Projecto Educativo de Agrupamento - Ensino Básico

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Projecto Educativo de Agrupamento - Ensino Básico
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
Triénio 2007/2010
Projecto Educativo de Agrupamento
JI Cruzeiro; JI Monte Penedo; EB1/JI Arcos; EB1/JI Cristal;
EB1/JI Folgosa; EB1/JI Frejufe; EB1/JI Monte Calvário;
EB1/JI Santa Cristina; EB1/JI Vilar de Luz; EB1 Ardegães;
EB1 Barroso; EB1 Monte das Cruzes; EB 2,3 Nogueira da Maia.
Índice
Introdução ......................................................................................................................... 1
I Secção............................................................................................................................. 2
1.Caracterização Sócio-Económica e Cultural do Meio ................................................... 2
2.Caracterização dos estabelecimentos de educação e ensino do Agrupamento ............ 18
3. Corpo Discente ........................................................................................................... 30
4. Pais e Encarregados de Educação ............................................................................... 38
5.Corpo Docente ............................................................................................................. 40
6. Pessoal não docente .................................................................................................... 44
7. Associações de Pais e Encarregados de Educação ..................................................... 45
8.Oferta Formativa, Educativa e Social .......................................................................... 52
9.Parcerias, Clubes e Projectos ....................................................................................... 54
II Secção ......................................................................................................................... 56
1.Diagnóstico - Identificação dos principais problemas ................................................. 56
1.1-Pré-escolar e 1º ciclo ................................................................................................ 56
1.2- 2º e 3º Ciclos............................................................................................................ 56
2.O Projecto – “De mãos dadas com a cidadania” ......................................................... 58
2.1 – Definição de metas educativas............................................................................... 58
2.2 – Estratégias .............................................................................................................. 60
2.2.1 – Definição das estratégias de actuação................................................................. 60
2.2.2 – Definição dos critérios para a constituição de turmas ........................................ 64
III Secção ........................................................................................................................ 65
1.Plano de Formação do Pessoal Docente e do Pessoal Não Docente ........................... 65
2.Projecto de Desenvolvimento Educativo ..................................................................... 68
IV Secção ........................................................................................................................ 70
Divulgação, acompanhamento, avaliação e revisão do Projecto Educativo................... 70
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Introdução
“Se deres um peixe a um homem, ele alimentar-se-á uma vez; se o ensinares a
pescar, alimentar-se-á toda a vida.”
(Kuan –Tsu)
Esta frase oferece algumas pistas para a clarificação do conceito e das
características que deve ter o Projecto Educativo. Em primeiro lugar, só uma escola que
pensa, que estabelece hábitos continuados de auto-reflexão, pode aglutinar certas
condições necessárias à realização de um verdadeiro Projecto Educativo. Em segundo
lugar, só uma escola que "põe a pensar muitas cabeças", todas as cabeças, todos os
agentes educativos - intra e extra muros (os muros dos estabelecimentos de educação e
ensino são simbolicamente barreiras e fronteiras que urge destruir!) - pode reunir outros
pressupostos indispensáveis ao Projecto Educativo.
Esta versão do Projecto Educativo partiu de um trabalho prévio de avaliação do
Projecto Educativo anterior, tendo sido introduzidas alterações na estrutura então
apresentada, nomeadamente ao nível das áreas de intervenção, dos objectivos e
estratégias e do peso dado à avaliação institucional e à avaliação do próprio Projecto
Educativo.
Assim, no triénio que se segue procuraremos dar resposta às relações
interpessoais, aos valores de cidadania, uma particular importância à capacidade de
“aprender a aprender” e de “aprender a pensar”, bem como às novas tecnologias. No
que concerne a disciplinas, definimos como prioritárias a Língua Portuguesa e a
Matemática, dado que são duas das disciplinas com maior insucesso no âmbito do 2º e
3º ciclos do Agrupamento.
Projecto Educativo
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I Secção
1.Caracterização Sócio-Económica e Cultural do Meio
Breve resenha Histórica da Constituição do Concelho
A Maia é o resultado de uma evolução histórica e cultural que lhe confere
especificidade e um sistema de valores próprios. Assim, a terra da Maia foi povoada há
milénios, existindo vestígios de vida que datam dos períodos Paleolítico e Neolítico.
Mas, foi durante a romanização da Península Ibérica que as terras da Maia são
intensamente povoadas, devido às suas riquezas naturais e clima ameno. Os seus solos
férteis eram excelentes para o cultivo de cereais, como o trigo e para a produção de
linhares.
No entanto, a estrutura de povoamento da região, sobreviveu à desintegração do
mundo romano e os povoados mantiveram-se ocupados. Assim, as comunidades
existentes sobreviveram e transitaram da antiga organização administrativa romana para
as aldeias ou paróquias do início da Idade Média.
A Terra da Maia está também ligada ao nascimento da nacionalidade, uma vez
que há quem defenda que o primeiro Rei de Portugal foi educado aqui junto à família
Mendes da Maia. A esta família pertencia, além de outros ilustres, o Lidador Gonçalo
Mendes da Maia, que lutou contra os Sarracenos, vindo a perder a vida nos campos de
batalha de Beja, “pollo rei e polla grei”.
Em 1386, o julgado da Maia foi doado por D. João I ao Porto, ficando
dependente do burgo até 1835.
Decorria o ano de 1519 quando o rei D. Manuel I, concedeu o foral à Maia que
abarcava toda a orla marítima entre o Porto e o Ave. Alguns anos mais tarde – 1527 –
fez-se o primeiro recenseamento por ordem de D. João III e as terras da Maia eram
constituídas por 54 freguesias com aproximadamente 2000 moradores. No entanto, a
Maia de hoje é uma pequena parcela do grande território de outrora, devido a várias
modificações geográficas e administrativas. No início do século XIX, deram-se as
primeiras transformações neste território; assim, com a reforma liberal, a Maia viu
retalhar o seu concelho, perdendo a maior parte das suas freguesias em benefício do
Porto, Valongo, Matosinhos, Santo Tirso e Vila do Conde. E quase durante um século e
meio permaneceu com as 16 freguesias sobrantes. Contudo, em 1985, a Maia foi
submetida a nova alteração do território; deu-se o desdobramento da freguesia de Águas
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Santas e criou-se a freguesia de Pedrouços. Até 1903, no lugar do Castêlo funcionava a
sede do concelho, sendo mais tarde transferida para o lugar de Barreiros, que foi
posteriormente promovida a Vila. Consequência do seu desenvolvimento económico foi
mais tarde – 1986 –, elevada a cidade.
A Maia é pois uma terra milenar, uma comunidade rica e viva em património
urbano, arquitectónico e paisagístico. É sobretudo uma terra que soube afirmar-se
através de um concelho que é um símbolo vivo e dinâmico de progresso.
Densidade populacional por freguesia, no Concelho da Maia
N
Fonte: www.cm-maia.pt (2005)
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Distribuição por sectores de actividade, nas freguesias do Concelho da Maia
Fonte: www.cm-maia.pt (2005)
Rede Escolar do Concelho
A rede escolar pública no concelho da Maia é constituída presentemente por 3
escolas secundárias e 7 agrupamentos de escolas, a saber:
Secundária de Águas Santas
Secundária de Moreira da Maia
Secundária do Castêlo da Maia
Agrupamento de Escolas do Castêlo da Maia (AV)
Agrupamento de Escolas Levante da Maia (AV)
Agrupamento de Escolas de Águas Santas (AH)
Agrupamento de Escolas Vieira do Carvalho (AV)
Agrupamento de Escolas Gonçalo Mendes da Maia (AV)
Agrupamento de Escolas de Gueifães (AV)
Agrupamento de Escolas de Pedrouços (AV)
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Descrição geral da localização do Território Educativo
Freguesia de Águas Santas
Águas Santas é uma das freguesias do concelho da Maia com maior densidade
populacional, sendo também uma das mais extensas.
Situada
na
região
Norte,
esta
freguesia
está
descrita
como
Área
Predominantemente Urbana, segundo a Tipologia de Áreas Urbanas.
De acordo com os censos de 2001, a densidade populacional corresponde a
3077,9 hab/km². Estamos a referir uma população presente de 24456 indivíduos, dos
quais 11791 são homens (H) e 12665 são mulheres (M).
Em termos de população residente (Homem/Mulher), o valor cifra-se em 25249
indivíduos.
A população residente de indivíduos (H) situa-se nos 12294 enquanto que a
população residente de indivíduos (M) se situa nos 12955.
A freguesia é atravessada pelo rio Leça, que nasce em Santo Tirso e desagua no
Porto de Leixões e que se encontra extremamente poluído. No seu percurso, o rio
Leça banha antigos lugares como Ardegães e Parada, aonde o tempo parece ter
passado e adormecido em pequenas ruas e casas de aspecto solarengo.
As origens do seu topónimo podem ser diversas, existindo lendas e crenças que
visam justificar o nome desta freguesia. Todas elas, no entanto, apresentam um
factor comum, ou seja, mencionam o elemento água.
De acordo com os censos de 1991 (fonte INE), 20% da população corresponde ao
grupo de jovens com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos, 13% da mesma
corresponde a idosos do grupo etário 60 anos e mais. Os adultos representam mais
de 50% da população. O índice de envelhecimento aumentou levemente nos últimos
dez anos, e segundo estudos feitos, a população de Águas Santas é envelhecida.
Ainda na mesma fonte, 81,5% da população tem água canalizada, 17,6% não
tem e 0,9% tem água fora das instalações.
Existem ainda residências que não possuem instalações de banho.
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Águas Santas é actualmente atravessada por duas grandes vias de comunicação
rodoviária, as estradas nacionais 105 e 208. Existem ainda outras estradas nacionais
que favorecem a fácil ligação entre a freguesia e outras localidades.
No que diz respeito a linhas-férreas, uma parte da população (residente nos lugares
de Moutidos e Alto da Maia) tem acesso à ligação ferroviária entre o Porto e
Ermesinde.
No coração da freguesia e nos seus arredores, deparamos com estreitas ruas em
paralelo que, em tempos, alguém denominou por, “velhos caminhos rurais
adaptados à modernidade”1.
Em tempos passados, a agricultura constituiu uma importante actividade
económica especialmente nas zonas de Ardegães, Parada e Rebordãos. De acordo
com o presidente da Junta de Freguesia de Águas Santas, esta é sustentada
essencialmente por pessoas ligadas à indústria e aos serviços, contudo ainda há um
número residual de habitantes que se dedica à agricultura. Segundo o INE, em 1999,
existia uma superfície agrícola utilizada (SAU) de 175 hectares em que 106 hectares
eram utilizados por conta própria e 64 hectares em regime de arrendamento. Ainda
segundo a mesma fonte, o número de indivíduos que constituíam a população
agrícola era de 171.
Actualmente esta actividade ainda permanece em regime de venda local e de
subsistência. Ainda de acordo com o Presidente da Junta, existem famílias antigas
centenárias, de avós, bisavós, etc., que a ela se dedicam.
A zona norte de Ardegães, na bacia do rio Leça e a zona do nascente da Granja
foram atravessadas pela auto-estrada Porto - Braga, mas continuam áreas agrícolas
bastante produtivas. No entanto, com o crescimento habitacional da população,
essas características vão-se perdendo ao longo dos tempos.
Além do que já foi mencionado, é de referir que Águas Santas é conhecida pelo
seu vasto património histórico e artístico. As típicas «casas de lavoura», algumas
datadas do século XVIII, ainda existem.
1
Câmara Municipal da Maia, (s/d), Maia, Terras do Lidador, Maia
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Lugar de Ardegães
O Lugar de Ardegães situa-se no extremo norte da freguesia de Águas Santas, concelho
da Maia, sendo um lugar cuja história e origem se perdem nos tempos.
É atravessado pelo Rio Leça, caracterizado pelas suas inúmeras pontes, antigas e mais
recentes e ainda por ser um dos rios mais afectados pela poluição.
Ardegães “...é um sítio de nome germânico (Ardica), em 1258 era Ardeganes...é
comunidade granítica Românica sobre o Rio Leça, um pouco abaixo.” (Pacheco,
Helder, 1987,O Grande Porto, pág. 69, Edit. Presença.)
Antigamente a indústria de moagem e a agricultura eram o “ganha-pão” de várias
famílias.
Actualmente moleiros e lavradores deram lugar aos operários do ramo têxtil,
metalomecânica, construção civil e prestação de serviços.
Existe ainda um local a que os habitantes chamam de Aldeia dos Lavradores onde
persistem casas de lavoura bastante antigas e terrenos cultivados.
Verifica-se pois um grande contraste urbanístico entre as habitações tradicionais e as
mais recentes construções. Por um lado temos as famílias tradicionais com raízes que se
perdem nos tempos e por outro novos moradores que usam a zona como dormitório,
sem qualquer integração ou conhecimento histórico da localidade.
Maioritariamente, Ardegães é um meio considerado carenciado, e onde muitos
habitantes enfrentam a falta de infra-estruturas básicas tais como saneamento e água
canalizada.
Há também problemas sociais graves, que acabam por se reflectir nas famílias e nos
alunos da nossa escola.
Convém lembrar que há ainda alunos desta escola que vivem nas chamadas “ilhas”, sem
as mínimas condições de habitabilidade.
Foi recentemente construído um bairro social camarário no qual foram alojadas pessoas
carenciadas, com alguns problemas de integração social e entre as quais abunda o
desemprego e famílias que subsistem com o subsidio de inserção social.
No respeitante à educação e ensino, a população é servida por duas escolas a EB1 de
Ardegães e a EB1/JI de Cristal.
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ASSOCIAÇÕES DE ACÇÃO SOCIAL, DE APOIO E DIVERSAS
"O Amanhã da Criança" - Inst. de utilidade pública
Fundada em: 1975
Comissão de Festas de Nossa Senhora de Guadalupe
Fundada em: 1954
Comissão de Festas do Nosso Senhor dos Aflitos de Ardegães
Comissão de Festas de Santa Maria de Águas Santas
Fundada em: 1981
Corpo Nacional de Escutas - 8º Agrupamento
Fundada em: 1953
ASSOCIAÇÕES CULTURAIS E RECRETAT IVAS
Associação Dramática e Recreativa "Os Vencedores de S. Gemil"
Fundada em: 1934
Associação Recreativa "Os Bairristas do Formigueiro"
Fundada em: 1938
Associação Recreativa "Os Restauradores do Brás-Oleiro"- Inst. de
utilidade pública
Fundada em: 1939
ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS
Associação Atlética de Águas Santas
Fundada em: 1962
Associação Recreativa e Desportiva de Parada
Fundada em: 1982
Grupo Cultural e Recreativo de Ardegães
Fundada em: 1974
Grupo Desportivo de Águas Santas
Fundada em: 1975
Mocidade de S. Gemil Atlético Clube
Fundada em: 1974
Vencedores de S. Gemil
Fundada em: 1984
Clube Académico de S. Gemil
Fundada em: 1990
Juventude Desportiva de Águas Santas
Fundada em: 1986
Arsenal Clube de Parada
Fundada em: 1992
Juventude de Parada Futebol Clube
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ASSOCIAÇÕES ETNOGRÁFICAS E FOLCLÓRICAS
Associação Cultural e Recreativa "Os Fontineiros da Maia "
Fundada em: 1951
Grupo de Danças e Cantares " Nossa Senhora de Guadalupe "
Fundada em: 1984
Rancho Folclórico Infantil e Juvenil do Grupo Cultural e Recreativo de
Ardegães
Fundada em: 1985
ASSOCIAÇÕES ETNOGRÁFICAS E FOLCLÓRICAS
Centro Social de Santa Maria de Águas Santas
Fundada em: 1982
Sociedade Vicentina-Conferência Masculina de Santa Maria de Águas
Santas
Fundada em: 1982
Freguesia de Folgosa
Folgosa é a freguesia mais a leste do concelho da Maia e pertence ao distrito do
Porto. Dista da sede de concelho 8 km. Confina com as freguesias de São Romão do
Coronado, a norte; Água Longa e Alfena, a nascente; Silva Escura, a poente; São Pedro
Fins e Ermesinde, a sul. A sua área de cerca de 10 km2 faz dela a mais extensa freguesia
do concelho, não sendo contudo a mais populosa. Os Censos de 2001 fazem referência a
3609 habitantes.
Origem do nome
Felgosa deriva do latim “filictum” que quer dizer, “lugar onde há fetos”. Assim
temos “Filic” que evoluiu para “Felic” que por afonia do “i” em “e” deu ”Felg”.
Querendo “Felg” dizer feto, e “osa” dizer abundância, temos Felgosa designação pela
qual foi conhecida esta freguesia até 1258, altura em que passou a Folgosa, nome que
ainda hoje tem.
História do lugar de Santa Cristina
Santa Cristina existe desde 1258, segundo as Inquirições de D. Afonso III era
conhecida por Santa Cristina do Coronado.
Era uma das quatro freguesias existentes no Vale do Coronado. Faziam parte
deste vale mais três freguesias. S. Pedro Fins, S. Romão e S. Mamede. Santa Cristina
era formada por dois lugares: o Centro e o Rial.
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Diz-se que por razões económicas e religiosas esta freguesia teria deixado de ser
independente, para se juntar a S. Pedro Fins e, mais tarde, a Folgosa.
Até ao século XVII, era uma paróquia com igreja, que se supõe ser a actual
capela, da qual a freguesia de S. Pedro de Fins dependia. Esta situação terá durado até
ao momento que os frades do Mosteiro de Moreira, construíram uma igreja em S. Pedro
de Fins.
Santa Cristina pertence a Folgosa desde 1910.
Actividades económicas
A maioria das suas gentes vive da agricultura, daí que o sector mais
desenvolvido seja o primário, encontrando-se em fase de expansão o sector secundário e
terciário.
Em tempos idos, desta freguesia exportava-se para Inglaterra grandes
quantidades de gado bovino e era também o principal centro de fabricação de cangas e
jugos.
Festas e romarias
Nossa Senhora da Luz e Santa Bárbara (1º Domingo de Maio), Santo Ovídio e
Santa Cristina (1º Domingo de Setembro) e São Frutuoso (2º Domingo de Setembro).
Património cultural e edificado
A Igreja Matriz de Folgosa actual, é um edifício aparentemente seiscentista.
A Capela de São Fructuoso é uma reconstrução de uma outra totalmente
destruída em 1908. Junto a este templo podem encontrar-se dois marcos pétreos, um dos
quais contém data ilegível e um símbolo em forma de báculo, que delimitariam as terras
da Ordem Beneditina com as do Mosteiro de Santo Tirso.
Na Capela de Santo Ovídio e de Santa Cristina, em cujo adro se encontra um
bonito coreto, pratica-se não só o culto a Santa Cristina, como a Santo Ovídio, ambos
com festa no 1º domingo de Setembro.
A Capela de Nossa Senhora da Luz, fica situada no lugar de Vilar de Luz.
Principais recursos existentes na freguesia (educação, cultura, desporto e lazer)
- Escola E. B.1 / J. I. de Igreja Folgosa;
- Escola E. B.1 / J. I. de Vilar de Luz;
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- Escola E. B.1 / J. I. de Santa Cristina;
- Ecocentro de Folgosa;
- Edifício Sede da Junta de Freguesia;
- Aeródromo de Vilar de Luz;
- Complexo Municipal das Piscinas de Folgosa;
- Grupo Desportivo “Folgosa da Maia Futebol Clube”;
- “Rancho Regional São Salvador de Folgosa” criado em 1958;
- Grupo Musical “Coral Melodia», da Junta de Freguesia de Folgosa, fundado
em 1995, que se dedica à divulgação de música polifónica de cariz popular;
- Grupo Coral Infantil;
- Grupo de Jovens;
Nas instalações da Junta de Freguesia decorrem também actividades de âmbito
recreativo e cultural, como por exemplo, cursos de informática.
Outros locais de interesse turístico: Monte de Gonçalão.
Freguesia de Milheirós
Localização
Situa-se no interior sul do concelho da Maia e é atravessada pelo rio Leça e pelo
rio Almorode, ficando aproximadamente a 6 km da cidade do Porto e tem 4148
habitantes (censos de 2001).
Origem do nome
O topónimo Milheirós em 1258 designava-se Milleiroos, alusivo à cultura do
milho, de que era imensamente fértil, abastecendo as freguesias vizinhas.
História
Foi paróquia de Águas Santas, tendo sido constituída freguesia entre 1578 e
1580, no reinado do Cardeal D. Henrique. A separação terá sido feita por motivos
religiosos. Segundo o Padre João Neves da Cruz “ ficava além do rio Leça e sucedia
haver inundações que impediam o povo de ir à missa a Águas Santas”.
Ao longo do curso do Leça e Almorode encontram-se dezenas de moinhos,
onde pessoas de várias localidades aí se deslocavam para moer os cereais. Criava muito
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bom gado bovino, que em grande parte ia para Inglaterra. Outra profissão de relevo em
Milheirós era a de montante - pedreiros de Monte Penedo .
É de referir que esta terá sido uma das primeiras freguesias da Maia onde se
construiu uma Escola Régia de Instrução Primária.
Actividades económicas
Actualmente, a freguesia é marcada pela sua paisagem agrícola que, no entanto,
tem sofrido uma expansão demográfica urbana e industrial bem visível. Assim existem
inúmeras fábricas, essencialmente têxteis e também algum comércio.
Festas e romarias
- Festas em Honra do Menino Jesus que têm lugar no 1º domingo do ano.
- Festas de S. Tiago: começam a 25 de Julho e estendem-se por 3 dias.
- Festa de Santa Luzia, “advogada dos olhos”, comemorada a 13 de Dezembro.
Património cultural e edificado:
Igreja Paroquial – Igreja de S. Tiago – Foi construída em 1697, possuindo um
rico interior. Fronteira à igreja encontra-se uma mesa de pedra, que data de 1796, onde
se pagavam as contas das confrarias e o juíz de paz acalmava os ânimos.
Ponte do Arco – Conjuntamente com a Casa da Ponte ou Casa dos Cinco
Moinhos forma um interessante conjunto.
Ponte da Alvura – construção em granito. Neste lugar fica a Casa da Alvura.
A ilustrar a paisagem agrícola, são de salientar os núcleos tradicionais de casa de
lavoura de que são exemplo: Calvilhe, Meio da Aldeia e Fundeville. Estas são o que
resta de uma Villa Romana, com uma estrada também ela, romana cujos vestígios
chegaram até aos nossos dias em óptimo estado de conservação.
Principais recursos existentes na freguesia (educação, cultura, desporto e lazer)
- Escola EB1 de Monte das Cruzes;
- Jardim de Infância do Cruzeiro;
-Jardim de Infância de Monte Penedo;
- Escola Dramática e Musical de Milheirós;
- Inter de Milheirós F.C.;
- Rancho Folclore e Infantil de Milheirós.
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Freguesia de Nogueira
Localização
Nogueira é uma freguesia do concelho da Maia, distrito do Porto, cujo nome
deriva de “Nugária” (1258), árvore das nozes, certamente por terem sido abundantes
nesta região. Localiza-se na parte central do concelho maiato, abrigada no sopé do
Monte da Senhora da Hora ou Monte do Calvário, numa extensão de cerca de 368
hectares. Tem como freguesias vizinhas Silva Escura (a norte), Milheirós (a sul),
Vermoim (a poente) e S. Pedro de Fins e Águas Santas (a nascente).
Caracterização Demográfica
Nos dias de hoje, a freguesia ronda os 5000 habitantes, distribuídos pelos
diversos sectores de actividades, preponderando, porém, o sector secundário, que
representa cerca de 70 % da sua taxa de actividade.
As principais fontes de emprego residem nas indústrias de confecção, cordoaria,
têxtil e metalomecânica. Contudo, não tem havido um investimento industrial
significativo, o que é compreensível, dada a proximidade da zona industrial da Maia.
A agricultura manifesta-se sobretudo na forma de pequenas produções para
consumo familiar, já que apenas 10% das propriedades apresentam dimensões médias.
É ainda de salientar iniciativas de jovens agricultores na área da horticultura.
O artesanato de Nogueira é muito conhecido, sobretudo a escultura de santos
(Santeiros de Nogueira).
No que diz respeito ao desemprego, a camada mais afectada é a dos jovens à
procura do primeiro emprego.
A freguesia de Nogueira dispõe de uma série de estruturas e infra-estruturas que
caracterizam o modo de vida dos nossos tempos e que são fundamentais para a
qualidade de vida que os tempos modernos exigem.
Dispõe, nomeadamente, de serviços como: transportes, correios, instituições
bancárias, Multibanco, Gabinete de Contabilidade, Bombeiros, Saúde, abastecimento de
água e de luz, recolha de lixos e saneamento.
A oferta comercial é variada, levando os responsáveis pela Junta de Freguesia a
afirmarem que “ a freguesia está suficientemente servida. Tem um leque de escolhas” e,
designadamente na área comercial, a oferta de produtos e serviços tem melhorado muito
nos últimos anos.
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Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
A freguesia de Nogueira é uma zona de fácil acesso aos grandes centros urbanos,
encontrando-se muito bem servida de transportes rodoviários, nomeadamente por um
I.C, duas E.N., uma praça de táxis e duas centrais de camionagem, cujas carreiras se
efectuam com frequência razoável.
Os serviços de assistência médica são satisfatórios, estando a população servida
por um posto médico público; a nível privado, existem vários consultórios e uma
farmácia.
Mas é na educação que reside uma das grandes apostas da freguesia, que dispõe
de um parque escolar constituído por uma creche/infantário, um Jardim de Infância,
duas escolas de ensino básico do 1º ciclo e por uma escola EB 2,3. O estabelecimento
de ensino secundário mais próximo situa-se na Maia, a 3,5 Km.
A população activa de Nogueira da Maia está sobretudo ligada ao sector
secundário e terciário de um modo equilibrado.
Freguesia de Silva Escura
Localização
A freguesia de Silva Escura situa-se num dos extremos do concelho da Maia,
fazendo fronteira a norte com o concelho de Santo Tirso, a sul com a freguesia de
Nogueira, a leste com S. Pedro de Fins e Folgosa e, a oeste com Gondim.
Segundo os censos de 2001, Silva Escura tem 2085 habitantes.
Origem do nome
O topónimo “Silva” tem o sentido de bosque, e o adjectivo escura alude à
densidade da vegetação.
História
O documento mais antigo referente a Silva Escura é um diploma do ano de 906,
que se refere a um contrato de divisão de bens da igreja de Silva Escura entre os bispos
de D. Nausto de Coimbra e D. Sismando de Iria. Nessa época, Silva Escura (silua scura)
tinha por orago Santa Eulália. As Inquirições de D. Pedro III, em 1268, fazem já
referência à igreja de Santa Maria de Silva Escura. Nas inquirições de D. Dinis, em
1307, diz- se que “ a quintã a que chamam Silva Escura que foi de Rui Martins de
Numais, é provado que a viram sempre honrada”.
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Um dos lugares mais antigos da freguesia é o lugar de Sá. Neste lugar existem
variadíssimas casas de campo, que nos permitem apreciar a arquitectura rural do séc.
XIX.
Actividades económicas
É uma freguesia essencialmente rural, registando-se a existência de algumas
indústrias e comércio de pequena dimensão.
Comparativamente com outras freguesias do concelho revela um atraso no
desenvolvimento estrutural e social.
É mal servida de transportes públicos e por deficiente rede viária, o que dificulta
a comunicação e a mobilidade dos seus habitantes, sendo estes alguns factores que
justificam o seu isolamento e o fraco progresso.
Festas e romarias
- Santo António (13 de Junho) e N. Senhora da Conceição (Agosto).
- Feiras: Feira do gado (15 de Fevereiro e 25 de Março).
Património cultural e edificado
A Igreja Paroquial datada do séc. XVIII, constitui o património edificado de
maior significado e aí se festeja em Agosto, a festa em honra de Nossa Senhora da
Conceição.
No Monte de Santo António fica a capela de Santo António, na qual tem lugar
um costume que os etnógrafos julgam provir de vestígios de um culto a Diana – deusa
romana protectora dos animais. É que os lavradores trazem ao cimo do monte o seu
gado, obrigando-o a contornar a capela algumas vezes no sentido contrário aos
ponteiros do relógio. No domingo que se segue a 13 de Junho, celebram-se as festas de
Santo António, que para além da procissão integram as corridas de cavalos. Aliás, nesta
freguesia, podem os adeptos da modalidade encontrar uma Pista de Corridas de
Cavalos.
Principais recursos existentes na freguesia (educação, cultura, desporto e lazer)
- Escola EB1/JI de Frejufe, situada no lugar de Frejufe;
Projecto Educativo
15
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
- Clube de Setas de Santo António;
- Centro Popular de Trabalhadores Juventude de Silva Escura;
- Pista de Corridas de Cavalos.
Freguesia de S. Pedro Fins
Localização
A Freguesia de S. Pedro Fins fica localizada a este do Concelho da Maia, sendo
confrontada a norte por Folgosa, a sul por Folgosa e Ermesinde, a nascente por Alfena e
a poente por Águas Santas, Nogueira e Silva Escura. A freguesia é atravessada pela
ribeira de Leandro/Paredes e pela linha férrea do Minho.
A Freguesia de S. Pedro Fins tem conhecido, nos últimos anos, um razoável
aumento demográfico. Nos Censos de 2001, a população rondava os 2.000 habitantes.
A acessibilidade da Freguesia é ditada pela A3, pelo IC24, linha de caminho de
ferro do Minho (estação de Leandro), e pelos autocarros da Empresa A. Maia, que
transporta a população para os centros da Maia, Ermesinde, Aeroporto e Leça da
Palmeira.
Origem do nome
Muito antes da Portugalidade, o topónimo de «S. Felicis de Cornato» já era
descrito em documentos datados de 1077.
Actividades Económicas
A exploração agrícola, onde predomina a exploração leiteira e a cultura do
milho, batata e outros produtos hortícolas, preenche quase trinta por cento desta
freguesia, onde a pequena indústria é representada pelos sectores de panificação,
construção civil, indústrias de carnes, carpintarias, serralharias e outras. O aço e o
cimento adquirem uma certa relevância – através da Cimpor e da Siderurgia, bem como
os sectores comerciais, cujo crescimento se vai acentuando.
Projecto Educativo
16
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
Património cultural e edificado
O Monte de S. Miguel-O-Anjo, ponto mais alto do concelho, é o «cartão de
visita» da Freguesia e, outrora, chegou a funcionar como um farol para os pescadores de
Matosinhos que no mar se dedicavam à faina.
Um passeio turístico pelo território desta freguesia conduz-nos, para além de
zonas tradicionalmente rurais, à igreja paroquial cuja fachada data do século XIX, à
casa onde nasceu D. José Alves Correia da Silva (Bispo de Leiria), ao largo do Souto
(onde se pode ver uma casa oitocentista e um lindo coreto construído há mais de setenta
anos) e ao pitoresco monte de S. Miguel-O-Anjo, que se afigura como ponto obrigatório
de visita. Desde o Largo do Coreto até à Rua do Calvário, erguem-se um conjunto de
cruzeiros de pedra.
Principais recursos existentes na freguesia (educação, cultura, desporto e lazer)
- EB1/JI de S. Pedro Fins;
- Creche e Jardim de Infância de S. Pedro Fins;
- Escola de Formação Profissional de Arcos;
- Habitação Social: Complexo P.E. R. das Cardosas – 31 habitações;
- Agrupamento de Escuteiros 525;
- Associação Desportiva e Recreativa de S. Pedro Fins;
-Núcleo Desportivo Santa Joana;
- Clube de Amigos e Centro Desportivo de Arcos;
- Pavilhão Municipal de S. Pedro Fins;
- Parque de Jogos das Cardosas;
- Polidesportivo de Arcos;
- Loja da Juventude (Apoio psicológico a toda a população com relevância para a
estudantil).
Festividades
- Festa em honra de Santa Apolónia: domingo de Pascoela;
- Festa em homenagem a S. Miguel-O-Anjo: 1º domingo de Julho;
- Festa em homenagem aos Padroeiros: 1º domingo de Agosto.
Projecto Educativo
17
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
2.Caracterização dos estabelecimentos de educação e ensino
do Agrupamento
Escola
EB1 Ardegães
Moradas
Rua das Arregadas
4425-025 Águas Santas
EB1/ JI Cristal
Rua de Cristal
4425-053 Águas Santas
EB1/ JI Monte do Calvário R. Prof. Laurinda Dias Silva
4475-469 Nogueira -Maia
EB1 Barroso
Largo de Barroso
4475-461 Nogueira - Maia
EB1 Monte das Cruzes
Rua das Escolas
4475-339 Milheirós
JI do Cruzeiro
R. General Humberto Delgado
4475-347 Milheirós
EB1 Frejufe
Rua de Frejufe
4475-829 Silva Escura
EB 1/JI Arcos
Rua Central de Arcos
4425-513 S. Pedro Fins
EB1/ JI Folgosa
Rua Central
4425-321 Folgosa
EB1/ JI Stª. Cristina
Rua de S. Ovídeo
4425-379 Stª. Cristina - Folgosa
EB1/ JI Vilar de Luz
Rua da Escola
4425-328 Vilar de Luz
EB 2,3 Nogueira da Maia
R. Eusébio da Silva Ferreira
4475-470 Nogueira - Maia
Escola EB 2,3 de Nogueira da MAIA
Localizada na rua Eusébio da Silva Ferreira, no lugar
da Pena, da Freguesia de Nogueira, no Concelho da
Maia, esta escola foi construída em 1992 através de
um protocolo entre a Câmara Municipal da Maia e o
Ministério da Educação. Em 17 de Abril de 1993 foi
inaugurada pelo então Ministro da Educação,
Engenheiro Couto dos Santos. Do tipo E.B. 2,3, com capacidade para 750 alunos, o
Projecto Educativo
18
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
edifício é constituído por um bloco de dois pisos. Constitui a sede do Agrupamento
Vertical de Escolas do Levante da Maia.
1. Recursos Físicos
O edifício escolar é constituído por um bloco central e dois laterais interligados
entre si.
No bloco central podemos encontrar:
Serviços Administrativos; Polivalente; Bufete; Refeitório; Sala de Directores de Turma;
Sala dos Funcionários; PBX; Sala de Professores; Sala de Alunos; Conselho Executivo;
Sala de Apoio - SPO; Sala de Informática; Sala de Departamento Educação Especial;
Reprografia e Papelaria.
1.1. Sala do Conselho Executivo
Encontra-se equipada com 2 computadores, uma impressora, uma fotocopiadora e
um fax.
1.2. Centro de Recursos (CRE) – Biblioteca/Mediateca
A Biblioteca / CRE desta Escola pertence à Rede de Bibliotecas Escolares desde
2000 – foi uma das duas primeiras a entrar na Rede no Concelho da Maia – com o
Projecto “Encontro de Olhares”, projecto esse que ainda hoje se mantém, com algumas
alterações e actualizações.
A Biblioteca Escolar tem importância no desenvolvimento da Escola, pois pode
considerar-se um centro de aprendizagens. A sua acção pedagógico-lúdica estende-se a
toda a toda a comunidade escolar, devido ao facto de dinamizar algumas actividades
para o Agrupamento.
A Biblioteca/CRE tem o apoio da autarquia, com reuniões regulares com a
responsável da C. M. da Maia, do Serviço de Apoio às BE (SABE).
Deste modo, por pertencer à RBE, e com o desenvolvimento do Projecto, a
nossa BE / CRE já foi contemplada com apoio financeiro por duas vezes; desta última
vez, em 2006, foi apetrechada com livros, equipamento multimédia, mobiliário e porta
de vidro.
Assim, a Biblioteca disponibiliza à comunidade escolar livros, jornais, revistas,
jogos, DVDs, CDRoms, CDs áudio, computadores e Internet.
Projecto Educativo
19
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
A todos os níveis, a Leitura é sempre a sua prioridade!
De tal modo que, neste ano lectivo de 2007/2008, teve um reforço de orçamento
de 1.500,00 Euros para aquisição de livros no 2º ciclo, assim como de 1.000,00 Euros
para o 1º ciclo e Jardins de Infância, com o objectivo de desenvolver o Plano Nacional
de Leitura (protocolo entre o PNL e o Município da Maia).
Horário de Funcionamento – 9.30às 13.00 e das 14.00 às 17.30 horas.
1.3. Sala dos professores
Encontra-se equipada com 3 computadores e 1 impressora e um mini-bar que
funciona apenas nos intervalos grandes.
1.4. Sala do aluno
A sala do aluno é um espaço reservado aos alunos, onde se procura promover o
franco convívio e ocupação saudável dos tempos livres.
1.5. Sala de Informática
Está equipada com 11 computadores, uma impressora e um videoprojector.
1.6. Laboratório de informática
Está equipada com 15 computadores, uma impressora e um videoprojector.
1.7. Sala de Educação Especial
Esta sala destina-se apenas aos alunos com Necessidades Educativas Especiais. Está
equipada com 4 computadores e 1 impressora.
1.8. Sala de Procedimentos técnico-práticos de Cuidados e Estética do Rosto e
Corpo.
Esta sala destina-se apenas às alunas do CEF1 e tem à disposição destas o material que
se segue:
•
3 Armários/vestiário;
•
1 Armário/arrumação;
•
1 Armário c/ banca inox;
•
1 Secretária pequena;
Projecto Educativo
20
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
•
1 Computador;
•
1 Impressora;
•
2 Cadeiras almofadadas;
•
7 Marquesas;
•
7 Carrinhos/mesa de apoio;
•
7 Bancos giratórios;
•
7 Baldes de lixo (grandes);
•
1 Balde de lixo (pequeno);
•
1 Degrau com tampo laminado;
•
2 Vaporizadores pé facial com ozono;
•
2 Esterilizadores de sais;
•
2 Lupas circulares c/ base;
•
1 Aparelho de alta-frequência;
•
1 Aparelho brossage/peeling;
•
1 Aparelho multitratamentos;
•
1 Panela de parafina;
•
3 Panelas de cera 800gr;
•
1 Panela de cera 400gr;
•
1 Panela de cera 2kg;
•
2 Relógios de parede.
1.9. Papelaria
Funciona das 9h às 12h e das 13h30 às 17horas.
Está equipada com material didáctico diversificado que responde às necessidades e
exigências dos alunos.
Encontra-se encerrada entre as 10.30 e 10.45 h. a fim de se proceder à contagem de
valores a entregar diariamente nos cofres do Estado.
1.10. Reprografia
Funciona das 8:25 às 12:00 horas e das 13:25 às 16:25 horas.
Está equipada com 2 fotocopiadores e um duplicador.
Projecto Educativo
21
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
1.11. Refeitório
O refeitório/cantina é explorado por uma empresa privada, a “ITAU”,
supervisionada pelo Conselho Executivo.
Os funcionários da empresa asseguram o serviço da cantina escolar, segundo as
directrizes/normas estabelecidas pela mesma, salvaguardando-se que, caso os órgãos
de gestão da escola não concordem com algum aspecto, poderão alterar os serviços
administrativos da empresa.
Acresce ainda que os utentes têm direito a apresentar as suas reclamações, de
preferência por escrito, no Conselho Executivo.
1.12. Bufete
- Bufete para os alunos.
Funciona das 9:00 às 11:55 e 13:25 às 16:55 h.
- Bufete para os professores
Funciona das 9:45 às 10:20 e 16:40 às 17:00 h.
1.13. Campo de Jogos
A Escola possui um campo de jogos, que no momento, não possui o
equipamento básico necessário ao desenvolvimento da maior parte das actividades
relacionadas com a disciplina de Educação Física no exterior.
No entanto, a prática das aulas de Educação Física, foi efectuada neste
espaço e de acordo com as condições climatéricas até Dezembro de 2007.
Em Janeiro de 2008, iniciou-se a actividade física no Pavilhão
Gimnodesportivo denominado Pavilhão Municipal da Escola EB2,3 de Nogueira da
Maia, embora este, esteja ainda em fase de apetrechamento de materiais desportivos.
1.14. Espaço exterior
No espaço exterior existem espaços verdes para actividades de lazer e uma
estufa
onde
os
alunos
têm
oportunidade
de
desenvolver
actividades
pedagógicas/lúdicas.
Escola EB1 de Barroso
A Escola E.B.1 de Barroso, é um edifício antigo, de tipo indeterminado,
constituído por três salas, destinadas às actividades lectivas.
Projecto Educativo
22
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
As salas são servidas por um átrio de entrada, com casas de banho para docentes
e alunos e uma área que serve de refeitório.
Salas de Aula
A Escola E.B.1 de Barroso – Nogueira possui três salas de aula, das quais duas
funcionam com os 2º e 3º anos e 1º e 4º anos e a outra como ginásio.
O mobiliário é actual e o estado de conservação é razoável.
Espaços
Os espaços comuns da escola são utilizados por todas as turmas, depois de
assegurado o devido cuidado de não interferirem no funcionamento das outras turmas.
As salas de aula encontram-se relativamente ajustadas face ao número de alunos
e às necessidades de ensino – aprendizagem. Existe uma sala para a informática e
biblioteca, uma pequena cozinha e uma despensa.
O espaço do recreio é muito pequeno, o piso é asfaltado, possui um pequeno
coberto que pode acolher os alunos em tempo de chuva, não existindo espaço para a
prática de qualquer desporto. Os
recursos
físicos
são
pouco
adequados,
sendo
necessárias algumas reparações consideráveis, que certamente melhorariam o
funcionamento da escola, tais como o aumento da área do recreio para construção de um
espaço para a prática de desporto.
Escola EB1 de Ardegães
A EB1 de Ardegães é uma escola do Plano dos Centenários, com duas salas, um
recreio amplo, arborizada. O corpo docente é constituído por dois professores, não
havendo auxiliar de acção educativa.
É frequentada por 39 alunos, distribuídos por duas turmas.
No ano lectivo de 2007/2008 foi colocada nesta escola uma sala amovível na
qual funciona o refeitório no qual almoçam diariamente a quase totalidade dos alunos.
Não possui sala de professores nem lugar condigno onde os professores possam
trabalhar, efectuar reuniões. O mobiliário é razoável mas nota-se a quase total ausência
de material pedagógico adequado às nossas práticas pedagógicas.
Em resultado de um projecto de informática elaborado pelos docentes e com a
colaboração da Câmara Municipal, foi este escola equipada com um laboratório
informático composto por nove computadores, que são utilizados na prática lectiva
diária e também nas AEC’S, na área de TIC.
Projecto Educativo
23
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
Escola EB1 de Monte das Cruzes
Este estabelecimento de ensino foi construído em 1960. É um edifício do tipo
Centenário Rural, constituído por um bloco com dois pisos, que se ligam por escadarias
interiores, com seis salas. No entanto, somente cinco desses espaços funcionam como
sala de aulas. Uma das salas foi adaptada a Centro de Recursos/Biblioteca. As salas são
bastante espaçosas, iluminadas com luz artificial, no entanto usufruem de uma boa luz
natural, mas estão a necessitar de obras de beneficiação e de restauro. A última grande
intervenção por parte da Autarquia Local data de 1993/1994. Estão equipadas com
mobiliário quantitativamente suficiente e em razoável estado de conservação. O
aquecimento é deficitário porque, embora quatro possuam salamandras, estas não são
activadas devido à sua pouca funcionalidade.
A biblioteca está bem equipada com livros infanto-juvenis, multimédia,
enciclopédias, jogos e diverso material didáctico, Internet, material audiovisual,
retroprojector, equipamento informático e material da Ciência Viva, entre outros.
Em Setembro de 2003 transformou-se um espaço fechado em refeitório, que
serve actualmente cerca de cinquenta refeições/dia. Atendendo à exiguidade do espaço,
as refeições são servidas em dois turnos.
Possui bons espaços exteriores, ajardinados e um campo de jogos em cimento, a
necessitar de marcações para uma boa prática desportiva, uma vez que é frequentemente
utilizado pelas crianças, quer no recreio, quer nas aulas de Actividade Física e
Desportiva.
Existe uma zona formada por rochas, à qual os professores tentem vedar o
acesso das crianças, por razões de segurança.
O horário de funcionamento da Escola é das 8:00 às 18:15h., de Segunda a
Sexta-feira, funcionando quatro turmas com o horário normal e duas com horários
duplos: uma de manhã e uma de tarde.
Escola EB1/JI de Monte Calvário
A EB1/JI do Monte do Calvário situa-se na Rua Professora Laurinda Dias da
Silva, no cimo do monte que lhe dá o nome, ao lado da capela da Senhora da Hora.
Projecto Educativo
24
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
A escola é um edifício do plano centenário urbano, com quatro salas, seis casas de
banho, uma cantina e, desde Setembro de 2007, duas salas amovíveis.
O horário de funcionamento é o regime normal.
Escola EB1/JI de Cristal
A Escola EB1/J.I. de Cristal encontra-se inserida numa freguesia classificada
como Área Predominantemente Urbana.
O centro educativo funciona num edifício de plano centenário. O edifício é
constituído por quatro salas de aulas, amplas, bem iluminadas e arejadas, funcionando
uma como sala do Jardim-de-infância. No exterior do edifício localizam-se as casas de
banho e a cantina.
O recreio é comum e está vedado com um muro e redes. Existe também um
espaço coberto junto às casas de banho.
Escola EB1/JI de Santa Cristina
Esta escola fica localizada na freguesia de Folgosa e dela fazem parte dois
edifícios, um destinado ao 1º Ciclo e outro ao Pré-Escolar. O primeiro é um edifício de
plano centenário, em razoável estado de conservação. Tem quatro salas, sendo uma
delas utilizada para a prática de actividades física e desportiva e realização de
actividades colectivas (Festas, palestras, projecção de filmes,…), sendo as três restantes
destinadas às actividades dos alunos do 1º Ciclo. Tem ainda um espaço fechado
(resultante do aproveitamento de uma parte do recreio coberto), que neste momento
serve de ATL para os alunos de 1º ciclo.
No segundo edifício funciona o Jardim de Infância: é um edifício de construção
recente (Outubro 2005), composto por 3 salas de actividades (sala dos 4/5 anos, sala dos
3/4 anos e a terceira sala foi cedida para prolongamento do pré-escolar da Componente
de Apoio à Família); uma sala polivalente para o funcionamento de refeitório que serve
não só as crianças do JI como também as três turmas do 1º Ciclo; uma pequena sala de
docentes; uma despensa; uma casa de banho para adultos e uma casa de banho para
crianças com sete lavatórios e sete sanitas, bem como um chuveiro.
Projecto Educativo
25
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
O logradouro é suficientemente espaçoso, vedado, o piso é na sua maioria
relvado, com largos passeios calcetados e um espaço de terra batida. Está desprovido de
equipamentos.
Neste momento está a ser ampliado o espaço exterior da escola, onde
futuramente irá ser construído um campo de jogos para as aulas de Actividade Física e
Desportiva.
Escola EB1/JI de Folgosa
O edifício escolar, construído em 1908, não se identifica com qualquer tipo
definido, em virtude de ter sido doado à freguesia por um cidadão daí natural.
De arquitectura robusta, com uma fachada sóbria, peca pelo exíguo espaço
exterior para as crianças brincarem e por falta de abrigos em dias de chuva.
Em 1999 sofreu obras de remodelação e de conservação, apresentando-se em razoáveis
condições de utilização.
É constituído por quatro salas, duas das quais destinadas ao 1º Ciclo, uma a
funcionar como refeitório e uma outra ocupada pelo Pré-Escolar. Em Outubro de 2007,
devido ao aumento do número de alunos do 1.º Ciclo, foi ainda instalada uma sala
amovível no espaço exterior. Possui também um gabinete de reunião de professores.
Devido à sua orientação Nascente/Poente e à antiguidade da sua arquitectura,
cada sala dispõe de poucas janelas, sendo, portanto, escassa a iluminação natural, falha
que é compensada pela iluminação eléctrica. As salas de aula dispõem de aquecimento a
lenha e estão equipadas com parco mobiliário.
No recinto exterior do edifício escolar, estão instalados três ecopontos,
destinados à selecção dos resíduos sólidos e seu reaproveitamento, incentivando as
crianças à preservação da natureza e dos recursos naturais e à prática de uma vida mais
saudável.
Escola EB1/JI de Vilar de Luz
Esta escola localiza-se, no lugar de Vilar de Luz, na freguesia de Folgosa.
A escola de Vilar de Luz é formada por duas salas, uma do 1º ciclo outra do jardim-deinfância. Tem uma área polivalente, duas casas de banho para professores e funcionários
e outras duas para crianças, uma das quais adaptada para o jardim-de-infância.
Projecto Educativo
26
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
O acesso às casas de banho é feito por uma área descoberta e desprotegida.
A área exterior que circunda a escola possui um jardim na área frontal e um
pequeno espaço com duas balizas.
Actualmente decorrem obras que visam transformar o espaço polivalente em
refeitório.
Escola EB1/JI de Frejufe
É uma escola de tipo plano centenário urbano em razoável estado de
conservação. É constituída por quatro salas, sendo duas no rés-do-chão e duas no
primeiro piso. Três delas são ocupadas pelos alunos do 1º Ciclo; na outra funciona um
pequeno centro de recursos equipado com material informático, que serve também de
reprografia, como gabinete dos docentes e de coordenação. No lado nascente encontrase um pequeno pátio coberto que serve de abrigo nos dias em que as condições
meteorológicas não permitem a utilização do vasto logradouro que circunda o edifício.
No terreno contíguo, no lado Norte/Poente, foi inaugurado a 15 de Dezembro de
2007 um novo complexo destinado à educação pré-escolar. Este possui três salas amplas
e bem arejadas, um gabinete, uma dispensa e instalações sanitárias, sendo uma
destinada às crianças e outra ao pessoal docente e não docente. Possui também um
espaço amplo denominado polivalente, que serve de refeitório.
O espaço exterior possui um relvado onde as crianças podem brincar, estando
desprovido de qualquer equipamento para este efeito.
Escola EB1/JI de Arcos
Já no século XIX a freguesia de S. Pedro Fins era uma das cinco freguesias do
concelho da Maia a possuir uma escola oficial onde se ministrava o primeiro ciclo. Essa
escola primária, situada no lugar de Ribeiro, denominava-se de «Escola das Meninas» e
ainda hoje, o velho edifício, em adiantado estado de degradação, existe. Mais tarde, por
volta de 1932, foi construída uma pequena escola no lugar de Arcos. Nesse pequeno
edifício funciona hoje a cantina escolar da EB1 /JI., onde são servidos almoços à
maioria dos alunos e ao corpo docente da escola. Na parte de trás deste edifício existe
uma sala destinada às actividades audiovisuais, Biblioteca e Informática, sob a
orientação da Associação de Pais e com o apoio da Junta de Freguesia.
Projecto Educativo
27
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
No edifício principal existem três salas: duas, na ala nascente, destinadas ao lº
Ciclo e uma, no lado poente, onde funciona o Jardim de Infância.
Num edifício pré-fabricado, situado entre a cantina e o corpo principal da
Escola, existe um ATL, dinamizado pela Associação de Pais.
Nas traseiras do edifício escolar existe um espaçoso polidesportivo, pertença da
Junta de Freguesia, mas ao qual têm acesso os alunos da escola, durante os recreios e
prática de aulas de Educação Física e Desporto Escolar.
Jardim de Infância do Cruzeiro
O Jardim de Infância do Cruzeiro fica situado na freguesia de Milheirós,
próximo da Igreja Paroquial. Datado aproximadamente de 1993, é constituído por uma
sala, um gabinete, uma pequena área coberta com W.C. e no exterior tem um pequeno
parque infantil, desprovido de qualquer equipamento lúdico. Dada a exiguidade do
espaço físico, não possui refeitório, pelo que não é possível fornecer almoço às crianças.
Jardim de Infância de Monte Penedo
O Jardim de Infância de Monte Penedo fica situado na Urbanização de Monte
Penedo, na freguesia de Milheirós. Encontra-se instalado numa zona residencial e de
construção recente, tendo iniciado funções no dia 17de Novembro de 2003.
Este estabelecimento de educação é constituído por uma única sala de
actividades e dois WC’s. O espaço é manifestamente insuficiente, tanto a nível
pedagógico-lúdico como de arrumação, uma vez que não se trata de um edifício
construído e pensado para a educação pré-escolar, mas sim de uma adaptação de duas
lojas interligadas no R/CH de um dos blocos de apartamentos, com uma área
aproximada de 50 m2.
Não está equipado com cozinha nem refeitório, sendo por isso impossível
fornecer almoço às crianças que dele necessitem, facto que leva a uma diminuição de
frequência de alunos no período da tarde.
O arejamento é deficiente, em virtude de não ter abertura de janelas, fazendo-se
a circulação de ar unicamente pelos postigos do WC existentes nas duas extremidades
da sala.
Projecto Educativo
28
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
O Jardim de Infância não possui recreio próprio usando para o efeito o espaço
exterior comum ao condomínio. A pedido da Educadora de Infância foram colocados no
ano anterior dois pilares com um cadeado de forma a dificultar o acesso das crianças à
rua e a não permitir o estacionamento de carros nesse espaço. É um espaço ajardinado
com material lúdico adaptado ao pré-escolar. O pavimento é misto: ladrilhos de
gravilha, relva e pavimento de borracha nas zonas de equipamentos lúdicos, sendo
possível às crianças realizarem jogos variados, actividades de grande movimento, jogos
de roda, brincadeiras ao ar livre, etc.
EB1 de Sá
Esta escola localizada na freguesia de Silva Escura, foi extinta no presente ano
lectivo por despacho da Senhora Directora Regional de Educação do Norte devido ao
número decrescente de alunos matriculados.
Projecto Educativo
29
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
3. Corpo Discente
Pré-Escolar
O corrente ano lectivo iniciou-se com 222 crianças inscritas, distribuídas pelas
11 salas de Jardins de Infância.
Distribuição das crianças por idade e sexo, por cada Jardim de Infância
Idade
3
M
1
F
2
M
1
F
3
M
1
F
4
M
8
F
4
M
3*
F
2
M.te
Calvário
M
F
0
0
4
4
4
9
5
0
6
0
5
8
6
4
5
8
6
5
2
8
3
5
1
4
11
11
13
12
15
10
9
13
13
10
15
19
15
Arcos
Total
parcial
Total
Cristal
25
Cruzeiro
Folgosa
Frejufe
25
22
23
34
M.te
Penedo
M
F
3
2
2
1
S.ta
Cristina
M
F
4
6
13
3
2
4
7
7
7
14
2
8
10
25
14
Vilar de
Luz
M
F
0
2
4
4
9
2
0
28
6
6
42
12
* Uma destas crianças apresenta NEE, estando abrangida pelo Decreto-Lei nº 3/2008,
de 7 de Janeiro.
1º Ciclo do Ensino Básico
O corrente ano lectivo iniciou-se com 633 crianças inscritas, distribuídas pelas
30 salas de aula do 1º Ciclo.
Distribuição dos alunos por escola, ano e sexo
Escolas
Ardegães
Arcos
Barroso
Cristal
Folgosa
Frejufe
M.te
Calvário
M.te das
Cruzes
Santa
Cristina
Vilar de Luz
Total Parcial
Total
F
6
8
9
9
9
2
1º ano
M NEE
5
9
13
6
5
8
4
7
6
18
6
15
1
60
86
146
1
1
2
F
3
10
17
8
7
6
2º ano
M
NEE
3
12
9
6
2
4
13
1
F
3
11
12
4
3
9
3º ano
M NEE
9
8
1
5
9
4
9
F
5
12
12
10
14
6
4º ano
M
NEE
5
11
9
1
4
1
9
8
Totais
39
81
86
56
55
61
11
12
1
10
12
1
18
12
86
19
23
2
11
13
1
23
18
131
10
9
4
9
8
4
65
1
92
3
94
186
4
3
70
78
148
3
1
109
4
84
193
2
13
673
673
* NEE, alunos abrangidos pelo Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro.
Projecto Educativo
30
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
1) Taxa de apoio ASE
Verificou-se que, no ano lectivo de 2007/2008, nas várias EB1 do Agrupamento, há
215 alunos a beneficiarem de auxílios económicos (ASE), dos quais 192 têm escalão
A e 23 escalão B.
2) Assiduidade
Relativamente à assiduidade, os alunos, de forma geral são assíduos. Verificamse casos pontuais de assiduidade irregular, sobretudo ao nível dos alunos de etnia
cigana, devidos à situação profissional dos seus Encarregados de Educação.
2º e 3º Ciclos do Ensino Básico
O corrente ano lectivo iniciou-se com 597 alunos inscritos, distribuídos por um
total de 29 turmas. No 2º ciclo, existem 6 turmas do 5º ano e 6 do 6ºano. Quanto ao 3º
ciclo, existem 5 turmas do 7º ano, 3 do 8º, 5 do 9º ano, 2 turmas de Percurso Alternativo
e 2 dos Cursos de Educação Formação.
A média de alunos por turma é de 21 alunos (variando entre 8 e 28 alunos);
contudo existem turmas reduzidas, nomeadamente, 5ºB (20 alunos), 5º C (20 alunos),
5ºD (20 alunos), 5ºF (16 alunos), 6ºE (20 alunos), 6ºF (19 alunos), 7ºE (20 alunos), 8ºB
(20 alunos), por integrarem alunos com necessidades educativas especiais. A turma do
5º F é constituída apenas por 16 alunos porque foram, transferidos 3 alunos no início do
ano lectivo.
As turmas 8ºD1 e 8ºD2, de Percurso Curricular Alternativo, têm, cada uma, 8
alunos. Quanto às turmas dos Cursos de Educação Formação, CEF1 e CEF2, têm
respectivamente, 14 e 20 alunos.
Sendo uma escola básica do 2º e 3º ciclos, as idades dos alunos compreendem-se
entre os 9 e 18 anos.
Projecto Educativo
31
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
1) Sucesso Educativo
Ano
5ºAno
6º Ano
7º Ano
8º Ano
9º Ano
lectivo
P
R
P
R
P
R
P
R
P
R
2004/2005
112
20
95
23
99
33
69
25
76
18
2005/2006
117
17
149
10
142
39
160
23
117
15
2006/2007
129
13
108
17
74
28
88
14
83
17
P- progressão R- retenção
Os dados do quadro podem ser considerados globalmente satisfatórios. No
entanto, verifica-se que os índices de insucesso são maiores no 7.º ano de escolaridade.
Estes dados devem ser tidos em conta nas opções educativas do Projecto
Educativo.
As avaliações finais de período, no ano lectivo de 2006/2007, na escola sede,
mostram que as disciplinas de maior insucesso são Matemática e Língua Portuguesa.
Relativamente à disciplina de Matemática verificou-se uma distribuição equitativa de
insucesso nos 6º, 8º e 9º anos. No que diz respeito à Língua Portuguesa, o insucesso é
mais evidente no 9º ano de escolaridade.
Outras disciplinas que evidenciam algum nível de insucesso são História e
Geografia de Portugal e Língua Estrangeira no 6º ano de escolaridade e Ciências FísicoQuímicas e Geografia no 7º ano de escolaridade.
Assim, considera-se como área de investimento prioritário da Escola, canalizar
recursos materiais e humanos nas disciplinas referenciadas.
2) Abandono Escolar
No âmbito desta problemática, Pais e Encarregados de educação são um recurso
fundamental na procura de soluções, uma vez que a mudança de hábitos/atitudes passa
por estes, pois só com o trabalho em parceria se pode concretizar o sucesso dos alunos.
Ano
lectivo
2004/2005
2005/2006
2006/2007
5ºAno
6ºAno
7ºAno
8ºAno
9ºAno
Total
0
0
0
0
0
0
1
0
1
3
1
0
1
1
0
5
2
1
Projecto Educativo
32
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
Pela análise do quadro, pode afirmar-se que os dados relativos ao abandono
escolar são muitíssimos baixos, praticamente insignificantes, no plano meramente
quantitativo. Contudo, e atendendo às dificuldades económicas e sociais que se vivem
no momento presente, com particular relevância na área do Agrupamento, importa
prestar particular atenção a este fenómeno, de modo a preveni-lo, em cooperação com
as Famílias e as Entidades da Área Social do Concelho. A nossa preocupação deverá ser
cada aluno e não as estatísticas.
Relativamente à assiduidade, os alunos, de forma geral são assíduos. Verificam-se
casos pontuais de assiduidade irregular mais sentida no 6º ano de escolaridade.
3) Indisciplina
A análise dos dados relativos aos conflitos e indisciplina, nos últimos três anos
lectivos, mostra uma maior incidência de comportamentos inadequados no 7º ano de
escolaridade, em particular no ano lectivo 2004/2005. Relativamente aos anos
subsequentes não é possível identificar uma evidência tão centrada, encontrando-se pois
dispersa pelos vários anos de escolaridade.
É a faixa etária dos 13 anos e no sexo masculino que se encontram as taxas mais
elevadas de confronto com a autoridade do professor e do pessoal não docente.
Dentro da sala de aula, os comportamentos inadequados mais frequentes são o
desafio à autoridade do docente, o desrespeito consciente pelas regras e normas
estabelecidas e a destruição intencional do material. Fora do espaço aula, são o desafio à
autoridade dos auxiliares de acção educativa, o desrespeito consciente pelas regras e
normas estabelecidas, a destruição intencional do material, a agressão verbal e mais
recentemente o bullying.
Procedimentos disciplinares dos últimos três anos
2º ciclo
Ano lectivo 2004/2005
3º ciclo
5º ano
6º ano
Total
7º ano
8º ano
9º ano
Total
0
3
4
26
1
0
26
Conselhos disciplinares
0
2
2
20
0
0
20
Dias de suspensão
0
5
5
96
0
0
96
Procedimentos
disciplinares
Projecto Educativo
33
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
2º ciclo
Ano lectivo 2005/2006
3º ciclo
5º ano
6º ano
Total
7º ano
8º ano
9º ano
Total
7
0
7
5
8
0
13
Conselhos disciplinares
6
0
6
5
6
0
11
Dias de suspensão
29
0
29
23
41
0
64
Procedimentos
disciplinares
Neste ano houve 6 procedimentos e 6 Conselhos Disciplinares relativos às
turmas dos CEFs correspondentes a 30 dias de suspensão.
2º ciclo
3º ciclo
Ano lectivo 2006/2007
5º ano
6º ano
Total
7º ano
8º ano
9º ano
Total
12
30
42
15
11
3
29
Conselhos disciplinares
12
28
40
13
8
1
22
Dias de suspensão
41
108
149
56
10
4
70
Procedimentos
disciplinares
4) Alunos de outras Nacionalidades e Grupos Culturais
A realidade do Agrupamento não ficaria completa sem fazer referência aos
alunos pertencentes a outras nacionalidades. A diversidade linguística não é
significativa, os professores em conjunto com as famílias tentam adaptar-se
mutuamente.
Num universo de 1484 alunos, tem o Agrupamento 16 alunos estrangeiros no
1ºCEB e 13 no 2/3º ciclos. Um número considerável de alunos é de nacionalidade
brasileira (7) e ucraniana (7), seguidos da venezuelana (3) e paquistanesa (3).
Projecto Educativo
34
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
Alunos de outras Nacionalidades e Grupos Culturais
Escola
Resto da
EB 2,3 de Nog. da Maia
Europa
América
Etnias
2
2
1
10
7
2
7
3
1
6
EB1 de Mte Cruzes
1
EB 1 de Ardegães
EB1 de Barroso
1
EB1/JI de Mte Calvário
4
EB1/JI de Arcos
1
Total de
Ásia
Alunos
1
2
1
5
1
EB1/JI de Frejufe
5
5
EB1/JI de Cristal
1
1
A existência destes grupos culturais obriga a Escola diversificar a sua actividade
pedagógica, nomeadamente com o reforço a Língua Portuguesa para alunos
estrangeiros. Pela análise do quadro constata-se que o seu grau de proficiência é
bastante satisfatório.
Alunos Estrangeiros (níveis de proficiência)
Total de
Escola
A1
A2
B1
B2
C1
B1 de Mte das Cruzes
2
EB 1 de Ardegães
1
3
1
7
1
1
2
EB1/JI de Mte Calvário
EB1/JI de Arcos
Alunos
10
EB 2,3 de Nog. da Maia
EB1 de Barroso
C2
1
1
2
3
5
1
Nota: Os alunos da EB 2,3 de Nogueira da Maia realizaram no dia 23 de Janeiro um
novo teste de diagnóstico. Os resultados da avaliação serão oportunamente divulgados.
5) Taxa de apoio ASE
Verificou-se que, no ano lectivo 2007/2008, há 229 alunos a beneficiarem de
auxílios económicos (ASE), dos quais 200 têm escalão A e 29 escalão B.
Projecto Educativo
35
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
6) Educação Especial
Os alunos com NEE são identificados pelo Director de Turma, professor de 1º
Ciclo ou Educador de Infância, que através de uma ficha de referenciação menciona as
dificuldades do aluno e a necessidade de ser observado pela Educação Especial. Um
Professor Especializado faz a avaliação do aluno nas diferentes áreas de
desenvolvimento e no final a Equipa de Avaliação especializada determina a sua
elegibilidade.
Feita a avaliação diagnóstica determina-se quais as áreas fracas e que necessitam
de uma intervenção. Dependendo da problemática será elaborado um Plano Educativo
Individual ou um Programa Educativo.
A diferenciação e a personalização do ensino são realizadas de acordo com o
conhecimento autêntico das reais capacidades do aluno. Feita a avaliação é definido o
perfil do aluno e com base neste perfil determina-se quais as áreas a serem trabalhadas.
•
Educação Pré – Escolar
NEE
M.R.E.E*: g) Adequação na organização de classes ou turmas
1 (3 anos)
o
•
- Medida de Regime de Educação Especial
Ensino Básico – 1º Ciclo
Anos Escolaridade
1º ANO
2º ANO
3º ANO
4º ANO
Projecto Educativo
NEE
M.R.E.E.:
g) Adequação na organização de classes ou turmas
1 + (1 – Domicílio –DREN )
1
2
0
NEE
Outras medidas aplicadas
2
7
2
6
36
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
•
Ensino Básico – 2º,3º Ciclos
Alunos abrangidos pelo D.L 319/91, de 23 de Agosto, - M.R.E.E. - artº11
g) Adequação
na organização
de classes ou
turmas
Ano de
Escolaridade
5º ANO
6º ANO
7º ANO
8º ANO
9º ANO
i) – Educação Especial
a) – C.A
b) - C.E.P.
Outras
medidas
aplicadas
NEE
C.A
C.E.P
NEE
4
1
3
2
2
1
3
5
1
2
0
2
1
0
0
0
0
1
0
0
A Educação Especial para além dos alunos mencionados no quadro anterior
ainda apoia cinco alunos no 5º ano, três no 6º ano, um no 7º ano, um no 8º ano e um no
9º ano
7) Actividades Extra Curriculares – Desporto Escolar
O Desporto Escolar funciona como Actividade Extra Curricular.
O projecto de Desporto Escolar, a partir do ano 2008/2009, justifica-se pelo facto de que
só agora a Escola possui instalações desportivas cobertas (pavilhão gimnodesportivo), e
materiais indispensáveis para desenvolver este projecto.
Terá por base, o Projecto Educativo da escola e traduz uma vontade colectiva, dos
professores de Educação Física em valorizar e dinamizar a actividade desportiva na
escola.
Daí que terá sempre como fio condutor não só os objectivos do ensino básico,
como também as finalidades da disciplina de Educação Física.
Todas as actividades estarão assim em articulação e complementando o trabalho
desenvolvido nas aulas, pelos professores de Educação Física.
Deverá ser oferecido um conjunto de actividades que reflicta e dê resposta às
motivações e necessidades dos alunos, que serão enquadrados no esquema de
organização escolar existente, de modo a não colidir com outras actividades.
Deverá também ser garantida uma cuidada ligação com a família de modo a
promover a sua participação.
Projecto Educativo
37
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
Princípios Orientadores
1- Pretendemos ajudar “A CONSTRUIR UMA ESCOLA VIVA, ACTIVA E
DESPORTIVA”, que estimule o gosto pela mesma.
2- Enquanto elemento integrante do Projecto Educativo da escola, este será
perspectivado como um elemento de inclusão e promoção do sucesso escolar,
privilegiando os alunos/as que apresentem mais risco de insucesso e de
abandono escolar.
3- A Educação para a Cidadania, do saber viver em grupo e em sociedade, assim
como a valorização do trabalho, ocupando os tempos livres dos alunos tendo em
conta a sua aptidão para o desporto.
4- A promoção de um maior envolvimento e responsabilização dos Encarregados
de Educação nas actividades da escola.
5- Valorização das actividades físicas e desportivas escolares, o conhecimento das
suas implicações e benefícios ao longo do processo da sua formação, assim
como valorizá-los também do ponto de vista cultural e compreender a sua
contribuição para um estilo de vida activa e saudável, bem como para melhoria
do desempenho escolar e a aprendizagem no geral.
4. Pais e Encarregados de Educação
Nível de escolaridade de Pais e Encarregados de Educação
O nível de escolaridade de Pais e Encarregados de Educação dos alunos do
Agrupamento é baixo, uma vez que, pela análise dos dados contidos nas fichas de
caracterização do grupo/turma da educação pré-escolar e nos Projectos Curriculares de
Turma, a maioria dos Pais/Encarregados de Educação não possui o 6º ano de
escolaridade. Só um pequeno número possui habilitação superior.
Caracterização sócio-profissional de Pais e Encarregados de Educação
Os Projectos Curriculares de Turma permitem igualmente referir que a maioria
dos pais são empregados da construção civil e motoristas. Quanto às mães, estas são, na
sua maioria, domésticas e desempregadas.
Projecto Educativo
38
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
A situação profissional dos Pais e Encarregados de Educação tem conduzido a
uma certa instabilidade das famílias, dado o aumento de desemprego sentido no
concelho e suas áreas limítrofes.
Imagem que os pais têm da escola e suas expectativas profissionais face aos seus
educandos
Quanto ao impacto do nível sócio-económico das famílias dos alunos, a baixa
escolaridade e as áreas profissionais dos encarregados de educação têm tido uma grande
influência no percurso escolar dos alunos; quanto mais baixas são as habilitações,
menores são as expectativas.
No caso do Agrupamento maioritariamente as crianças são oriundas de um meio
sócio-económico médio baixo, pelo que o impacto é negativo, sendo o percurso escolar
das crianças muito entregue à escola, sem grande participação das famílias a nível de
competências, do saber ser, estar e fazer.
Projecto Educativo
39
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
5.Corpo Docente
No ano lectivo 2007/2008 encontram-se ao serviço do Agrupamento 12 docentes
na educação pré-escolar, 34 docentes no 1º ciclo e 80 docentes no 2º e 3º ciclos. Na
Educação Especial encontram-se 4 docentes.
Pré-escolar
O corpo docente da Educação Pré-escolar a exercer funções nos Jardins de
Infância deste Agrupamento é constituído por doze educadores de infância.
Destes, três são bacharéis e nove possuem grau académico de licenciatura.
Em relação ao seu vínculo contratual, 7 (58,3%) docentes pertencem ao quadro
de nomeação definitiva, 5 (41,7%) são destacados, incluindo 3 que são do quadro de
zona pedagógica.
O Tempo de serviço varia entre e 9 e os 30 anos e a faixa etária entre os 37 e os
52 anos de idade, conforme se pode verificar nos quadros que se seguem.
Variação de Idade dos Educadores
Sexo
Feminino
Menos de 25 anos
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
Projecto Educativo
0
0
0
1
2
8
1
0
0
Sexo
Masculino
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Total
%
0
0
0%
0%
0%
8,3%
16,7%
66,7%
8,3%
0%
0%
0
1
2
8
1
0
0
40
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
Variação de Tempo de Serviço dos Educadores
Sexo
Feminino
Menos de 5 anos
05-9
10-14
15-19
20-29
30-35
0
3
2
0
6
1
Sexo
Masculino
0
0
0
0
0
0
Total
%
0
3
0%
25%
16.7%
0%
50%
8,3%
2
0
6
1
1º Ciclo
Todos os docentes do 1º ciclo são profissionalizados. Em relação ao seu vínculo
contratual, 18 (52.9%) docentes pertencem ao quadro de nomeação definitiva, 15
(44.1%) ao quadro de zona pedagógica e 1 (3%) é professor contratado.
O tempo de serviço varia entre 3 e 31 anos e a faixa etária varia entre os 25 e os
64 anos de idade.
Variação de Idade dos Professores do 1º Ciclo
Sexo
Feminino
Menos de 25 anos
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
Projecto Educativo
0
1
3
5
1
8
8
2
1
Sexo
Masculino
0
0
1
2
1
1
0
0
0
Total
%
0
1
4
7
2
9
8
2
1
0%
2.9%
11.7%
20.6%
5.9%
26.6%
23.5%
5.9%
2.9%
41
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
Variação de Tempo de Serviço dos Professores do 1º Ciclo
Menos de 5 anos
5-9
10-14
15-19
20-29
30-35
Mais de 35
Sexo
Feminino
Sexo
Masculino
3
4
8
2
11
4
0
0
2
1
0
2
0
0
Total
%
8.1%
3
6
16.2%
24.3%
5.4%
35,1%
11%
0%
9
2
13
4
0
2º e 3º Ciclos
Constituem o corpo docente da escola EB 2,3 de Nogueira da Maia, no ano
lectivo de 2007/2008, é constituído por 43 professores do 3º ciclo e 37 professores do 2º
ciclo.
Quanto ao vínculo contratual, 65 (81,25%) professores pertencem ao quadro de
nomeação definitiva, 10 (12,5%) do quadro de zona pedagógica e 5 (6,25%) são
professores contratados.
O tempo de serviço varia entre os 2 e os 35 anos e a faixa etária varia entre os 25
e os 64 anos de idade.
Variação de Idade dos Professores do 2º e 3 ciclos
Sexo
Feminino
Menos de 25 anos
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
Projecto Educativo
0
1
3
12
15
10
14
5
2
Sexo
Masculino
0
2
1
3
4
6
2
0
0
Total
%
0
3
4
15
19
16
16
5
2
0%
3.75%
5%
18.75%
23.75%
20%
20%
6.25%
2.5%
42
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
Variação Tempo de Serviço Professores do 2º e 3 ciclos
Menos de 5 anos
5-9
10-14
15-19
20-29
30-35
Mais de 35
Sexo
Sexo
Feminino
Masculino
2
1
2
7
5
2
0
2
1
14
19
20
4
1
Total
%
4
2
5%
2,5%
20%
32,5%
31,3%
7.5%
1,2%
16
26
25
6
1
Educação Especial
O tempo de serviço nestes docentes varia entre os 18 e os 21 anos e a faixa etária
situa-se entre os 35 e os 54 anos de idade.
Variação de idade dos Docentes de Educação Especial
Menos de 25 anos
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
Sexo
Sexo
Feminino
Masculino
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
1
1
1
0
0
0
Total
%
0
0
0
1
1
1
1
0
0
0%
0%
0%
25%
25%
25%
25%
0%
0%
Variação do Tempo de Serviço Docentes de Educação Especial
Menos de 5 anos
05-9
10-14
15-19
20-29
30-35
Mais de 35 anos
Projecto Educativo
Sexo
Sexo
Feminino
Masculino
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
1
1
1
0
Total
%
0
0
0
1
2
1
0
0%
0%
0%
25%
55%
25%
0%
43
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
6. Pessoal não docente
No ano lectivo 2007/2008 encontram-se ao serviço do agrupamento 37
funcionários, dos quais 10 (27%) são profissionais administrativos e 27 (73%) são
auxiliares de acção educativa.
Quanto ao vínculo contratual, 21 (56.8%) pertencem ao quadro, 8 (21.6%) têm
contrato individual de trabalho e 8 (21.6%) tem contrato resolutivo a termo certo.
Relativamente às habilitações académicas, 20 possuem o ensino básico e 17
possuem o ensino secundário.
O tempo de serviço varia entre 1 e 35 anos e a faixa etária situa-se entre os 23 e
os 57 anos de idade.
Variação de idade do Pessoal não Docente
Sexo
Feminino
Menos de 25 anos
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-64
1
3
2
8
6
2
8
3
1
Sexo
Masculino
0
0
0
0
1
1
1
0
0
Total
%
1
3
2
8
7
3
9
3
1
2.7%
8.1%
5.4%
21.6%
18.9%
8.1%
24.4%
8.1%
2.7%
Variação de tempo de serviço do Pessoal não Docente
Menos de 5 anos
5-9
10-14
15-19
20-29
30-35
Mais de 35 anos
Projecto Educativo
Sexo
Sexo
Feminino
Masculino
2
0
0
0
0
0
0
6
4
15
2
7
1
0
Total
%
8
4
15
2
7
1
0
21.6%
10.8%
40.5%
5.4%
19%
2.7%
0%
44
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
7. Associações de Pais e Encarregados de Educação
A lei nº7/77, de 1 de Fevereiro, bem como toda a legislação que se seguiu,
constitui um marco no que se refere à regulamentação das actividades das Associações
de Pais e Encarregados de Educação. Estas têm vindo a assumir um papel
progressivamente relevante na sociedade, designadamente pela sua participação na vida
escolar.
Foi com este espírito e necessário aperfeiçoamento, que foram criadas as
Associações de Pais e Encarregados de Educação de cada estabelecimento do
Agrupamento, dispondo-se a dar expressão efectiva dos seus direitos e deveres,
inerentes à sua participação no sistema educativo. O seu objectivo consiste na defesa e
promoção dos interesses de toda a comunidade escolar.
Os membros das Associações são eleitos, em Assembleia-geral de pais e
encarregados de educação, pelo período de um ano e reúnem mensalmente, salvo casos
urgentes que dão lugar a reuniões extraordinárias.
Os Pais e Encarregados de Educação, através da Associação de Pais, intervêm na
Escola em diversas modalidades e em diversos momentos, quer seja através da sua
integração nos órgãos da Escola, como a Assembleia e o Conselho Pedagógico, quer em
reunião com o Conselho Executivo e/ou com os Coordenadores de estabelecimento
sempre que tal se justifique.
No Agrupamento existem onze Associações de Pais e Encarregados de
Educação:
EB 2,3 de Nogueira da Maia, EB1 Monte das Cruzes, do Jardim de Infância de
Cruzeiro e de Monte Penedo; EB1/JI de Monte Calvário, EB1 de Ardegães, EB1/JI
de Cristal, EB1 de Barroso, EB1/JI de Arcos, EB1/JI de Frejufe, EB1/JI de Folgosa,
EB1/JI de Stª Cristina e EB1/JI de Vilar de Luz.
Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB2,3 de Nogueira da
Maia
Constituem os órgãos sociais da Associação de Pais e Encarregados de Educação
dos alunos da Escola EB2,3 de Nogueira da Maia (APEEAEB23NM) 17 elementos, os
quais têm como finalidade principal prestar colaboração quer aos pais e encarregados de
Projecto Educativo
45
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
educação, quer aos órgãos de gestão da escola, de modo a maximizar o aproveitamento
educativo, formativo e autonomizante do saber, ser e estar dos seus educandos.
Pugnamos pela dignificação do ensino, nas suas vertentes de qualidade, disciplina e
respeito pelos valores humanos em geral.
Esta Associação pretende intervir, como parceiro social, junto dos órgãos de
direcção e gestão pedagógica e administrativa, instituições e autarquias, com vista a
facilitar o exercício dos direitos e o cumprimento dos deveres que cabem aos pais e
Encarregados de Educação, como responsáveis na educação dos seus filhos e/ou
educandos; pretende-se em suma, fomentar e dinamizar actividades de carácter social,
cultural e pedagógico, no âmbito do Projecto da Escola.
Crendo que urge a necessidade de aproximar a Escola ao meio familiar e social
em que a criança/adolescente vive, é a nós, Pais e Encarregados de Educação,
juntamente com todos os agentes educativos, que cabe o papel decisivo na formação
destes jovens, cidadãos de um futuro com valores e princípios, pautados pela dignidade
e correcção.
Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB1 de Monte das Cruzes e
Jardins de Infância do Cruzeiro e Monte Penedo
A Associação de Pais de EB1 de Monte das Cruzes e JI’s do Cruzeiro e Monte
Penedo foi formada há cerca de três anos. Esta Associação colabora nas actividades
escolares sempre que solicitada. Ajuda ainda custeando parte do valor das visitas de
estudo e elabora um jornal escolar em conjunto com a escola. É de referir o
envolvimento da Junta de Freguesia nestes projectos.
Associação de Pais e Encarregados de Educação das Escolas EB1/JI de Frejufe
A Associação de Pais foi formada há cerca de sete anos.
Colabora nas actividades escolares, como festas de fim de período e sempre que
solicitados. Neste ano lectivo, e uma vez que foi inaugurado o Pólo de apoio ao Préescolar, os nossos objectivos prendem-se com a aquisição de material informático bem
como a efectivação da construção de um parque desportivo no estabelecimento
educação/ensino.
Projecto Educativo
46
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB1/JI de Sta. Cristina
A Associação de Pais foi formada em Setembro de 2002 e desde então já passou
por duas novas direcções.
Colabora nas Actividades escolares, como festas de fim de período, sempre que
solicitados.
Após a construção de um novo edifício de apoio ao Pré-Escolar, o qual foi
inaugurado no início do ano lectivo de 2005/2006, esta associação criou o tão desejado
ATL para os alunos. Igualmente participa nas actividades festivas e recreativas do ATL.
Adquiriu uma televisão, um DVD e um karaoke.
Desde o ano lectivo 2006/2007 que colabora com a Junta de Freguesia de
Folgosa, em conjunto com as outras duas escolas da mesma freguesia na Festa de Natal
Esta Associação tem um representante assente em Conselho Pedagógico.
Associações de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB1/JI de Folgosa
A Associação de Pais foi formada apenas no início do ano lectivo de 2004/2005.
No ano lectivo 2003/2004 existiu uma Comissão Instaladora. Este ano lectivo,
colaborou nas actividades comemorativas do S. João oferecendo manjericos aos alunos;
reuniram esforços para retirar a areia e cimentar o espaço envolvente à Escola, zelando
assim pela segurança e bem-estar dos alunos. Têm reunido com a Vereadora do Pelouro
da Educação, da Câmara Municipal da Maia, no sentido de se criarem condições para a
prática pedagógica, passando estas pela construção de um novo edifício.
Desde 2004/2005 até hoje, conseguiu a associação de pais em coordenação com
a Junta e com a Câmara Municipal, que fosse uma realidade a implementação da
cantina, que se encontra em laboração desde 2006.
Estão em curso as obras para o coberto e as casas de banho, à muito
pretendidas, embora as obras não tenham começado na melhor altura, o importante é
que estão em curso. Relativamente às obras estamos em coordenação com a Junta e
o pelouro responsável pelas mesmas, a tentar arranjar solução para o facto de não ter
sido contemplado em projecto as casas de banho para os meninos do pré-escolar.
É também vontade desta associação a criação de condições para que a população
não tenha que se dirigir a escolas fora dos perímetros da freguesia para colocação dos
Projecto Educativo
47
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
seus educandos. A verdade é que neste momento a escola não tem o prolongamento do
pré-escolar, nem ATL, sendo incomportável para os encarregados de educação a
manutenção e inscrição dos alunos nesta escola. Problema este que se agrava nos caso
de em simultâneo ter educandos no pré-escolar e no 1º Ciclo, já que existe uma total
incompatibilidade de horários.
Está já projectada uma escola nova para o ano 2010/2011, mas gostaríamos e
vamos pressionar para que seja uma realidade mais próxima, porque a escola não
aguenta mais "remendos". Temos neste momento um contentor onde é leccionado o 1º
ano, o que foi "roubar" espaço ao recreio dos miúdos, que passam agora muito mais
tempo na escola, e pela sua natureza precisam desse espaço para brincar e jogar e
mesmo descomprimir.
Em termos de actividades temos organizado em parceria com as associações de
pais das duas outras escolas da freguesia e a Junta, uma festa de Natal, com o apoio de
entidades locais e contamos realizar pelo 3º ano consecutivo.
Oferecemos este ano um projector e respectiva tela, que pode ser utilizada para
fins pedagógicos e também proporcionar alguns momentos de lazer, como projecção de
filmes, etc. Com os valores das quotas efectuamos pequenas reparações (ex: TV e
antena) e adquirimos um estojo de primeiros socorros.
É nossa vontade continuar a trabalhar para o bem estar dos n/educandos e
reforçar os laços entre associação/escola/pais. O dialogo constante com a coordenadora,
permite-nos identificar os problemas e também que os esforços para a sua resolução
comecem no mais curto espaço de tempo possível.
Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB1/JI Vilar de Luz
A Associação de Pais foi formada em Setembro de 2007.
Na sequência do trabalho dos elementos anteriores, foi objectivo central desta
Associação conseguir um espaço que funcionasse como refeitório. Assim, É com
satisfação e grande expectativa que aguardamos a finalização das obras que estão a ser
realizadas para esse efeito.
A Associação colabora ainda nas actividades escolares, como festas de fim de
período, sempre que para tal é solicitada.
Continua também a custear os lanches das actividades promovidas pela Escola
aquando da comemoração de datas festivas.
Projecto Educativo
48
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB1/JI de Arcos
A Associação de Pais foi constituída no ano de 2001.
A Associação faz a gestão (sem qualquer ajuda externa) de um ATL que recebe
e apoia crianças que frequentam esta escola, desde a educação pré-escolar até ao 4º ano.
Agenda visitas e actividades diversas durante os períodos de férias escolares com as
crianças que frequentam o ATL.
Informa às entidades competentes as necessidades da escola (espaço físico).
Colabora nas actividades escolares, como festas de fim de período, sempre que
solicitados e organiza festas para angariação de fundos.
A Associação desenvolveu esforços no sentido de implementar e equipar uma
Biblioteca e Sala de Informática, que foram inaugurados no início do ano lectivo de
2005/2006. É de referir o envolvimento da Junta de Freguesia neste projecto, bem como
a comparticipação em termos financeiros da Câmara Municipal da Maia que determinou
um montante afim de ajudar a Associação de Pais nas despesas feitas com a construção
desta biblioteca. Esta Biblioteca serve actualmente também como sala de aula para as
actividades extra-curriculares.
Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB1 de Ardegães
A Associação de Pais da EB1 de Ardegães foi formada a 18 de Outubro de
2007. Esta Associação colabora nas actividades escolares sempre que solicitada e
dinamiza actividades lúdico-pedagógicas de acordo com as festividades do calendário
escolar.
É objectivo desta Associação custear parte do valor das visitas de estudo e participar
num projecto onde toda a comunidade educativa esteja envolvida (pais, alunos,
professores e moradores locais).
Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB1/JI de Monte
Calvário
A Associação de Pais e Encarregados foi formada em 2007. Esta Associação
colabora nas actividades escolares sempre que solicitada e dinamiza actividades lúdicopedagógicas de acordo com as festividades do calendário escolar.
Projecto Educativo
49
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
Este ano lectivo, ainda que expectantes pelo início das obras de ampliação do
estabelecimento de educação e ensino, manifestam a sua preocupação pela segurança
dos seus educandos.
Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB1/JI de Cristal
Colabora nas actividades escolares, como festas de fim de período e sempre que
solicitados.
Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB1 de Barroso
A Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos da Escola EB1
de Barroso surgiu no decurso do ano lectivo 2006/2007. Os problemas do início desse
ano escolar estavam relacionados com o número deficiente de Auxiliares de Acção
Educativa, ausência de condições para a realização de actividades de enriquecimento
curricular, assim como a impossibilidade de os alunos do 1º e 2º ano de escolaridade
poderem frequentar a cantina da escola. Nesse ano lectivo, conseguimos que fossem
aceites pelo Sr. Vereador da Educação da Câmara Municipal da Maia condições que
apresentamos como alternativas para que as actividades se pudessem realizar. Não
conseguimos, contudo, estender a frequência da cantina escolar aos alunos dos dois
primeiros anos de escolaridade.
Nesse ano lectivo, estivemos representados no Grupo de Trabalho das
Associações de Pais do Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia e na
Assembleia de Escola. No sentido de vermos resolvidos os problemas que foram
existindo, propusemos reuniões com os vários implicados neste processo educativo:
Câmara Municipal da Maia, Junta de Freguesia de Nogueira, Escola Eb1 de Barroso,
Agrupamento Vertical, FAPEMAIA e com os pais, sempre que se justificou.
No início do ano lectivo 2007/2008, depois de uma fase dedicada a tentar
resolver alguns problemas iniciais (não funcionamento da cantina, nº deficitário de
Auxiliares de Acção Educativa e não funcionamento das AEC’s), e depois de eleita a
nova Associação de Pais que é composta, na generalidade, pelas mesmas pessoas,
definimos o nosso Plano de Actividades para 2007/2008:
1- Acompanhamento do início do ano lectivo:
- colocação de Professores;
Projecto Educativo
50
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
- colocação de Pessoal Não Docente;
- início das actividades de enriquecimento curricular;
- funcionamento da cantina.
2- Articulação regular com as entidades oficiais mais significativas: Escola EB1 de
Barroso, Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia, Câmara
Municipal da Maia, Junta de Freguesia de Nogueira, DREN e FAPE Maia, no
sentido de resolver os problemas que forem sendo identificados.
3- Criação de condições para uma eficaz comunicação com todos os Pais e/ou
Encarregados de Educação.
4- Realização de reuniões de Direcção mensais (primeira 6ª Feira de cada mês).
5- Realização de sessões abertas à comunidade, subordinadas a assuntos do
interesse dos Pais e Encarregados de Educação:
- Práticas Educativas;
- Actividades de Enriquecimento Curricular (natureza, funcionamento,
objectivos);
- A importância do brincar;
- Alimentação e saúde;
6- Organização de um convívio entre Pais/Professores/Funcionários e Alunos no
final do Ano Lectivo.
Acresce informar que, no ano lectivo 2007/2008, continuamos representados no
Grupo de Trabalho das Associações de Pais do Agrupamento, com dois elementos da
Direcção, sendo que um destes assume a posição de Secretário da Coordenadora do
Grupo e está presente na Assembleia de Escola.
Projecto Educativo
51
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
8.Oferta Formativa, Educativa e Social
Na Escola Sede são ministrados os seguintes cursos:
Currículo Geral (Dec.- Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro): o Projecto Curricular de
Escola prevê a oferta, no 3º ciclo, das disciplinas de Tapeçaria, Educação Musical e
Alemão;
Percursos Curriculares Alternativos (Despacho Normativo. Nº 1/2006, de 6 de
Janeiro): Jardinagem e Informática;
Cursos de Educação Formação (CEF) (Despacho Conjunto Nº 453/2004, de 27 de
Julho): Serviço de Mesa (Nível II – Tipo 2) e Cuidados e Estética do Rosto e Corpo
(Nível II – Tipo 2).
A qualidade da equidade e da justiça promove-se através da criação de Cursos de
Educação Formação e de Percursos Curriculares Alternativos.
As turmas de Percursos Curriculares Alternativos destinam-se a alunos com
insucesso escolar repetido e que apresentam um quadro de dificuldades diversas: risco
de abandono, problemas comportamentais, idade avançada para o nível de ensino,
famílias desestruturadas, baixas expectativas em relação ao futuro.
O seu principal objectivo é criar condições de integração na escola e promover o
seu sucesso, permitindo-lhes o cumprimento da escolaridade obrigatória.
Os Cursos de Educação e Formação têm como objectivo permitir aos alunos,
com um quadro de referência muito semelhante aos alunos que ingressam nas turmas de
Percursos Curriculares Alternativos, através do conceito de aprendizagem pela educação
e formação, a sua integração na vida activa e na sociedade, um certificado de conclusão
do 9º ano de escolaridade e um certificado profissional de Nível II.
Os Percursos Curriculares Alternativos e Cursos de Educação Formação devem
destinar-se preferencialmente para os alunos da Escola e o seu ingresso naqueles
dependerá da indicação do Conselho de Turma, da avaliação feita pelo SPO e pela
equipa e/ou Coordenador dos cursos.
Projecto Educativo
52
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
A constituição das equipas pedagógicas deve obedecer a critérios de motivação,
continuidade, coesão nas práticas e experiência evidenciadas.
Actividades de Enriquecimento Curricular e Componente de Apoio à Família:
Em todas as escolas do primeiro ciclo do Agrupamento será mantida a oferta de
Actividades de Enriquecimento Curricular cuja entidade promotora é a Câmara
Municipal da Maia. Em função dos recursos materiais e físicos dos vários
estabelecimentos, as Actividades de Enriquecimento Curricular em desenvolvimento
são: Inglês, Actividade Física e Desportiva, Expressão Dramática, Expressão Musical,
Expressão Plástica e Informática.
Relativamente à Componente de Apoio à Família - igualmente promovida pela
Câmara Municipal da Maia - e na vertente de “prolongamento de horário”: este serviço
só existe em dois Jardins de Infância do Agrupamento – Jardim de Infância de Stª
Cristina (desde o ano lectivo de 2005/2006) e Jardim de Infância de Frejufe (desde
Janeiro de 2008). Nos demais não foi necessário activar este serviço por decisão
conjunta com os respectivos Pais/Encarregados de Educação, uma vez que uma boa
parte desta população situa-se em zonas rurais onde a família tradicional continua a
desempenhar um papel importante na educação dos mais pequenos.
Na vertente de “serviço de refeições”: este serviço está generalizado a todos os
estabelecimentos de educação/ensino do Agrupamento, à excepção dos Jardins de
Infância do Cruzeiro e do Monte Penedo, por não apresentarem condições físicas para
esse efeito.
Projecto Educativo
53
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
9.Parcerias, Clubes e Projectos
O desenvolvimento de parcerias é um dos domínios que importa aprofundar pelo
facto de só por si constituírem mecanismos que promovem a co-responsabilização entre
a escola e a comunidade na procura da melhoria da qualidade educativa.
O Agrupamento tem reforçado a cooperação com diversas instituições no
sentido de criar projectos e parcerias no âmbito escolar, material, profissional, de
promoção da saúde e da segurança e de formação de professores e pessoal não docente.
Existem no Agrupamento vários projectos e clubes cujos objectivos passam pela
dinamização da comunidade escolar.
Parcerias
Clubes
Câmara Municipal da Maia
Juntas de Freguesia:
Águas Santas
Folgosa
Milheirós
Nogueira da Maia
S. Pedro Fins
Silva Escura
Universidade Fernando Pessoa
GNR – Escola Segura
PSP – Escola Segura
Centro de Saúde de Águas Santas
Centro de Saúde da Maia
Comissão de Protecção de
Crianças e Jovens
Segurança Social
Crescer Aprendendo
Cruz Vermelha
Colégio Novo da Maia
Instituto Português de Oncologia
Lipor
Projecto Educativo
Projectos
Encontro de Olhares
(Biblioteca/CRE)
Nutrição
Plano Nacional de Leitura
SAPO
e-learning
Ciências
Desporto Escolar
Protecção Civil
Plano de Acção da Matemática
Línguas
Estufa
Europeu
Parlamento dos Jovens
Música
O pequeno grande almoço
Saúde
Higiene oral
Nutrição
Prevenção solar
Com o sol no coração
Vamos ter precaução
Segurança Alimentar
De pequenino se torce o pepino
Yoga
Ocupação dos tempos livres Currículos Alternativos
Dádiva de Sangue
54
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
Parcerias
Clubes
Projectos
Quinta da Gruta
Centro de Formação da Maia
Bombeiros de Moreira
Protecção Civil
Associação Empresarial da
Maia
Escola Superior da Educação
do Porto
Instituto de Emprego e
Formação Profissional
Maiashopping
Rede Bibliotecas Escolares
Quinta da Nogueira
Assembleia da República
Casa do Alto
Maia Digital
ISMAI
Biblioteca Itinerante da
Biblioteca Municipal da Maia
Fórum Jovem da Maia
Projecto Educativo
55
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
II Secção
1.Diagnóstico - Identificação dos principais problemas
1.1-Pré-escolar e 1º ciclo
No Pré-escolar e 1º Ciclo, os principais problemas são:
- deficientes infra-estruturas a nível de instalações físicas;
- algum equipamento inadequado ou insuficiente;
- falta de recursos materiais de apoio didáctico/pedagógico;
- falta de recursos tecnológicos para implementação das TIC.
1.2- 2º e 3º Ciclos
Três anos passados, continuamos a sentir uma relação de causa e efeito entre o
contexto sócio-familiar e o insucesso/baixo aproveitamento escolar existente no
Agrupamento.
Na senda da promoção do sucesso educativo dos alunos e da sua formação
integral, consideramos que são três as problemáticas que requerem uma intervenção
mais atenta, já que a Escola tem de ser encarada como um meio de integração do
indivíduo na sociedade, local onde ele inicia a sua participação cívica e vai adquirindo
competências para o exercício de uma cidadania consciente.
Essas áreas são:
Indisciplina e comportamentos sociais desajustados:
- atitudes provocatórias dos alunos para com os seus pares;
- desrespeito para com professores e funcionários da escola;
- inadequação dos comportamentos dos alunos ao espaço da escola e da sala de aula;
- Problemas de auto-estima e de relacionamento interpessoal;
- Ocorrência de manifestações de agressividade verbal e física por parte de alguns
alunos;
-Falta de formação cívica de alguns alunos.
Insucesso escolar:
- fracos resultados na avaliação externa na disciplina de Matemática;
Projecto Educativo
56
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
- desinteresse pelas matérias escolares;
- Atitude passiva face à aprendizagem;
- Interesses divergentes dos escolares;
- Dificuldades de aprendizagem;
- Poucos hábitos de leitura;
- Ausência de hábitos de estudo e métodos de trabalho;
- Problemas de atenção e concentração;
- Falta de competências no que respeita ao domínio da língua materna;
-Atitude negativa face ao conhecimento cientifico, nomeadamente o
conhecimento matemático;
- Prática de desporto muito pouco significativa e pouco diversificada;
- Falta de zonas de lazer/ocupacionais;
-Incapacidade de resposta das
instituições
a situações
problemáticas
comportamentais, sócio-económicas e outras.
Pouca participação de alguns Pais e Encarregados de Educação:
- Reduzido interesse dos Encarregados de Educação pelo percurso escolar dos
seus educandos e desvalorização da escolaridade dos mesmos;
- Falta de diálogo familiar;
- Baixo nível social, cultural, económico e profissional das famílias.
Projecto Educativo
57
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
2.O Projecto – “De mãos dadas com a cidadania”
Todo o projecto visa a transformação do que se afigura menos positivo ou
declaradamente deficiente no funcionamento de uma instituição ou manter e melhorar
os aspectos ou dimensões da acção que se entende funcionarem bem ou poderem ser
potenciadas.
A reformulação do Projecto Educativo teve por base o relatório elaborado pelo
grupo de trabalho, constituído aquando do processo de auto-avaliação, em 2004-2005,
cuja finalidade era identificar as medidas desenvolvidas pela Escola no sentido de
melhorar os aspectos considerados menos positivos
Este grupo, ampliado no corrente ano lectivo, considerou que das dez prioridades
de actuação, as já desenvolvidas deverão ser melhoradas e as restantes implementadas
ao longo do triénio.
As conclusões a que o grupo chegou serviram de base à definição das metas
educativas.
O referido relatório segue em anexo.
2.1 – Definição de metas educativas
2.1.1 – Educar para a cidadania
-Educar para os valores da convivência, diálogo, solidariedade,
responsabilidade e autonomia;
-Promover uma cultura da disciplina, conscientemente assumida e
valorizada pelos próprios alunos;
-Proporcionar a participação cívica e criativa dos alunos na vida da turma
e da Escola;
-Combater a agressividade física e verbal dos alunos;
-Desenvolver uma verdadeira consciência ecológica e ambiental;
-Promover a participação de todos os membros da Comunidade
Educativa na vida da Escola e do Agrupamento;
-Melhorar os hábitos alimentares e de higiene dos alunos, promovendo
estilos de vida saudáveis;
-Sensibilizar a Comunidade Escolar para a redução, reutilização e
reciclagem dos materiais na produção de um melhor ambiente;
Projecto Educativo
58
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
- Favorecer a integração de alunos de diferentes culturas;
-Promover através de uma abordagem da sexualidade partilhada e
reflectida,
comportamentos
sexuais
saudáveis
e
responsáveis,
favorecendo atitudes preventivas em relação a abusos e violência
sexual, às gravidezes não desejadas e às doenças sexualmente
transmissíveis;
-Criar mecanismos de prevenção e combate a todas as formas de
toxicodependência;
- Desenvolver competências no âmbito da Protecção Civil;
- Melhorar a integração e a acessibilidade do portador de deficiência.
2.1.2 – Promover o sucesso escolar dos alunos
- Desenvolver a capacidade de «Aprender a Aprender» e de «Aprender
a Pensar»;
- Alcançar elevados índices de sucesso nas aprendizagens de cada um e
de todos os alunos;
- Alcançar elevados índices de sucesso na aprendizagem da Língua
Materna e da Matemática;
- Proporcionar, progressivamente, a todos os alunos do Agrupamento,
o contacto e a iniciação às Tecnologias da Informação e da
Comunicação;
-Iniciar um processo de mudança na prática pedagógica, visando
melhorar o desempenho dos alunos;
-Incentivar dinâmicas de acção que tornem a Escola num local
privilegiado de intervenção pedagógica e de mudança cultural;
-Promover o espírito de partilha de experiências, saberes e materiais
entre professores, com vista ao enriquecimento das metodologias de
trabalho;
-Organizar actividades de complemento curricular e de ocupação de
tempos livres, de acordo com os interesses dos alunos e recursos da
Escola;
-Promover
uma
maior
participação
e
envolvimento
dos
Pais/Encarregados de Educação na vida escolar;
Projecto Educativo
59
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
-Valorizar a Avaliação Formativa como instrumento do processo de
ensino-aprendizagem.
-Aplicar estratégias de remediação concretas e individualizadas,
motivando os alunos para a frequência dos apoios educativos que lhes
são concedidos;
-Reflectir sobre os resultados da avaliação dos alunos;
-Motivar para a utilização, pelos alunos, dos espaços pedagógicos, em
situações excepcionais de ausência de professores e de tempos livres;
-Definir, de forma articulada com os departamentos, a distribuição
semanal das diferentes disciplinas;
-Incentivar a participação do corpo docente em Projectos/Candidaturas
que promovam a colaboração e ocupação dos alunos nos seus tempos
livres.
2.1.3 – Reduzir a taxa do abandono escolar
-Sensibilizar para a importância da cultura escolar numa futura
integração sócio-profissional;
- Envolver a família na formação dos seus educandos;
- Proporcionar uma Educação e um Ensino de Qualidade;
- Diversificar as ofertas formativas da Escola;
- Promover uma maior divulgação junto da Escola e da Comunidade, dos
projectos em que aquela se encontre envolvida.
2.2 – Estratégias
2.2.1 – Definição das estratégias de actuação
-Diálogo
frequente
com
os
alunos
para
consciencialização/sensibilização das suas atitudes e modificação dos
seus comportamentos;
-Uniformização pormenorizada de critérios disciplinares dentro do
Agrupamento para a coerência de actuações;
-Aplicação de acções relacionadas com competências sociais a
desenvolver nos alunos;
Projecto Educativo
60
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
-Realização de encontros extra-aula entre alunos e professores (festas,
comemorações, torneios de desporto, visitas de estudo, entre outras);
-Diálogo frequente com o Pessoal Não Docente no sentido do seu
envolvimento na formação cívica dos alunos, nomeadamente no
combate à agressividade;
-Reforço dos serviços de vigilância dos espaços exteriores (maior
vigilância; maior rigor e maior exigência);
-Selecção de resíduos sólidos e substituição dos caixotes de lixo por
ecopontos;
-Participação em projectos que promovam a educação ambiental;
-Visitas de estudo para contacto directo com a natureza e
desenvolvimento do respeito para com o ambiente;
-Sensibilização da Comunidade Educativa para identificação de riscos
e treino de procedimentos em caso de acidente;
-Campanha de informação/sensibilização sobre correctos hábitos
alimentares a adoptar na Cantina e no Bufete – Projecto de Nutrição;
-Realização de acções de formação e debates sobre a questão da
indisciplina na Escola, destinadas a toda a Comunidade Educativa;
-Reforço e sensibilização para o problema da indisciplina nas aulas de
Formação Cívica;
-Realização de campanhas de solidariedade que promovam a dignidade
e o respeito pelo outro;
-Sensibilização dos alunos para as actividades programadas pelo Clube
de Protecção civil;
-Abordagem de temas relacionados com a alimentação, crescer nos
afectos/sexualidade e hábitos de vida saudável;
-Sensibilização dos alunos para a inscrição no Desporto Escolar;
-Realização periódica e, sempre que se justifique, de reuniões entre os
delegados das turmas e a Direcção da Escola/Agrupamento, com o
objectivo de fazer o ponto de situação em relação às actividades
desenvolvidas e apresentar sugestões para uma melhor optimização das
actividades a desenvolver;
-Envolvimento das famílias através da realização de reuniões
periódicas, de carácter formativo e informativo;
Projecto Educativo
61
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
-Recepção dos Pais e Encarregados de Educação no início do ano
lectivo para os informar da importância do acompanhamento do
percurso escolar do seu educando;
-Entrega das avaliações de final do período, pessoalmente, aos Pais e
Encarregados de Educação, no final de cada período;
-Realização de acções de formação/informação sobre problemáticas
inerentes à vida escolar;
-Incentivo aos Pais e Encarregados de Educação para a sua
participação nas respectivas associações;
-Disponibilização de espaços de trabalho nas escolas para as
Associações de Pais e Encarregados de Educação;
-Promoção e organização de actividades nos clubes e oficinas,
exposições, colóquios e conferências, concursos, feiras, atribuição de
diplomas de mérito e excelência, espectáculos musicais …;
- Melhoramento do espaço/sala para estudo orientado (SAPO);
-Criação de projectos que permitam a contínua modernização da
escola, nomeadamente no domínio das novas tecnologias da
informação (divulgação da plataforma Moodle);
-Reflexão sobre a discrepância existente entre as classificações internas
e externas;
-Adaptação das planificações à realidade cada turma;
-Melhorar os instrumentos de avaliação interna da Escola;
-Consciencialização dos Conselhos de Turma para a elaboração de
projectos interdisciplinares ajustados à especificidade e interesses da
turma;
-Elaboração de um Plano Anual de Actividades articulado, quer entre
ciclos quer entre as diversas áreas do currículo;
-Sensibilização à participação dos professores nas actividades
desenvolvidas pela Escola;
-Desenvolvimento de competências de estudo e hábitos de trabalho
com o contributo dos Serviços de Psicologia e Orientação;
Projecto Educativo
62
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
-Continuidade da implementação do Plano de Acção para a
Matemática;
-Recurso ao estudo Acompanhado para reforço nas áreas de Língua
Portuguesa e Matemática;
-Incentivo à participação dos alunos nas Olimpíadas da Matemática;
-Modernização dos equipamentos informáticos e de outros materiais
pedagógicos;
-Valorização da assiduidade e da participação como factores
importantes na formação pessoal e social dos alunos;
-Melhoramento das estruturas físicas, nomeadamente as instalações
sanitárias dos alunos;
-Sinalização cuidada e precoce dos alunos com necessidades
educativas especiais com vista à sua plena integração;
-Desenvolvimento de acções de avaliação especializada, em contexto
de consulta psicológica, sempre que necessário;
-Formalização
de parcerias/protocolos
com
instituições
locais,
regionais, nacionais e mesmo internacionais;
-Desenvolvimento de programas de orientação vocacional, para o 6º
ano;
-Desenvolvimento de acções dirigidas para a integração dos alunos do
5º ano de escolaridade;
-Manutenção do regime de tutorias;
-Continuação/Criação de Cursos Profissionais e/ou de Educação e
Formação;
-Criação de mecanismos e estruturas que permitam identificar, avaliar
e acompanhar os alunos em situação de risco;
-Promoção de momentos de formação de professores no âmbito do
abandono escolar e da gestão da sala de aula.
Projecto Educativo
63
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
2.2.2 – Definição dos critérios para a constituição de turmas
Pré-escolar
Na maioria dos Jardins de Infância do nosso Agrupamento existe apenas uma
sala, pelo que a constituição dos grupos é obrigatoriamente heterogénea.
1º Ciclo
Na formação das turmas de 1º ano dever-se-á ter em linha de conta as
informações dos educadores de infância, através da grelha síntese da turma.
Os alunos que iniciem a escolaridade em determinado ano devem manter-se no
mesmo grupo/turma ao longo de todo o ciclo, independentemente do seu nível de
aproveitamento.
Os docentes titulares de turmas de quarto ano devem indicar, por escrito e de
forma fundamentada, no final do ano lectivo, a distribuição dos alunos retidos.
Em casos excepcionais, devidamente fundamentados pelo professor e por um
técnico especializado nomeado pelo Conselho Executivo, com a concordância do
Encarregado de Educação e com a aprovação do Conselho Pedagógico, um aluno retido
pode ser integrado numa turma do ano que efectivamente vai frequentar.
Os professores de um grupo, em determinado ano de escolaridade, devem
acompanhar os mesmos alunos até ao final do ciclo, sem prejuízo da eventual integração
na turma de outros alunos.
2º e 3º Ciclos
Na constituição das turmas de 5º ano de escolaridade manter-se-ão grupos
oriundos de turmas do 1º ciclo, sempre que seja possível e caso não exista parecer
contrário do Conselho de Docentes.
Os professores do 4º ano de escolaridade deverão estar presentes na equipa de
constituição das turmas de 5º ano.
Nas turmas dos 6º, 7º, 8º e 9º anos deverá ser mantida o grupo, salvo indicação
contrária do Conselho de Turma.
Projecto Educativo
64
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
III Secção
1.Plano de Formação do Pessoal Docente e do Pessoal Não
Docente
1.1. Pessoal Docente
Foi definido em reunião de Conselho Pedagógico de 28 de Novembro de 2007, o Plano
Anual de Formação do Agrupamento.
Educação Pré-escolar:
a. Desenvolvimento lógico-matemático em crianças do Jardim de Infância.
b. Do que as letras são capazes...(Oficina de leitura e escrita em Jardim de
Infância).
c. Uma viagem pela dimensão pedagógica da leitura e do teatro.
1º Ciclo:
Acções que já estão a ser implementadas:
Plano de acção para a Matemática - Acção de Formação de Matemática
Acção de formação de Ciências Experimentais
Na oferta formativa do Centro de Formação da Maia não havia acções que se
enquadrassem no plano de formação solicitado para o ano lectivo de 2007/08 que era o
seguinte:
Expressão Plástica
Expressão Musical
Indisciplina na Escola
N E E (Autismo, hiperactividade, dislexia, dislália ….)
Dificuldades de Aprendizagem
Relativamente aos pedidos de formação para o ano lectivo 2008/2009, foram
assinaladas pelos professores acções de formação nos seguintes temas:
Informática-Excel
Expressão Plástica
Dinamização da Biblioteca Escolar
Metodologias de ensino de Língua Portuguesa e Matemática
Projecto Educativo
65
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
Departamento I – Línguas:
1. Repensar práticas de ensino e de aprendizagem de Francês.
2. Materializar a aula de língua Inglesa.
3. Novos desafios no ensino do Inglês: operacionalizar o CEF.
4. Uma viagem pela dimensão pedagógica da leitura e do teatro
5. Oficinas de poesia na aula de Português: estratégias para a leitura e para a escrita
de poesia.
6. Língua Portuguesa: novos programas, novos desafios.
7. Desenvolvimento da oralidade na aula de aprendizagem de Francês.
Departamento II – Ciências Sociais e Humanas:
1.
Ensinar/Aprender/séc. XIX-XX.
2. Laboratórios virtuais para as aulas de Ciências.
Departamento III – Ciências Exactas, Naturais, Experimentais e de Tecnologias de
Informação e Comunicação:
1. O 3º Ciclo e a aventura de aprender Matemática.
2. A Matemática no 3º CEB.
3. (Re)pensar a avaliação para melhorar a aprendizagem.
4. Laboratórios virtuais para as aulas de Ciências.
5. Ciências Físico-Químicas no 3º Ciclo: as vertentes cientificas e sociais das
ciências experimentais.
6. Experiências divertidas em Química .
7. Ciências Físicas e Naturais.
8. Ensino experimental das Ciências – da teoria à prática.
9. Áreas Naturais da Região do Porto.
10. Experiências de aprendizagem matemática com a imprensa escrita, a
publicidade, a poesia e a fotografia.
11. Desenvolvendo competências no estudo da Geometria e da proporcionalidade.
Departamento IV – Arte e Tecnologia.
1. Serigrafia
2. Gravura.
3. Azulejo.
Projecto Educativo
66
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
4. Tapeçaria.
Departamento V – Expressões e Motricidade
1- Explorar, jogar e coopera. Jogos para o ensino básico.
1.2- Pessoal não Docente
Perante as dificuldades sentidas pelo pessoal não docente relativamente à
abrangência das tarefas a executar, são apresentadas acções de formação adequadas a
essas necessidades, nomeadamente:
Administração escolar e Procedimento Administrativo;
SIADP – Avaliação do Desempenho
CIB – Inventário;
Faltas, férias e licenças;
Relações humanas e liderança;
Qualidade e Modernização Administrativa;
Sistema Educativo em Portugal;
Regime de carreiras Pessoal Docente e Pessoal não Docente;
Gestão de conflitos;
Noções de primeiros socorros;
Higiene e segurança no trabalho;
Novo Regulamento de Avaliação de Desempenho do Pessoal não Docente;
Alimentação e Saúde Equilibrada nas Escolas.
Para além do plano de formação para o pessoal não docente, procurar-se-á criar
as melhores condições de trabalho e de valorização profissional, através da partilha de
experiências.
Projecto Educativo
67
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
2.Projecto de Desenvolvimento Educativo
O Projecto de Desenvolvimento Educativo contempla quatro áreas de intervenção
consubstanciadas nos quatro documentos fundamentais de organização das actividades
educativas e pedagógicas, a saber: Projecto Curricular de Agrupamento, Projecto
Curricular de Grupo/Turma, Plano Anual de Actividades e Regulamento Interno.
2.1-Projecto Curricular de Agrupamento
Este documento foi elaborado pelo grupo de trabalho constituído em Conselho
Pedagógico, tendo sido enriquecido por outros docentes dos vários níveis de educação e
ensino.
2.2-Projecto Curricular de Grupo/Turma
A elaboração do Projecto Curricular de Grupo/Turma é da responsabilidade do
professor titular de turma, no 1º ciclo, do educador e dos Conselhos de Turma, nos 2º e
3º ciclos. Dele constam a planificação e orientação do trabalho a realizar, nas diversas
áreas curriculares disciplinares e não disciplinares, tendo como referência as
aprendizagens e competências essenciais formuladas no currículo nacional.
Deve estar concluído até ao final do 1º período lectivo e pode ser sujeito a uma
revisão e actualização periódica, resultante da reflexão acerca da interacção de todos os
seus intervenientes e de acordo com os seus campos de acção.
2.3- Plano Anual de Actividades
Este documento foi elaborado pelo Grupo Coordenador do Plano Anual de
Actividades a partir da análise das propostas de actividades apresentadas pelos
docentes/grupo de docentes dos vários níveis de educação e ensino.
Toda a actividade prevista no Plano Anual de Actividades será objecto de um
relatório, após a sua realização, e constituirá um primeiro momento de avaliação
relativamente aos objectivos pretendidos. No final de cada período, será elaborado um
relatório pelo Grupo atrás referido (incluindo todos os projectos e as actividades de
complemento educativo) que fará uma apreciação crítica do trabalho desenvolvido.
Projecto Educativo
68
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
2.4- Regulamento Interno
O Regulamento Interno, enquanto linha orientadora do bom e efectivo
funcionamento dos vários agentes e espaços educativos, teve este ano lectivo, ano
profícuo em matéria legislativa, especial atenção na sua reformulação/actualização. Por
este motivo, na sua elaboração, o grupo de trabalho constituído em Conselho
Pedagógico, foi buscar apoio a um leque variado de docentes, incluindo à Assembleia
de Escola/Agrupamento, para além dos colaboradores devidos: alunos, pais e
encarregados de educação e pessoal não docente, através dos seus representantes.
Projecto Educativo
69
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
IV Secção
Divulgação, acompanhamento, avaliação e revisão do Projecto
Educativo
O Projecto Educativo, depois de passar pelas várias etapas processuais –
discussão, avaliação, rectificação e aprovação –, é base referencial de toda a
organização pedagógica do Agrupamento, bem como para a elaboração e
desenvolvimento do Plano Anual de Actividades, Projecto Curricular de Escola e
Projectos Curriculares de Grupo/Turma.
Será criada uma equipa de acompanhamento com elementos dos diversos órgãos
representativos do Agrupamento (Assembleia., Conselho Executivo e Conselho
Pedagógico) que fará o acompanhamento da execução do Projecto Educativo. Os
resultados a que esta equipa chegar serão apresentados em Conselho Pedagógico e
posteriormente à Assembleia. Aqueles deverão ser objecto de análise e reflexão como
garantes da redefinição e revisão da consecução dos objectivos e metas do Projecto
Educativo.
Uma vez que o Projecto Educativo, à luz do diploma legal em vigor tem uma matriz
temporal de três anos, o grau de execução e consequente sucesso ou insucesso deve ser
mensurado anualmente por indicadores que possibilitem a sua reformulação de
estratégias por forma a alcançar metas e objectivos definidos.
As formas de divulgação do Projecto Educativo são as seguintes:
Apreciação do Projecto Educativo pelo Conselho Pedagógico;
Aprovação do Projecto Educativo pela Assembleia;
Apresentação do Projecto Educativo em reunião de Professores, de
Auxiliares de Acção Educativa, de Associações de Pais e Encarregados de
Educação, de delegados e sub-delegados de turmas;
Colocação de exemplares na Biblioteca, nos Serviços Administrativos, nos
departamentos e Conselhos de Ano, nas EB1/JI, na sala de DT e divulgação
na Página do Portal de Educação e Moodle do Agrupamento.
Projecto Educativo
70
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
Para que o Projecto Educativo se transforme num instrumento de gestão eficaz, a
avaliação do mesmo deve ser entendida como um elemento regulador e orientador de
toda a acção educativa, produzindo elementos que permitam:
Identificar problemas e obstáculos que se coloquem à sua efectiva
concretização;
Encontrar as soluções mais adequadas;
Melhorar o Plano de Actividades, tendo em conta os objectivos
deste projecto educativo, adequando-o à realidade a que se
destina.
Para se tornar num processo o mais completo possível, a avaliação deve
mobilizar todo um conjunto de informações, qualitativas e quantitativas, que permitam
tomar decisões sustentadas.
Em relação ao sucesso escolar, a análise dos dados estatísticos por períodos,
ciclos, anos e turmas permitirão a comparação com os anos anteriores e a adequação das
estratégias de ensino/aprendizagem. Esta análise será complementada com outros dados
de natureza qualitativa como relatórios (dos docentes, conselhos de turma, serviços
especializados de apoio, etc.), inquéritos, entrevistas (aos elementos intervenientes no
processo educativo e à comunidade em geral), …
Projecto Educativo
71
Agrupamento Vertical de Escolas do Levante da Maia
O QUE AVALIAR
QUANDO
AVALIAR
COMO
AVALIAR
No final de cada
ano lectivo
- Análise dos
resultados da
avaliação de ano.
- Relatórios
SUCESSO
EDUCATIVO
Língua Portuguesa
Matemática
No final de cada
ano lectivo
Idem
ATITUDES E
VALORES
No final de cada
ano lectivo
“APRENDER A
APRENDER”
No final de cada
ano lectivo
SUCESSO
EDUCATIVO
(Dados globais)
TIC’S
No final de cada
ano lectivo
AGRESSIVIDADE
FÍSICA E
VERBAL
No final de cada
ano lectivo
RELACIONAMENTO
INTERPESSOAL
PD / PND
No final de cada
ano lectivo
- Análises dos
resultados da
Formação Cívica.
- Actas e Relatórios
- Análise dos
resultados do
Estudo
Acompanhado
- Pareceres dos CT
- Análise dos
resultados da
avaliação a TIC
- Relatório dos
docentes de
TIC
- Inquérito aos
alunos
- Inquérito ao PD
- Inquérito ao PND
-Relatório
- Questionários a
PD e PND
- Relatório
QUEM AVALIA
PARA QUÊ
AVALIAR
- CT
- Grupos
Disciplinares
-Prof. de
ano/Conselho de
Docentes
- Reflexão sobre o
sucesso/insucesso e
sobre a qualidade do
sucesso
- Identificação de
medidas a tomar
-Reformulação do PCE
e do PE
Idem
Idem
Idem
Idem
Idem
-Alunos
- PD
-PND
-Conselho
Pedagógico
- Conselho
Pedagógico
- Pessoal Docente
- Pessoal Não
Docente
- Pessoal Docente
- Pessoal Não
Docente
- Alunos
- AP
- CP
Idem
Idem
Idem
Idem
Idem
- Reuniões c/
delegados de
No final de cada
turma
PARTICIPAÇÃO
Idem
ano lectivo
- Inquéritos a
Alunos, PD e
PND
- Inquérito às AP
PD – Pessoal Docente PND – Pessoal Não Docente CT- Conselho de turma CD- Conselho Docentes
PE- Projecto Educativo AP – Associação de Pais CP – Conselho Pedagógico
Projecto Educativo
72