IAN – Informações Anuais

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IAN – Informações Anuais
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 31/12/2002
Divulgação Externa
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS
ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL
5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR
6 - NIRE
7 - SITE
8 - DATA DE CONSTITUIÇÃO DA CIA
9 - DATA DE REGISTRO DA CIA NA CVM
01.02 - SEDE
1 - ENDEREÇO COMPLETO
3 - CEP
2 - BAIRRO OU DISTRITO
5 - UF
4 - MUNICÍPIO
6 - DDD
7 - TELEFONE
11 - DDD
8 - TELEFONE
9 - TELEFONE
-
-
-
12 - FAX
13 - FAX
14 - FAX
-
-
-
10 - TELEX
15 - E-MAIL
01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS
ATENDIMENTO NA EMPRESA
1 - NOME
2 - CARGO
3 - ENDEREÇO COMPLETO
4 - BAIRRO OU DISTRITO
7 - UF
6 - MUNICÍPIO
5 - CEP
9 - TELEFONE
8 - DDD
13 - DDD
10 - TELEFONE
11 - TELEFONE
-
-
-
14 - FAX
15 - FAX
16 - FAX
-
-
-
12 - TELEX
17 - E-MAIL
AGENTE EMISSOR / INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DEPOSITÁRIA
18 - NOME
19 - CONTATO
20 - ENDEREÇO COMPLETO
21 - BAIRRO OU DISTRITO
23 - MUNICÍPIO
22 - CEP
24 - UF
25 - DDD
30 - DDD
26 - TELEFONE
27 - TELEFONE
-
-
31 - FAX
32 - FAX
-
-
28 - TELEFONE
29 - TELEX
33 - FAX
-
34 - E-MAIL
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 31/12/2002
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Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
-
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3 - CNPJ
. . /
-
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 31/12/2002
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Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
-
21/06/2012 13:48:59
3 - CNPJ
. . /
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Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
02.01.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA
1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR
3 - CPF
4 - DATA
DA ELEIÇÃO
5 - PRAZO DO MANDATO 6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - ELEITO P/
ADMINISTRADOR * CONTROLADOR
8 - CARGO
/FUNÇÃO
9 - FUNÇÃO
01
JORGE GERDAU JOHANNPETER
000.924.790-49
30/04/2003
A.G.O./2004
3
CA- PRESIDENTE e DIR- DIRETOR PRESIDENTE
02
GERMANO GERDAU JOHANNPETER
000.924.010-15
30/04/2003
A.G.O./2004
2
CA- VICE -PRESIDENTE
03
KLAUS GERDAU JOHANNPETER
000.924.520-00
30/04/2003
A.G.O./2004
2
CA- VICE-PRESIDENTE
04
FREDERICO CARLOS GERDAU JOHANNPETER
000.915.530-91
30/04/2003
A.G.O./2004
3
CA-VICE-PRESIDENTE e DIR- DIR.VICE-PRES.
05
AFFONSO CELSO PASTORE
011.327.848-91
30/04/2003
A.G.O./2004
2
CA- CONSELHEIRO
06
OSCAR DE PAULA BERNARDES NETO
037.057.307-20
30/04/2003
A.G.O./2004
2
CA- CONSELHEIRO
08
ANDRÉ BIER JOHANNPETER
404.841.220-53
30/04/2003
A.G.O./2004
1
DIRETOR VICE-PRESIDENTE
09
CARLOS JOÃO PETRY
001.905.350-91
30/04/2003
A.G.O./2004
1
DIRETOR VICE PRESIDENTE
10
CLAUDIO JOHANNPETER
404.840.330-34
30/04/2003
A.G.O./2004
1
DIRETOR VICE-PRESIDENTE
11
DOMINGOS SOMMA
073.088.768-53
30/04/2003
A.G.O./2004
1
DIRETOR VICE-PRESIDENTE
13
OSVALDO BURGOS SCHIRMER
108.187.230-68
30/04/2003
A.G.O./2004
1
DIRETOR VICE PRESIDENTE E DIRETOR DE RI
19
ELIAS PEDRO VIEIRA MANNA
219.125.800-04
30/04/2003
A.G.O./2004
1
DIRETOR
21
EXPEDITO LUZ
148.672.220-20
30/04/2003
A.G.O./2004
1
DIRETOR
22
FRANCESCO SAVEIRO MERLINI
500.716.027-04
30/04/2003
A.G.O./2004
1
DIRETOR
33
ANDRÉ PINHEIRO DE LARA RESENDE
334.600.437-68
30/04/2003
A.G.O./2004
2
CA- CONSELHEIRO
* CÓDIGO:
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1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA;
2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO;
3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
00398-0
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Legislação Societária
DATA-BASE - 31/12/2002
33.611.500/0001-19
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO
(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR
JORGE GERDAU JOHANNPETER
- Formação escolar: Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela UFRGS e cursos de Administração de
Empresas na Europa.
- Atividades atuais:
Presidente do Conselho de Administração das empresas Gerdau
Diretor Presidente da Metalúrgica Gerdau S.A., da Gerdau S.A. e da Indac – Ind., Adm. e Comércio S.A.
Diretor Presidente do Comitê Executivo da Metalúrgica Gerdau S.A. e da Gerdau S.A.
Presidente da Comissão Estadual de Qualidade e Produtividade - RS
Conselheiro da Fundação Irmão José Otão (PUC-RS)
Conselheiro do Hospital Moinhos de Vento - Porto Alegre
Conselheiro da ADVB - Assoc. dos Dirigentes de Vendas do Brasil - Porto Alegre
Conselheiro do Conselho Superior de Tecnologia (CONTEC/FIESP/CIESC)
Conselheiro do IEDI - Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial - São Paulo
Conselheiro do Conselho de Líderes Permanentes do Fórum da Gazeta Mercantil
GERMANO HUGO GERDAU JOHANNPETER
- Formação escolar: curso de Administração de Empresas pela FGV
- Atividades atuais:
Vice-Presidente do Conselho de Administração da Metalúrgica Gerdau S.A. e da Gerdau S.A.
Conselheiro da Seiva S.A. Florestas e Indústrias
Diretor da Indac – Ind., Adm. e Comércio S.A.
Diretor do Instituto Brasileiro de Siderurgia - IBS
Diretor da Federação e Centro das Industrias do RJ
KLAUS GERDAU JOHANNPETER
- Formação escolar: Engenheiro Eletro-Mecânico e Civil pela UFRGS
- Atividades atuais:
Vice-Presidente do Conselho de Administração da Metalúrgica Gerdau S.A. e da Gerdau S.A.
Conselheiro da Seiva S.A. Florestas e Indústrias
Diretor da Indac – Ind., Adm. e Comércio S.A.
FREDERICO CARLOS GERDAU JOHANNPETER
- Formação escolar: Bacharel em Administração de Empresas pela UFRGS e pós-graduação em
Administração de Empresas, Finanças, Custos e Investimentos pela Universidade de Colônia - Alemanha.
- Atividades atuais:
Vice-Presidente do Conselho de Administração da Metalúrgica Gerdau S.A. e da Gerdau S.A
Diretor Vice-Presidente da Metalúrgica Gerdau S.A. e da Gerdau S.A.
Diretor Vice-Presidente do Comitê Executivo da Metalúrgica Gerdau S.A. e da Gerdau S.A.
Diretor Executivo da Seiva S.A. Florestas e Indústrias
Diretor da Indac – Ind., Adm. e Comércio S.A.
Diretor Vice-Presidente da ABRASCA - Assoc. Bras. das Cias. Abertas
Conselheiro da Cia. Riograndense de Participações - CRP
AFFONSO CELSO PASTORE
- Formação escolar: Economista
- Atividades atuais:
Conselheiro da Metalúrgica Gerdau S.A. e da Gerdau S.A.
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DATA-BASE - 31/12/2002
00398-0
33.611.500/0001-19
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO
(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR
OSCAR DE PAULA BERNARDES NETO
- Formação escolar: Engenheiro Químico
- Atividades atuais:
Conselheiro da Metalúrgica Gerdau S.A. e da Gerdau S.A.
ANDRÉ PINHEIRO DE LARA RESENDE
- Formação escolar: Economista
- Atividades atuais:
Conselheiro da Metalúrgica Gerdau S.A. e da Gerdau S.A.
CARLOS JOÃO PETRY
- Formação escolar: Bacharel em Filosofia pela UFRGS
- Atividades atuais:
Vice-Presidente do Conselho de Administração da Metalúrgica Gerdau S.A.
Diretor Vice-Presidente da Metalúrgica Gerdau S.A. e da Gerdau S.A.
Diretor Vice-Presidente do Comitê Executivo da Metalúrgica Gerdau S.A. e da Gerdau S.A.
Conselheiro da Indac – Ind., Adm. e Comércio S.A.
ANDRÉ BIER JOHANNPETER
- Formação Escolar: Bacharel em Administração de Empresas
- Atividades Atuais:
Diretor Vice-Presidente da Metalúrgica Gerdau S.A. e da Gerdau S.A.
Vice-Presidente do Comitê Executivo da Metalúrgica Gerdau S.A. e da Gerdau S.A.
CLAUDIO JOHANNPETER
- Formação Escolar: Engenheiro
- Atividades Atuais:
Diretor Vice-Presidente da Metalúrgica Gerdau S.A. e da Gerdau S.A.
Vice-Presidente do Comitê Executivo da Metalúrgica Gerdau S.A. e da Gerdau S.A.
OSVALDO BURGOS SCHIRMER
- Formação Escolar: Bacharel em Administração de Empresas e MBA em Finanças e
Negócios Internacionais (Southern Illinois University – USA)
- Atividades Atuais:
Diretor Vice-Presidente da Metalúrgica Gerdau S.A. e da Gerdau S.A.
Vice-Presidente do Comitê Executivo da Metalúrgica Gerdau S.A. e da Gerdau S.A.
Diretor de Relações com Investidores da Metalúrgica Gerdau S.A. e da Gerdau S.A.
DOMINGOS SOMMA
- Formação escolar: Bacharel em Economia
- Atividades atuais:
Diretor Vice-Presidente da Metalúrgica Gerdau S.A. e da Gerdau S.A.
Vice-Presidente do Comitê Executivo da Metalúrgica Gerdau S.A. e da Gerdau S.A.
ELIAS PEDRO VIEIRA MANNA
- Formação escolar: Engenheiro
- Atividades atuais:
Diretor da Gerdau S.A.
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33.611.500/0001-19
02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO
(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR
EXPEDITO LUZ
- Formação escolar: Bacharel em Ciências Jurídicas e Mestrado na Columbia Law School – USA
- Atividades atuais:
Diretor da Gerdau S.A.
Diretor da Metalúrgica Gerdau S.A.
FRANCESCO SAVÉRIO MERLINI
- Formação escolar: Engenheiro eletromecânico
- Atividades atuais:
Diretor da Gerdau S.A.
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Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO
9 - EXISTEM AÇÕES EM CIRCULAÇÃO
ORDINÁRIAS
10 - QUANTIDADE (Unidade)
11 - PERCENTUAL
0
0,00
PREFERENCIAIS
12 - QUANTIDADE (Unidade)
0
13 - PERCENTUAL
0,00
TOTAL
14 - QUANTIDADE (Unidade)
15 - PERCENTUAL
0
0,00
16 - AÇÕES PREFERENCIAIS EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO
1 - CLASSE
2 - QUANTIDADE (Unidade)
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3 - PERCENTUAL
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01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS CONTROLADORES E ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS
(Mil)
15/1 - CLASSE
001
7-%
3 - CPF/CNPJ
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Mil)
15/2 - QTD. AÇÕES PREFERENCIAIS
(Mil)
999
4 - NACIONALIDADE
12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS
5 - UF
14 - CONTROLADOR
15/3 - % PREFERENCIAIS
92.690.783-0001/09
22.509 23,23
65.406 44,09
05/01/2004
Bras.
RS
SIM
AÇÕES EM TESOURARIA
0
998
11 - ¨%
Metalúrgica Gerdau S.A.
42.897 83,35
997
10 - TOTAL DE AÇÕES
(Mil)
0,00
0
0,00
0
0,00
OUTROS
8.571 16,65
74.376 76,77
82.947 55,91
51.468 100,00
96.885 100,00
148.353 100,00
TOTAL
21/06/2012 13:49:04
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Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001
Metalúrgica Gerdau S.A.
05/01/2004
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.
001001
4.065.551 29,33
0
0,00
3.544.667 25,57
1.645
0,01
4.065.551
9,78
3.546.312
8,53
1.930.243 13,93
0
0,00
1.930.243
4,64
Outros
001005
4.321.004 31,17
27.719.640 99,99
13.861.465 100,00
27.721.285 100,00
5 - UF
92.690.817-0001/57
Bras.
RS
87.153.730-0001/00
Bras.
RS
89.558.555-0001/67
Bras.
RS
Bras.
RS
05/01/2004
Gersul - Empreend. Imobilários Ltda.
001004
4 - NACIONALIDADE
05/01/2004
Grupo Gerdau Empreendimentos Ltda.
001002
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
05/01/2004
32.040.644 77,05
TOTAL
001999
21/06/2012 13:49:05
41.582.750 100,00
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
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Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001001
Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.
05/01/2004
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
Cindac - Empreend. e Participações S.A.
001001001
468.383.161 100,00
936.766.147 100,00
1.405.149.308 100,00
Outros
001001002
0
0,00
175
0,00
175
3 - CPF/CNPJ
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
89.550.883-0001/17
Bras.
RS
Bras.
RS
12 - COMP.CAP.SOC.
05/01/2004
0,00
TOTAL
001001999
468.383.161 100,00
21/06/2012 13:49:05
936.766.322 100,00
1.405.149.483 100,00
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
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Data-Base - 31/12/2002
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Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001001001
Cindac - Empreend. e Participações S.A.
05/01/2004
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
0
0,00
0
0,00
21/06/2012 13:49:05
202.154.204 100,00
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
Holandesa
05/01/2004
TOTAL
001001001999
202.154.204 100,00
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
Stichting Gerdau Johannpeter
001001001001
202.154.204 100,00
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
202.154.204 100,00
Pág:
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001001001001
Stichting Gerdau Johannpeter
05/01/2004
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
Germano H.G.Johannpeter - Gestor e Benef
001001001001001
0 25,00
0
0,00
0 25,00
0
0,00
0 25,00
0
0,00
0 25,00
0
0,00
0 100,00
0
0,00
000.924.010-15
Bras.
RJ
000.924.520-00
Bras.
RS
000.924.790-49
Bras.
RS
000.915.530-91
Bras.
RS
0 25,00
Frederico G.Johannpeter - Gestor e Benef
001001001001004
5 - UF
0 25,00
Jorge G. Johannpeter - Gestor e Benef.
001001001001003
4 - NACIONALIDADE
0 25,00
Klaus G. Johannpeter - Gestor e Benef.
001001001001002
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
0 25,00
TOTAL
001001001001999
21/06/2012 13:49:05
0 100,00
Pág:
13
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001002
Grupo Gerdau Empreendimentos Ltda.
05/01/2004
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
Gersul - Empreend. Imobilários Ltda.
001002003
101.125.328 87,83
0
0,00
14.017.672 12,17
0
0,00
115.143.000 100,00
0
0,00
101.125.328 87,83
3 - CPF/CNPJ
4 - NACIONALIDADE
89.558.555-0001/67
Bras.
5 - UF
12 - COMP.CAP.SOC.
RS
05/01/2004
Outros
001002004
14.017.672 12,17
TOTAL
001002999
21/06/2012 13:49:05
115.143.000 100,00
Pág:
14
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001002003
Gersul - Empreend. Imobilários Ltda.
05/01/2004
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.
001002003001
163.098.976 73,86
0
0,00
0
0,00
9,90
0
0,00
220.827.384 100,00
0
0,00
35.853.183 16,24
5 - UF
92.690.817-0001/57
Bras.
RS
02.290.525-0001/34
Bras.
RS
05/01/2004
Outros
001002003003
21.875.225
9,90
TOTAL
001002003999
21/06/2012 13:49:05
35.853.183 16,24
4 - NACIONALIDADE
05/01/2004
Açoter Participações Ltda.
001002003002
21.875.225
163.098.976 73,86
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
220.827.384 100,00
Pág:
15
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001002003001
Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.
05/01/2004
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
Cindac - Empreend. e Participações S.A.
001002003001001
468.383.161 100,00
936.766.147 100,00
1.405.149.308 100,00
3 - CPF/CNPJ
4 - NACIONALIDADE
89.550.883-0001/17
Bras.
5 - UF
12 - COMP.CAP.SOC.
RS
05/01/2004
Outros
001002003001002
0
0,00
001002003001999
468.383.161 100,00
21/06/2012 13:49:05
175
0,00
175
0,00
TOTAL
936.766.322 100,00
1.405.149.483 100,00
Pág:
16
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001002003001001
Cindac - Empreend. e Participações S.A.
05/01/2004
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
0
0,00
0
0,00
21/06/2012 13:49:05
202.154.204 100,00
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
Holandesa
05/01/2004
TOTAL
001002003001001999
202.154.204 100,00
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
Stichting Gerdau Johannpeter
001002003001001001
202.154.204 100,00
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
202.154.204 100,00
Pág:
17
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001002003001001001
Stichting Gerdau Johannpeter
05/01/2004
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
Germano H.G.Johannpeter - Gestor e Benef
001002003001001001001
0 25,00
0
0,00
0 25,00
0
0,00
0 25,00
0
0,00
0 25,00
0
0,00
0 100,00
0
0,00
000.924.010-15
Bras.
RJ
000.924.520-00
Bras.
RS
000.924.790-49
Bras.
RS
000.915.530-91
Bras.
RS
0 25,00
Frederico G.Johannpeter - Gestor e Benef
001002003001001001004
5 - UF
0 25,00
Jorge G. Johannpeter - Gestor e Benef.
001002003001001001003
4 - NACIONALIDADE
0 25,00
Klaus G. Johannpeter - Gestor e Benef.
001002003001001001002
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
0 25,00
TOTAL
001002003001001001999
21/06/2012 13:49:05
0 100,00
Pág:
18
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001002003002
Açoter Participações Ltda.
05/01/2004
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.
001002003002001
32.528.996 100,00
0
0,00
0,00
0
0,00
32.529.000 100,00
0
0,00
32.528.996 100,00
3 - CPF/CNPJ
4 - NACIONALIDADE
92.690.817-0001/57
Bras.
5 - UF
12 - COMP.CAP.SOC.
RS
05/01/2004
Outros
001002003002002
4
0,00
TOTAL
001002003002999
21/06/2012 13:49:05
4
32.529.000 100,00
Pág:
19
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001002003002001
Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.
05/01/2004
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
Cindac - Empreend. e Participações S.A.
001002003002001001
468.383.161 100,00
936.766.147 100,00
1.405.149.308 100,00
3 - CPF/CNPJ
4 - NACIONALIDADE
89.550.883-0001/17
Bras.
5 - UF
12 - COMP.CAP.SOC.
RS
05/01/2004
Outros
001002003002001002
0
0,00
001002003002001999
468.383.161 100,00
21/06/2012 13:49:05
175
0,00
175
0,00
TOTAL
936.766.322 100,00
1.405.149.483 100,00
Pág:
20
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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001002003002001001
Cindac - Empreend. e Participações S.A.
05/01/2004
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
0
0,00
0
0,00
21/06/2012 13:49:05
202.154.204 100,00
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
Holandesa
05/01/2004
TOTAL
001002003002001001999
202.154.204 100,00
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
Stichting Gerdau Johannpeter
001002003002001001001
202.154.204 100,00
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
202.154.204 100,00
Pág:
21
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Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001002003002001001001
Stichting Gerdau Johannpeter
05/01/2004
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
0
0,00
0
0,00
0 25,00
0 25,00
0
0,00
0
0,00
0 25,00
0
0,00
21/06/2012 13:49:05
Bras.
RJ
000.924.520-00
Bras.
RS
000.924.790-49
Bras.
RS
000.915.530-91
Bras.
RS
0 25,00
TOTAL
001002003002001001001999
0 100,00
000.924.010-15
0 25,00
Frederico G.Johannpeter - Gestor e Benef
001002003002001001001004
5 - UF
0 25,00
Jorge G. Johannpeter - Gestor e Benef.
001002003002001001001003
4 - NACIONALIDADE
0 25,00
Klaus G. Johannpeter - Gestor e Benef.
001002003002001001001002
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
Germano H.G.Johannpeter - Gestor e Benef
001002003002001001001001
0 25,00
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
0 100,00
Pág:
22
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Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001004
Gersul - Empreend. Imobilários Ltda.
05/01/2004
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
Açoter Participações Ltda.
001004002
35.853.183 16,24
0
0,00
163.098.976 73,86
0
0,00
9,90
0
0,00
220.827.384 100,00
0
0,00
35.853.183 16,24
163.098.976 73,86
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
02.290.525-0001/34
Bras.
RS
92.690.817-0001/57
Bras.
RS
05/01/2004
Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.
001004003
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
05/01/2004
Outros
001004004
21.875.225
21.875.225
9,90
TOTAL
001004999
21/06/2012 13:49:05
220.827.384 100,00
Pág:
23
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001004002
Açoter Participações Ltda.
05/01/2004
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.
001004002004
32.528.996 100,00
0
0,00
0,00
0
0,00
32.529.000 100,00
0
0,00
32.528.996 100,00
3 - CPF/CNPJ
4 - NACIONALIDADE
92.690.817-0001/57
Bras.
5 - UF
12 - COMP.CAP.SOC.
RS
05/01/2004
Outros
001004002005
4
0,00
TOTAL
001004002999
21/06/2012 13:49:05
4
32.529.000 100,00
Pág:
24
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Data-Base - 31/12/2002
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Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001004002004
Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.
05/01/2004
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
Cindac - Empreend. e Participações S.A.
001004002004001
468.383.161 100,00
936.766.147 100,00
1.405.149.308 100,00
0
0,00
001004002004999
468.383.161 100,00
21/06/2012 13:49:05
175
0,00
4 - NACIONALIDADE
89.550.883-0001/17
Bras.
5 - UF
RS
05/01/2004
Bras.
Outros
001004002004002
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
175
0,00
TOTAL
936.766.322 100,00
1.405.149.483 100,00
Pág:
25
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001004002004001
Cindac - Empreend. e Participações S.A.
05/01/2004
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
0
0,00
0
0,00
21/06/2012 13:49:05
202.154.204 100,00
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
Holandesa
05/01/2004
TOTAL
001004002004001999
202.154.204 100,00
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
Stichting Gerdau Johannpeter
001004002004001001
202.154.204 100,00
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
202.154.204 100,00
Pág:
26
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001004002004001001
Stichting Gerdau Johannpeter
05/01/2004
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
Germano H.G.Johannpeter - Gestor e Benef
001004002004001001001
0 25,00
0
0,00
0 25,00
0
0,00
0 25,00
0
0,00
0 25,00
0
0,00
0 100,00
0
0,00
000.924.010-15
Bras.
/R
000.924.520-00
Bras.
RS
000.924.790-49
Bras.
RS
000.915.530-91
Bras.
RS
0 25,00
Frederico G.Johannpeter - Gestor e Benef
001004002004001001004
5 - UF
0 25,00
Jorge G. Johannpeter - Gestor e Benef.
001004002004001001003
4 - NACIONALIDADE
0 25,00
Klaus G. Johannpeter - Gestor e Benef.
001004002004001001002
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
0 25,00
TOTAL
001004002004001001999
21/06/2012 13:49:05
0 100,00
Pág:
27
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001004003
Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.
05/01/2004
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
Cindac - Empreend. e Participações S.A.
001004003001
468.383.161 100,00
936.766.147 100,00
1.405.149.308 100,00
3 - CPF/CNPJ
4 - NACIONALIDADE
89.550.883-0001/17
Bras.
5 - UF
12 - COMP.CAP.SOC.
RS
05/01/2004
Outros
001004003002
0
0,00
001004003999
468.383.161 100,00
21/06/2012 13:49:05
175
0,00
175
0,00
TOTAL
936.766.322 100,00
1.405.149.483 100,00
Pág:
28
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001004003001
Cindac - Empreend. e Participações S.A.
05/01/2004
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
0
0,00
0
0,00
21/06/2012 13:49:05
202.154.204 100,00
4 - NACIONALIDADE
5 - UF
Holandesa
05/01/2004
TOTAL
001004003001999
202.154.204 100,00
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
Stichting Gerdau Johannpeter
001004003001001
202.154.204 100,00
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
202.154.204 100,00
Pág:
29
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
1 - ITEM
2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA
3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL
001004003001001
Stichting Gerdau Johannpeter
05/01/2004
1 - ITEM
2 - NOME/RAZÃO SOCIAL
6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/
COTAS
(Unidades)
7-%
8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - %
(Unidades)
10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨%
(Unidades)
Germano H.G.Johannpeter - Gestor e Benef
001004003001001001
0 25,00
0
0,00
0 25,00
0
0,00
0 25,00
0
0,00
0 25,00
0
0,00
0 100,00
0
0,00
000.924.010-15
Bras.
RJ
000.924.520-00
Bras.
RS
000.924.790-49
Bras.
RS
000.915.530-91
Bras.
RS
0 25,00
Frederico G.Johannpeter - Gestor e Benef
001004003001001004
5 - UF
0 25,00
Jorge G. Johannpeter - Gestor e Benef.
001004003001001003
4 - NACIONALIDADE
0 25,00
Klaus G. Johannpeter - Gestor e Benef.
001004003001001002
3 - CPF/CNPJ
12 - COMP.CAP.SOC.
0 25,00
TOTAL
001004003001001999
21/06/2012 13:49:05
0 100,00
Pág:
30
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
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Data-Base - 31/12/2002
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Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
1 - Data da Última Alteração:
2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES
4 - NOMINATIVA
OU ESCRITURAL
5 - VALOR NOMINAL
(Reais)
6 - QTD. DE AÇÕES
7 - SUBSCRITO
(Mil)
8 - INTEGRALIZADO
(Reais Mil)
(Reais Mil)
01
ORDINÁRIAS
ESCRITURAL
51.468
602.148
602.148
02
PREFERENCIAIS
ESCRITURAL
96.886
1.133.508
1.133.508
03
PREFERENCIAIS CLASSE A
0
0
0
04
PREFERENCIAIS CLASSE B
0
0
0
05
PREFERENCIAIS CLASSE C
0
0
0
06
PREFERENCIAIS CLASSE D
0
0
0
07
PREFERENCIAIS CLASSE E
0
0
0
08
PREFERENCIAIS CLASSE F
0
0
0
09
PREFERENCIAIS CLASSE G
0
0
0
10
PREFERENCIAIS CLASSE H
0
0
0
11
PREFER. OUTRAS CLASSES
0
0
0
99
TOTAIS
148.354
1.735.656
1.735.656
21/06/2012 13:49:06
Pág:
31
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Legislação Societária
Data-Base - 31/12/2002
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
04.02 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
1- ITEM 2 - DATA DA
ALTERAÇÃO
3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL
(Reais Mil)
01
28/04/2000
1.320.133
02
10/06/2002
1.335.120
03
30/04/2003
1.735.656
21/06/2012 13:49:07
4 - VALOR DA ALTERAÇÃO
5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO
(Reais Mil)
7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS
8 - PREÇO DA AÇÃO NA
EMISSÃO
(Reais)
(Mil)
3.252 Reserva de Capital
14.987 Conversão de Debêntures
400.536 Reserva de Capital
0
0,0000000000
626.764
0,0239119189
0
0,0000000000
Pág:
32
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 31/12/2002
Divulgação Externa
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
04.03 - BONIFICAÇÃO / DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
1- ITEM 2 - DATA APROVAÇÃO
3 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO 4 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO
ANTES DA APROVAÇÃO
DEPOIS DA APROVAÇÃO
(Reais)
(Reais)
5 - QUANTIDADE DE AÇÕES
ANTES DA APROVAÇÃO
(Mil)
6 - QUANTIDADE DE AÇÕES
DEPOIS DA APROVAÇÃO
(Mil)
01
28/04/2000
56.745.853
113.491.706
02
30/04/2003
114.118.470
148.354.011
03
30/04/2003
148.354.011
148.354
21/06/2012 13:49:07
Pág:
33
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 31/12/2002
Divulgação Externa
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO
2 - VALOR
1 - QUANTIDADE
(Mil)
3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO
(Reais Mil)
0
0
04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO
1- ITEM 2 - ESPÉCIE
21/06/2012 13:49:08
3 - CLASSE
4 - QUANTIDADE DE AÇÕES
AUTORIZADAS À EMISSÃO
(Mil)
Pág:
34
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
1 - ITEM 2 - TÉRMINO DO 3 - LUCRO OU PREJUÍZO 4 - PROVENTO
EXERCÍCIO
LÍQUIDO NO PERÍODO
SOCIAL
(Reais Mil)
12.1 - VALOR
DISTRIBUIDO
001
12.2 CORREÇÃO/JUROS
31/12/2000
0,0000000000
002
31/12/2000
0,0000000000
003
31/12/2000
0,0000000000
004
31/12/2000
0,0000000000
005
31/12/2001
0,0000000000
006
31/12/2001
0,0000000000
007
31/12/2001
0,0000000000
008
31/12/2001
0,0000000000
009
31/12/2002
0,0000000000
010
31/12/2002
0,0000000000
011
31/12/2002
0,0000000000
21/06/2012 13:49:09
5 - APROVAÇÃO DA
DISTRIBUIÇÃO
EVENTO
13 - DATA DE 14 - FATOR CORREÇÃO 15 - DATA POSIÇÃO
INÍCIO DE
ACIONÁRIA P/CRÉDITO
PAGAMENTO
DO PROVENTO
392.942
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
0,0000000000 15/08/2000
392.942
392.942
392.942
464.006
464.006
464.006
464.006
798.688
798.688
798.688
RCA
26/06/2000 PREFERENCIAL
30.407
0,0004103000
0
RCA
28/12/2000
26.071
0,0006620000
0
RCA
28/12/2000 PREFERENCIAL
53.967
0,0007282000
0
RCA
23/07/2001
15.674
0,0003980000
0
RCA
23/07/2001 PREFERENCIAL
32.445
0,0004378000
0
RCA
20/12/2001
37.807
0,0009600000
0
RCA
20/12/2001 PREFERENCIAL
78.260
0,0010560000
0
RCA
28/06/2002
27.714
0,0007000000
0
RCA
28/06/2002 PREFERENCIAL
52.169
0,0007000000
0
RCA
30/12/2002
64.533
0,0016300000
0
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
0,0000000000
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
0,0000000000 18/02/2003
0
0,0000000000
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
0,0000000000 15/08/2002
0,0003730000
0,0000000000
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
0,0000000000 15/08/2002
14.690
ORDINÁRIA
0,0000000000
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
0,0000000000 19/02/2002
26/06/2000
0,0000000000
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
0,0000000000 19/02/2002
RCA
0,0000000000
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
0,0000000000 15/08/2001
16 - OBSERVAÇÃO
0,0000000000
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
0,0000000000 15/08/2001
11 - Nº DE
PARCELAS
DE PGTOS.
10 -VALOR DO
PROVENTO APROVADO
POR AÇÃO
0,0000000000
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
0,0000000000 15/02/2001
8 - CLASSE 9 - MONTANTE DO
DAS AÇÕES PROVENTO APROVADO
(Reais Mil)
0,0000000000
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
0,0000000000 15/02/2001
7 - ESPÉCIE DAS
AÇÕES
0,0000000000
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
0,0000000000 15/08/2000
6 - DATA DA
APROVAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
ORDINÁRIA
0,0000000000
Pág:
35
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Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
1 - ITEM 2 - TÉRMINO DO 3 - LUCRO OU PREJUÍZO 4 - PROVENTO
EXERCÍCIO
LÍQUIDO NO PERÍODO
SOCIAL
(Reais Mil)
12.1 - VALOR
DISTRIBUIDO
012
12.2 CORREÇÃO/JUROS
31/12/2002
0,0000000000
013
31/12/2003
0,0000000000
014
31/12/2003
0,0000000000
015
31/12/2003
0,0000000000
016
31/12/2003
0,0000000000
017
31/12/2003
0,0000000000
018
31/12/2003
0,0000000000
019
31/12/2003
0,0000000000
020
31/12/2003
0,0000000000
21/06/2012 13:49:09
5 - APROVAÇÃO DA
DISTRIBUIÇÃO
EVENTO
13 - DATA DE 14 - FATOR CORREÇÃO 15 - DATA POSIÇÃO
INÍCIO DE
ACIONÁRIA P/CRÉDITO
PAGAMENTO
DO PROVENTO
798.688
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
0,0000000000 18/02/2003
0
0
0
0
0
0
0
0
0,0016300000
0
RCA
31/03/2003
25.734
0,0006500000
0
RCA
31/03/2003 PREFERENCIAL
48.443
0,0006500000
0
RCA
30/06/2003
17.499
0,3400000000
0
RCA
30/06/2003 PREFERENCIAL
32.941
0,3400000000
0
RCA
30/09/2003
26.249
0,5100000000
0
RCA
30/09/2003 PREFERENCIAL
49.412
0,5100000000
0
RCA
30/12/2003
52.497
1,0200000000
0
RCA
30/12/2003 PREFERENCIAL
98.472
1,0200000000
0
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
ORDINÁRIA
0,0000000000
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
0,0000000000 17/02/2004
121.480
0,0000000000
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
0,0000000000 17/02/2004
30/12/2002 PREFERENCIAL
0,0000000000
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
0,0000000000 18/11/2003
RCA
0,0000000000
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
0,0000000000 18/11/2003
16 - OBSERVAÇÃO
0,0000000000
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
0,0000000000 14/08/2003
11 - Nº DE
PARCELAS
DE PGTOS.
10 -VALOR DO
PROVENTO APROVADO
POR AÇÃO
0,0000000000
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
0,0000000000 14/08/2003
8 - CLASSE 9 - MONTANTE DO
DAS AÇÕES PROVENTO APROVADO
(Reais Mil)
0,0000000000
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
0,0000000000 15/05/2003
7 - ESPÉCIE DAS
AÇÕES
0,0000000000
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
0,0000000000 15/05/2003
6 - DATA DA
APROVAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
0,0000000000
Pág:
36
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
06.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL
1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO
3 - CLASSE 4 - % DO CAPITAL 5 - CONVERSÍVEL 6 - CONVERTE EM 7 - DIREITO A
DA AÇÃO
SOCIAL
VOTO
10 - PRÊMIO 11 - TIPO DE DIVIDENDO
01
12 - % DIVIDENDO
ORDINÁRIA
NÃO
02
PREFERENCIAL
NÃO
13 - R$/AÇÃO
14 - CUMULATIVO
34,69
30,00
0,00000
9 - PRIORIDADE
NO REEMBOLSO
DE CAPITAL
17 - OBSERVAÇÃO
16 - CALCULADO SOBRE
PLENO
65,31
30,00
15 - PRIORITÁRIO
8 - TAG ALONG %
0,00 NÃO
LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO
NÃO
0,00000
0,00 SIM
LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO
06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA/DIVIDENDO OBRIGATÓRIO
1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO
2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO)
0,00
21/06/2012 13:49:10
Pág:
37
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Data-Base - 31/12/2002
Divulgação Externa
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO
1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES
NO LUCRO
2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS
(Reais Mil)
ADMINISTRADORES
3 - PERIODICIDADE
0
07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:
2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:
3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:
4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES
6 - VALOR DO ÚLTIMO
7 - VALOR DO PENÚL-
8 - VALOR DO ANTEPE-
EXERCÍCIO
(Reais Mil)
TIMO EXERCÍCIO
(Reais Mil)
NÚLTIMO EXERCÍCIO
(Reais Mil)
01
PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS
0
0
0
02
PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS
36.956
26.888
29.680
03
PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES
12.633
7.906
6.939
04
PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS
0
0
0
05
CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA
13.691
14.173
13.134
06
CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA
3.601
3.712
2.736
07
OUTRAS CONTRIBUIÇÕES
0
0
0
08
LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO
798.688
464.006
392.942
09
PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO
0
0
0
21/06/2012 13:49:11
Pág:
38
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
07.03 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS
1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA
3 - CNPJ
7 - TIPO DE EMPRESA
4 - CLASSIFICAÇÃO
5 - % PARTICIPAÇÃO 6 - % PATRIMÔNIO
NO CAPITAL DA
LÍQUIDO DA
INVESTIDA
INVESTIDORA
8 - INÍCIO ÚLTIMO EXERC.
SOCIAL
9 - FINAL ÚLTIMO EXERC.
SOCIAL
10 - QTD. AÇÕES ÚLTIMO EXERC. SOCIAL
14 - INÍCIO ANTEPENÚLT.
EXERC. SOCIAL
15 - FINAL DO ANTEPENÚLT.
EXERC. SOCIAL
16 - QTD. AÇÕES ANTEPENÚLTIMO EXERC. SOCIAL
(Mil)
11 - INÍCIO PENÚLTIMO
EXERCÍCIO SOCIAL
12 - FINAL PENÚLTIMO EXERC.
SOCIAL
13 - QTD. AÇÕES PENÚLTIMO EXERC. SOCIAL
(Mil)
01
GERDAU INTERNACIONAL EMPREENDIM. LTDA.
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01/01/2001
31/12/2001
02
GERDAU AÇOMINAS S.A.
EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS
01/01/2001
31/12/2001
21/06/2012 13:49:12
(Mil)
87.040.598/0001-20
01/01/2002
370.654 01/01/2000
17.227.422/0001-05
01/01/2002
59.107 01/01/2000
FECHADA CONTROLADA
31/12/2002
94,60
55,42
1.505.996
31/12/2000
FECHADA CONTROLADA
31/12/2002
335.795
82,91
34,58
59.107
31/12/2000
59.107
Pág:
39
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES
1- ITEM
01
2 - Nº ORDEM
03
3 - Nº REGISTRO NA CVM
DCA-82/018
4 - DATA DO REGISTRO CVM
5 - SÉRIE EMITIDA
29/07/1982
A
6 - TIPO DE EMISSÃO
SIMPLES
7 - NATUREZA EMISSÃO
PÚBLICA
8 - DATA DA EMISSÃO
01/06/1982
9 - DATA DE VENCIMENTO
01/06/2011
10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE
11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE
SEM PREFERENCIA
100% do CDI
12 - PRÊMIO/DESÁGIO
13 - VALOR NOMINAL
(Reais)
14 - MONTANTE EMITIDO
(Reais Mil)
350,33
8.407
15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)
24.000
16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE)
13.172
17 - TÍTULO TESOURARIA
(UNIDADE)
10.828
18 - TÍTULO RESGATADO
(UNIDADE)
0
19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE)
0
(UNIDADE)
0
20 - TÍTULO A COLOCAR
21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO
01/10/2002
22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO
01/06/2011
21/06/2012 13:49:13
Pág:
40
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES
1- ITEM
02
2 - Nº ORDEM
03
3 - Nº REGISTRO NA CVM
DCA-82/019
4 - DATA DO REGISTRO CVM
5 - SÉRIE EMITIDA
11/08/1982
B
6 - TIPO DE EMISSÃO
SIMPLES
7 - NATUREZA EMISSÃO
PÚBLICA
8 - DATA DA EMISSÃO
01/06/1982
9 - DATA DE VENCIMENTO
01/06/2011
10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE
11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE
SEM PREFERENCIA
100% do CDI
12 - PRÊMIO/DESÁGIO
13 - VALOR NOMINAL
(Reais)
14 - MONTANTE EMITIDO
(Reais Mil)
350,33
8.407
15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)
24.000
16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE)
4.081
17 - TÍTULO TESOURARIA
(UNIDADE)
19.919
18 - TÍTULO RESGATADO
(UNIDADE)
0
19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE)
0
(UNIDADE)
0
20 - TÍTULO A COLOCAR
21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO
01/10/2002
22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO
01/06/2011
21/06/2012 13:49:13
Pág:
41
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES
1- ITEM
03
2 - Nº ORDEM
04
3 - Nº REGISTRO NA CVM
DCA-83/043
4 - DATA DO REGISTRO CVM
5 - SÉRIE EMITIDA
08/08/1983
1
6 - TIPO DE EMISSÃO
SIMPLES
7 - NATUREZA EMISSÃO
PÚBLICA
8 - DATA DA EMISSÃO
31/05/1983
9 - DATA DE VENCIMENTO
28/02/2012
10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE
11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE
SEM PREFERENCIA
100% do CDI
12 - PRÊMIO/DESÁGIO
13 - VALOR NOMINAL
(Reais)
350,33
14 - MONTANTE EMITIDO
(Reais Mil)
14.713
15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)
42.000
16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE)
0
17 - TÍTULO TESOURARIA
(UNIDADE)
42.000
18 - TÍTULO RESGATADO
(UNIDADE)
0
19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE)
0
(UNIDADE)
0
20 - TÍTULO A COLOCAR
21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO
01/10/2002
22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO
28/02/2012
21/06/2012 13:49:13
Pág:
42
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES
1- ITEM
05
2 - Nº ORDEM
7
3 - Nº REGISTRO NA CVM
DCA-82/024
4 - DATA DO REGISTRO CVM
5 - SÉRIE EMITIDA
28/02/1982
1
6 - TIPO DE EMISSÃO
SIMPLES
7 - NATUREZA EMISSÃO
PÚBLICA
8 - DATA DA EMISSÃO
01/07/1982
9 - DATA DE VENCIMENTO
01/07/2012
10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE
11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE
SEM PREFERENCIA
100% do CDI
12 - PRÊMIO/DESÁGIO
13 - VALOR NOMINAL
(Reais)
14 - MONTANTE EMITIDO
(Reais Mil)
350,33
7.987
15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)
22.800
16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE)
8.313
17 - TÍTULO TESOURARIA
(UNIDADE)
14.487
18 - TÍTULO RESGATADO
(UNIDADE)
0
19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE)
0
(UNIDADE)
0
20 - TÍTULO A COLOCAR
21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO
01/10/2002
22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO
01/07/2012
21/06/2012 13:49:13
Pág:
43
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES
1- ITEM
06
2 - Nº ORDEM
8
3 - Nº REGISTRO NA CVM
DCA-82/004
4 - DATA DO REGISTRO CVM
5 - SÉRIE EMITIDA
23/12/1982
1
6 - TIPO DE EMISSÃO
SIMPLES
7 - NATUREZA EMISSÃO
PÚBLICA
8 - DATA DA EMISSÃO
01/11/1982
9 - DATA DE VENCIMENTO
02/05/2013
10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE
11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE
SEM PREFERENCIA
100% do CDI
12 - PRÊMIO/DESÁGIO
13 - VALOR NOMINAL
(Reais)
350,33
14 - MONTANTE EMITIDO
(Reais Mil)
21.015
15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)
59.988
16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE)
15.487
17 - TÍTULO TESOURARIA
(UNIDADE)
44.501
18 - TÍTULO RESGATADO
(UNIDADE)
0
19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE)
0
(UNIDADE)
0
20 - TÍTULO A COLOCAR
21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO
01/10/2002
22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO
02/05/2013
21/06/2012 13:49:13
Pág:
44
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES
1- ITEM
07
2 - Nº ORDEM
9
3 - Nº REGISTRO NA CVM
DCA-83/044
4 - DATA DO REGISTRO CVM
5 - SÉRIE EMITIDA
08/08/1983
1
6 - TIPO DE EMISSÃO
SIMPLES
7 - NATUREZA EMISSÃO
PÚBLICA
8 - DATA DA EMISSÃO
01/05/1983
9 - DATA DE VENCIMENTO
01/09/2014
10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE
11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE
SEM PREFERENCIA
100% do CDI
12 - PRÊMIO/DESÁGIO
13 - VALOR NOMINAL
(Reais)
350,33
14 - MONTANTE EMITIDO
(Reais Mil)
14.671
15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)
41.880
16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE)
19.963
17 - TÍTULO TESOURARIA
(UNIDADE)
21.917
18 - TÍTULO RESGATADO
(UNIDADE)
0
19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE)
0
(UNIDADE)
0
20 - TÍTULO A COLOCAR
21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO
01/10/2002
22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO
01/09/2014
21/06/2012 13:49:13
Pág:
45
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
-
3 - CNPJ
. . /
-
08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES
1- ITEM
08
2 - Nº ORDEM
10
3 - Nº REGISTRO NA CVM
DEB-81/017
4 - DATA DO REGISTRO CVM
5 - SÉRIE EMITIDA
07/05/1981
1
6 - TIPO DE EMISSÃO
SIMPLES
7 - NATUREZA EMISSÃO
PÚBLICA
8 - DATA DA EMISSÃO
27/02/1981
9 - DATA DE VENCIMENTO
30/11/2015
10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE
SUBORDINADA
11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE
12 - PRÊMIO/DESÁGIO
13 - VALOR NOMINAL
(Reais)
14 - MONTANTE EMITIDO
(Reais Mil)
1.050,99
6.778
15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)
6.450
16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE)
0
17 - TÍTULO TESOURARIA
(UNIDADE)
6.450
18 - TÍTULO RESGATADO
(UNIDADE)
0
19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE)
0
(UNIDADE)
0
20 - TÍTULO A COLOCAR
21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO
22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO
21/06/2012 13:49:13
30/11/2015
Pág:
46
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES
1- ITEM
09
2 - Nº ORDEM
11
3 - Nº REGISTRO NA CVM
DEB-90/041
4 - DATA DO REGISTRO CVM
5 - SÉRIE EMITIDA
03/09/1990
A
6 - TIPO DE EMISSÃO
SIMPLES
7 - NATUREZA EMISSÃO
PÚBLICA
8 - DATA DA EMISSÃO
01/06/1990
9 - DATA DE VENCIMENTO
01/06/2020
10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE
11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE
SEM PREFERENCIA
100% do CDI
12 - PRÊMIO/DESÁGIO
13 - VALOR NOMINAL
(Reais)
14 - MONTANTE EMITIDO
(Reais Mil)
1.322,01
33.050
15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)
25.000
16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE)
3.006
17 - TÍTULO TESOURARIA
(UNIDADE)
21.994
18 - TÍTULO RESGATADO
(UNIDADE)
0
19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE)
0
(UNIDADE)
0
20 - TÍTULO A COLOCAR
21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO
01/10/2002
22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO
01/06/2020
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Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES
1- ITEM
10
2 - Nº ORDEM
11
3 - Nº REGISTRO NA CVM
DEB-91/004
4 - DATA DO REGISTRO CVM
5 - SÉRIE EMITIDA
08/01/1991
B
6 - TIPO DE EMISSÃO
SIMPLES
7 - NATUREZA EMISSÃO
PÚBLICA
8 - DATA DA EMISSÃO
01/06/1990
9 - DATA DE VENCIMENTO
01/06/2020
10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE
11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE
SEM PREFERENCIA
100% do CDI
12 - PRÊMIO/DESÁGIO
13 - VALOR NOMINAL
(Reais)
14 - MONTANTE EMITIDO
(Reais Mil)
1.322,01
33.050
15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)
25.000
16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE)
1.394
17 - TÍTULO TESOURARIA
(UNIDADE)
23.606
18 - TÍTULO RESGATADO
(UNIDADE)
0
19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE)
0
(UNIDADE)
0
20 - TÍTULO A COLOCAR
21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO
01/10/2002
22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO
01/06/2020
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Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES
1- ITEM
11
2 - Nº ORDEM
13
3 - Nº REGISTRO NA CVM
SRE/DEB/2002/016
4 - DATA DO REGISTRO CVM
5 - SÉRIE EMITIDA
27/05/2002
1
6 - TIPO DE EMISSÃO
SIMPLES
7 - NATUREZA EMISSÃO
PÚBLICA
8 - DATA DA EMISSÃO
01/11/2001
9 - DATA DE VENCIMENTO
01/11/2008
10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE
11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE
SUBORDINADA
CDI + 1% a.a.
12 - PRÊMIO/DESÁGIO
13 - VALOR NOMINAL
(Reais)
14 - MONTANTE EMITIDO
(Reais Mil)
10.336,65
310.099
15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)
30.000
16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE)
30.000
17 - TÍTULO TESOURARIA
(UNIDADE)
0
18 - TÍTULO RESGATADO
(UNIDADE)
0
19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE)
0
(UNIDADE)
0
20 - TÍTULO A COLOCAR
21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO
22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO
21/06/2012 13:49:13
01/11/2003
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49
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09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA
No início da década de 70, prosseguindo em seu plano de expansão e objetivando uma maior penetração no
mercado da região Sudeste, o Grupo Gerdau, que já possuía plantas industriais nas regiões Sul e Nordeste do
País, passou a procurar a melhor localização para sediar uma ministeel plant visando a atender os mercados
do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Surgiu então, em 1971, a oportunidade de adquirir a Companhia Siderúrgica da Guanabara - Cosigua (atual
Gerdau S.A.), empresa do Governo do Estado da Guanabara, e que era apenas uma área de terra na Baía de
Sepetiba com um projeto para construção de uma usina siderúrgica.
Foi aí que o Grupo Gerdau e o Grupo Thyssen A.G., da Alemanha, formaram uma joint venture e adquiriram
a Empresa, iniciando imediatamente a construção da Primeira Fase da nova unidade industrial.
No final de 1972, a primeira fase do projeto estava concluída, constituindo-se de uma aciaria com capacidade
instalada para a produção de 250 mil toneladas de aço por ano, além de uma laminação de barras e de uma
trefilaria.
Em 1974 foi iniciada a Segunda Fase do projeto, com o aumento da capacidade da usina para 545 mil
toneladas por ano. Essa fase constou da implantação de uma unidade de redução direta de minério de ferro
(“Purofer”), da ampliação da aciaria elétrica (com mais um forno e um lingotamento contínuo), da construção
de uma laminação de fio-máquina, da ampliação da laminação de barras e da instalação de uma trefilaria de
arames, composta de máquinas de trefilar, linhas de galvanização, máquinas para produção de arames
farpados, fábrica de pregos e de uma linha de recozimento, ampliando, assim, significativamente, sua gama de
produtos. Essa fase foi concluída em 1976, com exceção da unidade de redução direta.
Em dezembro de 1979, a unidade de redução direta “Purofer”, que não chegou a atingir um nível de produção
regular por defeitos de concepção e de projeto, foi desativada, e o Grupo Thyssen resolveu retirar-se da
sociedade, ocasião em que o Grupo Gerdau assumiu sozinho a responsabilidade do empreendimento.
Entre os anos de 1980 e 1982 foi desenvolvida a Terceira Fase do projeto da Cosigua, com substancial
aumento da capacidade de produção da aciaria elétrica (ampliação do pátio de sucata, substituição dos fornos
elétricos por novas unidades, instalação de dois novos lingotamentos contínuos), com ampliação da
capacidade de produção da laminação de barras e de fio-máquina (segundo bloco acabador e linha de
resfriamento controlado) e com expansão das capacidades de produção das trefilarias de barras e de arames.
Entre os anos de 1982 e 1990 os investimentos na Cosigua mostraram uma nova orientação. Os objetivos da
Empresa passaram a ser mais a produtividade e a qualidade, e menos a ampliação da capacidade instalada.
Foram, assim, ampliadas as subestações dos fornos elétricos e aprimorados os recursos dos mesmos, com
alteração de seu processo operacional pela instalação de bicas excêntricas e painéis refrigerados; foram
instalados fornos-panela; ampliados e modernizados os lingotamentos contínuos. Na Laminação I foi
realizado um revamping, com a instalação de comando e controle de processo por sistema centralizado de
computadores, com a introdução de processo de laminação sem tração, com a substituição de gaiolas
convencionais por gaiolas de câmbio rápido nos trens médio e acabador, com a implantação de sistema de
tratamento térmico on line, com a construção de um novo leito de resfriamento, com a montagem de um
sistema integrado de corte a frio, contagem, pesagem e amarração de feixes de barras. As trefilarias foram
ampliadas e modernizadas. Nessa fase foram evidentes as preocupações com atendimento às questões de meio
ambiente, com atenção particular aos problemas derivados de deposição de resíduos sólidos sobre o terreno e
com o despoeiramento da aciaria elétrica.
Nos anos 90, os investimentos continuaram sendo direcionados para melhorias de produtividade e de
qualidade. Ênfase foi dada aos processos de automação, pela preocupação com o controle e a repetitividade
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09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA
dos procedimentos de produção. Grandes investimentos foram feitos nas áreas de formação de pessoal e na
gestão da Empresa. O sistema integrado de controle de qualidade (TQC), já há alguns anos implantado na
Empresa, foi fortemente estimulado e o processo de qualificação para obtenção da ISO 9000 em pleno
andamento.
As preocupações com o meio ambiente se concretizaram pela instalação de um moderno sistema de
despoeiramento na aciaria e no trabalho de equipe, que hoje se desenvolve para uma solução coletiva dos
problemas de deposição de resíduos sólidos.
Paralelamente a todo o esforço de ampliação e modernização acima descrito (primeiro de sua capacidade de
produção e depois de sua competitividade em nível internacional), a Cosigua deu outros passos, também
importantes, para aumentar sua capacidade de produção e de oferta de novos produtos aos mercados
consumidores de produtos siderúrgicos:
- em setembro de 1980 tornou-se Companhia Aberta mediante um lançamento público de ações, no montante
de Cr$ 650 milhões, e de debêntures, que totalizaram Cr$ 600 milhões;
- em janeiro de 1981 adquiriu a trefilaria de Cotia-SP e em setembro de 1982 a trefilaria de Mauá-SP;
- em janeiro de 1985 adquiriu o controle acionário da Siderúrgica Hime S.A., que possuía duas unidades de
produção, localizadas em Nova Iguaçu e São Gonçalo, no Rio de Janeiro, então com capacidade para produzir
anualmente 213 mil toneladas de aço, 126 mil toneladas de laminados, 12 mil toneladas de trefilados e 7 mil
toneladas de forjados;
- em fevereiro de 1986 adquiriu o controle acionário da Phibro Indústria e Comércio Ltda., empresa que
detinha o controle da Usina Siderúrgica Paraense - USIPA Ltda. e da Companhia Brasileira de Ferro - CBF;
- em setembro de 1987, com o objetivo de diversificar sua linha de produtos finais e ao mesmo tempo
maximizar a utilização dos produtos intermediários, adquiriu a Mefisa - Metalúrgica Fibra S.A. e a Mefix Parafusos e Fixadores S.A., instaladas em Nova Lima-MG; nesse mesmo ano, adquiriu o controle acionário
da Telcon S.A. Indústria e Comércio, localizada em Guarulhos-SP, e dedicada à fabricação de telas soldadas e
telas galvanizadas;
- em novembro de 1988 adquiriu parte dos ativos da Cimetal Siderurgia S.A. e Cimetal Florestas S.A.,
localizadas em Minas Gerais (Cimetal Siderurgia S.A., localizada em Barão de Cocais, então com capacidade
de produção anual de 240.000 t. de gusa, 240.000 t. de aço e 120.000 t. laminados; Cimetal Floresta de Gama,
localizada em Lassance, com 80.219 ha de área total, sendo 22.650 reflorestados; Cimetal Floresta do Rio
Pardo, localizada em Rio Pardo, com 50.280 ha de área total, sendo 35.356 reflorestados);
- em outubro de 1989 incorporou a Metálicos Ind. e Com. Ltda., sua controlada, com 4 unidades compradoras
de sucata, localizadas em São Paulo;
- em abril de 1992 incorporou a Cia. Brasileira de Ferro - CBF, empresa do Grupo, localizada em Viana-ES
- em dezembro de 1995 o Grupo iniciou um amplo programa de reestruturação societária onde todas as
atividades operacionais no Brasil foram incorporadas pela Cosigua e sua razão social alterada, em dezembro
de 1996, para GERDAU S.A.. Com essa reestruturação, que resultou na incorporação de 29 empresas, a
GERDAU S.A. passou a contar com as seguintes usinas e unidades de transformação e de comercialização:
- Gerdau Cosigua - RJ;
- Gerdau Riograndense - RS;
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09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA
- Gerdau Aços Finos Piratini - RS;
- Gerdau Guaíra - PR;
- Gerdau Usiba - BA;
- Gerdau Açonorte - PE;
- Gerdau Cearense - CE;
- Gerdau Divinópolis - MG;
- Gerdau Contagem - MG;
- Gerdau Barão de Cocais - MG;
- Gerdau Telas Soldadas – SP/PE;
- Gerdau São José dos Campos – SP;
- Gerdau Cotia – SP;
- Comercial Gerdau.
A GERDAU S.A. é empresa componente do Grupo Gerdau, de que fazem parte ainda:
* Metalúrgica Gerdau S.A. (Brasil)
* Banco Gerdau S.A. (Brasil)
* Armafer - Serviços de Construção Ltda. (Brasil)
* Seiva S.A. – Florestas e Indústrias (Brasil)
* Gerdau AmeriSteel Corp. (Canadá)
* Gerdau AmeriSteel US (USA)
* Gerdau AmeriSteel Perth Amboy (USA)
* Gerdau AmeriSteel Sayreville (USA)
* Gerdau AmeriSteel Cambridge (Canadá)
* Gerdau Aza S.A. (Chile)
* Gerdau Laisa S.A. (Uruguai)
* Gerdau AmeriSteel MRM Special Sections (Canadá)
Além dessas empresas, o Grupo Gerdau possui ainda as seguintes participações societárias:
= Aços Minas Gerais S.A. – Açominas (Brasil)
= Sipar Aceros S.A. (Argentina)
= Gallatin Steel (USA)
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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO
Em 2002, como conseqüência de um ambiente internacional desfavorável, em especial na América do Sul e
mais particularmente na Argentina, a economia brasileira vivenciou uma forte crise de confiança, traduzindose em aumentos sucessivos no prêmio de risco do País e desestabilizando o fluxo de recursos em
investimentos diretos para o Brasil. Por tratar-se de um ano eleitoral, as incertezas que rondaram a possível
troca de poder agravaram ainda mais este quadro à medida que se aproximava o final do ano.
Mesmo diante desse panorama e das incertezas e indefinições que vêm dominando o cenário mundial, o setor
siderúrgico brasileiro, segmento onde a Gerdau atua, tirou proveito das oportunidades de crescimento,
apresentando um bom desempenho em 2002. Foram produzidas, no Brasil, 29,6 milhões de toneladas de aço
bruto, 10,8% a mais que em 2001. O término do racionamento de energia elétrica no início de 2002 e a
retomada da produção em altos-fornos reformados em algumas siderúrgicas durante o ano anterior,
contribuíram decisivamente para esse desempenho e foram condições importantes para atender plenamente ao
crescimento da demanda interna, onde as vendas evoluíram 0,9%, e ainda incrementar as exportações em
25,8%. A alta competitividade do setor siderúrgico brasileiro no mercado internacional e o câmbio favorável
permitiram buscar mercados alternativos aos da América do Norte, tais como a Ásia, para onde as
exportações aumentaram 58,1%, e a América Latina, com uma elevação de 45,4% no ano passado.
Para a Gerdau, dois fatos foram da maior importância para o processo de crescimento e de consolidação de
posições mercadológicas: primeiro, a aquisição do controle acionário da Açominas (78,9% do capital social)
pelo que representa em termos de posição privilegiada na produção de matéria-prima e possibilidades de
expansão; segundo, o avanço no processo de internacionalização da Gerdau, reforçado pela fusão de suas
operações nos Estados Unidos e no Canadá com as da Co-Steel, constituindo-se, assim, a Gerdau Ameristeel
Corporation.
Gerdau no Brasil
Visando modernizar sua gestão e aprimorar suas relações com os investidores e com o mercado de capitais, a
Gerdau introduziu uma nova estrutura de Governança Corporativa durante o ano de 2002. Para compor o
Conselho de Administração, cuja formação passou para oito membros, foram eleitos três conselheiros
independentes. Para a gestão das operações de negócios e dos processos funcionais, foi instituído o Comitê
Executivo Grupo, o qual tem por objetivo principal criar condições para uma melhor coordenação dos
negócios da Gerdau no Brasil e no exterior.
Outro fato importante foi a concessão do direito do tag along de 100% a todos os acionistas,
independentemente do tipo e da classe de suas ações. Tal direito, que é superior ao previsto na Lei das
Sociedades Anônimas, concede a todos os acionistas minoritários da Metalúrgica Gerdau S.A. e da Gerdau
S.A. a possibilidade de vender suas ações nas mesmas condições que os controladores, em caso de alienação
do controle.
Em nível de operação, ocorreu em 2002 a ampliação da participação da Gerdau na Açominas, o que permitiu
obter a maioria qualificada dos votos dentro do grupo de controle da Companhia. Em fevereiro desse ano, foi
concluída a aquisição da participação de 17,7% pertencentes a uma das empresas do Banco Econômico e, em
outubro, a participação de 24,8% detidos pela Natsteel, de Cingapura. Hoje a Gerdau detém 78,9% do capital
social da Açominas.
Quanto ao desempenho operacional no ano, apesar do acidente ocorrido no alto-forno da Açominas no final
de março, que só permitiu a essa Empresa voltar ao nível normal de operação em setembro, observou-se
crescimento tanto na produção quanto nas vendas. As melhores condições para exportação, em função da
desvalorização do real em 52,3% no ano, aliado ao bom desempenho da indústria de máquinas e implementos
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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO
agrícolas, que obteve um crescimento de 19,8% em suas vendas no mercado doméstico, foram fatores
altamente contributivos para a performance das operações da Gerdau no Brasil.
Igualmente contribuíram para o desempenho do exercício o aumento de preços do aço no mercado
internacional e a prática da Gerdau de investir constantemente na atualização tecnológica das suas plantas
industriais com vistas a reduzir custos e a melhorar a produtividade dos equipamentos. Em que pese a
elevação dos preços de algumas matérias-primas no decorrer do ano, principalmente sucata e gusa, foi
possível obter ganhos de margens operacionais no período.
Gerdau na América do Norte
Em 22 de outubro de 2002, a Gerdau concluiu o processo de fusão das suas operações na América do Norte
(Courtice Steel, MRM e AmeriSteel) com as da Co-Steel Inc., Canadá, formando-se, assim, a Gerdau
Ameristeel Corporation, cujas ações são negociadas na Bolsa de Valores de Toronto. Com a conclusão de tal
operação, os resultados do exercício contemplam também a performance da Co-Steel no período de 23 de
outubro a 31 de dezembro desse ano. Contribuiu de igual modo para o desempenho de 2002 a unidade de
Cartersville, na Geórgia (EUA), adquirida no final de 2001.
Quanto às medidas protecionistas implementadas em março de 2002 pelo governo norte-americano ao amparo
da Resolução 201 da Comissão Internacional de Comércio dos Estados Unidos, cabe ressaltar que as
operações das empresas Gerdau naquele país pouco foram beneficiadas por esse dispositivo, diferentemente
do que aconteceu com o setor de aços planos. A Açominas, que é uma tradicional exportadora para esse
mercado, também não sofreu impactos por conta de tais medidas, pois os produtos que mais exporta (tarugos)
não foram contemplados nas medidas protecionistas. A real conseqüência da elevação dos preços dos aços
planos e da resultante maior oferta desses produtos acabou tendo impacto nos preços da sucata, o que se
refletiu de forma direta nas margens operacionais das empresas siderúrgicas na América do Norte,
principalmente no quarto trimestre.
Gerdau na América do Sul
Para fazer frente às instabilidades econômica e política da Argentina, que chegou ao seu ápice na virada dos
anos de 2001 e 2002, a Gerdau promoveu, em março, uma reestruturação societária dos seus investimentos
naquele país. A SIPSA foi transformada em uma subsidiária integral da SIPAR, em cuja empresa a Gerdau é
detentora de 38,2% do capital social.
Quanto à economia da Argentina, verificou-se uma melhora durante o ano, fruto da forte desvalorização do
peso, o que proporcionou aumento significativo das exportações e da geração de divisas para o país. O recente
acordo com o FMI, a relativa estabilidade da moeda e a contenção da inflação faz crer que o ano de 2003
poderá ser mais favorável para esse país.
No Chile, a partir de setembro de 2002, a Gerdau Aza passou a disponibilizar aos clientes os serviços de corte
e dobra de barras e vergalhões para a construção civil por intermédio da Armacero Ltda., joint venture na qual
a Empresa tem 50% de participação.
O ano de 2002 foi muito positivo para as operações no Chile. Foram retomados os investimentos em infraestrutura (estradas, pontes e viadutos), principalmente no segundo semestre, o que gerou maior demanda para
os produtos da Gerdau Aza.
No Uruguai, a economia foi fortemente afetada pela crise argentina, provocando uma retração generalizada da
demanda e forçando a Gerdau Laisa a proceder a um ajuste na sua produção e nas suas vendas.
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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO
Produção
Em 2002, a produção de aço bruto totalizou 9,4 milhões de toneladas, 30,2% superior à do ano anterior. As
unidades brasileiras participaram com 63,5% para esse volume, enquanto as da América do Norte
concorreram com 33,2% e as da América do Sul com os demais 3,3%. Em laminados, o volume atingiu 7,0
milhões de toneladas no ano, 16,5% além da produção de 2001.
No ano passado, as empresas no Brasil produziram 6,0 milhões de toneladas de aço bruto e 3,7 milhões de
toneladas de laminados, um acréscimo de 28,4% e de 6,5%, respectivamente, em relação aos volumes de
2001. A Gerdau S.A. produziu 3,6 milhões de toneladas de aço bruto (+3,8%) e 3,3 milhões de toneladas de
laminados (+1,0%), ao mesmo tempo em que a Açominas alcançou 2,4 milhões de toneladas de aço (+99,6%)
e 324,8 mil toneladas de laminados (+140,3%).
Nas unidades da América do Norte, a produção foi de 3,1 milhões de toneladas de aço bruto, evolução de
36,4% sobre 2001, e 3,0 milhões de toneladas de laminados, 34,6% superior ao volume do ano anterior. Tais
variações são explicadas basicamente pela inclusão das operações da usina de Cartersville e das unidades da
Co-Steel, estas últimas a partir de outubro de 2002.
Na América do Sul (excluído o Brasil) foram obtidas 312,0 mil toneladas de aço bruto em 2002, 9,3% a mais
que em 2001. Em laminados, a produção chegou a 340,7 mil toneladas, um aumento de 0,7% sobre a do ano
anterior.
Produção (em milhares de toneladas)
Aço Bruto
No Brasil
Na América do Norte
Na América do Sul
Total
Laminados
No Brasil
Na América do Norte
Na América do Sul
Total
2002
2001
Variação
5.998,9
3.130,2
312,0
9.441,1
4.670,8
2.294,5
285,5
7.250,8
+ 28,4%
+ 36,4%
+ 9,3%
+ 30,2%
3.660,4
2.951,4
340,7
6.952,5
3.436,6
2.192,8
338,3
5.967,7
+ 6,5%
+ 34,6%
+ 0,7%
+ 16,5%
Vendas
O aumento da demanda em alguns segmentos da economia brasileira, as melhores condições para exportação
em função da desvalorização do real e os aumentos de capacidade de produção, oriundos de aquisições de
ativos ou por fusão de empresas destacam-se como as principais razões para a elevação de 23,8% das vendas
consolidadas no exercício de 2002. Foram comercializados 9,2 milhões de toneladas no período, sendo 63,0%
pelas empresas localizadas no Brasil e 37,0% pelas empresas no exterior.
As vendas das empresas no Brasil (mercado interno e exportações) totalizaram 5,8 milhões de toneladas,
22,0% superior a 2001. No mercado doméstico foram comercializadas 3,9 milhões de toneladas, 6,0%
superiores aos volumes do ano anterior e as exportações alcançaram 1,9 milhão de toneladas (+77,0%),
gerando receitas de US$ 349,8 milhões no exercício.
Na América do Norte, após a consolidação de todas as unidades na Gerdau Ameristeel, as vendas de semiacabados e de produtos acabados atingiram 3,0 milhões de toneladas em 2002, revelando um crescimento de
32,2% em relação às do ano anterior.
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00398-0
33.611.500/0001-19
09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO
As unidades do Chile, do Uruguai e da Argentina venderam 351,8 mil toneladas durante 2002, volume esse
6,4% inferior ao do ano anterior.
Vendas (em milhares de toneladas)
Brasil
Mercado interno
Exportações
Total
Exterior
América do Norte
América do Sul
Total
Total Consolidado
21/06/2012 13:49:15
2002
2001
Variação
3.874,3
1.890,7
5.765,0
3.656,3
1.067,9
4.724,2
+ 6,0%
+ 77,0%
+ 22,0%
3.033,8
351,8
3.385,6
9.150,6
2.294,2
376,0
2.670,2
7.394,4
+ 32,2%
- 6,4%
+ 26,8%
+ 23,8%
Pág:
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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO
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Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
-
3 - CNPJ
. . /
-
10.01 - PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS
1- ITEM 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS
3 - % RECEITA LÍQUIDA
01
Laminados longos comuns
50,50
02
Trefilados / Artefatos
25,40
03
Aços especiais
04
Tarugos / Lingotes
05
Planos
21/06/2012 13:49:16
9,30
3,40
11,40
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Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
10.02 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES
1- ITEM 2 - MATÉRIA PRIMA
7 - NOME DO FORNECEDOR
01
3 - IMPORTAÇÃO 4 - VALOR DA
IMPORTAÇÃO
(Reais Mil)
8 - TIPO DE FORNECEDOR
Sucata/Gusa/Minerio/Outro
Diversos
21/06/2012 13:49:17
5 - DISPONÍVEL
MERCADO
LOCAL
6 - DISPONÍVEL
MERCADO
EXTERNO
9 - % DE FORNECIMENTO
SOBRE O TOTAL DAS
COMPRAS DA CIA.
NÃO
0
SIM
SIM
NÃO LIGADO
100,00
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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO
Obtenção de matérias-primas
As mini-mills da Gerdau utilizam sucata de aço e ferro-gusa para a fabricação de produtos para consumo, principalmente,
na região onde as unidades se localizam. Esta estratégia de produção tem a vantagem de minimizar os custos de transporte
de matéria-prima e de produtos finais, permitindo que adaptações na capacidade de produção sejam realizadas por meio de
pequenos ajustes. A Companhia adquire a sucata de aço, sua principal matéria-prima, para o uso nos fornos elétricos por
meio de uma ampla rede de fornecedores. A Gerdau acredita que é a maior compradora de sucata de aço do Brasil. O
minério de ferro, utilizado nos altos-fornos e na unidade que utiliza redução direta, é comprado de diversas empresas
mineradoras. O ferro-gusa, para uso nos fornos elétricos, é produzido pela Companhia ou comprado de terceiros.
Produção de Aço Bruto
O aço bruto é produzido em fornos elétricos, fornos de otimização de energia ou em uma combinação de altoforno/conversor. Depois de carregar o forno elétrico com uma mistura pré-determinada de matéria-prima (por exemplo,
sucata, ferro-gusa ou ferro-esponja), a energia elétrica é aplicada de acordo com um perfil de fusão controlado por
computador. A combinação da matéria-prima varia entre 60% de sucata de aço e 40% de ferro-gusa, a 90% de sucata de
aço e 10% de ferro-gusa, dependendo dos preços e da disponibilidade local. A Gerdau acredita que essas proporções
otimizam o uso de sucata de aço disponível sem pressionar a demanda por sucata de aço. Na combinação do altoforno/conversor, o aço bruto é produzido através da redução do minério de ferro pela queima de carvão vegetal, coque ou
uma combinação de ambos com oxigênio. O DRI é um processo que substitui o alto-forno e a redução do minério de ferro
ocorre através da injeção de gás natural quente, produzindo o ferro-esponja, que é então levado a um forno elétrico.
Após a fusão, o aço bruto é levado ao forno-panela, onde é refinado de acordo com as especificações do cliente. As ligas
de ferro são adicionadas no forno-panela de acordo com as especificações químicas do aço que está sendo produzido. No
caso do aço especial, o forno-panela é levado a uma unidade de desgaseificação à vácuo para a remoção de carbono,
oxigênio e outros gases.
Lingotamento Contínuo
O aço bruto é transferido do forno-panela para o equipamento de lingotamento contínuo, de onde ele sai na forma de um
lingote quadrado contínuo, cortado em comprimentos pré-determinados, chamado de tarugo. No lingotamento contínuo, o
aço líquido é despejado em um molde e resfriado de fora para dentro. Uma camada sólida se forma em torno do metal
fundido, permitindo que ele mantenha seu formato ao sair do molde.
Verticalização da Produção
Os tarugos são transferidos para a laminação para a produção de produtos acabados, laminados ou trefilados. Os tarugos
são reaquecidos, têm seu diâmetro reduzido e são, então, laminados em vergalhões, barras, perfis e fio-máquina. Esses
produtos são, então, resfriados. Os produtos trefilados são produzidos a partir do fio-máquina, sem reaquecimento,
resultando em arames de vários formatos e espessuras, tais como arame para solda, arames farpados e lisos para cercas,
arames galvanizados, arame para concreto armado e outros tipos de arames. O arame também é insumo para outros
produtos, tais como telas, correntes, pregos e grampos.
Segue uma breve descrição das principais linhas de produtos da Companhia e os mercados que ela atende:
Aço Bruto – O aço bruto tem um processo de valor agregado relativamente baixo. O principal produto de aço bruto da
Gerdau são os tarugos de lingotamento contínuo, que são na maior parte utilizados pela própria empresa para fabricação
de produtos acabados e aços especiais. A Açominas, por sua vez, é grande produtora de semi-acabados. Ao contrário da
Gerdau, ela produz tarugos, placas e blocos para venda.
Aço Laminado – Os tarugos são utilizados na fabricação de laminados, tais como fio-máquina, vergalhões, barras e perfis
redondos, quadrados e chatos. O principal mercado da Gerdau para a venda de vergalhões no Brasil é o da construção
civil, que utiliza os produtos para diversas finalidades, incluindo a construção de represas, barragens, pontes, estradas,
viadutos e construção de edifícios comerciais e residenciais.
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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO
Aço Trefilados –São produtos de alto valor agregado, que incluem arames de vários formatos e espessuras, arame para
solda, arames farpados e lisos para cercas, arames galvanizados, telas soldadas para concreto, pregos e grampos. Esses
produtos são vendidos para os setores industrial, da construção civil e da agricultura.
Aço Especial – O aço especial exige um processo de fabricação avançado e, normalmente, inclue certo grau de
personalização. A Companhia produz aços especiais, inclusive aço inoxidável, aço ferramenta, aço para molas, barras,
barras forjadas e fio-máquina, na Aços Finos Piratini. Os produtos de aço especial são consumidos, principalmente, pelo
setor industrial, incluindo as indústrias automotiva e mecânica. Pelo fato de serem submetidos a processos adicionais de
refinamento, esses produtos chegam ao mercado com um preço significativamente mais alto.
Segue, abaixo, uma breve descrição dos vários produtos fabricados pela Companhia:
Produtos para Construção Civil:
Vergalhões GG-50, CA-25e CA-60, arame recozido, tela soldada telcon para concreto armado, colunas prontas
e malhas POP, treliças e estribos, alambrado soldado galvanizado, sistema de corte e dobra Armafer.
Produtos para Industria:
Barras chatas, redondas e quadradas, perfil U e T, tribars, fio-máquina, cantoneiras, tarugo e guia para
elevadores.
Produtos Agropecuários
Arames ovalados e farpados, arames galvanizados, arames galvanizados plastificados, mourão de aço de alta
resistência, grampos para cercas, distanciador cercafix, arames, cordoalhas e cordão para culturas aéreas e
cordoalha de aço para curral.
Produtos Metalúrgicos:
Arames de baixo e alto teor de carbono, arames e cordoalhas de alto teor de carbono, cordoalhas de aço, arames
para solda e eletrodos revestidos.
Pregos:
Pregos comuns com e sem cabeça, polidos e galvanizados, pregos qualidade marcenaria, pregos para taco,
pregos telheiros galvanizados, pregos quadrados galvanizados a fogo, pregos cabeça dupla, pregos ardox e
anelados, pregos para pregadores pneumáticos, pregos de aço temperado.
Aço Especial:
Aço para construção mecânica ao carbono e ligados, barras laminadas redondas e quadradas, fio-máquina, barras
forjadas,aços-ferramentas, barras e blocos forjados, aços inoxidáveis, fio-máquina.
Disponibilidade de Matérias-primas
Devido à natureza de suas atividades comerciais, a Companhia geralmente não celebra contratos de fornecimento de longo
prazo com seus fornecedores e, portanto, está sujeita às oscilações de preços e disponibilidade desses itens.
Insumos Metálicos
Os principais insumos metálicos utilizados nas atividades de produção de aço da Companhia são a sucata de aço, o ferrogusa, o minério de ferro (utilizado nos altos-fornos das instalações de Divinópolis e Barão de Cocais e na fábrica de DRI
em Usiba – Simões Filho) e as ligas metálicas.
A Companhia utiliza uma mistura de sucata de aço e ferro-gusa ou ferro-esponja para a produção do aço. O ferro-gusa é
utilizado devido à relativa escassez de sucata de aço de boa qualidade no mercado brasileiro (nos Estados Unidos, ao
contrário, as “mini mills” produtoras de aço geralmente utilizam somente de sucata de aço).
Como a Gerdau opera primordialmente através de mini-mills que utilizam a tecnologia dos fornos elétricos, seu principal
insumo é a sucata de aço. O preço da sucata de aço no Brasil varia de região para região, dependendo do fornecimento, da
demanda e dos custos com transporte. A Gerdau é a maior consumidora de sucata de aço no Brasil e, em alguns mercados,
consome a maior parte da oferta. A empresa possui mais de 2.000 fornecedores de sucata no Brasil, e nenhum reponde
por mais de 2% das compras totais da Companhia.
Sucata
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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO
Há duas classificações genéricas para sucata de aço: (i) a sucata de obsolescência (que varia desde latas de refrigerante
até carrocerias de automóveis e produtos da linha branca); e (ii) a sucata industrial (aparas da estampagem de aço ). A
sucata de obsolescência representa, em média, aproximadamente, 65% das compras de sucata de aço da Companhia no
Brasil, sendo adquirida através de distribuidores de sucata de aço. A sucata industrial, que representa, em média,
aproximadamente, 35% das compras de sucata de aço da Companhia, é adquirida diretamente das empresas que geram
essa sucata. A sucata de aço industrial é também produzida nas próprias plantas da Gerdau, chamada de geração interna de
sucata, resultante de perdas no processo produtivo. A sucata, tanto a de obsolescência quanto a industrial, é facilmente
obtida no mercado brasileiro.
A maior parte da sucata de aço consumida pela Companhia é comprada no Estado de São Paulo, sendo o restante
igualmente distribuído entre as outras regiões onde a empresa opera. A sucata de obsolescência é geralmente entregue nas
usinas siderúrgicas pelo próprio fornecedor. Em regiões onde não há usina siderúrgica, a Companhia possui centros de
coleta, onde a sucata é compactada para ser transportada por terceiros (por via ferroviária ou rodoviária) até a usina mais
próxima.
Ferro-Gusa e Ferro-Esponja
O Brasil é um exportador de ferro-gusa, com a maior parte de sua produção concentrada no Estado de Minas Gerais e um
número relativamente grande produtores de pequeno porte. O ferro-gusa é um substituto da sucata. No Brasil, o preço do
ferro-gusa está vinculado ao custo do carvão que é mais volátil. Quando o preço do carvão está temporariamente alto, o
carvão coque pode ser utilizado como substituto que, embora mais caro, oferece maior rendimento na produção de ferrogusa. O minério de ferro, o principal componente do ferro-gusa, encontra-se amplamente disponível no Brasil. O Brasil
está entre os maiores produtores e exportadores mundiais de minério de ferro. A Companhia adquire seu minério de ferro
de diferentes fornecedores regionais.
A unidade de produção de ferro-esponja da Companhia é a USIBA (Simões Filho). A Companhia consome toda a
produção de ferro-gusa e ferro-esponja em suas próprias plantas. Aproximadamente 30% do ferro-gusa consumido pela
empresa é adquirido de terceiros. A empresa possui um grande número de fornecedores, o que permite uma certa
flexibilidade e evita a dependência de um pequeno número de grandes fornecedores.
Outros Insumos
O Brasil é exportador de ligas metálicas utilizadas nas usinas siderúrgicas da Companhia e todos esses materiais são
produzidos no país. Os demais insumos representativos (eletrodos, refratários, oxigênio, calcário, nitrogênio e outros
gases industriais) são facilmente encontrados no Brasil. Os insumos associados à produção de ferro-gusa e ferro-esponja
são o carvão (Barão de Cocais, Divinópolis e Contagem) e o gás natural (USIBA - Simões Filho).
Energia
A produção de aço é um processo de uso relativamente intensivo em energia, e, desta forma, os custos deste recurso
corresponderam a aproximadamente 9,0% do custo de produção.
A Gerdau S.A. produz aço por meio de três diferentes processos produtivos: (i) produção de aço a partir de sucata,
utilizando fornos elétricos (70% da produção no Brasil); (ii) produção de aço a partir de minério de ferro, utilizando altosfornos a carvão vegetal (20% da produção no Brasil); e (iii) produção de aço por meio de redução direta, utilizando gas
natural como redutor para produzir o ferro-esponja e fornos elétricos para produzir o aço bruto.
A venda de energia elétrica e de gás natural é realizada através de um contrato de fornecimento de longo prazo firmado
entre cada unidade produtora da Gerdau e a respectiva fornecedora de energia elétrica ou de gás natural, sendo anualmente
acordadas, pelas partes, as condições de demanda e consumo. O Governo Federal, através da ANEEL (Agência Nacional
de Energia Elétrica), determina os preços a serem cobrados por cada distribuidora, os quais variam conforme a classe de
consumidores. Após a Lei 9.074, de 7 de julho de 1.995, os consumidores com consumo acima de 3.000 KW e tensão
superior a 69 KV puderam comprar energia de concessionárias de outras regiões.
Qualquer suspensão significativa de eletricidade para a Companhia em todas as suas unidades ao mesmo tempo pode ter
um efeito negativo sobre seus negócios, sua condição financeira, os resultados de suas operações e/ou suas perspectivas
futuras.
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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO
A aquisição de gás natural também é feita através de contratos de fornecimento de longo prazo celebrados entre cada
unidade de produção e a concessionária de serviços públicos autorizada da região, sendo a demanda e o consumo
acordados pelas partes anualmente.
O setor de gás natural é controlado pelos governos estaduais, onde cada qual adota diferentes políticas. Alguns governos
estaduais constituem companhias para desempenhar as atividades relacionadas à distribuição de gás natural, alguns
participam de joint-ventures com outras companhias, e alguns autorizam a concessão a companhias privadas.
O Governo Federal define o preço que a Petrobrás cobrará das concessionárias de serviços públicos autorizadas, que, por
sua vez, definem seus próprios preços de acordo com a classe de consumidor.
Os carvões mineral e vegetal são adquiridos de empresas privadas, pelos preços praticados no mercado, sem interferência
do Governo.
Devido à dispersão geográfica de suas usinas siderúrgicas, a Companhia trabalha com uma variedade de concessionárias
regionais e não depende exclusivamente de qualquer fornecedora de energia em particular. A Companhia também
consome quantidades significativas de gás natural, principalmente com relação à operação de produção de ferro-esponja
em sua fábrica em Simões Filho-BA. O carvão mineral e o carvão vegetal são também utilizados como fontes de energia
para a produção de aço bruto em algumas das instalações da Companhia.
Instalações
A Gerdau S.A. opera nove usinas siderúrgicas no Brasil além de várias unidades de transformação. Na região Sudeste do
Brasil, o maior mercado do País, a Companhia opera (i) a Gerdau Cosigua (aciaria, laminação, trefilaria e fábrica de
pregos), no Estado do Rio de Janeiro; (ii) Gerdau Barão de Cocais (aciaria e laminação), Gerdau Divinópolis, (aciaria e
laminação) e a Gerdau Contagem (ferro-gusa), no Estado de Minas Gerais; e (iii) duas trefilarias e uma fábrica de telas, no
Estado de São Paulo.
Na região Sul, segundo maior mercado no Brasil, a Companhia possui três usinas: (i) Gerdau Riograndense (aciaria,
laminação, trefilaria, e fábrica de pregos) e Gerdau Aços Finos Piratini (aciaria e laminação para a produção de aços
especiais), no Estado do Rio Grande do Sul; e (ii) Gerdau Guaíra (aciaria e laminação), no Estado do Paraná.
A região Nordeste é abastecida por outras três usinas: (i) a Gerdau Açonorte (aciaria, laminação, trefilaria e fábrica de
pregos), no Estado de Pernambuco; (ii) a Gerdau Usiba (aciaria, laminação e trefilaria), no Estado da Bahia; e (iii) a
Gerdau Cearense (aciaria e laminação), no Estado do Ceará.
Além disso, a Gerdau S.A. controla indiretamente a Açominas, uma fabricante de produtos semi-acabados e laminados
longos, sediada em Minas Gerais. A Açominas tem uma capacidade de produção instalada de 3,0 milhões de toneladas de
aço bruto por ano e de 740 mil toneladas de laminados.
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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO
Aproximadamente 97% das vendas da Companhia têm sido feitas para os setores da construção civil e
indústria. A Companhia possui uma ampla carteira, sendo que nenhum deles representa mais que 2% das
vendas totais da Companhia e os dez principais clientes nacionais representam menos que 12% das vendas no
mercado doméstico.
A distribuição geográfica das vendas da Companhia tem permanecido relativamente constante. A Gerdau S.A.
tem plantas em diversas regiões do País e isso, de modo geral, tem garantido diversificação das vendas. De
forma consistente com sua estratégia de aumentar a lucratividade no Brasil através de maiores margens de
lucro, a Companhia tem mudado seu enfoque comercial para produtos de maior valor agregado, tais como
produtos trefilados e produtos de aço especial.
A estratégia comercial é definida de acordo com as diversas linhas de produtos e as características do mercado
onde a Empresa atua. Nas operações de produtos longos, a Companhia criou as seguintes Unidades de
Negócios:
Gerdau Construção Civil
Gerdau Indústria
Gerdau Produtos Agropecuários
Gerdau Pregos
Gerdau Produtos Metalúrgicos
Gerdau Exportação
Comercial Gerdau
Vendas Domésticas
Estas diferentes Unidades de Negócios são responsáveis pelas vendas e pelo marketing dos produtos da
Companhia. As Unidades de Negócios são organizadas por linha de produto e não divisões regionais ou
geográficas a fim de oferecer serviços especializados para cada segmento de mercado e enfocar as
responsabilidades da Companhia com cada segmento. Cada Unidade de Negócios possui cobertura nacional,
com uma política de vendas centralizada e execução localizada.
A estratégia de vendas da Companhia consiste em desenvolver uma parceria com os clientes e atender as suas
necessidades de forma pró-ativa. Esta postura ajudou a Gerdau a estabelecer uma boa imagem de sua marca e
atingir padrões muito altos para seus produtos.
A ampla carteira de clientes oferece à Empresa uma extensa base de dados sobre as tendências do mercado e
permite que ela sustente níveis de preços no mercado, fornecendo, assim, uma vantagem competitiva.
A Gerdau planeja a entrega das mercadorias diretamente para seus clientes de modo a minimizar atrasos. As
tendências de venda, tanto no mercado doméstico quanto internacional, são previstas mensalmente com base
nos dados dos últimos três meses. A Gerdau emprega seu próprio sistema de dados para se manter
permanentemente informada sobre o mercado e responder prontamente a flutuações deste. A Gerdau
considera chave para o sucesso sua flexibilidade e a sua habilidade para monitorar e adaptar-se a mudanças de
demanda.
Exportações
As atividades comerciais destinadas à exportação são coordenadas por uma Unidade de Negócios específica e
são conduzidas (i) predominantemente em base FOB (Free on Board), (ii) à vista, mediante cartas de crédito
abertas por clientes em mais de 30 países, e (iii) diretamente a clientes em países vizinhos e indiretamente
através de empresas comerciais.
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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO
Além de trabalhar predominantemente com commodities tais como os vergalhões, a Gerdau tem plena
consciência da importância do controle de qualidade. A fim de garantir a satisfação de seus clientes em todo o
mundo, a Companhia, periodicamente, envia técnicos para verificar a qualidade dos produtos.
Varejo
A Comercial Gerdau é o braço de varejo da Companhia. Essa Unidade de Negócios comercializa uma linha
completa de produtos de aço, e não somente aqueles produzidos pela Companhia. A Gerdau pode utilizar as
informações comerciais geradas pela Comercial Gerdau como um termômetro do mercado, através do qual
criam-se as estratégias de produção e marketing. As vendas de produtos de fabricantes não afiliados à
Companhia representaram aproximadamente metade das vendas físicas da Comercial Gerdau. A Gerdau
acredita que as informações sobre clientes e seu estreito relacionamento com os mesmos são as principais
vantagens competitivas na venda de seus produtos.
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11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO
Os custos de embarque, frete e carregamento no porto são os principais obstáculos para as importações de
produtos siderúrgicos. Como a Companhia opera principalmente no setor de laminados longos comuns, onde
as margens são relativamente pequenas, o incentivo para que concorrentes estrangeiros entrem no mercado
brasileiro é pequeno.
No mercado interno, nenhuma empresa individualmente concorre com a Gerdau em toda a sua linha de
produtos. A Gerdau acredita que a diversificação e a descentralização dos seus negócios proporcionam
vantagem competitiva em relação aos seus principais concorrentes, que possuem operações mais
centralizadas.
No mercado interno, as maiores empresas fabricantes de aços laminados longos, setor em que a Gerdau atua,
são as seguintes:
Empresa
Gerdau S.A. + Açominas
Belgo Mineira
V & M do Brasil
Villares
Barra Mansa
Outras
Total
Produção 2002
(1.000 toneladas)
% do total
3.660,3
2.734,2
441,9
420,8
366,7
28,0
7.651,9
47,8
35,7
5,8
5,5
4,8
0,4
100,0
Fonte: Gerdau /IBS (Informe Estatístico - janeiro/2003)
A Gerdau possui suas unidades industriais localizadas nas principais regiões consumidoras do país, ao passo
que os concorrentes têm suas instalações concentradas principalmente na Região Sudeste. A tabela a seguir
mostra as vendas domésticas por região:
Sul
Sudeste
Nordeste
Centro- Oeste
Norte
2000
25,3
51,2
14,1
4,9
4,5
2001
26,4
49,3
14,9
5,3
4,1
2002
27,1
47,9
15,6
5,2
4,2
Fonte: Gerdau
A Belgo Mineira, segunda maior produtora de aços longos no Brasil, possui fábricas apenas na Região
Sudeste. A Belgo Mineira foi originalmente uma companhia siderúrgica integrada, porém, atualmente,
também possui instalações de mini-mills. A Gerdau é essencialmente uma companhia baseada em mini-mills,
com fábricas localizadas próximas a depósitos de sucata de aço, de instalações portuárias e dos mercados que
atendem, incorrendo assim em baixos custos com frete.
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Legislação Societária
DATA-BASE - 31/12/2002
33.611.500/0001-19
11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO
21/06/2012 13:49:20
Pág:
70
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
00398-0
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DATA-BASE - 31/12/2002
33.611.500/0001-19
12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
Marcas institucionais:
Gerdau, GG, GG Gerdau, Açonorte, AFP, Armafer, Comesa, GPM, Piratini, Usiba.
Marcas de produtos:
Búfalo, Cabopesca, Cactus, Campeão, Casa Fácil GG Gerdau, Cercafix, Clube Amigos do Campo,
Coapa, Corfac, Elefante, Farpaço, Garantia GG Gerdau, Gerdau GG 50, Gerdau-Arc, Gerdau-Fix, GerdauMig, Gerdau-Oxi, GG 50, GG-A36 Gerdau, Gir, Lev Dog, Mouraço, Multiviga, Palefort, Pantaneiro, Peg
Dog, Perfil Estrela Gerdau, Pesqueiro, Potro, Qualidade Pela Competência, Telcon, Telheiro, Tenaz, Touro,
Tribar, Urso, Vagomax, Zebu.
21/06/2012 13:49:21
Pág:
71
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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
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DATA-BASE - 31/12/2002
33.611.500/0001-19
12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
21/06/2012 13:49:21
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72
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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2002
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
8 - IDADE
(MIL M²)
(MIL M²)
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
01
GERDAU COSIGUA - RJ
Rio de Janeiro
02
SP
48.150,000
9.979,000
0
MG
375.364,000
11.452,000
0
RJ
300.939,000
14.781,000
0
RJ
234.331,000
34.075,000
0
SP
30.644,000
15.061,000
0
21/06/2012 13:49:22
NÃO
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
Av. João Cesar Oliveira, 5365
SIM
NÃO
NÃO
Rod. Pres. Dutra, Km 197
SIM
NÃO
NÃO
Rua Barão de São Gonçalo, 196
GERDAU TELAS SOLDADAS - SP
Guarulhos
SIM
Rod. Raposo Tavares, Km 29
GERDAU SÃO GONÇALO - RJ
São Gonçalo
07
0
GERDAU NOVA IGUAÇU - RJ
Nova Iguaçu
06
1.600.000,000
GERDAU CONTAGEM - MG
Contagem
05
11.296.021,000
GERDAU COTIA - SP
Cotia
04
Av. João XXIII, 6777
RJ
SIM
NÃO
NÃO
Rua Sisa, 450
SIM
NÃO
NÃO
Pág:
73
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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2002
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
8 - IDADE
(MIL M²)
(MIL M²)
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
08
GERDAU BARÃO DE COCAIS - MG
Barão de Cocais
10
SP
50.391,000
9.624,000
0
SP
111.674,000
4.674,000
0
SP
25.836,000
3.000,000
0
MG
1.501.260,000
0,000
0
ES
9.880.000,000
0,000
0
21/06/2012 13:49:22
NÃO
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
Estr. do Sapopemba, Km 36
SIM
NÃO
NÃO
Av. Marginal da Via Anhanguera, 310
SIM
NÃO
NÃO
Diversas Fazendas
Imóvel Rural
Diversos
SIM
Rua Irineu José Bordon, 754
Imóvel Rural
Diversos
14
0
GERDAU METÁLICOS - SP
Jundiaí
13
230.600,000
GERDAU METÁLICOS - SP
Mauá
12
432.530,000
GERDAU METÁLICOS - SP
São Paulo
11
Av. Getúlio Vargas, 1555
MG
SIM
NÃO
NÃO
Diversas Fazendas
SIM
NÃO
NÃO
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74
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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2002
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
8 - IDADE
(MIL M²)
(MIL M²)
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
15
GERDAU AÇONORTE - PE
Recife
16
PE
61.700,000
8.058,000
0
BA
3.358.100,000
89.450,000
0
CE
525.257,000
11.392,000
0
SP
868.815,000
55.937,000
0
RS
1.270.960,000
88.442,000
0
21/06/2012 13:49:22
NÃO
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
BR-324, Km 16
SIM
NÃO
NÃO
Av. Parque Oeste, 1400
SIM
NÃO
NÃO
Rua Caravelas, 351
GERDAU RIOGRANDENSE - RS
Sapucaia do Sul
SIM
BR-101, Km 24 Norte
GERDAU SÃO JOSE DOS CAMPOS - SP
São José dos Campos
20
0
GERDAU CEARENSE - CE
Maracanaú
19
63.817,000
GERDAU USIBA - BA
Simões Filho
18
683.000,000
GERDAU TELAS SOLDADAS - PE
Igarassu
17
BR-232, Km 12,7
PE
SIM
NÃO
NÃO
Av. Borges de Medeiros, 650
SIM
NÃO
NÃO
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75
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Data-Base - 31/12/2002
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
8 - IDADE
(MIL M²)
(MIL M²)
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
23
GERDAU GUAÍRA - PR
Araucária
24
PR
13.262,000
6.770,000
0
954.105,000
147.197,000
0
SP
4.490,000
3.950,000
0
MG
588.000,000
69.000,000
0
MG
1.527.000,000
0,000
0
RS
21/06/2012 13:49:22
NÃO
NÃO
SIM
NÃO
NÃO
Av. Getúlio Vargas, 3200
SIM
NÃO
NÃO
Rua Moisés Kahan, 191
SIM
NÃO
NÃO
Av. Gabriel Passos, 102
Imóvel Rural
Cláudio
SIM
Rua Mato Grosso, 889
GERDAU DIVINÓPOLIS - MG
Divinópolis
30
0
GERDAU AÇOS FINOS PIRATINI - SP
São Paulo
29
36.400,000
GERDAU AÇOS FINOS PIRATINI - RS
Charqueadas
27
1.820.202,000
GERDAU GUAÍRA - PR
Curitiba
25
Rodovia PR 423, Km 24,5
PR
SIM
NÃO
NÃO
Diversas Fazendas
NÃO
NÃO
NÃO
Pág:
76
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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
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Data-Base - 31/12/2002
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES
1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE
4 - MUNICÍPIO
3 - ENDEREÇO
5 - UF
6 - ÁREA TOTAL
7 - ÁREA CONSTRUÍDA
8 - IDADE
(MIL M²)
(MIL M²)
(ANOS)
9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS
12 - DATA DO CONTRATO
13 - TÉRMINO LOCAÇÃO
14 - OBSERVAÇÃO
31
Imóvel Rural
Três Marias
32
371.307.000,000
0,000
0
MG
73.983.000,000
0,000
0
MG
29.335.000,000
0,000
0
Imóvel Rural
Lassance
33
Diversas Fazendas
MG
21/06/2012 13:49:22
NÃO
NÃO
Diversas Fazendas
Imóvel Rural
João Pinheiro
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
Diversas Fazendas
NÃO
NÃO
NÃO
Pág:
77
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DATA-BASE - 31/12/2002
33.611.500/0001-19
14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS
21/06/2012 13:49:23
Pág:
78
Níveis Diferenciados de Governança Corporativa
Nível 1 de Governança Corporativa
Item 6.5
- POSIÇÃO EM 30/04/03
GERDAU S.A. - CNPJ n° 33.611.500/0001-19
- Capital Social: R$ 1.735.656.174,86
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
Acionista
Controlador
Ações Ordinárias
46.121.326
%
89,61
Ações Preferenciais
27.707.649
%
28,60
Total
73.828.975
%
49,77
545
0,00
1.810
44.740
0,00
0,05
1.810
45.285
0,00
0,03
Conselho Fiscal
-
-
11.396
0,01
11.396
0,01
Ações em Tesouraria
-
-
-
-
5.346.353
69.120.192
96.885.787
71,34
100,00
148.354.011
50,20
100,00
69.178.138
71,40
74.525.036
50,23
Administradores
Cons. de Administração
Diretoria
Total do Capital
51.468.224
10,39
100,00
Ações em Circulação no Mercado
5.346.898
10,39
Outros Acionistas
74.466.545
-
- POSIÇÃO EM 30/04/02
GERDAU S.A. - CNPJ n° 33.611.500/0001-19
- Capital Social: R$ 1.335.120.134,51
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
Acionista
Controlador
Ações Ordinárias
35.154.553.440
%
89,27
Ações Preferenciais
23.844.013.581
%
32,17
Total
58.998.567.021
%
51,98
315.000
102.898
0,00
0,00
3.189.124
17.802.234
0,00
0,02
3.504.124
17.905.132
0,00
0,02
Conselho Fiscal
-
-
8.766.402
0,01
8.766.402
0,01
Ações em Tesouraria
-
-
-
-
4.227.049.048
10,73
50.235.914.645
67,79
54.462.963.693
47,99
39.382.020.386
100,00
74.109.685.986
100,00
113.491.706.372
100,00
4.227.466.946
10,73
50.265.672.405
67,83
54.493.139.351
48,02
Administradores
Cons. de Administração
Diretoria
Outros Acionistas
Total do Capital
Ações em Circulação no Mercado
-
-
Pág: 79
- POSIÇÃO EM 31/12/2002
GERDAU S.A. - CNPJ n° 33.611.500/0001-19
- Capital Social: R$ 1.335.120.134,51
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
Acionista
Controlador
Ações Ordinárias
35.472.661.289
Administradores
Cons. de Administração
Diretoria
%
Ações Preferenciais
89,60
21.299.160.961
%
28,58
Total
56.771.822.250
%
49,75
421.660
0,00
1.393.078
27.779.962
0,00
0,04
1.393.078
28.201.622
0,00
0,02
Conselho Fiscal
-
-
8.766.402
0,01
8.766.402
0,01
Ações em Tesouraria
-
-
-
-
4.117.858.834
10,40
53.190.428.377
71,37
57.308.287.211
50,22
39.590.941.783
100,00
74.527.528.780
100,00
114.118.470.563
100,00
4.118.280.494
10,40
53.228.367.819
71,42
57.346.648.313
50,25
Outros Acionistas
Total
Ações em Circulação no Mercado
-
-
- POSIÇÃO EM 31/12/2001
GERDAU S.A. - CNPJ n° 33.611.500/0001-19
- Capital Social: R$ 1.320.133.000,00
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
NOME DO ACIONISTA
CONTROLADORES
Administradores
Cons. de Administração
Diretoria
ORDINÁRIAS
QUANT. AÇÕES
QUANTIDADES DE AÇÕES
PREFERENCIAIS
QUANT. AÇÕES
%
%
TOTAL
QUANT. AÇÕES
%
35.154.535.258
89,27
24.137.804.341
32,57
59.292.339.599
52,24
315.000
257.854
0,00
0,00
3.189.124
28.333.970
0,00
0,04
3.504.124
28.591.824
0,00
0,03
8.766.402
0,01
8.766.402
0,01
Conselho Fiscal
-
-
Ações em Tesouraria
-
-
-
-
-
-
Outros Acionistas
Total
Ações em Circulação no Mercado
39.382.020.386
4.227.485.128
100,00
10,73
74.109.685.986
49.971.881.645
100,00
67,43
113.491.706.372
54.199.366.773
100,00
47,76
Pág: 80
FORMULÁRIO 20-F
RELATÓRIO ANNUAL CONFORME “SECURITIES EXCHANGE ACT OF 1934”
Para o ano fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2002
Número do arquivo: 1-14878
GERDAU S.A.
(Tradução Livre)
Av. Farrapos 1811
Porto Alegre, Rio Grande Do Sul - Brasil CEP 90220-005
O número total de ações emitidas em cada classe de ações da GERDAU S.A. em 31 de dezembro de 2002 era:
39.590.941.783 Ações Ordinárias, sem valor nominal por ação
74.527.528.780 Ações Preferenciais, sem valor nominal por ação
.
Pág: 81
INTRODUÇÃO
Salvo se indicado, todas as referências contidas neste documento (i) a “Companhia” ou “Gerdau”, são
referências à Gerdau S.A., uma empresa constituída sob as leis da República Federativa do Brasil (“Brasil”) e suas
subsidiárias consolidadas; (ii) as referências a “Gerdau não consolidado” são referências às operações brasileiras da
Companhia, exceto a Açominas, que são realizadas diretamente pela Gerdau S.A.; as informações numéricas e
financeiras da Gerdau não consolidado se referem exclusivamente à Gerdau S.A. em termos não-consolidados; (iii) as
referências a “Ações Preferenciais” e “Ações Ordinárias” dizem respeito aos títulos preferenciais e ordinários
autorizados e em circulação da Companhia, denominados ações preferenciais e ações ordinárias, respectivamente,
todas sem valor nominal. Todas as referências contidas neste documento a “real,” “reais” ou “R$” são referências
ao real brasileiro, moeda oficial do Brasil. Todas as referências a (i) “dólares americanos”, “dólares” ou “US$” são
referências a dólares dos Estados Unidos, (ii) “dólares canadenses” ou “Cdn$” se referem a dólares do Canadá, (iii)
“bilhões”, são milhares de milhões, (iii) “km”, são quilômetros, e (iv) “toneladas” expressam toneladas métricas.
Todas as referências contidas neste documento a empresas subsidiárias na América do Norte correspondem às novas
razões sociais dessas companhias após a fusão com a Co-Steel: a Ameristeel Corp. foi renomeada como Gerdau
AmeriSteel US Inc. (“AmeriSteel”), a Courtice Steel Inc. foi renomeada como Gerdau AmeriSteel Cambridge Inc.
(“Cambridge”) e a Gerdau MRM Steel Inc. foi renomeada como Gerdau AmeriSteel MRM Special Section Inc.
A Companhia elaborou as demonstrações financeiras consolidadas incluídas neste documento em
conformidade com os princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Estados Unidos (“US GAAP”). Os
investimentos na Sipar Aceros S.A., na Argentina (investimento de 38%) e os investimentos na Gallatin Steel Co. nos
Estados Unidos, onde a Gerdau Ameristeel tem participação de 50% no capital total, não foram consolidados e sim
contabilizados mediante o método de equivalência patrimonial nos demonstrativos consolidados.
Salvo se indicado, todas as informações neste Formulário Anual de Informações tem como data base 31 de
dezembro de 2002. Alterações subseqüentes estão descritas no Item 8 – Alterações significativas.
RESSALVA RELATIVA A DECLARAÇÕES PROSPECTIVAS
As declarações feitas neste relatório anual com respeito aos planos, estimativas, estratégias e convicções
atuais da Companhia e outras declarações que não sejam fatos históricos são declarações prospectivas sobre o
desempenho futuro da Companhia. Declarações prospectivas incluem, mas não se limitam a, aquelas que utilizam
termos como “acreditar”, “esperar”, “planejar”, “estratégia”, “perspectivas”, “prever”, “estimar”, “projetar”,
“antever”, “poderá” e palavras com significados semelhantes em conexão com uma discussão sobre operações futuras
ou desempenho financeiro. Periodicamente, declarações prospectivas orais ou escritas também podem ser incluídas
em outros materiais divulgados ao público. Essas declarações são baseadas em pressuposições e convicções da
administração tendo em vista as informações atualmente disponíveis. A Companhia recomenda prudência em relação
a tais declarações, já que inúmeros riscos e incertezas significativos poderiam gerar diferenças relevantes entre os
resultados de fato e aqueles discutidos em declarações prospectivas, de forma que não é aconselhável confiar
excessivamente nessas declarações. Além disso, não é aconselhável depender de qualquer obrigação por parte da
Companhia de atualizar ou revisar quaisquer declarações prospectivas, seja como resultado de novas informações,
eventos futuros ou outras circunstâncias; a Companhia não assume tal obrigação. Os riscos e incertezas que podem
afetar a Companhia incluem, mas não estão limitados a (i) condições econômicas em geral nos mercados da
Companhia, especialmente níveis de despesas; (ii) taxas de câmbio, especialmente entre o real e o dólar dos Estados
Unidos ou outras moedas nas quais a Companhia faz vendas significativas ou na qual seus ativos e passivos são
denominados; e (iii) o desfecho de contingências.
Pág: 82
GLOSSÁRIO
A$ ou pesos argentinos
Ações Ordinárias
Ações Preferenciais
Açominas
ADR
AmeriSteel
ANEEL
Armafer
BACEN
Banco Central
Banco Gerdau
BCCH
BNDES
Bovespa
Bovespa Fix
CADE
CBLC
Cd$
CDI
CIF
Clps$ ou Pesos Chilenos
CMR
COFINS
Comercial Gerdau
Cosinor
CPMF
CSN
CST
CVM
DFESA
Dividendo Obrigatório
Dólar
Dólar Canadense
EAF
Eletrobrás
FINSOCIAL
FMI
FOB
FUNRURAL
Gerdau Açonorte
Gerdau Aços Finos Piratini
Gerdau AmeriSteel
Gerdau AmeriSteel Cambridge
Gerdau AmeriSteel MRM
Special Sections
Moeda da Argentina - Pesos
Ações ordinárias com direito a voto
Ações Preferenciais sem direito a voto
Aço Minas Gerais S.A. - Açominas
Recibos Depositários Americanos (American Depositary Receipt)
Gerdau AmeriSteel US Inc.
Agência Nacional Energia Elétrica
Armafer Serviços de Construção Ltda.
Banco Central do Brasil
Banco Central do Brasil
Banco Gerdau S.A. - Instituição Financeira controlada pela Metalúrgica Gerdau S.A.
Banco Central do Chile
Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social
Bolsa de Valores de São Paulo
Sistema de negociação de Debêntures da Bovespa
Conselho Administrativo de Defesa Econômica
Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia
Moeda Canadense - Dólar Canadense
Certificado de Depósito Interbancário
Custo, seguro e frete (Cost, Insurance and Freight)
Moeda do Chile - Pesos
Cesta de moedas relevantes do Chile
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
Segmento de revenda da Gerdau no Brasil. Comercial Gerdau Ltda. - Incorporada pela
Gerdau S.A.
Companhia Siderúrgica do Nordeste. Incorporada pela Metalúrgica Gerdau S.A.
Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira
Companhia Siderúrgica Nacional
Companhia Siderúrgica de Tubarão
Comissão de Valores Mobiliários
Dona Francisca Energética S.A.
Dividendo mínimo a ser pago segundo o estatuto da Companhia
Moeda dos Estados Unidos
Moeda Canadense
Forno Elétrico a Arco (Electric Arc Funance)
Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobrás
Fundo de Investimento Social
Fundo Monetário Internacional
Livre de custo de frete (Free on board)
Contribuição ao Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural
Siderúrgica Açonorte S.A.- Incorporada pela Gerdau S.A.
Gerdau Aços Finos Piratini S.A. - Incorporada pela Gerdau S.A.
Gerdau AmeriSteel Corporation.
Gerdau AmeriSteel Cambridge Inc. (antiga Gerdau Courtice Steel Inc.)
Gerdau AmeriSteel MRM Special Sections Inc. (antiga Gerdau MRM Steel Inc.)
Pág: 83
Gerdau AmeriSteel Perth
Amboy
Gerdau AmeriSteel Sayreville
Gerdau AZA
Gerdau Cosigua
Gerdau Laisa
Gerdau Metálicos
Gerdau Previdência Privada
Gerdau Usiba
IBS
ICMS
IGP-M
IISI
INDAC
INPC
INSS
IPCA
IRPJ
Latibex
Legislação Societária Brasileira
MAE
MCF
MCI
MP
OEM
OTC
Pains
Peso/ Pesos
Petrobrás
PGQ
PIB
PIB
PIS
Plano Real
Planta de DRI
Programa Metas
R$, real ou reais
RAC
SDE
SEAE
SEC
Seiva
Siderbrás
Sipar
Sipsa
Gerdau AmeriSteel Perth Amboy Inc.
Gerdau AmeriSteel Sayreville Inc.
Gerdau Aza S.A.
Companhia Siderúrgica da Guanabara - Cosigua (hoje Gerdau S.A.)
Gerdau Laisa S.A
Unidade da Gerdau S.A responsável pelo suprimento de sucata
Plano de pensão administrado pela Gerdau S.A.
Usina Siderúrgica da Bahia S.A. - Incorporada pela Gerdau S.A.
Instituto Brasileiro de Siderurgia
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
Índice Geral de Preços de Mercado - IGP-M
Instituto Internacional de Ferro e Aço (International Iron and Steel Institute)
INDAC - Indústria Comércio e Administração S.A. Holding controladora da Metalúrgica
Gerdau S.A.
Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC
Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS
Índice Nacional de preços ao Consumidor Amplo – IPCA
Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ
Segmento da Bolsa de Madri voltado para empresas Latino-americanas cotado em Euros
Lei número 6.404/76 e complementos
Mercado Atacadista de Energia Elétrica – MAE
Mercado formal de câmbio do Chile
Mercado informal e câmbio no Chile
Medida Provisória
Original Equipment Manufacturer
Mercado de balcão (Over-the-counter market)
Companhia Siderúrgica Pains. - Incorporada pela Gerdau S.A.
Moeda da Argentina, Uruguai e Chile
Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS
Programa Gerdau de Qualidade
Produto Interno Bruto
Produto Interno Bruto
Programa de Integração Social - PIS
Último plano de estabilização econômica do Brasil
Processo de produção de ferro-esponja para ser usado na produção de aço bruto em usinas
com redução direta usando minério de ferro e carvão como principais matérias-primas.
Programa de Remuneração Variável da Gerdau
Moeda brasileira - real
Remuneração Adicional Contratada
Secretaria de Direito Econômico - SDE
Secretaria de Acompanhamento Econômico - SEAE
Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (Securities and Exchange
Commission)
Seiva S.A. Florestas e Indústrias
Antiga holding do Governo Brasileiro que controlava as siderúrgicas nacionais.
Sipar Aceros S.A.
Sociedad Industrial Puntana S.A
Pág: 84
TJLP
Toneladas
TR
UFIR
US$ ou dólar ou dólar
americano
USGAAP
Uy$ ou Pesos Uruguaios
Taxa de Juros a Longo Prazo
Toneladas métricas
Taxa Referencial
Unidade Fiscal de Referência
Moeda dos Estados Unidos - dólar
Práticas contábeis geralmente aceitas nos Estados Unidos (Generally Accpeted Accounting
Principles in the United States)
Moeda do Uruguai - Pesos
Pág: 85
ITEM 1.
PART I
IDENTIFICAÇÃO DOS ADMINISTRADORES E CONSULTORES
Não aplicável, uma vez que a Companhia está preenchendo este formulário 20-F como um relatóruio anual.
ITEM 2.
ESTATÍSTICAS E PREVISÃO DE CRONOGRAMA
Não aplicável, uma vez que a Companhia está preenchendo este formulário 20-F como um relatóruio anual.
ITEM 3.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
A. DADOS FINANCEIROS SELECIONADOS
Apresentação dos princípios contábeis (GAAP) americanos
As informações financeiras selecionadas referentes à Companhia, incluídas na tabela a seguir, devem ser
lidas em conjunto com as demonstrações financeiras da Companhia baseadas no GAAP norte-americano nos
princípios contábeis (GAAP) americanos, pelos quais são inteiramente qualificadas. Essas informações também
devem ser lidas em conjunto com o item “Perspectivas e Revisão Operacional e Financeira”, que consta em outra
parte do presente documento. Os dados financeiros consolidados referentes à Companhia em 31 de dezembro de
2002, 2001 e 2000 são originários das demonstrações financeiras baseadas no GAAP norte-americano nos princípios
contábeis americanos, constantes em outra parte do presente documento.
Para os anos encerrados em 31 de dezembro de
(em milhares de dólares americanos)
Demonstração dos resultados
2002
2001
2000
1999
Receita líquida
Custo das vendas
Lucro bruto
Despesas de vendas e marketing com vendas e
marketing
Despesas gerais e administrativas
Lucro operacional
Despesas financeiras e perdas cambiais
Receitas financeiras
Outro receitas/despesas não-operacionais
Equivalência patrimonial da Gerdau não consolidado
Lucro antes da dedução de impostos e participação
dos minoritários
Provisão para imposto de renda:
Corrente
Diferido
Lucro antes da participação dos minoritários
Participação dos minoritários
Lucro líquido disponível para acionistas com ações
ordinárias e preferenciais
Lucro básico por ação (i)
Ordinária
Preferencial
Receita diluída por ação (i)
Ordinária
Preferencial
Dividendos pagos por ação (i)
Ordinária
Preferencial
Número de ações ordinárias em circulação no final do
exercício (ii)
Número de ações preferenciais em circulação no final
do exercício (ii)
3.264.926
(2.349.636)
915.290
(112.645)
2.401.138
(1.722.228)
678.910
(105.801)
2.771.376
(2.059.015)
712.361
(112.195)
1.760.693
(1.141.076)
619.617
(86.007)
1.969.236
(1.399.354)
569.882
(101.386)
(221.895)
580.750
(424.147)
100.350
(18.178)
(10.057)
228.718
(181.108)
392.001
(238.269)
55.002
(7.853)
18.324
219.205
(213.143)
387.023
(243.477)
57.324
2.165
33.962
236.997
(157.755)
375.855
(222.414)
64.166
5.196
(4.903)
217.900
(175.457)
293.039
(151.739)
86.897
18.798
246.995
(27.065)
20.507
222.160
9.667
(40.981)
(13.666)
164.558
2.795
(36.725)
(8.899)
191.373
(2.815)
(17.456)
(3.080)
197.364
328
(38.460)
(13.843)
194.692
(844)
231.827
167.353
188.558
197.692
193.848
1,57
1,57
1,06
1,17
1,20
1,32
1,27
1,38
1,24
1,40
1,57
1,57
1,06
1,17
1,20
1,31
1,27
1,37
1,24
1,39
0,52
0,52
0,45
0,50
0,42
0,46
0,35
0,38
0.25
0.25
39.590.941.783
39.382.020.386
33.070.107.530
19.691.010.193
19,691,010,193
74.527.528.780
74.109.685.986
74.109.685.986
37.054.842.993
37.054.813.723
Pág: 86
1998
(i)
(ii)
Informações por ação foram feitas retroativamente para refletir em todos os períodos apresentados o
efeito de: (a) split de 2 por 1 ação aprovado em abril de 2000, (b) o bônus de 3 ações por cada 10
ações detidas aprovado em abril de 2003, (c) o grupamento de 1.000 para 1 aprovado em abril de
2003.
A informação da quantidade de ações apresentadas acima estão de acordo com as quantidades
emitidas ao final de cada ano e não foram modificadas para refletir as alterações nas quantidades de
ações devido as indicações no item (i) acima.
Balanço Patrimonial
Caixa
Caixa restrito
Investimentos de curto prazo
Capital de giro líquido (1)
Imobilizado
Ativo total
Dívida de curto prazo
Dívida de longo prazo menos parcela corrente
Dívida de longo prazo – controladora
Debêntures – curto prazo
Debêntures – longo prazo
Equivalência patrimonial
Patrimônio líquido
Em 31 de dezembro de
(em milhares de dólares americanos)
2001
2000
1999
27.832
12.433
9.570
2002
40.457
15.001
367.748
(63.579)
2.084.895
4.086.349
1.104.793
794.571
200.766
865.010
843.959
306.065
250.636
1.384.463
2.952.677
567.491
630.636
461
2.018
94.204
1.032.720
838.214
290.449
196.596
1.542.609
3.231.758
688.586
717.830
77
2.413
113.349
1.065.659
838.214
364.492
235.993
1.568.051
3.215.542
655.551
739.315
49.511
2.505
81.613
1.022.744
836.551
1998
10.938
338.930
503.931
1.279.218
2.559.396
274.818
224.309
205.484
3.505
172.978
1.205.325
836.551
(1) Total do ativo circulante menos total do passivo circulante
Dividendos e Política de Dividendos
O capital social autorizado da Companhia é composto por Ações Ordinárias e Ações Preferenciais. Em 31 de
dezembro de 2002, 39.590.941.783 Ações Ordinárias e 74.527.528.780 Ações Preferenciais estavam em circulação.
Eventos subseqüentes, tais como bonificação e grupamento, são discutidos no “Item 8 – Alterações Significativas”.
Dividendos
A tabela a seguir demonstra os dividendos pagos aos titulares de Ações Ordinárias e de Ações Preferenciais
da Companhia desde 1998, em reais e em dólares americanos convertidos a partir de reais pela Taxa Comercial na
data do pagamento. Os valores dos dividendos por ação foram ajustados retroativamente para todo o período
apresentado, de modo a refletir: (a) um “split” (divisão) de ações de 2 ações por cada ação detida, aprovada em 2002;
(b) uma bonificação de 3 ações por cada ação detida, aprovada em abril de 2003; e (c) um grupamento de 1 ação para
cada 1.000 ações detidas, aprovado em abril de 2003.
Data
do Pagamento
R$ por lote de mil
Ações ordinárias
1º
sem/1998*
27/07/98
0,1731
0,1904
0,1484
0,1633
2º sem /1998*
1º sem /1999*
2º sem /1999*
1º sem /2000*
2º sem /2000*
1º sem /2001*
2º sem /2001*
1º sem /2002*
2º sem /2002*
23/02/99
03/08/99
29/02/00
15/08/00
15/02/01
15/08/01
19/02/02
15/08/02
18/02/03
0,2062
0,2423
0,3812
0,2869
0,5092
0,3062
0,7385
0,5385
1,2538
0,2268
0,2665
0,4193
0,3156
0,5602
0,3368
0,8123
0,5385
1,2538
0,1024
0,1326
0,2155
0,1589
0,2570
0,1224
0,3045
0,1687
0,3494
0,1127
0,1458
0,2371
0,1748
0,2827
0,1347
0,3350
0,1687
0,3494
Período
R$ por lote de mil
Ações preferenciais
US$ por lote de mil
Ações ordinárias
US$ por lote de mil
Ações preferenciais
Pág: 87
1º trim/2003*
15/05/03
0,5000
* Pagamentos de juros sobre o capital próprio.
0,5000
0,1706
0,1706
A Legislação Societária brasileira geralmente exige que os estatutos de cada Sociedade Anônima brasileira
especifiquem uma porcentagem mínima dos lucros para cada exercício fiscal que deve ser distribuída aos acionistas
como dividendos. Conforme o estatuto da Companhia, tal porcentagem foi fixada em valor não inferior a 30% do
lucro líquido ajustado para distribuições a cada exercício fiscal (os “Dividendos Obrigatórios”).
Os dividendos relativos a um exercício fiscal são pagáveis a partir de (i) lucros acumulados de períodos
prévios e (ii) lucro após o desconto de impostos referentes a tal período, após distribuir tal lucro entre a reserva legal
e outras reservas (“Lucro Líquido Ajustado”). Para a conversão de reais para dólares dos dividendos pagos pela
Companhia, o Custodiante usará a taxa de câmbio comercial da data em que tais dividendos forem colocados à
disposição dos acionistas no Brasil. Conforme a Legislação Societária brasileira, companhias brasileiras devem
manter uma reserva legal, para a qual devem destinar 5% do lucro líquido, determinado de acordo com a Legislação
Societária brasileira para cada exercício fiscal, até que tal reserva alcance uma quantia igual a 20% do capital social
da Companhia. Em 31 de dezembro de 2002, de acordo com os princípios de contabilidade brasileiros, as reservas
legais da Gerdau S.A. não-consolidado totalizavam R$ 127,6 milhões (US$ 36,1 milhões, convertidos segundo a taxa
de câmbio comercial ao final do ano), ou 9,6% do capital social total de R$ 1.335,1 milhões (US$ 377,9 milhões,
convertidos segundo a taxa de câmbio comercial ao final do ano).
De acordo com a Lei 9.457, os titulares de Ações Preferenciais de uma Sociedade Anônima têm o direito de
receber dividendos no mínimo 10% superiores aos dividendos pagos sobre as Ações Ordinárias, a menos que se
observe uma entre as três exceções previstas na Lei. A Gerdau S.A. paga dividendos iguais sobre Ações Preferenciais
e Ações Ordinárias desde a aprovação da política de 100% de tag along, em abril de 2002. Em 2002, na Assembléia
de Acionistas, a Diretoria Executiva da Gerdau S.A. apresentou uma proposta para garantir às Ações Ordinárias e às
Ações Preferenciais um direito de tag along de 100%, tendo sido a proposta aprovada. Os acionistas aprovaram esta
medida, e o direito foi estendido a todos os acionistas, embora a nova legislação societária brasileira o exigisse apenas
para acionistas minoritários de Ações Ordinárias (e a apenas 80% do valor pago aos acionistas controladores).
Conforme as recentes emendas à Legislação Societária brasileira, ao estender o direito de tag along para
acionistas minoritários, a Companhia não mais precisará cumprir a exigência de pagar um prêmio adicional de 10%
sobre os dividendos pagos a acionistas preferenciais. À medida que as emendas sejam aprovadas e postas em efeito
no estatuto da Companhia para oferecer o direito de tag along conforme descrito acima, a Companhia irá pagar os
referidos 30% do Lucro Líquido Ajustado para todos os acionistas, e nenhum prêmio para titulares de ações
preferenciais. Como resultado, os dividendos sobre o lucro líquido em 1° de janeiro de 2002 não estavam sujeitos à
exigência de pagamento de um adicional de no mínimo 10% às Ações Preferenciais em relação às Ações Ordinárias.
Como exigência geral, os acionistas que não são residentes no Brasil devem ter seus investimentos em uma
companhia brasileira registrados no Banco Central, para que dividendos, lucros de vendas ou outras quantias
relacionadas a suas ações sejam passíveis de conversão em moeda estrangeira para remessa para fora do país. Ações
preferenciais subjacentes aos ADRs são mantidas no Brasil pelo Custodiante, como agente para á Instituição
Depositária. O titular de Ações Preferenciais será registrado como proprietário nos registros para as Ações
Preferenciais.
Pagamentos de dividendos e distribuições, se existentes, serão feitos em moeda brasileira ao Custodiante, em
benefício da Instituição Depositária, que então converterá tais recursos para dólares americanos e fará com que tais
dólares sejam entregues ao depositário para distribuição aos detentores de ADRs. Se o Custodiante não puder
converter imediatamente para dólares americanos a moeda brasileira recebida como dividendos, a quantia em dólares
americanos pagável aos detentores de ADRs pode ser desfavoravelmente afetada por qualquer desvalorização ou
depreciação da moeda brasileira em relação ao dólar americano que ocorrer antes de tais dividendos serem
convertidos e remetidos. Dividendos relativos a Ações Preferenciais pagos a titulares que não sejam cidadãos
residentes no Brasil, incluindo os detentores de ADRs, não estão sujeitos a impostos brasileiros retidos na fonte.
Juros sobre o Capital Próprio
A Lei 9.249, de dezembro de 1995, estabelece que uma companhia pode pagar aos acionistas juros sobre o
Pág: 88
capital próprio como um adicional ou em substituição aos dividendos. Uma Sociedade Anônima brasileira deve pagar
(e compensar os dividendos obrigatórios para cada exercício fiscal) a seus acionistas sobre o capital próprio até o
valor limite da TJLP (Taxa de Juros a Longo Prazo). O pagamento de juros conforme descrito aqui está sujeito a
retenção de imposto na fonte de 15%. Veja o “Item 10 - Tributação”.
Política de Dividendos
A Companhia atualmente pretende pagar sobre suas Ações Preferenciais em circulação dividendos no valor
das distribuições obrigatórias para qualquer exercício fiscal, sujeitas à determinação do Conselho de Administração
no sentido de que tais distribuições sejam desaconselháveis em vista da condição financeira da Companhia. É política
da Companhia, embora não seja exigido por seu estatuto, pagar dividendos ou juros sobre capital próprio duas vezes
ao ano. Em 31 de março de 2003, o Conselho de Administração aprovou uma nova política que estabelece uma base
trimestral para o pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio aos acionistas.
As alterações ocorridas entre o término do exercício de 2002 e o arquivamento deste documento, referentes a
Dividendos e Política de Dividendos, estão descritas no “Item 8 – Alterações Significativas”.
Taxas de Câmbio
Brasil
Há dois mercados de câmbio legais no Brasil, o Mercado Comercial e o Mercado Flutuante. O Mercado
Comercial é reservado principalmente para transações de comércio exterior e transações que geralmente exigem
aprovação prévia das autoridades monetárias brasileiras, tais como a compra e a venda de investimentos registrados
por não-residentes no Brasil e remessas de fundos para o exterior. Compras de moeda estrangeira no Mercado
Comercial podem ser realizadas apenas através de uma instituição financeira no Brasil autorizada a comprar e vender
moedas correntes naquele mercado. A Taxa de Câmbio Comercial é a taxa de venda comercial para a conversão da
moeda brasileira em dólares americanos, conforme indicada pelo Banco Central. A Taxa Flutuante é a taxa de câmbio
que predomina para a conversão da moeda brasileira em dólares americanos, sendo utilizada em transações para as
quais a Taxa Comercial não se aplica. Antes da implementação do Plano Real, a Taxa Comercial e a Taxa Flutuante
por vezes diferiam significativamente. Desde a introdução do real, as duas taxas não têm diferido significativamente,
embora não haja garantia de que uma diferença significativa entre as duas taxas não venha a existir no futuro. Tanto a
Taxa Comercial quanto a Taxa Flutuante são informadas diariamente pelo Banco Central do Brasil.
A Taxa Comercial e a Taxa Flutuante são negociadas livremente, mas têm sido fortemente influenciadas
pelo Banco Central. Após a implementação do Plano Real, o Banco Central brasileiro inicialmente permitiu que o real
flutuasse com uma intervenção mínima. No dia 06 de março de 1995, o Banco Central anunciou que iria interferir no
mercado e comprar ou vender dólares americanos, estabelecendo uma banda cambial dentro da qual a taxa de câmbio
entre o real e o dólar americano poderia flutuar.
Pág: 89
A tabela a seguir apresenta informações sobre as Taxas Comerciais predominantes nos períodos indicados.
Taxas de câmbio
R$ por US$ 1,00
Ano
Preço médio
1998
Média
1999
Média
2000
Média
2001
Média
2002
Média
Fonte: Banco Central do Brasil
Ano
Mês
2002
Janeiro
2002
Fevereiro
2002
Março
2002
Abril
2002
Maio
2002
Junho
2002
Julho
2002
Agosto
2002
Setembro
2002
Outubro
2002
Novembro
2002
Dezembro
2003
Janeiro
2003
Fevereiro
2003
Março
2003
Abril
2003
Maio
Fonte: Economática
1,1609
1,8133
1,8293
2,3504
2,9189
Taxas de Câmbio
Taxas de Câmbio
R$ por US$ 1,00
R$ por US$ 1,00(1)
Taxa máxima
Taxa mínima
2,4384
2,4691
2,3663
2,3689
2,5296
2,8593
3,4285
3,3275
3,8949
3,9552
3,6797
3,7980
3,6623
3,6580
3,5637
3,3359
3,0277
2,2932
2,3482
2,3236
2,2709
2,3770
2,5413
2,8147
2,8883
3,0286
3,5936
3,5035
3,4278
3,2758
3,4930
3,3531
2,8898
2,8653
A paridade entre o real e o dólar americano nos últimos anos tem aumentado devido a uma série de fatores
da economia brasileira e mundial. Em 31 de dezembro de 2002, a taxa de câmbio atingiu o valor de R$ 3,5333 (Ptax);
durante este mesmo mês, as oscilações ficaram entre R$ 3,7980, cotação mais alta no período, e R$ 3,4278, menor
registro no mês. A tabela acima mostra as cotações do dólar americano em relação ao real no decorrer do ano de 2002
e nos primeiros cinco meses de 2003. Em 12 de junho de 2003, a cotação do dólar americano em relação ao real era
de R$ 2,8620 (Ptax). Devido à instabilidade mundial e principalmente à aproximação das eleições no Brasil com
possibilidades de vitória do partido de esquerda, durante 2002 houve uma diminuição de investimentos no país e uma
maior procura pelo dólar, fazendo com que as cotações no mês de outubro de 2002 chegassem próximas a R$ 4,00.
Assim, nos meses que antecederam as eleições, o Banco Central foi forçado a intervir algumas vezes vendendo
dólares no mercado para suprir a crescente demanda e manter as cotações da moeda estrangeira dentro dos patamares
aceitáveis. A vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, as indicações de que o partido de esquerda continuaria com muitas
das políticas e decisões do Governo anterior e a divulgação da sua equipe ministerial trouxeram calma ao mercado e
resultaram na redução da taxa de câmbio.
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Desde o início de 2003, o Banco Central do Brasil tem um novo presidente, Sr. Henrique Meirelles, indicado
pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Espera-se que Meirelles continue a utilizar a mesma estratégia utilizada
por Armínio Fraga no mandato anterior.
A Companhia fará todas as distribuições em dinheiro relacionadas com as Ações Preferenciais em moeda
brasileira. Assim, as flutuações da taxa de câmbio poderão afetar as quantias de dólares americanos recebidas pelos
detentores de ADRs preferenciais quando da conversão, pela Instituição Depositária, de tais distribuições. Flutuações
na taxa de câmbio entre o real e o dólar americano também poderão afetar o preço em dólares americanos equivalente
ao preço em reais das Ações Preferenciais nas bolsas de valores brasileiras.
A legislação brasileira prevê que, sempre que houver um desequilíbrio sério na balança de pagamentos do
Brasil, ou fatores sérios que permitam antever tal desequilíbrio, restrições temporárias às remessas de capital
estrangeiro para o exterior poderão ser impostas. Isso aconteceu por aproximadamente nove meses em 1989 e no
início de 1990, por exemplo, para manter as reservas de moeda estrangeira do Brasil; subseqüentemente, as quantias
foram liberadas, de acordo com as diretivas do Governo brasileiro. Não há garantia de que medidas similares não
sejam tomadas pelo Governo brasileiro no futuro.
Chile
De acordo com o Compêndio do Banco Central Chileno (BCCH), o “Mercado de Câmbio Formal” (MCF)
deverá ser composto por bancos e outras instituições não-bancárias expressamente autorizadas pelo BCCH.
Além disso, existe também o chamado “Mercado de Câmbio Informal” (ou Mercado Extrabancário), onde
corretores também podem operar, assim como casas de câmbio e outras instituições financeiras não-bancárias. Os
bancos, no entanto, também estão autorizados a operar neste mercado, razão pela qual os preços nos dois mercados
tendem a manterem-se muito próximos.
Atualmente, não existe praticamente qualquer diferença entre os dois mercados, mas o estatuto do BCCH
permite-lhe determinar que algumas operações sejam conduzidas no Mercado de Câmbio Formal, através de um
acordo bem fundamentado, adotado pela maioria dos membros do Conselho. Os regulamentos em vigor definem, por
exemplo, que a transferência de fundos ao exterior seja realizada por uma entidade do MCF (independentemente do
fato de a compra de moeda estrangeira ter sido feita no MCF ou no MCI).
Dólar de Referência
O BCCH publica diariamente o chamado dólar acuerdo (dólar de referência), em vigor no dia anterior à
publicação correspondente. O dólar de referência é determinado com base em uma cesta de moedas relevantes (CMR)
composta de 80% de dólares americanos (USD), 15% de euros (EUR) e 5% de ienes japoneses (JPY). Além disso, a
CMR é corrigida diariamente por um fator de 0,008099% até 9 de janeiro de 2004. Quando as bandas cambiais foram
aplicadas no Chile, o dólar de referência constituía o núcleo da banda, mas, hoje, este dólar é publicado apenas em
função de algumas operações pagas em pesos e ajustadas de acordo com a variação deste tipo de dólar (como os
títulos do tesouro chileno e alguns títulos do BCCH). Alguns analistas também utilizam o dólar de referência para
definir o valor de equilíbrio da taxa de câmbio nominal, embora esta prática esteja cada vez mais em desuso.
Dólar de Mercado
O dólar de mercado, conhecido no Chile como dólar observado, representa a média das transações
conduzidas no MCF, não correspondendo a transações interbancárias; ou seja, são transações que apresentam um
componente real de demanda e oferta do dia anterior àquele em que a taxa é aplicada. Por exemplo, o dólar de
mercado para amanhã será publicado hoje (pelo BCCH), após as 18 horas. Este tipo de dólar é utilizado para
determinar o ajuste de diversas operações de crédito expressas em dólares, mas pagáveis em pesos (pesos ajustáveis
em dólares) e alguns instrumentos de renda fixa emitidos por empresas ou pelo BCCH. O dólar de mercado é também
usado no mercado cambial a prazo a fim de fechar acordos usando o mecanismo de compensação (em oposição à
entrega física).
Pág: 91
A tabela a seguir apresenta a variação ano a ano do dólar de referência e os valores anuais médios, em pesos,
para cada ano.
Taxas de Câmbio
Pesos por US$ 1,00
Ano
Dólar de mercado
1998
Média
1999
Média
2000
Média
2001
Média
2002
Média
Fonte: Banco Central Chileno (BCCH)
460,2900
508,7800
539,4900
634,9400
690,5500
Uruguai
A tabela abaixo apresenta, para cada período indicado, a média da taxa cambial para US$ 1,00 expressa em pesos,
com base na taxa Cotización Interbancário – Dólar Billete, divulgada pelo Instituto Nacional de Estadísticas da
República do Uruguai.
Taxas de Câmbio
Pesos por US$ 1,00
Ano
1998
Média
10,4728
1999
Média
11,3392
2000
Média
12,0994
2001
Média
13,3191
2002
Média
21,2545
Fonte: República Oriental Del Uruguay – Instituto Nacional de Estadísticas
Canadá
A tabela abaixo apresenta, para cada período indicado, a média da taxa cambial para US$ 1,00 expressa em dólares
canadenses, com base na taxa Bank of Canada Noon Rate e refletindo, de modo geral, as taxas de câmbio para
transações de valor igual ou superior a Cdn$ 1 milhão.
Taxas de Câmbio
Cdn$ por US$ 1,00
Ano
1998
Média
1999
Média
2000
Média
2001
Média
2002
Média
Fonte: Bank of Canada
1,4800
1,4858
1,4852
1,5484
1,5704
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B. CAPITALIZAÇÃO E ENDIVIDAMENTO
Não se aplica.
C. RAZÕES PARA A OFERTA E USO DE LUCROS
Não se aplica.
D. FATORES DE RISCO
Condições Política e Econômica
O ano de 2002 se encerrou num cenário mundial bastante conturbado, especialmente em função da iminente
guerra. Nos primeiros meses de 2003, esta situação se agravou progressivamente, levando a um conflito entre os
Estados Unidos e Iraque, no qual muitos países europeus e asiáticos acabaram envolvidos, apesar da oposição da
ONU.
A economia brasileira tem sido afetada por freqüentes e ocasionalmente drásticas intervenções do Governo
brasileiro, que tem freqüentemente modificado as políticas monetárias de crédito, tarifárias e outras para influenciar o
curso da economia brasileira. Mudanças em políticas envolvendo tarifas, controle de câmbio, políticas
reguladoras e tributárias poderiam afetar desfavoravelmente os negócios da Companhia e seus resultados
financeiros, assim como também o poderiam a inflação, a desvalorização, a instabilidade social e outros
acontecimentos políticos, econômicos ou diplomáticos, bem como a resposta do Governo brasileiro a tais
acontecimentos.
Nos últimos anos, o Chile enfrentou alguns choques externos, que afetaram o seu crescimento, tais como baixos
preços dos bens de exportação, altos preços do petróleo e maior volatilidade cambial em conseqüência da crise na
Argentina, que afetou também o fluxo de capitais para a região. Tal agravamento do cenário externo é responsável em
grande parte pela baixa taxa de crescimento do país, em conjunto com o impacto de questões locais, incluindo a
extensa discussão sobre as reformas trabalhista e tributária durante 2001, que contribuiu para gerar instabilidade entre
os investidores nacionais.
A economia uruguaia cresceu continuamente de 1982 a 1998. De 1999 a 2002, a economia sofreu os impactos
negativos da desvalorização do real no Brasil, ocorrida em janeiro de 1999, provocando significativas restrições nas
exportações uruguaias para o Brasil, assim como a redução nos investimentos argentinos no Uruguai. Ao final de
2001, a desvalorização na Argentina afetou fortemente o turismo e os investimentos argentinos no país.
Inflação: Efeitos do Programa de Estabilização Econômica e Mudança da Moeda
Durante vários anos, o Brasil experimentou taxas de inflação extremamente altas e geralmente imprevisíveis.
Por este motivo, o Governo federal desenvolveu uma série de mecanismos para proteger o valor dos bens. Os
principais instrumentos têm sido índices de inflação, com especial destaque para o INPC (Índice Nacional de Preços
ao Consumidor). Com o fim da alta inflação e o recém-adquirido status de economia estável, o Brasil modificou sua
referência para o monitoramento da inflação, instituindo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Este
índice tem sido utilizado para definir as metas de inflação junto ao FMI e para fins domésticos. A inflação no Brasil,
conforme a indicação do INPC, era de 2.489,11% em 1993 e de 929,32% em 1994. Depois de 1994, a inflação atingiu
patamares mais baixos. A partir de 1999, o IPCA tornou-se o índice de referência. A inflação no Brasil foi de 22,41%
em 1995; 9,56% em 1996; 5,22% em 1997; 1,66% em 1998; 8,94% em 1999; 5,97% em 2000; e 7,7% em 2001. Em
2002, a inflação calculada por este índice atingiu 12,5%. A inflação, assim como os esforços governamentais para
combatê-la, historicamente produziram significativos efeitos negativos sobre a economia brasileira em termos gerais
e sobre a rentabilidade e os resultados das operações da Companhia em particular. Tentando controlar a inflação, o
Governo algumas vezes impôs controles de salários e preços e reduziu seus gastos, dentre outras medidas. A inflação
e as medidas governamentais para combatê-la, combinadas com a especulação pública sobre possíveis ações futuras,
também têm contribuído para a incerteza econômica no Brasil e para aumentar a volatilidade no mercado dos valores
mobiliários brasileiros. Além disso, o desejo do Governo de controlar a inflação e reduzir os déficits orçamentários
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pode levá-lo a tomar medidas que tornem o crescimento econômico mais lento ou estagnado. Um aumento
significativo da inflação no Brasil poderia ter sérias conseqüências adversas sobre a Companhia.
O Chile conseguiu controlar a inflação, com índices inferiores a 4,5% durante os últimos anos; em 2002, a
inflação registrada no país foi de 2,8%, refletindo a estabilidade da economia chilena. A inflação no Chile é medida
em relação à variação mensal do índice de preços ao consumidor. Esse indicador reflete a variação de preço de uma
cesta de consumo estabelecida pelo Banco Central do Chile.
Efeitos de Desvalorizações da Moeda e Flutuações da Taxa de Câmbio
O valor de várias moedas da América do Sul, incluindo as moedas dos países nos quais a Companhia opera,
quando comparadas entre si e com o dólar americano ou canadense, tem flutuado significativamente, e pode-se
esperar que continue da mesma forma. No Brasil, as recentes crises sucessivas nos mercados financeiros
internacionais criaram uma ameaça significativa para a estabilidade da moeda brasileira e, em 18 de janeiro de 1999,
levaram o Banco Central a anunciar que o real iria, então, ser negociado livremente em mercados cambiais
internacionais, com o Banco Central interferindo apenas para limitar amplas variações no valor do real. Essas
flutuações podem ter efeitos significativos nos resultados das operações e na situação financeira da
Companhia, bem como em suas demonstrações financeiras consolidadas, que são expressas em dólares
americanos.
A Companhia mantém os ativos expressos em reais, em dólares canadenses e americanos, e em pesos chilenos,
argentinos e uruguaios. Regularmente, a Companhia experimenta ganhos e perdas devido a movimentos de câmbio
entre tais moedas e o dólar americano. Ao mesmo tempo, a Companhia possui empréstimos contratados no Brasil e
indexados ao dólar americano e a outras moedas, que também sofrem o impacto das taxas de câmbio entre essas
moedas e o real. Como resultado, a companhia pode ser exposta a grandes perdas/ganhos cambiais por
desvalorizações subseqüentes do real e/ou de outras moedas frente ao dólar americano. O faturamento líquido,
lucro bruto e margens operacionais da Companhia também podem ser influenciados por taxas de câmbio. Uma
vez que as demonstrações financeiras da Companhia com base no USGAAP são expressas em dólares americanos, o
faturamento líquido e outras contas das demonstrações financeiras (incluindo lucro líquido) podem ser afetadas
desfavoravelmente pela desvalorização de uma moeda local em relação ao dólar americano.
Controles e Restrições sobre Remessas de Dólares Americanos
A legislação brasileira determina que sempre que exista um sério risco de desequilíbrio substancial na
balança de pagamentos do Brasil, o Governo poderá, por um período de tempo limitado, impor restrições à remessa a
investidores estrangeiros dos lucros de seus investimentos no Brasil. Esta situação aconteceu por aproximadamente
seis meses em 1989 e no início de 1990, assim como a imposição de uma restrição para a conversão da moeda
brasileira em moedas estrangeiras. Tais restrições poderiam bloquear ou impedir o Custodiante ou os detentores que
tivessem entregue os ADRs para as Ações Preferenciais subjacentes de converter os dividendos, distribuições ou
lucros da venda de tais Ações Preferenciais para dólares americanos e de remeter tais dólares para o exterior. Os
detentores de ADRs poderiam ser desfavoravelmente afetados por atrasos ou recusas na obtenção de
quaisquer aprovações governamentais exigidas para conversão de pagamentos em moeda brasileira e remessas
ao exterior relativos a Ações Preferenciais subjacentes aos ADRs.
Comportamento dos mercados Emergentes
Os mercados de valores mobiliários brasileiros são, em graus variáveis, influenciados por condições
econômicas e de mercado em outros mercados emergentes. Embora as condições econômicas sejam diferentes em
cada país, a reação dos investidores a desenvolvimentos em um país pode ter efeitos nos valores mobiliários de
emitentes em outros países. Por exemplo, em dezembro de 1994, o Governo do México desvalorizou muito o peso e
permitiu que seu valor flutuasse, desencadeando uma crise econômica naquele país que afetou negativamente os
mercados de valores mobiliários em muitos países latino-americanos, incluindo o Brasil. Em 2001, o agravamento da
crise econômica na Argentina teve um efeito adverso importante na economia brasileira e em seu mercado de valores
mobiliários, e levou à adoção de políticas governamentais que podem ter futuros efeitos adversos tanto no
crescimento econômico quanto nos mercados de valores mobiliários brasileiros. Não pode haver garantia de que os
mercados de valores mobiliários brasileiros ou a economia do país não continuarão a ser afetados
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negativamente por eventos (incluindo crises econômicas ou flutuações de moeda) que aconteçam em outros
países, especialmente em mercados emergentes, ou que tais efeitos não venham a afetar os negócios, situação
financeira, resultados das operações ou perspectivas da Companhia, ou o valor das ações ou dos ADRs.
No Chile, vem ocorrendo um processo de expansão em direção aos mercados internacionais através de uma
bem-sucedida política de diversificação comercial e financeira, um plano de impostos baixos e homogêneos, maior
liberdade para a entrada de capitais e, recentemente, uma política de flutuação da taxa cambial. O declínio da
economia internacional gerou um grande impacto em termos de taxas de câmbio e entrada de capital. Embora a alta
taxa de câmbio tenha beneficiado o setor exportador, é também verdade que a instabilidade trouxe elementos
indesejáveis, uma vez que a melhor situação em longo prazo para esses setores é uma taxa de câmbio alta e
estável.
Fatores de Risco Relativos à Companhia e ao Setor de Aço
Integração das Companhias Adquiridas
Nos últimos anos, a Gerdau expandiu-se através de significativas aquisições, tais como a aquisição da
AmeriSteel em 1999, a aquisição da usina de Cartersville em 2001, a aquisição do controle acionário da Açominas
em 2002 e a aquisição, ao final de 2002, da Co-Steel do Canadá, por uma operação de reverse takeover, que envolveu
apenas a troca de capital social.
A integração dos negócios e oportunidades das entidades adquiridas pela Gerdau S.A. envolve alguns riscos.
Tais riscos incluem a dificuldade de integrar novos negócios, gerenciamentos, operações, produtos e serviços aos já
existentes, e as despesas relacionadas a tal integração, que podem incluir despesas imprevistas, mas necessárias para
alcançar a integração. A conclusão das transações e da integração necessária demandará uma quantidade substancial
de tempo por parte da Administração. O afastamento das atenções da administração em relação aos negócios
existentes, assim como os problemas que podem surgir em conexão com a integração das operações, podem ter
impacto sobre a receita e o resultado das operações. A integração pode resultar em despesas adicionais, que podem
reduzir a lucratividade. A Gerdau pode não ser bem-sucedida no gerenciamento desses riscos ou de quaisquer
outros problemas encontrados em relação às aquisições. A Companhia pode não obter sucesso na integração
de negócios, gerenciamento, operações ou produtos e não alcançar quaisquer dos benefícios antecipados sobre
tais aquisições.
A Natureza Cíclica da Indústria de Aço
A natureza cíclica da indústria de aço e as condições econômicas negativas dos mercados nos quais a
Gerdau opera podem causar flutuações na receita e na lucratividade da Companhia. A indústria de aço é
altamente cíclica em sua natureza, sendo afetada significativamente por condições econômicas vigentes nas principais
economias mundiais. A Gerdau é particularmente sensível às tendências em indústrias cíclicas, como construção civil,
eletrodomésticos, máquinas e equipamentos, e indústrias de transporte, que são mercados importantes para os
produtos da Companhia. Além disso, alguns dos clientes da Gerdau têm sido afetados pela recessão no Brasil, na
América do Norte e no Uruguai, o que resultou, e pode resultar no futuro, no não-pagamento de valores devidos à
Companhia.
Eventos ou condições com efeito adverso sobre a indústria de aço em geral podem ocorrer. Tais eventos ou
condições podem incluir, por exemplo, um maior declínio econômico no mercado no qual a Companhia opera, um
aumento na produção resultando em sobre oferta nos mercados nos quais a Companhia operar, mudanças na relação
entre as moedas dos países onde a Gerdau opera e outras moedas que facilitem a entrada de concorrentes nos
mercados, ou um aumento na concorrência ou outros eventos e condições que a Gerdau não pode prever. Quaisquer
desses eventos ou condições podem ter um efeito adverso sobre a condição financeira ou resultados das operações da
Companhia.
Fornecimento de Energia Elétrica
A produção de aço é um processo de consumo intensivo de energia elétrica, principalmente nas aciarias de
fornos elétricos. A energia elétrica constitui um significativo custo no processo produtivo, assim como o consumo de
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gás natural, que é utilizado em algumas usinas. A interrupção no fornecimento de energia pode ter graves
conseqüências para o processo produtivo das aciarias com fornos elétricos, já que não existe nenhuma outra
forma de energia para ser usada como substituta.
A Açominas é praticamente auto-suficiente na produção de energia elétrica. No entanto, racionamentos de
energia (como o ocorrido no Brasil em 2001, quando foram definidas metas de consumo pelo Governo Federal)
ou quaisquer outros contratempos, tais como intempéries ou acidentes com torres ou linhas de transmissão que
possam prejudicar ou inviabilizar o recebimento de energia elétrica, obrigariam a Açominas a reduzir seus
planos de produção para níveis compatíveis com sua capacidade interna de geração.
Na América do Norte, a maioria das unidades possui contratos de suprimento de energia de longo prazo com
as principais empresas públicas ou distribuidoras de energia elétrica. Embora possa usar óleo combustível caso o
suprimento de gás natural seja interrompido, qualquer interrupção no abastecimento de energia elétrica,
programado ou não-programado, pode afetar significativamente custos, receitas e ganhos da Gerdau
AmeriSteel.
Considerando-se a importância da energia para o custo dos produtos acabados, aumentos nos preços
da energia que não possam ser repassados pela Gerdau para o preço de venda, poderão afetar a lucratividade
da Companhia.
Custos Resultantes do Cumprimento da Legislação Ambiental
As plantas industriais da Companhia são obrigadas a cumprir com uma série de leis e regulamentações em
nível federal, estadual e municipal, em todos os países nos quais opera, além de regulamentações ambientais e
operacionais. Caso a legislação se torne mais exigente no futuro, despesas sobre ativos fixos e custos com o
cumprimento da legislação podem aumentar e causar um impacto negativo nas condições financeiras da
Companhia e no setor de aço como um todo. Todas as unidades da Gerdau estão em conformidade com a
legislação local.
Consolidação do Mercado de Aço
O Grupo Gerdau possui parte substancial de seus negócios no exterior, estando sujeito, assim, à competição
nesses mercados. Recentemente, o setor de aço vem passando por um processo de consolidação, com a resultante
criação de companhias com maior capacidade de produção. Isso pode representar um importante diferencial
competitivo, e o Grupo, seguindo essa tendência, realizou a fusão de seus ativos norte-americanos com os da CoSteel. Essa fusão, no quarto trimestre de 2002, deu origem à Gerdau AmeriSteel, o segundo maior produtor de aços
longos e o terceiro maior produtor de aço bruto na América do Norte.
O mercado norte-americano vem passando por um importante processo de consolidação de suas empresas
siderúrgicas. A fim de melhorar suas condições no mercado, a Gerdau precisou ampliar sua participação. A
consolidação do mercado de aço pode levar à criação de competidores fortes e ter impacto sobre as operações
da Gerdau.
Barreiras Tarifárias às Exportações
As barreiras tarifárias são um fator de risco para a operação das empresas siderúrgicas em geral. A
Gerdau não é tão afetada quanto alguns de seus competidores por medidas protecionistas (medidas antidumping e
altas tarifas) já que sua estratégia é produzir localmente. Assim, as conseqüência dessas medidas para a Gerdau
seriam o não atingimento de suas metas de exportação.
A Açominas, na condição de exportadora de placas, tarugos e blocos, está mais exposta a medidas
protecionistas que foram e podem ainda vir a ser adotadas pelos países para os quais exporta.
A Gerdau pode ser afetada pela redução das tarifas de importação no Brasil e pela imposição de
maiores encargos de importação ou medidas de proteção não-tarifárias no exterior especialmente em relação
às operações da Açominas.
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Importações
As importações de outros países podem, algumas vezes, serem consideradas como dumping, já que alguns
produtos entram no mercado com preços muito baixos e sem condições de competir com produtos locais.
Apesar dos altos custos de frete associados ao transporte, a Gerdau AmeriSteel e outros produtores
americanos vivenciaram durante os últimos anos uma significativa e, em alguns casos, injusta competição
frente aos produtos siderúrgicos acabados. Devido a condições econômicas desfavoráveis nos mercados
estrangeiros e a capacidade de produção em excesso, as importações de barras de aço para os mercados americano e
canadense estão em níveis historicamente elevados e, freqüentemente, a preços abaixo de seus custos de produção e
exportação, com um correspondente impacto negativo sobre os preços locais.
Acidentes
O processo produtivo no setor siderúrgico em geral tem um certo grau de periculosidade e é
extremamente importante que as empresas mantenham uma boa política de gestão de seguros e gerenciamento
de riscos. A Gerdau não-consolidado assegura seu patrimônio com cobertura para incêndio, raio, explosão,
vazamento de materiais em fusão e danos elétricos, de acordo com o grau de risco envolvido. A Açominas, uma usina
integrada com maior exposição a riscos, além de investir fortemente em gerenciamento de riscos, contrata uma
apólice de riscos operacionais, com cobertura All Risks para danos materiais, acrescida de cobertura para Interrupção
de Negócios, caso ocorram interrupções na produção.
No Chile, na Argentina e no Uruguai, o seguro de riscos operacionais é contratado com cobertura All Risks
para danos materiais, além de cobertura para Interrupção de Negócios, caso ocorram interrupções na produção. Os
seguros também são contratados com cobertura All Risks pelas unidades de operação na América do Norte.
A Companhia pode ser afetada pela interrupção da produção em suas usinas se acontecerem acidentes
envolvendo os fornos ou as laminadoras.
Planos de Fundo de Pensão
Os ativos que mantêm os fundos de pensão para funcionários de todas as companhias Gerdau podem sofrer o
impacto de um declínio nos mercados financeiros (a desvalorização de investimentos baseados em capital) ou de uma
redução nas taxas de juros pagas sobre ativos de renda fixa. Isso pode causar um impacto no passivo das Companhias.
Na América do Norte, os planos de pensão contam com financiamento insuficiente, e a perpetuação de
condições de mercado desfavoráveis podem obrigar a Gerdau AmeriSteel a fazer pagamentos à vista e reduzir o
capital disponível para o negócio. A Gerdau AmeriSteel pode ter de vir a fazer substanciais pagamentos à vista
para financiar planos de pensão com cobertura insuficiente se as condições de mercado não apresentarem
melhora ao longo do próximo exercício fiscal, o que reduziria o capital disponível para investimentos de
liquidez imediata.
ITEM 4.
INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA
A. HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO
A Gerdau S.A. é uma companhia brasileira fundada em 11 de novembro de 1961. A sede executiva está
localizada na Av. Farrapos, 1811, Porto Alegre/RS, Brasil, telefone (51) 3323 2000.
Em 102 anos de atividades, o Grupo Gerdau contribuiu para a construção da história da indústria brasileira,
tendo começado suas operações em 1901 com a Fábrica de Pregos Pontas de Paris, localizada em Porto Alegre,
região sul do Brasil. Em 1969, o nome da Companhia foi alterado para Metalúrgica Gerdau S.A., hoje a holding que
controla a Gerdau S.A.
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Com o objetivo de suprir a escassez de matéria-prima logo após a II Guerra Mundial, foi adquirida a
Siderúrgica Riograndense S.A., também na região de Porto Alegre. E, assim, a partir de fevereiro de 1948, o Grupo
Gerdau entrou na siderurgia, antecipando o consagrado modelo tecnológico de mini-mill, caracterizado pela produção
de aço em fornos elétricos a arco, utilizando sucata como matéria-prima, e também pela comercialização regional,
com custos operacionais mais competitivos. Em 1957, o crescimento do mercado acabou impulsionando o início das
operações da segunda unidade da Riograndense, em Sapucaia do Sul (RS), consolidando a vocação siderúrgica do
Grupo. Em 1962, com o crescimento da produção de pregos, foi construída uma fábrica mais moderna e com maior
capacidade, em Passo Fundo (RS). Hoje, a Gerdau é a maior produtora mundial de pregos, com mais de 1.000 itens à
disposição do consumidor em 100 mil pontos-de-venda.
Em 1967, a rota de expansão da Companhia chegou a São Paulo, na região sudeste do Brasil, com a compra
da Fábrica de Arames São Judas Tadeu, produtora de pregos e arames. Posteriormente, a empresa foi renomeada
Comercial Gerdau, passando a ser o segmento de distribuição de produtos siderúrgicos no Brasil e contando, hoje,
com 68 filiais no país e 4 centros de serviços para aços planos instalados estrategicamente em todo o território
nacional.
Em junho de 1969, foi dado o passo em direção ao nordeste do país, com o início da produção de aço em
Pernambuco, por meio da Siderúrgica Açonorte. Em 1971, foi iniciada a construção da usina Cosigua, no Rio de
Janeiro, inicialmente sob a forma de uma joint venture com o grupo alemão August Thyssen Huette. Oito anos
depois, a Gerdau passou a deter o controle do empreendimento, que hoje é a maior mini-mill da América Latina. Em
dezembro do mesmo ano, a Gerdau assumiu o controle da Siderúrgica Guaíra, pioneira na produção de aço no estado
do Paraná, e constituiu a Seiva S.A. Florestas e Indústrias, voltada para a atividade de reflorestamento para uso na
indústria moveleira, de celulose e aço. A partir daí, através de uma série de aquisições e construções, a Gerdau se
espalhou pelo Brasil e hoje conta com 10 usinas siderúrgicas, dentre elas a Açominas, empresa com capacidade
instalada de 3 milhões de toneladas de aço bruto por ano.
Além das unidades industriais e das filias de distribuição, a Gerdau tem no Brasil 09 centros de serviços de
corte e dobra de aço. Em janeiro de 2003, o Grupo Gerdau assumiu o controle da usina hidrelétrica Dona Francisca,
localizada no centro do estado do Rio Grande do Sul, passando a deter 51,8% do capital social da empresa Dona
Francisca Energética S.A.
O processo de internacionalização do Grupo teve início em 1980 com a aquisição da Siderúrgica Laisa, no
Uruguai, e, em 1989, com a aquisição da Gerdau AmeriSteel Cambridge (antiga Courtice Steel), em Cambridge,
província de Ontário, no Canadá. Em 1992, a Gerdau assumiu o controle das empresas Indac e AZA, no Chile, para,
logo em seguida, fusioná-las em uma única unidade: a Gerdau AZA. Com o passar dos anos, a Gerdau foi ampliando
sua participação no mercado internacional através de aquisições de unidades na Argentina e, principalmente, na
América do Norte – Gerdau AmeriSteel MRM Special Sections e AmeriSteel. Em 2002, a Gerdau uniu seus ativos na
América do Norte com os da Co-Steel, do Canadá, criando, a partir de outubro, a Gerdau AmeriSteel, segunda maior
produtora de aços longos naquela região.
No Brasil, a Gerdau possui 09 centros de serviço de corte e dobra se (Armafer), 05 unidades de
transformação e 08 pátios de sucata. Na América do Sul, possui 03 unidades industriais, localizadas no Chile,
Argentina e Uruguai. Na América do Norte, a Gerdau conta com 15 centros de serviços de corte e dobra e outras 12
unidades de produtos de maior valor agregado e seções especiais, como vigas superleves, guias de elevadores e
revestimento em epóxi, contando também com 13 unidades de reciclagem de sucata.
Em 1995, a Gerdau passou por um processo de reestruturação do Grupo. Neste processo, concluído em 1997,
foram incorporadas 28 empresas, e as seis companhias de capital aberto foram reduzidas a apenas duas: a Gerdau
S.A. e a holding Metalúrgica Gerdau S.A., trazendo maior transparência no relacionamento com o mercado de
capitais.
A Gerdau S.A. está listada no Brasil desde 1980 e, a partir de março de 1999, na Bolsa de Valores de Nova
Iorque (NYSE). Em junho de 2001, a Gerdau passou a fazer parte do Nível 1 de Governança Corporativa da Bovespa.
Em dezembro de 2002, foi listada também no Latibex, segmento da Bolsa de Madrid destinado a empresas latinoamericanas cotadas em euros. A Gerdau AmeriSteel, por sua vez, está listada na Bolsa de Valores de Toronto, no
Canadá.
Pág: 98
Todo este processo, iniciado no Brasil em 1901, fez do Grupo Gerdau o 14º maior produtor de aço do mundo
em 2002, segundo dados do IISI.
B. VISÃO GERAL DA COMPANHIA
Todos os comentários neste item estão organizados na seguinte ordem: Gerdau não-consolidado, Açominas,
operações na América do Sul e na América do Norte.
A Gerdau é uma empresa produtora de aços longos dedicada à produção de aço principalmente através de
mini-mills e à distribuição de produtos siderúrgicos através da sua rede de distribuição, incluindo 68 filiais da
Comercial Gerdau no Brasil. Ao longo dos anos, a Companhia foi se consolidando no mercado nacional, tendo hoje
uma participação de 47,8% na produção brasileira de aços longos.
Após o processo de aquisição da Laisa em 1980, no Uruguai, a Gerdau passou a atuar fortemente na América
do Sul e na América do Norte através das suas unidades industriais na Argentina, Chile, Estados Unidos e Canadá.
Atualmente, a Gerdau Laisa é a única siderúrgica no Uruguai, contando com aproximadamente 93% do mercado de
vergalhões naquele país. Na Argentina, tem participação de 38% na Sipar Aceros, um dos mais importantes
produtores locais. No Chile, a Gerdau conta com uma moderna planta construída em 1999, com capacidade anual de
produção de 360 mil toneladas de aço bruto e 440 mil toneladas de produtos laminados. A Gerdau entrou na América
do Norte em 1989, com a aquisição da Gerdau AmeriSteel Cambridge e, posteriormente, da Gerdau AmeriSteel
MRM Special Sections, localizada em Monitoba, ambas no Canadá. Já em 1999, a Gerdau entrou no concorrido
mercado norte-americano através da aquisição de 85% da AmeriSteel, que, na época, contava com 04 plantas
industriais. Hoje, a Gerdau AmeriSteel reúne em uma só empresa as 03 unidades canadenses, as 07 unidades norteamericanas, além da Gallatin Mill (uma joint venture de 50% com a Dofasco), que foram fusionadas com a Co-Steel,
do Canadá, através do processo de reverse takeover. Veja o “Item 4 – Companhias no Brasil e no Exterior”.
Os três principais mercados atendidos pela Gerdau são os seguintes: (i) construção civil, através da venda de
vergalhões, barras e perfis, assim como pregos e telas; (ii) indústria, com seus produtos destinados ao setor de
máquinas e implementos agrícolas, ferramentas e outros fins industriais; (iii) agricultura, com produtos como cercas,
arames e postes. Na América do Norte, através da Gerdau AmeriSteel MRM Special Sections, a Gerdau também
atende os seus clientes com produtos de seções especiais, como, por exemplo, guias de elevadores e vigas superleves.
Tanto no Brasil como na América do Norte, a Gerdau oferece aos seus clientes produtos de maior valor agregado
através de seus 27 centros de serviços de corte e dobra de aço (sendo 09 Armafer no Brasil, 03 na América do Sul e
15 Fabshops na América do Norte) e centros de serviços para aços planos (04 no Brasil).
Estratégia de Negócio
A estratégia da Gerdau está focada na produção descentralizada de aços longos através de fornos elétricos
EAF (electric arc furnace) e no emprego da tecnologia de lingotamento contínuo. Além disso, a Gerdau conta com 3
usinas integradas e com a Açominas. As plantas são dimensionadas e localizadas de forma a atender aos mercados
locais e permitir o acesso eficiente aos clientes. Esta estratégia foi baseada na dimensão geográfica do território
brasileiro e norte-americano em matéria de transporte e altos custos de frete. Dessa forma, a Gerdau está habilitada a
atender seus clientes e a adquirir matérias-primas localmente. Entre os anos de 1970 e 1990, a Companhia se
concentrou em aumentar sua participação no mercado brasileiro através do aumento da capacidade instalada e de
aquisições de usinas já em funcionamento e normalmente com problemas de administração, sem necessidade de
investimento de capital. Hoje a Gerdau é a terceira maior produtora brasileira de aço bruto, considerando a produção
da Gerdau S.A. e da Açominas conjuntamente.
No exterior, principalmente na América do Norte, a Gerdau ampliou sua participação no mercado local
através de aquisições de usinas que, assim como as brasileiras, necessitavam de ajustes administrativos e pouco
dispêndio de capital. Ao longo dos anos, a Gerdau foi implementando sua participação no mercado norte-americano e
hoje já é a segunda maior produtora de aços longos, com capacidade instalada anual de 5,9 milhões de toneladas de
Pág: 99
aço bruto e 5,5 milhões de toneladas de produtos laminados. Também na América do Norte, as unidades industriais
da Gerdau estão geograficamente distribuídas para atender os mercados locais da costa leste dos Estados Unidos e
leste e centro-leste do Canadá. Após a fusão com a Co-Steel, ocorrida em outubro de 2002, a Gerdau AmeriSteel
passou a contar com 10 unidades de aços longos.
Aquisições e Construções no Brasil:
1969 – Aquisição da Gerdau Açonorte, em Pernambuco;
1971 – Construção, no Rio de Janeiro, da Gerdau Cosigua, maior mini-mill da América Latina, com capacidade
instalada de produção de 1,4 milhão de toneladas por ano; aquisição da Gerdau Guaíra, pioneira na produção de aço
no estado do Paraná;
1981 – Construção da Gerdau Cearense, em Alagoas, e da Gerdau Araucária, no Paraná;
1985 – Aquisição da Hime, no Rio de Janeiro;
1988 – Aquisição, através de leilão de privatização, da Barão de Cocais, em Minas Gerais;
1989 – Aquisição, através de processo de privatização, da Gerdau Usiba, na Bahia, única planta que opera com o
processo de redução direta no Brasil;
1991 – Aquisição da Cosinor, em Pernambuco, através de processo de privatização;
1992 – Aquisição, através de leilão de privatização, da Gerdau Aços Finos Piratini, no Rio Grande do Sul (com esta
usina, a Gerdau ingressou no segmento de aços especiais e começou a atender novos mercados, como o da indústria
automotiva);
1994 – Aquisição da siderúrgica Pains, posteriormente renomeada Gerdau Divinópolis, tradicional produtora de
vergalhões no estado de Minas Gerais;
1997 – Entrada na Açominas em associação com a NatSteel e o Clube dos Empregados. Ao longo dos anos, houve
aumentos de participação na Açominas. Em outubro de 2002, o Grupo se tornou o sócio majoritário da Companhia,
através da aquisição de 17,7% do antigo Banco Econômico e de uma participação de 24,8% na Natsteel.
Aquisições no Exterior:
1980 – Aquisição da Gerdau Laisa, no Uruguai;
1989 – Aquisição da Gerdau AmeriSteel Cambridge, no Canadá;
1992 – Aquisição das Empresas Indac e AZA, no Chile, posteriormente fusionadas em uma só empresa, a Gerdau
AZA, que, em 1999, teve construída uma planta totalmente nova;
1995 – Aquisição da Gerdau AmeriSteel MRM Special Sections, no Canadá, entrando no mercado de seções
especiais e reforçando sua posição naquele país;
1997 – Aquisição da Sipsa, na Argentina, laminadora com capacidade anual de produção de 75 mil toneladas;
1998 – Associação com a Sipar, na Argentina, através de acordo de transferência de 1/3 da participação na
laminadora Sipar em troca de 1/3 da participação na Sipsa (após este acordo, a Gerdau passou a deter 72% da Sipsa e
38% da Sipar; posteriormente, após a reestruturação corporativa na Argentina, a Sipsa foi incorporada pela Sipar,
enquanto que a Gerdau continuou com seus 38% de participação na Sipar);
1999 – Aquisição da AmeriSteel, nos Estados Unidos, através da FLS holdings;
2001 – Aquisição dos ativos operacionais da Republic Technologies International LLC através da AmeriSteel, nos
Estados Unidos;
2002 – Fusão dos ativos da Gerdau na América do Norte com os da Co-Steel nos Estados Unidos, criando a Gerdau
AmeriSteel, segunda maior produtora de aços longos da América do Norte e terceira maior produtora de aço bruto na
mesma região.
Além dessas aquisições, a Gerdau também está focada em melhorar seu mix de produtos, oferecendo a seus
clientes produtos de maior valor agregado através dos centros de serviços para construção civil e aços planos, assim
como de suas unidades de transformação, localizadas no Brasil e na América do Norte.
A Açominas, por sua vez, é uma usina siderúrgica integrada, localizada no estado de Minas Gerais, que
utiliza coque para produzir 3 milhões de toneladas de aço bruto por ano. Produz semi-acabados (placas, blocos e
tarugos) e perfis estruturais pesados (laminador com capacidade instalada de 440 mil toneladas anuais), e também
conta com uma unidade de laminação localizada no estado de São Paulo, onde produz 300 mil toneladas por ano de
produtos acabados longos, como perfis, vergalhões e barras.
Pág: 100
A Açominas é o maior exportador mundial de tarugos. A Companhia exporta 67% de suas vendas,
principalmente para o sudeste asiático. O faturamento anual da companhia é da ordem de US$ 600 milhões. A
Companhia foi privatizada em setembro de 1993 e tem como sócio majoritário o Grupo Gerdau. Como produtora de
semi-acabados, após a entrada em operação, a Companhia pautou sua estratégia na forte busca da melhoria da
qualidade dos produtos e da redução dos custos e despesas, objetivando sempre o aumento da margem operacional.
Futuro
De modo geral, o Grupo Gerdau continuará tendo como premissas para a orientação geral dos negócios
alguns aspectos relacionados à administração financeira e de custos, conforme segue:
Perspectiva financeira: Devido aos altos custos de financiamento no Brasil e à atual tendência de
consolidação da indústria siderúrgica americana, a Gerdau está buscando consolidar suas aquisições recentes
e reduzir suas despesas financeiras. Para tanto, a estratégia da Companhia baseia-se em aumentar sua
geração de caixa e reduzir seus níveis atuais de endividamento.
Perspectiva de custos: A Gerdau continua concentrada em reduzir o custo de matérias-primas e ajustar seus
níveis de produção. No Brasil, a Gerdau não-consolidado tem flexibilidade para alterar suas vendas entre o
mercado doméstico e o mercado externo. Embora o mercado interno seja mais rentável, em momentos de
crise, a Companhia está apta a adaptar-se rapidamente a novas realidades.
No Brasil, conforme comentado anteriormente, a Gerdau possui 47,8% do mercado de longos e, por este
motivo, não tem mais como expandir sua participação no país através da aquisição de outras empresas. A única forma
de atingir tal expansão é através da construção de novas unidades e da ampliação da capacidade instalada das plantas
existentes. A Gerdau vem focando seus esforços na melhoria do mix de produtos e na oferta de serviços que gerem
valor à Companhia e aos seus clientes. A Companhia vem aprimorando sua estratégia de oferecer serviços através dos
9 centros de corte e dobra de aço Armafer, dos 4 centros de serviços que atendem ao setor de planos e das 5 unidades
de transformação (1 fábrica de guias de elevadores, 2 fábricas de telas soldadas e 2 trefilarias).
Já na Açominas, a entrada da Gerdau possibilitou a realização de investimentos tecnológicos da ordem de US$
250 milhões. Esses investimentos proporcionaram um melhor nível de atualização tecnológica, redução de custos,
aumento de produtividade e maior flexibilidade de balanço entre produção e demanda. Encontram-se em andamento
investimentos da ordem de US$ 130 milhões para a verticalização da produção. Destes, a linha de laminação de perfis
estruturais já está em operação e uma linha de laminação de fio-máquina encontra-se em fase de implantação. Para o
futuro, a estratégia visará ao enobrecimento da linha de produtos e à expansão da planta industrial e estará pautada
pelo binômio retorno de capital e manutenção de níveis de endividamento compatíveis com a geração de caixa da
Companhia.
No exterior, assim como no Brasil, a Gerdau vem adicionando valor aos seus produtos. No Chile, a partir de
2002, a Gerdau AZA passou a oferecer serviços de corte e dobra de aço para a construção civil, seguindo a mesma
estratégia de melhoria do mix de produtos utilizada no Brasil e na América do Norte. Na América do Norte, os
centros de serviços já estão consolidados há mais tempo, mas o segmento ganhou mais força após a aquisição da
AmeriSteel pela Gerdau. Na América do Norte, a Gerdau conta com 15 centros de serviços de corte e dobra de aço e
12 unidades de transformação (3 de revestimento de epóxi, 2 fábricas de pregos de linha e arame, 1 de telas e pregos,
2 trefilarias, 2 fábricas de guias de elevadores e 2 de vigas superleves). Essas unidades estão geograficamente
distribuídas para atender os clientes de forma a facilitar a entrega e reduzir custos. Na América do Norte, além da
melhoria do mix de produtos, após a fusão com a Co-Steel, a Gerdau espera, para os próximos anos, capturar as
sinergias inicialmente programadas. Já nos primeiros três meses após a fusão, foi possível perceber que os ganhos
advindos de ajustes na administração, produção e vendas, de aproximadamente US$ 23 milhões, programados na
época do fechamento do negócio, foram muito conservadores. Nos últimos anos, o setor de aço americano vem
passando por um movimento muito forte de consolidação de mercado. A Gerdau AmeriSteel, por sua vez, está
sempre atenta às oportunidades e, futuramente, caso venham a surgir novas opções, estará aberta a novas operações,
seja através parceria, fusões ou aquisições.
Pág: 101
Visão Geral do Ramo de Negócios
Desde os anos 1940, o aço tem sido de importância vital para a economia brasileira. Como resultado da
interrupção do fornecimento deste produto durante a II Guerra Mundial, o governo começou a desenvolver a indústria
nacional através da formação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), produtora de aços planos, e da Companhia
Vale do Rio Doce, uma mineradora. Durante quase 50 anos, o Estado controlou as siderúrgicas nacionais de planos
através de um monopólio: a Siderbrás. Por outro lado, o governo teve menor envolvimento no setor de aços não
planos, que tradicionalmente era formado por produtores privados menores. Com a crise brasileira dos anos 1980, o
acesso do governo ao capital externo tornou-se severamente reduzido e os investimentos do Estado no setor do aço
também diminuíram.
Em 1990, a indústria siderúrgica foi selecionada pelo governo brasileiro para fins de privatização, e, a partir
de 1991, os maiores produtores de aço, que sempre atuaram como empresas semi-autônomas sob o controle da
Siderbrás, foram individualmente privatizados. Hoje a indústria nacional é formada por 12 empresas.
Diferentemente da Gerdau, a Açominas era uma empresa estatal quando iniciou sua operação na usina
Presidente Arthur Bernardes, em 1986. Em setembro de 1993, a empresa passou para as mãos da iniciativa privada,
após ser disputada por grandes grupos econômicos no mais concorrido leilão da siderurgia brasileira. A Gerdau
entrou na empresa através da aquisição de 6,1% do seu capital e, atualmente, possui 78,9% da Açominas.
Nos Estados Unidos, as empresas siderúrgicas são bem mais antigas do que as brasileiras. Dentre as maiores
produtoras norte-americanas, três merecem destaque: a United States Steel (USX), a Nucor Steel e a Gerdau
AmeriSteel. Atualmente, essas são as três maiores produtoras de aço na região.
A USX, fundada em 1901 como o maior empreendimento lançado até então, produziu, em 2001, 2,8 milhões
de toneladas de aço. Ao longo dos anos, a USX respondeu a uma série de mudanças econômicas e novas
oportunidades de mercado através da diversificação de seus negócios e de reestruturações periódicas. Hoje, com 102
anos de existência, continua sendo a maior usina integrada dos Estados Unidos. A Nucor, por sua vez, começou suas
operações como uma indústria automotiva e, através de uma série de transformações, em 1968 a administração
resolveu construir sua primeira usina siderúrgica. Hoje, a Nucor opera 9 usinas nos Estados Unidos, com produção
anual de 11,2 milhões de toneladas de aço.
A indústria de aço norte-americana é altamente cíclica e competitiva. Ela é influenciada pela capacidade de
produção global, pelos níveis vigentes de importação de aço e tarifas correspondentes, pelas condições econômicas
gerais e pelo fortalecimento do dólar norte-americano. As tendências e os desenvolvimentos observados em outras
indústrias cíclicas – tais como construção, eletrodomésticos, transporte, maquinário e equipamentos, embalagens
industriais e para consumidores, que são mercados significativos para os produtos siderúrgicos – também afetam a
indústria siderúrgica. Tendências recentes na indústria siderúrgica, especialmente uma onda de consolidação e a
introdução de tarifas, fortaleceram a posição competitiva dos participantes do mercado norte-americano.
Produção de Aço Bruto
Milhões de toneladas
Mundo
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
727,5
725,1
752,3
750,0
798,9
777,2
788,3
847,1
833,8
886,7
América do
Norte
112,4
115,4
121,8
123,4
128,3
128,8
129,0
134,0
118,7
122,6
América do
Sul
33,8
35,0
34,6
35,9
37,0
36,1
34,6
39,1
37,4
40,8
Brasil
25,2
25,7
25,1
25,2
26,2
25,8
25,0
27,9
26,7
29,6
Fonte: International Iron and Steel Institute (IISI) – Steel Statistical Yearbook, dezembro de 2002.
Pág: 102
A produção mundial de aço bruto em 2002 alcançou 886,7 milhões de toneladas, uma evolução de 22% nos
últimos 9 anos. Na América do Norte, a produção chegou a 122,6 milhões de toneladas, sendo os Estados Unidos
responsáveis por 94,2 milhões de toneladas. Na América do Sul, o Brasil é o maior produtor, com 29,6 milhões de
toneladas, tendo participação de 3,3% na produção mundial e de 72,5% na produção da América do Sul.
No que tange à produção mundial de aço, dados do International Iron and Steel Institute (IISI) mostram
grandes variações de desempenho entre países. De um lado, dentre os maiores produtores, a China e a Turquia
registraram crescimento acima de 10% em relação ao ano anterior. Por outro lado, Alemanha, Itália e Espanha não
demonstraram crescimento no comparativo entre os anos de 2001 e 2002. No caso brasileiro, observou-se uma
evolução de 10,8%, que esteve fortemente relacionada às reformas de alguns altos-fornos e à retomada da produção
após o período de racionamento de energia elétrica nas regiões sudeste e nordeste do país.
Produção de Produtos Laminados a Quente – Aços Longos
Milhões de toneladas
América do
Mundo
Norte
1993
289,9
31,8
1994
293,5
34,0
1995
299,8
34,7
1996
291,9
35,9
1997
305,2
37,8
1998
300,2
36,8
1999
305,1
37,8
2000
327,3
37,7
2001
260,7
34,5
2002
283,9
35,5
América do
Sul
9,9
10,1
9,1
9,5
10,1
10,1
10,1
10,8
11,1
11,3
Brasil
6,2
6,3
5,2
5,4
5,8
5,8
6,4
6,6
7,0
7,2
Fonte: International Iron and Steel Institute (IISI) – Steel Statistical Yearbook 2002 e IISI Extranet.
A produção de aços longos exclui tubos.
Produção de Produtos Laminados a Quente – Aços Planos
Milhões de toneladas
Mundo
América do Norte
1993
301,3
61,8
1994
316,7
65,5
1995
339,4
67,4
1996
343,2
71,5
1997
368,4
72,8
1998
352,8
72,7
1999
371,7
78,3
2000
425,0
85,5
2001
349,5
78,7
2002
366,6
80,3
América do Sul
13,1
14,2
14,3
15,1
16,1
14,8
14,5
15,9
15,0
16,2
Brasil
10,1
10,7
10,6
11,0
11,3
10,4
10,1
11,2
10,6
11,4
Fonte: International Iron and Steel Institute (IISI) – Steel Statistical Yearbook 2002 e IISI Extranet.
A produção mundial de laminados a quente divide-se, basicamente, em dois grandes grupos: laminados
longos e laminados planos. A Gerdau atua no segmento de longos e, desde a fusão com a Co-Steel, tem participação
de 50% na Gallatin Steel, produtora de planos com capacidade instalada de 1,4 milhão de toneladas de aço bruto por
ano e a mesma quantidade de laminados por ano. Gallatin Steel é uma joint venture com a Dofasco, do Canadá. Nos
últimos anos, a produção mundial de longos diminuiu aproximadamente 2%, e a produção de planos cresceu cerca de
22% entre os anos de 1993 e 2002. A produção brasileira de longos e planos é responsável por aproximadamente 3%
da produção mundial desses produtos, sendo o país o maior produtor da América Latina.
Pág: 103
Consumo Aparente
Milhões de toneladas de produtos acabados
Mundo
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
614,1
621,3
656,9
652,8
703,1
693,2
707,0
766,8
771,2
829,5
América do
Norte
110,3
127,8
120,8
130,8
141,2
150,1
147,3
154,2
136,6
131,4
América do
Sul
18,9
20,9
22,1
23,1
26,6
25,6
22,6
26,0
26,6
27,5
Brasil
10,6
12,1
12,0
13,0
15,3
14,5
14,1
15,8
16,7
16,5
Fonte: International Iron and Steel Institute (IISI) – Steel Statistical Yearbook, dezembro de 2002 e IISI Extranet.
A tabela acima apresenta os dados referentes ao consumo aparente de produtos acabados nos últimos anos.
Como se pode perceber, no período entre 1993 e 2002, o consumo aparente mundial cresceu 35,1%; na América no
Norte, a evolução foi de 19,1%; na América do Sul, de 45,5%; e no Brasil, de 55,7%. Mesmo assim, o país ainda tem
um consumo per capita muito inferior ao de outras regiões (96,9 kg), como, por exemplo, Canadá e Estados Unidos,
com um consumo de 489,1 e 372,8 kg, respectivamente (dados referentes ao ano de 2001), e Hong Kong, com um
consumo de 1.217,9 kg por habitante. Isso mostra o forte potencial de consumo que ainda existe no país.
Vendas Internas e Importações Brasileiras
Mil toneladas
Vendas Internas
1998
13.611
1999
13.435
2000
14.938
2001
15.692
2002
15.833
Importações
872
643
822
1.002
674
Consumo Aparente
14.483
14.078
15.760
16.694
16.507
Fonte: IBS – Estatísticas da Siderurgia
O consumo aparente é calculado através do somatório das vendas internas e das importações, excluindo
exportações. No Brasil, a demanda de produtos siderúrgicos é praticamente toda abastecida por empresas locais. Em
2002, o consumo aparente chegou a 16,5 milhões de toneladas, das quais apenas 673,8 mil toneladas eram
importadas. A série histórica apresentada acima mostra claramente os volumes relativamente baixos de importação.
Produção e Consumo Aparente de Aço Bruto nos Estados Unidos
Milhões de toneladas
Consumo Aparente
Produção
1993
104,4
88,8
1994
117,5
91,2
1995
112,6
95,2
1996
119,4
95,5
1997
123,6
98,5
1998
134,6
98,7
1999
127,5
97,4
2000
132,9
101,8
2001
114,3
90,1
2002*
118,9
92,4
Déficit de Produção
15,6
26,3
17,4
23,9
25,1
35,9
30,1
31,1
24,2
26,5
Fonte: International Iron and Steel Institute (IISI) – Steel Statistical Yearbook, dezembro de 2002 e website.
* O consumo aparente de 2002 é um dado preliminar.
Uma situação diferente ocorre nos Estados Unidos, onde grande parte do aço consumido é importado. Como
apresentado acima, os Estados Unidos produzem em torno de 80% do seu consumo (aproximadamente 92 mil
toneladas por ano). Sendo assim, a Seção 201 serviu muito mais para evitar a entrada de importações baratas do que
para vetar a compra de aço, pois o país ainda depende da produção de outras regiões do mundo.
Pág: 104
Implementada em março de 2002, as decisões relativas à Seção 201 não tiveram um impacto forte no cenário
das empresas siderúrgicas brasileiras no que diz respeito às exportações de produtos acabados. A exportação de
bobinas a quente e a frio e de chapas grossas já havia sido restrita por regulamentos anteriores, e a Seção 201 somente
eliminou a possibilidade de exploração de nichos. Em síntese, no que diz respeito a produtos planos, a Seção 201
trouxe às indústrias brasileiras a frustração de uma expectativa de retomada de fornecimento desses produtos para os
Estados Unidos. No entanto, nenhuma barreira significativa restringiu a busca de novos mercados para a colocação de
produtos.
Quanto aos produtos longos, as exportações de fio-máquina já eram alvo de restrições anteriormente
impostas. Certamente, o maior impacto foi nas exportações de placas, uma vez que a quota colocada ao Brasil (2,5
milhões de toneladas) não foi grande o bastante para cobrir os volumes desejados de exportação da Açominas, CST,
CSN, Usiminas e Cosipa, apesar de bem coerente com a média histórica.
Mesmo assim, cabe ressaltar que, para a Gerdau, as tarifas mais altas de importação de produtos siderúrgicos
impostas pelos Estados Unidos não tiveram impacto nas operações brasileiras. Na verdade, a Seção 201 favoreceu as
operações da Gerdau na América do Norte, já que a Companhia tem como política produzir e entregar seus produtos
localmente.
A Açominas, grande exportadora de produtos semi-acabados, negociou uma parte da quota cedida pelos
Estados Unidos com outras empresas brasileiras exportadoras de placas (tarugos não foram sobretaxados). O aço
estrutural ficou isento da Seção 201, mas a importação desse produto nos Estados Unidos já era restrita por ações
anteriores de antidumping e por tarifas específicas do país.
Importações Americanas de Vergalhões
Mil toneladas
Importações de Vergalhões
2001
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
2002
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
127,7
115,3
138,3
142,2
161,4
167,7
190,7
185,6
148,6
154,2
177,4
49,3
139,1
290,5
45,3
Implementação da Seção 201
66,3
86,5
100,2
203,1
116,8
91,3
45,8
60,9
29,3
Fonte: Foreign Trade Statistics – Website US Census Bureau.
Pág: 105
Nos Estados Unidos, mais de um ano após a implementação da Seção 201, o setor siderúrgico já mostrou
diminuição nas importações e aumento nos preços médios. Os dados apresentados acima mostram uma redução na
importação de vergalhões nos últimos 2 anos. Somente em fevereiro de 2002, as importações de vergalhões chegaram
a 291 mil toneladas; depois da aplicação das sobretaxas de 15%, este número chegou a 29 mil toneladas em dezembro
do mesmo ano. Os preços desses produtos também indicam melhorias, segundo dados da Foreign Trade Statistics.
No primeiro trimestre de 2002, a média de preços era de US$ 240 por tonelada, e, no último período do mesmo ano,
os vergalhões já estavam sendo negociados a US$ 250 por tonelada. Movimentos similares também podem ser
percebidos nas vendas de produtos planos, com sobretaxas de 30%, e de fio-máquina, que teve tarifas diferenciadas
para alguns países. O Brasil, por exemplo, recebeu tarifas que variam entre 74% e 95%; o Canadá, entre 4% e 10%;
para a Indonésia, as tarifas foram estabelecidas em 4%; para o México, em 20%; Moldávia, 369%; Trinidad, 11%; e
Ucrânia, 116%.
Visão Geral da Companhia
Processo Produtivo
O processo produtivo da Gerdau é baseado no conceito de mini-mill. No Brasil, a Companhia possui seis
usinas com fornos elétricos (EAF) e três unidades integradas – duas com alto-forno e uma planta de redução direta de
minério de ferro (DRI) feita pela queima de gás natural. A Açominas, por sua vez, é uma usina integrada, produzindo
aço com um alto-forno. Todas as unidades localizadas no exterior são mini-mills com fornos elétricos.
123456-
Mini-mills são menores e oferecem várias vantagens sobre as produtoras integradas de aço:
menor custo de capital;
menor risco operacional devido à baixa concentração de capital e à capacidade de produção em uma única
unidade de produção;
proximidade das unidades de produção e das fontes de insumo;
proximidade dos mercados locais e facilidade de ajuste dos níveis de produção;
menor custo de insumos, principalmente devido ao uso de sucata de aço ao invés de minério de ferro e
coque, os quais são empregados pelas usinas integradas;
estrutura gerencial mais eficiente devido à relativa simplicidade do processo produtivo e à menor quantidade
de níveis de administração necessários.
O processo produtivo da Gerdau consiste na obtenção de matéria-prima, aciaria, lingotamento, laminação e
trefilaria. A diferença básica entre os processos de produção envolve a aciaria, conforme descrito abaixo.
Produção em Fornos Elétricos (EAF)
Após carregar o forno elétrico com uma mistura predeterminada de matérias-primas (por exemplo, sucata e
ferro gusa ou ferro esponja), é aplicada uma corrente elétrica seguindo um perfil de fusão controlado por computador.
Na Gerdau, a mistura de matérias-primas varia de 60% de sucata e 40% de ferro gusa até 90% de sucata e 10% de
ferro gusa no Brasil e na América do Sul, dependendo dos preços e da disponibilidade locais. A Gerdau acredita que
essas medidas otimizam o uso de sucata de aço disponível sem causar pressão de demanda. Todas as mini-mills da
Gerdau na América do Norte utilizam 100% de carga de sucata.
Produção Integrada com Alto-forno
A produção integrada começa no alto-forno, onde o ferro líquido é produzido pela redução de minério de
ferro através da reação de carvão vegetal, coque ou de uma combinação dos dois com oxigênio. Após este primeiro
processo, o gusa é transferido para o forno-panela, onde ligas são adicionadas e o aço é refinado.
Redução Direta (DRI)
Este processo dispensa o alto-forno. A redução direta é feita pela reação do gás natural com o minério de
ferro e vapor muito quente, produzindo o que é conhecido como ferro esponja, que será, então, colocado no forno
elétrico juntamente com a sucata.
Custo de Produção
O Brasil tem um dos mais baixos custos de produção de aço no mundo. Uma das suas vantagens é a
abundante oferta de matérias-primas, assim como os baixos custos com pessoal. As usinas da Gerdau também se
Pág: 106
beneficiam do tamanho do mercado brasileiro, onde a maioria das vendas não-consolidadas é efetuada. No entanto, a
Gerdau não tem auto-suficiência de energia elétrica, dependendo, assim, de fornecedores locais para operar suas 9
unidades no país. Leia o “Item 4 - Energia”.
A Açominas, por sua vez, apesar de ter um processo de produção um pouco diferente das outras unidades da
Gerdau no Brasil, pratica um dos menores custos de produção de aço do mundo. A Companhia tem custos
competitivos em relação às suas matérias-primas (destacando-se minérios, principalmente pela sua proximidade às
minas), aos custos de mão-de-obra, à sua situação mundial e à baixa dependência de compra de energia elétrica, uma
vez que ela própria gera em torno de 3/4 da energia que consome. Destaca-se a auto-suficiência em combustíveis, em
função do aproveitamento de 100% dos gases gerados no processo produtivo. A atualização tecnológica que vem
sendo implementada no parque industrial da Açominas também tem contribuído de forma expressiva para ganhos de
custo. A forte cultura em controle de custos é outro fator que faz com que os custos, apesar das pressões
inflacionárias, continuem se mantendo um fator importante de competitividade. Destaca-se também como ponto de
constantes monitoramentos o custo do carvão, em função da dependência externa desse insumo.
No que diz respeito à América do Sul, no Uruguai, os custos de sucata e calcário são relativamente baixos;
neste país, também são vantajosos a grande disponibilidade de energia elétrica e os baixos custos de pessoal devido às
recentes desvalorizações da moeda. No Chile, há abundância de minério de ferro e geração de sucata para uso das
empresas do setor siderúrgico. Além disso, o Chile conta com baixos custos de captação de matéria-prima se
comparado a outros países da região.
Na América do Norte, a sucata metálica é o principal insumo da Gerdau AmeriSteel, e sua disponibilidade é
um dos principais fatores relacionados à capacidade de operação da Companhia. A Gerdau possui 13 unidades de
reciclagem de sucata na América do Norte. As demandas de sucata da Gerdau AmeriSteel estão garantidas no
mercado aberto. Várias firmas nacionais e estrangeiras fornecem outros insumos ou suprimentos operacionais
necessários para a Gerdau AmeriSteel, tais como refratários, ferro-ligas e eletrodos de carbono. A Gerdau AmeriSteel
tem obtido quantidades adequadas dessas matérias-primas e suprimentos a preços competitivos de mercado, a fim de
permitir operações siderúrgicas eficientes. A Gerdau AmeriSteel não depende de nenhum fornecedor em particular
como fonte de qualquer material e acredita que existam fornecedores alternativos adequados disponíveis no mercado,
caso haja a necessidade de substituir algum deles.
O acesso à energia elétrica e ao gás natural a preços atraentes é uma importante vantagem competitiva de
custo para uma mini-mill. A Gerdau AmeriSteel compra energia de companhias de eletricidade via contratos com
direito de interrupção no fornecimentos em horários de pico. Em tais contratos, as companhias de eletricidade
fornecem o serviço a tarifas substancialmente mais baixas do que as taxas tarifárias fixas em troca do direito de
reduzir o suprimento de energia durante os períodos de maior demanda. Essas interrupções geralmente são
comunicadas com bastante antecedência, permitindo que a Gerdau AmeriSteel ajuste a produção de forma ordenada.
O acesso livre ao suprimento de gás natural a preços competitivos possibilita que a Gerdau AmeriSteel garanta o
fornecimento adequado a preços competitivos. Embora a desregulamentação tanto do gás natural quanto da
eletricidade no atacado possa resultar em preços mais baixos a partir de forças competitivas de mercado, os preços
para essas duas fontes de energia tornaram-se mais voláteis nos últimos anos e podem continuar assim.
Produção de Aço
O processo de produção de aço abrange três principais etapas: primeiro, a produção de aço líquido ou aço
bruto; segundo, a laminação de produtos; terceiro, a trefilaria, onde os produtos já laminados podem passar por mais
alguns processos de acabamento que agregam valor aos produtos.
Processo de Fusão (Aciaria)
O aço líquido (usina com alto-forno) ou aço bruto (mini-mills ou usinas de redução direta) são produzidos
através de um dos três processos anteriormente descritos (leia o item “Processo Produtivo”). O aço líquido ou bruto é
transferido, então, para o forno elétrico (mini-mills e redução direta) ou para o conversor (alto-forno), onde são feitos
ajustes e acrescentadas sucata e ligas, de acordo com especificações químicas do tipo de aço que está sendo
produzido. Para a produção de aços com alta liga ou aços especiais, a panela é levada a uma unidade de
desgaseificação a vácuo para remover carbono, oxigênio e outros gases. Após o encerramento do processo produtivo
Pág: 107
do aço, o produto ainda aquecido passa para o processo de lingotamento contínuo, para produzir os seguintes itens
semi-acabados:
Tarugos: São barras de aço com formato quadrado que servem como matéria-prima para a manufatura de fiomáquina, vergalhões, barras, perfis, etc.
Blocos: São produtos com dimensões maiores que os tarugos (porém não tão longos), também com formato
quadrado, usados como matéria-prima para a fabricação de molas, peças forjadas, perfis e tubos sem costura, entre
outros.
Placas: As placas são barras chatas com pouca altura e comprimentos similares aos tarugos. Servem como matériaprima para a produção de tiras a quente, a frio, chapas grossas, profiling e oxicorte, etc.
Os produtos podem ser lingotados por diferentes processos, seja através do lingotamento contínuo, com
corte mecânico ou oxicorte, ou ainda através do resfriamento em formas, sistema convencional de lingotamento
através de lingoteiras. Apesar de pouco usado no Brasil, a Açominas ainda trabalha com o sistema convencional de
lingotamento. No entanto, isso pode representar uma vantagem competitiva, uma vez que a Açominas é a única
empresa que faz esses produtos, tendo, assim, clientes exclusivos.
Processo de Laminação
No processo de laminação, o aço produzido na aciaria em forma de tarugos, blocos ou placas é reaquecido
em fornos e, então, laminado e utilizado na produção de uma enorme gama de produtos, como fio-máquina,
vergalhões, barras e perfis, molas, peças forjadas, tubos sem costura, tiras a quente e a frio, chapas grossas, profiling e
oxicorte, entre outros.
Processo de Trefilaria
No processo de trefilaria, os produtos já laminados servem como matéria-prima para a produção de outros
que, por sua vez, não precisam ser reaquecidos para tomar o formato final. Nesta etapa são fabricados, a partir de fiomáquina, arames de várias espessuras e formatos, como, por exemplo, arame para solda, arame liso e farpado para
cercas, arames galvanizados, arame de concreto armado e outros tipos de arame. Os arames ainda podem ser usados
para a produção de cercas, correntes, pregos e grampos.
Linha de Produtos
A Gerdau oferece a seus clientes uma grande variedade de produtos, divididos em algumas linhas, conforme
exposto a seguir.
Aço Bruto
São produtos semi-acabados que têm um valor agregado relativamente baixo. O principal produto da Gerdau
nessa linha é o tarugo. Através da Açominas, também são produzidos blocos e placas, porém em menores proporções.
Em 2002, 15% da produção de semi-acabados da Açominas eram blocos, 20% eram placas e 65% eram tarugos. Já as
outras usinas da Gerdau no Brasil e as empresas no exterior vendem apenas o excedente da produção em forma de
tarugos, visto que as margens são menores.
Produtos Laminados
Grande parte da produção da Gerdau está incluída nessa linha de produtos. Os laminados longos comuns
foram responsáveis por 64,2% das vendas consolidadas do Grupo em 2002 (35,6% pelas empresas no exterior e o
restante, 28,6%, pelas empresas no Brasil, sendo que 24,3% das vendas foram para o mercado interno e 4,3% para o
mercado externo). Dentre os principais produtos dessa linha estão os vergalhões, as barras e os perfis.
Produtos Trefilados
Os produtos trefilados têm melhores margens, já que são produtos de maior valor agregado, tais como
arames lisos, farpados e galvanizados, cercas, telas de concreto, grampos e pregos, entre outros. Os produtos
trefilados são responsáveis por 8,4% das vendas consolidadas e por 19,4% das vendas não-consolidadas da Gerdau.
Pág: 108
Os produtos trefilados não são exportados e normalmente são destinados aos setores de construção civil, indústria e
agricultura.
Aços Especiais
Aços Especiais requerem avançados processos de manufatura muitas vezes associados a níveis importantes
de customização. A Gerdau Aços Finos Piratini produz aços alta liga (inoxidáveis e ferramenta) e aços construção
mecânica usados na fabricação de molas, eixos, engrenagens, rolamentos, parafusos e aplicações off shore entre
outras.
Nos Estados Unidos, a Gerdau AmeriSteel MRM Special Sections produz perfis de seção especial, tais como
lâminas de motoniveladoras, smelter bars, trilhos leves, vigas I superleves e guias para elevadores com aplicação
direta na linha de produção de seus clientes e com custos operacionais mais baixos.
Aços Planos
Os produtos planos são produzidos pela Açominas, representando 20% da produção de semi-acabados de
2002. Através das filiais da Comercial Gerdau, produtos de outros fabricantes são vendidos e beneficiados de acordo
com as necessidades dos clientes, através de 4 centros de serviços de aços planos. Após a criação da Gerdau
AmeriSteel, esta linha de produtos também foi disponibilizada na América do Norte, através da Gallatin Steel, uma
joint venture de 50% com a Dofasco, do Canadá, que tem uma capacidade instalada anual de produção de 1,4 milhão
de toneladas de aço bruto e 1,4 milhão de toneladas de produtos planos.
Capacidade de Produção
Evolução da Capacidade Instalada
Milhões de toneladas
1992
2002*
Aço Bruto
3,9
13,7
Laminados
3,3
10,8
Trefilados
0,8
0,9
* Inclui 12 meses da Açominas e Co-Steel
Na última década, a Gerdau aumentou sua produção de aço em 251,3% e de laminados em 227,3%, o que se
deve, primordialmente, ao seu processo bem estruturado de expansão e internacionalização.
Pág: 109
Capacidade Instalada da Gerdau
Mil toneladas
Açominas*
Gerdau
Açonorte
Aços Finos Piratini
Barão de Cocais
Cearense
Cosigua
Divinópolis
Guaíra
Riograndense
Usiba
BRASIL
AZA
Laisa
AMÉRICA DO SUL
Cambridge
Cartersville
Charlotte
Jackson
Jacksonville
Knoxville
MRM Special Sections
Perth Amboy*
Sayreville*
Whitby*
AMÉRICA DO NORTE
GERDAU CONSOLIDADO
Capacidade Anual Capacidade Anual
Aço Bruto
Laminados
740
3.000
4.374
4.071
230
270
310
380
330
198
120
120
1.404
1.510
600
456
390
167
390
470
600
500
7.374
4.811
360
440
70
72
430
512
326
295
780
544
417
363
607
544
580
558
413
454
349
299
817
907
726
544
872
998
5.887
5.506
13.691
10.829
* Inclui 12 meses da Açominas e Co-Steel.
Atualmente, a Gerdau tem capacidade instalada de 13,7 milhões de toneladas de aço bruto por ano e 10,8
milhões de toneladas de produtos laminados por ano. A Siderúrgica Riograndense, quando foi adquirida, em 1948,
produzia 3 mil toneladas de aço; isso significa que, em 55 anos de operações, a Gerdau passou de uma produção de 3
mil toneladas para 9,3 milhões de toneladas, e de uma única usina para 22 unidades produtoras espalhadas pelo
Brasil, América do Sul e América do Norte.
Em 2002, a produção consolidada da Gerdau foi de 8,8 milhões de toneladas de aço bruto e 6,7 milhões de
toneladas de produtos laminados. Do total de aço bruto, 62,6% foram produzidos pelas 9 unidades no Brasil e pela
Açominas, 33,9% pela América do Norte através da Gerdau AmeriSteel e 3,5% pelas usinas da América do Sul. Já do
total de laminados, o Brasil foi responsável por 53,8%, a América do Norte por 41,8%, e a América do Sul por 4,4%.
Cabe ressaltar que a diferença entre a capacidade instalada e a produção efetiva no ano de 2002 deve-se à fusão
ocorrida em outubro entre os ativos da Gerdau na América do Norte e os da Co-Steel, uma vez que a produção desta
nova empresa só foi consolidada no último trimestre do ano. O mesmo aconteceu com a Açominas: capacidade anual
de 12 meses e produção consolidada de 10 meses.
Obtenção de Matéria-Prima
A Gerdau tem sua produção baseada no conceito de mini-mills. Por este motivo, as principais matériasprimas utilizadas no processo produtivo tanto no Brasil quanto no exterior são a sucata e o ferro gusa. Os fornos
elétricos são carregados de uma mistura que varia entre 60% de sucata e 40% de ferro gusa até 90% de sucata de e
10% de ferro gusa, dependendo dos preços e disponibilidade locais. A Gerdau acredita que essas medidas otimizam o
uso da sucata de aço disponível sem causar pressão de demanda. No exterior, as mini-mills operam com praticamente
toda a carga de sucata.
Pág: 110
As unidades no Brasil utilizam a sucata e o ferro gusa comprados de fornecedores locais, pois a Companhia
acredita que essa estratégia minimiza os custos de transporte. A Gerdau não-consolidado conta com uma rede de
2.000 fornecedores de sucata que entregam seus materiais no pátio da Companhia e acredita ser a maior compradora
deste produto no país. O ferro gusa usado nos fornos elétricos é produzido nas usinas de produção de gusa da Gerdau
em Contagem, no estado de Minas Gerais, e também comprado de terceiros. No ano de 2002, a Gerdau nãoconsolidado produziu 83% do seu consumo de ferro gusa. Já o minério de ferro usado na usina de redução direta
(DRI) é comprado de várias mineradoras brasileiras.
Devido à natureza das matérias-primas da Gerdau não-consolidado, a Companhia não costuma firmar, para
suas 9 unidades brasileiras, contratos de longo prazo com fornecedores. A sucata utilizada é um produto gerado por
obsolescência, e os outros materiais são comprados em moeda local. Por este motivo, os custos dos insumos não são
muito afetados pela variação cambial. Em 2002, os cinco principais fornecedores da Gerdau não-consolidado foram
responsáveis (excluindo fornecedores de energia e sucata) por aproximadamente 21% das compras, e os dez
principais (incluindo fornecedores de energia e excluindo fornecedores de sucata) contabilizam 26% das compras. O
maior fornecedor de sucata da Gerdau não-consolidado representa, aproximadamente, 2% das compras de sucata da
Companhia.
Já a Açominas tem uma estratégia diferente de obtenção e disponibilidade de matérias-primas, assinando
contratos de longo prazo para garantir o fornecimento dos elementos. No caso do minério de ferro, a Companhia pode
assegurar o fornecimento, regido por contratos, não só por parte de grandes mineradoras como também de pequenas e
médias fornecedoras, estrategicamente localizadas próximas à usina. As principais matérias-primas da Açominas são
(i) carvão, vindo do Canadá, Austrália e Estados Unidos; (ii) ferro-ligas, das quais pelo menos 90% são compradas no
mercado doméstico; e (iii) minério de ferro, a matéria-prima mais estratégica da Açominas, devido à localização
muito próxima às minas. Essas matérias-primas representam mais de 60% do total das compras da Açominas.
Na América do Sul, a Gerdau AZA, assim como a Gerdau não-consolidado, não tem contratos de longo
prazo com seus fornecedores, estando exposta às flutuações do mercado. Existem aproximadamente 100 fornecedores
de sucata no Chile. No Uruguai, 100% da sucata usada na Laisa é comprada no mercado doméstico, e a Companhia é
a única consumidora representativa deste produto. Em 2002, foram compradas 46 mil toneladas de sucata.
A Gerdau AmeriSteel tem obtido quantidades adequadas de matérias-primas e suprimentos a preços
competitivos de mercado a fim de permitir operações siderúrgicas eficientes. A Gerdau AmeriSteel não depende de
nenhum fornecedor como fonte de qualquer material em particular e acredita que existam fornecedores alternativos
adequados disponíveis no mercado, caso haja a necessidade de substituir algum deles. As operações da Gerdau
AmeriSteel também incluem 13 unidades de reciclagem de sucata que permitem flexibilidade na compra do insumo.
Insumos Metálicos
A principal matéria-prima metálica da Gerdau é a sucata utilizada nos seus fornos elétricos. Também são
importantes o ferro gusa, o minério de ferro (usado nos altos-fornos e na redução direta) e alguns ferro-ligas. As
usinas brasileiras costumam misturar sucata e ferro gusa devido ao baixo rendimento da sucata brasileira; já na
América do Norte, as usinas operam com 100% de sucata.
A sucata representa aproximadamente 15% dos custos da Gerdau não-consolidado. Na América do Norte,
este percentual é de 35% a 40%. Embora os preços internacionais da sucata sejam determinados pelo mercado
doméstico americano (já que os Estados Unidos é o principal exportador deste produto), o preço da sucata no Brasil
varia de região para região, de acordo com a demanda local e os custos de transporte. A Gerdau não-consolidado é a
maior consumidora nacional de sucata e, apesar de seus 2.000 fornecedores, nenhum deles representa mais de 2% do
total consumido pela Companhia nas suas unidades brasileiras.
Sucata
Existem duas classificações de sucata: (i) obsolescência, ou seja, produtos de aço de procedência variada,
desde latas de cerveja até pedaços de carros e produtos da linha branca; (ii) industrial, ou seja, resíduos de
estamparias, forjarias e até mesmo resíduos da produção das próprias usinas. Da sucata consumida pela Gerdau nãoconsolidado, 70% é de obsolescência e 30% é industrial, comprada diretamente dos centros industriais geradores de
sucata. Na América do Norte, diferentemente do Brasil, a maior parte da sucata é industrial.
Pág: 111
No Brasil, a maioria da sucata consumida é comprada no estado de São Paulo e o restante é distribuído
proporcionalmente entre as regiões onde as unidades estão localizadas. A sucata de obsolescência normalmente é
entregue nas usinas por sucateiros; nas regiões onde não existem unidades industriais, a Gerdau possui unidades de
coleta de sucata, onde o produto é coletado e compactado para transporte através de serviços terceirizados. O preço da
sucata no país varia entre as regiões, dependendo do fornecimento, da demanda e dos custos de transporte.
Mensalmente, com base nas condições do mercado, o diretor de compras de cada unidade brasileira estipula os
valores máximos a serem pagos pelos representantes por diferentes tipos de sucata. Devido ao alto número de
fornecedores e, por conseqüência, à grande competitividade entre eles, o preço da sucata é mais alto na região
sudeste, onde se concentra a maior parte das indústrias. No entanto, graças à diversificação geográfica das unidades
brasileiras, a Gerdau pode comprar suprimentos com melhores preços e sem custos adicionais de transporte.
Líder de reciclagem na América Latina, a Gerdau Metálicos, segmento da Gerdau não-consolidado
responsável pela coleta e suprimento de sucata para as unidades industriais, reaproveita milhões de toneladas de
sucata por ano no Brasil. Isso resulta em ganhos expressivos na otimização dos processos, na redução do consumo de
energia, no aumento de produtividade e na obtenção de custos operacionais cada vez mais competitivos. Vale lembrar
que uma tonelada de aço produzida com sucata consome apenas um terço da energia que é utilizada para gerar uma
tonelada de aço a partir de minério de ferro. Nos últimos 10 anos, a Gerdau não-consolidado investiu US$ 30 milhões
em coletas, transporte, armazenagem e beneficiamento de sucata. A Gerdau Metálicos atua diretamente na compra de
sucata das indústrias de todo o território nacional, por meio de uma rede de mais de 2.000 fornecedores, gerando
milhares de empregos. A Gerdau Metálicos também possui depósitos (pontos de recolhimento) em pontos
estratégicos do país, além de uma série de prensas móveis que percorrem o Brasil, preparando a sucata para o
transporte até as usinas. Todas as unidades industriais possuem centros de reciclagem com equipamentos de avançada
tecnologia, a saber, prensas e tesouras fixas e móveis, além de 2 Shredders – um deles é o Mega Shredder, instalado
na Gerdau Cosigua, no Rio de Janeiro, que é capaz de triturar 300 carros por hora.
No Chile, o preço da sucata varia principalmente de acordo com a demanda, assim como em função da
região e dos custos de transporte. A Gerdau AZA é o maior consumidor deste produto no país, utilizando
aproximadamente 80% da sucata gerada. No Uruguai, 90% da sucata consumida pela Gerdau Laisa é de
obsolescência e entregue na usina por sucateiros.
A sucata metálica é a principal matéria-prima da Gerdau AmeriSteel e perfaz aproximadamente 30% a 45%
de seu custo de vendas, dependendo da usina e do mix de produtos. A disponibilidade de sucata é um fator decisivo na
capacidade de operação das companhias. A sucata é uma commodity, e sua disponibilidade está atrelada ao preço. As
usinas Jackson e Jacksonville da Gerdau AmeriSteel possuem, cada uma, instalações (on-site) para processamento de
sucata que suprem grande parte de sua demanda. A Gerdau AmeriSteel MRM Special Sections recebe uma
quantidade considerável de sua sucata dos centros de coleta de sucata e pátios de processamento da Mandak e Porter.
Além disso, a antiga Co-Steel ganhou mais 7 centros de reciclagem de sucata, incluindo 2 Shredders. No total, a
Gerdau AmeriSteel tem 13 centros de reciclagem de sucata. Uma vez que nem toda a sucata consumida pela Gerdau
AmeriSteel vem de seus pátios de sucata, a demanda restante é garantida no mercado aberto, seja diretamente por
empregados da Companhia ou por representantes que adquirem e agregam sucata aos seus negócios.
Na América do Norte, todas as instalações de produção da Gerdau AmeriSteel são mini-mills. Os resultados
operacionais estão fortemente ligados ao custo da sucata e dos substitutos de sucata, que são o principal insumo para
as mini-mills. Os preços da sucata metálica são relativamente mais altos durante os meses de inverno devido ao
impacto da meteorologia sobre a coleta e o fornecimento. Preços realizados na venda de produtos finais nem sempre
podem ser ajustados a curto prazo a fim de recuperar o custo de aumentos nos preços da sucata metálica, mas
geralmente refletem aumentos ou reduções nesses preços. Atualmente, aproximadamente metade de todos os produtos
siderúrgicos na América do Norte é feita em fornos elétricos a arco que utilizam sucata metálica. A taxa crescente de
consumo de sucata metálica gerou um aumento no seu preço. A disponibilidade e os preços da sucata estão sujeitos a
forças de mercado e regulamentações do governo que fogem do controle da Companhia, incluindo a demanda dos
produtores norte-americanos e internacionais de aço, os custos de frete e a especulação.
Pág: 112
Ferro Gusa e Ferro Esponja
O Brasil é um exportador líquido de ferro gusa. A maior parte do ferro gusa brasileiro é produzido no estado
de Minas Gerais por uma extensa rede de pequenos produtores. O ferro gusa pode ser utilizado em substituição à
sucata, e as usinas brasileiras costumam misturar sucata e ferro gusa devido à pouca qualidade da sucata brasileira. Já
nos Estados Unidos, as usinas operam com 100% de sucata. No Brasil, o preço do ferro gusa é relacionado ao preço
do carvão vegetal, um insumo importante, com o custo mais volátil na produção de gusa. Quando o valor do carvão
vegetal é mais alto, o coque pode ser usado em substituição ao carvão (embora tenha um custo mais elevado, o coque
produz maiores quantidades de gusa). O minério de ferro, principal componente do ferro gusa, é facilmente
encontrado no Brasil, um dos maiores produtores e exportadores mundiais deste produto. A Gerdau não-consolidado
compra minério de ferro para suas unidades no Brasil de diversos fornecedores regionais. Aproximadamente 17% do
ferro gusa que a Companhia necessita é comprado de terceiros. Na compra, a Companhia procura preservar a
flexibilidade resultante de poder contar com um grande número de fornecedores, tentando evitar, desta forma, a
dependência de um pequeno número de grandes fornecedores.
A Companhia produz ferro esponja em sua unidade industrial localizada na Bahia (Usiba). Toda a produção
desse insumo é utilizada pela própria Usiba.
No Brasil, não existem contratos de fornecimento de ferro gusa, e a negociação é feita no mercado spot, ou
seja, quantidades de fornecimento são acordadas e, conforme as entregas são feitas, os preços pagos podem variar
conforme os preços de exportação, já que aproximadamente 60% da produção é destinada ao mercado externo. Se
uma empresa não acompanha os preços praticados no mercado internacional, ela pode acabar perdendo o
fornecimento. Nos períodos de chuva, os custos de produção deste insumo aumentam consideravelmente, já que falta
carvão vegetal, insumo vital na produção do ferro gusa que representa 65% do custo total de produção.
No Chile, toda a produção de ferro gusa pertence à Compañía Siderúrgica Huachipato, localizada 550 km ao
sul de Santiago. A Gerdau AZA adquire o produto de acordo com as necessidades e especificações do aço a ser
produzido. Aproximadamente 6% do total da carga metálica utilizada nesta unidade correspondem a ferro gusa.
Minério de Ferro
O consumo de minério de ferro pela Gerdau não-consolidado é direcionado para a produção de ferro gusa,
nas unidades de Barão de Cocais e Divinópolis, em Minas Gerais, e para a produção de ferro esponja, na unidade da
Gerdau Usiba, na Bahia.
Já a Açominas é uma empresa siderúrgica integrada que utiliza o minério de ferro como principal fonte
metálica na fabricação do aço. O minério de ferro utilizado é de granulometria fina, sendo transformado em sinter na
Unidade de Sinterização; a forma granulada é carregada diretamente no alto-forno. A carga metálica do alto-forno é
complementada com pelotas de minério de ferro pré-reduzidas, que contribuem para o aumento da produtividade do
mesmo. Essas matérias-primas são adquiridas próximo à Açominas, propiciando redução nos custos com transporte e
estocagem. O consumo desses três insumos em 2002 foi de 1,6 tonelada para cada tonelada de ferro gusa produzida.
O aço líquido produzido no alto-forno foi a principal matéria-prima utilizada na aciaria em 2002, participando de
84,3% da carga metálica. A sucata de aço participou em 13,1% e o ferro gusa, em 2,6%.
Outros Insumos
Nas unidades brasileiras da Gerdau não-consolidado, são utilizados em menores proporções, além da sucata,
do ferro gusa e do ferro esponja, outros insumos para a produção de aço, como ferro-ligas, eletrodos, materiais
refratários, oxigênio, nitrogênio e outros gases industriais e calcário. Todos esses insumos estão facilmente
disponíveis no Brasil. Outros elementos associados à produção de ferro gusa são o carvão vegetal, utilizado nas
usinas de alto-forno, e o gás natural, utilizado na usina de redução direta.
O custo dos materiais adicionais utilizados no processo de refino chega a aproximadamente 10% do custo
total de produção de uma tonelada de aço bruto. Como todos esses produtos estão disponíveis no Brasil de forma
Pág: 113
abundante, os preços da Gerdau não-consolidado em suas 9 unidades brasileiras apresentam pouca sensibilidade a
flutuações.
Na Açominas, outras matérias-primas e insumos importantes incluem carvão, minério de ferro e pelotas. O
carvão mineral é utilizado na fabricação do coque metalúrgico, principal agente na redução do sínter. Ele é utilizado
na forma de pó e injetado diretamente no alto-forno, propiciando uma grande redução no consumo de coque
metalúrgico e, em conseqüência, no custo de produção do ferro gusa. Minério de ferro e pelotas são usados para a
produção de ferro gusa.
Os ferro-ligas também são utilizados na fabricação do aço, conferindo-lhe propriedades especiais para usos
específicos. Oxigênio, nitrogênio e argônio são utilizados em alguns processos de produção e adquiridos junto a um
fornecedor instalado na área da própria usina. Além disso, gases gerados nos processos de fabricação do coque, do
gusa e do aço são limpos e utilizados nos processos de produção e na geração de energia elétrica na Açominas.
No Chile, alguns dos insumos, tais como eletrodos, materiais refratários, ferro-ligas e calcário são
importados, principalmente do Brasil e da Argentina. Outros elementos, como oxigênio, nitrogênio e gás natural são
adquiridos no mercado local.
As operações da América do Norte também utilizam insumos extras. Várias firmas nacionais e estrangeiras
fornecem outros insumos ou suprimentos operacionais importantes, tais como refratários, ferro-ligas e eletrodos de
carbono, que se encontram facilmente disponíveis no mercado aberto. A Gerdau AmeriSteel tem obtido quantidades
adequadas dessas matérias-primas e suprimentos a preços competitivos de mercado, a fim de permitir operações
siderúrgicas eficientes. A Companhia não depende de nenhum fornecedor como fonte de qualquer material em
particular e acredita que existam fornecedores alternativos adequados disponíveis no mercado, caso haja a
necessidade de substituir algum deles.
Energia
A produção de aço é um processo de consumo intensivo de energia elétrica, principalmente nas aciarias com
fornos elétricos. A energia elétrica constitui um custo significativo no processo produtivo, assim como o consumo de
gás natural, utilizado em algumas usinas.
Na Gerdau não-consolidado, em 2002, a energia elétrica representou 9,5% dos custos totais de produção. A
aquisição deste produto e do gás natural é feita através de contratos de longo prazo, na condição de cliente cativo,
acertados entre cada uma das 9 unidades e seus fornecedores locais. Demanda e consumo são ajustados pelas duas
partes anualmente. O governo brasileiro, através da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), determina os
valores que cada fornecedor pode cobrar de seus clientes conforme a classificação de uso (comercial, industrial e
residencial) e os níveis de demanda (tensão e volume). Após a promulgação da Lei 9.074, de 7 de julho de 1995,
clientes com consumo superior a 3.000 quilowatts e tensão maior que 69 quilovolts podem comprar energia elétrica
de concessionárias de outras regiões. Qualquer interrupção significativa no fornecimento de energia elétrica para a
Gerdau pode ter impactos negativos em seus negócios.
Atualmente, as interrupções no fornecimento de energia, quando ocorrem, não permitem, na maioria das
unidades Gerdau, a utilização de opções alternativas, devido ao elevado volume e tensão necessários para a operação.
Nesses casos, os fatos e suas conseqüências são discutidos com as concessionárias, e a capacidade operacional é
mantida em caráter de emergência visando a preservar pessoas e equipamentos.
Em casos de racionamento, as decisões e normas são implementadas através do Governo (órgão regulador). A
interferência direta no resultado da empresa pode ocorrer, com a conseqüente redução na produção para se adaptar à
disponibilidade de energia elétrica, além de ajustes na programação de entregas. Algumas unidades de pequeno porte
da Gerdau não-consolidado podem adotar, como alternativa, o uso de geradores para complementar a falta de energia,
gerando acréscimo de custos.
Historicamente, a geração de energia elétrica no Brasil tem sido alvo de investimentos anuais de
aproximadamente US$ 13 bilhões. A redução nesses investimentos feita pelo governo brasileiro na década de 1990, o
aumento de cerca de 5% no consumo anual nesse mesmo período e a falta de linhas de transmissão de alta capacidade
Pág: 114
entre as regiões onde a eletricidade é abundante e aquelas onde há carência levaram à crise que assolou as regiões
sudeste, centro-oeste e nordeste do Brasil em 2001. Durante o período de racionamento de energia elétrica no Brasil,
a Gerdau não-consolidado superou a crise através do remanejo da produção entre as diversas unidades industriais e da
racionalização na utilização de energia elétrica. Essas medidas trouxeram ganhos de eficiência e produtividade, que
foram incorporados aos processos de produção mesmo após o encerramento do período crítico.
A matriz energética brasileira é composta, aproximadamente, por 82% de geração hídrica, ficando o restante
(18%) distribuído entre a geração térmica, eólica e nuclear. Os reservatórios de água do país encontram-se em níveis
normais, o que permite à Gerdau não-consolidado acreditar que não ocorrerão novos racionamentos, como o do ano
de 2001. As medidas tomadas pela Companhia no período de crise foram incorporadas e continuam sendo utilizadas,
trazendo ganhos de eficiência e produtividade. O mercado de distribuição é atendido por 64 concessionárias estatais
ou privadas, que distribuem energia elétrica para todo o país. Segundo a ANEEL, o mercado experimenta um
crescimento da ordem de 4,5% ao ano, devendo ultrapassar a casa dos 100 mil MW em 2008.
O planejamento governamental de médio prazo prevê a necessidade de investimentos da ordem de R$ 6 a 7
bilhões/ano para a expansão da matriz energética brasileira, em atendimento à demanda do mercado consumidor. Para
o futuro, algumas alterações devem ocorrer na estrutura dos investimentos em energia, incluindo a instalação de
centrais termelétricas movidas a gás natural, que exigem prazos de implementação e investimentos menores do que as
hidrelétricas. Por outro lado, as importações de energia da Argentina, Venezuela e Bolívia deverão ser ampliadas, e as
redes elétricas do sul e do norte do Brasil deverão ser interligadas em breve.
A Açominas, por sua vez, é praticamente auto-suficiente com relação ao consumo de energia elétrica. A
geração interna de energia, computadas as produções dos três turbo-geradores e da turbina de topo do alto-forno,
representa 76% do consumo da usina de Ouro Branco.
No Chile, a Chilectra Metropolitana S.A., através de um contrato de longo prazo, é o atual fornecedor da
Gerdau AZA. A energia elétrica foi responsável por aproximadamente 19% dos custos de produção em 2002. Outro
insumo energético importante é o gás natural, fornecido pela Metrogas S.A., também através de contrato de longo
prazo. No Uruguai, existe apenas um único fornecedor de energia, e, como a Gerdau Laisa é a maior consumidora no
país, torna-se possível negociar bons preços para este insumo (US$ 20,6 por megawatt hora em 2002). Em 2003, a
Gerdau Laisa substituirá o óleo combustível pelo gás natural.
A eletricidade e o gás natural combinados representam aproximadamente 15% a 22% dos custos de
conversão da Gerdau AmeriSteel. O acesso à energia elétrica e ao gás natural a preços atraentes é uma importante
vantagem competitiva de custo para uma mini-mill. O acesso livre ao suprimento de gás natural a preços competitivos
possibilita que a Gerdau AmeriSteel garanta o fornecimento adequado a preços competitivos. Embora a
desregulamentação tanto do gás natural quanto da eletricidade no atacado possa resultar em preços mais baixos a
partir de forças competitivas de mercado, os preços dessas duas fontes de energia se tornaram mais voláteis nos
últimos anos e podem continuar assim.
A Companhia também possui contratos de oxigênio a longo prazo e acredita que o atual preço de mercado
do oxigênio é mais ou menos igual ao custo constante dos contratos de fornecimento.
A antiga Co-Steel possui contratos a longo prazo com as principais empresas de fornecimento de
eletricidade. Esses contratos têm basicamente dois componentes: um fixo, que fornece uma carga básica para a
unidade de laminação de cada fábrica e serviços auxiliares; e um “interrompível”, responsável pela carga do forno
elétrico a arco. A porção interrompível do contrato representa 60% a 70% da carga total e, em sua maior parte, está
baseada em um preço correspondente ao mercado spot, ou seja, à medida que está sendo usada. Assim, as usinas da
antiga Co-Steel estão significantemente expostas ao mercado spot de eletricidade.
Pág: 115
Companhias no Brasil e no Exterior
Evolução da Produção
Mil toneladas
Produção de Aço
Bruto
1.303
1.185
1.556
1.963
2.056
2.564
2.677
3.344
3.513
3.661
7.065
11.500
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002*
Produção de
Laminados
1.182
1.079
1.402
1.828
1.662
2.070
2.313
2.929
3.097
3.398
5.836
8.800
* Os números de 2002 incluem 12 meses de Açominas e Co-Steel.
A produção da Gerdau nos últimos anos tem evoluído a partir de projetos de construção de novas usinas e
aquisições de unidades estrategicamente posicionadas (empresas estatais privatizadas no Brasil e empresas privadas
no exterior), que incrementaram a produção da empresa e facilitaram sua estratégia de expansão, sua relação com
fornecedores e a proximidade com clientes. Leia o “Item 4 – Estratégia de Negócio”.
Produção de Aço Bruto por Empresa
Mil toneladas
Gerdau
Açominas
Laisa
AZA
Gerdau
AmeriSteel
Cambridge
1993
2.588,2
29,0
34,0
1994
3.039,4
28,9
41,8
1995
2.752,7
33,7
62,7
1996
2.877,9
43,5
72,8
1997
3.051,4
45,9
79,5
1998
2.974,2
51,4
80,4
1999
3.270,5
45,4 140,9
2000
3.495,9
43,7 216,5
2001
3.470,1
41,2 244,2
2002*
3.602,9
1.901,1
45,6 266,3
* Produção da Açominas consolidada desde fevereiro de 2002.
227,0
234,0
245,0
244,5
201,1
259,8
260,4
281,8
294,4
-
Gerdau
AmeriSteel
MRM
Special
Sections
156,4
273,8
310,3
294,9
290,6
304,8
321,4
-
AmeriSteel
Gerdau
AmeriSteel
453,9
1.761,2
1.678,8
-
Pág: 116
2.984,8
Produção de Laminados por Empresa
Mil toneladas
Gerdau
Açominas
Laisa
AZA
Gerdau
AmeriSteel
Cambridge
1993
2.268,0
29,0
25,0
1994
2.673,8
28,3
27,9
1995
2.455,6
29,2
54,3
1996
2.528,6
36,1
68,1
1997
2.781,4
39,4
75,9
1998
2.753,1
45,2
75,7
1999
3.054,9
41,6
122,2
2000
3.250,3
40,1
200,6
2001
3.301,4
37,3
225,7
2002*
3.335,5
278,9
39,7
253,6
* Produção da Açominas consolidada desde fevereiro de 2002.
190,0
199,2
182,2
206,2
176,3
220,5
250,6
269,1
274,6
-
Gerdau
AmeriSteel
MRM Special
Sections
142,4
258,0
277,9
265,0
261,3
270,2
277,8
-
AmeriSteel
Gerdau
AmeriSteel
405,8
1.655,7
1.640,3
-
2.807,7
No ano de 2002, a produção da Gerdau apresentou crescimentos de 45,5% em aço bruto e 16,6% em
laminados. Essas diferenças substanciais ocorreram devido à consolidação da Açominas em março de 2002 e à fusão
dos ativos da Gerdau na América do Norte com os da Co-Steel no último trimestre do ano, dando origem à Gerdau
AmeriSteel. A produção dessa nova empresa contabiliza os dados operacionais da Gerdau AmeriSteel MRM Special
Sections, da Gerdau AmeriSteel Cambridge e da AmeriSteel, bem como as quantidades produzidas pelas usinas de
Gerdau AmeriSteel Perth Amboy e Gerdau AmeriSteel Sayreville no último trimestre de 2002. A tabelas acima
mostram a evolução na produção de aço bruto e produtos laminados em cada unidade na última década.
Gerdau S.A.
A Gerdau não-consolidado tem 9 usinas no Brasil, dispersas por várias regiões do território nacional. No
estado do Rio Grande do Sul, a Gerdau conta com as unidades da Gerdau Aços Finos Piratini e Gerdau Riograndense;
no Paraná, com a Gerdau Guaíra; no Rio de Janeiro, com a Gerdau Cosigua; em Minas Gerais, com as unidades
Gerdau Barão de Cocais e Gerdau Divinópolis; na Bahia, com a Gerdau Usiba; em Pernambuco, com a Gerdau
Açonorte; e no Ceará, com a Gerdau Cearense. Além das unidades industriais, a Gerdau também conta com a
Comercial Gerdau, uma rede de distribuição de produtos siderúrgicos próprios e de revenda de produtos planos de
outros fabricantes –. São 68 filiais e 4 centros de serviços para aços planos. Existem, ainda, no Brasil, 9 centros de
serviços de corte e dobra de aço Armafer e 5 unidades de transformação.
Açominas
A Açominas é uma empresa com capacidade anual de 3 milhões de toneladas de aço bruto e 740 mil
toneladas de produtos laminados. A empresa é uma grande exportadora de produtos semi-acabados, principalmente
tarugos, mas placas e blocos também são vendidos no exterior. No mercado interno, em quantidades bem inferiores,
são vendidos produtos laminados, como barras e vergalhões. A partir de 2002, a Açominas também passou a produzir
perfis estruturais pesados através de um laminador recentemente instalado na usina de Ouro Branco. Está em fase
construção um outro laminador de fio-máquina, com capacidade instalada de 550 mil toneladas ao ano. O início das
operações deste novo equipamento está previsto para o final do ano de 2003.
Gerdau Laisa
Adquirida em 1980, a Gerdau Laisa é uma mini-mill localizada no Uruguai. A empresa tem sido rentável nos
últimos anos e é a única produtora de aços longos no país. A Laisa tem capacidade instalada anual de 70 mil
toneladas de aço bruto e 72 mil toneladas de produtos laminados. As estatísticas de produção são baseadas nas vendas
da Laisa e nas importações de outras regiões. Segundo dados da empresa, 93% do mercado nacional de vergalhões é
atendido pela Gerdau Laisa.
Gerdau AZA
Adquirida pela Gerdau em 1992, a Gerdau AZA, localizada no Chile, também é uma mini-mill. Em janeiro
de 1999, entrou em operação a sua segunda planta. As duas unidades, Renca e Colina, têm uma capacidade instalada
Pág: 117
anual de 360 mil toneladas de aço bruto e 440 mil toneladas de produtos laminados. A discrepância entre as
quantidades de aço e de produtos acabados se deve ao fato de que ainda está em operação, na usina de Renca, um
laminador de perfis que não foi desativado após a inauguração da nova planta em 1999. Apesar de não existirem
estatísticas oficiais no país, a Gerdau AZA acredita controlar aproximadamente 39% do mercado nacional de aços
longos.
Sipar
Em dezembro de 1997, a Gerdau entrou no mercado argentino através da Sipsa, uma laminadora com
capacidade instalada de 75 mil toneladas por ano. Em maio de 1998, a Gerdau concluiu um acordo para adquirir 1/3
do capital total da Sipar, outra laminadora localizada no mesmo país, em troca de 1/3 do capital da Sipsa. Assim, a
partir desta data, a Gerdau passou a contar com duas operações de laminação na Argentina, com participações de
71,8% na Sipsa e de 38,2% na Sipar. Mais recentemente, a Gerdau passou por uma reestruturação financeira e
corporativa em suas operações na Argentina, para se adaptar à nova situação econômica do país, permanecendo com
participação de 38,2% na Sipar, e a Sipsa passa a ser uma subsidiária integral desta empresa. Espera-se, assim,
maximizar as oportunidades de negócios, melhorar resultados e minimizar o impacto das flutuações do peso em
relação a outras moedas.
Gerdau AmeriSteel
Em setembro de 1999, a Gerdau adquiriu da Kyoei Steel Ltd. (Japão) 75% da AmeriSteel (Flórida, EUA),
empresa que, na época, operava 4 usinas siderúrgicas na costa leste americana (uma unidade na Flórida, duas no
Tennessee e uma na Carolina do Norte). Em 2000, a Gerdau adquiriu da Kyoei uma participação adicional de 12%,
totalizando 87% de participação. Em dezembro de 2001, a AmeriSteel adquiriu uma usina siderúrgica em
Cartersville, estado da Geórgia.
Em outubro de 2002, a Gerdau fechou acordo para unir seus ativos na América do Norte, isto é, a
AmeriSteel, a Gerdau AmeriSteel Cambridge (antiga Gerdau Courtice Steel, adquirida em 1989) e a Gerdau
AmeriSteel MRM Special Sections (antiga Gerdau MRM Steel, adquirida em 1995), com os a Co-Steel, formando a
Gerdau AmeriSteel.
A Gerdau AmeriSteel é uma empresa com capacidade instalada de produção de 5,9 milhões de toneladas de
aço bruto e 5,5 milhões de toneladas de produtos laminados. É a segunda maior produtora de aços longos na América
do Norte. Após a conclusão da operação, suas ações passaram a ser negociadas na Bolsa de Valores de Toronto, sob o
símbolo GNA.
A transação combinou operações complementares, resultando em um melhor mix de produtos, uma base
financeira sólida e uma plataforma de crescimento consistente para que a Companhia assumisse a liderança na
indústria siderúrgica norte-americana. A Co-Steel emitiu 146.588.194 ações ordinárias para adquirir as subsidiárias
da Gerdau S.A. na América do Norte. Na conclusão das negociações, a Co-Steel passou a se chamar Gerdau
AmeriSteel, com aproximadamente 198 milhões de ações ordinárias. Os acionistas da Co-Steel passaram a deter 26%
das ações da Gerdau AmeriSteel, enquanto que a Gerdau S.A. e os demais acionistas da Gerdau Ameristeel ficaram
com 74% do capital social.
Após a fusão entre a Gerdau e a Co-Steel, houve alterações na razão social das empresas naquela região.
Assim sendo, a partir do início de 2002, as antigas empresas da Gerdau na América do Norte passaram a ser assim
chamadas:
-
Gerdau AmeriSteel MRM Special Sections Inc., anteriormente Gerdau MRM Steel Inc.;
Gerdau AmeriSteel Cambridge Inc., anteriormente Gerdau Courtice Steel Inc.;
Gerdau AmeriSteel US Inc., anteriormente AmeriSteel Corporation.
Produtos
Construção Civil
Vergalhões GG-50, CA-60 e CA-25
Arame recozido
Telas soldadas nervuradas para concreto armado
Pág: 118
Barras de transferência
Colunas e malhas POP
Treliças
Perfis estruturais
Armafer (serviço de corte e dobra de aço)
Produtos Industriais
Barras chatas, redondas e quadradas
Barras trefiladas redondas, quadradas e sextavadas
Blocos
Cantoneiras
Perfis U, I, T e W
Perfil T nervurado
Guias para elevadores
Perfil estrela
Placas
Tribar
Fio-máquina
Tarugos laminados e de lingotamento contínuo
Dormentes de aço
Perfis de Seção Especial (produzidos no Canadá)
Lâminas de motoniveladoras
Smelter bars
Trilhos leves
Vigas I superleves
Guias para elevadores
Metalurgia
Linha completa de arames para aplicações industriais, soldas e cordoalhas
Produtos Agropecuários
Arame ovalado e farpado
Postes para cercas de alta resistência
Grampos para cercas
Distanciador Cercafix
Arame e poste para cercas elétricas
Cordoalha de aço para currais
Arame e cordoalha para culturas aéreas
Arame galvanizado
Arame galvanizado plastificado
Alambrados
Pregos
Pregos para construção civil
Pregos para marcenaria
Pregos para embalagens
Aços Especiais
Barras laminadas redondas e quadradas
Fio-máquina
Barras forjadas
Produtos acabados a frio
Com ou sem tratamento térmico
Aço ferramenta
Barras e blocos forjados
Pág: 119
Barras laminadas redondas, quadradas e chatas
Aços Inoxidáveis
Barras laminadas redondas e quadradas
Fio-máquina
Barras forjadas
Acabados a frio
Produtos Planos (produzidos pela Gallatin Steel)
Bobinas laminadas a quente
Bandas laminadas a quente
Produtos decapados e lubrificados
Bobinas cortadas a quente
Vendas e Marketing
Vendas Consolidadas por Linha de Produtos
Mil toneladas
2002
TOTAL
8.783,4
2001
6.378,9
2000
6.442,3
1999
4.506,1
1998
3.756,5
Semi-acabados
Mercado interno
Exportações
1.613,7
408,1
1.205,6
181,2
54,4
126,8
247,6
53,5
194,1
109,6
29,0
80,6
119,8
41,6
78,2
Laminados longos
Mercado interno
Exportações
Exterior
5.707,3
2.131,7
386,8
3.188,8
4.775,4
1.887,9
314,4
2.573,1
4.734,9
1.891,6
329,3
2.513,8
3.151,1
1.740,8
308,0
1.102,3
2.540,5
1.727,4
102,2
710,9
Aços especiais
Mercado interno
Exportações
272,9
269,6
3,3
259,9
254,9
5,0
263,8
250,5
13,3
212,8
208,8
4,0
168,2
157,5
10,7
Produtos trefilados
Mercado interno
Exportações
767,4
763,7
3,7
713,3
701,8
11,5
706,3
693,9
12,4
661,0
651,6
9,4
648,5
631,4
17,1
Aços planos
Mercado interno (revenda)
422,1
422,1
449,1
449,1
489,7
489,7
371,6
371,6
279,5
279,5
Entregas Consolidadas por Região
Mil toneladas
2002
Toneladas
Brasil
5.594,6
América do Norte
2.884,3
América do Sul
304,5
Exterior
3.188,8
TOTAL
8.783,4
2001
Toneladas
3.805,8
2.294,0
279,1
2.573,1
6.378,9
2000
Toneladas
3.928,5
2.264,1
249,7
2.513,8
6.442,3
1999
Toneladas
3.403,8
927,1
175,2
1.102,3
4.506,1
1998
Toneladas
3.045,6
505,5
205,4
710,9
3.756,5
Pág: 120
Operações no Brasil
As operações da Gerdau no Brasil, através da Gerdau não-consolidado e da Açominas, foram responsáveis
por 63,7% do volume consolidado de entregas de 2002. As vendas das operações brasileiras no ano foram de 5,6
milhões de toneladas (70,8% da Gerdau não-consolidado e 29,1% da Açominas). Através da Operação Longos Brasil,
a Gerdau não-consolidado atende a mais de 14 mil clientes (considerando clientes que fizeram pelo menos uma
compra nos últimos 12 meses), sendo que nenhum deles foi responsável por mais de 2% do total das vendas; os 10
maiores clientes representaram menos de 12% das vendas locais.
Em 2002, a Gerdau não-consolidado, com suas 9 unidades siderúrgicas, entregou 4 milhões de toneladas de
produtos siderúrgicos; 97,4% das vendas foram destinadas aos setores da construção civil e da indústria, e o restante,
ao setor de agropecuária.
As Áreas de Negócios são definidas a partir de características comuns de produtos e/ou mercados e têm
como objetivo definir estratégias comerciais com visão nacional. As Áreas de Negócios existentes dentro da
Operação Longos Brasil são:
Gerdau Construção Civil (GC)
Gerdau Indústria (GI)
Gerdau Produtos Agropecuários (GPA)
Gerdau Pregos (GP)
Gerdau Produtos Metalúrgicos (GPM)
Gerdau Exportação (GEX)
Comercial Gerdau (CG)
Cada Área de Negócios tem atuação nacional com política de vendas centralizada e execução local. As
Áreas de Negócios que realizam a maior parte das vendas de um determinado cliente são responsáveis pelo
relacionamento da Companhia com este cliente. Mais de 50% da produção negociada pelas Áreas de Negócios são
distribuídos através de canais de distribuição, como a Comercial Gerdau, o maior deles, com 68 filiais espalhadas por
todo o Brasil. No último ano, a Comercial Gerdau atendeu 155 mil clientes (considerando clientes que fizeram pelo
menos uma compra no ano de 2002). Acrescentam-se a esta rede cerca de 6.000 distribuidores independentes, o que
resulta em uma ampla cobertura nacional da Gerdau no país. Para o atendimento tanto da rede de distribuição como
de consumidores finais dos setores da indústria e da construção civil, a Gerdau trabalha com uma força de vendas
formada por vendedores assalariados e também representantes comissionados. A Gerdau fornece a esses vendedores
catálogos de produtos e computadores conectados com o sistema de informações da Gerdau (Internet e SAP R/3),
além de fax e telefone.
A Gerdau não-consolidado efetua a entrega de seus produtos diretamente aos clientes, através de serviços
terceirizados fiscalizados pela equipe da Gerdau, a fim de minimizar os atrasos. Atualmente, 70% dos pedidos são
entregues no prazo acordado. As tendências de vendas tanto no mercado doméstico como nas exportações são
projetadas mensalmente com base nos dados históricos da Gerdau não-consolidado dos últimos três meses. A Gerdau
não-consolidado emprega seu próprio sistema de informações para manter-se a par do comportamento do mercado e,
desta forma, responder rapidamente às flutuações de demanda. A Gerdau considera sua flexibilidade de deslocamento
entre os mercados e sua capacidade de monitorar e adaptar-se a mudanças na demanda – mantendo, dessa forma,
níveis mínimos de estoque – fatores-chave para o sucesso.
A usina da Gerdau Aços Finos Piratini é considera uma operação independente da Operação Longos Brasil
no que se refere a vendas e produção, já que está focada em aços especiais para construção mecânica, ferramentas e
inoxidáveis. Do volume fabricado, 80% se destina ao segmento automotivo. Para atender às necessidades constantes
de inovações da indústria, a usina tem como prática desenvolver permanentemente novos produtos em parceria com
seus clientes. Como resultado, no exercício de 2002, a Companhia disponibilizou ao mercado aços para rolamentos
com um nível diferenciado de limpeza inclusionária, aços destinados à aplicação em amarras off-shore e aços de alta
estampabilidade para a produção de parafusos.
Pág: 121
Vendas Não-Consolidadas por Região
% sobre as vendas para o mercado doméstico
Região
1998
Sul
25,5%
Sudeste
49,7%
Nordeste
15,6%
Centro-oeste
6,0%
Norte
3,2%
TOTAL
100%
1999
20,9%
52,2%
15,7%
7,9%
3,3%
100%
2000
25,3%
51,2%
14,1%
4,9%
4,5%
100%
2001
26,4%
49,3%
14,9%
5,3%
4,1%
100%
2002
27,1%
47,9%
15,6%
5,2%
4,2%
100%
Das vendas feitas para o mercado doméstico, 47,9% foram direcionadas para a região sudeste, que
compreende os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, regiões economicamente mais desenvolvidas. A região sul,
onde a Gerdau opera com a Gerdau Riograndense e a Gerdau Aços Finos Piratini, foi responsável por 27,1% das
vendas não-consolidadas no mercado doméstico em 2002. Juntas, as regiões sul, sudeste e nordeste, sem considerar a
Açominas, representaram 90,6% das vendas das operações brasileiras para o mercado nacional.
A Açominas, por sua vez, é uma empresa fortemente voltada para a exportação. Suas vendas no mercado
doméstico envolvem produtos acabados, como vergalhões, barras e perfis, e são feitas diretamente aos clientes. A
Açominas tem capacidade instalada de 740 mil toneladas de produtos laminados, os quais são praticamente todos
vendidos no país. Em 2002, entrou em operação um novo laminador, com capacidade para produzir 440 mil toneladas
de perfis estruturais pesados. Para o próximo ano, já com o equipamento ajustado e operando normalmente, a
Açominas espera aumentar as vendas deste produto. Está programada para o final de 2003 a instalação de um novo
laminador de fio-máquina, com capacidade instalada de 550 mil toneladas de produto por ano.
Varejo
Através da Comercial Gerdau, a Gerdau não-consolidado vende seus produtos em todo o Brasil, contando
com uma rede de 68 filiais e 4 centros de serviços para aços planos. A Comercial Gerdau, além da produção da
própria Gerdau, revende produtos planos de outros fabricantes. A revenda de planos em 2002 chegou a 422,1 mil
toneladas. A Açominas, por sua vez, em função das características dos seus produtos (semi-acabados) e do mercado
(grandes clientes) não dispõe de uma estrutura de venda no varejo.
Nas empresas da América do Sul, a Gerdau AZA (Chile) comercializa seus produtos através de uma rede de
150 distribuidores independentes, e a Gerdau Laisa (Uruguai) vende seus produtos diretamente aos pequenos
consumidores, com preços diferenciados.
Exportações
Historicamente, a Gerdau exporta apenas o excedente de produção, já que sua política é atender aos
mercados localmente. É graças a esse posicionamento que as tarifas e barreiras impostas aos exportadores através da
Seção 201, nos Estados Unidos, em nada influenciaram os negócios da Gerdau não-consolidado e, de certa forma, até
favoreceram suas operações na América do Norte.
As atividades de marketing de exportação são coordenadas pela Área de Negócios responsável pela venda de
produtos exportáveis pela Companhia e são realizadas (i) principalmente na forma FOB (Free on Board); (ii) à vista,
com base em cartas de crédito abertas por clientes em mais de 30 países em todo o mundo; e (iii) diretamente a
clientes em países vizinhos e indiretamente através de “trading companies”.
Apesar de negociar principalmente com produtos de commodity, tais como vergalhões, a Gerdau está ciente
da importância do controle de qualidade. A fim de garantir a satisfação dos consumidores finais em todo o mundo
com os produtos comprados indiretamente da Gerdau, a Companhia periodicamente envia técnicos para verificar a
qualidade dos produtos entregues aos clientes.
A Açominas, por ser uma empresa exportadora, vende praticamente toda sua produção sob a forma de
produtos semi-acabados, como tarugos, blocos e placas. As vendas de tarugos em 2002 chegaram a 925 mil toneladas,
as placas, a 286,4 mil toneladas, e os blocos, a 217,8 mil toneladas. Grande parte da produção da Açominas destina-se
Pág: 122
a atender o mercado asiático e, mesmo depois da Seção 201, a Companhia permaneceu atendendo ao mercado
americano, que não impôs tarifas à importação de tarugos. Além disso, as quotas estabelecidas para aços planos
foram suficientes para a manutenção das entregas. A maior parte das vendas no mercado externo é feita diretamente
aos clientes. Aproximadamente 20% das vendas são realizadas através de companhias “trading companies”.
As unidades estrangeiras dedicam-se principalmente ao abastecimento dos respectivos mercados domésticos
dos países onde estão localizadas, com exceção das unidades canadenses, que vendem quase 50% de sua produção
nos Estados Unidos. Aproximadamente 35% das vendas da Gerdau AmeriSteel Cambridge são geradas por clientes
nos Estados Unidos, predominantemente na região próxima aos Grandes Lagos. Os clientes consistem basicamente de
centros de serviço (65%), construtores (25%) e fabricantes de equipamentos originais (OEMs) (10%). A Gerdau
AmeriSteel MRM Special Sections vende aproximadamente 65% de sua produção a clientes no mercado americano, e
o restante a clientes canadenses. Cerca de 80% de sua produção é vendida diretamente a OEMs. As unidades
canadenses comercializam seus produtos nos Estados Unidos através de venda direta aos clientes, para os quais a
fatura é emitida nos mesmos termos dos clientes canadenses, mas em dólares americanos.
Operações no Exterior
Na América do Sul, a Gerdau AZA vendeu, no ano de 2002, 265,6 mil toneladas de produtos acabados, um
incremento de 12,2% em relação a 2001. Em 2002, as vendas de barras e perfis para o setor metal-mecânico sofreram
aumento da concorrência devido às importações que entraram no Chile. Neste segmento, a Gerdau AZA tem uma
participação de mercado superior a 50%. Na construção civil, as vendas de vergalhões aumentaram no último ano,
sendo que a empresa passou a ter 50% de participação no mercado. É importante ressaltar que, no ano de 2002, a
demanda desses produtos aumentou em 6% devido aos investimentos feitos em infra-estrutura. Desde o final do ano
2000, a Gerdau AZA tem uma Área de Negócios denominada AZAonLine, para atender clientes do Chile através da
Internet. A versão eletrônica de vendas foi a primeira do Chile na área siderúrgica, e, atualmente, os clientes podem
acompanhar o fluxo de seus pedidos pela Internet, bem como visualizar informações sobre os estoques de produtos, a
situação de créditos e pagamentos e o histórico de compras, gerar certificados de qualidade e efetuar pedidos.
No Uruguai, a Gerdau Laisa conta com 3.000 clientes registrados, que podem ser classificados em atacado,
varejo e consumidores. Assim, os produtos são distribuídos por todo o país. Os clientes uruguaios também têm um
canal de e-business à disposição.
Os produtos da Gerdau AmeriSteel geralmente são vendidos a centros de serviços, fabricantes, ou
diretamente aos OEMs a leste do Rio Mississippi. Os produtos são usados em várias indústrias, tais como construção,
mineração, automóveis, comércio, celulares e transmissão elétrica, construções metálicas e fabricação de
equipamentos. A Gerdau AmeriSteel também vende produtos de maior valor agregado (corte e dobra de aço) a
empreiteiros, realizando trabalho em projetos privados (comerciais) e públicos (estradas, pontes e outras construções
ou infra-estruturas).
Quanto à fabricação de vergalhões, as áreas de mercado cobertas são aquelas a leste do Rio Mississippi, com
fábricas localizadas nas principais cidades do leste dos Estados Unidos ou próximo a elas. A estratégia da Gerdau
AmeriSteel é ter suas instalações de produção bem próximas ao local de trabalho suprido por ela, para que a
companhia possa acelerar o tempo de resposta e satisfazer a demanda de aço para reforço de estruturas.
No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2002, a Gerdau AmeriSteel, em termos pro forma, vendeu
produtos para mais de 1.000 clientes. Considerando a diversidade de seus produtos e mercados, nenhum cliente
representa 3% ou mais do faturamento líquido consolidado. Os cinco maiores clientes perfizeram 8% do faturamento
líquido consolidado pro forma no período.
Em geral, as vendas de produtos acabados a clientes norte-americanos são realizadas pelo escritório de
vendas em Tampa, e as vendas a clientes canadenses são feitas pelo escritório de vendas em Whitby. A Gerdau
AmeriSteel também possui escritórios de vendas em Perth Amboy, onde as vendas de fio-máquina são processadas, e
em Selkirk, onde as vendas de seções especiais são intermediadas. Os representantes de vendas emitem pedidos,
escalam a produção da usina e gerenciam o estoque. A Gerdau AmeriSteel tem cerca de 50 empregados dedicados a
marketing e vendas, dos quais um quarto encontra-se em campo, próximo aos clientes. Cada um dos representantes de
venda da Gerdau AmeriSteel tem acesso imediato ao estoque e ao planejamento da produção em todas as usinas, o
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que possibilita que eles ofereçam aos clientes um sistema de one stop shopping e atendam às necessidades dos
clientes através da fonte mais conveniente e/ou rentável para a Companhia. Nas usinas, os representantes
metalúrgicos dão suporte técnico às vendas, mas não são considerados representantes de vendas.
Em geral, as vendas de produtos trefilados, fio-máquina e vigas superleves são conduzidas por
representantes localizados nas principais instalações da Gerdau AmeriSteel. Os vergalhões e as guias para elevadores
normalmente são vendidos através de processos de licitação, no qual os empregados da empresa trabalham junto a
cada cliente para estabelecer suas necessidades de especificações, prazo e preço.
Prazo de Venda
Normalmente, o prazo de faturamento da Gerdau não-consolidado é de 21 dias para as vendas domésticas,
feitas no modo CIF (Cost Insurance and Freight). Clientes domésticos que fazem compras acima do equivalente a
US$ 10.774 por mês estão sujeitos a um processo centralizado de aprovação de crédito. Como conseqüência dessas
políticas, as baixas contábeis por contas incobráveis (feitas após 12 meses) representam uma porcentagem
insignificante das contas recebíveis consolidadas da Gerdau. Na Açominas, o pagamento de compras domésticas é
feito à vista ou em até 7 dias. O pagamento a prazo, por meio de títulos bancários, também é aceito. As vendas ao
mercado estrangeiro são pagas imediatamente à Açominas através de cartas de crédito.
Os termos de crédito da Gerdau AmeriSteel para seus clientes normalmente são determinados com base nas
condições e costumes do mercado. A atividade da Gerdau AmeriSteel é sazonal, sendo que os pedidos feitos nos
trimestres iniciados em junho e setembro tendem a ser mais numerosos do que aqueles feitos nos trimestres iniciados
em março e dezembro, principalmente devido à quedas na atividade de construção relacionadas ao clima.
Todas as unidades Gerdau (no Brasil e no exterior) aceitam pagamento tanto à vista quanto a prazo para a
compra de seus produtos. A segunda opção segue o padrão de prazos comerciais de cada região. Atualmente, a
maioria das vendas é feita com o prazo máximo de 30 dias para pagamento.
Concorrência
Os custos de remessa, frete e carregamento portuário constituem importantes barreiras à importação. Uma
vez que a Gerdau não-consolidado opera principalmente no ramo dos produtos laminados longos, onde as margens de
lucro são relativamente pequenas, o incentivo para concorrentes estrangeiros entrarem no mercado brasileiro é
pequeno. No mercado doméstico, nenhuma empresa compete com a Companhia em toda a sua variedade de produtos.
A Gerdau não-consolidado acredita que a diversificação e descentralização de seus negócios representa uma
vantagem competitiva sobre seus principais concorrentes, cujas operações são mais centralizadas.
Maiores Produtores Brasileiros de Aços Longos
Mil toneladas
Empresa
Produção
Gerdau + Açominas*
3.660,3
Belgo Mineira
2.734,2
V&M do Brasil
441,9
Aços Villares
420,8
Barra Mansa
366,7
Outros
28,0
TOTAL
7.651,9
Fonte: IBS – Informe Estatístico Preliminar, janeiro de 2003.
* Os números da Açominas incluem 12 meses de produção
Participação
47,8%
35,7%
5,8%
5,5%
4,8%
0,4%
100%
A Gerdau é a maior produtora brasileira de longos, com uma participação de 47,8% do mercado. A Belgo
Mineira é a segunda maior produtora no mercado brasileiro. Originalmente, a Belgo Mineira era uma empresa
integrada, mas atualmente também opera no sistema de mini-mills. A estratégia da Gerdau está focada na produção
descentralizada de aços longos através de fornos elétricos EAF e no emprego da tecnologia de lingotamento contínuo.
Além disso, a Gerdau conta com 3 usinas integradas e com a Açominas, e tem usinas localizadas próximo a
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fornecedores de sucata e instalações portuárias. Dessa forma, os custos com frete para os mercados atendidos ficam
bastante baixos.
Já a Açominas, é praticamente a fornecedora exclusiva de blocos e tarugos, no mercado interno, tendo um
mercado bem definido e um alto grau de fidelidade dos seus clientes domésticos. O mercado de placas é mais
competitivo, com participação da CST e, mais recentemente, da Cosipa. No mercado externo, a Açominas enfrenta
grande concorrência de fornecedores do leste europeu (Rússia, Ucrânia, Itália e Japão) para produtos de maior
qualidade. A empresa é altamente competitiva, pela tradição e qualidade de seus produtos, pela garantia dos prazos de
entrega e pela assistência técnica prestada aos clientes. Em função dessas características, a lista de clientes da
Açominas é bastante diversificada, contando com clientes tradicionais em todos os mercados nos quais atua.
Na América do Sul, a Gerdau AZA enfrenta como principais barreiras para suas vendas os custos de frete e
transporte e a disponibilidade dos produtos quando comparados com as importações. No mercado doméstico chileno,
a Compañía Acero Del Pacífico (CAP) possui participação de 48%. A AZA fica com uma participação de 39% no
mercado, enquanto que as importações representam 13% das vendas totais.
No Uruguai, os principais concorrentes da Gerdau Laisa são duas laminadoras locais, além das importações
vindas do Brasil, Argentina e leste europeu.
A Gerdau AmeriSteel compete com vários produtores estrangeiros e domésticos, incluindo usinas integradas
e mini-mills. Alguns dos concorrentes possuem mais recursos financeiros e de capital, e alguns continuam a investir
pesadamente para atingir mais eficiência na produção e mais qualidade nos seus produtos. A concorrência é baseada
no preço, na qualidade e na capacidade da empresa em atender às especificações e prazos solicitados pelo cliente.
Além disso, no caso de certas aplicações, o aço compete com outros materiais, como plástico, alumínio e materiais
compostos. A Gerdau AmeriSteel pode ser adversamente afetada por um excesso de capacidade industrial, pela
possibilidade de que instalações atualmente inativas voltem a operar, pelo excesso de fornecimento de alguns
produtos e por alguns substitutos potenciais ao aço. A natureza altamente competitiva da indústria pode, futuramente,
exercer uma pressão negativa sobre os preços de certos produtos.
A área de mercado da Gerdau AmeriSteel atua engloba o Canadá e os Estados Unidos, principalmente ao
longo da costa leste e no centro-oeste. Devido à sua natureza específica, os produtos da Gerdau AmeriSteel MRM
Special Sections muitas vezes são entregues a grandes distâncias, incluindo destinos além-mar. Assim, a AmeriSteel
enfrenta uma concorrência significativa na venda de cada um de seus produtos por parte de vários concorrentes em
cada mercado geográfico. Vergalhões, barras e perfis estruturais são produtos de commodity, nos quais o preço é o
principal fator competitivo. Devido ao alto custo do frete em relação ao valor dos produtos, a concorrência de
produtores não-regionais é relativamente limitada. A proximidade a clientes, juntamente com custos de frete
competitivos e processos de fabricação de baixo custo, são fatores-chave para a manutenção das margens na venda de
vergalhões, barras e perfis. A não ser em circunstâncias excepcionais, a despesa do cliente com a entrega do produto é
limitada aos custos de frete da usina mais próxima até o destino final, e o fornecedor absorve quaisquer gastos
adicionais.
Apesar do alto custo de frete associado ao transporte de barras de aço, nos últimos anos muitos fabricantes
da América do Norte têm experimentado concorrências significativas e, em alguns casos, injustas por produtores
estrangeiros barras e perfis de aço. Devido a condições econômicas estrangeiras desfavoráveis e ao excesso de
capacidade de produção, as importações de barras de aço para os mercados dos Estados Unidos e Canadá
apresentaram níveis historicamente altos e, muitas vezes, preços abaixo dos custos de produção e exportação, com um
correspondente impacto negativo nos preços domésticos. Apesar dos favoráveis regulamentos antidumping emitidos
no início de 2001 pela Comissão Internacional de Comércio dos Estados Unidos, focados no comércio de vergalhões
provindos de vários países, as importações de vergalhões para os Estados Unidos continuaram alcançando níveis
muito altos.
Em março de 2002, o Presidente Bush impôs tarifas e quotas sobre certos produtos de aço importados para
os Estados Unidos. Os impostos são válidos por 3 anos e diminuirão após este período. A Gerdau AmeriSteel acredita
que seus principais concorrentes incluem as empresas Ispat Sidbec Inc., Stelco Inc. e Ivaco Inc., no Canadá, e Bayout
Steel Corporation, Commercial Metals Corporation, Marion Steel Company, NorthStar Steel Company, Nucor
Corporation, Roanoke Eletric Steel Corporation, Sheffield Steel e Steel Dynamics, nos Estados Unidos. Apesar da
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característica de commodity dos mercados de vergalhões e barras e perfis, a Companhia acredita que seus produtos se
distinguem dos produtos de seus concorrentes em termos de qualidade, desempenho consistente na entrega,
capacidade de atender a pedidos volumosos e capacidade de atender à maioria dos pedidos com pronta-entrega. A
Gerdau AmeriSteel acredita que sua linha de barras e perfis é a mais completa produzida no território ao leste do Rio
Mississippi, e julga que esta é uma importante vantagem competitiva em um mercado onde os clientes procuram o
atendimento de todas as suas necessidades junto a alguns fornecedores-chave. Além disso, embora os projetos de
construção e infra-estrutura geralmente sejam não-recorrentes em sua natureza, os fabricantes, distribuidores e centros
de serviço que atendem a muitos desses projetos acabam se tornando clientes da Companhia no longo prazo.
A Gerdau AmeriSteel Perth Amboy participa de um processo antidumping e anti-subsídios governamentais
(countervailing duty – CVD) movido pelos Estados Unidos contra certos países e produtores de fio-máquina. O
Ministério do Comércio dos Estados Unidos determinou preliminarmente que os preços praticados por certos países e
empresas prejudicam os produtores nos Estados Unidos e caracterizam dumping. Dessa forma, o Ministério do
Comércio determinou a cobrança de taxas que variam de 7 a 369% sobre o fio-máquina importado de certos países e
empresas. Embora recentemente tenha havido aumentos no preço do fio-máquina nos Estados Unidos, em resultado
da aplicação dessas taxas, o volume de importação para os mercados dos Estados Unidos ainda é considerável.
As tarifas impostas nos Estados Unidos e outras ações similares tomadas no Canadá podem não ter um
impacto positivo sobre a indústria de aço da América do Norte e podem não reduzir o volume ou impacto negativo
dos preços dos produtos importados. O excesso de capacidade de produção em nível mundial, a moeda forte – o dólar
norte-americano –, a força da economia da América do Norte em relação ao resto do mundo, inúmeras isenções de
tarifas, o curto prazo (3 anos) de duração das tarifas, o declínio nas taxas após o primeiro ano e a disparidade das
taxas em diferentes linhas de produtos são os fatores que podem anular quaisquer benefícios. Por exemplo, no
mercado de barras, que está sujeito a tarifas mais baixas, o benefício de preços levemente superiores foi neutralizado
pelo aumento no custo da sucata, uma vez que a demanda por sucata aumentou devido aos volumes mais altos das
produções beneficiadas pelas tarifas mais altas.
Meio Ambiente
As unidades da Gerdau são obrigadas a obedecer um conjunto de leis e regulamentos ambientais, em
constante evolução, sobre emissões atmosféricas, descargas de efluentes em águas superficial e subterrâneas, controle
de ruído, gestão de resíduos no que diz respeito a geração, manuseio, armazenamento, transporte e disposição de
substâncias classificadas e remediação de áreas contaminadas. Estas leis e regulamentos variam e dependem da
localização de cada planta e podem ser de competência do País, federal, estadual ou municipal.
As operações da Gerdau geram certos resíduos e subprodutos, como escórias, carepas e pó de forno elétrico à
arco, além de outros de menor relevância, que são classificados segundo sua periculosidade e devem ser controlados
corretamente e dispostos segundo leis e regulamentos ambientais aplicáveis. Nos países em que a Gerdau atua certas
leis e regulamentos ambientais impõem obrigações às empresa pelos custos relativos a tratamentos, controles,
investigação e limpeza de propriedades contaminadas, mesmo que inadvertidamente, por práticas anteriores ou pela
propriedade do local de disposição. São feitas verificações e provisionamento de recursos para a adequação ambiental
de locais onde a Empresa tem conhecimento. Os custos de tais limpezas ou remediações não afetam materialmente a
Gerdau.
No Brasil e América do Sul foram provisionados recursos para investimentos e investigação de locais com
potencial de contaminação, além de remediação de áreas comprovadas. Os principais investimentos realizados no
exercício foram relativos à construção de aterros industriais dedicados na Gerdau Cosigua e Guaíra, no Rio de Janeiro
e Curitiba, e remediação de locais contaminados pelo proprietário anterior na usina de São José dos Campos.
Na Gerdau Cosigua, são realizadas Auditorias Anuais Obrigatórias por força de lei estadual. A empresa
utiliza estas auditorias como ferramenta nos processo de renovação de suas licenças e permissões. Na Gerdau
Riograndense, no Rio Grande do Sul, foi empreendida uma completa investigação das atividades locais, abrangendo
aspectos atmosféricos, hídricos e do solo, seus impactos na região afetada e ecossistemas vizinhos mais sensíveis. O
relatório completo, com todas as conclusões, elaborado em conjunto por consultoria americana (ERM-Environmental
Resources Managment) e empresas brasileiras, adicionadas de centros acadêmicos, foi encaminhado aos organismos
governamentais responsáveis. Todo o processo foi acompanhado por ONG’s e demonstrou não haver contaminações
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sensíveis que justifiquem outro tipo de intervenção além do controle das fontes de emissão e monitoramento
sistemático.
Na Gerdau Laisa, no Uruguai, e na Gerdau Açonorte, em Recife, no Brasil, foram instalados novos sistemas
de exaustão e tratamento dos gases do forno elétrico, atendendo e superando os padrões de emissões legais vigentes
nestes locais.
Todas as plantas na América do Sul, incluindo as operações no Brasil, possuem licenças e permissões
ambientais atualizadas e estão autorizadas a operar em conformidade com os regulamentos ambientais locais. As
permissões são condição absolutamente necessária na obtenção de recursos financeiros dos agentes econômicos
brasileiros.
As plantas no Brasil participam com seus representantes formais na gestão de recursos hídricos superficiais,
na região em que se localizam, através de novos modelos de participação conjunta dos setores governo-usuáriosociedade.
A Açominas, como todas as demais plantas brasileiras, destinou recursos para implantação de novos
sistemas de controle de emissões atmosféricas das suas operações de sinterização e manuseio de matérias primas. A
planta de Ouro Branco possui as permissões necessárias à operação e destinação de seus rejeitos industriais, não
havendo condicionantes maiores neste momento. A planta encontra-se em processo de renovação de licença, que no
caso do Estado em que se localiza tem validade de 04 anos, e para isso faz-se necessário, por exigência
governamental, a elaboração de um documento de desempenho ambiental denominado RADA (Relatório de
Auditoria de Desempenho Ambiental). Todas as plantas localizadas em Minas Gerais: Açominas, Gerdau Divinópolis
e Gerdau Barão de Cocais tiveram seus RADA’s realizados e condicionados nos processos de renovação de suas
licenças.
Algumas das operações nos Estados Unidos são responsáveis pela remediação de certos locais onde pó de
sistemas de exaustão de fornos elétricos foi gerado e/ou disposto. Em geral, as estimativas de custos de remediação
estão baseadas em avaliação de cada local e a natureza das atividades, antecipando as características da remediação a
ser empreendida. Em tais avaliações, a Gerdau pode empregar consultores e provedores externos que ajudam a fazer
estas determinações.
Em 2000, a Gerdau AmeriSteel Perth Amboy e a Gerdau AmeriSteel Sayreville fizeram parte do Programa
de Auditoria de Siderurgicas tipo mini mill da Agência de Proteção Ambiental norte-americana (EPA). As duas
usinas conduziram uma completa auditoria ambiental multi-mídia. Os resultados desta auditoria foram encaminhados
a EPA junto com uma lista de ações corretivas, as quais se espera que sejam concluídas no primeiro semestre de
2003.
A presença de materiais radioativos nas matérias-primas de sucata ferrosa pode apresentar significante risco
a saúde e segurança para os trabalhadores e para o público em geral. Além disto, o custo para limpar o material
contaminado e a perda de receita que resulta das paradas de produção pode ser materializada. Materiais radioativos
normalmente estão na forma de fontes radioativas lacradas, tipicamente instaladas em instrumentos de medição ou em
equipamentos hospitalares e de termoelétricas nucleares descomissionadas.
A Gerdau tem sistemas de detecção de radiação sofisticados em todas as plantas tipo mini mills nos países
em que atua, para monitorar as remessas entrantes de sucata. Caso seja encontrado material radioativo na sucata que a
Companhia recebe, estes itens são encaminhamos a solução de disposição a este tipo de material. O custo de limpeza
nestes casos é significativamente maior caso o material seja derretido nos fornos da aciaria.
Embora a Gerdau tenha vários dispositivos de detecção em todas as nossas plantas, ocasionalmente uma
fonte de sucata radioativa pode não ser detectável. Por exemplo, em julho de 2001, uma quantia pequena de césio foi
recebida de fornecedores de sucata e acidentalmente foi derretida no forno da usina de Jacksonville na Gerdau
AmeriSteel. As atividades da aciaria foram suspensas durante aproximadamente 25 dias até aproximadamente 700
toneladas de material contaminado tivessem sido removido e os equipamentos limpos. Como resultado deste acidente,
a Gerdau revisou seus sistemas de detecção de radiação para reduzir o risco de acidente semelhante no futuro.
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Nenhuma garantia pode ser dada que mudanças imprevistas, como novas leis ou políticas obrigatórias
ocorram. Todas as unidades industriais são obrigadas a ter licenças legais e permissões. Quaisquer destas licenças ou
permissões podem estar sujeitas a modificações sobre determinadas circunstâncias. Além disso, a Empresa pode ser
exigida a obter licenças operacionais adicionais ou aprovações governamentais e eventualmente incorrer custos
adicionais.
Os sistemas de gestão ambiental implantados nas unidades industriais buscam garantir a precisa atualização
de necessidades a partir de novas demandas legais e de partes interessadas.
As unidades do Chile e de Cambridge já foram certificadas pela norma internacional ISO 14.001 sendo
previsto na seqüência outras unidades estarão se preparando para tal.
Manutenção e Tecnologia
Devido às condições complexas da siderurgia, a manutenção regular dos equipamentos é uma despesa
significativa constante, correspondendo a aproximadamente 8,3% dos custos das mercadorias vendidas pela Gerdau
não-consolidado para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2002. A Companhia emprega equipes de
manutenção especializadas, cada uma com responsabilidade por uma área especial da produção. No Chile, a
manutenção dos equipamentos e maquinário envolve níveis significativos de custos, tendo correspondido a
aproximadamente 8% do custo do produto final em dezembro de 2002. Na Argentina, esse montante é de 3% do custo
das mercadorias vendidas.
Na Açominas, o custo médio com manutenção em 2002 representou 15% do custo de produção de laminados
acabados, demonstrando a eficácia da manutenção preventiva na preservação das instalações e equipamentos da usina
e na garantia da continuidade operacional. A Companhia tem realizado um notável esforço na atualização tecnológica
de seus processos e sistemas e na verticalização de sua linha de produtos, tendo investido US$ 415 milhões no
período de 1999 a 2002. Todo esse esforço está voltado para a otimização dos resultados financeiros de sua operação.
A defasagem tecnológica ainda existente em relação às empresas denominadas de “classe mundial” está sendo
reduzida a cada novo investimento realizado, e os projetos em estudo, após implantados, eliminarão definitivamente
essa defasagem, tornando a Companhia, que já é extremamente competitiva em nível internacional, uma líder
mundial em competitividade no seu segmento de atuação.
As capacidades anuais da aciaria da Gerdau AmeriSteel são baseadas nos resultados dos melhores meses de
produção, calculados para todo o ano e prevendo 18 dias de parada para manutenção e feriados. Embora normalmente
seja vantajoso operar as usinas em níveis máximos de produção (a fim de atingir custos mínimos por unidade), a
operação orientada para a manutenção dos níveis do estoque permite o equilíbrio da produção em relação ao
marketing, oferecendo flexibilidade à Administração no sentido de limitar os atrasos e paradas devidos a manutenção
ou outros motivos.
Como é comum para produtos de aço no sistema mini-mill, a Gerdau não possui nenhum programa formal de
pesquisa e desenvolvimento, uma vez que a tecnologia de produção de aço está facilmente disponível para compra.
No entanto, a Companhia está continuamente implementando melhorias e desenvolvimentos tecnológicos. Ao longo
dos últimos anos, a Companhia introduziu tecnologias modernas em suas mini-mills, tais como transformadores de
alta potência, paredes e abóbadas de fornos resfriados a água, lanças de oxigênio, fundentes para a formação de
escória e forno panela. Nas suas unidades de laminação, a Companhia introduziu controle automático de fornos,
laminadores contínuos, gaiolas de acabamento de alta velocidade, tratamento térmico Tempcore e Thermex,
processamento de fio-máquina Stelmor, máquinas de processamento automáticas e laminação dividida. Os
equipamentos de produção mais sofisticados usados pela Companhia são fornecidos por construtores de máquinas
internacionais e companhias da tecnologia do aço. Tais fornecedores geralmente celebram contratos de transferência
de tecnologia com os compradores e oferecem suporte técnico extensivo e treinamento de pessoal, em conjunto com a
instalação e comissão do equipamento. A Gerdau celebrou contratos de transferência de tecnologia com a Nippon
Steel, Sumitomo Steel, Thyssen, Daido Steel e BSW.
Pág: 128
Colaboradores
Número de Colaboradores em Dezembro de 2002
América
Gerdau S.A.
Açominas
do Sul
9.152
3.826
456
América do
Norte
4.592
Total
18.026
Em 31 de dezembro de 2002, a Gerdau contava com a colaboração de 18.026 colaboradores em todas as suas
unidades industriais. Deste montante, 72% estão alocados no Brasil e o restante nas unidades localizadas na América
do Sul e na América do Norte, com 456 e 4.592 colaboradores, respectivamente. O número de funcionários no Brasil
cresceu consideravelmente no último ano devido à consolidação integral da Açominas, que atualmente conta com
3.826 trabalhadores. Na América do Norte, o aumento se refere à incorporação dos funcionários da antiga Co-Steel
nos quadros da Gerdau Ameristeel.
Maiores informações sobre os colaboradores da Gerdau podem ser encontradas no “Item 6 - Administração,
Diretores e Colaboradores”.
Outros Negócios
Seiva S.A. – Florestas e Indústrias
A Seiva é uma empresa integrante do Grupo Gerdau, constituída em 29 de dezembro de 1971 com a
finalidade de implantar projetos de reflorestamento, dentro da sistemática do Decreto Lei nº 1.134/70. Os serviços de
elaboração, implantação e manutenção dos projetos de reflorestamento da Seiva são executados por seus 47
funcionários (dezembro de 2002).
A empresa é proprietária de florestas de pínus e de eucaliptos. Desde 1971, a Gerdau vem plantando essas
florestas, o que permite a obtenção de certas vantagens tributárias e o atendimento às regulamentações ambientais
aplicáveis aos usuários de fornos movidos a carvão. O eucalipto é utilizado como matéria-prima para a produção de
carvão, utilizado nos altos-fornos das unidades de produção de ferro gusa.
Dona Francisca Energética S.A.
A Dona Francisca Energética S.A. (DFESA) é uma empresa que atua na área de geração de energia elétrica
por meio da Usina Hidrelétrica Dona Francisca, localizada na região central do estado do Rio Grande do Sul. Ela tem
uma potência instalada de 125 megawatts.
A DFESA tem como objetivo cumprir as obrigações de seus acionistas no que diz respeito à implantação,
operação e manutenção do empreendimento, bem como ao aproveitamento do potencial energético da Usina
Hidrelétrica Dona Francisca.
Os acionistas integram, juntamente com a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), um consórcio
denominado Consórcio Dona Francisca, constituído conforme o Contrato de Constituição nº CEEE/9700295, de 13
de março de 1997. Após a aquisição de uma participação adicional no início de 2003 pela Gerdau S.A., a Dona
Francisca Energética passou a ser constituída pelos seguintes acionistas: Gerdau S.A., com 51,8%; Companhia
Paranaense de Energia (COPEL), com 23%; Celesc, com 23%; e Engevix, com 2,2%.
Bradley Steel Processors Inc.
Consiste em uma joint venture de 50% com a Buhler Industries Inc., que processa vigas superleves.
SSS/MRM Guide Rail
Consiste em uma joint venture de 50% com a Monteferro S.p.A., que processa as guias de elevadores
produzidas pela MRM para os fabricantes.
Pág: 129
Gallatin Steel
A Gallatin Steel está localizada no Condado de Gallatin, em Kentucky, Estados Unidos, aproximadamente
40 milhas a sudoeste de Cincinnati, em um terreno de 1.000 acres de posse da própria empresa. A localização é
conveniente no que se refere a transporte hidroviário, ferroviário ou rodoviário. A Gallatin opera com um forno
elétrico movido a corrente contínua em conjunto com uma unidade de refino, lingotamento de placas, um laminador
progressivo de alta velocidade e uma unidade de corte. A Gallatin é uma joint venture de 50% com a empresa
canadense Dofasco, e é a única usina da Gerdau AmeriSteel que produz chapas laminadas planas, utilizadas nas
indústrias de construção, automotiva, de eletrodomésticos, máquinas, equipamentos e embalagens.
C. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Estrutura de Capital
Distribuição Acionária
(% de participação no capital total em 31 de dezembro de 2002)
Acionista
Ações Ordinárias
Metalúrgica Gerdau e outras empresas Gerdau
89,78%
Investidores Institucionais Brasileiros
0,02%
Investidores Institucionais Estrangeiros
1,48%
Público
8,72%
Total de Ações
51,48%
12,95%
18,94%
16,63%
A tabela acima apresenta a distribuição acionária na Gerdau S.A. em 31 de dezembro de 2002. Do capital
total da empresa, 48,5% estavam detidos por investidores institucionais, dos quais 13% eram brasileiros. Os
investidores institucionais estrangeiros, por sua vez, detinham 18,9%, e os pequenos investidores, 16,6%. A Gerdau
S.A. é controlada pela Família Gerdau, através da holding Metalúrgica Gerdau S.A. e de outras empresas. Em
dezembro de 2002, a Metalúrgica Gerdau S.A. detinha 44,9% da empresa, enquanto que a Santa Felicidade
Comércio, Importação e Exportação de Produtos Siderúrgicos Ltda., outras empresas e a Família Gerdau detinham os
6,6% remanescentes dos 51,5% do grupo de controle.
As alterações ocorridas entre o término do exercício de 2002 e o arquivamento deste documento referentes à
distribuição acionária estão descritas no “Item 8 – Alterações Significativas”.
Estrutura Acionária - Principais Empresas
Em 1995, a Gerdau passou por um processo de reestruturação do Grupo, concluído em 1997. Neste processo,
foram incorporadas 28 empresas, e as seis companhias de capital aberto foram reduzidas para apenas duas: a Gerdau
S.A. e a holding Metalúrgica Gerdau S.A., trazendo maior transparência no relacionamento com o mercado de
capitais.
Estrutura Acionária – Principais Empresas
% de participação direta e indireta
GERDAU S.A.
Acionistas
Metalúrgica Gerdau S.A.
Outros
Participação
45%
55%
Pág: 130
AÇOMINAS S.A.
Acionistas
Participação
Gerdau S.A.
Outros
79%
21%
GERDAU INTERNACIONAL LTDA.
Acionistas
Participação
Gerdau S.A.
100%
GERDAU AZA S.A.
Acionistas
Participação
Gerdau Internacional
100%
GERDAU LAISA S.A.
Acionistas
Participação
Gerdau Internacional
99%
Outros
1%
SIPAR ACEROS S.A.
Acionistas
Participação
Gerdau Internacional
Outros
38%
62%
GERDAU AMERISTEEL CORP.
Acionistas
Participação
Gerdau Internacional
Outros
74%
26%
GERDAU AMERISTEEL US INC
Acionistas
Participação
Gerdau AmeriSteel Corp.
100%
GERDAU AMERISTEEL MRM SPECIAL SECTIONS
Acionistas
Participação
Gerdau AmeriSteel Corp.
100%
GERDAU AMERISTEEL CAMBRIDGE
Acionistas
Participação
Gerdau AmeriSteel Corp.
100%
GERDAU AMERISTEEL PERTH AMBOY
Acionistas
Participação
Gerdau AmeriSteel Corp.
100%
Pág: 131
GERDAU AMERISTEEL SAYREVILLE
Acionistas
Participação
Gerdau AmeriSteel Corp.
100%
GALLATIN STEEL
Acionistas
Participação
Gerdau AmeriSteel Corp.
50%
A tabela a seguir mostra as principais companhias e investimentos mantidos direta ou indiretamente pela
Gerdau S.A. em 31 de dezembro de 2002:
Companhia
Armafer Serviços de Construção Ltda.
Gerdau GTL Spain (GTL)
Gerdau AZA S.A.
Aceros COX S.A.
Gerdau Internacional Empreendimentos Ltd.
Seiva S.A - Florestas e Indústrias
Gerdau Laisa S.ª
Aço Minas Gerais - Açominas
Gerdau AmeriSteel Corp.
AmeriSteel Corp.
Ameristeel Bright Bar Inc.
Gerdau AmeriSteel Cambridge Inc.
Gerdau AmeriSteel MRM Special Sections
Inc.
Gerdau AmeriSteel Perth Amboy Inc.
Gerdau AmeriSteel Sayreville Inc.
Gallatin Steel Co.
Sipar Laminación de Aceros (Sipar)
Sociedad Industrial Puntana S.A. - Sipsa
Dona Francisca Energética S.A.
País
Participação
Participação
no capital com no capital total
direito a voto
Brasil
Espanha
Chile
Chile
Brasil
Brasil
Uruguai
Brasil
Canadá
Estados Unidos
Estados Unidos
Canadá
Canadá
100%
100%
100%
100%
100%
100%
99%
79%
74%
74%
74%
74%
74%
100%
100%
100%
100%
100%
96%
99%
79%
74%
74%
74%
74%
74%
Estados Unidos
Estados Unidos
Estados Unidos
Argentina
Argentina
Brasil
74%
74%
50%
38%
38%
22%
74%
74%
50%
38%
38%
22%
D. PROPRIEDADES, FÁBRICAS E EQUIPAMENTOS
As principais propriedades da Gerdau consistem em instalações para a produção de aço, produtos laminados
e trefilados. A lista a seguir identifica a localização, capacidade e tipo de instalação, assim como os tipos de produtos
manufaturados.
Pág: 132
Localização das Plantas, Capacidades, Equipamentos e Produtos
(mil toneladas por ano)
Localização das Plantas
AÇOMINAS
Capacidade
(Ferro Gusa e Ferro
Esponja)
Capacidade
(Aço Bruto)
Capacidade
(Laminados)
Capacidade
(Trefilados)
Equipamentos
-
3.000
740
1.356
4.374
4.071
-
230
270
91
330
330
198
-
Cearense
-
120
120
-
Cosigua
-
1.404
1.510
284
GERDAU – Brasil
Açonorte
Barão de Cocais
Divinópolis
- Integrada com alto-forno
897 -
336
600
456
-
Guaíra
Piratini
-
390
310
167
380
-
Riograndense
-
390
470
172
450
600
500
-
240
1.356
1.356
7.374
360
70
430
780
417
580
413
607
872
817
726
326
349
5.887
13.691
4.811
440
72
512
544
363
558
454
544
998
907
544
295
299
5.506
10.829
25
72
130
123
897
897
Usiba
Contagem
Cotia
Cumbica
São José dos Campos
BRASIL
AZA
Laisa
AMÉRICA DO SUL
Cartersville
Charlotte
Jacksonville
Knoxville
W. Tennessee
Lasco
Raritan
Sayerville
Cambridge
MRM Special Sections
AMÉRICA DO NORTE
TOTAL GERDAU
Produtos
Tarugos, blocos e placas, barras e perfis, dormentes
de aço e perfis estruturais
-
Mini-mill EAF, laminação, trefilaria, fábrica Vergalhões, barras e perfis, fio-máquina, trefilados e
de pregos e de grampos
pregos
Integrada com alto-forno, conversor LD e
laminação
Mini-mill EAF e laminação
Mini-mill EAF, laminação, trefilaria, fábrica
de pregos e de grampos
Integrada com alto-forno, conversor EOF e
laminação
Mini-mill EAF e laminação
Mini-mill EAF e laminação
Mini-mill EAF, laminação, trefilaria, fábrica
de pregos e grampos
Integrada com DRI, mini-mill EAF,
laminação, trefilaria,
Alto-forno
Trefilaria
Fábrica de telas e trefilaria
Trefilaria
Mini-mill EAF e laminação
Mini-mill EAF e laminação
Mini-mill EAF e laminação
Mini-mill EAF e laminação
Mini-mill EAF e laminação
Mini-mill EAF e laminação
Mini-mill EAF e laminação
Mini-mill EAF e laminação
Mini-mill EAF e laminação
Mini-mill EAF e laminação
Mini-mill EAF e laminação
Mini-mill EAF e laminação
-
Vergalhões, barras e perfis
Vergalhões, barras e perfis
Vergalhões, barras e perfis, fio-máquina, trefilados e
pregos
Vergalhões, barras e perfis
Tarugos, vergalhões, barras e perfis
Aços especiais
Vergalhões, barras e perfis, fio-máquina, trefilados e
pregos
Vergalhões, barras e perfis, fio-máquina, e trefilados
Ferro gusa
Arames
Telas soldadas e arames
Arames
Vergalhões, barras e perfis
Vergalhões, barras e perfis
Barras e perfis
Vergalhões, barras e perfis
Vergalhões e fio-máquina
Vergalhões
Vergalhões, barras
Vergalhões, barras e perfis
Produtos de fio-máquina
Vergalhões, barras e perfis
Vergalhões, barras e perfis
Seções especiais
-
Notas: (1) EAF (electric arc furnace): usinas com forno elétrico a arco, que produzem aço bruto utilizando como principais matérias-primas sucata ou ferro gusa; (2) Altos fornos ou
DRI (direct reduction iron): usinas que produzem ferro gusa ou ferro esponja para utilização na produção de aço bruto, tendo o minério de ferro e o gás natural como principais
matérias-primas.
Pág: 133
ITEM 5.
REVISÃO FINANCEIRA E OPERACIONAL E PERSPECTIVAS
A. RESULTADOS OPERACIONAIS
Ambiente Econômico no Brasil.
Os resultados operacionais e as condições financeiras da Gerdau dependem das condições econômicas gerais
do Brasil e, em especial: (i) do crescimento econômico e de seu impacto sobre a demanda por aço; (ii) dos custos
financeiros e da disponibilidade de financiamentos; (iii) das taxas de câmbio entre a moeda brasileira e moedas
estrangeiras.
Por muitos anos, o Brasil enfrentou altas taxas de inflação, cujo efeito foi um declínio progressivo no poder
aquisitivo da grande maioria da população brasileira. Durante períodos de inflação alta, o valor efetivo de salários e
remunerações tende a cair porque os reajustes normalmente não compensam a taxa real de inflação, em função não só
dos valores do reajuste, mas também de sua freqüência. Desde a introdução do real, em julho de 1994, a taxa de
inflação no Brasil caiu de forma dramática (ver tabela abaixo). Além disso, houve crescimento econômico depois da
implementação do Plano Real, com um aumento de 0,2% no PIB brasileiro em 1998, 0,8% em 1999, 4,4% em 2000,
1,4% em 2001 e 1,5% em 2002.
Conforme os princípios contábeis geralmente aceitos (GAAP) no Brasil, e conforme a legislação societária
brasileira, a UFIR foi usada como índice em épocas de inflação alta para reajustes de inflação na elaboração de
demonstrações financeiras por períodos até 31 de dezembro de 1995. Contudo, a Lei Federal 9.249, que passou a
vigorar em 26 de dezembro de 1995, aboliu, a partir de 1º de janeiro de 1996, o sistema anterior de correção
monetária para fins de legislação societária e para fins de relatórios de empresas de capital aberto, embora a CVM
permita que as companhias elaborem suas demonstrações financeiras de acordo com o método de moeda de valor
constante e qualquer índice geral de preços pode ser usado para essa finalidade.
A tabela abaixo mostra a inflação e a desvalorização da moeda brasileiras em relação ao dólar americano nos
períodos especificados. Para uma discussão sobre a decisão do Banco Central, de janeiro de 1999, de permitir a
variação cambial livre do real em mercados de câmbio estrangeiros e sua subseqüente desvalorização, ver o “Item 10.
D. Controles de Câmbio - Taxas de Câmbio”.
Inflação (com base no INPC)
Inflação (IGP-M)
Desvalorização (R$ vs. US$)
Janeiro a Abril
2003
6,84%
7,24%
(18,21%)
Exercício encerrado em 31 de dezembro de
2002
2001
2000
14,74%
9,44%
5,27%
25,30%
10,37%
9,96%
52,27%
18,67%
9,30%
A desvalorização da moeda brasileira em 2002 foi conseqüência da interação entre algumas variáveischaves. Dignos de nota são o impacto do desequilíbrio econômico do maior parceiro comercial do Brasil, a Argentina,
além de outros incidentes, como o ataque terrorista de setembro de 2001 nos Estados Unidos, que fizeram alguns
investidores internacionais procurarem mercados mais seguros.
O impacto da desvalorização sobre os negócios da Gerdau se resume, em essência, à possibilidade de uma
redução ainda maior nas receitas em função da desaceleração da economia brasileira devido ao aumento nas taxas de
juro domésticas. No entanto, é importante observar que a Gerdau S.A. tem quase 40% de suas operações no exterior,
o que resulta em proteção natural e garante um certo efeito de equilíbrio, que minimiza o impacto de qualquer
desvalorização do real sobre o aspecto operacional e sobre a parcela da dívida da Gerdau calculada em dólares
americanos.
Pág: 134
Efeitos sobre a Demanda
Durante o período de inflação alta, houve uma disparidade entre os índices e freqüência dos reajustes de
preços e os aumentos correspondentes nos salários, o que resultou em uma diminuição do poder aquisitivo. Essa
disparidade foi minimizada significativamente pela redução nas taxas de inflação e aumento da demanda de consumo.
A recente desvalorização da moeda brasileira teve um impacto significativo na economia. Mesmo assim, o
impacto negativo total esperado – isto é, maior inflação, PIB negativo – não ocorreu conforme o previsto. De fato, o
processo de recuperação foi mais rápido do que se pensava ser possível. Isso, contudo, não é garantia do desempenho
futuro da economia do país.
Variação Sazonal
As vendas da Companhia não estão sujeitas a variações sazonais significativas. Seu desempenho depende
mais dos desenvolvimentos dos segmentos que compõem o PIB nos países onde a Gerdau opera. Em termos de
entregas, no Brasil, o segundo e o terceiro trimestres são mais fortes do que os outros. Na América do Norte, a
demanda é influenciada pelo período de inverno. O consumo mais elevado de energia elétrica e de fontes de energia
(como gás natural, por exemplo), reforçado pelas condições severas do clima, contribuíram para aumentar custos,
diminuir a atividade de construção e, assim, afetar as vendas da Companhia.
Resultados das Operações
A tabela a seguir mostra, em percentuais, a relações entre algumas linhas do balanço com a receita líquida de
vendas, de acordo com o GAAP americano, nos anos especificados:
Ano fiscal encerrado em 31 de dezembro de
2002
2001
2000
100,0%
100,0%
100,0%
(71,9%)
(71,7%)
(74,3%)
28,0%
28,3%
25,7%
(3,5%)
(4,4%)
(4,1%)
(6,8%)
(7,5%)
(7,7%)
17,8%
16,3%
14,0%
7,1%
7,0%
6,8%
Receita líquida
Custo das mercadorias vendidas
Lucro bruto
Despesas de vendas
Despesas gerais e administrativas
Lucro operacional
Lucro líquido
A tabela a seguir traz informações sobre as receitas e despesas por segmento de mercado, de acordo com o
GAAP americano, para os anos especificados:
Ano fiscal encerrado em 31 de dezembro de
2002
2001
2000
Variação percentual
2002-2001
2001-2000
Receita líquida
Construção civil
Indústria
Outros
Total
1.469.217
1.567.164
228.545
1.137.081
1.065.753
198.304
1.270.101
1.163.835
242.778
33,7%
52,7%
19,2%
(13,5%)
(11,5%)
(21,1%)
3.264.926
2.401.138
2.676.714
40,7%
(13,3%)
(1.057.336)
(1.127.825)
(164.475)
(832.811)
(765.886)
(123.531)
(932.085)
(854.101)
(178.167)
33,2%
54,5%
39,7%
(14,8%)
(14,5%)
(33,9%)
(2.349.636)
(1.722.228)
(1.964.353)
43,1%
16,4%
Custo das mercadorias vendidas
Construção civil
Indústria
Outros
Total
Pág: 135
Lucro bruto
Construção civil
Indústria
Outros
Total
411.880
439.339
64.071
304.270
299.867
74.773
338.015
309.735
64.611
35,0%
46,5%
-13,3%
(9,7%)
(3,2%)
14,4%
915.290
678.910
712.361
34,8%
(4,7%)
261.337
278.760
40.653
160.380
179.920
51.701
183.642
168.278
35.103
62,9%
54,9%
-21,4%
(12,7%)
6,9%
47,3%
580.750
392.001
387.023
48,15%
1,3%
100.350
(424.147)
55.002
(238.269)
57.324
(243.477)
-84,4%
-78,0%
(4,0%)
(2,1%)
231.827
167.353
188.558
38,5%
(11,2%)
Lucro operacional
Construção civil
Indústria
Outros
Total
Receita financeira
Despesa financeira
Lucro líquido
A tabela a seguir mostra o custo das mercadorias vendidas, excluindo o custo dos fretes, durante 2002, 2001
e 2000 expressa em percentual da receita líquida das vendas:
Matérias-primas
Custos diretos de mão-de-obra
Custos diretos totais
Custos indiretos de mão-de-obra
Serviços de terceiros
Depreciação
Energia e eletricidade
Outros
Custos indiretos totais
Total de custos
Composição do custo das mercadorias vendidas
2002
2001
2000
53%
51%
53%
13%
14%
13%
66%
65%
66%
5%
7%
9%
10%
3%
34%
100%
5%
7%
9%
9%
5%
35%
100%
5%
7%
9%
8%
4%
33%
100%
Comparativo do Exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2002, com o Exercício fiscal encerrado em
31 de dezembro de 2001
Os resultados do exercício de 2002 refletem a consolidação da Açominas e das operações da Co-Steel a
partir de suas respectivas datas de aquisição. Outros fatores que contribuíram para o desempenho observado no
exercício foram o nível mais alto de atividade na Açominas após o acidente que ocorreu em março e durou até
setembro, as melhores condições do mercado chileno, e o aumento nas exportações.
Receita Líquida das Vendas
Em 2002, a receita líquida consolidada alcançou US$ 3,3 bilhões contra US$ 2,4 bilhões em 2001, o que
corresponde a um crescimento de 35.9%, resultado de um aumento de 37,7% nas vendas físicas e de uma diminuição
de 1,8% nos preços médios. O preço líquido médio foi de US$ 371,7 por tonelada em 2002, mais baixo do que o
preço médio de US$ 378,6 por tonelada em 2001. Aproximadamente 59% da receita líquida é proveniente das
operações da Companhia no Brasil e 41%, de suas operações no exterior. A consolidação da Açominas e da Co-Steel
representa 22,6% do volume das vendas consolidado.
Pág: 136
Custo das Vendas e Lucro Bruto
O esforço para reduzir custos e melhorar a produtividade dos equipamentos compensou o aumento dos
preços de algumas matérias-primas ao longo do ano, principalmente sucata e ferro gusa. Isso resultou em uma
margem bruta de 28,03% no ano de 2002 contra 28,27% em 2001. O lucro bruto alcançou US$ 915,3 milhões em
2002, comparado a US$ 678,9 milhões em 2001, um aumento de 34,8%. Durante o ano de 2002, algumas subsidiárias
na América do Norte revisaram a vida útil de certos ativos reduzindo a despesa com depreciação em
aproximadamente US$ 3,2 milhões.
Lucro Operacional
Despesas operacionais menores (despesas com vendas e marketing, gerais e administrativas) resultaram em
um lucro operacional mais alto em 2002 em relação ao ano anterior. O lucro operacional alcançou US$ 580,8 milhões
em 2002, um aumento de 48,2% em relação a 2001. A margem operacional foi de 17,79%, maior do que os 16.23%
registrados em 2001.
Despesas e Receitas Financeiras
As despesas financeiras líquidas aumentaram 76,7%, alcançando US$ 323,7 milhões. Este aumento pode ser
explicado pela maior perda cambial líquida contabilizada no período (US$ 131,7 milhões em 2002 versus US$ 71,8
milhões em 2001) e pelo aumento do endividamento resultante da consolidação das operações da Co-Steel e do
aumento de participação na Açominas. A maior desvalorização do real foi a principal razão para o aumento das
perdas cambiais.
Equivalência Patrimonial
A equivalência patrimonial negativa de US$ 10,1 milhões em 2002 foi causada principalmente pelas perdas
na Dona Francisca Energética S.A. e na Sipar Aceros S.A.
Provisão para Imposto de Renda
Em 2002, a provisão para imposto de renda, de US$ 6,6 milhões, diminuiu em US$ 48,1 milhões em relação
ao ano anterior. As principais razões para essa diminuição foram o aumento do volume de benefícios ficais resultantes
da distribuição de juros sobre o Capital Social, o reconhecimento do Imposto de Renda Diferido através da reversão
da provisão para valorização da Açominas e os maiores níveis de lucros não tributáveis.
.
Lucro Líquido
O lucro líquido consolidado alcançou US$ 231,8 milhões em 2002, um resultado 38,5% superior ao do ano
anterior, com uma margem líquida de 7,10% contra 6,96% em 2001. É importante observar que as operações
brasileiras contribuíram com US$ 209,7 milhões, as da América do Norte com US$ 11,1 milhões e as da América do
Sul com US$ 11,0 milhões.
Comparativo do Exercício fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2001, com o Exercício fiscal encerrado em
31 de dezembro de 2000
Receita Líquida das Vendas
A receita líquida consolidada de US$ 2,4 bilhões apresentou uma redução de 13,3%, principalmente devido à
desvalorização do real e aos preços mais baixos nos Estados Unidos. Aproximadamente 60% da receita líquida vem
das operações no Brasil, sendo que o real se desvalorizou 18,7% ao longo do ano. O preço líquido médio nos Estados
Unidos caiu de US$ 388/tonelada para US$ 375/tonelada, . As vendas físicas chegaram a 6,4 milhões de toneladas,
valor semelhante ao do ano anterior.
Pág: 137
Custo das Vendas e Lucro Bruto
O custo das vendas diminuiu 16,3%, alcançando US$ 1,7 bilhão. Essa redução é explicada pela
desvalorização da moeda brasileira e pelos ganhos de produtividade obtidos pela atualização tecnológica e realocação da produção entre as diversas fábricas no Brasil. Devido a esses ganhos em particular, a margem bruta
chegou a 28,27%, contra 25,70% do ano anterior. O lucro bruto totalizou US$ 678,9 milhões, uma redução de 4,7%
em relação a 2000.
Receita Operacional
A receita operacional de US$ 392,0 milhões foi levemente superior à do ano anterior. A redução nas
despesas operacionais foi suficiente para compensar a redução no lucro bruto. Além disso, a margem operacional
subiu de 13,96% para 16,23%.
Despesas e Receitas Financeiras
As despesas financeiras diminuíram 1,6%, alcançando US$ 183,3 milhões. Esta redução pode ser explicada
pelas perdas cambiais maiores contabilizadas no período (US$ 50,3 milhões em 2000 versus US$ 71,8 milhões em
2001). A forte desvalorização do real foi a principal razão para o aumento nas perdas cambiais. As perdas cambiais
teriam sido maiores se a Companhia não se tivesse protegido contra a exposição de sua dívida à variação cambial em
2001 por meio de contratos de swap cambiais no valor de US$ 325 milhões sobre a dívida exposta em moeda
estrangeira durante o ano de 2001.
Equivalência Patrimonial
A equivalência patrimonial alcançou US$ 18,3 milhões em 2001, contra US$ 34,0 milhões em 2000. A
redução ocorreu devido aos resultados mais baixos obtidos pela Açominas como conseqüência de uma parada de 40
dias no alto forno para reforma e modernização tecnológica.
Provisão para Imposto de Renda
Em 2001, a provisão para imposto de renda de US$ 54,6 milhões excedeu em US$ 9 milhões a provisão do
ano anterior devido aos melhores resultados das operações da Companhia no Brasil.
Lucro Líquido
O lucro líquido de US$ 167,3 milhões diminuiu 11,2% em 2001 em relação a 2000. Os resultados foram
afetados por: i) desvalorização da moeda brasileira, ii) resultados mais baixos na América do Norte e iii) resultados
mais baixos da subsidiária Açominas.
B. POLÍTICAS CONTÁBEIS CRÍTICAS
Políticas contábeis críticas são aquelas que: (1) são importantes para retratar a condição financeira e os
resultados da Companhia e (2) requerem um julgamento mais subjetivo ou complexos, muitas vezes como resultado
das necessidades de serem feitas estimativas sobre os fatos inerentes de incertezas. Como o número das variáveis e
das suposições que afetam uma possível definição futura sobre as incertezas aumetam, esses julgamentos tornam-se
ainda mais subjetivos e complexos. Em relação à preparação das demonstrações financeiras incluídas neste relatório
anual, a administração confiou nas variáveis e nas suposições derivadas de fatos históricos e vários outros fatores que
a administração julga razoável e relevante. Embora estas estimativas e suposições sejam revisadas pela administração
nas atividades normais da empresa, a representação da condição financeira e dos resultados da operação requer
freqüentemente a administração a fazer os julgamentos a respeito dos efeitos dos assuntos que são inerentes de
incertezas no valor contábil dos ativos e passivos da Companhia. Os resultados reais podem diferir daqueles
estimados diante de diferentes variáveis, suposições ou circunstâncias. A fim de fornecer uma compreensão sobre
Pág: 138
como a administração forma seus julgamentos sobre os eventos futuros, incluindo as variáveis e as suposições
subjacentes às estimativas, foram incluídos comentários relacionados a cada política contábil crítica descrita como
segue:
•
•
•
•
•
Reconhecimento da receita e provisão para riscos de crédito;
Imposto de renda futuro;
Pensão e benefícios pós-aposentadoria;
Passivo ambiental; e
Instrumentos financeiros derivativos
As demonstrações financeiras consolidadas apresentadas neste relatório anual foram preparadas de acordo com
os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos. Essas demonstrações financeiras envolvem
necessariamente determinadas suposições, que são derivadas de dados históricos e vários outros fatores julgados
razoáveis e relevantes. Embora a administração revise essas estimativas e suposições nas atividades normais da
empresa, a representação da condição financeira e dos resultados da operação da Companhia requer freqüentemente
a administração a fazer os julgamentos a respeito dos efeitos nas condições financeiras e resultados das operações dos
assuntos que são inerentes de incertezas. Os resultados reais podem diferir daqueles estimados diante de diferentes
variáveis, suposições ou circunstâncias.
Reconhecimento da Receita e Provisão para Riscos de Crédito
A Companhia reconhece as receitas de vendas e a provisão de custos estimados relativos à devolução de
itens vendidos quando o produto é embarcado e o título transferido ao comprador. As provisões para devoluções de
produtos e reclamações de clientes são feitas com base em estimativas e em experiências anteriores. Se os dados
históricos utilizados nas estimativas não refletem as devoluções futuras e tendências de reclamações, provisões
adicionais podem ser necessárias. Uma provisão para riscos de crédito é mantida por estimativas das perdas
resultantes da incapacidade dos clientes de fazer os pagamentos exigidos. Se as condições financeiras dos clientes
deteriorarem, comprometendo sua capacidade de pagamento, provisões adicionais podem ser necessárias.
Imposto de Renda Futuro
O método do passivo de contabilização de imposto de renda foi usado para imposto de renda futuro proveniente
de diferenças temporárias entre o valor contábil de ativos e passivos e seus respectivos valores fiscais. Os ativos e
passivos fiscais futuros foram calculados usando a alíquota fiscal aplicável ao lucro tributável nos anos em que essas
diferenças temporárias deverão ser recuperadas ou liquidadas. É registrada uma provisão para desvalorização na
medida em que a realização do ativo fiscal futuro seja mais improvável do que provável. O lucro tributável futuro
pode ser maior ou menor que as estimativas levadas em consideração na determinação da necessidade e do montante
da provisão para desvalorização.
Pensão e Benefícios Pós-Aposentadoria
A Companhia destina fundos para as obrigações relativas aos planos de benefícios de seus colaboradores e
aos custos relacionados a eles, valor líquido dos ativos do plano, mediante a adoção das seguinte políticas:
• O custo das pensões e outros benefícios de aposentadoria pagos aos colaboradores é determinado
atuarialmente utilizando o método de benefícios projetados proporcionalmente com base no tempo de
serviço e na melhor estimativa da administração quanto ao desempenho esperado do plano de investimento
para planos financiados, aumentos salariais, idade de aposentadoria dos colaboradores e custos esperados
com planos de saúde. O índice de desconto utilizado para determinar o passivo para benefícios futuros é a
taxa de juros corrente, na data do balanço, que incide sobre investimentos de renda fixa de alta qualidade
com vencimento coincidente com o vencimento esperado das obrigações;
• Os ativos de pensão são avaliados pelo valor de mercado;
• Os custos de serviços passados, relativos a emendas ao plano, são amortizados mediante aplicação do
método linear sobre a média do tempo de serviço restante dos colaboradores ativos na data da emenda;
Pág: 139
•
•
O excedente de ganho ou perda atuarial líquido superior a10% sobre as obrigações de benefícios e o valor de
mercado dos ativos do plano são amortizados ao longo do tempo de serviço médio restante dos
colaboradores ativos;
Haverá redução na duração do plano se houver uma redução significativa na expectativa de tempo de serviço
futuro dos colaboradores atuais. Uma perda líquida relativa à redução na duração do plano é reconhecida
quando o evento é provável e pode ser estimado. Um ganho líquido relativo à redução na duração do plano é
diferido até ser realizado.
Na contabilização dos benefícios de pensão e pós-aposentadoria são usados diversos fatores estatísticos e
outros, os quais buscam antecipar eventos futuros, para calcular as despesas e as provisões relacionadas aos planos.
Estes fatores incluem as suposições sobre a taxa de desconto, expectativa de retorno sobre ativos do plano, aumento
futuro em custos de plano de saúde e a taxa de futuros aumentos de salários. Além disso, consultores atuariais usam
também fatores subjetivos tais como taxas de retirada, de retorno e de mortalidade para estimar estes fatores. As
suposições atuariais usadas pela Companhia podem diferir consideravelmente dos resultados reais devido à mudança
de mercado e as condições econômicas, eventos reguladores, regras judiciais, taxas de retirada mais altas ou baixas ou
expectativa de vida mais longa ou curta dos participantes.
Passivo Ambiental
A Companhia fez reservas para potenciais passivos ambientais com base na melhor estimativa em relação a
exigências de limpeza e remediação para locais ambientais conhecidos.A Companhia emprega uma equipe de
especialistas em questões ambientais para gerenciar todas as etapas de seus programas ambientais e utiliza
especialistas independentes sempre que necessário. Esses profissionais projetam estimativas do passivo potencial
nesses locais com base em custos de remediação projetados e conhecidos. Essa análise exige que a Companhia faça
estimativas significativas; quaisquer alterações nos fatos e circunstâncias poderiam resultar em alterações relevantes
na reserva feita para questões ambientais.
Moeda para Fins de Relatório e Conversão de Moeda Estrangeira - SIKI
A Companhia aplica o SFAS n.o. 133 "Accounting for Derivative Instruments and Hedging Activities" conforme
emendas e interpretação.
Instrumentos financeiros derivativos incluem operações de swap, que trocam taxas de juros, onde as empresas
que operam no Brasil trocam principalmente suas dívidas com taxas fixas denominadas ou indexadas ao dólar por
taxas variáveis indexadas em reais. As operações de swap são reconhecidas no balanço pelo seu valor de mercado e
os ajustes a este valor são feitos na linha do lucro. Estes swaps inter-moedas não são operações derivativas e foram
realizadas com diferentes instituições financeiras no Brasil. A companhia avalia estes instrumentos a partir das
cotações obtidas de operadores do mercado e segundo uma metodologia desenvolvida internamente e que considera
as taxas de câmbio futuras do dólar americano e as taxas de juros no Brasil, em reais, na data da aferição. A
companhia entende que as cotações obtidas são razoáveis quando comparadas às informações sobre instrumentos
financeiros similares, negociados na bolsa de mercadorias e futuros (BM & F), e que a metodologia desenvolvida
internamente é consistente com os métodos usados por outras empresas participantes do mercado brasileiro de swaps,
e cujos resultados refletem o total a ser pago ou recebido no momento do vencimento dos swaps. No entanto, a
grande volatilidade dos mercados brasileiros de taxas de juros e câmbio, observadas durante 2002, determinaram
mudanças significativas nas taxas de mercado a termo em períodos muito curtos gerando grandes variações nesses
contratos de dólar a termo e de taxas de juros. Assim, o valor de mercado, reconhecido nas demonstrações financeiras
da Gerdau, podem não necessariamentente representar os montantes recebidos ou pagos, conforme esperado, se
transações fossem encerradas em 31 de dezembro de 2002. Em 31 de dezembro de 2002, o ganho não-realizado em
operações de swap chegou a us$51.858;
Pág: 140
C. LIQUIDEZ E RECURSOS DE CAPITAL
O ativo líquido disponível gerado pelas atividades operacionais totalizou US$ 266,7 milhões, US$ 395,4
milhões e US$ 350,5 milhões respectivamente para os anos terminados em 31 de dezembro de 2000, 2001 e 2002,
somando US$ 1.012,6 milhões. O ativo líquido disponível gerado pelas atividades operacionais foi uma das principais
fontes de liquidez utilizadas pela Companhia. Os contratos de financiamento de curto e longo prazo compreenderam
um total de US$ 1.885,4 milhões no período, contribuindo com US$ 421,8 milhões em 2000, US$ 377,6 milhões em
2001 e US$ 1.086,0 milhões em 2002, em favor das necessidades de liquidez da Companhia. A venda de ativos fixos,
disponibilizados/alienados, geraram recursos totais de US$ 48,7 milhões para os anos de 2000, 2001 e 2002.
Em 2002, os principais usos dos fundos foram: US$ 185,9 milhões em ativos fixos, US$ 824,9 milhões em
pagamento de dívidas de curto e longo prazo e US$ 74,3 milhões em pagamento de dividendos. Em 2001, os
principais usos dos recursos de capital foram: US$ 244,0 milhões em ativos fixos, US$ 436,6 milhões em pagamento
de dívidas de curto e longo prazo e US$ 64,4 milhões em pagamento de dividendos. Em 2000, os principais usos dos
recursos de capital foram: US$ 264,8 milhões em ativos fixos, US$ 348,4 milhões em pagamento de dívidas de curto
e longo prazo e US$ 58,9 milhões em pagamento de dividendos. O montante de recursos investidos em ativos fixos
de 2000 a 2002 (US$ 694,7 milhões) foi utilizado para a modernização e atualização tecnológica das unidades
industriais da Companhia e suas subsidiárias.
De 31 de dezembro de 2001 a 31 de dezembro de 2002, o capital de giro líquido caiu em US$ 314,2 milhões,
de US$ 250,6 milhões em 2001 para o valor negativo de US$ 63,6 milhões em 2001. Essa diminuição se deveu
principalmente a um aumento no passivo circulante (principalmente dívidas de curto prazo, parcela atual da dívida de
longo prazo e contas a pagar a fornecedores), resultado da consolidação da Açominas e da Co-Steel.
Endividamento e Estratégia Financeira
Os empréstimos feitos pela Companhia têm como objetivo principal financiar investimentos em ativos fixos,
tanto para a modernização e atualização tecnológica das fábricas quanto para a expansão da capacidade instalada,
financiamento de capital de giro, compra de participações em outras empresas (como a Açominas) e, dependendo das
condições de mercado, investimentos de curto prazo.
O saldo dos empréstimos totalizou US$ 1.899,4 milhões e US$ 1.198,1 milhões em 31 de dezembro de 2002
e 2001, respectivamente. Nas mesmas datas, o saldo de investimentos financeiros de curto prazo e caixa totalizaram
US$ 423,2 milhões e US$ 333,9 milhões, respectivamente.
A dívida total atingiu US$ 2.100,1 milhões em 2002, contra US$ 1.294,3 milhões em 2001. A dívida líquida
aumentou de US$ 960,4 milhões, em 2001, para US$ 1.676,9 milhões, em 2002, principalmente em função da dívida
de curto prazo e da parcela corrente da dívida de longo prazo, resultado da consolidação da Açominas e da Co-Steel.
As despesas financeiras foram de US$ 183,3 milhões e US$ 323,4 milhões em 2001 e 2002,
respectivamente.
Pág: 141
A tabela a seguir mostra o perfil de endividamento da Companhia em 31 de dezembro de 2002 e 2001 (em milhares
de dólares americanos):
Curto prazo:
Dívida de curto prazo:
Dívida contratada em reais
Dívida contratada em moeda estrangeira
Total da dívida de curto prazo
Parcela corrente da dívida de longo prazo:
Dívida contratada em reais
Dívida contratada em moeda estrangeira
Total da parcela corrente da dívida de longo prazo
Debêntures
Dívida de curto prazo mais parcela corrente da dívida
de longo prazo mais debêntures
Longo prazo:
Dívida de longo prazo, menos parcela de curto prazo:
Dívida contratada em reais
Dívida contratada em moeda estrangeira
Total da dívida de longo prazo
Debêntures
Subtotal
Dívida de longo prazo, da empresa controladora
Dívida de longo prazo, debêntures e dívida da empresa
controladora
Dívida total
Caixa e aplicações financeiras
Dívida líquida:
2002
2001
42.974
664.404
707.378
372
370.967
371.339
84.569
312.846
397.415
-
45.342
150.810
196.152
2.018
1.104.793
569.509
118.248
676.323
794.571
200.766
995.337
995.337
141.833
488.803
630.636
94.204
724.840
461
725.301
2.100.130
423.206
1.676.924
1.294.810
333.897
960.913
Em 31 de dezembro de 2002, o endividamento da Companhia estava sujeito aos seguintes termos e condições:
Curto prazo:
Em 2002, a dívida de curto prazo da Companhia subiu para US$ 707,4 milhões. Desse montante, US$ 43,0
milhões são relativos a financiamentos em reais e US$ 664,4 milhões são relacionados a financiamentos em moeda
estrangeira. Além disso, a Companhia terá de pagar a parcela corrente da dívida de longo prazo e debêntures no valor
de US$ 397,4 milhões, dos quais US$ 84,6 milhões são relativos a financiamentos em reais e US$ 312,8 milhões são
relacionados a financiamentos em moeda estrangeira.
Longo prazo:
A dívida de longo prazo totalizou US$ 995,3 milhões em 31 de dezembro de 2002. Dessa dívida, US$ 794,6
milhões são compostos de empréstimos de instituições financeiras; desses, US$ 118,3 milhões são contratados em
reais e US$ 676,3milhões são contratados em moeda estrangeira. Do total da dívida de longo prazo, US$ 200,8
milhões referem-se a debêntures contratadas em reais.
Dos empréstimos expressos em moeda estrangeira, US$ 676,3 milhões, aproximadamente 32,8% foram
contratados pela Companhia no Brasil, enquanto que 67,2% foram contratados por suas subsidiárias no exterior.
Informação sobre o custo da dívida de longo prazo está descrita na nota 13 das demonstrações financeiras “Endividamento de longo prazo e debêntures”. Para informação adicional, ver item 11 - Divulgação de informações
quantitativas e qualitativas sobre riscos de mercado..
Pág: 142
Em 09 de agosto a Companhia lançou debêntures no montante de R$ 300 milhões, com vencimento em 01
de novembro de 2011. As debêntures são contratadas em reais e os juros variam com base no CDI. A Companhia
deve cumprir os seguintes indicadores (covenants):
1.
2.
Manter a relação entre sua dívida consolidada e o EBITDA consolidado (definido a , partir do lucro bruto
menos faturamento e despesas com vendas e marketing menos despesas gerais e administrativas mais
depreciação e amortização) em não mais de 4,0x;
Manter o EBITDA consolidado (definido a , partir do lucro bruto menos faturamento e despesas com vendas
e marketing menos despesas gerais e administrativas mais depreciação e amortização) em relação a despesa
financeira líquida em pelo menos 2,0x.
Em janeiro de 1999, a Companhia assumiu a dívida dos Eurobônus emitidos pela Metalúrgica Gerdau, de
US$ 130,0 milhões, com vencimento em 26 de maio de 2004, que foram parcialmente resgatados em 26 de maio de
1999.
A Companhia está sujeita a limitações no endividamento, cessão de bens em garantia e pagamento de
dividendos sob certas circunstâncias, pelos instrumentos que definem os direitos dos credores de debêntures, do
financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Eurobônus emitidos pela
Metalúrgica Gerdau S.A., em 1996, e assumidos pela Companhia e com vencimento em 2004, e também devido à
aquisição da Ameristeel.
As debêntures públicas da Companhia proíbem o pagamento de dividendos que excedam 30% do lucro
líquido ajustado e distribuído se, após tais distribuições, as obrigações de longo prazo da Companhia excederem em
mais do que 1,5 vez seu valor líquido, e se o ativo circulante da Companhia for menor do que seu passivo circulante.
Os Eurobônus de 1996 limitam o endividamento financeiro consolidado a um valor não superior a quatro
vezes o valor do EBITDA (definido a , partir do lucro bruto menos faturamento e despesas com vendas e marketing
menos despesas gerais e administrativas mais depreciação e amortização).
O endividamento da Companhia com o BNDES exige que a liquidez corrente (que consiste do ativo
circulante dividido pelo passivo circulante) seja, pelo menos, 1,3, e que o valor da dívida, dividido pelo EBITDA
(lucro antes da dedução de juros, impostos, depreciação e amortizações, para lucro bruto menos faturamento e
despesas com marketing menos despesas gerais e administrativas mais depreciação e amortização) seja inferior a 5.
Esses contratos também incluem cláusulas de não-constituição de garantias reais, sujeitas às exceções costumeiras.
A Gerdau Steel, Inc., subsidiária canadense da Gerdau S.A., responsável pelo financiamento para a aquisição
da Ameristeel, deve cumprir os seguintes indicadores (covenants):
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Índice de liquidez corrente de 1,0 ou superior;
Índice de cobertura da dívida superior a 1,0;
Cobertura de juros superior a 2,0;
Dívida total sobre EBITDA inferior a: 2,75 até setembro de 2002 e 2,0 após setembro de 2002;
Dívida sobre capitalização não superior a 0,55 até 31 de dezembro de 2001 e não superior a 0,4 após
essa data;
Patrimônio líquido tangível das empresas canadenses do Grupo superior a US$110 milhões mais
50% do lucro líquido consolidado acumulado.
A Companhia concorda em fornecer uma cópia dos instrumentos aqui descritos à Comissão de Valores
Mobiliários, mediante solicitação.
Todos os compromissos descritos acima estão baseados em demonstrações financeiras elaboradas de acordo
com a legislação societária brasileira para as operações contratadas pelas empresas brasileiras e pelas empresas no
exterior, como a Gerdau Steel Inc.. A Administração acredita que, em 31 de dezembro de 2002, a Companhia
cumpria integralmente os compromissos da dívida e outras condições da dívida descritas acima.
Pág: 143
Em 31 de dezembro de 2002, a dívida de longo prazo e as debêntures da Companhia (inclusive a parcela
corrente) totalizavam US$ 1.392,8 milhões. Desse saldo, US$ 347,5 milhões (24,9%) eram contratados em reais e
US$ 1.045,3 milhões (75,1%) eram contratados em dólares americanos.
Com o propósito de se proteger contra flutuações da moeda brasileira em relação ao dólar americano e
contra mudanças nas taxas de juros da dívida incorrida em moeda estrangeira no Brasil, a Gerdau fez transações de
swap cambial entre moedas. Com essas transações, a Companhia recebe dólares americanos, normalmente
acumulando juros a taxas fixas, em troca de reais, acumulando juros a taxas de CDI. Em dezembro de 2002, o valor
total nas transações foi de US$ 973,2 milhões dos quais US$ 188,9 foram negociadas de acordo com EITF No. 02-02
somadas como se estes empréstimos fossem originalmente denominados em reais e recebessem juros em CDI.Parte
do fluxo de caixa da Companhia derivado de operações é contratado em reais, e outra parte é contratada em dólares
americanos. Ver a nota 19 – Instrumentos Derivativos. Esses fluxos de caixa originários de operações podem ser
utilizados para pagar essa dívida. No entanto, não pode haver garantia de que os fluxos de caixa derivados de
operações serão suficientes para pagar as obrigações da dívida contratada em moeda estrangeira, principalmente em
dólares americanos. Conseqüentemente, não pode haver garantia de que as flutuações na taxa de câmbio não tenham
um efeito adverso importante nos negócios, condição financeira e resultados das operações da Companhia. Ver o
“Item 3. D – Informações-Chave”.
A dívida de longo prazo da Companhia com instituições financeiras será amortizada como segue:
US$ milhões
2004
367,2
2005
268,1
2006
72,6
2007
79,3
2008 em diante
208,2
Total
995,4
Provisão para Contingências.
Em 31 de dezembro de 2002, a provisão para as contingências prováveis e razoavelmente estimáveis
totalizava US$ 60,5 milhões. Esse montante é parcialmente garantido por contas de depósitos judiciais controlados
pelas respectivas cortes, que, na mesma data, totalizavam US$ 13,4 milhões.
Investimentos
Em 2002, o principal movimento de expansão foi a fusão entre as operações do Grupo na América do Norte
com as da Co-Steel. Esta operação, concluída em outubro, resultou na criação da Gerdau AmeriSteel, a segunda
maior produtora de aços longos da região. A transação envolveu sete unidades da Gerdau – duas no Canadá e cinco
nos Estados Unidos – e três usinas da Co-Steel, bem como a participação da Co-Steel na Gallatin Steel. Atualmente, o
Grupo detém 74% da nova Companhia, e outros acionistas detêm 26%.
Ao longo de 2002, os investimentos do Grupo totalizaram US$ 558,8 milhões, dos quais 66,8% foram
direcionados para aquisições/alienação de investimentos, e 33,2% foram destinados para aquisição de propriedades,
fábricas e equipamentos.
Um dos destaques do ano foi a nova posição da Açominas, na qual o Grupo passou a ser o acionista
majoritário, com uma maioria qualificada nos termos do acordo de acionistas. Em fevereiro foi fechado um acordo
para a compra do capital social pertencente à Agropecuária Senhor do Bonfim, uma empresa controlada pelo Banco
Econômico, e a Natsteel, uma empresa que fazia parte do bloco controlador. Com esses dois investimentos,
concluídos em fevereiro de 2002 e outubro de 2002, a participação do Grupo na Açominas alcançou 78,9%,
conferindo importantes vantagens competitivas em termos de flexibilidade operacional e localização privilegiada da
usina na cidade de Ouro Branco, Minas Gerais.
Pág: 144
Nos Estados Unidos, o Grupo Gerdau comprou uma usina da Republic Technologies International LLC em
um leilão público. Localizada em Cartersville, Geórgia, a usina tem uma capacidade anual de processamento de 60
mil toneladas de barras trefiladas redondas, quadradas, chatas e sextavadas para uso na indústria.
Base de Apresentação
A análise a seguir é baseada e deve ser lida em conjunto com as demonstrações financeiras da Companhia com
base nos padrões contábeis norte-americanos (USGAAP), incluindo as notas de tais demonstrações apresentadas. Para
certos propósitos, como a apresentação das demonstrações financeiras à Comissão de Valores Mobiliários brasileira,
ou a determinação do pagamento de dividendos e obrigações fiscais no Brasil, a Companhia tem estado e continuará a
estar sujeita às exigências dos padrões contábeis brasileiros e continuará a elaborar as demonstrações financeiras no
Brasil de acordo com o padrão brasileiro. As informações incluídas nesta seção (receitas e despesas) serão
apresentadas em dólares, conforme o padrão norte-americano (notas 2.1 e 2.2 das demonstrações financeiras), e
devem ser analisadas em conjunto com tais demonstrações, onde são apresentados os critérios para conversão em
dólares das receitas e despesas, assim como os efeitos dessa conversão.
Denominação da Receita e Desvalorização da Taxa de Câmbio
A tabela a seguir mostra a receita bruta de vendas expressa em reais, dólares canadenses e americanos e pesos
uruguaios, chilenos e argentinos para os anos indicados.
Em milhares de dólares americanos
Real
%
2002
2001
2000
2.525.302
1.749.414
2.106.759
68,9
63,6
66,6
Dólar
Canadense
%
Peso
uruguaio
%
Peso
chileno
%
Peso
argentino
%
Dólar
americano
338.841
244.151
253.671
9,2
8,9
8,0
19,628
18.114
20.387
0,5
0,7
0,6
83.935
76.060
73.173
2,3
2,7
2,3
16.711
32.014
0,6
1,1
697.214
647.422
676.533
%
19,0
23,5
21,4
Total
3.664.920
2.751.872
3.162.537
Os custos de venda da Companhia, expressos nas moedas do Brasil, Estados Unidos, Canadá, Uruguai e
Chile, representaram 38,7%, 16,0%, 7,7%, 0,3% e1,5%, respectivamente, da receita bruta consolidada de vendas da
Companhia para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2001. Uma vez que as demonstrações financeiras da
Companhia baseadas no padrão contábil norte-americano são expressas em dólares americanos, o faturamento e
outras contas da demonstração financeira poderiam ser adversamente afetados por uma desvalorização da moeda local
em relação ao dólar americano.
Para minimizar o efeito das variações cambiais sobre seu passivo, a Companhia realizou operações de swap
cambial convertidas em reais na data da contratação e vinculadas a taxas de CDI.
F. DEMONSTRAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS
Obrigações Contratuais
Obrigações de longo prazo
incluindo debêntures
Operações de leasing
Total
Total
Pagamentos devidos por período
Menos de
1-3 anos
3-5 anos
1 ano
Mais de
5 anos
1.392.752
397.415
635.313
239.591
120.433
84.351
13.242
20.174
12.840
38.095
1.477.103
410.657
655.487
252.431
158.528
Pág: 145
ITEM 6.
ADMINISTRADORES E COLABORADORES
A. ADMINISTRADORES
Com os objetivos de ampliar a capacidade de gestão do Grupo Gerdau, atender às demandas resultantes do
processo de expansão e à maior competitividade do mercado internacional, assegurar a condução do processo de
sucessão sem perder as experiências acumuladas e aumentar a transparência com os acionistas e com o mercado de
capitais, a Gerdau apresentou, em 8 de julho de 2002, a sua nova estrutura de governança corporativa.
Visando incrementar sua relação com o mercado, e seguindo as melhores práticas de governança corporativa,
a gestão do negócio passou a ser de responsabilidade do Comitê Executivo Gerdau. A partir desta importante
alteração na estrutura de gestão da Companhia, o CEG passou a ser o elo entre o Conselho de Administração e as
operações de negócios.
Assim sendo, atualmente, a gestão da Gerdau está estruturada da seguinte forma:
Conselho de Administração: O Conselho de Administração é responsável pela orientação geral dos negócios do
Grupo e pode ter até 10 integrantes. Três conselheiros externos participam do processo decisório do Grupo.
Comitê Executivo Gerdau: A gestão dos negócios é realizada pelo Comitê Executivo Gerdau, elo entre o Conselho
de Administração e as operações do Grupo. Sua atuação está segmentada em cinco operações de negócios, definidas a
partir da linha de produtos e/ou da localização geográfica das unidades: Aços Longos Brasil, Aços Especiais,
Açominas, América do Norte e América do Sul. Cada um dos membros do comitê – presidente e vice-presidentes –
também é responsável pelos principais processos funcionais que atuam verticalmente em todo o Grupo, como
Finanças, Contabilidade, Recursos Humanos e Planejamento. Os membros do comitê trabalham em conjunto,
buscando uma maior sinergia entre as operações e, individualmente, com foco na gestão de cada negócio e dos
processos funcionais, para maximizar resultados.
Processos Funcionais: Os Processos Funcionais incluem Processos Operacionais e Processos de Suporte. Processos
Operacionais são aqueles processos-fim diretamente vinculados ao negócio, como Marketing e Vendas, Processos
Industriais, Suprimentos, Logística/Transportes e Metálicos. Os Processos de Suporte são aqueles processos-meio que
apóiam os diversos processos envolvidos na condução do negócio como um todo: Planejamento Estratégico –
Corporativo e de Operações –, Comunicação Social e Relações com a Comunidade, Recursos Humanos e
Desenvolvimento Organizacional, Jurídico, Finanças e Relações com Investidores, Holdings, Contabilidade e
Auditoria, Sistemas de Gestão da Qualidade e Informática.
Operações de Negócios: As Operações de Negócios são gerenciadas pelos diretores através da seguinte estrutura:
Açominas, Aços Longos Brasil, Aços Especiais, América do Norte, América do Sul, Gerdau Florestal e Banco
Gerdau. O Diretor Presidente da Gerdau é também o Presidente do Comitê Executivo Gerdau e do Conselho de
Administração, e os Vice-Presidentes são também membros do Comitê Executivo. As Operações de Negócios contam
também com o apoio de um grupo de 19 diretores responsáveis por conduzir as operações da empresa no Brasil.
Comitês de Estratégia e de Excelência: O Comitê de Estratégia foi criado para prestar apoio operacional, sendo
composto por executivos que contribuem para o alcance de níveis crescentes de desempenho operacional. O comitê
analisa o panorama atual do Grupo e as oportunidades de crescimento, além de definir um foco de longo prazo para o
negócio. Já os Comitês de Excelência servem de apoio aos processos funcionais, tendo como objetivos buscar as
melhores práticas de gestão e estimular o intercâmbio de conhecimentos entre as unidades.
O processo decisório e as estratégias gerais do Grupo são conduzidos pelo Conselho de Administração, que
pode ser formado por até 10 membros, dos quais três são independentes. Os membros do Conselho de Administração
são eleitos, para mandatos de um ano, nas Assembléias de Acionistas pelos detentores de ações ordinárias. A
administração da Companhia é conduzida dia a dia, com abrangência global, pelo Comitê Executivo Gerdau,
contando com o apoio de outros 19 diretores responsáveis pelas operações no Brasil. Os membros do Comitê
Executivo Gerdau, assim como os outros diretores, são eleitos na reunião do Conselho de Administração, para
Pág: 146
mandatos anuais renováveis pelo mesmo Conselho. A Gerdau não tem nenhum acordo com acionistas, clientes,
fornecedores ou outros com relação à eleição de seus administradores.
Não há processos legais pendentes contra a Companhia por parte de qualquer membro do Conselho de
Administração ou do Comitê Executivo.
A tabela a seguir apresenta informações relacionadas ao Conselho de Administração, ao Comitê Executivo
Gerdau e a outros diretores da Companhia:
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Idade
Nome
Jorge Gerdau Johannpeter
Germano Hugo Gerdau Johannpeter
Klaus Gerdau Johannpeter
Frederico Carlos Gerdau Johannpeter
Affonso Celso Pastore
Oscar de Paula Bernardes Neto
André Pinheiro de Lara Resende
Expedito Luz
66
70
67
60
63
56
51
51
Cargo
Presidente
Vice-Presidente
Vice-Presidente
Vice-Presidente
Membro Independente
Membro Independente
Membro Independente
Secretário Geral
Ano em que foi
originalmente eleito
1983
1983
1983
1983
2002
2002
2002
2002
COMITÊ EXECUTIVO GERDAU E DIRETORIA
Nome
Jorge Gerdau Johannpeter
Frederico Carlos Gerdau
Johannpeter
Carlos João Petry
André Bier Johannpeter
Paulo Fernando Bins de
Vasconcellos
Idade
66
60
61
39
57
52
Osvaldo Burgos Schirmer
Claudio Johannpeter
Domingos Somma
Sirleu José Protti
João Aparecido de Lima
Expedito Luz
Érico Teodoro Sommer
Luiz Alberto Morsoletto
Paulo Roberto Perlotti Ramos
Joaquim Guilherme Bauer
Júlio Carlos Lhamby Prato
Francesco Saverio Merlini
João Carlos Salin Gonçalves
Heitor Luis Beninca Bergamini
Carlos Bier Johannpeter
Cláudio Mattos Zambrano
Elias Pedro Vieira Manna
Gerson Marcos Venzon
Nestor Mundstock
André Felipe Gueiros Reinaux
Dirceu Tarcísio Togni
39
58
60
55
51
55
51
50
49
56
60
56
45
39
55
47
47
51
39
53
Cargo
Diretor/Presidente
Vice-Presidente Executivo
Sênior
Vice-Presidente Executivo
Sênior
Vice-Presidente Executivo
2002
Vice-Presidente Executivo
2002
Vice-Presidente Executivo e
Diretor de Relações com
Investidores
Vice-Presidente Executivo
Vice-Presidente Executivo
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Diretor
Ocupa o cargo desde
1983
1983
2002
2002
2002
2002
1981
1987
1989
1992
1994
1996
1997
1998
1998
1999
1999
2000
2000
2000
2000
2001
2002
2002
Pág: 147
A seguir está uma breve biografia de cada um dos administradores.
JORGE GERDAU JOHANNPETER – O Sr. Jorge Johannpeter trabalha no Grupo Gerdau desde 1954. Ele e seus
irmãos, Germano, Klaus e Frederico, iniciaram na Companhia como auxiliares. O Sr. Jorge Johannpeter passou a
fazer parte da diretoria em 1973 e foi nomeado Presidente em 1983. Em 2002, após a implementação da nova
estrutura de governança corporativa, o Sr. Jorge Johannpeter se tornou Presidente do Conselho de Administração e do
Comitê Executivo Gerdau. Ele é formado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
GERMANO HUGO GERDAU JOHANNPETER – O Sr. Germano Johannpeter trabalha com seus irmãos desde
1951. Passou a fazer parte da diretoria em 1973 e foi nomeado Vice-Presidente do Grupo Gerdau em 1983. O Sr.
Germano Johannpeter é formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas.
KLAUS GERDAU JOHANNPETER – O Sr. Klaus Johannpeter trabalha no Grupo Gerdau, com seus irmãos, desde
1954. Passou a fazer parte da diretoria em 1973 e foi nomeado Vice-Presidente do Grupo em 1983. O Sr. Klaus
Johannpeter é formado em Engenharia Civil, Engenharia Elétrica e Engenharia Mecânica pela Universidade Federal
do Rio Grande do Sul.
FREDERICO CARLOS GERDAU JOHANNPETER – O Sr. Frederico Johannpeter trabalha no Grupo Gerdau,
com seus irmãos, desde 1961. Passou a fazer parte da diretoria em 1973 e foi nomeado Vice-Presidente do Grupo em
1983. Desde a implementação da nova estrutura de governança corporativa, ele passou a ser membro do Comitê
Executivo Gerdau. É formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e tem
mestrado em Negócios, Finanças, Custos e Investimentos pela Universidade de Köln, na Alemanha.
AFFONSO CELSO PASTORE – O Sr. Affonso Pastore foi eleito Membro Independente do Conselho em 2002. É
formado em Economia pela Universidade de São Paulo e obteve o título de Doutor em Economia pela mesma
Universidade. O Sr. Affonso Pastore é também Professor na Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro e consultor
econômico independente. Ele foi Secretário dos Negócios da Fazenda do Estado de São Paulo e Presidente do Banco
Central do Brasil.
OSCAR DE PAULA BERNARDES NETO – O Sr. Oscar Bernardes Neto foi eleito Membro Independente do
Conselho em 2002. É formado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e em
Administração de Empresas pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro. O Sr. Oscar Bernardes é sócio-diretor da
LID- Latin America Internet Development Group e membro do conselho consultivo da Telesystem International
Wireless (TIW) no Brasil. Ele é membro, também, dos Conselhos de Administração da Bunge Alimentos, Seara e
Serrana, todas as companhias do Grupo Bunge, e membro do conselho de Administração da RBS, CheckForte,
Satipel e Alcoa no Brasil e Delphi Corp., nos Estados Unidos.
ANDRÉ PINHEIRO DE LARA RESENDE – O Sr. Lara Resende foi eleito Membro Independente do Conselho de
Administração em 2002. É formado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, obteve o
título de mestrado pela Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas, e o título de PhD pelo
Massachusetts Institute of Technology, em Cambridge, Massachusetts, EUA. O Sr. Lara Resende também é membro
do Conselho de Administração da Alps Funds. Ao longo de sua carreira, desempenhou funções como Presidente do
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Assessor Especial da Presidência da República,
Sócio Diretor do Banco Matrix S.A., Negociador Chefe da Dívida Externa Brasileira, Diretor Presidente da
Companhia Siderúrgica Tubarão (CST), Vice-Presidente Executivo e membro do Conselho de Administração do
Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A., Diretor da Brasil Warrant Administração de Bens e Empresas Ltda.,
membro do Conselho de Administração da Cia. Ferro Brasileiro S.A., membro do Conselho de Administração das
Lojas Americanas S.A., Sócio Diretor do Banco de Investimento Garantia e Diretor da Dívida Pública e Mercado
Aberto do Banco Central do Brasil.
EXPEDITO LUZ O Sr. Expedito Luz trabalha no Grupo Gerdau desde 1976 e, desde 1989, é Diretor do
Departamento Jurídico. Foi indicado para o Conselho de Administração em 2001 e, após a implantação da nova
estrutura de governança corporativa, desempenha a função de Secretário Geral do Conselho de Administração e do
Comitê Executivo Gerdau. Sr. Expedito Luz graduou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
em 1975 e obteve o título de mestre em Direito pela Columbia Law School, em 1981.
Pág: 148
CARLOS JOÃO PETRY O Sr.Carlos Petry trabalha no Grupo Gerdau desde 1965. Em 1975, foi indicado para
fazer parte do Conselho de Administração e, mais tarde, foi nomeado Vice-Presidente Executivo Sênior. Sr. Carlos
Petry é formado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
ANDRÉ BIER JOHANNPETER – O Sr. André Johannpeter trabalha no Grupo Gerdau desde 1980. Foi
recentemente nomeado Vice-Presidente do Comitê Executivo Gerdau, sendo responsável pelas operações na América
do Norte e pela Processos de Informática. Sr. André Johannpeter é formado em Administração de Empresas pela
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
CLAUDIO JOHANNPETER - O Sr. Claudio Johannpeter passou a fazer parte da Companhia em 1982. Em 1997,
tornou-se membro da diretoria e, atualmente, é Vice-Presidente Executivo, responsável pelas unidades industriais. O
Sr. Claudio Johannpeter graduou-se em Engenharia Metalúrgica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em
1990.
OSVALDO BURGOS SCHIRMER – O Sr. Osvaldo Schirmer começou a trabalhar no Grupo Gerdau em 1986 e foi
nomeado Diretor Financeiro em 1987. Desde 1994, o Sr. Schirmer é também responsável pelo Banco Gerdau.
Recentemente, foi promovido ao cargo de Vice-Presidente Executivo e Diretor de Relações com Investidores da
Gerdau S.A. O Sr. Osvaldo Schirmer é formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (1973), com MBA em Administração de Agronomia Industrial pela Illinois University, nos Estados
Unidos. O Sr. Schirmer é o único membro da diretoria que, antes de fazer parte do Grupo Gerdau, foi diretor do
Grupo Ioschpe-Maxion, uma holding que controla empresas dos setores de autopeças e equipamentos ferroviários.
PAULO FERNANDO BINS DE VASCONCELLOS – O Sr. Paulo Vasconcellos passou a integrar a Companhia
em 1972. Recentemente, foi indicado para o cargo de Vice-Presidente Executivo na área de Processos Globais de
Marketing e Vendas, assim como nas áreas de Metálicos e Tecnologia de Gestão da Qualidade. Também é
responsável pela Açominas, localizada no estado de Minas Gerais. O Sr. Paulo Vasconcellos é formado em
Engenharia Metalúrgica.
DOMINGOS SOMMA – O Sr. Domingos Somma ingressou na Companhia em 1980 e se tornou membro da
diretoria em 1988. Atualmente, é Vice-Presidente Executivo das Operações de Aços Longos no Brasil. O Sr.
Domingos Somma graduou-se em Economia pela Universidade Mackenzie em 1968.
SIRLEU JOSÉ PROTTI – O Sr. Sirleu Protti trabalha na Companhia desde 1967 e se tornou membro da diretoria
em 1981. Atualmente, é o Diretor Executivo das Operações de Aços Longos no Brasil. O Sr. Sirleu Protti graduou-se
em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em 1966.
JOÃO APARECIDO DE LIMA – O Sr. João Lima passou a integrar a Companhia em 1974 e se tornou membro da
diretoria em 1987. Atualmente, é Diretor Executivo de Recursos Humanos. Sr. João Lima graduou-se em Literatura
Brasileira pela Universidade de São Paulo em 1971.
ÉRICO TEODORO SOMMER – O Sr. Érico Sommer passou a fazer parte do Grupo Gerdau em 1975 e tornou-se
membro da diretoria em 1992. Atualmente, é Diretor Executivo de Engenharia. O Sr. Sommer graduou-se em
Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1970.
LUIZ ALBERTO MORSOLETTO – O Sr. Luiz Morsoletto entrou para a Companhia em 1983 e tornou-se membro
da diretoria da Unidade Industrial Gerdau Divinópolis. Graduou-se em Engenharia Metalúrgica pela Escola de
Engenharia Mauá, no estado em São Paulo, em 1975.
PAULO ROBERTO PERLOTTI RAMOS – O Sr. Paulo Ramos entrou para a Companhia em 1976 e tornou-se
membro da diretoria em 1995. Atualmente, é Diretor Comercial da Gerdau Aços Finos Piratini. Sr. Paulo Ramos é
formado em Engenharia Mecânica e Administração pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
JOAQUIM GUILHERME BAUER – O Sr. Joaquim Bauer passou a integrar a Companhia em 1982. Em 1997,
tornou-se Diretor da Área de Negócios Gerdau Industrial (GI). O Sr. Joaquim Bauer graduou-se em Engenharia
Metalúrgica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1977.
Pág: 149
JÚLIO CARLOS LHAMBY PRATO – O Sr. Júlio Prato faz parte do Grupo Gerdau desde 1969 e tornou-se
membro da diretoria em 1992. Atualmente, é Diretor Executivo das unidades industriais. O Sr. Júlio Prato graduou-se
em Engenharia Metalúrgica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1969.
FRANCESCO SAVÉRIO MERLINI – O Sr. Francesco Merlini passou a fazer parte da Companhia em 1977 e
tornou-se membro da diretoria em 1998. Atualmente, é Diretor da Unidade Industrial Gerdau Cosigua. O Sr.
Francesco Merlini graduou-se em Técnicas de Soldagem pela Universidad Nacional de Cuyo, Argentina, em 1970.
JOÃO CARLOS SALIN GONÇALVES – O Sr. João Salin entrou na Companhia em 1969 e tornou-se membro da
diretoria em 1999. Atualmente, é Diretor de Suprimentos Metálicos. O Sr. João Salin Gonçalves graduou-se em
Engenharia Metalúrgica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1969.
HEITOR LUIS BENINCA BERGAMINI – O Sr. Heitor Bergamini passou a fazer parte da Companhia em 1985 e
tornou-se membro da diretoria em 1999. Atualmente, é o Diretor Executivo da Comercial Gerdau. O Sr. Heitor
Bergamini graduou-se em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em 1982.
CARLOS BIER JOHANNPETER – O Sr. Carlos Johannpeter entrou para a Companhia em 1976 e tornou-se
membro da diretoria em 1991. É formado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
CLÁUDIO MATTOS ZAMBRANO - O Sr. Cláudio Zambrano passou a fazer parte do Grupo Gerdau em 1970 e
tornou-se membro da diretoria em 2000. Atualmente, é Diretor Executivo da Unidade Industrial Gerdau Aços Finos
Piratini. O Sr. Cláudio Zambrano graduou-se em Engenharia Mecânica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul em 1970 e em Administração de Empresas pela mesma universidade em 1975.
ELIAS PEDRO VIEIRA MANNA – O Sr. Elias Manna passou a fazer parte do Grupo Gerdau em 1988 e tornou-se
diretor em 2000. Atualmente, é Diretor Executivo da Área de Negócios Gerdau Industrial (GI). O Sr. Elias Manna
graduou-se em Engenharia Mecânica Operacional, Engenharia Mecânica e Engenharia Civil pela Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul em 1977, 1981 e 1982, respectivamente. Além disso, obteve o título de
mestre em Engenharia de Materiais pela Universidade Federal de Santa Catarina em 1982.
GERSON MARCOS VENZON – O Sr. Gerson Venzon passou a integrar a Companhia em 1982 e tornou-se parte
da diretoria em 2000. Atualmente, é Diretor Executivo da Gerdau Construção Civil (GC). O Sr. Gerson Venzon
graduou-se em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1977 e obteve o título de mestre em
Enegnharia de Produção – Especialidade em Engenharia Econômica pela Universidade Federal de Santa Catarina em
1980. O Sr. Gerson Venzon possui também uma pós-graduação em Marketing pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul.
NESTOR MUNDSTOCK – O Sr. Nestor Mundstock passou a fazer parte da Companhia em 1975 e tornou-se
membro da diretoria em 2001. Atualmente, é Diretor Executivo das unidades industriais localizadas na região central
do Brasil. O Sr. Nestor Mundstock graduou-se em Engenharia Metalúrgica pela Universidade Federal Fluminense em
1975.
ANDRÉ FELIPE GUEIROS REINAUX – O Sr. André Reinaux passou a integrar o Grupo Gerdau em 1984 e
tornou-se membro da diretoria em 2002. Atualmente, é Diretor Executivo das unidades industriais localizadas na
região norte do Brasil. O Sr. André Reinaux é formado em Engenharia Mecânica.
DIRCEU TARCÍSIO TOGNI – O Sr. Dirceu Togni passou a fazer parte da Companhia em 1974 e tornou-se diretor
em 2002. Atualmente, é Diretor Executivo das unidades industriais localizadas na região sul do Brasil. O Sr. Dirceu
Togni é graduado em Engenharia Mecânica.
Relações de parentesco
Jorge Gerdau Johannpeter, Germano Hugo Gerdau Johannpeter, Klaus Gerdau Johannpeter e Frederico
Carlos Gerdau Johannpeter são irmãos. Carlos Bier Johannpeter e André Bier Johannpeter são filhos de Jorge Gerdau
Johannpeter, e Claudio Johannpeter é filho de Klaus Gerdau Johannpeter.
Pág: 150
B. REMUNERAÇÃO
A política de remuneração da Gerdau consiste no pagamento de salários-base semelhantes à mediana do
mercado, com o total do pagamento em dinheiro (salário base + variável) acima das medianas. A remuneração
variável, que, em 2002, totalizou US$ 64,1 milhões, é paga a todos os colaboradores e calculada com base nos
resultados atingidos pelas equipes conforme o contratado no início de cada período.
Em 2002, a Gerdau não-consolidado pagou a seus executivos, em salários e remuneração variável, um total
de US$ 8,5 milhões. A remuneração variável dos executivos é determinada com base no desempenho global da
Gerdau S.A., através do indicador EBTDA (conforme definido com propósito de computação da remuneração
variável) realizado versus planejado (conforme definido com propósito de computação da remuneração variável), no
desempenho da unidade à qual o executivo está vinculado e no seu desempenho individual. Cada um desses fatores
corresponde a um terço do valor da remuneração variável.
A Companhia e outras subsidiárias do Grupo no Brasil co-patrocinam planos de pensão (Planos brasileiros)
de benefício definido que cobrem praticamente todos os colaboradores no Brasil, incluindo a os colaboradores da
Açominas desde a sua consolidação. Os planos brasileiros são principalmente planos de benefícios definidos com
certas contribuições definidas limitadas. Adicionalmente as subsidiárias canadenses e americanas da Companhia,
incluindo a Co-Steel, patrocinam planos de benefício definido (Planos norte americanos) cobrindo substancialmente
todos os seus colaboradores. As contribuições são baseadas em montantes determinados atuarialmente.
A contribuição para o plano brasileiro para participantes com participação definida são baseadas numa
percentagem específica do salário dos colaboradores e totalizaram US$ 634 em 2002, US$ 955 em 2001 e US$ 1.596
em 2000. Contribuições para os planos de aposentadoria com contribuição definida para os colaboradores das
subsidiárias nos Estados Unidos e no Canadá totalizaram US$ 8.200, US$ 1,100 e US$ 429 em 2002, 2001 e 2000
respectivamente
As subsidiárias na América do Norte também tem disponível a quase todos os seus funcionários um plano de
poupança voluntária. Neste plano, a empresa contribui com montante baseado no percentual de economia com parcela
do montante pago ao plano pelo empregado.
As contribuições da Gerdau não consolidado para o Plano Gerdau em 2002 totalizaram US$ 19,3 mil. Este
montante refere-se apenas à parcela de contribuição referente aos executivos, cujos benefícios em nada divergem
daqueles oferecidos aos outros colaboradores da empresa.
C. PRÁTICAS DOS ADMINISTRADORES
A tabela a seguir apresenta informações referentes às práticas do Conselho de Administração, do Comitê
Executivo e de outros diretores da Companhia.
Nome
Jorge Gerdau Johannpeter
Germano Hugo Gerdau Johannpeter
Klaus Gerdau Johannpeter
Frederico Carlos Gerdau Johannpeter
Affonso Celso Pastore
Oscar de Paula Bernardes Neto
André Pinheiro de Lara Resende
Expedito Luz
Carlos João Petry
Presidente do Conselho de Administração e do Comitê Executivo; Diretor
Presidente desde 1983.
Membro do Conselho de Administração desde 1983.
Membro do Conselho de Administração desde 1983.
Membro do Conselho de Administração e Vice-Presidente Executivo Sênior
desde 1983, responsável pelas áreas de Contabilidade, Auditoria, Holdings,
Jurídico e Gerdau Florestal.
Membro Independente do Conselho de Administração desde 2002.
Membro Independente do Conselho de Administração desde 2002.
Membro Independente do Conselho de Administração desde 2002.
Diretor do Jurídico desde 1988. Secretário Geral do Conselho de
Administração e do Comitê Executivo desde 2002.
Vice-Presidente Executivo Sênior desde 2002, responsável pelas áreas de
Recursos Humanos, Suprimentos, Logística e Transporte.
Pág: 151
André Bier Johannpeter
Paulo Fernando Bins de Vasconcellos
Osvaldo Burgos Schirmer
Claudio Johannpeter
Domingos Somma
Sirleu José Protti
João Aparecido de Lima
Érico Teodoro Sommer
Luiz Alberto Morsoletto
Paulo Roberto Perlotti Ramos
Joaquim Guilherme Bauer
Júlio Carlos Lhamby Prato
Francesco Saverio Merlini
João Carlos Salin Gonçalves
Heitor Luis Beninca Bergamini
Carlos Bier Johannpeter
Cláudio Mattos Zambrano
Elias Pedro Vieira Manna
Gerson Marcos Venzon
Nestor Mundstock
André Felipe Gueiros Reinaux
Dirceu Tarcísio Togni
José Antônio Cruz de Módena
Peter Wilm Rosenfeld
Alberto Monteiro de Queiroz Netto
Rudolfo Teodoro Tanscheit
Tranquilo Paravizi
José Silva Correa
Vice-Presidente Executivo responsável pelas operações na América do Norte
e processos de Informática desde 2002.
Vice-Presidente Executivo responsável pela Açominas, Processos Globais de
Marketing e Vendas, Metálicos e Tecnologia de Gestão da Qualidade desde
2002.
Vice-Presidente Executivo responsável pelas operações da América do Sul
desde 2002, Diretor de Relações com Investidores desde 2001, responsável
pelo Banco Gerdau desde 1994.
Vice-Presidente Executivo responsável pelas operações das usinas de Aços
Longos e Aços Especiais e pelos processos industriais no Brasil e em outros
países desde 2002.
Vice-Presidente Executivo responsável pela operação de Aços Longos no
Brasil desde 2002.
Diretor Executivo da operação de Aços Longos no Brasil desde 2002.
Diretor Executivo da área de Recursos Humanos desde 1987.
Diretor Executivo da área de Engenharia desde 1992.
Diretor Industrial da Unidade Divinópolis desde 1994.
Diretor Comercial da Aços Finos Piratini desde 2002.
Diretor da Gerdau Indústria (GI) desde 1997.
Diretor Executivo das Unidades Industriais desde 2002.
Diretor Executivo da Cosigua desde 1998.
Diretor de Suprimentos Metálicos desde 1999.
Diretor Executivo da Comercial Gerdau desde 1999.
Diretor Executivo das Áreas de Negócios desde 2000.
Diretor Executivo da Gerdau Aços Finos Piratini desde 2000.
Diretor Executivo da Área de Negócio Gerdau Indústria desde 2002.
Diretor Executivo da Gerdau Construção Civil (GC) desde 2002
Diretor Executivo daUnidades Industriais – Centro desde 2001.
Diretor Executivo daUnidades Industriais – Norte desde 2002.
Diretor Executivo da Unidades Industriais – Sul desde 2002.
Membro Efetivo do Conselho Fiscal desde 2002.
Membro Efetivo do Conselho Fiscal desde 2002.
Membro Efetivo do Conselho Fiscal desde 2002.
Membro Substituto do Conselho Fiscal desde 2002.
Membro Substituto do Conselho Fiscal desde 2002.
Membro Substituto do Conselho Fiscal desde 2002.
Todas as pessoas listadas acima são eleitas na Assembléia Geral Ordinária dos Acionistas para mandatos
anuais. Por ocasião do término dos mandatos, recebem apenas os benefícios estatutários relativos ao desempenho de
seu cargo, conforme previsto pela lei, sem qualquer tipo de compensação especial.
Conselho Fiscal e Comitê de Remuneração e Sucessão
A Gerdau S.A. não possui um Comitê de Auditoria. Contudo, no intuito de melhorar seu relacionamento com
o mercado de capitais e acionistas, e atender à Lei 6.404/76, das Sociedades Anônimas., desde abril de 2000 a Gerdau
elege seu conselho fiscal, cuja finalidade é monitorar e fiscalizar os atos dos diretores e seus deveres legais, opinar e
emitir pareceres sobre o relatório anual da administração, opinar sobre as propostas dos administradores, denunciar
erros ou fraudes, convocar assembléias quando necessário e analisar demonstrações financeiras. O Conselho Fiscal da
Gerdau S.A. é composto por três membros, dos quais dois foram indicados pelos controladores e um foi eleito pelos
acionistas minoritários.
Pág: 152
O Conselho Fiscal eleito na Assembléia de Acionistas de 2002 é composto pelos seguintes membros:
Efetivos
José Antônio Cruz de Módena
Peter Wilm Rosenfeld
Alberto Monteiro de Queiroz Netto (indicado pelos acionistas minoritários)
Substitutos
Rudolfo Teodoro Tanscheit
Tranquilo Paravizi
José Silva Correa (indicado pelos acionistas minoritários)
Os membros do Conselho Fiscal são eleitos na Assembléia de Acionistas para mandatos anuais, podendo ser
reeleitos. O conselho fiscal, conforme previsto no artigo 162 da Lei 6.404/76, deve ser composto por pessoas que
tenham exercido, por um prazo mínimo de três anos, cargos de administradores de empresa ou de conselheiros fiscais.
O conselho fiscal, a pedido de qualquer um de seus membros, poderá solicitar aos auditores independentes que
forneçam esclarecimentos ou informações e que investiguem fatos específicos.
Em 10 de abril de 2003, a SEC publicou a resolução final sobre as provisões da Sarbanes-Oxley no que diz
respeito ao comitê de auditoria (audit committee). Assim, ficou definido que as empresas estrangeiras com ações
listadas nas Bolsas Americanas devem cumprir com uma série de requerimentos.
A regra determina que as companhias brasileiras podem decidir em implementar um comitê de auditoria
conforme a definição da SEC ou utilizar os seus conselhos fiscais existentes de acordo com a legislação local. Porém,
as responsabilidades do conselho fiscal e do comitê de auditoria divergem principalmente quanto a relação das
empresas com seus auditores externos.
Segundo a lei americana o conselho fiscal deve ser responsável pela relação da empresa com os auditores
externos, já pela legislação brasileira esta atividade é de total responsabilidade do Conselho Fiscal. Nestes casos a
SEC aceita que, quando houver restrições sobre a delegação de poder, o comitê de auditoria ou o conselho fiscal
sirvam apenas de consultores do conselho de administração.
A Gerdau está atualmente avaliando as mudanças necessárias para que seu Conselho Fiscal esteja de acordo
com as exigências requeridas pela Sarbanes-Oxley. Sob as regras da SEC, as empresas estrangeiras têm até Julho de
2005 para ajustar-se às novas regras.
Com a nova estrutura de governança corporativa introduzida em 2002, foi criado o Comitê de Estratégia,
formado por executivos que contribuem para o alcance de níveis crescentes de desempenho operacional. Além disso,
Comitês de Excelência foram criados com o objetivo de dar apoio aos processos funcionais, e de buscar as melhores
práticas de gestão e estimular o intercâmbio de conhecimentos entre as unidades. Com base neste conceito, a Gerdau
conta também com um Comitê de Remuneração e Sucessão que orienta as práticas de remuneração dos executivos.
Este comitê é composto por:
Frederico Carlos Gerdau Johannpeter
Carlos João Petry
João Aparecido de Lima
Affonso Celso Pastore
Oscar de Paula Bernardes Neto
Pág: 153
D. COLABORADORES
A tabela a seguir apresenta informações com relação à distribuição geográfica dos colaboradores da Gerdau:
Próprios
1998
1999
2000
2001
2002
Brasil
8.639
8.495
8.436
8.631
12.978
Exterior
1.172
3.361
3.654
3.565
5.048
Total
9.811
11.856
12.090
12.196
18.026
Terceiros
2002
Brasil
6.487
Exterior
194
Total
6.681
Em 31 de dezembro de 2002, a Companhia contava com 18.026 colaboradores em todas as suas unidades
industriais. Deste montante, 72% estão alocados no Brasil e o restante nas unidades localizadas na América do Sul e
na América do Norte, com 456 e 4.592 colaboradores, respectivamente. O número de colaboradores no Brasil cresceu
consideravelmente no último ano devido à consolidação integral da Açominas, que atualmente conta com 3.826
trabalhadores. Na América do Norte, o aumento no número de colaboradores resulta da incorporação dos
colaboradores da antiga Co-Steel nos quadros da Gerdau Ameristeel Corp.
Uma vez que os sindicatos no Brasil são organizados de forma regional, e não nacional, a Companhia não
tem acordos nacionais com seus colaboradores. A Gerdau acredita que a estrutura de salário e benefícios oferecida
aos seus colaboradores é comparável aos níveis gerais do mercado. Além disso, a Gerdau propicia outros benefícios
aos seus colaboradores, tais como planos de saúde e creches.
A Gerdau não consolidado procura manter boas condições de trabalho nas fábricas da Companhia e,
conseqüentemente, apresenta uma taxa de rotatividade de funcionários relativamente baixa. Devido à forte ênfase
dada ao treinamento dos colaboradores, a Companhia organiza eventuais quedas na produção através da realocação
dos períodos de férias, não reduzindo o quadro pessoal. No Brasil, a Gerdau não consolidado não enfrentou greves no
passado, e acredita ter uma boa relação com seus colaboradores. A Companhia não perdeu nenhum dia de produção
em função de conflitos com trabalhadores nos últimos 40 anos.
A Açominas tem mantido uma boa relação com os sindicatos representativos dos seus colaboradores. A
empresa mantém uma política de remuneração e reconhecimento (PAR – Programa Açominas de participação nos
resultados, mapeamento de competências e avaliação de desempenho) condizente com as melhores práticas do
mercado onde atua, e seus 3.826 colaboradores são amparados por uma moderna política de benefícios – incluindo
plano de saúde, fundo de pensão, seguro de vida em grupo, alimentação, etc. Visando à maior satisfação de seus
colaboradores e à proteção da Companhia contra possíveis demandas trabalhistas, a Açominas criou a “Comissão
Paritária Extrajudicial de Solução de Conflitos Individuais”, formada por integrantes da Companhia e dos sindicatos
representativos dos trabalhadores. A comissão funciona como uma ante-câmara da justiça do trabalho. A estabilidade
do seu quadro de pessoal é a prova principal de que os colaboradores consideram o sistema de gestão de recursos
humanos satisfatório. Por outro lado, com a instalação de novos equipamentos na usina de Ouro Branco (laminação
de perfis estruturais e fio-máquina), novos colaboradores têm sido admitidos, o que tem resultado em melhorias nas
condições socioeconômicas nas cidades localizadas próximo à usina, e tem feito da Açominas a maior promotora do
desenvolvimento regional.
A Gerdau AmeriSteel foi e continua sendo pró-ativa no estabelecimento e na manutenção de boas relações
com os colaboradores. As iniciativas em andamento incluem treinamento de capacidades de desenvolvimento
organizacional, programas para desenvolvimento do trabalho em equipe, oportunidades de participação em equipes de
engajamento de colaboradores e um sistema “aberto” de gestão. A Gerdau AmeriSteel acredita que o engajamento
dos colaboradores é um fator-chave para o sucesso das operações da Companhia. Os programas de remuneração são
designados de forma a tornar o interesse financeiro dos colaboradores coerente com os interesses dos acionistas da
Gerdau AmeriSteel.
Pág: 154
Atualmente, a Gerdau AmeriSteel conta com 4.592 colaboradores. Deste total, aproximadamente 1.000 são
representados por acordos coletivos com sindicatos de trabalhadores. Os acordos com os colaboradores terminam em
diferentes datas, a primeira delas em fevereiro de 2004.
As políticas de relações com os colaborares da antiga Co-Steel são elaboradas para atingir e manter boas
relações entre a Companhia e seus colaboradores. Os benefícios que os colaboradores recebem incluem ampla
cobertura médica e odontológica e seguro de vida e contra invalidez. A Companhia também oferece planos de pensão
e benefícios pós-aposentadoria para colaboradores qualificados.
E. PARTICIPAÇÕES ACIONÁRIA
A tabela a seguir indica o número de ações ordinárias e preferenciais da Gerdau S.A. que cada diretor
detinha em 31 de dezembro de 2002. Os diretores que possuem ações da Companhia, conforme indicado abaixo, não
possuem 1% ou mais do capital da Companhia em cada classe de ações. A Companhia não dá aos empregados
qualquer direito adicional em qualquer forma, isto é, remuneração por ações (stock option) ou títulos da Companhia.
Nome
Ações ordinárias
% Ações preferenciais
%
Jorge Gerdau Johannpeter *
44.574
1.690.478
Frederico Carlos Gerdau Johannpeter*
44.774
5.366.478
0,01%
Carlos João Petry
314.968
11.229.124
0,02%
Expedito Luz
32
1.560.000
Sirleu José Protti
60.000
João Aparecido de Lima
1.560.000
Osvaldo Burgos Schirmer
60.000
Domingos Somma
24.274
1.870.350
Carlos Bier Johannpeter
2.786.164
0,01%
11.376.380
0,02%
Érico Teodoro Sommer
1.560.000
Luiz Alberto Morsoletto
3.505.956
Júlio Carlos Lhamby Prato
60.000
André Bier Johannpeter
2.786.164
0,01%
11.382.982
0,02%
Claudio Johannpeter
2.700.000
0,01%
23.611.464
0,03%
Joaquim Guilherme Bauer
1.689.014
Francesco Saverio Merlini
60.000
João Carlos Salin Gonçalves
60.000
Cláudio Mattos Zambrano
28.314
840.580
Elias Pedro Vieira Manna
60.000
Gerson Marcos Venzon
860.000
Paulo Roberto Perlott Ramos
232.566
Nestor Mundstock
50.310
503.768
Paulo Fernando Bins de Vasconcellos
3.762
273.204
André Felipe Gueiros Reinaux
1.530.000
Dirceu Tarcísio Togni
265.400
* A família de Gerdau controla a Metalúrgica Gerdau S.A. através de suas holdings Indac - Indústria, Comércio S.A.
de Administração, Grupo Gerdau Empreendimentos Ltda. e Gersul Empreendimentos Imobiliários Ltda., possuindo,
coletivamente, 71,8% do capital votante e 23,9% do capital total. Individualmente, a Indac - Indústria, Comércio de
Administração possui 32,3% do capital votante e 10,8% do capital total da Metalúrgica Gerdau S.A., o Grupo Gerdau
Empreendimentos Ltda. Possui 25,6% do capital votante e 8,5% do capital total da Metalúrgica Gerdau S.A. e a
Gersul Empreendimentos Imobiliários Ltda. possui 13,9% do capital votante e 4,6% do capital total Metalúrgica
Gerdau S.A..
Pág: 155
As alterações ocorridas entre o término do exercício de 2002 e o arquivamento deste documento, referentes
ao Item Administração, Diretores e Colaboradores, estão descritas no Item 8 – Alterações Significativas.
ITEM 7.
PRINCIPAIS ACIONISTAS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
A. PRINCIPAIS ACIONISTAS
Em 31 de dezembro de 2002, 39.590.941.783 Ações Ordinárias e 74.527.528.780 Ações Preferenciais da
Companhia estavam em circulação. Desses dois tipos de ações, apenas as Ações Ordinárias têm direito a voto.
Contudo, de acordo com o estatuto da Companhia, direitos específicos são garantidos às Ações Preferenciais nãovotantes.
Acionista
Ações Ordinárias
Metalúrgica Gerdau S.A.
BNDES Participações S.A. – BNDESPAR
% Ações Preferenciais
%
32.995.481.401
83,3
18.197.604.558
24,4
2.923.891.507
7,4
4.842.794
-
Santa Felicidade Com. Imp. Exp. Prods. Sid. Ltda.*
936.949.502
2,4
2.999.759.664
4,0
Gersul Empreendimentos Imobiliários S.A.*
747.214.768
1,9
-
-
Grupo Gerdau Empreendimentos Ltda.*
547.679.662
1,4
7.705.453
-
Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.*
Membros do Conselho de Administração e outros
executivos (24 membros)
236.648.440
0,6
-
-
8.783.336
-
81.267.744
0,1
* Controladas ou afiliadas à Metalúrgica Gerdau S.A.
A tabela acima mostra as informações referentes à Companhia em 31 de dezembro de 2002 quanto a (i) toda
e qualquer pessoa que detenha mais de 5% das Ações Ordinárias da Companhia em circulação (ii) toda e qualquer
pessoa que detenha mais de 5% das Ações Preferenciais da Companhia em circulação e (iii) o número total de ações
Ordinárias e Preferenciais da Companhia detidas pelos membros do Conselho de Administração e Diretoria.
A Metalúrgica Gerdau S.A. e suas controladas detêm 83,3% do capital votante da Gerdau S.A.. Como
conseqüência, essas empresas têm poder para controlar o Conselho de Administração da Companhia, assim como
estabelecer diretrizes e decidir sobre outras operações.
As alterações ocorridas entre o término do exercício de 2002 e o arquivamento deste documento, referentes
aos principais acionistas, estão descritas no Item 8 – Mudanças Significativas.
B. TRANSAÇÕES DE PARTES RELACIONADAS
As operações da companhia com suas partes relacionadas consistem em (i) empréstimos e (ii) operações
comerciais com controladas ou coligadas.
(i)
(i) A Gerdau S.A. mantém empréstimos com algumas de suas controladas e coligadas mediante
contratos de mútuos, os quais são remunerados em condições semelhantes às do mercado. Os contratos
entre coligadas e controladas no Brasil são atualizados pela taxa média ponderada de captação no
mercado. Os contratos com empresas do Grupo no exterior são remunerados por encargos (LIBOR +
3% a.a.) e atualizados conforme a variação cambial.
(ii)
As operações comerciais da Gerdau S.A. com controladas e coligadas consistem basicamente de
transações de compra e venda de insumos e produtos. Essas transações são efetuadas em condições e
prazos iguais aos praticados nas transações com terceiros não relacionados. Dentre as operações
comerciais há, ainda, pagamentos pelo uso da marca Gerdau, e pagamentos de garantias por avais de
financiamentos.
Pág: 156
C. INTERESSES DE CONSULTORES E ADVOGADOS
Não aplicável.
ITEM 8.
INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
A. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS E OUTRAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras da Companhia estão incluídas no Item 18.
Ações judiciais
Questões relativas a tributos
Como ocorre com muitas outras empresas industriais no Brasil, a Companhia está envolvida em vários
litígios com autoridades fiscais brasileiras. As principais ações envolvem os impostos federais Contribuição
Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), Fundo de Participação e Integração Social (PIS), Contribuição
Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), Contribuições Previdenciárias (INSS), Fundo de
Investimento Social (FINSOCIAL), Contribuição ao Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL),
Contribuição Social Sobre o Lucro, assim como o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O
Supremo Tribunal Federal já decidiu muitas das questões relativas a esses tributos, estabelecendo precedentes para os
tribunais inferiores.
Assim, embora em alguns casos o resultado seja altamente previsível, como as ações relevantes não foram
concluídas, o passivo contingente em relação a esses e outros impostos permanece nos livros fiscais da Companhia no
valor agregado de US$ 22,2 milhões em 31 de dezembro de 2002 (CPMF: US$ 2,0 milhões; PIS/COFINS: US$ 2,7
milhões; INSS: US$ 5,6 milhões; FINSOCIAL - US$ 2,0 milhões; FUNRURAL: US$ 0,06 milhões; Contribuição
Social Sobre o Lucro: US$ 0,9 milhões; Imposto de Renda de Pessoa Jurídica: US$ 4,7 milhões; ICMS: US$ 3,1
milhões; e outros: 0,9 milhões).
O valor total equivalente a US$ 12,2 milhões foi depositado em juízo, para que seja mantido como garantia
enquanto se aguarda a decisão judicial sobre as ações descritas anteriormente; assim, o valor a ser de fato pago, no
caso de a Companhia ser inteiramente mal sucedida em tais litígios fiscais, não será superior a US$ 10,0 milhões.
Juntamente com outros consumidores de energia elétrica, a Companhia questionou a constitucionalidade dos
"empréstimos compulsórios" que eram devidos para a Companhia Estatal Eletrobrás por seus clientes (Empréstimo
Compulsório Eletrobrás Sobre Energia Elétrica). A quantia atualmente em litígio é equivalente a US$ 14,3 milhões,
incluindo um valor agregado de US$ 1,3 milhão que foi depositado em juízo (onde é mantido em caução judicial
enquanto se aguarda a decisão dos litígios pertinentes). Em 2002, os valores questionados e mantidos em caução
foram reduzidos em US$ 7,4 milhões e US$ 1,3 milhão, respectivamente, como resultado da conclusão de ações
judiciais importantes e outros procedimentos. A Companhia estabeleceu uma reserva relacionada a "empréstimos
compulsórios" já que: (i) em março de 1995, o Supremo Tribunal Federal decidiu contra os interesses da Companhia
nessa questão; (ii) embora o pagamento à Eletrobrás tenha sido feito na forma de empréstimo, o reembolso à
Companhia será feito, provavelmente, na forma de ações da Eletrobrás; e (iii) com base na informação atualmente
disponível, as ações da Eletrobrás valerão provavelmente menos do que 5% da quantia paga caso o repasse fosse feito
em espécie. Embora o Supremo Tribunal Federal tenha decidido pela constitucionalidade do débito, diversas questões
ainda estão pendentes, inclusive as quantias a serem pagas pela Companhia.
Questões relativas à contribuição previdenciária
Em 2002, a Gerdau S.A. não consolidado moveu quatro ações judiciais com o objetivo de anular diversos
lançamentos fiscais relativos ao INSS (contribuição de seguro social sobre a folha de pagamento). Entre outras
questões, as autoridades fiscais apontaram irregularidades nos pagamentos relativos a seguro contra acidentes de
Pág: 157
trabalho, salário doença, assim como em relação à contribuição ao INSS dos empregados de empresas de serviços
terceirizados, em função das obrigações que recaem sobre a Companhia.
O valor total em litígio (US$ 3,2 milhões) está depositado em juízo. A Companhia prevê um desfecho
favorável para uma das ações, que corresponde a 13,5% do valor depositado. Uma possível perda é prevista para
62,3% do valor em litígio, enquanto que um desfecho desfavorável é esperado para 24,2% do total em caução.
A Açominas recebeu, recentemente, duas autuações fiscais cobrando valores relativos a contribuições
previdenciárias. O INSS discorda dos critérios de cálculo utilizados pela companhia para atualizar valor relativo a
crédito, compensado com débitos regulares de contribuição previdenciária; também discorda do procedimento de
distribuição de lucro aos colaboradores. No primeiro caso, a companhia acredita que um desfecho desfavorável é
possível, e, no segundo caso, provável. Os valores cobrados correspondiam a US$ 1,9 milhão em dezembro de 2002.
Questões Antitruste
Existe atualmente uma ação antitruste pendente contra a Gerdau não-consolidado. Essa ação foi movida por
dois sindicatos de construção civil de São Paulo. Os sindicatos alegam que a Gerdau e outros produtores de aços
longos no Brasil dividiam a clientela entre si, dessa forma violando as leis antitruste.
Após investigações conduzidas pela Secretaria de Direito Econômico (SDE) e com base em audiências
públicas, o parecer do Secretário foi pela existência de cartel. Essa conclusão foi apoiada também pelo parecer
emitido previamente pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE).
O processo será encaminhado agora para uma última instância junto ao Conselho Administrativo de Defesa
Econômica (CADE), que decidirá a questão.
A Gerdau nega ter se engajado em qualquer tipo de conduta anti-competitiva. Acredita que as investigações
realizadas pela SDE não seguiram o devido processo legal e que representantes da SDE orientaram algumas das
testemunhas. Além disso, o parecer da SDE foi emitido antes que a Gerdau tivesse chance de responder às alegações
finais, o que indica que houve viés no julgamento feito pela SDE. O mesmo se aplica ao parecer da SEAE, que não
analisa questões econômicas e se baseia exclusivamente no depoimento de testemunhas. A Gerdau seguirá na busca
em garantir o respeito a seus direitos constitucionais pelas autoridades antitruste.
Com base nos argumentos apresentados às autoridades pertinentes, a Gerdau acredita que deverá ter sucesso
nesse processo, pelo menos no âmbito judicial. Com base nisso, não foi feito provisionamento para essa questão.
De acordo com as leis brasileiras que se aplicam ao caso, multas de até 30% da receita bruta do exercício
anterior podem ser cobradas da Companhia. Além disso, se ficar provado que houve responsabilidade pessoal de
algum diretor, esse diretor pode ser multado de 10% a 50% da multa aplicada à Companhia. Não há precedentes no
país de multas superiores a 4%. Em um caso semelhante envolvendo empresas produtoras de aços planos, a multa foi
de 1%. As empresas envolvidas estão movendo ações contra o pagamento da multa.
Questões Trabalhistas
A Companhia também é litigante em diversas ações por parte de ex-empregados, inclusive pedidos de
indenização por lesões. Com relação às ações que se referem diretamente ao cumprimento de leis trabalhistas, é muito
difícil prever o valor de tais ações, porque os reclamantes no Brasil geralmente fazem diversos pedidos alternativos
ou complementares em uma única ação, sendo que apenas alguns poucos resultam em indenização. Além disso, na
experiência da Companhia, os reclamantes nessas ações tendem a exagerar os valores reivindicados. Mesmo assim, a
Companhia estimou o valor provável de perda em cada uma dessas ações. A Companhia estima que o valor total
relativo às ações de provável perda nessas reclamatórias trabalhistas não deva exceder US$ 9,1 milhão, em 31 de
dezembro de 2002.
A maioria dessas ações trabalhistas é caracterizada por múltiplas demandas de ex-empregados, resultantes
da legislação brasileira que prevê pagamentos adicionais em relação ao salário básico que o empregado recebia. Tais
ações incluem, entre outras, demandas em relação a (i) horas extras, (ii) trabalho noturno, (iii) correções de condições
Pág: 158
perigosas de trabalho, (iv) redução de multas incorridas em função de rescisão contratual e (v) requerimentos para que
a Companhia seja multada pelo atraso no pagamento de encargos relativos à rescisão contratual. Além disso, alguns
ex-empregados movem contra a Companhia ações de reparação em função de lesões corporais resultantes de
acidentes de trabalho. O tratamento contábil adotado pela Companhia para as quantias em litígio é provisionar como
contingência as quantias prováveis razoavelmente estimadas.
Ausência de Efeitos Materiais
A Companhia acredita, com base, em parte, no aconselhamento de sua consultoria jurídica, que a reserva para
contingências de US$ 60.5 milhões, em 31 de dezembro de 2002, seja suficiente para atender a perdas prováveis e
razoavelmente estimáveis no caso de decisões legais desfavoráveis nas questões descritas anteriormente. Assim, a
Companhia acredita que a decisão final em tais casos não terá um efeito substancial sobre a posição financeira
consolidada em 31 de dezembro de 2002, nem sobre os resultados de operações futuras ou fluxos de caixa.
B. ALTERAÇÕES SIGNIFICATIVAS
As seguintes alterações ocorreram entre a publicação dos resultados em 31 de dezembro de 2002 e a
submissão deste documento:
Razão social das companhias na América do Norte
Após a fusão dos ativos da Gerdau na América do Norte com a Co-Steel, houve alterações na razão social
das empresas naquela região. Assim sendo, a partir do início de 2003 as antigas empresas da Gerdau na América do
Norte passaram a ser chamadas de:
Gerdau AmeriSteel MRM Special Sections Inc., antiga Gerdau MRM Steel Inc.
Gerdau AmeriSteel Cambridge Inc., antiga Gerdau Courtice Steel Inc.
Gerdau AmeriSteel US Inc., antiga AmeriSteel Corporation.
Pagamento de dividendos
Foi aprovado pelo Conselho de Administração da Gerdau S.A., em 31 de março de 2003, o pagamento
trimestral de dividendos. A partir desta data a Companhia passou a pagar dividendos quatro vezes ao ano. O primeiro
pagamento, sob a forma de juros sobre capital próprio, foi feito em 15 de maio de 2003, no valor de R$ 0,65 por lote
de 1.000 ações da Gerdau S.A.
Membros do Conselho Fiscal
Em 30 de abril de 2003 a Assembléia de Acionistas elegeu o Conselho Fiscal para o exercício encerrado em
31 de dezembro de 2003. O Conselho é composto por três (03) membros efetivos e (03) substitutos. Na mesma
ocasião, os seguintes indivíduos foram eleitos:
Efetivos
José Antônio Cruz de Módena
Peter Wilm Rosenfeld
José Bernardo de Medeiros Neto (eleito pelos acionistas minoritários)
Substitutos
Rudolfo Teodoro Tanscheit
Tranquilo Paravizi
Alfredo Tostes Bello da Silva (eleito pelos acionistas minoritários)
Os membros do Conselho Fiscal têm mandato de um ano e podem ser reeleitos pelo Conselho.
Pág: 159
Bonificação e grupamento de ações
A Assembléia de Acionistas aprovou, em 30 de abril de 2003, a proposta para pagamento de uma
bonificação, assim como uma operação de grupamento das ações da Companhia. Os acionistas da Gerdau S.A.
receberam uma bonificação com base na incorporação de reservas de R$ 400 milhões ao capital social da Gerdau
S.A., cujo resultado foi a emissão de novas ações. Com essa operação, houve um aumento de 30%, para 148,4
milhões, no número de ações da Gerdau S.A. em circulação. Após da bonificação, as ações da Companhia foram
grupadas e passaram a ser negociadas por unidades, e não mais por lotes de mil ações.
Bonificação de 30%
Foi aprovado um aumento de 30% no capital social em função da transferência de reservas para capital de
giro e investimentos. Isso possibilitou a emissão de três (03) novas ações para cada dez ações (10) existentes.
Grupamento
Foi aprovada uma uma operação de grupamento das ações da Gerdau S.A.. Cada lote de mil ações foi
substituído por uma nova ação. A posição dos acionistas foi ajustada de forma a manter a participação original. Em
relação ao grupamento, o preço das ações passou a ser cotado por unidades, e não mais por lotes de mil ações.
Após o grupamento e a bonificação, as novas ações foram creditadas pela Instituição Depositária – Banco
Itaú S.A. a cada um dos acionistas. A partir de 2 de maio de 2003 as negociações passaram a ser feitas ex-bonificação
e ex-grupamento.
Negociação em bolsas de valores fora do Brasil
Assim como no Brasil, os ADRs negociados na Bolsa de Valores de Nova Iorque foram ajustados às
mudanças aprovadas pelos acionistas na Assembléia de 30 de abril de 2003.
Em 13 de maio de 2003, a proporção de ADRs negociados nos Estados Unidos passou a ser de 1 (um) ADR
para cada 1 (uma) ação preferencial (proporção de 1:1).
Depois da bonificação e do grupamento, a cotação dos ADRs foi ajustada. Em 13 de maio de 2003 os ADRs
foram cotados a US$10,90 (preço de abertura) na Bolsa de Valores de Nova Iorque. Na bolsa de Madrid - Latibex - as
mudanças entraram em vigor em 2 de maio de 2003, já que cada negociação feita no Latibex é feita diretamente com
a Bolsa de Valores de São Paulo.
As frações de ADRs oriundas dos dividendos e grupamento serão ressarcidas através da Instituição
Depositária nos Estados Unidos – The Bank of New York.
Aumento do Capital Social
A Assembléia Geral dos Acionistas, realizada em 30 de abril de 2003, aprovou o aumento do capital social
de R$ 1.335.120.134,51 para R$ 1.735.656.174,86 mediante incorporação de reservas para capital de giro e
investimentos no montante de R$ 400.536.040. Como resultado, 34.235.541.169 novas ações foram emitidas, das
quais 11.877.282.535 são ações ordinárias e 22.358.258.634 são ações preferenciais concedidas aos acionistas com
base nos tipos de ações existentes em 30 de abril de 2003.
Número de Ações
Após as aprovações concedidas na Assembléia de Acionistas de 30 de abril de 2003, a estrutura acionária da
Gerdau S.A. ficou da seguinte forma:
Total de ações : 148.354.011
Ações ordinárias: 51.468.224
Ações preferenciais: 96.885.787
Pág: 160
Principais Acionistas
Em 30 de abril de 2003, 51.486.224 Ações Ordinárias e 96.885.787 Ações Preferenciais estavam em
circulação. Dessas duas classes de ações, apenas as Ações Ordinárias têm direito a voto. Contudo, de acordo com o
estatuto da Companhia, direitos específicos são garantidos às Ações Preferenciais não-votantes.
Acionista
Metalúrgica Gerdau S.A.
BNDES Participações S.A. – BNDESPAR
Santa Felicidade Com. Imp. Exp. Prods. Sid. Ltda.*
Gersul Empreendimentos Imobiliários S.A.*
Grupo Gerdau Empreendimentos Ltda.*
Indac Ind. Adm. e Comércio S.A.*
Grupo dos membros do Conselho de Administração e
outros executivos (24 membros)
Ações
%
Ações Preferenciais %
Ordinárias
24,42
42.894.125
83,34
23.656.885
3.801.058
7,39
1.971.391
2,03
1.218.034
2,37
3.899.687
4,03
971.379
1,89
712.050
1,38
10.702
0,01
307.642
0,60
7.792
0,02
98.110
0,10
* Controladas ou afiliadas à Metalúrgica Gerdau S.A.
Limite Estatutário para Emissão de Novas Ações
A Assembléia de Acionistas da Gerdau S.A., realizada em 30 de abril de 2003, com base no grupamento de
ações e na Resolução nº 145/2003-AGE (Assembléia Geral Extraordinária), aprovou o limite estatutário para emissão
de novas ações. Esse limite foi, mediante deliberação do Conselho de Administração, fixado em 240.000.000 ações
ordinárias e 480.000.000 ações preferenciais.
Plano de opção de compra de ações (Stock Option)
A Assembléia Geral de Acionistas realizada em 30 de abril de 2003 aprovou a mudança do artigo 4o do
Estatuto, no qual um novo segundo parágrafo foi incluído:
Art. 4º, § 2º - Dentro do limite do capital autorizado, poderá o Conselho de Administração, com base em
plano aprovado pela Assembléia Geral, outorgar opção de compra de ações aos administradores, empregados ou
pessoas naturais que prestem serviços à Companhia ou a sociedades sob seu controle.
A Assembléia também aprovou a criação do referido programa opção de compra de ações (stock option), que
se constitui em uma nova forma de remuneração para executivos, e instituiu o programa denominado “Programa de
Incentivos de Longo Prazo”. Esse programa também foi aprovado, e o documento será arquivado junto à Companhia.
O documento autoriza também a concessão, pela administração, em 9 de abril de 2003, com data retroativa de 1o de
janeiro de 2003, de 683.936 ações cotadas a R$ 23,88 (vinte e três reais e oitenta e oito centavos) por ação (exdividendo e ex-grupamento, conforme mencionado nos nrs. 145 e 146/2003-AGE). Dessas ações, 280.785 fazem
parte do programa usual opção de compra de ações (stock option) e não podem ser vendidas por cinco (5) anos.
Excepcionalmente neste primeiro ano, 403.151 ações poderão ser vendidas após três (3) anos.
Posição Acionária
O quadro a seguir mostra a distribuição individual das ações ordinárias e preferenciais da Gerdau S.A. entre
administradores em 30 de abril de 2003. Os administradores que detêm ações da Companhia, conforme indicado a
seguir, não possuem 1% ou mais do capital da Companhia em cada classe de ações.
Pág: 161
Nome
Jorge Gerdau Johannpeter
Frederico Carlos Gerdau Johannpeter
Carlos João Petry
Expedito Luz
Sirleu José Protti
João Aparecido de Lima
Osvaldo Burgos Schirmer
Domingos Somma
Érico Teodoro Sommer
Luiz Alberto Morsoletto
Júlio Carlos Lhamby Prato
André Bier Johannpeter
Claudio Johannpeter
Joaquim Guilherme Bauer
Francesco Saverio Merlini
João Carlos Salin Gonçalves
Cláudio Mattos Zambrano
Elias Pedro Vieira Manna
Gerson Marcos Venzon
Paulo Roberto Perlott Ramos
Nestor Mundstock
Paulo Fernando Bins de Vasconcellos
André Felipe Gueiros Reinaux
Dirceu Tarcísio Togni
Paulo Ricardo Tomazelli
TOTAL
Ações ordinárias
57
58
409
31
3.622
3.510
36
65
4
7.792
% Ações preferenciais
0,00
0,00
0,00
0,00
0,01
0,01
0,00
0,00
0,00
0,02
2.295
7.073
14.597
3.068
78
2.028
8.008
2.431
2.028
4.557
78
14.797
30.694
2.195
78
78
1.092
78
1.118
302
654
355
345
83
98.110
%
0,00
0,01
0,02
0,00
0,00
0,00
0,01
0,00
0,00
0,00
0,00
0,02
0,03
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,10
Diretores
Na Assembléia do Conselho de Administração realizada em 30 de abril de 2003, o Sr. Paulo Ricardo
Tomazelli foi eleito diretor da Gerdau S.A. Tomazelli trabalha para a Companhia desde 1986, e em 2003 se tornou
Diretor das unidades de negócios Gerdau Produtos Agrícolas (GPA) e Gerdau Pregos (GP). O Sr. Paulo Ricardo
Tomazelli é formado em engenharia metalúrgica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1984) e tem
mestrado em corrosão e proteção de materiais pela mesma universidade (1985). Ele é, também, especializado em
marketing pela IOB (1996).
Desde 30 de abril de 2003, o Sr. Carlos Bier Johannpeter não atua mais como diretor da Gerdau S.A..
Dona Francisca Energética S.A.
Em janeiro de 2003, a Gerdau não consolidado aumentou seus investimentos no setor de energia adquirindo
119,8 milhões de ações da Dona Francisca Energética S.A., ou 30% do capital total desta empresa, pelo preço de R$
20,0 milhões, mais o valor líquido a receber correspondente à participação da Inepar Energia S.A. em créditos detidos
pela Dona Francisca Energética S.A. junto ao MAE – Mercado Atacadista de Energia Elétrica em 30.09.2002.
A Gerdau S.A. já detinha participação de 21,8% no capital total da Dona Francisca Energética S.A e a partir
desta data passou a ter 51,8 % do capital total da hidrelétrica, que tem capacidade instalada de 125 MW e está
localizada na região central do Rio Grande do Sul.
Pág: 162
Debt refinancing
Gerdau Ameristeel Corporation anunciou em 09 de junho de 2003 a intenção de captar US$ 400 milhões por
meio de oferta privada de Senior Notes (notas bancárias) com vencimento em 2011. Simultaneamente com a oferta
das Senior Notes, a Companhia pretende estruturar uma operação de senior secured credit facility (linha de crédito
sindicalizada) no montante de US$ 350 milhões. A Gerdau AmeriSteel deverá utilizar os recursos para o
refinanciamento de dívidas existentes em credit facilities (linhas de crédito bancário). Assim que a empresa completar
o processo de refinanciamento, planeja reorganizar suas subsdiárias para integrar de forma mais eficiente suas
operações dentro do grupo.
Alterações no Conselho Executivo Gerdau
Em junho de 2003, foi aprovado pelo Conselho de Administração, algumas alterações na estrutura organizacional da
Gerdau.
Assim, o Sr. Paulo F. Bins de Vasconcellos foi designado para o cargo de Vice-Presidente da Gerdau Ameristeel para
a Operação do Nordeste dos Estados Unidos, com responsabilidade direta pelas Unidades de Perth Amboy e
Sayreville, reportando-se ao Presidente da Gerdau Ameristeel, Phil Casey. Também será responsabilidade do Sr.
Vasconcellos representar a Gerdau no Comitê de Gestão da Gallatin Steel Co. Em função das responsabilidade
assumidas na Gerdau Ameristeel, o Sr. Vasconcellos afastou-se do Comitê Executivo Gerdau.
O Sr. Carlos J. Petry, Vice-Presidente Senior será responsável pela orientação global do Processo Tecnologia de
Gestão cumulativamente com suas atuais funções frente aos Processos de Recursos Humanos, Suprimentos e
Logística/Transportes.
O Sr. Claudio Gerdau Johannpeter, Vice-Presidente Executivo, será responsável pela Operação de Negócio
Açominas, mantendo suas atuais responsabilidades por Aços Especiais e pela orientação global do Processo
Industrial.
O Sr. Domingos Somma, Vice-Presidente Executivo passou a integrar o Comitê Executivo Gerdau , assumindo ainda
a responsabilidade pela orientação global do Processo Metálicos, cumulativamente com suas atuais responsabilidades
de Vice-Presidente da Operação Aços Longos Brasil.
O Sr. Ruy Lopes Filho foi designado Líder do Processo Marketing e Vendas, cumulativamente com seu cargo de
Diretor de Planejamento, reportando-se a Jorge Gerdau Johannpeter, responsável pela orientação global deste
Processo.
Com estas decisões, o Comitê Executivo Gerdau passa ser integrado pelos seguintes membros:
Jorge Gerdau Johannpeter - Presidente
Frederico C. Gerdau Johannpeter - Vice-Presidente Executivo Sênior
Carlos J. Petry - Vice-Presidente Executivo Sênior
André Bier Gerdau Johannpeter - Vice-Presidente Executivo
Claudio Gerdau Johannpeter - Vice-Presidente Executivo
Domingos Somma - Vice-Presidente Executivo
Osvaldo Burgos Schirmer - Vice-Presidente Executivo
Expedito Luz - Secretário Geral
Pág: 163
ITEM 9.
OFERTA E LISTAGEM DE AÇÕES
A. DETALHES SOBRE A OFERTA E LISTAGEM DE AÇÕES
Informações sobre preço
A tabela a seguir apresenta as cotações mínimas e máximas em reais das Ações Preferenciais da Gerdau S.A.
(GGBR4) na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) para os períodos indicados, assim como as cotações
mínimas e máximas em dólares (PTAX venda) para o mesmo período.
Cotações de fechamento GGBR4 – Base Anual
Ajustado por proventos
Ano
1999
2000
2001
2002
2003 (até março)
Fonte: Economática
Reais por 1.000 Ações Preferenciais
Máximo (R$)
Mínimo (R$)
19,92
2,83
23,57
11,62
21,08
11,23
34,78
19,90
32,99
28,59
Dólares por 1.000 Ações Preferenciais
Máximo (US$)
Mínimo (US$)
10,89
2,12
13,15
5,87
10,23
4,01
13,17
2,26
9,74
7,85
Cotações de fechamento GGBR4 – Base Trimestral
Ajustado por proventos
Ano
2001
1º trimestre
2º trimestre
3º trimestre
4º trimestre
2002
1º trimestre
2º trimestre
3º trimestre
4º trimestre
2003
1º trimestre
Fonte: Economática
Reais por 1.000 Ações Preferenciais
Máximo (R$)
Mínimo (R$)
Dólares por1.000 Ações Preferenciais
Máximo (US$)
Mínimo (US$)
20,21
17,67
15,65
21,09
14,22
13,01
11,23
11,49
10,23
8,09
6,53
8,95
6,84
5,56
4,01
4,21
27,44
31,53
32,20
34,78
19,90
24,83
24,39
24,39
11,71
13,17
10,66
9,82
8,63
8,88
6,26
6,51
32,99
28,59
9,74
7,85
Cotações de fechamento GGBR4 – Base Mensal
Ajustado por proventos
Ano
2002
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Reais por 1.000 Ações Preferenciais
Máximo (R$)
Mínimo (R$)
25,48
26,32
27,44
30,50
31,53
29,78
29,82
32,20
31,43
19,90
21,34
23,72
24,83
25,38
25,11
25,25
26,20
24,39
Dólares por 1.000 Ações Preferenciais
Máximo (US$)
Mínimo (US$)
10,59
10,99
11,71
13,17
12,45
11,34
10,48
10,66
10,29
8,63
8,81
10,08
10,81
10,22
8,88
7,86
7,87
6,26
Pág: 164
Outubro
Novembro
Dezembro
2003
Janeiro
Fevereiro
Março
Fonte: Economática
32,38
34,78
32,87
24,39
29,54
29,73
8,88
9,82
9,51
6,51
8,01
7,83
33,70
33,60
32,99
29,20
29,80
29,12
9,96
9,39
9,37
8,02
8,20
8,45
Em abril de 2000, o Conselho de Administração da Companhia autorizou o desdobramento de suas ações
(preferenciais e ordinárias) através da emissão de uma nova ação para cada uma existente (de 1 para 2 ações),
conforme aprovado em Assembléia de Acionistas. As ações adicionais, resultantes do desdobramento, foram
distribuídas entre os acionistas com base nas posições de 28 de abril de 2000 pela Instituição Depositária, o Banco
Itaú S.A., dois dias após a aprovação para as ações comercializadas no Brasil e sete dias após a aprovação para os
ADRs; a partir de então, as ações passaram a ser negociadas com base nas novas quantidade de ações.
A tabela a seguir apresenta as cotações máximas e mínimas para os ADRs da Gerdau S.A., negociados na
Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE) desde 10 de março de 1999, quando os ADRs da Companhia passaram do
Nível I para o Nível II.
Cotações de fechamento GGB – Base Anual
Ajustado por proventos
Ano
1999 (a partir de 10/03/99)
2000
2001
2002
2003 (até 31 de março de 2003)
Fonte: Bloomberg
Dólares por
1.000 Ações Preferenciais
Máximo (US$)
Mínimo (US$)
13,50
4,22
15,50
7,88
11,69
4,68
14,00
6,90
9,88
8,09
Cotações de fechamento GGB – Base Trimestral
Ajustado por proventos
Ano
2001
1º trimestre
2º trimestre
3º trimestre
4º trimestre
2002
1º trimestre
2º trimestre
3º trimestre
4º trimestre
2003
1º trimestre
Fonte: Bloomberg
Dólares por
1.000 Ações Preferenciais
Máximo (US$)
Mínimo (US$)
11,69
9,26
7,44
9,80
8,10
6,60
4,68
4,99
12,43
14,00
10,91
9,97
9,55
9,25
6,90
6,95
9,88
8,09
Pág: 165
Cotações de fechamento – Base Mensal
Ajustado por proventos
Ano
2002
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
2003
Janeiro
Fevereiro
Março
Fonte: Bloomberg
Dólares por
1.000 Ações Preferenciais
Máximo
Mínimo
11,13
11,79
12,43
14,00
13,36
12,06
10,91
10,86
10,53
9,15
9,97
9,66
9,58
9,55
11,10
11,71
11,35
9,25
8,48
8,65
6,90
6,95
8,65
8,31
9,88
9,31
9,65
8,09
8,35
8,81
B. PLANO DE DISTRIBUIÇÃO
Não exigido.
C. MERCADOS
Negociação nas Bolsas de Valores Brasileiras
A Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) é uma associação sem fins lucrativos de propriedade de
sociedades corretoras. A negociação na BOVESPA é limitada às corretoras membros e a um número restrito de nãomembros autorizados. Atualmente, a BOVESPA conta com duas sessões de negociação livres e abertas a cada dia
útil, das 11h às 13h30min e das 14h30min às 17h45min. A negociação também é conduzida entre 11h e 18h no
sistema automatizado da BOVESPA. Além disso, as negociações ocorrem no assim chamado After-Market, através
do sistema eletrônico da BOVESPA, das 18h45min às 19h30min. Apenas as ações negociadas durante a sessão
regular do dia podem ser comercializadas no After-Market do mesmo dia.
Não há especialistas ou agentes de mercado (market makers) dedicados às ações da Companhia na
BOVESPA. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a BOVESPA têm poder discricionário para suspender a
negociação das ações de um determinado emissor sob certas circunstâncias. A negociação das ações de empresas
listadas na BOVESPA pode ser realizada fora do pregão sob certas circunstâncias, embora esse tipo de negociação
seja bastante limitado.
Embora todas as ações em circulação de empresas listadas possam ser negociadas na BOVESPA,
normalmente menos da metade das ações listadas estão realmente disponíveis para negociação pelo público; o
restante é controlado por pequenos grupos de indivíduos que raramente negociam suas ações. Por essa razão, os dados
sobre o total da capitalização de mercado da BOVESPA tendem a exagerar a liquidez do mercado brasileiro de
títulos, que é relativamente pequeno e ilíquido se comparado com os principais mercados mundiais.
A liquidação das transações é feita três dias úteis após a data de negociação, sem ajuste do preço de compra
pela inflação. O pagamento é feito através de uma câmara independente de compensação de cheques, a Companhia
Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), que mantém contas para as corretoras membros. Normalmente, solicita-
Pág: 166
se que o vendedor entregue as ações à bolsa no segundo dia útil após a data da transação. A CBLC é controlada por
agentes de compensação, como corretoras e bancos membros, além da BOVESPA.
As negociações na BOVESPA por parte de pessoas não-residentes no Brasil estão sujeitas a certas
limitações, de acordo com a legislação aplicável a investimentos estrangeiros no Brasil.
Regulação dos Mercados Brasileiros de Ações
Os mercados brasileiros de ações são regulados pela CVM, que tem autoridade sobre as bolsas de valores e
sobre os mercados de ações, e também pelo Banco Central do Brasil (BACEN), que, dentre outros poderes, regula as
corretoras e as transações e investimento por parte de estrangeiros. O mercado brasileiro de ações é regido pela Lei
6.385, de 7 de dezembro de 1976 (Lei dos Valores Mobiliários) e pela Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das
Sociedades Anônimas).
A Lei 10.303, de 31 de outubro de 2001, atualizou e deu a redação definitiva às Leis 6.385/76 e 6.404/76. As
alterações mais importantes foram (i) a conversão da CVM em uma agência governamental autônoma ligada ao
Ministério da Fazenda, com independência legal e orçamento, ativo e passivo independentes; (ii) a exigência de maior
transparência por parte das empresas de capital aberto; (iii) direito de tag along para acionistas minoritários em caso
de alienação do controle de uma empresa de capital aberto; (iv) direito dos detentores de ações preferenciais, sem
direito a voto ou com voto restrito, e que representem pelo menos 10% do capital total da empresa de capital aberto,
de eleger um membro ou suplente para o conselho (considerando que, até abril de 2005, o representante desses
acionistas deverá ser escolhido a partir de uma lista de três nomes preparada pelos acionistas controladores); (v)
direito concedido a acionistas minoritários de também eleger um membro do conselho; e (vi) ações preferenciais
somente podem ser negociadas se tiverem pelo menos um dos direitos mencionados a seguir: (a) prioridade sobre
dividendos correspondendo a pelo menos 3% do valor líquido das ações no último balanço financeiro aprovado da
empresa; (b) direito de receber dividendos pelo menos 10% maiores do que os dividendos atribuídos a cada ação
ordinária; ou (c) direito de tag along em caso de alienação do controle da empresa.
Conforme a Lei das Sociedades Anônimas, as empresas são listadas – como no caso da Gerdau S.A. – ou
não. Todas as empresas listadas devem ser registradas junto à CVM e em uma das bolsas de valores brasileiras,
estando permanentemente sujeitas ao fornecimento de informações. Uma empresa de capital aberto pode ter suas
ações negociadas tanto na BOVESPA como nos mercados de balcão (over-the-counter - OTC). As ações de uma
empresa de capital aberto, incluindo a Gerdau S.A., também podem ser negociadas de forma privada, estando esse
tipo de negociação sujeito a certas limitações impostas pelo regulamento da CVM.
Há certos casos nos quais se torna necessária a divulgação de informações à CVM, à BOVESPA, e ao público
em geral. Esses casos incluem (i) a aquisição direta ou indireta por um investidor de pelo menos 5% (cinco por cento)
das ações de qualquer classe ou tipo que representem o capital social de uma empresa listada, (ii) a venda de ações
que represente a alienação do controle de uma empresa listada, e (iii) a ocorrência de um evento relevante para a
corporação.
No dia 5 de março de 2002, a CVM emitiu a Instrução 361, que regulamenta a oferta de ações caso venha a
ocorrer algum dos seguintes eventos: (i) cancelamento do registro da empresa na bolsa de valores; (ii) aumento de
participação do acionista controlador; e (iii) alienação do controle de uma empresa aberta.
O mercado de balcão brasileiro consiste em negociações diretas entre indivíduos, intermediadas por uma
instituição financeira registrada junto à CVM. Nenhum requisito – além do registro junto à CVM – é exigido para que
as ações de uma empresa de capital aberto sejam negociadas no mercado de balcão. A CVM deve ser notificada de
todas as negociações realizadas neste mercado pelos intermediários.
A negociação de ações de uma empresa na BOVESPA pode ser suspensa em antecipação ao anúncio de um
evento relevante. A negociação também pode ser suspensa por iniciativa da BOVESPA ou da CVM em função da
convicção de que uma empresa forneceu informações inadequadas sobre um evento relevante, deu respostas
inadequadas a questionamentos feitos pela CVM ou pela bolsa, ou, ainda, por outras razões.
Pág: 167
As leis e regulamentos que regem o mercado brasileiro de ações prevêem a divulgação de informações,
restrições a negociações baseadas em informações privilegiadas e à manipulação de preço, e proteção aos acionistas
minoritários. Embora muitas alterações e melhorias tenham sido alcançadas, os mercados brasileiros de ações ainda
não são tão bem regulados e supervisionados como os mercados de ações nos Estados Unidos ou em outras
jurisdições.
Negociações em Bolsas Estrangeiras
Além da BOVESPA, as ações da Gerdau são negociadas em outras duas bolsas de valores:
Bolsa de Valores de Nova Iorque
O ano de 1999 foi um marco importante para a Gerdau no mercado de ações internacional. No dia 10 de
março, a Gerdau S.A. obteve o registro para emissão dos ADRs de Nível II e iniciou a negociação de suas ações na
Bolsa de Valores de Nova Iorque. Sob o código GGB, os ADRs Nível II têm sido negociados em praticamente todas
as sessões desde o primeiro dia. De março a dezembro de 1999, as ações tiveram valorização em dólares de 201,4%.
Em 2002, 14 milhões de ações foram negociadas, movimentando US$ 144,1 milhões, ou seja, uma média diária de
US$ 569,7 mil.
Latibex – Bolsa de Valores de Madri
Desde o dia 02 de dezembro de 2002, as ações preferenciais da Gerdau S.A. estão sendo negociadas no
Latibex, o segmento da Bolsa de Valores de Madri dedicado a empresas latino-americanas cujas ações são negociadas
em euros. Após a aprovação pela CVM e pelo Banco Central do Brasil, esta data marcou o início do Programa de
Depositary Receipts (DRs) para ações preferenciais emitidas pela Companhia na Espanha e listadas no Latibex. As
ações são negociadas na Espanha com o código XGGB sob a forma de DRs, onde cada DR corresponde a 1 ação
preferencial (valor já ajustado após o grupamento de ações). A participação no Latibex aumentou a
visibilidade da Gerdau no mercado europeu e agregou maior liquidez às ações negociadas na
Bovespa, já que cada unidade negociada na Bolsa de Valores de Madri gera uma operação na
BOVESPA.
As alterações ocorridas entre o término do exercício de 2002 e o arquivamento deste documento, referentes a
oferta e listagem de Ações, estão descritas no Item 8 – Alterações Significativas.
ITEM 10.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
A. CAPITAL EM AÇÕES
Não se aplica.
B. MEMORANDO E ESTATUTOS DE CONSTITUIÇÃO
As informações exigidas neste item foram incluídas na Declaração de Registro no Formulário 20-F de 3 de
fevereiro de 1999 (número do arquivo: 0-29956) e nos relatórios anuais subseqüentes do Formulário 20-F, com datas
de 14 de julho de 1999 e 29 de junho de 2000 (número do arquivo: 1-14878) para os exercícios encerrados em 31 de
dezembro de 1998 e 1999, respectivamente.
Direito de Tag Along
Em 30 de abril de 2002, foi aprovada, em Assembléia de Acionistas, alteração do Estatuto Social da
Companhia, modificando o Art. 4º, § 5º, no que se refere ao direito das ações preferenciais. Na mencionada alteração
foi aprovado o direito de tag along de 100%. Assim, todas as ações ordinárias e preferenciais passaram a ter o direito
de serem incluídas em eventual oferta pública de alienação de controle, sendo-lhes assegurado preço igual ao valor
pago para as ações ordinárias integrantes do bloco de controle.
Pág: 168
A nova Lei das Sociedades Anônimas (Lei no 10.302 de 31/10/2001) introduziu modificações nos direitos
dos acionistas minoritários. Uma delas é a obrigação do novo controlador, em caso de alienação de controle, fazer
oferta pública de aquisição das ações com direito de voto ao preço, no mínimo, igual a 80% do pago por ação com
direito a voto integrante do bloco de controle.
É importante destacar que a Gerdau adiantou-se e foi além das determinações legais no que diz respeito à
proteção do minoritário. O direito de receber 100% do prêmio de controle é garantido a todos os acionistas
minoritários de ações ordinárias e também a todos os titulares de ações preferenciais.
C. CONTRATOS RELEVANTES
Não se aplica.
D. CONTROLE CAMBIAL
Indivíduos ou entidades legais domiciliadas no exterior não sofrem qualquer tipo de restrição quanto a sua
participação ou direito de voto no capital social da Companhia. O direito de converter dividendos e resultados da
venda do capital social da Companhia em moeda estrangeira e de remeter essas quantias para o exterior está sujeito a
restrições impostas pela legislação de investimentos estrangeiros, que normalmente exige, dentre outras coisas, que o
investimento em questão tenha sido registrado no Banco Central.
No Brasil, existe um mecanismo disponível para investidores não residentes no Brasil interessados em negociar
diretamente na Bolsa de Valores de São Paulo. Até março de 2000, este mecanismo era conhecido como
Regulamento Anexo IV, em referência ao Anexo IV da Resolução 1.289 do Conselho Monetário Nacional
(“Regulamento Anexo IV”). Atualmente, o mecanismo é regulado pela Resolução 2.689, de 26 de janeiro de 2000, do
Conselho Monetário Nacional, e pela Instrução 325, de 27 de janeiro de 2000, da CVM, conforme emenda
(“Resolução 2.689”).
A Resolução 2.689, que passou a vigorar em 31 de março de 2000, estabelece novas regras para investimentos
estrangeiros em ações no Brasil. As novas regras permitem que investidores não residentes invistam em quase todos
os tipos de ativos financeiros e participem em quase todos os tipos de transação disponíveis nos mercados financeiros
e de capitais no Brasil, desde que alguns requisitos sejam cumpridos. De acordo com a Resolução 2.689, investidores
estrangeiros são pessoas físicas ou jurídicas, fundo ou outra entidade de investimento coletivo, com residência, sede
ou domicílio no exterior. A Resolução 2.689 proíbe a transferência ou atribuição de títulos no exterior, a não ser em
casos de (i) reorganização corporativa efetuada no exterior por um investidor externo ou (ii) herança.
De acordo com a Resolução 2.689, os investidores estrangeiros devem: (i) indicar pelo menos um representante
no Brasil com poderes para realizar ações relativas ao investimento estrangeiro; (ii) preencher o formulário de registro
de investidor estrangeiro apropriado; (iii) registrar-se como investidor estrangeiro junto à CVM; e (iv) registrar o
investimento estrangeiro no Banco Central.
Ainda de acordo com a Resolução 2.689, os valores mobiliários e outros ativos financeiros de posse do
investidor estrangeiro devem ser registrados ou mantidos em contas de depósito ou sob a custódia de uma entidade
devidamente licenciada pelo Banco Central ou pela CVM, ou, então, registrados em sistemas de registro,
compensação e custódia autorizados pelo Banco Central ou pela CVM. Além disso, a comercialização de valores
mobiliários é restrita a transações realizadas em bolsas de valores ou mercados over-the-counter organizados,
licenciados pela CVM.
Todos os investimentos feitos por investidores estrangeiros em conformidade com a Resolução 2.689 estarão
sujeitos a um registro eletrônico junto ao Banco Central.
A Resolução 1.927 do Conselho Monetário Nacional, que consiste na versão atualizada do Anexo V da
Resolução 1.289 (“Regulamento Anexo V”), permite a emissão, em mercados estrangeiros, de ADRs relativos a
ações emitidas no Brasil. Os ADRs foram aprovados pelo Banco Central e pela CVM de acordo com o Anexo V.
Assim, os resultados das vendas de ADRs por seus titulares fora do Brasil não estão sujeitos a controle por parte do
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Brasil, e os titulares de ADRs recebem tratamento fiscal favorável. De acordo com a Resolução 2.689, investimentos
estrangeiros registrados de acordo com o Regulamento Anexo V podem ser transferidos para o novo sistema de
investimento criado pela Resolução 2,689 e vice-versa, desde que observadas as condições estabelecidas pelo Banco
Central e pela CVM.
Um registro de investimento estrangeiro foi feito em nome do The Bank of New York como Depositário de
ADRs Preferenciais (“Depositário”). Tal investimento é mantido pelo Banco Itaú S.A. (“Custodiante”) em nome do
Depositário. Com o registro de investimento estrangeiro, o Custodiante e o Depositário podem converter em moeda
estrangeira os dividendos e outras distribuições relacionadas às Ações Preferenciais representadas pelos ADRs
Preferenciais e remeter os resultados para o exterior. Se um titular de ADRs Preferenciais trocar esses ADRs por
Ações Preferenciais, somente poderá utilizar o registro do Depositário do investimento estrangeiro por cinco dias
úteis depois da troca. Depois desse período, deverá obter seu próprio registro junto ao Banco Central, e, a não ser que
as Ações Preferenciais sejam manipuladas por um investidor estrangeiro em conformidade com a Resolução 2.689, o
titular pode não conseguir fazer a conversão para moeda estrangeira nem remeter para o exterior os resultados de
vendas das Ações Preferenciais ou das distribuições referentes a elas. Além disso, o titular normalmente estará sujeito
a um tratamento fiscal menos favorável do que um titular de ADRs Preferenciais.
As restrições à remessa de capital estrangeiro para o exterior podem prejudicar ou impedir o Custodiante –
enquanto custodiante de Ações Preferenciais representadas por ADRs Preferenciais – ou titulares que trocaram ADRs
Preferenciais por Ações Preferenciais de converter dividendos, distribuições ou resultados de vendas de Ações
Preferenciais em dólares norte-americanos, e também de remeter esses dólares para o exterior. Titulares de ADRs
Preferenciais podem ser afetados negativamente por atrasos ou recusa, por parte do governo, em fornecer a aprovação
necessária para conversões de pagamentos em moeda brasileira e também para remessas das Ações Preferenciais
subjacentes aos ADRs Preferenciais.
Taxas de Câmbio
Brasil
Há dois mercados de câmbio legais no Brasil, o Mercado Comercial e o Mercado Flutuante. O Mercado
Comercial é reservado principalmente para transações de comércio exterior e transações que geralmente exigem
aprovação prévia das autoridades monetárias brasileiras, tais como a compra e a venda de investimentos registrados
por não residentes e remessas de fundos para o exterior. Compras de moeda estrangeira no Mercado Comercial
podem ser realizadas apenas através de uma instituição financeira no Brasil autorizada a comprar e vender moedas
correntes neste mercado. A Taxa de Câmbio Comercial é a taxa de venda comercial para a conversão da moeda
brasileira em dólares norte-americanos, conforme indicada pelo Banco Central. A Taxa Flutuante é a taxa de câmbio
que predomina para a conversão da moeda brasileira em dólares norte-americanos, sendo utilizada em transações para
as quais a Taxa Comercial não se aplica. Antes da implementação do Plano Real, a Taxa Comercial e a Taxa
Flutuante por vezes diferiam significativamente. Desde a introdução do real, as duas taxas não têm diferido
significativamente, embora não haja garantia de que qualquer diferença significativa entre as duas taxas não venha a
existir no futuro. Tanto a Taxa Comercial quanto a Taxa Flutuante são informadas diariamente pelo Banco Central.
Ver Item 3 – Informações Relevantes.
A paridade entre o real e o dólar americano nos últimos anos tem aumentado devido a uma série de fatores
da economia brasileira e mundial. Em 31 de dezembro de 2002 este valor chegou a R$ 3,5333 (Ptax) e durante aquele
mesmo mês as oscilações ficaram entre R$ 3,7980, cotação mais alta no período, e R$ 3,4278, menor registro no mês.
Em 12 de junho de 2003 o preço do dólar americano em relação ao real era de R$ 2,8620 (Ptax). Devido à
instabilidade mundial e, principalmente, à aproximação das eleições no Brasil; com possibilidade de vitória do partido
de esquerda, houve diminuição de investimentos no País e maior procura pela moeda estrangeira, fazendo com que as
cotações no mês de outubro de 2002 chegassem próximas a R$ 4,00. Assim, nos meses que antecederam as eleições,
o Banco Central interviu algumas vezes no mercado, vendendo dólares para suprir a crescente demanda e manter as
cotações da moeda estrangeira dentro dos patamares aceitáveis. A vitória de Luiz Inácio Lula da Silva e as indicações
de que o partido de esquerda continuaria com muitas das políticas e decisões do Governo anterior, assim como a
divulgação da equipe de governo, fez com que o mercado se tranqüilizasse e o dólar baixasse novamente.
Desde o início de 2003, o Banco Central do Brasil tem um novo presidente, Henrique Meirelles, eleito pelo
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governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Espera-se que Meirelles continue a utilizar a mesma estratégia utilizada por
Armínio Fraga no mandato anterior.
As distribuições em dinheiro relacionadas com as Ações Preferenciais serão feitas pela Companhia em
moeda brasileira. Assim, as flutuações da taxa de câmbio poderão afetar as quantias de dólares americanos recebidas
pelos detentores de ADRs preferenciais quando da conversão, pelo depositário, de tais distribuições. Flutuações na
taxa de câmbio entre o real e o dólar americano também poderão afetar o preço em dólares americanos equivalente ao
preço em reais das Ações Preferenciais nas bolsas de valores brasileiras.
E. TRIBUTAÇÃO
O resumo a seguir contém uma descrição das principais conseqüências, quanto ao pagamento de imposto de
renda federal no Brasil e nos Estados Unidos, da compra, posse e alienação de Ações Preferenciais ou ADRS
Preferenciais; contudo, não pretende ser uma descrição completa de todas as considerações fiscais que podem ser
relevantes para embasar uma decisão de compra de tais títulos. Em especial, este resumo trata apenas dos acionistas
detentores de Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais na forma de “ativos fiscais” conforme o significado
estabelecido em 1986 na Seção 1221 do Internal Revenue Code (Código de Receita Interna) dos Estados Unidos,
conforme emendas (o “Código”), e não faz considerações sobre o tratamento fiscal de detentores de ações que possam
estar sujeitos a regras fiscais especiais, como bancos, seguradoras, corretores de ações, pessoas que detêm Ações
Preferenciais ou ADRs Preferenciais em transações de “straddle”ou “transações de conversão” para fins de taxação,
pessoas cuja “moeda funcional” não é o dólar americano, pessoas sujeitas a taxação mínima alternativa ou pessoas
que detêm, ou são consideradas como detentoras, de 10% ou mais do capital votante da Companhia. Compradores em
potencial desse tipo de título devem consultar seus próprios especialistas fiscais em relação às conseqüências
específicas de seu investimento, que podem variar para investidores em diferentes situações fiscais.
Este resumos é baseado em leis fiscais do Brasil e Estados Unidos e suas regulamentações conforme estavam
em vigor na data de elaboração deste documento, e que estão sujeitas a mudanças (possivelmente com efeito
retroativo). Embora não haja, presentemente, nenhum acordo relativo a tributação da renda entre o Brasil e os Estados
Unidos, as autoridades fiscais de ambos os países têm mantido conversações que podem culminar em um acordo
desse tipo; contudo, não há garantias em relação a se e quando um tal acordo entrará em vigor, ou como afetará os
detentores de Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais nos Estados Unidos. Este resumo também se baseia nas
informações fornecidas pela Instituição Depositária e na pressuposição de que cada uma das obrigações descritas no
Acordo de Depósito em relação aos ADRs preferenciais e quaisquer documentos a eles relacionados serão cumpridas
conforme os termos do acordo.
Considerações Tributárias para o Brasil
A discussão a seguir resume as conseqüências de importância da aquisição, posse e alienação de Ações
Preferenciais ou ADRs Preferências para detentores não residentes no Brasil para fins de tributação no Brasil, assim
como para detentores de Ações Preferenciais cujo investimento esteja registrado junto ao Banco Central como um
investimento em dólares americanos (em ambos os casos um “detentor não residente”). A discussão a seguir não trata
especificamente de todas as considerações tributárias que se aplicam no Brasil a detentores não residentes específicos,
e todos os detentores não residentes devem consultar seus próprios especialistas fiscais em relação às conseqüências
específicas de seu investimento.
Tributação de Dividendos
Os dividendos pagos sobre lucro auferido desde 1o de janeiro de 1996, inclusive dividendos pagos em
espécie (i) à Instituição Depositária relativamente às Ações Preferenciais subjacentes a ADRs Preferenciais ou (ii) a
um detentor não residente relativamente a Ações Preferenciais não estão sujeitos a tributação na fonte no Brasil. A
legislação fiscal em vigor eliminou a retenção previamente praticada, de 15% na fonte quando do pagamento de
dividendos a empresas e indivíduos residentes ou não residentes no Brasil. Dessa forma, os dividendos relativos a
lucros gerados em ou depois de 1o de janeiro de 1996 não estão sujeitos a tributação na fonte no Brasil. Os dividendos
relativos a lucros gerados antes de 31 de dezembro de 1993 estão sujeitos a tributação de 25% na fonte. Os
dividendos relativos a lucros gerados entre 1o de janeiro de 1994 e 31 de dezembro de 1995 estão sujeitos a tributação
de 15% na fonte.
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Tributação de Ganhos.
Os ganhos realizados fora do Brasil sobre a venda de ADRs preferenciais por um detentor não residente a
outro detentor não residente não estão sujeitos a tributação no Brasil. A retirada de Ações Preferenciais quando da
troca por ADRs Preferenciais não está sujeita a tributação no Brasil. O depósito de Ações Preferenciais quando da
troca por ADRs preferenciais não está sujeito a tributação no Brasil desde que as Ações Preferenciais sejam
registradas pelo investidor ou por seu agente de acordo com a Resolução 2.689. No caso de Ações Preferenciais que
não sejam registradas, o depósito de Ações Preferenciais quando da troca por ADRs Preferenciais pode estar sujeito a
tributação de 15% no Brasil. Por ocasião do recebimento das Ações Preferenciais subjacentes, um detentor não
residente que seja qualificado de acordo com a Resolução 2.689 terá direito a registrar o valor em dólares de tais
ações junto ao Banco Central, conforme descrito a seguir.
Os detentores não residentes não estão sujeitos a tributação no Brasil dos ganhos realizados sobre a venda de
Ações Preferenciais no exterior ou sobre os resultados de resgate de Ações Preferenciais ou, ainda em relação a
Ações Preferenciais, de distribuições resultantes de liquidação. Se as Ações Preferenciais estiverem registradas
conforme a Resolução 2.689, não é permitida a cessão ou transferência dessas ações para o exterior pelo detentor não
residente. Como regra geral, os detentores não residentes estão sujeitos a retenção na fonte de 15% sobre os ganhos
realizados com a venda ou troca de Ações Preferenciais no Brasil, fora da Bolsa de Valores de São Paulo, para, ou
com, um residente no Brasil. Detentores não residentes estão sujeitos a tributação de 20% na fonte sobre ganhos
realizados com vendas ou trocas no Brasil de Ações Preferenciais que ocorram na Bolsa de Valores de São Paulo, a
não ser que essas transações sejam feitas em conformidade com a Resolução 2.689. Os ganhos realizados com
transações na Bolsa de Valores de São Paulo por investidores em conformidade com a Resolução 2.689 não estão
sujeitos a tributação (a não ser nos casos descritos mais adiante). O “ganho realizado” como resultado de uma
transação na Bolsa de Valores de São Paulo corresponde à diferença entre a quantia em moeda brasileira realizada na
venda ou troca e o custo de aquisição medido em moeda brasileira, sem correção para inflação, das ações vendidas. O
“ganho realizado” como resultado de uma transação que ocorra fora da Bolsa de Valores de São Paulo corresponde à
diferença positiva entre a quantia realizada na venda ou troca e o custo de aquisição das Ações Preferenciais, estando
ambos esses valores em reais. Há razões, contudo, para afirmar que o “ganho realizado” deva ser calculado com base
no valor em moeda estrangeira registrado junto ao Banco Central. Não há garantias de que o tratamento preferencial
ora praticado em relação a detentores de ADRs preferenciais e em relação a certos detentores não residentes de Ações
Preferenciais, conforme a Resolução 2.689, se manterá no futuro, nem há garantias de que tal tratamento não seja
modificado no futuro.
A partir de 1o de janeiro de 2000, a Lei 9.959, de 27 de janeiro de 2000, eliminou o tratamento preferencial
previsto na Resolução 2.689 para detentores de ADRs Preferenciais ou Ações Preferenciais não residentes no Brasil e
que sejam residentes em um paraíso fiscal – isto é, países que não praticam imposto sobre renda ou onde tal imposto
corresponde a menos de 20%. Nesse caso, os ganhos realizados na Bolsa de Valores de São Paulo estão sujeitos a
tributação de 20%. O exercício de qualquer direito de preferência em relação às Ações Preferenciais não está sujeito a
tributação no Brasil. Qualquer ganho sobre a venda ou cessão de direitos de preferência em relação às Ações
Preferenciais pela Instituição Depositária em nome de detentores de ADRs Preferenciais estará sujeito a tributação de
15%, a não ser que tal venda ou cessão seja levada a cabo na Bolsa de Valores de São Paulo, na qual tais ganhos estão
isentos de tributação na fonte.
Qualquer ganho sobre a venda ou cessão de direitos de preferência em relação às Ações Preferenciais estará
sujeito a tributação sobre renda no Brasil com a mesma taxa aplicável à venda ou cessão de Ações Preferenciais. O
valor máximo para tal tributação é, atualmente, 15%.
Juros Sobre Capital Próprio
A distribuição de juros sobre o capital próprio em relação às Ações Preferenciais como forma alternativa de
pagamento aos acionistas que são residentes ou não residentes no Brasil, inclusive detentores de ADRs, está sujeita a
tributação na fonte de 15%. No caso de não residentes no Brasil que sejam residentes em paraísos fiscais, a tributação
é de 25%. Atualmente, tais pagamentos podem ser deduzidos do imposto pago pela Companhia quando da
determinação das contribuições sociais e imposto de renda. Não há garantias de que a Companhia não venha a
distribuir lucro em forma de juros sobre o patrimônio dos acionistas ao invés de em forma de dividendos.
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Outros Tributos Brasileiros
No Brasil não há tributos sobre heranças, doações ou sucessão que se apliquem à posse, transferência ou
alienação de Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais por detentores não brasileiros. Uma exceção são os impostos
que incidem, em alguns estados brasileiros, sobre doações ou heranças concedidas por indivíduos ou entidades não
residentes ou domiciliados no Brasil, ou com domicílio nos estados em questão, a indivíduos ou entidades residentes
ou domiciliados nesses estados. No Brasil não há imposto de selo, emissão, registro ou impostos ou taxas semelhantes
pagáveis por detentores de Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais. O Imposto sobre Operações Financeiras
(“IOF”) pode incidir sobre diversas transações, inclusive a conversão de moeda brasileira em moeda estrangeira (por
exemplo, para fins de pagamento de dividendos e juros). A taxa do IOF para tais conversões atualmente é 0%, mas o
Ministro da Fazenda tem poder legal para aumentar a taxa até um máximo de 25%. Todo e qualquer aumento dessa
natureza se aplicará apenas prospectivamente. O IOF também pode incidir sobre transações envolvendo títulos ou
ações (“IOF/Títulos”), mesmo se as transações são efetuadas em bolsas brasileiras de ações, futuros ou commodities.
A taxa de IOF/Títulos relativa a Ações Preferenciais ou ADRs preferenciais é atualmente 0%. O Ministro da Fazenda,
contudo, tem poder legal para aumentar a taxa até um máximo de 1,5% do montante da transação taxada para cada dia
do período de posse do investidor, mas apenas em relação ao ganho realizado na transação e apenas
prospectivamente. Além do IOF, um imposto temporário se aplica a todas as transferências de fundos relacionadas
com transações financeiras no Brasil (a “CPMF”). De acordo com a Lei 9.311, de 24 de outubro de 1996, e com a
Emenda Constitucional 37, de 12 de junho de 2002, a CPMF será cobrada, a uma taxa de 0,38%, até 31 de dezembro
de 2003, e a uma taxa de 0,08% de 1o de janeiro a 31 de dezembro de 2004. A expiração da CPMF estava
inicialmente prevista para fevereiro de 1998. Contudo, sua cobrança foi estendida por períodos adicionais nos últimos
anos. Na mesma linha, o Congresso brasileiro está discutindo a possibilidade de converter a CPMF em imposto
permanente. A responsabilidade pela cobrança da CPMF é da instituição financeira que realiza a transação financeira
relevante. Conforme a Emenda Constitucional 37, quando o detentor faz uma remessa de fundos exclusivamente em
conexão com a compra, venda ou transferência de Ações Preferenciais, a CPMF não é cobrada.
Capital Registrado
A quantia relativa ao investimento em Ações Preferenciais pertencentes a um detentor não residente
registrado junto à CVM, em conformidade com a Resolução 2.689, ou em ADRs de posse da Instituição Depositária
que representa esse detentor, pode ser registrada junto ao Banco Central; tal registro (a quantia registrada é
denominada “Capital Registrado”) possibilita o envio para o exterior de moeda estrangeira (com conversão pela taxa
de câmbio comercial) adquirida com os resultados de distribuições sobre Ações Preferenciais e quantias realizadas em
função da alienação de tais Ações. O Capital Registrado para as Ações Preferenciais negociadas na forma de ADRs
Preferenciais, ou negociadas no Brasil e depositadas junto à Instituição Depositária em troca de ADRs preferenciais,
será igual ao valor de compra (em dólares americanos) pago pelo comprador. O Capital Registrado para as Ações
Preferenciais que são sacadas quando do resgate de ADRs Preferenciais serão o equivalente em dólares (i) do preço
médio das Ações Preferenciais na Bolsa de Valores de São Paulo no dia do saque ou (ii) se nenhuma Ação
Preferencial foi vendida nesse dia, o preço médio das Ações Preferenciais vendidas nas quinze sessões de negociação
imediatamente anteriores ao saque. O valor em dólares americanos das Ações Preferenciais é determinado com base
na taxa de câmbio comercial média definida pelo Banco Central nessa data [ou, se o preço médio das Ações
Preferenciais é determinado conforme a cláusula (ii) da frase anterior, o valor em dólares é determinado com base na
média de tais taxas médias nas mesmas quinze datas usadas para determinar o preço médio das Ações Preferenciais].
Um detentor não residente de Ações Preferenciais pode enfrentar atrasos ao efetuar o registro do Capital Registrado,
com conseqüente atraso no envio de remessas ao exterior. Tais atrasos podem afetar adversamente o montante em
dólares americanos recebido pelo detentor não brasileiro.
Considerações sobre o Imposto de Renda Federal nos Estados Unidos
Conforme utilizado a seguir, um “detentor americano” é um detentor de Ações Preferenciais ou ADRs
Preferenciais que é, para fins do imposto de renda federal nos Estados Unidos, (i) um cidadão individual ou residente
nos Estados Unidos, (ii) uma corporação organizada conforme as leis dos Estados Unidos, de qualquer estado naquele
país ou do Distrito de Colúmbia, ou (iii) qualquer outra pessoa ou entidade sujeita a imposto de renda federal nos
Estados Unidos sobre lucro líquido no que diz respeito às Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais (inclusive
indivíduos estrangeiros não residentes ou corporações estrangeiras cujo lucro obtido com Ações Preferenciais ou
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ADRs Preferenciais é efetivamente ligado com a condução de qualquer tipo de comércio ou negócio nos Estados
Unidos). A discussão que segue pressupõe que as Ações Preferenciais e as ADRs Preferenciais sejam mantidas como
bens de capital. Em geral, para fins de imposto de renda federal nos Estados Unidos, um detentor de American
Depository Receipts (“ADRs”) que evidencie um ADR será tratado como proprietário beneficiário das Ações
Preferenciais representadas pelo ADR pertinente.
Tributação de Dividendos
Em geral, uma distribuição relativa a Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais (que para esse fim incluirá
distribuições de juros sobre o capital próprio) irá se constituir, enquanto resultado de lucros e receitas acumulados ou
correntes da Companhia, em dividendo, para fins do imposto de renda federal nos Estados Unidos, conforme
determinado pelos princípios federais de tributação da renda naquele país. Se uma distribuição exceder o montante
dos lucros e receitas acumulados e correntes da Companhia, será tratada como retorno de capital não tributável em
relação à base tributária do detentor americano em termos das Ações Preferenciais ou ADRs preferenciais sobre as
quais tal distribuição é paga; para além disso, a distribuição será tratada como ganho de capital. Conforme discutido a
seguir, o termo “dividendo” significa uma distribuição que constitui um dividendo para fins de imposto de renda
federal nos Estados Unidos.
O valor bruto de qualquer dividendo pago (incluindo quaisquer quantias retidas como conseqüência de
tributação no Brasil) sobre uma Ação Preferencial ou ADR Preferencial estará sujeito a tributação federal nos Estados
Unidos como dividendo de origem estrangeira, sem direito à dedução relativa a dividendos recebidos que
normalmente é permitida a corporações nos Estados Unidos. Um dividendo pago em moeda brasileira poderá ser
agregado ao lucro de um detentor americano expresso em dólares, com valor calculado pela taxa de câmbio
prevalente no mercado à vista (spot market) no dia em que tal dividendo for recebido pelo detentor americano, ou, em
caso de dividendo relativo a ADRs Preferenciais, pela taxa de câmbio na data em que o dividendo é recebido pela
Instituição Depositária, seja o dividendo convertido ou não em dólares americanos. Qualquer ganho ou perda
realizados em conversões subseqüentes ou outras alienações da moeda brasileira serão tratados como ganho ou perda
ordinários de fonte americana. No caso de um detentor nos Estados Unidos que não seja cidadão daquele país, o
ganho ou perda de moeda será considerado lucro de origem americana apenas se a moeda for detida por uma unidade
de negócios qualificada do detentor nos Estados Unidos. A retenção na fonte praticada no Brasil, que está sujeita às
limitações geralmente aplicáveis sob a lei de imposto de renda nos Estados Unidos, será tratada como imposto de
renda estrangeiro e poderá ser utilizada como crédito na definição do imposto de renda federal a ser pago por um
detentor americano. Para fins de cálculo do limite de crédito relativo a imposto estrangeiro, separadamente para cada
categoria de renda, todo e qualquer dividendo será geralmente considerado como “renda passiva” de origem
estrangeira, ou, no caso de certos detentores, “renda de serviços financeiros”.
Alternativamente, um detentor americano pode optar por não reivindicar crédito relativamente a seus
impostos estrangeiros e em vez disso deduzir todos os impostos ao calcular a renda sujeita a tributação.
Uma legislação que entrou recentemente em vigor nos Estados Unidos, relativa a imposto de renda federal,
reduz para 15% a taxa de imposto de renda federal a ser pago por contribuintes não corporativos nos Estados Unidos
sobre dividendos recebidos de certas corporações americanas (ou, em relação a dividendos que de outra forma seriam
tributados a uma taxa de 10 ou 15%, para 5%, exceto para os anos tributáveis a partir de 31 de dezembro de 2007,
para os quais o imposto foi eliminado). As taxas reduzidas se aplicam para fins tanto de imposto regular como para a
alternativa de imposto mínimo. Um dividendo pago por uma corporação não americana se qualifica para a taxa
reduzida de imposto se as ações sobre as quais o dividendo é pago puderem ser regularmente negociadas em uma
bolsa de valores estabelecida nos Estados Unidos. A nova legislação não define, para tal fim, “regularmente
negociadas” ou uma “bolsa de valores estabelecida”, embora a história legislativa indique que uma ação é tratada
como regularmente negociável em uma bolsa de valores, se um ADR lastreado por ações tem liquidez. Com base em
disposições semelhantes na lei de imposto de renda federal dos Estados Unidos, a Bolsa de Valores de Nova Iorque
(NYSE), onde são negociados ADRs Preferenciais, deve se qualificar como uma “bolsa de valores estabelecida”.
Mesmo se os ADRs Preferenciais podem ser negociados dessa forma quando do pagamento de um dividendo, para se
qualificar às taxas reduzidas o acionista deve estar de posse da ação sobre a qual o dividendo é pago por mais de 60
dias durante o período de 120 dias que se inicia 60 dias antes da data ex-dividendo, desconsiderando para esse fim
qualquer período durante o qual: o contribuinte tem opção de vender, está sob obrigação contratual de vender ou fez
(mas não fechou) uma venda a descoberto de títulos ou ações substancialmente idênticos; é adjudicador de uma opção
Pág: 174
de compra de ações ou títulos substancialmente idênticos ou, conforme regulações do Tesouro, diminuiu seu risco de
perda mantendo uma ou mais posições adicionais com respeito a propriedade substancialmente semelhante ou
relacionada. Os períodos de 60 e 120 dias são estendidos para 90 e 180 dias no caso de ações preferenciais. Além
disso, para se qualificar às taxas reduzidas, o contribuinte não deve estar obrigado a fazer pagamentos relativos a
posições em propriedade substancialmente semelhante ou relacionada. Os pagamentos que substituem os dividendos
de vendas especulativas ou outras transações semelhantes não se qualificam para as taxas reduzidas, embora seja
possível que contribuintes individuais que recebem tais pagamentos de seus corretores possam tratar esses
pagamentos como dividendos na medida que os pagamentos forem informados a eles como renda advinda de
dividendos no Formulário 1099-DIV recebido para o ano-calendário 2003, a não ser que esses contribuintes saibam,
ou tenham razão para saber, que os pagamentos são de fato pagamentos feitos em substituição aos dividendos, em vez
de serem os dividendos de fato. Um contribuinte que recebe um dividendo extraordinário ao qual se podem aplicar as
novas taxas reduzidas de imposto deve tratar toda e qualquer perda sobre a venda de ações como perda de capital de
longo prazo em termos do dividendo. Para fins de determinar a despesa de investimento a ser deduzido, um dividendo
é tratado como renda de investimento apenas se o contribuinte optar por tratar o dividendo como não sendo passível
da aplicação das novas taxas reduzidas. Limitações especiais se aplicam a créditos de imposto estrangeiro com
respeito aos dividendos sujeitos às taxas reduzidas, de forma a refletir as taxas reduzidas de imposto. As novas taxas
reduzidas de imposto sobre dividendos se aplicam aos anos tributáveis a partir de 31 de dezembro de 2002 e antes de
1o de janeiro de 2009.
Tributação de Ganhos de Capital
Um depósito ou retirada de Ações Preferenciais por um detentor em troca de ADRs Preferenciais não
implicará na realização de ganho ou perda para fins de imposto de renda federal nos Estados Unidos. O ganho ou
perda sobre a venda ou outra alienação de Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais de posse de um detentor
americano ou Instituição Depositária serão geralmente reconhecidos pelo detentor americano em valor igual à
diferença entre a base ajustada do detentor americano nas Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais (determinada
em dólares americanos) e a quantia em dólares americanos realizada quando da venda ou outra alienação. Se o
imposto brasileiro é retido na venda ou alienação de uma ação, o valor realizado por um detentor americano incluirá a
quantia bruta da venda ou alienação antes da dedução do imposto brasileiro. Os ganhos de capital reconhecidos por
certos detentores não-corporativos nos Estados Unidos são tributados em um máximo de 20% no caso de propriedade
detida por mais de um ano.
Uma legislação que entrou recentemente em vigor nos Estados Unidos, relativa a imposto de renda federal,
reduz para 15% a taxa máxima de imposto de renda federal dos Estados Unidos que os contribuintes não corporativos
pagam sobre o valor líquido ajustado de ganhos de capital (ou, em relação ao valor líquido ajustado de ganhos de
capital que de outra forma seria tributado a taxas de 10 ou 15%, para 5%, exceto para os anos tributáveis que se
iniciam depois de 31 de dezembro de 2007, para os quais o imposto foi eliminado). As taxas reduzidas se aplicam
para fins tanto de imposto regular como para a alternativa de imposto mínimo. As taxas reduzidas de 8 a 18% para
ativos com mais de cinco anos de posse foram eliminadas. A nova legislação se aplica a anos tributáveis encerrados
em ou após 6 de maio de 2003 e antes de 1o de janeiro de 2009; depois dessa data, a taxa máxima de imposto sobre o
valor líquido ajustado de ganhos de capital para contribuintes não corporativos será de 20%.
Conseqüentemente, no caso de alienação de uma Ação Preferencial que esteja sujeita a imposto brasileiro
sobre o ganho ou no caso de um depósito, em troca de uma ADR Preferencial ou Ação Preferencial que não esteja
registrada conforme a Resolução 2.689, e sobre o qual incida um imposto sobre ganho de capital no Brasil (ver
“Considerações Tributárias para o Brasil – Tributação de Ganhos”), é possível que o detentor americano não possa
usar o crédito relativo a imposto estrangeiro para o imposto brasileiro, a não ser que possa utilizar o crédito para
pagamento nos Estados Unidos de impostos sobre outras rendas de origem estrangeira na categoria apropriada, ou,
alternativamente, o detentor pode optar por deduzir o imposto brasileiro se optar por deduzir todos os seus impostos
de renda estrangeiros. Em geral, qualquer perda será atribuída ao local de residência do contribuinte [conforme
especialmente definido na Seção 865(g) do Código], com certas exceções pelas quais uma perda reconhecida por um
cidadão dos Estados Unidos pode ser tratada integralmente ou em parte como perda de origem estrangeira.
Pág: 175
Regras Relativas a Companhias de Investimento Estrangeiro Passivo
Com base na natureza de seu lucro, ativos e atividades correntes e projetados, a Companhia não espera que
suas Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais venham a ser considerados como ações de uma companhia de
investimento estrangeiro passivo (“PFIC”) para fins do imposto de renda federal nos Estados Unidos. Em geral, uma
corporação estrangeira é considerada como PFIC se pelo menos 75% de seu lucro bruto para o ano tributável (ou, em
geral, para um ano tributável anterior no qual o contribuinte possuía ações na corporação) corresponde a lucro
passivo, ou se pelo menos 50% de seus ativos para o ano corrente (ou, em geral, para um ano tributável anterior no
qual o contribuinte possuía ações na corporação) produzem lucro passivo ou são detidos para fins de produção de
lucro passivo. Em geral, lucro passivo significa, nesse caso, a não ser em certas exceções, dividendos, juros, aluguéis,
royalties, anuidades, ganhos líquidos advindos da alienação de certos ativos, ganhos líquidos em moeda estrangeira,
ganho advindo de juros, ganho advindo de contratos de especulação e pagamentos em substituição a dividendos. A
determinação de se as Ações Preferenciais ou os ADRs Preferenciais são ações de PFIC é factual e feita anualmente.
Assim, o fato de uma companhia não ser considerada como PFIC em um determinado momento não significa que ela
não possa vir a ser enquadrada como tal no futuro. A não ser em certas exceções, uma vez que as Ações Preferenciais
ou ADRs Preferenciais de um detentor nos Estados Unidos sejam tratados como ações de uma PFIC, permanecerão
sempre como tal.
Se a Companhia fosse tratada como PFIC, contrariamente à discussão contida em “US Fereal Income Tax
Considerations – Taxation of Dividends” e “US Fereal Income Tax Considerations – Taxation of Capital Gains” um
detentor americano estaria sujeito a regras especiais com relação a (i) qualquer ganho realizado com a venda ou outra
alienação de Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais e (ii) qualquer “distribuição extraordinária” pela Companhia
ao detentor americano (geralmente, qualquer distribuição feita em um ano tributável no qual as distribuições sobre
Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais excedam a 125% da média anual de distribuições durante os três anos
tributáveis anteriores ou durante o período pelo qual o detentor americano estiver de posse das Ações Preferenciais ou
ADRs Preferenciais, se este período for mais curto). De acordo com essas regras, (i) o ganho ou distribuição
excessivo seria alocado proporcionalmente pelo período de posse das Ações Preferenciais ou ADRs preferenciais pelo
detentor americano; (ii) a quantia alocada no ano tributável no qual o ganho ou distribuição excessiva é realizado
seria tributável como renda ordinária; (iii) a quantia alocada em cada ano anterior, com certas exceções, estaria sujeita
a tributação pela taxa mais elevada em vigor para aquele ano; e (iv) os juros geralmente aplicáveis no caso de
pagamento de imposto a menor incidiriam sobre o imposto atribuível a cada ano anterior. Um detentor americano que
possua Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais durante qualquer ano no qual a companhia é enquadrada como
PFIC deve submeter o Formulário 8621 do Serviço de Arrecadação (Internal Revenue Service) dos Estados Unidos.
As regras especiais sobre PFIC, descritas acima, não se aplicam a um detentor americano se esse detentor
optar oportunamente por tratar a Companhia como um fundo opcional qualificado (qualified electing fund, “QEF”) no
primeiro ano tributável no qual o detentor americano esteja de posse de Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais e
a Companhia cumpre certos requisitos de relatório de informações. Ao invés disso, acionistas de um QEF devem
incluir, para cada ano tributável, na categoria renda, uma quota pro rata relativa a ganhos ordinários do QEF como
renda ordinária, e uma quota pro rata relativa aos ganhos de capital líquidos do QEF como um ganho de capital de
longo prazo que está sujeito a uma opção separada para diferir o pagamento de impostos; tal diferimento está sujeito à
cobrança de juros. Qualquer inclusão de renda ordinário, assim como qualquer dividendo de fato que de outra forma
estaria qualificado para a taxa máxima de 15% de imposto descrita em legislação sobre imposto de renda federal que
entrou recentemente em vigor nos Estados Unidos, não estará qualificada para essa taxa se a corporação estrangeira
for uma PFIC, seja no ano tributável do dividendo, seja no ano tributável anterior. Qualquer inclusão de ganho de
capital líquido deveria se qualificar para a nova taxa de 15% sobre valor líquido ajustado de ganho de capital. A
Companhia ainda não definiu se, no caso de ser enquadrada com PFIC, faria os cálculos necessários para fornecer aos
detentores americanos a informação exigida para declarar renda e ganho após uma opção por QEF. Assim, é possível
que os detentores americanos pudessem não ser capazes de fazer essa opção caso a Companhia fosse enquadrada
como PFIC. Pressupondo que a opção esteja disponível, a opção por QEF é feita pelos acionistas individualmente, e
geralmente pode ser revogada apenas com consentimento do Serviço de Arrecadação dos Estados Unidos (IRS). Um
acionista faz a opção por QEF anexando o Formulário 8621 do IRS, preenchido, inclusive com a declaração anual de
informação da PFIC, a uma declaração de renda submetida oportunamente ao governo dos Estados Unidos, e
entregando esse formulário no Centro de Serviço do IRS na Filadélfia, Estado da Pensilvânia. Mesmo se a opção por
QEF não é feita, o acionista de uma PFIC que não seja um cidadão dos Estados Unidos precisa preencher e submeter
anualmente o Formulário 8621 do IRS. Embora a opção por QEF geralmente não possa ser revogada, se um detentor
Pág: 176
americano fizer a opção oportunamente por QEF, no primeiro ano tributável de enquadramento da Companhia como
PFIC em que ele possuía uma Ação Preferencial ou ADR Preferencial, a opção por QEF deixa de valer em qualquer
ano tributável posterior no qual a Companhia não satisfaz os requisitos para enquadramento como PFIC. Se essa
opção não é feita no primeiro ano tributável, fazer a opção em um ano posterior geralmente exigirá o pagamento de
imposto e juros, e em certas circunstâncias a opção pode deixar de estar disponível em datas posteriores.
Em lugar da opção por QEF, um detentor americano que tenha ações em uma PFIC, que sejam consideradas ações
negociáveis, poderia optar por marcar as ações a serem negociadas anualmente, reconhecendo como lucro ou perda
ordinários a cada ano uma quantia igual à diferença, quando do encerramento do ano tributável, entre o valor justo de
mercado das ações do detentor na PFIC e a base ajustada no capital da PFIC. Perdas seriam permitidas apenas na
medida do ganho líquido de valorização no mercado (mark-to-market) previamente incluído na categoria de renda
pelo detentor americano como parte da opção para anos tributáveis anteriores. Se a opção mark-to-market fosse feita,
então as regras estabelecidas no segunda parágrafo precedente não se aplicariam para períodos contemplados por essa
opção. Em geral, nossas ações serão negociáveis, conforme o significado definido nas regulações do Tesouro, se
forem negociadas, em quantidades acima do mínimo estabelecido, em pelo menos 15 dias durante cada trimestre do
ano-calendário.
.
Fornecimento de Informações e Retenção de Segurança na Fonte
Um detentor americano de Ações Preferenciais ou ADRs Preferenciais estará geralmente sujeito a fornecer
informações ao Serviço de Arrecadação dos Estados Unidos (“IRS”) e a uma “retenção de segurança” de 31% com
respeito a dividendos pagos sobre ou com respeito à venda ou outras alienações de Ações Preferenciais ou ADRs
Preferenciais pagas dentro dos Estados Unidos ou através de certos intermediários financeiros relacionados aos
Estados Unidos, a não ser que tal detentor (i) seja uma corporação ou se enquadre em certas outras categorias isentas
e demonstre esse fato quando assim for exigido; ou (ii) forneça um número de contribuinte correto, comprove que não
está sujeito à retenção de segurança, e de outra forma cumpra com as exigências pertinentes da regra de retenção de
segurança. Toda e qualquer quantia retida sob essas regras será passível de crédito contra o imposto de renda federal
nos Estados Unidos a ser pago pelo detentor americano, e o detentor americano pode obter um reembolso de qualquer
valor retido em excesso mediante a submissão do formulário adequado junto ao IRS. Enquanto detentores que não
são detentores americanos estão geralmente isentos da retenção de segurança e também de submeter informações
sobre pagamentos feitos nos Estados Unidos, pode-se exigir de um detentor que não é americano que cumpra certos
procedimentos de qualificação aplicáveis para demonstrar que não é um cidadão americano, de forma a evitar a
obrigação de fornecer informações e a retenção de segurança em vigor nos Estados Unidos.
F. DIVIDENDOS E AGENTES PAGADORES
Não aplicável.
G. PARECER DE ESPECIALISTAS
Não aplicável.
H. DOCUMENTOS PARA CONSULTA
A Companhia submete seus documentos em formato eletrônico mediante utilização do sistema EDGAR de
arquivamento da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC). Tais arquivos estão disponíveis pelo
sistema EDGAR no endereço www.sec.gov. Além disso, os arquivos da Companhia estão disponíveis ao público pela
Internet no website da Gerdau www.gerdau.com.br . Esses arquivos e outras informações no website não são
incorporadas por referência a esse Relatório Anual. É possível solicitar uma cópia deste arquivo, ou de qualquer outro
relatório, sem custo, pelo correio ou telefone: Av. Farrapos, 1811 – Porto Alegre/RS – 90.220-005 – Brasil ou +55
(51) 3323 2703 ou [email protected]
I. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Não aplicável.
Pág: 177
ITEM 11. DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS SOBRE RISCOS
DE MERCADO
A Gerdau está exposta a vários riscos de mercado, principalmente no que diz respeito a variações nas taxas
de câmbio e volatilidade das taxas de juros. Risco de mercado é uma potencial perda resultante das alterações nas
taxas de mercado e preços. A Gerdau faz contratos de derivativos e outros instrumentos financeiros para gerenciar e
reduzir o impacto das flutuações nas taxas de câmbio de moedas estrangeiras e taxas de juros. A Gerdau estabeleceu
política e ações de avaliação de risco e aprovação, informação e monitoramento das atividades financeiras
derivativas.
Os investimentos de títulos de curto prazo da Gerdau,os quais consistem principalmente de obrigações
privadas de prazo fixo e títulos de governo, não estão sujeitos a risco de mercado.
Riscos relacionados à variação cambial
A Gerdau está exposta a flutuações nas taxas de câmbio devido, substancialmente, ao fato de que suas receitas
nas subsidiárias não americanas são geradas em moeda local, enquanto que significativa parte de sua dívida está
denominada ou indexada ao dólar americano. A Gerdau administra e reduz o impacto destas mudanças na taxas de
câmbio de moedas estrangeiras através de instrumentos financeiros derivativos. Em 31 de dezembro de 2002, as
atividades derivativas consistiam basicamente de operações de swap de moedas estrangeiras. A tabela abaixo
apresenta informações sobre as operações sensitivas das flutuações das taxas de câmbio em 31 de dezembro de 2002
assim como os instrumentos financeiros usados para suavizar os riscos potenciais relacionados.
A Companhia estima que os valores dos instrumentos financeiros, incluindo dívida de longo prazo, estão
próximos aos seus valores patrimoniais.
1- Instrumentos Financeiros indexados ao dólar americano exluindo as subsidiárias dos Estados Unidos.
2004
2005
2006
2007
Vencimento
Após 2007
TOTAL
1.446
33.470
-
-
-
-
34.916
VC+11,1%
VC+11,1%
-
146.753
2003
GERDAU E AÇOMINAS
Endividamento das operações em reais.
Eurobonus
Valor em circulação
Taxa de juros média
Financiamentos de importação
Valor em circulação
99.809
20.718
5.401
20.477
348
Taxa de juros média
VC+6,8%
VC+6,8%
VC+6,8%
VC+6,8%
VC+6,8%
299.220
VC +7,7%
32.500
VC +7,7%
22.500
VC +7,7%
15.000
VC +7,7%
-
-
369.220
Valor em circulação
42.702
-
-
-
-
-
42.702
Taxa de juros média
VC+10,5%
71.432
-
-
-
233.705
Financiamentos de exportação
Valor em circulação
Taxa de juros média
ACC/ PreExport
Capital de giro e outros financiamentos
Valor em circulação
162.273
Taxa de juros média
VC+9,7%
-
VC+9,7%
Pág: 178
Contratos de swaps
Montante
Média recebida em US$
Média de juros pago em R$ (% do
CDI)
226.917
524.527
24.921
7.902
VC+7,9%
VC+3,7%
VC+7,4%
VC+7,4%
-
-
784.267
30,5%
84,3%
92,4%
87,3%
22.977
-
-
-
-
-
22.977
-
-
-
-
-
259.388
(437.839)
74.412
27.575
348
-
-
-
56.056
Outors ativos denominados em dólar
Caixa
Taxa de juros média
Invetimentos de curto prazo
259.388
Taxa de juros média
4,0%
Total líquido da dívida indexada ao
dólar descontando os montantes
swapados e outros ativos em dólar
96.168
(239.336)
SUBSIDIÁRIAS CANADENSES
Endividamento das operações em dólares canadense
Debêtures
Montante
-
Taxa de juros média
-
56.056
-
52.734
6,5%
Financiamentos de máquinas e outros
Montante
Taxa de juros média
22.157
30.577
LIBOR+4,5%
LIBOR+4,5%
22.157
30.577
Total da dívida canadense indexada
ao dólar americano
-
-
-
56.056
108.790
SUBSIDIÁRIAS CHILENAS
Endividamento das operações em pesos chilenos
Financiamentos de máquinas e outros
Montante
14.320
Taxa de juros média
13.038
7.412
LIBOR+7,0%
LIBOR+7,0%
LIBOR+7,0%
14.320
13.038
7.412
Total da dívida chilena indexada ao
dólar americano
1.416
20.170
608
56.964
LIBOR+7,0% LIBOR+7,0% LIBOR+7,0%
1.416
20.170
608
56.964
Nota: Em 31 de dezembro de 2002 do total de US$ 1.077,5 milhões da dívida denominada em dólar americano advinda das operações
no Brasil, aproximadamente US$ 973,2 milhões estavam swapadas por dívida denominada em reais, dos quais US$ 188,9 milhões foram
negociados conforme a EITF nº 02-02, somadas, como se estes empréstimos fossem originalmente denominados em reais e recebessem juros em
CDI.
Riscos relacionados à taxa de juros
As taxas de juros cobradas na dívida da Companhia nas operações norte-americanas são predominantemente
variáveis, na sua maioria em relação a LIBOR (London Interbank Offered Rate). Em novembro de 1999 a Gerdau
Canada fez operação de hedge de US$ 68 milhões através de operações de swap de taxas de juros que resultaram em
taxas fixas de juros sobre o montante total. Por meio de duas operações independentes, o montante diminuiu em datas
pré-determinadas por valores pre´-negociados. A primeira operação de swap teve prazo de 3 anos com vencimento
em 4 de novembro de 2002. A segunda operação encerra em setembro de 2004 e o montante atualmente é de US$ 17
milhões. In 2001, a Gerdau USA fez operação de hedge de US$ 55 milhões da sua dívida através de swaps de taxas
de juros que resultaram em uma taxa fixa em um período de 4 a 5 anos. Como resultado, a Gerdau USA reduziu sua
exposição a flutuações nas taxas de juros e, aproximadamente 33% da dívida das operações americanas estão
Pág: 179
expostas a estas variações nas taxas de juros de mercado. Assim uma variação de 10% nas taxas, poderia resultar em
uma alteração nas despesas financeiras inferior a US$ 0,5 milhões.
O valor das operações de swap de taxas de juros variam devido a mudanças na curva de retorno relativo a
curva de retorno do swap a partir da sua contratação e ajustada para o encurtamento do prazo de vigência.
Normalmente o valor de mercado dos instrumentos de swap declinam caso as taxas de juros se mantenham em níveis
inferiores aos previamente projetados, e aumentam se a taxa de juros cresce mais do que o esperado. As empresas nos
Estados Unidos reconhecem as mudanças resultantes do ajuste ao valor de mercado (mark-to-market) via outras
receitas, segundo o FAS 133 “Accounting for Derivative Instruments and Hedging Activities”. O swap no Canadá
não se enquadra no tratamento definido pelo FAS 133 e os ganhos/perdas são refletidos no lucro líquido.
ITEM 12.
DESCRIÇÃO DE OUTROS TIPOS DE CAPITAL
Não aplicável.
ITEM 13.
DESCUMPRIMENTO DE CLÁUSULAS, DIVIDENDOS ATRASADOS E
INADIMPLÊNCIA
Não aplicável.
PART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART
IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART IIPART II
ITEM 14.
MODIFICAÇÕES RELEVANTES DOS DIREITOS DOS DETENTORES DE TÍTULOS E
UTILIZAÇÃO DE RECURSOS
Não aplicável.
PART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART
IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART IIIPART III
ITEM 15.
CONTROLES E PROCEDIMENTOS DE DIVULGAÇÃO
A Companhia realizou uma avaliação sob a supervisão de sua administração, inclusive de seu CEO (Chief
Executive Officer) e de seu CFO (Chief Financial Officer), sobre a eficácia da concepção e da operação de seus
procedimentos e controles de divulgação de informações. Há certas limitações inerentes à eficácia de qualquer
sistema de procedimentos e controles de divulgação de informações, inclusive a possibilidade de erro humano e de
fraude ou de desconsideração desses controles e procedimentos. Assim, mesmo sistemas eficazes de controle e
procedimentos de divulgação de informações oferecem segurança apenas razoável de atingir seus objetivos de
controle. Com base em, e na data da avaliação, o CEO e o CFO da Companhia concluíram que os controles e
procedimentos de divulgação de informações são eficazes para oferecer segurança razoável de que a informação cuja
divulgação é exigida nos relatórios que a Companhia submete em função do Exchange Act é registrada, processada,
resumida e relatada como e quando exigido.
A Gerdau criou um Comitê de Divulgação composto pelo Diretor de Relações com Investidores, Osvaldo
Burgos Schirmer, o Diretor Contábil, Geraldo Toffanello e o Diretor do Departamento Jurídico, Expedito Luz. Este
comitê supervisiona e revisa todos os materiais legalmente requeridos para divulgação com todos os dados
necessários para dar suporte aos documentos mencionados. Este Comitê reúne-se regularmente para tais revisões.
Pág: 180
Além disso, não houve mudanças significativas nos controles internos da Companhia ou em outros fatores
que poderiam afetar significativamente esses controles depois da data de sua avaliação mais recente, inclusive
quaisquer ações corretivas relativas a deficiências significativas.
Favor consultar o documento 12.01 e 12.02 para os certificados exigidos nesse Item.
ITEM 16.
ESPECIALISTA EM FINANÇAS DO COMITÊ DE AUDITORIA
Não aplicável.
PART III
ITEM 17.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A Companhia respondeu ao Item 18 em substituição a este item.
ITEM 18.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
O Item 19 contém uma lista de todas as demonstrações financeiras preenchidas como parte deste
Relatório Anual.
ITEM 19.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS
(a) Demonstrações Financeiras para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2002, 2001 e 2000
Page
Parecer dos Auditores Independentes
F-1
Parecer dos Auditores Independentes
F-2
Balanços Consolidados dos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2002 e 2001
F-3
Balanços consolidados de lucro para os anos findos em 31 de dezembro de 2002, 2001 e 2000
F-5
Demonstrações consolidadas das mutações no patrimônio líquido para os anos findos em
31 de dezembro de 2002, 2001 e 2000
F-6
Demonstrações consolidadas da Mutações do Patrimônio Líquido dos exercícios encerrados em 31 de dezembro
de 2002, 2001 e 2000
F-7
Fluxo de caixa consolidado para os anos findos em 31 de dezembro de 2002, 2001 e 2000
F-8
Notas a demonstrações financeiras consolidadas e combinadas
F-10
(b) Lista de Anexos
12.01 Certificação do CEO conforme Item 15.
12.02 Certificação do CFO conforme Item 15.
13.01 Certificação conforme a 18 U.S.C. Section 1350.
13.02 Certificação conforme a 18 U.S.C. Section 1350.
Pág: 181
ASSINATURAS
A registrante por meio desta certifica que cumpre todas exigências para o preenchimento do Formulário 20-F
e que solicitou devidamente e autorizou os abaixo assinados a assinarem este relatório anual em seu favor.
GERDAU S.A.
Por: /s/ Jorge Gerdau Johannpeter
Name: Jorge Gerdau Johannpeter
Title: Chief Executive Officer
Por: /s/ Osvaldo Burgos Schirmer
Name: Osvaldo Burgos Schirmer
Title: Chief Financial Officer
Data: 30 de junho de 2003
Pág: 182
CERTIFICAÇÕES
Eu, Jorge Gerdau Johannpeter, atesto que:
1. Revisei este relatório anual da Gerdau S.A. no Formulário 20-F;
2. Conforme meu entendimento, este relatório anual não contém nenhuma declaração inverídica relativa a qualquer
fato de relevância, nem omite a declaração de qualquer fato de relevância que seja necessário para garantir que as
declarações feitas, à luz das circunstâncias sob as quais tais declarações foram emitidas, não sejam enganosas com
respeito ao período coberto por este relatório anual;
3. Conforme meu entendimento, os demonstrativos financeiros e outras informações financeiras incluídas neste
relatório anual representam justamente, sob todos os aspectos relevantes, a condição financeira, resultados de
operações e fluxos de caixa do inscrito em, e para, os períodos apresentados neste relatório anual;
4. Os outros executivos declarantes do inscrito e eu somos responsáveis por estabelecer e manter controles e
procedimentos de divulgação de informação (conforme definido nas Regras 13a-14 e 15d-14 do Decreto de Valores
Mobiliários dos Estados Unidos) para o inscrito, e declaramos ter:
a.
b.
c.
Formulado tais controles e procedimentos de divulgação de informações para assegurar que as informações
relevantes relacionadas ao inscrito, incluindo suas subsidiárias consolidadas, nos são repassada por outros
nessas entidades, especialmente durante o período para o qual este relatório anual está sendo preparado;
Avaliado a eficácia dos controles e procedimentos de divulgação de informações do inscrito no período de
90 dias que precedeu a data de submissão deste relatório anual (a “Data de Avaliação”); e
Apresentado neste relatório anual nossas conclusões sobre a eficácia dos controles e procedimentos de
divulgação de informações com base em nossa avaliação na Data de Avaliação.
5. Os outros executivos declarantes do inscrito e eu divulgamos, com base em nossa avaliação mais recente, aos
auditores do inscrito e ao comitê de auditoria do Conselho de Administração do inscrito (ou às pessoas ocupando
função equivalente):
a.
b.
Todas as deficiências significativas na formulação ou operação dos controles internos que poderiam afetar
adversamente a capacidade do inscrito de registrar, processar, resumir e relatar dados financeiros, e
identificamos aos auditores do inscrito toda e qualquer fraqueza relevante nos controles internos; e
Qualquer fraude, de importância crucial ou não, envolvendo a administração ou outros colaboradores que
possuam um papel significativo nos controles internos do inscrito; e
6. Os outros executivos declarantes do inscrito e eu indicamos neste relatório anual se houve ou não mudanças
significativas nos controles internos ou em outros fatores que poderiam afetar significativamente os controles internos
subseqüentemente à data de nossa avaliação mais recente, inclusive quaisquer ações corretivas com respeito a
deficiências significativas e fraquezas relevantes.
Data: 30 de junho de 2003
___________________________________
Jorge Gerdau Johannpeter
Chief Executive Officer
Pág: 183
CERTIFICAÇÕES
Eu, Osvaldo Burgos Schirmer, atesto que:
1. Revisei este relatório anual da Gerdau S.A. no Formulário 20-F;
2. Conforme meu entendimento, este relatório anual não contém nenhuma declaração inverídica relativa a qualquer
fato de relevância, nem omite a declaração de qualquer fato de relevância que seja necessário para garantir que as
declarações feitas, à luz das circunstâncias sob as quais tais declarações foram emitidas, não sejam enganosas com
respeito ao período coberto por este relatório anual;
3. Conforme meu entendimento, os demonstrativos financeiros e outras informações financeiras incluídas neste
relatório anual representam justamente, sob todos os aspectos relevantes, a condição financeira, resultados de
operações e fluxos de caixa do inscrito em, e para, os períodos apresentados neste relatório anual;
4. Os outros executivos declarantes do inscrito e eu somos responsáveis por estabelecer e manter controles e
procedimentos de divulgação de informação (conforme definido nas Regras 13a-14 e 15d-14 do Decreto de Valores
Mobiliários dos Estados Unidos) para o inscrito, e declaramos ter:
d.
e.
f.
Formulado tais controles e procedimentos de divulgação de informações para assegurar que as informações
relevantes relacionadas ao inscrito, incluindo suas subsidiárias consolidadas, nos são repassada por outros
nessas entidades, especialmente durante o período para o qual este relatório anual está sendo preparado;
Avaliado a eficácia dos controles e procedimentos de divulgação de informações do inscrito no período de
90 dias que precedeu a data de submissão deste relatório anual (a “Data de Avaliação”); e
Apresentado neste relatório anual nossas conclusões sobre a eficácia dos controles e procedimentos de
divulgação de informações com base em nossa avaliação na Data de Avaliação.
5. Os outros executivos declarantes do inscrito e eu divulgamos, com base em nossa avaliação mais recente, aos
auditores do inscrito e ao comitê de auditoria do Conselho de Administração do inscrito (ou às pessoas ocupando
função equivalente):
c.
d.
Todas as deficiências significativas na formulação ou operação dos controles internos que poderiam afetar
adversamente a capacidade do inscrito de registrar, processar, resumir e relatar dados financeiros, e
identificamos aos auditores do inscrito toda e qualquer fraqueza relevante nos controles internos; e
Qualquer fraude, de importância crucial ou não, envolvendo a administração ou outros colaboradores que
possuam um papel significativo nos controles internos do inscrito; e
6. Os outros executivos declarantes do inscrito e eu indicamos neste relatório anual se houve ou não mudanças
significativas nos controles internos ou em outros fatores que poderiam afetar significativamente os controles internos
subseqüentemente à data de nossa avaliação mais recente, inclusive quaisquer ações corretivas com respeito a
deficiências significativas e fraquezas relevantes.
Data: 30 de junho de 2003
___________________________________
Osvaldo Burgos Schirmer
Chief Financial Officer
Pág: 184
CERTIFICAÇÃO CONFORME A SEÇÃO 1350 do capítulo 18 do código dos EStados Unidos (USc),
COmo ADOTADA EM CONFORMIDADE COM A SEÇÃO 906 DO DECRETO SARBANES-OXLEY DE
2002
Com respeito ao Relatório Anual da Gerdau S.A. (a “Companhia”) no Formulário 20-F para o ano fiscal
encerrado em 31 de dezembro de 2002, conforme submetido à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos
(U.S. Securities and Exchange Commission) na data de assinatura deste documento (o “Relatório”), eu, Jorge
Gerdau Johannpeter, Chief Executive Officer, atesto, conforme a seção 1350 do capítulo 18 do U.S.C., como
adotada em conformidade com a seção 906 do decreto de Sarbanes-Oxley, de 2002, até o limite do meu
conhecimento:
(i)
o Relatório cumpre todas as exigências da Seção 13(a) ou 15(d) do Decreto de Valores
Mobiliários (U.S. Securities Exchange Act) de 1934; e
(ii)
a informação contida no Relatório representa, em todos os aspectos fundamentais, a
condição financeira e resultados das operações da Companhia.
/s/: Jorge Gerdau Johannpeter
Nome: Jorge Gerdau Johannpeter
Cargo: Chief Executive Officer
30 de junho de 2003
Pág: 185
CERTIFICAÇÃO CONFORME A SEÇÃO 1350 do capítulo 18 do código dos EStados Unidos (USc),
COmo ADOTADA EM CONFORMIDADE COM A SEÇÃO 906 DO DECRETO SARBANES-OXLEY DE
2002
Com respeito ao Relatório Anual da Gerdau S.A. (a “Companhia”) no Formulário 20-F para o ano fiscal
encerrado em 31 de dezembro de 2002, conforme submetido à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos
(U.S. Securities and Exchange Commission) na data de assinatura deste documento (o “Relatório”), eu, Osvaldo
Burgos Schirmer, Chief Financial Officer, atesto, conforme a seção 1350 do capítulo 18 do U.S.C., como adotada
em conformidade com a seção 906 do decreto de Sarbanes-Oxley, de 2002, até o limite do meu conhecimento:
(i)
o Relatório cumpre todas as exigências da Seção 13(a) ou 15(d) do Decreto de Valores
Mobiliários (U.S. Securities Exchange Act) de 1934; e
(ii)
a informação contida no Relatório representa, em todos os aspectos fundamentais, a
condição financeira e resultados das operações da Companhia.
/s/:Osvaldo Burgos Schirmer
Nome: Osvaldo Burgos Schirmer
Cargo: Chief Financial Officer
30 de junho de 2003
Pág: 186
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Ao Conselho de Administração e Acionistas da
Gerdau S.A.
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas, que acompanham o presente documento, assim
como as respectivas demonstrações do resultado do exercício, o lucro compreensivo, fluxos de caixa e mutações do
patrimônio líquido, representam adequadamente, sob todos os aspectos relevantes, a posição financeira da Gerdau S.A.
e de suas subsidiárias em 31 de dezembro de 2002, e os resultados de suas operações e fluxos de caixa para o ano então
encerrado, em conformidade com os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos. Essas demonstrações
financeiras são de responsabilidade da administração da Companhia; nossa responsabilidade é a de expressar uma
opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria. Nossos exames foram conduzidos em
conformidade com as normas de auditoria geralmente aceitas nos Estados Unidos da América. Tais normas exigem que
a auditoria seja planejada e realizada de forma a obter razoável garantia de que as demonstrações financeiras estão
isentas de declarações errôneas relevantes. Uma auditoria inclui o exame, para testagem, das evidências que corroborem
as quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras. Além disso, uma auditoria inclui a avaliação das
práticas contábeis empregadas e das estimativas significativas feitas pela administração, bem como uma avaliação da
apresentação global das demonstrações financeiras. Acreditamos que nossos exames fornecem uma base razoável para
nosso parecer. As demonstrações financeiras da Companhia, levantadas na data de 31 de dezembro de 2001, e para os
anos encerrados em 31 de dezembro de 2001 e 2000, antes das revisões descritas na Nota 10, “Ágios”, e na Nota 21,
“Informação por segmento”, e da reelaboração retroativa de informações sobre lucro por ação, descrita na Nota 17,
“Lucro por Ação”, foram examinadas por outra empresa de auditoria que não mais está em operação. Esses auditores
emitiram um parecer desqualificado sobre as demonstrações financeiras em seu relatório de 28 de janeiro de 2002.
Conforme divulgado na Nota 10, “Ágios”, a Companhia mudou o modo pelo qual contabiliza seus ágios e
outros ativos intangíveis desde a adoção, em 1o de janeiro de 2002, da diretriz contábil No. 142 da Declaração dos
Padrões de Contabilidade Financeira (Statement of Financial Accounting Standards, “SFAS No. 142”) , “Ágios e outros
Ativos Intangíveis”.
Conforme discutido acima, as demonstrações financeiras da Companhia levantadas em 31 de dezembro de 2001,
e as demonstrações para os anos encerrados em 31 de dezembro de 2001 e 2000 foram examinadas por outra empresa
de auditoria que não mais está em operação. Conforme descrito na nota “Lucro por Ação”, e na nota “Informação por
Segmento”, essas demonstrações foram revisadas para refletir retroativamente os efeitos de uma bonificação de ações,
os efeitos do agrupamento de ações e os efeitos sobre as alterações nos segmentos das informações prestadas. Conforme
descrito na nota “Ágios”, essas demonstrações financeiras foram revisadas para incluir as informações de transição
divulgadas conforme exigência da SFAS No. 142. Nós examinamos os ajustes, descritos em “Lucro por Ação”e
“Informação por Segmento”, que foram aplicados para fins de reelaboração das demonstrações de 2001 e 2000.
Também examinamos os ajustes aplicados às informações de transição divulgadas na nota “Ágios”. É nossa opinião que
todos esses ajustes foram adequados e que foram adequadamente aplicados. Contudo, não nos foi solicitado que
examinássemos, revisássemos ou aplicássemos quaisquer procedimentos às demonstrações financeiras da Companhia
relativas aos exercícios de 2001 e 2000, a não ser com respeito a tais ajustes e, dessa forma, não expressamos nossa
opinião, nem de outra forma oferecemos garantia, em relação às demonstrações financeiras de 2001 e 2000 como um
todo.
PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes
Porto Alegre, Brasil
18 de fevereiro de 2003, exceto para as Notas 17 e 24, datadas de 30 de abril de 2003.
Pág: 187
O parecer a seguir é copia de um parecer previamente emitido pelos auditores Arthur Andersen
S/C, Porto Alegre, Brasil, e que não foi modificado por Arthur Andersen S/C. Conforme discutido
na Nota “Informação por Segmento”, durante 2002 foram feitas alterações à estrutura
operacional da Companhia. Tais alterações modificaram os segmentos da Companhia passíveis
de relatório conforme a diretriz 131 da Declaração dos Padrões de Contabilidade Financeira
(“SFAS”), “Divulgação de Informações sobre Segmentos de uma Empresa e Informações
Relacionadas”, de forma que a Companhia reelaborou as informações comparativas para os
anos encerrados em 31 de dezembro de 2001 e 2000. Conforme discutido na nota “Lucro por
Ação”, em abril de 2003 a Companhia aprovou tanto a distribuição de uma bonificação quanto o
agrupamento de ações e, como resultado, a Companhia ajustou retroativamente o lucro por ação
para os anos encerrados em 31 de dezembro de 2001 e 2000. Além disso, em 2002, conforme
discutido na nota sobre “Ágios”, a Companhia apresentou as informações de transição para 2001
e 2000 exigidas pela SFAS No. 142. O parecer da Arthur Andersen S/C não trata desses ajustes
às demonstrações financeiras consolidadas de 2001 e 2000. Os ajustes às demonstrações
financeiras consolidadas de 2001 e 2000 foram examinadas pela PricewaterhouseCoopers
Auditores Independentes, Porto Alegre, Brasil, conforme declarado no parecer desses auditores
incluído como parte deste documento.
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES PÚBLICOS
Ao Conselho de Administração e Acionistas da Gerdau S.A.:
Examinamos os balanços consolidados da Gerdau S.A. e suas subsidiárias, convertidos para dólares
americanos, referentes aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2001 e 2000, e as respectivas demonstrações
consolidadas, convertidas para dólares americanos, de resultados, mutações do patrimônio líquido e fluxos de caixa para
cada um dos três anos do período encerrado em 31 de dezembro de 2001. Essas demonstrações consolidadas são
elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia. Nossa responsabilidade é a de expressar uma
opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria.
Nossos exames foram conduzidos em conformidade com as normas de auditoria geralmente aceitas nos
Estados Unidos da América. Tais normas exigem que a auditoria seja planejada e realizada de forma a obter razoável
garantia de que as demonstrações financeiras estão isentas de declarações errôneas relevantes. Uma auditoria inclui o
exame, para testagem, das evidências que corroboram as quantias e informações divulgadas nas demonstrações
financeiras. Além disso, uma auditoria inclui a avaliação das práticas contábeis empregadas e das estimativas
significativas feitas pela administração, bem como uma avaliação da apresentação das demonstrações financeiras como
um todo. Acreditamos que nossos exames fornecem uma base razoável para nosso parecer.
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras convertidas, mencionadas acima, representam adequadamente, em
todos os aspectos relevantes, a posição financeira consolidada da Gerdau S.A. e de suas subsidiárias em 31 de dezembro
de 2001 e 2000, e os resultados consolidados das operações e fluxos de caixa para cada um dos três exercícios
encerrados em 31 de dezembro de 2001, em conformidade com os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados
Unidos da América.
Arthur Andersen S/C
Porto Alegre, Brasil
28 de janeiro de 2002, exceto com respeito às questões discutidas na Nota 24, para as quais a data é 28 de março de
2002.
Pág: 188
GERDAU S.A.
BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO
Em 31 de dezembro de 2002 e 2001
(em milhares de dólares norte-americanos, exceto número de ações)
________________________________________________________________________________________________
ATIVO
2002
Ativo circulante
Caixa e equivalentes de caixa
Caixa restrito
Aplicações financeiras
Contas a receber de clientes, líquido de provisão para inadimplência
Estoques
Ganhos não realizados com derivativos
Imposto de renda diferido
Outros ativos
Total do ativo circulante
$
Ativo não-circulante
Imobilizado, líquido
Imposto de renda diferido
Depósitos judiciais
Ganhos não realizados com derivativos
Investimentos equivalidos
Investimentos ao custo
Goodwill
Custo pré-pago de pensão
Outros ativos
Total do ativo
$
As notas explicativas são parte integral destas
demonstrações contábeis consolidadas.
Pág: 189
2001
40,457 $
15,001
367,748
361,801
632,806
8,712
34,585
63,108
1,524,218
27,832
306,065
288,842
443,633
6,804
58,354
1,131,530
2,084,895
98,103
13,391
43,146
112,016
9,672
114,374
25,050
61,484
1,384,463
43,866
26,730
1,997
197,611
14,851
114,374
37,255
4,086,349 $
2,952,677
GERDAU S.A.
BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO
Em 31 de dezembro de 2002 e 2001
(em milhares de dólares norte-americanos, exceto número de ações)
PASSIVO
2002
Passivo circulante
Financiamentos de curto prazo
Porção de curto prazo de financiamentos de longo prazo
Debêntures
Fornecedores
Imposto de renda a recolher
Perdas não realizadas com derivativos
Imposto de renda diferido
Salários a pagar
Dividendos (juros sobre o capital próprio) a pagar
Impostos a pagar, além do imposto de renda
Outras contas a pagar
Total do passivo circulante
Passivo exigível a longo prazo
Financiamentos de longo prazo, líquido da porção de curto prazo
Debêntures
Imposto de renda diferido
Obrigações com plano de pensão e outros benefícios pós-emprego
Provisão para contingências
Outras contas a pagar
Total do exigível a longo prazo
Total do passivo
Participação de minoritários
Compromissos e contingências (Nota 14)
$
707,378 $
397,415
281,855
23,978
2,003
7,628
53,682
42,288
21,255
50,315
1,587,797
2001
371,339
196,152
2,018
137,397
12,787
2,872
32,504
44,957
24,413
56,455
880,894
794,571
200,766
128,416
109,870
60,498
30,666
1,324,787
630,636
94,204
151,257
38,125
55,170
37,274
1,006,666
2,912,584
1,887,560
308,755
32,397
562,801
558,971
281,158
279,243
2,086
36,105
936,612
56,074
762,494
(935,133)
(16,309)
(2,310)
865,010
(624,062)
1,032,720
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 15)
Ações preferenciais - sem valor nominal
74,527,528,780 e 74,109,685,986 ações emitidas e disponíveis em 31 de dezembro de
2002 e 2001, respectivamente
Ações ordinárias - sem valor nominal
39,590,941,783 e 39,382,020,386 ações emitidas e disponíveis em 31 de dezembro de
2
2002 e 2001, respectivamente
Capital adicional pago
Reserva legal
Lucros acumulados
Outros prejuízos compreensivos acumulados
- Ajuste de conversão para moeda estrangeira
- Obrigação adicional mínima de pensão
- Perda não realizada com hedge de fluxo de caixa
Total do patrimônio líquido
Total do passivo e patrimônio líquido
As notas explicativas são parte integral destas
demonstrações contábeis consolidadas.
Pág: 190
$ 4,086,349 $ 2,952,677
GERDAU S.A.
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS
para os anos findos em 31 de dezembro de 2002, 2001 e 2000
(em milhares de dólares norte-americanos, exceto número de ações e montantes por ações)
________________________________________________________________________________________________
2001
2002
Vendas
Menos: Impostos sobre vendas federais e estaduais
Menos: Descontos
$
Vendas líquidas
Custo das vendas
3,664,920
(344,654)
(55,340)
$
2,751,872
(311,223)
(39,511)
2000
$
3,162,537
(349,949)
(41,212)
3,264,926
(2,349,636)
2,401,138
(1,722,228)
2,771,376
(2,059,015)
Lucro bruto
Despesas com vendas e marketing
Despesas gerais e administrativas
915,290
(112,645)
(221,895)
678,910
(105,801)
(181,108)
712,361
(112,195)
(213,143)
Lucro operacional
Despesas financeiras
Variações cambiais líquidas
Receitas financeiras
Equivalência patrimonial
Outras receitas (despesas) não operacionais, líquidas
580,750
(292,463)
(131,684)
100,350
(10,057)
(18,178)
392,001
(166,496)
(71,773)
55,002
18,324
(7,853)
387,023
(193,172)
(50,305)
57,324
33,962
2,165
Lucro antes dos impostos e participação de minoritários
228,718
219,205
236,997
(27,065)
20,507
(6,558)
(40,981)
(13,666)
(54,647)
(36,725)
(8,899)
(45,624)
222,160
164,558
191,373
9,667
2,795
(2,815)
Provisão para imposto de renda (Nota 16):
Corrente
Diferido
Lucro antes da participação de minoritários
Participação de minoritários
Lucro líquido
$
Dados por ações (em US$)
Lucro básico por ação
Preferencial
Oridnária
231,827
$
$
Lucro diluído por ação
Preferencial
Oridnária
$
167,353
1.57
1.57
-
$
$
$
$
$
188,558
1.17
1.06
1.17
1.06
$
$
$
$
1.32
1.20
1.31
1.20
Média ponderada de ações ordinárias disponíveis após consideração
retroativa do efeito de stock bonus e split de ações (Nota 25.c) – Básica
51,343,083
51,196,627
51,196,627
Média ponderada de ações preferenciais disponíveis após consideração
retroativa do efeito de stock bonus e split de ações (Nota 25.c) – Básica
96,653,627
96,342,592
96,342,592
As notas explicativas são parte integral destas
demonstrações contábeis consolidadas.
Pág: 191
GERDAU S.A.
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO LUCRO (PREJUÍZO) COMPREENSÍVEL
para os anos findos em 31 de dezembro de 2002, 2001 e 2000
(em milhares de dólares norte-americanos)
________________________________________________________________________________________________
2002
2001
2000
Lucro líquido apurado na demonstração consolidada de resultados
Ajuste de conversão para moeda estrangeira
Obrigação adicional mínima de fundo de pensão
Hedge de fluxo de caixa
231,827
(311,071)
( 16,309)
( 2,310)
167,353
(129,395)
188,558
( 79,657)
Lucro (prejuízo) compreensivo para o ano
( 97,863)
37,958
108,901
As notas explicativas são parte integral destas
demonstrações contábeis consolidadas.
Pág: 192
GERDAU S.A.
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
para os anos findos em 31 de dezembro de 2002, 2001 e 2000
(em milhares de dólares norte-americanos, exceto dados por ação)
Ações
Ordinárias
Saldos em 1º de Janeiro de 2000
Aumento de capital com uso de reservas
Lucro líquido disponível para acionistas ordinárias e preferenciais
Ajuste de conversão de moeda estrangeira
Dividendos (juros sobre capital próprio) - $0.42 por ação ordinária e
$0.46 por ação preferencial (*)
Transferência para reserva legal
Saldos em 31 de dezembro de 2000
$
277,580 $
1,663
-
$
Lucro líquido disponível para acionistas ordinárias e preferenciais
Ajuste de conversão de moeda estrangeira
Dividendos (juros sobre capital próprio) - $0.45 por ação ordinária e
$0.50 por ação preferencial (*)
Transferência para reserva legal
279,243 $
-
$
Saldos em 31 de dezembro de 2001
Aumento de capital pela conversão de debêntures
Lucro líquido disponível para acionistas ordinárias e preferenciais
Ajuste de conversão de moeda estrangeira
Obrigação mínima adicional com fundo de pensão
Perda não realizada com hedge de fluxo de caixa
Excesso do preço de venda sobre o custo de ações em tesouraria
Dividendos (juros sobre o capital próprio) - $0.52 por ação ordinária e
$0.52 por ação preferencial (*)
Transferência de reserva legal
279,243 $
1,915
-
$
281,158 $
Saldos em 31 de dezembro de 2002
-
Ações
Preferenciais
Capital
Adicional
Pago
Reserva
Legal
558,971 $
-
-
-
-
558,971 $
-
-
-
-
-
-
-
558,971 $
3,830
-
-
-
-
562,801 $
$
$
37,690 $
(1,663)
-
Lucros
Acumulados
563,513
2,086
188,558
(65,986)
10,048
(10,048)
46,075 $
676,037
762,494
231,827
$
(77,678)
19,969
936,612
1,022,744
188,558
(79,657)
(65,986)
-
(494,667)
$
1,065,659
167,353
(129,395)
(70,897)
-
-
36,105 $
$
(129,395)
(70,897)
(9,999)
(*) Após dar efeito retroativo ao bonus de ações e split de ações descritos na Nota 25
As notas explicativas são parte integral destas demonstrações contábeis consolidadas.
Pág: 193
$
167,353
56,074 $
-
(415,010)
(79,657)
-
Total
-
-
(19,969)
2,086 $
$
-
9,999
$
Outros Lucros
(Prejuízos)
Compreensivos
Acumulados
-
(624,062)
(311,071)
(16,309)
(2,310)
$
1,032,720
5,745
231,827
(311,071)
(16,309)
(2,310)
2,086
-
(77,678)
-
$
(953,752)
$
865,010
GERDAU S.A.
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA
para os anos findos em 31 de dezembro de 2002, 2001 e 2000
(em milhares de dólares norte-americanos)
________________________________________________________________________________________________
Fluxo de caixa da atividade operacional
Lucro líquido
Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao fluxo de caixa das
atividades operacionais:
Depreciação e amortização
Equivalência patrimonial
Variações cambiais
Ganhos não realizados com instrumentos derivativos
Participação de minoritários
Imposto de renda diferido
Perda na alienação de imobilizado
Provisão para realização de créditos
Provisão para contingências
Variação de ativos e passives:
Aumento de contas a receber
Aumento de estoques
Aumento de contas a pagar e provisões
Aumento de outros ativos e passivos
Caixa líquido proveniente das atividades operacionais
$
2002
2001
2000
231,827 $
167,353 $
188,558
178,805
10,057
266,594
(58,772)
(9,667)
(20,507)
997
1,310
20,773
135,878
(18,324)
71,773
(2,795)
13,666
10,395
6,743
(4,099)
140,912
(33,962)
50,305
2,815
8,899
2,165
10,820
10,253
(28,657)
(94,477)
(9,632)
(138,196)
350,455
(16,948)
(57,563)
66,496
22,867
395,442
(62,738)
(41,668)
882
(10,550)
266,691
(185,892)
6,029
(412,150)
19,954
(847,806)
847,108
(572,757)
(244,021)
11,482
29,850
(264,799)
13,625
(50,533)
(282,967)
223,874
(261,782)
(341,259)
387,234
(255,732)
Fluxo de caixa das atividades de investimento
Adições de imobilizado
Recebimentos de alienações de imobilizado
Aquisições / alienações de investimentos, líquidas
Caixa pago por aquisições em 2002, principalmente Açominas
Caixa incorpordo nas aquisições
Aplicações financeiras
Resgate de aplicações financeiras
Caixa líquido utilizado nas atividades de investimento
Pág: 194
GERDAU S.A.
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA
para os anos findos em 31 de dezembro de 2002, 2001 e 2000
(em milhares de dólares norte-americanos)
____________________________________________________________________________________________________
2002
2001
2000
Fluxo de caixa das atividades de financiamentos
Dividendos (juros sobre o capital próprio) pagos
Venda de ações em tesouraria
Aumento de caixa restrito
Aportes de financiamentos de longo prazo
Pagamentos de financiamentos de longo prazo
Caixa líquido proveniente de (usado em) atividades de financiamentos
$
Efeito de variação cambial sobre o caixa
(74,265) $ (64,399) $
2,318
110,508
(6,091)
(121,270)
1,186,109
267,125
(315,352)
(824,880)
283,191
(123,388)
(48,264)
Aumento (redução) do caixa
Caixa no início do ano
Caixa no final do ano
Divulgações Suplementares de atividades de investimento e de
financiamento não caixa:
Valor de compra, representando 51,503,960 ações da Co-Steel a $2.51 por
ação
Debêntures convertidas em ações ordinárias e preferenciais (Note 15.1)
10,272
12,433
27,832 $
25,513
9,570
12,433
$
123,680 $
28,003
83,258 $
11,890
137,592
25,916
$
129,275
As notas explicativas são parte integral destas
demonstrações contábeis consolidadas.
Pág: 195
(22,650)
12,625
27,832
40,457 $
$
Dados complementares do fluxo de caixa
Caixa pago durante o ano para:
Juros (líquido dos montantes capitalizados)
Imposto de renda
5,127
(58,851)
163,777
(74,957)
257,992
(273,407)
14,554
5,745
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
1
Operações
Gerdau S.A. é uma sociedade anônima incorporada como uma companhia de responsabilidade limitada
sob as leis da República Federativa do Brasil. O principal negócio da Gerdau S.A. (“Gerdau”) no Brasil
e de suas subsidiárias na Argentina, Canadá, Chile, Estados Unidos e Uruguai (coletivamente a
“Companhia”) compreende a produção de aço bruto e produtos laminados, produtos trefilados e
produtos longos especiais. A Companhia produz aço baseada no conceito de mini-mill, onde o aço é
produzido em fornos elétricos a arco, a partir de sucata e ferro gusa adquiridos principalmente na
região onde opera cada usina. A Gerdau também opera usinas, incluindo a da subsidiária Aço Minas
Gerais S.A. – “Açominas” que produzem aço a partir de minério de ferro, em alto-forno, e através do
processo de redução direta.
Os principais mercados para os produtos de aço da Companhia são os setores da construção civil e
indústria, os quais representam aproximadamente 90% do faturamento total consolidado em 2002 e,
exceto no Canadá e Estados Unidos, o setor agropecuário. Os mercados onde a Companhia opera são
localizados no Brasil, Estados Unidos, Canadá e Chile e, em menor extensão, na Argentina e Uruguai.
2
Base de apresentação
2.1
Registros societários
As demonstrações contábeis foram preparadas de acordo com os princípios contábeis geralmente
aceitos nos Estados Unidos (“U.S. GAAP”), os quais diferem em certos aspectos das práticas contábeis
adotadas no Brasil (“GAAP Brasileiro”), aplicadas pela Companhia na preparação de suas demonstrações
contábeis societárias e para outros fins legais e regulamentares. As demonstrações contábeis consolidadas
para fins societários são preparadas em reais Brasileiros.
2.2
Conversão monetária
A Companhia escolheu o dólar dos Estados Unidos como moeda de relatório. Os valores em dólares
norte-americanos foram convertidos ou remensurados, conforme apropriado, seguundo o critério estabelecido
no Statement of Financial Accounting Standards (“SFAS”) No. 52, “Foreign Currency Translation”, a partir
das demonstrações contábeis expressas na moeda local dos países onde a Gerdau e cada uma de suas
subsidiárias operam.
As principais operações da Companhia estão localizadas no Brasil, Estados Unidos, Canadá e Chile. A
moeda local é a moeda funcional para essas operações. Essas demonstrações contábeis, exceto por
aquelas localizadas nos Estados Unidos, onde se preparam demonstrações contábeis em dólares norteamericanos, são convertidas da moeda funcional para dólares norte-americanos. Ativos e passives são
convertidos pela cotação cambial vigente no final de cada ano. São usadas taxas medias de câmbio
para conversão de receitas, despesas, ganhos e perdas na demonstração de resultados. Aumentos ou
integralizações de capital e dividendos são convertidos pela taxa de câmbio vigente na data da
transação. Ganhos e perdas de conversão resultants da metodologia descrita acima são registrados
diretamente em “Outros prejuízos compreensivos acumulados”, no patrimônio líquido. Ganhos e
perdas em transações denominadas em moeda estrangeira são incluídas no resultado consolidado.
Pág: 196
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
2.3
Acionista controlador
Em 31 de dezembro de 2002, o controlador da Companhia, Metalúrgica Gerdau S.A. (“MG”,
coletivamente com suas controladas e coligadas, o “Conglomerado”) detinha 44.86% (2001- 47.33%) do
capital total da Companhia. A participação acionária da MG consistia de 83.34% (2001 – 82.98%) das ações
ordinárias votantes da Companhia e 24.40% (2001- 28.39%) das ações preferenciais não votantes.
3
Práticas contábeis significativas
Apresentamos a seguir um resumo das práticas contábeis significativas adotadas na preparação das
demonstrações contábeis consolidadas.
3.1
Consolidação
As demonstrações contábeis consolidadas incluem as contas da Companhia e de suas controladas
operacionais, como segue:
Aceros Cox S.A. (Chile)
Aço Minas Gerais S.A. - Açominas e subsidiárias (Brasil)
Armafer Serviços de Construção Ltda. (Brasil)
Gerdau AmeriSteel Corporation (Canadá) e suas subsidiárias:
Gerdau USA Inc. (“GUSA”) (USA)
AmeriSteel Corp. (USA)
AmeriSteel Bright Bar Inc. (USA)
Gerdau Ameristeel MRM Special Sections Inc. (Canadá)
Gerdau Ameristeel Cambridge Inc. (Canadá)
Gerdau Ameristeel Perth Amboy Inc. (USA)
Gerdau Ameristeel Sayreville Inc. (USA)
Gerdau Aza S.A. (Chile)
Gerdau Internacional Emprendimentos Ltda. (Brasil) e sua controlada Gerdau
GTL Spain S. L. (Spain) e subsidiárias
Gerdau Laisa S.A. (Uruguai)
Seiva S.A. – Florestas e Indústrias
Percentage of interest
(%)
2002
2001
100
100
79
(a)
100
100
74
(b)
100
85
(b)
100
100
(b)
(b)
100
100
100
99
96
100
99
96
(a)
Conforme indicado na Nota 4.1, nós contabilizamos nosso investimento na Açominas pelo método da equivalência
patrimonial em 31 de dezembro de 2001
(b)
Em 31 de dezembro de 2001, não tínhamos participação nessas companhias. Obtivemos essas participações como
resultado da combinação de negócios com a Co-Steel Inc., descrita na Nota 4.2
As demonstrações contábeis consolidadas incluem todas as companhias onde a Companhia possui
controle financeiro através da propriedade direta ou indireta de participação majoritária com direito a voto. As
demonstrações contábeis consolidadas incluem, em adição às companhias operacionais apresentadas na tabela
Pág: 197
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
acima, todas as outras companhias que se enquadram nos critérios de consolidação sob os US GAAP, as quais
são companhias holding para seus investimentos nas companhias operacionais e para transações financeiras.
As demonstrações contábeis consolidadas incluem os resultados das operações da Co-Steel Inc. e
suas subsidiárias (Nota 4.2) para o período de 23 de outubro de 2002 (a data de aquisição). Os resultados da
Açominas, para o ano findo em 31 de dezembro de 2002 foram contabilizados pelo método de equivalência
patrimonial até 13 de fevereiro de 2002 (a data de aquisição do controle) e foram consolidadosa partir desta
data. Todos os saldos significativos e transações entre companhias foram eliminados na consolidação.
3.2
Uso de estimativas
A preparação de demonstrações contábeis de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos
exige que a administração faça estimativas e adote premissas que afetam os montantes declarados de ativos e
passivos e as divulgações de ativos e passivos contingentes nas datas das demonstrações contábeis, bem como
os montantes declarados de receitas e despesas durante os períodos do relatório. Estimativas são usadas para,
embora não se limitem a isso, a contabilização da provisão para realização de créditos, depreciações e
amortizações, perda de valor de ativos de longa duração, vida útil dos ativos, provisões para desvalorização de
imposto de renda diferido e contingências. Os resultados reais podem diferir daqueles estimados.
3.3
Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa são registrados pelo custo acrescido de juros. São considerados
equivalentes de caixa todos os investimentos temporários de alta liquidez, principalmente depósitos, com
datas originais de vencimento de três meses ou menos.
3.4
Aplicações financeiras
As aplicações financeiras consistem de certificados de depósito bancário e títulos e valores mobiliários,
incluindo investimentos mantidos em um fundo administrado por parte relacionada para uso exclusivo
da Companhia (Nota 8). Os certificados de depósito e os títulos têm vencimentos entre quarto meses e
um ano, na data da compra. Os certificados de depósito são contabilizados pelo custo acrescido de
juros auferidos. Títulos e valores mobiliários são registrados pelo seu valor de mercado, e as variações
em seu valor são reconhecidas na demonstração consolidada de resultados.
3.5
Contas a receber
Contas a receber são demonstradas pelo seu valor realizável estimado. São constituídas provisos para
realização, quando necessário, em montante considerado pela administração como suficiente para
cobrir eventuais perdas futuras com incobráveis.
3.6
Estoques
Os estoques são avaliados pelo menor valor entre o custo de produção ou reposição e seu valor de
realização. O custo é determinado pelo método de custo médio.
Pág: 198
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
3.7
Imobilizado
O imobilizado está registrado pelo custo, incluindo juros capitalizados incorridos durante a fase de
construção das novas obras. Juros capitalizados sobre financiamentos denominados em reais incluem efeitos
de indexação do principal requeridos por certos contratos de empréstimos. Juros capitalizados sobre
financiamentos em moeda estrangeira excluem os efeitos de ganhos e perdas cambiais.
A depreciação é calculada pelo método linear, a taxas que levam em consideração a vida útil dos
ativos: 15 a 30 anos para prédios e construções, 4 a 15 anos para máquinas e equipamentos, 10 anos para
móveis e utensílios, e 5 anos para veículos e equipamentos de computação. Bens em construção não são
depreciados até que estejam em condições de ser postos em operação. Grandes reformas e melhorias são
capitalizadas. Gastos com manutenção e reparos são reconhecidos como despesa quando incorridos. Ganhos
ou perdas na alienação de imobilizado são reconhecidos na baixa dos bens. Durante o ano findo em 31 de
dezembro de 2002 certas subsidiárias alteraram a vida útil estimada de certas construções e equipamentos
para refletir sua vida econômica atualizada. O efeito dessa mudança de estimativa contábil reduziu a despesa
com depreciação em $ 3.2 milhões.
A Companhia avalia periodicamente o saldo contábil de seus ativos de longa duração para fins de
perda de valor. O valor contábil de um ativo de longa duração é considerado impactado, pela
Companhia, quando o fluxo de caixa antecipado do ativo é identificável e menor que seu valor
contábil. Nesse caso, é reconhecida uma perda, baseada no montante pelo qual o valor contábil exceed
o valor de mercado do ativo de longa duração. O valor de mercado é determinado usando o fluxo de
caixa descontado antecipado. Não foram registradas perdas nos períodos apresentados.
3.8
Investimentos equivalidos
Investimentos em entidades onde a Companhia possui 20% a 50% do capital votante ou onde tem o
poder de exercer influência significativa são contabilizados pelo método da equivalência patrimonial.
Em 31 de dezembro de 2002, os investimentos equivalidos da Companhia são compostos de: (a) uma
participação de 38.18% no capital of Sipar Aceros S.A. – Sipar, e (b) participação de 50% na Gallatin
Steel Company, Bradley Steel Processors e MRM Guide Rail. Em 31 de dezembro de 2001 os
investimentos incluíam a participação de 38.18% no capital da Sipar e a participação de 37.90% na
Açominas (Nota 4.1).
3.9
Investimentos ao custo
Investimentos ao custo consistem de investimentos em entidades onde a Companhia possui menos de
20% do capital votante, incluindo incentivos fiscais a serem utilizados em projetos aprovados pelo governo,
registrados pelo custo e reduzidos por provisão para desvalorização baseada nas estimativas de valor
realizável.
3.10
Ágios
Ágio representa o custo de investimentos em excesso ao valor de mercado dos ativos identificáveis
líquidos adquiridos e passivos assumidos.
Pág: 199
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
A partir de 1 de Janeiro de 2002, a Companhia adotou o SFAS No. 142 (“SFAS 142”), “Goodwill and
Other Intangible Ativos”. Sob essa nova regra, ágios, inclusive aqueles reconhecidos em combinações
de negócios consumadas antes da aplicação inicial da regra, não são amortizados mas são testados para
fins de perda de valor ao menos anualmente, usando uma abordagem de dois passos, que envolve a
identificação das “unidades de reporte” e a estimativa do valor de mercado. Durante os anos findos em
31 de dezembro de 2001 e 2000, o ágio resultante de aquisições foi amortizado entre 20 e 25 anos, a
vida estimada dos ativos correspondentes.
Durante o ano findo em 31 de dezembro de 2002, o ágio foi testado e não foram registrados valores de
perda.
Se o ágio não fosse amortizado nos anos findos em 31 de dezembro de 2001 e 2000, o lucro líquido
seria de $ 171,353 e $ 192,368, respectivamente. O lucro por ação, se o ágio não fosse amortizado nos
anos findos em 31 de dezembro de 2001 e 2000, está apresentado na Nota 10.
3.11
Plano de pensão e outros benefícios pós-emprego
A Companhia provisiona suas obrigações com plano de pensão e outros benefícios pós-emprego de
acordo com o SFAS No. 87, “Employers’ Accounting for Pensions” e SFAS No. 106, “Employers’
Accounting for Postretirement Benefits Other Than Pensions”, respectivamente.
O custo com plano de pensão e outros benefícios pós-emprego é determinado atuarialmente usando o
método de benefício projetado, baseado nas melhores estimativas da administração de ganho esperado
de investimento, aumentos salariais, idade de aposentadoria dos empregados e custos esperados de
tratamento de saúde. Ativos dos planos de pensão são avaliados a valor de mercado. O excesso de
ganhos ou perdas atuariais líquidas acima de 10% do maior valor entre a obrigação de benefício e o
valor de mercado dos ativos é amortizado ao longo do período remanescente médio de serviço dos
empregados ativos (abordagem de corredor).
Caso a obrigação de benefício acumulada (“ABO”) exceda o valor de mercado dos ativos do plano, e
esse montante não esteja coberto pelo passivo com plano de pensão reconhecido no balanço
patrimonial, é reconhecida uma obrigação mínima adicional em “Outros prejuízos compreensivos
acumulados”, no patrimônio líquido. Uma obrigação mínima adicional foi reconhecida em 31 de
dezembro de 2002, referente aos planos de pensão oferecidos aos empregados na América do Norte.
3.12
Ausências remuneradas
As ausências remuneradas, por conta de férias, são provisionadas ao longo do período aquisitivo.
3.13
Plano de remuneração baseado em ações
A Gerdau Ameristeel Corp mantém planos de remuneração baseados em ações (Nota 23), embora não
tenham sido outorgadas opções durante o ano findo em 31 de dezembro de 2002. A Companhia registra
os planos de remuneração baseados em ações conforme a Opinião do “Conselho de Princípios
Contábeis” (“Accounting Principles Board - APB”) No. 25 e interpretações relacionadas.
3.14
Reconhecimento de receitas
Pág: 200
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Receitas de vendas de produtos são reconhecidas quando a propriedade é transferida e o cliente
assumiu os riscos e benefícios da propriedade de acordo com os termos contratuais.
3.15
Imposto de renda
A Companhia contabiliza o imposto de renda de acordo com o SFAS No. 109, “Accounting for
Imposto de rendaes”, que requer a aplicação do método do passivo para contabilização do imposto de renda.
Sob esse método, a Companhia deve reconhecer ativos ou passivos fiscais diferidos para todas as diferenças
temporárias. Os ativos e passivos fiscais diferidos são calculados usando a alíquota fiscal vigente no ano em
que essas diferenças temporaries deverão ser recuperadas ou resolvidas. Pelo SFAS No. 109, o efeito nos
ativos e passives fiscais diferidos decorrente de mudanças na alíquota fiscal é reconhecido no resultado do
período em que ocorre a mudança.
Ativos fiscais diferidos são reduzidos por provisão para desvalorização, se apropriado, quando, com
base em evidências disponíveis, é mais provável que o ativo fiscal diferido não se realize.
3.16
Lucros por ação
A Companhia calcula o lucro por ação de acordo com o SFAS No. 128, “Earnings per Share”.
Cada ação ordinária ou preferencial garante ao acionista a participação nos lucros. Até 31 de dezembro
de 2001, de acordo com as leis Brasileiras e com os estatutos da Companhia, os acionistas preferenciais
tinham direito a receber dividendos em valor 10% maior do que os dividendos pagos aos acionistas
ordinários. Como resultado das mudanças nos estatutos da Gerdau, aprovadas na Assembléia Geral de
30 de Abril de 2002, a partir de 1º de Janeiro de 2002, os acionistas preferenciais deixaram de ter
direito aos 10% adicionais nos dividendos, e os dividendos para acionistas ordinários e preferenciais
são pagos no mesmo montante por ação.
No cálculo do lucro por ação (“EPS”) até 31 de dezembro de 2001, as ações preferenciais eram tratadas
como um título participativo, e a Companhia adotou o método de duas-classes. Esse método é uma
formula de alocação de lucros que determina o lucro por ação para cada classe de ações ordinaries e
títulos participativos de acordo com os dividendos declarados e direitos de participação para os lucros
não distribuídos. Por este método, o lucro líquido é, primeiro, reduzido pelo montante de dividendos
declarados no período corrente para cada classe de ações; o lucro remanescente é então alocado às
ações ordinárias e aos títulos participativos à extensão dos direitos que cada um possui na divisão de
lucros. O lucro total alocado a cada tipo de ação (dividendos declarados e o montante alocado pelo
direito de participação) é então dividido pela média ponderada de ações disponíveis nesse período.
O lucro por ação básico exclui a diluição, enquanto que o lucro por ação diluído para os anos findos em
31 de dezembro de 2001 e 2000 reflete a diluição potencial que poderia ocorrrer se as debêntures
conversíveis fossem convertidas em ações. Durante o ano findo em 31 de dezembro de 2002 todas as
debêntures conversíveis disponíveis emitidas pela Gerdau foram convertidas em ações. Não há outros
instrumentos disponíveis, em 31 de dezembro de 2002, que poderiam ter efeito de diluição. No cálculo
do lucro por ação diluído, a despesa financeira líquida de impostos, sobre os títulos conversíveis, é
adicionada ao “Lucro líquido alocado disponível para acionistas ordinários e preferenciais”, e o
montante resultante é dividido pelo número diluído de ações disponíveis. As debêntures conversíveis
estão consideradas no número de ações ordinárias e preferenciais diluídas. Vide Nota 17.
Pág: 201
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Todos os dados de lucro por ação foram calculados dando consideração retroativa ao split de ações
aprovado em 28 de abril de 2000 e ao bônus de ações e ao split reverso de ações aprovados em 30 de abril de
2003. A partir do split reverso, as ações da Companhia não são mais negociadas nas bolsas de valores
Brasileiras em lotes de 1.000. O lucro por ação é apresentado em base por ação (Nota 17).
3.17
Dividendos e juros sobre o capital próprio
O estatuto da Companhia determina o pagamento de dividendos anuais aos acionistas ordinários e
preferenciais no montante de 30% do lucro líquido calculado de acordo com as regras da Legislação
Societária Brasileira. A aprovação do pagamento dos dividendos é outorgada na Assembléia Geral
Ordinária da Companhia, a qual deve ocorrer até 30 de abril de cada ano. Os dividendos são pagáveis
em reais Brasileiros e são refletidos nas demonstrações contábeis a partir de declarados pela
Assembléia Geral Anual.
As corporações Brasileiras têm permissão para distribuir juros sobre o capital próprio, semelhantes à
distribuição de dividendos, os quais são dedutíveis para fins fiscais. O montante a pagar não pode exceder
50% do lucro líquido do período ou dos lucros acumulados, dos dois o maior, calculados de acordo com a
Legislação Societária Brasileira. Também não pode exceder o produto da Taxa de Juros Longo Prazo
(“TJLP”) (taxa de juros de longo prazo) e o saldo do patrimônio líquido, calculado de acordo com a
Legislação Societária Brasileira.
O pagamento de juros sobre o capital próprio é benéfico para a Companhia quando comparado ao
pagamento de dividendos, uma vez que pode ser reconhecida uma despesa dedutível em sua declaração de
imposto de renda por tal montante. O benefício fiscal correspondente é registrado na demonstração
consolidada de resultados. O imposto de renda retido na fonte, quando do pagamento aos acionistas, é
calculado à alíquota de 15%, exceto no caso de juros devidos ao governo Brasileiro, o qual é isento de
retenções de impostos.
3.18 Custos de tratamento ambiental
Despesas relacionadas com o cumprimento de normas ambientais, incorridas para minimizar o
impacto ambiental das operações da Companhia, são capitalizadas ou registradas contra lucros, conforme
apropriado. A Companhia registra potenciais passivos ambientais com base nas melhores estimativas de
tratamento e remediação potenciais por entidades ambientais conhecidas. A Administração entende que, no
momento, cada uma de suas unidades está em cumprimento substancial com as normas ambientais aplicáveis.
3.19
Custos com publicidade
Os gastos com publicidade incluídos nas despesas com vendas e marketing foram de $9,386, $9,144 e
$8,966 para os anos findos em 31 de dezembro de 2002, 2001 e 2000 respectivamente. Não foram
diferidos gastos de publicidade nas datas dos balanços.
3.20
Ações em tesouraria
Ações ordinárias e preferenciais readquiridas são registradas em "Ações em tesouraria", no patrimônio
Pág: 202
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líquido, pelo custo. As ações em tesouraria que são vendidas posteriormente são registradas como
redução de Ações em tesouraria, pelo custo médio das ações detidas em tesouraria na data. A diferença
entre o preço de venda e o custo médio é registrada como redução ou aumento do capital adicional
pago.
3.21
Instrumentos financeiros derivativos
Instrumentos financeiros derivativos que não qualificam para contabilização de hedge são registrados
no balanço patrimonial pelo valor de mercado, e os ganhos e perdas não realizados são reconhecidos no
resultado.
Para qualificar como hedge, o derivativo deve ser (i) designado como hedge de um ativo ou passivo
financeiro específico no início do contrato, (ii) eficiente na redução do risco associado à exposição a
ser protegida, e (iii) altamente correlacionado no que diz respeito a variações de seu próprio valor de
mercado em relação ao valor de mercado do item protegido, tanto no início quanto durante a vida do
contrato. Temos derivativos que qualificam como hedge somente em nossas subsidiárias no Canadá e
nos Estados Unidos.
O SFAS No. 133, “Accounting for Derivative Instruments and Hedging Activities”, e suas emendas,
foi adotado a partir de 1º de Janeiro de 2001. O efeito inicial da implementação dos procedimentos do
SFAS No. 133, em 1º de Janeiro de 2001, foi um ganho de US$ 6,074 (líquido de efeitos de imposto de
renda de US$ 3,129), e foi apresentado como redução das despesas financeiras na demonstração de
resultados daquele ano.
Pág: 203
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
3.22
Reclassificações
Foram feitas certas reclassificações nas demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2001 e para os
anos findos em 31 de dezembro de 2001 e 2000 para adequar a apresentação à do ano corrente.
3.23
Novos pronunciamentos contábeis
O Conselho de Padrões Contábeis Financeiros (Financial Accounting Standards Board - “FASB”)
emitiu recentemente os seguintes pronunciamentos SFAS, que entram em vigor em períodos após 31
de dezembro de 2002: SFAS No. 143, Accounting for Asset Retirement Obligations (contabilização de
obrigações por desativação de ativos); SFAS No. 145, Extinguishment of Debt (extinção de dívida);
and SFAS No. 146, Accounting for Costs Associated with Exit or Disposal Activities (contabilização
de custos associados à atividades de alienação ou saída).
O SFAS No. 143 requer que as entidades registrem o valor de mercado do passivo por obrigações de
desativação de ativos no período em que for incorrido e um aumento correspondente no valor contábil
do ativo de longa duração relacionado. Posteriormente, o custo de desativação do bem deverá ser
alocado a despesas usando um método sistemático e racional. O SFASNo. 143 vigora nos anos fiscais
iniciados após 15 de setembro de 2002.
O SFAS No. 145 aborda a contabilização e divulgação de extinção de dívidas.
O SFAS No. 146 regula atividades de saída ou alienação iniciadas após 31 de dezembro de 2002 e em
geral requer que os custos associados com atividades de saída ou alienação (incluindo custos
relacionados a encerramentos involuntários e custos de encerramento de contratos) sejam reconhecidos
quando incorridos, e não na data do comprometimento com um plano de encerramentos.
Especificamente, custos associados com encerramentos involuntários devem ser provisionados na data
em que os empregados são notificados, assumindo que o período de tempo entre a data de notificação e
a data de encerramento seja menor que 60 dias ou que o período legalmente requerido para notificação.
Caso contrário, esses custos devem ser reconhecidos de modo uniforme ao longo do período entre a
notificação e o encerramento. Custos com encerramento de contratos devem ser reconhecidos quando
o contrato é legalmente extinto ou quando os benefícios econômicos do contrato não sejam mais
realizáveis.
Adicionalmente, em Novembro de 2002, o FASB emitiu a Interpretação No. 45, "Guarantor's
Accounting and Disclosure Requirements for Guarantees, Including Indirect Guarantees of
Indebtedness of Others". Esta Interpretação esclarece que um avalista deve reconhecer, no início da
garantia ou aval, um passivo pelo valor de mercado da obrigação assumida na emissão da garantia ou
aval. O reconhecimento inicial e as mensurações iniciais desta Interpretação são aplicáveis em base
prospectiva para garantias e avais emitidos ou modificados após 31 de dezembro de 2002.
Em Janeiro de 2003 o FASB emitiu a Interpretação No. 46 (“FIN 46”) “Consolidation of Variable
Interest Entities”. A Interpretação se aplica a entidades de participação variável (“Variable Interest
Entities - VIEs”), muitas das quais foram referidas como entidades de propósito especial (“special
purpose entities – SPEs”). Pelas regras anteriores ao FIN 46, uma companhia geralmente incluía outra
entidade em suas demonstrações contábeis consolidadas somente se a controlasse através de
participação votante. O FASB determinou que essa abordagem não era eficiente na identificação de
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
situações de controle financeiro em entidades que não são controladas através de participação votante,
ou onde os investidores não têm os riscos e recompensas econômicos residuais. O FIN 46 requer que
uma entidade de participação variável seja consolidada por uma companhia se esta for o beneficiário
primário dessa entidade. O beneficiário primário está sujeito a maioria dos riscos de perda das
atividades da entidade, ou tem o direito de receber a maior parte dos lucros residuais da entidade, ou
ambos.
Os requisitos de consolidação da Interpretação se aplicam imediatamente para as entidades dessa
natureza criadas após 31 de janeiro de 2003 e se aplicam a entidades previamente estabelecidas para os
primeiros períodos de ínterim após 15 de junho de 2003. Alguns dos requisitos de divulgação se
aplicam a todas as demonstrações contábeis emitidas após 31 de Janeiro de 2003, independente de
quando a entidade foi estabelecida.
A única entidade de propósito especial com a qual temos negócios em 31 de dezembro de 2002 é,
como descrito na nota Note 13, “Brasilian Steel International Trading”, uma entidade de propósito
especial criada para servir como veículo para obtenção de financiamentos suportados por exportações
futuras da Açominas. Consolidamos esta entidade desde adquirimos o controle acionário da Açominas.
Assim, não esperamos que a aplicação do FIN 46 tenha efeito no que tange às entidades existentes.
Estamos avaliando o impacto que esses recentes pronunciamentos poderiam ter na posição financeira e
nos resultados das operações da Companhia.
4
Aquisições
4.1
Açominas
Em 13 de fevereiro de 2002 e 18 de outubro de 2002 adquirimos um adicional de 16.12% e 24.79%,
respectivamente, do capital votante e total da Açominas. A aquisição em fevereiro aumentou nossa
participação nas ações votantes para 54.0% e passamos a consolidar a posição financeira, resultados
das operações e fluxos de caixa desde a data da aquisição.
O preço total de compra, o qual foi pago em dinheiro, foi de $ 179,042 para as ações adquiridas em
fevereiro de 2002 e de $ 226,730 para as ações adquiridas em outubro de 2002.
A tabela a seguir resume o valor de mercado estimado dos ativos adquiridos e passivos assumidos em
fevereiro e outubro de 2002:
Fevereiro de
2002
Ativo circulante
Imobilizado
Outros ativos
Passivo circulante
Passivo não-circulante
Ativos líquidos adquiridos
Percentual adquirido
Preço de compra
$
313,023
1,280,382
79,962
(363,771)
(198,915)
1,110,681
16,12%
$ 179,042
Outubro de 2002
$
246,176
1,167,590
73,312
(298,894)
(273,583)
914,601
24,79%
$ 226,730
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
4.2
Co-Steel
Em 23 de outubro de 2002, a Companhia e a siderúrgica Canadense Co-Steel combinaram suas
operações na América do Norte. Na transação, a Co-Steel adquiriu todas as ações emitidas e em
circulação do Grupo Gerdau na América do Norte (como definido abaixo) em troca de ações da CoSteel representando 74% das ações da entidade combinada. O Grupo Gerdau na América do Norte é
composto pelas operações da Gerdau no Canadá (Gerdau Ameristeel MRM Special Sections Inc,
Gerdau Ameristeel Cambridge Inc e certas companhias holding) e nos Estados Unidos (Ameristeel
Corp., Ameristeel Bright Bar Inc. e uma companhia holding).
Uma porção das ações será emitida para os acionistas minoritários da AmeriSteel Corp em 31 de
março de 2003 (Nota 25). O nome da Co-Steel foi alterado para Gerdau AmeriSteel Corporation como
parte da transação. Para fins contábeis, a combinação de negócios do Grupo Gerdau na América do
Norte e Co-Steel foi contabilizada usando o método de tomada de controle reversa para contabilização
da compra. A Gerdau América do Norte é considerada a adquirente e presume-se que ela comprou os
ativos e passivos da Co-Steel, uma vez que a Companhia, o acionista original do Grupo Gerdau na
América do Norte, tornou-se proprietária de mais de 50% do capital votante da Co-Steel numa base
totalmente diluída. Os resultados das operações da Co-Steel foram consolidados a partir da data da
transação. A tabela a seguir resume o valor de mercado estimado dos ativos adquiridos e passivos
assumidos na data de aquisição:
Ativo circulante
Passivo circulante
Imobilizado
Outros ativos
Financiamentos de longo prazo
Outros passivos de longo prazo
Imposto de renda diferido, líquido
Ativos líquidos adquiridos
Valor de compra, representando 51,503,960 ações da Co-Steel a $2.51 por ação
Mais: custos da transação
$
$
$
$
4.3
242,252
(130,345)
389,915
(177)
(300,082)
(81,386)
15,768
135,945
129,275
6,670
135,945
Resultados pro-forma das operações (não auditado)
A tabela a seguir apresenta informações em base pro-forma como se as participações na Açominas e na
Co-Steel fossem adquiridas no início de cada um dos anos apresentados abaixo:
Receita líquida
Net income
Earnings per Ordinárias and Preferenciais share:
Básico and Diluído
Net income
5
2002
$ 3,983,576
$ 229,391
$ 1.55
2001
$ 100,057
Aplicações financeiras
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Fundos de investimento
Fundos de investimento administrados pelo Banco Gerdau S.A. (parte
relacionada)
Títulos de renda fixa
Títulos de renda variável
$
2002
32,364
97,775
228,758
8,851
367,748
$
2002
376,940 $
(15,139)
361,801 $
2001
311,887
(23,045)
288,842
2002
331,926 $
87,728
85,682
105,833
21,637
632,806 $
2001
215,045
62,149
95,904
62,140
8,395
443,633
Contas a receber de clients, líquido
Contas a receber de clientes
Menos: provisão para riscos de crédito
$
$
7
2001
50,976
76,125
113,640
65,324
306,065
$
6
$
Estoques
Produtos acabados
Produtos em elaboração
Matéria prima
Materiais de almoxarifado
Adiantamentos a fornecedores
$
$
8
Saldos e transações com partes relacionadas
Aplicações financeiras - Fundos administrados pelo Banco Gerdau S.A. (i)
Empréstimos de longo prazo – MG (ii)
Empréstimos e adiantamentos a diretores
$
$
2002
97,775 $
277
1,559 $
2001
76,125
461
2,648
(i)
Banco Gerdau é uma controlada da MG e administra fundos de investimento de uso exclusivo
da Gerdau e Açominas. Os investimentos dos fundos consistem de depósitos temporaries em
grandes bancos Brasileiros e títulos do tesouro do governo Brasileiro. Os ganhos gerados pelos
investimentos da Companhia nos fundos agregaram $9,469 em 2002 e $14,440 em 2001,
representando rentabilidade média de 19.0 % e 17.0 %, respectivamente.
(ii)
Empréstimos da MG em 31 de dezembro de 2002 e 2001 são denominados reais, pagam juros
pela taxa media composta de captação do Conglomerado (23.0% em 31 de dezembro de 2002),
vencem em Maio de 2003, e podem ser renovados a cada seis meses. A despesa financeira
referente a tais empréstimos foi de $39 em 2002, $20 em 2001 e $3,081 em 2000,
representando taxas médias de 23.0 %, 22.8 % e 19.6%, respectivamente.
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Adicionalmente, a INDAC – Indústria, Administração e Comércio S.A., Companhia holding
controlada pela família Gerdau e acionista da MG age como avalista de algumas dívidas assumidas
pela Companhia em troca de um honorário de 1% ao ano sobre o montante avalizado. O saldo médio
avalizado durante o ano findo em 31 de dezembro de 2002 foi de $ 243,105.
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9
Imobilizado, líquido
Prédios e benfeitorias
Máquinas e equipamentos
Veículos
Móveis e utensílios
Outros
Menos: depreciação acumulada
Terrenos
Imobilizações em andamento
Total
2002
2001
714,326 $
352,653
2,006,922
1,495,911
9,540
13,096
32,195
33,170
91,650
118,370
2,854,632
2,013,200
(989,415)
(833,261)
1,865,217
1,179,939
122,135
96,276
97,543
108,248
$ 2,084,895 $ 1,384,463
$
As imobilizações em andamento em 31 de dezembro de 2002 representam principalmente reformas e
melhorias nas unidades produtivas da Gerdau e Açominas no Brasil. A Companhia capitalizou juros sobre as
imobilizações em andamento no montante de $ 10,370 em 2002, $14,228 em 2001 e $20,735 em 2000.
Em 31 de dezembro de 2002, máquinas e equipamentos com valor contábil líquido de $ 127,938
serviam como garantia para alguns financiamentos de longo prazo.
10
Ágio
O ágio corresponde exclusivamente à aquisição da Ameristeel Corp. Durante o ano findo em 31 de
dezembro de 2002 não foi reconhecido qualquer ágio adicional como resultado de aquisições. Até 31 de
dezembro de 2001, o ágio era amortizado linearmente num período de 20 a 25 anos, a vida útil estimada dos
benefícios correspondentes. Se o ágio não fosse amortizado nos anos findos em 31 de dezembro de 2001 e
2000, o lucro para esses anos teria sido de $ 171,353 e $ 192,368, respectivamente, e o lucro por ação teria
sido como segue:
2001
11
2000
Lucro por ação – básico
Ordinárias
Preferenciais
1.09
1.20
1.22
1.35
Lucro por ação - diluído
Ordinárias
Preferenciais
1.09
1.20
1.22
1.34
Provisão para plano de pensão e outros benefícios pós-emprego
11.1
Planos de Pensão
A Companhia e outras subsidiárias no Grupo co-patrocinam planos de pensão (os “Planos Brasileiros”)
cobrindo substancialmente todos os empregados baseados no Brasil, incluindo Açominas a partir de
Pág: 209
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sua consolidação. Os Planos Brasileiros são principalmente planos de benefício definido com certas
contribuições definidas limitadas. Adicionalmente, as subsidiárias Canadenses e Americanas da
Companhia, incluindo a Co-Steel, patrocinam planos de benefício definido(os “Planos NorteAmericanos”) cobrindo a maioria de seus empregados. As contribuições aos Planos Brasileiros e aos
Planos Norte-Americanos são baseadas em montantes determinados atuarialmente.
As contribuições aos Planos Brasileiros para participantes de contribuição definida são baseadas em
um percentual específico da remuneração dos empregados e totalizou $ 634 em 2002, $ 955 em 2001 e
$1,596 em 2000. As contribuições aos planos de aposentadoria de contribuição definida dos
empregados das subsidiárias nos Estados Unidos e Canadá totalizou $ 8,200, $ 1,100 e $ 429 em 2002,
2001 e 2000, respectivamente.
As subsidiárias na América do Norte também têm um plano de poupança voluntário disponível para
substancialmente todos os seus empregados. Sob este plano, a Companhia contribui com valores baseados em
percentual das poupanças pagas ao plano pelos funcionários. A Companhia completa 50% das contribuições
dos empregados até 4% dos salários dos mesmos. O custo desse plano no período findo em 31 de dezembro
de 2002 foi de $1.9 milhões (2001- $1.8 milhões).
11.1.(a) Planos Brasileiros
O custo periódico líquido com plano de pensão referente ao componente de benefício definido dos
Planos Brasileiros, o qual inclui em 2002 o plano patrocinado pela Açominas, foi o seguinte:
2
002
Custo do serviço
2
001
2
000
4
,867
1
,989
2
,180
1
4,181
5
,037
5
,110
(
17,825)
(
4,573)
(
4,970)
Contribuições dos participantes
(
1,001)
-
-
Amortização de ganhos e perdas não reconhecidos,
(
1,142)
(
475)
(
970)
Amortização do custo do serviço passado
2
94
-
-
Amortização da obrigação transitória não reconhecida
3
98
8
65
1
,114
(
228)
2
,843
2
,464
Custo de juros
Retorno esperado dos ativos do plano
líquida
Despesa líquida com plano de pensão (benefício)
Pág: 210
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O status do componente de benefício definido dos Planos Brasileiros era o seguinte:
20
2
02
Ativos do plano a valor de mercado
18
4,850
6
2,222
Obrigação projetada de benefício
13
5,455
5
5,597
49,
395
6
,625
(1,
652)
1
,757
3,1
60
-
(37
,794)
(
25,761)
13,
109
(
17,379)
Status do fundo
Obrigação transitória não reconhecida, líquida
Custo do serviço passado não reconhecido
Ganhos e perdas não reconhecidos, líquidos
Montantes reconhecidos no balanço patrimonial,
líquidos
001
As informações adicionais requeridas pelo SFAS 132 (“SFAS 132”) “Employers' Disclosures
about Pensions and Other Postretirement Benefits” para os Planos Brasileiros são as seguintes:
2002
2001
Pág: 211
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Variação da obrigação de benefício
Obrigação de benefício no início do ano
$
55,597
Consolidação da Açominas
119,915
Custo do serviço
4,867
Custo de juros
14,181
(Ganho) perda atuarial
9,838
Benefícios pagos
(4,453)
Efeitos de variação cambial
(64,490)
Obrigação de benefício no final do ano
$
135,455
Variação nos ativos do plano
Valor de mercado dos ativos do plano no início do ano
Consolidação da Açominas
Retorno dos ativos do plano
Contribuições do patrocinador
Contribuições dos participantes
Benefícios pagos
Efeitos de variação cambial
Valor de mercado dos ativos do plano no final do ano
$
$
62,222
159,931
47,691
2,750
1,001
(4,453)
(84,292)
184,850
$
60,329
1,989
5,037
(1,642)
(721)
(9,395)
55,597
$
$
55,370
15,111
941
(721)
(8,479)
62,222
$
As premissas usadas para o componente de benefício definido dos Planos Brasileiros são apresentadas
abaixo. As taxas apresentadas abaixo são taxas nominais e consideram uma inflação de 5% (4.5% para
os anos findos em 31 de dezembro de 2001 e 2000).
2002
10.3%
9.2%
10.3%
Taxa media de desconto
Taxa de aumento salarial
Taxa de retorno dos ativos do plano
2001
9.7%
8.7%
9.7%
2000
9.7%
8.7%
9.7%
Os ativos dos Planos Brasileiros, em 31 de dezembro de 2002, incluem ações da Açominas e Gerdau
no montante de $ 12,007 e $5,258, respectivamente.
11.1.(b) Planos Norte-Americanos
Os componentes do custo periódico líquido com plano de pensão para os Planos Norte-Americanos são
os seguintes:
Custo do serviço
Custo de juros
Retorno esperado dos ativos do plano
Amortização do custo do serviço passado
Amortização de ganhos e perdas não reconhecidos, líquidos
Despesa líquida com plano de pensão
$
$
2002
5,606
12,830
(13,536)
388
4
5,292
2001
4,947
10,921
(12,258)
282
(134)
3,758
2000
4,167
10,098
(11,494)
70
Pág: 212
2,841
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
O status do fundo dos Planos Norte-Americanos é o seguinte:
Ativos do plano a valor de mercado
Obrigação projetada de benefício
Status do fundo
Custo do serviço passado não reconhecido
Obrigação transitória não reconhecida
Ganhos e perdas não reconhecidos, líquidos
Obrigação mínima adicional
Passivo com plano de pensão reconhecido no balanço patrimonial
$
$
2002
206,070
301,352
(95,282)
2,564
1,702
52,139
(27,763)
(66,640)
2001
133,827
164,260
(30,433)
578
1,845
16,086
(11,924)
As informações adicionais requeridas pelo SFAS 132 para os Planos Norte-Americanos são as
seguintes:
2002
2001
Variação na obrigação de benefício
Obrigação de benefício no início do ano
Aquisição da Co-Steel
Custo do serviço
Custo de juros
Perda atuarial
Benefícios pagos
Ajustes
Obrigação de benefício no final do ano
164,260
111,530
5,606
12,830
13,659
(8,765)
2,233
301,353
146,934
Variação nos ativos do plano
Ativos do plano no início do ano
Aquisição da Co-Steel
Contribuições do patrocinador
Benefícios pagos
Retorno dos ativos
Ativos do plano no final do ano
133,827
79,628
10,142
(8,765)
(8,762)
206,070
140,599
4,947
10,921
7,777
(7,292)
973
164,260
1,910
(7,292)
(1,390)
133,827
As premissas adotadas na contabilização dos Planos Norte-Americanos foram:
Taxa media de desconto
Taxa de aumento salarial
Taxa de retorno dos ativos do plano
11.2
2002
6.5%-6.8%
4.3%-4.5%
7.5%-9.3%
2001
7%-7.3%
2.5%-4.5%
7%-9.3%
2000
6.5%-7.5%
2.5%-4.5%
7.0%-9.5%
Outros Benefícios Pós-Emprego
As subsidiárias na América do Norte oferecem benefícios específicos de saúde a funcionários
aposentados. Funcionários que se aposentam após certa idade, com determinado tempo de serviço,
Pág: 213
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
tornam-se elegíveis para benefícios sob este plano. A Companhia tem o direito de modificar ou
encerrar esses benefícios.
Os componentes do custo periódico líquido com plano de pensão para os benefícios de saúde pós
emprego são os seguintes:
2002
Custo do serviço
Custo de juros
Amortização da obrigação transitória não reconhecida
Amortização de ganhos e perdas não reconhecidos, líquidos
Despesa líquida com saúde pós-emprego
2001
341
876
1,217
2000
247
586
833
210
564
(11)
(18)
745
A tabela a seguir mostra o status do fundo para o benefício de saúde pós-emprego:
2002
Ativos do plano a valor de mercado
Obrigação projetada de benefício
Status do fundo
Ganhos e perdas não reconhecidos, líquidos
Passivo com benefício de saúde pós-emprego reconhecido no balanço patrimonial
2001
31,979
(31,979)
690
(31,289)
9,068
(9,068)
246
(8,822)
As informações adicionais requeridas pelo SFAS 132 para os benefícios de saúde pós-emprego são as
seguintes:
2002
Variação na obrigação projetada de benefício
Obrigação projetada de benefício no início do ano
Aquisição da Co-Steel
Custo do serviço
Benefícios pagos
Custo de juros
Contribuições dos participantes
Emendas ao plano
Perda atuarial
Obrigação projetada de benefício no final do ano
Variação nos ativos do plano
Ativos do plano no início do ano
Contribuição do patrocinador
Contribuições dos participantes
Benefícios e despesas administrativas pagas
Retorno dos ativos
Ativos do plano no final do ano
9,068
22,049
341
(1,331)
876
532
2001
7,858
444
31,979
247
(1,403)
586
466
135
1,179
9,068
799
532
(1,331)
-
937
466
(1,403)
-
As premissas adotadas na contabilização dos benefícios de saúde pós-emprego foram:
Taxa media de desconto
Tratamento de saúde – taxa de incidência – início 2003
2002
6.5%-6.8%
10.0%-12.0%
2001
7.3%
8.6%
Pág: 214
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Tratamento de saúde – taxa de incidência – final 2008
5.5%
5.5%-6.0%
Os saldos reconhecidos no balanço patrimonial são os seguintes:
2002
Passivos
Obrigação com plano de pensão – Gerdau
Obrigação com plano de pensão – América do Norte
Outras obrigações além de pensão – América do Norte
Passivo referente a plano de pensão e outras obrigações de benefício
11,941
66,640
31,289
109,870
Ativos
Custo de plano de pensão pré-pago do plano da Açominas (registrado
como outros ativos não-circulantes)
12
2001
17,379
11,924
8,822
38,125
25,050
-
Financiamentos de curto prazo
Os financiamentos de curto prazo consistem de linhas de crédito de capital de giro e adiantamentos de
exportações com juros variando de 3.75% a.a. a 11.13% a.a. para financiamentos denominados em
dólares norte-americanos e com juros de TR + 15.49% a.a. (taxa referencial – taxa de juros nominal)
para financiamentos denominados em reais. Adiantamentos recebidos contra futuras exportações são
obtidos junto a bancos comerciais com o compromisso de que os produtos serão exportados.
13
Financiamentos de longo prazo e debêntures
Os financiamentos de longo prazo e debêntures consistem do seguinte em 31 de dezembro de:
Taxa de Juros
Anual %
Financiamentos de longo prazo, menos debêntures, denominados em reais
Brasileiros
Capital de giro
Financiamento de imobilizado
2002
2001
14.4
20,559
-
9.4 to 15.8
182,258
187,175
Financiamentos de longo prazo, menos debêntures, denominados em moedas
estrangeiras
(a) Financiamentos de longo prazo da Gerdau, Açominas e Gerdau Aza S.A.
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Capital de giro (US$)
Taxa de Juros
Anual %
3.0 to 8.4
2002
270,185
2001
163,540
Financiamento de imobilizado e outros (US$)
LIBOR+11.02
114,982
161,334
Securitização de exportações a receber da Açominas (US$)
10.5
42,705
Capital de giro (pesos chilenos)
5.9
8,428
Financiamento de imobilizado (pesos chilenos)
5.8
34,216
(b) Financiamentos de longo prazo de companhias Canadenses que não a Co-Steel
Dívida bancária
Termo de taxa flutuante em dólar norte-americano
-
17,243
61,743
85,855
22,157
15,068
1,444
1,458
3.8%
3.8%
3.8%
100,800
68,750
36,795
80,000
93,750
33,315
6.0%
3,522
3,867
809
1,426
6,136
30,577
105,849
59,768
-
3,061
-
1,191,986
826,788
(397,415)
(196,152)
Financiamentos de longo prazo, excluindo debêntures, menos parcela corrente
794,571
630,636
Debêntures
200,766
96,222
-
(2,018)
200,766
94,204
Empréstimo em dólar canadense
Aceitação do
banco + 2.75%
Taxa bancária
primária + 1.75%
Outros
(c) Financiamentos de longo prazo da Gerdau USA Inc. (“GUSA”) e subsidiárias
Acordo de Crédito Rotativo da Ameristeel
Empréstimo a Termo da Ameristeel
Títulos de receita industrial
Ameristeel Bright Bar
Outros
(d) Financiamentos de longo prazo do antigo grupo Co-Steel
Dívida bancária
Crédito rotativo em dólar canadense
Empréstimo a termo a taxa fixa reduzida em dólar norte-americano
Crédito rotativo em dólar norte-americano
Outros
Menos: parcela de curto prazo
LIBOR+2% to 5%
8.9% to 10.9%
Menos: parcela de curto prazo
Debêntures, menos parcela corrente
Os financiamentos de longo prazo vencem nos seguintes anos:
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2004
2005
2006
2007
2008 e após
$ 367,227
268,086
72,611
31,259
55,388
$ 794,571
Financiamentos de longo prazo denominados em reais Brasileiros
Financiamentos de longo prazo denominados em reais Brasileiros são indexados pela inflação usando a
TJLP – fixada pelo Governo trimestralmente - ou a TR – Taxa Referencial (taxa nominal referencial de
juros) publicada pelo Governo diariamente.
Financiamentos de longo prazo denominados em moedas estrangeiras
(a) Gerdau, Açominas e Gerdau AZA S.A.
Os contratos de financiamentos da Gerdau contêm cláusulas restritivas, as quais exigem a manutenção
de certos índices, calculados de acordo com suas demonstrações contábeis preparadas conforme o
GAAP Brasileiro. Essas cláusulas incluem várias restrições financeiras, como índices de liquidez,
dívida total sobre o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), cobertura do
serviço da dívida e cobertura de juros, entre outras.
Em 4 de Janeiro de 1999, a Companhia assumiu a dívida referente a Eurobônus de $130,000 emitidos
pelo controlador da Companhia, Metalúrgica Gerdau, com vencimento em Maio 2004, em permuta
pela dívida então existente com o controlador. A Companhia está sujeita a certas restrições financeiras
relacionadas com a emissão desses Eurobônus incluindo índice de dívida total sobre o EBITDA
calculado com based nas demonstrações contábeis preparadas pelo GAAP Brasileiro. GTL Equity
Investments Corp., uma controlada consolidada, readquiriu $ 96,530 do total de Eurobônus emitidos
quando alguns dos portadores exerceram a opção de “put”. A dívida de Eurobônus é apresentada
líquida da recompra, na linha de “Financiamento de imobilizado e outros”.
Em dezembro de 1999, a Açominas Overseas Ltd, uma subsidiária consolidada da Açominas, entrou
em um acordo com a Brasilian Steel International Trading (“BSIT”), uma companhia de propósito
especial nas Ilhas Cayman. BSIT obteve um financiamento de um consórcio de bancos e usou os
fundos para fazer um pagamento adiantado a Açominas Overseas Ltd., por conta de futuras
exportações. A Açominas Overseas Ltd. deve fazer exportações a um grupo de compradors designados
e o pagamento das exportações por esses compradores será feito para a BSIT como pagamento pelo
adiantamento, acrescido de juros incorridos. A Açominas é obrigada, sob os termos do acordo, a
exportar exclusivamente através da Açominas Overseas Ltd. (para for a da América do Sul) e a manter
certos volumes mínimos de exportações. As demonstrações contábeis da BSIT estão incluídas nas
demonstrações contábeis consolidadas da Companhia.
(b) Companhias canadenses que não a Co-Steel
A linha total autorizada pelo Termo de taxa flutuante em dólar norte-americano é de Cdn $97.5
milhões [$61.7 milhões] (2001 - Cdn$135 milhões [$84.8 milhões]) com vencimento em 15 de janeiro
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
de 2004. Foram contratados, em novembro de 1999, swap’s de taxas de juros referentes a esta linha,
tendo um banco como contraparte, que efetivamente fixaram a taxa de juros em aproximadamente 50%
do saldo. O contrato é de $17 milhões e tem juros de 6.4% por um prazo de cinco anos expirando em
2004. O valor de mercado agregado dos contratos de swap de taxa de juros, quem representam o valor
que seria pago pela Companhia se o contrato fosse liquidado em 31 de dezembro de 2002, era de $1.2
milhões (2001 - $2.2 milhões).
As companhias Canadenses tem uma linha de crédito rotativo autorizada no total de Cdn $73 milhões
($46 milhões) que juros a taxas de mercado flutuantes aproximadas da taxa bancária primária (como
definido no contrato) acrescidos de 1.75% (2001- 2.25%) ou aceitação bancária acrescida de 2.75%
(2001- 3.25%). Algumas companhias ofereceram contas a receber e estoques como garantia. A linha
de crédito rotativo expira em 30 de setembro de 2003 e é renovável até 15 de janeiro de 2004.
Os contratos bancários Canadenses contêm várias cláusulas restritivas com respeito à manutenção de
certos índices financeiros. Em 31 de dezembro de 2002, as companhias não estavam em cumprimento
com certas restrições, e solicitaram e receberam um perdão de cumprimento.
Adicionalmente, o contrato bancário requer pagamentos adicionais de principal de 50% do fluxo de
caixa excedente, conforme definido no contrato, para os anos de 2001 a 2003. Com base nos fluxos de
caixa calculados para 2002, as companhias no Canadá deverão fazer pagamentos adicionais de
principal de $4.1 milhões em 2003.
As garantias das linhas de crédito Canadenses incluem: (i) Cdn$350 milhões de demanda em
debêntures dadas por Gerdau Steel Inc., Gerdau MRM Holdings Inc., Gerdau Ameristeel MRM Special
Sections Inc. e Gerdau Ameristeel Cambridge Inc., garantindo prioridade fixa (incondicional) sobre
imóveis, máquinas e equipamentos, prioridade flutuante (sob certas condições) sobre todos os outros
ativos e a prioridade fixa sobre estoques e contas a receber até o máximo de $20 milhões, (ii) garantias
de várias companhias do Grupo Gerdau no Canadá, e (iii) garantia pela Gerdau SA. Adicionalmente, os
credores são beneficiaries numa apólice de seguro total a valor de reposição dos ativos.
(c) Gerdau USA Inc. – GUSA e subsidiárias
A principal obrigação financeira pendente em 31 de dezembro de 2002 é uma linha de crédito de $285
milhões (o "Contrato de Crédito Rotativo"). É garantida pelo contas a receber e estoques da GUSA,
bem como pela prioridade sobre substancialmente todo o contas a receber e estoques da GUSA e a
penhora do imobilizado da usina de Charlotte. O contrato de Crédito Rotativo teve um adendo em
setembro de 2000 e aumentou a linha total de $150 milhões para $285 milhões, dos quais $100 milhões
são um empréstimo a termo que amortiza a uma taxa de 25% ao ano a partir de dezembro de 2001. O
contrato de Crédito Rotativo vence em setembro de 2005. Empréstimos obtidos através do contrato de
Crédito Rotativo têm juros ao ano equivalentes a uma das várias opções de taxa (LIBOR, Fundos
Federais ou Taxa Primária, conforme definido no contrato) com base na linha escolhida no momento
do empréstimo, somados a uma margem aplicável determinada por testes periódicos de performance. A
taxa de juros efetiva em 31 de dezembro de 2002 era aproximadamente 3.8% (2001- 4.2%).
Pág: 218
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
O contrato de Crédito Rotativo contém certos compromissos incluindo o requisito de manter índices
financeiros e limitações ao endividamento, penhoras, investimentos e alienação de ativos e dividendos.
Cartas de crédito estão sujeitas a um limite agregado de $50 milhões.
Os títulos de receita industrial ("IRBs") da GUSA foram emitidos para obter fundos para construção de
instalações em Jackson, Tennessee; Charlotte, North Carolina; Jacksonville, Florida; e Plant City,
Florida. A GUSA incorreu em um IRB adicional de $3.6 milhões com a aquisição de uma trefila a frio
em junho de 2002. As taxas de juros sobre esses títulos variam de 50% a 75% da taxa primária (3.8% a
4.3% em 31 de dezembro de 2002); $9.4 milhões dos IRBs vencem em 2003, $3.8 milhões vencem em
2015, $20.0 milhões vencem em 2017, e $3.6 milhões vencem em 2018. Os IRBs são cobertos por
cartas de crédito irrevogáveis emitidas em conformidade com o contrato de Crédito Rotativo. Em 31 de
dezembro de 2002, a GUSA tinha aproximadamente $44.8 milhões de cartas de crédito, principalmente
para IRBs e seguros.
O financiamento da AmeriSteel Bright Bar representa um empréstimo bancário da controlada da
GUSA, segurada por máquinas e equipamentos. O empréstimo vence em 2011, com pagamentos que
começam em julho de 2001. O financiamento tem juros à taxa aproximada de 6.0% ao ano, com
repactuação em junho de 2002 e a cada três anos a partir dessa data, com base na taxa primária mais
1%. A AmeriSteel é a avalista do financiamento.
Visando reduzir sua exposição a flutuações na taxa de juros, a GUSA efetuou operações de swap de
juros em agosto e setembro de 2001. Os swaps de taxa de juros têm valor nominal de $55 milhões, com
a Companhia pagando uma taxa fixa de juros e recebendo uma taxa variável de juros baseada na
LIBOR trimestral. Os instrumentos protegidos nessa operação são tranches específicos de crédito
rotativo baseados na LIBOR e empréstimos a termo sob o contrato de Crédito Rotativo da Companhia.
O valor de mercado agregado da porção efetiva do swap de taxa de juros, que representa o montante
que seria pago pela GUSA se os contratos fossem liquidados em 31 de dezembro de 2002, era de $4.6
milhões. Quando ocorrer a transação, este montante será reconhecido nas despesas financeiras.
(d) Antigo Grupo Co-Steel
As entidades da Co-Steel, em 31 de dezembro de 2002, têm linhas de crédito rotativo de Cdn$133.9
milhões e Cdn$22.2 milhões, as quais podem operar em dólares canadenses ou norte-americanos. Estas
linhas vencem em 15 de janeiro de 2004, com juros a taxa de aceitação bancária ou LIBOR mais 2% a
5%, dependendo do índice da dívida sobre o EBITDA.
O empréstimo a termo a taxa fixa reduzida em dólar norte-americano, em 31 de dezembro de 2002, era de
$96.8 milhões. Esta linha será reduzida em $59.3 milhões em 15 de Janeiro de 2004 e então reduzida
em $12.5 milhões em 15 de julho de cada um dos anos de 2004 a 2006, com juros à taxa fixa de 8.9% a
10.9%, dependendo do índice da dívida sobre o EBITDA. Os termos desta linha incluem um requisito
(no caso de pagamento antecipado) que obriga a Companhia a pagar uma penalidade se a taxa de juros
tiver diminuído desde o início original do financiamento. Em 31 de dezembro de 2002, o montante
provisionado para esse requisito (o qual foi incluído nos ajustes de valor de mercado referentes à
aquisição da Co-Steel) era de $9.1 milhões. As linhas são seguradas por substancialmente todos os
ativos das entidades da antiga Co-Steel.
Debêntures
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Debêntures incluem sete emissões disponíveis, pela Gerdau, e debêntures conversíveis da Gerdau
Ameristeel, como segue:
Terceira série
Quinta série
Sétima série
Oitava série
Nona série
Décima primeira série
Décima terceira série
Debêntures conversíveis da Gerdau Ameristeel
Menos debêntures em poder de companhias consolidadas
Total
Menos: parcela de curto prazo
Total de debêntures – longo prazo
Issuance
1982
1989
1982
1982
1983
1990
2001
1997
Maturity
2011
$
2005
2012
2013
2014
2020
2008
2007
$
2002
15,687
9,639
11,733
23,149
4,837
87,765
56,056
208,866
(8,100)
200,766
200,766
$
$
2001
20,240
8,116
6,331
17,503
43,280
6,236
101,706
(5,484)
96,222
(2,018)
94,204
Debênturesemitidas pela Gerdau
As debêntures são denominadas reais Brasileiros, com juros variáveis a um percentual da taxa CDI
(Certificado de Depósito Interbancário). A taxa nominal media anual de juros foi de 19.11% e 16.95%
em 31 de dezembro de 2002 e 2001, respectivamente. A décima terceira série de debêntures contém
compromissos financeiros que requerem: (a) que a dívida financeira total consolidada não exceda
quarto vezes o Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, conforme definidos nos
contratos, e (b) que o EBITDA consolidado não deve ser menor que 2.5 vezes as despesas financeiras
líquidas, excluindo ganhos and perdas cambiais e correções monetárias. As series anteriores de
debêntures contêm compromissos financeiros que limitam a distribuição de dividendos a não mais que
30% do lucro líquido distribuível se os financiamentos de longo prazo consolidados excederem 1.5
vezes o patrimônio líquido. Todos os compromissos financeiros são calculados com base nas
demonstrações contábeis consolidadas societárias da Gerdau S.A., preparadas pelo GAAP Brasileiro.
Em 31 de dezembro de 2001, $8,073 em debêntures conversíveis vencíveis em várias datas até 2005
estavam disponíveis, os quais foram convertidos, por opção do portador, em ações ordinárias e
preferenciais. Em 5 de junho de 2002 o único portador de tais debêntures conversíveis exerceu seu
direito de conversão e 208,921,397 ações ordinárias e 417,842,794 ações preferenciais foram emitidas.
Em 31 de dezembro de 2002 não havia debêntures conversíveis emitidas pela Gerdau em circulação.
Debêntures emitidas pela Gerdau AmeriSteel Corp.
As debêntures conversíveis emitidas pela Gerdau AmeriSteel Corp. tem juros de 6.5% ao ano,
vencem em 30 de abril de 2007, e, por opção do portador, são conversíveis em ações ordinárias da Gerdau
AmeriSteel Corp. a um preço de conversão de Cdn$26.25 por ação. Sob os termos do Edital de Debêntures
Conversíveis, não é requerido ajuste de preço de conversão se as ações ordinárias forem emitidas em uma
oferta comum. As debêntures são resgatáveis após 30 de abril de 2002, por opção da Gerdau AmeriSteel
Corp., a valor nominal acrescido de juros. Gerdau AmeriSteel Corp. tem o direito de liquidar o principal
através da emissão de ações ordinárias baseadas no valor de mercado no momento do resgate. O valor
nominal das debêntures é de Cdn$ 125,000. Como parte do ajuste de valor de mercado dos ativos e passivos
da Co-Steel, as debêntures foram reavaliadas com base em seu valor de negociação na bolsa de valores de
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Toronto no momento do anúncio da fusão. A diferença entre o valor nominal e o valor de mercado será
amortizada até 30 de abril de 2007.
14
Compromissos e contingências
14.1 Contingências legais e tributárias
A Companhia é parte em ações judiciais de natureza tributária e trabalhista. A Administração entende,
baseada na opinião de seus consultores legais, que a reserva para contingências é suficiente para cobrir
perdas prováveis e razoavelmente estimáveis no caso de decisões desfavoráveis, e que a resolução
final não terá efeito significativo na posição financeira consolidada em 31 de dezembro de 2002, ainda
que possa ter efeito significativo nos resultados de futuras operações ou fluxos de caixa.
Compõem a reserva para contingências, em 31 de dezembro de 2002, $14,280 referentes a
“empréstimos compulsórios” para a Eletrobrás (“Empréstimo Compulsório Eletrobrás sobre Energia
Elétrica”), uma Companhia estatal de energia elétrica, pelos consumidores. A Companhia, junto com
outros consumidores de eletricidade, questionou a constitucionalidade desse empréstimo. Em março de
1995, o Supremo Tribunal Federal decidiu contra os interesses da Companhia. Ainda que a
constitucionalidade do “empréstimo compulsório” tenha sido sustentada pelo Supremo Tribunal
Federal, vários pontos permanecem pendentes, inclusive os montantes a serem pagos pela Companhia.
A Companhia registrou uma provisão referente aos “empréstimos compulsórios” na medida que: (i) o
Supremo Tribunal Federal inicialmente decidiu contra os interesses da Companhia no que se refere a
essa matéria, (ii) ainda que o pagamento a Eletrobrás seja na forma de empréstimo, o retorno para a
Companhia será feito na forma de ações da Eletrobrás, e (iii) com base em informações disponíveis, as
ações da Eletrobrás deverão valer menos que 5% do montante pago, caso o retorno fosse feito em
espécie.
Também compõem a reserva, montantes provisionados para impostos contestados num total de $
15,549. A provisão total para impostos contestados inclui: $2,039 referentes a contribuição para o
“Fundo de Investimento Social” (“FINSOCIAL”), $3,125 referentes a “Imposto Sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços” (“ICMS”), $889 referentes a “Contribuição Social Sobre o Lucro”, $2,031
relacionados com “Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira” (“CPMF”), $4,726
relacionados com imposo de renda (“Imposto de Renda”), $5,650 referentes a contribuição para
seguridade social (“INSS”) e $2,739 referentes ao “Programa de Integração Social”, (“PIS”) e
“Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social” (“COFINS”). A Companhia entende que,
pelos julgamentos do Supremo Tribunal sobre o PIS, terá direito a um crédito fiscal, o qual está sendo
compensado contra os pagamentos mensais de PIS e COFINS. Os montantes compensados foram
contabilizados como passivo contingente.
A Companhia também é parte em ações judiciais movidas por empregados. Em 31 de dezembro de
2002, a Companhia provisionou $7,166 referentes a tais processos. Adicionalmente, a Companhia está
envolvida em ações judiciais decorrentes do curso ordinário dos negócios e provisionou $1,940 para
esses processos.
Depósitos judiciais, que representam ativos restritos da Companhia, referem-se a montantes pagos em
juízo e que permanecem sob guarda judicial até a resolução das matérias legais relacionadas. O saldo
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
em 31 de dezembro de 2002 é composto de $ 12,102 referentes às contingências tributárias descritas
acima e $1,289 referentes à disputa da Eletrobrás.
Há também um processo antitruste contra a Gerdau S.A. Refere-se a reclamatória de dois sindicatos de
construção civil de São Paulo alegando que a Gerdau S.A. e outros produtores de aços longos no Brasil
dividem clientes entre si, infringindo, assim, a legislação antitruste. Após investigações conduzidas
pela SDE - Secretaria de Direito Econômico e com base em audiências públicas, a opinião da
Secretaria é de que existe um cartel. Esta conclusão foi apoiada também por uma opinião da SEAE Secretaria de Acompanhamento Econômico que foi apresentada anteriormente.
O processo seguirá seu estágio final no CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica, que
decidirá o caso. A Gerdau entende, com base nas informações disponíveis, incluindo opiniões de seus
consultores legais, que deverá ter sucesso nesse processo, se não a nível administrativo, ao menos a
nível judicial. Assim, não foi feita provisão para esse caso. A Gerdau combate e espera continuar
combatendo as alegações das autoridades antitruste. De acordo com a legislação Brasileira aplicável,
multas de até 30% da receita bruta nos anos fiscais anteriores podem ser aplicadas a Companhia e, se
for provado que há responsabilidade pessoal de um executivo, tal executivo pode ser receber multa de
10% a 50% da multa aplicada a Companhia. Não há precedente de multas no país excedentes a 4%;
num caso semelhante envolvendo companhias de aços planos, a multa foi de 1%.
A Companhia também é parte, como reclamante ou como réu, em uma variedade de litígios inerentes
ao curso normal dos negócios. A Administração entende, baseada na opinião de seus consultores
legais, que tais processos são defensáveis ou que a Companhia está protegida no que diz respeito a tais
litígios, e que quaisquer perdas decorrentes, seguradas ou não, não terão efeito adverso material nos
resultados consolidados das operações ou posição financeira consolidada da Companhia.
14.2 Ambientais
O principal negócio da Companhia é a fabricação de aço, processo que envolve a produção e uso de
certas substâncias que podem causar danos ao meio-ambiente.
Resíduos gerados pelas operações correntes e passadas incluem pó de aciaria. A Companhia entende
que atende a todas as regras ambientais federais, estaduais e provinciais nos Estados Unidos e Canadá.
Contudo, a Companhia tratou e descartou pó de aciaria de várias maneiras, e é responsável pela
remediação de certos locais onde este pó foi gerado e/ou descartado. A Companhia estima os custos de
remediação com base na revisão de cada local e da natureza das atividades de remediação a serem
adotadas. Ainda que os custos definitivos associados à remediação não sejam conhecidos precisamente,
a Companhia estimou que os custos totais remanescentes em 31 de dezembro de 2002 eram de $6.3
milhões e esses custos foram registrados como passivo em 31 de dezembro de 2002.
Um passivo adicional de $8.6 milhões foi registrado a respeito de certas obrigações ambientais, as
quais foram acionadas pela mudança no controle da Co-Steel em certas jurisdições onde a Co-Steel
operava. Esse passivo foi registrado pelo valor presente do custo futuro estimado dessas obrigações.
Considerando as incertezas inerentes à determinação dos custos associados a limpeza, incluindo os
períodos de tempo ao longo dos quais tais custos deverão ser pagos, a extensão da contribuição por
partes que são co-responsáveis, e a natureza e timing dos pagamentos a serem feitos sob os acordos de
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divisão de custos, não é possível assegurar que os custos definitivos com remediação não serão
diferentes dos custos estimados.
A Companhia não tem ciência de quaisquer custos ou passivos com tratamento ambiental relacionados
com suas operações fora dos Estados Unidos e Canadá.
Informações e desenvolvimentos futuros levarão a Companhia a reavaliar continuamente a expectativa
de impacto ambiental. Contudo, a Companhia avaliou sua exposição ambiental total com base nos
dados disponíveis no momento e entende que o cumprimento com todas as leis e regras aplicáveis não
terá impacto material na liquidez da Companhia, posição financeira consolidada ou resultados das
operações.
14.3 Leasing operacional
A Companhia arrenda certos equipamentos e imóveis na América do Norte sob contratos não
canceláveis de leasing operacional. Os pagamentos futuros mínimos desses contratos são como segue:
Ano findo em 31 de dezembro de
2003
2004
2005
2006
2007
Após
Montante
$
13,242
10,757
9,417
6,859
5,981
38,095
84,351
14.4 Operações de vendor
Gerdau fornece garantias ao Banco Gerdau S.A., que financia vendas a clientes selecionados. Essas
vendas são reconhecidas quando os produtos são entregues. Pelo programa de vendor, a Companhia
tem uma obrigação secundária com o banco. Em 31 de dezembro de 2002 as garantias fornecidas pela
Companhia totalizaram $ 13,891.
15
Patrimônio líquido
15.1
Capital social
Em 31 de dezembro de 2002, estão subscritas e integralizadas 39,590,941,783 ações ordinárias e
74,527,528,780 ações preferenciais. O capital social da Companhia é composto de ações ordinárias e
preferenciais, todas sem valor nominal. O capital autorizado da Companhia é composto de
240,000,000,000 ações ordinárias e 480,000,000,000 ações preferenciais. Somente as ações ordinárias
têm direito a voto. Pelo estatuto da Companhia, são assegurados direitos específicos às ações
preferenciais não votantes. Não há provisões para resgate associadas às ações preferenciais. As ações
preferenciais têm preferência de pagamento em caso de liquidação da Companhia.
A seguir demonstramos as variações no número de ações da Companhia de 1º de Janeiro de 2000 até
31 de dezembro de 2002:
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Ações
Ações
Ações em
Preferenciais
Tesouraria
Ordinárias
Saldos em 1º de Janeiro de 2000
19,691,010,193
37,054,842,993
Ações emitidas no split de ações a 2:1
19,691,010,193
37,054,842,993
------------------------------------- -----------------Saldos em 31 de dezembro de 2000 e 2001
39,382,020,386
74,109,685,986
Aquisição de ações em tesouraria
318,017,301
Venda de ações em tesouraria
(318,017,301)
Ações emitidas na conversão de debêntures
208,921,397
417,842,794
-------------------------------------------------Saldos em 31 de dezembro de 2002
39,590,941,783
74,527,528,780
===========
===========
==========
15.2
Reserva legal
Pela legislação Brasileira, a Companhia deve transferir até 5% do lucro líquido anual, determinado
de acordo com as demonstrações contábeis societárias conforme o GAAP Brasileiro, para uma reserva legal
até que esta reserva seja equivalente a 20% do capital integralizado. A reserva legal pode ser utilizada para
aumento de capital ou absorção prejuízos, mas não para pagamento de dividendos.
15.3
Reserva de investimentos e capital de giro
O Conselho de Administração pode propor aos acionistas a transferência de pelo menos 5% do lucro
líquido de cada ano para uma reserva estatutária, a reserva para investimentos e capital de giro. A reserva será
criada somente se não afetar os requisitos de dividendo mínimo e se seu saldo não exceder o capital
integralizado. A reserva pode ser usada na absorção de perdas, para capitalização, para pagamento de
dividendos ou para recompra de ações.
15.4 Dividendos
A legislação Brasileira permite o pagamento de dividendos a partir dos lucros acumulados calculados
de acordo com os requisitos da Legislação Societária Brasileira e apresentados nos registros contábeis
societários. Em 31 de dezembro de 2002, os lucros acumulados da Companhia correspondem ao saldo
da reserva estatutária descrita em 15.3 acima, cujo valor nos registros societários da Companhia era de
$ 430,277 (convertidos pela taxa de câmbio de final de ano). Em 30 de abril de 2003 foi capitalizado o
montante de R$ 400,536 (equivalente a US$ 113,70 pela cotação de câmbio de final de ano) registrado
em 31 de dezembro de 2002 como parte da reserva estatutária.
Os dividendos (que consistiam exclusivamente de juros sobre o patrimônio) declarados pela
Companhia foram os seguintes:
Ações ordinárias
$
Ações preferenciais
Total
2002
26,948
$
50,730
$
77,678
2001
23,046
$
47,851
$
70,897
2000
21,491
44,495
$
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16
Contabilização do imposto de renda
16.1
Análise da despesa de imposto de renda
O imposto de renda a pagar é calculado separadamente para a Gerdau e cada uma de suas
subsidiaries, como é requerido pela legislação fiscal dos países onde a Gerdau e suas subsidiárias operam.
2001
2002
Despesa fiscal corrente (benefício):
Brasil
Estados Unidos
Canadá
Outros países
$
Despesa fiscal diferida (benefício):
Brasil
Estados Unidos
Canadá
Outros países
Despesa de imposto de renda
16.2
$
37,245
(8,255)
(2,890)
965
27,065
(32,971)
9,598
830
2,036
(20,507)
6,558
$
$
34,883
(2,236)
5,414
2,920
40,981
12,699
1,168
(201)
13,666
54,647
2000
$
$
37,058
(3,611)
3,357
(79)
36,725
2,522
5,321
(1,955)
3,011
8,899
45,624
Reconciliação do imposto de renda
A reconciliação do imposto de renda, na demonstração de resultados, para o imposto de renda
calculado pela alíquota societária Brasileira, é a seguinte:
Lucro líquido antes dos impostos e participação de minoritários
Alíquota de imposto de renda societária no Brasil
Imposto de renda pela alíquota Brasileira
Diferenças permanentes:
Diferenças de alíquota
Receitas não-tributáveis líquidas de despesas não dedutíveis
Reversão da provisão para desvalorização
Juros sobre o patrimônio pagos aos acionistas
- Outros, líquido
Despesa de imposto de renda
16.3
$
$
2002
228,718
34.00%
77,764
(5,448)
(17,560)
(12,939)
(31,001)
(4,258)
6,558
$
$
2001
219,205
34.00%
74,530
2000
236,997
34.00%
80,579
(1,655)
(1,277)
(1,085)
(11,244)
(24,105)
7,154
54,647
(22,435)
(191)
45,624
Alíquotas fiscais
As alíquotas fiscais nas principais áreas geográficas onde a Companhia opera são as seguintes:
Brasil
Imposto de renda federal
2002
2001
2000
25.00%
25.00%
25.00%
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Contribuição social
9.00%
9.00%
Alíquota composta de imposto de renda
34.00%
34.00%
16.4
9.00%
34.00%
Estados Unidos
Imposto de renda federal e estadual (aproximado)
40.00%
40.00%
40.00%
Canadá
Imposto de renda federal
Alíquota provincial (aproximada)
Alíquota composta de imposto de renda
21.84%
15.16%
37.00%
21.84%
15.16%
37.00%
21.84%
15.16%
37.00%
Chile
Imposto de renda federal
16.00%
15.00%
15.00%
Análise dos saldos fiscais
As diferenças temporárias mais significativas que geram ativos e passivos fiscais diferidos são
apresentadas abaixo:
2002
Ativos fiscais diferidos
Imobilizado
Prejuízos fiscais líquidos
Provisão para benefício pós-emprego
Outros
Provisão para desvalorização de ativo fiscal diferido
Ativo fiscal diferido bruto
$
Passivos fiscais diferidos
Imobilizado
Outros
Passivo fiscal diferido bruto
Ativo (passivo) fiscal diferido líquido
39,849
217,457
23,722
56,799
(205,139)
132,688
2001
$
50,670
125,461
10,583
136,044
$
(3,356)
27,403
1,177
13,340
8,750
145,523
8,606
154,129
$
(103,459)
Foi reconhecida uma provisão para desvalorização no montante de $ 306,092, na aquisição, referente a
prejuízos fiscais da Açominas. Parte desse montante foi liberado após a data de aquisição e como não
houve reconhecimento de ágio ou de ativos intangíveis na aquisição, o efeito foi reconhecido
diretamente no resultado. Não foram registradas outras provisos para desvalorização para reduzir o
ativo fiscal diferido, uma vez que a Administração entende que a realização é mais provável que
improvável. A legislação fiscal Brasileira permite que os prejuízos fiscais sejam carregados
indefinidamente para serem utilizados na compensação de futuros lucros tributáveis. Contudo, a
utilização anual de prejuízos fiscais é limitada a 30% do lucro tributável.
Saldos fiscais diferidos
Ativos fiscais diferidos – circulante
Ativos fiscais diferidos – longo prazo
$
2002
34,585
98,103
$
2001
6,804
43,866
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132,688
50,670
Passivos fiscais diferidos – circulante
Passivos fiscais diferidos – longo prazo
7,628
128,416
136,044
(3,356)
Saldo fiscal diferido líquido
17
2,872
151,257
154,129
(103,459)
Lucro por ação (EPS)
Conforme o SFAS No. 128, as tabelas a seguir reconciliam o lucro líquido aos montantes usados para
cálculo do lucro por ação básico e diluído. Todos os cálculos de lucro por ação apresentados abaixo
foram ajustados retroativamente para refletir: (a) o split de ações a 2 para 1 ocorrido em 2000, (b) o
bônus de 3 ações para cada 10 ações possuídas, aprovado na Assembléia Geral de 30 de abril de 2003,
e (c) um split reverso de 1000 para 1 aprovado pela Assembléia Geral de 30 de abril de 2003.
2002
Preferenciais
Ordinárias
Total
(Em milhares, exceto dados por ação e percentuais)
Numerador
Dividendos declarados
Lucros não distribuídos alocados (i)
Lucro líquido alocado disponível para acionistas
ordinários e preferenciais
Denominador
$
26,948 $
53,477
50,730 $
100,672
77,678
154,149
$
80,425 $
151,402 $
231,827
Média ponderada das ações após efeito retroativo do
bônus e split reverso de ações (Nota 24.c)
Lucro por ação (em US$) – Básico e diluído
51,343,083
$
96,653,627
1.57 $
Ordinárias
1.57
2001
Preferenciais
Total
(Em milhares, exceto dados por ação e percentuais)
Numerador Básico
Dividendos declarados
Lucro básico alocado não distribuído (i)
Lucro líquido alocado disponível para acionistas
ordinários e preferenciais
$
23,046
31,416
$
47,851
65,040
$
70,897
96,456
$
54,462
$
112,891
$
167,353
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Denominador Básico
Média ponderada das ações após efeito retroativo do
bônus e split reverso de ações (Nota 24.c)
Lucro básico por ação (em US$)
51,196,627
$
1.06
Ordinárias
96,342,592
$
1.17
2001
Preferenciais
Total
(Em milhares, exceto dados por ação e percentuais)
Numerador Diluído
Dividendos declarados
Lucro básico alocado não distribuído (i)
Lucro diluído alocado não distribuído
Títulos conversíveis:
Despesa financeira sobre debentures conversíveis,
líquida de impostos (ii)
Lucro líquido diluído alocado disponível para
acionistas ordinários e preferenciais
Diluído Denominador
Média ponderada básica das ações após efeito
retroativo do bônus e split reverso de ações (Nota 24.c)
Títulos conversíveis:
Debêntures conversíveis (ii)
Média ponderada básica das ações após efeito
retroativo do bônus e split reverso de ações (Nota 24.c)
Lucro diluído por ação
$
23,046
31,416
54,462
$
160
$
54,622
47,851
65,040
112,891
300
$
113,191
51,196,627
96,342,592
264,000
528,000
51,460,627
96,870,952
$
1.06
$
$
1.17
Pág: 228
70,897
96,456
167,353
460
$
167,813
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Pág: 229
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Ordinárias
2000
Preferenciais
Total
(Em milhares, exceto dados por ação e percentuais)
Numerador Básico
Dividendos declarados
Lucro básico alocado não distribuído (i)
Lucro líquido alocado disponível para acionistas
ordinários e preferenciais
$
21,941
39,922
$
44,495
82,650
$
65,986
122,572
$
61,413
$
127,145
$
188,588
Denominador Básico
Média ponderada das ações após efeito retroativo do
bônus e split reverso de ações (Nota 24.c)
Lucro básico por ação
51,196,627
$
1.20
Ordinárias
96,342,592
$
1.32
2000
Preferenciais
Total
(Em milhares, exceto dados por ação e percentuais)
Numerador Diluído
Dividendos declarados
Lucro básico alocado não distribuído (i)
Lucro diluído alocado não distribuído
Títulos conversíveis:
Despesa financeira sobre debentures conversíveis,
líquida de impostos (ii)
Lucro líquido diluído alocado disponível para
acionistas ordinários e preferenciais
Denominador Diluído
Média ponderada básica das ações após efeito
retroativo do bônus e split reverso de ações (Nota 24.c)
Títulos conversíveis:
Debêntures conversíveis (ii)
Média ponderada básica das ações após efeito
retroativo do bônus e split reverso de ações (Nota 24.c)
Lucro diluído por ação
$
21,491
39,922
61,413
$
227
$
61,640
44,495
82,650
127,145
427
$
127,572
51,196,627
96,342,592
366,000
732,000
51,562,627
97,074,592
$
1.20
$
$
654
$
1.31
(i) Até 31 de dezembro de 2001 a Companhia calculou o lucro por ação para ações ordinárias e
preferenciais pelo "método de duas classes" considerando que os acionistas preferenciais tinham direito
Pág: 230
65,986
122,572
188,558
189,212
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
a receber dividendos por ação 10% maiores que os dividendos por ação pagos aos acionistas ordinários.
Os lucros não distribuídos, assim, foram alocados aos acionistas ordinários e Preferenciais a uma base de
100 para 110 respectivamente, com base no número de ações disponíveis no final do período e
assumindo itens considerados equivalentes a ações ordinárias para fins de cálculo de lucro por ação. A
partir de 1º de janeiro de 2002, os acionistas preferenciais não mais têm direito ao adicional de 10% e os
acionistas preferenciais e ordinários recebem dividendos na mesma base.
(ii) Para fins de cálculo do lucro diluído por ação, os títulos conversíveis são considerados
convertidos em ações ordinárias e preferenciais no início do período ou a partir do ponto em que tais
títulos estejam disponíveis. De acordo com a Legislação Societária Brasileira, na conversão da dívida
conversível, o máximo de 66.67% da dívida pode ser aplicado na aquisição de ações preferenciais. No
cálculo do lucro por ação diluído, portanto, a Companhia assumiu um índice de conversão para títulos
conversíveis de 66.67: 33.33 ações preferenciais para ações ordinárias. Durante o ano findo em 31 de
dezembro de 2002, todos os títulos conversíveis foram convertidos em ações ordinárias e preferenciais;
não é apresentado lucro diluído por ação para o ano findo em 31 de dezembro de 2002.
18
Valor de mercado dos instrumentos financeiros
Conforme o SFAS No. 107, “Disclosures About Fair Value of Financial Instruments”, a Companhia
deve divulgar o valor de mercado dos instrumentos financeiros, incluindo instrumentos financeiros extracontábeis, quando o valor de mercado pode ser razoavelmente estimado. A estimativa da Companhia sobre o
valor de mercado dos instrumentos financeiros, que incluem contas a receber, contas a pagar, financiamentos
de longo prazo e componente passivo das debêntures conversíveis, se aproxima do valor contábil
principalmente devido ao seu vencimento de curto prazo.
19
Instrumentos derivativos
O uso de derivativos pela Companhia é limitado. Os instrumentos derivativos são usados para
gerenciar riscos cambiais e de juros claramente identificáveis, inerentes ao curso normal dos negócios.
Gerdau e Açominas
Como parte de suas operações normais, a Gerdau e Açominas obtiveram financiamentos denominados
em moeda estrangeira (substancialmente em dólares norte-americanos), geralmente a taxas fixas e
estão expostos a riscos de variações cambiais e de taxas de juros. Variações cambiais do real Brasileiro
contra moedas estrangeiras expoem a Gerdau e Açominas ganhos e perdas cambiais, os quais são
reconhecidos no resultado, assim como a variação no montante de reais Brasileiros a pagar pela dívida
denominada em moeda estrangeira. Variações de juros expoem a Gerdau e Açominas a variações no
valor de mercado de sua dívida em moeda estrangeira. De modo a gerenciar tais riscos, a Gerdau e a
Açominas adotaram instrumentos derivativos, principalmente contratos de swap de câmbio. Pelos
contratos de swap, a Gerdau e Açominas têm o direito de receber, no vencimento, dólares norteamericanos acrescidos de juros auferidos a uma taxa fixa e têm a obrigação de pagar reais Brasileiros
remunerados a taxas variáveis baseadas na taxa do CDI.
Ainda que tais instrumentos minimizem os riscos cambiais e de juros, eles não necessariamente os
eliminam. A Companhia não possui instrumentos financeiros para fins de negociação.
Pág: 231
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Todas as operações de swap foram registradas a valor de mercado e as perdas realizadas e não
realizadas foram incluídas nas despesas financeiras na demonstração de resultados consolidada.
O valor nominal desses swaps era de $ 785,267 ($ 225,576 em 31 de dezembro de 2001), vencendo
entre Janeiro de 2003 e Março de 2006 (Junho de 2002 e Março de 2006 em 31 de dezembro de, 2001),
com juros pagáveis em reais Brasileiros, variando entre 20.30% e 103.70% do CDI (entre 80.30% e
103.70% em 31 de dezembro de 2001). Ganhos não realizados sobre os swaps em aberto em 31 de
dezembro de 2002 totalizava $ 51,858 ($ 1,997 em 31 de dezembro de 2001) e as perdas não realizadas
totalizavam $ 2,003 (nil em 31 de dezembro de 2001).
Gerdau Ameristeel Corporation
Gerdau Ameristeel Corp. efetuou operações de swap para gerenciar riscos relacionados à dívida a
taxas variáveis (Nota 13).
20
Concentração de riscos de crédito
A principal atividade da Companhia é a produção e venda de produtos de aço longos, incluindo: aço
bruto; produtos laminados, como barras e tarugos usados na indústria de construção; produtos trefilados,
como fios e arames; e produtos longos especiais, como aço-ferramenta e aços inoxidáveis. Aproximadamente
90 % das vendas da Companhia durante 2002 foram feitas a clientes de construção civil e indústria.
Aproximadamente 48 % das vendas consolidadas da Companhia foram para companhias Brasileiras,
47% para clientes nos Estados Unidos e Canadá e o restante foi dividido entre exportações a partir do Brasil e
vendas de suas subsidiárias localizadas no Chile e Uruguai.
Nenhum cliente da Companhia responde individualmente por mais de 10% do faturamento líquido e
nenhum fornecedor responde individualmente por mais de 10% das compras em qualquer um dos anos
apresentados. Historicamente, a Companhia não tem tido perdas significativas no contas a receber.
21
Informações por segmento
Em julho de 2002, a Companhia anunciou uma modificação na sua estrutura de governança gerencial
e corporativa. A modificação incluiu a criação do Comitê Executivo Gerdau, o qual é responsável pelo
gerenciamento do negócio. O Comitê Executivo Gerdau é composto pela maioria dos executivos seniors da
Companhia, incluindo o Presidente do Comitê Executivo Gerdau, que também preside o Conselho de
Administração.
Como resultado dessa modificação, a Companhia alterou os segmentos demonstrados pelo SFAS No.
131 “Disclosures About Segments of an Enterprise and Related Information” e definiu que os segmentos
demonstrados correspondem às unidades de negócio através das quais o Comitê Executivo Gerdau gerencia
suas operações. As informações por segmento para os anos findos em 31 de dezembro de 2001 e 2000 foram
reclassificadas para adequar à apresentação atual.
Pág: 232
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Não há transações de vendas significativas entre companhias e o lucro operacional consiste de
vendas líquidas menos custo das vendas, custos e despesas operacionais e despesas e receitas financeiras. Os
ativos identificáveis são contas a receber de clientes, estoques e imobilizado.
Pág: 233
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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
2002
Gerdau
Brasil
Receita líquida
Açominas
América
do Sul
América
do Norte
Total
Ajustes e
reconciliações
Total pelas
demonstrações
contábeis
1,571,136
459,930
113,341
994,348
3,138,755
126,171
3,264,926
Lucro operacional
276,277
10,482
13,989
28,649
329,397
251,353
580,750
Ativos identificáveis
790,129
962,141
169,248
1,246,435
3,167,953
(88,451)
3,079,502
(279,762)
(138,790)
(20,993)
(26,507)
(466,052)
173,589
(292,463)
Imposto de renda
(37,949)
11,407
(3,016)
2,188
(27,370)
20,812
(6,558)
Gastos de capital
Depreciação e
amortização
91,072
64,351
5,621
32,806
193,850
(78,502)
(34,486)
(6,722)
(55,620)
(175,330)
Ajustes e
reconciliações
Total pelas
demonstrações
contábeis
Despesas financeirass
2001
Gerdau
Brasil
Receita líquida
Açominas
América
do Sul
América
do Norte
Total
1,361,935
220,430
116,863
806,049
2.505.277
(104,139)
2,401,138
195,718
28,599
(4,789)
24,430
243,958
148.043
392,001
Ativos identificáveis
1,003,200
1,402,754
201,472
826,469
3,433,895
(1,316,957)
2,116,938
Despesas financeirass
(179.670)
5,763
(26,074)
(69.365)
(269,346)
102,850
(166,496)
Imposto de renda
(42.222)
34,138
(1.952)
4.001
(6,035)
(48,612)
(54,647)
Gastos de capital
Depreciação e
amortização
56,324
38,779
14,824
79,091
189,018
(76.620)
(21,337)
(6,998)
(61.416)
(166,371)
Lucro operacional
2000
Gerdau
Brasil
Receita líquida
Açominas
América
do Sul
América
do Norte
Total
Ajustes e
reconciliações
Total pelas
demonstrações
contábeis
1,593,805
198.762
126,382
920,604
2,839,553
(68,177)
2,771,376
208,094
38,659
2,189
1,472
250,414
136,609
387,023
Ativos identificáveis
1,192,970
559,995
240,455
838,432
2,831,852
(499,486)
2,332,366
Despesas financeirass
(189,220)
(12,014)
(14,859)
(54,555)
(270,648)
77,476
(193,172)
Imposto de renda
(31,440)
-
(1,271)
304
(32,407)
(13,217)
(45,624)
Gastos de capital
148,086
16,523
5.621
32.806
203,036
Lucro operacional
Pág: 234
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
Depreciação e
amortização
(101,200)
(18,016)
(8,526)
(58,106)
(185,848)
Pág: 235
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ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
As informações por segmento acima foram preparadas sob o GAAP Brasileiro. As atividades corporativas
executadas em benefício do Grupo, como um todo, não foram apresentadas separadamente e foram incluídas
como parte da informação de Gerdau Brasil. A coluna “Ajustes e Reconciliações” apresenta as diferenças
oriundas do fato de que a Açominas está consolidada para todo o ano de 2002 e 2001 e proporcionalmente
consolidada no ano 2000 na informação por segmento acima, enquanto que esta subsidiária é consolidada
somente a partir da data de aquisição do controle nestas demonstrações financeiras consolidadas; além disso,
os seguintes efeitos estão apresentados em Ajustes e Reconciliações:
•
Receita líquida é apresentada líquida de custos de frete, enquanto que os mesmo são apresentados
como parte do custo de vendas nas demonstrações contábeis consolidadas
•
Lucro operacional nas informações por segmento inclui despesas financeiras, ganhos e perdas
cambiais e receitas financeiras, enquanto que nestas demonstrações contábeis consolidadas esses
itens não são considerados no cálculo do lucro operacional
•
Ativos identificáveis nas informações por segmento incluem o imobilizado, que é apresentado com
base no custo histórico de aquisição, enquanto que nestas demonstrações contábeis consolidadas são
incluídos efeitos de valor de mercado dos ativos adquiridos em combinações de negócios
•
Despesas financeiras nas informações por segmento incluem: (a) variação cambial de empréstimos
denominados em moeda estrangeira, a qual é apresentada em uma linha separada nestas
demonstrações contábeis consolidadas, e (b) variação cambial em financiamentos inter-companhias,
a qual está eliminada nestas demonstrações contábeis consolidadas.
Informações geográficas sobre a Companhia apresentadas na mesma base das informações por segmento são as seguintes:
2002
Brasil
Receita líquida
Ativos identificáveis
Ativos longa duração
Lucro operacional
2,031,066
1,752,270
1,266,889
286,759
Estados
Unidos
Canadá
Outros
países
670,702
597,705
373,549
12,266
323,646
648,730
386,493
16,383
113,341
169,248
123,274
13,989
Total
3,138,755
3,167,953
2,150,205
329,397
Ajustes e
reconciliações
126,171
(88,451)
(65,310)
251,353
Total pelas
demonstrações
contábeis
3,264,926
3,079,502
2,084,895
580,750
2001
Brasil
Receita líquida
Ativos identificáveis
Ativos longa duração
Lucro operacional
1,582,365
2,405,954
1,827,422
224,317
Estados
Unidos
Canadá
Outros
países
647,422
591,677
384,571
19,488
158,627
234,792
140,786
4,942
116,863
201,472
150,181
(4,789)
Total
2,505,277
3,433,895
2,502,960
243,958
Ajustes e
reconciliações
(104,139)
(1,316,957)
(1,118,497)
148,043
Total pelas
demonstrações
contábeis
2,401,138
2,116,938
1,384,463
392.001
2000
Brasil
Receita líquida
Ativos identificáveis
Ativos longa duração
Lucro operacional
1,792,567
1,752,965
1,261,280
246,753
Estados
Unidos
676,533
582,891
367,218
22,063
Canadá
Outros
países
Total
244,071
255,541
160,736
(20,591)
126,382
240,455
179,034
2,189
2,839,553
2,831,852
1,968,268
250,414
Ajustes e
reconciliações
(68,177)
(499,486)
(425,659)
136,609
Total pelas
demonstrações
contábeis
2,771,376
2,332,366
1,542,609
387,023
Pág: 236
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IAN - Informações Anuais
Data-Base - 31/12/2002
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33.611.500/0001-19
14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR
ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
22
Contas qualitativas e de avaliação
Ano findo em 31 de dezembro de 2002:
Descrição
Provisões reduzindo saldos ativos:
Provisão para riscos de crédito
$
Provisão para desvalorização de
imposto de renda diferido
Reservas:
Provisão para contingências
Saldo no
início
do ano
Pagamentos
Cargas
ao custo e
despesas
23,045
Efeito de
Variação
Cambial
Reversões
1,310
-
-
-
55,170
(2,243)
20,773
Saldo no
final
do ano
Combinação
de Negócios
(9,216)
(12,939)
15,139
(85,292)
303,370
205,139
(21,802)
8,600
60,498
(a) Inclui os efeitos de variação cambial sobre balances em outras moedas além do dólar norte-americano
Ano findo em 31 de dezembro de 2001:
Descrição
Provisões reduzindo saldos ativos:
Provisão para riscos de crédito
Reservas:
Provisão para contingências
Total
Saldo no
início
do ano
Cargas
ao custo e
despesas
Saldo no
final
do ano
Deduções
(a)
$
19,345
$
6,743
$
(3,043)
$
23,045
$
70,395
89,740
$
(4,099)
2,644
$
(11,126)
(14,169)
$
55,170
78,215
(a) Inclui os efeitos de variação cambial sobre balances em outras moedas além do dólar norte-americano
Ano findo em 31 de dezembro de 2000:
Descrição
Provisões reduzindo saldos ativos:
Provisão para riscos de crédito
Reservas:
Provisão para contingências
Total
Saldo no
início
do ano
Cargas
ao custo e
despesas
Saldo no
final
do ano
Deduções
(a)
$
9,318
$
10,820
$
(793)
$
19,345
$
87,430
96,748
$
10,253
21,073
$
(27,288)
(28,081)
$
70,395
89,740
(a) Inclui os efeitos de variação cambial sobre balances em outras moedas além do dólar norte-americano
23
Planos de remuneração baseados em ações das subsidiárias
Dois planos de remuneração por ações são oferecidos por certas subsidiárias na América do Norte.
23.1 Plano de Opção em Ações da Antiga Co-Steel (“Antigo Plano da Co-Steel”)
Pelo Antigo Plano da Co-Steel, opções poderão ser emitidas para os empregados e diretores para
adquirir até um máximo de 3,041,335 ações ordinárias. O preço de exercício foi baseado no preço de
fechamento das ações ordinárias da antiga Co-Steel na data de negociação anterior à data da emissão
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das opções. As opções têm um prazo máximo de 10 anos e são outorgadas ao longo de vários períodos
conforme determinado pelo administrador do Plano no momento da outorga, com exercícios em
prestações.
Segue um resumo das opções de compra de ações:
Saldo - 31 de dezembro de 2002
Número de
Ações
Média Ponderada
Preço de Exercício
Preço Agregado das
Opções (em milhares)
1,367,400
Cdn$ 14.69
Cdn$ 20,092
A tabela a seguir resume as informações sobre opções de compra de ações disponíveis em 31 de
dezembro de 2002:
Preço de
Exercício Cdn$
Número Disponível
em 31/12/2002
Média Ponderada da Vida
Contratual Remanescente
Média Ponderada Preço
de Exercício Cdn$
Número a Exercer em 31 de
dezembro de 2002
18.60 to 19.75
22.00 to 30.625
295,500
1,071,900
4.5 years
3.2 years
19.07
24.35
295,500
1,071,900
23.2
Planos da Ameristeel Corporation
AmeriSteel Corporation, tem alguns planos de remuneração por ações para seus empregados. Pelos
termos do Acordo de Transação referente à aquisição da Co-Steel, os acionistas minoritários da
AmeriSteel permutarão ações e opções da AmeriSteel por ações e opções da Gerdau AmeriSteel Corp.
à razão de 9.4617 ações da Gerdau AmeriSteel e opções para cada opção ou ação da AmeriSteel. Esta
permuta está agendada para ocorrer em 31 de março de 2003.
Em março de 2000, O Conselho de Administração da AmeriSteel aprovou um plano de incentivo de
longo prazo disponível para a gerência executiva (o "Stakeholder Plan") para assegurar que os
interesses da gerência sênior da AmeriSteel está congruente com os dos acionistas da AmeriSteel. Os
prêmios são determinados por uma formula baseada no retorno sobre o capital da AmeriSteel
empregado em um dado ano do plano. Os prêmios adquiridos são outorgados e pagos durante um
período de quatro anos. Os participantes podem eleger pagamento em espécie ou investimento em
ações da AmeriSteel e Gerdau, para os quais é dado um prêmio de 25%, se eleito. Os benefícios
levados a despesa sob este plano para os anos findos em 31 de dezembro de 2002, 2001 e 2000, foram
de $90 mil, $257 e $ 300 mil, respectivamente.
Em julho de 1999, O Conselho de Administração da AmeriSteel aprovou um Plano SAR/Compra de
Ações (o Plano "SAR") disponível a essencialmente todos os empregados. O Plano SAR autoriza a
venda de 100,000 ações ordinárias aos empregados durante três períodos de oferta, Julho até Setembro
em 1999, 2002 e 2005. Os empregados que comprarem ações são recompensados com direitos de
apreciação de ações (“stock appreciation rights - SARs") iguais a quatro vezes o número de ações
compradas. No período de oferta de 1999, um total de 42,321 ações foi vendido sob o Plano SAR a um
preço de compra de $15.30 por ação, com 28,683 dessas ações disponíveis em 31 de dezembro de
2002. Foram concedidas “SARs” a valor de mercado na data da concessão, determinado com base em
avaliação independente no encerramento do ano anterior. No período de oferta de 1999, um total de
169,284 SARs foi concedido sob o Plano SAR, com 114,451 desses direitos disponíveis em 31 de
dezembro de 2002. No período de oferta de 2002, um total de 44,299 ações foi vendido sob o Plano
SAR a preço de compra de $14.45 por ação, com 44,299 dessas ações disponíveis em 31 de dezembro
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de 2002. Foram concedidas “SARs” a valor de mercado na data da concessão, determinado com base
em avaliação independente no encerramento do ano anterior. No período de oferta de 2002, um total de
177,196 SARs foi concedido sob o Plano SAR, com 177,048 desses direitos disponíveis em 31 de
dezembro de 2002. Pode-se exercer os SARs à taxa de 25% anualmente a partir da data da concessão e
pode ser exercido por 10 anos a partir da data da concessão.
Em setembro de 1996, o Conselho de Administração da AmeriSteel também aprovou o Plano
AmeriSteel Corporation Equity Ownership (o Plano "Equity Ownership"), o qual concede ações
ordinárias, opções de compra de ações ordinárias e “SARs”. O número máxiom de ações que podem
ser emitidas sob esse plano é de 438,852. Ameristeel concedeu 493,350 opções incentivadas de ações e
52,100 ações ordinárias sob o Plano Equity Ownership até 31 de dezembro de 2002, com 279,553
opções incentivadas de ações e 22,006 ações ordinárias disponíveis em 31 de dezembro de 2002. todas
as opções e ações ordinárias emitidas tornaram-se um-terço outorgadas dois anos a partir da data de
concessão, e um terço a cada dois anos subsequentes. Todas as concessões foram a valor de mercado
das ações ordinárias na data da concessão, determinado com base em avaliação independente no
encerramento do ano anterior. Opções podem ser exercidas por 10 anos a partir da data da concessão.
Em Maio de 1995, o Conselho de Administração da AmeriSteel aprovou um plano de opção/compra
de ações (o "Plano de Compra") disponível a essencialmente todos os empregados. Os empregados que
compraram ações foram premiados com opções de ações iguais a seis vezes o número de ações
compradas. Um total de 37,689 ações foi vendido sob o Plano de Compra a um preço de compra de
$10.63 por ação, com 397 dessas ações disponíveis em 31 de dezembro de 2002. As opções foram
concedidas a valor de mercado na data da concessão, determinado com base em avaliação
independente no encerramento do ano anterior. Um total de 226,134 opções foi concedido sob o Plano
de Compra, com 1,644 dessas opções disponíveis em 31 de dezembro de 2002. Não há opções
disponíveis para concessão futura. Todas as opções concedidas estão outorgadas. Opções podem ser
exercidas por 10 anos a partir da data de concessão. A tabela a seguir resume as atividades de opções
de ações da AmeriSteel para os anos findos em 31 de dezembro de 2002 e 2001:
Equity Ownership Plan
Ano findo em 31 de dezembro de
Número de
Ações
Disponível, início do período
305,840
Concedidas
Exercidas
Retidas
Disponível, final do período
Opções outorgadas no final do período
Média ponderada do valor de mercado das
opções concedids durante o período
2002
Média ponderada
do Preço de
Exercício
Número de
Ações
$
19.22
204,006
58,650
(17,053)
(67,884)
279,553
$
17.00
12.75
14.02
17.91
115,395
$
18.29
$
3.22
2001
Média ponderada
do Preço de
Exercício
$
19.22
121,000
(9,631)
(9,535)
305,840
$
13.00
13.42
19.31
16.94
92,977
$
15.57
$
2.87
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Plano de Compra
Ano findo em 31 de dezembro de
Número de
Ações
Disponível, início do período
1,824
Concedidas
Exercidas
Retidas
Disponível, final do período
Opções outorgadas no final do período
2002
Média ponderada
do Preço de
Exercício
Número de
Ações
$
12.50
3,468
(180)
1,644
$
12.50
12.50
12.50
1,644
$
12.50
2001
Média ponderada
do Preço de
Exercício
$
12.50
(1,644)
1,824
$
12.50
12.50
12.50
1,824
$
12.50
A média ponderada da vida contractual remanescente das opções sob o Plano Equity Ownership e o
Plano de Compra em 31 de dezembro de, 2002 é 4.1 anos para opções concedidas até 1997 a um preço
entre $12.50 e $13.50 por ação, e 6.6 anos para as opções concedidas entre 1998 e 2000 a preços entre
$20.00 e $28.00 por ação, e 8.9 anos para opções concedidas entre 2001 e 2002 a um preço entre
$13.00 e $17.00 por ação. A média ponderada do preço de exercício das opções sob Plano Equity
Ownership em 31 de dezembro de 2002 é $13.21 para opções concedidas até 1997 a um preço entre
$12.50 e $13.50 por ação, $22.17 para opções concedidas entre 1998 e 2000 a um preço entre $20.00 e
$28.00 por ação, e $14.95 para opções outorgadaas em 2001 e 2002 a um preço entre $13.00 and
$17.00 por ação. A média ponderada do preço de exercício das opções sob o Plano de Compra em 31
de dezembro de 2002 era de $12.50.
24
Eventos subsequentes
(a) Em 10 de Janeiro de 2003, recebemos ações representando uma participação de 30% na Dona
Francisca Energética S.A. pelo valor total de $ 6,076. Como resultado da aquisição, a Companhia
possui 52% do capital total e votante da Dona Francisca Energética S.A.
(b) Em 31 de março de 2003, pelos termos do Acordo de Transação referente à aquisição da Co-Steel,
a Gerdau Ameristeel Corp. completou a permuta de ações minoritárias da subsidiária AmeriSteel por
ações da Gerdau AmeriSteel Corp. Os acionistas minoritários da AmeriSteel, na maioria executivos e
empregados, permutaram 1,395,041 ações da AmeriSteel por 13,199,260 ações da Gerdau AmeriSteel,
numa taxa de permuta de 9.4617 para um. Como resultado, AmeriSteel tornou-se uma controlada total
da Gerdau AmeriSteel e a participação da Companhia na Gerdau AmeriSteel foi reduzida de 74% para
67%.
(c) A Assembléia Geral de Acionistas de 30 de abril de 2003 aprovou um bônus aos acionistas
ordinários e preferenciais de 3 ações por 10 ações detidas e também um split reverso de ações de 1
ação para cada 1,000 ações detidas.
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14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO
Em 2002, os investimentos realizados pelas empresas Gerdau em manutenção e em atualização tecnológica
das plantas industriais somaram US$ 198,9 milhões, dos quais US$ 161,9 milhões foram investidos nas
empresas no Brasil e os demais US$ 37,0 milhões nas do exterior.
Além desses investimentos, cabe informar que no exercício foram ainda investidos mais US$ 423,1 milhões
na aquisição de ativos e participações acionárias, conforme segue:
Em fevereiro, foi concluída a aquisição da participação de 17,7% pertencentes a uma das empresas do Banco
Econômico e, em outubro, a participação de 24,8% detidos pela Natsteel, de Cingapura. Com estes
investimentos, cujo montante somou US$ 393,7 milhões, a Gerdau passou a ter uma posição de 78,9% no
capital social da Açominas.
A AmeriSteel, subsidiária da Gerdau nos Estados Unidos, arrematou em leilão público, realizado no dia 17 de
junho, pelo valor de US$ 7 milhões, a trefilaria da Republic Technologies International LLC, localizada em
Cartersville, Geórgia.
No Chile, com vistas a oferecer produtos de maior valor agregado, a Gerdau Aza adquiriu, em setembro, por
US$ 2,4 milhões, 50% da Armacero Ltda., em Santiago, empresa que atua, além da comercialização de
produtos siderúrgicos, no serviço de corte e dobra de barras e vergalhões para a construção civil.
No final de dezembro, a Gerdau ampliou sua participação de 21,8% para 51,8% na Dona Francisca Energética
S.A. ao adquirir a totalidade da participação da Inepar Energia S.A. nessa empresa. De acordo com o contrato
firmado, o preço da transação é de R$ 20,0 milhões, acrescido do valor líquido a receber correspondente à
participação da Inepar Energia S.A. em créditos detidos pela Dona Francisca Energética S.A. junto ao MAE –
Mercado Atacadista de Energia Elétrica em 30.09.2002.
Na América do Norte, a Gerdau concluiu, em 22 de outubro, o processo de fusão das suas operações (Courtice
Steel, MRM e AmeriSteel) com as da Co-Steel Inc., do Canadá, formando-se, assim, a Gerdau Ameristeel
Corporation. Com a conclusão de tal operação, a Gerdau passou a ter uma atuação mais forte nos mercados
dos Estados Unidos e do Canadá.
Em 2003 a Gerdau anunciou os seguintes investimentos:
GERDAU USIBA AMPLIA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DE AÇO EM 20% E DE LAMINADOS
EM 25%
O novo programa de investimentos de R$ 110 milhões da Gerdau Usiba irá ampliar a capacidade instalada
anual de aço em 20%, para 600 mil toneladas, e de laminados em 25%, alcançando a marca de 500 mil
toneladas. A capacidade de produção de ferro-esponja, uma das principais matérias-primas do processo
siderúrgico, também será expandida, em 33%, para 600 mil toneladas por ano. Os recursos serão destinados
ainda para as áreas de trefilaria e meio ambiente.
A unidade, atualmente a única planta de redução direta no País, está posicionada entre as siderúrgicas
brasileiras mais produtivas. Iniciou a produção de aço em 1973 por iniciativa da Sudene para o
aproveitamento do gás natural da região do recôncavo baiano. Nesse processo, o gás natural é utilizado como
redutor, ao transformar o minério de ferro em ferro-esponja. Essa tecnologia permite alcançar níveis de
qualidade superiores, reconhecidos internacionalmente. Em 1989, o Grupo assumiu o controle da siderúrgica,
por meio do processo de privatização federal.
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14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO
Redução Direta
A instalação do sistema ZR envolve R$ 36 milhões em recursos e desempenha um papel fundamental na
ampliação da capacidade de produção do ferro-esponja.
Aciaria
Na aciaria - onde o aço é produzido a partir do ferro-esponja e da sucata -, será implantado um novo
lingotamento contínuo. O equipamento, utilizado para a solidificação do aço líquido em tarugos, irá ampliar a
qualidade e a linha dos produtos, melhorar a produtividade, além de contribuir para o aumento da capacidade
de produção de aço bruto.
Laminação
Na laminação, área de transformação do aço em produtos siderúrgicos, o destaque será a incorporação das
tecnologias sizing mill e multi-slitting. A tecnologia sizing mill, utilizada para a produção de fio-máquina,
permite alcançar uma maior precisão milimétrica em relação ao tamanho do produto. Também amplia a
velocidade final de laminação para 105 metros por segundo, um acréscimo de 10%. Já o uso da tecnologia
multi-slitting agrega mais produtividade no processo de fabricação de vergalhões GG 50.
Trefila
A capacidade de produção da trefila será duplicada a partir da instalação de novos equipamentos, expandindo
a oferta de produtos com maior valor agregado, voltados para atender à construção civil.
Meio Ambiente
O conjunto de investimentos na área ambiental alcança 19% do total, chegando a R$ 21 milhões. O projeto
prevê a ampliação do sistema de despoeiramento na redução direta para atender ao aumento de capacidade de
produção na área e também a modernização do equipamento na aciaria. Ambos filtram com alta eficiência as
partículas sólidas e gases gerados em cada etapa de produção.
As águas industriais são totalmente recirculadas e tratadas por um sistema em circuito fechado, cuja
tecnologia será modernizada dentro do novo ciclo de investimentos. Ainda está previsto o replantio de 30 mil
árvores na área verde de 321 hectares da unidade, equivalentes a 91% do espaço ocupado pela Gerdau Usiba.
GERDAU INVESTE R$ 626 MILHÕES NO RIO GRANDE DO SUL
O Grupo Gerdau irá investir R$ 626 milhões nos próximos quatro anos na modernização tecnológica das
usinas siderúrgicas Gerdau Riograndense e Gerdau Aços Finos Piratini, ambas localizadas no Rio Grande do
Sul. Deste total, R$ 348 milhões serão destinados à Gerdau Aços Finos Piratini, unidade produtora de aços
especiais voltada para atender ao mercado interno. Sediada em Charqueadas, a unidade direciona 80% da sua
produção para o setor automotivo.
O principal investimento na planta industrial será a instalação de um conjunto de equipamentos na laminação,
que irá contribuir para o aumento da capacidade instalada anual de produtos acabados em 200 mil toneladas,
levando a usina para um total de 500 mil toneladas. Em 1992, quando o Grupo Gerdau passou a operar a
unidade, a produção anual era composta por aproximadamente 100 mil toneladas de aços especiais e 60 mil
toneladas de aços comuns. Atualmente, 100% da sua produção é de aços especiais.
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14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO
Para a Gerdau Riograndense, estão programados R$ 278 milhões, sendo que o destaque será a instalação de
um novo conjunto de trefilarias. Como resultado, haverá uma melhoria da qualidade na linha de produtos com
maior valor agregado - arames ovalados para a pecuária e arames para cultura aérea destinados à fruticultura.
Investimentos
em
sistemas
de
automação
reforçam
práticas
de
qualidade
total
nas
usinas
Do total de investimentos, 13% será direcionado para a implantação de novos sistemas de automação nas duas
unidades, como o projeto MES - Manufacturing Execution System, que garante uma visão completa sobre
todas as etapas do processo produtivo, permitindo um acompanhamento detalhado nas áreas gerencial e
industrial. O aporte de recursos inclui ainda a instalação de tecnologias complementares à plataforma de
gestão integrada SAP R/3, como, por exemplo, melhorias no Sistema de Identificação de Produtos (SIP),
assegurando qualidade e exatidão no processo de expedição de produtos, com a utilização de leitores de
códigos de barras. Também está programada a adequação da infra-estrutura à nova configuração tecnológica
das plantas, além da capacitação técnica dos colaboradores que operarão os sistemas.
Na área ambiental, os investimentos nas usinas somam R$ 38 milhões e estão voltados principalmente para a
adequação dos sistemas de proteção atmosférica e das águas às novas capacidades de produção
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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS
Ecoeficiência e desenvolvimento sustentável
A Gerdau segue os princípios da ecoeficiência e do desenvolvimento sustentável, com uma política orientada
para a responsabilidade social de preservação ambiental e de desenvolvimento econômico. Dentro da cultura
de sustentabilidade, ela se destaca pela sua posição de liderança na reciclagem da sucata e pela política de
reaproveitamento dos subprodutos decorrentes da produção do aço. Isto significa que a Empresa contribui na
limpeza do meio ambiente, poupando os recursos naturais e conservando energia. Além disso, destina
investimentos permanentes em tecnologias de ponta e capacitação das equipes.
Grande volume de recursos está sendo destinado para a implantação de novos e modernos sistemas de
despoeiramento nas usinas, com tecnologia que elimina as emissões atmosféricas. Em todas as unidades,
multiplicam-se iniciativas como: adoção de sistemas fechados de recirculação das águas industriais, lagoas de
separação dos sólidos dos efluentes líquidos, isolamento acústico de diversos pavilhões e melhoria dos
sistemas de tratamento de efluentes líquidos.
Política de Gestão Ambiental
Satisfazer as necessidades de conservação do meio ambiente buscando a melhoria contínua dos nossos
processos dentro dos conceitos do desenvolvimento sustentado.
Compartilhar com todos os colaboradores a responsabilidade e o comprometimento com o Sistema de Gestão
Ambiental - SGA.
Garantir a performance ambiental dos tratamentos realizados, de forma adequada e permanente.
Manter consistente atendimento às exigências da legislação ambiental vigente.
Tratar planejadamente as potenciais fontes de poluição do ar, da água e do solo, em conformidade com o
plano de ação definido pelo SGA.
Priorizar a seqüência nos resíduos industriais: não gerar, reduzir, reutilizar, reciclar e dispor adequadamente.
Sistema de Gestão Ambiental
Todas as usinas Gerdau operam dentro dos parâmetros do Sistema de Gestão Ambiental - SGA, que define
suas práticas na preservação do meio ambiente. Formulado nos moldes da norma ISO 14000, o SGA permite
o acompanhamento e gerenciamento dos resultados obtidos pelas unidades e promove a busca pela melhoria
contínua de forma compartilhada com todos os colaboradores.
Somente nos últimos 10 anos, o Grupo Gerdau investiu mais de R$ 300 milhões em tecnologias na área
ambiental.
Pioneiro na siderurgia brasileira desenvolveu um programa de diagnóstico e monitoramento ambiental que irá
servir de referência técnica para o setor.
Gerdau construindo e reciclando o Brasil
Líder em reciclagem na América Latina, a Gerdau utiliza a sucata como principal insumo, juntamente com o
ferro gusa e o ferro esponja, reaproveitando mais de 2 milhões de toneladas por ano no Brasil. Fogões e
refrigeradores velhos, partes de veículos, resíduos industriais, móveis e latinhas de aço; enfim, objetos que
podem ser obsoletos para a sociedade transformam-se em matéria-prima para a Empresa. Vale lembrar que 1
tonelada de aço produzida com sucata consome apenas um terço da energia que é utilizada para gerar a
mesma quantidade de aço a partir do minério de ferro.
A Gerdau atua diretamente na compra de sucata nas indústrias, com qualidade diferenciada na prestação de
serviços, por meio de uma estrutura de trabalho altamente especializada, com pessoal treinado e equipamentos
sofisticados. Sua área de engenharia de sucata está preparada para avaliar, orientar e implantar processos de
captação de sucata que atendam às necessidades de seus fornecedores.
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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS
A Gerdau opera com depósitos localizados em pontos estratégicos do País e com centros de reciclagem em
todas as suas unidades industriais, contando com equipamentos que possuem a tecnologia mais avançada no
processamento de sucata. Um deles, o Mega Shredder, iniciou suas operações em 1999 na Gerdau Cosigua
(RJ) e é capaz de triturar 300 carros por hora.
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Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
16.01 - AÇÕES JUDICIAIS COM VALOR SUPERIOR A 5% DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU DO LUCRO LÍQUIDO
1 - ITEM 2 - DESCRIÇÃO
3 - % PATRIM. 4 - % LUCRO
LÍQUIDO
LÍQUIDO
5 - PROVISÃO 6 - VL.PROVISIONADO 7 - VL. TOTAL AÇÕES
(Reais Mil)
(Reais Mil)
8 - OBSERVAÇÃO
01
TRABALHISTA
0,00
0,00
0
0
02
FISCAL/TRIBUTÁRIA
0,00
0,00
0
0
03
OUTRAS
0,00
0,00
0
0
21/06/2012 13:49:30
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17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS
Durante o exercício de 2002, a Empresa aplicou parte das suas sobras de caixa e buscou parte das suas necessidades de
recursos com as suas coligadas, cujos valores são remunerados/onerados pela taxa média ponderada de captação no mercado.
Eventuais transações comerciais entre empresas relacionadas são realizadas nos mesmos prazos e condições que as realizadas
com terceiros não relacionados.
O saldo dessas transações financeiras, lançadas nas rubricas "Créditos com Pessoas Ligadas" e “Dívidas com Pessoas
Ligadas” do DFP – Demonstrações Financeiras Padronizadas, apresentava a seguinte composição:
a) COMPOSIÇÃO DOS SALDOS DE MÚTUOS (Em milhares de reais)
Empresa
2002
2001
Fundação Gerdau
7.925
Sipar Aceros S.A.
12.366
Grupo Gerdau Empreendimentos Ltda. e outros
Consolidado
2002
2001
7.652
7.867
7.815
-
7.636
-
(4.894)
27.107
(7.918)
20.278
Ativos
Seiva S.A. - Florestas e Indústrias
(264)
(1.626)
-
-
Armafer Serviços de Construção Ltda.
(2.786)
1.601
-
-
Florestal Rio Largo Ltda.
(3.522)
(1.139)
-
-
8.825
33.595
7.585
28.093
Total ativo
Passivos
GTL Equity Investments Corp.
GTL Financial Corp.
Total passivo
Receitas (despesas) financeiras
(88.064)
-
-
-
(960.361)
-
-
-
(1.048.425)
-
-
-
(203.403)
4.694
(394)
5.978
Os contratos de mútuos entre as empresas no Brasil são atualizados pela taxa média ponderada de captação no mercado. Os
contratos com empresas no exterior são atualizados por encargos (LIBOR + 3% a.a) mais variação cambial.
Em virtude da união das operações da Co-Steel Inc. e das empresas Gerdau na América do Norte, a Companhia assumiu
financiamentos que foram tomados por controladas no Canadá, por ocasião da aquisição da Ameristeel Corp., no montante de
US$ 266 milhões, correspondentes, em 31 de dezembro de 2002, a R$ 960 milhões. A assunção de dívida se deu na forma de
capitalização da Holding controladora da empresa resultante dessa união.
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17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS
b) OPERAÇÕES COMERCIAIS (Em milhares de reais)
Vendas
Armafer Serviços de Construção Ltda.
Aço Minas Gerais S.A. - Açominas
Sociedad Industrial Puntana S.A. - SIPSA
Empresa - 2002
Contas
Compras/
a
despesas
receber
Contas
a
pagar
Empresa - 2001
Contas
a
despesas
receber
Compras/
Vendas
Contas
a
pagar
71
-
12
-
12
-
-
-
5.246
146.031
689
7.312
137
113.328
-
7.351
-
-
-
-
592
-
29
-
Gerdau Laisa S.A.
1.579
-
194
-
4.689
-
632
-
Gerdau Aza S.A.
3.247
-
49
-
3.639
-
398
-
Sipar Aceros S.A.
12.903
-
9.254
-
19.015
-
4.026
-
Grupo Gerdau Empreendimentos Ltda. (*)
-
600
-
-
-
600
-
-
Indac - Ind. Adm. e Comércio S.A. (**)
-
7.096
-
-
-
11.686
-
-
As transações de compras e vendas de insumos e produtos, são efetuadas em condições e prazos iguais às transações com
terceiros não relacionados.
(*) Pagamentos pelo uso da marca Gerdau.
(**) Pagamentos de garantias por avais de financiamentos.
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GERDAU S.A.
CNPJ nº 33.611.500/0001-19
NIRE Nº 33300032266
Companhia Aberta
ESTATUTO SOCIAL
CAPÍTULO I - DA SEDE, FINS E DURAÇÃO: Art. 1º - A GERDAU S.A., com sede e foro na Cidade do
Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, reger-se-á por este Estatuto e pela legislação aplicável às sociedades
anônimas. Art. 2º - A Companhia, que terá prazo de duração indeterminado, tem por objeto principal a
indústria e o comércio de produtos siderúrgicos e/ou metalúrgicos, sendo as usinas integradas, ou não, com
porto. A Companhia poderá exercer quaisquer outras atividades comerciais ou industriais relacionadas com o
objeto principal, inclusive a pesquisa, a lavra e a industrialização e a comercialização de minérios, elaboração,
execução e administração de projetos de florestamento e reflorestamento, bem como ou comércio, a
exportação e importação de bens de/ou para sua indústria e comércio a transformação de florestas em carvão
vegetal, o transporte de bens de sua indústria e as atividades de operador portuário, de que trata a Lei nº 8.630,
de 25.02.93. Parágrafo único - Terão os seguintes títulos os estabelecimentos da Sociedade que têm por objeto
principal a indústria e o comércio de produtos de aços longos: os situados no Estado do Rio de Janeiro,
Municípios do Rio de Janeiro e São Gonçalo, “GERDAU COSÍGUA”; os situados no Estado do Rio Grande
do Sul, Município de Charqueadas, “GERDAU AÇOS FINOS PIRATINI”; Municípios de Sapucaia do Sul e
São Leopoldo, “GERDAU SIDERÚRGICA RIOGRANDENSE”; os situados no Estado do Paraná,
Municípios de Curitiba e Araucária, “GERDAU GUAÍRA”; os situados no Estado da Bahia, Município de
Simões Filho, “GERDAU USIBA”; o situado no Estado do Ceará, Município de Maracanaú, “GERDAU
SIDERÚRGICA CEARENSE”; os situados no Estado de Pernambuco, Município de Recife, “GERDAU
AÇONORTE”; o estabelecimento situado no Estado de São Paulo, Município de Guarulhos, que se dedica à
produção de telas soldadas terá como título “GERDAU TELCON”. Os estabelecimentos que se dedicam
exclusivamente ao comércio atacadista de produtos siderúrgicos e metalúrgicos em geral e ou ao
beneficiamento desses produtos, localizados em todo o território nacional, terão como título “COMERCIAL
GERDAU”; à exceção do estabelecimento localizado no Estado da Bahia, Município de Salvador, na Rua
Uruguai, 159-A, parte, Bairro Uruguai que terá como título “LBH”. Art. 3º - A Companhia poderá abrir e
manter sucursais, filiais, agências e escritórios, no País e no exterior, bem como participar de outras
sociedades.
CAPÍTULO II - DO CAPITAL SOCIAL: Art. 4º - O capital social é de R$ 1.735.656.174,86, (um bilhão e
setecentos e trinta e cinco milhões, seiscentos e cinqüenta e seis mil, cento e setenta e quatro reais e oitenta e
seis centavos), dividido em 51.468.224 (cinqüenta e um milhões, quatrocentos e sessenta e oito mil, duzentos
e vinte e quatro) ações ordinárias e 96.885.787 (noventa e seis milhões, oitocentos e oitenta e cinco mil,
setecentos e oitenta e sete) ações preferenciais, sem valor nominal. § 1º - O Conselho de Administração
poderá, independentemente de reforma estatutária, deliberar a emissão de novas ações, inclusive mediante a
capitalização de lucros e reservas, com a observância do disposto no presente estatuto, até o limite autorizado
de 240.000.000 (duzentos e quarenta milhões) ações ordinárias e 480.000.000 (quatrocentos oitenta milhões)
ações preferenciais. § 2º - Dentro do limite do capital autorizado, poderá o Conselho de Administração, com
base em plano aprovado pela Assembléia Geral, outorgar opção de compra de ações aos administradores,
empregados ou pessoas naturais que prestem serviços à Companhia ou a sociedades sob seu controle. § 3º Os aumentos de capital da Sociedade poderão compreender ações ordinárias ou preferenciais, ou somente de
um tipo, sem guardar proporção entre as ações de cada espécie ou classe, observando-se, quanto às
preferenciais, o limite máximo previsto em Lei. § 4º - O direito de preferência deverá ser exercido no prazo
decadencial de 30 (trinta) dias, excluído esse quando se tratar de emissão de ações ou valores mobiliários
conversíveis em ações, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores ou subscrição pública,
ou ainda, permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle, hipóteses em que o Conselho de
Administração assegurará aos acionistas prioridade de subscrição dos valores mobiliários, no prazo
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decadencial não inferior a 10 (dez) dias. § 5º - A cada ação ordinária corresponde um voto nas deliberações
da Assembléia Geral. § 6º - As ações da sociedade, independentemente de espécie ou classe, participarão
de forma idêntica nos lucros sociais e no direito de serem incluídas em eventual oferta pública de alienação de
controle, sendo-lhes assegurado preço igual ao valor pago por ação com direito a voto, integrante do bloco de
controle. As ações preferenciais não terão direito de voto e não poderão ser resgatadas, tendo, além do direito
antes mencionado, as seguintes preferências e vantagens: a) Direito de participar proporcionalmente do
dividendo obrigatório correspondente a, pelo menos, 30% (trinta por cento) do lucro líquido do exercício,
calculado na forma do § 4º do artigo 19; e b) Preferência no reembolso do Capital, até o valor de sua
participação ideal no capital social, por eventual liquidação da Sociedade, sendo, a seguir, reembolsadas as
ações ordinárias até o valor de sua respectiva participação ideal no capital social; o saldo restante será
distribuído em igualdade de condições entre as ações ordinárias e preferenciais. § 7º - As ações da Sociedade
serão da forma escritural. § 8º - As ações serão mantidas em conta de depósito, em nome de seus titulares, no
Banco Itaú S.A, sem a emissão de certificados. § 9º - A Sociedade poderá cobrar o custo de transferência da
propriedade das ações escriturais, observados os limites máximos fixados pela Comissão de Valores
Mobiliários. § 10º - A Sociedade poderá suspender, por períodos que não ultrapassem, cada um, quinze dias,
nem o total de noventa dias durante o ano, os serviços de transferência de ações.
CAPÍTULO III - DA ADMINISTRAÇÃO –
SEÇÃO I - NORMAS GERAIS: Art. 5º - A Administração da Companhia incumbe ao Conselho de
Administração e à Diretoria. § 1º - A investidura de cada um dos membros eleitos do Conselho de
Administração ou da Diretoria far-se-á mediante termo lavrado em livro próprio, independentemente de
caução. § 2º - A remuneração dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria será fixada pela
Assembléia Geral, podendo ser votada individual ou globalmente, cabendo ao Conselho de Administração,
nesse último caso, deliberar sobre sua distribuição. A Assembléia poderá determinar que o Presidente e os
membros do Conselho de Administração, que indicar, recebam remuneração até a que for fixada para o
Diretor Presidente.
SEÇÃO II - DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Art. 6º - O Conselho de Administração é um
órgão de deliberação colegiada, composto de 3 (três) a 10 (dez) membros efetivos e até 10 (dez) membros
suplentes, a critério da Assembléia Geral que os eleger, acionistas, com mandato de 1 (um) ano, facultada a
reeleição. § 1º - A Assembléia Geral determinará, antes da eleição dos membros do Conselho de
Administração, o número de membros efetivos e o número de membros suplentes a serem eleitos. Esses
números podem não coincidir. Caso eleitos, os suplentes substituirão os efetivos na ordem estabelecida pela
Assembléia que os eleger. O membro suplente, que exerça cumulativamente cargo de Diretor, ficará
automaticamente impedido do exercício simultâneo desse cargo durante o período em que vier a substituir o
membro efetivo se, pelo fato do exercício simultâneo, vier a ser excedido o limite legal da cumulação. Em
caso de vacância e não havendo suplentes, o substituto será nomeado pelos conselheiros remanescentes e
servirá até a primeira Assembléia Geral. § 2º - A Assembléia Geral designará, dentre os conselheiros eleitos,
um Presidente e até quatro Vice-Presidentes, que substituirão o titular de acordo com a respectiva ordem de
nomeação. § 3º - O Conselho de Administração reunir-se-á sempre que o exigirem os interesses sociais e pelo
menos a cada seis meses, observada a antecedência mínima de 24 horas para a primeira convocação, salvo nas
hipóteses de manifesta urgência, cabendo a iniciativa da convocação ao Presidente do Conselho ou a maioria
dos seus membros. § 4º - As reuniões do Conselho de Administração considerar-se-ão instaladas em primeira
convocação com a presença da maioria de seus membros e em segunda convocação com qualquer número,
sendo presididas pelo Presidente, na sua falta, por qualquer dos Vice-Presidentes e, na falta destes, por
qualquer dos demais membros do Conselho de Administração. As deliberações serão tomadas pela maioria
dos presentes, cabendo ao Presidente ou substituto o voto de qualidade, permitido a todos o voto antecipado
por escrito. As deliberações constarão de atas lavradas em livro próprio. § 5º - Além das atribuições
decorrentes de outros preceitos do presente Estatuto ou da Lei, incumbe ao Conselho de Administração: (a)
fixar a orientação geral dos negócios sociais; (b) aprovar o planejamento estratégico, bem como os
planejamentos de longo prazo e anuais da Companhia; (c) aprovar os programas de expansão e de
investimentos, considerando os riscos envolvidos e retornos esperados; (d) definir a política que orientará as
relações com investidores e mercado de capitais; (e) estabelecer critérios para o controle do desempenho
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empresarial da Companhia; (f) eleger e destituir os Diretores da Companhia, dar-lhes substitutos em caso de
vacância, fixar-lhes as atribuições e avaliar seus desempenhos; (g) estabelecer a remuneração individual dos
administradores da Companhia, caso a Assembléia Geral tenha fixado montante global, e propor à
Assembléia deliberar a participação dos mesmos nos lucros sociais, observado o que, a respeito, dispõem a lei
e o presente estatuto; (h) aprovar alterações relevantes na estrutura organizacional da Companhia, necessárias
ao suporte às estratégias definidas; (i) fiscalizar a gestão dos negócios sociais pelos Diretores e zelar pelo
estrito cumprimento das decisões dos órgãos da Companhia; examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis
da Companhia, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, e quaisquer outros
atos; (j) deliberar sobre a convocação da Assembléia Geral; (k) manifestar-se sobre o relatório da
Administração e as contas da Diretoria; (l) escolher e destituir os auditores independentes; (m) autorizar a
negociação, pela Companhia, de ações de sua própria emissão; (n) autorizar a emissão de títulos de crédito
para distribuição pública; (o) autorizar o pagamento de juros a título de remuneração do capital próprio, bem
como sua integração ao valor dos dividendos do exercício; (p) autorizar a participação em outras sociedades,
bem assim, a formação de consórcios, “joint ventures” e alianças estratégicas, no País e no exterior; (q) fixar
diretrizes a serem observadas pelos representantes da Companhia em quaisquer reuniões de grupo de controle
e ou de quotistas ou Assembléias Gerais de empresas coligadas ou controladas, ou outras que envolvam
consórcios, “joint ventures” ou alianças estratégicas de que a Companhia participe; (r) fixar periodicamente
critérios de valor envolvido, tempo de duração, extensão de efeitos e outros, pelos quais determinados atos
societários, inclusive empréstimos ativos ou passivos, só possam ser praticados por um ou mais dentre os
membros da Diretoria, ou após sua prévia autorização ou do Comitê Executivo; (s) autorizar a prática de atos
que impliquem em alienar, mesmo fiduciariamente, ou onerar bens sociais do ativo permanente, inclusive
hipotecar, empenhar, caucionar, dar em anticrese, dar aval ou fiança, confessar, renunciar a direito, transigir,
acordar, estabelecer ainda, quando julgar conveniente, quais dentre os membros da Diretoria deverão praticar
o ato autorizado; (t) autorizar, enquanto não estabelecidos os critérios a que se refere a letra r supra, a tomada
de empréstimos pela Companhia, bem como a concessão de empréstimos ou outros créditos, inclusive a
funcionários e membros dos órgãos sociais; (u) fortalecer e zelar pela imagem institucional da Companhia; (v)
deliberar sobre a prática de qualquer ato de gestão extraordinária não compreendido na competência privativa
da Assembléia Geral. § 6º - O Conselho de Administração poderá atribuir a seu Presidente e ou a qualquer de
seus Vice-Presidentes ou, ainda, qualquer de seus membros, que indicar, o acompanhamento sistemático dos
negócios sociais, de modo a assegurar a consecução plena dos objetivos da Companhia e o cumprimento das
decisões do próprio Conselho de Administração. § 7º - O Conselho poderá deliberar a criação de comitês
específicos, a ele vinculados, a serem integrados por um ou mais dentre os seus membros, com ou sem a
participação de Diretores, empregados da Companhia, ou terceiros contratados, com o fim de coordenar e ou
orientar determinados processos ou operações sociais.
SEÇÃO III - DA DIRETORIA: Art. 7º - A Diretoria se compõe de: (a) um Diretor Presidente; (b) dois a
dez Diretores Vice-Presidentes; e (c) um a vinte e cinco Diretores, sem designação especial. § 1º - Os
Diretores, pessoas físicas residentes no País, Acionistas ou não, serão eleitos pelo Conselho de
Administração, com mandato de um ano. § 2º - A Diretoria reunir-se-á, ordinariamente, nas ocasiões por ela
determinadas e, extraordinariamente, sempre que necessário ou conveniente, por convocação do Diretor
Presidente ou qualquer dos Diretores Vice-Presidentes ou, ainda, por dois dentre seus membros. § 3º - As
reuniões da Diretoria instalar-se-ão com a presença da maioria de seus membros, em primeira convocação. As
deliberações serão tomadas por maioria de votos e constarão de atas lavradas em livro próprio. § 4º - Tanto
para os fins do "quorum" de instalação quanto do "quorum" de deliberação, é admitido o voto escrito
antecipado. O Presidente terá, nas reuniões, o voto de qualidade, além do seu próprio. Art. 8º - Compete à
Diretoria praticar todos os atos necessários à consecução do objeto social e a responsabilidade pela adequada
execução das deliberações dos órgãos sociais. Art. 9º - Os Diretores, sem prejuízo de suas funções
individuais, agirão sob orientação do Comitê Executivo, órgão de deliberação colegiada, constituído pelo
Diretor Presidente e pelos Diretores Vice-Presidentes para tanto especificamente designados pelo Conselho de
Administração. § 1º - Incumbe ao Comitê Executivo elaborar e submeter à aprovação do Conselho de
Administração: (a) os planejamentos estratégicos, de longo prazo e anuais da Companhia, bem como seus
programas de expansão e investimentos; (b) o portfólio de negócios da Companhia; (c) propostas de
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alterações relevantes na estrutura organizacional da Companhia, necessárias ao suporte às estratégias
definidas pelo Conselho de Administração. § 2º - Incumbe, ainda, ao Comitê Executivo: (a) estabelecer as
diretrizes básicas da ação executiva dos Diretores, e zelar pelo estrito cumprimento das mesmas; (b) fixar a
estrutura administrativa da Companhia, obedecida a atribuição de funções dos Diretores; c) definir e
sistematizar os processos e operações, aprovar suas políticas, estratégias e diretrizes, avaliando o respectivo
desempenho por seus titulares, o grau de excelência alcançado e as técnicas de gestão empregadas; (d)
estabelecer as políticas e práticas de remuneração de recursos humanos, inclusive participação nos lucros ou
resultados; (e) orientar e prover a capacitação e desenvolvimento profissional aos executivos estratégicos,
bem como cuidar de seus planos de sucessão; (f) dar cumprimento às metas estabelecidas pelo Conselho de
Administração, submetendo-lhe os resultados obtidos; (g) submeter ao Conselho de Administração programas
de expansão ou investimentos e responder pelos respectivos resultados; (h) autorizar a captação de recursos,
contratação de empréstimos e financiamentos, no País ou no exterior, inclusive mediante a emissão de títulos
e valores mobiliários, obedecidas as disposições legais pertinentes e o que, a respeito, vier a ser estabelecido
pelo Conselho de Administração; (i) autorizar a prática de atos gratuitos razoáveis em benefício dos
empregados ou das comunidades de que participe a Companhia, inclusive doação de bens inservíveis, tendo
em vista suas responsabilidades sociais; (j) acompanhar e controlar as atividades das empresas coligadas e
controladas da Companhia; (k) instruir os representantes da Companhia nas reuniões de grupo de controle e
de quotistas e nas Assembléias Gerais das empresas coligadas e controladas, em conformidade com as
diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração; (l) autorizar a abertura de sucursais, filiais, agências e
escritórios; (m) promover o intercâmbio de experiências e máxima sinergia entre os processos e operações da
Companhia; (n) disseminar os valores e a cultura da Companhia para todos os níveis funcionais; (o) zelar e
responder pela imagem institucional da Companhia; (p) resolver os casos omissos, desde que não
compreendidos na competência da Assembléia Geral ou do Conselho de Administração. § 3º - O Comitê
Executivo reunir-se-á, ordinariamente, nas ocasiões por ele determinadas e extraordinariamente, sempre que
necessário ou conveniente, por convocação do Diretor Presidente ou por dois dentre seus membros. § 4º - As
reuniões do Comitê Executivo instalar-se-ão com a presença da maioria de seus membros, em primeira
convocação. As deliberações serão tomadas por maioria de votos e constarão de atas lavradas em livro
próprio. § 5º - Tanto para os fins do "quorum" de instalação quanto do "quorum" de deliberação, é admitido o
voto escrito antecipado. O Presidente terá, nas reuniões, o voto de qualidade, além do seu próprio. § 6º - O
Comitê Executivo encaminhará ao Conselho de Administração cópias das atas de suas reuniões e da Diretoria
e prestará as informações que permitam avaliar o desempenho das atividades da Companhia. § 7º Independentemente de sua participação no Comitê Executivo, cada membro do mesmo será responsável pela
gestão dos processos e operações que lhe forem cometidos pelo Conselho de Administração. § 8º - O Comitê
Executivo poderá deliberar a criação de comitês auxiliares, a serem integrados por um ou mais dentre os seus
membros e ou os demais Diretores, empregados da Companhia e terceiros contratados, para promover o
intercâmbio de experiências e a máxima sinergia entre as operações da Companhia, ou com o fito de
coordenar, orientar, facilitar ou apoiar determinados processos ou operações. Art. 10 - Os Diretores, salvo
casos excepcionais autorizados pelo Conselho de Administração (art.6º § 5º, s) ou pelo Comitê Executivo (art.
9º, §§ 3º a 5º), exercerão seus cargos com dedicação integral de tempo e não darão aval, fiança, nem de
qualquer forma garantirão dívidas de terceiros. Art. 11 - Compete aos Diretores representar a Companhia
ativa e passivamente em juízo ou fora dele, observadas as disposições legais ou estatutárias pertinentes e as
deliberações tomadas pelos órgãos sociais. Art. 12 - Como regra geral e ressalvados os casos objeto dos
parágrafos subseqüentes, a Companhia se obriga validamente sempre que representada por 2 (dois) membros
quaisquer da Diretoria, ou ainda, 1 (um) membro da Diretoria e 1 (um) procurador, ou 2 (dois) procuradores,
no limite dos respectivos mandatos. § 1º - Os atos para cuja prática o presente Estatuto exija autorização
prévia do Conselho de Administração ou do Comitê Executivo só poderão ser praticados uma vez preenchida
tal condição preliminar. § 2º - A Companhia poderá ser representada por apenas 1 (um) membro da Diretoria
ou 1 (um) procurador, quando se tratar de receber e dar quitação de valores que sejam devidos à Companhia,
emitir e negociar, inclusive endossar e descontar, duplicatas relativas às suas vendas, bem como nos casos de
correspondência que não crie obrigações para a Companhia e da prática de atos de simples rotina
administrativa, inclusive os praticados perante repartições públicas em geral, autarquias, empresas públicas,
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sociedades de economia mista, Junta Comercial, Justiça do Trabalho, IAPAS, FGTS e seus bancos
arrecadadores, e outros de idêntica natureza. § 3º - O Conselho de Administração e o Comitê Executivo
poderão autorizar a prática de atos que vinculem a Companhia, por apenas um dos Diretores ou um
procurador, ou ainda, pela adoção de critérios de limitação de competência, restringir, em determinados casos,
a representação da Companhia a apenas um Diretor ou um procurador. § 4º - Na constituição de
procuradores, observar-se-ão as seguintes regras: (a) todas as procurações terão de ser previamente aprovadas
pelo Comitê Executivo, ou, então, outorgadas, em conjunto, por dois de seus membros ou por dois Diretores
pelo Comitê designados; (b) quando o mandato tiver por objeto a prática de atos que dependam de prévia
autorização do Conselho da Administração ou do Comitê Executivo, a sua outorga ficará expressamente
condicionada à obtenção dessa autorização; c) exceto nos casos de representação judicial ou similar, em que
seja da essência do mandato o seu exercício até o encerramento da questão ou do processo, todas as demais
procurações serão por prazo certo, não superior a um ano, e terão poderes limitados.§ 5º - Serão nulos e não
gerarão responsabilidades para a Companhia os atos praticados em desconformidade às regras dos parágrafos
precedentes.
CAPÍTULO IV - DO CONSELHO FISCAL. Art. 13 - O Conselho Fiscal será composto de, no mínimo, 3
(três) e, no máximo, 5 (cinco) membros efetivos e de suplentes em igual número, acionistas ou não,
instalando-o e elegendo-o em Assembléia Geral, a pedido dos acionistas, nos termos da Lei. Parágrafo
Único - Quando em funcionamento, o Conselho Fiscal exercerá as atribuições e poderes conferidos pela Lei,
bem como estabelecerá, por deliberação majoritária, o respectivo regimento interno.
CAPÍTULO V - DA ASSEMBLÉIA GERAL. Art. 14 - A Assembléia Geral, convocada e instalada na
forma da lei e deste capítulo, tem poderes para decidir todos os negócios relativos ao objeto da Companhia, e
tomar as resoluções que julgar convenientes à defesa e ao desenvolvimento da Companhia. Art. 15 - A
Assembléia Geral será instalada por um Diretor, ou, na sua ausência, por um Acionista presente, sendo
presidida e secretariada por Acionistas escolhidos na ocasião. § 1º - A Sociedade poderá exigir, em prazo
fixado no anúncio de convocação, o depósito de comprovante de titularidade de ações, expedido pela
instituição financeira depositária dos mesmos, assim como suspender, pelo mesmo período, os serviços de
transferência e desdobramento de ações. § 2º - Ressalvados os casos para os quais a lei determine "quorum"
qualificado, as deliberações da Assembléia serão tomadas por maioria absoluta de votos, não se computando
os votos em branco. Art. 16 - Dos trabalhos e das deliberações da Assembléia Geral serão lavradas atas em
livro próprio, com os elementos, indicações, requisitos e assinaturas exigidas em lei. Art. 17 - A Assembléia
Geral será Ordinária ou Extraordinária conforme a matéria sobre a qual versar. A Assembléia Geral Ordinária
e a Assembléia Geral Extraordinária poderão ser cumulativamente convocadas e realizadas no mesmo local,
data e hora, instrumentadas em ata única. Art. 18 - A Assembléia Geral Ordinária deverá se realizar no
prazo da lei e terá por objeto. I. tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as
demonstrações financeiras. II. deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de
dividendos; III. eleger os membros do Conselho de Administração e, quando for o caso, do Conselho Fiscal;
IV. aprovar a correção da expressão monetária do Capital Social.
CAPÍTULO VI – DO EXERCÍCIO SOCIAL. Art. 19 – O exercício social se inicia a 1º de janeiro e se
encerra a 31 de dezembro de cada ano. § 1º - Ao fim de cada exercício social, a Diretoria fará elaborar, com
observância dos preceitos legais pertinentes, as seguintes demonstrações financeiras: I. balanço patrimonial;
II. demonstração das mutações do patrimônio líquido; III.demonstração do resultado do exercício; e
IV.demonstração das origens e aplicações de recursos. § 2º - Juntamente com as demonstrações financeiras
do exercício, o Conselho de Administração apresentará à Assembléia Geral Ordinária proposta sobre a
destinação a ser dada ao lucro líquido, com observância do disposto neste Estatuto e na Lei. § 3º - O
Conselho de Administração poderá propor, e a Assembléia deliberar, deduzir do lucro líquido do exercício,
uma parcela de ao menos cinco por cento para a constituição de uma Reserva para Investimentos e Capital de
Giro, que obedecerá aos seguintes princípios: (a) sua constituição não prejudicará o direito dos Acionistas
preferenciais de receber o dividendo mínimo a que fizerem jus, nem prejudicará o pagamento do dividendo
obrigatório previsto no § 4º, infra; (b) seu saldo, em conjunto com o saldo das demais reservas de lucros,
exceto as reservas para contingências e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social, sob pena
de capitalização ou distribuição em dinheiro do excesso; c) a reserva tem por finalidade assegurar
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18.01 - ESTATUTO SOCIAL
investimentos em bens do ativo permanente, ou acréscimos do capital de giro, inclusive através de
amortização das dívidas da Companhia, independentemente das retenções de lucro vinculadas ao orçamento
de capital, e seu saldo poderá ser utilizado: (i) na absorção de prejuízos, sempre que necessário; (ii) na
distribuição de dividendos, a qualquer momento; (iii) nas operações de resgate, reembolso ou compra de
ações, autorizadas por lei; (iv) na incorporação ao Capital Social, inclusive mediante bonificações em ações
novas. § 4º - Os Acionistas terão direito a receber em cada exercício, a título de dividendo, um percentual do
lucro líquido, obedecido ao mínimo obrigatório de 30% sobre aquele lucro líquido, com os seguintes
reajustes: (I) o acréscimo das seguintes importâncias: - resultantes da reversão, no exercício, de reservas para
contingências, anteriormente formadas; - resultantes da realização, no exercício, de lucros que tenham sido
transferidos anteriormente para a reserva de lucros a realizar; - resultantes da realização, no exercício, do
aumento do valor de elementos do ativo em virtude de novas avaliações, registrado como reserva de
reavaliação; (ii) o decréscimo das importâncias destinadas, no exercício, à constituição da reserva legal, de
reservas para contingências e da reserva de lucros a realizar. § 5º - Integram o dividendo obrigatório o
dividendo preferencial e o pago à conta de reservas de lucros preexistentes ou com base em balanços
semestrais ou intermediários, a menos que doutra forma estabelecido pela Assembléia Geral ou pelo Conselho
de Administração. § 6º - Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria fazem jus a uma
participação no lucro da Companhia, a ser deliberada pela Assembléia, observados os limites de lei. É
condição para o pagamento de tal participação a atribuição aos Acionistas do dividendo obrigatório a que se
refere o § 4º, supra. Sempre que for levantado balanço semestral e com base nele forem pagos dividendos
intermediários em valor ao menos igual a 30% (trinta por cento) sobre o lucro líquido do período, calculado
nos termos do referido § 4º, poderá ser paga, por deliberação do Conselho de Administração, aos
administradores participação no lucro semestral, "ad referendum" da Assembléia Geral. § 7º - Sempre que o
dividendo obrigatório for pago por conta de reservas de lucros preexistentes, parcela do lucro do exercício,
equivalente ao dividendo pago, será apropriada à recomposição da reserva utilizada. § 8º - O Conselho de
Administração poderá declarar dividendos à conta de reservas de lucros preexistentes, ou à conta de lucros
existentes no último balanço anual, semestral ou intermediário. § 9º - A Assembléia Geral poderá deliberar a
capitalização de reservas constituídas em balanços semestrais ou intermediários. § 10 - Os dividendos não
reclamados em três anos prescrevem em favor da Companhia. § 11 - As ações preferenciais adquirirão o
direito de voto se a Sociedade, pelo prazo de 3 (três) exercícios consecutivos, deixar de pagar os dividendos
mínimos a que fizerem jus, direito que conservarão até o primeiro posterior pagamento de dividendos que a
Sociedade vier a efetuar.
CAPÍTULO VII - DA LIQUIDAÇÃO. Art. 20 - A Companhia entrará em liquidação nos casos previstos
em lei ou em virtude de deliberação da Assembléia Geral, cabendo a esta, em qualquer hipótese, estabelecer o
modo de liquidação, eleger o liquidante e os membros do Conselho Fiscal, se deliberado o funcionamento no
período de liquidação, fixando-lhes a remuneração.
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01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
-
. . /
-
CONTROLADA/COLIGADA
DENOMINAÇÃO SOCIAL
GERDAU INTERNACIONAL EMPREENDIM. LTDA.
19.02 - PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS
1- ITEM 2 - DESCRIÇÃO DOS PEDIDOS
99
ENCOMENDAS NÃO ATENDIDAS
21/06/2012 13:49:33
3 - VALOR DOS PEDIDOS NO
ÚLTIMO EXERCÍCIO
(Reais Mil)
4 - VALOR DOS PEDIDOS NO
PENÚLTIMO EXERCÍCIO
(Reais Mil)
5 - VALOR DOS PEDIDOS NO
ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO
(Reais Mil)
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19.11 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO
Controlada/Coligada: GERDAU INTERNACIONAL EMPREENDIM. LTDA.
A Empresa é uma “holding” e suas receitas são provenientes das participações nas controladas /
coligadas Seiva S.A. Florestas e Indústrias e empresas Gerdau no exterior. Por tratar-se de uma
“holding”, os quadros Operações com empresas relacionadas, Características do setor de atuação,
Posicionamento no processo competitivo, Pedidos em carteira, Matérias-primas e fornecedores e
Clientes principais por produto e/ou serviço deixaram de ser apresentados.
O Balanço Patrimonial, as Demonstrações de Resultados e as Mutações do Patrimônio Líquido da
Companhia estão incluídas nas demonstrações financeiras da Gerdau S.A., razão pela qual os
quadros de Ativo e Passivo, Demonstração de Resultado do Exercício e Mutações do Patrimônio
Líquido não foram preenchidos.
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19.01 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO
Controlada/Coligada: GERDAU AÇOMINAS S.A.
Os tarugos da Açominas são vendidos principalmente para a indústria de aços longos,
onde são produzidos vergalhões, barras, perfis e outros produtos siderúrgicos de maior
valor agregado. Conseqüentemente, a demanda para produtos da Açominas é dirigida
pela demanda nos setores de construção civil, na indústria metal-mecânica e no setor
agrícola.
A competitividade é baseada primeiramente na qualidade, preço e serviço. A Açominas
acredita que tem importantes vantagens competitivas. De acordo com os estudos feitos
pela empresa de consultoria Arthur D. Pouco, a Açominas é uma das produtoras com
custos mais baixos de aço líquido, lingotes e tarugos no mundo. Mesmo após o custo de
frete para América do Norte e Sudeste da Ásia, a Empresa tem custos competitivos em
tais mercados para tarugos de alta qualidade.
Em dezembro de 1994, foi concedida à Açominas a certificação de ISO 9001 para o
sistema de qualidade total do projeto e a manufatura de placas, blocos e tarugos de aço
especial e de carbono, tornando-se a primeira produtora de aço a possuir tal certificação
no País.
A Açominas tem a capacidade de produzir mais de 500 especificações diferentes de aço.
Além disso, ela pode atender ordens especiais para clientes que requerem combinações
químicas, especificações técnicas e classes diferenciadas de aço.
A Açominas é a maior fornecedora mundial de tarugos, seu principal produto. Seus
concorrentes incluem as seguintes companhias: BHP Steel, Austrália; Huta Katowice,
Polônia; Hoogouvens Ijmuiden, Holanda; QIT, Canadá; ISCOR, África do Sul; Trinecke
Zelezarny AS, República Tcheca; e Kosice, República Tcheca.
Concorrentes de blocos incluem BHP Steel, Austrália e Huta Katowice, Polônia.
Concorrentes de placas incluem: CST, Brasil; Ispat Mexicana S.A. de C.V., México;
Pohang Iron and Steel Co. Ltd., Coréia do Sul; BHP Steel, Austrália; ISCOR, África do
Sul; e Magnitogorsk Iron and Steel Works Combine, Rússia.
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3 - CNPJ
-
. . /
-
CONTROLADA/COLIGADA
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19.02 - PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS
1- ITEM 2 - DESCRIÇÃO DOS PEDIDOS
99
ENCOMENDAS NÃO ATENDIDAS
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3 - VALOR DOS PEDIDOS NO
ÚLTIMO EXERCÍCIO
(Reais Mil)
4 - VALOR DOS PEDIDOS NO
PENÚLTIMO EXERCÍCIO
(Reais Mil)
5 - VALOR DOS PEDIDOS NO
ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO
(Reais Mil)
0
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19.03 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES
Controlada/Coligada: GERDAU AÇOMINAS S.A.
As principais matérias-primas utilizadas na Açominas são Minério de Ferro, Carvões Minerais, Calcário,
Quartzo, Ferro-ligas, Sucata e Gusa sólido adquirido.
O Minério de Ferro é adquirido na forma de finos e granulado, estando todos os fornecedores localizados a
uma distancia inferior a 100 Km da Usina. Adicionalmente a essa localização privilegiada, os minérios são
transportados por duas empresas ferroviárias, a CVRD e MRS Logística, numa proporção de 70% do
consumo. Os demais 30% são transportados por rodovia, com fretes competitivos em função da curta
distância das minas a Usina e alta velocidade na descarga nos pátios de estocagem da Empresa.
Usualmente são adquiridos cerca de 15 diferentes tipos de Minérios de Ferro, de 9 a 10 fornecedores, de
modo a se obter a qualidade desejada da mistura a ser sinterizada e se reduzir os riscos decorrentes da
dependência de poucos fornecedores. As demais matérias-primas e os fundentes e escorificantes utilizados
são também adquiridos na região da Usina, e também são transportados por via rodoviária e ferroviária.
O coque de petróleo é adquirido da Petrobrás, geralmente proveniente da REGAP em Betim. Os Carvões
Minerais são utilizados na fabricação do coque metalúrgico que é material fundamental para a redução do
Sinter e Minério no Alto Forno para a obtenção do gusa líquido .
Os Carvões Minerais utilizados devem atender a classificação clássica mundial que os caracteriza pelo teor de
matérias voláteis que contêm e sua fluidez.
Tipo de Carvão
Alto Volátil
Médio Volátil
Baixo Volátil
Soft
Fontes
USA, Austrália, China
Austrália, Canadá, Polônia, China
Canadá, Austrália
Canadá, Austrália
Como todos os Carvões Minerais são importados, a Açominas tem como política o desenvolvimento de novos
tipos de carvões para utilização em sua Coqueria. Essa prática garante a manutenção do nível de qualidade da
mistura a ser coqueificada, um custo competitivo e maior segurança no abastecimento. Outra estratégia
extremamente importante na aquisição dos Carvões Minerais é a negociação conjunta de todas as siderúrgicas
nacionais integradas a coque com os fornecedores internacionais. Essa estratégia garante um preço de compra
mais competitivo devido ao maior volume negociado, viabiliza os embarques conjugados de carvões para
mais de uma empresa, reduz o custo do frete e do estoque nas empresas.
A Açominas dispõe de porto marítimo próprio para o desembarque e estocagem intermediária dos Carvões
Minerais que utiliza, tendo também utilizado o Porto de Sepetiba. Essas facilidades propiciam à Empresa uma
situação privilegiada em termos de custo e confiabilidade no abastecimento.
21/06/2012 13:49:37
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19.04 - CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS
Controlada/Coligada: GERDAU AÇOMINAS S.A.
A Açominas é praticamente a única fornecedora de blocos e tarugos no mercado interno, tendo um mercado
bem definido e um alto grau de fidelidade dos seus clientes domésticos. O mercado de placas é mais
competitivo, com participação da CST e, mais recentemente, da Cosipa. No mercado externo, a Açominas
enfrenta grande concorrência de fornecedores do leste europeu (Rússia, Ucrânia, Itália e Japão) para produtos
de maior qualidade. A empresa é altamente competitiva, pela tradição e qualidade de seus produtos, pela
garantia dos prazos de entrega e pela assistência técnica prestada aos clientes. Em função dessas
características, a lista de clientes da Açominas é bastante diversificada, contando com clientes tradicionais em
todos os mercados nos quais atua.
21/06/2012 13:49:38
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Transações com partes relacionadas
Os principais saldos e operações mantidos com empresas ligadas podem ser assim
sumariados:
31 de dezembro de 2002
Ativo
Curto prazo
Contas a rec. de clientes – no país
Contas a rec. de clientes – no exterior
Gerdau
S.A.
Holdercim
Brasil
S.A.
6.265
1.043
Passivo
Curto prazo
Fornecedores
Financ. – securitização de recebíveis
Contas a pagar
Adiant. sobre contratos de câmbio
Vendas
Compras
(566)
Vendas
Compras
Total
389.937
7.308
389.937
(150.880)
(3)
(13.943)
(3.510)
143.736
(6.077)
9.848
(4.074)
7.351
864.295
Fundação
Açominas de
Seguridade
Social - Aços
Banco
Real S.A.
170.194
8.498
170.194
35
121
(358)
(120.548)
(73)
(38)
(66)
(2.794)
8.852
(4.550)
(619)
(120.548)
(177)
(2.794)
(99.087)
(99.087)
(14.047)
558.442
680.622
(8.761)
(14.047)
113.328
(4.211)
1.017.879
(10.151)
31 de dezembro de 2001
Açominas
Comércio
Import. e Açominas
Export. S.A. Overseas
- Açotrading
Ltd.
Total
86
(261)
1.017
(150.880)
(13.946)
(3.510)
1.147
Longo prazo
Títulos a receber
Passivo
Curto prazo
Fornecedores
Financ. – secur. de recebíveis
Contas a pagar
Adiant. s/ contratos de câmbio
Longo prazo
Financ. – secur. de recebíveis
Contas a pagar
Açominas
Overseas
Ltd.
(451)
Holdercim
Gerdau
Brasil
S.A.
S.A.
Ativo
Curto prazo
Ctas a rec. de clientes – no país
Ctas a rec. de clientes – no exterior
Banco
Real S.A.
Açominas
Comércio
Importação e
Exportação S.A.
- Açotrading
As transações com partes relacionadas foram efetuadas em condições que incluem atualizações monetárias e
juros quando aplicável e consideradas, pela administração, como compatíveis com as de mercado.
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19.10 - CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO
Controlada/Coligada: GERDAU AÇOMINAS S.A.
A Açominas atua no segmento de laminados longos, placas, blocos e tarugos de aço, além de outros
produtos secundários como carboquímicos, sínter, cal, coque e escória. Também atua na venda de serviços
e tecnologia.
Os produtos laminados, placas, blocos e tarugos são comercializados tanto no mercado doméstico quanto
no mercado externo.
Os demais produtos e serviços são quase integralmente comercializados no mercado interno, respondendo
no seu conjunto por cerca de 5% do faturamento líquido da empresa.
A Açominas é a maior fornecedora de tarugos e blocos no mercado interno, respondendo por cerca de 60%
do mercado.
As vendas de placas são, em sua maior parte, efetuadas no mercado externo, a não ser em situações atípicas
de paradas de equipamentos em outras usinas integradas no Brasil.
Em 2003, a destinação de produtos da Açominas foi de 33% para o mercado doméstico e de 67% para
exportação.
A situação da Açominas é confortável no mercado interno pela qualidade do produto oferecido, pela
assistência técnica prestada e pelo preço altamente competitivo.
Os mesmos fatores acima garantem uma condição estável de vendas no mercado internacional, com uma
gama extensa de clientes regulares em várias regiões do mundo como na América do Norte, na Ásia, na
América do Sul (Argentina) e na Europa.
A Açominas atua em mercados, tanto interno quanto externo, muito competitivos, onde a relação estreita
com o cliente final é fundamental para a manutenção desses mercados. Daí a política de garantir assistência
aos seus clientes no processamento dos produtos.
A certificação da Açominas dentro da norma internacional ISO 9001 é um fator de preponderante
importância para garantia de continuidade do fornecimento a mercados cada vez mais exigentes.
21/06/2012 13:49:40
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19.11 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO
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I – Finanças
O ano de 2002 caracterizou-se como um período de crises profundas nas economias mundial e brasileira,
agravadas, ainda, por conflitos, incertezas e mudanças no plano da política internacional e nacional, o que
acabou por gerar instabilidade para os negócios.
A Açominas fechou 2002 apurando um lucro líquido de R$ 62,7 milhões contra R$ 93,2 milhões no período
anterior.
O EBITDA atingiu R$ 395,5 milhões contra R$ 237,1 milhões em 2001. A margem EBITDA foi de 29%.
A estimativa de indenização de lucros cessantes, sem dedução de franquias, decorrente do sinistro dos
regeneradores, é de R$ 219 milhões. O lucro líquido apurado contempla, de forma conservadora, apenas o
valor de R$ 49,9 milhões já recebido do IRB – Brasil Resseguros S.A a esse título.
O reflexo da variação do dólar sobre o endividamento líquido da Açominas foi de R$ 231,4 milhões, já
minimizado por operações financeiras que permitiram a proteção cambial de 92,5% do total dos empréstimos
e financiamentos contratados nesta moeda.
A dívida financeira líquida era de R$ 834 milhões em dezembro de 2002.
II – Vendas
O faturamento anual atingiu R$ 1.593 milhões. Os preços médios de venda evoluíram 9% no período, em
US$, em função do início de recuperação do mercado internacional e do melhor mix de produtos, apesar de a
Açominas não ter tido oportunidade de atender plenamente a demanda aos preços mais elevados, em
decorrência do sinistro mencionado e dos compromissos firmados.
Foram comercializadas 2 milhões de toneladas de produtos, 33% no mercado interno e 30% no Sudeste
Asiático, 11% no restante da Ásia, 8% na Europa, 10% na América do Norte, 4% na América Central e 3% na
América do Sul (excluindo Brasil).
Em junho deste ano, começaram a ser comercializados os perfis estruturais de abas paralelas – nova linha de
produtos da Açominas. Em outubro a Açominas promoveu o primeiro lote de exportação de perfis estruturais
ao vender 99 ton para o Chile. A expectativa da companhia é de produzir entre 200 mil a 230 mil
toneladas/ano do produto em 2003 e atingir, nos próximos quatro anos, um patamar de vendas de 440 mil
toneladas/ano, o que representa a capacidade instalada do laminador de perfis da Açominas. No ano foram
vendidas 31 mil toneladas.
III – Produção
O acidente nos regeneradores, ocorrido em março deste ano, resultou na manutenção da produção de 2002 no
mesmo nível do período anterior: 2,1 milhões de toneladas de produtos acabados.
21/06/2012 13:49:41
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19.11 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO
Controlada/Coligada: GERDAU AÇOMINAS S.A.
Em 2001, havia ocorrido redução da produção por efeito de uma parada de 38 dias do Alto-forno, para a
implantação do novo sistema de refrigeração -“stave cooler” (painéis refrigerados de ferro fundido e cobre),
que
propicia
o crescimento do volume interno do forno e possibilita o aumento de produção de 2,7 para 3 milhões de
toneladas de aço líquido por ano.
A partir de setembro a Usina voltou a operar em níveis normais.
IV – Investimentos
A implantação de um Laminador de Fio-Máquina, com capacidade de produção de 550 mil t/ano, destinado
ao fornecimento de produtos para os mercados interno e externo, que deverá entrar em operação em
novembro deste ano, está em andamento e orçado em US$ 75 milhões.
V – Pessoas e Equipes
A consciência de que o sucesso de uma empresa está diretamente ligada à qualidade e satisfação de seus
recursos humanos é parte fundamental de sua estratégia de desenvolvimento. Por isso, tem adotado práticas
modernas e pioneiras para desenvolver e dotá-los de conhecimentos, competências e motivação que os tornem
mais capazes de enfrentar os desafios de um mundo globalizado.
A Comissão Paritária Extrajudicial de Solução de Conflitos Individuais, em parceria com o Sindicato dos
Metalúrgicos de Ouro Branco, e o Plano Açominas de Participação nos Resultados (PAR) responsável pelo
sistema de remuneração variável da companhia, têm sido referência entre as empresas brasileiras em termos
de RH.Foi em coerência com essa prática que a Açominas mais uma vez inovou no setor ao implantar em
2002, uma das mais modernas políticas de RH do país: o Mapeamento das Competências – que integra
remuneração, desenvolvimento e reconhecimento.
Foi retomada a prática de formular o Planejamento de Longo Prazo – PLP. Os objetivos estratégicos foram
estabelecidos pelos sócios Grupo Gerdau e CEA e todas as áreas e empregados da empresa foram envolvidas
em um processo participativo que resultou na identificação de projetos, que objetivam transformar a
Açominas em uma empresa de classe mundial, através do crescimento da empresa e da busca de
rentabilidade adequada aos investidores e acionistas, buscando cada vez mais qualidade de seus produtos e
serviços para atender cada vez melhor os clientes.
O passo seguinte, será a elaboração do Planejamento Estratégico, procurando estabelecer os rumos no
horizonte de 10 anos.
VI – Segurança Trabalho
A Segurança do Trabalho na empresa tem-se tornado um valor praticado com determinação e competência. O
objetivo tem sido alcançado com a participação dos empregados nas ações previstas no Sistema de Garantia
de Segurança e Saúde da Açominas (SGSA) e estimuladas pelo TOP Açominas que premia o esforço do
empregado por manter seu local de trabalho limpo e seguro.
VII – Meio Ambiente, Comunidade e Responsabilidade Social
21/06/2012 13:49:41
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DATA-BASE - 31/12/2002
33.611.500/0001-19
19.11 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO
Controlada/Coligada: GERDAU AÇOMINAS S.A.
A Açominas prioriza a questão ambiental desde a sua implantação. Localizada na região do Alto Paraopeba
(MG), a Usina Presidente Arthur Bernardes abrange uma área pertencente aos municípios de Ouro Branco,
Congonhas do Campo e Conselheiro Lafaiete. Uma região com um patrimônio histórico-natural de beleza
privilegiada. Para contribuir com a preservação desse patrimônio, impedindo a ocupação desordenada e
predatória das áreas em torno da Usina, foi criado um cinturão verde de 1.458 hectares. A Açominas possui
um Sistema de Gestão Ambiental que engloba desde equipamentos de controle de emissões atmosféricas e
hídricas até Programas de Educação Ambiental para empregados e comunidade, como o Projeto Germinar.
Com a implantação desse Projeto em 1990, as ações ambientais da Açominas ultrapassaram os limites da
Usina, alcançando a população das cidades vizinhas. Atualmente o Projeto Germinar está sediado no Centro
de Educação Ambiental da Açominas, em uma área verde de 120 mil metros quadrados, na Fazenda do
Cadete, em Ouro Branco.
A Responsabilidade Social é parte do ideário e da filosofia institucional da Açominas, em profunda identidade
com seus valores e missão. É um compromisso consensual assumido pelos principais acionistas, entre eles o
Grupo Gerdau e Clube dos Empregados da Açominas – CEA, que o referendaram no acordo de acionistas.
Os projetos que compõem o Programa de Investimento Social da Açominas, atingem uma população estimada
em 300 mil pessoas e abrangem atuações nas áreas de saúde, educação e preservação cultural histórico e
ambiental, economia e assistência social.
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - Informações Anuais
00398-0
Divulgação Externa
Legislação Societária
DATA-BASE - 31/12/2002
33.611.500/0001-19
21.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS
Grupo 3.3 – Distribuição do Capital Social dos Controladores até o nível de pessoa física
Alteração na distribuição acionária da empresa e suas controladoras
Grupo 6 – Proventos em dinheiro (Dividendos)
Grupo 19 – Dados da Controlada Coligada
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00398-0
33.611.500/0001-19
ÍNDICE
GRUPO QUADRO
DESCRIÇÃO
PÁGINA
01
01
IDENTIFICAÇÃO
1
01
02
SEDE
1
01
03
DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS
1
01
04
DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)
2
01
05
REFERÊNCIA / AUDITOR
2
01
06
CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA
2
01
07
CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS
3
01
08
PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS
3
01
09
JORNAIS ONDE A CIA DIVULGA INFORMAÇÕES
3
01
10
DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
3
02.01
01
COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA
4
02
02
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADM. E FISCAL) E
5
03
01
EVENTOS RELATIVOS A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL
8
03
02
POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS CONTROLADORES E ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
03
03
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES
10
04
01
COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
31
04
02
CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
32
04
03
BONIFICAÇÃO/DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
33
04
04
CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO
34
04
05
COMPOSIÇÃO DO CAPITAL ACIONÁRIO AUTORIZADO
34
06
01
PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS 3 ÚLTIMOS ANOS
35
06
03
DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL
37
06
04
DIVIDENDO OBRIGATÓRIO
37
07
01
REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO
38
07
02
PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS
38
07
03
PARTICIPAÇÃO EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS
39
08
01
CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES
40
09
01
BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA
50
09
02
CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO
54
10
01
PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS
59
10
02
MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES
60
11
01
PROCESSO DE PRODUÇÃO
61
11
02
PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO
66
11
03
POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO
69
12
01
PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS
71
13
01
PROPRIEDADES
73
14
01
PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS
78
14
03
OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA
14
05
PROJETOS DE INVESTIMENTO
242
15
01
PROBLEMAS AMBIENTAIS
245
16
01
AÇÕES JUDICIAIS
247
21/06/2012 13:49:43
9
79
Pág:
270
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS
IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS
Divulgação Externa
Data-Base - 31/12/2002
Legislação Societária
Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA2/N506/02
01.01 - IDENTIFICAÇÃO
1 - CÓDIGO CVM
2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
3 - CNPJ
00398-0
33.611.500/0001-19
ÍNDICE
GRUPO QUADRO
PÁGINA
DESCRIÇÃO
17
01
OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS
248
18
01
ESTATUTO SOCIAL
251
GERDAU INTERNACIONAL EMPREENDIM. LTDA.
19
02
PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS
258
19
11
RELATÓRIO DE DESEMPENHO
259
GERDAU AÇOMINAS S.A.
01
POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO
260
19
02
PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS
261
19
03
MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES
262
19
04
CLIENTES PRINCIPAIS POR PRODUTOS E/OU SERVIÇOS
263
19
05
OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS
264
19
10
CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO
265
19
11
RELATÓRIO DE DESEMPENHO
266
01
DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS
269
19
21
21/06/2012 13:49:43
Pág:
271

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