Viver São Paulo - Editora Contadino

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Viver São Paulo - Editora Contadino
Viver São Paulo
www.viversaopaulo.com.br
Em todas as regiões é possível encontrar delícias de tirar qualquer dieta do sério
São Paulo é o oásis das comidinhas
Divulgação
Como Capital da Gastronomia – título conquistado em 1997 durante o 10°
Congresso Internacional de
Hospedagem, Alimentação e
Turismo –, São Paulo não podia deixar de abrigar também
numerosas casas especializadas em comidinhas.
Elas estão espalhadas por
todas as regiões e exibem, em
suas vitrines, estufas ou bandejas, guloseimas irresistíveis aos
que desejam não apenas matar a fome, mas apreciar combinações perfeitas de aromas,
cores e sabores. São cachorrosquentes, cafés, doces, esfihas,
hambúrgueres, milk-shakes,
pastéis, salgados, sanduíches
e sorvetes que desafiam qualquer dieta. Confira alguns locais onde essas delícias podem
ser encontradas.
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Redação e edição de conteúdo: Editora Contadino. Editoração eletrônica: Multi Propaganda.
1. Centro
Tradicional programa paulistano, um passeio ao Mercado
Municipal inclui muito mais
do que a compra de frutas, legumes, verduras, carnes, frios
e outras guloseimas. Dificilmente quem circula pelo local
consegue voltar pra casa sem Quarteto de casquinhas, doTerra & Mar, é servido em um ambiente descontraído que lembra os bares cariocas
Divulgação
apreciar duas delícias oferecidas já em vários boxes: o pastel o Pastel do Zé, na Feira do Pade bacalhau e o sanduíche de caembu.Oferece 38 recheios,
mortadela. Com recheio farto, desde queijo até carne-seca
eles valem por uma refeição. E com catupiry. A Feira é monninguém se incomoda de en- tada quatro vezes por semana (terças, quintas, sextas e
frentar filas para saboreá-los.
Os dois locais mais ba- sábados) e funciona das 6h
dalados são o Bar do Mané às 15h, em frente ao Estádio
(sanduíche de mortadela, na do Pacaembu (Praça Charles
rua E, Box 14), que venceu o Miller, s/nº).
concurso de Boteco Boemia
2. Zona leste
2004, e o Hocca Bar (pastel
de bacalhau, na rua G, Box
Pequeno, mas com muita
7, e também no mezanino). personalidade, o Elídio Bar é
O Mercado Municipal fica na um dos xodós da Mooca. LoRua da Cantareira, 306, pró- calizado na Rua Isabel Dias,
ximo ao Metrô São Bento.
57, o bar, que já serviu de loAinda na região central, no cação para o filme Boleiros,
bairro da Aclimação, o Terra mantém como principal atra& Mar, inaugurado em ja- ção um balcão de acepipes
neiro deste ano, na Avenida que, nos finais de semana,
Engenheiro Luis Gomes Car- reúne 130 tipos de petiscos, Bolinhos empanados de camarão são petiscos servidos em barzinhos da cidade
dim Sangirardi, 388, também de pastéis às tradicionais cooferece petiscos tentadores midinhas de boteco, que são sa também se orgulha de seus va uma maxissalsicha num servem deliciosas variedades
aos que gostam de novidade. pagos de acordo com o peso. panetones, que saem do for- macio pão de hot-dog e é de quibes, kaftas, abobrinhas e
Os destaques são os bolinhos
Quem prefere saborear no, diariamente, desde 1939. acompanhado de batatas berinjelas recheadas e esfihas.
de camarão com catupiry e o um docinho também tem luchips crocantes. Ele é servido Uma das mais tradicionais é a
3. Zona sul
quarteto de casquinhas (cas- gar garantido no bairro. Na
em um ambiente tipicamente Jáber, localizada na Rua Doquinhas crocantes de siri, ca- Rua Borges de Figueiredo,
A região abriga aquele que americano dos anos de 1950 mingos de Moraes, 86. Em um
marão e bacalhau), servidos 61, está a Di Cunto, que, em é considerado o melhor ca- – marca da casa, que possui ambiente simples e acolhedor,
em um ambiente descontra- suas amplas vitrines, ofere- chorro-quente de São Paulo: ainda outros três endereços é possível, em cadeiras e meído e que remete aos típicos ce aos clientes bolos, doces, o do The Fifties, na Alameda na cidade.
sinhas na calçada, saborear
barzinhos cariocas.
bombons, tortas, bombas e Japuaperi, 1.468, em MoQuem aprecia especialida- esfihas abertas (de carne e
Outra delícia da região que mousses, além de petit-fours, ema. O tradicional lanche, des árabes também encontra queijo) e fechadas (de carne,
atrai gente da cidade inteira é coxinhas, risoles e pães. A ca- denominado DogFifities, le- na zona sul várias casas que queijo, palmito, escarola com
Chope, parceiro ideal para os petiscos
Gelado e com um colarinho
de três centímetros – como
recomendam os especialistas
–, o chope faz uma dobradinha irresistível com qualquer
petisco, além de animar as rodinhas de amigos e esfriar as
acaloradas discussões sobre
futebol ou religião.
Os paulistanos que o digam:
dos 55 mil bares e restauran-
tes existentes na capital, pelo
menos 10 mil servem chope,
segundo estimativa da Associação Brasileira dos Bares e
Restaurantes (Abrasel).
De sofisticados a botecos,
intimistas ou barulhentos, eles
estão espalhados por todas as
regiões da cidade, para a satisfação daqueles que, nos finais
de semana ou após o expediente, não resistem à tentação de
apreciar a bebida, que chegou
ao País em 1808 pelas mãos da
família real portuguesa.
Hidratante e com alto valor
nutritivo, o chope é tão popular entre os paulistanos que
protagoniza uma franquia – a
do Quiosque Chopp Brahma
–, que, de acordo com o Guia
ABF 2005, daAssociação Brasileira de Franchising, foi a que
mais cresceu no ano passado
num universo de cerca
de 110 diferentes
bandeiras analisadas
no País. Ela foi desenvolvida em 2003
e, em São Paulo, tem
lojas instaladas nos
shoppings Morumbi, Eldorado eAnália
Franco, no Anhembi
e no Terminal Rodoviário do Tietê.
Os quiosques servem
também outras bebidas
não-alcoólicas produzidas
pela companhia. Mas é o
mix de chopp claro e escuro,
acompanhado de petiscos
– como snaks, salgados
pré-prontos, pizzas
e tábuas de frios –, o
grande atrativo
que justifica
a pausa para
a retomada
do fôlego
depois de um
dia ou uma semana estressante
de trabalho.
nozes, frango com catupiry e
calabresa com azeitonas). A
casa funciona também em outros cinco endereços.
4. Zona norte
Eleito o melhor boteco
paulistano por cinco anos
consecutivos em uma das
tradicionais disputas ocorridas na cidade, o Frangó, no
Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 168, tem como
vedete a coxinha recheada
com frango e catupiry, que dá
água na boca só de olhar. Ela
é servida por unidades ou em
porções para aperitivo. O bar,
que já existe há 17 anos, também oferece outras delícias,
como frango a passarinho e
polenta frita.
Aos que não resistem a
uma guloseima, outro atrativo da zona norte é a Chocolates Munik, que mantém
sua loja de fábrica na Avenida Leôncio de Magalhães,
1.658 (funciona também em
outros seis endereços em
São Paulo). Entre bombons,
confeitos, bolos e doces, o
destaque são os pães de mel
recheados, que começaram
a ser oferecidos pela família
Munik em 1981, dez anos
depois de ela ter iniciado suas atividades na fabricação
limitada de produtos.
5. Zona oeste
A região oeste de São Paulo é um oásis das comidinhas.
Nela se pode saborear um dos
melhores cafés da cidade, no
Santo Grão, que fica na Rua
Oscar Freire, 413. A charmosa casa serve café da manhã
– que inclui, entre outras delícias, eggs benedict, croque
monsieur e toxtes – e almoço, e permanece aberta para
happy hour, quando oferece
minicroquetes, sanduíches e
muito mais.
No bairro do Itaim Bibi, está localizada também a vedete dos chocolates, a Chocolat
du Jour, na Rua Professor
Atílio Innocenti, 32. A casa
conquistou os consumidores de São Paulo ao trazer da
Europa a receita das Truffes
du Jour, feitas uma a uma, em
pequenas quantidades, para
que fosse garantido seu raro e
exclusivo sabor. Hoje outras
tentações se somaram a ela e
fazem a festa dos clientes, como o Choco-chaud,Abricot e
as Cestas du Jour.
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Unidades de dois dormitórios lideram número de lançamentos do primeiro semestre
Perfil de novos imóveis está mudando
Guilherme Bessa
Ranking
dos bairros
No primeiro semestre do
ano aumentou o número de
empreendimentos que oferecem imóveis de dois dormitórios, destinados à classe
média, de acordo com dados
apurados pela Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio
(Embraesp), especializada em
estudos e consultoria na área
de imóveis.Ao mesmo tempo,
a quantidade de lançamentos
com três e quatro dormitórios
vem apresentando recuo.
Essa alteração no perfil dos
novos imóveis começou, de
forma discreta, nos últimos
meses e deve se acentuar ao
longo do próximo semestre,
na avaliação de Samantha
Furlan, coordenadora do departamento de pesquisa da
Embraesp. O movimento é
reflexo das medidas de estímulo ao financiamento habitacional, anunciadas pelo
governo no início deste ano, e
do aumento da oferta de crédito pelos bancos.
Zoneamento
O bairro do Morumbi repetiu o desempenho de maio
e se manteve na liderança
dos lançamentos do mês
de junho/2005, somando
996 novas unidades, em
12 empreendimentos. O
Alto da Mooca figurou na
segunda posição, com 546
unidades. Na Região Metropolitana, os destaques
ficaram com Santo André,
que registrou 1.530 novas
unidades no mês, e São Bernardo do Campo, com 447
novos apartamentos.
LANçAMENTOS
janeiro a junho
Bairro
Foram colocados 9.545 novos imóveis no mercado paulistano apenas no primeiro semestre do ano
Os números provam que só
os lançamentos de dois dormitórios aumentaram significativamente sua participação no
total de novos empreendimentos (oito pontos percentuais).
No primeiro semestre deste
ano, foram colocados à venda no município 3.706 novas
unidades de dois dormitórios
(apartamentos ou casas em
condomínios horizontais), o
que representa 38,83% do total de 9.545 novos imóveis. No
mesmo período de 2005, chegaram ao mercado 2.963 unidades, equivalentes a 32,23%
dos 9.194 imóveis novos registrados no período (total 3,7%
inferior ao deste semestre).
A coordenadora da Embraesp explica que esse crescimento só não é maior por conta de
MAIS DOIS DORMITÓRIOS
PERFIL DOS IMÓVEIS
Lançamentos no 1º semestre
(janeiro a junho/2006)
3,6%
30,5%
38,8%
27,1%
1 dorm.
3 dorm.
2 dorm.
4 ou mais
Nº
dorm.
Preço
por m2 de
área útil
Média
de área
útil (m2)
1
R$ 2.867,16
49,05
2
R$ 2.150,47
54,01
3
R$ 3.201,11
95,41
4 ou
mais
R$ 4.164,06
187,61
Fonte: Embraesp
certo recuo do mercado imobiliário nos pedidos de aprovação de projetos na Prefeitura,
devido às mudanças no Plano
Diretor da cidade em 2005,
que, entre outras decisões, alterou a Lei de Zoneamento.
Assim, os imóveis de quatro ou mais dormitórios ainda
sustentam a segunda posição
no ranking de novas unida-
des: com 2.247 apartamentos, essa categoria representava 24,44% no primeiro semestre de 2005, e passou para
30,5% no período deste ano,
com 2.911 apartamentos.
Os lançamentos de três
dormitórios, ao contrário, registraram queda: cederam da
participação de 38,16% no
primeiro semestre de 2005,
com 3.508 apartamentos, para 27,07%, correspondente a
2.584 novas unidades.
Com um dormitório, as
ofertas continuam reduzidas. No primeiro semestre de
2005, esses imóveis contribuíram com 5,18% do total, ao
registrar 476 novas unidades,
e passaram para 3,6% do total, com 344 apartamentos.
Nº de
unidades (*)
Morumbi
996
Alto da Mooca
546
Vila Prudente
492
Campo Limpo
476
Penha
400
Jaguaré
384
Santo Amaro
375
Ipiranga
364
Tatuapé
357
Santana
340
Fonte: Embraesp
(*) Empreendimentos verticais
(prédios de apartamentos) e
horizontais (casas em condomínios).
Lançamentos comprovam aquecimento
O volume de unidades lançadas no último mês de junho
mostra que o mercado está
aquecendo o ritmo de lançamentos. Foram 27 empreendimentos (68,75% além dos
16 de junho de 2005), que totalizaram 2.719 novos apartamentos, 129% acima das 1.184
unidades de junho de 2005.
Apesar disso, o número de
novas unidades de dois dormitórios não liderou o ranking
dos lançamentos do mês no
município, como seria de se
esperar. Samantha Furlan explica que essa aparente contradição em relação à tendência
de aumento dos imóveis para
a classe média ocorreu porque
“80% dos empreendimentos
lançados em junho ainda referem-se a projetos que tiveram
seus pedidos de aprovação solicitados antes da entrada em
vigor do novo Plano Diretor”.
Como as construtoras e incorporadoras têm prazo de dois
anos após a aprovação municipal para iniciar as obras,“ainda
há projetos a serem lançados
coerentes com o período em
que os imóveis de três e quatro
dormitórios respondiam pela
maior fatia do mercado”.
Em razão disso, os dados
da Embraesp para o mês de
junho apontam o lançamento
de 703 unidades de dois dormitórios, praticamente o dobro
(+98,03%) dos 355 imóveis
novos ofertados em junho de
2005. O destaque, no entanto,
ficou com os empreendimentos
de três e quatro dormitórios.
Entraram no mercado, em
junho último, 959 novas unidades de três dormitórios,
quantia 143,40% superior aos
394 apartamentos lançados no
mesmo mês de 2005, e outras
949 unidades de quatro ou mais
dormitórios, volume 118,16%
maior que os 435 imóveis de
2005. Não houve lançamentos
de um dormitório.
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São Paulo está sintonizada com a moda para diferentes perfis de consumidores
Metrópole é uma passarela de estilos
Guilherme Bessa
O maior centro de consumo
do País não poderia deixar de
ser também referência em
moda e abrigar as melhores
grifes nacionais e internacionais.A oferta, no entanto, não
se restringe às badaladas lojas
em bairros elegantes e shoppings sofisticados.
A cidade oferece de tudo:
de vestidos que permitiriam
desfilar em um tapete vermelho na entrega do Oscar
a blusinhas amontoadas em
bancas nas lojas das ruas do
Brás, passando pelas confecções que fizeram do Bom
Retiro um ponto de moda
popular. Isso sem contar as
casas comerciais que abastecem segmentos específicos, a
exemplo das especializadas
em tamanhos especiais, destinadas a atender gordinhos
em busca de novidades.
Com tanta oferta, São Paulo atrai consumidores de todas as partes do País e classes
sociais. Seja em regiões mais
nobres ou em áreas de comércio popular, fabricantes
e lojistas investem constantemente em novidades, para
manter pulsando um setor
que respondeu pela considerável cifra de US$ 26 bilhões
movimentados no Brasil em
2005, segundo a Associação
Brasileira da Indústria Têxtil
e de Confecção (Abit).
Eventos
O ponto alto dos investimentos de grandes grifes – em
projeção mundial e em cifras
– é a São Paulo Fashion Week
(SPFW), já considerado um
dos grandes eventos de moda
do mundo e a principal referência do continente sul-americano. A 21ª edição, realizada
entre 12 e 18 de julho último,
recebeu investimentos de
R$ 6 milhões e apresentou,
durante sete dias, as novidades
para o verão 2006/2007 de 45
grifes e estilistas brasileiros.
Essa edição da SPFW ainda
contou com a presença de dois
estilistas de Portugal e uma exposição de produtos de nove
marcas portuguesas de moda
masculina, que participaram
da Fashion Week House + B,
espécie de showroom coletivo
para compradores nacionais e
internacionais, que teve a participação de 71 expositores.
Grandes
pólos de
comércio
popular
Grifes
Da passarela, a moda apresentada em São Paulo – já consagrada mundialmente por sua
sensualidade – vai direto para
os shoppings mais luxuosos da
cidade e as lojas dos Jardins,
em especial as vitrines da Rua
Oscar Freire e alamedas próximas, onde é possível encontrar
os pontos mais refinados da
América Latina.
Tanto que a região em torno
da Oscar Freire figura na lista
dos principais endereços de comércio de luxo do mundo. Um
estudo realizado pela Excellence Mystery Shopping International, organização que reúne
institutos de pesquisa de mercado de diversos países, identificou as dez ruas comerciais
mais chiques do mundo. Entre
elas estão endereços tradicionais, como aAvenida ChampsÉlysées, em Paris. Os arredores
da Rua Oscar Freire estão em
oitavo lugar no ranking.
Região do Jardins, que reúne o comércio de grifes e atrai consumidores de alto poder aquisitivo
Guilherme Bessa
Criativos
Com expectativas mais modestas está a região do Itaim,
que tem nas imediações da Rua
João Cachoeira diversas lojas
modernas, com preços acessíveis à classe média.
Conhecida como uma das
principais opções de shopping
a céu aberto, a região passou
por um processo de revitalização, que tornou as ruas
mais confortáveis e limpas,
com calçadas regulares, boa
iluminação, canteiros, bancos para descansar durante as
compras e organização. Sem
gritaria, confusão e camelôs,
as vendas já começam a dar
sinais de recuperação.
Já a criatividade é a principal
grife das lojas instaladas naVila
Madalena, em sintonia com as
características do bairro, conhecido como um reduto de
artistas e público jovem.
Vitrine de loja na Rua José Paulino, na região do Bom Retiro
São Paulo também abriga grandes pólos de moda
popular, em especial a Rua
José Paulino, no Bom Retiro,
e a região do Brás, com destaque para as ruas Maria
Marcolina e Oriente.
Nos dois bairros (um na
região central e o outro na
zona leste), o trânsito é caótico, as calçadas são precárias, as lojas têm corredores
estreitos e abarrotados de
mercadorias e o número
de camelôs é considerável.
Em compensação, os preços
atraem consumidores e lojistas de todo o País.
Segundo a Câmara de
Dirigentes Lojistas do Bom
Retiro, a região abriga
quase 1,2 mil lojas (cerca
de mil delas também são
fabricantes), que comercializam principalmente
moda feminina, além de
acessórios, tecidos, maquinários e aviamentos.
No Brás, o número e a
diversidade de produtos
é ainda maior. As ruas são
divididas por produtos. Algumas se especializaram
no comércio de roupas, enquanto outras se destacam
em calçados, aviamentos
e tecidos, roupas de cama,
entre outros artigos.
Não é difícil se perder nos
cinco quilômetros quadrados de extensão do Brás,
que abrigam 55 ruas e mais
de 5 mil estabelecimentos
comerciais, responsáveis
por mais de 70 mil empregos diretos e 200 mil indiretos. Considerado o maior
bairro comercial da cidade
e um dos maiores centros
atacadistas do Brasil, chega
a receber até 500 mil pessoas em um único dia.
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Reformas trazem melhorias ao local ,que é referência da cultura latino-americana
Revitalizado, Memorial ganha espaço
Leo Caobelli
A reforma do Memorial da
América Latina fortaleceu
a presença da instituição no
circuito turístico da cidade e
acabou valorizando o bairro
da Barra Funda, onde está
localizado. O conjunto é um
dos mais importantes espaços
de preservação e incentivo às
diversas atividades artísticas,
culturais e científicas produzidas no continente.
Concluída em maio, a revitalização demandou recursos
de R$ 1,5 milhão.As obras no
conjunto arquitetônico projetado por Oscar Niemayer
foram cuidadosamente planejadas, com base em cerca
de 400 fotografias.
Além das reformas estruturais – como o conserto de
fissuras, impermeabilização
dos tetos e espelhos d’água –,
o trabalho incluiu a recuperação da passagem subterrânea
que liga o Memorial ao Metrô
Barra Funda, fechada há mais
de dez anos, que voltou a ser
a porta de entrada do centro
cultural. O Pavilhão da Criatividade – com um acervo de
aproximadamente 2 mil peças
de arte popular do México, da
Bolívia, da Guatemala, do Peru, do Equador e do Uruguai
– foi reaberto e suas peças restauradas e lavadas.
Estrutura
Inaugurado em 18 de março de 1989, com projeto desenvolvido pelo antropólogo
Darcy Ribeiro, o Memorial da
América Latina nasceu com a
missão de estreitar as relações
culturais, políticas, econômicas e sociais do Brasil com os
demais países da América La-
Novidades
Quem mora nas proximidades ou passa durante a noite
pelo Memorial da América
Latina foi presenteado com a
recuperação e ampliação da
iluminação, que além de trazer
mais segurança ao local evidenciou a fachada de um dos
mais importantes cartões-postais da cidade. Os seis holofotes
de cada uma das oito torres de
iluminação foram trocados e
os corrimãos da passarela ganharam 78 luminárias. Além
disso, a intervenção destacou
as 29 bandeiras dos países latino-americanos, hasteadas na
entrada oficial em ocasiões especiais, e o acesso ao portão 1.
Destaque também para a
maior visibilidade da escultura Mão, de autoria de Oscar Niemeyer. Erguida em
concreto, com sete metros
de altura, estampa o mapa da
América Latina traçado com
cor de sangue.
A reestruturação também
envolveu a troca de equipamentos e a inauguração de
um infocentro com mais de
uma dezena de computadores
na Biblioteca Latino-americana Victor Civita. O acesso à
Internet é gratuito e faz parte
do projeto Acessa São Paulo,
do governo estadual.
Com investimento de R$ 1,5 milhão, espaço passou por uma reforma estrutural
tina. Para isso, conta com uma
programação regular de espetáculos, shows e peças teatrais,
além de cursos e seminários
sobre temas latino-americanos
e de exposições permanentes.
O local possui diversos espaços culturais, como a Praça
Cívica, palco de festas, shows,
festivais e oficinas típicas; o
Anexo dos Congressistas, sede
do Itamaraty (Ministério das
Relações Exteriores) em São
Paulo, destinado a atividades
acadêmicas, diplomáticas, encontros intelectuais, pequenas
exposições e comemorações
de datas nacionais.
Outros destaques são a Galeria Marta Traba de Arte Latino-Americana, único museu
existente no Brasil inteiramente dedicado às artes e à cultura
latino-americanas; o Salão de
Atos Tiradentes, sede de solenidades e recepções oficiais
ligadas às questões do subcontinente latino-americano,
que expõe a mais importante
obra de Cândido Portinari, o
Painel Tiradentes, além de seis
painéis em baixo-relevo, construídos em concreto aparente
pelos artistas plásticos Caribé e Poty; o Auditório Simón
Bolívar, com capacidade para
1.600 pessoas e tapeçaria de
Tomie Ohtake; além da BibliotecaVictor Civita.
Endereço:
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Peça de boa qualidade é essencial em ambientes como salas de estar e home theaters
Sofás são estratégicos para o conforto
A sala de estar ou o home
theater são dois espaços de
destaque na casa de pessoas
que dão prioridade à convivência familiar ou gostam de
receber amigos para um batepapo ou ainda uma sessão de
cinema particular.
Por esse motivo, o sofá é
uma peça essencial na decoração. Além de compatível
com o tamanho do cômodo,
ele deve ser confortável, macio e, principalmente, de boa
qualidade. Como é o principal item do ambiente e, assim,
ocupa um espaço estratégico
e de destaque, vale a pena tomar alguns cuidados para não
errar na compra.
Definido o estilo da decoração, o estofado deve ser a
primeira aquisição, já que é a
partir dele que as demais peças serão combinadas.Alguns
arquitetos aconselham que a
pessoa espere pela entrega
do móvel para ter uma visão
clara do espaço que ele ocupou, e, só então, comprar as
demais peças e os objetos de
decoração. A regra, segundo
esses profissionais, vale até
mesmo para os adeptos da
decoração clean, que pressupõe poucos moveis e amplos
espaços de circulação.
Escolhas
O mercado dispõe de estofados de todos os tamanhos e
formas, para combinar com
os mais diversos ambientes
e usos. Sofás com estofados
Antes de comprar,
confira as medidas
Antes de decidir por um
determinado modelo de sofá
é necessário ter certeza das
medidas que o ambiente comporta. É preciso ter em mente
que o sofá exposto na loja, por
estar em um ambiente aberto,
sempre parece menor do que
em um ambiente fechado. Na
dúvida, escolha um modelo
um pouco menor.
Para ter um bom espaço de
circulação e a sensação de ambiente homogêneo, os arquitetos sugerem montar uma sala
única, com móveis grandes.
Dividir o espaço em vários ambientes, com diferentes sofás,
pode poluir o cômodo e dar a
impressão de que ele é menor.
Para residências em que a
sala é pequena, nada de entulhá-la com um sofá de três lugares e outro de dois lugares.
A melhor opção é
colocar ape-
Essenciais na decoração, os sofás devem ser as primeiras peças escolhidas para compor um ambiente
tecidos lisos ou couro natural
e cores claras. A aquisição
de um estofado claro, ainda
que em tecido impermeável
– mais fácil de limpar –, deve
vir acompanhada de um acessório que vai facilitar a manutenção: as capas. Versáteis
e funcionais, elas ganharam
nova modelagem, novos tecidos e cores da moda. Alguns
modelos se ajustam tão bem
ao estofado que não se percebe que é uma capa.
Com esse recurso é possível
mais duros, por exemplo, ficam perfeitos para uma sala
de espera, pela resistência
com o uso constante. Os estofados mais macios são ideais para as salas de estar, e os
largos e confortáveis foram
criados especialmente para
o home theater. Para esse
ambiente, especialistas recomendam estofados com até
1,40m de profundidade.
Em um imóvel moderno, a
melhor escolha recai sobre os
sofás de linhas mais retas, em
ter um sofá branco em um dia
e um azul marinho no dia seguinte, sem gastar com tapeçaria. Para quem é adepto dessa
tendência é mais um bom motivo para escolher cores claras
no tecido original, que não irão
interferir nas cores das capas.
Um detalhe importante é
escolher modelos com pés em
madeira, metal ou embutidos.
A estratégia evita que os pés
do sofá mostrem uma cor diferente com a colocação de uma
capa em outra tonalidade.
nas um estofado, de dois ou
três lugares, e completar o espaço com outros recursos, como pufe e chaise-longue. Se o
cômodo acomodar a TV, o pufe
é uma boa alternativa, já que
pode dispensar a colocação de
uma mesa de centro, além de
servir de apoio para os pés.
Na hora de decidir a cor do
estofado, é bom lembrar que
o tecidos em tons claros ou
com motivos grandes fazem
com que a peça pareça maior.
O mesmo modelo em cores escuras, lisos ou com estampados pequenos, passam mais
despercebido.
Nos espaço muito pequenos, um excelente recurso são
as bi-camas, que podem ser
usadas como sofá. É só cobrir
com uma bela capa ou manta
e espalhar almofadas
coloridas para ter um
efeito bonito e
despojado.
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Imóveis da Capital, em 25/11/05. Preço válido para julho/06. NOTAS: a) o reajuste das parcelas com vencimento até março/2008 será feito de acordo com a variação do índice INCC (col.35 - FGV) e das parcelas com vencimento após esta data pelo IGP-M (FGV), desde o primeiro dia do mês da celebração do contrato,
na periodicidade e forma contratual; b) esta parcela já está acrescida de juros de 12% ao ano, sistema tabela price, a partir de março/2008; c) esta parcela poderá ser paga à vista com recursos próprios ou através de financiamento a ser obtido pelo cliente junto ao agente financeiro, conforme condições demonstradas
na tabela acima, sujeita à alterações até a data do efetivo pagamento; d) no preço de venda está incluído o valor referente à comissão da intermediadora, a ser pago diretamente pelo comprador àquela; e) as condições acima e as demais condições de venda e reajuste de preço estão claramente explicitadas no contrato,
cuja minuta está à disposição dos interessados; f) esta tabela de preço é válida para 01/07/06, data base para todos os reajustes monetários previstos no compromisso de compra e venda, e poderá ser alterada sem prévio aviso; g) a data limite para efetuar alterações de planta do empreendimento é 31/07/2006.
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em 20/01/06 no 11º Cartório de Registro de Imóveis de São Paulo. Z-2 - Todas as imagens apresentadas são artísticas e possuem sugestão de decoração. Os acabamentos e equipamentos serão entregues conforme memorial descritivo.
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Colocar em prática medidas preventivas pode fazer a diferença em situações de risco
A segurança depende dos moradores
Contar com infra-estrutura de segurança e funcionários treinados nos prédios é
muito importante, mas não
o suficiente para garantir
a tranqüilidade de todos.
Muitas vezes falhas de comportamento de alguns moradores colocam os demais
condôminos em risco.
Com os casos de violência
e o clima de insegurança que
paira em uma grande metrópole como São Paulo, é importante a consciência no
sentido de colaborar com a
segurança nas ruas, no ambiente de trabalho e, especialmente, em casa.
Atualmente uma parte
significativa da população
mora em prédios, e muitos
deles já contam com equipamentos e sistemas de segurança modernos – como
câmeras e circuito fechado
de TV. Mas esses aparatos
não podem garantir a proteção dos moradores caso eles
próprios não adotem ações
preventivas.
Não são raras as vezes em
que um delito ocorre justamente por falha na prevenção. Cabe, portanto, a cada
morador uma parcela de
contribuição responsável e
ativa – o que ajuda não apenas a segurança dos condomínios, como também o sistema de Segurança Pública.
Ter conhecimento e adotar
medidas preventivas evitam
situações de risco. O morador de prédio deve sempre
ter em mente que sua compreensão e colaboração são
fundamentais para a segurança eficaz no condomínio.
A Polícia Militar, por exemplo, oferece à população
informações valiosas nesse
sentido, que devem ser adotadas no dia-a-dia.
Iriz Medeiros
Condomínios devem investir em infra-estrutura e conscientização dos moradores e funcionários
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Até para os seus olhos.
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Sempre que as condições financeiras permitirem, os moradores precisam incentivar a
instalação de equipamentos
indispensáveis à segurança do
prédio – como alarmes, interfones ou intercomunicadores
(porteiro eletrônico).
Outra medida simples e
eficaz é instalar um olho mágico com alcance de visão de
180 graus nas portas de todos
os apartamentos.
Mais uma orientação importante é posicionar a
guarita recuada do portão
de entrada – o que deixa os
funcionários do prédio em
situação menos vulnerável.
Quando possível, incluir
grades altas ao redor do edifício. Na portaria, vidros à
prova de bala e espelhados
(que permitem visão apenas
de dentro para fora) também
são recomendados.
Mesmo dentro da garagem,
o morador deve manter seu
carro sempre com alarme li-
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gado, portas e vidros fechados. O cuidado de não esquecer pacotes e objetos à vista
também evita que o veículo
chame a atenção dos outros.
Uma senha pode ser estabelecida entre moradores e
funcionários do prédio, para
situações de perigo ou emergência. O ideal é mudar esse
código periodicamente, de
forma a assegurar que ele se
mantenha apenas de conhecimento dos interessados.
Os funcionários do condomínio devem ser treinados para
procedimentos seguros, como:
• O portão do edifício só deve
ser aberto após a identificação
do visitante e a respectiva autorização de sua entrada pelo
morador. É importante anotar
o nome completo e o número
do documento de identidade
de todos visitantes.
• Não deve ser permitida a
entrega de pizzas e quaisquer
outras encomendas nos apartamentos. O pedido deve ser
recebido na portaria.
• Funcionários de prestadoras de serviços – como água,
luz, telefone, TV a cabo e gás,
além de encanadores, eletricitas, etc.– também devem ser
identificados. Antes do ingresso do funcionário no edifício.,
o morador deverá confirmar
o chamado e é recomendável
que um empregado do condomínio acompanhe o profissional ao apartamento.
• Os funcionários devem ficar
atentos quando os moradores
estiverem entrando ou saindo,
para avisar – quando necessário – sobre presença de pessoas
suspeitas nas imediações.
• Identificar os veículos na
entrada do condomínio, preferencialmente com a anotação
das placas em caderno.
• Nos horários de retirada o
lixo e limpeza das áreas externas, todas os acessos do edifício
devem permanecer fechados.
• Porteiros devem ser proibidos de abandonar seu posto
de trabalho para atender estranhos no portão de entrada.
• Funcionários, especialmente os porteiros, devem evitar aglomerações de pessoas e
conversa fiada na portaria.
•Atenção e discrição são
essenciais. Os funcionários devem ser orientados a não falar
sobre a vida e os costumes dos
moradores (situação financeira,
trabalho, horários, etc.).
Cuidados essenciais no dia-a-dia
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Sempre que o interfone
tocar, certifique-se que o
assunto realmente lhe diz
respeito, e só então desça à
portaria. Os funcionários
não devem ser criticados caso obriguem seus familiares
e amigos a permanecerem
do lado de fora do edifício
enquanto realizam identificação. Atitudes como essa
garantem a segurança de
todos os condôminos.
voltas com seu veículo até
sentir-se mais seguro para
entrar ou sair.
• Objetos eventualmente en- • Evite deixar as chaves do
tregues de surpresa para algum morador, como flores e
presentes, devem permanecer na portaria – sendo retirados apenas pelo destinatário algum tempo depois, ou
entregue por um funcionário do prédio.
• Sempre que possível, os mo- • Os moradores devem ser disradores devem deixar na
portaria cheques ou dinheiro para pagar encomendas
– como pizzas, lanches, remédios, fitas de vídeo, etc. Isso evita que os entregadores
fiquem em frente ao prédio, o
que pode provocar distração
para os funcionários.
• Ao chegar ou sair da gara-
gem, ficar atento para a presença de pessoas com atitude e/ou aparência suspeitas.
Nesse caso, o melhor é dar
nais. Os candidatos devem
ser recebidos na portaria e
não nos apartamentos.
cretos sobre seus ganhos ou
mesmo bens que possuem,
evitando comentários a esse
respeito na presença de funcionários do condomínio.
• Alertar os funcionários para
que não comentem com estranhos sobre hábitos e rotina de
horários dos moradores.
• Ao contratar empregados,
babás e motoristas, deve-se
exigir documentação completa e referências profissio-
apartamento com empregados ou na portaria. Quando
for necessário, deixe com um
vizinho, por exemplo.
• Quem mora no térreo, pri-
meiro e segundo andares
deve redobrar os cuidados
com segurança, protegendo
as áreas de acesso.
• Caso o morador seja surpre-
endido por um assaltante,
deve, acima de tudo, manter a calma e nunca tentar
confrontá-lo. É importante
prestar atenção a suas características físicas – cor da pele
e olhos, altura, roupas, tatuagens, cicatrizes, maneira de
falar e qualquer outro detalhe que chame a atenção. Essas informações serão úteis
para uma eventual denúncia
do ocorrido.
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Média mensal é de 9.450 unidades no ano , de acordo o Placar da Habitação da CBIC
Número de residências cresceu 62%
A produção de novas residências no Brasil cresceu em
média 62% nos cinco primeiros meses deste ano na comparação com 2005 – de 6.526
para 9.450 unidades por mês.
O número, entretanto, ainda é insignificante perante a
necessidade real, de acordo
com análise do Placar de Habitação da Câmara Brasileira
da Indústria da Construção
(CBIC). Mensalmente, a entidade divulga essa análise,
com base em dados coletados
em todo o País.
Segundo a CBIC, para eliminar a carência de moradias
no prazo de 16 anos, e ainda
atender à demanda crescente
da população, teriam de ser
produzidas 400 mil unidades
por ano. O déficit habitacional brasileiro hoje é de 7,9
milhões de unidades e para
combatê-lo seriam necessá-
rios investimentos da ordem
de R$ 160 bilhões.
O déficit concentra-se na faixa de renda de até cinco salários mínimos (91,6% do total),
segundo dados de um estudo
realizado pela Fundação GetulioVargas (FGV).
Placar
Em 2005, foram produzidas
69.921 novas unidades habitacionais com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS). Mantendo-se
o ritmo registrado até maio, durante o ano terão sido construídas cerca de 113 mil novas residências – volume equivalente a
apenas 28% das necessidades.
A CBIC criou o Placar da
Habitação em fevereiro deste
ano, após o anúncio das medidas de apoio à construção
civil anunciadas pelo governo federal. Entre as iniciati-
vas anunciadas na época, o
destaque foi a destinação de
R$ 18,7 bilhões para os setores
de Habitação de Interesse Social e Habitação de Mercado.
O objetivo do Placar é acompanhar o desenvolvimento das
aplicações de recursos em habitação e alertar para a necessidade de mudança dos rumos
para que efetivamente sejam
atendidas as metas traçadas.
Elas prevêem a construção de
82 mil unidades na área de
Habitação de Mercado, que
utiliza recursos da Caderneta de Poupança, e de 282 mil
unidades na área de Habitação
de Interesse Social, que aplica
recursos do FGTS.
Na primeira, foram investidos
no primeiro quadrimestre deste ano 72% mais que no mesmo período de 2005. O CBIC
considera novas unidades os
financiamentos destinados à
RECURSOS DO FGTS
RECURSOS DA POUPANÇA
(R$ 2,787 bilhões)
(R$ 2,389 bilhões)
VARiAÇãO DO CUSTO
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60%
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Imóveis novos
43%
57%
Imóveis novos
Imóveis usados
Imóveis usados
Fonte: Placar da Habitação - CBIC
Fonte: Placar da Habitação - CBIC
construção formal, executada
por meio de construtoras ou
pessoas físicas que contratam
serviços particulares, e ainda a
materiais para a construção de
novas unidades, com acompanhamento técnico.
O presidente da CBIC, Paulo Safady Simão, reconhece os
avanços, mas alerta que além
da necessidade de ampliar os
recursos para combater o déficit de habitações, o governo
continua destinando a menor
parte da verba do FGTS (40%)
para a produção de novas unidades. O ideal, segundo a proposta do setor, é que se destine
0,43%
0,29%
fev
0,21%
0,14%
mar
0,20%
0,13%
abr
0,42%
0,10%
1,20%
mai
jun
2,30%
0,52%
0,37%
Brasil
São Paulo
75%. “Só assim será possível
reduzir o déficit habitacional
e elevar a criação de emprego
formal e renda, contribuindo
para a diminuição das desigualdades sociais”, diz Simão.
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