Gijón : Alvorada 6 Páginas 1
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6 ALVORADA / ALBORADA O DIARIO DE LA MAÑANA «A UIM ensina a respeitar o próximo» José Z. da Cruz Martins Comandante do NTM ‘Creoula’ O comandante do NTM ‘Creoula’ acredita no projeto por «transmitir valores de organização e cooperaçao» :: MARIA TOMÉ/VICTOR CALLADO vas que transmito ao oficial imediato, por exemplo. Quando o comandante não tem que interferir diretamente, é sinal que tem um bom grupo de oficiais, uma boa guarnição, então basta dar as diretivas e tudo corre de forma natural. -Que perspetivas tinha quando ingressou na Marinha? -Normalmente a aspiração de um oficial de marinha é comandar um navio. No entanto, quando se entra para a escola naval não se tem uma ideia muito concreta do que é a marinha. José Z. da Cruz Martins nasceu em Peniche, em 1965, e tem dois filhos, de 15 e 17 anos. Embarcou no Creoula nos anos noventa como imediato, cargo em que permaneceu durante quatro anos. Depois desse período, exerceu outras funções. Retornou ao Creoula, fazem setembro 2 anos, desta vez como Comandante. -Como surgiu a sua vocação? Houve algum momento decisivo? -Achava que gostava da vida no mar e por ser uma carreira muito dinamica e queria sobretudo evitar uma preofissao daquelas chtatas, como estar num gabinete. Gosto pelo mar e aventura que proporciona a carreira de marinha. Mas foi uma decisao progressiva. -Qual é a relação com o resto da tripulação? -E a relação normal que um comandante do navio tem, sendo a sua funçao principal levar o navio de um lado para o outro em segurança e isso significa criar as condições a bordo para não por em risco as pessoas embarcadas e o próprio navio. -Como é um dia típico do comandante do ‘Creoula’? -Ao contrário dos restantes oficiais, sargentos e praças não tem um rotina que tenha que cumprir. Contudo, ao longo do dia tem que estar, embora de forma discreta, tudo aquilo que se passa a bordo. Por exemplo, as fainas de vela sao transmitidas através da cadeia hierárquica por direti- Jose Z. da Cruz Martins. :: LEANDRO GOMES Alvorada o diario de la mañana Director de EL COMERCIO: Íñigo Noriega Comisión directiva de la UIM: Fermín Rodríguez, João Paulo Cancela Roque, Joaquim Gois, Anto- Jueves 21.08.14 O que eventualmente dará maior satisfação a um oficial será o comando de um navio, mas ninguem chega a comandante sem primeiro ter experiência nessa área. O meu caso foi uma situação normal, como oficial de guarnição, depois como imediato e de seguida comandante. -Qual é a parte mais difícil em gerir a responsabilidade pela segurança da navegação? -Não existe propriamente uma parte mais difícil. Normalmente não tenho nenhuma preocupação especial a bordo, é preciso acompanhar todas as ações mas as coisas funcionam bem. -O que acha que os instruendos devem levar de toda a experiência a bordo do Creoula com a UIM? -Esta missão tem o objetivo de levar os jovens a conhecer melhor o mar para além da perspetiva que toda a gente tem da praia sentados na toalha. Queremos mostrar que o mar é mais do que isso. As condições exíguas de espaço sao muito importantes para vocês se aperceberem do respeito pelo espaço do outro. Resume-se no fundo em: dar a conhecer o mar aos jovens e transmitir valores de organização, respeito e cooperação. -Já experienciou algum momento mais difícil na navegaçao? -Este ano tivémos uma navegação em que íamos para o norte de Espanha e um marinheiro caiu e partiu o braço. A equipa médica imobilizou-o e evacuou-se a pessoa. Aquilo foi uma situação real mas tudo foi gerido como previamente treinado. Houve muito trabalho de base que nos permitiu responder adequadamente. -Que Que planos tem para o futuro da sua carreira e também da Marinha Portuguesa? -Sou oficial de marinha e, tal como outros militares que aqui se encontram embarcados, estamos em determinado sítio durante 2 ou 3 anos.Nunca estamos sem saber o que fazer após uma missão. -Que desafios existem para o futuro da Marinha Portuguesa? -A Marinha tem uma capacidade persuasiva para além de toda a componente estritamente militar. Quando se adquirem meios bélicos nao significa que se vá entrar em guerra com aluém mas permitem-nos garantir a nossa soberania sobre os espaços que nos pertencem. nio Laborda, Augusto Barata y Cardoso da Silva Comandante del navío: Jose Z. da Cruz Martins Responsable de la edición: Iván Llera
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