polímeros - faculdade inap
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POLÍMEROS Prof Roberto Monteiro de Barros Filho Prof. ago. 2014 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Macromoléculas Moléculas g grandes contendo um número de átomos encadeados superior a uma centena e podendo atingir valor ilimitado, ilimitado podendo ou não ter unidades químicas repetidas 2 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Polímeros Moléculas relativamente grandes, de pesos moleculares l l d ordem da d d 103 a 106 em cuja de j estrutura se encontram repetidas unidades químicas simples conhecidas como meros. O polimérica é número de meros da cadeia p denominado grau de polimerização 3 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Monômero Moléculas menores,, mais simples, p , de baixo peso molecular, que reagem para formar as cadeias poliméricas. poliméricas Polimerização Reação química que dá origem ao polímero. 4 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Nomenclatura de polímeros p prefixo “poli” + monômero 5 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Principais Grupos Funcionais e Substâncias Químicas envolvidas na nomenclatura de Polímeros 6 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Tipos p possíveis p de cadeias poliméricas p (Homopolímeros) 7 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Tipos p possíveis p de cadeias poliméricas p (Copolímeros) 8 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Polímeros de interesse industrial • Os polímeros sintéticos são sintetizados quimicamente quimicamente, em geral, de produtos derivados do petróleo • Podem oferecer uma infinidade de desenhos possíveis • São projetados para atender cada aplicação requerida • O tamanho e a composição química podem ser manipulados a fim de criar propriedades para quase todas as funções 9 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Classificação dos polímeros 10 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Plásticos O termo plástico vem do grego, e significa “adequado à moldagem”. Plásticos embora sólidos à temperatura ambiente em seu estado final, final em algum estágio de seu processamento, tornam-se fluidos e possíveis de serem moldados, por ação isolada ou conjunta de calor l e pressão. ã 11 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Polímeros (plásticos) Termoplástico: são polímeros que podem ser fundidos e solidificados repetidas vezes sem modificação significativa nas propriedades básicas, nesta classe estão o PE, PP, PS, PVC, PC. Termofixo, termorrígidos ou termoestáveis : são polímeros que depois do processo de cura (ligações cruzadas) não podem ser fundidos ou dissolvidos sem que ocorra degradação química. Ex: Baquelite, poliéster insaturado, borracha vulcanizada, poliuretano, li t etc. t 12 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Elastômeros Materiais poliméricos termofixos que trabalham com ggrandes deformações ç dentro regime g elástico,, em alguns casos mesmo quando se aplicam altas tensões (podem chegar a deformações de até 1000%) Amorfos, 1000%). Amorfos suas cadeias poliméricas estão dispostas de maneira desordenada e enovelada, não apresentando, portanto, algum grau de cristalinidade. Elastômeros Termoplásticos (TPE) Materiais copoliméricos p termoplásticos p apresentam comportamento elastomérico. qque 13 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Principais Termoplásticos Polietileno - PE Poliestireno – PS Polipropileno – PP Poli(metacrilato de metila) - PMMA P li( l t de Poli(cloreto d vinila) i il ) - PVC Poli(acetato de vinila) – PVA y Poliamida – PA - Naylon Poli(tereftalato de etileno) – PET Poloicarbonato - PC 14 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Polietileno - PE • Polietileno é, provavelmente, o plástico mais i usado d no dia-a-dia di di • Tem uma estrutura muito simples, a mais ssimples p es de todos odos os po polímeros e os co comerciais ecas • Algumas vezes sua estrutura se torna um pouco mais complicada: – Às À vezes, alguns átomos de carbono, ao invés de ter átomos de hidrogênio ligados a eles, têm longas cadeias de PE ligadas li d a eles. l Sã chamados São h d ramificados ou PEBD. Quando não existem ramificações, são chamados de lineares ou PEAD. PEAD PE linear é muito mais forte do que o PE ramificado, mas o ramificado é mais barato e mais fácil de sintetizar. sintetizar 15 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Polietileno - PE 16 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Poliestireno - PS • A combinação de copolímeros em bloco possibilita a “construção” de polímeros com diferentes propriedades. propriedades g e barato e • PS é um ppolímero rígido provavelmente apenas o PE é mais usado no nosso dia-a-dia. • Tipos : cristal, cristal resistente ao calor, calor alto impacto. Resistente ao Calor e Alto Impacto • EPS - Poliestireno Expandido (Isopor ®) • PS é um dos componentes de uma borracha rígida chamada SBS – poli(estireno-butadieno-estireno): termoplástico elastomérico. EPS Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho 17 Poliestireno - PS Cristal EPS 18 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Polipropileno - PP • P Polipropileno li il é um dos d mais i versáteis polímeros que existem. Podem ser usados como plásticos e como fibras. fibras – Plásticos: embalagem de alimentos qque são levadas a lava-louças (podem ser usadas pois não fundem abaixo de 160oC). – Fibras: carpets de uso externo/interno (funcionam bem quando feitos de PP porque são fáceis de colorir e porque não absorvem água). PPR Termofusão Tubos pra água quente Polipropileno copolímero randon 19 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Poli(metacrilato ( de metila)) - PMMA • Utilizado, entre outras coisas, em substituição ao vidro em janelas de segurança • PMMA é mais transparente que o vidro. Quando janelas de vidro são feitas com espessura elevada, tornase difícil enxergar através delas. delas • Janelas de PMMA podem ser feitas com 33cm de espessura e ainda assim são ã perfeitamente f i transparentes. • Portanto, o PMMA um material perfeito para fazer largos aquários, aquários cujas janelas devem ser grossas o suficiente para conter a alta pressão de milhões de ggalões de água. g Aquário de SP – maior da América Latina com 3X5m e acrílicos de 150mm 20 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Poli(cloreto de vinila) - PVC • PVC é útil porque resiste a duas coisas: fogo g e água g • Inicialmente a síntese do PVC foi patenteada na Alemanha mas como eles não conseguiram descobrir uma utilização para a nova descoberta, em 1925 sua patente t t expirou. i • Em 1926 pesquisadores americanos, trabalhando b lh d i d independentemente, d inventaram o PVC e primeiramente o utilizaram em cortinas para chuveiro. Posteriormente milhares de aplicações forma descobertas. PVC CPVC – Policloreto de vinila clorado 21 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Poliamida - PA - Nylon® (náilon) • N Nylon l – primeira i i fib fibra completamente sintética, foi desenvolvida em meados da década de 1930 nos laboratórios da Du Pont. qque lembra um • Poliamida poliéster, mas resulta de uma reação entre grupos –NH2 (no lugar de –OH) e carboxilas. MEV - Seção da fibra do Nylon O átomo de hidrogênio a mais nessa substituição permite a formação de pontes de hidrogênio que dão resistência mecânica ao material. 22 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Poli(tereftalato de etileno) - PET • PET pode ser utilizado como plástico ou fibra. • As cargas positivas e negativas dos diferentes grupos éster da cadeia do PET são atraídas uma em direção ç a outra. Esta é a razão do alinhamento das cadeias em forma organizada, responsável pela força das fibras formadas. • A reutilização da garrafa de PET pode se tornar um problema devido a dificuldade na esterilização do material, material pois o polímero não suportaria as altas temperaturas utilizadas. – Uma alternativa seria utilizar uma mistura de PET com PEN – poli(naftalato de etileno). A mistura obtida pode suportar o processo de esterilização. Lã de PET 23 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Poliuretano - PU • O PU foi criado pelo químico alemão Otto Bayer no início da 22ª Guerra Mundial para substituir as borrachas naturais. • É amplamente usado em espumas p rígidas g e flexíveis, em elastômeros duráveis e em adesivos de alto desempenho, em selantes, em fib fibras, vedações, d gaxetas, preservativos, carpete s, peças de plástico rígido e ti t tintas. Revestimento tubulações de condicionado. de Ar Telhas termoacústicas ou telhas sanduiche. 24 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Policarbonato - PC • PC obtido a partir dos monômeros bi f l A e fosgênio bisfenol f ê i apresenta t características de um material termoplástico. • PC podem formar ligações cruzadas tornando o polímero um material com características termorrígidas. g – Essas ligações cruzadas tornam o polímero muito forte, ou seja, um material com maior resistência a ruptura do que o vidro e por isso utilizado na fabricação de lentes óticas (material mais leve e com maior i índice í di de d refração). f ) 25 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Principais Termofixos Fenol formaldeído – Baquelite Uréia formaldeído Melamina Resina epóxi R i alquídica Resina l ídi 26 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Fenol formaldeído - FF - Baquelite • FF - criada em 1909 nos USA pelo químico í i Leo L H. H Baekeland. B k l d Em E 1910 criou a General Bakelite Company. È o mais antigo polímero sintetizado de uso industrial. industrial – 70% da produção é destinada à fabricação ç de resinas ppara os mais variados fins, como adesivos. – Com boas propriedades de isolamento elétrico e térmico suportando temperaturas mais altas que a maioria dos polímeros. – Ultimamente jjá ppor ser ppigmentado g disponível assim em várias cores. 27 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Uréia formaldeído - UF • UF – São comumente utilizadas como adesivos, na fabricação de fibras de média densidade, e objetos moldados. • Possui alta resistência mecânicas à tensões localizadas e resistente a altas temperaturas 28 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Melamina Formaldeído - MF • Foi sintetizado pela primeira vez pelo químico alemão Justus Liebig em 1834 von – Resina sintética com boa aderência, resistência mecânica, química e térmica. São duros e quebradiços. 29 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho PoliepóxidoResina - Epóxi • Copilímero que endurece quando misturado com um catalisador possui alta resistência mecânica e química. – Usado produtos industriais, sendo empregadas na fabricação de tintas, adesivos e materiais compósitos, a exemplo dos reforçados com fibra de carbono e fibra de vidro. Resinas epóxi de menor qualidade são utilizadas tili d na colagem l d madeiras, de d i metais, vidros e pedras, sob condições ambientais de temperatura e pressão. pressão 30 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Silicone • Resistentes à decomposição pelo calor, água ou agentes oxidantes, oxidantes além de serem bons isolantes elétricos. Podem ser sintetizados em grande variedade de formas com inúmeras aplicações práticas, por exemplo, como agentes de polimento, vedação, proteção, impermeabilização p ç e lubrificação. ç Na medicina são empregados como material básico de próteses. Atualmente estima-se que os silicones são utilizados em mais i de d 5.000 5 000 produtos d 31 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Aramida - Kevlar ® Inventado em 1965 pela química Stephanie Louise Kwolek, que inventou a pp-fenilenodiamina com cloreto de tereftaloila. Resistente ao calor e sete vezes mais resistente qque o aço ç ppor unidade de peso. O kevlar é usado no fabrico de cintos de segurança, cordas, construções aeronáuticas, velas, coletes a pprova de bala, linhas de pesca, de alguns modelos de raquetes de ténis, na composição de alguns pneus, para fitas de alguns modelos d l d de pedal d l de d b b bumbo e telemóveis, como o motorola razr i. O tanque de combustível dos carros de Fórmula 1 é composto deste material, material para evitar que objectos pontiagudos perfurem os tanques no momento da colisão colisão. 32 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Principais Elastômeros Borracha Natural - NR Policloropreno - Neopreno Poliestireno butadieno estireno - SBS Copolímero estireno butadieno - GRS C Copolímero lí acrilonitrila il it il butadieno b t di - SBR 33 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Borrachas - NR A borracha é um exemplo de um elastômero, um polímero elástico. A borracha natural é obtida comercialmente do látex coagulado da Hevea brasiliensis. É dura e quebradiça quando fria e pegajosa quando quente. Suas propriedades elásticas são mais eficientes se a b borracha h f for moldada ld d na forma f desejada e depois aquecida com enxofre (Vulcanização). EX: poli poli-ciscis isopreno natural (NR), BR, SBR, NBR, EVA, Neoprene, etc. Lát da Látex d seringueira i i 34 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Policloropreno – Neopreno - Neoprene • Foi inventado pelos cientistas Elmer K. K Bolton do laboratório da Du Pont, que se baseou em pesquisas de Julius Athur Nieuwland,, um p professor de qquímica na Universidade Notre Dame. – O neopreno é uma borracha sintética de óótima qu qualidade: d de: resiste es s e muito u o be bem a tensões mecânicas, aos agentes atmosféricos e aos solventes orgânicos. É também empregado p g na fabricação de juntas, tubos flexíveis e no revestimento de materiais elétricos 35 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Polímeros Naturais • O cabelo, a lã e a seda são Polipeptídeos, isto é, compostos cuja característica é a unidade de repetição –CO-NH-C-, CO NH C com vários grupos pendurados no segundo átomo de carbono. Eles são a versão natural do nylon. Polipeptídeos - proteínas (lã e seda) 36 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Fio de cabelo Sem condicionador Com condicionador Esquema do fio de cabelo 37 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Fibra de lã MEV da fibra de lã. lã 38 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Polipeptídeo 39 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Cadeias polipeptídicas (seda) 40 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho TEIA DE ARANHA 41 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho TEIA DE ARANHA MEV da fiandeira da aranha e da seda extrudada. Versão industrial da fiandeira da aranha. 42 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Polissacarídeos – Amido, Amido glicose glicose, celulose etc Tal como as proteínas, amido e celulose são polímeros naturais; a unidade que neles se repete é a glicose ou uma outra molécula similar. similar • Amido é comestível; a celulose não, não mas tem função estrutural e é a substância orgânica mais abundante sobre a Terra. Ambos são exemplos de carboidratos. 43 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Amido (polímeros de glicose: amilose e amilopectina) 44 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Fibras São estruturas que apresentam comprimento muito elevado em relação ao diâmetro médio da seção transversal. Devido à composição alguns polímeros podem ser obtidos sob esta forma. Ex: Poliamida,Poliéster, etc. 45 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho MEV O que é isto? i ? 46 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Propriedades dos polímeros Por serem produzidos P d id como plásticos, lá ti borrachas b h e fibras, fib apresentam propriedades diversificadas. Propriedades Fisico-químicas Permeabilidade a gases e vapores 47 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Propriedades Químicas • A As propriedades i d d químicas í i mais i importantes i dos d materiais i i poliméricos relacionadas às suas aplicações: – Resistência à oxidação – Resistência ao calor – Resistência às radiações ultravioleta – Resistência à água – Resistência a ácidos e bases – Resistência a solventes e reagentes – Inflamabilidade 48 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Tensão X Deformação 49 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Técnicas de Processamento de Polímeros • Os materiais poliméricos são hoje utilizados para a produção de uma gama variada de artigos de forma geométrica variada, suprindo requisitos funcionais os mais diversos de uma maneira eficaz e econômica. • Para que a substituição de materiais convencionais por polímeros seja bem sucedida, é necessário que a concepção dos produtos se faça com critério e experiência. • Três elementos são participantes do processo de concepção e materialização do projeto adequado de uma peça ou produto em material polimérico: o projetista do projeto, projeto o especialista de manufatura em polímeros e o especialista em materiais. 50 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Processos de transformação IInjeção j ã Extrusão Coextrusão Laminação Revestimento Moldagem por Sopro Moldagem por Compressão C l d Calandragem Rotomoldagem (vazamento) 51 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Injeção j ç 52 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Extrusão 53 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Coextrusão 54 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Coextrusão 55 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Extrusão de filmes 56 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Moldagem g por p sopro p 57 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Calandragem 58 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Revestimento em leito fluidizado 59 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho Rotomoldagem 60 Prof. Roberto Monteiro de Barros Filho
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