Julho / 2015 - Observatório do Turismo de Florianópolis

Transcrição

Julho / 2015 - Observatório do Turismo de Florianópolis
Julho / 2015
1
Grupo de Trabalho – GT
Instituição
FLORAM / DEPUC
FLORAM / DEPRO
FLORAM / DEPEA
IPUF
SETUR
IFSC
UFSC / Simbiosis
Coletivo UCs da Ilha /
UATAPI
Representante(s)
Mauro Manoel da Costa
Danilo Funke
Arq. Marisa Fonseca
Sivane Dalpiaz do Carmo
Cândido Bordeaux do Rego Neto
Formação
Filósofo
Biólogo, MSc.
Arquiteta
Bióloga, MSc.
Geólogo, Dr.
Liz Ribas
Maria Helena Alemany
Juliana L. Burger
Gustavo Rocha
Aracídio F. B. Neto
Guilherme Tebet
Raoni Borges
Bióloga
Flora Neves
SBE / EGTJ
Thiago Linhares Bilck
Rodrigo Dalmolin dos Santos
IEATA / Trilheiros de
Atitude
IMMA
Mariléia Sauer
Daniel Rodrigues R. de Lima
Adnir Antonio Ramos
Graduanda
graduando
Geógrafo
Geógrafo
Geógrafo
Jornalista /
Guia de
turismo
Geógrafo
Filósofo
Bióloga
Antropólogo
2
SUMÁRIO
1 - Apresentação
4
2 - Justificativa
5
3 - Objetivos
7
3.1 - Objetivo Geral
7
3.2 - Objetivos Específicos
7
4 - Aspectos Conceituais
8
4.1 - Ecoturismo
8
4.2 - Interpretação Ambiental
8
5 - Aspectos Legais
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6 - Trilhas e Caminhos Selecionados
10
7 - Método de Implantação
11
8 - Família de Mobiliários
12
8.1 - Portal
12
8.2 - Painel
12
8.3 - Placas de Informação / Interpretação
13
8.4 - Piquetes de Orientação
13
8.5 - Guarda-corpos
13
8.6 - Outros Equipamentos
13
9 - Obras de Arte
14
10 - Manejo de Vegetação e Solo
14
11 - Material de Conscientização e Divulgação
14
12 - Previsão de Custos
15
Bibliografia de Referência
17
Anexos
20
3
1 - Apresentação
Tendo em vista o potencial proporcionado pelas trilhas e caminhos no cenário ambiental
no Município de Florianópolis, e o aumento significativo de usuários que buscam estes
espaços, o "Programa Roteiros do Ambiente - Trilhas e Caminhos na Ilha de Santa
Catarina" visa revitalizá-los através de um processo de planejamento e implantação de
equipamentos padronizados de interpretação, sinalização e segurança, conciliados ao
manejo sistemático da vegetação e do solo.
Como a interpretação ambiental não é mera transmissão de informações, mas uma
atividade dinâmica e participativa, que através de materiais ilustrativos em meio à
experiência direta nos revela significados e características do ambiente, dos elementos
naturais e culturais, ela se revela uma importante estratégia para a ampliação da
consciência ambiental de forma contemplativa, lúdica e prazerosa.
O presente "Programa Roteiros do Ambiente - Trilhas e Caminhos na Ilha de Santa
Catarina" foi elaborado conjuntamente, sob a coordenação da FLORAM, através do
Departamento de Unidades de Conservação - DEPUC, com a participação do
Departamento de Projetos - DEPRO e Departamento de Educação Ambiental - DEPEA,
Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis - IPUF, Secretaria Municipal de
Turismo - SETUR e Instituto Federal de Santa Catarina - IFSC; e entidades da
sociedade civil: IEATA (Instituto de Estudos Ambientais Trilheiros de Atitude), IMMA
- Instituto Multidisciplinar de Meio Ambiente e Arqueoastronomia, Coletivo UCs da
Ilha, Espeleo Grupo Teju Jagua e colaboradores individuais.
Deste trabalho conjunto foi elaborado o presente Programa, que prevê as diretrizes e
modelos básicos de mapeamento, mobiliários, sinalização, drenagem e previsão de tempo e
custos para a elaboração de projetos específicos visando a implantação das trilhas e
caminhos selecionados.
Na primeira fase o Programa abrange 34 caminhos e trilhas, distribuídas em todas as
regiões da Ilha, selecionadas por sua importância ambiental, ecológica, histórica,
paisagística, turística e de lazer.
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2 - Justificativa
“As encantadoras excursões que a toda parte se podiam fazer nessa ilha ubérrima, me
seduziam com tamanha magia que não raro eu trepava nos mais altos picos para
contemplar com o olhar sonhador e os mais felizes sentimentos a paisagem estendida a
meus pés” (SEIDLER: 1984). Como bem mostra o relato acima que data de 1825, não é de
hoje que a Ilha da Magia é conhecida pela beleza e riqueza das suas paisagens.
Há séculos a Ilha de Santa Catarina encanta a todos com sua diversidade ambiental. E são
através de caminhos e trilhas históricos que acessamos ainda hoje, enquanto moradores ou
turistas que visitam a cidade, grande parte desse patrimônio natural e cultural, passando
por florestas conservadas e seus componentes da flora e fauna, geosítios, mirantes naturais
panorâmicos, praias, restingas, dunas, lagoas, cachoeiras, costões, cavernas sítios
arqueológicos e históricos, etc.
No passado estes caminhos eram, sobretudo, utilizados como suportes a processos
econômicos como a agricultura, pecuária, extrativismos florestais, pesca, caça e ligações
entre comunidades, como o caminho descrito por Virgílio Várzea, entre Ratones e Saco
Grande, no inicio do séc. XX: “Esse atalho atravessa um dos pontos mais altos do monte,
entre imensa floresta secular, ... é este o trajeto preferido pela gente de todas as freguesias
e arraiais desse lado da Ilha, que viaja continuamente por terra entre esses pontos e a
cidade. E nós, duas ou três vezes também, de viagem para Canavieiras, tivemos de trilhar
esse atalho, sendo uma delas alta noite — bela noite, saudosa e de silente luar!"
(VARZEA, 1985).
Com o declínio destas atividades, exceto a pesca, e a implantação de estradas para
veículos automotores, muitos destes caminhos e trilhas foram sendo abandonados. Mas
com o advento do turismo em nossa cidade a partir de 1970, e posteriormente com o
ecoturismo, as trilhas e caminhos se tornaram instrumentos muito importantes para o
conhecimento de lugares pouco acessíveis, mas com grande relevância ambiental,
permitindo práticas de lazer, contemplação e conhecimento. Por fim, as trilhas em si
mesmas se tornaram objetos de lazer, contemplação, prática esportiva e de conhecimento
sobre os elementos do ambiente do município de Florianópolis.
Atualmente é sabido que a qualidade ambiental das cidades depende da conservação do
seu patrimônio natural, e nossa cidade vive as contradições e ambiguidades da fragilidade
de seus ecossistemas, inseridos em uma geografia, em grande parte insular, frente a uma
urbanização veloz que é alimentada por um modelo de desenvolvimento já há muito tempo
questionado.
Como a grande maioria das trilhas e caminhos está inserida em áreas legalmente
protegidas, muitas em unidades de conservação, o valor e importância destes acessos é
potencializado, como instrumento, não só de lazer e contemplação, mas como
equipamentos de conscientização ambiental, tendo em vista que estes perpassam os
remanescentes da floresta Atlântica, que abriga uma imensa biodiversidade.
5
Entretanto, mesmo com toda a divulgação que se faz da Cidade, das belezas que podem ser
encontradas aqui, como muitos investimentos feitos na área do turismo, do planejamento e
meio ambiente, a abordagem e os cuidados com a rede de trilhas e caminhos, parte dela
protegida, teoricamente, por lei municipal inclusive, tem sido tratada de forma amadora,
dispersa e com medidas paliativas. No entanto, existe uma demanda crescente do turismo
interno (escolas, eventos esportivos, empresas) e externo reprimida pela falta de
infraestrutura, planejamento e cuidados dessas áreas.
Através do Programa Roteiros do Ambiente: Trilhas e Caminhos da Ilha de Santa
Catarina se pretende mudar, progressivamente, esta realidade, privilegiando as trilhas e
caminhos como instrumentos importantes de política ambiental, de ecoturismo e
planejamento do espaço. Com a instalação nas trilhas e caminhos de equipamentos de
sinalização e interpretação, elaborados a partir de uma identidade visual, com no mínimo
3 idiomas, uma sistemática de manejo da vegetação e do solo, será possível a sua
utilização com maior segurança para os visitantes, contribuindo nas atividades de
educação ambiental, práticas esportivas, fiscalização ambiental e uso pela população em
geral.
6
3 - Objetivos
3.1 - Objetivo Geral
O Programa Roteiros do Ambiente: Trilhas e Caminhos da Ilha de Santa Catarina
pretende revitalizar, em uma primeira fase, 34 trilhas e caminhos do Município com a
implantação de equipamentos de segurança, sinalização e interpretação ambiental
padronizadas, junto com o manejo sistemático da vegetação do solo, contribuindo com a
conservação ambiental e qualidade de vida dos usuários.
3.2 - Objetivos Específicos
 Conservar trilhas e caminhos como bens efetivamente de uso público.
 Estimular as atividades de ecoturismo, de lazer, contemplação e conhecimento,
sugerindo mecanismos para o desenvolvimento do ecoturismo de base
comunitária.
 Oferecer maior segurança para os usuários das trilhas e caminhos.
 Proporcionar melhores condições para construção de propostas pedagógicas de
educação ambiental, levando em consideração o SNUC.
 Servir de ferramenta para o manejo dos visitantes e usuários das trilhas (capacidade
de carga).
 Facilitar os serviços de fiscalização.
 Facilitar as condições de acesso para pesquisa científica.
 Realizar estudos dos elementos dos traçados, como da flora, fauna, geologia,
história, arqueologia e estudos afins.
 Criar um banco de dados das trilhas e caminhos.
 Produzir materiais como folders, livros, cartões postais, camisetas, bonés, guias.
 Estimular as atividades realizadas pelos Condutores Ambientais no município;
 Promover a gestão compartilhada, na forma de parceria, entre instituições
públicas, sociedade civil e comunidades, visando o monitoramento da
infraestrutura implantada.
 Promover o processo de implantação das UCs Municipais tendo os caminhos e
trilhas como ferramenta, levando em consideração o SNUC e respectivos planos
de manejo.
 Realizar o levantamento da presença das espécies exóticas invasoras.
 Identificar áreas de conflitos fundiários.
 Sugerir tombamento de trilhas e caminhos históricos.
 Inserir o resultado do mapeamento das trilhas e caminhos na cartografia do Plano
Diretor Municipal.
 Resgatar e valorizar os nomes e histórias locais das trilhas e caminhos.
 Produzir e disponibilizar, para consulta pública, um Guia de Referência e mapas
georeferenciados das trilhas e caminhos oficiais do Município.
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4 - Aspectos conceituais
4.1 - Ecoturismo
Segundo a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), o "Ecoturismo é um segmento da
atividade turística que utiliza de forma sustentável o patrimônio natural e cultural,
incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através
da interpretação do ambiente, promovendo o bem estar das populações envolvidas".
No ecoturismo existe movimento, ação e as pessoas, na busca de experiências únicas e
exclusivas, caminham, carregam mochilas, suam, tomam chuva e sol, tendo um contato
muito mais próximo com a natureza.
O ecoturismo ainda se diferencia por passar informações e curiosidades relacionados com a
natureza, os costumes e a história local o que acaba possibilitando uma integração mais
educativa e envolvente com a região.
4.2 - Interpretação ambiental
O termo interpretação da natureza, ou interpretação ambiental, refere-se a um conjunto de
princípios e técnicas que visam estimular as pessoas para o entendimento do ambiente pela
experiência prática direta, caracterizada pela informalidade e provocação de estímulos,
curiosidades e reflexões, abordando temas relevantes em aspectos normalmente
despercebidos ou aparentemente insignificantes durante o percurso em uma caminhada em
ambientes que mantém predominantemente suas características naturais, associadas
àquelas introduzidas por atividades humanas (históricas, sociais, culturais e econômicas).
Seu objetivo básico é revelar os significados, relações ou fenômenos naturais por
intermédio de experiências práticas e meios interpretativos, ao invés da simples
comunicação de dados e fatos.
A interpretação ambiental tem a ver, basicamente, com facilitar ao visitante o
entendimento e compreensão do ambiente do entorno do percurso que está percorrendo, no
caso de ambientes predominantemente naturais, com os seguintes objetivos principais:
 Facilitar o conhecimento e a apreciação da natureza.
 Conservar seus recursos naturais, históricos e culturais.
 Aumentar a satisfação dos visitantes.
 Estimular a participação do visitante nas questões político-ambientais da região.
 Acrescentar valor à experiência do visitante, elevando o seu nível de satisfação.
 Realçar a necessidade da conservação do patrimônio visitado.
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5 - Aspectos legais
De acordo com a definição de trilha da ABNT - NBR 15505-2, Trilha é uma via estreita,
usualmente não pavimentada e intransitável para veículos de passeio.
A Lei nº 5.979/02, de 15/01/02, com alterações introduzidas pela Lei nº 9.399/13, de
19/11/13, "oficializa Localizações e denominações dos Caminhos e Trilhas do Município
de Florianópolis".
A referida lei oficializa "as localizações e denominações dos caminhos e trilhas do
território do município de Florianópolis conforme descrições contidas no guia de
referência e mapas 1 e 2 em anexo, partes integrantes desta Lei", estabelecendo outros
dispositivos, conforme Anexo I.
No entanto o guia de referência e os mapas 1 e 2 referidos na lei não estão disponíveis para
pesquisa e consulta pública, de maneira que o texto da lei é pouco esclarecedor com
relação ao seu objeto de proteção/oficialização, motivo pelo qual consta como um dos
objetivos deste programa a produção e disponibilização, para consulta pública, de um Guia
de Referência e mapas georeferenciados das trilhas e caminhos oficiais do Município.
A Lei Complementar nº 482/14 – Plano Diretor do Município de Florianópolis,
estabelece a competência no âmbito do município para identificar e inventariar os
caminhos e trilhas terrestres (Art. 170, II), bem como os conceitos de caminhos e trilhas
(Art. 190, XII e XIII), conforme Anexo II.
Por outro lado, há uma série de novos projeto de lei com proposições de novas trilhas e
caminhos a serem incorporadas à Lei n 7.979/02 (Anexo III), de maneira que este
Programa assume um caráter dinâmico na medida em que alterações e/ou
complementações na lei atual venham a incorporar novas trilhas e caminhos com caráter
oficializado pelo Município, cabendo ressaltar que estas proposições não incluem mapas
georeferenciados do traçado das trilhas e caminhos.
9
6 - Trilhas e Caminhos Selecionados
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



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

Região Leste (08)
Caminho do Travessão (presente na Lei 5.979/02)
Caminho da Costa da Lagoa ao Canto dos Araçás (presente na Lei 5.979/02)
Trilha das Dunas da Lagoa da Conceição a Praia da Joaquina
Trilha da Coruja Buraqueira (sai da lagoa pequena até as rendeiras)
Caminho dos Pescadores (presente na Lei 9.399/13) - Retiro da Lagoa/Gravatá)
Trilha da Barra da Lagoa a Praia da Galheta
Trilha da Fortaleza a Praia da Galheta
Trilha do Farol da Barra da Lagoa e Pedra do Frade
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Região Norte (11)
Trilha da Ponta da Laje (Ponta das Canas)
Trilha da Feiticeira (presente na Lei 5.979/02) ( Ingleses a Praia Brava)
Caminho do Rei (Cachoeira do Bom Jesus a Praia Brava)
Caminho do Engenho (presente na Lei 5.979/02) (Ingleses)
Caminho da Pedra da Porca (Morro dos Ingleses)
Caminho do Forte (Praia do Forte)
Caminho da Cruz (Daniela)
Caminho da Ponta da Luz (Sambaqui)
Trilha da Lagoa Encantadas (Sambaqui)
Caminho da Partida (ingleses a Santinho)
Caminho do Ratones - Saquinho/Costa
Trilha Morro do Caçador (Cachoeira da Vargem Grande)
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
Região Central (05)
Trilha da Cachoeira do Monte Verde
Trilha da Ponta do Goulart
Trilha do Poção (presente na Lei 5.979/02)
Caminho do Córrego Grande ao Canto da Lagoa (presente na Lei 5.979/02)
Caminho do Sertão do Pantanal ao Canto da Lagoa / Córrego Grande
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Região Sul (09)
Caminho do Morro do Lampião (Campeche)
Caminho Guarani (Lagoa do Peri)
Caminho do Saquinho (presente na Lei 5.979/02) (Norte da Lagoa do Peri)
Caminho da Gurita \ Sertão do Peri (presente na Lei 5.979/02)
Trilha do Matadeiro à Lagoinha do Leste (presente na Lei 5.979/02)
Trilha do Lagoinha do Leste (presente na Lei 5.979/02) (Pântano do Sul)
Trilhas da Solidão / Naufragados / Caieira da Barra do Sul (presente na Lei
5.979/02)
Caminho da Solidão a Tapera da Barra do Sul
Caminho do Saquinho / Caieira da Barra do Sul
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7 - Método de implantação
Para cada trilha ou caminho selecionado e/ou priorizado, deverá ser elaborado um projeto
executivo específico, objetivando a captação de recursos para sua implantação, que deve
ser elaborado a partir de pesquisa bibliográfica e cartográfica; bem como levantamentos de
campo.
Neste sentido, foi elaborada uma ficha de campo (Anexo IV) que deverá servir para o
registro dos dados básicos sobre a trilha, para seu diagnóstico e subsidiar a elaboração do
projeto executivo.
De forma resumida, no projeto para a implantação de cada trilha deve constar:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
j)
Nome da Trilha ou Caminho.
Demanda inicial: comunitária, institucional, privada ou outras.
Objetivo da implantação da trilha.
Metodologia utilizada.
Diagnóstico da trilha ou Caminho: informações do meio antrópico (histórico,
socioeconômico e cultural); físico (hidrologia, geologia, solos, etc.); biótico (flora e
fauna); e suas inter-relações (ecossistemas).
Prognóstico: interpretação dos dados obtidos pelo diagnóstico e proposições de
medidas a serem adotadas relativamente ao programa.
Dados cartográficos: mapa georeferenciado do percurso da trilha com as
coordenadas dos pontos do percurso em UTM/SAD 69 e UTM SIRGAS-2000, bem
como dados de altitude do percurso (para cada coordenada) obtidos com GPS de
precisão.
Família de mobiliários: necessidade de implantação de equipamentos relativos à
drenagem de águas pluviais; sinalização de informação, interpretação e orientação;
e outras (decks, degraus, bancos, mesas, lixeiras, mirantes, etc.).
Estimativa de tempo e custos para execução do projeto.
Informações adicionais.
Sendo, "a" e "b" - Introdução; "c" - Objetivos; "d" - Metodologia; "e" - Diagnóstico; "f"
Prognóstico; "g" - mapeamento georeferenciado da trilha, em meio digital, compatível com
a base cartográfica adotada na PMF; "h" - Quantificação dos equipamentos/mobiliários
necessários; "i" Cronograma físico-financeiro.
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8 - Família de Mobiliários
O Programa prevê a implantação de estruturas básicas e meios de sinalização, informação e
segurança que mantenham uma identidade entre si, bem como um padrão estético e de
materiais a serem utilizados.
Em todo material visual (placas e painéis) deve constar, além das informações pertinente a
cada painel ou placa:
a) Logotipo do Programa.
b) Nome da unidade de conservação e respectivo logotipo (se for o caso).
c) Nome da Trilha ou Caminho.
d) Logotipos da Prefeitura Municipal de Florianópolis e da FLORAM.
e) Logotipos de apoiadores/patrocinadores (se for o caso).
f) Telefones úteis: fiscalização da FLORAM e Polícia Ambiental.
g) Endereço eletrônico (site) da FLORAM.
g) Espaço para "QR Code".
Nos Anexos V e VI constam esquemas de cada uma das estruturas de sinalização a serem
utilizadas no projeto executivo das trilhas, de maneira a facilitar sua quantificação e
levantamento de custos, bem como a simbologia indicativa do grau de dificuldade da
trilha, conforme norma da ABNT.
8.1 - Portal
A ser instalado no início de cada trilha ou caminho, com seu nome, nome da unidade de
conservação onde está inserida e logotipos do programa e da UC.
Material do suporte / Trave: eucalipto roliço autoclavado / Diâmetro: 20,0cm.
Material do painel do portal: alumínio composto adesivado.
8.2 - Painel
O painel deve ser fixado lateralmente ao portal da trilha/caminho, em local de fácil
visibilidade, contendo informações como: nome da trilha/caminho; nome da unidade de
conservação, quando for o caso; e o seguinte conteúdo:






Símbolos para comunicação da classificação da trilha, de acordo com a NBR
15.505-2 (severidade do meio, orientação, condições do terreno e intensidade do
esforço físico)
Mapa do traçado trilha, identificando elementos de referência (início, cursos d'água,
obras de arte, etc.).
Juntamente com o mapa, gráfico da distância a ser percorrida x altitude.
Ícones e textos indicando comportamentos não compatíveis com a atividade de
percorrer a trilha/caminho (trecking).
Fotos(s) ilustrativa(s) dos principais atrativos da trilha/caminho.
Texto para esclarecimento sobre fatores naturais e culturais da trilha/caminho,
elaborados em português (maior dimensão), inglês e espanhol (dimensões
reduzidas).
Material do suporte: eucalipto roliço autoclavado / Diâmetro: 15,0cm.
Material do painel: Alumínio composto adesivado.
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Moldura do painel: réguas de madeira (pinus autoclavado) / 8,0cm x 2,0cm
ou Madeira plástica (10,0cm x 2,0cm)
8.3 - Placas de informação / interpretação
Devem ser fixadas ao longo do percurso da trilha, em locais e com conteúdos de
informação (temáticos) predeterminados no projeto.
Os temas a serem adotadas nas placas informativas e de interpretação devem ser adotados
critérios para selecionar aqueles mais significativos para o ambiente a ser percorrido,
incluindo por exemplo:
 Inter-relações ecológicas no ambiente (interações ambiente físico/flora/fauna).
 Ciclo da água.
 Sucessão vegetal no processo de regeneração natural da floresta.
 Formações geológicas locais, com ênfase a elementos significativos que se
destacam na paisagem e/ou no percurso.
 Elementos da história e cultura locais (principalmente próximo a vestígios
históricos e/ou arqueológicos.
8.4 - Piquetes de orientação
Utilizados em bifurcações na trilha/caminho, indicando o caminho correto a seguir. Têm
por objetivo evitar o excesso de informações visuais contrastantes com o ambiente natural
da floresta.
8.5 - Guarda-corpos
É uma estrutura de segurança a ser instalado ao longo de trechos onde há risco de queda na
parte lateral da trilha (taludes íngremes).
Deve ser solidamente fixado ao solo e possuir no mínimo 1,15m de altura, com mourões a
cada 2,0m ligados por réguas horizontais.
As réguas horizontais podem ser em número de duas ou três, de acordo com o nível de
segurança desejado e a distância em que há a necessidade de instalação deste tipo de
estrutura.
8.6 - Outros equipamentos
Equipamentos auxiliares e complementares, que podem ser previstos de acordo com sua
conveniência, de forma a facilitar e tornar mais prazeroso o percurso do trajeto ou
contemplação do ambiente do entorno, bem como evitar a deposição e acúmulo de resíduos
sólidos ao longo e nas extremidades do trajeto programado:



Bancos para descanso.
Cordas com nós em áreas de declive escorregadio, com ancoragem segura.
Lixeiras: no início ou final das trilhas/caminhos, ou nos locais mais próximos onde
haja coleta regular de resíduos sólidos.
13
9 - Obras de Arte
Inclui a instalação de pontes, decks, passarelas e mirantes, entre outras.
Neste caso, para cada estrutura deste tipo haverá a necessidade de projetos (arquitetônicos
e de engenharia) específicos. No caso de decks e passarelas deverá ser adotado o padrão
estabelecido no projeto básico "Passarela Modular Ambiental" (IPUF, 2002).
De qualquer forma, é recomendado a utilização de material reciclado/reciclável (madeira
plástica) e/ou madeira autoclavada com certificação de origem.
10 - Manejo da Vegetação e Solo
Inclui a retirada do excesso de vegetação ao longo do percurso da trilha ou caminho,
visando proporcionar melhor segurança durante a caminhada. Deve ser elaborado um
cronograma anual para este tipo de manejo, sob coordenação do Departamento de
Unidades de Conservação da FLORAM - DEPUC.
Da mesma forma, o projeto deve prever localizar e quantificar a necessidade de
implantação de estruturas de drenagem das águas pluviais, onde houver necessidade de
desviar as águas do trajeto da trilha, seja para as laterais, seja tubulação simples sob a
própria trilha, no sentido de evitar erosão e a formação de vossorocas no percurso.
11 - Material de conscientização e divulgação





Elaboração de folders.
Publicação de encartes e livros.
Elaboração de site/blog.
Adesivo com código "QR Code", em painéis e placas ao longo das trilhas.
Camisetas, bonés, cartões postais, etc.
14
12 - Previsão de Custos
Modelo de planilha a ser adotada no processo de quantificação dos custos necessários para implantação da trilha e/ou caminho:
Material
Portal
Portal - suporte lateral
Portal - suporte superior
Painel
Suporte lateral
Suporte do painel de alumínio
Placas
Suporte lateral
Guarda-Corpo
Moirão
Réguas
Piquetes
Material /Mão de Obra
Pregos (especificar tamanho)
Parafusos inox (especificar tamanho)
Outros (cimento, canos de PVC, etc.)
Mão de obra
Total
Orçamento Para Implantação da Trilha
Dimensões Unid. Comprimento
Quantidade
Preço Unitário
Custo Total
m
m
m
m
m
m
m
m
Kg
Kg
H/h
15
Painel
Placa
Placa do portal
Dimensões
2,0x1,30
1,0x0,63
1,80x0,325
Plotagem de Painel e Placas
Unid.
Qde.
Preço Unitário
2
m
m2
m2
Custo Total
Total
16
Bibliografia de Referência
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caminhada de longo curso. Belo Horizonte: Ed. dos autores, 2009. 136 p. (Série
Aventura Segura).
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Rio de Janeiro:
ABNT, 2002.
ANDRADE, W. J de.; ROCHA, R. F. Manual de trilhas: um manual para gestores.
Série Registros, São Paulo, n. 35, maio 2008. 74p.
ANDRADE, W. J. de. Implantação e manejo de trilhas. In MITRAUD, S. Manual de
ecoturismo de base comunitária: ferramentas para um planejamento responsável.
Brasília: WWF. 2003. p 247 – 259.
BUENO: Eduardo. Náufragos, traficantes e degredados: as primeiras expedições no
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Fund. Franklin Cascaes, Florianópolis, 1998)
CARUSO, Mariléia Martins Leal. O desmatamento na Ilha de Santa Catarina de 1500 aos
dias atuais. Florianópolis: Editora da UFSC, 1990.
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Embrapa, 2003.
CECCA (Centro de Estudos Cultura e Cidadania). Uma cidade numa ilha. Florianópolis:
Insular, 1997.
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do Estado de Santa Catarina, Assessoria Cultural, 1979.
FLORIANÓPOLIS. Lei Municipal Ordinária N° 5979/2002.
FLORIANÓPOLIS. Lei Municipal Ordinária N° 9399/2013.
17
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GOVERNO DO ESTAO DE SÃO PAULO, SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE.
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do Centro de Pesquisas Botânicas. Florianópolis, UFSC, 1969.
KLEIN, R. M. Ecologia da Flora e vegetação do Vale do Itajaí. Sellowia, Itajaí, 31/32:
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MOSIMANN, João Carlos. 2002. Porto dos Patos: A fantástica e verdadeira história da
Ilha de Santa Catarina na era dos descobrimentos. Florianópolis: Fundação Franklin
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VÁRZEA,
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Santa
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http:// www.embratur.gov.br
http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res94/res0494.html.
19
ANEXOS
I - Lei nº 5.979/02
II - Recorte da Lei Complementar nº 482/14
III - Trilhas e Caminhos da Ilha de Santa Catarina com
propostas de serem inseridas no texto da Lei nº 5.979/02
ou sob demanda comunitária para sua implantação.
IV - Ficha de campo / Diagnóstico da trilha
V - Especificação das estruturas básicas - Portal, Painel, Placas,
Guarda-corpos e piquetes de orientação.
VI - Símbolos para comunicação da classificação da trilha
(NBR 15505-2)
VII - Conteúdo do painel e placas (modelos)
VIII - Imagens de Trilhas e Caminhos
20
Anexo I
Leis nº 5.979/02 e nº 9.399/13
21
22
Anexo II
Recorte da Lei Complementar nº 482/14

Lei Complementar nº 482/14 – Plano Diretor do Município de Florianópolis
Art 170 Os elementos excepcionais componentes das paisagens ambiental
ou cultural poderão ser identificados e inventariados pelo IPUF,
compreendendo, dentre outros:
II - caminhos e trilhas terrestres.
Art. 190 O sistema viário constante dos mapas em Anexo é caracterizado
por uma rede de vias hierarquizadas, as quais devem ser obedecidas e
implantadas em todos os projetos de urbanização ou ocupação e que, de
acordo com suas funções e capacidades, têm as seguintes denominações:
XII - caminho terrestre: percurso com um traçado consolidado,
permanente, talvez planejado, feito com o propósito de ligar dois
pontos distintos ou passar por determinada área, permitindo muitas
vezes a passagem de veículos à tração animal, com largura entre dois
e quatro metros.
XIII - trilha: percurso com traçado intuitivo, ligeiro, de estrutura
simples, sem objetivo de permanência, com largura inferior a dois
metros, usada para caminhadas de lazer e turismo;

ABNT - NBR 15.505-2 - Definição de trilha:
Trilha é uma via estreita, usualmente não pavimentada e intransitável
para veículos de passeio.
23
Anexo III
Trilhas e Caminhos da Ilha de Santa Catarina com propostas
de serem inseridas no texto da Lei nº 5.979/02, ou sob
demanda comunitária para sua implantação.
Projeto de Lei
15.951/14
15.944/14
15.952/14
15.954/14
19.955/14
15.956/14
15.958/14
15.965/14
15.959/14
15.943/14
15.949/14
15.964/14
15.947/14
15.960/14
15.948/14
15.946/14
15.950/14
16.051/14
15.945/14
Nome da Trilha
Trilha do Morro da Praia Mole
Caminho do Farol dos Naufragados
Trilha do Farol da Barra
Caminho da Pedra da Porca
Trilha Brava-Ingleses
Trilha do Morro do Rapa
Trilha Fortaleza da Barra ao Costão da Galheta
Caminho do Rei
Trilha da Costa da Lagoa ao Morro do Tijuco
Trilha da Praia da Barra da Lagoa à Praia da Galheta
Trilha da Coruja Buraqueira
Caminho da Partida
Caminho da Cruz
Caminho da Ponta do Luz
Caminho do Forte
Caminho do Morro do Campeche
Trilha da Praia do Gravatá
Trilha Ratones – Saquinho da Lagoa
Trilha do Costão Direito da Lagoinha do Leste
Outras demandas
Nome da Trilha
Trilha da Costa da Lagoa
Monte Verde - Cachoeira (CASAN)
Monte Verde - Costa da Lagoa
Ratones - Costa da Lagoa
Ratones - Praia do Saquinho
Lagoa Pequena
Rio Tavares / Praia da Joaquina
* Outras demandas: refere-se à implantação de
equipamentos e melhorias de trilhas utilizadas
por moradores e visitantes, solicitado por
moradores, associações de bairro e outros.
24
Anexo IV
Ficha de campo / Diagnóstico da Trilha
Roteiros do Ambiente
Trilhas e Caminhos da Ilha de Santa Catarina
Nome da Trilha ou Caminho:
Data:
Horário de saída:
Horário de chegada:
Localização: (Centro, Norte, Leste, sul)
Extensão (GPS)
Duração (GPS
Altitude (GPS)
Inicial
Final
Relevo (GPS)
Ganho de elevação:
Perda de elevação:
Condições do
Arenoso
Pedregoso
Chão batido
Raízes
Serrapilheira
Terreno:
Obs:
Profundidade:
Voçorocas
Intervenção
Não
(GPS)
Sugestão de intervenção:
Extensão:
Sim:
0 a 2m
Drenagem
Intervenção
Não
(GPS)
Sugestão de intervenção:
2a5m
5 a 10m
+10 m
Sim:
Obs.:
Hidrologia
Encharcado
Olho d´água
Córrego
Alagável:
Geologia
Granito
Diabásio
Riolito
Colúvio
Sítios Históricos
Sítios
Arqueológicos
Sim ou não
Obs.:
Sim ou não
Obs.:
Paisagístico
Biológico
Hidrológico
Geológico
Outros
Atrativos (GPS)
25
Lazer
Usos
Sinalização
Informativa
Sinalização de
Orientação
Pesca
Caça
Pecuária
Ligação
Outros
Inexistente
Incompleta
Inadequada
Inexistente
Incompleta
Inadequada
Conflitos
Bifurcações /
Desvios (GPS)
Fatores de riscos
Intervenção:
Vegetação
Plantas exóticas
invasoras
Necessidade de
Manejo da
Vegetação:
Fauna silvestre
Animais
Domésticos /
exótico invasor
Degraus
Infraestruturas
Nível de demanda
Possibilidade de
contato com a
cultura local:
Orientação do
percurso:
Pontilhão
Guarda-corpo
Baixo
Médio
Cordas
Bancos
Mirantes
Alto
Severidade do
meio:
Condições do
terreno:
Intensidade do
esforço físico:
26
Anexo V
Especificação das estruturas básicas
27
28
29
30
31
32
Anexo VI
Símbolos para comunicação da classificação da trilha
(NBR 15505-2)
Severidade do
meio
Orientação
Condições do
terreno
Intensidade de
esforço físico
Graduação de 1 (baixo / fácil) a 5 (alto / difícil).
33
Anexo VII
Conteúdo do painel e placas (modelos)
PAINEL
(2,0m x 1,30m)
34
PLACAS TEMÁTICAS
(1,0m x 0,65m)
1. Interações Ecológicas
2. Sucessão vegetal
3. Ciclo da água
4. Geologia
P/Elaboração (específicas a cada trilha):
 Aspectos culturais; históricos arqueológicos, etc.
 Outras.
35
Anexo VIII
Imagens de Trilhas e Caminhos
Foto 1: Leste - Caminho do Travessão. Mirante natural no topo do
Morro da Costa da Lagoa.
Foto 2: Leste - Caminho da Costa da Lagoa ao Canto dos Araçás.
Cachoeira da Costa da Lagoa.
36
Foto 3: Leste - Trilha da Lagoa da Conceição a Praia da Joaquina.
Foto 4: Leste - Trilha da Lagoa da Conceição a Praia da Joaquina.
Vegetação de restinga.
37
Foto 5: Leste - Trilha da Coruja Buraqueira. Lagoa Pequena.
Foto 6: Leste - Caminho dos Pescadores. Acesso terrestre a Praia do
Gravatá.
38
Foto 7: Leste - Trilha da Barra da Lagoa a Galheta. Vista panorâmica
na trilha.
Foto 8: Leste - Trilha da Galheta a Fortaleza da Barra da Lagoa.
Borda da trilha com vegetação.
39
Foto 9: Leste - Trilha da Pedra do Frade e Farol da Lagoa. Sítio
arqueológico.
Foto 10: Norte - Trilha da Ponta da Laje. Presença de Casuarina,
espécie exótica invasora.
40
Foto 11: Norte - Trilha da Feiticeira. O costão rochoso é o suporte em
alguns trechos da trilha.
Foto 12: Caminho do Rei. Borda do caminho sem controle da vegetação.
41
Foto 13: Norte - Caminho do Engenho. Sítio arqueológico junto ao início
do caminho.
Foto 14: Norte - Caminho da Pedra da Porca. Placa de sinalização de orientação
desgastada.
42
Foto 15: Norte - Caminho do Forte. Praia do Chico Pinhão faz parte do
trajeto do caminho.
Foto 16: Norte - Caminho da Cruz. Urubus, fauna presente no caminho.
43
Foto 17: Norte - Caminho da Ponta da Luz. Mirante Natural.
Foto 18: Norte - Caminho da Partida. Gado degradando o ambiente
natural.
44
Foto 19: Norte - Caminho do Ratones ao Saquinho e Costa da Lagoa.
Único acesso terrestre a Praia do Saquinho da Lagoa.
Foto 20: Centro - Trilha da Ponta do Goulart.
45
Foto 21a: Centro - Trilha da Ponta do Goulart. Vegetação de mangue
presente na flora local.
Foto 22: Centro - Trilha do Poção. Leito da trilha.
46
Foto 23: - Trilha do Sertão do Pantanal ao Canto da Lagoa e Córrego
Grande. Estrada atualmente cobre parte da trilha.
Foto 24: Sul - Caminho do Morro do Lampião. Pichação.
47
Foto 25: Sul - Caminho Guarani. Restinga.
Foto 26: Sul - Caminho do Saquinho. Placa de sinalização de orientação
desgastada.
48
Foto 27: Sul - Caminho da Gurita. Caverna de blocos junto ao caminho
histórico.
Foto 28: Sul - Trilha do Matadeiro a Lagoinha do Leste. Sítio arqueológico numa
das pontas da trilha.
49
Foto 29: Sul - Trilha da Lagoinha do Leste. Trecho fortemente erodido.
Foto 30: Sul - Trilhas da Solidão a Naufragados e Caieira da Barra do
Sul. Jararacuçu presente na fauna local.
50
Foto 31: Sul - Caminho da Solidão a Tapera da Barra do Sul. Vista
panorâmica a partir do Pasto da Dona Isaura.
Foto 32: Sul - Caminho do Saquinho a Caieira da Barra do Sul.
Caminho sendo tomado pela vegetação.
51

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