O CEMITÉRIO DE PRAGA de HUMBERTO ECO

Transcrição

O CEMITÉRIO DE PRAGA de HUMBERTO ECO
Edição X - Ano
VIII
conhece os seus benefícios para a tua saúde (páginas 8 e 9)
(pág. 4)
Não percas a sugestão
de leitura deste mês,
O CEMITÉRIO
DE PRAGA
de HUMBERTO ECO
(pág. 15)
...que se faz na tua escola!
pág.10 e 11
O 100 Comentários
tem o apoio de:
(pág.5)
Iolanda Semião
A
ndamos em contraciclo: chegamos com
o outono, quando as outras folhas caem,
nós renascemos, “tomando sempre novas qualidades”, como diz o poeta.
Como é do vosso conhecimento, este jornal é feito por alunos e professores. No ano transato, os
tempos de escola, vulgo T.E.s, dos professores e a
disciplina de Área de Projeto, dos alunos, permitiram a realização de todas as tarefas inerentes à
publicação do jornal escolar. Presentemente, no
que concerne à participação dos alunos, esta ficou
diminuída, pois foi abolida dos curricula a disciplina Área de Projeto e o número de professores
colaboradores foi restringido, pois foram canalizados para outros projetos. Assim sendo, houve
necessidade de proceder a alguns ajustamentos e,
dada a impossibilidade de publicar um jornal
mensal, fá-lo-emos de dois em dois meses, tornando-se portanto bimestral.
Contudo, e por ser uma questão matricial, continuamos a ser um meio de propagação dos trabalhos dos discentes e dos docentes e não abdicaremos do nosso propósito de incentivo à escrita, à
leitura e à reflexão, à cultura e ao acicato do exercício de cidadania.
Consideramos que o nosso jornal será aquilo que
a comunidade educativa quiser que ele seja, daí
que solicitemos a participação de todos os que
dela fazem parte para a colaboração efetiva neste
projeto que, de alguma maneira, a espelha.
Continuamos a ter o apoio da Fundação Jack Pecthey, o que nos permitirá a distribuição gratuita à
comunidade escolar.
Projeto Jack Petchey
[email protected]
Coordenadora:
Iolanda Semião
Professores:
Ademilde Trindade, Ana Rosa Saavedra,
Cristina Dias, Helena Gonçalves,
Iolanda Antunes, Milene Martins, Stella
Ferreira, Isabel Branco.
Colaboradores:
António Justino
Inês Aguiar
Mateus Santos
Mauro Maia
Jennifer Hope
Raoul
Paula
Licénio
Stefany Gouveia
Edição: Pedro Afonso
ESLA - 289 301 863
Centro de Saúde - 289 303 160
GNR - 289 310 420
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Muitos de vós se questionam “O que é o Jack Petchey?”, projeto acerca do qual tantas vezes ouvimos
falar. Contudo, a incógnita não deveria ser “O quê?”,
mas sim “Quem?”.
Este projeto, que se encontra em desenvolvimento há
já alguns anos no nosso Agrupamento, foi fundado por
Jack Petchey, cidadão londrino, nascido em julho de
1925, cujos serviços prestados a gente jovem lhe valeram a nomeação de “ Oficial da Ordem do Império
Britânico” nas Honras do Aniversário da Rainha, em
2004.
É nesse desejo de auxílio à juventude entre os 11 e os
25 anos, em particular aos jovens que estão a enfrentar
as dificuldades do século XXI, que Jack Petchey, homem e projeto, se fundam, tentando, por diversos meios, desenvolver o seu potencial. Assim sendo, e seguindo esta linha de pensamento, surgem então inúmeros
apoios monetários a ser aplicados em projetos que permitam aos jovens tomar partido nas oportunidades
emergentes e desempenhar as suas funções na sociedade hodierna.
Poderás, na região do Algarve, contar com este apoio
nos concelhos de Loulé , Albufeira e Silves.
Inês Aguiar
Na
hermenêutica da suspeita atual, o lau-
datório dilacerante e dessacralizado converte-se
numa nova mitologia, sem enraizamento telúrico,
mas atualizada numa universalidade pubescente e
púbere do desejo de ser deus.
No nosso reino, o preço a pagar por se ser considerado um deus é a ilusão fanática dos acólitos, e
face à inexorabilidade das novas exigências insones, a nossa capacidade autotrófica parece usurpar
o equilíbrio do nosso fundamento autopoiético.
A pesporrência úbere, própria daqueles que esgotaram o que são, o que foram, esvaziados ontologicamente deles próprios, metamorfoseia-se, de forma inconspícua, no género de pessoas divinas que
sempre desprezaram.
Deuses que somos, consubstanciamos o voo de
Minerva e no crepúsculo anunciamos o nosso consentimento à opressão e exploração assimétrica e
anagógica de senhor versus escravo, de perverso
versus histérico histriónico, de deus versus crente.
Sem teorias escatológicas e tanatológicas, o escopo da nossa mancha anamórfica é semelhante ao
Meias – Cloto que tece, Láquesis que determina o
seu comprimento e Átropo que corta o fio da vida.
Como nos diz Moliére “Morremos apenas uma
vez e dura uma eternidade”, este é o nosso reino…
sem laudativos, apenas heautognose.
Bruegel, Torre de Babel
destino das Parcas, três deusas denominadas As
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A BE da ESLA desperta novos sorrisos...
Cristina Dias / Inês Aguiar
Teve início o novo ano letivo e a Biblioteca Esco-
7º B e G; do 8º C e F e do 9º
lar continua com os mesmos objetivos, mas va-
A, B, C, D e G usufruirão de poesia declamada,
mos despertar, se tal for possível, novos sorrisos.
musicada e pintada… O produto artístico será
O domínio privilegiado está, no presente ano leti-
exposto para o deleite dos utilizadores da BE.
vo, relacionado com o âmbito dos projetos e parcerias na comunidade e extracomunidade escolar.
No Mês Internacional das Bibliotecas Escolares –
outubro – serão várias as atividades e projetos a
desenvolver. Em finais de setembro iniciou-se o
projeto «Páginas de Cidadania na BE da ESLA»,
sob o alto patrocínio da Fundação Calouste Gul-
A 24 e 27 do mês de outubro a professora Stella
Ferreira apresentará na BE uma montra de trabalhos, no âmbito da disciplina de desenho A. A 25
e 27 deste mês o professor António Justino dará
início a um dos novos projetos desta biblioteca
escolar: «Filósofos na BE».
benkian, para as turmas do décimo ano. Este pro-
No dia 26 de outubro e dando continuidade ao
jeto tem como objetivo desenvolver as competên-
Programa Parlamento dos Jovens, as turmas E e F
cias argumentativas (alicerçado na leitura e na
de décimo ano realizarão debates com a temática:
expressão oral/escrita), na defesa de ideias, res-
Redes Sociais : Participação e Cidadania, em co-
peitando os valores da cidadania e da participação
laboração com os docentes: Reinaldo Correia e
activa na sociedade, incentivando o interesse dos
Rosa Fernandes. Ainda neste mesmo dia, a pro-
jovens do Ensino Secundário.
fessora Suzinda Neves e a turma E do décimo
No dia 4 de outubro comemorou-se a Implantação
da República, brilhantemente ilustrada numa palestra proferida pelo professor Gabriel Almeida.
Na semana comemorativa das Bibliotecas Escolares serão várias as ações a dinamizar: a 25 de outubro e sob orientação profícua das professoras
Inês Aguiar e Ana Gonçalves, desenvolver-se-á o
segundo ano serão os ilustres convidados da atividade: «Speaker’s Corner». O dinamismo desta
semana será de tal forma frenético e a qualidade
dos projetos e atividades de tal maneira ufanos,
que os utilizadores da BE não podem deixar de
estar presentes, de resto este será o ritmo de todo
o ano letivo…
projeto anteriormente referido para a turma A do
Aproveitamos para informar os nossos leitores e
décimo ano.
utilizadores que poderão encontrar o cronograma
Ars Poetipintando, no âmbito do Plano Nacional
de Leitura, em articulação com as professoras
Maria José Meira, Vanda Almeida, Cristina Dias,
Maria Mestre e Helena Gonçalves, as turmas do
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das atividades previstas para o mês de outubro, no
átrio da escola..
Arlésio Coelho
No
passado dia 3 de Outubro à
tardinha, a turma de 11ºL, do
curso Tecnológico de Despor-
to, acompanhada pelo Diretor de Turma, Arlésio
Coelho, assim como do professor de Biologia
Humana, João Cabrita, assistiram a um treino da
Seleção Nacional, em Vale do Garrão, a fim de
preparar o jogo com a Islândia para o apuramento para o Europeu de Futebol a realizar em 2012
na Polónia e na Ucrânia.
Esta oportunidade única foi conseguida através de contactos estabelecidos
com os técnicos nacionais, João Aroso e Ricardo Peres, e a colaboração do
próprio selecionador nacional, Paulo Bento.
Os alunos em questão puderam observar os exercícios de aquecimento e estratégias de treino dos seus ídolos, assim como
contactar com alguns jogadores durante uns instantes, imortalizando o momento por meio de fotografias com os atletas.
Os discentes, radiantes, consciencializaram-se da intensidade dos treinos e da seriedade que os atletas devem
demonstrar, bem como do profissionalismo de toda a estrutura que acompanha a Seleção Nacional. Todos ficaram muitos satisfeitos com esta visita
de estudo e esperam poder repetir esse tipo de experiências.
ALERTA IMPOSTOS!
Isabel Branco
Deduções aceites pelo fisco – Educação
O fisco aceita deduzir no IRS uma série de encargos a título de despesas de educação, desde taxas de inscrição a propinas, passando por alimentação, material didático, alojamento e transportes, inclusive no estrangeiro.
Estas despesas abrangem tanto o programa escolar normal como as atividades extracurriculares ( por
exemplo, inglês, teatro e música ).
Mas, para deduzir à coleta 30% dos custos, precisa de guardar todas as faturas ou recibos e certificar-se se
os estabelecimentos de ensino são reconhecidos pelo Ministério da Educação.
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Avanço na
Tecnologia
Há 20 anos atrás, nem se ouvia falar nos telemóveis…
hoje em dia, para muitos, os
telemóveis são acessórios essenciais no seu cotidiano.
Muitas pessoas admitem
que não conseguem viver sem
os seus telemóveis, uns por
necessidade, pois está mais que
óbvio que o uso das telecomunicações ajuda imenso na produção de determinadas tarefas,
tais como a fácil e rápida troca
de informação e acesso a internet. Para outras pessoas, na
maioria “Jovens”, o telemóvel
é importante porque adoram
falar, trocar opiniões e mandar
mensagens para amigos, e sendo alguém que pode ser facilmente comunicável, fica muito
mais fácil serem convidados
para festas, eventos, encontro
de amigos e …
As telecomunicações facilitam muito as nossas vidas, e o
meio remoto mais utilizado
para que possamos aceder a
essa tecnologia, são os telemóveis, por aí podemos perceber
o seu imenso sucesso entre as
pessoas, mas esse sucesso dáse porque os telemóveis se tornaram não só um aparelho que
se consegue: ligar, atender,
ignorar e mandar mensagens
rápidas, mas tornou-se uma
“super ferramenta” em que
conseguimos: jogar, aceder a
internet, armazenar dados e
informações importantes para
nós de forma rápida, capturar e
guardar imagens e vídeos, fazer gravações de áudio e etc.
sem falar nos seus acessórios
integrados como: calculadora,
despertador, memorando, agen-
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da telefónica, conversor, entre
outros… Mas com o avanço
dos andorides “Smartphones”
que correm aplicações, esses
acessórios não têm limites!!
Podemos: assistir Tv; editar
fotos; desenhar; editar vídeos,
lanterna, Gps, meteorologia e
muito mais.
Na minha opinião, os telemóveis são uma ferramenta
importante, mais que isso, mais
que uma ferramenta, hoje em
dia temos verdadeiros minicomputadores à mão que pode-
e troquem rapidamente à procura de mais e mais tecnologia,
mais entretenimento, ou seja
mais poder! A satisfação de ter
algo assim para muitas pessoas
vem de poder conquistar algo,
um “bem” muito desejado por
ele e pelos outros tornando-o
assim especial. Eu particularmente não me importo muito
com isso mas tenho que confessar que fazer um “cena”
com o telemóvel e exibi-lo entre os amigos massageia o nosso ego!
mos pôr no bolso, e eu como
um bom amante da tecnologia
como sempre fui não me importo nada de gastar um bom
dinheiro em telemóveis poderosos que quase prometem fazer magia. São telemóveis com
muitas utilidades, tantas que
mesmo eu admito não usar a
boa parte deslas, hoje os telemóveis tem processadores de
1,4ghz com 2 cores!
Esses eram processadores
usados no início do século em
computadores, e eu sou testemunha do que é bom ter um
telemóvel “bueda rápido”.
Muitas pessoas vêm aquele
telemóvel e “apaixonam-se”
alguns apaixonam-se pelo modelo do telemóvel, pelo design
ou então pelo modo com o telemóvel se apresenta.
O facto é que a satisfação
de ter esses telemóveis tem
feito com que as pessoas comprem cada vez mais telemóveis
Mas gosto mesmo é de
saber que tenho, e que sou conhecedor daquela nova tecnologia e posso aproveitar o que
as melhores mentes em anos de
evolução tecnológica puderam
criar.
Por tudo isso, podemos
perceber o avanço na tecnóloga
dos telemóveis, pois é algo que
vende, que faz dinheiro para os
seus criadores, havendo assim
uma enorme competição entre
as empresas que produzem telemóveis, aumentando assim a
velocidade do avanço tecnológico.
Vamos ver o que nos
espera, que tipo de telemóveis
que vamos ter daqui a 10…,
20… e 30 anos?!
Keltom Silva, 11º ano
Histórias de vida na 1ª pessoa
N
asci “num país tropical,
abençoado por Deus e
bonito por natureza.”
Morava numa fazenda. O lugar
onde eu morava, era muito simples e pacato. Na minha casa
dormíamos cedo para acordar
cedo, por vezes acordávamos
primeiro que as galinhas e, logo
de manhã, o leito era ordenhado.
Onde eu morava, todo “mundo”
se conhecia. Aos domingos tinha
sempre um jogo de baralho, era
a diversão da semana. Eu estava
sempre no quintal da casa, jogando bola, brincando com amigos.
Tudo muito sereno, não se ouvia nada… o transporte era o
cavalo.
Tenho muito orgulho da minha
terra.
Mateus Santos, 10º J
Olá
, eu sou o Licério,
Nasci em no-
venta e quatro,
Vim de expresso para Quarteira
Com o meu talento nato.
Tenho dezassete anos
E estou com peso a mais,
Eu sei que sou “fat”
Porém não largo os meus cardiais.
Licério 10ºJ
N
asci na grande cidade de São Paulo.
Esta cidade possui
uma grande mistura de pessoas, a cultura é diversificada
numa mistura única. Aos
meus oito anos, mudei-me
para uma cidadezinha pequena, no litoral de São Paulo.
Minha família, cansada da
violência da capital, ansiava
por um local sossegado.
Nunca pensei que essas mudanças me pudessem afetar.
Eu não cheguei a fazer a préescola. No meu primeiro ano,
estudei em duas escolas diferentes, mas, quando pensei
que estava assente num lugar,
a que poderia chamar “a minha cidade, onde cresci e vivi”, mudei-me outra vez.
Aos 14 anos, mudei-me para
Portugal, encantada com a
beleza do mar azul da cidade
de Quarteira, mas sentia falta
daquela onde passei a minha
infância, com minhas brincadeiras e travessuras, do povo
que me conhecia e me saudava quando passava. Contudo,
não era Quarteira assim tão
diferente e, com o tempo, esquecera as raízes.
Já se passaram quatro anos e
não quero voltar. No entanto,
tenho saudades das nossas
festas de fim de ano, do calor
do verão, das águas de côco
tirado da própria árvore e das
pessoas alegres e da humilde
vida que levavam.
Stefany Gouveia 10º G
N
asci em 1993, na cidade de Luanda, Angola.
Emigrei para Portugal
com os meus pais em 1998, por
isso não me recordo da minha
terra. Cresci em Portugal, na
cidade de Quarteira, onde resido. Com 6 anos entrei para a
escola primária e foi aí que conheci a minha melhor amiga.
Aprendi a saltar à corda, a jogar
ao lencinho da Botica e ao jogo
da macaca. Para ser sincera,
tenho saudades dos meus tempos de primária, mas o tempo
passa e nós crescemos. Gosto
desta cidade, porque aqui tenho
os meus amigos, a minha família e a praia perto de casa.
Quarteira, no verão, é uma festa…
Paula 10º G
O
meu nome é Raoul,
tenho 16, quase a fazer os 17.
Vou recuar no tempo
para vos contar umas coisas
da minha infância. Nasci na
Roménia, no dia 15 de Outubro de 1994, numa cidade
chamada Satu Mare mas a
minha infância decorreu numa
pequena cidade chamada Ardud.
Era um miúdo bem
reguila, estava sempre a brincar e nunca parava quieto.
Tinha muitos amigos e, desse
tempo tenho boas recordações
e pequenos acidentes.
Passei a minha infância com os meus avós porque
os meus pais vieram para
Portugal quando eu tinha 7
anos. Depois, aos 11anos, vim
também para cá.
Raoul 10ºJ
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FRUTOS DE OUTONO
Ana Rosa Saavedra
O calendário indica a altura ideal para saborearmos cada alimento.
Quando consumidos na época própria aproveitamos todo o seu
sabor e a melhor relação entre qualidade e preço. A fruta é essencial numa alimentação saudável e o mês de Outubro traz-nos não
só os frutos secos como as amêndoas, avelãs, castanhas ou nozes
mas também as romãs ou os dióspiros, entre outros.
Noz – Juglans regia
Em Portugal, a região com
maior produção é Trás-os-Montes mas também é comum no Alentejo.
Benefícios nutricionais
Amêndoa
- Prunus dulcis
Espécie tipicamente mediterrânica
encontrando-se sobretudo
no Algarve e em Trás-osMontes.
É muito calórica pelo seu elevado teor em gordura. É rica
em fibra, potássio, zinco, cálcio, magnésio, ferro e fósforo. Possui vitaminas do grupo B e vitamina E.
Castanha – Costanea sativa
O maior produtor mundial é a China.
Benefícios nutricionais
Bastante calórica devido à sua
riqueza em gordura mas com um
teor relativamente baixo em hidratos de carbono. Rica em proteínas,
fibra, potássio, zinco, cálcio, magnésio, ferro e fósforo. Possui ainda vitaminas do grupo B e vitamina E.
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Em Portugal vem sobretudo de Trás-osMontes. No século XVII foi um produto base da alimentação dos portugueses até à chegada da batata.
Benefícios nutricionais
É muito nutritiva contendo vitamina C,
vitaminas do grupo B e vitamina E. Possui também sais minerais, sobretudo,
potássio e magnésio. É rica em amido e
pobre em gordura e possui muitas fibras.
FRUTOS DE OUTONO (Continuação da página 8)
Romã – Punica granutum
É conhecida desde a antiguidade e nos hieróglifos dos túmulos egípcios observam-se indícios do seu consumo.
Benefícios nutricionais
Rica em fibra, potássio, vitamina C e vitamina B6. Possui um conteúdo significativo em antioxidantes.
Avelã
- Corylus avellana
A maioria das espécies é oriunda da Europa e
Ásia Menor. Em Portugal as principais regiões
produtoras são a Beira Litoral e Interior e Trás-os
-Montes
Benefícios nutricionais
Dióspiro – Diospyros kaki
Originário da China e do Japão e conhecido por “fruta dos deuses” é produzido por todo o país.
É muito calórica por ser rica em gordura. Fornece
importantes quantidades de fibra, potássio, cálcio,
magnésio, ferro e fósforo. Possui vitaminas do grupo B e vitamina E.
Benefícios nutricionais
Rico em vitamina A e em minerais como o potássio. Possui
um elevado teor de betacaroteno, responsável pela sua cor e
que tem propriedades antioxidantes.
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Os alunos do 10ºF , na disciplina de Desenho A, com a professora Stella
Ferreira realizaram um projeto de abstração sendo o tema O FUNDO DO
MAR . Construíram as abstrações depois de terem feito um desenho de
imaginação como base. Com papeis coloridos rasgados obtiveram as formas que tinham desenhado, usando a técnica da colagem. Aplicaram de
seguida os pastéis de óleo de forma a obter uma composição representativa
e integrada. Foram, na generalidade, muito bem sucedidos.
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Nós os alunos … podíamos fazer uma pintura mural !
Os alunos do 11ºF realizaram a disciplina de Desenho A com a professora Stella Ferreira,
um projeto sobre a figura humana utilizando papeis de revista cortados a tesoura com a
técnica da colagem, cujo o tema foi “Os doze Apóstolos”. É uma composição monocromática onde desenvolveram o saber ver servindo-se de todos os elementos da linguagem plástica como o claro e escuro , o volume, a perspetiva e o movimento. Também a forma fundo.
sobre o claro-escuro o volume , a perspetiva e o movimento.
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Os alunos do décimo primeiro ano da turma F do curso de Artes Visuais , celebraram o Halloween fazendo esculturas por subtração em abóboras.
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Logaritmos
Mauro Maia
Todos conhecem as operações básicas matemáti-
putadores e calculadoras para fazer estas contas.
cas (soma, subtração, multiplicação e divisão).
Para que servem então os logaritmos hoje? A
Mas há uma operação que é muito importante e é
propriedade dos logaritmos transformarem multi-
cada vez mais ignorada: a função logaritmo. A
plicações em adições é muito usada para fazer
função raiz quadrada responde a questões como
escalas de medida como, por exemplo, os tremores de terra ou o volume de ruído, porque transformam números muito grandes noutros mais pequenos e percetíveis. Em fez de se falar num tre-
«?». A função logaritmo responde a questões co-
mor de terra de amplitude equivalente a 100 mil
mo «». As operações usuais da matemática ligam
toneladas de TNT, fala-se num tremor de amplitu-
dois números para obterem um terceiro (2+3=5;7-
de 5 (log 1015 000) ou num de amplitude 7 em vez
6=1;4×2=8;12÷4=3). O logaritmo também: é
de 10 milhões de TNT. Um tremor de terra de
composto por um argumento e por uma base. No
intensidade 9 é 10 vezes superior a um de intensi-
cálculo de log 2- 8 = 3, 2 é a base, 8 é o argumento
dade 8. Grandes números tornam-se mais práticos
e 3 é o resultado. Desta forma, o número a que é
de usar. Há muitas fórmulas científicas modernas
preciso elevar 2 para obter 8 é 3. A função loga-
que usam os logaritmos: a diferença entre duas
ritmo vem do grego «logos» - proporção e
notas musicais é dada por um logaritmo; o tempo
«aritmo» - número e foi criada, em 1614, por
de reação de uma pessoa
John Napier. Foi uma enorme inovação, numa
aumenta de forma logarít-
altura em que cálculos com números grandes
mica em relação ao estímu-
eram feitos à mão e demoravam muito. Uma das
lo que recebe; há aproxima-
propriedades dos logaritmos é que as multiplica-
damente N/log N números
ções (que demoram muito a fazer à mão) são
primos entre 1 e N; a dimensão fratal é calculada
transformadas em somas (mais fáceis e rápidas de
usando logaritmos; a intensidade de um som e a
fazer). Por exemplo, um cálculo como 32
intensidade de um tremor de terra são avaliadas
768×4096 sem usar a calculadora. Com uma tabe-
usando logaritmos; a concha do Náutilo cresce
la de logaritmos (ou uma régua de cálculo), pode-
com o animal de uma forma logarítmica…
mos verificar que log
2- 32768
= 15 e que log --2
4096 = 12. 15 + 12 = 27. Usando a mesma tabela
ou régua de cálculo, verificamos que 2 elevado a
27 = 134 217 728. E este é o resultado de multiplicar 32 768 por 4096. Transformou-se uma mul-
Os logaritmos foram criados para facilitar as contas do dia a dia de cientistas, navegadores, músicos, artistas, pessoas comuns mas afinal são uma
das invenções mais usadas pela própria Natureza!
tiplicação grande e morosa numa simples conta
de somar! Mas é claro que, hoje em dia, há com-
13
- SABEDORIA POPULARAntónio Justino
Todos nós vivenciamos situações no nosso quotidiano, quando ouvimos aquelas pequenas máximas que
nos dizem; “ não faças isso, faz aquilo, isso é proibido, aquilo é permitido, tens de fazer..”.
E se a lógica nos ajudasse a compreender melhor. Estabelecemos quatro categorias: obrigatórias “ o que é
preciso fazer”; interditas; “ o que não devemos fazer”; permissivas “ que podemos fazer”, e por fim, as
omissas “ que podemos ou não fazer”.
Tente classificar os provérbios seguintes na categoria correspondente. Lembro que se trata de um exercício
de lógica.
1 - “vender gato por lebre”
2 - “malhar enquanto o ferro está quente”
3 – “a cavalo dado não se lhe olha os dentes”
4 – “gente feliz não se afadiga”
5 – “não deixes para amanhã o que podes fazer
hoje”
6- “podemos mentir a uma pessoa mil vezes”
7- “podemos também mentir a mil pessoas uma
vez”
8- “mas não podemos mentir a mil pessoas mil
vezes”
Corresponda o provérbio a cada categoria lógica :
Obrigatoriedade
Interdição
Permissível
Omissão
Um subsistema lógico surgiu do estudo das relações entre estes diferentes tipos de enunciados, a lógica deontica ( do grego deon “ dever” ). Por exemplo, se uma acção é obrigatória então é permissível ( é evidente,
senão imagine uma coisa que seja obrigatória e que não seja permitida). De modo análogo, se uma acção é
interdita, ela é omissa ( se alguma coisa é interdita, ela é a fortiori permitida a não fazer. Contudo, dizer que
algo é obrigatório significa que a interdição é o seu contrário. Acabou de seguir a primeira lição de lógica
deontica. Afinal não mete medo!
1 –interdito; 2-obrigatório; 3-interdito; 4-omisso; 5- interdito; 6 e 7- permissível; 8- interdito.
ziuq atsopser
SOLUÇÕES:
14
O CEMITÉRIO DE PRAGA de HUMBERTO ECO
Iolanda Antunes
Desenganem-se aqueles que, ao olhar
da Comuna francesa. E, neste
para a capa do novo livro de Humberto Eco, O
espartilhamento geográfico, o
Cemitério de Praga, pensem que a silhueta sinis-
mesmo intuito mortífero: for-
tra e as cores tenebrosas são apenas uma opção
jar documentos capazes de
gráfica para, por meio de uma estética das trevas,
incriminar os judeus.
cativar leitores com propensão para o gótico.
Chegamos assim ao
Com verdade, nunca me deparei com um roman-
título do livro, O Cemitério de
ce cujo conteúdo fosse tão inquietantemente som-
Praga é um cemitério de judeus portugueses que,
brio, tão moralmente perverso.
ao ser visto por Simonini, numa imagem antiga,
Na sua personagem principal, o notário
desperta nele a ideia diabólica de falsificar um
Simonini/abade Dalla Piccola, só encontro para-
documento, com o mesmo nome, que daria regis-
lelo com o monge do Templo Dourado de Mishi-
to da conspiração judaica para destruir a Europa
ma que, incapaz de conviver com a beleza, inten-
cristã. Surge, então, a semente que iria fermentar
ta destruí-la, há em ambos a mesma perfídia, a
o ódio pelos judeus.
mesma insidiosa dissimulação, a baixeza dos que
Todos sabemos o epílogo desta empreita-
optaram por atuar atrás do pano, na penumbra.
da, o ódio aos judeus culmina no holocausto da II
Mas que malhas são urdidas nesta trama pelo no-
guerra mundial, e talvez por isso, ou só por isso,
tário Simonini?
o que nos fica da leitura deste livro é uma profun-
Coisa pouca, apenas uma conspiração
contra os judeus.
Os livros de Humberto Eco nunca são de
leitura linear, as informações de natureza históri-
da amargura, a amargura da memória do horror.
E, no entanto, só a memória do horror pode salvar-nos, pois é lá, onde está o perigo, que nasce
o que salva, (Hoelderlin).
ca aparecem a cada passo, deixando o leitor in-
Umberto Eco traçou, nas páginas, deste
culto insatisfeito com a sua memória demasiado
livro um quadro semelhante às pinturas negras de
humana e, quando o espaço temporal da narrativa
Goya e, talvez por isso, ou só por isso, a memória
abarca todo o século XIX, as dificuldades aden-
da sua mensagem não se apagará.
sam-se.
O lugar é miserável, mas serviu-me para
De uma infância solitária, absorvida pela
imaginar o cemitério de Praga, de que vi apenas
figura tutelar do avô (personagem cuja xenofobia
imagens. Fui um bom narrador, poderia tornar-
pelo povo hebreu e ódio à maçonaria justifica em
me um artista: a partir de poucas pistas, tinha
parte o comportamento de anti-herói do protago-
construído um lugar mágico, o centro obscuro e
nista), Simonini passa a espião infiltrado, traba-
lunar da conspiração universal. Pág.542
lhando em simultâneo para jesuítas e maçons, ora
no cenário das lutas travadas por Garibaldi na
reunificação de Itália, ora no palco das guerrilhas
15
Renove-se a vida...
Cristina Dias
Ao calor do outono espraio o meu olhar
outono, onde se diversificam as numerosas ques-
na vertente desta vida, que me invade imparável e
tões que me impelem em mudança. As folhas
nua. Procuro a solução do desencanto nas pala-
transfiguram-se em renovados esteios e impolutas
vras únicas e sábias do
dúvidas. Seremos nós
saboroso mar que me
motores deste eterno
rodeia. A ondulação em
retorno? Talvez a res-
crescendo motiva, im-
posta se encerre no ínti-
pele, faz-me crente e
mo de cada um ou, de
prefigura o renovar do
contrário, na força ex-
espírito. Promovo a cer-
ponencial da verosimi-
teza do amor, da espe-
lhança, que implode no
rança no dia novo, tal
extremo da vida.
como Sophia de Mello
Quantos seres nos des-
Breyner Andresen insistentemente poetizava.
multiplicam em poderosos pseudónimos ao longo
Insinuam-se em mim as valiosas estrelas
do caminho da vida destinada? Pessoanos nos
do universo latente, onde os encantos literários
sentimos, sempre e quando gritamos as amargas
me transformam em sereia liberta de grilhetas.
palavras que nos impedem de sentir sem pensar…
Este é o princípio da minha existência em pleno
Quero apenas cinco coisas..
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me
olhando.
Pablo Neruda
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AS QUATRO ESTAÇÕES
Alunos do 9º C
O outono chegou,
A mais quente das estações vem
Na hora em que o verão expirou.
E com ela várias recordações.
Verão é deixar tudo para trás,
O vento despe a bela natureza
Abrir os braços e sonhar.
Com tal gentileza.
É tempo de viver, aproveitar e realizar.
Não ter medo de arriscar
As árvores desnudas
Alargar os horizontes
Os ouriços no chão
E abrir o coração para amar.
Crianças saltando a fogueira
Brincar e desfrutar
De castanhas na mão.
Do que o verão tem para nos dar.
Em cada pôr-do-sol tardio
O outono acaba de chegar
Nasce um encanto vadio.
É tempo de se agasalhar
Sonha! Ama! Vive!
O inverno já chegou
Tu encantas com o teu desabrochar
e o outono está de partida.
E és o degelo do teu pleno ser.
Vai ser bem fria
Vives dos longos passeios ao luar,
Esta nossa despedida.
És o início da vida, o acabar da desolação.
Tu mostras-nos o teu segredo
Está um frio de rachar
Que brota da natureza que nos rodeia.
Tenho o nariz a gelar
Primavera és tu.
Vou acender a lareira
Nas ruas já se ouve o cantarolar dos pássaros,
Para usufruir da fogueira.
As árvores começam a ganhar vida.
Sonhando as pessoas deambulam pelas ruas,
Preciso de uma roupa quente
Enchendo-as de alegria, vida e luz.
Para o meu corpo aconchegar.
Primavera és como uma palete de cores.
Por muito mais que tente
És o arco-íris repleto de brilho e sabores.
És o primeiro verão que sinto a chegar.
És aquela que me faz acordar, levantar
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Luís Reis
“Primus vivere, deinde philosophare”?
D
izia um velho professor
quem diga que aprendê-lo é tão saudável co-
de matemática duma
mo jogar xadrez.
universidade brasileira:
Se isto é verdade? Não sei, nem
“Deem-me um bom aluno de
tenho estudos que o compro-
latim, que eu farei dele um
vem, no entanto apraz-me dizer
grande matemático”.
que aquela língua tem influên-
A que se deverá tal
afirmação?
Talvez
cia nalgumas línguas vivas e é
conheça
fonte inesgotável dos mundos
estudos que dizem que a língua
científico e académico, assober-
latina leva a uma melhoria na
bando-os de erudição.
concentração dos alunos, ou
que eles passam a resistir mais
a tarefas complexas, tornando-os mais bem
sucedidos em qualquer área. Ouve-se também
Apesar disso, também estou de
acordo com quem pensa exatamente o contrário, pois “Primus vivere, deinde philosophare”.
que esta língua melhora o raciocínio lógico e
a memória. De facto, a nossa lingua mater
“Deem-me um bom aluno
prepara-os para isso… tal como a matemáti-
de latim, que eu farei dele um
ca… Não é por acaso que chamam ao latim a
“matemática das línguas”. Há, inclusive,
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grande matemático”.
Ellen Johnson-Sirleaf – Prémio Nobel da Paz
Raquel Filipe, 12º A
Ellen Johnson-Sirleaf nasceu a 28 de Outubro de
1938, em Monróvia, capital da Libéria. Sendo
uma jovem culta e instruída, casa-se aos 17 anos
com James Sirleaf (de quem se divorcia anos
mais tarde) e parte para os Estados Unidos da
América, onde prossegue os seus estudos, acabando por estudar Economia na Universidade de Harvard.
No início dos anos 70 foi nomeada secretária de
Estado das Finanças da Libéria, para mais tarde,
em 1979, ser nomeada Ministra das Finanças no
governo do presidente William Tolbert. No entanto, no ano seguinte, após o golpe de estado e morte do presidente, Ellen é obrigada a sair do país.
Durante o seu período de exílio, Ellen foi vicepresidente do escritório regional do Citibank em
África.
Em 1985 regressa à Libéria, apresentando a sua
candidatura ao Senado e, depois de um discurso
político no qual criticava o regime militar do governo, foi condenada a 10 anos de prisão. Apesar
da pena, acabou por ser libertada pouco tempo
após a sua condenação.
Ellen é considerada uma mulher ativista e que
defende os direitos humanos e africanos, tanto das
mulheres como dos homens, portanto, entre 1992
e 1997, dirigiu o escritório do Programa regional
da África no âmbito do Desenvolvimento das Nações Unidas e também trabalhou para o Banco
Mundial, onde desempenhou o cargo de economista especializada em estratégias de desenvolvimento para países africanos.
Em 1997, com o término da guerra civil, regressa ao
seu país, a Libéria. Apesar de ter apoiado o general
Samuel Doe, no golpe de Estado a Charles Taylor,
vem a opor-se ao seu governo e enfrenta-o nas elei-
Descontente,
Ellen
tenta
travar o governo fraudulento
do seu país,
fazendo campanhas públicas
Charles
contra
Tay-
lor, assumindo
a liderança do
Partido da Unidade quando este sai do país, após ser
julgado por um tribunal internacional por crimes
contra a humanidade.
Em 2005, concorre nas eleições presidências da Libéria contra George Weah, acabando por obter vitória na segunda ronda de eleições, a 8 de Novembro
desse mesmo ano, com 54.4% dos votos. A 16 de
Janeiro de 2006 tomou posse como Presidente de
Estado da Libéria, sendo a primeira mulher a alcançar tal feito, tanto no seu país como também em todo
o continente africano.
Ellen Johnson-Sirleaf é por isso considerada uma
das mulheres mais poderosas do Mundo e defensora dos direitos humanos e da igualdade.
Como tal, no dia 7 de Outubro de 2011 foi galardoada, em conjunto com Leymah Gbowee e
Tawakkul Karman, com o Prémio Nobel da Paz
pois, "Desde a sua posse em 2006, [Ellen] contribuiu para garantir a paz na Libéria, para promover o desenvolvimento económico e social e reforçar o lugar das mulheres", disse Jaglan, ao justificar o prémio.
ções de 1997, nas quais vem a ser derrotada e deportada, acusada de traição por Charles Taylor.
19
Jennifer Hope, 12ºC
“I don’t know how she does it” (“Eu não sei como ela consegue”) conta a história de Kate Reddy (Sarah Jessica Parker) que
trabalha numa firma de gestão, é mãe de 2 filhos e ainda tem de
cuidar do seu casamento. Ela consegue cuidar bem de tudo até
que recebe uma oferta de emprego na qual tem que viajar com
frequência pelo país, ao mesmo tempo que o seu marido, um arquiteto desempregado, consegue finalmente um emprego.
Um filme que representa bem a vida da mulher moderna dos dias
de hoje e conta com atores de sucesso no seu elenco, tais como
Sarah Jessica Parker, Pierce Brosnan e Christina Hendricks.
“Os Três Mosqueteiros 3D” traz-nos de volta a épica história de
coragem e bravura de quatro homens ao serviço do rei de França.
Com muitas cenas de batalhas, duelos e efeitos especiais, a nova
versão do conto vai levar o espectador a viver esta aventura na
primeira pessoa.
O filme conta com a participação de Orlando Bloom, Milla Jovovich, Juno Temple e Christopher Waltz, entre outros.
“O Regresso de Jonnhy English” faz renascer um dos maiores
atores de comédia do nosso tempo: Rowan Atkinson que se
imortalizou no papel de Mr. Bean.
Neste filme podemos vê-lo novamente como o agente secreto
inglês Jonnhy English, agora em missão não só no Reino Unido, mas também na Ásia, onde aprende artes marciais e conhece as mais diversas personagens.
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Horizontais:
1. Letra grega; Administrar. 2. Espada curta de um só fio. 3. Abalar; Ouro (s.q.); Gastas. 4. Unir; Nesse lugar; Apelido. 5. Devastar. 6. Metal
precioso; Prefixo de ar. 7. Jogada de
uma carta. 8. Naquele lugar; Utensílio de cozinha; Lavrei. 9. Volto; Cobalto (s.q.); Letra grega. 10. Espécie
de capa sem mangas; O mesmo que
nádega. 11. Diz em voz baixa ou por
entre dentes; Espingarda.
Verticais:
1. Fileira; Primeira luz do dia. 2. Escárnio; O mesmo que ápio. 3. Estás; Um dos seis Continentes; Chefe etíope.
4. Basta; Grande porção; Poeira. 5. Sopé; Toca; Sódio (s.q.). 6. Ruténio (s.q.); Neste lugar. 7. Germânio (s.q.);
Lavrar; Interjeição de saudação. 8. Interjeição de dor; Letra grega; Abrev. de grama. 9. Quadrúpede; Lavrar
com arado; Antemeridiano. 10. Cóleras; Rio da Polónia. 11. Roseiral; Escudeiros.
Vamos desconstruir provérbios!
O amor é cego…
...mas o casamento devolve a
vista.
Se os ebrios estivessem no poder...
… teríamos tudo a dobrar.
Verticais: 1. Fila; Alvor. 2. Riso; Aipo. 3. És; Ásia; Rãs. 4. Tá; Ror; Pó. 5. Aba; Loca; Na. 6. Ru; Cá. 7. Ge; Arar; Olá. 8. Ui; Eta; Gr. 9. Rês;
Arar; AM. 10. Iras; Oder. 11. Rosas; Aios.
Horizontais: 1. Beta; Gerir. 2. Sabre. 3. Ir; Au; Usas. 4. Liar; Aí; Sá. 5. Assolar. 6. Oiro; Aero. 7. Cartada. 8. Lá; Pá; Arei. 9. Viro; Co; Ro. 10.
Opa; Nalga. 11. Rosna; Arma.
Soluções:
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Um
homem estava em
coma há algum tempo. A mulher estava à
cabeceira dele dia e noite. Um dia, o homem
acorda, faz sinal a mulher para se aproximar
e sussurra-lhe:
- Durante todos estes anos estiveste ao meu
lado. Quando me licenciei, estavas lá comigo. Quando a minha empresa faliu, estavas
lá a apoiar-me. Quando perdemos a casa,
ficaste perto de mim. E quando fiquei com
todos estes problemas de saúde, acompanhaste-me sempre. Sabes que mais?
Os olhos da mulher encheram-se de lágrimas:
- Diz, amor...
- Acho que me dás azar.
A mãe do Luizinho diz para o filho:
- Estás atrasado para a escola... Despacha-te!
Responde o Luizinho:
- Está bem! - E despede-se da mãe.
Esta retorquiu ainda:
-Filho, vai com Deus... - e truuuummmm... o rapaz cai
pelas escadas abaixo.
Luizinho grita então:
-Deus, podes vir comigo, mas não precisas empurrar!
Um homem entra como estagiário ao
serviço de uma Multinacional. No seu 1º
dia de trabalho liga pelo telefone interno
para o Bar e ordena alto e em voz grossa:
- Traga-me um café, imediatamente!
A voz do outro lado responde:
- Você é parvo ou quê? Sabe com quem
é que está a falar?
- Não! - responde o estagiário
- É o Diretor Geral da Empresa!
O estagiário responde outra vez alto e
em voz grossa:
- E você? Sabe com quem está a falar?
- Não! - responde o Diretor Geral, indignado.
- Ufa!, Ainda bem! - devolve o estagiário, aliviado.
Certo dia um homem resolve inscreverse num concurso para locutor de rádio:
-O seu nome, por favor?
- Jo-jo-ão dda Ssssil-Silva Sssantos.
-Ora meu senhor, como é que espera
participar num concurso para locutor se
é gago?
-Não. Gago era o meu pai. Idiota era o
escrivão que me registou com este nome!
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Um
rapaz Alentejano vai
trabalhar para um daqueles grandes Hipers
na América e no final do primeiro dia o chefe
pergunta-lhe quantas vendas tinha feito.
- Uma.
- Uma venda? Isso é muito mau!!! Os meus
vendedores normalmente fazem entre 25 a 30
vendas por dia!
- Ora diz lá de quanto foi a venda…
- 757.326.45 dólares.
- O quê???
- Mas afinal o que é que vendeste?
- Ora, primeiro vendi ao freguês um anzol pequeno, depois um anzol médio e, a seguir, um
anzol grande!…
Com tanto anzol vendi-lhe uma cana de pesca!
… Perguntei onde é que ele ia pescar e ele disse
“para a costa”.
Claro que lhe expliquei que para a costa era
melhor ter um barco! Então levei-o à secção de
barcos de recreio e vendi aquele Silver Esprit
com dois outboard que cá temos!…
Conversa puxa conversa e ele disse que o carro
dele era um Fiat Uno… e eu disse-lhe que para
puxar o barco ele precisava dum 4×4!
Então fomos direitinhos ao stand e vendi-lhe
aquele Range Rover que lá estava.
- Muito bem! Deves ser mesmo bom para venderes isso tudo a alguém que só queria um anzol pequeno!
- Qual anzol qual quê. Ele só cá vinha comprar
uma caixa de tampax para a mulher… e eu
disse-lhe “já que tem o fim de semana estragado, mais vale ir à pesca…”
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