Edição nº 498 - Março/2011
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Edição nº 498 - Março/2011
Jornal da Pontifícia Universidade Católica de Goiás Goiânia, 2ª quinzena de março de 2011 - Ano XXII N. 498 Prefeitura confirma parceria na Semana de Cultura e Cidadania e propõe ação conjunta de educação no trânsito Prefeito Paulo Garcia e reitor Wolmir Amado selam a parceria pela semana de Cidadania Programada para os dias 23 a 25 de maio, a 7ª Semana de Cultura e Cidadania da PUC Goiás caminha para se constituir em grande sucesso, em sua proposta de prestar serviços, gratuitamente, à sociedade goiana, e ultrapassar os 300 mil atendimentos nesses três dias. Mais uma grande parceria foi confirmada, ampliando o quadro de serviços e assegurando a presença de muitos visitantes. A Prefeitura de Goiânia, que desde a primeira edição colabora com a semana, confirmou a parceria para a sétima edição. O anúncio foi feito prefeito Paulo Garcia na sua primeira visita oficial, no cargo, que fez à PUC Goiás, no dia 15 deste mês, quando levou grande parte de seus auxiliares. E ainda fez uma sugestão, acatada de imediato: o apoio da universidade na realização de uma ampla campanha de educação de trânsito, para sensibilizar a sociedade para a gravidade que todos enfrentam no dia-a-dia, com muitas mortes diante do desrespeito às normas, em especial à faixa de pedestre e aos limites de velocidade. Pág. 3 Agetop vai levar o altar do papa João Paulo II para o Memorial do Cerrado governador Marconi Perillo. Com a iniciativa, a Arquidiocese de Goiânia e a PUC Goiás, com o apoio do Governo do Estado, por meio da Agetop, querem celebrar a beatificação de João Paulo II, que ocorre em maio deste ano, e resgatar o 20º aniversário da visita papal à capital goiana. Na reunião na Agetop, o reitor estava acompanhado do pró-reitor de Administração, Daniel Barbosa, e do chefe de gabinete, Lorenzo Lago. O altar que acolheu o papa João Paulo II em sua visita a Goiânia, que atualmente se encontra nas dependências do Estádio Serra Dourada, será transferido e instalado no Memorial do Cerrado, no Campus II da PUC Goiás. A sua remoção e restauração para o novo local, acertada no dia 15 deste mês pelo reitor Wolmir Amado (foto) com o presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincon, já foi autorizada pelo No mês das mulheres, PUC Goiás destaca papel de suas gestoras Vice-reitora Olga Ronchi As mulheres têm um papel importante na PUC Goiás, ocupando cargos de direção nos mais diversos níveis, como ges- toras, professoras, dirigentes de unidades e técnicas da instituição. Como exemplo, na equipe da Reitoria, formada por nove membros, elas são maioria: cinco (Vice-reitoria e pró-reitorias de Graduação, de Pós-Graduação e Pesquisa, de Extensão e Apoio Estudantil e de Desenvolvimento Institucional). Na direção dos departamentos e cursos isolados, os homens são maioria: 14 x dez; nas secretarias dos departamentos, há inversão: 14 mulheres x sete homens. Para registrar o mês dedicado às mulheres, as jornalistas Belisa Monteiro, Carla Lacerda e Carla de Oliveira, da Divisão de Comunicação, entrevistaram as cinco principais gestoras da universidade. Páginas 6 e 7 Laboratório Alex Istar doa material O Centro de Estudos e Pesquisas Biológicas da PUC Goiás recebeu do Laboratório Halex Istar a doação de camundongos utilizados na alimentação de serpentes e material. Dentre esses, caixas plásticas de acondicionamento para ratos, caixas grandes e pequenas, grade para caixas grandes e para caixas pequenas, bebedouros, bicos e tambores grandes de inox para lavagem e desinfecção das caixas, além de grades e Vitagold, a vitamina essencial à saúde do plantel de roedores em biotérios. A pró-reitora de Pós Graduação e Pesquisa, professora Sandra de Faria, reforçou a importância dos materiais e animais doados. “A PUC Goiás ressalta o belo gesto de doação e agradece a parceria e o bom relacionamento de aproxima- damente 20 anos entre a universidade e o Halex Istar”, afirmou. A pró-reitora (foto) visitou o CEPB no dia 11 deste mês e conferiu, com o coordenador do Centro, Hélder Lúcio Rodrigues Silva, os itens doados pelo laboratório. EXCELÊNCIA PUC NO ENSINO Goiânia, 2ª quinzena de março de 2011 Família PUC Isabel Cristina Carvalho Medeiros Francescantonio A professora Isabel Cristina, que proferiu a aula inaugural do semestre do Curso de Biomedicina da PUC Goiás, é graduada na área pela PUC Goiás (1980) e em Medicina pela UFG (1984). Espe- Flávia Martins Nascente Nova coordenadora do Laboratório da Área de Saúde (LAS), a professora Flávia Martins Nascente é graduada em Biomedicina Roberto Cintra Campos Mestre em Arquitetura pelo convênio com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 2007, o professor Roberto Cintra Campos, graduado em Arquitetura e Urbanismo pela PUC Goiás em 1980, assumiu em fevereiro a direção do Departamento de Artes e Arquitetura. Ele coordenou o curso de Arquitetura e Urbanismo e o laboratório de Informática do Departamento, e leciona as disciplinas ‘Projetos’, Folha PUC 498 - 2 cialista em Laboratório Clínico (1997) e com mestrado em Ciências Ambientais e Saúde (2005), ambos pela PUC Goiás, realizou estudo laboratorial em crianças obesas, enfatizando o controle parental na definição da dieta das crianças. É médica do Centro de Especialidades Médicas de Goiânia, professora dos departamentos de Biomedicina e Medicina da PUC Goiás, coordenadora das ligas acadêmicas, orientadora da Liga Acadêmica de Bioquímica Clínica e leciona no módulo ‘Bioquímica Clínica’. Goiana de Rubiataba, casada com o professor Paulo Luiz Carvalho Francescantonio, diretor do Departamento de Medicina, eles têm uma filha, Isadora. Ela ingressou na PUC Goiás em 1982. pela PUC Goiás (2001) e em Farmácia-Bioquímica pela Faculdade Objetivo, de Goiânia (2006). É especialista em Citopatologia Ginecológica também pela PUC Goiás e mestre em Medicina Tropical pela UFG (2010), onde trabalhou com a avaliação do perfil de parasitemia por hemocultura seriada em indivíduos portadores da doença de Chagas, infectados cronicamente pelo “Trypanosoma cruzi”. Professora Assistente I, lotada no Departamento de Biomedicina da PUC Goiás, onde ministra as disciplinas “Bioquímica Básica”, “Bioquímica Clínica” e “Biofísica”, ela ingressou na PUC Goiás em 2009. Natural de Pires do Rio, é casada. ‘Desenho Projetivo’, ‘Projetos de Arquitetura e Urbanismo’ e ‘Expressões gráficas’, além de ter ministrado aulas no curso de Design. Especialista em Computação Gráfica pela PUC Goiás, ele completa este ano 30 anos de magistério na universidade. Goianiense, casado com a engenheira Ana Cristina Rodovalho Reis, dois filhos – engenheiro civil Gustavo Reis Campos, graduado pela PUC Goiás, e acadêmico de Computação na PUC Goiás Guilherme Reis Campos –, eles tem uma empresa em comum, a Reis e Campos Arquitetura e Engenharia. Os pais Isaías Borges Campos e Dávia Cintra Borges prestigiaram a posse. Já publicou artigos em revistas especializadas e pretende editar a sua dissertação de mestrado, sobre “Não-lugares: condomínios horizontais fechados em Goiânia. 1990-2006” Mauro Meira de Mesquita É graduado em Biomedicina pela PUC Goiás (1987) e mestre em Ciências Ambientais e Saúde também pela PUC Goiás (2006), quando realizou a avaliação da prevalência de talassemia alfa em uma população com anemia microcítica e hipocrômica. O professor Mauro Mesquita tem vasta experiência nos diferentes setores do Laboratório de Análises Clínicas e Banco de Sangue. Coordenou o Laboratório da Área de Saúde de 2002 a janeiro deste ano e atualmente é o coordenador do Laboratório de Análises Clínicas da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia. Natural de Urutaí (GO), 45 anos, casado com Jullieny Francis Pedrosa, que faz o Curso de Nutrição na PUC Goiás, com quem tem dois filhos (Mauro Júnior e Bruno Pedrosa Mesquita), ele ingressou na PUC Goiás em 1990. Marcelo Granato de Araújo Carioca de nascimento, mas criado em Goiás, 50 anos, o professor Marcelo Granato de Araújo começou o curso de Arquitetura na Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde conheceu a sua mulher, Fernanda Marques Vieira, mas o concluiu na PUC Goiás, em 1986. Nesse ano ingressou como professor na Católica, foi coordenador pedagógico e em 1994 concluiu o mestrado pela UFRJ, com dissertação sobre durabilidade das edificações. Leciona representações e desenho técnicos, área de Geometria, nos dois primeiros anos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e de Design. Em fevereiro ele deixou a direção do Departamento de Artes e Arquitetura, em mandato de quase quatro anos. Fernanda, que também leciona na PUC Goiás, é graduada em Arquitetura pela UFRJ, que concluiu em 1985, por onde tem mestrado na área, com dissertação sobre conforto ambiental no espaço urbano. Marcelo e Fernanda têm três filhos: Danilo, que faz Música na Universidade Estadual de Campinas; Guilherme, que ingressou neste ano no curso de Psicologia da PUC Goiás; e Marcos, de nove anos. Benedito Lemes Borges Filho Goianiense, casado, quatro filhos e duas netas, o cerimonialista Benedito Lemes Borges Filho, conhecido como Borjão, pela sua estatura física e voz potente, fez aniversário no dia 8 deste mês. “Graças a Deus nasci no dia da mulher”, destaca. É o caçula e o único homem de nove irmãs, uma das quais religiosas, da Congregação de Jesus Crucificado, já falecida. Estudou no Colégio Ateneu Dom Bosco e no Liceu de Goiânia, e fez um curso técnico de Administração no Colégio Sena Aires; atuou como executivo de vendas de laboratórios de medicamentos e foi diretor-administrativo da Comurg na gestão do prefeito Pedro Wilson, seu amigo. Católico praticante e profundo conhecedor da Bíblia, tem os cursos de Liturgia e Biblista, da Catedral de Goiânia, é ministro da Eucaristia e foi presidente, em dois mandatos, do Conselho Regional de Leigos, da CNBB, quando criou várias unidades na região. Por 25 anos foi assíduo na Missa Arquidiocesana aos domingos, às 8h30 , na Catedral Metropolitana, presidida pelo arcebispo, agora transferida para as 11h30. Atuou na Sociedade Goiana de Cultura, mantenedora da PUC Goiás, de 1992 a 1996, quando se licenciou para trabalhar na Prefeitura de Goiânia; em seguida, retornou à universidade, e atualmente está lotado na Assessoria de Cerimonial e Eventos, ligada ao Gabinete da Reitoria, sendo o mestre de cerimônia das colações de grau da PUC Goiás. Folha PUC 498 - 3 Prefeitura de Goiânia confirma parceria e quer participação da PUC Goiás na educação de trânsito O prefeito Paulo Garcia quer a PUC Goiás apoiando as ações educativas no trânsito A Prefeitura de Goiânia confirmou a parceria com a PUC Goiás na realização da 7ª Semana de Cultura e Cidadania, que acontecerá de 23 a 25 de maio deste ano, em espaços diversos da instituição, com numerosos serviços gratuitos à população. O prefeito Paulo Garcia, que esteve na manhã do dia 15 deste mês, na universidade para uma reunião de trabalho com a equipe da Católica, já para definir a participação da Prefeitura nesse importante evento, elogiou a iniciativa, que desde a sua primeira edição tem o apoio do Executivo Municipal. Aproveitou a ocasião para sugerir o envolvimento da universidade em sua preocupação com a promoção da vida, dizer dos números assustadores de vítimas de acidentes de trânsito, especialmente de jovens, e propôs já começar, pela semana, um amplo trabalho educativo na área. “A PUC Goiás vai dar credibilidade à nossa ação em defesa da vida, de convivência mais harmoniosa no trânsito, de respeito às leis de trânsito, à faixa do pedestre e aos limites de velocidade”, disse. O reitor Wolmir Amado anunciou que a meta da semana é de 300 mil atendimentos à população, para superar os 280 mil atendimentos de 2010, o envolvimento de cinco mil pessoas nesse trabalho, entre professores, servidores e alunos, além de voluntários e a própria comunidade. Nesses três dias, conforme informou, a PUC Goiás coloca todo o seu quadro de pessoal e estrutura, como museus e centros de esportes, à disposição da sociedade, para prestar serviços gratuitos nas mais diversas áreas do conhecimento. Citou, como exemplo, os minicursos, consultorias, serviços jurídicos e à saúde, apresentações culturais e artísticas, lançamentos de livros, e inclusive brinquedos para as crianças. Aproximação O reitor registrou e agradeceu a primeira visita oficial do médico Paulo Garcia, como prefeito de Goiânia, à PUC Goiás, e de sua equipe de auxiliares, e disse da importância dessa integração e maior aproximação das duas instituições. Explicou que esse encontro, para discutir parcerias, vai resultar em mais benefícios para a comunidade, ao referir-se, especificamente, à Semana de Cultura e Cidadania da PUC Goiás, que sempre contou com o apoio e a participação da Prefeitura Municipal, ampliando essa prestação de serviços gratuitos à população. O prefeito agradeceu a acolhida fraterna e calorosa, ressaltou a oportunidade de estreitamento dos laços e seus resultados para a população. “A semana é uma atividade gigantesca, que atende a toda a população” e que, por isso, a Prefeitura se sentia engrandecida com a participação, ao confirmar a parceira na realização dessa iniciativa. Destacou ser um momento de aproximação com a comunidade e de ajudar a tornar mais brilhante o trabalho da PUC Goiás. Houve a apresentação dos integrantes das duas equipes: pela PUC Goiás, a vice-reitora Olga Ronchi, os pró-reitores de Graduação, Sônia Margarida; de Pós-Graduação e Pesquisa, Sandra de Faria; de Extensão e Apoio Estudantil, Márcia Alencar; de Desenvolvimetno Institucional, Helenisa Gomes; de Administração, Daniel Barbosa; de Comunicação e diretor geral da UCG TV, Eduardo Rodrigues; de Saúde e diretor geral da Santa Casa de Misericórida de Goiânia, Sérgio Machado; e o chefe de Gabinete, Lorenzo Lago. Pela Prefeitura de Goiânia, os secretários de Educação, Neyde Aparecida; de Assistência Social, Célia Valadão; de Finanças, Dário Campos; de Governo, Iram Saraiva Júnior; de Cultura, Kleber Adorno; de Saúde, Elias Rassi; de Esporte e Lazer, Luiz Carlos Orro; e de Planejamento, Urbanismo e Fiscalização, Roberto Elias Fernandes; os assessores especiais da Juventude, Cairo Salim, e de relações com o Legislativo, Darci Acorsi; os presidentes da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos, José Carlos Xavier (Grafite), da Companhia de Urbanização de Goiânia, Luciano de Castro, e da Agência Municipal de Trânsito, Miguel Tiago; e o chefe de Gabinete do Prefeito, Osmar Magalhães, dentre outros. Providências e elogios Na seqüência, foram discutidos detalhes da parceria, como cada órgão da Prefeitura de Goiânia vai contribuir para o êxito da 7ª Semana de Cultura e Cidadania da PUC Goiás, e alguns auxiliares já anunciaram algumas providências. A secretária de Educação, Neyde Aparecida, comunicou ter conseguido 20 ônibus para o transporte de professores e alunos para participarem do evento, além da participação de professores em oficinas e minicursos. O secretário de Saúde, Elias Rassi, disse que 2011 será um ano especial para Goiânia, citando a 7ª Semana de Cul- tura e Cidadania da PUC Goiás, a reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Cidade e o Congresso Nacional de Saúde, para o qual já solicitou o apoio e a participação da Universidade; e o secretário de Esporte e Lazer, Luiz Carlos Orro, que aproveitou para agradecer a participação da PUC Goiás no sucesso das Olimpíadas Escolares, que reuniram mais de cinco mil atletas de todo o País e foram realizadas em dezembro de 2010 no centro poliesportivo da universidade, no Campus II, que elogiou como uma das melhores praças esportivas do Brasil. O secretário Darci Acorsi anunciou que vai propor ao presidente da Câmara Municipal, vereador Iram Saraiva, que realize uma sessão itinerante durante a 7ª Semana de Cultura e Cidadania da PUC Goiás, para mostrar como funciona o Legislativo Municipal. O secretário de Planejamento, Roberto Elias, solicitou sugestões e propostas nas áreas de engenharia e arquitetura; o chefe de Gabinete do Prefeito, Osmar Magalhães, disse que está completando 35 anos como professor da PUC Goiás; o secretário de Finanças, Dário Campos, informou ter feito o curso de Economia na PUC Goiás; o secretário de Cultura, Kleber Adorno, confirmou a parceria com a universidade na publicação da coleção “Goiânia em prosa e verso”; e o presidente da AMT, Miguel Tiago, disse ter feito o curso de Direito na PUC Goiás e lecionado em seu Departamento de Ciências Jurídicas. Primeira reunião geral A PUC Goiás promoveu, no dia 14 deste mês, a primeira reunião geral para avaliar os preparativos para a 7ª Semana de Cultura e Cidadania. Checagem e andamento dos trabalhos, apresentação do programa, definição de prazos e ações com monitores foram alguns dos pontos discutidos com as 44 subcomissões que a organizam. O reitor Wolmir Amado, que presidiu a reunião, ressaltou o protagonismo social da PUC Goiás e o apoio dos parceiros. “A comunidade externa tem apoiado muito, pois traz recursos financeiros e humanos; são pessoas que reforçam e ampliam o evento”, afirmou. “Essa semana deve superar o número de atendimentos. Toda a universidade se prepara com muita antecedência para orientar as cinco mil pessoas envolvidas. São atividades que atendem a comunidade mais carente”, disse a pró-reitora de Extensão, Márcia Alencar. O número de atendimentos tem crescido a cada edição: saltou de 20 mil, na sua primeira, para 280 mil no evento de 2010. EXCELÊNCIA PUC NO ENSINO Goiânia, 2ª quinzena de março de 2011 EXCELÊNCIA PUC NO ENSINO Goiânia, 2ª quinzena de março de 2011 Folha PUC 498 - 4 Editora da PUCPR quer intercâmbio de publicações Ana Maria acerta parceria com a pró-reitora Sandra de Faria A Editora Universitária Champagnat atuou, durante 25 anos, como órgão suplementar da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Em 2007 passou por ampla reformulação e em 2009 criou a sua livraria. Agora, quer novos espaços e novos horizontes, buscando parceiros e parcerias em todo o Brasil. Com esse objetivo, a sua diretora, Ana Maria de Barros, acompanhada da coordenadora do Núcleo de Produção Editorial, Viviane Gonçalves Campos, esteve no dia 10 deste mês, na PUC Goiás, quando visitou a livraria, a Biblioteca Central ‘Dom Fernando Gomes dos Santos’ e a Editora PUC Goiás. Elas foram recebidas, na instituição, pela pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa, professora doutora Sandra de Faria. Ao assumir, em 2009, a coordenação da Editora da PUCPR, procurou conhecer o trabalho realizado na área pelas universidades católicas, quando encontrou a Editora PUC Goiás na internet. Em fevereiro deste ano, entrou em contato com o professor Gil Barreto, propondo um encontro para maior conhecimento do trabalho de cada uma e já discutir parcerias. Nessa reunião, apresentou como proposta a criação de intercâmbio de publicações, para fortalecimento da área de pesquisa científica, e de divulgação de material das duas instituições. “Aprendi muito”, afirmou, ao final da visita à editora e do diálogo com o seu coordenador. O professor Gil Barreto considerou o encontro positivo. “Elas trouxeram muitas idéias e pudemos mostrar o nosso sistema de produção editorial”, disse. Champagnat Com mais de 200 livros publicados em todas as áreas do conhecimento, a Champagnat tem sua missão, como editora universitária, sempre preservada, ao difundir o trabalho intelectual e a produção de conhecimento científico, filosófico e religioso. Em 2001, fruto de uma reestruturação, passou à subordinação do Lumen – Centro de Comunicação da mantenedora, Associação Paranaense de Cultura. Desde 2005, sua vinculação administrativa foi transferida para a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da PUCPR. Em 2007, um projeto de modernização foi implantado, com a adoção de melhorias nos processos editoriais e de distribuição, bem como atualização do parque gráfico. Em 2008, como parte das comemorações dos 25 anos da Editora Champagnat, destacaram-se o lançamento do website com vendas ‘on-line’, de novas coleções de livros e de novos projetos gráficos para as revistas científicas – dentre as quais duas consideradas entre as melhores do País: “Aurora”, da área de Filosofia, e “Fisioterapia em movimento”, ambas temáticas e clas- sificadas em segundo lugar em seu campo de atuação; e em 2009 abriu a sua primeira livraria, no Campus Curitiba da PUCPR. A editora, tendo como premissa a relevância científica, didática, artística e cultural, visa com suas obras atender aos interesses de ensino, pesquisa e extensão da comunidade acadêmica da PUCPR, da preservação da memória regional e da sociedade como um todo. O Plano Editorial atende os segmentos científico, didático e institucional. A Champagnat é filiada à Associação Brasileira de Editoras Universitárias e à Associação Brasileira de Editoras Científicas, tem portal, loja virtual e publica livros, 13 periódicos científicos e anais de congressos. Distribuição A Editora Champagnat decidiu, em 2010, ampliar os canais de distribuição, diante das dificuldades nessa área num País de dimensões continentais como o Brasil. A visita à PUC Goiás decorreu de uma preocupação estratégica, por ser a mais nova entre as Pontifícias Universidades e por seus valores, trabalho realizado na área, vanguarda de sua editora e sua localização estratégica. “O potencial existente é enorme, podendo coordenar a distribuição em todo o Centro-Oeste, Norte e Nordeste”, disse. Ana Maria e Viviane viajaram no final da tarde para São Paulo, onde tinham agendado um encontro na Editora Saraiva, quando também iriam discutir a questão da distribuição. Plantio de 47 quaresmeiras na Área 2 Reitor Wolmir e Expedito Francisco, encarregado de obras, vistoriam o plantio Quarenta e sete mudas de quaresmeira, com flores nas cores rosa e roxa, foram plantadas na Área 2 da PUC Goiás, a partir da Praça Universitária, na divisa com a Universidade Federal de Goiás, em frente à Paróquia Universitária São João Evangelista, e indo, pela 1ª Avenida, até a sede do Diretório Central dos Estudantes da PUC Goiás. O plantio começou no dia 1º deste mês e foi concluído dois dias depois, em ato coordenado pelo reitor Wolmir Amado, à frente das equipes da Seção de Obras e Manutenção, que cortou a calçada para organizar os novos canteiros, e de Jardinagem da Seção de Zeladoria e Vigilância, que fez os plantios. O ato se somou às iniciativas da Campanha da Fraternidade deste ano, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, lançada oficialmente no dia 9 deste mês e que tem como tema o meio ambiente. O plantio, conforme o reitor, enriquece aquele espaço, seu paisagismo, amplia o verde naquela área e dá maior beleza à esquina. Com a iniciativa, a PUC Goiás, por razões de segurança, substituiu as duas árvores comprometidas que existiam naquele local, na Praça Universitária. Elas colocavam em risco a vida das pessoas que por ali transitam ou ficavam no ponto de ônibus, por terem seus galhos no meio dos fios da rede elétrica, de alta tensão. Folha PUC 498 - 5 FIES incentiva a formação de professores para escolas públicas Programa do Ministério da Educação destinado a financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em instituições não gratuitas, o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES), a partir deste ano, passa a funcionar em um novo formato. Agora, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) é o novo agente operador do programa e os juros caíram para 3,4% ao ano. Pela Portaria Normativa n. 4, do dia 2 deste mês, assinada pelo ministro Fernando Haddad, os alunos dos cursos de formação de professores (licenciaturas) que aderirem ao FIES, se forem atuar em escola pública, para cada mês trabalhado será abatido 1% do saldo devedor. O reitor Wolmir Amado elogiou essa iniciativa. “É um reforço aos cursos de Pedagogia, Letras, Química, Física, Matemática, Biologia, Educação Física e Filosofia”, ressaltou. Financiamento Podem recorrer ao financiamento os estudantes matriculados em cursos superiores que tenham avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC. A partir de agora, o FIES terá fluxo contínuo: o estudante poderá solicitar o financiamento em qualquer período do ano, de acordo com a sua necessidade. As inscrições são feitas pelo Sistema Informatizado do FIES (SisFIES), disponível para acesso no sítio: http://sisfiesportal.mec.gov.br/. Passos para obtê-lo O primeiro passo para efetuar a inscrição é acessar o SisFIES e informar os dados solicitados. No primeiro acesso, o estudante informará seu número de Cadastro de Pessoa Física (CPF), sua data de nascimento, um endereço de e-mail válido e cadastrará uma senha que será utilizada sempre que o estudante acessar o sistema. Após informar os dados solicitados, o estudante receberá uma mensagem no endereço de e-mail informado para validação do seu cadastro. A partir daí, o estudante acessará o SisFIES e fará sua inscrição informando seus dados pessoais, do seu curso e instituição e as informações sobre o financiamento solicitado. Após concluir sua inscrição no SisFIES, o estudante deverá validar suas informações na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA), em sua instituição de ensino, em até 10 dias, contados a partir do dia imediatamente posterior ao da conclusão da sua inscrição. A CPSA é o órgão responsável, na instituição de ensino, pela validação das informações prestadas pelo candidato no ato da inscrição. Com a validação das informações o estudante deverá comparecer em até 20 dias, contados a partir do dia imediatamente posterior ao da conclusão da inscrição, em uma instituição bancária vinculada ao FIES para formalizar a contratação do financiamento. No ato da inscrição no SisFIES, o estudante escolherá a instituição bancária, assim como a agência de sua preferência, sendo a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil os atuais agentes financeiros do programa. Os prazos para validação da documentação na CPSA e para comparecimento na instituição bancária começam a contar a partir da conclusão da inscrição no SisFIES e não serão interrompidos nos finais de semana ou feriados. No caso do término do prazo ocorrer em final de semana ou feriado nacional, o prazo será prorrogado para o primeiro dia útil imediatamente subsequente. Condições de financiamento Serão três fases para os contratos do FIES firmados a partir deste ano. Fase de utilização: durante o período de duração do curso, o estudante pagará, a cada três meses, o valor máximo de R$ 50,00, referente ao pagamento de juros incidentes sobre o financiamento. Fase de carência: após a conclusão do curso, o estudante terá 18 meses de carência para recompor seu orçamento. Nesse período, o estudante pagará, a cada três meses, o valor máximo de R$ 50,00, referente ao pagamento de juros incidentes sobre o financiamento. Fase de amortização: encerrado o período de carência, o saldo devedor do estudante será parcelado em até três vezes o período financiado do curso, acrescido de 12 meses. Exemplo Cita, como exemplo, o caso de um estudante que financiou todo o curso com duração de quatro anos. Durante o curso haverá o pagamento trimestral de até R$ 50,00. Carência: nos 18 meses após a conclusão do curso, o estudante pagará, a cada três meses, o valor máximo de R$ 50,00. Amortização: ao final da carência, o saldo devedor do estudante será dividido em até 13 anos: 3 x 4 anos (período financiado do curso) + 12 meses. PUC Goiás participa do GT que discute ProUni e FIES A PUC Goiás, como representante da Associação Nacional de Educação Católica (ANEC), participa do Grupo de Trabalho (GT) para a construção de propostas para ampliação e melhorias do Programa Universidade para Todos (ProUni) e do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES), ambos do Ministério da Educação. Representando a ANEC, o pró-reitor de Administração da PUC Goiás, professor Daniel Barbosa, esteve na reunião do GT do dia 2 deste mês, em Brasília, na sede da ABRUC, com os representantes das instituições católicas de ensino superior, que foram apresentadas ao secretário Nacional de Educação Superior (SESu), Luiz Cláudio Costa. A próxima reunião do GT, com representantes das Comunitárias, Particulares e do MEC, foi agendada para o dia 22 deste mês. Audiência Após a reunião de trabalho, todos estiveram em audiência, no período da tarde, com o secretário Luiz Cláudio, que apresentou o novo secretário Nacional de Regulação dos Cursos Superiores, Luiz Fernando Massonetto, acompanhado da diretora de Políticas e Programas de Graduação, Paula Branco Mello. Falaram os secretários Luiz Cláudio Costa e Luiz Massonetto e a Diretora de Graduação, que comentou O professor Daniel Barbosa (de óculos escuros) representou a ANEC na reunião sobre o desenvolvimento das demandas no aperfeiçoamento do FIES. O coordenador geral de Comunicação Social do MEC, Nunzio Briguglio, apresentou propostas de campanhas nacionais, para o FIES ter maior conhecimento pelos estudantes. Ele pediu o apoio das associações nacionais na perspectiva de aumentar a divulgação em suas redes locais e regionais de comunicação. EXCELÊNCIA PUC NO ENSINO Goiânia, 2ª quinzena de março de 2011 EXCELÊNCIA PUC NO ENSINO Goiânia, 2ª quinzena de março de 2011 Folha PUC 498 - 6 No Dia Internacional da Mulher, PUC Goiás destaca o importante papel de suas gestoras No Dia Internacional da Mulher, a PUC Goiás destacou, em sua página na internet, as suas cinco gestoras, nessa data marcada pela tragédia, pela coragem e pelo grito de desabafo, sufocado pela dor. “Há 100 anos, 129 operárias de uma fábrica de tecidos morriam, nos Estados Unidos, pelas mãos do preconceito, sob o jugo de um mundo que crescia visando o lucro a qualquer preço em detrimento do ser humano e de direitos universais”, registrou o ‘site’ da universidade, o “PUC Notícias”, para ressaltar os avanços, as conquistas e também as dores, o sofrimento e a desigualdade. Em um século de luta feminina, “as mulheres asseguraram o direito de escolher, juntamente com os homens, seus governantes, de decidir sobre seu corpo e sexualidade, sobre o modelo de família que desejam ter, Gestão e compromisso Desafios à vista Foi entre um compromisso e outro, na agenda apertada da ganharam espaço no mercado de trabalho e nos centros de decisões. Já são maioria nas universidades, ocupam com competência cargos de chefia em grandes empresas e instituições, comandam nações. Mas, ainda hoje, convivem com a desigualdade, que se manifesta nos salários inferiores aos dos homens, na violência velada, boa parte das vezes praticadas dentro de casa, na jornada dupla de trabalho”, ressaltou. Na PUC Goiás as mulheres estão nas salas de aula como acadêmicas, professoras, servidoras administrativas, pró-reitoras e na Vice-Reitoria. E mesmo diante de tantos desafios, na vida pessoal e profissional, elas, com o suor e dedicação do seu trabalho, contribuem com a construção de um mundo melhor para todos: mulheres e homens. Em um final de tarde, o telefone tocou na Divisão de Comunicação. Motivo: a vice-reitora Olga Ronchi aguardava a equipe de reportagem para uma entrevista especial em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. O objetivo: narrar a trajetória profissional e as principais conquistas femininas nos últimos anos. Ela destacou uma característica que está a cada dia mais comum nas mulheres. “Nas últimas duas décadas elas têm assumido o papel de gestoras. Existe uma profunda renovação em todas as profissões, há uma nova configuração na sociedade”, avaliou. A vice-reitora, que se considera filha da instituição, destacou o compromisso social da universidade nos projetos de atendimento e promoção à causa da mulher e nos diversos trabalhos que contemplam as várias camadas sociais. Desde agosto de 2008, a pedagoga mestre em Educação está à frente da vice-reitoria da uni- versidade. A trajetória na PUC Goiás iniciou em 1988, quando assumiu a assessoria do Programa de Educação e Cidadania e atuou como professora concursada no Departamento de Educação, onde foi diretora, em 1999. Uma das fundadoras da Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati), vinculada à Pró-Reitoria de Extensão, Olga passou pela Coordenadoria de Assuntos Estudantis (CAE) e Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), onde ficou cinco anos e meio. hora do almoço, que a atual pró-reitora de Graduação da PUC Goiás, Sônia Margarida Gomes Sousa, conversou com o “PUC Notícias”. “Grandes mudanças ocorreram nestes últimos 100 anos, mas é bom ressaltar também que o impacto destas transformações não conseguiu atingir a todas as mulheres; ele foi mais expressivo para as classes média e alta”, assinala, quando fala sobre o tema do Dia Internacional da Mulher de 2011 – “Igualdade de acesso à Educação, Formação, Ciência e Tecnologia”. Entre os desafios a serem superados, cita o fato de as mulhe- res ainda estarem no topo das estatísticas de violência, baixa escolaridade, pobreza e desvalorização profissional. “É muito comum, ainda, mulheres terem um salário menor do que os homens, mesmo quando ocupam o mesmo cargo”, exemplifica. “Pontuar estas diferenças é importante, ainda que num contexto de avanços, para não corrermos o risco de escamotear as desigualdades”, complementa. Sobre as múltiplas funções desempenhadas pelas mulheres na atualidade – mãe, esposa, profissional -, a pró-reitora lembra que esta situação acaba sendo uma exigência do mundo con- temporâneo, em que os papéis sociais se tornaram complexos na medida em que acompanham o ritmo acelerado do desenvolvimento da sociedade. “Mas esta multiplicidade não está alheia ao mundo masculino, não. Hoje vemos os homens também ajudando em casa, nas tarefas domésticas, na criação dos filhos”, destaca. “As conquistas alcançadas pelas mulheres produzem mudança também na postura dos homens. Hoje eles são mais parceiros. Há esta complementaridade de papéis”, conclui a professora Sonia Margarida, doutora em Psicologia Social pela PUC São Paulo. Trajetórias que se mesclam Há 30 anos, Sandra de Faria chegou à PUC Goiás, na época Universidade Católica de Goiás. Dava seus primeiros passos no mundo acadêmico. Cursou Servi- Sabedoria na prática Ela fez graduação em Direito, tem especialização e mestrado. Alcançou reconhecimento profissional. Independência financeira. Mas não perdeu a meiguice, a feminilidade. “Admiro as mulheres Folha PUC 498 - 7 ço Social e tornou-se especialista em Política Social. O mestrado e o doutorado em Serviço Social foram na PUC de São Paulo. Depois de passar pela Pró-Reitoria de Extensão e Apoio Estudantil, assumiu a Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da PUC Goiás. A sua trajetória profissional se confunde, em muitos momentos, com a história da própria instituição. Nesse período, acompanhou e fez parte, como mulher e profissional, dos avanços obtidos pelo sexo feminino na luta pelos direitos da mulher. Ela avalia que o século 20 foi de conquista, afirmação e garantia de direitos para as mulheres. Nesse período, frisa, o caminho rumo à emancipação da mulher começou a ser trilhado, sobre- tudo, no Brasil, com a conquista do direito ao voto. “Não dá para olhar para o século 20 e vê-lo somente como de conflitos. É também de grandes mudanças e avanços”, cita. Sandra pondera que, no Brasil, as conquistas femininas avançaram, sobretudo, a partir de 1988, com a nova Constituição, no campo político, civil e social, mas considera que, no campo do trabalho, ainda há muito que avançar para todos os trabalhadores, especialmente para as mulheres. Apesar de várias pesquisas indicarem a feminilização do mercado de trabalho, embora a mulher tenha entrado em áreas impensadas em outras épocas, como as engenharias, medicina, de ocupar cargos de gerência, estar na construção civil, esse processo não foi acompanhado das garantias de direito no trabalho. É neste campo, avalia a pró-reitora, que se encontram os principais desafios a serem vencidos, por homens e mulheres. E neste cenário, avalia, a PUC Goiás tem mantido seu compromisso com a garantia de direitos da sociedade. “Faz parte de nossa cultura o compromisso histórico com grupos, movimentos, estudos e pesquisas voltados para a defesa e garantia de direitos, que nos educam internamente e que vai além do compromisso educacional e firma nossa identidade com a garantia de direitos. Nossa expectativa é ser referência para nossos alunos”, resume. Por uma sociedade mais justa O sotaque já denunciava que a capital goiana não era de fato sua terra natal, apesar de viver em Goiás desde muito jovem. Natural de Conceição do Araguaia (PA), a professora Márcia de Alencar Santana, atual pró-reitora de Extensão e Apoio Estudantil, mudou-se para Goiânia em 1972 e atua na PUC Goiás há 21 anos como docente. “É o primeiro cargo de gestão que assumo. Não tinha ideia da imensidão do trabalho de extensão desenvolvi- do na universidade”, afirmou, ao se referir aos numerosos projetos da PUC Goiás. A ligação com os movimentos sociais sempre esteve presente na sua história de vida. O primeiro contato com a PUC Goiás, na época UCG, foi como acadêmica do curso de Geografia, em 1980. A militância iniciou no movimento estudantil e teve continuidade na carreira docente: de 2002 a 2004 foi presidente da Associação dos Professores (APUC) e de 2004 a 2010 assu- miu o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro-GO). Para a pró-reitora, a principal conquista da mulher foi o respeito como ser humano. “Há um século não podíamos votar, já que não éramos consideradas cidadãs”, observou. A participação no mercado de trabalho e a consciência de ter direitos também foram vitórias apontadas por ela. “Existem desafios. A violência doméstica é uma nódoa para a sociedade e precisamos de mais liberdade para sermos mulheres”, opinou. que conseguem mostrar que são plenas, fortes e decididas agindo com mansidão, sem grandes arroubos”. Aos 48 anos, Helenisa Maria Gomes de Oliveira Neto pode dizer que se tornou uma delas. Atualmente ela é pró-reitora de Desenvolvimento Institucional (Prodin) da PUC Goiás e consegue colocar em prática, talvez até sem saber, os ensinamentos de um livro que aprecia: “Ester”, da Bíblia. E é preciso mesmo sabedoria para conquistar, não só o amor do rei e a liberdade de um povo – como nos mostram os relatos bíblicos -, mas também vitórias nos dias de hoje. As demandas são muitas. Foram muitas. “Cheguei a pensar em desistir da carreira profissional”, admite. “Olha, não é fácil conciliar a profissão com as responsabilidades de casa, criação de filhos, marido. Mas pude contar com o apoio e o incentivo da própria família para continuar”. As vitórias, consolidadas em casa, também não tardaram a aparecer no mundo profissional. Apenas três anos depois de formar-se em Direito pela PUC Goiás, em 1985, Helenisa passou na seleção para ser professora na instituição em que estudou. De 1988, quando começou a lecionar na PUC Goiás, até 1999, ela conciliou o magistério superior com a advocacia. Nesse ano, encarou novo desafio: assumiu a direção do Departamento de Ciências Jurídicas da universidade, onde ficou por dois mandatos. Novas conquistas no currículo: em 2007, diretora-geral da Santa Casa de Misericórdia e, desde dezembro de 2010, é a nova titular da Prodin. “Às vezes fico pensando se, em alguns momentos, deixei a vida profissional suplantar a familiar; se, como mãe, não fiz o suficiente para os meus filhos. Mas acho que deu certo, sim”, afirma. A filha mais velha, Helenisa Helena, 28 anos, formou-se em Odontologia e hoje faz doutorado; João Luiz Filho, 23, se forma em Medicina neste semestre pela PUC Goiás e o caçula Rubens, 22, faz arquitetura pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) e Engenharia Civil pela PUC Goiás. E que mulher a inspirou? “Minha mãe, Maria Helenisa Cândida Gomes. Acredita que, com 48 anos, ela fez Pedagogia, e depois mestrado em Educação?”, conta a pró-reitora. Sinal de que realmente o tema do Dia da Mulher deste ano caminha para ser realidade. EXCELÊNCIA PUC NO ENSINO Goiânia, 2ª quinzena de março de 2011 EXCELÊNCIA PUC NO ENSINO Goiânia, 2ª quinzena de março de 2011 Folha PUC 498 - 8 PUC Goiás implanta programa de boas vindas Atualmente com alunos de todos os estados brasileiros e de 16 países, a PUC Goiás implantou no dia 17 deste mês o Programa ‘Welcome day’, para dar boas vindas aos estudantes estrangeiros matriculados e frequentando a instituição. Neste primeiro encontro, para dar acolhida calorosa e mostrar rapidamente como funciona a universidade, foram recebidos três acadêmicos que chegaram este ano: Diva Margareth Monteiro, 18 anos, de Cabo Verde, que já faz o primeiro período do curso de Fisioterapia; Gabriel Ambrósio, 24 anos, de Angola, do primeiro período do curso de Letras; e Simon Dethier, 23 anos, que fará um semestre do curso de Relações Internacionais, pois é aluno da graduação nessa área na Universidade de Liège, Bélgica. E ainda Jesuíno Carvalho de Alvarenga, 21 anos, da Guiné Bissau, há um ano na PUC Goiás, cursando Biomedicina. Todos agradeceram a acolhida, disseram estar bem e elogiaram a iniciativa e a qualidade do ensino ministrado pela PUC Goiás. O reitor Wolmir Amado explicou o diferencial da universidade no acolhimento aos seus alunos estrangeiros, para que possam melhor se familiarizar com a instituição, com seu ambiente e com os colegas, e tenham mais segurança e melhor proveito nesse intercâmbio. Disse que a PUC Goiás nasceu estadual, cresceu nacionalmente e agora busca maior espaço no processo de mundialização, intensificando esse processo de abertura para que todos os países enviem seus estudantes para uma temporada na instituição. “Esta reunião é o marco de uma Alunos de Angola, Cabo Verde e da Bélgica são recebidos pela Reitoria opção da universidade pela internacionalização. Sintam-se em casa”, afirmou, convidando-os a que, sempre que passarem “por aqui venham tomar um cafezinho conosco”. Intercâmbio O coordenador de Relações Internacionais, Luciano Nunes, discorreu sobre a importância de receber bem os alunos de outros países, do processo de internacionalização, do histórico de bom acolhimento dos estrangeiros e explicando os procedimentos. Explicou que quando alguém chega de fora é fundamental que seja acolhido devidamente, pois sempre surgem pequenos contratempos que as pessoas da instituição têm mais facilidade de resolver. Disse ainda do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G), desenvolvido pelos ministérios da Educação e de Relações Exteriores, que oferece oportunidades de formação superior a cidadãos de países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordos educacionais e culturais. São selecionadas preferencialmente pessoas inseridas em programas de desenvolvimento socioeconômico, acordados entre o Brasil e seus países de origem, quando o aluno assume o compromisso de regressar ao seu País e contribuir com a área na qual se graduou. Coordenador do curso de Relações Internacionais, o professor Diego Trindade, que participou de programas de intercâmbio, ressaltou que não é comum, nas demais universidades, os estudantes serem recebidos pelo reitor para lhes dar boas vindas, como naquele momento. Disse que cada um deve procurar se aproximar dos demais colegas para uma ajuda mútua e resolver pequenas dificuldades que surjam, e que essa mobilidade é uma oportunidade especial, que deve ser aproveitada ao máximo. A pró-reitora de Graduação, Sonia Margarida Gomes Sousa, disse do significado desse gesto de boas vindas, de bem acolher os novos alunos, para que todos possam se situar na instituição e, dando-lhes visibilidade, manter contato com os demais estrangeiros. Defendeu o que chamou de “anjo da guarda”, para fazer mediações, aproximações e facilitar a vida de cada estrangeiro na universidade, superando as dificuldades da língua e outras com as quais se defrontem. Diretora do Departamento de História, Geografia, Ciências Sociais e Relações Internacionais, Elizabeth Bicalho informou da tradição no HGSR no acolhimento de estudantes estrangeiros e dos grupos de estudo formados com a participação deles, pelo interesse que demonstram em conhecer o Brasil, sua história e sua realidade. A diretora do Departamento de Letras, Lacy Guaraciaba Machado, disse igualmente dessa experiência de acolher os estudantes vindos de vários países, citando em especial dos colonizados por Portugal e a facilidade da língua, além de ressaltar a rica produção literária dessas regiões, com escritores engajados. Mobilidade permanente Intitulando-se em mobilidade permanente há 17 anos, ao se referir à sua nacionalidade italiana e a chegada ao Brasil, o chefe de Gabinete da Reitoria, Lorenzo Lago deu as boas vindas e disse de sua situação similar à deles, nesse novo contato com um país diferente do dele, com uma cultura diferente e muitos desafios. “Resolvi ficar”, disse, para explicar que o Brasil tem muito a oferecer. “Aproveitem bem as oportunidades. O tempo na universidade é ideal para se conhecer, experimentar”, completou, para falar da interculturalidade, da abertura global, e encerrar a reunião. Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China quer intercâmbio Segunda maior economia mundial e maior parceiro econômico do Brasil na atualidade, com negócios em torno de 56 bilhões de dólares ao ano e investimentos de 20 bilhões de dólares, a China quer ampliar suas parcerias. Com esse objetivo, o chairman da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China (CCIBC), Charles Tang, esteve na manhã do dia 17 deste mês na PUC Goiás. Ele discorreu sobre o trabalho que realiza, as palestras que faz pelo País sobre as oportunidades comerciais nesse país asiático e defendeu maior intercâmbio entre as universidades chinesas e a PUC Goiás. Como explicou, é importante que as pessoas conheçam e entendam a cultura, a língua, os costumes e os negócios com a China. O reitor Wolmir Amado apresentou a universidade e discorreu sobre sua estrutura funcional, suas atividades, seus projetos e sua presença na sociedade goiana, sempre procurando dar respostas às demandas sociais. Como exemplo, citou que a PUC Goiás implantará, no segundo semestre deste ano, o curso de Mandarim em seu centro de línguas, o Católica Idiomas, a partir de quando passará a oferecê-lo anualmente. Feira de Cantão A CCIBC é uma organização não governamental, independente, sem fins lucrativos, mantida pe- los membros associados e eventos que realiza, e foi criada por sugestão do ex-primeiro vice-ministro e ex-ministro de Relações Exteriores, Wu Xueqian, em 1986. Seu objetivo é promover intercâmbios e cooperações no campo econômico e cultural e fomentar a amizade entre os povos das duas nações. Na visita à PUC Goiás, acompanhado do embaixador Jardiel Ferreira de Oliveira, que morou durante 16 anos na Ásia e atualmente é conselheiro da CCIBC, e do representante em Goiás, Sérgio do Carmo, Tang divulgou e estimulou a participação na Feira de Cantão, que representa oficialmente no Brasil e é realizada duas vezes ao ano. Informou que está organizando uma missão empresarial para a próxima edição dessa que é considerada a maior feira de negócios do mundo, com mais de 55 mil estandes e 150 mil tipos de produtos em exposição. Será em abril. A PUC esteve representada ainda pela pró-reitora de Graduação, Sonia Margarida Gomes Sousa; chefe de Gabinete, Lorenzo Lago; diretores dos departamentos de Administração, Irineu Gomes, de Ciências Contábeis, Brasilino Ferreira Neto, e de História, Geografia, Ciências Sociais e Relações Internacionais, Elizabeth Bicalho, e coordenadores do curso de Relações Internacionais, Diego Trindade; e da Assessoria de Relações Internacionais, Luciano Nunes. Folha PUC 498 - 9 Liga acadêmica discute síndromes metabólicas de seleção para participação na Ladem, que deve ser aplicada em abril. Podem participar acadêmicos dos cursos da área de saúde e outras áreas que possam contribuir com o trabalho da Liga. Alunos do Curso de Medicina da PUC Goiás (foto) participaram do terceiro curso introdutório da Liga Acadêmica de Doenças Endócrino-Metabólicas (Ladem), que terminou no dia 24 de fevereiro. Durante essa semana, eles assistiram a palestras e discutiram sobre diabetes, síndromes metabólicas, disfunções da tireoide e obesidade, entre outras. Essas disfunções chamam a atenção pelo número cada vez maior de pessoas que sofrem desses males e cada dia mais cedo. São problemas que afetam diretamente a qualidade de vida das pessoas e que, muitas vezes, passam despercebidos em sua fase inicial. Hábitos de vida e alimentares inadequados podem agravar o quadro, levando ao desenvolvimento de doenças que exigem controle minucioso. Tutora de Endocrinologia do Departamento de Medicina da PUC Goiás, a professora Isabel Cristina Carvalho Medeiros Francescantônio destaca que a participação na liga é enriquecedora para os alunos e um dos requisitos obrigatórios para sua manutenção é a realização de trabalho de extensão junto à comunidade. O curso funciona como preparatório para a prova Cuidar da própria saúde As síndromes metabólicas e o diabetes são o foco principal dessas apresentações. A professora destaca que outro objetivo é chamar a atenção dos estudantes para sua própria saúde, hábitos desenvolvidos durante o período de estudo, quase sempre pouco saudáveis. “Vamos pedir uma reflexão, que olhem para a própria saúde. Eles vivem um ritmo frenético, alimentam-se de forma errada. É preciso arrumar tempo para se exercitar e se alimentar na hora certa”, alerta. Isabel Francescantônio lembra ainda que a intenção é realizar um amplo trabalho em toda a PUC Goiás, chamando a atenção de toda a comunidade acadêmica para os cuidados com a saúde. Professora convidada da PUC Goiás, de Endocrinologia e Metabologia, Ana Paula Meireles de Melo falou sobre a tireoide e as síndromes relacionadas a ela. Uma das diretoras da Ladem, Ludmila Inácio Nunes informa que serão abertas 20 vagas para participação na liga. Os integrantes vão trabalhar no desenvolvimento de ações de promoção da saúde junto à população. As horas de participação no curso e nas atividades de extensão poderão ser computadas como hora extracurricular científica. Para a aluna do segundo módulo de Medicina, Nathália Cruvinel, de 20 anos, a participação tem sido proveitosa. “Mesmo não tendo cursado a disciplina ainda está sendo interessante, porque os professores são claros e objetivos”, diz. Reitor leva chocotones a creche PUC Goiás participa de audiência pública sobre segurança A coordenadora-geral do Instituto Dom Fernando (IDF) da PUC Goiás, Maria Luiza Moura Oliveira, participou, no dia 25 de fevereiro, de uma audiência pública, na Assembléia Legislativa do Estado, com o tema “Segurança com Cidadania: em defesa dos Direitos Humanos da sociedade e dos profissionais da Segurança Pública”. A audiência foi proposta pelas comissões de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa, presididas pelos deputados Mauro Rubem e Major Araújo, respectivamente. Maria Luiza explica que o desaparecimento de crianças e adolescentes é um tema que vem sendo acompanhado pela PUC Goiás, principalmente a partir dos casos dos sete adolescentes de Luziânia (GO), mortos pelo pedreiro Adimar Jesus da Silva, entre dezembro de 2009 e janeiro de 2010. “Essa audiência alcança o conjunto de temas que o IDF trabalha. Fomos apoiar essa iniciativa das comissões”, assinala, frisando ainda que se trata de uma linha de atuação que a universidade acompanha e participa. Um dos fatos motivadores da audiência foi a Operação Sexto Mandamento, deflagrada pela Polícia Federal no dia 15 de fevereiro, que prendeu 19 militares goianos acusados de participação em grupo de extermínio. Eles teriam atuado no Estado nos últimos 10 anos, vitimando, inclusive, mulheres e crianças sem relação com crimes. Durante o evento, foi consenso, entre os participantes, a necessidade de uma reformulação nos processos de formação e promoção de policiais e de um novo modelo de segurança pública, pautado pela cidadania e integração das forças policiais. Participantes Participaram da audiência, representantes da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, Ministério Público de Goiás, Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás, Governo de Goiás, por suas Polícias Civil e Militar, e Prefeitura de Goiânia. O reitor Wolmir Amado (foto) visitou, no dia 11 de fevereiro, o Centro de Educação Infantil Santa Úrsula (Ceisu) para doar 480 unidades de chocotones às 130 crianças que são atendidas pela instituição, localizada no bairro Colina Azul, em Aparecida de Goiânia. Construído há quase 16 anos pelas irmãs ursulinas – congregação religiosa de origem italiana -, o Ceisu sempre contou com o apoio da PUC Goiás. A família do reitor, inclusive, é uma das mantenedoras da entidade, que ainda recebe auxílio das famílias italianas. “Estas famílias adotam uma ou mais crianças e passam a contribuir financeiramente com a entidade”, explicou, destacando ainda o trabalho filantrópico realizado pela PUC Goiás. “Mensalmente encaminhamos doações de ovos e carnes, produzidos a partir do Departamento de Zootecnia, não só para esta creche, mas também para outras instituições, como hospitais e centro para idosos”, detalhou Wolmir. A professora Sueli Amado lembrou que a entidade conta também com assistência pedagógica e até médica. “Há sete anos, coordenamos um trabalho que teve por objetivo contribuir com a formação pedagógica do professor. Desta forma, o Ceisu passa a oferecer para as crianças não apenas um cuidador, mas um profissional com curso superior”, assinalou. “E na área de saúde também há avanços. Pelo menos uma vez por semana, um pediatra atende na creche”, informou. Os representantes da PUC Goiás foram recebidos pela diretora da unidade, irmã Simone Matias, e pela presidente da Associação do Ceisu, irmã Giovanna Radice. Durante o périplo pela entidade, que atende crianças de dois a cinco anos nos turnos matutino e vespertino, eles também conferiram as melhorias do espaço, que hoje conta com amplas salas de aula, brinquedotecas, refeitório, dormitório, banheiros adaptados e área de lazer. EXCELÊNCIA PUC NO ENSINO Goiânia, 2ª quinzena de março de 2011 EXCELÊNCIA PUC NO ENSINO Goiânia, 2ª quinzena de março de 2011 Folha PUC 498 - 10 HISTÓRIAS DE VIDA José Carlos da Purificação de Alecrim Vento vivo por Carla Lacerda Conheça um pouco da história de vida de José Carlos Purificação de Alecrim, 24 anos, estudante do segundo semestre do curso de Educação Física da PUC Goiás e atleta paraolímpico. Afafafafafafafafafafafafaf… Rum rumrumrumrumrumrumrum... Afafafafafafafafafafafafaf… Rum rumrumrumrumrumrumrum... “Vamboooora, Zezinho, se não você vai chegar atrasado!” Das janelas do ônibus, os colegas de escola de Zezinho, José Carlos Purificação de Alecrim na certidão de nascimento, observavam o jovem baiano cruzar as ruas da capital de Goiás. Quarenta minutos correndo. Com mochila nas costas. E com muito gosto, frise-se. - Achava uma felicidade cortar Goiânia, não via dificuldade, não. E ele atravessava a cidade, do Setor Vera Cruz, onde morava com a família, para estudar no Sesi de Campinas, onde fazia o terceiro ano. Engana-se quem pensa que Zezinho trocava o assento de um coletivo – vá lá que nunca foi confortável mesmo andar de ônibus em Goiânia – pela sola do seu sapato simplesmente porque queria economizar dinheiro. Ele até revertia esta quantia guardada em lanches na escola, mas este não era seu principal objetivo. Zezinho gostava de correr. - Eu via pela televisão e achava bonitas as corridas. Sempre tive esse sonho. Mas por que correr com mochila nas costas, então, Zezinho? A caminho da escola? Não é melhor, mais fácil, correr numa pista, treinando mesmo? As perguntas que talvez você faça agora têm uma resposta bem pragmática. Correr, assim de maneira despretensiosa, era a única forma de Zezinho ...C-O-R-R-E-R. Parece estranho? Então, para não te confundir ainda mais, melhor fazermos uso de um recurso bastante utilizado nos cinemas. Segue flashback! De volta à infância Imagine uma criança que não corre. Depois dos quatro anos de idade, esta foi a realidade de Zezinho. Ele não podia correr. Não podia jogar futebol. Não podia um monte de coisas. E tudo por causa de um erro médico. - Estava brincando e caí em cima do meu braço direito. Fraturei o cotovelo e o ombro. O problema foi que o médico engessou de forma errada, o que desencadeou processos inflamatórios. Tive que tomar muito antibiótico; meus ossos ficaram fragilizados com isso, quebravam por qualquer coisa. Após o episódio - que ocorreu na cidade de Canabrava, no Mato Grosso, para onde Zezinho, os irmãos mais velhos e os pais haviam se mudado depois de deixar a Bahia -, o movimento no braço direito do jovem ficou limitado. Uma frase, então, passou a reverberar por longos anos em sua cabeça: - Você não pode correr. Você não pode correr. Você não pode correr. Em uma oportunidade, o mantra quase foi quebrado. Quase: - Lembro que uma vez meus pais até deixaram eu jogar futebol, mas com um aviso. Se me machucasse, eu saía. É não é que caí durante um jogo e quebrei o braço esquerdo! E assim se passou a infância e adolescência do baiano de Correntina. O tempo, este sim, corria. Por sorte, rápido. Na linha de chegada, ao invés da certeza do fim do percurso, a expectativa de uma nova rota. Que se abriu com a mudança de Zezinho e dos irmãos para a capital goiana, em 2000. Em Goiânia Afafafafafafafafafafafafaf… Rum rumrumrumrumrumrumrum... Afafafafafafafafafafafafaf… Rum rumrumrumrumrumrumrum... “Vamboooora, Zezinho, se não você vai chegar atrasado!” Depois que começou a correr para ir à escola, Zezinho não parou mais. Tomou gosto pelo que já gostava. E, agora, não era mais um simples telespectador dos eventos esportivos. Ele dava as primeiras passadas. AO VIVO E A CORES. Imagine o Galvão Bueno narrando o início desta trajetória: - Zezinnnnnnnnnnnho corre do Setor Vera Cruz a Campinas, em Goiânia! - A rrrrrrrrrrevelação juvenil já encara agora um percurso de 20 quilômetros, saindo da capital até Trindade. - Aos 17 anos, Zezinnnnnnnnnnnnnho começa a participar das corridas de ruas! Ele quer ganhar um carro como premiação! Com o microfone - ops, a palavra -, o atleta: - Quanto mais eu corria, melhor. - Correr era um sonho de criança. Isso mudou todo o meu psicológico; foi superação mesmo. Cheguei a ser depressivo. - Quando encontrei o atletismo, foi ótimo porque não tinha como eu cair, como acontecia no futebol. Eu podia competir. E, aos 17 anos, conforme anunciado por “nosso Galvão”, Zezinho começou a participar das corridas de rua em Goiânia. A primeira foi em agosto de 2004, uma prova de 10 quilômetros. - Falei prá todo mundo, amigos e parentes, que ia chegar em primeiro lugar e levar o prêmio prá casa, que era um carro. A competição tinha cerca de dois mil atletas. E como foi a prova, Zezinho? - Quando completei dois quilômetros, já estava esgotado. Deu um desespero ver um monte de mulher me ultrapassando. Primeira corrida não é fácil, não! E o resultado? - Só ganhei mesmo um diploma de participação. E todo mundo pegou no meu pé perguntando “cadê o carro?” – diz, entre risos. Zezinho não levou o carro, mas em sua segunda corrida... - Apareci na capa do jornal “O Popular”. Eu era uma das “cabecinhas” de atletas fotografadas na competição – comenta, também com jeito matreiro. Pode até ter sido coisa do acaso, mas depois da discreta aparição no jornal, a fama começou a correr atrás de Zezinho. Em 2007, ele protagonizou uma matéria no ‘Globo Esporte’ local. “A música perde um tecladista, mas o esporte ganha um atleta”. Tecladista? Como assim? Zezinho não era só um rapaz latino-americano, que antes de correr, vendia jornais aos domingos pelas ruas de Goiânia? Sim, leitor, você está certo: esta última informação também é nova, eu ainda não a tinha revelado. Ah, tá, mas eu parei na história de Zezinho tecladista... Folha PUC 498 - 11 EXCELÊNCIA PUC NO ENSINO Goiânia, 2ª quinzena de março de 2011 Pois então: dois anos depois de chegarem a Goiânia, o irmão mais velho de Zezinho, Leandro, formou uma dupla sertaneja com um colega. Mesmo já com nome de cantor, Leandro preferiu investir em outra identidade artística: Fernando. Nascia, então, a dupla Lucas e Fernando, que tocou nos bares da capital e de Aparecida de Goiânia a partir de 2002. Mas os jovens perceberam que precisavam de um tecladista nas apresentações... - Pois é, eu ficava no teclado, mesmo sem saber tocar nada, para poder ajudar eles. Colocava o disquete no teclado e ficava lá – confessa Zezinho, que também vendia CD’s da dupla. Quer saber como o ‘Globo Esporte’ descobriu este episódio, veiculado em setembro de 2007? Simples: em agosto do mesmo ano, Zezinho participou dos Jogos Parapanamericamos do Rio de Janeiro – já, já conto esta história. E, de lá, voltou com uma medalha de bronze na prova dos 1.500 metros. Os sonhos de Zezinho começavam a se materializar. Na elite do esporte Mais um miniflashback antes de entrarmos no Parapan do Rio. Depois que desembestou a correr – para a escola no Sesi, nas corridas de ruas de Goiânia, para Trindade -, Zezinho ouviu um conselho de um amigo: - Por que você não corre na pista de atletismo da Católica? – Wanderley Sidney, mais conhecido como “Cowboy”, se referia à universidade da qual era aluno. E Zezinho foi. E virou cobaia do cowboy, que cursava Educação Física e começou a treinar o jovem. - Correr com orientação técnica é outra coisa. Aprendi com o Wanderley a concentrar mente e corpo. Fiz vários testes e ele percebeu que eu tinha resistência e mantinha velocidade. Meu perfil é para corridas que a gente chama de meio-fundo – 800 metros e 1.500 metros. Zezinho começou a aplicar os ensinamentos e a direcionar seus esforços para o esporte, quando no final de 2005, outro conselho, de outro amigo, o colocou em competições nacionais. - Como eu tenho a limitação no braço direito, por causa das sequelas da queda na infância, o Tito Sena – atleta paraolímpico goiano, cuja conquista mais recente foi a medalha de prata no Mundial de Atletismo da Nova Zelândia, em janeiro de 2011 - falou pra mim da categoria T-46 no atletismo. São as provas de corrida em que os atletas com alguma deficiência no membro superior participam. Em 2006, então, aos 20 anos, Zezinho participou do Campeonato Paraolímpico Nacional, em Belém. No fim do mesmo ano, num circuito em Brasília, conseguiu o índice para o Parapan do Rio. Correu os 800 e os 1.500 metros. - Dos dez atletas que participaram dos 800 metros, no Rio, meu tempo era o pior. Fiquei entre os últimos na prova. O jovem não se abalou. Quatro dias depois, competiu nos 1.500 metros. Afafafafafafafafafafafafaf… (Agora não tinha mais o ‘rum rumrum’ dos ônibus e carros das avenidas de Goiânia). Afafafafafafafafafafafafaf… “Meu Deus, será que eu vou ganhar?!” A 300 metros da linha de chegada, Zezinho estava na frente. Pisadas mais fortes. Pisadas mais fortes. Pisadas mais fortes. Mas eram dos adversários. Zezinho os sentia bem próximos. - Faltando 250 metros, o mexicano me passou, depois mais um atleta. Na reta dos 100 metros foi aquele sufoco; o quarto colocado vindo atrás. Fiquei em terceiro por frações de segundos - conta Zezinho, que conseguiu o bronze no Parapan. - Foi na raça mesmo, na pressão – complementa o jovem. Depois daquele resultado ruim nos 800 metros, eu não acreditava que pudesse ganhar. Pois trate de acreditar, Zezinho! Pode parecer clichê – e realmente é -, mas o sonho começava a virar realidade. Depois do resultado, novas conquistas importantes. Também em 2007, Zezinho foi o terceiro colocado no Mundial de Taiwan. - Pensa num cabloco como eu, do Centro-Oeste, passar 20 dias numa ilha da China? Este era o começo das viagens internacionais. E também do contato com outras culturas. - Taiwan tem muitos eletrônicos. O trânsito é caótico: são muitas motos, bicicletas, carros. No fim de semana, tem tanta bicicleta que é como se uma das pistas fosse totalmente destinada a elas. E a gastronomia, Zezinho? - A comida é muito estranha, tempero ruim, carne de cachorro. A gente praticamente almoçava e jantava só pizza e McDonald’s – revela o jovem. E para a China ele foi, para a China ele voltou. Em 2007, esteve em uma das ilhas do País; em 2008, estava na capital Pequim, cidade que assusta pela quantidade de habitantes: quase 20 milhões. - 2008 foi o melhor ano da minha vida. Participar de uma Paraolimpíada, correr num estádio lotado com 90 mil pessoas, ouvir e ver turistas gritando o nome do Brasil... A emoção foi muito grande, principalmente na abertura e no encerramento do evento. E o Cubo D’água? (refere-se ao complexo aquático construído para receber as provas de natação, saltos ornamentais e nado sincronizado). Foi tudo impressionante. E olha que eu nem ganhei medalha. Mas ainda há tempo para as novas conquistas. Foram 17 anos sem poder correr e, em apenas sete, medalhas e índices alcançados para participar de competições internacionais. Em Pequim, o jovem, que usa no e-mail o codinome “Vento Vivo”, ficou em 7º lugar na prova dos 1.500 metros – ele correu a base de remédios, por causa de um problema no tendão. - Era uma dor que já me acompanhava há algum tempo. Por causa do treinamento, há um desgaste natural do tendão e do calcanhar. Mas, em agosto do ano passado, fiz uma cirurgia – conta. Renovado, o hoje estudante do segundo semestre do curso de Educação Física da Pontifícia Universidade Católica de Goiás corre atrás de uma bolsa de estudo e demais vitórias. 2011 é ano de Pan, 2012, de Olimpíadas, 2016, de Olimpíadas no Rio... - É um momento de incentivo ao esporte. Quero correr até os 37 anos e ter o estudo como garantia de sustento. E quem sabe, já em Guadalajara 2011, Zezinho consegue o sonho de ter uma medalha dourada? - Em 2007, um mexicano ganhou o ouro no Rio. Lembro que quando fui receber o bronze, um integrante do comitê brasileiro cochichou no meu ouvido: “No Parapan do México, você dá o troco”. Nós estaremos aqui, Zezinho, torcendo para o Galvão Bueno narrar esta vitória. EXCELÊNCIA PUC NO ENSINO Goiânia, 2ª quinzena de março de 2011 Folha PUC 498 - 12 Campanha da Fraternidade teve lançamento no aterro sanitário Em cerimônia bem diferente das tradicionalmente organizadas pela Arquidiocese de Goiânia, o arcebispo, dom Washington Cruz, abriu no dia 9 deste mês a Campanha da Fraternidade deste ano, que tem como tema “Fraternidade e a Vida no Planeta” e como lema ‘A criação geme em dores de parto (Rm 8,22)’. A solenidade (foto), realizada nas dependências do Aterro Sanitário de Goiânia, que recebe 10 toneladas de lixo por semana, reforçou o compromisso da Igreja de se envolver na causa ambiental. O evento contou com a presença do prefeito Paulo Garcia, que elogiou a iniciativa da Igreja de tomar frente em uma das maiores preocupações da humanidade no momento: o futuro da vida na Terra. Mensagem Mensagem de dom Washington Cruz no lançamento da Campanha da Fraternidade de 2011: A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propõe a cada ano, através da Campanha da Fraternidade (CF), um itinerário evangelizador fortemente voltado para a conversão pessoal e comunitária, em preparação para a Páscoa. Em 2011, a CF atinge um marco importante pela 47ª vez! Os objetivos gerais da CF são sempre os mesmos e decorrem da missão evangelizadora que a Igreja recebeu de Jesus Cristo: em vista do mandamento do amor fraterno, despertar e nutrir o espírito comunitário no meio do povo e a verdadeira solidariedade na busca do bem comum; educar para a vida fraterna, a partir da justiça e do amor, que são exigências centrais do Evangelho; renovar a consciência sobre a responsabilidade de todos na ação evangelizadora da Igreja, na promoção humana e na edificação de uma sociedade justa e solidária. Expediente Durante esses 47 anos, a CF passou por três fases distintas: no início, os temas eram mais relacionados com a renovação da Igreja (1964 e 1965) e a renovação pessoal do cristão (1966 a 1972). Na segunda fase (1973 a 1984), a preocupação era mais voltada para a realidade social mediante a denúncia do pecado social e a promoção da justiça (Gaudium ET Spes, Medellín e Puebla). Na terceira fase (de 1985 até o pre- sente), a Igreja no Brasil propõe temas de reflexão e conversão relativos às várias situações sociais e existenciais do povo brasileiro, que requerem maior fraternidade. Neste ano, trataremos do meio ambiente, da gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas – causas e conseqüências. Tema: “Fraternidade e a Vida no Planeta”; Lema ‘A criação geme em dores de parto’ (Rm 8,22). Não há como não se dar conta que esta campanha está ligada à campanha de 2010. O fator econômico está, evidentemente, relacionado com a situação de nosso planeta hoje. Somos todos moradores de uma mesma casa, gostando disso ou não estamos interligados. Não há como simplesmente virar as costas e não se importar, afinal se ocorresse uma catástrofe em nível global para onde iríamos? Aquecimento global, mudanças geológicas nada mais são do que reações às nossas ações. A Campanha da Fraternidade de 2011, de maneira primorosa como sempre, vem justamente nos alertar desta verdade: tudo o que fazemos pode prejudicar ou ajudar a salvar nosso planeta nos dá a oportunidade de como uma família sentarmos junto e elaborarmos ações para salvar a nossa casa. Em cada catástrofe, seja ela terremotos, inundações ou outras coisas mais, podemos sentir o planeta gemer, e a humanidade fazendo o mesmo. E este gemido tem uma conotação de tristeza imensa. Ainda estamos em tempo hábil para reverter esta situação. Podemos transformar estes gemidos de dor em gemidos de amor e de esperança. Sim podemos iniciar um período de gestação, e após este período em que nos organizaremos com ações que ajudem a preservar o meio ambiente, receberemos de volta um planeta saudável, resgataremos o planeta que nos foi dado por Deus. Esta campanha não é uma utopia e sim um alerta de que atitudes devem ser tomadas, não por uma minoria, mas por um todo. Este planeta é nossa casa, precisamos ser fraternos, gerar ações que nos levem ao bem comum. E para reforçar nossas expectativas aos gestos concretos que com certeza surgirão em nossas paróquias, sociedade através da conversão individual e coletiva nesta quaresma, sugerimos para nos estimular ao amor fraterno entre irmãos e irmãs comprometidos com o meio ambiente, louvarmos ao Senhor como São Francisco de Assis o fez por todas as criaturas que fazem parte da vida planetária. Que a oração em que São Francisco louva a Deus pelas criaturas nos inspire novas atitudes e nos ajude a ser transformados pelo Espírito de Deus de modo a resgatarmos atitudes de quem cultiva e cuida do seu jardim, esta obra maravilhosa, que hoje requer socorro dos autênticos filhos de Deus, e de todos aqueles que empreendem ações sinceras e despojadas em favor do planeta. Cântico das criaturas São Francisco de Assis Altíssimo, onipotente e bom Deus, teus são o louvor, a glória, a honra e toda benção. Só a Ti, Altíssimo, são devidos, e homem algum é digno de Te mencionar. Louvado sejas meu Senhor, com todas as Tuas criaturas. Especialmente o irmão Sol, que clareia o dia e com sua luz nos ilumina. Ele é belo e radiante, com grande esplendor de Ti, Altíssimo, é a imagem. Louvado sejas meu Senhor, pela irmã Lua e as Estrelas, que no céu formastes claras, preciosas e belas. Louvado sejas meu Senhor, pelo irmão Vento, pelo ar ou neblina, ou sereno e de todo tempo, pelo qual às Tuas criaturas dais sustento. Louvado sejas meu Senhor, pela irmã Água, que é muito útil, humilde, preciosa e casta. Louvado sejas meu Senhor, pelo irmão Fogo, pelo qual iluminas a noite, e ele é belo e alegre, vigoroso e forte. Louvado sejas, meu Senhor, pela nossa irmã a mãe Terra, que nos sustenta e nos governa, e produz frutos diversos, e coloridas flores e ervas. Louvado sejas meu Senhor, pelos que perdoam por Teu amor e suportam enfermidades e tribulações. Bem-aventurados os que sustentam a paz, que por Ti, Altíssimo, serão coroados. Louvado sejas meu Senhor, pela nossa irmã a morte corporal, da qual homem algum pode escapar. Ai dos que morrem em pecado mortal! Felizes os que ela achar conforme a Tua Santíssima vontade, porque a segunda morte não lhes fará mal. Louvai e bendizei ao meu Senhor, e dai-lhes graças e servi-O com grande humildade. Instituição juridicamente mantida pela Sociedade Goiana de Cultura - SGC Folha PUC - Jornal da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), produzido pela Divisão de Comunicação Social - Dicom/GR - Tel.: 3946-1010 Diretora: Eliane Borges Silva Pereira (GO n. 00370 JP) Redação: Jales Naves (GO n. 00268 JP), editor; Carla Lacerda (DF n. 3501 JP) e Belisa Monteiro (GO n. 2343 JP) Diagramação: Adriano Abreu e Ronniérisson Reportagem Fotográfica: Wagmar Alves e Weslley Cruz Impressão: Gráfica da PUC Goiás ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR DA PUC GOIÁS GRÃO-CHANCELER: Dom Washington Cruz, CP REITOR Prof. Wolmir Therezio Amado VICE-REITORA Profa. Olga Izilda Ronchi PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO Profa. Sônia Margarida Gomes Sousa PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO E APOIO ESTUDANTIL Profa. Márcia de Alencar Santana PRÓ-REITORA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA Profa. Sandra de Faria PRÓ-REITORA DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Profa. Helenisa Maria Gomes de Oliveira Neto PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO Prof. Daniel Rodrigues Barbosa PRÓ-REITOR DE COMUNICAÇÃO Prof. Eduardo Rodrigues da Silva PRÓ-REITOR DE SAÚDE Prof. Sérgio Antônio Machado CHEFE DE GABINETE Prof. Lorenzo Lago