Filósofo, fiPlatão do século XXfl, considera que Bento XVI

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Filósofo, fiPlatão do século XXfl, considera que Bento XVI
Disciplina - Filosofia -
Filósofo, “Platão do século XX”, considera que Bento XVI reconcilia fé e razão
Filosofia & Ciências
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Postado em:04/02/2013
Ervino Martinuz Roma, 22 jan (SIR) - Robert Spaemann é um dos filósofos mais reconhecidos
deste tempo e foi chamado “o Platão do século XX”. Em uma visita a Roma, assegurou que o Papa
Bento XVI reconcilia a fé e a razão. O filósofo visitou Roma recentemente para apresentar na
Universidade da Santa Croce seu livro “Fins Naturais: História e redescobrimento do pensamento
teleológico”, publicado pela editorial Ares. Spaemann nasceu em Berlim (Alemanha), no ano de
1927 e é autor de diversas obras em 12 idiomas. É Doutor Honoris Causa pelas Universidades de
Friburgo (Suíça), Navarra (Espanha) e Pontifícia Universidade Católica do Chile. Além disso, é
membro da Pontifícia Academia para a Vida e da Academia Chilena de Ciências Sociais, Políticas e
Morais, do Instituto do Chile. Em uma entrevista concedida ao portal EWTN News, Spaemann
afirmou que a principal característica filosófica de Bento XVI “é que ele reconcilia a crença e a razão.
Algo difícil de encontrar atualmente”. “Antes, a crença e a razão se opunham uma à outra… mas
agora é ao contrário, porque muitos acadêmicos não acreditam na razão. Os cristãos acreditam que
devem sustentar-se em razões, confiar nela e não deixar que sejam afastados com as palavras”.
Neste sentido, Bento XVI “é um Papa maravilhoso. Um homem razoável, pio e inteligente… é
alguém que enlaçou a crença tradicional cristã com a razão. Ele diz que necessitamos um termo que
não limite os cientistas que não trabalham com a teologia. Enquanto que os cientistas estão
interessados em saber como eles podem manipular as coisas”, acrescentou. Por último o estudioso
assinalou que o Santo Padre dá resposta ao filósofo Thomas Hobbes, “ele disse ‘reconhecer algo, é
saber que podemos fazê-lo sem tê-lo’. Mas esse é um raciocínio limitado. A razão correta e
estendida seria perguntar ‘o que é isso?’ ‘aonde se deseja ir?’ ‘o que é tudo isto?’”. “O Papa é
alguém que defende esta perspectiva, assim é um grande amigo da filosofia”, concluiu. Ao evento
estiveram presentes centenas de pessoas, acadêmicos e também o Vigário Emérito da diocese de
Roma, Cardeal Camillo Ruini, quem escreveu o prefácio da obra. Em entrevista com o EWTN
Notícias, Ruini explicou que Spaemann “reintroduz ao pensamento contemporâneo a grande
pergunta sobre a finalidade, o âmbito final, assinalando os assuntos que a modernidade tendeu a
rechaçar e a considerar como irrelevantes”. “O Debate com a ciência e a cultura de hoje, mostrando
que a finalidade é um elemento que não pode ser eliminado não só em termos de vida humana, mas
também no sentido maior da biologia e do destino de toda vida”, concluiu. Esta notícia foi publicada
no site Verbonet em 22 de Janeiro de 2013. Todas as informações nela contidas são de
responsabilidade do autor.
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