Masturbação é saudável e natural, ou é perversão?

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Masturbação é saudável e natural, ou é perversão?
Masturbação é saudável e natural, ou é
perversão?
Masturbação é saudável e natural, ou é perversão? Masturbar-se quando
solteiro afetará a futura vida matrimonial? E o que dizer quando a
masturbação não envolve fantasias sexuais?
Esse artigo explora o assunto – muitas vezes negligenciado – de como a
masturbação molda a sexualidade da pessoa.
A Bíblia nos choca ao revelar que não é tanto o compromisso ou os votos
matrimoniais o que faz de duas pessoas uma só, mas a relação sexual – até
mesmo o chamado “sexo casual” (1 Coríntios 6, 16). Portanto, se tratamos o
compromisso conjugal com extremo cuidado, devemos ser ainda mais
cuidadosos com qualquer coisa relacionada ao ato sexual.
Se, como o Criador do ato sexual revela, esse ato de alguma forma cria uma
união misteriosa entre duas pessoas (Efésios 5, 31-32), o ato sexual é um
agente de ligação excepcionalmente poderoso. Portanto, qualquer coisa
relacionada com o ato sexual deve ser tratada com muito cuidado, como se
estivéssemos manuseando uma super-cola.
Se o ato sexual vincula ou liga duas pessoas, então qualquer prazer sexual
sem o parceiro matrimonial continuará ligando poderosamente uma pessoa a
algo, mas a ligação será com quaisquer visões ou pensamentos que estiverem
presentes durante aquela hora de intenso prazer.
Caso seus pensamento se voltem para alguém com quem você não é casado,
então aos olhos de Deus isso será tão errado moralmente quando o próprio ato
sexual fora do casamento, seja antes dele ou seja um adultério (Mateus 5, 2730), e isso não é uma condenação, mas um chamado à santidade.
Se você é solteiro, na hora da masturbação seus pensamentos se voltam para
uma pessoa imaginária do outro sexo, então você estará criando vínculos com
características do sexo oposto que seu (sua) futuro(a) esposo(a)
provavelmente não terá.
Para algumas pessoas, a ligação criada pela auto-estimulação sexual será com
a visão do próprio corpo. Se for assim, será isso – e possivelmente a visão de
pessoas do próprio sexo – que começará a dominar suas paixões. Nem todo
mundo irá por esse caminho, mas, de um modo ou de outro, o contexto no qual
a pessoa repetidamente experimenta o prazer sexual irá moldar sua
preferência sexual.
Se seus pensamentos durante o prazer sexual não estão focados em uma
pessoa, mas em coisas neutras, então a atração ao sexo oposto começará a
diminuir, e você estará fazendo uma forte lavagem cerebral em si mesmo;
treinando suas reações mentais e corporais para desvalorizar o ato sexual: se
corrompendo ao ponto de, para você, o ato sexual se tornar superficial, ao
invés de ser o ponto mais alto de uma união interpessoal.
O vínculo sexual deve ser reservado exclusivamente ao casamento, ao esposo
e esposa. Tudo o mais fora disso é perversão. O vínculo sexual não deve ser
usado para ligar alguém com uma outra pessoa, um estranho, um animal ou
um objeto.
A masturbação cultiva o desejo de sensações que diferem das que
normalmente são geradas pelo ato matrimonial. O quanto isso vai ser
destrutivo para relações heterossexuais vai variar de pessoa para pessoa.
Mesmo no caso mais leve, entretanto, parece inevitável que a masturbação
enquanto solteiro irá, no mínimo, afetar o aproveitamento e a apreciação da
singularidade das relações matrimoniais.

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