material para iluminação pública
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DMA-C71-540/N MAR 2002 MATERIAL PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA Braços de aço tubulares de IP Características e ensaios Elaboração: João Vila Fernandes (GBNT) Homologação: conforme despacho do CA de 2002-03-27 Edição: 2ª. Anula e substitui a edição de JUN 94. Emissão: GBNT – Gabinete de Normalização e Tecnologia Rua do Brasil nº 1 • 3030-175 Coimbra • Tel.: 239002000 • Fax: 239837552 • E-mail: [email protected] Divulgação: GBCI – Gabinete de Comunicação e Imagem Rua Camilo Castelo Branco nº 43 • 1050-044 Lisboa • Tel.: 210021684 • Fax: 210021635 DMA-C71-540/N MAR 2002 ÍNDICE 1 OBJECTO .......................................................................................................................................... 3 2 CAMPO DE APLICAÇÃO................................................................................................................ 3 3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ............................................................................................... 3 4 CARACTERÍSTICAS DOS BRAÇOS ............................................................................................ 4 4.1 Dimensões ........................................................................................................................................4 4.2 Materiais ............................................................................................................................................6 4.3 Protecção de superfície ....................................................................................................................6 4.3.1 Aspecto superficial do revestimento .............................................................................................6 4.3.2 4.3.3 4.3.4 Aderência do revestimento............................................................................................................6 Continuidade e uniformidade do revestimento .............................................................................6 Massa por unidade de superfície e espessura do revestimento ..................................................6 4.4 Tolerâncias........................................................................................................................................7 5 MARCAÇÃO...................................................................................................................................... 7 6 ENSAIOS ............................................................................................................................................ 7 6.1 Ensaios de tipo..................................................................................................................................7 6.2 Ensaios de série..............................................................................................................................10 6.3 Ensaios de recepção ......................................................................................................................10 6.4 Ensaios de identidade ao tipo ........................................................................................................11 GBNT - Gabinete de Normalização e Tecnologia Pág. 2 / 11 DMA-C71-540/N MAR 2002 1 OBJECTO O presente documento trata de características de braços de aço tubulares, de secção recta circular, normalizados pela EDP Distribuição para as redes de iluminação pública que explora, e dos ensaios de comprovação dessas mesmas características. 2 CAMPO DE APLICAÇÃO O presente documento é aplicável aos braços de IP, com e sem patilhas de fixação1), indicados no quadro 1. Quadro 1 Braços de IP Referência EDP do braço 3 Projecção horizontal Diâmetro nominal do braço, W do braço, D m mm 7542P 0,75 42 12542P 1,25 42 7560 0,75 60 12560 1,25 60 7542 0,75 42 12542 1,25 42 Figura Observações 1 c/patilhas de fixação 2 s/patilhas de fixação DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Para efeitos do presente documento são aplicáveis as normas seguintes: NP EN ISO 1460 (1997) Revestimentos metálicos. Revestimentos zincados por imersão a quente sobre materiais ferrosos. Determinação gravimétrica de massa por unidade de superfíc ie. NP EN ISO 1463 (1998) Revestimentos metálicos e de óxidos. Medição da espessura do revestimento. Método do corte micrográfico. NP EN ISO 2178 (1998) Revestimentos metálicos não magnéticos sobre substratos magnéticos. Medição da espessura do revestimento. Método magnético. NP EN 10002-1 (1990) Materiais metálicos. Ensaios de tracção. Parte 1: Método de ensaio (à temperatura ambiente). NP EN10025:1994 Errata:1996 Produtos laminados a quente em aços de construção não ligados. Condições técnicas de fornecimento (aditamento A1: 1993 incluído). ISO 752 (1981) Zinc en lingots. 1) Sobre abraçadeiras para braços sem patilhas, ver I/DNI/M-LTE 98.019.0, edição/revisão 98.06.22/0 GBNT - Gabinete de Normalização e Tecnologia Pág. 3 / 11 DMA-C71-540/N MAR 2002 ISO 1461 (1999) Hot dip galvanaized coatings on fabricated iron and steel articles. Specifications and test methods. ISO 4200 (1991) Tubes lisses en acier, soudés et sans soudure. Tableaux généraux des dimensions et des masses linéiques. ISO 5252 (1991) Tubes en acier. Systèmes de tolérances. ISO 8601 (1988) Data elements and interchange formats. Information interchange. Representation of dates and times. Technical Corrigendum 1:1991 to ISO 8601:1988 NP-525 (1988) Produtos zincados. Determinação da massa por unidade de superfície e da espessura média do revestimento. NP 527 (1988) Produtos zincados. Verificação da uniformidade do revestimento. 4 4.1 CARACTERÍSTICAS DOS BRAÇOS Dimensões No quadro 2 indicam-se as dimensões dos braços normalizados, sendo: L - comprimento total do tubo antes da dobragem; D - diâmetro nominal exterior do tubo (ver figuras 1 e 2); T - espessura nominal mínima admissível da parede do tubo; α - ângulo de dobragem do tubo (ver figuras 1 e 2); R - raio interior de dobragem do tubo (ver figuras 1 e 2); W - projecção horizontal do braço (ver figuras 1 e 2); V - comprimento do troço recto do braço do lado da fixação (ver figuras 1 e 2: igual a 450 mm para todos os braços). Quadro 2 Dimensões dos braços de IP Referência Figura EDP do braço 7542P 12542P 7560 12560 7542 12542 1 1 2 2 2 2 L D T α R V (*) W (**) mm mm mm (º) mm mm m 1500 2000 1500 2000 1500 2000 42,4 42,4 60,3 60,3 42,4 42,4 2,6 2,6 2,9 2,9 2,6 2,6 75 75 75 75 75 75 300 300 375 375 300 300 450 450 450 450 450 450 0,75 1,25 0,75 1,25 0,75 1,25 (*) A cota W (projecção horizontal do braço) é dada a título indicativo (ver figuras 1 e 2) Nota: comprimento reservado para fixação da luminária (cota de 100 mm indicada, apenas nas figuras 1 e 2) GBNT - Gabinete de Normalização e Tecnologia Pág. 4 / 11 DMA-C71-540/N MAR 2002 Figura 1 – Braço de IP com patilhas de fixação Figura 2 – Braço de IP sem patilhas de fixação GBNT - Gabinete de Normalização e Tecnologia Pág. 5 / 11 DMA-C71-540/N MAR 2002 4.2 Materiais No fabrico dos braços devem ser utilizados tubos de secção recta circular, de aço Fe360-BFU, segundo a norma NP EN 10025, ou equivalente, com ou sem costura, para usos gerais, segundo a norma ISO 4200, com as superfícies internas e externas isentas de rebarbas, asperezas ou defeitos semelhantes. Os lingotes de zinco utilizados na galvanização não devem ser de qualidade inferior a Zn 98,5, segundo a norma ISO 752. 4.3 Protecção de superfície Os braços devem ser protegidos por um revestimento de zinco obtido por imersão a quente (galvanização). Uma vez galvanizados, os braços não devem sofrer qualquer tratamento ou repassagem mecânica. As características que devem servir de critério para estabelecer a qualidade do revestimento são: — o aspecto superficial; — a aderência; — a continuidade e a uniformidade; — a massa de zinco por unidade de superfície. 4.3.1 Aspecto superficial do revestimento O revestimento de superfície deve apresentar um aspecto liso, uniforme, sem manchas, sem escorridos de zinco e sem aderência de escórias. 4.3.2 Aderência do revestimento O revestimento deve ser suficientemente aderente para suportar, sem fissuração ou escamagem, as operações de armazenamento, transporte e montagem e as condições de serviço. 4.3.3 Continuidade e uniformidade do revestimento O revestimento deve ser contínuo, tão uniforme quanto possível (para evitar que se danifique durante o manuseamento) e isento de tudo que possa prejudicar a utilização do próprio braço. Podem ser aceites ligeiras deficiências da galvanização. A superfície máxima aceitável para qualquer falha do revestimento é de 7 mm 2, mas a superfície total não recoberta não deve ultrapassar 0,02 % da superfície total do braço. 4.3.4 Massa por unidade de superfície e espessura do revestimento A massa de zinco depositada por unidade de superfície, interna ou externa, e a espessura da camada de zinco, interna ou externa, devem respeitar os valores indicados no quadro 3. Quadro 3 Espessuras e massas equivalentes do revestimento Valores mínimos Espessura Massa equivalente g/m2 µm 63 450 GBNT - Gabinete de Normalização e Tecnologia Valores médios Espessura Massa equivalente g/m2 µm 70 500 Pág. 6 / 11 DMA-C71-540/N MAR 2002 A verificação desta característica deve ser feita de acordo com a secção 6.1.13, para os ensaios de tipo, e de acordo com a secção 6.2.6, para os ensaios de série. 4.4 Tolerâncias As dimensões dos braços, com patilhas e sem patilhas, devem respeitar as tolerâncias seguintes: — comprimento L, R e V: ± 5 mm; — ângulo α: ± 1º; — diâmetro exterior do tubo (antes da galvanização): classe de tolerância DO (± 2% com ± 1mm mín.), segundo a norma ISO 5252; — espessura do tubo: classe de tolerância T2 (± 12,5% com ± 0,4 mm mín), segundo a norma ISO 5252; — ovalização máxima da secção exterior do tubo na zona dobrada (Dmáx /Dmín): compreendida entre 1 e 1,1. As dimensões dos braços com patilhas devem respeitar, ainda, as tolerâncias seguintes: — distância entre patilhas (375 mm): ± 1mm; — distância entre furos da mesma patilha (70 mm): ± 1mm; — furos das patilhas (9 mm): + 1 mm, - 0,5 mm, 5 MARCAÇÃO Os braços devem ser marcados, de forma indelével e bem legível, pelo menos com as seguintes indicações: — nome ou marca do fabricante; — referência EDP (exemplo: 7542P); — ano e semana do fabrico, de acordo com a norma ISO 8601 em representação truncada na forma YYWww (exemplo: 01W30 para a 30ª semana de 2001). 6 6.1 ENSAIOS Ensaios de tipo Os ensaios de tipo devem ser realizados sobre as amostras seguintes: — AMOSTRA 1 - amostra constituída por três tubos, destinados à fabricação dos três braços da AMOSTRA 3 (1 tubo para cada braço). — AMOSTRA 2 - amostra constituída por três provetes, extraídos dos tubos da AMOSTRA 1 (provete de cada tubo; provete definido na norma NP EN 10002-1). — AMOSTRA 3 - amostra constituída por três braços acabados, fabricados a partir dos três tubos da AMOSTRA 1. — AMOSTRA 4 - amostra constituída por três provetes, extraídos dos braços acabados da AMOSTRA 3 (1 provete de 20 cm de comprimento de cada braço: ver figura 3). — AMOSTRA 5 - amostra constituída por três conjuntos de três provetes, extraídos dos braços acabados da AMOSTRA 3 (3 provetes de 5 cm de comprimento de cada braço: ver figura 3). GBNT - Gabinete de Normalização e Tecnologia Pág. 7 / 11 DMA-C71-540/N MAR 2002 Os ensaios de tipo são os seguintes: 6.1.1 Verificação, por inspecção visual, da não existência de rebarbas, asperezas ou defeitos semelhantes, nas faces interna e externa de cada tubo da AMOSTRA 1. 6.1.2 Verificação, com instrumentos adequados, das dimensões de cada tubo da AMOSTRA 1. 6.1.3 Verificação, por inspecção visual, da qualidade da costura de cada tubo da AMOSTRA 1 (apenas em tubos soldados). 6.1.4 Verificação das características mecânicas de cada tubo da AMOSTRA 1, determinadas em ensaio de tracção do provete da AMOSTRA 2 respectivo, segundo a norma NP EN 10002-1. 6.1.5 Verificação, por inspecção visual, da marcação de cada braço acabado da AMOSTRA 3. 6.1.6 Verificação, com instrumentos adequados, das dimensões de cada braço acabado da AMOSTRA 3. 6.1.7 Verificação, por inspecção visual, da não existência de rebarbas, asperezas ou defeitos semelhantes nas faces interna e externa de cada braço acabado da AMOSTRA 3. 6.1.8 Verificação, por inspecção visual, da não existência de escorridos de zinco nas faces interna e externa de cada braço acabado da AMOSTRA 3. 6.1.9 Verificação da conformidade das características dos cordões de soldadura das patilhas de cada braço acabado da AMOSTRA 3 com o plano do fabricante (apenas em braços com patilhas de fixação). 6.1.10 Verificação, por inspecção visual, do aspecto superficial do revestimento de cada braço acabado da AMOSTRA 3. 6.1.11 Verificação da aderência do revestimento de superfície de cada braço acabado da AMOSTRA 3, segundo a norma NP 526. GBNT - Gabinete de Normalização e Tecnologia Pág. 8 / 11 DMA-C71-540/N MAR 2002 6.1.12 Verificação da uniformidade do revestimento de superfície da face externa de cada braço acabado da AMOSTRA 3, determinada em ensaio de imersão do provete da AMOSTRA 4 respectivo, segundo a norma NP 527. 6.1.13 Verificação das massas mínima e média do revestimento de superfície das faces interna e externa de cada braço acabado da AMOSTRA 3, por unidade de superfície, determinadas em ensaio de dissolução dos revestimentos de superfície dos provetes da AMOSTRA 5 respectivos, segundo a norma NP 525. Ter-se-á para cada braço: — m 01 - massa inicial, expressa em gramas, do provete 1; — m 02 - massa inicial, expressa em gramas, do provete 2; — m 03 - massa inicial, expressa em gramas, do provete 3; — m 11 - massa, expressa em gramas, após a dissolução do revestimento da superfície interna do provete 1; — m 12 - massa, expressa em gramas, após a dissolução do revestimento da superfície interna do provete 2; — m 13 - massa, expressa em gramas, após a dissolução do revestimento da superfície interna do provete 3; — m 21 - massa, expressa em gramas, após a dissolução do revestimento da superfície externa do provete 1; — m 22 - massa, expressa em gramas, após a dissolução do revestimento da superfície externa do provete 2; — m 23 - massa, expressa em gramas, após a dissolução do revestimento da superfície externa do provete 3; — Ai1 - área, expressa em metros quadrados, da superfície interna do provete 1, calculada tomando-se para valor do diâmetro a média aritmética dos valores obtidos para o diâmetro interno; — Ai2 - área, expressa em metros quadrados, da superfície interna do provete 2, calculada tomando-se para valor do diâmetro a média aritmética dos valores obtidos para o diâmetro interno; — Ai3 - área, expressa em metros quadrados, da superfície interna do provete 3, calculada tomando-se para valor do diâmetro a média aritmética dos valores obtidos para o diâmetro interno; — Ae1 – área, expressa em metros quadrados, da superfície externa do provete 1, calculada tomando-se para valor do diâmetro a média aritmética dos valores obtidos para o diâmetro externo; — Ae2 - área, expressa em metros quadrados, da superfície externa do provete 2, calculada tomando-se para valor do diâmetro a média aritmética dos valores obtidos para o diâmetro externo; — Ae3 - área, expressa em metros quadrados, da superfície externa do provete 3, calculada tomando-se para valor do diâmetro a média aritmética dos valores obtidos para o diâmetro externo; — massa mínima do revestimento de zinco por unidade de superfície interna: o menor dos três valores seguintes: m 01 - m 11 A i1 m 02 - m 12 A i2 GBNT - Gabinete de Normalização e Tecnologia m 03 - m 13 A i3 Pág. 9 / 11 DMA-C71-540/N MAR 2002 — massa mínima do revestimento de zinco por unidade de superfície externa: o menor dos três valores seguintes: m 11 - m 21 A e1 m 12 - m22 A e2 m 13 - m23 A e3 — massa média do revestimento de zinco por unidade de superfície interna: 1 m 01 − m 11 m 02 − m 12 m 03 − m 13 + + 3 A i1 A i2 A i3 — massa média do revestimento de zinco por unidade de superfície externa: 1 m 11 − m 21 m 12 − m 22 m 13 − m 23 + + 3 A e1 A e2 A e3 Os resultados obtidos devem ser conformes com o especificado na secção 4.3.4. 6.2 Ensaios de série Os ensaios de série devem ser realizados sobre braços acabados. Os ensaios de série são os seguintes: 6.2.1 Verificação, por inspecção visual, da não existência de rebarbas, asperezas ou defeitos semelhantes, nas faces internas e externas dos braços. 6.2.2 Verificação, por inspecção visual, das marcações dos braços. 6.2.3 Verificação, com instrumentos adequados, das dimensões dos braços. 6.2.4 Verificação, por inspecção visual, dos cordões de soldadura das patilhas dos braços. 6.2.5 Verificação, por inspecção visual, do aspecto superficial do revestimento de superfície dos braços. 6.2.6 Verificação da espessura média do revestimento de superfície dos braços por um processo electromagnético (pelo menos 10 leituras, distribuídas aleatoriamente sobre a face exterior de cada braço). 6.3 Ensaios de recepção Quando o controlo de qualidade for realizado por meio de inspecções de recepção, os respectivos ensaios são os mesmos classificados na secção 6.2 como ensaios de série. O número de braços a ensaiar deve variar de acordo com o efectivo do lote apresentado à recepção, conforme o indicado no quadro 4. GBNT - Gabinete de Normalização e Tecnologia Pág. 10 / 11 DMA-C71-540/N MAR 2002 Quadro 4 Planos de amostragem dupla 1ª Amostragem 2ª Amostragem Dimensão do lote Dimensão da amostra Número de defeitos encontrados Dimensão da amostra Número de defeitos encontrados n ≤ 1200 3 0 - Ac 1 - Ra ≥ 2 - Rj 8 0 - Ac ≥ 1 - Rj 1 200 < n ≤ 10 000 n > 10 000 6 15 O lote deve ser dividido no número mínimo de lotes parciais, de efectivos compreendidos entre 1 201 e 10 000 Ac - Aceitação do lote. Ra - Realização de ensaios sobre a 2.ª amostragem. Rj - Rejeição do lote. 6.4 Ensaios de identidade ao tipo Sempre que a EDP Distribuição julgue necessário haverá lugar à repetição de ensaios de tipo. O conjunto de ensaios de identidade ao tipo a realizar deve ser constituído por todos ou parte dos ensaios de tipo especificados na secção 6.1. 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