor tinha aumentado, não existe
uma autonomia para que a escola possa organizar suas práticas de acordo com a sua
realidade.
( reuniões com professores, pais e alunos, debates sobre a prática pedagógica), pois
este tempo, considerando 'desperdiçado' é necessário, se efetivamente nos
preocupamos com a qualidade do ensino que efetivamos.
Sentimos que o tempo disponível para troca de experiência ou informações, tem
sido irrelevantes quanto ao necessário. Não há incentivo quanto à formação continuada,
devido aos baixos salários, sendo necessário aplica-los nas necessidades básicas
(moradia, roupas, alimentos etc).
35
11. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO:
A comunidade em sua maioria tem um lugar fixo para morar, sendo uma
pequena porcentagemitinerante.
A clientela da escola é composta em grande maioria de pessoas pobres, com
subempregos, as mães trabalham de diaristas e domésticas, os pais são pedreiros,
motoristas de ônibus, cobradores entre outras profissões, é comum o desemprego entre
eles.
Os adolescentes ficam sozinhos e cuidam dos irmãos menores, dividindo entre
eles os afazeres domésticos. É comum entre eles haver remanejamento de horário,
hora o aluno estuda à tarde, hora manhã, hora noite.
As moradias são pequenas para várias pessoas, não existe saneamento básico
no bairro, muitos moram em favelas onde as condições são péssimas. Algumas
moradias são confortáveis, onde há um, ou dois filhos, sendo que os pais têm uma
melhor condição de vida.
A maioria dos adolescentes, estão acostumados com cenas de violência no
bairro, sendo que muitos já perderam vizinhos, amigos e parentes assassinados.
Os moradores muitos são jovens, desempregados, e por ficarem a maior parte
do tempo ocioso, acabam por se envolverem em crimes, drogas, etc.
Percebemos também que os pais de nossos alunos, as grandes maiorias não
estão conscientes de suas responsabilidades, alguns não sabem o que fazer com os
filhos, deram tanta liberdade que se transformou em libertinagem.
36
Outras famílias, a educação fica por conta da mulher, deixando um vácuo
quanto à presença do pai. Entre os familiares é comum o pai ter o vício do álcool.
Aspectos negativos - Os adolescentes ficam sozinhos em casa, não recebem
acompanhamento, os pais não têm tempo para o diálogo, não sabem como trabalhar as
questões da mudanças físicas e psicológicas, muitos perdem o controle sobre seus
filhos, chegam a dizer que não sabem o que fazer com os mesmos e jogam toda a
responsabilidade sobre a escola.
Podemos perceber através de entrevista com os pais que os mesmos deram
muita liberdade ou tentaram suprir as suas ausências com "coisas materiais", fazendo
sacrifícios enormes para dar algo que os recompense. Quando os pais são chamados
para conversar, percebemos que eles estão sem direção, não sabem o que fazer para
resolver, quando tomam conhecimento do problema, jogam toda a responsabilidade na
escola.
Tendo como um único meio de acesso a "cultura de massa" ou seja, os meios
de comunicações TV, rádios e outros mais baratos, a comunidade fica destituída de
alguns valores essenciais ao seu pleno desenvolvimento como cidadão consciente.
Sendo uma comunidade carente, os alunos vêem a escola como uma válvula
de escape para seus problemas familiares. Nossa clientela vem de famílias
desestruturadas, são filhos de mães solteiras, outros moram sós com o pai, outros já
enfrentaram vários "casamentos" de seus pais. Problemas com padrasto ou madrasta,
ou simplesmente moram com algum parente, que mostram a eles que estão ali de
favor.
37
Quanto à cultura, nossa clientela vem de famílias com pouca ou nenhuma
instrução, semi-analfabetos, primários, educação de adultos, poucos com primeiro e
segundo grau. Sendo uma clientela de periferia e com baixa renda não tem acesso do
lazer, cultura, teatro, leitura, jornais.
Como em qualquer sociedade de periferia, devida às famílias desestruturadas,
onde cada qual buscam sua sobrevivência da mais variadas formas, aqui, os valores
morais tambémestão corrompidos pela "cultura de massa".
O aspecto positivo de nossa comunidade é a confiança que os pais depositam
no Estabelecimento de Ensino, onde a grande maioria dos alunos não faltam às
aulas.
A visão que os pais tem da instituição de ensino, reflete o modelo arcaico ,
onde o estudo e a escola, são uma plataforma de ascensão social.
Embora saiba que as dificuldades em ter acesso a uma Educação constituída
de uma melhor qualidade, observa-se que os pais de nossos alunos se preocupam com
sua educação e prima que eles possam ter um futuro diferente do seu, porque não
tiveram oportunidades de estudar e não querem para seus filhos, as mesmas
dificuldades que eles tiveram e ainda têm suas vidas.
Lutam para sair do ostracismo que a sociedade os colocam, na retomada de
"Valores" perdidos.
Buscam na Escola um meio para que seus filhos tenham chance de lutar por
uma vida com mais oportunidades.
Embora, a Escola Estadual de Vila Ajambi esteja localizada em uma
comunidade de periferia, ela tem como prioridade levar a seu Educando uma educação
38
com qualidade, respeitando seus educandos, com um ser em permanente aprendizado,
não podendo negar a ele todas as oportunidades que lhes é de direito e de fato. A
escola tem o dever de priorizar seus educandos, buscando qualificá-los para a "vida".
Compete a nós Educadores dar ao aprendiz estímulo para que ele busque
cada vez mais se aprimorar sua Educação, preparando-o com proficiência.
Quanto à religião, a comunidade professa por diferentes filosofias religiosas, a
comunidade é muito eclética, há católicos e protestantes pertencentes a várias Igrejas.
Como Presbiteriana, Quadrangular, Adventista do Sétimo Dia, Assembléia de Deus,
Deus e Amor etc.
Cada qual profetizando sua fé, buscando respostas para seus problemas, ou,
congratulando suas bênçãos com Deus.
39
"A EDUCAÇÃO É DIREITO DE TODOS, É NOSSO DEVER
DÁ-LOS COM DIGNIDADE E AMOR"
12. O QUE FUNCIONA BEM:
•
Crescente interação dos pais na escola.
•
Professores habilitados na área em que atuam, havendo comprometimento,
cooperação, participação e respeito entre seus (integrantes) pares.
•
Desenvolvimento de vários projetos, incentivando a criatividade, a reflexão, a
participação e o civismo.
•
Realização de atividades (festas, etc) para arrecadação de verbas com intuito de
promover reformas e aquisição de materiais diversos para o desempenho das
atividades propostas pela escola e conforto de seus integrantes.
•
Preocupação de todos os membros da instituição com o bom desempenho de seus
alunos.
•
O comprometimento e participação da equipe administrativa e de serviços gerais em
todas as atividades realizadas na escola
40
13. O QUE PRECISA FAZER:
•
Ter consciência da flexibilidade.
•
Estar aberto a mudanças.
•
Trabalhar a interdisciplinaridade
•
Aumentar o número de integrantes da equipe pedagógica.
•
Construção de nova escola, com espaço físico condizente com a demanda atual,
para desenvolver atividades diferenciadas que despertem no aluno seu espírito de
coletividade e cooperação para pleno exercício da cidadania.
41
14. A CONSTRUÇÃO COLETIVA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - P.P.P:
A Escola
Estadual de Vila Ajambi, pretende formar cidadãos críticos,
participativos, responsáveis, conscientes de seus direitos e deveres, com perspectivas,
imbuídos de saberes para que possam construir uma sociedade mais justa e igualitária.
Saberes estes ligados à realidade do educando interagindo com a sociedade de modo
a ser um cidadão atuante para transformá-la de forma democrática e de valores
constituídos, tendo a escola como instrumento desta modificação, evidenciando uma
educação que instrumentalize o aluno a ser crítico
e atuante, respeitando
realidade e diversidade cultural, através de conhecimentos
sua
que os prepare para
encarar e superar obstáculos ciente do poder que o conhecimento lhe traz.
Isto tudo porém, só se tornará realidade através de novas formas de trabalha
criativo e
inovador que atenda as suas reais necessidades, evidenciando uma
avaliação contínua que favoreça o aprendizado do educando.
Para que nossos alunos possam incorporar conhecimentos e comportamentos
que levem a uma transformação para uma sociedade mais justa e humana, torna-se
necessário à efetivação da proposta educacional de maneira que possa atingir os
objetivos do projeto através de uma seqüência gradativa proporcionando a assimilação
do “saber” explorando novas possibilidades e estabelecendo metas, com definições de
ações e com a participação de todos para a atuação do ser dentro da sociedade.
42
15. DIRETRIZES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL:
Conscientizar professores e alunos para lutarem contra as desigualdades,
reconhecer as diferenças sociais e culturais e usá-las para que seja um bem que virá
contribuir e enriquecer o dia-a-dia da sala de aula.
Fazer da escola um espaço acolhedor, democrático levando o
conhecimento do singular a pluralidade, e também partilhando e compartilhando os
deveres.
Tornar o conhecimento algo significativo para o dia-a-dia do aluno que o
ajude a solucionar os pequenos e grandes problemas
Procurar resgatar os valores morais , sociais e o respeito que são a
essência de toda instituição escolar.
Oportunizar
o conhecimento, cultura e cidadania diferentemente dos
métodos, que não podem ser polarizados, respeitando o individualismo do educando.
Respeito às normas e disciplina;
Conhecer seus direitos , deveres e valores;
Fazer valer o seu regimento.
43
16. REGIMENTO ESCOLAR:
TITULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DA LOCALIZAÇÃO E PROPRIEDADE
Art 1º -
A Escola Estadual de Vila Ajambi está localizada na Rua
Professor Alfredo Valente, 50, no município de Almirante Tamandaré, sob a jurisdição
do Núcleo Regional de Educação da Área Metropolitana Norte.
Art. 2º - A Escola Estadual de Vila Ajambi é mantida pelo Governo do
Estado do Paraná e administrada pela Secretaria Estadual de Educação.
CAPÍTULO II
DAS FINALIDADES
Art. 3º - A Escola Estadual de Vila Ajambi tem por finalidade atendendo os
dispostos nas Constituições Federal e Estadual e na Lei das Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, ministrar o ensino Fundamental e Supletivo de 5ª a 8ª séries,
observadas a legislação e as normas aplicadas.
44
Art. 4º -
Este estabelecimento de ensino oferece aos seus alunos,
serviços educacionais com base nos seguintes princípios, emanados das Constituições
Federal e Estadual e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional:
I
- Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola,
vedada qualquer forma de discriminação e segregação;
II - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a
arte e o saber;
III - Gratuidade do ensino com isenção de taxas e contribuições de
qualquer natureza;
IV - Valorização dos profissionais de ensino;
V - Gestão democrática e colegiada da escola;
VI - Garantia de uma educação básica e unitária.
CAPÍTULO III
DOS OBJETIVOS E MODALIDADES
Art. 5º -
A Escola Estadual de Vila Ajambi, ensino Fundamental e
Supletivo de 5ª e 8ª séries, tem os seguintes objetivos:
I - Instrumentalizar o aluno com conteúdos significativos, relacionando-os
a sua prática social, procurando prepara-lo para atuar na sociedade;
45
II - Assegurar ao aluno o processo de transmissão e assimilação dos
conhecimentos sistematizados e o desenvolvimento das capacidades cognitivas e
intelectuais e consonância às condições sociais e culturais da clientela, atendendo
suas necessidades;
III - Assegurar ao aluno a formação de alunos e convicções frente à escola
e à prática social para que possa tornar-se agente de mudanças;
IV - Organizar internamente a escola de modo que os processos de
gestão e administração sejam comprometidos com o ensino democrático e de
qualidade.
TÍTULO II
DA GESTÃO ESCOLAR
Art. 6º - A Gestão Escolar é o processo que rege o funcionamento da
escola, compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, execução,
acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas, envolvendo
a participação de toda a comunidade escolar.
PARÁGRAFO ÚNICO - A comunidade escolar é o conjunto constituído
pelos profissionais da educação, alunos, pais ou responsáveis e funcionários que
protagonizam a ação educativa da escola.
46
Art. 7º - A Gestão Escolar, como decorrência do princípio constitucional
de democracia e colegialidade, terá como órgão máximo de direção o Conselho
Escolar.
CAPÍTULO I
DA COMPOSIÇÃO
Art. 8º - A estrutura organizacional do estabelecimento tem a seguinte
composição;
I - Conselho Escolar
II - Equipe de Direção
Direção
Direção - auxiliar
III - Equipe Pedagógica
Supervisão de Ensino
Orientação Educacional
Corpo Docente
Conselho de Classe
IV - Equipe Administrativa
Secretaria
Serviços Gerais
Biblioteca
47
Órgãos complementares
Associação de Pais
CAPÍTULO II
DO CONSELHO ESCOLAR
Art. 9º - O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva,
deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer, o Projeto Político Pedagógico da
escola, critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento
com a comunidade, nos limites da legislação em vigor traçadas pela Secretaria de
Estado da Educação.
Art. 10 - O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação
entre os vários segmentos organizados da sociedade e os setores da Escola, a fim de
garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento.
SEÇÃO I
DA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO
Art. 11 - O Conselho Escolar será constituído pelas seguintes categorias:
a. Diretor;
48
b. Representantes da Supervisão de Ensino ou da Orientação Educacional;
c. Representantes da Equipe administrativa;
d. Representantes dos professores atuantes em sala de aula, por grau e modalidade
de ensino;
e. Representantes dos alunos, convocados pelo Grêmio Estudantil por grau e
modalidade de ensino.
f. Representantes dos pais ou responsáveis por alunos regularmente matriculados, por
grau e modalidade de ensino:
§ 1º. Poderão participar do órgão colegiado de direção, representantes dos
segmentos sociais organizados comprometidos com a escola pública, assegurandose que sua representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do colegiado.
§ 2º. No caso do estabelecimento de ensino não poder contar com a representação
de uma ou mais categorias, o Conselho Escolar prescindirá desta.
Art. 12 - Os membros do Conselho Escolar, bem como seus suplentes, serão
escolhidos por seus pares, nos termos das categorias contidas no artigo anterior.
§ 1º. A categoria contida no § 1º do artigo anterior terá reunião própria com o fim de
escolher seus representantes.
49
Art. 13 -
A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo diretor do
estabelecimento de ensino, na qualidade de membro nato.
Art. 14 - O mandato dos integrantes do Conselho Escolar será de dois anos, não
coincidente com o do Diretor.
Art. 15 - Os representantes das categorias que foram escolhidos por seus pares,
terão seus nomes relacionados e encaminhados pelo Diretor do estabelecimento de
ensino enviado ao Núcleo Regional de Educação para homologação dos nomes dos
membros do Conselho Escolar, repetindo-se o procedimento sempre que houver
alteração.
Art. 16 -
Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de
remuneração, nem de representantes das categorias contidas nas alíneas e, f e g
não terão qualquer vínculo empregatício com o Estado.
Art. 17 - No caso de um dos conselheiros infringir as normas estabelecidas neste
regimento, o Secretário de Estado da Educação, no uso de suas atribuições, após
apuração e comprovação das irregularidades, poderá destituí-lo.
50
SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES
Art. 18 - São atribuições do Conselho Escolar:
I - analisar e aprovar o Plano Anual do estabelecimento de ensino:
II - acompanhar e avaliar o desempenho do estabelecimento face às diretrizes,
prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual;
III - analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a comunidade
escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação, e aprovar se for o
caso;
IV - apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem punidos por
infringirem as normas no estabelecimento de ensino;
V - apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações - consultas da comunidade
escolar sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao cumprimento do
Regimento Escolar;
VI - apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de Contas de Recursos
Financeiros;
VII- apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do
Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas neste
regimento, encaminhando-o ao órgão competente;
VIII- supervisionar, juntamente com o Diretor, a exploração da Cantina Comercial,
conforme a Lei Vigente;
51
IX - aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao Núcleo Regional de Ensino
para homologação;
X - deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinentes ao
âmbito de ação do estabelecimento.
SEÇÃO III
DO FUNCIONAMENTO
Art. 19 - O funcionamento do Conselho Escolar, segue as normas estabelecidas em
regulamento próprio, neste regimento.
I
- reuniões ordinárias bimestrais, convocadas pelo presidente com 72 horas de
antecedência, com pauta claramente definida no ato da convocação.
II - reuniões extraordinárias sempre que necessário por convocação do presidente
ou a pedido de 2/3 ( dois terços ) de seus membros em requerimento dirigido ao
presidente especificando o motivo da convocação com o mínimo de 48 ( quarenta e
oito ) horas de antecedência.
Art. 20 - As reuniões realizar-se-ão em primeira convocação com l/3 ( um terço) de
seus membros e em segunda convocação, 30 (trinta) minutos após com qualquer
quorum.
Art. 21 - As reuniões serão lavradas em livro próprio por Secretário ad hoc.
52
CAPÍTULO III
DA EQUIPE DE DIREÇÃO
Art. 22 - A Equipe de Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de
garantir o alcance dos objetivos educacionais do estabelecimento de ensino,
definidos no Projeto político Pedagógico.
PARÁGRAFO ÚNICO - a Equipe de Direção mencionada no capítulo deste artigo é
composta por Diretor e Diretor Auxiliar, designados por ato próprio.
Art. 23 - COMPETE AO DIRETOR:
I - submeter o Plano Anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar;
II - convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto,
somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembléia;
III - elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas e
submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
IV - elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar às diretrizes específicas
da administração do estabelecimento, em consonância com as normas e
orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
V - elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, as propostas de
modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar;
VI - submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar;
53
VII - instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e propor
alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica,
administrativa e situações emergenciais;
VIII - propor a Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho
Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola,
extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas
e a composição das classes;
IX - propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho
Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de gestão
administrativa;
X - coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria
de Estado da Educação;
XI - aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela
Secretaria de Estado da Educação;
XII - analisar o Regulamento da Biblioteca Escolar, e encaminhar ao Conselho
Escolar para aprovação;
XIII - manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e os órgãos da
administração estadual de ensino;
XIV - supervisionar a exploração da Cantina Comercial, onde tiverem autorização de
funcionamento, respeitada a lei vigente;
54
XV - cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho
Escolar e aos órgãos da administração: reuniões, encontros, grupos de estudo e
outros eventos;
XVI - exercer as reais atribuições decorrentes deste Regimento e no que concerne à
especificidade de sua função.
Art. 24 - Compete ao Diretor Auxiliar:
I - assessorar o diretor em todas as suas atribuições;
II - exercer as demais atribuições decorrentes deste regimento e no que concerne a
especificidade de sua função.
CAPÍTULO IV
DA EQUIPE PEDAGÓGICA
Art. 25 -
A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação,
implantação e implementação, no estabelecimento de ensino, das diretrizes
pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Art. 26 - A Equipe Pedagógica, mencionada no artigo anterior é composta por
Supervisor de Ensino, Orientador Educacional, Corpo Docente e responsável pela
biblioteca Escolar.
55
SEÇÃO I
DA SUPERVISÃO DE ENSINO E DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
Art. 27 - Compete à Supervisão de Ensino e à Orientação Educacional:
I - subsidiar a Direção com critérios para a definição do Calendário Escolar,
organização das classes, do horário semanal e distribuição de aulas;
II - elaborar com o corpo docente, o currículo pleno do estabelecimento de ensino,
em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado da
Educação;
III - assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos projetos
pedagógicos desenvolvidos no estabelecimento de ensino;
IV - elaborar o Regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com o seu
responsável;
V - orientar o funcionamento da Biblioteca Escolar, para garantia do seu espaço
pedagógico;
VI - acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no sentido
de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua melhoria;
VII - subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações relativas aos
serviços de ensino prestados pelo estabelecimento e o rendimento do trabalho
escolar;
VIII - promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para o
aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de ensino;
56
IX - elaborar com o Corpo Docente os planos de recuperação a serem
proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos
desejados;
X - analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em casos de recebimento
de transferências, de acordo com a legislação vigente;
XI - propor à Direção a implementação de projetos de enriquecimento curricular a
serem desenvolvidos pelo estabelecimento e coordená-los, se aprovados;
XII - coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados pelo
estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela
Secretaria de Estado da Educação;
XIII - instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual do
estabelecimento de ensino, a partir do rendimento escolar, do acompanhamento de
apreços, de consultas junto à comunidade;
XIV - participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões, encontros,
grupos de estudo e outros eventos;
XV - exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no que concerne
à especificidade de cada função.
57
SEÇÃO II
DO CORPO DOCENTE
I - elaborar com a Supervisão de Ensino e a Orientação Educacional, o Currículo
Pleno do estabelecimento de ensino, em consonância com as diretrizes
pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação;
II - escolher juntamente com a Supervisão de Ensino e orientação Educacionais
livros e materiais didáticos comprometidos com a política educacional da Secretaria
de Estado da Educação;
III - desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do
conhecimento pelo aluno;
IV - proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica
do conhecimento filosófico - científico pelo aluno;
V - promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e
outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;
VI - assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de cor,
raça, sexo, religião e classe social;
VII - estabelecer processos de ensino - aprendizagem resguardando sempre o
respeito humano ao aluno;
VIII - manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus colegas,
com alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;
58
IX - participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados
aos alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados;
X - proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola com
vistas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem.
SEÇÃO III
DO CONSELHO DE CLASSE
Art. 28 - O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe
do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensinoaprendizagem na relação professor-aluno e procedimentos adequados a cada caso.
PARÁGRAFO ÚNICO - Haverá tantos Conselhos de Classes quantas forem às
turmas do estabelecimento de ensino.
Art. 29 - O Conselho de classe tem por finalidade:
g. estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação
com o trabalho do professor, na direção do processo ensinoaprendizagem proposto pelo plano curricular;
h. acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;
59
i. analisar os resultados da aprendizagem na relação com o
desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o
encaminhamento metodológico;
j. utilizar procedimentos que assegurem a comparação com
parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino,
evitando a comparação dos alunos entre si.
Art. 30 - O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelo Supervisor
de Ensino, pelo Orientador Educacional, pela Secretária e por todos os professores que
atuam numa mesma classe.
Art. 31- A presidência do Conselho de Classe está á cargo do Diretor que,
em sua falta ou impedimento, será substituído pelo Supervisor de Ensino ou Orientador
Educacional.
Art. 32 -
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada
bimestre, em datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que
um fato relevante assim o exigir.
PARÁGRAFO ÚNICO - A convocação para as reuniões será feita através
de edital, com antecedência de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos
os convocados, ficando os faltosos passíveis de desconto no vencimento.
60
Art. 33 - São atribuições do Conselho de Classe:
I - emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensinoaprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica;
II
-
analisar as
informações sobre os
conteúdos curriculares,
encaminhamento metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento
escolar;
III - propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar,
tendo em vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os
alunos na classe;
IV - estabelecer planos viáveis de recuperação de alunos, em consonância
com o plano curricular do estabelecimento de ensino;
V - colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos
planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;
VI - decidir sobre a aprovação ou reprovação de alunos que após a
apuração dos resultados finais atinja o mínimo solicitado pelo estabelecimento levandose em consideração o desenvolvimento do aluno, até então.
Art. 34 - Das reuniões do Conselho de Classe deve ser lavrada ata por
secretário ad hoc, em livro próprio de registro, divulgação ou comunicação aos
interessados.
61
SEÇÃO IV
DA BIBLIOTECA
Art. 35 - A biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo
estará à disposição de toda Comunidade Escolar.
Art. 36 - A biblioteca estará a cargo de profissional qualificado, de acordo
com a legislação em vigor.
Art. 37 -
A biblioteca deverá ter regulamento próprio, onde estarão
explicados sua organização, funcionamento e atribuições do responsável.
PARÁGRAFO ÚNICO - O regulamento da biblioteca será elaborado pelo
seu responsável, sob orientação da equipe Pedagógica, com aprovação da Direção e
do Conselho Escolar.
CAPÍTULO V
DA EQUIPE ADMINISTRATIVA
Art. 38 -
A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao
funcionamento de todos os setores do estabelecimento de ensino, proporcionando
condições para que os mesmos cumpramsuas reais funções.
62
PARÁGRAFO ÚNICO - A Equipe Administrativa, mencionada no capítulo
deste artigo, é composta por Secretaria e Serviços Gerais.
SEÇÃO I
DA SECRETARIA
Art. 39 - A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de
escrituração escolar e correspondência do estabelecimento.
Art. 40 - Os serviços da Secretaria são coordenados e supervisionados
pela Direção, ficando a ela subordinados.
Art. 41 - O cargo do Secretário é exercido por um profissional devidamente
qualificado para o exercício dessa função, indicado pelo Diretor do Estabelecimento, de
acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação, em ato específico.
Art. 42 - Compete ao Secretário:
I - cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores
hierárquicos;
II - distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus
auxiliares;
III - redigir a correspondência que lhe for confiada;
63
IV - organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos,
diretrizes, ordens de serviços, circulares, resoluções e demais documentos;
V - rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;
VI - elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades
competentes;
VII - apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que
devam ser assinados;
VIII - organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro
de assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação;
a) da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;
b) da autenticidade dos documentos escolares.
IX - coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à
matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso;
X - zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais
distribuídos à Secretaria.
XI - comunicar à Direção toda irregularidade que venha a ocorrer na
Secretaria.
Art. 43 - A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma
que o expediente da Secretaria conte com a presença de um responsável,
independente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento do
estabelecimento.
64
SEÇÃO II
DOS SERVIÇOS GERAIS
Art. 44 - Os Serviços Gerais tem a seu encargo o serviço de manutenção,
preservação, segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo
coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.
Art. 45 - Compõem os Serviços Gerais: servente, merendeira, vigia,
inspetor de alunos e outros previstos em ato específico da Secretaria de Estado da
Educação.
Art. 46 - Compete ao Servente:
I - efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,
providenciando o material e produtos necessários;
II - efetuar tarefas correlatas à sua função.
Art. 47 - Compete à Merendeira.
I - preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativa e
qualitativamente;
II - informar ao Diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de
reposição do estoque;
III - conservar o local de preparação da merenda em boas condições de
trabalho, procedendo à limpeza e arrumação;
65
IV - efetuar tarefas correlatas à sua função.
Art. 48 - Compete ao vigia.
I - efetuar rondas periódicas de inspeção, com vistas a zelar pela
segurança do estabelecimento de ensino;
II - impedir a entrada, no prédio ou áreas adjacentes, de pessoas
estranhas e sem autorização, fora do horário de trabalho, como medida de segurança;
III - comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade ocorrida durante
seu plantão, para que sejam tomadas as devidas providências;
IV - zelar pelo prédio e suas instalações, procedendo aos reparos que se
fizerem necessários e levando ao conhecimento de seu superior, qualquer fato que
dependa de serviços especializados para reparo e manutenção.
V - efetuar tarefas correlatas à sua função.
Art. 49 - Compete ao Inspetor de Alunos.
I - zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os
alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e evitar acidentes, no
estabelecimento de ensino;
II - percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando
nos alunos para detectar irregularidades, necessidades de orientação e auxílio;
III - encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os
alunos que apresentem problemas, para receberem a devida orientação ou
atendimento;
66
IV - auxiliar a Direção do estabelecimento de ensino no controle de
horários, acionando o sinal, para determinar o início e o término das aulas;
V - observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo nas
imediações dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades;
VI - efetuar tarefas correlatas à sua função.
Art. 50 - Compete ao inspetor de Alunos:
I
- zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando aos
alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e evitar acidentes, no
estabelecimento de ensino;
II - percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando
nos alunos para detectar irregularidades, necessidades de orientação e auxilio;
III - encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os
alunos que apresentarem problemas, para receberem a devida orientação ou
atendimento;
IV - auxiliar a Direção do estabelecimento de ensino no controle de
horários, acionando o sinal, para determinar o início e o término das aulas;
V
- observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo nas
imediações dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades;
VI - efetuar tarefas correlatas à sua função.
67
17. REGULAMENTO GERAL DO ALUNO
"O cumprimento da cidadania é um processo que se dá
durantetoda a nossa vida.
Percorrendo este caminho conheceremos nossos direitos
essenciais e nossas obrigações enquanto pessoas,
perante a sociedade e na relação que construirmos com o
próximo. Sendo assim caberá aos alunos, os seguintes
critérios."
I - Respeito:
O respeito é um valor humano fundamental para o bom relacionamento professor aluno, aluno - aluno, aluno - funcionário...; sempre que ocorrer uma situação de falta
de respeito ( palavrões, brincadeira de mau gosto, expor as pessoas ao ridículo, etc)
e não houver a solução adequada, deve-se procurar a orientação ou direção da
escola.
II - Atrasos:
O aluno tem tolerância de 10 minutos de atraso no máximo 03 vezes durante o
bimestre, entrando imediatamente para sala de aula sem atrapalhar a mesma. Após o
3 (terceiro) , atraso, o aluno receberá uma advertência por escrito, e os pais serão
chamados.
III - Brigas:
68
Não serão toleradas brigas ou atos de violência dentro e nas imediações da Escola.
Os alunos que se envolverem em tais incidentes estarão sujeitos a sanções cabíveis,
tais como: suspensão de 1 a 3 dias ou outras medidas.
IV - Intervalos de Aulas:
Os alunos deverão permanecer em sala de aula, durante o intervalo entre as aulas.
V - Recreios:
Os alunos não poderão durante o recreio e na saída, permanecer em sala de aula,
nos corredores, nas escadarias e nos banheiros no bloco das salas de aula.
VI - Responsabilidades dos Pais:
A Escola, não se responsabilizara pelos alunos sem atividade, após o encerramento
do respectivo turno: Matutino, Vespertino e Noturno, após a última aula vaga.
VII - Bebidas alcoólicas e outras drogas:
É terminantemente proibido o uso de bebidas alcoólicas e outras drogas na Escola, ou
em atividades extra classe.
VIII - Namoro:
Não é permitido qualquer demonstração ostensiva nas dependências da escola.
69
IX - Uso da Autorização:
Não é permitido sair da sala de aula sem a autorização do professor.
X - Dano ao Patrimônio:
Danos causados ao patrimônio, deverão ser ressarcidos independente das sanções
disciplinares cabíveis.
XI - Uniforme:
É obrigatório o uso do uniforme aos alunos do turno da manhã, e da tarde. Caso haja
algum incidente, tal como: o uniforme não estar seco, ou outro fato. Favor os pais
comunicar através da CarteIrinha.
XII - Materiais:
Fica proibido os alunos utilizarem quaisquer materiais que não condigam com a
seriedade das atividades escolares, tais como: Wolkman, Celulares, Chaveiros ou
Canetas com lazer, Corretivos, etc.
XIII - Atividades Extra-classe:
A participação de alunos em atividades extra-classe, será vinculada a análise do seu
comportamento.
70
XIV - Perdidos e Achados:
Esses materiais encontrados poderão ser entregues na sala da vice - direção. Para
facilitar este serviço, marque todo o seu material, inclusive uniforme
com seu nome e sua turma.
XV - Saída Antecipada:
Só será permitida com autorização ou presença dos pais.
XVI - Faltas:
O aluno que faltar deverá trazer atestado médico e requerer a 2ª chamada feita pelos
pais em caso de avaliação no dia da falta.
XVII - Entrada sem Carteirinha:
Não será permitida a entrada do aluno sem a Carteirinha, em caso de perda, os pais
deverão comunicar a escola por escrito e providenciar outra em 48 horas.
XVIII - O aluno que tiver seus pais chamados à escola, por motivo de brigas, mau
comportamento, notas, etc; não entrará para sala de aula enquanto seus responsáveis
não comparecerem.
71
18. AVALIAÇÃO UMA NOVA ABORDAGEM PEDAGÓGICA:
"A avaliação da aprendizagem é a parte final do processo de ensino, iniciado
com o planejamento de curso. Deve ela merecer por parte do professor, toda a
atenção possível; é através dela que se chega à conclusão sobre a utilidade ou não
dos esforços despendidos, pelo professor e aluno, nos trabalhos escolares. É
através dela que se fica sabendo-se a escola está ou não cumprindo a sua missão
e, principalmente, se está enriquecendo a vida do educando.
Outro aspectos importante da verificação da aprendizagem é a possibilidade
objetiva que oferece de reorientação e recuperação dos alunos que foram se
atrasando nos estudos. "
NÉRICI ( 1968, P. 399 )
A avaliação na Escola Estadual de Vila Ajambi é realizada de tal forma obterse o rendimento escolar desejado, diminuindo o índice de reprovação e a evasão
escolar. A avaliação é contínua, diagnóstica, considerando o avanço progressivo de
cada aluno, dentro de suas possibilidades pessoais, conferindo-lhe um resultado
bimestral.
Nosso sistema de avaliação é permanente acompanhado passo a passo o
processo de ensino e aprendizagem. Através dos resultados obtidos no decorrer do
trabalho conjunto do professor e dos alunos os mesmos são comparados com os
objetivos propostos, a fim de constatar progresso, dificuldades e reorientar o
trabalho para as correções necessárias.
72
Os dados coletados no universo disciplinar são graficamente analisados e
interpretados seguido um padrão de desempenho, traduzidos em conceitos,
mediante as porcentagens obtidas.
Chegamos a estes resultados após os alunos terem sidos submetidos a uma
série de avaliações tais como: testes orais e escrito, relatórios, pesquisas, trabalhos
em grupos e individuais, dramatizações, apresentações, debates sempre em
harmonia com o trabalho realizados em sala de aula onde professor e alunos
refletem sobre a realidade.
Esta avaliação é feita de forma contínua, cumulativa e vista como uma
tomada de decisões e não meramente classificatória.
73
19. RECUPERAÇÃO PARALELA:
Para realizar a recuperação paralela, será necessário em primeiro plano,
uma avaliação da apreensão de conhecimentos dos alunos.
A avaliação torna-se instrumento fundamental, na medida em que ela seja
exercida segundo o seu significado constituído o mecanismo ação - reflexão - ação é
importante para que a avaliação cumpra o seu papel ontológico.
O julgamento qualitativo da ação deve estar em função do aprimoramento
dessa mesma ação.
Visto que em nossa escola, a avaliação não é meramente um meio
quantitativo, busca-se a retomada do estudo não apropriado pelos alunos, buscando
através de método diferentes do anterior para que o educando possa aprender os
conteúdos anteriormente não compreendidos.
Para que se atinja os objetivos propostos educador e educando passam a
trabalhar com novas propostas, como atividades em equipes, pesquisas, resoluções
de atividades em sala, atividades de casas, para solucionar o problema da
aprendizagem.
A Recuperação Paralela
deve ser feita sempre que o professor verificar a
não apropriação de um determinado conteúdo.
A
recuperação tem como objetivo, proporcionar aos
demonstraram rendimento
insuficiente,
a
oportunidade
de
alunos que
melhoria
de
aproveitamento.
E para isso ela será:
74
Preventiva Imediata: É feita no decorrer do bimestre, onde os conteúdos não
atingidos, são recuperados imediatamente o professor refaz a apresentação dos
conteúdos defasados, elaborando novas estratégias; provocando debates,
incentivando leituras, produções de textos para que o aprendizado se faça de forma
natural e integral.
Após a recuperação paralela o aluno que não obtiver a média (seis) poderá
participar de recuperação feita no final do bimestre.
Os resultados obtidos serão registrados nos livros de chamada dos
professores e posteriormente nos boletins que serão entregues aos responsáveis
pelos alunos em reunião previamente agendadas, dando oportunidades aos pais e
aos educandos de se informarem sobre seus resultados e também dialogar sobre
possíveis problemas e apontar soluções para os mesmos.
75
20. AVALIAÇÃO DA ESCOLA:
O trabalho desenvolvido pela escola será avaliados através de reuniões
periódicas, onde professores, equipe pedagógica e direção discutirão atividades
realizadas com os alunos e seu real aproveitamento, pontos positivos e pontos
negativos. Após detectados as deficiências, estas sofrerão uma nova abordagem
para que se efetive o seu total aproveitamento.
76
21. DA ORGANIZAÇÃO E REGIME DIDÁTICOS:
21.1.Da Verificação do RendimentoEscolar
21.1.1.DaAvaliação da Aprendizagem
Como parte constitutiva do processo ensino-aprendizagem, a Avaliação é
"um processo contínuo e sistemático de obter informações, de diagnosticar
processos, capacidades e habilidades", de identificar dificuldades de aprendizagem
com vistas à tomada de decisões a respeito da comunidade do processo
pedagógico.
A Escola Estadual de Vila Ajambi pretende, com esta concepção, superar as
formas de avaliação arbitrarias, autoritárias que têm por objetivo a classificação dos
alunos em talentosos ou incapazes.
De caráter diagnóstico, a Avaliação verifica, não só o aproveitamento do
aluno mas, sobretudo, a eficácia da prática pedagógica desenvolvida pelo professor.
A Avaliação deve ser dinâmica, contínua e cooperativa, acompanhando toda
a prática pedagógica e exige a participação de todos os envolvidos no processo
educacional.
Para alcançar os objetivos, a Avaliação deve ser contínua, permanente e
cumulativa e incidirá sobre o desempenho do aluno em todas as experiências de
aprendizagem, fazendo preponderar os aspectos qualitativos sobre os quantitativos,
77
a atividade crítica, a capacidade de síntese, a elaboração pessoal sobre a
memorização.
Na Avaliação, o professor deve considerar o caminho percorrido pelo aluno, o
seu processo de apropriação de conhecimentos, as mudanças comportamentais,
evitando a comparação com outros alunos.
Como parte de um projeto político-pedagógico, devem ser considerados como
fundamentais os conteúdos mínimos fixados para cada disciplina.
Além dos conteúdos do saber sistematizado, a Escola como um todo trabalha,
hábitos e atitudes de valorização do trabalho, a responsabilidade, assiduidade, a
pontualidade, o comprometimento, a honestidade, a criticidade, a criatividade, a
iniciativa, a organização e a ordem, a cordialidade, o respeito, a justiça e a
moralidade, as habilidades de boa comunicação oral e expressão escrita, raciocínio
lógico e rapidez de raciocínio, as convicções de solidariedade e igualdade entre
todos os seres humanos.
Devem ser utilizadas como técnicas e instrumentos de Avaliação:
I
- observação contínua e permanente do desempenho do aluno nas
diversas atividades escolares desenvolvidas;
II - utilização de testes complementares, trabalhos individuais e em
grupo, pesquisas, debates, entrevistas, auto - avaliação, elaboração de textos,
relatórios e provas.
As Avaliações Bimestrais devem ser expressas em notas de 0,0 a 10,0 ( zero
a dez ), devendo ser considerados os resultados obtidos, num processo contínuo
que expresse a totalidade do aproveitamento.
78
A nota do bimestre deve ser resultante da somatória dos valores atribuídos
em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições,
na seqüência e ordenação dos conteúdos.
Não deve ser permitido submeter o aluno a uma única oportunidade de
aferição.
21.2. Da recuperaçãode estudos de formaparalelaimediata
Ao contatar que o caminho percorrido com alguns alunos não resultou em
apropriação do conhecimento, o professor não deve aceitar que fiquem à margem
do grupo, no domínio daquele conteúdo, devendo considerar:
I - a metodologia adotada;
II - a profundidade do tratamento do conteúdo trabalhado;
III - a origem das tentativas apresentadas pelo aluno no percurso da
construção do seu conhecimento;
IV - feito o diagnóstico em parceria com o aluno, de retomar os
conteúdos que ele não conseguiu apreender /compreender (Reavaliação).
A Recuperação de Estudos de Forma Paralela Imediata deve ser ofertada
concomitantemente às atividades letivas, sendo integrada ao processo de ensino,
estando incluída nas oitocentas (800) horas letivas.
79
Entende-se
por Recuperação Paralela de
Forma Imediata aquela
desenvolvida durante a série ou período letivo.
Para os alunos que não assimilaram os conteúdos propostos, esta Escola
deve proporcionar reavaliação dos conteúdos durante as aulas caracterizando, mais
uma vez, a recuperação Paralela de Forma Imediata.
Para que todo o trabalho de ensino-aprendizagem seja desenvolvido com
maior sucesso, o aluno deve ter o acompanhamento da Equipe Técnico-Pedagógica.
21.3.Da Promoção:
Deve ser considerado aprovado o aluno que apresentar freqüência igual ou
superior a 75% (setenta e cinco por cento ) do total da carga horária do período
letivo e média anual igual ou superior a 6,0 ( seis ), resultante da média aritmética
dos bimestres, nas respectivas disciplinas, como está disposto a seguir:
1º B +2º B +3º B +4º B =6,0
4
Deve ser considerado reprovado o aluno que apresentar freqüência inferior a
75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária da série ou período
letivo, com qualquer média anual.
80
O aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% ( setenta e cinco
por cento ) e média anual inferior a 6,0 ( cinco ), ao longo da série ou período letivo,
deve ter seu caso submetido à análise do Conselho de Classe que deve definir pela
sua aprovação ou não.
22. DA MATRÍCULA, TRANSFERÊNCIA, ADAPTAÇÃO, APROVEITAMENTO DE
ESTUDOS, REVALIDAÇÃO E EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS FEITOS NO
EXTERIOR,
REGULARIZAÇÃO
DE
VIDA
ESCOLAR
E
ESTÁGIO
SUPERVISIONADO
22.1.Da Matrícula:
DOS PRINCÍPIOS GERAIS
A Matrícula é o ato formal que vincula o educando a um Estabelecimento de
Ensino autorizado, conferindo-lhe a condição de aluno.
A Matrícula será requerida pelo interessado ou por seus pais ou
responsáveis, quando menor de 18 anos, e deferido pelo Diretor deste
Estabelecimento, em conformidade com a legislação vigente.
81
Em caso de impedimento do interessado ou de seus pais ou responsáveis, a
Matrícula poderá ser requerida por procurador.
O requerimento de Matrícula deverá ser acompanhado de cópia autêntica dos
documentos exigidos.
O pretendente à Matrícula deverá apresentar os seguintes documentos:
I
- requerimento de Matrícula assinado pelo interessado ou por seus
responsáveis, quando for menor de 18 ( dezoito ) anos;
II - Histórico Escolar original;
III - documentos de identificação: certidão de nascimento ou casamento
(fotocópia autêntica); carteira de identidade, quando maior de 16 (dezesseis) anos
( fotocópia autêntica ); 2 ( duas ) fotos 3x4; comprovante de residência ( fotocópia );
certificado de reservista, se for o caso( fotocópia autêntica ).
A Matrícula será deferida pela Direção deste estabelecimento no prazo
máximo de sessenta ( 60 ) dias, mediante a apresentação dos documentos previstos
na legislação vigente.
Na falta de qualquer um desses documentos, a Matrícula não poderá ser
deferida, ficando sem efeito a freqüência e a avaliação do período.
82
Deferida a Matrícula, os documentos passarão a integrar, obrigatoriamente, a
pasta individual do aluno.
O período de Matrícula será estabelecido no Calendário Escolar deste
Estabelecimento de Ensino.
Enquanto não tiverem transcorrido vinte e cinco por cento ( 25% ) das horas
previstas, este Estabelecimento de Ensino poderá receber Matrícula, desde que haja
vaga.
Fica assegurada ao aluno não vinculado ao Estabelecimento de Ensino, a
possibilidade de ingressar na escola a qualquer tempo, desde que se submeta a
processo de classificação, previsto no Regimento Escolar, sendo que o controle de
freqüência se fará a partir da data efetiva da matrícula.
A efetivação de Matrícula implica, necessariamente, o direito e o dever por
parte dos alunos e pais ou responsáveis, de conhecer os dispositivos regimentais
deste Estabelecimento de Ensino, bem como o compromisso de cumpri-los
integralmente.
Os alunos portadores de necessidades especiais serão preferencialmente
matriculados na rede regular de ensino, respeitado o seu direito a atendimento
adequado, tambémem instituições especializadas.
83
A Matrícula neste estabelecimento de Ensino será:
I - quanto à natureza:
a) inicial;
b) renovada;
c) para
prosseguimento de
estudos
interrompidos
em
outro
estabelecimento de Ensino;
d) por transferência;
II - quanto ao regime escolar:
e) por série ou período;
III - quanto à periodização:
f) anual;
g) semestral;
IV - quanto à forma de promoção para série subseqüente:
h) sem Dependência;
i) com Dependência;
84
22.2.Da Matrícula Inicial
Este Estabelecimento de Ensino ofertará Matrícula Inicial:
I - para 5ª série do Ensino Fundamental;
II - por exame Classificatório;
III- para o 3º Período do Supletivo do Ensino Fundamental.
Para a Matrícula Inicial na 5ª série do Ensino Fundamental o candidato deverá
ter idade mínima de 11 (onze) anos completos ou a completar até o final do ano
letivo.
Para ingresso no Curso de Educação de Jovens e Adultos, o candidato
deverá ter idade mínima de 14 (quatorze) anos completos.
22.3.Da matrículainicial no ensino fundamentalpor exameclassificatório
A Matrícula Inicial na 5ª série do Ensino Fundamental por Exame
Classificatório deve ser permitida a aluno, que por motivo específico, tenha realizado
estudos fora do processo regular e não possa comprovar sua realização de modo
cabal, ou seja egresso de programa especial realizado pela SEED ou sob sua
supervisão.
85
PARÁGRAFO ÚNICO - A Matrícula Inicial a que se refere o caput deste artigo
deve ser feita após Exame Classificatório destinado a avaliar o aproveitamento dos
estudos realizados.
Os motivos específicos que permitem a Matrícula Inicial por Exame
Classificatório são:
I - deficiência, moléstia ou doença prolongada, comprovadas por laudo
médico, que impeça a freqüência às aulas no Ensino Regular;
II - impossibilidade de apresentação de documentação escolar devido
a sinistro ou furto ocorrido no Estabelecimento de Ensino freqüentado, atentado por
autoridade competente.
Aos alunos egressos do programa de Educação Especial deve ser permitida
Matrícula inicial na 6ª, 7ª e 8ª série do Ensino Fundamental, condicionada às idades
mínimas completas ou a completar no decorrer do ano civil em curso, da seguinte
forma:
a) para Matrícula na 5ª série: onze anos;
b) para Matrícula na 6ª série: doze anos;
c) para Matrícula na 7ª série: treze anos;
d) para Matrícula na 8ª série: quatorze anos.
A avaliação do aproveitamento dos estudos realizados fora do processo
regular de ensino, com vistas a ingresso ou reingresso no sistema formal, é de
86
competência da SEED, a quem cabe o deferimento do pedido e a coordenação do
Exame Classificatório, pelos seus órgãos descentralizados.
PARÁGRAFO ÚNICO - Quando o aluno for egresso de programa de
educação Especial, o deferimento do pedido e a coordenação do Exame
Classificatório cabe à Direção deste estabelecimento de Ensino que recebe a
Matrícula Inicial.
O pretendente, ou seja responsável, em se tratando de menor de idade, deve
firmar requerimento dirigido à Direção deste Estabelecimento, solicitando Exame
Classificatório com vistas à Matrícula Inicial, indicando a série pretendida e
instruindo o processo com os seguintes documentos:
I
- em se tratando de alunos que não tenham comprovação da vida
escolar pregressa:
a) prova de idade;
b) prova de, conforme o caso, deficiência, moléstia, doença ou falta de
documentos de vida escolar por sinistro ou furto ocorrido com o
estabelecimento;
II
- em se tratando de aluno egresso de programa de Educação
Especial:
a) prova de idade;
87
b) declaração subscrita pelo docente responsável pelo programa de
Educação Especial freqüentado, assegurando sua condição para
ingresso no Ensino regular;
c) documentação relativa à escolaridade anterior, se for o caso.
O requerimento de Exame Classificatório deve ser encaminhado pela
Direção, ao órgão da SEED responsável pelas medidas a serem adotadas, após o
deferimento.
Analisada a documentação e comprovando-se a situação prevista na
legislação vigente, a SEED deve deferir o pedido e deve designar Banca
Examinadora para avaliação do aproveitamento dos estudos realizados pelo
requerente.
A Banca Examinadora a que se refere o parágrafo único do artigo anterior
deve ser composta por 03 ( três ) professores habilitados na forma da lei,
designados por ato próprio do órgão competente da SEED.
Cabe à Banca Examinadora a elaboração dos instrumentos de avaliação
adequados envolvendo os conteúdos das séries anteriores à pretendida, bem como
sua aplicação e correção.
Sempre que a Banca Examinadora considerar o aproveitamento do
requerente insuficiente para a série pretendida, ou suficiente para série superior à
88
desejada, deve proceder a nova avaliação com a finalidade de indicar a série que
melhor se adapte às condições de aprendizagem do aluno.
O julgamento final da Banca Examinadora, inscrito em ata circunstanciada,
lavrada e assinada pelos seus componentes, deve ser expresso pelo termo "APTO"
e pela indicação da série na qual o requerente pode matricular-se.
A aprovação em Exame Classificatório deve suprir, para todos os efeitos
escolares, a inexistência de documentos de vida escolar pregressa, devendo a
circunstância ser inscrita nos assentamentos do aluno.
Os documentos referentes ao Exame Classificatório devem ficar arquivados
neste estabelecimento onde foi deferida a Matrícula Inicial.
Cópia da ata do Exame Classificatório deve ser remetida ao órgão próprio da
SEED.
O processo do Exame Classificatório deve ser concluído de modo a permitir a
Matrícula do requerente em tempo hábil.
Em se tratando de aluno egresso de Programa de Educação especial, o
ingresso ou reingresso no Sistema Regular pode ocorrer em qualquer época do ano,
computando-se a freqüência já obtida ao longo do ano letivo em curso, e conferindo-
89
se, para efeito de aproveitamento, as notas ou menções obtidas no Exame
Classificatório.
O Exame Classificatório deve ter validade de um ano, a contar da ata final,
habilitando o candidato a matricular-se, exclusivamente, na Escola para a qual o
requerimento foi endereçado.
22.4.Da Matricula Renovada:
Entende-se por Matrícula Renovada aquela pela qual o aluno confirma sua
permanência neste Estabelecimento de Ensino, na condição de promovido ou
reprovado, após ter cursado o período imediatamente anterior ou quando retornar a
este Estabelecimento após um interregno de um ou mais períodos letivos, para
prosseguir os estudos.
A Renovação de Matrícula far-se-á mediante manifestação expressa do
interessado, na época prevista no Calendário Escolar e respeitadas as normas
regimentais deste Estabelecimento.
Devem ser necessariamente anexados aos requerimentos de Renovação de
Matrícula documentos que:
I - atualizem as informações já registradas sobre o aluno e que não
sejam do conhecimento da Escola;
II - garantamao aluno tratamento especial, se for o caso.
90
A Direção deste Estabelecimento somente deve confirmar a Renovação da
Matrícula após ter procedido à verificação da documentação escolar do aluno.
22.5. Da Matrículapara Prosseguimentode Estudos Interrompidos em Outro
Estabelecimentode Ensino:
A Matrícula para Prosseguimento de Estudos é facultada ao interessado que,
por não haver renovado em tempo hábil ou por ter desistido dos estudos no decorrer
do ano letivo, não mais mantém vínculo no Estabelecimento no qual estava
matriculado, mas pretende prosseguir seus estudos neste Estabelecimento.
O pretendente à Matrícula citada no artigo anterior deve apresentar neste
Estabelecimento os seguintes documentos:
I - requerimento de Matrícula assinado pelo interessado ou seu
responsável, quando for menor de dezoito anos;
II - documentos de identificação explicitado no requerimento;
III - Histórico Escolar.
91
22.6.Da Matrícula por Transferência:
Matrícula por transferência é aquela pela qual o aluno, ao se desvincular de
um estabelecimento de ensino, vincula-se ato contínuo, a outro congênere, para
prosseguimento dos estudos em curso.
A
transferência feita para
estabelecimento não
automaticamente invalidada, permanecendo o
autorizado estará
vínculo do
aluno com o
estabelecimento de origem.
Os registros referentes ao aproveitamento e a assiduidade do aluno, até a
época da transferência, são atribuições exclusivas do estabelecimento de origem,
devendo ser transpostos para a documentação escolar do aluno no estabelecimento
de destino, sem modificações.
Em
caso de dúvida quanto à
interpretação dos
documentos, o
estabelecimento de destino deverá solicitar ao de origem, antes de efetivar a
matrícula, os elementos indispensáveis ao seu julgamento.
Respeitadas as disposições legais que regem a matéria e os limites
estabelecidos pelo regimento, nenhum estabelecimento poderá recusar-se a
conceder transferência a qualquer de seus alunos para outro estabelecimento de
ensino.
92
O aluno, ao se transferir, em qualquer época deverá receber do
estabelecimento de origem o histórico escolar contendo:
I - identificação completa do estabelecimento de ensino;
II - identificação completa do aluno;
III- informação sobre:
a) todas as séries ou períodos, etapas, ciclos ou fases cursadas no
estabelecimento ou em outros freqüentados anteriormente;
b) aproveitamento relativo ao ano, série, período letivo, ciclo ou fase;
c) declaração de aprovação ou reprovação.
IV - síntese do sistema de avaliação do rendimento escolar adotado
pelo estabelecimento;
V - assinatura do diretor e do secretário do estabelecimento, e também
os nomes por extenso, à máquina, por carimbo, ou em letra de forma,
bem como o número e o ano dos respectivos atos de designação ou
indicação ressaltados os casos de escolas rurais.
No caso de transferência em curso, o aluno deverá receber, além do histórico
escolar, sua ficha individual de transferência, com a síntese do respectivo sistema
de avaliação.
Art. 92 - O estabelecimento de origem tem o prazo de trinta (30) dias, a
partir da data de recebimento do requerimento, para fornecer a transferência.
93
Em caso de impossibilidade de cumprimento do prazo acima, o
estabelecimento deverá fornecer declaração, na qual consta a série para qual o
aluno está apto a se matricular, anexando cópia de grade curricular e compromisso
de expedição de documento definitivo com prazo prorrogado por mais trinta (30)
dias.
A direção do estabelecimento de ensino é responsável pela observância dos
prazos estipulados, sob pena de representação junto à SEED, e quando for o caso,
de outras comunicações legais;
Transferência é a passagem do vínculo do aluno do Estabelecimento de
Ensino e que se encontrava regularmente matriculado para outro.
Entende-se também como transferência a passagem de uma modalidade de
ensino para outra ou de um curso para outro, no mesmo tipo de ensino, dentro de
um mesmo Estabelecimento de Ensino.
A Transferência de alunos de Ensino Fundamental, inclusive de oriundos de
país estrangeiro, de um para outro Estabelecimento de Ensino, dar-se-á, nos termos
da legislação, respeitada a integralização do currículo em vigor nesta Escola.
A Transferência de alunos somente deve ser concretizada de um para outro
Estabelecimento integrante do Sistema, se o Ensino, modalidade ou habilitação
profissional estiver devidamente autorizado pela autoridade competente.
94
A
Transferência feita para Estabelecimento não autorizado estará
automaticamente invalidada, permanecendo o
vínculo do
aluno com o
Estabelecimento de Origem.
A Transferência far-se-á pelo Núcleo Comum fixado em âmbito nacional e,
quando for o caso, pelos mínimos estabelecimentos para as habilitações
profissionais.
A divergência do currículo em relação às disciplinas complementares da parte
diversificada e nas disciplinas de Educação Artística, educação Física e Ensino
Religioso (se houver), não deve ser impedimento para a aceitação da Matrícula por
Transferência.
A circulação de estudos entre o Ensino Regular e o Supletivo é normal e
permitida, nos limites da legislação em vigor.
Para efeito de Transferência, são válidos os estudos realizados em outra
Unidade da Federação, desde que obedecida a respectiva legislação.
Os registros referentes ao aproveitamento e assiduidade do aluno, na época
da transferência são atribuições exclusivas do estabelecimento de origem, devendo
ser transpostos para a documentação escolar do aluno, sem modificação.
95
Não deve ser recebido, como aprovado, o aluno que tenha sido reprovado,
segundo os critérios regimentais do Estabelecimento de origem em qualquer
disciplina.
Considera-se o aluno promovido, se neste Estabelecimento inexistir, na série
que deve repetir ou naquelas anteriormente cursadas, a disciplina em que tenha sido
reprovado no Estabelecimento de origem, desde que seja possível a adaptação ao
novo currículo.
No caso de recolhimento de arquivos escolares pelo órgão local ou regional
de ensino, a este caberá expedir a documentação de transferência, até que haja o
credenciamento de um estabelecimento de ensino para tal.
Não será admitida a figura do aluno ouvinte.
22.7.Do Recebimentode Transferência:
Este Estabelecimento de ensino somente deve aceitar transferência se:
I - houver vaga;
II - for possível adaptar o aluno ao currículo atual proposto, segundo
as disposições legais;
III- a documentação exigida estiver completa.
96
Deve ser aceita a transferência de um Estabelecimento de Ensino situado em
outra localidade, independentemente de vaga, quando se tratar:
a) de aluno na faixa de obrigatoriedade escolar, quando não houver na
localidade estabelecimento em que haja vaga;
b) de servidor público federal ou estadual, ou membro das Forças
Armadas, inclusive seus dependentes, quando requerida em função
de remoção ou transferência de ofício que acarrete mudança de
residência para este Município.
Serão aceitas Transferências de alunos
provenientes do regime semestral para o anual e vice-versa, desde que observadas
as normas vigentes e as exigências legais de freqüência, carga horária, número de
dias letivos e idade.
Quando a Transferência ocorrer em regime semestral para o anual e tendo o
aluno sido aprovado num semestre completo:
I
- deve ser matriculado no semestre seguinte na série a que tiver
direito, quando houver coincidência de calendário nos dois estabelecimentos;
II - deve aguardar o início do ano letivo seguinte, quando não houver
coincidência de calendário nos dois estabelecimentos.
Quando Transferência ocorrer do regime anual para o semestral, o aluno
será mantido no semestre a que tenha direito, à vista da documentação
apresentada.
97
22.8.Da Concessão de Transferência:
A Transferência deve ser concedida mediante requerimento do aluno, ou se
for menor de dezoito anos, mediante requerimento assinado por seu responsável.
Para a concessão de Transferência, não deve ser exigida declaração de
existência de vaga em outro Estabelecimento.
Este Estabelecimento de Ensino, deve fornecer a Transferência mediante a
apresentação do Histórico Escolar do aluno, até o prazo máximo de trinta (30) dias,
a partir do recebimento do requerimento.
Excepcionalmente, não sendo possível a apresentação imediata dos
documentos formais e definitivos para a transferência ao interessado, ser-lhe-á
fornecida uma declaração provisória, na qual constem os seguintes dados;
a) identificação do estabelecimento;
b) identificação do aluno;
c) série em curso;
d) série concluída com aprovação ou reprovação;
e) compromisso de expedição da documentação completa no prazo
máximo de trinta (30) dias;
98
A Direção da Escola Estadual de Vila Ajambi é responsável pela observância
dos prazos estipulados, sob pena de representação junto à SEED, e quando for o
caso, de outras comunicações legais.
No caso de recolhimento de arquivos escolares pelo órgão local ou regional
de ensino, a este cabe expedir a documentação de Transferência, observadas as
normas vigentes.
Este Estabelecimento não deve conceder Transferência a aluno que com ele
não tenha mais vínculo.
Não deve ser negado, entretanto, a expedição de Histórico Escolar, sempre
que requerido.
22.9.Da Documentaçãopara Transferência:
Para Matrícula de um aluno transferido deve ser necessária a apresentação
de requerimento, de guia de Transferência e de documento de identidade,
acompanhados, ainda:
I - quando a Matrícula ocorre durante o ano letivo:
a) do Histórico Escolar das séries ou períodos cursados, exceto para
a 1ª série do Ensino Fundamental;
b) da ficha individual correspondente à série ou ao período em curso
naquele semestre ou ano letivo;
99
II - quando a Matrícula ocorrer no final do ano letivo: do Histórico
escolar das séries ou períodos concluídos.
O aluno, ao se transferir, deve receber do Estabelecimento de origem o
Histórico escolar, contendo:
I - identificação do Estabelecimento de Ensino;
II - identificação completa do aluno;
III- informação sobre;
c) todas as séries cursadas no Estabelecimento ou em outros
freqüentados anteriormente;
d) o aproveitamento relativo ao ano ou período letivo em cada
componente curricular;
e) declaração explícita de aprovação, Dependência ou reprovação;
IV- síntese do sistema de avaliação do rendimento escolar adotado
pelo Estabelecimento;
V
- assinatura do Diretor e do Secretário do Estabelecimento,
sotopostos os nomes por extenso, à máquina, por carimbo, ou em letra de forma,
bem como o número e o ano dos respectivos Atos de Designação.
A Matrícula do aluno transferido só se concretiza com a apresentação da
documentação exigida.
100
Excepcionalmente, deve ser aceita a Matrícula em caráter condicional, pelo
prazo máximo de trinta (30) dias, no curso do ano letivo, mediante a declaração
provisória de transferência.
Esgotado o prazo a que se refere o parágrafo anterior, a Matrícula condicional
fica automaticamente cancelada.
O prazo de que trata o Parágrafo 1º não se aplica a transferência de aluno
oriundo de Estabelecimento do exterior.
22.10.Do Aproveitamentode Estudos e Adaptações:
As Transferências de alunos matriculados em Estabelecimentos de Ensino,
nacionais ou estrangeiros, para qualquer série dos Cursos do Sistema Estadual de
Ensino, far-se-ão mediante Aproveitamento de Estudos e/ou Adaptações, na forma
da legislação.
Aproveitamento de Estudos é a validação conferida por este Estabelecimento
aos Estudos realizados com êxito pelo aluno, mediante o cotejo dos dois currículos.
Adaptação é o conjunto de atividades didático - pedagógicas desenvolvidas,
sem prejuízo das atividades normais da série em que o aluno se matricular, para que
possa seguir, com proveito, o novo currículo.
101
A Adaptação de Estudos deve ser exigida sempre que o novo currículo a ser
desenvolvido pelo aluno neste Estabelecimento de Ensino, for diferente do cursado,
no Estabelecimento de origem.
Quando a Transferência ocorrer durante o período letivo, deve haver, sempre
que necessário, Adaptação de Conteúdos Programáticos e de carga horária de
disciplinas não concluídas ou não cursadas no Estabelecimento de origem, a fim de
atender às exigências do novo currículo.
Em nenhum processo de Adaptação deve ser dispensada ou substituída
qualquer disciplina, de acordo com a legislação vigente.
A Adaptação dar-se-á no máximo em cinco disciplinas.
Cada disciplina deve ser contada apenas uma vez, mesmo que passível de
adaptação em mais de uma série.
Se o número de Adaptações necessárias for superior a cinco, o aluno
permanece na série anterior, sendo dispensado das disciplinas em que já tenha
obtido aprovação nessa série.
As Adaptações devem ser concluídas no mesmo ano letivo para o qual for
aceita a Transferência, antes do resultado final da avaliação do rendimento escolar.
102
Não estão isentos de Adaptação os alunos beneficiados legalmente com
Transferências em qualquer época e independentemente da existência de vaga.
22.11.Do Aproveitamentode Estudos:
O Aproveitamento de Estudos concluídos na série ou período com aprovação
numa disciplina será concedido, mesmo que haja diferenças de programa e de carga
horária.
Não podem ser aproveitados estudos de Disciplinas em que o aluno houver
sido reprovado, na série ou período, quer por freqüência insuficiente, quer por falta
de aproveitamento mínimo, tanto neste como em outro Estabelecimento.
O Aproveitamento de Estudos de uma Disciplina para outra equivalente,
porém com nome diverso, somente pode ser realizado mediante o cotejo dos
conteúdos programáticos de uma e outra.
O aluno transferido é obrigado a cursar todas as Disciplinas do currículo pleno
deste Estabelecimento, excetuadas aquelas em que, com ou sem exigência de
Adaptação, obteve aproveitamento.
Havendo Aproveitamento de Estudos, deve ser transcrito no Histórico Escolar
a carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, nas séries ou períodos concluídos
103
com aproveitamento no Estabelecimento de origem, para fins de cálculo da carga
horária total do curso.
No caso de Transferência no decorrer do período letivo, deve ser aproveitada
a freqüência do Estabelecimento de origem e os resultados das avaliações
realizadas.
22.12.Da Adaptação:
A Adaptação far-se-á, conforme o caso, mediante:
I - suplementação de estudos;
II - complementação de estudos.
Deve ser necessário a elaboração de Planos de Adaptação, onde devem ser
preservados a seqüência do currículo e o sistema de pré-requisitos, não devendo
ser realizada a Adaptação em disciplinas que se constituem pré-requisitos de outras
em séries subseqüentes.
Ocorre Adaptação mediante Suplementação quando o estudo de qualquer
disciplina do currículo desta Escola não tiver sido feito em qualquer série ou período
da Escola de origem e não vier a ser ministrado, para o aluno, em pelo menos uma
série ou período nesta escola, realizando-se de forma extraordinária, sem freqüência
às aulas.
104
No processo de Adaptação por Suplementação de Estudos sem freqüência de
aulas, o aluno cumpre determinadas atividades tendo como base um plano
elaborado especificamente para ele, compreendendo: leituras, resolução de
exercícios, estudos de módulos ou outras atividades.
As atividades devem ser acompanhadas pelo professor da disciplina, que fará
a avaliação do aproveitamento, obrigatoriamente, através de instrumentos
diversificados, de acordo com a legislação, sob a orientação da Supervisão de
Ensino.
As atividades, quanto a extensão, devem ser proporcionais à carga horária da
disciplina da série não cursada.
Ocorre Adaptação por Complementação de Estudos quando a carga horária
dos estudos aproveitados do Estabelecimento de Ensino de origem somados à
carga horária deste Estabelecimento de Ensino, for insuficiente para cumprimento do
mínimo exigido por lei para conclusão de curso.
Não devem ser complementados estudos de disciplinas em que o aluno
estiver reprovado.
A Complementação obedece a um plano individual de estudos, conforme a
peculiaridade de cada caso.
A carga horária da Complementação deve ser consignada no histórico escolar
do aluno.
A Complementação de Estudos pode ser feita nos períodos letivos ou entre
eles.
105
Para efetivação do processo de Adaptação são necessários os seguintes
procedimentos:
I
- comparação dos conteúdos curriculares, de cargas horárias e,
quando, a meio do ano, de conteúdos programáticos;
II
- especificação das Adaptações a que estará sujeito o aluno
recebido por transferência;
III - elaboração de plano próprio, flexível e adequado a cada caso, pela
Supervisão de Ensino, ouvidos os professores das respectivas disciplinas;
IV - elaboração da ata referente aos resultados da Adaptação
realizada.
O processo de Adaptação garante a seqüência dos conteúdos programáticos
e assegura o mínimo de conteúdos curriculares e de carga horária estabelecidos
para o Ensino Fundamental.
A realização da Adaptação com êxito, confere ao aluno o direito de disciplina
concluída, para todos os
efeitos legais, devendo seu registro constar
obrigatoriamente do Histórico Escolar do aluno e do Relatório Final encaminhado à
SEED.
106
22.13.Revalidação e Equivalênciade Estudos Feitos no Exterior:
A Equivalência e a Revalidação de série completa ou não; de ano ou
semestre letivo; de diploma ou certificado correspondente ao término de curso
equivalente aos de Ensino Fundamental, quando efetuado em Estabelecimento de
Ensino estrangeiro, obedecerão às normas legais vigentes.
A Revalidação de certificados e diplomas ou reconhecimento de estudos
completos realizados em Estabelecimento situado no exterior, será feita no
Estabelecimento de Ensino credenciado pelo CEE.
A Equivalência de Estudos incompletos de Ensino Fundamental E Médio
feitas em Estabelecimentos de Ensino de país estrangeiro, deve ser realizada por
Estabelecimento de Ensino autorizado ou reconhecido.
O NRE designará comissão de professores para proceder a Equivalência,
cabendo-lhe acompanhar e supervisionar o processo.
As Comissões de Professores a que se refere o parágrafo do artigo anterior
deverão observar atentamente:
I - as normas de transferência e de aproveitamento de estudos
constantes na legislação vigente;
II - as precauções indispensáveis ao exame da documentação do
processo, cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo
cônsul brasileiro da jurisdição do local onde foram realizados os estudos ou, na
impossibilidade disso, pelo Cônsul do país de origem no Brasil;
III - existência de acordos e convênios internacionais;
107
IV - na falta de qualquer disciplina, obrigatoriamente, será organizado
processo apropriado às adaptações exigidas para integralização do currículo até a
data de conclusão do curso, observada a legislação;
V - todos os documentos escolares originais, à exceção de Língua
Espanhola, deverão conter tradução para o Português por tradutor juramentado.
Cabe ao CEE decidir sobre a Equivalência de Estudos ou de curso que não
tenha similar no Sistema de Ensino no Brasil.
A este Estabelecimento de ensino, tendo realizada a Equivalência ou
Revalidação de Estudos, compete a emissão da respectiva documentação resultante
dos mesmos.
Efetuada a Revalidação ou declarada a Equivalência, o ato pertinente será
registrado no órgão competente e os resultados a integrar a documentação do
aluno.
O aluno que tenha iniciado seus estudos no Brasil, transferindo-se para o
exterior, em seu retorno, deverá ajustar-se ao Sistema Brasileiro quanto à
integralização do currículo e duração do Ensino Fundamental.
22.14.Da Regularizaçãode Vida Escolar:
Deve ser montado processo de Regularização de Vida Escolar, que
procederá à verificação necessária, no caso de denúncia ou suspeita de
irregularidade na vida escolar do aluno matriculado neste Estabelecimento de
Ensino.
108
Uma vez assegurado o direito de ampla defesa aos implicados e confirmada a
irregularidade, serão impostas aos responsáveis as sanções cabíveis.
Cabe ao CEE, salvo nos casos expressamente delegados à SEED,
determinar a forma de Regularização de Vida Escolar.
Comprovado o dolo por parte do aluno ou seu responsável, devem ser
declaradas nulas, para todos os efeitos, as séries cursadas a partir da irregularidade,
sem prejuízo de outras conseqüências legais.
Provada culpa ou dolo por parte da Direção deste Estabelecimento, devem
ser impostas aos responsáveis, de acordo com a natureza da infração, as sanções
previstas na legislação.
O ato de Regularização e os resultados finais do processo devem constar no
Histórico Escolar e no Relatório Final deste Estabelecimento.
A expedição do certificado assinado pelo Diretor e Secretário deste
Estabelecimento será revestido das garantias oficiais.
A Regularização de Vida Escolar será feita em Estabelecimento reconhecido
que oferte o mesmo curso ou habilitação, indicado pelo NRE.
22.15.Da Regularizaçãodo Ensino Fundamental:
O processo de Regularização de Vida Escolar é de responsabilidade do
Diretor deste Estabelecimento, sob a supervisão do NRE.
O Diretor, constatada a irregularidade, dará imediatamente ciência ao NRE.
109
O NRE instaurará o processo pedagógico e administrativo, desde a
comunicação do fato até a sua conclusão.
Ao NRE cabe a emissão do Ato de Regularização.
Na transferência com irregularidade, cabe à Direção que detiver a Matrícula
do aluno, o processo de Regularização de Vida Escolar, assim como, ao seu final,
conferir ao ato decorrente as características de autenticidade previstas na legislação
pertinentes.
Os alunos que comprovarem a conclusão da 5ª série do Ensino Fundamental
e tenham cursado de 1ª a 4ª série pela Lei 4024/61, devem ter seus estudos
convalidados desde que comprovem, mediante a apresentação de documento, sua
passagem por um Estabelecimento de Ensino.
No Ensino Fundamental, da 1ª a 8ª séries, a Regularização de Vida Escolar
deve ser desenvolvida mediante um programa Especial de Regularização de vida
Escolar.
O programa Especial de Regularização de Vida Escolar, aplicado em cada
caso, constitui-se de um conjunto de atividades adequadas à situação de
irregularidade.
Nas séries de 5ª a 8ª, o Programa de Regularização de Vida Escolar deve ser
estabelecido por uma comissão integrada por Professores e pela Equipe TécnicoPedagógica deste Estabelecimento.
Programa Especial de Regularização de Vida Escolar deve ser precedido de
avaliação diagnostica para indicar a real situação de aprendizagem do aluno.
O Programa Especial de Regularização de Vida Escolar não coincidirá com o
horário de aula do aluno.
110
A avaliação final de Programa Especial de Regularização de Vida Escolar
deve possibilitar a superação das dificuldades constadas na avaliação diagnostica.
No caso de irregularidade detectada após o encerramento do Curso, o aluno
deve ser convocado para Exames Especiais a serem feitos neste Estabelecimento
de Ensino, sob a supervisão do NRE.
No caso de não haver possibilidade de serem efetuadas os Exames Especiais
neste Estabelecimento de ensino, deverá ser credenciado pelo NRE, o
Estabelecimento de Ensino devidamente reconhecido.
Em nenhuma hipótese a Regularização de Vida Escolar deve acarretar ônus
financeiro para o aluno.
No caso de insucesso nos Exames Especiais, o aluno poderá requerer nova
oportunidade decorridos, no mínimo, 60 (sessenta) dias a partir da publicação dos
resultados.
É de competência exclusiva do CEE, a regularização de vida escolar no caso
de:
I - documentos escolares com suspeita de falsificação;
II - aluno proveniente de estabelecimento não autorizado.
É vedada a Regularização de Vida Escolar no caso de:
I - documentos escolares com falsificação comprovada;
II - aluno considerado ouvinte;
III - situação que caracterize aceleração de estudos, quando esta não
for prevista pela legislação;
IV - aluno proveniente de Estabelecimento não autorizado.
111
O ato de regularização e os resultados finais do processo deverão constar do
Histórico Escolar e do Relatório Final do Estabelecimento.
Este Estabelecimento de Ensino, ao receber a Transferência do aluno, em
qualquer época do ano, deverá respeitar a forma de avaliação feita pelo
Estabelecimento de origem, com as notas e menções ou descrições das atividades
escolares, não podendo, em nenhuma hipótese, retornar o aluno às séries
anteriores.
Nos casos de Transferência de alunos retidos na Escola de origem, em
Educação Física, Educação Artística, Ensino Religioso e Programas de Saúde ou
outros componentes curriculares que exijam para a promoção apenas a apuração de
assiduidade, os mesmos podem ser matriculados na série subseqüente àquela
cursada na Escola de origem.
112
23. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 5ªÀ 8ªSÉRIE:
Comprovado em qualquer tempo o uso de meios fraudulentos para obtenção
de benefícios legais, ou existência de infringência às determinações legais, todos os
atos escolares praticados pelo favorecido serão nulos para qualquer fim de direito.
Não será admitida a figura do aluno ouvinte.
Os casos omissos serão resolvidos pelo CEE, bem como os recursos que,
eventualmente, venham a ser interpostos.
Os pedidos de recursos ao CEE deverão ser encaminhados por intermédio
dos órgãos próprios da SEED, não podendo ser denegado o seu andamento.
113
24. NORMAS DE CONVIVÊNCIA:
A Escola deve ser o centro da comunidade para ela deverão convergir
todos os empreendimentos e dela partir o impulso de melhoria social, para que isso
ocorra, torna-se necessário que a o diretor, professores, equipe pedagógica,
administrativa e serviços gerais , conheçam , participem e respeitem o Projeto
Político Pedagógico, pois todos fazem parte da escola que funciona com este
trabalho, e para ser realizado a contento é que os objetivos, as finalidades e as
expectativas em consonância com a função desempenhada por cada um, criará
condições para que venham a colaborar na obra da educação.
O diálogo devem ser constantes entre direção e todos os membros da
escola, para que alunos e pais tenham confiança na escola e participem de sua
ações em prol da preservação e o progresso da comunidade.
46. O Diretor:
As atuais exigências do mundo hodierno, requer que o diretor de escola tenha
preparação pedagógica adequada, com base em cursos especiais em que sejam
tratados os problemas da escola.
Um diretor tem de estar a par dos problemas de educação referentes a todos os
níveis de ensino porque, representando uma escola, uma unidade educacional, ela,
praticamente, se articula com todos as demais escolas, e sobre ela se refletem
direta ou indiretamente, todos aqueles problemas.
114
Não se compreende um diretor que não tenha confiança na ação da escola, não
aludimos à sua escola, em particular, pois esta, por circunstâncias várias poderia
fracassar . Referimo-nos à ação da escola em sentido geral, como sinônimo de
educação. Esta confiança deveria traduzir-se em fé na educação, pois é
fundamental esta crença, por parte do diretor, a fim de dinamizar toda a escola e
dar-lhe um cunho de autenticidade.
O diretor deve ter uma liderança democrática. Esta forma de liderança, é a que
conduz no sentido de satisfação das necessidades e aspirações dos liderados,
tendo em vista o bem comum. É a que congrega esforços, distribui estímulos,
harmoniza e dinamiza vontades para realizações coletivas. Assim, o diretor tem de
ser um líder democrático, a fim de harmonizar alunos, professores, pais e
comunidade, para que trabalhem juntos considerando os mesmos interesses e os
mesmos objetivos. O diretor não deve procurar aparecer; deve fazer aparecer os
seus dirigidos. A função do diretor não é mandar, propriamente, mas suscitar
vontades, criar condições para que todos queiram colaborar na obra da educação.
O diretor deve tornar-se amigo dos professores, conversar com eles o mais possível,
para sentir os problemas que os afligem, tendo em vista auxiliá-los, na medida do
possível, a resolver os mesmos. Deve conversar com os professores, também, para
informar-se sobre o rendimento das turmas e sobre alunos que apresentam
características especiais de comportamento.
Evite o diretor a formação do clássico grupo de professores, tão conhecido em todas
as escolas — o grupo que está sempre a favor do diretor — uma vez que este
determina a formação de outro, o grupo que está sempre contra o diretor... O diretor
deve evitar os “conselheiros”; deve, sim, fazer que todos participem na direção,
115
dando opiniões, sugerindo, criticando, buscando a melhoria da escola. Assim, se
possível, que todos sejam conselheiros...
As medidas gerais da vida da escola devem ser tomadas em conjunto, com todos os
professores, de sorte que eles se sintam responsáveis pelas mesmas.
Estabeleça o diretor o bom hábito de convocar reuniões pedagógicas, pelo menos
uma por mês. Mas que sejam reuniões pedagógicas de verdade e tratem, realmente,
de problemas de educação, da escola.
Na primeira reunião pedagógica do ano deve ser encarecida a necessidade de os
professores apresentarem os seus planejamentos iniciais de curso, como um
apanhado geral do que o professor julga possível realizar durante o ano letivo.
É necessário habituar o professor a apresentar o seu plano de curso. É interessante
que sejam apresentados planejamentos semestrais, para facilitar, ao diretor, o
acompanhamento das atividades dos professores.
Prática bastante interessante e útil é fazer constar, em cada reunião, a exposição,
por parte de um professor, dos objetivos de ensino da sua disciplina, bem como a
participação da mesma na formação de seus alunos, segundo o nível da escola.
Com esta prática, vão os professores tomando conhecimento da importância das
outras disciplinas e da necessidade de entrosamento das ditas na tarefa comum de
educar as criaturas que lhes são confiadas.
Assim, aos poucos, todos os professores irão situando-se nas funções que têm de
desempenhar, não exagerando ou subestimando a importância da sua disciplina, no
conjunto de ação da sua escola.
116
Poder-se-ia sugerir, nestas reuniões, que se iniciassem planejamentos globais da
escola e de disciplinas afins, tendendo, aos poucos, para uma interdependência de
planejamento de todas as disciplinas.
Planejamentos em conjunto, de disciplina afins, representariam, já, grande passo, no
sentido de racional e exeqüível planejamento de ensino da escola.
Todo diretor deveria perguntar, a si mesmo, se está mantendo contatos suficientes
com seus alunos; se tem mantido isolado, em sua diretoria, ou se tem estado
ausente da escola, tratando de assuntos outros que não sejam da própria escola.
Impõe-se ao diretor forjar oportunidades para estar junto dos alunos, conversar com
eles, em grupo ou separadamente, a fim de se inteirar dos problemas deles e da
escola. O tratamento dispensado ao aluno deve ser de camaradagem e de respeito.
Que bom se o aluno reconhecesse em seu diretor uma autoridade e um amigo, e o
fosse procurar em horas de dificuldades!
Deveria desaparecer aquela figura de diretor todo posudo, que recebe os alunos aos
berros, e por isso mesmo todos fogem dele ou que, a toda hora, está pronto a dizer,
a fazer alarde dos seus poderes, da sua força, da sua autoridade...
A intimidação não orienta; desorienta!
Que todo aluno tenha coragem e encontre oportunidade de falar, livremente, diante
do seu diretor. Que traga este a marca da confiança, sem vaidades nem
prepotências. Que traga o indício da justiça, para impor (agora, sim, impor) confiança
a todos.
O diretor, diante de um aluno, o menos comportado, o mais difícil de todos, deve
olhá-lo como aquele que mais precisa de sua ajuda, e, ao invés de estar interessado
117
em punir, deve ficar preocupado em encontrar uma forma de recuperá-lo, de
proporcionar-lhe oportunidade para que se realize como pessoa e como cidadão.
O diretor deve estar sempre à disposição de seus alunos, no instante mesmo que
precisem dele, sejam quais forem os outros afazeres.
Não permita, nunca, que outros indiquem ou estabeleçam punições que devem ser
por ele sancionadas. Que as punições, quando necessárias, sejam fruto de
ponderação e de equilíbrio, fazendo sentir ao aluno que é justa a medida que está
tomando.
Esteja atento o diretor a possíveis manifestações de sadismo que possam eclodir
sobre o aluno, por parte de professores, funcionários e mesmo colegas. Estas
ocorrências são bem mais freqüentes do que se pode imaginar.
Cabe ao diretor acompanhar o trabalho dos seus professores, assistindo,
seguidamente, às suas aulas, inteirando-se de exigências para com os alunos,
apreciando e incentivando iniciativas.
É importante que o diretor aprecie e incentive as iniciativas dos professores, e
procure ressaltar e elogiar o esforço e os resultados excepcionais.
Boa prática é a de o diretor, todos os dias, manter uma conversa, nem que seja de
poucos minutos, com os alunos, em forma de relato vivo sobre a vida diária da
escola, o que nela se passa, avisos, convites, ocorrências, elogios etc. Estas
conversas podem tender para o diálogo
Mantenha o diretor a sua escola fora das lutas político-partidário. Ele próprio deve
ser discretíssimo em suas manifestações e em suas atitudes desta natureza.
Deveria, mesmo, fazer com que assuntos de política partidária não fossem
discutidos ou tratados pelos professores.
118
Deve, sim, a escola formar, politicamente; mas sem se envolver nas disputas de
partidos ou de candidatos.
É obrigação do diretor conservar a escola fora das explorações políticas e não
permitir que ela venha a ser veículo de propaganda para quem quer que seja, com
finalidades eleitoreiras. É lastimável ver como certas escolas se atrelam a partidos
políticos, perseguindo magras subvenções...
Agora, assunto muito sério para o diretor!
Que não queira transformar a escola em setor de exercício da sua vontade ou de
seus caprichos, como autêntico ditador. É preciso não identificar vontade e
interesses da pessoa do diretor com os do diretor. Em outras palavras, não
identificar a pessoa do diretor com a escola.
Os interesses da escola são sempre públicos.
Assim sendo, na escola particular ou estatal, os interesses do diretor com relação a
ela só podem ser em termos de interesse público. Erra o diretor que transforma a
sua escola em propriedade particular, quanto ao exercício da sua vontade e dos
seus interesses.
Ao diretor, como administrador, compete procurar descentralizar, o mais possível, os
serviços da escola. Ele não deve ser um monopolizador de todas as atividades. Não
deve ser o insubstituível, no despacho e arrumação de papéis. Deve distribuir os
trabalhos de administração e secretaria entre seus auxiliares e fazer rodízio de
trabalho entre eles, de modo a desaparecer a figura do insubstituível, daquele que,
quando falta, é mal para a escola, porque é o único que entende disto ou daquilo.
119
Descentralizando, o diretor disporá de mais tempo para pensar nos problemas da
escola, bem como para entrar em contato com alunos, professores, funcionários,
pais de alunos e entidades sociais.
Descentralizando, poderá o diretor habituar a escola com a sua presença, fazendo
que seja abolida a célebre referência, cochichada por todos os cantos, quando ele
põe o nariz fora da diretoria: “Cuidado, o diretor vem aí”, isto entre os alunos,
professores e demais pessoas que convivem na escola...
O diretor tem obrigação de estar presente em toda a escola, deixando de ser a figura
repressiva para tornar-se a figura assistencial por excelência.
O diretor deve fazer o possível para eliminar, no aluno, o temor de ser mandado à
diretoria. Sabemos muito bem o valor negativo que tem, em nossos dias, o fato de o
aluno ir à diretoria... Pelo contrário, o ir à diretoria deveria ser meritório, uma vez que
o aluno vai conversar e tratar assuntos com o seu diretor!
Jamais o diretor deve punir sem estar realmente inteirado dos fatos. Assim mesmo,
não punir, nunca, friamente. Que o diretor entre em contato com o aluno faltoso, que
lhe fale como pai, como amigo, como autêntico diretor. E, diríamos mesmo, só punir
quando o aluno estiver convencido de que precisa ser punido. Mas não esquecer:
amparar na própria punição.
Punir e desamparar é pior do que não punir.
Pense o diretor no planejamento das atividades da escola, inclusive as provas
mensais e parciais, a fim de que sejam distribuídas de forma racional e melhor se
ajustem às condições dos alunos.
Deve o diretor, continuamente, procurar melhorar as condições materiais da escola,
tendo em vista torná-la cada vez mais cômoda, higiênica e funcional. Não devem ser
120
esquecidas as necessidades dos alunos quanto à água potável, às condições das
instalações sanitárias, à limpeza dos pátios, à ventilação das salas de aula, à
luminosidade e limpeza das mesmas.
Todos os excessos quanto à limpeza, isto é, quanto à sujeita em demasia, pelas
dependências da escola, por culpa dos alunos, devem recair sobre os próprios
alunos, de modo que eles mesmos providenciem as devidas medidas de limpeza
etc., isto sem discussões, nem brigas, tão-só fazendo-os responder pelos seus
atos...
É imperativo o diretor estimular e prestigiar as atividades extra-classe, pois estas
representam caminho seguro para a escola ganhar dimensão na sua ação
educadora.
É dever do diretor estar a par do que se passa dentro e fora da escola. Deve estar a
par de toda a vida escolar, não pelo espírito de bisbilhotice, mas para estar em
condições de agir, conscientemente, nas ocorrências escolares de todas as horas.
Deve estar a par do que se passa fora da escola, a fim de orientar a mesma no
sentido de preservá-la de certos acontecimentos, de articulá-la com outros e de
aproveitar-se de todos eles como casos concretos da vida social, para os quais a
escola tem de preparar seus alunos.
E, para finalizar, o diretor tem o dever de estar sempre disponível para os seus
alunos, em todos os momentos em que eles precisarem dele.
121
47.A Escola e a Sociedade:
Escola e sociedade têm sido dois termos divorciados, sendo que um teima em não
tomar conhecimento do outro.
Não se pode falar qual dos dois é fundamental, uma vez que se interdependem, não
podendo subsistir um sem o outro.
A sociedade moderna, com a sua complexa estrutura, não poderia sobreviver sem
que a escola lhe fornecesse pessoal habilitado para sustentá-la. A escola, por sua
vez, com suas finalidades e organização atuais, não teria razão de ser, se, não fosse
para atender às necessidades sociais.
Um aspecto ressalta, evidente: a educação não é obrigação exclusiva da escola.
Não é só a escola que tem de se preocupar com a educação, mas todas as
instituições, toda a sociedade!
Não há exagero em frisar que a sociedade não teria continuidade se não fosse a
educação. Não haveria substituição do elemento humano para dar continuidade e
vitalizar as próprias instituições.
Assim, a educação não é somente obrigação da escola, mas, também, de todas as
instituições sociais, mesmo daquelas que se julgam mais afastadas das lides
educacionais.
É desta verdade que os responsáveis de todas as instituições deveriam convencerse, para não deixarem a escola sozinha, isolada, na imensa tarefa de educar
gerações imaturas, porquanto é da sua ação que decorrem a preservação e o
progresso da sociedade.
122
48. Os Pais e a Escola:
1
Ao entregar os filhos à escola, não devem os pais renunciar ao direito de continuar a
orientar-lhes a educação, mesmo porque a real influência da escola é mínima com
relação à da família.
2
Supor que a escola substitui os pais é atitude de “escape”, adotada por aqueles que
não desejam assumir responsabilidades na educação dos filhos. Os pais devem
reaprender a educar os filhos diante de novas exigências do mundo contemporâneo.
3
Os pais têm o direito e o dever de interferir, continuamente, no trabalho escolar da
escola, pois a missão dos professores é educar os jovens dentro da filosofia da vida
da família, sob pena de provocar-se nos jovens perigosa ambivalência nos padrões
de conduta.
4
Demorando-se os jovens apenas 1/6 do dia, durante 2/3 do ano, nos
estabelecimentos de ensino, não podem os pais esperar que os educadores tenham
influência decisiva sobre alunos que passam a maior parte do tempo em contato
com poderosas outras influências sociais. Certo ou errado, é ainda a família que
determina os padrões de conduta dos jovens.
123
5
É dever dos pais colaborar para a melhoria das condições materiais das escolas,
pois os modernos recursos de educação são caríssimos e serão seus filhos os
beneficiados com o emprego de meios mais eficientes. Enquanto o poder público
não destinar à educação da juventude a maior parcela do orçamento, cabe às
famílias prover às necessidades da escola.
6
Os educadores têm direito de receber, com toda a lealdade, minuciosas informações
da família sobre seus filhos, a fim de facilitar a tarefa de orientação de seus alunos.
É na vivência familiar que o educador encontra explicação para os tipos de reação
dos jovens.
7
O regulamento das escolas deve ser estabelecido mediante prévia consulta às
famílias a que deseja servir a instituição. Numa sociedade de classe não se pode
fugir à diversificação dos padrões de conduta.
8
Os pais têm direito de receber, continuamente, informações sobre os progressos
intelectuais de seus filhos e sobre as atitudes de ajustamento ao trabalho escolar a
fim de que não se gere uma dupla personalidade: escolar e familiar.
9
Devem os pais conhecer, previamente, o regulamento do estabelecimento onde
matriculam seus filhos e dispor-se a atendê-lo, em todas as circunstâncias. Num
124
regime pluralista, cada escola tem objetivos bem definidos que devem ser
proclamados.
10
Os pais devem exigir que as escolas propiciem as melhores oportunidades de
educação, através dos recursos mais modernos, a fim de que seus filhos
desenvolvam todas as suas aptidões. Os pais devem estar vigilantes sobre os
padrões de ensino fornecidos pela escola.
11
Os pais devem fiscalizar, permanentemente, o ambiente que os colégios oferecem a
seus filhos, tanto do ponto de vista material quanto do ponto de vista mora. A
existência de escolas deformadoras só é possível por omissão dos pais.
12
Os pais devem evitar matricular seus filhos nas escolas em que é patente o fito
comercial de lucro de seus dirigentes, para evitar grave perigo de desviar-lhes,
moralmente, a educação. Os pais que preferem escolas onde se pode comprar a
condescendência representamverdadeiro perigo social.
125
49. Os Pais e os Professores:
1
Desconhecerem os pais as pessoas que dirigem a educação de seus filhos nas
escolas á atitude de irresponsabilidade perante seus deveres de velar pelas relações
que seus filhos estabelecem fora do lar.
Pais e mestres beneficiam-se com estas relações.
2
É dever dos pais contribuir para o bem-estar e a melhoria das condições de vida dos
professores que dirigem a educação de seus filhos nas escolas, pois não se pode
esperar atitudes saudáveis de pessoas em contínuas dificuldades econômicas. Os
professores, em geral, são pessimamente remunerados apesar de educarem
crianças milionárias. As crianças logo percebem estas diferenças, tratando os
professores como serviçais de suas famílias.
3
A função de educar deve ser prestigiada, socialmente, para que adquira a escola,
aos olhos da juventude, poderosa força orientadora. Os pais devem prestigiar os
mestres de seus filhos.
4
Os pais que não estão, intelectualmente, preparados para dirigir a educação de seus
filhos devem valer-se, continuamente, dos conselhos dos educadores. Os
comerciantes e industriais... devem admitir que não são especialistas em pedagogia.
126
5
Os pais devem exigir que os professores de seus filhos sejam altamente
credenciados, tanto do ponto de vista profissional quanto do ponto de vista moral.
Mas não esquecer que a função de magistério é altamente desprestigiada pela
sociedade.
6
Devem os pais contribuir para facilitar o aperfeiçoamento intelectual e técnico dos
professores, com o que se beneficiarão seus filhos, nas escolas. Os pais deveriam
manter um fundo de aperfeiçoamento do magistério.
7
A ação dos pais e dos professores, visando ao mesmo fim — a educação dos
jovens, — deve ser planejada conjuntamente. Os pais devem aceitar a orientação
dos especialistas.
8
Devem os pais estabelecer relações familiares com os professores de seus filhos,
para que eles sintam que a família delegou-lhes, realmente, poderes para educá-los.
Os pais devem vir às escolas e os professores devem freqüentar os lares.
9
Devem os pais evitar supor que o educador de seus filhos, nas escolas, é
exclusivamente o Diretor do estabelecimento, uma vez que com os professores e os
alunos estão em permanente contato.
10
Devem os pais velar para que seus filhos não fiquem em contato, nas escolas, com
auxiliares sem nenhum preparo para a tarefa educativa, uma vez que se verifica
127
forte influência destes elementos sobre as atitudes dos jovens. Por vezes, pessoas
assim têm profunda influência sobre os adolescentes.
11
Sem pretender dar sempre razão a uns ou a outros, devem os pais procurar explicar
certas atitudes dos professores ou de seus filhos, por vezes incompreensíveis a uma
das partes, a fim de que reine sempre mútua compreensão no trabalho educativo.
Lembrar que os objetivos das duas partes é educar os jovens.
12
Devem os pais exigir que os professores mantenham seus filhos razoavelmente
ocupados com tarefas extra-classe para compensar o tempo diminuto que os alunos
permanecerem na escola. O tempo parcial da escola é insuficiente para conduzir os
trabalhos escolares.
50. Os Pais e os Alunos:
1
Os adolescente têm direito a possuir no lar condições favoráveis ao estudo, tanto
pelo prestígio que os familiares dêem às atividades escolares, quando pela criação
de clima propício ao trabalho intelectual. Os jovens demonstram na escola o tipo de
vida familiar que possuem.
2
Os jovens têm direito ao material indispensável ao trabalho escolar, bem como às
fontes gerais de pesquisa e estudo como instrumento, dicionários, obras gerais e
128
publicações especializadas. Grande percentagem de jovens não dispõe deste
material.
3
Os pais devem acompanhar os progressos escolares dos filhos não como fiscais,
mas como estimuladores dos resultados alcançados, diariamente. Não devem fazer
da escola uma rinha em que se discutam classificações.
4
O interesse que os pais demonstram pelos progressos escolares dos filhos é para
eles motivo de justo orgulho e o melhor estímulo que se lhes pode dar. Os pais
devem conversar com os filhos sobre as ocorrências escolares.
5
O contato permanente dos pais com a escola dá aos alunos a convicção de que há
perfeita harmonia entre o lar e a escola em torno dos trabalhos escolares. Os pais
que não têm tempo para isto não deviam ter filhos.
6
os pais devem acostumar-se a premiar os filhos com livros, obras de divulgação,
enciclopédias, obras de consulta e de divertimento intelectual. Existe hoje vasta
bibliografia suplementar das atividades didáticas comuns.
7
Devem os pais determinar, em casa, lugar reservado para os filhos estudarem e
abster-se de fiscalizar, acintosamente, seus objetivos e livros de uso pessoal,
respeitando a natural tendência do adolescente para subtrair à família seus projetos
de vida, suas coleções e suas produções intelectuais. Violar o segredo e a
intimidade é um ato de desrespeito à pessoa humana.
129
8
Devem os pais aceitar que os filhos adolescentes têm natural tendência para viver
por si próprios, facilitando, gradualmente, este processo de “independização”. Os
pais devem estimular as amizades entre os adolescentes.
9
Devem os pais criar condições para a incorporação dos filhos adolescentes ao
círculo dos adultos, fazendo-os participar, gradativamente, nas decisões tomadas
pela família. Não devem haver atividades de adultos proibidas aos jovens.
10
Devem os pais velar pela freqüência integral dos filhos à escola, evitando que, por
motivos de ordem familiar, faltem às aulas ou sejam impontuais. As faltas
desorganizam profundamente a vida escolar.
11
Os filhos têm direito a que os pais examinem, desapaixonadamente, seus problemas
pessoais e os conflitos surgidos nas relações escolares. Os problemas não devem
ter solução padronizada.
12
Devem os pais acompanhar os trabalhos escolares dos filhos e velar para que
tenham eles, em perfeita ordem e em dia, as obrigações escolares, informando-se,
minuciosamente, dos métodos de trabalho de cada professor. Mas não devem
poupar os filhos das tarefas comuns a todos os jovens.
13
Sem que tenha caráter absolutamente rígido, devem os pais estabelecer um roteiro
de horário para as tarefas escolares dos filhos no lar, de modo a criar nele hábitos
130
regulares de trabalho. Este horário não deve parecer um castigo, mas um direito
elementar do membro da comunidade familiar.
51. Os Professores e os Alunos:
1
Ter prestígio entre os alunos: estes só imitam e obedecem a quem admiram.
O prestígio deve referir-se à capacidade intelectual: não se transfere o prestígio de
uma área para outra. O prestígio social ou político nada significa como estímulo aos
alunos.
2
Entusiasmar os alunos pelo trabalho que está sendo realizado; eles
carregarão até pedra se o professor souber entusiasmá-los. Daí a importância
didática da capacidade de dramatização do professor.
3
Elogiar tudo que for elogiável. O elogio é uma prova de que o aluno está
tendo bom êxito. Todos nós queremos ter bom êxito, isto é, auto-realização, autoafirmação. Em vez de destacar erros, o professor deve destacar acertos: o êxito
dinamiza o psiquismo.
4
Considerar o êxito
do aluno como a comprovação da capacidade do
professor. Uma turma que fracassa teve um mau professor. Um menino mal-
131
educado teve uma família incompetente. A especialidade do professor é saber levar
o aluno a aprender.
5
Reconhecer que uma classe é um arquipélago de grupos naturais. Não são
um grupo de indivíduos independentes. Não impedir a atividade natural dos grupos,
mas usá-la para o trabalho didático (equipes de estudo).
6
Não esquecer que é professor de todos. Estar sempre atento a todos os
alunos: que diria você de um médico que deixasse uma parte da enfermaria sem
assistência? Não mostrar preferências por determinados alunos. Fazer contato
direto com todos.
7
Não aproveitar-se dos alunos para “projetar” sua própria personalidade.
Importante na classe são os alunos. Só um professor anormal utiliza a classe para
dar razão a narcisismo doentio. Fazer “discursos” na classe é uma das formas
características mais usadas para esta projeção neurótica. O professor deve escolher
para si um discreto recanto da classe de onde observa e incentiva.
8
Cuidar dos fracos: os fortes cuidarão de si próprios. Quem está doente é que
precisa de médico... Identifique os que têm maiores dificuldades, para ajudá-los,
como o médico atende primeiro aos doentes mais graves.
9
Usar os bons alunos para auxiliar os fracos: quem melhor ensina é quem
acaba de aprender. Ensinando, os melhores ficarão cada vez melhores.
132
10
Fazer os alunos discutirem suas opiniões: o “magister dixit” é coisa
superada. A crença deve vir da evidência e não da autoridade, salvo no campo
religioso. Criar nos alunos o senso crítico. Na vida precisará muito disto. Muita vez,
dê a impressão de que não sabe, solicitando ao aluno que o ajude, pesquisando.
25. GESTÃO DA INFRA-ESTRUTURA FÍSICA:
O grande problema da Escola Estadual de Vila Ajambi é o reduzido espaço
físico, o qual é incompatível com o elevado número de alunos. O problema se
agrava nas épocas de chuva, pois não existe um pátio coberto para abrigar os
alunos. A única solução para resolver este problema é colocar uma cobertura na
quadra de esportes. Acreditamos que esta melhoria iria assegurar um ambiente mais
propício para a aprendizagem e garantir a realização de eventos da Escola e da
comunidade.
No final do período letivo é realizado uma reunião com os pais de alunos, na
qual a Direção e a APM prestam contas à comunidade e repassam os informes
referentes ao ano letivo em curso e aquele que está por vir. Sempre aproveitamos a
oportunidade para solicitar o auxílio dos pais e dos alunos para tentar reparar os
danos ao patrimônio da Escola.
133
26. GESTÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS:
O objetivo desta e certamente de qualquer outra instituição de ensino é dar
ao aluno uma educação de qualidade, procurando melhorar as condições físicas e
pedagógicas da Escola.
No presente momento nossa meta é cobrir a quadra de esportes. Vamos
procurar firmar uma parceria entre o Estado, Escola e Comunidade, para a
concretização de nosso projeto.
A Escola promoverá festas, bingos, bazares visando cumprir a cota que lhe
for destinada.
A Direção e a APM farão reuniões periódicas e estarão prestando contas à
Comunidade dos recursos financeiros angariados pelos eventos promovidos. As
verbas liberadas pelos órgãos públicos serão fiscalizadas pela análise das
prestações enviadas ao Tribunal de Contas do Estado.
134
27. SUPERVISÃO / ORIENTAÇÃO:
27.1.RelacionamentoentreProfessores, Diretor,Supervisores, Orientador,
Alunos Pais e Secretaria:
Nossa escola é democrática existe um ambiente de cooperação entre todos
os funcionários. Partimos do princípio de respeito mútuo, todas as ações a serem
tomadas são decididas em reuniões com a participação de todos.
O Diretor é uma pessoa democrática, responsável, cumpridor do seu dever,
delega funções, propicia um ambiente adequado para que as funções se realizem da
melhor forma possível, sempre contribuindo para que os objetivos e expectativas
sejam totalmente atingidas. Possui um senso de liderança, não mede esforços para
manter a harmonia ente professores, pais, alunos e funcionários. Sempre está
disposto ao diálogo, incentivando e elogiando as iniciativas de todos.
A Supervisão mantém um relacionamento harmonioso com professores,
alunos, funcionários e pais, com democracia consegue com que cada cumpra com
seus deveres, sem nunca deixar de respeitar seus diretos. É feito reuniões
pedagógicas no mínimo uma por bimestre, onde são feitas troca de experiência
entre os professores comparando rendimento de cada disciplina, analisando o que
deu certo e o que precisa ser mudado. O papel da supervisão é manter todos os
professores informados a respeito dos rendimentos, ajudá-los a tomar iniciativas de
mudanças, proporcionar um ambiente de trabalho tranqüilo, produtivo, visando a
melhora do aprendizado do aluno.
135
A Orientadora entrará em sala de aula para conhecer o aluno no grupo em
que ele está inserido, com isso terá conhecimento das necessidades a serem
trabalhadas em cada turma.
Fará dinâmicas de grupo, onde serão detectados a auto-estima do aluno.
Depois do levantamento de dados trabalhará em cima das reais necessidades de
cada um, fazendo trabalhos em grupo ou atendendo o aluno individualmente.
Através do diálogo com professores, levantará dados sobre o aluno e poderá
fazer a medição entre professores, pais e alunos. Cabe a orientadora participar dos
Conselhos de Classe, ajudar no processo de recuperação dos educandos.
A orientadora fará encaminhamentos de alunos para lugares especializados
quando necessário. A orientadora com a equipe técnica pedagógica e professores
promoverá atividades
pedagógicas
integradas,
contínuas,
progressivas
e
harmônicas, que concorram para o desenvolvimento integral do educando;
oferecendo oportunidades para que o educando desenvolva o respeito para consigo
mesmo, o outro, as autoridades constituídas, o Estado e a família e os diferentes
grupos sociais e étnicos.
27.2.A Escola e a Comunidade:
1. Do ponto de vista sociológico, a função da escola é dúplice:
2. Transmitir às novas gerações o acervo cultural do grupo.
3. Promover pelo estudo do meio e das técnicas a mudança social.
136
4. Num e noutro caso, não pode a escola dissociar-se do meio em que está
inserido, sob pena de não cumprir sua missão. Sem este contato, não
contaria:
5. Com as vivências que mantenhama tradição.
6. Com os elementos mesológicos sobre os quais tente a mudança.
7. A função histórica da escola é preparar o indivíduo para participar da construção
social.
8. A escola atual perdeu seu sentido funcional, para não dizer pragmático. Raro o
professor capaz de dizer aos alunos por que se lhes exige tal esforço. Não
tem objetivo: tem um currículo.
9. A escola atual é esforço sem motivação: nada ali tem objetivo claro e capaz de
entusiasmar ou ao menos interessar o aluno. Funciona mediante sistema de
coação. O aluno, ao transpor seus umbrais, tem como que aberto um parêntese
na vida que ficou lá fora.
27.3.A Comunidadedeverávir a escola:
a) Cada membro da comunidade, além da responsabilidade pessoal e social, tem
compromisso com as novas gerações. A escola deve ser o receptáculo da
experiência social.
b) Os líderes da comunidade deveriam estar, permanentemente, em contato com
as escolas, transmitindo experiências e propondo reformulação dos
programas.
137
c) A comunidade deveria funcionar como rádio-sonda em busca de experiências
novas, para trazê-las para a escola.
d) Todo aluno deveria estagiar durante algum tempo em alguma atividade produtiva
existente no meio social onde a escola está inserida. Sabe-se que quanto
mais cedo os jovens entrarem em contato com o trabalho, mais cedo ganham
o senso de responsabilidade.
e) A própria comunidade deverá ser o laboratório de escola, pois desta forma a
teoria se confrontaria com a prática.
27.4.A Escola como centro da comunidade:
A escola deve ser o centro da comunidade. Para ela deverão convergir todos
os empreendimentos e dela partir o impulso de melhoria social. Para isto, deverão:
a) centralizar as comemorações cívicas da comunidade.
b) pesquisar e manter vivo o folclore regional.
c) abrir a biblioteca para uso da comunidade.
d) promover a vida social e recreativa do meio.
e) tomar iniciativa de campanhas para o bem da comunidade.
f) constituir-se em centro de atividade esportiva e recreativa da juventude.
138
27.5.A escola como instituição da comunidade:
Muitas escola funcionam com verdadeiros quistos sociais, sem nenhuma
ligação com o meio onde estão inseridas. É necessário que a comunidade se
convença de que a escola lhe pertence e portanto são responsáveis pelo padrão de
funcionamento da instituição. Para tanto é necessário:
a) Criar um Conselho de Educação na localidade, responsável pela
manutenção e aperfeiçoamento da escola.
b) Fazer o Regimento da escola ser discutido e aprovado pela comunidade.
c) Fazer funcionar a Associação de Pais e Mestres.
d) Fazer os alunos participarem da conservação das várias repartições da
escola através de equipes para cada setor.
27.6.Atividadeescolar em geral:
27.6.1.Atividadesque envolvema comunidade:
λ Nenhum processo de ensino e aprendizagem consegue obter êxito se caminhar
sozinho.
λ Procuramos fazer a integração escola, pais, comunidade, filhos através de:
λ Reunião no início do ano com os pais para informar sobre a filosofia da escola,
como será desenvolvido o trabalho educacional, ressaltar a importância da
participação dos mesmos no processo ensino e aprendizagem de seus filhos.
139
λ Palestras educativas com temas vão ao encontro às necessidades da
comunidade, drogas, gravidez precoce, meio ambiente, relacionamento
familiar, doenças sexualmente transmissíveis, trabalhos sobre prevenção de
doenças, como: AIDS, câncer de mama, anti-tabagismo, utilização dos
recursos naturais.
λ Eventos nas datas comemorativas.
λ Homenagens às mães, com a participação da comunidade, pais e alunos,
professores. Com apresentações musicais, mensagens, peças teatrais,
brincadeiras, sorteios. O papel da mãe como a primeira educadora de seus
filhos.
λ Clube das mães: onde são discutidos, problemas disciplinares, relacionamento
pais e filhos.
λ Homenagem aos pais.
Trazer profissionais que falem sobre relacionamento pais e filhos, etapas do
desenvolvimento dos adolescentes.
Sorteios de brindes doados pelo comércio local.
Brincadeiras, peças teatrais.
27.6.2.Atividades escolares:
λ Festa do Folclore.
λ Danças, comidas típicas, lendas, concursos de: piadas, trava-língua,
provérbios.
140
λ Medicina popular, servir chás e explicar suas funções, medicinais.
λ Brincadeiras populares
λ Cantigas de roda.
λ Gincana "atividades variadas".
λ Homenagem aos estudantes
λ Peças teatrais valorizando o estudo.
λ Brincadeiras, jogos, gincana.
λ Semana da Pátria
λ Decoração de salas
λ Peças teatrais mostrando a valorização da Pátria.
λ Exposição de trabalhos mostrando o Brasil de ontem e o Brasil de hoje.
λ Feira Cultural
λ História do Município
λ Cultura
λ Economia (agricultura, indústria, comércio)
λ Curiosidades (guines, objetos)
λ Pontos turísticos do município.
λ Trabalhos artesanais (venda dos mesmos)
λ Exposição por disciplinas trabalhando a interdisciplinaridade.
λ MATEMÁTICA: surgimento do sistema capitalista, as várias formas de
representação do dinheiro no mundo até chegar ao nosso país nos dias de
hoje.
λ PORTUGUÊS: histórico do consumo, como se vestiam, como se vestem
atualmente, como eram feita as vestimentas e como são feitas hoje.
141
λ GEOGRAFIA E HISTÓRIA: resgatar a valorização do trabalho, trabalho
feminino, histórico, a discriminação, salário, trabalho feminino no Brasil e
em outros países.
λ CIÊNCIAS: tecnologia, Revolução Industrial, vantagens e desvantagens, Meio
ambiente e tecnologia.
λ ARTES: meios de comunicação dos povos antigos, surgimento da escrita,
cartazes, maquetes sobre a influência da propaganda.
λ INGLÊS: importância do Inglês como meio de trabalho, comunicação. Montar
maquete de um computador mostrando as palavras em Inglês e sua
funções. Teatro com tradução simultânea sobre profissões.
27.6.3.Projetos:
λ Meio Ambiente é Vida
λ Centro de coletas de lixos recicláveis.
λ Viveiro de mudas de árvores frutíferas para serem distribuídas à comunidade.
λ Caminhadas ecológicas de conscientização sobre o lixo e separação dos
mesmos, informação sobre o tempo de decomposição, mostrar que restos
de frutas, legumes, verduras podem ser transformados em adubos.
λ Artes Manuais
λ Trabalhos com jornais, cascas de frutas, madeira, palha de milho, pano, flores
secas.
λ Feira do Escritor
λ O escritor é você "Noite de autógrafos".
λ Poesias, acrósticos, poemas, contos crônicas.
142
λ Visita a Universidade do Meio ambiente.
λ Visita a museu egípcio, teatro
λ Palestras sobre: drogas, saúde, meio ambiente, educação sexual, cidadania
- Ética, trabalho e consumo.
Visita a asilos
Visita a idosos da comunidade e verificar se precisam de ajuda.
Trazer pessoas idosas ligadas aos alunos para falar sobre a comunidade,
como era o meio de transporte, população, costumes, meios de
comunicação, consumo.
143
27.7. Conselho de Classe / Pedagógico
Para avaliar as causas que conduzem ao fracasso escolar levamos em
consideração vários aspectos como: orgânicos, cognitivos, emocionais, sociais e
pedagógicos.
Aspectos Orgânicos
Construção das estruturas cognoscitivas se processa num ritmo diferente
entre os indivíduos normais e os portadores de algum tipo de deficiências sensoriais,
sistema nervoso, educação diferenciada por parte da família.
Aspectos Cognitivos
Abrange as estruturas do conhecimento, memória, antecipação chamados
de fatores intelectuais.
Aspectos Emocionais
Estão ligados ao desenvolvimento afetivo e sua relação com o
conhecimento e a expressão deste através da produção escolar.
Remete aos aspectos inconscientes envolvidos no ato de aprender.
O não aprender pode por exemplo expressar uma dificuldade na relação da
criança com a sua família. Daí vem a rejeição ao conhecimento a omissão e
distorção na leitura, na escrita.
144
Aspectos Pedagógicos
Estão ligados a metodologia do ensino, à avaliação, à dosagem de
informações e à estrutura da turma.
Se levarmos em conta os aspectos pedagógicos vamos desmistificar o fato
de que o fracasso escolar seja sempre do aluno ou da família. Muitas vezes, a
maneira da escola ensinar, seu modo de explicar e sua linguagem podem ser os
verdadeiros responsáveis pelo fracasso.
Após o Conhecimento das Causas que podem levar o aluno ao fracasso
Escolar é feito um diagnóstico de aluno por aluno tomando as seguintes atitudes
estimulantes para o aprender.
λ Melhorar as condições de ensino para o crescimento constante do processo
ensino aprendizagem, assim prevenir as dificuldades na produção escolar;
λ Fornecer meios dentro da escola para que os alunos possam superar as
dificuldades;
λ Atenuar ou no mínimo contribuir para não agravar os problemas de
aprendizagem nascidos ao longo da história do aluno e de sua vida
familiar;
λ Motivar os alunos para a aprendizagem através de conteúdos significativos e
compreensíveis para eles;
λ Prender a atenção e concentração dos alunos com conteúdos
essenciais ao cotidiano vivencial.
145
27.8.Direitos do Aluno:
1 Além daqueles que lhes serão outorgados por toda a legislação aplicável
constituirão tambémdireitos dos alunos:
a)Tomar conhecimento no ato da matricula, das disposições do Regimento
Interno do estabelecimento de ensino bem como do Regimento Escolar.
b) Solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento de ensino,
especialmente de supervisores, orientadores e professores.
c) Utilizar os serviços e dependências escolares de acordo com as normas
estabelecidas no Regimento Interno.
d) Tomar conhecimento por meio de boletins ou outras formas de
comunicação do seu rendimento escolar e de sua freqüência.
e) Solicitar revisão de notas por intermédio dos pais ou responsáveis.
f) Requerer transferência ou cancelamento de matriculas através dos pais ou
responsáveis.
g) Manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e
comunidade.
2
Constituirão DEVERES DO ALUNO, além daqueles previstos na legislação e
normas do ensino aplicáveis.
a) Portar todo material didático individual exigido, observando a capa, ordem
e limpeza.
b) Atender as determinações dos diversos setores do estabelecimento de
ensino, nos respectivos âmbito de competência.
146
c) Comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares.
d) Participar de todas as atividades programadas pela Escola, sejam estas
cívicas, sociais, culturais, didáticas ou esportivas.
OBS: Uma vez por mês será programada uma atividade cívica.
e) Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações
escolares.
f) Cumprir as disposições constantes no Regimento Escolar e Regimento
Interno no que lhe couber.
g) Vir para a Escola, diariamente, com o uniforme adotado e padronizado.
3 É VEDADO AOS ALUNOS:
a)Entrar e sair da sala de aula sem autorização do professor.
b) Entrar na sala de aula após o professor. O aluno deverá aguardar em sala
a troca de professores.
c) Sair da escola em horário de aula sem autorização prévia da Direção,
Orientação Educacional ou Supervisão de Ensino.
d) Deixar de assistir aula estando no estabelecimento.
e) Impedir a entrada de colegas ou incitá-los à ausência coletiva.
f) Portar ou introduzir no estabelecimento escolar arma, objetos perigosos,
substâncias químicas reagentes, materiais inflamáveis ou explosivos.
147
g) Ocupar-se durante a aula com atividades alheias às da disciplina. É
proibido mascar chiclete, balas, doces ou outras guloseimas durante as aulas
e fumar dentro do estabelecimento escolar.
h) Usar de meios fraudulentos em provas e trabalhos escolares.
i)Fazer-se acompanhar de elementos estranhos nas dependências internas
da Escola.
j) Ofender ou agredir colegas, pais ou responsáveis de colegas, professores
e funcionários da escola.
k) Promover nas imediações da Escola ou na frente dela, atividades que
configurem arruaça.
l) Causar problemas de qualquer natureza aos vizinhos da Escola.
m) Gravar nas paredes, carteiras ou qualquer parte do prédio nomes,
desenhos ou outros sinais.
n) Divulgar por qualquer meio de publicidade assuntos que envolvam direta
ou indiretamente o nome da escola, de professores ou funcionários sem
autorização da Direção.
o) Falsificar assinatura do pai, mãe ou responsável em documentos ou
comunicados.
p) Ingerir bebidas alcoólicas, fazer uso de qualquer alucinógeno nas
dependências escolares.
q) Promover jogos, excursões, coletas, listas de pedidos ou campanhas de
qualquer natureza sem a prévia autorização da Direção.
r) Participar de jogos de azar nas dependências da escola.
148
s) Retirar ou utilizar qualquer objetos ou material da Escola sem a devida
autorização.
t) Usar linguagem imprópria, praticar atos indecorosos ou portar materiais que
atentema moral e aos bons costumes.
4 DAS SANÇÕES:
Nenhum aluno será punido sem o devido processo legal, mas o não
cumprimento das normas de conduta, isto é, ato indisciplinar ou até
infracional, implicará em:
a)Advertência verbal e individualmente, por quem de direito : diretor,
orientador, supervisor, professor .
b) Após advertência verbal, persistindo a indisciplina, quem de direito
encaminhará o aluno juntamente com a Ficha de Encaminhamento ao SOE
para providências e advertência por escrito.
c) Havendo reincidência o SOE e a Direção, solicitará a presença dos pais
ou responsáveis para o contato necessário, devendo os mesmos assinarem
em termo de compromisso para tomar ciência e providências na correção do
ato indisciplinar ou infracional.
d) Se não houver melhora na conduta, o aluno será suspenso e o fato será
comunicado ao Conselho Escolar, o qual decidirá sobre as providências a
serem tomadas.
OBS : A suspensão deve ocorrer somente em conjunto com a equipe
pedagógica administrativa e conjuntamente com o professor envolvido.
149
5 DIREITOS E DEVERES DOS PAIS OU RESPONSÁVEIS:
a) Ser respeitada na condição de pai, mãe ou responsável interessado no
processo educacional desenvolvido na escola.
b) Participar das discussões da implementação da proposta pedagógica da
escola, de acordo com a legislação vigente por intermédio de seus
representantes no Conselho Escolar.
c) Sugerir aos diversos setores da escola medidas que viabilizem um melhor
funcionamento das atividades escolares.
d) Ter conhecimento efetivo das disposições contidas no Regimento Interno no
ato da matricula.
e) Ser informado sobre o Sistema de Avaliação da Escola.
f) Ser informado no decorrer do ano letivo sobre a freqüência e rendimento
escolar obtido pelo aluno sob sua responsabilidade.
g) Requerer no prazo devido o pedido de revisão de notas do aluno sob sua
responsabilidade, ou seja, 72 (setenta e duas) horas após a prova.
h) Assegurar autonomia na definição de seu representante no Conselho
Escolar.
i) Participar de associação e/ ou agremiação afins.
6 AO PAI, A MÃE OU RESPONSÁVEL, ALÉM DE OUTRAS ATRIBUIÇÕES
LEGAIS COMPETE:
a) Manter e promover relações cooperativas no ambiente escolar.
150
b) Propiciar condições para o comparecimento e permanência do aluno na
Escola.
c) Cumprir e fazer cumprir os horários e calendários escolares.
d) Respeitar os horários estabelecidos pela escola para sua comunicação com
todo o pessoal envolvido na aprendizagem de seu filho ou aluno sob sua
responsabilidade.
e) Requerer transferência ou cancelamento da matricula de seu filho ou aluno
sob sua responsabilidade.
f) Identificar-se na Secretaria da Escola para ser encaminhado, ao setor
competente.
g) Comparecer às convocações feitas pelo Serviço de Orientação Educacional,
Supervisão de Ensino, Professores e Diretor.
h) Orientar seu filho ou aluno sob sua responsabilidade quanto a hábitos de
higiene pessoal e de cuidados na conservação tanto das instalações
escolares como no uso do material escolar.
i) Cumprir as disposições contidas no Regimento Escolar e no Regimento
Interno no que lhe couber.
7 É VEDADO AO PAI, MÃE OU RESPONSÁVEL:
a) Tomar decisões individuais que venham prejudicar o processo pedagógico.
b) Entrar em sala de aula sem autorização da direção, interferindo ou
perturbando o trabalho dos professores.
a) Retirar e/ ou utilizar sem a devida permissão de órgão competente, qualquer
material pertencente à escola.
151
b) Divulgar por qualquer meio de publicidade, assuntos que envolvam direta ou
indiretamente o nome da escola, de professores ou funcionários sem a
prévia autorização da direção.
c) Promover jogos, excursões, coletas, listas de pedido ou campanhas de
qualquer natureza sem prévia autorização da direção.
d) Aplicar penalidades ao seu filho ou aluno sob sua responsabilidade no interior
da escola.
e) Expor alunos, pais ou responsáveis de alunos, professores e funcionários da
escola a situação vexatória.
8
Os pais ou responsáveis que deixarem de cumprir seus deveres ou
transgredirem as proibições contidas no Regulamento Interno ficarão sujeitos às
seguintes penalidades:
a)Advertência verbal feita pelo Diretor
b) Repreensão por escrito, feita pelo Diretor com ciência.
c) Comunicação do fato ao Conselho Escolar para adoção de medidas
cabíveis.
d) Encaminhamento ao Conselho Tutelar para a adoção de medidas cabíveis.
9 DEVERES DO PROFESSOR:
a) Assinar o ponto todos os dias.
b) No caso de falta por motivo de doença, apresentar atestado médico à Direção
da Escola – não assinar livro ponto.
152
a) O professor deverá estar sempre atento para o edital onde os avisos
permanecerão por três dias úteis e posteriormente arquivados na
Secretaria.
b) Manter sempre em dia os livros de chamada.
c) Procurar manter sempre em ordem a sala dos professores e os armários.
d) Manter sempre consigo seu apagador, pois não haverá reposição.
e) Se o aluno for excluído da sala de aula pelo professor, este deverá envia-lo
ao SOE juntamente com a “guia de encaminhamento”.
f) Se houver necessidade do professor faltar, procurar avisar com antecedência
e deixar tarefas a serem repassadas. Essas tarefas deverão ser suficientes
para cumprir toda a carga horária do dia.
OBS : Caso seja feita uma falta emergencial procurar sempre comunicar – se
com a Escola em tempo hábil para organização desta.
i)
Caberá ao professor levar ao conhecimento da Direção e Orientação o nome
do aluno cujas faltas excederam 3 dias consecutivos ou várias alternadas,
portanto faz-se necessário e chamada diária.
ii) É tarefa do professor colaborar para que os alunos cumpram as normas.
iii) Usar diariamente o guarda – pó branco.
iv) Os professores devem chegar pontualmente às aulas.
v) O professor ( a ) ao término de sua aula deverá deixar o quadro – de – giz em
condições de trabalho para o próximo professor(a).
153
28. FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICOS:
A sociedade "caminha" para um indivíduo cada vez mais independente,
auto-suficiente, o que por sua vez traz mais competitividade e menos solidariedade,
que então traz maior isolamento.
Com isso a sociedade vem deteriorando, há uma degradação funcional e
moral das famílias, com acentuados aumentos de crimes violentos, suicídios e
abuso de drogas.
Pais que enfrentam uma nova realidade na vida familiar, pressionados pela
sociedade capitalista que exige cada vez mais, com ritmo acelerado da vida não
tendo tempo disponível para acompanhar as emoções de seus filhos.
Confiantes que a babá eletrônica está cuidando da educação das crianças e
adolescentes, pais mal percebem que a maioria dos programas exibem diariamente
cenas de assédio, abuso sexual, preconceitos variados, violência, individualismo etc.
O nosso objetivo como educadores é implantar um projeto em que os
educandos possam plantar a semente da felicidade em cada lugar, a cada momento
com todas as pessoas. Ter humildade e persistência para aprender. Aprender para
crescer e ensinar o que aprende sempre, pois o conhecimento que fica restrito
apenas para si, morre com o tempo.
Só aquele que é transmitido para o maior número de pessoas é que
sobrevive e participa do processo de evolução do homem e da vida. Viver é buscar
constantemente a concretização de um mundo melhor. Pois o verdadeiro educador
não se satisfaz com o trabalho de segunda ordem, não se contenta em comunicarlhe conhecimento técnico, e sim, em incutir-lhes os princípios da verdade,
154
obediência, honra, integridade, pureza, princípios que deles farão uma força positiva
para a estabilidade e o erguimento da sociedade.
Buscaremos caminhos para construir um ensino comprometido com a
realidade comunitária visando a qualidade educativa. Buscaremos junto a
comunidade, clientela, corpo docente, um avanço para romper com o atual e criar
perspectivas futuras. Com essa integração almejamos que o educando tenha uma
visão crítica, ampla, integrada com a realidade, centrada na valorização do ser
humano.
Buscar a colaboração dos pais para preservar o patrimônio através de
conscientização, mostrar que a escola pode funcionar bem, quando todos estão
embuidos para alcançar um ideal.
Para conseguimos alcançar um ideal temos por princípios a solidariedade
humana, a valorização das experiências extra-escolar, respeitar as diferenças
individuais, dar condições ao educando para que ele aprenda a aprender tendo
finalidade o pleno desenvolvimento e a preparação para exercer cidadania e
qualificação para o trabalho.
No tratamento dos conteúdos procuramos trabalhar assuntos que
estabelecem relações com o cotidiano do educando para que o mesmo possa
utilizá-lo na prática.
Visando uma Educação plena de nossa clientela, não obstante repassarmos
informações desconexas que nada dizem a eles, sendo que na sua totalidade dizem
"O que vamos fazer com isso" ou "Onde vamos usar". Deve-se orientar nosso
Educando para a "Vida", mostrar a eles que todo saber é importante, e com ele,
cada qual fará o melhor uso que estiver no seu alcance.
155
Erroneamente, há um velho discurso "Estudar para subir na vida". Na qual
muitos nos dizem, que alguém da família não estudou e subiu na vida. Cabe-nos
nesse momento salientar que noutros tempos era possível, hoje, com a tecnologia
avançada o mercado busca sempre pessoas competentes e aptas ao trabalho, ou se
está preparada, ou fica-se parado a espera de que algo aconteça.
A Escola também fica a desejar quando tenta driblar a realidade de sua
clientela, ao dizer, ou se estuda ou vai ser "doméstica ou pedreiro etc", sabendo que
sua maioria a comunidade tem empregos humildes e que na maioria das vezes,
nossos alunos sentem-se envergonhados em dizer a profissão de seus familiares,
cabe a nós, fazer um trabalho de valorização pessoal, de auto-estima e valorização
profissional. O que seria do mundo se todos se tornassem dentistas, médicos,
advogados? Quem iria construir, dirigir e manter a iluminação pública funcionando,
etc.
Temos que mostrar ao nosso Educando que a magnitude não está no que
faz, mas como se faz.
156
29 . FINS EDUCATIVOS DA ESCOLA:
O sistema educacional brasileiro passa por uma evolução que não
representa apenas uma exigência, é um fato concreto evidenciado pelo
desenvolvimento de novas propostas pedagógicas que inovam cada vez mais. Este
processo de inovação de romper com o tradicional de repensar a prática
pedagógica, de procurar novos caminhos que levem a uma ação inovadora e eficaz,
tem sido a preocupação constante de nossos educadores.
A cada dia procuramos autores e projetos inovadores para que possamos
abrir janelas para o mundo, criando condições para que o educando participe
efetivamente da sociedade brasileira dando sua contribuição para melhorar cada vez
mais a convivência em grupo.
O êxito em qualquer coisa que empreendamos exige um objetivo definido.
Aquele que desejar alcançar o verdadeiros êxito na vida deve, conservar firmemente
em vista o alvo a ser alcançado. Procuramos levar nossos educandos a ter este
alvo, mostrando-lhes o porque e para que devemos estudar, para que possam a
cada dia irem modificando a maneira de ver o mundo tendo uma visão crítica,
inovadora para serem capazes de se saírem de qualquer situação embaraçosa em
que se encontrem. Mostrar que o mundo tem sido a nossa maior escola, que é
vivendo fazendo, praticando, questionando é que se produz o verdadeiro
conhecimento.
O educador prudente, trata seus discípulos, com integridade e procura
promover a confiança e fortalecer o sentimento de hora, ensina a criança o governo
157
de si mesma, formar um caráter íntegro e viver uma vida de utilidade para si e para
os outros.
Nós, como educadores mostramos a utilidade do ensino através de
conteúdos que são úteis aos nossos educandos conteúdos cheios de significados,
para que despertem o interesse, o compromisso e a responsabilidade com sua
própria aprendizagem. Procuramos trabalhar com temas sociais urgentes e assuntos
tratados diariamente nos jornais, rádios, televisões, apontando as necessidades de
mudanças, criticando e participando das transformações.
Sendo a escola uma instância de luta pela transformação da sociedade,
estamos entendendo que a escola é um lugar onde também, se dão as contradições
sociais que ocorrem na sociedade em que ela está inserida. Por isso ela participa
dos processos sociais, contraditórios, de reprodução e transformação tendo
habilidades para trabalhar o lado conservador e o inovador. O espaço escolar deve
ser usado na ação de transformação da sociedade, e ela que dá perspectivas e
abertura na preparação de novos caminhos da sociedade servindo de instrumento
inovador na construção de um novo futuro.
Para alcançar um padrão de qualidade, nós desenvolvemos atitudes
favoráveis a aprendizagem, valorizando a troca de experiência, curiosidades,
reconhecer as diferenças e tratá-las com sensibilidades para promover um
aprendizado eficaz.
Buscar junto a comunidade as contribuições para melhorar o processo de
integração comunidade, família, escola, visando uma educação participativa, com
cidadãos críticos capazes de modificar, melhorar a qualidade de ensino, um ensino
voltado para o ser humano, preocupado com a preparação para a vida.
158
Na Escola Estadual de Vila Ajambi, nosso trabalho principal não é fazer os
alunos se debruçarem sobre os livros didáticos, mas sim debruçarem-se sobre a
realidade, tentando entendê-la. A colocação da prática social como perspectiva para
o processo de conhecimento é importante para o professor ter consciência que seu
papel primeiro não é cumprir um programa, não é dar determinado rol de conteúdos:
antes de mais nada, seu papel é ajudar os alunos a entenderem a realidade em que
se encontram, tendo como mediação para isto os conteúdos.
Para ajudar o aluno a entender a realidade, a se posicionar, o professor
lança mão da cultura acumulada pela humanidade; diante dos desafios da realidade,
coloca o aluno em contato com este saber. O papel do professor, portanto, é ajudar
a mediação aluno - conhecimento - realidade. Estaremos atentos, diante da
preocupação de construir o conhecimento sem perder de vista a finalidade deste
conhecimento.
Segundo Petrovski, Psicologia Evolutiva a Construção do Conhecimento no
sujeito acontece da seguinte forma:
a) Condição necessária para conhecer:
b) O sujeito precisa querer, sentir necessidade.
c) O sujeito precisa ter estrutura de assimilação, precisa ter certos conhecimentos
anteriores relacionados aos novos.
d) O conhecimento novo se constrói a partir do anterior, prévio, antigo (seja para
ampliar ou negar, superado).
e) O conhecimento conceitual (em particular o científico e o filosófico) são
construídos a partir da linguagem verbal.
f) O conhecimento é estabelecido no sujeito por sua ação sobre o objeto.
159
g) Esta ação pode ser em termos motores perceptiva ou reflexiva.
h) O conhecimento não se dá de uma vez (não é linear), mas por aproximações
sucessivas (sínteses em níveis cada vez mais elevados).
i) Para poder captar as relações de constituição do objeto, o sujeito precisa
analisá-lo, o que significa dizer que deve "decompô-lo" em suas partes
constituintes. No processo de análise, o sujeito precisa ir além da aparência.
j) Diante de situações problematizadoras, o sujeito elabora hipóteses explicativas.
Observando várias teorias sobre a educação, procuraremos adotar uma
metodologia na perspectiva dialética baseado numa concepção de homem e de
conhecimento onde se entende o homem como ser ativo e de relações. Assim,
compreende-se que o conhecimento não é "transferido" ou "depositado" pelo outro
(conforme a concepção tradicional), nem é inventado pelo sujeito, mas sim
construído pelo sujeito na sua relação com os outros e com o mundo.
Significa que o conteúdo trabalhado, refletido, reelaborado, pelo aluno, para
se construir em conhecimento dele.
160
30. GRÊMIO ESTUDANTIL:
Para que a escola seja estruturada de forma a proporcionar aos alunos uma
educação de altíssima qualidade, se faz-se necessário a inserção deste alunos no
cotidiano da escola, tomando parte das ações programadas de forma a conhecer os
problemas e necessidade da mesma, objetivando realizações que proporcionem o
crescimento conjunto de todos os seus membros sob todos os aspectos.
Para que isto ocorra a contento a cada dias torna-se mais evidente a
necessidade da presença do Grêmio Estudantil o qual acontecerá observando as
seguintes normas.
46.O Grêmio tempor objetivos:
a) Congregar o corpo discente do "CIEP 476 – Santa Cruz da Serra".
b) Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos da escola.
c) Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros; assim
como contribuir na formação de sujeitos críticos da realidade e com
capacidade de intervenção.
d) Promover a cooperação entre administradores, professores, funcionários e
alunos, no trabalho escolar, buscando seu aprimoramento.
e) Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural, educacional, cívico,
desportivo e social, com entidades congêneres, assim como a filiação à
entidades gerias (municipal, estadual e UBES – União Brasileira dos
Estudantes Secundaristas).
161
f) Pugnar pela adequação do sentido às reais necessidades da juventude e do
povo, bem como pelo Ensino Público e Gratuito.
g) Pugnar pela democracia, pela independência e respeito as liberdade
fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade,
convicção política ou religiosa.
31. CONSELHO ESCOLAR:
O conselho escolar é um órgão Colegiado composto por representantes da
comunidade local e escolar, que tem como atribuições deliberar sobre questões
político - pedagógicas, administrativas, financeiras, no âmbito da escola. Cave ao
Conselho, também analisar ações para o cumprimentos das finalidades da escola.
Ele representa a comunidade local e escolar atuando em conjunto e definindo
caminhos para tomar as deliberações que são de sua responsabilidade, tendo
funções deliberativas, consultivas, fiscais e mobilizadoras.
O Conselho Escolar será constituído por um número ímpar de integrantes,
tendo como membros o
diretor, representantes da
equipe pedagógica,
administrativa, professores, serviços gerias, pais e alunos, sendo eleito através de
voto por período vigente de 02 anos.
São atribuições do Conselho Escolar:
Elaborar o Regimento Interno do Conselho Escolar;
Coordenar o processo de discussão, elaboração ou alteração do Regimento
Escolar;
162
Convocar assembléias - gerais da comunidade escolar ou de seus segmentos;
Garantir a participação das comunidade escolar e local na definição do projeto
político - pedagógico da unidade escolar;
Promover relações pedagógicas que favoreçam o respeito aos sabendo
estudante e valoriza a cultura da comunidade local;
Propor e coordenar alterações curriculares na unidade escolar, respeitada a
legislação vigente, a partir da análise, entre outros aspectos, do
aproveitamento significativo do tempo e dos espaços pedagógicos na escola
Propor e coordenar discussões junto aos segmentos e votar as alterações
metodológicas, didáticas e administrativas na escola, respeitada a legislação
vigente;
Participar da elaboração do calendário escolar, no que competir à unidade
escolar, observada a legislação vigente;
Acompanhar a evolução dos indicadores educacionais (abandono escolar,
aprovação, aprendizagem, entre outros) propondo , quando se fizerem
necessárias, intervenções pedagógicas e/ou medidas sócio-educativas
visando à melhoria da qualidade social da educação escolar;
Elaborar o plano de formação continuada dos conselheiros escolares, visando
ampliar a qualificação de sua atuação;
Aprovar o plano administrativo anual, elaborado pela direção da escola, sobre a
programação e a aplicação de recursos financeiros, promovendo alterações,
se for o caso;
Fiscalizar a gestão administrativa, pedagógica e financeira da unidade escolar;
163
Promover relações de cooperação e intercâmbio com outros Conselhos
Escolares.
31.1. MEMBROS DO CONSELHO ESCOLAR:
Presidente: Nelson Nascimento
Equipe Pedagógica:
Gesiane Machdo
Jacqueline da Luz Schlichta de Gouveia
Professores:
Makoto Oyama
Creuza Pereira dos Santos
Vanderlei de Souza
Maria Aparecida de Andrade
Eq. Administrativa:
Sandra dos Santos Dobkowski
Luís Fernando Ribeiro
Serviços Gerais:
Ana Roseli Mosko
Maria José Pereira Alves
Alunos:
Florivaldo Nunes
Eder Coelho de Araujo
164
Membros da APMF:
Vasni Martins Camargo
Vanderlei de Souza
Pais:
Andréa de Fátima Kalinoski
Ana Roseli Mosko
Comunidade:
José Edson de Farias
Modesto Stelzner
32. APMF:
A APMF, ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de
representação dos Pais, Mestre e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não
tendo caráter político - partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo
remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituídos por prazo
indeterminado.
46.Os objetivos da APMF são:
Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistências ao educando, de
aprimoramento do ensino e integração família - escola - comunidade,
165
enviando sugestões, em consonância com a Proposta Pedagógica, para
apreciação do Conselho Escolar e equipe - pedagógica - administrativa;
Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurandolhes melhores condições de eficiência escolar, em consonância com a
Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino;
Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto
escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa
comunidade.
Proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo escolar,
estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e
do Conselho Escolar;
Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo, dessa
forma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública,
gratuita e universal;
Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e todas
a comunidade, através de atividades sócio-educativas e culturais e
desportivas, ouvido o Conselho Escolar;
Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem
repassados através de convênios, de acordo com as prioridade estabelecidas
em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata;
Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas
instalações, conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta
ação.
A Diretoria da Associação de pais, Mestres e Funcionários será composta de:
166
Presidente;
Vice - Presidente;
1º Secretário;
2º Secretário;
1º Tesoureiro;
2º Tesoureiro;
1º Diretor Sociocultural e Esportivo;
2º Diretor Sociocultural e Esportivo.
Os Cargos de Diretoria serão ocupados somente por integrantes efetivos, eleitos
em Assembléia Geral convocada especificamente para este fim:
Os cargos de Presidente, Vice-Presidente, 1º Tesoureiro e 2º Tesoureiro serão
privativos de pais e/ou responsáveis legais de alunos matriculados com
freqüência regular, vedados aos Servidores Públicos Estaduais.
Os cargos de 1º e 2º Secretários e 1º e 2º Diretor Sociocultural e Esportivo
serão privativos de professores e ou funcionários do Estabelecimento de Ensino,
desde que respeitada a paridade.
167
32.2. Membros da APMF:
Presidente: José Augusto da Silva
Vice- Presidente: Regiane Cordeiro
Primeiro Tesoureiro: José Cícero Rocha
Segundo Tesoureiro: Leidemar Ruviaro de Oliveira
Primeira Secretária: Andréa de Fátima Kalinoski
Segunda Secretária: Sandra dos Santos Dobkowski
1º. Diretor Sócio Cultural e Esportivo: Vanderlei de Souza
2º. Diretor Sócio Cultural e Esportivo: Valéria da Silva Trindade
Conselho Deliberativo e Fiscal: Dailde da Silva Gonçalves
Makoto Oyama
Neodete Xavier de Lima
Vasni Martins de Camargo
Maria de Lurdes Holm
Valtermir Honório dos Santos
Andréia Rosinalva dos Santos
Adriana de França Vaz
Assessoria Técnica: Nelson Nascimento
Gesiane Machado
168
33. INCLUSÃO EDUCACIONAL:
Tendo como ponto de partida a Lei 9394/96 (LDB-EM) que aponta em seu
capítulo V que a educação dos portadores de necessidade especiais deve acontecer
preferencialmente em rede regular de ensino.
Para compreendermos a importância da Educação de Alunos Portadores de
Necessidade Educativas Especiais, ou seja, a Educação Especial no ensino regular ,
foi necessário pesquisar sobre a realidade da Educação Inclusa, detectar os
princípios dessa Educação, as dificuldades e os desafios que ocorrem nesse
processo de inclusão.
A Educação Inclusiva teve seu despertar em Salamanca, na Espanha, no ano
de 1994, quando ocorreu a Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas
Especiais. Essa Conferência surgiu com o intuito de garantir o aceso e a
permanência à todas as crianças sem exceção, com qualidade e igualdade de
direitos, visando o pleno desenvolvimento e o preparo para o exercício da cidadania.
Percebemos que
na prática, a realidade da inclusão tem apresentado
enormes dificuldades, como: a falta de informações sobre o desenvolvimento
educacional desses alunos incluídos, o despreparo do sistema escolar, a resistência
da comunidade escolar diante de diversidade.
Em síntese, a pesquisa mostrou que a inclusão é possível, porém, que ainda
resta um grande percurso a ser vencido, principalmente no que concerne à
capacitação profissional, além de uma gama incrível de vivências e relatos
importantes para o sucesso da Escola Inclusiva.
169
O ensino regular poderá "caminhar" lada a lado com a Educação Inclusiva
desde que haja um auxílio no desenvolvimento do aluno tanto em relação à escola
quanto em relação ao professor, fornecendo os subsídio necessários à melhoria da
aprendizagem em sala de aula, é necessário também que a escola conte com um
suporte pedagógico aos professores, aos alunos incluídos e aos pais, mostrando os
caminhos possíveis, respeitando as diferenças e limitações.
34. A FILOSOFIA E OS PRINCIPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO
DE JOVENS E ADULTOS
A educação de adultos torna-se mais que
um direito: é a chave para o século XXI, é
tanto conseqüência do exercício da
cidadania como condição para uma plena
participação na sociedade. Além do mais,
é um poderoso argumento em favor do
desenvolvimento ecológico sustentável,
da democracia, da justiça, da igualdade
entre os sexos, do desenvolvimento
socioeconômico e científico, além de um
requisito fundamental para construção de
um mundo onde a violência cede lugar ao
dialogo e a cultura de paz baseada na
170
justiça. (Declaração de Hamburgo sobre a
EJA)
A educação de jovens e adultos, visando a transformação necessária, com o
objetivo de cumprir de maneira satisfatória sua função de preparar jovens e adultos
para o exercício da cidadania e para o mundo do trabalho, necessita de mudanças
significativas.
Essas mudanças serão norteadas pelos valores apresentados na Conferencia
Internacional de Hamburgo, na Lei 9394/96, no Parecer CEB 11/00, que estabelece
as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos e na
Deliberação 08/00 CEB.
Sendo assim, e de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais para a
concretização de uma prática administrativa e pedagógica verdadeiramente voltada
para o cidadão, é necessário que o processo de ensino-aprendizagem, na Educação
de Jovens e Adultos seja coerente com:
a os
princípios éticos da
autonomia, da
responsabilidade, da
solidariedade e do respeito ao bem comum,
b os princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania, do exercício
da criticidade e do respeito à ordem democrática,
c os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade, e da
diversidade de manifestações artísticas e culturais,
E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais:
I – A Estética da Sensibilidade, que deverá substituir a da repetição e
padronização, estimulando a criatividade, o espírito incentivo, a curiosidade pelo
171
inusitado, e a afetividade, bem como facilitar a constituição de identidades capazes
de suportar a inquietação, conviver com o incerto e o imprevisível, acolher e conviver
com a diversidade, valorizar a qualidade, a delicadeza, a sutileza, as formas lúdicas
e alegóricas de conhecer o mundo e fazer do lazer, da sexualidade e da imaginação
um exercício de liberdade responsável.
II – A política da igualdade, tendo como ponto de partida o reconhecimento
dos direitos humanos e dos deveres e direitos da cidadania, visando a constituição
de identidades que busquem e pratiquem a igualdade no acesso aos bens sociais e
culturais, o respeito ao bem comum, o protagonismo e a responsabilidade no âmbito
público e privado, o combate a todas as formas discriminatórias e o respeito aos
princípios do estado de Direito na forma do sistema federativo e do regime
democrático e republicano,
III – A ética da identidade, buscando superar dicotomias entre o mundo da
moral e o mundo da matéria, o público e o privado, para constituir identidades
sensíveis e igualitárias no testemunho de valores de seu tempo, praticando um
humanismo contemporâneo, pelo reconhecimento, respeito e responsabilidade e da
reciprocidade como orientadoras de seus atos na vida profissional, social, civil e
pessoal.
Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante incluirá o
desenvolvimento de competências básicas, conteúdos e formas de tratamento dos
conteúdos que busquem chegar as finalidades da educação de jovens e adultos, a
saber:
I – Desenvolvimento da capacidade de aprender e continuar aprendendo, da
autonomia intelectual e do pensamento crítico,
172
II – Constituição de significados socialmente construídos e reconhecidos
como verdadeiro sobre o mundo físico e natural, sobre a realidade social e política,
III – Domínio de competências e habilidades necessários ao exercício da
cidadania e do trabalho,
IV – Desenvolvimento da capacidade de relacionar a teoria a pratica e o
desenvolvimento da flexibilidade para novas condições de ocupação ou
aperfeiçoamento posteriores,
V – Uso das várias linguagens como instrumentos de comunicação e como
processos de constituição de conhecimento e de exercício da cidadania.
(Parâmetro Curriculares Nacionais)
Fundamentado no principio pedagógico da interdisciplinaridade, tem-se
presente que a mesma pressupõe que todo conhecimento mantém um dialogo
permanente com outros conhecimentos e que o aluno deverá ter desenvolvida sua
capacidade de perceber essa relação entre os vários conhecimentos, entendendo as
disciplinas como partes das áreas de conhecimento que carregam sempre um certo
grau de arbitrariedade e não
esgotam isolamento a realidade dos fatos físicos e
sociais, sendo necessário buscar uma compreensão mais ampla da realidade.
E, na observância da contextualidade a escola terá presente que:
I – Na situação de ensino e aprendizagem, o conhecimento é transposto da
situação em que foi criado, inventado ou produzido, e por causa desta transposição
didática deve ser relacionado com a pratica ou a experiência do aluno a fim de
adquirir significado,
173
II – A relação entre teoria e prática requer a concretização dos conteúdos
curriculares em situações mais próximas e familiares do aluno, nas quais se incluem
as do trabalho e do exercício da cidadania,
III – A aplicação de conhecimento constituídos na escola às situações da vida
cotidiana e da experiência espontânea permite seu entendimento, crítica e revisão.
(Parâmetros Curriculares Nacionais)
Diante do mundo globalizado, que apresenta múltiplos desafios para o
homem, a educação surge como uma utopia necessária indispensável a
humanidade na construção da paz, da liberdade e da justiça social. Deve ser
encarada, conforme o Relatório da Comissão Internacional sobre a Educação para o
século XXI, da UNESCO, “entre outros caminhos e para além deles, como uma via
que conduz a um desenvolvimento mais harmonioso, mais autentico, de modo a
fazer recuar a pobreza, a exclusão social, as incompreensões, as opressões e as
guerras.”
A nova concepção deve fazer com que todos possam descobrir, reanimar e
fortalecer seu potencial criativo. Isto supõe que se ultrapasse a visão puramente
instrumental da educação, considerada como a via obrigatória para obter certos
resultados (saber – fazer, aquisição de capacidades diversas, fins de ordem
econômica) e se passe a considerá-la em toda sua plenitude: como realização da
pessoa que, na sua totalidade, aprende a ser.
Nessa perspectiva, a educação deve organizar-se em torno de quatro
aprendizagens fundamentais: aprender a conhecer adquirindo instrumentos de
compreensão, aprender a fazer para agir sobre o meio envolvente, aprender a
174
viver juntos, para participar e cooperar com os outros em todas a atividades
humanas, aprendera ser para melhor desenvolver a sua personalidade.
(Jaques Delors)
Desta forma,a educação de jovens e adultos deve ser pensada como um
modelo pedagógico próprio, com o objetivo de criar situações de ensinoaprendizagem adequadas as necessidades educacionais de jovens e adultos,
englobando as três funções: a reparadora, a equalizadora e a permanente, citadas
no Parecer 11/00 da CEB/CNE.
Segundo o Parecer, a função reparadora significa a entrada no circuito dos
direitos civis pela restauração de um direito negado: o direito a uma escola de
qualidade e o reconhecimento de igualdade de todo e qualquer ser humano. A
função equalizadora dará cobertura a trabalhadores e a tantos outros segmentos da
sociedade possibilitando-lhes a reentrada no sistema educacional.
Finalmente, a educação de jovens e adultos deve ser vista como uma
promessa de qualificação de vida para todos, propiciando a atualização de
conhecimentos por toda a vida. Isto é a função permanente da educação de jovens e
adultos.
175
35. ENSINO INTEGRADO A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL:
A formação integrada prepara o ser humano para “pensar”, dirigir e executar,
ela supera a redução da preparação para o trabalho no seu aspecto operacional e
simplificada. Busca garantir uma formação completa para a leitura do mundo e
atuação como cidadão.
Atualmente a educação tecnológica está voltada para o mundo do trabalho
com a geração de riquezas, onde os menos favorecidos ficam excluídos tendo que
se dedicar à atividades precárias, ao subemprego e ao desemprego perdendo sua
própria identidade.
Há que se dar ao aluno horizontes e captação do mundo além das rotinas
escolares, dos limites do estabelecido e do normalizado, para que ele se aproprie da
teoria e da prática que tornam o trabalho uma atividade criadora, fundamental ao ser
humano.
Não se faz boa educação e nenhum país oferece aos seus cidadãos bons
serviços sociais sem uma opção clara pela garantia dos investimentos que permitam
a oferta pública e gratuita dos mesmos. Nosso país se ressente do cumprimento das
leis, entre as quais os investimentos mínimos para a educação, pela União e pelos
estados, previstos na Constituição Federal. Ressente-se da distribuição de recursos
para o Ensino Médio publico e gratuito, para a educação de jovens e adultos,
incluindo a Educação Profissional.
Estes são pressupostos que supõem a valorização e a integração das
diversas instâncias responsáveis pela educação no país como um todo e nos
estados. Supõem investimentos intelectuais, morais e financeiros, morais e
176
financeiros , supõem a administração inteligente de todo o processo e o
envolvimento de alunos e professores em um horizonte comum. Deslindar a
realidade do possível na formação integrada supõe o desafio da experimentação, da
avaliação e da pesquisa de acompanhamento dos sucessos e dos limites de cada
experiência.
No Brasil, hoje, há um déficit de pesquisa para conhecer os estragos e as
conquistas deflagradas com a imposição do Decreto n. 2.208/97. A sua revogação e
a aprovação do Decreto n. 5.154/2004 trouxe a abertura e o estimulo à formação
integrada, mas não trouxe a garantia de sua implementação. Seu horizonte está na
sociedade, na adesão ou recusa de escolas, gestoras, professores e alunos (com
suas famílias) de avançar para a ruptura com todas as formas duas que permeiam a
sociedade brasileira. Ms está, também, em uma sinalização clara e efetiva do
Ministério da Educação orientando e apoiando os projetos de formação integrada.
Há a urgência das massas a demandar um novo ordenamento social. A educação é
a instituição visível para todo tipo de transformação que se pretenda. Se ela, como é
sobejamente conhecido, é incapaz de mudar a sociedade desigual em que vivemos,
ela é uma porta relevante para compreensão dos fundamentos da desigualdade e
para a geração de uma nova institucionalidade no país.
177
36. AGENDA 21:
A Escola Estadual de Vila Ajambi, tem plena consciência de sua influência,
nos momentos formais de formação a seus alunos, como também em toda a
comunidade, por isso, a " Agenda 21" deve ser um processo iniciado dentro da
âmbito de atuação direta e indireta da escola, uma vez que um dos seus objetivos é
a identificação de problemas que afetam a qualidade de vida de seus Alunos,
familiares e comunidade em geral, pois o ensino é fundamental para conferir
consciência ambiental e ética, valores e atitudes, técnicas e comportamentos, com o
objetivo de promover um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de
proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica, promovendo o
desenvolvimento sustentável e aumentando a capacidade do povo para abordar
questões de meio ambiente e desenvolvimento
178
37. EDUCAÇÃO INDÍGENA:
O trabalho realizado com alunos provenientes de tribos indígenas deve estar
orientado para a mais rigorosa preservação da tradição oral, dos caracteres sociais,
culturais, econômicos e espirituais de cada étnica indígena, sendo imprescindível
que a escola seja um fator de convergência entre a educação tradicional e a
educação não tradicional, obedecendo a Constituição Federal no parágrafo 2º de
seu artigo 21, onde lê-se que "O ensino fundamental regular será ministrado em
língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de
suas língua maternas e processo próprios de aprendizagem". Garantido assim o
direito das sociedades indígenas, especifica, in, inter-cultural e bilíngüe".
A escola deve sempre levar o aluno a valorizar e conservar sua própria
cultura e manter o uso da sua língua materna nas três modalidades, oral, escrita e
literária, enquanto a língua portuguesa está sendo aprendida e desenvolvida. Assim
o aluno e o ambiente escolar serão enriquecidos cultural e lingüisticamente. O
objetivo é que os alunos desenvolvam sua capacidade cognitiva, visando obter
fluência oral e escrita nas duas línguas, em todas as áreas de aprendizagem, assim
colocando a língua materna em pé de igualdade com língua oficial.
179
38. HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA:
De acordo com o Lei Nº 10639/05 deverão ser incluídos conteúdos
relacionados a História e Cultura Afro-brasileira no ensino das disciplinas de Artes,
Português, Geografia e História, preferencialmente.
De acordo com as Leis vigente, que estabelece a obrigatoriedade do ensino
de História e Cultura Afro-brasileira e africanas, que reconhece e implica justiça e
iguais direitos sociais e civis, culturais e econômicas, bem como valorização da
diversidade que distingue os negros dos outros grupos que compõem a população
brasileira.
Trata de fomentar uma política curricular, fundamentada em dimensões
históricos, sociais e antropológicas oriundas da realidade brasileira, na busca ao
combate do racismo e as discriminações que atingem particularmente os negros.
Nesta perspectiva, propõe à divulgação e produção de conhecimentos, a
formação de atitudes, posturas e valore que eduquem cidadãos orgulhosos de seu
pertencimento étnico-racial, descentes de africanos, povos indígenas, descendentes
de europeus, de asiáticos – para interagirem na construção de uma nação
democrática, em que todos, igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua
identidade valorizada.
É importante salientar que as políticas públicas e as propostas pedagógicas
têm como meta o direito dos negros se reconhecem na cultura nacional, de
expressarem visões de mundo próprias, manifestarem com autonomia, individual e
coletiva seus pensamentos, e que essas políticas, têm como meta o direito dos
negros, bem como todos os cidadãos brasileiros, cursarem cad um dos níveis de
180
ensino em escolar devidamente instalados e equipados, com professores
qualificados para o ensino das diferentes áreas de conhecimentos, com formação
para lidar com as tensas relações produzidas pelo racismo e discriminações,
sensíveis e capazes de conduzir a reeducação das relações dos diferentes grupos
étnicos – raciais.
Cabe ao Estado promover e incentivar políticas de reparações, no que
cumpre ao disposto na Constituição federal, Art. 205, que assinala o dever do estado
de garantir indistintamente, por meio da Educação, iguais direitos para o pleno
desenvolvimento de cada um, enquanto pessoa, cidadão ou profissional.
Políticas de reparações voltadas para a educação dos negros deve oferecer
garantia a essa população de ingresso e permanência e sucesso na educação
escolar, de valorização do patrimônio histórico – cultural afro-brasileiro, de aquisição
das competências, e dos conhecimentos tidos como indispensáveis para a
continuidade nos estudos, de condições para alcançar todos os requisitos para a
conclusão de cada etapa, ou níveis de ensino e para atuar como cidadãos
responsáveis e participantes e desempenhar com qualificação uma profissão.
Para que haja democratização e qualidade no ensino étnico – racial, requer
mudanças nos discursos, raciocínios lógicos, gestos, posturas, modos de tratar as
pessoas negras. Requer que se reconheça a sua história e cultura apresentadas,
explicadas, buscando especificamente desconstruir o mito da democracia racial na
sociedade brasileira; mitos este que defende a crença de que:
"Se os negros não atingem os mesmo patamares que os não negros é por falta de
competência ou de interesse deles mesmo."
181
Desconsidera que a desigualdades seculares que a estrutura social
hierárquica cria com prejuízos para os negros .
38.1Situação do Problema:
a) A adoção de políticas educacionais e de estratégias pedagógicas de
valorização da diversidade, para superar as desigualdades étnicas
– racial presente na educação brasileira em todos os níveis.
b) Exige-se que se questionem relações étnica – raciais baseadas em
preconceitos que desqualificam os negros e salientam estereótipos
depreciativos, palavras e atitudes que, velada ou explicitamente
violenta, expressam sentidos de superioridade em relação aos
negros, próprios de uma sociedade hierárquica e desigual.
c) É valorizar, divulgar e respeitar os processo histórico de resistência
negra desencadeada pelos africanos escravizados no Brasil e por
seus descendentes na contemporaneidade, desde as formas
individuais até as coletivas.
d) Exige a valorização e respeito as pessoa negras, à sua descendência
africana, sua cultura e sua história.
46.Intervenções Pedagógicas:
Inserir no âmago do projeto político pedagógico escolar o estudo da história e
cultura afro-brasileiro e africano, requer medidas políticas públicas de reparação,
não no contexto social e econômico, mas apoio pedagógico e material didático que
182
tenha qualidade, que proporcione ao professor fonte de pesquisa acessível e que
garanta o acesso e a permanência do grupo na Escola.
Não só a permanência dos afro - descendentes, mas de todos os excluídos,
que vivem à margem da sociedade.
Ex: moradores de favelas.
Esta inclusão tem o objetivo de conhecer e aprofundar estudos relacionados à
África e a Migração forçada que seus antepassados sofreram no período colonial da
História brasileira ocasionando a escravidão.
Bem como divulgar e valorizar a identidade negra, trabalhando diversidade
racial.
Essa tarefa compete a todo conjunto de professores e funcionários da escola
deverão adotar medidas nesse sentido. Para isso cabe a equipe conhecer e
aprofundar o tema.
No entanto, antes de qualquer coisa é necessários identificarmos e lidarmos
com os estigmas, preconceitos e desigualdade existentes na comunidade e na
escola.
Podem ser realizadas algumas das atividades abaixo:
Leitura e interpretação de textos, poesias, músicas.
Promover feiras, exposições;
Realizar trabalhos de pesquisas com artistas, pesquisadores ... negros;
Aprofundar sobre ritmos, arte africanas;
Conhecer e estudar o continente africano;
Debater o Apartheid;
183
Trabalhar os alunos no sentido de identificarem e não fazerem piadas
preconceituosa;
Identificar palavras e expressões preconceituosa em nosso dia - a - dia;
Rever a postura em sala de aula e da escola com relação aos estudantes;
Incluir, como prevê a lei o dia 20 de novembro no Calendário Escolar
184
39. EDUCAÇÃO AMBIENTAL:
O trabalho educativo com o tema "Meio Ambiente", tem como função básica
contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir a atuar na
(sociedade) realidade sócio - ambiental de modo comprometido com a vida, com o
bem estar de cada um e da sociedade, local e global.
O principal desafio educacional em nossa Escola é contribuir para formação
de valores e atitudes que estabelecem uma co - relação: homem, natureza de modo
que os educandos perceba a importância de suas ações na construção de um
ambiente favorável. Isso refletirá positivamente sobre a sua própria vida, afetando
diretamente sua comunidade, seu país e seu Planeta.
Portanto para
desenvolver esta postura positiva e crítica em nosso
educandos o tema Educação Ambiental será trabalhado nas diversas áreas de
conhecimentos associados aos conteúdos específicos de cada disciplina,
possibilitando o sujeito a:
Entender a realidade, situar-se no mundo e dele participar de forma ativa.
Construir conhecimentos e habilidade mínimas necessárias para que os
indivíduos se sintam alfabetizados ambientalmente, facilitando um leitura crítica
do mundo, bem como entender as necessidade das utilizações, preservações e
cuidados com os recursos naturais, garantindo assim a sobrevivência das
espécies.
185
40. ENSINO RELIGIOSO:
40.1. Fundamentação:
A função básica da escola é a construção do conhecimento historicamente
produzido e acumulado pela humanidade.
A escola deve instrumentalizar o educando favorecendo-lhe sua função
integral. O aluno como sujeito do processo contínuo de educação, sem direito de
acesso a universalidade da educação, a corrupção de formação em seus diferentes
aspectos: estáticos, éticos, cognitivo, afetivo, cultural, biológico, social e religioso,
ou seja a completude e significância como pressupões a LDBEN 9394/96, art. 32
sobre os princípios para o Ensino Fundamental.
Estudar as manifestações culturais e religiosas no nosso contexto social e no
mundo, possibilita a compreensão do que é cultura, o que é fenômeno religioso, a
importância e influência da Religião no cotidiano das
pessoas, como-se
estabelecem as relações na convivência dom diferentes grupos religiosos.
A escola tem como função "ajudar o educando a ser libertar de estruturas
opressoras que o impedem de progredir e avançar. Através da reflexão, educador e
educando romperam com as prisões que prendem à segurança ilusória ofendido por
objetos, situações e autoridade não legitimas.
Os objetivos devem ser definidos com clareza observando as inovações do
Ensino Religioso para que se atinjam os seu fins.
"O Ensino Religioso, valorizando o pluralismo e a diversidade cultural presentes na
sociedade brasileira, facilita a compreensão das formas que exprimem a
186
transcendência
na
superação
da
finitude humana e
que
determinam,
subjacentemente , o processo histórico da humanidade. Por isso necessita:
Proporcionar o conhecimento das elementos básicos que compõem o fenômeno
religiosos, a partir das experiências religiosos percebidas no contexto do
educando;
Subsidiar o educando na formulação do questionamento existencial, em
profundidade, para dar sus respostas devidamente informado;
Analisar o papel das tradições religiosos na estruturação e manutenção das
diferentes culturas e manifestações socioculturais.
Facilitar a compreensão do significado das afirmações e verdades de fé das
tradições religiosos;
Refletir o sentido da atitude moral como conseqüência do fenômeno religioso e
expressão da consciência e da resposta e comunitária do ser humano;
Possibilitar esclarecimentos sobre o direito à diferença na construção da
estruturas religiosas que têm na liberdade o seu valor inalienável.
187
41. EDUCAÇÃO NO CAMPO:
Ao elaborar um projeto de trabalho, deve-se explicitar o quê para quê? E qual
o campo de abrangência.
A educação no campo, deve priorizar um conhecimento cientifico e
tecnológico que proporcione ao aluno condições para que ele perceba sua inserção
num contexto mais amplo.
É relevante pensar o local de convívio e interação do aluno e a valorização do
trabalho e da cultura desse educando.
Considerar o espaço do campo como um espaço de vida, onde o educando
atua, produz conhecimento, cultura, as suas necessidade humanas e sociais.
Trabalhar para a superação do conceito e visão do rural como um lugar atrasado e
que não há necessidade de uma educação especifica que valoriza seu
conhecimento. Este universo é composto por diferentes etnias, cada qual com sua
cultura e conhecimento específico.
Trabalhar os conteúdos significativos inseridos nas diferentes disciplinas da
Base Nacional Comum, instrumentando os alunos a compreender o mundo em que
vivem e relacionar os sabores dos povos do campo, garantir assim que a realidade
do campo, com todas sua diversidade seja organizada na escola.
É necessário romper com o estigma que campo é sinônimo de atraso e de
sub - cultura.
È relevante a reflexão do espaço escolar amplo e romper com barreiras pré concebidas ao longo da história.
188
Levar em consideração que o tempo dos povos do campo difere do tempo,
das sociedade urbanas. Que o tempo desse povo rígido pelo trabalho desenvolvidos
menos área econômica produtivas.
Ao se propor alternativas, deve-se respeitar a viabilidade de ser colocados em
prática em cada realidade.
Como que um aluno do campo vai sentir que a Escola é importante, se "ele"
não é respeitado no seu tempo de estudo e trabalho.
Cada
conteúdo trabalhado deve resgatar e respeitar o saber de cada
"sociedade".
Como manter um aluno em sala, se o que transmitimos a eles, está longe de
sua realidade. Mostrar que outras visões do mundo é mais importante, que a sua
visão.
"É como tentar tirar leite de pedra".
189
42. PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA DISCIPLINA DE LÍNGUA
PORTUGUESA:
O ensino da Língua Portuguesa precisa estar comprometido, tanto na
oralidade quanto na escrita, a prática deve estar relacionada a situações reais de
comunicação.
Proporcionar situações de leitura em que os alunos, de forma compartilhada,
apontem e reflitam sobre os significados e sentidos do texto. Assim buscamos
desenvolver em nossos educandos, as capacidades de: observação, reflexão,
criação, descriminação de valores, julgamento, comunicação, convívio, cooperação,
decisão e ação, valorizar as habilidades de ouvir, falar, ler, interpretar, escrever,
criticar e apresentar soluções.
Respeitar as diferenças regionais e culturais de cada aluno levando-o ao
conhecimento da norma culta, sem discriminá-la . Promover progressivamente a
interpretar diferentes tipos de textos e situações cotidianas, tornando-o um cidadão
participativo e produtivo.
Os tema sociais contemporâneos, são trabalhados de forma: oral, escrita,
debates, cartazes, música, filme e
peças teatrais representando concepções e
valores sócio-culturais, como meio de intervenção social.
Dentro dos temas sociais contemporâneos, procuramos desenvolver a
compreensão do outro, fortalecendo a amizade, respeito, hábito saudáveis de vida.
Aprender a viver e conviver com os problemas sociais da comunidade sem causar
conflitos, respeitando os valores, buscar a paz e a socialização com o meio.
190
Incuti-lhe valores de respeito ao próximo, a si mesmo,ao meio ambiente com
ações capazes de transformar a forma de pensar e agir no meio em que vive.
A avaliação é feita por meio de instrumentos variados de forma que
aponte caminhos, valorizando o conhecimento do aluno.
43.PRINCIPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA:
A
Humanidade em seu processo de transformação, foi produzindo os
conceitos, leis e aplicações matemáticas que compõem a matemática como ciência
universal, um bem cultural da humanidade. Sendo organizada por meio de signos, a
matemática torna-se uma linguagem e instrumento importante para resolução e
compreensão dos problemas dos problemas e necessidades sociais dentro de cada
contexto.
Esses conhecimentos são considerados como instrumentos de compreensão
e intervenção para a transformação da sociedade: nas relações de trabalho, na
política, na economia, nas relações sociais e culturais.
Através do conhecimento matemático, o homem quantifica, mede e organiza
informações. Assim sendo, é impossível não reconhecer o valor educativo desta
ciência como indispensável para resolução e compreensão de diversas situações do
cotidiano (e para além dele), desde uma simples compra de supermercado até o
mais complexo projeto de desenvolvimento econômico.
A educação matemática entendida desse modo terá como meta a
incorporação do conhecimento matemático, objetivando que o aluno seja capaz de
superar o senso comum. Assim a alfabetização matemática, como processo
191
educativo, tem como função desenvolver a consciência crítica, provocando
alterações de concepções e atitudes, permitindo a interpretação do mundo e a
compreensão das relações sociais.
Há necessidade de que o professor se preocupe em discutir
e trabalhar
com seus alunos o valor cientifico da matemática, fazendo a relação entre a teoria
(abstrata, plena de conceitos e definições e a prática (concreta, plena de atividades
explicativas do cotidiano). Para isso, cabe ao professor buscar diferentes
metodologias para embasar o seu
alunos
conceitos
fundamentais e
fazer pedagógico, desenvolvendo nos seus
conhecimentos matemáticos
que
lhes
proporcionem uma melhor compreensão da sua realidade e da realidade do outro.
44. PRINCIPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA DISCPLINA DE HISTÓRIA:
A História é um conhecimento construído
em constante construção, por
isso a produção da história não resulta do desenvolvimento de um método que
esgote o que há para saber sobre os objetos no passado, mas sim de sucessivas
perguntas que as gerações fazem, tornando o saber passível de novas
interpretações.
A história é expressão de um conhecimento vital, cotidiano e inerente a
todos, pelo qual as pessoas se orientam no tempo, desde a mais complexas,
refletindo sobre si mesmas, seus grupos e outras sociedades. O conhecimento de
História é feito através da síntese dos saberes científicos
com os saberes
cotidianos, oriundos da experiência pessoal, familiar, religiosa, da participação em
entidades da sociedade civil.
192
A História destaca os compromissos e as atitudes de indivíduos , de grupos
e de povos na construção e na re – construção das sociedades, propondo estudos
das questões locais, regionais, nacionais e mundiais, das diferentes mudanças e
permanências no modo de viver , de pensar, de fazer e das heranças legadas por
gerações.
44.1.Metodologia:
Na metodologia a preocupação geral é a integração do aluno com o meio em
que ele vive.
Para uso na sua aprendizagem ele precisa de várias relações diferentes
através de suas experiências próprias e as novas e presentes que está vivendo para
a sua transformação que será constante e sua integração perante a sociedade em
que vive.
O meio em que ele precisa para essa ampliação será a sala de aula e sua
própria experiência, além é claro da escola e todos os seus integrantes, pois é dela
que ele irá fazer a integração e percepção do mundo, transformando, no seu interior
através do conhecimento recebido e de acordo com sua própria maturidade. As
fontes e imagens utilizadas como recursos didáticos em sala de aula deverão estar
inseridos de acordo com a realidade de cada aluno, preocupando-se com o espaço
em que vive.
Deverá ser importante:
193
λ Preocupar-se com o desenvolvimento intelectual baseado no respeito
e no saber compartilhar as coisas, para a ampliação do
conhecimento e aplicação na vida e no trabalho futuro.
λ Organizar a construção do seu potencial e capacidade de participação
na construção da sociedade em que ele vive.
λ Elaborar atividades variadas para que haja a participação crítica
através das oportunidades que virão a seguir, mostrando que ele é
um agente transformador e integrante, que o seu papel na
sociedade é importante, estimulando assim suas vontades,
desejos e críticas no meio em que vive, valorizando e aumentando
sua auto-estima.
λ
Ensinar
procedimentos de
pesquisa,
consulta em
fontes
bibliográficas, organização das informações coletadas, como obter
informações de
documentos para ampliação e
uso
do
conhecimento.
λ Questionar os alunos sobre o que sabem, quais suas idéias, opiniões,
dúvidas ou hipóteses sobre o tema em questão na sala,
valorizando assim seus conhecimentos adquiridos antes e depois
dos temas trabalhados.
λ Desenvolver atividades com diferentes fontes de informação (livros,
jornais, revistas, fotografias, etc.) e confrontar os dados para a
ampliação de uma análise.
Para isso é importante que o professor explique sua proposta de trabalho
para os alunos e retome algumas vezes para que eles possam decidir novos
194
procedimentos no decorrer das atividades. As propostas feitas em sala de aula
também deve respeitar a faixa etária do aluno, respeitando o limite de
intelectualidade de cada um e tem que estar de acordo com a sua realidade, não
esquecendo das disponibilidades de materiais que a escola pode oferecer, do
professor e do próprio aluno.
45. PRINCIPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA DISCPLINA DE GEOGRAFIA:
A Geografia procura garantir, como objeto de estudo, a análise da forma
pela qual o homem se apropria , produz e organiza seu espaço. A concepção de
espaço geográfico não pode existir dissociada da existência humana. O homem, a
partir de suas necessidades, situado historicamente, ocupa o espaço da forma que
lhe parece apropriada, organizando-se e tornando-a produtiva, essas apropriação
do espaço pelo homem se concretiza através do trabalho.
A Geografia necessária não pode ser vista como estudo de um espaço
estática, de formas imutáveis, isento da ação do homem. Ao contrário, ela deve
oferecer subsídios que instrumentalizem o individuo para fazer uma leitura da
realidade, decodificar suas nuanças e situar-se, enquanto agente transformador de
um espaço em movimento.
O mundo contemporânea impõe desafios a seus habitantes, a velocidade
em que circula a informação, o complexo jogo político entre as nações, a dinâmica
que re - arranja as fronteiras entre os países, o crescimento das cidades e a
qualidade da vida urbana, as transformações da vida no campo, as questões
ambientais. A Geografia fornece instrumentos ao aluno para a leitura da diversidade
195
do mundo, contribui para a formação do cidadão crítico e ativo, e a formação como
desenvolvimento de formas e estratégias de pensamento desse sujeito crítico.
Segundo Rubem Alves, “ é evidente que nem as redes dos pescadores,
nem as redes dos cientistas caem dos céus. Ela tem de ser
construídas. O
pescador faz suas redes com fios. O cientista faz suas redes com palavras, as
teorias”.
Podemos acrescentar a essa analogia o nosso papel de professores de
Geografia, onde ensinamos os alunos, a olhar para e através dessas redes. Redes
tecidas pela ciência, pela arte, mas também pelas mãos dos pescadores. Os alunos
aprendem a tecer suas próprias redes e a lançá-las ao mar, enquanto desenvolvem
a consciência de si mesmos e dos desafios que a natureza e a humanidade lhes
outorgam.
45.1Metodologia:
A concepção de aprendizagem e opção de ensino deverão estar voltadas à
formação plena do educando.
Fazer uma relação de conteúdos não garante a formação plena do aluno.
Porque cada aluno é único, com suas experiências vividas, sendo assim, cada um
interagirá de forma diferente. “A diversidade é inerente à natureza humana”.
Sendo a sala de aula um universo complexo, muitos são os fatores que
estão interagindo em seu interior, na afetividade entre os alunos, deles com a escola
e com o professor, o nível de maturidade e individualidade de cada um dos alunos e
com os conhecimentos prévios que cada um carrega, levar em consideração o
196
espaço físico, os materiais e recursos didáticos na sala de aula e saber utilizar os
acontecimentos no cotidiano dos educandos.
É importante:
a Desenvolver um clima de aceitação e respeito mútuo, onde o erro seja um
desafio para o aprimoramento do conhecimento e construção de
personalidade e que todos se sintam seguros e confiantes para pedir
ajuda.
b Que a organização de aula estimule a ação individualizada do aluno para que
possa desenvolver sua potencialidade criadora, e que esteja aberto a
compartilhar com o outro suas experiências vividas na escola e fora dela.
c Oferecer oportunidades, por meio de tarefas organizadas para a aula, em que
vários possam ser os pontos de vista, permitindo ao aluno um posicionamento
autônomo, fortalecendo sua auto-estima, atribuindo significados ao produto
do seu trabalho intelectual.
Para que haja aprendizagem, é importante estar atento a adequação da
quantidade de informações selecionadas, sua programação e a disponibilidade de
tempo.
O professor deve assumir a atitude de sugerir caminhos para o educando no
processo de aprendizagem dos conteúdos ministrados, mas deve-se ter clareza dos
limites de sua intervenção para não anular a criatividade dos alunos, deve-se
interagir, proporcionando desafios perante os conteúdos apresentados, sempre
respeitando a individualidade do educando, respeitando-o em sua amplitude.
“A mudança do milênio, tem que levar as pessoas para a oração”.
“Deus não deixa uma obra incompleta”.
197
46. PRINCIPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS:
O ensino de Ciências tem como desafio oportunizar a todos os alunos, por
meio de conteúdos, noções e conceitos que propiciem uma leitura crítica de fatos,
fenômenos
relacionados a vida, a diversidade cultural, social e da produção
cientifica. Com isso a disciplina de ciências favorecerá a compreensão da inter
relações e transformações manifestadas no meio, bem como , instigará reflexos e a
buscar soluções a respeito das
tensões contemporâneas.
A disciplina de ciências exprimem a sua especificidade, caracterizando assim
as ações relacionadas aos conteúdos e estratégias próprias da área, que configuram
o processo de ensino e de aprendizagem.
Sendo a ciência fruto da construção humana tratando-se do avanço quando
coloca o aprender e o
ensinar como processo inacabável para que os seres
humanos, processo no qual a ação de resolver problemas tem um papel
fundamental. Isto implica ver o aluno como sujeito de sua aprendizagem , capaz de
produzir idéias , pensamentos , cuja aparte de sua
operacionalidade se dá a
partir do contexto sócio-cultural. Apreender portanto, não é meramente repetir o que
os outros, mas sim, referendar o que já foi feito, criar nos novos pensamentos
avançar.
Estas conceituações desafiam os profissionais da escola a trabalharem com
os aspectos relativos ao desenvolvimento biológico do aluno, à dimensão social e
cultural do conhecimento e sua capacidade de gerar autonomia, e assim facilitar as
aprendizagens previstas para a escolaridade, dando ao educando condições para
198
que construa idéias contemporâneas, alicerçando-se no saber já acumulado pela
humanidade.
Temas sociais Contemporâneos:
λ Saúde;
λ Sexualidade;
λ A Vida familiar e social;
λ O Meio Ambiente;
λ O Trabalho;
λ A Ciência e a tecnologia;
λ A Cultura;
λ As Linguagens.
46.Metodologia:
Trabalhamos os conteúdos do ensino de ciências levando em conta o
progresso reativo que essa proposta representa.
Especialmente a partir dos anos 80, o ensino de ciências naturais se
aproxima das ciências humanas e sociais, reforçando a percepção da ciência como
construção humana e não como “verdade natural”.
Desde então, também o processo de construção do conhecimento científico
pelo estudante passou a ser a tônica da discussão do aprendizado, especialmente a
partir de pesquisas, realizadas desde a década anterior, que comprovaram que os
estudantes possuíam idéias sobre os fenômenos naturais e tecnológicos.
199
A partir desta idéia de pesquisa, formulamos a ciência como metodologia de
pesquisa científica. Essas idéias são independentes do ensino formal da escola, pois
são construídos ativamente pelos estudantes em seu meio social.
A história da ciência tem sido útil nessa proposta de ensino, pois o
conhecimento das teorias do passado pode ajudar a compreender as concepções
dos estudantes do presente, além de também construir conteúdo relevante do
aprendizado.
46.2. Tópicos a serem associados na disciplina de ciências naturais de 5ª a 8ª
séries:
46.2.2. Temas transversais
•
Terra e Universo;
•
Vida e Meio Ambiente;
•
Ser Humano e Saúde;
•
Tecnologia, sociedade, cidadania e ética;
•
Trabalho de Campo;
•
Experimentação;
•
Informática e Ciências.
200
47. PRINCIPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA DISCPLINA DE EDUCAÇÃO
FÍSICA
A
Educação Física, como disciplina introduz e integra o aluno na
cultura corporal do movimento, formando o cidadão que vai produzi-la reproduzi-la e
transformá-la, instrumentando-o para usufruir dos jogos, dos esportes, das danças,
ginásticas em benefícios do exercício crítico da cidadania e da melhoria de
qualidade de vida.
A redescoberta do valor dos exercícios, a importância da prática da
Educação Física, e de sua história e das atividades, por benefícios que podem trazer
a saúde e ao mesmo tempo proporcionar um momento de descontração e
integração dos alunos. O corpo como construção histórico – social, o corpo saudável
e doente, a
sexualidade, o corpo como sujeito e vítima da violência, o corpo
diferente, gênero, etnias, classes sociais, religiões, etc.
O conhecimento do corpo, o auto conhecimento corporal, relaxamento
e descontração, a movimentação do corpo. A origem dos diferentes esportes e sua
mudança na história. A construção coletiva de jogos e brincadeiras, por que
brincamos, diferentes brinquedos e brincadeiras. As danças e o teatro como
possibilidade de manifestações corporais.
A Educação Física escolar, dará oportunidade a todos os alunos para
que desenvolvam suas potencialidades, de forma democrática e não seletiva,
visando seu aprimoramento como seres humanos. Estamos numa constante busca
da alegria, diversão, brincadeiras, prazer, sociabilidade, comunicação, descontração,
equilíbrio, recreação e saúde.
201
Com atividades variadas, com grupamentos independentes de idade,
sexo, rendimento, estando assim livres de preocupações, podendo assim realizar
interações sociais, comunicações, solidariedade, companheirismo, cooperação
como abertura de vida, elevando a qualidade de vida.
λ A Saúde;
λ A Sexualidade;
λ A Vida Familiar e Social;
λ O Meio Ambiente;
λ O Trabalho;
λ A Ciência e a Tecnologia;
λ A Cultura;
λ As Linguagens.
47.1. Justificativa:
Justifica-se pela importância da prática da educação física, de sua história, e
das atividades, dos benefícios que podem trazer a saúde e ao mesmo tempo
proporcionar um momento de descontração e integração dos alunos.
Proporcionar aos alunos formação cultural e esportiva vivenciando
atividades que proporcionem á partir de suas de suas próprias experiências, novas
formas de movimento, desenvolver o indivíduo em seu todo, emocionalmente,
fisicamente, corpo e mente.
A educação Física visa o desenvolvimento geral do indivíduo, não fazendo
movimentos repetitivos, ou formando atletas, mas fazendo com prazer.
202
O indivíduo será capaz de ter domínio e consciências corporal, e a partir daí
contribuir para o desenvolvimento de suas possibilidades de aprendizagem, vivendo
através das atividades propostas momentos que lhe dêem condições de criar novos
caminhos a partir das experiências vivenciadas, assim podendo atingir níveis mais
elevados em seu conhecimento.
O estudo do corpo em movimento na Educação Física, objetivo atingir a
consciências e domínio corporal, trabalhada através dos pressupostos do
movimento expressos através da ginástica, dança, jogos, esportes.
47.2.Metodologiada Educação Física:
O ensino da Educação Física tem por objetivo conduzir os alunos a
desenvolver s capacidades de:
a) desenvolver através de caminhadas ecológicas; o reconhecimento e
construção da necessidade de locais adequados para promover
atividades corporais de lazer como necessidade e direito de todo o
cidadão para uma melhor qualidade de vida.
b) oferecer ao indivíduo, em seu todo, emocionalmente, fisicamente, corpo e
mente, através das atividades físicas, recreativas, desportivas,
corporais, relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e
melhoria da saúde coletiva da sua comunidade, adotando através disso
hábitos saudáveis de higiene e alimentação;
c) desenvolver e solucionar problemas de ordem corporal em diferentes
contextos, regulando, e dosando o esforço em um nível compatível com
203
as
possibilidades,
desenvolvimento
considerando que
das
competências
o
aperfeiçoamento e
corporais
decorrem
o
de
perseverança e regularidade e que devem ocorrer de modo saudável e
equilibrado.
d) desenvolver atividades corporais, usando o equilíbrio e construção com
outros colegas para reconhecer e respeitar característica físicas,
desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminação por
característica físicas, social ou sexuais, adotando atitude de respeito mútuo,
dignidade e solidariedade.
204
48. PRINCIPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA DISCPLINA DE ARTES:
Segundo a versão preliminar das Diretrizes Curriculares da Educação
Fundamental do estado do Paraná, o “objetivo da Educação Artística no Ensino
Fundamental é instrumentalizar o aluno com um conjunto de saberes em arte que o
permitam utilizar
o conhecimento estético na compreensão das diversas
manifestações culturais”. Dessa forma o ensino em artes deverá oportunizar ao
aluno a análise , a interpretação das diferentes manifestações culturais
historicamente construídas pelo homem, revelando, assim , a infinidade de modos
do mesmo ver e representar seus sentimentos acerta do meio que o cerca, sem
julgamento de valores, favorecendo a democratização da produção cultural
Assim , o valor educativo da Educação Artística da Educação Artística
no Ensino Fundamental se destaca, na medida em que se reconhece este
componente curricular como imprescindível na formação do individuo e para o
exercício de sua cidadania. Em sua
especificidade , o objeto de estudo de
Educação Artística é o reconhecimento estético.
48.1. EncaminhamentosMetodológicos:
A arte é uma criação humana com valores estéticos, que sintetizam as
emoções, os sentimentos da cultura da humanidade apresentada nas mais variadas
formas como: artes plásticas, músicas, cinema, teatro, dança, etc e pode ser vista ou
205
percebida pelo homem de três maneiras: visualizadas, ouvidas ou mistas
(audiovisuais).
A arte encarada de modo profundo, intricada à própria história do homem e
intrínseca a este, pode servir como espelho da humanidade, ajudando a explicar e
descrever sua história. Além
de implicações políticas, religiosas e cientificas
inerentes à arte, sua prática ainda pode ser associada à busca de equilíbrio e saúde
emocional.
Portanto é inesgotável o aprendizado da arte, há sempre novas coisas a
descobrir, pois é através da educação artística
que o aluno desenvolve sua
sensibilidade, mostrando através dela, seus anseios, seu pensar e suas crenças.
O professor da disciplina de Educação Artística, deve explorar ao máximo o
potencial do aluo, valorizando e percebendo que o aluno através desta disciplina
expõe toda sua essência, suas emoções e acima de tudo sua visão sobre o mundo
que o rodeia.
48.2.Avaliação:
O professor precisa considerar o histórico de cada aluno e sua relação com
as atividades desenvolvidas na escola, observando a qualidade dos trabalhos em
seus diversos registros (sonoros, textuais ou audiovisuais).
Perante os resultados obtidos, ele pode planejar algumas formas criativas de
avaliação uma roda de leitura de textos dos alunos ou a avaliação de pastas de
trabalho, audição musical, produção de vídeos, dramatização ou trabalhos tendo por
206
fonte jornais e revistas e podem favorecer a compreensão dos conteúdos envolvidos
na aprendizagem.
Será interessante que os alunos também participem da avaliação de cada
colega, inclusive manifestando seus pontos de vista, o que contribuíra para ampliar o
processo de aprendizagem de cada um.
207
49. PRINCIPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA
DISCPLINA LÍNGUA
ESTRANGEIRA MODERNA – LÍNGUA INGLESA:
Esse projeto visa informar e esclarecer aos alunos a respeito de temas
atuais, polêmicos e do interesse de cada um, despertando-lhes a curiosidade e o
interesse pela pesquisa e a leitura.
•
Diversidade cultural: Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio
sociocultural brasileiro bem como os aspectos socioculturais de outros povos
e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em
diferenças culturais de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras
características individuais e sociais.
•
Meio ambiente: Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do
ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles,
contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente.
•
Auto-estima: Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento
de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, de interrelação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca
de conhecimento e no exercício da cidadania.
•
Saúde: Conhecer a próprio corpo e dele saber cuidar, valorizando-o e adotando
hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida,
agindo com responsabilidade em relação à própria saúde e a saúde coletiva.
•
Linguagem: Utilizar diferentes linguagens – verbal, musical, matemática, gráfica,
artes plástica e corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar
suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos
208
públicos e privados,
atendendo a diferentes intenções e situações de
comunicação.
•
Tecnologia: Saber utilizar diferentes fontes de informações e recursos
tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos.
•
Dia-a-dia: Questionar a realidade formulando problemas e tratando de resolvêlos, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a
capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua
adequação.
49.1. Metodologia:
A maioria de nossos alunos tem pouco contato ou nenhum acesso aos
meios de comunicação e informações, tais como: noticiários, revistas, jornais,
Internet, etc. em Língua Inglesa e carecem do hábito de leitura, pesquisa e de
conhecimento ou curiosidade quanto aos fatos mundiais, modos de vida de outros
povos e suas culturas, etc. Tais hábitos e conhecimentos são proveitosos ao
desenvolvimento pessoal e profissional, pois auxiliam na compreensão de
fatos, na capacidade de análise e busca de soluções criativas. Nesse confronto de
interesses e opiniões é que deverão ser lembrados e discutidos os temas
transversais. Lembrando sempre que as aulas de LI, são apenas 02 semanais de 50
min. Em cada turma.
209
50. PRINCIPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA DISCIPLINA DE ENSINO
RELIGIOSO:
Nosso compromisso com a Educação busca assegurar o
desenvolvimento global da personalidade do educando tratando com igual lisura dos
aspectos instrucionais (conhecimento) técnico (habilidade) e axiológicos (valores).
Na inter-relação desses aspectos, a própria natureza da Educação
Religiosa (religar-se) favorece o desabrochar da consciência do ser humano, não só
crítica mas também mística. Que o anseio pela justiça e fraternidade sociais sejam
decorrentes da justiça e fraternidade cultivadas e expressas em gestos e palavras,
no cotidiano de cada cidadão e que, dentro de uma ótica planetária, esta seja a
condição única e urgente para nossa própria sobrevivência.
Nesse contexto, o Ensino Religioso permeia a busca de valores
essenciais na contribuição de uma sociedade em transformação e na busca
constante da compreensão e assimilação desse momento histórico que a
humanidade está vivenciando.
A função básica da escola é a construção do conhecimento
historicamente produzido e acumulado pela humanidade.
A escola deve instrumentalizar o educando favorecendo-lhe o
desenvolvimento integral, ou seja, contemplando todos os aspectos da pessoa:
físico, mental, emocional, intuitivo, espiritual, racional e social. Assim, a escola deve
possibilitar condições para aprendizagens múltiplas.
"Conhecer significa captar e expressar as dimensões da
210
comunidade de forma cada vez mais ampla e integral. Assim
entendendo a educação escolar como um processo de
desenvolvimento global da consciência e da comunicação
entre educador e educando, à escola compete integrar dentro
de uma visão de totalidade, os vários níveis de conhecimento:
o sensorial, o intuitivo, o afetivo, o racional e o religioso"
(PCNs - Ensino Religioso, p. 29).
A escola é um espaço privilegiado de construção de conhecimentos,
expansão da criatividade, desenvolvimento da humanização, vivência de valores
universais, promoção do diálogo inter-religioso, valorização da vida e educação
para a paz. Sendo assim, não pode ignorar a importância da disciplina Ensino
Religioso como "parte integrante da formação básica do cidadão". (LDB - art. 33).
Através de uma metodologia que atenda todos os aspectos ou
dimensões do educando, o Ensino Religioso tem em vista o compromisso com a
transformação social e histórica diante da vida e do Transcendente. E dessa forma,
contribui para estabelecer novas relações do ser humano com os outros, com a
natureza e com o Transcendente. Através da observação, reflexão e informação
sobre o fenômeno religioso presente no contexto social do educando e no mundo, o
Ensino Religioso possibilita o diálogo e respeito na convivência com as diferenças.
O Ensino Religioso com a disciplina requer um tratamento didático pedagógico adequado, de acordo com as exigências de todo o ensino escolar.
211
50.1.Justificativa:
Cada disciplina possui seu próprio objeto de estudo. A Matemática
tem como objeto de estudo a mensuração; a História estuda as conquistas e
realizações humanas no decorrer dos tempos; a Geografia se ocupa com o espaço
natural e espaço organizado pelo homem e assim por diante. O Ensino Religioso
tem como objeto de estudo o fenômeno religioso, que compreende um conjunto de
fatos, acontecimentos, manifestações e expressões tanto de ordem material como
espiritual, e que envolvem o ser humano na sua busca e relação com o
Transcendente. Essa busca e relação pode ter caráter individual e comunitário.
O fenômeno acontece no universo de uma cultura, é influenciado por
ela e, por sua vez, também influencia a cultura. Tal fenômeno é inerente ao ser
humano e tem como pressuposto a Transcendência, a qual está na raiz de toda a
produção cultural.
50.2.Eixos organizadores do conteúdo:
Culturas e Tradições Religiosas
Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino
Religioso, o eixo Culturas e Tradições Religiosas.
"é o estudo do fenômeno religioso à luz da razão
humana, analisando questões como: função e valores da
Tradição Religiosa, relação entre a Tradição Religiosa e
ética, teodicéia*, Tradição Religiosa natural e revelada,
212
existência e destino do ser humano. Esse estudo reúne o
conjunto de conhecimento ligados ao fenômeno religioso,
em um número reduzido de princípios que lhe servem de
fundamento e lhe delimita o âmbito da compreensão. "
(PCNs - Ensino Religioso, p. 33).
O estudo das Culturas e Tradições Religiosas tem o intuito de
analisar a raiz das manifestações religiosas, buscando compreender o modo de ser,
pensar e agir das pessoas, pois, as determinações religiosas permeiam o
inconsciente pessoal e coletivo.
Estudar as manifestações culturais e religiosas no nosso contexto
social e no mundo, possibilita a compreensão do que é cultura, o que é fenômeno
religioso, a importância e influência da Religião no cotidiano das pessoas, como se
estabelecem às relações na convivência com diferentes grupos religiosos. A escola
tem como função "ajudar o educando a se libertar de estruturas opressoras que o
impedem de progredir e avançar. Através da reflexão, educador e educando
rompem com as prisões que prendem à segurança ilusória oferecida por objetos,
situações e autoridades não legítimas. "
(PCNs - Ensino Religioso, p. 27).
A Religião é a forma concreta, visível e social de relacionamento
pessoal e comunitário da pessoa com o Transcendente.
A função primordial da Religião é educar o ser humano para a vida e
conduzi-lo Deus, para que ele possas compreender o sentido da vida e vivê-la em
plenitude.
213
As tradições Religiosas fazem parte das maiores realizações
humanas. São sistemas organizados para preservar o conhecimento herdado ou
adquiridos e passá-lo de uma geração a outra.
As tradições Religiosas são o contexto e a mola propulsora das
descobertas da mente sobre a natureza e o destino dos seres humanos. São fontes
inspiradoras da arquitetura, da música, da dança, do teatro, da pintura, da poesia,
entre outras.
O ser humano é essencialmente religioso, tem necessidade do
sagrado e busca de uma ou de outro maneira o sentido mais profundo de sua
existência, sendo assim, as Tradições Religiosas nunca vão desaparecer.
Conforme se constata ao longo dos séculos, há pessoas e grupos
que morrem e matam por sua Religião. Por esse motivo, as Tradições Religiosas se
envolvem em disputas sangrentas e intransigentes, em nome de Deus. Esse é o
paradoxo das Tradições Religiosas, aquilo que deveria aproximar mais os povos e
as pessoas muitas vezes é o que as afasta. A saída para essa incoerência é
procurar reconhecer os aspectos destrutivos das Tradições Religiosas, reelaborar
suas crenças e mitos de forma a defender e preservar toda forma de vida, e voltarse para uma nova consciência.
214
50.3.Metodologia:
O tratamento didático realiza-se em nível de análise e conhecimento,
considerando a pluralidade cultural e religiosa dos alunos, bem como, o direito de
sua expressão religiosa.
A
abordagem didática se
dá
numa seqüência cognitiva,
possibilitando a continuidade da aprendizagem e deve considerar:

" a bagagem cultural religiosa dos educandos , seus
conhecimentos anteriores".

A complexidade dos assuntos religiosos, principalmente devido à
pluralidade.

A possibilidade de aprofundamento. " (PCNs - Ensino Religioso,
p. 39).
O tratamento didático prevê ainda a organização social das
atividades, organização do espaço e do tempo, seleção e critérios de uso de
materiais e recursos.
215
51. AVALIAÇÃO:
Os profissionais da Educação do Colégio
Estadual de Vila Ajambi
consideraram a elaboração do Projeto Político Pedagógico extremamente
significante, pois promoveu uma maior aproximação entre funcionários e
professores, havendo reflexão do nosso papel enquanto transmissores do
conhecimento para a transformação da nossa sociedade, onde nosso aluno possa
atuar como cidadão consciente, crítico e responsável e não apenas como mero
espectador.
Os trabalhos realizados promoveram a interação e a integração de todos os
segmentos do âmbito escolar, dando oportunidade aos participantes de expor sua
visão sobre os assuntos abordados, propiciando a troca de experiência e ampliando
o leque de conhecimentos.
A troca de informações, a interação, o comprometimento, o dialogo foram de
suma importância para a construção de nosso projeto, o qual será flexível, sofrendo
alterações sempre que necessário.
216
52. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
•
Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares – Ministério da
Educação, Secretária de Educação Básica, Brasília – DF; novembro de 2004.
•
MELIA, BARTOMEU . Educação Indígena e alfabetização. São Paulo: Loyola ,
1979.
•
Conferência Ministrada no I Congresso Internacional de Educação Indígena.
Dourados (MT), 23 - 27/03/1998. Uma versão anterior “ Ação Pedagógica e
alteridade: Por uma pedagogia da diferença”, foi apresentada na Conferência
Ameríndia de Educação. Cuiabá, 17- 21/11/1997.
•
Estatuto do
Conselho Escolar- Secretária de
Estado da
Educação-
Superintendência de Educação, coordenação de apoio à direção e equipe
pedagógica .
•
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nº 9394/96 – capítulo V – art.
58, 59 e 60.
•
LIMA FILHO, DOMINGOS LEITE, As recentes políticas publicas para a educação
profissional: impactos e perspectivas.
•
CALDART, ROSELI S. Por uma educação do campo: Traços de uma identidade
em construção; In: Educação do Campo: Identidade e Políticas públicas –
caderno 4. Brasília: Articulação Nacional “ Por uma Educação do Campo”
2002- pg.26.
•
Grude, Grupo de defesa Ecológica, CREAM, Centro de Referências em
Educação Ambiental. Agenda 21 Escolar. Recursos Hídricos e Cidadania.
Jacarepaguá /RJ. Princípios da Agenda 21 Escolar.
217
•
Reformulação Curricular nas Escolas Públicas do Paraná – Professora Dra
Yvelise Freitas de Souza Arco - Verde – Superintendente da Educação de
SEED>
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Seminário de Ensino Religioso – 02 a 05 de agosto, fundamentação teórica –
Secretária de Estado de Educação, Superintendência da Educação,
Departamento de Ensino Fundamental.
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WHITE, ELLEN G. Educação Editora: Casa Publicadora Brasileira ,1977.
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DEMO, PEDRO. Desafios modernos da Educação. Editora Vozes, LTDA ,19932ª edição.
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Parâmetros Curriculares Nacionais. Temas Transversais 5ª a 8ª séries. Terceiro
e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental Brasília ,1998.
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Parâmetros Curriculares Nacionais Introdução- Terceiro e Quarto Ciclos do
Ensino Fundamental. Edição Secretaria de Educação Fundamental.
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VASCONCELLOS, CELSO DOS SANTOS. Construção de Conhecimento em
sala de aula. Editora: São Paulo: Libertad 1995. Caderno Pedagógico de
Libertad (2).
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MOCHCOVITTH, LUNA GALANO. Gramsci e a Escola 3ª Edição. Editora Ática,
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RIOS, TEREZINHA AZEVEDO. Ètica e Competência. Editora Cortez, 1993
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